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Tuesday 05/12 - Ciencias Sociales / Sala B1
10:30 - 12:30 Presentación de PONENCIAS
 
01. Ciencia, Tecnologías e Innovación | Mesa 1: Sociedad, cultura y tecnologías digitales. |
Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | B1 |
Redes e Movimentos Sociais: uma análise sobre o noticiários jornalísticos brasileiros (#3797)
André Felipe Costa Santos 1;
Priscila Costa Santos 1
1 - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
Abstract:
A presente pesquisa objetivou analisar os noticiários jornalísticos divulgados nas Redes Sociais, sobre as novas reformas sociais brasileiras. Reconhecemos que no espaço das Redes Sociais, diferentes grupos jornalísticos, tecem distintas narrativas e interpretações sobre os fatos sociais; possibilitando, a conservação ou contra argumentação de posicionamentos hegemônicos. Verifica-se, que por um lado, as Redes Sociais podem potencializar ações de mobilizações sociais voltadas para a crítica e para o desenvolvimento humano, a exemplo da Primavera Árabe, na Tunísia e das Manifestações de 2013, no Brasil, que tinham esses meios como aliados na organização e compartilhamento de informações de forma descentralizada abarcando um quantitativo significativo de pessoas em prol das reivindicações desses movimentos. Por outro lado, buscando incluir as diversas vozes presentes nas Redes Sociais, as grandes corporações de mídias de massa, como as emissoras de televisão e jornais demonstraram a necessidade rever sua atuação, enquanto exclusivo meio de comunicação. Para o presente estudo, foram analisadas as notícias presentes em dois perfis jornalísticos do Instagram, @midianinja e @cbfotografia, durante a primeira votação, realizada no dia 29 de Novembro de 2016, no Senado sobre o Projeto de Emenda à Constituição nº 55 – PEC 55, que limita os gastos públicos em áreas centrais para o desenvolvimento do país, como a Educação e a Saúde. O @midianinja, perfil jornalístico presente exclusivamente em Redes Sociais, vem se destacando por suas narrativas opostas a das divulgadas pelas grandes mídias de massa, enfatizando o papel dos atores sociais contrários às medidas adotadas pelo atual governo. Em contrapartida, o perfil @cbfotografia faz parte do jornal impresso de maior circulação na capital do Brasil. Os resultados da análise demonstraram que no perfil do @midianinja das onze postagens, as três primeiras imagens publicadas ainda no início da manifestação, ilustram a quantidade de grupos sociais insatisfeitos com a PEC 55, as sete imagens apresentadas ao longo da votação da PEC 55 elucidam a atuação policial agressiva na tentativa de minar a manifestação e a última postagem, exibe o resultado da primeira votação no Senado. As narrativas, presentes nas legendas e nas hashtags, tiveram o objetivo de publicizar o andamento em tempo real da manifestação delineando em cada imagem uma legenda que ilustrasse o vivenciado pelos atores sociais naquela ação, as hashtags, como #pecdofimdomundo e #foratemer, ratificar a insatisfação na aprovação de tal Medida. Paralelamente, no perfil do @cbfotografia as dezessete imagens publicadas, sem o uso de hashtags, tinham a mesma legenda “Esplanada dos Ministérios em Brasília. Polícia entra em confronto com manisfestantes que protestavam contra os cortes de orçamento” ressaltando o confronto entre os manifestantes e a ação policial, olvidando o resultado da votação e a forma de atuação da polícia. A partir das análises concluiu-se que os noticiários jornalísticos ao visibilizarem ou invisibilizarem determinados evidenciam os conflitos de narrativas e de ideológicos presentes nos movimentos sociais.

 
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Multidentidades en la red social Facebook a través de las imágenes que los usuarios comparten (#3868)
Rosalia Guerrero Escudero 1; Manuel Jesús González Manrique 1
1 - Universidad Autónoma del Estado de Hidalgo.
Abstract:
Partimos del análisis a través del paradigma indicial propuesto por Carlo Ginzburg para el análisis de las imágenes que son compartidas por los usuarios del Grupo "Crónica Fotográfica de la Vida Cotidiana" en la red social virtual Facebook a partir de considerar que se comparte y configura una identidad como lo plantean las teorías de la cibercultura, pero la cual en este medio es líquida, desde la idea de Zigmunt Bauman, lo que lleva a la presencia de multidentidades, así como el diálogo que se crea entre el yo y el otro a través de las imágenes que se comparten por este medio, a menos que simplemente se presente una versión verosímil de nosotros mismos.

