14:00 - 16:00 Presentación de PONENCIAS
14. Medio Ambiente, Sociedad y Desarrrollo Sustentable | Conflictos ambientales |
Monday 04/12 | 14:00 - 16:00 | Fac. Derecho | 09 |
“Ó!!, VOCÊ VAI CONSTRUIR POR CIMA DE MIM”: CONFLITOS AMBIENTAIS NO LITORAL SUL DO ESTADO ESPÍRITO SANTO, BRASIL (#0590)
Ana Cláudia H. Meira 1; Jalcione Almeida
11 - Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Abstract:
Na última década, no Brasil, o discurso desenvolvimentista promoveu diversas ações que culminaram na atração de investimentos em grandes empreendimentos para a promoção do desenvolvimento. No litoral sul do Espírito Santo isto não foi diferente. Eleito o espaço adequado para investimentos em infraestrutura logística para apoio às exportações e à modernização da cadeia de produção de petróleo e gás, principalmente voltado às explorações minerais da camada do pré-sal, o litoral sul é palco de transformações que ocorrem a partir do anúncio da instalação de portos, terminais portuários, usinas termoelétricas, construção de ferrovias, rodovias, entre outros. Este processo não se dá sem a ocorrência de conflitos. Em pesquisa recente, cujo tema principal foram os conflitos ambientais entre investimentos portuários e comunidades pesqueiras, constatou-se que um dos mecanismos utilizados pelo “desenvolvimento” para tornar possível que os investimentos ocorram nos espaços escolhidos foi transformar tais espaços em "espaços vazios”. A partir de uma literatura crítica ao desenvolvimento a partir de autores como Gilbert Rist, Gustavo Esteva e Arturo Escobar, na perspectiva do discurso como ação prática, conforme Michel Foucault, pretende-se demonstrar quais elementos foram utilizados no discurso do desenvolvimento do litoral sul do Espírito Santo que possibilitaram afirmar que se tratava de um "espaço vazio”. A partir da construção do “vazio” propõe-se demonstrar, baseado em uma perspectiva que traz para o interior das Ciências Sociais o debate sobre espaço e espacialidades, de acordo com Doreen Massey e Milton Keynes, que os espaços escolhidos para a promoção do desenvolvimento do litoral sul não apenas constituem um “vazio”, como, mais do que isso, contempla espacialidades repletas de diversidades, diferenças, expressas pela presença das comunidades tradicionais de pesca artesanal. O título deste trabalho menciona a frase utilizada por um pescador de camarão em uma das audiências públicas realizadas pelos empreendimentos, cujo pesqueiro, espaço principal da realização de seu trabalho, será ocupado por um terminal portuário: “Ô!!, você vai construir por cima de mim”. Esta frase demonstra a tentativa de um pescador dizer que o espaço do desenvolvimento, aquele onde os grandes empreendimentos irão se instalar, não é “vazio”, ao contrário, é palco de espacialidades múltiplas, experiências de vida heterogêneas, que o "processo de desenvolvimento" poderá destruir. Neste caso, o espaço se torna elemento importante na configuração do conflito ambiental em questão.
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Sindicalismo y luchas medioambientales: la transición justa en clave latinoamericana (#0737)
Gabriela Wyczykier
1;
Cecilia Anigstein 21 - UNGS-CONICET. 2 - CONICET-UNGS.
