Loading…


Ciencias Sociales - Fac. Derecho - Fac. Psicología - Humanidades - Intendencia Municipal de Montevideo
Friday 08/12 - Fac. Psicología / Sala 02
02
08:00 - 10:00 Presentación de PONENCIAS
 
06. Imaginarios Sociales y Memoria | Memoria y política |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Psicología | 02 |
Victimas, memoria y practicas alternativas (#4891)
Valeria Falleti 1
1 - UAM XOCHIMILCO.
Abstract:
Se quiere trabajar sobre el tema de las victimas en Mexico, la importancia de la memoria en las trayectorias de la protesta social y en la posibilidad de fortalecer a las organizaciones civiles de victimas. Ademas de la memoria nos interesa también discutir sobre la nocion de testimonio. Se propone trabajar la relación entre memoria y testimonio, y las consecuencias en la visibilidad de la problemática. La contracara de la problemática de las victimas y la violencia,  es la identificación de practicas y actividades  artísticas y teatrales que intentan comunicar la experiencia de desaparición y violencia experimentada en diferentes regiones de Mexico desde otros lugares. Existen varias experiencias escénicas como Condicion Humana y Quinta Teatro que a través del teatro callejero han podido incidir en el tejido social deteriorado. Es decir, son varias las vertientes a trabajar en torno a las condiciones y efectos de la violencia en Mexico. En el presente trabajo se pretende trabajar sobre las distintas perspectivas y visiones sobre una problematica instalada en este pais desde hace ya mucho tiempo.

 
06. Imaginarios Sociales y Memoria | Memoria y política |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Psicología | 02 |
Memória coletiva e reputações políticas: Como estudar figuras históricas a partir da sociologia (#0252)
Barbara Lopes Goulart1
1 - UFRJ.
Abstract:
O objetivo do presente trabalho é pensar em como a sociologia pode contribuir para questões acerca da reputação política. Pesquisas sobre reputações de figuras políticas e/ou históricas ainda são raras e acredito que seja possível fazer contribuições bastante relevantes para esta área. Enquanto obras biográficas focam em como o indivíduo viveu, a sociologia da reputação foca em como o indivíduo é lembrado (SCHWARTZ, 1990; FINE, 2001). Esses trabalhos reconhecem que as reputações são apenas vagamente conectadas com as realizações pessoais dos indivíduos; e não apenas o talento, mas diversos fatores sociais determinam e asseguram a manutenção de reputações favoráveis (OLICK e ROBBINS, 1998, pg. 130). A partir do trabalho de Gary Fine (2001), DeSoucey et. al. (2008) explicam que o conceito de reputação se refere à construção de personas socialmente reconhecidas. No caso das reputações políticas de figuras públicas nacionais, essas personas são construídas a partir de imagens compartilhadas sobre o passado e a partir de marcadores de identificação, e estão incorporadas em determinadas relações sociais e históricas (DESOUCEY et. al., 2008, pg. 100). O sociólogo Robert Jansen (2007) argumenta que na maioria das vezes as memórias sobre indivíduos históricos são estáveis, mas recomenda que o foco da análise seja exatamente nos momentos de ruptura, onde há mudanças críticas nas imagens desses indivíduos. Ele argumenta que as trajetórias reputacionais são pontuadas por conjunturas críticas, cujos resultados não determinam o que ocorrerá a seguir, mas trazem consequências a longo prazo. Essas consequências criam novas condições históricas que constrangerão posteriormente o espaço no qual os atores poderão atuar. Por isso, os atores envolvidos – chamados de empreendedores reputacionais (o conceito será explicado ao longo do trabalho) – nunca trabalham a partir de uma tábula rasa. Eles encontram restrições e oportunidades herdadas do passado, onde outros procuraram construir seus próprios projetos mnemônicos anteriores (JANSEN, 2007, pg. 962). No final do paper, focarei no objeto de pesquisa da minha tese de doutorado: as memórias sobre o ex-presidente do Brasil João Goulart. Por que essa escolha? Como a imagem de Goulart é marcada pela controvérsia, ela acaba por exemplificar a pluralidade de representações sociais possíveis de serem construídas sobre uma mesma figura histórica. Ademais, por ser figura central em um dos eventos mais traumáticos do país – o golpe de 1964 –, a memória de Jango é carregada de ideologias e simbolismos, evidenciando diversas questões sociais presentes no Brasil de hoje, como o conflito entre democracia e autoritarismo, por exemplo. Por meio da pesquisa será possível ver como as imagens de Jango são construídas e reconstruídas ao longo do tempo.

 
06. Imaginarios Sociales y Memoria | Memoria y estigma |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Psicología | 02 |
Mujeres alienadas de la Colonia Nacional Montes de Oca de Torres, 1915. Perspectiva discursiva. (#2252)
Florencia M. E. Bernhardt 1; Verónica L. Helfer 2
1 - UBA - UNLu. 2 - UNLu.
Abstract:
Hacia fines del siglo 19 las políticas socio-sanitarias del Estado Nacional fomentaron la construcción de asilos psiquiátricos con estructuras manicomiales que albergaron indiscriminadamente hombres, mujeres, niños y niñas. Estaban ubicados en los márgenes de la ciudad de Buenos Aires o en espacios más alejados, como el Hospital Psiquiátrico Colonia Montes de Oca de Torres, a 80 kilómetros de Buenos Aires. Esa ubicación, retirada de la gran ciudad, señalaba la necesidad de segregar a aquel cuya enfermedad mental liberaba sus instintos y lo conducía, peligrosamente, al límite entre la naturaleza y la cultura. En 1915 comenzó la internación de mujeres en Torres bajo el rótulo de “alienadas”, término cuya etimología conduce a lo extraño. Da cuenta de esto un registro constituido por 84 preguntas o boletín anamnésico que se completaba al ingreso de las mujeres al asilo y un conjunto de fotografías de carácter psiquiátrico, de componentes antropométricos, constituido a partir de parámetros lombrosianos. Entendemos a partir de Foucault (2016) que el concepto de alienado resulta peligroso como así también el de loco, enfermo, extraviado, etc., lo que motivó el encierro en hospitales hasta la muerte. Posteriormente el hospital es pensado como instrumento terapéutico –en 1760 surge el concepto de cura-  y tecnología disciplinaria –con registros y experiencias de la práctica médica- a través de diagnósticos, datos del enfermo, detalles de altas o fallecimientos, recetas, tratamientos, control de número de camas, etc. Estos registros contienen experiencias sobre tratamientos que son comparados con la finalidad de lograr mejores resultados y, así, estos documentos pasan a formar parte de la formación del médico, de la acumulación de conocimientos y de poder (Foucault, 1996). De esta manera se establecen mecanismos o tecnologías disciplinarias que permiten el desarrollo del modelo terapéutico hospitalario. Nos interesa conocer las condiciones en que dichas mujeres fueron ingresadas para su internación y permanencia institucional. ¿Qué significa “alienada” en ese contexto? ¿Qué componentes sociohistóricos encierra el concepto? Buscamos establecer el significado del término “alienada” para la Colonia de Torres desde la perspectiva del análisis del discurso a partir de la indagación del dispositivo institucional que permitió la internación de cientos de mujeres. A partir de Arnoux (2006) consideramos el discurso como la articulación de un texto y un lugar social relacionados por la enunciación “como un espacio que expone las huellas del ejercicio del lenguaje por parte de los sujetos” (p. 20). Así, el discurso como práctica interpretativa interrelacionada, nos posibilita analizar el entrecruzamiento de discursos médicos-psiquiátricos de principios de siglo 20. La metodología es una caracterización desde la perspectiva enunciativa de boletines anamnésicos y fotografías de mujeres que ingresaron a la institución en 1915-1918 para determinar el entrecruzamiento de discursos que configuran la categoría de “alienada”.    

 
06. Imaginarios Sociales y Memoria | Memoria y estigma |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Psicología | 02 |
CARACTERIZANDO O SUJEITO SURDO (#6889)
Alini Mariot 1
1 - FURG.
Abstract:
A presente pesquisa se concentrou em fazer uma análise bibliográfica acerca de conceitos sobre o sujeito surdo, além de caracterizar o mesmo, especificando conceitos como: comunidade surda, povo surdo e cultura surda. Os surdos precisam ter seus valores e sua cultura realmente conhecidos e vivenciados por outras pessoas não pertencentes à comunidade surda, de modo a promover sua inclusão e exercício da sua cidadania junto aos ouvintes. Conclui-se com esta pesquisa as seguintes indagações: de como o sujeito surdo se alfabetiza e evolui como ser inerente em uma sociedade, sendo sua maior parte ouvintes.

 
06. Imaginarios Sociales y Memoria | Memoria y estigma |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Psicología | 02 |
Memórias, silêncios e (in)visibilidades: os sujeitos com deficiência em Angola na narrativa familiar (#6632)
Daniela Lobo D´avila 1
1 - Universidade de Brasília.
Abstract:
Neste trabalho considero a construção das narrativas de famílias angolanas, que tem filhos e/ou filhas com deficiência, a partir do relato oral de suas memórias, cultura e pertença identitária. Os espaços plurais dos testemunhos buscam desvendar as tramas, os diálogos, os poderes, os significados, os legados transmitidos nas gerações, na oralidade, no pensar e no sentir, com vistas a compreender as lutas e as estratégias de participação desses sujeitos na construção de políticas de inclusão social às pessoas com deficiência em Angola. Tendo como escolha metodológica a análise dos relatos orais e fotográficos, obtidos em entrevista realizada com 28 famílias angolanas oriundas das Províncias de Luanda, Cabinda, Lunda Sul, Namibe, Lubango e Benguela, buscou-se compreender a trama das temporalidades contidas nas narrativas e  imagens, por meio da historicidade multidimensional permeada por subjetividades diversas que interpretam os sentidos do tempo vivido e das relações experienciadas pela deficiência na família, nos espaços públicos, na escola e nas relações delas entre si, compartilhadas nos silêncios, nas rupturas e nas lutas sociais por visibilidade. Para tanto, realizou-se ainda uma análise a partir da teoria crítica da sociologia da deficiência que orienta percursos emancipatórios à construção de projetos de sociedade que instaurem e recriem espaços através de lutas sociais por dignidade. Essa teoria crítica busca superar a tensão entre o direito universal que ratifica sua validez independente dos contextos, tempos e lugares e o fundacional que concebe uma identidade específica que possui memória, historicidade e raízes, a fim de propor um diálogo como mecanismo de interação entre as diversas culturas. Diálogo esse pautado na teoria do reconhecimento e no respeito a diferença instaurada na racionalidade da resistência dos grupos sociais. A experiência de exclusão social e a luta por reconhecimento vivida por essas famílias demonstra a lacuna de uma semântica coletiva que permite interpretar as experiências que afeta não somente o eu individual, mas também um conjunto de muitos outros sujeitos. Esses grupos passam a se comprometer com a causa da pessoa com deficiência e conduzem outras vozes, ainda silenciosas, a se perceberem como parte desse vasto universo de diversidades e da vontade de ver sua dignidade respeitada em suas singularidades.

 
06. Imaginarios Sociales y Memoria | Memoria y estigma |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Psicología | 02 |
Identidad deteriorada: la construcción de un estigma hacia los vendedores ambulantes de la ciudad de Puebla, 1950-1970 (#6824)
Pedro Sánchez Salinas 1; Lania Sánchez Moranchel 2
1 - Egresado BUAP. 2 - BUAP.
Abstract:
El propósito del trabajo es describir y analizar la construcción de una identidad deteriorada de los vendedores ambulantes de la ciudad de Puebla (México), durante el periodo de 1950–1970, a través de una investigación histórica que incorporará el uso de la teoría sociológica para la reconstrucción de la realidad.   El análisis de esta investigación abordará las diferentes capas que conforman ésta construcción de un grupo considerado marginal al que se le atribuyen ciertos estereotipos. Para el caso estudiado el término estigma es útil pues hace referencia a un “atributo” profundamente “desacreditador” que se produce a partir de un conjunto de figuraciones sobre este grupo. Desde la dimensión económica se refuerza el estigma puesto que el ambulantaje es una forma de inserción laboral que se contrapone a la ideología del trabajo productivo, es decir, bajo el proceso civilizatorio del capitalismo es una actividad improductiva y carente de valor. Sumado a esto existe una confrontación de dos sectores de comerciantes que tiene como trasfondo la lucha por la ganancia, es decir, establecidos y marginados compiten por la aceleración en la circulación de las mercancías para la reproducción del capital. De igual forma las diferencias espaciales generan rechazo, segregación y prohibición sobre el grupo que resulta incómodo para ciertos sectores de la sociedad. El problema de las clases sociales y su interrelación influyen en la construcción del estigma y permite comprender la situación y posición de los comerciantes de la calle. Para llevar a cabo el análisis se considerará la propuesta teórica que propone una clase subalterna, y una dominante que ejerce su hegemonía. Es primordial resaltar que la dominación no es absoluta ni continua, más bien las dos clases se encuentran en constante tensión; en ciertos momentos se aceptan las reglas del juego, otrora se rechaza y repele la imposición del Estado. En esta investigación se apropiarán teorías y conceptos desde la perspectiva sociológica de autores como Norbert Elias, Irving Goffmann, Marx, Gramsci y Lefebvre, con el fin de reconstruir  los fenómenos del pasado para explicar la conformación de una serie de (des) calificativos que existen alrededor de los ambulantes. El estudio se realizará a partir de un espacio en particular pero con la intención de dilatar las premisas que en este surjan y permitan la comprensión del fenómeno a nivel latinoamericano.  Por último, en este trabajo se extrapolará los planteamientos teóricos con la información obtenida de la investigación hemerográfica y de archivo, con el objetivo de demostrar que existen diferentes niveles de asimilación de la realidad, en nuestro caso de un grupo el cual se ve sujeto a la construcción de un estigma que termina por encarnarse y se conforma partir de las dimensiones sociales, económicas y culturales.

 
06. Imaginarios Sociales y Memoria | Memoria y estigma |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Psicología | 02 |
Los imaginarios sociales de la discapacidad: La circulacion de imagenes, rotulos y heteronomias en la region de Magallanes Chile. (#0219)
Diego Alfredo Solsona Cisternas1
1 - Universidad de Magallanes.
Abstract:
El tópico de la discapacidad, su naturaleza, efectos, dinámicas e intervenciones ha sido históricamente aprehendido y monopolizado por el modelo biomédico rehabilitador. Primero con una psiquiatría que categorizaba y nombraba a los locos como “deficientes mentales” o “patológicos” y de esta forma mutaba la forma de intervenir a este colectivo. Posteriormente y bajo el nacimiento y consolidación de paradigmas mecanicistas para intervenir el cuerpo, sobre todo en la época post-segunda guerra mundial donde el objetivo de los interventores del cuerpo era rehabilitar en aras de recuperar funcionalidad, es así que se consolidan disciplinas médicas, quienes se autoproclaman las expertas en discapacidad.  Minusválidos, especiales,  impedidos y angelitos. Todos estos son rótulos utilizados comúnmente para denominar a las personas en situación de discapacidad. El carácter peyorativo de dichas denominaciones no es casual ni ingenuo. Utilizando un lenguaje  de Castoriadis (1983), el magma de significaciones que ejerce toda su fuerza en la polisemia propia de los conceptos y que encuentra una forma de comprenderse por medio de la Indexicalidad, acaba anclándose en nuestra sociedad y circulando como formas “naturales” de nombrar. Estas formas de nombrar conducen a formas de observar, de vigilar y de intervenir a las personas en situación de discapacidad. Entendemos que las PsD son cuerpos vigilados por un modelo médico rehabilitador hegemónico, intervenidos por políticas públicas asistencialistas del Estado y cuya comprensión social de su condición es mediada por imaginarios que se alimentan de estas formas de vigilar y de intervenir.   Por otro lado se crean y recrean relaciones de evidentes distancias cognitivas entre egos normales y alters diferentes (Dittus 2009, Aravena y Baeza 2013.) las PsD son definidas como cuerpos con disposiciones permanentes de expectativas subjetivas negadas (no pueden tener sexo, no pueden trabajar, no pueden ir al baño, etc.) emergen imaginarios y representaciones de la discapacidad que circulan en formas ideologicas y terminan estableciendo practicas de exclusion y segregacion (Ferrante 2009, Ferreira 2008.) El objetivo de esta ponencia es presentar evidencias empiricas (numericas y textuales) que refuerzan estas ideas conceptuales y establecen de forma aparente los imaginarios (Baeza 2009, 2015, Silva 2014, Castoriadis 1983)  que nutren la vision de la discapacidad. A traves de resultados provenientes de encuestas y entrevistas en profunidad pretendemos explicitar los discursos, imaginarios y representaciones que tienen diferentes actores sociales con respecto a las personas en situacion de discapacidad. Los resultados sugieren una influencia predominante del modelo medico rehabilitador como configurador de imaginarios que suben al Estado en forma de verdades ideologicas que se expresan en politicas publicas asistencialistas y cuyos contenidos se anclan y terminan naturalizandose en la sociedad civil, legitimando discursos, practicas, miradas,  estereotipos, prejuicios, reconocimientos y desconocimientos hacia personas en situacion de discapacidad. 

 
06. Imaginarios Sociales y Memoria | Memoria y estigma |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Psicología | 02 |
Las nuevas formas de discriminaciones raciales. El Imaginario de los negros en Latino América. (#0649)
Danae Aravena 1;
Liliana Guzmán 1; Camila Koenigstein 2
1 - Universidad de Buenos Aires. 2 - Universidad Católica De Sao Paulo.
Abstract:
La ponencia a presentar, tiene la finalidad de dar a conocer los imaginarios sociales que se mantienen al momento de realizar discriminaciones raciales hacia la figura del negro que se gestan a lo largo de  Latinoamérica. Se pretende  realizar un barrido teórico por la socio historia de la genealogía de la historia del negro y las posibles causas iniciales de los comportamiento raciales hacia ellos, también, de qué manera estas nuevas configuraciones nutren a las nuevas configuraciones de invisibilización social respecto a la figura del negro.  También exponer y desarrollar las diferentes formas de discriminaciones existentes a lo largo de  la región y que se desarrollan en los diferentes contextos, las cuáles se sostienen de los espacios de poder (política, medios de comunicación masivos, estética, etc.) y consiguen ser naturalizados bajo la consigna de superación de este conflicto.   Así, interesa recalcar las principales formas de segregación negra en los ámbitos políticos y cuestionarse sobre la forma de educación en la que se muestran en las principales escuelas del continente la historia latinoamericana,  que mantienen la idea sobre las principales figuras independentistas de la región como  “el Ché” “San Martín” y “Fidel” como precursores de las revoluciones latinoamericanas y  no se muestra el caso de la revolución Haitiana y la figura de “Toussaint”. Se considera que esto no es casual, puesto que insertar en las memorias de los jóvenes, la idea que la revolución más exitosa del continente estuvo a cargo de negros, es una idea peligrosa de germinar y que además  no es productiva para el sistema capitalista, debido a que en su intento por homogenizar todo el sistema social, no puede pretender y aceptar que esta revolución fuese particularmente diferente además de causar amenaza la existencia de un proceso de quiebre al sistema propiamente tal. Bajo la pregunta de investigación ¿Cuáles son los imaginarios sociales asociados a las discriminaciones que mantienen sobre los negros dentro de la sociedad Latinoamericana? se ha visibilizado que existen nuevas formas de violencia más allá de las comúnmente conocidas, que se perpetúan en todas las esferas de la sociedad. Los negros latinoamericanos, han sido históricamente invisibilizados como sujetos políticos. Así es de interés del estudio problematizar y visualizar su situación social y económica la cual, no ha sido nunca tomada realmente en cuenta. Interesa resaltar también, el hecho de que la tendencia en la política latinoamericana está articulando disimuladamente un discurso homogeneizante, que da preponderancia al hombre modernizado occidental capitalista, donde los discursos del otro parecerían disminuirse en pro del progreso económico consolidándose la imagen hegemónica de los actores sociales (hombres blancos, empresarios).

 
06. Imaginarios Sociales y Memoria | Imaginario y ciudad |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Psicología | 02 |
Habitar: hecho de identidad y de memoria (GT-06) (#0708)
Brigitte Lamy 1
1 - Universidad de Guanajuato.
Abstract:
La intención de esta aportación es presentar elementos de reflexión sobre la relación entre los tres términos y demostrar que deberían ser materia de preocupación y de atención para todos los especialistas del espacio humano. Habitar un espacio crea un sentimiento de identidad, de pertenencia; en un primer momento o nivel es personal, individual, pero puede alcanzar otra escala o nivel y volverse colectivo. La memoria colectiva pertenece a un grupo en un momento dado y en un espacio dado. Proponemos compartir una reflexión a través de una progresión, que va de lo individual a lo colectivo, para llegar al tema de la ciudad y su relación con la memoria colectiva, y finalmente la identidad puesto que una de las primeras funciones de la memoria es la de identidad. “En todos lados, memoria, apropiación e identidad se encuentran ligados en la vida cotidiana y en toda la historia de un grupo humano. Así, desde el más pequeño escalón de la vida social local hasta una dimensión universal, la elaboración de una memoria colectiva se vuelve una necesidad que se impone de manera cada vez más fuete a cada uno de nosotros y a todos aquellos que luchan actualmente por la sobrevivencia de una humanidad que se siente cada vez más amenazada” Chombart de Lauwe en Amphoux, 1998:38 y 40) (traducción libre). ¿Cuáles son entonces los modos de emergencia y las formas de expresión de la memoria colectiva en un contexto urbano? ¿cómo hacer para que estos entornos no sean tan impersonales y crear una identidad urbana?   Amphoux, Pascal, Michel Bassand et al. (1988), Mémoire collective et urbanisation, Lausanne.

 
06. Imaginarios Sociales y Memoria | Imaginario y ciudad |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Psicología | 02 |
Representaciones e imaginarios sociales de los habitantes de calle en los diarios El Tiempo y El Espectador (#1180)
Valeria Bryan Alvarez 1;
Andres Camilo Fernandez Jaimes 1
1 - Universidad Santo Tomás.
Abstract:
El fenómeno de la habitabilidad de calle es característico de la ciudad de Bogotá, capital de Colombia.  Para 2011 se estimó  una población de 9.614  habitantes de calle. Este fenómeno tiene gran relación con el consumo de drogas, según el censo de la Secretaria de Integración Social del Distrito Capital el 93.80% de esta población consume sustancias psicoactivas, a pesar de que la principal causa de su condición de habitar la calle está relacionada con los conflictos familiares. El censo realizado por Secretaria de Integración Social reveló que gran parte de esta población se ha visto involucrada en situaciones de violencia tales como hurto, estafa, secuestro, violación,  amenazas, riñas, entre otras. En la zona centro de la ciudad se han situado dos de los grandes focos espaciales del microtráfico de drogas, El Cartucho y la calle del Bronx. Durante las dos alcaldías de Enrique Peñalosa, ambos lugares fueron intervenidos, con el fin de realizar una recuperación del espacio público y urbano de la ciudad, perdido a raíz de la constante y creciente presencia de esta población. Mientras ocurrían estos hechos el fenómeno de los habitantes de calle adquirió mayor relevancia en la opinión pública, respaldado por la proliferación de noticias, columnas de opinión, documentales, etc. Por ello se hace relevante estudiar las representaciones sociales de los habitantes de calle construidas  por los medios de comunicación. Para este objetivo se realizara un análisis de los diarios El Tiempo y El Espectador de mayor circulación, al ser estos, dos de los periódicos con mayor difusión a nivel nacional. En estos diarios, se seleccionaron las noticias referentes a las intervenciones realizadas en El Cartucho en marzo 1999 y El Bronx en mayo 2016. Así mismo se realizara un análisis iconográfico a las imágenes que acompañan las noticias seleccionadas. Posteriormente se realizara un estudio de percepción con el fin de conocer los imaginarios de la ciudadanía en relación a esta población y realizar un contraste con las representación  trasmitida por los medios de comunicación seleccionados.

10:30 - 12:30 Presentación de PONENCIAS
 
06. Imaginarios Sociales y Memoria | Imaginario y ciudad |
Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Psicología | 02 |
Análise das "Tradições inventadas" no "campo social" do Turismo na cidade de Juiz de Fora (#2489)
Luiz Paulo Damasceno De Souza 1
1 - Universidade Federal de Juiz de Fora.
Abstract:
O presente trabalho tem por objetivo analisar como ocorre o processo de seleção das tradições que devem ser (re) inventadas, mantidas e legitimadas no campo social do turismo.  Para tanto, primeiramente, baseado nos conceitos levantados por Pierre Bourdieu, discute-se a respeito do “campo social” escolhido, seu contexto, amplitude, agentes. Em seguida, com a contribuição de Eric Hobsbawm, com seus apontamentos sobre “tradições inventadas”, aborda perspectivas utilizadas para reforçar e fazer a manutenção do campo social trabalhado, como a memória. Pretendendo contribuir para a evolução do estudo sobre o Turismo, utilizando-se de conceitos históricos e sociológicos que, de forma transdisciplinares, estabelecem novos resultados e maior compreensão do mesmo; tendo como pano de fundo para informações e análise a cidade de Juiz de Fora, no estado de Minas Gerais, Brasil. Associa-se às experiências obtidas na cidade uma análise dessa interseção entre “campo social” e “tradições inventadas”, o que permite explorar e averiguar a hipótese apresentada de que a figura dos agentes sociais, de forma estratégica e central nas políticas públicas e na participação democrática que possuem privilegiado acesso, construídas no campo social, estabelecem o rumo que a atividade se dá na cidade e na escolha das tradições que são inventadas ou mantidas.

 
06. Imaginarios Sociales y Memoria | Imaginario y ciudad |
Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Psicología | 02 |
La Convivencia: una aproximación a los imaginarios sociales en las organizaciones sociales del departamento de Caldas (#2608)
Mauricio Orozco Vallejo 1; Diego Armando Jaramillo Ocampo 1
1 - Universidad Católica de Manizales.
Abstract:
El resumen que se presenta a continuación es derivado del proyecto de investigación que se titula “La Convivencia: una aproximación a los imaginarios sociales en las organizaciones sociales del departamento de Caldas”, el cual pretendió ampliar el marco de comprensión de las prácticas de convivencia en el presente histórico de los territorios geográficos y socio-simbólicos en Caldas, desde la identificación de las dinámicas de esas prácticas y de la comprensión de los imaginarios asociados a las mismas. Las preguntas que guiaron la investigación fueron:¿Cuáles son los imaginarios sociales alrededor de la convivencia en organizaciones sociales del departamento de Caldas? ¿Cuál es la relación existente entre la convivencia y los procesos educativos en las prácticas institucionalizadas?¿Qué tipo de relación se configura entre la convivencia y los procesos educativos en los discursos y las prácticas radical/instituyentes?¿Qué elementos educativos podrían constituir una propuesta alrededor de la convivencia en organizaciones sociales del departamento de Caldas? El enfoque elegido para este estudio es el de la complementariedad, propuesto por Murcia Peña y Jaramillo (2008), toda vez que en su esencia considera la complejidad de las realidades sociales y humanas y la articulación reflexionada de teorías y métodos en la búsqueda de soluciones también complejas que den cuenta de las dimensiones de los objetos y problemas considerados. Indagar las diferentes formas de convivencia en los espacios socio-geográficos de Caldas implica comprender las experiencias de relaciones de los sujetos entre ellos mismos y en relación con los territorios geográficos y socio-simbólicos que habitan y reconocen. En este sentido, se pretendió ampliar el marco de comprensión de las prácticas de convivencia en el presente histórico de los territorios geográficos y socio-simbólicos en Caldas, desde la identificación de las dinámicas de esas prácticas y de la caracterización de los imaginarios asociados a las mismas. La convivencia ha sido comprendida desde múltiples perspectivas, algunas de ellas han asumido la convivencia como un asunto de armonía social, donde no se elimina al Otro de manera física a partir de algún tipo de confrontación armada sino que se garantiza de manera evidente la Vida de los Otros; otra de estas perspectivas relaciona la convivencia con la efectiva garantía de los derechos jurídicos y formales de los ciudadanos, se esbozan discursos como el de la justicia social como eje fundamental de convivencia; y la otra perspectiva, que es la que interesa dentro del presente proyecto, es la relacionada con el reconocimiento del Otro, lo que implica relacionarme en medio de las tensiones y los conflictos que se generan así como en las potencialidades que de dicha relación surgen.

 
06. Imaginarios Sociales y Memoria | Imaginario y ciudad |
Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Psicología | 02 |
IMAGINARIOS DE PROGRESO Y MODERNIZACIÓN EN LA CIUDAD DE SAN JUAN DE PASTO Y SU INFLUENCIA EN LA CULTURA, EDUCACIÓN E INFRAESTRUCTURA: (1920-1940) (#8244)
Lady Bolaños Vallejos 1; Alex Chuga Portilla 2
1 - Secretaria de Educación Departamental de Antioquia.. 2 - Universidad Nacional de Colombia.
Abstract:
El propósito de esta ponencia está fundamentado en conocer y analizar las percepciones y los imaginarios de modernización y progreso registrados en la prensa escrita de la ciudad de San Juan de Pasto entre los años de 1920 a 1940, periodo caracterizado por una serie de cambios económicos, sociales y educativos impulsados desde finales del siglo XIX y principios del siglo XX. Este contexto es importante para el panorama general de las ideas que circulaban en la mayoría de ciudades en Colombia, pues es un lapso de tiempo en el que empezaron a establecerse los intentos de la modernización en las ciudades principales del país, lo cual se constituye como un elemento de partida para analizar los imaginarios del progreso en una temporalidad en la que se destacaron cambios de distintos elementos en la sociedad, pero también en una sociedad en la que prevalece una mentalidad aún conservadora. En este proceso de modernización del departamento, la ciudad de San Juan de Pasto presenta varios cambios en los aspectos económicos, políticos, sociales, culturales y urbanísticos. El proceso es lento y sus impactos se van configurando a lo largo del siglo XX. Para evidenciar los imaginarios de modernización y progreso en aquella época, se tuvieron en cuenta las publicaciones relacionadas a este tema y, al mismo tiempo, la configuración de una opinión difundida y pensada desde un sector social, lo cual también se verá reflejado en las publicaciones de algunos periódicos y revistas de interés general que circularon en la ciudad de San Juan de Pasto. Para tener una lectura aproximada de lo que es la opinión, no como publicidad sino como acontecimiento social en este contexto, se hace necesario entonces, escrudiñar en la prensa escrita para evidenciar cómo se proyectaba el ideal de progreso, cuál era el imaginario y qué recomendaciones se realizaba a la sociedad en general para participar de forma directa e indirecta en el impulso del progreso de la ciudad. Así, la prensa es un medio o una herramienta que permite explorar parte de las percepciones e imaginarios, de acuerdo a las aspiraciones de un sector que legitimaba actividades y proyectos, teniendo en cuenta sus pretensiones en medio del proceso de modernización impulsado por sectores sociales inmersos en las aspiraciones de varios proyectos en distintos ámbitos como por ejemplo la educación, la cultura y la infraestructura. Por esta razón, también es necesario caracterizar las ideas principales que por modernización entendieron estas personas que impulsaron el proceso, usando como canal de comunicación la prensa escrita de la ciudad y algunos aportes de fuentes secundarias que ofrecen otra información al respecto. Con ello también se denotarán las ideas de progreso que aún están vigentes y que de alguna u otra manera influyen en la sociedad en sus múltiples dimensiones.

 
06. Imaginarios Sociales y Memoria | Memoria, arte, literatura y expresiones artísticas |
Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Psicología | 02 |
Cuando la escritura remueve la memoria (#1934)
Silvia Soriano Hernandez 1
1 - cialc-unam.
Abstract:
Me interesa ubicarme como escenario en la guerra que se vivió en Guatemala en la segunda mitad del siglo XX sabiendo que hubo quienes apostaron por una violencia revolucionaria que enfrentó a una contrainsurgente. Parto de considerar que el tiempo en que se desenvolvió la guerra revolucionaria en Guatemala, otorga a los participantes ciertas premuras que dificultan la posibilidad de la escritura, la cual se limita en lo sustancial, a documentos políticos que suelen dejar fuera otras emociones. Esto conduce a reflexionar en que tales documentos se acotan a expresar los ideales de forma que atraigan a otros más a la causa, así sea solo como simpatizantes o mejor aún, como militantes que engrosen las filas revolucionarias. De ahí deduzco que el significado que leemos, no refleja mucho de lo real, notando que siempre se designan las acciones, las promesas y las propuestas con términos que no expresan cabalmente lo que se piensa, ya sea por temor o por cautela, entre otras razones. El momento de la posguerra (no necesariamente de la paz) se convierte en otra dimensión para la reflexión y también para atreverse a decir muchas de las ideas que se guardaron para otras épocas. Es así que no resulta excepcional que varios de los militantes en el conflicto armado se den a la tarea de pensar en cómo trasladar sus recuerdos en textos escritos que dejen de ser individuales para ser conocidos por muchos más. Algunos esperan más que otros, por razones muy diversas, lo cual no se traduce en que llegó el tiempo de atreverse a nombrar lo que por múltiples motivos se dejó de decir. El objetivo de esta ponencia es presentar un análisis de la literatura de no ficción que involucra a exguerrillero(a)s quienes se dieron a la tarea de plasmar sus recuerdos en narraciones estructuradas que a su vez fueron publicadas y que forman parte de un recuento autobiográfico. Manejo la hipótesis de que las mujeres, al no ocupar cargos de dirección, fueron las primeras que comenzaron a plantear sus vivencias guerrilleras con críticas y autocriticas al desenvolvimiento y al desenlace. Los hombres dirigentes han ido muriendo sin plasmar sus memorias en libros, con muy pocas excepciones. Como dijo el filósofo francés Paul Ricoeur: acordarse de uno es acordarse de otros lo que implica que esas memorias autobiográficas incorporan a oros más. Reflexiono en el cambio diametral de perspectiva dependiendo del momento en que se expresan los recuerdos vueltos narración vistos desde un presente que difiere del pasado y relatados en instantes disimiles.

 
06. Imaginarios Sociales y Memoria | Memoria, arte, literatura y expresiones artísticas |
Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Psicología | 02 |
Memoria  e ideografía presente en niños, niñas y adolescentes sobre la dictadura cívico-militar que imperó en Chile entre 1973 y 1990. (#0332)
Sergio Vivanco Zuñiga1
1 - Corporación Opción.
Abstract:
En el marco de la conmemoración de los 40 años del Golpe de Estado que tuvo lugar en Chile en 1973, quien suscribe estuvo a cargo de una investigación para indagar cómo se configura la memoria histórica en los niños, niñas y adolescentes. Este estudio, de diseño metodológico híbrido cualitativo y cuantitativo, constó de la aplicación de una encuesta a niños, niñas y adolescentes entre los 11 y 17 años de edad y la aplicación de 8 grupos focales. Desde la perspectiva de la reproducción ideológica, la investigación indagó sobre las formas en que los hechos ocurridos entre 1973 y la transición a la democracia son elaborados en la actualidad, y cómo la población infanto-juvenil ha abordado los acontecimientos traumáticos que tuvieron lugar en la época y a partir de qué valores se instalaría un piso mínimo ético para observar las dramáticas circunstancias que tuvieron lugar en Chile durante la dictadura cívico militar. Esto apunta a explorar en razonamientos e ideas que validen la no repetición de las atrocidades cometidas por agentes del Estado y el trasfondo valórico de la relativización de las violaciones cometidas. Del mismo modo el estudio ahonda en la imaginería asociada al golpe de estado de 1973 y la prevalencia de las figuras emblemáticas que pugnan en el imaginario colectivo infantil. La investigación también aborda el bloqueo del cual la niñez es objeto en relación a la transmisión de la información relacionada al golpe de estado y la dictadura. La oralidad interrumpida es un rasgo común y transversal en la sociedad chilena, lo que lleva a un cierre deliberado de la información relacionada con este período. Esto se refleja en los escasos espacios de intercambio intergeneracional, lo que facilita una desconexión entre los sucesos acontecidos y la conformación de la sociedad chilena actual, incluyendo la propia experiencia diaria de los niños, niñas y adolescentes. La discontinuidad histórica instalada producto de este silenciamiento tiene un correlato socio-espacial que impera en la ciudad de Santiago, donde según el relato de los niños y niñas, no se advierten vestigios visibles de la época, lo que evidencia los vacíos en materia de memoria histórica colectiva en el entorno urbano. La investigación también aborda las diversas formas en que se despliegan los agentes socializadores en las temáticas de memoria, su naturaleza y el espacio simbólico en los cuales operan. Esta información devela las dinámicas de circulación de la información y las significaciones que adquiere para los jóvenes actores.

 
06. Imaginarios Sociales y Memoria | Memoria, arte, literatura y expresiones artísticas |
Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Psicología | 02 |
O cinema como dispositivo para discussão de questões de gênero e etnia na formação docente no olhar do imaginário social (#0925)
Gabriella Eldereti Machado 1;
Valeska Fortes De Oliveira Fortes De Oliveira 1; Monique Da Silva 1; Adriele Machado Rodrigues 1
1 - Universidade Federal de Santa Maria.
Abstract:
A formação de professores na contemporaneidade é permeada por diversas questões como as discussões de gênero e etnia, compondo um espaço de diversidade no ambiente escolar, e remete diferentes significações e questionamentos sobre o papel social dos docentes. Neste contexto o Cinema insere-se como um dispositivo de formação, sendo um lugar/espaço onde o sujeito está implicado em um movimento de transformação de suas experiências (OLIVEIRA, 2011). Transpondo a formação e a construção de aprendizagens através da relação simbólica, como reflete Castoriadis (1982, p. 155) “entre o significante e o significado, o símbolo e a coisa, ou seja, no imaginário efetivo”, na relação do simbólico e o imaginário quando se discute sobre temas de gênero, etnia, e a diversidade.   Buscando assim, contribuir com o trabalho que o Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação e Imaginário Social (GEPEIS) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) – RS desenvolve a aproximadamente vinte e um anos de pesquisa, ensino e extensão na Formação de Professores, utilizando como base os estudos do Imaginário Social de Cornelius Castoriadis. O cinema passa a fazer parte do cotidiano escolar através da Lei nº 13.006 de junho de 2014, no qual determina a exibição de filmes e documentários nacionais nas escolas, impulsionando a partir disto estudos e pesquisas do GEPEIS nessa área, com projetos de cinema e educação. Dessa forma, as questões de gênero e etnia podem ser contextualizadas em espaços formativos utilizando o cinema.   Nesta pesquisa adota-se um caminho investigativo inspirado – se em Marie Christine Josso, nas Histórias de Vida, pensando que desta forma o cotidiano das pessoas pode ser retratado, provocando experiências de formação através do cinema e o olhar do Imaginário, motivando os sujeitos a “aventurar-se”. Assim o cinema como dispositivo de formação (SOUTO, 2007) desempenha um papel de articulador de ligações de si e das questões abordadas, favorecendo o trabalho com as Histórias de Vida (JOSSO, 2006). Em um processo de pesquisa – formação, onde a aprendizagem se dá através da experiência, e com isto simboliza a essência da prática educativa. Palavras-chave: Imaginário social; Cinema; Gênero e etnia

 
06. Imaginarios Sociales y Memoria | Memoria, arte, literatura y expresiones artísticas |
Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Psicología | 02 |
A imagem do índio na fotografia: entre documento e invenção (#1744)
Dunya Azevedo 1
1 - Universidade FUMEC.
Abstract:
  O projeto Marcados, de Claudia Andujar, que deu origem ao livro de mesmo título, é composto de séries de 82 fotos dos índios Yanomami realizadas entre 1981 e 1983 na região do Brasil entre Roraima e Amazonas. Como parte de uma atuação ativista em prol da causa indígena, Andujar organizou um trabalho ligado à saúde dos índios naquela região cujo objetivo era fazer um levantamento da situação de saúde dos índios que tinham contato com o branco. Nesse trabalho foi utilizado o método tradicional para a identificação dos chamados povos nativos: uma fotografia com um número preso ao corpo para identificar os índios vacinados. As fotografias dos Yanomami produzidas por Cláudia Andujar são identificadas pela fotógrafa com sua própria história. Algumas pessoas de sua família foram marcadas com números ao serem deportadas para os campos de concentração durante a Segunda Guerra Mundial. Apesar de os números que marcavam os índios não terem sido identificação para o mal, não deixa de fazer referência ao sistema de controle edificado pelo mundo do branco. As fotografias dessas séries são fiéis aos padrões objetivos de fotos de identificação: frontalidade, enquadramento fechado e fundo neutro. Através da câmera, somos interpelados por esses que nos olham. A câmera que fabrica o outro através do olhar tem o olhar devolvido por esse outro, que em alguns momentos, inverte o ritual do retrato. Alguns fotografados parecem zombar da câmera e outros parecem alheios a ela. A diferença que marca esses dois mundos – de um lado o olhar do espectador, e de outro lado, o mundo dos fotografados – é criada no ato do olhar. A fotografia é o lugar desse encontro. Se tomamos como referência as fotografias feitas para servir às pesquisas etnográficas no século XIX, percebemos que aquelas imagens pareciam revelar, de forma objetiva, a identidade do índio. Diante do olhar positivista, a simplicidade formal dos retratos frontais daquela época serviam ao discurso de que naquelas imagens não existia pose, nem interferência, nenhuma mediação, somente a imagem objetiva do índio. Com a desconstrução de todas as crenças em torno da objetividade e neutralidade do meio fotográfico, não olhamos para essas imagens da mesma forma. Mesmo diante de um retrato, semelhante em sua estratégia, aos retratos científicos do século XIX, não somos mais os mesmos. Através da análise de imagens da obra Marcados, de Claudia Andujar pretendemos, com esse artigo, problematizar as questões ligadas à documentação fotográfica dos povos indígenas e discutir o quanto há de invenção nos procedimentos que definimos como “documental”, tomando como base as teorias da imagem fotográfica.        

 
06. Imaginarios Sociales y Memoria | Memoria, arte, literatura y expresiones artísticas |
Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Psicología | 02 |
Memória e Imaginário na fotobiografia ficcional de si: uma análise da recriação do sujeito-produtor em My brother’s war (#2246)
Bruno Cavalcante 1
1 - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
Abstract:
O álbum fotográfico de família está inserido em uma prática sociocultural que garante a produção de lembranças do passado cujas imagens servem à constituição da memória do indivíduo e do grupo que ele integra. Barthes (1984) já creditava ao álbum de família enquanto recurso auxiliar da memória. Mais que isso, a fotografia ganhava o poder de recuperar o referente, mostrar “verdades” e fazer o indivíduo reviver a realidade no presente. Na atualidade, porém, essas concepções tradicionais têm sido questionadas. A imagem fotográfica não se afilia mais ao regime da verossimilhança e da estética da objetividade, estes não cabem num mundo em constantes mutações cuja prática de rememoração de tempos passados, inserida no contexto da arte contemporânea, tem dado espaço para recriações e ressignificações das lembranças sob o prisma da subjetividade do fotógrafo. É neste contexto que está inserido o fotolivro “My brother´s war”, de 2010, da americana, Jessica Hines, o qual é formado por fotografias que têm por base retratos analógicos e cartas enviadas pelo irmão dela, à época da Guerra do Vietnã. Com esse material, Hines montou novas imagens a fim de reconstruir a história do irmão, transmutando do analógico para o digital, formando entidades híbridas. Ela ainda incorporou outros objetos pessoais às imagens digitais dando novos significados a estas. As montagens fotográficas de Jessica Hines ordena uma narrativa visual, intrinsicamente, ligada à sua subjetividade, imaginação, percepção que juntas constituem aquilo que Lombardi (2007) convencionou chamar de ‘Documentário Imaginário’. No fotolivro em questão, as fotografias servem como arquivo do ‘eu-fotográfico’, pois as imagens não mostram só os fatos sobre o irmão da artista no Vietnã, elas permitem mostrar os papéis [de mulher, irmã, fotógrafa] que constituem a identidade de Jessica Hines. Conforme Artières (1998) arquivar a própria vida se coloca enquanto “intenção autobiográfica”, ou melhor, fotografar sobre si corresponde a opor-se a própria condição social como também uma construção de si mesmo. Diante disso, esta pesquisa se propõe a responder o seguinte: Como se relacionam na fotografia os registros materiais do passado e o imaginário do produtor, enquanto peça recriadora da memória individual? À luz da ‘análise iconológica’ (VICENTE, 2000), pretende-se: identificar e descrever formas da composição fotográfica; demonstrar os motivos artísticos dentro de uma base teórica elucidativa, no caso, a fotograficidade (SOULAGES, 2010); e, por último, será feito o exame propriamente dito a fim de revelar os valores simbólicos das imagens (foto da foto, ficção, hibridação de linguagens visuais e textuais). O corpus de pesquisa é composto por 10 de 119 fotografias do photobook de Hines.

 
06. Imaginarios Sociales y Memoria | Memoria, arte, literatura y expresiones artísticas |
Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Psicología | 02 |
Relações entre literatura e nação: uma leitura de Benedict Anderson e Antonio Candido (#2901)
Aline Adelaide Alves 1
1 - UFPE.
Abstract:
Neste trabalho me proponho a analisar a relação entre a literatura e a construção da nação, através da utilização das literaturas brasileira e moçambicana como exemplos reais e tomando como referência teórica principalmente as perspectivas de Antonio Candido, expostas nos livros Formação da literatura brasileira (2006) e Literatura e Sociedade (1976), e de Benedict Anderson, apresentadas no livro Comunidades Imaginadas (2008). A relação da literatura com a construção da nação é pensada a partir de como as obras, mais especificamente os romances, se propondo a retratar a realidade, ainda que parcialmente, acabavam por contribuir na criação do sentimento de nação e por compor o imaginário desta nação entre seus leitores, unindo-os em cenários, em comportamentos e em tipos compartilhados. Essa certamente não é a única veia explicativa para o modo como se desenvolveu a construção da consciência nacional. Existem muitos caminhos e vários fatores contribuíram nesse processo. A intenção é abordar um dos caminhos, utilizando exemplos práticos para mostrar propriamente o modo como a literatura (e o jornal) foi – intencionalmente ou não – útil aos propósitos de construção da comunidade imaginada e da identidade nacional, nos casos do Brasil e de Moçambique. Para tratar de Moçambique contarei com o suporte teórico de Nelson Saúte (1998), Francisco Noa (2014) e Alfredo Margarido (1980). É interessante ressaltar as diferenças dos exemplos utilizados, que representam o quanto o desenvolvimento da nacionalidade e seu envolvimento com a literatura é idiossincrático com relação a história de cada nação. No Brasil a classe literata tomou para si a missão de retratar o país, mapeando suas características, seus cenários, seus tipos constituintes, repassando para seus leitores uma interpretação do país, formando suas visões acerca da história e da composição daquela nação. Já em Moçambique os escritores, de um modo geral, utilizaram a literatura com um viés mais claramente político, retratando as dificuldades por que passavam e o ideário que construíam para o país. As obras contribuíram de modo efetivo no desenvolvimento da nação, fortalecendo as lutas, principalmente pela independência, e funcionando como disseminadoras das ideias revolucionárias. Mesmo após a libertação a literatura continuou com seu viés questionador. Parte dos escritores e de suas obras passaram a apontar possibilidades para o futuro da nação e resgatar as origens do povo que a forma. 

