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Monday 04/12 - Ciencias Sociales / Sala 4 POSGRADOS
08:00 - 10:00 Presentación de PONENCIAS
 
07. Desarrollo Territorial, Desigualdades y descentralización | Participación popular |
Monday 04/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | 4 POSGRADOS |
La "nueva inseguridad" y las respuestas del tejido social en Otuzco, La Libertad, Perú: un análisis a partir de las rondas urbanas (#3437)
Alejandra Carrasco Moya 1; Romulo Villegas 1
1 - PUCP.
Abstract:
¿Cuáles son los retos de una ciudad en crecimiento? Otuzco es una provincia, ubicada en la sierra de La Libertad, que ha cambiado sus actividades laborales debido al crecimiento económico. Por ejemplo, ya no sólo se basan en trabajos agrícolas, sino también en proyectos inmobiliarios. Este crecimiento se ha visto acompañado por modalidades de crimen que no se presentaban anteriormente como conflictos entre pandillas y constantes balaceras. Debido a la falta de capacidad de las autoridades tradicionales, como policías y serenazgos, además de la falta de confianza que existe por parte de los pobladores hacia estas autoridades, han intervenido las rondas campesinas en la ciudad. Las rondas campesinas son organizaciones comunitarias del ámbito rural que se encargan de combatir la delincuencia. Si bien estas rondas campesinas se ubican principalmente en caseríos y luchan contra el abigeato, al ingresar a la ciudad y resolver los conflictos propios de esta, se denominan rondas urbanas. Dentro del espacio urbano tienen como principal problema el poco reconocimiento por parte de las autoridades tradicionales, ya que consideran que estas son violentas y cumplen funciones que no deberían: las rondas están tan institucionalizadas como parte de la sociedad de Otuzco que tienen la legitimidad necesaria para resolver conflictos familiares, casos de brujería y conflictos por deudas entre vecinos. Además, al no tener apoyo por parte de las autoridades, se encuentran en desventaja frente al nuevo tipo de inseguridad existente. Este contexto refleja las problemáticas de organizaciones originalmente rurales que son excluidas al no ser consideradas pertinentes dentro de un territorio de diferentes características como es la ciudad.

 
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A construção política, social e educadora do comitê de jovens do território da Planicie Litorânea/ Piauí – Brasil. (#4068)
Alessandra Oliveira Vasconcelos 1; Josenildo Souza E Silva 1; Jussara Gonçalves Souza E Silva 1
1 - Universidade Federal do Piauí.
Abstract:
A educação popular, inscrita na abordagem da educação não formal ou informal, manifesta-se em sua concepção plena, na mobilização da sociedade para a conquista de novos direitos e na participação direta da população na gestão da vida pública, superando os estreitos limites da democracia puramente representativa. Nesse contexto, a educação se volta para toda a comunidade, reconduzindo-a e integrando-a ao espaço, à estrutura didático-pedagógica e à gestão da cidade. Considerando a abordagem territorial do desenvolvimento, as juventudes merecem destaque quanto a condição de sujeitos do desenvolvimento, sendo protagonistas de processos formativos políticos-educacionais, revalorizando seu espaço histórico-geográfico em um contexto de programas e políticas de inserção social, produtiva e cultural. O Brasil está imerso em um movimento de inserção de práticas, demandas, projetos e políticas governamentais que demandam arranjos territoriais específicos para os territórios rurais que se constituíram da relação humana desde o ponto de vista do pertencimento, da geografia e das estratégias de políticas públicas de inserção social e espacial. Nesta pesquisa queremos evidenciar as juventudes do Território Rural da Planície Litorânea localizado na Bacia do baixo Parnaíba, do estado do Piauí, região nordeste. Por meio da Universidade Federal do Piauí – UFPI, Campus Parnaíba, o Projeto Gestão dos Territórios dos Cocais – PI e Planície Litorânea – PI  tem  contribuído para a construção, fortalecimento das juventudes no processo de formação e acompanhamento do comitê de jovens, contribuindo para que os jovens possam, nos espaços sociais comunitários, reconstruírem suas identidades e estabelecerem pertencimento ao território, reinventando práticas de convivência e bem estar através de construção de projetos e acesso a políticas públicas de desenvolvimento territorial. O comitê de jovens do território da Planície litorânea é um espaço político de diálogo entre Universidades, Institutos Federais de Educação, Sindicatos rurais, agricultores familiares, pescadores e pescadoras artesanais, entre outros/as. Numa perspectiva freireana da educação, os sujeitos assumem e constroem suas próprias ações políticas e de transformação social, assim as juventudes instauram um espaço de saber e de novas práticas sociais e humanas. Nesse sentido, o trabalho descreve e analisa o processo de construção do comitê e todas as ações que as juventudes desenvolveram para participação e interação social no âmbito do território. Utilizando a pesquisa – ação participativa e a extensão rural, como principais instrumentos de coleta de dados utilizamos a observação participante e a entrevista semiestruturada. Estamos identificando a riqueza desse espaço político educativo, um lugar de restituição de direitos para/pela cidadania, lugar de militância social e política, lugar de construção de histórias e um que-fazer social jovem inaugurado pela própria juventude.  

