08:00 - 10:00 Presentación de PONENCIAS
18. Salud y Seguridad Social | Salud/Cultura |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 12 |
Saberes silenciosos: saúde e cultura do Vale do Jequitinhonha/MG - Brasil (#0151)
Silvia Regina Paes 1; Rosana Passos Cambraia
1; Marivaldo Aparecido De Carvalho
1; Eloízio Fernando Das Neves
1; Deiviany Santana Santos Lima
11 - Universidade Federal dos Vales do Jequitnhonha e Mucuri.
Abstract:
Resumo: A presente comunicação tem como objetivo ampliar e fomentar a discussão acerca das práticas e saberes populares a respeito da doença e da saúde das comunidades tradicionais do Vale do Jequitnhonha/MG – Brasil. São vastos os conhecimentos e as técnicas de cura das culturas tradicionais (indígenas, quilombolas, caiçaras, ribeirinhos e outros) que podem contribuir à expansão do conhecimento na área da saúde. No processo de cura há que levar em consideração a dimensão sagrada nas culturas tradicionais: a fé cura. Os conhecimentos das comunidades tradicionais sobre saúde/doença, sobre a natureza, compõem o patrimônio imaterial e correm silenciosamente apesar da discriminação do conhecimento acadêmico. É preciso que esses conhecimentos sejam resguardados, valorizados e levados em consideração pelos acadêmicos e profissionais da área da saúde. A teoria da representação social será utilizada com a finalidade de captação e análise das práticas e conhecimentos dos sujeitos da pesquisa (comunidades quilombolas, profissionais, técnicos e agentes da saúde), no processo saúde, doença e ambiente, tendo em vista que elas refletem as relações sociais, as tradições e os saberes da população e dos profissionais envolvidos.A metodologia foi a participativa que, ao longo do processo de conscientização dialógica e de sensibilização dos sujeitos implicados na dinâmica do projeto, será constituída das seguintes técnicas, instrumentos e recursos: pesquisa de campo, entrevistas, oficinas temáticas, fotografias, filmagens, construção de um mapa do ambiente (social, cultural e natural), visitas às Secretarias Municipais de Saúde e um Fórum de Diálogo. Considerações finais: Enfim, os conhecimentos produzidos pelas culturas tradicionais brasileiras estão ainda cuidadosamente preservados por seus “especialistas” e podem manter um diálogo com outros conhecimentos produzidos na academia. Porém, estes mesmos conhecimentos continuam sendo violados e retirados do domínio da cultura que o produziu para servir de valor econômico para a indústria farmacêutica. Enquanto a mídia e a própria ciência desmerece esses conhecimentos por não passarem pelo filtro dos laboratórios das universidades e das indústrias. As leis não protegem as culturas tradicionais em geral e muito menos protegem os conhecimentos produzidos por elas. Mas, estes conhecimentos seguem sendo importantes e respeitados por aqueles que não obtêm uma resposta satisfatória pelas ciências convencionais, principalmente no que diz respeito aos tratamentos de doenças. O conhecimento das culturas tradicionais corre silenciosamente apesar da constante ameaça de silenciamento imposto pela sociedade dominante. Revalorização das epistemologias “alternativas”, isto é, as que foram silenciadas ao longo da história, para estabelecer um “diálogo de saberes”.
18. Salud y Seguridad Social | Salud/Espectativas de vida |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 12 |
Iiniquidades estaduais em saúde no Brasil: Um estudo sobre a expectativa de vida ao nascer no Rio Grande do Norte (#0298)
André Luis Nogueira Da Silva11 - FGV/IBGE.