 
06. Imaginarios Sociales y Memoria | Memoria, arte, literatura y expresiones artísticas |
Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Psicología | 02 |
Arrurre, arrullando con las olas del río. Ires y venires de la memoria sonora de la marimba del litoral pacífico colombiano. (#3357)
Paola Andrea García Gómez 1; Laura Ximena Aguirre Quintero 1
1 - Independiente.
Abstract:
El presente trabajo, resulta de un proceso de  investigación  en curso acerca de la música del litoral pacífico colombiano. La música de Marimba  caracterizada como música tradicional afrocolombiana, abarca los ritmos currulao, arrullo, alabaos y bunde. En su composición organológica está la  marimba, cununos hembra y macho, Bombos golpeador y arrullador, el guasá y voz. Este estudio se centró en recopilar y hacer visible las narraciones de vida y memoria colectiva de esta música partir de los ires y venires en que se ha visto envuelto este formato. Inicialmente y desde un trabajo etnográfico se compilaron imaginarios sociales  que circulan entorno a los símbolos, significados y sentidos, partiendo de percepciones y experiencias desde la comunidad afro del pacífico y la comunidad urbana de la ciudad de Bogotá quienes han trabajado con el formato tradicional de la música de marimba. En este sentido, las historias de vida, observación participante, entrevistas, diarios de campo, y demás narraciones recopiladas fueron planteadas e interpretadas  a la luz de la sociología de la música y la etnomusicología. En primer lugar, la sociología de la música nos llevó a la discusión frente a la función y el uso social como propósito en la música tradicional colombiana, lo cual nos permitió llegar a dos preguntas orientadoras de la investigación: ¿En qué formas la música marimba se presta para condensar en ella asuntos y emociones extra musicales? y ¿Cómo se articula la función en términos amplios y el uso social de hechos cotidianos, comunitarios, contextuales, emociones, para ser reflejada con propósito en la música de marimba? En segunda instancia, la etnomusicología nos brindó elementos para comprender  el formato de la música de marimba por sí mismo.  Seleccionamos algunas canciones estudiando su base rítmica, variaciones, letras, etc. Igualmente la etnomusicología fue herramienta para estudiar las estructuras sociales y la correspondencia con normas de organización social y musical. Como resultado del procesamiento e interpretación de la información bajo la mirada del músico local, el músico urbano y la sociología de la música, se reconoce el aporte simbólico desde la memoria tradicional y la mirada urbana, dos culturas opuestas que aportan a la construcción colectiva de esta música.   De otro lado encontramos hechos de condensación extra musicales  que evidencian un uso y función social de la música de marimba, como elemento identitario, de resistencia, reivindicación y memoria afrocolombiana. Igualmente comprendimos que sucesos sociales como la migración, modernización, nuevas poblaciones, nuevos músicos dan lugar a movimientos culturales, hechos políticos como la ley de patrimonio, la institucionalización de los festivales, y el favoritismo de ciertas modulaciones en la voz, formas melódicas de la marimba, y el consecutivo uso de los ritmos como el currulao propio del formato para “prender el público

03
08:00 - 10:00 Presentación de PONENCIAS
 
06. Imaginarios Sociales y Memoria | Memoria e imaginario |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Psicología | 03 |
Eu vou prá Lapa - a dama da noite, com muitos Janeiros no Rio (#1555)
Rosemere Santos Maia 1
1 - Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Abstract:
Lapa, Rio de Janeiro:  boemia e cosmopolitismo têm sido, contemporaneamente, os termos mais utilizados para qualificar o bairro, atribuir-lhe identidade.  Entretanto, o significado que a Lapa detém hoje no contexto da Cidade só pode ser apreendido se revisitarmos sua história, os “mitos” que foi capaz de produzir, e, em alguma medida, se descortinarmos os processos sociopolíticos, econômicos e culturais que contribuíram para a construção, negação e reinvenção da marca que ora a caracteriza.  As relações estabelecidas entre os diferentes sujeitos sociais que produziram e/ou ressignificaram seu espaço - seja no âmbito da habitação, do trabalho, da cultura e do lazer-  também precisam ser consideradas, assim como a estética, os padrões de consumo, a “simbologia” associada à boemia, à malandragem e à diversidade cultural não podem ser deixados de lado.  Tornada uma importante vitrine de uma Cidade que busca se inserir num “mercado mundial”, a Lapa vem sendo alvo de ações que visam o ordenamento do espaço público, o enobrecimento, a qualificação de moradores e frequentadores, ações essas, entretanto, que não têm sido capazes de   impedir que a heterodoxia se apresente, ou seja, que por meio de “estratégias de subversão”, outros sujeitos e práticas sociais e identitárias (em dissonância frente ao padrão esperado) possam se manifestar - como os trabalhadores informais, grupos vinculados à cena underground, jovens oriundos das classes populares, travestis e profissionais do sexo, adolescentes em conflito com a lei. Estes protagonistas – nem sempre bem-vindos- acabam por desacreditar os “detentores reais de um capital legítimo”, deixando clara uma resistência aos processos de exclusão a que são submetidos cotidianamente.  E o bairro, com tamanha diversidade, apresenta-se como um grande patchwork, onde retalhos se imbricam, se cruzam, sem pontos e/ou fronteiras muito definidas. Onde territorialidades cíclicas e móveis são constituídas, alterando-se a depender do horário, do dia da semana, da época do ano, demonstrando uma relação espaço-temporal pouco rígida, que mistura/confronta aspectos do Rio Antigo com “cenas da vida pós-moderna”.  Assim é a Lapa, “paraíso do prazer e do pecado”.

 
06. Imaginarios Sociales y Memoria | Memoria e imaginario |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Psicología | 03 |
Caminos hacia la transformación de imaginarios: Diseño Detonante-Proyecto RE (#2134)
Carolina Martínez Tolosa 1; Hector Tabares Rodriguez 1
1 - Universidad Jorge Tadeo Lozano.
Abstract:
Compartimos tiempo, espacio e historia y más que eso tenemos la posibilidad de compartir  presentes. Pero lo que reina dentro de la esencia impersonal de este espacio compartido y la cotidianidad en la que estamos inmersos, es el desconocimiento  e indiferencia profunda hacia el otro, transformándose en aspectos fértiles para la aparición de imaginarios, que partiendo del impulso, de la distancia a los sujetos nativos de estos y de la falta de reflexión,   se convierten en prejuicios negativos que afectan  la interacción necesaria para coexistencias respetuosas. Y es que desde el inicio del proceso de colonización y colonialidad en Latinoamérica, se hizo paradigma “inamovible” la indiferencia, la sin memoria y el miedo a lo diferente, la exclusión social y económica sistemática, que ha estado acompañada y perpetrada por los distintos canales y medios (de comunicación, educación y  sistemas de control), que han sido determinantes en la construcción social de estos  imaginarios. Reflejo de esto y origen de nuestra propuesta es  Bogotá, ciudad latinoamericana que como en su mayoría, es tanto reflejo abstracto de un mestizaje profundo, una diversidad latente en todos los lenguajes y manifestaciones de su cotidianidad, como un exponente de violencia. Condición que sentimos (sin ignorar las  múltiples otras causas y razones  que la generan) es producto de la respuesta  histórica del no reconocimiento y omisión o falta de celebración profunda y real de esta diversidad. De lo anterior, surge la problemática a tratar: el desconocimiento y falta de identificación en el otro, que casi en círculo vicioso degeneran en miedo,  transformándose en irrespeto  y  como nefasta consecuencia en violencia,  producto de la negación del otro y por ende, la negación de nosotros mismos. Basándonos en esto y  pensando en la responsabilidad que tiene  la academia con el contexto, decidimos tomar agencia, pasar de la indiferencia  y crítica sin acción o teoría falta de práctica, a propuestas que caminen  otras miradas, tanto desde el ámbito personal, como del colectivo. Dando aparición al Colectivo Diseño Detonante, que  busca generar propuestas desde la inter y trans-disciplinareidad que detonen realidades otras en el ámbito social y político, centrados en las interacciones consigo mismo, los otros y lo otro, accionadas en la cotidianidad a través de recursos metodológicos dialécticos y objetuales. En esta ponencia compartiremos uno de los caminos del  Colectivo: el Proyecto RE, que propone un  círculo  contrapuesto  al  de  la violencia y el desconocimiento, partiendo desde un progresivo redescubrimiento, re significación   y reconocimiento de y en él otro, para la transformación de imaginarios. Proyecto que desde el 2014 se ha venido desarrollando tanto en la iteración práctica como teórica en Bogotá, Cali-Colombia y San José-Costa Rica,  en un evento cultural realizado en el marco del ALAS 2015.

 
06. Imaginarios Sociales y Memoria | Memoria e imaginario |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Psicología | 03 |
La crisis sistémica del capitalismo y las alternativas de desarrollo y de construcción del conocimiento en américa latina: el caso del buen vivir. (#2213)
Erandy Anaid Arellano Hidalgo 1
1 - FACULTAD LATINOAMERICANA DE CIENCIAS SOCIALES MÉXICO.
Abstract:
Actualmente el sistema mundial se encuentra inmerso en una crisis, la cual por sus características y dimensiones se ha denominado sistémica y civilizatoria, toda vez que no sólo se ha manifestado en el ámbito económico-financiero, sino que ha trascendido a las esferas culturales, políticas, medioambientales, sociales, agro-industriales y epistemológicas que conforman el sistema mundial. En efecto, aquellos valores basados en la razón y el progreso, así como las prácticas culturales, económicas y políticas basadas en ellos, los cuales surgieron con el gran proyecto de la modernidad capitalista y se superpusieron sobre los valores y formas de pensar y hacer de los Estados y sociedades del planeta, hoy están siendo altamente cuestionados y rechazados por los pueblos y naciones tanto de los países de la periferia, como por los países centrales del capitalismo mundial. Así, por ejemplo, el concepto de desarrollo siendo la esencia de la praxis social y económica directamente relacionada con la teoría y política del desarrollo del capitalismo y sus formas de dominación, actualmente en el contexto de la crisis sistémica y civilizatoria ha sido rebasado y, paradójicamente, ha producido en la realidad internacional una profunda desigualdad social, pobreza extrema y explotación humana, comprobando así, su ineficacia, obsolencia e inviabilidad socioeconómica y política a escala mundial. Dentro de esta crisis se enmarca el surgimiento de alternativas de desarrollo y construcción social desde y para Nuestra América, dentro de las cuales se encuentran: el proyecto de la decolonialidad del saber y el poder; las Epistemologías del Sur Global y las cosmovisiones indígenas del Sumak Kawsay (Buen Vivir). El Buen Vivir, que emerge de las cosmovisiones andinas indígenas de América Latina, se presenta como una alternativa epistémica y de construcción social al concepto y práctica actual del desarrollo, así como también plantea una perspectiva diferente de concebir las relaciones locales, nacionales e internacionales  de interculturalidad y bien común. Trae consigo valores como la solidaridad, la inclusión, el respeto hacia la naturaleza y hacia la diversidad cultural así como el diálogo intercultural.             Como idea-fuerza, el Buen Vivir está siendo sustentado por los movimientos indígenas. Los cuales, desde sus diversas realidades, plantean una idea, objetivo y lucha común: el construir un camino, diferente al capitalista, basado en el diálogo intercultural, la inclusión, la solidaridad y la justicia social por el bien común.

 
06. Imaginarios Sociales y Memoria | Memoria e imaginario |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Psicología | 03 |
As marcas da colonização latino-americana no discurso da mídia brasileira: o caso da reeleição de Cristina Kirchner (#3309)
Patricia Paixão De Oliveira Leite 1
1 - NuDoc.
Abstract:
Este artigo discorre sobre a cobertura da mídia impressa brasileira durante a campanha à reeleição da presidente argentina Cristina Kirchner, em 2011, com o objetivo de compreender como os jornais adotam um discurso colonizador sobre a líder latino-americana. Para tanto, foram estudados os discursos dos jornais Folha de S. Paulo, Estado de S. Paulo e O Globo – veículos de grande circulação no Brasil, tendo como corpus de análise reportagens, matérias, artigos e editoriais. A pesquisa adotou o aporte teórico-metodológico da Análise de Discurso, que conduziu a análise dos textos, além de recorrer a diversos autores da área da Comunicação Social e da Sociologia, a fim de abordar as questões referentes à formação, constituição e funcionamento da mídia e da América Latina. Sabendo-se que o estudo do discurso perpassa a questão da história, da ideologia e da luta de classes, a base de problematização aqui desenvolvida entende que a mídia constrói historicamente os discursos sobre a região e seus líderes, a partir de uma ótica colonizadora. Cristina Kirchner faz parte de um grupo de líderes latino-americanos que, na última década, adotaram posturas mais progressistas, como Luiz Inácio Lula da Silva, Hugo Chávez, Evo Morales e Rafael Correa, emergindo como expoentes de uma nova configuração política da região. Esse bloco de países em luta “antineoliberal” e “descolonial” se delineia mais fortemente em um momento em que os paradigmas de “esquerda” no mundo ainda vivem numa crise no entrelugar “discurso e prática”. Por isso é importante para este artigo trazer também uma breve análise do contexto sócio-histórico dos países ao Sul do Continente, situando o papel da mídia brasileira que, claramente, segue na contramão das lutas emancipatórias latino-americanas, trazendo as marcas fortes deixadas pelas colonizações opressoras na região. Os veículos de comunicação comerciais surgiram de um mesmo processo: nasceram e foram legitimados por um modelo capitalista de concentração e, em tese, são eficientes mantenedores dessa prática. O poder da mídia é, acima de tudo, simbólico. Embora o tema “América Latina” venha ganhando força nos noticiários nacionais, é condicionado por fortes críticas às posturas de seus líderes, que são, em alguns casos, explicitamente chamados de radicais, sectários, chegando a ser demonizados. Mas, por ser mulher, vê-se que há um peso maior das palavras da mídia sobre a presidente argentina, simbolizando a repressão sofrida pela mulher latino-americana colonizada. Buscando coerência com a proposta deste trabalho, os autores latino-americanos foram privilegiados, sobretudo ao abordar a constituição da identidade latino-americana, as colonizações, as explorações, enfim, as origens desse lado Sul que tenta se reinventar. Ao final do artigo, é possível compreender como os meios de comunicação discursivizam a América Latina, ressignificando as marcas simbólicas dos processos colonizadores.

 
06. Imaginarios Sociales y Memoria | Memoria e imaginario |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Psicología | 03 |
MEMORIA PARA TRANSFORMAR LA REALIDAD.  El reto tras el largo conflicto armado (#6303)
Ledis Bohórquez Farfán 1; Esaú Flórez 2
1 - Universidad Pontificia Bolivariana - seccional Bucaramanga. 2 - Investigador Independiente.
Abstract:
Colombia es un país latinoamericano que ha padecido uno de los conflictos internos más antiguos del mundo. Su sociedad enfrenta violaciones a los derechos humanos en todas sus formas, evidenciados en la diversidad de afectados y sobrevivientes catalogados dentro de las distintas categorías de víctimas que la literatura contempla: desplazamiento forzado; desapariciones forzadas; vinculación de niños y niñas al conflicto armado; mutilaciones corporales, provocadas por las minas antipersona; desaparición de pueblos enteros; además de víctimas de masacres, secuestros, violencia sexual y despojo, entre otros. Desde el año 2005 el país ha creado un marco jurídico propicio para la desmovilización de los grupos armados ilegales. La Ley 975 del año 2005 promovió el desarme de alrededor de 32.000 paramilitares. Este hecho histórico condujo a que el Estado colombiano lo considerara como el inicio de un proceso de transición hacia una situación de paz.  En ell año 2011 se aprobó la Ley 1448 de Víctimas y Restitución de Tierras que, en el artículo 9, “carácter de las medidas transicionales”, plantea que las víctimas de violaciones considerados en el artículo 3 de la misma ley, tienen derecho a la verdad, justicia y reparación y medidas para que las acciones de violaciones no se vuelvan a repetir. Este marco normativo ha comninado al Estado colombiano a desarrollar estrategias encaminadas a garantizar el derecho a la verdad y la recuperación de la memoria. De manera anticipada, algunas instituciones, organizaciones comunitarias, religiosas, defensores de derechos humanos, y hasta las mismas víctimas, establecieron estrategias que permitieron el estudio de experiencias significativas en las que se construyó, no solo la verdad de aquellos que fueron ultrajados por algún actor armado, sino que su voz fuera escuchada por la sociedad y el mismo Estado. Ha habido ensayos diversos, algunos con mayor impacto que otros, con diversidad de metodologías y actores involucrados, intentando mostrarle al mismo país y al mundo, lo que ha contecido en este largo proceso de horror.  No obstante es dable afirmar que los procesos de recuperación de memoria en Colombia apenas están en construcción. Cada día se logra avanzar más en ello, pero se han centrado éstos en las acciones de los entes gubernamentales, a veces con escasa participación de la comunidad, o siendo ellas simplemente objetos de estudio. Contrario a lo ocurrido, la reconstrucción de memoria debe involucrar a los afectados en todo el recorrido a seguir para ello, de manera tal, que la visibilización de los hechos ocurridos sean también un espacio y un pretexto para el encuentro comunitario, la catarsis individual y colectiva, el fortalecimiento individual y colectivo y la reconstrucción del tejido social.    

 
06. Imaginarios Sociales y Memoria | Memoria e imaginario |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Psicología | 03 |
"Me llaman carnicero porque soy bien cholero": Imaginarios y representaciones sociales de la música folklórica-criolla boliviana (#2133)
Mario Siddhartha Portugal Ramírez 1; Johanna Elisa Ladino 1
1 - Flacso Ecuador.
Abstract:
A mediados de los años 60, jóvenes blanco-mestizos bolivianos formaron grupos para interpretar diversos estilos de música indígena y criolla. Hasta esa década toda manifestación cultural indígena era condenada por considerársela una rémora de un pasado arcaico que retrasaba la modernización del Estado-nación boliviano. Sin embargo, estos jóvenes lograron que las preferencias musicales de la población boliviana se modifiquen para consumir masivamente estos estilos musicales, al mismo tiempo que contribuían a consolidar una identidad urbana-criolla identificada con ciertos aspectos de las expresiones culturales indígenas. En los últimos diez años el Estado boliviano ha atravesado por un período de transformaciones iniciadas por la movilización popular urbana y rural cuyo corolario fue la elección de Evo Morales como presidente constitucional. Durante esta década las culturas indígenas no solo recibieron mayor reconocimiento de la población sino que contribuyeron a transformar el Estado boliviano y a consolidar una identidad nacional más inclusiva e intercultural. Este trabajo considera la música folklórica-criolla boliviana como un artefacto cultural cuyo contenido puede desentrañarse para observar los imaginarios y representaciones sociales que se producen y reproducen. Desde el enfoque de la teoría racial crítica y de la interseccionalidad se pretende identificar estos imaginarios y representaciones sociales que la música folklórica-criolla boliviana tiene sobre raza, género e identidad boliviana en los últimos cinco años (2011-2016). Para ello se toman estudios de caso de grupos musicales bolivianos para analizar el contenido de las letras de sus canciones así como las imágenes transmitidas en sus videos musicales.

 
06. Imaginarios Sociales y Memoria | Memoria e imaginario |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Psicología | 03 |
Aceleración y desaceleración del tiempo social en un grupo de estudiantes de sociología rural en la Universidad de Antioquia. (#2135)
Sulma Viviana Carmona Agudelo 1; Jorge Andrés Martínez Hincapié 1
1 - Universidad de Antioquia.
Abstract:
Para la sociología el tiempo es hoy un palpitante problema de investigación, desde sus inicios las figuras fundadoras han buscado introducir en la teoría e investigación sociológica los complejos problemas del orden sucesivo de los hechos (diacronía) y el de la ocurrencia simultánea de múltiples hechos (sincronía). Entre los múltiples desarrollos que ha tenido el estudio de la temporalidad social y socio-histórica, la aceleración del ritmo del cambio social, la vida cotidiana y la historia misma, son unos de los más prometedores en tanto avanza hacia la renovación de las teorías de la modernidad. La aceleración del tiempo social alude al signo con el que podemos identificar el curso del mundo occidental. Signo distintivo de época, de una sociedad apresurada en sus procesos sociales como consecuencia de un modelo de producción capitalista que busca el máximo beneficio y rendimiento en menor tiempo.  (Román, 2015, p. 265)       Los matices que la aceleración toman están profundamente unidos a la experiencia del espacio social, en especial a las ideas de territorialidad y lugar. La sensación individual y colectiva de vivir siempre a destiempo respecto a una carrera modernizadora, un “complejo de inferioridad” por así decirlo, con respecto a los países desarrollados parece ser un síntoma de los procesos de modernización de la educación en Colombia, particularmente en las  universidades,  donde se  puede ver cómo la imposición de agendas, planes de desarrollo institucional, leyes y reformas que a veces buscan dar una celeridad a los procesos educativos, pretenden seguir patrones de aceleración en la producción del conocimiento que  muchas veces encuentran a su paso una resistencia por parte de los diversos estamentos, teniendo como resultado una desaceleración de los mismos procesos.  Los síntomas de la aceleración y desaceleración del tiempo social  en el ámbito educativo pueden reflejarse en una diversidad de fenómenos que van desde la dinámica que le sigue a una reforma o proyecto de ley, hasta  su consecuente paro; o en asuntos más específicos como la sobrecarga académica “autoimpuesta” por estudiantes que buscan obtener el título apresuradamente, matriculando  una cantidad de cursos de forma tal, que su ritmo de vida se ve afectado en otros ámbitos de la vida cotidiana (incluso ocupando valioso  tiempo de sueño en momentos específicos del semestre como el corte del 40% y  finales); y en contraste con lo anterior  la cancelación de cursos antes de cumplirse el cuarenta por ciento de la nota del semestre. Por otro lado,  problemas aún más preocupantes  que se tornan cada vez más endémicos en el contexto de la educación universitaria en Colombia, como la fuga de cerebros y la deserción.

 
06. Imaginarios Sociales y Memoria | Memoria e imaginario |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Psicología | 03 |
Artes de estivar e sobreviver: Acidentes de trabalho e condições de risco entre estivadores do Rio Grande/RS, Brasil? (#2248)
Carlos Alberto Oliveira De Oliveira 1
1 - Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC).
Abstract:
Compreender a figura emblemática do estivador requer uma ampla leitura que abarque a natureza de suas relações de trabalho no ambiente portuário, investigando as características marcantes de seu ofício, onde são flagrados carregando, arrumando, empilhando, enfim estivando. O estigma de ser estivador não é recente. Desde o começo do século XX, surge a figura do “trabalhador de prancha”, em grande parcela, ex-escravos. A partir daí, uma literatura considerável é produzida. Tal situação acabará por construir e fortalecer a idéia do estivador como um sujeito bruto, que sobrevive da força de seus músculos. João do Rio, jornalista e escritor carioca do início do Século XX, em seu artigo “Os trabalhadores da estiva” (1904), contribui com a construção de uma imagem preconceituosa dos estivadores.Sob o ponto de vista cinematográfico, foram muito bem exploradas na obra de Elia Kazan, “On the waterfront” - Sindicato de Ladrões – (1954). Esta Comunicação busca tematizar aspectos da figura do Estivador a partir de alguns acidentes ocorridos no Porto do Rio Grande, na década de 1960. Em especial, focamos os acidentes fatais ocorridos na operação de descarga dos Navios “African Sky” (julho de 1965) e “Romney” (agosto de 1966). No diálogo com a memória destes estivadores, além de seus depoimentos, buscamos suporte na imprensa local e no arquivo do Sindicato dos Estivadores de Rio Grande (SERG). Oportuno lembrar que a tensão permanente e continuada frente ao limite de vida e morte existente no universo portuário produz muito mais nos estivadores, do que em outros segmentos de trabalhadores, uma consciência de risco, face às condições de trabalho lhes exigir alto grau de destreza e tenacidade em busca não só da proteção individual, mas principalmente coletiva.  A falta de um maior apreço pelo risco no universo portuário se consolida, diariamente, por uma tradição de ser e pertencer à família portuária. Pois, quando se trata de estar nesse tipo de trabalho, devem ser destemidos diante do limite de vida e morte, como algo rotineiro e normal da beira do cais.  Palavras-chave: Memória, Estivadores, Rio Grande/RS, Acidentes de Trabalho  

 
06. Imaginarios Sociales y Memoria | Memoria e imaginario |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Psicología | 03 |
Povos indígenas no Nordeste brasileiro e os desafios para o campo educacional na construção de imaginários decoloniais (#2285)
Eliana De Barros Monteiro 1
1 - Universidade Federal do Vale do São Francisco.
Abstract:
 Os povos indígenas no Nordeste do Brasil estão situados num mosaico amplo de possibilidades existenciais. Relegados por bastante tempo por uma “etnologia das ausências e das perdas culturais”, estes grupos contam com os desmembramentos da colonização e miscigenação, mas também por movimentos de resistência que estão ativos e que lutam pelas esferas dominantes da colonialidade, tanto nas memórias quanto na presença de um movimento político articulado à rede de mobilizações indígenas em todo o Brasil. Considerando a diversidade social, cultural, étnica, histórica, entre outras, a “heterogeneidade estruturante” revela as múltiplas condições desencadeadas pelo processo da colonização. Esta diversidade, no entanto, ainda é apagada e/ou silenciada em muitas práticas e discursos sociais, tais como na Educação, na mídia, por exemplo. Tais aspectos se caracterizam pela influência do pensamento eurocentrado, na colonialidade de poder (QUIJANO, 2005) exercida em esferas econômicas e em relações de exploração que instituem as classificações sociais. A história da colonização se deu em um contínuo de classificações sociais; negros, índios e brancos passam a coexistir num estado de dominação naturalmente justificada, mas socialmente construída. Apesar de todos os processos de exploração, violência física e simbólica aos quais foram submetidos os povos indígenas, a colonização não teria limitado a construção de novas “intersubjetividades” e identidades frente a estes processos. Contemporaneamente, na região do submédio do Vale do São Francisco, de onde ressoam os sujeitos de nossa pesquisa, há um fluxo de afirmações e silenciamentos étnicos, na própria configuração social dos Sertões, o que nos permite pensar em contextos e dinâmicas que vão além de uma suposta “descontinuidade” travada nos discursos sobre as consequências da situação colonial e do colonialismo. É sabido que as pessoas possuem uma ideia estereotipada de índios, ao mesmo tempo em que reconhecem, em alguma medida, elementos de uma “origem” e de uma natividade, que de forma alguma pode ser vista de maneira essencializada, mas construída e reelaborada na profusão constante das relações sociais e identitárias. Reflexos de um movimento de “etnificação”? Nossa pesquisa de doutorado (2014) mostrou que sim, mas também revelou um movimento de quebra de representações sociais que vêm se mostrando gastas para um imaginário social cada vez mais multi localizado e globalizado, frente às políticas de ações afirmativas e dos processos de reafirmação identitários pessoais e coletivos. Dessa forma, e buscando considerar a ambiguidade e heterogeneidade das “vozes”, pretendemos trazer um conjunto de falas de sujeitos, cujas histórias e memórias estão preenchidas da construção da presença indígena no Nordeste.

 
06. Imaginarios Sociales y Memoria | Memoria e imaginario |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Psicología | 03 |
Trânsitos e Trajetórias de pesquisadores de Ciências Sociais e Humanas em Saúde no Brasil (#2569)
Ivia Maksud 1;
Suely Deslandes 1
1 - FIOCRUZ.
Abstract:
Esta proposta filia-se à tradição dos estudos de sociologia comparada do campo universitário (Bourdieu, 2014) e integra pesquisa que tem como objeto o estudo do campo científico das Ciências Sociais/Humanas em Saúde no Brasil. A comunicação discute a construção de trajetórias de pesquisadores que se ocupam do objeto saúde num espaço circunscrito de atuação (Saúde Coletiva). A emergência das ciências sociais na pesquisa social em saúde no Brasil, bem como sua institucionalização, deu-se a partir da década de 70. Este “campo institucionalizado” (Canesqui 1997, Ianni et al, 2014) tem se modificado nos últimos 30 anos, recebendo, cada vez mais, pesquisadores formados em outras áreas das ciências humanas e da saúde (Rezende et al, 2009; Silva et al, 2013; Silva et al, 2013). Sua identidade parece estar em franco processo de construção/reconstrução. Nas palavras de Ianni et al (2009), um campo em disputa. De 1995 aos dias de hoje, cada vez mais esforços de análise sobre o campo institucionalizado das ciências sociais em saúde tem sido erigidos, seja no sentido de entendê-lo, mapear seus protagonistas, delimitar suas influencias epistemológicas ou apontar suas fragilidades teórico-metodológicas (Minayo, 1991 e 2013; Nunes, 2003; Deslandes e Iriart, 2012; Loyola, 2008 e 2012;  Gomes e Silveira, 2012; Victora, 2011; Rezende et al, 2009; Marsiglia, 2013; Luz, 2011; Ianni et al, 2014a). Ianni et al (2014) estudaram a trajetória profissional dos fundadores da área das Ciências Sociais em Saúde que exerceram cargos de gestão acadêmico-institucional. Os dados apresentados pelos autores permitem supor uma tendência à aproximação dos pesquisadores que não têm formação inicial na área de ciências sociais a esta área no momento de realização de suas pós-graduações. A pista aberta por este estudo nos incita a compreender as trajetórias de pesquisadores advindos da área de saúde que atuam hoje na produção de pesquisas de caráter sociológico sobre a saúde no Brasil. Na presente pesquisa, adotamos o conceito de trajetória como estratégia teórico-metodológica para obtenção e análise de dados. As trajetórias são o meio de viabilizar o que Levy (1998) e Bourdieu (2014) denominam de “método prosopográfico” (o estudo de carreiras a partir de biografias e coletividades, via fontes escritas e orais). A partir da análise das trajetórias de um conjunto de pesquisadores da área nos propomos a discutir, inicialmente, que estratégias de inscrição ou apagamento  simbólico são acionadas para colocar em cena diferentes capitais e transitar de um campo (médico) a outro (humanidades). A análise destas trajetórias e biografias evidencia diversos tipos de capitais e habitus construídos ao longo das vidas pessoais e acadêmicas no interior deste campo ou dirigidas a ele. Identidades profissionais e atuações científicas específicas estas que são produzidas por e para este campo, que mescla lógicas/saberes disciplinares distintos (saúde e humanidades).

 
06. Imaginarios Sociales y Memoria | Memoria e imaginario |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Psicología | 03 |
Convivir en Paz: lugar de encuentros, acontecimientos y testimonios (#2716)
Diego Armando Jaramillo Ocampo 1; Mauricio Orozco Vallejo 1
1 - Universidad Católica de Manizales.
Abstract:
El presente artículo hace parte del proyecto denominado “La Convivencia: una aproximación a los imaginarios sociales de las organizaciones sociales de Caldas”, financiado por la Universidad Católica de Manizales y adscrito al grupo de investigación ALFA de la Maestría en Educación. La paz es una construcción social generada y generadora de acuerdos sociales, o sea, de imaginarios que devienen tanto de lo que se es como de lo que se puede llegar a ser. Esto quiere decir que es “un concepto”, una idea, mejor dicho, una creencia/convicción (Murcia, 2012) móvil y dinámica, no definida naturalmente, sino que es en la relacionalidad del estar al lado de otros donde ocurre y donde se gestan los procesos de convivencia, de encuentro que implica justamente la presencia/ausencia de Otros.  Con esta premisa, se considera que la paz lejos de ser un concepto abstracto, una idea remota, inalcanzable o idealizada, es un asunto de sujetos concretos de carne y hueso, de historias vividas, sufridas y padecidas; la paz es un lugar donde las experiencias habitadas marcan los procesos de encuentro no sólo para legitimarlos, sino y sobre todo para transformarlos, así cada acontecimiento único por demás, potencializará o restringirá los procesos de relación con el Otro. 

10:30 - 12:30 Presentación de PONENCIAS
 
06. Imaginarios Sociales y Memoria | Memoria e imaginario |
Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Psicología | 03 |
El papel del “roto chileno” en la construcción de la cultura popular nacional decimonónica. Genealogía, historia e imaginarios. (#2923)
Christian Spencer Espinosa 1
1 - Universidad de Chile-Proyecto Fondecyt 1161532.
Abstract:
Durante los últimos treinta años se ha producido en Chile una relectura de la historia cultural del país. Esta reinterpretación ha sido hecha gracias a la renovación teórica y metodológica de la historiografía, los estudios culturales, la sociología y los estudios musicales locales (musicología, estudios de música popular y etnomusicología). Uno de los cambios paradigmáticos de esta renovación ha sido la reinterpretación “popular” de la historia de la cultura del siglo XIX, otrora leída a partir de los conflictos identitarios y prácticas culturales de la elite ilustrada. La nueva mirada apuesta por estudiar la vida de los sectores marginados (el “bajo pueblo”) utilizando al roto como encarnación del sujeto popular, festivo y anárquico, en contraposición con el huaso en tanto representante del imaginario republicano ordenado-nacionalista-patriota. Este cambio, sin embargo, ha estado basado en un concepto del roto como sujeto popular mediático y socialmente representado dentro del campo de la cultura, cuestión que ha dejado fuera a los “rotos” que no tenían visibilidad dentro de cultura, es decir, a los marginados que no tenían ni instrucción ni oficio y deambulaban por las calles entre “la mendicidad y la delincuencia" (Cárdenas 1991: 47). La presente ponencia busca examinar el papel del roto chileno “marginado” (no “mediatizado”) en la construcción de los discursos académicos que hablan la idea de nación y cultura del siglo XIX en Chile. Partiendo de la distinción de Guillermo Sunkel (1985) entre “cultura popular no representada” (roto mediatizado) y “cultura popular reprimida” (roto marginal o invisible), se cuestiona la renovación teórica -de las disciplinas arriba mencionadas- con el objeto de mostrar “el conjunto de actores, espacios y conflictos que han sido condenados a subsistir en los márgenes de lo social: sujetos que son parte de una constante condena ética y política y que son así transformados en objetos de campañas moralizadoras” (Sunkel 1985:42-43). Para conseguir este objetivo se hace la genealogía de este arquetipo y se critican- utilizando fuentes de archivo judiciales y de intendencia- las consecuencias de su imaginario en la invisibilización de los sujetos populares “marginales” del siglo XIX. El argumento principal de mi exposición dice que el roto chileno sirvió como sujeto social para conexión de las clases bajas y altas de la sociedad chilena, creando un imaginario masculino, festivo y bélico. Dicho imaginario fue fundamental para la visibilización de las prácticas culturales no ilustradas, pero al pasar al siglo XX se institucionaliza y termina contribuyendo a invisibilizar la cultura popular “reprimida”, particularmente en las prácticas de ocio y sociabilidad de los sujetos en prostíbulos, bôites, centros de espectáculo nocturno, “clandestinos”, lugares abiertos (plazas, calles retiradas) y lugares cerrados (centros de detención, reformatorios, cárceles, centros de corrección de mujeres, casa de orates).

 
06. Imaginarios Sociales y Memoria | Memoria e imaginario |
Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Psicología | 03 |
O imaginário latino-americano sobre a Ásia: reflexões sobre Ryukyu desde a diáspora e a descolonização da economia geopolítica da cultura (#3425)
Victor Uehara Kanashiro 1
1 - SAMAUMA Residência Artística Rural.
Abstract:
Nesta comunicação problematizo o imaginário latino-americano sobre a Ásia por meio de uma crítica descolonial à economia geopolítica da cultura, fortemente globalizada, porém marcada por relações de poder historicamente desiguais. Por conta de um euronorte-americanocentrismo crônico no campo cultural e intelectual global, o imaginário latino-americano sobre a Ásia parece ser tão orientalista quanto o imaginário asiático sobre a América Latina. Uma reflexão crítica sobre as representações (ou sua falta) sobre o antigo Reino de Ryukyu (atual província japonesa de Okinawa) no campo cultural brasileiro revela, nesse sentido, o problema da colonialidade dos discursos, em que Ásia e América Latina, suas racialidades e memórias ficam subsumidas nos discursos oficiais da história geral. Ryukyu foi um reino independente que existiu durante mais de quatro séculos entre a China, o Japão e o Sudeste Asiático. Com cultura e língua próprias, foi extinto em 1879, quando, dentro da política imperialista do Japão Moderno, foi anexado como uma província japonesa. O povos de Ryukyu sofreram, então, um forte processo de japonização e modernização que culminou numa grave crise econômica, levando milhares de okinawanos a imigrarem para diversos países como Filipinas, Havaí, EUA, Bolívia, Peru, Argentina e Brasil, no que tem sido teorizado como diáspora okinawana. Em 1945, Okinawa foi palco de uma das batalhas mais sangrentas do lado asiático da II Guerra, em que cerca de um terço da população do arquipélago de Ryukyuy (130 mil civis) foram mortos entre o conflito de japoneses e estadunidenses. Depois da guerra, Okinawa ficou sob domínio do exército dos EUA de 1945 a 1972, quando, após protestos e negociações, foi “revertida” ao Japão. Tal negociação incluiu, no entanto, a permanência das bases militares norte-americanas que ocupam até hoje 20% do território da província. Nos últimos anos, apesar de população e governo locais serem contra o aumento da presença militar, Washington está construindo novas e modernas instalações no norte da ilha com a conivência e suporte do governo central japonês. Essa comunicação procura, nesse sentido, além de criar um espaço de enunciação sobre a situação colonial de Ryukyu, refletir criticamente sobre a circulação de bens culturais e discursos entre Ásia e América Latina, sugerindo conexões político-teórico-culturais sobre os desafios descoloniais asiáticos e latino-americanos como crítica da economia geopolítica da cultura global contemporânea. Esse trabalho, realizado a partir de uma perspectiva diaspórica e após recente visita a Okinawa, atualiza alguma das principais reflexões da tese de doutorado “Cantos da Memória Diaspórica: representações, (des)identificações e performances de Mishima e Okinawa”, defendida pelo proponente em 2015 no Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Universidade Estadual de Campinas, no Brasil.  

 
06. Imaginarios Sociales y Memoria | Memoria e imaginario |
Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Psicología | 03 |
A memória social como processo educativo: reflexões a partir da experiência de jovens em um projeto articulado entre museu e escola (#3426)
Antunes Tavares Mauricio 1
1 - FUNDAJ.
Abstract:
Em Memórias do Social Jeudi nos provoca a pensar sobre as condições em que, no ápice dos processos de globalização e das forças de homogeneização que promovem a disseminação do idêntico cultural e a destruição das singularidades culturais, ainda emergem “restos” de identidades culturais tradicionais e antigas, que, resistentes, também se utilizam dos aparelhos legais e comunicacionais para difundir signos que “sugerem de novo o mistério de sua existência” (1990, p.96). Neste contexto das lutas de resistência contra os processos culturais homogeneizantes, a noção de memória, também influenciada pelo sentido operacional das memórias eletrônicas das redes comunicacionais, adquiriu um valor determinante na sociedade, como um elemento reticular imprescindível para preservar e perpetuar repertórios culturais cujas únicas formas de registro são práticas sociais, costumes, modos de viver, oralidades. Agora, o patrimônio monumental cede o papel principal à memória coletiva enquanto objeto de afirmação das identidades culturais, que já não são mais representativas de tempos pretéritos, mas se constituem como processos culturais vivos nas coletividades. O ato de (re)construir memórias representa uma forma de participação das pessoas no domínio político, no seu sentido mais amplo, enquanto domínio dos interesses da vida de uma coletividade (Arendt,1997). E a escola é a principal instituição pública das sociedades modernas no trabalho de formação dos seus novos membros para a vida pública. O processo cultural é fundamental na constituição do sujeito e na relação que ele estabelece  com o mundo, como mostram as obras de Vygotsky e Freire, entre outros. O desafio de trabalhar a memória social como currículo, no processo educativo escolar provoca, tensiona, reorienta tempos e espaços determinados pela comunidade escolar. Enquanto produção e criação simbólica (Moreira e Silva, 2005), o currículo que se articular às memórias sociais deve contribuir para que a educação adquira um sentido emancipatório (Moreira e Candau, 2003), com base nas diferenças e singularidades das identidades culturais. O trabalho propõe reflexões a partir das experiências de projeto de memória social que articula museu, escolas e comunidades do município do Cabo de Santo Agostinho, em Pernambuco, discutindo as tensões que nascem no bojo de um projeto de reestruturação produtiva baseada na industria petroleira-naval, em uma região que é marcada pela cultura da cana-de-açúcar nos últimos quatro séculos. Caso semelhante ao estudo de Sansone (2012) sobre a região do Reconcavo baiano. A manutenção de desigualdades persistentes, assim como de formas culturais específicas e as estratégias sociais que essas desigualdades ajudam a criar, podem ser compreendidas a partir de novos “insights” que vem do olhar a trajetória histórica dessa região específicas, e de como os jovens se posicionam frente ao xadrez de oportunidades abertas e contudo territorializadas. 

 
06. Imaginarios Sociales y Memoria | Memoria e imaginario |
Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Psicología | 03 |
Representações sociais em práticas museais relacionadas à religiosidade: em busca de um outro paradigma para a “autorrepresentação” (#3493)
Paulo Victor Catharino Gitsin 1
1 - Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO.
Abstract:
Esta comunicação busca desenvolver o conceito durkheimiano de “representação social” aplicado às práticas museais relacionadas com a temática da religiosidade. Tal conceito será discutido a partir da obra do sociólogo francês e de alguns de seus principais difusores como Serge Moscovici e Denise Jodelet.  O domínio da religiosidade é analisado por nós nesta comunicação uma vez que se configura – inclusive a partir da lógica durkheimiana – como basilar para a análise de um determinado grupo social, pois pode orientar toda sua cosmologia, atravessando assim muitos elementos de sua prática social. Sendo assim, as representações sociais praticadas desse sistema religioso podem deter uma grande responsabilidade dentre o conjunto de representações possíveis para esse mesmo grupo. No campo específico das práticas museais, as representações sociais se configurariam com relativa centralidade uma vez que são a partir delas que podemos conceber uma institucionalização da memória mediante a concepção de museus e o desenvolvimento de discursos expositivos em museus existentes. A sistematização e conformação da memória perpassa, inclusive, por quais os sujeitos que conduzem as representações sociais em cada instituição ou exposição. Especificamente no caso das práticas relacionadas às experiências religiosas, por exemplo, faz-se importante considerar se esses sujeitos são pertencentes ou não aos grupos sociais cujas experiências religiosas em questão estão vinculadas. A comunicação apresenta ainda uma análise comparativa entre dois modelos de práticas museais: o primeiro, oreintado pelas instituições museais cuja matriz de produção das representações sociais se caracteriza por ser conduzida pelos próprios profissionais dessas instituições e cujas representações contemplam a mais de uma denominação religiosa – ou seja, de forma multidenominacional. Nesse modelo podemos inserir um grande número de museus históricos, museus etnográficos, museus de arte e museus de ciências e tecnologias, por exemplo; O segundo modelo, por sua vez, se configura como orientado e desenvolvido pelos próprios grupos sociais ligados às denominações religiosas representadas. Nesse segundo conjunto de práticas podemos incluir, por exemplo, as igrejas e templos musealizados, os museus litúrgicos, determinados museus indígenas e muitas instituições que são caracterizadas e se inserem no escopo da denominada “museologia de religião”. Apresentando os problemas de ambos os modelos e buscando uma posição que refute a polaridade e a dicotomia destes, propomos, então, o desenvolvimento de práticas museais que vislumbrem a possibilidade de uma “autorrepresentação”, ou seja, que seja orientada pelos sujeitos envolvidos com uma determinada religiosidade, mas que não se limite a instituições museais unidenominacionais, contemplando, pois a aplicabilidade desse paradigma para as instituições museais tradicionais.

 
06. Imaginarios Sociales y Memoria | Memoria e imaginario |
Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Psicología | 03 |
Imaginarios de anticipación tecnológica en los soportes masivos intermediales de Chile republicano 1975-1978 (#3565)
Gabriel Antonio Castillo 1
1 - Fadic.
Abstract:
La ponencia propuesta buscará establecer, a través de la presentación del caso de dos novelas populares decimonónicas chilenas de ciencia ficción, el estatuto y sentido de los motivos futuristas y de anticipación tecnológica presentes en la evolución posterior de soportes simbólicos masivos mixtos o “intermediales”, tales como el folletín, las revistas de variedades, las historietas y las revistas infantiles, y el cine y las series emitidas por televisión. Se trata aquí de motivos que caracterizan y determinan, como constantes utópicas, el imaginario estético chileno republicano desde la década previa a la Guerra del Pacífico hasta el fin del proyecto del Estado Docente, en los primeros años posteriores al Golpe Militar de 1973. Veremos que el desarrollo de una cultura de anticipación tecnológica en el contexto regional no sólo establecerá un vínculo crítico entre las tecnologías disponibles y las tecnologías posibles, como en las sociedades industrializadas del planeta, sino que además establecerá mecanismos de compensación entre la tecnología disponible en el contexto inmediato y las tecnologías disponibles en el mundo industrializado, sólo accesibles en el ámbito restringido de la administración funcional, pero innecesarias e improbables en el plano de la invención. Los imaginarios de anticipación tecnológica serán en las sociedades americanas comentarios, fantasías, expectativas residuales sobre tecnologías de facto ya disponibles y, por lo mismo, figuras locales de la acción que buscarán sustituir compensatoriamente las grandes acciones de otro lugar, literalmente, como alegorías negativas de la tecnología. Como en los textos ya mencionados, lo que caracteriza a estas formas masivas y residuales de anticipación tecnológica es, por una parte, una insuperable actualidad, primero como reacción a los límites técnicos de lo cotidiano y segundo como reacción a imágenes externas de la tecnología posible que, por lo mismo, abarcan las imágenes de tecnologías disponibles exteriormente pero indisponibles interiormente; y por otra parte, en el plano de la expresión, el hecho de que ellas ponen en escena el inseparable vínculo entre la dominación de la naturaleza y la tecnología como una transición o una alternancia entre el periplo geográfico y antropológico -el descubrimiento del polo, el origen del Nilo, el sometimiento de comunidades hostiles y salvajes, la sobrevivencia en la adversidad de la naturaleza-, y la eficiencia científica, capaz de implementar exitosamente la superación de tales periplos. Veremos por último que existe una relación lógica insoslayable entre los imaginarios de anticipación tecnológica y lo que podríamos llamar una conciencia histórica socialista, que no se limita en Chile a la conciencia militante o a proyectos políticos puntualmente cotejados como “socialistas”, como el Frente Popular (1938) o la Unidad Popular (1970), sino que están transversalmente determinados por una relación particular entre el socialismo como una construcción histórica posible y las expectativas de una utopía tecnológica.

 
06. Imaginarios Sociales y Memoria | Memoria e imaginario |
Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Psicología | 03 |
Prácticas estéticas del Frente Sandinista de Liberación Nacional en Nicaragua (#3684)
Abigaíl Dávalos 1
1 - UNAM.
Abstract:
El  19  de  Julio  de  1979  fue  transmitida  por  primera  vez  en  la  televisión  nacional nicaragüense  la  imagen  de  “El  general  de  hombres  libres”  Augusto  Sandino,  después  de haber sido prohibida por el dictador Anastasio Somoza durante su mandato por representar a  la oposición política y la insurrección armada. De manera que el  gesto  de reproducir al histórico combatiente acomodando su sombrero en televisión abierta, significó el triunfo de la organización del Frente Sandinista de  Liberación Nacional  (FSLN), el fin  del régimen somocista y, en gran medida, la reconfiguración de los símbolos de poder. El uso, abuso y borradura de la imagen y los símbolos ha operado como elemento político potente durante todo el siglo pasado en América Latina. La imagen, y en general  la estética,  ha  cobrado  gran  relevancia  tanto  en  regímenes  autoritarios  como  en organizaciones  de  izquierda  y  guerrilleras,  ya  que  se  llegan  a  constituir  como  la representación visual de un discurso ideológico que dota de identidad al grupo en cuestión. Basta  pensar,  como  ejemplos  contrapuestos,  en  la  dimensión  estética  del  gobierno  de Alberto Fujimori  y  de la organización Sendero  Luminoso en el Perú de  comienzos de la década del 90. En el caso del movimiento revolucionario nicaragüense, se tomó como estandarte de lucha  a  la  figura  de  Augusto  César  Sandino,  combatiente  que  en  1932  dirigió  las  tropas nacionales  de resistencia  contra la intervención norteamericana. Su imagen fue  recuperada y apropiada por los guerrilleros unas décadas más tarde, como símbolo  de la insurgencia. Su  presencia  en  televisión,  era  de  cierto  modo,  la  presencia  del  Ejército  Sandinista  en Nicaragua. Como éste, la Revolución Sandinista está colmada de momentos  y gestos de enorme carga simbólica  y estética, que responden a las distintas formas  en que se construyen los discursos  ideológicos  en  la  disputa  por  el  poder.  En  este  trabajo  se  pretende  estudiar algunos de estos gestos, figuraciones o  símbolos que he denominado  prácticas estéticas, a través  del  análisis  de  algunos  casos  concretos  poco  estudiados.  Estas  prácticas  son relevantes pues pueden  dar cuenta de un proceso armado complejo  en el que la lucha se libra no sólo por la vía armada sino también en el terreno de lo estético y en la disputa por los símbolos cargados de ideología o memorias en tensión. El objetivo de este proyecto es  realizar una revaloración y análisis de las  prácticas estéticas que acompañaron al proceso insurgente  nicaragüense durante los años más álgidos del  conflicto armado. Destacando la manera en que se fueron  conformando y transformando así como sus funciones  políticas  como transmisoras de significado en marcos de conflicto armado.

