Loading…


Tuesday 05/12 - Ciencias Sociales / Sala E2
08:00 - 10:00 Presentación de PONENCIAS
 
17. Trabajo y Restructuración Productiva |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | E2 |
Empregados domésticos: normalização jurídica, sindicalismo e o novo perfil do empregador (#0158)
Luciano Dos Santos Diniz 1; Gabriela Lopes De Souza 1; Jessica Dos Santos Fernandes 1
1 - Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais – CEFET/MG.
Abstract:
A profissão de empregados domésticos existe desde os primórdios da sociedade, sendo considerada de baixo nível social. Simbolicamente, a profissão é pouco apreciada em países subdesenvolvidos, apesar de sua grande importância na vida da família em que está inserida. Isso é efeito de uma construção cultural que dissemina o preconceito contra determinadas atividades laborais. No caso dos empregados domésticos, o trabalho é exercido por pessoas com um baixo nível intelectual, sem profissionalização e que, por vezes, trabalham para ganhar um salário incompatível, ou mesmo por bens materiais que lhes garantam a subsistência. A alteração da imagem negativa da atividade doméstica perpassa a quebra do preconceito e do estigma contra a profissão, porquanto acompanhada de toda a bagagem do patriarcalismo, da servidão e do escravismo, sendo vista como subemprego na sociedade capitalista moderna. Nesse sentido, o presente artigo tem como objetivo apresentar um panorama geral da classe de trabalhadores domésticos brasileira, tanto em relação à lei que os protege, quanto em relação aos sindicatos da categoria e sua representatividade. Busca-se, com isso, analisar as recentes mudanças no perfil dos empregadores e dos empregados domésticos do Brasil após a aprovação da lei complementar nº 150, de 1º de junho de 2015, que regulamentou o trabalho doméstico no âmbito do Estado. Dentro desse contexto o artigo discorrerá sobre o desenvolvimento dessa força de trabalho frente à recente regulamentação, a abrangência da lei e sua aplicação, bem como o papel e o poder do sindicato na garantia dos direitos trabalhistas e de seguridade social. Para tanto, no presente estudo, foram utilizadas pesquisa bibliográfica, documental e de levantamento com representantes dos sindicatos da categoria, bem como com empresas que atuam intermediando o trabalho doméstico, que permitissem conhecer e avaliar, na sua temporalidade, as conquistas econômicas, políticas e sociais alcançadas pela classe de trabalhadores domésticos no âmbito do Estado brasileiro.

 
17. Trabajo y Restructuración Productiva |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | E2 |
A formalização do microempreendedor individual frente à precarização da relação de emprego em tempos de crise (#0327)
Luciano Dos Santos Diniz 1; Ana Luiza Figueiredo Viégas 1; Bárbara Gabrielle Silva 1;
Natália Oliveira Gonzaga 1;
Mariana Duarte Silva 1
1 - CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS- CEFET MG.
Abstract:
Diferentes pesquisas realizadas no campo do empreendedorismo retratam as características do microempreendedor individual brasileiro e sua importância para a economia nacional. Apesar do cenário econômico adverso, estudos revelam o aumento de cidadãos que buscam abrir seu próprio negócio, seja de modo formal ou informal. Diante desse cenário, o objetivo da pesquisa é descrever os fatores decisivos para a formalização do MEI (Microempreendedor individual) frente à precarização das relações trabalhistas em tempos de crise, considerando as legislações empresarial e trabalhista pertinentes. A coleta dos dados foi realizada a partir de entrevistas semiestruturadas com microempreendedores das cidades de Belo Horizonte e Sabará, no estado de Minas Gerais. Os resultados demonstram que os fatores deeterminantes para a legalização do trabalhador enquanto Microempreendedor individual foram: 1) a contratação por meio da terceirização de mão de obra; 2) a necessidade de legalização do negócio desenvolvido pelo MEI; e 3) a segurança e os benefícios advindos da formalização do MEI como pessoa jurídica, principalmente no contexto de crise. Dessa forma, constata-se que os empregadores de setores produtivos, tanto de serviços como de comércio, utilizam-se da pessoa jurídica instituída pelo trabalhador para firmar contratos de prestação de serviços, sem a configuração da relação de emprego. A partir dos processos descritos, observa-se a agudização da precarização do trabalho, bem como a flexibilizaçãp das regras que regem as relações trabalhistas. Neste sentido, o estudo busca fornecer uma contribuição teórica, a partir da consolidação de informações relevantes sobre o universo do microempreendedor brasileiro e os efeitos práticos da legislação criada para esse segmento socioeconômico nas relações de emprego.

