Abstract:
Esta ponencia surge de dos preguntas 1.- ¿Cuándo va a dejar de crecer aceleradamente la población del Estado de México? 2.- ¿Cuál es el aporte de la migración en el cambio de la población del Estado de México? La hipótesis de este trabajo es que el crecimiento demográfico de la entidad en los últimos años se debe principalmente a inmigrantes de edad adulta y el efecto de este crecimiento es el continuo crecimiento del nuevo ejército industrial de reserva en la entidad lo que impacta en el nivel de los sueldos y salarios de la gran mayoría de la población. La fuente de información central utilizada en este artículo son los censos de población y vivienda, los conteos de población y la Encuesta Intercensal levantados por el INEGI, debido a que se dispone de información a nivel municipal desde 1990 hasta el año 2015. La metodología de este documento es básicamente la de comparación de información demográfica transversal. Los hallazgos principales son que el crecimiento de los municipios que forman parte de las dos principales zonas metropolitanas del Estado de México en los últimos años se explican principalmente por procesos de inmigración de población adulta. Además de que el crecimiento más acelerado corresponde a los municipios que forman el segundo o tercer contorno de las zonas metropolitanas, todo esto incide en el crecimiento del nuevo ejército industrial de reserva metropolitano y hasta megapolitano.

Abstract:
O objeto deste trabalho é a reflexão em torno dos significados do impacto das migrações que estão ocorrendo em todas as regiões do planeta e em particular em certas regiões em que constituem provavelmente o mais dramático desafio já enfrentado no plano mundial. É possível reconhecer que existe mesmo uma grande dificuldade de compreendê-los, mesmo em seus aspectos mais visíveis e mesmo recorrendo a ideias que constituem uma compreensão do senso comum, segundo a qual as migrações acontecem porque, em razão de determinadas circunstâncias históricas ou de fatores da natureza, as pessoas são levadas a abandonar os seus lugares de origem ou os lugares em que viviam, em busca de alternativas de vida. Ou seja, as famílias e os indivíduos se deslocam para encontrarem um lugar onde possam se fixar e começar uma nova vida. Esse processo implica quase sempre em atravessar fronteiras, que muitas vezes não são apenas geográficas, mas ideológicas, linguísticas e culturais. Essas fronteiras estão sempre relacionadas com o Estado nacional, mesmo quando se trata de fronteiras internas e de migrações internas, a exemplo do que ocorre na Amazônia, região em que várias fronteiras se sobrepõem. Fronteiras geopolíticas, étnicas, linguísticas, culturais e ideológicas, para onde se dirigem e se desenrolam os mais representativos movimentos migratórios e populacionais, de origem interna e externa, que redesenham a nova demografia da região e do país. Este trabalho é resultado da tese doutoral realizada entre 2010-2014 na Universidade Federal do Amazonas e atualizado com dados recentes das pesquisas realizadas no Observatório das Migrações de Rondônia. Baseado em extensas pesquisas de campo delimitadas com os dados institucionais e aprofundado à luz dos estudos migratórios, este artigo objetiva apresentar os principais desafios e perspectivas das fronteiras e das dinâmicas migratórias na Amazônia.

