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Ciencias Sociales - Fac. Derecho - Fac. Psicología - Humanidades - Intendencia Municipal de Montevideo
Friday 08/12 - Humanidades / Sala 02 (ESPÍNOLA)
02 (ESPÍNOLA)
08:00 - 10:00 Presentación de PONENCIAS
 
24. Sociología de la Educación y Políticas Educativas |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Humanidades | 02 (ESPÍNOLA) |
Gestão por resultados e o risco ao bem estar profissional docente do ensino médio (em tempo) integral: um estudo sobre os impactos da avaliação em larga escala em escolas de referência em ensino médio de Pernambuco (#5131)
Adriano Carvalho Cabral Da Silva 1;
Josefa Roberta Roque Dos Santos 1
1 - PPGEDUC - UFPE/CAA.
Abstract:
O presente trabalho é fruto de uma pesquisa em desenvolvimento no Programa de Pós-Graduação em Educação Contemporânea do Centro Acadêmico do Agreste da Universidade Federal de Pernambuco, estando contida no bojo dos estudos desenvolvidos pelo grupo GESTOR - Pesquisa em Gestão da Educação e Políticas do Tempo Livre. Nela pretendemos analisar a relação entre o modelo de gestão por resultados aplicada à educação e o bem-estar profissional docente em Escolas de Referência em Ensino Médio (EREM) de Pernambuco, as quais materializam a proposta do Programa de Educação Integral (PEI) - Lei Nº 125/2008. Orientamos nossa pesquisa a partir dos constructos teóricos do Materialismo Histórico Dialético, que no campo da educação brasileira tem sua maior expressão na Pedagogia Histórico-Crítica. A pesquisa se constitui em uma avaliação de política pública educacional de caráter documental - marcado pela análise do ordenamento legal que subsidia a proposta de educação (em tempo) integral de Pernambuco - e empírico - a partir do trabalho de campo, onde buscaremos manter um contato direto com os profissionais docentes das EREM. Orientaremos nossa análise a partir da Hermenêutica-Dialética, que busca interpretar a dinâmica do objeto de estudo a partir das relações de trabalho e dominação que sustentam o contexto no qual ele está inserido. Aqui elucidaremos nossas primeiras reflexões sobre o nosso objeto de estudo, compreendendo a primeira fase de nossa pesquisa, onde buscaremos analisar as implicações da gestão por resultados aplicada às políticas educacionais, retomando a sua emergência no contexto brasileiro a partir da reforma do Estado Brasileiro na década de 90, configurando um conjunto de estratégias visando adequação dos diversos setores sociais aos anseios do setor produtivo de cenário internacional. O PEI é expressão de reformas dessa natureza, ao ponto que carrega em seus preceitos a valorização da gestão por resultados no campo educacional, lançando mão das políticas de avaliação em larga escala como mecanismo de controle do processo pedagógico e do trabalho docente, herança direta do modelo estadunidense desenvolvido com a lei No Child Left Behind. Estratégias dessa natureza carregam um forte teor punitivo atrelado à sua política de metas pré-estabelecidas, dotando as políticas sociais de um forte caráter meritocrático como veículo para a privatização. Buscaremos estudar os possíveis impactos dessas medidas no bem-estar profissional docente, considerando que exemplos de experiências dessa natureza em outros contextos geraram forte pressão na categoria de professores, principalmente no que diz respeito à alienação de seu trabalho com vistas a atender a anseios externos.

 
24. Sociología de la Educación y Políticas Educativas |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Humanidades | 02 (ESPÍNOLA) |
As reformas neoliberais e as novas configurações da educação em Pernambuco e no Brasil. (#1603)
Pedro Teixeira 1
1 - Universidade Federal de Pernambuco.
Abstract:
Este artigo tem como objetivo relacionar o modelo de Política de Educação Integral adotado no estado de Pernambuco, que adota o parâmetro dos “Corporate Reformers” para gerenciar seu sistema educativo, e tem no neotecnicismo, no modelo de responsabilização (Accountability), no gerencialismo e na gestão por resultados a base do seu funcionamento, com as modificações impostas pela MP 746/2016 para o Ensino Médio no Brasil. Visa também estabelecer um paralelo entre a política de responsabilização que está atualmente em andamento na rede estadual de Pernambuco, via Programa de Educação Integral (PEI), com as reformas neoliberais que estão sendo incorporadas no país via Banco Mundial e outras instituições multilaterais que, pela condicionalidade de seus financiamentos impetram na educação brasileira o gerencialismo e a teoria do capital humano (Frigotto, 2001). Para tal, lançamos mão de uma pesquisa qualitativa Mynaio (1998) avaliação de políticas públicas que segundo Arretche (1998) tem caráter de compreensão das configurações desta e se dão no sentido de caracterizar sua dimensão, significado, abrangência, funções, efeitos. Frigotto (1987) considera que as classes dominantes e o capital financeiro, orientam suas políticas de forma a especular para auferir lucros, independente da produção. Desta forma características que são próprias do mercado, como a gestão por resultados e a tentativa de alcance de metas, bem como, as sansões e recompensas próprias da meritocracia têm alçado postos importantes no âmbito da educação no Brasil. A análise bibliográfica pertinente também nos serviu de aporte para a elaboração do presente artigo. Nosso referencial teórico encontra em Ravitch (2011), Freitas (2012), Silva e Silva (2016), (Ramos, 2016), o suporte teórico necessário à realização do trabalho. Os estudos revelam uma relação intrínseca entre as diretrizes do Banco Mundial para educação nos países da América Latina, a política de responsabilização do estado de Pernambuco e as reformas introduzidas no ensino médio brasileiro via medida provisória.  

 
24. Sociología de la Educación y Políticas Educativas |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Humanidades | 02 (ESPÍNOLA) |
La educación a otra edad: Las políticas educativas para las poblaciones vulnerables y excluídas (#4882)
Mariela Beatríz Kravetes 1
1 - Sociales UBA.
Abstract:
En los últimos años se desarrollaron en la República Argentina diferentes políticas educativas fuera de la lógica del sistema educativo formal. Estas políticas dirigidas a la finalización de estudios primarios y secundarios para las poblaciones vulnerables y principalmente excluidas del sistema, no solamente del sistema educativo sino también del mercado laboral.   En este trabajo me propongo reflexionar sobre estas políticas educativas, comenzando con una mirada histórica dando cuenta sobre cómo fueron evolucionando a lo largo del tiempo y a medida que fueron apareciendo las necesidades, este análisis institucional sobre basará en la relación de estas políticas con las relaciones que establecen con las poblaciones a las cuales están dirigidas. Para ello aparecen las siguientes inquietudes: ¿Cómo se piensa a sí mismo el sistema de educación? ¿Cuáles son los límites que reconoce del sistema formal?¿Qué obstáculos identifica en la educación actual?   Por otra parte se centrará el análisis en las políticas educativas dedicadas a estas población en el Gran Buenos Aires, primer cordón del conurbano que rodea la Capital Federal. Este eje estará basado en el análisis del contexto en donde se desarrollan las políticas educativas, pensando en ¿Cuáles son las rupturas y continuidades con la educación formal?   ¿Cuál es la relación de la comunidad con estas políticas?   Estos interrogantes nos permitirán desarrollar nuestro objetivo utilizando como hilo conductor el análisis de las poblaciones vulnerables y la educación como estrategia de desarrollo social. La mirada histórica aquí planteada nos permitirá conocer el papel de los diferentes actores políticos que actuaron a lo largo de los años desde la originación de la política educativa de finalización de estudios hasta los que participaron en su desarrollo y puesta en marcha.  No obstante, no se puede perder de vista las características que poseen las poblaciones a las que se encuentran dirigidas estas políticas, expulsadas del sistema educativo por las actividades de subsistencia que tuvieron que seguir por un trabajo, por el mantenimiento de una familia, o por la necesidad de ayudar a los padres en las tareas de la casa. Cada una de estas circunstancias tuvieron razón de alejarse del sistema educativo pero también para volver al mismo con las nuevas estratégias y estructuras de las nuevas políticas educativas. Palabras Claves: Sistema educativo informal, Plan Fines, Poblaciones vulnerables, Contexto de exclusión.

 
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Estrategias gerenciales vs estrategias pedagogicas como calidad en la educacion (#1839)
Jose Ernesto Ramirez 1
1 - Universidad Pedagógica Nacional.
Abstract:
En la búsqueda de la calidad y la excelencia en la educación se hallan en tensión y/o conflicto concepciones y prácticas que enfatizan sin lograr artícular en la solución ideal dos tipos de estrategias de mejoramiento de la gestión sistémica de los sistemas educativos: de una parte las concepciones tradicionales y renovadas que se (re)construyen de forma permanente como resultado tanto del desarrollo de las ciencias auxiliares llamadas usualmente "de la educación", como de la experiencia acumulada de los enseñantes, manteniendo el énfasis en los procesos cognitivos, la didáctica, los aspectos sociológicos y antropológicos de la práctica escolar y por ello intentando mantener la autonomía estructural del campo educativo. Por otra parte y respondiendo a transformaciones ocurridas en las últimas décadas en los centros mundiales de poder, la globalización de la economía, y la tendencia a la mercantilización del conocimiento, expresadas igualmente en la emergencia de perspectivas normativas (las competencias educativas) y racionales (la eficacia escolar, la innovación educativa etc.) que operan como movimientos de ideas incidentes sobre los significados de cómo direccionar los sistemas y procesos de formación en la intensión de asegurar su calidad y obtener la categorización de máxima idoneidad tanto en la perspectiva de su auto perfeccionamiento como en la de competencia. Esta ponencia problematiza la subordinación de la gestión de direccionamiento de las instituciones educativas (usando ejemplos de Bogotá, de Santiago de Chile y de Buenos Aires) operadas en los años recientes por las autoridades locales relacionadas, mediante la aplicación de modelos teóricos la eficacia escolar operacionales como los conceptos de competencias, y, o referentes de sentido para el desarrollo de la educación como la prevalencia de la innovación pedagógica sobre la investigación educativa, o la afirmación del valor del emprenderismo y el emprendimiento como prevalente resultado de la formación básica y superior, todos estos elementos que guardan en común un desbalance entre el componente gerencialista y el componente pedagógico de los modelos. Se propone sistematizar información asequible de los centros educativos que para el caso de Bogotá se han evaluado desde 1997 hasta 2016 en las convocatorias anuales de los Premios a la Excelente Gestión Educativa, y de la cual el autor ha sido testigo directo en calidad de profesional experto en la valoración de los postulantes. Para la documentación de los procesos que han tenido lugar en Santiago de Chile y La Plata se usaran referencias acumuladas en la experiencia de tutoría a tesistas del Magister en Educación con Énfasis en Currículo y Comunidad Educativa en la Facultad de Ciencias Sociales de la Universidad de Chile (2011-2016) y como cursante en el Doctorado en Educación de la UNLP.  

 
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Os sentidos da opção pela escola Waldorf em Florianópolis (#0524)
Tsamiyah Levi Carreño1
1 - Universidade Federal de Santa Catarina.
Abstract:
Este trabalho investiga a relação entre família e escola no que toca à opção da escola Waldorf para a educação dos filhos em Florianópolis. A pesquisa lança um olhar sociológico para esta relação, traçando um perfil da população que compõe as escolas Waldorf e suas particularidades, com o objetivo de identificar e analisar os principais elementos mobilizados pelos pais na tomada de decisão da matrícula dos(as) filhos(as). Os métodos envolvem levantamento de dados quantitativos e qualitativos através de um questionário, realização de entrevistas com os(as) responsáveis e professores(as) e observação. O referencial teórico embasa-se na produção bibliográfica produzida a partir das contribuições de Pierre Bourdieu, apropriadas pela Sociologia da Educação, que compreendem a opção pela escola como parte das estratégias de reprodução ou ascensão social por parte das famílias. Os resultados parciais, no entanto, evidenciam que a escolha da escola Waldorf aponta para novos elementos constitutivos dessa adesão.

 
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A Lei 10.639 como representação social e as lutas classificatórias pelo sentido do mundo social e escolar. (#7283)
Sidnei Peres 1; Gessiane Nazario 2
1 - Universidade Federal Fluminense. 2 - Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Abstract:
GT 24: SOCIOLOGÍA DE LA EDUCACIÓN Y POLÍTICAS EDUCATIVAS.A Lei 10.639 como representação social e as lutas classificatórias pelo sentido do mundo social e escolar.A Lei 10.639/2003, que trata da obrigatoriedade do ensino da cultura e história africana e afro-brasileira nas escolas, é uma conquista do movimento negro pela reformulação do papel do negro na história brasileira e por uma educação que respeite a diversidade, que combata o preconceito e a discriminação racial. Faz parte de um conjunto de direitos etnicamente referenciados que vem sendo reconhecidos pelo Estado brasileiro nos últimos anos através da legislação (como a Lei Caó que criminalizou o racismo), da criação de órgãos governamentais (como a Secretaria de Promoção da Igualdade Racial) e políticas públicas (como a implantação de cotas raciais no ensino superior e a titulação das terras quilombolas). Neste trabalho abordamos a Lei 10.639 como representação social, ou seja, como um relato sobre a realidade social que tem o poder evocativo, ou seja, de criar a realidade por um ato de nomeação ou classificação. Toda lei fala de algum aspecto da vida social e emite juízos valorativos sobre o que foi, o que é e o que será. Conhecimento e intervenção estão inextricavelmente unidos, ato de classificação que gera um estado virtual de existência da coisa classificada pela possibilidade da imposição das suas prescrições. Como toda representação social, é consequentemente um campo de disputas políticas passíveis de várias interpretações sobre definições da realidade. Nenhuma regra se impõe apenas por existir, por algum atributo mágico que lhe é inerente ou eficácia simbólica misteriosa, mas por processos de imposição que envolve atores, interesses e contextos de conflitos e disputas. Por se tratar de uma lei, ela impõe determinações sobre a escola que não são incorporadas automaticamente no seu cotidiano. Seus usuários não a usam no mesmo sentido almejado pela lei. O que se tem é um campo de divergência de sentidos entre a lei e os usuários Sendo assim, privilegiaremos os sentidos e disputas no campo acadêmico em torno dos significados das categoriais de cultura e identidade enquanto condição para a implementação da lei nas escolas, remetendo a formação desta política pública de ação afirmativa e a uma situação etnográfica particular de “sabotagem prática” em uma escola no bairro da Rasa, munícipio de Armação dos Búzios. Faremos também uma reflexão sobre os impasses e incertezas desta política de combate ao racismo na educação diante da proposta de reforma do sistema de ensino apresentada pelo governo Temer.

 
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Política pública, calidad y educación superior: retos y tensiones en el caso colombiano. (#2719)
Mónica Eliana García Gil 1;
Diego Mauricio Plazas Gil 1; Carlos Enrique Rondón Almeida 2
1 - Universidad Santo Tomás. 2 - Fundación Swiss Contact.
Abstract:
En Colombia, en el marco de la Ley 30 de 1992 o Ley de Educación Superior, se establecieron el Sistema de Aseguramiento de la Calidad y el Sistema Nacional de Acreditación con el fin de enmarcar las políticas públicas orientadas al aseguramiento de la calidad de la educación superior y preservar así derechos legítimos que en esta materia tienen los usuarios del sistema de educación superior y la sociedad.   Esta ponencia propone un acercamiento a la calidad en la educación superior, enmarcada en las Ciencias Sociales, dado el carácter eminentemente social de la educación (Durkheim), y busca ir más allá de visiones asociadas a la productividad y la rentabilidad, y al discurso y las prácticas que en este sentido se están posicionando cada vez más en países de América Latina, con el fin de darle paso a una mirada a la calidad que considere el papel que le corresponde a la universidad acorde con su naturaleza, su autonomía y su responsabilidad para con la sociedad en cuanto a la formación y generación de conocimiento que busque mejorar las condiciones de vida, de interacción y de desarrollo de los distintos grupos poblacionales y de los países de la región. Por lo tanto, se propone analizar la política para el aseguramiento de la calidad en Colombia con el fin de indagar y dar cuenta de las posturas económicas, sociales y políticas que subyacen en ella. Así mismo, se pretende problematizar las relaciones-tensiones entre universidad y sociedad, y educación y sociedad, con el fin de dar cuenta del cumplimiento de la tarea estratégica de la universidad, no sólo en su función formadora, sino también en cuanto a pensar la sociedad, producir conocimiento significativo para las comunidades académicas y para el entorno en el que se inscriben, y generar procesos de transformación de las mismas.   El interés de esta ponencia está en analizar cómo la educación superior, así como las políticas que la enmarcan, enfrentan constantes retos y tensiones entre concepciones de la educación comprendida como un derecho y un bien social, o como mercancía y un producto con fines comerciales, en el contexto del neoliberalismo como modelo económico y político que se consolida en Colombia a partir de los años 90 e impacta no sólo el mercado sino también a la educación. Desde la mirada de las Ciencias Sociales nos interesa problematizar los efectos que sobre la calidad tiene la tensión que se genera entre el cumplimiento de indicadores y procesos de auto y heteroevaluación de la calidad, y el necesario reconocimiento de lo educativo como un fenómeno político y social de gran complejidad, que debe repensar, desde su naturaleza, su papel transformador en la sociedad y la idea de calidad.

 
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Desigualdades y Derecho a la educación: Jóvenes con discapacidad en escuelas secundarias de Argentina. (#0643)
Carolina Lelia Schewe 1; Natalia Noemí Barrozo 2
1 - UNaM-CONICET. 2 - UNSa-CONICET.
Abstract:
El presente trabajo se fundamenta desde el derecho a la educación de las personas con discapacidad, como una de  las conquistas más trascendentales de los últimos siglos. Reconocido por la Convención de Derechos de las Personas con Discapacidad y la Ley de Educación Nacional 26.206 en Argentina, constituye uno de los pilares de la lucha por una educación accesible y de calidad. En esta comunicación se presentan las primeras aproximaciones al análisis de las trayectorias escolares de personas con discapacidad en el nivel secundario, teniendo en cuenta las desigualdades sociales que se cristalizan en las instituciones. Históricamente, las investigaciones sobre las personas con discapacidad han perpetuado situaciones de desigualdad y de discriminación desde una mirada psico-patologizante sobre la condición de discapacidad. En este trabajo, sostenemos la necesidad de investigaciones que promuevan un conocimiento crítico sobre las barreras socio-culturales, y que den prioridad a las voces de los sujetos que experimentan la discapacidad. De esta manera optamos por un trabajo de corte etnográfico en la búsqueda de desentrañar y poner en tensión las prácticas escolares. Las políticas educativas con respecto a la discapacidad se proponen desde una mirada inclusiva, pero resultan excluyentes cuando se trata de sus procesos de implementación. En el caso de Argentina, la educación de personas con discapacidad en escuelas comunes, forma parte de los postulados de las políticas educativas, pero en la práctica aún se inauguran escuelas de Educación Especial como espacios exclusivos de atención a las personas con discapacidad. En relación a la educación secundaria, la situación de desigualdad se profundiza, teniendo en cuenta las configuraciones propias de este nivel. Uno de los principales debates, tiene que ver con la acreditación y promoción de los niveles educativos, cuando se efectivizan con apoyos de educación especial. Por ejemplo, con respecto al acceso, se solicita que los estudiantes presenten la certificación correspondiente al nivel primario, que no se otorga en las escuelas de Educación Especial. A partir de los planteado, en este trabajo sostenemos la necesidad de que las personas con discapacidad encuentren espacios inclusivos de aprendizaje “en todos los niveles y modalidades del sistema educativo” (Ley de Educación Nacional N° 26.206) para garantizar la continuidad de sus trayectorias educativas formales. Esto implica también una lucha contra la tradición homogeneizadora de los sistemas educativos, a partir de desarrollar alternativas en relación a las formas históricas y culturales en las que ha sido configurada la escuela.  

 
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La Revolución Bolivariana y las políticas educativas 1999-2013: conquistas, límites y desafíos en la construcción de una pedagogía emancipadora (#4263)
Pablo Imen 1
1 - UBA.
Abstract:
El triunfo de Hugo Chávez Frías en las elecciones venezolanas de 1998 abrió un proceso de transformaciones profundas en el plano de ese país, proyectándose a la región con el sucesivo triunfo electoral de gobiernos democrático-populares, de signo progresista y de izquierda que abrieron un nuevo horizonte político en América Latina y Caribe. En el plano de la educación se desplegaron políticas públicas que - en sintonía con el proceso más general- estimuló una participación de las comunidades territoriales y educativas en la reconfiguración del sistema educativo formal. Entre 1999 y 2001 se desarrolló una Constituyente Educativa; tras el golpe institucional de 2002 se avanzó en la construcción del Sistema Educativo Bolivariano; en 2009 se sancionó la Ley Orgánica de Educación. Estos grandes momentos constituyeron puntos sailentes de procesos complejos de búsqueda, ensayo y creación de propuestas, programas y proyectos para transformar la educación tradicional en un sentido democratizador y libertario. El período que estamos analizando -entre la asunción de Hugo Chávez en 1999 y su fallecimiento en marzo de 2013 permite sintetizar los esfuerzos de parición de un nuevo sistema educativo funcional a las transformaciones impulsadas por la Revolución Bolivariana.  En el período analizado se alcanzaron notables avances en materia de democratización del acceso, permanencia y egreso de los niveles educativos con un grado inédito de expansión cuantitativa. Un segundo elemento sustantivo ha sido la emergencia de ensayos - tanto a nivel del Estado nacional como de los estados (o provincias) - que originaron cambios relevantes en el sistema educativo o en las instituciones escolares de manera extendida: el Proyecto Educativo Integral Comunitario-Proyecto de Aula (PEIC-PA), el Programa Todas las Manos a la Siembra (para el ámbito nacional) o experiencias como los Espacios Permanentes de Desarrollo Cultural Curricular Endógenos (Aragua), Patios Productivos (Lara) o Ciudadanía (Táchira) Un tercer aspecto ha sido la generación de ámbitos de participación en el plano del gobierno de la educación, desde la Constituyente Educativa a los Consejos Educativos. Los procesos de redistribución, reconocimiento y participación que orientaron la construcción de la política educativa no avanzaron de modo lineal. Estos ensayos, que partían de realidades y tradiciones preexistentes fueron refrenados por  resistencias, contradicciones, tensiones, y obstáculos diversos, dando lugar a un proceso mixturado cuya profundidad reclama tiempos prolongados.  En esta ponencia nos interesa dar cuenta de los fundamentos y las propuestas de la política educativa impulsada en los sucesivos gobiernos de Chávez, sus novedades, límites y desafíos en el período fundacional de la Revolución Bolivariana hasta la muerte del líder socialista. 

 
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Políticas de gênero e raça na educação infantil: experiências com a contação de histórias (#2976)
Fabiane Freire França 1; Delton Aparecido Felipe 2
1 - Universidade Estadual do Paraná - Campus de Campo Mourão. 2 - Universidade Estadual de Maringá.
Abstract:
Atualmente há diversas políticas públicas no sistema educacional brasileiro que incentivam educadores/as a elaborarem estratégias para a problematização de diferenças sociais no espaço escolar. Tendo em vista essa abordagem, o presente texto tem como objetivo apresentar um relato de experiência didático-pedagógica utilizando a contatação de histórias infantis realizadas em uma escola localizada na região periférica do município de Campo Mourão no Paraná-Brasil. Optamos pela contação de histórias como um dos recursos para a abertura do diálogo com as crianças por acreditar que a escola é um espaço propício para ouvir e narrar histórias. As histórias selecionadas, tais como, “O menino que ganhou uma boneca” (BAPTISTONI, 2000), “Olivia tem dois papais”, (LEITE, 2010) e o ‘‘Menino Marrom” (ZIRALDO, 1986)  apresentaram como tema central a desigualdade de gênero e a representação da população negra no Brasil. Para a coleta de dados da pesquisa utilizamos as observações participantes no ambiente escolar registradas no diário de campo, com o objetivo de compreender as representações de gênero e raça na infância, bem como, a maneira que as crianças constroem a visão de si mesmas e do mundo que as cerca por meio das interações estabelecidas no cotidiano escolar. As observações foram realizadas em duas salas de aulas da Educação Infantil que atendem crianças de quatro a cinco anos de idade. As literaturas selecionadas para a elaboração da contação de histórias foram apresentadas às colegas docentes da Educação Infantil, professora regente e professora auxiliar das turmas. A contação de histórias foi realizada pela professora regente da turma, estudante do curso de Pedagogia, com práticas oriundas de sua pesquisa de iniciação científica e das práticas de estágio do curso. Durante a coleta de dados, foram registradas as opiniões das crianças sobre o que consideram importante na questão da corporeidade, do que gostam de brincar e o que consideram como características de meninas ou meninos, entre outras. Os resultados da pesquisa apontaram que desde a infância as crianças definem espaços, objetos e brincadeiras diferenciados para meninos e meninas. Cabem aos meninos exercerem atividades de força, ação e imaginação e às meninas de cuidados, passividade e aceitação. No que diz respeito a raça, as falas das crianças reverberaram um imaginário social de estranhamento e não aceitação à população negra, sobretudo ao atribuírem características de beleza às personagens brancas das histórias. Nesse sentido, a pesquisa com a contação de histórias pode propiciar outras versões de gênero e raça que coloquem as diferenças em diálogo. Por fim, entendemos que as/os professoras/es precisam buscar outros recursos em suas práticas, inventando e reinventando ações que oportunizem e ampliem as possibilidades pedagógicas de um novo olhar para gênero e raça na Educação Infantil e em outros espaços educacionais.

 
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“Do Reinventando eu só levei a blusa!” Os efeitos da implementação do Projeto Reinventando o Ensino Médio no cotidiano dos jovens alunos matriculados em escolas da Região Metropolitana de Belo Horizonte-MG (#7642)
Licinia Maria Correa 1; Maria Amália Almeida Cunha 1; Rosana Cecilia Pereira 2
1 - Universidade Federal de Minas Gerais. 2 - Rede Estadual de Ensino de Minas Gerais.
Abstract:
Hodiernamente, o ensino médio é a temática que focaliza o debate sobre a educação pública brasileira, no que concerne à sua expansão, universalização e obrigatoriedade. Não obstante a recém aprovada e “controversa” reforma, os estados brasileiros, responsáveis pela quase totalidade das matrículas nessa etapa de ensino, têm empreendido ações que garantam uma educação de qualidade e atendam às demandas e expectativas dos jovens. O estudo analisa a implementação do Projeto Reinventando o Ensino Médio (REM), na rede pública estadual de ensino de Minas Gerais, no período 2012-2014. Tomando como eixo analítico as relações entre juventude e escola, foram examinados os efeitos da reformulação curricular nos processos de escolarização de jovens alunos do ensino médio da Região Metropolitana de Belo Horizonte – Minas Gerais (RMBH-MG), especificamente no que tange às suas expectativas após a conclusão dessa etapa de ensino. A análise orienta-se pelas seguintes questões: quem são os jovens alunos das escolas que aderiram ao REM? Em que condições esses sujeitos experimentam a reformulação curricular implementada em suas escolas? Que significados atribuem às interações e aprendizagens vivenciadas no Projeto REM? A pesquisa abrangeu 33 escolas e a coleta de dados conjugou instrumentos metodológicos quanti e qualitativos, tais como registros de observação, entrevistas individuais com gestores e docentes, questionários e grupos focais realizados com jovens alunos. A interpretação dos dados se faz em duas perspectivas convergentes. A sociologia da experiência (Dubet, 1994, 1996) permitiu sondar os processos de escolarização vivenciados pelos jovens alunos no interior das escolas, revelando uma faceta pouco visível das políticas educacionais, aquela que se traduz nos sentidos da experiência escolar para cada sujeito. Os elementos que constituem a teoria da relação com o saber (Charlot, 2001, 2009), instigaram-nos a interpelar pelos sentidos que os jovens alunos conferem às aprendizagens e pelos significados de estar numa escola configurada por um novo desenho curricular. Os dados assinalam, de um lado, a inadvertida adesão dos jovens alunos ao projeto dado o exíguo conhecimento da proposta. A existência de um sexto horário foi a marca indelével da reformulação curricular e afetou significativamente a rotina dos jovens alunos trabalhadores. De outro lado, há uma forte evidência das potencialidades de um projeto quando a participação dos diferentes atores é expressiva, fato que ocorreu num conjunto de escolas. Sobretudo, os dados informam que é fundamental ir aos jovens, indagando sobre os sentidos que atribuem aos projetos e programas instituídos pelos sistemas de ensino, pois são eles e elas que vivenciam a escola para além da aquisição de conteúdos e podem dizer dos impactos dessas propostas no presente, ou seja, nas relações estabelecidas cotidianamente no interior da escola e sincronicamente no futuro, quando se trata do delineamento de seus projetos de vida.

 
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El desempeño de las credenciales educativas medias en el mundo del trabajo del año 2003 y 2013 en Argentina: una mirada historicista sobre los modelos de desarrollo, la política social del Estado y los estratos socio-económicos (#3050)
Martín Ezequiel Ianni 1
1 - Facultad de Ciencias Sociales, UBA..
Abstract:
La función social del sistema educativo argentino ha variado de acuerdo a las políticas estatales y los modelos de desarrollo que el país ha atravesado según el contexto histórico. El presente trabajo cuestiona a las corrientes teóricas que han pensado a la educación desde una posición ahistórica; especialmente, a la teoría del capital humano que sin tener en cuenta factores económicos, políticos o sociales, entre otros, establece asociaciones directas entre educación y progreso económico, tanto a nivel individual en lo que refiere a la inserción laboral o nivel de ingresos como a nivel nacional en lo que refiere al crecimiento del PBI. En este sentido, el objetivo general que orienta la presente investigación es analizar la asociación entre el nivel educativo secundario y la inserción laboral de los hombres jefes de hogar de la población económicamente activa (PEA) que habitan en la región del Gran Buenos Aires diferenciando el año 2013 en comparación con el año 2003. Específicamente, se pretende para la relación entre nivel educativo secundario e inserción laboral en dichos años: Analizar los modelos de desarrollo y políticas estatales (convertibilidad-posconvertibilidad) que en él intervienen. Indagar como influyen los contextos de exclusión social – inclusión social en su relación. Explorar como se ve modificada por el contexto de la masificación escolar y la consecuente devaluación de credenciales educativas. Primero, se presenta una breve reseña histórica sobre las diferentes funciones sociales que ha cumplido el sistema educativo en la Argentina desde su proceso de formación como Estado-nación hasta fines del siglo XX. Luego, se realiza un breve análisis que diferencia el modelo de la convertibilidad de los 90’, con el modelo de la posconvertibilidad e principios del siglo XXI, para intentar pensar cómo puede diferir el rol de la educación en el mundo del trabajo de ambos años y dentro de un contexto de creciente masificación escolar. Finalmente, se presenta un análisis de datos brindados por la EPH-INDEC de los años 2003 y 2013 para explorar el objeto de estudio ya mencionado: la comparación del rol de la educación en el mundo del trabajo entre ambos años. El informe finalizará con una serie de conclusiones que no pretenden ser definitivas, sino como recursos de apertura para nuevos interrogantes e investigaciones a realizar.

10:30 - 12:30 Presentación de PONENCIAS
 
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Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Humanidades | 02 (ESPÍNOLA) |
Avaliação de sistema (em larga escala): o caso do Brasil e do Uruguai (#1504)
Liliane Ribeiro De Mello 1;
Regiane Helena Bertagna 1
1 - Unesp - Rio Claro/SP/Brasil.
Abstract:
Este trabalho tem o intuito de apresentar os sistemas de avaliação educacional no Brasil e no Uruguai apontando algumas análises preliminares. A avaliação de sistema (em larga escala) consiste em um instrumento para monitoramento da educação. Nas últimas décadas, tem ganhado destaque no cenário internacional com diferentes formulações em diversos países. Entendemos que ela tem sido instrumento para accountability numa perspectiva neoliberal, hierárquico-burocrática ou tecnocrática e gerencialista de prestação de contas. Em um primeiro olhar para as avaliações do Brasil e do Uruguai se destacam alguns aspectos que parecem apontar para rumos diferentes das políticas educacionais desses países. A pesquisa que estamos desenvolvendo tem como objetivo analisar as políticas educacionais no Brasil e no Uruguai para melhoria da qualidade dos sistemas de ensino com base nas avaliações de sistema (em larga escala), buscando compreender sua função dentro do direcionamento destas políticas. A partir da abordagem qualitativa,  iremos caracterizar e analisar as políticas educacionais que estão atreladas às avaliações de sistemas em nível nacional do Brasil e do Uruguai a partir do levantamentos dos documentos oficiais dos governos nacionais, legislações e referencial teórico com base na metodologia da análise de conteúdo. No Brasil o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) é composto por três avaliações: Avaliação Nacional de Rendimento Escolar (Anresc ou Prova Brasil), Avaliação Nacional da Educação Básica (Aneb) e Avaliação Nacional de Alfabetização (Ana). No Uruguai o Sistema de Evaluación de Aprendizaje ocorre on line com as chamadas avaliações formativas e também por avaliações criadas pelos docentes a partir da base de dados. Consideramos que, a partir desses instrumentos avaliativos, não deve ocorrer o processo de accountability com foco na pressão por bons resultados a partir da escola, com uma culpabilização dos gestores escolares, professores e alunos. Esta seria uma visão mercadológica da educação. Compreendemos que há necessidade de analisar as perspectivas desses países, no intuito de avaliar também as condições de oferta do ensino e não somente olhar para o desempenho dos alunos, o que remete a envolver a comunidade escolar no processo. Ao se atentar às condições, consideramos que as demandas estruturais são compreendidas como parte da responsabilidade do Estado junto com a comunidade e não verticalizada, do Estado cobrando a comunidade. Assim, tomamos a educação de qualidade como direito de todos. Palavras chave: Avaliação de sistemas, Política educacional, Qualidade da educação.

 
24. Sociología de la Educación y Políticas Educativas |
Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Humanidades | 02 (ESPÍNOLA) |
Projeto Convivência: uma alternativa para a formação de crianças socialmente competentes (#0500)
Ana Maria Galvão De Barros Almeida1; Lenisa Placideli Scola1
1 - Fundação Educacional Dr. Raul Bauab - Jahu.
Abstract:
É indispensável uma educação voltada para resolução de conflitos e focada na formação de seres humanos com capacidade de se relacionar com o outro. Para lidar com as demandas atuais - ambiente instável, regras contraditórias, excesso de comunicação, consumismo, ambiente permissivo, pressão e cobrança - as crianças precisam desenvolver um grande repertório de habilidades sociais. É função da escola pensar na formação integral do ser humano, desenvolvendo trabalhos preventivos e eficazes com tal objetivo, até porque um repertório restrito de habilidades sociais gera obstáculos acentuados nos relacionamentos interpessoais, ou seja, criança com dificuldade de se relacionar tem pouca capacidade de empatia, de expressar sentimentos, dificuldades no contato social, na resolução de problemas e de controle emocional, tem baixa autoestima, apresenta condutas antissociais e encontra barreiras na adaptação. Ao educador cabe, portanto, ficar atento a essas características e trabalhar para minimizá-las. Tal constatação impõe uma educação que propicie à criança o desenvolvimento da autonomia, autoconfiança e resiliência, que proporcione sua formação omnilateral e, consequentemente, um indivíduo socialmente competente. O Projeto Convivência foi implantado na educação infantil da Fundação Educacional Dr. Raul Bauab, em Jaú/SP/Brasil, pela equipe de pedagogos, psicólogo e psicopedagogos, com alunos de 1 a 6 anos. Iniciou-se o projeto com a formação/capacitação dos professores visando a mudança de paradigmas, com foco no indivíduo integrante de um grupo, sem esquecer que ele é um ser individual com especificidades e histórico. Seguiu-se para a sala de aula, com leitura de livros, dinâmicas, rodas de conversas, vídeos e registros, tudo pertinente à temática. Diante dos resultados preliminares, houve reflexão e reformulação dos procedimentos didáticos e da abordagem em sala de aula. Concomitantemente promoveu-se a formação e sensibilização dos pais, com orientação e compreensão acerca das fases de desenvolvimento dos filhos e de como agir em situações de conflito fora do ambiente escolar. Em relação às crianças, houve evidente promoção das relações inter e intrapessoais, fortalecimento da autoestima, autoconfiança e qualidade nas relações sociais, gerando resiliência. Através das atividades realizadas, as crianças aprenderam a lidar com seus sentimentos, bons ou ruins, a conversar com o colega sobre suas dificuldades de convívio e não agir com agressividade, aprenderam que o erro faz parte do aprendizado e a respeitar ao outro e a si mesmo. Tornaram-se aptas a utilizar seu repertório interno de comportamentos de forma assertiva, caminhando para a formação de um indivíduo socialmente competente, que apresenta relações pessoais e profissionais mais satisfatórias, produtivas e duradouras. Obteve-se, ainda, além da adequação dos procedimentos pedagógicos, um olhar docente mais amplo e fidedigno do ser humano, proporcionando a diminuição dos conflitos e agressividade na escola, prevenção de dificuldades de aprendizagem e de problemas emocionais e sociais da criança.