 
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Jornalismo colaborativo no Brasil e os novos parâmetros para seleção e intermediação da notícia (#4245)
Mayara Wasty Nascimento De Farias 1
1 - Universidade Metodista de São Paulo.
Abstract:
Em 17 de junho de 2009, o Supremo Tribunal Federal Brasileiro (STF) decidiu pela não obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão de jornalista no Brasil, alegando que tal exigência fere a liberdade de imprensa e contraria o direito à livre manifestação do pensamento inscrita no artigo 13 da Convenção Americana dos Direitos Humanos, também conhecida como Pacto de San Jose da Costa Rica. A não obrigatoriedade do diploma abre espaço para uma discussão: qual o papel do jornalista ao longo do processo evolutivo da informação? A comunicação está em constante transformação e o jornalismo caminha junto a essas mudanças sociais e culturais, adaptando-se a cada novo ciclo de desenvolvimento. O jornalismo colaborativo, prática exercida por pessoas não formadas na área de comunicação, ou jornalistas sem vínculos empregatícios com a instituição que recebe as colaborações, tem ganhado cada vez mais espaço nas redações brasileiras desde o início dos anos 2000, quando o país começou a vislumbrar os primeiros reflexos do fenômeno. Desta forma, é necessário problematizar as transformações que este processo tem trazido ao jornalismo, alterando as etapas de produção, circulação e consumo, bem como investigar seus impactos na formação de novos profissionais. Neste contexto, propõe-se a análise do material colaborativo produzido por portais de notícias brasileiros de circulação nacional, G1 e Terra, com objetivo de identificar os parâmetros para seleção e a intermediação da notícia realizada pelos jornalistas dos veículos. Para o desenvolvimento da pesquisa, optou-se pela seção colaborativa “VC no G1”, do site G1, pertencentes as Organizações Globo, grande nome na comunicação brasileira e o “VC Repórter”, canal colaborativo do portal Terra. Para realizar esta pesquisa, optou-se pelo estudo monográfico por ser uma metodologia que analisa em profundidade um período curto, temático ou de veículo determinado (ROMANCINI, 2010). Assim, para o resgate das matérias veiculadas nas seções de jornalismo colaborativo, utilizaremos a pesquisa documental, onde serão analisadas as matérias colhidas durante uma semana construída, visando coletar material diversificado e aleatório, não interferindo nos resultados da pesquisa. Após a seleção do matéria, usaremos a análise de conteúdo jornalística de amostragem não aleatória por se tratar de um método que permite recolher e analisar textos, imagens e símbolos veiculados na mídia a partir de uma amostra dos objetos estudados (Herscovitz, 2010) e possibilita a análise de uma grande quantidade de informações por um extenso período de tempo.  Entender esse fenômeno é fundamental para estudos comunicacionais, já que o jornalismo colaborativo tem se tornado cada vez frequente na rotina jornalística, interferindo diretamente na profissão. Logo, é preciso analisar, problematizar e entender o impacto deste fenômeno e mudanças oriundas dele.  

 
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Neutralidade da rede e o marco civil da internet no Brasil: atores, políticas e controvérsias (#4379)
Vinicius Wagner Oliveira Santos 1
1 - Universidade Estadual de Campinas - Unicamp.
