Loading…


Tuesday 05/12 - Ciencias Sociales / Sala C2
08:00 - 10:00 Presentación de PONENCIAS
 
11. Género, Feminismos y sus aportes a las Ciencias Sociales | 4. Movimientos sociales, acciones colectivas y participación políticas |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | C2 |
Análisis sociodemográfico de la poblacion indigena en Honduras, 2013 (#0061)
Kenia Maryorie Meza Hernández1; José Bayardo Cabrera Rosales1
1 - Universidad Nacional Autónoma de Honduras.
Abstract:
El legado cultural de la población indígena a un país es de suma importancia esto debido a los orígenes de una nación,  así como el aporte que generan a la economía y al desarrollo. Sin embargo, sus opciones de desarrollo como población indígena se ven limitadas entendiéndose como racistas hacia las etnias . Por ello en esta investigación se realiza un análisis descriptivo para el 2013 de la poblacion indigena del país haciendo énfasis en variables sociodemográficas (dominio, sexo, ubicación geográfica, Población Económicamente Activa (PEA) entre otras)  con el propósito de dar a conocer la situación actual de dicha población en Honduras, utilizando como fuente el Censo Nacional 2013  elaborado por Instituto Nacional de Estadísticas  (INE).  

 
11. Género, Feminismos y sus aportes a las Ciencias Sociales | 4. Movimientos sociales, acciones colectivas y participación políticas |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | C2 |
¿Para qué sirve la protesta? Equidad de género: De la protesta callejera a la legislación. (#0185)
Libertad Astrid Ramos González1
1 - Instituto de Estudios Educativos y Sindicales de América.
Abstract:
¿Qué tan eficaz es la protesta social?, ¿pueden los movimientos sociales incidir en la legislación y en la generación de políticas públicas?, ¿hasta qué punto la acción colectiva interviene en la construcción de ciudadanía e influye en los procesos de democratización? Esta ponencia pretende responder, de forma sucinta, a éstas interrogantes, mediante el recuento histórico, análisis y balance de las conquistas, consecuencias no esperadas y limitaciones del movimiento feminista en México —específicamente en la Ciudad de México—, a partir de lo que es considerada la segunda ola del movimiento. La elaboración de ésta ponencia se sustenta primordialmente en los textos de algunas de las principales exponentes del movimiento feminista en el país: Esperanza Brito de Martí, Marcela Lagarde y Martha Lamas, cuyo pensamiento y práctica política han sido determinantes en la elaboración de una epistemología feminista, así como la comprensión e implementación de políticas y leyes con perspectiva de género. Sin embargo, el recuento histórico solo tiene la finalidad de auxiliarnos a comprender la manera en que el movimiento feminista (como categoría, discurso, práctica política y constructo identitario) ha logrado ganar terreno y ha alcanzado reconocimiento en el ámbito jurídico, social y político, sea mediante la discriminación positiva, la creación de instancias públicas de atención a temas específicos, la legislación o el reconocimiento público —de lo que aparentemente era un problema privado—; ya que la tesis de esta ponencia descansa en el ineludible vinculo del movimiento feminista con la generación de ciudadanía, democracia, justicia y participación ciudadana, así como la capacidad de los sectores organizados de erigirse como agentes instituyentes.   Palabras clave: Protesta, género, equidad, legislación, feminismo

 
11. Género, Feminismos y sus aportes a las Ciencias Sociales | 4. Movimientos sociales, acciones colectivas y participación políticas |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | C2 |
Possibilidades e limites do conceito de gênero na análise da participação política das mulheres (#0348)
Céli Pinto Jardim1
1 - UFRGS.
Abstract:
  O artigo tem como objetivo analisar as possibilidades e os limites do conceito de gênero para analisar a participação das mulheres como deputadas com longas carreiras na Câmara de Deputados na Brasil. A hipótese é a de que o conceito de gênero não é suficiente para explicar tanto a entrada das mulheres na política como a atuação das deputadas no legislativo. Teoricamente o artigo trabalha com o conceito de gênero de Joan Scott e com a crítica ao conceito elaborada por Judith Butler. O material empírico analisado é um universo de 62 mulheres deputadas federais que segundo critérios de reeleição são consideradas políticas com carreiras longevas no período de 1950 à 2015.

