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Tuesday 05/12 - Fac. Derecho / Sala 13
08:00 - 10:00 Presentación de PONENCIAS
 
19. Acciones Colectivas y Movimientos Sociales |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 13 |
El movimiento estudiantil chileno y la reforma educacional. (#3254)
Paloma Ramirez 1; Paulina Vidal 1; Camila Morales 2
1 - UAHC. 2 - cie.
Abstract:
Este trabajo pretende abordar las principales discusiones en el interior del movimiento estudiantil,  y las transformaciones en torno a la educación superior en Chile. Esto, como consecuencia de los nuevos contextos políticos, económicos y sociales. Esto nos hace reflexionar en torno a la idea de que  el movimiento estudiantil  se torna cada vez más politizado, busca generar transformaciones y participar de forma mucho más activa/directa en la política y en el espacio de lo público. Todo esto, con el fin de levantar una problemática como algo colectivo, y no netamente individual y particular, es decir, algo que va más allá del campo educacional, y que pone en tensión al paradigma neoliberal. En este sentido, observamos que la transición ha mantenido al país en un estado de inmovilización, resultado de las políticas implementadas bajo la dictadura cívico-militar y profundizada durante los gobiernos “democráticos”. No es hasta el año 2006, que surge en Chile, el movimiento estudiantil ("revolución pingüina"), quienes ponen en entredicho la institucionalidad vigente, reflexionando en torno a aquello que hasta ese momento no había sido cuestionado. Desde allí se levanta la idea de poner fin a la Ley Organiza Constitucional de Enseñanza; Dar gratuidad a la prueba de selección universitaria y; Crear una nueva institucionalidad en Educación. En el año  2011, el movimiento estudiantil levanta la consigna "educación pública, gratuita y de calidad”,  se agudiza la crisis que vive la educación en Chile, esto en respuesta al resultado de las reformas y nueva institucionalidad creadas durante el gobierno anterior, que no abordó realmente las demandas del 2006. En consecuencia, se generan, nuevamente, una serie de iniciativas, como la rebaja del crédito con aval del Estado, cuyo objetivo era  neutralizar el nivel de efervescencia del movimiento. Ahora bien, en el año 2014, la Nueva Mayoría, durante el segundo gobierno de Michelle Bachelet, genera un nuevo paquete de  iniciativas legales, que, de algún modo, den respuesta a las demandas levantadas desde los debates a nivel público. Esto se ve reflejado en el nuevo proyecto de Ley de Educación, que trae consigo medidas (entre ellas se hace alusión a la creación de una nueva institucionalidad reguladora en educación superior), pero que en ningún caso implican generar un cambio en las bases del modelo. Por tanto, resulta necesario comprender cómo los procesos de transformación que vive el país, se ven reflejados en la concepción que se tiene sobre educación, y que hoy en día, se ponen en discusión dentro del movimiento estudiantil. Además,  es necesario reflexionar en torno a lo que ocurre en el interior del movimiento, puesto que este va mutando a medida que cambian los liderazgos y/o las temáticas adquieren mayor relevancia, poniendo en cuestionamiento sus propias bases.

 
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Manifestações e Protestos na “Cidade Modelo”: análise dos conflitos urbanos em Curitiba entre 2010 e 2016 (#3259)
Ana Claudia Stangarlin Fróes 1; José Ricardo Vargas De Faria 1; Mayara Vieira De Souza 1; Simone Aparecida Polli 2
1 - UFPR. 2 - UTFPR.