Abstract:
El movimiento obrero y sus organizaciones han permanecido, en términos generales, distantes de los debates propios de los movimientos ecológicos y ambientales. En efecto, a lo largo de su consolidación en el mundo occidental los sindicatos se orientaron a la defensa y reivindicación de los derechos sociales y económicos de los trabajadores. El clivaje de clase operó como vector y organizador de su acción ligada a la obtención de recursos o a las luchas en torno a proyectos sociales emancipatorios, mientras que las problemáticas socio ambientales no estuvieron jerárquicamente representadas en las demandas del movimiento sindical. Inmersos en tradiciones ideológicas impregnadas de un anclaje productivista y de crecimiento indefinido de las economías, la naturaleza fue significada por estos sectores principalmente como recurso, mercancía, insumo productivo o como proveedora de trabajo. A pesar de ello, existen distintas experiencias en las cuales organizaciones sindicales han incorporado en sus agendas reivindicativas la cuestión ambiental. En particular, organizaciones sindicales internacionales y/o regionales se han mostrado muy dinámicas. En este trabajo destacamos el caso de la Confederación Sindical de las Américas (CSA-TUCA). La CSA afilia a 57 centrales nacionales de 23 países, que suman más cincuenta millones de trabajadoras/es de América del Norte, Centroamérica, Caribe y Sudamérica, y es la filial regional de la Confederación Sindical Internacional (CSI) –la mayor organización sindical internacional a nivel global, que representa a 170 millones de trabajadores/as, con 304 organizaciones afiliadas de 161 países, tanto de países desarrollados como de periféricos–. Se trata sin duda de un fenómeno muy reciente, que surge con la creciente politización de la crisis climática y el ascenso de narrativas alternativas que ponen en cuestión el paradigma del desarrollo asociado al crecimiento indefinido y la mercantilización de la naturaleza. Esta ponencia se propone, desde una metodología cualitativa y con un abordaje sociopolítico, indagar las perspectivas y concepciones, ámbitos de actuación, arco de alianzas y adversarios que involucran a la CSA en sus políticas e iniciativas vinculadas con la crisis climática y las demandas socio ambientales. En particular, nos interesa el concepto de “transición justa” (elaborado inicialmente por el sindicalismo canadiense y más tarde globalizado por la CSI). Observaremos la construcción de esta perspectiva en clave latinoamericana impulsada principalmente desde la CSA, indagando en sus múltiples sentidos, por momentos en disputa, que lo colocan como alternativa y en oposición al concepto de empleo verde promovido por organismos internacionales y empresarios, que la distinguen de otras definiciones del concepto, elaboradas por el movimiento sindical de países desarrollados. La noción de transición justa incorpora en la región la problemática de la transferencia de tecnología entre países y regiones, como así también la necesidad de revertir las asimetrías entre Norte y Sur. Asimismo, dialoga y se articula con demandas de movimientos sociales, campesinos y ambientalistas latinoamericanos, con los cuales la CSA ha tejido variados lazos de solidaridad y acción conjunta.
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A sustentabilidade dos povos da terra e os desafios impostos pelos conflitos epistemológicos e políticos. (#1027)
Rafael Braz 1;
Camila Prates
11 - Universidade Federal de Pelotas (UFPel).
Abstract:
Este trabalho pretende analisar os processos subjacentes à reprodução social de populações tradicionais diante da implementação de grandes empreendimentos de infraestrutura, especialmente as hidrelétricas. Neste caso, serão analisados os conflitos socioambientais resultantes de tais fenômenos em duas dimensões distintas: o conflito onto-epistemológico e os conflitos sociopolíticos promovidos pelas mudanças de vida e de território de populações tradicionais. Este trabalho se situa em um espaço de críticas e de possibilidades perante a recente abordagem teórica de Enrique Leff (2016), intitulada“Aposta pela Vida”. Mais especificamente, busca-se tecer um panorama a partir daquilo que o autor intitula de “sustentabilidade dos povos da terra”. Para tanto, o objeto empírico que será apreciado por esta lente epistêmica é a aldeia indígena Muratu, situada na Terra Indígena Paquiçamba, na Volta Grande do Xingu, Pará.Essa aldeia está no raio de influência direta dos efeitos da Usina Hidrelétrica de Belo Monte (UHEBM). A primeira frente analítica pretende analisar os conflitos ontológicos e epistemológicos entre diferentes saberes, práticas sociais e concepções de vida (da população tradicional e dos gestores públicos e seu respectivo conhecimento tecnocientífico, que se materializa nos relatórios e estudos de impactos ambientais, por exemplo). O segundo momento da análise orienta-se aos conflitos resultantes das mudanças sociaispelas quais os indígenas daquela aldeiavivenciam (luta por demarcação de terra, por reconhecimento dos impactos, alteração do nível da água na Volta Grande, a transformação da biodiversidade local, e alteração do regime de pesca, entre outros). Ao final deste trabalho problematiza-se o alcance das incursões de Leff (2016) sobre asustentabilidade dos povos da terra ao relacioná-lacom a percepção que os indígenas têm de suas novascondições de vida; ou ainda,de sua “sobrevivência” após a construção do empreendimento hidrelétrico. Portanto, aqueles conflitos podem ser considerados como fenômenos impeditivos, ou aspectos “insustentáveis”, aos modelos de sustentabilidade dos povos da terra.
