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Tuesday 05/12 - Ciencias Sociales / Sala D2
08:00 - 10:00 Presentación de PONENCIAS
 
11. Género, Feminismos y sus aportes a las Ciencias Sociales | 4. Movimientos sociales, acciones colectivas y participación políticas |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | D2 |
A participação social das mulheres agricultoras familiares: estudo na região noroeste do Rio Grande do Sul (#2093)
Elaine Marisa Andriolli 1; Viviane Otonelli Costa 2; Antônio Joreci Flores 3; Jesson Marchesan 3; Loreci Dos Santos 3;
Alice Do Carmo Jahn 3; Gabriela Manfio Pohia Lisboa Neris 3;
Jéssica Mazzonetto 3
1 - Universidade Federal do Rio Grande do Sul. 2 - Núcleo de Extensão em Desenvolvimento Territorial. 3 - Universidade Federal de Santa Maria.
Abstract:
As mulheres rurais têm importante papel na agricultura familiar e camponesa. São responsáveis, em grande parte, pela produção destinada ao auto-consumo familiar e pelas práticas agras ecológicas e de reprodução de sementes crioulas, garantindo qualidade de vida na família e na sociedade. Neste sentido, esta reflexão objetiva relatar as experiências e estudos a partir da criação do Comitê Territorial de Mulheres, que foi uma das ações do projeto de pesquisa/extensão, através da implantação do Núcleo de Extensão em desenvolvimento Territorial- NEDETs, vinculado a Universidade Federal de Santa Maria Campus Palmeira das Missões, sobre a organização política das mulheres pertencentes ao Território da Cidadania Noroeste Colonial, região norte do estado do Rio Grande do Sul. Para este estudo o enfoque será para participação das mulheres agricultoras familiares. Como estratégia de pesquisa será utilizada o estudo de caso e apresentará o relato de um fenômeno social que envolve sua configuração, sua estrutura, suas atividades, suas mudanças no tempo e o relacionamento com outros fenômenos, caracterizando-o como de caráter qualitativo de cunho descritivo. Também serão analisados documentos, atas e registros da criação do Comitê e reuniões realizadas nos anos de 2015 e 2016, assim como a observação participante que no decorrer as reuniões do Comitê e Plenárias Territoriais no primeiro semestre de 2017. A centralidade está na organização política partir da constituição do Comitê Territorial de Mulheres e na garantia de participação nas decisões do Colegiado Territorial e o reconhecimento de que os espaços de discussões nos Territórios são potentes canais para o fomento de processos ético-político-filosófico e emancipatório para a ampliação de redes de conversações em prol da superação das desigualdades de gênero, com vistas à produção de aportes para formação e mais participação das mulheres nos espaços de discussões visando a instrumentação política e a inclusão social das mulheres rurais.

 
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A representação da presidenta Dilma na revista exame (#2158)
Mara Regina Rodrigues Ribeiro 1
1 - Universidade Federal do Pampa - Unipampa.