 
07. Desarrollo Territorial, Desigualdades y descentralización | Participación popular |
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O perfil dos participantes do comitê de jovens do território da Planície Litorânea-Piauí-Brasil (#4436)
Antonio José Sousa De Moraes 1; Alessandra Oliveira Vasconcelos 1; Jussara Gonçalves Souza E Silva 1; Josenildo De Souza E Silva 1
1 - Universidade Federal do Piauí.
Abstract:
Tendo em vista a grande importância da formação de um comitê de jovens dentro do colegiado de um território, bem como sua atuação no desenvolvimento desse território, podendo contribuir com o fortalecimento dos espaços sociais, com envolvimento de atores locais, trabalhando igualdade social de gênero, inclusão socioprodutiva, aumento de renda, efetivação das políticas públicas de Desenvolvimento Territorial, especificamente quanto à redução das desigualdades, crescimento da justiça social e avanço da economia solidária. Este trabalho objetivou caracterizar os participantes do comitê de jovens do Território da Planície Litorânea- PI, criado através do Projeto Gestão dos Territórios dos Cocais-PI e da Planície Litorânea-PI, no âmbito do Centro de Saberes Delta EcoCais vinculado ao Campus Ministro Reis Veloso da Universidade Federal do Piauí. O Território da Planície Litorânea é composto por onze municípios que são: Bom Princípio do Piauí, Buriti dos Lopes, Cajueiro da Praia, Caraúbas do Piauí, Caxingó, Cocal, Cocal dos Alves, Ilha Grande, Luís Correia, Murici dos Portelas e Parnaíba. O comitê de jovens tem a função de Mobilizar a juventude e articular com essa juventude politicas públicas de desenvolvimento para o território, além disso, o Comitê desenvolve ações socioculturais participativas nos municípios da Planície. Os encontros do Comitê são realizados mensalmente e qualquer município pode sediá-lo, a escolha se dá através de sorteio que acontece nos encontros. Foi aplicado um questionário composto por perguntas abertas a 52 participantes do Comitê de Jovens. O questionário tinha o objetivo de traçar o perfil do/a jovem que se interessa pela participação política no território. Verificou-se que a quantidade de mulheres é (56%) e de homens (44%).  Os municípios mais representativos são Parnaíba (56%) e Luís Correia (19%). Dos municípios envolvidos predomina com (94%) a participação dos jovens da zona urbana. Com relação ao grau de escolaridade a maioria (58%) está cursando o Ensino Superior. Quando questionados sobre qual a importância do Comitê de Jovens, as respostas foram voltadas para envolver a participação da sociedade no desenvolvimento territorial. A maioria (85%) dos participantes concorda que falta iniciativa do Poder Público para apoiar as ações realizadas pelo Comitê. Quanto ao sentimento de participação nos encontros e nas atividades desenvolvidas os jovens declaram sentir-se realizados/as em estar contribuindo no desenvolvimento do território. O Comitê trabalha com metodologias participativas, realiza oficinas desempenhando um papel sociocultural e envolvendo escolas, Institutos Federais, Universidades, sindicatos e poder público em suas atividades.

