08:00 - 10:00 Presentación de PONENCIAS
20. Sociología de la Religión |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 17 |
Max Weber e o islã: uma revisão crítica (#1818)
Eduardo Rosa Guedes 11 - Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).
Abstract:
Objetiva-se com este artigo apresentar algumas considerações sociológicas acerca do sistema religioso islâmico, levando fundamentalmente em consideração as teses weberianas sobre tal sistema e as produções posteriores que se formaram criticamente em relação à tais teses, a saber: Weber and islam: a critical study (1974) de Bryan S. Turner; Sociologia do Islã (2005) de Enzo Pace e La sociedade muçulmana (1986) de Ernest Gellner, dentre outros. Para tanto, Weber fixa o seu olhar no islã dos primórdios (séculos VII e VIII) e apresenta o que ele considera sociologicamente e historicamente relevante. Pois segundo o próprio autor, a religião islâmica se configura numa religião profética extramundana que teve o seu conteúdo religioso apropriado por uma camada social de guerreiros feudais que possuíam certos interesses intramundanos. Nesse sentido, a análise do autor se divide em duas fases que contemplam tanto o período de Meca ou “a era do profeta”, de 610 até 632, e o período de Medina ou “a era dos califas bem guiados”, de 632 até 661. Esse último, em especial, é considerado pelo autor e por outros especialistas como a era do “islã total”, que se caracteriza pela sublimação de seu caráter universalista islâmico, presente no período de Meca, e pela adoção de um caráter particularista árabe moldado por um estamento de guerreiros que acolheram ardorosamente a mensagem profética de Muhammad (561-632). Após tais teses levantadas, de forma fragmentária, surgiram novos debates no interior da sociologia da religião que motivaram uma leitura crítica das análises weberianas sobre o islamismo e que, consequentemente, motivaram uma relevante produção sociológica. A primeira crítica, em linhas gerais, desferida por Enzo Pace (2005), demonstra o limite da abordagem weberiana que capta um aspecto e o faz funcionar como algo definitivo, ao invés de captar outros, considerados importantes, e que estão presentes no período analisado, como por exemplo, a concentração no modo ascético de massa do islã que propõe a todos os crentes um exercício cotidiano de práticas. A segunda crítica, realizada por Turner, tem como fundamento a incongruente interpretação de Weber sobre o Islã, havendo, assim, uma má aplicação da sua metodologia compreensiva, diferentemente do que foi seguido nas teses sobre a ética protestante. Ou seja, para Turner, Weber interpretou a religião islâmica a partir da sua própria perspectiva, sem compreender as verdadeiras motivações dos crentes muçulmanos. Por último, a crítica desferida por Gellner vai ao encontro de uma análise ética de tipo capitalista. Para o autor, a verdadeira chave de interpretação, ao contrário da de Weber, deve dar conta da divisão estrutural entre o “islã baixo” (popular e desapegado religiosamente) e o “islã alto” (intelectualizado e sectariamente religioso), conhecida como "análise pendular.
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O resgaste da importância do pensamento mitológico em Lévi-Strauss e a revalorização do fenômeno evangélico no Brasil. (#2413)
Mateus De Santana Neves 11 - Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia.
Abstract:
Este trabalho tem como objetivo demonstrar a importância do pensamento mitológico para a humanidade na perspectiva de Lévi-Strauss, apresentando historicamente a ligação direta dos mitos na estrutura cognitiva das sociedades ao redor do mundo. Uma vez que os mitos aparecem desde os primeiros registros da humanidade, assumindo o papel de atribuir significados a fenômenos, não podemos trata-los como algo primitivo, tendo em vista que uma considerável parcela da humanidade, e da sociedade brasileira em específico, explicam o advento de alguns fenômenos através da mitologia, a sociologia precisa considerar então, a importância desta forma de pensar, não trata-la como algo primitivo e irracional, pois, racionalmente os homens atribuem formas de explicação para curiosidades e questões intrínsecas a suas culturas. Nessa perspectiva analisamos também o advento do evangelicalismo, que nos últimos anos esteve em ascendência e tem se destacado no cenário brasileiro, socialmente e politicamente. A igreja evangélica hoje, sobretudo as neopentecostais, tem tido uma adesão cada vez maior de uma parcela da população brasileira, o que acarreta mudanças na estrutura da sociedade pela doutrina ética que esses passam a professar, fato este que tem levado autores das ciências humanas a produzir um extenso trabalho analítico sobre o tema. Considerando estes fatores, buscamos aqui, analisar também, essa revalorização do fenômeno evangélico, a importância e a contribuição do tema para a formação da sociologia da religião latino-americana.