Abstract:
Alguns estudos colocam que a melhoria das condições de saúde da população não decorre meramente do avanço das ciências médicas e da tecnologia. Na verdade, seriam fatores socioeconômicos e políticos seus principais determinantes. Estes aspectos explicariam a existência das desigualdades entre grupos e populações. Em 1992, Whitehead cunhou o conceito de iniquidades em saúde, para definir diferenças na saúde entre indivíduos ou grupos, que são desnecessárias e evitáveis, bem como injustas e indesejáveis. Para o autor, as iniquidades em saúde derivam da distribuição desigual de poder, prestígio e recursos entre grupos sociais. Partindo desta formulação teórica, este artigo analisa o impacto dos determinantes sociais da saúde na melhoria da expectativa de vida no estado do Rio Grande do Norte (RN). O RN foi escolhido tendo em vista a discrepância macrorregional da sua expectativa de vida ao nascer – maior entre os estados do Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Para isso, realizamos um exame longitudinal (2001-2014) de seis variáveis explicativas que compõem os Determinantes Estruturais da Saúde do modelo teórico utilizado pela OMS, a saber: nível de renda, nível de escolaridade, diferenças de gênero, diferenças de cor ou raça, classe social e status da ocupação. Utilizando dados secundários do IBGE e do DATASUS, analisamos a evolução histórica dos indicadores, verificando sua correlação com a expectativa de vida ao nascer no período a partir da técnica de regressão linear. Os resultados demonstraram que a melhoria da expectativa de vida ao nascer do RN está fortemente correlacionada com a elevação do nível de renda e da educação formal da população, bem como com o empoderamento das mulheres, que passaram a chefiar uma maior quantidade de famílias. No entanto, os indicadores de diferença racial, status ocupacional e classe social pouco contribuíram para melhoria das condições de saúde da população. Neste sentido, a diminuta mudança destes aspectos na estratificação social e na melhoria das condições de saúde pode indicar um importante alvo de priorização para iniciativas governamentais. Além disso, outras possíveis variáveis explicativas precisam ser investigadas para uma compreensão mais acurada sobre as condições de saúde do RN, tais como: os valores culturais (laços de solidariedade e coesão social); existência de diferenças intraestaduais (localidades ou regiões podem possuir melhores indicadores de longevidade); e a migração (possibilidade de recepção de pessoas de uma faixa etária mais elevada). Na mesma direção, estudos comparados com outros estados também podem contribuir para elucidar outras questões relacionadas as origens e efeitos das iniquidades em saúde no Brasil. Sugere-se, ainda, que a questão das iniquidades estaduais da saúde ainda não ingressou na agenda governamental. Tal situação favorece a perpetuação das iniquidades espaciais no Brasil, umas das principais marcas negativas do país.
18. Salud y Seguridad Social | Promoción de la salud |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 12 |
Política de saúde e promoção da saúde: o caso do programa academia da saúde no estado de goiás (#0453)
Fernanda Ramos Parreira1; Marta De Souza Rovery
11 - UFG.
Abstract:
A Constituição Federal Brasileira, de 1988, destaca a saúde como direito fundamental do ser humano e dever do Estado o provimento deste direito. Para tanto, o Sistema Único de Saúde (SUS) foi criado como uma política cujos objetivos é identificar e divulgar fatores condicionantes e determinantes de saúde, bem como, formular políticas de saúde. Recentemente no Brasil foi instituído no âmbito do Sistema Único de Saúde o Programa Academia da Saúde cujo objetivodessa política é contribuir para a promoção da saúde da população a partir da implantação de polos com infraestrutura, equipamentos e quadro de pessoal qualificado para orientação de práticas corporais e atividade física e de lazer e modos de vida saudáveis (CONASS, 2013). Toma-se por questões a serem respondidas pela presente pesquisa: De que forma o modelo ou concepção de saúde engendrado ao final do século XX se [re]constrói e se reproduz junto aos atores inseridos no contexto do Programa Academia da Saúde no estado de Goiás? Que modelo de corpo é vislumbrado e difundido na política pública de saúde aqui investigada? E assim, assume-se o objetivo geral de analisar a implementação da política de promoção da saúde, através do programa Academia da Saúde, e seu impacto no contexto micro-espacial. A pesquisa será orientada por meio de métodos mistos (mixed methods – MM), opta-se em combinar a abordagem qualitativa e quantitativa para uma melhor compreensão do objeto de pesquisa e de seus elementos constituintes.
18. Salud y Seguridad Social | Salud deporte |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 12 |
A saúde como bem-estar: o esporte como saúde para praticantes do futebol americano em Mato Grosso, Brasil. (#0757)
Neuza Cristina Gomes Da Costa 1; Daniela Araujo Barros
11 - Universidade Federal de Mato Grosso.