 
11. Género, Feminismos y sus aportes a las Ciencias Sociales | 4. Movimientos sociales, acciones colectivas y participación políticas |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | C2 |
Tornnando-se vereadora: falas de gênero da participação política de mulheres no interior do nordeste brasileiro (#0419)
Eudivania Oliveira Silva1
1 - UFRN.
Abstract:
Apresento nesse texto reflexôes quanto à participação política de mulheres no legislativo em três cidades da região do Cariri cearense, quais sejam, Crato, Juazeiro do Norte e Barbalha. Tenciono aqui a ideia de um campo político rígido, marcado historicamente como espaço próprio da performance masculina em detrimento do feminino, nesse contexto, a participação de mulheres se apresenta como requerente de reconhecimento de um gênero enquanto possuidor de qualidades legitimas para estar no campo da política (BARREIRA. 1998). A princípio, o objetivo da investigação era perceber entraves e dificuldades a efetiva participação de mulheres na política eletiva que dá acesso a governabilidade, e como elas se percebiam nesse campo especifico. Ao final do estudo, o que acabamos por inferir foi que essas mulheres superam as barreiras da política como sendo mais uma entre tantas que tem que enfrentar enquanto mulher, e que se constroem como dignas e capacitadas para representarem seu povo, e creditam isso a sua própria condição de gênero.

 
11. Género, Feminismos y sus aportes a las Ciencias Sociales | 4. Movimientos sociales, acciones colectivas y participación políticas |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | C2 |
Uma nova face do feminismo no Brasil? a primavera das mulheres e o feminismo de hashtag. (#0420)
Paula Farias Lima1
1 - UFC.
Abstract:
O trabalho tem como objetivo investigar a nova face do feminismo originário da Primavera Feminista brasileira, tomando como referência a atuação dos coletivos de mulheres nas redes sociais no sentido de identificar o alcance e o limite do uso das ferramentas virtuais para o ativismo feminista no século XXI. O ano de 2015 no Brasil ficou marcado como o ano das mulheres nas redes sociais e nas ruas. Uma onda de protestos contra as diversas formas de violência machista encontrou no mundo virtual, e no real, uma forma de organizar e mobilizar ativistas e suas reinvindicações. Partimos da seguinte questão: quem são os coletivos de mulheres que se organizam e atuam por meio das redes sociais (ou no mundo virtual) e em torno de que identidades e definições se pautam? Para dar as respostas lançaremos mão de autores como Butler (2016), Giddens e Sutton (2016), Rago (1998), Scott (1989), Matos (2010), Fraser (2016), Arruzza (2016), Castaño (2015).

 
11. Género, Feminismos y sus aportes a las Ciencias Sociales | 4. Movimientos sociales, acciones colectivas y participación políticas |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | C2 |
A emergência do Movimento Gordo no Brasil a partir de mulheres gordas (#0478)
Natalia Fonseca De Abreu Rangel 1
1 - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Abstract:
Esta pesquisa consiste na análise da emergência do Movimento Gordo no Brasil partindo das noções de representação social de Erving Goffman e do conceito de campos discursivos de ação de Sonia Alvarez para compreender como se organiza o Movimento Gordo a partir de narrativas de lideranças/mulheres influentes deste movimento coletadas por meio de entrevistas qualitativas de profundidade e análise de conteúdo de páginas da internet anti-gordofóbicas gerenciadas por mulheres gordas. O foco delineou-se nas mulheres levando-se em conta a influência do machismo e do patriarcado na construção da representação de ideal de corpo feminino e o surgimento do conceito de gordofobia - que consiste na estigmatização e exclusão das pessoas gordas na sociedade contemporânea – com forte influência dos movimentos feministas. São apresentados aspectos sociais norteadores como: a diferenciação de Plus Size e gorda; a difusão das imagens dos corpos na sociedade contemporânea a partir da revolução tecnológica; as mudanças da alimentação pós-Revolução Verde; as mudanças do trabalho na sociedade neoliberal; a importância da internet para a consolidação do Movimento Gordo e a questão delicada entre saúde e pessoas gordas, refletindo sobre a construção da saúde a partir da biopolítica. Foram levantados dados de cruzamento com outras opressões que podem atenuar a gordofobia como as questões de raça, classe e geração. Para estudar as representações de corpo das mulheres gordas na mídia, analisei o conteúdo do discurso e das imagens produzidos sobre pessoas gordas em 370 matérias no site Ego (http://ego.globo.com/) bem como os comentários dos/das visitantes do site nos anos de 2015 e 2016. Por fim, foram observados os posicionamentos e ações do Movimento Gordo em relação à gordofobia no Brasil. Essa análise auxilia a partir de pesquisa empírica na compreensão do impulsionamento que os movimentos feministas dão a outros movimentos (bem como na propagação das marchas por direitos de minorias), e no entendimento de como os conceitos criados a partir de suas teorias popularizam-se e geram outros significados na sociedade.