 
24. Sociología de la Educación y Políticas Educativas |
Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Humanidades | 02 (ESPÍNOLA) |
A reforma do Ensino Médio Brasileiro: ampliação de oportunidades de escolarização ou aprofundamento das desigualdades sociais? (#6541)
Maria Denise Guedes 1
1 - UNESP-Campus de São José do Rio Preto-SP.
Abstract:
Este trabalho tem como objetivo socializar os resultados da reflexão sobre as políticas públicas educacionais no Brasil, mais especificamente sobre a Medida Provisória-MP 746/2016 (doravante MP). A referida MP propõe a alteração da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, para dispor sobre a organização dos currículos do ensino médio, ampliar progressivamente a jornada escolar deste nível de ensino e criar a Política de Fomento à Implementação de Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral. Entre as justificativas apresentadas pelo Ministro da Educação, Mendonça Filho, em sua exposição de motivos, o ensino médio brasileiro possui um currículo extenso, superficial e fragmentado, que não dialoga com a juventude, com o setor produtivo, tampouco com as demandas do século XXI. Nesse sentido, a MP prevê a flexibilização do currículo, por meio da oferta de diferentes itinerários formativos, garantindo, inclusive, a oportunidade de o jovem optar por uma formação técnica profissional dentro da carga horária do ensino regular. Nesse sentido, a referida MP sancionada pelo Presidente Michel Temer, em 22 de setembro de 2016, ganha força de lei e, posteriormente é aprovada pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal. Desde a sua publicação, a MP tornou-se alvo de um intenso debate em diferentes fóruns organizados por profissionais da educação que, por um lado, criticam o fato dessa reforma ser proposta por meio de uma medida provisória, tendo em vista a complexidade do tema e o seu caráter antidemocrático. Por outro lado, o conteúdo da MP também foi objeto desse debate, sobretudo, em relação a não obrigatoriedade do ensino das disciplinas de artes, sociologia, filosofia e história, bem como sobre a contratação de professores por notório saber. Em concordância com as críticas elaboradas por especialistas em educação, consideramos que a MP promove o empobrecimento do currículo escolar, mediante a desvalorização de disciplinas fundamentais para a compreensão da realidade histórica e social pelo estudante, bem como a desvalorização do conhecimento e da formação de professores. Nessa perspectiva, com base em análise documental e bibliográfica, consideramos que a reforma do ensino médio em questão tem como objetivo atender às necessidades técnicas e ideológicas do capital internacional determinadas pelo Banco Mundial e, ao contrário de ampliar as oportunidades de formação dos jovens brasileiros, contribuirá para o aprofundamento da desigualdade social e de acesso a um ensino público de qualidade. Ou seja, a flexibilização do currículo proposta pela MP, promove o esvaziamento da formação escolar e, por consequência, da formação humana, consolidando, assim, princípios teórico-metodológicos da Pedagogia das Competências. Palavras-chave: Desigualdade Social, Política Pública Educacional Brasileira, Fundamentos da Educação, Ensino Médio.

 
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Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Humanidades | 02 (ESPÍNOLA) |
REFLEXÕES SOBRE O MOVIMENTO ESCOLA SEM PARTIDO E SEU AVANÇO NO CAMPO DAS POLÍTICAS EDUCACIONAIS BRASILEIRAS (#7381)
Luiza Rabelo Colombo 1
1 - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.
Abstract:
O presente trabalho é fruto da pesquisa em desenvolvimento sobre o movimento Escola Sem Partido – ESP, o qual vemos emergir a partir de 2014 como protagonista e aglutinador de forças de setores, ou frações de classe, contrárias a pautas historicamente defendidas por movimentos sociais de trabalhadoras e trabalhadores da educação, como o direito a educação laica, plural e democrática, o direito a participação e organização política dos estudantes e profissionais da educação, dentre outros, visando implementar um modelo de escola intrinsecamente associado a reforma gerencial que vem se alastrando na educação brasileira. Para compreender os objetivos do ESP para além do que este declara e refletir sobre os impactos que suas propostas podem causar nas políticas educacionais brasileiras, o estudo tem o objetivo de analisar o avanço do movimento no campo das políticas públicas, identificando suas redes de apoio já consolidadas, sua forma de atuação, premissas, práticas e discursos.  A metodologia de pesquisa inclui levantamento bibliográfico em livros, páginas na internet, artigos em jornais e revistas – tanto documentos produzidos pelo próprio movimento amplamente divulgados em seus sites e redes sociais, quanto por pesquisadores da Educação que tem debatido o tema de maneira crítica – seguido de análise de conteúdo e organização e sistematização das informações obtidas. Neste sentido, é possível identificar através dos dados já levantados e analisados, o movimento como um típico “aparelho privado de hegemonia”, nos termos gramscianos, uma vez que: no âmbito da sociedade civil, apresenta-se como um canal de elaboração e difusão de uma determinada concepção sobre a dimensão educativa do Estado, ou seja, na conformação de consenso sobre a sua concepção de educação; e no âmbito da sociedade política ele busca atuar por meio do desenvolvimento de legislações e do fortalecimento de uma rede ou “bancada” de políticos eleitos que vêm defendendo o seu projeto educacional, ou seja, por meio do fortalecimento do aspecto coercitivo que garantirá a manutenção de privilégios historicamente construídos por estes grupamentos políticos. Neste estudo, o arcabouço teórico gramsciano tem nos apontado importantes possibilidades de interpretação sobre a representação do movimento ESP, portanto, a partir dos conceitos de “Estado ampliado”, considerando as noções interdependentes de “sociedade civil” e “sociedade política”, para a compreensão da dimensão da organização das classes sociais, relacionando-as no âmbito das superestruturas do Estado. Neste sentido, buscamos contribuir com as pesquisas em políticas públicas educacionais, problematizando o crescimento das ações e do discurso do movimento Escola Sem Partido, em tempos em que observamos, por dentro e por fora do Estado, sistemáticos ataques à agenda historicamente defendida pelo movimento estudantil e pelas trabalhadoras e trabalhadores da educação. Palavras-chave: Políticas Públicas Educacionais; Movimentos Sociais; Escola Sem Partido.  

 
24. Sociología de la Educación y Políticas Educativas |
Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Humanidades | 02 (ESPÍNOLA) |
“Políticas públicas sobre educación en América Latina” ¿Cómo apoyan las políticas públicas la mejoría de la educación en América Latina? (#3451)
Aranza González Aguilar 1
1 - Universidad Autónoma de Ciudad Juáerz.
Abstract:
La educación es uno de los elementos más importantes para alcanzar el pleno desarrollo humano y es considerada un proceso social  que permite no solo la adquisición del conocimiento, sino  también enriquece la cultura, los valores y abre la puerta a nuevos mundos. Desde cualquier perspectiva la educación es primordial para hacer posibles sociedades más tolerantes, justas y equitativas. Sin embargo es lastimoso reconocer que en América Latina no se ha dado una adecuada atención a los sistemas educativos y que los esfuerzos por mejorarlos no siempre llegan a su fin o su impacto  no está al alcance de la mayoría de las personas; las variables que pueden influir en esta situación son variadas y entre ellas se encuentran: la desigualdad económica, la desigualdad del aprendizaje, la falta de recursos suficientes, carencias infraestructurales, contexto socio-familiares adversos y el desconocimiento o aplicación inadecuada de las políticas públicas. El propósito de este escrito es analizar la influencia que tienen las políticas públicas del sector educativo latinoamericano en sus niveles de desempeño en comparación con otros considerados de mayor desarrollo. Con ayuda de documentos e investigaciones pertinentes se pretende brindar una explicación acerca de los factores situacionales o instrumentales que pudieran estar influyendo en una inadecuada  elaboración, difusión o implantación de aquellas políticas públicas que buscan una consistente y sostenida mejoría del rendimiento académico de los estudiantes en los países latinoamericanos. La siguiente investigación será fundamentalmente documental y en ella se  realizará un análisis comparativo de las políticas públicas en dos países latinos y uno asiático. Tales países por analizar serán México y Cuba como los países latinos y Japón como el país asiático.

 
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La descentralización educativa en Chile: 25 años de transformaciones radicales para la docencia escolar (1990-2015). (#6456)
Rodrigo Andrés Reyes Aliaga 1
1 - Universidad de Chile.
Abstract:
Durante la dictadura militar en Chile (1973-1990) se llevaron a cabo una serie de transformaciones radicales en diversos ámbitos de la vida social, siendo uno de los más destacados: la educación. Este proceso específico de transformaciones en el ámbito educativo es definido a nivel latinoamericano como descentralización, siendo este el divorcio de la responsabilidad administrativa directa del Estado con respecto a la tarea educativa a los gobiernos locales (municipios) e inédito a capitales privados, y reduciendo su capacidades a un mero fiscalizador y distribuidor del financiamiento de las escuelas. Lo inédito de la irrupción de los privados en el ámbito escolar, aparte del proceso de descentralización, es que comenzaron a recibir financiamientos directo para sus proyectos educativos, generando un modelo hibrido que funcionaba teniendo como corazón la iniciativa privada y el financiamiento estatal como pulso. Con los años este modelo hibrido adquirió el nombre de “educación particular subvencionada”.  Este proceso de irrupción del sector privado también debe entenderse como agresivamente ascendente, pues si bien tuvo un inicio accidentado, en los años ochenta, tanto por las diferentes normativas transitorias, este vivió durante los años noventa una consolidación y desde el año 2000 un periodo de competencia y rebasamiento para con las escuelas públicas en múltiples aspectos: matricula (cantidad de alumnos), retención escolar (cuantos alumnos permanecen en el sistema escolar), cantidad de establecimientos y dotación docente. Esta dualidad entre los tipos de administración generó complejidades en las y los docentes tanto en su identidad laboral, dividiéndolos entre funcionarios públicos municipales y empleados particulares, como políticamente, dividiéndolos entre quienes se identifican con la educación pública y quienes son escuetamente proveedores de la educación. Esta división se acrecienta más cuando en los años noventa, se crea una nueva legislación (estatuto docente) que profundiza esta dualidad entre docente municipal y docente particular subvencionado, ahora en otros términos, entregando mayores protecciones (estabilidad laboral, mejores contratos) y exenciones salariales (bonificaciones, escala salarial) a los primeros docentes. De esta manera completándose un cuadro lleno de complejidades y desafíos, sobre todo teniendo en cuenta las variadas discusiones en el senado sobre las nuevas leyes que afectan a las y los docentes, cuyo término y producto parecen aún inciertos.    En la presente ponencia expondremos una serie de datos cuantitativos basados en bases estadísticas oficiales que darán cuenta de las profundas transformaciones estructurales del ámbito educativo. Estos datos serán cotejados con las múltiples legislaciones que moldearon a las y los docentes chilenos los últimos 25 años. Pues de esta forma es posible comenzar a analizar las y los docentes en Chile de manera diferenciada, conociendo sus especificidad y sus determinaciones, legales y estructurales, más importantes.

 
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La inferencia de las políticas educativas internacionales en América Latina: un análisis de las reformas educativas en Brasil, Perú y México.  (#8861)
Erizel Sánchez 1;
Emmanuel Bautista 1
1 - Instituto de Estudios Superiores de Oaxaca.
Abstract:
La educación será clave para la dinámica social, ya que ésta es el pilar para consolidar los ideales planteados por una sociedad, siendo herramienta de la política y su normatividad para la transformación de toda una nación.  El siglo XX en materia educativa dejó mucho que desear en aspectos de igualdad, paz, pobreza, discriminación, etcétera, ejemplo de ello fueron los distintos fenómenos suscitados en el mundo como; las guerras mundiales, movimientos sociales, políticos y económicos. Los fenómenos anteriormente mencionados determinaron la génesis de organizaciones internacionales como lo son la UNESCO, la OCDE y el Banco Mundial, ya que diversas potencias se agruparon con diferentes países para su consolidación. Estas organizaciones son encargadas del ámbito económico y educativo, realizando iniciativas y recomendaciones hacia los diferentes países que las integran. A raíz de la Segunda Guerra Mundial en 1948, la Declaración Universal de los Derechos Humanos proclama en su artículo 26° que: “Toda persona tiene derecho a la educación”, ratificando así el papel fundamental que juega la educación en una sociedad, siendo la UNESCO la organización encargada de abarcar todos los aspectos educativos, tanto como una educación holística, igualitaria y para todos. Por ello, la educación del siglo XXI está permeada por el discurso de las organizaciones internacionales como la UNESCO, el BM y  la OCDE principalmente, donde se plantean recomendaciones políticas que responden a las necesidades de un proyecto neoliberal y globalizador. Varias de estas recomendaciones y, delimitando en materia educativa han terminado en reformas educativas en sectores como América Latina. Cabe mencionar que América Latina desde la colonización ha estado sometida por el pensamiento Occidental y, en la actualidad por el mercado global que controlan las grandes potencias, lo cual genera la apropiación de las necesidades internacionales como culturales. Dentro de lo más relevante para la educación del siglo XXI se encuentra el informe de Delors realizado en los años 1993 y 1996, quien realiza el fundamento principal para la educación del siglo estableciendo conceptos como calidad y competencias. A partir de ello se empiezan a gestar parámetros en la educación que culmina en la prueba PISA que fue desarrollada en 1997 y 1999, aplicándose por primera vez en el año 2000.   Según la OCDE América Latina tiene el peor rendimiento académico en comparación con los demás países miembros que se encuentran en otro continente, puesto que se encuentran por debajo de la media en el rendimiento escolar. Por ello el presente trabajo a través de una metodología teórica-retrospectiva se analizan las reformas educativas de algunos países que han tenido un rendimiento escolar bajo según la OCDE, como lo son: Brasil, Perú y México, detectando así la funcionalidad de las propuestas internacionales y pertinencia en el desarrollo social.

 
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¿Cómo las políticas de democratización educativa afectan a los que más tienen? Políticas educativas segregación en Córdoba-Argentina 2003-2016. (#5053)
Giovine Manuel 1
1 - IDH-CONICET.
Abstract:
La aprobación de la LEN en 2006 dio por resultado que el nivel medio pasara a ser obligatorio para todos los jóvenes en edad de transitarlo. De este modo, la escolarización se extiende hasta los 17 años de edad. El reciente proceso de masificación del nivel medio y superior en Córdoba, y en Argentina en general, estuvo ligado tanto a políticas de inclusión, permanencia y terminalidad, como a políticas de democratización en el acceso a las instituciones educativas, principalmente las de nivel superior. Este proceso  no ha sido indiferente a las familias de clases medias acomodadas y altas,  que ciertamente han visto amenazadas sus posiciones producto de la acumulación de capital cultural institucionalizados por parte de todas las clases del espacio social. En ese marco, identificamos dos estrategias estructurales de distinción por parte de las familias cordobesas: la acumulación y la especialización. Una investigación realizada en el marco de mi tesis doctoral, nos permitirá observar el estado de la situación educativa de las familias de Córdoba de 2003 a la actualidad. De este modo podremos constatar, con el insumo de las clases sociales construidas en el marco del equipo de investigación del que formo parte, cuáles son las familias que más se han beneficiado de la masificación y diversificación del nivel medio y superior[1]. En la medida en que comprendemos al espacio social construido como un espacio relacional, introducimos dos consideraciones: a) las estrategias de ciertos sectores se reproducen en el marco de las estrategias de los demás sectores de espacio social; en consecuencia, el estudio de los que “más tienen” es imprescindible para comprender la desigualdad y b) el capital económico, no se reproduce en el espacio social con independencia de los demás capitales que favorecen al proceso de desigualdad y legitimación de las diferencias y, en este contexto, recuperamos el capital escolar como un instrumento de distinción de gran relevancia. Por tanto, nos proponemos dar cuenta de los condicionamientos objetivos asociados al capital cultural institucionalizado para la clase media acomodada y la clase alta del espacio social del Gran Córdoba y de sus principales estrategias de distinción para mantener su posición en el espacio social global frente a los recientes cambios estructurales.   [1] Esta información fue construida en el proyecto SECYT 2014-2015, “Estrategias de reproducción social en familias cordobesas: dinámicas recientes.”, dirigido por  la Dra. Alicia Gutiérrez y co-dirigido por el Mgter. Héctor Mansilla y de mi investigación de doctorado.

 
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Posición de los docentes respecto de las políticas de inclusión en escuelas secundarias de Resistencia y Corrientes. (#6846)
Graciela Argañaras Janus 1; Patricia Delgado 1
1 - Universidad Nacional del Nordeste.
Abstract:
En el trabajo se discuten resultados parciales de un proyecto de investigación, desarrollado por un equipo de investigadores y becarios del Instituto de Investigaciones en Educación (Facultad de Humanidades, Universidad Nacional del Nordeste, Argentina), cuyo eje central es la escuela secundaria, el trabajo docente y el impacto de las nuevas políticas educativas en las configuraciones laborales de los profesores. En particular, en esta ponencia se presentan algunas reflexiones acerca del modo en que las políticas de inclusión, orientadas al cumplimiento de la obligatoriedad del nivel, son interpretadas por docentes de escuelas secundarias de Resistencia y Corrientes, según lo que puede inferirse del análisis de sus opiniones respecto de esta cuestión. Se discuten resultados procedentes de una encuesta aplicada a 178 docentes de cuatro instituciones educativas ubicadas en las ciudades de Resistencia y Corrientes. Específicamente se analizan un conjunto de respuestas de los docentes donde se indaga acerca de los principales problemas del nivel medio. En cuanto a la sistematización y análisis de los datos, en primer lugar se realizó una descripción de los problemas que aparecían en cada institución educativa. Luego, se procedió a una comparación entre escuelas, por provincias. Una vez terminada esta descripción, y con datos más precisos se realizó una comparación entre las jurisdicciones. Del análisis de esos resultados surge una explicación recurrente en los docentes respecto de los principales problemas del nivel medio, y en ella, una posición particular y hegemónica acerca de las políticas de inclusión y obligatoriedad del nivel. En ambas jurisdicciones los docentes coinciden en reconocer que los principales problemas tienen como protagonistas a los alumnos, a sus familias y a las políticas educativas. El alumno aparece en el discurso docente como un sujeto que posee muchas carencias y déficit. Por otro lado, el docente interpreta el mandato de inclusión como un mandato de retención (al margen de la calidad educativa) y asocia las políticas educativas con la promoción de una cultura del facilismo. En este escenario, los docentes tienden a responsabilizar a otros (estudiantes, familias, políticas) por los problemas del nivel. Sólo en unos pocos casos incluyen a los profesores y su desempeño como parte de las problemáticas, aunque haciendo referencia a algunos docentes, no al colectivo en general ni a sí mismos. Vale aclarar que no se está planteando la existencia de una única perspectiva respecto de las políticas de inclusión, sino la presencia de una construcción discursiva hegemónica, compuesta de un conjunto de representaciones que se sostienen unas a otras, y que dan sustento a esta posición docente que aparece con recurrencia en el discurso. Comprender cómo y por qué se conforma una posición con estas características, es el propósito que orienta el presente trabajo.   

 
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Política de ação afirmativa para estudantes egressos de escolas públicas na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (#0879)
Neusa Chaves Batista 1
1 - Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Abstract:
RESUMO: No contexto do direito à educação superior no Brasil, as restrições do acesso e da credencialização das competências bem como as exigências sociopolíticas da democratização e da igualdade de oportunidades tornaram-se evidentes neste primeiro quartil do século XXI, desnudando a desigualdade educacional em nosso país visto que a ampliação da oferta da educação superior, desde a Reforma de 1968, tem se dado por meio da expansão de vagas em Instituições de Ensino Superior (IES) do setor privado. Neste caso, a igualdade de oportunidades inerente à democratização da educação superior se apresenta fragilizada já que jovens com menor poder de adquirir bens econômicos e culturais na sociedade capitalista, dificilmente dispõe de capital (especialmente econômico) para acessar e permanecer nas IES privadas, destacadamente em cursos de graduação considerados elitizados devido ao alto custo.  Assim, a política de ação afirmativa em IES públicas para estudantes egressos de escolas públicas é um dispositivo social pródigo no sentido de garantir o direito à educação superior, em que pese o fato de que esta se constitua em uma política de cunho compensatória. Este trabalho examina o processo de institucionalização da política de Ação Afirmativa na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), as cotas sociais, visando a identificar alguns de seus efeitos na ampliação do acesso bem como nas ações de permanência para estudantes egressos de escolas públicas. No âmbito teórico-conceitual, propõe uma noção de justiça social, com base em Nancy Fraser, cuja amplitude incorpora a distribuição socioeconômica (classe) e o reconhecimento cultural (status). Nessa conceituação de justiça social, típica de reivindicações em esferas públicas, no âmbito da redistribuição admite-se que a sociedade capitalista possui uma estrutura de classe que institucionaliza alguns mecanismos econômicos que negam de forma sistemática para alguns de seus membros os meios e as oportunidades que necessitam para participar na vida social em pé de igualdade com os demais. De modo semelhante, no âmbito do reconhecimento, considera-se que a sociedade possui uma hierarquia de status que institucionaliza padrões de valor cultural que negam por completo a alguns membros o reconhecimento que necessitam para participar plenamente da interação social. Metodologicamente considera o instituído como um processo que resulta de embates marcados pelas posições dos atores que disputam a representação da política. Infere que a institucionalização da política de ação afirmativa na UFRGS tem ampliado o acesso para egressos de escolas públicas, inclusive, aos seus cursos de graduação de perfil historicamente elitizado, contudo, as ações de permanência ainda carecem de maiores investimentos institucionais afim de adequar a Universidade à sua nova realidade, qual seja, a diversidade social, étnica e racial. Palavras-chave: Política de ação afirmativa; acesso e permanência; egressos de escolas públicas; justiça social; cotas na UFRGS.

 
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¿Fracaso o desigualdades escolares? Aportes sociológicos para el debate sobre las “políticas de inclusión” hacia la escuela secundaria obligatoria en Argentina (#5209)
Mariel Karolinski 1;
Inés Rodríguez Moyano 1
1 - IICE-UBA.
Abstract:
En esta ponencia presentamos algunos de los hallazgos producidos en el marco del proyecto de investigación “Derecho a la educación, inclusión y políticas sociales: los desafíos de la democratización escolar en la última década” (IDH-UNGS1), en pos de contribuir con un análisis crítico sobre las denominadas “políticas de inclusión” en Argentina durante el período 2003-2015. Partimos de la hipótesis de que estas políticas han generado un desplazamiento respecto de los modos de intervención estatal prototípicos de los años noventa: desde las preocupaciones por el acceso, la retención y el egreso ancladas en una mirada individualista y cuantitativa del “fracaso” hacia las condiciones institucionales en que se desarrollan los procesos pedagógicos. Desde allí, recuperamos ciertos debates y aportes conceptuales propios del campo de la sociología de la educación y nos interrogamos sobre los alcances y límites de estas medidas para el diseño de políticas que intervengan de manera integral sobre los problemas asociados a la desigualdad, frente a los desafíos que supone la extensión de la obligatoriedad escolar en el nivel secundario. El  trabajo de campo fue desarrollado en cuatro instituciones pertenecientes a dos territorios de alta vulnerabilidad social de la provincia de Buenos Aires e incluyó entrevistas a estudiantes, directivos, docentes y funcionarios involucrados en políticas de inclusión en la escuela secundaria de la cartera educativa y de otros organismos públicos que articulan con dicha política (nacional y provincial). El escrito estará estructurado del siguiente modo: en primer lugar, repasaremos desde una enfoque teórico y empírico las conceptualizaciones de la política pública sobre el problema de la desigualdad en el marco del proceso de masificación de la educación secundaria obligatoria desde los noventa hasta fines del gobierno kirchnerista (2015); luego, indagaremos acerca de los modos de intervención estatal identificando posibles rupturas y continuidades; a continuación, analizaremos las representaciones que docentes y estudiantes construyen sobre los problemas relacionados con los indicadores oficiales del denominado “fracaso escolar”. Finalmente, a partir de los hallazgos presentados, nos proponemos realizar una breve reflexión conceptual sobre el alcance y la pertinencia de las políticas pública para intervenir sobre los condicionantes materiales y simbólicos que marcan las trayectorias escolares en el nivel secundario en el presente.                                                                                                                                                                                                                                                                                                                       1 Bajo la dirección de Nora Gluz y la co-dirección de Myriam Feldfeber y en articulación con el Proyecto UBACyT dirigido por la segunda, “Políticas públicas y democratización de la educación. Sentidos, regulaciones, y procesos en torno a la inclusión en la actual coyuntura latinoamericana” (Programación científica 2014-2017)

 
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Estrategias de políticas educativas para los jóvenes que no estudian ni trabajan en una delegación de México (Tlalpan) (#2832)
María Teresa De Sierra Neves 1
1 - Universidad Pedagógica Nacional.
Abstract:
POLÍTICAS EDUCATIVAS Y DESIGUALDAD SOCIAL.(GT24)     ESTRATEGIAS DE POLITICAS EDUCATIVAS PARA LOS JÓVENES QUE NO ESTUDIAN NI TRABAJAN EN LA DELEGACIÓN TLAPAN, MÉXICO.   María Teresa de Sierra Neves UPN, MÉXICO teredesierra@gmail.com     En este trabajo tratamos de reflexionar sobre cómo en el nuevo contexto de globalización y los retos de la sociedad del conocimiento, se están dando nuevas tendencias en las funciones, producción y circulación del conocimiento de las universidades y las redes de conocimiento en relación al tema de la vinculación con el entorno social, la responsabilidad y pertinencia social. Se trata de problematizar las transformaciones experimentadas en la actualidad, los procesos de producción, circulación y uso del conocimiento así como su incorporación o vinculación con la sociedad. Se aborda primeramente la transición y transformaciones de las funciones de la universidad en el sentido de que la política universitaria actual se encuentra atravesada por un debate que pocas veces es explícito sobre el rol social de la universidad pública, como son las cuestiones de vinculación o articulación con la sociedad, las que comprenden tareas culturales, actividades que vinculan la universidad-empresa y la venta de servicios, así como la transferencia social a sectores mayormente relegados o la idea más tradicional de difusión social del conocimiento generado en ella. Y en segundo término a partir de un estudio de caso, tratamos de dar a conocer una experiencia de investigación intervención que se está desarrollando con los alumnos de la universidad PEDAGÓCGICA NACIONAL de la Licenciatura de Administración Educativa ,en México (la Delegación Tlalpan). La misma se propone realizar un diagnóstico de la “deserción escolar”y elaborar estrategias para lograr algún nivel de intervención ,en lo que hace a la certificación de sus estudios ,por otras vías no tradicionales. Este proyecto es resultado del un análisis comparado de la eficiencia terminal y el abandono escolar de los jóvenes de 15 a 24 años de la Ciudad de México ,realizado por mi, el cual nos muestra según datos del INEGI,el grado de inclusión y deserción escolar en las distintas delegaciones. Así mismo , otro de los objetivos de este proyecto ,es el de analizar las causas de la deserción escolar y sus efectos en la conformación y configuración de futuros ciudadanos en el país y en particular, de la delegación de Tlalpan.

03 (ROMERO)
08:00 - 10:00 Presentación de PONENCIAS
 
24. Sociología de la Educación y Políticas Educativas |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Humanidades | 03 (ROMERO) |
Tramas que intervienen en el diseño e implementación de las ofertas de formación para el trabajo en el sector foresto-industrial en la localidad de Virasoro (Corrientes–Argentina) (#1698)
Ana María D'andrea 1
1 - Universidad Nacional del Nordeste.
Abstract:
La provincia de Corrientes está ubicada en el nordeste de la República Argentina, en el límite con Paraguay, Brasil y Uruguay. El sector productivo más dinámico es el forestal. La provincia actualmente posee el 38% de la superficie forestada del país. Sin embargo, Corrientes se encuentra en una etapa incipiente dentro de las distintas fases de desarrollo posible de la cadena productiva. La provincia está dividida en cuatro cuencas forestales: Cuenca Noreste, formada por los departamentos de Santo Tomé e Ituzaingó; Cuenca Centro-Norte, integrada por los departamentos de Concepción, San Miguel y Saladas; Cuenca Sureste, formada por Paso de los Libres y Monte Caseros, y Cuenca Suroeste, por Goya y Esquina. La Cuenca Noreste es la pionera en el sector, actualmente cuenta con más superficie forestada que el resto y mayor cantidad de ofertas formativas. El polo de desarrollo se encuentra en la localidad de Virasoro (Departamento de Santo Tomé). Los objetivos de esta ponencia son describir, analizar y clasificar las ofertas de formación para el trabajo en el sector foresto-industrial de esta localidad, identificar las tramas que se articulan entre los actores para el diseño e implementación de las mismas, distinguir los logros y tensiones que se producen. Se trabaja con datos secundarios provenientes de la normativa, informes técnicos y datos estadísticos, así como datos primarios surgidos de entrevistas a docentes, directivos, funcionarios, empresarios y cuestionarios aplicados a los estudiantes. Como resultado se presenta una clasificación de ofertas de formación orientadas a distintas etapas de la cadena productiva, con distintos grados de aceptación por parte de los destinatarios. Se observa que progresivamente se avanza en la formación para el trabajo en los distintos niveles de transformación de la madera aunque todavía existen importantes áreas de vacancia. Intervienen en el diseño y ejecución de las ofertas: la Asociación Forestal Argentina, el Ministerio de Educación, el Ministerio de Industria, Trabajo y Comercio, la Fundación Victoria Jean Navajas, la Asociación de Madereros y Afines de Corrientes y la Asociación Civil Plan Estratégico Foresto-Industrial de la Provincia de Corrientes. No intervienen los destinatarios en el diseño aunque, indirectamente, sí lo hacen en la ejecución. Como grandes logros se destacan el diálogo social ampliado y el fortalecimiento de las instituciones educativas; como tensiones, las dificultades de realizar las prácticas profesionalizantes en las empresas y las percepciones negativas que los empresarios y los estudiantes tienen de los jóvenes, en general.

 
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Políticas públicas y democratización de la educación en Argentina. El caso de las denominadas políticas de inclusión a partir de la extensión de la obligatoriedad. (#5187)
Myriam Inés Feldfeber 1
1 - UBA.
Abstract:
Con el cambio de siglo se abrieron  nuevos horizontes en el escenario latinoamericano. A partir de la asunción de gobiernos de “nuevo signo” en varios países de la región asistimos a una reorientación de las políticas que habían sido hegemónicas durante las décadas anteriores. Con diversa intensidad y extensión se diseñaron políticas y propuestas heterodoxas basadas en un cuestionamiento de las políticas neoliberales de la década del ´90 y buscaron reparar los profundos daños que las mismas causaron en todas las esferas de la vida social. En el campo educativo estas políticas estuvieron destinadas a incluir a sectores tradicionalmente excluidos del sistema educativo en sociedades marcadas por profundas desigualdades. En esta ponencia analizamos las políticas educativas implementadas en Argentina destinadas a materializar el derecho a la educación, dando cuenta de los sentidos en disputa que orientaron los discursos y las políticas en materia de extensión de la obligatoriedad de la educación secundaria durante el período 2009 – 2015. Reconstruimos las políticas impulsadas por el gobierno nacional y las implementadas por el gobierno de la Provincia de Buenos Aires recuperando tanto las dimensiones relativas a la constitucionalización de la política en términos legales y a las formas de institucionalización de la normado como a los significados atribuidos por los sujetos. Nos preguntamos en qué medida las políticas vinculadas con la extensión de la obligatoriedad escolar significaron formas de democratización tendientes a la superación de las desigualdades educativas. Sostenemos que estas políticas recuperaron el debate sobre la justicia social y la igualdad desde una perspectiva más amplia que los modelos en base a la equidad y la contención social de la década de los noventa pero en propuestas y formatos que no lograron definir una nueva institucionalidad fundada en la redistribución, el reconocimiento y la participación como ejes de la ampliación del derecho a la educación. La ponencia presenta resultados del proyecto UBACYT “Políticas públicas y democratización de la educación. Sentidos, regulaciones, y procesos en torno a la inclusión en la actual coyuntura latinoamericana”. (2014-2017), que se desarrolla en el Instituto de Investigaciones en Ciencias de la Educación de la UBA (Directora: Myriam Feldfeber)

 
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El Modelo Administrativo que se implementó para la Reforma Educativa en México (#1695)
Rosa María González Jiménez 1;
Mercedes Palencia Villa 2
1 - Universidad Pedagógica Nacional. 2 - Universidad de Guadalajara.
Abstract:
La ponencia es resultado de un estudio titulado: “Veinte años de políticas de género en educación básica (1995 – 2015): una lectura   hermenéutica”   el objetivo de investigación consistió en revisar programas gubernamentales, programas escolares y entrevistas con informantes claves con la finalidad de analizar el sistema y el modelo de implementación   de las políticas de género en educación básica durante estos últimos veinte años en México.    Las preguntas que nos formulamos ¿cómo se trasminaron categorías propias de la economía y la administración, al campo educativo?; ¿cómo pasamos de las teorías pedagógicas, las curriculares, el capital cultural y los dispositivos de disciplina miento a la gestión, la rendición de cuentas, el coaching de liderazgo ontológico y las inteligencias múltiples?;   ¿qué papel han jugado las políticas de género? Las palabras hacen cosas, no sólo son palabras. Cuando las palabras se utilizan como categorías condicionan la forma que tenemos de comprender el mundo y a nosotros mismos. Hay un discurso desde la administración y la psicología organizacional –cuyas bases se nutren de la teoría conductista- válido como una posición entre otras. El marco teórico que construimos se nutre principalmente de las teorías del texto, el sujeto y la acción que el filósofo Paul Ricoeur propone a las ciencias sociales y humanas[1] desde la hermenéutica fenomenológica, al que articulamos la escucha psicoanalítica que procede por indicios, preguntas y conjeturas y va más allá[2] del sentido lógico de la lectura, teniendo en cuenta que el lenguaje vehiculiza el deseo. Tomamos a los autores y las categorías de los que nos nutrimos como instrumentos para pensar campos problemáticos, que se van estructurando gradualmente a partir de la elucidación de situaciones específicas y no como sistemas que operan como principio de verdad. Por lo demás, consideramos que la investigación educativa es un ejercicio riguroso con cierta objetividad “aquello que el pensamiento metódico ha elaborado, puesto en orden, comprendido y aquello que puede así hacer comprender” (Ricoeur, 2015). El proceso de investigación nos condujo a develar que fue   configurándose   una reingeniería administrativa, implementada por el Banco Mundial para un sistema de “calidad”.  Alguno  le llaman Nueva Gestión Pública, el cual es un enfoque  gerencial cuyo sustento teórico se basa en el neoliberalismo que inicia en las empresas privadas orientadas al cliente, los procesos de privatización, mayor aplicación de tecnologías de información y distintos mecanismos del mercado como la certificación y la competencia (Guerrero, 2005; Martínez, 2005).  Dicha   experiencia ha sido un marco de referencia para   la aplicación de la Reforma Educativa en México.   [1] En el campo educativo Latinoamericano, a Paul Ricoeur además de la filosofía, la literatura (Hernández, 2008) y  la pedagogía, no identificamos investigación empírica que se nutra de su obra.   La Dra. Elizabeth Hernández (2008) trabaja el vínculo literatura –educación- hermenéutica analógica-barroca y la identidad narrativa del profesorado (Irene).    [2] Lo extraño, lo que genera angustia, el malentendido, lo incoherente en la lectura del texto, al igual que la metáfora pueden “abrir a un sentido otro”.

 
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O jovem aprendiz trabalhador de Belo Horizonte em contexto de formação em alternância. (#2378)
Cláudia Leão De Carvalho Costa 1
1 - CEFET MG.
Abstract:
Os jovens adolescentes de baixa escolaridade e de camadas sociais desfavorecidas enfrentam dificuldades em profissionalizar-se, devido, em grande parte, às reduzidas oportunidades de formação profissional, conduzidas pelo Estado ou por outros agentes formadores. As novas configurações e contextos de trabalho, impulsionado pelas novas exigências e aumento de competitividade, demandam, por sua vez, maior capacitação e experiência profissional dos jovens. Como forma de superar estas dificuldades e melhor capacitar-se para o mercado de trabalho, programas de aprendizagem profissional e em alternância se mostram como alternativas para estes jovens. O estudo da formação de jovens aprendizes entre 14 e 24 anos da região de Belo Horizonte visa examinar a questão da articulação e integração da formação profissional ao trabalho. A formação privilegiaria o processo de aprendizagem no centro de formação ou seria mais nítido no trabalho. Haveria efetividade e diálogo da teoria com a prática dos saberes formativos no programa de aprendizagem. O programa de aprendizagem profissional de jovens aprendizes como modalidade de formação em alternância realizaria o diálogo dos espaços formativos, com a propositura de atividades de aprendizagem onde existe o enfrentamento de problemas concretos e que promoveriam experiências obtidas da ação no trabalho? Partindo desses pressupostos e a partir da observação das atividades e capacidades desenvolvidas pelos jovens aprendizes nos contextos de formação e também no contexto sócio profissional, faz-se necessário o exame de como os jovens mobilizam as aprendizagens e de que forma as colocam em prática na vida laboral. Seria possível perceber a mobilização dos saberes na ação, como reconstrução do processo de aprendizagem do jovem aprendiz ao colocar em prática as capacidades apreendidas de forma a favorecer, orientar e dirigir a ação no trabalho. A partir do desenvolvimento das atividades de aprendizagem é que se busca compreender a formação do jovem aprendiz e verificar se seria modalidade de formação em alternância, justapositiva, associativa ou integrativa de acordo com a classificação proposta por Bourgeon (1979). A forma de organização mais orgânica e mais elaborada da alternância de acordo com o autor seria a formação integrativa. Esta possui o comprometimento de articular as atividades de aprendizagens teóricas e práticas como experiências que proporcionam o desenvolvimento do agir em situações de formação e de trabalho de forma articulada e contextualizada. Favoreceria o processo formativo e aproximaria os contextos de aprendizagem do jovem e o trabalho. Assim, a pesquisa da formação dos jovens aprendizes irá perseguir o grande desafio de verificar o processo de aprendizagens e a maneira que se desenvolvem as atividades de aprendizagem que preparam o jovem trabalhador para as demandas do trabalho e de inserção social, e apresentar a melhoria das suas condições de empregabilidade sem deixar promover a formação humana do indivíduo que se forma.

