10:30 - 12:30 Presentación de PONENCIAS
18. Salud y Seguridad Social | Sífilis y prevención |
Monday 04/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 12 |
A epidemia de sífilis e a bancada evangélica no Brasil: desafios para a prevenção de infecções sexualmente transmissíveis (#2803)
Ueles Monteiro Santos 1;
Linamar Teixeira De Amorim
11 - Universidade Federal de Goiás.
Abstract:
A Constituição Federal do Brasil, de 1988, estabelece a separação entre o Estado e a religião, portanto, trata-se de um Estado laico. Porém, nas duas últimas eleições para o Congresso Nacional, nos anos de 2010 e 2014, observa-se um expressivo aumento de parlamentares eleitos, que, em geral, são também lideranças religiosas, de onde surge o termo ‘bancada evangélica’ para identificar esses parlamentares no Congresso Nacional. Por outro lado, verificou-se, neste mesmo período, o aumento expressivo da sífilis, chegando a ser considerada epidemia em outubro de 2016. A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível (IST), uma doença infecto-contagiosa sistêmica de evolução crônica e, relativamente, de fácil tratamento e detecção, o uso do preservativo é a principal forma de prevenção. Objetiva-se analisar se há relação entre os recuos nas ações de promoção da saúde e prevenção de ISTs do Ministério da Saúde (MS) e o crescimento do número de parlamentares evangélicos no Congresso Nacional no período de 2010 a 2015. A metodologia refere-se a um estudo de base exploratória com abordagem qualitativa. Para cumprir o objetivo proposto, serão realizadas pesquisas em sites da imprensa nacional, com declarações públicas de representantes da bancada evangélica sobre ações de promoção da saúde e prevenção de ISTs. Para tanto, os conceitos desenvolvidos por Giddens (1991) e Beck (1997, 2006): sistemas peritos, reflexividade, risco e vulnerabilidade serão fundamentais para a compreensão deste estudo. Os sistemas peritos são representados pelas instituições e profissionais prestadores de serviços e pressupõem a confiança dos “clientes” na eficiência dos serviços oferecidos. Porém, na sociedade moderna, há sempre o risco de que esses sistemas não funcionem da maneira esperada. A vulnerabilidade pressupõe uma disposição das pessoas a prejuízos causados por algum acontecimento externo qualquer, como a interferência da bancada evangélica nas decisões e programas desenvolvidos. Os sistemas peritos, legitimados pelo desenvolvimento da ciência, encontram-se em constante reformulação, visando tornarem-se o mais seguro possível. Esse processo de ressignificação, que deu origem à ideia de modernização reflexiva, a princípio com críticas feitas à própria ciência, contribuiu para o aparecimento de incertezas e ambivalências. As sociedades modernas são levadas a refletirem sobre si mesmas. Em busca preliminar, identificou-se duas ações de promoção da saúde e prevenção de ISTs retiradas de circulação logo após serem lançadas, ambas destinadas a populações vulneráveis às ISTs. Houve manifestações públicas contrárias a essas campanhas de membros da bancada evangélica. Nesse momento, é possível apenas observar influências de cunho moral religioso quanto às ações de promoção da saúde e prevenção de ISTs do MS que podem contribuir para o aumento da sífilis no Brasil.
18. Salud y Seguridad Social | Atención/caravanas de salud |
Monday 04/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 12 |
Programa Caravanas de la Salud en la Colonia Solidaridad Social, B.C: relación entre la accesibilidad del servicio y la atención médica según la respuesta social a la enfermedad. (#3960)
Anahi Ostos Andrade 11 - Universidad Autónoma de Baja California.