 
11. Género, Feminismos y sus aportes a las Ciencias Sociales | 4. Movimientos sociales, acciones colectivas y participación políticas |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | C2 |
 MULHERES, PARTICIPAÇÃO E POLÍTICA: O IMPACTO DAS COTAS POR GÊNERO NA POLÍTICA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, ENTRE AS ELEIÇÕES DE 1994 E 2014. (#0529)
Beliza Lopes Stasinski1
1 - Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Abstract:
Há aproximadamente oitenta anos após da aprovação do voto feminino no Brasil, a participação da mulher na política ainda é minoritária, chegando em alguns espaços a ser inexpressiva, por isso, implanta-se a política de cotas por gênero na política, com vistas a reparar a sub-representatividade das mulheres na política no Brasil. A ocupação da institucionalidade tem sido um processo lento e progressivo, nesse sentido, a pergunta que se faz é em que medida as cotas por gênero contribuíram para ampliar essa participação feminina no parlamento, centrando nossa análise no Poder Legislativo do Rio Grande do Sul, entre os anos de 2004 e 2014. Foi realizado uma análise sobre a lenta progressiva ocupação das mulheres do espaço institucional, fazendo um recorte a partir da experiência política de mulheres que iniciaram sua atuação política em suas organizações políticas e chegaram até o parlamento. Busca-se evidenciar, enquanto mulheres, quais foram as principais dificuldades enfrentadas pelas parlamentares na ocupação deste espaço. E problematizar porque oitenta anos depois da promulgação do voto feminino ainda encontramos as mulheres sub-representadas na política. Quais os motivos explicam essa deficiência na política mundial, que segundo Andrade (2015) revela que apenas 21% do parlamento mundial é composto por mulheres, e particularmente no Brasil, no qual dos 513 parlamentares da Câmara Federal apenas 51 são mulheres, um índice percentual menor do que o mundial. O estudo sobre participação política nos traz a possibilidade de tornar visíveis as relações de gênero no interior da sociedade. Nesse sentido, a sub-representação das mulheres na política, ainda nos fala muito sobre o que é ser mulher na sociedade contemporânea. As mulheres enfrentam um conjunto de problemas trazidos pela sua condição de gênero, esta condição tem sido, historicamente, um empecilho na esfera política, lugar no qual, na maioria das vezes, não encontraram oportunidades de participação.  Discutir o problema da sub-representação tornando visível as trajetórias de mulheres que optaram pelo mundo da política, ocupando cargos elegíveis, é uma forma de contribuir para que mais obstáculos sejam transpostos na direção da igualdade, na democratização do poder, para que mais mulheres visualizem no espaço político uma alternativa de atuação e de construção de suas trajetórias.

 
11. Género, Feminismos y sus aportes a las Ciencias Sociales | 4. Movimientos sociales, acciones colectivas y participación políticas |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | C2 |
Muito além do espectro ideológico partidário? Instituições políticas e representação de mulheres no Brasil (#0636)
Louise De Siqueira Tavares 1
1 - Universidade Federal de Viçosa.
Abstract:
Este trabalho tem como objetivo investigar de que maneira as estratégias partidárias destinadas ao incremento da representação política de mulheres são introduzidas nos estatutos de dois partidos políticos: Partido dos Trabalhadores (PT) e Democratas (DEM, antigo PFL). Assim, busca elucidar se as alterações introduzidas em tais documentos decorrem de iniciativas partidárias desencadeadas pelo espectro ideológico do qual faz parte o partido, ou seja, se partidos mais à esquerda são mais inclusivos que aqueles mais à direita; ou, se tais alterações advêm de legislações promulgadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a fim de perscrutar o papel desempenhado por essa instituição na conformação de resultados sociais e políticos no sentido de promover a equidade de gênero na política institucional. Em vistas ao aumento da participação política das mulheres na arena institucional da política, torna-se pertinente destacar a centralidade desempenhada pelos partidos políticos no tocante à eleição de mais mulheres no Brasil – uma vez que, tal como exposto por Monzoy (2011), os partidos políticos representam a principal via de acesso a cargos de representação ao funcionarem como gatekeepers, posto que são os responsáveis pelo processo de recrutamento político (Norris, 2013) no país. Em decorrência disso, o trabalho ancora-se na concepção de perspectiva social cunhada por Iris Young (2001), de modo que os espaços de deliberação devem abarcar perspectivas diferenciadas de experiências. Ademais, para além de uma política exclusivamente de presença, somam-se as ideias de Phillips (2001), segundo a qual um sistema justo de representação somente será alcançado por meio do equilíbrio entre política de ideias e política de presença. Trata-se, pois, de uma análise eminentemente documental de caráter exploratório em que se analisaram os estatutos partidários aprovados pelo TSE a partir da promulgação da lei número 9.100/1995, a qual consiste na primeira lei de cotas de gênero do Brasil, com intuito de avaliar: 1) estratégias retóricas, tais como uso de linguagem inclusiva, mobilização das palavras “mulher” e “gênero”, menção a princípio de não discriminação e à igualdade de gênero; e 2) ações afirmativas previstas nos estatutos, isto é, se há menção a órgãos de mulheres, se detalha o seu funcionamento, se destina recursos para mulheres como percentual do fundo partidário e creche, se menciona ações de treinamento e capacitação para elas e se há sanção para descumprimento dessas ações, se apresenta ações afirmativas para composição das listas eleitorais, se há reserva de vagas em instâncias decisórias e, por fim, mas não menos importante, se há menção à distribuição de recursos partidários e/ou eleitorais em relação ao gênero. Pôde-se concluir que, muito além do espectro ideológico partidário, mudanças institucionais são imprescindíveis para que os partidos políticos operem favoravelmente em direção à equidade de gênero na política nacional.

