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Tuesday 05/12 - Fac. Derecho / Sala 34
08:00 - 10:00 Presentación de PONENCIAS
 
05. Desarrollo Rural y cuestión agraria |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 34 |
Industrialização no campo e seu embate frente ao problema estrutural rural (#0041)
Vagner Ocner Filho Ocner1
1 - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC SP.
Abstract:
Desde a década de 1960, o processo de modernização da agricultura brasileira tem mostrado significantes alterações na dinâmica produtiva e socioeconômica do país. Essa modernização, que se fez sem que a estrutura da propriedade rural fosse alterada, incorreu em efeitos impiedosos: a propriedade tornou-se mais concentrada, as disparidades de renda aumentaram, o êxodo rural intensificou-se, aumentou a taxa de exploração da força de trabalho nas atividades agrícolas, cresceu a taxa de auto exploração nas propriedades menores, piorou a qualidade de vida da população trabalhadora do campo, agravaram-se as condições ambientais. Decorrente da mundialização da estrutura econômica do Brasil, o agronegócio é o novo nome do modelo de desenvolvimento econômico da agropecuária capitalista. A agricultura brasileira tem alcançado altos níveis de produtividade dando ao Brasil um destaque mundial como produtor de alimentos. A representatividade atual do setor agropecuário no PIB brasileiro encontra-se em 24%, crescendo 3,4% ao ano, e o setor caminha em curva ascendente frente às expectativas projetadas pelo FMI. Dado os pressupostos, o objetivo do trabalho concerne na análise da problemática agrária brasileira frente ao crescimento econômico do Brasil, tomando o processo de industrialização da agropecuária como um dos percursores à concentração de terra, incorrendo em mazelas sociais e adversidades no campo. Segundo pesquisa realizada, 76,8% dos proprietários dos estabelecimentos agrícolas com mais de 100 ha, ocupavam uma área de 259,3 milhões de hectares em 2006, enquanto que 23,3% dos proprietários dos estabelecimentos agrícolas com menos de 100 ha ocupavam uma área de 78,5 milhões de hectares, no mesmo período, ou seja, movimento ascendente do processo de concentração de terra pelos grandes capitalistas. O número de estabelecimentos rurais tramita de forma ascendente, concomitantemente ao progresso da compra de tratores, representando a evolução da modernidade do setor agro industrial frente ao número crescente de estabelecimentos. Observa-se um movimento decrescente, a partir de 1985 até o tempo presente, do número de pessoas ocupadas na área rural, acompanhando a modernidade do setor agro industrial. O Brasil, com 190 milhões de habitantes em 2011, coexistia com uma taxa de urbanização de 84,36% frente 55,92% nos anos de 1970, ou seja, verifica-se forte êxodo rural e concentração demográfica no meio urbano. Conclui-se, portanto, que as mudanças na base técnica das propriedades agropecuárias, ou ainda, na eficiência e eficácia da produção agrícola, são uns dos fatores influentes do processo exclusivo e, além da análise sistematizada das transformações sociais do meio rural, autores como João Pedro Stédile e Geraldo Muller, chamam a atenção para o fato de que as transformações da agricultura não se limitaram simplesmente às modificações da base técnica, mas carregavam paralelamente os efeitos de um conjunto de outros processos sociais relativamente autônomos: a afirmação política do campesinato, o caráter da intervenção do Estado no setor rural e a organização e representação dos interesses de diversos atores sociais.   Palavras chave: Desenvolvimento Econômico. Renda da Terra. Questão Agrária

 
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A assimetria da representação política nos assentamentos rurais do Mato Grande/RN: notas sobre legitimidade, poder e percepções (#0110)
Joana Moura Vaz1; Eucástila Anjos Souza1
1 - UFRN.