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La dicotomía civilizatoria. Posiciones confrontadas entre el norteamericano Samuel Huntington y el palestino Edward Said. (#3672)
Ignacio Linn Causa 11 - Facultad de Ciencias Sociales, UdelaR.
Abstract:
El concepto de civilizaciones utilizado por Samuel Huntington ha generado un verdadero quiebre en el análisis de los nuevos procesos políticos y la coyuntura mundial en la actualidad. La aceptación y justificación por parte del autor de la muerte definitiva de las ideologías y el surgimiento -o re surgimiento- de las religiones como elemento central para comprender el desarrollo de las civilizaciones actuales parecería, a priori, tener cierta coherencia con su forma de plantear y entender los conflictos internacionales actuales, principalmente los desarrollados en Medio Oriente. El asidero de dicha teoría se sustenta, según el autor, en un enfrentamiento o choque de civilizaciones presentadas como incompatibles. Sin embargo, una gran cantidad de autores y pensadores han desarrollado tesis sólidas que contra argumentan la postura de Huntington, dando muestra de lo no universal de su pensamiento. Entre ellos se encuentra el Palestino Edward Said, quien plantea una visión distinta y contrapuesta a la de Huntington, entendiendo que la construcción de identidades civilizatorias responde a intereses de las potencias imperiales, las cuales atribuyen, desde el etnocentrismo occidental, determinadas características a ciertos sectores sociales y a algunas culturas en particular, buscando deslegitimarlas, para poder así instalar su propio paradigma civilizatorio. Said, contrario a la idea de choque de civilizaciones, plantea una perspectiva más armoniosa y de convivencia, en donde las distintas civilizaciones puedan desarrollarse en plenitud y desde su propia percepción. Permitir el vínculo entre culturas, sin imposiciones, conduciría a un mejor entendimiento y, en definitiva, a la supervivencia en la convivencia, lo que incluye a distintas culturas y religiones. Asimismo, es posible asimilar la perspectiva teórica de Huntington a la posición política norteamericana de mediados de la década de los noventa en adelante, en el contexto de fin de la guerra fría, el marco de la guerra del Golfo y el desmembramiento de Yugoslavia, entre otros conflictos internacionales. Con la caída del Comunismo como modelo antagónico a la civilización Occidental, comenzó un proceso de construcción discursiva -y armada- de un nuevo enemigo principal, pudiendo entender aquí, de manera sencilla, la idea de existencia por oposición a otro necesariamente identificable. El mundo musulmán comienza así a ser protagonista en dicha construcción. Los movimientos fundamentalistas islámicos, poco a poco, se han transformado en el eje central de esta construcción de un enemigo común del mundo occidental. El conflicto palestino-israelí jugó su papel en ello, así como también todo el entramado político del mundo islámico post período colonial. El trabajo pretende plantear y analizar las posturas encontradas de ambos autores respecto al paradigma civilizatorio, discutir los conceptos de “Oriente”- “Occidente” y dejar en evidencia el papel del fenómeno religioso en la coyuntura política internacional actual.
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Secularismos: Habermas, Connolly e Bonnotti em debate (#8696)
ALEXANDRE SANGOES 11 - UFBA.
Abstract:
Este trabalho apresenta o debate possível em torno das respostas de John Rawls,Jürgen Habermas, William Connolly e Matteo Bonnotti à questão sobre o status ou lugardo religioso na modernidade secular; noutros termos, sobre as suas versões de secularismo,este processo sóciopolítico que se desenvolveu historicamente nas modernas sociedadesdemocráticas e que ainda hoje provoca “opiniões públicas” das mais diversas. Para melhormapear o campo desse debate iremos dividi-lo em dois eixos estruturantes: aquele daregulamentação (relemaking) do Estado moderno ocidental, que se ocupa doconstitucionalismo, e o da regulação (regulation), que corresponde à intervenção ordináriados Estados, quanto ao relacionamento entre religião, política e direito. Rawls, Habermas eConnolly podem ser situados no primeiro eixo, enquanto Bonnotti melhor se adequa aosegundo. O objetivo deste trabalho consiste na revista de tais respostas, a considerar o eixoestruturante a que faz referencia, e apontar suficiências e insuficiencias quanto àsexigências teóricas e empíricas de um programa de pesquisa sobre a secularidade.