Abstract:
El programa Caravanas de la Salud consiste en varias unidades móviles que se centran en actividades para la atención médica de personas sin acceso a servicios médicos municipios de todo México; es una estrategia de intervención para atender la salud y la enfermedad en poblaciones en situación de vulnerabilidad. Estas poblaciones marginadas no tienen la facilidad de acceder a servicios médicos; en gran parte por su ubicación geográfica y, por otro lado, por su situación socio-económica. Las caravanas tienen la función de disminuir las barreras al acceso de los servicios médicos, de manera que se distribuye el conocimiento médico para prevenir o tratar ciertas enfermedades, logrando así que las poblaciones vulnerables creen conciencia sobre los procesos de salud-enfermedad-atención. La respuesta social a la enfermedad es una construcción social que implica procesos por los que el ser humano construye/interpreta la realidad. Por lo que la experiencia colectiva ha dado un lugar importante en estos procesos a la Caravana para intervenir en la realidad social de esta zona. El objetivo de este trabajo es describir el proceso de salud-enfermedad-atención según la respuesta social de las personas a ciertas enfermedades identificadas en la Colonia Solidaridad, en relación al servicio médico que ofrece el programa Caravana de la Salud; considerando la cobertura, accesibilidad y calidad para satisfacer la necesidad de esta población. El acercamiento consiste en conocer sus diversas dimensiones en lo que respecta a el significado de la salud, la enfermedad y apartir de estas cómo deciden cuándo y por qué atenderse en los servicios de la caravana. Esta investigación es de corte cualitativo, da continuidad a un diagnóstico previamente elaborado en la zona seleccionada donde se ha retomado las principales enfermedades que se presentan y la situación socio-económica de esta población. La técnica utilizada para la recolección de datos es la entrevista a profundidad a sujetos que acuden con frecuencia a estos servicios, esto con la finalidad de conocer la percepción de las personas acerca del servicio brindado por la caravana, indagando en sus motivaciones para atenderse en éste. Para la construcción del cuerpo teórico se ha utilizado la corriente fenomenológica para explicar los procesos de salud-enfermedad-atención que se identifican en la zona de estudio. En este enfoque teórico se toma la experiencia inmediata y al consenso de la comunidad, lo que lleva a concentrarse en la experiencia cotidiana en la cual los individuos se encuentran e interactúan en términos de símbolos arbitrarios y significados convencionales. La teoría para respaldar este proceso de la realidad social es retomada de Ibañez (2009) en Factores sociales de la percepcion: hacia una psicosociologia del significado.
18. Salud y Seguridad Social | Monitoreo de diabetes/Escolares/Brasil |
Monday 04/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 12 |
Monitoramento da Diabetes Mellitus entre alunos do ensino fundamental no contexto escolar nas cidades de São João del Rei e Tiradentes -MG. (#6746)
Eva V. Muniz de Oliveira 11 - IF Sudeste MG.
Abstract:
O presente estudo buscara monitorar a Diabetes Mellitus na adolescência e compreender o manejo da doença, haja vista que, este público apresenta dificuldades de adesão ao tratamento, bem como, a não participação em grupos de apoio aos portadores de diabetes mellitus oferecidas nas redes publicas de saúde. No entanto, a compreensão desta realidade nos possibilitara a busca por estratégias que conduzam o portador a fidelidade na adesão ao tratamento, proporcionando qualidade de vida ao portador. Direcionamos nossas ações aos portadores de Diabetes Mellitus Tipo 1, haja vista que, este é o nosso público ao monitorar alunos do 6º ao 9º ano em escolas. O acompanhamento destes estudantes neste projeto visa proporcionar ações de saúde com relação à doença e também hábitos os quais possam auxiliar os portadores, familiares e outros na prevenção e adesão ao tratamento da DM. Nesta esfera a realização de oficinas temáticas, onde assuntos diversos serão abordados possibilitarão ações próximas aos adolescentes das escolas assistidas nesse projeto. Como resultado do presente estudo foram realizados 296 testes glicêmicos em uma escola da cidade de Tiradentes Minas Gerais. Destes, identificou-se 08 (oito) adolescentes com pretensão à diabetes. Posterioremente, estes foram convidados a participar de oficinas temáticas em saúde.
18. Salud y Seguridad Social | Enfermedades raras |
Monday 04/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 12 |
Quando ser raro é um valor: o custo das doenças raras e as suas interpretações simbólica para as famílias de crianças. (#6949)
Martha Moreira 1;
Marcos Nascimento
1; Lidianne Albernaz
1; Marcia Pinto
1; Daniel Campos
1; Ana Carolina Costa
1; Adelino Madureira
1; Dafne Horovitz
1; Antilia Martins
11 - FIOCRUZ.