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La lucha y resistencia contra el agronegocio sojero en Argentina (#1401)
Erika Judith Barzola 11 - CIECS-CONICET.
Abstract:
A fines de la Segunda Guerra Mundial la cuestión del hambre pasó a adquirir un papel preponderante en las políticas de los gobiernos del sistema-mundo actual. La lucha contra este flagelo se transformó en la nueva cruzada del occidente capitalista y, tal como plantea Escobar (2006), la “invención del desarrollo” fue la vía privilegiada para legitimar las políticas formuladas desde los países centrales para resolver los problemas del Tercer Mundo. En este marco, la llamada “revolución verde” emergió como una “gran alternativa” de solución al hambre mundial, despolitizando el debate y ubicándolo en el plano meramente técnico. A mediados de los ’70 y ’80 estas transformaciones adquieren, gracias al ciclo neoliberal de mundialización capitalista, un nuevo impulso. En esta década, el agro argentino comenzó a vislumbrar la incidencia del capitalismo financiero en la agricultura, iniciándose el paso a un modelo de agronegocio. Advertimos que este modelo de producción antes que nada es un modelo extractivo basado principalmente en una acumulación por desposesión (Harvey, 2004) que conduce a la reprimarización de las economías nacionales (Giarraca & Teubal, 2013) y se inscribe en un “fascismo territorial” enmarcado en una nueva forma de colonialismo (Boaventura de Sousa Santos, 2009). Frente a estos procesos neocoloniales que se sustentan en el “cientificismo-tecnológico”, la geopolítica de los recursos naturales y el paradigma del “desarrollo” (Barri & Wahren, 2010) numerosas comunidades, organizaciones y movimientos socioambientales protagonizan conflictos, acciones y campañas contra-hegemónicas para intentar frenar los embates del capitalismo extractivista de nuestros días. En este contexto y a lo largo de esta ponencia, nos interesa analizar no sólo las consecuencias de la mercantilización de la naturaleza de la mano del modelo de desarrollo extractivo, sino también los diversos focos de resistencia que han ido emergiendo a lo largo de los años y en diferentes lugares del territorio Argentino. Para ello, centramos nuestras reflexiones en torno a la expansión del agronegocio sojero y su resistencia por parte de tres colectivos, a saber: “Red de médicos de pueblos fumigados”, “Madres de barrio Ituzaingó” y “Malvinas Lucha por la Vida”. Pretendiendo, en última instancia comprender y debatir en torno a por qué luchan los que luchan y cuál es el trasfondo de los conflictos socio-ambientales en Argentina y la región.
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Los conflictos ambientales en el progresismo uruguayo (#1507)
Carlos Santos 11 - Facultad de Ciencias Sociales - Universidad de la República.