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¿Dónde están las mujeres espiritistas? Religión y género en el espiritismo kardecista (#1276)
Celia Arribas 11 - Universidade Federal de Juiz de Fora.
Abstract:
Según la Doctrina Espiritista creada por Allan Kardec en Francia en el siglo XIX, y hoy practicada por muchos adeptos latinoamericanos, principalmente brasileños, las condiciones de hombre o de mujer son sólo diferentes formas de experimentar la existencia humana hacia el desarrollo intra e interpersonal a lo largo de las distintas encarnaciones. En esencia, todos son espíritus, por lo que no tienen sexo. Así, uno no es y sí está hombre o mujer en cada encarnación. Las diferencias entre géneros, por lo tanto, no señalan – o, por lo menos, no deberían señalar – cualquier tipo de inferioridad física, social, psicológica o moral. La cuestión es que el sexismo está presente en todas las culturas, y el tratamiento a las mujeres en diferentes religiones tiende a reflejar eso. Históricamente, los hombres dominan la producción del “sagrado”, estableciendo normas, reglas y doctrinas. Las mujeres siguen estando ausentes en el espacio de la definición de las creencias; su inversión en las religiones se produce a menudo en el campo de la práctica religiosa, en los rituales, en la transmisión, como guardianes de la memoria del grupo. En el caso del espiritismo no se pasa de otra manera. Aunque teóricamente la doctrina plantee la cuestión de la igualdad, en la práctica, el papel de la espiritista mujer se limita a ciertas tareas y funciones que reproducen los roles de género socialmente establecidos. Sin embargo, hay mujeres en el medio espiritista que poseen y ejercen cierta autoridad, y por eso mismo son reconocidas. El propósito de esta presentación es identificar con precisión qué tipo de autoridad se la cabe a las mujeres espiritistas y qué atributos, habilidades y capacidades específicas les están asociadas.
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Um jogo de gato e rato: Estudos de Religião, gênero e feminismo (#2456)
Maria José Rosado Nunes 11 - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
Abstract:
O texto a ser apresentado resulta de pesquisa realizada pelo GREPO – Grupo de Pesquisa Gênero, Religião e Política – da PUC/São Paulo, com apoio do CNPq/SPM. A pesquisa investigou o campo de estudos de religião e dos estudos feministas no Brasil, interrogando-se pela interlocução entre eles. A análise centrou-se basicamente em informações sobre três elementos de sustentação institucional no âmbito acadêmico: programas de Pós-Graduação reconhecidos pela CAPES; grupos e núcleos de pesquisa; periódicos relacionados na base WebQualis. Os dados coletados foram processados e tabulados para análise. Os resultados apontam para o difícil encontro das pesquisas relativas às questões de gênero/feminismo com aquelas realizadas na área da religião. Estados da arte sobre a produção brasileira relativa às religiões não mencionam a temática de gênero ou feminismo enquanto, de modo similar, balanços na área de estudos de gênero deixam de contemplar a produção acadêmica do campo dos estudos de religião. Pesquisadoras no Brasil et ailleurs da área específica de “gênero e religião” têm apontado reiteradamente as dificuldades e limites para essa interação. Podemos citar Maria José Rosado, Sandra Duarte, Michele Dillon, Linda Woodhead, Edith Franke, Darlene Juschka, entre outras. Da constatação dessa lacuna entre as duas vertentes acima originou-se a pesquisa cujo detalhamento será apresentado no paper proposto para este ST.
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Um corpo iluminado para o outro: a construção do sentido das relações afetivas e sexuais entre homens homossexuais de uma igreja inclusiva (#3015)
Edilson Brasil De Sousa Júnior 1;
Antônio Cristian Saraiva Paiva
11 - Universidade Federal do Ceará - UFC.