 
17. Trabajo y Restructuración Productiva |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | E2 |
Saberes tácitos y justicia situacional en las prácticas de inspectores laborales en Buenos Aires. (#0475)
Luisina Perelmiter 1
1 - IDAES-UNSAM/CONICET.
Abstract:
Afirmar que los contenidos normativos de las políticas públicas son mediados -y eventualmente transformados-  por la acción de una variedad de dispositivos, actores y organizaciones es ya un lugar común. No obstante, nuestro conocimiento sobre las maneras en que dichas mediaciones ocurren y se relacionan entre sí sigue siendo fragmentario. Como ha sido señalado, tratándose de políticas implementadas por “burocracias del bienestar”, la acción de los llamados “burócratas de calle”, como los inspectores de trabajo, es crucial. No sólo porque son el eslabón último de la fiscalización laboral del Estado y, por tanto, productores fundamentales de la forma en que este tipo de autoridad estatal se experimenta cotidianamente, sino porque, además, toman decisiones situadas, a partir de elementos que incluyen normas oficiales pero que atienden a regulaciones sociales e ideales de justicia que exceden el orden jurídico, muchas veces de cara a situaciones percibidas como éticamente dilemáticas. De allí entonces que resulte todavía más pertinente la pregunta por el nivel práctico, no sólo programático, de esta actividad estatal. Más específicamente: ¿De qué modo se regula formal e informalmente esta práctica en distintas situaciones de fiscalización? ¿Qué saberes, principios de justicia y pragmáticas de justificación componen la cultura que orienta el modo en que se ejerce el poder fiscalizador del Estado? ¿Qué controversias éticas existen a este nivel y en qué medida convergen con las que se discuten en el espacio público más general? Con estos interrogantes como guía, el presente trabajo sistematiza los primeros resultados de una investigación en marcha sobre las prácticas de inspectores laborales de nivel nacional en la Ciudad de Buenos Aires. A partir del trabajo de campo etnográfico, compuesto de entrevistas en profundidad a inspectores y observaciones de situaciones de inspección en una diversidad de ámbitos, se buscará reconstruir los saberes tácitos y principios de justicia que regulan las prácticas de inspección, sea cuando las mismas siguen protocolos normativos oficiales o cuando no lo hacen.

 
17. Trabajo y Restructuración Productiva |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | E2 |
El trabajo cooperativo en Argentina. Desafíos del nuevo contexto socioeconómico y político (#0547)
Malena Victoria Hopp 1
1 - CONICET - IIGG - UBA.
Abstract:
A partir de la caída del régimen de convertibilidad y más fuertemente desde 2003, Argentina transitó un periodo de transformación de las políticas económicas, laborales y sociales cuyo objetivo explícito fue la inclusión social a través del trabajo. Este proceso, impulsado por las gestiones de gobierno kirchneristas (2003-2007 y 2007-2015), incluyó el desarrollo de una línea de política social centrada en la promoción del trabajo cooperativo, en el marco de la Economía Social, como estrategia de integración de desocupados y de los grupos sociales más vulnerables. La asunción de Mauricio Macri a la Presidencia de la Nación, en diciembre de 2015, marcó un quiebre en la orientación general de las políticas públicas que puso en el centro la reducción del déficit fiscal como objetivo primordial. Este cambio incluyó una fuerte devaluación de la moneda, la apertura económica y la quita de subsidios a los servicios públicos, entre otras medidas. En este marco, el objetivo de esta ponencia es analizar los obstáculos y desafíos que plantea el nuevo contexto socioeconómico y político argentino para la sostenibilidad de formas de trabajo cooperativas. Para ello, primero sintetizaremos los principales rasgos de las políticas de fomento de la Economía Social hasta el año 2015. Luego describiremos las principales transformaciones en la estrategia socioeconómica y en los programas de promoción de la Economía Social y el trabajo cooperativo implementadas por el nuevo gobierno. En este punto, indagaremos aspectos comunes y especificidades de la situación de las distintas cooperativas de trabajo existentes en nuestro país: aquellas que surgen por la voluntad de asociación de sus miembros, cooperativas creadas por programas sociales y empresas recuperadas por sus trabajadores. En cuanto a la metodología, combinaremos el análisis de normativas y documentos sobre las políticas de promoción y regulación de la Economía Social y las formas laborales cooperativas, con información de un trabajo de campo en curso que incluyó entrevistas y dos focus groups con cooperativistas, realizadoos en el año 2016.