Abstract:
Lefebvre (2007) argumenta que cada modo de produção, em conjunto com suas relações sociais de produção específicas, produz espaço e, mais notadamente, seu próprio espaço. No capitalismo, o espaço socialmente produzido contém três níveis articulados de relações: (i) a reprodução biológica (família), (ii) a reprodução da força de trabalho, (iii) a reprodução das relações sociais de produção. Essa articulação, contudo, é contraditória e potencialmente geradora de conflitos, na medida em opõem dialeticamente o “espaço do consumo” e o “espaço da produção” (ou consumo produtivo do espaço) ao “consumo (não produtivo) do espaço”. Contradições que, segundo Lefebvre (2007), correspondem às que Marx identificou entre as forças produtivas (centralmente Capital e Trabalho) e as relações sociais de produção. O Observatório de Conflitos Urbanos de Curitiba, integrante da Rede de Observatório de Conflitos Urbanos, além de identificar os conflitos, procura compreender quais são seus desdobramentos e as transformações que produzem na cidade e na política urbana. Os conflitos urbanos, objeto de análise, são definidos como “confrontos expressos por manifestações públicas coletivas que têm a cidade como espaço e objeto de suas reivindicações” ou “todo e qualquer confronto ou litígio relativo à infraestrutura, serviços ou condições de vida urbana, que oponha pelo menos dois atores coletivos e/ou institucionais e que se manifestam no espaço público”. A análise do espaço urbano através da complexidade dinâmica que compõe a conflitualidade nos fornece outro retrato das cidades. Além da oportunidade de se compreender os interesses em disputa, a análise dos conflitos possibilita a observação de formas de organização e mobilização social, dos sujeitos políticos e sociais envolvidos, dos tipos de ação coletiva empreendidos e das demandas sociais das populações urbanas. Neste artigo se pretende apresentar a análise das mais de três centenas de manifestações e conflitos urbanos ocorridos no aglomerado metropolitano de Curitiba/PR no período de 2010 a 2016, destacando os objetos e agentes em disputa, a distribuição espacial, e as formas de manifestação. Particularmente no contexto de Curitiba, a análise dos conflitos urbanos demonstra a divergência entre a realidade e a concepção imagética de “Cidade Modelo”, que é ideologicamente cristalizada ao longo do processo de produção e planejamento do espaço.

 
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"A gente quer ter voz ativa": a manifestação de rua como exercício da liberdade de expressão e luta pelo direito humano à comunicação (#3277)
Marcos Paulo Gomes Barbosa 1; Raimunda Aline Lucena Gomes 1; André Felipe Bandeira Cavalcante 1
1 - Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Abstract:
O artigo pretende localizar teoricamente as manifestações de rua como espaço de efetivação da Liberdade de Expressão e do Direito Humano à Comunicação. Para chegar a isso, apresentaremos as semelhanças e distinções entre os conceitos de Liberdade de Expressão e de Direito Humano à Comunicação; e relacionaremos essas manifestações aos conceitos de Liberdade de Expressão e Direito Humano à Comunicação. Apresentaremos, ademais, o posicionamento do Sistema Interamericano de Proteção dos Direitos Humanos sobre a relação entre manifestação de rua e o exercício da Liberdade de Expressão e do Direito Humano à Comunicação.  Para isso, utilizaremos, sobretudo, a pesquisa bibliográfica como principal metodologia. Uma vez que também nos debruçaremos sobre documentos oficiais, tais como a Constituição Federal do Brasil de 1988 e documentos normativos internacionais, também utilizaremos do método da análise documental. O principal alicerce do nosso trabalho é a teoria da comunicação dialógica proposta por Paulo Freire, sua concepção da comunicação como condição da existência humana e de interação com a realidade, ação educativa, dialética, transformadora e prática libertadora. As reflexões sobre a Liberdade de Expressão e o Direito Humano à Comunicação, em suas dimensões teóricas, políticas e críticas, serão exploradas através de Desmond Fischer (1982), Raimunda Aline Lucena Gomes (2007) e os problemas da Nova Ordem Mundial da Informação e Comunicação (NOMIC) apresentados no Relatório MacBride, da Unesco (1993). Utilizaremos também as perspectivas sobre liberdade de expressão, liberdade de reunião, protestos e mobilizações sociais trazidas pelos Sistemas de Proteção Global e Interamericano de Direitos Humanos. Os resultados constatados nessa pesquisa foram que a manifestação de rua, enquanto meio de expressão utilizado pelos movimentos sociais de recorte classista, é capaz de garantir (ainda que em condições desiguais) a Liberdade de Expressão da classe subalterna no contexto de luta de classes, ainda assim não é um meio capaz de garantir a efetivação do Direito Humano à Comunicação. Para que o Direito Humano à Comunicação seja garantido e efetivado, é necessária uma reforma na base da estrutura dos sistemas de comunicação, um rompimento real com a produção capitalista dos meios. Palavras-chave: liberdade de expressão; direito humano à comunicação; mídia; movimentos sociais; manifestação de rua

 
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Asociaciones y movimientos en red. Comunicación, organización y acción ciberpolítica en Bolivia, 2009-2017 (#3301)
Alex Rudy Ojeda Copa 1
1 - Instituto de Investigaciones en Ciencias Sociales (INCISO) - FACSO UMSS.
