Loading…


Monday 04/12 - Ciencias Sociales / Sala E2
14:00 - 16:00 Presentación de PONENCIAS
 
17. Trabajo y Restructuración Productiva |
Monday 04/12 | 14:00 - 16:00 | Ciencias Sociales | E2 |
Os desdobramentos da nova gestão do trabalho no processo de qualificação de trabalhadores técnicos do Sistema Único de Saúde brasileiro (#2226)
Roberta Corôa Roberta Corôa 1
1 - UFRJ.
Abstract:
Neste trabalho, realizo uma reflexão acerca do conjunto de valores e práticas para a gestão do trabalho que surge no seio da empresa capitalista a partir da década de 1980 e discuto sua interface com o trabalho e a educação no Sistema Único de Saúde brasileiro. A difusão para o interior dos serviços do Estado de uma nova ideologia do capitalismo reconfigurou as políticas de trabalho e de educação em saúde durante a década de 1990, e se colocam como determinantes na construção da política de qualificação dos trabalhadores técnicos da saúde durante os anos 2000. Contudo, a sua expansão por vezes tomará a forma de um paradoxo, uma vez que se chocará com as características de um trabalho de cuidado que ora se colocam como um convite ora funcionam como obstáculos a essas transformações. Ainda assim, pode-se afirmar que os novos referenciais irão se materializar no campo da gestão do trabalho através da chegada da Administração Pública Gerencial no interior dos serviços do Estado, e se expressarão nas políticas de educação com a adoção do modelo de competências. A apresentação está dividida em dois eixos. No primeiro, busco abordar as transformações ocorridas no mundo do trabalho. Perpasso as origens e os contornos da nova ideologia do capitalismo; analiso o seu encontro com o trabalho em saúde, destacando as especificidades que vão se impor a esse processo; e identifico os caminhos pelos quais a nova gestão, através da Administração Pública Gerencial (Bresser-Pereira, 1996; Brasil, 1995), é incorporada à lógica de funcionamento do Estado brasileiro, até chegar ao núcleo dos serviços de saúde. Já no segundo, me dedico a compreender a relação que os novos referenciais para a gestão do trabalho guardam com as formas recentes de formação e avaliação da força de trabalho em saúde, cuja expressão se dá através da noção de competências. Assim, buco historicizar e caracterizar o modelo das competências, relacionando-o com a passagem do modelo fordista para o padrão de acumulação flexível; e resgato a constituição do campo da educação profissional em saúde no Brasil, a fim de identificar tanto os precedentes que se colocam como afinidades com o modelo quanto os seus desdobramentos na configuração da qualificação dos técnicos de saúde nos anos que se seguirão.

 
17. Trabajo y Restructuración Productiva |
Monday 04/12 | 14:00 - 16:00 | Ciencias Sociales | E2 |
Transformaciones socio-laborales, identidades colectivas y resistencias entre trabajadoras de la agroindustria de las flores en la Sabana de Bogotá (#9103)
Carolina Mosquera Vera 1
1 - Universidad Nacional de Colombia.
Abstract:
La agroindustria de las flores en Colombia genera el 25% del empleo formal femenino en el país, dicha estructura ocupacional ha hecho uso fundamentalmente de mano de obra femenina a través del aprovechamiento de las condiciones sociodemográficas y de clase de las mujeres pobres de las áreas rurales, generalmente madres solteras y cabezas de familia.  La literatura ha tenido una preocupación particular por las condiciones de vida de las trabajadoras y desde la perspectiva de género por una visibilización de la interconexión de diferentes mundos de vida y por tanto de las esferas de la producción y la reproducción; no obstante no se ha tejido un diálogo que permita comprender de un lado las transformaciones del trabajo con las implicaciones en este sector específico, y de otro lado, las posibilidades objetivas y subjetivas para la conformación de identidades colectivas alrededor del trabajo, pese a que existan organizaciones sindicales y algún raigambre organizativo de vieja data.  En atención a lo anterior, mi interés por el tema trata de dar cuenta de las actoras sociales del proceso de trabajo, sus trayectorias, decisiones y expectativas, en este caso de las trabajadoras de las flores en Madrid y Facatativá, principales municipios productores del país. Mi intención es hacer un abordaje desde la sociología del trabajo y los estudios de género y trabajo que tome como eje de partida los significados del trabajo y las trayectorias socio-laborales de las mujeres, con el propósito triple de determinar los cambios y transformaciones del trabajo, los sentidos otorgados al mismo y la articulación entre mundos de vida, en relación a los procesos de subjetivación y las posibilidades para la acción colectiva. 