Abstract:
Este trabajo presenta un avance de investigación sobre el lugar de los conflictos ambientales en el proceso de construcción hegemónica enmarcado en la sucesión de gobiernos progresistas en Uruguay desde 2005. El lugar asignado a las disputas por los bienes comunes, así como las narrativas presentes en torno a la naturaleza y su relación con el desarrollo económico social son uno de los focos de observación del trabajo, que da cuenta de cómo los conflictos ambientales son significados en este contexto. Luego de un repaso histórico acerca de la conflictividad ambiental y la construcción de consensos por parte de los sectores dominantes hasta 2005, el trabajo analiza la manera en que se construyen nuevas significaciones acerca de ‘lo natural’ en el marco de los gobiernos progresistas. Al mismo tiempo se analizan las principales consignas de las movilizaciones sociales de carácter ambientalista del período: la resistencia a la planta de celulosa en Fray Bentos, la resistencia al emprendimiento minero Aratirí, la planta Regasificadora en el Oeste de Montevideo y el Puerto de Aguas Profundas en el departamento de Rocha y -más recientemente- la tercera planta de celulosa, en este caso sobre el Río Negro. Por otro lado también se presta atención a los repertorios de acción desplegados por estas organizaciones, analizando las rupturas y continuidades con los ciclos de luchas sociales precedentes (el más inmediato, de resisencia al neoliberalismo). Finalmente el trabajo conecta estos elementos con los debates contemporáneos acerca de las relaciones sociedad-naturaleza (Ingold, 2012) , la sustentabilidad (Foladori, 2002) y la construcción de hegemonía (Ekers, Loftus & Mann, 2014) en el contexto del post-progresismo (Svampa & Modonessi, 2016). Bibliografía Ekers, Michael, Loftus, Alex y Mann, Geoff (2009) “Gramsci Lives!”. En: Geoforum. N.º 40. Elsevier. Londres. pp. 287-291. doi:10.1016/j.geoforum.2009.04.007 Foladori, Guillermo, (2002), “Avances y límites de la sustentabilidad social” en Economía, sociedad y territorio, Vol. III, Nº 12, El Colegio Mexiquense, Toluca, México. Ingold, Tim (2012) Ambientes para la vida. Trilce. Montevideo. Svampa, Maristella & Modonessi, Masimo (2016) Post-progresismo y horizontes emancipatorios en América Latina. En Systemic Alternatives. Acceso: https://systemicalternatives.org/
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El lado oscuro del paraíso: Conflictos socioambientales en torno a la gestión del área natural protegida de Yum Balam (#1554)
Lidia Ivonne Blásquez Martínez
1;
Daniel Rojas Navarrete 21 - Universidad Autónoma Metropolitana-Unidad Lerma. 2 - Universidad Autónoma de Querétaro.
Abstract:
El hilo conductor de esta ponencia será el conflicto que surge en torno al ejido de la isla de Holbox, a partir de su inclusión al polígono del área natural protegida de Yum Balam (1994) y la valorización turística de este sitio derivada del proyecto conocido como el Corredor Cancún-Tulum en México. Si bien algunos autores han analizado el conflicto desde una visión macro, es decir, la dominación hegemónica de un capitalismo rampante que engulle a su paso a las comunidades, sus recursos naturales y sus formas de reproducción, a través de la espoliación de tierras (López Santillán, 2010 y 2015); nosotros hemos decidido analizar el conflicto como un productor de nuevos sentidos, motor de la acción colectiva y un proceso transformador del orden social. Desde la escala micro y un enfoque socioantropológico, abordamos la complejidad de las mutaciones de la sociedad holboxeña en el siglo XXI y explicamos cómo las interacciones entre diversos actores sociales confrontan representaciones sociales sobre el valor de la naturaleza, los modelos de gestión y de desarrollo, así como, las prácticas y las regulaciones en torno a las externalidades positivas y negativas del éxito del turismo en la isla. Dos procesos serán fundamentales, el cambio de la tenencia de la tierra que convirtió al ejido de una propiedad colectiva a una forma de propiedad privada y el surgimiento de una política ambiental, orientada hacia la sustentabilidad y la gestión de los ecosistemas. De ambos procesos se deriva un desfase institucional que puede delinearse de la siguiente forma, las tierras en donde se localizan ecosistemas con alta riqueza en biodiversidad se integran al mercado, pero al mismo tiempo, el Estado busca regular las actividades con instrumentos de política pública que muchas veces resultan débiles y poco efectivos. Algunos actores sociales forjarán entonces alianzas para defender su derecho de mercantilizar la tierra, mientras que otros, tomarán una defensa de la preservación de los ecosistemas como bienes comunes. En suma, interesa señalar que el proceso no es determinado por los cambios institucionales, sino que es moldeado por la dinámica de los actores locales y avecindados, quienes a su vez movilizan recursos jurídicos, establecen estrategias de acción y con sus decisiones construyen el destino del paraíso.