Abstract:
Na contemporaneidade, a saúde assume uma polissemia de conceitos à medida que se relaciona com várias dimensões do indivíduo (física, emocional, social, cultural, espiritual, política). Sua conceito torna-se complexo e pode ser definido tanto de forma individual, a partir de como o sujeito se considera ser/estar saudável, quanto coletivamente, quando perpassa as condições materiais de vida. Saúde passa a configurar num bem-estar que retrata a condição do indivíduo no/com o mundo, distanciando a antiga definição de saúde como ausência de doenças. Neste contexto, o esporte torna-se um campo promotor da saúde. No Brasil, o Ministério da Saúde visa a mudança na atenção à saúde, com visibilidade para políticas nessa área. Uma destas políticas, envolve a questão da prática de atividade física e o esporte, incluindo, inclusive, o profissional educador físico na equipe multiprofissional da saúde, com objetivo de exercitar o corpo na busca da promoção do bem-estar, mas também da prevenção de doenças. Neste sentido, com intuito de verificar a relação entre saúde e esporte, apresenta-se uma investigação com praticantes do futebol americano em Mato Grosso, Brasil. Tal investigação é um recorte da pesquisa “a esportivização do futebol americano em Mato Grosso”, financiada pelo órgão de fomento do estado e buscou compreender o conceito de saúde pelos jogadores, bem como a possibilidade de promoção da saúde pelo esporte. Para isto foram entrevistados 48 jogadores de futebol americano entre agosto de 2015 e maio de 2016. O esporte como promotor da saúde foi evidenciado por todos os entrevistados em vários sentidos: esporte como promotor de bem-estar; esporte como prevenção de doenças; esporte como produtor de novos hábitos saudáveis, especialmente, os alimentares; esporte como vida e novas formas de viver. Verificou-se que para praticantes do futebol americano, a saúde pode ser promovida por meio do futebol americano, especialmente, porque possibilita um maior cuidado com o corpo, promovendo seu bom funcionamento e prevenindo doenças. O corpo apesar de ter sido expressado de forma dicotômica (físico e mental), expressa identidades, pois se consideram indivíduos que promovem saúde por serem jogadores, sujeitos com estilo de vida mais saudável. Cuidar do corpo, permite obter saúde e assim um bem-estar físico e mental, direcionado a todos os campos da vida para além do esporte, comprovando que saúde não pode mais apenas estar relacionada com a enfermidade, mas com ações do indivíduo em sua vida cotidiana e os valores que atribuem a elas.
18. Salud y Seguridad Social | Salud fragilidad |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 12 |
Las experiencias diferenciadas de una categoría sanitaria. Aportes sociológicos del concepto de fragilidad en Francia. (#0849)
Alfonsina Faya Robles 11 - INSERM.
Abstract:
Desde hace algunos años, la noción de fragilidad (fralty),o síndrome de fragilidad, de origen norteamericana, ha sido incorporada a la intervención médica en los procesos de envejecimiento, así como en políticas publicas de varios países. Esta presentación parte de un proyecto interdisciplinario llevado a cabo en Francia. La integración del análisis sociológico resulta fundamental en lo que se refiere a la introducción de esta innovación terapéutica, a través de esta noción y de su enfoque. Ésta provoca cambios en las relaciones entre los actores, entre médico y paciente, entre cuidador-paciente, pero también en la gestión de los itinerarios y en las redes de salud. Por último, el enfoque sociológico se interesa en las formas singulares que toman las las categorías médicas y de salud, como la fragilidad, cuando son apropiadas y vividas por los propios actores. El enfoque sociológico postula el principio según el cual hay que evitar entender las categorías médicas y de salud como si fuesen fenómenos naturales y obvios pues se trata de construcciones sociales. El concepto de fragilidad se construye como un concepto de la gerontología, para establecer sus fronteras nosográficas, un campo sintomático y sus prácticas clínicas. Sin embargo cuando se trata de categorías que son aplicadas a las personas, las cosas se complican porque estas categorías y las personas interactúan (Hacking, 1999). Por lo tanto, la manera de clasificar a los seres humanos interacciona con ellos. Las clasificaciones no sólo existen en el espacio vacío del lenguaje, sino en las instituciones, prácticas, interacciones. Por consiguiente, luego de contextualizar la noción tal como es tratada en Francia (relevando algunas diferencias con América Latina) presentamos la idea de que la categoría de la fragilidad no solo asigna cuerpos sino que también construye experiencias particulares de envejecimiento. La fragilidad implica el cambio de identidad en el curso de la vida de un individuo, y este cambio se relaciona con factores, no solo médicos sino también sociales y culturales. De ahí se desprende nuestra segunda hipótesis de que las experiencias de la fragilidad no sólo son plurales, sino diferenciadas. Por lo tanto, las experiencias de la fragilidad se construyen en la intersección de varias relaciones sociales, tales como la clase, la étnica y el género.