 
17. Trabajo y Restructuración Productiva |
Monday 04/12 | 14:00 - 16:00 | Ciencias Sociales | E2 |
Vida e trabalho de agricultores após inserção no sistema integrado (#1639)
Deise Lisboa Riquinho 1; Élida Azevedo Hennington 2
1 - UFRGS. 2 - ENSP/Fiocruz.
Abstract:
O presente trabalho teve por objetivo discutir a mudança no processo produtivo de agricultores convencionais para o sistema integrado do tabaco no sul do Brasil. Para atingir os objetivos propostos foi desenvolvido um estudo qualitativo do tipo etnográfico. Os sujeitos de pesquisa foram agricultores que cultivavam fumo; que não o cultivavam; representantes do Estado; representantes da sociedade civil organizada e da indústria do tabaco; perfazendo um total de 63 entrevistas. A produção de dados ocorreu por meio de entrevistas semiestruturadas e observação participante. O contexto estudado denotava um tecido social diverso em sua formação étnica, sendo formado por imigrantes alemães, pomeranos, italianos e afrodescendentes que compartilhavam do mesmo território e também da mesma cultura, plantio de árvores frutíferas.  A palavra cultura foi empregada no sentido usado por esta população: como um conjunto de saberes e técnicas incorporadas para o plantio de determinadas espécies; estes saberes foram transmitidos de geração a geração, por meio, da observação, da fala e repetição das técnicas, sendo também inovadas ou re(normatizada) á medida em que novas tentativas (erro e acerto) foram introduzidas ou mesmo testadas. As mudanças na estrutura física da localidade, ao trocar a “cultura” do pêssego pela do fumo, repercutiu também no tecido social, alterando o modo de vida das famílias e consequentemente os laços estabelecidos nas redes sociais, cada vez mais centradas numa individualização do processo de trabalho. As relações de trabalho indicam uma subordinação ao capital e dependência do “macro mercado”, mediado principalmente pela indústria do tabaco. Poucas iniciativas enfocaram o “micro mercado”, ou seja, comercialização em feiras, direto ao consumidor ou ainda por meio de processos coletivos como associativos. A relação entre agricultores e Estado ocorria principalmente na utilização de crédito agrícola, aposentadoria e bolsa família. Percebeu-se maior dificuldade na participação popular por parte desses agricultores. Assim, como de uma comunicação efetiva entre sociedade civil organizada - agricultores - Estado. A indústria privilegia-se do seu discurso sendo divulgado e defendido por atores do Estado, da sociedade civil e consequentemente dos próprios agricultores. Tal discurso se refere a uma produção rentável, mais do que qualquer outra atividade. No entanto, observou-se que ele não se sustentava ao examinar com os agricultores o total da safra, o valor líquido divido entre os membros da família que trabalharam e o número de horas dispensadas. Da mesma forma, carência no estimulo a práticas saudáveis de manejo com a terra, promovendo a saúde humana e ambiental. O trabalho infantil precisa ser ressignificado, as crianças podem desenvolver habilidades e gosto pela agricultura de forma que não comprometa seu desenvolvimento saudável. Acredita-se que ações intersetoriais que explorem saúde, economia, educação e agricultura sejam essenciais para responder às demandas, mesmo que ocultas na voz dos agricultores do tabaco.