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Cidades e energia eólica: conflitos, riscos e vulnerabilidade sócioambiental no Rio Grande do Norte, Brasil. (#2043)
Zoraide Souza Pessoa 11 - UFRN.
Abstract:
O Brasil é um país acelerado processo de urbanização e com desníveis nas condições de desenvolvimento, constituindo situações de riscos e vulnerabilidade socioambiental, principalmente nos territórios de maior aglomeração urbana e populacional que forma um sistema de cidades heterógeno e diferenciado. Na esteira do crescimento urbano, nas últimas décadas com a redemocratização do país pautado na expansão da cidadania e do controle social possibilitou a expansão e evolução de politicas públicas de forma geral e também daquelas voltadas para a regulamentação ambiental e de proteção da sua diversidade biológica em diferentes sistemas naturais e sociais. Nas cidades brasileiras que integram diferentes sistemas naturais e sociais, as políticas públicas atuam de forma fragmentada na preservação e conservação desses sistemas em especialmente no que diz respeito às políticas públicas ambientais. No contexto particular do Rio Grande Norte, localizado na costa litorânea nordestina, nos últimos anos vem se intensificando a instalação de parques eólicos ao longo do seu território, inicialmente instalados em cidades litorâneas, mas que hoje também é encontrado em áreas mais interioranas. Os conflitos são variados e complexos, desde a contradição de ser uma energia sustentável, mas de impactos e riscos a manutenção de sistemas naturais e sociais nos territórios onde são instalados parques eólicos até a apropriação de suas paisagens naturais e alterações nas relações sociais. A expansão da iniciativa de produção de energia alternativa apesar do ponto de vista ambiental ser importante para a expansão da sustentabilidade, por outro lado compromete a manutenção dos ambientes naturais e sociais e a manutenção das relações de equilíbrio entre esses ambientes. Diante desde cenário, este trabalho objetiva apresentar um quadro situacional da energia eólica no estado com maior concentração desse tipo de empreendimento energético no Brasil. Ao mesmo tempo apontar como as políticas públicas voltadas para a gestão territorial brasileira se confronta com a expansão das políticas de desenvolvimento e incentivo a produção de energia eólica no país. A metodologia de pesquisa é do tipo exploratório e utiliza o estudo de caso como técnica de análise além de pesquisa com base em dados secundários. Os resultados indicam que os territórios que já apresentam sistemas naturais e sociais fragilizados com a instalação dos parques eólicos tornaram-se mais vulneráveis de devido a falta de integração entre as políticas públicas de gestão territorial e as políticas de incentivo a produção alternativa de energia impõe a necessidade de avaliar a natureza desses impactos ao longo de tempo.
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El conflicto socio-ambiental y el proyecto político de la comunidad purépecha de Cherán K´eri (Mich. México) (#2185)
Mayavel Magaña Alcaraz 11 - Universidad Autónoma Metropolitana.