Abstract:
Este trabalho tem como objeto o debate sobre o princípio da neutralidade da rede no contexto do Marco Civil da Internet no Brasil, lei que trata de um rol de assuntos relacionados com a governança e uso da rede no país. O Marco Civil da Internet (MCI) é mundialmente conhecido por sua característica de construção colaborativa, por meio do uso de recursos digitais, de modo a mobilizar e contemplar visões de diferentes atores em sua formulação, antes, durante e após a aprovação da lei e, também, em seu processo de regulamentação. A Internet, conhecida como a rede das redes, traz, em sua natureza, a característica de ser um espaço único, livre e aberto, propício à inovação. A neutralidade da rede é um princípio que está no cerne da arquitetura da Internet e que a configura enquanto tal – principalmente no que se refere à garantia da característica de ambiente propício à inovação – estabelecendo o tratamento isonômico das informações que trafegam na rede, garantindo que os pacotes de dados digitais não sejam discriminados nem degradados por conteúdo, origem e destino, serviço, terminal ou aplicação. A neutralidade ficou conhecida por ser um dos tópicos de maior divergência em todo o processo de criação, tramitação e consolidação do MCI, mobilizando atores diversos, com uma série de posicionamentos distintos. Como premissa teórica fundamental para analisar este objeto, entendemos a Internet enquanto uma infraestrutura de informação que materializa uma rede sociotécnica composta por atores humanos e não-humanos, que estão, simultaneamente, imbricados em arenas e redes de políticas. Metodologicamente, conduzimos uma abordagem etnográfica ampla e multissituada do objeto, seguindo atores e eventos diversos. Junto a isso, consultamos uma série de materiais que foram produzidos ao longo do debate, principalmente os documentos oficiais da Câmara dos Deputados. Buscamos compreender o papel exercido pela neutralidade da rede nesse contexto, investigando, como espaço institucional principal, o ambiente de discussão em torno do Marco Civil da Internet. Esta pesquisa está inscrita em um campo multidisciplinar conhecido como Estudos Sociais da Ciência e Tecnologia (ESCT), sendo que, para este trabalho, partimos de um diálogo entre dois olhares teóricos principais: a Teoria Ator-Rede (ANT) e a Análise de Política. Defendemos, aqui, o argumento de que a neutralidade da rede é uma controvérsia necessariamente multidimensional, que articula arenas, movimenta subsistemas e promove um intenso e constante rearranjo de posições dos atores ao longo dos processos.

 
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Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) e colonialidade: trajetos de sentidos e redes de filiação (#4490)
Emanuelle De Souza Barbosa 1;
Anna Rita Sartore 1;
Marta Cordeiro Da Silva 1
1 - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
Abstract:
O presente trabalho apresenta resultados de uma pesquisa de mestrado e tem como objetivo identificar significantes do discurso colonial contidos nas diretrizes do Programa de Informática na Educação (ProInfo), lançado em 1997. O referido documento apresenta a proposta de inserção de laboratórios de informática nas escolas públicas brasileiras. Esse programa, em vigência até os dias de hoje, configurou-se como uma das mais amplas ações do governo para inserção de tecnologias nas escolas públicas brasileiras. Diante do exposto, investigamos marcas da colonialidade que atuam na formulação dos sentidos incorporados pelo programa no que se refere à formação dos estudantes para o uso e apropriação dos recursos tecnológicos disponibilizados. Privilegiamos a investigação discursiva do ProInfo, via Análise de Discurso (AD), devido às possibilidades analíticas concedidas pela disciplina para compreensão da realidade. No discurso, segundo Michel Pêcheux (2014), é possível encontrar, entre a presença e ausência de palavras, materializadas as intenções, os valores, as expectativas, os objetivos, etc. que, de modo simultâneo, modelam e são modelados pela realidade. A discussão referente ao colonialismo e à colonialidade nos permitiu refletir sobre o atual modelo de desenvolvimento tecnológico, levando em conta as características atribuídas às tecnologias no contexto brasileiro. Entendemos que os recursos tecnológicos apresentados no documento analisado e a proposta de adoção/uso desses recursos reeditam os vínculos metrópole-periferia, herdadas do colonialismo, marcadas por uma relação de subordinação de uma à outra. O arranjo descrito, em nosso entendimento, possui como pilares de sustentação o que os autores filiados aos Estudos Pós-Coloniais Latino-Americanos denominam de Colonialidade do Ser, Colonialidade do Saber e Colonialidade do Poder (QUIJANO, 2000). Nessa direção, analisamos discursos atravessados e constituídos na/pela formação discursiva da colonização, estabilizado nas teias da história. Vale ressaltar que a história, nesse caso, não corresponde ao tempo cronológico rigidamente marcado pela ciência moderna, mas sim aos sentidos e sua duração nas tramas discursivas. Diante do exposto, defendemos que o discurso colonial continua produzindo evidências a respeito da nossa sociedade, trabalhando tanto a exclusão quanto a fixação de certos sentidos. Dentre as muitas consequências desse discurso, destacamos sua materialização na letra do ProInfo (1997) ao apontar para os alunos um modelo formativo vinculado aos ditames mercadológicos, instituídos pela colonialidade do poder,  com as TIC assumindo a centralidade no processo pedagógico com objetivo de dirimir as desigualdades sociais e educacionais através do acesso aos recursos tecnológicos. Nesse trajeto de sentidos, a tecnologia funciona materialmente em relação aos objetivos dos meios de produção e, simbolicamente, de maneira ideológica para reforçar determinadas modalidades de organização e controle social.   PALAVRAS – CHAVE: Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC); Análise de Discurso (AD); Estudos Pós-Coloniais Latino-Americanos.