 
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Escuelas medias rurales con modalidad de alternancia: prácticas innovadoras en la apropiación del espacio (#1471)
María Silvia Serra 1; Margarita Trlin 2
1 - Universidad Nacional de Rosario. 2 - Universidad Nacional del Litoral.
Abstract:
El presente trabajo es resultado parcial de la investigación “Configuraciones espaciales para la educación secundaria rural de las Escuelas de la Familia Agrícola”, en el cual nos propusimos abordar la realidad de las organización y el desarrollo espacial de escuelas rurales medias agrotécnicas de gestión social, en particular el universo de las quince Escuelas de Alternancia de la provincia de Corrientes que conforman la Cooperativa de Escuela EFA Taragüí. La dimensión espacial de las escuelas rurales constituye un factor clave para el desarrollo de una educación que combine la vinculación con el medio y la formación básica prevista en el nivel medio. Las Escuelas de la Familia Agrícola constituyen piezas fundamentales en clave de innovación pedagógica. Estas escuelas de la provincia de Corrientes poseen la particularidad del régimen de alternancia, lo que modifica sustancialmente las experiencias de tiempo y espacio escolar. En este marco la investigación encaró un relevamiento espacial de estas escuelas, que partió de un diagnóstico de su situación en clave pedagógica-arquitectónica y apuntó a la formulación de programas y estrategias arquitectónicas que consideren su propuesta y su particular contexto de implantación. El trabajo conjunto de investigadores de los campos de la educación, la arquitectura y las ciencias sociales, con los actores de experiencias educativas innovadoras en el medio rural (directivos, profesores, estudiantes y comunidad educativa), en la producción de una reflexión común sobre un mismo objeto de investigación presentó el potencial de poder abonar la configuración de un pensamiento complejo. Esto permitió proyectar conjuntos educativos rurales considerando nuevas formas de organización educativa y sus identidades socioculturales y productivas, teniendo en cuenta las marcas naturales y culturales propias del territorio, sus infraestructuras, los objetivos y fines de la educación fijados por una comunidad. La investigación pretende conformar un aporte a la solución del desarraigo y falta de horizontes futuros de la población, y por el contrario promover propuestas que articulen actores, instituciones, poniendo como eje la escuela rural y su potencialidad como foco educativo y cultural. Por otro lado, la riqueza que el sistema de alternancia constituye para el medio rural en estas escuelas ha permitido relevar y otorgar visibilidad a propuestas pedagógicas innovadoras de las gramáticas escolares clásicas para el nivel medio, en tiempos donde los debates sobre su necesaria reformulación se encuentran al orden del día.

 
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Actores involucrados en el cambio: Una experiencia participativa de convivencia escolar para la escuela del siglo XXI. (#7716)
Magdalena Hewstone Ramírez 1
1 - Pontificia Universidad Católica de Chile (4° año Sociología); ONG Gente Viva, CHIGOL (Investigadora).
Abstract:
Mirar la educación del siglo XXI es ver el reflejo de una sociedad que funciona bajo las lógicas individualistas, de mercado, segregadoras, inequitativas y desiguales (Maturana, 1995; Freire, 1970; Gentili, 2003). Frente a esto, han sido las voces de la sociedad civil quienes han develado los anhelos de un sistema educativo distinto. En esta búsqueda se plantea la necesidad de generar espacios en la escuela con instancias de participación y encuentro de los diversos actores (Godenzzi, 1999). Esta ponencia tiene como objetivo central mostrar el proceso de cambio dentro de una escuela en contexto de desventaja ubicada en Santiago de Chile, donde los diferentes actores van a participar en la toma de decisiones en torno a una de las temáticas relevantes para la educación actual, como es la convivencia escolar. La investigación se enmarca dentro del modelo CHIGOL-Escuela, que es una metodología de acompañamiento e intervención en problemáticas socioeducativas, que busca construir una nueva forma de trabajo, para generar cambios en el ámbito de la convivencia escolar de niños, niñas y jóvenes en conjunto con los demás agentes educativos.. Esta metodología utiliza el fútbol como herramienta para generar procesos de desarrollo personal y social, liderazgo juvenil y convivencia pacífica, a través de la resolución de conflictos por medio de la mediación, donde lo más importante es “jugar con el otro y no contra el otro”. Como propuesta metodológica se utilizará la investigación-acción participativa, la que permite comprender la producción de conocimiento desde la marginación del conocimiento oficial, buscando respetar el encuentro con los protagonistas y las miradas críticas de sus experiencias. Así se pone de manifiesto una manera distinta de vincular lo teórico y lo práctico, donde “se construyen aproximaciones teóricas teniendo como punto de partida la sistematización de las prácticas educativas” (Jara, 2015: 51). En esta ponencia se presentará, en primer lugar, el diagnóstico realizado, que tiene como propósito obtener una visión de las percepciones de los actores de la escuela en relación a los procesos de convivencia pacífica y participación de la comunidad. En segundo lugar, se darán a conocer las diversas actividades que se llevaron a cabo y los primeros resultados en la implementación del modelo CHIGOL-Escuela. De esta manera se busca contribuir a la generación de procesos de convivencia pacífica, que se sustentan en prácticas innovadoras que privilegian la construcción de acuerdos que nacen de la participación de todos los actores de la comunidad escolar, con una propuesta de cambio que tiene como objeto lograr una escuela más democrática e inclusiva, aportando a los esfuerzos que se realizan actualmente en relación a mejorar la convivencia escolar.

 
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Educación de Adultos en Chile como dispositivo de gubernamentalidad neoliberal (#2186)
David L. Kornbluth Camblor 1
1 - Centro de Estudios del Conflicto y la Cohesión Social.
Abstract:
La ponencia trata sobre la importancia de los contenidos de los programas escolares de la educación de adultos en Chile. Desde un análisis crítico de los procesos de reproducción socio-normativos, que son susceptibles de ser impuestos dentro de las políticas públicas en educación de un país, el objetivo es evidenciar el proceso de sujeción presente en el casi inexplorado campo de la educación de adultos chileno en base al programa de estudio del curso (obligatorio) Consumo y Calidad de Vida propuesto por el Ministerio de Educación. A partir de éste programa y los contenidos mínimos obligatorios (CMO), se observa: i) cómo se establecen relaciones entre el Estado y el Mercado como la nueva forma hegemónica de racionalidad (Dardot y Laval, 2013). Asímismo, ii) se establecen ciertos puentes teórico-conceptuales con algunos conceptos del pensamiento de Michel Foucault, a fin de poner en evidencia el hacer vivir (Foucault, 2007; 2012) del soberano en la actualidad y; iii)  el proceso de disciplinamiento y normalización (Foucault, 2008a) que esta administración de poblaciones (Foucault, 2009) lleva consigo gracias al régimen de veridicción del mercado (Foucault, 2012), como el espacio por excelencia desde/en el que se despliegan tecnologías de poder (Foucault, 2008b). El texto comienza por plantear algunos antecedentes conceptuales y contextuales (más de 5 millones de personas mayores de 19 años en Chile no tiene escolaridad completa, Encuesta de caracterización socioeconómica, Chile, 2013). Luego se hacen algunas consideraciones prácticas al analizar el programa del Ministerio de Educación. Por último, se señalan algunas conclusiones respecto del rendimiento analítico que este ejercicio de desconstrucción de los programas educativos tiene para comprender los procesos de sujeción en el sistema educativo en Chile y América Latina.

 
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El peso del gobierno territorial en el diseño y gestión de políticas educativas en la provincia de Buenos Aires. (#2705)
Andrea Paula Corrado Vázquez 1
1 - Universidad Nacional de Lujàn.
Abstract:
El presente trabajo intenta generar un espacio de reflexión en torno a los procesos de producción e implementación de las políticas públicas, específicamente en el ámbito educativo en la provincia de Buenos Aires. Esta reflexión surge a partir de un trabajo de investigación que dirijo en la Universidad Nacional de Luján en el que intentamos analizar las percepciones de los sujetos acerca de los procesos de implementación de las políticas de inclusión para la educación secundaria y los dispositivos institucionales que desarrollan en el proceso de implementación. Considerando la estructura y magnitud de la provincia, me interesa  analizar en este trabajo cuál es el papel que juega el territorio en el proceso de implementación de políticas públicas. A partir del trabajo de campo surge un fuerte reconocimiento del papel protagónico que tiene el gobierno regional (Jefaturas de Región) y distrital (Jefaturas de distrito) no sólo en la producción de las políticas públicas, sino de manera determinante en el éxito  o el fracaso  de las mismas en su proceso de implementación. Aun cuando está en el imaginario de los docentes que es desde el nivel central que se gestan las propuestas, en la  mayoría de los casos estas tienen sus antecedentes en experiencias que de manera aisladas se gestan en las escuelas. Así, el nivel central se convierte en un espacio de reflexión y diseño de políticas a partir de las propias iniciativas que se dan a nivel institucional o de la identificación de las problemáticas que con mucha mayor claridad se definen desde el espacio regional y/o distrital.   Está claro entonces que los procesos de planeamiento no sólo se dan en las oficinas de los Ministerios sino que son un encadenamiento de distintos actores sociales (Matus) que en sus espacios de gobierno desarrollan acciones intencionales y reflexivas para su implementación. Para el caso particular de Buenos Aires se conjugan algunas características fuertemente determinantes tales como su magnitud geográfica, cantidad de habitantes y por lo tanto cantidad de servicios educativos a cargo. Esto refuerza desde el nivel central el gran peso que tiene en todas las líneas de política educativa que se implementan, los actores sociales responsables en el ejercicio de gobierno escolar, distrital y regional.

 
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A Lei 10.639 como representação social e as lutas classificatórias pelo sentido do mundo social e escolar. (#7286)
Sidnei Peres 1; Gessiane Nazario 2
1 - Universidade Federal Fluminense. 2 - Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Abstract:
GT 24: SOCIOLOGÍA DE LA EDUCACIÓN Y POLÍTICAS EDUCATIVAS.A Lei 10.639 como representação social e as lutas classificatórias pelo sentido do mundo social e escolar.A Lei 10.639/2003, que trata da obrigatoriedade do ensino da cultura e história africana e afro-brasileira nas escolas, é uma conquista do movimento negro pela reformulação do papel do negro na história brasileira e por uma educação que respeite a diversidade, que combata o preconceito e a discriminação racial. Faz parte de um conjunto de direitos etnicamente referenciados que vem sendo reconhecidos pelo Estado brasileiro nos últimos anos através da legislação (como a Lei Caó que criminalizou o racismo), da criação de órgãos governamentais (como a Secretaria de Promoção da Igualdade Racial) e políticas públicas (como a implantação de cotas raciais no ensino superior e a titulação das terras quilombolas). Neste trabalho abordamos a Lei 10.639 como representação social, ou seja, como um relato sobre a realidade social que tem o poder evocativo, ou seja, de criar a realidade por um ato de nomeação ou classificação. Toda lei fala de algum aspecto da vida social e emite juízos valorativos sobre o que foi, o que é e o que será. Conhecimento e intervenção estão inextricavelmente unidos, ato de classificação que gera um estado virtual de existência da coisa classificada pela possibilidade da imposição das suas prescrições. Como toda representação social, é consequentemente um campo de disputas políticas passíveis de várias interpretações sobre definições da realidade. Nenhuma regra se impõe apenas por existir, por algum atributo mágico que lhe é inerente ou eficácia simbólica misteriosa, mas por processos de imposição que envolve atores, interesses e contextos de conflitos e disputas. Por se tratar de uma lei, ela impõe determinações sobre a escola que não são incorporadas automaticamente no seu cotidiano. Seus usuários não a usam no mesmo sentido almejado pela lei. O que se tem é um campo de divergência de sentidos entre a lei e os usuários Sendo assim, privilegiaremos os sentidos e disputas no campo acadêmico em torno dos significados das categoriais de cultura e identidade enquanto condição para a implementação da lei nas escolas, remetendo a formação desta política pública de ação afirmativa e a uma situação etnográfica particular de “sabotagem prática” em uma escola no bairro da Rasa, munícipio de Armação dos Búzios. Faremos também uma reflexão sobre os impasses e incertezas desta política de combate ao racismo na educação diante da proposta de reforma do sistema de ensino apresentada pelo governo Temer.

 
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Aportes de estudios comparados al analisis de las politicas educativas en America Latina (2010-2016) (#2445)
Jorge Gorostiaga 1; Lucía Ferrere 2; Magalí Fanego 1
1 - Univ. Nacional de San Martín. 2 - Universidad de Buenos Aires.
Abstract:
En un escenario que algunos caracterizan como post-neoliberal , a partir de la década de 2000 la diversidad de orientaciones políticas en América Latina se traduce en diferentes políticas educativas a nivel nacional en la región. Un aspecto saliente del debate sobre el significado de estas políticas se refiere a sus posibilidades de contribuir a modelos de desarrollo más igualitarios y democráticos. Esta ponencia toma como su objeto el campo de la educación comparada con el objetivo de sistematizar los aportes que este campo realiza para el análisis de las políticas educativas recientes.  En particular, la educación comparada profundiza en ciertos temas como la convergencia/divergencia entre los sistemas educativos a escala mundial y regional, la transferencia transnacional de políticas y las relaciones entre el sector educativo y el contexto socio-político. Se identifican estudios que se enfocan en la educación básica en conjunto o en alguno de sus niveles (inicial, primaria y secundaria) y que abordan la región latinoamericana como un todo o dos o más países de la región desde una perspectiva comparada, a través del análisis de artículos publicados en revistas académicas entre 2010 y 2016, identificados en búsquedas realizadas en bases bibliográficas on-line. En base a procedimientos de análisis de contenido de tipo cualitativo, se plantean las siguientes preguntas: ¿En qué temas/aspectos de política educativa se enfocan los estudios? ¿Qué enfoques teóricos y metodológicos emplean? ¿Cuáles son los principales hallazgos sobre las tendencias de reforma, los procesos de implementación y los efectos/resultados de las políticas educativas? ¿Qué contribuciones hacen estos estudios para pensar el futuro de la educación en la región?  

 
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Avaliação do Programa de Educação Integral de Pernambuco: contribuições e desafios para a mudança social (#2534)
Luiz Otavio De Andrade Machado 1
1 - Universidade Federal de Pernambuco - UFPE.
Abstract:
No ano de 2007, o Governo Federal lançou o Programa Mais Educação, instituído pela Portaria Interministerial nº 17/2007 e regulamentado pelo Decreto 7.083/2010, na perspectiva da Educação Integral, com a ampliação da jornada escolar, retomando a discussão e implementação da política pública de educação integral pelos outros entes federados. Em 2008, o Governo do Estado de Pernambuco lançou o Programa de Educação Integral, pela Lei Complementar nº 125, de 10 de julho de 2008, criando as Escolas de Referência em Ensino Médio (EREM), da rede pública estadual. Este programa consiste na criação de escolas com a oferta em tempo integral e semi-integral que destinam ao aluno muito mais que as aulas constantes no currículo escolar, ofertando oportunidades para que esse aluno aprenda e desenvolva novas práticas que irão apoiá-lo no planejamento e execução de seu projeto de vida. É preciso saber, no entanto, quais os efeitos que resultam da implementação de uma política pública, para quem elas são voltadas, por que foram criadas e quais as atribuições e instrumentos necessários ao governo para poder realizá-las. Acreditamos que o Programa de Educação Integral de Pernambuco propiciou mudanças que demarcam diferenças substanciais na concepção de uma nova escola para o Ensino Médio, na perspectiva de qualidade social de uma educação que esteja além da construção unilateral dos conhecimentos e aprendizagem de conteúdos, balizada por uma política pública voltada para essa modalidade de ensino. Assim, este trabalho tem por objetivo apresentar a avaliação do Programa de Educação Integral de Pernambuco, nos municípios de Escada, Ipojuca e Cabo de Santo Agostinho, com vistas a evidenciar quais foram os pontos positivos e negativos do programa e em que medida ele promoveu mudanças na realidade dos beneficiários, buscando contribuir na análise da implementação do referido programa, podendo contribuir para a reformulação e/ou afirmação da política pública educacional do estado de Pernambuco. A presente proposta de trabalho é parte de uma pesquisa em andamento no Mestrado em Políticas Públicas da Universidade Federal de Pernambuco, entre 2016 e 2017. Os dados foram coletados através de entrevistas semi-estruturadas e grupos focais com gestores, professores e alunos de três escolas de referência para o Ensino Médio localizadas nos municípios mencionados, bem como através da análise de documentos oficiais do Programa. Nesse sentido, o presente trabalho intenciona contribuir com as discussões recentes na área de avaliação de políticas públicas educacionais, assim como os debates em torno de mudança social e sucesso escolar, a partir de autores como Stephen Ball e Bernard Lahire. Palavras-chave: Educação Integral; Avaliação de Políticas; Mudança Social.

 
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Institución escolar y Programa Conectar Igualdad: la dimensión inter-subjetiva en las representaciones de estudiantes y docentes. (#3422)
Florencia Botta 1; Agostina Dolcemáscolo 1; Lucila Dughera 1;
Guillermina Yansen 1
1 - UM/CONICET.
Abstract:
En el marco del llamado “Capitalismo Informacional o Cognitivo” (Castells, 1997; Boutang, 1999; Rullani, 2000; Vercellone, 2011) y de la acción de los Estados latinoamericanos y el Estado argentino en particular dirigida a introducir a sus poblaciones en la llamada “Sociedad del conocimiento y la información” (Guerra & Jordán, 2010, Sunkel, Trucco & Espejo, 2014), el Programa Conectar Igualdad (PCI), el más grande del mundo en su rubro (los llamados “modelos 1 a 1”), ha provocado cambios profundos en diversas dimensiones de la configuración de la institución escolar (Dussel, 2011; Burbules y Callister, 2011). Así, el PCI se ha tornado objeto de estudio por parte de la literatura especializada y se cuenta con aportes muy relevantes tanto en su aspecto educativo como en el que atañe a la inclusión social. En particular, el primero de ellos ha sido abordado mayormente por estudios vinculados a las políticas públicas y/o desde perspectivas pedagógicas. En este sentido, son escasas aún las investigaciones que abordan el pilar educativo de la escuela impactada por el PCI desde un enfoque sociológico y, más específicamente, son escasas aquellas que lo hacen a nivel nacional en base a muestras representativas. A partir de tal identificación, en 2015 realizamos una investigación en conjunto por la UNLP y el Equipo E-tcs de la Universidad Maimónides y financiada por el Centro Interdisciplinario de estudios en ciencia, tecnología e innovación –CIECTI- del Mincyt, destinada a caracterizar a los flujos de conocimientos que componen a la institución escolar impactada por el PCI, en tres dimensiones: i. Objetiva (Infraestructura, hardware, software y contenidos); ii. Subjetiva (habilidades, modos de aprendizaje, y uso relativos a la TD); III. Intersubjetiva (relaciones entre actores escolares; autoridad; comunicaciones; organización espacio-temporal; redes de reconocimiento; normas y valores), en base a un estudio representativo a nivel nacional que indagó en las representaciones de diferentes actores de la comunidad educativa (Véase Zukerfeld, 2015). Metodológicamente, se combinó una estrategia cuanti-cualitativa, a partir de la realización de encuestas representativas a nivel nacional a alumnos y docentes, entrevistas no estructuradas a docentes, focus groups a estudiantes y observaciones no participantes en escuelas. Esta ponencia surge de dicha investigación y presenta los resultados relativos a una de dichas dimensiones a partir de las representaciones de estudiantes y docentes: la dimensión inter-subjetiva. Se trata del análisis pormenorizado de aquello que la literatura ha abordado algunas veces como dimensión organizativa, otras como dimensión institucional, entre otras formas de nominarla, y que aquí entendemos como aquella dimensión específicamente social.

10:30 - 12:30 Presentación de PONENCIAS
 
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Contrareforma do Estado: implicações nas políticas públicas no Brasil (#3399)
Sandra Lúcia 1
1 - Instituto Federal de Goiás.
Abstract:
Este artigo visa a análise dos últimos acontecimentos no Brasil a partir do método histórico-dialético e na perspectiva de totalidade, articulando economia, política e cultura. Dentre estes, há um destaque para o conturbado processo eleitoral, sobretudo, as eleições presidenciais de 2014; as manifestações sociais de 2013, 2015 e 2016 e seus desdobramentos e  os limites da participação popular, com a ação repressora do Estado. Visa problematizar e inter-relacionar as medidas governamentais aprovadas via  Projeto de Lei,  Medidas Provisórias, Projetos de Lei Complementar e Projeto de Emenda à Constituição com pautas conservadoras contra jovens, negros, as mulheres,  idosos, população indígena, imigrantes e LGBTs, dentre outros. Para tanto, recorrer-se-á  ao Projeto de Emenda Constitucional- PEC nº 241, aprovada na Câmara dos Deputados e transformada em PEC nº 55 no Senado; Projeto de Lei Complementar nº 257/2016; Medida Provisória nº 746/2016 do Ensino Médio; Projeto de Lei nº 193/2016, que visa instituir o Programa Escola Sem Partido;  Reforma da Previdência e Trabalhista. Todavia,  visa demonstrar que mesmo em tempos sombrios e de acirramento das lutas sociais verifica-se o aumento de atividade de mobilização e resistência  das entidades representativas dos trabalhadores, sobretudo com a deflagração de greves, durante o ano de 2012 e potencializadas nos anos seguintes. Ressalta-se também  a organização e o protagonismo do movimento estudantil contra a  Medida Provisória 746/2016 e a retirada de direitos constitucionais. Na pesquisa que integra as análises desenvolvidas recorreu-se às pesquisas bibliográfica, documental e empírica. Foram analisados documentos, relatórios e publicações disponibilizados por meio eletrônico e impresso. 

 
24. Sociología de la Educación y Políticas Educativas |
Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Humanidades | 03 (ROMERO) |
Política de avaliação educacional da educação básica no Brasil e em Pernambuco (#5207)
Roberta Santos 1;
Adriano Silva 1;
Katharine Silva 1
1 - UFPE.
Abstract:
Este estudo busca oferecer possibilidades para a discussão acerca das políticas educacionais desenvolvidas com o objetivo de proporcionar uma educação de qualidade.  Tendo como foco principal as políticas de avaliação de larga escala da educação básica no Brasil e no estado de Pernambuco. Situamos o estudo a partir da década de 1990 quando foi criado o Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB), que se consolidou por meio das avaliações externas e tem como um dos seus objetivos avaliar a Educação Básica brasileira. Atualmente o SAEB é composto por três avaliações: a Avaliação Nacional da Educação Básica, a Avaliação Nacional do Rendimento Escolar e a Avaliação Nacional da Alfabetização. No intuito de sistematizar os resultados obtidos por meio das avaliações externas foi criado em 2007 o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB). Com a ampliação das políticas de avaliação educacional a nível nacional alguns estados começaram a produzir seus próprios sistemas de avaliação, Pernambuco, localizado na região Nordeste do Brasil, foi um desses Estados, criando em 2005 o Sistema de Avaliação da Educação Básica de Pernambuco (SAEPE). Machado e Alavarse (2014) afirmam que os dados produzidos e as informações obtidas com as avaliações podem subsidiar a elaboração de políticas e ações educacionais pelos vários níveis da gestão da educação. Discutimos as principais críticas elencadas por estudiosos brasileiros as avaliações em larga escala e as políticas geradas a partir delas, partindo dessa perspectiva Coelho (2008) argumenta que essa política de avaliação foi desenvolvida como parte de uma nova política de regulação e de administração competitiva no contexto do Estado Avaliador. Ronca (2013) discuti outro ponto de críticas às avaliações que o autor chama de caráter responsabilizador, ou seja, ele defende que a política de avaliações tem sido usada como forma de responsabilizar individualmente o professor pelo sucesso ou fracasso atingido. Diante do que foi pontuado nos questionamos: será que as avalições da educação básica que vem sendo realizadas estão atendendo aos objetivos propostos, e possibilitando melhorias na qualidade da educação básica no Brasil e em Pernambuco? Elencamos como objetivos analisar se e como as avaliações da educação básica estão atendendo aos objetivos propostos e possibilitando melhorias na qualidade da educação básica no Brasil e em Pernambuco, fazer um levantamento das principais produções sobre as políticas de avalição da educação básica no Brasil e em Pernambuco e identificar nessas produções aspectos que apontem ou não para a relação entre as políticas de avaliação e melhorias na qualidade da educação. A metodologia adotada para a pesquisa foi bibliográfica. A coleta de dados se deu através de levantamento e análise bibliográfica. Acreditamos que este estudo apresenta possibilidades para a problematização acerca das avaliações em larga escala no Brasil e em Pernambuco.  

 
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Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Humanidades | 03 (ROMERO) |
A política de distribuição do livro didático e o ensino de sociologia no Brasil: sociologia para quê e para quem? (#0621)
Ana Martina Baron Engerroff 1
1 - Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC.
Abstract:
Neste trabalho são apresentados os resultados de pesquisa envolvendo os livros didáticos produzidos para o ensino de Sociologia, analisando-se o discurso do que é a sociologia e a que tipo de aluno o livro é dirigido. Em um primeiro plano há a discussão da política da distribuição gratuita do livro didático no Brasil, a maior do mundo e que, desde a década de 1980, tem sido levantada como central na universalização do acesso ao ensino básico. Para todos os alunos destina-se o livro didático, conforme as especificações da legislação, envolvendo toda a comunidade escolar, agentes editoriais e disputas entre campos escolar e acadêmico. Nessa perspectiva, quando a sociologia tornou-se disciplina obrigatória para todo o território nacional (2008), também se fomentou o mercado editorial para a produção dos livros didáticos de sociologia. Na primeira participação da sociologia no Programa Nacional do Livro Didático (PNLD 2012) somente dois livros foram aprovados, passando a seis na edição do PNLD 2015, demonstrando o maior interesse dos agentes na área do conhecimento. Entendendo o livro didático como elemento objetivador da sociologia na escola e como artefato cultural carregado de significados, pode-se averiguar nos livros didáticos os discursos do que é a sociologia e para que tipo de aluno ela se apresenta. Esta análise, com base em estudos que envolvem o livro didático e o campo escolar (vide Bourdieu e A. Escolano) envolve não só o interior do livro, mas todos os agentes que fazem parte da constituição do próprio livro escolar. Estes significados, bem como as lutas pela implantação da sociologia na escola, estão em constante disputa e são múltiplos, propagando-se um ensino de sociologia ideologicamente engajado para a mudança social, com a formação do aluno cidadão como meta, ao mesmo tempo em que nestes livros foi possível localizar uma preconização de uma sociologia cidadã, com o aspecto cívico e moralizador de conduta, e ainda uma sociologia assentada no viés acadêmico e científico. Portanto, através desses discursos contidos nos livros didáticos também se opera um tipo de aluno ideal, localizado e com um tipo de conhecimento projetado, demonstrando o caráter não-universalizador da política de distribuição do livro didático. Importante destacar que a pesquisa acerca dos livros didáticos no Brasil é ainda incipiente, carecendo de projetos que possam mapear (quantitativa e qualitativamente) os livros de ensino para que também se possa fomentar pesquisas comparadas, em especial na América Latina. Apesar de haver parcerias com centros de investigação de outros países (como o MANES, de Madrid, que inclui investigações dos livros didáticos na América Latina), torna-se necessária a realização de parcerias locais (do SUL), entendendo-se os livros escolares como fonte para a história da educação e do conhecimento sociológico.

 
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Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Humanidades | 03 (ROMERO) |
Políticas públicas educacionais: implicações teóricas e metodológicas e qualidade do sistema de ensino municipal (#3281)
Almir Paulo Dos Santos 1; Simone Piletti Viscara 2; Vânia Carbonera 3
1 - UFFS. 2 - Univasf. 3 - Educação Municipal.
Abstract:
Este trabalho apresenta de modo sistematizado o emprego da metodologia qualitativa e quantitativa para análise das políticas educacionais no âmbito do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB). A finalidade é demonstrar como dados do sistema nacional de avaliação, de ordem estatística, e dados primários coletados por metodologia qualitativa, como entrevistas em profundidade, podem trabalhar conjuntamente. Assim, apresentando uma formulação diferente de como dados sintéticos podem ser tratados e construídos por meio do emprego de diferentes técnicas de pesquisa, levantamento e análise. Para tal, este estudo tem como objeto os municípios com IDEB acima de seis nos estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná, onde o projeto se desenvolve junto a Universidade Federal da Fronteira Sul. O desafio é compreender as inúmeras problemáticas contemporâneas que o sistema educacional enfrenta frente às necessidades sociais e educacionais. O foco da análise é a qualidade da educação e a relação dessa com os processos de gestão escolar. O indicador sintético do IDEB potencializa o conhecimento do contexto escolar, interligando os avanços teóricos e metodológicos (quali/quanti) do campo das Ciências Sociais, com os processos de gestão democrática escolar. Tais indicadores sintéticos, empregados em políticas pública, são apresentados como pressuposto de apreender a realidade social, a partir de uma única medida, resultante da combinação de múltiplas medições. Proporcionam quantificar, operacionalizar conceitos sociais, tanto abstratos, como teóricos, informando algo sobre aspectos da realidade social, como suas mudanças. Desse modo, o objetivo do trabalho é discorrer sobre a aplicabilidade da metodologia quali/quanti para qualificação do indicador sintético (IDEB). Para tanto, foram realizados levantamento bibliográfico e discussão na adequação da metodologia quali/quantitativa ao indicador sintético. Observou-se que tal indicador apresenta a realidade educacional municipal em um único fator, resultado decorrente de associações de diferentes índices ou taxas. Assim, consideramos que a metodologia quali/quanti proporciona a identificação de práticas de gestão democrática para uso mais apropriação na educação municipal. Evidenciamos a relevância da construção metodológica considerando a participação da comunidade educacional na orientação de políticas públicas para a educação municipal, conectando as Ciências Sociais, com as Políticas de Educação.

 
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Políticas públicas de educação no Brasil e em Cuba nas décadas finais do século XX (#8609)
Alayde Maria Pinto Digiovanni 1; Marilene Proença Rebello de Souza 2
1 - Universidade Estadual do Centro-Oeste. 2 - Universidade de São Paulo.
Abstract:
Este trabalho possui como tema as políticas públicas de educação do Brasil e de Cuba e é, em parte, o resultado de uma pesquisa de doutorado realizada na Universidade de São Paulo, com financiamento da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). O objetivo central é analisar nos países a constituição e implementação das políticas educacionais na segunda metade do século XX. Para tanto, realizou-se um estudo comparado na perspectiva do materialismo histórico e dialético, através da reconstituição histórica dos processos políticos e econômicos de cada nação e a relação com a política internacional, utilizando sobretudo a legislação e documentos oficiais. No Brasil, o modelo de desenvolvimento de um capitalismo dependente ficou longe de priorizar uma educação universal e de qualidade. Ao passo que Cuba articulou a construção de uma sociedade socialista a uma educação universal e de qualidade, transformando a educação em eixo estruturante do novo homem que se aspirava. Neste sentido, Cuba democratizou o acesso à educação porque superou as barreiras de uma sociedade de classes. Ao sair do regime capitalista, deixou para trás o analfabetismo, a exploração do trabalho, a falta de moradia, de saúde, a desigualdade social, entre outros aspectos característicos das sociedades capitalistas latino-americanas. O Brasil trilhou um caminho inverso, pautando-se nos princípios do neoliberalismo. Acentuou as desigualdades sociais, conservou um acesso precário à saúde, à moradia e somente conseguiu democratizar o acesso à educação em fins do século XX, mas manteve-se distante de alcançar índices satisfatórios de permanência e de qualidade educacional. Nesse cenário, conclui-se que há dois projetos de sociedade diferentes que se desenvolveram no Brasil e em Cuba e, conforme as forças hegemônicas internas e externas de cada país, de certo modo, ambos atingiram seus objetivos educacionais, ainda que os resultados sejam caracterizados pelo êxito em um e pelo insucesso em outro.

 
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O PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA – Pibid E OS SEUS IMPACTOS NA FORMAÇÃO DOCENTE NA FACULDADE DE BELO JARDIM-FBJ (#6868)
Ricardo de Oliveira Ferreira oliveira 1
1 - Faculdade de Belo Jardim-FBJ.
Abstract:
           O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – Pibid tem se constituído, no Brasil, numa importante ferramenta de política pública na área de formação docente. O Ministério da Educação - MEC - por meio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES, lançou o Pibid com o objetivo principal de estimular e elevar a qualidade das ações acadêmicas voltadas à formação inicial de professores nos cursos de licenciatura das instituições de educação superior. O programa visa, também, proporcionar aos futuros professores a participação em experiências metodológicas, tecnológicas e práticas docentes de caráter inovador e interdisciplinar que busquem a superação de problemas identificados no processo de ensino-aprendizagem. Além de incentivar as escolas públicas de educação básica a tornarem-se protagonistas nos processos formativos dos estudantes das licenciaturas, mobilizando seus educadores como co-formadores dos futuros docentes. O programa concede bolsas a alunos da licenciatura e a professores participantes de projetos de iniciação à docência, desenvolvidos por instituições de educação superior (IES), em parceria com escolas da educação básica da rede pública de ensino. A implantação desse programa na Faculdade de Belo Jardim-FBJ, tem provocado significativas mudanças na formação docente e permitido a todos os atores envolvidos no Projeto Institucional, aprovado no ano de 2014, experiências formativas que vão além da proposta do estágio supervisionado.   A contribuição do Pibid na formação docente da FBJ, instituição localizada no município de Belo Jardim, estado de Pernambuco, é o objeto desse estudo. A ideia básica é cotejar dois tipos de formação docente: o Projeto Institucional do Pibid na FBJ e um dos mais importantes componentes da formação docente, qual seja, o estágio curricular supervisionado. Do ponto de vista metodológico, o estudo se dá a partir de uma bibliografia composta pela legislação pertinente, documentos e referenciais teóricos que tratam dos estágios curriculares e da formação docente. Além da análise do Projeto Institucional do Pibid da FBJ nos seus aspectos institucionais e práticos. Na sua estrutura esse trabalho trata, inicialmente, de realizar uma análise dos aspectos institucionais e teóricos do estágio supervisionado, posteriormente realiza uma análise comparativa entre a formação docente proporcionada pelo estágio curricular obrigatório e a formação dada pelo Pibid. E por fim, apresenta os impactos do programa sobre a formação docente na Faculdade de Belo Jardim-FBJ. Os resultados do projeto do Pibid na FBJ demonstram que, com relação à formação docente, tem alcançado resultados que não somente atendem aos principais objetivos do programa, bem como, supera a experiência dos estágios curriculares obrigatórios. É importante ressaltar, ainda, o protagonismo vivenciado por todos os atores envolvidos na experiência do programa.

 
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Simulación de un Modelo Basado en Agentes (MBA) de un Mercado Educacional de Libre Elección: El Efecto de la Distancia a la Escuela en los Patrones Geográficos de Aislamiento Competitivo. (#5901)
Christian Blanco 1;
Catalina Canals 1;
Nelson Paulus 1; Bassi Alejandro 1; Francisco Meneses 1; Pablo Razeto- Barry 1; Manuel Vivanco 1
1 - Instituto de Filosofía y Ciencias de la Complejidad.
Abstract:
El trabajo aborda el problema teórico y empírico de la elección de colegios desde la perspectiva de la incidencia en ella de determinantes geográficas, en el contexto de un competitivo mercado educacional. Utilizando un conjunto de datos georreferenciados de gran escala (SIG), describimos el caso paradigmático de la ciudad de Santiago, como reflejo  del sistema de elección de escuela basado en vouchers, desarrollado en Chile. En este sentido, construimos y calibramos geográficamente un Modelo Basado en Agentes (MBA) de escuelas y familias de estudiantes, para simular el  proceso de captación, en el cual los estudiantes y sus familias eligen escuelas considerando distancia, calidad y costos de aranceles como los principales configuradores de la selección. La simulación desarrollada con el MBA fue capaz de reproducir en gran medida el patrón observado de la distribución diferenciada de estudiantes en las escuelas a través de la capital. La elaboración del MBA aportó además evidencia a favor de la principal hipótesis de la investigación, en tanto mostró los efectos del aislamiento geográfico relativo y como esto (probablemente debido a limitaciones geográficas de transporte y conectividad) conduce a una reducción de la magnitud de la correlación entre precio y calidad de desempeño en áreas específicas de la ciudad. Así visto, y contrariamente a la predicción de Friedman  que aseguraba que la competición misma podría generar mejoras en la calidad a nivel sistémico; concluimos que el aislamiento geo-competitivo observado para algunas zonas y colegios, inhibe el incremento conjunto de la calidad de desempeño, tendiendo a concentrar las escuelas de bajo desempeño en ciertas áreas de la ciudad; generando así un patrón de segregación de nivel macro a partir de conductas basadas en las reglas de decisión y acciones de los agentes a nivel micro. Finalmente, en el trabajo discutimos las implicancias de estos hallazgos en los ámbitos teórico, metodológico y en especial en aquel vinculado a la políticas públicas en educación; proponiendo un conjunto de otros experimentos a ser simulados en investigaciones futuras.

