14:00 - 16:00 Presentación de PONENCIAS
11. Género, Feminismos y sus aportes a las Ciencias Sociales | 2. Trabajo y relaciones de género |
Monday 04/12 | 14:00 - 16:00 | Ciencias Sociales | C2 |
As “graxeiras” e os “Dom Juans”: trabalho doméstico, relações afetivas e discriminação interseccional em processos judiciais (#3320)
Tania Mara Pereira Vasconcelos 11 - UNEB.
Abstract:
O presente trabalho se propõe a analisar representações do feminino em processos judiciais por crime de sedução e estupro, no município de Jacobina, no interior do Brasil, nos quais as vítimas exerciam a função de empregadas domésticas, apelidadas pejorativamente de “graxeiras”. Ele é parte de uma pesquisa que discute concepções e práticas relativas a vivências sexo-afetivas das camadas populares em Jacobina, entre 1940 e 1960. A partir da análise de processos judiciais por crime contra os costumes sociais procuro compreender as representações em torno da virgindade feminina e as tentativas de normatização do comportamento das mulheres por parte do poder judiciário, bem como as resistências delas a esse processo. A opção pelo recorte dessa comunicação adveio da percepção de que as empregadas domésticas eram provavelmente as moças mais vulneráveis aos assédios masculinos para obtenção de relações sexuais descomprometidas, uma vez que pesava sobre seu trabalho o estigma da escravidão, historicamente associado à disponibilidade sexual das mulheres para a satisfação dos homens. As desigualdades sociais aliavam-se ainda a ausência do universo “protetor repressivo” dos seus próprios lares, uma vez que a maioria das empregadas residia nas casas dos seus patrões. Em uma sociedade fortemente marcada pelas assimetrias de gênero, classe e raça muitos homens tiravam proveito da dicotomia comum à ordem patriarcal que dividia as mulheres entre as moças adequadas para constituir família e as “disponíveis” para os prazeres sexuais, sendo que as moças pobres, trabalhadoras e não brancas, acabavam se tornando os alvos preferenciais da sedução masculina. Em muitos processos o preconceito relativo à reputação das empregadas domésticas, por conta da sua profissão, era manipulado pelos advogados. Por outro lado, é possível perceber que elas não eram tão vítimas e passivas como pressupõe a legislação brasileira da época, vivendo entre a agência e a subalternidade. O fato de trabalharem fora proporcionava a essas moças maior liberdade de circulação do que a da maioria das moças de classe média, que estavam mais sujeitas ao controle da família; essa liberdade era aproveitada por elas para se divertir e fazer suas escolhas afetivas com maior autonomia. Entretanto, as assimetrias de gênero, classe e raça típicas daquela sociedade, funcionando de forma interseccional, muitas vezes as deixavam em situações de grande vulnerabilidade social.
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Mulheres em busca por direitos e reconhecimento no trabalho doméstico (#3334)
Rejane Gomes Carvalho 1; Raizza Carvalho Gois
11 - Universidade Federal da Paraíba.
Abstract:
O objetivo deste trabalho é discutir a situação do trabalho doméstico a partir dos indicadores do mercado de trabalho por gênero e das mudanças na legislação trabalhista no Brasil. A discussão privilegiará a literatura sobre o mundo do trabalho de modo a contextualizar as particularidades do trabalho feminino. Como recursos estatísticos, serão utilizados dados secundários para caracterizar o comportamento da População Economicamente Ativa por grau de instrução, tipos de ocupação e rendimento por gênero. Além disso, serão abordadas as principais mudanças na legislação trabalhista brasileira que contribuíram para o reconhecimento do trabalho doméstico como atividade produtiva com a garantia de direitos. Nas últimas décadas ficou evidente a maior participação das mulheres no mercado de trabalho, embora estejam concentradas em atividades ligadas a área da saúde, educação, administração pública e, especialmente, no trabalho doméstico. Mesmo que as mulheres apresentem os maiores níveis de instrução escolar em relação aos homens, principalmente no ensino superior, o rendimento recebido no trabalho ainda se encontra abaixo da renda alcançada pelos homens quando se compara a mesma função. Ademais, muitas atividades produtivas realizadas pelo trabalho feminino não são remuneradas ou encontram-se na informalidade, como ocorre, em parte, com o trabalho doméstico, o que expõe essas trabalhadoras a relações de trabalho precárias e com baixa remuneração. Mesmo que a legislação trabalhista no Brasil reconheça o