10:30 - 12:30 Presentación de PONENCIAS
17. Trabajo y Restructuración Productiva |
Monday 04/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | F2 |
Do fim do trabalho ao trabalho sem fim: as fronteiras entre vida e trabalho para os profissionais de TI (#0555)
Daniela Ribeiro De Oliveira 11 - UFSCar.
Abstract:
Os trabalhadores de Tecnologia da Informação (TI) são categoria privilegiada para a compreensão da atual configuração do trabalho em que novas formas de organizar, gerir e realizar o trabalho estão colocadas. Tempos flexíveis, trabalho por projeto, responsabilidade pela sua empregabilidade, permanente cobrança por inovação, trabalho intenso, são alguns dos aspectos que o profissional enfrenta em seu cotidiano de trabalho. Esta comunicação pauta-se em resultados de pesquisa qualitativa realizada junto aos trabalhadores do setor de TI do estado de São Paulo (Brasil). Por meio de informante chave e a aplicação do método bola de neve entrevistamos 47 entrevistas semiestruturadas, durante o período de 2014 - 2016 cujo objetivo geral foi apreender a relação entre vida e trabalho destes profissionais. Partimos do pressuposto que a produção e confecção das tecnologias informacionais adotam diversas estratégias de organização e gestão do trabalho, entre elas a possibilidade do teletrabalho. Nesse sentido, procuramos aliar o trabalho de TI e as formas de trabalho remoto procurando identificar o alcance do trabalho em home office sobre a vidas dos trabalhadores (impacto sobre as relações familiares, de amizade, no lazer, etc.) questionando em que medida essa modalidade de organização do tempo e do espaço impacta sobre os tempos de vida dos trabalhadores e sobre suas formas de estruturar sua vida pessoal. A variedade de vínculos contratuais, de locais de trabalho, de tipos de atividades realizadas, bem como a diversidade de experiências no trabalho remoto é uma das caraterísticas do trabalho no setor de TI no Brasil. Os entrevistados trabalhavam em pequenas, médias e grandes empresas de tecnologia e trabalham como desenvolvedores, programadores, analistas de software, consultores de TI, gestores de projetos. Os dados apontaram uma diversidade de arranjos do trabalho em casa, com a execução do trabalho em tempo total ou parcial. Geralmente o trabalho em home office respondia a necessidades das empresas e dos projetos e menos às expectativas e interesses dos trabalhadores. A valorização da liberdade e da autonomia como condição positiva do trabalho em home office se contrapõem aos supostos “ganhos de liberdade” promovido pelo trabalho deslocado. Isso porque o trabalho remoto em TI constitui-se mais intensivo quando comparado com a sua realização no escritório. Os trabalhadores em home office apontam o medo da solidão, da invisibilidade e da perda de promoções na carreira como os motivadores para não trabalharem deslocados ou preferir retornar aos escritórios. Mas, além de enfrentar esses limites, estar no escritório significa maior controle sobre “o fim do trabalho” e isso pode ser observado a partir das estratégias individuais de resistência dos trabalhadores que marcam formas de enfrentamento de um trabalho intensivo que atravessa as esferas de vida dos trabalhadores. Os sujeitos que trabalham em TI têm suas vidas atravessadas pelo trabalho, tal como o trabalho é atravessado pela vida, na medida em que na realização do trabalho espera-se total envolvimento dos profissionais em meio ao processo produtivo.
17. Trabajo y Restructuración Productiva |
Monday 04/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | F2 |
Flexibilidad laboral en tiempos de distribución digital: Los desarrolladores de videojuegos independientes y sus malestares. (#8216)
Orlando Guevara Villalobos 11 - Universidad de Costa Rica.