 
06. Imaginarios Sociales y Memoria | Memoria e imaginario |
Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Psicología | 03 |
Mediações da Memória: uma análise do papel da mídia na cobertura da Comissão Nacional da Verdade no Brasil (#4016)
Tuíla Regina Leal Lins Ignácio Da Costa 1; Lucas Pacheco Campos 2
1 - Universidade do Estado do Rio de Janeiro. 2 - Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Abstract:
Este trabalho tem como objeto as atividades desenvolvidas pela Comissão Nacional da Verdade (CNV) brasileira e o tratamento dado pela mídia a esta política pública de memória. Parte-se aqui do pressuposto que a CNV foi estabelecida a partir de um histórico político conflituoso, permeado por interesses e disputas. Nesse contexto, nota-se que a própria construção dessa política, que a priori refere-se ao passado e objetiva a inserção de memórias da ditadura civil-militar (1964-1985) no imaginário social, já se deu com base em acordos firmados no presente. Tais acordos permitiam que a comissão fosse, no limite, a “comissão do possível”, tal como Cecília Coimbra (2012) afirmava antes mesmo do início de suas atividades, em maio de 2012. Nesse sentido, a CNV funcionou, intencionalmente ou não, como uma sofisticada ferramenta de “silenciar lembrando”, conforme pudemos perceber em outras oportunidades (Campos, 2016). Isto é, foi uma ferramenta que deu voz a certas memórias localizadas em zonas do subterrâneo memorial (Pollak, 1989), mas que, ao contrário do que pode parecer à primeira vista, utilizou-as na perspectiva de manter a lógica política da “conciliação”, e não da reparação substantiva. Partindo desse cenário, o presente artigo se questiona sobre o papel da mídia na construção desse imaginário social de consenso. Em poucas palavras, como a mídia hegemônica brasileira tratou o andamento e as conclusões dos trabalhos da CNV? Partindo dos pressupostos apresentados, trabalha-se com a hipótese de que a mídia funcionou como ferramenta que corroborou com o processo de silenciamento de classes e indivíduos atingidos pela ditadura civil-militar. Não necessariamente por meio do expediente já conhecido de ignorar aquilo que vai de encontro aos interesses dominantes, mas, principalmente, a partir do tratamento da CNV como uma espécie de ponto final dessa história. Na perspectiva de responder tal pergunta, o método utilizado será a análise documental associada à análise de conteúdo dos editoriais do jornal O Globo (em formato digital), tendo como marco temporal a aprovação da lei que criou a CNV, em novembro de 2011, até sua conclusão, em dezembro de 2014. Além disso, o artigo trabalhará com certas categorias e abordagens teóricas que auxiliarão nas análises. Em primeiro lugar, será realizada, a partir de uma concepção materialista e dialética da história, uma recuperação do contexto histórico-político pós-85 e, mais apropriadamente, da criação da CNV. Em seguida, para tratar da mídia e sua importância na conformação cultural e ideológica nas sociedades contemporâneas, serão utilizados trabalhos de Louis Althusser, Raymond Willians e John Thompson. Pretende-se, assim, contribuir para a percepção sobre o papel da mídia brasileira na conformação do imaginário social em relação à memória da ditadura civil-militar e suas consequências para o presente.

 
06. Imaginarios Sociales y Memoria | Memoria e imaginario |
Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Psicología | 03 |
O imaginário simbólico a favor da paz: um estudo da não-violência em Mahatma Gandhi (#4497)
Joyce Melo 1
1 - Universidade Federal do Pará.
Abstract:
Tendo em vista o contexto do conturbado século XX, nossa atenção se desloca para uma caminhada que prima pela não-violência em um momento histórico reconhecido pela ausência da paz. A situação econômica, política e social da Índia sob o domínio do Império Britânico em nada favorecia uma estratégia política de independência voltada para a resistência pacífica e pela busca da Verdade nos mais variados espaços de atuação – sejam públicos ou privados. A diversidade religiosa e cultural premente no país de dimensões geográficas espantosas adicionava à questão da independência uma variável intimidatória: como estabelecer bases pacíficas junto a povos conhecidos por suas rivalidades históricas? Embora o cenário preocupante, a crença no valor da paz surgia com a figura simbólica de um homem que sendo advogado preferiu a partir de certa época de sua vida retirar as roupas que o associavam aos ingleses e trocá-los por um khadi (vestimenta feita de algodão cru), um homem que não sendo pobre em seu nascimento, encontrara no voto de não-posse a paz de uma vida mais harmônica com a miséria com a qual ele convivia, um homem adepto de jejuns sacrificiais que movimentavam a política internacional, de uma magreza intrigante, com uma disciplina irrevogável, um indiano amante da terra, designado Mahatma, que quer dizer Grande Alma – Mohandas Mahatma Gandhi. Mahatma Gandhi foi o mais expressivo nome defensor da não-violência em uma perspectiva holística, a qual assevera que o impedimento de usar da violência é válido para o âmbito do privado, o que leva ao vegetarianismo, e para a esfera pública, impedindo que a política seja marcada pela adoção de uma racionalidade que privilegie os fins em detrimento dos meios. O imaginário simbólico adotado por Gandhi durante sua luta política foi crucial para a instrução do povo e adesão de alguns no sentido de minimizar os danos do processo de Independência. Sua própria caminhada espiritual pelo ahimsa (não-violência) e pelo satyagraha (verdade) fez dele um símbolo de anseios comunitários por vezes esquecidos durante esse conturbado processo político, de maneira que um simples gesto de uma mão com um punhado de sal e a adoção da roca como forma de ter o que vestir, agregados a intensas peregrinações rumo à consciência do povo e à sua história, fizeram de Gandhi o maior político que a Índia já possuiu até o momento e que muito nos pode dizer acerca da caminhada pela paz em contextos de violência constante. Nesse intuito, essa pesquisa, fruto de um trabalho de dissertação, foi construída usando relatos biográficos e históricos, amparada nos estudos sobre o simbólico e o imaginário político.

 
06. Imaginarios Sociales y Memoria | Memoria e imaginario |
Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Psicología | 03 |
Caio Prado Jr. e os dilemas na constituição do marxismo decolonial na América Latina (#4665)
Limaverde Forte Vinicius 1
1 - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
Abstract:
Neste trabalho são analisadas as contribuições e os limites da interpretação do Brasil de Caio Prado Jr. para constituição de um marxismo decolonial. Reputado juntamente com Mariátegui como um dos fundadores de um marxismo heterodoxo na América Latina, Prado Jr. contribuiu de maneira decisiva para a compreensão da articulação entre colonialidade e capitalismo na formação do mundo moderno a partir do conceito de “Sentido da Colonização”. Prado Jr. argumenta que desde o período colonial o Brasil teve sua economia organizada em função do fornecimento de commodities para o mercado internacional. Para tanto, sua produção agrícola estruturou-se em torno do latifúndio monocultor cultivado com mão-de-obra escrava, originando-se por essa via os núcleos de poder econômico e político do país. Ou seja, a colonização, bem como a posterior estruturação da sociedade brasileira, esteve desde sua origem articulada de maneira indissociável com a própria formação do capitalismo no plano mundial. Com base nesse entendimento é proporcionada uma perspectiva marxista que contribui para descentrar o paradigma eurocêntrico hegemonicamente dominante por duas vias principais. Primeiramente, a partir da recusa em tomar como referência o desenvolvimento histórico europeu para explicar o processo de formação da sociedade brasileira. Dessa maneira, nega-se a pretensão de universalidade do esquema etapista da história expresso pelo modelo democrático-burguês como exemplo a ser transposto para o contexto latino-americano. Em segundo lugar, contesta-se a premissa que os feitos europeus na constituição do mundo moderno seriam intrinsecamente positivos. Nesse sentido, ressalta-se o colonialismo e a escravidão como aspectos constitutivos da modernidade. Todavia, aponta-se que a contribuição de Prado Jr. para “provincialização da Europa” seria limitada, na medida em que ele não rompe inteiramente com pressupostos eurocêntricos. Essa limitação pode ser observada de maneira mais patente em suas formulações que expressam a reiteração de hierarquias culturais entre europeus e não europeus. Embora apresente uma postura crítica contra a exploração escravista, indicando como as hierarquias e as exclusões pautadas nas noções de raça e classe estão sobrepostas, Prado Jr. julga como “bárbaras” as expressões culturais das populações negras e indígenas. Destarte, sua abordagem pauta-se por um simultâneo processo de negação e reiteração do eurocentrismo, sendo essa uma característica fundamental de sua contribuição para uma perspectiva marxista decolonial. Conclui-se que o parcial descentramento do eurocentrismo propiciado pela interpretação do Brasil de Caio Prado Jr. deve ser apreendida em termos de “tensões eurocêntricas”. Com isso se expressa que mesmo perspectivas oposicionistas não estariam completamente livres da influência do paradigma eurocêntrico hegemonicamente dominante, podendo reiterá-lo inadvertidamente devido ao caráter dinâmico inerente ao processo hegemônico. Desse modo, contribui-se para ressaltar a complexidade dos dilemas da constituição de uma perspectiva marxista decolonial.

 
06. Imaginarios Sociales y Memoria | Memoria e imaginario |
Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Psicología | 03 |
Pós-colonialidade e América Latina: uma análise da violência em Porto Alegre e Honduras (#4710)
Fatima Sabrina ROSA 1
1 - UNISINOS.
Abstract:
Pós-colonialidade e América Latina: uma análise da violência em Porto Alegre e Honduras   GT 23: Currupción, Violencia Social, Seguridad e Defensa   Fatima Sabrina da Rosa  Esta comunicação visa apresentar uma discussão temática voltada para o projeto de tese intitulado Pós-colonialidade e violência: um olhar sobre os bondes de Porto Alegre e as maras hondurenhas.  Nesse sentido, o texto tende a apresentar aos pares e debater sobre a possibilidade desta pesquisa como proposta de abordar um fenômeno empírico através de um marco analítico orientado pela pós-colonialidade. A proposta desse projeto é discutir os elementos da crítica pós-colonial e utilizá-los como aporte de análise a um fenômeno da violência, noção que guarda fundamental relação com a pós-colonialidade. A pesquisa tem como tema a análise das ações e representações dos jovens (compreendidos entre os 15 e 24 anos) através de manifestações de caráter híbrido ou mestiço que reúnem elementos culturais e violência. Inicialmente se estabelece uma comparação entre as maras centro-americanas (gangues centro-americanas de atuação transnacional) e os bondes ou gangues de Porto Alegre, os quais têm ampliado sua atuação na disputa e controle do tráfico na capital e arredores. Tais sociabilidades possuem grande diferença em termos de número de integrantes e de escala de atuação, mas é possível estabelecer uma homologia com base na gênese desses dois grupos e seu posterior desenvolvimento. Assim, se atenta para as diferentes formas em que os sujeitos buscam romper os binarismos que os colocam como subalternos pela sua territorialização da periferia, projetando novos signos e significados através de combinações de categorias que atravessam suas identidades como raça, gênero, pertença local e gostos culturais. A hipótese de pesquisa é a de que se possa ver aspectos da gênese e do desenvolvimento das maras presentes nas sociabilidades delitivas de Porto Alegre no que diz respeito tanto à organização quanto à estética. Assim como as maras, a pertença aos bondes nasce da necessidade prática de se amparar em um grupo homogêneo da periferia como forma de enfrentamento à estigmatização e à criminalização. No entanto, pela forma como as políticas de segurança e controle social têm se desenvolvido tanto nos países centro-americanos quanto na cidade de Porto Alegre, maras e bondes têm apresentado um intensificação do uso da violência. Além disso, acredita-se que se possa analisar as manifestações desses jovens das periferias que combinam violência e estética através da lente da pós-colonialidade e do hibridismo cultural, uma vez que parecem projetar novos signos e engendrar novas temporalidades e linguagens enunciativas que rompem com os discursos que os fixam em determinadas posições de sujeito e em determinados territórios. 

04
08:00 - 10:00 Presentación de PONENCIAS
 
06. Imaginarios Sociales y Memoria | Memoria e imaginario |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Psicología | 04 |
O currículo da formação de professores e açoes decolonias presentes nos territórios campesinos: em foco os conteúdos de ensino referentes aos saberes campesinos uma leitura partir dos estudos pós-coloniais (#5050)
Silva Jéssica 1
1 - FAFICA.
Abstract:
O presente texto é parte de uma pesquisa de Mestrado já concluída e tem como objetivo compreender o currículo da formação de professores enquanto espaço de ações Decoloniais tomando como foco os Conteúdos de Ensino referentes aos saberes campesinos. Para tanto, nos ancoramos na Abordagem Teórico-metodológica dos Estudos Pós-coloniais Latino-americano realizando uma pesquisa bibliográfica ancorada nas obras de Mignlo, Quijano, Walsh, Sartorello, Grosfoguel entre outros autores que nos ajudaram a compreender os conceitos de Colonialidade, Decolonialidade, Ferida Colonial, Espaço de Fronteira e Interculturalidade. A pesquisa bibliográfica também se deu na inserção da discussão teórica sobre Currículo a partir dos autores Gimeno Sacristán, Silva, Lopes e Macedo, Arroyo entre outros que nos possibilitaram a compreender o currículo da formação de professores como território em disputa que apresenta as tenções Coloniais e Decoloniais. Desta forma, no desenvolvimento do artigo nos propomos a discutir o conceito de Ferida Colonial como sendo a marca forjada para e pelos sujeitos historicamente subalternizados. Como também, nos propomos a estabelecer a relação da Decolonialidade com o Currículo da Formação de professores, espaço de Fronteira, no qual circulam as disputas epistêmicas dos diferentes saberes, o que inclui o Saber Campesino, foco desse artigo. Como conclusões, apresentamos o território campesino como lócus de manifestação das memórias de diferentes povos, consequentemente diferentes culturas, costumes, saberes e epistemes que rompem com o modelo curricular monocultural colonial e excludente. Sendo assim, consideramos que os povos campesinos demandam a vivência de ações Decolonias que tratem de suas memórias partindo da premissa de um currículo da formação de professores que coadunem com a defesa de uma Educação Do No Campo que tem como protagonistas os sujeitos que residem nos territórios campesinos e os saberes produzidos nesses lócus.

 
06. Imaginarios Sociales y Memoria | Memoria e imaginario |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Psicología | 04 |
Describir y contemplar. El período especial en Cuba a través de la lectura del Ciclo Centro Habana de Pedro Juan Gutiérrez (1990-2003) (#5171)
Isabel Cristina Naranjo Noreña 1
1 - Universidad Nacional de Córdoba.
Abstract:
El presente trabajo tiene como objetivo contribuir a la elaboración de un enfoque histórico, teórico y crítico que permita el abordaje de las realidades heterogéneas presentadas en la obra de Pedro Juan Gutiérrez, escrita durante el “Período Especial en Tiempos de Paz”, denominación oficial que recibieron los años que sobrevinieron al derrumbe de la Unión Soviética y la interrupción, en 1990, de subvenciones económicas enviadas a la isla de Cuba. Analizaremos representaciones de las marginalidades cubanas a partir de la propuesta de literatura sucia que encarna la prosa del escritor cubano Pedro Juan Gutiérrez, específicamente su Ciclo Centro Habana escrito entre 1998 y 2003 al tiempo que exploraremos el resurgimiento del interés por la cubanidad y la pertinencia del concepto de cultura nacional para la comprensión de las relaciones sociales constituidas en la isla ante el rompimiento del vínculo entre Cuba y la Unión Soviética y la subsecuente agudización de crisis económica en los años noventa.

 
06. Imaginarios Sociales y Memoria | Memoria e imaginario |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Psicología | 04 |
Mujeres indígenas poetas en América Latina: Lucila Lema (#5244)
Gloria Alicia Caudillo Félix 1
1 - Universidad de Guadalajara.
Abstract:
Desde los años setenta, los movimientos indígenas se hacen presentes en los diferentes países latinoamericanos en el plano local y nacional a través de la lucha por la tierra. Posteriormente se comienzan a plantear una serie de demandas colectivas y con la conmemoración del Quinto Centenario en los años ´90 se reafirma la identidad milenaria indígena y se potencia su proceso organizativo a nivel continental. A la par de estos procesos de movilización política se da un reavivamiento cultural que se expresa en la emergencia de escritores que proyectan su cosmovisión a través de cuentos, narraciones, testimonios y poemas. En este escenario de participación política, las mujeres comienzan a expresar su creatividad y a reafirmar su identidad a través de la escritura, principalmente de la poesía. En esta ponencia se analiza la trayectoria y la poesía de Lucila Lema, escritora de origen kichwa de Otavalo, Ecuador, con la finalidad de detectar los procesos de significación que se expresan a través de sus textos, en el que se proyecta su ser mujer, pero también su pertenencia a una colectividad y a una cosmovisión preñada de oralidad y memoria que busca subvertir el orden actual. En sus poemas se observa la necesidad de reivindicar su cultura y su lengua, a partir de un compromiso político con su comunidad de origen al que retorna una y otra vez. La autora ha participado en el proceso organizativo del movimiento indígena ecuatoriano y ha contribuido a impulsar a los jóvenes del pueblo otavaleño, para que no olviden su lengua y retomen sus tradiciones. Ha publicado sus poemas en su lengua originaria, (que aprendió de sus padres de manera oral, para después aproximarse a su escritura) en español y algunos de ellos en inglés.  Este trabajo forma parte de una investigación más amplia sobre mujeres indígenas poetas en América Latina y la metodología a utilizar es el análisis del discurso y el estudio comparativo con la finalidad de detectar elementos comunes entre las autoras, pero también las especificidades que remiten a un origen histórico-cultural y a una trayectoria personal. Igualmente se pretende mostrar la vinculación entre cultura-política y poder que se despliega en su obra poética.

 
06. Imaginarios Sociales y Memoria | Memoria e imaginario |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Psicología | 04 |
Antirracismo e desobediência epistêmica: alcances e limites na luta pela decolonialidade nos currículos das escolas brasileiras (#5653)
Michele Guerreiro Ferreira 1
1 - UFPE - Universidade Federal de Pernambuco.
Abstract:
Entendemos que o racismo é uma construção sociológica, mental e política da ideia de “raça”, fruto de um padrão de dominação colonial fundado na racionalidade eurocêntrica (QUIJANO, 2007). Tomamos o Pensamento Decolonial (QUIJANO, 2005, 2007; DUSSEL, 2007; GROSFOGUEL, 2005, 2007; MIGNOLO, 1996, 2005, 2008, 2011; MALDONADO-TORRES, 2007, 2010, 2012; WALSH, 2007, 2008, 2010; GRUESO, 2007, 2010; PALERMO, 2005) como lentes teóricas para compreender as possíveis confluências entre o enfrentamento do racismo e a construção de Currículos Decoloniais. Entendemos que as chaves conceituais trazidas por estas/es autoras/es estão interessadas em desenvolver sistemas de interpretação que valorizam a prática social para alterar não só os termos contidos nas epistemologias hegemônicas, mas como nos lembra Mignolo (2005, p. 42), para alterar também “os termos da conversa” com a finalidade de desenvolver um pensamento e uma ação decolonizadora e uma desobediência epistêmica. Assim, expomos como os currículos das escolas brasileiras têm sido colonizados e colonizadores (FERREIRA & SILVA, 2015) e analisamos as possibilidades de descolonizá-los. Para tanto, a partir dos critérios da Análise de Conteúdo (VALA, 1990; BARDIN, 2011) procedemos a uma análise documental das DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS que integram a política curricular do país e que foram promulgadas a partir da Lei nº 10.639/2003, a qual tornara obrigatório o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana nos sistemas de ensino brasileiro. O trabalho faz parte da pesquisa de doutorado em andamento, assim, os resultados são preliminares, indicam que as políticas curriculares que vigora(ra)m até 2016 traz(ia) importantes elementos em direção à construção de uma educação das relações étnico-raciais e evidencia(va)m que o enfrentamento do racismo representa a consumação de outras condições culturais, políticas, sociais e epistêmicas. Contudo, as mudanças que se anunciam no campo curricular (mudanças na matriz curricular do ensino médio ou o Projeto Escola Sem Partido, por exemplo) ameaçam os alcances e colocam-nos em alerta tanto em relação ao enfrentamento do racismo, como na luta pela descolonização dos currículos. Palavras-chave: Educação das Relações Étnico-Raciais; Currículo; Decolonialidade

 
06. Imaginarios Sociales y Memoria | Memoria e imaginario |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Psicología | 04 |
De lo demás al barrio: Memoria, identidad y resistencia en la poética de Antonio Preciado. (#5748)
Christian Dorian Jiménez Kanahuaty 1
1 - Universidad Técnica Luis Vargas torres.
Abstract:
Tras los procesos de replanteamiento de la formación del Estado-nación en América Latina y la construcción y reconocimiento de otras narrativas alternativas a las hegemónicas, la novela, el cuento y la poesía, al igual que el ensayo, han tomado la posta de encarar un programa de indagación sobre los rescoldos heredados de los procesos coloniales y republicanos para entender la dimensión de la construcción de la memoria (y el olvido subyacente) y la múltiple construcción de la identidad como un sentido en disputa constante y la resistencia como práctica de autorreparación del ser humano. En este sentido, la poética de Antonio Preciado, nos propone al menos tres interesantes pistas para entender e interrogar el presente en un país como Ecuador y que al mismo tiempo puede hacer posible que las preguntas que surgen de la reflexión puedan ser de utilidad para otros procesos de autodeterminación y emancipación en otros territorios. La memoria que si bien se construye colectivamente, también se resignifica en términos individuales y al hacerlo, la dimensión de la historia puede ser dinamitada desde dentro al proponer ya no sólo la historia de los vencidos vs. la historia de los vencedores, sino que existe una memoria que está construida desde el margen: es la historia de la vida cotidiana de la resistencia, y la resistencia entendida como maquinaria andante que construye historia, poder y memoria desde otros espacio-tiempos alejados de lo oficial. Como segunda pista, Preciado postula en su poesía un proceso de organización del mundo a partir del lenguaje y al hacerlo denomina su realidad y la connota. Al hacerlo establece distintos procesos de resistencia que piensan la ciudad, la identidad y la fiesta, entre otros, donde aparecen el sentido y la profundidad de la identidad descolonizadora. Y, además, visibiliza la autorreparación como un pensarse a sí mismo y un construirse a pesar de la adversidad y la cosificación de la historia y la instrumentalización de la memoria.   Esto, nos pone en la tercera pista que es pensar la identidad no sólo como el catalizador que permite entender cual bizagra, las constradicciones y límites tanto de las políticas públicas como de determinadas teorías sociológicas. Apertura, por tanto, un pensar diferente desde la diferencia históricamente silenciada pero incluida ya sea de forma pragmática como de manera reivindicativa. Entonces, la poética de Preciado abre la posibilidad de pensar la paradoja, que en el siglo XXI se presenta en las ciencias sociales, en las ciudades y en los Estados-nación. Paradoja que reflexiona e indaga, por ejemplo, a los movimientos sociales, al Estado, las desigualdades sociales y la producción y distribución de lo material.  

 
06. Imaginarios Sociales y Memoria | Memoria e imaginario |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Psicología | 04 |
Um capítulo esquecido da literatura paranaense: as origens políticas e sociais do modernismo paranaense (#5795)
Natalia Romanovski 1
1 - Universidade de São Paulo.
Abstract:
Esta apresentação estará focada no outro lado da memória: o esquecimento. Analisaremos as narrativas oficiais sobre a ascensão do modernismo no estado do Paraná, demonstrando como, em função da consagração de certos agentes e da conveniência política da narrativa histórica oficial, ocorreu um sistemático esquecimento de memórias e das consequências do Estado Novo no Brasil. Como estudo de caso, tomaremos o caso dos anos de formação do escritor Dalton Trevisan, agente central na história do modernismo paranaense, relacionando a sua iniciativa na revista literária Joaquim (1946-1948) com a formação de seu ethos combativo. Comparando a própria Joaquim com o periódico Tinguí (o periódico escolar editado pelo escritor), veremos como este ethos foi formado e informado pelo discurso estado novista sobre a juventude, valorizando uma ética militarista e que chamava pelo protagonismo dos jovens. Depois, veremos como as continuidades entre as duas revistas são ignoradas pelos analistas da revista, ou então são recuperadas sem as implicações políticas de inculcação do arbitrário cultural da ditadura. Finalmente, recuperaremos essas implicações, fazendo também uma reflexão sobre como as consequências desse tipo de esquecimento servem às necessidades sócio-políticas envolvidas na escrita da história oficial e legítima. Nesse sentido, exploraremos a conveniência destes esquecimentos seletivos, como uma forma de redenção de certos compromissos políticos e sociais voluntários e involuntários que poderiam macular a consagração de agentes e instituições. Além disso, também veremos as implicações disso na formulação da ideologia do campo literário e intelectual, pensando no quanto a ideologia de produção cultural desinteressada colabora para essa “economia do esquecimento” na escrita da história.  

 
06. Imaginarios Sociales y Memoria | Memoria e imaginario |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Psicología | 04 |
O antropófago e a psicanálise: Oswald de Andrade e o divã de Freud (#5897)
Luciana Torquato 1
1 - UFMG.
Abstract:
“A vida não é em linha reta, nem em ordem direta se processam as histórias de cada homem” (Andrade, 2007, p.110). É por tais vias sinuosas que percorremos a vida e obra de Oswald de Andrade (1890-1954), ícone da inteligência brasileira, ponta-de-lança do modernismo literário. Vida e obra que se amalgamam e deixam entrever a genialidade, o riso satírico e a profundidade de pensamento em seu modo de conceber os temas da arte e da sociedade brasileira. A partir de sua obra, focando especialmente em suas biografias (Fonseca, 2007; Boaventura, 1995) e em seu livro de memórias (Andrade, 1954/1990), apresentaremos o perfil intelectual do escritor e sobretudo o personagem que se forma a partir de sua pena, uma espécie de psicanalista de si próprio, ou talvez um autobiógrafo privilegiado pelo talento literário e pelo contato precoce com a psicanálise freudiana – aproximação que, a nosso ver, impacta no modo como constrói a narrativa literária de suas vivências. Oswald de Andrade inicia suas memórias a partir da lembrança marcante da morte de sua mãe.  O subtítulo do texto; “Sob as ordens da mamãe”. Ali expressa uma imagem de busca, de tentativa de reencontrar um objeto perdido, “um sentimento edipiano”, segundo o mesmo. Em temporada na Europa, cujos relatos trazem sempre um Oswald em dívida com a figura materna, o escritor afastado do ninho reencontra as raízes, apodera-se da ideia de “antropofagia”, figura central em sua obra: o ritual de devoração, assimilação e rejeição, de valorização do primitivo, do nativo. Oswald parte de Totem e Tabu (Freud, 1913) para apresentar sua metáfora anticolonialista para o pensamento nacional (“a transformação do tabu em totem”) que se sofisticará e ganhará ares de uma weltanschauung mais tardiamente em sua obra. A vida amorosa de nosso herói também se destaca. Suas desventuras sexuais infantis são descritas como uma espécie de construção narrativa apoiada nos Três Ensaios sobre a Teoria da Sexualidade (Freud, 1905). Para Oswald, “o homem é o animal que vive entre dois grandes brinquedos – o Amor onde ganha, a Morte onde perde” (Andrade, 1954/1990, p.144 ). Por estar entre esses dois polos, é impelido a criar arte e ciência. Oswald parece apontar para toda a potência da sublimação freudiana. Este trabalho intenta percorrer tal intervalo sublimatório oswaldiano, buscando sobretudo construir uma trajetória de caso, escutando seus os textos biográficos e autobiográficos como material para uma análise possível do universo oswaldiano.

 
06. Imaginarios Sociales y Memoria | Memoria e imaginario |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Psicología | 04 |
um olhar que (trans)forma: a construção da identidade negra nos primeiros anos do ensino fundamental (#6152)
EUNICE PEREIRA DA SILVA 1
1 - Universidade Federal de Pernambuco Centro Acadêmico do Agreste.
Abstract:
Este artigo tem por objetivo tecer considerações acerca da experiência de prática docente de enfrentamento do racismo em sala de aula, por meio de atividades que favoreçam a construção da identidade. Para tal, foi realizado práticas pedagógicas com crianças de primeiro ano, de escola pública no município de Caruaru – Pernambuco.  A experiência foi orientada por uma concepção de prática como práxis, ou seja, uma ação reflexiva e transformadora. Tal concepção de prática articula-se no presente trabalho com a prática docente, pautada no exercício da reflexão. Essa reflexividade se faz necessária, uma vez que, além de o professor precisar lidar com situações comuns à sua prática, também se depara com novas situações que emergem no cotidiano escolar. Além disso, importa reconhecer que toda teoria foi criada a partir de um determinado contexto e época e por isso, uma prática que apenas reproduz teorias, limita-se a um fazer técnico, inapropriado às realidades e necessidades da escola contemporânea formada por pluralidades. No que diz respeito as atividades realizadas em sala de aula, um de seus objetivos foi trabalhar a atribuição de signos e percepção de si e proporcionar ao sujeito a reflexão de que a diversidade não constitui um fator de superioridade ou inferioridade, mas sim uma complementariedade e enriquecimento. Como nos alerta Munanga e Lino (2006). Aspectos da colonialidade do Poder, do saber e do ser (Quijano 2005) são comumente encontrados no cotidiano escolar brasileiro, na reprodução de hierarquização e inferiorização sobre os povos colonizados. A população negra por ter sido submetida a escravidão é ainda hoje, em diversos âmbitos, colocados na condição de inferior. Por base em um conceito de superioridade branca. Assim trabalhamos em sala de aula com a valorização dos aspectos fenótipos das crianças, seus conhecimento culturais e locais. Realizamos produções artísticas de si mesmo, através do barro, artefato este que compõe a cultura local. Tendo que na colonialidade o reconhecimento dado aos colonizados, por suas manifestações artísticas são tratados como folclore, artesanato entre outros. Enquanto a representação das manifestações artísticas do povo colonizador ocupa um lugar hierarquizado e privilegiado, tido como arte e cultura. Assim nos é possível compreender o processo de legitimação da colonialidade do saber. A abordagem Teórico-Metodológica deste trabalho também foi ancorada nos Estudos Pós-coloniais com autores como Grosfoguel (2007), Quijano (2000, 2005) e Mignolo (2005). PALAVRAS-CHAVE: racismo; prática docente; colonialidade.  

 
06. Imaginarios Sociales y Memoria | Memoria e imaginario |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Psicología | 04 |
Mercantilização, representação e lazer programado: Reflexões a partir da atividade turística em Cuzco e Machu Picchu (#6193)
Sergio H. Rocha Franco 1; Wendell Ficher Teixeira Assis 2
1 - Universidad de Barcelona. 2 - Universidade Federal de Alagoas.
Abstract:
O presente trabalho tem por objetivo realizar uma análise crítica da chamada indústria do ócio e do turismo em clave descolonial e com base no conceito de mercantilização (K. Polanyi). Para isso, enfocamos o desenvolvimento da atividade turística em Cuzco, Peru, e nas ruínas de Machu Picchu – declaradas patrimônio cultural da humanidade pela UNESCO em dezembro de 1983. Primeiramente, procuramos examinar o processo de incorporação de lugares como Cuzco e Machu Picchu – como produtos turísticos – a circuitos específicos de acumulação do capital e também às lógicas mais amplas do valor de troca e da “mercantilização potencial de tudo” (D. Harvey). Alicerçados em literatura secundaria e em trabalho de campo realizado entre fevereiro e março de 2005, almejamos assinalar a existência de um processo de produção (turística) que culmina na apropriação privada de bens (materiais e imateriais) comunais e públicos e que gera impactos destrutivos tanto para a natureza como para os modos de vida das populações locais. O exercício que aqui empreendemos ambiciona também realçar que os produtos turísticos são forjados através de (re)significações e de (re)apresentações. A atividade turística, ao comercializar com as chamadas “atrações turísticas”, transmuta o espaço, a cultura, a história, etc., em simples simulacros (G. Debord). Ela perpetra (re)criações simbólicas que (re)apresentam lugares, corpos, povos, culturas, situações e tradições como “mercadorias de desfrute”, o que acaba por significar uma espécie de açambarcamento dos mesmos. Ressaltamos que ao se orientar por tais princípios a indústria turística opera com representações estereotipadas e/ou racializadas que são comercializadas e consumidas no mercado turístico, ao mesmo tempo em que descaracteriza e desorganiza significados, significantes e sentidos originalmente (auto)atribuídos pelas populações locais a seus modos de ser e de estar-no-mundo. Assim sendo, a partir do caso em foco, argumentamos que o turismo desenvolve e vende representações diversas (da cultura, dos povos originários, da história, da paisagem, da natureza, etc.), todas elas de uma forma ou de outra veiculando e perpetuando o laivo da colonialidade (A. Quijano, R. Grosfoguel, W. Mignolo).Finalmente, consideramos brevemente como a atividade turística – como atividade empresarial que cobiça fazer negócio com o ócio alheio – produz, mobiliza e explora formas de lazer que tendem a ser cuidadosamente planejadas, programadas e conduzidas. Sob este prisma, o turismo encarna formas de expansão da lógica da acumulação para além do espaço da produção e do tempo de trabalho, ele encarna a possibilidade de absorção de espaços e tempos outros.

10:30 - 12:30 Presentación de PONENCIAS
 
06. Imaginarios Sociales y Memoria |
Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Psicología | 04 |
Juarismo y campesinas/os: memorias en conflicto (#2473)
Melina Elizabeth Villalba 1;
Francisco Alejandro Gonzalez Kofler 1
1 - INDES/CONICET/FHCSyS-UNSE.
Abstract:
El nacimiento del Movimiento Campesino de Santiago del Estero –MoCaSE- en tanto configuración social compleja, implicó un proceso socio-político  que posicionó a las/os campesinas/os organizadas/os en un lugar de relevancia en la cultura política de Santiago del Estero desde el año 1990 -año de su formación como tal-, aunque sus procesos de constitución y significación se remontan a la década de los 80. Como tal, ha formado parte de los conflictos que condujeron en Santiago del Estero, a la caída del Juarismo. Carlos Arturo Juárez fue un caudillo provincial con estructuras de poder que se desarrollaron en complejas redes alrededor del Gobierno Provincial y del Partido Justicialista. Si bien su gravitación política se remonta incluso antes del primer peronismo, su hegemonía se consolida entre los años 1995 y 2004. Periodo marcado también, por un contexto de crisis político institucional, de violaciones a los derechos humanos y de fuerte conflictividad social. Los conflictos por la tierra que involucraron a las familias campesinas integrantes del MOCASE, sucedidos durante la última etapa de gobiernos juaristas implicaron la estructuración, por parte de funcionarios juarista y del mismo caudillo, de discursos que vinculaban al movimiento campesino con grupos terroristas o subversivos, como un modo de deslegitimar su reclamo. A su vez, el MOCASE tuvo una activa participación en las marchas que desde el 2003 denunciaban la impunidad en la provincia y terminaron demandando la intervención. Esto minó las estructuras de legitimidad que sostenían en el poder al régimen juarista y culminó con la última Intervención Federal a la provincia en el año 2004. A partir de lo anteriormente planteado pretendemos reconstruir relacionalmente parte de este proceso, a partir de las memorias políticas que expresan en sus recuerdos las/os campesinas/os. Las perspectivas significativas actuales de las memorias, en relación con las huellas que los procesos han dejado en medios de comunicación y documentos públicos, nos ayuda a presentar una aproximación a las configuraciones de la cultura política santiagueña y de su pasado reciente, ayudándonos a entender sedimentaciones y cambios.

 
06. Imaginarios Sociales y Memoria | Memoria e imaginario |
Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Psicología | 04 |
Memórias do presente: colonialidades, saberes e epistemologias-outras nas religiões afro-brasileiras em Portugal. (#6376)
Ferreira J. Flavio 1
1 - CES - Centro de Estudos Sociais.
Abstract:
Desde os escritos de Paul Stoller sobre o 'embodiment' das memórias coloniais pelos povos subjugados pelas empreitadas colonial e Imperial, as ciências sociais têm abraçado a ideia de que memória e cultura estão amalgamadas para formar as ‘representações sociais’ em contextos religiosos. Falo, nomeadamente, das religiões extáticas, cujos espíritos que mobilizam o transe/possessão são, pois, tidos como acontecimentos culturais (quando não 'exóticos'), onde à imagem dos vídeos de Jean Rouch, como le maitre fou, o mundo espiritual é visionado como um elemento compensador dos traumas do colonialismo/Imperialismo. Em outras palavras: enquanto retrato dos povos que, sem opção, ficaram na contramão da história da modernidade: ou conservam 'memórias ancestrais', ou são mesmo tidos como professadores do arcaico. Neste trabalho, propõe-se revisitar o fardo da colonialidade contemporânea, ultrapassando-se o ethos da representação sobre a alteridade e indo em direção a uma reflexão sobre as epistemologias-outras que, nascidas em contexto colonial, não são meras expressões culturais de manifestações populares e/ou religiosos. Antes de mais, tratam-se estas de modos-de-ser, de estar e de conhecer que, desconsiderados à formação da modernidade colonial, remetem-nos a uma série de saberes subalternos em plena expensão. Para o efeito desta reflexão, tomarei como pano de fundo a transnacionalização de terreiros de umbanda - uma religião afro-brasileira - em Portugal. É aí que os espíritos que remetem aos traumas do colonialismo luso-brasileiro têm incorporado em praticantes portugueses com fins a responder a estados vários de aflição, bem como ao fortalecimento da agency individual. Palavras-chave: pós-colonialismo; epistemologia crítica; imaginário e representação; afro-brasileiro; subalternidade.

 
06. Imaginarios Sociales y Memoria | Memoria e imaginario |
Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Psicología | 04 |
Estigmas, precariedad y migraciones en Centroamérica: buscando narrativas otras. (#6415)
Juliana Vitorino 1; Juan Pablo Martín 2
1 - Faculdade Estácio do Recife. 2 - Universidade Federal de Pernambuco.
Abstract:
Los abordajes sobre las migraciones en Centroamérica deben considerar que ellas son parte de fenómenos cuyas raíces están en las formaciones sociales y problemas estructurales de los países del Istmo. El choque colonial y, posteriormente, la herida colonial que los estudios post coloniales intentan describir, son importantes para comprender este entorno. En el siglo XX, los desplazamientos centroamericanos para Estados Unidos se mantuvieron en alza y hoy siguen asociados a la pobreza y a la violencia, de esta forma, los análisis siguen apuntando a la precariedad, que, por su turno, crea estigmas y, éstos, se juntan al imaginario sobre los/las migrantes centroamericanos/as, en una suerte de profecía auto realizada. Decolonizar las migraciones pasa por reconstruir el papel desarrollado por México, que es, hoy por hoy, el principal ejecutor de la (necro)política migratoria de Estados Unidos para América Central. Con el Plan Frontera Sur, la acción de México es esencialmente la de un colonialismo interno alargado: ha asumido el papel de vigilar, punir y deportar, con la justificativa de la seguridad regional que, contradictoriamente, no es impactada por los migrantes sino por la acción del crimen organizado. Es simbólico poner migrantes y narcotraficantes dentro de la mismísima estrategia, lo que demuestra la fuerte criminalización de la migración centroamericana, abriendo camino para la aplicación de políticas racistas y asesinas. Las masacres se convirtieron apenas en una forma de lidiar con los indeseables. Esto gana visibilidad cuando el Estado opta por diezmarlos en grupo o permitir que otros grupos puedan violentarlos sabiendo que habrá impunidad. La muerte en serie se convierte en algo puramente técnico, impersonal, silencioso y rápido. Esta desnaturalización y crueldad son frutos del racismo y de la discriminación por la diferenciación promocionada por el Estado y que se encuentra, en ciertos contextos, terreno fértil para arraigarse en la sociedad.   En este trabajo, utilizaremos fuentes secundarias y noticias de la prensa mexicana y centroamericana para acompañar lo que se ha viene noticiando sobre la travesía de centroamericanos/as a través del México, en el periodo 2010, año del Masacre de Tamaulipas, hasta 2016, cuando otros atentados contra migrantes, en la misma ciudad de Tamaulipas, volvieron a ocurrir. El objetivo principal, entonces, a partir de la observación de las sucesivas masacres, es acompañar la construcción del sujeto migrante y evidenciar cómo las acciones mexicanas y estadunidenses tienen contribuido para el aumento de la inseguridad y la muerte de centroamericanos/as.

 
06. Imaginarios Sociales y Memoria | Memoria e imaginario |
Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Psicología | 04 |
Fazer corpo na duração do fazer corpo: a procissão dos Senhor dos Passos da Graça de Lisboa no registro fotográfico (#6573)
Rudney Castro 1; Marcos Martins 1; Cristiane Nery 2
1 - UFMG. 2 - UEMG.
Abstract:
O trabalho se propõe a apresentar alguns resultados do projeto de pesquisa Festa, religião e cidade: interfaces e modulações luso-brasileiras, desenvolvido no Centro de Estudos da Religião Pierre Sanchis/Ufmg, coordenado pela professora Léa Freitas Perez, dotado de financiamento do Cnpq e da Diretoria das Relações Internacionais da Ufmg e parte do plano de trabalho do convênio de intercâmbio e cooperação entre a Ufmg e o Iscte-Iul, do qual somos pesquisadores. Em pesquisa de arquivo e de campo na cidade de Lisboa, verificamos a relevância do registro fotográfico como suporte de memória que possibilita na longa duração verificar e atestar como se dão e se constituem os quadros coletivos de memória a partir de seu assentamento em um lugar de memória. A fotografia podendo ser pensada também como um desses lugares de memória e de imaginário. 

 
06. Imaginarios Sociales y Memoria | Memoria e imaginario |
Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Psicología | 04 |
¿Qué sueñan las jóvenes contemporáneas? La construcción del género a través de los relatos oníricos (#6619)
Ozziel Nájera Espinosa 1;
Gladys Ortiz Henderson 2
1 - Universidad Iberoamericana. 2 - Universidad Autónoma Metropolinana, unidad Lerma.
Abstract:
El sueño es un elemento estructural a todas las culturas. Cada noche, cuando nos acostarnos, nos llevamos a la cama nuestras preguntas cotidianas, nuestros cuestionamientos sobre cómo llevar nuestras vidas, sobre quiénes somos y qué hacemos aquí. El sueño en nuestra sociedad tiende a marginalizarse puesto que se considera como un patrón que no posee revelación ni solución alguna a la vida diurna, sin embrago, es un portador de imágenes inconscientes que en ocasiones suelen tomarse como mensajes del inconsciente o como granes reveladores de comportamientos que solemos tener. Los relatos oníricos hablan más de lo que uno cree, pues se encuentran repletos de un rico simbolismo en el que se proyectan nuestros deseos, frustraciones, percepciones, roles y mandatos culturales. El objetivo de este escrito es analizar los relatos oníricos de un grupo de mujeres jóvenes mexicanas, nacidas entre 1980 y el 2000 -de la denominada generación Millenial- desde una perspectiva de género. Esta generación ha estado inmersa en distintas transformaciones socio-culturales que han dado cabida a nuevas formas del ser hombre y del ser mujer, nuevas identidades que conviven con los roles tradicionales de género en la sociedad moderna presente. Por ello, es conveniente plantearse hasta qué grado se han asumido estas transformaciones en la construcción de género de manera inconsciente y cómo derivan en las re-presentaciones narrativas, para comprender la manera en que se insertan en el conjunto del imaginario contemporáneo.

 
06. Imaginarios Sociales y Memoria | Memoria e imaginario |
Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Psicología | 04 |
El relato de una amenaza imaginaria: el migrante colombiano en la televisión chilena y su relación con el imaginario nacional de alteridad     (#7520)
Fernanda Stang 1; Vanessa Solano Cohen 2
1 - universidad alberto hurtado. 2 - Universidad Diego Portales.
Abstract:
Preguntarse por el modo en que se ha instituido la figura del migrante en un imaginario social (Castoriadis, 1989) “nacional”, y por sus transformaciones históricas, permite explorar en los procesos de construcción de identidad/alteridad a esa escala. Una lectura de la normativa que ha regido la migración internacional en Chile desde 1845 hasta la actualidad -entendida como coagulación parcial de ese imaginario-, hace posible observar que el discurso estatal chileno sobre este tema se ha construido históricamente desde la defensa del Estado-nación frente a un determinado tipo de migrante: aquel que pudiera amenazar el “orden interno” de dicho Estado-nación y su supuesta homogeneidad europea –blanca, o más bien, blanquecina (Pavez, 2016)- y cristiana (Grimson y Guizardi, 2015). Esta figura del migrante-amenaza ha ido adquiriendo diferentes  formas desde mediados del siglo XIX; ya que, como sostiene Segato (2007), si bien todas las sociedades poscoloniales del continente americano han estado moduladas por una fuerte estratificación étnico-racial,  su “ingeniería” ha sido variable en cada una de ellas. Esta ponencia se propone analizar el modo en que el migrante colombiano ha empezado a condensar, en el imaginario social chileno, esta alteridad que se significa en la amenaza, y por ende, a representar algunos miedos sociales que se detonan y renuevan a partir de la figura misma del migrante: pobreza, delincuencia, violencia, criminalidad y peligro para la endogamia blanqueadora nacional, entre otros. Específicamente, se propone realizar este análisis a partir del rol desempeñado por el discurso televisivo en la institución de dicho imaginario social. El que la figura condensadora de la amenaza sea en la actualidad el migrante colombiano se relaciona principalmente con dos elementos: el aumento significativo de la población de este origen en Chile -el grupo nacional que más ha crecido entre los 10 con mayor representatividad entre 2005 y 2014: 394% (DEM, 2016)- y el peso que dentro de este flujo ha ido adquiriendo la población afrocolombiana, que ha venido a tensionar la “negrofobia exotista chilena”, que los intelectuales de diversos sectores ideológicos del país han profundizado a lo largo del siglo XX (Pavez, 2016). Para cumplir con nuestro objetivo, hemos seleccionado tres formatos de lenguaje televisivo, que tematizan al migrante colombiano: tres reportajes, un stage en un programa de humor y una telenovela, transmitidos por televisión abierta desde julio del 2012 hasta febrero de 2017. Desde una perspectiva sociosemiótica (Angenot, 2012), el análisis de discurso nos permite indagar en la construcción mediática de la alteridad, analizar la producción de sentido sobre los migrantes colombianos en Chile y finalmente, reflexionar sobre su incidencia en el imaginario social.

 
06. Imaginarios Sociales y Memoria | Memoria e imaginario |
Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Psicología | 04 |
Aspectos políticos e afetivos na produção de memórias em grupos steampunks no Brasil (#8726)
Mônica Rebecca Ferrari NUNES 1
1 - ESPM.
Abstract:
Este artigo apresenta resultados de pesquisa realizada com apoio do CNPq (chamada Ciências Humanas, Sociais, Sociais Aplicadas), desenvolvida junto ao PPGCOM-ESPM, Brasil. O texto problematiza aspectos políticos e afetivos na produção de memórias em grupos jovens que promovem encontros para a prática steampunk seja em convenções de cultura pop, nas cidades de São Paulo (SP) e Belo Horizonte (MG), seja em convenções específicas, como a SteamCom realizada em Paranapiacaba, em Santo André (SP).   O steampunk é um gênero ficcional que parte da ideia de que o mundo evoluíra a partir da era vitoriana. Tem sido comum a criação de conselhos regionais steampunks para organizarem convenções em que steamers se reúnem para desfilar trajes inspirados no novecento e narrarem aventuras retrofuturistas. Na Steamcom 2016, Raul Cândido, fundador do conselho steampunk de São Paulo, define o steampuk como um “vapor marginal; tem o charme vitoriano, característica do vapor steam, mas é marginal do ponto de vista criativo, porque quando você pensa em steampunk, você pensa em criação tecnológica, você pensa em possibilidades (...)”. Óculos googles customizados e peças novas, mas concebidas para parecerem envelhecidas fazem deste gênero e desta teatralidade (Féral, 1988)[1] mais um sintoma da cultura da memória (HUYSSEN, 2014)[2]. Com base na teoria semiótica da cultura assim como nos estudos sobre memória tomada de matrizes sociais, culturais e filosóficas, pergunta-se: como a produção da memória na cena steampunk pode ser compreendida? Materializada quer nas narrativas orais inventadas para as personagens representadas quer nos retrótipos criados, a memória é jogo entre lembrança e esquecimento. Por sua vez, lembrar é igualmente selecionar, e, neste sentido, há uma escolha que é de ordem política (GONDAR, 2005)[3]. De outro modo, a formação das memórias, em sua dimensão de texto cultural (LOTMAN, 1996)[4], implica emoções (DAMÁSIO, 2003[5]). Espera-se demonstrar que esta cena inventa a memória seguindo teorias próximas aos modelos monásticos, em que memória e imaginação equivalem-se (CARRUTHERS, 2011).[6]       [1] FÉRAL, Josette. FÉRAL, Josette.  La thêatralité: la spécificité du langage théatral. Poétique, Paris, septembre, 1988. [2] HUYSSEN, Andreas. Culturas do passado-presente: modernismos, artes visuais, políticas da memória. Rio de Janeiro: Contraponto: Museu de Arte do Rio, 2014. [3]  GONDAR, J. e DODEBEI, V. O que é memória social? Rio de Janeiro: Contracapa/ Programa de Pós-Graduação em Memória Social da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, 2005. [4]LOTMAN, Iuri. La semiosfera I. Madri: Ediciones Cátedra, 1996. [5] DAMÁSIO, A. Ao encontro de Espinosa: as emoções sociais e a neurologia do sentir. Lisboa: Europa América, 2003.                        [6] CARRUTHERS, Mary. A técnica do pensamento: meditação, retórica e a construção das imagens (400-1200). Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2011.