Abstract:
Este artigo analisa as tensões que permeiam os assentamentos rurais no que se refere a legitimação da representação política. Em outras palavras, buscamos discutir a assimetria presente na ações daqueles que se dizem porta-vozes dos assentados e as dimensões da realidade cotidiana de uma diversidade de agentes que interpretam o mundo a partir de referências as mais variadas possíveis. Exploramos aqui o potencial argumento de Bourdieu sobre representação política, a eficácia do poder simbólico e as possibilidades da prática democrática. Utilizamos dados coletados para o projeto de extensão Compartillhando Saberes, produzido pelo Laboratório de Estudos Rurais/UFRN, financiado pelo INCRA/SNJ/CNPq. A pesquisa foi realizada entre maio/2015 e agosto/2016 em cinco assentamentos rurais do Território Mato Grande, RN. As primeiras sistematizações mostram as distinções, ainda que sutis, das trajetórias do líderes locais e suas relações com os assentados. A realidade revela que o padrão de interação entre representantes e representados está relacionado, dentre outras coisas, ao discurso dos assentados acerca da percepção do caráter da representação.

 
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Campesinato negro, conflito e luta pelo acesso e permanência na terra no pós-abolição no Baixo Sul da Bahia-Brasil (1960-1980) (#0661)
Egandlo Rocga Da Silva 1
1 - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
Abstract:
Este texto discute questões referentes aos conflitos envolvendo comunidades negras rurais e grileiros no Baixo Sul da Bahia, porta de entrada da região cacaueira, entre as décadas de 1960/80. O artigo apresenta os resultados parciais da pesquisa de doutorado em História Social, em fase de conclusão, que o autor desenvolve junto Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, onde busca-se compreender a configuração da ocupação da terra por negros, descendentes da última geração de escravizados e o processo de tensões em torno da consolidação da propriedade fundiária, onde as regras tradicionais de ocupação da terra, regidas pelo direito costumeiro entraram em atrito com as regras constituídas a partir do código escrito, as leis, resultando em disputas e mobilizações em torno da posse e permanência na terra. Os conflitos agrários na região intensificam-se e ganham novas dimensões com a chegada a partir da década de 1940 do empresário da construção civil Norberto Odebrecht, que se aproxima da região, quando o governo do estado da Bahia contratou a construtora ODEBRECHT S.A, para construir pontes de atracação e armazéns. Após perceber o potencial da região, Odebrecht começou a expansão dos seus negócios implantando na cidade de Ituberá-Ba a empresa “S.A. Ituberá Comércio e Indústria (SAICI)”, que atuava na geração de energia elétrica e exploração de madeira. Além da SAICI, o empresário aparece como Diretor Presidente da “Companhia de Melhoramentos Rurais e Urbanos (COMEBA)”, empresa que se dedicava a empreendimentos imobiliários e em poucos anos já detinha a propriedade de grande extensão de terra, onde foram instaladas dezenas fazendas, inclusive multinacionais, a exemplo da Firestone, que passou a implantar a monocultura da seringueira para a extração de látex em uma área de 10 mil hectares. As terras griladas por Norberto Odebrecht estendiam-se por cinco municípios baianos: Ituberá, Igrapiúna, Piraí do Norte, Gandu e Ibirapitanga. Essas terras eram ocupadas por centenas de famílias de pequenos posseiros, na sua maioria negros que foram obrigados a deixarem as terras que ocupavam de forma violenta, a exemplo do que aconteceu com José André da Conceição, de 79 anos, ele conta que “Meu pai tinha uma posse no Km 13 (município de Ituberá), naquele tempo todo mundo tinha suas posses, cada qual que se agradava de morar em um lugar, então era chegar abria, fazia aquela casa e ai continuava a trabalhar, não tinha documento, não era medido, não era titulado, não tinha nada. Foi a época que agente estava e aí doutor Norberto Odebrecht entrou medindo esses terrenos todos dessa área, depois que mediu, quer dizer, que desalojou as pessoas que ficou dentro do rumo dele, ele tirou todo mundo para fora” (José André da Conceição. Entrevista concedida em 18 de julho de 2012).

 
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Migración internacional juvenil, participación comunitaria y relevo generacional en una región rural indígena de México. El caso del Valle del Mezquital, Hidalgo. (#0877)
Dalia Cortés Rivera 1
1 - Universidad Autónoma del Estado de Hidalgo.