Abstract:
Con la expansión y desarrollo de la infraestructura digital a inicios de siglo, las industrias culturales han experimentado cambios significativos en la organización de la producción, circulación y distribución de sus bienes simbólicos. A nivel discursivo, estas transformaciones han venido acompañadas por ideas relacionadas con el ejercicio de la creatividad y autonomía a nivel productivo. En el caso de la industria de los videojuegos, la aplicación de las tecnologías de la información y comunicación a su producción han resultado en la construcción y éxito económico del modelo de distribución digital, el cual ha sido apreciado por eliminar las barreras de entrada a la industria y por lo tanto promovido la innovación lúdico-artística del medio así como aumentado la oferta de mercado. Lo anterior también ha sido condición de posibilidad para el surgimiento de un sub-segmento independiente o de pequeña escala de la industria, caracterizada por su total flexibilidad en las relaciones de producción así como una alta volatilidad producto de la transferencia del riesgo de producción de casas publicistas a desarrolladores. En ese contexto, la siguiente ponencia se propone problematizar el discurso predominante a partir del análisis de las formaciones productivas que se construyen en torno a este modelo, la concentración de recursos y propiedad intelectual en la industria, y los problemas materiales (capital/conocimiento/tecnología/trabajo) con que se enfrentan los desarrolladores independientes durante el desarrollo de sus proyectos comerciales. En la cultura de la producción de videojuegos, los ideales de autonomía y control creativo se ven diluidos en el complejo y poco definido proceso de trabajo cognitivo/digital, la autoadministración del yo productivo así como las barreras técnicas y sociales que surgen de las relaciones contractuales con actores que concentran los medios de distribución, financiamiento y promoción del proceso productivo. Este trabajo forma parte de los resultados de una investigación doctoral sobre la cultura y política de la producción de videojuegos en el Reino Unido, a partir de una estrategia etnográfica multi-sitio que incluyó entrevistas a informantes clave, observación no estructurada de eventos organizados por la industria, análisis de weblogs y noticias de medios especializados de prensa.
17. Trabajo y Restructuración Productiva |
Monday 04/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | F2 |
Trabalho e subjetividade na área de tecnologia da informação (TI): a construção do discurso da flexibilidade em torno da chamada “geração Y” (#8455)
Aline Suelen Pires 11 - Universidade Federal de São Carlos.
Abstract:
Há, pelo menos, algumas décadas, temos vivenciado uma intensa valorização da juventude. Os jovens passam a ser uma referência fundamental em termos culturais, isto é, todos devem adotar um tipo de comportamento e de estética tendo os jovens e os valores a eles comumente associados como modelo, o que é constantemente reforçado pela publicidade e pelos meios de comunicação de uma maneira geral. Essa “centralidade” dos jovens também pode ser notada no mercado de trabalho, na medida em que as ditas “características juvenis” se encaixariam melhor em um mundo do trabalho que, cada vez mais, preza pela flexibilidade. As configurações do trabalho que se delineiam e ganham força a partir do processo de reestruturação produtiva promovem a desconstrução do trabalho estável, assalariado e por tempo indeterminado. O trabalhador passa a ter sua vida organizada por projetos, trabalha em horários e espaços os mais diversos, é cada vez mais responsabilizado por sua qualificação e empregabilidade, além de ter que apresentar, como qualidades desejáveis, atributos que vão muito além da experiência ou da capacitação técnica, formalizada, isto é, precisa colocar sua subjetividade a serviço da empresa. É necessário saber comunicar-se bem, estabelecer redes, estar disposto a assumir desafios, demonstrar capacidade para obter rapidamente novos conhecimentos, ser móvel. Quem melhor que os jovens para encarnar essas expectativas? Assim, o argumento que pretendemos desenvolver é que a noção de “geração Y”, a qual seria formada por jovens entre 20 e 35 anos, aproximadamente, amplamente veiculada na mídia e na literatura empresarial, promove e reforça a associação entre juventude e flexibilidade, o que se articula perfeitamente aos interesses das empresas no atual contexto. Para isso, nos utilizaremos de uma pesquisa que vem sendo desenvolvida com jovens trabalhadores de TI do estado de São Paulo. Através dessa categoria que consideramos “paradigmática” das novas formas de trabalho e que traz também o elemento da tecnologia, pretendemos discutir como os jovens trabalhadores vivenciam as novas configurações do trabalho, buscando compreender se e em que medida estes absorvem o discurso da flexibilidade, da inovação e atualização constantes, da “instabilidade criativa”, do talento individual e como isso se reflete nas suas perspectivas de trabalho e vida pessoal.