 
17. Trabajo y Restructuración Productiva |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | E2 |
Erro no trabalho: concepção de caminhoneiros sob a lógica da gestão gerencialista (#0827)
Luciano Messina Pereira Da Silva Luciano Messina 1; Roberta Cristina Sawitzki Roberta Sawitzki 1; Carmem Lígia Iochins Grisci Carmem Grisci 1
1 - UFRGS.
Abstract:
O mundo do trabalho se vê permeado pela lógica da gestão gerencialista, que prima pela excelência e sucesso constantes. Ao trabalhador cabe a gestão de si, a fim de dar conta das exigências dessa lógica produtivista (GAULEJAC, 2007). O fundamento da gestão gerencialista condiz com a necessidade de fluidez, de movimento constante, de ausência de paragens. Um erro viria a forçar a diminuição da velocidade e, consequentemente, da produção. Frente a essa lógica, que busca rentabilizar as características pessoais ao exercício do trabalho, entende-se que analisar as questões relativas à ocorrência de erro no trabalho e a seus desdobramentos para o trabalhador se mostrariam relevantes. Diante da importância econômica da profissão de caminhoneiro e da pouca valorização social desta categoria, entendeu-se oportuno investigar estes profissionais. Considerou-se também que estes estão sujeitos às pressões da gestão gerencialista, que coopera para o surgimento de fatores contribuintes para a ocorrência de erros, cujas consequências podem ser apenas materiais de pequena ordem, mas também sociais e psicológicas (GREASON, 1990; 1998; 2000; ROUSE; ROUSE, 1983; MITTELSTAEDT JR., 2005; SILVA, 2009). Esta pesquisa objetivou identificar e analisar a concepção de erro na ótica de caminhoneiros tomando-a sob a lógica da gestão gerencialista, por meio da realização de pesquisa de caráter exploratório e de natureza qualitativa. Através dos relatos colhidos de 10 motoristas de veículos de carga, com experiência profissional variando entre 7 e 42 anos, é possível perceber, dentro de sua visão, as condições de trabalho precárias as quais estão sujeitos, além das pressões de tempo, a baixa qualidade de vida e os riscos incorridos no exercício da profissão. A noção de erro dos entrevistados está muito relacionada aos acidentes de trânsito, com danos tanto materiais quanto pessoais (de ordem econômica, social e psicológica). Erros estes provocados por imprudência, pressa, cansaço, distração, falta de atenção ao trânsito, falta de paciência dos motoristas. Os temas “urgência” e “velocidade” parecem estar relacionados com as causas de erros, havendo uma conjunção de fatores contribuintes para que estes ocorram, e para que os meios de evita-los estejam fora da alçada dos caminhoneiros, pois as pré-condições para sua ocorrência surgiram antes do motorista entrar no caminhão (AMARAL, 2010; CONNOR et al., 2001; DE SOUSA FERREIRA; ALVAREZ, 2013; KNAUTH et al., 2012; TAYLOR; DORN, 2006). Obviamente que o assunto não se esgota. Entende-se como oportuno buscar realizar novos estudos que deem conta de investigar: a) as alternativas que o trabalhador possui para lidar com a culpa de ter incorrido em um erro; b) dispositivos de controle potencializam a cobrança pela gestão de si; c) estratégias para não se deixar cegar pela lógica da gestão gerencialista.