Abstract:
La región del Valle del Mezquital, se ubica a menos de 100 km de la capital del país, y la región indígena más grandes del estado de Hidalgo. Históricamente se asienta el grupo étnico otomí o hñähñú. Esta región sufrió los embates de las políticas neoliberales del último tercio del siglo XX; sumidos en la pobreza y marginación, los otomíes encontraron en la migración hacia Estados Unidos, una oportunidad de sobrevivencia.  El punto más álgido del éxodo se ubicó en el año 2000 y se mantuvo hasta el 2010, identificándose como una migración principalmente indígena, masculina y joven. Durante este periodo la migración fue casi permanente, las estancias fueron cada vez más largas y el regreso a la comunidad de origen más lejano. Las comunidades otomíes o hñähñús de esta región han construido estrategias de organización social que les han garantizado su reproducción histórica. El sistema de cargos y el trabajo colectivo (faena) son dos de las instituciones que sustenta el sentido de pertenencia comunitaria a través del trabajo honorifico. Sin embargo, el éxodo de la fuerza de trabajo joven pone en discusión el relevo generacional y su participación en las instituciones comunitarias, pues hasta antes del éxodo migratorio los jóvenes (varones) que cumplían 18 años de edad o se casaban, accedían casi de manera inmediata a las obligaciones y derechos de la ciudadanía comunitaria. Los jóvenes ocupaban los cargos civiles de menor rango, eran integrados en un proceso de socialización donde el honor y prestigio se ganaban trabajando mano a mano; está dinámica garantizaba de manera regular el relevo generacional y con éste, la reproducción de los valores e instituciones de cohesión comunitarios y el trabajo con la tierra. Las comunidades indígenas que se enfrentan a la migración internacional de las generaciones jóvenes forman parte de la vanguardia de la globalización en una especie de relación contradictoria. Por un lado, se integran a los mercados de trabajo y explotación mundial, y, por el otro lado, resisten y se actualizan para sobrevivir con sus propias formas de significar al mundo. Sus estrategias dan cuenta de que la tradición se actualiza y que en nuestros días, lo rural y lo indígena resiste en el cambio y en la construcción de mecanismos que les permiten reinventarse. Bajo este contexto, el trabajo pretende analizar las formas de participación de los jóvenes migrantes, las estrategias y mecanismos de obligatoriedad para afianzar su membresía en las comunidades de origen. Las reflexiones y hallazgos de esta investigación, se sustentan en metodologías de carácter etnográfico desde el 2008 a la fecha.

 
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Evolução da Agropecuária no Estado de Santa Catarina (Brasil) (#0970)
Luiz Carlos De Carvalho Júnior 1
1 - Universidade Federal de Santa Catarina.
Abstract:
O Estado de Santa Catarina, localizado no sul do Brasil, situa-se entre as dez principais economias do país. Seu Produto Interno Bruto no ano de 2014 representou em 4,4% do brasileiro e 24,5% do produto da região sul, que inclui, além de Santa Catarina, os estados do Paraná e do Rio Grande do Sul. No processo de desenvolvimento econômico dos países, é comum ocorrer redução na participação do setor agropecuário na geração de renda, e em Santa Catarina tal comportamento também foi observado, pois de uma participação de 9,5% em 1995, a agropecuária contribuiu com 6,7% do produto gerado em 2010. Mas, no setor agropecuário brasileiro, segundo dados de 2014, Santa Catarina é líder na produção de cebola (32,3% do total nacional) e de carne suína (25,4% do total nacional), ocupa a segunda posição na produção de arroz, fumo, maçã e frango, sendo