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YOUTUBE: ENTRE UNA EMERGENTE FORMA DE TRABAJO Y UN ESTILO DE VIDA (#8502)
Carol Daniela Wilches Venegas 1; César Leonel Correa Bermúdez
11 - Universidad Nacional de Colombia.
Abstract:
Youtube es una plataforma del mundo virtual que ofrece contenidos de gran variedad, entre éstos se encuentran los que son producidos por youtubers, personas de diferente raza, género, religión, clase, orientación sexual y localización geográfica, que la usan como forma de trabajo. La presente investigación estudió esta forma emergente de trabajo a partir de, en primera medida, los conceptos de trayectoria de vida, relaciones de identidad, emotional labor (Arango, 2013), servicios y proletariado emocional, y en segunda medida, la información recolectada en entrevistas semiestructuradas realizadas a seis jóvenes youtubers hombres de Bogotá entre las edades de 20 y 26 años. Los principales resultados de la investigación son estos: (i) Al analizar desde el concepto de precariedad laboral (Santamaría, 2010) las condiciones objetivas y subjetivas que llevaron a los jóvenes a incursionar en Youtube, identificamos que éstos se encontraban previamente en situaciones de inestabilidad laboral, insuficiencia de ingresos, inseguridad, desprotección y falta de reconocimiento. Aunque esta situación no ha cambiado diametralmente y aunque ninguno de ellos sonó jamás con trabajar en Youtube, el gusto y la popularidad que les genera ser youtuber, ha provocado que sus interpretaciones, expectativas y objetivos laborales y económicos se hayan reajustado progresivamente. (ii) Para estos jóvenes ser youtuber no es un trabajo, es un estilo de vida, por lo tanto, para ellos, no existe línea divisoria entre la vida privada y el trabajo. De ahí que usen su cámara permanentemente, pues su vida es el contenido principal de sus videos: “Todo en cualquier momento se puede convertir en un video, en Youtube yo puedo tranquilamente ser todo lo que soy, Youtube es como parte de mí” –asegura uno de estos jóvenes. Así, trabajar como youtuber es principalmente ejercer y producir un identidad: “La ubicación del sujeto en la esfera o el orden de lo económico-productivo y del consumo que ha adquirido cada vez mayor relevancia en cuanto a ser sostén de identidad” (Galli & Malfé, 1997: 165). (iii) Los youtubers al trabajar en un medio virtual de entretenimiento: “deben ser capaces no solamente de controlar su subjetividad, sino también de canalizar sus emociones en el marco de una relación de servicio en la que no tienen exactamente el control del producto final ni de los objetivos subyacentes” (Calderón, 2008: 106). Ser youtuber causa impactos emocionales. Para ellos, el resultado de la interacción con sus seguidores, la influencia que sienten ejercer, el manejo de los comentarios negativos, la presión de crear contenidos constantemente, el rechazo de otros medios de entretenimiento, la competitividad en la plataforma e incluso la necesidad de ganarse con su carisma las marcas, provoca en últimas la creación de apariencias distanciadas de su identidad real.
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Monday 04/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | F2 |
La "red" y el trabajo en el agro argentino (#8500)
Andrea P. Sosa Varrotti 11 - UNSaM.