trabalho doméstico como função produtiva desde os anos de 1970, somente com a Constituição de 1988, os trabalhadores ocupados nesta profissão tiveram seus direitos assegurados em lei, tendo garantido o salário mínimo, 13º salário, férias, licença maternidade, limite na jornada de trabalho, entre outros. Não obstante esses avanços, ainda persistem relações de trabalho baseadas no conservadorismo, talvez como resquício de uma sociedade escravocrata que torna comum os relatos de assédio moral e descumprimento da legislação. As relações de subjetividade comuns a este tipo de atividade trazem uma problemática particular para o reconhecimento do trabalho doméstico como profissão, pois se confunde a condição do “trabalhador” com “àquele que é de casa”. De modo geral, os indicadores do mercado de trabalho registram avanços significativos na formalização do trabalho doméstico e na melhoria da renda média do trabalho feminino. Todavia, é na atividade doméstica onde se encontram trabalhadores com nível de instrução muito baixo, no trabalho informal e sem contribuição para o instituto de previdência oficial. O trabalho doméstico precisa ser abordado de modo a reconhecer os avanços na legislação, mas sobretudo como resultado de uma sociedade em transformação que deve tornar decentes as formas tradicionais de trabalho, diminuindo a precarização e a informalidade, o que implica não somente mudanças legais nas relações de trabalho, mas, também, de ordem cultural.
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La feminización del trabajo en la agroindustria leridana (españa). la contratación en origen y los alojamientos para mujeres. (#3336)
Olga Achón Rodríguez 11 - Universidad de Barcelona.
Abstract:
La presencia de trabajadoras extranjeras contratadas en origen que se seleccionan para la realización de trabajos relacionados con la confección y transformación de la fruta en almacenes frutícolas en la provincia de Lleida, ha llegado a ser una tónica desde finales de la década del 2000. Ha sido la normativización de las políticas migratorias centradas en la lucha contra la inmigración irregular y en el control de los flujos migratorios a través del trabajo lo que ha procurado el reemplazo en la agroindustria catalana de la mano de obra, pasando ésta de estar configurada por mujeres autóctonas a estar conformada por mujeres extranjeras contratadas en origen. Este proceso de reemplazo, que ha tenido lugar durante la primera década del siglo XXI, ha venido a ser promocionado por la patronal agrícola más representativa de Cataluña, Unió de Pagesos, por cuanto logró implementar un sistema propio de selección, importación, concentración y suministro de mano de obra en origen. De igual modo que en los trabajos desarrollados en el campo en el tiempo de recolección de la fruta, en el almacén se ha conseguido reproducir la estructura de la población trabajadora caracterizada por su feminización. Así, la mano de obra contratada en origen, tanto para llevar a cabo labores de recolección en el campo o de selección, embalaje y/o transformación en los almacenes frutícolas, es un reflejo de la reproducción de las tendencias a la segregación por género en los puestos de trabajo, por las que se profundizan tanto dinámicas de feminización como de masculinización del trabajo. En el espacio destinado a su concentración esta dinámica es visible por cuanto en los alojamientos, que se disponen a modo de habitación, se efectúa su segregación. Alojamientos por tanto para hombres en las cercanías de los campos o en los mismos pueblos frutícolas, y alojamientos para mujeres en escampados aledaños a los almacenes de cooperativas y empresas de transformación, son su resultado. En el presente trabajo tratamos el análisis del impacto que este particular sistema de suministro de mano de obra ha generado sobre la fruticultura leridana, sobre la gestión del trabajo y, en particular, sobre la profundización del fenómeno de la feminización del trabajo en los almacenes de confección y transformación de la fruta dulce en la provincia. Tratamos asimismo de dar cuenta de los procesos de reproducción de la feminización del trabajo que procura este singular modo de reclutar mano de obra en origen. Feminización que se mantiene en la agroindustria catalana dedicada a la selección y empaquetamiento de fruta dulce como lo hacen los argumentos culturalistas sobre las características del trabajo femenino.
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A interseccionalidade intrínseca do trabalho doméstico brasileiro (#3570)
Mariane Reis Cruz 11 - UFMG.