 
06. Imaginarios Sociales y Memoria | Memoria e imaginario |
Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Psicología | 04 |
NEGRAS VOZES: É POSSÍVEL OUVÍ-LAS NA UNIVERSIDADE?   (#8783)
ANA PAULA LUDWIG 1;
JOANA CÉLIA DOS PASSOS 1
1 - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA-UFSC.
Abstract:
A presente comunicação tem como objetivo socializar uma ação de extensão que tem como objetivo contribuir com a difusão da cultura afro-brasileira e africana no universo da UFSC, com o intuito de potencializar a implementação da Lei 10639/03 nos currículos. A referida Lei estabelece a obrigatoriedade da história e cultura negra nos currículos escolares, inclusive nas universidades. Além disso, o projeto se propôs a contribuir com o fortalecimento da universidade como espaço intelectual, científico, educativo e político para a modificação do padrão desigual e discriminatório das relações étnico-raciais que ainda reverberam em seu interior. A intenção foi problematizar o pouco tratamento dado aos conhecimentos da cultura afro-brasileira e à produção de intelectuais negros nos currículos dos cursos de graduação, em especial da Pedagogia, dando visibilidade à presença negra intelectual e suas produções acadêmicas no âmbito do Centro de Ciências da Educação – CED/UFSC. Para embasar e nortear as indagações que foram surgindo no decorrer do processo nos ancoramos em NOGUERA (2014, p. 27) para quem “a colonização implicou na desconstrução da estrutura social, reduzindo os saberes dos povos colonizados à categoria de crenças ou pseudo saberes sempre lidos a partir da perspectiva eurocêntrica”, então para problematizar nos questionamos: intelectuais negros e negras fazem parte do currículo da Pedagogia? E desta forma surgiu o “Negras Vozes: Arte, Presença e Memória na UFSC”, um projeto executado em novembro/2015 como ação ao mês da Consciência Negra. O projeto contou com várias atividades no decorrer do mês, atividades estas que evolveram professores, alunos/as e servidores técnicos administrativos da comunidade universitária e da rede pública de ensino. Dentre as atividades aconteceram: uma mesa redonda com o tema: Consciência Negra: Eurocentrismo e Branquitude no Currículo; Palestra e exposição de livros infantis com e sobre a temática africana; Oficina de Abayomi; Sarau poético, Conversa Dançada: Corpo, Espaço e Memória na Poética do Silêncio de M. NourbeSe Philip e a Mostra Intelectuais Negros e Negras. A receptividade das atividades pela comunidade universitária e externa, e, os debates que ocorreram nas diferentes atividades, nos permitem, reafirmar juntamente com NOGUERA (2014, p. 23) que “o conhecimento é um elemento-chave na disputa e na manutenção da hegemonia”. O estabelecimento da exclusividade ocidental como referência para o debate intelectual e acadêmico institui uma “desigualdade epistemológica”, pois, define status, forma opinião e exclui uma quantidade indefinida de conhecimentos. Sendo assim, a universidade precisa possibilitar perspectivas várias sobre as ciências, principalmente nas licenciaturas, seja pela efetivação da lei 10639 ou por atitudes de envolvimento e divulgação como a deste projeto que permitem à comunidade universitária que ouçam as muitas “negras vozes” que fazem parte de seu universo.   Palavras-chave: Lei 10639; currículo; relações étnico-raciais;

 
06. Imaginarios Sociales y Memoria | Memoria e imaginario |
Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Psicología | 04 |
El bombardeo del 55 en la pintura de historia contemporánea. Una discusión en torno a los procesos de rememoración desde el arte y la cultura. (#9093)
Guillermina Fressoli 1
1 - CIS-IDES /CONICET- UNTREF.
Abstract:
En los últimos años distintos artistas argentinos contemporáneos, especialmente desde el campo de la pintura, han recuperado y reelaborado en sus trabajos  registros históricos (gráficos, sonoros, fotográficos, entre otros) en torno al bombardeo de 1955  a la Plaza de Mayo perpetrado contra del gobierno de Juan Domingo Perón. El hecho se enmarca en la emergencia de cierto revisionismo histórico y un desarrollo y expansión de la cultura de la memoria en la Argentina contemporánea. Estas obras, de modo general pugnan por establecer un conjunto de imagenes desplazadas de la memoria cultural, al mismo tiempo que suponen un comentario desde la producción visual al presente y los efectos de la violencia que signan la historia argentina. De este modo esta ponencia estudia un conjunto de obras visuales que coinciden en la reflexión en torno a un mismo tema histórico y que fueron producidas por artistas de generaciones y tradiciones diversas (Eduardo Molinari, Daniel Santoro, Fernando Goin, Gachi Rosatti, entre otros). Nuestra atención se dirige a considerar los desplazamientos singulares y elaboraciones que estas obras realizan en relación a los documentos visuales que cada artista toma como fuentes en sus trabajos. Si bien en muchos casos estas fuentes se comparten, la variaciones que el obrar artístico presenta en cada trabajo configuran un asunto singular en que no solo se diferencian la función y el sentido del tema elegido, sino también los modos en que se construyen y disputan procesos de rememoración desde el arte y la cultura. En esta presentación nos interesa indagar sobre la intervención que estas obras suponen en torno a los modos dominantes que la memoria adquiere en la cultura al momento de su producción, nos preguntamos en tal sentido por el aporte crítico de las mismas a la memoria visual contemporánea y su vinculo con la experiencia histórica. Es importante destacar que esta ponencia presentará un avance de un proyecto en curso.  

05
08:00 - 10:00 Presentación de PONENCIAS
 
26. Sociología de los Cuerpos y las Emociones |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Psicología | 05 |
Saber emocional, sabor a comida (#1094)
Solón Calero Cruz 1
1 - Universidada Autónoma de Occidente.
Abstract:
La producción y circulación y apropiación de sentidos, manifiestos en la práxis comunicativa de aquellos actores sociales involucrados en experiencias de soberanía alimentaria en Colombia, además de estar ubicados en una situación espacio-temporal concreta, son producto de una historia social, de una experiencia corporal y emocional que determinan hoy la construcción social de subjetividades alternas. El objetivo de esta ponencia es compartir los resultados de una investigación realizada sobre soberanía alimentaria para el cambio social cuyo propósito fundamental es por un lado, comprender las subjetividades emergentes y los procesos de comunicación inmersos en experiencias vinculadas a la cadena de producción, circulación y consumo de alimentos a partir de las prácticas de soberanía alimentaria, y por otro, mostrar el papel que tienen los cuerpos y las emociones en las formaciones subjetivas que esta práctica cultural genera. Palabras Clave: cuerpo, emociones, comunicación, soberanía alimentaria, subjetividades

 
26. Sociología de los Cuerpos y las Emociones |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Psicología | 05 |
Mujeres que comen en la oficina: un acercamiento a las emociones en las prácticas en torno “al comer” de mujeres en el ámbito de la administración pública nacional argentina. (#1682)
Aldana Boragnio 1
1 - IIGG/UBA - CIES.
Abstract:
La alimentación, como función básica de supervivencia, es una necesidad ineludible para todas las personas y una preocupación central para toda sociedad. A la vez, las diversas formas como se satisface esta necesidad repercuten directamente sobre el organismo, su desarrollo y funcionamiento, desde el mantener un buen estado de salud y alcanzar un desarrollo físico y cognitivo óptimo, hasta la posibilidad contar con energías disponibles para el accionar presente y futuro. Las prácticas del comer y las estrategias alimentarias son distinguibles por los productos consumidos, que dependerán de los medios económicos, la economía doméstica, los modos de preparación y el capital cultural. Asimismo, en términos generales las prácticas y representaciones en torno a la comida implican y expresan la cultura y la identidad de quien la practica, organizando categorías que conforman una gramática culinaria que son internalizadas a través de los platos de comida que se ofrecen en el hogar, y a partir de la cual se identificará a quienes comparten las categorías de quienes no. Por lo tanto, podemos decir que en el comer se intersectan tanto cuestiones biológicas y biomédicas como culturales y familiares; por ello, se vuelve esencial situar el acto alimentario en un contexto determinado.  En el ámbito laboral la comida y el momento de comer están en conexión directa con la restauración de las energías de los cuerpos y la disponibilidad de éstas en el proceso de producción. En tanto la disponibilidad de recursos alimentarios altera las cantidades y calidades energéticas que cada individuo tiene a disposición, permitiéndole a esos cuerpos su reproducción y disponibilidad social, la alimentación será el punto nodal que permitirá comprender el sistema cultural de la sociedad, al mismo tiempo que las relaciones sociales que se desarrollan en ella.   En el presente trabajo se presentarán algunos resultados de la tesis de Maestría en Investigación en Ciencias Sociales, respecto a los modos de comensalidad y las prácticas en torno “al comer” de mujeres trabajadoras en oficinas públicas de la ciudad de Buenos Aires. Al mismo tiempo se plantearán algunas líneas de reflexión teórica desde la perspectiva de los estudios sociales sobre los cuerpos y las emociones, buscando  acercarnos a los modos en que las sensaciones y las emociones van conformando sensibilidades en torno a la experiencia y en la posibilidad política de regulación de las percepciones.  

 
26. Sociología de los Cuerpos y las Emociones |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Psicología | 05 |
Dieta, una fragmentación del cuerpo y de la vida (#1767)
Ana Gabriela Cabrera Rebollo 1; Lilia Zizumbo Villarreal 1; Oliver Gabriel Hernández Lara 1; Emilio Gerardo Arriaga Álvarez 1
1 - Universidad Autónoma del Estado de México.
Abstract:
Esta presentación es fruto de una investigación que se está desarrollando sobre los cambios en las dietas en México, en donde se pretende generar un acercamiento a la categoría de dieta con una perspectiva que más allá de centrarse en los alimentos y bebidas que se consumen, busca referirse al régimen de la vida. Esta noción parte de lo plasmado en los Tratados Hipocráticos, siguiendo un recorrido que también recurre al análisis que hace Michel Foucault sobre la dietética, en el cual reafirma a la dieta como una categoría fundamental para pensar la conducta humana y los cambios que han ocurrido en ella, complementado con un análisis de la influencia del desarrollo de las ciencias y el desarrollo económico y político en el mundo. De incluir placeres, felicidad y adaptabilidad, la dieta transita del equilibrio entre cuerpo y alma, a una separación del cuerpo y el entorno, a una constante fragmentación que la lleva a cambiar de un estudio dinámico a uno estático, donde incluso se puede percibir el cuerpo como una máquina. Ha sido una evolución de la dietética donde los saberes formales toman forma y dan las pautas con las que se debe vivir la vida; esto ha implicado una mayor preeminencia de los expertos, sin embargo, la relación cuerpo y entorno, debe ser motivo de pensamiento, de reflexión y entonces la dieta no debe ser obediencia ciega al saber del otro. Esto lleva también a una ruptura hombre-naturaleza que fractura la armonía entre el interior y el exterior, siendo los problemas alimentarios y de salud actuales la muestra de un claro desequilibrio que está causando estragos no solo en las personas sino también en el planeta. La dietética ha sido utilizada para gobernar y así seguirá siendo, sin embargo, la ruptura con lo holístico hace que las formas de gobierno también cambien, pues la focalización y la capacidad de identificar particularidades que ha permitido el desarrollo de las ciencias, hace posible que el control sea cada vez más ínfimo e íntimo. Por ello, lo que se pretende es plantear a la dieta como una categoría que es objeto clave de intervención, pues en ella convergen una serie de estrategias que buscan controlar no sólo el qué, sino el quién, cuándo, cómo, para qué y dónde se produce, se distribuye y se consume. Su fragmentación es necesaria para el capital, porque así se disuelve lo heterogéneo, se disuelven colectividades y se disuelven relaciones que le permiten reconfigurar cuerpo y vida para su beneficio.

 
26. Sociología de los Cuerpos y las Emociones |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Psicología | 05 |
Cuerpos gordxs: entre la intervención y la resistencia. (#1817)
María Inés Martínez Echagüe 1;
Sofia Cardozo Delgado 1
1 - Facultad de Ciencias Sociales.
Abstract:
La normalización de la delgadez como patrón legítimo de belleza y salud, conlleva la discriminación y patologización de la gordura. Partiendo del innegable peso del cuerpo en la sociedad occidental, nos disponemos a deconstruir las representaciones y valoraciones que realizan las personas sobre sus cuerpos gordxs, así como su interacción con la mirada del otrx. Esta mirada, que es a la vez interna y externa, funciona más que nunca como juez y parte, en tanto no existe forma de esconder o disimular la disidencia corporizada, atravesando por completo el ser y estar en el mundo (Merleau-Ponty, 1994 [original de 1945]). De este modo, fuertes estigmas recaen sobre los cuerpos de quienes se alejan de esta pauta, legitimando su intervención en diferentes planos. No es menor que sean catalogados de “perezosos”, “fracasados”, “irresponsables” y fácilmente caricaturizados. Esto implica que la gordura en tanto disidencia se convierte en un eje social de desigualdad, no sólo presente en las etiquetas cotidianas, sino de forma estructural en el ámbito laboral y las posibilidades de habitar el espacio público, entre otras. Así como otras diversidades permean la corporalidad en términos identitarios y simbólicos, los cuerpos gordxs se tornan cualitativamente menos valiosos que los privilegiados cuerpos flacxs (tendencia que, no obstante, esta empezando a ser reconocida, resistida y combatida por movimientos antigordofobia). A lo largo de esta investigación analizamos cómo las personas gordas, consideradas enfermas o adictas, construyen subjetividad -individual y colectiva- sabiéndose cuerpos abyectos, desviados, disidentes, y cómo esta vivencia también condiciona otros aspectos de sus vidas. Particularmente, abordamos su patologización a través de la ojo clínico, médico y psiquiatrizante, así como la apropiación de dicha identidad y sus implicancias en las vidas y cuerpos concretos. Con el objetivo de ampliar nuestra comprensión respecto al lugar ocupado por los cuerpos gordxs en las representaciones sociales, los discursos, las emociones y las relaciones que establecen consigo mismos y con los demás, utilizamos técnicas de investigación cualitativa: entrevistas a mujeres y varones, y observaciones en grupos de clínicas con dinámicas dietarias disciplinares. De esta forma, pretendemos deconstruir y analizar tanto la perspectiva de la patologización, como la de quienes se reconocen y posicionan como cuerpos disidentes que resisten a la norma.

 
26. Sociología de los Cuerpos y las Emociones |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Psicología | 05 |
Alimentación, emociones y goce: una exploración sobre el Festival Mundial del Choripán en Córdoba, Argentina. (#1858)
Martín Eynard 1;
Juan José Vega 2
1 - CIECS (CONICET y UNC).. 2 - UNC.
Abstract:
El consumo de alimentos implica una constelación de variables diversas, pero desde una perspectiva socio-antropológica, es un complejo proceso bio-psico-social. Así, en tanto que la comida no sólo nos alimenta sino que nos provee de significados, una mirada social sobre la alimentación nos permite comprenderla como una vía de acceso privilegiada para analizar la cultura en tanto red de significados densa. La ingesta (in-corporación) de ciertos alimentos nos identifica, y por lo tanto también nos diferencia de la otredad. Por lo tanto, alimentos y cocinas son componentes centrales en el sentido de pertenencia individual y colectivo. El presente artículo aborda exploratoriamente las sensaciones experimentadas por los comensales en el marco del “Festival Mundial del Choripán”, una feria gastronómica que se realiza desde hace algunos años en la ciudad de Córdoba (Argentina) en el mes de marzo, y que tiene a ese plato como catalizador de una convocatoria multitudinaria de comensales. En ese contexto festivo, los cuerpos y las emociones tienen un papel protagónico en tanto articuladores de formaciones subjetivas y posibilitadores para la construcción de un imaginario instituido e instituyente. Desde una perspectiva social, se busca reconocer la alimentación como práctica social que puede contener una dimensión simbólica “común” a diferentes grupos sociales, aunque no está exenta de sus conflictos y diferencias de clase. Interesa comprender la función social de los alimentos y la alimentación en el marco de relaciones sociales temporo-espacialmente situadas. Así, desde una mirada socio-antropológica, esta celebración cordobesa se ubica como una festividad “transversal” a diferentes clases sociales, que por dos días convergen en un espacio común convocados por una práctica social extendida en la ciudad (el consumo de los choripanes en los tradicionales carritos del Parque Sarmiento). Creemos que el mayor potencial para el análisis de esta práctica es el hecho de que en ella se enciende un proceso socializador inter e intra clase, donde el artefacto de consumo se transforma en un elemento de confort que conecta a través del disfrute individual una serie de sensaciones corporales y emociones específicas, las cuales serán exploradas en este trabajo mediante observación participante y entrevistas semiestructuradas a relevarse durante las microsituaciones específicas de consumo que suceden a lo largo de los dos días del festival.

 
26. Sociología de los Cuerpos y las Emociones |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Psicología | 05 |
Saber e sabor na fronteira do Mato Grosso: o bolo de arroz (#8026)
MANCUSO Maria Inês Rauter 1;
CALDEIRA Regiane 2; SILVA Silviane R Lopes da 2
1 - UFSCAr- SP. 2 - UNEMAT - MT.
Abstract:
Quem chega a Cáceres e é recebido por um grupo de pessoas da terra, pode ser acolhido, em um gesto de boas-vindas, com um bolo de arroz. Cáceres, município do Estado de Mato Grosso, limita-se com a Bolívia. A vila foi fundada em 1778 para marcar a fronteira sudoeste do Mato Grosso e defender as terras brasileiras. O bolo de arroz, esse quitute, como dito pelas pessoas do local, entra pela boca e sabe bem. A palavra quitute foi trazida por angolanos escravizados. Quitute, pequena porção de comida, iguaria delicada, significa também carícia, mimo, delicadeza. O bolo de arroz carrega significados culturais e cimenta relações. Este trabalho teve, por objetivo básico, explorar esses significados e essas relações a partir daquela que inicia o processo: uma Senhora que, há 40 anos, produz artesanalmente os bolos de arroz para serem vendidos informalmente em Cáceres, e daqueles que, por bicicletas e na garupa delas, os distribuem. A observação e as conversas com a Senhora foram feitas na sua própria cozinha, no “fazer cuidadoso” do bolo.  Esse cuidado com o corpo dos outros e com o prazer trazido pelo ato de comer aparece no processo de produção.  As técnicas desenvolvidas pela Senhora, isto é, as maneiras como realiza os gestos e as operações necessárias para fazer o bolo, expressam como ela se utiliza do próprio corpo, o primeiro e mais natural instrumento do homem, segundo Mauss (As técnicas corporais).  Recorre-se também a Michel de Certeau e a Durkheim que, em As formas elementares da vida religiosa, afirma que as representações sociais se individualizam pelo corpo, isto é, pelo que entra pela boca, pelos ouvidos, pelo nariz, pelos olhos, pelo tato. Se os que saboreiam o bolo de arroz têm, no paladar, seu sentido mais solicitado, para a Senhora que os produz, as visões e o cheiro são essenciais. A discussão recupera ainda Antonio Cândido que, em Os parceiros do Rio Bonito, desenvolve uma Sociologia da Alimentação, utilizando-se de Marx e de Durkheim, pelas noções de mínimos vitais e mínimos sociais. O bolo de arroz não se insere no limite mínimo da sobrevivência física e social, mas sim na sua superação, nas situações de festa e de acolhimento, também discutido por António Cândido e ainda por Maria Isaura Pereira de Queiroz. Para os que fazem o bolo e o comercializam, o cotidiano; para os que o saboreiam, a superação do cotidiano, mesmo que momentâneo. Palavras-chave: Alimentação; cotidiano; fronteiras.  

 
26. Sociología de los Cuerpos y las Emociones |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Psicología | 05 |
Los programas alimentarios en América Latina (#3967)
María Victoria Sordini 1
1 - UNMDP, CONICET - CIES.
Abstract:
Desde el Grupo de Estudios sobre Políticas Sociales y Emociones (GEPSE-CIES) trabajamos de modo colectivo el nexo entre las políticas sociales y las sensibilidades sociales que estas configuran. A partir de esta perspectiva, en este trabajo, abordo particularmente las políticas alimentarias implementadas en América Latina en la actualidad.  Tras registrar los programas alimentarios implementados en la región, en este trabajo, se describen los que se implementan desde largo plazo y los de caracter masivo, segun datos disponibles. A su vez, son sistematizados según las modalidades de implementación, a saber: abastecimiento de alimentos secos para preparar en el hogar, entrega de alimentos elaborados listos para consumir (distinguiendo entre alimentación escolar y comensalidad en otros ámbitos) y transferencias monetarias. Las intervenciones estatales vinculadas con la alimentación delimitan cuál es el problema alimentario en tanto problema social, definen cómo responder a este y a quiénes integrar o excluir en dichas respuestas. Al realizar un recorrido por los programas alimentarios identificando objetivos, población objetivo y formas de implementación, se pondrá en tensión qué visión de la cuestión alimentaria subyace en la región. Este recorrido permitirá reconstruir qué es una política alimentaria en América Latina y particularmente observar las modalidades de implementación predominantes. El problema alimentario en la región de América Latina se configura en las condiciones que favorecen la ingesta de nutrientes en exceso o déficit predisponiendo la emergencia de hambre oculta, sobrepeso y obesidad. Estos últimos afectan a un 23% de los adultos y a un 7% de los niños en edad preescolar (FAO, 2014). Estas enfermedades no transmisibles fueron caracterizadas como epidémicas y globales a fines del siglo XX por la Organización Mundial de la Salud y han aumentado rápidamente en países de ingresos medios bajos desde la década de los ochenta (OMS, 2011), manifestándose con mayor prevalencia en las mujeres (Monteiro et. Al., 2004). La crisis alimentaria se vincula a cuestiones que provienen de las características de los sistemas agroalimentarios y de la relaciones precios-capacidad adquisitivos del salario, resultante del sistema de distribución del ingreso.  En las áreas urbanas, la accesibilidad a los alimentos depende fundamentalmente del mercado y del Estado (Grassi, Hintze, Neufeld, 1994; Aguirre, 2005, 2011).       Las políticas alimentarias, en tanto políticas sociales, intervienen en las condiciones de vida y de reproducción de la vida (Danani, 2004) y construyen un régimen de sensibilidad (De Sena, 2014). Las políticas implementadas regulan los modos en que los destinatarios experimentan y  perciben la imagen del cuerpo y del hambre hacía sí mismos y en relación a los otros. Los límites energéticos corporales que garantizan las intervenciones estatales configuran  los límites de las energías sociales, de la producción y reproducción de algunos tipos de fuerza de trabajo, de determinados desarrollos cognitivos, interacciones sociales y trayectoria de clase. Por ello las políticas alimentarias, en tanto políticas de los cuerpos, remiten a las estrategias que una sociedad acepta para dar respuesta a la disponibilidad social de los individuos (Scribano, 2013).

 
26. Sociología de los Cuerpos y las Emociones |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Psicología | 05 |
Moralidade e práticas corporais de adeptos da “alimentação natural”: entre rupturas e (re)conexões (#4265)
Luciana Campelo De Lira 1
1 - Universidade Federal de Pernambuco.
Abstract:
  Práticas e representações ligadas a noções de risco e contaminação emergem historicamente a partir da relação entre corpo, comida e emoções. A formação de um estilo de vida cujas atividades cotidianas como transporte, comunicação, alimentação, etc. são cada vez mais dependentes da tecnologia e mais autônomos em relação aos limites impostos pelos meios naturais cooperam para uma percepção da vida a partir do seu deslocamento em relação à natureza. Como resposta a esse afastamento paulatino, diversas práticas têm sido acionadas por grupos ou movimentos na tentativa de operar uma reconexão com o natural a partir do corpo. O objetivo desse trabalho é apresentar os resultados provenientes de pesquisa etnográfica realizada com adeptos da alimentação vegan e crudívora, bem como de outras práticas corporais orientadas para processos de desintoxição e reconexão com a natureza, realizada na cidade do Recife.  Para o grupo pesquisado, o alimento, supostamente corrompido pelo processo industrial, torna-se não apenas fonte de riscos à saúde dos sujeitos que o consomem, como uma ameaça a sua constituição moral, já que simboliza uma relação deturpadora do humano com o corpo e com a natureza, instrumentalizada pela ciência e pela tecnologia. A partir dessa perspectiva, consideram que essa contaminação e comprometimento da vida orgânica, emocional, mental, espiritual, moral podem ser revertidos a partir de diferentes medidas. Para livrar-se da toxicidade da vida moderna e preparar o corpo para ofertar o seu melhor e expressar um modelo de moralidade considerado superior ao modelo hegemônico busca-se encontrar nos alimentos uma saída restauradora e potencializadora para a vida. Os defensores da “alimentação natural”, ou seja, de uma dieta livre de carnes e derivados de animais, de produtos enlatados, alterados quimicamente ou geneticamente, conservados artificialmente, processados e embalados pela indústria de alimentos, procuram escapar das consequências desse consumo para o corpo, mente e espírito. Vemos aqui uma simbologia e moral alimentar que emerge como critica a um modelo de sociedade e a um modo de vida ancorado na ruptura com o mundo natural, com as emoções, com o outro, e da adesão a um modelo considerado original/ideal de uma moralidade interespecífica e planetária, que busca se constituir em contraposição ao modelo dicotômico natureza/cultura, mente/corpo, humanos/não-humanos, considerado fundante da cultura ocidental moderna. Por outro lado, na busca por romper com essas fronteiras historicamente estabelecidas, e de (re)estabelecer uma nova ordem integradora, o movimento também atua no sentido de reforçar as rupturas que critica.

 
26. Sociología de los Cuerpos y las Emociones |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Psicología | 05 |
Experiencias del comer, una búsqueda metodológica entre las sensibilidades y la comida (#4746)
Aldana Boragnio 1
1 - IIGG/UBA - CIES.
Abstract:
Continuando con la búsqueda de formas que nos permitan captar las conexiones entre sensibilidades, expresividad y conocimiento de la sociedad, desde el 2013, en el Centro de Estudios Sociológicos (CIES) venimos trabajando con el dispositivo metodológico que denominamos “Experiencias del comer”. El mismo tiene como objetivo permitir a los sujetos expresarse para lograr captar las sensibilidades que nos permitan acercarnos a las prácticas del sentir que están asociadas a la comida, explorando en la relación comida-color-sensación y los nexos existentes entre comida, sensación y sociedad. En estas páginas se buscará profundizar en las reflexiones referidas a la capacidad del dispositivo en la captación de las sensibilidades y para acercarnos a la tensión de la tríada sociabilidad-vivencialidad-sensibilidad, a la vez que a las articulaciones de cuerpos-emociones-sociedad. La presentación cuenta con tres secciones, primero se presentaran los elementos teóricos, epistemológicos y metodológicos de la experiencia. Luego, se sintetizaran algunos resultados de las mismas, y por último, se avanzará en la conexión de las opiniones de los participantes con reflexiones en torno a la posibilidad de acercarnos a la conexión entre emociones-sensibilidades-comensalidad.    

 
26. Sociología de los Cuerpos y las Emociones |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Psicología | 05 |
Innovación gastronómica en Buenos Aires y gustación del mundo contemporáneo. (#4793)
Julia Bertone 1
1 - CONICET.
Abstract:
Este trabajo se propone plantear la importancia de observar sociológicamente experiencias gustativas y del sentir. Nos interesa una mirada social sobre la alimentación ya que la comida no sólo nos alimenta sino que nos provee significaciones. En la segunda década del siglo XXI parece imposible que alguna de las facetas de la sensibilidad le esté prohibida a los seres humanos. Sin embargo, en el contexto de una exacerbación de los sentidos, muchas veces emociones, pasiones, sentimientos, sensaciones han sido hasta no hace mucho tiempo, eludidas y evitadas por el mundo social - y académico- como componentes claves en las prácticas cotidianas (Scribano 2012). Nos centraremos en un aspecto de la cultura contemporánea: la gastronomía. La experiencia gastronómica contemporánea irrumpe en la esfera pública a través de los medios de comunicación y lo hace mediante un despliegue técnicocientífico sin precedentes. En la ciudad de Buenos Aires, la costumbre del comer afuera es por placer o por necesidad, una parte importante de la vida de la misma. Consideramos que un restaurante es mucho más que un sitio que da de comer, es un lugar que habla de la sociedad en la que trabaja, de los planteamientos de sus cocineros y propietarios y de cómo viven allí los comensales la experiencia gastronómica. Consideraremos por “Alta Cocina” la definición que David Le Bretón brindó en su libro El sabor del mundo (2006) donde indica que la alta cocina es ante todo una apreciación cultural que comprende a individuos acostumbrados a una distancia crítica con respecto a la alimentación. Pretendemos comprender y reconstruir una historización sobre la gestación de la Alta Cocina a nivel local e internacional, particularmente, cómo se fueron sucediendo las diferentes tradiciones o corrientes gastronómicas contemporáneas: en qué lugares, quienes fueron sus referentes y cuáles han sido las valoraciones de los alimentos y sus manipulaciones asociadas. Creemos que la profesionalización de la cocina modificó el rol de los cocineros, éstos se encuentran más expuestos en tanto figura pública y su tarea no se remite sólo a dominar técnicas y productos para confeccionar un plato sino que muchas veces para ser competitivos deben desarrollar en el mercado una estrategia que abarque originalidad y creatividad. Se presentará un primer análisis de entrevistas realizadas a comensales y cocineros de restaurantes de Alta Cocina de la ciudad de Buenos Aires dónde indagamos buen gusto y las sensibilidades asociadas. Consideraremos al fenómeno gourmet como marco de significación para interrogarnos de manera exploratoria sobre el modo en que cocineros de la ciudad de Buenos Aires se relacionan y configuran emociones en torno a prácticas de producción y consumo de Alta Cocina y poder así reconocer cuáles son las particularidades locales de un fenómeno de carácter global. 

 
26. Sociología de los Cuerpos y las Emociones |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Psicología | 05 |
Los hombres comen más las mujeres comen menos. Diferencias de género en la distribución y el consumo de alimentos en familias campesinas del municipio de Marmato (Caldas), Colombia (#5358)
Sandra Milena Franco Patiño 1
1 - Universidad de Caldas.
Abstract:
La alimentación es básica para el sostenimiento de la vida. Con ella no sólo se alimenta a los seres humanos, sino que también mediante el acto alimentario se enseñan y aprehenden creencias, valores y prácticas socioculturales para la reproducción de la vida social. En esta ponencia se describen los sistemas culturales de género que orientan la distribución y el consumo de alimentos en familias campesinas del municipio de Marmato (Caldas, Colombia). Se evidencia, por una parte, la ideología y las prácticas de género que fundamentan la distribución de alimentos en el ámbito del hogar según diferencias de sexo, edad y posición en el grupo familiar, como también las ideologías y las prácticas que regulan el consumo entre los sexos. Por otra parte, se ubica el papel que juegan las mujeres como madres/esposas en la reproducción o la transformación de la desigualdad de género desde la familia.   Un análisis de género al hecho alimentario conecta con asuntos de identidad, de edad, de género y de clase que refuerzan la desigualdad. Las comidas estipuladas para hombres y mujeres están en correspondencia con los papeles socialmente atribuidos a cada sexo según edad y posición al interior del hogar; asimismo, el tipo de alimentos, las cantidades, las calidades, lo permitido y lo prohibido de ser consumido dan cuenta de los imaginarios sobre masculinidad/ feminidad y de las condiciones de dominación/ sujeción en las relaciones entre hombres y mujeres. En este caso, la condiciones físico/ anatómicas, las características del trabajo productivo, las condiciones estéticas y los privilegios socio culturales, son algunas de las razones que en este contexto de estudio justifican la diferenciación en la distribución y el consumo de alimentos por sexo.   En tal sentido, el consumo de alimentos no es sólo la respuesta a una necesidad orgánica, sino fundamentalmente la expresión de aprendizajes culturales anclados en la tradición y la organización social de cada comunidad en contextos socio históricos particulares.

 
26. Sociología de los Cuerpos y las Emociones |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Psicología | 05 |
Entre o medo, a nostalgia e o prazer: rotas intersubjetivas de produção da legitimidade alimentar do queijo coalho de leite cru (#2559)
Maria De Fátima Farias De Lima Fátima 1;
Antônio Cristian Saraiva Paiva Cristian 1
1 - Universidade Federal do Ceará.
Abstract:
O comestível é uma categoria social, elaborada historicamente na interação entre os grupos humanos com o meio que habitam e definido no complexo e conflituoso jogo da sobrevivência. Logo, os empenhos de manutenção da saúde do corpo passam, necessariamente, pela (re)definição coletiva do que é seguro comer, um processo de compartilhamento de saberes nutricionais que afeta e é afetado por conteúdos morais e emocionais, acionados no interior das culturas. Este estudo objetiva, assim, investigar como os sentimentos de “nostalgia” e “prazer” impactam a experiência alimentar e (des)legitimam o consumo de certas comidas, negociando com os medos de intoxicação ou contaminação que perpassam as escolhas no campo da alimentação moderna. Para tanto, tomamos como fonte de reflexão a narrativa de produtores e comerciantes cearenses de queijo coalho feito com leite cru, um produto frequentemente apresentado nas mídias locais como “tradicional” e “regional”, mas condenado pela atual legislação sanitária à condição de alimento perigoso ao consumo humano e mercadoria “fora da lei”. Isto porque a pasteurização do leite de vaca, utilizado no preparo, tornou-se uma exigência como estratégia de segurança alimentar e uma condição para a comercialização interestadual dos queijos, o que tem provocado muitas polêmicas e a constituição de redes de defesa por parte de apreciadores da sua versão de leite cru. Os interlocutores da pesquisa, que também se declararam consumidores regulares do queijo que produzem e vendem, foram entrevistados entre os meses de julho de 2015 e novembro de 2016 em duas diferentes cidades do estado do Ceará, no Nordeste do Brasil, onde executam seu ofício. A entrevista compreensiva, nos termos propostos por Jean-Claude Kaufmann, constituiu a base metodológica da pesquisa de campo desenvolvida. O diálogo com a antropologia das emoções de David Le Breton foi igualmente central na análise das interpretações recolhidas, complementada pelos debates sobre corpo, comida e ansiedade alimentar desenvolvidos por Jean-Pierre Poulain e Jesus Contreras. A compreensão do queijo feito com leite cru como um produto artesanal, vinculado a um passado imaginado no qual teria sido menos tensa a relação entre saúde e alimentação, modela nos entrevistados um sentimento de nostalgia que parece atuar no embaçamento dos riscos identificados, fortalecendo a integridade deste alimento como escolha segura. A dimensão hedônica do consumo (e da produção) de um produto experiente (que teria sobrevivido ao longo de séculos de história) e diferenciado no que tange as suas características organolépticas também ressalta nas falas analisadas, mediando tensões alimentares. Como deleite e fruto da intersubjetividade, o prazer gustativo transforma a passividade em sensibilidade ativa, mobilizando memórias, imaginários e pertencimentos que atuam na composição do queijo em estudo como comida confiável.    

 
26. Sociología de los Cuerpos y las Emociones |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Psicología | 05 |
A representação do amor romantico-apaixonado em "Uma linda mulher" (#1192)
Fernanda De Araújo Sousa 1; Roberta Manoela Barros De Andrade 1
1 - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ.
Abstract:
O amor pressupõe ser o tema central para muitas questões que envolvem a vida cotidiana. Este é representado nos livros, nos filmes, nas telenovelas, nas canções, em contextos históricos diversos, em sociedades muito diferenciadas. Nestes produtos culturais, o amor, em especial, o heterossexual, geralmente, reproduz um modelo no qual o papel da mulher é o da princesa, à espera do seu príncipe para que possa viver feliz para sempre. Este ideário se encontra representado pela crença no amor romântico-apaixonado. Cremos que este modelo se reproduz fora da ficção, alcançando, inclusive uma das profissões mais permeada por estigmas e preconceitos: a prostituição. Assim, nossa intenção é discorrer sobre a relação da prostituição com esta representação de amor. Partimos do pressuposto de que pensar a relação prostituição-amor romântico nos possibilita engendrar uma reflexão que põe em discussão os papéis sociais femininos e masculinos na contemporaneidade. Neste contexto, nos indagamos: como o ideário do amor romântico-apaixonado penetra no universo da prostituição, sendo um dos elementos que formatam a sua identidade de gênero? Nesta perspectiva, tomamos como objeto de análise o mega sucesso, “Uma Linda Mulher” (1990), direção de Gerry Marshall, ainda hoje considerado um dos filmes de amor mais representativos da história do cinema contemporâneo. Para tal, realizamos uma análise de discurso nos moldes de John Thompson (1995), e nos apoiamos em autores como Anthony Guiddens (1993), Mary Del Priore (2005), André Lazáro (1996), Eva Lllouz (2011), Erving Goffman (1988), dentre outros.    

10:30 - 12:30 Presentación de PONENCIAS
 
26. Sociología de los Cuerpos y las Emociones |
Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Psicología | 05 |
Figuraciones Vinculares de Amor y Amistad: Singles y Nuevas Subjetividades (#1010)
Fabian Herrera Morales 1
1 - Universidad de Caldas.
Abstract:
En la contemporaneidad no sólo se viven fuertes transformaciones de orden global en términos económicos y políticos, sino que también se viven grandes cambios dados en la cotidianidad y por ende, en el orden familiar e íntimo de hombres y mujeres, en el sentido de sus estilos de vida y relaciones socioafectivas. En estos términos, la presente investigación busca comprender la manera en que las personas que conforman hogares unipersonales o que residen solos, configuran sus vínculos de amor y amistad en el marco de estilos de vida no convencionales.   Con lo anterior, se plantea que una de las posibilidades para discernir la vida social y emocional de quienes habitan escenarios no familiares es generar un acercamiento a sus propias historias personales, de emparejamiento y amistad. Esta aproximación busca entrever e interpretar tales configuraciones a través de las voces, y narraciones de dos hombres y dos mujeres entre los 40 y los 50 años de edad que residen solos.   El estudio se realizó desde la metodología cualitativa, mediante el método biográfico-narrativo y enfoque hermenéutico, en el que se privilegiaron las narrativas o los discursos sobre la residencia unipersonal. Como técnicas, se utilizaron la entrevista exploratoria y a profundidad, y la historia de vida con el fin de comprender las dinámicas del vínculo amoroso y de amistad desde sus propias experiencias.   El referente teórico fue abordado desde el interaccionismo simbólico y la sociología de las emociones. En el que se retoman autores que sustentan la configuración vincular (Blumer, 1982; Mead, 1972; Goffman, 1970) las relaciones amorosas contemporáneas desde (Beck, Beck- Gernsheim, 2001 y 2012; Bauman, 2006; Illouz, 2010) y los vínculos de Amistad (Foucault, 1999; Requena 2001).   De esta forma, los resultados y discusiones generados en esta investigación conforman un insumo para la sociología de la familia y de las emociones, específicamente en la dimensión de las relaciones sociales y afectivas de las personas que habitan hogares-unipersonales, permitiendo develar así la manera en qué estos conciben y gestionan sus vínculos amorosos y de amistad, entre giros, estabilidades e inestabilidades que tejen lo cotidiano y la producción de subjetividad.   El presente estudio halla la manera en que los adultos que residen solos construyen nuevos órdenes sentimentales y estilos de vida desde el vínculo con otras prácticas y significados de vida que se esgrimen, además, como aportes constructivos para pensar la producción de nuevas subjetividades en el marco del papel de la autonomía y la democratización de las relaciones sociales y familiares.   Palabras clave: Vínculo, amor, amistad, hogares-unipersonales, subjetividad

 
26. Sociología de los Cuerpos y las Emociones |
Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Psicología | 05 |
Imaginarios del amor entre mujeres rurales y urbanas en el occidente de México (#0622)
Ana Josefina Cuevas Hernández 1
1 - Universidad de Colima.
Abstract:
La ponencia tiene como objetivo el análisis de narrativas amorosas de mujeres urbanas y rurales del occidente mexicano para entender la manera en que los ideales del amor romántico occidental determinaron o no sus expectativas dentro de la relación de pareja. La discusión se plantea desde el socioconstructivismo de las emociones (Kemper, 1990) y el género (Hoschchild, 1990) a partir de 48 narrativas de mujeres divorciadas, separadas, madres solteras y viudas de distintas edades y clases. Los resultados muestran que hay una fuerte presencia de valores e ideales modernos en sus discursos así como una fuerte disociación entre estos y la experiencia cotidiana del amor en sus relaciones de pareja. Asimismo, destacan las variadas razones - y distintas al amor - por las que las madres solas iniciaron su relación de pareja así como el enorme peso de la subjetividad y el valor de la indepedencia y bienestar emocional propio como factores incompatibles con relaciones conyugales poco satisfactorias que llevaron, eventualmente, a la ruptura de la relación.

 
26. Sociología de los Cuerpos y las Emociones |
Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Psicología | 05 |
Representações e significados da felicidade: a terapia comunitária e os novos processos de subjetivação (#0366)
Thiago Lira Dos Santos1
1 - UFPE.
Abstract:
A presente pesquisa visa contribuir à compreensão dos novos processos de subjetivação insurgentes na contemporaneidade, tendo por chave analítica a felicidade. Dessa forma, pretendemos abordar a luz de uma construção teórica de uma sociologia à escala do indivíduo ou psicológica, o processo de fabricação do indivíduo singular-plural como forma mais refratada do social em curso. Assim, partimos de uma categoria de análise existencial “felicidade”, imperativo da modernidade, para proceder a busca de modos de subjetivação que apontem para possíveis mudanças na individualidade contemporânea. Para isso, um debate acerca da constituição dos espaços de liberdade, responsabilidade/cuidado de si, e autonomia do sujeito será confrontado, na proposta de pesquisa, aos limites desses espaços de liberdade e autonomia. Isso, pois, se considera em alguns casos, a falta de disposições sociais de vivenciá-los. Por esse motivo toma-se como locus de observação o espaço de terapia comunitária integrativa, entendendo que o fracasso do indivíduo enquanto tenta fabricar-se enquanto “ser feliz”, gera várias modalidades de sofrimento psíquico, o que demanda ajuda externa e especializada para normalizar a socialização.

 
26. Sociología de los Cuerpos y las Emociones |
Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Psicología | 05 |
Ritmos de la cotidianeidad: retrato y análisis de una mañana infantil (#6157)
Pablo De Grande 1
1 - Instituto de Investigación en Ciencias Sociales (Universidad del Salvador, Argentina) / CONICET.
Abstract:
Este trabajo emerge de una investigación sobre cuidado y crianza en hogares de sectores medios profesionales de la Ciudad de Buenos Aires. Como resultado de dicha investigación, ha podido observarse que la práctica del cuidado –y más genéricamente, la interacción– con bebés en el ámbito doméstico configuraba el espacio de acción y representación de modos particulares. En este sentido, los mismos actores (las madres) daban cuenta de cambios y desconciertos en la percepción de la temporalidad y de sí mismas durante los ciclos de cuidado: el tiempo insuficiente, el tiempo lento y rápido a la vez, el cuerpo feliz y cansado. La ponencia reconstruye 4 horas de vida de una madre y su hija de 9 meses, por medio de material fotográfico y notas de observación tomadas en el campo. En el análisis se pone especial énfasis en el reconocimiento de las secuencias temporales (las actividades), en el manejo de las distancias y en los contenidos emocionales que envuelven al bebé y a la madre a lo largo de la observación. Como emergentes principales del análisis, se destaca la alta frecuencia en la alternancia de actividades, la organización del tiempo a partir de los ritmos del bebé, la multiplexación (varios canales de comunicación en simultáneo) como forma general de interacción, la continuidad del vínculo con independencia a la distancia y la alta fragmentación del tiempo subjetivo de la madre en comparación con el tiempo subjetivo del bebé.

 
26. Sociología de los Cuerpos y las Emociones |
Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Psicología | 05 |
El amor romántico en la adolescencia, estudio de grupos focales en Cochabamba Bolivia en el año 2017 (#6424)
LLuvithza Yadranka Carvajal Dubravcic 1
1 - UMSS.
Abstract:
La adolescencia es un tema recurrente y actual en nuestra sociedad, que aunque ya ha sido estudiado por varias disciplinas, ha provocado siempre un intenso intercambio de opiniones entre científicos sociales, educadores, etc; pero a pesar de las distintas posiciones sobre el tema no podemos pasar por alto que el termino adolescencia tiene una concepción que debe dar cuenta de su variabilidad histórica y cultural. Es difícil establecer límites cronológicos para este período; de acuerdo a los conceptos convencionalmente aceptados por la Organización Mundial de la Salud en el año 2011, la adolescencia es la etapa que transcurre entre los 10 y 19 años, considerándose dos fases: la adolescencia temprana (10 a 14 años) y la adolescencia tardía (15 a 19 años). (UNICEF, 2011) La adolescencia es una etapa entre la niñez y la edad adulta, que cronológicamente se inicia por los cambios puberales y que se caracteriza por profundas transformaciones biológicas, psicológicas y sociales. (Missair. A, 16, 1999) Una de las principales características del desarrollo social durante la adolescencia es la aparición de la vida amorosa: los niños y niñas pasan la mayor parte de su tiempo para pensar y discutir sobre lo que es el amor y a moverse en los primeros pasos hacia un terreno inexplorado de las relaciones románticas. Este nuevo tipo de relación constituye una especie de prueba para los adolescentes en el que se realiza, por primera vez, la integración entre la atracción y la sexualidad a través de una forma de relación voluntaria que está basada en la reciprocidad. Es precisamente el despertar de la sexualidad y la aparición del sentimiento del amor que distingue la experiencia de la adolescencia con la etapa de la infancia. Es sólo al momento de la pubertad, de hecho, que tales sentimientos están relacionados con el deseo sexual y comienzan a ser canalizados y experimentados en la interacción de la pareja. La experiencia romántica adolescente representa la primera etapa de un viaje que llevará a los adolescentes a la relación de amor y de compromiso mutuo que caracteriza el mundo de los adultos. La participación en la aventura de amar del período de la adolescencia ejerce su influencia tanto en el desarrollo de la capacidad de estar en intimidad con el otro, como en el desarrollo de la identidad de sí mismo, es decir, en dos procesos psicosociales cruciales que se desarrollan en esta fase propia de la adolescencia.

 
26. Sociología de los Cuerpos y las Emociones |
Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Psicología | 05 |
El amor como revelador y componente del sistema de género en familias ejidales del Soconusco (Chiapas, México) (#6844)
Alicia Rinaldy 1
1 - Centro de investigación y documentación sobre las Américas (CREDA-UMR7227).
Abstract:
El sentido común ve el sentimiento amoroso como una emoción irracional exclusivamente dependiente de la biología humana. Por su parte, la sociología de la familia ha tratado de entender la diversidad de los vínculos familiares bajo conceptos (“capitales”, “socialización”, “estrategias familiares”) que contribuyeron al contrario a eludir la cuestión de los sentimientos y a entender el amor como una experiencia racional. Esta ponencia se propone, de manera tentativa, reconciliar el universo de los afectos con él de los conceptos y sugiere tomar en cuenta dos dimensiones del amor en el análisis: considerarlo como componente de la estructuración interna del campo familiar, y como revelador de la misma. Al análisis se sustentará en un trabajo de campo de tipo cualitativo. Varios relatos de vida fueron realizados, en 2012 y 2014, con hombres y mujeres de la segunda generacion de ejidatarios de un pueblo cafetalero del Soconusco en Chiapas (México). A partir de estas encuestas, el propósito de este trabajo es demostrar que el amor no es un hecho social anecdótico, ni apolítico, ni acrítico y tampoco debe ser estudiado exclusivamente por la psicología. Al igual que cualquier otro hecho social, revelaremos que el vínculo amoroso está profundamente desigual, atravesado por cuestiones de clase y de género. Así, unos de los principales aportes de este estudio revela que la manera de invocar el amor variaba mucho según el genero de los individuos. Si los hombres insistieron en el amor recibido o no por sus padres; las mujeres estructuraron sus relatos de vida al rededor de sus carreras matrimoniales. Finalmente, la ponencia invitará a una reflexión metodológica sobre las emociones que están a menudo en el centro de las narrativas recogidas por el sociólogo cuando los entrevistados hablan de sus seres queridos. En vez de destinarlas a un silencio teórico, se trata de incorporarlas en nuestros análisis. ¿Que nos dicen estas emociones expresadas durante las entrevistas y cómo interpretarlas?