 
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EL GRUPO VECINAL COMO HERRAMIENTA PARA FAVORECER LA PARTICIPACIÓN MULTIACTORAL EN LA GESTIÓN DEL HÁBITAT LOCAL (#6170)
Alejandro Satorre 1; Dayana Mesa 1
1 - Universidad Central “Marta Abreu” de Las Villas.
Abstract:
La participación social en la gestión del hábitat en Cuba se ha reducido a marcos institucionales y gubernamentales, provocando la falta de visión integral en la toma de decisiones; fragmentación y universalización de soluciones y propuestas de actuación; con baja representación de las potencialidades de los grupos sociales para generar procesos de autogestión. La actualización del modelo económico y social cubano, plantea como emergente el fortalecimiento de estructuras locales que estimulen la participación social, la integración de los procesos de producción y reproducción de la vida cotidiana y la descentralización en la toma de decisiones; como condicionante para el desarrollo local. La ponencia expone una experiencia en desarrollo en municipios cubanos, mediante la aplicación de la Investigación Acción Participativa, que resultó en la creación de grupos vecinales, en comunidades urbanas y rurales, como instrumento de participación social, para generar procesos de intercambio y articulación entre actores institucionales y la población en la toma de decisiones sobre el hábitat local. El grupo vecinal, no resulta una estructura comunitaria paralela a las formales existentes; es una herramienta que permite la reorganización de diversos actores comunitarios, en grupos de trabajo, coordinados por un líder reconocido, para promover y fortalecer los espacios de intercambio y concertación con las instituciones encargadas de la gestión del hábitat en el municipio, como requisito indispensable para alcanzar niveles de equidad social, disminuir las desigualdades y la fragmentación social.

 
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MESA DE CONCERTACIÓN INTERMUNICIPAL PARA LA GESTIÓN PARTICIPATIVA E INCLUSIVA DEL HÁBITAT. EXPERIENCIA EN EL MACIZO DE GUAMUHAYA (#6172)
Lídice Pascual 1; Alejandro Satorre 1; Yamila Roque 1
1 - Universidad Central “Marta Abreu” de Las Villas.
Abstract:
La actualización del modelo económico en Cuba propone el tránsito hacia una gestión del hábitat que incluya la municipalidad, la descentralización y las nuevas formas no estatales. El desarrollo local de los asentamientos de la montaña adopta una configuración particular dadas las condicionantes geográficas, económicas y sociales que deben manejarse territorialmente, encontrando formas de gestión intermunicipal e intersectorial que pongan en el centro de su atención objetivos estratégicos. La ponencia sintetiza resultados de la experiencia de implementación de la Mesa de Concertación Intermunicipal entre los municipios Manicaragua, Fomento y Cumanayagua que comparten el Macizo de Guamuhaya; en función de promover el desarrollo local, a partir de la gestión participativa del hábitat de montaña; con la identificación de problemáticas comunes, potencialidades y fortalezas del territorio, que les permite intervenir de forma coordinada en la gestión con un enfoque territorial, participativo e inclusivo. La interrogante de partida para la concepción de la MCI en la experiencia: ¿Cómo lograr una gestión diferenciada del hábitat en las condiciones geográficas, sociales, culturales y de desarrollo territorial específica de la montaña dentro de las potencialidades y limitaciones presentes en dicho contexto? Tienen como objetivo propiciar espacios de concertación de sinergias a nivel horizontal, para lograr determinados cambios sostenibles en la gestión del hábitat que contribuyan al logro de impactos en la calidad de vida de ciudadanos y ciudadanas, con énfasis en los grupos vulnerables de la población.

 
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Re-significando el Territorio Entrerriano: abordaje a las estrategias de inclusión social a través del fomento de la Economía Social. (#5058)
Paula Andrea Roses 1
1 - Citer- Centro de Investigación y Transferencia de Entre Rios. UNER-CONICET.