Abstract:
O trabalho doméstico remunerado no Brasil traduz a lógica cultural e histórica das mulheres na sociedade, na família e no mercado de trabalho, ele nos apresenta a divisão sexual do trabalho e a lógica reprodução da sociedade. Segundo Helena Hirata e Danièle Kergoat, a divisão sexual do trabalho expressa as relações de poder entre homens e mulheres, poder que se distribui de forma desigual, conformando historicamente a subordinação feminina e sua invisibilização no processo histórico. Nesse sentido, as práticas domésticas assumem status inferiorizado na ordem patriarcal e são invisíveis enquanto atividade de relevância econômica. No Brasil, o trabalho doméstico é destinado às mulheres negras e pobres do país, de acordo com pesquisas do IBGE e do DIEESE. E, por ser atribuído às mulheres economicamente pobres e vulneráveis socialmente, é decisivo nas suas trajetórias de vida. Assim, as trabalhadoras domésticas brasileiras fazem parte de um sistema de estratificação social que articula categorias de classe, gênero e raça. Estes elementos são importantes para a pouca valoração social desta categoria profissional e para a manutenção da condição de subalternas dessas mulheres, ou seja, da sua manutenção de sujeitos sem fala, sem poder. Pouco valorizado enquanto produtor de economia e com status inferiorizado na sociedade, o trabalho doméstico concentra características particulares que o colocam em tal posição. Realizado nas residências, em âmbito privado, o trabalho doméstico assume não apenas função de manutenção da casa, mas também de seus habitantes, como no cuidado de crianças e idosos. Para além de uma relação contratual de trabalho, o que lhe atribui formalidade, as relações que se dão com o trabalho doméstico também envolvem as subjetividades e intimidades das partes, que podem construir relações afetuosas, de carinho. O trabalho doméstico remunerado convive com essa ambiguidade, entre colonialidades, formalidades e afetos. O trabalho doméstico brasileiro é fruto de configurações históricas. Para entender as raízes da divisão sexual e racial no Brasil, é preciso conhecer a herança que o pensamento colonial produziu nas relações sociais. De acordo com Aníbal Quijano, em razão do sistema colonial escravocrata, a imagem dos negros é ligada aos trabalhos manuais e servis. Esta lógica colonial pode ser traduzida por colonialidade, ou seja, a permanência da atuação de forças e poderes políticos, econômicos e culturais instituídos durante o período colonial na formação e manutenção relações sociais hierárquicas brasileiras contemporâneas. No entanto, a análise das estruturas sociais deve ser entendida para além da raça. María Lugones afirma que essa herança colonial fundou hierarquias que mesclam as categorias raça, gênero e classe inseparavelmente. Sendo assim, a análise do trabalho doméstico no Brasil deve ser entendida pelo viés interseccional, em que as categorias raça, gênero e classe articulam-se para delimitar seu status na hierarquia social.
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Visibilidad e Invisibilidad de las mujeres migrantes de haba indígena en la Ciudad de México. (Labor, trabajo y acción de las mujeres y el desarrollo de capacidades de ser y estar). (#3706)
María Del Carmen Esperanza Treviño Carrillo 11 - Universidad Pedagógica Nacional.
Abstract:
Este trabajo discute la visibilidad de la labor, el trabajo y la acción de las mujeres migrantes de habla indígena en la Ciudad de México y problematiza el desarrollo de sus capacidades de ser y estar, en el contexto de las capacidades “humanas” y en un marco de relaciones de poder y género. Se aborda, por un lado, los conceptos tanto de trabajo, labor y acción, (Arendt,1995) así como el enfoque de las “capacidades humanas”, que plantea la idea de un nivel mínimo de cada capacidad debajo del cual no se considera posible que las personas logren un funcionamiento humano, “lo que las personas son realmente capaces de hacer y de ser“ en donde los funcionamientos “constituyen partes del estado de una persona” (Sen y Nussbaum,1993), por otro lado se discute el concepto de la diferencia, como detonador de la identidad de género (Benhabib,1996) y eje central para analizar lo inadecuado e injusto de la constitución de un mundo basado en un esquema androcéntrico del trabajo. Esta ponencia se inscribe dentro de un enfoque que permite estudiar, en términos discursivos, no sólo el lenguaje en sí mismo, sus significados y significantes de las mujeres que trabajan, sino el tipo de relación que se establece entre estructura social y acción discursiva en contextos específicos, vinculados a las posiciones ocupadas en prácticas particulares. ? "Actuar...”, en su sentido más general,“...significa tomar una iniciativa, comenzar.., conducir...,gobernar..."(Arendt,1993:201). las mujeres migrantes de habla indígena en la Ciudad de México sin poder para la acción y el discurso “invisibilizan” su lenguaje y con ello su habitus, para poder “aparecerse” (Arendt,1993 ) ser visibles e insertarse en el espacio público del sistema económico-laboral, social y político en condiciones de desigualdad y falta de equidad en las diversas dimensiones de las relaciones de poder que enfrentan en un contexto de prácticas sociales que a lo largo de la historia han reproducido hasta ahora un discurso que considera como “invisibles” las contribuciones y apariciones que han hecho las mujeres, tanto en el espacio privado del hogar, como en el mundo político, social, económico, artístico, cultural, científico, etc., o sea el espacio público, la esfera pública.