 
17. Trabajo y Restructuración Productiva |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | E2 |
Competência e resiliência no campo da tecnologia da informação: o trabalho como ambiente de pressão e o/a trabalhador(a) como responsável pelo gerenciamento de si (#1300)
Tatiele Pereira De Souza 1
1 - UFG.
Abstract:
As transformações no campo econômico, cultural e político que vem se desenhando há mais de quarenta anos nas diversas regiões do globo acarretaram modificações nas formas de organização da produção, nas formas de contratação e no perfil do/da trabalhador/a demandado. No Brasil, tais mudanças se intensificaram a partir da década de 1990 e permitiram a promoção do processo de reestruturação produtiva, impulsionado por decisões políticas e pela adoção das novas tecnologias da informação e da comunicação. Nesse contexto, ocupações desapareceram, novas ocupações sugiram e outras foram modificadas. No campo da relação entre trabalho e qualificação, exige-se, cada vez mais, um/uma trabalhador(a) polivalente, dotado de conhecimentos variados tanto técnicos quanto emocionais e comportamentais. A noção de competência passa a figurar no discurso gerencial, assim como a ideia de um/uma profissional empreendedor e gestor de sua própria carreira. As ocupações no campo da tecnologia da informação surgem na década de 1970 e a literatura sobre a área informa que essas ocupações incorporam, em grande medida, as novas exigências em torno do perfil de trabalhador(a), pautada na importância da criatividade, da autonomia, da capacidade de iniciativa e de trabalhar em equipe (HARVEY, 1992; CASTRO; BRIDI, MOSSI,2012; MACEDO, 2011; GARZA, 2010). Esta comunicação tem por objetivo apresentar uma parte da minha pesquisa de doutorado em sociologia que teve por objetivo analisar a organização do trabalho e da identidade de profissionais no campo da tecnologia da informação no Brasil inseridos em duas modalidades de contratação distintas: profissionais com contratos de trabalho formais e profissionais inseridos em formas flexíveis de trabalho e empreendedores(as). A metodologia comportou uma triangulação de fontes e métodos, incorporando a análise de base de dados governamentais, análise do discurso de matérias de revistas e sites da área e aplicação de surveys direcionados à profissionais do campo. O objetivo desta comunicação é refletir sobre o conceito de resiliência encontrado na análise do discurso das publicações e utilizado para a difusão de um ideal de profissional. O conceito de resiliência caracteriza-se pela capacidade das pessoas de se recuperar de situações de estresse e traumas e apresentou-se como um elemento central na difusão de um ideal “emocional” de profissional: aquele que suporta passar por situações estressantes no trabalho sem se abalar ou  revoltar. Pode-se constatar que as revistas no campo da tecnologia da informação difundem um ideal de profissional pautado na ideia de empreendedorismo, de gerenciamento de si e utiliza-se de conceitos originados em outras áreas, como o termo resiliência, para legitimar determinadas formas de ser do/da trabalhador(a). Esse discurso atribui ao indivíduo a responsabilidade por ser reconhecido e valorizado no trabalho. Tal situação pode dificultar formas de organização e de construção coletiva para enfrentar os problemas presentes no trabalho.  

 
17. Trabajo y Restructuración Productiva |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | E2 |
El nuevo plan de salud mental en Uruguay:desafíos para el análisis organizacional (#1308)
Francisco Pucci 1;
Pablo Hein 1;
Pablo Ezquerra 1
1 - Departamento de Sociología FCS.