Abstract:
Honduras se encuentra en plena transición demográfica, consecuencia de cambios de la población en las últimas seis décadas, generados del descenso de la mortalidad antes de la fecundidad, donde la migración ha jugado un papel menos fundamental. Fue una población pequeña con leves aumentos en el volumen y el crecimiento por muchos años hasta la mitad del siglo XX, primero se redujo la mortalidad por mejoras en el acceso a la salud, mientras la reducción de la fecundidad ocurrió hasta la década del sesenta, cuando se introducen los métodos  anticonceptivos modernos, resultando una amplia brecha entre ambas variables demográficas, que lleva a un aumento en el volumen y en el crecimiento de la población entre las décadas del setenta al noventa. A partir de esos años la reducción de la mortalidad y la fecundidad se acelera teniendo efecto en la tasa de crecimiento que continúa descendiendo a través del tiempo, contrariamente el volumen continuará aumentando hasta el largo plazo (2080), producto del efecto inercial de la población. El interés en el volumen y crecimiento opacó los cambios producidos en la estructura por edades, de poblaciones jóvenes primero se rejuvenecen y amplían sus bases para después entrar en el proceso de envejecimiento al reducirse en las primeras edades con la reducción de la fecundidad y la ampliación de las edades jóvenes, adultas y consecuentemente mayores. La estructura etaria ha manifestado un descenso de la población menor de quince años, en cambio las edades potencialmente activas incrementan en absolutos y relativos, como nunca en la historia, hasta el mediano plazo cuando paulatinamente disminuirá su peso. La mayor de 65 años incrementará en el corto, mediano y largo plazo. Estas trasformaciones etarias están produciendo reducciones en las relaciones de dependencia, que disminuirán a menos de sesenta por ciento, considerada favorable para obtener beneficios económicos desde la demografía, llamado “bono demográfico”, umbral que se ubicará plenamente para Honduras entre los años 2018 y 2043, por lo que en promedio estamos a las puertas de este beneficio para el crecimiento económico. Sin embargo, a nivel geográfico, económico y social hay diferenciales que llevan a la diferentes manifestaciones de los cambios de la población, que viven transformaciones que no siguen el mismo periodo de beneficio de este fenómeno demográfico, por lo que este trabajo tiene por objeto mostrar un panorama de los diferentes estadios de bono demográfico a nivel departamental y especialmente municipal. Para demostrarlo utilizaremos los últimos tres censos de población (1988, 2001 y 2013) y proyecciones demográficas del país.

Abstract:
Os fluxos migratórios de um país tendem a apresentar padrões de seletividade relativos tanto às características demográficas do migrante, como ao perfil socioeconômico, educacional e laboral do mesmo. Os municípios de origem/destino da migração também são elementos a serem considerados para entender os diversos fluxos de migrantes, ao comporem espaços da migração. No Brasil, dada sua expressiva extensão e a heterogeneidade de realidades social, econômica e cultural que permeia e significa o território, a compreensão dos fluxos migratórios entre os diversos municípios demanda considerar o perfil dos municípios de origem e de destino e as características da população migrante (tanto sociodemográficas, como econômicas). Além disto, é preciso detalhar, para obter um quadro mais preciso e completo dos fluxos migratórios intermunicipais, tanto o perfil da população do município receptor (a fim de comparar os migrantes com os que já residiam no destino), quanto aquele da população que ficou na origem (para avaliar as diferenças entre os que migraram e os que permaneceram). Perante estas colocações, o objetivo principal deste trabalho é analisar a dinâmica intermunicipal dos fluxos migratórios no Brasil, realizando esta avaliação em duas etapas: 1) separação dos fluxos migratórios usando critérios de estratificação social; 2) estudo da composição sociodemográfica, educacional e laboral destes migrantes. Um objetivo adjacente é realizar uma análise comparativa destes fluxos, tanto em relação ao perfil sociodemográfico e econômico dos municípios de origem como daqueles de destino. Para a realização deste trabalho, são utilizados os microdados da amostra dos Censos Demográficos de 2000 e 2010 para compor matrizes migratórias intermunicipais e redes de fluxos, além de analisar o perfil dos migrantes segundo estrato social e características sociodemográficas. Complementarmente, recorrendo a dados econômicos e sociais dos municípios de origem e de destino, são criados um perfil e uma categorização das localidades brasileiras. Por fim, usando novamente os microdados dos Censos, se monta o perfil sociodemográfico e econômico da população residente nos municípios de origem e de destino, para compreender os espaços da migração. Com isto, este artigo se propõe a realizar uma análise aprofundada e multifacetada dos fluxos migratórios intermunicipais brasileiros no século XXI, para compreendê-los e dar novos direcionamentos acerca da dinâmica migratória no período recente, com vistas a lançar hipóteses sobre o comportamento futuro.