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Miradas feministas sobre la economía popular: mujeres del sector de la ropa tradicional en el mercado popular La Cancha, Cochabamba - Bolivia (#3760)
Mariela Moya Rodriguez 11 - Facultad Latinoamericana de Ciencias Sociales -Ecuador.
Abstract:
En los estudios bolivianos más recientes se habla con más frecuencia de "economía popular", "comercio popular" o "nuevas elites". Algunos como aspecto cultural o folclórico; otros, como parte de reacciones de clase, menospreciando la relevancia de este fenómeno socioeconómico y de sus actores y actoras. Asimismo, en estos estudios sobre economía popular en Bolivia se minimiza el protagonismo de las mujeres, reduciendo su papel a los roles de género que se les atribuye dentro de las unidades familiares de producción. El objetivo de esta comunicación es evidenciar, desde una perspectiva feminista, el valor analítico concreto de la experiencia de vida de las mujeres de los mercados populares. Para rescatar las dinámicas, prácticas y estrategias de producción y reproducción social y material de la vida que las mujeres despliegan en estos espacios populares. Estas se comprenden expresadas en las formas de interacción del comercio popular con las dinámicas del capitalismo global y las lógicas de modernización que lo acompañan. La comunicación se basa en la investigación desarrollada con las mujeres del sector de la ropa de chola cochabambina del mercado popular La Cancha en Cochabamba. Se procura responder a un cuestionamiento central sobre: ¿Cómo las estrategias y prácticas que articulan el trabajo productivo -reproductivo de las mujeres en la Cancha, interactúan con las dinámicas socioeconómicas locales y globales y sus lógicas de transformación? Para esto se concentra el análisis en el rubro de la ropa tradicional de chola cochabambina en el mercado La Cancha. Un rubro que a diferencia de otros todavía implica procesos de producción en el entorno inmediato y no se limita a la comercialización y/ o el consumo. Esto nos permite identificar los modos en los que se transforma la manufactura y el modo en que se articulan los ámbitos de la producción y reproducción. El trabajo etnográfico y las entrevistas permitieron comprender la articulación del trabajo productivo y reproductivo a través de las prácticas y estrategias de sostenibilidad de la vida desplegada por las mujeres en los espacios comerciales. Asimismo, permitieron caracterizar las transformaciones del sector de confección y caracterización de la ropa de chola en relación a las dinámicas de globalización económica- cultural. Ambos aspectos nos aproximan al despliegue que realizan las mujeres de formas comunitarias de cooperación, reciprocidad y cuidado en la cotidianidad del mercado. Asimismo, la articulación de estas formas sociales a otras de gestión de la competencia a través de redes que responden y se recuperan de formas comunitarias de relacionamiento social. Palabras clave: mujeres, economía popular, producción, reproducción, cooperación, reciprocidad, cuidado
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O estudo da influência do patriarcado sobre o trabalho feminino no setor da construção civil em fortaleza no periodo de restruturação produtiva no Brasil (#3884)
Emanuella Soares 11 - UECE.