 
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¿Dónde invertir en infraestructura edilicia en educación? Un método para la detección de zonas con déficit de oferta educativa (#4541)
Franco González Mora 1; Tania Biramontes 1; Carolina Faccio 1
1 - DIEE-ANEP.
Abstract:
El trabajo se centra en la presentación de una metodología para identificar y priorizar zonas en el territorio que requieren la intervención educativa en términos de infraestructura edilicia. La metodología se basó en el análisis de la oferta y la demanda en los niveles de educación inicial, primaria y enseñanza media básica en la órbita pública. Fueron considerados todos los centros educativos ubicados en localidades urbanas de país. Se definieron áreas de influencia para cada centro educativo diurno en actividad y para cada nivel de enseñanza. De esta manera se obtuvieron zonas de influencia únicas por centro que permitieron identificar, para cualquier punto del espacio, el centro más cercano según la distancia euclidiana. Estas áreas se transformaron en la partición del territorio definida para analizar la relación entre oferta y demanda. Se generó un índice a partir del saldo entre oferta educativa (estimación de plazas) y demanda (estimación de la población a cubrir) en el área de influencia definida para cada centro educativo. Obtenido el saldo oferta-demanda, fueron propuestas dos formas de agregación: una que permite identificar desde una perspectiva analítica las insuficiencias de oferta en el espacio (se la llamó Tipología) y otra que permite ordenar el espacio geográfico en función del nivel de criticidad (se la llamó Tipología ordenada). En el análisis de los resultados obtenidos se destaca que, del total de zonas analizadas a nivel país,  una en educación inicial, nueve  en primaria y treinta y cinco en enseñanza media básica ameritan algún tipo de intervención en infraestructura, lo que suma un total de 45 áreas de alta prioridad. Educación media básica es el nivel que expone mayores dificultades: mantiene la menor cantidad de zonas “óptimas” y la mayor proporción de zonas críticas (22,5%). A nivel agregado el déficit existente entre la oferta y la demanda en este nivel es de 26.169 plazas. El índice permite identificar, en todo el territorio nacional, zonas donde la oferta de servicios educativos públicos es insuficiente, y representa, desde esta óptica, una respuesta objetiva a la pregunta dónde invertir en infraestructura educativa. Asimismo, la tipología generada permite identificar otras situaciones en el territorio (bajo reclutamiento territorial y reclutamiento extra-territorial), que requieren de intervenciones que no se restringen a la inversión en infraestructura edilicia. En cuanto al método en sí, representa una propuesta que combina información geo-estadística con registros administrativos e información censal, mediante procedimientos comprensibles en cada paso y de fácil ejecución.

 
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Las tensiones sociales y educativas producto de la Reforma educativa mexicana (2013 – 2018), y el proceso de desplazamiento de los docentes mexicanos. (#5713)
Miguel Angelp Pérez Reynoso 1
1 - Universidad Pedagógica Nacional.
Abstract:
El trabajo es un estudio que recientemente ha iniciado en donde se trata de sistematizar las distintas posiciones en torno a las tensiones generadas por la Reforma educativa en México en el año 2013, dicha reforma tiene tres ejes en su ajuste laboral y educativo, dichos ejes son los siguientes: Cambia la regulación y el estatus de los docentes mexicanos, a partir de perder las plaza automática después de egresar de los centros de formación docente (Escuelas Normales), se pierde la estabilidad laboral, los derechos ganados históricamente y la forma de contratación y regulación laboral pasa por la evaluación del desempeño docente. Se opta por el esquema de evaluación para la incorporación, permanencia y promoción de los nuevos docentes (SEP, 2016), éstos deberán evaluarse cada dos años y aquellos sujetos que obtengan puntajes bajos serán tipificados como “no idóneos” estando ante el peligro latente de perder incluso su plaza (el espacio laboral). Se crean una serie de instancias especializadas en vigilar el proceso de regulación y de organizar las evaluaciones a los docentes que  recién se incorporan al sistema como es el caso del INEE (Institución Nacional de Evaluación de la Educación). El nuevo esquema de regulación laboral es profundamente injusto e inequitativo ya que reduce en una sola variable (el trabajo docente) la calidad educativa. Esto ha dado lugar a infinidad de señalamientos de todo tipo, movilizaciones callejeras de docentes en todo el país y que la propuesta gubernamental de reforma sea fuertemente cuestionada. (Arnaut, 2015) En este trabajo se presentan dos cuestiones: La sistematización de todas las manifestaciones en contra de la inactiva del gobierno de México y Se documenta el proceso de privatización y desigualdad educativa que sufren los docentes mexicanos a partir del año 2013.   Referencias bibliografías. Arnaut, A. (2015). Conferencia inaugural del XII Congreso nacional de investigación educativa. COMIE. Chihuahua. México. Revista Educarnos. Portal virtual. Secretaria de Educación Pública SEP. 2016. Perfil, parámetro e indicadores. Docentes y técnicos docentes de educación básica. México.  

 
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Gestão Estratégica e Avaliação da Educação no Estado do Rio de Janeiro (#4792)
Luisa Gomes De Almeida Vilardi 1;
Leonardo Ostwald Vilardi 1
1 - Pontificia Universidade Catolica do Rio de Janeiro; Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação.
Abstract:
No Brasil, para se verificar a oferta de uma educação de qualidade, o governo federal, bem como alguns estados e municípios, criaram seus sistemas de avaliação. No âmbito da União, o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) é responsável por produzir resultados diagnósticos sobre a educação no Brasil. Com a intenção de buscar diagnósticos mais próximos de suas realidades econômica e social, os governos estaduais construíram, de forma mais profícua, a partir dos anos 2000, seus próprios sistemas de avaliação da educação em larga escala. Em 2011, dos 27 estados brasileiros 20 possuíam sistemas próprios de avaliação. A implantação de sistemas estaduais de avaliação funciona como um mecanismo de diretriz para a formulação de políticas educacionais que buscam atender às especificidades de determinado público e local. No ano de 2008, foi criado o Sistema de Avaliação da Educação do Estado do Rio de Janeiro (Saerj) com o objetivo de promover uma análise do desempenho dos alunos da rede pública do Rio de Janeiro nas áreas de Língua Portuguesa e Matemática do 4° ano do Ensino Fundamental a 3ª série do Ensino Médio. Instituído pela Seeduc/Rio, o programa tem como finalidade monitorar o padrão de qualidade do ensino e colaborar com a melhoria da qualidade da educação. Em geral, os resultados das avaliações em larga escala como o Saerj apresentam informações importantes para o planejamento de políticas públicas em todos os níveis do sistema de ensino e funcionam como subsídio para ações destinadas a garantir o direito do estudante a uma educação de qualidade. Atrelada às ações e políticas de incentivo para a melhoria da qualidade da educação, a Seeduc/Rio, por meio de uma parceria com o Instituto de Desenvolvimento Gerencial (INDG), implantou a Gestão Integrada da Escola (Gide), visando integrar as dimensões estratégica, política e gerencial da escola com foco na gestão para resultados. A Gide é baseada no método Plan, Do, Check, Act - PDCA (Planejar, Fazer, Checar e Agir) e, por isso, contempla ações de planejamento, execução, checagem e ação. Dessa forma, a Gide tem como objetivo auxiliar a equipe gestora da escola a identificar seus problemas e agir sobre suas principais causas, visando à melhoria do processo de ensino e aprendizagem. Frente ao exposto, o presente trabalho analisa a concepção e a implementação de tal política. Para alcançar tal objetivo abordamos de forma comparativa estudos realizados sobre duas Regionais da Seduc/Rio. Com isso, buscou-se compreender alguns aspectos relativos as alterações promovidas no sistema de ensino a partir da expansão dos exames padronizados de avaliação externa.  

 
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Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Humanidades | 03 (ROMERO) |
Políticas de avaliação externa no contexto latino-americano: o caso da Prova Brasil (#6552)
Luciana Leandro da Silva 1; Álvaro Moreira Hypolito 2
1 - Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). 2 - Universidade Federal de Pelotas (UFPel).
Abstract:
O Estado avaliador tem sido objeto de estudos e críticas desde sua implementação nos diferentes países do globo e, em especial, na América Latina, região que presenciou a intensificação do neoliberalismo nos últimos anos. Isso provocou intensas mudanças no papel do Estado com relação às políticas sociais, incluindo a educação, o que aponta para o predomínio de sua face avaliadora e gerencial, preocupado especialmente com o controle dos resultados e com a performance dos sistemas por meio de estatísticas educacionais, mas pouco comprometido com o financiamento e com a melhora efetiva dos processos educativos e com as condições de trabalho dos professores. O que é mais paradoxal nesse processo é que todas essas políticas, de um modo ou de outro, se justificam com base na chamada “garantia da qualidade dos sistemas”. Uma breve contextualização acerca dessa temática no Brasil, nos mostra que desde o final da década de 1980 começaram a surgir experiências de avaliação externa, sendo que isso vem a se consolidar em 1995 com a criação do Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB). Em 2005 ocorreu uma reordenação e ampliação desse Sistema, que resultou na criação da Prova Brasil e do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), políticas estas que vêm condicionando a elaboração de políticas públicas, propostas pedagógicas, projetos de intervenção e justificando uma série de intervenções por parte do Estado e da iniciativa privada em escolas públicas de todo o país. Na presente pesquisa, buscou-se detectar como a Prova Brasil tem produzido efeitos nos currículos e nas práticas docentes de duas redes municipais, considerando suas peculiaridades e buscando preencher o vazio de estudos que envolvam uma compreensão mais ampla sobre as repercussões das políticas de avaliação nas redes municipais. A pesquisa consistiu em um amplo estudo bibliográfico e documental, além da pesquisa de campo (observação e entrevistas). Os principais resultados apontam para a ocorrência de algumas mudanças significativas no currículo e no trabalho docente, principalmente com relação ao planejamento das atividades, além do uso de estratégias para melhorar o desempenho das crianças nas provas. Finalmente, constatou-se que essa forma de avaliar e de ranquear as escolas altera a subjetividade das professoras, as quais demonstram estar bastante comprometidas com a melhoria da nota e do desempenho dos alunos, já que elas também desejam ser reconhecidas. Essa carência de reconhecimento das professoras se dá especialmente devido aos baixos salários e a pouca importância que vem sendo dada à política de valorização do magistério em todo o território nacional. Desse modo, entende-se que a tal preocupação com a qualidade da educação tem resultado na responsabilização dos docentes pelo fracasso dos estudantes nas provas estandardizadas e na precarização de suas condições de trabalho.

08 (RAMA)
08:00 - 10:00 Presentación de PONENCIAS
 
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Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Humanidades | 08 (RAMA) |
¿Revolución o reforma educativa? Análisis comparativo entre Cuba y México: disyuntiva inclusión o exclusión social (#5222)
Guillermina Gutiérrez Reséndiz 1;
José Gilberto Reséndiz Romero 2
1 - Escuela Normal de Especialización. 2 - Instituto Politécnico Nacional Centro de Investigaciones Económicas, Administrativas y Sociales.
Abstract:
¿Cuáles son los retos, desafíos y saldos que ha dejado la política educativa cubana en los últimos 58 años? Y cuáles los de la política educativa mexicana en los últimos 26 años? Los retos en ambos países son delineados por las características demográficas de cada uno de ellos, las condiciones objetivas, la formación de sus profesores y el tipo de infraestructura, son pues, México y Cuba dos sociedades disímbolas en estos aspectos pero que comparten una estructura geo política común, un desarrollo histórico común con América Latina. Los retos para la política educativa mexicana son incluir a la población más vulnerable como: los discapacitados, los niños de la calle, los indígenas, las minorías étnicas, etc. Para Cuba se avizoran grandes retos por la transición de un régimen político pero consolidando la creación de ciudadanía defensora de los avances en la educación universal que se ha tenido en Cuba, y la inclusión está determinada por los recursos con los que se cuenta, propiciando con esto en algunos el efecto contrario que es la exclusión. Cuba, en su revolución educativa tiene como paradigma lo que fue la Unión de Repúblicas Soviéticas Socialistas, marcada por un nacionalismo revolucionario y a México le han sido dictadas la política educativa desde la Organización para la Cooperación y el Desarrollo Económico (OCDE), el Banco Interamericano de Desarrollo (BID), El Fondo Monetario Internacional (FMI) y la Organización de las Naciones Unidas para la  Educación la Ciencia y la Cultura (UNESCO). El objetivo del presente trabajo es analizar los retos y las perspectivas de la educación en Cuba y México para conocer los mecanismos de desarrollo que se dan al interior de la educación cuando se convierte en incluyente de grandes masas.

 
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Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Humanidades | 08 (RAMA) |
Desafíos en la construcción de una propuesta educativa inclusiva y de calidad: percepciones de estudiantes de Buenos Aires y São Paulo. (#1232)
Mariana Mataluna 1
1 - Universidad de Buenos Aires.
Abstract:
El objetivo de esta ponencia es presentar avances de la investigación doctoral realizada en el Colegio Nacional de Buenos Aires de la Universidad de Buenos Aires (UBA, Argentina) y en la Escola de Aplicação de la Universidad de São Paulo (USP, Brasil). Desde el marco de la educación comparada, se analizan dos instituciones de nivel secundario, dependientes de universidades públicas con trayectorias institucionales, así como recursos económicos y humanos que las distinguen del conjunto de colegios públicos en ambos países. El abordaje metodológico es cualitativo, realizándose entrevistas en profundidad a 30 estudiantes en el período 2014-2015. Los testimonios abordan desde distintas perspectivas la interfaz entre el nivel secundario y la educación superior, trayendo la “voz” de los protagonistas en torno al sistema escolar y la transición a la educación superior. Si bien existen situaciones que los acercan y emparentan, sus experiencias no son iguales. Por un lado, la conformación de cada grupo escolar es diferente. El ingreso a la Escola de Aplicação es por sorteo público, respetando tres categorías: 1/3 para hijos de profesores y funcionarios de la Facultad de Educación, 1/3 para hijos de profesores y funcionarios de la USP y 1/3 para la comunidad en general, conformando un universo heterogéneo en cuanto a saberes, experiencias y biografías escolares previas. En el caso del Colegio Nacional, el ingreso a primer año requiere la realización de un curso anual (paralelo a séptimo grado del nivel primario) y la aprobación de los exámenes correspondientes, es posible inferir, que estos requisitos contribuyen a conformar un universo con cierta homogeneidad intelectual. Como muestran los testimonios de los alumnos argentinos y brasileros entrevistados, los motivos para elegir estos colegios son diversos y heterogéneos, aunque ambos destacan el diferencial de estas instituciones públicas como referencia de calidad y prestigio académico. Se diferencian en las percepciones sobre el acceso al nivel universitario, los alumnos admiten que la escolarización en la Escola de Aplicação no les garantiza una vacante en la USP; inclusive piensan que no están lo suficientemente preparados para aprobar su examen de ingreso (el vestibular). Como contrapartida, la mayoría de los alumnos del Colegio Nacional  afirma que seguirá los estudios en la UBA, algunos mediante la realización de sexto año en el Colegio, otros a través del CBC, una minoría declaró ya haber iniciado los estudios de UBA XXI (programa de educación a distancia). Cabe destacar que, mientras el Colegio porteño es considerado, hasta hoy, como un centro de formación de las elites dirigentes argentinas, no puede decirse lo mismo de la “Escola” paulista, a pesar de ésta disponer de mejores recursos físicos y humanos en comparación con gran parte de las escuelas del sistema público brasileño.  

 
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Executar políticas ou promover políticas públicas que atendam aos contextos das escolas do campo brasileiro? Desafios para a gestão escolar. (#1267)
Maria Aparecida Tenório Salvador Da Costa 1;
Taísa Cristina Tenório Salvador Da Costa 1
1 - UFRPE.
Abstract:
O estudo objetiva a análise do modelo de gestão adotado em escolas do campo de quatorze municípios de dois estados da região nordeste  do Brasil. A pesquisa foi desenvolvida no período de 2014-2015, a partir de observação participante e entrevistas semiestruturadas com gestores e outros sujeitos que integram o ambiente das instituições escolares estudadas. O trabalho aborda especificamente o distanciamento existente entre o modelo de gestão democrática contido na legislação e o modelo praticado nas instituições escolares do campo. Após vinte e um anos de ditadura militar no Brasil, as mudanças sociais mais amplas foram asseguradas na Constituição Federal de 1988 e, no espaço dedicado à Educação, Art. 206, inciso VI, a gestão democrática é destacada como o modelo a ser implantado e garantido na forma da Lei. Esse modelo de gestão é ratificado na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, n.º 9394/1996. Historicamente a educação do campo foi negada pelo poder público, resultando num significativo déficit para as suas populações. Entretanto, a partir de ações dos movimentos sociais do campo, dos avanços na legislação e das pesquisas desenvolvidas pelas universidades públicas, a educação do campo tem avançado no que se refere à construção de currículos e metodologias que atendam aos diversos contextos que compõem o campo brasileiro. Porém, ao lado dos avanços se encontram as resistências que procuram inviabilizar uma educação efetivamente de qualidade para os sujeitos que produzem a sua vida no campo. Entre as dificuldades se destacam: a formação de professores (inicial e continuada); o acesso dos estudantes, professores e funcionários às escolas; o material didático inadequado à realidade das escolas do campo; a estrutura física e; a gestão escolar. Este trabalho se ocupa em analisar o modelo de gestão adotado nas escolas que participaram da pesquisa, com base nos marcos legais e nas perspectivas teóricas de Gutiérrez (1988); Molina (2012); Peripolli (2012); Arroyo (2007); Freire (2001); Melucci (2005). A análise do modelo de gestão escolar implica, ainda, considerar a organização e o funcionamento da instituição; a relação existente entre a gestão e os demais segmentos da escola; assim como da relação da instituição escolar com a comunidade onde a escola está inserida. Apesar dos esforços dos movimentos sociais e das entidades comprometidas com a educação do campo, é sabido que só no ano de 2014  foram fechadas mais de quatro mil escolas do campo, acumulando nos últimos quinze anos o fechamento de quase quarenta mil escolas do campo no Brasil. Esses números alertam para diversos fatores responsáveis pela negação do direito das populações do campo à educação, que vão desde os equívocos das políticas públicas até o processo de gestão da educação e das escolas do campo.   Palavras Chaves: Escola do Campo. Gestão Educacional. Gestão Escolar. Políticas Públicas

 
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Educação do campo: Políticas públicas e formação inicial e continuada para professores (#1131)
Paulo Ricardo Bavaresco 1; Giovana Maria Di Domenico Silva 1
1 - Universidade do Oeste de Santa Catarina - UNOESC.
Abstract:
EDUCAÇÃO DO CAMPO: Políticas públicas e formação inicial e continuada para professores.   Grupo de trabalho – Sociologia de la Educación y Politicas Educativas   Nos últimos anos foram diversas as reflexões e análises sobre as políticas públicas para a educação do campo. No Estado de Santa Catarina diversos trabalhos surgiram, objetivando observar as políticas governamentais e a implantação das mesmas. A educação no Brasil atravessa um período que demonstra a fragilidade do sistema e os escassos investimentos destinados à infraestrutura das escolas, bem como, ao pedagógico. O texto que se propõe parte desse contexto e analisa as políticas públicas para a educação do campo no oeste do estado de Santa Catarina. Como objetivos, procuramos analisar as políticas públicas para a educação do campo e as políticas de formação inicial e continuada para professores das escolas do campo. Observamos, também, a escola do campo como espaço de construção e resignificação cultural para manutenção do homem no campo. A pesquisa foi realizada em 40 escolas do campo com questionários para gestores, professores e alunos. A partir dos dados coletados foi possível averiguar as políticas e as práticas sociais nos últimos 5 anos – 2011 a 2016 – para a educação do campo. No final do século XX, principalmente nas décadas de 80 e 90 no Brasil, o campo sofreu com o êxodo de muitas famílias. Não foi diferente no oeste de Santa Catarina, espaço caracterizado pela pequena propriedade com o modelo de agricultura familiar. Por esse motivo houve uma acentuada redução de alunos nas escolas do campo, o que motivou os gestores municipais para o fechamento de inúmeras escolas. A nucleação das escolas e as políticas de transporte realizadas pela Secretaria de Estado da Educação – SED, juntamente com as Secretaria de Educação Municipal contribuíram, ainda mais, para o fechamento de escolas, êxodo rural e a sucessão familiar.  A falta de estrutura física e pedagógica que afeta todo ensino público na Brasil não deixa de ser uma problemática nas escolas do campo. Se faz urgente investimentos nas áreas de pesquisas, implementação de bibliotecas, parques, materiais didáticos, salas de informática, laboratórios, viagens de estudos.  Elemento que gera grande preocupação é que 64% dos professores e gestores pesquisados não participaram de cursos de formação inicial ou continuada, específicos para escolas do campo.  Assegurar e garantir a formação de educadores e dos currículos escolares vinculados à realidade do campo é garantir a relação entre o acesso aos conhecimentos historicamente acumulados e os saberes da vivência campesina.  Educar no campo é educar para o campo, valorizando, acima de tudo, a vida que se constitui nesse espaço. Palavras-chave: Políticas Públicas. Educação do Campo. Formação Continuada

 
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Sociabilidad política y gobierno de la educación en Santiago del Estero, Argentina (1995-1999) (#4789)
Vanessa Alexandra Barrionuevo 1
1 - INDES/UNSE - CONICET.
Abstract:
La descentralización de los servicios educativos mediante la ley Nº 24.049 de 1991, volcó la responsabilidad por el cuidado y la administración de la educación a las jurisdicciones provinciales. La transferencia de los servicios más la sanción de la Ley Federal de Educación Nº 24.195 de 1993, le dio la posibilidad a los Estados provinciales de que en el marco de la ley se diseñen y organicen sus propios sistemas educativos, para así definir los objetivos que tendrá la educación para cada contexto regional desde la lógica neoliberal de la época. En este contexto de transformación del campo educativo nacional, en este trabajo intentaremos dar cuenta del tipo de sociabilidad política que se establece en el campo educativo de Santiago del Estero entre 1995-1999, el cual configura un tipo de gobierno de la educación basado en el control directo de la política. Elegimos el periodo de 1995-1999 por varios motivos. Primeramente, porque se hacen posibles las reformas en el estado provincial y se hace efectiva la reforma educativa en la provincia, ya que desde inicios de década, se hizo difícil implementarla ante un gobierno que no hacía efectivas las medidas. El segundo motivo, tiene que ver con la asunción de Carlos Juárez como gobernador por cuarta vez, cuyo estilo de gobierno se puede caracterizar como el de un autoritarismo democrático, -ya que extendió una red de vigilancia política que estaba dentro de las instituciones del Estado provincial, y fuera, en las actividades políticas tanto del partido justicialista al que pertenecía Juárez, como el de otros partidos políticos, movimientos sociales y la Iglesia Católica-. El tercer motivo es que, el movimiento político que encabeza Juárez y su esposa – el juarismo –, motorizó una lógica política en la que la militancia en sus filas hacía posible el ingreso al empleo público, sobre todo en las áreas de educación y salud. La hipótesis que orienta este trabajo es que la descentralización de los servicios de educación como parte del proceso de reforma educativa en Santiago del Estero, permitió el establecimiento de un gobierno de la educación caracterizado por el control directo de la política y el sostenimiento y consolidación de un tipo de sociabilidad política en la estructura burocrática del Estado, a partir de la militancia en la Rama Femenina del juarismo. En este sentido, para reconstruir el campo educativo santiagueño entre 1995-1999, caracterizar el tipo de sociabilidad política como forma de acceso al empleo público y describir el gobierno de la educación juarista, analizaremos la prensa de la época, documentos de la subsecretaría de educación y documentos personales de las militantes, así como entrevistas en profundidad a funcionarios, dirigentes políticos y militantes juaristas.

 
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Educación estatal- Educación privada: ¿disciplinamiento o ciudadanía? (#0223)
María Eugenia Vicente 1
1 - Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas/Universidad Nacional de La Plata.
Abstract:
La ponencia tiene el objetivo de participar del debate acerca del análisis del éxito de las políticas educativas de inclusión social en el nivel secundario. Particularmente, se presenta un trabajo de investigación dedicado a analizar las decisiones, elecciones y acciones llevadas a cabo por los directores de escuelas secundarias de gestión estatal y privada en Argentina, con relación al cumplimiento de la ley nacional de obligatoriedad de asistencia al nivel. Para ello, se plantean dos supuestos teóricos de partida. En primer lugar, cada política educativa plantea una relación diferente con los procesos de gestión educativa, traduciéndose en sus estructuras organizacionales. Dichas estructuras comprenden desde la tradicional estructura burocrática - orientada a favorecer procesos sociales de disciplinamiento y control social- hasta la estructura de democracia educativa – orientada al reconocimiento político del individuo a los fines de lograr una autonomía libre de dominación-. En segundo lugar, los tipos de gestión construyen particulares articulaciones entre los aspectos institucionales-organizacionales, curriculares y comunitarios de la escolarización. Al respecto, las discusiones son complejas, aunque se dirimen principalmente entre las posturas que reconocen que la posibilidad de contar con una variedad de ofertas educativas financiadas por el Estado –estatal, privada, y social o cooperativa- brinda autonomía para la elección de la formación. Por otro lado, aquellas posturas que entienden que no sería justo que los sectores más empobrecidos financiaran mediante sus impuestos la educación de los sectores ricos –aquellos que se benefician con las ganancias de la producción económica-. En este marco, la metodología se inscribe en los estudios socio- educativos de la administración de la educación, orientada a analizar cualitativamente las prácticas educativas desde una perspectiva institucional. Se utilizan fuentes de datos primarias a través de entrevistas en profundidad realizadas a 28 directivos de escuelas secundarias de la ciudad de La Plata (correspondiente al 20 % del total de escuelas secundarias de la ciudad de La Plata, cada porcentaje por sector). Como estrategia de análisis, el estudio utiliza la “comparación pedagógica”, cuya finalidad es ampliar el conocimiento sobre un determinado fenómeno a partir de cuestiones conocidas mediante la analogía, la similitud o el contraste. Finalmente, los resultados de la investigación permiten conocer que en la práctica el objetivo de disciplinamiento no es compatible con el objetivo de formación ciudadana en la escuela secundaria. Las escuelas secundarias o están orientadas hacia el control y la sanción de conductas que se desvíen de los objetivos planteados por una minoría (como se muestra claramente en la gestión educativa privada). O bien, las escuelas secundarias están orientadas hacia la discusión colectiva de las decisiones y acuerdos (como se muestra claramente en la gestión educativa estatal).

 
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Los múltiples nudos del Sector Educativo: Una mirada al Estado desde los orgnamismos intermedios durante la implementación de Concursos Educativos Escolares 2016 en Perú (#2140)
Jacqueline Elena Minaya Rodriguez 1
1 - Universidad Nacional Mayor de San Marcos.
Abstract:
La investigación busca enriquecer la discusión sobre la administración pública del sector educativo que la sociología y el análisis de las políticas demandan. Así, desde el estudio se analizan las relaciones entre los niveles central e intermedio del sector educativo, evidenciado en las relaciones institucionales y humanas entre el Ministerio de Educación (MINEDU) y las Direcciones Regionales de Educación (DREs) en el Perú, lo que constituye un espacio privilegiado para estudiar el aparato estatal. En esa medida, el estudio de caso se desarrolla en la implementación de Concursos Educativos Escolares (CEE) 2016 en el Perú, los cuales son diseñados por el Ministerio de Educación y ejecutados por las Direcciones Regionales de Educación a nivel nacional, en el marco de la descentralización del sistema educativo. Ahí se examinan las trayectorias y relaciones generadas entre los organismos intermedios, Estado y comunidad educativa responsables de su ejecución. Los Concursos Educativos Escolares buscan promover capacidades artísticas, culturales, literarias y matemáticas  en miles de estudiantes de educación básica a nivel nacional. A través del estudio se evidencian características peculiares y generalizadas en la gestión gubernamental, desde las características o perfiles de gestores de las Direcciones Racionales de Educación, así como dinámicas laborales, capacidades en sus funciones, las cargas de trabajo, las disputas por el poder, y la relación con el Organismo central del sector educativos: sus lejanías, vínculos y reacciones. Este trabajo pretender finalmente aportar al estudio sobre el funcionamiento del sector educación, la gestión educativa y la administración pública, haciendo que nuestra comprensión de su funcionamiento y la búsqueda de mejores condiciones al respecto, sean más cercanas al compás de los nuevos cambios y demandas educativos. 

 
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Cambios y continuidades en perspectiva comparada: El régimen de contratación y remuneración de los docentes del nivel medio en Brasil y Argentina (#4524)
Julia Pérez Zorrilla 1
1 - FLACSO Argentina.
Abstract:
En la actualidad, la mayoría de los países de la OCDE contemplan y remuneran dentro del cargo docente las horas trabajadas frente a alumnos y fuera del aula, dedicadas a actividades como planificar clases, corregir trabajos o trabajar en equipo. Asimismo, al contratarlos en base a un cargo, promueven la concentración de su trabajo en los establecimientos escolares. Contrariamente, en muchos países de América Latina los profesores del nivel medio se continúan contratando exclusivamente en función a las horas de clase dictadas, fomentando la rotación y el ausentismo de los docentes, así como un menor compromiso con los centros educativos y con los aprendizajes de los estudiantes En este marco, se destaca que entre los años 2003 y 2015, período de afinidad política entre los sindicatos docentes y los gobiernos, donde estos últimos implementaron políticas expansivas en materia educativa y salarial, Brasil modificó a nivel federal los modos de contratación y remuneración de los docentes del nivel medio, integrando dentro de la jornada laboral y del salario un porcentaje de horas frente a alumnos y otro porcentaje para realizar actividades extra aula. Por su parte, Argentina continuó contratando a los docentes del nivel medio en base exclusivamente a la asignación de horas frente al aula, permitiendo una gran acumulación de horas semanales. Partiendo de un enfoque de análisis de políticas públicas, actores e instituciones y a partir del análisis comparado de las normativas federales y subnacionales de ambos países, la ponencia esboza algunas hipótesis para identificar los factores que han incidido en esta modificación de los modos de regular la contratación y remuneración de los profesores.

 
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Evaluación del Programa de Acceso y Permanencia en la Universidad de Santiago de Chile (#0749)
Rodolfo Martinic 1; Roxana Aranda 1; Alexia Vásquez 2
1 - Universidad de Santiago. 2 - Universida de Santiago.
Abstract:
La presente ponencia exhibe los avances de un sistema de evaluación para las iniciativas de acceso y permanencia en la educación superior implementadas por la Universidad de Santiago de Chile, el cual busca contribuir a la mejora de los procesos de intervención, así como a la instalación de una cultura evaluativa en la institución. La Universidad de Santiago ha sido pionera en la ejecución de medidas dirigidas a brindar mayores oportunidades de acceso en la educación superior a estudiantes sobresalientes académicamente que provienen de escuelas con alta vulnerabilidad. A su vez, destaca también en sus esfuerzos por apoyar a estos estudiantes luego de haber ingresado a la Universidad, para que no deserten por razones de naturaleza académica. El desarrollo gradual de estas iniciativas fue gestando la conformación del Programa de Acceso, Equidad y Permanencia (PAIEP), organización encargada de articular y fortalecer los proyectos de la universidad sobre acceso inclusivo y de acompañamiento en permanencia. Con ello también se ha impuesto la necesidad de generar evidencia en relación al funcionamiento y el logro de objetivos de estas iniciativas. En este contexto, el sistema de evaluación que aquí se presenta tiene por finalidad evaluar durante el 2016 el PAIEP en tres momentos fundamentales: su diseño, sus procesos e impactos. En otras palabras, contempla la realización de tres tipos de evaluación diferentes, así como el desafío de su articulación. El enfoque que guía cada una de estas evaluaciones tiene carácter eminentemente formativo y participativo, vale decir, su propósito consiste en entregar información que sirva para orientar las intervenciones en Acceso y en Permanencia hacia el mejoramiento continuo (Rossi, Freeman y Lipsey, 1999). Asimismo, su articulación busca contribuir a la instalación de una cultura evaluativa, es decir, una cultura organizacional que procure deliberadamente hacer del ejercicio evaluativo una tarea constante y del conocimiento que se genera un insumo para conducir las actividades (Mayne, 2010). Concretamente, la ponencia describirá las evaluaciones de diseño, proceso e impacto en las líneas de Acceso y Permanencia, y presentará resultados preliminares de una de estas evaluaciones.

 
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Gênero e Orientação Sexual na Política de Assistência Estudantil (#8766)
Heloisa Gomes Bandeira 1
1 - IFPE.
Abstract:
Este trabalho é resultado das reflexões balizadoras da prática do Serviço Social do Instituto Federal de Educação de Pernambuco-IFPE, no âmbito da Política de Assistência Estudantil e sua efetivação a partir da consideração dos critérios de gênero e orientação sexual como aspectos relevantes para inserção de estudantes nos programas de Assistência Estudantil, que visam garantir a permanência em cursos de grau médio/técnico e de graduação. A política de educação no Brasil obteve, na última década, conquistas legais do ponto de vista dos segmentos sociais minoritários, como cotas para negros, estudantes oriundos da rede pública de ensino, reconhecimento do nome social para transexuais.Dentre o escopo de políticas sociais que se relacionam com a política de educação, está a Política Nacional de Assistência Estudantil. A apresentação dos conceitos mencionados enquanto critérios para o acesso aos programas da assistência estudantil se justificam a partir da própria realidade brasileira de mulheres, e população LGBTI. Conforme dados de violência, o Brasil ocupa a 5ª posição no ranking de países que mais assassinam mulheres no mundo (WAISELFISZ, 2015). Uma em cada cinco mulheres já foi espancada pelo marido, companheiro, namorado ou ex. (BRASIL, 2015). No Brasil, 318 homossexuais foram mortos em 2015, e cerca de 150 em 2016. O Brasil também está no topo da lista de países que mais matam travestis e transexuais no mundo: foram 802 mortes em 8 anos, conforme dados da ONG Transgender Europe (2015). Portanto, a leitura da realidade social sob o prisma da perspectiva de gênero e diversidade sexual se mostra desveladora, na medida em que contribui para a compreensão das diferenças históricas, sociais, políticas e culturais dos/as estudantes e, portanto, implicações subjetivas e objetivas. Muitos estudantes que ultrapassam as expectativas de gênero, que transgridem a moralidade hegemônica padronizada pela heteronormatividade, enfrentam um largo espectro de violências (física e psicológica), discriminações, rejeições, fatores tais que podem afetar sua autoestima, suas relações e seu desempenho acadêmico. Ademais, a consideração dos dois critérios mencionados, não só no documento da Política de Assistência Estudantil do IFPE, mas, sobretudo em sua prática cotidiana que se materializa na análise socioeconômica dos editais destes programas, é justificada por meio do entendimento de que homens e mulheres não alcançam os mesmos direitos na sociedade brasileira, assim como heterossexuais e homossexuais também não. Compreende-se, pois, que uma Política Pública não pode desconsiderar as diferenças que se transformam em desigualdades na sociedade capitalista. Assim, as mediações entre gênero/diversidade sexual e Política de Assistência Estudantil necessitam ser pesquisadas sob uma perspectiva crítica que sejam capazes de subsidiar enfrentamento equânime aos desafios da permanência de alunos advindos de uma sociedade estratificada em classes, cor, sexo e orientações afetivo-sexuais diversas que se reúnem no ambiente educacional.

 
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La percepción política de la Federación de Estudiantes de la Universidad Nacional (FEUNA): un acercamiento al órgano interno institucional y a la visión que prevalece desde la comunidad estudiantil de la Universidad Nacional, Campus Omar Dengo, en el periodo del año 2016. (#1178)
María González Alemán 1; Rebeca Espinoza Mora 1
1 - Universidad Nacional.
Abstract:
Propuesta para ponencia, XXXl CONGRESO ALAS, URUGUAY 2017. Integrantes: María González Alemán                     Rebeca Espinoza Mora Costa Rica, Heredia, Universidad Nacional               Tema: La percepción política de la Federación de Estudiantes de la Universidad Nacional (FEUNA): un acercamiento al órgano interno institucional y a la visión que prevalece desde la comunidad estudiantil de la Universidad Nacional, Campus Omar Dengo, en el periodo del año 2016.   Objetivo general: Explicar el papel de la FEUNA en su rol como ente representativo-político de la comunidad estudiantil universitaria.   Objetivos específicos: Indagar acerca de la gestión y la función de la FEUNA a lo interno de la universidad. Describir la manera en que una muestra representativa de estudiantes perciben los procesos electorales y postulados de la FEUNA, con respecto a su posicionamiento como órgano político y representativo estudiantil. Reflexionar sobre el proceso de transformación política de la FEUNA en las últimas tres directivas anteriores, como un agente social (lo que hacían, lo que hacen, y sus proyectos a futuro).   Preguntas generadoras: ¿Cuál es el funcionamiento  de la FEUNA, y hacia dónde se proyectan? ¿De qué manera se produce y promueve el acercamiento entre la comunidad estudiantil y la FEUNA (identidad con el órgano)?     ¿Existe una vinculación de la FEUNA como ente político estudiantil con la vida social universitaria y con los movimientos de resistencia? ¿Cuáles son las bases conceptuales e ideas documentadas que sustentan a la FEUNA? ¿Tiene la FEUNA una identidad visible en la comunidad estudiantil?   Hipótesis El papel representativo de la FEUNA ha sido importante por su resistencia política y de vinculación con la sociedad nacional en la defensa de derechos fundamentales, y de denuncia social. En la actualidad existen diferentes reacciones sobre el papel que como actores políticos-representativos tienen dentro de la universidad; algunas de ellas favorables, y otras cuestionan su legitimidad y su efectividad. Por lo que debido a los cuestionamientos que se han dado hacia la FEUNA, ya no se percibe una representatividad real de este estamento como aquel que propicia un vínculo entre las autoridades universitarias y la comunidad estudiantil, así como entre los estudiantes y la sociedad.     Aspectos metodológicos y Teóricos   Consideraciones metodológicas: Inicialmente se indagará y se recopilará información que haga referencia a la trayectoria institucional de la FEUNA, realizando un trabajo de búsqueda bibliográfica  que nos permita construir un panorama claro de los principales impactos que la Federación ha acuerpado a lo largo de los años, y las transformaciones en  sus ideales políticos. Se realizará dos entrevistas a profundidad a personas que integren la FEUNA, con el objetivo de tener un conocimiento más amplio de su conformación como un ente mediador, y de su compromiso como movimiento estudiantil. Posteriormente se aplicarán 35 encuestas a la comunidad estudiantil de las diferentes facultades del Campus Omar Dengo, procurando obtener la percepción de la población estudiantil con respecto a conceptos claves que conforman la construcción de un movimiento estudiantil; representatividad, legitimidad, identidad, colectivos, confiabilidad, vinculación.  