Abstract:
En este trabajo se propone abordar el vínculo entre el desarrollo local y la economía social en el territorio entrerriano. A través del estudio de caso de la " Red Comercial del Corredor de las Rutas 127 y 12" que comenzó a gestarse en el año 2008 y comprende los departamentos de Feliciano, La Paz, Paraná y Federación. Dicho proyecto de co-gestión y co-producción es impulsado por diferentes organismos públicos y organizaciones sociales como Pastoral Cáritas, Consejo de Empresarios de Entre Ríos (CEER), INTA, INTI, Municipalidad de Cerrito, Ministerio de Trabajo, Ministerio de Producción de la Provincia, entre las más importantes.  La red Comercial es una confluencia de proyectos y estrategias dirigidas a las familias rurales y emprendedores del centro y norte entrerriano. A partir de ella, se generó cadenas de producción y comercialización para potenciar el desarrollo de los pequeños productores que habitan en las zonas de mayor pobreza y desigualdades sociales de la provincia.  En este trabajo, se propone caracterizar y analizar los procesos productivos y de comercialización que se realizan  para fortalecer el desarrollo de micro regiones y de los pequeños emprendimientos de la zona.  Para ello, se tendrá en cuenta las particularidades de los territorios -entendiéndo a los territorios cómo sujetos activos y de múltiples dimensiones, donde adquieren relevancia las posiciones y acciones de los actores públicos, privados y de la sociedad civil-. Y a su vez, se  realizará un acercamiento a  través de entrevistas estructuradas a funcionarios públicos, a militantes de organizaciones sociales, a los emprendedores y también se recurrirá a la técnica de observaciones de campo. Por último, es importante mencionar la importancia que adquiere -en este artículo- el rol de las experiencias de economía social en el desarrollo en clave territoria; al entender a dichas experiencias cómo elemento indispensable para pensar el desarrollo integral de las comunidades y para pensar estrategias de transformación social en nuestras sociedades actuales.  

 
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Habitação de interesse social no Brasil: o programa Minha Casa Minha Vida em Londrina/PR. (#4702)
Eliane Barbosa Santos Pagani 1
1 - UEL.
Abstract:
Apesar da aprovação de instrumentos normativos sobre a política urbana é comum as cidades brasileiras apresentarem uma paisagem formada por áreas nobres, repletas de arranha céus, servidas de infraestrutura e equipamentos urbanos e, na maioria das vezes, em áreas opostas e distantes, as periferias formadas por bairros populares, habitações precárias e irregulares, carentes de infraestrutura e equipamentos. Esta segmentação do espaço permite detectar em nível mais imediato que ele é ocupado diferencialmente por critérios que não se encontram determinados pelas vontades individuais. É a partir desta percepção imediata que se constroem as possibilidades de investigação do espaço como aquele que condensa e exprime contradições sociais. Neste estudo, a compreensão é de que a ocupação diferenciada da terra urbana está diretamente ligada ao processo de acumulação capitalista que promove a distribuição desigual da riqueza produzida na cidade resultando em respostas desiguais às demandas da população de baixa renda no que concerne a habitação. Este trabalho tem o objetivo de investigar as formas de intervenção no espaço urbano de Londrina/PR por parte do poder público municipal que aporta como principal consequência a maior segmentação do espaço em termos de segregação socioespacial. Nesta lógica o acesso à moradia, transformado em direito pela política pública voltada àqueles de baixa renda, não escapa à sua adaptação à lógica da mercadoria, uma vez que tem se efetivado pela via do mercado. Adota-se aqui, como um recorte na investigação, a habitação de interesse social com enfoque no Programa Minha Casa, Minha Vida (PMCMV), mediante o qual o capital, sob o pretexto e atender demandas de habitação popular acaba por transformar as manifestações da questão social em mecanismo para atender mais as necessidades da própria acumulação capitalista do que os direitos sociais dos beneficiados. Apresenta análise das contradições resultantes da implementação do PMCMV - Residencial Vista Bela, o maior empreendimento do programa no município e no país, na ocasião de seu lançamento, cuja implementação em 2011 previa a construção de 2712 unidades habitacionais, distante do centro urbano, sem o aparato das políticas públicas. A importância do Vista Bela como lócus empírico para a pesquisa, contudo, não está em sua dimensão quantitativa e sim no fato de que através dele é possível investigar e compreender as formas de intervenção do poder público municipal no modo de produção capitalista na cidade de Londrina, focalizando a ação do Estado por meio das políticas habitacionais de interesse social e suas relações com o processo de urbanização, seus impactos no aquecimento do setor imobiliário e socioeconômicos em contradição ao acesso ao direito à moradia digna preconizado pela PNH (2004). Por se tratar de uma pesquisa qualitativa, metodologicamente o trabalho está apoiado em pesquisa bibliográfica e documental de caráter descritivo.