Abstract:
El trabajo se plantea discutir como impacta el cambio de paradigma de los modelos de atención a la salud mental implementado recientemente por el Ministerio de Salud Pública del Uruguay en los diseños organizacionales de las instituciones de internación psiquiátrica.  Las instituciones de salud mental tiene una lógica de funcionamiento, modelos de relaciones laborales y culturas organizacionales internas que priorizan al atención al paciente en los marcos de la institución. El nuevo paradigma de atención de salud  mental apunta a la descentralización de  la atención médica para las personas  que padecen  enfermedades mentales. Este proceso implica que la organización debe descentralizar el poder de decisión a nivel de los equipos, acrecentar el conocimiento de los contextos locales, constituir y mantener las redes de atención y permitir el desarrollo de estrategias locales adaptadas a los modos de vida de las poblaciones que atiende.                 El cambio de modelo de atención a la salud se inserta en el marco de una estructura organizativa creada a partir  de otros supuestos y otros conceptos sobre la enfermedad mental. Las preguntas que surgen en este contexto son las siguientes:   ¿Como adaptar las formas organizativas de las instituciones de internación psiquiátrica a los nuevos desafíos que se presentan.?   ¿Cómo se mantiene la lógica del programa en todas las unidades de atención? ¿Como se mantiene la cooperación entre estas unidades? ¿Cómo pasar de una burocracia descentralizada a un funcionamiento por redes? ¿Como modificar la relación de los asalariados con la organización, pasar de una relación pasiva con la misma que esencialmente padecen, a transformarse en actores explícitos del cambio de la organización?                 En este contexto, el trabajo se propone desarrollar diferentes aproximaciones teóricas que permitan discutir los problemas planteados y orienten el trabajo de campo a realizarse. El eje de esta discusión se centra en las condiciones que hacen posible construir diferentes formas de cooperación en el marco de las organizaciones.      

 
17. Trabajo y Restructuración Productiva |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | E2 |
Reconfiguraciones de los espacios rurales y urbanos no metropolitanos en Chile Central. Un análisis desde el mercado de trabajo y los modos de habitar desde un enfoque de género. (#3728)
Julia Fawaz 1; Paula Soto 2; Carlos Rodríguez 1
1 - Universidad del Bío-Bío. 2 - Universidad Autónoma Metropolitana, Unidad Iztapalapa.
Abstract:
XXXI Congreso ALAS 2017   El medio rural en Chile ha experimentado significativas transformaciones, ligadas a las mutaciones económicas y modernizadoras vividas por el país a partir de los 70. Las visiones tradicionales de lo rural, consecuentemente, se van transformando, como también las concepciones de lo urbano, consideradas actualmente como realidades interdependientes  y complementarias, que se vinculan y se influencian por múltiples elementos. Por tanto pensar lo rural y el desarrollo rural nos remite a transformaciones constantes en diversas dimensiones de la vida de los habitantes rurales, así como también a nuevas consideraciones en torno al espacio rural, que ya no alude a lo que antes se consideró rural. Esta ponencia analiza estas nuevas concepciones de ruralidad y sus articulaciones con los contextos urbanos con los cuales se vincula, en particular con los territorios urbanos no metropolitanos, es decir ciudades pequeñas, pueblos y aldeas, con los cuales se establecen crecientes intercambios e influencias. En esta ponencia hipotetizamos que estas nuevas vinculaciones entre el campo y las áreas urbanas contribuyen a reconfigurar el mercado laboral rural, que se feminiza y asalariza y terciariza, como también las maneras tradicionales de habitar lo rural, lo que se refleja en transformaciones en las pautas de consumo y endeudamiento de la población rural. La investigación  de la cual forma parte esta ponencia, se realiza en la provincia de Ñuble, Chile Central, en el marco de las tendencias que se evidencian a nivel del país en su conjunto, con especial énfasis en el trabajo femenino. Para abordar este objetivo se utiliza un enfoque mixto de tipo cuantitativo y cualitativo, principalmente a través del análisis de estadísticas oficiales recientes (CASEN, 2015, encuesta de empleo periódicas e información secundaria disponible)  y entrevistas semi-estructuradas a mujeres y hombres de los diferentes contextos socioespaciales considerados.

 
17. Trabajo y Restructuración Productiva |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | E2 |
A contratação do tempo do trabalho no Brasil em tempos de neoliberalismo e austeridade (#3752)
Paula Almeida 1
1 - Unicamp.