18. Salud y Seguridad Social | Salud- prevención |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 12 |
Las percepciones sobre la salud y su relación con las prácticas preventivas de la población salvadoreña de 20 a 59 años (#0862)
Walter Fagoaga 1; Virginia Azucena Aguilar De Cruz
11 - IEPROES.
Abstract:
La salud es según la Organización Mundial de la Salud («OMS s. f.), "un estado de completo bienestar físico, mental y social, y no solamente la ausencia de afecciones o enfermedades”. En tal sentido la concepción integral del concepto de la relación salud y enfermedad, abarca una serie de situaciones que están más allá de una mera construcción simbólica aparente. Autores como Hernán San Martín (1992) consideran que alrededor de la relación salud enfermedad, deben valorarse dos perspectivas básica, primero: entender la relación salud enfermedad más allá del mero hecho biológico y aprehenderla en su concepción bio-psico-social y segundo; desmedicalizar el concepto de salud-enfermedad. Ambas nociones nos llevan necesariamente a valorar que el problema de la salud y la enfermedad va mas allá de lo que biológicamente comprendemos y sobre todo hacia donde se debe dirigir la noción de tal vínculo. Al respecto, la cosmovisión del entendimiento de esta noción ha tenido un importante cambio en el concepto de los determinantes de la salud, acuñado por el Ministro de Sanidad del Canadá Marc Lalonde (Quesada, 2004), quien publicó un documento denominado “ La nueva perspectiva de la salud de Canadá”, donde propuso esta noción, a partir de cuatro determinantes importantes (Biologia humana, medio ambiente físico y social, estilo de vida y el sistema de asistencia sanitaria. En El Salvador la encuentra nacional de salud (MINSAL/INS/UNICEF, 2015) realizada en al año 2014, muestran algunos rasgos importante para comprender la noción de la salud en función a los determinantes sociales, no obstante, habría que también considerar aspectos antropológicos y psicológicos de cómo las personas valorar la salud. En este marco el país tiene un perfil epidemiológico constante y estructuralmente afinado con base a una serie de morbi-mortalidades asociadas a estilos de vida y condiciones del entorno donde no se ha fijado una práctica que vincule la prevención y la atención de la promoción de la salud (Fagoaga & Cruz, 2012). En consonacia de lo anterior surege las siguientes preguntas; asaber: ¿Cómo se relacionan la percepción sobre la salud con las prácticas preventivas en la población salvadoreña?. ¿Cómo valora la población salvadoreña el sistema de salud y la atención bridada en este? ¿Cómo la política de salud ha logrado acercarse a la concepción de las determinantes de la salud como eje de trabajo para la promoción de la atención integral?
18. Salud y Seguridad Social | Salud-tabaco |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 12 |
Impuestos al tabaco: ¿qué opina la ciudadanía? (#0867)
Diego Rodríguez Sendoya 11 - CIET Uruguay.