Abstract:
O presente trabalho apresenta os resultados de uma pesquisa desenvolvida no Rio de Janeiro / Brasil, dedicada a investigar o custo para família de ter uma criança com doença rara. A pesquisa se voltou a três associações cujos filhos tem Osteogenese Imperfeita, mucopolisacaridose e fibrose Cística. Metodologicamente incorporou 3 eixos:(1) com as 3 associações vinculadas a um hospital de referência no Rio de Janeiro/Brasil foi aplicado um questionário de custos; (2) foi enviado um questionário para preenchimento online para dirigentes de associações existentes no Brasil para identificar características do perfil associativo e histórico de forma a captar elementos que caracterizem o perfil das famílias de crianças; (3) realizados 3 grupos focais com 24 familiares de crianças com doenças raras a fim de explorar as dimensões simbólicas da presença de crianças com doenças raras na família, valorizando os temas do gênero, parentalidade, cuidado e estigma. Concluímos que os custos da doença rara motivam redes de apoio e mobilizam rearranjos sociais que envolvem atores e interesses diversos. A feminização do cuidado não exclui a presença dos homens cuidando. E a presença associativa vem com motivações instrumentais que impactam na cultura cívica.
18. Salud y Seguridad Social | Cuidadores informales de salud |
Monday 04/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 12 |
Los cuidadores informales de pacientes con enfermedad renal crónica en México: Experiencias, necesidades y relatos (#7383)
Marcela Agudelo-Botero 1; Samantha Flores-Rodríguez
1; Liliana Giraldo-Rodríguez
21 - UNAM. 2 - Instituto Naiconal de Geriatría. México.
Abstract:
Introducción: Actualmente, la enfermedad renal crónica (ERC) es uno de los principales problemas de salud pública que enfrenta México debido a su alta prevalencia, incidencia y mortalidad. Tan solo entre 1990 y 2010 la mortalidad por esta causa aumentó en 393% en todo el país. Los pacientes que reciben tratamiento renal sustitutivo (TRS), mediante diálisis y hemodiálisis, generalmente requieren del apoyo y cuidado informal de manera permanente para realizar las actividades cotidianas asociadas con la atención del padecimiento. El objetivo de esta investigación fue analizar la experiencia de los cuidadores informales de pacientes con ERC en México en el cuidado de pacientes en diálisis y hemodiálisis. Material y métodos: Se realizaron 20 entrevistas a profundidad a cuidadores (con 18 años o más) de pacientes con ERC que eran atendidos en un hospital público de la Ciudad de México. Se identificaron cinco ejes de análisis: 1) Proceso de la enfermedad; 2) La decisión/destino de ser cuidador; 3) Características del cuidado; 4) El antes y después de la vida del cuidador; y 5) Necesidades de los cuidadores. Las entrevistas fueron transcritas y codificadas (de manera manual y mediante el programa Atlas Ti). Las técnicas de análisis utilizadas fueron etnográficas. Resultados: El apoyo a los pacientes en diálisis y hemodiálisis representa una importante carga para los cuidadores, quienes se ven en la necesidad de abandonar sus trabajos o estudios debido a que la mayor parte del tiempo la dedican a atender a sus familiares (acompañarlos a las citas médicas, preparar los alimentos, realizar las diálisis, etc.). En general, el cuidado recae sobre un miembro de la familia, mientras que las redes de apoyo familiares y sociales son mínimas. Las condiciones económicas de los cuidadores suelen ser precarias, debido a que no perciben ingresos o porque deben gastar los pocos recursos que disponen en medicamentos, transporte, alimentación y pago de servicios médicos para los pacientes. A medida que las condiciones de salud del paciente empeoran, la demanda de cuidados aumenta, restringiendo la autonomía de los cuidadores para realizar las actividades que desean o tienen importancia para ellos. Ante la enfermedad de sus familiares, los cuidadores sienten ansiedad, estrés y tristeza. Conclusión: Los cuidadores son pilares fundamentales en la cadena de atención a la salud de pacientes con ERC en diálisis y hemodiálisis, sin embargo, esta población no sido tenida en cuenta en las políticas públicas de salud y su labor no está coordinada con los sistemas de cuidados formales. Existe la necesidad de visibilizar las tareas de los cuidadores informales de pacientes con ERC, con el fin generar evidencias que permitan diseñar a los tomadores de decisiones estrategias de capacitación y de apoyo económico, sicológico y social.
