08:00 - 10:00 Presentación de PONENCIAS
08. Desigualdad, Pobreza y Exclusión Social |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 24 |
Utilização de veículos de tração animal na cidade: um estudo sobre o perfil dos carroceiros da cidade de João Pessoa (#2950)
Daniela Santa Rosa Rodrigues 11 - Universidade Federal da Paraíba.
Abstract:
Atualmente, a utilização dos veículos de tração animal em áreas urbanas é tratada como um problema social que pode ser pensado a partir de quatro pontos. O primeiro está relacionado à disputa por espaço nas vias de tráfego, o que ocasiona muitos acidentes. O segundo relaciona-se à questão de saúde pública, com o uso de animais doentes e mal alimentados, culminando em um conflito com ativistas e com ONG’s de proteção dos direitos dos animais, que lutam pelo fim desse tipo de transporte. O terceiro ponto, diz respeito aos transtornos ambientais – fatores positivos, relacionados à reciclagem e reutilização de objetos descartados; e negativos, com a falta de fiscalização sanitária. O quarto ponto é o próprio carroceiro, excluído socialmente, usa a carroça para transportar pequenas mudanças, material de construção, material reciclável e etc. Nesse sentido, o presente trabalho é fruto da pesquisa de mestrado em andamento e tem como objetivo o estudo sobre a presença e perfil dos carroceiros na cidade de João Pessoa, que são os trabalhadores informais, que utilizam a carroça como forma de subsistência. Castells (1979) atenta para o entendimento do processo de exclusão sócio-espacial, onde se nota cidadãos incluídos e excluídos. Nesse caso, o cidadão incluído seria aquele privilegiado, que tem acesso à serviços básicos e renda para manutenção da vida, e o cidadão excluídos não tem acesso à esses serviços, estando a margem da sociedade por não ter sido incluído no projeto modernizador da sociedade brasileira. É importante pensar na existência da segregação sócio-espacial com a apropriação irregular do território e consequentemente com a ampliação e exclusão da periferia urbana, acarretando no aumento do trabalho informal, além de condições precárias para o exercício da atividade, como é o caso do carroceiro e catadores. Além disso, a próprio trabalho, traduzindo na atividade prática e cotidiana do carroceiro e do catador o torna um sujeito paradoxal, pois ele é incluído ao ter um trabalho, mas excluído pelo tipo de trabalho que realiza: trabalho precário, realizado em condições inadequadas, com alto grau de periculosidade e insalubridade. Durante o desenvolvimento da pesquisa está sendo utilizado o método qualitativo para obtenção da análise de dados, com a pesquisa de campo e aplicação de questionários junto aos carroceiros, que serão alinhados com o aporte teórico da Sociologia Urbana e da Sociologia do Trabalho.
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Pobreza, trabalho precário e desigualdade social: realidade de pessoas em situação de rua no Brasil. (#3172)
Patrícia Marília Félix Da Silva 11 - Universidade Federal de Pernambuco.
Abstract:
Num país com extrema desigualdade social, como o Brasil, verifica-se um quantitativo significativo de pessoas em condições de grande pobreza, muitas em situações extremas. E as causas desta realidade podem ser múltiplas, incluindo tanto a carência no acesso a serviços públicos de qualidade quanto a falta de um emprego - sem ser em condições ultrajantes - que proporcione uma renda compatível com as necessidades a serem supridas. Devido ao seu grande território, mas não apenas, o Brasil apresenta diferentes culturas e, por conseguinte, formas variadas de reagir à pobreza e à desigualdade social, como é o caso das pessoas em situação de rua, cuja ocorrência é tipicamente urbana, peculiar às grandes metrópoles, verificada em diferentes partes da América Latina. Enquanto recorte da pesquisa de doutorado, este trabalho analisa o caso das pessoas em situação de rua que circundam um famoso edifício em Recife, nordeste brasileiro. Este edifício, construído na década de 1950 como um prédio luxuoso e inovador, atualmente é uma metáfora da desigualdade social no Brasil, considerado como uma favela ao céu aberto. É neste prédio, por sua localização estratégica próximo à orla da principal praia de Recife, Boa Viagem, que são guardados os materiais de muitas pessoas que trabalham na praia. O local do armazenamento é extremamente sujo e insalubre, com odor forte, denotando a ausência de reformas, arrumações e limpeza há muito tempo, em contraste com a riqueza e o luxo ao redor, contribuindo à melhor visualização da desigualdade social. É neste lugar, também, que algumas pessoas em situação de rua vivem, dormindo tanto no térreo do edifício quanto na frente do mesmo, enquanto outras conseguem um espaço em algum apartamento. Portanto, esta pesquisa tem verificado a presença de pessoas em situação de rua que, ao redor deste prédio, executam diferentes trabalhos, os quais apresentam em comum incerteza do ganho e do vínculo, baixo rendimento, grande esforço e prejuízos à saúde. Um deles consiste na tarefa de carregar as “carroças”, ou seja, todas as cadeiras, mesas, guarda-sóis e demais utensílios a serem utilizados por outro trabalhador para oferecer serviços (como venda de bebidas e comidas) aos frequentadores da praia. Costumeiramente, o transporte dessas carroças é realizado logo ao amanhecer e retornadas ao final da tarde. Também se verifica o trabalho de flanelinha, função executada em grandes centros urbanos brasileiros, em que o indivíduo trabalha vigiando carros em estacionamentos públicos, utilizando-se de uma flanela para limpar os carros e acenar para uma vaga disponível. É característico desse serviço, apesar de não totalizante, a coação, pois é obrigatório o pagamento para estacionar em um local público. Portanto, esta pesquisa tem mostrado uma relação intrínseca entre o trabalho precário, a pobreza e a reprodução da desigualdade social no Brasil.