Abstract:
Introducción En el marco del proyecto “El camino para un Uruguay sin tabaco”, el Centro de Investigación para la Epidemia del Tabaquismo realizó una encuesta nacional para conocer la opinión y el apoyo de las personas sobre un posible aumento de impuestos al tabaco. Objetivo Conocer la opinión de la población de Uruguay sobre la posibilidad de un aumento de impuestos en los productos del tabaco, como forma de reducir el consumo y evitar el inicio en el hábito. Metodología El universo de estudio fueron los hombres y mujeres, mayores de 15 años de edad, residentes en Uruguay (Montevideo, Gran Montevideo, y 18 capitales departamentales). La población encuestada fue representativa de aproximadamente el 85% de la población nacional. El relevamiento de opinión se realizó a través una encuesta cara a cara en el hogar de los entrevistados. El trabajo de recolección de la información lo realizó la empresa consultora MERCOPLUS, el cual les insumió un tiempo aproximado de 4 semanas (diciembre 2015). Los hogares fueron seleccionados a través de un muestreo aleatorio tri-etápico. Se respetaron cuotas de edad y nivel socioeconómico acorde a la distribución poblacional del país. Resultados El 61,1% de la población está de acuerdo con un aumento del impuesto al tabaco para ayudar a los fumadores a dejar de fumar y disminuir el inicio al consumo de niños y jóvenes. Solo el 15,2% está en desacuerdo. Si el dinero recabado se empleará en servicios de salud para el tratamiento de enfermedades causadas por el tabaquismo, aumenta el nivel de acuerdo a un 83,2% de la población y disminuye el de desacuerdo a 6,2%. El 74,1% apoyaría un aumento de impuestos de un 70%. El 43,1% de los fumadores apoya un aumento de impuestos. Entre quienes nunca fumaron el apoyo es de un 67,6% y un 74,7% entre los exfumadores. Conclusiones Existe un amplio respaldo por parte de los ciudadanos residentes en áreas urbanas, al aumento de impuestos al tabaco en los productos comercializados en Uruguay. En este apoyo están incluidos un porcentaje importante de fumadores, lo cual es un dato interesante dada su condición. Quienes parecen tener mayor conciencia del beneficio de un aumento del impuesto en los cigarrillos son los exfumadores, quienes muestran el mayor apoyo al aumento. Cuando a las personas se les muestra que los fondos recabados tendrán un fin específico y que el mismo será para mejorar la salud de los que hoy están afectados por el consumo de tabaco, el apoyo aumenta un 22% y disminuye la cantidad de personas que dicen estar en desacuerdo.
18. Salud y Seguridad Social | Salud educación |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 12 |
"Teatro para la Salud" (1978). Un mecanismo de educación y disciplinamiento como parte de las políticas públicas de la última dictadura militar. (#0948)
Laura Schenquer 11 - CESIL/UNL-CONICET.
Abstract:
Para este Grupo de Trabajo que se propone debatir temas vinculados a la salud latinoamericana, a las políticas estatales y sus problemáticas, planteo el análisis de un proyecto particular llamado “Teatro para la Salud” desarrollado por el Ministerio de Bienestar Social del gobierno de la provincia de Santa Fe (Argentina) durante la última dictadura militar. Entre las causas que dieron lugar a la emergencia de este proyecto cabe destacar una situación nacional y otra local relativa a la capital de la provincia santafesina. La primera, el lanzamiento en marzo de 1978 del “Plan de Comunicación Social” con el que la Junta Militar se propuso responder a la “campaña anti-Argentina” y conminó a las provincias a promover actividades deportivas, sociales, culturales y recreativas que evidenciasen el orden, la libertad y seguridad que el régimen militar había alcanzado para los argentinos. La segunda, la situación de emergencia hídrica que en marzo de 1978 atravesaba Santa Fe, con la consecuente evacuación de miles y miles de personas. Frente a ello, el gobernador de facto Almirante Jorge A. Desimoni debió transmitir que a nivel gubernamental se mantenía un control de la situación para llevar calma a la población y evitar los reclamos ante la información que transmitían los medios de que en los centros de evacuados se estaban produciendo brotes epidémicos. En este contexto (nacional y local) el gobierno anunció la realización del proyecto "Teatro para la Salud". Un programa de obras de teatro realizadas por directores y actores santafesinos y apoyados por el principal sindicato de trabajadores del Estado, UPCN (Unión del Personal Civil de la Nación). Se trató de un programa desarrollado en escuelas públicas y marginales a través del que se enseñaba a la población normas y conductas de salubridad e higiene. Esta ponencia propone analizar esos discursos oficiales y pro-oficiales sobre el modo de vivir y afrontar las epidemias. Se busca reconocer las representaciones y los deslizamientos hacia la Doctrina de Seguridad Nacional cuya remisión a lo sano y lo enfermo, y a la población en riesgo manifestaba la existencia de un enemigo interno que debía ser erradicado.