Abstract:
Bolivia se suele caracterizar por la debilidad de su estado y la diversidad y fortaleza de su sociedad civil. Así, se cuenta con un conjunto bien estudiado de actores sociales que inciden en el sistema político: los sindicatos mineros y campesinos, las comunidades indígenas, las juntas vecinales, etc., que en ocasiones han devenido en movimiento, como en los casos de la guerra del agua y guerra del gas, y la demandas por la refundación de un nuevo estado y su descentralización. Sin embargo, en los últimos años han aparecido una serie de actores cualitativamente diferentes, en un contexto marcado por un conjunto de cambios sociales y tecnológicos. Uno de esos cambios consiste en lo que denominamos como la “informacionalización civil”, a partir del cual emergen nuevos actores que combinan su acción colectiva tanto en el espacio cibernético como en el espacio urbano. Sobre estos nuevos actores, nos preguntamos: ¿cómo emergen? ¿qué procesos de significación y comunicación producen?, ¿cuál es su composición social y su organización?, ¿cómo actúan colectivamente? y ¿cuál es su impacto? Teóricamente nos aproximamos al tema desde el paradigma de la complejidad, particularmente el enfoque de redes, eludiendo los paradigmas clásicos (positivista, interpretativo y sociocrítico). Las teorías generales que utilizamos son la teoría del actor-red de Latour y la teoría de la sociedad-red de Castells, mientras las teorías sustantivas utilizadas son el asociacionismo, la política postliberal, la política posthegemónica y la política viral de Arditi; también el concepto de movimientos sociales en red de Castells y la tecnopolítica de Toret. Estudiamos tres casos a nivel nacional: el movimiento contra la construcción de la carretera por el TIPNIS, el movimiento contra la televisión basura y #NiUnaMenos; y cuatro casos en los departamentos más grandes y con mayor acceso a Internet: Masa Crítica y No a la Tala de Árboles en Cochabamba, Revolución Jigote en Santa Cruz y #AguaParaLaPaz en La Paz. Metodológicamente utilizamos técnicas de recolección clásicas como la observación participante, la entrevista y la recopilación documental y otras de corte más informático y automatizado como el scraping y la petición de datos. Las técnicas de análisis son el análisis estadístico, el análisis de redes, el análisis de contenido y la codificación cualitativa. Nuestra hipótesis es que estos movimientos se comunican principalmente a través de medios digitales de forma interactiva, intensa y viral; promueven discursos post-materialistas y globalizados, que circulan más allá de la agenda de los partidos políticos, el gobierno y los medios masivos. Poseen una composición social heterogénea y una estructura organizativa rizomática; es decir que, a partir de diferentes clases sociales, territorios, generaciones, se articulan en torno a temáticas transversales de forma horizontal y distribuida. Y actúan colectivamente con repertorios de movilización novedosos que combinan medios online y offline, con demandas que apuntan a proponer valores de construcción de sociedad antes que demandas hacia el estado. Es decir que se constituyen en un nuevo tipo de actor colectivo que se embarca en otra forma de hacer política.    

 
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Movimentos sociais, ação direta, diálogo com o Estado e com a sociedade: um estudo de caso do movimento Tarifa Zero BH (#3313)
Leticia Birchal Domingues 1; André Henrique De Brito Veloso 2
1 - DCP/UFMG. 2 - CEDEPLAR/UFMG.