responsável, respectivamente por 8%, 28%, 43% e 16% do total produzido no Brasil. O valor bruto da produção da agropecuária de Santa Catarina que atingiu R$ 15.551 milhões em 2010, quatro anos depois, em 2014 tinha aumentado para R$ 21.426 milhões. A produção das carnes bovina, suína e de frangos, no período de 2000 a 2014 aumentou, respectivamente, em 92%; 56%; e 96%. A produção de vários produtos da lavoura também tiveram aumento na sua produção na atual década, como foi o caso do arroz, cebola, fumo e soja. Neste período, ainda foi observado incremento na produtividade da terra para a maioria dos principais produtos da lavoura de Santa Catarina.             Desta forma, este trabalho tem como objetivo geral, mostrar como evoluiu a agropecuária de Santa Catarina em período recente, e seus objetivos específicos são os seguintes: a) verificar como evoluiu a estrutura fundiária do Estado; b) identificar o avanço no uso de tecnologias mais modernas; c) verificar como evoluiu o uso da terra e a forma de ocupação da mão-de-obra; d) verificar em que medida a agropecuária tem contribuído para o desenvolvimento de Santa Catarina. Para atingir tais objetivos, foram utilizados dados disponíveis nos Censos Agropecuários do Brasil de 1995 e 2006, e de outras publicações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, tais como o Censo Demográfico e a Pesquisa Agrícola Municipal. Os resultados preliminares mostram que ocorreu uma redução no número de estabelecimentos, bem como na área ocupada pelos mesmos, e que a sua área média, de pequena dimensão, pouco se modificou. No que se refere à utilização de novas tecnologias, constatou-se uma intensificação da mecanização e automatização das atividades realizadas no meio rural catarinense. Quanto ao uso das terras, houve aumento nas áreas ocupadas com lavouras e matas (naturais e plantadas) e redução nas pastagens. A agropecuária contribuiu para o desenvolvimento de Santa Catarina, com o aumento da produção de alimentos e matérias-primas utilizadas em outros setores, bem como com a geração de renda decorrente das exportações.

 
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Transformaciones macro- estructurales de la pesquería de río en el litoral fluvial argentino. Un estudio de la Provincia de Entre Ríos. (#1446)
Salomé Vuarant 1
1 - CITER( CONICET- UNER).
Abstract:
En los últimos años, los cambios en el mundo rural producto de una consolidación de un modelo “agro-industrial”, han ocasionado fuertes alteraciones en el sistema de las pesquerías de río que se incorporan con mayor facilidad al engranaje del comercio internacional a partir de la cría, captura y venta -particularmente- de sábalo. No obstante ello, aún hay regiones en dónde persisten situaciones de subsistencia o de auto-abastecimiento en las familias de pescadores, y en donde el producto de pesca diario nutre otras lógicas de intercambio, condiciones arraigadas de trueques, prácticas comunitarias¸ y que solo obtienen de ello lo necesario para la reproducción material de la vida. El objetivo de esta ponencia es contextualizar las transformaciones macro- estructurales del mundo rural de las últimas décadas en Argentina y qué impactos ha ocasionado ello en el sistema de pesquería de río en el litoral fluvial argentino, y particularmente en la Provincia de Entre Ríos; caracterizar tendencias y actores; observar diferencias territoriales; e indagar en la tensión rural- urbano presente en la temática de la pesquería de río.

 
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O avanço recente das commodities agrícola e os efeitos no uso da terra e na estrutura agrária do cerrado nordestino (1995/2015). (#2070)
Benjamin Alvino 1
1 - Universidade Federal do Maranhão.