18. Salud y Seguridad Social | Salud/Mercadería |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 12 |
As novas articulações entre consumo e assistência médica privada na reorganização da saúde como mercadoria. (#1009)
Ricardo De Lima Jurca 1; Aurea Maria Zöllner Ianni
11 - Universidade de São Paulo.
Abstract:
No Brasil, a continuada expansão do setor privado de produtos farmacêuticos, tecnologias médicas, hospitais, clínicas populares com pagamento direto, conectam a saúde e o consumo em diferentes cenários de pluralização mercantil. Estes cenários se constituem no social com o acesso de grupos sociais menos favorecidos a bens e serviços, até então disponíveis para poucos. Ao analisar o processo de formação histórica, principalmente dos anos 70 em diante, de centralização do setor saúde pelo Estado, e dispor do plano de medicalização da sociedade brasileira, argumenta-se que a nova representação do pobre como classe C nos anos 2000, retirou o centro da questão social da saúde contemporânea dos trabalhadores deslocando-o para os consumidores. Sob essa perspectiva, os acessos aos serviços de saúde pelos usuários da periferia convivem na atualidade com a mais avançada socialização dependente da ampliação e a incorporação de processos biotecnológicos. De tal forma que o crescente consumo de bens e serviços de saúde da população emerge como forma de vida comum, e que a universalização da saúde contemporânea se vê desafiada pelo cidadão consumidor. Com base em pesquisa etnográfica e fundamentada na teoria social a perspectiva de investigar o usuário/consumidor no setor privado de saúde, também reflete a existência de um indivíduo que empiricamente informa, para além das grandes determinações da expansão do sistema de saúde manifestações concretas do processo de individualização na saúde pública brasileira. Ou seja, com o aumento do acesso aos serviços de saúde, o usuário passa a ser um ator relevante na análise estrutural da generalização do consumo, por referência às representações ou concepções de saúde e dos meios para se obtê-la. Assinalar o grau de relevância do valor da saúde sobre as diferentes formas de biossociabilidade dessas pessoas por meio de critérios de saúde, organizados em torno da vida como valor biológico enunciam o fenômeno da expansão da saúde como mercadoria. No campo da saúde pública no Brasil, pensar e repensar essas novas questões sociais pode contribuir para revelar a urgência dos dilemas que nos apesenta a reconfiguração histórica das proteções sociais e que a esfera do consumo, deve, portanto, tornar-se parte integrante do campo de estudos das mudanças sociais contemporâneas em saúde.
18. Salud y Seguridad Social | Servicios de salud |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 12 |
Modelos organizacionales en la atención de la salud: redes de servicios de salud en el conurbano bonaerense. (#1321)
María Crojethovic 1;
Ana Ariovich
11 - Universidad Nacional de General Sarmiento.