Abstract:
O texto tem como escopo apresentar o sistema de limitação, prorrogação e compensação do tempo de trabalho no Brasil, de modo a caracteriza-lo como um modelo historicamente flexível que, no cenário de neoliberalismo da década de 1990 e das pressões decorrentes dos projetos/leis de reformas austeras, tende à desregulamentação aqui considerada como a regulação sem proteção ao trabalhador. Para isso, irá investigar os termos atribuídos ao projeto de reforma que prevê a possibilidade de prorrogação da jornada até 12 horas por dia, assim como as leis existentes e as interpretações do TST sobre jornadas especiais como a de turnos, o trabalho aos domingos e o banco de horas. A hipótese é que a possibilidade de contratação de institutos tão diversos, em separado ou em conjunto, impactam na jornada de trabalho, de modo a torna-la cada vez mais amorfa. Ou seja, os projetos reformistas previstos para o ano de 2017 e alguns dos institutos jurídicos já adotados para a prorrogação e compensação corroboram com a ideia de que a jornada de trabalho que sempre foi flexível, porém limitada, está perdendo seu contorno e impactando na desorganização do tempo de trabalho para o trabalhador. Parte-se da premissa de que esse movimento legislativo está integrado à concepção do neoliberalismo como racionalidade de organização da sociedade capitalista contemporânea que estrutura a ação dos governantes e orienta o “autogoverno” dos indivíduos segundo a concorrência global e a ausência de limites à acumulação, diante de um modelo transnacional de produção. Assim, o Estado age na difusão e consolidação do neoliberalismo, inclusive instrumentalizado pela austeridade, cuja finalidade a que se propõe discursivamente é aumentar a competitividade do Estado e a confiança no setor produtivo, de modo a garantir o crescimento econômico. O texto será desenvolvido em duas partes. Na primeira, serão apresentados os aspectos do neoliberalismo e da austeridade que têm tocado a reforma trabalhista no Brasil, o primeiro a partir de 1990 e o segundo mais fortemente a partir de 2016, de modo a se identificar os fatores que mais pressionam o trabalho no sentido da sua desregulamentação. Na segunda parte, serão identificados os dispositivos normativos que versam sobre a limitação da jornada normal de trabalho, sobre as jornadas especiais em turno, sobre o banco de horas e sobre o trabalho aos domingos, bem como as súmulas do TST, como forma de identificar a transformação dos contornos na contratação do tempo de trabalho.

 
17. Trabajo y Restructuración Productiva |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | E2 |
El desmantelamiento del trabajo y de los derechos sociales: los emigrantes Brasipeus en Madrid. (#3834)
Simaia De Figueiredo Ferreira 1; Francisco Javier Moreno Fuentes 2
1 - Universidade Federal de Pernambuco. 2 - Conselho Superior de Investigaciones Científicas -.
Abstract:
 A partir de los contextos de expulsión (evolución de los parámetros básicos de la economía brasileña) y de recepción[1] se analiza las trayectorias migratorias y laborales (distintos modos de incorporación - en un mercado de trabajo segmentado como el de la economía madrileña), así como la posibilidad de emancipación humana del proyecto migratorio, de los emigrantes brasileños en Madrid. Teniendo en cuenta el marco espacial y temporal del presente trabajo se plantea que, aunque el colectivo brasileño en Madrid no es uno de los más numerosos en comparación con los que proceden de otras zonas de Latinoamérica, está caracterizado por unas particularidades significativas (acceso a determinados nichos socio-laborales). El estudio de la posición socioeconómica de los emigrantes brasileños en España, dentro de la división internacional del trabajo, ha sido muy poco estudiado. La relativamente escasa entidad de este colectivo hasta fechas muy recientes (es tan solo a partir del año 2000 que este grupo adquiere cierta magnitud) explica esta falta de estudios sobre este grupo, que tan solo ha sido abordado a través de los trabajos de Masanetti (2008) y Solé, Cavalcanti y Parella ((2013). El relativo desconocimiento de este colectivo ha hecho que la percepción del mismo esté basada en estereotipos acerca de sus características y pautas de integración socio-laboral. Para desarrollar nuestro estudio partimos de un enfoque analítico que relaciona el fenómeno migratorio con la evolución del sistema capitalista en economías crecientemente globalizadas (Braverman, 1974; Sassen, 2000; Mészáros, 2009; Harvey, 2012). En la primera sección construimos un marco analítico que nos proporciona los argumentos teóricos para dar cuenta