Abstract:
Nas duas ultima décadas a dinâmica externa e interna favorável propiciou uma expansão extraordinária da área com commodities e uma retração da área com alimentos básicos, gerando transformações agrárias significativas na estrutura produtiva regional. Embora a presença de grandes empreendimentos em áreas periféricas não seja novidade, o atual padrão de expansão agrário, onde fundos de investimentos e empresas globais amplia o controle sobre a produção, financiamento, comercialização e industrialização, o cenário relativo à organização da produção e consequentemente do espaço produtivo passa a ser outro, particularmente para segmentos não inseridos nessa “nova divisão do trabalho” como pequenos produtores familiares, agroextrativistas,quilombolas e índios. O paper é produto de um projeto de pesquisa desenvolvido em  Programas de pós-graduação da UFMA(PPGDSE) e tem por objetivo analisar quais as mudanças que essa expansão de commodities agrícolas,que avançam sobre o Cerrado Nordestino com apoio governamental (Bndes) executada pelo grande capital nacional e internacional tem acarretado no uso da terra e na estrutura agrária onde estão presentes e como isso tem repercutido na oferta de alimentos básicos (arroz, feijão e mandioca) das áreas do entorno. Metodologia.Para a consecução deste objetivo se utilizou fundamentalmente os dados secundários do IBGE, IPEIA, Ministério da Agricultura, da Pecuária e do Abastecimento (MAPA), mas também de relatório de pesquisa originários de visitas no Maranhão,Bahia e Piauí e de literatura pertinente ao objeto pesquisado. Resultados e conclusão. Registra-se um aumento no número de proprietários na região em detrimento do número de não proprietários (posseiros arrendatários e parceiros); A concentração da terra é liderada por grupos estrangeiros e fundo de investimentos.A centralização e a concentração de capitais está associada a presença de grandes empresas do agronegocio (S.A). Há um descompasso entre atividades do agronegócio e agricultura familiar, a primeira cresce de forma exponencial e a segunda aritmeticamente. O percentual com soja ( e,também de algodão e cana-de-açúcar ) em relação a lavoura temporária em cada estado é crescente e as relativas ao mercado interno é decrescente;Espacialmente se percebe distintos territórios ,um da lavoura tradicional e outro do agronegócio;A expansão vigorosa destas atividades tem reorganizado o espaço agrário.Grupo tradicionais como quilombolas, extrativista de babaçu e povos indígenas passam a ser questionados junto a suas posses..   Palavras-chave - commodities e alimentos ; ocupação do Cerrado;reorganização produtiva ,reconcentração fundiária.

 
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Deslocamentos populacionais e concentração fundiária: história, políticas públicas e uso da terra - Brasil, século XX (#2302)
Vania Vaz 1; Jean-François Tourrand 2
1 - Universidade Estadual do Centro Oeste – UNICENTRO/Irati-PR/Brasil/Université Rennes 2. 2 - Centre de coopération internationale en recherche agronomique pour le développement CIRAD.
Abstract:
Este trabalho reflete sobre migração, dinâmicas fundiárias e poder público. O objetivo é analisar o histórico das políticas públicas acerca da concentração de terra e seu alcance na sociedade, na economia e no meio ambiente. O tema pode ser estudado a partir de diferentes contextos temporais e geográficos, como a expulsão de camponeses escoceses das Highlands nos séculos XVIII e XIX e a Revolução Verde no Brasil em meados do século XX, motivo da expulsão de muitas famílias do campo. Essa população, na maioria oriunda do sul do Brasil, ocupou áreas do país como o Cerrado e a Amazônia, ecossistemas de grande complexidade e diversidade ambiental exigindo estratégias de adaptação e resiliência. Nesse caso brasileiro os deslocamentos populacionais ocorreram em diferentes circunstâncias, muitas vezes estimulados por propaganda governamental. O processo de expansão dessas frentes de ocupação contou com a participação de grupos heterogêneos: agricultores, pecuaristas, trabalhadores rurais, empresários e profissionais liberais. Assim, o histórico dos projetos políticos e os impactos da concentração de terras para os pequenos e médios produtores/agricultores conduzem esta pesquisa, realizada a partir de fontes documentais, revisão bibliográfica e trabalho de campo. Palavras chave: concentração fundiária; migração; poder público; Brasil/século XX

 
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Vamos a vivir al pueblo. Transformaciones en la vida de familias tamberas del centro de la provincia de Santa Fe. (#2373)
Analía Eggel 1
1 - Facultad de Humanidades y Ciencias. Universidad Nacional del Litoral.
