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Ciencias Sociales - Fac. Derecho - Fac. Psicología - Humanidades - Intendencia Municipal de Montevideo
Thursday 07/12 - Ciencias Sociales / Sala 2 POSGRADOS
2 POSGRADOS
08:00 - 10:00 Presentación de PONENCIAS
 
02. Ciudades Latinoamericanas en el Nuevo Milenio | Vivienda |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | 2 POSGRADOS |
Inclusão Social e Expansão do Mercado na Produção do Urbano: dilemas e contradições do Programa ‘Minha Casa, Minha Vida’ (#2899)
Cristhiane Falchetti 1
1 - USP - Universidade de São Paulo.
Abstract:
Em 2009, o governo federal brasileiro lançou o ‘Programa Minha Casa, Minha Vida’ (PMCMV), o qual se tornaria o maior programa habitacional da história do Brasil, numa articulação entre oferta de moradia popular e estratégia de crescimento econômico com por meio da geração de renda. Dois aspectos são destaques do PMCMV: a amplitude do programa, e a abrangência sobre as camadas sociais até então não contempladas pelos programas de habitação. Mas qual o caráter dessa política e como ela incidiu sobre o urbano? Esse trabalho aborda a conformação do Programa ‘Minha Casa, Minha Vida’ (PMCMV) e sua inserção na atual configuração urbana no Brasil, tomando como foco da análise o padrão de articulação entre os agentes públicos e privados na produção habitacional na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP). A partir disso, discute-se o caráter mercadológico da construção da habitação e do espaço urbano e alguns aspectos da segregação socioespacial. A pesquisa foi realizada por meio de análise documental, dados quantitativos de fontes secundárias, e revisão bibliográfica com pesquisas empíricas. A análise levanta algumas questões para a avaliação do impacto social e urbano do PMCMV, destacando os dilemas e contradições em torno da inclusão social pela via do mercado, como merantilização da habitação e o incentivo à financeirização do solo urbano. Como desdobramento, abre-se a discussão em torno da mediação mercadológica na produção e apropriação do urbano.

 
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Produção habitacional recente no Brasil e na Argentina: o MCMV e o PROCREAR. (#4385)
Ana Claudia Rocha Cavalcanti 1; Flavio Antonio Miranda De Souza 1; José Geraldo Pimentel Neto 2
1 - Universidade Federal de Pernambuco. 2 - Instituto de Tecnologia de Pernambuco.
Abstract:
No contexto da recessão econômica dos anos 1980, e a consolidação do neoliberalismo em todo o mundo, a retirada do Estado da política habitacional não é tanto uma mudança de política explícita como um resultado forçado. Por exemplo, o Banco Nacional de Habitação (BNH), criado em 1964, no Brasil teve suas atividades encerradas em 1985 Após a extinção do BNH em 1985, a Caixa Econômica Federal passou a receber suas atribuições de forma bastante incipiente a partir de 1986, mas que muito pouco se fez devido aos incertos caminhos que a política habitacional brasileira percorria rumo ao encontro de políticas de ativação dos mercados, sendo mais uma vez direcionada pelo programa Minha Casa Minha Vida, criado em 2009. Em relação à produção habitacional argentina, o Fondo Nacional de Vivienda (FONAVI), criado em 1972, teve suas atividades descentralizadas em 1992, a partir da privatização do Banco Hipotecário Nacional (BHN). Esses exemplos representaram não apenas a retirada dos governos das políticas habitacionais em nível federal, mas também deixaram as agências de habitação obsoletas. O panorama de incertezas e transições sumariamente apresentado acima, nos subsidia de forma antecipada para a compreensão da fragilidade institucional e administrativa dos órgãos responsáveis pelas políticas habitacionais, tanto brasileiras como argentinas, nesse período, a qual tem implicações em longo prazo, reveladas, sobretudo, nos momentos de instabilidade econômica. O panorama de incertezas e transições sumariamente apresentado neste trabalho, nos subsidia de forma antecipada para a compreensão da fragilidade institucional e administrativa dos órgãos responsáveis pelas políticas habitacionais, tanto brasileiras como argentinas, nesse período, a qual tem implicações em longo prazo, reveladas, sobretudo, nos momentos de instabilidade econômica.

 
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O DIREITO À CIDADE NA METRÓPOLE DE SÃO PAULO: POLÍTICAS PÚBLICAS DE HABITAÇÃO E JUSTIÇA ESPACIAL DESDE A APROVAÇÃO DO PLANO DIRETOR ESTRATÉGICO DE 2014. (#6682)
Leandro Teodoro Andrade 1
1 - UNESP.
Abstract:
Município de São Paulo. A segunda maior cidade da América Latina e maior metrópole do Brasil, com população estimada em mais de 11 milhões de habitantes (IBGE, 2014), concentra uma variedade infinita de culturas e dimensões intersubjetivas que se relacionam dialogicamente na pluralidade do urbano. Entretanto, essa pluralidade é permeada por contradições. A plenitude do exercício do direito à cidade de São Paulo encontra barreiras e variações de ordem financeira e material, o que leva à existência de várias São Paulos diferentes submetidas à lógica mercantil pela qual a cidade se desenvolve (CARLOS, 2007. P. 77). Das maiores contradições encontradas na pluralidade intersubjetiva da metrópole paulistana, há que se destacar a efetivação e o exercício do direito à moradia. Segundo os principais resultados do último Censo da População em Situação de Rua na Municipalidade de São Paulo (FIPE, 2015), a população que se encontra em situação de rua na Cidade é de 15.905 (quinze mil, novecentos e cinco) pessoas que, à margem da lógica de consumo criada pela especulação imobiliária ao exercício da cidade, não possuem sua própria morada. A efetivação do Direito Fundamental Social à Moradia surge, portanto, como o primeiro passo para a transformação desta realidade excludente de São Paulo, uma vez que para que o cidadão tenha acesso a todos os demais direitos fundamentais sociais, carece ele, indubitavelmente, da realização de uma moradia adequada – materialmente, estruturalmente e geograficamente – reclamando do Poder Público, portanto, uma agenda política que paute seriamente a questão da Habitação vislumbrando aos citadinos da capital paulista uma verdadeira realização daquilo que Henri Lefebvre veio a batizar como O Direito à Cidade (LEFEBVRE, 1968). Neste sentido, o Plano Diretor Estratégico de São Paulo, aprovado em 2014 (Lei Municipal nº. 16.050/2014) norteado pelo Estatuto da Cidade (Lei Federal nº 10.257/2001) surgiu como uma verdadeira ferramenta política e jurídica para a democratização do espaço urbano de São Paulo, apresentando-se como uma fonte de esperanças de cidadania àqueles excluídos dos bens fundamentais da cidade. O presente resumo é referente a um estudo que se prontifica, então, à análise do estabelecido pelo Plano Diretor Estratégico de São Paulo de 2014, desde sua natureza político-jurídica, até seus instrumentos específicos, como zoneamento e desapropriação para fins de política habitacional, à luz da concretização da função social da propriedade e pela busca da realização do Direito à Cidade na maior metrópole da América do Sul. 

 
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Política habitacional e mercado imobiliário: um estudo de caso do Programa Minha Casa Minha Vida na cidade de Teresina – PI (2009 – 2016) (#8453)
Magno Castro 1
1 - Universidade Federal do Piauí.
Abstract:
Desde 2009 o Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV) tem se destacado como a maior política habitacional implementada até então da história do Brasil. Os efeitos de tal política pública têm repercutido nas cidades brasileiras em suas dimensões espaciais e de planejamento em nível municipal ao mesmo tempo em que não tem sido eficaz para dirimir a problemática relacionada com a questão da moradia junto àqueles com menor renda. O presente trabalho objetiva apresentar os resultados preliminares do estudo de caso da investigação acerca de como o PMCMV propiciou o incremento do mercado imobiliário e que fez deste o agente principal da expansão urbana da cidade de Teresina no período de 2009 a 2016. Pretende-se demonstrar como o PMCMV propiciou a acumulação de capital do mercado imobiliário e a atuação dos agentes estatal e privado envolvidos na implementação do referido programa habitacional no município de Teresina. Para tanto, utilizou-se como abordagem metodológica a análise documental e a entrevista não-diretiva para obter as informações que foram analisadas sob a perspectiva teórica estruturacionista.

 
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Aprender a convivir: Las paradojas del “barrio” en vertical. Experiencias de convivencia en un condominio de edificios en Lima Metropolitana. (#8396)
Neli Loayza Reyes 1
1 - PUCP.
Abstract:
En los últimos quince años, uno de los cambios más resaltantes en el área central es el proceso de densificación del espacio construido, lo que se traduce en surgimiento masivo de edificios de oficinas y departamentos en zonas residenciales que, anteriormente, solían ser de baja densidad. A partir de la revisión de estadísticas sobre la oferta de edificaciones, se pudo identificar que la oferta inmobiliaria formal se enfocó en la vivienda en departamentos, especialmente en la modalidad de condominios cerrados, cuyos potenciales clientes provienen mayoritariamente de experiencias residenciales de menor densidad edificada. En ese sentido, esta investigación buscar conocer cuál es el impacto de estos condominios cerrados en la sociabilidad urbana de sus habitantes, enfocándose en la interacción, socialización y redes de vecindad. Es decir, cómo se desenvuelve la vida cotidiana en estos nuevos prototipos de vivienda. Sobre la base de un trabajo cualitativo, el cual ha incluido entrevistas y etnografía, se ha identificado que entre los motivos para residir en estos condominios se encuentra el sueño de la casa propia, la búsqueda de mejor localización, pero sobre todo la búsqueda de seguridad. De acuerdo a la oferta que realizan las empresas inmobiliarias, los condominios de edificios son presentados como la mejor opción de vivienda ya que, aparentemente, ofrecen mejor calidad de vida (áreas comunes como jardines, juegos, piscinas, etc.), pero sobre todo  mayor seguridad dentro de los mismos. De esta manera, la vida en edificio estaría reemplazando formas de sociabilidad que anteriormente se desarrollaban en espacios públicos, como la calle. Sin embargo, detrás de esta lógica de vida subyace la desconfianza hacia el otro (el extraño) y el aislamiento de la calle. Este paradigma de “barrio en vertical” no asegura, necesariamente, que la convivencia se desarrolle en un ambiente pacífico. Por el contrario, esta se ve afectada por las estrictas normas y la poca capacidad para lograr acuerdos entre los residentes. Un claro ejemplo es el control persistente sobre el uso de los espacios comunes de los niños y jóvenes.  De esta manera, este nuevo tipo de sociabilidad urbana tiende a generar conflictos, resquebrajando  paulatinamente las relaciones entre vecinos, lo que ha llevado a algunas empresas inmobiliarias a intervenir sobre los comportamientos sociales a través de compañías administradoras.

 
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Brasil e Uruguai: Duas experiências de Modernização e de Habitação de Interesse Social na América Latina no início do século XXI (#5104)
Tiago Dumont 1
1 - UNESP/FFC/Câmpus de Marília.
Abstract:
Esta trabalho tem por objetivo fazer uma análise comparada da política habitacional surgida no Brasil e Uruguai no contexto geopolítico mundial Pós-Guerra Fria. Tendo como horizonte uma perspectiva sociológica, propomos refletir se as políticas habitacionais adotadas pelo Estado e/ou governo, tanto no Brasil como no Uruguai, apontam alguma solução para os problemas urbanos enfrentados pela população de baixa renda do continente no início do século XXI, assim como, se elas retratam todo um campo debate econômico, político e social de uma época. A análise da política habitacional, no Brasil, voltada para a população de baixa renda depende das diretrizes do governo, que por sua vez, é mantida pelas regras do mercado, ou seja, pela contradição do sistema. Programas como o “Minha casa, Minha vida”, permite compreendermos como tem sido resolvido o acesso à casa própria ou do sonho da casa própria nessa realidade, à medida que, aponta-se para a extensão da segregação e das desigualdades urbanística. Feito isso, falaremos sobre a questão fundiária e como a adoção de uma política habitacional a partir da autogestão e de cooperativas produziu uma idéia de pertencimento, de povo e de nação para aqueles que estiveram à margem desse processo de “modernização” do Uruguai. Por fim, buscaremos destacar como a emergência do Estado democrático de direito e de atores sociais ligados ao campo da esquerda e/ou progressista foram capazes de produzir elementos norteadores para uma “nova” política urbana e habitacional, tanto no Brasil, como no Uruguai. Para isso, realizaremos um estudo comparativo entre as políticas urbanas, mas, sobretudo, das políticas habitacionais criadas e/ou instituídas pelos governos da Frente Amplio (no Uruguai) e pelos governos do Partido dos Trabalhadores (no Brasil). Deste modo, buscaremos destacar os impactos dessas políticas sobre o desenvolvimento dos demais países na América Latina. Uma das nossas hipóteses seria que a implementação do modelo habitacional urbano-industrial e/ou empresarial no Brasil, de um lado, e o modelo de autogestão no Uruguai, por outro, apontam caminhos distintos, que, no devir, construíram contextos semelhantes no que tange a sua modernização e organização, revelando, assim, os limites e os possíveis da política habitacional, para população de baixa renda, na América Latina.

 
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La Política de Vivienda Social en Chile como ejercicio biopolítico y la experiencia subjetiva de familias de "La Pintana". Historias de vida en 3 generaciones (#5159)
Carla Ignacia Navarro Estrada 1
1 - Universidad Diego Portales.
Abstract:
La presente investigación buscó comprender el impacto de muchos años de decisiones de la política de vivienda social en Chile, en la subjetividad de las familias que hoy habitan en una de las comunas más vulnerables del país: La Pintana. Desde la mirada sociológica se indagó en la conformación de una subjetividad desde el habitar, identificando las estrategias familiares e individuales que hacen frente al contexto. La metodología utilizada fue de carácter cualitativo, a través de la técnica de historias de vida y enfoque biográfico, lo cual permitió el análisis de 10 entrevistas a 3 generaciones familiares: abuelas, madres y sus hijos, indagando desde una perspectiva intergeneracional en sus experiencias en torno a temas como el anhelo de una vivienda propia, su relación con el habitar; y los vínculos con su barrio en una población segregada. Se estudiaron las dinámicas e interacciones que surgen en estas tres generaciones, contemplando las valoraciones y estrategias generadas y transmitidas como familia para la obtención de una vivienda propia; su relación con el barrio y los sentidos de apropiación y distanciamiento del conjunto habitacional o "barrio" donde están insertos. Los resultados se esquematizaron en torno a una línea de tiempo que reconstruyó el ejercicio de la Política de vivienda social en Chile, desde 1960 hacia el 2016, mostrando aquellos lineamientos específicos que tocan las historias de vida habitacional de los entrevistados: Políticas con orientación al mínimo; Programas de asignación de barrios segregados; y Políticas de vivienda progresivas o casas no terminadas como apelación al mérito y esfuerzo familiar. Los resultados con mirada a las familias toman estas orientaciones políticas y las contrastan en una escala temporal de subjetividades: Las expectativas de una vivienda propia, como pilar en el proceso socialización y el contraste con el espectro de posibilidades de infraestructura ofrecidos por las Políticas de orientación a mínimos; los estados de desposesión de vivienda, en situaciones de hacinamiento y allegamiento, como hitos en el ciclo vital de los entrevistados; los procesos de demanda y negociación por una vivienda y barrio esperados, con énfasis en las ambigüedades, acuerdos familiares, temores y decisiones; y finalmente, la obtención de una vivienda social emplazada en La Pintana, dando cuenta de los sentidos de apropiación y repliegue en la casa; que coexisten con sentidos y de aislamiento, temor y distancia con el barrio y entorno donde se vive.  

 
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Un análisis de la política de producción de vivienda llave en mano y autogestionaria en la Ciudad de Buenos Aires entre 2001 y 2015 (#1338)
María Cecilia Zapata 1
1 - Conicet / IIGG-UBA.
Abstract:
La ponencia que aquí se presenta reúne conclusiones de la tesis doctoral de la autora. Tiene por objetivo evaluar –de manera comparativa- la política de producción de conjuntos de vivienda social nueva (llave en mano y autogestionaria) desplegada desde la post-crisis hasta la actualidad por el gobierno local de la ciudad de Buenos Aires, poniendo en juego una variable clave de análisis: el rol que ocupa la participación social en la implementación y resultados de la política. Se buscó analizar el efecto que tiene el diseño y la implementación de la política habitacional –en función de la existencia o no de instancias de participación social- en el resultado de la misma, en términos sociales y –también- territoriales, pero a partir de la recuperación de la voz y perspectiva de los usuarios que habitan las viviendas entregadas. Para ello se recurrió a la utilización de una metodología cualitativa basada en datos provenientes de fuentes secundarias y primarias que luego fueron triangulados metodológicamente para obtener resultados de ellos. De los resultados obtenidos vale resaltar que efectivamente surgió la participación social como una variable de peso en términos de posibilidades de apropiación de las viviendas construidas por parte de sus destinatarios. Hipótesis que se intentó verificar a lo largo de la investigación. No obstante, surgió una sub-categoría determinante: la toma de decisión consciente y reflexiva de los destinatarios en los procesos de participación habilitados. Pues evidentemente si la participación social no se desarrolló de la mano de un proceso de apropiación social de las tomas de decisiones vinculadas con la vivienda por parte de sus destinatarios, se reducen las posibilidades de apropiación de la vivienda, el complejo y el barrio, como también las posibilidades de integración social. En base al abordaje de distintos casos de estudios, en ambas modalidades de producción de vivienda (llave en mano/autogestionario) se puso en evaluación un conjunto de variables que buscaron dar cuenta de la real posibilidad de integración social y acceso al derecho al hábitat para los sectores populares que habilita la producción pública de vivienda social nueva de la Ciudad de Buenos Aires.

 
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Vivienda social y espacio público. Estudio del uso y apropiación de espacios colectivos en un área de reciente urbanización en Rosario - Argentina (#1377)
Marcelo Salgado 1; Sabrina Cáceres 1; Laura Gurría 1; Nora Gancedo 2; Marta Basuino 2; Rocío Hanow 1; Jesús Re 1; Cecilia Báncora 1
1 - Facultad de Arquitectura, Planeamiento y Diseño UNR. 2 - Escuela de Trabajo Social. FCPyRI-UNR.
Abstract:
El trabajo está enfocado en las condiciones de uso y apropiación de los espacios colectivos de la vivienda social en un área de reciente urbanización de Rosario, considerando el análisis de variables físico-espaciales y sociales. Se observa que en gran parte de los conjuntos de viviendas los espacios colectivos presentan características de deterioro, transformándose en espacios residuales del barrio. Las evaluaciones sobre los grandes conjuntos habitacionales muestran que la gran escala de los mismos es la causa principal del deterioro de dichos espacios, aunque también puede verse cierta degradación de los espacios colectivos en conjuntos residenciales de mediana y pequeña escala. Considerando esta problemática el estudio está focalizado en la percepción de los habitantes sobre las condiciones de uso y apropiación de los espacios colectivos, para identificar los factores que facilitan (o inhiben) las acciones de mejoramiento de dichos espacios. La metodología es de carácter cualitativa, incluyendo el análisis de las características físico-espaciales de los espacios colectivos, observaciones de campo, y la realización de entrevistas a los habitantes y otros referentes sociales. La investigación está centrada en un área de reciente desarrollo, el Parque Habitacional Ibarlucea, en el sector denominado “Zona Cero”, destinado a vivienda social según los lineamientos del Plan Urbano de Rosario 2007-2017. La primera etapa de urbanización implica la construcción de 1.500 unidades con financiamiento de la Dirección Provincial de Vivienda y Urbanismo (DPVyU), conformando sub-conjuntos con diversas tipologías de viviendas. Asimismo se impulsa un proceso de urbanización integral de la zona que contempla la construcción de de equipamientos comunitarios e infraestructuras. En cuanto a los espacios públicos se destaca la importancia del Polideportivo Cristalería, que constituye el principal espacio de uso colectivo del barrio y es valorizado por los vecinos como lugar de encuentro y sociabilidad. Pero los habitantes también señalan deficiencias en cuanto a la escasez de espacios verdes, y entre otros, problemas de inseguridad relacionados al tránsito vehicular y dificultades de accesibilidad al transporte público. Asimismo se mencionan algunas necesidades en cuanto al acondicionamiento de áreas verdes (plazas, áreas de juegos para niños) y a reforzar el equipamiento del barrio, como instancias que posibiliten el mejoramiento del hábitat. Las conclusiones señalan la importancia de los espacios colectivos como potenciales lugares de encuentro, facilitadores de las relaciones interpersonales del vecindario en el contexto de este proyecto de hábitat social de reciente urbanización. También es pertinente acompañar la construcción de espacios barriales y comunitarios que den respuesta a las demandas de los sujetos, fortaleciendo los vínculos entre el Estado y la sociedad civil, desde una perspectiva de vinculación del hábitat social y el espacio público.

 
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Políticas urbanas y habitacionales en localidades intermedias: el caso del Municipio de Rio Grande (Tierra del Fuego AIAS - Argentina) (#1378)
Nadia Finck 1
1 - Universidad Nacional de Tierra del Fuego.
Abstract:
El presente trabajo propone poner dar cuenta de una revisión crítica de las políticas de producción de suelo y vivienda por parte del municipio de Río Grande en el período 2005-2015. Río Grande, es una ciudad intermedia que se encuentra ubicada en la Provincia de Tierra del Fuego, en la Patagonia Austral argentina. Las características que ha adquirido la expansión urbana en esta localidad en los últimos años indican -de acuerdo a los datos del Atlas ID- que los tejidos residenciales de asentamientos y vivienda social son los que han tenido una mayor participación. Esta realidad logra visibilizar por un lado la desigualdad existente en materia de acceso al suelo y vivienda, evidente en la emergencia de tomas masivas de tierra en 2005 y una consecuente expansión de la ciudad hacia el sur donde miles de familias han producido su hábitat desde entonces y, por otro lado, revela el rol que asumió el Estado local y provincial frente a una problemática que se presentó como acuciante: en el período, se sancionaron sucesivas leyes y ordenanzas de emergencia habitacional y el déficit habitacional entre 2001 y 2010 creció en un 48% (INDEC). Las transformaciones institucionales que han vivido los gobiernos locales en los últimos veinte años y las innovaciones normativas que disponen como herramientas para la intervención en el proceso de producción urbana, los ubican en un lugar central en materia de desarrollo urbano y territorial. Las políticas públicas implementadas en las ciudades intermedias para resolver la problemática habitacional y de acceso a la ciudad en nuestro caso a partir de la experiencia del municipio de Río Grande, nos permiten indagar acerca de las alternativas existentes, los desafíos y las paradojas implícitas en ese accionar. Considerando que cobra cada vez más relevancia en los estudios urbanos la perspectiva que recupera la mirada de la producción social del espacio (Harvey, 1997, 1994; Bourdieu, 2013; Lefebvre, 2013 y Soja, 2008 entre otros), este trabajo abrevado de esa perspectiva, pretende abonar la discusión para el caso de las ciudades intermedias de la región. Enmarcado en una tesis de maestría y producto del trabajo investigativo principalmente a partir de metodologías cualitativas, nos proponemos dar cuenta de un tema poco abordado en la provincia y la región patagónica y donde el caso de estudio nos permite evidenciar las características de la relación entre política habitacional y política urbana local, los actores intervinientes, a la vez que permite reconocer y analizar las políticas habitacionales implementadas por el gobierno local en este sentido, las características de la ciudad producida en el periodo y las consecuencias de la implementación de las mismas.

 
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Ordens ?urbanas em disputa: ?o morar na favela? no cotidiano dos conjuntos habitacionais do PAC no Complexo do Alemão/RJ (#1258)
Bruno Coutinho 1
1 - IESP/UERJ.
Abstract:
“A gente não quer esses favelados aqui dentro!”. Da observação do conflito entre moradores de um conjunto habitacional recém-construído e moradores da favela vizinha localizado no bairro do Complexo do Alemão-RJ, este trabalho analisa alguns desdobramentos cotidianos decorrentes da implementação do programa do governo federal de urbanização de favelas (PAC) na localidade. Considerando o projeto urbanístico proposto, denominado “urbanismo social”, que consistia no remodelamento físico das favelas aliado a projetos orientados a “integração social”, bem como a forma como o programa governamental se materializou na região, observei nos quatro anos de pesquisa para o doutorado que esses novos espaços de moradia, os conjuntos habitacionais do PAC, configuraram-se como novos campos de disputa material e simbólica nos processos de formação dos espaços de moradia na cidade. Sob a perspectiva teórico-metodológica da etnografia multi-situada de George Marcus, onde as dinâmicas locais são entendidas como o intercruzamento de múltiplas perspectivas e situações num imbricado traçado de redes sociais mediadas, dialogando com os estudos da sociologia urbana sobre moradia popular e vida local nas periferias, a pesquisa revelou uma tendência macro-estrutural de permanente conflito prático-narrativo sobre significados do “novo morar”. Tal disputa decorre do desejo de consolidação, ora de uma “ordem condominial”, um padrão idealizado de moradia baseado na busca por segurança e valorização patrimonial dos condomínios privados das classes médias, como os “enclaves fortificados” de Teresa Caldeira, ora de uma “ordem comunitária” vista na permanência de práticas do “morar comunitário” da/na favela que materializam-se nos usos diferenciados dos espaços de uso comum no conjunto habitacional. No entanto, sob a perspectiva das trajetórias individuais, narrativas expõem contradições inerentes à própria experiência dos sujeitos no cotidiano da moradia, fazendo com que estes transitem contraditoriamente sobre as duas ordens, a desejada e a praticada. Nesse aspecto, tendo em mente a perspectiva lefebvriana da triplicidade dialética (espaço percebido, concebido e vivido) três questões balizaram possibilidades interpretativas sobre os significados apreendidos dos moradores sobre o “novo morar”: 1) a origem das moradias dos sujeitos antes do PAC; 2) os processos de aquisição do imóvel governamental e; 3) e as experiências individuais nas dinâmicas socioespaciais da localidade. Com o término da pesquisa esses dados possibilitaram uma reflexão sobre as consequências das políticas públicas de integração urbana destinados às favelas que atuam sob padrões urbanísticos que tomam a cidade como espaços do investimento do capital privado e de potencialização dos valores liberais de propriedade privada e da individualização das realizações pessoais. Como contraponto, revelou também resistências locais que reafirmam uma espécie de “memória muscular”, ou seja, práticas históricas locais que se opõem, intencionalmente ou não, aos modelos de urbanidade formulados "de fora para dentro" e materializados por meio dessas políticas governamentais.

 
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Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | 2 POSGRADOS |
Las propuestas de medición del déficit habitacional en Uruguay desde mediados de la década de 1990: un análisis de las implicancias en materia de política pública de vivienda. (#6598)
Inés Martínez Vallvé 1;
Valentín Trinidad 1
1 - DTS - FCS.
Abstract:
Tomando como referencia el derecho a la ciudad y el hábitat, el trabajo que se presenta tiene como objetivo discutir la concepción de déficit habitacional y acceso a la vivienda y hábitat en Uruguay. A tales efectos, se tomará como insumo las definiciones presentadas en los Planes Quinquenales de Vivienda de 2005-2009 y 2010-2014 sobre el déficit. Además de referencias teóricas ya mencionadas, para el estudio de las dimensiones operativas, se tomó como parámetro las propuestas de medición desarrolladas en la región y los análisis de los antecedentes de medición existentes para el país. Se presentan los principales debates de carácter regional acerca de qué se entiende por déficit habitacional y en consecuencia, cómo estimarlo, en relación con una serie de discusiones sobre acceso a la vivienda y hábitat de la población. Asimismo, se desarrolla una síntesis de la comparación de las formas de medición del déficit habitacional en Uruguay entre 1994 y 2006. En particular, se analizan los trabajos de Casacuberta y Gandelman (2006), Nahoum (1998) y Szalachman (1999). Aquí se enfatiza las opciones metodológicas que se tomaron en la construcción de las variables, cómo se definen, y por lo tanto qué se releva. De esta manera, se identifican algunos nudos problemáticos en las distintas propuestas de medición, que finalmente hacen a la concepción teórico metodológica del problema habitacional en el Uruguay contemporáneo. La propuesta es valorar cómo y en qué condiciones los hogares uruguayos acceden a la viviendas y cómo son atendidos por el Sistema Público de Vivienda.

10:30 - 12:30 Presentación de PONENCIAS
 
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Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | 2 POSGRADOS |
Vínculos estado/actores a través del Pro.Cre.Ar   politica de vivienda en ciudades intermedias . El caso en el aglomerado Gran Paraná.Entre Ríos Argentina (#9171)
Mingo Graciela 1; Sarrot Elisa 2
1 - Fac. de Trabajo Social UNER. 2 - Fac. de Trabajo Social.
Abstract:
Profundizamos en el Pro. Cre. Ar[1], por su incidencia en el sector de la construcción, en los procesos de urbanización en ciudades intermedias y los beneficiarios directos e indirectos. Analizamos integralmente las miradas de adjudicatarios, obreros que construyen las viviendas, y otros actores de la diversidad de piezas que actúan, para acercarnos al sentido de esta política social, concretada por un estado que interviene posibilitando accesibilidad a la vivienda propia, mediante un crédito.  Los vínculos entre estado y actores involucrados se establecen, a pesar de la distancia formal y los mecanismos institucionales operantes en la adjudicación. Exploramos así en la acción política del Estado que con mecanismos de integración y cohesión, protege relaciones sociales necesarias, como fuerza simbólica concretizada en busca de inclusión social (Offe, 1994). Abarcamos 2012 a 2015 –desde la implementación hasta el último sorteo-, analizando primeramente desde fuentes documentales contenidos, metas y objetivos del Programa, reflexionando sobre el tipo de política que implica. Desde bibliografía y otros materiales – páginas web ANSES[2]- escudriñamos en el sentido subyacente y estilo de intervención estatal. Luego entrevistamos a los diversos partícipes: adjudicatarios, profesionales y obreros. Por último, observamos viviendas y su entorno, con mapeo y fotografías, agregando otros indicadores a la descripción que van configurando nuevos procesos de urbanización que tienen caracteristicas propias de los sectores medios.           [1] Programa de Crédito Argentino del Bicentenario para la Vivienda Única Familiar creado por Decreto N° 902/2012 del PEN. Tiene dos líneas de acción estatal: la construcción de proyectos habitacionales y la movilización de recursos públicos en un programa de préstamos hipotecarios. Impulsa además la actividad económica a través del incentivo a la construcción de viviendas, lo cual tiene efectos beneficiosos sobre la economía, tanto en la producción, como el trabajo y el consumo interno. http://www.procrear.anses.gob.ar/institucional   [2] Administración Nacional de la Seguridad Social

 
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Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | 2 POSGRADOS |
Evaluación multidimensional de los efectos de procesos de reubicación residencial en entornos urbanos. El caso del megaproyecto Línea Amarilla (#6399)
Luis Guillermo Takano Valdivia 1
1 - Universidad de Lima.
Abstract:
La implementación de grandes proyectos de infraestructura se da muchas veces en contextos urbanos marcados históricamente por la desigualdad y la pobreza, en donde aquellas poblaciones marginadas son precisamente las que sufren los impactos directos de las transformaciones urbanas. Dichos impactos, frecuentemente se manifiestan a través de procesos de expropiación y reubicación involuntaria a gran escala. Si bien se espera que los esquemas de reubicación equiparen o mejoren las condiciones previas de las familias, éstos no siempre cumplen dicho propósito, lo que podría intensificar situaciones preexistentes de vulnerabilidad. De acuerdo con la literatura, ello tiene una serie de efectos tales como la pérdida de sustento económico y eventual empobrecimiento, limitado acceso a servicios públicos, ruptura de redes sociales, disminución de las condiciones de habitabilidad, entre otros. La ponencia presenta los resultados de un estudio empírico sobre los efectos e implicancias de la reubicación involuntaria de las poblaciones afectadas por el proyecto Línea Amarilla en Lima Metropolitana. El estudio busca conocer las actuales condiciones de vida de las poblaciones reubicadas en comparación con sus condiciones previas, en sus múltiples dimensiones tales como socio-económica, productiva, organizacional y cultural. Se busca también, establecer relaciones de causalidad entre las acciones específicas de reubicación y los cambios en dichas condiciones. La investigación se hará en base a la construcción de estudios de caso seleccionados de los antiguos AAHH “Primero de Mayo” y “Huascarán” estudiados por Strauch, Takano y Hordijk (2015). Tomando en cuenta que las políticas de compensación suelen ser poco comprensivas y se enfocan únicamente en la propiedad y en los activos físicos (Al Atahar, 2013), es fundamental entender el proceso de reubicación mas allá de la compensación financiera y la expropiación. Ello aportará a la construcción de una perspectiva multidimensional que permita la recuperación total de los ciudadanos afectados y la generación de nuevas oportunidades de desarrollo social y económico como alternativas para las políticas actuales de reasentamiento. Por tanto, se parte de la hipótesis de que el enfoque puramente monetario del programa de compensación del proyecto Línea Amarilla no ha permitido que las familias afectadas obtengan condiciones de vida similares a las que precedieron la reubicación.   Referencias Al Atahar A (2013) Development-driven forced displacement and compensation-based resettlement: experiences from the Jamuna multi-purpose bridge Project. Development in Practice 24(2): 258-271. Strauch L, Takano G and Hordijk M (2015) Mixed-use spaces and mixed social responses: Popular resistance to a megaproject in Central Lima, Peru. Habitat International 45(3): 177–184.

 
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Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | 2 POSGRADOS |
Desarticulación social y espacial como efectos de la política habitacional focalizada. Santiago de Chile 1980 a 1997. (#3397)
Valentina Saavedra 1
1 - Universidad de Chile.
Abstract:
Con los movimientos migratorios de principios del siglo XX en Chile nace una preocupación por la vivienda que es temprana respecto a la región. Lo que abre diversas discusiones sobre en quién cae la responsabilidad de dar respuesta a los problemas de higiene y salubridad de los conventillos. Con el paso del tiempo, el Estado toma un rol más activo implementando políticas concretas para la década de 1930 y 1940. Precedente importante para el perfeccionamiento que vive el sistema desde la década de 1950 cuando el crecimiento demográfico aumenta y la responsabilidad Estatal se hace cada vez mayor, caracterizando al periodo por la tendencia universalista de la solución habitacional. Sin embargo durante la década de 1980 en momentos de dictadura se da un vuelco al enfoque habitacional aplicando diferentes programas y principios que lo caracterizan hasta el día de hoy. Uno de estos principios es la focalización del gasto en la población de menores recursos. Por lo tanto centran la aplicación de programas a la sección más pobre de la población, seleccionados a través de mecanismos que permiten clasificar a la población según sus ingresos, la que entre más selectiva más eficiente se consideraba. Esta selección individual generó movimiento de población creando paños urbanos socio-económicamente homogéneos. Composición social que se refleja en el espacio público, pues la desarticulación social, la estigmatización entre vecinos, desconfianzas y desarraigo, disminuyen el uso del espacio público barrial y su cuidado. Para estudiar esto se compararon dos villas de similares características geográficas, construidas en el periodo de estudio pero con diferentes niveles de focalización. Esta comparación se realizó en base a visitas a terrenos, entrevistas a actores claves, caracterización cualitativa y encuestas a los vecinos respecto a su percepción del espacio público. A partir de lo anterior es que se identifican diferencias en la expectativa de la población de cada villa respecto al uso y calidad del espacio público de la villa, lo que se constata en el estado actual del espacio de cada una e invita a una reflexión respecto a la aplicación de la focalización en soluciones que son permanentes para la población y que generan un reagrupamiento de los sectores más pobres agudizando la pobreza en su propio espacio de vida. La relevancia de analizar el impacto no sólo económico sino que socio-espacial de la focalización radica en que la política habitacional en Chile es “exportada” en Latinoamérica por considerarse exitosa en términos de producción cuantitativa de viviendas. (Ducci M. , 1999)

 
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Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | 2 POSGRADOS |
Hábitat, ciudad y género: avances y desafíos de enfoques emergentes en políticas sociohabitacionales del sistema metropolitano de Tucumán (#4346)
Natalia Czytajlo 1
1 - Observatorio de Fenómenos Urbanos y Territoriales - FAU- UNT / CONICET.
Abstract:
La línea de investigación en la que se inserta este trabajo se desarrolla en torno a Hábitat y políticas públicas: ciudad, derechos, inclusión y la nueva agenda urbana en metrópolis latinoamericanas. En trabajos anteriores (Czytajlo, 2010) se abordaban las construcciones de género de las políticas sociohabitacionales en Tucumán (2004-2008). Tanto las discusiones, como el contexto a nivel nacional e internacional, demandan “re”-mirar algunas cuestiones. Nos interrogamos entonces sobre los avances y desafíos en agendas de equidad en los programas habitacionales. Entre los puntos de la Nueva Agenda Urbana (Quito, Octubre 2016) se destaca la necesidad de reorientar la manera en que se planifican, se diseñan, se financian, se desarrollan, se administran y gestionan las ciudades y los asentamientos humanos, para: reducir las desigualdades; promover un crecimiento económico, sostenible, inclusivo y sostenido; lograr la igualdad de género, entre otras. Durante el período (2004 - 2015) en Argentina, el gobierno ha llevado un modelo de desarrollo basado en la recuperación del mercado interno, la industria y la ampliación de las políticas sociales, con el objetivo de una mayor redistribución (Falú et. al, 2015). El escenario actual se presenta al menos incierto, con los procesos de reforma política e institucional en el ámbito nacional y latinoamericano.  Desde una perspectiva de derechos no puede dejar de tenerse en cuenta una mirada que recoja los avances en el reconocimiento de la diversidad de sujetos, en particular de las mujeres, quienes constituyen más del 50% de la población en América Latina, son las más pobres y portadoras de diferencias por etnias o razas, o elección sexual (Fernández Wagner, 2015). El trabajo se propone abordar en una parte el análisis de procesos contextuales sobre la situación socio-habitacional. Presenta para ello algunos indicadores del Sistema Metropolitano de Tucumán, centrado en cómo se comportan las desigualdades según género. Se aborda la relación hábitat y vulnerabilidad femenina, contribuyendo al esfuerzo para combatir la invisibilidad de las mujeres. Problematizamos la situación de diferentes grupos, dando cuenta de algunas tendencias, avances y rupturas respecto de las desigualdades. Por otra parte, se presenta un acercamiento al marco institucional y normativo, las rupturas y continuidades a nivel nacional, provincial y local en relación a los enfoques propuestos en políticas habitacionales en un contexto de financiarización de la vivienda (Rolnik, 2016). Se considerarán elementos institucionales (organizaciones, operacionales y normativos) y su traducción en las políticas de hábitat presentando reflexiones sobre discursos y prácticas de los últimos años.

 
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Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | 2 POSGRADOS |
De la villa al barrio ciudad: experiencias de habitar luego del traslado (#4363)
Erica María Martinich 1; María De Las Merdeces Ruiz Brünner 1
1 - Facultad de Ciencias de la Comunicación -Uiversidad Nacional de Córdoba.
Abstract:
Las ciudades latinoamericanas han sido reconfiguradas a partir de la profundización de las políticas neoliberales en la región desde la década del noventa. En ese proceso confluyeron las lógicas del mercado inmobiliario en búsqueda de mayor rentabilidad y valorización de la tierra, como en su participación vía tercerización de las políticas públicas de hábitat. Asimismo, consideramos la influencia de los organismos internacionales en la gestión y ejecución de políticas de hábitat, vía préstamos crediticios. En este marco nos interesa abordar el programa de Hábitat Social denominado “Mi casa, mi vida”, iniciado durante la gestión de José Manuel De la Sota en el marco de la reforma del estado financiada por el Banco Interamericano de Desarrollo (BID) con contraparte de fondos públicos de la provincia. En la práctica la ejecución de la política devino en la construcción de 15 barrios ciudad en zonas periurbanas de la Ciudad. Un total de 6000 casas para las clases subalternas que habitaban en muchos casos zonas céntricas, en las llamadas “villas”.  Esto implicó un reordenamiento del espacio público, el uso y apropiación de la ciudad delimitando los ámbitos de actuación e identificación de los actores y la posibilidad de encuentros entre clases. De modo que, en esta instancia nos proponemos compartir la reconstrucción de los sentidos y sentires de las familias que habitaban la Villa Km 8 desde su traslado en el 2008 a la ciudad-barrio El Chingolo, zona noroeste de la capital cordobesa.  Para ello, llevamos adelante un enfoque metodológico cualitativo que permitió obtener información desde la experiencia en el campo mediante observaciones y entrevistas etnográficas. Luego de ocho años desde el traslado, las dinámicas de la vida cotidiana del barrio nos permitieron avanzar en el reconocimiento de los sentidos que se inscriben en las formas de sociabilidad que allí se gestan; cómo se habita, cómo fue la apropiación de los espacios y cómo el sentido de pertenencia se pronuncia en los relatos de los pobladores.  En ese sentido, vivir en esas “nuevas casas” significó un cambio en las condiciones materiales de vida. Sin embargo, determinados condicionantes impidieron, en un principio que se inscriban en una red de signos sociales que posibilite la apropiación e interacción en ese espacio hasta entonces “desconocido”: la convivencia con vecinos/as provenientes de otras villas que ya se encontraban instalados, la separación de las familias en distintas casas, y la materialidad misma del barrio. De este modo, podemos reconocer al mencionado programa de hábitat social como un dispositivo de jerarquización y socio-segregación que impone a los sujetos condiciones para su experiencia y un límite para el encuentro con el otro.  

 
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Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | 2 POSGRADOS |
Elitização marginal: reflexões sobre acesso à moradia na maior favela de São Paulo/SP (#0157)
Nayara Silva De Noronha1;
Luciano Dos Santos Diniz 2
1 - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais. 2 - Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais – CEFET/MG.
Abstract:
As políticas públicas de regularização urbanística, fundiária e habitacional implementadas pelo Poder Público, em articulação com o capital privado, a fim de consolidar o direito à moradia e ao acesso à equipamentos/serviços básicos à população residente em favelas, nem sempre caminham no sentido de ampliar à cidadania e o direito à cidade desses moradores. Por vezes, as políticas urbanísticas e a melhoria das condições de moradia nas favelas acarretam, ainda que involuntariamente, a intensificação da desigualdade, da exclusão e da segregação socioespacial das parcelas mais pobres dessa população. No presente artigo, tomamos como ponto de partida do debate as leituras, observações participantes e entrevistas semiestruturadas realizadas, ao longo de 2015, com moradores da maior favela de São Paulo. Esta é uma favela com um histórico de intervenções urbanas públicas, a partir da luta social dos moradores, que buscam efetivar seus direitos de cidadãos e promover a integração da favela à cidade de São Paulo. Assim, o objetivo deste trabalho é analisar como os programas sociourbanísticos implementados pelo Poder Público acabaram se configurando como um fator intensificador de “mercantilização” dos espaços de favela, acarretando o que denominamos de “elitização marginal”. Para tanto, buscamos debater: (i) as formas de acesso à moradia, a valorização da terra e a especulação imobiliária verificada nessa favela de área pública, edificado em privilegiada localização na cidade de São Paulo; (ii) a extração da renda imobiliária por mecanismos do mercado imobiliário formal – notadamente compra/venda ou locação; (iii) as normas imobiliárias que regem o “direito vivo da favela”; (iv) a consolidação do “valor de troca” em detrimento do “valor de uso” da moradia no mercado imobiliário local; (v) bem como identificar os impactos socioespaciais provocados pelas intervenções urbanísticas.

 
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Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | 2 POSGRADOS |
Identificar y caracterizar el suelo apto para vivienda de la población de bajos ingresos de la Zona Metropolitana del Valle de México (#5393)
Alejandro Suárez Pareyón 1;
Montserrat García Rivera 1;
Mariana Borja Rodríguez 1; René Flores Arenales 1
1 - FA-UNAM.
Abstract:
Resumen El objetivo general fue desarrollar un estudio de las distintas formas de poblamiento en la Zona Metropolitana del Valle de México (ZMVM), para evaluar los impactos ambientales, sociales, culturales, económicos y urbanos en los municipios y delegaciones que la conforman, proponiendo criterios generales que permitan identificar y caracterizar el suelo apto para la vivienda que requiere la población de bajos ingresos con objeto de hacer recomendaciones a los organismos públicos del sector vivienda así como mostrar las áreas posibles de poblamiento. Los ejes temáticos de la investigación fueron: visión general de los procesos de poblamiento de la zona metropolitana 1990-2010 y tendencias futuras; perfil socio-económico de los pobladores; impactos sociales y ambientales del desarrollo urbano metropolitano; formas de gestión de acceso al suelo para vivienda del sector público, social y privado. Durante las últimas décadas la producción de vivienda gestionada o inducida por el sector público en la ZMVM ha estado principalmente dirigida a sectores de población de ingresos bajos, y aunque en apariencia ofrece mejores condiciones de habitabilidad respecto de los asentamientos populares con mayor grado de marginación, pueden presentar problemas semejantes o incluso peores que, finalmente, los ponen en condiciones muy similares. Dentro de esas problemáticas, se pueden mencionar que las unidades habitacionales han sido construidas alejadas de los centros de trabajo, de estudio, de abasto, de salud, etc. Y no han contado con vías de comunicación ni medios de transporte, seguros y eficientes, hacia los lugares en donde pudieran obtener esos satisfactores. Otro aspecto a considerar, ha sido la inseguridad (visibilizada a través de las extorsiones, robos y, sobre todo homicidios), mayormente presente en los municipios conurbados  a donde principalmente se ha extendido la ciudad, lo que se ha traducido en un elevado número de viviendas abandonadas y/o deshabitadas que son poco atractivas para sus posibles usuarios. Por último, también se puede considerar que los lugares en que han sido construidas esas unidades habitacionales no siempre han tenido las mejores condiciones de suelo y la calidad de las viviendas no siempre ha sido la deseable ni la que se esperaba. Las condiciones de pobreza difícilmente cambiarán durante los próximos lustros, por lo que las políticas de vivienda deben dirigirse principalmente a la demanda de vivienda de estos grupos de población, que son los que más dificultades encuentran para satisfacer esa necesidad vital. A partir de la situación socioeconómica mayoritaria y la que se prevé que en el futuro cercano, la caracterización del suelo apto para vivienda permite hacer recomendaciones a los organismos públicos del sector vivienda para guiar o reorientar la política de vivienda y sus acciones para dar cumplimiento de las estrategias de desarrollo urbano y de vivienda en la ZMVM, durante la primera mitad del siglo XXI.

 
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Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | 2 POSGRADOS |
A influência das Cooperativas Habitacionais Uruguaias nos movimentos sociais pró-moradia no Brasil. (#6890)
Aline Miglioli 1
1 - Unicamp.
Abstract:
O estudo sobre a cidade latino-americana no passado e no presente engloba a discussão sobre a falta de moradias, este problema, que é tão antigo quanto o capitalismo, vem sendo combatido desde o início de nossa urbanização : a primeira investida em solucioná-lo foi protagonizada pelo movimento higienista no começo do século XX, seguido pelas políticas de habitação popular a partir dos anos 1930. A semelhança entre o tipo de política usada em todo o continente está relacionada com os pressupostos que as regem e com o padrão de política pensado no centro para a América Latina. Atualmente, é possível identificar a existência de um modelo de intervenção pública no setor habitacional muito semelhante entre os países latino-americanos, cuja configuração está baseada nas orientações do Banco Mundial para o setor e envolve uma política de crédito subsidiado com forte articulação entre o setor público e privado. Enquanto os países se adequam às novas diretrizes dos organismos multinacionais para o setor habitacional, um modelo alternativo resiste: a produção habitacional por cooperativas no Uruguai. Surgido durante os anos 1970 como uma alternativa à política de estímulo à construção habitacional em massa como adotada pelos países vizinhos, o movimento cooperativo foi responsável pela produção de moradias sem depender da iniciativa privada e nem sobrecarregar o orçamento nacional. No entanto, ainda assim há resistência em considerar este tipo de intervenção como uma possibilidade de política pública, por mais que a experiência de países como a Nicarágua e Costa-Rica na incorporação do modelo cooperativista tenha sido exitosa. Frente a esta perspectiva, coloca-se o caso brasileiro, cujas políticas habitacionais estiveram sempre orientadas pelas as diretrizes internacionais e direcionadas para atender os interesses do setor da construção civil: seja durante a produção em larga escala estimulada pelo Banco Nacional de Habitação, como pelo Programa Minha Casa, Minha Vida, ambos, no entanto, insuficientes para resolver o problema da falta de moradias. Marginalmente à iniciativa pública, surgiu no país iniciativas locais baseadas no modelo de mutirão e de produção por cooperativa como forma de atuação dos movimentos sociais pró-moradia. Partindo desta afirmação, define-se o objetivo deste trabalho como o de identificar e avaliar a contribuição da experiência uruguaia na configuração dos movimentos brasileiros de cooperativismo habitacional. O método que orientará a pesquisa é o de recuperação histórica dos intercâmbios acadêmicos e políticos entre os dois países, uma vez que se é reconhecida a relevância da experiência uruguaia na formação e atuação do Laboratório Habitacional da Universidade de São Paulo, no Movimento Sem Terra no Rio Grande do Sul entre outros movimentos pró-moradia. Se espera contribuir com esta pesquisa para o debate em torno das alternativas para resolução do problema habitacional.      

 
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Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | 2 POSGRADOS |
Los sujetos del capital tras la producción de urbanizaciones cerradas en la región metropolitana de Montevideo. (#8125)
Marcelo Daniel Pérez Sánchez 1
1 - UDELAR.
Abstract:
Las grandes ciudades y metrópolis son clave para entender el presente; en ellas podemos analizar tendencias globales que tienen conexiones locales y asumen particularidades en cada contexto. En ese escenario, como es sabido, se ha producido una serie de fenómenos vinculados a la expansión de la ciudad, que han sido abordados desde diversos espacios, entre ellos, la academia. Entre dichos fenómenos encontramos los barrios privados, que se expande en el período neoliberal y se mantiene en la región hasta la actualidad (más allá de los gobiernos progresistas), ha encontrado distintas formas de tratamiento en la agenda de cada país de la región. Por nuestra parte en varios trabajos anteriores venimos describiendo y analizando los barrios privados en el Uruguay, tanto para darle visibilidad al fenómeno como para comprender sus efectos, en el caso del presente trabajo intentaremos profundizar en identificar y comprender la dinámica de los sujetos del capital que vienen produciendo parte de las transformaciones territoriales en la región metropolitana de Montevideo, en particular en el departamento de Canelones donde los desarrolladores inmobiliarios adquieren una presencia sustantiva a escala país que creemos pertinente desde los estudios urbanos abordar.   

 
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Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | 2 POSGRADOS |
MATERIALIZACIÓN DEL DERECHO A LA VIVIENDA DIGNA A TRAVÉS DE LA POLÍTICA HABITACIONAL: LA EXPERIENCIA DE LOS RESIDENTES EN EL MACROPROYECTO CIUDAD VERDE EN SOACHA, COLOMBIA (2011-2015). (#9177)
Julián Alberto Caicedo Medina 1; María Mercedes Di Virgilio 1
1 - Universidad de Buenos Aires.
Abstract:
El espacio de la ciudad, tanto física como socialmente, es el lugar donde se aseguran la distribución y disfrute equitativo, universal, justo, democrático y sostenible de los recursos, riquezas, servicios, bienes y oportunidades que se ofrecen en él (Bengtsson, 2001; Sánchez, 2005)  La comprensión del derecho a la ciudad y, por ende, el derecho a la vivienda,[1] está ligada a su gestión y producción, en el sentido de no generar exclusión y permitir la participación en la gobernanza de la ciudad y el acceso a la vivienda.  Los atributos que definen el derecho a la vivienda se relacionan con las características físicas que soportan la estructura social referida a la condición de habitar plenamente como ciudadano sujeto de derechos, en concordancia con lo propuesto por Lefebvre.   Habitar la ciudad es un proceso social, en el cual las relaciones de estructuración socio espacial están definidas entre lo formal y lo informal como categorías explicativas del proceso que los individuos siguen para asentarse.  En ese proceso, en sus dos vertientes, hay una construcción del hábitat, relacionando los valores socio culturales, políticos y económicos del individuo con los elementos de su entorno, cargándolos de significados e incorporándolos en la construcción de una comunidad.  La ponencia recoge relatos de la población residente en el macroproyecto Ciudad Verde en Soacha, Colombia, revelando la condición de habitar en los conjuntos habitacionales desarrollados en el marco de la política habitacional de subsidios a la demanda, describiendo las prácticas de apropiación del espacio residencial urbano, la manera de relacionarse con la comunidad y la ciudad, la percepción de las relaciones sociales cotidianas con los vecinos y los nuevos significados sobre la condición de habitar, explicada en los términos del derecho a la vivienda digna.  La exploración de las narrativas permite la recuperación y documentación de la experiencia de habitar de la población residente en los macroproyectos de interés social nacional -MISN- promovidos por desarrolladores privados en el marco de la política de vivienda social desde el año 2011.  La perspectiva que orienta la observación y la interpretación de las narrativas, recogen como marco explicativo los postulados del derecho a la ciudad de Lefebvre(1969, 1976) y Harvey  (1977, 2008). Referencias Bengtsson, B. (2001). Housing as a Social Right: Implications for Welfare State Theory. Scandinavian Political Studies, 24(4), 255. https://doi.org/10.1111/1467-9477.00056 Harvey, D. (1977). Urbanismo y desigualdad social. Arquitectura y urbanismo. Madrid: Siglo XXI. https://doi.org/M. 4.915-1977 Harvey, D. (2008). El derecho a la ciudad. New Left Review, (53), 23–39. https://doi.org/10.1353/lag.2007.0001 Lefebvre, H. (1969). El derecho a la ciudad. Barcelona: Editorial Penìnsula. Lefebvre, H. (1976). Espacio y política: el derecho a la ciudad II. Historia, ciencia, sociedad. Serie universitaria. Barcelona: Península. Sánchez, A. (2005). Del derecho a la vivienda al derecho a la ciudad. S/d. Observatori DESC, (1995), 8.   [1]  El derecho a la vivienda es parte fundamental de éste, representando la posibilidad de socialización y el soporte físico espacial como la manera de relacionarse y acceder a los servicios urbanos, sustentando las necesidades alojamiento.

 
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Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | 2 POSGRADOS |
O PAPEL DO TRABALHO SOCIAL NA ORGANIZAÇÃO POLÍTICO-SOCIAL DA MINHA CASA, MINHA VIDA EM FEIRA DE SANTANA (#9205)
SOSTENES AROEIRA DA LUZ 1; FLAVIA PALHA CERQUEIRA LOPES 2; GERINALDO DA SILVA LIMA 2
1 - UEFS. 2 - UFRB.
Abstract:
O presente Trabalho investiga o Programa Habitacional Minha Casa, Minha Vida no município de Feira de Santana, Estado da Bahia, Brasil, verificando como acontece a organização social e política da comunidade em prol da moradia. Para isso, essa pesquisa buscar investigar as alternativas de organizacionais dos moradores e do serviço do trabalho social para resolução dos principais problemas, se houve ausência de atuação do poder público local, que assegurou pouca condições básicas necessárias para desenvolvimento da comunidade. Nessa perspectiva, de que maneira com o Trabalho Social nas suas diretrizes pode garantir um conjunto de ações socioeducativas que objetivam possibilitar o acesso a uma participação cidadã e comunitária na articulação, organização social e desenvolvimento local dos beneficiários do Programa habitacional. Estes empreendimentos do programa são localizados em bairro distantes do centro urbano, o qual identificasse nestes empreendimentos ausência de serviços básicos para atender a demanda dos moradores contemplados pelo programa de habitação, isso revela que existem entre federados: União, Estados e Municípios dificuldade de entrosamento na execução do projeto de habitação. Por isso a importância de investigar este objeto, de que forma as lideranças locais em conjunto com o trabalho social conseguiram resolver seus principais desafios através da organização comunitária. PALAVRAS-CHAVE: Política Pública de habitação, Organização social, cidadania

 
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Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | 2 POSGRADOS |
Mercados imobiliários informais em Curitiba: O Caso do Jardim Parque Iguaçu (#4361)
Luiz Belmiro Teixeira Luiz Belmiro 1; Maria Tarcisa Silva Bega Maria Tarcisa 1
1 - Universidade Federal do Paraná.
Abstract:
A presente comunicação se insere em meio aos debates da Sociologia Urbana, discutindo o processo de urbanização das metrópoles brasileiras. Caracterizado por um quadro de segregação, violência e desigualdade social, resultado do crescimento acelerado de nossas cidades e de um mercado residencial privado restrito às classes mais abastadas. Com um mercado imobiliário nestes moldes, a maior parte da produção habitacional no Brasil se faz à margem da lei, com a população excluída ocupando espaços destituídos de equipamentos e serviços urbanos, nas áreas rejeitadas pelo mercado privado e áreas públicas, em regiões desvalorizadas. O objeto de nossa pesquisa é o processo de surgimento de um bairro na cidade de Curitiba, capital do Estado do Paraná: o Jardim Parque Iguaçu, a partir do complexo de ocupações Bolsão Audi-União. Surgido durante os anos 1990, o Bolsão Audi-União era formado pelas seguintes ocupações: Vila Jardim União, Vila União das Ilhas, Vila Icaraí e Vila Alvorada. O bairro faz parte de uma periferia em que as habitações foram construídas pelos próprios moradores, seguindo o modelo da autoconstrução verificado no país desde a década de 1950. O foco desta comunicação será a apresentação dos resultados de uma pesquisa de campo, principalmente o funcionamento do mercado imobiliário informal durante o processo de ocupação da área, desenvolvido a partir da Associação de Moradores local.  Apresentamos a hipótese de que as áreas de ocupação irregular cumprem uma função no processo de urbanização das grandes cidades brasileiras. Autores já demonstraram analisando grandes cidades brasileiras como São Paulo e Rio de Janeiro, que à medida em que surgem, as ocupações estendem os limites da malha urbana, e superam os entraves legais à habitação em determinadas áreas. Com o argumento de combater a desigualdade social, o poder público reconhece e regulariza esses espaços. Atualmente, segundo a Companhia de Habitação Popular de Curitiba, mais de 10% da população curitibana moram em ocupações irregulares. Analisando a localização e a década de origem das ocupações irregulares identificamos que, a expansão dos espaços informais de moradia tem contribuído para ampliar a extensão da mancha urbana em todas as direções do território do Município. Primeiramente em direção ao sul da área urbana central de Curitiba, concentrando o maior número de assentamentos informais com origem nas décadas anteriores à 1990, enquanto ao norte se concentram os surgidos a partir de 2000. Buscamos compreender o processo de urbanização da cidade de Curitiba focando esta dinâmica entre os bairros formais e as ocupações irregulares. Analisamos a história do bairro a partir da trajetória de algumas famílias que participaram do movimento de ocupação e ainda residem na área, demonstrando como elas, à medida que foram constituindo suas vidas construíram um novo bairro.

3 POSGRADOS
08:00 - 10:00 Presentación de PONENCIAS
 
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Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | 3 POSGRADOS |
La vivienda colectiva como instrumentos de densificación urbana con calidad residencial (#0916)
Maria Cecilia Marengo 1; Alejandra Ochoa 2
1 - Universidad Nacional de Córdoba / CONICET. 2 - Universidad Nacional de Córdoba.
Abstract:
La ciudad en el nuevo milenio se caracteriza por una tendencia generalizada hacia una metropolización expandida y descontrolada, que está produciendo configuraciones urbanas de fronteras difusas  y extensión regional, de organización poli-céntrica y fragmentada,  De Mattos C. (2010:175). Por otra parte, se asiste a un proceso de mercantilización del desarrollo urbano, con efectos físicos, sociales y espaciales. Expansión suburbana, el desarrollo de barrios cerrados en baja densidad, fragmentación física y clausura de los bordes de las nuevas urbanizaciones que promueve el mercado, intensificación de la segregación residencial con la homogeneización social del territorio en gran escala,  se presentan como desafíos para la planificación y diseño del espacio residencial en nuestras ciudades. El tema de la densidad se muestra particularmente versátil en la interpretación de los fenómenos urbanos, logrando atravesar de manera eficaz las diferentes escalas analíticas que guían acciones de transformación. Es un indicador que permite conocer la evolución de las ciudades y por otra parte, intervenir en las mismas. Si bien no es posible establecer una densidad óptima, es determinante para garantizar la vitalidad urbana, para que se den relaciones interpersonales, como así también para lograr niveles de eficiencia en la provisión de servicios,  equipamiento y espacios públicos (umbrales mínimos de densidad). Aun cuando determinados conjuntos habitacionales presenten los mismos valores de densidad, las condiciones de calidad residencial podrán variar en función de las decisiones de diseño que prevalecen en la organización espacial. Desde una perspectiva analítica objetiva, inciden los atributos en términos de diseño del espacio  físico que presentan las intervenciones más densas.  Otros parámetros donde intervienen diferentes aspectos para valorar la forma urbana y su densidad, se asocian con actitudes presentes en el imaginario colectivo la sociedad, y con la aceptación de un modo de vivienda colectivo, frente a otros tipos posibles e implican elecciones de carácter subjetivo. Frente al imperativo de cómo alcanzar condiciones de sustentabilidad en las ciudades y la paradoja entre la ciudad compacta (población concentrada y alta densidad) y ciudad vivible (población dispersa en baja densidad) este trabajo aborda la cuestión de: ¿Cómo promover una mayor densidad edilicia, manteniendo condiciones de calidad en el hábitat residencial? El objeto empírico de investigación  incluye el análisis en profundidad de 15 casos de conjuntos de vivienda colectiva materializados en la ciudad de Córdoba – Argentina y diferentes formas de organizaciones espaciales implícitas en cada resolución proyectual.  Evalúa comparativamente la calidad residencial propuesta considerando diferentes variables (previamente seleccionadas) que relacionan el diseño arquitectónico – urbano con los valores de densificación presentes en cada tipo de proyecto. Concluye formulando lineamentos de diseño y aportando criterios de densificación posibles de ser replicados, para alcanzar ciudades compactas, inclusivas, sustentables y equitativas.

 
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Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | 3 POSGRADOS |
Expansão urbana e crise da habitação: o caso de Salvador analisado sob a concepção de Engels (#1797)
Luiz Cezar Dos Santos Miranda 1
1 - IFBA - Instituto Federal da Bahia.
Abstract:
Como problema estrutural do capitalismo, a questão urbana foi analisada no século XIX por Engels. O autor alemão considera que o processo de industrialização advindo do capitalismo ainda na sua fase concorrencial transfigurou as grandes e médias cidades “massas de operários rurais” que convertem essas cidades em centros industriais. O espaço urbano é reconfigurado por conta dessa nova dinâmica, alterando o traçado urbano para adaptar-se à grande indústria que atrai populações; “as ruas são alargadas, abrem-se novas ruas e as ferrovias passam por elas”. O processo de industrialização advindo do capitalismo detona o processo de urbanização da vida social e da organização espacial, onde as populações rurais começam a diminuir quantitativamente. Assim, Engels já detectara, à época, um fenômeno que é a construção de moradias populares ao lado de cada grande fábrica, convertendo-se, com o tempo, no centro de grandes cidades industriais, “com todos os males que implica”. Consequentemente, uma característica que aparece nessa nova configuração é uma das esferas da divisão social do trabalho entre cidade e campo. Nas cidades, a precariedade da habitação para operários marca o cenário urbano do período analisado por Engels. Ruas estreitas e sem saneamento básico, casas geminadas e cortiços amontoados se constituem no espaço com reflexo direto na qualidade de vida daqueles “vivem do trabalho”. Ao minimizar, Engels considera, entretanto, o problema da habitação uma questão da esfera social, em detrimento da esfera econômica, pois a escassez de moradia não é uma conseqüência direta dessa relação de exploração, mas um reflexo social que “a revolução social quer suprimir mediante a abolição do modo de produção capitalista”. Nem mesmo a pequena burguesia, afirma Engels, está livre das mazelas da questão urbana colocada na sociedade vigente. Assim, Engels faz a crítica à especulação imobiliária como uma expressão da relação de exploração, assim como uma das lógicas da dinâmica de acumulação capitalista e da organização espacial das cidades industriais. A expansão urbana de Salvador, no Brasil, está marcada pelas contradições da sociedade do capital, onde a concentração de riqueza e expansão da pobreza se expressa no plano habitacional. Configurando-se hoje como a terceira maior capital do Brasil, com mais de três milhões de habitantes, Salvador apresenta na sua formação urbana as contradições que vão se expressar na construção de habitações subnormais e ocupações, sem infra-estrutura necessária e condições dignas de reprodução da força de trabalho. O presente trabalho objetiva analisar a expansão urbana e a crise da habitação de Salvador sob a concepção teórica de Friedrich Engels.

 
02. Ciudades Latinoamericanas en el Nuevo Milenio | Vivienda |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | 3 POSGRADOS |
Moradia popular e o direito à cidade: avaliação do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida no Sertão central pernambucano, Brasil (#1996)
Leandro De Barros Santos 1;
Ângela K. Pereira Lima 2;
Patricia Ferreira Dos Santos 1
1 - FACHUSC. 2 - UFCA.
Abstract:
A Habitação de Interesse Social no município de Salgueiro-PE, em um estudo de caso do governo federal: Programa Minha Casa, Minha Vida, trata-se do objeto de estudo deste artigo. Aspectos políticos, sociais e espacias implicam em divergências entre a exclusão e inclusão à cidade por meio da moradia. Portanto, enquanto objetivo geral analisamos o direito à cidade por meio do projeto citado no município em questão dentro dos aspectos mencionados. O projeto analisado pode ser discutido como uma política socioterritorial de inclusão para a classe de baixa renda que se caracteriza “antes de tudo, uma “marca”, sob a qual se organiza uma série de subprogramas, modalidades, fundos, linhas de financiamento, tipologias habitacionais, agentes operadores, formas de acesso ao produto “casa própria” […] (AMORE, 2015: 17). Mas, o fato é compreendermos se estes processos de ações garantem o direito à cidade enquanto um acesso pleno. Metodologicamente escolhemos abordagens do materialismo histórico com pesquisa bibliográfica e documental; entrevistas semiestruturadas, observação direta em campo e fotografias. Isto nos direcionou entender a implantação do projeto como aspecto de inclusão gerador de controvérsias quando problematizamos mobilidade e acessibilidade de serviço entre periferia e centro. Palavras Chaves: Minha Casa, Minha Vida. Direito à Cidade. Salgueiro.    