Abstract:
Neste artigo se analisa a representação de Dilma Rousseff nas capas da revista Exame entre 2011 a 2016, período que corresponde aos anos de vigência do mandato da 36ª presidente do Brasil. Analisa-se imagem e discurso veiculado pela revista a partir da hermenêutica da profundidade (Thompson, 2009), que prioriza o estudo da produção de sentido, através de formas simbólicas, que correspondem a fenômenos culturais que são carregadas de sentidos e significações. A análise realizada considerou as sete capas em que a figura da presidente esteve em foco, isto porque, segundo Sousa (2006, p.114), no jornalismo impresso, os textos são complementados por fotografias e outras imagens, que chama a atenção e permitem a contemplação. Também contribuem para fixar os enquadramentos e operar a  construção de significados, proporcionando maior compreensão das notícias e definindo sentido. No caso das capas em destaca, de uma forma geral, se pode inferir que se operou com a dicotomia certeza/incerteza, visto que nas primeiras representações, nos anos 2012/2013, afirma-se o certo a partir da ideia de uma “a mão forte da econômica” e uma fórmula para salvar o mandato. Ademais a imagem corrobora essa ideia, pois traz uma figura serena, altiva, que olha firmemente para frente e tem a cabeça levemente erguida. Nos anos 2015/2016, a representação recai na incerteza através de signos como, por exemplo, manchetes com ponto de exclamação, suscitando uma grande incógnita de rumos que é reforçado com publicação de um perfil em sombra, em que se revela, mas não anuncia declaradamente quem é a figura. A última capa de 2016 traz a mesma fotografia de 2012, porém um fundo de cor preta e a figura da presidente com a cabeça curvada, acima o questionamento “fim?” Ressalta-se dessa dicotomia dois universos: o masculino e o feminino, porém este segundo não é da representação comum da revista, visto que a mesma se auto representa como “uma revista masculina de negócios”, conforme Louzada (2006), e que propicia a interação com uma óptica particular de funcionamento do mundo, especialmente a do “mundo dos negócios”. Assim, a visibilidade da figura de Dilma é limitada, fixada a um sentido que foi determinado ao que é  possível e ao que é legítimo mostrar, a partir da ótica de quem mostra e de suas próprias representações (Mouilland, 2002, p. 38). REFERÊNCIAS LOUZADA, M. S. O.; NASCIMENTO, E. M.F. dos S.; OLIVEIRA, M. R. M.de (Orgs.) Discurso e comunicação: a constituição discursiva da imprensa brasileira, In: Processos enunciativos em diferentes linguagens. Franca: Editora da UNIFRAN, Coleção Mestrado em Lingüística, 2006. MOUILAUD, Maurice. & PORTO, Sérgio. (Orgs). O jornal da forma ao sentido. 2. ed. Brasília: UnB, 2002. SOUSA, J. Uma história crítica do fotojornalismo ocidental. Florianópolis: Letras Contemporâneas, 2000. ­THOMPSON, J.  Ideologia e Cultura Moderna: teoria social crítica na era dos meios de comunicação de massa. Petrópolis: Vozes, 2009.

 
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O ciberespaço como lugar de socialização e solidariedade entre mulheres companheiras de detentos. (#2193)
Gislane Santos 1; Maria Do Socorro Ferreira Osterne 1; Pedro Jorge Chaves Mourão 1
1 - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ.
Abstract:
O presente trabalho faz parte dos resultados e avanços de uma investigação ainda em curso, que versa sobre a constituição identitária das companheiras dos detentos que estão encarcerados em unidades prisionais do sistema penitenciário do estado do Ceará (Brasil). O tópico em específico a ser abordado é referente a uma etnografia realizada no campo do ciberespaço, mais especificamente em uma comunidade formada e destinada a interação de companheiras e familiares de detentos, no site de relacionamentos facebook. Em relatos publicados no facebook, através de páginas que divulgam e compartilham informações sobre a vida de quem tem um companheiro preso, essas mulheres contam a história de si mesmas, mas ao fazerem isso elas acaba por narrar a história de muitas outras mulheres, que passam pelos mesmos desafios e contratempos. Basta uma pesquisa breve para observarmos que os relacionamentos amorosos movem multidões que se acumulam em frente aos portões de penitenciárias pelo estado do Ceará e por todo o Brasil. Nessa luta cotidiana as mulheres de detentos são penalizadas direta e indiretamente pelos crimes dos maridos e companheiros, e através de suas narrativas observa-se que existem muitas outras histórias de “amor” que andam lado a lado com o preconceito, uma vez que, guiados pela consequência da crença generalizante da maldade no outro, o rotulo “criminoso” dado aos presos, acaba envolvendo também sua companheira e seus familiares, que também são rotulados a partir das categorias atribuídas socialmente aos prisioneiros – a má índole, o caráter desordeiro, a noção de impureza moral, o papel de transgressor e pecador, a desonestidade – e, dessa maneira, segundo categorização dos próprios interlocutores, são identificadas pejorativamente como “mulheres de bandido”. Diante do exposto, o objetivo a qual nos propomos está em compreender, através dos discursos publicados no grupo virtual destinado a comunicação dessas mulheres, quais são as estratégias cotidianas utilizadas por elas para lidar com as questões vindas com a nova condição de "mulher de bandido". Partimos do pressuposto, que a estruturação ou ressignificação da identidade é um fenômeno social complexo e profundamente desgastante para a identidade subjetiva dos indivíduos, principalmente quando associado aos desafios da manutenção do cotidiano, da vida familiar e profissional. Para tanto, nos embasamos nas concepções das teorias dos estudos de gênero e relações de gênero para identificar os dilemas que surgem após o cárcere do companheiro, como também, as estratégias utilizadas por elas na tentativa de superá-los.