 
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Política de habitação de interesse social no município de Juazeiro do Norte/Ceará (#4744)
Rafaela Vieira Alves 1; Thais Pereira Da Cunha 1;
Diego Coelho Do Nascimento 1
1 - Universidade Federal do Cariri.
Abstract:
No Brasil, o processo de crescimento das cidades se deu de forma desordenada, trazendo consigo vários problemas sociais para quem vive em zona urbana, principalmente no que tange a habitação. Hoje o Brasil, de acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no ano de 2010 a taxa de urbanização chegou a 84,36%, um número consideravelmente elevado, e que tende a crescer. A Política de Habitação de Interesse Social é uma das medidas adotadas pelo Estado para minimizar os efeitos negativos dessa urbanização. Desse modo, este trabalho tem como objetivo expor alguns dos instrumentos legais que regulamentam a habitação no Brasil, a partir da Política Nacional de Habitação (PNH); a Lei Federal Nº 11.124/05 que dispõe sobre o Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social (SNHIS) e o Plano Nacional de Habitação (PlanHab), vislumbrando que tais normativas se fazem necessária, pois a urbanização e o crescimento desordenado das cidades trouxeram consigo muita desigualdade, tendência a altas taxas de desemprego, segregação social, degradação ambiental e violência urbana. Exigindo assim que o Estado invista gradualmente em políticas públicas para diminuir esses problemas eminentes. Ao mesmo tempo em que apresenta um estudo de caso do Programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), focalizando no território da Região Metropolitana do Cariri, no Estado do Ceará (CE) / Região Nordeste (NE), descrevendo-o como o mesmo está implementado no munícipio de Juazeiro do Norte/CE. Este programa é de iniciativa do Governo Federal e fundamenta-se na construção de moradias para famílias de média e baixa renda, assim como, objetiva fomentar a geração de emprego na construção civil. A metodologia adotada para a elaboração do artigo consiste em pesquisa bibliográfica e documental, agregado, também, a uma pesquisa exploratória em um dos Conjuntos do Programa MCMV, no referido município, buscando-se analisar os serviços públicos tais como saúde, educação, segurança, lazer, infraestrututra, entre outros, que estão à disposição dos moradores, procurando identificar se os mesmos condizem com as normativas supracitadas. Dessa forma, avalia-se que o Programa é de fundamental importância para os moradores juazeirenses, pois possibilitou significativas melhorias nas condições de vida das famílias de baixa renda. Considerando-se, também, que existem desafios a serem enfrentados, devido à política ter características top-down, e não contemplar todas as necessidades da comunidade pesquisada.  

 
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Inserção de mulheres camponesas nas políticas de Desenvolvimento territorial: a experiência do NEDET nos Territórios dos Cocais e da Planície Litorânea/ Piauí. (#4062)
Ana Cristina Campos Marinho 1; Rosa Maria Lima 1; Josenildo Souza E Silva 1; Jussara Gonçalves 1
1 - UFPI.