Abstract:
La cuenca lechera del centro-oeste de la provincia de Santa Fe, en Argentina, es una de las más importantes en América Latina, sin embargo desde hace varias décadas el sector lechero vive profundas crisis. Se ha visto disminuir año a año la cantidad de establecimientos tamberos en el país y también en la región. En este contexto, el departamento Las Colonias en el centro de la provincia de Santa Fe contiene numerosas localidades que durante todo el Siglo XX se dedicaron a la producción tambera. Esta característica otorgó a la zona rural una gran número de pequeños tambos familiares. Gran parte de la población rural de localidades como San Jerónimo Norte, Las Tunas, Santa María, San Carlos Centro, se dedicaba a la actividad. No obstante en el presente esta situación se ha transformado. Existen investigaciones sobre distintas regiones del país que dan cuenta de la persistencia de la producción familiar en lechería. Sin embargo, el presente trabajo tiene como objetivo indagar un aspecto diferente. La pregunta que guía la investigación es acerca de los cambios en los modos de vida de familias tamberas con el paso de la vida rural a la vida urbana. ¿Qué sucedió con las familias que abandonaron el campo como lugar de residencia y el tambo como actividad y se trasladaron al pueblo?¿Cómo se ha visto transformada su forma de vida, sus prácticas, sus relaciones interpersonales e intergéneros, sus actividades, sus forma de organización y los usos del tiempo? Para esto se ha llevado a cabo una comparación entre el antes (vida en el campo) y el después (vida en el pueblo). Se ha recurrido a un enfoque metodológico de tipo cualitativo. El método utilizado es el biográfico, y dentro de este la historia de vida. El trabajo busca comprender la situación actual de la localidad y cómo fenómenos acontecidos a nivel nacional generan consecuencias en pequeños centros urbanos y rurales del país y en particular cómo afectan la vida cotidiana de las personas. Se considera útil el despliegue del método de las historias de vida ya que establece una doble mirada empírica: por una parte se escuchan y se sistematizan los testimonios de los actores, y por otro lado se coteja ésta primera entidad con datos externos socio-estructurales. Para la contextualización histórica de la producción tambera en la localidad de San Jerónimo Norte y alrededores se ha recurrido a libros históricos, diarios locales y documentación presentes en la diversas instituciones. En cuanto al trabajo con las familias, se realizaron entrevistas en profundidad con cinco familias tamberas de la zona central del Departamento Las Colonias.

 
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Gênero, modos de vida e desenvolvimento sustentável: o trabalho das mulheres em uma comunidade rural brasileira (#2455)
Milanya Ribeiro Da Silva 1; Suely Salgueiro Chacon 2; Doris Aleida Villamizar Sayago 3
1 - Universidade Federal do Oeste da Bahia / Universidade de Brasília. 2 - Universidade Federal do Ceará. 3 - Universidade de Brasília.
Abstract:
O objetivo do artigo é discutir as transformações nos modos de vida da comunidade rural de Mocotó/Várzea Alegre-Ceará-Brasil a partir da inserção das mulheres locais em atividades de produção agrícola e não agrícola. A análise proposta passa também pela observação das possíveis contribuições do trabalho das mulheres para o desenvolvimento sustentável desta localidade. Estudos como este permitem conhecer as transformações recentes ocorridas no campo para a proposição de ações voltadas para o desenvolvimento de comunidades rurais, em especial para as mulheres destas localidades. O campo passa por um período de transição em que costumes modernos e tradicionais, assim como práticas características de espaços rurais e urbanos, se entrelaçam. Estas discussões se tornam ainda mais importantes quando pensamos a atuação das mulheres nestes espaços. Para alcançar o objetivo proposto, foi realizada uma pesquisa de natureza qualitativa, com utilização da observação direta, construção de mapa participativo da comunidade e entrevistas semiestruturadas como instrumentos de coleta de dados.  No Semiárido, a mulher tem lugar de destaque na manutenção dos costumes locais. Quando da migração dos homens para o sul e sudeste do Brasil, nos períodos de grande estiagem e de pouco acesso a recursos, foram elas que sustentaram esse espaço social e culturalmente. Porém sua imagem esteve atrelada ao espaço doméstico e às atividades de agricultura e criação de pequenos animais no entorno das residências. Na localidade estudada percebe-se que a ampliação da atuação das mulheres em atividades agrícolas, mas agora voltadas também para negociação e comercialização dos produtos, e em atividades não agrícolas, principalmente a produção artesanal de redes de dormir, desencadearam mudanças na inserção das mulheres nas decisões familiares e comunitárias, contato com instituições externas à comunidade e projetos de vida individuais e coletivos. A influência da atividade das mulheres na comunidade podem ser relacionadas com as dimensões do desenvolvimento sustentável. A sustentabilidade sociocultural se apresenta na força das relações sociais e na melhoria das condições de vida dos moradores. A sustentabilidade econômica tem sido garantida pela produção de redes de dormir e também pela diversificação da produção agropecuária. A dimensão ambiental é o eixo mais frágil na comunidade e se restringe a ações coletivas para manutenção da limpeza do açude e das estradas na comunidade. A sustentabilidade político-institucional é percebida na articulação local para execução e apoio aos projetos desenvolvidos. Diante dos dados encontrados é possível concluir que o trabalho realizado pelas mulheres na comunidade de Mocotó tem contribuído para transformar os modos de vida de mulheres e homens, com destaque para a alteração na hierarquia familiar e planejamento do futuro da comunidade. Estes resultados permitem reflexões sobre as ocupações de mulheres e homens nos espaços público e privado e permitem pensar modelos alternativos para o desenvolvimento de áreas rurais.