 
17. Trabajo y Restructuración Productiva |
Monday 04/12 | 14:00 - 16:00 | Ciencias Sociales | E2 |
A formação experiencial de uma família ribeirinha amazônica ao longo da cadeia produtiva do açaí. Da ilha Arapiranga ao mercado do Ver–o-Peso (Belém/Brasil) (#1736)
Janyne Luiz E Silva Araújo Janyne 1; Antônio De Pádua Nunes Tomasi Tomasi 1
1 - CEFET MG.
Abstract:
A região Amazônia é reconhecida mundialmente pela exuberância e riqueza da sua biodiversidade. Os recursos naturais provenientes da floresta amazônica se revelam como elementos úteis ao homem para sua sobrevivência. Os moradores que habitam o estuário amazônico, conhecidos como ribeirinhos, têm o extrativismo vegetal como atividade principal na garantia da sua subsistência econômica e alimentar. Segundo Arruda (1999), os ribeirinhos integram o grupo chamado de “populações tradicionais”. Eles reproduzem seu modo de vida com base em modos de cooperação social,possuem formas específicas de relações com a natureza, mantém práticas deatividades com predominância de uso de mão de obra familiar e fazem uso de tecnologias de baixo impacto, derivadas de conhecimentos patrimoniais. A extração do açaí é tida como a principal fonte de trabalho e renda para os ribeirinhos do estado do Pará - Brasil. Esse fruto ganhou destaque dentre os produtos extrativos, pois passou a ser encontradosob a forma de polpa para finalidades diversas e predominantemente alimentícias, em outros estados brasileiros, assim como em outros países, rompendo os limites do estado do Pará. Para Silva e Miguel (2014) o extrativismo é caracterizado por um grande número de interconexões, faz parte de um conjunto de ações realizadas no âmbito das atividades produtivas e, por conseguinte, está estreitamente imbricado a diferentes questões socioeconômicas, agronômicas e ambientais. O extrativismo é, portanto, uma construção social realizada ao longo de gerações, promovendo acúmulos de saberes, constituindo-se num objeto de estudo complexo. A população ribeirinha vive num contexto no qual os costumes, crenças, valores e saberes são repassados de geração a geração. A expansão do açaí tornou o ambiente propício ao fortalecimento dos saberes relativos à extração deste fruto, assim como o desenvolvimento de novos saberes relacionados ao seu armazenamento, transporte e comercialização e, também, aos saberes ligados às demais atividades de suporte da atividade principal, tais como a fabricação de cestos, de remos,de barcos etc. Assim, em situações vivenciadas em que se combinam momentos de observação e de prática, se absorve os saberes, que têm como referência a utilidade e o proveito imediatos ou previsíveis, para a gestão autônoma da vida e para o seu bem-estar (CAVACO, 2009). A partir de pesquisa já iniciada na região, observando a vida de uma família ribeirinha moradora da ilha Arapiranga – Pará – Brasil e entrevistando seus membros, assim como seus vizinhos e outros moradores envolvidos direta ou indiretamente com a extração e venda do açaí, pretende-se responder a seguinte questão: quais são os saberes relacionados a cada etapa da cadeia produtiva do açaí e que constituem a formação experiencial do trabalhador nesta cadeia produtiva? Interessa-nos, ainda, apreender outros saberes, que por força da grande procura do açaí no mercado, sejam transferidos aos trabalhadores, visando o aumento da produtividade, da qualidade ou da segurança deles mesmos ou do produto. Finalmente, como eles lidam com esses novos saberes, ou como estes novos saberes passam a fazer parte da sua formação experiencial.    

 
17. Trabajo y Restructuración Productiva |
Monday 04/12 | 14:00 - 16:00 | Ciencias Sociales | E2 |
O debate das metamorfoses da classe trabalhadora no Brasil: aproximações às categorias sociológicas (#3288)
Vinicius Fernandes 1
1 - Universidade Federal do Espírito Santo (UFES).