 
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Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | 3 POSGRADOS |
Cotidianidad y Bienestar Familiar en Viviendas Sociales Urbanas: Habitar la Ciudad desde mi Hogar y Barrio. Caso: Junta Vecinal Plan700-San Miguel, Distrito 8, Municipio de Cochabamba-Bolivia. Gestión 2017. (#2627)
Gualberto Andres Rodriguez Gandarillas 1
1 - Universidad Mayor de San Simon.
Abstract:
Habitar en ciudades latinoamericanas en el siglo XXI involucra un conjunto de fenómenos y matices vinculados a la cotidianidad humana, los cuales están relacionados a los ámbitos social, económico, cultural y político, entre otros. Estos aspectos interdependientes son de vital importancia en el caso boliviano, más aún si consideramos que la última década se ha caracterizado por el crecimiento económico y por transformaciones sociales sin precedentes, los cuales tuvieron como lugar predilecto de desarrollo y suceso las zonas urbanas. En referencia a la problemática boliviana de vivienda, el decenio pasado también se caracterizó por grandes impulsos a este ámbito -tanto por el sector privado como público- penetrando de esta forma en las vidas de familias bolivianas con repercusiones varias. Considerando el interés específico del presente trabajo -el ámbito público (bajo preceptos del Estado Plurinacional-EP)- la problemática de habitar una vivienda de interés social en áreas urbanas no deja de ser menos compleja e interesante, mucho más si consideramos que el EP viene implementando dichas viviendas en barrios periféricos únicamente desde la gestión 2015 para beneficiar a sectores urbanos vulnerables; y que la relación e influencia simbiótica “vivienda-familia” no es unidireccional: las familias (re)producen -cotidianamente- elementos del habitar dentro de sus propias viviendas, barrios y ciudad; así como la ciudad, barrio y vivienda (re)producen elementos de habitar permanentemente para las familias. Esta situación se evidencia a través de prácticas cotidianas (necesidades, obligaciones, anhelos y aspiraciones familiares), construidas en un entramado de elementos objetivos y subjetivos de sus existencias. Es así que el fenómeno de habitar las viviendas sociales en barrios periféricos va más allá de la simple ejecución del subsidio estatal o del proceso de autoconstrucción para poder acceder a un mayor bienestar. Este fenómeno, involucra necesariamente aspectos micro y macro sociológicos en relación a la agencialidad de la familia boliviana en su cotidiano vivir, los cuales se vislumbran en sus narrativas y acciones rutinarias; considerando particularidades objetivas y subjetivas (con aristas de género, edad, ocupación, origen, identidad, actividad económica, etc.). De esta forma, cabe preguntarse ¿De qué forma la cotidianidad familiar nos permite entender el habitar en viviendas sociales, sus barrios y ciudades bolivianas? ¿Es posible que el fenómeno y construcción de “hábitat urbano” para estas familias tengan características propias y distintas al de otros grupos urbanos bolivianos?, si es así ¿Cuáles son estas y por qué?; y finalmente ¿Cuáles son las percepciones y aspiraciones que tienen estas familias en relación a su bienestar y calidad de vida, considerando aspectos como la marginación, pobreza y desigualdad social? La investigación en desarrollo adopta una metodología predominantemente etnográfica con estudio de caso barrial. Las técnicas de campo abarcan entrevistas a profundidad, historias de vida, encuestas y talleres comunales. La teoría general revisara los aportes críticos de la Escuela Francesa de Sociología Urbana, y como teoría sustantiva se aplicara el Desarrollo a Escala Humana para determinar “bienestares familiares” vivenciados cotidianamente. Debido a la problemática, el enfoque aplicado se apegara a la interdisciplinariedad.

 
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Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | 3 POSGRADOS |
Ante la tensión formal – informal: el acceso a la vivienda en los hogares populares de las periferias de tres metrópolis latinoamericanas a la luz de sus trayectorias y estrategias socio-residenciales (#2725)
Thierry Lulle 1
1 - Universidad Externado de Colombia.
Abstract:
En las ciudades latinoamericanas el acceso a la vivienda es muy difícil para los hogares populares desde hace varias décadas. En efecto, el papel del Estado en la oferta de viviendas para este sector de la población ha sido a menudo débil por lo cual la solución para la mayoría de los hogares de bajos recursos fue el recurso a la informalidad (se usa aquí este término siendo de uso actualmente más común y más transversal, si bien puede ser discutido al igual otros como “ilegal”, “irregular”, “marginal”, etc.). Más recientemente, mientras surge una producción masiva de viviendas de interés social a cargo del sector privado a veces mal ubicadas, diseñadas y construidas (es especialmente el caso de los llamados “macro-proyectos”), el otorgamiento de subsidios por parte del Estado se limita generalmente a los hogares que garantizan ingresos estables y de origen formal; es así como, en un contexto socioeconómico en que el empleo informal es importante, muchos hogares de bajos ingresos siguen recurriendo a la informalidad residencial. Por otro lado, si bien la vivienda popular está ubicada en toda la ciudad, se concentra en las periferias. Se plantean varias preguntas recurrentes o nuevas: ¿En qué medida han mejorado las condiciones de alojamiento de los hogares populares metropolitanos? ¿Cuáles son sus formas de ocupación de la vivienda? ¿Cuáles son las estrategias desarrolladas por estos mismos hogares para acceder a la vivienda? ¿Sigue muy vigente la meta de la vivienda “propia”? ¿Cuáles son las formas de acceso a la vivienda “propia”? Frente a la oferta dual formal / informal de vivienda, ¿por cuál optan estos hogares dependiendo no sólo de sus condiciones económicas sino también las características físicas y sociales de la vivienda misma? ¿En qué medida las trayectorias y experiencias residenciales y urbanas pasadas, en especial las relacionadas con la informalidad residencial y/o socio-laboral, determinan las vivencias presentes y los proyectos futuros? Finalmente, en el contexto de metropolización y de consolidación o maduración de las periferias, ¿cómo los hogares populares usan, se apropian, se representan no sólo su vivienda sino también el entorno, el barrio, la metrópolis, y sus dinámicas? En esta ponencia tratamos de responder a estas preguntas a partir de resultados de la investigación: “Metrópolis latinoamericanas en la mundialización: reconfiguraciones territoriales, movilidad espacial, acción pública”, realizada con un enfoque comparativo, combinando datos de tipo cuantitativo y cualitativo, en Bogotá, Santiago y São Paulo entre 2007 y 2011; las  encuestas y entrevistas realizadas en cada una de estas tres metrópolis desde un enfoque longitudinal nos permitieron identificar las trayectorias y estrategias residenciales, así como las prácticas y representaciones espaciales de los hogares de bajos recursos localizados en las periferias.  

 
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Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | 3 POSGRADOS |
A política habitacional de interesse social e a reprodução do estigma de favelado na cidade de FortalezaBrasil. (#3491)
Vaneza Ferreira 1
1 - Universidade Federal do Ceará-UFC.
Abstract:
A presente pesquisa tem como objetivo investigar a existência de uma possível permanência ou ressignificação do estigma de favelado/favela dentro das falas dos técnicos dos Programas de Habitacionais de Interesse Social da cidade de Fortaleza, no nordeste brasileiro. Utilizo os conceitos de “estigma”, de Goffman, e “favela”, de Piccolo, Pandolfi e Grynszpan. O campo empírico estudado é a Fundação Habitacional de Fortaleza-HABITAFOR, órgão da Prefeitura Municipal de Fortaleza, cuja missão é garantir a qualidade de moradia da população de baixa renda, através da elaboração e execução de projetos de interesse social, viabilizando o acesso à infraestrutura básica aos conjuntos habitacionais, como também a urbanização das áreas de risco da cidade. A instituição possui profissionais de diferentes áreas, tais como engenheiros, arquitetos, advogados, assistentes sociais, sociólogos e pedagogos, que atuam no atendimento à população das áreas de risco. Como metodologia de pesquisa, optei por um estudo de natureza qualitativa, para o qual acompanhei os técnicos da Habitafor responsáveis pelo Programa Maravilha, que teve seu primeiro financiamento em 2003, através do  Programa Habitar Brasil BID-HBB, tendo como parceiros o Governo Federal  e o Banco Interamericano de Desenvolvimento-BID. Sendo finalizado em 2008, com financiamento do Programa Minha Casa Minha Vida, que tinha como objetivo uma intervenção na favela Maravilha, consistindo na transferência das famílias para três diferentes conjuntos habitacionais, sendo 144 para o Planalto Universo, 264 para o Nossa Senhora de Fátima  e 198 que foram reassentadas no Conjunto Maravilha, construído na área reurbanizada onde se localizava a antiga favela. Como método de pesquisa, realizo registros em diário de campo, entrevistas semiestruturadas e análise dos documentos oficiais da instituição.

 
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Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | 3 POSGRADOS |
Exclusão da exclusão: trajetórias habitacionais até o Setor Habitacional Sol Nascente, a maior favela da América Latina. (#4010)
Natália Adriele Pereira De Sousa 1
1 - Universidade de Brasília.
Abstract:
Neste artigo apresentaremos a trajetória habitacional de moradores até sua moradia atual no Setor Habitacional Sol Nascente, no Distrito Federal (DF), cede da capital do Brasil. O Setor Habitacional Sol Nascente, localizado em Ceilândia, é a maior ocupação irregular do DF, com um contingente populacional de 78.912 moradores, o que lhe atribuiu o título de “maior favela”, em número de habitantes, da América Latina (PDAD, 2013). A problemática da irregularidade urbana no DF é uma questão latente desde meados da década de 50, período da construção de Brasília. A formulação de politicas públicas para lidar com a irregularidade urbana tornou-se um importante desafio para o Estado brasileiro, em seus diferentes níveis político-administrativos. No caso do Sol Nascente, a política escolhida para reverter a situação de irregularidade urbana foi a regularização fundiária. Nosso objetivo é, por meio das trajetórias habitacionais, traçar os diferentes paradigmas das políticas públicas para lidar com a questão da irregularidade urbana no Brasil, no período entre 1960 e 2016. Nas décadas de 1960 e 1970, a remoção de assentamentos urbanos espontâneos (favelas, “invasões”) para lugares afastados do centro da cidade prevaleceu como instrumento de política urbana no Brasil e em vários países da América Latina (CAVALCANTI, 2009; TAVARES, 2009). Nas últimas décadas, há um crescimento de projetos e programas que visam à integração da “cidade informal” à “cidade formal”, sendo as políticas de regularização fundiária um caso exemplar de nova forma de lidar com a irregularidade urbana. (CAVALCANTI, 2009; CUNHA, 2012). A regularização fundiária, de acordo com os marcos jurídicos federais, é um conjunto integrado de políticas que visam legalizar assentamentos irregulares em seus aspectos jurídicos, urbanísticos, ambientais e sociais (BRASIL, 2009). Nos últimos vinte anos, a regularização fundiária passou a ser tratada nas políticas públicas brasileiras como um eixo de desenvolvimento urbano, pautado na função social da propriedade, ou seja, na subordinação do direito individual da propriedade ao seu direito coletivo.

 
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Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | 3 POSGRADOS |
El centro de inquilinos de CENAPROV: proceso organizativo por la vivienda en la ciudad de Bogotá (#1122)
Ana María Cortes 1;
Laura Daniela Cetares 1;
Hernando Sáenz 1
1 - Universidad Santo Tomás.
Abstract:
EL CENTRO DE INQUILINOS DE CENAPROV: Proceso organizativo por la vivienda en la ciudad de Bogotá Grupo 2: Ciudades latinoamericanas en el nuevo milenio Bogotá es una ciudad que ha experimentado un persistente crecimiento de la población que accede a la vivienda a través del arrendamiento. Al analizar los datos censales se puede observar como en el periodo inter-censal 1993-2005 los hogares que vivían bajo esta forma de tenencia pasaron del 41,6% al 43% del total que vivían en la ciudad (Torres, 2012).  Datos más recientes los aporta la Encuesta Multipropósito de 2014, en la cual se menciona que para el periodo 2011-2014 los hogares que vivían en arriendo en Bogotá habían pasado de un 41,4% al 46.8%, siendo una modalidad de acceso a la vivienda significativa entre la población de menores ingresos (Secretaría Distrital de Planeación, 2015). Este panorama habitacional contrasta con una política habitacional nacional centrada en el acceso a la vivienda por la vía de la propiedad. En efecto, desde la implementación de las reformas neoliberales en el sector de la vivienda en la década de los años noventa, se ha tratado de alcanzar de forma conjunta el objetivo de enfrentar la penuria habitacional y adicionalmente de generar crecimiento económico a través del impulso que se ofrece a la rama de la construcción. No obstante los resultados de esta política no han sido satisfactorios ya que sigue existiendo una elevada proporción de informalidad en el acceso al suelo y vivienda urbana: urbanizaciones piratas y vivienda autoconstruida (Cuervo & Jaramillo, 2009). Este texto tiene como objetivo recuperar la historia de un proceso de acción colectiva denominado Centro de Inquilinos impulsado por la Central Nacional Provivienda CENAPROV.  Se pretende con el estudio de un caso específico describir las principales características del Centro de Inquilinos: quienes lo componen, los objetivos que se persiguen, las estrategias desplegadas para ello, los obstáculos enfrentados, en suma, el proceso organizativo de la población que tuvo lugar en un periodo y lugar específico de la ciudad. A través de dicho análisis es posible entonces lanzar algunas hipótesis de trabajo que permitan identificar los desafios que tienen este tipo de organizaciones en la actualidad. El documento se estructura en una primera parte en la cual se describe la metodología empleada en esta investigación así como el barrio objeto de estudio. La segunda parte presenta los resultados de investigación y la tercera parte una serie de conclusiones orientadas a la elaboración de una hipótesis de trabajo sobre los procesos de acción colectiva de la población arrendataria en Bogotá y el papel de los movimientos sociales en la actualidad en lo que concierne al derecho a la vivienda digna.

 
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Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | 3 POSGRADOS |
Movimentos sociais pela moradia: experiências coletivas de produção habitacional no norte do Rio Grande do Sul/Brasil (#2000)
Juçara Spinelli 1
1 - Universidade Federal da Fronteira Sul.
Abstract:
O objetivo do trabalho é analisar a produção habitacional de interesse social na microrregião geográfica de Passo Fundo/RS/Brasil por meio do Programa Minha Casa, Minha Vida (PMCMV) - Entidades, relevante política habitacional implementada em 2009 no Brasil. De forma esspecífica, visa: avaliar a abrangência do programa na região; verificar o município com maior inserção em termos de unidades habitacionais e grupos de entidades; apontar as entidades, seus papéis e significados frente a conquista do direito à moradia, no caso, a casa própria e refletir sobre os imapctos da implantação dos empreendimementos, tanto nos coletivos dos movimentos de luta pela moradia, quanto na cidade, especialmente em termos de localização e da inserção dos empreendimentos e dos novos moradores nas comunidades. Os prcedimentos investigativos tiveram duas etapas. A primeira teve por base: a) coleta de dados do PMCMV da microrregião geográfica de Passo Fundo junto a Gerência Executiva de Habitação Passo Fundo/RS - Caixa Econômica Federal (GEHab/Caixa Econômica Federal); b) seleção dos acessos/ modalidade PMCMV-Entidades, por grupos sociais que, de forma associada, conseguem participar dos financiamentos; c) sistematização quantitativa e análises, apontando o município de maior inserção no Programa, no caso, Passo Fundo; d) identificação dos empreendimentos coletivos oriundos de movimentos sociais-Entidades: grupos “Mulheres Unidas Venceremos” e “Habitações Bom Jesus” e f) localização dos empreedimentos na cidade (período 2009-2016), com destaque para os das entidades. A segunda etapa se constituiu no estudo específico, por meio de visitas de reconhecimento local e entrevistas com representantes dos grupos, com a interpretação dos papéis e significados das entidades a fim de analisar, também, seu reflexo no grupo social e na cidade. Como resultado obteve-se uma totalidade de 1106 unidades habitacionais construídas/em construção na faixa 1, na microrregião. Destas, 490 foram edificadas com recuros do FAR – Fundo de Arrendamento Residencial, sendo 470 em Passo Fundo e apenas 20 em Marau. As demais 616 unidades foram construídas com recursos exclusivos do PMCMV-Entidades – FDS, sendo 520 em áreas coletivas de Passo Fundo e 96, em lotes isolados de outros municípios. Embora hajam críticas à implementação do Programa, cabe uma análise mais acurada acerca dos empreendimentos e dos grupos contemplados, suas práticas, suas experiências e o consequente reflexo nas comunidades e na própria cidade. Tais críticas, não raro, são argumentadas pela análise do desencadeamento de incentivo econômico da cadeia produtiva do setor imobiliário e a contrapartida da pequena expressão da concessão de recursos para a modalidade PMCMV-Entidades. A maioria dos empreendimentos localizam-se afastados das amenidades da cidade, carentes de infraestruturas e serviços urbanos. Reflexões sobre os imapctos da política frente aos movimentos de luta revela-se, também, como um desafio, pois há manifestações de dificuldade de continuidade de participação no movimento após a conquista do direito à moradia.

 
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Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | 3 POSGRADOS |
¿Derecho a la ciudad o ciudad en términos de derechos? Procesos de enmarcado (framing) en los movimientos sociales por la vivienda en la Ciudad Autónoma de Buenos Aires. 2007-2015. (#4318)
Joaquín Benitez 1
1 - ICO-UNGS.
Abstract:
Durante el último decenio ha existido un importante crecimiento de la idea de un derecho a la ciudad, tanto en espacios de movilización y militancia como en ámbitos académicos de las ciencias sociales. Originalmente propuesto por Henri Lefebvre apenas un mes antes del Mayo Francés, ha realizado desde entonces un largo camino de apropiaciones y resignificaciones por distintos contextos políticos regionales e internacionales. Sin embargo, creemos que su adopción se ha dado de forma despareja: mientras que las ciencias sociales acudieron rápidamente a este concepto como una estrategia crítica hacia políticas neoliberales mercantilizadoras del espacio urbanos, los contextos locales de movilización por la ciudad no han compartido siempre este entusiasmo. Esto ha tenido como resultado que diversos conflictos urbanos han sido entendidos como luchas por el derecho a la ciudad, aún cuando los actores políticos y sociales no presentaban su movilización en estos términos. El presente artículo se propone investigar sobre los procesos de enmarcamiento (framing) en que los movimientos sociales por la ciudad y la vivienda de la Ciudad Autónoma de Buenos Aires construyeron discursos y sentido en torno a su objeto y escenario de disputa, entre los años 2007 y 2015. Con este fin se realizaron entrevistas en profundidad a referentes políticos, sociales y territoriales de algunas de las principales organizaciones que se movilizan por el acceso a la vivienda y la ciudad. Durante estos años además, identificamos un contexto de cierre de oportunidades políticas para las reivindicaciones ligadas a este tipo de luchas, en parte, por la llegada de un gobierno local de profundización de un neoliberalismo realmente existente. En el transcurso de nuestra investigación, encontramos que los movimientos sociales por la vivienda y la ciudad estudiados presentan una serie de reivindicaciones ligadas al espacio urbano (como la vivienda, el espacio público, la centralidad, la movilidad, etc), que se sostienen desde un discurso de derechos, pero que sin embargo, no se encuentran articuladas plenamente bajo las múltiples implicancias de un paradigma de derecho a la ciudad. En suma, más que una reivindicación ligada al derecho a la ciudad, encontramos en los movimientos diversas reivindicaciones de la ciudad en términos de derechos. El estudio de estos casos creemos que sirve para poner en cuestión el derecho a la ciudad como categoría de análisis en conflictos urbanos en donde no es ésta la perspectiva de los actores políticos y sociales involucrados.

 
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Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | 3 POSGRADOS |
El Sueño de la Casa Propia: Los Discursos del Desarrollo y su Impacto en la Configuración Urbana (#5220)
Alejandra Sofía Rivas Espinosa 1
1 - Universidad de Chilea.
Abstract:
El territorio ha ocupado un lugar relevante en los discursos del desarrollo como espacio de transformación y modelación. Pese a la constatación de sus “efectos indeseados”, y los cambios discursivos articulados en torno a las ideas de “sustentabilidad” y “equidad”, aún es posible afirmar que la particular configuración que adquieren las ciudades en Latinoamérica en general y Chile en particular, ancla parte de su legitimidad en justificaciones articuladas en torno a este discurso general y en torno a enunciados particulares sobre las formas de satisfacción de necesidades residenciales. En este sentido, al tratar de comprender las problemáticas actuales del territorio y, en particular, del hábitat residencial, es fundamental desentrañar los significados que se desprenden de la idea de desarrollo y se instalan a nivel de las subjetividades. Al respecto, resulta paradigmático el discurso “del sueño de la casa propia” por aparecer como una preferencia universal naturalizada e interpelada cuando se tematizan las problemáticas relacionadas con la vivienda, enfatizando en su fuerte arraigo en todas las familias chilenas a la hora de diseñar políticas, en el ámbito de los agentes inmobiliarios y en la publicidad, presentando la compra de la vivienda como la concreción material de un verdadero hogar y aludiendo a él como una “barrera cultural” a la hora de establecer transformaciones en la política habitacional. En este marco, “el sueño de la casa propia”, como expresión de una preferencia por la propiedad, aparece como un sentido común que entronca con la idea de cálculo económico racional, y como la alternativa “más lógica” a la hora de resolver los problemas de alojamiento familiar. Considerando lo anterior, la ponencia reflexionará sobre el rol que tiene “el sueño de la casa propia” en la justificación de una política habitacional basada en la propiedad, y su relación con discursos más generales sobre el desarrollo y las transformaciones del capitalismo. Para ello se realizará un recorrido histórico de la política habitacional de la segunda mitad del siglo XX intentando desentrañar los escenarios donde se erige el discurso del sueño de la casa propia. Asimismo, desde un punto de vista teórico, se presentará una reflexión que busca alertar la relevancia de los discursos y, en particular, del discurso del desarrollo y sus derivados a nivel microsocial integrando en el análisis el rol simbólico de la vivienda y su relevancia para la comprensión de las problemáticas urbanas actuales.

10:30 - 12:30 Presentación de PONENCIAS
 
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Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | 3 POSGRADOS |
El patrimonio (in)tangible como discurso del Bicentenario de la Independencia en el Barrio Güemes (Córdoba, Argentina) (#0800)
Ailen Suyai Pereyra 1;
Cecilia Mercedes Quevedo 2
1 - Instituto de Investigación y Formación en Administración Pública (IIFAP). Secretaría de Ciencia y Tecnología- Universidad Nacional de Córdoba. 2 - INSTITUTO ACADEMICO PEDAGOGICO DE CS.SOCIALES - [UNVM] UNIVERSIDAD NACIONAL DE VILLA MARIA - CONICET.
Abstract:
La ponencia presenta un análisis materialista de las políticas de ordenamiento en el barrio Güemes de la ciudad de Córdoba en el periodo que contextualiza las celebraciones por el Bicentenario de la Independencia en el país. En un barrio caracterizado por la progresiva mercantilización desde el negocio inmobiliario, se busca sistematizar las diferentes ordenanzas que regulan la actividad turística en sus múltiples relaciones sociales. La hipótesis de la que se parte es que así como el repertorio de políticas provinciales relativas al Bicentenario de la Patria del año 2010 sintetizaron el vínculo del Estado y el mercado, en esta ocasión se avizora una impronta normativa más pronunciada de esa relación. Tomando como coyuntura al Bicentenario de la Independencia del año 2016, la producción de ordenanzas municipales da cuenta de la supuesta mayor regulación de la actividad turística en el sector. En este sentido, el trabajo tiene dos objetivos. En primer lugar, se esboza una descripción de los nuevos productores de sentido en la hegemonía del patrimonio intangible en la ciudad de Córdoba. En segundo lugar, se indaga en la regulación colonial del tiempo y el espacio del barrio Güemes donde la noche aparece como tiempo a planificar estatalmente. De este modo, se pone en discusión la emergencia de sitios comerciales de orígenes y estilos heterodoxos que, en nombre de la autoctonía barrial, insertan renovadas políticas de patrimonialización y ordenamientos estatales sobre lo intangible.

 
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Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | 3 POSGRADOS |
O recurso da realidade ampliada (360º) como meio para o letramento visual sobre o espaço urbano: alguns apontamentos etnográficos (#3646)
Luciano Magnus De Araújo 1
1 - Universidade Federal do Amapá.
Abstract:
A presente proposta contempla uma associação, em âmbito teórico, sobre como o antigo e o presente interagem a partir das abordagens tecnológicas sobre o espaço urbano e suas percepções. Entre o antigo, a intenção é discutir o uso de acervos de imagens fotográficas, compondo assim um circuito memorialístico que pode ser explorado desde áreas mais centrais de formação da cidade até as regiões mais periféricas. Já no presente, será tratada a percepção da prática etnográfica numa perspectiva caminhante, in loco, pelo uso da tecnologia de captação 360º, recurso que a partir de ambientes virtuais potencializa a percepção desses circuitos urbanos explorados. Desta forma, pretende-se discutir sobre a condição de uma etnografia da rua interativa entre o passado e o presente, uma vez que o uso da tecnologia de realidade ampliada permite um mergulho rico em contextos espaço-temporais que lega a liberdade de percepção a depender somente do conhecimento de uso e manipulação de software e hardware para captação desse formato de captação de imagens. Naquilo que se refere aos propósitos dessa complexa relação de recursos e possibilidades, um dos principais objetivos é promover a discussão a cerca do aprendizado sobre e da cidade por meio do letramento visual. Habilitando, assim, o indivíduo ao saber entender, ver, viver a urbanidade mais amplamente, de modo a qualificar essa vivência urbana valorizado, se reconstruindo identitariamente e refletindo sobre a natureza desse viver. Neste sentido, a pesquisa em andamento se desdobra refletindo a criação de ambientes virtuais interativos que possam ser manipulados com óculos de realidade ampliada, celulares e aplicativos que culminarão como ferramentas pedagógicas para auxiliar no ensino, principalmente, de componentes como a história e a geografia na educação básica. Assim sendo, para as referências teóricas e elaboração da proposta, lançaremos mão de indicações que tratam sobre Letramento Social: Street (2014); Letramento Visual: Nelson (2004), Schoen (2015), Hattwig et al (2012), Bamford (2003); Letramento, Tecnologia e Ensino: Finger-Kratochvil(2009); Etnografia da Rua: Eckert (2013), dentre outros.

 
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Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | 3 POSGRADOS |
Práticas linguísticas e práticas de espaço: o papel da língua na construção dos espaços urbanos (#3286)
Karla Alves De Araújo França Castanheira 1
1 - Universidade Federal de Goiás.
Abstract:
Partindo do pressuposto de que a realidade cotidiana é a realidade percebida e construída pelas práticas cotidianas dos diversos grupos sociais, nas quais as práticas linguísticas ocupam um lugar de destaque, se não central; este trabalho se propõe a identificar e discutir como  práticas linguísticas simbolizam e constroem os espaços urbanos e como essas práticas linguísticas também são construídas pela relação das pessoas com o espaço, problematizando como a relação entre a língua e o espaço atua na construção da realidade cotidiana das pessoas em situação de rua, na cidade de Goiânia. Goiânia é a primeira capital planejada do Brasil, fundada na década de 1930, como marco da modernização do sertão brasileiro, tendo seus discursos fundadores oficiais baseados na ideia de modernidade, modernização e mudança. Porém, como afirma Certeau (2012, p. 39), “a presença e a circulação de uma representação não indicam de modo algum o que ela é para seus usuários”. Os espaços urbanos dessa capital são construídos e simbolizados por práticas cotidianas invisibilizadas, por um lado, pelos discursos homogeneizantes acerca “da cidade” e, por outro, pelos processos de invisibilização aos quais estão submetidos grande parte de sua população. Essas práticas, servindo ou não a um projeto colonizador/colonizado, ao poder dominante, ao construírem o “real urbano”, constituem e deslocam fronteiras, reforçam ou resistem aos processos de invisibilização e discriminação, (re)organizam os espaços urbanos em sua percepção, transformando “espaços em lugares e lugares em espaços” (CERTEAU, 2012). Nesse processo, as práticas linguísticas são elemento central, sendo constituintes dele ao mesmo tempo em que são constituídas pelo espaço percebido. Para essa discussão, utilizamos as narrativas das pessoas em situação de rua de Goiânia, que, dada a situação de alta vulnerabilidade social e invisibilidade, desenvolvem cotidianamente práticas de resistência, física, simbólica, linguística, percebendo e construindo o “real urbano” sob uma perspectiva própria. Como metodologia de pesquisa, nos baseamos nas práticas da etnografia multissituada, discutidas por Falzon (2009) e na sociolinguística da urbanização, de Bulot (1999, 2011).  A partir das narrativas desse grupo, suas experiências, seu olhar sobre Goiânia, além de discutir a relação entre língua e espaço e discutir/problematizar o papel da língua nos processos que segregam e discriminam grupos sociais, o objetivo desse trabalho é identificar práticas linguísticas, atitudes e posturas sociolinguísticas diante dos processos de exclusão e de segregação que atingem esse grupo para, talvez, colaborar para suas lutas em prol de uma 'cidade' e uma 'língua' menos hostil e segregada/segregadora. 

 
02. Ciudades Latinoamericanas en el Nuevo Milenio | z |
Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | 3 POSGRADOS |
Punta Arenas como ciudad imaginada: Del romanticismo a una aproximacion imaginario-social de las identidades locales en Magallanes Chile. (#0263)
Diego Solsona Cisternas1
1 - Universidad de Magallanes.
Abstract:
Esta ponencia pretende establecer una reflexión crítica en torno a la noción de “identidad magallánica”, ampliamente trabajada por diversos académicos e intelectuales regionales desde diversas perspectivas. El ensayo se estructura a partir de un dialogo crítico del autor con respecto a los sustratos teóricos que han sostenido los planteamientos de la configuración de una identidad magallánica homogénea y compacta. Este trabajo va más allá de una revisión crítica de las distintas formas de explicar las identidades sociales en Magallanes, sino que propone un referente teórico diferente para interpretar la construcción y significado de la identidad regional, es decir, la teoría fenomenológica de los imaginarios sociales. Finalmente, se proponen nuevas categorías para describir e interpretar las identidades regionales en sus diferentes escalas analíticas (patagónica, austral, niveles locales, etc.) para superar la retórica colonizadora y eurocéntrica que está detrás del adjetivo “magallánico”. Diversos académicos e intelectuales regionales provenientes de diferentes disciplinas, han intentado establecer la noción de “identidad Magallánica” (Estrada y Avendaño 2008, Estrada y Molinet 2013, Estrada 2015, Molina 2011, Martinic 2003, 2010, etc.). Estos trabajos consideran la temporalidad histórica en la que se construye la noción abordada, el territorio como eje fundamental de la identidad, y particularmente desde la psicología social (Estrada, 2015) desarrolla un análisis de la identidad magallánica desde el esencialismo psicológico, entendido como: “una creencia referida a la esencia común a todos los miembros de un grupo” (2015:1). Todos estos esfuerzos han sido aproximaciones recientes que intentan tributar en una definición de la categoría “identidad magallánica”, sin embargo, resulta necesario realizar una evaluación de estos trabajos desde los aportes heurísticos que otorgan al objetivo de definir la categoría mencionada.  Cuando hacemos un recorrido por los diversos trabajos que han intentado dar cuenta parcialmente de lo que imaginariamente se llama “identidad regional o magallánica” podemos establecer a priori los altos grados de idealización y romantizacion con que los habitantes de este territorio se auto-representan, aunque para ser veraces, no solo ellos, sino también los medios de comunicación a nivel nacional, y en el caso de Martinic (2010) , algunos académicos han formulado y planteado cualidades valóricas y morales al ejercicio de ser y hacer identidad regional. No obstante, y en términos coloquiales, si comprendemos los imaginarios sociales como aquellos conceptos e ideas que se anclan en un tiempo y espacio determinado, y que cada sociedad significa esos conceptos de forma asimétrica dependiendo del contexto, podríamos decir que el imaginario social de lo magallánico está fuertemente relacionado con una identidad proyectada (como queremos que nos vean) y con esa auto representación que da cuenta de estrategias de diferenciación muchas veces con connotaciones negativas, lo otro para el magallánico pareciese ser “malo” o “peligroso”, el carácter proteccionista de las teorías esencialistas trabajadas por Estrada (2015), Estrada y Avendaño (2008) , Estrada y Molinet (2013)  parecen absolutamente útiles y pertinentes para explicar y comprender estas construcciones simbólicas de identidades.

 
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Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | 3 POSGRADOS |
São Paulo: cidade e poesia na obra Paranoia, de Roberto Piva. (#4861)
Thadyanara Martinelli 1; Matheus Faleiros 2
1 - UNESP. 2 - UFMG.
Abstract:
Segundo Park (1916, p. 27), a cidade é considerada o habitat do homem civilizado. Dessa forma, ela será palco do desenvolvimento da cultura como um todo, desde a questão política e religiosa até o desenvolvimento das artes. Ou seja: é impossível falar em cidade sem falar em organização cultural. E por qual motivo as artes, por exemplo, se interessariam por olhar o ambiente/sujeito urbano? Porque, a partir das observações e análises propostas pelos artistas, alguns carácteres da natureza e do comportamento humano podem se fazer revelados por meio das obras de arte. Assim, de acordo com Orlandi (2004), dentro do espaço urbano, no que se refere às mais variadas dimensões como a econômica, cultural, histórica, etc, o corpo dos sujeitos e o corpo da cidade formam uma construção única, estando o corpo de ambos atados e o destino de um não se separa do destino do outro. Sob esse aspecto, nas relações poéticas, a discussão sobre a cidade, o sujeito lírico e a modernidade são intrinsecamente ligadas, já que o início do que pode ser considerado moderno está relacionado com o crescimento das grandes cidades. E, sem dúvida, essa relação entre sujeito-cidade mudou as relações sociais e, consequentemente, o fazer e o pensar a arte. Temos aí, então, a presença do fazer artístico para iluminar essas mudanças. A partir disso, o objetivo do trabalho é apresentar como se constroi a cidade de São Paulo na perspectiva do poeta e sociólogo Roberto Piva, especificamente na sua obra Paranoia (1963).

 
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Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | 3 POSGRADOS |
La nueva configuración socioespacial y el estancamiento del desarrollo endógeno en Asia Pueblo – Cañete, Lima (#5338)
Mariana Rocio Linares Olivera 1
1 - Universidad Nacional Mayor de San Marcos.
Abstract:
La configuración del espacio por el capital privado en detrimento a la soberanía de los pueblos originarios y campesinos es un síntoma del siglo XX, cuando el rentismo y la dinamización del capital financiero prima más en las decisiones de desarrollo sostenible a largo plazo para la agenda política-nacional. Es por esta razón, situando el caso de Asia, distrito de excomuneros ubicado en la provincia de Cañete, que pertenece al gobierno regional de Lima, enfocaré mi trabajo desde la Geografía radical y la sociología urbana marxista porque las ciudades ya no se forman en base a organizaciones municipales, la familia o la religión sino por el flujo de capitales y la presión internacional de estar insertado en un mercado global.  La realidad actual de este lugar es que la Federación Campesina de Asia y la misma población solo encontraron como única potencialidad de desarrollo la inyección de capitales para que este distrito sea un balneario de moda, renunciando así a su identidad y tradición agropecuaria. En consecuencia, ahora se vive una dicotomía geográfica: Asia pueblo y Asia Balneario, donde los primeros luchan para la subsistencia y los segundos hacen uso del espacio de una forma impositiva, transgrediendo la soberanía del pueblo de Asia que tiene sobre su territorio y recursos naturales. En efecto, la monopolización del agua por los clubes de playa perjudica el cultivo de los campesinos, además el acercamiento arbitrario del espacio por la exclusividad de estas viviendas originan conflictos sociales con el gremio de pescadores que los obligan a tener que recorrer varios kilómetros para ingresar a las playas y así lograr cumplir mediocremente su jornada laboral.  En la presente investigación me avocaré en el análisis y hacer un recorrido en la configuración espacial de Asia desde la entrada de capitales que data desde los años 90’s, esto ha permitido una lógica de pensamiento modernizante que como menciona el geógrafo marxista David Harvey, existe un esquema mental muy marcado de “Desposeer para acumular” para las comunidades agrarias. Claramente, esto se aplica en la  población de Asia donde ahora ellos optan por migrar a polos económicos de la provincia de Lima o de otras regiones, en vez de buscar alternativas laborales en su lugar de origen. Ellos han abandonado la apuesta para un  desarrollo endógeno, entendido como uno que busca la autogestión a partir de sus recursos naturales, y el control de su territorio, y esto da muestra que el debate arcaico, campo y ciudad  son antagónicos, aún sigue vigente. Por esta razón abrirá un debate de las dificultades teóricas del modelo de ciudad en el Perú que tratan de conciliar con lo rural tras producirse un cambio de mentalidades en la propiedad comunal y el ecosistema.

 
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Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | 3 POSGRADOS |
A recuperação de mais valias fundiárias e a Operação Urbana Linha Verde (#5726)
Marcelle Borges Lemes Da Silva 1
1 - Universidade Federal do Paraná.
Abstract:
A pesquisa é uma contribuição para o estudo da aplicação de instrumentos de captura de mais valias fundiárias, na medida em que analisa a adoção do instrumento da Operação Urbana Consorciada (OUC) para financiamento do grande projeto urbano da Linha Verde, em Curitiba/PR. A Lei Federal no 10.257/2001, mais conhecida como Estatuto da Cidade, institui instrumentos que visam garantir a distribuição de maneira equitativa os ônus e bônus dos processos de urbanização, os quais poderão ser adotados pelos municípios para fins de promoção do desenvolvimento urbano. Entre estes instrumentos está a Operação Urbana Consorciada, a qual consiste numa parceria público privada que se dá para fins de implementação de grandes projetos urbanos, através da flexibilização de parâmetros urbanísticos e execução de obras de infraestrutura que geram uma valorização nos imóveis do perímetro definido pelo instrumento, a qual será capturada pelo poder público para viabilizar novas obras de melhoramento urbano na região. A OUC foi adotada pelo município de Curitiba para a revitalização e requalificação da antiga BR 116, a qual corta a cidade e passa a ser denominada como Linha Verde. Após análise do processo de implementação em relação as mudanças de uso e ocupação do solo, assim como a variação do preço da terra na região, constatou-se a não efetivação do instrumento em relação a captura das mais valias fundiárias até o momento em que esse artigo foi elaborado. Assim como foi possível constatar a sua ineficiência na garantia das transformações urbanísticas propostas para o perímetro da OUC.

 
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Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | 3 POSGRADOS |
A paisagem como projeto: imagens de origem e transformações urbanas no Rio de Janeiro (#4027)
Rachel Paterman 1
1 - PPGSA/UFRJ.
Abstract:
O objetivo desta apresentação é discutir o conceito arquitetônico e urbanístico de "paisagem". Com base em uma abordagem antropológica, focalizo o ponto de vista de Fernando Magalhães Chacel (1931-2011), arquiteto paisagista brasileiro que se tornou amplamente reconhecido em razão de seus projetos realizados no Rio de Janeiro (Brasil). Tais projetos seguem, conforme suas palavras, propósitos de "reconstrução” de paisagens originárias: através de composições, técnica e cientificamente embasadas, com elementos vegetais nativos, eles logram a recuperação de ecossistemas tais como poderiam ser encontrados em uma situação natural, concebida como anterior à ocupação humana. A produção projetual de Chacel se insere em uma abordagem crítica, coletivamente compartilhada, em relação a apropriações locais de modelos de urbanização considerados destrutivos. Um de seu focos problemáticos se encontra em efeitos ambientais da intensificação de processos de expansão da cidade a partir da década de 1970 que, a seu ver, teriam operado uma significativa “descaracterização” da paisagem. Embora correspondam a materializações, ou mesmo “naturalizações” de uma perspectiva crítica, seus projetos de “reconstrução” paisagística se inserem no âmago do alvo problematizado: as redes sociotécnicas da construção civil. Ao neutralizar impactos gerados por estas transformações, eles operam “apagamentos” dos processos de ordem ao mesmo tempo ambiental, social e política que lhes dão origem. Indo além, é possível sugerir que reforçam a ausência de vestígios de ação humana como um ideal a ser seguido, ao privilegiarem um imaginário de longa duração da cidade como uma paisagem paradisíaca. A ideologia do desenvolvimento sustentável atenua em um nível consciente de discurso esta ambivalência, mas não se mostra suficiente para neutralizar seus efeitos: conflitos, mal-entendidos e frustrações caracterizam a trajetória do arquiteto paisagista, assim como o destino de grande parte dos projetos que chegam a ser realizados. Focalizá-los em termos do contexto social e cultural mais amplo em que se inserem permite complexificar a ideia de “paisagem”, que se revela não exatamente como uma “vítima” ou “testemunha” de transformações urbanas, mas sim como um elemento em certa medida funcional a esses processos, exigindo assim aprofundamento descritivo e analítico.

 
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Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | 3 POSGRADOS |
La cuestión del valor en las disputas urbanas: la partimonialización como dinámica productiva (#0756)
María Belén Espoz Dalmasso 1; Natalia Vaccaro 1
1 - CIECS CONICET y UNC.
Abstract:
La ciudad de Córdoba, Argentina, se ve atravesada por multiples intervenciones urbanisticas reguladas por el mercado turistico internacional de bienes materiales e inmateriales que disputan el estatus de "patrimonio". En la última década, con mayor fuerza luego de los festejos -del orden municipal, provincial y nacional- por los bicentenarios de la Patria (2010), diferentes dimensiones de la vida material, cultural o histórica de "La Docta" (identidad legada por la presencia jesuita en el territorio) han sido objeto de tematización/discusión en el marco de que podemos reconocer como un proceso de patrimonialización1. En investigaciones anteriores identicamos que Córdoba entró en el marco de un proceso global que llamamos "embellecimiento estratégico (Boito y Espoz; 2014): primero diferentes politicas habitacionales generaron "entornos residenciales" por clase rediagramando la circulación de la ciudad; luego se focalizó -via Plan Director (2008) y las obras por los festejos del Bicentenario- en la configuracion de "entornos de disfrute" reconfigurando los espacios céntricos y pericéntricos. Aquí emerge el 'valor patromonial' -al menos en la escena pública- como argumento de diversas intervenciones en vistas a colocar a Córdoba en el mapa mundial de ciudades 'dignas' de ser conocidas, remarcando aspectos identitarios, reestructurando dinámicas de interacción entre pobladores y generando formas de rentabilidad novedosas hasta el presente. Este trabajo tiene por objeto tematizar el valor del patrimonio como modalidad ideológica para generar plusvalor económico. Identificaremos algunas de las transformaciones urbanas donde el valor patrimonial emerge como un plus para el desarrollo e intervención pública y privada; luego daremos cuenta de nuestra construcción teórica en torno a la idea de valor, recuperando autores como Marx, Debord, Bajtín, Voloshinov, Zizek y Harvey. La "evaluación social" como dinámica productora de sentidos -materiales- ofrece un mojón para comprender el lugar de la gestión comunicacional  de las ciudades (en tanto imagenes/marcas) como claves para la reproducción del capital. Tomaremos la dimensión expresiva de prácticas de los autodenominados "desarrollistas urbanos" nucleados en la Cámara Empresarial de Desarrollistas Urbanos de Córdoba (CEDUC) para analizar el grado de articulación entre operaciones comunicacionales y discursivas en torno al patrimonio y su impacto en la generación de formas novedosas de rentabilidad.                                 1.  Estas reflexiones se enmarcan en un proyecto financiado por SECYT-UNC (2016.2017) titulado "Ciudad embellecida, ciudad protegida: exploración de los sentidos y valores en los procesos de patrimonialización en Córdoba capital post-Bicentenario" de la cual las autoras son directora e integrante. 

 
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Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | 3 POSGRADOS |
Poder simbólico: Un abordaje para analizar la construcción del espacio social de la ciudad (#5178)
Kenneth Guzmán Piedra 1
1 - Universidad de Costa Rica.
Abstract:
Esta ponencia tiene como finalidad ofrecer una alternativa para el abordaje del fenómeno de la producción del espacio social en las ciudades actuales latinoamericanas, a partir de un eje central como lo es la dinámica de poder simbólico, tanto desde su fase productora como de su fase de reproducción. Esta construcción teórica y metodológica, parte de la amalgama de conceptos pertenecientes a la teoría sociológica de Pierre Bourdieu, la sociología urbana de Henri Lefevbre y de la significación imaginaria de Cornelius Castoriadis. Teniendo como base epistemológica la concepción de los procesos de intercambio e interacción como construcciones sociales mediadas y condicionadas simbólicamente, se entiende el espacio social -concepto de Lefevbre- como un producto que surge del efecto de la acción repetitiva y reproducible de las sociedades sobre el espacio físico naturalmente establecido, que implica relaciones de poder en su construcción, del predominio de unos por sobre los otros, quienes tienen la capacidad y los recursos para dotar e imponer la significación de un espacio, para producirlo. Por tanto el espacio es una construcción social que proyecta en la realidad física -y simbólica- elementos y momentos de la práctica social, de las relaciones sociales.   Al ser la ciudad un espacio que refleja relaciones de poder, estas se expresan simbólicamente, pues como afirma Bourdieu el entorno tiene un carácter simbólico en sí mismo que condiciona a la adopción de imágenes y nociones concretas sobre cómo debe actuarse dentro de determinadas situaciones o circunstancias sociales, preconfigurados por un valor o signo concreto. Esto se configura a partir de una dinámica que Bourdieu denomina como jerarquía de los principios de jerarquización, que no es más que las luchas por el poder simbólico entre grupos dominantes y grupos heterodoxos, que intentan cada uno imponer su visión del espacio social, de status quo en el primer caso, y alternativa a este en el segundo. El poder simbólico es, para Bourdieu, un de poder de constituir o modificar la visión del mundo, y por lo tanto el mundo en sí mismo de una manera sutil, imperceptible, que obtiene lo que se podría obtener por la fuerza pero sin mayor gasto de energía.  De acá que la herramienta del análisis de imaginarios sea indispensable para entender esta dinámica de poder simbólico, pues signifca la reproducción de esas construcciones simbólicas del espacio de la ciudad desde la sociedad misma. Por tanto se pretende dilucidar la construcción del espacio social de las ciudades, a partir de la develación y análisis de la dinámica de producción y reproducción del poder simbólico, con el imaginario como principal fuente operativa.

 
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Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | 3 POSGRADOS |
Cidades do Agronegócio Cafeeiro em São Paulo, Brasil: dinâmicas socioespaciais locais e globais (#0698)
Henrique Baeninger-Pescarini 1;
Rosana Baeninger 2
1 - Feagri/Unicamp. 2 - Ifch-Nepo/Unicamp.
Abstract:
Este estudo se insere no Observatório das Migrações em São Paulo (Nepo/Unicamp-Fapesp/CNPq). O cenário atual da dinâmica da agricultura de commodities no Brasil revela as transformações advindas da divisão internacional do trabalho em espaços marcados anteriormente pel histórica produção e expansão cafeeira, desde o final do século XIX. Este é o caso de cidades localizadas no eixo paulista em direção ao sul de Minas Gerais. Os processos atuais de uma agricultura moldada pela produção de commodities traz mudanças nos espaços intraurbano e intrarregional, redesenhando a vida das cidades do agronegócio do café em São Paulo. A cidade do agronegócio congrega a convivência de uma elite agrária histórica e se origina a partir da reestruturação do território e da organização de um novo sistema urbano  proporcionado pela difusão da agricultura moderna e do agronegócio globalizado no século 21. A Cidade do Agronegócio se define a partir da “a materialização das condições gerais do capital do agronegócio globalizado” (Elias; Pequeno, 2007, p.4), com transformações nas cidades médias e pequenas e com as novas atividades agrícolas e agropecuárias. Assim, há a configuração de espaços articulados ao setor de exportação de commodities, sendo que a função principal da cidade do agronegócio passa a ser as demandas produtivas dos setores transnacionais. A cadeia produtiva do café é marcada também, de acordo com Coutinho et al (2002), pela competitividade e seu custo de produção, marcando as vantagens comparativas no mercado mundial. Na produção do café arábica, o Brasil é o país que possui menor custo, que aliado à produtividade tem garantido o crescimento da participação no mercado internacional. As cidades do agronegócio do café em São Paulo ilustra a  emergência de uma ruralidade globalizada, desarticulada dos sistemas agroalimentares nacionais, mas compondo um mercado global. As dimensões do local e do global se intereconectam tanto na produção e no preço do produto quanto na vida das cidades. No caso das cidades paulistas do agronegócio do café, sua vocação (Harvey, 1993) passa a ser seu papel de produtor de commodities reforçada no escopo da divisão internacional do trabalho.  Essas transformações trazem também a mudança do tipo de café a ser cultivado, onde estão presentes elementos do consumo global na produção local, como a produção de cafés gourmet. A penetração do capital transnacional em cidades pequenas em São Paulo marca o processo de urbanização corporativa, onde a modernização do espaço e a instalação do meio técnico-científico e informacional é cada vez mais dependente dos financiamentos privados (SANTOS, 1993).Nesse cenário, este estudo analisa as transformações dessas cidades , anteriormente assentadas na base agrícola da produção do café para a produção interna, em cidades do agronegócio como um nicho agrícola globalizado

4 POSGRADOS
08:00 - 10:00 Presentación de PONENCIAS
 
07. Desarrollo Territorial, Desigualdades y descentralización | Políticas públicas |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | 4 POSGRADOS |
A questão urbana e habitacional em produções acadêmicas (UFPA e UFAM) (#5018)
André Luiz Santos Alves 1
1 - UFPA.
Abstract:
O presente trabalho tem como objetivo discutir a questão urbana/habitacional destacando os impactos socioeconômicos vivenciados por parcelas da população residente em áreas de bacias hidrográficas submetidas à intervenção urbana e urbanística a exemplo das execuções do Promaben e do Prosamin em territórios belenense e manauara, respectivamente.  A metodologia utiliza-se da revisão bibliográfica comparativa por meio do levantamento, identificação e apreciação de dissertações elaboradas por discentes em programas de pós graduação em Serviço Social, História, Geografia e Ciências Sociais das Universidades Federais do Pará e do Amazonas com vistas a verificar o repertório teórico predominante e as principais categorias de análise empregadas no estudo deste fenômeno urbano. Além de identificarmos as similitudes, apontamos diferenças e particularidades subjacentes à constituição de um ideário da cidade do pensamento único como apontado no Brasil por Carlos Vainer, Ermínia Maricato e Otília Arantes. Finalmente, concluiu-se que o direito constitucional à habitação é recorrentemente violado pelo Estado. Essa violação é a evidente manifestação da perversidade oculta nas dinâmicas socioterritoriais definindo um desenho citadino onde os pobres são varridos para lugares distantes, precários e desassistidos reproduzindo a ideia-força que os associa à exclusão e à desigualdade sociais.

 
07. Desarrollo Territorial, Desigualdades y descentralización | Políticas públicas |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | 4 POSGRADOS |
A REDEMOCRATIZAÇÃO NO BRASIL E A DESCENTRALIZAÇÃO DA POLÍTICA SOCIAL DE HABITAÇÃO (#6815)
Maurizete Pimentel Loureiro Duarte 1; Gerson Constância Duarte 1;
Maria da Penha Smarzaro Siqueira 1
1 - UFES.
Abstract:
  A Constituição de 1988 foi o grande marco histórico de transformação política e social no país, expressando a partir da Carta Magna a responsabilidade do Estado na garantia de vários direitos aos quais representavam uma significativa conquista da sociedade civil.  Apesar da grande importância desse novo momento político, representando um avanço social na luta pela participação na formulação e condução das políticas públicas, o país ainda vivenciava as marcas de um passado tão recente. As práticas clientelísticas ainda caracterizavam as ações dos políticos no cenário brasileiro. Desse modo, mesmo com a conquista da promulgação da Constituição da República, o país passou por um longo caminho na busca por tornar esses direitos sociais garantidos pela Lei num instrumento não apenas legítimo, como também aplicável, contendo as orientações pertinentes para implantação. Assim, nesse artigo, tratamos desse processo de redemocratização vivenciado pela sociedade brasileira de modo articulado a uma descentralização da política social de habitação, cujo incentivo estava embasado no arcabouço jurídico constituído a partir de 1988, ampliando-se e aperfeiçoando-se ao longo dos anos de 1990, atingindo seu ápice no ano de 2001 com a promulgação do Estatuto da Cidade.  Nesse sentido, situamos nosso objeto de estudo no processo de descentralização da política social de habitação constituído a partir do Texto Constitucional ao qual passava a estabelecer as diretrizes gerais da política urbana, incluindo nesse conjunto a política habitacional. Desse modo, é a partir da Constituição e de sua regulamentação ao longo dos anos que os municípios passam a ser o lócus, por excelência, das ações de enfrentamento aos problemas urbanos, inclusive o habitacional, ficando responsável pela aprovação do Plano Diretor e conseqüentemente, pela condução da política habitacional local. Os resultados desse processo ainda em construção são diversos considerando as várias realidades provenientes das cidades brasileiras, demonstrando algumas importantes ações políticas que obtiveram êxito e outras tantas que foram subjugadas aos interesses individuais e privados de grupos políticos aos quais não condizem com as demandas sociais. Nesse trabalho o procedimento metodológico priorizou a abordagem qualitativa a partir de uma pesquisa bibliográfica fundamentada em obras gerais e específicas sobre o tema, e documental com pesquisa em fontes institucionais que constituíram as bases que deram suporte técnico e teórico, conceitual e informativo na elaboração do trabalho.     

 
07. Desarrollo Territorial, Desigualdades y descentralización | Políticas públicas |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | 4 POSGRADOS |
POLÍTICAS DE DESENVOLVIMENTO E A QUESTÃO REGIONAL BRASILEIRA: CONVERGÊNCIAS E DESAFIOS EM PERÍODO RECENTE (#6994)
Almir Cléydison Joaquim da Silva 1; Jaciara Gomes Raposo 2; Carolina Bagattolli 1
1 - UFPR. 2 - UFPB.
Abstract:
As experiências históricas têm demonstrado a importância da atuação estatal na condução das estratégias nacionais de desenvolvimento, na correção de desigualdades no interior de cada país e na própria melhoria do bem estar social. No Brasil, as estratégias e políticas de desenvolvimento têm ocorrido via industrialização, variando conforme inclinação e orientação dos governos em políticas de cunho mais ortodoxo ou heterodoxo, centradas na estabilidade macroeconômica e em políticas específicas para o setor industrial. Dentro deste contexto, a forte concentração industrial nas regiões sul e sudeste do Brasil colocam a questão regional em destaque nas discussões políticas e estratégias econômicas contemporâneas. Celso Furtado, já na década de 1950, chama a atenção para a necessidade de avançar na superação dos entraves estruturais da região Nordeste do país, muitos deles continuam, em um ciclo vicioso, no centro das políticas e práticas contemporâneas. É com base neste contexto que o presente trabalho tem por objetivo discutir a trajetória recente das políticas de desenvolvimento regional no Brasil, suas convergências e os desafios na atualidade, refletindo sobre quais transformações as políticas institucionais devem buscar. Apresenta-se uma discussão qualitativa das principais teorias e aspectos que envolvem a política de desenvolvimento econômico regional, o trabalho também compreende uma análise quantitativa. Esta, por sua vez, utiliza-se de dados oficiais de emprego do Ministério do Trabalho e Emprego do Brasil (MTE), por meio do CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) anuário RAIS (Relação Anual de Indicadores Sociais). Os dados de emprego acumulados, para o período de 2000 a 2015, presentes na  matriz de informações de emprego por setores da economia e por áreas geográficas é analisada por meio das medidas de localização e de medidas regionais que são utilizados para condução da discussão da questão regional brasileira pelo fato da elevação do emprego formal está entre os principais objetivos, implícitos ou explícitos, das políticas de desenvolvimento brasileiro. Por conseguinte verifica-se o aprofundamento de lacunas na continuidade das estratégias de desenvolvimento que vinham privilegiando setores específicos nas regiões brasileiras menos desenvolvidas, ainda que de forma compensatória.  Palavras chaves: Desenvolvimento Regional e Territorial; Desigualdades; Brasil; América Latina.

 
07. Desarrollo Territorial, Desigualdades y descentralización | Políticas públicas |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | 4 POSGRADOS |
PLANIFICACIÓN REGIONAL DEL TURISMO EN URUGUAY Expectativas de los actores públicos frente a la descentralización de la gestión. (#7320)
Daniel Umpierrez 1;
Karina Larruina 2
1 - Facultad de Ciencias Sociales. 2 - Facultad de Ciencias Económicas y de la Administración.
Abstract:
La descentralización como política de gobierno se ha convertido en un argumento que atraviesa los procesos de gestión de los organismos públicos en general, tanto en Uruguay como en otros países de la región. Es explícito en los últimos tiempos el incentivo a generar políticas en ese sentido por parte de los organismos internacionales: Cuando la ciudadanía participa en los planes de desarrollo se benefician todos los actores sociales, las organizaciones de la sociedad civil, los gobernantes y, por supuesto, los ciudadanos considerados individualmente.”1 En 2015, el director de la Oficina de Planeamiento y Presupuesto de Presidencia de Uruguay, en su presentación en la Asociación Agropecuaria de Dolores manifestó como representante del Poder Ejecutivo, que la descentralización es uno de los ejes principales de las políticas de gobierno: No entendemos otra manera de gobernar que no sea recorriendo el territorio nacional y conociendo de primera mano la realidad del sector productivo y social, sus prioridades, sus necesidades. Es la única manera de trabajar juntos, viniendo hasta aquí periódicamente”. El sector turístico como actividad fundamental en el desarrollo socio-económico no escapa a la voluntad política manifiesta. Desde el Ministerio de Turismo, a través de su Plan Nacional a 2020, propone una línea de acción denominada ’’Descentralización de la Gestión y Participación de los actores como protagonistas responsables del sector”. Frente a esta postura de los gobiernos regionales y del uruguayo en particular, ¿cómo visualizan dicho enfoque de gestión los actores regionales? ¿Qué los motiva a participar? En definitiva: ¿Qué expectativas tienen los diferentes actores de los tres niveles de gobierno frente a la descentralización? Hablamos de Poder Ejecutivo, Intendencias y Municipios involucrados en la planificación de la regionalización de la actividad turística. En ese sentido, nos planteamos como objetivo principal: Indagar que se espera por parte de los actores del proceso de regionalización, desde una perspectiva social y económica. Como supuesto a modo de hipótesis consideramos que si bien es valorada positivamente esta política, la expectativa de articulación entre los actores locales al momento de llevarla a la práctica es baja. Para ello se vienen realizando distintas actividades de investigación, en el marco de una estrategia metodológica cualitativa. Entrevistas a actores participantes en el Plan Regional del MINTUR, ya sean representantes de los gobiernos nacional, departamentales y municipales, así como también otros actores involucrados en el sector. Consideramos que identificar estas debilidades en las expectativas de los actores públicos, permitirá comprender mejor el éxito o fracaso de la implementación y su relevancia sociológica y social de estos procesos que involucran a toda la ciudadanía. 1Berreta, Nora; Kaufmann, Jorge: “Gestión para resultados en el desarrollo en gobiernos subnacionales”BID- INDES; 2011. Pág. 58

 
07. Desarrollo Territorial, Desigualdades y descentralización | Políticas públicas |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | 4 POSGRADOS |
LA EXPERIENCIA DEL PROGRAMA “MANOS A LA PAZ” EN EL POBLADO DE PUERTO GAITAN – COLOMBIA; UN CASO DE CONSTRUCCION DE PAZ Y DESARROLLO EN EL TERRITORIO Y CON LAS COMUNIDADES. (#7280)
Camilo Andres Porras Porras 1
1 - Universidad Industrial de Santander.
Abstract:
La paz y el desarrollo se siembra sobre el suelo de las comunidades, ha sido la consigna en la actual coyuntura de transición de una Colombia en permanente conflicto social y político a una Colombia en paz, que garantice las oportunidades mínimas y reconozca los derechos a sus habitantes sobre todo en las zonas rurales. Por lo tanto parece urgente buscar fórmulas creativas que permitan transformar la realidad económica, social, ambiental y política que se vive en las regiones, para lo cual es importante que las comunidades vuelvan a tener un lugar político y se apropien de su propio desarrollo. En este sentido y en la actual coyuntura de posconflicto entre el estado Colombiano y la guerrilla más antigua del continente las Fuerzas Armadas Revolucionadas de Colombia – FARC desde la institucionalidad y con el apoyo de la cooperación internacional se diseñó el Programa “Manos a la Paz” en donde su iniciativa fundamental es fortalecer las capacidades territoriales para la construcción de paz desde diferentes enfoques: políticos, institucionales, culturales, ambientales, económicos etc. Se presentara la experiencia de este programa en una de las zonas en donde el conflicto se vivió con mayor severidad y en donde otros actores como la minería terminaron por reconfigurar toda su estructura social, económica y cultural, se presenta el contexto de violencia que vivio Puerto Gaitan y sus actores, los nuevos actores de conflicto que fueron surgiendo con la incursion de la mineria en la zona, y por ultimo se expone la experiencia de "Manos a la Paz" como herramienta importante para construir paz y desarrollo territorial. 

 
07. Desarrollo Territorial, Desigualdades y descentralización | Políticas públicas |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | 4 POSGRADOS |
Políticas públicas e desenvolvimento territorial: intransigência e desigualdade no acesso ao Programa de Aquisição de Alimentos no Pampa Gaúcho (#6992)
Paulo Roberto Carvalho 1;
Cláudio Becker 1; Shirley Grazieli Nascimento Altemburg 2; Márcio Zamboni Neske 1
1 - Universidade Estadual do Rio Grande do Sul. 2 - UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA.
Abstract:
O Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), enquanto parte do Programa Fome Zero do governo federal, foi concebido e executado desde o ano de 2003 nos mais distintos municípios brasileiros. Entretanto, algumas regiões têm demonstrado ao longo do tempo uma dificuldade em acessar essa política de segurança alimentar, que fomenta tanto a produção de alimentos na agricultura familiar, quanto assegura uma alimentação em quantidade, regularidade e qualidade para as pessoas em situação de insegurança alimentar. Parte desse processo tem sido analisada sob a ótica da retórica da intransigência, a qual as mudanças e os arranjos sociais arraigados no capital social que o Programa propõe, não raro se chocam com as propostas e as relações anteriormente estabelecidas, causando celeumas (TRICHES e GRISA, 2015). Segundo essas autoras, nos locais a agricultura familiar utiliza dispositivos coletivos como Conselhos, Associações, Cooperativas, dentre outros, esses Programas obtém mais êxito. O objetivo do presente trabalho é analisar essa realidade no Pampa Gaúcho, tomando como referência o município de Santana do Livramento (RS), localizado na fronteira oeste, limítrofe com o Uruguai. Para tanto, buscou-se através de um estudo de caso, investigar como e quando o Programa começou a ser acessado pelo município e quais seus desdobramentos. Verificou-se que o Programa teve duas fases, sendo a sua mais recente entre os anos 2013 e 2016. Os principais aspectos positivos identificados referem-se ao incentivo à produção e consumo de alimentos saudáveis e a certeza da comercialização dos produtos da agricultura familiar. Do ponto de vista operacional, os maiores obstáculos para viabilizar a execução foram a excessiva burocracia, o atraso nos pagamentos aos agricultores fornecedores, a falta de clareza dos beneficiários (agricultores familiares e pessoas/famílias em situação de insegurança alimentar) em relação ao programa, seus objetivos, modalidades e procedimentos, a falta de assistência técnica e o curto período de execução do PAA. Assim sendo, é possível afirmar que vários elementos explicativos da desigualdade no acesso ao PAA ou sua falta de efetividade, no caso em tela, podem ser elucidados pela perspectiva da retórica da intransigência.

 
07. Desarrollo Territorial, Desigualdades y descentralización | Políticas públicas |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | 4 POSGRADOS |
¿Es posible una política pública con enfoque comunitario?. Desde una política de participación a una política comunitaria, una mirada desde el Programa Quiero mi Barrio en Chile (#5201)
Victor Hugo Lenin Acuña Jimenez 1
1 - Universidad Academia de Humanismo Cristiano.
Abstract:
En 2006, en el primer gobierno de la Presidenta Michelle Bachelet, el Ministerio de Vivienda y Urbanismo (Minvu) lanzó el programa “Quiero Mi Barrio”, como una política pública que buscaba la intervención barrial de los 20 barrios con mayores complejidades y vulnerabilidades del país, a fin “contribuir al mejoramiento de la calidad de vida de los habitantes de barrios que presentan problemas de deterioro urbano, segregación y vulnerabilidad social, a través de un proceso participativo de recuperación de los espacios públicos y de los entornos urbanos de las familias.”(MINVU, 2007) El 2014 el Programa “Quiero Mi Barrio” fueron seleccionados 203 nuevos barrios en todo Chile y el 2015 se sumaron 203 barrios más, mientras que este mismo programa fue premiado este mismo año con el Premio Internacional de Dubái, entregado por la Organización de las Naciones Unidas (ONU) desde 1995, como una de las 48 mejores prácticas del mundo, considerando el cumplimiento de tres ejes centrales: 1-.Generar un impacto positivo en la calidad de vida de los habitantes; 2-. Desarrollarse a través de la participación de miembros de diversos sectores, como el cívico y el público, y; 3-. Ser sostenibles en términos ambientales, culturales, económicos y sociales. Esta política, más allá de ser reconocida por su enfoque participativo, ha desarrollado elementos fundamentales de los enfoques comunitarios desarrollados por la Psicología Comunitaria, específicamente latinoamericana, la cual opera, desde la horizontalidad, la praxis comunitaria  y la educación como ejes centrales en la aplicación de un trabajo comunitario. (Montero M. , 2004, 2010;  Krausse, 2001). En concordancia con ello, es posible observar, desde la ejecucion de esta política, un predominio del vinculo como parte central del quehacer de los equipos barriales, y de la educacion popular como metodo de intervencion en la gestion social. Más allá de lo anterior, estos principios se ven permanentemente en conflicto con los principios en los que se sustenta el propio Estado chileno y su proceso de modernización, que: estandariza, homogeniza, focaliza e instala indicadores transversales, principalmente cuantitativos para medir el impacto de la política pública, bajo el predominio de la realidad jurídica y administrativa por sobre las dinámicas comunitarias. Es así como está ponencia, aborda estas problemáticas desde el análisis de los relatos de diversos equipos barriales, ejecutores en el territorio de la política pública, en un enfoque cualitativo y bajo el análisis en teoría fundamentada (Grounded Theory) sobre cuáles son los elementos del programa que facilitan u obstaculizan la instalación de una política pública que no solo sea participativa sino que se despliegue desde un enfoque comunitario que transforma a la población como co-constructor de la propia política pública, para establecer la posibilidad estructural de una política pública comunitaria y los caminos para conseguirla.

 
07. Desarrollo Territorial, Desigualdades y descentralización | Políticas públicas |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | 4 POSGRADOS |
“La investigación sobre Segregación Socio Espacial en Chile: estado del conocimiento, tendencias metodológicas y  Propuestas de Políticas Territoriales”. (#7206)
camilo arriagada luco 1
1 - FAU U DE CHILE.
Abstract:
Chile es uno de los países latinoamericanos donde la cuestión de la segregación   ha generado mayor interés en circuitos público, académico y político local y donde se ha generado y concentrado mayor numero de estadísticas.  Esto puede atribuirse a los  elevados grados de desigualdad y concentración del ingreso, de urbanización  y primacia urbana concomitantes de la profunidad lograda por el  modelo neo liberal  en el caso de Chile. En particular, la Investigación sobre  Segregación Socio Espacial en el Area Metropolitana del Gran Santiago ha crecido en cantidad de publicaciones, diversidad de enfoques y se vuelto un ambito intersectorial  que recorre desde el urbanismo, la educación, la gestión local hasta la desigualdad distributiva y laboral.    La presente ponencia es un resumen de la investigación generada sobre la segregación en la ciudad capital de Chile en los últimos 20 años financiada por el  Proyecto Resilencia Urbana del Gobierno Regional. La ponencia concretamente se refiere a las siguientes preguntas: ¿Cómo se ha definido y estudiado la Segregación? ¿Cuáles son los niveles y manifestaciones de la segregación en la RM? ¿Cómo ha afectado la Segregación socio espacial el desarrollo y bienestar y cómo se interrelaciona  con otros nuevos temas  emergentes de política territorial?. ¿Cuál es el conjunto de nuevas propuestas de política urbana, municipal y vecinal que plantea esta linea de investigaciones, y como pueden innovar el abordaje de problemas de desigualdad de las políticas sectoriales nacionales (hasta ahora poco territorializadas)? La investigación esta basada en el fichaje y categorización de más de 100 publicaciones revisando  métodos y enfoques de investigación, variables y casos analizados,  sus  conclusiones y hallazgos, como las propuestas de Política explicítas e implicitas.  Es importante hacer notar que la investigación muestra que,  la segregación es un tópico  que reconoce hoy  tres líneas gruesas de investigación,  una de corte cuantitativa estadística o de indicadores; otra de corte espacial o cartográfica; y una tercera propia de la sociología cualitativa centrada en los procesos de escala vecinal o micro local; dentro de la cual pueden diferenciarse líneas de corte etnográfico sobre interacción de vecindarios y otras  línea de estudios tributarias del llamado Efecto Vecindario   Respecto a Sectores y Temáticas de Política Pública Interpeladas por los Estudios sobre la RM en la ponencia se entra al detalle de la interrelación con sectores de política pública  Vivienda, Educación y  Desarrollo Económico, y con temas locales emergentes: Seguridad, Movilidad,  y Equidad Escolar  y desarrollo de Observatorios. 