Abstract:
Ao investigar o trabalho das mulheres na construção civil faço os seguintes questionamentos: Quais as dificuldades que elas enfrentam no decorrer do exercício do seu trabalho? De onde elas vêm? Quais são suas condições socioeconômicas? Para responder essa problemática utilizei o estudo de Mayra Rachel da Silva sobre o trabalho das mulheres na construção civil de Fortaleza; e a pesquisa bibliográfica de Pateman, Saffioti e Engels sobre patriarcado. Esta análise está dividida em três tópicos: o trabalho da mulher na construção civil de Fortaleza; compreendendo o gênero a partir do trabalho; o que é mesmo esse patriarcado, de onde ele surgiu. No primeiro tópico abordo o mercado da construção civil que é constituído dos setores edificações, construção pesada e montagem industrial. É um setor hierárquico e um mercado tipicamente masculino que aos poucos vêm sendo ocupado por mulheres. O mercado da construção civil é crescente, por isso atrativo também para as mulheres, que ao adentrarem nesse nicho tem enfrentado o preconceito de colegas e contratantes com a afirmação de não ser esse um lugar de mulher. Contudo, as mulheres se orgulham do seu trabalho, pois proporciona-lhes independência financeira para si e suas famílias. O segundo tópico aborda a categoria trabalho na perspectiva da construção do ser humano transformador da natureza, sendo teleológico, realizado a partir da necessidade deste. Portanto, o trabalho dele é diferente do trabalho animal que o faz biologicamente, por instinto, enquanto o homem se utiliza da previa-ideação e da objetivação. O conhecimento adquirido neste processo de experimentação, testes, repetições é cumulativo. O trabalho faz parte da constituição humana. Então como surge a diferença de gênero dentro dessa categoria? O Terceiro tópico discute a categoria gênero. Para Saffioti (2004) há um consenso entre as feministas que gênero é a construção social do masculino e do feminino. Segundo Engels com o desenvolvimento da agricultura e da pecuária iniciou-se a acumulação de bens e a monogamia. Saffioti concorda com Engels em que a mulher foi submetida ao homem por meio da monogamia de modo a garantir o controle de seus herdeiros. Pateman trabalha o patriarcado tomando como ponto de partida o contrato original. Concluo observando que muitas das dificuldades sentidas pelas mulheres dentro do setor da construção civil derivam de uma opressão histórica, apropriada pelo capitalismo, que deve ser combatida por mulheres e homens. A percepção de luta precisa buscar transformações sociais para alcançar uma nova forma de produção numa sociedade igualitária. PALVRAS-CHAVE: mulher, construção civil, trabalho, patriarcado
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Apuntes para un análisis feminista del estado de empleabilidad de las mujeres profesionales en sociología en Costa Rica, 2005-2015 (#3971)
Carolina Sánchez Hernández 1; Jenyel Contreras Guzmán
2; Ana María González Alvarado
31 - Universidad Nacional de Costa Rica. 2 - FLACSO Costa Rica. 3 - Universidad De la Salle Costa Rica.
Abstract:
La propuesta se interesa en realizar un análisis crítico feminista sobre el estado de la empleabilidad de las mujeres profesionales en sociología, graduadas en los últimos diez años (generaciones 2005-2015) de las escuelas de sociología de la Universidad Nacional y la Universidad de Costa Rica. Los referentes teóricos parten de una perspectiva desde el feminismo socialista, economía feminista y también se utilizarán algunos aportes desde los estudios sobre Interseccionalidad, así como el enfoque de trabajo decente de la Organización Internacional del Trabajo (OIT). Todos estos elementos apuntan a aspectos relevantes sobre el análisis crítico de la inserción laboral de las mujeres que en contextos como el centroamericano se da en condiciones de desventaja, aunque las mujeres tengan formación profesional (OIT, 2014). El desempleo, subempleo, empleo informal, diferencia en los ingresos de hombres y mujeres con el mismo nivel de preparación profesional y la naturalización del trabajo reproductivo como deber de las mujeres y por lo tanto, no remunerado económicamente, son cuestiones que también afectan a la jóvenes sociólogas en Costa Rica. El enfoque de un trabajo decente nos permitirá entonces analizar lo anterior, así como la posibilidad de alcanzar la independencia económica, la seguridad en el lugar de trabajo y la protección social para las familias, mejores perspectivas de desarrollo personal e integración social, libertad para que las personas expresen sus opiniones, se organicen y participen en las decisiones que afectan sus vidas, y la igualdad de oportunidades y trato igualitario para mujeres y hombres. Se utilizará una metodología fundamentada desde la epistemología feminista que desde el punto de vista de Castañeda (2000) forma parte de la filosofía de la sospecha, que pone en evidencia, visibiliza y por ende permite documentar la exclusión y la injusticia al tiempo que saca a la luz saberes, valores, posiciones políticas, etc. Por medio de un enfoque de investigación constructivista, se utilizarán técnicas como la entrevista semiestructurada, la revisión bibliográfica, la encuesta en línea y la consulta a personas expertas, primordialmente. Como principal resultado se obtendrá un perfil laboral, así como un análisis a profundidad del estado de empleabilidad de las mujeres profesionales en sociología en Costa Rica en las últimas diez generaciones, lo cual representa un aporte a la comprensión de la desigualdad existente en el acceso a oportunidades laborales de calidad. Referencias bibliográficas: Casteñeda, M. P. (2008). Metodología de la Investigación Feminista. México: UNAM, Centro de Investigaciones Interdisciplinarias en Ciencias y Humanidades. OIT (2014) Diagnóstico: Igualdad de género en los Institutos de Formación Profesional de América Central y República Dominicana. Equipo Técnico de Trabajo Decente y Oficina de países para América Central, Haití, Panamá y República Dominicana.