 
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La promoción de la Agroecología desde las políticas públicas en Argentina (#2465)
María Mercedes Patrouilleau 1; Lisandro Esteban Martínez 1; Eduardo Daniel Cittadini 2
1 - Investigadores del Instituto de Prospectiva y Políticas Públicas de INTA. 2 - EEA Chubut INTA.
Abstract:
Como parte de un abordaje comparativo latinoamericano de mayor alcance, el siguiente trabajo presenta los avances en el análisis de políticas públicas en sentido amplio que buscan promocionar el paradigma agroecológico en Argentina. Nos centramos para ello en el análisis de ciertas políticas que han asumido entre sus acciones principales la tarea de promover el desarrollo de los enfoques agroecológicos en los últimos 25 años (desde 1990 a 2015), dando cuenta de sus respectivos contextos institucionales de desarrollo y de sus alcances y sus límites, destacando las innovaciones sociales e institucionales que han desarrollado en su camino. Estas son: el Programa Pro Huerta, que desde su creación en 1990 a la actualidad ha ido incorporando cada vez de forma más explícita el enfoque agroecológico; en segundo término, la promoción de la producción orgánica, en general destinada a mercados de exportación, por parte del actual Ministerio de Agroindustria, que aunque en strictu sensu no sea de carácter agroecológico sí permite un análisis comparado; y, por último, el énfasis en el enfoque agroecológico que se ha desarrollado desde las actividades de investigación y de extensión del Instituto Nacional de Tecnología Agropecuaria (INTA), que cobran impulso desde el año 2003 y que se articulan también con las políticas de apoyo a la agricultura familiar. Se buscó realizar una lectura problematizadora de estas políticas dimensionándolas en el contexto de la política agropecuaria nacional, y así contemplar las potencialidades y las limitaciones del enfoque agroecológico en nuestro país.   

 
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“Aqui já é quase cidade”: Sentidos de lugar e da relação rural-urbano em Lagoa da Mata, Teresina-PI, Brasil. (#3089)
Lisian Priscilla Oliveira Sousa Nascimento 1; Dione Carvalho De Moraes 1
1 - Universidade Federal do Piauí.