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Medios de vida, activos familiares y vulnerabilidad los hogares rurales mexicanos (#3225)
Isael Fierros 1; José Jorge Mora Rivera
21 - Instituto Tecnológico y de Estudios Superiores de Monterrey. 2 - Instituto Tecnológico Superiores de Monterrey.
Abstract:
Resumen. El trabajo que aquí se presenta examina las diferentes estrategias de vida y los activos familiares que poseen los hogares rurales de México (el natural, el físico, el social, el humano y el financiero), así como el contexto de vulnerabilidad al que se enfrentan en su entorno local. En la literatura sobre desarrollo rural existe una fuerte tradición por estudiar la relación entre la diversificación de las actividades productivas y la pobreza bajo una mirada de los ingresos monetarios. Sin embargo, en años recientes se ha empezado a reconocer que los estudios que abordan este tema bajo una visión convencional no permiten una comprensión amplia de las distintas estrategias que adoptan los hogares rurales, sobre todo cuando se enfrentan a choques externos que afectan negativamente las diferentes dimensiones de su bienestar. De esta forma, se usó el enfoque de los medios de vida sustentables para estudiar una muestra representativa de hogares rurales mexicanos, asimismo, se estimó un modelo logit multinomial. Este último midió el impacto que tienen los activos familiares en los distintos medios de vida. Los resultados muestran una clara evidencia de que los hogares diversificados de ingresos bajos por sí mismos no serán capaces de integrarse al desarrollo, pues poseen pocas capacidades y habilidades para hacerlo, asimismo, existen restricciones estructurales que limitan la eficacia de sus medios de vida y sus activos. En contraparte, los hogares diversificados de ingresos altos han logrado acumular altos niveles de activos y, en consecuencia, incorporarse a actividades no agropecuarias que les generan altos rendimientos.
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Catadores de materiais recicláveis como vítimas dos processos de exclusão e de estigmatização social: um retrato do lado de “lá” da linha abissal (#3585)
Priscila Tinelli Pinheiro 11 - Faculdade de Direito de Vitória - FDV.
Abstract:
A estrutura sob a qual o modelo social e econômico capitalista se organiza acarreta inúmeros efeitos nas sociedades que optam pela sua implementação, como a exclusão social. Trata-se de um sistema pensado para privilegiar apenas determinados grupos sociais, sendo relegados às margens aqueles que não se enquadram na lógica mercadológica estabelecida. Assim, com a finalidade de mera sobrevivência, as vítimas da seletividade do mercado foram obrigadas a recorrer à informalidade, como é o caso dos catadores de materiais recicláveis. Desenvolvendo suas atividades nas ruas ou na modalidade associativa, estes trabalhadores enfrentam diversas dificuldades intrínsecas a sua atividade laborativa, as quais se agravam pelo fato de vivenciarem um contexto de repleta negação de direitos. Com base na teoria desenvolvida por Boaventura de Sousa Santos (2010) acerca do pensamento moderno ocidental como um pensamento abissal, em que se aplica a lógica da divisão da sociedade por linhas cartográficas, as quais segregam, o “visível” – que está do lado de “cá” da linha – do “invisível” – que está do lado de “lá” da linha, o presente estudo aborda os efeitos perversos da exclusão social e da estigmatização social que recaem sobre o grupo dos catadores de materiais recicláveis, as quais podem ser desencadeadas – dentre inúmeros outros fatores – pela adoção do sistema capitalista. Objetiva-se, neste sentido, apresentar a exclusão social como um subproduto do modo de produção capitalista, além de apontar os contornos da atividade de catação e, por último, analisar, os efeitos ocasionados pelo processo de estigmatização social que atingem este grupo social. Investiga-se, desta forma, a partir da pesquisa na modalidade de observação participante, bem como entrevistas com os membros das associações de catadores de materiais recicláveis do município de Vitória-ES – ASCAMARE e AMARIV – a contribuição do modo de produção capitalista para os processos de exclusão e de estigmatização social, dos quais os catadores são vítimas.