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El techo de cristal en las Cooperativas de Trabajo: Ilustración de la participación femenina en Andalucía. (#4152)
David Zuluaga 11 - University of Kent.
Abstract:
A pesar de la conexión que se ha hecho a menudo entre la creación de Cooperativas de Trabajo y la equidad de género,hay poca evidencia científica. Ambos temas plantean numerosas preguntas para las teorías del Desarrollo y los estudios de género. Por esta razón, mediante esta ponencia se analiza la participación femenina en la toma de decisiones las Cooperativas de Trabajadores. Como tal, se propone una metodología cualitativa fundada en los resultados de entrevistas semiestructuradas. La muestra corresponde a diferentes lideresas del cooperativismo en Andalucía-España. Desde un énfoque sensible al género, los resultados esbozan una nueva perspectiva de lagestión femenina en las cooperativas de trabajo. Se abordan elementos como la maternidad, la doble jornadalaboral, la división sexual del trabajo, el eufemismo de la igualdad y la socialización de género. En conclusión, la creación de cooperativas de trabajo como estrategia para el empoderamiento femenino, require mejorar su comprensiión en materia de género para lograr sus objetivos de manera efectiva.
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Materialização do discurso machista no comércio informal de Juazeiro do Norte-CE (#5123)
Isabelle Santos De Sousa Vieira
1;
Francisco Mário De Sousa Silva 1; Verônica Salgueiro Do Nascimento
2; Zuleide Fernandes De Queiroz
31 - Universidade Federal do Cariri. 2 - Universidade Federal do Ceará. 3 - Universidade Regional do Cariri.
Abstract:
Conhecida como um destino de fé, a cidade de Juazeiro do Norte integra o estado do Ceará e apresenta intensos fluxos comerciais, turísticos, culturais, religiosos entre outras características que promovem o seu crescimento econômico e reconhecimento em nível nacional. Milhares de peregrinos visitam a cidade e estabelecem relações diversas, as quais incluem a movimentação da economia do município. O presente trabalho objetivou refletir sobre a presença do discurso machista materializado em produtos no comércio informal da cidade. Para a verificação foi utilizado reflexões qualitativas, além de observações do comércio informal do município no período referente ao mês de dezembro de 2016. Constatou-se a existência de produtos que reforçam claramente discursos machistas e de opressão, disponíveis em ambientes de intensos fluxos comerciais que atende o público local e turístico. Por fim, é necessário salientar a importância de desconstruir discursos opressores em suas diferentes formas.
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La Construcción de Identidad Laboral de Terapeutas Ocupacionales: significados de género y relaciones con la división sexual del trabajo y la ética del cuidado. (#5300)
Yury Arenis Olarte Arias 1; Angélica María Goméz Medina
21 - Escuela Colombiana de Rehabilitación. 2 - Pontificia Universidad Javeriana.