 
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Aplicación de tecnologías de información y comunicación en el sector energético: redes eléctricas “inteligentes” en Argentina (#4539)
Luciana Guido 1
1 - CONICET CEUR.
Abstract:
La difusión de las TIC para la producción y el uso más “eficiente” de la energía, así como las políticas e iniciativas para fomentar el aprovechamiento racional de los recursos y la incorporación de energías renovables no convencionales, avanzan, aunque de manera desigual, en diversos territorios. A su vez la “eficiencia energética” ha ido escalando protagonismo en las agendas internacionales teniendo en cuenta un contexto de crisis energética a nivel global. En este marco de complejos debates y transformaciones comienzan a trascender las llamadas redes eléctricas “inteligentes” o “Smart Grids”, que conjugan la red eléctrica tradicional con las TIC, para constituir un nuevo modo de gestionar los flujos de energía eléctrica y de información y así integrar datos provenientes de los diversos nodos de la red eléctrica (desde el generador hasta el usuario final). La adopción de una red “inteligente” requiere cambios en la infraestructura y el equipamiento que componen el sistema de suministro de energía, incluyendo la generación de energía, la transmisión, la distribución y el consumo pero también implica cambios en las formas de proveer y utilizar el recurso. No obstante, más que un gran proyecto puramente tecnológico, se trataría de un cambio socio-técnico que afecta fundamentalmente los habitus, usos y dinámicas sociales del sistema de energía en su conjunto. Para un análisis de éstas y otras cuestiones se propone indagar en un caso “novedoso” en nuestro país: el Proyecto de Redes Inteligentes con Energías Renovables (PRIER) implementado en la localidad de Armstrong, provincia de Santa Fe. El PRIER está a cargo de un consorcio público-privado que integran el Instituto Nacional de Tecnología Industrial (INTI), la Facultad Regional de Rosario de la Universidad Tecnológica Nacional (UTN) y la Cooperativa de Provisión de Obras y Servicios Públicos y Crédito Ltda de Armstrong (CELAR). El proyecto apunta a promover la participación activa del usuario en pos de acercar la generación al consumo. Entre sus objetivos se destaca el de promover la diversificación de la matriz energética nacional con especial atención en el sector eléctrico. En la ciudad de Armstrong se han estado implementando, desde el año 2014, sistemas solares fotovoltaicos y aerogeneradores de baja potencia que se conectan la red de distribución local  a partir de la conformación de redes “inteligentes” de energía.  El trabajo parte de una búsqueda bibliográfica para analizar los elementos conceptuales que definen a las redes eléctricas “inteligentes” así como explorar en las iniciativas públicas y privadas lanzadas en Argentina para profundizar en el caso particular de la localidad de Armstrong. Para ello se indaga en fuentes primarias (entrevistas semi estructuradas a informantes calificados, entre ellos, autoridades del PRIER, autoridades de la Secretaría de Energías Renovables de la provincia de Santa Fe) y secundarias (bibliografía especializada, Plan Nacional de Ciencia, Tecnología e Innovación Productiva; Ministerio de Energía de la Nación, entre otras).

 
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Indivíduo e Rede: Biopoder e as máscaras sociais/virtuais (#4594)
Fernando Francelino Lopes Júnior 1;
Karla Danielle Da Silva Souza 1
1 - UFRN.