 
26. Sociología de los Cuerpos y las Emociones |
Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Psicología | 05 |
Las relaciones amorosas como espacio de lucha. (#7265)
MAURO SILVA 1;
MARCEL FERNANDEZ 1
1 - IPA.
Abstract:
El amor surge como emanación instintiva del ser humano; pulsión inevitable que lo guía a concretar la unión con otros seres humanos aún en las condiciones más inhóspitas. Actualmente es percibido como si sucediera en forma independiente de cualquier otro factor que el solo accionar de sus protagonistas. La idea hegemónica del amor  romántico refuerza este hecho, estableciendo la creencia de que las relaciones amorosas son “cosas del corazón”. Todo vínculo amoroso, nace de la interrelación de seres sociales que tienen una biografía desarrollada en un contexto histórico, político, económico y sociocultural, determinado. Como construcción social existen toda una serie de constreñimientos que determinan las formas en que se manifiestan las relaciones amorosas en el contexto de la sociedad capitalista. La sociedad contemporánea se asienta sobre un sistema heteronormativo que mediante la exclusión de lo diferente, diverso y alternativo, establece como algo natural y obligatorio los cuerpos heterosexuales, excluyendo cualquier identidad de género y vínculo amoroso alternativo. El proceso de individualización cada vez más profundo y significativo conmociona las bases sobre las que reside toda construcción del mundo social. Todo ha sido imbuido hacia un mecanismo de tecnología social, cuya lógica mercantil y fetichizadora, atomiza los espacios sociales, redefiniendo las dimensiones constituyentes de los seres humanos. Como señala Bauman, los individuos “desconfían todo el tiempo de estar relacionados, y particularmente de estar relacionados “para siempre”, (…) temen que ese estado pueda convertirse en una carga y ocasionar tensiones que no se sienten capaces ni deseosos de soportar, y que pueden limitar severamente la libertad que necesitan (para su propio proyecto individual)”.[1] García Andrade, expresa diferentes dimensiones para observar las relaciones amorosas, entre las cuales destacamos la denominada condicionamiento estructural y que refiere a las “normas, reglamentaciones, instituciones y recursos que limitan las posibilidades o permite las relaciones amorosas”.[2] Estas barreras condicionan u obstruyen el relacionamiento de los individuos en cuanto a forma y contenido, reforzando la precariedad y vulnerabilidad de las relaciones amorosas. Así, las relaciones amorosas se configuran como un espacio de lucha, en donde concepciones alternativas acerca del amor y los vínculos afectivos de tipo amoroso, batallan contra los principios del régimen hegemónico (patriarcal, heteronormativo, capitalista), buscando desarrollarse y legitimarse como expresiones válidas del vínculo afectivo amoroso. En este sentido, el presente trabajo aborda las relaciones poliamorosas, expresiones que emergen en sus diversas formas y manifestaciones, como la posibilidad de establecer más de una relación amorosa al mismo tiempo con la concordancia de todos los involucrados.  1-Bauman, Zygmunt, Amor Líquido, acerca de la fragilidad de los vínculos amorosos. 2005, Fondo de Cultura Económica, México. 2- García Andrade, Adriana, Una lectura del amor desde la sociología: algunas dimensiones de análisis social, Revista Sociológica, núm. 80,, 2013.      

 
26. Sociología de los Cuerpos y las Emociones |
Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Psicología | 05 |
El cuerpo amoroso. Tres resonancias desde la soledad, la escena del dos y la multiplicidad. (#7424)
Cynthia Ortega 1
1 - Universidad Autónoma del Estado de México.
Abstract:
Cada cuerpo es único. Al nacer, según la tradición latina, todos los hombres eran confiados en el momento de su nacimiento a un dios llamado Genius, quien otorgaba al humano diferentes humores, en razón de los cuales debía vivir su existencia. Los cambios sutiles que acompañaban la formación del huevo, se potenciarían más tarde en emociones concretas. Según Gilbert Simondon, la emoción es aquello a través de lo cual entramos en relación con lo preindividual, de acuerdo al italiano Giorgio Agamben, emocionarse significa sentir lo impersonal en nosotros, es decir, entrar en relación con zonas de no-conocimiento. Uno de los espacios más impersonales en tanto experiencia colectiva es el amor, tratado como una virtud, una pasión, una philia, o un acto místico. Este trabajo explora el cuerpo del amor en la literatura desde Rainer María Rilke. Su idea de que el sentimiento reúne dos soledades que se protegen, se delimitan y se defienden una a otra. El cuerpo del amor en la filosofía desde Alain Badiou. Se retoma al amor como pensamiento y la posibilidad actual de la escena del dos. ¿Cómo se piensa el cuerpo amoroso? ¿cómo se juega el cuerpo del otro? ¿cuál es el ser que se instaura en el entre de ellos? Finalmente, el cuerpo del amor en el arte desde Louise Bourgeois. La artista desafía la idea de identidad y marca al individuo como una posibilidad abierta y un continuo devenir. La propuesta del texto es crear un cruce interdisciplinar entre la filosofía, la literatura y el arte como formas de imaginación de realidades diversas, capaces de reconfigurar las marcas de control y sentido en el cuerpo. De igual forma y no como asunto menor, sostener la idea de que sentir e inteligir son dos momentos de algo uno y unitario: el cuerpo amoroso.

 
26. Sociología de los Cuerpos y las Emociones |
Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Psicología | 05 |
À espera de um filho: emoções e (re)configurações em família (#7062)
Régia Oliveira 1
1 - Universidade de São Paulo.
Abstract:
O texto ora apresentado tem o propósito de discutir as emoções que vão construindo a experiência da gravidez na adolescência, em famílias de camadas populares, desde o momento de sua descoberta à chegada da criança. Partindo da consideração do caráter social das emoções; das relações de sentido estabelecidas pela presença do outro e pelas referências socioculturais sob as quais as emoções se ancoram, busca-se refletir sobre as expressões e os sentidos das emoções na gravidez adolescente, apreendendo, no espaço doméstico, em sua dinâmica familiar, a variabilidade de emoções e sentidos aí expressos, tanto entre as jovens quanto entre os sujeitos que com elas compartilham os sentidos e vivências desses eventos –gravidez e maternidade, na família, esta pensada como lugar de afetos e de conflitos; eixo de referências simbólicas para os indivíduos que a integram.   Num momento em que a gravidez na adolescência é cercada de discursos que a tomam como um problema por ser considerada “precoce”, (in)desejada, “inapropriada”, busca-se apreender entre famílias de adolescentes que engravidam nesse período da vida, as emoções aí expressas, as quais podem revelar, em diferentes momentos, maior ou menor apropriação desses discursos, dadas as circunstâncias sociais em que situam as experiências, como, por exemplo, conflitos, apoio ou abandono do parceiro, dos atores sociais significativos que estão ali presentes e/ou ausentes nas relações de cuidado, na construção da relação mãe-bebê,  no exercício e/ou na revisão dos papéis sociais a desempenhar, no interior das famílias.

 
26. Sociología de los Cuerpos y las Emociones |
Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Psicología | 05 |
Amizade e Confiança: relações entre o envolver-se e o reservar-se (#9140)
Pâmela Laurentina 1
1 - Faculdade Internacional do Delta.
Abstract:
Como se constrói uma relação de amizade? Qual é seu significado e suas implicações nas relações sociais? Afinal, como definir essa relação? Para a antropóloga Claudia Rezende (2002, 2010),  a amizade pode ser uma relação pessoal e privada, afetiva e voluntária, pautada na sociabilidade, na afinidade e na confiança, possibilitando o compartilhamento de questões pessoais e íntimas, valores semelhantes, reciprocidade, apoio mútuo, sinceridade e investimentos de tempo. A amizade, embora seja vivida como uma opção subjetiva, é concebida e praticada com significados, normas e valores culturalmente definidos.Mauro Koury (2012), ressalta dois pares de conceitos diretamente envolvidos nas relações de amizade e importantes para as análises sociológicas e antropológicas: primeiro, viria a lealdade e a fidelidade, pois sem elas, a união amorosa que liga dois ou mais seres em um laço de amizade não sobrevive; a confiança e o segredo, uma vez que ambos suportam em si a noção de compromisso pessoal de um com o outro, isto é, entre os amigos. O amigo, nesse sentido, é um ser confessional. Por outro lado, toda confiança traz em si o problema da traição que promove a revelação dos segredos íntimos. Observa-se, nesse ponto, a obrigatoriedade da renovação dos votos de confiança através da demonstração da lealdade e da fidelidade. Se os laços são produzidos nas situações de interação e a confiança encontra-se entre os dois pares conceituais – lealdade, fidelidade; confiança, segredo –, é nesse espaço que encontramos o enlace dos elementos simbólicos da honra, vistos aqui, na ótica de Pitt-Rivers (1973), como um nexo entre os ideais da sociedade e a sua reprodução nos indivíduos, acionando o movimento que vai do revelar-se ao reservar-se.  Se através dos códigos de honra são moldadas atitudes que regem as relações e se essas os contestam, as tensões e os conflitos aparecem. Por isso, trair a confiança e revelar o segredo põe em cheque a reputação, a imagem de si destinada ao outro, podendo romper a relação de amizade e a de permanência na rede de relações. A partir disso, este trabalho procura refletir os resultados da minha pesquisa de mestrado, na qual, problematizei a conformação e os movimentos de redes de relações envolvendo mulheres na faixa de 28 a 46 anos que se relacionam afetivo-sexualmente com outras mulheres na cidade de Teresina, Piauí. Nesse sentido, apresento como são construídos os laços de amizade tendo como ponto de partida a sexualidade e como a mesma é o fator central na gestação dos  conflitos e tensões envolvendo os códigos de confiança e segredo que operam no sentido de controlar o comportamento dos indivíduos, bem como reforçar certas normas sociais, e, também, questionar e reinventar convenções, (re)posicionando os “lugares” nas redes relacionais. 

 
26. Sociología de los Cuerpos y las Emociones |
Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Psicología | 05 |
Amores outros, amores trans: notas sobre relações amorosas transexuais (#9267)
Telma Amaral Gonçalves 1
1 - Universidade Federal do Pará.
Abstract:
As transexualidades são  um tema cercado de pré conceitos, obscuridades, medos e  desconhecimentos. E falar sobre transexualidades é falar sobre corpos que  se desconstroem e reconstroem continuamente, corpos inventados e ao mesmo tempo corpos reais, diversos daqueles que o modelo binário nos apresenta como únicos e inteligíveis. A transexualidade envolve pessoas reais que se sentem desconfortáveis com os corpos que nasceram, pois estes  oprimem a enorme vontade  de serem um ser fora dos enquadramentos heteronormativos vigentes; pessoas que enfrentam cotidianamente a abjeção e a exclusão na construção de sua nova identidade. Neste contexto, falar sobre as relações amorosas no universo das transexualidades se coloca como um tema que pouco tem sido privilegiado, pois foco de grande parte dos estudos tem se dirigido para a caracterização desses grupos, para os processos de transgenitalização e suas conseqüências e impactos nas vidas das pessoas trans. Minha proposta para este gt é apresentar algumas notas introdutórias acerca das relações amorosas no universo trans, tema da pesquisa que se encontra em andamento e que venho desenvolvendo, nesta primeira etapa com homens trans jovens pertencentes a segmentos populares urbanos da cidade de Belém do Pará. Se considerarmos que o campo das relações afetivo-sexuais é  regulado por com conjunto de formas, regras e significados  diversos e cotidianamente negociados entre as parcerias que, por sua vez,  (de)limitam escolhas, produzindo exclusões e definindo um campo de possibilidades amorosas, como pensar e inserir nesse contexto os homens trans jovens pobres que vivenciam o processo de transformação de suas identidades e que anseiam pela vivência afetiva e sexual? Os dados iniciais apontam para novas exclusões e limitações, demarcadas pelas dificuldade em encontrar parceiros/as que estejam dispostos a compreender e vivenciar o afeto fora dos limites normativos dos corpos, subjetividades, identidades e afetividades normativas e binárias.   Palavras-chave:Transexualidades, afetividades, juventudes

 
26. Sociología de los Cuerpos y las Emociones |
Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Psicología | 05 |
Redes Sociais e Bem-Estar Subjetivo: as configurações reticulares da vida e a felicidade pessoal (#2992)
Nascimento Álvaro Botelho De Melo 1
1 - Universidade Federal de Pernambuco.
Abstract:
Esta minha reflexão é um ensaio teórico que tem como objetivo discutir as relações entre as configurações reticulares da vida social e a construção do projeto de bem viver. Meu intuito é apontar, com o auxílio de uma percepção sociológica sobre as redes sociais, que mesmo algo singular como a busca individual pelo sentir-se bem, pela felicidade, possui aspectos densamente embebecidos de sentido socialmente construído.Minha preocupação são com os aspectos microinterativos da vida, com o cotidiano como espaço de construção do bem-estar subjetivo. Para uma melhor estruturação do meu pensamento, construirei meu argumento tripartidamente: (1) uma breve discussão sobre bem-estar subjetivo e felicidade, utilizando da discussão da sociologia das emoções; (2) uma apresentação panorâmica da teoria sociológica sobre redes sociais; e por fim, (3) a relação entre redes sociais e bem-estar subjetivo. Sabendo que um ensaio teórico não pode pretender dar uma resposta conclusiva, tentarei apresentar como considerações finais, demonstrando como cheguei até elas através do exercício teórico indicado no parágrafo anterior, um conjunto de inquietações propositantes para um tema instigante, o seguinte esboço de respostas: (1) as pessoas inseridas em nossas redes sociais influenciam nas representações de fenômenos como a felicidade, o que é acompanhado inclusive por um aprendizado de uma economia emocional particular. (2) A simples inserção em redes sociais fomentam nos atores sentimentos de bem-estar e potencialmente proteção contra as ameaças de desrespeito, desprezo, afronta e humilhação. (3) As redes sociais também são repositórios de capital social que pode ser usado para a obtenção de recursos que agreguem para os atores importantes contribuições para o bem-estar subjetivo. (4) Por fim, a própria realização dos planos e projetos, independente do capital social acessado, influenciariam no bem-estar subjetivo de um indivíduo na medida que dela emergiria sensações de êxito e sucesso, apontando para outro aspecto da relação entre configurações reticulares e felicidade. BIBLIOGRAFIA BERGER, Peter L., LUCKMAN, Thomas. A Construção Social da Realidade: tratado de sociologia do conhecimento. Editora Vozes: Petrópolis, 1967. BLAU, Peter Michael; SCHWARTZ, Joseph E.. Crosscutting Social Circles: testing a macrostructual theory of intergroup relations. Orlando: Academic Press, 1997. FERRAZ, Renata Barboza; TAVARES, Hermano; ZILBERMAN, Monica L.. Felicidade: uma revisão. Revista de Psicologia Clínica, São Paulo, v. 5, n. 34, p.234-242, jun. 2007.   FONTES, Breno Augusto Souto Maior. Redes sociais e Poder Local. Recife: Ed. Universitária UFPE, 2012 FONTES, Breno Souto Maior. La contribuciónde Simmel a la sociología reticular. Estudios Sociológicos ,México, v. 32, n. 99, p.527-552, Set. 2014. GRANOVETTER, Mark. The Strength of Week Ties. American Journal Of Sociology,, Chicago, v. 78, n. 8, p.1360-1380, maio 1973. LIPOVETSKY, Gilles. Felicidade Paradoxal: Ensaio sobre a sociedade do hiperconsumo. São Paulo: Companhia das Letras, 2007. SHOTT, Susan. Emotion and Social Life: A Symbolic Interactionist Analysis. American Journal Of Sociology,, Chicago, v. 84, n. 6, p.1317-1334, maio 1979. SCHUTZ, Alfred. Fenomenologia e Relações Sociais. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1979. SIMMEL, Georg. Georg Simmel : sociologia.São Paulo: Editora Ática, 1983.

 
26. Sociología de los Cuerpos y las Emociones |
Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Psicología | 05 |
Las formas del amor en el cuarteto cordobés (#3708)
Maria De Los Angeles Montes 1
1 - IDH, Universidad Nacional de Córdoba-CONICET.
Abstract:
El cuarteto cordobés es el género de música popular más característico de la provincia de Córdoba (R. Argentina). Actualmente es, además, uno de los consumos culturales preferenciales de la clase baja y medias-baja de la sociedad cordobesa y tiene la particularidad de que sus productores (principalmente varones) son en su mayoría sujetos provenientes de los mismos estratos sociales. En sus más de 70 años de historia, el cuarteto cordobés ha desarrollado formas estéticas propias y un conjunto de tópicos que le son característicos. A diferencia de otras poéticas, que pretenden ser reconocidas como “artes”, la cuartetera siempre se ha conformado con ser reconocida como canción popular antes que como poesía elevada. Por este motivo, desembarazado de las ataduras de los cánones artísticos de la cultura erudita, el cuarteto ha sido libre para encarnar la palabra de la cultura popular tal y como ellos la viven. Entre sus tópicos característicos, el romántico amoroso ocupa un lugar preferencial. Predomina una forma de concebir el sentimiento amoroso que involucra prototípicamente a un varón y a una mujer, en una relación afectiva con deseo sexual, siendo más valorada cuanto más “pasional” se la considera. Esta construcción del amor romántico no ni eterna, ni es exclusiva del cuarteto cordobés. Hunde sus raíces, como bien señaló hace ya mucho tiempo Denis de Rugemont (1959), en el mito de Tristán e Isolda reeditado por el romanticismo del siglo XIX y el post romanticismo del siglo XX. Sin embargo podemos rastrear, en las actualizaciones que realiza el cuarteto cordobés de esta configuración, elementos que remiten a la apropiación particular que hacen los cuarteteros en función de sus propios marcos culturales. En esta comunicación ofrecemos una lectura en clave socio discursiva de la lírica cuartetera, en relación al tópico romántico amoroso. Nos preguntamos: ¿Cómo se configura el tópico amoroso?, ¿Qué emociones son constitutivas del sentimiento amoroso en la versión cuartetera?, ¿Quiénes son los sujetos de ese sentimiento y cuáles sus objetos?, ¿cómo se manifiesta el carácter “pasional” de ese sentimiento? Y, finalmente, ¿qué masculinidades prefigura?

06
08:00 - 10:00 Presentación de PONENCIAS
 
26. Sociología de los Cuerpos y las Emociones |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Psicología | 06 |
CEMITÉRIO “DOS ANJINHOS”: o luto, a morte e as crianças do bairro São José Codó-MA, Brasil (#0554)
Anne Caroline Nava Lopes 1; Andréa Suzana Vieira Costa 1; Augusto Aluízio Dos Reis Santos 1; Silvia Cristianne Nava Lopes 1
1 - Universidade Federal do Maranhão.
Abstract:
As preocupações com a questão do sepultamento, assim como os rituais inerentes ao luto acompanham a história das civilizações desde os primórdios e por essa razão, refletem o contexto social e histórico em que estão inseridas. O cemitério é a materialização necessária da relação entre a sociedade e a morte e está presente como equipamento urbano nas cidades brasileiras desde o século XIX. A abordagem sobre esse ambiente abre a possibilidade para o debate sobre o tratamento social do luto e seus significados. O estudo proposto busca desenvolver uma reflexão sobre um cemitério situado na cidade de Codó, localizada no Estado do Maranhão, no nordeste brasileiro. Destacamos que nossas pesquisas recentes descobriram no Bairro São José, o que denominamos de “Cemitério dos Anjinhos”. Trata-se de um campo-santo infantil, caracterizado por todas as suas sepulturas apresentarem tamanho miniatura e por todos os seus mortos serem crianças, segundo relatos dos moradores do bairro. Com efeito, a pesquisa aponta discussões sobre as relações sociais ocorridas dentro do espaço da necrópole, levantando dados a partir de entrevistas com os moradores do bairro. Nossa trajetória na pesquisa é, pois, descortinar uma discussão sobre o sentimento de luto vivenciado pelos parentes dessas crianças enterradas nesse cemitério e moradores do bairro alcançando, além disso, por meio da história oral, fazer uma apresentação sobre a origem desse cemitério infantil, que tem claros traços de clandestinidade.  A reflexão proposta busca, assim, salientar a importância da temática da morte e seu tratamento pelas sociedades ocidentais, especialmente em casos sui generis que tratam da dimensão da perda de crianças na atualidade. Temos por objetivo direcionar o olhar para o espaço destinado aos cemitérios nas cidades brasileiras, investigar a sua relevância em termos de (des) organização do cotidiano urbano, bem como a sua construção e manutenção. Assim, incentivamos um debate, a partir do cemitério infantil como um locus da temporalidade e das representações subjetivas em relação à morte de crianças.      

 
26. Sociología de los Cuerpos y las Emociones |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Psicología | 06 |
Imaginario y mensajes de muerte (#1394)
Veronica Patricia Viveros Vazquez 1
1 - El Colegio de México.
Abstract:
[…] me estoy haciendo pedazos, prefiero que sea así, discúlpenme pero ya no puedo más […] los voy a extrañar mucho, tal vez en otra vida nos lleguemos a encontrar […] incinérenme porfa, no me metan en un ataúd tengo claustrofobia, chin chin el que no lleve un alcoholito a mi funeral y brinde por mí […][1]   La relación del hombre con la muerte se estrecha en el momento en que el individuo decide su propio fin. El testimonio antes citado, obtenido de una carta póstuma de un suicida, es sólo un ejemplo que nos lleva a reflexionar sobre el acto suicida y lo que con él se devela. Sin duda, el acto suicida, como lo han ilustrado sociólogos como Durkheim o Lucian Lévi-Bruhl, forma parte de una dinámica comunitaria, familiar o grupal desde donde se conforma la integridad del individuo a la cual se debe; en donde las deudas, lealtades, sacrificios e intercambios simbólicos son un referente primordial para explicar al portavoz del grupo. El más allá o el paraíso, son las promesas que culturalmente se fabrican para, algunas veces, aceptar la muerte, y otras como es el caso de los suicidas, ir en busca de ella. El suicidio es una decisión propia, pero no se puede dejar de ver como un acto que afecta al otro. Al morir una persona, mata también algo del grupo al cual pertenece. Dos favores pide el suicida en este mensaje: el primero, pensando en su cuerpo inerte, le es imposible imaginarse dentro del estrecho y oscuro ataúd; argumenta que es claustrofóbico, como si el cuerpo inerte siguiera sintiendo, llevará consigo las mismas angustias y miedos que en vida le acosaban. El segundo favor es que en su funeral los asistentes brinden por él. Que los restos sean festejados muestra la necesidad de no ser excluido del vínculo, de estar en el deseo de los demás, de saber que incluso después de muerto forma parte de la familia, así, el individuo busca afirmarse más allá de la muerte. Quien se suicida así como quien lo intenta con insistencia, establecen una serie de relaciones que afectan a quienes lo rodean, de hecho, su comportamiento funge como analizador que da cuenta de la dinámica en la que el individuo se desarrolla dentro del grupo familiar y entorno social. El acto suicida debe reflexionarse como parte de un proceso de intercambio simbólico porque el sujeto se encuentra inmerso dentro de una estructura de relaciones sociales y emocionales. Dicho con otras palabras, el sujeto es el portavoz del grupo, quien habla por éste por medio de la acción del cuerpo.     [1] Fragmentos de una carta póstuma.

 
26. Sociología de los Cuerpos y las Emociones |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Psicología | 06 |
Miedos y muerte en las trayectorias educativas de los jóvenes estudiantes de zonas urbanas periféricas (#8358)
Dario Hernán Arévalos 1
1 - UBA/CONICET.
Abstract:
El siguiente trabajo  establecerá los primeros avances teóricos y empíricos de mi investigación centrada en describir, analizar y comprender los miedos de las y los estudiantes de educación secundaria de zonas urbanas periféricas, en torno a la exclusión y  a la muerte. Este estudio, si bien se encuentra en un estado inicial, examinará  a través de los testimonios obtenidos en entrevistas en profundidad y grupos focales, el papel de estas emociones en las trayectorias de los estudiantes de dos escuelas de Los Hornos, la Ciudad de la Plata. Desde una perspectiva socieducativa ,  el objetivo de esta ponencia será analizar cómo las trayectorias sociales de muchos jóvenes se configuran en contextos de fragmentación y exclusión social. Y a su vez, cómo estas se entraman junto a ciertas experiencias educativas en  la actualidad. Se tendrá en cuenta el contexto de ampliación de derechos a través de  la obligatoriedad del nivel secundario, donde se conforman escenarios de sociabilidad específicos y así como el lugar simbólico que se le otorga a la escuela expresada en las expectativas de los estudiantes. Partimos del supuesto de que las emociones ocupan un lugar central tanto en las trayectorias sociales como en las trayectorias educativas de las y los jóvenes.  El análisis de las mismas requiere considerar que la condición estudiantil se produce por las posiciones estructurales y las disposiciones subjetivas que atraviesan los estudiantes. Comprender estas prácticas sociales nos permitirá abordar los vínculos de interdependencia y las emociones como dimensiones centrales en la producción y reproducción de la vida social. Bajo estas consideraciones, nos preguntaremos de qué manera los sentimientos de exclusión favorecen el surgimiento de conductas que bordean la muerte, con el fin de buscar reconocimiento en el grupo de pares y dotar de sentidos su existencia social un sentido. Y su vez cómo los procesos de exclusión y auto-exclusión que atraviesan la experiencia vital de muchos jóvenes, podrían estar traccionando otra dimensión de su emotividad: el miedo a morir.

 
26. Sociología de los Cuerpos y las Emociones |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Psicología | 06 |
Os afetados em desastres socioambientais no Brasil: da condição de vítima ao protagonismo da luta social. (#3853)
Francine Damasceno Pinheiro 1
1 - CPDA/UFRRJ.
Abstract:
Esse trabalho tem a intenção de refletir sobre o caminho vivenciado pelos moradores afetados pelas chuvas da região serrana do Rio de Janeiro, em 2011, para se tornarem protagonistas das lutas sociais pela reconstrução de seus territórios e de suas individualidades. Conhecido como o maior desastre socioambiental brasileiro, esta pesquisadora acompanhou por mais de 5 anos (sua tese de doutorado) a luta dos moradores da região para reconstrução de suas casas, enterro de seus mortos e identificação dos desaparecidos. Estima-se que morreram mais de 1.000 pessoas, 10.000 estão desaparecidas, e mais de 80.000 famílias perderam suas casas ou residem em áreas de risco, aguardando alguma solução governamental. A tragédia mexeu com as emoções locais. Muitos tiveram que procurar seus mortos individualmente ou com a assistência de amigos. A especulação imobiliária e a corrupção governamental tornou a moradia um grande problema: a maioria reside em áreas de risco ou aguardam a reconstrução de uma moradia segura. A saúde física e mental que já era precária fez a depressão se tornar epidemia. Surtos passaram a fazer parte da realidade local. No entanto essas pessoas resistem e persistem, transformando os seus cotidianos de dor em lutas e propostas solidárias para as soluções de seus problemas. E nesse contexto a organização popular foi se consolidando. A Associação de moradores de Córrego Dantas, no município de Nova Friburgo, o Fórum de Habitação de Teresópolis, Associação de Moradores do Vale do Cuiabá, em Petrópolis, consolidaram suas pautas específicas em prol dos direitos de seus participantes e vêm trabalhando na unificação da Região, apoiados pela Igreja Católica Local, o CDDH de Petrópolis e o Fórum de Mudanças Climáticas do Brasil. A organização popular permitiu o debate acerca das políticas de assistência aos afetados em desastres socioambientais e a crítica à atuação autoritária do Estado. Refletir sobre essa experiência é fundamental para trazer o acúmulo produzido pelas famílias e organizações da região serrana do Estado do Rio de Janeiro para outras realidades  no Brasil e na América Latina, como o caso de Mariana, MG, Brasil. Pelas pesquisas produzidas a respeito dos desastres socioambientais, é forçoso reconhecer que as famílias afetadas foram inviabilizadas do acesso aos direitos fundamentais à dignidade da pessoa humana, se tornando vítimas de eventos extremos. Todavia, a tragédia vivenciada não as tira a condição de protagonismo social e incidência política na promoção de políticas públicas voltadas à assistência pós tragédia e que reduzam a vulnerabilidade socioambiental, alterando a realidade local e criando propostas de convívio seguro com a natureza local.

 
26. Sociología de los Cuerpos y las Emociones |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Psicología | 06 |
La muerte rozagante: un análisis de la gestión de las sensibilidades en el rubro de la tanatopraxia/tanatoestética (#1370)
Jorge Luis Duperré 1
1 - Universidad Nacional de San Luis.
Abstract:
El presente trabajo tiene como objetivo analizar las interrelaciones entre corporalidad, emociones y narraciones, que se establecen actualmente en torno al fenómeno de la muerte humana. Para aproximarnos a esta problemática, nos centraremos en la oferta de aquellas formas de intervención del cadáver que, en la última década, han cobrado una fuerte presencia dentro del mercado mortuorio argentino, a saber: las técnicas de “embellecimiento” del difunto, que se aglutinan bajo la denominación común de  tanatoestética; un servicio que se suma a la larga lista de prestaciones disponible para los deudos. En lo que al diseño de investigación respecta, proponemos en estas páginas un abordaje plurimetodológico, consistente en una articulación entre análisis de discurso y etnografía virtual, con el fin de analizar, por un lado, los modos en que las empresas más importantes del rubro promocionan sus servicios a través de sus sitios web institucionales y, por el otro, qué concepción sobre los cuerpos y las emociones cobra preeminencia allí. Luego problematizaremos sobre estas concepciones, a la luz de ciertos postulados provenientes de la sociología de los cuerpos/emociones. Vale agregar que nuestro interés por el abordaje descripto proviene de una hipótesis según la cual estas prácticas, que dotan de nuevas lógicas afectivas a los rituales funerarios, reconfiguran, además, las distancias sociales entre cuerpos animados e inanimados, constituyendo, de esta manera, una nueva geometría corporal (sensu Scribano). En este sentido, creemos que es posible pensar los procedimientos de ornamentación y “embellecimiento” del cadáver como marcas propias de la política de los cuerpos y emociones vigente; procedimiento a partir del cual se pondría de manifiesto cómo lo corporal deviene en mercancía. En el primer apartado de nuestro recorrido presentaremos algunos datos sobre el estado actual del mercado mortuorio argentino (su expansión y diversificación durante la última década, facturación anual, cantidad de servicios que presta mensualmente, etc.). En el segundo, explicitaremos lo que aquí entendemos por cuerpo y emoción, como así también las mutuas implicancias que se establecen entre estas dos dimensiones y el fenómeno de la muerte humana. En el tercer apartado nos abocaremos al análisis de la problemática que nos convoca: los nuevos procedimientos de intervención del cadáver como una de las formas que adquiere la actual política corpóreo-afectiva. Para dicho análisis recurriremos a las herramientas conceptuales que nos provee la sociología de los cuerpos/emociones. Finalmente, en el cuarto apartado  intentaremos esbozar algunas respuestas provisorias, que, más que agotar el debate sobre la problemática mencionada, se orientarán a plantear nuevos interrogantes, contribuyendo, de este modo, a enriquecer el debate acerca de las sensibilidades que se gestionan en torno al cuerpo perecedero.

 
26. Sociología de los Cuerpos y las Emociones |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Psicología | 06 |
Experiências subjetivadoras no limite da pele (#0276)
Josenildo Soares Bezerra 1; Marluce Pereira 2
1 - Universidade Federal do Rio Grande do Norte. 2 - Universidade Federal da Paraíba.
Abstract:
Esta pesquisa tem como objeto o estudo da constituição das subjetividades em práticas discursivas inscritas a partir de tatuagens que delatam emoções, experiências e desafetos que marcaram e transformaram a vida dos sujeitos em questão. Esta tese foi ancorada em teorizações foucaultianas (1990, 2010, 2012) que discutem as técnicas de subjetivação a partir das tecnologias da escrita de si, transgressão como ultrapassagem do limite, abrindo novas possibilidades de ser e do discurso produzindo o cuidado de si. Nesta pesquisa, fizemos um estudo exploratório com o objetivo de apresentar contribuições para a compreensão do discurso enquanto prática social, constituidor de sentidos e subjetivador de maneiras de ser do sujeito, bem como promotor da manutenção de sistemas de valores da sociedade. O corpus consiste em sujeitos que tatuaram experiências vivenciadas na pele e tinham parte do corpo coberto por tais imagens e textos. Em nossa discussão, apresentamos dados que demonstram a constituição de si através de experiências vividas e impressas na pele divididos em quatro categorias: subjetividades tatuadas na constituição discursiva de felicidade, subjetividades tatuadas na constituição discursiva de superação, subjetividades tatuadas na constituição discursiva de proteção, subjetividades tatuadas na constituição discursiva de imortalidade. Entendemos que nossos sujeitos apresentaram-se em vias de se constituir, se permitem reconstruir seus corpos e experiências quantas vezes forem necessárias e que os escritos corporais são produções de sentido para suas vidas; além da pele, apresentam-se como uma tela a ser pintada e admirada por seus sentidos e escritos corporalizados.

 
26. Sociología de los Cuerpos y las Emociones |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Psicología | 06 |
Cartografías desde los cuerpos situados con-jugando e interpelando las intervenciones en lo social. Resonando a partir de las resonancias. (#1481)
Silvina Alejandra Boschetti 1; Maya Fugini 1; Martin Abraham 1;
Ruth Sosa 1; Sabrina Bernal 2
1 - Facultad de Ciencia Politica y RRII -Univesidad Nacional de Rosario. 2 - Ministerio de Desarrollo Social - Prov. de Santa Fe.
Abstract:
En esta ponencia nos proponemos recuperar reflexivamente una experiencia que ensayamos en el ámbito universitario propiciando un espacio pedagógico en torno a la formación de trabajadores y trabajadoras sociales. En dicha experiencia, apuntamos al registro del conocimiento vivencial mediante el  entrenamiento de los cuerpos y el senti-pensamiento. Nuestra apuesta estuvo ligada a promover procesos de movilización de actitudes a través de expresiones artísticas para las intervenciones en lo social, desde una perspectiva de género y de derechos humanos. Nos propusimos habilitar un dispositivo curricular en clave corporal, artística y emocional, que posibilitó re-elaborar los malestares, necesidades y deseos que se suscitan y conjugan en las prácticas sociales, para dar lugar hacia alternativas vitales frente a situaciones problemáticas y angustiantes. Intentamos facilitar herramientas para la co-coordinación de grupos con técnicas dramáticas y lúdicas, con miras a favorecer modos de intervención en lo social  posibilitadores de procesos creativos, decoloniales y dialógicos. Co-construimos un tramo en el proceso de formación en términos cognitivos y emocionales apelando a recursos del sociodrama, del psicodrama, del teatro espontáneo, del teatro del oprimido así como de otras expresiones artísticas y literarias.  En este sentido, nuestra propuesta de formación se planteó dos dimensiones que se retroalimentan entre sí: una dimensión cognitiva, en tanto abordamos categorías, ejes conceptuales, recursos literarios, fundamentos técnicos ligados a procesos singulares y colectivos; y una dimensión emocional, en la que tomamos contacto con las experiencias personales ante las situaciones de injusticia y las dificultades subjetivas para la transformación, movilizando actitudes y representaciones sociales que se imprimen en el cuerpo, tanto de nuestra historia personal como colectiva. Apostamos al análisis de resonancias entendidas como un documento elaborado desde la escritura situada; desde el registro corporal y emocional de quienes formamos parte de este ensayo pedagógico, tanto estudiantes como equipo docente facilitador. De esta manera, trazamos algunas líneas de reflexión para poder elaborar caminos de continuidad de procesos pedagógicos desde la grupalidad. En tiempos donde el sufrimiento es social apostamos a la emoción y la corporalidad  en consonancia con estas coordenadas.

 
26. Sociología de los Cuerpos y las Emociones |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Psicología | 06 |
La humillación y acoso político: El pangermanismo y el nacionalsocialismo como una amortiguación social negativo para los alemanes en Brasil durante la Segunda Guerra Mundial (#2811)
Márcio José Pereira Márcio Pereira 1
1 - Universidade do Estado do Paraná.
Abstract:
La dificultad de aprehender el acoso y calificar sus formas en el contexto social y político, está vinculada al hecho de que por lo general se desarrollan en un ambiente de hostilidad generalizada, como la relación social entre los alemanes y sus descendientes y los nacionales en Brasil durante Segunda Guerra Mundial. Entendemos que esta dinámica social no es nuevo estallido de la guerra mundial, puesto que ya se está desarrollando desde la llegada de los alemanes en Brasil en el siglo XIX. Trato analizar cómo esta situación conflictiva ha sido estructurado entre el brasileño y alemán, así como tratar de entender lo que el papel de las ideas pangermanismo y Socialista Nacional en la realización de una visión negativa sobre la presencia teuta. La influencia de la propaganda nazi y la realización de los círculos del partido en Brasil, crearon una división no sólo entre nacional/extranjeros, también dentro del grupo alemán, que ahora entendemos que se establezca en la sociedad brasileña, a veces extraño antes de que el marco obtuso que divide la familias entre los que albergaban esperanzas de una Alemania democrática y otros piadosamente confiaban en el gobierno de Hitler. Buscar una aproximación al estudio de las emociones y sentimientos en las ciencias sociales, para presentar como la humillación y la intimidación / coerción social y política fueron utilizados como herramientas para la estructuración de redes de interdependencia y la configuración de los diferentes grupos. Teniendo en cuenta el acoso significa el mayor número social y los instrumentos que van desde la más anodina a la más brutal, tomaremos como discusiones teóricas de la sociología clínica, representada por Pierre Ansart. Claudine Haroche y Eugène Enríquez, asociado con la teoría de Norbert Elias, para defender los resultados causados por el acoso moral/política y la humillación como resultado de estos enfrentamientos fueron cruciales a un estrechamiento de las relaciones sociales entre los brasileños y personas de origen alemán.

 
26. Sociología de los Cuerpos y las Emociones |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Psicología | 06 |
A busca do contato com a natureza, considerações acerca das diversas formas de apropriação do Parque Barigui, Curitiba/Pr (#3369)
Mariana Ciminelli Maranho 1;
Constantino Ribeiro De Oliveira Junior 2
1 - Instituto Federal do Paraná. 2 - Universidade Estadual de Ponta Grossa.
Abstract:
O município de Curitiba, localizado no estado do Paraná, na região sul do Brasil, caracteriza-se pela existência de inúmeros espaços públicos, os quais, em sua maioria, possuem área verde. Dentre tais espaços públicos, os parques marcam a identidade da cidade, sendo denominados muitas vezes de “praia dos Curitibanos”. Destaca-se entre esses parques, o Parque Barigui, o maior dentre os 23 parques da cidade. Inaugurado em 1972, possui uma área de 1.400.000 m², e seu cenário é constituído por diversas árvores, bromélias e orquídeas. As pistas de caminhada, corrida e bicicleta circundam um grande lago, com 230.000 m², o qual auxilia a conter as enchentes do Rio Barigui. Há, no parque, ainda, diversos equipamentos de uso público, podendo-se destacar o pavilhão de exposições, playground, equipamentos de ginástica, canchas esportivas, dentre outros. A partir desse contexto, por meio da realização de observações sistemáticas e entrevistas semiestruturadas com usuários do parque, as quais constituíram a pesquisa de campo[1] para tese de doutoramento, pôde-se perceber que as diversas maneiras de apropriação do local relacionam-se diretamente com a busca pelo contato com a natureza. Nesse sentido, objetiva-se compreender, a partir das informações levantadas, a relação entre a apropriação do Parque Barigui e a busca pelo contato com a natureza e os seus significados. Observa-se, a partir das falas dos usuários entrevistados, que além da procura de um ponto de fuga do cotidiano através das práticas realizadas no parque, há também uma forte relação dos usuários com a natureza, por meio da utilização do mesmo. Os parques públicos, nesse âmbito, em seu aspecto material, podem ser considerados um “espaço de natureza” em ruptura com os “espaços minerais”, o ambiente construído e os ritmos urbanos. Assim como as experiências do corpo com a natureza, em uma perspectiva subjetiva, podem expressar uma busca de reconhecimento do espaço ocupado pelo corpo em sua relação com o mundo, possibilizando uma revisão de valores, um encontro do homem com ele mesmo.   [1] A realização da pesquisa em questão teve autorização da Prefeitura Municipal de Curitiba, por meio da Secretaria de Meio Ambiente, bem como do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual de Ponta Grossa.

 
26. Sociología de los Cuerpos y las Emociones |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Psicología | 06 |
Corpo abjeto e narcisismo em Filosofia do ralo: a corporeidade de uma criação performática (#3405)
Carlos Eduardo Ribeiro 1
1 - Universidade Federal do ABC.
Abstract:
O pintor de Dorian Gray, Basil Hallward é o único personagem que tem acesso às dimensões constituintes do personagem central de O Retrato de Dorian Gray.  Apenas Basil sabe que o narcisismo de Dorian é proporcional à abjeção decadente de figura assombrada que fora plasmada na obra prima pintada. Basil, portanto, pode ser compreendido como uma espécie de passagem subjetiva para Dorian cujo narcisismo é alimentado por um corpo abjeto que apodrece soturnamente. Os corpos abjetos são corpos inomináveis cuja materialização “fracassada” coloca-nos a questão: o que é estar dentro e o que estar fora dos processos identificatórios e, principalmente, em relação à marca narcísica da subjetividade?  No presente trabalho, pretendo, a partir das ideias de abjeção e narcisismo, elaborar uma análise minuciosa de como estes dados do romance foram mimetizados e criaram procedimentos específicos na construção da corporeidade da performance de dança Filosofia do Ralo. Pesquisada desde 2015 no Centro de Referência da Dança de São Paulo em pareceria com a Universidade Federal do ABC, a criação configura-se como um processo de invenção de um discurso cênico-corporal que foi deflagrado precisamente por esta passagem do narcisismo à abjeção. Mostraremos como a experiência de um processo criativo nas artes cênicas constitui-se, em termos foucaultianos, uma saída para o presente que encontra reconhecimento, paradoxalmente, na dissolução do ego narcísico.   

 
26. Sociología de los Cuerpos y las Emociones |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Psicología | 06 |
El cuerpo como fundamento de resistencia. (#3468)
Dania Nohely Ceballos Bermudez 1; Abraham David Castro Moreno 1
1 - Universidad de Guadalajara.
Abstract:
El capitalismo en su afán de reproducción y expansión, antepone la generación de ganancia y plusvalía sobre la vida. Con el llamado “descubrimiento de América” se inaugura en la historia una nueva visión de la percepción del “otro” en donde la subjetividad del conquistador niega la subjetividad del conquistado. Siguiendo las investigaciones que desde el pensamiento crítico latinoamericano han venido desarrollándose, podemos situar el descubrimiento de américa como el principio de la expansión capitalista que encontrará un paso más acelerado con la revolución industrial. Estos aspectos son importantes ya que la circulación y creación de valor en la producción capitalista encuentra como fundamento el cuerpo. El cuerpo ha sido negado en beneficio de la producción y expansión del capital, el castigo para dominarlo a tomado formas muy diversas en la historia, hoy en día el castigo toma formas más sutiles e invisibles  a primera vista, sin embargo los aportes que se han realizado desde los estudios de género brindan otra dimensión para visibilizar estas nuevas formas de castigo. Para asegurar su reproducción, el capital necesita tener control sobre los cuerpos y sobre las actividades que desde el cuerpo surgen, el castigo, la represión y el despojo son elementos –no los únicos- en los que el capital se basa para hacerse del control corpóreo. Sin embargo, también es desde el cuerpo de donde surge la resistencia al dominio del capital, la ruptura con las formas de producción capitalista, la negación del valor y del dinero, así como las luchas por la recuperación o defensa del territorio, las huelgas y las diferentes formas contraculturales que surgen desde la periferia, desde el ser negado, son ejemplos todos de resistencia y afirmación de la actividad corpórea que busca alejarse de la alienación impuesta por la producción capitalista.  

 
26. Sociología de los Cuerpos y las Emociones |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Psicología | 06 |
Liberdade precária e o poder sobre os corpos na sociedade contemporânea (#3507)
Denise Eugenia Pereira Coelho 1;
Aurea Maria Zöllner Ianni 1
1 - Universidade de São Paulo.
Abstract:
O conhecimento e as práticas em saúde podem ser entendidos como vias de exercício de poder sobre os corpos de indivíduos e coletividades. É importante, contudo, compreender as mudanças que tais formas de exercício de poder vêm passando nas últimas décadas e de que forma afetam nossa compreensão de corpo e saúde. A medicina moderna surge e se desenvolve como um saber-poder, que incide ao mesmo tempo sobre o corpo e sobre a população, tendo efeitos disciplinares e regulamentadores. A noção foucaultiana de poder a partir da modernidade se coloca sob essas duas perspectivas, constituindo o biopoder. Em meados do século XX, as formas de regulação sobre indivíduos e sociedade passam a tomar novos contornos: se o poder disciplinar estaria constitutivamente baseado em normas e proibições externas ao sujeitos, o poder em sua “forma pós-disciplinar” adentra suas necessidades e desejos. Isso significa dizer que, contemporaneamente, o poder não necessariamente nega a liberdade, mas a explora. Esta é a atual crise da liberdade e ambiguidade que ela representa. Em uma sociedade como a brasileira, em que se misturam dinâmicas características de uma sociedade industrial capitalista moderna e, ao mesmo tempo, incorporam-se novas dinâmicas contemporâneas – que  podem ser caracterizadas como de segunda modernidade –, essas duas formas de poder convivem e se entrelaçam: ainda estamos sob forte influência do poder disciplinar e submergimos nas formas “pós-disciplinares”. São formas silênciosas de um poder - pode fazer, poder ser -, travestidas pela busca da felicidade máxima e as infinitas possibilidades de escolha para conquistá-la. É este cenário que compõe uma retórica contemporânea baseada na ideia de que os indivíduos são livres para escolher “serem eles mesmos”, mas para isso, não basta apenas “ser”. Em nome da liberdade o corpo deve se obedecer cada vez mais a certas regulações, uma ditadura de preferências, desejos e emoções. Corpo e saúde, nessa perspectiva, constituem-se como valor. O conhecimento em saúde, baseado na epidemiologia, e suas práticas acompanham essas vias de exercícío de poder sobre o corpo: o cuidado de si se torna uma forma eficiente de auto-dominação e auto-exploração. Pode-se pensar então que o corpo-máquina, constituido na modernidade, já não é mais apenas uma peça funcional do sistema capitalista, mas ele passa de fato a ser essa máquina que deve ser aprimorada, autoexplorada, com vistas a um maior rendimento e otimização. Os cuidados com o corpo podem, assim, ser compreendidos como formas sutis de exercício de poder sobre os comportamentos relacionados à saúde. São decisões e escolhas que cada um faz, voluntariamente, em favor de um autocontrole do corpo para (pretensa) sua otimização ilimitada: acreditando libertar nossos corpos, tal projeto de liberdade se constitui como coação sistêmica.

 
26. Sociología de los Cuerpos y las Emociones |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Psicología | 06 |
Viajeros en la mítica Patagonia. Análisis de una práctica turística en la naturaleza desde la perspectiva de los sujetos como corporizados. (#3541)
Aluminé Gorgone Pampín 1
1 - Universidad Nacional de La Plata.
Abstract:
El objetivo del trabajo se centra en aproximarse a la dinámica de una práctica turística particular, tomando como eje la corporalidad y las emociones que se desatan en la experiencia. El enfoque es interdisciplinario, desde la antropología, la sociología pero también a través de conceptos como el de performance que viene desde el campo de las artes. El interés se centra entonces en analizar etnográficamente un modo particular de hacer turismo, en donde sus actores son viajeros que se caracterizan por cierto nomadismo, en el sentido de permanecer en un contexto de viaje casi constante, pero en este caso en la Patagonia argentina chilena como destino. La particularidad de estos viajeros es que visitan y experimentan ese territorio concebido como “mágico”, “vasto”, “virgen”, de forma casi autónoma, es decir, tratan de no contratar servicios turísticos, pero sobretodo, lo que se resalta es su vivencia de contacto con la naturaleza y sus vicisitudes. De esta manera, se podría decir que su actividad principal es el trekking en la montaña, acompañado por estancias en campings o hostels, denotando en ese andar una flexibilidad en cuanto a tiempos y lugares a visitar. El enfoque desde sujetos corporizados se desprende entonces de la experiencia íntima y de primera mano que tienen con la naturaleza, en donde aparecen categorías nativas como el “esfuerzo”, “sacrificio”, que llevarían a “recompensas”, a “superación personal “ y “crecimiento”. Pensamos que desde estas categorías es ineludible una aproximación en parte fenomenológica, en el sentido de romper con la dicotomía cuerpo-mente, y concebir así a estos actores como seres-en-el-mundo, donde las experiencias corporales y las sensaciones  y emociones constituyen en sí mismas una dinámica particular que tejen para la conformación de sí mismos y de un colectivo social particular; es decir, se articulan allí toda una serie de prácticas, unidas a ciertos imaginarios y sentidos asignados a la Patagonia en un contexto intersubjetivo que los constituye como agentes particulares, estableciendo cierta diferenciación por ejemplo con los turistas de masas. Por otro lado, se recurrirá a la noción de Bourdieu de habitus y de Lahire que planeta un repertorio de habitus. También se apelará a ciertas a concepciones antropológicas del ritual, y la noción de performance para pensar acaso la posibilidad de innovacion y creacion de nuevas narrativas y procesos de subjetivación que se crean justamente en la acción, con el cuerpo en el centro de la escena.