 
07. Desarrollo Territorial, Desigualdades y descentralización | Políticas públicas |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | 4 POSGRADOS |
Política Urbana e Desenvolvimento Territorial: O Processo de Mobilização Social como Instrumento Democrático dos Espaços Urbanos (#7005)
Ronaldo Augusto Campos Pessoa 1
1 - Universidade Federal do Tocantins.
Abstract:
Este trabalho investiga a influência da política urbana no desenvolvimento territorial de uma cidade a partir do processo de mobilização social voltado para democratizar os espaços urbanos. A pesquisa foi realizada com base no processo de participação construído como iniciativa coletiva para a regularização fundiária em área pública na Cidade de Jaboatão dos Guararapes-PE. As comunidades populares sobrevivem as ameaças da especulação do mercado imobiliário e as implicações na organização do espaço urbano são muitas, representa um desafio para o processo de mobilização social no que se refere ao desenvolvimento urbano e a democratização do território através da regularização fundiária frente as forças do mercado capitalista. A mobilização social é um instrumento de construção da democracia para gestão e governança do desenvolvimento territorial e do processo de regularização fundiária. A participação efetiva da população local das áreas populares e passíveis de organização do espaço urbano deve ser prioridade da política urbana. A função social da propriedade é um quesito fundamental da política nacional urbana. O referencial teórico remete-se aos aportes das questões de política urbana, mobilização social e desenvolvimento dos espaços informais, busca-se analisar a especulação nas cidades devido a acumulação urbana capitalista. Quais os avanços da mobilização social no processo de regularização fundiária? Que tipo de política urbana promove a democratização do espaço urbano? Quais os atores envolvidos fortalecem este processo? Estas e outras questões são investigadas no estudo de caso sobre a regularização fundiária em área pública na Cidade de Jaboatão dos Guararapes-PE através da experiência do Parque Histórico Nacional dos Guararapes-PE. A metodologia segue os conceitos teóricos e de análise empírica com ênfase no modelo de mobilização social para gestão coletiva da experiência na Comunidade do Balaio. Palavras-chave: Política; mobilização; democracia; espaço; PHNG-PE.

 
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Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | 4 POSGRADOS |
Gestão do Programa de Apoio à Infraestrutura e Serviço nos Territórios Rurais - Proinf do Território Central da Cidadania: perspectiva para uma gestão descentralizada e democrática   (#7244)
Bruna Érica de Oliveira 1; Clodoaldo de Oliveira Freitas 1; Eliane Silva Leite 1; Tânia Olinda Lima 1; Greice Leite de Freitas 1
1 - Universidade Federal de Rondônia/UNIR.
Abstract:
O desenvolvimento rural sustentável e solidário perpassa por um conjunto de políticas públicas, nesse espaço é necessário garantir a existência da política pública, bem como o acesso dos atores e atrizes sociais, em especial da agricultura familiar. O Programa Desenvolvimento Sustentável de Territórios Rurais – PRONAT surge então, com a missão de valorizar a agricultura familiar, integrar as políticas públicas com um viés de intersetorialidade e promover a dinamização das economias nos territórios rurais. Dentro dessa novo modelo de gestão está inserido o Programa de Apoio à Infraestrutura e Serviço nos Territórios Rurais - PROINF. O processo de desenvolvimento territorial em Rondônia iniciou-se em julho de 2003 quando foi homologado o Território Central da Cidadania. Assim, este trabalho teve como objetivo monitorar os projetos apoiados pelo Proinf de 2003 a 2014. Foram realizadas visitas in loco dos projetos nos 13 municípios pertencentes ao Território Central da Cidadania de Rondônia, onde foram realizados questionários formulados pela Secretaria de Desenvolvimento Territorial – SDT/Ministério do Desenvolvimento Agrário - MDA e disponibilizado pelo sistema Portal dos Nedets. As entrevistas foram realizadas com gestores (as) do projeto, gestores (as) do poder público municipal e membros do colegiado municipal, através do projeto Núcleo em Desenvolvimento Territorial – NEDET, foram realizados 124 questionários aplicados pela assessoria Nedet no ano de 2015 e 2016. Assim, identificou que ao longo de 11 anos, foram apoiadas através do Proinf várias cadeias produtivas, no entanto a Bovinocultura de corte e de leite, foram as cadeias que mais receberam apoio, com 22 projetos, seguida da cafeicultura, com 12 projetos apoiados e em terceiro lugar a mandiocultura com 08 projetos. E a organização que mais recebeu apoio foram associações rurais com 66 projetos, com atendimento para agricultores (as)  em geral. Deve ressaltar que grupos produtivos de Mulheres e Povos e Comunidades Tradicionais, foram apoiados com 07 e 05 projetos, respectivamente. No entanto, apenas 14% dos projetos totais, segundo os entrevistados foram indicados em instrumentos de planejamento participativo, Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável – PTDRS, e somente 2% em Planos da Cadeia Produtiva. Já 61 % do entrevistados não sabem se o projeto está inserido em algum instrumento de planejamento e 18% afirmam que os projetos não estão inseridos em nenhum instrumento de planejamento. A Politica Territorial vem tentando implementar uma gestão participativa da sociedade civil e poder público, entretanto, ainda há vários gargalos no processo de gestão descentralizada, isso pode ser refletido pela baixa eficiência dos Projetos do Proinf, porém apresenta-se como umas das melhores alternativas de gestão, pelo seu foco de pôr a participação da sociedade civil em destaque.

 
07. Desarrollo Territorial, Desigualdades y descentralización | Políticas públicas |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | 4 POSGRADOS |
La descentralización en el Perú 2002 – 2014: Una política de Estado subordinada.   (#8654)
Carlos Rivera Rua 1
1 - UNIVERSIDAD SAN IGNACIO DE LOYOLA.
Abstract:
El análisis sociológico de las políticas públicas definen a estas como un flujo de decisiones e interacciones (Lindblom, 1991) en la cual diversos actores involucrados se socializan y burocratizan. Tomar decisiones públicas es un proceso complejo cuyo resultado se plasma en un conjunto de normas y dispositivos gubernamentales que materializan las intervenciones estatales (Subirats, 1994). La complejidad de la toma de decisiones públicas pasa no sólo por entender la lógica de los actores sino también por analizar el contexto donde estas son afectadas (Cortázar, 2004). Las políticas públicas se asemejan a una arena política donde diversos grupos de intereses compiten a fin de convertir prioridades particulares en políticas universales que requieren intervenciones estatales. Por tanto, la priorización o subordinación de una política pública no sólo está relacionada con los resultados valiosos que puede generar a los ciudadanos sino también a los beneficios que puede generar a un grupo de interés particular (Crenson, 1971; Lukes, 2007). Las limitaciones sobre los resultados efectivos la política descentralista, en el caso peruano, pueden ser explicados desde este abordaje teórico. A 14 años de iniciado el proceso la descentralización se ha convertido en una política subordinada a otras políticas debido a que los actores involucrados (dentro y fuera de la arena política) se movilizan a fin de no implementarla dado que una efectiva descentralización desencadenaría una profunda agenda de cambios y reformas que vulnerarían el actual modelo de conducción política del Perú. La presente ponencia analiza la conducción política del proceso de descentralización así como el funcionamiento de los sistemas administrativos transversales (planificación y presupuesto), como también las políticas sectoriales involucradas a la reforma descentralista: educación, ambiente y cultura. Abordamos el estudio de caso instrumental (Stake, 1999) como metodología para la reconstrucción de los casos de políticas públicas relacionadas con la descentralización: generación de evidencias de cómo se toman las decisiones públicas en el Perú.

10:30 - 12:30 Presentación de PONENCIAS
 
07. Desarrollo Territorial, Desigualdades y descentralización | Políticas públicas |
Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | 4 POSGRADOS |
Reconversión territorial a partir de la política de "Pueblos Mágicos": El caso de Cuetzalan del Progreso y la reconfiguración de sus prácticas laborales. (#9151)
Katia Loreley Martínez Merino 1
1 - BENEMÉRITA UNIVERSIDAD AUTÓNOMA DE PUEBLA.
Abstract:
A partir del año 2001, múltiples instancias gubernamentales, estatales y municipales en México, desarrollaron el programa Pueblos Mágicos, el cual consiste en seleccionar a un conjunto de poblaciones del país que responden al imaginario colectivo de comunidad autóctona y que además, cumpla con las exigencias del sistema económico para que visitantes nacionales y extranjeros acudan a estos destinos en la búsqueda de espacios nuevos. El Municipio de Cuetzalan del Progreso, Puebla se encuentra actualmente en un proceso de desintegración de las formas de trabajo tradicionales a la vez que los procesos de gentrificación buscan cambiar sus prácticas laborales y reconfigurarlas hacia el desarrollo del sector turístico, el cambio en muchas de sus labores cotidianas ocasiona modificaciones en su sistema cultural instaurando prácticas que van de lo tradicional a lo moderno. El objetivo de este trabajo es dar cuenta de la reconversión territorial en el municipio de Cuetzalan a partir de lo que se denomina reconfiguración de las prácticas laborales, las cuales constituyen el punto de partida para un análisis de corte sociológico sobre la pertinencia de revisar una política pública que si bien está basada en la promoción de la cultura tradicional, restringe, etiqueta y acota el margen de participación y diversificación del territorio constituyendo un cercamiento simbólico para la población.

 
07. Desarrollo Territorial, Desigualdades y descentralización | Territorios rurales |
Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | 4 POSGRADOS |
Para além do rural e do urbano: Um ensaio teórico acerca do projeto rururbano na ocupação Dandara - Belo Horizonte/MG (#0111)
Beatriz Machado Ribeiro1; Douglas Mansur da Silva 1
1 - Universidade Federal de Viçosa.
Abstract:
Este ensaio procura discutir aspectos teóricos acerca das disputas em torno dos significados da morada e sua efetivação material e cotidiana ao longo do processo de constituição de uma ocupação denominada de Dandara, situada na metrópole de Belo Horizonte, cidade originalmente planejada em fins do século XIX para se tornar, desde então e de fato, a capital do estado de Minas Gerais, no Brasil. No contexto de uma sociedade desigual como a brasileira, morar adquire sentidos de demarcação de fronteiras, status e distinções as mais variadas, pois se relaciona diretamente à qualidade da cidadania e do acesso a Direitos. Em sociedades camponesas e populações tradicionais, o morar está muitas vezes associado à autonomia, à soberania frente aos usos do território, vis-à-vis as disputas e tensões em torno dos usos do espaço, com base em diferentes territorialidades, isto é, concepções e lógicas que relacionam o espaço aos seus usos cotidianos. Do mesmo modo, os sentidos do morar podem sofrer mudanças significativas em virtude de processos sociais os mais variados – migrações, fluxos, mobilidades, ocupações, apropriações e desapropriações, grandes obras e seus impactos, entre outros. A ocupação Dandara foi e segue sendo constituída por sujeitos provenientes de diversas regiões do Brasil. Estes conduzem sua rotina em casas recém-construídas, convivendo com o risco da reintegração de posse, imprensados pela modernidade e pela especulação imobiliária urbana crescente nesta região nobre da cidade. No decorrer da fase de rediscussão das pautas sobre a ação política da Dandara, emergiu, como parte da agenda, a articulação entre moradia, geração de renda e trabalho. Neste sentido, proposições voltadas para agricultura urbana foram amplamente defendidas pelo Movimento dos Sem Terra (MST) que integrava, junto à Comissão Pastoral da Terra (CPT), as bases da luta por moradia.  Naquela fase, as Brigadas Populares, organização política sem vínculos partidários e com atuação desde 2006 na Região Metropolitana de Belo Horizonte/MG, realizaram ocupações com famílias sem-teto junto ao Movimento Popular Urbano, assim como foram fundamentais na resistência frente ao Estado. No período de ocupação, junto ao MST, estas forças cogitaram a implementação da categoria rururbano unindo o acesso à moradia às atividades agrícolas em terrenos (peri) urbanos, caracterizados pelos quintais e lotes vagos da ocupação. Era a essa configuração sócio espacial da morada, bem como a organização de um modo de vida que se colocavam, como desafios, aos moradores e lideranças da Dandara, além da articulação unificada de uma pauta política de movimentos sociais rurais e urbanos. No entanto, algumas divergências referentes à concepção de rururbano foram enfrentadas, - pois parte da comunidade não considerava a prática agrícola factível e para alguns era mais vantajosa a venda de sua mão de obra. 

 
07. Desarrollo Territorial, Desigualdades y descentralización | Territorios rurales |
Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | 4 POSGRADOS |
A Política de Assistência Social em Território Rural: um estudo junto a população do Programa Bolsa Família no Estado da Paraíba. (#1878)
Almira Almeida Cavalcante 1; Jorge Manuel Leitão Ferreira 1; Marinalva Marinalva De Sousa Conserva 2; Francisca Das Chagas Fernandes Vieira 2; Waleska Ramalho Ribeiro 1
1 - Instituto Universitário de Lisboa. 2 - Universidade Federal da Paraíba.
Abstract:
Este trabalho se constitui  como uma reflexão inicial do referencial teórico da  tese de doutoramento em Serviço Social pelo Instituto Universitário de Lisboa. O estudo  propõem uma análise sobre a transferência de renda no Brasil através do Programa Bolsa Família. O objetivo da investigação é avaliar a segurança de renda enquanto fator de proteção social, para as famílias beneficiárias em territórios rurais no Estado da Paraíba. A investigação fomenta a dimensão hegemônica do fator renda nas políticas de proteção social do Sistema Único de Assistência Social do Brasil e a interlocução com outras políticas. O interesse pela temática surgiu a partir da nossa participação na pesquisa “A Política Pública de Assistência Social, Transferência de Renda e Territórios de Gestão da Proteção Social” (2011-2016), do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Políticas Sociais, vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Serviço Social da Universidade Federal da Paraíba (NEPPS/PPGSS/UFPB). A pesquisa que investigou territórios urbanos e rurais em 33 municípios no Estado da Paraíba, dispõe de uma amostra de 2.095 famílias beneficiárias. Este artigo se propôs a uma anaálise de publicações referentes ao tema da pesquisa que estamos nos apropriando para construção da tese em discussão, o Programa Bolsa Família, bem como trazer a discussão sobre o conceito contemporãneo de ruralidade, o qual se contrapõe a simplificar o rural enquanto oposto de urbano. Ressaltamos que o fenômeno da transferência de renda como elemento de proteção social tem se espraiado nas últimas décadas, sobretudo em países em desenvolvimento, como é o caso do Brasil, que não logrou um Estado de Bem-Estar social. É apenas a partir da Constituição de 1988, que será consolidado um sistema de seguridade social e mais tardiamente, há um avanço significativo com a criação de programas de assistência social e consequentemente, se inicia um processo pontual de programas de transferência de renda que vai evoluindo até chegar ao monumental Programa Bolsa Família. No inicio do trabalho apresentamos um breve histórico da constituição e implementação do PBF no Brasil. Poseteriormente elecamos dois elementos centrais no formato do  programa, a saber: pobreza e focalização. E por fim trazemos uma reflexão acerca do território a ser explorado, o meio rural, a fim de desvelar os processos de sociabilidade nele existentes.

 
07. Desarrollo Territorial, Desigualdades y descentralización | Territorios rurales |
Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | 4 POSGRADOS |
Construcción de ciudades rurales sustentables en Chiapas – México. ¿Desarrollo, posibilidad o problema? (#6104)
María Marcela Flores Morgan 1
1 - UNACH (Universidad Autónoma de Chiapas).
Abstract:
Construcción de ciudades rurales sustentables en Chiapas – México. ¿Desarrollo, posibilidad o problema? En el  Plan Nacional de Desarrollo (2007-2012) se crean y se aplican en Chiapas Políticas Públicas de estrategias para promover el desarrollo, el combate a la marginación  y la dispersión, y en general el desarrollo, económico y social, en diferentes zonas de Chiapas, a través de crear Ciudades Rurales Sustentables; que según los planes de desarrollo territorial  del gobierno eran 27 Ciudades Rurales Sustentables, para el 2012 únicamente se construyeron tres de las cuales una cumple con los objetivos en un 40% y en las otras dos, las políticas públicas tuvieron un rotundo fracaso, tanto social, cultural como económico. Es decir el objetivo del desarrollo sociocultural y sustentable no se cumplió. En la ejecución de estas políticas públicas se invirtieron grandes cantidades del presupuesto público, se formaron pequeños grupos de habitantes, que el gobierno capitalizaba, para formar  grupos de pequeños  productores, insertarlos en el comercio, en talleres, y en otras actividades en las cuales nunca habían incursionado; ese cambio de vida de las personas no tuvo éxito y el trabajo en equipo fracaso.  Al no poderse adaptar a esas nuevas formas, muchos terminaron regresando al campo, a las montañas en donde estaban sus parcelas, esto sugiere la resistencia ante la planeación de políticas públicas que se crean de arriba a abajo. Los pobladores se enfrentan al paradigma de regresar a sus tierras con su familia o enfrentar el problema complejo de la división y desintegración familiar, todo en aras de una nueva planeación territorial.

 
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Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | 4 POSGRADOS |
La diversidad del espacio rural del Noroeste Argentino (#3567)
María Leonor Pérez Bruno 1
1 - UNTREF.
Abstract:
La noción de ruralidad tal como fue definida tradicionalmente no alcanza a dar cuenta del estado de situación actual del medio rural. Las antiguas visiones y concepciones de lo rural presentan limitaciones para captar e interpretar algunas de las transformaciones que se están llevando adelante en el territorio. Nuevos marcos conceptuales han intentado interpretar y captar esta dinámica en progreso y aportar al replanteo de la sociología rural.   La complejidad actual del concepto de lo rural tiene un efecto directo en su definición operativa, es decir: ¿cuáles son los límites para definir un territorio como rural y la población que habita en el mismo como población rural? En Argentina, desde el Censo de 1914 se utiliza una definición de población urbana y rural basada en un criterio estrictamente demográfico, por el cual se determina un umbral de tamaño de población. Resulta pertinente destacar que ésta es una definición unidimensional donde lo rural se relaciona con el tamaño de las localidades y quedan prescindentes otras dimensiones que, según distintos especialistas también están relacionadas con el concepto.   Por otro lado, lo rural no queda solo limitado a la cuestión agropecuaria. En los estudios recientes ha comenzado a predominar la propuesta de desplazar el foco de análisis de lo rural desde una perspectiva fundamentalmente económica a una que contemple la cuestión territorial.   Este trabajo se inscribe dentro de aquellas investigaciones que proponen abordar “lo rural” desde una identidad propia, anclada al concepto de territorio y no como diferenciación de lo urbano[1].  Teniendo en cuenta estas especificaciones se puede señalar que el universo de la población rural sería, desde este punto de partida una heterogeneidad que combina por un lado la cantidad de personas, la densidad poblacional del territorio, la localización espacial  entorno, y, por otro, los modos de inserción dentro de la estructura productiva. En este sentido se busca indagar en las características de modelo espacial que acercan a la población caracterizada tradicionalmente como rural, pero que se organiza espacialmente en aglomeraciones (esto es toda la población que no se caracteriza como rural dispersa) y la población urbana de entornos de mayor tamaño.   Este trabajo se orienta a caracterizar a la población en ese entorno, extendiendo el límite de tamaño de población entre los 15.000 y los 20.000 habitantes, buscando identificar en la diversidad de la región del Noroeste Argentino las especificaciones propias que acercan a estos aglomerados con aquellos identificados como tradicionalmente rurales por la definición asumida históricamente por el INDEC, dando cuenta de escenarios heterogéneos y desiguales que permiten pensar en una nueva conceptualización basada en la cuestión espacial.      [1] Gómez, S. (2001) ¿Nueva ruralidad? Un aporte al debate, en Estudos Sociedade e Agricultura, 17. 

 
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Do desenvolvimento territorial sustentável à sustentabilidade do Bem Viver territorial: A crise do desenvolvimento, a emergência do Bem Viver e o futuro da questão territorial no Nordeste do Brasil (#3755)
Luiz Gonzaga Firmino Junior 1;
Matheus Pereira Firmino 2
1 - FPB/Unifuturo. 2 - UFPB.
Abstract:
A crise global do paradigma de desenvolvimento compromete o futuro da política de desenvolvimento territorial no Brasil. Como alternativa de desenvolvimento, o desenvolvimento territorial é refém de premissas (verdades) constitutivas do mesmo paradigma que está em crise. Um futuro relevante para a política territorial pode emergir de uma reorientação paradigmática inspirada em premissas geradas por uma alternativa ao desenvolvimento, radicalmente distintas das que são constitutivas do paradigma em crise. No contexto das rupturas e emergências paradigmáticas em curso, que transformam simultânea e qualitativamente as relações de produção e poder, modos de vida e cultura, dominantes na época histórica do industrialismo, surgiu na Região Andina e está em construção o paradigma do Bem Viver, como alternativa ao desenvolvimento em crise. A hipótese exploratória, a qual integra a fundamentação teórica de nossa pesquisa sociológica, é a de que, no caso da política territorial do Brasil, a simultaneidade existente da crise do paradigma ocidental de desenvolvimento, por um lado, e da ascensão do paradigma do Bem Viver, que emerge como alternativa ao paradigma de desenvolvimento, por outro lado, revela que ambos os processos são partes do mesmo fenômeno, uma mudança de época histórica, exigindo a urgente e relevante construção de um giro paradigmático crítico: do desenvolvimento territorial sustentável à sustentabilidade do Bem Viver territorial. Essa investigação identifica, articula e propõe um conjunto de premissas ontológicas, epistemológicas, metodológicas e axiológicas que visam contribuir a essa transição paradigmática principalmente no Nordeste do Brasil. Isso significa contribuir à construção do Bem Viver territorial, que se expressa na construção de comunidades felizes com modos de vida sustentáveis. Nosso ponto de partida é a pesquisa bibliográfica sobre a crise do paradigma de desenvolvimento e sobre a emergência do paradigma do Bem Viver, tendo como referência as evidências empíricas de presença de ambos, a crise do desenvolvimento e a emergência do Bem Viver, em quatro (04) territórios rurais (de identidade) do Nordeste brasileiro, dois dos quais na Zona da Mata e Agreste, e os outros dois no Semiárido, contemplando os estados de Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte.

 
07. Desarrollo Territorial, Desigualdades y descentralización | Territorios rurales |
Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | 4 POSGRADOS |
Para Álem da dicotomia campo-cidade no Rio Grande do Norte - Brasil (#4890)
Fabricio Kleison De Souza Silva Fabricio 1; Celso Donizete Locatel Celso 2
1 - Universidade Federal da Paraíba. 2 - Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Abstract:
Há muito tempo a discussão sobre a relação cidade e campo vem sendo abordada a partir de uma dicotomia entre esses espaços geográficos, onde se considerava esses isoladamente, pois levava em consideração apenas as suas funções, valorizando os aspectos econômicos que distinguia cada um deles. Assim, a cidade tornava-se o local da indústria, do comércio e dos serviços, e o campo apenas o lugar das atividades agrícolas. Por meio destas concepções, o campo, é reconhecido como lugar do atraso, do tradicionalismo, do arcaico, e a cidade como da modernidade, do trabalho intelectual, da cultura. No entanto, o período atual o qual denominamos de técnico-cientifico-informacional, vem trazer profundas mudanças para a cidade e o campo na América Latina, principalmente no Brasil, os tornando espaços que se complementam por meio de suas atividades e funções próprias de cada um. Nesse sentido, a urbanização que, comumente, é associada à produção da cidade, passa a se realizar de forma mais evidente no campo, por meio das melhorias nas infraestruturas e comunicação, nos avanços técnico-científicos incorporados ao processo produtivo agrícola, refletindo no que poderia ser denominado de modernização das atividades agrícolas. Diante desta realidade, nesse trabalho propõe-se analisar como se configura a discussão sobre o campo e a cidade, a fim de ir além da dicotomia e perceber as complementariedades que hoje se encontra em meio a eles. O recorte espacial definido para a pesquisa é o estado do Rio Grande do Norte no Brasil. O objetivo principal desse trabalho é analisar a complementariedade entre campo e cidade no território Potiguar, a partir de banco de dados oficiais do governo brasileiro, das áreas do comércio, dos serviços, da indústria e mercado de mão de obra para agricultura. Nesse sentido, contatou-se através dos dados referentes acima usados para a pesquisa uma verdadeira complementariedade entre o campo e a cidade no estado potiguar. Tal resultado tem contribuído para os estudos que analisa a complementaridade entre esses espaços, e no enfraquecimento da discussão dicotômica e pode contribuir metodologicamente  para os estudos de complementariedade e urbanização do territorio, bem como também para os estudos de desenvolvimento territorial do campo e das cidades na América Latina.

 
07. Desarrollo Territorial, Desigualdades y descentralización | Estrategias sociales en la atenciòn a los riesgos natuales |
Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | 4 POSGRADOS |
Los desarrollos urbanos residenciales y los procesos de desigualdad y exclusión social: Transformación del territorio en cuencas hidrologicas y riesgos físicos y patrimoniales en El Salto, Jalisco, México. (#5473)
Alicia Torres Rodríguez 1
1 - CUCSH-UNIVERSIDAD DE GUADALAJARA.
Abstract:
La liberación de los procesos inmobiliarios ha generado un acceso diferencial a las fuentes de bienestar que se producen dentro de las ciudades con respecto a la ausencia de estas en las periferias de estos espacios socioterritoriales, además de profundizar la desigualdad y exclusión social de sus habitantes en Latinoamerica, excluyédolas del desarrollo y gestión del territorio. Propiciando con ello, la acumulación del capital, la tierra y agua en los grupos de poder, asociados al desarrollo urbano residencial, en donde permea de manera constante la corrupción enntre ellos y los diferentes ámbitos de gobierno para la construcción de nuevos espacios habitacionales de interés social, financiando su construcción y a su vez el endeudamiento de la clase trabajadora de escasos recursos a muy largo plazo. Además de problemas ambientales, la transformación del territorio de las cuencas hidrológicas, el riesgo a la seguridad fisica y patrimonial de sus habitantes. Este documento presentará de manera breve la problemática socioeconómica y ambiental que se presenta en la cuenta del alto Santiago, lugar que se comparte con el corredor industrial de Jalisco, en El Salto, Jalisco, México, en el cual se puede apreciar la construcción de viviendas de interés social sobre áreas de alto riesgo, por estar cercanas al margen del río Santiao, así com en la presa de El Ahogado, que es la parte más baja de la Cuenca del miso nombre, que es un embalse natural, así como la receptora de los desechos de la Zona Metropolitana de Guadajara. Dicha problematica se abordará desde la pespectiva teórica que aborda la desigualda y segregación y los procesos de transformación urbana y la privatización de la gestion urbana a través del cambio socioeconomico y político ambiental que se ha presentado en México en la última década en el país y las políticas públicas de desarrollo urbano. La propuesta metodológica se basará en la búsqueda de información estadística y docuumental, así como en la investigación de campo en nuestro área de estudio. cual permitirá reconstruir los procesos de crecimiento y desarrollo de los fraccionamientos construidos y reconocer a su vez a los agentes sociales involucrados.

 
07. Desarrollo Territorial, Desigualdades y descentralización | Estrategias sociales en la atenciòn a los riesgos natuales |
Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | 4 POSGRADOS |
Descentralización, desigualdad político-territorial y gestión de riesgo en México (#8339)
Naxhelli Ruiz Rivera 1
1 - Instituto de Geografía UNAM.
Abstract:
La susceptibilidad de diferentes territorios y sus poblaciones de ser afectados por amenazas naturales y antropogénicas ha sido usualmente asociada mucho más cercanamente con el tipo e intensidad de las amenazas, junto con las condiciones socioeconómicas de las poblaciones. Sin embargo, las condiciones políticas que subyacen a la respuesta a emergencias y a la planeación para la prevención de riesgos es mucho menos conocida y problematizada en la literatura de ciencias sociales que aborda la reducción y gestión de riesgos. Por ello, en este trabajo se presenta una línea de investigación en desarrollo, en la cual se analizan los diferentes aspectos teóricos y metodológicos para conocer y comprender las desigualdades entre los gobiernos locales en términos de sus recursos financieros, normativos y políticos. En la presentación se argumenta cómo las actuales desigualdades políticas derivadas del esquema descentralizado de México, afectan a los agentes gubernamentales encargados de acciones en el campo de la prevención de riesgos. Asimismo, se muestran algunos de los datos analizados hasta el momento que muestran cómo dichas desigualdades inciden negativamente en la capacidad del Sistema Nacional de Protección Civil para implementar acciones para la reducción de vulnerabilidad ante amenazas naturales; esto tiene efectos específicos en las acciones posibles para la disminución del riesgo al que se exponen distintos grupos sociales. Asimismo, se presenta evidencia sobre la manifestación territorial de las desigualdades generadas en torno a la actual estructura descentralizada de gestión de riesgo en México, país que paradójicamente ha sido tomado como un referente global por sus acciones en este campo a través de instrumentos financieros para enfrentar emergencias y desastres. En esta ponencia se discuten especialmente los posibles instrumentos teóricos para entender la desigualdad político-territorial, la cual constituye una forma distinta de desigualdad espacial además de la segregación -concepto utilizado amplia y sólidamente en las ciencias sociales latinoamericanas-. Asimismo, se presentan los retos metodológicos tanto en las fuentes de datos para el análisis de dichas desigualdades, como en estrategias de interpretación tales como el análisis comparativo (cuantitativo y cualitativo) o algunos enfoques evaluativos y prospectivos.

 
07. Desarrollo Territorial, Desigualdades y descentralización | Estrategias sociales en la atenciòn a los riesgos natuales |
Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | 4 POSGRADOS |
La Gestión del Riesgo como clave del desarrollo: impacto en los países del MERCOSUR (2000-2015). (#7321)
Emiliano Dreon 1
1 - Universidad Nacional de La Plata.
Abstract:
Es en el inicio del nuevo siglo y reforzando las ideas plasmadas en el Informe del PNUD, que se elabora la denominada “Declaración del Milenio” por parte de Naciones Unidas, la cual desde un enfoque del derecho humano al desarrollo y enfocada en la persona humana en su individualidad esboza los Objetivos de Desarrollo del Milenio (ODM) a fin de combatir los obstáculos de la humanidad hacia el fin último del desarrollo. El particular dinamismo que adoptan las relaciones internacionales en este sentido produce indefectibles variantes en los “temas de agenda”. En torno al compromiso adoptado en Naciones Unidas y en relaciones a el binomio descripto seguridad-desarrollo, un ex Secretario General de la Organización que reúne a más de 190 países en la actualidad –Boutros Boutros-Ghali- señalaba que: “La paz, la economía, el medio ambiente, la sociedad y la democracia son todos aspectos vinculados entre sí, del desarrollo. La paz brinda el contexto más seguro para un desarrollo duradero. Una economía en crecimiento genera los recursos necesarios para el progreso. Un medio ambiente protegido hace que el desarrollo sea sostenible. Las buenas condiciones sociales fortalecen la estructura de la sociedad y consolidan la paz y el desarrollo”. En dicho marco surge la concepción de la construcción social del riesgo a través de la cual se le dará lugar al enfoque de la Gestión del Riesgo para combatir los fenómenos a los que dan lugar los cambios ambientales globales. Respecto a la vulnerabilidad vinculada a la construcción social del riesgo en el década de 1990 la ONU estableció el Decenio Internacional para la Reducción de los Desastres Natural. Al margen de la percepción que la sociedad tenga de determinado riesgo, no se ha advertido antecedentes en cuanto a un comportamiento proactivo, a fin de evitar el impacto de catástrofes naturales sobre las esencias de las necesidades básicas, en el presente caso el alimento. El marco normativo con el cual debemos identificar el presente análisis es fundamentalmente el Marco de Acción de Hyogo para 2005-2015  a través de lo explicitado en el punto 4.ii.d) –Prioridades de Acción- por medio del cual se convoca a los Estados a promover la seguridad alimentaria como factor importante para asegurar la resiliencia de las comunidades ante las amenazas, particularmente en las zonas expuestas a las sequías, las inundaciones, los ciclones y otros peligros que pueden erosionar los medios de subsistencia agrícolas. En el transcurso de este proyecto el objetivo excluyente es detectar –si es el caso- una real sinergia entre la esfera regional -MERCOSUR- y nacional en torno a la estabilidad en el acceso a los alimentos a través de la adecuada adopción del enfoque de Gestión de Riesgos.

 
07. Desarrollo Territorial, Desigualdades y descentralización | Estrategias sociales en la atenciòn a los riesgos naturales |
Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | 4 POSGRADOS |
El sector forestal y el rezago socio-económico: el caso de la Provincia de Arauco (#2469)
Gunter Thomas Grosser Villar 1
1 - Universidad de Concepción.
Abstract:
    A pesar que Chile ha experimentado un gran crecimiento económico en los últimos 25 años, este crecimiento no ha sido equitativo, existiendo fuertes brechas en cuanto a indicadores socio-económicos que dan cuenta de las contradicciones del modelo de desarrollo chileno. Estas brechas socio-económicas se expresan en territorios que están en una suerte de ventaja fruto de su localización geográfica, mientras que otros territorios se mantienen sumidos en trampas territoriales, dejándolos en condición de rezago. El Estado de Chile promulgó durante 2014 el Plan de Desarrollo para Territorios Rezagados, el cual tiene como propósito contribuir a acortar estas brechas socio-económicas. Particularmente en esta investigación se analizará el caso de la Provincia de Arauco, la cual guarda la particularidad de ser al mismo tiempo una zona caracterizada por el desarrollo del sector forestal, pero como contraparte se encuentra catalogada como zona de rezago, por lo que la interrogante principal que pretende comprender este estudio es aquella relación ambivalente entre desarrollo forestal y el rezago. Para ello se construirá un índice de rezago socio-económico, el cual comprende indicadores sociales, económicos, de competitividad y de calidad de vida. Posteriormente este índice de rezago socio-económico se someterá a correlaciones de Spearman o de Pearson, según sea el caso, para analizar el grado de covariación existente entre el rezago y el sector forestal, el cuál será medido a través de variables como los ingresos económicos, plantaciones exóticas, exportaciones y el PIB provincial del sector forestal. Los resultados que se esperan obtener es la incidencia que posee el desarrollo del sector forestal en el mantenimiento de la condición de rezago que posee la Provincia de Arauco.    

L4
08:00 - 10:00 Presentación de PONENCIAS
 
09. Estructura Social, Dinámica Demográfica y Migraciones | Segregación espacial-Desigualdad social |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | L4 |
Modernización agrícola y transformaciones urbanas. Análisis de la estructura social y ocupacional en los aglomerados urbanos, medios y grandes, de la Provincia de Santa Fe (#4639)
Trucco Ignacio Tomas 1; Locher Maria Valentina 2;
Delfino Maria Andrea 3
1 - IHUCSO Universidad Nacional del Litoral /CONICET. 2 - IHUCSO Universidad Nacional del Litoral/CONICET. 3 - IHUCSO Universidad Nacional del Litoral.
Abstract:
Desde mediados de la década del 1990 el sector agrícola argentino atravesó un acelerado proceso de modernización capitalista. En particular, la provincia de Santa Fe, ha sido uno de los epicentros territoriales de dicho proceso. Estas transformaciones suelen caracterizarse, al menos, mediante tres observaciones centrales: Por una parte, un acelerado crecimiento de la capacidad de producción y una marcada financiarización de la actividad agrícola, profundizando la inserción de la actividad en cadenas globales de valor. Por otra parte, significó la disolución de lazos tradicionales y familiares, la aparición población marginal y la producción de movimientos migratorios del campo a la ciudad. Y, en tercer lugar, tuvo un impacto notable en la dinámica socioeconómica, incidiendo particularmente en el patrón de especialización de la economía del país. En este contexto, el trabajo se propone analizar la estructura social y ocupacional en los aglomerados urbanos, medios y grandes, de la Provincia de Santa Fe, con el objeto de observar si existen evidencias compatibles con las caracterizaciones del proceso de modernización agrícola. En este sentido, se analizará: 1) la dinámica poblacional de las aglomeraciones urbanas grandes y medias, tomando el tamaño, la composición etaria y el sexo; 2) su estructura social medida en términos de la posición de las personas respecto del proceso de producción; 3) la existencia de población marginal o con problemas de integración socioeconómica; y 4) la especialización productiva, a partir de la dinámica de las ocupaciones. La investigación intentará mostrar cómo estas dimensiones sufrieron, desde mediados de los ’90, notables transformaciones a partir de la modernización del mundo agrícola.  El análisis se basa en dos fuentes empíricas básicas. Los CENSOS de población y vivienda de 1991, 2001 y 2010, y la Encuesta Nacional de Hogares Urbanos que permite estimar, para el período 2010-2014, la situación de los grandes aglomerados de la provincia (Rosario y Santa Fe) y el resto de las localidades de más de 2000 habitantes. El artículo se estructura en dos momentos. En primer lugar, se resumen las investigaciones que ya hicieron aportes a la problemática y se muestran los resultados alcanzados hasta el momento. En este punto se pondrá en evidencia, por una parte, la confluencia de distintos trabajos en la caracterización de las transformaciones del mundo agrícola y, por otra, la necesidad de analizar con mayor detalle (y actualizar) la dinámica socioeconómica de las ciudades receptoras de estas transformaciones. En segundo lugar, el artículo resume los resultados empíricos encontrados y la interpretación de los mismos a la luz de las hipótesis que se han esgrimido sobre las consecuencias socioeconómicas de la modernización agrícola.

 
09. Estructura Social, Dinámica Demográfica y Migraciones | Segregación espacial-Desigualdad social |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | L4 |
Aproximación al estudio de la estructura económico social del departamento de Lavalle (1991/2010) (#8163)
Nancy Carla Carabaca Videla 1
1 - Facultad de Ciencias Políticas y Sociales, Universidad Nacional de Cuyo.
Abstract:
El presente trabajo se encuentra enmarcado en el campo de los estudios socioeconómicos de la provincia de Mendoza. El mismo tiene como objetivo sentar las bases para un análisis ulterior del departamento de Lavalle, aportando al estudio empírico de las realidades departamentales, tanto en sus características estructurales, como en su dinámica económica. Este estudio tiene como objetivos específicos: a. Indagar sobre la existencia de estudios antecedentes vinculados a la temática; b. Avanzar en la recopilación de datos estadísticos oficiales –demográficos, sociales y económicos– para el departamento de Lavalle, particularmente los que refieren al periodo intercensal 1991–2010; c. Contribuir a la realización de un diseño de investigación que logre aproximar al estudio de la estructura económico–social de Lavalle de la última década del siglo XX hasta la actualidad, avanzando en el análisis de la estructura ocupacional del departamento. En virtud de la problemática planteada, se combinan técnicas cuantitativas y cualitativas lo cual incluye dimensiones objetivas y cuantificables (datos censales, E.C.V.–D.E.I.E., etc.); y dimensiones subjetivas y cualitativas (entrevistas en profundidad y focus group). Sobre el estado de conocimiento actual, es posible avanzar sobre algunas conclusiones: a. La concentración de la actividad económica y productiva de Mendoza en los oasis, particularmente en el Oasis Norte, acarrea consecuencias negativas para el desarrollo de la matriz productiva departamental; b. Se evidencia el desmantelamiento y atraso de las firmas vinculadas al sector vitivinícola; la baja calidad de la producción en pequeña escala se traduce en la pérdida de competitividad en el mercado provincial; c. El carácter agropecuario de la actividad económica departamental, condicionado por las características geográficas y ambientales propias del departamento, impacta regresivamente sobre las condiciones de vida de la población; d. La existencia de un porcentaje elevado de empleo informal hace sospechar sobre la importante presencia de unidades productivas informales, particularmente en el agro; e. La importancia que asume el sector de “servicios sociales, comunales y personales” dentro de la composición del PBG departamental da cuentas de la escasa capacidad de la estructura productiva local para generar puestos de trabajo de calidad.

 
09. Estructura Social, Dinámica Demográfica y Migraciones | Segregación espacial-Desigualdad social |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | L4 |
De la Gente sin tierra a la tierra sin Gente (#5522)
Raúl Javier Yudi 1
1 - UNSa.
Abstract:
En los últimos periodos inter-censales pueden apreciarse cambios  importantes en la población rural dispersas y en las localidades pequeñas de la Provincia de Salta. En primer lugar la disminución (drástica en algunas regiones) de la población rural, luego el envejecimiento poblacional y la reducción de la cantidad de niños en relación a otros  tramos etarios y por último la concentración de la población en localidades semi-rurales o urbanas. La ponencia buscará explorar sobre las causas de esas transformaciones, poniendo el foco en los cambios productivos que se dieron en la provincia, en los cambios en el mercado de trabajo y en la expansión de distintos tramos del sistema educativo hacia las localidades semi-rurales. La investigación tomara como fuente, principalmente los Censos Nacionales de Población 1991, 2001 y 2010. Esas exploraciones serán complementadas con  métodos cualitativos como entrevistas, talleres y observación etnográfica. De esa forma se hará una descripción general que abarque a toda la población rural de Salta en términos cuantitativos, y se tomarán al menos dos casos para profundizar las causas de las transformaciones a partir de métodos cualitativos.

 
09. Estructura Social, Dinámica Demográfica y Migraciones | Segregación espacial-Áreas metropolitanas |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | L4 |
Produção do espaço metropolitano e redistribuição espacial da população no Brasil: o que aconteceu nas últimas duas décadas? (#4568)
Késia Anastácio Alves Da Silva 1;
José Marcos Pinto Da Cunha 1; Luiz Antonio Chaves De Faria 1
1 - Universidade Estadual de Campinas.
Abstract:
Os temas de pesquisa em torno da concentração urbana e da metropolização sempre foram recorrentes nas agendas de pesquisa nacional desde a década de 1950. No entanto, tendo em vista à redução do crescimento demográfico das grandes aglomerações urbanas nas últimas décadas, esta questão tem perdido centralidade nas agendas, sendo que a análise na escala intraurbana tendia a predominar. Contudo, mais recentemente a questão volta a ganhar força particularmente em função da percepção por parte de muitos estudiosos de mudanças significativas nas formas metropolitanas corrobora esta perspectiva analítica, ao afirmar que para analisar as formas do crescimento metropolitano é necessário antes de tudo distinguir os fenômenos físicos (as superfícies construídas), demográficos e socioeconômicos. Este estudo visa contribuir para este debate oferecendo um olhar demográfico para o processo de expansão e consolidação das principais áreas metropolitanas do país.  Para tanto, o artigo depois de realizar uma breve discussão sobre a urbanização brasileira e o processo de formação e institucionalização das regiões metropolitanas no Brasil, se concentra em analisar nas mudanças demográficas dessas áreas ao longo dos últimos trinta anos. A área de estudo da presente pesquisa compreende às 9 Regiões Metropolitanas  institucionalizas através da Lei Complementar Federal número 14 de 1973, no âmbito da qual foram, a exceção da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, foram criadas: Região Metropolitana de Belém (RMB), Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), Região Metropolitana de Recife (RMR), Região Metropolitana de Salvador (RMS), Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), Região Metropolitana do Rio de Janeiro (RMRJ), Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), Região Metropolitana de Curitiba (RMC), Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA). Segundos dados do Instituto Brasileiro de Geográfia e Estatística do Brasil , tais unidades de gestão territorial são representativas de cerca de 37% do valor adicionado bruto do país em 2013, assim como de 71% da população brasileira em 2010. Ao serem os maiores expoentes de concentração da riqueza e população em território nacional, são de fundamental importância para a análise das relações entre o processo de metropolização e redistribuição espacial da população no Brasil. Visando considerar a heterogeneidade socioespacial destas áreas e de forma a simplificar a análise (uma vez que muitas destas MA são formadas por dezenas de municípios), utilizamos uma segundo este aspecto. Assim, no primeiro caso os municípios foram agrupados em 5 grupos (Pólo, Subpolo, Periferia elitizada, Periferia tradicional próxima e Periferia tradicional distante) de forma a que refletissem seu papel na estrutura metropolitana. Entre os critérios utilizados para classificar cada município, considerou-se: peso econômico, crescimento demográfico e nível de escolaridade do responsável do domicílio; já no segundo caso, os fluxos foram considerados a partir de três modalidades: intrametropolitana – ITM, intraestadual – ITA, e, interestadual – ITE. 

 
09. Estructura Social, Dinámica Demográfica y Migraciones | Segregación espacial-Áreas metropolitanas |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | L4 |
Produção do espaço e segregação residencial: uma leitura de suas relações a partir do processo de redistribuição espacial da população na Região Metropolitana da Baixada Santista (São Paulo/Brasil) anos 2000 (#4589)
Luiz Antonio Chaves De Farias 1; William De Mendonça Lima 1
1 - Universidade Estadual de Campinas.
Abstract:
Não é novidade que o processo de urbanização no Brasil e na América Latina como um todo, tem a peculiaridade de ter ocorrido de forma acelerada e em poucas cidades, se comparado ao que aconteceu em outros contextos territoriais do mundo. A Região Metropolitana da Baixada Santista (RMBS), recorte espacial do presente trabalho, não foge ao cenário descrito acima, visto que viveu um processo de urbanização e metropolização ainda mais intenso e precoce que a média brasileira. De acordo com dados do FIBGE, já na década de 40, o grau de urbanização da região ultrapassava 90%, enquanto que no Brasil, apenas 31,2% da população vivia em áreas urbanas no mesmo período.                 Mais recentemente, em um contexto de aceleração da queda fecundidade e de arrefecimento dos movimentos populacionais de longa distância direcionados aos centros urbanos de mais alto grau na hierarquia urbana, as migrações de caráter intrametropolitano tendem a ganhar maior representatividade enquanto uma das forças sócio-demográficas protagonistas do processo de metropolização do Brasil e da América Latina. Na Baixada Santista não é diferente, considerando seu alto potencial de redistribuição interna da população, patente a uma realidade onde seu núcleo metropolitano concentra 55,4% da população metropolitana, em uma área representativa de apenas 6% do total ocupado na região.                   Em face das novas tendências seguidas pela dinâmica urbana e sócio-demográfica na RMBS, é de se esperar repercussões conquanto a (re)alocação espacial de determinados grupos sociais em sua estrutura urbano-metropolitana. Chega-se, aqui, na problemática da presente pesquisa, que visa identificar as possíveis relações existentes entre os fenômenos da mobilidade populacional e a segregação residencial no curso do processo de metropolização da Baixada Santista, recentemente.                 Para tal, em um primeiro momento, utilizar-se-á, enquanto fontes de dados, o Censo Demográfico 1991, 2000 e 2010 disponibilizado pelo FIBGE. Com tais informações, busca-se traçar um panorama empírico da Redistribuição Espacial da População (REP) na Baixada Santista, assim como, o perfil sócio-demográfico da REP regional, com especial enfoque nos fluxos migratórios e na segregação residencial. Complementarmente, analisar-se-á as conseqüenciais sociais deste último fenômeno, a partir do acesso às políticas de infra-estrutura urbana, como também, às políticas de educação, a serem verificadas a partir das fontes de dados do SAEB/Censo Escolar.                 Como primeiros resultados, observa-se claramente a migração intrametropolitana enquanto um fator estruturante da REP metropolitana. Concomitantemente, verificou-se que a migração intrametropolitana no sentido núcleo periferia “tradicional” pode estar sendo, sim, um fator que está afetando negativamente o acesso às geografias de oportunidades metropolitanas por parte da população envolvida neste fenômeno.   

 
09. Estructura Social, Dinámica Demográfica y Migraciones | Segregación espacial-Áreas metropolitanas |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | L4 |
Crecimiento y expansión de la Ciudad de Guadalajara hacia el Valle de Tesistán: Análisis del impacto social de los fraccionamientos de interés social asentados en el valle ex maicero (#5402)
Alma Leticia Flores Avila 1;
María Evangelina Salinas Escobar 1
1 - Universidad de Guadalajara.
Abstract:
  La zona conurbada que actualmente conforma la ciudad de Guadalajara, la más importante del occidente de México por las múltiples funciones urbanas que desempeña, la segunda en el país por las actividades comerciales que en ella se desarrollan, como por el volumen de su producción industrial, atrae a personas de distintas regiones de México. La urbanización se expande hacia los municipios vecinos provocando profundas transformaciones territoriales no solo en el área urbana, sino también en las áreas rurales circundantes transformando la periferia urbana en forma acelerada. Los más de 4.5 millones de personas residentes en 2015 en Guadalajara, demandan no solo vivienda, sino también el acceso a equipamientos y servicios urbanos cada vez más intensos, particularmente en los municipios sobre los cuales la extensión física de la ciudad es posible por la disponibilidad de terrenos y por tanto la expansión es más acelerada, los municipios de Zapopan y Tlajomulco de Zúñiga. De acuerdo a lo proyectado por el Gobierno del Estado en el Panorama Demográfico de Jalisco (IIEG, 2008), la concentración de la población en la ZMG se acentuará entre 2015 y 2030 de tal forma que albergará en este último año a casi la totalidad de la población regional (97 %) y a siete de cada diez jaliscienses (69 %). El municipio más poblado será Zapopan, con más de 1.6 millones de personas, pero no el más dinámico por la velocidad de cambio de su población, lugar ocupado por Tlajomulco de Zúñiga con tasas superiores a 3.5 % anual.  En el municipio de Zapopan el desarrollo inmobiliario ha sido de 293 fraccionamientos en una década (2005-2015), en los cuales se tienen previstos una cifra poco menor a 100 mil lotes o viviendas. De este número de fraccionamientos, 36 se localizan en el entorno de la carretera a Colotlán, en el conocido Valle de Tesistán (en cual predominaba el cultivo de maíz). Las autorizaciones han sido cuestionadas, no solo desde lo legal, sino por la limitada infraestructura de comunicaciones y de servicios de la zona, como por representar áreas con valor natural que presentan fuertes presiones por la expansión de la ciudad y la actuación de las inmobiliarias. Las repercusiones que en la calidad de vida de las personas tendrá este desarrollo no son halagüeñas. El análisis parte de la revisión de imágenes del territorio, los registros públicos de fraccionamientos de la zona y la voz de los residentes en dichos fraccionamientos, esto último a fin de dar cuenta de las experiencias y prácticas de vida de los residentes de esos fraccionamientos, y cómo ha impactado en su bienestar.  

 
09. Estructura Social, Dinámica Demográfica y Migraciones | Migraciones-Flujos migratorios internacionales |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | L4 |
A imigração japonesa para o Oeste do Estado de São Paulo no período pós-segunda guerra mundial: uma caracterização sociodemográfica. (#0589)
Thiago Bonatti 1
1 - PUC-SP.
Abstract:
As correntes imigratórias para o Brasil foram praticamente concomitantes com o fim da monarquia e a abolição da escravidão, para suprir as necessidades de mão-de-obra das lavouras de café. De 1908 a 1914, chegaram a São Paulo 14.886 japoneses. Devido à debilidade de mão de obra europeia por conta da Primeira Guerra Mundial, foram retomados os subsídios para a imigração japonesa, e entre 1917 e 1920, chegaram ao Brasil 13.595 japoneses. Com o final da guerra, São Paulo preferiu direcionar mais uma vez sua atenção aos imigrantes europeus. A partir de 1926, começa a imigração de japoneses subsidiados pelo governo japonês, atingindo seu ápice entre 1933 e 1934. Entre 1924 e 1935, foram registrados 141.732 imigrantes japoneses. Com o início da Segunda Guerra Mundial, a situação dos imigrantes que já era crítica em decorrência de um período de ascensão de propostas eugenistas, incentivadas por nacionalismos extremistas, piorou ainda mais, e a partir de 1930, escolas, associações culturais e jornais foram fechados, direitos de locomoção e associação foram suspensos, e houve ainda a expropriação de bens, de terras, ameaças e detenções. Após uma interrupção de quase duas décadas, foi retomada a partir de 1947 a entrada de imigrantes no Estado de São Paulo, impulsionada pelo término da Segunda Guerra Mundial, tendo em vista o estabelecimento de uma nova geopolítica e novo processo de expansão capitalista. Contudo, no período imediatamente após o término da Segunda Guerra Mundial, a derrota japonesa desencadeou efeitos traumáticos nos imigrantes e seus descendentes. Surgiram grupos como o Shindo Renmei - que não admitiam a derrota japonesa na guerra. Esses eventos fizeram com que quase houvesse um veto à imigração japonesa, sendo ela efetivamente retomada somente a partir de 1950. Essa corrente imigratória retomada nos anos 1950, era basicamente direcionada à agricultura, onde imigrantes japoneses que chegavam ao Brasil vinham individualmente ou eram chamados por parentes que já estavam estabelecidos, como o ocorrido no Estado de São Paulo. Chegaram ao Brasil, entre 1952 e 1970, mais de 50.000 imigrantes japoneses, destinados a suprir as necessidades de mão-de-obra para dar prosseguimentos aos projetos governamentais de expansão das áreas agrícolas e de expansão da industrialização. O presente trabalho tem por objetivo realizar uma análise sociodemográfica do Brasil, do Estado de São Paulo e dos municípios pertencentes à região Oeste do Estado (local com maior concentração de imigrantes e descendentes estabelecidos no Estado), de acordo com os dados referentes à imigração e presença japonesa nesses locais, no período pós-Segunda Guerra Mundial, especificamente entre 1950 e 1970, correspondente à chegada do segundo maior contingente de imigrantes japoneses no Estado de São Paulo.

 
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Profesionales migrantes, configuraciones de red y transnacionalismo: el caso de la emigración calificada venezolana en París. (#2233)
Ana Julia Allen González 1;
Dimitri Fazito 1
1 - Universidade Federal de Minas Gerais.
Abstract:
La emigración de venezolanos es un fenómeno relativamente reciente que se ha intensificado en medio de un contexto de agitación política, incertidumbre económica y confrontación social. Estadísticas demuestran que los flujos de emigrantes venezolanos presentan fuertes rasgos de selectividad. De acuerdo, con datos de la OCDE, para 2010 del total de emigrantes venezolanos identificados en alguno de los países miembros de la organización 47,1% reportó tener estudios terciarios. En Venezuela el logro educativo está asociado a los procesos de movilidad social. La masificación de la educación superior, a mediados de los años 70, abrió espacios para la consolidación de capas medias en formación, cuyo principal rasgo de distinción era la profesionalización. Esto ha permitido relacionar el fenómeno migratorio con el nivel educativo y la clase media venezolana. Estos atributos condicionan los procesos de movilidad territorial per-se, en el sentido que migrantes calificados usan mecanismos regulares para insertarse dentro de la sociedad de destino, emplean recursos de las redes sociales para la planificación del proyecto migratorio y construyen nuevos vínculos desde el destino para facilitar sus procesos de adaptación. Mientras que, migrantes no calificados y de baja renta desarrollan sus redes sociales desde el origen en función de obtener recursos de apoyo en el destino para emprender proyectos migratorios de mayor riesgo e inestabilidad, generalmente, de carácter irregular. Ante este escenario, cabe preguntarse: ¿cómo migrantes calificados crean vínculos y se relacionan en el lugar de destino? Dado el carácter diferencial del desplazamiento: ¿cómo es el proceso de construcción de tramas sociales más amplias con características identitarias? ¿qué tipo de recursos circulan en esa red? Para contestar esas preguntas, partiremos de un estudio de emigrantes calificados venezolanos residentes en París, realizado entre marzo y junio de 2016. El análisis consta de dos perspectivas metodológicas complementarias: análisis de redes desde la perspectiva del individuo-migrante o ego y sus relaciones personales (redes personales) y análisis de redes a partir del punto de vista de la comunidad migrante y no-migrante en función de sus interacciones en una red socio-céntrica (red total: 1402 individuos), construida a partir de un conjunto de individuos y diadas relatadas en las redes personales de los 36 emigrantes entrevistados. De esta manera, lo que se pretende combinar técnicas cuantitativas y cualitativas asociadas al análisis de redes sociales para obtener una descripción sustantiva de la estructura social en la que se inscribe el fenómeno singular de la migración internacional de venezolanos, y a partir de la caracterización y comprensión del proceso social y relacional de estos desplazamientos, develar los mecanismos (macro y micro) interactivos que pueden estar posibilitando la formación de una comunidad transnacional de profesionales migrantes venezolanos, o incluso una potencial comunidad imaginada de venezolanos en París.

 
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Emigração Brasileira no Mercosul (#0701)
Lucia Bógus 1;
Rosana Baeninger 2
1 - PUC SP. 2 - Unicamp.
Abstract:
O cenário dos movimentos migratórios internacionais, ao longo do século passado e no início do século XXI, traz novas dinâmicas nos fluxos de entradas e saídas entre os países da América Latina. A revisão das tendências da migração internacional registrada na América do Sul, ao longo deste período, permite considerar os movimentos intra-regionais, com deslocamentos históricos e bastante complexos, envolvendo desde fluxos intercontinentais até aqueles em espaços binacionais e trinacionais. Essas migrações compreendem diversas formas de mobilidade da população no território latino-americano e caribenho e derivam tanto de fatores econômicos quanto políticos (Pellegrino (1989), Villa (1997), Lattes e Lattes (1997), Maguid (2000).  Essa modalidade migratória intra-regional vem se tornando mais nítida a partir dos anos 1980. De fato, o estoque acumulado de latino-americanos e caribenhos residindo em países da região diferentes do de nascimento alcança 3 milhões migrantes (Celade, 2016). A permeabilidade das fronteiras que integram os países da América Latina, num contexto de integração econômica regional, vem contribuindo para a intensificação dos deslocamentos de população de tipo fronteiriços ou entre países limítrofes, com os deslocamentos transfronteiriços (Pellegrino, 1995; Patarra, 1997). No caso desses movimentos migratórios torna-se ainda mais evidente que a importância do fenômeno reside nas novas situações presentes nos processos migratórios intra-regionais, já que a enorme diversidade e potencialidade de espaços da migração na América Latina contribuem para uma menor concentração nos volumes de migrantes.A caracterização do Brasil no cenário das migrações internacionais na América Latina e Caribe neste século. Com os países que o Brasil registra saída de população, destaca-se ainda o Paraguai e a Argentina com evasão decrescente, sendo que - ao mesmo tempo em que passa a incrementar a entrada de fluxos migratórios advindos desses países: Bolívia, Chile, Venezuela, Peru, Uruguai, Colombia, Equador -  passa a estabelecer movimentos de saída de brasileiros nesta direção. Assim, considerando a inserção do Brasil nessa modalidade intra-regional nota-se que o país vem se configurando como área de expansão das migrações latino-americanas, reforçando modalidades de tipo fronteiriço - como são os casos com os países do Mercosul (Patarra, 2000) e também com a Colômbia e a Venezuela; migrações em direção às áreas metropolitanas, como no caso da imigração boliviana e peruana;  migrações intra-regionais com países não-limítrofes, como com o Chile e Equador. A emigração tem se expandido com a continuidade para o Paraguai (mesmo que em menores volumes), Argentina, Bolívia e Uruguai, com novas tendências para Chile, Peru e México. Na agenda de política externa brasileira, os movimentos migratórios tem sido um elemento importante na integração sul-sul. O perfil sociodemográfico dessa emigração no Mercosul, contudo, é bastante diferenciado, indicando a heterogeneidade de processos migratórios e sua composição em um cenário de transnacionalização do capital e da força de trabalho.

 
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Modos de incorporación económica de migrantes de ultramar en la ciudad decórdoba (#0999)
Eduardo Rodríguez Rocha 1
1 - CIECS-CONICET.
Abstract:
La ponencia explora en el contexto de la Ciudad de Córdoba, Argentina, dos modos de incorporacióneconómica experimentados por migrantes procedentes de países extra-regionales vinculados al entramadocomercial de los bazares polirubro. Concretamente, aborda las relaciones establecidas por aquellos negociosque comercializan mercancías importadas desde China con otros bazares minoristas, así como con laeconomía informal ambulante. Se argumenta que los migrantes que no cuentan con los recursos paraimportar los productos que comercializan, se subordinan a los bazares mayoristas, estructurándose modos deincorporación desiguales. Al mismo tiempo, se ha encontrado que estas diferencias repercuten en las visionesrelacionadas al camino que han de tomar sus trayectorias de movilidad. En tercer lugar, se postula que másallá de su origen étnico-nacional y de la posición que ocupen en el entramado comercial del bazar, estosmigrantes comparten una cultura económica común con la cual hacen frente a las constricciones ejercidaspor las instituciones regulatorias de su fuerza de trabajo, para echar a andar sus propios negocios. En tanto,se propone el concepto de cosmopolitanismo subalterno como una categoría analítica con la cualcomprender, interpretar y explicar estos modos de incorporación experimentados por diversos grupos demigrantes ultramarinos. El artículo hace uso de datos provistos por un trabajo de campo de corte cualitativoinstrumentado a lo largo del año 2016 en el centro histórico de la Ciudad de Córdoba

10:30 - 12:30 Presentación de PONENCIAS
 
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Desafíos y consecuencias que enfrenta la familia transnacional mexicana en los procesos de incorporación a los ámbitos educativo y social en el área metropolitana de Phoenix, Arizona. (#1158)
Marìa José Grisel Enríquez-Cabral 1;
Nayeli Burgueño Angulo 1;
Ismael García Castro 1
1 - Universidad Autónoma de Sinaloa.
Abstract:
Desafíos y consecuencias que enfrenta la familia transnacional mexicana en los ámbitos educativo y social en el área metropolitana de Phoenix, Arizona.   Mesa: GT - 09 Estructura social, Dinámica demográfica y Migraciones. Autores: María José Grisel Enríquez-Cabral. Nayeli Burgueño Angulo. Ismael García Castro.   La presente ponencia aborda el análisis de las consecuencias y desafíos que enfrentan las familias transnacionales de origen mexicano en los procesos de incorporación al ámbito educativo y social en el área metropolitana de Phoenix, Arizona. El análisis es una continuidad de una investigación previa en la que se analizaron los desafíos en los procesos de (re) incorporación de la familia transnacional a sus comunidades de origen en el estado de  Sinaloa, México.  Diversos indicios muestran que las familias transnacionales se enfrentan a una doble exclusión ya que presentan problemas de incorporación tanto en México como en Estados Unidos. En los Estados Unidos la exclusión de algunos miembros de la familia transnacional está subordinada a su estatus legal: todo aquel que no posee ciudadanía no puede acceder a beneficios públicos federales, por ejemplo, los hijos indocumentados no tienen derecho a solicitar becas para estudiar la universidad. Dicha exclusión se ha visto intensificada a raíz del endurecimiento de políticas migratorias, especialmente en el Estado de Arizona con la promulgación y puesta en marcha de distintas iniciativas de ley, como la Ley SB 1070 y la crisis económica estadounidense de 2007-2015. La emigración constituye una experiencia de vida sumamente significativa, les enfrenta a un movimiento constante, a transitar entre dos culturas, no sólo en el aspecto educativo, también en el de las relaciones familiares y sociales. Considerando dicho contexto nos proponemos analizar los procesos de incorporación social de las familias trasnacionales a la comunidad destino, ejemplificada en este caso por las ciudades de Mesa y Phoenix, a través de los recursos y estrategias que utilizan para su inserción en la localidad. Resultados preliminares marcan que las redes sociales, el activismo político de los dreamers y el sentido subjetivo que adoptan las relaciones familiares son factores que repercuten en la definición de las trayectorias tanto individuales como familiares en donde el retorno a la comunidad de origen resulta ser una de las opciones considerado para asegurar la continuidad de la unidad familiar.

 
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Sobre la segmentación profesional, la diversidad cultural y la polarización social: una perspectiva en base a la experiencia de migrantes calificados argentinos en EE.UU. (#1239)
María Verónica Moreno 1
1 - Universidad de Buenos Aires/ FLACSO/ Universidad del Salvador.
Abstract:
Esta ponencia aborda la experiencia de migrantes calificados en base a tres ejes clave —emergentes de la evidencia empírica recolectada y analizada— que giran en torno a la noción de integración: la segmentación profesional, la diversidad cultural y la polarización social. Los hallazgos aquí presentados se desprenden de una tesis de doctorado que indaga la movilidad de adultos de ambos sexos, entre 34 y 54 años, que emigraron a EE.UU. para desarrollar un doctorado o posdoctorado en ciencias exactas y naturales en las últimas tres décadas y que luego regresaron a Argentina. Su objetivo es analizar esos movimientos en relación con la dinámica del campo y el sistema científico. Para ello, se trabajó con una estrategia metodológica cualitativa, menos predominante en las investigaciones empíricas recientes sobre migración calificada,  orientada a la comprensión holística del objeto de estudio en sus múltiples dimensiones y enfoques.  La técnica de recolección utilizada fueron las entrevistas semi-estructuradas y  se trabajó con una muestra intencional donde los casos fueron seleccionados deliberadamente por su relevancia. La muestra estuvo  integrada por cuarenta casos y el proceso de recolección de datos fue emergente y secuencial. Se entrevistaron a: i)  treinta y cuatro a personas que atravesaron la experiencia descripta; ii) tres a personas del mismo nivel educativo, pero con otras vivencias migratorias para reflexionar sobre los movimientos estudiados desde otra perspectiva y iii) tres a informantes clave, expertos en la materia desde un punto de vista académico y/o  de diseño de iniciativas. Esta ponencia se estructura en tres apartados analíticos. El primero aborda la polarización  —en un mercado de trabajo dual, altamente competitivo— entre científicos establecidos, con relaciones laborales de gran estabilidad y bien pagos, frente a trabajadores baratos y precarizados, reclutados principalmente mediante fondos de proyectos de investigación. Fenómeno que ilumina la baja probabilidad de movilidad social ascendente. El segundo hace hincapié en la dimensión cultural de la experiencia, marcada por: un espacio académico y, a veces, urbano multicultural, la comprensión frente a la diversidad, la necesidad compartir momentos con personas con un universo simbólico más cercano y la ausencia de una visión integral e idealizada de EE.UU. Tercero, si bien la población estudiada representa un colectivo privilegiado frente a otros perfiles migrantes, los testimonios recolectados no omitieron las diferencias materiales de clase.  La segregación y la polarización —y sus correspondientes procesos de reproducción— fueron temas específicos de la reconstrucción de la experiencia vivida en EE.UU., país caracterizado por los contrastes. Por otra parte, las conclusiones relevan un análisis complejo —con valoraciones positivas y posiciones críticas—  sobre la experiencia migratoria  y las motivaciones que moldearán el retorno y la promoción del movimiento entre las generaciones más jóvenes.      

 
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As cidades latino-americanas no contexto das migrações internacionais sul-sul: a reprodução das territorialidades e laços sociais dos migrantes haitianos no espaço urbano (#1247)
Duval Magalhães Fernandes 1; Patrícia Rodrigues Costa De Sá 1; Andressa Virgínia De Faria 1
1 - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.
Abstract:
No ano de 2010, o terremoto no Haiti reforçou os fatores de expulsão da população haitiana de suas cidades de origem. O Brasil passou a integrar o espaço transnacional desta diáspora, através de sua política de concessão de vistos e refúgio aos imigrantes. Em busca de trabalho e renda, os imigrantes haitianos se dirigiram em números crescentes para as cidades brasileiras onde era maior a demanda por mão-de-obra de baixa qualificação. As cidades do país com maior oferta de trabalho passaram a registrar aumentos nos fluxos de haitianos, pois os primeiros imigrantes traziam outros, de suas redes de relacionamentos, para se estabelecerem naqueles destinos. Nos últimos cinco anos, foram se definindo comunidades de imigrantes haitianos em algumas cidades brasileiras, dentre as quais Contagem, Betim e Esmeraldas, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A distribuição dos imigrantes nas cidades segue a lógica das redes sociais, dos laços fortes e fracos existentes entre os atores do processo migratório, e da necessidade que eles apresentam de acessar o capital social. Ao mesmo tempo, são reproduzidas nesses espaços as diferenças regionais existentes no país de origem, o que, de certa forma, dificulta a identificação de interlocutores para a definição de políticas públicas mais amplas, voltadas para esse coletivo populacional. Este artigo discute a repercussão espacial das redes sociais de haitianos e fornece elementos para que a condução das políticas urbanas ocorra em consonância com o contexto latino-americano, marcado por aumento dos fluxos migratórios. Mediante emprego de técnica de bola de neve, aplicada junto aos imigrantes no destino, são levantados dados qualitativos e quantitativos, que permitem mapear a localização espacial dos imigrantes antes e depois da experiência migratória, assim discutindo a tendência à reprodução, nas cidades de destino, dos vínculos sociais existentes nas cidades de origem. Palavras – Chave: Redes sociais, espaço urbano, migrações haitianas.