Abstract:
Fundada pelo pastor Steven Owes, na Califórnia (EUA), a igreja Apostólica Filhos da Luz teve seu início na cidade de Fortaleza, capital do Ceará, no dia 1º de maio de 2013. Tendo por fundamento o versículo bíblico segundo o qual “Outrora vocês eram trevas, mas agora são luz no Senhor, vivam como filhos da Luz” (Efésios 5:8), a comunidade se inscreve num movimento mundial e local, iniciado na década de 1990, de proliferação de igrejas inclusivas, que sustentam interpretações teológicas e pastorais sensíveis às questões da diversidade sexual e de gênero, entre outras. Esta comunicação tem por objetivo investigar, a partir da observação participante nos cultos e também da realização de entrevistas semiestruturadas, quais sentidos os membros homossexuais masculinos dão às práticas afetivas e sexuais. Considera-se, para isso, a mediação da instituição religiosa na performance ritual (TURNER, 2012) que organiza os símbolos e as ações simbólicas pertinentes a essas práticas. Assim, tendo como ponto de partida o trabalho etnográfico de Natividade (2010) sobre as igrejas inclusivas no Brasil e, ainda, as teses sobre masculinidades (CONNEL, 2013) e performance como modo de produção social (BAUMAN & BRIGGS), e os conceitos de estrutura e antiestrutura (TURNER, 1974), de coerção estrutural e dualidade da estrutura (GIDDENS, 2013) e de cultura como criatividade (WAGNER, 2010), a pesquisa busca compreender essas práticas ao tratar das seguintes questões 1) Sexo antes do casamento; 2) O uso de aplicativos de encontros como Grindr e Scruff; 3) Ida a saunas e cinemas pornôs; 4) A manutenção, desconstrução ou reformulação do binarismo ativo x passivo. Dessa maneira, objetiva-se compreender como a existência e continuidade da comunidade cristã em questão se dá também por meio dos ritos privados de namoro e casamento, ainda que estes sejam praticados por sujeitos que, dentro do imaginário coletivo religioso cristão, estão “fora da graça” concebida por Deus. Assim, a comunicação problematiza, através da compreensão das formas como os sujeitos entendem o que é certo e errado em termos afetivos e sexuais, como se dá a construção e/ou subversão da dicotomia luz x trevas implícita na base existencial das instituições religiosas judaico-cristãs.
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O Godllywood e o empoderamento feminino: Reflexões sobre feminilidades, mobilidade social e a relação entre religião e secularismo a partir de uma etnografia na IURD (#3605)
Alana Sá Leitão Souza 1; Roberta Bivar Carneiro Campos
11 - UFPE.
Abstract:
A Igreja Universal do Reino de Deus não tem pastorado feminino. Contudo, é interessante constatar a influência e liderança da filha do fundador da igreja, Edir Macedo, sua filha mais nova, Cristiane Cardoso. A presença feminina, como em muitas igrejas (neo)pentecostais, se sobrepõe em números aos homens nessa Igreja. Na IURD, as esposas dos pastores são responsáveis pela orientação e aconselhamento familiar das mulheres da comunidade em que seus maridos exercem o pastorado. É através dessa posição, dentro da igreja, que Cristiane Cardoso tem exercido essa responsabilidade; no entanto, diferentemente de outras mulheres de pastores, esse exercício, no seu caso, se dá em nível mundial. Fundadora do grupo da IURD voltado especificamente para meninas e mulheres de todas as faixas etárias, o Godllywood. O Godllywood é um grupo dentro da IURD que tem como objetivo, em seus próprios termos, aliar o cuidado pessoal feminino com o apoio social como suporte para as meninas e mulheres que querem se sentir mais próximas de Deus. A “mulher virtuosa”, um ideal bíblico utilizado pelo grupo, é apresentada por sua fundadora como uma mulher independente emocionalmente e empoderada no que tange as decisões de sua vida. A mulher fiel da IURD parece ser colocada em uma dupla posição, subordinação-empoderadamento, que nos remete ao fato de que, assim como constatou Elizabeth Brusco em The Reformation of Machismo (1995), através do pentecostalismo as mulheres em seus tradicionais papéis podem se tornar agentes de mudança. Por outro lado, elas acreditam que as mídias e o feminismo, cada um a sua maneira, desvalorizam qualidades entendidas como femininas que fazem como que as mulheres tenham muitas vezes uma relação mais próxima de Deus do que os homens – como a capacidade de cuidar e de escutar e se submeter as decisões de outros. Assim, neste artigo, pretendemos discutir como papeis de gênero são informados através da religião (Woodhead 2013, Mariz & Machado 1994) e como através de tais ensinamentos as fiéis negociam e performam (Bultler 1993, Csordas 2008) suas afiliações religiosa e de gênero no espaço público (Geertz 2001; Berger 2001). No caso do Gosdlywood, como o feminismo é contestado, rearticulando-se conservadorismo religioso de gênero com emponderamento feminino. Além disso, propomos o termo “transreligiosidade” (a partir de Harding, 2009) para pensar como as diferentes práticas dentro do Godllywood transitam entre o que regularmente é entendido como religioso e o que é secular, sendo através desse movimento simbólico e de práticas sociais que as mulheres iurdianas garatem seu “empoderamento”.