18. Salud y Seguridad Social | Cuidado de larga duración |
Monday 04/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 12 |
Hacia un sistema de cuidados de larga duración en Chile: dilemas del bienestar mixto (#5498)
Maribel Ramos Hernández 11 - Universidad de Playa Ancha.
Abstract:
En Chile, el cuidado de los adultos mayores dependientes ha sido asumido fundamentalmente por las familias (particularmente las mujeres), el sector privado, y de manera residual el Estado. Sólo durante la última década, frente a las presiones demográficas, los cambios sociales y las recomendaciones de los organismos internacionales, se ha ido avanzando en el diseño de programas públicos aunque las prestaciones estatales aún se mantienen focalizadas en los grupos más vulnerables, y con fuerte presencia del sector privado como proveedor de estos servicios. En este contexto, el trabajo examina los cambios recientes en el sistema de protección social frente a las necesidades de cuidados de los adultos mayores dependientes, en el marco de la política integral de envejecimiento positivo. Desde una mirada crítica del enfoque del bienestar mixto y a partir de la revisión de fuentes estadísticas, documentos oficiales y literatura especializada en políticas sociales, se analiza el marco legal, la oferta de programas y sus formas de gestión, entre otros aspectos, buscando identificar los mecanismos de mercantilización introducidos en la organización de los cuidados de larga duración. En este trabajo se sostiene que, si bien estos desarrollos reflejan la extensión del sistema de protección social hacia la cobertura de nuevos riesgos sociales con la creación de un nuevo subsistema de cuidados de larga duración; a su vez esta nueva institucionalidad estaría reforzando la tendencia a la privatización y mercantilización de los cuidados de larga duración, e impactando en el acceso y calidad de los cuidados de los adultos mayores dependientes. Se concluye que el actual modelo de provisión mixta, de carácter asistencial, y con fuerte presencia del sector privado estaría bloqueando la posibilidad de avanzar hacia políticas de cuidados de larga duración con cobertura universal y basadas en los derechos sociales. Palabras claves: Adulto mayor dependiente, cuidados de larga duración, bienestar mixto, mercantilización, privatización
18. Salud y Seguridad Social | Salud/Agrotóxicos |
Monday 04/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 12 |
¿Qué ves cuando me ves?
Representaciones y prácticas de los profesionales de la salud sobre la exposición a agrotóxicos en un pueblo de la provincia de Buenos Aires. (#7787)
Paula Aldana Lucero 11 - CONICET - IDAES - UNSAM.
Abstract:
El objetivo de este trabajo es mostrar, en forma preliminar, a partir de datos obtenidos en un trabajo de campo realizado en julio 2015 y septiembre de 2016 y en el marco del modelo productivo actual - que incluye agrotóxicos, semillas Genéticamente Modificadas (GM) y siembra directa – las representaciones sociales (y sus consiguientes prácticas asociadas a esas representaciones) de los profesionales de la salud de la zona de estudio[1] sobre los padecimientos de los trabajadores rurales y habitantes de la zona, especialmente las atribuciones de ciertos síntomas al uso o exposición a agrotóxicos. Los agrotóxicos no provocan un síntoma particular sino que se manifiestan con otros síntomas que pueden ser (o no) atribuidos a padecimientos por la exposición a los mismos. Pengue (2003) señala que el glifosato (herbicida de amplio espectro) se encuentra en varios países entre los primeros plaguicidas que causan incidentes de envenenamiento en humanos. Por ejemplo: irritaciones dermales y oculares en trabajadores (luego de la exposición que se realiza en la mezcla, carga o aplicación). Ibáñez (2002) plantea que se han encontrado casos en los trabajadores presentan problemas respiratorios, aumento de la presión sanguínea entre otras. Según un informe de la Superintendencia de Riesgos del Trabajo (SRT, 2005) entre los riesgos de enfermedad que tienen los trabajadores rurales se incluye las producidas por los agrotóxicos, pero en dicho informe señala que apenas se registran casos debido a las deficiencias en la notificación o en el registro de los mismos. Los profesionales de la salud entrevistados raramente atribuyen las patologías y padecimientos de los trabajadores y habitantes de la localidad a la intoxicación por plaguicidas, por lo que no suele diagnosticarse, esto hace que sea muy difícil construir datos oficiales sobre las intoxicaciones o padecimientos por la exposición por lo que se invisibiliza y, en cierta medida, oculta uno de los grandes problemas del modelo productivo actual basado en el agronegocio. [1] El lugar de estudio es la localidad de Morse, en el partido de Junín. Este partido integra la Zona Núcleo Granífera y se encuentra en el noroeste de la Provincia de Buenos Aires, es una eco región que posibilita la producción agrícola con rentabilidad hace más de un siglo.