 
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¿Recuperación, reconfiguración o estancamiento? La inmigración femenina latinoamericana en EUA luego de la Gran Recesión del siglo XXI (2007-2015) (#1582)
Marina Ariza 1
1 - Instituto de Investigaciones Sociales, UNAM.
Abstract:
La investigación sobre migración y ciclos económicos ha mostrado la mayor sensibilidad de los inmigrantes a los vaivenes económicos (tanto en la fase recesiva como en la de recuperación), en parte por su alta concentración en nichos segmentados del mercado de trabajo y el carácter mayormente flexible de su fuerza de trabajo.  La Gran Recesión no fue la excepción: en el momento más agudo -entre finales de 2007 y el tercer trimestre de 2009-las tasas de desempleo de los inmigrantes crecieron con mayor celeridad que las de los nativos, en EUA y en al menos 12 países europeos (Papademetriou et. al, 2010). Por la severidad con que golpeó a los latinoamericanos en EUA, algunos autores se preguntan si no tuvo de forma paralela una Hispanic Recession (Ibidem).  Si bien la crisis afectó más en términos relativos a la población masculina (Rampell, 2009), las inmigrantes latinoamericanas destacan por sus condiciones laborales más precarias y los altos niveles de pobreza. De acuerdo con fuentes oficiales de EUA (National Bureau of Economic Research), la fase de expansión del ciclo (crecimiento del producto), inició en junio de 2010. Desde entonces la recuperación ha sido moderada pero consistente; no obstante, la creación de empleo ha estado muy a la zaga de la elevación del producto. En este contexto, cabe preguntarse: ¿Qué ha pasado con el empleo femenino inmigrante? ¿Cómo se encuentran las latinoamericanas respecto de las inmigrantes de otra región y las nacidas en EUA ¿Han recuperado su presencia en los distintos subsectores económicos o ha ocurrido una reconfiguración del empleo latino ante la insuficiente demanda laboral?             Con base en información  generada a partir de la Encuesta Continua de Población de EUA (CPS), y recurriendo a técnicas estadísticas descriptivas y multivariadas, esta ponencia analiza el curso seguido por el empleo femenino inmigrante en la fase de recuperación del ciclo económico luego de la Gran Recesión, teniendo como telón de fondo el parteaguas de la crisis. El período de observación se divide en tres momentos: pre crisis (2007), crisis (2009) y recuperación (2014-2015) En cada uno se analiza la situación de las inmigrantes latinoamericanas respecto de otros colectivos sin perder de vista su heterogeneidad interna, en virtud de las importantes diferencias de capital humano entre las nacidas en México, Centro América y El Caribe y el resto de las latinoamericanas, así como el diverso papel que juegan en el sistema migratorio regional.         Referencias Papademetriou, D.G., M. Sumption, A. Terrazas, & C. Burket, S. Loyal, R. Ferrero-Turrión (2010), Migration and immigrants two years after the finnacial collapse: Where do we stand?, Report for the BBC world service, Washington, D.C., Migration Policy Institute. Rampell, Catherine (2010), “The Mancession. New York Times Economic Blog. Agosto 10, 2009.  

 
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Políticas de control migratorio en México, ¿qué tanto controlan los flujos de entrada? (#2355)
Alfonso Ruiz Núñez 1
1 - El Colegio de México.
Abstract:
El objetivo de este trabajo es analizar los impactos de la política (in)migratoria mexicana en relación al control de los flujos de entrada que se producen por su frontera sur, atendiendo principalmente a los grupos provenientes de los países del triángulo norte centroamericano –Guatemala, Honduras y El Salvador–. Se analiza si efectivamente las diferentes medidas adoptadas por el Gobierno Federal mexicano en materia de control migratorio afectan de hecho a la gestión de dichos flujos de población o si por el contrario estas medidas presentan más bien un carácter reactivo. Para ello se identifican tres momentos clave dentro del periodo analizado, que comprende de 1994 a 2014, a saber: i) la entrada en vigor del Tratado de Libre Comercio de América del Norte (TLCAN), momento en que las relaciones de México con sus vecinos del norte y en especial Estados Unidos –principal receptor de las poblaciones migrantes a las que se atiende– varían considerablemente en términos de (inter)dependencia sobre el control de estos flujos; ii) los atentados del 11 de septiembre de 2001, cuando la gestión migratoria regional queda supeditada a cuestiones de seguridad nacional a raíz del cambio de paradigma del control migratorio por parte de Estados Unidos; iii) el inicio de la llamada “Guerra contra el narcotráfico” en 2007, momento en el que se disparan los niveles de violencia en México y con ello se reconfiguran las estrategias y proyectos migratorios de las poblaciones analizadas, debido principalmente al aumento de los riesgos presentes durante el proceso (trans)migratorio. Para ello, se identifican una serie de temas clave en relación a las medidas adoptadas a nivel federal en materia migratoria, en base a las cuales se clasifican las mismas por área de interés y año de entrada en vigor. A su vez, éstas se vinculan temporalmente a la evolución de los flujos (estimados) de entradas al país por la frontera sur y al volumen de deportaciones, de manera que permite el desarrollo de un análisis centrado en el impacto de las políticas de control migratorio sobre la evolución de estos flujos desde una perspectiva temporal.  

 
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Prácticas financieras y márgenes de calculabilidad: el caso de las mujeres transfronterizas: el caso de Mexicali y Calexico (#3462)
María Magdalena Villarreal Martínez 1;
Lya Margarita Niño Contreras 2;
Norma García Leos 3
1 - Centro de Investigaciones y Estudios Superiores en Antropología Social (CIESAS). 2 - Instituto de Investigaciones Sociales-Universidad Autónoma de Baja California. 3 - Instituto de Investigaciones Sociales- Universidad Autónoma de Baja California.
Abstract:
La línea tiende a ser abordada analíticamente como una frontera que separa y divide, lo cual no es de extrañar, ya que separa dos naciones con sus distintas economías, idiomas, legislaciones, etc. Nuestro enfoque busca analizar la línea como eje de transito fecundo para quienes la cruzan cotidinamente en el manejo de sus vidas económicas y financieras. Se analizan las prácticas financieras y márgenes de calculabilidad de mujeres transfronterizas, el caso de Mexicali-Calexico. Se busca llegar a una comprensión de los marcos de cálculo a los que apelan y los márgenes de calculabilidad en que se mueven. Recurrimos a la noción de Callon (1998), puesto que no se trata necesariamente de mecanismos racionales de cálculo, sino de los marcos en los que ciertos esquemas de procesamiento de información se habilitan o deshabilitan, de los márgenes para realizar interpretaciones y las herramientas con las que se cuenta para ello. Dichos marcos se generan y reproducen en las relaciones sociales.  Se trata de mujeres mexicanas cuyas vidas cotidianas tienen lugar en ambos lados de la frontera entre Mexicali y Calexico. Se detallan los mecanismos económicos, sociales y culturales a los que recurren para sacar adelante a sus familiares.

 
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Imigrantes bolivianos/as no município de Americana: migração internacional e as transformações no capitalismo contemporâneo (#4399)
Joice Vanini 1
1 - Unicamp.
Abstract:
Este trabalho tem como objetivo analisar a inserção dos/as imigrantes bolivianos/as no município de Americana/SP, demonstrando a relação entre a dinâmica da migração internacional e fenômenos sociais mais amplos que afetam a realidade brasileira, como a desconcentração espacial e populacional e a inserção das pequenas e médias cidades na lógica do capital internacional. Embora a Região Metropolitana de São Paulo seja ainda a principal receptora de imigrantes de forma geral no Brasil, atualmente percebe-se sua presença crescente também no interior do estado. O aumento no número de imigrantes bolivianos/as em Americana nos últimos anos pode ser explicado pela dinâmica da busca por trabalho, pois a cidade é um importante polo têxtil e parte considerável dos imigrantes bolivianos no interior de São Paulo trabalham em confecções, assim como acontece na RMSP. Esse movimento de interiorização dos imigrantes pode ser explicado em partes pela própria dinâmica de desconcentração populacional. A partir de 1980, o Brasil passa por muitas transformações com relação à urbanização e à metropolização. Há uma redução no ritmo de crescimento das grandes cidades e uma redução no ritmo da urbanização. Há uma desconcentração espacial que se caracteriza pela desaceleração no crescimento das regiões metropolitanas e no crescimento de pequenas e médias cidades. Alguns fatores que ajudam a explicar essa desconcentração em países subdesenvolvidos é a redução de oportunidade econômicas na metrópole, principalmente para os migrantes menos qualificados, além haver uma deterioração da qualidade de vida por causa dos aumentos da violência e do custo de vida. Indivíduos e empresas passam a procurar as cidades médias e pequenas, fazendo com que a desconcentração espacial seja acompanhada também de uma desconcentração urbana. Outra causa que explica a emergência da cidade de Americana como polo de atração de imigrantes é o fato de que as pequenas e médias cidades estão cada vez mais inseridas na lógica do capital internacional, que aumenta a demanda por mão de obra não qualificada em diversos setores. A lógica produtiva do setor têxtil num contexto de reestruturação do capitalismo incentiva a precarização cada vez maior da mão de obra, pois a reestruturação econômica está baseada em novas formas de flexibilização da produção. Assim, a presença da migração internacional em Americana compõe um cenário no qual a compreensão dos fenômenos locais não está isolada das dinâmicas nacionais e globais, muito pelo contrário, o local reflete e compõe o movimento de reestruturação produtiva e dos espaços urbanos. Através da análise do processo migratório dos bolivianos/as em Americana/SP busca-se compreender de que forma a migração internacional se liga aos processos de transformação do capitalismo contemporâneo, não se restringindo apenas a uma explicação causal, mas buscando entender as imbricações desses fenômenos tão complexos.

 
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"Costurar para ficar e para melhorar": imigrantes sul-americanos na produção de vestuário em São Paulo (#4912)
Beatriz Isola Coutinho 1
1 - IFCH-UNICAMP.
Abstract:
A indústria têxtil-confecção brasileira sofreu um profundo processo de reestruturação produtiva a partir dos anos de 1990, ocasionada, entre outros fatores, pela abertura do mercado nacional aos competitivos produtos asiáticos e a imposição do chamado "custo chinês" ao setor. Entre as consequências, tivemos o deslocamento de parte da produção material da cidade de São Paulo para outras regiões do país, onde os custos com o fator trabalho eram menores, embora as partes produtivas imateriais, além dos eventos e grandes nomes da indústria da moda, tenham permanecido na cidade. Concomitantemente a esse processo, tivemos um crescimento nos últimos vinte anos do número de trabalhadores imigrantes no setor e na cidade de São Paulo, sobretudo bolivianos e paraguaios, fenômeno que ganhou grande atenção acadêmica, midiática e política em razão das condições precárias de trabalho e de vida vivenciadas pelos sujeitos em questão. As longas jornadas de trabalho, a ausência de garantias laborais e o desrespeito às leis vigentes no país, acrescidas das formas improvisadas de produção e de moradia que quase sempre são regra nas oficinas de costura dos trabalhadores imigrantes, inserem-se no contexto de transformação estrutural do capitalismo. Longe de questionar essa afirmação propomos entender e explicar, através de um olhar microsociológico, como e porque a participação de trabalhadores imigrantes no setor cresceu nos últimos anos, apesar das adversidades encontradas. Para tal, utilizamos dados levantados em nossa pesquisa de campo com costureiros e donos de oficina de costura imigrantes na cidade de São Paulo, além de variado instrumental teórico. Partimos da hipótese de que tornar-se dono da própria oficina de costura é entendido como parte fundamental do processo de mobilidade social ascendente dos imigrantes, algo que pode ser mensurado com relação ao Brasil e com relação ao país de origem. Ser autoempregado ou dono do negócio próprio no ramo da costura na capital paulista possibilita não somente uma mudança de status e de renda, mas também, a possibilidade de formar um novo núcleo familiar e promover a reunificação de famílias transnacionais. Observar tais aspectos faz-se fundamental para discutirmos a formação de um nicho econômico para determinados imigrantes e seu funcionamento, onde pesam as diferenças de classe, gênero e raça, aprofundando o debate para além das formas de inserção de trabalhadores estrangeiros no mercado de trabalho nacional e em um setor reestruturado. 

 
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La migración internacional de madres y padres colombianos a Santiago de Chile: una reflexión desde las prácticas familiares (#5086)
Adriana Zapata 1
1 - Universidad de Caldas.
Abstract:
El estudio de las prácticas familiares dentro del contexto transnacional implica por un lado, comprender qué prácticas son constitutivas de la vida familiar – y que se diferencian de otro tipo de prácticas–  y por otro, qué prácticas se construyen o se reproducen cuando miembros que están unidos por lazos de parentesco se encuentran en tiempos y espacios distintos; siendo la migración internacional un contexto particular para visibilizar elementos de la vida familiar que comienzan a cuestionarse cuando se da la separación física de sus miembros, pues ello supone nuevas configuraciones familiares que superan el modelo tradicional de familia, fundamentado en la co-presencia y la co-residencia. Desde las prácticas familiares se hace énfasis en el “hacer” de la familia (Morgan, 2013) en el que se reconocen no sólo las acciones (cosas dichas y hechas) que los sujetos realizan de manera regular, sino también los sentidos y significados que éstos le otorgan dentro de un tipo de relación que está marcada por los lazos de parentesco, los cuales “…no vienen dados al nacimiento…, sino que son creados por actos deliberados de alimentación, afecto y cuidado. (Bestard, 2009: 87). El parentesco está estrechamente articulado al género, pues desde éste ultimo se definen obligaciones, deberes y responsabilidades para los padres y madres, aún cuando haya un distanciamiento físico, donde se reproducen y mantienen desigualdades que están permeadas por el género, como una de las líneas de poder familiar (Calveiro, 2005) que marca la manera como se estructuran las relaciones y vínculos a su interior.   Para comprender las practicas familiares que permiten mantener las relaciones y vínculos parento-filiales  en familias con madres y padres migrantes, es necesario – de acuerdo a los relatos de madres y padres, –  tener en cuenta: 1) la trayectoria vital del ser madre  y padre (como hecho previo) y la conexión con la experiencia de ser hijo/hija 2) Las espacialidades y tiempos: las prácticas como acciones (que implican el ser y el hacer) son llevadas a cabo en tiempos y espacios diversos que están conectados a la vida familiar cotidiana. 3) las emociones: las prácticas están intrínsecamente vinculadas a sentimientos y emociones que se generan en la relación materno-filial y paterno-filial 4) El parentesco: las prácticas familiares están referidas a acciones que se dan entre miembros que están unidos por lazos de parentesco, donde se definen deberes, derechos y responsabilidades de acuerdo al lugar parental de cada miembro de la familia, en este caso el ser padre, madre, hijo, hija. Si bien se plantean cuatro elementos iniciales para comprender las prácticas familiares, es necesario tener en cuenta que el punto central para su análisis es el parentesco, pues éste es el que permite diferenciar las prácticas familiares de otro tipo de prácticas, donde la unidad de observación son las relaciones materno/filial y paterno/filial. .

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Thursday 07/12 | 14:00 - 16:00 | Ciencias Sociales | L4 |
Epistemologia da sociologia hoje   (#9354)
Leo Peixoto Rodrigues 1;
Fabrício Monteiro Neves 2;
Adrián Scribano 3;
Hugo Cadenas 4
1 - UFPel. 2 - UnB. 3 - UBA. 4 - UAC.
Abstract:
É aceita amplamente a concepção de que o avanço do conhecimento em uma dada disciplina científica acarreta mudanças epistemológicas nesta mesma disciplina. A história da ciência nos informa que de tempos em tempos o acúmulo de conhecimento altera profundamente as práticas e os fundamentos do conhecimento em questão, o que exige um balanço da natureza do conhecimento e de seus novos conteúdos de justificação. Tal painel busca promover um balaço da epistemologia da sociologia, após uma série de transformações recentes que alteraram profundamente a natureza do conhecimento sociológico. O propósito se justifica em função da necessidade de uma discussão epistemológica Latino-americana a partir dos protocolos de pesquisa aqui desenvolvidos nos últimos tempos, os quais não são redutíveis às discussões desenvolvidas em outras regiões da sociedade global.  Dr. Léo Peixoto Rodrigues (Universidade Federal de Pelotas (UFPel-RS-Brasil) Coordenador Título: Plataformas epistemológicas e a nova cartografia do conhecimento Dr. Fabrício Monteiro Neves (Universidade de Brasília (UnB-DF-Brasil) Título: Epistemologia da sociologia e narrativas provinciais Dr. Adrián Scribano (Universidade de Buenos Aires (UBA-Argentina) Título: Epistemologia y emociones Dr. Hugo Cadenas (Universidad Autónoma de Chile) Título: Epistemologia e Autopoiésis      

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Thursday 07/12 | 16:30 - 18:30 | Ciencias Sociales | L4 |
Políticas sociales y sociedad: una mirada desde la teoría social (#9358)
ANA CERVIO 1;
ANGÉLICA DE SENA 2;
PEDRO LISDERO 3;
ROGERIO MEDEIROS 4; MARÍA NOEL MÍGUEZ PASSADA 5;
ADRIAN SCRIBANO 6;
GABRIELA VERGARA 7
1 - CONICET-CICLOP-UBA; CIES. 2 - UBA; CIES. 3 - CONICET-UNC; CIES. 4 - UFPB. 5 - UDELAR. 6 - CONICET-IIGG; CIES. 7 - CONICET-UNVM; UNRAF, CIES.
Abstract:
Desde Castell, Harvey y Offe pasando Giddens, Habermas y Bourdieu hasta llegar a Fraser, Champagne y Esping Andersen dan muestras claras de algunos de los abordajes que las Ciencias Sociales y la Sociología han producido para analizar y hacer críticos los procesos de estructuración social en conexión con la expansión global del capitalismo, las modificaciones estatales producidas y los impactos sociales de las políticas públicas. La denominada “cuestión social” acompañó al desarrollo del capitalismo desde sus orígenes, como “efecto” y “causa” de sus procesos de gestación y evolución. Así, las transformaciones en todos los campos de la vida social que ésta implicaba (y  representaba), las intervenciones sociales del Estado a que dieron lugar fueron (y son) objeto de debate (y reflexión) entre distintas enfoques teóricos y políticos. Las múltiples formas de vivir en sociedad y los cambios permanentes en las estructuras sociales, que acompañan a las transformaciones económicas o, a consecuencia de ellas, generan nuevos desafíos en los distintos órdenes, tales como en la vida cotidiana, en las familias, en el mundo laboral, y en el diseño e implementación de políticas sociales. Es decir, estructuraciones que conllevan la conformación de relaciones sociales que requieren análisis, reflexión e indagación sistemática. Por lo tanto, las políticas sociales, resultan un campo de observación privilegiado de las formas de ordenamiento socio-político, en donde se conjuga la cuestión social, a partir de intervenciones institucionales y políticas desde los Estados, de carácter formal y, también, construyen, conforman y consolidan formas de ser, de habitar, de sentir, de percibir, que estructuran subjetividades en cuerpos de millones de sujetos. Desde estas miradas el presente panel pretende invitar a la reflexión de las políticas sociales desde las teoría social como espacio de análisis crítico de la “nueva” cuestión social en el SXXI.

L3
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Thursday 07/12 | 14:00 - 16:00 | Ciencias Sociales | L3 |
Las técnicas reproductivas y genéticas en el contexto latinoamericano: leyes, sujetos, relaciones y materialidades. (#9304)
Lucía Ariza 1;
Leila Vecslir 2;
Mariana Viera 3;
Naara Luna 4;
Carolina Videtta 5;
Vanina Moadie 6;
Florencia Herrera 7
1 - Instituto de Investigaciones Gino Germani, Universidad de Buenos Aires.. 2 - Universidad Nacional del Sur, Departamento de Economía.. 3 - Universidad de la República, Facultad de Ciencias Sociales.. 4 - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Departamento de Ciências Sociais e Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais.. 5 - Universidad de Buenos Aires. 6 - Fundación Universitaria Tecnológico Comfenalco de Cartagena.. 7 - Escuela de Sociología Universidad Diego Portales..
Abstract:
¿Qué es un embrión? ¿Puede aprobarse la fecundación post-mortem? ¿Cómo se articula el derecho a la anonimidad de los donantes de óvulos y esperma con el derecho de las personas procreadas a través de donación a conocer sus orígenes genéticos? ¿Qué implicancias tiene que sea posible recibir un óvulo de una hija o una hermana para las nociones latinoamericanas del parentesco? Estos y otros muchos forman parte de una serie de interrogantes resultantes de la disponibilidad de técnicas reproductivas y genéticas (TRG) que reconfiguran los modos tradiciones de producir descendencia y de formar familias. En su carácter dilemático y en su capacidad para producir incertidumbre a nivel individual y colectivo, las inquietudes planteadas por las TRG son muestras palpables del grado hasta el cuál estas últimas están transformando los entendimientos occidentales sobre la vida, la persona, la autonomía moral, los derechos sexuales y reproductivos, la identidad, entre muchos otros. El propio hecho de que la legislación sobre TRG sea muy reciente, o todavía inexistente en algunos países de la región, es un claro síntoma del carácter no saldado de las grandes preguntas convocadas por las TRG. Como tales, su resolución demanda y es encarada por discursos que se han establecido como disociados, aunque en lo empírico confluyen, prismáticamente, en la construcción de un mismo objeto, esto es, de la problematicidad de las TRG. Este panel presenta una calificada reunión de especialistas provenientes de cinco países distintos (Argentina, Brasil, Chile, Colombia y Uruguay), en la que cada invitada aportará, desde su área de expertise, a desenhebrar en parte la dificultad moral, ética, jurídica y sociológica que las TRG plantean. Interesa destacar particularmente la raigambre específicamente latinoamericana del panel que se propone, lo que resulta particularmente importante dadas la relativa ausencia, en la sociología latinoamericana, del estudio de las emergentes biotecnologías.  Especialmente pensado como un panel interdisciplinario, en el que se dan cita los análisis jurídicos, estadísticos, de análisis de la cultura y antropológicos, el panel recorrerá las opiniones de algunos públicos nacionales frente a las TRG, los avances y estancamientos legislativos recientes en el contexto latinoamericano, la relación entre la auto-regulación del campo reproductivo y la lógica de derechos  que debería guiar la regulación de TRG, y la inserción de la legislación existente en un entramado más grande, y reciente, de leyes sobre aborto, matrimonio igualitario e identidad de género en la región.  Los aportes versarán torno a los siguientes tópicos:    "Derechos en tensión: aborto y reproducción asistida en Uruguay", Mariana Viera (Uruguay) "Regulação das Técnicas de Reprodução Assistida no Brasil: da omissão nas leis às Resoluções do Conselho Federal de Medicina, algumas considerações sobre parentesco e estatuto do embrião", Naara Luna (Brasil) "Tecnologías reproductivas y familias en plural: interpelando a la ley y la justicia", Marisa Herrera (Argentina) "Tipologías y Argumentos en torno a las Técnicas de Reproducción Asistida en habitantes de Santiago de Chile", Florencia Herrera (Chile) "Reflexión crítica sobre el principio de anonimidad en los datos del donante en procedimientos de técnicas de reproducción humana asistida heteróloga en el ordenamiento jurídico colombiano", Vanina Moadie (Colombia) "Reproducción tecnomediada, genética y riesgo: debates y perspectivas", Leila Vecslir (Argentina)

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L2
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Thursday 07/12 | 14:00 - 16:00 | Ciencias Sociales | L2 |
Juventudes Centroamericanas: tensiones, violencias, necropolítica y movimientos sociales (#9381)
Cándida Irene Chévez Reinoza 1; Luis Fernando Palacios Castillo 2; James Alexander Melenge Escudero 3; Gustavo Adolfo Normanns Morales 4;
Viviana Boza Chacón 5; Juan Antonio Gutiérrez Slon 6; Jerry Alonso Mora 7
1 - Universidad Centroamericana José Simeón Cañas UCA. 2 - Universidad de El Salvador. 3 - Centro de Estudios Avanzados en Niñez y Juventud Fundación Cinde - Universidad de Manizales. 4 - Universidad San Carlos. 5 - Viceministerio de Juventud. 6 - Centro de Investigación en Cultura y Desarrollo-CICDE/UNED. 7 - Universidad de Costa Rica.
Abstract:
Las y los jóvenes en la actualidad tienen un peso no solo en términos demográficos, sino también económicos, sociales, culturales, políticos y ambientales. Algunos actores claves en políticas de juventud plantean que este momento representa un entorno propicio para que los estados realicen inversiones que culminen con la inclusión social de la población joven y se aproveche su potencialidad. (UNFPA, 2015).  En campo académico, se han ampliado los estudios e investigaciones sobre las juventudes latinoamericanas. Sin embargo, poco se habla de las juventudes en la región de Centroamérica, las cuales no están representadas al hablar de las juventudes de países sur americanos, norteamericanos o europeos que viven otras realidades. Esta es una de las principales razones por las que consideramos clave hacer una aproximación al estudio de las juventudes desde esta región particular de nuestra Latinoamérica. ¿Qué es ser joven en esta región? ¿Qué tensiones viven las juventudes? ¿Cuáles son los desafíos y retos como sujetos políticos?  ¿Qué formas de violencias se están manifestando y cómo la necropolítica se presenta en la región? ¿Cuáles son sus expresiones culturales de las y los jóvenes centroamericanos? ¿Cómo participan en las políticas públicas y cómo surgen los movimientos sociales en este contexto? El estudio de las juventudes debe ser considerado una prioridad para Centroamérica para enfrentar los principales desafíos y retos de la región. No puede avanzar sin analizar y comprender su realidad, sin ser capaces de estudiar los fenómenos que se generan en los territorios. Este panel tiene como objetivo principal realizar una aproximación a la realidad de las juventudes en Centroamérica y a las diversas expresiones, manifestaciones y resistencias que surgen en la región a partir de este contexto.  Títulos de los aportes de cada participante: Cándida Chévez (Coordinadora). Situación del estudio de las juventudes en Centroamérica. Principales desafíos. Fernando Palacios. Experiencias alternativas de intervención con jóvenes en contextos de vulnerabilidad social. James Melenge. Experiencia de inserción con mujeres jóvenes privadas de libertad a través del arte en El Salvador. Gustavo Normannss. Juventudes y conflicto social en Guatemala:  enfrentando la crisis política y el juvenicidio. Viviana Boza. Centroamérica: Tensiones en las juventudes. Juan Guatiérrez. Movimientos estudiantiles y sociabilidad juvenil: la lucha política del grupo Jerry Alonso Mora. Situación juvenil, violencias y necropolítica en Costa Rica.

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Thursday 07/12 | 16:30 - 18:30 | Ciencias Sociales | L2 |
Trabajador@s en la encrucijada del neoliberalismo: desafíos para el movimiento sindical y los colectivos laborales (#9385)
Javier Pablo Hermo 1;
Ana Cárdenas Tomazic 2;
Cecilia Lusnich 1;
Lincoln Bizzozero Revelez 3
1 - Universidad de Buenos Aires. 2 - Ludwig-Maximilians-Universität. 3 - Universidad de la República.
Abstract:
El renovado avance de las políticas impulsadas por gobiernos de corte neoliberal y la nueva ola globalizadora presentan nuevos desafíos para resolver por parte de los movimientos de trabajadores y diversos colectivos laborales afectados. El panel buscará dar cuenta de estas nuevas situaciones en diferentes contextos.

L1
08:00 - 10:00 Presentación de PONENCIAS
 
25. Integración Regional, Geopolítica y Desarrollo | Territorios, reestructuración territorial, estrategia de desarrollo, política pública de Desarrollo |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | L1 |
El papel de las megaempresas de producción agropecuaria de origen argentino en la conformación de una plataforma regional de producción de commodities agrícolas (#8451)
Andrea P. Sosa Varrotti 1
1 - UNSaM.
Abstract:
En este trabajo estudio el papel de las megaempresas de producción agropecuaria de origen argentino en la conformación de una plataforma regional de producción de commodities agrícolas en el Mercosur. Las megaempresas, fundadas en los años 1980 en Argentina, por definición se expanden más allá de las fronteras nacionales (proceso de “translatinización”). En los años 2000, gracias a su alianza con capitales financieros internacionales, lograron controlar más de 200 mil hectáreas cada una en los países de la región. La idea de plataforma hace referencia a un espacio productivo especializado (en este caso, en soja) en la que se registran procesos económicos, sociales y políticos similares, y a las que grandes corporaciones e inversores consideran como un espacio único. Aquí inscribo la conformación de esta plataforma en los procesos geopolíticos que ubican a América Latina como región subordinada en lo que algunos autores denominan el “régimen de la deuda” (externa). Luego resalto, por un lado, el papel del Mercosur y de los procesos regionales de integración, y por el otro, de los modos de regulación de Argentina y Brasil (principales países de operación de las megaempresas estudiadas) en este proceso. Por último, me centro en el análisis de las trayectorias de estas megaempresas y su papel en la constitución de esta plataforma. Analizo sus estrategias entre 1996 y 2015 para insertarse en el Mercosur gracias a una triangulación entre e intramétodos, con énfasis en técnicas cualitativas. Me concentro en el despliegue de estas estrategias en diferentes territorios de Argentina y Brasil ya que constituyeron los centros de las operación de ambas empresas bajo estudio y son, además, países fundamentales para la economía de la región, y para el sistema alimentario mundial. Además de las estrategias regionales de integración comercial de estas empresas, analizo las posibilidades que ofreció, en términos de control de riesgos climáticos y productivos, pero también políticos, la dimensión regional que cobraron. Mi hipótesis es que estas empresas fueron atractivas para capitales financieros internacionales por su capacidad de diversificar (y calcular) el riesgo gracias a su diversificación territorial translatina y por el modelo flexible “en red” que proponían extender a escala regional. Esto responde, por un lado, al hecho de que las propias agroempresas, así como los inversores institucionales que invierten en ellas, poseen una visión regional, es decir que esa plataforma productiva también funciona como plataforma regional de inversión. Por el otro, el ingreso de capitales financieros permitió la expansión del “modelo en red” a varios países del Mercosur, lo que implicó fracasos y adaptaciones a las particularidades subnacionales. Por eso, el fenómeno exige una visión regional, anclada en las transformaciones del capitalismo mundial, que resalte además las especificidades nacionales, subnacionales (Estados/provincias), y locales.

 
25. Integración Regional, Geopolítica y Desarrollo | Territorios, reestructuración territorial, estrategia de desarrollo, política pública de Desarrollo |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | L1 |
La Integración en Infraestructura Suramericana. Un análisis a partir de los actores sociales y los flujos de intercambio en la Hidrovía Paraguay Paraná   (#8839)
Álvaro Álvarez 1
1 - IGEHCS - UNICEN.
Abstract:
  El acelerado crecimiento de los flujos de intercambio de información, bienes, servicios, capitales y personas a través de las fronteras nacionales ha recobrado la importancia del análisis de los circuitos espaciales de producción y circulación (Santos 2000, Blanco 2015). La descentralización productiva a nivel mundial sitúa a la circulación en la base del modelo productivo vigente y para esto resulta indispensable el estudio de las redes que posibilitan la realización del metabolismo del capital (Barrera, 2005). La infraestructura suramericana a partir del año 2000 inicia un proceso de reconversión acorde a los actuales patrones de producción e intercambio, focalizándose en los corredores de transporte multimodal sobre todo de cargas contenerizadas y a granel. La Iniciativa para la Integración en Infraestructura Regional Suramericana (IIRSA), propuesta por Brasil, es el proyecto hegemónico en el subcontinente y es parte de un proceso de reordenamiento territorial traccionado por la demanda internacional de commodities. Energía, transporte y comunicaciones son las tres áreas prioritarias en los proyectos de integración física contenidos en la IIRSA que desde el año 2009 se incorporó al Consejo Suramericano de Infraestructura y Planeamiento (COSIPLAN) de la Unión de Naciones Suramericanas (UNASUR). Este trabajo siguiendo con la propuesta analítica de autores como Milton Santos intenta un estudio de los componentes materiales de la integración, sobre todo de las mega obras emplazadas en el territorio suramericana, pero vinculando esto con los actores sociales que componen y comandan esta red (Blanco 2015). Se toma como caso de estudio a la Hidrovía Paraguay – Paraná (HPP) como uno de los 10 ejes del actual ordenamiento geoeconómico del continente diseñados por la IIRSA considerándolo prioritario para los intereses de los sectores transnacionalizados vinculados al agronegocio en la región. Se utilizan para el desarrollo del trabajo fuentes primarias: documentos oficiales de IIRSA/UNASUR, informes de las Bolsas de Comercio, Informes del Banco Interamericano de Desarrollo, de la CEPAL, documentos de los entes portuarios y Ministerios; y fuentes secundarias como: trabajos preexistentes, artículos periodísticos, etc. Se concluye que los planes de infraestructura contenidos en los proyectos de integración regional responden a una estrategia global, en la actual fase del capitalismo que se denomina de acumulación por desposesión (Harvey, 2005), que en Suramérica es dominada por las grandes corporaciones transnacionales junto a las instituciones internacionales de crédito y con un fuerte peso de Brasil como hegemón regional La HPP es de importancia significativa en la expansión de las transnacionales brasileras en el subcontinente y como vía de salida, a partir de la articulación con el corredor bioceanico central, de la producción de Sao Pablo por el Pacifico rumbo a Asia.  

 
25. Integración Regional, Geopolítica y Desarrollo | Territorios, reestructuración territorial, estrategia de desarrollo, política pública de Desarrollo |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | L1 |
Desenvolvimento Regional e Megaprojetos Energéticos na Integração Bolívia-Brasil-Peru (#9241)
Alessandro Biazzi Couto 1
1 - CEFET-RJ.
Abstract:
O pensamento latino-americano sobre desenvolvimento regional e integração regional é permeado por interpretações geopolíticas, no sentido de refletir sobre como distintas regiões podem conformar, ou não,  um espaço nacional integrado para uma inserção na economia mundial.  Megaprojetos no setor de infraestrutura, e especialmente projetos energéticos, cumprem um papel central ao concentrarem e centralizarem decisões políticas sobre populações,territórios e recursos que vão além dos projetos específicos.  A proposta desse trabalho é discutir e apresentar um histórico das idéias e forças sociais que constituem o campo das chamadas políticas e projetos da "Integração Energética", em particular na América do Sul e no âmbito da interiorização amazônica do setor energético do Brasil e de outros países, como Bolívia e Peru. Os acordos e iniciativas intergovernamentais voltadas para a  integração física e energética mais recente, como a IIRSA, COSIPLAN e projetos específicos voltados para a integração energética entre os três países  são discutidos no artigo a partir de uma perspectiva multiescalar, no sentido de evidenciar, para além do choque de interesses nacionais abstratos, as forças sociais e concepções de desenvolvimento que orientam esse modelo e suas transformações mais recentes. O argumento é de que essas novas institucionalidades e projetos analisados não apresentam as sinergias e inovações justificados como parte de um modelo atualizado de integração entre os países, mas também entre as regiões sul-americanas.  Discute-se as causas e limites desse modelo, assim como suas alternativas, no possível entrelaçamento das políticas energéticas, de desenvolvimento regional e da integração transfronteiriça. 

 
25. Integración Regional, Geopolítica y Desarrollo |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | L1 |
O papel da integração regional na difusão de políticas brasileiras de agricultura familiar na América Latina (#2662)
Eric Sabourin 1; Catia Grisa 2; Mireya Valencia 3; Mario Lucio De Avila 4; Eduardo Caldas 5; Moises Balestro 6; Doris Sayago 7; Marcos Lopes Filho 8; Patricia Giraldo 9
1 - CIRAD Art-Dev y UnB-CDS-FUP. 2 - UFRGS-PGDR. 3 - UnB-FAV. 4 - UnB-FUP. 5 - USP-EACH. 6 - UnB-CEPPAC. 7 - UnB-CDS. 8 - FAO y UnB-FUP-Mader. 9 - UFRGS - PGDR.
Abstract:
Resumo: Esse trabalho é resultado de uma pesquisa financiada pelo CNPq e conduzida por uma equipe da Universidade de Brasília, da USP e da UFRGS, sobre as modalidades da difusão na América Latina e no Caribe de “modelos” brasileiros de políticas públicas para a agricultura familiar. Foram estudados os processos de transferência de duas políticas: as compras públicas de alimentos dos agricultores familiares e os programas de Desenvolvimento Territorial Rural (DTR). Os países “receptores” das políticas de compras públicas são Colômbia, Haiti e Paraguai e para os instrumentos de DTR, Argentina, El Salvador e Uruguai. A hipótese da pesquisa é que essas políticas apresentam uma “hibridação” de diversas modalidades de disseminação já referenciadas na literatura: a) a transferência de política ou policy-transfers; b) a circulação transnacional de normas e, c) a regionalização e a integração regional em particular pelos movimentos sociais ou “por abaixo”. O objetivo específico deste trabalho é apresentar e analisar especificamente os resultados correspondentes à uma dessas modalidades: aquela da difusão de politicas de agricultura familiar por conta dos processos de integração regional, em particular o MERCOSUL, o Sistema de Integração Centro-americano SICA e a CELAC. A metodologia da pesquisa contemplou revisão bibliográfica, pesquisa documental e entrevistas com gestores, beneficiadores e mediadores das duas políticas consideradas no Brasil e nos seis países receptores. Os resultados mostram uma importância crescente da disseminação das políticas de agricultura familiar mediante os espaços de integração regional, juntando integração intergovernamental, apoio das agencias internacionais e dinâmicas da sociedade civil, na escala do SICA como naquela do MERCOSUL. No entanto, no caso do MERCOSUL a integração regional pelos movimentos sociais ou “por abaixo” tornou-se preponderante por conta da dinâmica em torno da Reunião Especializada da Agricultura Familiar, a REAF e da adesão de países da região além do MERCOSUL. O trabalho possui três partes: primeiro, uma apresentação do referencial teórico-metodológico; segundo, uma descrição e análise das modalidades de disseminação das políticas de compras públicas e de desenvolvimento territorial por meio da integração regional; terceiro, a discussão dos resultados e ensinamentos.

 
25. Integración Regional, Geopolítica y Desarrollo |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | L1 |
O sistema internacional liberal contemporâneo a partir do olhar do Sul Global: uma visão Brasil e da América Latina (#3703)
Fabricio Bonecini De Almeida 1
1 - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA).
Abstract:
O “Ocidente” não está em declínio. Não há nada como um "mundo ocidental" puro e bem definido que tenha de ser protegido de um beco sem saída. Se você está sentando em Washington ou no norte do mundo você vê um flexível, adaptável e user-friendly expandir a ordem liberal internacional, apesar e, se não em conjunção, com as diversas crises, sobretudo aquelas que se manifestam nas economias, nas instituições e na política do Sul Global. Mas, se você está na América Latina você vê algo mais. Neste artigo vou tentar descrever como o sistema internacional liberal parece-nos do sul global, nos tempos contemporâneos de crise. John Ikenberry descreve em seu artigo “Internacionalismo Liberal 3.0: América e os Dilemas da Ordem Mundial Liberal” três versões do internacionalismo liberal. A versão 1.0 é baseada nas ideias wilsonianas da Primeira Guerra Mundial. Ikenberry a descreve como uma ordem universal para a adesão, baseada na soberania westfaliana. Esse padrão de internacionalismo liberal baseia-se na "hierarquia política plana", na qual regras e normas operam como leis internacionais, "reforçadas por persuasão moral e pela opinião pública global". Em suma, tem um "domínio político estreito, restrito ao comércio aberto e ao sistema de segurança coletiva". A segunda versão está enraizada na Guerra Fria. Esta versão é baseada em um sistema de segurança e economia ocidental orientado. Após a Segunda Guerra Mundial, "modificou a soberania de Westfália, onde os estados compreendem a independência legal, de modo a ganhar maior capacidade estatal", numa "ordem hierárquica, com o aprovisionamento hegemônico americano de bens públicos, relações baseadas em regras e relações patrono-cliente e voz-oportunidades". O aspecto político foca nas "relações inter-governamentais densas, aplicação de regras e instituições através da reciprocidade e da negociação". A terceira versão tem seus elementos presentes em um sistema pós-hegemônico. Suas premissas são seu alcance universal e a responsabilidade para os estados não ocidentais de se envolver nas principais instituições globais. Este cenário é governado pela soberania pós-Westfaliana, "com regimes econômicos e de segurança cada vez mais intrusivos e interdependentes". Baseia-se também em uma hierarquia pós-hegemônica, na qual "vários agrupamentos de Estados líderes ocupam as instituições governantes" e compartilham uma ampla gama de regras e normas, que oferece e possibilita a cooperação. Argumentarei que, de acordo com a visão do sul global, não há nada hoje em dia, como um “internacionalismo liberal 3.0”. A relação entre estados não ocidentais em ascensão e "instituições governamentais centrais" não parece necessariamente como pressupostos universais para definir os papeis do Sul Global. Apontarei elementos de que o liberalismo internacional carrega em si os fatores e elementos agravadores das crises, sobretudo no Sul Global.

 
25. Integración Regional, Geopolítica y Desarrollo |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | L1 |
La financiarización, obstáculo insalvable para la integración latinoamericana (#3846)
Oscar Eduardo Perez Rodriguez 1; Maria Gabriela Ramos Barrera 2
1 - Universidad de La Sale. 2 - Universidad de la Salle.
Abstract:
Los procesos de integración son vistos por la mayoría de corrientes económicas como un factor clave para lograr el desarrollo de los países. Dicha integración permitirá en teoría ampliar los mercados y absorber tecnologías más eficientes transfiriendo crecimiento económico hacia los países de menor desarrollo inicial.   Esta postura se acompaña de la defensa por la liberación de los mercados financieros, bajo el argumento de que es mediante tal desregulación que se podrán atraer los recursos necesarios para la integración efectiva y dinámica de las economías.   Sinembargo, esta postura desconoce que el capital financiero no va donde se le necesite, si no a donde pueda obtener ganancias de forma acelerada, de forma que su interés y su lógica le impiden ser el soporte para el fortalecimiento de un sector naciente, y por el contrario busca siempre aquel setor tradicional ya establecido -de preferencia con naturaleza extractiva- para obtener su rentabilidad de forma acelerada.   Este proceso, denominado en la literatura como financiarización, reduce las ganancias y los estímulos a invertir en el sector real, al elevar los pagos de intereses y dividendos, en detrimento de las ganancias de la empresa y sus posibilidades de financiación interna (es decir aumentando la dependencia de las empresas respecto al ccapital financiero).   Tal presión del capital trasnacional limita la posibilidad de fortalecer y diversificar los aparatos productivos nacionales con miras a una integración eficiente, y restringe el proceso a un escenario de acuerdos entre países desarrollados y países en vía de desarrollo con una lógica de dependencia que impide el funcionamiento de acuerdos entre países similares, pues sus apartos productivos no tienen la posibilidad de complementarse.   El propósito de este trabajo es mostrar la similitud entre los apartos productivos latinoamericanos, así como la existencia de procesos de financiarización y su impacto en la estructura productiva, argumentando que estas dos condiciones impiden la existencia de los beneficios que en teoría debería traer la integración regional (apertura de nuevos mercados y transferencia tecnológica), y explicando por qué nuestro continente sólo han logrado establecer procesos de integración con países externos.

 
25. Integración Regional, Geopolítica y Desarrollo |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | L1 |
Integração Regional Sul-Americana: a dimensão imaginária do desenvolvimento e os desafios para a cooperação (#4297)
Marta Cerqueira Melo 1
1 - Universidade Federal da Bahia.
Abstract:
Crescem nas últimas duas décadas os discursos e as iniciativas que apostam na integração como passo fundamental rumo à promoção de desenvolvimento dos Estados nacionais latino-americanos e à superação da subordinação da economia da região no contexto mundial. Estes processos de integração, no entanto, enfrentam diversos desafios em sua conformação, especialmente no que tange ao beneficiamento dos povos da região (SOUZA, 2012). O objetivo geral deste trabalho está situado no campo de interesses e esforço de compreensão da dinâmica contemporânea de expansão do capital no espaço/tempo do sistema-mundo moderno/colonial. Neste sentido, pretendemos compreender os processos de engendramento da violência simbólica associada aos projetos de grande escala (RIBEIRO, 1985) previstos na iniciativa de Integração da Infraestrutura Regional Sul-Americana (IIRSA) com foco no Eixo de Integração e Desenvolvimento (EID) do Amazonas, a partir do ano de 2013, com a inclusão da região Nordeste do Brasil e dos estados de Tocantins e Goiás. Pretendemos explorar, sobretudo, os sentidos que orientam as instituições produtoras dos discursos e dos instrumentos que legitimam a execução destes projetos apesar dos já conhecidos danos que acarretam aos povos, aos territórios e às culturas locais que por eles são afetadas (VERDUM, 2009). Nesse contexto, pretende-se analisar as contradições inerentes ao processo de instituição de novos sistemas simbólicos locais em decorrência da execução/implementação dos projetos de grande escala, e examinar os componentes imaginários (CASTORIADIS, 1982; MIGNOLO, 2005) que dão sustentação aos projetos de desenvolvimento e de integração regional tais como os casos do PAC e da IIRSA-COSIPLAN. 

 
25. Integración Regional, Geopolítica y Desarrollo |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | L1 |
Cambio institucional en la Administración Pública: Caracterización de los cuadros de conducción en tres Ministerios del área Social y principales desafíos hacia la implementación de los procesos de modernización en la gestión. (#4320)
Jesús Israel Falcón Guedes 1
1 - UDELAR.
Abstract:
En las últimas tres décadas los Estados Latinoamericanos han sido atravesados por una serie de reformas, llamadas de primera, segunda y tercera generación, que “modelizaron” las maneras de concebir el tamaño, rol, y alcance del Estado, así como su vinculación con la sociedad. En Uruguay estas reformas comenzaron con la restauración del gobierno democrático (1984); y fueron identificadas en la literatura como las de primera, segunda, y tercera generación. Las últimas, coinciden con la asunción de una fuerza de izquierda en el gobierno del país a partir de la segunda mitad de la primera década de este siglo.  Los procesos de modernización de la Administración Pública se enfrentan a un conjunto de circunstancias y particularidades que deben ser sometidos a análisis específicos de las Ciencias Sociales, de modo de contar con elementos que aporten a la valoración sobre las posibilidades del éxito con que estos procesos pueden ser llevados a cabo. El capital humano encargado de llevar adelante este conjunto de transformaciones se vuelve un elemento crítico a la hora de valorar el éxito con que la Administración Pública pueda llevar adelante su transformación. Se elegirán tres ministerios del área social para preguntarse cuáles son hoy en día las principales características de sus cuadros dirigentes en busca de descifrar las claves por las que se desenvuelve el liderazgo interno en cada institución. El análisis estará centrado en una perspectiva comparativa de los ministerios de Desarrollo Social, Educación y Cultura, y Salud Pública. La pregunta central de la ponencia estriba en responder cuáles son las características sociodemográficas, profesionales y técnicas de los cuadros de dirección de los ministerios seleccionados. Para ello se debe contextualizar el ámbito de acción de estos cuadros respondiendo a las siguientes determinantes estructurales de los marcos de acción institucionales: ¿Cuáles son las principales características de la organización desde sus perspectivas; estructural; estratégica; tecnológica; humana; cultural; y política? ¿Es posible identificar una agenda estratégica hacia la modernización de la Administración Pública, en los principales lineamientos de conducción de cada institución? Un primer nivel de abordaje será el institucional u organizativo. Son componentes de esta dimensión aquellos factores que le dan cuerpo a la institución ministerial. Pueden estar referidos a ella los componentes estructurales, estratégicos, tecnológicos, políticos, humanos, y culturales de la organización. Una segunda dimensión de abordaje está constituida por el cuerpo de normas, tendencias, y procesos que pueden ser identificados como pertenecientes al cuerpo central de ‘directrices’ para la modernización de la Administración Pública y que estén presentes en alguna de las líneas estratégicas que componen el nivel institucional u organizativo. El último nivel de abordaje, se centra en caracterizar al conjunto de trabajadores que con responsabilidad de dirigir y gestionar los procesos de cambio institucional.

 
25. Integración Regional, Geopolítica y Desarrollo |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | L1 |
América Latina no século XXI: a necessidade de uma releitura da integração regional para o desenvolvimento. (#4354)
Ana Maria Rita Milani 1
1 - Universidade Federal de Alagoas.
Abstract:
A ideia de integração em América Latina sempre esteve relacionada com a construção do desenvolvimento nacional e a forma de inserção na ordem mundial. Através da história da América Latina, podemos observar diferentes experiências que consideravam essa ideia como fundamental para construir uma só nação independente e soberana. No século XX a ideia de integração latino-americana aparece vinculada à luta anti-imperialista para depois, neste mesmo século, entrar em consonância com o modelo neoliberal de uma integração centrada em perspectivas mercadológicas com uma ênfase maior na economia. No século XXI, retoma-se os ideários de uma integração latino-americana soberana e emancipada. Assim, procura-se rearticular o debate da integração regional e apresentá-lo com força política e cultural, deixando, portanto, a órbita puramente econômica a partir da vitória da esquerda em vários países. A integração é um processo complexo devido o grande desafio ser a integração da diversidade e das assimetrias em torno de objetivos estratégicos. Várias são as experiências históricas atuais que dão sustentação a esse debate, como por exemplo, a União Europeia, o Acordo de Livre Comércio da América do Norte (NAFTA), o Mercosul, entre outras. Esse processo tem característica diferente entre as regiões, pois deve dar resposta às profundas assimetrias existentes entre países, como nível de desenvolvimento, política econômica, tamanho, etc.  As diversas experiências históricas nos mostram as especificidades que o processo de integração perpassa.  Na década de 1940, na América Latina a Comissão Econômica para América Latina (CEPAL) teve grande influência na construção das ideias de desenvolvimento e dos acordos da integração no continente. Assim, o denominado ‘velho regionalismo’ vai considerar a integração como um instrumento para atingir o desenvolvimento através da industrialização da região. No entanto, essas ideias vão se modificando ao compasso das mudanças acontecidas no capitalismo central e periférico depois da crise dos anos de 1970, período no qual ganha espaço o ideário neoliberal modificando-se também o que se entendia por regionalismo e a forma de inserção das economias. No século XXI, América Latina depois da adopção do modelo neoliberal e de seus nefastos resultados com relação ás questões sociais, a primeira década desse século revitaliza a ideia do desenvolvimentismo acompanhada do adjetivo de “novo” e com uma preocupação “social” mais aprofundada. Nesse contexto, a integração regional ganha espaço como instrumento de desenvolvimento, no entanto, com reconfiguração da ordem mundial e das cadeia de valor. A partir de uma análise do velho regionalismo, que surge nas origens da CEPAL, até os dias atuais, este artigo tem por objetivo apresentar os limites que a integração apresenta para o desenvolvimento da região no começo do século assim como sinalizar pontos para a construção de uma agenda de desenvolvimento alternativa ao arcabouço dominante.   

 
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Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | L1 |
¿America Latina como revelador de jerarquias internacionales? (#5701)
Jean Jacques Kourliandsky 1
1 - FONDATION JEAN JAURES.
Abstract:
PROPUESTA DE JEAN JACQUES KOURLIANDSKY/-Paris FONDATION JEAN JAURES-Director Observatorio América Latina IRIS-Institut de Relations Internationales et Stratégiques-Investigador América Latina   ¿ AMERICA LATINA COMO REVELADOR DE JERARQUIAS INTERNACIONALES ?   El mundo se mueve. América Latina se mueve. Por razones tectónicas que afectan sus bases físicas. Pero existe también una tectónica de las relaciones internacionales como interamericanas. ¿ Refleja nuestra visión del mundo latino-americano los últimos movientos de la tectónica de las placas internacionales ? Siempre se habla facilmente del mundo de ayer. Se explica con claridad y sin perder detalles sus interiores y sus dinámicas. Mucho más que las del mundo en que vivimos. Y refuerzan esta tendencia intelectualmente conservadora la prensa, los medios, los discursos de los políticos, y a veces los de los sabios, de los expertos y de los universitarios, que nos ofrecen un panorama de las realidades internacionales visto con anteojos de otra época, o mejor dicho con retrovisor. ¿ Sigue América Latina, patio trasero de América del norte ? ¿ Confirma la victoria en EEUU de Donald Trump, candidato presidencial inesperado, esta verdad tópica del siglo pasado ? América Latina de hoy dia de hecho tiene una relación al mundo mucho más abierta y diversificada que la de los años 1950 o 1970. Lo que implica necesariamente otro tipo de relacionamento con sus socios históricos. Lo que plantea otras preguntas relativas a la lógica global de un sistema internacional en donde América Latina tuvo, de 1492 a 2016, - de anteayer a hoy dia, pasando por ayer-,un papel original de revelador de jerarquias internacionales en movimiento. El espacio geopolítico iberoamericano, o latino-américano, fue de hecho sometido a España y Portugal en los siglos de la colonización, al Reino Unido en el siglo XIX, a Estados Unidos en el XX. ¿ Puede ser que lo sea de China en el XXI ?. Queda por averiguar entonces si la autonomia económica y diplomática conseguida entre los años 2000 y 2015, por una América Latina que efectivamente consiguio consolidar sus solidaridades regionales, fue solo un parentesis, un intento inacabado de ruptura soberana colectiva, o el anuncio de un cambio más profundo.      

 
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Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | L1 |
La perspectiva Geopolítica sudamericana en el análisis de la Integración Gasífera Regional. El uso del sociograma de conflicto como herramienta de síntesis de la información. (#6091)
Ana Lía Guerrero 1
1 - Universidad Nacional del Sur.
Abstract:
Actualmente, la Geopolítica se orienta hacia el estudio de diversas problemáticas de la realidad entre ellas se encuentra la cuestión energética. En este sentido, la Geopolítica de la Energía procura analizar y comprender los conflictos que surgen en el uso de los recursos energéticos, principalmente petróleo y gas. La ponencia tiene como objetivo presentar algunos de los resultados alcanzados en la tesis para alcanzar el grado de Doctor en Geografía, que permiten comprender la Nueva Geopolítica del Gas, que se está desarrollando tanto a escala global como regional desde una perspectiva geopolítica sudamericana. La misma surge a partir de conflictos geopolíticos históricos aún irresueltos entre los Estados de la Región Sudamericana, analizados durante el período 2004-2014, que continúan hasta la actualidad e inciden en las decisiones tomadas por los Estados en relación con el abastecimiento del recurso gas a la región. Se estudia la situación en Sudamérica como espacio geopolítico de análisis y su inserción en el contexto global, arena de conflicto, en la cual se despliegan las acciones tomadas por los Estados para lograr el abastecimiento fluido de gas en la Región Sudamericana. Para ello, se analizan las relaciones de poder entre los Estados desde una perspectiva sudamericana de la Geopolítica de la Energía, focalizada en el recurso gas, a través del uso del sociograma de conflicto como herramienta de síntesis de la información. En este marco, se procede a analizar el contexto geopolítico y socioeconómico global en el cual se inserta la Región Sudamericana, desde la perspectiva de las relaciones espacializadas de poder multiescalares y transescalares que se producen entre los actores sociales (estatales y no estatales) involucrados en esta problemática. Se formula, como nueva perspectiva de análisis, una visión geopolítica multiescalar con énfasis en la dimensión política del territorio que propone analizarlos no de forma aislada, sino en sus interacciones con otras escalas. Este abordaje multiescalar y multidimensional permite un análisis integral de la cuestión energética a escala regional al reconocer la interacción entre aquellos espacios organizados en función de las lógicas dominantes y los espacios locales/nacionales /regionales cargados de especificidades propias con conflictos que se entienden y adquieren significado a partir de la trayectoria histórica de los territorios concretos y de los individuos que los habitan. En cuanto a la metodología aplicada, es una investigación de carácter empírico a través de una estrategia teórico-metodológica multimétodo. Las fuentes de relevamiento de datos provienen tanto de investigación bibliográfica como de entrevistas a informantes clave

10:30 - 12:30 Presentación de PONENCIAS
 
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Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | L1 |
Integração Sul-americana em banho-maria (#6130)
LUCIANO WEXELL SEVERO 1
1 - UNILA.
Abstract:
Entre os anos 2011 e 2014, se manifestaram três grandes tendências relacionadas com os processos de integração regional na América do Sul: a redução dos preços internacionais dos produtos primários, que vinham subindo de forma consistente desde o início dos anos 2000; a consolidação de um mundo multipolar, com a ascensão da China como potência econômica e uma das maiores parceiras de nossa região; e a diminuição do ímpeto integracionista depois da saída de cena dos três principais líderes políticos do processo, Luiz Inácio Lula da Silva, Néstor Kirchner e Hugo Chávez. Some-se a esses fatores a estratégia estadunidense, depois da derrota da Área de Livre Comércio das Américas (ALCA), para assinar Tratados de Livre Comércio (TLC) com países do Sul e para entusiasmar, por exemplo, a Aliança do Pacífico. Concebemos a possibilidade da integração regional periférica como forma de potencializar, de uma só vez, dois movimentos: um processo de desenvolvimento das forças produtivas internas e uma melhor inserção internacional no Sistema, o denominado binômio “Desenvolvimento-Autonomia”. Neste sentido, o presente trabalho pretende descrever cada um dos obstáculos supracitados, tomando em conta o atual cenário de predomínio de governos conservadores na região e a recente eleição de Donald Trump, nos Estados Unidos. A proposta é analisar os impactos dessas mudanças na busca pelo “binômio”.

 
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Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | L1 |
A CONSTITUIÇÃO TERRITORIAL DO CAPITALISMO CORPORATIVO: Das hegemonias comerciais aos grupos econômicos (#6194)
Angelo Magalhães Silva Angelo 1; William Eufrasio Nunes Pereira William 2; Larissa da Silva Ferreira Alves Larissa 3; Jacimara Villar Forbeloni Jacimara 4
1 - Univesidade Federal Rural do Semiárido - UFERSA. 2 - Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN. 3 - Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN. 4 - Universidade Federal Rural do Semiárido - UFERSA.
Abstract:
Uma multiplicidade de fenômenos possibilitou a expansão territorial do capitalismo corporativo. A formação de grupos econômicos tornou-se um dos fatores desse processo. Estas empresas modernas tornaram-se fundamentais para a mundialização do capital, para processos como o de financeirização dos principais centros econômicos mundiais e das inovações tecnológica. Este trabalho discute o processo de territorialização do capitalismo corporativo, especificamente o processo de constituição das hegemonias corporativas comerciais até a sua fase moderna marcada pelo advento dos grupos econômicos. Processos mais recentes da mundialização do capital estão associados historicamente à constituição de um sistema dominante de empresas, nascido em território europeu e de expressão norte americana no sec. XIX. Neste trabalho este objetivo implicou compreender as estratégias empresariais, as relações entre Estados e empresas e as particularidades que marcam historicamente alguns grupos econômicos. Para efeito de análise histórica os grupos econômicos são considerados enquanto resultados da transição dos tipos empresariais existentes em território europeu, e de sua “consolidação” formal no sec. XIX nos EUA. Metodologicamente, esse processo é compreendido fazendo um recuo histórico que possibilitou situar os momentos e as condições econômicas e políticas que marcaram as hegemonias comerciais e dos grupos econômicos de maior protagonismo, como as nascidas em território holandês e inglês. Assim, encontrou-se um rol de tipologias corporativas e seus desdobramentos dentro e fora de suas nações de origem e que remetem-se aos ciclos de reprodução das unidades mercantis, aos seus sistemas de estado, responsáveis, em parte, pela sustentação das corporações em função da dependência e alianças que elas realizaram com o poder político. A expressão econômica dessas hegemonias se traduziu numa acumulação de capital consequente de monopólios territoriais, diversificação de atividades comerciais, e a constituição posterior de grandes empresas de faces econômicas diversas, desde a produtiva á financeira. Possibilitou ainda que fluxos de capitais nacionais tornassem mais velozes, integrassem cidades, centralizassem em setores estratégicos das econômicas nacionais europeias como o varejo e o têxtil, e que fossem controladas também por empresas familiares. Possibilitou a constituição de empresas exportadoras, tanto provedoras de crédito quanto incentivadoras à formação de estruturas novas e diferentes de acumulação. É sob estas e outras premissas que este trabalho discute a temática dos grupos econômicos enquanto uma empresa capitalista moderna. Considera-se esta empresa como organizações sociais também responsáveis pela complexidade adquirida pelo capitalismo, o que leva inicialmente a uma conceituação e identificação dos fatores que permitem a formação e durabilidade dessas organizações.  

 
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Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | L1 |
Integração Sul-americana em banho-maria (#6246)
LUCIANO WEXELL SEVERO 1
1 - UNILA.
Abstract:
Entre os anos 2011 e 2014, se manifestaram três grandes tendências relacionadas com os processos de integração regional na América do Sul: a redução dos preços internacionais dos produtos primários, que vinham subindo de forma consistente desde o início dos anos 2000; a consolidação de um mundo multipolar, com a ascensão da China como potência econômica e uma das maiores parceiras de nossa região; e a diminuição do ímpeto integracionista depois da saída de cena dos três principais líderes políticos do processo, Luiz Inácio Lula da Silva, Néstor Kirchner e Hugo Chávez. Some-se a esses fatores a estratégia estadunidense, depois da derrota da Área de Livre Comércio das Américas (ALCA), para assinar Tratados de Livre Comércio (TLC) com países do Sul e para entusiasmar, por exemplo, a Aliança do Pacífico. Concebemos a possibilidade da integração regional periférica como forma de potencializar, de uma só vez, dois movimentos: um processo de desenvolvimento das forças produtivas internas e uma melhor inserção internacional no Sistema, o denominado binômio “Desenvolvimento-Autonomia”. Neste sentido, o presente trabalho pretende descrever cada um dos obstáculos supracitados, tomando em conta o atual cenário de predomínio de governos conservadores na região e a recente eleição de Donald Trump, nos Estados Unidos. A proposta é analisar os impactos dessas mudanças na busca pelo “binômio”.

 
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Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | L1 |
Dimensões do sistema político e eleitoral uruguaio e o Mercosul: a participação do Legislativo na integração regional (#6508)
Matheus Felipe Silva 1;
Samuel Decresci 1
1 - Faculdade de Ciências e Letras de Araraquara - UNESP.
Abstract:
O presente trabalho tem por objeto dimensões do sistema político e eleitoral uruguaio relacionados à temática da integração regional do Mercosul. Mais especificamente, aborda e analisa a participação do Legislativo uruguaio na elaboração da política externa com relação ao Mercosul, a participação dos parlamentares do país nas negociações das instâncias parlamentares do Mercosul (a saber, a Comissão Parlamentar Conjunta CPC e o Parlamento do Mercosul Parlasul), tanto em suas criações, quanto em seus funcionamentos, que refletem diretamente no papel assumido pelo Legislativo nacional na esfera doméstica. Essas participações datam desde o início do Mercosul em 1991, já que no próprio Tratado de Assunção, já figurava a CPC. Assim, a etapa seguinte deste trabalho é refletir, mediante a diálogos com teorias de integração regional, a não realização das eleições diretas ao Parlasul por parte do Uruguai, tendo em vista que sua regulamentação é de competência do Legislativo nacional. Prosseguindo, tendo em vista um contexto mais geral na América Latina, no qual o Legislativo tem pouca participação na formulação da política externa, apenas subscrevendo decisões celebradas pelo Executivo, o trabalho busca responder às seguintes questões no contexto da participação uruguaia no Mercosul: o Uruguai também apresenta essa mesma característica apontada para o contexto latino-americano, como dito anteriormente? Ou a tendência/dinâmica mais particular e peculiar da “Partidocracia” uruguaia (com os partidos tendo papel-chave nos rumos da política) também abarca a questão da política externa? Além disso, há conflitos entre uma instância parlamentar na integração com amplos poderes e o Legislativo nacional? Para responder a essas questões, será considerada a bibliografia referente a teorias de integração e sobre a integração no Mercosul. Também será levantada uma bibliografia sobre a participação do Legislativo na formação da política externa nacional. Logo, para entender o caso uruguaio, será avaliada a participação de seus parlamentares nas negociações do Mercosul e suas atividades e organização domésticas que se referem à política externa uruguaia no bloco, sendo todo o debate devidamente contextualizado quanto ao sistema político e partidário do Uruguai. Por fim, a conclusão resumirá os resultados acerca da influência da organização política uruguaia e das atividades parlamentares em relação ao Mercosul para traçar o panorama da participação do Legislativo nacional na formulação da política externa do país.

 
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Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | L1 |
Política de Conteúdo Local e o Polo Naval de Rio Grande (#6610)
Rogério Faé 1
1 - EA/UFRGS.
Abstract:
A descoberta do pré-sal, no início do século XXI, provocou o redirecionamento de parte das políticas energéticas em escala nacional no Brasil (QUEIROZ, 2017). Naquele momento, por um lado, o Governo Federal identificou a produção e fornecimento de energia elétrica, petróleo, gás e combustíveis renováveis como um dos pontos críticos relacionado ao favorecimento do desenvolvimento econômico (BRASIL, 2012); por outro, o país passou a ser visto como um potencial exportador de grandes quantidades de petróleo (SINAVAL, 2010). Por consequência, ao identificar grande demanda em termos de bases e embarcações de apoio à extração e transporte do petróleo, o Governo Federal decidiu incentivar o fortalecimento da indústria naval no Brasil (SINAVAL, 2010). Cabe destacar que, naquele momento, influenciado pela lógica da “transformação produtiva com equidade” (CEPAL, 1990) em escala regional, passou a predominar no Governo Federal o ideário neodesenvolvimentista (BRESSER-PEREIRA, 2006). Razão pela qual, a intenção de propiciar condições para a produção de equipamentos e embarcações que fortalecessem a economia interna se conjugou ao intento de incentivar a competitividade das indústrias nacionais em escala global. Assim posicionado, o Governo Federal ratificou a política de conteúdo local pré-existente que garantia que parte expressiva das embarcações e instrumentos para extração do petróleo fossem produzidas em território nacional (PROMINP, 2017). Política que, ao considerar a estratégia de descentralização do crescimento proposta pelo Governo Federal, propiciou a implementação de polos navais em pontos específicos do território nacional, entre eles o de Rio Grande. No período de sua implementação, até 2014, a cidade viu sua economia crescer e sua população multiplicar. Entretanto, a partir das operações anticorrupção da lava-jato e da queda do valor das commodities no mercado global houve uma reversão cíclica e os investimentos feitos no polo naval de Rio Grande passaram a ser questionados. O desinvestimento então percebido foi alvo de protestos tanto de trabalhadores, como da população, em defesa da manutenção dos investimentos. Mas, o impeachment da presidenta Dilma Rousseff e a tomada do Governo Federal por atores de corte neoliberal acrescentaram elementos à dinâmica da cidade: a política de conteúdo local passou a ser questionada e qualificada como inibidora da competitividade das indústrias nacionais (CRAIDE, 2017). A potencial redução da participação mínima dos produtos nacionais pode levar inclusive ao fechamento definitivo dos estaleiros existentes e a uma política que torna o país ainda mais dependente do capital e know-how externos. Assim, o objetivo do artigo a ser apresentado é analisar, através de um estudo exploratório em realização, a situação vivida no polo naval de Rio Grande. Este último, entendido como resultado de uma política de fortalecimento da indústria nacional, em articulação com o mercado global, erigida no governo anterior e que está sendo questionado pelo atual.