Abstract:
Desde a década de 1980, a literatura brasileira constata arrefecimento nas migrações de longa distância entre as Unidades da Federação do país e, por outro lado, aumento na migração de curta distância, com destaque para os fluxos intrametropolitanos. Nesse contexto, o principal objetivo deste estudo é analisar a migração intrametropolitana na Região Metropolitana do Recife (RMR), durante os interregnos de 1986/1991, 1995/2000 e 2005/2010. Tal área metropolitana foi criada em 1973, e em 2010 conta com 14 municípios, uma população de 3.691.057 habitantes, concentra 42% dos habitantes do estado de Pernambuco e 65% do PIB estadual, contudo, até o presente momento não se conhece estudos sobre essa dinâmica migratória para a RMR, tendência já constatada em outros estudos para as regiões metropolitanas do Sudeste (São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte) e do Nordeste (Fortaleza). Para o alcance do objetivo proposto, os microdados da amostra dos Censos Demográficos de 1991, 2000 e 2010, levantados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), são a principal fonte de informações.

Abstract:
En la mayoría de las ciudades latinoamericanas se ha observado un marcado proceso de segregación de las clases sociales en el espacio urbano. Este proceso de segregación ha sido alimentado con corrientes migratorias tanto internas como internacionales, donde el migrante pobre no puede integrarse satisfactoriamente a la vida socio-económica de la ciudad, ya que existen barreras que impiden la total inserción en la dinámica urbana. Dicha exclusión puede deberse a las diferencias ideológicas y culturales que conlleva ser migrante y/o a las carencias en recursos, educación y salud que implica ser pobre.   Particularmente en Bahía Blanca se ha experimentado una expansión periférica y una densificación del centro urbano, producto de un proceso histórico que ha dado lugar a la existencia de un anillo de asentamientos marginales fundamentalmente al oeste y sur de la ciudad. También varios autores como Formiga y Marenco (2000), Pérez (2007) y Giménez y Ginóbili (2003) han señalado una fragmentación del espacio urbano con consecuencias negativas para la integración social.   También se ha realizado un análisis espacial que muestra que en Bahía Blanca existen zonas donde convergen altos porcentajes de pobreza y altos porcentajes de migración internacional, lo que muestra que en la ciudad existe una relación positiva entre pobreza y migración, que se evidencia sobretodo en la periferia de la ciudad (Calle, London y Pérez, 2016). A partir de este resultado se hace necesario profundizar en el análisis, estudiando la trayectoria que llevan a cabo los migrantes que llegan a estas zonas, y como ésta determina sus condiciones de vida.   Dado lo anterior, el objetivo que se plantea en este trabajo es analizar las condiciones de exclusión en migrantes pobres que se ubican en asentamientos particulares de la ciudad de Bahía Blanca, así poder determinar si migrar a una ciudad intermedia  es una forma de escapar de la pobreza, o si por el contrario, consolida la condición de pobreza.   Para conseguir este objetivo es necesario entender desde un contexto social e institucional las condiciones de carencia a las que se ven sometidos los migrantes, y como éstas han cambiando con la llegada a la ciudad. Por eso se propone la aplicación de una Evaluación de la Pobreza con Participación de los Afectados (EPPA), elaborada por Deepan Narayan (2000), que refiere una metodología con un enfoque participativo y de carácter abierto e iterativo.   Ya que la EPPA se enfoca en preguntas no estructuradas es común que se realicen entrevistas, grupos de discusión, y métodos visuales de participación, y por lo tanto, uno de las mayores riquezas de este enfoque es revelar condiciones de segregación y exclusión que no percibidos por los métodos tradicionales y por lo tanto sus resultados muestran particularidades sociales.   Bibliografía   Calle, C., London, S. Pérez, S. (2016) Relación entre pobreza y migración en Bahía Blanca. Anales Asociación Argentina de Economía Política. ISSN 1852-0022.   Formiga, N., & Marenco, S. (2000). La dinámica Urbana. (Editorial Universidad Nacional del Sur, Ed.). Bahía Blanca.