de los flujos migratorios de brasileños hacia España. Estos conceptos teóricos nos permiten también analizar la evolución de las trayectorias laborales de este colectivo. En la segunda sección presentamos el diseño metodológico de la investigación, repasando los objetivos e hipótesis del trabajo, así como las premisas metodológicas y las técnicas utilizadas para generar la evidencia empírica sobre la que se apoya esta investigación. En la tercera sección discutimos los resultados obtenidos a partir de la interpretación de los datos obtenidos de nuestra muestra, analizando las condiciones en que los brasileños se insertan en el mercado laboral madrileño tomando en cuenta su incardinación subordinada (economía informal, condiciones laborales precarias, vulnerabilidad jurídico-administrativa), así como la evolución de la situación de este colectivo en el tiempo (obtención de papeles, contratos de trabajo, movilidad laboral, proyectos de retorno a Brasil o de migración a otros países desarrollados). En las conclusiones, por último, repasamos las principales implicaciones de este estudio con objeto de interpretar las peculiaridades de las trayectorias migratorias del colectivo brasileño en España.     [1] Para PORTES: «los contextos de recepción más relevantes son fijados por las políticas del gobierno de acogida, las condiciones del mercado laboral en el país anfitrión y las características de sus propias comunidades étnicas» (2012, p: 74).

 
17. Trabajo y Restructuración Productiva |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | E2 |
Análise comparativa entre os direitos trabalhistas das empregadas doméstica no Brasil e Paraguai (#3889)
Eduardo Alves Gomes 1; Silvia De Lima Aquino 1
1 - UNILA.
Abstract:
Este ensaio teórico, busca fazer uma reflexão sobre os novos direitos trabalhistas adquiridos pelas(os) empregadas(os) domésticas(os) no Brasil, consolidados com a promulgação da lei no 150 de 2015 e compará-lo com os direitos no Paraguai, fixado na lei nº 5.407 de 2015. Busca-se além desta análise, realizar uma breve discussão envolvendo o modelo de Estado presente no Brasil, em 2015, gestão Dilma Rousself (neodesenvolvimentismo) e no Paraguai, gestão Horacio Carte (neoliberalismo), no ano da aprovação das referidas leis, a fim de observar, a influência que estes modelos tiveram sobre os novos direitos trabalhistas desta categoria. A problemática envolvendo o trabalho doméstico é mundial, atingindo países desenvolvidos e em desenvolvimento. Informações do PNAD (2014) dão conta que no Brasil existem quase 6,5 milhões de trabalhadoras(es) domésticas(os), deste total, 92% são mulheres. O serviço doméstico empregou em 2014, 14% (5,9 milhões) das brasileiras economicamente ativas (IPEA, 2016), no Paraguai, em 2013, 235.771 pessoas estavam envolvidas nesta atividade, 93% eram mulheres, esta categoria representava 16% das paraguaias ativas economicamente (SOTO, 2014). Tanto as domésticas brasileiras, quanto as paraguaias, enfrentam problemas semelhantes, estando estes ligados as condições de trabalho, essa realidade se torna nítida quando é avaliado o índice de formalização. Em 2014, no Brasil, aproximadamente 70% das empregadas não possuíam registro em carteira (IPEA, 2016). No Paraguai, dados de 2013, indicam um índice ainda maior, 94,3% (SOTO, 2014). O trabalho doméstico remunerado passou a ser enxergado pelas políticas públicas brasileira e paraguaia, principalmente após a Convenção da OIT sobre o Trabalho Decente para as(os) trabalhadoras(es) Domésticas(os) nº 189 e sua recomendação, nº 201. A partir desta convenção, vários países começaram a fazer adaptações em suas legislações, este foi o caso do Brasil e do Paraguai, que em 2015, atualizaram suas normas jurídicas no que diz respeito aos direitos das(os) empregadas(os) domésticas(os). Comparar os direitos trabalhistas desta categoria profissional, nestes países, se faz necessário para tentar entender as razões que tem motivado a inserção de trabalhadoras paraguaias no serviço doméstico remunerado no município de Foz do Iguaçu-BRA. A presença de trabalhadoras estrangeiras neste município tornou-se comum nessa região de fronteira, por isso, esta comparação, poderá dar algumas pistas dos motivos que promovem esta inserção. Tendo essa discussão por base, tem-se a seguinte questão de pesquisa: As diferenças existentes entre as legislações trabalhistas do Brasil e do Paraguai, tem o potencial de estimular a vinda de trabalhadoras paraguaias, para o serviço doméstico remunerado em Foz do Iguaçu – BRA? Como metodologia para construção deste artigo será utilizado a técnica de pesquisa bibliográfica e documental.  