Abstract:
A crise econômica de 2008 iniciou um ciclo de manifestações pelo mundo, com elementos como a ocupação de espaços públicos, uso das redes virtuais de comunicação e recusa dos espaços institucionais tradicionais. Nesse ciclo se encaixam as manifestações de Junho de 2013 no Brasil, que possuíam uma forte pluralidade de bandeiras e ações, como a demanda pelo transporte público gratuito. Realizamos um estudo de caso do movimento Tarifa Zero (TZ), que surgiu durante Junho de 2013, em Belo Horizonte, e tornou-se um movimento de grande relevância  em defesa da gratuidade do transporte público e da mobilidade urbana como direito social. Ademais, suas características como horizontalidade, publicidade das reuniões, uso de espaços públicos, articulação pelas redes sociais, a bandeira de expansão de direitos e participação nas instâncias estatais, foram elementos típicos deste ciclo. O presente estudo de caso, portanto, volta-se para a análise das formas de agir do TZ. Para tanto, construímos um histórico das ações do movimento a partir da bibliografia existente e das convocações realizadas por meio de eventos em sua página de facebook, desde sua origem até novembro de 2016. Realizamos, também, análise de conteúdo qualitativo dos dados coletados por meio de grupo focal com 9 integrantes do movimento. A escolha metodológica objetivou relacionar os dados obtidos por meio da coleta documental das ações convocadas, as interpretações coletivas, bem como narrativas e avaliações emergidas dos debates do grupo focal. Como resultados, percebemos que as ações do TZ são baseadas em um alto nível de pragmatismo e de busca de conquistas imediatas, de forma que seus integrantes percebem como válidas táticas bastante distintas, desde a interposição de medidas judiciais até ocupação de prédios públicos, passando pelas instâncias de participação popular. Apesar das ações dependerem do interesse específico dos indivíduos em realizá-las, já que inexistem mecanismos que obriguem sua execução, verificamos um padrão de consecução conjunta de ações voltadas (i) para os espaços formais do Estado, (ii) para a mobilização nas ruas e (iii) para a comunicação com a sociedade. Focamos a análise nessa tríade e percebemos que pode ser característica do relativo sucesso de ações propostas pelo movimento, uma vez que este escolhe o uso de todas as instâncias possíveis, formais e informais, mas não de forma exclusiva, aproveitando das possibilidades de cada uma. Paralelamente, a forte relevância da comunicação, baseada em um humor sarcástico, uso de memes e acurácia técnica do conteúdo relativo à mobilidade urbana, nas redes sociais e mídia formal, aumenta o alcance e dá transparência às ações. Por outro lado, encontramos limitações, como um grande dispêndio de energia no diálogo com o Estado, por vezes desproporcional aos resultados e uma dificuldade de mobilização da sociedade para ações diretas.

 
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O papel das redes na formação do movimento indígena no Mato Grosso do Sul (#3318)
David Junior De Souza Silva 1
1 - Universidade Federal do Amapá - UNIFAP.
Abstract:
 A articulação em redes tornou-se com o advento da sociedade informacional uma das principais características dos movimentos sociais contemporâneos. Os movimentos sociais indígenas, que emergem no mesmo período em que se consolida a sociedade informacional, também articulam-se em redes com outros movimentos sociais e outras entidades da sociedade civil. Porém, por conta de suas condições sociais específicas, como a situação de vulnerabilidade absolutamente excepcional dos povos indígenas no Mato Grosso do Sul, a incidência do poder tutelar como forma intensiva de controle dos povos e desestruturação de sua organização social e cultural, além das condições específicas da sublimação, ou tradução, da resistência étnica em ação política nos termos em que esta existe no Ocidente, fazem do recurso à articulação em redes um fenômeno com determinações e modo de ser portador de muitas especificidades no caso dos movimentos indígenas. Este artigo analisa o papel da articulaçao em redes para formaçao e desenvolvimento do movimento indígena no estado de Mato Grosso do Sul. A análise é parte de dissertaçao de mestrado e baseia-se em pesquisa de campo realizada no ano de 2015. Suas principais conclusoes sao de que no Mato Grosso do Sul, na formaçao do movimento indígena, na década de 1970, a articulação dos povos indígenas em redes foi decisiva para a transformação – onde esta ocorreu - dos processos de resistência étnica para uma forma de resistência e luta na forma sociológica de movimento social. Atualmente, a articulaçao em redes dá condiçao de possibilidade para o crescimento de força e ampliaçao do escopo de atuaçao do movimento. O significado atual da articulaçao em redes do movimento indígena de Mato Grosso do Sul é de que a criação de redes de alianças com entidades da sociedade civil nacional e internacional responde como forma de fortalecimento do movimento, maior alcance de sua expressão e elaboração de ações de maiores magnitudes para enfrentar o bloqueio sustentado por seus adversários. Nesta seara a articulaçao em redes dá condição de possibilidade para participação do movimento indígena de Mato Grosso do Sul em assembleias mais abrangentes, como o Acampamento Terra Livre, de dimensão nacional, e o Encontro Continental Guarani, de dimensão internacional-continental, ações que têm impacto no fortalecimento regional do movimento indígena mas também no seu fortalecimento mediante sua aliança com os demais movimentos indígenas do Brasil e da América Latina.