Abstract:
Este texto presenta una investigación en curso de corte cualitativo, a propósito de la pregunta sobre la influencia del ejercicio laboral en los procesos de subjetivación y de construcción de identidad colectiva en la profesión de terapia ocupacional. A partir del Método biográfico, esta investigación pretende comprender desde una aproximación crítica; la relación entre; imaginarios sociales de la división sexual del trabajo y la construcción de identidad de los y las terapeutas ocupacionales, incluso desde la elección ocupacional. Para ello, se estructuran fases de análisis; inicialmente, una lectura interseccional que evidencie las relaciones de poder frente a categorías como; género, sexo y clase. Acto seguido, se da cuenta de los significados de género vinculados a las ocupaciones, teniendo en cuenta dos principios organizadores; el de separación y el jerárquico (Molinier, 2011), que dan cuenta de rasgos culturales patriarcales que privilegian lo masculino y su relación con la ocupación productiva, y, segregan lo femenino al asociarlo a lo reproductivo, el amor y el cuidado de la vida. A partir, de la asociación de lo femenino con el trabajo de cuidado, se procede a identificar qué factores vinculan la terapia ocupacional a dicho trabajo, a través de un ejercicio de codificación y triangulación de la información, que permita entender cómo se estructuran las subjetividades de quienes desempeñan la profesión, desde la experiencia situada y comprender como los imaginarios sociales de la división sexual del trabajo, los significados de clase, género, sexo y su relación interseccional, se representan en el mundo laboral. Finalmente, lograr interpretar que tipo de tensiones son vividas desde el rol de trabajador en sociedades heteronormativas y androcéntricas cuando se desempeña una profesión asociada al trabajo del cuidado. Como lo argumenta Fraser (2008), en la era de la política de la identidad es necesario generar procesos de participación que promuevan las reivindicaciones sociales desde la dimensión estructural – redistributiva y cultural – valorativa, en una lucha en doble vía, por tanto, este estudio pretende contribuir a estas reivindicaciones desde la formación y en el desempeño de profesiones de salud, asociadas al cuidado, en este caso, de terapeutas ocupacionales, permitiendo desplegar aproximaciones analíticas que asocien el trabajo del cuidado con una apuesta ética y política de las profesiones de ciencias de la salud que promueva la coherencia entre la formación profesional y el desempeño laboral, en el marco de una ética del cuidado para la emancipación y la transformación social. Bibliografía Bonder, G. (1998). Género y subjetividad: avatares de una relación no evidente. En: Género y epistemologías: mujeres y disciplinas. Programa interdisciplinario de estudios de género (PIEG). Universidad de Chile. Fraser, N. (2008). La justicia social en la era de la política de identidad: redistribución, reconocimiento y participación. Revista de trabajo. Año 4. N° 6., p 83 – 99 Arango, L. y Molinier, P. Comp. (2011). El trabajo y la ética del cuidado. Universidad Nacional de Colombia., p. 330.
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Artesãs do barro no Alto do Moura: entre a fama e a invisibilidade (#5822)
Gabriela Cavalcanti De Albuquerque 11 - Universidade Federal de Pernambuco.
Abstract:
Servindo como um espelho de características da cultura popular nordestina, o Alto do Moura, situado na cidade de Caruaru (Pernambuco) demonstra com riqueza nos detalhes o cotidiano popular por meio das suas famosas esculturas de barro. Apesar do trabalho de criação do barro ser realizado por homens e mulheres, o ambiente do Alto do Moura ainda é majoritariamente masculino, pois o quadro geral se afigura no sentido de que as mulheres ficam relegadas à pequenos trabalhos manuais, ou participam de forma invisível dos trabalhos dos homens. Porém, há de se ressaltar que no Alto do Moura há atualmente duas mulheres que se sobressaem na arte do barro: Socorro e Marliete Rodrigues. Com efeito, ambas têm peças em várias coleções pelo Brasil afora e há uma grande e contínua demanda por suas peças. O trabalho que estamos desenvolvendo tem como objetivo principal demonstrar como elas construíram suas trajetórias de protagonismo, de modo que com suas habilidades e criatividade conseguiram romper esse ciclo, ainda que, paradoxalmente ainda lidem com as dificuldades para serem valorizadas enquanto artistas. Durante o trabalho pretendemos elucidar questões importantes da pesquisa como quais seriam os processos particulares que garantem a invisibilização do trabalho feminino nas artes do barro, ou quais caminhos as artesãs tiveram que trilhar para alcançarem seus espaços nesse contexto social em específico.