Abstract:
As respostas do capital à sua própria crise estrutural, localizada em meados da década de 1970, trouxeram inúmeras repercussões para o debate teórico e político. A reestruturação produtiva, marcada pela quebra da hegemonia do padrão rígido de acumulação, taylorista-fordista, dava lugar ao ascendente padrão flexível de acumulação, denominado toyotismo. Caracterizado não só pela intensa automação e informatização da produção, mas também pela desregulamentação e flexibilização do trabalho. Desse processo complexo e dinâmico, a classe trabalhadora não sairia estanque, os anos que seguiram foram marcados por intensas metamorfoses. A figura do operário-massa fordista, paulatinamente, deixaria de ser a forma, se não unívoca, dominante na classe trabalhadora. As interpretações que se seguiram foram nas mais diversas direções. Expressivas, a partir da década de 1980, foram aquelas que remetiam ao fim do trabalho, de sua centralidade, e também ao fim das classes e das lutas de classe – com isso já destacamos, portanto, a negação de qualquer projeto histórico de revolução social. Nesse sentido, destacamos o Adeus ao proletariado de André Gorz, onde anunciava a “não classe de não trabalhadores” e tantos outros autores, cada qual com suas peculiaridades, como Robert Kurz, Claus Offe e Jurgen Habermas. Obtiveram, ao longo das décadas seguintes, ampla repercussão no Brasil e na América Latina. Na contramão dessas interpretações, uma série de sociólogos, especialmente do âmbito do marxismo - mas também fora dele -, trataram de recompor as análises de classe, buscando apreender as metamorfoses da classe trabalhadora e a sua forma de ser na contemporaneidade. Com isso, foi crucial a formulação da classe-que-vive-do-trabalho de Ricardo Antunes já na década de 1990, que demarcou uma compreensão ampla da classe trabalhadora, contrária àquela que a compreendia estritamente como o operariado fabril. Em diante, outras tantas formulações e novas categorias analíticas buscaram dar conta de explicar esse cenário. É a este objetivo se dedica o presente trabalho: realizar uma síntese do debate teórico contemporâneo realizado no Brasil por diversos sociólogos que cunharam uma série de categorias à luz do debate das metamorfoses da classe trabalhadora. Além da mencionada classe-que-vive-do-trabalho, o precariado­ – tanto de Giovanni Alves, quanto de Ruy Braga, que apesar de proximidades guardam severas distinções entre si –, que dá ênfase aos processos de desregulamentação, flexibilização e precarização das condições de trabalho; os batalhadores brasileiros de Jesse Souza, que destaca características acentuadas pelas políticas do período lulista; e, por fim, do subproletariado, de André Singer, centrado nos processos de pauperização, também com destaque ao período lulista. Apreendemos o arcabouço teórico que sustenta essas novas categorias, as proximidades e distanciamentos que reservam entre si e, por fim, a pertinência analítica para a leitura do mundo do trabalho.

 
17. Trabajo y Restructuración Productiva |
Monday 04/12 | 14:00 - 16:00 | Ciencias Sociales | E2 |
Condições de trabalho do assistente social brasileiro: desafios da classe trabalhadora (#3568)
Neimy Batista Da Silva 1
1 - Universidade Federal de Goiás.