 
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Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | L1 |
Estrategias contrapuestas de integración energética regional: el caso de Argentina en el período 1989-2012 (#6847)
Ignacio Sabbatella 1
1 - Instituto de Investigaciones Gino Germani - CONICET.
Abstract:
En el marco de la propuesta del grupo de trabajo sobre los modelos de integración regional prevalecientes en América Latina -regionalismo abierto o regionalismo pro mercado versus regionalismo posliberal o regionalismo posthegemónico-, en este trabajo nos proponemos abordar específicamente las estrategias de integración energética que llevó adelante Argentina entre 1989 y 2015. Durante ese período, se implementaron dos estrategias contrapuestas. La primera se desarrolló plenamente a partir de la reforma neoliberal del sector de hidrocarburos hasta la crisis de 2001. Bajo el influjo de la desregulación del mercado interno y externo, la privatización de YPF y la “comoditización” de los hidrocarburos, Argentina se convirtió en el principal exportador de crudo y gas natural de la región. Un veloz desarrollo de la infraestructura transfronteriza y de la firma de acuerdos bilaterales y multilaterales ubicó a Argentina, de manera inédita, en el rol de proveedor de energía fósil de Chile, Brasil y Uruguay. Sin embargo, pocos años después, ese rol se revirtió. La reactivación económica posterior a la crisis determinó un rápido crecimiento de la demanda de energía que coincidió con una sostenida caída de la producción local de crudo (desde 1999) y de gas (desde 2005) que obligaron progresivamente a abandonar el rol de exportador a cambio de un rol de importador de gas y combustibles, provenientes de Bolivia y Venezuela, respectivamente. A lo largo de esta segunda etapa, también se firmaron acuerdos bilaterales y multilaterales y se amplió la infraestructura existente. El objetivo de la ponencia es comparar ambas estrategias de integración energética a partir de los siguientes elementos: objetivos de los acuerdos bilaterales y multilaterales firmados, bienes energéticos intercambiados, infraestructura emplazada, marco regulatorio implementado, organismos creados, impulso privado o estatal, régimen de acumulación de capital y asignación simbólica de los hidrocarburos predominante por parte de los actores involucrados. A tal fin, la metodología a implementar se basa en la investigación documental (Valles 1997), por medio de la recolección, sistematización y análisis de datos secundarios. Por un lado, estadísticas oficiales del Ministerio de Energía y Minería de la Nación (MINEM), del Instituto Argentino del Petróleo y Gas (IAPG) y del Ente Nacional Regulador del Gas (ENARGAS) para evaluar la dinámica de la producción de hidrocarburos y del comercio exterior. Por el otro, acuerdos y tratados internacionales en materia de hidrocarburos y derivados, complementado con el análisis del material periodístico para evaluar aspectos cualitativos de ambas etapas.

 
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Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | L1 |
Pistas reflexivas sobre las tensiones en el nacionalismo del siglo XXI: separación, disciplinamiento y globalización. (#6943)
Rogelio Regalado Mujica 1
1 - Instituto de Ciencias Sociales y Humanidades "Alfonso Vélez Pliego". Benemérita Universidad Autónoma de Puebla.
Abstract:
En las postrimerias del siglo XX se articulaba una reconfiguración del orden mundial que, con ánimo triunfalista, posicionaba a las perspectivas de la globalización, circunscrita al complejo proceso (neo)liberal, como el motor de la historia ante el inminente desplazamiento de la nación y el nacionalismo. No obstante, esta perspectiva pronto encontró multiples tensiones que afectaron diversas partes del edificio social. En años recientes estas tensiones se han profundizado, resultando en un antagonismo que se ha hecho presente en las prácticas políticas de los gobiernos y sus sociedades. De esta manera, nuestra investigación se presenta como una contribución al debate mencionado pasando por tres etapas: en la primera, se explica la construcción histórica de la nación bajo una perspectiva marxista, sobre todo describiendo las tensiones entre la comunidad concreta y la comunidad imaginada manifiestas en el fenómeno; en segundo lugar, se explica la etapa de consolidación del nacionalismo con énfasis en el disciplinamiento material y simbólico; en tercer lugar, se realiza una exposición de las tensiones entre la globalización y el nacionalismo en el siglo XXI, particularmente bajo la consideración del gobierno estadounidense de Donald Trump.

 
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Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | L1 |
Entre Estocolmo-1972 e a Rio+20: geopolítica, arenas globais e recomendações para a Educação Ambiental.   (#7196)
Ricardo Silveira Orlando 1
1 - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP).
Abstract:
O período do pós-guerra foi caracterizado por um forte crescimento da economia mundial, capitaneado pela expansão norte-americana, pela reconstrução do Japão e países da Europa Ocidental, bem como pelas transformações advindas com a Nova Divisão Internacional do Trabalho – nações outrora agrárias vivenciaram um extraordinário processo urbano-industrial. Todavia, esse crescimento econômico veio acompanhado pelo agravamento das questões ambientais planetárias (poluição do ar, água e solo, perda de biodiversidade, esgotamento dos recursos naturais, desertificação, aquecimento global) e por uma brutal e inquietante concentração de renda. Passamos a conviver com diversos subprodutos do modelo desenvolvimentista que se refletia em crises variadas e sem precedentes na história da humanidade: crise ecológica (esgotamento progressivo da base natural), crise ambiental (redução da capacidade de recuperação de ecossistemas), crise político-institucional (incapacidade do Estado para a distribuição e uso dos recursos da sociedade) e crise social (aumento das desigualdades e a dificuldade do acesso aos bens materiais e imateriais). Diante desses inúmeros desafios, foram projetadas e realizadas pela Organização das Nações Unidas (ONU) quatro grandes conferências (Estocolmo-72, Rio-92, Rio+10 e Rio+20) e outros encontros, reuniões e congressos de menor magnitude que tiveram como questão central o debate sobre o modelo de desenvolvimento vigente, apostando no diálogo e participação de centenas de chefes de Estado, cientistas, jornalistas, ambientalistas e representantes de organizações não-governamentais. Colocar os seres humanos como centro e a razão do processo de desenvolvimento significaria defender e buscar um novo estilo de desenvolvimento ambientalmente sustentável no acesso e utilização dos recursos naturais e na proteção da biodiversidade; socialmente sustentável na superação das desigualdades sociais e da pobreza; culturalmente sustentável na conservação de valores, práticas e símbolos de identidade; politicamente sustentável ao aprofundar a democracia e garantir o acesso de todos nas decisões. Este novo estilo de desenvolvimento teria como eixo norteador uma nova ética de desenvolvimento, nas quais as metas econômicas estariam subordinadas às regras de funcionamento dos sistemas naturais e à dignidade humana. Consideramos que de Estocolmo-1972 a Rio+20 a Educação Ambiental foi compreendida como um conjunto de processos para o enfrentamento dos dilemas socioambientais onde cidadãos e coletivos pudessem construir valores, práticas sociais, conhecimento e produtos que buscassem a qualidade de vida, o bem comum e a sustentabilidade (em suas diferentes dimensões). Diante do exposto anteriormente, o presente artigo tem como objetivo a análise crítica das orientações e recomendações que emergiram desses fóruns internacionais para a Educação Ambiental, sem desconsiderar os limites e as dificuldades de diálogo entre os Estados Nacionais.  

 
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Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | L1 |
Racionalização Cultural, Capitalismo Global e os desafios contemporâneos para a democracia (#7529)
Cesar Beras 1
1 - Universidade Federal do Pampa (Unipampa).
Abstract:
O presente artigo fundamenta sua reflexão a partir da articulação de três elementos: o processo de racionalização cultural capitalista, o consequente capitalismo global e seus impactos para a realização da democracia. No primeiro elemento temos a emergência do capitalismo e seu desenvolvimento posterior que se caracterizaria como uma modernidade desencantada (Weber), constituída por um processo de constante racionalização de todas as formas de conduta de vida, a partir da afimação de uma ética individual centrada na aquisição econômica como um fim em si mesmo. Este processo teria quatro características básicas : a) a constante especialização técnica a partir do avanço irresitível da máquina burocrática, principalmente a estatal, b) a antinomia estrutural entre burocracia e democracia expressa pela tendência autocrática da primeira, c) a sinergia constante entre burocracia (Estado) e capitalismo (mercado) que é fruto e ao mesmo tempo reforça a ética utilitarista e d) a necessidade de resistência democrática contra o processo de burocratização irreversivel da sociedade. O nosso segundo elemento de análise parte do príncipio análitico de que o processo de globalização da sociedade capitalista é uma expressão direta das reconfigurações deste processo de racionalização. A globalização, assim, seria constituida a partir das seguintes transformações: a) centralização do poder territorial e mercantilização da economia que configuram o Estado Nacional, b) expansão da atividade comercial (redes constantes de economia de mercado), c) uma tendência expansionista permanente para aumentar ou manter sua posição no mercado mundial. Tal tendência não teria somente um caráter econômico mas preponderantemente cultural, no momento que a nação é sobretudo uma comunidade emocional (Weber), permeada por valores de ordem material e imaterial e centrados em uma ideia propria de prestígio. Nosso terceiro elemento são os impactos e desafios dos dois processos descritos para a realização da democracia: a) o aumento da tecnocracia e do peso do Estado expresso na preocupação com a estabilidade para governar e não com a construção da democracia, que problematiza a necessidade urgente de ampliação do acesso e controle da esfera estatal, b) a amplificação da ligação Estado (enfraquecimento) e mercado (fortalecimento) que demonstra que a sinergia entre ambos é atual, mas invertida, cada vez mais o primeiro é insulado e o segundo se autonomiza, determinando uma postura defensiva (Casttels) das organizações sociais e formas de participação que também precisam ser problematizadas e c) o constante afastamento do Estado da sociedade civil ou seja a perda crescente da funções regulatórias e o aumento dos processos de exclusão e apatia social em um cenário de aumento do conservadorismo, do preconceito e da violência que problematiza a necessidade de ampliação e qualificação das formas de organização coletiva.

 
25. Integración Regional, Geopolítica y Desarrollo |
Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | L1 |
GEOGRAFIA POLITICA DE LAS EMANCIPACIONES Y RESISTENCIAS (#8090)
Juan Manuel Delgado Estrada 1
1 - Union Geográfica Internacional - Comision de Estudios Latinoamericanos.
Abstract:
Lo que trato de hacer es un estudio comparado entre la geografía Oficial de los inicios del siglo XX y la geografía de la postguerra ambas de tipo oficial y  la crisis epistémica de las ciencia sociales y su influencia  dentro de la incipiente geografía política que sale de su oscurantismo por el uso de la geopolítica en la II guerra mundial por los alemanes nazis, y la influencia de Habermas dentro de la geografía y su actualidad de base crítica, radical y descolonizadora dentro de su categoría de saber emancipatorio.

 
25. Integración Regional, Geopolítica y Desarrollo |
Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | L1 |
POLÍTICAS DE INTEGRAÇÃO NA AMAZÔNIA E A CRIAÇÃO DO MOSAICO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO NA TERRA DO MEIO, PARÁ (#8655)
Roberta Rowsy Amorim de Castro Roberta 1; Ricardo Eduardo de Freitas Maia Ricardo 1
1 - Universidade Federal do Pará.
Abstract:
Este trabalho busca refletir sobre as políticas de integração da Amazônia, com foco na região sudoeste do Pará, e os processos sociais, ambientais e políticos provenientes e resultantes das mesmas, relacionando os seus reflexos como possíveis “motivadores” para a criação das áreas protegidas do Mosaico de Unidades de Conservação da Terra do Meio, região amazônica brasileira. Para realização dessas reflexões foram feitas pesquisas bibliográficas, cuja técnica de coleta de dados foi o fichamento em livros, dissertações e artigos de periódicos, com o objetivo de realizar um estudo exploratório. Após o golpe militar de 1964, a Amazônia passou a ser alvo de intensa política desenvolvimentista, instaurada sob o lema de segurança nacional e desenvolvimento econômico, que desencadeou nos anos 1960 e 1970 em consecutivos planos regionais, cujo o de maior repercussão foi a Política Nacional de Colonização da Amazônia, lançada em 1970 como parte do Programa de Integração Nacional (PIN), e a abertura da rodovia Transamazônica (BR-230), processos que desencadearam a entrada de grandes levas de migrantes para a região e empresas interessadas na exploração dos recursos naturais. Em paralelo, na região conhecida como Terra do Meio, populações tradicionais convivem e disputam o controle do território e dos recursos com grandes empresas madeireiras, fazendeiros e grileiros, atores estes que se estabelecem na região usurpando grandes áreas de terra, impulsionados pelas políticas de incentivo fiscais e povoamento supracitadas, incidindo em crescentes conflitos fundiários e ambientais. Tais cenários motivaram movimentos sociais, órgãos governamentais e não governamentais e moradores a iniciarem no ano de 1999 um movimento de busca da proteção da natureza e das comunidades tradicionais locais. Assim, em 2002, por meio de parceria entre ONGs locais e a Comissão Pastoral da Terra (CPT), foi iniciado o estudo a pedido do Ministério do Meio Ambiente (MMA) para respaldar tecnicamente a criação de um Mosaico de Unidades de Conservação na Terra do Meio, sendo criadas após diversas lutas e reivindicações as primeiras áreas do Mosaico. Em 2004, foi criada a Reserva Extrativista (RESEX) Riozinho do Anfrísio, aumentando as ameaças aos dirigentes, religiosos e ativistas envolvidos no processo. Contudo essas repressões não impediram a criação de novas áreas. Em 2005, foram criados o Parque Nacional da Serra do Pardo e a Estação Ecológica da Terra do Meio e no ano seguinte, a RESEX do Rio Iriri e em 2008, a Reserva Extrativista Rio Xingu. Com a criação das áreas protegidas, diversas atividades de fiscalização começaram a ser planejadas e realizadas culminando na expulsão de ocupantes ilegais (fazendeiros, grileiros, posseiros e madeireiros) e garantindo o direito a posse da terra pelas populações tradicionais habitantes da região.

 
25. Integración Regional, Geopolítica y Desarrollo | Desarrollo, integracion y tópicos (salud, educación) |
Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | L1 |
Una mirada latinoamericana de la Salud Internacional: desde el caso de UNASUR Salud. (#2269)
María Belén Herrero 1;
Jorgelina Loza 2;
Marcela Beatriz Belardo 3
1 - Facultad Latinoamericana de Ciencias Sociales (FLACSO Argentina) / Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas (CONICET). 2 - Instituto de Investigaciones Gino Germani (IIGG UBA) / Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas (CONICET). 3 - Instituto de Medicina Social, Universidad do Estado de Río de Janeiro / Facultad de Derecho (UBA).
Abstract:
Introducción: La atención a las políticas de salud en las organizaciones regionales de América del Sur revela un giro social en la economía política regional de la cooperación internacional. Este contexto es clave para entender por qué un cuerpo esencialmente político como UNASUR posicionó a la salud en el camino hacia la construcción de un nuevo regionalismo, convirtiéndose en una herramienta para una causa regional contra la influencia externa y el enfoque tradicional de otros organismos internacionales y donantes externos. Objetivos: El objetivo de este trabajo ha sido doble. Por un lado, analizar y discutir, en relación a UNASUR Salud, si las prácticas, los métodos (y los enfoques) regionales del bloque son propicios para el surgimiento e implementación de nuevas estrategias para el abordaje de la salud desde las políticas regionales, tendientes a mejorar la calidad de vida en América del Sur, reducir las desigualdades y hacer frente a la pobreza. Por el otro, analizar si UNASUR Salud contribuye a una nueva forma de diplomacia en salud en la región. Material y métodos: Este trabajo es resultado de una investigación desarrollada entre 2014 y 2015 con un enfoque cualitativo, basado en el análisis de fuentes secundarias y primarias (entrevistas en profundidad a informantes claves del nivel nacional y regional). Resultados: Los resultados del estudio dan cuenta, en primer lugar, que el derecho a la salud, el acceso universal y los determinantes sociales son las banderas de este proyecto político de integración y de las políticas de salud que se impulsan desde UNASUR. En segundo lugar permiten visualizar el marco regional que propone UNASUR con el objetivo de la reducción de las asimetrías entre los países. Lo que es más, se ha podido visualizar que UNASUR promueve un movimiento hacia las políticas de cooperación y de carácter transversal horizontal, que buscan tomar distancia del modelo hegemónico tradicional y vertical de los donantes y receptores. Finalmente, este gran bloque intergubernamental constituido en UNASUR como organismo político pero sin injerencia directa al interior de los países, en materia de salud y medicamentos, ha jugado un papel central en la expansión de los horizontes políticos nacionales y las capacidades políticas. Conclusiones: Las intervenciones de UNASUR Salud conducen a iniciativas y acciones para implementar las reformas según los objetivos establecidos regionalmente y favorecen la definición de objetivos en el nivel nacional, orientando pasos hacia una agenda regional en salud. En el ámbito mundial, UNASUR mejora la visibilidad y las voces de los estados miembros. En este sentido, este organismo aporta un marco normativo que implica un cierto distanciamiento de la herencia del marco neoliberal que ha caracterizado a la integración regional en América del Sur.

14:00 - 16:00 00_Panel
 
Panel |
Thursday 07/12 | 14:00 - 16:00 | Ciencias Sociales | L1 |
Hacia una Onto-política de lo Social: Prácticas, Cuerpos y Ensamblajes (#9305)
Alberto Arce 1;
Flávia Charão Marques 2;
Gustavo Blanco Wells 3;
Maria Laura Viteri 4; Pablo Laguna 5
1 - Wageningen University.. 2 - Universidade Federal do Rio Grande do Sul.. 3 - Universidad Austral.. 4 - Instituto Nacional de Tecnología Agropecuaria.. 5 - Universidad de Santiago de Chile..
Abstract:
Los acelerados cambios que se registran en los territorios latinoamericanos nos llevan a replantear las herramientas teóricas y metodológicas utilizadas por las ciencias sociales hasta ahora. Desde ciertos discursos académicos existe un cuestionamiento al alcance de análisis de la realidad social centrados en el uso de categorías dicotómicas (como las nociones de las escalas de lo micro y de lo macro, de los niveles global y local, del espacio rural y urbano, de las estratificaciones entre pobres y ricos, de las políticas viables e inviables, de la economía capitalista y economía social/solidaria, de la naturaleza de los alimentos convencionalmente masivos y alternativamente agro-ecológicos, etc.). A pesar de estas críticas, en muchas áreas del conocimiento social se sigue insistiendo en analizar las sociedades como espacios donde imperan las contradicciones dicotómicas y “ciertos poderes” hegemónicos que no permiten el espacio de la resistencia. Este panel busca generar una discusión acerca de la contribución de un análisis de la realidad desde lo social, desde las prácticas de agentes heterogéneos, particularmente desde sus interacciones con humanos y no humanas en el mundo de la alimentación y el medio ambiente en América Latina. Conscientes de la existencia de múltiples realidades atravesadas por diversas prácticas discursivas, disposiciones afectivas y materialidades, pretendemos abrir la caja negra del mundo de la producción y consumo de alimentos, cuestiones de género, la explotación de la naturaleza, con sus fenómenos más acuciantes, como el cambio climático, los efectos de transiciones energéticas, y el extractivismo en un contexto político y analítico de nuevas territorialidades. Para nosotros, los espacios de existencia y resistencia se construyen a través de múltiples interacciones sociales. Esta mirada a una composición heterogénea y pluri-versal de la realidad estaría diferenciada en, al menos, dos posiciones: una que enfatiza la importancia de las entidades y sus relaciones en la materialización de complejos ensamblajes y, otra que no asigna mayor importancia a estas entidades, sino que las entienden como el resultado de campos de fuerza que modelan el contexto de producción de los ensamblajes. Para ello, sugerimos que una herramienta antropológica, como la etnografía, puede permitirnos investigar, conocer y construir la realidad desde las propiedades emergentes de las complejas interacciones sociales desarrolladas en los espacios sociales estudiados. Los tejidos asociativos y/o ensamblajes contemporáneos de redes interpersonales requieren de un análisis interdisciplinario, que profundice en la conexión simultánea de la inter-objetividad e inter-subjetividad de los agentes en un espacio geográfico dado. Uno de los objetivos del Panel es interrogarnos si es posible trascender la relación lógica de causa-efecto para explicar los problemas de la investigación socio-política. La intención es explorar preguntas de mayor complejidad y relevancia social a partir de ilustraciones empíricas o casos de estudios que permitan dinamizar la discusión y el intercambio de ideas. Este panel propone analizar configuraciones civiles y ciudadanas, regímenes tecno-políticos, y mercados de alimentos o naturaleza(s) como espacios sociales y cursos de acción política, que construidos a través de múltiples y heterogéneos encuentros e intercambios nos plantean la discusión entre campos de fuerza, que permiten la constitución de nuevas corporalidades. Una de las preguntas a responder es: ¿Hasta qué punto son las políticas públicas, la ideología medio-ambiental de la ecología política, o la sensorialidad visceral de los cuerpos y su alianza con entidades no humanas y objetos, discusiones que comienzan a extender la sociología rural y la antropología del desarrollo más allá del paradigma de la modernización y del campo exclusivamente humano? En la actualidad estamos describiendo y analizando encuentros entre diferentes mundos del conocimiento, prácticas, y agencias, las que, a su vez, generan propiedades emergentes, como conflictos e innovaciones que modifican el paisaje social y las naturalezas de los mundos contemporáneos. La brecha entre las categorías de la ciencia, las normas formales (calidad, certificaciones de productos, trazabilidad, buenas prácticas agrícolas, derechos, propiedad privada) de los alimentos y las prácticas sociales de la producción, distribución y consumo, es un punto clave para re-pensar en políticas y regulaciones que permitan desarrollar espacios con mayor inclusión de saberes y expectativas diversas, o la creación de espacios que, fuera del estado nación, puedan apelar a la construcción de nuevos mundos. Este panel debatirá sobre las contribuciones de nuevas aproximaciones teóricas, de una forma crítica y reflexiva, intentando identificar, nociones y metodologías utilizadas para comprender y explicar los nuevos ensamblajes pos-humanos y el carácter cosmo-político de interacciones que ponen en juego conocimientos, pasiones, afectos y poderes. Para ello, se presentarán múltiples miradas de los propios “constructores” de estos nuevos y complejos espacios sociales desarrollados en América Latina.

16:30 - 18:30 00_Panel
A1
08:00 - 10:00 Presentación de PONENCIAS
 
01. Ciencia, Tecnologías e Innovación | Mesa 8: Ciencia, tecnología e sustentabilidad |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | A1 |
Aportes a la reflexión sobre desarrollo y dependencia tecnológica en países periféricos: el sector de software y servicios informáticos en Argentina (#4093)
Luciana Guido 1;
Regina Vidosa 1
1 - CEUR.
Abstract:
El trabajo pretende aportar elementos al debate sobre la dependencia tecnológica en países periféricos. Para ello, problematiza la relación entre la división internacional del trabajo en centro y periferia y las oportunidades concretas de transformar estas estructuras, en el marco del paradigma productivo que se configura con la globalización. Así, se indaga en el modo en que se desarrolla el sector de tecnologías de información y comunicación (TIC), específicamente el denominado de software y servicios informáticos (SSI) en un país “semi-periférico” como Argentina. A escala global se identifica una importante reestructuración productiva hacia fines de los años 1970, en la cual resultan fundamentales las TIC, en tanto componentes materiales e inmateriales de las redes globales de información. En este contexto, se configura de un modo particular la transnacionalización de los marcos regulatorios y las relaciones técnicas entre los países centrales y periféricos. El emplazamiento diferencial de estos países determina la prosperidad de los mercados, ya que la generación de ingresos dependerá de su capacidad para crear valor incorporado en cada segmento de la economía global. En este escenario, algunas investigaciones entienden que estas transformaciones en la disposición territorial y técnica de los procesos productivos brindan oportunidades para ascender en los eslabones del proceso productivo global a las empresas de países periféricos. En una escala local y tomando la coyuntura reciente de Argentina, el sector de SSI muestra incrementos en el empleo, ventas y exportaciones. Esta dinámica creciente se vincula a factores tales como: generalización de la subcontratación de servicios externos (outsourcing); desarrollo de software a nivel global; desarrollo de políticas públicas dirigidas al sector, entre otras. Contar con una extensa red de instituciones de educación superior, sumado al contexto atractivo en términos de costos por la devaluación, propiciaron que Argentina lidere la industria de la deslocalización de software en América del Sur, en tanto favoreció la instalación de nuevos centros y la expansión de los ya existentes, como los de IBM, Motorola, Intel, Tata y HP/EDS. Un análisis pormenorizado del modo en que se configura el sector de SSI en Argentina relativiza aquella posición optimista. Se sostiene que justamente las estrategias de producción y comercialización de las firmas globales limitan los procesos de “innovación” en actores localizados en países periféricos. Así, el trabajo indaga en la capacidad diferencial de los actores del SSI local respecto de las firmas globales, en términos de las condiciones de consumo, de producción y usufructo de los beneficios otorgados por políticas públicas dirigidas al sector. Para ello, se analizan fuentes secundarias (información estadística elaborada por el INDEC, Cámaras Empresariales y el Ministerio de Hacienda y Finanzas Públicas, entre otras) y un conjunto amplio de  políticas públicas diseñadas para el sector, durante el período de post-devaluación. Si bien América Latina en general se ha caracterizado históricamente por la explotación y exportación de recursos naturales de baja elaboración, las TIC podrían ser una oportunidad facilitar el encadenamiento productivo a la par de constituirse una industria por sí misma.

 
01. Ciencia, Tecnologías e Innovación | Mesa 8: Ciencia, tecnología e sustentabilidad |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | A1 |
Tecnologías Sociales, sustentabilidad y eficiencia energética en la producción del ladrillo artesanal. El caso de la cooperativa Ladrilleros de Traslasierra, Comunidad Boliviana Ltda., Villa Dolores, Córdoba. (#4103)
Nicolás Dzembrowski 1;
Johanna Maldovan Bonelli 2
1 - UNPAZ-UNAJ-UBA. 2 - CITRA (CONICET/UMET) - UNAJ - UBA.
Abstract:
La zona de Villa Dolores -Córdoba- es un polo de producción ladrillera muy afamado por la calidad de sus productos. En el 2009 un grupo de productores de la zona se asociaron dando paso, años más tarde, a la formación de la Cooperativa Ladrillera Traslasierra. Ésta tiene por objetivo el propiciar la comercialización conjunta, así como la provisión de materias primas, maquinarias y elementos de trabajo para los asociados. Actualmente la organización agrupa a 60 familias productoras que -entre ladrillos comunes y ladrillones- producen alrededor de 22.000.000 de unidades por año. En relación al proceso productivo la organización ha desarrollado una tecnología propia en las tareas de quemado. Para ello se han reemplazado los hornos de campaña, que generan una gran cantidad de material de segunda y mucho descarte, por hornos fijos de tiro invertido, cuya producción es mucho más homogénea, genera muy poco descarte y todo el material producido es de primera. Sin embargo, la incorporación de este tipo de hornos presentaba aún algunos problemas, fundamentalmente vinculados a la transmisión de calor y el aprovechamiento energético. Partiendo de este diagnóstico la cooperativa desarrolló una propuesta para la construcción de ductos de transferencia energética orientados a disminuir la cantidad de horas destinadas a la quema de ladrillos y por ende generando un conjunto de impactos ambientales, económicos y sociales derivados de esta mejora tecnológica. Este proyecto fue acompañado por investigadores y docentes de las Universidades Nacionales Arturo Jauretche y de José C. Paz y obtuvo un financiamiento proveniente del INAES y de la SPU para ser llevado a cabo. Este trabajo se inscribe en el marco del paradigma de tecnologías sociales, el cual propone que todo proceso de desarrollo y aplicación tecnológica comprende diversas instancias, tales como: la producción de innovaciones y mejoras de manera conjunta entre saberes locales y especializados; la construcción de espacios de decisión y gestión orientados a legitimar las modalidades de implementación de las mejoras, entre las que la organización del trabajo aparece como una piedra angular; los espacios conjuntos de seguimiento y evaluación continua de los cambios introducidos; y la generación de consenso en torno a cómo se distribuirán los beneficios que devengan de la utilización de las tecnologías introducidas (Thomas, 2009). En base a estas consideraciones es que esta ponencia aborda cómo dichas instancias se desarrollaron a lo largo de la implementación del mencionado proyecto, teniendo en cuenta las principales tensiones y logros alcanzados en el período 2016-2017. Los resultados presentados en este escrito surgen de la realización de entrevistas y observaciones, así como de la participación activa en espacios de toma de decisión y de organización de la gestión en la cooperativa.

 
01. Ciencia, Tecnologías e Innovación | Mesa 8: Ciencia, tecnología e sustentabilidad |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | A1 |
Las políticas de promoción a la innovación productiva en Argentina, 2009-2015. Estudio de caso de Ivema Desarrollos SRL. (#4362)
Alejandra Paula Quadrana 1
1 - Facultad de Ciencias Sociales - UBA.
Abstract:
El presente trabajo se propone examinar las políticas públicas en materia de ciencia, tecnología e innovación productiva implementadas en los últimos años en la Argentina, a la luz del estudio de caso de una pyme nacional. Dichas políticas, entendidas como un elemento estratégico para el desarrollo nacional, serán caracterizadas para el período posterior a la caída de la convertibilidad, específicamente entre los años 2009 y 2015. El propósito es analizar sus efectos concretos en la empresa Ivema Desarrollos SRL, en un intento por establecer posibles vínculos entre dimensiones macro y microsociales. En la postconvertbilidad, han sido significativos los esfuerzos por reformular los mecanismos a través de los cuales el Estado se proponía incentivar la innovación y el desarrollo científico-tecnológico en nuestro país. Esto se manifiesta por ejemplo en la creación y ampliación de fondos e instrumentos de financiamiento, en el lanzamiento de los Premios Innovar en el 2006 o en la creación del Ministerio de Ciencia, Tecnología e Innovación Productiva (MINCyT) en el 2007. Ivema Desarrollos fue fundada en este contexto en el año 2009. Desde entonces se ha dedicado al desarrollo y fabricación de equipos de alta complejidad orientados a la amplificación de ADN. Se pretende estudiar con minuciosidad su trayectoria, especialmente en relación a su acceso a los subsidios del tipo Aportes No Reembolsables (ANR) otorgados por el Fondo Tecnológico Argentino (FONTAR) dependiente del MINCyT. El estado del arte no muestra antecedentes de estudios de caso que aborden el tema de las políticas públicas para la innovación productiva. En consecuencia, consideramos muy importante el aporte de esta investigación para conocer en profundidad la experiencia de una pyme y acceder al punto de vista de los sujetos: sus motivaciones, sus expectativas, las oportunidades, los obstáculos y los procesos de toma de decisiones. Para tal fin se realizará una triangulación metodológica que incorporará elementos tanto cualitativos como cuantitativos. Por un lado, se realizarán tres entrevistas en profundidad semi-estructuradas a informantes clave de la empresa con el propósito de reconstruir sus experiencias y su visión acerca del impacto del acceso a fondos para la promoción tecnológica. Por otro lado, se recurrirá a fuentes secundarias tales como documentos institucionales y estadísticas del INDEC y el MINCyT para dar cuenta del contexto y de la evolución de las políticas públicas. Asimismo se analizarán documentos internos de la empresa para caracterizarla en sus dimensiones más cuantitativas. Mediante el análisis de los datos elaborados se intentará determinar si las políticas públicas a la innovación han tenido un impacto real en Ivema Desarrollos SRL, a partir de su trayectoria y su vinculación con los instrumentos de financiamiento tipo ANR del FONTAR.

 
01. Ciencia, Tecnologías e Innovación | Mesa 8: Ciencia, tecnología e sustentabilidad |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | A1 |
A governança do Programa Canal do Sertão (#4418)
Antonio Daniel Alves Carvalho 1
1 - Universidade Federal de Sergipe - UFS.
Abstract:
O Programa Canal do Sertão é fruto de um convênio firmado entre a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas (FAPEAL) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) que objetiva desenvolver pesquisa sobre os entornos do Canal do Sertão no Estado de Alagoas. Considerando que o Canal do Sertão é fruto da transposição do Rio São Francisco e que Alagoas é primeiro Estado a ser beneficiado com a transposição do Rio que terá no Estado 250 quilômetros de extensão, levando água para cerca de um milhão de pessoas em 42 municípios de Alagoas, melhorando a qualidade de vida na região e desenvolvendo a economia local. O programa Canal do sertão surge da necessidade de desenvolver conhecimentos para a manutenção da população local no campo, adequação deles as condições para o uso da água do empreendimento e a melhoria da qualidade de vida das comunidades locais. A problemática a ser tratada aqui é quanto a utilização dos resultado das pesquisas apoiadas pelo programa pelos agentes públicos e moradores do entorno do Canal do Sertão, pois o programa visa a possibilidade de desenvolver politica publicas e/ou auxiliar a melhoria no uso da terra e consequentemente na produção da população local, através da disseminação dos resultados das pesquisas. O trabalho foi feito através da análise dos projetos aprovados, seus objetivos e resultados parciais verificados em relatórios e como o pesquisador está sendo publicizado os resultados.

 
01. Ciencia, Tecnologías e Innovación | Mesa 8: Ciencia, tecnología e sustentabilidad |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | A1 |
Políticas energéticas y dinámicas de desarrollo. Análisis socio-técnico del origen de la Compañía Administradora del Mercado Mayorista Eléctrico (CAMMESA). (#4459)
Emilia Ruggeri 1; Santiago Garrido 1
1 - Instituto de Estudios sobre la Ciencia y la Tecnología - Universidad Nacional de Quilmes.
Abstract:
Se presenta en este trabajo un análisis socio-técnico del cambio del modelo de gestión de la energía eléctrica en Argentina ocurrido entre la década del ochenta y la década del noventa. En este sentido se hace especial énfasis en los orígenes de la Compañía Administradora del Mercado Mayorista Eléctrico Sociedad Anónima (Cammesa) en el contexto de un cambio de marco tecnológico, dado que fue el organismo encargado de administrar el nuevo mercado liberalizado y uno de los pocos mecanismos de acción del Estado para intervenir en el sector. El sector eléctrico argentino fue reformado por la ley 24.065, implementada en 1992, a través de la cual se conformó un mercado ideado para promover la competitividad, privatizando las principales empresas estatales. A partir de entonces, se crearon tres subsectores: generación, transporte y distribución que, junto con los grandes usuarios, conformaron el Mercado Eléctrico Mayorista (MEM).Los organismos que se crearon fueron, por un lado, el Ente Nacional Regulador de la Electricidad (ENRE) como la autoridad de aplicación del marco regulatorio y las normas complementarias; y, por otro lado, Cammesa. Cammesa fue creada en 1992 como una sociedad anónima integrada por todos los grupos actuantes del MEM junto al Estado Nacional, para organizar el despacho de cargas tanto en sus aspectos técnicos como administrativos. A su vez, funcionó como uno de los pocos organismos capaces de implementar las políticas que elaboraba la Secretaría de Energía. El origen de Cammesa está asociado directamente a una configuración socio-técnica en la que un nuevo marco tecnológico, relacionado con la construcción de funcionamiento de los procesos de privatización de empresas como forma de mejorar la calidad y eficiencia de las mismas, logró imponerse como dominante frente a la figura del Estado empresario. El trabajo se realiza desde un abordaje socio-técnico, considerando los elementos que incidieron en la creación de la empresa, para reconstruir las complejas relaciones entre actores y artefactos, instituciones y sistemas tecno-productivos, ideologías y conocimientos tecnológicos. Estos aspectos tecnológicos, políticos, económicos y culturales configuraron el funcionamiento de la compañía y, en consecuencia, del sector eléctrico, otorgándole su complejidad actual.

 
01. Ciencia, Tecnologías e Innovación | Mesa 8: Ciencia, tecnología e sustentabilidad |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | A1 |
Tecnología y trabajo en la sociedad del conocimiento (#4829)
Maria Cristina Alonso 1
1 - Universidad de Buenos Aires.
Abstract:
Se sostiene que en la época actual  el conocimiento constituye   cada vez más la base de todos los procesos sociales en los diferentes ámbitos de la sociedad. Asi Castells(2002)  propone que  el conocimiento está presente en todo tipo de sociedad  ya que es decisivo  a lo largo de todas las dimensiones de la organización social, pero en los contextos actuales presentan una singularidad,  es que  ha sido  alterada por  una revolución tecnología, de la cual  forma  parte El autor sostiene que estas transformaciones se dan en un contexto cultural, es decir aquel  constituido por valores, costumbres y formas de organización social. Una vez insertado en la práctica  social  como energía  infiere en la innovación  y por lo tanto la creación de riqueza y  por otro lado en la creación de nuevas formas culturales Otros autores como Lazaratto,  Negri, Vercellone(2002) definen a la sociedad contemporánea como de capitalismo cognitivos, en el cual la producción del valor  y el conocimiento van unidos, y son modalidades que surgen luego de la etapa fordista. En concordancia con lo expresado  Krieguer (2006) plantea que siendo el conocimiento  un  recurso económico, conlleva  a la  necesidad de aprender a lo largo de la vida laboral. Entonces  el  trabajador   debe enfrentar los nuevos  desafíos laborales del siglo XXI lo que requiere una adecuación a la sociedad vigente lo que implica la creación de nuevas identidades  en estos  espacios. Esto lleva a considerar que el  mercado de trabajo en el capitalismo actual, afecta a los procesos productivos y a las relaciones laborales con el objetivo de obtener mayores ganancias. Estas mutaciones se favorecieron por el aporte de las tecnologías   y la informática  que permitió  aumentar los flujos  a una velocidad  hasta ahora nunca visto. En base a lo expuesto  se intenta dar respuestas  a las siguientes preguntas, ¿Que implica la sociedad del conocimiento? ¿Las modalidades laborales  forman parte de una innovación? ¿Cuáles son las  nuevas identidades en  relación  sujeto? ¿Cuáles son  diferencias y o similitudes con la etapa industrial? La metodología es cualitativa la cual según  Denzín, N &Lincoln, I (2005)   , una actividad  localizada en un cierto lugar y tiempo que sitúa al observador en el mundo, En este nivel la investigación cualitativa implica un acercamiento interpretativo y naturalista del mundo La validación se realiza  por análisis bibliográfico de fuentes primarias y secundarias, revistas científicas, y búsqueda por Internet.

 
01. Ciencia, Tecnologías e Innovación | Mesa 8: Ciencia, tecnología e sustentabilidad |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | A1 |
A quarta revolução industrial e a crise ambiental: uma solução ou um novo problema? (#4892)
Marcos Alfred Brehm Marcosbrehm 1; Elisandro Pires Frigo Epfrigo 1
1 - PPGMADE/UFPR.
Abstract:
No final do século XVIII os primeiros equipamentos movidos a vapor possibilitaram a primeira revolução industrial. Praticamente um século depois, motores elétricos e produção em massa permitiram uma segunda revolução industrial e apenas na década de 1970 os sistemas de automação industrial permitiram o que se chamaria de terceira revolução industrial: o uso de sistemas eletrônicos de automação. Mais recentemente, novas tecnologias sugerem uma quarta revolução industrial, baseada principalmente em dois elementos: estruturas de dados extensas com novas abordagens de captura, análise e gerenciamento de informações (big data analytics), e a internet das coisas (Internet of things, ou IoT), que conecta ambientes e máquinas através de sistemas embarcados que permitem troca de dados. A primeira iniciativa de se reunir elementos para um novo padrão de indústria, chamada 4.0, é de 2012 e veio do governo federal alemão, e seus seis princípios fundamentais são a interoperabilidade, a virtualização, a descentralização, a capacidade em tempo-real, a orientação a serviço e a modularidade. O objetivo do trabalho é indicar o que se pode esperar do novo padrão da indústria mundial à luz da crise ambiental, salientando alguns aspectos de uso e geração de energia e de relações de trabalho e de consumo. Observa-se que, muito embora existam vários elementos da quarta revolução industrial, tais quais a tecnologia aditiva ou a orientação a serviço, que indiquem possíveis reduções no uso de materiais e de energia nas próximas décadas, atualmente boa parte da indústria sequer utiliza elementos associados a terceira e a segunda revolução industrial, e não há qualquer evidência concreta de que os elementos do novo padrão de indústria(indústria 4.0) possam contribuir significativamente nas questões pertinentes à crise ambiental.  Em relação às relações de trabalho, fica evidente que, além de uma alteração substancial no perfil dos trabalhadores, há uma expectativa de déficit de geração de empregos, principalmente em virtude de novas tecnologias paradigmáticas, que estão fortemente associadas aos elementos do padrão da indústria 4.0.

 
01. Ciencia, Tecnologías e Innovación | Mesa 8: Ciencia, tecnología e sustentabilidad |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | A1 |
Diseño, construcción e (in)adecuación socio-técnica de una cosechadora para la agricultura familiar. Un análisis de caso. (#5175)
Anabella Verónica Denuncio 1
1 - IESCT-UNQ.
Abstract:
"La situación actual hace que pequeños productores se encuentren con que las cosechadoras ya no entran a sus lotes porque una máquina que tiene nueve metros de plataforma si tiene que entrar a un lote de cinco o veinte hectáreas rehúye ese tipo de tareas porque tiene que dar dos vueltas y salir nuevamente a la calle y el productor de porotos, maíz o trigo de esas escalas encuentra casi imposible cosechar su producción" (Ing. Orlando Pilatti - INTA) Según los Censos Nacionales Agropecuarios, entre los años 1988 y 2002 en Argentina desaparecieron 103.405 explotaciones productivas (24.5 %) y la superficie promedio de las unidades productivas se elevó de 421 a 538 hectáreas. La actual estructura productiva -asociada a la expansión de la frontera agropecuaria- está caracterizada por unidades de explotación empresarial, que utilizan mayor capital y mayor superficie. La concentración de la tierra permite ampliar la escala y en consecuencia reducir los costos, en contraste, el productor de pequeña y mediana escala halla dificultades en el uso de tecnología e insumos que incrementen la rentabilidad de su trabajo. En este contexto, la industria de la maquinaria agrícola se orientó a la producción de máquinas para extensiones de gran escala dejando al margen las necesidades de pequeños y medianos productores, para quienes cosechar mecánicamente no es una posibilidad debido a los altos costos. Por lo cual, la cosecha en pequeñas extensiones se realiza a mano, lo que obliga toda la familia a participar de modo intensivo en la colecta de los distintos granos. Frente a esta necesidad no cubierta por la iniciativa privada, en 2009 la Secretaría de Agricultura Familiar dependiente del Ministerio de Agricultura de la Nación solicitó al Instituto Nacional de Tecnología Industrial (INTI) y al Instituto Nacional de Tecnología Agropecuaria (INTA) desarrollar una cosechadora de granos para la agricultura familiar que fue bautizada como “La Reconquista”. Desde un abordaje socio-técnico, en este trabajo nos proponemos recuperar y analizar el proceso de diseño, construcción y adecuación socio-técnica  de dicho artefacto y sus resultados. Nos interesa fundamentalmente observar la imbricación de aspectos económicos, políticos, tecnológicos y sociales en este proceso de co-construcción. Nos preguntamos qué estrategias, vínculos y articulaciones desplegaron los actores y artefactos involucrados en el proceso de co-construcción. Metodológicamente, trabajamos a través de entrevistas en profundidad con los ingenieros que fueran personal de planta del INTI vinculados al desarrollo de este proyecto , además incorporamos el análisis de fuentes secundarias: noticias periodísticas, documentos e informes institucionales.

 
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Energías Renovables, Agroecología y Etnobiología como Paradigma para la construcción de Paz en Colombia: Una mirada a los acuerdos de Paz y las pedagogías ambientales (#5182)
Christian David Rodríguez Camargo 1; Claudia Liliana Andrea Grisales Bohorquez 1; Laura Margarita Cortés Urquijo 1; Juan Carlos Rubio Henao 1; Ana Victoria Cotamo Cotamo 1
1 - Centro de Alternativas al Desarrollo (CEALDES).
Abstract:
Los acuerdos de paz de La Habana firmados entre el gobierno colombiano y la insurgencia de las FARC-EP, configuran el fin de un conflicto armado de más de 50 años. Plantean, además, consolidar garantías para la no repetición del conflicto. La falta de una reforma rural efectiva y el prolongado abandono del campo por parte del estado, propiciaron el inicio y desarrollo del conflicto armado en Colombia, es por esto, que el primer punto de los acuerdos de La Habana propone una Reforma Rural Integral (RRI) como apuesta que propende cambiar las situaciones sociales que desencadenaron el conflicto y asimismo, como un mecanismo de garantías de no repetición. En el marco de la RRI, se plantea un desarrollo rural que permita mejorar la calidad de vida de las comunidades campesinas, indígenas y afrodescendientes, defendiendo sus territorios, promoviendo la autonomía de sus pueblos, reconociéndolas como actores esenciales dentro de la economía nacional y asumiéndolos como sujetos de vital importancia en la defensa de la naturaleza. Es correcto entonces, desde un enfoque investigativo multidisciplinar, hacer un llamado explícito a la implementación de una perspectiva en ciencia, tecnología e innovación para asegurar no sólo la productividad de las comunidades rurales, así como su consolidación y/o asentamiento en la RRI, sino la generación de conocimiento y cultura a través de mecanismos de desarrollo comunitario sostenible y endógeno. En esta ponencia presentamos un contexto general de la situación de la ciencia, tecnología e innovación en Colombia y cómo su fortalecimiento es de vital importancia para la implementación de los acuerdos de la Habana. Así mismo, analizamos cómo las apuestas para la implementación y seguimiento de éstos pasan por un desarrollo integral que esté relacionado con la conservación del medio ambiente, la defensa de la biodiversidad y la simbiosis entre áreas estratégicas como las energías renovables, la agroecología y la etnobiología como herramientas para contrarrestar un modelo económico socialmente insostenible. Igualmente, exponemos planes pedagógicos fruto de nuestras experiencias que hemos construido en CEALDES, y que han permitido la apropiación del conocimiento por parte de las comunidades por medio de proyectos pilotos implementados como lo son el Centro Agroecológico ¨Juan de la Cruz Varela¨, y actividades pedagógicas en colegios y universidades donde desarrollamos labores. Finalmente, establecemos una estructura general de la simbiosis propuesta, con el ánimo de promover la discusión de la aplicación de este enfoque en proyectos y procesos políticos que promuevan perspectivas políticas y económicas emanadas de los pueblos latinoamericanos y cuya base sea la ciencia, la tecnología y la innovación.

 
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Implantação de tecnologias socioambientais no estado do Piauí – Brasil (#5565)
Luiz Gustavo Do Nascimento Oliveira 1; Antonia Leila Santos Silva 1; Josenildo De Souza E Silva 1; Michelle Pinheiro Vetorelli 1; Jussara Gonçalves Souza E Silva 1; Anisio Pereira De Sousa Neto 1
1 - UFPI.
Abstract:
IMPLANTAÇÃO DE TECNOLOGIAS SOCIOAMBIENTAIS NO ESTADO DO PIAUÍ – BRASIL   GRUPO 01: Ciências, Tecnologias e Innovación   O Nordeste Brasileiro se caracteriza por ser uma região de baixo regime pluviométrico, demandando do camponês conhecimento inovador para produzir alimentos com escassez de água, integração de culturas, captação de políticas públicas para minorar as condições financeiras e tecnologias sustentáveis de custos accessíveis a realidade rural e agrária. Diante dessa realidade o Centro de Saberes Delta Ecocais da Universidade Federal do Piauí - UFPI, através dos Projetos Sementes dos Saberes Agroecológicos; Juventudes Agrárias e Gestão Territorial (CNPq/MDA/MTCI) vêm desenvolvendo unidades tecnológicas de produção de alimentos sustentáveis (Quintal Agroecológicos), voltado para camponeses do estado do Piauí, como inovação tecnológica de baixo custo e acessível aos camponeses, promovendo uma relação de indissociabilidade entre ciência, tecnologia, extensão, educação e a sociedade. O trabalho utilizou a pesquisa participante e as metodologias participativas envolvendo grupos de jovens, mulheres, homens, idosos e crianças das comunidades rurais. Estabelecendo uma relação de educador-educando e educando-educador, em módulos que promoveram a construção coletiva de conhecimentos em alternância da teoria e prática para construir 3 unidades demonstrativas: Sitio São Francisco (Parnaíba); Assentamento Palmares (Luzilândia); e na Federação dos Trabalhadores na Agricultora do Estado do Piauí – Fetag (Teresina), ambas no Piauí/Brasil. Os principais resultados se concentraram nas tecnologias desenvolvidas para os tanques de piscicultura em sistema de circulação de água, filtros biológicos/mecânicos, canteiro econômico, horta bolo de noiva, roçados consociados com pomar e sistemas de irrigação alternativos para uso em região de pouca oferta de água para atividades agropecuárias. Na atualidade o Sitio São Francisco é administrado por 6 agricultores/as familiares, conta com 12 tanques de piscicultura, 24 canteiros de hortaliças, cultivo de galinha caipira, bovinocultura leiteira e campo de irrigação integrado á água residual da piscicultura. No assentamento Palmares foi implantado apenas um tanque de piscicultura, 24 canteiros de hortaliças e um pomar com diversas frutíferas da região, esta unidade sendo coordenada por um grupo composto por 9 mulheres e um homem. O da FETAG foram construídos 6 tanques, 6 canteiros, um galinheiro móvel, horta medicinal e pomar, sua manutenção é realizada por grupos de jovens agricultores familiares oriundos dos sindicatos dos trabalhadores rurais. Por fim, as tecnologias têm gerado soluções para profissionalização de jovens, produção de trabalho, renda, alimentos saudáveis, aprendizados em tecnologias agropecuárias sustentáveis, aproveitamento de energias entre as diversas atividades produtivas, agregação de valores ambientais e têm servido como espaços de dialogo de conhecimentos entre agricultores familiares, pesquisadores, estudantes, ambientalistas e gestores públicos.

 
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Energías Renovables y dinámicas de desarrollo en Argentina. Un análisis socio-técnico de las políticas públicas y las estrategias institucionales para el desarrollo e implementación de Energías Renovables en la Argentina (2006-2016) (#5672)
Santiago Manuel Garrido 1
1 - Insittuto de Estudios sobre la Ciencia y la Tecnología - Universidad Nacional de Quilmes / CONICET.
Abstract:
La problemática energética ha adquirido una relevancia central en Argentina durante las últimas dos décadas. Tras la profunda crisis socio-económica que tuvo su punto culmine en el año 2001, el proceso de recuperación económica iniciado en 2003 fue acompañado por nuevos desafíos que fueron interpretados como posibles cuellos de botella para el crecimiento. Las señales de una inminente crisis energética se expresaron a partir de 2004 en tres niveles: 1) la infraestructura de generación y distribución de energía no alcanzaba para responder a la creciente demanda, 2) la matriz energética era (y es) muy dependiente de los combustibles fósiles, y 3) los mayores costos en materia energética podían afectar la recuperación industrial y el poder adquisitivo de los sectores populares.  El estado asumió un papel activo invirtiendo recursos y desarrollando programas para resolver estas limitaciones. Así, a partir del año 2006, se impulsó un paquete de leyes e políticas públicas para favorecer el desarrollo de las energías renovables buscando modificar la situación fósil-dependiente de la matriz energética. Sin embargo, a diez años de la implementación de estas políticas, el desarrollo de las energías renovables en Argentina sigue siendo muy escaso en relación su potencial.   Asimismo, existe en el país una historia de más de 30 años en el desarrollo de Energías Renovables (ER). A lo largo de estos años se ha avanzado de manera significativa en el diseño y desarrollo de conocimientos en el campo. Sin embargo, esta rica trayectoria no logró traducirse con éxito en la incorporación del conocimiento generado y acumulado en términos de implementación de políticas públicas o adopción de ER por parte de la población. En este mismo sentido, existe un amplio consenso sobre los magros resultados obtenidos por las iniciativas de estímulo para al desarrollo de las ER formuladas en los últimos 10 años, aunque también son insuficientes los intentos de explicar las causas de esta situación.  El objetivo de este trabajo es analizar las principales políticas de promoción para el desarrollo e adopción de las energías renovables implementadas en Argentina en los últimos 10 años. Para ello se propone un abordaje teórico-metodológico socio-técnico que supere las visiones tradicionales tales como las estrictamente técnicas o económicas. Para ello se propone realizar una reconstrucción de la trayectoria de las diferentes políticas públicas desarrolladas en Argentina, para generar algunas reflexiones acerca del proceso de co-construcción de tecnologías, conocimientos, formación de recursos humanos especializados, políticas públicas y dinámicas desarrollo productivo asociados al desarrollo e implementación de energías renovables.

10:30 - 12:30 Presentación de PONENCIAS
 
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Relato de uma experiência de pesquisa e de extensão tecnológica no território do Citrus-RS (#5699)
Cidonea Machado Deponti 1; Luana Barcelos 1; Douglas Ritt 1
1 - UNISC.
Abstract:
O presente artigo objetiva analisar a experiência de pesquisa e de extensão tecnológica realizada pelo Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional através do Projeto “O uso e a apropriação de tecnologias pela agricultura familiar no Vale do Caí-RS” financiado pelo MCTI/CNPq, FAPERGS e UNISC desenvolvido em parceria com a EMATER/ASCAR-RS, Sindicato dos Trabalhadores Rurais e Escolas Rurais do Vale do Caí. Para isso, utilizou-se de abordagem descritivo-analítica e da observação durante o período de quatro anos de realização do Projeto. Conclui-se que as atividades de pesquisa e de extensão tecnológicas realizadas pela universidade, em muitos casos, apontam desafios relacionados com a práxis e o cotidiano dos agricultores, o que requer constantes mediações profissionais que possibilitem uma readequação do projeto à realidade dos sujeitos envolvidos, ao seu tempo de maturação e ao seu estilo de vida. Por outro lado, reitera-se a importância da articulação entre as atividades de pesquisa e de extensão no processo de produção do conhecimento.

 
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O Plano Nacional de Mudanças do Clima brasileiro: progressos e limitações à participação de povos indígenas (#5977)
Tiago Ribeiro Duarte 1
1 - Universidade de Brasília.
Abstract:
O Plano Nacional de Adaptação às Mudanças do Clima (PNA) foi elaborado entre 2012 e 2016 pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) brasileiro. Há muito o que se elogiar no modo como este documento foi elaborado. Houve um amplo esforço de incluir diversos setores da sociedade brasileira em sua elaboração, tais como membros da comunidade científica, ONGs, representantes da indústria e da sociedade civil. Além disso, ele passou por dois processos de consulta pública com o intuito de aperfeiçoá-lo. Outro ponto a se destacar no PNA é o fato de ele reconhecer que conhecimentos não-científicos poderiam ser úteis em sua elaboração, incluindo também saberes tradicionais em suas possíveis fontes de informação. Todavia, apesar desses vários avanços no processo de elaboração desse plano, saberes indígenas tiveram impacto limitado em sua elaboração. Apesar de haver um sub-capítulo específico para tratar da adaptação desses povos às mudanças climáticas, sua escrita foi realizada por membros da Funai com apoio do IPAM, não incluindo indígenas diretamente em sua elaboração.  Houve apenas uma reduzida participação de representantes desses povos, uma vez que a Funai consultou lideranças indígenas para colher subsídios para a escrita do sub-capítulo sobre a vulnerabilidade dessas populações. Este trabalho procura descrever o processo de elaboração do sub-capítulo do PNA sobre os povos indígenas e problematizar o pouco esforço realizado pelo MMA em ampliar a participação destes povos na elaboração de políticas de adaptação às mudanças do clima. Ele é baseado em entrevistas realizadas com membros do MMA, IPAM, Funai e com lideranças indígenas.

 
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Vaca Muerta y fracking: Un análisis CTS de los conflictos ambientales y sociales (#6421)
Luis Felipe Sapag 1
1 - Universidad Tecnológica Nacional.
Abstract:
Las tecnologías de extracción de hidrocarburos mediante fracturas hidráulicas (fracking) han transformando el escenario energético y las comunidades involucradas. En Neuquén (Argentina) coevolucionan crecimiento económico y conflictos demográficos, ambientales y étnicos. Las desigualdades aumentan, mientras ciudades petroleras sufren una fuerte inmigración de escaso arraigo. El grupo de investigación dirigido por el autor indaga dichas cuestiones desde un abordaje CTS (PID homologado, UTN2392). Se apunta a reconocer procesos clave para detectar las categorías relevantes y sus interrelaciones, marcadas por relaciones de poder que determinan la distribución de las rentas, las modalidades tecnológicas, el manejo ecológico y los imaginarios que emergen de tan vibrante desarrollo. Se utilizan metodologías cuantitativas y cualitativas, con observación participante, entrevistas abiertas y grupos focales. La cuestión ambiental interesa primordialmente. Por una parte, se estudian los significados que asignan los actores: desde quienes auguran “la tierra prometida” hasta quienes vaticinan “zonas de sacrificios”, extremos entre los que se encuentran distintas visiones de “crecimiento con responsabilidad social y ambiental”. Por otra, se procura analizar cómo elaboran políticas el Estado responsable de los controles y las empresas operadoras, quienes, para mitigar riesgos y dar respuestas a los conflictos, se apoyan básicamente en una creciente legislación y procedimientos de control científicamente homologados. Sin embargo, los indicadores y procedimientos son codificaciones de apariencia tecnológica neutral, pero conllevan intereses de los grupos productivos y burocráticos relevantes, entre ellos las propias empresas remediadoras. ¿Cómo se determina que el contenido de metales pesados en el agua de retorno de fracturación, luego de ser tratada, es tolerable hasta determinadas cantidades de partes por millón? ¿Con qué criterios se establece el procedimiento de abandono de pozos y recuperación ecológica de las áreas afectadas? Ejemplos entre muchas regulaciones que requieren revisiones con enfoques sociales. Las políticas públicas no deberían limitarse al “continuo mejoramiento de los controles”; deberían también procurar confianza social respecto del manejo de los riesgos petroleros, lo cual no se consigue solo con especialistas tecnológicos, legislativos y comunicacionales. Se sugiere la apertura de la “caja negra” de dichos procesos mediante: - Creación de un gabinete estatal, empresario y comunitario, con abordajes interdisciplinarios y CTS, para fomentar diálogos, transformar conflictos y asesorar sobre políticas públicas y privadas conjuntas. - Involucramiento de los actores afectados, tanto en la construcción de las normas como en la participación en las inspecciones. - Incorporación de dichos procedimientos en las currículas educativas, con lenguajes adaptados a todos los niveles y carreras. - El “turismo petrolero” sería una innovación con repercusión en los imaginarios: visitas siguiendo protocolos de seguridad, para desmitificar la actividad y mejorar la relación entre petroleros y comunidades cercanas. - Difusión mediática dejando de lado el mito de la tierra prometida y trasparentando riesgos y beneficios de la producción petrolera.

 
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Qual é o caminho para o desenvolvimento nos países latino-americanos? (#6455)
NADIA SOLANGE SCHMIDT 1; CHRISTIAN LUIZ DA SILVA 2
1 - Embrapa. 2 - UTFPR.
Abstract:
Na América Latina, os gastos em P,D&I são, majoritariamente, oriundos de recursos públicos, sendo que a maior partes destes é destinado à pesquisa agropecuária, uma vez que o agronegócio é a principal atividade econômica dos países latino-americanos. Considerando o montante investido e a importância da atividade, a questão da pesquisa científica e tecnológica deve ser constantemente rediscutida, principalmente em relação ao tipo de pesquisa que deve ser financiado com recursos públicos.    À exemplo dos demais países latino-americanos, o Brasil tem tido dificuldade em agregar valor ao conhecimento científico e transformá-lo em inovação.  Para muitos especialistas, esse fato é reflexo da falta de um norte para a ciência, tecnologia e inovação. Apesar de gerar muito conhecimento, este não tem uma relevância científica nem relevância para aplicação, demonstrando uma necessidade absoluta de se rever as estratégias utilizadas nessa área. Além dos recursos cada vez mais escassos para a pesquisa, da burocracia, do arcabouço legal arcaico ao qual das instituições públicas de pesquisa estão submetidas, há uma clara falta de interação com o setor produtivo. Esse distanciamento resulta na desvinculação do pesquisador com a realidade do mercado e assim, não consegue transformar seu conhecimento em benefícios para a sociedade e para o país.  Como consequência, muitos dos resultados provenientes dos projetos de pesquisa chegam ao mercado obsoletos ou não resolvem os problemas existentes tornando-se “pesquisas de prateleiras”, finalizadas apenas com a publicação de papers, sem gerar inovações. Por outro lado, nos países desenvolvidos, a pesquisa pública é feita em parceria com o setor privado. A pesquisa tem caráter aplicado e buscam atender demandas de mercado. O objetivo da pesquisa é a busca de inovações tecnológicas. No Brasil, a maior instituição pública de pesquisa agropecuária é a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária- Embrapa, cuja carteira de projetos é financiada pelo Governo Federal.  No Estados Unidos, a pesquisa agropecuária é desenvolvida pela Agricultural Research Service – ARS. Considerando a importância da participação do estado no desenvolvimento da e Tecnologia para o país, este buscou comparar as estratégias de pesquisa desenvolvidas nessas duas instituições. Para isso, foram realizadas entrevistas presenciais com pesquisadores da Embrapa, da ARS e outros atores. O resultado demonstra que a estratégia utilizada pela ARS tem se mostrado mais eficiente do que da Embrapa, em termos de resultados aplicados na pesquisa agropecuária. O resultado demonstra que, utilizar recursos públicos apenas para pesquisa básica cujo resultado se resume a papers não é mais uma opção para os países latino-americanos. É preciso direcionar esforços para a pesquisa aplicada, cujo resultado seja uma tecnologia finalizada e que seja útil para a sociedade. Essa é a única forma de deixar de sermos tecnologicamente dependentes dos países desenvolvidos.

 
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Hacia una perspectiva decolonial de la tecnología social. (#6879)
Noelia Cejas 1; Alvaro Di Bernardo 2
1 - CONICET. 2 - UNNE.
Abstract:
“No habrá justicia social global sin justicia cognitiva global” Boaventura de Sousa Santos (2009:12)   Nos interesa abordar los procesos de producción de conocimiento, orientado al desarrollo de tecnología social en el campo del hábitat, desde una perspectiva decolonial. Esto implica, al menos, la integración de diferentes escalas de sentido, que analíticamente distinguimos en tres niveles: la perspectiva de desarrollo inmanente a la definición de los procesos de diseño tecnológico; la perspectiva epistemológica/metodológica/política con que se despliega el proceso de producción de conocimiento para el desarrollo de tecnología; la dimensión artefactual que permite o no, favorece o no, la cristalización de ordenes (sociales, productivos, económicos, etc) otros. En ese sentido, desde experiencias de investigación compartidas, nos interesa asentar esas reflexiones en algunos esquemas de concreción. En ese sentido, dando continuidad al esquema tripartito señalado por los intelectuales del PLACTS (pensamiento latinoamericano de ciencia tecnología y sociedad), nos proponemos revisar las potencialidades que anidan en la trama Estado, sociedad y sector científico tecnológico. Entendemos que se trata de una potencialidad descolonizadora en tanto se impulsen proceso capaces de desandar los caminos clásicos de la transferencia tecnológica y la recurrente ponderación del saber academicista por sobre otras cosmovisiones, saberes y experiencias. Esto implica, desde nuestro rol de investigadores e investigadoras, la necesidad de promover prácticas y metodologías capaces de establecer un diálogo con los actores sociales territorialmente situados, organizados o no, que experimentan las problemáticas de acceso al hábitat (en su complejidad, es decir, advirtiendo la imbricada trama de aspectos económicos, políticos, de género, etc., junto a su dimensión material) procurando co-construir definiciones socio-tecnicas consientes, en las diferentes escalas de sentido antes señaladas.

 
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Energía e industria: el sector eólico como masa crítica para el desarrollo industrial argentino (#7692)
Diego Daniel Roger 1; Silvina Papagno 1; Fabián Oscar Orjuela 1
1 - UBA.
Abstract:
La energía, y en especial las industrias relacionadas a la misma, poseen un gran potencial para impactar de manera positiva en los procesos de desarrollo tecnológico de los países. Tal efecto, relacionado de manera directa con la cadena de valor local del recurso energético en cuestión, se puede amplificar si el recurso elegido tiene un alto potencial de crecimiento respecto del ciclo de vida de las tecnologías a él conexas. Tal potencial se relaciona con la conjunción de la existencia de recursos naturales, mercado potencial, capacidades locales, y espacios para la mejora tecnológica, competitiva, baja de costos entre otras. Dicha confluencia en general sólo acontece en los momentos de surgimiento y difusión de nuevos regímenes energéticos, ya que la infraestructura para uso y distribución de recurso, y en general, las inversiones en capacidad de generación, recién están en sus etapas iniciales. Tal situación es en la actualidad la de las energías renovables que, encontrándose en la fase inicial de su difusión, ofrecen amplios espacios para su crecimiento, dando, por ende, un considerable margen para la posibilidad de desarrollo industriales y tecnológicos asociados a la misma, y que, por tratarse de bienes de capital, poseen sinergias con otros sectores de la industria, todos creadores de empleos de calidad, a la vez que se encuentran en el núcleo de las capacidades competitivas de cualquier país. Observado desde éste punto de vista, y si se logra desarrollar una industria local que sea proveedora de equipos para el desarrollo del sector renovable local, se podrían lograr sinergias con otras ramas de la industria que aporten al proceso de desarrollo general y tecnológico en particular, y que sean, en suma, una masa crítica para la creación de nuevas capacidades y empresas. Para analizar dicho potencial es necesario entonces, trabajar en tres ejes en relación a las energías renovables. Primero, caracterizar el paquete tecnológico que se asociará un régimen energético en el que las energías renovables sean el centro de la escena. Segundo, analizar la y caracterizar la cadena de valor local en relación a dicho paquete tecnológico. Tercero, analizar posible encadenamientos y espacios de oportunidad que puede abrir el sector para la industria nacional. Sobre la base de un trabajo de campo con la cadena de valor del sector eólico nacional, el trabajo se propone entonces indagar en estos tres ejes, a fin de analizar los posibles efectos catalizadores del sector para el proceso de desarrollo tecnológico nacional de Argentina.

 
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¿Nunca desarrollamos tecnologías "modernas"? Las tecnologías agrícolas de irrigación en el Perú y sus características organizacionales, simbólicas y medio ambientales. (#8345)
Julio Sebastián Zárate Vásquez 1
1 - Grupo de Análisis para el Desarrollo.
Abstract:
Recientemente ha habido un resurgimiento en el interés académico por estudiar el pasado agrícola andino. Del mismo modo en años recientes las poblaciones indígenas, como señala Nazarea (2006), han emergido como “guardianes de la biodiversidad del planeta”. Por otro lado, diversas entidades públicas y asociaciones privadas se han apropiado del "discurso indígena", y al mismo tiempo se han atribuido poderes de decisión y representación en virtud de poseer mayores “conocimientos técnicos”, como señala Herrera (2009). Ello ha ocasionado que las diversas estrategias propuestas orientadas a un mejor manejo medioambiental han generado conflictos entre el “conocimiento técnico” y el “conocimiento indígena” (Herrera 2009). Este articulo busca ofrecer un punto de vista distinto, argumentando que tanto las tecnologías modernas como las tecnologías andinas, pueden en efecto entenderse más allá de sus características tecno mecánicas o productivas. Reconociendo que las tecnologías andinas, se caracterizan por su capacidad de coordinar y sincronizar en el tiempo y el espacio la realización de tareas complementarias muy diversas en espacios ecológicos diversos (Earls 1982, 2005), y que las tecnologías modernas se caracterizan por su costo eficiencia, su rentabilidad y la sincronización de sus procesos internos, estudiaremos como las tecnologías agrícolas centradas en la distribución del agua se han desarrollado en distintos espacios regionales y locales en el Perú. Para ello, tenderemos en cuenta el aspecto organizacional, el ecológico/medio ambiental y el cultural, relacionado al aspecto simbólico del agua. El objetivo de esta propuesta es analizar y discutir, la relación entre cultura, tecnología y medio ambiente, tomando en cuenta las características geográficas de las regiones en las que estas tecnologías son empleadas (costa y sierra, pisos ecológicos, etc).