Abstract:
En este trabajo analizo las transformaciones en las formas de organización del trabajo que introduce el dispositivo de la “red” desplegado por las megaempresas de producción agropecuaria de origen nacional en Argentina desde 1996, momento en que se introdujeron las biotecnologías en el país. Se trata de empresas fundadas en los años 1980 en Argentina, donde crecieron sobre la base de lo que denominan “modelo en red” en los años 1990, y que lograron expandirse a otros países del Mercosur en los 2000, donde llegaron a controlar más de 200 mil hectáreas cada una. Por un lado, el “modelo en red” está basado principalmente en la gestión de activos de terceros, lo que tiene importantes consecuencias en términos de organización y fragmentación del trabajo. Esta particular configuración socio-productiva consiste de manera esquemática en i) el arrendamiento de tierra, ii) la tercerización (out-sourcing) de los trabajos agrícolas, iii) el leasing de maquinaria y del transporte, y iv) el manejo de capital de terceros. Este modelo logró integrar a contratistas (proveedores de servicios agrícolas) –en general endeudados– en relaciones laborales flexibles, aun cuando muchos poseían alguno o varios medios de producción, como la tierra y/o la maquinaria. Mi argumento es que la “red” permite el rápido crecimiento de la escala sin necesidad de inmovilizar capital, a la vez que contribuye a la adhesión de los empleados directos e indirectos de las megaempresas a un tipo de acumulación flexible. Este dispositivo logró dar coherencia a una estrategia que combina múltiples fuentes de ganancia (productivas, comerciales y financieras) a través de una forma flexible de organización del trabajo y la producción (centrada en la gestión de activos de terceros) en un contexto institucional (neoliberal) que favorecía esta flexibilidad productiva (y flexibilización del trabajo). Para ello, debió lograr un compromiso entre los diferentes actores de la llamada “red”: dueños de la tierra, proveedores de insumos, contratistas de servicios de agrícolas, otras empresas grandes, medianas o pequeñas con las que se relacionan, asalariados, accionistas (primero de origen nacional, luego extranjeros). Por eso, me propongo analizar las prácticas discursivas y no discursivas desplegadas por las megaempresas para ampliar el alcance de este modelo entre 1996 y 2012, cuando comenzaron a retraer su actividad agrícola en el país. Esto implica identificar prácticas productivas, comerciales, financieras, de marketing y legitimación, de manejo del riesgo, de organización del trabajo y manejo del personal, vinculadas a la gestión de activos de terceros. El diseño de investigación consistió en una triangulación entre métodos. Dado que me centré en el análisis microeconómico de las prácticas empresariales, privilegié las técnicas cualitativas que, a su vez, fueron objeto de una triangulación intramétodo: entrevistas en profundidad, observaciones no participantes, análisis de documentos.
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Monday 04/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | F2 |
Trabalho sobre rodas: a atividade das caminhoneiras (#4144)
Julice Salvagni 11 - UNISINOS.
Abstract:
Este estudo considera caminhoneira a mulher que, para além de ser motorista de caminhão, opta por trabalhar com rotas longas. Desenvolvemos a problemática da elaboração da identidade de gênero no trabalho por parte da caminhoneira, especialmente do ponto de vista das características de uma atividade itinerante. A carona é a parte constituinte de uma pesquisa etnográfica, que visa à participação ativa da pesquisadora nas viagens da caminhoneira e à participação das caminhoneiras enquanto locutoras desta realidade a ser descoberta, o que é característico da observação participante. A entrada da mulher no mercado de trabalho e, recentemente, sua ocupação em trabalhos ainda considerados masculinizados nos leva à emergente produção de outro olhar sobre os fenômenos. A identidade é vista a partir do entendimento pós-moderno de S. Hall relacionado com a noção de identificação, diferença e différance, a fim de pensar a realidade da caminhoneira de modo articulado com sua rotina itinerante, por ser vista pelo outros enquanto desviante. É visto que a mulher incorpora ações consideradas masculinizadas para ser aceita em um grupo em sua maioria masculino, mas, ao mesmo tempo, busca enfatizar sua feminilidade ali colocada em questão. Gênero no trabalho é tratado a fim de evidenciar elementos que emanam dos formatos de legitimação dos papéis e identidades sociais solidificados na atualidade. Utilizamos a compreensão de não-lugares para tratar da transitoriedade característica da ocupação, já que os resultados apontam para o desenrolar de uma identidade de fronteira. Por se tratar de uma profissão que é considerada masculina – no sentido de ser algo incomum à prática das mulheres, elencamos aspectos do estigma e dos disfarces. Abordamos a temática do trabalho através dos processos de trabalho e a perspectiva da organização, disciplina e divisão do trabalho. Um entendimento das hierarquias, dos poderes e da divisão sexista do trabalho proposta, entre outros, por Bourdieu, e as formas de subjetivação – sentidos e sofrimentos, onde enfatizamos a maternidade como principal entrave à continuidade da mulher na atividade de caminhoneira. Contudo, há indícios de outras formas de organização familiar que mostram não só a entrada da mulher na atividade do marido, mas a saída dele, junto com a mulher, no momento da maternidade. Por fim, destacamos que, embora a mulher esteja conquistando novos espaços de trabalho, as relações hierárquicas e de poder se reorganizam no interior das instituições, criando novas relações de gênero, mas não menos desiguais.