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“Ser homem no mundo”: A composição da masculinidade nas experiências de vida de jovens presbiterianos. (#3621)
Sandro Soares Ramos De Freitas 11 - UFPE.
Abstract:
A proposta de trabalho aqui apresentada visa a análise das dinâmicas que envolvem a concepção de um modelo de masculinidade empreendido por jovens de uma comunidade evangélica. Os debates acerca da assimetria social nas relações entre homens e mulheres não é recente, mas tem ganhado, no cenário público brasileiro, cada vez mais destaque. Atualmente a posição de homens ligados a Igrejas protestantes, históricas e ou pentecostais, no espaço público tem chamado atenção da sociedade. No entanto, apesar da ação de seus representantes na esfera política ou por outras manifestações públicas, as percepções dos grupos religiosos sobre essas questões ainda têm sido pouco exploradas pelas análises sociais. Nesse cenário entender os processos e os princípios estruturadores da formação desses homens nos parece de grande importância para a compreensão de nossa sociedade. Neste sentido, nosso trabalho toma como base as análises que temos desenvolvido nos últimos anos acerca da construção da masculinidade entre jovens presbiterianos. Nossa pesquisa foca nos jovens que formam o autointitulado “Pequeno Grupo dos Rochedos” – ou “PG dos Rochedos” -, grupo composto exclusivamente por rapazes entre 17 e 26 anos, pertencentes à Igreja Presbiteriana de Casa Caiada (IPCC), localizada na cidade de Olinda-PE, no nordeste brasileiro. Os “PG’s” são subdivisões internas da IPCC, que consistem em agrupamentos, de no máximo trinta indivíduos, organizados a partir de interesses comuns entre seus membros. São instituídos com o aval do Conselho da Igreja, que também detém o poder de nomear as lideranças de cada grupo. Apesar de certo grau de controle por parte do Conselho, os membros dos PG’s possuem autonomia na decisão de quando, onde e quais serão as pautas das reuniões semanais dos grupos. Nas reuniões são discutidos temas relacionados as experiências cotidianas de seus membros – no caso do “PG dos Rochedos” são comuns discussões sobre relacionamentos, sexualidade, carreira profissional, entre outros -, tendo sempre, como base, os textos bíblicos. Por ser um grupo constituído exclusivamente por jovens rapazes, o “PG dos Rochedos” representa um lócus de aprendizado do que é, na concepção dos seus membros, ser um “verdadeiro homem”. Na tentativa de ampliar a compreensão sobre este processo buscamos investigar de que forma esta percepção de masculinidade é apreendida e desenvolvida por estes jovens, para além das dinâmicas internas do próprio grupo. Nos parece importante compreender como estes jovens estabelecem o diálogo entre os valores de sua doutrina religiosa com outros de diferentes perspectivas. Assim, temos observado as relações por eles estabelecidas não apenas no próprio PG, mas também no âmbito da congregação religiosa de modo geral, e em outros espaços fora dela como, por exemplo, em suas relações familiares, entre os amigos que não são da mesma comunidade religiosa e em seus locais de estudo ou trabalho.
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Masculinidades religiosas. La figura del "varón" evangélico en la sociedad contemporánea. (#0350)
David Avilés Aguirre11 - Universidad Nacional de Córdoba.