 
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El Discurso Político de la Calidad en la Educación: Reflexiones Preliminares sobre la Reforma Educativa del 2012 (#2216)
Osvaldo Ramses Cervantes García 1
1 - Universidad Nacional Autónoma de México.
Abstract:
A inicios del siglo XXI, la Organización de las Naciones Unidas (ONU), promovió en los países miembros una agenda que respondía a los grandes retos del progreso en el mundo; los Objetivos del Desarrollo del Milenio[1], delinearon las políticas públicas del nuevo tiempo, estrategias concentradas en la atención a la desigualdad, la marginación y la pobreza, entre estos objetivos se hallaba, la universalización de la enseñanza primaria; es decir el acceso de cada niño del mundo, a una educación gratuita en su etapa básica. Si bien el problema de la cobertura a nivel mundial se ha aminorado, pasando de los 100 millones sin primaria a los 52 (ONU, 2015, pp. 4), la desigualdad en la distribución de la enseñanza es hoy una contrariedad central. Para el contexto mexicano la cobertura de la escuela primaria, ha dejado de ser un problema generalizado, empero trabajos de medición como el de Martínez Rizo (2013),  revelan la enorme desigualdad educativa existente en México, esto medido con el índice de Gini[2], un ejemplo claro es el estado de Chiapas que se sitúa como uno de los más pobres el país, y que mantiene un índice de desigualdad educativa de 0.4, mientras que la Ciudad de México en comparación posee uno de 0.2; lo anterior indica que la distribución educacional es muy disímil entre los estados, y que a pesar de la amplia cobertura en la educación básica, sigue imperando una brecha desemejante muy amplia en la media educativa de la población nacional. Es en la inequidad dominante, en donde el discurso político-educativo de la calidad se hace presente, ya que la respuesta más lógica para la reducción de la desigualdad, es la mejora en el servicio de enseñanza, para ello se internan los gobiernos, en la inteligible definición de la calidad, en este contexto la presente investigación plantea responder ¿qué es la calidad educativa y como se contempla en la Reforma Educacional del 2012?,  ¿qué actores intervienen en el discurso institucional de la calidad en la educación?, y últimamente ¿cuáles son sus intenciones?, esto con el fin de aportar nuevas perspectivas a la compleja discusión de la reforma.   [1] Los ODM son 8 metas planteadas en el año 2000 por la ONU en la declaración del milenio, dichos objetivos son trazados  para concretarse en el 2015, estos son: 1º Erradicar la pobreza extrema y el hambre, 2º Lograr la enseñanza primaria universal, 3º Promover la igualdad de género y el empoderamiento de la mujer, 4º Reducir la mortalidad infantil, 5º Mejorar la mortalidad materna, 6º Combatir el VIH/SIDA, el paludismo y otras enfermedades, 7º Garantizar la sostenibilidad del medio ambiente, y 8º Fomentar una alianza mundial para el desarrollo (ONU, 2014). [2]  El índice o coeficiente de Gini, es una medición de la desigualdad creada por el estadístico italiano Corrado Gini, quien establece la medición del 0 al 1, en donde el número más cercano al 0 indica menor desigualdad y el más cercano al 1 una relación mayor con esta.

10:30 - 12:30 Presentación de PONENCIAS
 
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De volta para o passado? a nova aliança conservadora e a reforma do ensino médio brasileiro. (#6034)
Eduardo Carvalho Ferreira 1
1 - Universidade de São Paulo.
Abstract:
A educação brasileira parece ter entrado em mais um período dramático de sua história. Nosso sistema educacional é cada vez mais contestado e, frequentemente, tem sua falência anunciada. Diversas são as acusações que incidem sobre nossas instituições de ensino e aprendizagem e, sobretudo, sobre aqueles que lá estão. De fato, é preciso mudar. Contudo, o problema é que em tempos de crise econômica, política e social, o debate sobre tais mudanças necessárias para educação brasileira foi solapado pela interferência de um governo “tampão”, que propagandeando uma ideia de fracasso escolar baseada nos resultados de certas avaliações de massa, fez determinar – de forma autoritária, via Medida Provisória – os novos rumos para as políticas educacionais. Assim, o presente trabalho tem como desafio analisar o atual cenário da educação brasileira, especificamente após a Medida Provisória 746, aprovada em 08 de fevereiro de 2017, que altera artigos da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 e da Lei nº 11.494, de junho de 2007, instituindo a “nova” Reforma do Ensino Médio. O objetivo principal é mostrar que, a despeito de qualquer sentido de reorganização da educação que possa ser encontrado nesta mudança, esta reforma é parte de uma nova coalizão política e partidária que busca efetivar sua hegemonia a partir de um projeto neoconservador de sociedade que esta se espraiando para todos os setores da vida pública. Isto é, segue-se a risca a lógica já aplicada em outros países, onde segundo Michael Apple (2003) as políticas para a educação manifestam claramente o discurso da “aliança entre liberais e conservadores, apoiada pelo fundamentalismo religioso e pelo burocratismo tecnicista pequeno-burguês”, e que ao se alastrarem pelo sistema educacional, impõem “novas lógicas e racionalidades que ameaçam a lucidez científica, educacional e pedagógica”. Nesse sentido, com esta análise, busca-se questionar certas linhas gerais desta reforma, tais quais: Como ficará a organização das escolas? Como será feito o financiamento e a redistribuição dos recursos? Qual será o caráter político e pedagógico da Base Nacional Curricular Comum? Como ficará a contratação dos professores? Quais impactos dessa reforma no ENEM?

 
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Juntas de escuelas en Brasil después de 2000: experiencia incompleta de participación social en la gestión de las políticas educativas (#0633)
Illyushin Zaak Saraiva 1;
Maurício Tavares Pereira 2
1 - Instituto Federal Catarinense - Campus Luzerna. 2 - Instituto Federal Rio Grande do Sul - Campus Alvorada.
Abstract:
Este trabajo tiene como finalidad desarrollar diagnóstico preliminar sobre el desempeño de los consejos en las escuelas públicas de Brasil, desde la perspectiva de la gestión democrática establecida por la Constitución Federal de 1988, que obligó a los gobiernos locales y estatales de Brasil garantizar, elección directa del Jefe Maestro en todas las escuelas, y participación comunitaria en la gestión de las escuelas por elección de padres de los estudiantes y otros miembros de la comunidad para los consejos escolares. El marco de análisis se presenta en una perspectiva histórica y crítica: después de 21 años bajo la dictadura militar había, en 1985, alrededor del 25% de Brasileños mayores de 15 años de edad analfabetos (IBGE, 1991), especialmente concentrados en el norte y al noreste del país. Fue sólo con la promulgación de la nueva Constitución democrática de 1988, que establece la base jurídica y política para una nueva educación pública, gratuita y de calidad, orientada a las masas, con la participación obligatoria de la comunidad en su gestión, lo que permitió al estado brasileño una reducción cada vez mayor en la tasa de analfabetismo al nivel de 8,7% en 2011 (IBGE, 2012). También han cambiado miles de estatutos de las escuelas públicas, con el establecimiento de elecciones directas para el Director de la Escuela y los miembros de la Junta Escolar. Estudios en profundidad han demostrado que, en la práctica, gracias a regulaciones implementadas durante el período neoliberal 1995-2002, las juntas escolares han servido más como elemento legitimador de decisiones adoptadas por gobiernos locales y estatales, sin tomar el carácter representativo y el papel crítico que necesariamente se había previsto en la Constitución de 1988 (DOURADO ET AL, 2006; OLIVEIRA ET AL, 2007, HADDAD, 2001; GRACINDO, 2004), otro aspecto aquí también analizado. El análisis de los resultados es eminentemente cualitativo. El método de recolección de datos es documental, centrado en libros, artículos e investigaciones realizadas sobre el papel de los consejos escolares en el ámbito brasileño de los últimos 25 años, sino también haciendo uso de datos secundarios aportados por el Ministerio de Educación - MEC por el Instituto Brasileño de Geografía y Estadística - IBGE y el Instituto Nacional de Estudios para la Educación Anísio Teixeira - INEP, siempre que necesario. El trabajo señala de manera preliminar, según los estudios y los datos proporcionados por el MEC, el IBGE y por INEP, que la calidad de la representación es aún pequeña, con poca participación de la comunidad en la selección de los representantes electos en el consejo, y participación aún peor en la supervisión de los mandatos y el ejercicio de las acciones y decisiones de interés para los padres, estudiantes y otros miembros de la comunidad.

 
24. Sociología de la Educación y Políticas Educativas |
Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Humanidades | 08 (RAMA) |
Políticas públicas para educação profissinal na Bahia-Brasil: a percepção dos docentes sobre o programa de apoio político pedagógico da superintendencia de educação profissional - SUPROF. (#2033)
Ieda Rodrigues Da Silva Balogh 1; Valdélio Santos Silva 1
1 - Universidade do Estado da Bahia.
Abstract:
A proposta deste artigo é situar o panorama atual da Educação Profissional no Brasil, que está na pauta das políticas de Estado e é apresentada nas Diretrizes Curriculares Nacionais como um fator que pode atender aos novos padrões de desenvolvimento, com impactos para a cidadania em um contexto de mudanças do capitalismo e do mundo do trabalho. O foco são as políticas públicas implementadas para esta modalidade de ensino, mais especificamente os resultados obtidos no Estado da Bahia a partir do Programa de Apoio Político Pedagógico à Educação Profissional - PAEP. Este foi implementado no ano de 2012, com encerramento em 2015 com ações voltadas principalmente para a formação de 1.200 docentes da rede estadual. Neste estudo, de abordagem qualitativa, foram questionados professores atuantes e participantes da referida formação, buscando-se entender suas percepções acerca desta modalidade de ensino, bem como os impactos do curso na sua atuação profissional que visa capacitar os jovens tanto para adquirirem o domínio de determinada técnica, como para obterem conhecimentos propedêuticos para o ingresso no ensino superior.  Os resultados da pesquisa, em linhas gerais, indicam que os docentes tem uma visão crítica acerca das possibilidades para os jovens formados em um contexto de crise de postos de trabalho. Por outro lado, avaliam positivamente a iniciativa de formação para suas carreiras e atuação.

 
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Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Humanidades | 08 (RAMA) |
O programa nacional de assistência estudantil no instituto federal de educação, ciência e tecnologia sul-rio-grandense: a revisão teórica/metodológica de uma pesquisa avaliativa em construção (#0455)
Ramão Correa 1; Marília Ramos Patta1
1 - Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Abstract:
O ensino médio de nível técnico, com ênfase nas áreas de ciência e tecnologia, passou por um processo reconfiguracional e expansivo no Brasil a partir de 2008. Tal processo qualificou mão de obra para o mercado de trabalho e elevou a oferta de vagas em cursos superiores de licenciatura e tecnologia. A Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica do Brasil, que engloba os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia foram os principais atores desse processo. Esses Institutos operacionalizam desde 2010 o Programa Nacional de Assistência Estudantil (PNAES), cujo objetivo é garantir as condições de acesso e permanência aos estudantes em situação de vulnerabilidade social matriculados nessas Instituições. Neste trabalho, que integra a tese do primeiro autor, apresentaremos uma revisão teórica sobre o tema da avaliação de Políticas Públicas no campo acadêmico brasileiro e algumas das estratégias teórico/metodológica empregadas na avaliação do PNAES no contexto do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-rio-grandense da cidade de Pelotas. O investimento governamental em políticas públicas focadas no acesso e na permanência dos estudantes em situação de vulnerabilidade social é percebido, dentro de suas limitações e contradições, como uma ação importante para o enfrentamento e diminuição das desigualdades sociais que persistem no Brasil e, ao mesmo tempo, ainda carecem de avaliações que possam lhe subsidiar.  

 
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Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Humanidades | 08 (RAMA) |
  Escolas boas, escolas justas? Um estudo sobre indicadores de justiça em escolas de qualidade. (#0909)
Maria Elizabeth Varjal Medicis Pinto 1
1 - Universidade Federal de Pernambuco.
Abstract:
Esse trabalho objetiva discutir resultados de uma pesquisa em andamento realizada em dez escolas do estado de Pernambuco no Brasil, consideradas de qualidade e selecionadas entre as que obtiveram as melhores médias na avaliação do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – IDEB – realizada pelo Ministério de Educação. Nosso interesse pelo estudo foi motivado pela suposição de que nem sempre as escolas consideradas de qualidade são justas, dada à persistência de práticas escolares arbitrárias e discriminatórias, bem como, violações de direitos dos alunos. Tais práticas se fundamentam em costumes ainda não suficientemente refletidos e discutidos pelo debate acadêmico brasileiro que concede centralidade ao discurso da educação de qualidade como um forte referente para o processo de democratização escolar e de formulação de políticas educacionais. Embora se reconheça que a justiça é a máxima moral de uma política pública, a temática da justiça escolar vem sendo subteorizada no campo da educação. Por essa razão, ampliar o debate sobre os indicadores de justiça escolar nos parece um potencial teórico de suma relevância quando se pretende democratizar a educação como direito. Essa pesquisa, portanto, se inscreve no conjunto dos estudos que comungam dessa intenção. Inscreve-se na tradição da teoria critica da pesquisa em Ciências Sociais. É de natureza qualitativa e tem como concepção teórica de abordagem da realidade, a teoria da Democracia Radical e Plural na perspectiva de Laclau e Mouffe que explica de forma consistente o processo de democratização das relações sociais de sociedades complexas e discute o processo constitutivo de novos sujeitos e de novas identidades políticas que disputam sentidos atribuídos ao social, entendido enquanto espaço discursivo. Tem como objetivo geral, promover uma reflexão com as escolas selecionadas sobre práticas educativas justas e injustas buscando construir referências capazes de, respectivamente, fortalecer ou superar estas práticas. Como objetivos específicos, pretende: compilar os indicadores de justiça postos pelas diferentes teorias sobre justiça social; verificar como esses indicadores são representados na pratica discursiva das escolas; identificar formas de proteção ou violação dos direitos dos alunos nas escolas. Apresenta alguns resultados que já permitem afirmar que algumas escolas escolhem seus alunos através de seleção para ingresso, ferindo o direito à igualdade de acesso; expulsam alunos indisciplinados, não aceitam alunos repetentes, violando o direito à educação, praticam o decesso escolar no ato da matrícula de alunos transferidos violando o direito do aluno ao reconhecimento de estudos realizados e concluídos com êxito. Paralelamente, outras já se orientam por indicadores de justiça a exemplo dos de distribuição igualitária, distribuição equitativa, igualdade de oportunidades, igualdade de condições, igualdade de resultados, e reconhecimento de diferenças.  

 
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Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Humanidades | 08 (RAMA) |
Políticas de equidad (o inequidad) para los estudiantes con discapacidad en la educación superior (#1615)
Judith Pérez-Castro 1
1 - Universidad Nacional Autónoma de México.
Abstract:
La equidad es un tema relativamente reciente en la educación superior en México. Después de poco más de dos décadas de explosión de la matrícula, ésta se introduce en la discusión de las políticas públicas, a partir de los años 90 del siglo XX, como parte de los diferentes indicadores que abarcaba el gran ‘paraguas’ de la calidad de la educación. Para ello, inicialmente, se promueve la creación de programas de apoyos institucionales para los estudiantes de los sectores sociales desfavorecidos, pero con buen desempeño académico. Unos años después, en 2001, se crea Programa Nacional de Becas para la Educación Superior (PRONABES), hoy becas de manutención, que fue la primer política federal para promover la equidad en este nivel educativo. Hasta ahora, las principales acciones gubernamentales han estado dirigidas a la población de bajos ingresos y a las personas de los pueblos originarios. Sin embargo, existen otros grupos de la población que no han sido atendidos, entre ellos, las personas con discapacidad, las cuales desde hace aproximadamente dos décadas se han ido integrando como parte de la demanda de la educación superior. En esta ponencia, presentamos un análisis de las políticas federales que, en las últimas dos décadas, se han implementado en México para la inclusión de las personas con discapacidad en la educación terciaria. Los resultados nos muestran que, en general, el problema de la discapacidad no ha constituido un asunto relevante para las políticas de equidad en el nivel superior, por el contrario, hasta ahora, la atención del gobierno federal ha estado dirigida hacia la educación básica y la media superior. Las estrategias y líneas de acción, la mayoría de las veces, no tienen un carácter vinculatorio y carecen de una perspectiva clara que abone a la construcción de contextos y prácticas inclusivas. En algunas medidas, como las becas de manutención, la discapacidad se considera un criterio de priorización para otorgar los apoyos, más no como un criterio de elegibilidad, lo cual tiende a desconocer las necesidades específicas de los estudiantes con discapacidad. Finalmente, aunque desde principios del siglo XXI, la inclusión de este sector de la población en la educación superior ha ido cobrando cada vez más importancia , ésta no ha logrado constituirse como una dimensión transversal para el diseño de las políticas a nivel federal o institucional.

 
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Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Humanidades | 08 (RAMA) |
La paradoja de la inclusión social y la reproducción de las desigualdades: el caso del programa peruano Beca 18   (#8161)
David Lino Arguedas Olave 1
1 - Universidad Nacional Mayor de San Marcos.
Abstract:
La presente investigación tiene como objetivo discutir aspectos importantes sobre el programa peruano Beca 18, el cual a través de una subvención económica, financia los estudios de jóvenes en pobreza y extrema pobreza en Instituciones de Educación Superior (IES) que tienen convenios con el Programa Nacional de Becas y Crédito Educativo (PRONABEC). Evidentemente, los estudiantes deben cumplir con variados requisitos que los obligan a tener un contacto muy cercano con el Estado. Sin embargo, lo que motiva este trabajo son las relaciones y tensiones que se pueden estar produciendo dentro de las Universidades donde estudian los becarios en relación con los no becarios, pero también con los parámetros fijados por las Instituciones que no asumen una educación intercultural. Ello es particularmente relevante si se considera que este programa educativo nació en el Gobierno de Ollanta Humala Tasso (2011-2016) con una impronta de “inclusión social”. Por tanto, la hipótesis con la que se trabaja refiere al hecho de que un mayor acceso no implica una adaptación al medio en tanto se evidencian las mismas desigualdades que imperan en la sociedad peruana y que son limitantes para una correcta convivencia entre los estudiantes becarios y los que no lo son. De igual modo, es importante precisar que la pregunta que se intentará responder en esta investigación es: ¿de qué formas se evidencian las desigualdades sociales en las formas de interrelación entre becarios de Beca 18 y no becarios en dos universidades peruanas (una pública y una privada)? Ella busca conocer cómo se produce la socialización en dos espacios que son distintos, pero que albergan a jóvenes que se benefician de un programa del Estado cuyo fin es lograr la inclusión social. Asimismo, se puede analizar cómo se gestan las relaciones sociales, la presencia o ausencia de programas interculturales y las herramientas y discursos para alcanzar la movilidad social. Para esclarecer estos aspectos se realiza entrevistas a profundidad a cinco becarios y cinco no becarios de una universidad pública y de otra privada, elegidas en base a criterios económicos y de prestigio. Cabe resaltar que las preguntas están basadas desde una perspectiva etnometodológica que permite transitar por sus historias de vida y, así, concentrarnos en las acciones prácticas y estratégicas de la vida cotidiana que puedan responder a cálculos en aras de desarrollarse y pertenecer a una institución educativa superior, cuyas nociones interculturales o su ausencia puedan ser determinantes para futuros desencuentros. De la misma manera, se pretende analizar teóricamente la naturaleza del programa Beca 18 que, al estar basada en una perspectiva de igualdad de oportunidades, permite confrontarla con la igualdad de posiciones fundamentada por el sociólogo François Dubet.  

 
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Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Humanidades | 08 (RAMA) |
Formação de professores de sociologia: PIBID - Contributos de uma política educacional. (#0243)
Sandra Maria Mattar Diaz1
1 - PUCPR.
Abstract:
  Este trabalho faz parte de uma pesquisa realizada para o Programa de doutorado em Educação da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, e  tem como objeto de investigação  o processo de formação do Professor de Sociologia diante de uma nova política educacional que o governo Federal brasileiro desenvolveu, o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência, o PIBID. Conforme Portaria Normativa n.16 de 23 de dezembro de 2009 que regulamenta este programa, o mesmo tem por finalidade o fomento a iniciação à docência, qualidade na formação docente e elevação do padrão de qualidade da educação básica. Em 2010 houve uma ampliação para IES Comunitárias, o caso da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR). O curso de Ciências Sociais da PUCPR começou a participar em agosto de 2012 neste programa. O objetivo deste estudo é compreender as contribuições do PIBID à formação inicial de professores nos dizeres dos licenciandos em Ciências Sociais e pibidianos de Sociologia, da PUCPR. A atuação dos graduandos se deu em 4 escolas da rede pública de Curitiba-Pr , sendo 5 estudantes por escola. O programa contou com a  Supervisão de um professor  da escola pública e um coordenador de área e  professor da Instituição Superior de Ensino, neste  caso,  da PUCPR,  perfazendo um total de 25 pessoas envolvidas no processo. Deste modo utilizou-se como metodologia a   pesquisa qualitativa, com observação participante e o relato dos bolsistas que integram e/ou já integraram  este projeto. O acompanhamento das atividades desenvolvidas ocorreu no período de agosto de 2012 a dezembro de 2014. Foram realizadas, com os participantes do projeto, entrevistas, reuniões e oficinas  de capacitação, troca de experiência e rodas de conversa críticas avaliativas. Para análise dos dados, as informações obtidas foram organizadas de forma sistemática e submetidas à apreciação de conteúdo quanto às principais contribuições do PIBID à formação do professor de Sociologia tais como: aquisição de conhecimento do cotidiano da escola, troca de experiência com os colegas pibidianos e professores do ensino médio, participação em eventos científicos por meio da apresentação de  relatos de experiência PIBID, etc. A base teórica desta reflexão tem como centralidade o conceito de campo em Bourdieu (2001), isto  é,  o espaço em que ocorrem as relações entre indivíduos, grupos e estruturas sociais. As forças sociais que atuam e encarnam nas estruturas e nos agentes em função dos diversos tipos de  capital que representam. E ainda a análise da temática está circunscrita a autores que tratam do tema formação de professores e políticas educacionais na sociedade brasileira. Entre eles:  Sonia DRIBE(1991), Florestan FERNANDES( 1980); Lindomar BONETTI (2012); Casimiro BALSA (2009); Demerval SAVIANI (2010); Ileizi SILVA (2010); Otaíza ROMANELLI(1991); FRIGOTTO, Gaudêncio.(2009) ; entre outros. PALAVRAS-CHAVE Formação de professores, políticas educacionais, Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID).  

 
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Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Humanidades | 08 (RAMA) |
Las Políticas Educativas en México y su influencia en el perfil del docente de primaria (#8405)
Adriana Araceli Salazar Burciaga 1; Maria Isabel Felix Lopez 1
1 - Universidad de Guadalajara.
Abstract:
PLANTEAMIENTO DEL PROBLEMA El docente es uno de los actores principales del proceso educativo, ya que se identifica como el responsable de la formación académica de los estudiantes. Juega un rol principal y es reconocido como el encargado de que los aprendizajes y conocimientos se desarrollen gradualmente durante los seis años de la formación primaria en México. Diversos organismos como la Organización de las Naciones Unidas para la Educación, la Ciencia y la Cultura (UNESCO), la Organización para la Cooperación y el Desarrollo Económico (OCDE), y por supuesto, en el caso de México, la Secretaria de Educación Pública (SEP) mencionan la importancia sobre el quehacer docente para lograr la tan ansiada calidad educativa. Este quehacer docente se ha visto modificado constantemente desde las últimas décadas, y se puede constatar a través de documentos oficiales como el Programa para la Modernización Educativa (PME) de 1989, Escuelas de Calidad (PEC) de 2002, Servicio Profesional Docente (SPD) de 2013, entre otros, han sido clave en la resignificación del perfil docente. A partir del análisis de estos documentos, con el presente trabajo se pretende dar cuenta de los cambios que ha habido en el tiempo en el perfil del docente de primaria en México. Es decir, ¿cómo ha cambiado la visión que se tiene del docente de educación primaria?, ¿qué idea se tenía, que exigencias había, qué se demandaba del docente en la década de los noventa del siglo pasado, y cómo ha cambiado a lo largo de los años, hasta llegar a la época actual? En suma, ¿cómo se concebía al docente antes y cómo se concibe hoy? OBJETIVO Identificar cómo las políticas educativas, desde el PME hasta la época actual, han influido en los cambios del perfil docente de educación primaria en México. METODOLOGÍA El análisis inicia desde la política modernizadora puesta en marcha con el PME, en el cual la educación del país dio un giro en objetivos específicos, los cuales prevalecen en la actual política de la Reforma Integral de la Educación Básica (RIEB), aunque con algunas particularidades. En cuanto a la formación docente, las reformas realizadas en los planes de estudio son uno de los puntos importantes de comparación en cuanto al perfil y a las prácticas docentes. Se parte de la reforma  de 1984 donde la formación del maestro se eleva a nivel Licenciatura. Posteriormente, en 1997 cambia el plan de estudios de la Licenciatura en Educación primaria; y por último, en 2012 vuelve a cambiar. El análisis es reforzado con una visión internacional desde organismos como la OCDE, que ha realizado más de una evaluación del sistema educativo y que ha propuesto estrategias y recomendaciones para elevar la calidad y desarrollar el potencial de los docentes.

 
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Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Humanidades | 08 (RAMA) |
A Política Pública do PROUNI: considerações sobre a sua efetividade. (#6052)
Juliana Milcharek Juliana 1; Josélia Maria Lorence Fraga Josélia 2; Venâncio Santos Laureano da Cunha Venâncio 3
1 - UNICNEC. 2 - SEMED Caraá. 3 - ULBRA.
Abstract:
O Programa Universidade para Todos - Prouni tem por finalidade a concessão de bolsas de estudo integrais e parciais em cursos de graduação e de formação específica, em instituições de ensino superior privadas. Criado pelo Governo Federal em 2004 foi institucionalizado pela Lei nº 11.096, em 13 de janeiro de 2005, oferecendo isenção de tributos àquelas instituições que aderirem ao Programa. Levando em consideração que as Políticas Públicas (PP) são os conjuntos de programas, ações e decisões tomadas pelos diferentes entes governamentais, é importante se avaliar a efetividade das PPs voltadas para a educação, especificamente o PROUNI. Para tanto o problema de pesquisa do presente trabalho é: A política pública do PROUNI foi e é efetiva? Para responder parcialmente essa questão o objetivo do trabalho é avaliar a efetividade do PROUNI no período de 2005 até 2015. Quanto aos procedimentos metodológicos esta pesquisa foi documental e se utilizou dos dados disponibilizados pelo ministério da educação Nacional (MEC). Considerando o conceito de efetividade como a relação entre o problema que gera a política pública e o resultado atingido após a sua implementação, tem-se que não se pode considerar, a principio, que a referida PP tenha sido efetiva. Diferentes elementos e considerações podem ser usados para justificar a insuficiência da efetividade.

 
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Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Humanidades | 08 (RAMA) |
Política educativa para la atención de las y los niños jornaleros agrícolas migrantes en México? (#2032)
Teresa De Jesús Rojas Rangel 1
1 - UNIVERSIDAD PEDAGÓGICA NACIONA.
Abstract:
En México, la población infantil donde permanecen los mayores porcentajes de repetición, abandono escolar y rezago educativo, es con las y los niños jornaleros agrícolas migrantes (nnjam), pese al esfuerzo gubernamental realizado por ya casi cuatro décadas con la implementación de programas educativos, específicamente diseñados e instrumentados para esta población infantil. Acciones gubernamentales que han mostrado escasos resultados, debido a la falta de calidad y equidad de la oferta educativa y a las heterogéneas y cambiantes condiciones políticas, económicas y productivas, en las regiones en donde se instrumentan los programas dirigidos hacia este sector de la población nacional. El objetivo de la ponencia, es presentar los principales logros y retos pendientes en la política para las políticas y programas para la atención  de la educación básica (preescolar, primaria y secundaria) de los nnjam, población infantil que constituye uno de los grupos sociales más vulnerables del país. Esta comunicación presenta parte de los resultados de una investigación cuantitativa y cualitativa realizada durante los años 2012-2014, en la que se analizaron los alcances de la política educativa para los hijos de los jornaleros agrícolas migrantes en las entidades federativas más representativas de la migración rural-rural vinculada al mercado de trabajo agrícola en México. Se concluye con algunas reflexiones sobre los principales retos que enfrenta hoy la política educativa y las acciones gubernamentales para poder ofrecer una educación justa y con equidad a esta población infantil. Retos que definitivamente son de largo alcance, y que implican no sólo una consecuente voluntad política sino un conjunto de estrategias de inversión pública, de vigilancia y rendición de cuentas en la aplicación de los recursos financieros asignados al programa, de gestión intersectorial e interinstitucional, y de cambios pedagógicos, curriculares y didácticos radicales para que la educación de los hijos de los jornaleros agrícolas migrantes se constituya en una verdadera oportunidad para la inclusión social de esta población infantil.  

 
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Las políticas y programas de fomento a la investigación en México, algunos logros y vicisitudes.  (#9248)
Hugo Montaño Fregoso 1
1 - Universidad Autónoma de Nayarit.
Abstract:
La articulación entre las políticas internacionales y nacionales para el fomento a la investigación ha derivado en la aplicación de programas como el Sistema Nacional de Investigadores (SNI), el Programa para el Desarrollo Profesional Docente, para el Tipo Superior (PRODEP) y el Padrón Nacional de Posgrados de Calidad (PNPC), los cuales han logrado verse reflejados en esfuerzos orientados a la mejora de la generación de conocimiento en Instituciones de Educación Superior y Centros de Investigación del país. Estos esfuerzos se encuentran vinculados con las políticas estatales y en ocasiones con las políticas institucionales de las Universidades Estatales. El trabajo realizado forma parte de una investigación de mayores dimensiones, donde el análisis de políticas fungió como un eje metodológico, en el que se echó mano del análisis de documentos como estrategia para analizar diversas publicaciones de política, normatividad, así como documentos institucionales. Lo que aquí se presenta consiste en un recorrido histórico para analizar los aspectos en que se ha puesto mayor énfasis y descuidado el fomento a la investigación en México, y cómo se ha apoyado al desarrollo de esta actividad. Tras su análisis, las pretensiones se contrastan con algunos de los principales indicadores reflejados en informes de gobierno y evaluaciones, tales como: número de investigadores, producción académico-científica, programas de posgrado, proyectos financiados y cantidad de cuerpos académicos vigentes en el país. El presente documento problematiza el entorno de políticas y plantea un panorama desde el que se profundizó en un acercamiento al estado del arte, desde donde se justifican algunas problemáticas generales del fomento a la investigación en México. Este estado del arte ayuda a identificar a grandes rasgos qué se ha estudiado, para de ahí inferir qué otros aspectos del fomento a la investigación en México son viables de estudiar. Finalmente, se reflexiona en cuanto a algunos de los logros y vicisitudes que se lograron detectar en cuanto a las pretensiones planteadas por las políticas, esto a partir de los principales indicadores desde los que se puede aportar a evaluar de manera inicial las políticas de interés. 

 
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Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Humanidades | 08 (RAMA) |
La crisis, grieta indefendible en la educación. (#5149)
Juan Avila Osornio 1
1 - UNIVERSIDAD AUTONOMA DE DURANGO.
Abstract:
Pareciera que el tiempo se ha quedado sin fuerza para invocar a todos los elementos que lo caracterizan, esto hace que los procesos se desboquen y sus elementos, unos se aceleren, otros desaparezcan y algunos más choquen, causando estragos en sus reflejos y dando lugar a un presente reducido, fugitivo y sin sentido. Un presente que exige soluciones a inconformidades y demandas básicas. Es claro las instituciones ya no se enmarcan por un tiempo ordenador, sus estructuras se agrietan, los valores que las sostenían han perdido fuerza y sentido; a pesar de ello los individuos buscan adaptarse a coordenadas donde la duración ya no existe, dando tumbos en la plataforma de la vida. Un contundente ejemplo de esa grieta que parece no tener manera de tapar, es la crisis educativa por ese desboque de sus fortalezas, donde miles y tal vez millones de niños, jóvenes y adultos son víctimas de esa disincronía que ha atomizado el tiempo, demorándolo a su antojo y provocando la crisis de una manera atroz y despiadada que impide competir, relacionarse con el mundo, llevándolo a una apatía y condenándolo a ser un sujeto entrenado para repetir. Esa desaceleración ha dado lugar a una educación informativa, cuyo propósito es la memorización, privilegiando una conducta condicionada a procesos de obediencia, y a aceptar sin recato alguno, las medianas soluciones a los problemas de la vida cotidiana local y nacional. Todo eso está dejando a los individuos, ciudadanos del futuro de Latinoamérica, en una clara desventaja frente al mundo, porque en otras naciones, la educación se aboca a reinventarse constantemente individuo-cultura, abriendo trayectorias que alcanzan el estado del arte con ese agregado sustantivo, inherente a lo profundamente humano como es la educación para la libertad. Y es que el arte de la demora o del manejo del tiempo, es para las lógicas de mercado una estrategia para lograr propósitos económicos, que frente a las necesidades sociales y a las aspiraciones de autonomía y libertad de los pueblos de América Latina tarden, para que estas sigan enviando productos y materias primas a las grandes empresas trasnacionales, y no se preocupen por los estados de la inteligencia para innovar con la ciencia, desarrollar tecnología o de apropiarse de lo suyo para los nuevos tiempos.   Ponente: Juan Avila Osornio.   Es profesor universitario con estudios de filosofía, sociología de la educación y un doctorado en política educativa. Colaborador de los periódicos: El Sol de Morelia y de La Jornada.

10 (SCHLLEFRIG)
08:00 - 10:00 Presentación de PONENCIAS
 
03. Producción, Consumos Culturales y Medios de Comunicación | Redes sociales |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Humanidades | 10 (SCHLLEFRIG) |
Jóvenes en el intersticio on- off line: procesos de producción, distribución y consumo de videos de peleas entre estudiantes de secundaria. (#7482)
Rocío del Carmen Ascencio Jaime 1
1 - Universidad Pedagógica Nacional Unidad Guadalajara.
Abstract:
El uso de las tecnologías de la información y la comunicación (TIC), como los teléfonos inteligentes y el internet entre la población juvenil escolarizada, relacionado con la violencia es un fenómeno que cada día  se hace más visible, puesto que desde hace unos cinco años han surgido videos de peleas entre estudiantes de secundaria que circulan por medio de redes sociales virtuales. Esta ponencia muestra los resultados de una investigación cuyo objetivo principal es señalar que la producción de dichos videos evidencia una práctica organizada en la que las y los jóvenes son  prosumidores y que dicho fenómeno se trata de una manifestación de violencia performativa y de género. Una de las hipótesis que dieron origen a este trabajo, que buscaba describir el proceso de producción, distribución y consumo on y off line de videos de peleas entre estudiantes de secundaria de la zona metropolitana de Guadalajara,  fue que tras grabar una pelea se subía a YouTube y de ahí se compartía por medio de redes sociales virtuales. Además de considerar que en dicho proceso participaban principalmente varones motivados por formar parte de una comunidad.  Sin embargo el trabajo de etnografía virtual, el análisis de contenido y las entrevistas realizadas en esta investigación permitieron debatir el supuesto inicial y lograr dimensionar la complejidad del fenómeno que esta ponencia pretende mostrar.  