Abstract:
Essa investigação visa apreender o trabalho e suas configurações manifestas nas expressões da questão social, na quadra contemporânea, desenvolvida na Região Vale do Rio Vermelho vinculada ao estado de Goiás-Goiás/Brasil, trata-se de uma organização geopolítica definida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O Território Vale do Rio Vermelho-GO/Brasil, abrange uma área de 12.040,50 Km², a qual integra dezesseis municípios – Buriti de Goiás, Carmo do Rio Verde, Córrego do Ouro, Goiás, Guaraíta, Itaguari, Itapirapuã, Itapuranga, Morro Agudo de Goiás, Mossâmedes, Sanclerlândia, Taquaral de Goiás, Heitoraí, Itaberaí, Itaguaru e Uruana. A população total do território é de 156.393 habitantes, dos quais 33.059 vivem no Campo, o que corresponde a 21,14% do total. Possui 7.287 agricultores familiares, 1.080 famílias assentadas. Seu IDH médio é 0,74 (MDA, 2016). Essa região brasileira, eleita para estudos, sedia em um dos municípios, na cidade de Goiás-Goiás, os campis da Universidade Federal de Goiás (UFG), da Universidade Estadual de Goiás (UEG) e o Instituto Federal de Goiás (IFG). E ainda, conta com vinte e três assentamentos rurais, resultantes de lutas de classe, conquistas sob a liderança do Movimento dos Sem Terra (MST).  Nesse sentido, assume-se a investigação e análise de elementos fundamentais, a saber: primeiro, as concepções da categoria trabalho; segundo, suas tendências e configurações na sociedade brasileira; e por último, os espaços sócio-ocupacionais e os desafios da classe trabalhadora enfrentados em tempos de crise econômica, política e sócio-cultural. Nesse limiar do século XXI, em tempos de mundialização do capitalismo monopolista e imperialista, rendeu-se a precarização, o aviltamento, a intensificação do trabalho. Os processos de produção e reprodução das relações sociais, os valores e princípios éticos e morais presentes no desenvolvimento do trabalho implicam na vida e condições de trabalho dos sujeitos sociais partícipes da classe trabalhadora. Portanto, esse tempo vivido apresenta a necessidade de ir para além de conhecimento da realidade e contribuir com sua transformação. Significa construir forças econômicas e sociais capazes de conquistar transformações estruturais. Desse modo, trata-se da apreensão de um movimento que confronta concepções, valores e intencionalidades imbricados em diversos projetos societários no enfrentamento das tendências e reconfigurações do trabalho na Região Rio Vermelho, em especial, a criação de alternativas de produção e estratégias de acesso. E ainda, no enfrentamento da desigualdade, da exploração, da intensificação, da precarização das condições de trabalho dos sujeitos partícipe da classe trabalhadora, configurações expressas na restruturação produtiva. Para tanto, recorre-se às pesquisas bibliográfica, documental e empírica com envolvimento de discentes do Curso de Serviço Social/UFG/Regional Goiás-Goiás e profissionais assistentes sociais atuantes no IFG, dentre outros, fundamentada na perspectiva teórica que se sustenta no pensamento social crítico.

 
17. Trabajo y Restructuración Productiva |
Monday 04/12 | 14:00 - 16:00 | Ciencias Sociales | E2 |
Gobierno psicopolítico del Trabajo en las Políticas de Infancia de Chile. (#3855)
Javier Molina Johannes 1
1 - Universidad de Santiago.
Abstract:
Nos adentramos en la psicopolítica neoliberal (Han, 2014) que ha venido tomando la preponderancia para ordenar los distintos aparatos capitalísticos durante las últimas décadas. Bajo estas condiciones, en un ambiente individualizante, exponemos cierto tipo de violencias referidas a los equipos de trabajo implicados a las Políticas de Infancia. Y con ello, el impacto que tiene el desgaste laboral y la precariedad de las condiciones de trabajo para las/os usuarias/os de los programas, es decir, para quienes son objeto de las intervenciones. Para ello, se revisa el modelo que regula las actividades referidas a las Políticas de Infancia en Chile, donde la Ley 20.032 funciona como punto de clivaje para el análisis de estas violencias. De esta manera, se considera a las licitaciones como paradigma de la técnica de gobierno contemporánea, es decir, la configuración de un modelo terciarizado del Estado que promueve la competencia de las ONG's, constituyéndolas como empresas paragubernamentales. Así, la licitación funciona como un dispositivo que regula transversalmente tanto a interventores como a intervenidos de las Políticas de Infancia en Chile. Tal como se señala en el documento Cuidado de equipos en el Programa Vida Nueva (2012) quienes trabajan con personas que han sufrido cualquier tipo de violencia, en este caso usuarias/os de los programas adscritos a SENAME (Servicio Nacional de Menores), están expuestos al desgaste profesional, incluso, llegando a quemarse por/en el trabajo. Esta tendencia a la fatiga y/o frustración en los equipos de trabajo de las Políticas de Infancia en Chile es lo que exponemos como una tipología particular de violencia ejercida por la configuración del aparato gubernamental actualmente. Entonces, esta ambientación regulatoria de las Políticas de Infancia en Chile provocaría una tendencia de los equipos de trabajo ha sufrir el síndrome denominado Burnout como resultado de su actividad, lo que impacta de manera importante en niñas/os y jóvenes intervenidas/os. En síntesis, revisamos cómo se produce el cruce dialógico de las violencias entre los distintos niveles implicados.