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Monday 04/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | F2 |
Trabalho, Identidade de vendedores ambulantes de alimentos: O tradicional vendedor de churrasquinho (#4198)
Tayme Pereira Da Silva 1; Fabiani Da Costa Cavalcante
11 - Universidade Federal de Goiás.
Abstract:
A proposta desse artigo é fazer uma análise sociológica do trabalho de vendedores de churrasquinho em espaços públicos de Goiânia-GO. O trabalho com venda de alimentos nas ruas é datado desde o século XVIII no Brasil e aos poucos foi crescendo e ganhando espaço no cenário urbano das grandes metrópoles brasileiras. Sobretudo no período de crise econômica marcado pelo processo de reestruturação produtiva, que caracterizou-se pelo aumento da taxa de desemprego, afetando os postos de trabalho formais e favorecendo o crescimento de atividades ocupacionais semiqualificadas, sem carteira assinada e precarizadas no País. Contudo, a pesquisa procura compreender as relações de trabalho dos vendedores, bem como a divisão do trabalho e as formas em que o alimento comercializado é produzido, a fim de contribuir para a compreensão do processo de organização do trabalho com venda de alimentos nas ruas, o tradicional churrasquinho. Também será discutido o processo de construção identitária desses trabalhadores. Para tal análise, utilizou-se de abordagem qualitativa, através de entrevistas semiestruturadas. Os resultados mostraram as formas de precarização do trabalho de vendedores ambulantes de alimentos, aqui analisados, e o risco de contaminação dos alimentos comercializados, decorrente da falta de fiscalização e de controle sanitário do processo de manipulação, e das formas inadequadas de armazenamento do alimento. A ausência da carteira de trabalho e a falta de uma seguridade social explica a insegurança e a instabilidade nesse tipo de ocupação, resultando na difícil tarefa de obter um reconhecimento na atividade ocupacional exercida.
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As mudanças no mundo do trabalho e o paradoxo entre precariedade e formalidade nas centrais de teleatendimento (#4277)
Jéssica Juliana Batista Da Silva 1;
Cláudia Maria Costa Gomes
11 - Universidade Federal da Paraíba.