 
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Feminismos brasileiros: uma luta pelos direitos humanos na américa latina no contexto da ditadura (#2560)
Paloma Raquel De Almeida 1
1 - UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO - CENTRO ACADÊMICO DO AGRESTE - UFPE/CAA.
Abstract:
A atuação da mulher enquanto resistência é vista em diversos momentos históricos. Escolhemos, entretanto, partir de um momento específico: o Brasil da ditadura, que durou de 1964 a 1985. É no contexto dos golpes realizados também em outros países da América Latina, que as mulheres resistem de forma crucial, dando início aos movimentos feministas assim organizados. Entendemos que os feminismos, enquanto movimento social de luta por direitos promovido pelas mulheres sofre, ainda hoje, Brasil, ano de 2016, preconceitos reproduzidos diuturnamente pela mídia de massa comprometida exclusivamente com o lucro e por uma educação sexista repassada entre gerações. Tais preconceitos têm sido incorporados ao imaginário e ao discurso da maioria das pessoas, independentemente de suas condições, demonstrando a importância do fortalecimento do movimento por meio da teoria e da práxis. Nesse sentido, nos incomoda o silêncio sobre o papel das mulheres militantes no contexto da ditadura na América Latina na maioria dos livros de história em geral. As referências ficam, então, por conta da literatura especializada em feminismos, o que acreditamos dificultar o acesso às informações sobre esse importante papel, prejudicando a luta por justiça e igualdade no nosso continente, ainda tão opressor com as mulheres. Assim, partiremos da produção teórica existente sobre este tema para realizar um estudo histórico-bibliográfico, como atitude política que visa aprofundar o conhecimento sobre o tema e colaborar para dar voz às sujeitas historicamente silenciadas. Dessa forma, pretendemos trabalhar a autoconsciência promotora de uma nova mentalidade para a construção de um entorno que respeite os direitos humanos das/os latino-americanas/os, a partir das lutas feministas que contribuíram para o processo de redemocratização em nosso continente e, especificamente, no Brasil. Acreditamos que a posição de subalternidade é fortalecida a cada atitude que nos exclui da América Latina, que deixa de problematizar nossas necessidades e de pensar em possibilidades de melhoria da qualidade de vida a partir do local. Os direitos humanos entram como pano de fundo que dá a cor à luta da mulher, historicamente resistente. Para a consecução da proposta aqui delineada, utilizaremos autoras como Cynthia Andersen Sarti, Marcela Lagarde y de los Ríos e Ana Maria Colling. Desse modo, desenvolveremos um estudo histórico-bibliográfico acerca das questões dos feminismos brasileiros e a luta pelos direitos humanos na América Latina no contexto da ditadura, na perspectiva qualitativa de pesquisa, como ferramenta de combate ao preconceito que nada colabora para a proteção e a promoção dos direitos das nossas mulheres por meio da informação.

 
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Movimiento de mujeres, asociacioens de mujeres y agenda de género en los gobiernos municipales (#2660)
Maria Jesus Rodriguez Garcia 1
1 - Universidad Pablo de Olavide.