 
26. Sociología de los Cuerpos y las Emociones |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Psicología | 06 |
O discurso e a construção do sujeito lipofóbico no neoliberalismo (#3655)
Rogério Gonçalves De Freitas 1;
Lana Lima Pereira 1; Pamela Soares Alves 1
1 - Universidade Federal do Pará.
Abstract:
Este trabalho correlaciona o conceito de lipofobia com a técnica biopolítica de disciplinamento do corpo, pensada por Foucault. Partimos da transformação do corpo, apresentando a materialização do processo de subjetivação da técnica lipofóbica como um recurso biopolítico de poder. Como um instrumento biopolítico, a subjetivação lipofóbica contribui para o desejo de um estilo de vida saudável, para a produtividade no trabalho e para o consumo de um corpo em constante mutação. A influência da ideologia da vida saudável tem se reafirmado como verdade para o corpo, mais recentemente com o discurso da lipofobia, este fundamenta-se na ciência e nas indústrias, estas com grande interesse tanto no consumo quanto na produção de corpos modelos, afirma que é preciso ter aversão à gordura. Existe uma forma de disciplinamento sendo transmitida à geração fitness e wellness. Essa forma de disciplinamento coloca a necessidade de aderir, a qualquer custo, ao estilo de vida saudável em vistas de fugir de todo tipo de doença, da aparência e efeitos do envelhecimento no corpo. O modelo de governamentalidade neoliberal utiliza-se de uma política social para o disciplinamento eficaz do corpo. O corpo-capital torna-se espaço de dominação, o consumo ganha uma dimensão mais complexa, porque os acréscimos de valores não estão mais só em possíveis objetos comprados e que possam ser ostentados. O ‘bem’ ou valor comprado precisa aderir-se ao corpo dando-lhe um aspecto mais valoroso.

10:30 - 12:30 Presentación de PONENCIAS
 
26. Sociología de los Cuerpos y las Emociones |
Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Psicología | 06 |
Emoções e moralidades: dilemas da dignidade em questão. (#4469)
Thiago Santos 1
1 - PPGA - UFPE.
Abstract:
A presente comunicação tem por objetivo fazer uma análise da relação entre emoções e moralidades, a partir de uma interface entre a antropologia e a sociologia, tomando como objeto de reflexão os sentido atribuídos por indivíduos em situação de rua às emoções experimentadas nessa condição e a decorrente reconfiguração ou ressignificação de seus valores morais em diálogo com estas. Visto que a situação de rua, em grande maioria dos casos, não é um desejo dos sujeitos, mas se coloca como uma fatalidade que, dali em diante, será definidora no âmbito social de seu valor moral e de sua dignidade: são marcados pelo estigma “daqueles que fracassaram”. Esta confronto entre a imagem “do que deveria ser e do que é”, que não se pode mudar por força do esforço próprio, faz com que a experiência de ser humilhado, desrespeitado e envergonhado seja sempre presente. Contudo, estes sujeitos sabem que estão sob julgo de um estigma social e que não correspondem, de um tudo, à ele. Assim, têm que refazer seus projetos de vida e reconfigurar seus valores morais e são levados a estabelecer novos critérios para a noção do que é uma vida digna. O presente proposta está baseada na pesquisa para dissertação de mestrado em antropologia, na qual discuto as maneiras pelas quais os indivíduos que se encontram em situação de rua, na cidade de Recife-PE, percebem a noção de dignidade e de si como digno.

 
26. Sociología de los Cuerpos y las Emociones |
Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Psicología | 06 |
Las demostraciones de afecto en el espacio público dominicano: actitudes, prácticas y normas sociales de restricción (#5214)
Patricia Cristina Cáceres Soto 1;
Franklin Chanel Gómez Pérez 1
1 - Universidad Autónoma de Santo Domingo.
Abstract:
Al observar las prácticas de socialización en los espacios públicos de la República Dominicana, daría la impresión de la no existencia de comportamientos de afectos románticos,  lo cual llama a explorar las demostraciones de afecto en los espacios públicos en su modo de identidad corporal y socialización del amor en el espacio público. A partir de la sociología contemporánea, en busca de una comprensión de dicho proceso social, analizamos las manifestaciones de afectos en público como un proceso de Campo de Lucha entre el campo social de las estructuras objetivas de la sociedad dominicana y de los habitus de los sujetos en torno a las emociones, sentimientos y afectos. Esta investigación profundiza en las experiencias, emociones y prácticas de manifestación de afectos en la República Dominicana en orden mixto, implementando, por un lado, instrumentos de investigación del tipo cualitativo, tales como observación,  entrevistas a profundidad y grupos focales, y por otro lado, la encuestas como herramienta cuantitativa que nos ayudará a relacionar percepciones y actitudes registradas con datos sociodemográficos, tales como la edad, el género, entre otros. Palabras clave: Demostraciones de afecto, Espacio público, Restricciones, República Dominicana, Habitus

 
26. Sociología de los Cuerpos y las Emociones |
Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Psicología | 06 |
Del vertedero a la Subversión: torciendo del cuerpo la categoría violada (#5301)
Elisa Niño Vázquez 1
1 - Universidad de Chile.
Abstract:
"La violada" como idea y constructo de un cuerpo violable, sospechoso y perturbado, se ha sedimentado sobre discursos de representación social, legal y psicológica que confina a quien experimenta violencia instrumentada desde lo sexual, y al mismo tiempo refuerzan el guion de quién puede ser sujeto y objeto de aquel atentado. La ruptura de los sedimentos promovió las siguientes reflexiones enmarcadas y encarnadas en una investigación que tuvo como propósito develar la articulación de estrategias mediante las cuales subvierten la categoría violada, mujeres en etapa adulta que vivieron violencia sexual en su trayecto de vida. Es de mano de sus relatos críticos que se revela dicha categoría como un vertedero fabricado a través de procesos que propongo denominar censura/muteo y basurización simbólica, y cuyo cimiento nodal está compuesto por la victimización y el pánico moral.   La censura, opera desde la familia y la sociedad como una maniobra de carácter preventivo que ejecutan generalmente quienes detentan autoridad y dominio –o al menos lo pretenden- de los criterios de lo adaptado y conveniente. Llega a ser tan fuerte que en ocasiones provoca que sean las mimas mujeres violadas quienes duden al hablar sobre las condiciones del atentado. El muteo, es aquel fino procedimiento en el cual pareciera que se deja hablar a las mujeres cuando en realidad no hay espacio ni recurso de escucha que “soporte” su relato. Lo anterior se consolida con el proceso de basurización, pues éste produce una mancha sobre los cuerpos de las mujeres, les endosa la suciedad, inmuniza al agresor y descongestiona a la sociedad para que quede limpia y sean las sucias quienes se hagan cargo de su basura. Así, del vertedero se desprende un cuerpo del delito mancillado tratado cual contaminante responsable del tratamiento de “su mal”, lo que forza un lugar único de trauma, culpa y vergüenza. Subvertir el vertedero, conlleva la reapropiación de sentimientos, voz y cuerpo; a través de un trabajo de autonomía con conciencia crítica, en el que se constata que no hay una única forma de someter a las mujeres y lo femenino. Es a partir de dicho recorrido subversivo que propongo un desplazamiento analítico-político de la categoría violada y de la subversión de la misma, donde se pretendo no sólo mover la categoría, sacarla de la dimensión plana en que se ha mantenido, sino también que nosotras y nosotros nos desplacemos para tomar otras palabras y otra posición para mirarla y analizarla, reconociendo y legitimando hitos de subversión a bien de desmantelar la violencia sexual.

 
26. Sociología de los Cuerpos y las Emociones |
Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Psicología | 06 |
Posturas corporais na terceira idade: uma análise sociológica sobre as atividades físicas entre os idosos (#5489)
Miguel Pereira Da Silva Doutor 1
1 - Universidade Federal de Sergipe.
Abstract:
Nesses tempos contemporâneos, os idosos são “condicionados” a isolarem-se; pois em virtude de terem suas capacidades físicas e psicológicas “limitadas”, são considerados “improdutivos” e apáticos às interações sociais em relação aos demais indivíduos. O presente trabalho demonstra, a partir de um marco conceitual interdisciplinar, que a prática de atividade física desconstroi a visão contemporânea sobre as limitações corporais dos idosos. Desse modo, analisou-se o depoimento de vinte idosos de diferentes classes sociais que participam de programas de atividades físicas. Optou-se, neste estudo, pela pesquisa qualitativa de caráter exploratório-descritivo. As técnicas utilizadas para catalogação e análise dos dados foram entrevistas abertas (dialogadas), que possibilitaram maior expressividade dos idosos em falarem se si e dos motivos que os levaram a participar de programas de atividades físicas para idosos, e a Análise de Conteúdo (AC). Três categorias de análise nortearam as entrevistas: classe social, motivação e as atividades físicas mais praticadas. O universo empírico para coleta de dados foram o grupo de idosos do Centro Social Mandacaru e o grupo de idosos da Academia Alto Fitness na cidade de João Pessoa, Paraíba – Brasil. Os resultados mostraram que os idosos buscam nos programas de atividade física, não só apenas saúde, bem estar, qualidade de vida e diversão, mas também reconhecimento, pertencimento, respeito e socialização com os demais atores sociais. Concluiu-se que os idosos participantes dos programas de atividades físicas, buscam a autovalorização de si ante uma sociedade intolerante ao processo do envelhecimento. A hidroginástica e a dança, atividades mais praticadas, proporcionam a busca pela melhoraria de suas posturas corporais, pois o corpo ereto é assimilado à saúde e à longevidade.   Palavras-Chave: postura corporal, terceira idade, classe social, motivação, atividade física.

 
26. Sociología de los Cuerpos y las Emociones |
Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Psicología | 06 |
Motivaciones para el uso de aplicaciones para pactar encuentros (#5562)
Leidy Johana Lancheros 1
1 - Universidad del Valle.
Abstract:
El presente trabajo da cuenta de las motivaciones de un grupo de jóvenes de 18 a 28 años, quienes son usuarios de aplicaciones móviles para citas y sexo casual, permitiendo abordar el tema de la sociabilidad y la sexualidad tomando como referentes a  George Simmel y  Anthony Giddens respectivamente. Esto como una forma de hablar desde los datos empíricos los cuales se obtuvieron a partir de una metodología cualitativa donde se entremezclan la observación participante, las entrevistas a través de la estrategia bola de nieve. Todo esto permite  hablar desde la experiencia de quienes incursionan en uso de aplicaciones como Tinder, grindr y Manhunt. Es entonces que este documento producto de mi trabajo de grado como socióloga se estructura a partir de 4 secciones. Las dos primeras abordan el antes y el momento de la incursión en el uso de la aplicación esto siguiendo lo expuesto por Alfred Schutz quien plantea que para conocer las motivaciones es necesario conocer el pasado del actor y el momento actual donde se habla con base en las expectativas. En la tercera parte se muestra el desarrollo del proceso motivacional desde lo expuesto por la teoría de las motivaciones que presenta cuatro elementos: necesidad, tensión,  fuerza y valencia. Finalmente en el cuatro apartado se retoma lo anterior a la luz del tema de las sociabilidades y las relaciones que traen consigo los contactos virtuales y cara a cara.    

 
26. Sociología de los Cuerpos y las Emociones |
Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Psicología | 06 |
Cuerpos tecnológicos (#4475)
Juan Soto 1
1 - Universidad Autónoma Metropolitana, Unidad Iztapalapa.
Abstract:
Las modificaciones corporales a través de peircings y tatuajes, por ejemplo, quedaron atrás. Las innovadoras maneras de modificación corporal apuntan hacia un lugar que, dese años atrás, se pudo mirar y reconocer con claridad: la fusión entre el cuerpo y la tecnología. Debido a los impedimentos morales y el conservadurismo de los médicos sobre todo, muchas de estas modificaciones fueron realizadas por personas inquietas que, proviniendo de distintos campos (como el arte), diseñaron ideas novedosas que, al día de hoy, siguen demostrándonos que nuestra imaginación colectiva se quedó muy atrás en materia de acoplamiento entre dispositivos tecnológicos y el cuerpo humano. La denominadas ‘tecnologías cyborg’ han cambiado nuestra posibilidad de pensar el cuerpo humano. En este trabajo se presentan distintos casos a partir de los cuales se pueden generar líneas de reflexión para discutir sobre los cuerpos tecnológicos. Pensar los dispositivos tecnológicos ya no como algo ajeno al cuerpo sino como parte de él es lo que se hace en este trabajo. Biosensores debajo de la piel, brazos biónicos, antenas implantadas en el cráneo, tatuajes subdérmicos, prótesis impresas en 3D, chalecos que detectan ondas sonoras, lentes biónicos, etc., son solo algunos de los ejemplos que nos permiten pensar que los dispositivos tecnológicos no solo pueden potenciar nuestros sentidos sino darnos una idea de otras formas de vida gracias a la fusión del cuerpo y la tecnología.

 
26. Sociología de los Cuerpos y las Emociones |
Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Psicología | 06 |
Ressentimento de classe e indignação moral: contestação social e recepção da mídia digital no Brasil (2015-2016). (#3742)
Ricardo Mayer 1
1 - Universidade Federal de Santa Maria - UFSM.
Abstract:
O trabalho analisa, a partir de uma sociologia da recepção da mídia, o sentimento moral de leitores de grandes periódicos do Brasil (Folha de São Paulo, Estado de São Paulo, O Globo) sobre a cobertura do processo de impeachment pautada por esses jornais. Para tanto, são analisados os comentários dos leitores sobre as notícias acerca do impeachment da Presidente Dilma Roussef publicadas nas edições digitais dos referidos jornais no período de março de 2015 (quando há um incremento da constestação oposicionista) à agosto de 2016 (quando ocorre o seu afastamento definitivo da Presidência da República). Com efeito, essa investigação procura evidenciar, mediante a análise de conteúdo dos comentários dos leitores (com o auxílio do tratamento informacional de dados coletados através do pacote RQDA da linguagem R), a recorrência do ressentimento de classe como expressão de uma frustração relativa das classes médias que protagonizaram os protestos sociais contra o governo. Mais especificamente, o ressentimento de classe é interpretado como um sentimento de indignação moral dos leitores resultante por um lado, do tratamento claramente enviesado dado pela grande imprensa brasileira aos escândalos de corrupção que, por seu turno, ensejaram narrativas de natureza conservadora e com intenso registro emocional marcadas pela rejeição da política (percebida pelo senso comum como atividade condenável e maculada pela corrupção) e por uma demonização e ruminação rancorosa contra os políticos em geral e contra os partidos de esquerda em particular; por outro lado, a constatação de um ressentimento de classe, também é resultado de um acentuado sentimento de frustação coletiva engendrado a partir de uma comparação com as expectativas de classe socialmente construídas das camadas médias tradicionais, que não se sentiram contempladas pelas políticas dos Governos Lula (2003-2011) e Dilma (2011-2016), com a ampliação das políticas de natureza distributiva endereçadas a chamada nova classe trabalhadora, tais como, por exemplo, o programa de renda mínima Bolsa Família e as políticas de ação afirmativa nas universidades federais. Desta forma, a verificação do acento emocional que caracteriza a lógica social da recepção da mídia por uma parcela de seus leitores a partir do objeto empírico constituído pelos seus comentários sobre as notícias veiculadas pelos principais jornais da imprensa escrita do Brasil, também busca construir um objeto sociológico, no qual a articulação conceitual das emoções e dos sentimentos morais seja capaz de traduzir as determinações de natureza estrutural, tais como o pertencimento de classe, com as dimensões contigentes da agência humana, tais como, as emoções e seus desdobramentos possíveis em termos de sentimentos morais compartilhados.

 
26. Sociología de los Cuerpos y las Emociones |
Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Psicología | 06 |
LAZOS: Cuerpo orgánico en la cultura digital (#4290)
Tania Marín Pérez 1
1 - Universidad Federal de la Integración Latino-Americana.
Abstract:
El mundo en los últimos treinta años ha pasado por una serie de cambios a una velocidad y en niveles sorprendentes. Entre la variedad de transformaciones vividas, una que definitivamente destaca es el que ha dado a conocer nuestro siglo como la 'era digital'. El reciente desarrollo de la tecnología digital llama la atención de quienes la vivimos por su capacidad de procesar, guardar y transmitir enormes cantidades de información de las más diversas naturalezas a la que accedemos por diferentes medios. Este acceso se ha insertado en nuestro día a día, abarcando cada vez más espacios y siendo utilizado para los más diversos fines. Si bien la inserción de la tecnología en el cotidiano del ser humano no es novedad de nuestro tiempo, es innegable que la tecnología digital ha inundado nuestra vida influyendo fuertemente en nuestra forma de actuar en el mundo y de vincularnos entre nosotros. La comunicación virtual se ha instaurado en los últimos años como medio normal a la hora de vincularnos entre humanos en ámbitos diversos de nuestra vida como son el académico, laboral o personal. Conexión en casa, en el trabajo, en la escuela, en el gimnasio y en la calle: a toda hora en todos lados. La propuesta de la vida conectada como la vida del futuro trae consigo una forma de entender al mundo y a su gente. Esta comunicación trae para nuestro cuerpo, material y orgánico, nuevos desafíos y promesas. En las redes la presencia corporal de los involucrados en la comunicación no se da a través del cuerpo material, sino más bien desde la imagen que se proyecta de éste en el perfil del usuario. Con este cambio, la concepción de nuestro cuerpo fuera de la red también se ve modificada. Indagar sobre estas reflexiones me llevó a formular la siguiente pregunta: Frente al advenimiento de la era digital, y los desdoblamientos de personas e identidades en el espacio virtual, particularmente en la red social Facebook, cómo se traduce a ese espacio inmaterial el cuerpo orgánico del dueño del perfil? Cómo se extiende a la dimensión virtual la identidad del cuerpo material y biológico de los usuarios? La necesidad de la conexión digital constante es la propuesta de un modo de vida y de una forma de conectarnos como seres humanos. El problema no está en la tecnología en sí, sino en cómo se la usa: junto a una difusión indiscriminada del acceso a la red falta una reflexión crítica y responsable sobre sus efectos en nuestras vidas.  

 
26. Sociología de los Cuerpos y las Emociones |
Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Psicología | 06 |
Relaciones entre la Estética del Cuerpo en los Medios y la Autoimagen de los Niños (#4319)
Marcella Semente De Araujo Marinho 1
1 - Universidade Federal de Pernambuco.
Abstract:
Los medios de comunicación trabajan como fuente de información y referente cultural para millones de individuos. La sobreexposición de cuerpos en los medios produce y reitera un canon de belleza inalcanzable, transmitido y compartido por toda una cultura. Ese canon influencia la relación que el individuo establece con su propio cuerpo, y esta es empezada todavía en la infancia, contribuyendo para el proceso de construcción de la autoimagen en los niños. El trabajo Relaciones entre la Estética del Cuerpo en los Medios y la Autoimagen de los Niños investiga, por intermedio del análisis de la recepción infantil de los medios, las relaciones entre lo que se ha establecido como canon de belleza físico occidental, el proceso de construcción de la autoimagen de niños de 5 a 9 años y el papel de los medios en la promoción y el desarrollo de estas prácticas. Para comprender esas relaciones, el trabajo suscita teorías de la comunicación social, puntos de vista acerca de la representatividad en los medios, la construcción social de la belleza, pasando por las relaciones de la sociedad con el cuerpo, por los medios en cuanto instrumentos de construcción y manutención de la verdad, por el consumo infantil de medios y por la construcción de la subjetividad e identidad en la niñez. Además, la investigación comprendió trabajo de campo, cuantitativo y cualitativo, realizado a través de aplicación de cuestionario con padres y entrevista con niños. Fueron observadas y analizadas la noción de cuerpo que tienen los niños y la forma como perciben la belleza, especialmente por intermedio de la perspectiva mediática. La subjetividad existente en el proceso de consumo de los medios hace difusa la mensuración de sus efectos e implicaciones. Pero la investigación ha demostrado que ellas son concretas y sensibles si tenemos en cuenta el intenso consumo mediático y la mediación crescente de las relaciones sociales por los medios. La comunicación se presentó fundamental en el proceso de construcción de la subjetividad, de la autoimagen del sujeto y en la constitución de su propia identidad. Ese proceso es empezado todavía en la niñez. El trabajo ha presentado la existencia de una violencia simbólica materializada en la falta de representatividad mediática de las identidades culturales que componen el tejido social; en la reiteración, por los medios, de cánones estéticos corporales que refuerzan y legitiman una imagen de cuerpo y belleza en cuanto verdad, negando las otras; y en la sobrevaloración del cuerpo, de la belleza y del consumo, convirtiéndolos en juicios de reconocimiento y valor social. La investigación realizada concluyó que esos factores son - en variados grados y a través de apropiaciones distintas - precozmente percibidos, adoptados, y reproducidos por los niños.

 
26. Sociología de los Cuerpos y las Emociones |
Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Psicología | 06 |
De la biopolítica a la psicopolítica: afectividad y crítica de los entornos mediáticos en el pensamiento de Peter Sloterdijk (#3470)
Pedro Cerruti 1
1 - IIGG-UBA / CONICET.
Abstract:
El filósofo alemán Peter Sloterdijk ha propuesto recientemente entender lo que llamamos “sociedades” como campos de fuerzas integrados a través del estrés o como sistemas auto-estresantes que solo logran perdurar en el medida en que un constante flujo de tópicos inquietantes mantiene la sincronización de los estados anímicos de grandes poblaciones y su integración en comunidades de preocupación y excitación que se regeneran día a día. Lo que denomina “psicopolítica” refiere a estos modos de vinculación colectiva, en los cuales los medios de comunicación desempeñan un rol fundamental. La ponencia se plantea como objetivo central considerar el pensamiento de Sloterdijk a los fines de aportar a la crítica de nuestros modos contemporáneos de coexistencia a partir de la relación entre afectividad y entornos mediáticos. Además, para situar su obra en perspectiva, se retomará a Michel Foucault y se pondrán en discusión los modos en que ha sido retomado por Sloterdijk y otros pensadores contemporáneos. Entre estos últimos se destacarán Maurizio Lazzaratto y Byung-Chul Han, cuyas categorías de “noopolítica” y “psicopolítica” se construyen en contraste con la de biopolítica de Foucault, en tanto técnicas que operan ya no sobre el cuerpo sino sobre la mente o la psiquis; y en ese sentido sus propuestas se diferencian de la perspectiva psicopolítica de Sloterdijk, a la cual él mismo se refiere como una “teoría de la inmersión”, y que puede ponerse en relación con el modo en que Foucault construye la lógica biopolítica del gobierno como acondicionamiento del medio en el cual se desenvuelve la coexistencia de las multiplicidades de individuos y con el cual mantienen una relación de inmanencia.

 
26. Sociología de los Cuerpos y las Emociones |
Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Psicología | 06 |
Estigmas somáticos sujeción y resistencias moleculares a la gestión y producción del cuerpo. (#2733)
Augusto Obando Cid 1
1 - Linea del Cuerpo, Salud y Política. Núcleo Investigación Sociología del Cuerpo y Emociones FACSO. Doctorado Ciencias Sociales. U de Chile.
Abstract:
El presente trabajo se plantea como una indagación teórica, a partir del  texto de “Con todo mi SIDA” del Poesía Travesti, de Claudia Rodríguez, acerca de la construcción del estigma en los cuerpos, en el siglo XXI.   Se compone de tres apartados, donde se propone explorar la relación entre regímenes de visibilidad en los cuerpos en el contexto actual de la biomedicina, en un primer intento de describir el mercado del estigma y los alcances de la gestión del cuerpo en el contexto del capitalismo en clave neoliberal (biocapitalismo),  presentando con ello la situación cotidiana de la violencia contra los cuerpos estigmatizados y sus posibles resistencias.   Se plantea por tanto un diálogo entre el texto “con todo mi SIDA” con autores/as como Preciado, Goffman y Rose; que problematizan al cuerpo desde el cuerpo, la situación de éste, en el devenir del siglo XX al siglo XXI.

 
26. Sociología de los Cuerpos y las Emociones |
Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Psicología | 06 |
La influencia mediática y su percepción social: una cuestión de creencias, cuerpo(s) y emociones (#2084)
Mariela Genovesi 1
1 - CONICET/UBA/IIGG.
Abstract:
Este trabajo tiene como objetivo realizar algunas precisiones y observaciones acerca del Bloque 4 “Medios de Comunicación” de la Frecuencia de Encuestas realizada sobre “Regulación de las sensaciones y construcción de sensibilidades en la Argentina del 2010-2012” por el Grupo de Trabajo sobre Emociones y Cuerpos del GESEC-IIGG. En consecuencia, la propuesta intentará analizar y deconstruir la siguiente problemática: porqué los encuestados afirman que los medios de comunicación influyen más en sus emociones y opiniones que en sus creencias y acciones, si partimos de considerar a la tríada “creencias-acciones-emociones” como una red esquemática intrínsecamente vinculada. De esta manera, se intentará superar a través de diversos marcos teóricos, los diferentes dualismos que impiden pensar a las emociones en su vínculo con las acciones, y a los estados y contenidos mentales (lenguaje y pensamiento) en relación con las conductas, voliciones y sentires humanos.  

 
26. Sociología de los Cuerpos y las Emociones |
Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Psicología | 06 |
Anorexia y Bulimia en jóvenes: prácticas e identidad cultural en grupos de Internet (Blogs, Redes Sociales, WhatsApp) (#5793)
Francisco Javier Cortazar Rodríguez 1; Zhayra Yazarett Rivera Cárdenas 1
1 - Universidad de Guadalajara.
Abstract:
Nuestro interés es estudiar la identidad cultural, las prácticas y los discursos de personas con anorexia y bulimia que se comunican a través de internet. Jóvenes, en su mayoría adolescentes, que forman relaciones de amistad, reciprocidad, apoyo y confianza con otros jóvenes en condiciones similares. Son grupos que están bien organizados, tienen lenguajes bien definidos y comparten inquietudes comunes. A esta clase de grupos se les conoce popularmente como pro Ana y Mia (contracción de: a favor de la anorexia y la bulimia). Estos espacios que fomentan y defienden los trastornos alimenticios también son conocidos por sus propios integrantes como "thisnpiration" o "thinspo" (juego de palabras en inglés de thin e inspiration, que se traduciría como "inspiración para ser delgado/a"). Hasta hace unos años el medio más popular de existencia de las páginas pro ana y mia eran los blogs pero actualmente usan más otras plataformas de comunicación como Facebook, Twitter, Instagram y WhatsApp, que les proporcionan mayor capacidad interactiva, de uso de imágenes, anonimato y control sobre los contenidos. Estos grupos son muy populares, a juzgar por el número de integrantes que tienen algunos de ellos. El fenómeno de los trastornos alimenticios ha seguido creciendo y ha traído la atención de los medios que buscan una explicación ante su incremento. Lo que buscamos en la presente ponencia es comprender las estrategias de comunicación que se usan en algunos de esos grupos para disciplinar el cuerpo de los participantes, el uso de las imágenes, los consejos y la cultura de grupo que se alienta en ellos. Se trata de un fenómeno en crecimiento que concierne sobre todo a jóvenes adolescentes, mayoritariamente mujeres, preocupados por la imagen corporal que proyectan y llegan a obsesionarse con su propio cuerpo al grado de poner en riesgo su salud. Más que condenarlo buscamos comprender cómo se ponen en práctica consejos, imágenes y significados compartidos en grupos pro Ana y Mia.

 
26. Sociología de los Cuerpos y las Emociones |
Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Psicología | 06 |
A Medicina tradicional chinesa, as emoções e o câncer: uma abordagem holística (#9400)
Cícero José Alves Soares Neto 1
1 - UFU.
Abstract:
Esta comunicação oral objetiva compreender o vínculo social entre as emoções e o câncer, por intermédio dos registros memorialistas das obras dos autores portadores da patologia. Em última instância, a intenção é apreender as mensagens subliminares emitidas pelos portadores do problema de saúde, no registro da manifestação da memória social publicada pelos autores que vivenciaram o problema de saúde. Conceitualmente, esta proposta de trabalho, fundamentada numa visão holística e em diálogo com a abordagem biomédica, objetiva compreender o vínculo social das emoções com a patologia. Para isto, fundamenta-se na Medicina Tradicional Chinesa, e nos princípios da teoria taoísta:  a polaridade yin-yang, a teoria dos cinco elementos e os ciclos da criação e do controle. Além do paradigma fundamental do “chi”, que a análise ocidental traduziu como energia vital. E a contribuição essencial do pensamento oriental que vincula as emoções (a raiva, o medo, a tristeza, a alegria, a preocupação e a ansiedade) com os órgãos ocultos do corpo humano (o coração, o fígado, o baço, o pulmão e o rim). Portanto, esta proposta de trabalho objetiva compreender como acontece a conexão social das emoções e a patologia, conforme a leitura fundamentada nos princípios da filosofia taoísta. Contudo, em última instância, a meta é entender a dominação social na sociedade humana, por intermédio da cultura do ato de adoecer, por uma patologia singular, o câncer, sob uma visão holística, num diálogo com a leitura biomédica. Historicamente, esta linha investigativa, “a origem social do ato de adoecer”, recebeu uma resistência epistemológica que se localizava prioritariamente na formação profissional do pesquisador oriundo da sociologia, com o foco de questionamento objetivo: “você é médico?”  Além deste enfoque, a resistência questionava se o investigador não estava “viajando”, com a intenção subliminar de identificar uma abordagem esquizofrênica na temática. Na fase seguinte, denominada de fase de transição, a pesquisa, ao aprofundar a investigação, ilustrou o argumento analítico com o registro de pessoas públicas portadoras do problema de saúde mencionado. Ocorreu a diminuição da resistência epistemológica e o real foi se impondo ao mecanismo de resistência. Para isto, os registros ilustrativos usados foram de pessoas públicas conhecidas e portadoras da patologia: Pedro Collor, Sandra Regina Machado, Luís Inácio Lula da Silva, José Aparecido, Norma Bengel, Luís Gushiken e Roberto Jeferson, todos pessoas públicas e de conhecimento do conflito pessoal de saúde vivenciado. Porém, uma crítica se colocou ao andamento da pesquisa temática: a questão da artificialidade na abordagem da questão. Assimilou-se a crítica da artificialidade e redimensionou-se o universo dos casos pessoais ilustrativos para privilegiar apenas os casos dos portadores da patologia que tiveram a ousadia de socializar a experiência patológica em obras de registro de memória documental da experiência pessoal. Assim, a questão central desta proposta de trabalho reside em apreender as mensagens subliminares dos portadores da patologia que registraram o sofrimento pessoal em obras da memória social da convivência com o problema pessoal de saúde. Neste sentido, a intenção da pesquisa será identificar, na fonte documental da memória social do registro memorialista do autor qual a mensagem subliminar que portador da patologia manifesta como a origem do conflito emocional vivenciado, segundo a lógica da relação emoção-doença? Metodologicamente, a proposta de trabalho da investigação está em construção, dialeticamente se formatando nos eventos das ciências humanas e sociais. Neste evento, a meta será uma análise comparativa de dois registros memorialistas: “O Cancro foi a minha cura”, de Vânia Castanheira e “O Meu cancro morreu e eu renasci”, de Sandra Matinhos. Portanto, a intenção da investigação será apreender as mensagens emocionais subliminares que o portador da patologia emite como pistas e diretrizes de inserção no sofrimento pessoal da conexão da emoção-câncer do portador, por intermédio do método da análise de conteúdo.

07
08:00 - 10:00 Presentación de PONENCIAS
 
26. Sociología de los Cuerpos y las Emociones |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Psicología | 07 |
“Sou fem, sou militar e superiora”: O assédio moral entre mulheres policiais militares (#0068)
Geni Francinelli Dos Santos Alves1; Geraldo Ferreira Alves1; Francisca Dos Santos Alves1; Fábio Gomes De França1; Francisco De Assis Gomes De França1; Maria De Lourdes Da Silva França1
1 - UFPB.
Abstract:
O fenômeno do assédio moral, o qual se desdobra a partir de causas que geram consequências econômicas, sociais e culturais, tem despertado o interesse da sociedade, especialmente por uma perspectiva sócio-jurídica. Desse modo, pretendemos neste artigo estudar as relações e práticas sociais de mando e obediência engendradas entre mulheres superioras hierárquicas e subordinadas na Polícia Militar da Paraíba. O que está em jogo é o desenvolvimento das atividades no ambiente de trabalho, o que evidencia a adesão ao ethos viril e competitivo da cultura policial militar, o qual passa a ser reproduzido pelas mulheres na Corporação PM como forma de adquirirem espaços numa instituição de predominância masculina. Para tanto, realizamos dez entrevistas semi-estruturadas com mulheres Praças e Oficiais, de modo a apreendermos os significados dados pelas mesmas às experiências cotidianas que reproduzem o assédio moral entre elas. Por fim, destaca-se uma construção corporal que reflete elementos simbólicos e emocionais que transformam os homens policiais em “guerreiros” e as mulheres em “Fens”, esta última uma expressão pejorativa utilizada pelo público policial masculino para se referir ao público feminino nas instituições PM’s, mas que não impede que as próprias policiais estabeleçam relações de poder entre si desencadeando o assédio moral.  

 
26. Sociología de los Cuerpos y las Emociones |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Psicología | 07 |
A tutela jurídica do sentimento (#0117)
Nevita Maria Franca Luna Pessoa De Aquino1; Alexandre Ronaldo Da Maia De Farias1
1 - Universidade Federal de Pernambuco - UFPE.
Abstract:
Na teoria jurídica, o papel dos sentimentos usualmente é desprivilegiado. No entanto, ao refletir sobre o lugar deles no direito, observa-se a importância da matéria, uma vez que é possível identificar elementos dessa intersecção em quase todas as subdivisões das matérias jurídicas. No direito constitucional, os sentimentos são tutelados quando o ordenamento jurídico rechaça o discurso do ódio, o bullying, o racismo, a homofobia, a xenofobia. A resolução dos casos difíceis em que há a colisão de direitos fundamentais também é uma questão em que geralmente se apela a argumentos que transcendem a razão. No direito de família, os sentimentos estão presentes de forma abundante nos temas referentes aos processos de adoção, alienação parental, uniões estáveis, reconhecimento de famílias homoafetivas. Aqui, o direito figura como o prolongamento das paixões humanas. Em especial, das paixões amorosas, quando disciplina o casamento e elenca os deveres dos cônjuges para a sua manutenção: fidelidade, vida em comum, mútua assistência, sustento dos filhos e respeito (art. 1.566, do Código Civil). Atualmente, é possível, inclusive, responsabilizar civilmente o pai que abandona afetivamente sua prole, o cônjuge infiel que provoca dano emocional no consorte ou noivo que desfaz o matrimônio no altar. Ademais, no âmbito penal, a proteção da honra (arts. 138 a 145 do CP), do sentimento religioso (art. 208 do CP), do respeito aos mortos (art. 209 a 212 do CP) são amostras que o direito reprime alguns comportamentos que vilipendiam os sentimentos. Quanto à sanção, não se pode esquecer que quando o réu é tomado por uma ‘violenta emoção’ sua pena será atenuada (art. 65, III, “c” do CP). Em outras palavras, quando uma pessoa mata outra enquanto está com raiva geralmente é culpada por um crime menos grave do que quando alguém mata na calma, durante um estado de ânimo sem exaltação. Percebe-se, assim, que o direito é mais uma questão de sentimento do que de racionalidade; entretanto, ele foi concebido para julgar esse fenômeno emocional de modo mais racional possível. A prova disso é que o Direito Romano foi declarado como a “ratio scripta”. Com São Tomás de Aquino, as descrições da lei eterna e da lei positiva medievais ressaltavam a razão, distanciando-se das correntes voluntaristas. O processo de racionalização e consequente formalização do direito, em todos os seus domínios, foi crescendo cada vez mais, conforme se avançava em direção ao Estado moderno e contemporâneo. No entanto, se todo o direito está construído por causa do homem, há de se tomar este como razão e emoção, como ser que pensa e que sente, como racionalidade fundada sobre sentimento.

 
26. Sociología de los Cuerpos y las Emociones |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Psicología | 07 |
As faces da felicidade em contextos religiosos: consumismo e moral religiosa (#1530)
Jessica Ferrer 1
1 - Universidade Federal da Paraíba.
Abstract:
Em estudos anteriores, apontamos para modificação do sentido social da felicidade quando fomentada pela sociedade capitalista de consumo, em grupos extremos de consumidoras compulsivas. Logo, percebemos que essa modificação se ramifica para outros grupos e setores da sociedade. Uma forma de averiguarmos tal acontecimento está sendo a partir de meu estudo de doutoramento que indicou que os sentidos da felicidade sofreram modificações significativas na histórica principalmente a partir da cultura consumista no centro de segmentos religiosos, e tais modificações impõe aos fieis e as próprias autoridades religiosas maneiras de (con)vivência social, moral e ética. Desta forma, a cultura capitalista e consumista atual impacta no sentido da felicidade sobre as variadas formas de crenças, práticas religiosas e/ou visões religiosas que influência na maneira de viver dos fieis. A felicidade será então apresentada em distintas religiões, sendo perceptível de um lado aquelas que aderem um ethos consumista –valorização das práticas consumistas, valores econômicos, sucesso, etc - e do outro, religiões que possuem uma visão mais crítica de tais processos de consumo e supervalorização do dinheiro, enfatizando com isso a ideia de uma felicidade que se refere ao plano mais espiritual e religioso – valores e moralidade religiosa.   Assim, objetiva-se neste presente trabalho, apresentar a transformação no sentido social e moral da felicidade em contextos religiosos a partir dos primeiros dados obtidos em minha pesquisa qualitativa de campo. Explicitaremos como a felicidade pode ser percebida e compreendida socialmente e moralmente em dois segmentos religiosos da minha cidade João Pessoa-Paraíba- no Brasil, elucidando sua relação com a cultura contemporânea e enfatizando dois pontos cruciais: a felicidade e sua relação com o consumismo e o dinheiro, e sua relação com a moral religiosa. Isto é, perceberemos que a(s) felicidade(s) no centro de tais religiões possuem um fundamento social, moral e ético para com as formas de se relacionar com a cultura de nossa sociedade que se move a partir do capital e do consumo, em sua forma, mais exacerbada- o consumismo; bem como se relacionam com os corpos em sua maneira de se apresentar, sua subjetividade e vivenciar o mundo enquanto fieis de determinado segmento religioso.

 
26. Sociología de los Cuerpos y las Emociones |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Psicología | 07 |
Cuerpos a proteger. Construcción de subjetividad en niños y niñas de difícil adopción, en un hogar de protección en la ciudad de Bogotá. (#5966)
Mónica Mendoza Molina 1
1 - Universidad del Rosario.
Abstract:
Problema: De acuerdo con la información oficial emitida por el Instituto Colombiano de Bienestar Familiar ICBF, en Colombia, hay 4 motivos principales para dictaminar la medida de protección en niños niñas y adolescentes, estos son, en su orden de prevalencia: el maltrato infantil, la violencia  sexual, el abandono y el consumo de sustancias psicoactivas. Esta situación conlleva a que en muchos casos, los niños y niñas deban ser institucionalizados, lejos de su estructura familiar y de su contexto socio-cultural. Dependiendo de los casos particulares, en ocasiones se declara la situación de adoptabilidad, siendo para algunos de estos niños más sencillo el proceso de encontrar una nueva familia; otros por el contrario son enmarcados dentro de una subjetividad particular, que ha dado en llamarse “niños de difícil adopción”, que pueden compartir entre ellos características comunes como la discapacidad, la enfermedad, la edad, los prejuicios o la estigmatización, entre otras. Así, partiendo de la concepción de los niños y niñas como sujetos activos y participes de sus procesos, se propone con este estudio: identificar y describir cómo se construyen las subjetividades de este grupo poblacional, considerando aspectos como: los dispositivos de regulación presentes en la institución, las prácticas sobre los cuerpos, la significación del espacio, el lugar de la memoria y el imaginario de familia en relación con los miedos y las fantasías. Propuesta metodológica: El estudio se inscribe dentro de la investigación cualitativa, con un enfoque fenomenológico-descriptivo. Con los niños y niñas se implementarán técnicas para la recolección de información, como los gráficos y dibujos, el socio-drama y la construcción colectiva de historias. Paralelamente, se realizarán entrevistas y charlas con tutores y adultos responsables de los niños y niñas en la institución, para finalmente triangular estas dos fuentes, con lo hallado en la literatura. Propuesta teórica: para el estudio se abordarán las concepciones de infancia y familia, contempladas por la normatividad colombiana en la materia, al igual que las consideraciones en cuanto a medida de protección de niños, niñas y adolescentes, abandono y condición de adoptabilidad. Por otro lado,  se acoge el concepto foucaultiano de disciplina en relación con el cuerpo (microfísica del poder), en tanto la institución de protección implica la distribución de los cuerpos en el espacio, el control de la actividad, la capitalización del tiempo y un sistema de mando. El cuerpo en relación con la subjetividad, será abordado como resultado de procesos histórico-culturales, y por tanto mediado por el significado, la configuración y la transformación, de la que es sujeto-objeto.

 
26. Sociología de los Cuerpos y las Emociones |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Psicología | 07 |
GOBIERNO Y AUTOGOBIERNO DE LAS EMOCIONES EN LA INSTITUCIÓN ESCOLAR CONTEMPORÁNEA: Un análisis con perspectiva de clase. (#7834)
César Leonel Correa Bermúdez 1; Carol Daniela Wilches Venegas 1
1 - Universidad Nacional de Colombia.
Abstract:
La investigación tuvo como propósito comprender las formas en que se gobiernan y autogobiernan las emociones de los estudiantes del último grado de un colegio de clase alta (Norte de Bogotá) y un colegio de clase baja (Sur de Bogotá), durante el segundo semestre del 2016. Estos fueron sus principales resultados: Colegio de clase baja: (i) Profesores-directivas no gobiernan las emociones de la mayoría de los estudiantes. Paradójicamente, el excesivo gobierno legítimo de aquellos sobre las emociones de éstos, genera en los estudiantes un escaso autogobierno legítimo de sus emociones y, en consecuencia, una disposición a maximizar los tiempos-espacios de alegría y ocio, de bromas y placer. Por lo que gustan principalmente del descanso y de las asignaturas como artes y educación física. Esta es “la cultura del juego” de los estudiantes de clase baja; caracterizada además por el poco cariño hacia profesores-directivas. (ii) Esto provoca los siguientes efectos durante la vida adulta de los estudiantes. Primero, aumenta las posibilidades de que adquieran un precario volumen de capital cultural  que sólo les permitirá acceder al mundo laboral y reproducir su condición de clase dominada. Segundo, disminuye aún más las posibilidades de ascender socialmente en una economía de emprendimiento y empresarismo, la cual exige ser empresario de sí, lo que implica, entre otras cosas, autogobernar legitimamente las propias emociones. Colegio de clase alta: (i) Profesores-directivas sí gobiernan las emociones de la mayoría de los estudiantes. Paradójicamente, el escaso gobierno legítimo de aquellos sobre las emociones de éstos, genera en los estudiantes un excesivo autogobierno legítimo de sus emociones, y consiguientemente, una disposición a maximizar los tiempos-espacios de estudio y mesura, de silencio y competencia académica. Por lo que gustan principalmente de las asignaturas como matemáticas, física y química. Este es “el juego de la cultura” de los estudiantes de clase alta; caracterizado además por el cariño hacia profesores-directivas. (ii) Esto provoca los siguientes efectos durante la vida adulta de los estudiantes. Primero, aumenta las posibilidades de que adquieran un volumen de capital cultural suficiente para continuar su trayectoria académica –principalmente en universidades extranjeras- y reproducir así su condición de clase dominante. Segundo, aumenta aún más las posibilidades de conservar su posición social privilegiada en una economía de emprendimiento y empresarismo, en la que es decisivo ser empresario de sí, lo que requiere, entre otras cosas, autogobernar legitimamente las propias emociones. Estos resultados están sustentados sobre las etnografías, entrevistas y encuestas realizadas a estudiantes (100 de clase baja y 14 de clase alta) y profesores (4 de clase baja y 2 de clase alta); el análisis de los discursos presentes en los Manuales de Convivencia; y los planteamientos de Foucault, Bourdieu, Elías y Bernstein.

 
26. Sociología de los Cuerpos y las Emociones |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Psicología | 07 |
Identificación de procesos de vinculación y calidad de vida en viviendas tuteladas para Adultos Mayores de la Univ. Autónoma de la ciudad de Temuco, Chile, 2016-17.   (#8208)
Ivan Gorky Rojas Villagra 1; Carmen Gloria Rapiman 1
1 - Univ. Autónoma.
Abstract:
En agosto de 2012, en la ciudad de Temuco se inauguró el primer conjunto de viviendas tuteladas orientadas a la población de Adultos mayores. El objetivo de este conjunto es  brindar soluciones habitacionales y servicios de apoyo para adultos mayores vulnerables, que estaban solos en la ciudad, o viviendo de allegados o en situación de calle o campamentos, con diferentes grados de dependencia, pero autovalentes, a quienes se les proporciona una solución habitacional, con servicios de apoyo y cuidado. El conjunto habitacional consta de 20 viviendas en condominio en cuatro módulos con acceso por un pasillo central; cada vivienda cuenta con un dormitorio, baño, estar-comedor y cocina. Además, está considerado un espacio común de servicios, administración y una sala multiuso, donde se realizan actividades como diferentes talleres, reuniones, capacitaciones. En la actualidad, este conjunto ya ha cumplido cuatro años de existencia, donde ha cambiado de administración, se han mejorado las condiciones e infraestructura de acuerdo a las evaluaciones de profesionales de la Universidad Autónoma de Temuco, desde la escuela de trabajo social quienes están a cargo de la administración y el apoyo de los adultos que habitan estas viviendas. El estudio planteado se enmarca en identificar en los adultos mayores la relación creada y desarrollada en los años que llevan viviendo en este lugar en pos del logro o avance en la vinculación comunitaria que permite un aporte a la calidad de vida dentro del condominio. Este factor, claramente, no es independiente de otros aspectos relevantes como la infraestructura, los servicios sociales prestados, las redes articuladas en torno a las necesidades y requerimientos detectados por la instancia administradora del recinto. Desde este marco contextual la metodología utilizada es fundamentada en instrumentos cualitativos desde entrevistas, grupos de discusión hasta el análisis a partir de la teoría fundamentada. Dado estos aspectos, el  objetivo fundamental del estudio más que la evaluación o la comparación bio-histórica es identificar los aspectos o formas socio emocionales del desarrollo de los adultos mayores desde su ingreso a las viviendas tuteladas al presente, conociendo su percepción, opinión de las condiciones de vida en el  lugar desde sus experiencias en tanto sujetos en convivencia en donde los roles y aspectos funcionales asumidos se dan en un escenario institucional, pero que propende a la entrega de autonomía individual y gregaria de las personas. La base teórica del estudio se centra fundamentalmente en M. Foucault en su concepción de disciplinamiento, dispositivos de estructuración social. Además del aporte de otros autores como A. Giddens, G. Simmel, D. Martuccelli entre otros para el entendimiento y comprensión de los fenómenos de individualización y las experiencias de los adultos mayores de las viviendas tuteladas.

 
26. Sociología de los Cuerpos y las Emociones |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Psicología | 07 |
Sociedad, cuerpo y violencia: notas sobre la construcción de la discriminación institucional en Brasil (#7344)
Clodomir Cordeiro de Matos Júnior 1
1 - Universidade Federal do Maranhão (UFMA).
Abstract:
Este trabajo pretende ser una contribución a los estudios dedicados a la comprensión de la dimensión corporal en contextos urbanos representados desde la perspectiva de la violencia y el crimen en Latinoamérica. Al abordar la cuestión corporal en su doble condición de objeto teórico y empírico en nuestro texto, tenemos la intención de  reflexionar sobre las aportaciones teóricas y metodológicas que la violencia y el miedo señalan para el desarrollo de estos estudios, al mismo tiempo en que problematizamos el proceso de construcción social de la prácticas corporales en las prácticas de control contemporáneas (Garland, 2008). Explorando las experiencias de un grupo de jóvenes de la periferia de Fortaleza, Ceará, Brasil, versaremos sobre el lugar del cuerpo en las interpretaciones sociológicas sobre el conflicto y la violencia y en la formación del racismo institucional y cultural en el país. En una disposición social dónde la criminalización de los pueblos de las periferias es atravesada por la identificación de los cuerpos y prácticas corporales de sus agentes, tenemos la intención de problematizar la relación entre las construcciones corporales en contextos urbanos y la represión de la delincuencia en los barrios periféricos brasileños. Nuestra comunicación se divide en tres etapas. Inicialmente, vamos a explorar las narrativas referentes a las construcciones socioculturales del cuerpo en la literatura científica, con el intento de calificar nuestra interpretación acerca de cómo la dimensión corporal ha sido trabajada en los estudios que tratan de comprender la violencia y la criminalidad en nuestras sociedades. Como producto sociocultural, el cuerpo hace la mediación, en contextos urbanos periféricos, tanto de la identificación de aquellos que representan amenazas como de la elección de las potenciales víctimas de la violencia en el paisaje urbano. En un segundo paso, vamos a destacar las experiencias y narrativas de nuestros interlocutores en el proceso de construcción cultural de sus cuerpos y en el enfrentamiento de las múltiples formas de violencia a la que están expuestos. Al asimilar y reproducir en su cotidiano los rasgos y prácticas culturales característicos de nuestras periferias, los jóvenes de los grandes centros brasileños se ven obligados a hacer frente a situaciones de conflicto y violencia que ponen la cuestión corporal en el centro del debate acerca de la criminalización institucional de la cultura en Brasil. Finalmente, el último momento del texto consiste en una serie de consideraciones sobre la importancia de las prácticas corporales, especialmente las das periferias de las grandes ciudades, en el proceso histórico de construcción y diseño de las democracias institucionalmente discriminatorias en la región.