 
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Los estudiantes argentinos y la "nuevas izquierda". Evaluando un concepto a la luz del accionar de un sujeto. El caso de la Universidad de Buenos Aires entre 1966 y 1973 (#3325)
Juan Sebastián Califa 1
1 - CONICET-UBA (Instituto de Historia Argentina y Americana Dr. "Emilio Ravignani").
Abstract:
Dentro de las ciencias sociales suele ser una constante aludir a la existencia de una “nueva Izquierda” para referirse al sector pionero en la protesta social de fines de la década de 1960 y comienzos de 1970, años marcados en el mundo por grandes movilizaciones que sacudieron los sistemas de dominación político en que se inscribieron. En la Argentina, como en el resto de los paises, esta izquierda renovada estaría integrada por jóvenes, con particular presencia y predicamento dentro del estudiantado universitario. De este modo, la llamada teoría de los movimientos sociales que ha reconocido en el movimiento estudiantil uno de sus precursores surgiría, en definitiva, atraída por los discursos y las prácticas de dicha izquierda. Ahora bien, más allá de la alusión general, son pocos los trabajos pormenorizados, es decir con un registro empírico sólido, que den cuenta en este país de su peso efectivo. En ese sentido, en esta ponencia me propongo observar la trayectoria de la supuesta “nueva izquierda” argentina a la luz de lo sucedido en el estudiantado de la Universidad de Buenos Aires, la institución académica más grande, con alrededor del cuarenta por ciento de la población universitaria nacional. El período elegido es el de la dictadura autoproclamada “Revolución Argentina”, puesto que los años en que transcurrió, esto es entre 1966 y 1973, comprenden el ciclo que se suele señalar como clave en la aparición de tal fenómeno en el mundo. En esta ponencia me propongo a través de dicho trabajo encarar una primera conceptualización del asunto que permita comenzar a dar respuesta a preguntas relativas a su extensión, grupos que la compondrían, e incidencia que alcanzaron en esta institución. ¿Hasta qué punto es adecuado referirse a la “nueva izquierda” para caracterizar a tal movimiento estudiantil? ¿Este concepto originado para observar lo acaecido en los países centrales capitalistas, y desde éstos, deja ver más y mejor el proceso real del estudiantado, u oculta éste en verdad, en países periféricos como la Argentina? Para esa labor se acudirá a una amplia bibliografía y a diversas fuentes que surgen de mi trabajo de más de una década con este sujeto.

 
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La construcción social de la memoria de la violencia política en México: El caso del conflicto en San Salvador Atenco (#3328)
Esteban Morales Gallardo 1
1 - Universidad Autónoma Metropolitana.
Abstract:
El proyecto de investigación planea un tema de interés alineado con la construcción de la memoria ante episodios de violencia de Estado. Se buscará conocer, desde la memoria social, las historias que rodean los hechos ocurridos alrededor del día 4 de mayo de 2006 en San Salvador Atenco. Con Vicente Fox de presidente y Enrique Peña Nieto como gobernador del Estado de México, la violencia de Estado tuvo lamentables consecuencias: dos jóvenes muertos, de 14 y 20 años respectivamente, campesinos maltratados físicamente, destrozos de hogares humildes, robos, 200 detenidos e incluso abusos sexuales perpetrados por la propia policía hacia las mujeres detenidas (Salinas, 2016). Tal acto de violencia evidencia la sordera institucional y el menosprecio del Estado hacia su propia historia lo que, en última instancia, alienta esta propuesta. De esta manera, y “haciendo que las ciencias sociales sean relevantes”, esta ponencia tiene la finalidad de reestablecer la comprensión de una memoria construida socialmente a lo largo del tiempo, conociendo los eventos ocurridos en Atenco durante el año 2006 desde las voces críticas de la ciudadanía. La ponencia se despliega en las siguientes partes: en primer lugar, se presenta un planteamiento del problema, en el cual se establece un breve contexto de la situación a investigar. En segundo lugar, se realiza un breve acercamiento teórico que tiene la finalidad de establecer las coordenadas básicas para la ejecución de un estudio alternativo a las escuelas hegemónicas, enmarcado en la psicología social de la memoria. En tercer lugar, está el apartado metodológico, este da cuenta de las posibilidades reales de reconstruir, desde el discurso, las narraciones y versiones respecto al pasado. Finalmente, se realizan precisiones conceptuales y metodológicas con el objeto de mostrar las potencialidades de los principales hallazgos encontrados.  