Abstract:
Em tempos de vida líquida (BAUMAM, 2001) as tecnologias de informação são cada vez mais parte dessa realidade. Seja como facilitadores, interlocutores, produtores, formadores. E é nesse ponto, o de formação do pensamento dentro uma realidade imediatista, plural e acessível e, ao mesmo tempo, perigosamente desregrada que este artigo busca discutir. Como a internet e seus recursos, bem como sua popularização, principalmente através dos smartphones, tem modificado as formas de relacionamento e conhecimento, aprendizagem, relações de poder e biopoder (FOUCAULT, 1975). De que modo tais ferramentas se colocam como atores sociais interligados de forma virtual (Latour, 2009) ocasionando tais mudanças nos comportamentos. Tais apontamentos são fruto da experiência de sala de aula com um público adolescente em nível médio de ensino. Durante o ano de 2016, na condição de professor de Sociologia de primeira, segunda e terceira série do Ensino Médio, expandi o trabalho de ensino de sociologia às ferramentas de informação. Utilizando as redes sociais para comunicação com os estudantes – o que me disponibilizava a observação de características da individualidade dos discentes, por estarem na “intimidade de sua rede social” e não na escola, onde a hierarquia professor/estudante mascara (GOFFMAN, 1975) alguns comportamentos – e a produzir atividades que possibilitava a interação nestes espaços de sociabilidade virtual, através de uma página criada numa rede social para o compartilhamento de conteúdo e disponibilização de tarefas e atividades extraclasse. Com o acesso que me fora permitido, pela aceitação nos perfis pessoais dos estudantes em determinada rede social, observei, em vários indivíduos, dois tipos de comportamento apresentados. No espaço da rede social, os estudantes se sentem mais à vontade para se expressarem o que não fazem, de forma tão segura, fora do espaço virtual – o que nos leva a outra questão neste artigo que é: até que ponto a mediação das informações é desnecessária? Uma constatação comum durante a observação é a reprodução de discursos prontos, muitas vezes discriminatórios, racistas, machistas etc. que, como professor e, por isso ter contato a ponto de conhecer razoavelmente o grau de fundamentação destes, me é possibilitado a percepção da reprodução desses discursos nocivos por influência dessa falta de mediação mínima das informações disponíveis pela rede. Este trabalho se fundamenta nas teorias de vida líquida (BAUMAN, 2001), Biopoder (FOUCAULT, 1975), Ator REDE (LATOUR, 2009) e Máscara Social (GOFFMAN, 1975). A partir dessas discussões e da experiência docente e discente no espaço virtual, as reflexões até o presente momento apontam para a pertinência das preocupações acima apresentadas, em relação tanto a observações dos comportamentos propostos pelos novos acessos, quanto, principalmente, no que tange ao acesso, aprofundamento e uso das informações disponíveis ou disponibilizadas na rede.

 
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Oportunidades e desafios da economia colaborativa baseada em novas tecnologias (#4613)
Tatiana Rotondaro 1
1 - USP - Universidade de São Paulo.
Abstract:
Esse trabalho tem por objetivo discutir os desafios e as oportunidades que as novas tecnologias trazem para a vida econômica do século XXI. A atual fase do modo de produção capitalista, em função do seu crescente desenvolvimento tecnológico, apresenta claras limitações quanto à sua capacidade de incorporação das pessoas no processo produtivo. Nesse contexto, formas alternativas de gestão colaborativa na geração de emprego e renda se desenvolvem,  baseadas no suporte técnico das redes de informação e comunicação que se estruturam através de aplicativos, redes sociais, moedas virtuais, fab labs, etc (Rifkin, 2014). Por um lado, a disseminação dessa economia alternativa traz consigo oportunidades de arranjos sociais mais justos, solidários e cooperativos de organização dos mercados. Mas, por outro, enfrenta grandes desafios no que se refere à sua capacidade de se disseminar de forma contra-hegemônica e inclusiva, de modo a contribuir para reverter o processo de exponencial crescimentos das desigualdades impulsionado pelos mercados financeiros. Outro aspecto desafiador se refere às distorções ideológicas acerca do papel da educação nesse processo de transição societal, que não é mais percebida, sobretudo pelos jovens, como instrumento de promoção de relativa mobilidade social, conforme operou ao longo do século XX, substimando sua estratégica função no cenário contemporâneo  (Piketty, 2014). Nesse contexto pretendo: 1) argumentar porque esses exemplos de arranjos econômicos citados acima, subsidiados pelas novas tecnologias, configuram um modelo econômico emergente; e, 2) analisar de forma mais detalhada como esses mecanismos de exclusão social estão operando, paralelamente ao próprio processo de emergência dessa nova ordem econômica, impossibilitando que um contingente significativo de pessoas possam exercer sua cidadania, pressionando a própria manutenção de regimes democráticos.