Abstract:
El objetivo central de la ponencia será visibilizar, en primer lugar, la lucha social que emprendió la comunidad purépecha de Cherán (Mich. México) para defender su bosque y a sus habitantes del crimen organizado, el cual se encontraba coludido con las autoridades municipales. Y, en segundo lugar, el análisis del proyecto político que surge desde la comunidad, con base en la Gobernanza Ambiental, donde la reconstrucción del tejido social y el bosque son fundamentales para su desarrollo etno-ambiental. El conflicto socio-ambiental en el territorio de Cherán se gesta a partir de la inconformidad de los comuneros por la tala inmoderada e ilegal de 20 mil hectáreas de bosque por parte del crimen organizado, quien comercializaba la madera a pequeñas, medianas y grandes empresas nacionales y transnacionales. Esta forma de extracción y explotación de los bosques representa, a nivel regional latinoamericano, el patrón de acumulación llamado extractivismo. Los comuneros de Cherán emprendieron su lucha el día 15 de abril del año 2011, por medio de barricadas en las cuatro entradas de la comunidad, deteniendo la entrada y salida de los talamontes. Posteriormente, prendieron alrededor de 200 fogatas (en cada esquina) en toda la comunidad, brindando seguridad en el territorio, y encontrando en la comunicación diaria el rescate de su cultura e identidad purépecha para plantearse un nuevo proyecto político-ambiental. El proyecto político planteado por los comuneros purépechas de Cherán es multidimensional, abarcando los aspectos económico, social, cultural y -sobre todo- el medio ambiental. Este proyecto se da por medio del empoderamiento político de la ciudadanía, y se presenta cada vez que ellos se reúnen en las fogatas, en las asambleas de barrio y en la asamblea general, participando y proponiendo la reconstrucción de sus relaciones sociales y de su territorio. El eje central de su proyecto político es la reforestación de sus bosques, los cuales representan la vida total de los ciudadanos. Es por esto que la construcción social de la Gobernanza Ambiental de su proyecto político va de la mano con la democracia, la rendición de cuentas, la reducción de la distancia entre gobernantes y gobernados, y el fomento educativo de participación ciudadana. La disposición de diversas instituciones para vigilar y llevar a cabo estas acciones es importante para gestionar los recursos naturales de forma sustentable. Palabras clave: Extractivismo, conflicto socio-ambiental, lucha social, proyecto socio-ambiental y Gobernanza Ambiental.
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Conflictos socioambientales en Tulum, Quintana Roo. (#2199)
Alma Ivonne Marín Marín 1; Alejandro Palafox Muñoz
2; Valeria Reyes Canseco
11 - Universidad Autónoma del Estado de México. 2 - Universidad de Quintana Roo.
Abstract:
En el actual modelo capitalista se ha acrecentado el despojo de bienes comunes para la mercantilización y privatización, lo cual repercute negativamente en los modos tradicionales de producción y sobre todo en la reproducción de la vida. La racionalidad económica dominante, en su lógica de acumulación ha impulsado el consumo insostenible no solo de recursos sino también de energía, territorios, culturas y ecosistemas, con el discurso antropocéntrico de desarrollo, creando de esta manera megaproyectos de urbanización, extracción, agroindustria y turísticos, lo cual ha generado nuevos circuitos de valorización del territorio de acuerdo a las necesidades capitalistas. Así, el turismo al ser una actividad económica que beneficia en su mayoría a las empresas transnacionales queda inmersa dentro una racionalidad contra natura y en su afán de expansión, ha seguido estrategias de despojo violentas para la apropiación de territorios y bienes naturales. El estado de Quintana Roo es un ejemplo de estos procesos, ya que al consolidarse Cancún como destino turístico de masas se impulsó el crecimiento de la denominada “Riviera Maya” ubicada entre Cancún y Tulum, en este sentido Tulum es considerado un espacio potencial para el crecimiento del turismo en la región, siendo objeto de procesos violentos de despojo respaldados por el Estado, los cuales se han presentado hasta el día de hoy. En este sentido la investigación analiza cómo se ha dado el despojo de tierras y predios en Tulum, Quintana Roo y los conflictos socioambientales generados en torno a ello, lo que ha llevado a formar colectividades que luchan contra esta racionalidad dominante, creando la necesidad de reforzar lazos comunitarios que fortalezcan la lucha en defensa de la naturaleza y de la vida. Palabras clave: Conflictos socioambientales, despojo, turismo, Tulum.