 
03. Producción, Consumos Culturales y Medios de Comunicación | Redes sociales |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Humanidades | 10 (SCHLLEFRIG) |
PRÁCTICAS Y HÁBITOS DE LAS AUDIENCIAS CINEMATOGRÁFICAS EN UN CONTEXTO DIGITAL. EL CASO DE LA CIUDAD DE MÉXICO. (#7484)
César Bárcenas Curtis 1; María Consuelo Lemus Pool 2
1 - UAM. 2 - UNAM.
Abstract:
El objetivo  es presentar las características de la audiencia cinematográfica en el contexto mexicano. La actual era digital facilita novedosas características que permiten nuevas formas de interacción con los contenidos audiovisuales en diversas plataformas y dispositivos, a través de la movilidad, la interactividad y la manipulación de la imagen. Esta investigación indaga cómo están incidiendo estas transformaciones en las prácticas y hábitos que tiene el espectador cinematográfico. Asimismo, este trabajo evalúa, de manera más específica, si a pesar de los cambios que conlleva este nuevo contexto tecnológico, el consumo cinematográfico es aún considerado por las audiencias como un espectáculo. La estrategia metodológica de esta investigación es de tipo cuantitativa, la cual utilizó un instrumento, que revisó en primera instancia, si los cambios en las formas de ver una película se relacionan con la frecuencia de consumo y las plataformas para verlas en las diversas pantallas. Finalmente, se evaluaron también las prácticas ejercidas por el propio espectador cinematográfico respecto a la movilidad, la interactividad y manipulación de la imagen. Este estudio nos permitió realizar perfiles de la audiencia a través del género, la edad y el nivel socioeconómico del usuario, por lo que los resultados de la investigación brindan un panorama enriquecedor de cómo se está generando una nueva cultura audiovisual a partir de la generación a la cual pertenecen los sujetos investigados. La principal contribución teórica de este trabajo es aterrizar en un caso empírico, dentro del contexto mexicano, las principales premisas teóricas del cambio que se está generando en torno al consumo cinematográfico. Los resultados permiten identificar que las nuevas prácticas de ver cine no son homogéneas, a pesar de existir un amplio acceso a diversas plataformas, existen diversas apropiaciones de acuerdo al grupo de edad y las posibilidades de acceso económico al que pertenezcan los individuos. Entre los hallazgos más relevantes identificamos que los dispositivos digitales son valorados positivamente en términos de acceso a más contenidos audiovisuales y a la movilidad que facilitan, pero no existe de manera relevante la figura de un prosumidor, es decir, una persona que está interactuando, participando en foros u otros espacios para comentar o recomendar películas, o bien, generando aportaciones a los contenidos con sus propias contribuciones. Internet es identificado claramente como el canal para tener mayores posibilidades de acceso a una diversidad de películas, sin embargo, el cine es todavía un espectáculo para la generalidad de los entrevistados, debido a que esta práctica implica experiencias sociales, sensoriales y emocionales, significativas para los usuarios.  

 
03. Producción, Consumos Culturales y Medios de Comunicación | Redes sociales |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Humanidades | 10 (SCHLLEFRIG) |
Rock,meios de comunicação e a sociedade em rede no Brasil: na encruzilhada entre a racionalização cultural e a criação de signos de rebeldia (#7521)
Cesar Beras 1
1 - UNIPAMPA.
Abstract:
Este artigo pretende realizar de forma experimental uma genealogia crítica do rock no Brasil, sua relação com os meios de comunicação e a emergência de uma Sociedade em rede. O rock se desenvolve no Brasil em uma conjuntura oscilante: em seus primeiros nove anos (1955-1964) experimenta um período democrático (analfabeto não votava), após, experimenta 20 anos de ditadura militar (1964-1984), 05 anos de transição democrática via colégio eleitoral (1984-1989) e atualmente 26 anos de democracia plena (todos votam) (1989-2016). Permeando tal contexto, temos dois elementos centrais: primeiro: o impacto dos meios de comunicação, em particular a TV, que desde o inicio impulsionou e se conectou ao fenômeno de forma direta a partir da emergência de programas específicos, festivais (promoção e cobertura) e espaços permanentes na grade de programação, desde a Jovem Guarda, Perdidos da Noite até a MTV Brasil; o segundo elemento a partir de 1990 é o impacto da emergência de uma “Sociedade em Rede” com base nas novas tecnologias digitais que impulsiona o processo de globalização econômica, cultural, politica e social, dinamizam as formas de produção e de recepção (programas, instrumentos, redes sociais) modificando as formas de percepção do tempo e do espaço. Neste contexto geral vamos opor duas possibilidades de realização do Rock. A primeira possibilidade parte da necessidade de intercessores no momento que a atividade de pensar não é algo natural, mas um exercício consciente que tende a ser imobilizado por uma rotinização do pensamento. Assim teria as seguintes características: a) são os elementos que permitem a criação de signos, b) são violentos , pois retiram o pensamento de sua imobilidade rotineira, c) surgem do processo de experimentação do indivíduo. O Rock como um intercessor seria: a) uma nova forma de pensar/viver que nos retire de nossas situações de conforto, b) que permita criar signos alternativos ao status quo de liberdade e rebeldia. A segunda possibilidade, da incorporação do Rock ao processo de racionalização cultural tem sua gênese na emergência do capitalismo, constituída com base em um processo constante de racionalização de todas as formas de conduta de vida. Teria as seguintes características: a) a constante especialização técnica, b) a antinomia estrutural entre burocracia e democracia , c) a sinergia constante entre burocracia e capitalismo e d) a necessidade de resistência democrática contra o processo de burocratização da sociedade. O Rock, incorporado a tal processo, teria as seguintes características: a) um forma cristalizada de pensar que reproduz o Rock como um objeto de consumo acrítico, b) um produto cultural lucrativo gerado por toda uma indústria cultural reprodutora de status quo dominante.

 
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Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Humanidades | 10 (SCHLLEFRIG) |
Las redes sociales como elemento disruptivo de una institución total (#7907)
Valeria Vivas Arce 1
1 - Facultad de Periodismo y Comunicación Social de la Universidad Nacional de La Plata - Organismo Provincial de Niñez y Adolescencia de la provincia de Buenos Aires.
Abstract:
Las nuevas tecnologías de la información y la comunicacion irrumpen en la vida cotidiana de una institución total. El acceso a las redes sociales les permiten a los "internos" conectarse a ese universo virtual. En ese acto, reenvíos semánticos acontenecen. Los sentidos del encierro se trastocan, resisten y se reconfiguran. Los distintos actores institucionales ejercen prácticas residuales, dominantes y emergentes del aquí ahora institucional. Se realizan relecturas de las normas institucionales, de los sentidos del encierro, de las formas en que los sujetos se presentan nuevamente en la escena pública que la reclusión intenta obturar, por nombrar algunas de las reconfiguracines posibles.  Este trabajo se propone reconstruir el modo en que este proceso acontece en un Centro Cerrado del Sistema de Responsabilidad Penal Juvenil bonaerense donde se alojan adolescentes que se encuentran cumpliendo una medida "socieducativas" de encierro punitivo. Se constituye como los primeros pasos de un estudio de caso donde se inicia el ordenamiento de materiales recolectados y se llega a incipientes conclusiones parciales. 

 
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Memes, charges e a Zika: vírus “viralizado”, imagens de uma epidemia (#7460)
Ana Clara de Rebouças Carvalho 1;
Andrija Oliveira Almeida 1; Ceci Vilar Noronha 1
1 - UFBA.
Abstract:
No denso universo da comunicação cibernética, “meme é uma ideia que está midiatizada através de uma imagem, texto ou som, com a característica de rápida difusão e manipulação por parte de atores sociais atuantes enquanto internautas na rede” (DIAS et al., 2015). Ainda segundo estes autores, o “meme”, a despeito da sua diversidade e intencionalidade, é a “ideia que está por traz daquela imagem”. As charges, por seu turno, são imagens constituídas por um desenho ou uma fotografia que sofre intervenção do desenhista, seja para imprimir uma releitura, seja para incluir outros elementos verbais ou imagéticos, e que essencialmente comporta um veio humorístico (ARRIGONI, 2011; SILVA, 2008). Se meme ou charge, guardadas as particularidades discutidas neste trabalho, a imagem é um veículo para as “representações simbólicas que a sociedade e a cultura forjam sobre si mesmas, o modo privilegiado para representações do imaginário coletivo” (TEIXEIRA, 2005). Do ponto de vista metodológico, “o visual se torna cada vez mais documento e instrumento indispensáveis na leitura sociológica dos fatos e fenômenos sociais” (MARTINS, 20140. Isto posto, objetivamos neste estudo analisar as principais ideias e representações vinculadas e veiculadas a respeito da epidemia do vírus Zyca no Brasil no ano de 2016. Analisamos um conjunto de 150 imagens, entre charges e memes, acessadas através do website Google, sendo estas então situadas em blogs e/ou em sites pessoais ou institucionais. O processamento do corpus evidenciou a excessiva ênfase que recai sobre o mosquito e as formas de enfrentamento deste na maioria quase absoluta das imagens, o que reflete a estratégia central vista no Brasil, isto é, do forte acento sobre o combate ao aedes aegypti em detrimento de outras modalidades preventivas sócio culturalmente sensíveis. Atrelados a tal centralidade encontramos aspectos diversos, os quais sistematizamos e discutiremos a partir das seguintes categorias: fragilidades e desafios do sistema público de saúde em face às demandas assistenciais; forte associação à microcefalia; a Zika e questões político-partidários; as repercussões da epidemia no nível internacional e, sobretudo, no contexto das olimpíadas sediadas no país naquele ano; entre outros aspectos. Salta aos olhos a quase inexistência de elementos imagéticos ou discursivos que apontem as iniquidades vistas no processo de adoecimento, concordando com Diniz (2016) quando afirma que “a epidemia de Zika é um espelho perverso da desigualdade social brasileira”, uma vez que a “doença se concentra numa região em que as famílias ainda são numerosas, as mulheres têm baixa escolaridade, muitas delas, indígenas, pardas ou negras e, além disso, nordestinas”. Os resultados oportunizam reflexões tanto na direção das representações e implicações da epidemia para o Brasil e além dele; quanto oportuniza discutir limites e potencialidades destes produtos e consumos virtuais para o olhar sociológico em seus múltiplos interesses.

 
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Difusão do escândalo político online: A opinião publicada em torno da Operação Lava-Jato nos blogs de política e no Facebook (#7524)
Alessandra Bastos 1; Marise Morbach 1
1 - UFPA.
Abstract:
Blogs são plataformas de construção de narrativas que se tornam ou não hegemônicas a depender de sua visibilidade e das características dos padrões de difusão de informação. O desenvolvimento das redes sociais ampliou essa difusão, conectando o nicho dos blogs aos nichos das páginas e perfis pessoais dos cidadãos, que demonstram suas preferências dentro de uma sociabilidade em rede de tendência horizontal. Nesse trabalho, buscamos entender a relação estabelecida entre o blogueiro jornalístico e seus leitores – e entre os próprios leitores, a partir dos pressupostos da teoria social do escândalo político e teoria social da mídia, ambas de John Thompson. Como escolha de análise tem-se o escândalo de corrupção denominado “Operação Lava-Jato”, que veio a público em meados de março de 2014 e revelou conexões ilegais importantes de políticos e funcionários de alto-escalão do governo brasileiro com grandes empreiteiras, nas licitações de contratos para execução de obras públicas. O ano de 2014 também foi ano de eleições presidenciais no Brasil, onde o escândalo político causou um desgaste da imagem do governo e uma aparente polarização na manifestação de preferências políticas dos cidadãos entre dois dos principais partidos políticos. Essa polarização política foi personalizada nas figuras de Dilma Rousseff, candidata à reeleição pelo PT, e Aécio Neves, senador e candidato a presidente pelo PSDB.  Observamos os padrões de interação nos comentários do blog e do perfil no Facebook do blog Reinaldo Azevedo, associado a revista VEJA. A seleção do material de análise deste trabalho foram as postagens do dia 23 de outubro de 2014 e do dia 24 de outubro de 2014, período próximo do encerramento das eleições presidenciais. O conteúdo das postagens é remetido à matéria de capa da Revista Veja que declarava que Dilma Rousseff, candidata à reeleição para presidência, e Lula, ex-presidente do Brasil, ambos do PT, o partido no centro midiático do escândalo da Operação Lava-Jato, sabiam de sobre o desvio de dinheiro para financiamento de campanhas. O método empregado foi a análise de conteúdo, através da elaboração de uma matriz de categorias do conteúdo e formato dos comentários em ambos ambientes online. Notamos que, embora quase não haja interação discursiva entre os comentaristas tanto do blog quanto do Facebook, há a presença de uma linha de discurso que se posiciona em acordo com a posição do próprio blogueiro. O formato dessas opiniões dos comentários também é diferenciado: embora menor em tamanho, no Facebook há mais interação do que no blog.

 
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EL CIBERACTIVISMO DE LOS CENTROS CULTURALES DE LA CIUDAD DE BUENOS AIRES: LA RED COMO RESISTENCIA (#7820)
Karina Benito 1
1 - Instituto de Investigaciones Gino Germani. Facultad de Ciencias Sociales. Universidad de Buenos Aires. Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas..
Abstract:
Este trabajo se centra en el ciberactivismo de un movimiento social que demanda una ley de centros culturales en la Ciudad de Buenos Aires que regule su actividad reclamando derechos y responsabilidades. Asimismo, protesta por las múltiples clausuras a tales espacios por parte de la política oficial. En la Ciudad de Buenos Aires existen alrededor de 300 de dichos espacios en distintos barrios que utilizan tal artefacto; Nos preguntamos ¿a modo de resistencia? Metodológicamente, se ha trabajado realizando trabajo de campo desde una perspectiva etnográfica y un seguimientos de la red social facebook. Se observaron las asambleas en las que participaron los gestores de los centros culturales desde julio del 2014 a mediados del 2016. Se siguió el ciberactivismo que se dio en una red social específica: facebook. A través de la cual se difundió información sobre las clausuras y las manifestaciones que organizaron como forma de protesta desde ese medio. Se exploraron también determinadas páginas webs considerando que estudiar las redes sociales implica atender la relación entre las formas de uso por parte de los actores sociales y la forma en que ésta se organiza y está disponible en Internet. La información que está volcada en imágenes también resulto de interés para entender cual es la disputa simbólica en la que están insertos los actores sociales. Finalmente, se analizan los significados de los contenidos y la interacción con un sistema más complejo. La pregunta central, entonces, en este artículo será ¿cómo se construyen, modelan y establecen los significados desde Internet y a través de cuáles estrategias se establece (determinada resistencia simbólica) de su ciberactivismo?  

 
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Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Humanidades | 10 (SCHLLEFRIG) |
Odiadores odiarão: uma análise da atuação de haters em comentários de notícias no Facebook (#8450)
Thiago Amorim Caminada 1;
André Felipe Schlindwein 2;
Valquiria Michela John 2;
Robson Souza dos Santos 3; Felipe da Costa 1
1 - Universidade do Vale do Itajaí. 2 - Universidade Federal do Paraná / Universidade do Vale do Itajaí. 3 - Unifebe - Centro Universitário de Busque.
Abstract:
O desenvolvimento da internet reafirmou velhos e trouxe novos desafios à prática do jornalismo. Entre eles, a participação, ao menos aparentemente, mais significativa dos sujeitos no processo de circulação e até mesmo da produção das notícias. Essa participação se dá de diversas formas, sendo uma delas a possibilidade dos comentários em notícias. Há, também, a possibilidade de tornar visível seu posicionamento, suas críticas, elogios e insatisfações nos perfis em sites de redes sociais dos veículos jornalísticos ou por meio do compartilhamento nos perfis pessoais dos próprios sujeitos. Não por acaso, portanto, vários pesquisadores do jornalismo têm se dedicado a estudar os espaços de comentários de notícias, a forma como os sujeitos se posicionam, fazem circular e propagam o conteúdo jornalístico. Aqui buscamos a aproximação entre essas perspectivas de estudos dos comentários jornalísticos, muitos deles ligados ao erro jornalístico à perspectiva das pesquisas sobre cultura de fãs, buscando entender o comportamento dos sujeitos ao interagirem com o conteúdo jornalístico mas pela premissa do que alguns autores consideram como desvio e outros como característca típica do fandom, que já não poderia mais ser pensado apenas em termos de quem cultua um determinado bem midiático, mas também o que envolve o oposto. Esta pesquisa, portanto, seguindo a proposição de vários estudos nacionais e internacionais relacionados à perspectiva da cultura de fãs, mas também dos não fãs e anti-fãs, direciona o olhar para o comportamento do grupo, chamado no âmbito da web, de haters (no ambiente da web, aquele que expressa veemente o ódio a determinado conteúdo que não lhe agrada). Ao contrário da maior parte dos estudos, em geral relacionados à ficção, sobretudo a ficção seriada televisiva, aqui o olhar recai para como esse sujeitos se manifestam, como interagem em espaços de produção de conteúdo noticioso, tendo como “locus” de observação, o Portal G1 das Organizações Globo, especificamente, em sua fanpage no Facebook, uma das principais fanpages jornalísticas do Brasil, com mais de sete milhões de seguidores. Partimos dos seguintes questionamentos: em quais temas/notícias esses sujeitos mais aparecem? Que tipo postura/comportamento adotam ao se posicionarem dessa forma? Deste modo, a pesquisa teve como objetivo geral analisar como ocorre a interação de haters com as notícias publicadas pelo Portal G1 a partir de sua fanpage no Facebook. A coleta do material seguiu a proposição do mês composto e outros pressupostos da análise de conteúdo articulada à perspectiva da netnografia. Os resultados apresentam, além de um panorama sobre as interações nas notícias publicadas nos sites de redes sociais, um alto número de comentários classificados como haters que expressam diversas formas de violência e preconceito nos espaços públicos digitais.

10:30 - 12:30 Presentación de PONENCIAS
 
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Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Humanidades | 10 (SCHLLEFRIG) |
O coletivo fora do eixo: juventude organizada, produção, circulação e consumo cultural. (#4958)
Wener Da Silva Brasil 1
1 - Universidade Federal de Sergipe.
Abstract:
Na presente pesquisa busco realizar um estudo sobre a atuação do Coletivo Fora do Eixo como organização social desenvolvida por jovens, que tem como causa principal a cultura. O objetivo é descrever a atuação em rede do Coletivo Fora do Eixo a partir do estudo dos atores sociais que compõe o grupo e como eles constroem e executam as ações pautadas na produção, circulação e consumo cultural no âmbito da política e da economia. Dentro deste contexto, procuro analisar, a partir da observação direta, das entrevistas realizadas e da análise dos aplicativos, sites e redes sociais, quais são as estratégias discursivas presentes no debate contemporâneo brasileiro sobre a cultura, como dão sentido as articulações políticas de forma colaborativa e como o Coletivo desenvolve estratégias criativas para geração da própria economia, fazendo como um dos principais caminhos de distribuição a Internet e suas diversas redes sociais. Pretendo ainda verificar a importância da tecnologia, baseada na inteligência coletiva, como ferramenta de acesso à informação em rede. E, desta forma, conhecer os processos coletivos e o que motivam jovens, de diferentes propostas sociais e culturais, a se articularem e se organizarem em rede de maneira colaborativa para fazer uso de diversas formas de circulação dos seus produtos e servicos culturais.

 
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Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Humanidades | 10 (SCHLLEFRIG) |
Configuración espacial de la Unidad cívica 5 de mayo: Análisis del proyecto político e identitario de la ciudad de Puebla. (#5450)
Miguel Angel Padilla Reyes 1;
Luis Gilberto Conde Betanzos 1;
Juan Carlos Tepole Ixtacua 1
1 - Benemerita Universidad Autonoma de Puebla..
Abstract:
  En el marco de los nuevos procesos de modernización en la ciudad de puebla, se pretende hacer un análisis de las trasformaciones, que ha sufrido la unidad cívica 5 de mayo a través de intervenciones del capital privado y organismos del Estado, de manera que se considera este espacio como representativo de los discursos identitatarios de la ciudad, que se viven en la actualidad y que históricamente la han construido, el análisis se basa en las transformaciones arquitectónicas y discursivas que han llevado a la reedificación de este espacio y a la transición de una política cultural, el espacio analizar ha cambiado desde ser un fuerte militar para la defensa de la soberanía nacional en 1862 durante la intervención francesa a posteriormente un parque monumento, que a  la vez ha llevado a nuevos procesos identitarios respecto a la ciudad.   Por lo cual se ha tomado como eje de análisis, la intervención del Instituto Nacional de Antropología e Historia  (INAH) como aquel que se encarga de legitimar la identidad nacional y por otra parte lo culturalmente representativo de lo local, a través de la articulación entre la institucionalización y su participación en la aprobación, supervisión, autorización de las obras arquitectónicas sujetas a las necesidades de acumulación del capital, en los espacios considerados como históricos y emblemáticos, los cuales se reconfiguran para volverse atractivos al consumo, el mercado y el turismo.   En la transición de esta investigación se utilizarán métodos mixtos que permitan la obtención de información de los diferentes actores que conviven en este espacio y que contribuya al análisis discursivo y practico basado en las teorías del Espacio de los Flujos, teoría fundamentada y de  reconstrucción articulada de la realidad, en la zona conocida como los Fuertes de Loreto y Guadalupe, por lo cual algunas de las entrevistas que se han de realizar, serán a Funcionarios y Visitantes, así mismos cuestionarios cuantitativos que permitan conocer las dimensiones económicas que se encuentran en el lugar y la dinámica social.   El impacto de la investigación tiene que ver con identificar las transformaciones en la reconstrucción de identidad cultural, desde los procesos político-económicos que intervienen en la transformación de la dimensión espacial, discursiva y simbólica dentro de la unidad cívica 5 de mayo.

 
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Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Humanidades | 10 (SCHLLEFRIG) |
O cientista e as garotas o encontro entre tecnociência e cidadania em “Meninas Superpoderosas” (#8944)
Tiago Lopes Simoes 1; Yurij Castelfranchi 1
1 - UFMG.
Abstract:
As recentes transformações nos processos de produção, apropriação e difusão do conhecimento, bem como nas relações entre C&T, democracia e mercados, foram enfatizadas tanto em análises sobre a contemporaneidade (Castells 2008; Beck, 1992; Giddens 1994), quanto nos estudos sociais da C&T (Nowotny 2001; Ziman 2000; Castelfranchi 2008; Jasanoff 2004). Menos discutida foi a relação, mutuamente constitutiva, entre tecnociência e seus públicos, a produção do conhecimento e o papel das arenas midiáticas em modular a política da C&T, difusão e comercialização do conhecimento. A forma como ciência, tecnologia e inovação são narradas, e publicamente questionadas, não é apenas um sintoma das transformações da tecnociência e da cidadania, mas constitui também um dos fatores que influenciam tais transformações. Neste trabalho, analisamos um produto midiático de difusão mundial e mostramos sua relevância para compreender tais mutações e a forma como atitudes, emoções e conhecimentos científicos circulam e são utilizados como matéria prima para a discussão sobre tecnociência e sua apropriação em processos culturais e de sociabilidade. Criada por Craig McCraken em 1998, a série de animação As Meninas Superpoderosas tornou-se um sucesso internacional. Foram exibidos mais de 130 episódios, com produção de especiais, versão anime, um filme, trilhas sonoras, jogos e variados produtos e brinquedos licenciados. Docinho, Florzinha e Lindinha são filhas do Professor Utonium geradas assexualmente. Cientista, solteiro e solitário, queria ter filhas perfeitas, e decidiu construí-las. Mas um acidente no laboratório deu origem, simultaneamente, aos superpoderes das meninas e à super-inteligência e maldade de seu maior antagonista, o gênio do mal Macaco Louco. Química, física, biomedicina e teorias científicas contemporâneas são mencionadas e discutidas na série. Estereótipos clássicos sobre ciência, tecnologia e cientistas são presentes nas narrativas, contudo, recombinados de forma crítica e surpreendente. Nossa análise da série revela não só as escolhas estilísticas dos artistas, mas sua relação com processos gerais de recombinação estética e de reformulações políticas que, anteriormente, conceituamos como “hacking epistemológico” e “cidadania tecnocientífica” (Castelfranchi, 2016; Castelfranchi e Fernandes, 2015). Comparando nossos dados com aqueles obtidos na literatura recente (Haynes, 1993 e 2004; Castelfranchi 2012, Nardelli et al, 2014) e em testes clássicos como o Draw-A-Scientist (Chambers, 1984), mostramos que Utonium, embora marcado por alguns dos estereótipos da representação popular do cientista, incorpora características psicológicas e sociológicas reveladoras das reconfigurações da tecnociência e da democracia contemporânea, também visíveis em outros produtos da indústria cultural globalizada. O cientistas e demais personagens da série  representam uma janela de observação sobre efeitos e causas de transformações na política contemporânea (reflexividade, accountability, midiatização), também sobre modos de apropriação e exercício da cidadania tecnocientífica, reconfiguração das relações de gênero e como tais processos fazem parte do imaginário, competências, sociabilidades juvenis e da agenda pública.

 
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Platina precária: musicalidades e identidades de baixa definição entre Porto Alegre e Montevidéu (#8406)
Felipe Gue Martini 1
1 - Unisinos, São Leopoldo, Brasil.
Abstract:
O texto é um extrato dos resultados parciais da pesquisa "Cenas e materialidades musicais lo-fi entre Porto alegre e Montevidéu", que investiga práticas musicais vinculadas ao gênero indie rock nas duas cidades (e regiões metropolitanas), sob um viés comunicacional. Ao interrogar as estéticas platinas (referentes aos países que margeiam o Rio do Prata, Brasil, Uruguai e Argentina) presentes nestes territórios, são investigadas práticas musicais residuais, vinculadas a fazeres amadores e privados, mas presentes através dos meios de comunicação, portais de internet, redes de colaboração e troca, que conformam cenas musicais minoritárias. Tais experiências, que surgem à tona em plataformas online (são exemplos os portais Demo-tapes Brasil e Nikikinki Records) são investigadas sob um ponto de vista da observação participante, segundo as seguintes questões norteadores: Como as musicalidades lo-fi (baixa definição), vinculadas ao gênero indie rock, atualizam-se em Porto Alegre e Montevidéu? Quais fluxos sociocomunicacionais e estéticos são estabelecidos a partir do compartilhamento dessas musicalidades entre os países? Quais traços e referências de territorialidade surgem da baixa definição como prática musical e comunicacional no contexto da cultura platina? Como arranjar um conjunto de materiais lo-fi Porto Alegre Montevidéu a partir da coleta de resíduos musicais desses lugares? Tais musicalidades de baixa definição surgem nas vozes e gravações de diferentes autores: Diego Medina, Plato Divorak, em Porto Alegre, Juan Peralta e Mugre, em Montevidéu, fabricando um cenário imaginário de compartilhamentos estéticos. Como resultados, a partir do confronto empírico, questiona-se a narrativa do gênero indie rock, o ideário punk e a categorização "do it yourself" como explicação linear das práticas musicais de baixa definição, na expectativa de fabular outros nexos e categorias sociológicas a fim de tratar tais ocorrências. Surgem os conceitos de modernização tardia, mediações, matrizes culturais latino-americanas, bem como as noções de gambiarra e precário latino-americano. É através dessa retomada a uma espécie de gênese do precário continental que o texto produz sua versão sobre as experiências entre as margens do rio do Prata. Fabricações, identificações, apropriações tecnoculturais e epistemologias musicais de baixa definição entre Porto Alegre e Montevidéu.

 
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Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Humanidades | 10 (SCHLLEFRIG) |
OS INTERNAUTAS DO ÓDIO: AS LÓGICAS DO DISCURSO DE ÓDIO NO GRUPO "ELEITORES DE JAIR BOLSONARO" SOB A PERSPECTIVA DOS INTERNAUTAS. (#8521)
Pedro Jorge Chaves Murão 1; Gislane Santos 1; Jesus Marmanillo Pereira 2
1 - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ. 2 - Universidade Federal do Maranhão.
Abstract:
O objetivo desta pesquisa é abordar o fenômeno do discurso de ódio propagado na rede social Facebook e promover uma investigação sobre as lógicas sociais que fundamentam e legitimam uma nova forma de perceber o "outro". Essa vertente da violência opera através da comunicação e de novas formas de sociabilidade, que tem como característica a intolerância e suas repercussões nas formas de interação social produzidas digitalmente. Buscamos considerar aspectos da construção da moral, do imaginário social, e as ferramentas de legitimação de uma visão de mundo, bem como a dinâmica da estigmatização. O discurso de ódio consiste na manifestação de ideias que incitam a discriminação, e a aversão em relação a grupos e indivíduos específicos. Em pesquisa preliminar, feita em um grupo hospedado no site de relacionamentos Facebook (Eleitores de Jair Bolsonaro), os comentários apresentaram indicadores de discurso de ódio. Partimos da hipótese, de que com o enfraquecimento do poder do Estado e do mercado diante da crise do contrato social, a sociedade civil acaba por buscar formas de se proteger, seja através das armas reais ou simbólicas. Pois, parte considerável das falas analisadas, mostraram características de ódio, que se iniciam de forma indignada e tímida, com caráter moralista, afirmando a ausência de atenção do Estado e do Mercado para os problemas da sociedade, avançando para a apologia ao empoderamento real e abstrato do cidadão comum, alegando excesso de proteção do Estado para com as camadas marginalizadas da sociedade e o esquecimento das políticas públicas para os chamados "cidadãos de bem". Dentre os 481 comentários analisados até o momento, 226 ofendem os grupos de direitos humanos, 102 sugerem o assassinato em massa de outros grupos e indivíduos, e 64 pedem intervenção militar. Os comentários demonstraram uma tendência à intolerância para com os que divergem da moral dos auto-denominados "cidadãos de bem" e com defensores da igualdade social. Dentre as justificativas nos comentários estão as ideias de 1) "Bandido bom é bandido morto", demonstrando intolerância com os que divergem; 2) "Está com pena do bandido, leva ele pra casa", como tentativa de "privatizar" os problemas sociais; 3) "Ninguém chora pelo cidadão de bem", sugerindo que a empatia com o sofrimento do bandido exclui qualquer forma de empatia com as vítimas. O quarto argumento mais citado é 4) o extermínio de criminosos como ferramenta de  instrução moral da população. Os comentários baseados no quarto argumento se assemelham ao suplicio medieval, com as características de ritualização da pena em público, no qual a exposição da dor e sofrimento tem papel chave. Para tanto, nos embasamos nos estudos sobre estigmatização, poder simbólico, ideologia, e análise de discurso, para identificar as características das estratégias de legitimação presentes nos discursos de ódio propagados na internet.

 
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Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Humanidades | 10 (SCHLLEFRIG) |
Transmissões culinárias: O compartilhamento dos saberes culinários no ciberespaço (#8681)
SARAH AFFONSO 1
1 - Universidade Federal de Juiz de Fora.
Abstract:
O artigo propõe a investigação da culinária em âmbito virtual, focalizado na análise das estratégias de transmissão e compartilhamento de saberes culinários na internet. Os hábitos alimentares têm sido estudados nas ciências sociais como maneira evidente de se compreender a cultura das sociedades e sendo um condutor de conjunto de gestos, ritos e códigos herdados, provenientes de uma tradição familiar ou regional. E com a modernização esse processo de transmissão sofreu algumas alterações em que as técnicas e receitas não são mais transmitidas por tradições familiares e o acesso à internet e o desenvolvimento das redes virtuais proporcionou um novo modo de se aprender a cozinhar. No ciberespaço temos novas formas de sociabilidade entre as pessoas, com os blogs e os canais do youtube como meios possíveis de proporcionar essa interação na rede. Seus arranjos heterogênicos e fluidos são base para a transmissão e o compartilhamento de informações e saberes. O estudo sobre as receitas culinárias mostra como a história vivida de quem as escreve está ligado a suas preparações, elas são marcadas pelos hábitos do indivíduo ou do grupo social pela qual é propagada. A troca de receitas aparece como um tema presente nos blogs, estes podem ser entendidos como arquivos dentro do mundo virtual da internet; extensões dos diários domésticos, que atuam como uma ferramenta para as publicações pessoais na rede virtual. Através destes, percebe-se a formação de redes de interação, com a circulação e troca de temas, dicas, ideias e informações a respeito das práticas culinárias, e um avanço desses diários pessoais são os canais no youtube, em que pessoas ordinárias criam seus próprios canais, como se fosse uma televisão aberta, em que o criador do canal e sua audiência mantém um diálogo de trocas e uma interação mais pessoal permitindo a uma transmissão de conhecimento mais próxima.

 
03. Producción, Consumos Culturales y Medios de Comunicación | Redes sociales |
Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Humanidades | 10 (SCHLLEFRIG) |
Geração PlayStation: a influência dos jogos de futebol em ambientes virtuais sobre a construção do gosto esportivo de jovens brasileiros por clubes estrangeiros (#9045)
Romero Jasku Bastos 1
1 - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.
Abstract:
O presente trabalho pretende investigar a influência dos jogos de futebol em ambientes virtuais sobre a tendência de crescimento do número de jovens brasileiros que torcem por clubes estrangeiros, desvendada a partir da análise do conteúdo de documentos de comunicação de massa, tais como blogs, sites, jornais, revistas, programas de televisão e jogos eletrônicos. Mas, afinal, por que o futebol jogado lá fora é tão apreciado por alguns jovens torcedores brasileiros? Por que as disputas e os embates envolvendo clubes estrangeiros que se desenrolam em campos e gramados de outros países são capazes de proporcionar a esses torcedores experiências muito mais agradáveis a ponto de fazê-los se identificar com clubes do exterior, e até mesmo de fazê-los sentir-se parte de uma extensa “comunidade de pertença” que vai muito além das fronteiras locais ou nacionais? Para mim, trata-se de uma questão que remete aos meandros da constituição do gosto por espetáculos esportivos. Nesse sentido, minha hipótese é a de que, em alguns casos, os jogos de futebol em ambientes virtuais fornecem os conceitos e os parâmetros que fundamentam os juízos sobre o que é um jogo bonito ou feio, bom ou ruim, e, desse modo, são parte importante na construção coletiva do gosto pelo futebol de espetáculo. Ora, no que diz respeito à constituição de tal gosto esportivo, sabe-se que os jogos de futebol em ambientes virtuais cumprem hoje uma função primordial. Logo, a questão central que norteará as investigações pode ser resumida da seguinte maneira: qual é o papel desempenhado pelos jogos eletrônicos no que concerne ao processo que transformou os clubes de futebol da Europa significativos a ponto de se tornarem símbolos com os quais alguns torcedores brasileiros podem identificar-se? Para responder a essa questão, dentro dos limites de uma pesquisa qualitativa de caráter exploratório, desenvolvida exclusivamente a partir da análise e interpretação de documentos de comunicação de massa e em diálogo com a bibliografia sobre o tema, este trabalho se divide em quatro capítulos, onde procuro apontar alguns caminhos possíveis para compreender melhor a influência dos jogos de futebol em ambientes virtuais sobre tendência de crescimento do número de brasileiros que torcem por times do exterior, em particular da Europa.

 
03. Producción, Consumos Culturales y Medios de Comunicación | Redes sociales |
Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Humanidades | 10 (SCHLLEFRIG) |
Comunicación icónica de los estudiantes en red social familiar (#0428)
Dra. Ma. Martha Rincón Escobedo1; Dr. Rubén Jáuregui Estrada2; L.T.S Alma Ruth Silos Vaquera1
1 - Escuela Ciencias De la Comunidad Universidad Autónoma de Coahuila unidad Torreón Coahuila. 2 - Tecnológico Nacional de México Instituto Tecnológico de la Laguna.
Abstract:
En ésta investigación se describe el manejo de la comunicación icónica de los estudiantes en red social familiar, mediante el uso de Whatsapp, Twitter, Instagram, Facebook.  Se trabaja con una muestra como parte representativa de la población que nos interesa describir, con especial referencia a ciertos atributos  considerados como variables, mediante un muestreo aleatorio simple, se precisa el tamaño de la muestra seleccionando los elementos muéstrales aleatoriamente, de tal forma que todos los elementos tengan la misma probabilidad de ser seleccionados, se aplico un instrumento en linea a 293 estudiantes de la Universidad Autónoma de Coahuila, Unidad Torreón, los datos recolectados fueron tratados en un programa estadístico. Siendo importante analizar la interacción familiar que posibilita u obstruye su efectiva comunicación frente a diversas situaciones. En base a los resultados se infiere que las redes sociales facilitan la comunicación entre la familia de estudiantes. Desde esta perspectiva, se caracteriza a una población de estudiantes por el constante flujo de información donde la comunicación intrafamiliar no se basa en la apropiación del mensaje, sino en un proceso de construcción de lo transmitido entre los estudiantes, la familia y su entorno. Palabras clave: Comunicación icónica, familia, red social.