 
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Proyectos de energía, participación ciudadana y Sociología. (#8778)
Carlos Brenes Castillo 1;
Roberto Pineda Ibara 2
1 - Col, Profesionales en Sociología de Costa Rica. 2 - Col. Profesionales en Sociología de Costa Rica.
Abstract:
La presente ponencia surge a partir de la experiencia obtenida de los ponentes y su participación como parte de la Comisión sobre Mecanismos de participación ciudadana en proyectos de energía, organizada por el Ministerio de Ambiente y Energía y la Fundación Friedrich Ebert de Costa Rica. Participación que se dio como invitación al Colegio de Profesionales en Sociología de Costa Rica, cuya Junta Directiva designo un propietario y un suplente ante la comisión. El objetivo de la comisión era desarrollar mecanismos de participación ciudadana para la evaluación de los impactos del desarrollo de proyectos de energía sobre las comunidades y su entorno ecológico. En dicha comisión participaron empresarios privados, empresas del sector público, ONGs, organizaciones comunales, la Defensoría de los Habitantes y el Colegio de Profesionales en Sociología de Costa Rica. En esta ponencia desarrollamos en qué consistió dicha Comisión y el papel que jugamos como sociólogos en la propuesta de implementación de metodologías participativas para proyectos de energía y sus respectivos instrumentos técnicos

 
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Mercado laboral, salario y ciencia en Cuba: Implicaciones de la actualización del modelo económico. (#9007)
Guillermo Lázaro Andrés Alpízar 1
1 - Centro de Investigaciones de la Economía Mundial.
Abstract:
El proceso de actualización del modelo económico y social cubano ha implicado una transformación profunda en todos los órdenes de la sociedad, en función de alcanzar un socialismo próspero y sostenible. Como parte de ello, está comenzando un cambio en el mercado laboral cubano del cual no se encuentra ajeno su sector de ciencia e innovación tecnológica. En este trabajo se abordan las contradicciones que se han derivado de este proceso, tomando en cuenta que si bien se ha logrado fortalecer el ámbito empresarial, el sector presupuestado se mantiene rezagado en cuanto al diseño de mecanismos de estímulo que incentiven la permanencia de los investigadores y su productividad. Como una variable determinante, se analizan los efectos de la diferenciación salarial entre las empresas estatales, el sector privado y los trabajadores de la ciencia. Finalmente, se exploran algunas potencialidades para generar incentivos desde las políticas públicas que puedan contribuir a transformar la situación. Este trabajo se enfocó en 1) describir los principales cambios en el mercado laboral, focalizando en su impacto sobre la CTI; 2) determinar los principales factores que están incidiendo sobre la dinámica del personal científico en Cuba; 3) ponderar los efectos de la diferenciación salarial en la evolución de la fuerza de trabajo empleada en el sector y; 4) explorar algunos de los principales cambios de política científica que puedan contribuir al fortalecimiento del sistema cubano de ciencia, tecnología e innovación.

 
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La tecnología hidráulica en las políticas de desarrollo regional en México (#9063)
Cecilia Lezama Escalante 1
1 - Universidad de Guadalajara.
Abstract:
ALAS 2017 XXXI Congreso de la Asociación Latinoamericana de Sociología Montevideo, 3 al 8 de diciembre de 2017   Grupo de Trabajo 01: Ciencia, Tecnología e Innovación Línea Temática:  Repercusiones y apropiaciones de la ciencia y la tecnología   Propuesta de ponencia: La tecnología hidráulica en las políticas de desarrollo regional en México   Ponente: Cecilia Lezama Escalante[1]   Resumen de la ponencia   La prevalencia del modelo hidráulico basado en la construcción de presas para promover proyectos de desarrollo regional en México durante el siglo XX fue favorecido por una importante generación de conocimientos y tecnologías en el campo de la ingeniería hidráulica. El dominio de estos conocimientos dio lugar a la formación de un grupo de expertos que ejerció un amplio poder e influencia en la toma de decisiones institucionales, no sólo de carácter técnico, sino también económico y político. Tan sólo en la segunda mitad del siglo pasado fueron edificadas  90 grandes presas sobre los principales ríos del país.    La implementación de proyectos de infraestructura hidráulica para resolver los problemas de suministro de agua, tanto para riego e  industria como para el abasto urbano, justificaba la construcción de grandes presas y acueductos,  independientemente de los impactos en los ecosistemas y en la población. De allí el surgimiento de fuertes controversias tecnocientíficas vs sociales en torno a la legitimidad de las decisiones gubernamentales que afectan el medio ambiente y que resultan perjudiciales para amplios grupos de población. Dichas controversias confrontan a grupos de expertos y autoridades con los saberes tradicionales de la población nativa, que lucha por sus recursos y  su territorio.   Dada la trascendencia de la ejecución de tales políticas hidráulicas, esta ponencia se propone describir algunos de los mecanismos que justifican la aplicación indiscriminada de la tecnología hidráulica, así como algunos de los elementos que legitiman el conocimiento experto que subyace en torno a la gestión del agua en México y sus repercusiones en el medio ambiente. Con este objetivo se revisan antecedentes de las instituciones y disciplinas que respaldan el conocimiento experto, así como los discursos y prácticas de la elite de poder que ejerce tales políticas.   Palabras clave: presas, ingeniería hidráulica, conocimiento experto, políticas públicas   [1] Profesor-investigador del Departamento de Estudios Socio Urbanos de la Universidad de Guadalajara. cecilialezama24@gmail.com

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Panel |
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La memoria politica en America Latina  (#1170)
Javier Alejandro Lifschitz 1; Sandra Arenas 2; Eliana Lacombe 3; Claudia Lozano 4; Marcia Leitão 5
1 - Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. 2 - Universidad de Antioquia. 3 - Universidad Nacional de Córdoba. 4 - Universidad Libre de Berlin. 5 - Universidade Estadual do Norte Fluminense.
Abstract:
En este panel nos proponemos discutir estudios de caso realizados en Brasil, Colombia y Argentina sobre la tematica de la memoria politica abordando diversos aspectos que tienen proyeccion en la actualidad, como las memorias sobre el periodo de las dictaduras militares en la región, memorias de la violencia y el proceso de pacificacion en Colombia y politicas de la memoria comparadas incluyendo casos como el de Alemania que son emblematicos cuanto a las discusiones sobre el tema. Además de la presentacion de investigaciones en andamiento el grupo se propone abordar cuestiones teoricas e metodologicas sobre la memoria politica buscando profundizar el intercambio y el debate sobre diferentes perspectivas para orientar los trabajos de campo.   Javier Lifschitz presentará el texto “Memoria política y el Brasil contemporáneo” donde discutirá las movilizaciones de 2013; Claudia Lozano presentará el texto “Memoria política e identidad: tumbas y señales en la calle en tiempos de la globalización” sobre las políticas de memoria desde la perspectivas de la antropología; Sandra Arenas presentará “Repositorio de Altares espontáneos en Medellín: lugares de memoria y resistencia” , un avance de sobre altares espontáneos creados en Medellín en respuesta a las muertes violentas asociadas al conflicto armado en la ciudad; Eliane Lacombe sobre “Propuesta ético-metodológica para el abordaje de memorias sociales sobre pasados recientes“y Marcia Leitão sobre la  Comissão da Verdade da Escravidão Negra en el Brasil.  

16:30 - 18:30 00_Panel
 
Panel |
Thursday 07/12 | 16:30 - 18:30 | Ciencias Sociales | A1 |
Violencia psicológica en el trabajo: materialidad de las relaciones de dominación en el trabajo. (#1595)
Silvia Franco 1;
Miriam Wlosko 2;
Carla Rita Bracchi 3;
Vera Lucía Navarro 4; João Dos Reis Silva Júnior 5; Giovanni Alves 6;
Renata Paparelli 7; Dulce Suaya 8
1 - Facultad de Psicología Universidad de la República. 2 - Universidad de Lanús. 3 - Faculdade Madre Thaís - Ilhéus. 4 - Universidad de Sao Paulo. 5 - Universidade Federal de São Carlos. 6 - Universidade Estadual Paulista - Campus de Marília (Unesp). 7 - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. 8 - Evaluadora especialista Conicet.
Abstract:
En clave interdisciplinaria, desde la Sociología, la Psicología, la Medicina y Derecho del Trabajo, el panel compuesto por representantes de Brasil, Argentina y Uruguay, dialogará sobre las relaciones sociales de dominación en el ámbito laboral. La investigación de más de una década y media, permiten avanzar en una comprensión más compleja de los fenómenos de violencia y acoso laboral que supera los planteos simplistas del problema que lo reducen a una querella entre dos actores individuales (acosador/acosado) y a un problema de índole psicológico (perfil de la víctima o del victimario). Los constructos ideológicos y constreñimientos que operan en el desarrollo y emergencia de la Violencia Psicológica en el Trabajo, requieren de la consideración de los contextos sociolaborales y económicos específicos, así como del análisis de los procesos de subjetivación a los que dan lugar, a fin de desmontar razonamientos lineales y reduccionistas. Es necesario también dejar claro de cuál trabajo estamos hablando, cómo es el processo de trabajo. Es preciso saber cómo el trabajo es organizado, dirigido, cómo es dividido, saber cuál es el ritmo propuesto, de cuántas horas está compuesta la jornada, cuál es el valor del salario, cómo se fija la remuneración, cuáles son los vínculos laborales, cómo son las condiciones objetivas de trabajo. O sea, es preciso conocer el fenómeno en su totalidad, conocer el proceso de trabajo no sólo desde el punto de vista técnico, sino también como un processo social, económico fundado en relaciones de classe. A su vez, es preciso puntualizar y debatir las modalidades específicas que ha venido adquiriendo la violencia y el acoso laboral en el marco de las políticas neoliberales y reestructuración organizacional, particularmente la figura del “acoso estratégico” y de la gestión por el miedo. El panel plantea que la comprensión del problema de la violencia en el trabajo debe ser pensada en el marco de constructos más abarcativos como los de dominación, discriminación y desigualdad. La violencia ataca el lazo social, generando un impacto considerable en individuos y colectivos la salud mental de los y las trabajadores/as.

B1
08:00 - 10:00 Presentación de PONENCIAS
 
01. Ciencia, Tecnologías e Innovación | Mesa 3: Producción de conocimiento científico y tecnológico. |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | B1 |
Construcción del conocimiento en Ciencias Sociales en universidades públicas mexicanas (#8863)
Omar García Ponce de León 1; Amalia Isabel Izquierdo Campos 1; Miriam de la Cruz Reyes 1
1 - Universidad Autónoma del Estado de Morelos.
Abstract:
En esta ponencia se ofrece un acercamiento a las múltiples maneras en que el conocimiento en Ciencias Sociales es construido, y se parte de la necesidad de comprender qué sucede en la actualidad con las formas de producción, generación y transferencia de conocimiento en la educación superior, en particular en las universidades públicas en México. Se reporta el estudio de cuatro casos, de cada uno de ellos se analizan las relaciones que se gestan entre los académicos, estudiantes, las dinámicas socio organizacionales, cultura académica, identidades y burocracia. Entre los principales hallazgos se  visibiliza que existen tensiones entre las dinámicas de cooperación y la competencia, así como de los conflictos que se generan al interior y entre grupos colegiados en las instituciones universitarias. También se destaca que el contacto entre las universidades y los empre­sarios mexicanos llega a debilitarse debido a las diferencias lingüísticas, culturales y educativas entre los actores involucrados, los cuales impactan en la transmisión y generación de conocimiento. Otro de los aspectos que se resalta es la sociedad del mérito en la que se encuentra sumergida la universidad pública y que permea lo organizativo, lo administrativo y las relaciones entre los sujetos alejando la posibilidad de  promover una sociedad del conocimiento.

 
01. Ciencia, Tecnologías e Innovación | Mesa 3: Producción de conocimiento científico y tecnológico. |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | B1 |
El capital científico como articulador de las practicas en laboratorios de química  (#9066)
Acmed Díaz Fernández 1
1 - Universidad Autónoma del Estado de Hidalgo.
Abstract:
Titulo: El capital científico como articulador de las practicas en laboratorios de química  Autor: Acmed Díaz Fernández. Estudiante de la Maestría en Ciencias Sociales de la Universidad Autónoma del Estado de Hidalgo (UAEH).   El planteamiento de la modernidad se mantuvo apegada a la ciencia cómo uno de sus fundamentos básicos, dejando de lado el pensamiento mágico que predominaba en las sociedades y el conocimiento que se erigía con una metodología científica. Con el paso del tiempo la práctica científica dejo de ser ideal y se hizo más turbia. La ponencia que se presenta forma parte de mi investigación de maestría y tiene por objetivo investigar la práctica científica de los investigadores del área de Química dentro de la Universidad Autónoma del Estado de Hidalgo. Esta ponencia se desprende de los primeros apartados de mi tesis, y se realiza en torno a responder tres puntos fundamentales: en primer lugar se parte de la idea, de que la construcción de las ciencia naturales son producto de relaciones sociales; en segundo lugar la noción de que cada vez dichas investigaciones responden menos a un ámbito social y en cambio están destinadas a cumplir expectativas individuales, y por último que los objetos de investigación se generan a partir de intereses de investigadores que buscan la centralización del capital científico. La perspectiva teórica que se utiliza es la sociologías de las ciencias en especial la propuesta de Latour, Coser y Bourdieu. Dado que forma parte de mis primeros capítulos, la ponencia que se presenta es de corte documental, que se sustenta con datos cuantitativos tomados del Consejo Nacional de Ciencia y Tecnología (CONACYT) y del Instituto Nacional de Estadística Geografía e Informática[1] (INEGI), de los cuales se permite saber el tipo de investigaciones generadas en México y en segundo lugar, la percepción de las personas sobre la manera en que la ciencia incide en sus vida cotidiana. Es necesario comprender las características de la ciencia, sobre todo cuando en regiones como el estado de Hidalgo siguen teniendo un gran status (principalmente las ciencias naturales), ya que se piensa que muchos de nuestros problemas de desarrollo, pueden tener solución si los gobiernos invierten en ciencia y tecnología, cuando lo que ocurre es que las investigaciones giran en torno a satisfacer el mercado económico o particulares de cada científico.   [1] Se utiliza principalmente  la Encuesta sobre la Percepción Pública de la Ciencia y la Tecnología en México (ENPECYT)

 
01. Ciencia, Tecnologías e Innovación | Mesa 3: Producción de conocimiento científico y tecnológico. |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | B1 |
La ciencia como sistema adaptativo complejo. Modelación y simulación social de la emergencia del conocimiento científico. El caso de la antropología social chilena. (#9070)
Ronald Cancino Salas 1
1 - Centro de Investigaciones Sociales del SUR, UFRO.
Abstract:
La ponencia, propone que la ciencia, en tanto consiste en una red de agentes, que interactúan en un marco institucional específico, y en cuya interacción emergen dinámicas de aprendizaje, adaptación, memoria y evolución, hace emerger el conocimiento científico en un proceso que puede ser descrito como morfogenético. Para ello, se discute con los principales enfoques teóricos en la sociología de la ciencia, en la búsqueda de mecanismos explicativos desde la óptica de la relación entre explicaciones que puntúan un nivel de interacciones, y explicaciones que puntúan un nivel de clasificaciones. Se analizan así enfoques normativos mertonianos, constructivistas de primer (Bloor, Woolgar, Bourdieu,) y segundo orden (Latour, Leydesdorff, Luhmann, Knorr-Cetina), así como las vías computacionales de explicación del cambio científico (Simon, Thagard, Kluver, Gilbert). Se propone un modelo teórico basado en la noción de sistemas adaptativos complejos que quiere modelar lo que se propone denominar la complejidad sociocientífica.Se propone entonces un enfoque teórico y metodológico que permite identificar mecanismos explicativos autorreferenciales (la lógica interna de los agentes científicos), mecanismos heterorreferenciales (el modo como los agentes interactúan y procesan las regulaciones del sistema científico). Para implementar el modelo, se utiliza la modelación basada en agentes, lo que permite construir una sociedad artificial de agentes científicos. Se propone un análisis comparativo entre los resultados de la simulación social y las transformaciones de la antropología social chilena entre los años 1998 y 2011. El análisis, propone niveles explicativos: se analizan las redes sociales de investigadores, los procesos de construcción de memoria y aprendizaje cientifico, la estructura cognitiva de la disciplina mediante análisis lexicométrico y de redes. Los resultados comparados indican que la disciplina despliega estrategias adaptativas articulando un proceso de cierre de redes sociocognitivas, con la generación de una heterogeneidad al interior de la disciplina, una diversificación de líneas de investigación y una especialización de las redes al interior de las líneas de investigación. Estos procesos, coevolucionan adaptativamente y permiten comprender así la estructura y dinámica de la disciplina científica. 

 
01. Ciencia, Tecnologías e Innovación | Mesa 3: Producción de conocimiento científico y tecnológico. |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | B1 |
Los comités de ética: Nuevas formas de organización normativa. (#9072)
HUGO RODRIGO CADENAS RAMOS 1
1 - Universidad Autónoma de Chile.
Abstract:
  Los comités de ética se han constituido actualmente en instancias cada vez más relevantes para diversos tipos de organizaciones. Si bien sus orígenes se relacionan con normas en los ámbitos de la medicina y la investigación científica con personas, en la actualidad han surgido normativas éticas que han dado pie a la formación de comisiones o comités especializados en diversas temáticas a nivel global, regional y local. La literatura sociológica en materia de comités de ética se ha dedicado especialmente al fenómeno de la investigación científica con seres humanos, a decisiones éticas en el ámbito de la medicina y también a la ética de la investigación en ciencias sociales. Sin embargo, escasean investigaciones acerca de la naturaleza de los comités de ética como fenómeno de interés sociológico general. En este sentido, y ante la escasez de este tipo de estudios, urge desarrollar lineamientos generales para una comprensión global de los comités de ética en el contexto de transformaciones sociales de mayor alcance. El objetivo de la presente ponencia es presentar lineamientos teóricos para la comprensión del fenómeno de los comités de ética que sirvan de referencia para el desarrollo de investigaciones sobre este fenómeno.

 
01. Ciencia, Tecnologías e Innovación | Mesa 3: Producción de conocimiento científico y tecnológico. |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | B1 |
La decisión acerca de qué investigar. Avances de un estudio de las influencias en la construcción de agendas de investigación en Uruguay (#9280)
Mariela Bianco 1
1 - Universidad de la República.
Abstract:
La decisión acerca de qué investigar implica la elección de una temática optando entre un conjunto de alternativas posibles. Esta elección determinará, de alguna forma, las probabilidades relativas de éxito académico para los investigadores que dediquen tiempo y esfuerzo a indagar en torno a ella. Por este motivo, la elección de temas de investigación se constituye en un momento central de la vida académica que aparece moldeada por la interacción entre múltiples influencias. Entre ellas es razonable encontrar aspectos estrictamente cognitivos, factores vinculados a las políticas de ciencia, tecnología e innovación y especialmente, los criterios que guían la evaluación académica de los investigadores, demandas de investigación con distinto grado de formalización provenientes de actores sociales, aspectos asociados a la trayectoria personal de los propios científicos. Esta ponencia presentará avances de una investigación empírica sobre las distintas influencias en la conformación de las agendas de investigación en el medio académico uruguayo. El estudio aborda todas las áreas de conocimiento a partir del análisis de una encuesta autoadministrada aplicada a un amplio conjunto de investigadores en distintas instituciones académicas uruguayas. Palabras clave: agenda de investigación, selección problemas de investigación, influencias en las decisiones de investigación

 
01. Ciencia, Tecnologías e Innovación | Mesa 4: Ciencia, Tecnología e Innovación |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | B1 |
Biotecnologias, tecnologias reprodutivas e mercado (#0445)
Rosana Machin Machin1; Maria Helena Oliva Augusto1;
Douglas Mendosa 2
1 - Universidade de São Paulo. 2 - Universidade Federal de São Paulo.
Abstract:
A incorporação de tecnologias médicas voltadas à concepção tem ocorrido de forma acelerada remodelando práticas em saúde reprodutiva. Atualmente, configura um mercado global que movimenta bilhões de dólares envolvendo empresas transnacionais, clínicas de fertilidade, bancos de sêmen, bancos de embriões, agências operando na mediação de material genético de terceiros e de gestação substituta. A biografia social dessas tecnologias, em regra, se desenvolve a partir do setor privado, com pouca regulação ou controle social, favorecendo o estabelecimento de lógicas de mercado. As tecnologias reprodutivas emergiram para tratar a infertilidade auxiliando casais inférteis a conceber, mas essas tecnologias trouxeram novas possibilidades para aqueles que vivem outras formas de relacionamento, com parceiros do mesmo sexo a imaginar a possibilidade da reprodução. Com essa ampliação as técnicas deixaram de estar voltadas para um problema de saúde e passaram a ser disponibilizadas para outras situações em que a reprodução não era possível. Esse contexto ampliado passou a envolver não só múltiplos corpos como também localidades com regulações e práticas variadas, que se interconectam visando suprir o desejo de ter um bebê. Nesse sentido, as tecnologias reprodutivas fazem parte do mercado contemporâneo global no qual o desenvolvimento técnico e contextos normativos específicos podem proporcionar o acesso à fertilidade de terceiros, numa perspectiva inserida cada vez mais numa lógica de consumo de corpos e partes de corpos (biomaterial) envolvida por ideais de autonomia, desejo, escolha e identidade. O enfoque da apresentação é a relação entre a dimensão normativa, os sujeitos habilitados ao uso da tecnologia e o mercado. Para tanto partimos de um estudo que mapeou os serviços existentes no Brasil, suas práticas, população atendida (local e estrangeira) e conexões com o mercado exterior de bancos de sêmen e óvulos (levantamento quantitativo em 80 serviços de reprodução assistida) e a perspectiva dos profissionais de saúde sobre as mudanças em curso no campo por meio de entrevistas em profundidade (n=30). O estudo revela o crescimento e incorporação desse mercado tecnológico com estabelecimento de diferentes dinâmicas de produção, consumo e conexões entre serviços em distintas localidades, considerações relacionadas aos custos envolvidos e disponibilidade das tecnologias.

 
01. Ciencia, Tecnologías e Innovación | Mesa 4: Ciencia, Tecnología e Innovación |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | B1 |
Considerações sobre as conseqüências sociais das inovações técnicas segundo Karl Marx em O Capital livro I e Grundrisse. (#0859)
Tarcísio Fagner Aleixo Farias 1
1 - Instituto Federal de Alagoas.
Abstract:
O presente artigo pretende discutir as conseqüências humanas e sociais geradas pela introdução de novas tecnologias nas cadeias produtivas, sob a ótica de Karl Marx, a partir da leitura do livro I de O Capital, e dos manuscritos intitulados de Grundrisse. Em O Capital livro I Marx observa o processo histórico de desenvolvimento da divisão do trabalho. Cooperação, manufatura, industria e maquinaria são três etapas desse desenvolvimento. Cada etapa amplia, por um lado, a produtividade do trabalho, e, por outro, mutila os trabalhadores tornando-os simples peças de engrenagens, submetendo assim, cada vez mais, a força de trabalho ao capital. No Grundisse Marx analisa a contradição entre o potencial libertário das inovações tecnológicas e o seu uso sobre condições capitalista. Nessas obras, Marx não considera que as inovações tecnológicas causem necessariamente mais alienação e estranhamento, ao contrário, a tecnologia teria em si tem caráter libertador, na medida em que amplia as capacidades humanas e diminuem o fardo do trabalho necessário liberando os homens para o exercício de outras atividades.  Os efeitos nefastos causados nas inovações técnicas analisadas em O Capital e Grundrisse não resultam da tecnologia em si, mas do uso capitalista. Na sociedade comunista, as inovações tecnológicas contribuirão diretamente com a diminuição do tempo de trabalho necessário, ampliando assim o tempo livre. O aumento do tempo livre é fundamental para a libertação humana, na medida em que cria a possibilidade dos indivíduos se dedicarem às atividades mais livres como arte, filosofia ou a ciência. Contraditoriamente, portanto, o desenvolvimento técnico pode ter conseqüências opostas: no capitalismo causa desemprego, alienação, em tese, aumenta o poder do capital sobre o trabalho, numa sociedade sem classes, no entanto, as inovações técnicas facilitam a atividade laboral tornando o trabalho mais produtivo e eficaz, além de ampliar o tempo livre.

 
01. Ciencia, Tecnologías e Innovación | Mesa 4: Ciencia, Tecnología e Innovación |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | B1 |
Produção social do automóvel elétrico: uma proposta de investigação das experiências brasileira (#1099)
Rodrigo Foresta Wolffenbüttel 1
1 - UFRGS.
Abstract:
O presente trabalho é voltado para o processo de construção social de inovações a partir de redes complexas de interação. Mais precisamente, a pesquisa investiga experiências de construção social do automóvel elétrico no contexto brasileiro. Tratam-se de iniciativas baseadas em redes heterogêneas de atores sociais empenhados em diferentes experiências de implementação de automóveis elétricos, em diversos contextos nacionais. Tais como o Ecolétrico, projeto público de instalação de novos modais de transporte público com baixo impacto ambiental no município de Curitiba, o Carro Leve, sistema de veículos elétricos compartilhados em operação no Porto Digital (Recife) e o Programa Táxi Elétrico, utilização de veículos Nissan Leaf na frota de táxis licenciados. Apesar de suas fragilidades, estas iniciativas são muito importantes para o processo de construção social do carro elétrico como uma inovação econômica. Pois, diferente do que concebem os modelos lineares de desenvolvimento e difusão de inovações, que se baseiam exclusivamente em critérios técnico-econômicos, o processo inovativo, a luz da abordagem sociológica, mostra-se complexo, espiral e retroativo, dependente de experiências de aprendizado institucional e cultural. Isto é, trata-se de um processo perpassado por interesses, laços de confiança e arranjos institucionais, contingentes e mutáveis ao longo do tempo. O que torna relevante uma abordagem relacional, voltada para rede de relações sociais em que os atores estão envolvidos, seus recursos e posições no interior da rede, a fim de identificar como estas interações conformam o estabelecimento, ou o fracasso, das inovações econômicas. No caso do automóvel elétrico no contexto brasileiro – historicamente promotor e precursor do etanol como combustível alternativo ao petróleo, o que tendeu a fortalecer o paradigma do motor a combustão interna, em vez de formas elétricas de propulsão e abastecimento – se considerarmos apenas o momento atual do aprendizado tecnológico e as condições de viabilidade econômica, torna-se uma tarefa praticamente impossível escapar do aprisionamento (lock-in) tecnológico do motor a combustão. Porém estas iniciativas revelam esforços importantes para o processo inovativo do automóvel elétrico, logo, sua análise deve considerar a eficiência técnica e econômica como fatores relevantes, mas não como fatores explicativos preponderantes e detentores de uma dinâmica própria. É com essa relevância em mente que o presente trabalho busca explorar o papel de redes complexas de interação no processo de construção social de inovações econômicas, tendo por base as três experiências mencionadas acima. Mais precisamente, investiga como as estruturas de ligações das redes e as identidades dos atores envolvidos relacionam-se com o processo de instituição do automóvel elétrico. Estabelecendo, desta forma, a relação entre a configuração das redes de interação (estrutura e natureza dos nós) e as diferentes experiências de introdução, difusão e uso de veículos elétricos no mercado brasileiro.

 
01. Ciencia, Tecnologías e Innovación | Mesa 4: Ciencia, Tecnología e Innovación |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | B1 |
Sistemas de innovación y sistemas asociativos complejos: propuesta teórico-metodológica para el análisis de la estrategia de desarrollo económico en Jalisco, México (#1754)
Paty Aidé Montiel Martínez 1
1 - Facultad de Economía.
Abstract:
Desde un marco teórico basado en los sistemas de innovación y la literatura relacionada a los sistemas asociativos complejos se propone responder en qué medida se ha construido una estrategia de desarrollo económico basada en un sistema estatal de generación y transferencia de conocimiento y aprendizaje para el caso de Jalisco, México. En este marco, en México, se han generado múltiples y variados trabajos sobre el crecimiento industrial de Jalisco y sus impactos en el desarrollo económico del mismo estado. Desde diferentes perspectivas se le ha dado seguimiento; ya sea desde la perspectiva económica –cuya unidad de análisis y observación ha sido la empresa y el interés se ha centrado en la competitividad de la misma– o desde un enfoque sociológico –sobre todo de los factores y actores que intervienen en la generación y transferencia del conocimiento más allá de la empresa. Sin embargo, no se han captado los aspectos sociopolíticos que del estudio de todo el proceso que se inicia a finales del siglo xx se podrían abstraer. El objetivo de esta ponencia es exponer la construcción de un marco de referencia, teórico y analítico que nos permita explicar cuáles han sido los procesos, agentes y políticas que han permitido o no construir una estrategia de desarrollo económico estatal basado en el patrón industrial actual del sector electrónico-informático y de las telecomunicaciones a partir de la conformación de un sistema para la generación y transferencia de conocimientos y aprendizaje institucional. Para alcanzar ese objetivo, el presente texto se dividirá en los siguientes apartados. En el primero se justificará la elección para trabajar con el marco conceptual de “sistemas de innovación”, así como las falencias generales, relacionados con conceptos sociopolíticos para el análisis, a la vez que se hace revisión de cada uno de sus conceptos centrales. En segundo término se hará una propuesta integración con otro cuerpo de literatura relacionado a las “redes sociales” y a la “acción colectiva” como lo es el de los “sistemas asociativos complejos”. Finalmente se pretende arribar a la propuesta metodológica para abordar la problemática de investigación enunciada al inicio.

 
01. Ciencia, Tecnologías e Innovación | Mesa 4: Ciencia, Tecnología e Innovación |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | B1 |
Software, actores y redes: tipologías de los actores sociales y de redes multisectoriales en los procesos de innovación productiva en software y servicios informáticos (SSI) (#1803)
Susana Finquelievich 1; Patricio Feldman 1; Ulises Girolimo 2
1 - CONICET - Instituto de Investigaciones Gino Germani, facultad de Ciencias Sociales, Universidad de Buenos Aires. 2 - Instituto de Investigaciones Gino Germani, Facultad de Ciencias Sociales, Universidad de Buenos Aires.
Abstract:
Grupo de trabajo Nº 1: Ciencia, tecnología e Innovación “Software, actores y redes: Tipologías de los actores sociales y de redes multisectoriales en los procesos de innovación productiva en software y servicios informáticos (SSI)”   Susana Finquelievich, Paricio Feldman y Ulises Girolimo CONICET – Programa de Investigaciones sobre la Sociedad de la Información Instituto de Investigaciones Gino Germani Facultad de Ciencias Sociales Universidad de Buenos Aires   RESUMEN   Este trabajo muestra los hallazgos realizados por el equipo de investigación en dos proyectos sobre políticas públicas en tres ciudades medias de la Provincia de Buenos Aires, Argentina: La Plata, Bahía Blanca y Tandil. Su objetivo general es analizar las relaciones existentes entre las áreas urbanas y los procesos de innovación  socio- tecnológica centrados en las tecnologías de información y comunicación (TIC, fundamentalmente Software y Servicios informáticos, SSI) generados y /o desarrollados en ellas. Se consideran factores como el tamaño de la ciudad en términos poblacionales, la presencia de actores de la innovación, tales como universidades activas en investigación, empresas de tecnología de avanzada, gobiernos locales interesados por desarrollar aspectos relacionados a la innovación y organizaciones comunitarias activas en estos temas. Los interrogantes fundamentales son: ¿Existe una relación directa entre el número de habitantes de las ciudades, y la generación de innovaciones socio-tecnológicas, en la cual a mayor número de habitantes se daría un mayor grado de avance en los procesos de innovación? ¿Cuáles son las relaciones existentes entre los actores sociales implicados en los avances o inhibiciones en los procesos de innovación: gobiernos locales, universidades y centros de investigación, empresas y ONGs? ¿Cómo se producen los procesos de construcción de redes entre estos actores, y cómo influyen éstas en los procesos de innovación socio-técnica en estas ciudades? Se ha identificado el sector del SSI como uno de los más pujantes en el desarrollo económico de dichas ciudades. Se han elegido tres ciudades de diverso tamaño en términos poblacionales, dotadas de universidades expertas en investigación, empresas tecnológicas e instancias de colaboración multiactoral. La hipótesis principal es que las innovaciones productivas no están tan relacionadas al tamaño de las ciudades en términos poblacionales, como a las políticas públicas de los gobiernos locales, a los actores que las impulsan, y a las redes que se tejen entre dichos actores. Para verificarla, se han efectuado entrevistas en profundidad con funcionarios gubernamentales, empresarios y científicos en sendos viajes de trabajo de campo a las ciudades de, complementados con participación en eventos académicos y gubernamentales en las tres ciudades, hackatones y ferias de ciencia y tecnología. En base a la información recolectada, se ha elaborado una tipología de redes sociales productivas en SSI, así como una tipología sobre el rol diferencial del Estado en cada una de las ciudades para favorecer la innovación productiva, así como de los diversos resultados e impactos obtenidos. El trabajo termina con una serie de propuestas sobre políticas públicas dirigidas a los gobiernos provinciales y municipales.   Palabras clave: Políticas públicas - Innovación productiva - Software y servicios informáticos

 
01. Ciencia, Tecnologías e Innovación | Mesa 4: Ciencia, Tecnología e Innovación |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | B1 |
La ciudad de la Cuarta Revolución Industrial: tendencias y desafíos (#1809)
Susana Finquelievich 1
1 - CONICET - Instituto de Investigaciones Gino Germani, facultad de Ciencias Sociales, Universidad de Buenos Aires.
Abstract:
La ciudad de la Cuarta Revolución Industrial: tendencias y desafíos Susana FINQUELIEVICH Investigadora Principal del CONICET, Directora del Programa de Investigaciones sobre la Sociedad de la Información, IIGG-FSOCUBA   Si la Primera Revolución Industrial utilizó la energía del agua y del vapor para mecanizar la producción, la Segunda usó la energía eléctrica para generar la producción masiva, y la Tercera, ocurrida a mediados del Siglo XX, se basó en la revolución informacional, la Cuarta Revolución Industrial utiliza la electrónica, la robótica, y la inteligencia artificial para automatizar la producción. Esta etapa se caracteriza por la convergencia y fusión de diversas áreas científicas y tecnologías. En ella se borran las fronteras entre la informática, la biología, la genética y la nanotecnología. Las ciudades no son ajenas a estas transformaciones. Las posibilidades de que millones de personas se conecten a través de sus dispositivos móviles, con un poder sin precedentes para procesar y almacenar datos y no sólo acceder a la información y al conocimiento, sino también producirlos modificarlos y difundirlos en las diversas redes son prácticamente ilimitadas. Estos potenciales se verán multiplicados por nuevos descubrimientos y desarrollos como la inteligencia artificial, la Internet de las Cosas, robótica, vehículos autónomos, vehículos eléctricos, impresiones en 3D, nanotecnología, biotecnología, nuevos materiales, computación cuántica y almacenamiento de energía. Se le añaden modificaciones en la economía: lo que se ha dado en llamar “economía colaborativa”, ejemplificada por empresas como Airbnb, la mayor empresa hotelera del mundo aunque no posea un solo hotel, o Uber, la empresa de taxis más importante a nivel mundial, aunque no posea automóviles propios. Lo importante ya no son los apartamentos o los coches, sino las plataformas y el software que conectan a los proveedores con los clientes. Como planteaba Jeremy Rifkin, lo esencial ya no es la propiedad, sino el acceso. Estas tendencias plantean nuevas necesidades y desafíos en el estudio de las ciudades y en su planificación en el corto y mediano plazo: la probable prolongación de la vida humana requiere planificar para una población mayor en número y en edad; las nuevas formas de movilidad, la posible prescindencia de la posesión de coches en el futuro cercano, necesitan de concepciones espaciales y sociales innovadoras. La inteligencia artificial y la robótica provocarán la pérdida de empleos, que deberán ser reemplazados por actividades cada vez más complejas y que requieren mayores niveles de educación. ¿Qué nuevas políticas urbanas, científicas y tecnológicas es necesario desarrollar? Estos argumentos se tratarán en este trabajo, basado en las investigaciones de la autora y de su equipo en la UBA, así como en investigaciones sobre fuentes secundarias de conocimiento.

10:30 - 12:30 Presentación de PONENCIAS
 
01. Ciencia, Tecnologías e Innovación | Mesa 5: Formación en Ciencia y Tecnología. |
Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | B1 |
Las geotecnologías como herramientas en el proceso de enseñanza-aprendizaje en las ciencias sociales (#0703)
Daila Graciana Pombo 1; María Celeste Martínez Uncal 1; María Claudia García 1
1 - Instituto de Geografía - Facultad de Ciencias Humanas - Universidad Nacional de La Pampa.
Abstract:
En las últimas décadas del siglo XX y en los inicios del siglo XXI los cambios acaecidos en el campo científico y tecnológico, y en el campo político y social, han modificado el sentido de la enseñanza escolar en general y de las ciencias sociales en particular. La Ley de Educación Nacional promueve la incorporación de Tecnologías de la Información y la Comunicación (TIC) proponiendo el desarrollo de contenidos digitales que puedan utilizarse en propuestas didácticas las cuales apuntan a transformar los modelos de enseñanza y a dinamizar nuevos procesos de aprendizaje. Por este motivo, uno de los objetivos fundamentales es que los docentes logren aplicar la tecnología para plantear problemáticas sociales, políticas, económicas, ambientales y territoriales que se abordan en Geografía en sus diferentes formas de expresión favoreciendo la interpretación cartográfica como su producción. Esta potencialidad se desarrolla en la posibilidad de construir ciudadanía desde la base de brindar oportunidades para que las alumnas/os se apropien de saberes cada vez más integrados a fin de que su comprensión permita la transferencia de los saberes a las situaciones de la vida volviéndolos más relevantes. En este trabajo se presentan las bases teóricas de una propuesta de capacitación docente utilizando los Sistemas de Información Geográfica y la Teledetección en la enseñanza de la Geografía y la Historia en el nivel Secundario. Los objetivos principales de la misma son analizar las potencialidades de la enseñanza a partir de un saber integrado y sostenido en una cartografía renovada y crítica; explorar/potenciar las distintas formas en que se puede expresar la información geográfica; adquirir las nociones básicas para trabajar con los SIG y la Teledetección desde situaciones problemáticas que favorezcan la comprensión integrada del saber; analizar las posibilidades del empleo de la cartografía topográfica y temática así como la interpretación de fotografías aéreas e imágenes satelitales para una Geografía escolar renovada. Desde esta perspectiva el dominio de técnicas de representación cartográfica, tradicionales o innovadoras, es necesario como cualquier otro código de comunicación. Debemos tener un mínimo de “alfabetización cartográfica”, es por eso que los docentes en Geografía y otras áreas relacionadas, como la Historia, conozcan y exploren nuevas herramientas que les permitan desarrollar en sus clases las competencias para el manejo de información Geográfica, indispensables en el siglo XXI.

 
01. Ciencia, Tecnologías e Innovación | Mesa 5: Formación en Ciencia y Tecnología. |
Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | B1 |
Reconhecimento da pesquisa e orientação profissional em programas de pós-graduação universitários do sul do Brasil (#1650)
Daniel Guerrini 1
1 - UTFPR-LD.
Abstract:
Este trabalho apresenta resultados parciais de uma pesquisa em andamento sobre as perspectivas profissionais de pesquisadores universitários do sul do Brasil. Foram aplicados questionários entre pesquisadores de programas de pós-graduação de universidades públicas e privadas. Excluíram-se as áreas de ciências humanas, sociais, sociais aplicadas, além de programas das áreas de medicina e odontologia. Focaram-se programas que abrigam maior potencial de desenvolver pesquisas em colaboração com agentes não acadêmicos, razão pela qual foram excluídas as áreas humanas e sociais. Entendeu-se, também, que programas de pós-graduação em medicina e odontologia, apesar de terem um grande potencial de desenvolvimento de pesquisas com agentes não acadêmicos, carregam uma especificidade própria em razão de estarem ligados a cursos de formação profissional, com pesquisadores que atuam também como profissionais de serviços, diferentemente de áreas em que a formação é mais especificamente acadêmica e com uma orientação científica mais específica. O questionário aborda a percepção sobre o reconhecimento social da atividade científica entre os respondentes e a importância que eles atribuem a esta atividade. Essas questões remetem à discussão sobre grupos profissionais e na distribuição de status entre eles no interior de uma matriz sociológica (neo)weberiana. Nessa perspectiva, tem-se coletado dados sobre a orientação profissional desses pesquisadores, analisadas em função de sua realização atual ou futura e a partir de componentes universalistas ou particularistas. No primeiro eixo, o de realização da orientação profissional, observa-se a percepção do reconhecimento ou não da atividade científica, do que se infere sobre a atualização da dignidade ou sua projeção no futuro (caso o reconhecimento não seja percebido). No segundo eixo observa-se a adesão dos respondentes a princípios universalistas ou particularistas na sua atuação profissional. Entre os princípios particularistas elencam-se os objetivos de desenvolver o país, bom relacionamento com colegas, levar conhecimento à comunidade externa e desenvolver conhecimento útil à sociedade. Entre os princípios universalistas estão a formação de estudantes e o desenvolvimento do conhecimento científico. Orientações universalistas remetem ao engajamento objetivo em atividades profissionais específicas e definidas de modo abstrato. Orientações particularistas remetem ao engajamento subjetivo em atividades definidas de modo concreto (utilidade à sociedade, desenvolvimento do país). Por último, observa-se uma perspectiva civilizadora entre os respondentes, em que assumem uma posição de responsabilidade quanto ao desenvolvimento do país, tanto em termos econômicos como culturais. Economicamente, atribuem à ciência o papel de inovar e desenvolver tecnologicamente o país, sem a qual estes objetivos malograrão. Culturalmente, os respondentes frequentemente referem-se à baixa escolarização e à ignorância da população brasileira para abordarem a temática da falta de reconhecimento da atividade científica no país.  

 
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Estrategias didácticas alrededor de la innovación y el emprendimiento para la construcción de aprendizaje significativo en niños de grado 5 de la iem francisco de la villota pasto. (#2648)
Gaby Melo Burbano 1; Mary Leidy Ibarra Carvajal 1;
Jorge Arturo Dorado Goyes 2
1 - IEM FRANCISCO DE LA VILLOTA. 2 - UNIMINUTO.
Abstract:
Abordar   las  temáticas  sobre  estrategias  didácticas   alrededor  de  la   innovación  y  el   emprendimiento dentro  de  un  sistema   complejo,  transversal   e  interdisciplinar de  forma  precisa   dentro   de  la  Institución    rural,  implica  evidenciar  la   labor   del  docente,  la  cual    debe  trascender  mas  allá  del aula,  para  poder  comprender   la  intersubjetividad  particular   con la  que se  confluye  adiario, donde  los  elementos  de  la  didáctica  se   interrelacionan,  ( docentes   y  estudiantes). Es así como surge el proceso de investigación sobre “Estrategias  Didácticas  innovadoras  y  emprendedoras para  la  generación  de  espacios  de  aprendizaje  significativo, mediante el cuestionamiento:¿Cómo  generar estrategias  didácticas alrededor   de la   Innovación  y  el  Emprendimiento  que  permitan un   aprendizaje significativo en los   estudiantes  de  grado  quinto  de la   IEM Francisco  de  la  Villota?, con ello se pretende aportar de manera crítica y reflexiva hacia la construcción del papel  del  docente  estratégico quien juega  un rol trascendental en  el  aprendizaje  significativo, además  de  generar,  deseos  por  aprender,  asistir  a  la  escuela  y  permanecer  en  ella.   Para  poder   indagar  sobre  esta  problemática, se  hizo  necesario   construir   unos  escenarios  que  permitieron  percibir    una  realidad    con  nuestros  maestros, involucrándolos  estratégicamente  en  el  desarrollo  de  un  proyecto  institucional, producto  de una   transferencia  con  la  empresa VALNALON   de Asturias -  España,  que  nos   permitió  acercarnos y   compartir   sus  vivencias   en  el  aula y fuera  de  ella,  evitando juzgar su  quehacer, sino más bien, procurando conocer  su realidad,   temores,  posibles limitaciones y situaciones personales,    dentro  de  un  ambiente   asertivo  a   manera   de  escenarios  conversacionales,  entrevista   semiestructurada,  donde   se   puso  al  descubierto  sus   más  íntimas   relaciones  con  la  pedagogía.      Esta propuesta  es  novedosa   puesto  que  no  sólo pretende generar reflexión, en  los   docentes   sobre   su  quehacer , sino  que     pone  en  marcha   la   invitación de crear e ingeniar estrategias a  través  del  desarrollo  del   pilotaje   del  proyecto  Emprender   En  mi Escuela  (EME)   con  los  grados   quinto,   donde   los   docentes cualificados  previamente,   emprenderán  esta   misión   de   innovación   en  el  aula.   A la  luz   de  las   nuevas   tendencias   en  el  uso  de las   tecnologías,  esto es,  evolucionar   y  hacer  de  los  currículos,  unos   modelos flexibles  que  permitan,  tanto  la   adopción como  la  adaptación   y   la innovación.  Es  aquí  donde   se  pone  en  juego  la    creatividad  del  docente, es   decir,  hacer   del  problema o  necesidad,  una   oportunidad  para   innovar  en  las  practicas  pedagógicas   en  el  aula,  siendo un  docente   proactivo,  creativo  e  innovador.  La  innovación concebida   des  lo No-Nuevo, tal  como  lo aprecia  Sevillano, (2012) al  referir que las  estrategias  didácticas   son  innovadoras cuando  se  incluyen  las  estrategias metacognitivas y  las  técnicas  para  describir  y  evaluar  estructuras  de  conocimiento,  empleando  estrategias   complejas  que  promuevan  en  los  educandos  procesos  de  desarrollo de  pensamiento  y  de  persona.  El papel del docente en el proceso de enseñanza-aprendizaje no debería ser el de un mero ejecutor de programas: el profesor tiene en sus manos una responsabilidad crucial en la actividad pedagógica. Este hecho ineludible lo obliga a reflexionar sobre la naturaleza de su propia función y sobre el alcance de su trabajo cotidiano en el aula. Díaz  Barriga.     

 
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Ética em Pesquisa nas Ciências Humanas e Sociais: um estudo a partir da perspectiva do Serviço Social brasileiro. (#2709)
Márcia Sgarbieiro 1
1 - Universidade Estadual de Londrina.
Abstract:
A discussão da Ética na pesquisa com seres humanos é datada da II Guerra Mundial, quando atrocidades, principalmente médicas, foram cometidas nos campos de concentração nazista. Surge daí a necessidade de regulações éticas ao redor do mundo para controlar as pesquisas feitas em seres humanos. O presente trabalho busca problematizar a fundamentação teórica para estas regulações baseadas no principialismo da bioética estadunidense. No caso brasileiro esta fundamentação é aplicada a todas as áreas de conhecimento, implicando em determinantes para a área das Ciências Humanas e Sociais, neste caso tomo como base o Serviço Social brasileiro. No ano de 2013 começam as discussões acerca da fundamentação para as pesquisas em Ciências Humanas e Sociais, gerando várias polêmicas sobre a ética na pesquisa com seres humanos. Inicio a discussão tratando da construção da ética como objetivação da práxis através do trabalho. Penso neste caminho por entender que a fundamentação da ética para o Serviço Social supõe uma abordagem ontológica, baseada em Lukács. Tal concepção se opõe a da bioética na qual os Comitês de Ética buscam sua fundamentação. Busco esses fundamentos que se apoiam na tradição marxista, principalmente na concepção ontológica lukaciana e na categoria cotidiano de Heller (ainda marxista). Em seguida discorro acerca da construção do projeto ético-político construído historicamente pela categoria dos Assistentes Sociais brasileiros. Entendo que este projeto profissional, vinculado a um projeto societário, dá direcionamento em busca de uma sociedade para além das relações sociais burguesas de exploração de classe. Entendo que a construção deste projeto profissional nos dá a fundamentação ética para procedermos em nossas pesquisas e no exercício profissional, considerando os participantes das pesquisas numa abordagem mais ampla que a da bioética. Após contextualizar o referencial teórico que fundamenta a ética no Serviço Social numa base histórico-crítica, e a ética que fundamenta a bioética num principialismo que baseia as resoluções 196/96 e 466/12 acerca da ética na pesquisa com seres humanos, pretendo  buscar a historicidade do processo, considerando as contradições inerentes e as mediações que compõem o objeto. Continuo o trabalho contextualizando a discussão da ética na pesquisa brasileira, principalmente a aprovação da minuta que resultou na resolução 510/16 que regulamenta a Ética na Pesquisa para a área das Ciências Humanas e Sociais. Entendendo que a base material deve conduzir a construção do objeto, sigo o presente trabalho analisando a fala de quatro entrevistados envolvidos com o processo de avaliação ética do Comitê de ética em Pesquisa da Universidade Estadual de Londrina, Brasil. Para finalizar trago considerações acerca da ética na pesquisa na área de Ciências Humanas e Sociais.

 
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¿Qué doctores para qué sociedades? (#3214)
Sergio Emiliozzi 1
1 - UBA.
Abstract:
La formación de recursos humanos calificados constituye una base apropiada en el camino al desarrollo, pero debe reflexionarse sobre su correspondencia con las características de las sociedades y de sus sistemas productivos. Un conjunto significativo de países tiene -desde hace varias décadas- políticas de formación de doctores capaces de generar conocimiento para un proceso de desarrollo. Otro grupo no menor ha empezado a hacer esfuerzos mucho más recientemente para construir una base adecuada de recursos humanos calificados. Es dentro de este último grupo que se encuentra Argentina, cuya búsqueda acelerada hacia la conformación de un acervo significativo de investigadores y tecnólogos ha generado profundos desafíos para la política pública, tanto en lo relativo a su formación como a su inserción y empleo.   En ambos grupos de países se observan in conjunto de problemas que podríamos agrupar en dos grandes bloques: En primer lugar, se aprecia una preocupación centrada en la forma de optimizar el impacto de los trabajos de los DRG en el conjunto de la sociedad, planteando a la vez objetivos ligados al aumento de la productividad de la investigación científica y su traducción en transferencias e innovaciones. En segundo lugar, partiendo de un análisis del perfil de la formación doctoral, se apunta a la necesidad de diversificar las trayectorias laborales de los DRG desde los tradicionales ámbitos de la investigación académica (y particularmente universitaria) hacia sectores extra-académicos. En este trabajo se pretende abordar ambos grupos de problemas analizando, por un lado, las dificultades de la inserción laboral de los doctores y por otro, considerando las propuestas innovadoras identificadas como alternativas para diversificar los perfiles de la formación doctoral. A esos fines, se hará en primer lugar una caracterización del problema así como un análisis de los principales ejes en torno a los cuales gira el debate sobre nuevos modelos de doctorado y su relación con el empleo. Luego se examinarán las políticas desarrolladas por un conjunto de países considerados representativos de sus regiones. La metodología utilizada no significa realizar un análisis comparativo detallado de los “casos nacionales”, ni brindar una visión exhaustiva de las políticas sobre el tema implementadas en los últimos años, sino que procura dar un marco explicativo a un conjunto de indicadores como expresión de las políticas para la formación de doctores. Por último, Argentina será considerada en el análisis a los fines de evaluar las trayectorias que han seguido las políticas en ese sentido, en los últimos diez años. Las conclusiones se presentan como una serie de lineamientos para ser proyectados sobre el sector en nuestro país.

 
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Experimentos e mutações: a politização da vida através do aconselhamento genético (#3433)
Bruno Lucas Saliba De Paula 1
1 - Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES.
Abstract:
Cada vez mais comum no Brasil, o aconselhamento genético (AG) pretende medir a probabilidade de que indivíduos sejam acometidos por enfermidades genéticas. Uma vez detectado esse risco, os pacientes são aconselhados, de forma imparcial e “não diretiva”, por uma equipe de especialistas de várias áreas. Com base nas informações assim obtidas, cada sujeito tomará, livremente, as providências que julgar necessárias: ajustar sua dieta, praticar exercícios físicos, ter ou não filhos, etc. Diante disso, nos propomos a abordar algumas questões: em que medida a autovigilância e o cuidado individual com a saúde conseqüentes do AG aproximam-se da subjetividade e das formas de controle social típicas da governamentalidade neoliberal, tal como pensada por Foucault? Se prefere não dar à luz um bebê possivelmente afetado por alguma irregularidade genética, estaria um casal perseguindo e sustentando tipos biológicos humanos tidos como normais e melhores? Nesse sentido, o AG contemporâneo remeteria aos princípios eugênicos? Estariam as informações obtidas através do AG relacionadas a modos de subjetivação e de sociabilidade específicos, praticados por cidadãos-pacientes responsáveis e engajados em coletivos de “biossociabilidade”? A medicina genômica e o AG se desenvolvem num contexto de redução dos encargos estatais, em que instituições privadas e indivíduos devem perseguir o bem-estar e a saúde. Cada um busca investir, voluntária e individualmente, em seu “capital humano” e “genético” através de cuidados com o corpo e com a saúde, numa série de práticas de autovigilância e de controle dos riscos. Portanto, com essa crescente responsabilização de cada sujeito, poderia estar a surgir um novo tipo de eugenia, desta vez mais individualizada. A diferença é que o AG seria praticado por indivíduos autônomos em busca da minimização dos riscos que podem acometê-los, enquanto as políticas eugênicas eram grandes empreendimentos estatais, de cunho coercitivo. Por outro lado, essa mesma dinâmica neoliberal parece favorecer o surgimento de movimentos de contra-subjetivação, de cidadãos-pacientes que engendram importantes redes “expertise leiga” e de participação política. Seria o caso das associações de portadores de doenças raras, que experimentam um novo tipo de ativismo ao lutar por recursos destinados ao tratamento de suas doenças, auxiliar médicos e cientistas em suas pesquisas, compartilhar de forma horizontal informações sobre suas enfermidades. Na tentativa de abordar as questões aqui expostas, nossa principal estratégia investigativa consiste em análises quanti e qualitativas de material publicado por grandes jornais brasileiros sobre o AG. Com base em análise textual e de discurso, buscamos identificar como estado, empresas, cientistas e indivíduos envolvidos com o AG tratam de temas como a implementação de políticas públicas relacionadas a genética clínica, os debates éticos em torno do AG e as controvérsias acerca dos avanços da medicina genômica.

 
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Cine Monolito: a construção dos conteúdos de ciências através do cinema (#3778)
Thiago Sebastião De Oliveira Coelho 1; Marcus Vinícius Costa Da Conceição 1
1 - Instituto Federal Goiano, campus Morrinhos.
Abstract:
O Cine Monolito é um projeto de ensino direcionado aos estudantes de nível médio e que visa a divulgação do conhecimento científico através da exibição de filmes, documentários, e séries, integrando disciplinas como História, Física, Sociologia, Artes, Química e Biologia. Com início em setembro de 2016, o objetivo é também oportunizar os estudantes a participarem de um ambiente de ensino e aprendizagem dotado de relações interdisciplinares. A concepção deste projeto repousa na importância da ocupação do espaço escolar com arte e cultura, e como ações dessa natureza influenciam positivamente o ambiente escolar. Além de viabilizar a colaboração entre professores e estudantes, projetos culturais e artísticos permitem que os conteúdos sejam aplicados num formato diferente dos exercícios comumente trabalhados em sala de aula. Esta ação maximiza a inserção do cinema no contexto da sala de aula, já que no cotidiano escolar o professor quase nunca encontra tempo para debates mais profundos e dinâmicos sob a ótica de uma obra fílmica. A coordenação da dialogicidade em atividades dessa natureza é de extrema importância para a construção de um processo educacional centrado nos alunos. Todo filme leva consigo uma ou mais mensagens, e com ela(s), possibilidades de interpretações que acarretam no manuseio do conhecimento de mundo e também dos saberes científicos dos espectadores. As mensagens dos filmes imbuídas de suas respectivas situações-problema são o ponto de partida para a discussão e construção do conhecimento científico de uma perspectiva integradora. Isso significa que o tratamento de eixos temáticos de forma interdisciplinar descontrói a visão fragmentária do saber escolar, e dá espaço para o debate sem a preocupação com rótulos, isto é, se o conhecimento produzido pertence a esta ou àquela disciplina. Mais importante que a aquisição de novos conhecimentos é ter ciência de suas recorrentes aplicações na sociedade contemporânea, sabendo reconhecê-los em cenários que perpassam pelas relações entre Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente. Os encontros são agendados uma vez por semana nos horários de atendimento ao aluno, como atividade extraclasse, e até o momento foram apresentadas obras como: o filme 2001 – Uma Odisseia no Espaço (Stanley Kubrick) e também alguns capítulos da série Black Mirror (Charlie Brooker). Em todos os momentos os alunos foram instigados a refletirem no modo como as relações sociais são moldadas por inserções tecnológicas no habitat da espécie humana e qual o preço a ser pago por isso. A mediação dos debates é parte integrante do métodos de avaliação, que contará também com os relatórios redigidos pelos alunos até o fim da primeira parte do projeto.

 
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Os impactos da cooperação científica francesa (France-AmSud) na integração regional de pesquisadores sul-americanos (#3841)
Paulo Henrique Ribeiro Neto 1
1 - PROLAM - USP.
Abstract:
Este estudo tem como objetivo avaliar os possíveis impactos que a delegação francesa "France-AmSud" teve na produção e na cooperação de cientistas sul-americanos financiados por uma de suas duas iniciativas para pesquisadores da região (Math-AmSud e STIC-AmSud) entre os anos de 2012 e 2015. Desde 1990, a França mantém um corpo diplomático na América do Sul com o objetivo de promover e aprimorar os elos entre atores e agências francesas com instituições locais em diversos campos. Além disso, especificamente através de suas atividades acadêmicas, é também um objetivo da delegação assegurar que redes de investigação científica entre cientistas franceses e sul-americanos sejam criadas e reforçadas. Sob a ótica de muitos autores pós-coloniais, esta iniciativa poderia ser vista com desconfiança: a interferência de um dos antigos colonizadores da América Latina em nossa pesquisa científica poderia ser uma forma de recolonizar o continente (em um processo de “colonização do pensamento"), possivelmente impedindo que as comunidades acadêmicas locais colaborarem entre si e evitando assim a emergência de uma ciência regional autônoma. No entanto, é esse o caso aqui? Estão ambas as iniciativas francesas aproximando os pesquisadores sul-americanos e promovendo a cooperação entre eles em redes que incluem também pesquisadores franceses, como é um de seus objetivos? Ou estão os pesquisadores sul-americanos, que até recentemente participavam dos programas supracitados, hoje mais distantes da produção científica regional e mais próximos das instituições europeias que fizeram parte dos projetos? Estas são algumas das perguntas que esta pesquisa pretende abordar. Dos 39 projetos apoiados e concluídos pelos programas Math-AmSud e STIC-AmSud entre 2012 e 2015, três foram selecionados como estudos de caso. Todos os coordenadores sul-americanos desses três projetos, membros de instituições e universidades de cinco países da região (Argentina, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai), foram entrevistados para este estudo. Ademais, a produção recente dos mesmos, bem como os documentos e relatórios produzidos durante o curso dos projetos, estão sendo reunidos e analisados. Como se trata de uma investigação em andamento, as conclusões finais só serão divulgadas publicamente em fevereiro de 2018, quando a dissertação de mestrado sobre essa temática será apresentada no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Integração da América Latina (PROLAM), da Universidade de São Paulo (USP) - Brasil. No entanto, alguns resultados iniciais podem ser apresentados e discutidos durante o XXXI ALAS. Em tempo, essa pesquisa é realizada sob a orientação da Professora Doutora Maria Cristina Cacciamali (FEA/USP) e é financiada pela Coordenação para o Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).

 
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Aprendizagem organizacional no setor público: uma revisão de literatura (#4606)
David Barbalho Pereira 1
1 - Universidade Federal da Paraíba.
Abstract:
Objetiva discutir o processo de Aprendizagem Organizacional (AO) no âmbito do Serviço Público. Se debruça sobre os conceitos de AO, Organização de Aprendizagem, Gestão do Conhecimento e Inovação, considerando as particularidades inerentes ao Setor Público na implementação e adoção desses conceitos na administração pública e na gestão de políticas públicas. Considerando a maciço volume de contribuições acadêmicas para os estudos em AO no Setor Privado, compreende a carência de estudos na esfera pública como fator de relevância para o desenvolvimento de discussões de natureza conceitual, buscando contribuir com uma sistematização das contribuições já postas na literatura. Entende como relevante a adoção de processos de aprendizagem na gestão, configurando-se como processo de aprimoramento da qualidade da gestão e aperfeiçoamento continuado das instituições públicas. Caracteriza-se como uma pesquisa de abordagem qualitativa exploratória, utilizando como principal instrumento metodológico uma ampla revisão de literatura nas áreas supracitadas. Apresenta como principal resultado uma proposta de sistematização do conceito de AO aplicado ao Setor Público, adotando como parâmetro de estruturação o modelo conceitual de considerando o modelo conceitual de Goertz (2006), propondo níveis secundários de análise e indicadores voltados para verificação empírica de indicadores.

 
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Universidade e empreendedorismo: a formação de uma nova mentalidade acadêmica no Brasil (#4709)
Daniel Gustavo Mocelin 1
1 - UFRGS.
Abstract:
A difusão de incubadoras de empresas e de parques científico-tecnológicos somada à onda na formação de pequenas empresas intensivas em conhecimento no Brasil sugere que o empreendedorismo inovador vem sendo cada vez mais estimulado e cultivado nas universidades brasileiras. No entanto, o debate sobre a expansão dessa forma de empreendedorismo no país tem privilegiado o estudo dos aspectos políticos-institucionais como condicionantes do fenômeno, não dando a devida atenção ao comportamento econômico, ao capital social e aos interesses ideais dos empreendedores. Para analisar o fenômeno do empreendedorismo tecnológico no Brasil, parte-se do pressuposto de que os agentes inseridos em meios científicos e tecnológicos respondem subjetiva e objetivamente à evolução nas condições dos mesmos, buscando alternativas, perseguindo interesses e fazendo escolhas, dentro de limites que são determinados por fatores institucionais, histórico-culturais e espaciais, que podem tanto constranger como estimular a percepção de oportunidades e influenciar a ação dos agentes. O presente estudo analisou a trajetória e as redes de colaboração desses profissionais, identificando as condições em que eles decidiram empreender. A partir de entrevistas com sócios de startups e spin-offs, observou-se que o empreendedorismo inovador manifesta uma forma de ação empreendedora desencadeada menos pela iniciativa individual e mais por circunstâncias socioprofissionais relacionadas à trajetória de jovens pesquisadores e de cientistas com reconhecimento acadêmico. Argumenta-se que a articulação em redes profissionais diversificadas, a colaboração intelectual e a capacidade de rearranjar recursos e combinar conhecimento com demandas sociais, características eminentes a esse perfil profissional, representa o fortalecimento de uma cultura e nova mentalidade acadêmica, até então voltada predominantemente para o avanço da ciência e da produção científica, em direção a uma orientação mais aberta ao uso comercial da pesquisa científica.

14:00 - 16:00 00_Panel
 
Panel |
Thursday 07/12 | 14:00 - 16:00 | Ciencias Sociales | B1 |
Metodologías participativas en procesos organizativos frente al extractivismo en América Latina: diálogos y reflexiones en torno a cuatro casos en Colombia Perú y México (#9380)
Sandra Milena Rátiva Gaona 1; Francisco Javier Hernández Hernández 2; Fabiola Yeckting Vilela 3; Lucia Linsalata 2;
Yamile Peña 4;
David Felipe Bernal 4
1 - Universidad Nacional de Colombia /BUAP. 2 - Instituto Social de Ciencias Sociales y Humanidades- BUAP. 3 - Universidad Nacional Mayor de San Marcos. 4 - Universidad Surcolombiana.
Abstract:
En los últimos treinta años hemos visto la tensión social y política que se ha desarrollado en América Latina en torno a la proyección y ejecución de proyectos extractivos de gran alcance en diferentes rincones del continente. La profundización de un modelo de acumulación rentista y la especulación financiera como salida al posterior desplome de los precios internacionales, facilitó la desestructuración de economías agrícolas, artesanales y/o manufactureras a economías de enclaves petroleros, mineros o de monocultivo, abandonando también los renglones industriales y de valor agregado en los niveles nacionales Este ciclo tiene un correlato en la percepción y desarrollo de la vida social y comunitaria en los niveles locales y regionales donde estos proyectos se hicieron realidad. Dichos proyectos significan para muchos pobladores de comunidades indígenas, campesinas, negras y rurales, en general, una amenaza a su territorio y a sus formas de reproducción de la vida.  Muchas de estas experiencias han transitado caminos de organización comunitaria y social, que les ha llevado a confrontar a empresas, gobiernos locales y hasta gobiernos nacionales buscando el respeto de sus derechos fundamentales y su permanencia en el territorio. En el marco de estos procesos, el conocimiento geográfico, social, ecológico, físico e histórico de los territorios, se ha convertido también en un campo de disputa. Desde las ciencias sociales se han pensado y desarrollado metodologías y técnicas de carácter participativo que se preocupan por brindar un acompañamiento a estos procesos, así como facilitar herramientas que resulten útiles a dichos movimientos organizativos y de resistencia. Este panel, propone un espacio de discusión, reflexión y visibilización de experiencias y metodologías en torno a cuatro casos: Sierra Norte de Puebla, México, se ha despertado una enorme preocupación en toda la región ante la inminente privatización del agua y su posible concesión a dichas empresas. Al igual que en buena parte de las localidades de esta región, la mayoría de los sistemas de acceso y distribución del agua han sido construidos, gestionados y administrados por decenas de comités comunitarios de agua. Ante la amenaza de privatización, muchas de las comunidades y organizaciones de Cuetzalan han pensado en la necesidad de organizarse en concejos de agua que aglutinen los diversos comités de agua del municipio para una gestión y defensa más óptima del recurso. La participación ha consistido en la facilitación de herramientas geográficas, a través de la realización de talleres con los comités de agua, con el fin de representar cartográficamente en mapas y sistemas de información geográfica la ubicación y funcionamiento de los sistemas de agua. Ello con el propósito de procurar una gestión más óptima del vital líquido, ayudar a la resolución de conflictos entre comités; así como un mejor reconocimiento y comunicación entre los comités aglutinados en los concejos, que facilite a su vez una organización y una defensa más sólida del recurso. Norte del Cauca, Colombia. En los últimos 50 años, este territorio ha sido consumido por el monocultivo de la caña de azúcar y por la expansión urbana en su parte plana, y ha sido amenazado por proyectos mineros de oro en su parte alta. Razones por las cuales las comunidades negras organizadas allí han desarrollado disputas jurídicas, de movilización, culturales y políticas para salvaguardar sus vocaciones productivas. Estas mismas organizaciones sociales comunitarias gestionaron, como parte de su estrategia jurídica regional, el acompañamiento de un equipo interdisciplinario que desarrolló cartografía social y líneas del tiempo para reconstruir la memoria histórica de sus procesos de poblamiento y de cuidado del territorio. En la comunidad de la Toma, municipio de Suarez, el trabajo realizado con las herramientas participativas, sirvió como material probatorio en el proceso jurídico contra la multinacional Anglo Gold Ashanti, que negaba la existencia de comunidades negras en el territorio donde poseían un título de explotación minera de oro   Huila, Colombia. La política minero energética colombiana se profundiza en el Departamento del Huila, se consolida a través de: a) el Proyecto Hidroeléctrico El Quimbo en el Río Magdalena, b) el Plan Maestro de Aprovechamiento del Rio Magdalena que contempla (9) proyectos Hidroeléctricos c) Bloques de explotación y exploración de petróleo y g) con Bloques para Fracking en 13 municipios. Resaltaremos a la Asociación de Afectados por el Quimbo –ASOQUIMBO-, que nace en 2009.  Los actores defensores del territorio, el agua y la vida desde la IAP y la Educación Popular, han avanzado en la construcción de nuevas formas de expresión de la realidad con: a) la movilización-organización social. b) la resistencia pacífica: la permanencia en los territorios y la desobediencia civil. c) el empoderamiento de las comunidades. d) Audiencias Públicas Ambientales. e) liderar la creación de una mesa departamental por el agua y la vida.     El caso del proyecto minero de explotación de cobre Las Bambas en el distrito de Cotabambas, en el departamento de Apurímac del sur andino del Perú, habitada por campesinos de las comunidades quechuas originarias, también denominados como yanahuaras. Se han organizado en Frentes de Defensa y liderazgo de representación comunal en el distrito y la provincia. Entre los 2010 y 2013 se construyeron el campamento y las infraestructuras para el proyecto, vías de acceso, carreteras, etc. Después de la presentación del Estudio de Impacto Ambiental el conflicto se agudiza en el año 2015 debido al descontento generado por las modificaciones, en el que se produjo el saldo de un comunero muerto y varios heridos, así como líderes procesados judicialmente. Las formas de participación son diversas, se originan por el acompañamiento de las organizaciones e instituciones para su fortalecimiento, la transmisión de información, los sistemas de monitoreo comunales, así como las capacitaciones a través de módulos para lograr la incidencia política. También se da el proceso de conformación de frentes integrados por representantes del corredor minero en sur andino hasta el estallido del conflicto en el año 2015, luego de lo cual los miembros de estas organizaciones participan en las Mesas de Diálogo y de Desarrollo para establecer acuerdos con los representantes del gobierno y reclamar mayor participación a través del diseño de planes comunales.