Abstract:
El movimiento de mujeres ha sido un asunto de especial interés en la agenda de investigación feminista. Como la literatura ha evidenciado a nivel de los gobiernos centrales, el movimiento de mujeres ha jugado un papel central en la extensión de las políticas de igualdad (Lovenduski, 2005; Valiente, 2005, 2006, Brush, 2003; Mazur, 2002; Stetson and Mazur, 1995), reconociendo que es un actor clave en las relaciones entre asociaciones de mujeres, partidos políticos y opinión pública que ayudan a explicar que los intereses de las mujeres tengan un lugar en las agendas políticas nacionales. Aunque han sido menos analizadas en el nivel local (municipal), algunos estudios han mostrado que las asociaciones de mujeres también juegan un papel importante en la inclusión de los intereses de las mujeres en la agenda de los gobiernos locales (Andrew, 1995; Boles, 2001 ).Esto, junto con la presencia de mujeres en los gobiernos locales, constituye un actor importante en las coaliciones de mujeres que apoyan y favorecen la inclusión de los temas de género en la agenda pública, tanto a nivel nacional como a nivel municipal (Carroll, 2001; Mazur, 2002; Banaszak, Beckwith, and Rucht 2003). O dicho de otra forma, son un actor crítico para el desarrollo de las políticas de género en el nivel municipal, como se ha mostrado en otros análisis sobre el caso español (Martinez, 2003; Ortbals, 2008, Rodríguez and Navarro, 2012). La literatura también identifica como actor crítico en la formación de dichas alianzas la llamada “maquinaria de género” (Mazur, 2002), por ejemplo organismos e  instituciones que actúan en la defensa de los intereses de las mujeres. A nivel municipal estos pueden tomar la forma de áreas, departamentos, unidades de género, o incluso consejos participativos específicamente encargados de los intereses de las mujeres y los grupos/asociaciones de mujeres que participan en ellos. La pregunta que nos hacemos en este trabajo es en qué medida contribuyen estos mecanismos a la inclusión de los intereses de las mujeres en la agenda pública municipal. Para responder a esta pregunta, se presentarán resultados del estudio llevado a cabo entre asociaciones de mujeres en España en 5 municipios. Más concretamente, los resultados de una encuesta realizada a las asociaciones de mujeres, en el marco del proyecto “Genero, participación y sistemas locales de bienestar” financiado por el Institutito de la Mujer, en la convocatoria de Proyectos de I+D+I (2007).

 
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Movilidad cotidiana, género y espacios rurales. Experiencias de movilidad en mujeres rurales de la provincia de Ñuble, Chile. (#2735)
Paula Soto Villagrán 1;
Julia Fawaz Yissi 2
1 - Universidad Autónoma Metropolitana. 2 - Universidad del Bío-Bío.
Abstract:
La movilidad cotidiana expresa por un lado, una articulación clara entre fenómenos sociales y territoriales y, por otra, es una de las experiencias cotidianas que más inciden en la calidad de vida. Esto ha permitido constatar que los procesos de movilidad urbana son heterogéneos en la medida que tanto la estructura espacial, los comportamientos individuales y la percepción de los espacios está de diferentes formas influenciada por quiénes, cómo y por qué se mueven las personas; lo que pone en evidencia que factores socioculturales como el género, la edad y la territorialidad generan situaciones de desigualdad y exclusión socio-espacial. En este contexto desde una perspectiva territorial, esta ponencia aborda la interacción entre el espacios rurales y urbanos próximos, no metropolitanos, a partir de la movilidad cotidiana de las mujeres rurales, identificando factores que inciden en ella. La investigación se realiza en la provincia de Ñuble, Chile Central, a partir de etnografías móviles, entrevistas y estadísticas oficiales recientes. Pese a que la mirada de género en los estudios urbanos han sido abundantes en las últimas décadas, los estudios de movilidad han tenido un claro sesgo urbano, dejando fuera los procesos de movilidad cotidiana en espacio rurales, lo que resulta fundamental de estudiar debido a que el mundo rural se está transformando rápidamente, evidenciando sus habitantes nuevas formas de habitar, vivir y trabajar. Particularmente en Chile desde comienzos de los ochenta, se aprecia un proceso de modernización agrícola y rural que abarca ámbitos productivos, sociales y ambientales que ha significado cambios significativos en el mundo rural y en los sujetos que lo habitan. La ponencia que presentamos se ubica precisamente en el marco de las transformaciones que en Chile están experimentando los espacios rurales, los espacios urbanos no metropolitanos (ciudades intermedias, pequeñas y pueblos) que aquellos albergan y las vinculaciones e interacciones que los vinculan. La evidencia empírica, aún insuficiente, sugiere que la influencia desde la ciudad al campo aparece más fuerte, pero que las ciudades intermedias y pequeñas experimentan importantes procesos espaciales que encuentran buena parte de su explicación en las dinámicas de las áreas rurales con las cuales se vincula y en el papel articulador que juegan en las nuevas relaciones rural/urbanas. Adicionalmente, los estudios empíricos acerca de los espacios urbanos no metropolitanos y los sujetos que los habitan no sólo son escasos, sino que predominan enfoques estructurales para su análisis por lo que no relevan el papel de los actores sociales y sus subjetividades en la conformación de esas espacialidades, ni las especificidades de género involucradas, aún reconociendo que el espacio es una construcción social.  