 
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Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Humanidades | 10 (SCHLLEFRIG) |
Amizade e interação em comunidades do Facebook: uma análise de redes sociais no grupo Direitos Urbanos | Recife (#4487)
Micheline Dayse Gomes Batista 1
1 - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE.
Abstract:
Não há dúvidas de que a internet mudou o modo como pensamos, estudamos, trabalhamos, compramos, divertimo-nos, produzimos e consumimos informações. Mas a mudança mais fundamental talvez tenha ocorrido na forma como nos relacionamos e nos comunicamos. A internet tem propiciado a criação de espaços sociais nos quais as pessoas se encontram e interagem umas com as outras, levando-nos a inferir que esses espaços são, de alguma forma, tipos de comunidade. Mais recentemente, são os sites de rede social, como o Facebook, que têm chamado atenção pelas possibilidades de estruturação de novas amizades e interações. Para além do potencial agregador dessas ferramentas capazes de reunir milhares de pessoas em torno de valores e interesses comuns, é preciso investigar se, de fato, os membros dessas comunidades estão se conectando e interagindo entre si e em que nível. Neste trabalho, analisamos as redes de conexões de amizade e de interações que se estruturam na página do grupo Direitos Urbanos | Recife (DU) no Facebook, que em 2015 reunia cerca de 30 mil membros com o objetivo de discutir a questão urbana na cidade do Recife, Pernambuco, Brasil. O DU está inserido no contexto dos movimentos urbanos que têm utilizado as redes sociais da internet para informar, articular, organizar e mobilizar, tendo entre seus expoentes o Ocupe Wall Street. Utilizamos a abordagem de Análise de Redes Sociais com o intuito de observar regularidades e inferir padrões estruturais de amizade e interação no DU. Os dados da pesquisa mostraram que são poucos (menos de 10%) dos membros do DU que possuem relação de amizade no Facebook com outros membros e que aqueles que possuem se relacionam com apenas dois outros membros, em média. Identificamos, assim, uma rede de amizade pouco viva e muito fragmentada. O nível de interação também não se mostrou muito significativo. Quem interage, seja “curtindo” ou comentando as postagens na página do grupo, também o faz com apenas dois outros membros, em média. Todas as redes analisadas indicaram graus consideráveis de centralidade, isto é, são redes verticalizadas, com poucos atores bem conectados e capazes de influenciar outros atores. Também verificamos que são poucos os integrantes do DU realmente ativos. Uma boa parte dos membros apenas “curtiu” a página do grupo e não costuma interagir. São poucos os que curtem as postagens, menos ainda os que comentam. O grupo dos que costumam postar é ainda mais reduzido e são esses que acabam pautando o debate. Concluímos, assim, que há uma distância significativa entre o que é ser membro e o que é participar efetivamente de uma comunidade on-line, demandando uma redefinição do próprio conceito sociológico de comunidade.

 
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Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Humanidades | 10 (SCHLLEFRIG) |
Contenidos producidos y consumidos por mujeres en internet. Estudio de caso con habitantes de la Ciudad de México (#6776)
Walys Becerril Martínez 1
1 - Universidad Nacional Autónoma de México.
Abstract:
La ponencia tiene como objetivo presentar algunos de los resultados que se tiene sobre los tipos de contenidos que son consumidos y producidos por un grupo de mujeres que habitan en la ciudad de México. La intención es abonar al campo de estudio de las apropiaciones tecnológicas, en específico al que se refiere a las mujeres, pues existen pocas investigaciones que den cuenta de la manera en que las mujeres están utilizando internet y cómo esta práctica está modificando sus vidas. Muchas investigaciones sólo dicen qué sitios o aplicaciones de internet visitan las personas, pero pocas se concentran en tratar de comprender los porqués y para qué de esos usos. Los hallazgos que aquí se presentan intentan tratar de comprender la importancia que para estas mujeres tiene el uso de estas tecnologías. Para ello, se intenta rastrear a partir de los contenidos que las mujeres consumen y publican en internet, y de entrevistas en profundidad, qué importancia tiene para ellas la incorporación de internet a sus vidas. Como bien apunta Rosalía Winocur (2009) cuando se habla de apropiaciones tecnológicas es importante entender que ésta se encuentra mediada por los usos, las socializaciones y los sentidos que la tecnología cobra en la vida de las personas. En el caso concreto de esta ponencia, se presentan los hallazgos correspondientes a los consumos y producciones que las mujeres elaboran en internet, con lo cual se da cuenta de cómo los contenidos que están presentes en sus vidas permite observar la manera en que estas mujeres se conciben y los temas que cobran relevancia en su día a día. Esta primera aproximación forma parte de un proyecto de investigación doctoral más amplio que intenta comprender las formas de apropiación tecnológica que llevan a cabo mujeres de distintos referentes culturales en México.

 
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Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Humanidades | 10 (SCHLLEFRIG) |
Espacios públicos y TIC: El rol de la experiencia estética en sus usos y apropiaciones (#7373)
Sebastián Cortez Oviedo 1
1 - INVIHAB-UNC CONICET.
Abstract:
Se propone aportar una reflexión crítica acerca de la noción de espacio público, desde la perspectiva simbólica y caracterizado a partir del alcance y el consumo intensivo de nuevas tecnologías del orden digital. El trabajo indaga sobre las nuevas dinámicas de usos y apropiaciones, y como el acceso a las Tecnologías de la Información y Comunicación (TIC) inciden en las experiencias estéticas de dichos espacios reconfigurando sus sentidos de pertenencia y lógicas de usos. A partir de esta aproximación conceptual, se intenta contribuir al debate dentro del urbanismo acerca de un campo innovativo, en respuesta a los desafíos disciplinares que presenta el tema dentro del paradigma de la Sociedad del Conocimiento y, en particular, ampliar los horizontes de reflexión conceptual en cuanto al acceso físico como factor decisivo en las apropiaciones y usos sociales de los espacios colectivos denominados públicos. El objetivo del artículo es poner en discusión el rol de las TIC en las experiencias estéticas de las dinámicas territoriales de los agentes, como se ven afectadas y de qué manera éstas tecnologías inciden en la (con)vivencia, percepción y configuración espacial de lo urbano. En cuanto al trabajo empírico, la ponencia expone el análisis de los consumos culturales y espaciales de diferentes aplicaciones web -realidad virtual y realidad aumentada geolocalizada- en los espacios públicos de la ciudad de Córdoba, Argentina; dinámicas objetivadas a partir del análisis de nuevas prácticas sociales que estarían convirtiendo tales espacios en plataformas de identidad y consumo territorial. El material teórico propuesto se desprende de una investigación bibliográfica que articula los aportes conceptuales de autores tales como: Foucault, Habermas, García Canclini, Castells, Finquelievich, Borja, Rancière, Geertz y Delgado, entre otros; cuya discusión es recuperada a fin de generar un horizonte conceptual de referencia. En cuanto a lo metodológico y desde un enfoque etnográfico, se desarrolló trabajos de campo a partir de la observación participante de fenómenos de consumo digitales, casuística que fue abordada con una metodología de casos múltiples. La perspectiva cualitativa se complementó con el uso de aplicaciones web que permitieron generar mapas georeferenciados en tiempo real de sensaciones y apropiaciones espaciales de los interlocutores, cuyo recorte etario comprende el grupo denominado ‘nativos digitales’ o ‘Millennials’. La información se sistematizó con encuestas semi-estructuradas y entrevistas, a modo de poder tipificar usuarios, lógicas de usos y apropiaciones, conductas, recorridos, rangos etarios, género y clase social.

12 (CÁCERES)
08:00 - 10:00 Presentación de PONENCIAS
 
24. Sociología de la Educación y Políticas Educativas |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Humanidades | 12 (CÁCERES) |
Conflictos sociales en el campo educativo en el Chile post-dictadura (1990-2014). Evolución, características y factores intervinientes. (#2773)
Cristobal Villalobos 1
1 - Universidad de Chile.
Abstract:
El artículo busca identificar y caracterizar los conflictos sociales en el campo educativo en el Chile post-dictadura (1990-2014), describiendo la evolución, principales características, factores productores y factores intervinientes. Si bien durante la última década se han llevado adelante diversos estudios sobre conflictos educativos en Chile, estos han tendido a desarrollarse desde dos perspectivas: focalizándose en un conflicto educativo específico o, por el contrario, analizando la conflictividad educativa como un caso más de conflicto social. En contraste con estas visiones, la presente investigación entrega una panorámica general de los conflictos educativos durante todo el periodo de la post-dictadura, los que se entenderán como un fenómeno social que es, a la vez, particular (en relación a otros movimientos sociales) pero genérico (en relación a los distintos casos de conflictividad educativa), desarrollando una noción del campo que se instala en las discusiones sociológicas sobre estructura y agencia (Bourdieu, 2001; Martucelli, 2015) y sobre los procesos de diferenciación en las estructuras de las sociedades (Giddens, 1999; Bourdieu, 1984). Para recolectar la información sobre la conflictividad en el campo, se utiliza la técnica de Análisis de Eventos de Protesta (PEA), que se basa en la cuantificación, codificación e interpretación de la ocurrencia de eventos de protesta, utilizando para ello tres periodicos chilenos: El Mercurio, La Nación y La Tercera. Las técnicas de análisis de la información son predominantemente cuantitativas y basadas en un enfoque longitudinal, incluyendo análisis descriptivos, análisis de vectores autoregresivos y modelamientos estadísticos. Los resultados de investigación pueden organizarse en tres aspectos. En primer lugar, se evidencia que la evolución de la conflictividad en el campo es fundamentalmente cíclica, con a lo menos cinco ciclos verificables: i) 1994; ii) 2001; iii) 2006; iv) 2009 y; v) 2011. Adicionalmente, los datos muestran la existencia de una marcada tendencia estacional, que amplia (o reduce) el impacto de los ciclos de mediano plazo en el proceso de conflictividad educativa. En segundo término, es claro que la conflictividad en el campo posee altos niveles de heterogeneidad en términos de los actores involucrados, tácticas de protesta, objetivos demandados y niveles de conflictividad. Aún así, es posible visualizar un tránsito desde formas más institucionalizadas a formas menos institucionalizadas de protesta; y un creciente predominio de los actores estudiantiles por sobre otro tipo de actores. Finalmente, los resultados muestran que tanto variables endógenas al campo educativo (especialmente los niveles de desigualdad educativa y la tasa de cobertura en educación terciaria) como variables exógenas al mismo (especialmente los ciclos políticos y el crecimiento del país) son factores cruciales para explicar las tendencias históricas de la conflictividad en el especio educativo.   

 
24. Sociología de la Educación y Políticas Educativas |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Humanidades | 12 (CÁCERES) |
Representaciones sociales de la reforma educativa 2013 en docentes de Oaxaca, sección XXII (#2060)
Marco Antonio Almaraz Cerda 1
1 - UNAM.
Abstract:
La reforma educativa desde un inicio se planteó con incertidumbres, que rayaron en la imposición de una política pública que nunca se sometió a consenso, lo que derivó en representaciones sociales, de las que se construyeron imágenes, se expusieron opiniones y se desarrollaron campos de representación por parte de los docentes de todo el país. Para nuestro caso, los docentes de la sección XXII de Oaxaca, México; que corresponden al sector disidente, es decir, a la Coordinadora Nacional de Trabajadores de la Educación (CNTE), siendo ésta, una escisión del Sindicato Nacional de Trabajadores de la Educación (SNTE), grupo afín al gobierno, del denominado sindicato charro. Este conjunto de representaciones si bien no determina las acciones que los docentes disidentes han de tomar, sí influye en sus prácticas y en sus percepciones con respecto a dicha reforma, tanto en lo educativo, como en su desempeño laboral. Por ello el presente trabajo no sólo recolecta las opiniones que los trabajadores de la educación tienen de la reforma educativa en cuestionarios, sino que también al haber realizado entrevistas que con profundidad exponen, sus experiencias iniciales y las contrasta las experiencias que actualmente han vivido; propone al empleo de la relación-asociación de palabras, compartir lo que los docentes ya han interiorizado de la educación, sus prácticas en y fuera del aula y del porqué se salen de sus comunidades a exigir al gobierno local y federal la derogación de tal política pública. La metodología utilizada integra cuestionarios, entrevistas audiograbadas a docentes, en las que si bien se reconocen como sujetos epistémicos a los docentes, no se les obligó a proporcionar sus nombres, entendiendo la empresa a la que se han adherido, que es sostener la educación como ellos se la representan contrastada con la educación como el gobierno y otros grupos de interés se la representan.

 
24. Sociología de la Educación y Políticas Educativas |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Humanidades | 12 (CÁCERES) |
Análise de políticas públicas para a educação: A construção da agenda de políticas públicas para a educação na transição do Carlismo para o Petismo na Bahia - 2002-2015 (#0863)
Angelo Dantas 1
1 - Universidade do Estado da Bahia.
Abstract:
O presente artigo consiste em parte de uma pesquisa de mestrado desenvolvida junto ao Mestrado Profissional Gestão e Tecnologia Aplicadas à Educação da Universidade do Estado da Bahia, vinculado ao Departamento de Educação. Ele visa promover uma reflexão sobre a construção da agenda de políticas públicas para a educação na transição dos governos conservadores que compunham o grupo político conhecido como Carlismo para os governos progressistas liderados pelo Partido dos Trabalhadores no Estado da Bahia (Brasil) no período de 2002 a 2015. Associado à primeira reflexão está uma abordagem sobre a implementação e efetividade de algumas políticas públicas na área de educação desenvolvidas pela gestão do Partido dos Trabalhadores através do Programa Todos pela Escola articulado ao Pacto com os Municípios pela Educação e o Programa de Apoio a Educação Municipal (PROAM). Tais programas estão sendo analisados numa perspectiva que visa compreender como eles ascenderam a composição da agenda de governo e como elas concorreram para fortalecer a gestão democrática dos Sistemas Municipais de Ensino. No âmbito do Estado da Bahia a agenda de governo passa a dar atenção às relações federativas e institucionais com os municípios que o compõe reestruturando as relações de poder e fortalecendo os espaços de decisão sobre as políticas públicas para educação de forma democrática, permitindo o diálogo e a participação da sociedade através de instituições que a represente. Para tanto a compreensão conceitual de política pública está relacionada às intenções que influenciam a tomada de decisões e desenvolvimento ou não de ações que visam solucionar demandas de uma determinada parcela da população, em meio à tensão e ao jogo de interesses entre o governo e a sociedade. Compreender como se equilibra o esse último fator, tensão entre a sociedade e o governo, é fundamental para analisar algumas variáveis em torno da construção da agenda de políticas públicas para a educação, adotadas pelos governos progressistas no Estado da Bahia pós-Carlismo. A opção de investigação que gerou este artigo tem como referência a perspectiva dialética, tomando as políticas públicas como expressão de dinâmicas e tensões específicas de relações sociais que envolvem os interesses do Estado e os dos cidadãos. O caminho metodológico a ser percorrido para analisar a composição da agenda de polícias públicas toma como referência o modelo de múltiplos fluxos desenvolvido por John Kingdon associado ao modelo do Equilíbrio Pontuado de Baumgartner e Jones. A título de conclusão preliminar percebeu-se que a mudança do processo de composição da agenda de políticas públicas dos governos pós-carlistas concorreu para uma dinamização dos grupos de diálogo que influenciam a sua formação, bem como as ações desenvolvidas pelo PROAM concorreram para fortalecer aspectos do desenvolvimento regional e local a partir da educação.

 
24. Sociología de la Educación y Políticas Educativas |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Humanidades | 12 (CÁCERES) |
POLITICA EDUCATIVA Y PARTICIPACION EN EDUCACION: ENCRUCIJADAS PARA LA CONTRALORIA SOCIAL Y DEMOCRATIZACION EN CENTROAMERICA (#8931)
Karina Esther Grégori Méndez 1
1 - Asociación Salvadoreña de Sociología (ASS); Universidad Centroamericana José Simeón Cañas (UCA).
Abstract:
La presente propuesta de ponencia aborda la participación ciudadana en Centroamérica como factor clave para el desarrollo democrático de la región, y observará en particular iniciativas orientadas a la contraloría social en el ámbito educativo, analizando las dificultades para establecerse  como mecanismos de democracia participativa en El Salvador. Este análisis pondrá en perspectiva el conflicto entre las iniciativas estatales de gobiernos de izquierda por ampliar la participación en un contexto de crisis, condiciones desfavorables para su gobernabilidad frente a las demandas de la sociedad por mejoras en la calidad de la administración pública y un proyecto de desarrollo distinto, que se dirija a superar las desigualdades estructurales manifiestas en el sistema educativo. Se observa así  la relación entre participación ciudadana y su articulación con procesos de movilización social, y sus desencuentros con el Estado. El objetivo de la investigación en curso es analizar los avances de los mecanismos de contraloría social en  Centroamérica, y sus aportes a la profundización de la participación ciudadana y democratización en la región a través de la movilización social, analizando la capacidad del estado salvadoreño de recomponerse frente a la crisis y demandas de los sectores sociales, para orientar hacia su profundización democrática. El objeto de estudio de la investigación son los mecanismos de participación ciudadana orientados a la contraloría social en el ámbito educativo desarrollados en el transcurso del presente siglo en El Salvador, y su relación con expresiones articuladas a procesos de movilización en el mismo ámbito a nivel nacional y en la región. Es una investigación fundamentada en análisis documental, análisis de datos disponibles sobre dichos procesos a nivel latinoamericano y sistematización de experiencias relevantes a nivel nacional. Teóricamente la investigación se desarrolla en el marco de la Democracia participativa, considerando la participación ciudadana como factor clave para la democratización, que se encuentra en un débil nivel de desarrollo, lo cual se asocia a factores como: cultura política autoritaria, corrupción, nepotismo; frágil desarrollo institucional, deficiente educación en ciudadanía; exclusión de las mujeres  de la participación política; despolitización de la sociedad y violencias estructurales entre los principales. Las discusiones académicas más recientes sobre participación ciudadana democrática, democracia participativa y contraloría social muestran importantes elementos de análisis y debate alrededor  de los procesos de accountability (Peruzotti y Slumovitz), analizada también como formas que posibilitan su control por distintas vías o mecanismos: horizontal, vertical, transversal, vertical social(Peruzotti y Slumovitz, O’Donnell, Hevia, Isunza y Olvera ), y visiones como accountability social (Avritzer), que en conjunto se proyectan a mejorar y hacer eficiente la gestión pública, velar por la calidad de la democracia en Latinoamérica y a hacer avanzar el proyecto democrático-participativo (Dagnino, Olvera y Panfichi; Cameron, Hershberg y Sharpe). La lucha democrática y la transformación de las identidades colectivas a partir del reconocimiento a las diversidades conllevan desplazamientos tanto a nivel territorial como organizativo  y de movilización colectiva, con lo que las dinámicas de poder tanto a nivel local, nacional como regional se ven transformadas en nuevos procesos que hay que observar. (Martins)

 
24. Sociología de la Educación y Políticas Educativas |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Humanidades | 12 (CÁCERES) |
Avaliação externa e accountability na educação básica brasileira: políticas e desdobramentos nas redes públicas subnacionais de ensino (#4441)
Andréia Ferreira Da Silva 1
1 - Universidade Federal de Campina Grande/PB.
Abstract:
  O artigo analisa a implantação de políticas de avaliação estandardizada e de accountability na educação básica brasileira. Para atingir o objetivo proposto, examina as políticas de avaliação externa da educação básica instituídas no nível federal, estadual e municipal, no país, a partir da década de 1990, e a instituição de políticas de responsabilização, discutindo seus desdobramentos para a gestão das redes de ensino, das escolas e para a organização do trabalho escolar. As reformas do Estado em âmbito internacional e nacional, desde o final do século XX, vêm reconfigurando o papel do Estado no que diz respeito às suas atribuições e a sua atuação no campo econômico e social. As reformas, pautadas na ideologia neoliberal, propõem a atuação estatal mínima no setor econômico e nas políticas sociais, defendendo a liberdade do mercado e opondo-se à noção de direitos sociais. No Brasil, as políticas públicas federais, a partir de então, vêm adotando o modelo de administração pública gerencial em que o Estado passa de executor a avaliador e regulador. No setor educacional, o Estado assume como uma de suas principais incumbências a definição de parâmetros e a avaliação da qualidade da educação. A partir de então, as iniciativas de avaliação em larga escala passaram a ser utilizadas, na ótica dos governos, como mecanismos privilegiados para a aferição e a promoção da qualidade da educação. Esse modelo caracteriza-se por uma regulação avaliativa centralizada no governo federal, que estimula a competição entre as unidades escolares e os sistemas de ensino, combinada à responsabilização dos agentes educacionais. O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), criado em 2007 pelo Ministério da Educação, consistiu em um importante instrumento para o fortalecimento das políticas de avaliação externa, pois seu resultado é divulgado por escolas e entes federados e vem sendo utilizado, por redes estaduais de ensino, como critério para a premiação e punição das escolas. Além do exposto, a partir dos 2000, muitos estados criaram e passaram a utilizar sistemas próprios de avaliação da educação, contemplando, inclusive, mecanismos de responsabilização com ampla divulgação dos resultados e incentivos simbólicos e financeiros para escolas, gestores, professores e, inclusive, alunos. O artigo analisa a instituição destas iniciativas nas redes subnacionais de ensino, apresentando dados relativos à sua expansão, os modelos e critérios definidos, bem como os seus desdobramentos. O texto, em um sentido mais amplo, busca contribuir para o alargamento da compreensão do estabelecimento dessas políticas e de seus impactos na educação básica brasileira. A pesquisa resulta do estudo da bibliográfica e de documentos legais e normativos e da análise de dados disponibilizados pelo Instituto de Nacional de Pesquisas Educacionais (INEP).

 
24. Sociología de la Educación y Políticas Educativas |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Humanidades | 12 (CÁCERES) |
POLÍTICAS DE INCLUSÃO E AS RECOMENDAÇÕES DOS ORGANISMOS INTERNACIONAIS PARA O ENSINO MÉDIO E SUPERIOR NO BRASIL (#7728)
Aline Sarmento Coura Rocha 1;
Geuid Cavalcante da Silva Filho 2;
Rosemary Roggero 3
1 - Universidade Nove de Julho - UNINOVE/CAPES. 2 - Universidade Nove de Julho - UNINOVE/Instituto Federal do Piauí - IFPI. 3 - Universidade Nove de Julho - UNINOVE.
Abstract:
Resumo: O presente trabalho aborda as políticas educativas de inclusão no âmbito do ensino médio e superior, no período de 2003 a 2014. O problema de investigação consiste em saber qual a resposta brasileira às recomendações internacionais em relação à inclusão de parcelas da população jovem no ensino médio e superior. O objetivo é analisar a influência das recomendações dos organismos internacionais sobre as políticas educacionais para o ensino médio e superior brasileiros, na perspectiva de inclusão dos jovens em processos de escolarização e profissionalização. Para isto, realizamos um recorte histórico das políticas educacionais para o ensino médio e superior nos governos de Luís Inácio Lula da Silva (2003-2010) e Dilma Rousseff (2011-2014); analisamos os principais documentos com recomendações dos organismos internacionais para o ensino médio e o ensino superior; e investigamos a influência das recomendações dos organismos internacionais sobre essas políticas educacionais bem como a resposta a essas recomendações. A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica e documental. Adotamos como referencial teórico a Teoria Crítica da Escola de Frankfurt. Palavras-chave: Políticas Educativas. Ensino Médio e Superior. Organismos Internacionais.

 
24. Sociología de la Educación y Políticas Educativas |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Humanidades | 12 (CÁCERES) |
Programa mais educação: escola de tempo integral como forma de disciplinamento e controle do tempo dos futuros trabalhadores brasileiros. (#1880)
Florido Caroline Maria 1
1 - FE/UNICAMP.
Abstract:
O presente trabalho se propõe a iniciar a discussão que compõe os estudos para o doutorado que tratará dos desdobramentos do Programa Mais Educação no Estado de São Paulo. Um dos aspectos do projeto é a discussão sobre a extensão da jornada escolar como principal objetivo da política pública. O Programa Mais Educação é uma política indutora e orientadora para estados e municípios implantarem a educação de tempo integral em suas escolas, principalmente, as classificadas com baixo índice de desenvolvimento da educação básica (IDEB) ou em áreas consideradas de “vulnerabilidade social”. A principal hipótese é que essa política tenha sido proposta e desenvolvida a partir de uma necessidade criada pelos grupos, instituições e Estado brasileiro como forma não apenas de atender às demandas de produção de mão de obra flexibilizada e não, necessariamente, qualificada, mas também como mais uma medida de contenção e controle social. Autores como Thompsom (1998), Elias (1998), Harvey (1989), discutem a partir da análise marxista, como o capitalismo, através de diversos mecanismos e instituições, promoveu uma organização social e uma incorporação subjetiva do tempo para atender ao ritmo de produção de mais valor, obrigando os trabalhadores a se submeterem a uma lógica regrada e disciplinada pelo tempo do capital e não, pelo tempo de suas necessidades. Venco (2006) e Catini (2013) também discutem, respectivamente, o significado social para a subjetividade do trabalhador as mudanças tecnológicas que imprimem uma integralidade do uso do tempo da vida do trabalhador pelo capital e como a forma escolar é a principal via de educação capitalistas para esses trabalhadores se adequarem a esse tempo, alienado e domesticado. Sendo um programa que se propõe a promover o aumento da jornada escolar, mas sem oferecer de fato, autonomia e financiamento suficiente para serem desenvolvidos projetos integrados em jornadas escolares de sete horas, argumenta-se que o programa sustenta apenas uma lógica de mais tempo na escola para crianças e adolescentes, significando mais tempo de controle da vida e dos futuros desses “cidadãos”. Controlar e domesticar no presente significaria alimentar mais exploração e apropriação do tempo livre dos trabalhadores num futuro próximo, além de garantir que essas crianças e jovens estejam “seguras” e socialmente orientadas dentro do ambiente institucional.

 
24. Sociología de la Educación y Políticas Educativas |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Humanidades | 12 (CÁCERES) |
O QUE DIZEM AS POLÍTICAS NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO DO CAMPO NO BRASIL SOBRE A AUTONOMIA DOCENTE? (#7361)
Girleide Tôrres Lemos 1;
Lucinalva Andrade Ataíde de Almeida 1
1 - Universidade Federal de Pernambuco.
Abstract:
Historicamente o direito a educação escolarizada foi negada a maioria dos camponeses, quando ofertada esteve alicerçada na precarização da instituição e do profissional docente. Ao professor caberia executar tarefas pré-fixadas lhes destituindo de autonomia no desenvolvimento das suas práticas curriculares, desconsiderando a realidade em que a escola estivesse inserida. Frente a essa precarização, temos observado, a partir dos anos de 1990, diferentes debates e reinvindicações por políticas educacionais que tomem o campo como espaço/tempo de saberes próprios, constituinte de práticas curriculares específicas ao cotidiano das escolas do campo. Tais reivindicações tem repercutido diretamente nas políticas curriculares, principalmente em se tratando das orientações sobre o que ensinar e como ensinar frente às especificidades inerentes às escolas do campo. O que nos levou a indagar: como essas políticas vêm tratando da autonomia docente? Que sentidos de autonomia marcam essas políticas? No intuito de responder a essas perguntas, realizamos uma pesquisa documental, com o seguinte corpus: Lei 9394/96; Resolução 01/2002; Resolução 02/2008; e no Decreto N° 7.352/2010. Buscamos identificar nos artigos e incisos que tratam da prática curricular dos professores, os sentidos de autonomia docente. Estamos partindo do entendimento de autonomia docente enquanto poder de decisão compartilhado, em diálogo com a perspectiva Pós-crítica de currículo (MACEDO & LOPES, 2011), quando o currículo é ele mesmo uma prática discursiva. Uma vez que entendemos as práticas curriculares como articuladas com contextos múltiplos tanto da ação política, quanto social, estando inter-relacionadas e tendo circulação dinâmica no cotidiano da escola (BALL, 2016). Assim a autonomia docente se expressa enquanto o poder de decisão compartilhado nas práticas curriculares em relação com os múltiplos contextos. Tomamos como referencia teórico-metodológica a Análise do Discurso (ORLANDI, 2015; SILVA, 2015), por entender que os sentidos de autonomia nos permitem ver o discurso para além das palavras, logo numa formação discursiva que está inscrita num contexto de produção. Permitindo compreender o sujeito e sua fala no mundo, ou seja, a posição do docente em relação aos sentidos de autonomia não é isolada dos debates e conflitos em torno da Educação do Campo. Visto que o sentido não existe em si, ele também é determinado pelas posições ideológicas dos sujeitos e do processo sócio histórico em que as palavras são produzidas. Pudemos identificar nas políticas curriculares para as escolas do campo, que os sentidos de autonomia docente ora são inscritos na relação entre a prática curricular e o controle técnico, tendo uma maior expressão às determinações que prescrevem o currículo da escola. Bem como, os sentidos de autonomia docente se inscrevem no fortalecimento de propostas pedagógicas voltadas às questões inerentes ao contexto escolar, em que o cotidiano é espaço/tempo de construção coletiva do currículo.

 
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Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Humanidades | 12 (CÁCERES) |
La percepción de la ciudadanía sobre la evaluación de la reforma educativa y sus implicaciones en el sector educativo. (#6036)
Alejandro Carmona León 1; Erika Tapia Nava 2
1 - Universidad Pedagógica Nacional (UPN). 2 - UNAM (Instituto de Investigaciones Juridicas.
Abstract:
Entre los mayores desafíos de las Reformas educativas en México en los últimas dos décadas, señalan una nueva redefinición del papel tanto de las instancias como de los actores que participan en el logro educativo, la incorporación de nuevos participantes así como de la orientación de los frentes de acción orientados a mejorar la calidad y la equidad de la educación. Otros más, son problemas asociados a s campos –como la evaluación y la rendición de cuentas- que comenzaron a emerger como políticas educativas en los noventas, y que hoy en día han alcanzado el rango constitucional la obligatoriedad de establecer una educación de calidad ( (artículo 3 Constitución Política de los Estados Unidos Mexicanos).   Al igual, en el discurso de la reforma en México, nos encontramos con demandas tanto de instituciones nacionales, como organismos internacionales que reclaman mejoras en el sistema educativo, una mayor eficiencia y eficacia, que contribuya a la mejora de calidad educativa, para ello el gobierno en turno modifica el artículo 3° Constitucional “El Estado garantizará la calidad en la educación obligatoria de manera que los materiales y métodos educativos, la organización escolar, la infraestructura educativa y la idoneidad de los docentes y los directivos garanticen el máximo logro de aprendizaje de los educandos.   Para darle institucionalización a la calidad educativa, en el 2013 se promulgaron cambios a la Ley General de Educación (LGE) y se establecieron dos nuevas leyes: Ley General del Servicio Profesional Docente (LGSPD) y la Ley del Instituto Nacional para la Evaluación de la Educación (LINEE). No obstante, por otro lado, existe una parte de la sociedad mexicana, que desconfía, y que pone en “tela de juicio”, los procesos de la misma reforma, la instrumentación y regulación de la misma, los mecanismos de control en la evaluación y la promoción docente, así como los procesos de obtención de plazas.   Esto hace que los docentes exista cierta desconfianza por los procesos pocos claros al respecto; dentro del mismo esquema centralista, de prácticas clientelares tradicionalistas-sindicales, entre otras; que la misma reforma quiere cambiar. En este sentido, vale la pena preguntar ¿Cuál (es) es la percepción que tiene la ciudanía de la reforma educativa? ¿La ciudadanía confía en la escuela pública mexicana?   Estas y otras preguntas se pretenden responder en este trabajo, a través del análisis de los resultados de la Primera Encuesta Nacional sobre la Cultura, de la Evaluación en México, realizada por el INEE y la Universidad Nacional Autónoma de México (UNAM). Con la finalidad de tener un panorama acerca, actitudes, valores y creencias predominantes entre la población en general, sobre la evaluación educativa que establece la Reforma educativa.

 
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Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Humanidades | 12 (CÁCERES) |
Políticas de ampliação da jornada escolar: um breve panorama da América Latina (#4825)
Cibele Maria Lima Rodrigues 1; Sarah Porto Da Paixão Barbosa Pereira 2
1 - Fundação Joaquim Nabuco. 2 - UFRPE/ Fundação Joaquim Nabuco.
Abstract:
O presente artigo propõe uma análise comparativa das políticas de ampliação da jornada escolar no Brasil e México. As análises foram realizadas por meio de documentos oficiais, tendo em vista a disponibilização de informações nos sites oficiais desses governos, e pesquisas realizadas. Embora essas políticas e programas possuam singularidades locais (ou nacionais), elas estão dentro de um contexto mais amplo de diretrizes globais que estabelecem alguns consensos, como afirma Stephen Ball (2001). O apelo dos organismos multilaterais à ampliação da escolarização se tornou mais explícito, sobretudo, a partir da Conferência Mundial de Educação (1990), realizada em Jomtien na Tailândia. Resultando da conferência a Declaração Mundial sobre Educação para Todos (1990), com as diretrizes para construção de um sistema educacional universalizado. Nesse ensejo, o debate global que se refere tanto à ampliação dos dias letivos, quanto ao aumento de horas em um dia. Os enunciados presentes em documentos de organismos multilaterais - UNESCO, OCDE, Banco Mundial - possuem certo consenso de que a ampliação dos dias letivos melhora os resultados da aprendizagem. Também está presente nas análises dos programas que eles devem ter como prioridade as famílias mais pobres. Esse é um dos consensos obtidos em torno da necessidade de oferecer mais oportunidades educacionais para os que menos possuem. Esse discurso está presente nas diversas políticas sociais, sobretudo do México e do Brasil, tais como as políticas de transferência de renda existente nos dois países. Foi se criando um consenso em torno da suposta “necessidade” de tais políticas. A partir disso podemos mapear algumas semelhanças e diferenças entre as propostas de ambos os países. No México foi criado em 2007 o programa “Escuelas de Tiempo Completo”, no mesmo ano foi instituído no Brasil o programa “Mais Educação”. Em suas diretrizes curriculares, Brasil e México, há a oferta de atividades de artes, esportes, saúde, uso de tecnologias e acompanhamento nas disciplinas. Ambas as propostas também envolvem a preocupação de envolver a comunidade escolar na construção do processo de uma educação integral que alie diferentes agentes formadores e condições favoráveis a esse processo. No Caso do México, especificamente, houve a criação de documentos que especifiquem as atividades dos atores envolvidos, como também o governo mexicano criou um sistema para monitorar o desempenho do programa, que faz uma análise da implementação da abordagem pedagógica e gestão, chamado de Sistema de Reporte de Resultados del Sistema de Monitoreo y Acompañamiento a las Escuelas de Tiempo Completo (SIMAETIC). No caso do Brasil, o “Mais Educação”, está sendo acompanhado pela Diretoria de Currículo e Educação Integral (DCEI), mas não há, até o presente momento, um sistema de monitoramento e avaliação sistemática do programa.  

 
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Reforma Gerencial e Qualidade Total na Educação Brasileira: Uma análise da atuação do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. (#3337)
Thiago De Jesus Esteves 1; José Dos Santos Souza 2
1 - Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (CEFET-RJ). 2 - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ).
Abstract:
O objetivo do trabalho proposto é analisar a atuação do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) na construção da hegemonia da qualidade total na reforma gerencial do campo educacional brasileiro. Levando esses conceitos em consideração, considera-se que, durante o primeiro governo do presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-1998) foram reunidas as condições para a implantação do ideário neoliberal no aparelho estatal brasileiro. Assim, foi iniciada a reforma gerencial, que tinha como objetivo, melhorar a eficiência do Estado brasileiro. No âmbito da educação, principalmente da educação básica, tal reestruturação promoveu uma série reformas legais, curriculares e político-pedagógicas. Exemplares são os casos da Lei nº 9.394/1996, que estabeleceu as Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) e da Medida Provisória nº 1.568/97, responsável por reformular o INEP. Tais legislações possibilitaram a implantação de políticas gerenciais que tinham como objetivo garantir a qualidade total na educação básica. Partindo de uma análise da literatura acerca do conceito de reforma gerencial, pretende-se analisar alguns impactos da atuação do INEP e do ideário da qualidade total  na Educação Básica. Essa investigação pretende ainda, contribuir com o quadro teórico da área da educação ao analisar a reforma gerencial da educação a partir da análise do papel do INEP e da implantação do ideário da qualidade total.  Em outras palavras, o foco da comunicação é compreender as condições que possibilitaram a reforma gerencial do Estado brasileiro e que permitiram a atuação dos intelectuais orgânicos no projeto neoliberal de reestruturação do INEP. O que no entendimento da pesquisa contribuiu para tornar essa autarquia do Ministério da Educação (MEC) um aparelho da hegemonia no campo educacional brasileiro. No campo da educação, o discurso da qualidade passou a se desenvolver no final da década de 1980, em contraposição ao discurso da democratização do ensino. Assim, após as políticas públicas de expansão e universalização, que resultaram em um conjunto de reformas, que objetivavam a ampliação dos períodos de escolaridade obrigatória, teve início a ofensiva pela qualidade na educação. Sob esse véu, se ocultou o discurso hegemônico do campo produtivo, impondo ao campo educacional propostas de políticas públicas com sentindo mercantil. Atualmente, o campo educacional brasileiro vivencia as consequências da reforma gerencial do aparelho estatal brasileiro e da implantação do ideário da qualidade total na gestão das instituições escolares. Nesse contexto, seguindo o discurso hegemônico neoliberal, são adotados no serviço público os critérios de qualidade e produtividade que a adoção das avaliações em larga, acompanhadas por políticas de accoutability, que objetivavam, principalmente, o atendimento de metas e a competição administrativa, que ocasionou a responsabilização dos profissionais da educação, pelos resultados dos estudantes.        