Abstract:
A política de desenvolvimento territorial vem sendo desenvolvida no Brasil desde 2004 através da extinta Secretaria de Desenvolvimento Territorial e do Ministério do Desenvolvimento Agrário. Tem como premissa promover o desenvolvimento rural sustentável, reduzir as desigualdades regionais e sociais e integrar as dinâmicas territoriais ao processo de desenvolvimento socioeconômico nacional. Buscando contribuir com o fortalecimento dessa política, desde 2014, o Projeto Gestão dos Territórios dos Cocais e da Planície Litorânea (CNPq/MDA/SDT/SPM/UFPI) vem atuando na perspectiva de contribuir com a consolidação, fortalecimento e gestão social dos Territórios dos Cocais e Planície Litorânea- PI, totalizando 33 municípios com destaque para a superação das desigualdades de renda e inserção de mulheres em espaços públicos e políticos.  A estratégia utilizada pelas universidades e governo federal para a implantação dos projetos é através da implantação dos NEDETS – Núcleos de Extensão e Desenvolvimento Territorial que visam subsidiar as estruturas de gestão dos colegiados com levenatmaneto de dados, capacitações, produção de conhecimento, elaboração de projetos e busca de parcerias para fortalecer as ações de desenvolvimento territorial. As ações do projeto são desenvolvidas através da pesquisa-ação participativa, extensão rural e etnografia, harmonizando os instrumentos: análise de dados secundários, entrevistas semiestruturadas, oficinas participativas e observação direta e participante. As ações desenvolvidas pelo projeto visam criar espaços de fortalecimento e articulação da gestão social das mulheres do campo no Colegiado dos Cocais, com assessoria específica de gênero para desenvolver e acompanhar as ações com foco nas mulheres e grupos produtivos do território. Foram desenvolvidas ações de acompanhamento a grupos produtivos de mulheres; apoio na execução de chamada de ater a 320 mulheres desenvolvida por uma ONG do território dos Cocais; promoção de capacitações em temas como: Metodologias Participativas e Agroecologia, Economia Solidária e Soberania Alimentar, Tecnologias Socioambientais; apoio e realização de feiras como sendo uma estratégia de comercialização e organização dos grupos produtivos de mulheres existentes no Território dos Cocais.  Por fim, o projeto criou espaços de diálogo, capacitações para abertura de articulação para a emancipação dos grupos produtivos de mulheres buscando construir uma proposta de economia solidária e sustentável e consolidação de políticas públicas que possam realmente atender as necessidades dos grupos de mulheres que vem atuando para o fortalecimento do território e suas identidades.     Palavras-chave: desenvolvimento territorial, organização de mulheres, políticas públicas

 
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Trajetórias de indígenas Kaingang na criação do coletivo de mulheres GT-07. Desarrollo territorial y local: desigualdades y descentralización (#1721)
Elaine Marisa Andriolli 1;
Alice Do Carmo Jahn Do Carmo Jahn 2; Maria Inês De Freitas 1; Maria Da Graça Porciúncula Soler 2; Gabriela Manfio Pohia Lisboa Neris 2;
Jessica Mazzonetto 2; Viviane Ottonelli Costa Ottonelli Costa 3; Antônio Joreci Flores 2; Marta Cocco Da Costa 2; Ethel Bastos Da Silva 2; Loreci Santos 2; Jesson Marchesan 2
1 - Universidade Federal do Rio Grande do Sul. 2 - Universidade Federal de Santa Maria. 3 - Núcleo de Extensão e Desenvolvimento Territorial.
Abstract:
A busca das mulheres indígenas por espaços na defesa dos direitos de cidadania e a manutenção de suas práticas culturais que vem acontecendo no Brasil, também é verificada na Terra Indígena Guarita no Estado do Rio Grande do Sul (RS). As mulheres indígenas buscam articulações sociais e políticas em grupos, associações, organizações e instituições no fortalecimento de suas reivindicações e preservação dos saberes culturais. A Terra Indígena Guarita, é uma área demarcada com cerca de 20 mil hectares, e abriga o maior contingente de população Kaingang no Estado, com aproximadamente 7 mil indígenas, de uma população total, de 37 mil pessoas desta etnia no país. O recorte geográfico do estudo fica na região Noroeste do  RS, e abrange parte dos municípios de Tenente Portela e  Redentora. Neste contexto, o presente trabalho consiste em descrever a trajetória de mulheres Kaingang da Terra Indígena da Guarita-RS para criar o Coletivo de Mulheres Indígenas. O caminho adotado nesta construção vem acontecendo no convívio com as atoras sociais, encontros e roda de conversa, debates, registro em diário de campo e mediante as observações participantes. Destaca-se que o elo e vínculos dos pesquisadores junto às mulheres Kaingang aconteceram no decorrer do desenvolvimento de um projeto de extensão, aprovado na Chamada Pública do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico/Ministério de Desenvolvimento Agrário/Secretaria de Políticas Para as Mulheres, nº 11 de 2014, que propõe apoio à implementação e manutenção de um Núcleo de Extensão em Desenvolvimento Territorial. Para as reflexões e discussões do estudo adotamos referenciais que abordam culturas e autores que contemplam a diversidade étnica e políticas públicas voltadas em especial às mulheres e seus saberes. Através da articulação das indígenas se observa sua organização social em defesa de direitos como cidadãs brasileiras preservando sua autonomia.  