 
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Gênero e Inovação: Experiência de Organizações Socioprodutivas de Mulheres no Município do Jaboatão dos Guararapes – Pernambuco – Brasil (#2870)
De Melo Menezes Karla Magda 1; Modenesi Vasconcelos Thiago 1
1 - FACULDADE DOS GUARARAPES.
Abstract:
A pesquisa compreende uma reflexão acerca da seguinte problemática: Quais práticas inovadoras foram introduzidas/produzidas no âmbito das organizações socioprodutivas de mulheres considerando a representação das relações de gênero presentes no mundo do trabalho? Consideramos que o mundo do trabalho está em constante modificação pelos atores sociais que nele atuam, buscando promover inovações que se consolidem como alternativa de renda e realização profissional. Historicamente, as mulheres vêm conquistando maior participação neste mercado, mas sua presença não alterou definitivamente a divisão sexual do trabalho, mantendo a dupla jornada, na qual elas precisam conciliar as atividades profissionais com as tarefas circunscritas ao espaço privado. Segundo estudo realizado pela historiadora Miriam Nobre (2005) As mulheres são 70% da população pobre do mundo e detêm 1% da propriedade segundo dados da ONU. No Brasil, segundo dados da PNAD/IBGE, as mulheres recebiam 69,6% do rendimento médio dos homens, tinham taxas de desemprego superiores às dos homens devido a um crescimento da População Economicamente Ativa feminina superior à oferta de empregos para as mulheres.  O núcleo essencial da definição baseia-se na conexão integral entre duas proposições: o gênero é um elemento constitutivo de relações sociais baseado nas diferenças percebidas entre os sexos, e o gênero é uma forma primeira de significar as relações de poder. Relevante também é contextualizar que, mesmo tendo as mulheres alcançado ingresso no mercado de trabalho, tendo este tema sido ricamente abordado em inúmeros vieses da produção cientifica, tratamos aqui de um setor específico da economia que aborda os empreendimentos baseados nos princípios de atividades solidárias e/ou cooperativadas e que se inserem no universo da Economia Solidária, descrita como “outro modo de produção, cujos princípios básicos são a propriedade coletiva ou associada do capital e o direito à liberdade individual”. (SINGER: 2002a, p. 10). Diante deste fenômeno podemos observar que as organizações com base na economia solidária têm em sua composição a participação majoritária de mulheres que buscam novas formas de produção e organização produtiva com a finalidade de conseguirem conciliar outras atribuições a elas impostas como o trabalho doméstico, a educação dos filhos e a participação nas atividades de reinvindicação melhores condições de existência. O presente estudo também compreende a análise de que as relações de interação social entre sujeitos políticos se dão sob a perspectiva apresentada por Nobert Elias em sua publicação Estabelecidos e outsiders (2000). Segundo o autor, as diferenças entre distintos grupos sociais representados pelos estabelecidos (grupo social e economicamente mais beneficiados) e pelos outsiders (casta com menor acesso a bens e direitos) baseava-se na reprodução cultural de uma estigmatização entre grupos sociais distintos. O estudo aborda três importantes dimensões que influenciam o fenômeno pesquisado:  a existência de práticas de “mentoria” formal e informal entre as mulheres; as políticas públicas promovidas pelo poder público local; e os impactos produzidos pelas organizações socioprodutivas de mulheres nas comunidades nas quais as mesmas estão baseadas.