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El modelo de mediación corporativo en la industria foresto celulósica uruguaya (#2247)
Abstract:
Este estudio parte de la pregunta acerca de cómo se legitiman las corporaciones de la industria foresto-celulósica uruguaya, específicamente UPM y Montes del Plata, luego del Conflicto del Río Uruguay, especialmente desde octubre de 2010, a partir de que se levantó el corte de ruta por parte de los ambientalistas en el Puente Gral. San Martín. El problema se abordará a partir del estudio del modelo de mediación corporativo, es decir, de las representaciones y el dispositivo retórico-enunciativo que se utilizan para “proyectar” simbólica e imaginariamente la actividad de la industria, generadas por las dos empresas líderes del rubro -UPM y Montes del Plata- y que se materializan y difunden a través del discurso televisivo que emiten en el formato genérico de institucionales y micros informativos en los canales locales de Fray Bentos y Colonia.
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En las estrategias de resistencia a los transgénicos y preservación de la memoria biocultural: las representaciones sociales en torno a las ferias de semillas (#2628)
Leandro De Souza Lopes 1; Ramon Da Silva Teixeira
21 - UNIVERSIDAD VERACRUZANA. 2 - Universidade Federal de Viçosa.
Abstract:
La modernización de la agricultura trajo cambios con implicaciones en diferentes aspectos de la vida social en el medio rural, desde las relaciones laborales, el establecimiento de un estándar tecnológico para la producción agrícola, a la distribución espacial de la producción con una agricultura de inserción en el mercado internacional. Tal fenómeno se intensifica a partir de la década de 1950 en América Latina a través de la implementación de la llamada “revolución verde”, donde se trató de la implementación de nuevas relaciones de producción agraria, con un cambio cualitativo y cuantitativo en el uso de insumos externos, donde el medio rural empieza a ser invadido por nuevas tecnologías de mecanización, insumos químicos, variedades de semillas de alto rendimiento genéticamente modificadas y renovadas técnicas de irrigación conformando el “paquete tecnológico”, con el discurso del aumento de la productividad agrícola. Al mismo tiempo, en este proceso de cambio en las prácticas agrícolas, donde, de algún modo, el cultivo de plantas y la producción de semillas pasaron a conformar actividades separadas de la agricultura, las variedades campesinas fueron poco a poco reemplazadas por las variedades industriales, al paso que también lleva a una intensificación de la erosión de la agrobiodiversidad. Además, en las últimas décadas vivimos fuerte actividad acerca de las “leyes de semillas”, que tienen considerable impacto sobre el dominio de las variedades trabajadas por las/os agricultoras/es, lo que disminuye [o acaba con] la autonomía en la gestión de la fuente de diversidad, sometiendo a estas/os agricultoras/es a semillas todavía no adaptadas a sus condiciones, y exigentes en insumos externos. Como una contraposición a toda esa ofensiva tecnológica y comercial, estrategias de producción y diseminación de semillas han sido creadas por las/os agricultoras/es. En esto sentido, las ferias de semillas, objeto de esta propuesta, tienen su origen y diseminación muy vinculada a la necesidad de recuperar semillas de variedades nativas, y dominio de los agricultores, ante el proceso de “erosión genética” y también “cultural” que viene ocurriendo en función de las acciones de desarrollo rural propuestas por la agricultura industrializada, a partir de la revolución verde. De este modo, ese estudio propone una comprensión de cómo ha figurado las estrategias de conservación del patrimonio biocultural que se halla relacionado a las prácticas del cultivo de las semillas y de la alimentación desde las acciones por medio de las ferias de semillas. Se buscará en este apartado un recorrido por la teoría de las representaciones sociales, en el sentido de percibir las construcciones de representaciones que se halla compartido por las personas involucradas por las ferias de semillas con relación a los transgénicos y la propia agrobiodiversidad, comprendiendo esta como una construcción en las prácticas culturales.