Abstract:
Reflexões sobre desenvolvimento rural e questão agrária não podem ignorar, na atualidade, as ressignificações de lugar, de território, de rural e urbano e suas relações. Tomando como lócus empírico a localidade rural Lagoa da Mata, no município de Teresina, Estado do Piauí, região nordeste do Brasil, refletimos sobre racionalizações sociopolíticas presentes nas definições operacionalizadas pela gestão publica, nas quais moradores/as de Lagoa da Mata encontram-se inseridos/as e nas significações produzidas dentre esse/as moradore/as.  Assim, denominações “oficiais” são cotejadas com sentidos atribuídos por atores locais ao lugar onde vivem, à cidade em cujo entorno se encontram, e ao trânsito rural-urbano, na perspectiva do que se denomina desenvolvimento rural. Partimos do delineamento de origem da localidade, da identificação de moradores/as, com atenção à diversidade de identidades locais na relação entre ruralidades e urbanidades. Com base no que foi indicado por moradore/as locais, construímos mapas etnográficos, considerando limites físicos e simbólicos do território, identificando processos de territorialização e de territorialidades. Com base nessas significações,  identificamos signos identitários de moradores/as na constituição de lugar,  nas sociabilidades entre indivíduos e grupos domésticos e dentre estes. Concluímos que os sentidos de rural e de urbano, para moradores/as de Lagoa da Mata, são produzidos pela interação de racionalidades distintas dentro da localidade e desta com ambientes externos, em cujo âmbito circulam signos de campesinidade, da relação coma terra, e de ideários de modernidade centrados em racionalidades urbanas.

 
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Redefinición de la movilidad en las ciudades agroindustriales: estrategias de desplazamiento en el Valle vitivinícola de Colchagua (#3650)
Daniella Gac Jiménez 1; Karina Retamal Soto 2; Fabiola Miranda Pérez 3
1 - Universidad de Los Lagos. 2 - Universidad de Santiago de Chile. 3 - Universidad de Grenoble.
Abstract:
Durante las últimas cuatro décadas los territorios rurales han experimentado una importante transformación producto de la instalación del arquetipo neoliberal en los modos de producción agrícola. La consolidación del modelo agroindustrial ha implicado profundas transformaciones productivas, demográficas y territoriales, significando para sus habitantes una redefinición tanto de su rol, como de su percepción del mundo y de sí mismos (Canales, 2005; PNUD, 2008) En ese marco, se pueden advertir profundas transformaciones en los modos en que los sujetos habitan sus territorios, y a partir de ello, en las prácticas de movilidad que despliegan. Tomando como caso de estudio el Valle de Colchagua en Chile, esta ponencia busca analizar estas transformaciones en los modos en los que los sujetos se movilizan y cómo ellas dan cuenta de los procesos de inclusión y exclusión que tienen lugar en estas zonas.  Para el desarrollo de este análisis, se enfatiza en el significativo rol que juegan las trayectorias cotidianas que realizan los habitantes como expresión de las formas en que los sujetos experimentan sus territorios (Imilan et al, 2015). Se busca así, aportar en la comprensión de los procesos de reconfiguración territorial desde el paradigma de la movilidad aplicando etnografías de sombreo (Jirón; 2007,2010) consistentes en acompañamiento de los habitantes en sus recorridos a lo largo de una jornada cotidiana.  

 
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Configuraciones socio productivas de la industria del café en México: el caso de la región frailesca de Chiapas (#5324)
Moisés Hussein Chávez Hernández 1; Wel Olvein Cruz Macías 1; Rady Alejandra Campos Saldaña 1
1 - Universidad de Ciencias y Artes de Chiapas.
Abstract:
El artículo presenta un análisis de la configuración socio productiva del café en la región frailesca de Chiapas, México. La Sierra Madre de Chiapas (lugar donde se ubica la región frailesca) está integrada por diversas localidades especializadas en la producción del café de exportación principalmente a empresas transnacionales especializadas en ese producto, además la organización socio productiva ocurre bajo un contexto de globalización de grandes empresas transnacionales, que tienden a uniformizar los proceso productivos, organización del trabajo, innovaciones tecnológicas como plaguicidas, sellos estandarizados de producción orgánica y crisis de la producción por patógenos como la roya.     La metodología de investigación está basada en una encuesta semiestructurada con productores de los cinco municipios que integran la región, análisis de bases de datos de organizaciones de cafeticultores y entrevistas abiertas a líderes comunitarios.   El aporte teórico sigue la tradición de la sociología que comparte la idea de que los arreglos locales expresan especificidades culturales que cambian más o menos a partir de una relación dialéctica con las lógicas de políticas públicas, regulaciones de empresas transnacionales donde se generan tensiones y nuevas dinámicas, actores y organizaciones.