18. Salud y Seguridad Social | Muerte/Trabajo/Cultivo de caña/Brasil |
Monday 04/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 12 |
Deixar morrer: adoecimento no corte de cana, Estado e biopolítica (#7844)
Abstract:
Os cortadores de cana estão submetidos a relações de trabalho superexploratórias. O adoecimento é o destino de grande parte deles após poucos anos de trabalho. Perdem a capacidade laboral e buscam no Estado maneiras de garantir a subsistência. Partindo de resultados parciais da tese de doutorado, este artigo tem por objetivo apresentar a relação dos cortadores de cana adoecidos com as diversas instituições do Estado (Previdência, Assistência e Saúde) sob a ótica da biopolítica de Foucault. A metodologia é qualitativa, com pesquisa em campo empírico, entrevistas de roteiro semiestruturado e observação direta. Os sujeitos da pesquisa foram assistentes sociais, psicólogos, médicos e advogados de órgãos da Previdência Social, Assistência Social e Saúde, e também ex-cortadores de cana e suas famílias. Os relatos mostraram a complexa trama de relações que se estabelece entre cortador de cana adoecido e o Estado. O órgão da Previdência Social exige uma série de requisitos para a viabilizar a seguridade. Entretanto, o tipo de relação de trabalho no corte de cana e a própria estrutura municipal de serviços públicos representam obstáculos no acesso aos direitos previdenciários. A aquisição de qualquer um dos benefícios é tão árduo que alguns adoecidos da cana sequer tentam adquiri-los, ou desistem no meio do processo. É comum que se encaminhe os trabalhadores para a Assistência Social como alternativa de garantia da reprodução familiar. Entende-se que a Previdência e a Assistência Social cumprem funções de controle e disciplina numa sociedade normalizadora e regulamentadora. É no esteio da reflexão de Foucault sobre biopolítica, e contando com a perspectiva do fazer viver para deixar morrer, que se constrói a presente reflexão. Os cortadores de cana adoecidos vivenciam a marginalização e estigmatização dentro das instituições da biopolítica, percorrem caminhos tortuosos para adquirir algum direito social, são empurrados para a Assistência, tendo a identidade de trabalhador subsumida. Há uma lógica de funcionamento do Estado que segmentou a população a ser gerida entre os aptos e não aptos - aptidão para o trabalho. Os que estão fora dessa norma se diferenciam no fazer viver, são deixados para morrer. A morte aqui é entendida não como assassínio direto, mas como marginalização, abandono, é a morte social. Os cortadores de cana que eram feitos viver, isto é, normatizados, regulamentados, disciplinados e controlados para o trabalhar, adoecidos, são deixados morrer.
18. Salud y Seguridad Social | Transplantados renales |
Monday 04/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 12 |
RELATOS DE LA HONDURA. Trasplantados renales y circulación de saberes (#8284)
Francisco Mercado
1;
Rodolfo Levin 21 - Departamento de Salud Pública, CUCS, Universidad de Guadalajara. 2 - labCSS.FMED.Udelar.