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Panel |
Thursday 07/12 | 16:30 - 18:30 | Ciencias Sociales | B1 |
Pensar el derecho a la educación en el nuevo escenario regional (#9387)
Nora Gluz 1;
Jenny Assael 2;
Jesús María Redondo 2;
Myriam Feldfeber 3;
Patricia Simoes 4;
Teresita Francia 5
1 - UNGS - UBA. 2 - Universidad de Chile. 3 - UBA. 4 - FUNDAJ. 5 - ANEP.
Abstract:
El panel presenta los avances y las deudas en la materialización del derecho a la educación en contextos de profundización de las desigualdades. Discutiremos las tendencias generales de las políticas educativas en la región y las especificidades de los casos de Argentina, Brasil, Chile y Uruguay, a partir del análisis de las relaciones de fuerza por la orientación de la política pública. En el marco de las transformaciones que proponen las nuevas derechas en la región, y de los procesos de individualización de lo social que se expresan en el reforzamiento de las perspectivas meritocráticas, discutiremos en qué medida se  ponen en cuestión algunos de los principales avances  en términos de exigibilidad de los derechos producto de la movilización popular. El panel está organizado por el GT CLACSO “Políticas educativas y derecho a la educación”. Expondrán: /Los avatares de las luchas estudiantiles y del magisterio chileno ante sostenidas políticas explícitas y encubiertas de  estandarización y rendición de cuentas en Chile que atentan contra el derecho a la educación. - Jenny Assael (Universidad de Chile) En esta ponencia se describirán los principales movimientos desarrollados por el magisterio y los estudiantes frente a políticas educativas de mercado y estandarización que continúan acrecentándose en el sistema educativo neoliberal chileno, con alto impacto en el quehacer cotidiano de las comunidades educativas, y que atentan contra la educación como derecho. Analizaremos los alcances y limitaciones de estas luchas, particularmente mostrando cómo las demandas y  discursos contra hegemónicos por el derecho a una educación pública, gratuita y democrática construidos en los procesos de lucha para incidir en las agendas gubernamentales han sido “re- elaborados” y “resignificados”, “colonizados” por los discursos y políticas hegemónicas, dificultando el avance y cohesión de los movimientos sociales por la educación. /El derecho a la educación en el marco de las tendencias privatizadoras “de” y “en” la educación argentina- Myriam Feldfeber (UBA) En la ponencia se analizán las principales políticas educativas impulsadas por el gobierno nacional en Argentina y los supuestos que las orientan, para discutir en qué medida la “revolución educativa” propuesta por la gestión de Cambiemos conlleva retrocesos respecto de la generación de condiciones que permiten avanzar en la materialización del derecho a la educación. /El derecho a la educación se construye en colectivo - Teresita Francia (ANEP) Esta presentación analiza a partir del informe sobre el estado de la educación en Uruguay elaborado por el Instituto Nacional de Evaluación Educativa (INEED), la persistencia de desigualdades en los resultados de aprendizaje de los niños procedentes de grupos socioeconómicos más bajos en el nivel primario. Asumiendo una perspectiva de análisis desde la complejidad, identificaré los múltiples factores que inciden en el problema mencionado, prestando atención a la gestión educativa de las instituciones.   /Condiciones y condicionantes de la ampliación del derecho a la educación en las dos últimas décadas en Argentina- Nora Gluz (UNGS-UBA) En esta presentación analizaremos las orientaciones politicas que durante la fase posneolineral permitieron la ampliación del derecho a la educacion; a la vez que los condicionantes institucionales que limitaron sus alcances. Mostraremos cómo estas debilidades configuraron las condiciones de posibilidad para que frente al avance de las nuevas derechas en el país y en la región, se retrotraiga la responsabilización pública por las trayectorias educativas.   /La educacion superior como derecho social: los conflictos y debates actuales en el chile neoliberal - Jesús Redondo (Universidad de Chile)  Se presenta el recorrido de la masificacion de la educacion superior en chile. El paso de considerarla  bien de consumo a nombrarla como derecho social mercantilizado y privatizado con financiamiento del estado, al tiempo que se producen procesos de endoprivatizacion en las universidades estatales que solo representan un 15 % de la matricula. Se revisa el conflicto social destapado por los estudiantes, los endeudados por los creditos educativos y otros actores sociales.    /A educação infantil no Brasil e o direito à educação: avanços e limites- Patricia Simoes (FUNDAJ) A apresentação pretende discutir as políticas recentes de Educação Infantil no Brasil considerando os avanços na legislação das últimas duas décadas. Nesse contexto, serão analisadas as dimensões do acesso e da qualidade do atendimento educacional em pré-escolas e creches.     

D1
08:00 - 10:00 Presentación de PONENCIAS
 
01. Ciencia, Tecnologías e Innovación | Mesa 4: Ciencia, Tecnología e Innovación |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | D1 |
Construcción de relaciones experto y lego en la dimensión de innovación social del Sistema de innovación de la Universidad Nacional de Colombia (#4341)
Cindy Tobón Aragón 1
1 - Universidad Nacional de Colombia - Grupo de Investigación InTIColombia.
Abstract:
La Universidad Nacional de Colombia (UNAL), la universidad pública más grande de dicho país, ha venido trabajando durante cerca de 150 años en construcción de nación, obteniendo prestigio como institución académica y destacándose a nivel latinoamericano por sus aportes de investigación y ejecución de proyectos.  La ponencia a presentar es producto de una investigación realizada sobre un programa de dicha universidad, el Sistema Nacional de Innovación y emprendimiento “UN-innova”, el cual cubre la totalidad de sus ocho sedes (Amazonía, Bogotá, Caribe, Manizales, Medellín, Orinoquía, Palmira y Tumaco).  El sistema UN-innova, bajo un modelo de innovación abierta facilitada por la puesta en marcha de una plataforma web “crowdsourcing” o por retos, pretende el dialogo de actores externos e internos de la comunidad universitaria, para viabilizar la innovación, el desarrollo tecnológico y emprendimiento, con el fin de realizar transferencia de conocimiento a la sociedad.  Sin embargo, encontrándose en su propuesta de valor la innovación social, esta es una dimensión teñida de confusión conceptual en tanto el programa no evidenció unanimidad  en el entendimiento de este término, como de problemáticas operativas en la medida que el modelo de innovación abierta  a través de la plataforma tipo crowdsourcing,  exige a la comunidades  proponentes de retos de innovación social, adaptarse y constreñirse a la herramienta web para participar del programa  De esta manera, estos aspectos han requerido de estudio, iniciando con la discusión del término de innovación social para proceder con el análisis de los artefactos socio-técnicos de Bijker, Hughes y Pinch, y la Relación experto y Legos de Jassanoff, para complejizar el sistema UN-innova y evidenciar la producción de conocimiento y de tecnologías en las comunidades con problemáticas sociales. La investigación profundizó en estos aspectos "verticales" del sistema UN-innova y con la incorporación de elementos y visiones de la Investigación Acción Participativa se modificaron aspectos operativos que complementaron las capacidades del modelo general de UN-innova para iniciar y  mantener procesos de innovación social.     Palabras clave: innovación social, apropiación social de las TIC, artefacto socio-técnico, relación expertos y legos,  investigación acción participativa  

 
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Innovación en empresas de la economía social. El caso de la Cooperativa de trabajo Teko (#4548)
Claudia Lorena Herzfeld 1; María Valentina Locher 1
1 - CONICET-UNL.
Abstract:
Desde Schumpeter, la teoría económica de la innovación ha otorgado a la empresa capitalista el papel central como motor de los procesos de innovación. Esta perspectiva teórica dominante tuvo su correlato en diversos programas, proyectos e instrumentos de política de Ciencia, Tecnología e Innovación, impulsados fundamentalmente por organismos multilaterales (como la OCDE, el BID, etc.). Si bien se ha reconocido y estudiado el rol de diversos tipos actores intervinientes en el proceso de innovación, especialmente a partir de la noción de sistema de innovación, históricamente se ha mantenido la centralidad a las empresas capitalistas como los agentes innovadores. En las últimas décadas, tanto en Latinoamérica como en los países desarrollados se observa un cambio en el paradigma vigente de la innovación, hacia concepciones más amplias que pueden englobarse en la “innovación social”. Esta perspectiva exige reconocer el hecho de que distintos tipos de actores pertenecientes a diversos sectores, ya no exclusivamente al sector empresarial, pueden innovar.    En América Latina este cambio de paradigma, cuyos fines y características difieren a la de los países desarrollados, propone atender mediante un tipo de innovación que tenga en cuenta sus características estructurales, problemas más amplios que los estrictamente tecnológicos, como la educación, la salud pública, la vivienda digna, el medio ambiente y los conocimientos tradicionales, entre otros. De esta manera se abre un nuevo campo de investigaciones en innovación en el cual toma relevancia el estudio de las innovaciones impulsadas por actores como ONGs, empresas de la economía social, los cuales en muchos casos forman parte de la denominada “economía informal” y distintos niveles de la administración pública, entre otros. Es a raíz de lo expuesto que este trabajo se propone mediante un estudio de caso, caracterizar y comprender los procesos de innovación que llevan adelante las empresas de la economía social (EES), focalizando específicamente en los vínculos y relaciones de cooperación que mantienen para lograr estos procesos. Más puntualmente se analizan las cooperativas de trabajo innovadoras, indagando sobre los tipos de actores con los que se relacionan, el rol de cada uno de ellos y los motivos que impulsan la vinculación con los mismos. A los efectos de alcanzar dichos objetivos se ha recurrido a una estrategia metodológica de carácter cualitativa, a través del análisis de entrevistas en profundidad realizadas tanto a los miembros de la cooperativa de trabajo, de construcciones sustentables “Teko” como a los actores externos a ella que han intervenido en los distintos procesos innovativos llevados a cabo por esta cooperativa en el aglomerado Gran Santa Fe (provincia de Santa Fe-Argentina) desde el año 2009.

 
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Mecanismos de gênese e reprodução em processos de inovação: o caso dos Fóruns de Combate a Corrupção no Brasil. (#4569)
Antonio Carlos Andrade Ribeiro 1
1 - Observatório de Inovações em Redes Organizacionais - Universidade Federal de Alfenas - MG.
Abstract:
O modelo de redes múltiplas para análise dos processos de gênese e reprodução de inovações (PADGETT E POWELL, 2012) destaca o fato de que novidades organizacionais surgem dentro de contextos sociais como permutações do que havia antes. Inovações são entendidas como uma nova forma de fazer as coisas. Trata-se do resultado de um processo evolutivo conducente à superação de formas organizacionais e de tecnologias precedentes. Neste modelo, os atores sociais desenvolvem habilidades para inovação (institucional, social ou tecnológica) em contextos relacionais criados por eles. Caracteriza este modelo, o risco constante à reprodução das inovações, pois além de representar o resultado de um processo evolutivo, elas são, ao mesmo tempo, o ponto de partida para constituição de "novas formas de fazer as coisas". Tal perspectiva coloca um problema que merece ser analisado: "por que inovações institucionais, sociais ou tecnológicas não evoluem rapidamente?" Se os elementos do modelo de redes múltiplas estão em constante de transformações, o que retarda a superação de uma novidade? Responder essa questão a partir do modelo de redes múltiplas implica argumentar que inovações só podem ser sustentadas por grupos de atores que acionam, num primeiro momento, mecanismos capazes de implementar mudanças e, num segundo momento, mecanismos que garantem a reprodução da inovação, seja em processos que assegurem a sobrevivência ou a difusão da novidade organizacional. Este trabalho analisa os mecanismos acionados na gênese e na reprodução de uma inovação institucional no campo da fiscalização e promoção da transparência no Brasil, qual seja: os Fóruns de Combate à Corrupção. Três mecanismos destacados por Padgett e Powell (2012) no modelo de redes múltiplas são importantes para explicar este processo de inovação: (1) Ancoragem de diversidade; (2) Multivocalidade; e (3) Migração. Além desses, mais dois mecanismos foram descobertos na pesquisa: (4) Mobilização de apoiadores; e (5) Contágio. Argumentamos que esses mecanismos são constrangidos por quatro lógicas de ação interrelacionadas (Narrativas, Redes Sociais, Cultura institucional/Valores dos indivíduos e Missão institucional) e que por isso o processo de inovação, especialmente de inovação institucional e social, não pode expressar exclusivamente interesses individuais. Os resultados da pesquisa revelam que iniciativas do tipo top-down tem poucas chances de sucesso se descoladas da dimensão interpretativa expressa na narrativa dos fóruns. Neste caso, Ancoragem de diversidade, Multivocalidade e Contágio são essenciais ao processo de inovação. O mecanismo de contágio também afeta a forma como os atores percebem a inovação, influenciando sua reprodução. Por sua vez, o mecanismo de mobilização de apoiadores apareceu integrado ao mecanismo de ancoragem de diversidade e dependente da Multivocalidade de certos atores envolvidos. Por fim, Ancoragem de diversidade, Migração e Contágio se mostraram como mecanismos que disparam um processo autorreprodutivo nos fóruns.

 
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A Dinâmica Inovativa de uma Empresa do Setor de Software do Estado de Santa Catarina- Brasil: um estudo de caso (#4576)
Luciana Santos Costa Vieira Da Silva Luciana 1; Silvio Antonio Ferraz Cario Silvio 2
1 - Centro Universitário Municipal de São José - USJ. 2 - Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC.
Abstract:
Relacionando tecnologia e setor produtivo, observa-se que a tecnologia, mais especificamente no que se refere à indústria de software encontra-se exatamente no cerne do processo de inovação e conhecimento. O desenvolvimento desta indústria contribui para ampliar a competitividade e produtividade do setor e da indústria de transformação em geral, ao fornecer serviços e produtos intensivos em tecnologia e capital humano. De acordo com a Associação Brasileira de Empresas de Software (ABES), o mercado mundial de TI (que engloba a indústria de software) movimentou, em 2015, US$ 2,2 trilhões. A indústria de TI brasileira ocupa a sétima posição no ranking mundial, alcançando U$$ 60 bilhões de investimento no ano de 2015, representando 3,3% do PIB brasileiro e, 2,7% do total de investimentos de TI no mundo. Desse montante de investimentos, 12,3 bilhões vieram do mercado de software e 14,3 bilhões do mercado de serviços, representado, a soma dos dois, 44% do mercado total de TI. De acordo com a Federação das Indústrias de Santa Catarina – FIESC (2015), o setor tecnológico catarinense tem se destacado no cenário brasileiro e mundial com produtos que apresentam um grande conteúdo de inovação, onde as empresas catarinenses de tecnologia têm crescido a taxas de até 20% ao ano. Assim, o presente trabalho teve como objetivo analisar a dinâmica inovativa de uma grande empresa de software de Florianópolis-SC que fatura R$ 70 milhões, possui 1500 colaboradores e 2800 clientes. Para tanto, considera-se que existem vários tipos de capacidades dinâmicas que podem levar uma empresa a inovar, como a capacidade de absorção, a de adaptabilidade e a de inovação. Além disso, considerar as especificidades do setor e o sistema de inovação ao qual a empresa está inserida foi imprescindível para mostrar como a empresa consegue ser inovadora. Assim, com relação às capacidades dinâmicas, foi constatado que a empresa possui universidade corporativa como forma de disseminar o conhecimento e manter as pessoas atualizadas com os assuntos da área; a capacidade de adaptabilidade é proativa, ou seja, a empresa busca antecipar-se às mudanças para desenvolver novos produtos e a capacidade de inovação está no volume expressivo em P&D. O sistema de inovação em que a empresa está inserida é muito importante para seu processo de inovação, pois a lei de incentivo do governo, chamada de Lei do Bem, faz com que a empresa consiga dedução fiscal e reinvista em P&D. Por fim, as características do setor em que atua; ou seja, softwares de gestão empresarial, possuem bastante concorrência e, por isso, a estratégia da empresa foi verticalizar a sua área de atuação, a fim de poder garantir volumes de negócios mais expressivos e com isso garantir a sua competitividade.

 
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Sistemas de innovación y cadenas agrícolas. Diversidad de actores, territorios y configuraciones (#4598)
Maria Valentina Locher 1
1 - Universidad Nacional del Litoral.
Abstract:
El sector agropecuario ha sido objeto, en las últimas dos décadas, de grandes transformaciones vinculadas a cambios tecnológicos, que impactaron no solo en las formas de producir, sino también en las formas institucionales y en los actores que intervienen en los procesos de innovación en el sector. Aunque en términos generales puede decirse que los sistemas de innovación agrícola han virado hacia configuraciones en las cuales predominan los grandes capitales internacionales, en detrimento del sector público de ciencia y tecnología, la realidad de los mismos es variada y pueden observarse configuraciones diversas. El objetivo de este trabajo es precisamente analizar las configuraciones de algunos sistemas de innovación agropecuarios y mostrar las diferencias y similitudes que los caracterizan. En este sentido, se observan dos dimensiones que resultan determinantes a la hora de comprender estas diferencias. La primera dimensión es la cadena. Si bien suele pensarse en el sistema de innovación agrícola como un todo, la hipótesis que se sostiene aquí es que es posible delimitar distintos subsistemas estructurados en torno a una cadena agroindustrial en particular, donde aparecerán actores trasversales a todo el sistema y actores específicos a dicho subsistema. La segunda dimensión considerada es el territorio. La dimensión territorial atraviesa a los sistemas de innovación de varias formas. En primer lugar, por su propia naturaleza, las producciones agropecuarias están ligadas a la tierra, y el territorio donde tienen lugar es fundamental para determinar sus resultados. Por ello, necesariamente el subsistema de innovación está ineludiblemente ligado al territorio de producción. En segundo lugar, la dimensión territorial se expresa a través de los actores que forman el sistema y especialmente por sus territorios de referencia, que determinan sus lógicas de acción. En este sentido, los sistemas de innovación articulan relaciones entre actores globales, nacionales y locales, que, a pesar de tener horizontes de acción diferentes, deben lograr cierta coherencia para llevar adelante estos procesos. Considerando estas dimensiones, el trabajo analizará las configuraciones de tres sistemas de innovación de la provincia de Santa Fe, Argentina: el de la cadena apícola, el de la cadena oleaginosa y el de la cadena láctea. Para ello se utilizará información secundaria y entrevistas a informantes claves de las distintas cadenas, que permiten realizar un mapeo exhaustivo de actores y mostrar las diferentes configuraciones.

 
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Padrões setoriais de mudança técnica: produção e disseminação de inovações na indústria automobilística e na indústria para a agricultura brasileira (#4743)
Walter Tadahiro Shima 1;
Almir Cléydison Joaquim Da Silva 1;
Mônica Aparecida Bortolotti 1
1 - Universidade Federal do Paraná.
Abstract:
Discussões sobre inovação tecnológica têm cada vez mais ganhado espaço no âmbito econômico e empresarial. A inovação tem-se configurado enquanto elemento dinâmico e determinante da concorrência, sendo responsável por mudanças estruturais no âmbito econômico (ROSENBERG, 1994). Ao analisar algumas hipóteses shumpeterianas, Kamien e Schwartz (1982) chamam a atenção ao fator inovação enquanto meio decisivo para se obter vantagens sobre concorrentes. Esses argumentos vão em sentido contrário à abordagens da economia neoclássica de concorrência via preço, ou de uma forma mais ampla, da perspectiva de análise da economia enquanto um processo estacionário, embasado no equilíbrio geral dos mercados. Os estudos sobre mudança técnica (ou tecnológica) têm permitido avanços na compreensão de regularidades e comportamentos setoriais atrelados à inovação. Mudança tecnológica refere-se ao “lançamento ou aprimoramento de produtos, processos produtivos, métodos gerenciais ou uso de insumos e matérias-primas modificadas” (CAMPOS; RUIZ, 2009, p.169). Mudança técnica também está fortemente interligada com o processo cumulativo das empresas e setores, ou seja, com o conhecimento técnico adquirido ao longo do tempo e em projetos realizados anteriormente (PAVITT, 1984; 1994). Neste contexto, o presente trabalho busca apresentar uma discussão de aspectos relacionados a padrões setoriais de mudança técnica, a partir da observação dos processos de disseminação de inovações em dois setores específicos, na indústria automobilística e na indústria para a agricultura. Chama-se também atenção para os aspectos e características da dinâmica industrial, processos cumulativos e trajetórias tecnologias, partindo da concepção de que concorrência pressupõe fundamentalmente inovação. Além disso, destaca-se a classificação da taxonomia para as empresas de Pavitt (1984), a saber: 1) dominados por fornecedores; 2) produção intensiva e; 3) baseado na científica. Por fim, acredita-se que estudos como este podem contribuir para uma reflexão do processo de disseminação de inovações e de mudanças técnicas, especialmente por direcionar atenção para as experiências na indústria automobilística e na indústria para a agricultura brasileira.   REFERÊNCIAS: CAMPOS, Bruno; RUIZ, Ana Urraca. Padrões setoriais de inovação na indústria brasileira. Revista Brasileira de Inovação, v. 8, n. 1 jan/jun, p. 167-210, 2009. PAVITT, Keith. Key characteristics of large innovating firms. In: DODGSON, M.; ROTHWELL, R. The handbook of industrial innovation. Edward Elgar, 1994. PAVITT, Keith. Sectoral Patterns of Technical Change: towards taxonomy and a theory. Research Policy, 13, 1984. ROSENBERG, N. Joseph Schumpeter: radical Economist. In: ROSENBERG, N. Exploring the Black Box. Cambrigde, 1994. KAMIEN, M; SCHWARTZ, N. Schumpeterian hypotheses. In: KAMIEN, M; SCHWARTZ, N. Market Structure and Innovation. Cambridge, CUP, 1982.

 
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Construindo redes sociotécnicas na formação de engenheiros têxteis (#4758)
Brenda Teresa Porto De Matos 1; Marilise Luíza Martins Dos Reis Sayão 1
1 - Universidade Federal de Santa Catarina.
Abstract:
Este texto tem como objetivo apresentar um dos projetos que compõem as Práticas Curriculares de Inovação e Desenvolvimento Regional e Interação Social (PIDRIS), enquanto uma proposta de caráter teórico-prático integrada a algumas das disciplinas que compõem a estrutura curricular do curso de Engenharia têxtil, da Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Blumenau. O intuito dessas práticas curriculares é construir, conjuntamente com os alunos e professores da área, atividades e estratégias de intervenção em comunidades, instituições, empreendimentos de natureza associativa ou empresas da região, que resultem em um saber/produto para os grupos envolvidos, oportunizando, assim, aos futuros engenheiros começarem a operar com a investigação científica e com a elaboração de projetos, fundamentados em problemas detectados junto a esses atores sociais; em suma, começarem a operar com uma abordagem sociotécnica. Busca-se suscitar, por meio de uma nova perspectiva de formação de engenheiros, o entendimento de que as sociedades são tecnologicamente construídas, ao mesmo tempo em que as tecnologias são socialmente configuradas. Tendo-se isso presente, a relação problema/solução passa necessariamente por compreender que os problemas, assim como as soluções, são construídos socialmente a partir da interação com os diferentes grupos sociais. O projeto em foco, denominado: “Modelando uniformes para os Jogos de Primavera de Blumenau numa abordagem sociotécnica”, foi desenvolvido em duas etapas: no primeiro semestre de 2015 e no primeiro semestre de 2016, com a segunda turma do curso de Engenharia têxtil da UFSC, Centro de Blumenau. Almejou-se, por meio de uma metodologia baseada na investigação da realidade de 4 escolas do município e em projetos de intervenção referentes aos uniformes para os Jogos de Primavera, o alcance dos objetivos das práticas curriculares, pautados no desenvolvimento regional e local e em formar profissionais capazes de trabalhar com modelos democráticos, identificando necessidades e transformando-as em soluções negociadas, em processos de adequação sociotécnica. O produto final principal desse projeto, a partir do desvelamento da rede que abarca a concepção, elaboração e produção de uniformes e de uma colaboração ativa entre os professores engenheiros têxteis e sociólogos, foram os uniformes esportivos, remodelados e apresentados na forma de fichas técnicas e desenhos técnicos, de modo que cada escola possa deles dispor para elaborar os novos modelos para os próximos jogos. Além disso, tal construção possibilitou aos alunos não apenas o acesso a conhecimentos acerca da realidade social em que irão agir, mas também solidificar in loco sua compreensão do artefato tecnológico como um misto de natureza e propósitos humanos.                

 
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¿Plataformas de innovación abierta tipo Crowdsourcing como mecanismos para participación ciudadana? Experiencia “Bogotá Abierta” (#4914)
Cindy Tobón Aragón 1
1 - Universidad Nacional de Colombia - Grupo de Investigación InTIColombia.
Abstract:
 Diferentes gobiernos de todo el mundo están aprovechando las tecnologías para administrar sus organizaciones públicas de una manera novedosa; esto significa, tener una institución más eficiente, transparente y participativa, así, el gobierno electrónico y el gobierno abierto están en la agenda de varios países. Los mecanismos de innovación abierta y Crowdsourcing en la esfera pública en la actualidad pretenden ayudar a las instituciones públicas a alcanzar sus objetivos. La presente ponencia evidencia la experiencia del trabajo conjunto de la Universidad Nacional de Colombia con la alcaldía de la capital colombiana durante el 2015-2016, en el desarrollo tecnológico de la plataforma y el despliegue estratégico del modelo  de innovación abierta para marcar un hito en las formas de participación ciudadana para el mejoramiento del entorno urbano.  Sin embargo, en un entorno complejo como el colombiano la participación ciudadana no siempre es fácil y menos cuando se trata de una plataforma tecnológica para motivarla. Por lo tanto la ponencia no evidencia la experiencia en campo, sino además, con entrevistas y revisión de fuentes secundarias se analiza las debilidades y los retos de la innovación abierta y las plataformas crowdsourcing, como Bogotá Abierta (ver: https://www.bogotaabierta.co/)  para promover participación ciudadana y desencadenar  acciones realmente transformadoras del espacio. El estudio concluye como los actores patrocinantes detrás del desarrollo tecnológico  influyen y determinan las posibilidades transformadoras de la herramienta web para aportar a la construcción de ciudad, siendo para este caso, la institución pública un freno no solo para llevar a cabo un proceso de innovación abierta, sino además  para democratizar la toma de decisiones frente a los problemas comunes de los habitantes de la ciudad.  

 
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Twiplomacia en América Latina (#5595)
Susana Soares 1
1 - UFRGS.
Abstract:
En América Latina, en los años 70s ha ocurrido una serie de discusiones sobre las transformaciones  en el campo  de las de las  ciencias sociales en consecuencia de la conjugación de los cambios tecnológicos y de la explosión de nuevos actores internacionales.  El área de la diplomacia no ha sido una excepción. Recientemente, el interés de los investigadores suramericanos se ha concentrado en la efectividad de la “diplomacia de cumbres” en sur América, así como las orientaciones de la “diplomacia preventiva”, la “diplomacia presidencialista”, la twiplomacia , la “diplomacia de la defensa”, la diplomacia de clubes”, “la diplomacia de redes”,  entre otras. La iniciativa latinoamericana tuvo como objetivo  pensar los hechos sociales desde una  nueva perspectiva, diferente de la predominante en Europa y América del Norte, la denominada neo-diplomacia que representó una “fractura epistemológica en la historia de la diplomacia, la cual tenía 3000 años casi sin cambios. La Twiplomacia ayuda a estrechar las relaciones entre los Estados, los políticos y, principalmente, estimula el  diálogo con el público extranjero.El uso de las redes sociales, para comunicar e interactuar con la opinión pública internacional revolucionó  una de las profesiones más herméticas y tradicionales que existen: la Diplomacia.El uso de Twitter como una herramienta diplomática se ha adquirido  fundamental importancia para  fomentar un sentido sin precedentes de la comunidad entre los miembros de los países. En América Latina, en 2015, estaban localizados cuatro de los cinco líderes mundiales más activos en el uso de Twiter. Son ellos: los Presidentes de México, de Colombia, de Argentina y de Brasil. El español es ya la segunda lengua más utilizada en la red social Twitter, después del inglés, una presencia en Internet que ha registrado un crecimiento de más del ochocientos por ciento en los últimos diez años.

 
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Modelo de autogestión del conocimiento para la productividad de las empresas de menor tamaño en la era del conocimiento (#5640)
Héctor Gonzalo Rojas Pescio 1;
Verónica Alejandra Roa Petrasic 2
1 - Ureus Tecnología Multimedia e Informática. 2 - Universidad de Santiago de Chile.
Abstract:
Este artículo plantea la relevancia del conocimiento como uno de los activos intangibles más importantes en las organizaciones y factor clave para su productividad en la actual era del conocimiento. En específico, establece la gestión del conocimiento apoyada en las TICs como una herramienta indispensable para mejorar los resultados de productividad, principalmente, de las microempresas chilenas en relación a países de Latinoamérica y de la OCDE. Se hace referencia a las microempresas dado que ellas representan el 75% del total de las empresas nacionales y más del 50% de sus trabajadores perciben ingresos correspondientes al quintil más pobre la población; por esta razón su productividad representa un problema país dado su gran impacto socioeconómico. Utilizando un enfoque mixto y un marco teórico basado en la literatura de gestión del conocimiento, el artículo propone un Modelo de Autogestión del Conocimiento para microempresas del sector terciario enfocado a la generación de conocimiento en el ámbito de la gestión de procesos, esto,  debido a que esta área de gestión contempla las rutinas organizativas o know how de la organización bajo una forma explícita, apropiable y transferible. Se aplica un enfoque longitudinal para el diseño del Modelo. La información empleada fue reunida a partir de exploración documental en materias de productividad nacional a través de estudios e informes de instituciones públicas y privadas. La elaboración del marco teórico consideró, a partir de la revisión de literatura, establecer la relación entre productividad y conocimiento, analizar los distintos modelos de gestión del conocimiento vigentes y la aplicación de modelos basados en la autogestión. Además, se analizaron las propuestas de modelos y metodologías de gestión de conocimiento desarrolladas en Hispanoamérica orientadas a empresas de menor tamaño y se evaluó la disponibilidad y aplicabilidad de herramientas TIC en apoyo a la gestión del conocimiento en las microempresas. A partir de la revisión documental fue posible establecer que las actuales estrategias de gestión no dimensionan la relevancia de los activos intangibles, sobre todo en las empresas de segmentos menores como las microempresas MIPYMES. La investigación plantea la necesidad de gestionar el conocimiento explícito a través del uso de las TIC en todas sus etapas (generación, almacenamiento, transferencia y evaluación), con el objetivo de optimizar los resultados de su gestión y replantear estrategias organizacionales para su explotación. Se presentan los resultados y conclusiones de la aplicación del diseño propuesto a una microempresa chilena del sector terciario rubro tecnologías de información, en particular, del conocimiento aplicado a sus procesos de negocio y su efecto en la productividad. Con este artículo se espera lograr un mejor entendimiento de cómo las microempresas pueden gestionar de mejor forma su conocimiento al utilizar como herramienta un modelo sustentado sobre Tecnologías de la Información y Comunicaciones.

 
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Sobre ovejas y neutrinos: Deslegitimación del conocimiento científico en la modernidad tardía. (#5709)
Felipe Ignacio Arameda Ávila 1
1 - Investigador Independiente.
Abstract:
La ciencia, como sistema social y cultural, se ha dedicado a la creación y organización del conocimiento experto, lo que ha tenido una enorme importancia en la consolidación del proceso de "modernización" (Giddens, 1990; Beck, 1992b). De hecho, el conocimiento científico -en alianza con el industrialismo- fue capaz de modificar no sólo el "mundo natural" de una manera que sería imposible imaginar desde la perspectiva de la sociedad tradicional, sino que estas instituciones y procesos también crearon las condiciones materiales que sustentan a las sociedades modernas (Giddens, 1990: 60). En ese sentido, la ciencia fue capaz de construir una sólida legitimación cultural en virtud de sus prácticas, métodos y su propensión a "la verdad";  es decir, en su capacidad para establecer una clara demarcación entre los problemas y las soluciones derivadas de la sociedad industrial (Beck, 1992b: 159). No obstante, el sitial privilegiado de la ciencia ha sido cuestionado en los últimos años, ya que existe una demanda de "desmonopolización de la expertise", a modo de abolir la noción de que conocimiento experto es infalible y apunta siempre al bien común (1994: 29). Por lo anterior, el objetivo de esta ponencia es proporcionar evidencia desde perspectivas teóricas sobre el conocimiento experto, con el fin de argumentar por qué existe una deslegitimación de la expertise científica. Para este propósito, en primer lugar, describiré algunas de las ideas principales de la perspectiva de Beck, tales como «modernidad tardía», «modernización reflexiva» y, por supuesto, la noción de «riesgo» (Beck, 1992a, 1992b, 1994, 1996; 2006). En segundo lugar, discutiré cómo el proceso de "modernización reflexiva" mencionado anteriormente ha producido una disminución de la legitimidad del conocimiento científico; Para ello, explicaré las principales diferencias entre la "cientificación simple" y la "cientificación reflexiva". En tercer lugar, mostraré que las perspectivas existentes sobre expertise como "accidente epistémico" (Downer, 2011) y "expertise basada en la experiencia" (Collins y Evans, 2002) proporcionan evidencia adicional para apoyar la tesis de Beck. Por último, a través de un resumen de los principales argumentos discutidos en este escrito, daré una reflexión personal sobre si la regulación del riesgo podría beneficiarse o no del debate de los límites del conocimiento científico

 
01. Ciencia, Tecnologías e Innovación | Mesa 4: Ciencia, Tecnología e Innovación |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | D1 |
La gestión del conocimiento: un análisis de una empresa de Software (#5770)
Sara Elizabeth Vigueras 1; Miriam Yolanda Flores 2
1 - Universidad Autónoma del Estado de Hidalgo. 2 - Universidad Intercultural del Estado de Hidalgo.
Abstract:
Actualmente las empresas se desenvuelven en mercados cada vez más intensivos en conocimiento, enfocándose en desarrollar una adecuada gestión del conocimiento (GC) , la cual permite la mejora de las capacidades organizacionales (Probst, 1998), pues es a través de los procesos de aprendizaje que se construyen las capacidades tecnológicas (Dutrenit, 2006), las cuales se puntualizan en dos dimensiones, primero el cumulo de conocimientos que se tenga y segundo el adecuado uso que se le dé a ese conocimiento. Así, este trabajo parte de la identificación de los procesos de GC dentro de la empresa objeto de estudio denominada Software S.A. de C.V., el cual se llevará a cabo a nivel individual (dentro de cada área de trabajo) y organizacional. La presente investigación se utilizó una metodología cuantitativa, se aplicó de este modo por la riqueza de la información que se podría proporcionar, obteniendo como resultado el diagnóstico de la GC dentro de la empresa con la finalidad de encontrar oportunidades de mejora que impulse la construcción de capacidades tecnológicas que impulse su competitividad.

10:30 - 12:30 Presentación de PONENCIAS
 
01. Ciencia, Tecnologías e Innovación | Mesa 5: Formación en Ciencia y Tecnología. |
Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | D1 |
Inovação e Pesquisa: a Visão dos Gestores dos Programas de Pós-Graduação do ABC Paulista (#6189)
Almir Martins Vieira 1; Cristiane Santana Teles Pereira 1;
Wanderson da Silva Damião 2
1 - Universidade Metodista de São Paulo. 2 - Universidade Metodista de Piracicaba.
Abstract:
Este trabalho tem por objetivo identificar o papel da inovação na visão dos gestores dos programas de pós-graduação das instituições de ensino localizadas na região do ABC Paulista. No debate acadêmico contemporâneo, é muito comum associar educação de qualidade e desenvolvimento econômico, conforme afirmam Pereira, Franco, Santos e Vieira (2015). De acordo com o que se apresenta no Manual de Oslo (2005), são conceitos interligados, posto que crescimento econômico e desenvolvimento tecnológico são passos para o mesmo caminho: alcance de desenvolvimento social e intelectual. A inovação fortalece o desenvolvimento econômico, social e intelectual de uma região, segundo descrito no relatório final da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) sobre o Plano Nacional de Pós-Graduação (PNPG) 2011/2020. O relatório aponta que “o investimento em bens intangíveis, como capital humano, pesquisa científica, desenvolvimento e inovação em produtos e serviços correlaciona-se com o alcance de elevados padrões econômicos nacionais” (PNPG, 2012, p. 72). Nesse contexto, a universidade, como instituição social, “se caracteriza como ação e prática social, pautando-se pela ideia de um conhecimento guiado por suas próprias necessidades e por sua própria lógica, tanto no que se refere à descoberta e invenção quanto à transmissão desse conhecimento”, conforme apontam Pimenta e Anastasiou (2002). Sendo assim, parece ser possível inferir que o conhecimento está contido, de forma sistemática, nas universidades, visto que são espaços voltados à diversidade e à pluralidade de pensamento. Por meio de uma abordagem qualitativa, os dados foram coletados com a realização de entrevistas baseadas em roteiro semiestruturado. Participaram da pesquisa seis gestores dos programas de pós-graduação das seguintes instituições: Centro Universitário da FEI (curso de Administração); Universidade Metodista de São Paulo – UMESP (cursos de Administração e Comunicação); Universidade Municipal de São Caetano do Sul – USCS (curso de Administração); e Universidade Federal do ABC – UFABC (cursos de Políticas Públicas, e Planejamento e Gestão de Território). A análise dos dados foi feita por meio da análise de conteúdo, a partir dos relatos dos participantes. Os resultados do estudo apontaram que o papel da inovação deve ir além de uma disciplina isolada, contemplando todas as ações de pesquisa. Também merece destaque, pelo cenário descrito pelos respondentes, o fato do Brasil investir pouco em ciência e tecnologia, acarretando em pouca qualidade no ensino, e consequentemente, no desenvolvimento de pesquisas; ou seja, investir precariamente em pesquisa e desenvolvimento tem sido uma prática desestimulante no sistema de ensino ligado aos programas de pós-graduação brasileiros. É necessário um interesse maior por parte do Estado para que se possa aumentar a capacidade do Brasil em pesquisar, desenvolver, publicar e – o mais importante – trazer resultados abrangentes e esperados pela sociedade por intermédio da pesquisa.

 
01. Ciencia, Tecnologías e Innovación | Mesa 5: Formación en Ciencia y Tecnología. |
Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | D1 |
Hacia la sostenibilidad de las prácticas académicas físico-virtuales (#6582)
Gonzalo Andrés Andrés 1
1 - Universidad Nacional de Entre Ríos.
Abstract:
Las sociedades contemporáneas se caracterizan por una marcada transformación socio-técnica impulsada por las Tecnologías de la Información y la Comunicación (TIC), las cuales dinamizan los procesos de producción, circulación y acceso a los contenidos y saberes. Esto implica, entre otras cosas, que se modifiquen las condiciones tecnológicas e institucionales de producción y diseminación del conocimiento. Esta ponencia presenta un modelo de análisis de la sostenibilidad de los procesos de creación y/o incorporación de tecnologías en ámbitos educativos y académicos. Dicho modelo está conformado por cuatro dimensiones integradas: Tecnológica, Institucional, Social y Textual. Se considera que a partir de una perspectiva multidimensional es posible vincular: el carácter dinámico, relacional e interactivo de las tecnologías; las tensiones sociales y políticas existentes en el marco institucional donde se desarrolla; las posibles formas de participación, en función de los hábitos, requerimientos y necesidades de los sujetos involucrados; y la producción colaborativa de contenidos y saberes. Para la elaboración de este modelo analítico se tuvo en cuenta los antecedentes teóricos y empíricos sobre la problemática. Posteriormente, fue puesto en obra para la evaluación de dos casos de estudio en Argentina. Por un lado, el rediseño organizacional físico-virtual del Instituto Rosario de Investigaciones en Ciencias de la Educación (www.irice-conicet.gov.ar), que busca mejorar su visibilidad en la web e impulsar la publicación en Acceso Abierto de la producción científica. Por otro lado, el Campus “EduVirtual” (www.fcedu.uner.edu.ar/eduvirtual), desarrollado en la Facultad de Cs. de la Educación de la Universidad Nacional de Entre Ríos, cuyo propósito es impulsar metodologías pedagógicas innovadoras, el trabajo colaborativo y la formación de recursos humanos. Ambos casos demuestran que la instauración y/o incorporación de TIC en una institución académica determinada genera problemáticas de tipo pedagógico, ético y político. Allí se pone de manifiesto lo social en su complejidad: no solamente entra en juego las características de un artefacto, sino también las necesidades prácticas, los hábitos culturales, las habilidades individuales, las disputas de poder y los conflictos institucionales. El marco teórico se fundamenta en un enfoque socio-técnico y constructivista: se argumenta que las tecnologías son construidas socialmente y que las sociedades son tecnológicamente configuradas. Por lo cual, se plantea la importancia de un abordaje multidimensional de las prácticas académicas físico-virtuales. Esto requiere conocer las estrategias institucionales, los requerimientos y hábitos de los grupos sociales y la infraestructura técnica disponible. Todos estos aspectos intervienen en las dinámicas socio-técnicas de las prácticas educativas e investigativas físico-virtuales. De modo que la metodología implementada es de carácter descriptivo-evaluativo y básicamente cualitativo. Por último, se considera que un análisis multidimensional de estos procesos puede aportar a la formulación e implementación de estrategias institucionales efectivas que fortalezcan las prácticas educativas e investigativas en el actual contexto físico-virtual.

 
01. Ciencia, Tecnologías e Innovación | Mesa 5: Formación en Ciencia y Tecnología. |
Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | D1 |
La reproducción social de la ciencia. El caso de la Facultad de Ciencias Sociales y Humanas de la Universidad de Antioquia. (#6959)
Duban Torres Arroyave 1
1 - Universidad de Antioquia.
Abstract:
Las dinámicas y procesos humanos que posibilitan la existencia de la ciencia como institución, deben ser sistematizados e interpretados sin perder de vista su carácter eminentemente social. Este trabajo, la reproducción social de la ciencia, hace parte de la monografía de grado, "la estructura social de la ciencia". Formulándose una de las preguntas centrales en la sociología, ¿cómo es posible la permanencia en el tiempo de las estructuras sociales? Se plantea una cuestión álgida, alejado de ideas como la estructuralista o la interaccionista, y fomentada de manera más fuerte en los procesos sociales que la constituyen y la hacen posible. Dicho de otra manera, sin dejar espacio para las cosas "dadas", se hace más pertinente la búsqueda del conjunto de relaciones sociales que la constituyen, o sea, una ciencia como dotada del "conatos" de Espinosa; como ser socialmente devenido, en construcción continua. Se toman conceptos como el de capital cultural heredado y capital cultural adquirido, de Pierre Bourdieu, principio del marco interpretativo, para desarrollar la abstracción del fenómeno a nivel endógeno, y, por otro lado, como se relaciona exógenamente la Facultad de Ciencias Sociales y Humanas (FCSH), de la Universidad de Antioquia (UdeA) con la sociedad. Llegando a la conclusión principal: entre más determinada y estable sea la estructura, en el caso de la FCSH, más indeterminado es el éxito profesional de los individuos académicos. ¿Cómo se hizo? Tomando una metodología mixta, tanto para ampliar el abanico de posibilidades, por lo tanto, tener una mirada más fiel a las dimensiones del objeto, como para tratar de limitar lo máximo posible las debilidades de los enfoques cualitativos y cuantitativos. Tomando, como primero, una recolección de datos por encuesta y bases de datos, con un contenido demográfico, socio-profesional y de producción científica en la población profesoral. Luego, se entrevistan los actores claves, identificados en la entrevista, sobre los temas de interés particulares.

 
01. Ciencia, Tecnologías e Innovación | Mesa 5: Formación en Ciencia y Tecnología. |
Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | D1 |
Concepções de ciência dos pós-graduandos: um estudo qualitativo na Universidade Federal do Rio Grande do Sul   (#8394)
Júlio César Baldasso 1
1 - UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Abstract:
A produção do conhecimento, da ciência e da tecnologia são temas de interesse da Sociologia, especialmente devido às suas interações e condicionamentos mútuos com a sociedade, o meio ambiente e a política. Pesquisas recentes vêm discutindo tanto o fazer científico, quanto o papel da ciência e da tecnologia na sociedade capitalista, além de oferecer propostas de políticas públicas e de maior intervenção social na produção, distribuição e apropriação do conhecimento. Todavia, demonstra-se fundamental direcionar o olhar para os produtores de tais conhecimentos e suas concepções sobre o que é a ciência. Por este motivo, percebe-se os pesquisadores acadêmicos como atores que geram inovações e explicações sobre a natureza e a sociedade, além de produzir um universo simbólico destinado a definir o que é adequado e inadequado, como também correto e incorreto sobre a realidade. No Brasil, tais pesquisadores trabalham principalmente nas Universidades Públicas, sendo assim esta pesquisa se propõe a investigar este espaço a partir das seguintes questões: quais são as concepções de ciência dos discentes de pós-graduação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul? Para cada área do conhecimento existe uma unidade ou, de modo geral, há uma heterogeneidade de concepções? Como base teórica será utilizada a obra “A Construção Social da Realidade”, de Peter Berger e Thomas Luckmann. Esta teoria possibilita a reflexão a respeito da existência da realidade objetiva e da realidade subjetiva. Portanto, são consideradas tanto as estruturas geradoras de concepções bem definidas, estas consolidadas como instituições, quanto as interações sociais aleatórias, as quais geram uma diversidade de concepções individuais não necessariamente coerentes Este estudo se diferencia da maior parte dos estudos sobre concepções de ciência pelo tipo de abordagem e amplitude. Os estudos do Ensino em Ciências possuem uma abordagem quantitativa e enfatizam características adequadas ou inadequadas das concepções de ciência. Esta pesquisa terá uma abordagem sociológica que tende a permitir maior pluralidade de concepções, por meio de uma metodologia qualitativa, optando pelo uso de entrevistas semi-estruturadas como técnica de coleta de dados. Estas serão realizadas com 12 alunos da pós-graduação, todos de diferentes programas, os quais serão agrupados em três grandes áreas do conhecimento: as humanidades, as ciências naturais e as engenharias. As entrevistas possibilitarão elucidar tópicos relacionados à epistemologia, tais como: 1) observação e inferências, 2) transformações das teorias científicas, 3) influências sociais e culturais nas ciências, 4) subjetividade, imaginação e criatividade pertencente à prática científica e 5) metodologia da investigação científica. Também serão abordados tópicos político-sociológicos sobre as funções da ciência e seus resultados na sociedade e meio ambiente, além de questões caras à Sociologia, quais sejam, a objetividade, a neutralidade e a autonomia da ciência.  

 
01. Ciencia, Tecnologías e Innovación | Mesa 5: Formación en Ciencia y Tecnología. |
Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | D1 |
La construcción del Sistema Nacional de Evaluación Docente (Chile) como ensamblaje técnico-político (#8554)
Renato Moretti Tapia 1
1 - universidad alberto hurtado.
Abstract:
Esta ponencia presenta una investigación que intenta describir la construcción del Sistema Nacional de Evaluación Docente en Chile, relevando el papel de las experticias psicológicas en este proceso, con la finalidad de contribuir a la comprensión del modo en que ciertos dispositivos de gobierno se articulan con saberes tecnocientíficos durante su gestación, contribuyendo así a producir maneras de gobernar poblaciones e individuos.Desde una perspectiva de políticas públicas, el caso del Sistema de Evaluación Docente ofrece varias particularidades. Una de ellas es la ambivalencia entre una racionalidad punitiva y otra promocional, que ha generado cuestionamientos a su congruencia, eficacia y costos subjetivos (Santiago et al. 2013, Fardella y Sisto, 2015). Otra particularidad es el carácter doble de una política de cobertura y calidad, lo cual conduce a una tensión entre lógicas de masificación y segmentación educacional. Se ha señalado que la Evaluación Docente es una innovación técnica y un caso ejemplar de consenso en la generación de políticas hacia los docentes del sistema educativo. Sin embargo, desde un enfoque mixto entre gubernamentalidad y Ciencia, Tecnología y Sociedad (CTS), se puede problematizar (a) su carácter de artefacto, una novedad técnica de acción pública (Latour, 1996) que invita a un principio de simetría en el análisis (b) su carácter de ensamblaje, una combinatoria de artes de gobierno y científicas con efectos subjetivos performativos (Foucault, 2006; 2007); (c) su carácter de ensamblaje político, una articulación cambiante de elementos heterogéneos con efectos variables (Ureta, 2014).En términos generales, se observa un periodo de elaboración de la Evaluación Docente como “asunto de preocupación” que cubre prácticamente todos los años 90. Al comienzo del periodo la acción del Ministerio de Educación de Chile está orientada hacia la mantención del consenso y la reparación profesional y laboral de los docentes. Hacia la mitad de la década se observa una mayor tecnificación de la gestión de los docentes. Estos últimos, al mismo tiempo, van construyendo una posición oficial de aceptación de la evaluación, con la condición de participar en ella y que cuente con una alta calidad técnica. Así, van teniendo lugar condiciones políticas para la “infraestructuración” del Sistema de Evaluación, que incluyen exigencias de carácter técnico que harán viable una solución tecnocientífica.Respeto del rol del saber tecnocientífico y específicamente psy, los datos sugieren que la participación de los expertos se aleja de la idea de la mera provisión de evidencia o reflexividad al proceso político. Los expertos se desplegaron activamente para ofrecer alternativas ante la necesidad de “evaluar” el desempeño de los profesores, proceso que a la larga contribuyó a que se constituyeran no sólo en agentes técnicos, sino en actores interesados en la estabilización y mantención del Sistema.

 
01. Ciencia, Tecnologías e Innovación | Mesa 6: Ciencia, Tecnología y salud |
Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | D1 |
La construcción de los trasplantes de órganos como problema público. (#0054)
Lucía Romero Pérez1
1 - CONICET.
Abstract:
En la Argentina actual los trasplantes de órganos han dejado de ser excepcionales y hace tiempo se han convertido en prácticas sociales, alcanzando un desarrollo notable desde el punto de vista de su regulación legislativa y estatal, su conocimiento público, su aceptación social y el éxito médico quirúrgico a ellos asociado. Pero esto no siempre fue así. Las prácticas de trasplantes se mantuvieron dentro de las esferas de la ciencia y la salud, en sus instituciones, prácticas y grupos profesionales durante casi veinte años, quedando fuera del alcance de la regulación estatal y de la agenda pública. Si bien desde fines de la década de 1950 datan los primeros trasplantes de órganos practicados en el medio local, recién en 1977 el Estado argentino comenzó a regular esta práctica, con la sanción de la Ley 21.541 que dio nacimiento al Centro Único Coordinador de Ablación e Implante (CUCAI), actual INCUCAI (Romero, 2016). En este trabajo nos proponemos rastrear y reconstruir cómo los trasplantes fueron ganando espacio y tematización en la arena pública, principalmente observando las modalidades de su aparición en los medios de comunicación y su evolución en la legislación argentina. La perspectiva que enmarca este tema es aquella que entiende que los fenómenos sociales adquieren visibilidad y atención pública a partir de que son tematizados por parte de actores sociales con intereses orientados a tal fin y con capacidad para ponerlos en agenda, creando contextos de interés, con inquietudes positivas (estima social) o negativas (estigmas) al respecto  (Gusfield, 1981). A través de la revisión de documentos legislativos, proyectos de ley y de campañas publicitarias, lanzados por asociaciones de pacientes y del mismo INCUCAI, en este trabajo se identifican las diferentes formas en que estos actores incidieron en la construcción de los trasplantes como problema público, observando las estrategias que desplegaron para hacerlo visible, las definiciones de problema utilizadas, los conocimientos técnicos y los valores sociales que movilizaron para tal objetivo, los públicos a los cuáles se dirigieron, los soportes elegidos (medios gráficos masivos, televisión, redes sociales de internet, personales-presenciales), para finalmente trazar las continuidades y rupturas en los modos en que fue construido el problema público a lo largo de estos 40 años.   Gusfield, J. (1981), The Culture of Public Problems. Drinking-Driving and the Symbolic Order, The University of Chicago Press, Chicago. Romero, L. (2016), Entre pipetas, bisturíes y paciente. La investigación clínica en la Argentina. La tradición Lanari. Buenos Aires, Biblos    

 
01. Ciencia, Tecnologías e Innovación | Mesa 6: Ciencia, Tecnología y salud |
Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | D1 |
Experiencias de reproducción tecnomediada, genética y riesgo (#0537)
Leila Vecslir 1
1 - Universidad Nacional del Sur.
Abstract:
La reproducción humana involucra densas tramas discursivas en torno a lo natural y lo artificial a partir de las cuales los actores significan sus propias experiencias de maternidad/paternidad. La irrupción de la infertilidad escinde la búsqueda del/la hijo/a de la sexualidad y la procreación, provocando la “pérdida de un ideal natural encarnado en el embarazo sin ayuda médica” (Ariza, 2010:10). La infertilidad resquebraja el ideal de la reproducción heterosexual y el “guión de género” (Butler, 2006), tramas discursivas en las cuales se espera que el cuerpo femenino sea capaz de concebir. En este sentido, la reproducción tecnomediada (Barrancos, 2015) brinda diferentes opciones a parejas heterosexuales, parejas del mismo sexo y a mujeres y varones sin pareja que desean tener descendencia. En esta ponencia se presentan parte de los resultados obtenidos para la tesis doctoral sobre “Perspectivas en torno a las tecnologías de reproducción asistida, la genética y el riesgo. Bahía Blanca, provincia de Buenos Aires, Argentina, 2010-2017” del Doctorado en Ciencias Sociales (UBA). La ponencia se centra en las siguientes preguntas-problema: ¿Cómo definen la genética las mujeres que atraviesan experiencias de reproducción tecnomediada? La importancia asignada a la continuidad genética ¿insta a atravesar los riesgos que se asocian a la experiencia con tecnologías reproductivas? ¿Cómo definen y evalúan ese riesgo quienes recurren a ellas? En relación a la genética, se analiza la preferencia por el hijo/a biológico/a, las ideas asociadas a la continuidad biológica y a la identidad en los casos de donación de gametas. En relación al riesgo, se investiga si la población bajo estudio percibe riesgos asociados al uso de hormonas y a los procedimientos biomédicos de la reproducción asistida. Por último, se analiza si la preferencia por el hijo/a biológico insta a realizar el tratamiento a pesar de percibir riesgos individuales asociados a la exposición del cuerpo en el tratamiento y riesgos colectivos relacionados con las transformaciones en el parentesco.

 
01. Ciencia, Tecnologías e Innovación | Mesa 6: Ciencia, Tecnología y salud |
Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | D1 |
PARQUE TECNOLÓGICO DE FÁRMACOS E BIOCIÊNCIAS DE PERNAMBUCO:Uma Análise da Importância da UFPE na Indução e na Implantação (#0569)
Andréa Roma 1; Denilson Bezerra 1;
Fernanda Santos 1;
Liliane Santos 1
1 - UFPE.
Abstract:
  O estudo de parques tecnológicos está diretamente ligado a conhecimento científico, onde se funda a partir da Transferência de conhecimento produzido no interior das universidades. O trabalho teve por objetivo analisar a importância e contribuição da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) na indução e implantação do Parque Tecnológico de Fármacos e Biociências de Pernambuco. Para tanto trouxe ao debate a importância da interação entre os entes transformadores na condução do desenvolvimento econômico de uma determinada região, ressaltando a necessidade de uma burocracia que suporte este empreendimento, ao mesmo tempo em que dá sustentação teórica para sua interpretação. Para sustentar a pesquisa utilizou-se a noção de hélice tríplice de Etzkowitz (2009) estruturada em três entes: Universidade, Governo e Indústria, que busca a consolidação de uma sociedade do conhecimento. O recorte teórico assume a hipótese principal de Etzkowitz para explicar o processo de interação entre a UFPE e a estruturação do Parque, ressaltando a importância desta frente às transformações sócio–econômicas que decorrem da interação. A pesquisa utilizou-se de dados coletados via entrevistas semiestruturadas e foram tratados por meio da análise do argumento. Por fim, a pesquisa evidenciou em primeiro momento que a UFPE de fato foi essencial na implantação e na indução do Parque Tecnológico de Fármacos e Biociências de Pernambuco, haja vista estar presente em todos os vetores de funcionamento do parque. Entretanto, no desenvolvimento da pesquisa observaram-se indícios que apontaram a necessidade de uma burocracia estruturada dentro de uma visão de universidade empreendedora para melhor apoiar os avanços tecnológicos e a interação dos três entes, uma vez que ficou claro que foram as iniciativas individuais dos professores pesquisadores, que buscavam desenvolver a integração dos entes, que materializou a hipótese de Etzkowitz.  Palavras–chave: Hélice tríplice. Universidade empreendedora. Parques tecnológicos.

 
01. Ciencia, Tecnologías e Innovación | Mesa 6: Ciencia, Tecnología y salud |
Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | D1 |
Redes de Aprendizaje e Innovación en México: Estudio comparativo de los aspectos económicos y sociales de la colaboración en Biotecnología molecular y en Software de Fuente Abierta. (#0975)
Blanca Araceli Borja Rodríguez 1
1 - Posgrado de la Facultad de Economía, UNAM.
Abstract:
Ante la reestructuración económica en la que los países consolidaron o modificaron sus roles en la división internacional del trabajo, algunas empresas de países en desarrollo se han convertido en proveedoras de grandes Empresas Transnacionales,  conformando redes globales de producción. Esta reinserción se presenta como una vía para obtener beneficios económicos derivados de las ventajas competitivas, así como para aumentar los procesos de aprendizaje y realizar en mejoras de productos o servicios, métodos de producción y otras innovaciones. La creciente complejidad y variedad de los agentes que se relacionan entre sí para realizar actividades de innovación o producción, responden tanto a los procesos de reestructuración global, como a los requerimientos de información e infraestructura. Así, cuando la base de conocimientos de una industria es compleja y en expansión y las fuentes de conocimiento e información están ampliamente dispersas, la innovación se generará gracias a las redes de aprendizaje, en lugar de ser realizada en las empresas individuales. Este tipo de organizaciones implica una combinación de subcontratación, deslocalización de las actividades de I+D y el acceso a otros recursos de financiamiento e infraestructura; y resultan de la combinación de dos tendencias: La innovación colectiva y las redes globales de producción. La naturaleza de las redes de aprendizaje y los procesos de innovación están sujetas al tipo de tecnología, a la dotación de los recursos (económicos y sociales), y a los incentivos institucionales. En este trabajo se estudian las Redes de Aprendizaje en dos actividades económicas representativas de las últimas revoluciones tecnológicas: el desarrollo de software y la biotecnología debido a que permiten reducir costos e incrementar la productividad en los sectores relacionados, luego de crecer y desarrollarse por un tiempo como un sistema tecnológico cada vez más importante, bajo la lógica del paradigma tecno-económico.  Así se realiza un análisis comparativo de las estructuras que forman agentes económicos y sociales a nivel nacional y global y los procesos de cooperación-competencia en el desarrollo y aplicación del Análisis Molecular, y entre agentes orientados al desarrollo de Software con base en Software Libre y de Fuente Abierta. Esta comparación permite identificar los factores socioeconómicos e institucionales que explican las distintas estructuras de redes y su implicación en los procesos de innovación.  Para ello, el análisis de redes sociales se complementa con investigación de campo para detectar los determinantes de las redes de aprendizaje y los tipos de innovación que resultan de la interacción. Asimismo se muestra cómo la estructura de las relaciones de colaboración provocan distintos patrones de distribución de los beneficios.

 
01. Ciencia, Tecnologías e Innovación | Mesa 6: Ciencia, Tecnología y salud |
Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | D1 |
¿Los remedios de la abuela o la e-salud?: Tecnología de Información y Comunicación en la medicina y las transformaciones del modelo de autoatención de la salud (#2155)
Mario Siddhartha Portugal Ramírez 1
1 - Flacso Ecuado.
Abstract:
Las Tecnologías de Información y Comunicación (TICs) se han constituido en una herramienta central de la cotidianidad del ser humano, acelerando sus procesos de comunicación y transformando su propia socialización. La medicina y la práctica médica también se ha visto favorecidas pues las TICs les permiten contar con flujos de información que pueden ser compartidos instantáneamente a nivel global. El presente trabajo pretende hacer una reflexión crítica sobre las transformaciones del proceso salud/enfermedad/atención gracias al uso de las TICs. De esta forma, se habla de una salud digital para referirse al uso de las TICs bajo tres aspectos: como recurso informativo y núcleo de conexión para la medicina, para designar a la toma de decisiones en la asistencia sanitaria y como medio de gestión de la salud personal. El primer y segundo punto sugieren que ahora, gracias a la tecnología y la mediación del internet, médicos y laboratorios localizados en diferentes puntos del globo pueden compartir información, sugerir terapias y recomendar acciones para el cuidado de la salud personal y comunitaria. El último aspecto se refiere a la gestión de la salud personal que tiene dos efectos. Por un lado, la disponibilidad de información médica para el uso del paciente que permite un paciente electrónico (e-patient). Por otro lado, el surgimiento del “yo cuantificado” en el proceso curativo, es decir, la posibilidad de producir información sobre nuestra propia salud gracias a las TICs. A partir de un análisis crítico y de estudios de caso en Ecuador y Bolivia se pretende mostrar que en la salud digital predomina un modelo médico hegemónico basado en la biomedicina que puede traer consecuencias negativas al modelo de autoatención de la salud de la población. Además, debido a que se inserta dentro de los lineamientos de una salud global, presenta efectos limitados sobre la salud de poblaciones con desigualdades socioeconómicas y de acceso restringido a las TICs como las sociedades latinoamericanas.

14:00 - 16:00 00_Panel
 
Panel |
Thursday 07/12 | 14:00 - 16:00 | Ciencias Sociales | D1 |
Las memorias colectivas afrodiaspóricas y las otras sociologías (#9382)
Claudia Miranda 1;
Anny Ocoró Loango 2;
Sales Augusto dos Santos 3;
María Emilia Durán García 4
1 - Universidad de Río de Janeiro. 2 - Conicet / UNTREF. 3 - Universidade Federal de Viçosa (UFV). 4 - FLACSO - Ecuador.
Abstract:
PROPUESTA DE PANEL: Las memorias colectivas afrodiaspóricas y las otras sociologías ________________________________________________ Coordinadora: Dra Claudia Miranda - Brasil. Ponentes participantes:   Dra Claudia Miranda – Brasil Dr Sales Augusto dos Santos - Brasil Dra Anny Ocoró Loango - Colombia. Mag. María Emilia Durán García – Ecuador      _______________________________________________ Resumen   El tema generador de este congreso - “Las encrucijadas abiertas en América Latina” - nos llevó a la situación colonial y hasta sus resultados para los grupos racializados, en los días actuales. Las formas de ruptura y de re-existencia que han desarrollado, para garantizar el derecho a la vida, en contextos de violencias extremas, gana importancia. En la misma dirección, localizamos el papel de la Sociología y sus intersecciones con otras áreas en el debate acerca de la insurgencia, de las desigualdades, la racialización y aún sobre las otras formas de análisis, otras rutas epistémicas.  Para nuestro panel, gana fuerza debatir los modos de “insurgir” y mantener nuestras historias y ancestralidades con la mirada menos al Norte del mundo sobre todo cuando el desafío es romper con los cánones eurocentrados en el campo de la investigación académica. Las memorias colectivas y las otras sociologías, componen las intersecciones que aquí proponemos.  Las autoras y autores que se reúnen aquí, están  involucrados con los temas de las otras sociologías ya que han “insurgido” como migrantes o intelectuales afrodiaspóricos fuera de lugar, para hacer referencia a Edward Said.  Además de eso, se localizan no solamente en el campo de la Educación Superior y participan de la formación de otros investigadores por su condición de docente en las universidades de sus respectivos países. El tema del congreso, entonces, ha traído posibilidades otras ya que explora las encrucijadas en Latinoamérica.   Resúmenes de las presentaciones:     Dr. Sales Augusto dos Santos. Brasil  Título: O peso do sexo, da cor/raça e da classe social das deputadas federais no processo de votação do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. Universidade Federal de Viçosa (UFV) /Departamento de Ciências Sociais (DCS)  O meu objetivo neste paper é examinar, por meio de uma análise interseccional como nos propõe Kimberlé Crenshaw, o comportamento político das 55 deputadas federais brasileiras que participaram processo de votação de abertura do pedido de impeachment, em 17 de abril de 2016, na Câmara de Deputados, contra a então presidente Dilma Rousseff. Conforme alguns cientistas sociais, nas pós-modernidade os indivíduos têm várias identidades que podem ser acionadas dependendo da situação. Dessa forma, considerando que entre as 55 deputadas federais, embora todas sejam mulheres, sabe-se que há diferenças de cor e origem social entre elas. Assim, considerando que todas iriam se posicionar contra ou favor de uma mulher continuar na presidência do Brasil, a primeira até hoje, pretendemos entrecruzar algumas identidades, ou seja, as categorias “cor/raça”, “classe social” e “sexo/gênero” das parlamentares que votaram naquele processo para saber se alguma/s dessas variáveis teve mais peso que outras para as deputadas se posicionarem no processo de votação da abertura do pedido de impeachment contra a ex-presidente Dilma Rousseff.   Dra. Claudia Miranda. Brasil Título: Presencia negra en Afroamérica y contranarrativas: el ideario educacional del movimiento afrobrasileño. Programa de Pós-graduação em Educação da UNIRIO. La idea de “descolonización del pensamiento” se hace presente en las apuestas hechas por el movimiento social afrobrasileño. El énfasis está en la percepción de la existencia de un argumento colectivo sobre las estrategias para luchar por el tercer lugar (una plaza intercultural). Eso se relaciona con una lucha retórica en distintos espacios y por lo tanto, una agencia histórica de los colectivos que se conformaron como movimiento social afrobrasileño. Postulamos que la história de la educación de los afrodescendientes de Brasil está en un momento de cambio decisivo y que tiene que ver con el reconocimiento de los puentes con la lucha que comenzó en Palmares. Pensar decolonialmente ayudó a los activistas y a las activistas a enfrentar la agenda social donde la lucha de clases siguió siendo el horizonte de la izquierda.   Dra: Anny Ocoró Loango. Argentina   Mujeres negras y educación superior.  Un análisis de la participación de las mujeres en el sistema de cuotas o condiciones de excepción para las comunidades negras o afrocolombianas en Cali - Colombia. CONICET/ Universidad Nacional de Tres de Febrero. Nuestra intervención analiza la participación diferencial de las mujeres y hombres en los cupos especiales para las comunidades afrocolombianas en la educación superior, haciendo foco en la Universidad de Valle (Cali – Colombia). Las políticas imprentadas desde el año 2004 han facilitado en parte el ingreso de la población afrocolombiana en la universidad, interpelando así la amplia desigualdad de oportunidades y las fuertes barreras raciales que existen para estos grupos en Colombia. No obstante, en Colombia existe fuerte inequidad estructural en materia educativa, en la cual las mujeres afrocolombianas resultan especialmente afectadas.  Finalmente nos interesa explorar las situaciones de racismo institucional que los beneficiarios viven al interior de la universidad así como las estrategias de “adaptación” que los mismos construyen.      María Emilia Durán García. Venezuela. Máster en Ciencias sociales, mención Género y Desarrollo de la Facultad Latinoamericana de Ciencias Sociales (FLACSO Ecuador).  Título propuesto: Sexualidad de los cuerpos afro y discriminación racial en la Venezuela actual. La emergencia del estado-nación venezolano en el siglo XX es producto del poder colonial y capitalista que colocó a Venezuela en el papel de exportador de sus recursos naturales. La élite nacional blanqueda y burguesa condicionó la existencia de este modelo económico, político y social. Las consecuencias sobre el cuerpo de las mujeres y hombres afrovenezolanos no se hicieron esperar. La propuesta de ponencia plantea dos partes: 1. “La racialización de la identidad como un problema en la construcción del imaginario de la venezolanidad”, en este punto, la propuesta de mestizaje y las desigualdades sociales y políticas para la población afrovenezolana. 2. “Sexualidad en la población afrovenezolana, creación de sentidos propios”, en este punto, planteo una revisión sucinta al imaginario construido sobre el cuerpo de las y los afrovenezolanos y las formas de reinterpretación y resistencias ante el paradigma colonial.    