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Análisis de la vulnerabilidad de los recolectores de residuos sólidos urbanos en Xalapa, Veracruz bajo el enfoque AVEO (#4995)
María Celia González Déctor 11 - UNIVERSIDAD VERACRUZANA.
Abstract:
El presente trabajo propone un análisis de la vulnerabilidad de los recolectores municipales de residuos sólidos urbanos de la ciudad de Xalapa bajo el enfoque AVEO (activos, vulnerabilidad y estructura de oportunidades) el cual sugiere una perspectiva enriquecida de las problemáticas de pobreza y exclusión social, esta visión fue propuesta por Caroline Mosser (1998) y retomada en América Latina por Rubén Kaztman, se seleccionó este enfoque porque analiza la pluralidad de los activos, entendidos como recursos, cuya articulación permite acceder a niveles de bienestar a través de la estructura de oportunidades por parte de los hogares o de los individuos. Este trabajo tiene como finalidad presentar el análisis del grado de vulnerabilidad de los recolectores de residuos a través de los resultados de la aplicación de una encuesta que mide las siguientes dimensiones: económica, educación, servicios de salud y vivienda, mismas que se verán reflejadas en forma de activos. De acuerdo al enfoque AVEO, la noción de vulnerabilidad está ligada a la incapacidad de los individuos u hogares de aprovechar las oportunidades que se presentan para poder alcanzar un nivel de bienestar, en este trabajo se pretende seguir este enfoque a partir de la propuesta de Kaztman, la cual sugiere que la vulnerabilidad surge por el desfasaje “entre los requerimientos de acceso de las estructuras de oportunidades que brindan el mercado, el Estado y la sociedad y los activos de los hogares que permitirán aprovechar tales oportunidades.” (Kaztman, 2002: 278), el enfoque AVEO provee un marco que permite la comprensión del fenómeno de la vulnerabilidad a partir de la articulación entre los activos que poseen las personas y hogares y los activos necesarios para participar enteramente en la sociedad (Kaztman, 2005), en este sentido el grado de vulnerabilidad estará sujeto a las variables de posesión de los activos, los cuales permiten acceder a las estructuras de oportunidades.
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O fracasso do triunfo: expansão urbana e os processos de segregação socioespacial dos moradores de rua brasileiros (#5689)
Rossana Mattos 11 - UFES.
Abstract:
Este artigo é resultado de pesquisa desenvolvida com moradores de rua das cidades de Vitória (Espírito Santo), São Paulo e Porto Alegre. Teve como principal objetivo analisar a forma como esse grupo se vê diante do tratamento dispensado pelo Poder Estatal e pela sociedade e, principalmente, o que o Grupo, cotidianamente, tem vivenciado e presenciado com relação aos aspectos de segregação, segurança e violência no ambiente urbano. Nesse sentido, algumas questões surgiram, entre elas: por que a presença do Morador de Rua – além de destoar da paisagem urbanística – incomoda a população local em geral? Mais do que isso, até que ponto esse incômodo tem algum fundamento na prática? E, principalmente, o que a População de Rua de tem a dizer sobre o modo pelo qual é visto e tratado social e institucionalmente? Essas e outras perguntas foram objeto de análise no decorrer desta pesquisa. Com isso, este trabalho apresenta uma visão da segregação socioespacial e da violência, na perspectiva do próprio Morador de Rua, normalmente não explorada nas pesquisas acadêmicas.
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o que é ser morador de rua para o morador de rua: uma análise de entrevistas sobre o assunto (#6139)
Juliano Batista dos Santos 1;
Juliana Abonizio
21 - Instituto Federal de Mato Grosso. 2 - Universidade Federal de Mato Grosso.