 
17. Trabajo y Restructuración Productiva |
Monday 04/12 | 14:00 - 16:00 | Ciencias Sociales | E2 |
Sentido del trabajo: obreros en una empresa Tier 1 del sector autopartes. Querétaro, México (#4021)
Marco Antonio Carrillo Pacheco 1; Ana Cristina Mora Sánchez 1; Candi Uribe Pineda 1; Rolando Javier Salinas García 1
1 - Universidad Autónoma de Querétaro.
Abstract:
Introducción La incorporación acelerada de nuevas tecnologías de producción obligan a innovar las formas gerenciales de organización, sustentadas cada vez más en la externalización de las relaciones de empleo y en el tratamiento de un nuevo contrato laboral, centrado en las competencias individuales y el desempeño. En este contexto emergen cuestionamientos sobre la centralidad del trabajo en sus dimensiones sociales y psicológicas, así como los procesos de significación asociados a tales dimensiones.   Consideramos relevante comprender y explicar cuáles son los sentidos y significados del trabajo que asumen los diversos actores laborales en las organizaciones manufactureras, especialmente en el sector automotriz y su industria de autopartes, dada la relevancia económica que han adquirido en los últimos años y básicamente por el impacto que sobre la región del denominado Bajío mexicano ha tenido (ubicado geográficamente en el centro del país). Objetivos 1.- Indagar sobre las condiciones de trabajo de la organización y sus efectos en el conjunto de actividades cotidianas del trabajador. 2.- Explorar el sentido y significado que los obreros en producción le asignan al trabajo; identificar, a su vez, las formas de implicación de los actores en la ejecución de las tareas asignadas. Metodología El trabajo de campo se desarrolló en tres fases. La primera fue la observación no participante, en la segunda se efectuaron 82 entrevistas a informantes calificados; en la tercera se aplicó la “Encuesta de Satisfacción en el Trabajo, 2016”, ENSATRAB, 2016, se aplicaron 185 encuestas. Discusión Los resultados encontrados pueden ser vistos como áreas de mejora, tanto desde la perspectiva organizacional, como en la del trabajador. Las principales líneas de reflexión apuntan hacia la idea de que la toma de decisiones al ser ejercida unilateralmente por la gerencia, incide directamente en el sentido negativo que los obreros le asignan a su actividad laboral, no se sienten parte de la empresa. Por otra parte, los trabajadores no conocen y/o no se han apropiado de la misión establecida por la empresa y se involucran de manera forzada en el proceso de trabajo, generando diversa tensiones durante el proceso de trabajo. Ambos aspectos representan obstáculos en las relaciones laborales, generando conflictos en el comportamiento cotidiano de los trabajadores.

 
17. Trabajo y Restructuración Productiva |
Monday 04/12 | 14:00 - 16:00 | Ciencias Sociales | E2 |
Transformaciones del trabajo en la gastronomía. Efectos de un fenómeno social contemporaneo (#5507)
Juan José Vega 1
1 - Universidad Nacional de Córdoba.