 
26. Sociología de los Cuerpos y las Emociones |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Psicología | 07 |
Quanto vale o afeto? a intervenção pecuniária do poder judiciário nos casos de abandono afetivo dos filhos pelos pais ou pessoas de referência no estado do Paraná, Brasil. (#3866)
Kamyla Elias 1; Elisa Schultz 1; Ariane Bereza 1; Paulo Pinheiro 1
1 - FATEB.
Abstract:
As mudanças sociais afetaram as configurações familiares, sendo que hoje se valorizam os laços de afetividade, superando a consanguinidade e questões patrimoniais. O afeto, para o Direito, é algo difícil de analisar objetivamente, pois não deriva da racionalidade e sim de sentimentos.   A sociedade contemporânea e as relações afetivas estão cada vez mais superficiais, mais liquidas, sendo baseadas em interesses próprios e também no consumismo, assim as tornando mais frágeis. O afeto é visto como uma fraqueza, prevalecendo o individualismo, onde se busca o prazer imediato e fácil para alcançar o que deseja. O indivíduo não se importa em controlar outras pessoas e consequentemente há o enfraquecimento das relações afetivas e também o sofrimento humano. Nas relações familiares, sempre existe alguém de referência com extrema importância para o desenvolvimento biopsicossocial da criança e do adolescente. Assim, surgem desses laços de afetividade, derivados do poder familiar que na verdade podem ser entendidos como poderes.   O grande problema surge quando esses deveres ou poderes não são cumpridos pelas pessoas de referência e assim, consequentemente o desenvolvimento da criança ou do adolescente na sociedade fica prejudicado pela ausência ou negação da participação dos pais ou responsáveis em sua vida.   Para o Direito é impossível legislar sobre afeto. Questionar como se mediria o sentimento, parâmetro de comparação, prazos, indenizações, cobranças judiciais, entre outras tantas questões objetivas para algo tão subjetivo.   A metodologia da pesquisa foi à exploratória com base bibliográfica.   A pesquisa se deu no intervalo de 2004 até o mês de junho de 2016, logo que os processos de abandono afetivo disponíveis no site se iniciaram no ano de 2004. O Estado do Paraná se localiza na região Sul, possui 11.242.720 habitantes, seu IDH é de 0,749 e sua renda é de R$ 1,2 mil.   Quanto ao resultado dos dados levantados, identificou-se que no Estado do Paraná, grande parte das demandas não está relacionada a quantificação do afeto que não foi dado quando do abandono afetivo, e sim para a destituição do poder familiar a dar a chance da criança ou do adolescente seguir em frente, ter novas possibilidade e um novo futuro.   Outro fato que foi observado, é que os valores das indenizações pleiteadas, quais foram de R$ 880,00 a R$ 20.000,00, correspondentes a U$D 2.975 a U$D 5932.61, são muito maiores das que estão sendo concedidas pelo Judiciário, e além disso, observa-se uma grande preocupação desse quanto a análise da culpa do sujeito em questão como requisito da indenização.   Até o presente momento podemos considerar que estamos diante de uma problemática delicada, das quais necessitam de uma abordagem interdisciplinar em que apenas a utilização do Direito não traz a justiça.

 
26. Sociología de los Cuerpos y las Emociones |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Psicología | 07 |
El ensamblaje de la emoción en el trabajo del juez: observaciones metodológicas del quehacer del juez (#3879)
Iván Esteban Grudechut Pezoa 1
1 - universidad alberto hurtado.
Abstract:
La teoría del actor-red de Bruno Latour, establece que para que un "hecho social" se dé, tiene que haber una serie de elementos ensamblados que organizados de un modo específico, producen este hecho social. Si observamos el trabajo de los jueces del poder judicial, su labor más importante, el resolver entre dos partes en conflicto, es un proceso que está organizado por el ensamblaje de diversos elementos. El trabajo de secretarios y secretarias, los argumentos de los abogados y abogadas, el clima dentro de la sala, la calidad de los testigos, la burocracia, etc. No obstante, dentro de la teoría de Latour, hay un elemento que participa del proceso y que no ha tenido suficiente protagonismo, y ese elemento es la emoción ¿Cómo las emociones se ensamblan al proceso de la resolución del juez? Este supuesto acerca de la emoción como un elemento más del proceso de resolución, permite justificar la producción de metodologías que sirvan para el análisis de una red más compleja, pudiendo examinar con mayor detalle el proceso del trabajo de la judicatura. Para dar cuenta de esto, se elaborará una síntesis teórica acerca de las propuestas de Jack Barbalet, Hans Joas y Federico Besserer, mostrando cómo los procesos sociales promueven emociones que sirven para hacer efectivo la realización de la resolución del juez. Desde este punto, el trabajo terminará preguntándose sobre qué papel tienen las emociones en las distintas formas ensambladas que promuevan las resoluciones del juez.

 
26. Sociología de los Cuerpos y las Emociones |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Psicología | 07 |
Entre la cárcel y el hospital. Cuerpos, identidades y prácticas de disciplinas dentro de un pabellón psiquiátrico en un penal federal de la República Argentina (#4120)
Mercedes Rojas Machado 1
1 - CIS-CONICET/IDES.
Abstract:
El presente trabajo se propone interrogar al cuerpo como articulador de formaciones subjetivas, procesos identitarios y dinámicas disciplinarias dentro de un contexto institucional específico: el servicio psiquiátrico de una cárcel federal de máxima seguridad en la República Argentina. Se trata del Programa Interministerial de Salud Mental Argentino (PRISMA) que funciona dentro del Complejo Penitenciario Federal de Ezeiza, un abordaje de intervención civil encargado del tratamiento de privados de libertad por la aplicación de una ‘medida de seguridad curativa’ regulada en el Artículo 34 del Código Penal, y otros detenidos con diagnósticos psiquiátricos que requieran atención especializada. Se sostiene que en la articulación entre el dispositivo de tratamiento médico-psiquiátrico y el penitenciario se ha producido un universo social específico, heterogéneo y conflictivo donde convergen distintos abordajes disciplinarios, discursos científicos y técnicos, criterios políticos y ético-profesionales. En primer lugar se describen y analizan las prácticas orientadas a operar sobre el cuerpo de pacientes psiquiátricos detenidos, haciendo especial hincapié en la forma en la que dimensiones coercitivas y terapéuticas forman parte de un continuum. Asimismo, se interroga el lugar que ocupa el cuerpo en las prácticas y discursos de los equipos profesionales de salud mental y agentes penitenciarios en los procesos de conformación de sus identidades profesionales, entendiendo que en dicho proceso tienen lugar aspectos fundamentales para comprender lógicas específicas de este mundo social. Se propone que los abordajes coercitivos y terapéuticos llevados a cabo por los trabajadores civiles y penitenciarios de la institución son los que preparan los escenarios para la emergencia de otras corporalidades en los sujetos de intervención, donde el ‘cuerpo sufriente’ se transforma en una fuente de derecho y un recurso estratégico para tratar con el Estado, a través de una red de valoraciones afectivas y morales. Es decir, que este de espectacularización del cuerpo sufriente por parte de los pacientes-internos es consecuencia de las disposiciones corporales generadas a través de las prácticas de intervención, sujeción y disciplinamiento que se ejercen sobre ellos en el transcurso de sus trayectorias psiquiátrico-penitenciarias. Por último, este trabajo intenta mostrar cómo el cuerpo constituye un objeto relacional y polisémico. Por un lado porque vincula a los protagonistas, el contexto social y a los valores establecidos; por el otro, porque sus múltiples formas de emergencia están estrechamente ligadas al discurso de legitimación que le da sentido. A su vez, los datos pretenden arrojar luz sobre la relación entre el cuerpo, la identidad y los procesos institucionales en el campo de la salud mental, y contribuír a los estudios de la sociología y antropología del cuerpo.

 
26. Sociología de los Cuerpos y las Emociones |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Psicología | 07 |
El criterio vis grata puellis frente a los delitos contra la libertad sexual en la dogmática penal colombiana y Latinoamericana. (#4797)
Diana Isabel Molina Rodriguez 1;
Milena Passos Blanco 2; Angie Carolina Beltrán Urbina 2;
Marisol Chaves Argote 2;
Camila Maria Del Castillo 2
1 - Universidad de Cooperativa de Colombia. 2 - Universidad de Nariño.
Abstract:
La sentencia de la Corte Suprema de Justicia Colombiana, del 9 de Septiembre de 2015 con radicado numero 34514, que resolvía un asunto de violencia sexual contra una adolescente en el municipio de Itaguí, ventilaba un concepto al que los operadores de justicia de primera instancia acudieron tomado, a su vez, de la obra “El arte de amar” de Ovidio que data del año primero de nuestra era para sustentar una decisión judicial que negaba la ocurrencia del delito de acceso carnal violento agravado. Se trata de la popularizada vis grata puellis, que traduce la “violencia grata a las niñas”, y hace alusión a una suerte de violencia física que no es la necesaria para considerar punible el acto sexual y que, por el contrario, comporta una dulce violencia “tácitamente consentida y hasta querida por la mujer para hacer más atractivo el acto carnal” (Cugat, 1992:73). No es de sorprender semejante alusión, si observamos con cuidado las tendencias dogmáticas con las que se formaron estas generaciones de operadores judiciales tanto en nuestro país como en otras latitudes latinoamericanas: narrativas basadas en la sobreexigencia al comportamiento de las mujeres víctimas, no solo provenientes de sus agresores sexuales y físicos, sino también de una cultura que estereotipó sus cuerpos y sus hábitos, y que estandarizó y normalizó la violencia y la agresión física y sexual contra ellas, lo que termino anulando su real condición de víctima en los estrados judiciales. Lo anterior fundamentado en valores androcéntricos cuya guarda implicaba la deshumanización de las mujeres y la tolerancia cultural sobre sus dolores y sufrimientos al interior de las narrativas jurídico procesales en Colombia y en América Latina. Así, por ejemplo, el reconocido Tratado de Derecho Penal General de Maggiore (1965), proponía la cuidadosa observancia sobre la conducta de la víctima para vislumbrar una verdadera culpabilidad del agresor considerando a letra que si el paciente no resistió pudiendo hacerlo o resistió débilmente para salvar el " honor de las armas" o, peor todavía para excitar el apetito del agresor, no se podrá hablar de violencia, la vis grata puellis (violencia agradable a las muchachas), deja ilesa la voluntad. (1965:31). El presente trabajo de investigación se propuso compilar de la dogmática llegada y producida en Colombia y en América Latina el concepto de la "violencia agradable a las muchachas” ; frente al amanecer de una cultura de culpabilización sobre la corporalidad femenina objeto de delitos sexuales y delitos asociados con el “honor sexual masculino” encontrando normalizaciones y casi apologías a la violencia y la agresión física y sexual contra mujeres en literatura jurídica especializada hasta muy entrado siglo XX

 
26. Sociología de los Cuerpos y las Emociones |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Psicología | 07 |
Validación del Instrumento Dependencia Emocional... Una contribución al entendimiento de las conductas emocional de los grupos sociales. (#0343)
Ana Rosa Rodríguez Durán1;
Lorena Fabiola Martínez Zertuche1;
Obdulia Escalante Vazquez1; Arturo Barraza Macías2
1 - Facultad de Trabajo Social de la Universidad Juárez del Estado de Durango. 2 - Universidad Pedagógica de Durango.
Abstract:
En el marco contextual en el que se suscribe la sociologia, se ubican la producción cientifica encaminada al analisis y reflexión de los procesos de la vida de una sociedad, de tal manera que comprender la conducta humana en sus relaciones y hechos  sociales a través de metodos de investigación,  representa un reto para quienes trabajamos intrerdisciplinariamente  en busca del entendimiento de sus interacciones emocionales. La presente ponencia tiene como principales objetivos  mostrar el diseño construido para medir la Dependencia Emocional en población mexicana, establecer el  nivel de confiabilidad del Instrumento  Dependencia  Emocional  (IDE)  y determinar las evidencias  de  validez  basadas en el contenido y de  estructura interna, que  avalan  el uso del IDE. Para la consecución de los objetivos se toma de referencia el enfoque de la Teoría Cognitiva de Beck (1999, 2000 y 2009), se llevo acabo la aplicación y validación a través de un muestreo aleatorio estratificado  por grupos conformado por 341 casos de  estudiantes de nivel superior pertenecientes a  tres carreras del area de las ciencias sociales y de la salud de la Universidad Juárez del Estado de Durango. La caracterización de la muestra reporta que el 86.2% son estudiantes del género femenino, el rango de edad se ubica en los 19 años, el estado civil que predomina en los participantes en soltero con 94.1%, y el lugar de procedencia mayoritariamente es la capital del Estado de Durango y solo el  5% son estudiantes pertenece a  otros estados de la república. El IDE  consta de 25  ítems respondidos en un escalamiento tipo Likert de cuatro valores: Totalmente de acuerdo, De Acuerdo, En Desacuerdo, Totalmente Los hallazgos permiten concluir que sus propiedades psicométricas  son  un nivel de confiabilidad de .94  en alfa de Cronbach y de .92  en la confiabilidad por mitades, validez de consistencia interna adecuada con los ítems correlacionando positivamente con un nivel de significación de .00 en puntaje global obtenido por cada encuestado lo que permite  afirmar la direccionalidad única de los ítems que componen el IDE, el análisis factorial  identifica dos  dimensiones del IDE, Creeencias Nucleares Asociadas a la Autonomía y Creencias Nucleares Creencias Nucleares Asociadas a la Vinculación con los Otros.  A partir de lo anterior se establece que el IDE es un buen instrumento para medir el constructo Dependencia Emocional lo que contribuye al estudio de los procesos sociales en los que el individuo se involucra permanentemente para impulsar un crecimiento y desarrollo psicoemocional.  

10:30 - 12:30 Presentación de PONENCIAS
 
26. Sociología de los Cuerpos y las Emociones |
Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Psicología | 07 |
Medir la felicidad: La construcción sociológica de un Indice de bienestar socio-emocional (#0783)
Gabriela Delsignore 1
1 - Universidad de Zaragoza.
Abstract:
¿Es posible contar con una herramienta que permita diseñar y evaluar políticas públicas que tengan impacto positivo sobre el bienestar de las personas? ¿El crecimiento económico aumenta la percepción de felicidad? ¿El concepto de felicidad explica de manera suficiente cuán satisfechas se encuentran las personas con su vida? ¿Qué se mide cuando se registra el grado de felicidad de una población? ¿Qué reflejan los Índices de bienestar socioemocional, calidad de vida, armonía, progreso social o felicidad? Éstos son algunos de los interrogantes que se plantean a lo largo de esta comunicación, y pueden ser tomados como punto de partida para construir y aplicar un índice de calidad de vida-bienestar socioemocional-armonía-prosperidad-felicidad de las naciones, consensuado entre profesionales de las ciencias sociales e instituciones, que sirva de referente y pueda ser utilizado en mediciones periódicas comparables entre estados. El trabajo parte de la valoración de una medición del crecimiento económico propuesto por Kuznets en 1934, con el PIB como indicador de bienestar y analiza otros indicadores de desarrollo humano, cuyo objetivo era crear un ambiente apto para que las personas disfrutaran de una vida larga, saludable y creativa. Revisa los conceptos de bienestar de las personas (Well-being) y del bienestar público o del estado (Welfare State), y en qué medida el estado de bienestar (Welfare State) contribuye al bienestar de las personas (Well-being). Incluye una revisión de los trabajos sobre el Indice de Calidad de Vida de Diener, entre otros, acerca de que la medición del bienestar necesariamente incluye elementos que trascienden la mera prosperidad económica o material. Y analiza la propuesta de Veenhoven, que propone una visión sociológica de felicidad, en la cual integra la perspectiva económica tradicional y la psicológica de Diener en una definición de “felicidad general” que combina la satisfacción de la vida con el bienestar subjetivo. Finalmente, el trabajo desarrolla el modelo empírico construido por Bericat para medir el bienestar socioemocional, con datos de la Encuesta social europea y el CIS. Dicho modelo incorpora cuatro factores que tienen en cuenta la evaluación afectiva o emocional que hace el sujeto de: a) el nivel de estatus, es decir, la cantidad de recompensas que recibe voluntariamente de los otros; b) la situación objetiva general en la que vive; c) el sí-mismo, o sea, el propio “yo” o persona; y d) el nivel de recursos de poder con los afronta sus interacciones sociales. Desde esta perspectiva, la felicidad es una realidad multidimensional condicionada fundamentalmente por estas cuatro dimensiones: la situación, el estatus, la persona (sí mismo) y el poder.    

 
26. Sociología de los Cuerpos y las Emociones |
Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Psicología | 07 |
"Me vas a responder con movimiento". Búsquedas en torno a las Entrevistas bailadas. (#1496)
Victoria D'hers 1; Cecilia Musicco 2
1 - IIGG-CONICET/CIES. 2 - FSOC/CIES.
Abstract:
Como parte del Grupo de Estudios de Sociología de las Emociones y los Cuerpos GESEC, del IIGGermani, y del CIES, nuestro trabajo se desarrolla en el campo de las investigaciones de las sensibilidades sociales. En este sentido, desde el año 2013 venimos trabajando sobre el desarrollo de una técnica de indagación llamada Entrevistas Bailadas. La misma se basa en que el entrevistado responda a la pregunta realizada por el investigador con movimientos. Esto no reemplaza la conversación sobre el tema en cuestión, sino que dispone y dispara a una multiplicidad de reflexiones, tanto sobre la temática ligada a la pregunta, como sobre la metodología en particular. Es así que nos preguntamos por las posibilidades abiertas desde esta propuesta, y particularmente en este escrito nos enfocamos en ¿cuáles serían las diferencias entre responder con movimiento, y responder verbalmente? ¿Qué sucede al momento de escuchar la pregunta? Hasta la fecha, varios de los entrevistados manifiestan que el movimiento les permite un cierto "silencio" previo a responder, una pausa que no sucede al momento de responder por medio de la palabra hablada, dado que se aparece cierta "respuesta tipo" que deberían dar. La experiencia realizada evidenció que las conversaciones desarrolladas posteriormente a la respuesta con movimiento, fueron prolongadas y muy ricas en contenidos, según los propios entrevistados enfatizaron. Este trabajo se suma a las reflexiones más amplias en torno a pensar el movimiento más allá de una clave artística: "reflexionando sobre los sentidos de la performatividad de las personas (en tanto forma de conocimiento corporeizado), se habilitan espacios para "considerar qué genera ese movimiento, qué sensibilidades moviliza o aquieta, qué permite expresar y qué campos de creación se abren y obturan... [resaltando] una manera de estar en el mundo, una posibilidad de 'tomar conciencia', conocer el propio cuerpo no como instrumento para hacer algo, sino como una apertura a la propia historia y trayectoria hecha cuerpo” (Musicco y D ?hers, Danza, movimiento y pensamiento. Algunas experiencias en la Ciudad de Buenos Aires. Onteaiken, 12, 2012, p. 65). Esto, a su vez, nos vuelve a la pregunta en tanto investigadores - tanto en ciencias como en artes, sobre qué buscamos con la aplicación de cierta técnica. Y qué emergentes encontramos. Buscamos cierto efecto acción-reacción (propio de técnicas como la encuesta)? Buscamos el movimiento en tanto momento "sensibilizador"? Es un disparador para la conversación posterior? Es posible "evaluar" qué cambia si primero se responde y luego se realiza el movimiento? En cada uno de estos casos, finalmente, qué aporta responder desde el movimiento? Estas preguntas guiarán nuestra presentación, junto con la exposición de los avances realizados en torno a las entrevistas llevadas adelante.-

 
26. Sociología de los Cuerpos y las Emociones |
Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Psicología | 07 |
Crear/expresar el sentido: acercamientos a la interpretación del sentido del movimiento y el sonido a partir de las Entrevistas Bailadas y los Diálogos Sonoros. (#2310)
Aldana Boragnio 1;
Victoria D'hers 2; Juan Ignacio Ferreras 3;
Verónica Cohen 4
1 - IIGG-UBA/ CIES. 2 - IIGG-CONICET/ CIES. 3 - IIGG/CIES. 4 - UBA/ CONICET.
Abstract:
En el marco del Proyecto de Reconocimiento Institucional PRII, estamos desarrollando un trabajo que profundiza lo iniciado en 2013 en el Centro de Investigaciones y Estudios Sociológicos - CIES, en torno a la investigación de las llamadas Entrevistas Bailadas y Diálogos Sonoros. Ambas estrategias se basan en la expresividad y creatividad como herramientas de indagación social. Partimos del supuesto de que "crear/expresar" es una oportunidad que nos permite acceder al mundo social por medio de actos que se ubican más acá de la palabra. Intentamos profundizar en los alcances e implicancias de herramientas metodológicas basadas en el movimiento corporal y el sonido, como aperturas hacia nuevas modalidades de generación y análisis de datos. Así, basados en estudios precedentes, exploramos la expresividad como dispositivo para estudiar los procesos de configuración de esquemas de percepción y acción individual y grupal. En el presente trabajo avanzamos sobre las preguntas en torno a las interpretaciones que los entrevistados realizan sobre sus propios movimientos y sonidos/sonoridades. Reflexionamos en torno a qué tipos de movimientos/sonidos recuerdan haber efectuado como parte de sus respuestas, y cómo los interpretarían. En general, los entrevistados refieren a la dificultad de recordar lo que hicieron; y en un segundo momento, a lo difícil que resulta explicar por qué lo hicieron de ese modo. Puestos a explicitar los movimientos y desplazamientos, varios marcan la diferencia entre lo que empezaron haciendo y el momento en que pensaron sobre eso. Por ejemplo, algunos destacan la distancia entre la sensación al momento de moverse y el momento de reflexionar en entorno a eso. Refieren al sentido, insistiendo en que no todo lo hecho tiene sentido. Remarcan que no se lo preguntaron hasta el momento en que nosotros comenzamos la conversación sobre lo que hicieron y por qué. Por ello, nos centraremos en estos puntos para desplegar la discusión referente a ese momento pre-predicativo y su interpretación posterior. 

 
26. Sociología de los Cuerpos y las Emociones |
Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Psicología | 07 |
Dolor, Verdad y Vergüenza. Cómo la comedia puede ser una herramienta de comunicación y prevención de situaciones de violencia. (#6134)
Jorge Loza Balparda 1
1 - Universidad Camilo José Cela (Madrid).
Abstract:
Michel Foucault, en los últimos años de su vida, centró su interés en la experiencia de la parhessia o coraje de decir la verdad: “[E]sa misma cuestión de las relaciones entre sujeto y verdad, traté de considerarla bajo otra forma: no la del discurso en el cual pueda decirse la verdad sobre el sujeto, sino la del discurso de verdad que el sujeto está en condiciones y es capaz de decir sobre sí mismo” (Foucault 2014:15). El miedo a hablar en público suele ser un miedo que cada uno de nosotros o de nosotras tiene que aprender a vencer a lo largo de su vida. La vergüenza y el riesgo a mostrar en público la vulnerabilidad de cada uno son elementos clave a la hora de afrontar esta experiencia. Pensadores del teatro y artes escénicas reconocen que el miedo escénico o trac es un miedo casi universal.  En las relaciones de violencia, es habitual que la persona víctima sienta vergüenza de sí misma y de la situación que está viviendo. Esta vergüenza suele ser muy influyente a la hora de que dichas relaciones y el silencio de la víctima se perpetúen. James Rhodes, víctima de abusos sexuales en su infancia, afirma: "La vergüenza es el legado que dejan todos los abusos. Es lo que garantiza que no salgamos de la oscuridad...La vergüenza es el motivo por el que no se lo contamos a nadie. Las amenazas funcionan cierto tiempo, pero no años. La vergüenza asegura el silencio, y el suicidio es el silencio definitivo" (Rhodes2014:70-71). No es causalidad que romper el silencio se entienda como la experiencia más importante en el proceso de liberación de una víctima. Ello supone salir a la escena pública mostrando el dolor y la vulnerabilidad de su realidad; así como la honestidad de su testimonio. Es por ello también que tan importante es saber identificar una relación de violencia como ser capaz de expresarla. Esta ponencia tratará de encontrar los puntos en común a la hora de romper el silencio entre las víctimas de una relación de violencia y los cómicos monologuistas (stand-up comedians) en el escenario. Y es que tragedia, dolor y verdad son el germen de la comedia. Víctima y cómico deben salir a escena a compartir su dolor y su verdad.  El objetivo último es ofrecer una serie de herramientas para ayudar a las personas a poder expresar sus viviencias y sus vulnerabilidades como medio de prevención, protección y vía de escape ante posibles situaciones de violencia. Se complementará, además, con testimonios de personas que han superado situaciones de abusos y de violencia gracias a la comedia. Estos testimonios han surgido del trabajo que se está realizando en la academia de teatro Expresando (Madrid). 

 
26. Sociología de los Cuerpos y las Emociones |
Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Psicología | 07 |
Narratividad, Emoción y Cognición. La formación y construcción de capacidades ético-políticas en el contexto universitario en México. (#6921)
César Correa Arias 1
1 - Universidad de Guadalajara.
Abstract:
La presente investigación en proceso se enmarca dentro de la Filosofía Política y los estudios sobre las emociones con una visión socio-antropológica. En este trabajo se analizan las relaciones entre la promoción de saberes, emociones y capacidades (Tagore, Nussbaum, Sen), y la construcción de emociones políticas en la educación superior en México, así como las posibilidades de construcción de capacidades ético-políticas dentro del espacio de experiencias y trayectos de formación de los estudiantes universitarios. El papel de las historias de vida y la formación colocan a la vía narrativa como uno de los componentes fundamentales para evidenciar las formas de construcción de diferentes emociones que reproducen esquemas institucionales, y hegemonías ideológicas, o limitan o expanden las posibilidades de un pensamiento crítico y una reflexión epistémica en la construcción de conocimiento social.Las historias de vida poseen una fuerza interpretativa y una direccionalidad comprensiva fundamental acerca de la acción humana. Representan un puente entre lo poético y lo político, y no solo cumplen una función literaria, sino que también permiten la comprensión de la realidad desde el mundo representacional diferente a un discurso positivista, abriendo así el mundo de las subjetividades e intersubjetividades, proceso fundamental la constitución de la persona como ente social. Las historias de vida evidencian que las emociones contienen un núcleo y contenido valorativo que las separa de los simples arrebatos, y por lo tanto, como afirma Nussbaum (2013), pueden servir como apoyo a los principios básicos de una cultura política particular en la dimensión de justicia que inicia por las emociones y se incorpora como conocimiento social. Por su parte, la poética o poiesis de la acción está en el núcleo del pensamiento de Tagore como parte de una intención básica: aprender desde la emoción. Brossard (2007) define esta intención como una forma de crear problemas con respecto al lenguaje, con los propios valores incluidos en una práctica de escritura lúdica (juego con palabras), experimental (tratar de comprender los procesos de la escritura) y de exploración (investigación). Tagore, Zambrano, Sen y Nussbaum plantean el concepto de las emociones políticas como un aprender a vivir con otros en la construcción de la polis, de nuestro entorno. Esta investigación se centra en una reflexión epistémica acerca de la importancia de las emociones en el proceso de formación, al igual, que utiliza algunos datos del análisis de estudiantes del curso de ética profesional (22 cursos), de un centro universitario de la Universidad de Guadalajara, México, para señalar las inconsistencias y contradicciones entre la construcción política-emocional de los estudiantes y las gramáticas y retoricas institucionales.

 
26. Sociología de los Cuerpos y las Emociones |
Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Psicología | 07 |
Emociones: La construcción melodramática del cuerpo moderno (#7274)
Margarita María Uribe Viveros 1
1 - Institución Universitaria de Envigado, Medellín - Colombia.
Abstract:
Emociones: La construcción melodramática del cuerpo moderno. Margarita María Uribe Viveros. Doctora en Teoría Literaria y literatura comparada, línea en Estudios Culturales Universidad Autónoma de Barcelona. Profesora de tiempo completo Institución Universitaria de Envigado, Colombia.   Compartimos el interés por las investigaciones relacionadas con la reflexión sobre el cuerpo y las emociones, particularmente en el contexto de la construcción social de los cuerpos modernos y sus manifestaciones narrativas, sean consideradas artísticas o no. Nos proponemos aquí relacionar las estrategias narrativas del modo melodramático en algunas formas del arte, con los cuerpos modernos partiendo de la idea de que, de manera similar a lo propuesto por Linda Williams, tanto el horror como el melodrama y la pornografía pueden considerarse géneros del cuerpo cuya principal característica es la retórica del exceso entendida como la presentación gratuita de ciertas emociones exacerbadas. Las manifestaciones corporales de la emoción tienen un terreno especialmente fértil en la ficción melodramática, cualquiera que sea su campo expresivo. Queremos por ello, vincular el apogeo de los géneros del cuerpo con el contexto de la modernidad porque consideramos que en dicho contexto tanto la manifestación como la exhibición de las emociones a través del cuerpo son consideradas “excesivas”. El carácter de “excesivos” atribuido a estos géneros narrativos descansa en su poder de “excitar”.  Como lo propone Williams al hablar de la pornografía, los efectos perversos atribuidos a ella tienen que ver más con la violencia con la que se pretende excitar que con el sexo allí desplegado. En las películas de horror el caso es parecido: resultan excesivas por el contenido sexual de las tramas violentas. Aunque el melodrama funciona de otra manera porque su carácter “excesivo” descansa más bien en la exhibición del desborde emocional —según Williams, el pathos asociado al sexo— queremos proponer que estos géneros del cuerpo tienen en común la estrategia narrativa de lo melodramático que más que un género cinematográfico define una manera de narrar en la que la expresión  sentimental moderna y sus excesos son el centro.

 
26. Sociología de los Cuerpos y las Emociones |
Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Psicología | 07 |
Entre la romantización y la patologización de las depresiones. Aproximaciones al estudio de narrativas biográficas de afectos depresivos. (#7649)
Esteban Grippaldi 1
1 - Conicet/UNL.
Abstract:
En los últimos años se extiende a escala global un consumo creciente de psicofármacos, en general, y antidepresivos, en particular, junto a una población creciente que recibe el diagnóstico psiquiátrico de trastorno mental de depresión. La emergencia de esta forma de regulación de los afectos a partir de psicotrópicos y los postulados psiquiátricos en los que se sustenta, conducen a diversos interrogantes sobre las subjetividades contemporáneas. En este marco, nos interesa recuperar y analizar, a partir de las premisas del giro afectivo, narrativas biográficas sobre los afectos de subjetividades en contexto de tratamiento psicológico por parte de quienes fueron diagnosticados con depresión. La ponencia está estructurada en tres apartados. En el primero describimos algunos supuestos y aportes conceptuales de autores provenientes del Giro afectivo. Consideramos que esta corriente provee aportes para analizar la dimensión diacrónica y sincrónica de los afectos depresivos. En el segundo, a partir de las premisas desarrolladas, realizamos un breve recorrido histórico de las transformaciones culturales que permitan comprender la expansión de diagnósticos de depresión y consumo de antidepresivos. El último apartado -más extenso- analiza en la actualidad, a partir de una dimensión sincrónica, las narrativas de personas diagnosticadas con depresión en tres aspectos: primero, la relación entre afecto y consumo de antidepresivos. En segundo término, la depresiones o tristeza persistente en vínculo con acontecimientos vitales. En tercer lugar, estos afectos depresivos en relación a la agencia individual. Nos basamos en el uso de una estrategia de investigación cualitativa, a través del análisis de trece entrevistas en profundidad. La finalidad perseguida no consiste en cotejar narración y realidad, sino enfatizar en la dimensión del relato como forma de dar sentido a las experiencias biográficas. Esta postura epistemológica en el análisis de las narrativas se opone -por una parte- a los saberes hegemónicos de la psiquiatría neokraepeliana que: primero, consideran el lenguaje como copia de la realidad; segundo, desestiman la voz y las subjetividades de los consultantes en función de otorgar primacía explicativa a las disfunciones biológicas y reducen los afectos vinculados con la depresión a patología. Por otra parte, esta postura rechaza la reducción antitética, que exalta una romantización de los afectos depresivos. Consideramos que la vertiente critica del giro afectivo nos provee de un conjunto de categorías para reflexionar críticamente acerca de la depresión como enfermedad mental desempoderadora y el consumo de antidepresivo como el medio legitimo de restablecimiento de la de acción, sin caer en una concepción ingenuamente optimista.

 
26. Sociología de los Cuerpos y las Emociones |
Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Psicología | 07 |
"Trabajar en la calle, expresarse en la red". Estrategia de análisis de sensibilidades en artesanos feriantes de la ciudad de Córdoba (#8275)
Pedro Lisdero 1
1 - CIECS (CONICET y UNC).
Abstract:
En diversas investigaciones venimos sosteniendo la necesidad de promover un trasvasamiento disciplinar, una profunda redefinición de los sujetos-cuerpos y un re-planteamiento en torno a las expropiaciones y conflictividades, como ejes que configuran complejos fenómenos vinculados a la metamorfosis global de trabajo en estas primeras décadas del siglo XXI (Scribano, Lisdero, Quattrini, 2016; Scribano, Vergara, Lisdero y Quattrini, 2015). Además, deberíamos enfatizar que, ante la aludida complejidad, también se hace necesario cuestionar las estrategias metodológicas a partir de las cuales registramos e interpretamos los fenómenos laborales. Estos desafíos se actualizan de manera paradigmática si pensamos al mundo del trabajo en el cruce con las transformaciones de las experiencias que significó la expansión masiva de las TICs. De esta manera, las mutaciones vinculadas a la incorporación de Internet a la vida cotidiana ha sido acompañada de la metamorfosis de una serie de ámbitos que tensionan los propios bordes de la expresividad de los cuerpos (y con ello, la re-definición de los espacios de ocio, la intimidad, la familia, el propio cuerpo, etc.). En el contexto de los debates aludidos, esta comunicación se propone analizar las sensibilidades desplegadas por un conjunto de trabajadores artesanos que integran una feria en la ciudad de Córdoba (2017), particularmente a partir de una propuesta teórico-metodológica que enfatiza la creatividad y expresividad mediada por Internet. Así, recuperando antecedentes en torno a las metodologías expresivo-creativas para el registro de sensibilidades (Scribano, 2012) diseñamos un dispositivo mediado por internet (particularmente a partir de la red social Facebook), donde potenciamos un espacio particular de expresión: a través de la evocación de experiencias visuales (imágenes-fotografía) en/por la red, se generan condiciones de emergencia y registro de ciertas sensibilidades. Así, los trabajadores-artesanos de la feria aludida expresan de manera creativa un conjunto de sensibilidades asociadas al objeto, medio y sentido de su trabajo. Luego de explicitar los supuestos teóricos-metodológicos que sustentan la pertinencia de enfocarse en las sensibilidades sociales para comprender las transformaciones sociales en curso, y de desarrollar brevemente los fundamentos de una estrategia que priorice la expresividad-creatividad en/por internet, se presentarán y analizarán un conjunto imágenes-fotografías y registros provenientes de etnografía virtual (De Sena y Lisdero, 2016). En las conclusiones se destacarán las lecturas realizadas en función de caracterizar las transformaciones del mundo del trabajo hoy, particularmente, aquellas vinculadas a conectar las mutaciones de la experiencia de ser un trabajador “atípico” en un mundo “invadido” por las redes sociales. Además, se subrayará la reflexión teórico-metodológica a los fines de proponer una estrategia expresivo-creativa de experiencias visuales mediadas por internet como un modo válido para comprender las transformaciones sociales en curso.

 
26. Sociología de los Cuerpos y las Emociones |
Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Psicología | 07 |
Representaciones sociales sobre el cuerpo en grupos ajedrecistas de la Ciudad de México (#8572)
Antonio Amador Arellano 1
1 - Escuela Nacional de Antropología e Historia.
Abstract:
Las representaciones sociales que sobre el cuerpo tiene el sujeto ajedrecista son analizadas en este trabajo de investigación, donde se contrasta la manera como vive el cuerpo y la enfermedad determinados grupos de ajedrecistas (ajedrefilos y ajedropatas) en la Ciudad de México. De igual forma, en este trabajo se analiza a través del cuerpo, la agencia de la enfermedad en ajedrecistas profesionales en diferentes momentos: antes, durante y después de una partida de ajedrez profesional, donde, ademñas se establece la íntrinseca relación que guardan los sistemas de creencias e imaginarios que existen sobre el juego entre practicante, de acuerdo a su condición sexo-genérica, y espectadores. 

 
26. Sociología de los Cuerpos y las Emociones |
Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Psicología | 07 |
Ajuda mútua como elemento de transformação da realidade: etnografia de Alcoólicos Anonimos no município de Tenente Ananias/RN/Brasil. (#7706)
André Abrantes 1; Bertulino Souza 1
1 - Universidade do Estado do Rio Grande do Norte.
Abstract:
O presente estudo se propõe a analisar como um grupo de ajuda mútua se constitui importante alternativa para tratamento e controle dos problemas relacionados ao uso ou abuso de drogas para as pessoas. O trabalho de natureza descritiva e de concepção qualitativa pretende, a partir da experiência com os Alcoólicos Anônimos/NA - Narcóticos Anônimos na cidade de Tenente Ananias-RN/Brasil, interpretar como os saberes e as experiências de vida dos sujeitos envolvidos são expressivos para resignificar as suas impressões sobre o processo saúde-adoecimento, bem como suas percepções sobre o cuidado de si. Para dar conta desta análise, nos apoiamos nas contribuições de Michel Foucault, especialmente em História da Sexualidade 3: o cuidado de si, como subsídio e eixo norteador ao debate, pois entende-se que os sujeitos em discussão, são agentes de uma escolha (ajuda mútua) e elas são permeadas pelas relações sociais, o que pode conduzir ao entendimento de que a participação no grupo se torna um espaço de experiências terapêuticas para o tratamento de uso de álcool e outras drogas.

 
26. Sociología de los Cuerpos y las Emociones |
Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Psicología | 07 |
BODUM: O CHEIRO DE NEGRO NAS NARRATIVAS JORNALÍSTICAS E LITERÁRIAS DO SÉCULO XIX BRASILEIRO (#8767)
Salete Nery 1
1 - UFRB.
Abstract:
O Brasil, do ano de 2010 a 2014, foi o maior consumidor mundial de fragrâncias, posto abalado com a crise político-econômica aprofundada a partir de 2014. Conforme dados de diferentes pesquisas (IBGE, ABIHPEC, Euromonitor), é a chamada classe C das regiões mais pobres do país (Nordeste e Norte) quem mais consome o produto. Isto leva à indagação de como um produto considerado supérfluo pode ter se tornado alvo do gosto de camadas empobrecidas da população a ponto de fazer com que o país se tornasse referência em consumo do produto. Na pesquisa a respeito dos múltiplos fatores que compõem a constelação que, em suas afinidades eletivas, potencializou o gosto e consequente consumo de fragrâncias no Brasil, um elemento chamou bastante atenção: a discriminação histórica aos negros por conta daquilo que foi entendido como um odor da raça, chamado de bodum/budum, fedor de bode. Do ponto de vista do europeu, o povo, em sua animalidade, preferia perfumes fortes e de base animal. Quanto aos povos de outros continentes, em especial negros, afirmava-se simplesmente que fediam (Classen et al, 1996, Corbin, 1986, Reinarz, 2014). Segundo Elias e Scotson (2000), os processos de estigmatização se fundam, primacialmente, em traços diferenciais que dizem respeito às aparências para facilmente identificar o diferente, aquele que deve ser lançado à condição de outsider. No caso do Brasil não foi diferente. Aos negros foi atribuído um odor específico a partir do qual foram marginalizados e diminuídos em sua autoestima. Conforme Elias e Scotson, os estigmas são uma justificativa construída por um grupo para se autoperceber e impor a visão de que é não apenas superior em poder, mas também de que são seres humanos superiores, e a consequência pode ser o grupo inferiorizado se julgar efetivamente inferior. O próprio grupo que se julga superior, conforme Reinarz (2014), costuma se perceber como sendo sem odores. Aqui devemos acrescentar à compreensão do autor que a separação natureza e cultura tem implicações nessa forma de autopercepção como grupo sem odor. Negar a existência do odor do grupo é, neste contexto, afirmar que se é humano no enquanto o outro é animal. Aquilo que é construção social se torna “repulsa física, enraizada numa experiência com uma forte conotação emotiva de desagrado corporal” (Grossi, 2003, p. 168). Ou seja, o argumento é biológico. A proposta do trabalho é interpretar materiais de jornais e literários do século XIX que mencionem bodum no acervo da Biblioteca Nacional (Brasil) para identificar e compreender os significados atribuídos ao cheiro do povo e de negros no período, suas consequências para a autoestima e possíveis estratégias de evitação do estigma por parte dos grupos estigmatizados.

 
26. Sociología de los Cuerpos y las Emociones |
Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Psicología | 07 |
O trabalho da babá: trajetórias corporais entre o afeto, o objeto e o abjeto (#3144)
Nanah Vieira 1
1 - Universidade de Brasília - UnB.
Abstract:
O objetivo desta investigação foi apreender e analisar o cotidiano das trabalhadoras domésticas no Brasil contemporâneo, tendo por foco a prática laboral de mulheres que trabalham como babás em Brasília, capital do Brasil. Para tanto, a pesquisa tematizou o corpo vivido como espaço de observação e de significação de relações sociais recortadas pelos marcadores interseccionados de raça e gênero, pensando-os a partir de estudos sobre o pensamento feminista negro, a colonialidade e a historiografia brasileira. O corpo, portanto, foi abordado como categoria central de reflexão e análise para a compreensão das representações e práticas referentes à babá, em especial por meio da sua subclassificação em “corpo-objeto”, “corpo-afeto” e “corpo-abjeto”.  O uso da categoria corpo nesta investigação traz as experiências das babás em um enredo de histórias contadas por mulheres entrevistadas. Através de seus relatos e de observações em campo percebeu-se que essas trabalhadoras protagonizam seus corpos em tempos que se sobrepõem: lembranças do passado e situações do presente se misturam e deixam fissuras que, nas vozes dessas mulheres, se tornam demandas políticas para quem vive condições específicas de ser mulher, trabalhadora doméstica, pobre e, em sua maior parte, negra. As experiências significadas pelas babás mostram que o corpo racializado e genderizado sempre foi um lugar central no feixe das relações de poder e que a colonialidade ainda persiste; o que se vive é um cativeiro moderno de falta de opções em que correntes sociais impossibilitam sair do lócus de servidão. Essa referência é sentida no cansaço e nas dores que o corpo reclama constantemente, frutos da falta de regulação das jornadas, nos mínimos salários que recebem, no vínculo afetivo que constroem e as aprisionam a esse lugar, no apagamento do sujeito que é ao mesmo tempo um corpo-objeto de trabalho e de objetificação sexual e um corpo colocado na zona da abjeção. Dessa forma, esta investigação voltou-se para o corpo vivido nas condições materiais e nas dinâmicas sócio-afetivas que se estabelecem a partir do ofício das babás. Uma de suas contribuições, portanto, refere-se aos estudos sobre trabalho doméstico, gênero e raça, imbricados e concretizados no corpo como objeto sociológico. Trata-se de mais um esforço para iluminar fenômenos sociais por seu intermédio. Afinal, o corpo já é uma categoria descritiva e de análise já consolidada nas Ciências Sociais, principalmente o corpo como instrumento de trabalho nos estudos que se dedicam à produção econômica. Mas, a presente investigação intencionou contribuir para a expansão dessa categoria também enquanto lócus de afeto e de abjeção no mundo do trabalho, em especial no espaço da domesticidade.  

 
26. Sociología de los Cuerpos y las Emociones |
Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Psicología | 07 |
Cuerpos, emociones, expresividad y problemas sociales barriales: una experiencia de aplicación y transferencia de Encuentros Creativos Expresivos (ECE) (#3870)
Claudia Liliana Gandía 1
1 - UNVM-CIES.
Abstract:
Esta ponencia se enmarca en el proyecto de investigación denominado “Acción colectiva, estructuración social y expresividad: construcción de diagnósticos e intervención participativa en el proceso de transferencia del dispositivo metodológico ECE (Encuentros Creativos Expresivos)”, cuyo objetivo general es detectar, a través de dicho dispositivo,  las problemáticas sociales a partir de las sensibilidades de habitantes del Barrio Florida de la ciudad de Villa Nueva (Provincia de Córdoba, Argentina). Los Encuentros Creativos Expresivos (ECE) como metodología para realizar diagnósticos sociales, surgieron como respuesta a demandas de diversas investigaciones donde se han analizado las interrelaciones entre cuerpos, emociones y conflicto social. En el marco de esta investigación, la aplicación y transferencia de dicha metodología pretende potenciar las capacidades diagnósticas sobre el quehacer colectivo a través del registro, análisis e interpretación del carácter sensible de las prácticas sociales. Por otra parte, la relevancia de identificar problemas sociales en el mencionado barrio se vincula a la oportunidad que brinda la aplicación y transferencia de esta metodología para que los propios actores sociales -sus habitantes- utilicen y se apropien de la información que se construya de todo el proceso. En esta dirección, es que esta presentación tiene como objetivo analizar los resultados de esta experiencia de indagación, los cuales son producto de la construcción conjunta con los sujetos participantes de la indagación. Por lo que en términos argumentativos se exponen en primer lugar las características socio-estructurales del Barrio Florida, luego se describen cada una de las fases de la experiencia incluidos los momentos de aplicación de ECE y, por último, se presenta el análisis de los resultados obtenidos.

11
08:00 - 10:00 Presentación de PONENCIAS
 
12. sociología de la cultura, arte e interculturalidad | 2. Redes interétnicas y relaciones interculturales. |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Psicología | 11 |
Costuras populares: Sentidos culturales en la construcción de moda en el mercado "El Gran San Victorino" de Bogotá (#5781)
Consuelo González 1
1 - Flacso Ecuador.
Abstract:
Esta investigación aborda la construcción de la moda en un mercado popular del centro de Bogotá, describiendo la forma en la que este mercado construye un sistema de producción, distribución y consumo de moda a partir de su tradición comercial popular, mezclando las lógicas de la moda hegemónica y las ventas ambulantes al mayoreo. El principal objetivo de este trabajo ha sido describir cómo la moda es capaz de insertarse en un mercado popular, sostenida por el sentido que los dueños de los locales, diseñadores de marcas, vendedores y clientes imprimen en las distintas actividades que movilizan este sistema, incluyendo desfiles de modas, catálogos, locales y una feria anual de la confección. Además, la investigación procura visualizar un campo poco explorado, aplicando conceptos de la semiótica cultural (Yuri Lotman), estudios de la moda (Yuniya Kawamura) y de los estudios culturales (Michel De Certeau), entre otros campos teóricos y metodológicos que permitan abordar un universo inexplorado. Entre los resultados de este trabajo destacan la situación particular en la que las condiciones sociales y comerciales han puesto al Gran San Victorino, identificándolo como un mercado híbrido que se debate entre las lógicas de un centro comercial moderno y las prácticas cotidianas de una plaza de mercado popular. También es preciso destacar que tras la investigación es posible afirmar que la moda no se representa en una prenda de vestir, sino que es un significado que habita en los distintos actores que mueven el sistema, el significado entonces se materializa en significantes muy distintos que reflejan el concepto que cada uno de estos actores ha construido en torno a esta industria. Este trabajo abre una gran abanico de posibilidades para explorar las formas en las que las clases populares logran acceder a un mercado excluyente, que por excluyente han decidio traducir en sus propias palabras y ponerlo al servicio de una inmensa población que disfruta de la experiencia de consumir moda, entendiéndola como una experiencia que transciende el mero hecho de comprar ropa.

 
12. sociología de la cultura, arte e interculturalidad | 2. Redes interétnicas y relaciones interculturales. |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Psicología | 11 |
Metodologías interculturales y sociología indígena: Reflexiones desde el trabajo de campo en contextos (pos)coloniales.   (#6014)
Juan Pablo Puentes 1
1 - UBA/UNSAM.
Abstract:
El trabajo propone realizar, a partir de mi trabajo de campo en el Barrio Intercultural de San Martín de los Andes (Provincia de Neuquen, Argentina), una serie de cruces político-metodológicos en relación al activismo intercultural que este investigador practica, desde una sociología que hace énfasis en el estudio de los Pueblos Indígenas, que tiene como horizonte la etnografía en colaboración. En un primer momento, destacaré la potencia y los límites que la denominada Perspectiva Decolonial puede tener en el momento de realizar investigación empírica. Posteriormente, agregaré una serie de elementos que la Escuela de Estudios de la Subalternidad de la India brinda para una mejor inteligibilidad del caso, todo ello en función de una etnografía situada en un contexto en donde el Pueblo Nación Mapuche se encuentra bajo un proceso de opresión colonial, tanto por parte del Estado Argentino como del Estado Chileno. Finalmente, propondré una serie de perspectivas metodológicas, que tienen a lo que se denominará como “interculturalidad extendida” como horizonte último de investigación.   