 
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O cotidiano nas lutas sociais contemporâneas: novas formas de fazer política frente ao contexto neoliberal (#3345)
Danielle Regina Oliveira 1
1 - UNICAMP - Universidade Estadual de Campinas.
Abstract:
Em meados dos anos 2000, nas periferias da cidade de São Paulo, observamos a emergência de um amplo e heterogêneo movimento popular urbano que tem como elemento constituidor a cultura periférica, o “fazer arte” da e na periferia, composto principalmente por jovens moradores de bairros populares organizados em coletivos, que com suas ações culturais-políticas se denominam como movimento cultural periférico. Após uma década, início dos anos 2010, mulheres pertencentes a este movimento começam a se organizar em coletivos feministas com a reinvindicação do feminismo periférico. Esse levante periférico se dá por alguns caminhos: a) o território aparece dialeticamente afirmando ao mesmo tempo sua condição de pobreza e de potência/identidade política; b) contestação das práticas políticas tradicionais na disputa pela tomada do Estado; c) a defesa na articulação de classe, gênero, raça e território como marcadores de diferenças sociais que evidenciam a desigualdade que impera em seu cotidiano.    As ações culturais têm como objetivo não meramente o produzir arte, mas a produção de uma arte engajada, crítica que dialogue com os problemas da comunidade que ali vivem, mais especificadamente, a arte periférica surge para denunciar situações de racismo, machismo, violência do Estado e seu descaso com a educação pública. De outro modo, dialoga constantemente evidenciando sua ancestralidade indígena e africana, fomentando ações que evidenciem a colonização como marco histórico fundamental para circunscrever sua luta política.   A proposta deste trabalho é discutir essa nova forma de fazer política que implica na recusa de reinvindicações por direitos através do Estado, mas se insere na luta cotidiana. Em outras palavras, o Estado nesse contexto é alvo de desconfiança. A figura estatal se materializa na ação policial violenta e na precarização de equipamentos públicos, afastando a crença de que através da disputa pelo poder público as soluções aconteceriam. Por isso, a formação desses coletivos se dá fora dos partidos políticos, há uma forte recusa ao fazer política institucionalizado. De outro modo, percebe-se o distanciamento dos partidos de esquerda na organização política dos sujeitos populares.   Assim, as perguntas que disparam nossa reflexão são: Até que ponto essa novas formas de fazer política, nas periferias urbanas, se contrapõem ou reafirmam o contexto neoliberal, que consolida a articulação do Estado com a lógica capitalista? Tendo como fonte conceitual a tradição marxista, e seu argumento de que as relações sociais de classes antagônicas são fundamentadas, em ultima instancia, a partir das relações sociais de produção, podemos questionar se esse deslocamento das lutas recentes para a esfera da reprodução social evidenciaria uma transformação nas relações sociais de classe no contexto neoliberal? Ou seja, será que podemos argumentar que há uma mudança no paradigma da luta de classes ou há o seu esgotamento conceitual frente às transformações sociais?

 
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La protesta, el cuerpo y lo político. Reflexiones sobre la manifestación y la libertad de reunion en Judith Butler. (#3378)
Juan Manuel Rodríguez Rojas 1
1 - UNAM.