Abstract:
A partir de un estudio comparativo sobre la atención a la enfermedad renal crónica (ERC): Brasil, México y Uruguay realizado el 2014 se propone una aproximación teórica para comprender el universo de interacciones sociales entre el saber experto médico y el saber lego de las personas con trasplante renal. En dicho universo ocurren hechos sociales invisibles para los tomadores de decisión por lo cual las políticas de salud subestiman esa dimensión peculiar: el saber y sentir de quienes han sido trasplantados. En virtud del acervo que generó la investigación realizada, en este trabajo nos aproximamos a dicha evidencia empírica bajo un esquema epistemológico similar a la investigación principal, un enfoque crítico interpretativo. El criterio de búsqueda de indicios discursivos se centró en detectar la adquisición y circulación de un nuevo saber por parte de los agentes no expertos (portadores de ERC y familiares) y las formas que se expresa en la interacción social con el saber experto profesional. En la primera etapa del análisis realizado se encontró que el discurso de los actores se centraba en 4 ejes: 1, Reconocimiento de los logros; 2, La atención como derecho; 3, Identificación de lo que no funciona y 4, Formulación de propuestas. En esta ocasión se definieron tres dimensiones analíticas: A, LA CARRERA DEL PACIENTE, consistente en una homología respecto al concepto de "carrera moral" de Goffman identificando etapas en su desarrollo: COMIENZO, PUNTOS CULMINANTES y RESULTADOS; B, CONOCIMIENTO TIPO I, que refiere al saber adquirido en la "carrera de la enfermedad" que realiza el agente sobre aspectos biológicos, químicos, diagnostico-terapéuticos, profilácticos y sociales de la ERC y C: CONOCIMIENTO TIPO II, definidos como el conocimiento, por parte del AGENTE NO EXPERTO del escenario político, social y asistencial que contextualiza a la ERC.Tanto para el contenido discursivo del CONOCIMIENTO TIPO I como para TIPO II, se identifica a los diferentes relatos en tanto la APROPIACION REFLEXIVA DEL CONOCIMIENTO por parte de los agentes sociales, concepto teórico construido por el sociólogo ingles Anthony Giddens e insumo que habilita comprender la circulación social de esos nuevos conocimientos por parte de los agentes legos ( portadores de ERC) desarrollando nuevos y recursivos procesos de interacción social con el conocimiento experto.
18. Salud y Seguridad Social | Aborto medicamentoso |
Monday 04/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 12 |
La transnacionalización del aborto medicamentoso: la influencia internacional en el activismo y en los profesionales de la salud en Argentina (#8400)
Sandra Salomé Fernández Vázquez 11 - IIGG-UBA/UNDAV/CONICET.
Abstract:
En este trabajo, analizamos y describimos la transnacionalización del aborto medicamentoso y cómo organizaciones feministas y profesionales de la salud en Argentina han introducido el uso de misoprostol para el acceso a abortos seguros. En este sentido, se identifican dos líneas: la primera, la representada por las organizaciones feministas que brindan información y acompañamiento a mujeres que abortan; y la segunda, la representada por los/las profesionales de la salud que, desde el sistema de salud pública, brindan información sobre cómo hacerse un aborto con pastillas en los dispositivos que han sido denominados consejerías pre y post aborto. Ambas líneas, el socorrismo y las consejerías, surgen en un contexto internacional y regional. Se investigan la influencia de organizaciones internacionales como Women Help Women y Women on Web, en la apropiación de la estrategia denominada socorro rosa por parte de organizaciones feministas. Asimismo, se indaga la influencia en la implementación de las consejerías de la estrategia de Reducción de Riesgos y Daños, cuyo vínculo con la práctica de abortos (esta conceptualización proviene de las políticas de drogas) se origina en Uruguay.
18. Salud y Seguridad Social | Enfermedades transnacionales |
Monday 04/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 12 |
O cuidado de si e o cuidado de nós: concepções de saúde e doença nas famílias transnacionais bolivianas em São Paulo e Barcelona (#8576)
Thales Speroni 11 - Universitat Autònoma de Barcelona & Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Abstract:
Como concepções de saúde e doença circulam e se alteram em famílias transnacionais? Como essas noções fundamentam e impactam em estratégias transnacionais de proteção social? Essas perguntas são o fio condutor desta comunicação. As famílias transnacionais são aquelas em que seus membros vivem uma parte ou a maior parte do tempo separados, mas permanecem juntos e produzem uma sensação de bem-estar e de unidade coletiva, para além das fronteiras nacionais. Essas famílias criam e recriam relações econômicas, sociais, políticas e afetivas na vida cotidiana, vinculando os lugares de origem e destino. As redes familiares transnacionais não se restringem aos membros da família nuclear, mas abrangem todos os indivíduos que participam do intercâmbio recíproco, multidirecional e assimétrico de cuidado. Essas famílias possuem vidas complexas que implicam distância geográfica e proximidade social com o objetivo