 
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UFERSA Vai De Bike: Criando uma plataforma de compartilhamento de bicicletas na Universidade Federal Rural do Semi-Árido campus de Mossoró no Rio Grande do Norte (#4678)
Arthur Aleksandro Alves Silva 1; Allef Rodrigo Schmidt 1
1 - UFERSA.
Abstract:
A UFERSA (Universidade Federal Rural do Semi-Arido, campus de Mossoró-RN) possui uma área que pela sua grande extensão torna o deslocamento entre prédios acadêmicos ou administrativos em um percurso de até 1 km. Em virtude disso o pedestre pode enfrentar problemas como atrasos para compromissos ou fortes exposições ao sol durante o dia-a-dia e com a universidade destinando aproximadamente 764 metros quadrados aos veículos particulares motorizados, na forma de vias ou de estacionamentos, é notório o privilégio a determinado meio de transporte que condiciona as pessoas a uma realidade onde a poluição ao meio ambiente e o mal aproveitamento dos espaços são coisas naturais, sem perspectiva de mudança. Nas novas políticas de mobilidade urbana a bicicleta tem sido um dos carros chefe que através de plataformas de aluguel e compartilhamento de bicicletas (bikesharing) vem incentivando o seu uso como meio de transporte alternativo a fim de reduzir o tráfego de automóveis, trazendo mudanças positivas a lugares antes presos a utilizacão massiva de veículos motorizados, garantindo uma melhor administração dos espaços públicos e consequentemente uma melhoria na qualidade de vida. O sistema de compartilhamento facilita a utilização de bicicletas ao permitir o seu usuário retirá-las de estações estrategicamente distribuídas dentro de uma região e, após o seu uso, devolve-las. Mesmo mantendo estes princípios o bikesharing evoluiu através do tempo e suas experiências hoje gastam menos com mais estrutura, organização e automatização. É considerando esta extensa maturidade, experiência e resultados alcançados por suas gerações, que o incentivo da bicicleta através destes sistemas é visto como um forte candidato para a transformação na cultura de mobilidade que a universidade e sua comunidade anseiam. Esta necessidade da busca por uma alternativa sustentável e de baixo custo foi o que levou alguns alunos a conceber uma campanha para incentivar a criação de uma plataforma de compartilhamento a qual denominou-se UFERSA Vai de Bike. Até o momento, movimentações na internet a fim de trazer visibilidade e, uma apresentação a comunidade ufersiana foram as formas que os alunos introduziram o conceito de bikesharing. Através da repercussão e, com apoio de doações, os alunos puderam começar os estudos acerca do desenvolvimento do controle automatizado das estações, simulando a utilização do sistema através da placa de prototipagem Arduino, a qual facilita a utilização de periféricos na busca dos princípios do compartilhamento, dos quais serão utilizados: leds, visor LCD e teclado numérico para interagir com o usuário, identificadores de rádio-frequência (RFID) para o controle dos usuários e das bicicletas mais, o acesso a um banco de dados para fins de autenticação e garantia de registros do seu funcionamento, validando o avanço e conquistando espaço para se tornar uma aplicação real.

 
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Nuevas industrias extractivas, tecnologías de información y comunicación (TIC) y desarrollo: una aproximación conceptual y teórica. (#4740)
Martín Puchet Anyul 1;
Ana Rivoir 2
1 - UNAM. 2 - UDELAR.