 
11. Género, Feminismos y sus aportes a las Ciencias Sociales | 4. Movimientos sociales, acciones colectivas y participación políticas |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | C2 |
Movimento sufragista brasileiro: entre ser mulher e ser cidadã.  (#0638)
Daniele Marek Dani 1
1 - Universidade Federal da Fronteira Sul.
Abstract:
Os movimentos feministas brasileiro nos últimos 20 anos vem sofreram efetivas transformações, isso se deu a partir da inserção cada vez mais visível das mulheres no campo acadêmico bem como das militantes nos diversos movimentos sociais que compõem o arcabouço nacional, oferecendo oportunidade de avaliarem as perspectivas femininas nestes espaços, como exemplo direto desta trajetória de acrescimo temos as mulheres do campesinato e as militantes do Movimento Sem Terra (MST) que dentro destes campos de debate construíram com seus pares grupos de estudo, reflexão, dialogo político social sobre o papel desempenhado por elas mesmas nas ações efetivas, e inclusão de políticas públicas femininas que possam atender suas pespectivas e necessidades. Entretanto, é notório o desconhecimento sobre o inicio de todo o movimento de viés feminista, que veio a muitos anos, trazendo sua primeira face traçada pelas sufragistas brasileiras. Considerando que hoje os movimentos de mulheres estão ativos e buscando cada vez mais ações em prol das mulheres é necessário restaurarmos nossas origens, identificando através das antecessoras e percursoras dos movimentos brasileiros resquícios da caminhada atual, reescrevendo e dando a importância que é necessária a quem se dedicou, enfrentou e lutou para que hoje estivéssemos nos espaços que nos são de direito. O final do século XIX e inicio do século XX ficou marcado com o surgimento do que chamamos de primeira onda do feminismo, tendo seu inicio no Reino Unido e Estados Unidos posteriormente expandindo-se para o resto do mundo. Ganhando destaque o ativismo, as demais mulheres protagonizavam o movimento que contestava os direitos políticos posto, naquele período o voto feminino bem como a disputa por cargos públicos era proibido, para o gênero feminino, sem distinção de classe social ou racial, as mulheres não eram detentoras do direito a ser cidadão, sendo assim a busca pelo sufrágio ganhou força dentro das camadas da sociedade, e por romper com padrões impostos às mulheres, a busca pelo reconhecimento caminhou a passos lentos, sendo consolidada somente no decorrer do século XX. No Brasil, em um contexto onde as capacidades intelectuais do ''sexo frágil'' eram questionados, nomes como de Bertha Lutz e Leolinda Daltro se destacavam no meio, a luta pelos direitos das mulheres iniciou um novo marco na historia política do Brasil, confrontando o sistema historicamente constituído por homens, ousando buscar um novo modo de ver e ser mulher, e cidadã. Nesta perspectiva o objetivo deste trabalho é identificar através de análise bibliográfica as primeiras idealizadoras do movimento sufragista brasileiro e feminista, suas respectivas trajetórias no cenário político e social e suas contribuições para o engajamento das mulheres como participantes ativas nos lugares de poder, levando em consideração as relações sociais constituídas nos demais ambientes que se inserem, e suas ações como grupo social.    