 
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Trajetória de Agricultores Familiares: suas construções, potencialidades e perspectivas de construções coletivas com contribuições da Universidade Federal de Santa Maria - UFSM. (#2065)
Alice Do Carmo Jahn 1; Maria Da Graça Porciuncula Soler 1; Antônio Joraci Flores 1;
Elaine Marisa Andriolli 2; Ethel Bastos Da Silva 1; Marta Cocco Da Costa 1; Gabriela Manfio Pohia Lisboa Neris 1;
Jéssica Mazzonetto 1
1 - Universidade Federal de Santa Maria. 2 - Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Abstract:
A interface de saberes culturais, entre a Universidade Federal de Santa Maria - UFSM/RS, com comunidades rurais e sua aplicabilidade, busca sensibilizar, fomentar e ampliar o potencial dos agricultores familiares para intervir em seu contexto de vida, considerando a diversidade sócio-econômica dos mesmos. Entende-se que as discussões e atividades pensadas no coletivo podem contribuir com práticas de promoção as questões inerentes ao estilo de vida dos sujeitos sociais, e também, que possam refletir acerca dos saberes no Território e diversidade cultural e suas singularidades. O espaço de trocas de conhecimento proporciona momentos de reflexão no sentindo de redimensionar saberes e práticas coletivas do Território, problematizando-os, e pensar numa agricultura ampliada, partindo das potencialidades existentes. Assim, o presente estudo tem como objetivo primordial, conhecer a trajetória de agricultores familiares do município de Redentora, região Noroeste do Estado do Estado do Rio Grande do Sul-RS, e analisar como estes se constroem no Território rural, suas atividades produtivas, potencialidades e as contribuições da UFSM-RS. Os atores sociais do estudo pertencem a quatro comunidades rurais do referido município, somando em torno de 200 famílias. A pesquisa faz parte de um projeto de pesquisa-ação que está em andamento há um ano intitulada, “Articulando saberes e práticas no contexto Rural: uma contribuição da Universidade Federal de Santa Maria na construção coletiva de espaços de intervenção para o desenvolvimento sustentável”. A proposta é desenvolvida numa parceria entre o Núcleo de Estudos e Pesquisa em Saúde Coletiva - NEPESC e o Núcleo de Extensão Territorial Noroeste Colonial- NEDET, aprovado na Chamada Pública do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico/Ministério de Desenvolvimento Agrário/Secretaria de Políticas Para as Mulheres, nº 11 de 2014. A adoção de metodologias participativa como da pesquisa-ação, possibilita chegar mais próximo dos atores sociais, como também de suas trajetórias, demandas na perspectiva de intervenções coletivas com contrapartida institucionais mediante a troca de saberes e ações concretas. No período de convivência e interlocuções com os agricultores familiares, percebe-se que existe uma articulação entre eles. Porém, a mobilização social é vista como frágil entre os moradores das comunidades na busca e defesa de suas demandas, que é atribuída à atenção diferenciada de entidades e órgãos aos agricultores. Onde poucos são os privilegiados na aquisição de recursos financeiros, e aporte técnico na elaboração de projetos e recursos disponibilizados, mencionando que sempre as mesmas pessoas são contempladas. Conclui-se que para contribuir nas principais demandas dos atores sociais, é importante e necessário realizar mais atividades de sensibilização coletivas com discussões que versam sobre as políticas públicas e valorização dos atores, visando sua articulação e fortalecimento nos espaços dialógicos com gestores e entidades. Outros elementos observados consistem que, a presença da Universidade no contexto social dos agricultores é vista como uma forma de valorizá-los como pessoas inseridas no Território Rural, bem como, de sua capacidade produtiva e dos excedentes para a comercialização.