Abstract:
En América Latina, el inicio del siglo XXI ha traído aparejado nuevas industrias extractivas. Se trata de industrias basadas en recursos naturales con distintos grados de uso de tecnologías, en particular TIC, y de incorporación de valor agregado. Abarcan, entre otros, proyectos de: aprovechamiento de recursos ambientales para producir energía, extracción de minerales “a cielo abierto” y de petróleo mediante procesos de fragmentación de rocas, forestación y tala de árboles para madera y celulosa, cultivos intensivos de leguminosas o gramíneas, recolección y transformación de especies vegetales subvaloradas de alto contenido nutritivo, cría de ganado en recintos cerrados, bio-prospección de especies vegetales o animales con fines productivos, aprovechamiento de recursos ambientales para producir energía, uso de desechos de la explotación de recursos naturales para producir energía. En relación con estas industrias han surgido discursos valorativos opuestos. Por un lado, se defiende que la incorporación de tecnología media y alta en los procesos productivos, el uso de sistemas automatizados de control de daños ambientales y la puesta en práctica de formas organizativas avanzadas suponen una diferencia con la explotación y acumulación de capital asociadas a los emprendimientos extractivos anteriores; del lado contrario, se plantea que estos nuevos proyectos son la nueva forma de apropiarse, sin controles ni protección ambiental y social, de los recursos naturales distintivos y de la bio-diversidad de muchos países latinoamericanos. Este trabajo delimita y clasifica estos procesos y plantea analizarlos mediante un conjunto estructurado de categorías provenientes de los paradigmas de la sociedad red (Castells, 1997/2000; 1998/2003 y 1998/2000) y de la economía evolutiva de la innovación (Freeman y Pérez, 1988, Freeman y Louçã, 2001, Pérez, 2002). Para ello, teniendo en mente la posibilidad de una transformación productiva con equidad (TPE) de Fanjzylber (1989) se pregunta: ¿las nuevas industrias extractivas constituirán esa nueva TPE para el desarrollo de AL? Referencias Castells, Manuel (1997/2000), La sociedad red, Madrid: Alianza Editorial. Castells, Manuel (1997/2004), El poder de la identidad, Madrid: Alianza Editorial. Castells, Manuel (1998/2000), Fin de milenio, Madrid: Alianza Editorial. Fanzylber, Fernando (1989), “Sobre la impostergable transformación productiva de América Latina”, Pensamiento iberoamericano, Nº 16, julio-diciembre de 1989, pp. 85-129. Freeman, Christopher y Carlota Pérez (1988), “Structural Crises of Adjustment, Business Cycles and Investment Behaviour”, in Giovanni Dosi et al. eds. Technical Change and Economic Theory, Londres: Francis Pinter, pp. 38-66. Freeman, Christopher y Francisco Louçã (2001), As Time Goes By: From the Industrial Revolutions to the Information Revolution, Oxford University Press. Pérez, Carlota (2002), Technological Revolutions and Financial Capital: The Dynamics of Bubbles and Golden Ages, Cheltenham, UK: Edward Elgar.

 
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Relación entre desarrollo digital y bienestar subjetivo en estudiantes escolares: El caso de Chile. (#5045)
Gonzalo Armando Donoso Pérez 1; Catalina Andrea Torrent Maluje 2
1 - Universidad de Girona. 2 - Universidad de Chile.
Abstract:
El presente trabajo propone profundizar en los aspectos vinculados al acceso y uso observado de TIC en los establecimientos de educación primaria y cómo estos se relacionan con el bienestar subjetivo de sus estudiantes. Esto, pues los enfoques que se fundamentan en la premisa mecánica que sostiene que el aumento del desarrollo tecnológico de la sociedad impactaría positivamente en la calidad y diversidad de los bienes y servicios que esta provee a sus miembros, asociación que se transferiría al bienestar de las personas y sería signo de desarrollo social, están siendo cuestionados. Esto, pues carecerían de la capacidad de, por sí solos, mejorar el desarrollo humano, entendido este, como la posibilidad que las personas alcancen su mayor potencial, y puedan disfrutar de la libertad para vivir la vida que valoran (PNUD, 2015). Si bien, el desarrollo tecnológico se vincula a mayor desarrollo económico, también genera consecuencias no deseadas, entre las que se encuentran exclusiones sociales asociadas a las distintas modalidades de la brecha digital (Hilbert, 2013). Adicionalmente, el escenario actual ha implicado una serie de cambios socioculturales (Castells, 1999), especialmente identificables en los procesos de construcción de identidades individuales y colectivas en Latinoamérica (Lechner, 2010; García Canclini, 2004). El caso de la educación no es distinto. Específicamente, cuando la mirada se focaliza en el desarrollo digital (Blignaut, Hinostroza, Els, & Brun, 2010; Donoso, 2010; Sánchez & Salinas, 2008), surge de inmediato