de ganhar a vida e cuidar dos seus membros mais frágeis, como as crianças, os idosos e os doentes. Desta forma, constituem-se, através das fronteiras, redes intergeracionais de reciprocidade e obrigação, amor e confiança, que antes de se limitar a uma dimensão privada, estão sujeitas aos contextos políticos, econômicos, culturais e sociais tanto dos lugares de origem quanto dos de destino e trânsito. A gestão do cuidado é um dos aspectos centrais do estabelecimento e da manutenção das redes familiares transnacionais. As atividades de cuidado, como a garantia de moradia, o suporte emocional, o oferecimento de apoio pessoal presencial, a ajuda financeira e o auxílio prático, são, simultaneamente, os meios pelos quais as famílias expressam a sua proximidade social, apesar da distância geográfica, e o modo como reafirmam e mantêm o projeto migratório. Nesta comunicação são apresentados os resultados parciais do projeto doutoral: “A transnacionalização da proteção social: Famílias transnacionais bolivianas em Barcelona e São Paulo”. Primeiramente, se discute a relação que os diferentes membros (migrantes e não migrantes) das famílias transnacionais bolivianas possuem com os sistemas sanitários da Bolívia e do Brasil ou da Espanha. Posteriormente, são descritas distintas narrativas de saúde, adoecimento e tratamento e os seus vínculos com as experiências migratórias individuais e coletivas. Particularmente, são apresentados os casos de famílias com portadores de Doença de Chagas. Por fim, são analisados os modos como a experiência migratória deslocou compreensões sobre doença e saúde no interior das famílias transnacionais e como essas transformações impactaram nas dinâmicas de cuidado e nas estratégias de proteção social desses grupos.Palavras-chave: proteção social transnacional; famílias transnacionais; narrativas de doença e saúde
18. Salud y Seguridad Social | Obesidad/Salud |
Monday 04/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 12 |
Percepciones alimentarias en adolescentes indígenas con sobrepeso y obesidad de comunidades mayas de Yucatán, México (#7481)
Odette Pérez Izquierdo 1;
María Luisa Ávila Escalante
2; Reyna Cruz Bojórquez
2; Rosario Barradas Castillo
21 - Facultad de Medicina- Universidad Autónoma de Yucatán. 2 - Facultad de Medicina-Universidad Autónoma de Yucatán.
Abstract:
El problema del sobrepeso y obesidad en México es grave; y un más para los adolescentes de comunidades rurales e indígenas yucatecas, no solo se trata de tener un exceso de peso, sino de las patologías secundarias que se presentan. La obesidad tiene un origen multicausal, los comportamientos y tradiciones alimentarias, al igual que la cultura no son estáticas; los cambios en los estilos de vida, migraciones, transformaciones de las condiciones sociales, económicas debido a un proceso globalizador de transformación contribuyen a modificar la gama de alimentos, la selección y consumo de los mismos. El concepto de salud-enfermedad y la alimentación ha privilegiado los determinantes biológicos en detrimento de los sociales. La teoría de la cual se parte para el estudio del sobrepeso y obesidad en los adolescentes es reconocer que la alimentación es un hecho sociocultural, que el acto de alimentarse además de ser biológico, es social y eminentemente cultural. Por ello, el estudio se plantea desde la visión de la antropología de la alimentación, las interrogantes que se plantearon fueron ¿cuáles son las percepciones alimentarias de los adolescentes con sobrepeso y obesidad? Las categorías que se desprenden de esta pregunta fueron: alimentos que provocan sobrepeso y obesidad, enfermedades que provoca el sobrepeso y obesidad; y alimentos sanos. Es importante mencionar que las localidades donde se trabajó fueron 4 (Uayalceh, Temozón Sur, Mucuyché y Abalá, pertenecientes al Mpio de Abalá), que se localizan en la zona exhenequenera del estado de Yucatán, los estudiantes adolescentes son bilingües (hablan el español y la lengua materna maya). Se realizó una 1ra, etapa cuantitativa que determinó el IMC a 292 estudiantes, 28.4% presentaron sobrepeso y 17.1% obesidad. La 2da etapa cualitativa, se realizaron 5 grupos focales solo con los jóvenes que presentaron sobrepeso y obesidad, los grupos estuvieron integrados de 8 a 13 estudiantes que incluyeron los 3 grados de la educación secundaria; previa autorización de las autoridades escolares y de los padres. Los alimentos que provocan sobrepeso y obesidad para los estudiantes fueron papas fritas, pastas, refrescos embotellados, golosinas, hamburguesas, pizzas, entre otros; ya que tienen mucha grasa y calorías, hacen mucho daño si los comes en exceso y pueden provocar enfermedades como diabetes, colesterol, etc. Los alimentos que consideran sanos fueron las frutas, verduras, leche, frijoles, huevo, tortilla y carnes. Las conclusiones que se muestran son solo una aproximación de los significados y la manera de “ver” y “sentir” de los jóvenes al sobrepeso y obesidad, ya que esta condición puede significar la aceptación o no al grupo social en el que se desenvuelven. Hay una ambivalencia en el ver y en sentir, ya que los estudiantes saben qué alimentos son sanos y cuáles no y aun así los consumen.