Abstract:
La sociología y la antropología se han ocupado de los hombres, pero son pocos los estudios que dan cuenta de las relaciones de género entre ellos. Si bien, los objetivos propios de estas disciplinas permiten indagar y sumergirse sobre tópicos que implican a hombres y mujeres en la vida cotidiana –ritos de iniciación; descripción y análisis del parentesco; formas que asume la paternidad/maternidad; el cuerpo; la sexualidad; el poder- no es menos cierto que, -estos mismos temas- vistos desde una perspectiva distinta, es decir, sin ignorar las múltiples relaciones entre los géneros, permitirán abrir nuevas posibilidades de análisis y de interpretación en torno a los múltiples significados de los comportamientos masculinos. Desde una perspectiva socio-antropológica pensamos que la masculinidad en nuestra sociedad contemporánea varía culturalmente. Por ello, proponemos no solo discutir y revisar algunos de los modos a partir de los cuales se construye un tipo masculinidad evangélica desde la enunciación del creyente –relatos de vida- y cómo esta se relaciona en su cotidianidad, sino que además se procurará hacer una reflexión sobre la dinámica cultural de utilización, adaptación y cambio de los valores de la masculinidad hegemónica evangélica dando lugar a nuevos órdenes de género en los que se cuestionan unos valores religiosos y emergen otros. Pensamos que, la religión influye en muchos aspectos de la vida de quienes creen. Si bien, no es lo único que influye, y en general no la determina, no es menos cierto que ese núcleo de creencias es un parámetro que condiciona la forma en la que se relacionan con otros. En una palabra, las creencias religiosas forman un núcleo de valores que se relacionan con la sexualidad y la construcción de ser “hombre” y que da un sentido a la vida del creyente. Para ello nos centraremos en la construcción de la subjetividad masculina dentro de la creencia evangélica utilizando para ello fuentes primarias de 4 entrevistas a profundidad a actores involucrados.
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La sexualidad como algo público y parte de un orden sistémico Teológico en la sociedad costarricense (#2148)
Mariam Ivone Cambronero Brenes 1; Beatriz Salazar Bogante
11 - Universidad Nacional de Costa Rica.
Abstract:
Para entender la sexualidad como una institución social, que transgrede nuestros cuerpos y modifica las conductas sexuales, tanto como la vida sexual de los sujetos que no solo se queda en el espacio personal si no que repercute directamente en las dinámicas sociales y en el reconocimiento de los sujetos a nivel societal, se abordara el tema de la sexualidad desde la teología y la educación como principios que construyen los parámetros y conductas sexuales normativas. Los cuerpos se vuelven objetos de una sociedad que debe moldear sus conductas sexuales, dejando al descubierto que la sexualidad como algo privado es un mito, que la sexualidad hace parte de un orden sistémico que se remonta al siglo VI D.C, mismo momento en el que el catolicismo apostólico romano se hace indispensable para el orden social occidental, en donde dicho orden se inmiscuye en el ámbito sexual y empieza a determinar cómo debe vivirse. Estableciendo entonces los papeles que los sujetos deben cumplir, aparece el cuerpo femenino como una figura de sometimiento que debe adaptarse y ponerse a la disposición de los cuerpos masculinos, validados a través de aparatos ideológicos de orden teológico. Es importante mencionar que la sexualidad pasa de ser algo entendido como algo privado a público para los individuos desde la aparición de las normas diferentes normas que condicionan todo acto sexual y pone entre dicho la autonomía de cada ser de ejercer el sexo como un acto meramente biológico y ligándolo necesariamente con los preceptos sexuales que comprenden la sexualidad de cada sujeto; sujeto que es regido a su vez por diferentes instituciones sociales, entre estas la religiosa y familiar, es significativo poder revelar la influencia de la religión Católica en Costa Rica por constitución; en la sexualidad tanto en cuerpos femeninos costarricenses como aquellas que han sido movilizadas por el fenómeno migratorio. Metodología: Para la elaboración de este trabajo se hará uso de autores tales como, Enrique Dussel, Isabela Ducca, entre otros, quienes han incursionado en estudios teológicos latinoamericanos tanto como estudios de género. Esto en el apartado teórico, en el acercamiento empírico se utilizara herramientas como la observación, cuestionario y entrevista con el propósito de conocer las percepciones de las personas que se encuentran en la zona del no ser (entendiendo esto como la categoría de análisis que da cuenta de los sujetos sociales que no hacen parte de las elites sociales) y las dinámicas sexuales que estas llevan a cabo desde el ámbito “personal” formada desde lo “publico”.