Abstract:
Este artigo é resultado dos estudos e pesquisas na pós-graduação em Serviço Social com financiamento Capes/CNPq/UFPB. Parte da análise do Mundo do Trabalho sob a ótica das relações capitalistas enquanto força dinâmica cujo motor opera por meio dos processos inter-relacionados de mercadorização e acumulação. Nossa proposta procura desvelar as mudanças ocorridas nos últimos tempos e seus rebatimentos na classe trabalhadora e como estas reforçam condições de subalternidade, exploração, opressão e de degradação dessa classe. Um aspecto que marca essas transformações é a informatização do mundo do trabalho. Portanto, discutiremos seus impactos no cotidiano dos trabalhadores sob o viés da “[...] economia capitalista à luz das tecnologias informacionais” (BRAGA, 2009). O percurso teórico-metodológico, conduziu-se mediante rastreamento bibliográfico sobre a temática, seguido pelo estudo efetuado ao longo das pesquisas, orientada pela teoria social crítica marxista. Por aproximação sucessiva ao real, verificou-se que uma característica peculiar desse contexto é que tal fenômeno acompanha o crescimento nos postos de trabalho no Setor de Serviços e consequentemente nas Centrais de Teleatendimento – ou Call Center, que vem crescendo significativamente no Brasil desde a década de 1990, período de expansão neoliberal pós-onda de privatizações do Sistema Telebrás, onde as atividades de teleatendimento passaram a ser externalizadas. Essa expansão de contratações abarcou principalmente o precariado brasileiro mais jovem, apoiados numa dinâmica que sintetiza essas transformações atuais: “[...] terceirização empresarial, privatização liberal e financeirização do trabalho” (BRAGA, 2012, p. 182). O trabalho nas empresas de telemarketing é composto por um sistema de máquinas flexíveis, de natureza informacional, incorporadas a redes digitais que exigem dos novos operadores habilidades técnico-comportamentais. Este novo arcabouço tecnológico pressupõe uma força de trabalho compatível com as exigências operacionais desse novo maquinário, denominados por Braga e Antunes (2009) de infoproletários. O trabalho nas Centrais de Teleatendimento se tornou uma das principais portas de entrada desses sujeitos no mercado formal de trabalho no país, como uma saída à informalidade. Esse discurso se justifica principalmente pela lógica de culpabilização do indivíduo pela sua situação de emprego e desemprego, responsabilizando-o diretamente pela sua inserção ou não-inserção no mercado de trabalho, então, diante de uma “oportunidade tentadora” e de um quadro de desemprego e informalidade no mundo do trabalho, as pessoas buscam estratégias e alternativas para se enquadrar no modelo de empregabilidade para superar as condições de precariedade social. Como resultado parcial da pesquisa, pode-se inferir que esta inserção não se dá sem contradições: a segurança advinda dos empregos estáveis se contrapõe cotidianamente com a insegurança de tentativas de conservação do posto de trabalho e com uma rotina exaustiva a que os teleoperadores são levados para atingir as metas impostas, afetando também a subjetividade desses trabalhadores.
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Monday 04/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | F2 |
La riqueza bajo la Ciudad. El trabajo popular en el Metro de la Ciudad de México (#8446)
ERICK SERNA LUNA 11 - El Colegio de México.
Abstract:
La investigación se inscribe en la reflexión de la economía política urbana-popular, es decir, la manera en la que el comercio popular explota las economías de aglomeración y localización que produce, en este caso, el Metro de la Ciudad de México. Entendiendo por ello, la apropiación comercial de: pasillos, escaleras, andenes y vagones. Para ordenar el tema, lo he dividido en los siguientes tópicos: el esclarecimiento de los vínculos económicos que se establecen a partir del tipo de mercancías que se venden; la organización del trabajo de las organizaciones de vendedores y finalmente, la manera en la que se ejecuta la venta de los artículos en los diversos espacios del Metro. Consiguiendo con ello, una visión panorámica del trabajo popular en el Metro, su regulación, ordenamiento y ejecución. Al respecto, en vez de concentrarme sólo en una de las doce Líneas del la red de transporte o trabajando con alguna de las 22 organizaciones de trabajadores populares, como lo han hecho algunas investigaciones precedentes; he decidido tomar mayor distancia en la observación, para describir, en primera instancia, las diversas economías populares que desarrollan y conviven en el Metro: 1) los intercambios de subsistencia 2) las economías grises de productos caducos 3) las economías de productos digitales de China 4) las economías afectivas de la mendicidad 5) las economías artísticas 6) economías de alimentos preparados, 7) las economías de productos ilegales y 7) las economías de mercancías legales. El propósito de esta descripción, es mostrar que el comercio popular se ha convertido en un eslabón más para la realización de las mercancías, tanto a nivel local, nacional y global. El segundo aspecto es la convivencia y organización de cada una de estas actividades en el mismo espacio. Para ello, identifico las reglas formales que han instituido cada una de las organizaciones, en su interior, como en relación con las autoridades policiacas; como aquellas normas de convivencia y tolerancia que se dan en la interacción cotidiana del trabajo en los espacios del Metro. Pues, es en la representación misma del acto de venta en los espacios del Metro, que el vendedor popular expresa la manera concreta en la que se apropia de las riquezas que producen las economías de la aglomeración y localización del Metro. Lo cual integra a los discursos, corporales, orales y escritos que sirven para la promoción de los artículos, como las estrategias de evasión y negociación que tienen que establecer para sortear la vigilancia de los policías del Metro. La investigación es una etnografía multisituada, realizada desde el año 2015, que se complementa con una extenuante búsqueda bibliográfica y hemerográfica sobre el tema, y con algunas charlas con comerciantes y autoridades del Metro.