 
17. Trabajo y Restructuración Productiva |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | E2 |
Trabajar es resolver problemas: la polisemia de la seguridad en el Instituto Nacional de Inclusión Social Adolescente (INISA). (#3918)
Pablo Ezquerra 1;
Soledad Nión Celio 1
1 - DS - FCS - Udelar.
Abstract:
Hace más de tres décadas que una nueva definición del trabajo comienza a imponerse progresivamente: trabajar no sólo es proporcionar energía o una actividad guiada por la información, sino que también es saber plantear cuáles son los problemas y solucionarlos. Implica determinar las actividades de trabajo relacionadas a cómo un individuo actúa frente a una situación no rutinaria, y los procesos cognitivos puestos en obra que permiten que cada uno pueda diagnosticar un estado inicial, fijar los objetivos y poner en obra las operaciones de transformación que permitirán subsanar la situación.  Bajo este marco, las rutinas de trabajo son un conjunto de reglas de acción propias de los fenómenos organizacionales concretos, que constituyen el saber colectivo en una organización. Estas son creadas por sus miembros, existiendo reglas explícitas y tácitas, formales y las llamadas “de uso”. Estas últimas muchas veces operan como herramientas para la resolución de problemas cotidianos del trabajo. A partir del concepto de trabajo anterior este proyecto analiza las principales políticas de seguridad de la institución encargada de las medidas socieducativas para los adolescentes en conflicto con la ley penal en Uruguay. Este objeto de estudio se presenta novedoso por sus características particulares: desde la dirección del sistema se ha propiciado el desarrollo de protocolos de seguridad y de intervención, multiplicando el control y supervisión sobre los educadores que en líneas generales no han recibido formación específica. No obstante, cuenta con la particularidad de que siendo un trabajo de servicios que interactúa con sujetos aparece como un elemento de incertidumbre y riesgo el propio objeto de trabajo, el adolescente. Y esto también ocurre al revés: para el adolescente también existe un riesgo en el trabajador. Se ha optado por un sistema de control de accidentes de tipo ultraseguro que sin embargo hipoteca otras necesidades del sistema: el seguimiento estricto de algunos protocolos pondría en jaque la medida socioeducativa. A nivel cultural esta oposición parece muy marcada. Por tanto, los educadores se ven una situación en la que deben generar mecanismos de regulación autónoma para cumplir con objetivos que en muchos se presentan incoherentes. Otro elemento novedoso que resulta relevante analizar es la polisemia del concepto de seguridad . Éste se aplica cotidianamente en el sistema para hacer referencia elementos disímiles: 1) La seguridad entendida como integridad física y mental del trabajador 2) la seguridad entendida como la integridad física y mental del adolescente y 3) la seguridad entendida como la reducción de accidentes de trabajo (fugas, motines, autodaño, entre otros). 4) la seguridad del empleo 5) la seguridad general del sistema (mantenimiento de autoridades, reglas, pautas, financiación, locación). En este sentido resulta relevante analizar cómo estas diferentes concepciones se comunican y traducen diariamente en el funcionamiento organizacional.