18. Salud y Seguridad Social | Adolescencia/Salud |
Monday 04/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 12 |
Percepción en salud y enfermedades crónicas en adolescentes de una comunidad maya (#7571)
Maria del Rosario Barradas Castillo 1; Irma Aranda Gonzalez
1;
María Luisa Avila Escalante
1; Fibi Coop Gamas
11 - UNIVERSIDAD AUTONOMA DE YUCATÁN.
Abstract:
Introducción: La adolescencia se caracteriza por cambios puberales y profundas transformaciones biológicas, psicológicas y sociales. Etapa donde los factores socioculturales, económicos, costumbres familiares y medios de comunicación pueden influir en la adopción de un estilo de vida que constituye un riesgo para la salud, debido a un modelo de modernización profundo que golpea cada día más a los países en desarrollo y a los adolescentes. Objetivo: Conocer la percepción en salud de los adolescentes y su relación con enfermedades crónicas en comunidades indígenas de Yucatán. Metodología: Estudio transversal y descriptivo realizado con 292 adolescentes de 12 a 17 años de ambos sexos. Realizado en dos etapas: cuantitativa que determinó el IMC/Edad, C.C./Talla analizados de acuerdo a la OMS, y los criterios del NIH para el indicador T.A.sistólica/Talla. Cualitativa: para conocer la percepción de salud y los alimentos que provocan enfermedades crónicas, para ello se utilizaron grupos focales aplicados de 7 a 13 escolares con sobrepeso u obesidad. Para el análisis de los datos cualitativos se establecieron categorías enfocadas a conocer la percepción de los adolescentes sobre su salud; los alimentos que provocan el sobrepeso y la obesidad y enfermedades secundarias a éstas. Resultados: Los adolescentes percibieron que tienen un problema de salud porque no llevan una buena alimentación, debido al consumo de alimentos como papas fritas embolsadas, ‘panuchos’, pastas, refrescos de cola, chocolates, hamburguesas, pizza, ‘cochinita’, ‘chicharrón’, ‘tacos’, ‘fritangas’, dulces, ‘charritos’ y jugos de bolsa “son malos para la salud” porque “tienen muchas grasas y calorías” y “le hacen daño al cuerpo”. También expresaron que el sobrepeso y la obesidad representan un riesgo para desarrollar enfermedades como: “colesterol, diabetes, problemas del corazón y triglicéridos”. Tal y como lo reflejan los datos cuantitativos, del total de la población estudiada, el 96.9% presentaron talla normal de acuerdo al indicador Talla/Edad, 28.4 % presentaron sobrepeso y 17.1% obesidad, según IMC. En el 8.9% se identificó prehipertensión o hipertensión, siendo más frecuente en hombres que en mujeres (p<0.05). El indicador CC/Talla reflejó que el 30.5% de la población tiene riesgo cardiovascular, sin diferencias significativas entre sexos. Conclusión: Los adolescentes que participaron en los grupos focales percibieron que no llevar una buena alimentación y no practicar actividad física les ocasiona un problema de salud. Alimentos con alta cantidad de “calorías y grasa” fueron identificados como “malos para la salud”. También reconocieron que el sobrepeso y la obesidad representan un riesgo para desarrollar enfermedades crónicas. La población estudiada tiene riesgo cardiovascular reflejado por la prevalencia de sobrepeso, obesidad y su circunferencia cintura para la talla. En los varones el riesgo se incrementa por los valores de tensión arterial.