 
11. Género, Feminismos y sus aportes a las Ciencias Sociales | 4. Movimientos sociales, acciones colectivas y participación políticas |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | C2 |
O ser mulher na história do ocidente: refletindo acerca das lutas e paradigmas de gênero (#0682)
Raianny Kelly Nascimento Araújo 1; Anna Luiza A. Ramos M. De Oliveira 1
1 - UFPE.
Abstract:
      Desde sempre a relação homem/mulher foi marcada pelas diferenças físicas, biológicas e comportamentais, diferenças estas que estão sempre reguladas por relações de poder. Numa perspectiva dual na qual, o homem sempre ocupou lugar superior ao da mulher. Foi ao questionar esses lugares que, a partir da segunda metade dos anos 60, surgiram os movimentos sociais feministas, a fim de lutarem para que os direitos fossem garantidos em igualdade.     O movimento feminista sempre foi composto por diversas mulheres, com diferentes bandeiras de lutas, mas o ponto nodal do movimento é a equidade entre os sexos. O movimento tem sua raiz na França, desde os primórdios da Revolução Francesa, no século XVIII, onde as mulheres de forma ainda incipiente lutavam pelo seu direito à cidadania, ao direito de existirem legalmente fora de casa, como afirma Pinto (2003). A partir da segunda metade do século XIX, as lutas e manifestações pelo direito de votarem e de serem votadas, se intensificam, assim o movimento chamado de sufragista ganha força e se espalha pela Europa e pelos Estados Unidos, construindo a primeira fase de feminismo organizado no mundo. No Brasil, da mesma forma, a primeira fase do feminismo, mas conhecida como “primeira onda” teve como norte os direitos políticos, mediante a participação eleitoral (PINTO, 2003).      Após conquistarem o direito político, do voto, a luta do movimento feminista se intensifica e cria novas demandas, entre elas: a luta por direitos sexuais e reprodutivos; pelo direito ao aborto; contra a dominação feminina; entre tantas outras, pois o movimento era composto por diferentes mulheres as quais tinham pretensões diversas.      Em meio a essas contestações, juntam-se as questões teóricas ao movimento, o qual assumiu, também, em alguns contextos, um caráter acadêmico. Assim surgem os Estudos da Mulher, com ênfase, no desenvolvimento de pesquisas teóricas e empíricas sobre as relações desiguais de gênero. Os estudos da Mulher passaram a questionar os papéis considerados historicamente femininos e a ausência destas em espaços predominantemente masculinos, pois como sabemos, a mulher era designada para o cuidado do lar, da família e dos filhos. Aos homens, reservavam-se os espaços públicos, a ciência e a política.      Nesse sentido, este trabalho busca discutir os paradigmas de luta do movimento feminista e dos Estudos da Mulher, no ocidente, com foco principalmente na América Latina, especialmente no Brasil, a fim de compreende as articulações do movimento e a conquista das mulheres pelos diversos espaços. Nos utilizamos das contribuições do movimento pós-estruturalista que tem em seu bojo de discussão o método da Desconstrução de Derrida, o qual busca desmontar as lógicas internas aos binarismos, o que nos faz perceber a gama de diversidade presente nos polos, possibilitando assim a valorização e o reconhecimento do pluralismo dos gêneros.