Abstract:
La gastronomía se ha instalado en nuestra comunidad como un fenómeno con acciones colectivas que exceden lo económico y comercial. Las personas, en diferentes roles, muestran cada vez mayor interés por el consumo, pero también por ilustrarse, divulgar, formarse profesionalmente, informarse, trabajar e invertir en el sector. Esto también se manifiesta en un creciente interés por la formación, evidenciado en el desarrollo de escuelas de formación profesional, y surgimiento de comunidades dedicadas que dan cuenta de una resignificación del trabajador con consecuentes trasformaciones en su actividad profesional. El propósito de la investigación es conocer y profundizar en los estudios sobre el trabajo como actividad humana y práctica social, con énfasis en los procesos de subjetivación implicados en la dinámica del trabajo contemporáneo. Luego representar de manera  sistémica a los actores involucrados en la temática laboral, analizando sus roles, y de manera particular indagar acerca de situaciones de conflictos y oportunidades generados como consecuencia de actuales procesos de reestructuración social. El marco teórico en esta sección toma como ejes temáticos a la psicología y sociología laboral y se apoya en la dinámica de sistemas para representar las vinculaciones entre agentes. El estudio implica una investigación de tipo transversal que utiliza una muestra individuos de doce establecimiendos ubicados en la ciudad de Córdoba, donde a partir de entrevistas se releva información sobre sus roles, conductas y actitudes. Los resultados vienen mostrando la presencia de dos subsistemas, el primero comprende a los trabajadores de atención, que motivados mayormente por el aspecto económico, desarrollan sus tareas comportandose de manera relativamente independiente. El segundo grupo está conformado por los trabajadores de producción, en su mayoría egresados y estudiantes de carreras de gastronomía que expresaron intenciones de desarrollarse en el sector, trabajan con alta interdependencia conformando grupos informales, particularmente en los turnos nocturnos. Si bien se observanda una rutina laboral con altos niveles de activación, en locales organizados el sentimiento de un grupo de apoyo disipa las consecuencias negativas en la motivación. Los factores de insatisfacción se vienen correspondiendo principalmente a falta de comunicación acerca del propio desempeño, cooperacion del equipo, recursos basicos para realizar el trabajo, y el reconocimiento salarial.

 
17. Trabajo y Restructuración Productiva |
Monday 04/12 | 14:00 - 16:00 | Ciencias Sociales | E2 |
O trabalho do assistente social nas iniciativas de inclusão produtiva (#8512)
Luis Alberto Maccagnan 1; Liria Maria Betiol Lanza 1
1 - Universidade Estadual de Londrina.
Abstract:
O seguinte artigo apresenta uma discussão sobre o trabalho do assistente social nas iniciativas de inclusão produtiva. A pesquisa de dissertação de mestrado tem como proposta, identificar como os assistentes sociais compreendem o seu trabalho nos programas de inclusão produtiva e projetos de enfrentamento da pobreza. Visto que na Constituição Federal de 1988, um dos objetivos da assistência social está “a promoção da integração ao mercado de trabalho” sendo posteriormente regulamentada pela Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS), tal discussão apresenta-se também na política de saúde e na de trabalho. A partir disto surgem inúmeras iniciativas nas esferas estaduais e municipais, embora tais iniciativas se apresentam aparentemente sem problematizar tal objetivo, não se discutem as transformações estruturais do mundo do trabalho. Entendemos ser de suma importância compreender todas as possibilidades para a atuação do profissional de Serviço Social identificando como ele compreende seu trabalho em seus diversificados campos profissionais, assim como a possibilidade deste no âmbito das políticas. Para a política de assistência social há o desafio de promover a integração ao mercado de trabalho para seus usuários. A assistência social assume o papel de fomentar a entrada dos usuários dos serviços e benefícios na esfera do mercado de trabalho. A partir destas considerações, a seguinte pesquisa procurou identificar como os assistentes sociais compreendem o seu trabalho nesta perspectiva, para tanto se fez necessário compreender suas competências e atribuições legitimadas pela lei n° 8.662/93 que regulamenta a profissão, assim como norteia suas ações dentro das possibilidades apresentadas pelos princípios do código de ética. Entendemos que a compreensão do exercício profissional pelo assistente social é de suma importância para que possa apreender as possibilidades do seu trabalho para se concretizar o que está posto nas políticas sociais, percebendo assim como se dá o seu processo de trabalho. Desta forma o profissional deve se apropriar de um arcabouço teórico metodológico que lhe pode propiciar a instrumentalidade necessária para projetar as suas ações de modo eficaz, e dar respostas as demandas que lhe apresentam. Para que possamos entender o trabalho dos assistentes sociais nas ações de inclusão produtiva com a perspectiva de gerar trabalho e renda, se faz necessário compreender a categoria trabalho e sua significação na contemporaneidade. Como procedimento metodológico foi realizada uma análise qualitativa do objeto proposto. Assim como uma análise documental das políticas de assistência social, saúde e de trabalho brasileiras. Realizou-se entrevistas com os assistentes sociais que trabalham com a modalidade de inclusão produtiva permitindo uma abordagem sobre o tema sem se prender a indagação inicial formulada. Deste modo nesta pesquisa procurou-se identificar qual o impacto do objetivo de gerar trabalho e renda para os usuários das políticas apresentadas, no trabalho do assistente social.