Abstract:
Aos olhos de muitos, os moradores de rua quase sempre se resumem a desempregados sem tetos; mas não só. Não raro, eles também são tomados como desqualificados, incompetentes, vagabundos, preguiçosos e viciados. Todavia, pouco se sabe sobre a visão que os moradores de rua têm de sua própria condição de vida. Nesse sentido, o presente artigo visa desvendar a visão que os moradores de rua de Cuiabá têm a respeito de sua própria experiência na situação de errantes. Para tanto, realizamos entrevistas abertas com algumas pessoas que se encontram nessa condição. Através dos dados construídos, pudemos perceber que tais pessoas encontram uma maneira específica de se articular no tecido urbano, sendo ao mesmo tempo, excluídos da condição de cidadão, mas inseridos em na sociedade de modo marginal, utilizando os espaços urbanos de modo subversivo.
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“Molecada no corre”: notas etnográficas sobre moral e dinheiro na relação entre jovens inseridos no mercado de drogas de uma periferia paulista. (#1525)
Evandro Cruz Silva Evandro 11 - Centro de Estudos da Metrópole (CEM).
Abstract:
Esta comunicação tem apresenta apontamentos de uma pesquisa etnográfica em curso, empreendida entre jovens de 13 a 21 anos envolvidos de diferentes formas no comércio varejista de drogas ilícitas. O ponto de partida para o trabalho de campo se construiu através da minha inserção como oficineiro, nos últimos 2 anos e meio, no Núcleo de Medidas Socioeducativas São Judas localizado na cidade interiorana de Pinheiros, de porte médio, com cerca de 200 mil habitantes e localizada no Centro-Leste do estado de São Paulo. Com base nesta experiência, propõe-se como objeto de investigação os agenciamentos morais presentes nos discursos dos adolescentes envolvidos no comércio de drogas ilícitas. O tráfico de drogas no varejo é ao mesmo tempo, na perspectiva dos meus interlocutores: i) um comércio que oferece um meio de vida - por isso falar de dinheiro, mercados e economias é inevitável; e ii) uma instância de poder político-moral legítimo, que produziu um senso de justiça próprio no qual eles estão socializados. Por isso, falar da responsabilidade que esses rapazes possuem em suas tentativas de mediar conflitos nos bairros em que vivem é igualmente inevitável. Essas serão as duas frentes da argumentação. Dessa forma, os agenciamentos morais aos quais esse texto se refere se dividem: a) moralidades implicadas nos usos do dinheiro provenientes deste mercado; e b) práticas afeitas às suas responsabilidades enquanto mediadores de conflitos em suas respectivas quebradas, por fazerem parte do "crime" local como operadores desse comércio. Desta forma, objetiva-se: a) na dimensão propriamente afeita ao dinheiro, refletir sobre a molecada no corre enquanto juventude inserida de diferentes maneiras no comércio varejista de drogas, fazendo suas vidas e gerando suas rendas, em suas respectivas quebradas. b) na dimensão propriamente afeita às suas responsabilidades como mediadores de conflitos, refletir acerca da tematização muito recorrente de que quebrada está largada , possível efeito da transição geracional no "crime" paulista, hegemonizado pelo PCC.
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Por uma abordagem sociológica da "raça": pensando o mercado de trabalho brasileiro (#3654)
Wagner Nascimento 11 - UFRGS.
Abstract:
Na sociedade brasileira, as disparidades existentes entre brancos e negros nas mais distintas esferas da sociedade, tal como no mercado de trabalho, apontam para o fato de que a desigualdade não é passível de ser explicada apenas pela classe social dos indivíduos, mas que a raça também se constitui como uma variável de fundamental importância para a compreensão desse fenômeno. O presente trabalho, portanto, objetiva fazer uma reflexão sobre o papel da raça como eixo explicativo da desigualdade existente entre os grupos de cor no mercado de trabalho brasileiro. Dada a ambiguidade do conceito de raça, ambiguidade essa ocasionada tanto no ambiente acadêmico quanto no cotidiano dos brasileiros, realizamos, em um primeiro momento, a delimitação do mesmo. Com isso, evitamos confundir o uso da raça como entendida pelo senso comum e defendemos a utilização do conceito em sua acepção sociológica, ou seja, como uma construção local, histórica e cultural que, mesmo não possuindo base biológica, causa efeitos práticos na realidade social. Nesse sentido, entendemos a raça como um capital simbólico, elemento de distinção e reconhecimento que pode servir tanto como fonte de prestígio para os brancos quanto de estigmatização para os negros. Por fim, fazemos uma proposta de investigação empírica, com o fito de demonstrar a importância da sociologia para lançar luz sobre as desigualdades de cunho racial no mercado de trabalho. Cabe ressaltar, portanto, o caráter ensaístico deste trabalho, constituindo-se em um exercício de imaginação sociológica.