10:30 - 12:30 Presentación de PONENCIAS
 
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A reforma do ensino médio e seus possíveis efeitos à educação brasileira (#3256)
Suzane Da Rocha Vieira Gonçalves 1
1 - Universidade Federal do Rio Grande - FURG.
Abstract:
O presente trabalho procura compreender os possíveis efeitos da Reforma do Ensino Médio iniciada no Brasil a partir de setembro de 2016. O estudo de abordagem qualitativa, lançou mão da análise documental e desenvolveu uma análise da Medida Provisória n. 746 de 22 de setembro de 2016 e seus desdobramentos na sua tramitação da Câmara e no Senado Federal, bem como dos posicionamentos do Ministério da Educação com relação a proposta. A Reforma do Ensino Médio altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação no Brasil e na Lei do FUNDEB, que trata do financiamento Educacional. As análises realizadas fundamentam-se nos estudos do campo das políticas educacionais e buscam compreender os novos direcionamentos para o campo da educação que estão em jogo. A reforma do Ensino Médio está sendo proposta pelo governo federal de modo unilateral, sem discutir com os sujeitos envolvidos no processo educacional e representa um retrocesso educativo para esta etapa de ensino e para os profissionais da educação. Entre algumas das proposições apresentadas a Medida Provisória retira do currículo áreas importantes do conhecimento como Sociologia, filosofia, artes e educação física, reduz o tempo de formação comum entre os estudantes apresentando a proposta de diferentes itinerários formativos à escolha do alunado, autoriza que profissionais com notório saber possam assumir o papel de professores na educação técnica, apresenta uma visão distorcida da Educação em Tempo integral e possibilita que o financiamento pública seja repassado para o setor privado. As análises realizadas indicam que a aprovação desta reforma trata danos severos para a formação e o trabalho docente, mas principalmente aos estudantes com menor condições econômicas, pois potencializará as desigualdades sociais, uma vez que a escola pública terá certamente uma formação menor do que as escolas privadas, uma vez que a reforma coloca-se como uma proposta flexível e que dá liberdade aos sistemas educativos definirem sua formação. Além disso, é notório que o Ministério da Educação elegeu como seus interlocutores para implementação dessa reforma os empresários educacionais, os quais estão claramente preocupados com a preparação de mão de obra para atender aos interesses do mercado e não com o direito à Educação. É importante ressaltar que a proposta em curso causou uma série de manifestações contrárias às proposições do Ministério da Educação, sendo emitidos uma série de documentos por parte dos estudantes, pesquisadores e professores da área defendendo que é preciso mudar a oferta do Ensino Médio para melhor e não retroceder conforme o que se apresenta em tal proposta.

 
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O Programa Escolas Interculturais de Fronteira (PEIF) como política educativa do Mercosul e a colonialidade de saberes. (#8301)
Alejandro Néstor Lorenzetti 1; Cloris Porto Torquato 1
1 - Universidade Federal do Paraná.
Abstract:
Este trabalho discute (o que vemos como) limitações e potencialidades de uma Política Pública Educacional, o Programa Escolas Interculturais de Fronteira (PEIF), como proposta para o exercício de uma interculturalidade. A partir do trabalho de pesquisa de cunho etnográfico (ERICKSON, 1985; BLOMMAERT e JIE, 2006) em quatro escolas da região das cidades de São Borja (BR) e Santo Tomé (AR), procuramos refletir sobre as relações entre as culturas escolares (FARIA E GONÇALVES, 2004), as chamadas culturas nacionais, e as culturas populares regionais e locais no interior desta Política Educativa Pública de caráter internacional do Setor Educativo do Mercosul (SEM). A proposta oficial é a que a escola se configure como espaço privilegiado de interculturalidade. A escola representaria um microcosmo da cultura nacional em que está inserida e possibilitaria que os sujeitos do país vizinho conhecessem essa cultura e se relacionassem com ela. Através da análise da proposta oficial e o confronto desta com a pesquisa de campo, que recolheu documentos (diários de campo e planejamentos de aulas) e depoimentos sobre o andamento das atividades do PEIF entre os protagonistas de ambos os países, expomos o que entendemos são os limites e possibilidades de exercício da interculturalidade (SILVA, 2012; MOREIRA e CANDAU, 2008; GARCIA CANCLINI, 2001) dentro dos estabelecimentos escolares que visitamos, a relação com seu contexto social. Mostramos como a proposta PEIF promove, e os docentes reproduzem, seleções culturais do que é legitimo trabalhar interculturalmente e o que não, por meio de exemplos do que pode ser “vivência intercultural” para os membros da comunidade escolar (o folclore nacional e regional, a reunião de planejamento docente) e apaga ou ignora aquilo que não é legitimado oficialmente, de modo que promove e sustenta desigualdades socioculturais. Práticas culturais rurais, juvenis, afro-descendentes e indígenas e os modos de saber de alguns destes são silenciados pela cultura dominante e pela epistemologia colonial (QUIJANO, 2005) e apagados nos contextos escolares. Desse modo, propomos mergulhar nesta realidade mobilizando os conceitos de interculturalidade (GARCIA CANCLINI, 2001; SILVA, 2012) ideologia linguística (MOITA LOPES, 2006) intercompreensão linguística (DOYE, 2005; ANDRADE, 2007) e culturas escolares, entendendo com Forquin (1993) a relação entre educação e cultura(s) como bricolaje. Palavras-chave: Programa Escolas Interculturais de Fronteira (PEIF); Interculturalidade; colonialidade de saberes.

 
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Aportaciones de los estudios sobre el Análisis de Práctica Pedagógica Videograbada a la mejora educativa de la escuela: imágenes de la profesión docente y procesos de conversación en el aula. (#2195)
Adalberto Rangel Ruiz De La Peña 1; Jose Simón Sanchez Hernandez 1; Carlos Lagunas Villagomez 2
1 - Universidad Pedagógica Nacional. 2 - Universidad Pedagógica Nacional..
Abstract:
       El propósito de este trabajo es analizar algunos de los estudios que sobre la práctica pedagógica se han realizado, desde qué enfoque y método se realizaron y cuáles son algunos de los hallazgos que nos ofrecen. Especialmente se propone describir los objetivos, método y resultados de estudios basados en el análisis de videos de lecciones de clase y sobre la práctica pedagógica en la enseñanza básica y como recuperarlos en los proceso de formación permanente del profesorado. (Loera, Hernández, Rangel y Sánchez, 2007; Stigler y Hierbert, 2002 y; TIMSS, 1994). Bajo las anteriores consideraciones se describen los estudios de análisis de la práctica pedagógica Videograbada de lecciones de español y matemáticas del PEC realizado en México y el estudio de TIMMS videos que realiza una análisis comparativo de lecciones de matemáticas de EU, Alemania y Japón y se plantea una estrategia de formación permanente del profesorado a partir de la conformación de comunidades de práctica a través del análisis de las videograbaciones, experiencia que se realizo en 13 escuelas en distintas regiones de la República Mexicana.Además se incluyen nuevas aportaciones de las conversaciones que se entablan entre maestros en estrategias de comunidades de aprendizaje y en procesos de evaluacion mediados por los propios maestros o interventores educativos. En estos procesos de videograbación es relevante considerar las implicaciones que ello tiene para los docentes. a) Nos han permitido trascender al “mundo privado” de la acción docente. Ser vistos, dejar de ser seres invisibles en la perspectiva fouculteana. b) Espejearse en los otros. Al analizar su propia práctica o la de los otros a través del video se produce una representación interna del otro. c) Los maestros pueden involucrarse más fácilmente en el proceso en el proceso de investigación de sus prácticas y por lo tanto plantearse estrategias de transformación de la misma. Reconocerse como se es, no como se imagina uno a sí mismo. d) Quizás la mayor implicación para el docente  es la conversación que se produce con el otro o con los otros en la creación de comunidades de aprendizaje y el despliegue de conversaciones sobre su objeto de trabajo. Finalmente para evitar la brecha que separa los modelos de los investigadores y las prácticas de los docentes, hay que actuar a la vez como docentes e investigadores. Ayudar a hacer explícitos nuestros marcos teóricos y metodológicos que sobre la enseñanza tenemos a través de la reflexión. Hacernos conscientes de lo que hacemos y pensar por qué y para qué lo hacemos y cómo podemos mejorarlo.

 
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Políticas educativas y curriculares en Bolivia. Una aproximación desde la sociología del currículum. (#7439)
Mario Yapu 1
1 - Universidad San Fracisco Xavier (USFX).
Abstract:
La ponencia tiene el objetivo de hacer un análisis comparativo de las políticas educativas y curriculares de dos momentos históricos en Bolivia: la reforma educativa del periodo neoliberal de 1994 y la reforma de 2010 que se inicia en 2006 con el acenso del Movimiento al Socialismo (MAS) al poder. Recogiendo los aportes de la sociología del curriculum e inspirados en autores como Michael Young, Pierre Bourdieu, Jean Claude Forquin o Tom Popkewitz, lo que haremos es describir y analizar los mecanismos de definición y legitimacion de los conocimientos escolares o las micropoliticas escolares centrados en los sujetos y conocimientos, tratando de establecer las diferencias y similitudes de dos politicas educativas. 

 
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Análise das políticas educativas de segurança pública no Brasil, Uruguai e Chile pós-redemocratização: avanços neste campo e desafios da aproximação “Polícia x Universidade” nestes países (#4078)
Marlene Inês Spaniol 1;
Martim Cabeleira De Moraes Jr 2; Carlos Roberto Guimarães Rodrigues 3
1 - FBSP. 2 - PUCRS. 3 - SSP/RS.
Abstract:
O trabalho visa trazer à discussão esta importante e necessária transformação que aconteceu em vários países da América Latina, dentre eles o Brasil, o Uruguai e o Chile quando estes se redemocratizaram entre os anos 1980 e 1990, deixando para trás períodos duros e difíceis onde o trabalho das forças de segurança é usado pelas forças repressivas. No Brasil o principal marco foi a promulgação da Constituição Federal de 1988 e a busca por segurança cidadã que se manifestou com a elaboração, pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP), da Matriz Curricular Nacional, apresentada inicialmente em 2003, sofrendo revisão no ano de 2005, por uma equipe multidisciplinar da área de segurança pública, sendo definitivamente lançada no ano de 2008 e ampliada em 2014. Esta matriz foi pensada e criada com parâmetros técnicos para uma mudança nos referenciais teórico-práticos da formação profissional, subdividida em áreas temáticas, com o intuito de padronizá-las em todas as escolas das instituições de segurança pública no território nacional, proporcionando uma necessária abertura dos centros de formação em segurança pública ao mundo universitário tendo, como consequência, uma importante interação entre essas instituições, prevendo eixos articuladores de disciplinas dentro de áreas temáticas, com o objetivo de dar uniformidade na formação dos profissionais da segurança pública. No Uruguai estas inserções na Constituição da República de 1967 se deram em 1989, 1994, 1996 e 2004, bem como a aprovação da Lei nº 18.315, de 05 de julho de 2008 que instituiu a Lei de Procedimento Policial junto à sociedade à Polícia Nacional, responsável pela segurança pública em todo o território uruguaio, sendo o tema as segurança pública constantemente objeto de pesquisas da Faculdade de Ciências Sociais da Udelar. No Chile, cuja redemocratização se deu em 1990, as funções de segurança pública são exercidas pelos carabineiros e onde o equivalente a polícia comunitária do Brasil se chama de “Plano Quadrante de Segurança Preventiva” destinado a fortalecer os laços de confiança com a população e as vinculações com o meio acadêmico são percebidas como na Lei nº 18. 962, de 24 de novembro de 2005, que reconheceu os centros de formação e pesquisa em segurança pública como instituições de nível superior. O objetivo é analisar como estas políticas educativas foram inseridas e modificaram a forma de atuação das forças de segurança com a redemocratização e como se deu a aproximação de seus integrantes com as universidades, visando pesquisar, entender e diagnosticar suas atividades. O método utilizado foi o de análise documental dos planos e das legislações de segurança pública nestes países.

 
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La investigación como componente discursivo de las políticas de profesionalización de la formación docente no universitaria en la Argentina. (#8699)
L. Amine Habichayn 1
1 - Universidad Nacional de Rosario.
Abstract:
La investigación educativa constituye una dimensión relativamente nueva en el campo de la formación docente desarrollada en instituciones no universitarias. A nivel internacional, las relaciones entre investigación educativa y educación se acrecentaron a partir de la segunda mitad del siglo XX, primero con el auge de las ideas que sostuvieron el rol fundamental de la investigación en el reordenamiento de los sistemas educativos, de manera que respondieran más eficazmente a las economías en fase de modernización y décadas más tarde, con foco en el docente y su formación. Las reformas de la formación docente no universitaria que se impulsaron en la Argentina partir de la década de 1990 incluyeron a la investigación educativa como un componente ineludible del subsistema, asociada a la idea de introducir cambios en la formación de profesores y maestros hacia modelos de formación más profesionales, en el marco de sucesivos diagnósticos que señalaron que la expansión del sistema educativo no había sido acompañada por iguales estándares de calidad. Los beneficios que la misma procuraría a la formación docente y a sus actores comenzaron a formar parte tanto de los discursos académicos, como de discursos pedagógicos oficiales y de las políticas de reformista nacionales implementadas en los últimos veinte años. Esta tendencia por incluir e impulsar a la investigación en la formación docente necesita comprenderse en el contexto más amplio de la expansión de la profesionalización como un significado cultural más que como un requerimiento técnico de las sociedades modernas. El conocimiento sistemático comenzó a ser valorado por su capacidad para diseñar estrategias concretas de mejora de las prácticas de enseñanza, fortalecer la formación de los formadores y sustentar la toma de decisiones, tanto en la dimensión institucional como en la curricular. La intención de este trabajo es analizar la recepción de las ideas que vincularon la investigación a la profesionalización en la década de los noventa, en el discurso de algunos grupos académicos y en el discurso oficial. El desarrollo se basa en un análisis de fuentes documentales (diagnósticos, evaluaciones y recomendaciones elaboradas en esa etapa), que permitió reconstruir las tensiones en las opciones de inclusión de la investigación y sus sentidos, en las políticas de la década de los noventa. Con este análisis pretendemos aportar a visibilizar las relaciones entre la investigación como componente discursivo de la profesionalización y las actuales reformas de la formación docente.

 
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Gobernanza educativa y políticas de inclusión digital en la escuela pública básica: Una perspectiva comparativa. (#1298)
Ramón Raymundo Reséndiz García 1
1 - UNAM.
Abstract:
La intervención estatal, sus acciones y decisiones de política han sido cruciales para favorecer o no la penetración tecnológica digital en la escuela pública básica latinoamericana en los últimos 30 años.   Políticas y procesos de integración educativa de la tecnología digital en la escuela pública básica permiten dar cuenta del renovado protagonismo estatal – complementario al repliegue neoliberal– reconstruido en el marco de los procesos de democratización y globalización de finales del siglo XX, al amparo de los cuales se redefinieron y reconfiguraron las fronteras y el núcleo de lo público y privado, de lo estatal-nacional y lo global: coordenadas sustantivas de una nueva intervención o capacidad de dirección estatal que desregula para activar y favorecer lo global, pero también regula ciertos ámbitos definidos socialmente como de interés público, especialmente la educación básica y, particularmente, la integración de tecnología digital en la escuela pública básica.   La reconstrucción de las capacidades de acción estatal, en clave de gobernanza, en materia educativa e integración tecnológica se procesa en el marco de un renovado interés por lo público educativo, al mismo tiempo contenido y espacio de disputa social y política que a su vez alimentará renovadas imágenes de sociedad y nación.   En el marco de tales imágenes nacionales se insertan los empeños estatales, sociales y mercantiles de incorporación de las nuevas tecnologías digitales en la escuela pública básica, ya que, además del Estado y el mercado, diversas organizaciones sociales han desplegado esfuerzos significativos a favor de una integración tecnológica educativa concebida como de interés público post-estatal, toda vez que excede el interés monopólico estatal, aunque también lo incluya.   La presente ponencia analiza:   Los núcleos de acción o decisión estratégica que fortalecen y despliegan los Estados para direccionar el proceso de integración educativa de las nuevas tecnologías en la escuela pública básica generando modalidades diversas de gobernanza en cooperación o coparticipación con organizaciones mercantiles, privadas y de la sociedad civil. Argentina, Chile, Colombia, Costa Rica y México, son los casos que se analizan comparativamente.   Las perspectivas estratégicas, es decir la teoría o intención de cambio en virtud de las cuales en cada caso se sustenta el diseño y la ejecución de políticas de incorporación tecnológica digital en la escuela pública básica y su nivel de consolidación dado su carácter de políticas gubernamentales o de Estado. 3. La articulación de actores e intereses que gestionan y participan en el campo de políticas de integración digital - organismos internacionales, empresas transnacionales o globales, empresarios nacionales, universidades públicas y privadas, gobiernos locales, departamentales, estatales y centrales, sociedad civil- configurando nuevas formas de dirección o gobernanza de la educación pública, específicamente de sus políticas de integración tecnológica o inclusión digital en la escuela pública básica.

 
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Políticas educativas y enseñanza de la Sociología en la escuela secundária: el caso brasileño (#6773)
Roberta dos Reis Neuhold 1
1 - Instituto Federal de Educação, Ciência e tecnologia do Rio Grande do Sul.
Abstract:
Os conflitos em torno da introdução e permanência da Sociologia no ensino médio brasileiro exemplificam bem as relações e embates entre o campo científico e escolar, de um lado, e a esfera política, de outro, presentes no processo de constituição de uma disciplina escolar. A instável condição da Sociologia nas escolas, cristalizada nas mudanças estabelecidas pelas reformas educacionais desde, pelo menos, 1925, concedendo-lhe o status de disciplina ora optativa ora obrigatória ora de mero conteúdo a ser abordado por outros componentes curriculares, explicita a fluidez e as lutas para construir o lugar de uma disciplina na educação formal. Presente nos estabelecimentos brasileiros de ensino secundário entre as décadas de 1920 e 1940 e nas escolas normais (de formação de professores para o ensino primário) de 1928 até meados da década de 1990, a Sociologia, em 2008, tornou-se disciplina obrigatória dos três anos do ensino médio, nível de ensino que atende jovens da faixa etária entre 15 e 18 anos. Desde então, passou a ser oferecida em todas as escolas brasileiras, públicas e privadas. Nesse período, houve toda uma mobilização nacional envolvendo sociedades científicas, instituições de ensino superior, órgãos do poder público, pesquisadores e professores do ensino médio para garantir a consolidação da Sociologia como disciplina escolar. A criação ou ampliação de vagas nos cursos de formação de professores, a publicação de livros didáticos voltados especificamente para o ensino médio, a crescente produção acadêmica relacionada ao ensino de Sociologia foram alguns dos reflexos desse novo cenário. Em 2016, contudo, mudanças na esfera política brasileira colocaram novamente a condição de disciplina escolar da Sociologia em xeque. Uma reforma do ensino médio, elaborada às pressas pelo Ministério da Educação e à revelia da participação da comunidade escolar e acadêmica, desenhou uma proposta de currículo que, entre outros aspectos, voltou a sugerir que os conteúdos de Sociologia estivessem dispersos na forma de "estudos e práticas" e não organizados em uma disciplina. Esta comunicação volta-se justamente para essa proposta de reforma educacional, delineada entre 2016 e 2017, para analisar os embates em torno da Sociologia no currículo da educação básica.  

 
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Organizações Nao Governamentais e Programas de Apoio Socioeducativo: Concepções, limites e desafios na avaliação de projetos sociais. (#7546)
Elisângela Marinho 1
1 - Faculdade Estácio FIR - Estácio do Recife.
Abstract:
O presente estudo surge como propósito de realizar um trabalho investigativo descritivo a respeito experiências técnicas de ONGs que atuam com crianças e adolescentes em atividades de apoio socioeducativo na cidade do Recife. Dessa forma, busca-se realizar reflexões a cerca da importância da avaliação como estratégia que possibilita não só aferir resultados, mas, sobretudo, numa perspectiva cidadã promover formação e aprendizado coletivo, oportunizar mudanças, possibilita autoconhecimento, além da apresentar realidade objetiva da quantidade e qualidade da ação pública  em foco. Nesse sentido, busca-se a análise das concepções, motivações, valores e critérios de elegibilidade no ato de avaliar projetos de apoio socioeducativo de modo a determinar níveis de competência técnicas a luz das estratégias apontadas pelos teóricos, que permitem discorrer sobre os conceitos de avaliação e sua aplicação sobre as organizações sociais. A natureza desse estudo é de abordagem qualitativa descritiva focada em entrevistas com os gestores das instituições. Os principais resultados referem-se na apresentação de estratégias para superação das fragilidades institucionais que dificultam o ato de avaliar projetos de apoio socioeducativo. Acredita-se que a avaliação tem-se tornado cada vez mais útil com o objetivo de melhorar projetos, programas e políticas, com isso, também as mudanças a serem ocasionadas daqueles que podem ser beneficiar das ações de contra-turno escolar, no sentido de contribuir para educação formal e potencializando novas oportunidades para que crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social, encontrem alternativas por meio da educação para superação das adversidades e da desigualdade social.      

 
24. Sociología de la Educación y Políticas Educativas |
Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Humanidades | 12 (CÁCERES) |
POLÍTICAS DE AVALIAÇÃO E AS TÁTICAS AVALIATIVAS: O MOVIMENTO ENTRE O PENSADO E O VIVIDO NO COTIDIANO ESCOLAR (#7230)
Lucinalva Andrade Ataide de Almeida Lucinalva 1; Priscila Maria Vieira dos Santos Magalhães Priscila 1; Crislainy de Lira Gonçalves Crislainy 1
1 - UFPE.
Abstract:
Este trabalho parte do entendimento de que existe um movimento entre a produção discursiva da avaliação enquanto texto e as práticas avaliativas que os professores mobilizam em seu cotidiano, por isso, tem por objetivo analisar o processo de fabricação das táticas avaliativas tecidas pelos professores no cotidiano escolar, visto que neste espaço-tempo os professores não se configuram como meros aplicadores das políticas curriculares e avaliativas, pois “fabricam” táticas astuciosas de escape e silenciamento das estratégias pensadas nas instâncias macro políticas. A tais práticas de deslizamentos frente aos textos políticos, Certeau (2014) atribui o nome de táticas, que são consideradas como sendo a “arte do fraco”. Assim, versamos em nossas análises sobre o processo de fabricação das táticas avaliativas, isto é, as práticas que os professores se utilizam e que destoam as prescrições impostas pelos textos normativos de avaliação. Para isto, em nosso percurso metodológico nos utilizamos da análise documental dos textos políticos brasileiros apresentados na Portaria nº 931, de 21 de março de 2005, que institui a Avaliação Nacional da Educação Básica – ANEB e a Avaliação Nacional do Rendimento no Ensino Escolar – ANRESC/Prova Brasil; na Portaria nº 10, de 24 de abril de 2007, que estabelece a Provinha Brasil; e na Portaria Nº 482, de 7 de junho de 2013, que instaura a Avaliação Nacional da Alfabetização – ANA. Com base na produção discursiva destes textos oficiais ou legais, utilizamos como instrumento de pesquisa a observação participante nas salas de aula de dois professores atuantes nas séries iniciais do ensino fundamental da rede pública municipal de Caruaru/PE - Brasil, na intenção de ter uma maior compreensão da dinâmica cotidiana, principalmente no que se refere as práticas, procedimentos, instrumentos avaliativos, decisões e discursos que se configuram como sendo táticas de resistências dos professores frente ao contexto do texto das avaliações de larga escala. Realizamos a análise das produções discursivas presentes nos textos políticos e nas táticas evidenciadas nas práticas avaliativas dos professores embasadas pela perspectiva teórica do Ciclo de Políticas (BALL, 2011) e pela perspectiva teórico-metodológica da Análise do Discurso (ORLANDI, 2005; 2012). As análises evidenciaram que nas táticas fabricadas pelos professores há um movimento de recontextualização dos textos políticos, o que evidencia que a avaliação pensada nos textos curriculares-avaliativos oficias não é reproduzida na prática tal qual foi pensada, mas, é retrabalhada pelas “artes de fazer” dos professores, que ao burlarem a avaliação que é “pensada” por outros, empreendem através da avaliação “vivida” novas formas de fazer em seus cotidianos.  Palavras-chave: Políticas de avaliação. Cotidiano escolar. Táticas avaliativas.                

 
24. Sociología de la Educación y Políticas Educativas |
Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Humanidades | 12 (CÁCERES) |
Políticas educativas y desigualdad escolar: El caso de los Planes de Mejora Institucional (PMI) en las escuelas secundarias de Argentina (#4975)
Vanesa Romualdo 1
1 - Universidad de Buenos Aires.
Abstract:
En el presente trabajo analizaremos las recientes intervenciones políticas sobre la organización escolar en el nivel secundario en Argentina que se proponen incidir en las desigualdades escolares modificando las regulaciones sobre las trayectorias educativas. Nos interesa indagar tanto las propuestas de cambio que formulan dichas políticas como los modos de apropiación de las mismas en escuelas que atienden población en condición de vulnerabilidad[1]. Nuestro objetivo es analizar la implementación del programa Plan de Mejora Institucional (PMI) en escuelas secundarias comunes de la Provincia de Buenos Aires en 2015, observando su incidencia en la desigualdad escolar. Tomamos el caso de dicho programa por constituirse, desde el discurso oficial, en un elemento central del cambio de la escuela secundaria y configurarse, a su vez, como política de carácter universal para las escuelas secundarias de todo el país. Programas como PMI fundamentan su existencia en el hecho de que la escuela tal como está organizada no se adecua a la situación social actual de muchos jóvenes que a ella asisten. Sus esfuerzos por modificar la organización escolar evidencian las falencias de ésta última a la hora de cumplir con los imperativos actuales de inclusión (el nivel secundario es obligatorio desde 2006 en Argentina -Ley Nº 26.206-). Nos preguntamos en qué medida PMI altera la organización escolar tradicional y las dimensiones que hacen que ésta produzca/reproduzca desigualdades. Para ello observamos las siguientes subdimensiones de análisis: los espacios, los tiempos, los agrupamientos de los estudiantes y cuestiones vinculadas al régimen académico como las normas disciplinarias y los regímenes de asistencia y acreditación. Este trabajo fue realizado mediante una metodología de tipo cualitativo, siendo sus principales técnicas de recolección de datos el análisis documental, la entrevista semiestructurada y la observación. Se seleccionaron intencionalmente según las preocupaciones teóricas que orientan la investigación cuatro escuelas secundarias comunes con alto nivel de vulnerabilidad social en dos distritos del conurbano bonaerense (La Matanza y José C. Paz). Entre los resultados hallados encontramos que los espacios de los PMI, si bien se diferencian en algunas cuestiones de la cursada regular (tiempos más flexibles, grupos de estudiantes más pequeños, vínculos docentes-estudiantes más estrechos, entre otros) se han constituido en espacios ad hoc sin modificar la gramática escolar vigente y las características de ésta que producen/reproducen desigualdades.   [1] El presente trabajo es parte de la tesis de la Maestría en Política y Gestión de la Educación de la Universidad Nacional de Luján (Buenos Aires) de la autora, quien es docente y becaria de investigación de la Universidad de Buenos Aires (proyecto UBACyT 2014-2017 “Políticas públicas y democratización de la educación. Sentidos, regulaciones, y procesos en torno a la inclusión en la actual coyuntura latinoamericana” dirigido por Myriam Feldfeber).

 
24. Sociología de la Educación y Políticas Educativas |
Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Humanidades | 12 (CÁCERES) |
Escolas de Fronteiras Internacionais no Brasil: nas trincheiras entre as políticas educacionais e o acesso à educação de qualidade (#2467)
Isabela Ribeiro Villares Nascimento 1; Cláudia Araújo De Lima 1
1 - Fundação Universidade Federal do Mato Grosso do Sul.
Abstract:
É característico nas regiões de fronteiras internacionais o fenômeno da imigração de pessoas em busca de escolarização, especialmente na educação básica. A relação entre sujeitos de nacionalidades distintas evidencia processos de interação entre ideologias, costumes, crenças, saberes e, também, processos de conflitos, tensões e confrontos diários que se estabelecem nos diversos espaços institucionais, como, por exemplo, a escola (FERREIRA & SILVA, 2012; COSTA, 2015; ASSIS, 2016). A nacionalidade se apresenta como categoria central na vida dos moradores. A partir desta problemática, organizam-se as políticas educacionais, os espaços, as ações e os direitos, assim como são determinados os limites dos estrangeiros (COSTA, 2015; ASSIS, 2016). No caso específico de Corumbá/MS, cidade brasileira localizada na fronteira com a Bolívia, no ano de 2014, a busca por educação conformou que, “as escolas municipais de Corumbá atenderam 659 alunos bolivianos que residem em área de fronteira seca com a Bolívia” (PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, 2015). Apesar da constatação numérica, os dados não foram considerados no âmbito do atual Plano Municipal de Educação (PME) (2015/2025), o que tende a reverberar na falta de metas e ações voltadas ao atendimento do direito à educação pública destinada às crianças bolivianas e/ou brasileiras residentes na Bolívia. De acordo com Assis (2016, p.6) “a educação é focalizada amplamente na legislação internacional, mas pouco se discute sobre o direito e acesso à educação nas fronteiras internacionais”. A autora sinaliza que nas áreas de fronteiras a educação deve ser ofertada às crianças e adolescentes sem obstaculização por sua nacionalidade, posto ser um direito universal. Pesquisas em nível de pós-graduação constataram “uma assimetria de poder na qual está presente a ideia de superioridade-inferioridade manifestada nos discursos e nas práticas do lado brasileiro” (COSTA, 2015, p.37; RIBEIRO, 2011). Diante do exposto, é relevante compreender como se configuram as políticas educacionais e como estas afetam as práticas nas escolas fronteiriças. A metodologia aplicada parte da abordagem do “Ciclo de Políticas”, de Stephen Ball (2002). O texto propõe cumprir o objetivo de analisar os “contextos de influências e de produção de discursos” (BALL, 2002), que atuam na formulação de políticas educacionais destinadas às escolas brasileiras localizadas em áreas de fronteiras internacionais, bem como sua potência em afetar às práticas de professores e profissionais da educação. Trata-se de uma investigação em curso, de abordagem qualitativa, com perspectivas de apresentação de resultados parciais. 

13 (SAMBARINO)
08:00 - 10:00 Presentación de PONENCIAS
 
03. Producción, Consumos Culturales y Medios de Comunicación |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Humanidades | 13 (SAMBARINO) |
El discurso musical y los procesos de singularización (#0773)
Juan Camilo Ruiz Salazar 1
1 - Universidad Central.
Abstract:
Resumen: La siguiente ponencia busca dejar en evidencia las relaciones que pueden producirse desde los discursos musicales en la producción de ideologías, construcciones sociales de la realidad y por lo tanto en la consolidación de procesos de singularización. Para acercarnos a lo anterior, la ponencia utilizará como ejemplo cuatro álbumes musicales, desde los cuales se reconocen dos relaciones binarias; la primera de ellas configura el escenario del discurso musical en su origen, ya sea global o local. La segunda relación se encarga de resaltar el valor de lo real y la realidad, acudiendo a la definición que Zizek trabaja a partir de los aportes de Lacan, donde lo real se relaciona con la violencia objetiva que materializa las formas de funcionamiento del sistema social; en contra parte la realidad refleja la violencia subjetiva que esconde las formas funcionales del sistema. Acorde con lo anterior, a partir del cruce de las dos relaciones anteriores (global-local y real-realidad) se reconocen cuatro géneros musicales, cada uno de ellos con un álbum que representa el discurso musical, el corpus se puede observar a continuación: Relación real-realidad Relación global – local Género Artista (álbum) Real Global Hip – Hop Lowkey (soudtrack to the struggle) Real Local Rock sinfónico Epica (The Phantom Agony) Realidad Global Pop Taylor Swift (1989) Realidad Local Reguetton Maluma (PB DB) A partir del análisis del discurso donde se reconocen tres planos del mismo (Textual, musical y contextual) se reconocen las características del discurso, esto con el fin de evidenciar los sentidos posibles que se pueden construir frente a la realidad social, permitiendo de esta forma la transformación de límites del sentido de la vida en el orden establecido, reconocido al interior de la investigación como singularización. Ahora bien, la investigación se fundamenta en la noción de construcción social de la realidad y el efecto que los consumos culturales tienen en la consolidación de las realidades construidas, fijando la mirada especialmente en la construcción de la ideología comprendiendo por esta el marco o red de ideas que permiten la comprensión de la cotidianeidad. Así entonces consumos culturales como la música, contará con una gran relevancia en la construcción de sentidos y comprensión del mundo cotidiano, llegando por lo tanto incluso a determinar entramados de explicación de acción política, en la medida que lo cotidiano relacionara los sentido de vida y en este punto las decisiones y formas de acción social. Así entonces, la investigación y ponencia que se presenta quiere evidenciar las formas de construcción de sentido de vida desde la experiencia cotidiana sobre el discurso musical, reconociendo las formas de distribución, pero principalmente desde el análisis del contenido del discurso.

 
03. Producción, Consumos Culturales y Medios de Comunicación |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Humanidades | 13 (SAMBARINO) |
Consumo cultural y desigualdad social infantil.Estudio de una colonia en la ciudad de León, México (#0797)
Jessica Nohemi Alvarez Paz 1
1 - Universidad de Guanajuato, Campus León.
Abstract:
La ponencia propuesta pretende presentar parte de los resultados de la investigación “Consumo cultural y desigualdad social infantil: el caso de la colonia Arboledas del Campo en León, Guanajuato”, realizada entre agosto y diciembre de 2016. Los procesos económicos, políticos y sociales que siguieron a la sociedad latinoamericana una vez instalado el modelo neoliberal han tenido como uno de sus efectos principales la “fragmentación socio-espacial de nuestras ciudades”. Al ser el suelo es el principal componente en la valoración del capital, se dan fenómenos de gentrificación y marginalidad, desplazando poblaciones a las periferias de la ciudad y propiciando la concentración de la disponibilidad y el acceso a los bienes y servicios. Esto, señala Alicia Ziccardi, ha propiciado un aumento en la pobreza urbana, pero principalmente un proceso de acumulación de desventajas en determinados sectores sociales como los niños, las mujeres, los adultos mayores, etc. Ésta corresponde a una inequitativa distribución de recursos y no de ingresos; representa la imposibilidad de ejercercicio de los derechos ambientales, cultural y de recreación. La ciudad de León, vive desde finales del siglo pasado un proceso de metropolización, ha extendido sus fronteras más allá de la división política, articulándose con al menos tres municipios más del estado de Guanajuato y del estado de Jalisco. La colonia estudiada se encuentra localizada en la Zona Metropolitana León-Silao, la cual es producto de la construcción el corredor industrial del estado. Esta colonia fue recientemente instalada y entre sus muchas deficiencias se encuentran la falta de servicios, de instituciones educativas de nivel básico y de transporte público. En la investigación se estudiaron los patrones de consumo cultural y la forma en que estas se ven determinadas tanto por los procesos distributivos de infraestructura en la ciudad, como por las condiciones materiales en la familia. La técnica de saturación de información empleada fue la entrevista semiestructurada.  Algunos de los resultados de investigación son: 1) En la colonia no existen espacios públicos, por lo que la calle se convierte en un espacio de convivencia y recreación para los habitantes de la colonia. 2) La violencia y la inseguridad es un elemento que impide la apropiación de espacios. 3) El 90% tiempo libre es empleado en ver televisión. 4) Los niños de la colonia no cuentan con acervo de conocimiento para la apropiación de Tecnologías de la Información y Comunicación. En aquellas familias en las que los padres tienen un nivel educativo mayor, los niños acceden a formas de creación artística en mayor medida que en familias de bajo nivel escolar.

 
03. Producción, Consumos Culturales y Medios de Comunicación |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Humanidades | 13 (SAMBARINO) |
Consumo cultural y artes plásticas en Guantánamo desde el análisis de redes sociales (ARS). Algunos apuntes. (#6939)
Dra. C. Migdalia Tamayo Téllez 1
1 - Universidad de Guantánamo.
Abstract:
El estudio del consumo cultural ha ganado importancia en el pensamiento contemporáneo. Su conceptualización ha tropezado con las acepciones peyorativas que se le confiere, asociado a su génesis económica y a la mercantilización de bienes simbólicos, y con la amplitud de los elementos-materiales y simbólicos- a consumir, entre ellos los artísticos. La presente ponencia particulariza en el cómo las instituciones, dentro del sistema institucional de la cultura artística en Guantánamo, Cuba, desde sus prácticas condicionan, reproducen, transforman e intervienen en el desarrollo de desiciones de consumo de bienes y servicios de las artes plásticas entre los públicos. Explicar las relaciones que se establecen entre la institución y los públicos como agentes del campo artístico constituye el objetivo de esta indagación. El tema se torna novedoso por el énfasis en el consumo de los bienes y servicios de las artes plásticas, enfocado desde la estructura-acción para cuya comprensión se emplea el análisis de redes sociales (ARS), línea –teórica y metodológica- no presente en los anteriores estudios del consumo cultural en Cuba. Se parte del supuesto que las relaciones sociales entre los agentes encargados de las acciones socializadoras, desde las instituciones culturales, y las que mantienen los sujetos en los espacios de apropiación, pueden explicar el proceso de consumo que tiene lugar en la ciudad de Guantánamo; para ello el enfoque metodológico parte de la complementariedad entre diversos métodos y técnicas de recogida de información como el cuestionario, la entrevista, la observación, grupo de discusión, y el análisis de redes sociales, con los programas informáticos UCINET 6 y NETDRAW, con la teoría del campo artístico de Pierre Bourdieu. Palabras claves: consumo cultural, artes plásticas, análisis de redes sociales, campo artístico y subcampo de las artes plásticas.