Abstract:
En el recorrido del pensamiento de Judith Butler, la cuestión del género, del sujeto y su emergencia política se han convertido  en los ejes principales de su reflexión. En sus últimos escritos, y en un comentario que hace acerca de los recientes hechos producidos en Francia (atentados terroristas), la pensadora norteamericana encuentra un nuevo horizonte de reflexión que, además de tener como hilo  conductor la cuestión del sujeto –constantemente trabajada por ella, permite repensar la situación política del mismo y la importancia de la protesta social. De tal manera que, replanteando su reflexión sobre el sujeto y la violencia, lo que se observa es una apuesta por reorganizar el pensamiento de la protesta, del cuerpo y lo político que nos permita pensar en la importancia de las manifestaciones sociales como una apuesta para una transformación política real. Las Marchas, las reuniones y manifestaciones cobran una emergencia teórica de reflexión en la medida en que ella observa, dentro de ellas, una posibilidad de transformación social frente a la constitución de la realidad actual. Dichas prácticas son,  a sus ojos, uno de los espacios de insurrección a nivel ontológico que permiten renovar lo que somos, la sociedad y la política que queremos. Lo que se revela es que dicha insurrección está acompañada de un ejercicio de lo político descubierto en sus recientes reflexiones sobre las reuniones y las posibilidades revolucionarias de las mismas. Las constantes alusiones a la formación del cuerpo en los nuevos regímenes de control y las posibilidades de resistencia frente a los modos de construcción de la subjetividad, hacen intuir la importancia política del cuerpo parar abrir un espacio de posible transformación en la protesta y las reuniones. Dicho espacio es producido no solamente por una ferviente motivación butleriana de apoyar las marchas y la asamblea, sino que ya está precedido en toda su construcción teórica; en sus palabras, es un efecto reiterativo. La determinación última por esta ponencia es presentar la concepción del cuerpo, el lenguaje y la reunión en Butler para tratar de ver en ello una propuesta de resistencia ante las prácticas de exterminio producidas por los sistemas económicos y políticos actuales. Un análisis de dicha indole, no solo permite comprender la forma en que los cuepos dse reestructuran y discuten lo politico al ponerse frente, sino que también nos permite herramientas teórico-metodológicas que acompañen las protestas sociales.  

 
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Militarismo en Colombia una reflexión y relato antimilitarista (#3408)
Julian Andres Ovalle Fierro 1
1 - UAM Xochimilco - CDMX.
Abstract:
El militarismo en Colombia se ha expresado de diversas formas, tanto en el plano jurídico como en el cultural. El aparato normativo que sustenta el servicio militar obligatorio –SMO- se ha desplegado como herramienta de control en los territorios y en los cuerpos.  Ante esto, diversas expresiones organizativas han articulado un movimiento antimilitarista que ha promovido el ejercicio el derecho a la objeción de conciencia al servicio militar obligatorio en Colombia, y ha logrado que este sea reconocido como derecho individual y fundamental desde hace siete años, de acuerdo con la Sentencia C-728/09 de la Corte Constitucional de Colombia. Aunque Colombia atraviesa por un crucial momento histórico de transición del conflicto armado, es importante reconocer los elementos del conflicto social que lo hacen perdurar. La sociedad colombiana encara el reto de comprender los elementos culturales, sociales, económicos y políticos que dieron lugar y dolorosamente han mantenido por casi de 60 años una cruenta guerra. Uno de los elementos que considero central en este reto de comprensión es el fenómeno del militarismo que se inscribe en el ámbito, cuando menos, de lo cultural y lo político. En el marco de la investigación para mi tesis, titulada “Narrativas militaristas  y representaciones sociales de la paz en colombia, presentaré un proceso reflexivo con el cual busco identificar elementos constitutivos del fenómeno del militarismo en Colombia. Desde mi lugar de enunciación como antimilitarista y objetor de conciencia, en la ponencia regreso sobre mi experiencia personal de los últimos 10 años, durante los cuales he paticipado activamente en las acciones y procesos de resistencia a la militarización y el militarismo. Con este ejercicio me propongo relatar las formas en que el militarismo en Colombia se expresa en los territorios y los cuerpos, vinculando este relato con las acciones y articulaciones antimilitaristas que considero representan aprendizajes a la luz de su incidencia social, política y jurídica en Colombia. Claves: Reflexión -  Militarismo, Servicio Militar Obligatorio, Acuerdo de paz, Colombia, Acción colectiva, Antimilitarismo, Movimientos sociales; reflexividad, biografía.