 
11. Género, Feminismos y sus aportes a las Ciencias Sociales | 4. Movimientos sociales, acciones colectivas y participación políticas |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | C2 |
Mujeres Yaquis por el acceso al agua y a los alimentos (#0881)
Aracely Rivera Cohen 1; Aarón Aurelio Grageda Bustamante 1
1 - Universidad de Sonora.
Abstract:
En esta ponencia se presenta un modelo de entendimiento sobre cómo se llevan acabo las estrategias de adaptación, en torno a la alimentación y al abastecimiento del agua para consumo humano, implementadas por mujeres de la comunidad indígena yaqui. Esta comunidad se encuentra ubicada al noroeste de México dentro de un contexto históricamente en conflicto respecto a recursos vitales para la subsistencia y la alimentación de la tribu, tales como la tierra y el agua. La estrategia metodológica considera una propuesta interdisciplinaria de corte cualitativo y etnográfico. Las técnicas utilizadas oscilan entre la observación participante, entrevistas en profundidad, grupos focales y técnicas emergentes como el análisis de fotografías y videos. El análisis de los datos se realizó por medio del software Atlas.Ti versión 6.2.15: enfatizando en la intersección de mecanismos de dominación tales como el origen étnico, el género y la clase; y evidenciando cómo las desigualdades de poder colocan a las mujeres yaquis en una situación de mayor vulnerabilidad ante la inseguridad alimentaria e hídrica. Los resultados obtenidos se resumen a continuación: las estrategias encaminadas a la alimentación son múltiples, y éstas aumentan o reducen la vulnerabilidad ante la inseguridad alimentaria o hídrica; las mujeres yaquis, debido a su condición de género, son las encargadas de desempeñar las labores encaminadas a los cuidados de otros y del medio ambiente (lo relativo a la alimentación y el agua para consumo humano); su participación logra la reducción de la vulnerabilidad ante la inseguridad alimentaria y ácuea de la tribu; sin embargo, esta labor carece de reconocimiento social, y en la mayoría de las veces económico; al mismo tiempo, la labor de especialización genérica de los cuidados coloca a las mujeres yaquis en una situación de mayor vulnerabilidad, siendo las más afectadas ante la inseguridad alimentaria e hídrica; los varones de la tribu se encargan del abastecimiento hídrico la mayoría de las veces, labor que contribuye con la reducción de la vulnerabilidad ante la inseguridad hídrica, sin embargo, las mujeres también realizan esta actividad, en conjunto con la amplia gama de actividades dirigidas a los cuidados; la seguridad alimentaria e hídrica solo se considera dentro de aspectos estructurales y formales a nivel local, regional, nacional e internacional; existe escasez tanto de agua como de alimentos, evidenciándose esto en una eminente inestabilidad en los suministros; respecto a la inocuidad de los recursos, no se puede asegurar tal cosa. A manera de reflexión final, la tribu presenta inseguridad alimentaria e hídrica. Por un lado, la mujer yaqui tiene un papel protagónico en la remediación de esta situación para la tribu; por otro lado, es ella quien se se encuentra en una mayor vulnerabilidad ante estos fenómenos debido a su condición étnica y de género.  

 
11. Género, Feminismos y sus aportes a las Ciencias Sociales | 4. Movimientos sociales, acciones colectivas y participación políticas |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | C2 |
Las mujeres queremos cambiar la vida. Aportes para una genealogía de los feminismos y luchas de mujeres en el Uruguay de la transición democrática (#1004)
Maria Noel Sosa Gonzalez 1
1 - Udelar/BUAP.
Abstract:
  El 8 de marzo de 1985, miles de mujeres uruguayas, sostuvieron una consigna que mantenía viva una apuesta política que desbordaba los límites de la nueva etapa democrática: “Las mujeres no sólo queremos dar vida, queremos cambiarla”. Con esa idea fuerza se convocaba a una movilización y al mismo tiempo se expresaba un proceso que germinaba desde hace varios años. La presente ponencia busca compartir los avances de investigación del proyecto doctoral de nombre homónimo, que se aboca a la tarea de mirar ese periodo fértil de la lucha de las mujeres que comenzó a gestarse a finales de los años 70, en el que surgieron muchos grupos específicos de mujeres en organizaciones mixtas o por fuera de ellas, dando lugar a un movimiento feminista y/o de mujeres con una dimensión propia, de anclaje barrial y popular. Desde la lucha por la recuperación democrática, las mujeres radicalizaron el planteo por una democracia que fuera más allá de los límites liberales y que también incluyera la casa y la cama, rebasando los límites de lo público y lo privado. No obstante, pese a este momento de movilización intenso, en el ciclo de lucha contra la dictadura y por la democracia en el país las especificidades y aportes feministas suelen quedar relegados en los registros históricos. La investigación en curso intenta entonces realizar el doble movimiento de mirar políticamente hacia atrás y hacia adelante, tomando la década del 80 como epicentro. Se trata de un esfuerzo por rastrear en la historia reciente aquellos momentos en los que desde el feminismo y a través de organizaciones de mujeres, se generaron tensiones sobre las formas de lo político que permitieron un importante despliegue de luchas específicas de mujeres ancladas en luchas populares en el sentido amplio. A partir de esta experiencia se busca abordar dos nudos problemáticos para pensar los feminismos y los movimientos sociales en sentido amplio. Por un lado se propone reflexionar sobre la propuesta de poner en el centro la reproducción de la vida como nueva clave para las prácticas de transformación social. Por otra parte se parte del análisis de la integralidad del proceso de subjetivación política potenciado por las practicas de autocuidado y autoconciencia propias del movimiento feminista.