 
12. sociología de la cultura, arte e interculturalidad | 2. Redes interétnicas y relaciones interculturales. |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Psicología | 11 |
Carnaval no Brasil contemporâneo: palco de brincadeira e arena de lutas (#6384)
antonio eugenio araujo ferreira eugenio araujo 1
1 - UFMA.
Abstract:
 O carnaval brasileiro tem se desenvolvido nos ultimos  trinta anos  nos entido de maior reconhecimento da  pluralidade de manifestações e modelos festivos.    No  Brasil temos hoje três  modelos de festa carnavalesca : 1 -  O modelo Sambista; 2 - O modelo  Axé baiano e 3- Modelo Alternativo  (carnaval de rua). Cada um deles tem suas regras, formas de brincar e administrar próprias, formas de lucrar e dinamizar  a circulação  de recurso financeiros,  ideias e ideologias.    Cada  modelo tem  também  uma  cidade  que  se destaca  em  sua  feitura,  assumindo  o  posto de  "emissora "  da mensagem  carnavalesca desse modelo  específico.   Cidades  menores assumem assim  o  posto de  "receptoras ",   procurando  adotar da melhor forma possível os modelos estabelecidos (aplicação da teoria básica da comunicação em relação ao carnaval ).    Assim,   o   Rio  de   Janeiro  domina  o carnaval  sambista;   Salvador domina   o carnaval  Axé e  Recife/ Olinda dominam  o  carnaval  de  rua.   A influência dessas cidades,   através das  ima gens  veiculadas nas  midias   é   determinante.   Se  até os  anos 1980 o modelo sambista  dominou todo  o   Bras il,  com a  proliferação de escolas de samba por várias cidades, a partir daí  o que  vê é uma crescente despolarização,   com a  maior visibilidade  dos modelos de festas de  Salvador e Recife. Assim ,   o  "campo do carnaval brasileiro ",  (aplicação das teorias dos campos de Bourdieu) assemelha-se a uma arena competitiva,   onde  os agentes produtores, em cidades diversas  encetam  uma contenta em busca do título de  "maior "  ou   "melhor" festa do país.     Tal competição  pode ser verificada não  só  na  performance e discurso dos a gentes produtores, com o também no discurso e imagens veiculadas pelas midias,   patrocinadores   (incluindo aí  órgaos  estatais  ) e públicos consumidores.   Assim,  estudar o carnaval brasilerio  contemporâneo  é uma  grande  oportunidade de verificar  conflitos locais,   regionais e  nacion ais.   Estão em   jogo nao apenas  a  hegemonia  real  da festa,   como  a  simbologia da tradução da  "alma  "  brasileira.    Minha  pesquisa vai  nessa direção,  com viés antropológico e sociológico marcadamente comparativos, tendo já  verificado tal dinamica nas cidades  do  meio-norte brasileiro    (Belém, Sao  Luís,  Teresina e F ortaleza ),  como também  no   Rio de Janeiro. 

 
12. sociología de la cultura, arte e interculturalidad | 2. Redes interétnicas y relaciones interculturales. |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Psicología | 11 |
7 Cajas, fronteiras e mercado: apontamentos  (#6400)
Alice Fátima Martins 1
1 - UFG/CNPq.
Abstract:
O filme paraguaio 7 Cajas (2012), dirigido por Juan Carlos Maneglia e Tana Schémbori, é tomado como alegoria para levantar algumas questões sobre fronteira e mercado. As dinâmicas do Mercado 4, onde transcorre a narrativa, são pensadas como cartografias dos trânsitos e fluxos das personagens e mercadorias. O próprio filme mostra-se artefato cultural em movimento entre os mercados do entretenimento, nas searas da indústria cultural. O Mercado 4, localizado no centro da capital paraguaia, constitui um ambiente claustrofóbico, com grande fluxo de pessoas. Do mesmo modo, o Paraguai está localizado no centro da América do Sul, sem acesso ao mar, o que lhe custou uma guerra deflagrada pelos vizinhos Brasil, Uruguai e Argentina. A visibilidade inédita conquistada pelo filme 7 cajas é apontada como uma saída ao mar, no cenário cultural atual. Contudo, essa conquista traz novos riscos; afinal, os embates nas fronteiras nunca acabam.

 
12. sociología de la cultura, arte e interculturalidad | 2. Redes interétnicas y relaciones interculturales. |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Psicología | 11 |
Violencia, corrupción y poder disciplinario. A propósito de la representación de la marginalidad en las cintas Canoa, El apando y Las poquianchis de Felipe Cazals. (#6475)
Juan Pablo Silva Escobar 1
1 - Centro de Estudios Políticos Culturales y Sociales de América Latina, Universidad Bernardo O´higgins,.
Abstract:
El nuevo cine mexicano de los años sesenta y setenta puede ser entendido como una cinematografía que quería romper con los convencionalismos del cine industria y tenía como horizonte estético-político transformar las estructuras representacionales de la pobreza y lo popular. Sin embargo, a diferencia de otras cinematografías de la región, el nuevo cine (o de aliento como se le llamó en México) no se adjudicó una función política militante de transformación y concientización del pueblo, sino que estaba concentrado en enfrentar y alterar la industria fílmica nacional. A partir de ese enfrentamiento es posible detectar la intención –nunca plenamente lograda- de proyectar una cierta diversidad de las prácticas culturales y las problemáticas sociales ligadas a los sectores populares, desplazando lo popular desde una serie de singularidades más o menos estereotipadas hacia una pluralidad más o menos ingobernable. El objetivo de esta ponencia es analizar la representación de la marginalidad en  tres películas del mexicano Felipe Cazals – Canoa (1975), El apanado (1975) y Las poquiachis (1976). Se sostiene que en esta trilogía del tremendismo se construyen representaciones en donde la marginalidad se nos revela como una forma de  violencia que hace del pueblo un verdugo de sí mismo (Canoa);  vemos también aparecer la violencia como mecanismo de disciplinamiento y coerción social (El apando); o bien se nos muestra la prostitución como un territorio en el que cohabitan la corrupción institucionalizada y el domino absoluto del cuerpo sometido y disciplinado a costa de violencias físicas y psicológicas (Las poquianchis). Estas formas de representar a los sujetos marginales no sólo viene a romper con la visión edulcorada que de ellos hiciera el cine de la época dorada, sino también pone en circulación marginalidades que están entretejidas por relaciones de poder y dominación, visibilizando un conjunto de procedimientos, dispositivos, tácticas y estrategias  narrativas y representacionales que fijan la imagen de la marginalidad social (prostitución, delincuencia, etc.) a violencias y corrupciones en las que afloran las maldades poco confesables, las pequeñas astucias, los procedimientos calculados de lo que Michel Foucault llamó poder disciplinario.

 
12. sociología de la cultura, arte e interculturalidad | 2. Redes interétnicas y relaciones interculturales. |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Psicología | 11 |
Experiencias de arte y feminismo en contextos migratorios. El caso de la cooperativa gráfica “La voz de la mujer” (#6601)
Natalia Encinas 1;
Gabriela Maure 1
1 - INCIHUSA-CONICET/UNCuyo.
Abstract:
Argentina ha sido históricamente un destino migratorio. Desde mediados del siglo XX los orígenes de las migraciones son fundamentalmente de países limítrofes. Varias son las causas que han forzado la salida de ciudadanos y ciudadanas hacia Argentina: diferentes situaciones sociales, económicas y políticas, de ocupación del territorio, la presión sobre la tierra y los deseos de mejorar las propias condiciones de vida. Ese recorrido, que no es un hecho simple, conlleva un conjunto de procesos, motivaciones y decisiones. En esta ponencia buscamos acercarnos a las experiencias de mujeres migrantes organizadas a partir del contacto con el arte y el feminismo, específicamente a través de una aproximación a los discursos y prácticas artísticas de las trabajadoras de la cooperativa gráfica “La voz de la mujer” en Villa 20 de Lugano (Ciudad de Buenos Aires). Esta cooperativa, que forma parte de la organización MTD Lucha y Libertad (Federación de Organizaciones de Base) está integrada por mujeres migrantes de países limítrofes como Bolivia y Paraguay que, mediante técnicas del grabado, producen estampas en distintos soportes (agendas, cuadernos, libretas) para su comercialización y exposición. Además, este espacio se constituye en una instancia de encuentro, solidaridad y empoderamiento entre mujeres. A través de una serie de entrevistas a trabajadoras de la cooperativa buscamos dar cuenta de las trayectorias de las mujeres migrantes y de su encuentro con el feminismo y el arte. El supuesto que guía nuestras indagaciones es que, a través de la organización política y la producción artística de las mujeres en la cooperativa, se configura una presencia que desafía el lugar socialmente asignado a los/as migrantes en torno al trabajo manual y precarizado. Entendemos, asimismo, que el entramado de arte y feminismo no sólo habilita a estas mujeres a ocupar el lugar de creadoras -y no de meros(as) objetos de la representación artística-, sino que posibilita una crítica política a los sistemas de representación dominantes, al racismo, al heteropatriarcado  y al capitalismo.  

 
12. sociología de la cultura, arte e interculturalidad | 2. Redes interétnicas y relaciones interculturales. |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Psicología | 11 |
MESTIÇAGEM, ETNIA e INTERCULTURALIDADE: UM ESTUDO SOBRE AS RELAÇÕES INTERRACIAIS NA SOCIEDADE IRATIENSE (#6643)
Eliton Eduardo Candido 1
1 - Col. Est. Antonio Xavier da Silveira - Ens. Fundamental e Médio/ SEEDPr..
Abstract:
O Brasil é conhecido internacionalmente, desde meados do século XIX, como o país da mistura de raças e desde então, autores dos mais variados ramos das ciências e dos mais variados locais do mundo realizam estudos contra e a favor desta mestiçagem. Nesta pesquisa estudamos a mestiçagem, acreditando que escrever sobre esse tema é escrever sobre como é ser brasileiro e sobre sua identidade. A mestiçagem como fator identitário do povo brasileiro, ganha dimensões culturais, antropológicas, psicológicas e sociais, pois envolve todos os aspectos da vida cotidiana do brasileiro, suas crenças, seus saberes, sua forma de relacionar-se com o mundo concreto e abstrato e com a forma de ser diferente dos outros povos. Entendemos que a mestiçagem brasileira não é natural, ela foi e ainda é um projeto político com bases racistas, e que o dispositivo da mestiçagem no Brasil sempre teve como ponto de partida a superioridade da raça e cultura branca, europeia, sobre as outras raças e culturas. Desta forma, a mestiçagem deve ser vista como um fato histórico, com contradições, conflitos e potencialidades. Os principais estudos sobre a mestiçagem no Brasil ocuparam-se de discutir as relações entre negros, brancos, indígenas e seus pontos positivos ou negativos tomando como base a existência de uma hierarquia entre as raças. Nosso desafio aqui é discutir a mestiçagem, mostrando que a mesma, envolveu e envolve todas as raças e etnias que se encontram no território brasileiro, inclusive entre europeus de diferentes etnias. Utilizamos como base teórica uma contra posição entre o preconceito Racial de Origem, o preconceito Racial de Marca e a Filosofia Intercultural para mostrar que a mestiçagem pode e deve ser realizada considerando a igualdade de importância entre as raças envolvidas e que neste processo não deveria existir uma hierarquia racial, e sim, uma constante troca de saberes de forma linear, sendo que todos os envolvidos deveriam ter o mesmo lugar dentro deste complexo processo de interação. Para realizarmos nossa pesquisa e coletarmos os dados necessários entrevistamos quatro casais interraciais, dois negros/brancos, um polonês/ucraniano, branco/indígena, residentes no município de Irati, Pr., Br. A mestiçagem brasileira ocorreu e ainda ocorre com os mais diversos grupos raciais e com as composições mais diversas possíveis, superando, assim, seu objetivo principal, que era o de branquear a população através da mestiçagem entre brancos e negros, tornando a mesma um dispositivo estrutural da sociedade brasileira. Pensar como esse processo aconteceu, nos obstáculos que os casais entrevistados precisaram superar para formarem as novas famílias surgidas destas uniões, pode trazer uma nova gama de possibilidades para pensarmos a mestiçagem brasileira. Essas novas possibilidades podem explicar um contexto do povo brasileiro até agora pouco estudado, o contexto contemporâneo da mestiçagem.

 
12. sociología de la cultura, arte e interculturalidad | 2. Redes interétnicas y relaciones interculturales. |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Psicología | 11 |
JÓVENES, PRÁCTICAS COMUNICATIVAS Y PARTICIPACIÓN POLÍTICA A TRAVÉS DEL ROCK: El Caso Colombiano (#6800)
Daniel Ernesto Aguilar Rodríguez 1
1 - Universidad Externado.
Abstract:
  Abstract El documento se propone aborda las prácticas comunicativas (Pérez & Vega, 2010; Garcés, 2011) de los jóvenes colombianos, a través de su relación con el Rock, entendiendo éste como un espacio de configuración y exposición de los jóvenes como sujetos políticos, que interactúan, dialogan o interpelan su propio contexto. Prácticas que dan cuenta de la emergencia de un habitus (Bourdieu, 1997) que se manifiesta en consumos, producción y gestión de la música, así como también la configuración de un capital simbólico (Bourdieu, 2002) evidenciado en apuestas estéticas, discursivas y comportamentales. Para tal efecto, realiza un abordaje a los jóvenes y sus prácticas en tres momentos históricos relativos al rock. El primero de ellos, en la década de 1960, cuando llega esta música a Colombia y se instaura en los sectores más altos de la población urbana, quienes reproducen los que los medios de comunicación importaban en relación con la música y el estilo de vida. El segundo momento se da en la década de 1980, cuando resurge tras casi 10 años de haber desaparecido del panorama comercial, en donde emerge el rock como proyecto, más creativo en sectores más diversos de la población colombiana. Finalmente, se llega a la década del 2010, cuando comienza a consolidarse de manera incipiente una industria, pero que a su vez tiene como respuesta un circuito underground de producción, consumo y gestión que reivindica el carácter de resistencia (Vega, 2007) desde la música rock. Bourdieu, P (2002) La distinción: Criterio y bases sociales del gusto. México. Ed Taurus. Bourdieu, P (1997) Capital Cultural, Escuela y Espacio Social. Argentina. Ed Siglo XXI. Garcés, A (2011) Juventu Juventud y comunicación Reflexiones sobre prácticas comunicativas de resistencia en la cultura hip hop de Medellín, Revista Signo y Pensamiento No 58, Pp 108 -128. Vega, J (2007) La Construcción de Sujetos: De la Sociedad Civil a la Resistencia Comunal.”. En: Colombia Memorias ISSN:1794-8886 Ed: Ediciones Uninorte. 7 fasc.4 p.1 – 3 Pérez, M & Vega, J (2010) “Memorias de organizaciones juveniles, comunicación e identidades políticas.” Pensar la Comunicación. Reflexiones y Resultados de Investigación en Colombia. ISBN 978-958-8692-04-3 Ed: Sello Universidad de Medellín, v., p.148 - 169

 
12. sociología de la cultura, arte e interculturalidad | 2. Redes interétnicas y relaciones interculturales. |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Psicología | 11 |
Diálogos interculturales en la frontera argentino-brasileña: la región de São Borja (BR)- Santo Tomé (AR) como ideopaisaje. (#7053)
Alejandro Néstor Lorenzetti 1
1 - Universidad Federal do Paraná.
Abstract:
Este artículo pretende presentar la potencia del concepto de ideopaisaje o paisaje ideológico (ideolandscape) como una mirada profunda sobre la realidad de las regiones de frontera del Mercosur, lugares en los que el Programa de Escuelas Interculturales de Frontera (PEIF) pretende intervenir desde la escuela, una institución clave para la constitución de estos ideopaisajes. El trabajo integra una investigación de tipo etnográfico (ERICKSON, 1985; BLOMMAERT E JIE, 2006) sobre el PEIF en la región fronteriza de São Borja (BR) y Santo Tomé (AR). Apoyados en la metáfora de los paisajes acuñada por Appadurai (2004) exploramos la noción de ideopaisaje (ideolandscape) para hablar de la frontera como espacio de circulación de diversas ideologías reflejadas en ideas, términos e imágenes que aparecen cuando andamos por estas ciudades. Plasmadas en un conjunto de términos, slogans, monumentos y edificaciones, mostramos còmo operan en ambas orillas los discursos nacionalista y regionalista, con el rescate del pasado misionero, la presencia de tradiciones inventadas (HOBSBAWM, 2002) de corte nativista; el discurso de integración ligado al Mercosur; cómo la construcción de las imágenes del pasado reciente domina la escena sanborjense; la mayor receptividad hacia algunas manifestaciones culturales populares brasileñas (el desfile de carnaval, la música sertaneja) en las províncias argentinas que en la región misionera de Brasil; el o reciente fenómeno de crecimiento de instituciones de educación superior modificando el espacio urbano de ambas ciudades, su internacionalización y el impacto demográfico en Santo Tomé, menor en São Borja, fenómenos de larga duración que influyen sobre la dinámica de las ciudades. Todas estas imágenes ingresan en las escuelas, a veces como influencia del contexto social y otras via currículum. Las escuelas que forman parte del PEIF, una Política Linguística Educacional generada en el ámbito del Sector Educativo del Mercosur (SME) reciben, en este contexto, el imperativo de convertirse en constructoras de la interculturalidad en la región a través de la lengua. Así es como toca exponer también, en este contexto, el papel de la lengua como un elemento central de definición de lo “nacional”, lo “legítimo”, el “portuñol”, en definitiva, la lengua como “ideológicamente saturada, como visión de mundo” (BAKHTIN, 1981). Intentamos de este modo, a través de una mirada etnográfica y con la herramienta que nos brinda la metáfora del paisaje, captar la dimensión ideológica del contexto en el que se desarrollan las acciones del Programa foco de nuestra investigación y proponer una forma de abordaje que entendemos resulta útil para las intervenciones que tienen por objetivo la promoción de la interculturalidad. Palabras clave: Ideopaisaje, Fronteras, Programa Escuelas Interculturales de Frontera, Interculturalidad.

 
12. sociología de la cultura, arte e interculturalidad | 2. Redes interétnicas y relaciones interculturales. |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Psicología | 11 |
?Cómo abordar el diálogo intercultural telefónicamente? El desafío de algunas intervenciones en Salud en Quebec, Canadá. (#7129)
Carmen Rico de Sotelo 1
1 - Universidad de Quebec en Montreal.
Abstract:
¿Cómo abordar el diálogo intercultural telefónicamente? El desafío de algunas intervenciones en Salud en Quebec, Canadá.   Grupo 12. Sociología de la cultura, arte e interculturalidad Carmen Rico de Sotelo- Universidad de Quebec en Montreal (UQAM), SHERPA.     ¿Cuál  es la relación entre el teléfono, las identidades culturales y la salud? La presentación aborda  algunos desafíos que la interculturalidad y la “virtualización “   de las llamadas presentan a las-los enfermeras responsables de la  atención  telefónica (24!/24) INFO-SANTÉ (Info-Salud) en la provincia de Quebec, Canadá, en contexto de inmigración reciente, poblaciones originarias  y diversidad cultural. Los obstáculos comunicativos, amplificados por la ausencia de lo visual en los contactos telefónicos, llevan a las enfermeras a cuestionar sus competencias o capacidad de intervención en contexto intercultural, por lo que han solicitado una formación en dicho campo. Los obstáculos identificados incluyen: la barrera lingüística, el idioma inglés  en el imaginario, y  el acento; el sentido de las palabras; los tabúes; las relaciones de género, en particular hombres-mujeres; la religión; y especialmente la diferencias a nivel de los marcos de referencia (Dufour, 2011): creencias, valores, percepción del dolor etc. Se  describirá brevemente el proyecto de formación a distancia para apoyar las enfermeras en su práctica clínica en contexto intercultural  (característico de varias zonas de Montreal en particular) con los datos resultantes de  investigaciones vinculadas a la inmigración reciente dirigidas por el Instituto SHERPA y COMSANTÉ-UQAM  (Xenocostas, Rico de Sotelo, Sauvé 2014).  El mismo consiste en un enfoque reflexivo basado en la resolución de problemas clínicos                  “ marcados interculturalmente”,  desarrollado en la formación  teórica de base para comprender y resolver distintas situaciones clínicas en contexto pluriétnico.  Dicha formación,  diseñada a distancia  a través de la plataforma Personn@lisa, ( Sauvé y Plante, 2013-2015)  y el teléfono, aborda y discute cuatro módulos básicos: Inmigración y pueblos nativos, el concepto de identidad, el concepto de cultura, y la comprensión de las  tensiones culturales para  las intervenciones telefónicas en salud. Una breve mirada comparativa a la provincia de Quebec y Uruguay en lo que a contexto intercultural refiere será planteada a inicios de  esta presentación.  

 
12. sociología de la cultura, arte e interculturalidad | 2. Redes interétnicas y relaciones interculturales. |
Friday 08/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Psicología | 11 |
Resistencia comunitaria en la Sierra Sur del Estado de Oaxaca: los proyectos de la recuperación de la cultura y lengua zapoteca (#7174)
Dalia Juárez Sánchez 1
1 - UNAM.
Abstract:
México es una nación pluricultural y multilingüe. Los pueblos indígenas aportan a la Nación, entre otros patrimonios, la diversidad de sus culturas y de sus lenguas; éstos dan sustento a nuestro país. México ocupa, en el continente americano, el segundo lugar en número de lenguas maternas vivas habladas dentro de un país.  La diversidad lingüística queda comprobada con las 11 familias lingüísticas, 68 agrupaciones lingüísticas y 364 variantes lingüísticas presente a lo largo del territorio mexicano. Cuatro agrupaciones son las que concentran el mayor número de hablantes: el náhuatl, el  maya, el mixteco y zapoteco. Oaxaca es el estado con mayor diversidad étnica, convivimos 16 grupos étnicos. Uno de los más numerosos es la etnia zapoteca, dividida en 4 grandes grupos: los zapotecos del Valle, de la Sierra Norte, del Istmo y de la Sierra Sur. Los Zapotecos del Sur objeto de esta investigación se encuentran ubicados como su nombre lo indica en la región de la Sierra Sur del estado. Las lenguas zapotecas del sur han sido menos estudiadas y por tanto son el subgrupo zapoteco menos conocido etnográficamente. La migración, los fenómenos de discriminación hacia quienes hablan zapoteco, la juventud que prefiere olvidar su lengua para asimilarse al mundo moderno, las precarias políticas educativas en torno a la recuperación de la lengua zapoteca, han coadyuvado a la pérdida de hablantes y por ende al debilitamiento de la cultura. Ante tal situación se están estructurando proyectos comunitarios para la recuperación de la lengua zapoteca,  que en ocasiones tienen su origen institucional, pero en otras son gestados por las propias comunidades como vía para fortalecer su cultura y perpetuarla en el tiempo. En la Sierra Sur podemos observar  a  los ancianos organizarse para dar clases de zapoteco a los pequeños de preescolar, una iniciativa comunitaria que se genera en respuesta a la debilidad de esta lengua en distintas comunidades de la región. Estas políticas comunitarias han generado resultados positivos, son proyectos que emanan de las comunidades y que generalmente son desconocidos por los gobiernos. Otro ejemplo son los festivales organizados por los profesores bilingües, donde se intercambian experiencias sobre la enseñanza de la lengua zapoteca en las escuelas de educación básica, así como producciones literarias, material didáctico en dicha lengua. Se debe difundir y apoyar  a estos proyectos pues carecen de atención gubernamental y por ende de ayuda económica. Éstas iniciativas son ejemplo de fuerza y vitalidad de los pueblos zapotecas en una realidad que trata de asimilarnos a una cosmovisión ajena, pero a la que haremos frente reapropiándonos de nuestra cultura y lengua para trasmitirla a nuestras futuras generaciones.

10:30 - 12:30 Presentación de PONENCIAS
 
12. sociología de la cultura, arte e interculturalidad |
Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Psicología | 11 |
Arte, Inmanencia y Crítica: Un diálogo entre Alain Badiou y Theodor Adorno (#7435)
Jeffrey Halley 1
1 - The University of Texas at San Antonio.
Abstract:
Alain Badiou y Theodor Adorno exploran el poder crítico del arte y su capacidad para deslegitimar los límites impuestos en la sociedad, la economía, la cultura y la política. Pero por supuesto, el arte puede a la vez, reforzar, perpetuar or incluso pomover estos límites. Por lo tanto, quizás la exploración más afirmativa del arte, yace en su potencial negativo, esto es, su capacidad para explorar su propia relación crítica con la sociedad, de modo de ilustrar aquello que es el arte, que puede ser emancipador, revelador de verdades, e inspirador de nuevas formas de ser que previamente aparecían como imposibles. En orden a considerar el nuevo rol del arte en criticar la sociedad y revelar la verdad, ambas social y artística, es particularmente relevante para ello, examinar los marcos conceptuales que formulan las bases de las aproximaciones teóricas y filosóficas de Adorno y Badiou. Para esto revisaremos los análisis de Badiou sobre los esquemas “Didáctico”, “Romántico” y “Clásico” del arte, para continuar con la exploración que realiza Adorno sobre la relación dialéctica entre la autonomía y la heteronomía de las obras de arte. Habiendo recorrido estas discusiones señalaremos las conclusiones a las que nos conducen tales programas, los que rescatando implicancias sociológicas y filosóficas  nos permiten pensar a las artes como elementos para combatir la sociedad existente, las que a través de las obras de arte generan espacio para revelar verdades.  Tal y como en la política, el camino que lleva hacia adelante no proviene desde la tradición o la teoría sino de las acciones revolucionarias para la emancipación.

 
12. sociología de la cultura, arte e interculturalidad | 2. Redes interétnicas y relaciones interculturales. |
Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Psicología | 11 |
Proceso histórico de la formación de docentes de las escuelas primarias indígenas wixáritari en México   (#7470)
Martha Vergara Fregoso 1; José Antonio Méndez Sanz 2;
Guillermina Rivera Moreno 1; Leonel de Jesús Mayorga Anaya 3
1 - Universidad de Guadalajara. 2 - Universidad de Oviedo. 3 - Secretaría de Educación Jalisco.
Abstract:
El presente documento tiene como eje principal la indagación sobre los procesos mediante los cuales se logra construir la formación profesional de docentes indígenas wixáritari que laboran en las escuelas primarias ubicadas en la región de la zona norte del estado de Jalisco-México. La realización de ésta investigación llevó a cuestionar entre otros aspectos, el papel que ha tenido el Sistema Educativo Nacional en nuestro país, ya que sus políticas evidencian la exclusión de algunos sectores minoritarios entre ellos los indígenas wixáritari, lo cual es provocado a partir de la imposición de la cultura nacional en la educación que se imparte en la educación indígena, en la formación de los docentes que laboran en el medio indígena y, en los materiales educativos que se le proporcionan (programas y libros de texto gratuitos).  El estudio consideró algunos datos históricos sobre el contexto histórico, social y cultural donde se ubican los profesores, con el propósito de hacer una mejor caracterización a partir de su entorno; se consideran también algunos aspectos relacionados con las instituciones formadoras de docentes en México y su relación con la formación de profesores wixáritari. El análisis se realiza a partir de la formación que han recibido los profesores indígenas desde la etapa educativa básica (la infancia o socialización primaria), hasta su iniciación en la docencia (socialización secundaria). El conocimiento acerca de los procesos de formación permitió revisar las circunstancias que los rodean y realizar algunos contrastes para observar si esta formación profesional del docente indígena se identifica con los propósitos educativos nacionales y sus idearios y, si las condiciones en que se produce permiten brindar una educación intercultural que tome en cuenta usos y costumbres de las comunidades wixáritari. Para este efecto, resultó pertinente registrar los aprendizajes profesionales desde el conocimiento empírico, ante la evidencia de exclusión de la formación institucionalizada de las escuelas normales. El aporte teórico y metodológico consideró la teoría fenomenológica y abordó el estudio desde lo sociológico.

 
12. sociología de la cultura, arte e interculturalidad | 2. Redes interétnicas y relaciones interculturales. |
Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Psicología | 11 |
Interculturalidade e Práticas tradicionais de cura entre os Pankararu de Pernambuco (#7714)
Renato Athias 1;
Ericka Costan 1
1 - Universidade Federal de Pernambuco/ NEPE.
Abstract:
O presente trabalho visa apresentar elementos para um debate no âmbito da interculturalidade no campo disciplinar da saúde indígena, tendo em vista os processos de transformações sociais em que os povos indígenas estão passando na atualidade no Brasil. Desde o ano de 2001 os povos indígenas, no Brasil, estão inseridos em um modelo de organização de serviços de saúde desenvolvidos em distritos sanitários especiais indígenas, territorializados a partir da realidade étnica e cultural, decidido conjuntamente pelos representantes indígenas em conferências nacionais de saúde. Os dados analisados nessa apresentação são provenientes de um trabalho de campo realizado entre os índios Pankararu, estimados em mais de 6.000 pessoas vivendo em diversas aldeias, em uma área reservada de 14.329 ha, localizados no sertão do sub-médio Rio São Francisco, no Estado de Pernambuco. Os serviços de saúde deveriam ser desenvolvidos a partir das orientações de uma política nacional de saúde (2002) para os povos indígenas, baseada no princípio da interculturalidade e das especificidades étnicas e culturais de cada povo, onde as práticas tradicionais de cura deveriam fazer parte do entendimento e da compreensão dos profissionais de saúde que atuam no desenvolvimento dessa política pública nas terras dos Pankararu. Esses elementos etnográficos visam construir um entendimento sobre os saberes e as práticas tradicionais de cura entre os Pankararu, ressaltando assim a importância dessas práticas e como suas representações atuam na reafirmação de sua identidade étnica e na coesão social desses índios. Esses elementos são importantes para discutir a interculturalidade no campo da saúde indígena, que estão situados no que chamamos de saberes específicos, a visão que esses índios possuem sobre as suas práticas médicas e a relação destas com os serviços de saúde em suas aldeias. A partir de uma etnografia realizada durante III Encontro de Pajés realizado nas terras Pankararu em março de 2016, pode-se observar como os representantes dos povos indígenas de Pernambuco percebem os serviços de saúde, e como eles acham que as práticas tradicionais de cura indígenas deveriam fazer parte da compreensão geral dos trabalhadores que atuam nos serviços de saúde nas áreas indígenas e, sobretudo, como os profissionais de saúde atuam em espaços onde a intermedicalidade é de consenso geral. Esperamos que esse debate possa contribuir para o entendimento da cultura em espaços de profundas transformações sociais onde os processos interculturais são necessários para o fortalecimento das identidades étnicas e culturais dos povos indígenas.

 
12. sociología de la cultura, arte e interculturalidad | 2. Redes interétnicas y relaciones interculturales. |
Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Psicología | 11 |
La representación y la memoria de la violencia en Colombia (#7900)
Valeria Brayan 1;
Leidy Mateus 1
1 - Universidad Santo Tomás.
Abstract:
Colombia ha sido un país históricamente marcado por diferentes ciclos de violencia, que han repercutido de manera significativa en los ámbitos social, político, económico y cultural del país. Nuestra ponencia estudia desde la Sociología del Arte, los cambios en las narrativas visuales colombianas sucedidas como consecuencia del periodo conocido como La Violencia (1949-1960). Analizaremos las formas de representación de la violencia y la nación colombiana durante el periodo comprendido entre 1950 y 1970 y abordaremos la incidencia de estas narrativas visuales en la conformación de la memoria colectiva del conflicto colombiano. Metodológicamente, este trabajo de investigación se inscribe en la sociología del arte y en los estudios sociales de la violencia. Para la sociología, el arte es un producto social, en el que se pueden identificar representaciones sociales, imaginarios colectivos, relaciones de poder, etc. Pierre Bourdieu y Clifford Geertz son referentes obligados en esta materia.Por su parte, los estudios sociales sobre la violencia, se han venido ocupando en los últimos años de rastrear el impacto de la violencia como fenómeno social en las subjetividades, al mismo tiempo que se han estudiado las distintas formas en las que los diversos actores sociales interpretan un mismo fenómeno (Gonzalo Sanchez, 1986). En esta línea metodológica, no nos interesa abordar estéticamente las imágenes seleccionadas ni tampoco ahondar en la originalidad de las piezas ni en la genialidad de los artistas, sino más bien situar la obra y el artista en un marco contextual. Una vez realizado este aspecto, realizaremos un análisis iconográfico que pretende develar algunos elementos narrativos en los cuales se representa la realidad social y se estimula la creación de una memoria colectiva.Bibliografía Gonzalo Sanchez, R. P. (1986). Pasado y Presente de la Violencia en Colombia. Bogotá D.C: Fondo Editorial CEREC.  

 
12. sociología de la cultura, arte e interculturalidad | 2. Redes interétnicas y relaciones interculturales. |
Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Psicología | 11 |
NARRATIVAS SOBRE SER ESTRANGEIRO NO CONTEXTO ACADÊMICO BRASILEIRO: DESDOBRAMENTOS PARA AS RELAÇÕES INTERCULTURAIS NA CONTEMPORANEIDADE   (#8083)
Ivy Lima e Silva 1; Gustavo Martineli Massola 1
1 - Universidade de São Paulo.
Abstract:
Nas últimas duas décadas do século XXI, o crescimento de acordos de cooperação acadêmica entre as universidades tem aprimorado a política de internacionalização do ensino, pesquisa e extensão e contribuído para o desenvolvimento de um contexto intercultural acadêmico diferenciado para as relações interpessoais. O objetivo deste trabalho é discutir a experiência de ser estrangeiro neste contexto e seus possíveis desdobramentos para as relações interculturais na contemporaneidade. Tendo como base a perspectiva do psicólogo social Alfred Schütz, apresentamos sete narrativas desenvolvidas em um grupo de pesquisa com estudantes intercambistas de diferentes nacionalidades na Universidade de São Paulo sobre a temática de ser um estrangeiro. A análise qualitativa do conteúdo destas narrativas apresenta que esta vivência se relaciona com as dimensões do tempo, do lugar, da cultura e da própria ambiguidade que permeia as relações com o outro. Estes resultados apontam para a pertinência de considerar a intersubjetividade e as diferenças culturais para o reconhecimento dos limites e das possibilidades que circunscrevem a experiência do estrangeiro nos deslocamentos contemporâneos. Isto fornece uma importante reflexão ainda em andamento a respeito dos aspectos psicossociais que permeiam as relações interculturais e que problematizam seus desdobramentos para a experiência com a alteridade.

 
12. sociología de la cultura, arte e interculturalidad | 2. Redes interétnicas y relaciones interculturales. |
Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Psicología | 11 |
Documentários sobre migrantes haitianos no Brasil e racismo em diálogos interculturais (#8237)
Cloris Porto Torquato 1
1 - Universidade Estadual de Ponta Grossa; Universidade Federal do Paraná.
Abstract:
Embora o Estado brasileiro aponte para o reconhecimento da diversidade cultural no país em documentos oficiais e em algumas políticas públicas, essas políticas oficiais têm sido apropriadas de modos distintos pelos sujeitos. Frequentemente, observam-se práticas racistas em relação aos sujeitos e de desvalorização da práticas culturais de indígenas, afro-descendentes e migrantes, especialmente se estes últimos forem negros. Raça, como classificação social, é parte do padrão de poder colonial (QUIJANO, 2005), da construção epistemológica/modo de pensar colonial, que nos tem constituído na América Latina. Muitas dessas manifestações racistas e discriminatórias podem ser observadas na internet, que é um dos espaços de sociabilização no contexto das globalizações e, portanto, de relações interculturais (Garcia Canclini, 2001) ou diálogos interculturais (JANZEN, 2005), como indica o comentário “Ninguém quer essa negrada aqui no sul, tem que matar tudo”, postado na sequência de um documentário brasileiro sobre migrantes haitianos na região sul do Brasil.  Com base em Garcia Canclini (2001; 1995), entendo relações interculturais como processos que se desenvolvem quando sujeitos de culturas distintas estão em contato, entram em interação. Esta perspectiva dialoga com a noção de diálogo intercultural proposta por Janzen (2005), para quem interculturalidade se refere ao diálogo entre sujeitos posicionados em lugares sociais, históricos e culturais distintos.  Processos atuais de globalização são caracterizados por novos e intensos movimentos migratórios, que geram relações/diálogos interculturais (GARCIA CANCLINI, 1995). Na internet, são veiculados documentários referentes a esses movimentos migratórios e aos novos migrantes no Brasil, com destaque para haitianos, bolivianos, sírios e senegaleses. Tais documentários constituem diálogos interculturais à medida que os produtores brasileiros interagem com os migrantes. A esses documentários seguem-se comentários que indiciam posições dos brasileiros em relação a esses novos migrantes. Os comentários também se configuram como relações interculturais à medida que os comentaristas respondem (BAKHTIN, 2001) ao documentário como um todo (entendido como gênero discursivo (BAKHTIN, 2001)) e produzem sentidos das representações aí construídas dos migrantes e de suas práticas culturais. Neste trabalho, tenho como objetivo analisar documentários sobre migrantes haitianos veiculados na internet, concebidos também como parte de uma produção cultural, e os comentários que os seguem com vistas a observar que relações interculturais são estabelecidas.  Como haitianos e suas práticas culturais são representadas nos documentários? Como os comentadores dos documentários se posicionam em relação a esses migrantes e suas práticas culturais? Que relações/diálogos interculturais são construídas/os em relação aos migrantes haitianos em documentários brasileiros e nos comentários postados referentes a esses documentários? Para essa análise é fundamental compreender em que medida o racismo (QUIJANO, 2005; NASCIMENTO, 2016) constitui os modos de pensar de brasileiros e constitui, assim, essas relações interculturais.    

 
12. sociología de la cultura, arte e interculturalidad | 2. Redes interétnicas y relaciones interculturales. |
Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Psicología | 11 |
Aprendiendo la “R”. Raza y racismo en escuelas bogotanas. (#8355)
Oscar Alejandro Quintero Ramírez 1
1 - Universidad Nacional de Colombia.
Abstract:
El título de la ponencia se inspira en el trabajo de Debra Van Ausdale y Joe feagin (2001) The first R. How children Learn Race and Racism y es producto de la investigación doctoral del autor, enfocada en el tema de la experiencia vivida del racismo por estudiantes afrocolombianos en universidades de Bogotá, a partir de la cual se identificaron dinámicas que viven los jóvenes afrocolombianos desde su primera infancia y en donde se tienen que enfrentar a una primera racialización cargada de violencia simbólica y muchas veces física en el contexto escolar. La ponencia pretende desarrollar la idea de esta primera racialización entendida como construcción de una alteridad corporal racializada y jerarquizada que da paso a un racismo prosaico, expresado por lo general de manera abierta y en algunas ocasiones con violencia física.   Este racismo se constituye entonces en una primera racialización violenta, simbólica y físicamente, que tuvieron que enfrentar los estudiantes entrevistados, con consecuencias que también son del orden psicosociológico. Dicho de una manera más simple, es el momento en donde se dan cuenta que son definidos como “negros” por los otros, que esta asignación viene cargada principalmente de aspectos “negativos”, que en consecuencia son tratados de manera diferente y que tienen que aprender a hacer frente a dicha asignación y a dichos tratos injustos, muchas de las veces pueden surgir traumas de tipo psicológico que redundan en un deseo doloroso de negación del propio ser.   En ese sentido, la expresión violenta del racismo en el contexto escolar parece ser una constante en las experiencias vividas por los estudiantes entrevistados en Bogotá. Esta forma de expresión del racismo en el contexto escolar está relacionada con varios mecanismos, como lo son la Censura, la Desmotivación y la Intimidación. Esta última parece la más obvia al relacionarse con la agresión física. No obstante, esta parece ser la forma más explícita de toda una serie de formas precedentes que tienen que ver con comentarios, chistes o bromas de las cuales son objeto sistemáticamente los estudiantes “negros” y que participan el desarrollo de los mismos mecanismos.   La intimidación sirve en algunas situaciones para “poner las cosas en su sitio”, es decir como un mecanismo para mantener el status quo de las relaciones jerárquicas entre estudiantes/profesores racialmente dominantes y estudiantes racializados, sirve como una advertencia a una posible subversión del orden pero también como castigo o corrección frente a los intentos de resistir a dicha dominación, ya sea mediante estrategias de devolución del estigma o de denuncias ante las autoridades escolares sobre la situación.

 
12. sociología de la cultura, arte e interculturalidad | 2. Redes interétnicas y relaciones interculturales. |
Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Psicología | 11 |
El discurso de la interculturalidad y sus prácticas cotidianas en Universidades Interculturales de México (#8930)
Francisco José Argüello Zepeda 1
1 - UAEMex.
Abstract:
  El  discurso de la interculturalidad surge en el contexto del neoliberalismo  y es impulsado por organismos internacionales que buscan impulsar una comunicación intercultural ante la existencia de sociedades multiculturales en el contexto de la globalización donde se han vuelto más complejas las relaciones humanas y se ha acelerado los flujos migratorios dentro y fuera de las naciones. Diversos autores han considerado que la interculturalidad en Europa responde a la problemática de los migrantes, en cambio en América Latina estaría más relacionada con la problemática de exclusión que han tenido históricamente los grupos indígenas en sus relaciones  con los mestizos y las élites. En este sentido es importante ubicar no sólo los factores externos (modelos económicos) sino también los internos, específicamente los factores políticos-culturales para comprender la emergencia de las políticas interculturales en países como México, Bolivia, Perú y Ecuador, entre otros, donde es significativa su población indígena. El presente trabajo se focaliza en las experiencias interculturales  de México en espacios de educación superior donde han surgido instituciones específicas como las Universidades interculturales  que surgen a principios del nuevo milenio en diferentes regiones del centro y sur del país. Se prentende analizar las formas de convivencia intercultural, a nivel intra e intercultural, así como ver en qué medida el proceso de transculturación afecta la identidad cultural de los grupos indígenas que participan en dichas instituciones educativas. El trabajo se basa en fuentes documentales y en trabajo de campo en la región central de México, donde está ubicada la Universidad Intercultural del Estado de México, donde se inició el proyecto intercultural con la rectoría del Estado mexicano en el año de 2003 con mucho entusiasmo  pero ha decaído un poco  dicho proyecto en los últimos años por cuestiones burocráticas y políticas. Se pretende rescatar la percepción que tienen tanto los alumnos (la mayoría de origen étnico) como los maestros (muchos de ellos mestizos), así como  algunos directivos sobre  el desarrollo que ha tenido dicho proyecto intercultural a nivel local y nacional. De esta manera se podría tener una visión más precisa de lo intercultural como discurso y como práctica real, así como poder comparar algunas experiencias de este  tipo en Mexico, para poder valorarlas y hacer un balance de sus fortalezas y debilidades.

 
12. sociología de la cultura, arte e interculturalidad | 2. Redes interétnicas y relaciones interculturales. |
Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Psicología | 11 |
Retos de la formación universitaria en contextos interculturales. Notas críticas sobre una experiencia de trabajo.   (#9036)
Juan Pablo Vázquez 1
1 - Universidad Iberoamericana.
Abstract:
Este trabajo pretende poner en relación los aportes de las perspectivas decoloniales con planteamientos procedentes de las propuestas de educación intercultural en el nivel superior.  El objetivo de esta comparación no tiene una finalidad meramente académica: se busca construir un marco de referencia crítico, amplio y comprehensivo para sistematizar y analizar una experiencia de trabajo, iniciada desde el año 2006, dirigida al desarrollo de proyectos de vinculación y formación en contextos indígenas de las regiones norte y sureste de México, en el marco del Programa de Interculturalidad y Asuntos Indígenas de la Universidad Iberoamericana. Asumido desde una perspectiva crítica, este trabajo aspira a formular preguntas pertinentes sobre las potencialidades y los límites de la acción universitaria para promover procesos de relación intercultural, con base en los aprendizajes adquiridos desde nuestra propia práctica, en el marco de un programa universitario. En términos generales, este conjunto de preguntas se inscriben en tres ámbitos centrales de reflexión: a) las posibilidades y límites de la acción universitaria en procesos de relación y aprendizaje intercultural; b) la incidencia social del conocimiento; c) el compromiso social de la universidad.

 
12. sociología de la cultura, arte e interculturalidad | 2. Redes interétnicas y relaciones interculturales. |
Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Psicología | 11 |
El binomio diseño-artesanía en la industria de la moda argentina: la construcción de valor a partir de la incorporación de producción artesanal de pueblos originarios y rurales (#9252)
Valeria Diaz 1
1 - CONICET.
Abstract:
La siguiente ponencia tiene como finalidad dar cuenta de los avances alcanzados en torno al proyecto de investigación dedicado al estudio sobre la configuración de valor a partir de la incorporación de producción artesanal de comunidades rurales y originarias en el campo del diseño de indumentaria argentino en su doble dimensión simbólica y económica. En este sentido, el proyecto tiene como objetivo analizar en el periodo 2010-2015 los actores, espacios de legitimación, capital simbólico y habitus que participan en la construcción de valor en la industria creativa de la moda argentina desde un marco teórico que contemple el concepto de campo de Pierre Bourdieu y los lineamientos de Michel Callón.    A través de la metodología de estudio de casos, se analizaron dos emprendimientos de diseño de indumentaria ubicados en la Ciudad Autónoma de Buenos Aires, cuyas identidades productivas y de marca se encuentran definidas a partir de la relación establecida entre el diseñador y la comunidad de artesanos. Partiendo de estas experiencias,  el sector del diseño de indumentaria argentino presenta como eje fundamental de análisis la dimensión patrimonial en las formas de interacción desarrolladas entre ambos actores, generando interrogantes en torno a los tiempos de producción, la modalidad de entrega, la elaboración de los diseños, la propiedad intelectual de motivos y técnicas utilizadas y la determinación de un precio justo de las artesanías en el marco de las industrias creativas. Partiendo de estos interrogantes es posible abordar la construcción de valor como parte de un proceso donde se pone en juego actores, reglas y espacios de legitimación específicos que forman parte de las dinámicas que habilita el binomio Diseño-Artesanía en la industria de la moda argentina. Asimismo, analizar los mecanismo que participan en la definición de valor a partir de la integración producción artesanal, permite aprehender las particularidades que asume la noción de exclusividad en este tipo de emprendimientos de indumentaria que incorporan en su cadena de valor bienes culturales con una fuerte carga simbólica. En esta dirección, en el marco de esta propuesta de trabajo se realizaron entrevistas semiestructuradas a informantes claves como así también la recopilación, sistematización y análisis de bibliografía y artículos periodísticos existentes sobre el objeto de estudio.            

 
12. sociología de la cultura, arte e interculturalidad | 2. Redes interétnicas y relaciones interculturales. |
Friday 08/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Psicología | 11 |
El amor líquido en universitarios nahuas y mestizos de la sierra de Zongolica (México) (#9254)
Ramón C. Rocha-Manilla 1; Pablo López Guzmán 1
1 - Centro de Ciencia y Desarrollo de la Complejidad Humana / Colegio Mexicano de Sociología.
Abstract:
La Región de las Grandes Montañas está integrada por el Valle de Orizaba, la sierra del Volcán y la Sierra de Zongolica - México. Se encuentra colindante entre los estados de Oaxaca y Puebla, formando parte mas amplia al centro-oeste de Veracruz. Su diversidad biológica y cultural está formada con una alta complejidad entre nahuas originarios de Tlaxcala, Nonoalcas, Guerrero y Aztecas, con mestizos en su mayoría descendientes de africanos y españoles, los cuales compliejizan expresiones culturales prehispánicas, barrocas, industriales y posmodernas. Dentro de la línea de estudio sobre sexualidad en esta región, realizamos un conjunto de 6 talleres diagnósticos a estudiantes universitarios (entre 18 y 24 años edad) nahuas de la Universidad Veracruzana Intercultural en Tequila (n-52) y estudiantes mestizos de la Universidad Veracruzana en la ciudad de Orizaba e Ixtaczoquitlán (n-49). El taller identificó las siguientes variables: construcción anatómica y funcional de la sexualidad erótica; prácticas sexuales incluyentes y excluyentes; expresión de la sexualidad. Todos los participantes (n-101) fueron voluntarios y participaron en un taller diagnóstico cuya duración contempló las 2:20 hrs. En cuanto a la construcción anatómica, los jóvenes nahuas identificaron 36% mas partes anatómicas asociadas al placer sexual que los jóvenes mestizos, con una tendencia mayor hacia las mujeres. En cuanto a las prácticas sexuales, la práctica homoerótica y bierótica tuvo una mayor tendencia en los jóvenes nahuas que en los mestizos. Fue notoria la limitación en la expresión de la sexualidad en femeninas mestizas que en femeninas nahuas. El orgasmo femenino en ambas poblaciones tuvo una tendencia de falta de poder hacia los masculinos. Los resultados identifican un enfoque posmoderno a la sexualidad de los nahuas a diferencia de los mestizos, con una estima importante a la satisfacción proporcional en esa misma diferencia las cuales se expresan con exactitud en la ponencia. El marco bibliográfico estuvo basado en la propuesta de: Z. Bauman (2005) Amor Líquido; F. Alberoni (2009) Sexo y amor; M. Faucault (2005) Historia de la sexualidad.