 
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ONG´s emergentes de movimiento sociales "de mujeres" y "feministas" de la Ciudad de Córdoba-Argentina (2000-2015). Agendas de derechos para el instituyente post- social. (#2989)
Nerea Lucrecia Jodor 1
1 - Abogada por la Facultad de Derecho y Ciencias Sociales de la Universidad Nacional de Córdoba (FDyCS- UNC). Doctoranda en Derecho y Ciencias Sociales (FDyCS- UNC). Maestranda en Sociología en el Centro de Estudios Avanzados de la UNC. Becaria de la Secreta.
Abstract:
Las sociedades actuales han perdido el sentido, la universalidad como ideal ha perdido su fuerza unificadora. Los sujetos antes ocultos bajo el telón de lo universal, han hecho escuchar su voz. La modernidad instituida comienza a ser desmantelada, dándose la posibilidad de volver a establecer una discusión sobre los principios que instituirán lo post -social. Considero que tal discusión se da dentro de un lenguaje de derechos humanos en el cual participan distintos actores colectivos. Dentro de esta categoría es posible incluir a las ONG´s que se autoperciben como provenientes y participantes de movimientos sociales "de mujeres" y feministas". Estas organizaciones son impulsadas por individuos que colectivamente apuntan a una modificación de la situación social. La cual se materializa en la reapropiación de la democracia antes que la revolución; y, en la constitución y construcción colectiva tanto de una identidad como de un objeto de lucha.  Resulta interesante abordar el plexo de derechos sobre los que recaen las demandas, actividades y lineamientos de estas organizaciones que desempeñan un rol instituyente en la configuración de una nueva situación social. El presente trabajo obedece a un proyecto de investigación más amplio con motivo de mi tesis doctoral donde se trabajan los procesos de institucionalización jurídica de tales actores colectivos en la Ciudad de Córdoba- Argentina (2000-2015). Es por ello que se tomará - de manera exploratoria y no concluyente- algunos estatutos de organizaciones cordobesas que pueden incluirse en la categoría señalada, con la intención de poner en manifiesto a qué tipo de derechos humanos apuntan las agendas organizacionales según la distinción "de mujeres" y "feministas". Datos que serán completados a través de las experiencias y relatos de representantes claves recuperados de entrevistas en profundidad. Todo ello a los fines de responder tentativamente a un interrogante: ¿existe una reapropiación de los derechos humanos en los espacios colectivos "de mujeres" y "feministas"?; y consecuentemente ¿se genera una nueva práctica democrática y jurídica que intenta definir los principios apuntan a instituir la situación post-social?

 
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¿Ser para otros, ser para nosotras mismas? antagonismo y autonomía en la lucha de las mujeres en el Río de la Plata. (#3207)
Mariana Menendez Diaz 1
1 - Universidad de la República.