la pregunta sobre cuál es el efecto de la tecnologización de la escuela en el bienestar de los niños que asisten a ella. Al respecto, el marco conceptual utilizado para definir el desarrollo digital de un establecimiento educacional, se construye a partir de tres vertientes: a) penetración de las TIC en la sociedad (ITU, 2009, 2014; Selwyn, 2004); b) resultados de investigaciones que identifican y describen factores que impactan en el uso de TIC en el proceso de enseñanza aprendizaje (Venezky, 2002; Law, 2008; Erstad, 2012); c) conceptos vinculados a las etapas de apropiación de las TIC en organizaciones, particularmente en escuelas (Hogarty, Lang, & Kromrey, 2003; Hsu, 2011; Tondeur, Van Braak, & Valcke, 2007). Por otra parte, el bienestar subjetivo (Veenhoven, 1994); se asocia a constructos como calidad de vida, satisfacción con la vida y felicidad, entre otros, y se diferencia conceptualmente del bienestar objetivo, dado que este último se vincula, fundamentalmente, con el acceso y goce de bienes externos, es decir, se relaciona con condiciones materiales ligadas a necesidades (Oyanedel, et Al., 2013; Seligson, Huebner y Valois, 2003). La hipótesis de trabajo que guiará esta investigación, indica que, al controlar por variables de contexto, los establecimientos escolares que presentan un mayor desarrollo digital presentan mayores niveles de bienestar subjetivo en sus estudiantes. Esto, pues el acceso y uso de TIC permitiría una mayor integración social, un mejor uso del tiempo productivo y mayor espacio para el tiempo libre, además de mayores oportunidades de aprendizaje y desarrollo personal. Si bien, esta hipótesis es plausible según la literatura, aún no existe evidencia suficiente que la avale en Latinoamérica. 

 
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Alphabet y Facebook: Su creciente expansión mercantil a la capa tangible de Internet. (#5082)
Horacio Correa Lucero 1
1 - CONICET - Centro IESAC (UNQ).
Abstract:
Cerca de 57% de las personas del mundo no acceden a Internet, un 20% ni siquiera dispone de infraestructura en su territorio. Este hecho encuentra posibilidades de superación, contradictoriamente, en la creciente concentración de la propiedad de los datos transferidos a nivel mundial ocasionada por la acumulación y centralización de capital en el ámbito de la capa de contenidos. Alphabet (exGoogle) y Facebook presentan estrategias diversificadas con el fin de obtener control sobre la infraestructura mundial de Internet. En el periodo 2013-2017 participarán del 20% de los nuevos proyectos de cables submarinos. Por otra parte, participan de riesgosos y costosos proyectos como Google Loon, SpaceX, Internet.org con el fin de crear nuevos mercados conectando al mundo desconectado. Esta labor, sin embargo, no es realizada del mismo modo. Sus estrategias y sus implicaciones constituyen el centro de la ponencia propuesta. Alphabet, controla el 68.8% de las búsquedas de Internet a través de su buscador Google; ofrece un sinfín de atractivos productos, entre los cuales podemos citar a Gmail, Drive, YouTube (además de Android, el sistema operativo más usado en celulares y tablets con un 79.6% del mercado). Esto brinda incentivos a dar una Internet abierta a quienes hoy no tienen acceso. Por el contrario, Facebook, cuyo producto privilegiado es su red social con 1600 millones de personas usuarias, no es puerta de acceso a una Internet más amplia, como sí lo es Alphabet con su buscador Google. Facebook, por lo tanto, ha comenzado a buscar una intensificación de su presencia online, creando incluso una Internet privativa dentro de Internet a través de Internet.org. Con ello busca posicionarse como una vía de acceso a una Internet destinada a crear un enorme mercado, generando incluso nuevos usuarios cautivos de sus servicios. En sus estrategias, ambas empresas redefinen ciertos principios que regulan Internet desde hace décadas buscando tener control tanto de la capa tangible como de la capa intangible. Ambas capas, por lo tanto, son fundamentales para estas compañías, permitiendo la posibilidad de mantener negocios activos en todos los niveles constitutivos de Internet. El análisis se despliega a través de la comprensión de Internet en capas, una tangible y otra intangible, cada una comprendida por dos subcapas adicionales. El origen de esta visión se encuentra en la propia naturaleza de las tecnologías digitales, en donde la escisión entre lo tangible (hardware) y lo intangible (bits), resulta fundamental. Por otro lado, utiliza herramental teórico propio de la Teoría Crítica de la Tecnología, en particular, los conceptos de código técnico y de horizonte cultural para comprender las dinámicas políticas inscriptas en las tecnologías. El trabajo se constituye como un caso de aplicación de la teoría sobre tecnologías digitales propuesta en la tesis doctoral del autor.