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A formalização da indústria de confecções e a informalização da mão de obra: externalidades (in)evitáveis? (#4166)
Mariana Scussel Zanatta 11 - Instituto Federal de Educação, Ciência e tecnologia do Rio Grande do Sul.
Abstract:
Este artigo é um recorte da tese de doutorado desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Sociologia da UFRGS/Brasil concluída em março de 2016. O objetivo é apresentar e discutir a organização e reorganização da produção de confecções em bases informais na cidade de Caruaru/PE. O problema de pesquisa parte do pressuposto de que a informalidade histórica e dominante desta região, tanto das unidades produtivas como das relações de trabalho, está sendo reconfigurada pelo processo de formalização da indústria. A análise mobiliza a discussão conceitual sobre informalidade, flexibilização e precariedade. Sendo a flexibilização do processo produtivo e das relações de trabalho uma condição do capitalismo flexível, sendo o trabalho familiar, informal e precário uma característica histórica e constitutiva desta região, existindo o crescente movimento de imbricação com a dinâmica capitalista de cujos processos de formalização são uma expressão, perguntamos: qual o significado da formalização? A partir da formalização dos empreendimentos, o que está se constituindo como (novo) padrão em termos de relações de trabalho? O debate teórico central gravita em torno do conceito de processos de informalização, de Maria Cristina Cacciamali, que servem de terreno para a discussão acerca da nova informalidade, a qual tem sido desenvolvida, principalmente, por Angela Maria Carneiro Araújo, Maria da Graça Druck e Roberto Véras de Oliveira. Fala-se em reorganização da produão de confecções em bases informais pois esta é galvanizada pela crescente formalização das micro, pequenas e médias indústrias de confecção. Na pesquisa para a tese foi possível identificar e compreender como o setor formal da economia está vinculado e, sobretudo, enseja um conjunto de atividades informais dos mais variados tipos que conformam não só uma, mas diversas formas de cadeia para a produção de confecções em Caruaru. Neste texto apresentaremos a dinâmica de funcionamento das atividades produtivas realizadas na formalidade, a partir da exposição do processo de formalização da indústria, e na informalidade, a partir da exposição da dinâmica de vida e trabalho dos trabalhadores informais. A análise dos informais visa a não somente encontrar o ponto de encontro dessa engrenagem que se retroalimenta (formal-informal), mas conhecer as condições de trabalho e as justificações para permanecer ou não como trabalhador (a) informal ou à margem da regulação fiscal, no caso dos confeccionistas informais donos de fabricos e facções. Os dados foram coletados a partir de dez entrevistas com confeccionistas informais, seis entrevistas com atores institucionais – representantes de instituições e/ou associações que tem ligação com a produção de confecções e vinte empreendedores confeccionistas, os donos das fábricas de confecção. Para tanto, utilizamos como técnica de coleta de dados a entrevista em profundidade semiestruturada e a observação nos locais de produção.