Abstract:
El presente artículo presenta una serie de reflexiones y claves de análisis para pensar el despliegue de la lucha de las mujeres en el actual contexto. Dichas reflexiones surgen a partir del trabajo de campo realizado en la investigación en curso: “Mujeres en movimiento: experiencias de feminismo popular en el Río de la Plata”. Si bien es un estudio de una corriente particular del feminismo, que posee algunas rasgos distintivos como la comprensión de las múltiples dominaciones (raza, sexo y clase) y su profundo dialogo y participación en y con otras luchas sociales, pretendemos no amputar las conexiones con el contexto general. Ya que disponerse a comprender la riqueza de lo que acontece no sería posible sin tomar en cuenta el despliegue general de la lucha de las mujeres que vienen interpelando a la sociedad y han logrado abrir un intenso debate sobre la violencia contra las mujeres en los últimos años en nuestro continente y a escala global.   En esta oportunidad, nos centraremos en las practicas políticas antagonistas y de autonomía. Estas dos dimensiones, parten de la triada subalternidad, antagonismo y autonomía entendidas como tipos de experiencias en los procesos de subjetivación política (Modonesi, 2012). Cuando nos referimos a la dimensión antagonista, observamos aquellas prácticas que interpelan e instalan relaciones de conflicto con las construcciones hegemónicas. Por tanto, tomaremos en cuenta las acciones colectivas en el espacio público que se realizan desde los feminismos populares en los dos últimos años, sus características y alcances.   Por otro, en cuanto a la construcción de autonomías relativas, emergen del campo fenómenos novedosos por ejemplo la construcción de dispositivos propios desde los movimientos sociales para bloquear, prevenir y cuestionar la violencia contra las mujeres. Así como, es importante señalar el “entre mujeres” como una experiencia de autonomía que instala un espacio-momento para el reconocimiento y la comprensión de cada vivencia singular como parte de una experiencia colectiva. El “entre mujeres” no es tan solo una repetición de los espacios autónomos de mujeres que se han dado en otros momentos históricos, es una forma recreada de hacer política desde el partir de sí En algunos casos, desde las propias experiencias se recrean “dispositivos para el ensanchamiento de la disposición de sí” (Menéndez, 2015), espacios llamados de autoconciencia o de sanación política. Si observamos el problema de la libertad y esta marca profunda subjetiva del “ser para otros” aquellas practicas que permiten cuestionar los cautiverios (Lagarde, 2014) y partir de nuestra experiencia, tienen objetivos explícitos de ensanchar nuestra disposición sobre nosotras mismas, a la vez que genera efectos que alteran en mayor o menor medida las relaciones sociales y los procesos de subjetivación.

 
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Movimento de Mulheres Negras: subalternidade e resistência. (#3299)
Bagno Clementina 1
1 - Universidade de Brasília.
Abstract:
As mulheres negras, no Brasil, exerceram seus ativismos nas últimas décadas em torno da promoção dos direitos de pessoas negras e de mulheres. A identidade negra e feminina possibilitou o debate das relações sociais de gênero, de classe e de raça no processo de desconstrução de um modelo único que permeava tanto no Movimento Negro quanto no Movimento Feminista, com o objetivo de repensar as estruturas sociais e os efeitos das opressões, relacionando com a crítica ao capitalismo ao apontar o racismo e o machismo como pilares do sistema de exploração. Entretanto, as mulheres negras enfrentam o desafio da plena inserção e “reconhecimento” no Movimento Negro enquanto mulheres; e também no Movimento Feminista, em função de certa secundarização da questão racial nas suas pautas. Embora exista convergência no geral com ambos os grupos, as opressões e especificidades de ser “mulher” e “negra” confrontam relações desiguais estabelecidas nos movimentos. A construção do Movimento de Mulheres Negras, a partir do I Seminário Nacional de Mulheres Negras, realizado em 1993, que conceituou e caracterizou a organização das Mulheres Negras, reafirmando a criação de uma organização específica, deu-se no intuito de um espaço que abordasse os recortes de raça, gênero e classe social, e na perspectiva da própria autonomia do Movimento de Negras Feministas. Evidentemente que esse processo não ocorre sem conflitos, já que algumas feministas objetam uma possível fragmentação da luta das mulheres devido à articulação específica das Negras. Pensadores do chamado “Estudos Subalternos” aplicam o conceito de “subalternidade” para retratar grupos de status social marginalizado, aos quais é vedada ou restrita, em termos políticos, a chance de emitirem sua própria ‘voz’. Trata-se de um atributo geral associado à subordinação da sociedade, seja em termos de classe, casta, gênero, idade, trabalho. O silenciamento é ponto chave para a ideia de subalternidade, necessitando sempre de um “porta-voz” em função de sua inerente condição de silenciado. Deste modo, a análise das relações de poder – raça, gênero e classe – é necessária com vistas a compreender a relevância das Mulheres Negras enquanto sujeito político, haja vista a sobreposição de opressões que lhe recaem. A importância desse enfoque está na exigência em reverter a subalternidade historicamente constituída sobre tal segmento, que ascende em “batalhas classificatórias” da cena política contemporânea, buscando inserir, no bojo das discussões de direitos humanos e políticas públicas em geral, as reivindicações específicas da condição de mulher negra. E, sobretudo, por fornecer considerável potencialidade de (re)construções de projetos de vida e de outras fontes de significação subjetiva. Este trabalho pretende abordar tal problemática mediante ampla revisão de literatura, “participação observante” e entrevistas com mulheres negras ativistas.