 
17. Trabajo y Restructuración Productiva |
Monday 04/12 | 14:00 - 16:00 | Ciencias Sociales | E2 |
Expansão da Lavoura Canavieira, Concentração Fundiária e Relações de Trabalho - Estudo Comparativo entre Regiões do Estado de São Paulo, Brasil (#1289)
José Giacomo Baccarin 1;
Regina Aparecida Leite De Camarga 1; Rafaela Lourençano Pereira 1
1 - UNESP.
Abstract:
Por razões históricas e institucionais, o complexo sucroalcooleiro no Brasil contempla grande integração vertical entre produção industrial e agrícola. Os usineiros, nome atribuído aos proprietários de agroindústrias de açúcar e etanol, mantém sob sua administração, em terras próprias ou arrendadas, mais de 60% das lavouras de cana-de-açúcar necessárias para o processamento industrial. Esta integração vertical não é constatada, com tal intensidade, em outros complexos agroindustriais e pode-se supor que a expansão da lavoura canavieira sobre áreas de outras atividades contribua para aumentar a concentração fundiária e provocar perda de importância de relações de trabalho familiares face às assalariadas. Os dados dos Censos Agropecuários do Brasil, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) permitem testar esta suposição. No estado de São Paulo concentram-se mais de 50% da produção de açúcar, etanol e cana-de-açúcar no Brasil. Comparando-se as últimas edições dos Censos, de 1996 e 2006, no estado de São Paulo como um todo verificou-se crescimento do arrendamento de terras e concentração da lavoura canavieira em estabelecimentos agropecuários acima de 1.000 hectares, em que há predomínio (acima de 80%) de relações assalariadas de trabalho. Dando-se um passo adiante, fez-se um estudo com maior desagregação regional, considerando-se as 15 mesorregiões do estado de São Paulo, conforme delimitação do IBGE. Com isto foi possível comparar regiões em que a lavoura canavieira apresenta diferentes importâncias no de uso da terra agrícola. Entre os resultados encontrados, apresenta-se aqui uma comparação, para 2006, entre a Mesorregião Ribeirão Preto, a mais importante quanto à produção de cana-de-açúcar, e o estado como um todo. Em São Paulo, a área de cana-de-açúcar usava 18,0% da área dos estabelecimentos agropecuários e em Ribeirão Preto, 43,3%. A área média dos estabelecimentos paulistas era de 75,2 hectares e os maiores que 1.000 ha detinham 39,4% do total da área. Para Ribeirão Preto, estes valores eram, respectivamente, de 118,7 ha e 49,8%. Quanto à condição legal das terras administradas pelos responsáveis pelos estabelecimentos, no estado 81,0% eram de propriedades, 17,6% arrendadas ou em parceria e 1,4% sob outras condições, enquanto em Ribeirão Preto as terras arrendadas ou em parceria alcançavam 32,1% e sob propriedade, 67,2%. Nas relações de trabalho, o assalariamento representava 53,5% da ocupação agropecuária em São Paulo e 70,7% na Mesorregião Ribeirão Preto. Na área canavieira do estado de São Paulo se conformou o que se tem denominado de via inglesa de desenvolvimento capitalista no campo. Os estabelecimentos se concentraram e as relações de trabalho assalariadas ganharam importância. Convém afirmar que isto tem sido acompanhado por forte redução no número de pessoas ocupadas na agricultura paulista, associado também a recentes mudanças tecnológicas na lavoura canavieira.