Abstract:
El sistema de salud de la Provincia de Buenos Aires expresa altos niveles de fragmentación institucional que se explican -en parte- por la falta de integración y de articulación asistencial entre los subsectores de la seguridad social, el público y el privado, y la no coordinación entre los ámbitos jurisdiccionales. Este escenario genera severas consecuencias para el acceso y la cobertura en salud; y particularmente en el conurbano bonaerense, plantea singulares y complejos desafíos debido a la desigualdad territorial. En este marco el trabajo propone conocer y analizar la estructura y dinámica de las redes de servicios de salud en el conurbano bonaerense, como una estrategia organizacional para transitar el camino hacia la cobertura universal -entre los años 2008 y 2015-. Con esta intención se revisaron críticamente las propuestas teóricas sobre redes de servicios en salud, y se articularon dichos aportes con la perspectiva de las Organizaciones Complejas y de las Redes Organizacionales. El estudio involucra una metodología cuantitativa y cualitativa, que articula datos elaborados a partir de un cuestionario y de entrevistas en profundidad semi-estructuradas; ambos fueron realizados tanto a directores de las 4 regiones sanitarias (presentes en el conurbano bonaerense), como a los referentes de las redes seleccionadas. Adicionalmente se utilizaron herramientas de análisis geoespacial incorporados en los Sistemas de Información Geográfica (SIG), para observar el alcance de estas en el territorio. Se puede observar que la mayoría las redes de servicios de salud relevadas comprometen territorios con escala regional, no obstante muchas se apoyan en programas nacionales y/o provinciales preexistentes, articulando recursos y prestaciones en salud. Asimismo, las redes atraviesan distintos niveles de complejidad para integrar la atención, aunque siempre desde una lógica hospitalocéntrica. En términos organizacionales, las redes facilitan la articulación entre los profesionales, entre los servicios, entre otras instituciones organizacionales que no forman parte del sector y entre actores que pertenecen a otros niveles jurisdiccionales. En estos procesos de articulación las actividades de gestión son bastante complejas, ya que involucran diversas tareas y problemáticas que muchas veces deben resolverse con la urgencia que demanda la salud de la población. Las actividades vinculadas al manejo de la información ocupan un lugar más bien residual, pese a la relevancia que le otorga la literatura: todas las redes gestionan algún tipo de información en torno a la problemática que abordan, pero sólo algunas producen información financiera, clínica y epidemiológica. Del análisis se desprende que el desempeño de cada red depende más del compromiso de sus actores, que de instancias, dinámicas y recursos formalmente instituidos.
18. Salud y Seguridad Social | Promotores de salud |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 12 |
Los Promotores de Salud como función innovadora del Sistema Público de Salud en la Provincia de Misiones. (#8603)
Celia Draganchuk 11 - Universidad nNcional de Misiones.
Abstract:
Este trabajo se inscribe en un proyecto de investigación que considera diferentes aspectos relacionados con el proceso de descentralización del sistema de salud pública realizado en Misiones, Argentina, a partir de la adhesión local al Plan Federal de Salud. Avanza con la repercusión a nivel de jurisdicciones menores (municipios, barrios), las formas de resolución de los problemas y las capacidades operativas que disponen los efectores y los equipos de salud territoriales para atender a la población bajo su cobertura. Importa advertir que los efectores del sistema público en la mayoría de los municipios de Misiones se constituyen en la única oferta de servicios de atención a la salud a nivel local. La idea de profesionales de la salud, tales como "Promotores de Salud" no es una idea original o reciente. El registro de esta práctica sanitaria data de al menos más de tres décadas. Originalmente concebida como una reducción de los costos de atención y estrategia de prevención para la salud en los países con bajo nivel de desarrollo, el modelo de atención primaria se extiende prácticamente en todos los servicios de salud pública[1]. La idea fundamental del modelo establece que la inversión pública en salud debe centrarse, en primer lugar, en la promoción de la salud (que va en contra de la concepción tradicional de la medicina curativa). La discusión del concepto de promoción de la salud tiene como punto de partida el propio concepto de salud, ya que no hay una definición científica de salud sino de enfermedad, en consecuencia las prácticas de salud pública se organizan en el concepto de enfermedad. Esto nos remite a posicionamientos opuestos, ya que no se fundamenta del mismo modo una acción basada en el concepto de enfermedad (que habilita las funciones de prevención y curación), que una acción basada en el concepto de salud (promoción). (Czeresina 2006:13). En este marco, nos planteamos analizar la Promoción de la Salud como una función innovadora del sistema público en un recorte territorial que se logra a través de los dos CAPS de Santa Ana y el Hospital de Área René Favaloro, Posadas. En particular, nos interesó conocer: las capacidades de actuación del equipo de salud, las actividades que desarrollan y las modalidades de planificación puestas en práctica, enfatizando la participación de los promotores de salud. [1] Para profundización del tema consultar los siguientes documentos: W.H.O.(1978); W.H.O(1981); W.H.O(1985).