 
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Movimento de Mulheres Camponesas (MMC) e ecofeminismo (#3410)
Valdete Boni 1;
Cléber José Bosetti 2
1 - Universidade Federal da Fronteira Sul/UFFS. 2 - Universidade Federal de Santa Catarina/UFSC.
Abstract:
No campo dos movimentos sociais rurais no Brasil, as mulheres agricultoras ocuparam espaços de lutas. No Sul do Brasil, o Movimento de Mulheres Camponesas de Santa Catarina/MMC soma três décadas de história e, nesse período, passou por diversos momentos que foram diferentes em alguns aspectos, mas que somados mostram a trajetória de um movimento social rural formado apenas por mulheres, o qual se iniciou no bojo da efervescência política dos movimentos sociais, tornou-se grande em número de participantes, atravessou um momento de diminuição da participação e, finalmente, renovou suas bandeiras de luta que, atualmente, acompanham o desenrolar das políticas públicas para o campo. Entre as discussões atuais estão principalmente a da segurança e soberania alimentar, que no caso do movimento é tratado como discurso e como prática por meio das ações contra as empresas de sementes transgênicas, de insumos e agroquímicos  e a  das sementes crioulas de hortaliças. Para essas mulheres, ter o controle das sementes significa não ficar na dependência das empresas multinacionais que controlam a produção e a comercialização das sementes, mas também garantir alimentos saudáveis tanto para os camponeses quanto para os consumidores. Mas além desse discurso, se destaca a aproximação com o feminismo. O movimento está cunhando uma nova categoria, a de um feminismo camponês, tentando aproximar o feminismo à sua realidade. Este é ainda um discurso em construção, cujo protagonismo parte do próprio movimento. Neste debate, o movimento debate com diferentes correntes do feminismo, sendo que as principais são o feminismo marxista e ecofeminismo. E é sobre essa aproximação com o ecofeminismo que construímos essa discussão.

 
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Normatividade, poder e autonomia como chaves interpretativas de organizações e movimentos sociais de mulheres (#3446)
Thais Marques De Santo 1
1 - PUCRS.
Abstract:
As organizações e movimentos sociais de mulheres se estruturam em torno ou a partir de princípios normativos, de uma concepção subjacente de poder e de um projeto de autonomia. Os princípios normativos fundamentam não apenas o arranjo institucional das organizações e movimentos sociais de mulheres, mas também as reivindicações que estes grupos assumem, ou seja, seus valores expressos como demandas. Embora tenha havido a ampliação dos direitos civis, políticos e sociais das mulheres no Brasil, para muitas, estes direitos ainda não são concretos, não se efetivam. O que vemos refletido no amplo número de organizações e movimentos sociais de mulheres existentes no país. Estes grupos são o resultado de um sentimento de injustiça, de uma experiência de sofrimento social que é compartilhada pelas mulheres conectadas intersubjetivamente. No entanto, as experiências de injustiça não são suficientes para unificar, para aproximar os diferentes grupos de mulheres em torno de um consenso sobre as origens das assimetrias ou direções para a superação. As nuances e conflitos no interior do campo feminista e das organizações de mulheres podem ser compreendidas a partir da noção de poder, pois cada grupo de mulheres carrega uma concepção de poder, uma concepção sobre o modo como o poder está relacionado com as assimetrias entre mulheres e homens, entre mulheres e mulheres, e de que modo pode (ou não) ser transformado. Junto com princípios normativos, valores e uma concepção de poder, uma noção de emancipação ou de autonomia também é estruturante dessas organizações e movimentos sociais. O presente trabalho tem como objetivo estabelecer as noções de normatividade, poder e autonomia como as chaves interpretativas fundamentais para a compreensão das organizações e movimentos sociais de mulheres, suas reivindicações, seus modos de atuação, seus limites e potenciais emancipatórios.