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Conflictividad socioambiental, territorio y actores en disputa. Una aproximación a las políticas ambientales aplicadas en la provincia de Córdoba (1999-2016). (#2995)
María Florencia Delgado 1; Vanesa Villarreal
2; Hernando Herrera
11 - UNVM - CEA. 2 - UNVM - UNR.
Abstract:
La presente ponencia se inscribe en el proyecto de investigación Conflictividad socioambiental: Territorio, actores en disputa, subsidiado por la Universidad Nacional de Villa María. Tal proyecto tiene como objetivo caracterizar los conflictos socio-ambientales, como así también aquellos vinculados a la planificación urbana, en la provincia de Córdoba, Argentina. Nuestra propuesta consiste en recuperar un debate que nos permitirá repensar y complejizar el rol del Estado, específicamente el del provincial, en el proceso de elaboración de políticas públicas y de marcos jurídicos que tienden a favorecer a determinados actores sociales en detrimento de otros. Estas tomas de decisión y posicionamientos por parte de los Estados es una de las aristas que indagaremos para describir el escenario conflictivo de la provincia de Córdoba. Otro de los puntos que analizaremos en este trabajo es el cuadro estructural económico que implica el modelo extractivo exportador -que incluye actividades como la minería y el agronegocio- fomentado en la provincia y en un contexto nacional que propicia la profundización del modelo desde hace varias décadas. A nivel conceptual, partimos de la premisa básica según la cual la esfera política y la esfera económica no son compartimentos estancos, aún cuando se trate de contextos específicos: sus interrelaciones e interdependencias forman parte de la compleja trama societal, y siempre tienen una especificidad histórica y social, como lo remarcan autores como Peter Evans. Esta afirmación conduce a problematizar las acciones por parte de las secretarías y ministerios, entre otras instituciones gubernamentales, indagando sus posicionamientos o tomas de decisión en distintos ámbitos y niveles del Estado, frente a la expansión de un modelo extractivo exportador imperante. Nuestro trabajo se propone, en relación con el objetivo formulado, visualizar las contradicciones generadas por parte del accionar estatal en torno a las políticas ambientales impulsadas por la provincia durante los años de gobierno del partido Unión por Córdoba, centrándonos en los marcos legales destinados a regular, por un lado, el tratamiento de Residuos Sólidos Urbanos (RSU) y por el otro, el uso de agroquímicos. Estos aspectos nos permitirán comprender el entramado estructural en el cual se generan las dimensiones analizadas y leer en ese contexto los diferentes conflictos.
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Ecopolítica y resistencia en la región de Atacama – Chile. (#2998)
Alfredo Federico Garcia 11 - Carmona.
Abstract:
La III Tercera Región de Atacama en Chile, ha sido escenario de diversos mega proyectos productivos en las últimas décadas, los cuales han ocasionado una serie de problemas en los sistemas socio ecológico en un contexto de zona desértica. Entre los principales eventos emblemáticos de conflictos y resistencias sociales, podemos identificar los proyectos de Pascualama (mega minería), Central Castilla (Termoeléctrica carbón) y Agrosúper (Agroindustria) como casos interesantes de análisis para comprender los fenómenos de relaciones de poder, resistencias y subjetivación en torno a los problemas ambientales. A través de la revisión de conceptos teóricos postfoucaultianos como la Ecopolítica y la gubernamentalidad, se expondrá las estrategias de poder de los actores en cuestión, los mecanismos de subjetivación y las resistencias. El método utilizado es el de análisis de contenido, a través de una revisión documental de un corpus compilatorio de documentos institucionales y declaraciones públicas de organizaciones. Con esto se busca dar cuenta de los dispositivos de poder, como las leyes, instituciones públicas, normativas y reglamentos que sientan las bases estatales en torno a la relación sociedad/naturaleza, los mecanismos de subjetivación que operan a través de los discursos que definen como establecer un régimen de verdad en torno a estos temas; y las resistencias que los actores han manifestado en distintos niveles de intensidad pero en un mismo territorio regional. Palabras claves: Ecopolítica, gubernamentalidad, subjetivación, Atacama.