16:30 - 18:30 00_Panel
 
Panel |
Thursday 07/12 | 16:30 - 18:30 | Ciencias Sociales | D1 |
Miradas sobre el trabajo docente: reflexiones en tiempos de cambio    (#9388)
Cibele Maria Lima Rodrigues 1;
Fernanda Saforcada 2; Rodrigo Cornejo Chávez 3;
Alejandra Birgin 4;
Ingrid Leonor Sverdlick 5
1 - Fundação Joaquim Nabuco e Coordenadora do GT CLACSO Políticas educativas y derecho a la educación. 2 - Universidad de Buenos Aires e CLACSO. 3 - Universidad de Chile. 4 - Universidad Pedagógica e Universidad de Buenos Aires. 5 - Universidad Nacional Arturo Jauretche.
Abstract:
El panel tiene como objetivo presentar reflexiones teóricas sobre el trabajo docente, a partir de investigaciones en países de la América del Sur. Los trabajos incluyen investigaciones nacionales y comparadas, en torno a estos sujetos, su organización y condiciones de trabajo, articuladas con el contexto más amplio, sobre todo en lo que se refiere a las políticas. La estandarización, la flexibilización y la formación son temas para el debate en torno a las cuestiones tradicionalmente puestas por la sociología del trabajo, que se agregán com otras áreas, sobre todo cuando se trata cuestiones que atravesan la educación y las subjetividades. La presentación de Fernanda Saforcada intitulada "Concepciones y regulaciones de la carrera docente: una mirada comparada desde América Latina"  desea reflexionar sobre el hecho de que la carrera docente ha sido un tópico poco explorado y con escasa conceptualización en el tanto en el campo de los estudios sobre trabajo docente como en el de la política educacional. Sin embargo, constituye un componente central de los modos de organización y regulación de los sistemas educativos en general y del sector docente en particular. Este trabajo presenta algunos primeros resultados de una investigación en curso que se propone estudiar la carrera docente tal como se ha conformado en distintos países de América Latina. Desde una perspectiva comparada, indagamos y analizamos las carreras docentes a partir de tres dimensiones. Por un lado, cuál es la concepción o definición de carrera docente y cómo se vincula con el trabajo docente. Por otro, cuáles son las dinámicas y los instrumentos que la regulan. Por último, cómo son los formatos y/o estructuras institucionalizados con los que, al menos formalmente, se organiza.  Rodrigo Cornejo con el tema  "Dimensiones emocionales del trabajo docente y políticas de Management no Chile", presentará una investigación sobre las regulaciones basadas en la llamada "nueva gestión pública" Management plantean una serie de prescripciones y dispositivos, fundamentalmente de evaluación diseñados desde una concepción del trabajo docente que no se condice con las actuales evidencias sobre la naturaleza de este trabajo inmaterial, afectivo y moral. Se desprende de esta contradicción un aumento de las prescripciones del trabajo que van en la linea de aumentar la conocida brecha en tre trabajo prescrito y actividad real en el trabajo docente. Explican también los crecientes niveles de malestar que presentan los docentes en diferentes paises de América Latina..   Alejandra Brigin abordará el tema de "La Formación Docente en los países del Mercosur".  Las nuevas tensiones y disputas atraviesan hoy la agenda de las políticas de formación docente en la región latinoamericana, muy ligadas a las disputas acerca del lugar protagonico y a la vez desacreditado en que se coloca a la docencia. Como estas tensiones atraviesan la formación inicial docente?  Que vértices comunes y que particularidades adquieren en los paises del MERCOSUR? En esta presentacion abordaremos las politicas estudiantiles como analizador de la construcción publica de las posiciones docentes.    Ingrid Sverdlick con el enfoque en la Formación docente y gestión de instituciones educativas, presentará resultados de una investigación sobre la formación docente para la gestión y conducción de instituciones educativas. Las políticas de formación para la gestión escolar han ocupado (y ocupan) cierta centralidad en las políticas educativas, vinculadas a modelos o posicionamientos sobre cómo se considera a la gestión y conducción educativa. Esta centralidad, en la práctica se ha volcado a la formación continua; sin embargo, no ha interpelado la carrera docente, ni se ha ocupado de la formación de aspirantes a la dirección.    Cibele Rodrigues  apresentará uma análise intitulada a Ampliação da jornada escolar e novas dinâmicas do  trabalho docente no Brasil. Considerando que no Brasil se criaram, em 2007, dois programas nacionais: para o ensino médio ou secundário (Ensino Médio Inovador) e para o ensino fundamental ou primário (Mais Educação). A apresentação se centrará em uma investigação realizada em todo o Brasil sobre o Programa Mais Educação. A análise se detém sobre os discursos orientadores e, com base nas respostas de um pesquisa quantitativa nacional realizada em 1.638 escolas. As reflexões se darão em torno dos novos sujeitos que são inseridos na dinâmica escolar, gerando novas práticas discursivas, mas também novas formas de precarização do trabalho docente. No novo contexto político, foi criado um Novo Mais Educação, com poucas mudanças em termos do trabalho docente.  

A2
08:00 - 10:00 Presentación de PONENCIAS
 
11. Género, Feminismos y sus aportes a las Ciencias Sociales | 6. Metodología y epìstemología |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | A2 |
Extensão universitária, gênero e economia solidária: Interação de saberes e construção da cidadania. Projeto de extensão em andamento (#0102)
Lindalva Cruz Alves1;
Joanacele Nobrega Gorgonho1;
Ligia Maria Cavalcante Alves1;
Lindovon Pessoa Dias1; Emanoel Edson Fontes Sousa1
1 - Faculdade Santa Maria-PB.
Abstract:
RESUMO Este trabalho ressalta a experiência inovadora da extensão universitária no sertão da Paraíba. Trata-se de ações direcionadas a fomentar empreendimentos de economia solidária autogestados por mulheres no município de Cajazeiras (PB). A proposta em andamento consiste de um projeto de extensão intitulado Produção e comercialização nos empreendimentos de economia solidária: uma abordagem agroecológica e técnico-operativa, desenvolvido pelo Grupo de Estudo Pesquisa e Extensão em Gênero e Economia Solidária (GEPEGES), em parceria com o Instituto Maria José Batista Lacerda (IMJOB), ambos pertencentes à Faculdade Santa Maria (FSM). O referido projeto apoia as mulheres nos processos de produção e comercialização. Para tanto, entre outras atividades, desenvolve cursos de formação nas áreas de gênero e economia solidária, gestão de pequenos negócios e empreendedorismo, bem como viabiliza a integração dos saberes entre academia e comunidade.  O propósito é potencializá-las no combate à pobreza e à desigualdade de gênero.  As partes envolvidas com as atividades de extensão constroem uma prática de cunho político-pedagógico imbuídas do objetivo da autogestão. Quanto aos referenciais teóricos que respaldam o debate e norteiam a prática, recorreu-se a autores como Paulo Freire – que defende a extensão como produção de conhecimento é via de mão dupla –; Paul Singer – que enfatiza a compreensão de economia solidária como produção e consumo coletivo na qual o ser humano é o centro das atenções – ; e a teorias feministas que consideram gênero uma categoria analítica no processo de desnaturalização dos papéis sociais para homens e mulheres.  Do projeto participam docentes e discentes  da Faculdade Santa Maria. A construção das ações se desenvolve conforme a metodologia participativa, de modo a integrar a referida instituição, por meio das atividades de pesquisa e extensão, ao Movimento de Economia Solidária. Dentre os empreendimentos visitados, quatro foram contemplados com o projeto: O Grupo de Mulheres Doce Vida tem sede em Cajazeiras Velha,  as mulheres se dedicam à fabricação de doces, bolos, cocadas e geleias, além da produção de sequilhos, pamonhas dentre outros. O grupo As Louceiras tem sua sede no bairro São José, na cidade de Cajazeiras. O grupo fabrica louças em cerâmica e diferentes tipos de peças ornamentais. O Grupo Arte Vida tem sede na comunidade Caiçara II.  As mulheres vêm organizando-se no sentido de produzir artesanato de diferentes modelos. O Grupo das Mulheres Produtoras de Hortaliças, sediado na comunidade Serra da Arara I, com o objetivo de unir mulheres e homens na busca de alternativas de produção sustentável. Com esse projeto, vislumbra-se a criação de condições libertadoras tanto para as mulheres quanto para todos na comunidade. PALAVRAS-CHAVE: extensão universitária, economia solidária, gênero.   _______________________________ 1 Doutora em sociologia pela UFPE, professora da Faculdade Santa Maria (Cajazeiras – PB). 2 Assistente social, professora da Faculdade Santa Maria (Cajazeiras – PB). 3 Administradora, estudante de especialização em docência do ensino superior. 4 Assistente social, estudante de especialização em docência do ensino superior. 5 Estudante de Serviço Social, colaborador do GEPEGES e voluntário do IMJOB.  

 
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Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | A2 |
Apuestas epistémicas y metodológicas en la investigación desde una perspectiva feminista: desafíos de las producciones narrativas (#0206)
Caterine Galaz Valderrama1;
Lelya Troncoso 1
1 - Universidad de Chile.
Abstract:
en esta comunicación nos interesa reflexionar en torno a la relación entre perspectivas críticas en ciencias sociales y teorizaciones feministas, considerando nuestras experiencias de investigación con dichas epistemologías y metodologías. Por un lado, enfatizaremos en aspectos centrales de las teorizaciones feministas, como son los abordajes interseccionales, y las formas en que éstos han entrado en tensión con algunas corrientes y métodos más tradicionales de la ciencia social, al relevar la relación entre dimensiones estructurales de opresión y promover análisis más complejos de las relaciones de poder y las desigualdades sociales. Por otro lado, en nuestra discusión empírica nos enfocaremos en investigaciones realizadas a partir de la propuesta metodológica feminista de las Producciones Narrativas (Balash y Montenegro, 2003), a partir de la discusión de tres tensiones presentes en dos investigaciones que realizamos con producciones narrativas entre los años 2014 y 2016: la compleja relación entre la dimensión corporal (afectiva) y la dimensión discursiva en la textualización de las producciones narrativas; el interés por establecer metodologías más horizontales y la problematización de las relaciones de poder entre investigadores/as e investigados/as y la contradicción al intentar establecer una ética de investigación horizontal considerando la imposibilidad de superar las jerarquías propias de las prácticas investigativas instalando “ficciones de igualdad”.

 
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La "Ideología de género": ¿herramienta para una neocolonización duradera? (#0292)
Camila Esguerra Muelle1
1 - Universidad de Los Andes.
Abstract:
En esta ponencia busco hacer una reflexión y un análisis sobre el discurso articulado por sectores ultraconservadores de la sociedad y la política en el mundo sobre un supuesto complot internacional en contra de la "familia" y la "nación" que estaría articulado alrededor de lo que esos mismos sectores llaman la "ideología de género". Desde un Análisis Crítico del Discurso en perspectiva feminista, abordaré los preocupantes efectos que estas avanzadas discursivas están teniendo en la construcción de proyectos de nación y de país en América Latina y el Caribe, es decir, analizaré los efectos performativos de estos discursos y cómo, paradójicamente, se confiere eficacia performativa a los discursos estructurados desde los campos de los estudios feministas y que han sido usados en la formulación de políticas públicas con perspectiva de género y sexualidad.  Haré una revisión, en particular, del caso colombiano y lo sucedido alrededor del plebiscito del 2 de octubre de 2016, mediante el cual se pretendía refrendar los acuerdos de paz entre el gobierno y las FARC- EP por "una paz justa y duradera", el que finalmente fue objetado por votantes quienes, entre otras diversas razones, lo hicieron guiados por una campaña publicitaria fraudulenta que anunciaba que los acuerdos amenazaban "la familia", los derechos de niñas y niños y buscaban el establecimiento de una "ideología homosexual". Por último, analizaré, desde una perspectiva interseccional (Crenshaw, 2000), cómo estructuras coloniales como la familia o los Estados nación están siendo reconfiguradas a partir de la reactualización de discursos sobre el género y la sexualidad en operación simultánea con la clase, la edad, la raza y el capacitismo.

 
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¿Es posible des hacer el género en una estructura capitalista y patriarcal? (#0607)
Jacqueline Elizabeth Bochar Pizarro 1;
Daniela Francisca Cerva Cerna 1
1 - Universidad Autónoma del Estado de Morelos.
Abstract:
Se explicitan y desarrollan las contribuciones que la teoría de Judith Butler ha aportado para el debate y la reflexión dentro del feminismo. Este análisis se realiza desde el pensamiento situado en América Latina; se pretende interrogar la factibilidad de la propuesta  "deshacer el género" en los tiempos que corren en la región donde la violencia feminicida aumenta cada día. En un sistema capitalista inserto en una estructura patriarcal ¿es posible deshacer el género? ¿Puede existir un cambio de ese tipo sin que cambié la estructura?Se expone teoría y se contrarresta con trabajo de campo realizado en México durante diez años.

 
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Epistemologia, feminismo e descolonialidade: aportes teóricos para uma análise de libertação (#1427)
Sérgio Rêgo 1; Allene Lage 2
1 - Universidade Federal de Pernambuco - Centro Acadêmico do Agreste - (UFPE-CAA). 2 - Universidade Federal de Pernambuco - Centro Acadêmico do Agreste (UFPE-CAA).
Abstract:
O movimento feminista possui, em seu cerne, uma capacidade de identificação com as causas sociais mais gerais que faz com que o mesmo consiga se manter atual e dinâmico, sobretudo na América Latina com a pluralidade de ideias que o movimento consegue agregar. Englobando diversas frentes de atuação e em temporalidades distinta, com novas epistemologias, criando assim uma nova vertente de pensamento, uma epistemologia fundante. O feminismo visualiza e adquire metodologias novas, epistemologias são adicionadas e o conteúdo se mantém atual. Essa atuação empreendida pelo movimento em várias frentes se dá, a partir, da necessidade de observação e interferência nos mais variados setores da sociedade. O seu objeto de análise não se limita a um estrato social, a uma etnia específica ou mesmo a um único gênero. BUscando, mediante análise bibliográfica, evidenciar essas conquistas e métodos do feminismo latino americano.

 
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Reflexiones sobre mujeres académicas en el siglo XXI (#1476)
Zulema Ortega Iglesias 1;
Vivian López González 1
1 - Centro de Investigaciones Psicológicas y Sociológicas.
Abstract:
En la actualidad, resulta incuestionable la inserción de las mujeres a la vida pública y al trabajo remunerado. Estas han encontrado nuevas áreas de realización que hoy constituyen esferas de actuación con un valor cardinal −sobre las cuales se erigen necesidades, intereses y aspiraciones, que han alterado el orden de reparto natural de los espacios y los roles, asociados a las personas desde su condición de género−.Estas mujeres −consideradas transgresoras de determinadas normas y valores, que responden a construcciones culturales simbólicas de lo que es entendido como feminidad y masculinidad, desde el mandato cultural patriarcal−, a pesar de haber logrado invadir un espacio, caracterizado por la hegemonía de los hombres, persisten en una posición de subordinación, ante el poder simbólico masculino. Situación, que no se expresa en la misma medida en todas las mujeres, sin embargo, continúa generando contradicciones y conflictos en sus subjetividades.Múltiples investigaciones se adentran en el estudio de las desigualdades que experimentan las mujeres académicas −por su condición de transgresoras− en su vida profesional y personal. La existencia de una subjetividad fragmentada, derivada de la multiplicidad de intereses, esferas de actuación y roles antagónicos, así como la ausencia de una real independencia y autonomía femenina, debido a la acriticidad en el imaginario social subjetivado sobre su condición de género; son algunos elementos que atentan el surgimiento de relaciones más equitativas, entre hombres y mujeres, en el ámbito científico.Esta ponencia, convida a aproximarse a algunas de las contribuciones más significativas de los estudios feministas, sobre mujeres y la perspectiva de género, con respecto al vínculo género/ciencia y a las condiciones específicas para producir conocimientos de las mujeres académicas, en Cuba. Realiza un breve recorrido por ciertas nociones explicativas importantes y aterriza la reflexión, desde la experiencia de trabajo del Grupo Estudios Psicosociales de la Salud, del Centro de Investigaciones Psicológicas y Sociológicas.

 
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Pedagogias feministas: repensar a política de ATER a partir de epistemologias antipatriarcais e descoloniais (#1824)
Michelly Aragão 1; Laeticia Jalil 2; Graciete Santos 2; Maria Do Socorro Oliveira 2;
Lorena Moraes 2
1 - UBA. 2 - UFRPE.
Abstract:
O objetivo deste trabalho é apresentar o processo educativo e a construção do conhecimento que foi desenvolvido no marco do “Projeto ATER, Feminismo e Agroecologia” na região nordeste do Brasil, uma parceria entre a UFRPE e o Ministério do Desenvolvimento Agrário. O projeto teve como um dos objetivos construir espaços de capacitação e formação itinerante, assim como uma rede de intercâmbio junto às organizações, movimentos sociais mistos e feministas que atuam no campo agroecológico em duas chamadas de assistência técnica específicas: ATER Mulher e Agroecologia. As chamadas são parte da PNATER que incorpora as demandas dos movimentos de mulheres rurais questionando o modelo de ATER implementado pelo Estado. Foram realizados seminários, oficinas, feiras agroecológicas, sistematizações, campanha, cartografia social feminista e outras ferramentas por meio do audiovisual, linguagens poéticas, subjetivas e do corpo para construir coletivamente princípios e metodologias que possibilitassem diálogos de saberes entre os diferentes sujeitos e atores que atuam com as mulheres rurais. As teorias sociais críticas como os feminismos - descolonial, popular, campesino, antisistemico -, e a perspectiva agroecológica foram as fusões epistemológicas problematizadas e incorporadas ao longo do projeto. A abordagem territorial e de saberes “corpos-políticos” localizados, foram fundamentais para se pensar outras pedagogias emancipatórias. O feito educativo nos apontou a necessidade de problematizar a divisão sexual do trabalho, a sobrecarga do trabalho de cuidado das mulheres, a autonomia econômica e o combate a violência como fatores estruturantes quando se pensa em uma prática de ATER com as mulheres rurais. Conflitos, resistências e pontos de vistas marcaram alguns dos limites do projeto, pelas distintas racionalidades que enunciam os atores e sujeitos envolvidos. Como desdobramento do projeto, o aprender-fazendo em rede a partir da análise da política como instrumento, mas para além disso, como potencialidade da política vivida nos territórios, nos permitiu elucidar canais de confluência, princípios e metodologias que visibilizassem conhecimentos, saberes e transformações na vida das mulheres rurais. Palavras chaves: Mulheres Rurais; Pedagogias Feministas; ATER; Agroecologia; Construção do Conhecimento.   

 
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Pobreza de ingresos ajustada por tiempo. Un análisis desde la economía feminista (#2050)
Guillermo Peinado 1; Lucía Andreozzi 1; Patricia Giustiniani 1; Miriam Geli 1
1 - FCEyE UNR.
Abstract:
El consumo de los hogares es superior a sus gastos en bienes y servicios, dado que el trabajo no remunerado (doméstico y de cuidados) expande las posibilidades de consumo de sus miembros. De esta manera la valoración de los “servicios” que brinda el trabajo doméstico y de cuidados complementa el ingreso monetario, y brinda una medida “ampliada” del bienestar. En función de ello el presente trabajo aplica la medida de pobreza de tiempo e ingreso LIMTIP del Levy Economics Institute, que toma el trabajo no remunerado invisibilizado como punto de partida para establecer un umbral de requerimientos de tiempo, para la ciudad de Rosario, Argentina. Esta metodología  corrige medidas de pobreza absoluta a las que estamos  acostumbrados, para hacerlas más fieles a sus supuestos, “ajustando” la línea de pobreza del mismo modo que se “ajuste” el PBI incorporando el valor del trabajo no remunerado (doméstico y de cuidados). Quienes ingresan a las filas de la pobreza son pobres “ocultos” de las cifras oficiales, y también del alcance de las políticas públicas. Si el ingreso alcanza para compensar el valor de estos déficits de tiempo, entonces, serán pobres de tiempo pero no de ingreso “ajustado”.  Si el ingreso no alcanza para comprar  sustitutos de estos déficits de tiempo, entonces las personas y los hogares en que habitan serán pobres de tiempo e ingresos. En función de esta metodología se busca avanzar en la visibilización de las desigualdades existentes entre varones y mujeres en la ciudad de Rosario, Argentina.

 
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Relações de poder e gênero: análises das ciências sociais sobre as permanências e os avanços na desigualdade (#3712)
Ariane Favareto 1
1 - UFRRJ/CPDA.
Abstract:
As práticas sociais femininas vêm se alterando nas últimas décadas, sobretudo em países da América Latina. Novas formas de agir, pensar e participar de movimentos e grupos sociais têm dado às mulheres mais visibilidade, inclusive enquanto indivíduos essenciais para a promoção de desenvolvimento econômico e social, como apontam algumas agências internacionais (Banco Mundial, 2012; ONU, 2015; Rimisp, 2015). No Brasil dados do decênio 2000-2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) demonstram que indicadores como educação, renda e acesso a empregos têm aumentado entre as mulheres. Apesar disso, a desigualdade de gênero ainda é latente e facilmente identificada em diversas esferas da vida social. No trabalho, as mulheres ainda recebem salários menores que os homens para realizar o mesmo tipo de tarefa, além de ocuparem postos atribuídos historicamente como sendo tipicamente femininos. Na esfera familiar, elas ainda são responsáveis pela reprodução social, das tarefas domésticas ao cuidado com os filhos. Ou seja, se por um lado podem ser observados avanços na igualdade, por outro, ainda existem elementos que permitem uma leitura de permanência e até mesmo reprodução da desigualdade de gênero. Há, portanto, um interessante cenário para análise na sociedade contemporânea que mescla novas e antigas práticas sociais abrindo um novo leque de investigações acerca das relações sociais de gênero. A proposta desse artigo é promover uma revisão da literatura sobre a categoria analítica de gênero tendo por base essa nova realidade. Busca-se, portanto, compreender como as ciências sociais vêm tratando essas novas dinâmicas, em especial, as leituras teóricas e metodológicas que direcionem as análises das relações sociais de gênero para as relações de poder, expressas assimetricamente nos diversos espaços e configurações sociais nos quais as mulheres estão inseridas. Espera-se, dessa forma, contribuir para o debate feminista, sobretudo no que concerne às mais recentes formas de análise sobre a desigualdade de gênero.

 
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Epistemologia feminista do direito e a experiência dos grupos reflexivos (#4770)
Ariíni Guimarães Bomfim 1
1 - PPGSD-UFF.
Abstract:
Uma construção da militância política dos movimentos sociais, entre eles os movimentos feministas, é alçar o direito à categoria de ferramenta útil ou resposta a construção de políticas públicas. As contradições do discurso jurídico frente as experiências dos conflitos sociais apresentados a este proporcionam novas ideias e teorias que alargam os limites e interações do direito com as pautas dos subalternizados. As teorias epistemológicas feministas jurídicas produzem uma crítica e se reinterpretam na tentativa de romper com a forma dominante de produzir conhecimento. Parte do processo é o paradoxo de romper ou relegitimar o direito positivo. O ponto de partida é reconhecer que a universalidade e a neutralidade proposta esconde a construção de um sujeito que produz conhecimentos e verdades. O questionamento à forma de produzir conhecimento é uma discussão sobre poder e desigualdade. Donna Haraway (2004) atenta para a necessidade de repensar o gênero considerando que uma epistemologia feminista não deve produzir novas desigualdades sobre o risco de torna-se apenas uma nova roupagem de um velho pensamento. Portanto, o conceito de gênero sobre o qual se propõe uma reformulação ou inovação deve compreender as desigualdades existentes entre os diversos grupos subalternizados. Outro caminho apontado por Alessandra Facchi (2005) é a possibilidade de para algumas questões refundar-se as práticas através de uma certa desregulação jurídica que permitisse as mulheres uma maior liberdade de encontrar soluções. Tal perspectiva não ocorre como fator único, como a dicotomia recorrente, evidenciada pela Carol Smart (1994), sobre abandonar a construção de uma teoria feminista do direito ou anular todos seus caracteres masculinos. Inspirada em Frances Olsen, Facchin propõe uma teoria feminista que repense valores e práticas para o direito em todas suas frações. O paradigma de coalizam das teorias feministas apresentadas ao direito é o embasamento empírico das experiências e olhares femininos sobre os diversos conflitos, o que resgata parte da discussão sobre os âmbitos públicos e privados da sociabilidade. A compreensão vinda da observação ou participação no conflito permitiria a individualização do sentido de justiça e ao mesmo tempo sua multiplicação, rompendo com os critérios masculinos de universalidade e certeza apontados pelo direito padronizado. Dentre as experiências produzidas com fundamento na ressignificação do direito estão os grupos reflexivos para homens agressores implementados no Brasil de forma gradual e não universalizada. Esses grupos surgem por demanda de mulheres, vítimas de violência doméstica que anseiam solução diversa da proposta pelo direito penal vigente. (AMADO,2008) A partir disso, o presente trabalho busca na observação da experiência dos grupos reflexivos para homens agressores no Rio de Janeiro conhecer alguns limites, avanços e possíveis diálogos que contribuam com um sentido empírico para a produção de uma epistemologia jurídica feminista.    

 
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¿Cómo medir la desigualdad de género en la economía social y solidaria urbana en México? (#5243)
Leïla Oulhaj 1
1 - Universidad Iberoamericana.
Abstract:
Tomando como punto de partida la crisis sistémica y civilizatoria que atravesamos, se considera que en este contexto, nuestra tarea cada vez más urgente consiste en poner a la luz las iniciativas de la gente que se organiza de manera colectiva para satisfacer sus necesidades básicas (de manera integral). La Economía Social y Solidaria (ESS) es una de estas expresiones de los actores colectivos en búsqueda de mejorar sus condiciones de vida, poniendo en marcha ‘otra forma de organización’ (en las que lo económico consiste en un medio para alcanzar fines sociales y hasta políticos). Para demostrar que tanto la ESS es realmente una propuesta alternativa (al modelo hegemónico) y viable, se escogió partir de la pregunta más amplia de saber si está siendo más igualitaria y equitativa en término de género o si está reproduciendo el patriarcalismo como modo de dominación entre hombres y mujeres en particular a nivel urbano. Para responder a esta pregunta, se requiere contar con indicadores pertinentes, tanto a nivel social como a nivel académico, para demostrar esta igualdad (o no). Así, con base a la propuesta revisada en el Congreso, se procederá a un levantamiento de información en una ciudad de México y se ampliará a otra ciudad de otro país latinoamericano. Esta propuesta se inscribe en el marco de la búsqueda de las potencialidades de la ESS, y en particular en su capacidad de ser una alternativa económica, social y política, como parece serlo y como lo han demostrado otros estudios para América Latina (López-Córdova, 2014; Marañon, 2014; Rojas, 2013; Fernández, 2013; Singer, 2003; Coraggio, 2008; Razeto, 2008; Nyssens, 2004; entre otros). Sin embargo, es de constatar que poco se ha evidenciado en cuanto a su papel emancipador para las mujeres. Podría ser más bien que se haya reproducido en su seno el modelo de dominación basado en el patriarcalismo. Y si bien se reconoce la posibilidad de las prácticas de la ESS en plantear la reproducción de la vida, es cierto que también necesita de manera más amplia, asegurarse ser un espacio en el que la solidaridad se manifiesta, entre otro, en las oportunidades tanto para mujeres como para hombres para plantearse proyectos de mayor alcance, sin discriminación basada en el sexo-género.

 
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Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | A2 |
Epistemologia Feminista e Ciências Sociais (#5585)
Edina Schimanski 1; Marcela Caroline Pereira 1;
Erica Fernanda Paula 1
1 - UEPG.
Abstract:
Este trabalho trata da Epistemologia Feminista e sua relação com as Ciências Sociais. A Epistemologia Feminista crítica concepções ocidentais que orientaram e dominaram a produção do conhecimento e ainda são hegemônicas. Tais concepções não levaram em consideração as diferenças existentes entre os sujeitos, caracterizando-se como teorias excludentes de compreensão e análise de sociedade. Em sua produção cientifica, as concepções teóricas ocidentais tomaram como base o homem branco, heterossexual, civilizado e desenvolvido excluindo aqueles que não estavam no padrão mencionado - no caso aqui as mulheres. De forma diferenciada, a Epistemologia Feminista proproe que o ponto de partida seja o sujeito e que o mesmo encontra-se em um estado dinâmico, determinado culturalmente e está presente em um complexo de relações sociais, sexuais e étnicas.Dentre as contribuições críticas, emergiu a teoria feminista, trazendo especialmente, uma discussão política com um viés emancipatório. Tais discussões surgiram, mais especificamente, entre as décadas de 1930 e 1970. No Brasil as primeiras publicações são recentes, pois apenas em 1970 que passam a se desenvolver. Não se tem clareza em relação a uma teoria feminista do conhecimento, bem como a mesma tem sido pouco debatida em âmbito nacional. Daí a importância de um levantamento dos artigos publicados nos periódicos brasileiros sobre a produção do conheciemento a partir da Epistemologia Feminista nas Ciências Sociais. As bases de dados utilizadas para tanto foram Portal de Periódicos da Capes, Scielo e Scopus. A busca foi feita através das palavras chaves “Epistemologia Feminista” e "Ciencias Sociais".

10:30 - 12:30 Presentación de PONENCIAS
 
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Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | A2 |
Identidad de género; su construcción representacional y dinámica en contextos de vulnerabilidad (#5620)
María De Fátima Flores Palacios 1
1 - UNAM.
Abstract:
En esta contribución se exponen los procesos de construcción social de identidad de género que constituyen sistemas de representaciones sociales y  prácticas en contextos situados de pobreza y vulnerabilidad. Se parte del  hecho de que las inequidades entre hombres y mujeres se han naturalizado en el contexto de la interacción social, específicamente en el ejercicio de poder y reconocimiento de  derechos, conformando lo que hemos denominado “malestares de género”. Desde esta perspectiva, la metodología se construye a partir de  los saberes de sentido común, es decir desde sus propias  representaciones sociales en contextos situados,  orientada particularmente a explorar en la experiencia vivida de las personas las dimensiones subjetivas de tiempo y trayectorias de adversidad que impactan el plano emocional y de la salud.  Se exponen dos estudios de caso que fueron abordados desde el marco teórico de la teoría de las representaciones sociales (TRS)  y a través de un método exploratorio de investigación-acción en contextos de adversidad; uno rural en el centro y,  otro de la zona costera del sureste de  México, Se integra la  categoría de “vulnerabilidad recursiva” como propuesta de análisis para demostrar que son las dinámicas sociales y representaciones sociales las que constituyen indefensiones sociales y culturales, abriendo la posibilidad de deconstruir y reconstruir nuevas identidades de género que se enmarquen en un referente de derecho.   Palabras clave: Representaciones sociales, género, identidad, vulnerabilidad y pobreza

 
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Aportes epistemológicos y teóricos de Francesca Gargallo para el conocimiento y la comprensión de los feminismos comunitarios indígenas de Abya Yala (#5844)
Estela Fernandez Nadal 1
1 - Universidad Nacional de Cuyo / CONICET.
Abstract:
La ponencia busca recoger los principales aportes realizados por la filósofa e historiadora latinoamericanista Francesca Gargallo (Siracusa, 1956) al conocimiento de las especificidades de los feminismos que han emergido en el suelo latinoamericano, y más precisamente, de los han desarrollado mujeres indígenas en el seno de sus comunidades.  Para ello tendremos en cuenta la vasta producción teórico-critica de la autora, principalmente en sus obras fundamentales: Ideas feministas latinoamericanas (2004) y Feminismo desde AbyaYala. Ideas y proposiciones de 607 pueblos de nuestra América (2012). Nos interesa poner en evidencia los aportes teóricos y epistemológicos realizados por Gargallo tanto en su trabajo de campo como en su propuesta de abordaje de la problemática analizada y en la interpretación de los resultados obtenidos, entendiendo que a lo largo de todo el proceso de construcción de conocimiento se pone de manifiesto una apertura epistemológica a la alteridad de mujeres que han sido sistemáticamente olvidadas, silenciadas, o cuyos esfuerzos de procurar una vida mejor para las mujeres en el marco de sus pueblos no han sido valorados suficientemente o desde herramienta teóricas y metodológicas apropiadas.  

 
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Entre escadas e tetos, pisos e labirintos: problematizando e sistematizando conceitos de Divisão Sexual do Trabalho (#6553)
Lucas Bueno de Freitas 1; Nanci Stancki da Luz 1
1 - UTFPR.
Abstract:
Piso pegajoso ou labirinto de cristal; escada pegajosa ou teto de cristal; quatro conceitos ou teorias que colaboram no entender de uma mesma questão: a Divisão Sexual do Trabalho. O artigo proposto, pretende congregar esses quatro conceitos, comumente utilizados de forma individual, na busca por uma visão sistêmica da Divisão Sexual do Trabalho, onde categorias como classe e raça/etnia se conjuguem à de gênero, na busca por uma melhor visualização das segregações horizontais e verticais que dificultam o caminhar profissional das mulheres. Em um primeiro momento, objetiva-se apresentar o conceito de Divisão Sexual do Trabalho, ancorado, principalmente, por Helena Hirata e Danièle Kergoat, enfatizando os conceitos de “segregação horizontal” e “segregação vertical”, comumente utilizados para a análise de experiências de mulheres em profissões científicas e tecnológicas. Posteriormente serão apresentados os conceitos de “Piso Pegajoso”, “Escada Pegajosa”, “Labirinto de Cristal” e “Teto de Cristal”, delimitando-os a partir de seu uso em literatura diversa, apontando suas potencialidades e limites, quando utilizados individualmente. Por fim, tece-se um diálogo entre os conceitos, propondo o uso sistêmico dos mesmos, onde, em conjunto, possam ampliar a análise do caminhar profissional das mulheres, da sua inserção, permanência e ascensão. Como resultado, espera-se desvelar a possibilidade – e a necessidade – de se discutir a Divisão Sexual do Trabalho perante outras categorias de análise, como classe e raça/etnia, pois o caminhar profissional não é uno, de “uma mulher”, mas de diversas mulheres, de diferentes histórias e de diferentes realidades.

 
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Gênero e Publicidade: Uma análise a partir da noção de "objetificação" feminina (#6721)
Renata Piecha 1
1 - UFSM.
Abstract:
No cotidiano de nossas vidas, mesmo que não tenhamos consciência disso, a todo o momento temos contato com uma “enxurrada” de propagandas. A figura feminina aparece bastante nesses anúncios publicitários (ou pelo menos partes do corpo feminino) em forma de recorte ou “close”, atentando principalmente aos atributos físicos. Com seus corpos submetidos a tabus e preconceitos, formados principalmente pela implantação de estereótipos pré-definidos que generalizam suas ações e comportamentos, as mulheres não formam suas identidades de forma autônoma e, sim, em torno da incessante busca de encaixe nestes estereótipos. Os meios de comunicação são, atualmente, um dos grandes aliados na propagação e sustentação dos estereótipos femininos, sendo a objetificação o mais usual. Historicamente, as mulheres são consideradas como objeto de satisfação do desejo do outro, sendo seus corpos considerados, culturalmente, como algo que pode ser desfrutado pela sociedade em geral e, principalmente, pelo sexo masculino. A mídia, atualmente, apropria-se desta ideia e usa a mulher-objeto para impulsionar o consumo. O processo de objetificação feminina está ligado, principalmente, à retirada dos aspectos identitários, assim como os aspectos emocionais e psicológicos. O corpo acaba por ser reificado, sendo assim, existe uma transição da categoria de “pessoa” para a categoria de “coisa”. O presente trabalho pretende abordar a objetificação feminina nas campanhas publicitárias baseado na perspectiva da cientista política Caroline Heldman. Além da apresentação dos tipos de objetificação por ela caracterizados, busca-se, com a análise de imagens retiradas de campanhas publicitárias, visualizar como esta forma de opressão pode se apresentar.         

 
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¿Es posible una metodología feminista y decolonial? Reflexiones y propuestas a la producción de conocimiento en las Ciencias Sociales. (#6779)
Mariana Selister Gomes 1
1 - Universidade Federal de Sergipe.
Abstract:
Desde la publicación de “Le Deuxième Sexe” (1949), de Simone de Beauvoir, los estudios sociales sobre el ser mujer han logrado reconocimiento en las universidades. El artículo “Gender: a useful category of historical analysis” (1986), de Joan Scott, fue otro marco en la consolidación de los Estudios de Género. La publicación “Women, Race and Class” (1982), de Angela Davis, trajo la imbricación entre raza y género, destacando a la mujer negra; así como “Por un feminismo afrolatinoamericano” (1988), de Lelia Gonzáles. En 2004, la publicación “Otras Inapropiables: feminismos desde las fronteras” puso en evidencia la relación entre colonialidad y patriarcado. También es importante la crítica de Judith Butler a la heteronormatividade presente incluso en el feminismo. Hoy día, llegamos a una pluralidad de feminismos y hemos alcanzado una representación en las universidades, eventos y periódicos. Pero la práctica de investigación se mantiene centrada en metodologías de origen colonial y patriarcal (cómo la Etnografía). Eso he podido observar en mi experiencia cómo investigadora, así como, en un estudió bibliométrico que hice en los principales periódicos y actas de congresos alrededor de género, feminismo y decolonialidad. Existen avances en la metodología feminista, cómo la perspectiva del Conocimiento Situado (propuesta, entre otras, por Sandra Harding), la cual cuestiona la ciencia universal y propone un conocimiento comprometido con la transformación social. Sin embargo, es posible avanzar en un método de hacer la investigación feminista, lo cual contribuya de una manera amplia a la discusión metodológica en Ciencias Sociales. Con pocas discusiones metodológicas feministas, nuestras instituciones aceptan nuestros conceptos y nuestras temáticas, pero nos conducen a un modelo investigativo tradicional que elije o los sujetos o las estructuras. Esta dicotomía, sujeto versus estructura, presente en los autores canónicos de las Ciencias Sociales, desde los clásicos hasta los contemporáneos, es limitante a la práctica de investigación feminista. Se propone romperla por medio de un diálogo con la analítica foucaultiana, basada en el trípode saber-poder-subjetivación. Se plantea una metodología que permita el análisis de las estructuras de dominación y de las resistencias de los sujetos en una misma investigación.

 
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Estudios de comunicación y género en Argentina: tradiciones y énfasis en la conformación de un campo de investigación. (#6797)
Carolina Justo von Lurzer 1
1 - CONICET - Universidad de Buenos Aires.
Abstract:
Las investigaciones que vengo desarrollando se inscriben en la articulación de los estudios de género y los estudios de comunicación y cultura. Este diálogo se produjo tempranamente cuando investigadoras feministas identificaron en los procesos culturales y en los medios de comunicación masiva, un terreno de indagación ineludible para comprender la conformación y el funcionamiento de una estructura social desigual en términos de género y sexuales. El proceso de institucionalización de los estudios de las mujeres, luego de género y sociosexuales, implicó a partir de 1960 la progresiva estabilización de una zona de indagación sobre comunicación y género en Estados Unidos y el posterior desarrollo de una corriente fuerte dentro de los Estudios Culturales británicos que se extendió luego a nuestra región (Hollows, 2000). Este trabajo propone reconstruir el modo en que las tradiciones mencionadas fueron apropiadas en la academia argentina a fin de contextualizar y problematizar algunos de los debates contemporáneos en la investigación local. En particular interesa observar el modo en que se abordan la función social de los medios de comunicación en la reproducción y/o transformación de las desigualdades de género y las experiencias de las audiencias en relación a los sentidos sobre géneros y sexualidades producidos y que circulan en los productos culturales y comunicacionales. Las transformaciones en materia de derechos sexuales y de género sucedidas en Argentina en los últimos años así como los avances –ahora suspendidos- en la regulación de los servicios de comunicación audiovisual, renovaron el estado de debate público en torno de ciertos tópicos de los estudios de comunicación y género que se volvieron dominantes en las perspectivas de investigación e intervención, como la violencia mediática, el sexismo, la cosificación de las mujeres, entre otros. Esto puso en segundo plano dimensiones de análisis ubicadas en el centro de la tradición de estudios culturales británicos como el placer en la recepción, las pedagogías sexuales y de género o las rutinas profesionales en las empresas culturales. Me interesa conocer y comprender el modo en que se ha configurado el campo de comunicación y género en Argentina y su relación con estas tradiciones porque tensiona ciertos consensos disciplinares y  recupera discusiones vigentes tanto de los estudios de comunicación y cultura cuanto de los estudios de género y sociosexuales: la centralidad del “texto mediático” como una unidad aislable, una perspectiva negativa y denuncista sobre los procesos de mediatización, la focalización en la categoría mujer y en su representación por sobre otras identidades y tópicos, la preeminencia de una mirada moralizante y la exigencia de estrategias de intervención punitiva sobre los productos culturales, entre otras.

 
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EPSTEMOLOGIA FEMINISTA APLICA À SOCIOLOGIA DO DIREITO: observações sobre a posição da mulher nas constituições do Equador e da Bolívia (#7152)
Elisa Maria Lucena Albuquerque 1; Artur Stamford da Silva 1
1 - Universidade Federal de Pernambuco.
Abstract:
Pesquisas dedicadas a descrever, explicar, refletir sobre a posição da mulher na sociedade deu lugar ao desenvolvimento de metodologias de pesquisa como análises narrativas, análise de discurso e etnografia próprias (CHANTLER; BURNS, 2015, p. 116-117). Formou-se, assim, a epistemologia feminista, a teoria do conhecimento feminista, a lógica feminista, afinal o modo feminista de pensar, olhar, refletir porta uma dimensão subjetiva, emotiva, intuitiva do conhecimento própria (BANDEIRA, 2008, p. 220; FLAX, 1991, p. 218; FRAZER, 2007, p. 305; HARDING, 1993, p. 21-22; MUNIZ, 2015, p. 324-325; POTTER, 2006, p. 9-10; RAGO, 2000, p. 25; SARDENBERG, 2007). Ao aplicar essa perspectiva em nossas pesquisas sociológicas do direito, passamos a incluir elementos à observação que amplificaram nosso olhar. Esta é uma das pesquisas que desenvolvemos, a qual teve por objetivo identificar como a mulher está incluída e excluída nas constituições do Equador e da Bolívia. A escolha por essas constituições se justifica por elas estarem inscritas no marco do constitucionalismo pluralista (FAJARDO, 2011), marco que recoloca em discussão o estado moderno e o modelo de cidadania censitária, tendo o homem, branco, proprietário e ilustrado como modular. O caráter plurinacional do Estado se caracteriza na abertura constitucional à cosmos-visão indígena com a incorporação das jurisdições indígenas às instituições estatais, bem como por ampliar mecanismos de democracia participativa (VICIANO PASTOR; MARTINEZ DALMAU, 2010). Aplicamos as técnicas de pesquisa documental e bibliográfica para observar, nesses textos constitucionais, elementos relativos à divisão sexual do trabalho. Verificamos que há uma valorização diferenciada nestas constituições ao ler normas sobre trabalho realizado no lar não pago, sobre a socialização do trabalho doméstico e de cuidados entre homens, mulheres e o Estado, sobre garantia da inserção e continuidade da mulher no trabalho e no mercado, bem como sobre o exercício da maternidade e da paternidade sem prejuízo da carreira profissional e a compatibilização do tempo de mercado com o tempo para a reprodução da vida. Assim, concluímos que pode-se falar em ruptura com os marcos modernos de direito e de estado, inclusive considerando os textos referentes à posição dada à mulher nessas constituições. A epistemologia feminista foi indispensável para a pesquisa nos alertando sobre nuances e elementos que não deixamos despercebidos ou ignorados, afinal o olhar feminista denuncia e crítica o paradigma moderno de ciência, baseado na neutralidade, objetividade, racionalidade e universalidade que ao final são masculinas. Por fim, o horizonte proposto pela epistemologia feminista nos possibilitou um olhar da ciência, do direito e do Estado que encarou as necessidades de homens e mulheres como igualmente legítimas, dando lugar a “una concepción nueva de la igualdad entre los sexos, que se fundamenta en que mujeres y hombres somos igualmente diferentes” (FACIO, 1992).

 
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A construção de estratégias teórico-metodológicas a partir das práticas cotidianas e saberes com mulheres camponesas no Assentamento Maceió em Itapipoca, CE, Brasil (#7506)
Andréa Machado Camurça Andréa 1;
Gema Galgani Silveira Leite Esmeraldo Gema 2; Lígia Alves Viana Lígia 2
1 - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ. 2 - Universidade Federal do Ceará.
Abstract:
Propiciar o diálogo entre experiências realizadas por camponesas nos seus territórios e a academia, no âmbito da formação contra hegemônica têm sido desafio do Núcleo de Estudos, Experiências e Pesquisas em Agroecologia (NEEPA) situado na UFC. O uso de metodologias participativas como pedagogia feminista, sistematização de experiências e análise diagnóstico de sistemas agrários, constituíram-se em estratégias fecunda na expressão de elementos de atuação e de variáveis de análise que contribuíram no aprofundamento do diálogo entre o feminismo e a agroecologia. Portanto, este ensaio traz reflexões sobre esse diálogo, entre academia e as expressões das mulheres assentadas no Assentamento Maceió, situado no município de Itapipoca/CE. Essas reflexões incidem sobre as expressões cotidianas que configuram as práticas das camponesas e o conjunto de relações que refletem uma outra compreensão de mundo, de ambiente, de natureza, de sociedade. As mulheres têm construído uma experiência produtiva através do sistema agroalimentar que não está limitada a dominação da dimensão econômica no modelo capitalista, mas a outras racionalidades que integram dimensões como afetividade, sociabilidade, humanidade, física, intelectual e de economias não capitalista. Essas experiências revelam elementos de constituição de uma cosmovisão camponesa, quais sejam: a dimensão do valor de uso, como referência valorativa, supera o valor de troca; as atividades biológicas reprodutivas são conjugadas com os bens da natureza existentes; o controle e a regulação do processo do trabalho estão indissociados da dinâmica da natureza; os sistemas de trocas são baseados nos princípios da reciprocidade, da ajuda mútua e das esferas não monetarizadas de relações de troca; a coordenação e controle da multiplicidade de atividades materiais e culturais; a diversidade produtiva; a constituição de saberes que oferecem bases para construção de conhecimentos e concepções no âmbito do cotidiano camponês; organização política para mudarem seus destino de gênero e assumirem novas posições na sociedade como mulheres com fala e práticas de caráter emancipador. Nesse sentido, as mulheres têm desenvolvido práticas produtivas e de construções teórico-metodológicas dotados importante potencial a ser estudado, compreendido, ressignificado na academia e enriquecido para ampliar o campo da epistemologia crítica feminista e da construção de conhecimento agroecológico.

 
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Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | A2 |
O conhecimento feminista na era digital: grupos de discussão do Facebook como uma nova epistemologia do conhecimento. (#7721)
Fabiana Jordão Martinez 1
1 - Universidade Federal de Goiás.
Abstract:
RESUMO: Este trabalho apresenta os resultados de duas etapas de uma pesquisa em curso, cujo objetivo geral é compreender os elementos nos permita inferir sobre os contornos gerais uma suposta “quarta onda feminista” (MATOS, 2010). Este conhecimento se delineia nas tramas entre as teorias feministas e as redes sociais, sugerindo uma nova politica teleológica que congrega novas formas de (re) produção do conhecimento, bem como, novas epistemologias do feminismo. Através de etnografia em eventos e encontros feministas específicos, bem como uma “etnografia virtual” (RIFIOTIS, 2012) das plataformas de discussões dos grupos, esboçamos uma articulação entre redes sociais (mundo on line) e mundo offline dos movimentos sociais feministas, mais propriamente, as jovens gerações. Busca-se detectar dinâmicas de uso, apropriação e interação das plataformas digitais, atentando para as pautas mais significativas e profusas devido a sua repercussão: 1. a forma com que uma nova epistemologia feminista tem se configurado nas redes sociais através de grupos de discussão _ marcados por “vertentes” indicando tanto as “correntes teóricas” de pertencimento, bem como as práticas e discursos que agenciam os sujeitos e; 2. o conteúdo e a dinâmica destes grupos, isto é, os temas mais recorrentes em cada um deles, bem como as diferentes visões a eles associadas; 3. modos de aquisição de conhecimento entre usuários; 4. As interações e trânsitos destes sujeitos por entre o mundo virtual e o mundo off line.   PALAVRAS-CHAVE: feminismo, experiência, ativismo, era digital.  

 
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Pensamentos feministas: reflexões sobre propostas politico-teórico-metodológicas decoloniais      (#7861)
Elen Cristina Ramos dos Santos 1
1 - Universidade de Brasília (UnB).
Abstract:
Este artigo tem como finalidade dialogar cinco pensadoras “feministas de cor”, de “terceiro mundo”- que em suas obras focalizam-se na crítica ao cânone acadêmico hetero-patriarcal e ocidentalizado, abrindo também caminho para críticas ao próprio pensamento feminista (ocidental). Através das perspectivas feministas, de gênero e raça nos pensamentos das autoras utilizadas, buscar-se-á refletir os efeitos da colonialidade no pensamento, bem como práticas e discursos decoloniais tematizados por mulheres para a superação e subversão das fronteiras colonialistas, misóginas, sexistas e racistas sob as quais subsiste o pensamento cientifico da academia.  Entendo que noções naturalizadas nos leva a caracterizar ao que remete a academia como elementos da ordem da mente, raramente do corpo, das práticas, ações, movimentos, trabalhos manuais, as pensadoras utilizadas para construção deste artigo, inquietam a ordem positivista e racionalista de tal funcionamento e sugerem um fazer cientifico desde dentro, contextualizado, materializado, ancestral e coletivizado. São retomadas de vozes, expressões, formas de ser e estar no mundo protagonizadas pelas resistências de mulheres dentro dos espaços acadêmicos. São narrativas que brotam de dentro para fora, destituindo a pretenção de universalidade impregnado pela lógica racionalista e europeizada do pensamento.       

 
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"LA RESILIENCIA COMO PROPUESTA TEÓRICO-METODOLÓGICA PARA EL ESTUDIO DE LA VIOLENCIA CONTRA LAS MUJERES" (#8410)
IDALIA VÁZQUEZ 1; BEATRIZ.ADRIANA SERVIN 1; JOSE MANUEL RANGEL 1
1 - INSTITUTO DE INVESTIGACIONES SOCIALES DE LA UANL.
Abstract:
XXXI Congreso ALAS URUGUAY 2017 3-8 Diciembre/Montevideo Las encrucijadas abiertas de América Latina La sociología en tiempos de cambio GT-11: “Genero, feminismos y sus aportes a las ciencias sociales”   Idalia Vázquez Sánchez Beatriz Adriana Servín Herrera José Manuel Rangel Esquivel     “LA RESILIENCIA COMO PROPUESTA TEÓRICO-METODOLÓGICA PARA EL ESTUDIO DE LA VIOLENCIA CONTRA LAS MUJERES”     Esta ponencia tiene como propósito reflexionar sobre la resiliencia como una propuesta teórico-metodológica para el estudio de la violencia contra las mujeres. Se considera que el abordaje de la resiliencia en este tipo de estudios, permite descubrir su pertinencia, utilidad y aplicación para el análisis de la violencia contra las mujeres, al considerarse este constructo como una categoría analítica que, además de aportar nuevas formas de comprensión de las experiencias de mujeres violentadas, también ofrezca posibles estrategias educativas y/o preventivas para ellas ante situaciones invulnerables o resilientes.   Se ha considerado que la resiliencia puede llegar a ser  funcionalmente equivalente a la invulnerabilidad y a la resistencia del estrés y la adversidad. En este trabajo se parte de reconocer a la resiliencia como la capacidad para recuperarse y mantener una conducta adaptativa después del abandono o evento estresante, por lo que ser resiliente no implica tanto una invulnerabilidad al estrés, sino la habilidad de recuperarse a eventos negativos.   Por este motivo, se plantea la resiliencia como un proceso  que  permita a las mujeres violentadas que sean vulnerables,  una herramienta  para recuperarse  y salir fortalecidas de la violencia doméstica, y por otro lado, investigar con las mujeres violentadas que son invulnerables, qué factores de riesgo o factores y actores protectores  intervinieron en su resultado resiliente.        

 
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Implicações e contribuições da metodologia da pesquisa de gênero: pensando candidaturas femininas (#9159)
Rebeca do Nascimento Coelho 1;
Joyce Miranda Leão Martins 2
1 - SEDUC. 2 - UFRGS.
Abstract:
Esta comunicação prioriza os aspectos metodológicos da pesquisa de gênero a partir do estudo de duas candidaturas de mulheres em Fortaleza, a saber: Maria Luiza Fontenele em 1985 e Luizianne Lins em 2004, ambas ex-prefeitas da cidade. Ao realizar a pesquisa, percebeu-se a necessidade de repensar a construção do conhecimento nas Ciências Sociais, refletindo-se sobre os fundamentos metodológicos dos estudos de gênero e feminista. Se há uma metodologia própria e o papel da militância no contexto da pesquisa. Utilizou-se as reflexões de Terragni (2005) e Haraway (1995) sobre novos caminhos da pesquisa qualitativa. A primeira ressalta que o ponto de vista do(a) pesquisador(a) deve ser explicitado, deixando claro seus pontos de partida e pressupostos. D. Haraway questiona a objetividade na ciência, pois esta é posicionada e os saberes situados. Partindo do pressuposto que a representação de mulheres por mulheres é importante, buscou-se observar isso nas citadas candidaturas.

14:00 - 16:00 00_Panel
 
Panel |
Thursday 07/12 | 14:00 - 16:00 | Ciencias Sociales | A2 |
La reconfiguración de las migraciones en América del Sur. Actuales dinámicas, múltiples retos (#9294)
Claudia Pedone 1;
Leonardo Cavalcanti 2;
Delia Dutra 2; Emmanuel De Nazareth Brasil 2;
Carmen Gomez 3;
Cristina Vega 3; Izkra Pavez Soto 4;
Caterine Galaz Valderrama 5;
Maria Margarita Echeverry Buriticá 6
1 - CONICET-Instituto Interdisciplinario de Estudios de Género (IIEGE). 2 - Universidad de Brasilia. 3 - FLACSO. 4 - Universidad Bernardo O´Higgins. 5 - Universidad de Chile. 6 - Pontificia Universidad Javeriana.
Abstract:
El panel propone discutir y reflexionar en torno a la reconfiguración de las migraciones en América del Sur, territorio donde el patrón migratorio se ha transformado, pasando en pocas décadas de receptor de inmigración a región de emigración, con una alta proporción de irregularidad y la presencia de mujeres como primer eslabón de las cadenas migratorias (Pedone, 2008), reflejo del proceso de precarización y feminización de la fuerza de trabajo a nivel global (Sassen 2003). Sumado a esto, la profundización de la crisis económica global y el endurecimiento de los controles migratorios en EE UU y Europa, imprimieron modificaciones en la composición y dirección de las corrientes migratorias desde, entre y hacía América Latina, donde se registra una disminución de las salidas hacia Europa, el retorno de migrantes y la reconfiguración de los movimientos regionales de población con alta presencia de las denominadas migraciones cualificadas, los procesos de reemigración y circularidad y la conformación de nuevos corredores de migración, algunos productos del desplazamiento forzado. A partir del reconocimiento de las actuales dinamicas migratorias en nuestro continente, el panel tiene como objetivo la creación de un espacio de reflexión en torno a los desafíos teóricos, metodológicos y epistemológicos para comprender la reconfiguración de los procesos migratorios latinoamericanos, al develar las especificidades que caracterizan los nuevos proyectos y rutas migratorias de la población desde un enfoque transnacional e interseccional, y la manera cómo las condiciones sociales, políticas y económicas de origen y destino, y las políticas migratorias en nuestro continente influyen en esta reconfiguración de la migración regional.

16:30 - 18:30 00_Panel
 
Panel |
Thursday 07/12 | 16:30 - 18:30 | Ciencias Sociales | A2 |
El proceso de paz en Colombia a un año de la firma de los Acuerdos de La Habana: balance y retos de futuro. (#9314)
Fernando Harto de Vera 1;
Egoirz Gago Antón 2;
Olga Lucía Illera Correal 3; Carolina Sampó 4; Jerónimo Rios Sierra 5
1 - Universidad Complutense de Madrid. 2 - Univesidad de Bogotá Jorge Tadeo Lozano. 3 - Universidad de Bogotá Jorge Tadeo Lozano. 4 - CONICET. 5 - Universidad EAN.
Abstract:
El proceso de paz de La Habana (2012-2016) ha significado el fin de la violencia política que ha azotado a Colombia desde los años sesenta del pasado siglo. En lo que llevamos de 2017 se han puesto en marcha las primeras medidas del Acuerdo de Paz firmado por el Gobierno colombiano y las FARC. Desde el área de conocimiento de la Investigación para la paz y la Resolución de conflictos se señala la fundamental importancia que tienen los primeros pasos en la aplicación de los acuerdos para que los procesos de paz tengan éxito. Por tanto, con este panel nos proponemos analizar cuál ha sido la dinámica de implementación de los acuerdos durante estos primeros meses con el doble objetivo de identificar los alcances y limitaciones así como aportar un diseño prospectivo que permita un eficaz desarrollo futuro de la aplicación de los acuerdos con el horizonte de avanzar desde el fin de la violencia hacia la consecución de la paz, proceso complejo que dominará la agenda política colombiana de los próximos años.

B2
08:00 - 10:00 Presentación de PONENCIAS
 
11. Género, Feminismos y sus aportes a las Ciencias Sociales | 7. Teoría y pensamiento feminista |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | B2 |
Performatividad, Poder y Potencia. La paradoja de la sujeción y el dilema de la potencia en la teoría de Judith Butler (#0216)
Natalia Clelia Suniga -1
1 - CONICET/UBA/IIGG.
Abstract:
  En esta ponencia nos proponemos reconstruir los principales conceptos y relaciones lógicas subyacentes a la paradoja de la sujeción y el dilema de la potencia en la teoría de Judith Butler. En los dos primeros apartados se presenta la paradoja de la sujeción, a partir de la cual se entiende que las estructuras simultáneamente subordinan y producen a los sujetos. Para ello, tendremos en cuenta dos dimensiones que, siguiendo a Hall (2003), tomaremos como ordenadoras: a) lo discursivo- la productividad del discurso a partir de la que se construye cierta posición del sujeto mediante la interpelación; y b) lo psíquico- la investidura que lleva (o no) a identificarse con determinada posición. Como veremos, es a través de los mecanismos de la interpelación y la melancolía que Butler entiende el proceso de sujeción como la simultánea producción y subordinación de los sujetos a través de las estructuras sociales. En este punto, una de las hipótesis que presentamos consiste en sostener que los procesos de generización y sexuación, lejos de ser formas subsidiarias de caracterización de los sujetos, constituyen mecanismos fundamentales de la sujeción. Pero si hasta aquí parece ser que la teoría butleriana conduce a la completa determinación y subordinación del sujeto por parte de las estructuras, incluso desde su propia formación psíquica, aún queda preguntarnos por la posibilidad estructural de la acción social. Siguiendo a Butler, entendemos entonces que el hecho mismo de que las estructuras deban ser incesantemente reiteradas supone que éstas no están determinadas de una vez y para siempre sino que se encuentran en constante actualización. Para esta autora, las condiciones del poder deben ser reiteradas para que puedan persistir y es precisamente el sujeto el lugar donde ocurre dicha reiteración. De manera tal que si bien el sujeto se encuentra determinado por las estructuras sociales, es también el lugar de la reactualización de dichas estructuras y, por lo tanto, condición para su deconstitución. Butler denomina dilema de la potencia a esta ambivalencia. En este sentido, el último apartado se encuentra abocado a desarrollar una descripción de la iterabilidad de las estructuras que muestre que, en un marco de determinación parcial, la potencia puede oponerse a las condiciones sociales abriendo así paso a la posibilidad de la transformación.   Palabras clave: Judith Butler, Interpelación, Melancolía, Sujeción, Potencia

 
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Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | B2 |
Arriesgarse al presente: el feminismo en los textos de Nelly Richard (#0320)
Karen Glavic Mauer1
1 - Universidad de Chile.
Abstract:
Nelly Richard se ha convertido en un lugar recurrente a la hora de pensar temáticas como la memoria, el arte, la crítica cultural o el feminismo en el Chile de los últimos treinta años. A partir de diálogos cruzados y contingentes, siempre repletos de múltiples referencias que no se insertan en campos de conocimiento específico, N. Richard resuena como un marco de textos de interés cuando se trata de tensionar identidades fijas y lineales que le confieren a “lo femenino” o al ser mujer, un contenido inamovible o meramente afirmativo. Permeada e inspirada por las filosofías de la deconstrucción, y comprometida con la crítica al acomodo de las ciencias sociales a los gobiernos de la posdictadura chilena, Richard concentra esfuerzos en generar un lenguaje que a través de las nociones de margen, residuo, metáfora o diferencia –por solo nombrar algunas- se escapen de discursos oficiales en torno a la construcción de un orden político (post)transicional, y le confieran al feminismo un potencial crítico que desestabilice no solo a la propia teoría feminista o los estudios de género, sino que también a las ciencias sociales y humanidades en tanto portadoras de numerosos “enclaves”, en donde “lo masculino” se despliega como un modo de estructurar el conocimiento. En medio de este campo de discusión, y valiéndose de una nutrida batería de nociones y conceptos provenientes del horizonte de “lo post”, Richard establece compromisos con su tiempo, con el presente en el que se desenvuelve, confiriéndole al feminismo un sentido de urgencia. Alertada por la necesidad de intervención, de proliferación de discursos feministas y de conferir mayor visibilidad a las mujeres, recorre un camino de producción teórica que se adapta al contexto y responde a los problemas de su tiempo, estableciendo un camino de reflexiones que van desde una recurrente aparición de los feminismos franceses de la diferencia en la intepretación de la producción artística de los 80, una lectura comprometida del “efecto Bachelet”, hasta la alerta que pareciera desatarse hoy por hoy, ante retóricas excesivas y vacías en torno a la diferencia sexual, que parecen arrojar a las mujeres por fuera de su propia “metáfora de fin de siglo”.

 
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Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | B2 |
O silêncio como dispositivo de poder (#0679)
Elizabeth Da Silva Alcoforado Rondon Beth 1
1 - UPE.
Abstract:
Este artigo é resultado da tese de doutorado em sociologia da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e intitula-se O poder nos muros do silêncio: abuso sexual, segredo e família. Nele, procuramos compreender o silêncio como dispositivo de poder, nos casos de abuso sexual intrafamiliar. Neste sentido, fizemos uso dos depoimentos dos técnicos dos CREAS e de uma vítima, na época, com 28 anos, que apresentou sua história de abuso, silêncio e superação dessa violência. A Violência Doméstica/Intrafamiliar caracteriza-se pela manifestação das violências física, sexual e psicológica; a negligência dos cuidados; e o trabalho infantil. Historicamente a violência física tem sido privilegiada nos estudos sócio-antropologicos como a forma característica da violência, embora travestida de medida educativa. No caso da violência doméstica/intrafamiliar existe uma condição sine qua non para sua realização, a consanguinidade ou parentesco entre agressor e vítima. A violência doméstica apresenta-se dentro de uma dinâmica de poder que se espalha numa velocidade incomensurável, do espaço social comum à realidade concreta dos corpos. Sendo assim, podemos considerar a violência doméstica como uma prática que é ao mesmo tempo legítima e legitimada pelas expressões de poder instituído ou instituinte na realidade concreta das famílias. A violência doméstica sob a égide da componente sexual pode ser subdividida em abuso sexual e exploração sexual. Esta pesquisa privilegiou a violência sexual a partir da modalidade denominada abuso sexual. No caso da violência doméstica expressa no abuso sexual, essa nos coloca num duplo complexo: violência intrafamiliar e o incesto. Neste último componente as famílias são levadas a calar como um segredo de família. A categoria incesto vai de encontro com todo ideário de família, visto que foi socialmente construído para o interdito e o limite dos corpos para a construção de uma família “regular” ou “estruturada” e a manutenção do tabu do incesto atuaria como elemento de sociabilidade e definição de laços de parentescos. Buscamos penetrar e compreender o muro do silêncio para que possamos atravessar para o lado sombrio, esquecido, submerso do fenômeno para, então, enxergar o pacto do silêncio, uma paisagem construída e fortalecida na malha do poder que envolve o abusador /abusado e demais familiares. Nesse sentido, os conceitos de poder, contra-poder, segredo, gênero e família estão irremediavelmente articulados para o entendimento das relações estabelecidas entre vítima/abusador, família/abusador, vítima/família. Teoricamente apoiamos nos estudos de Foucault, na busca de  compreender como  silêncio/muro do silêncio/pacto do silêncio se apresenta como um dispositivo de poder utilizado pelo abusador e pela vítima, na garantia de manutenção a partir do segredo da estrutura familiar. Tal investida irá colaborar sobremaneira para o fortalecimento da prática de pesquisadores e equipe multidisciplinar que atua diretamente com a temática. Palavras Chaves: Abuso sexual. Silêncio. Poder.   

 
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Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | B2 |
Feministas africanas e seus aportes aos estudos de gênero: problemáticas e questionamentos (#0864)
Michelle Cirne 1
1 - UNILAB.
Abstract:
Proponho apresentar e debater as construções feministas nas ciências sociais africanas, baseada nas questões trazidas por algumas das intelectuais que se destacam no campo, como Oyeronke Oyewumi, Amina Mama, Fatou Sowe e Manthiba Phalane. Uma perspectiva africana nas teorias feministas é necessária em razão do feminismo ocidental relutar em considerar o racismo e o colonialismo em suas análises. Além disso, as ideias de mulher e de núcleo familiar presente nas teorias feministas ocidentais são bastante redutoras quando contemplamos as realidades africanas. A marca da modernidade é a expansão da Europa e a hegemonia deste continente e dos Estados Unidos sobre todo o planeta, e em setor algum isto é mais profundo do que na produção de conhecimento sobre o comportamento humano, a história, as sociedades e as culturas. Para a nigeriana Oyeronke Oyewumi, por exemplo, este contexto da produção de conhecimento precisa ser considerado quando se busca compreender as realidades africanas e a própria condição humana. Para a autora, o maior problema em uma perspectiva de estudo feminista seria assumir como universal a categoria de “mulher” – e sua subordinação – formada na ótica ocidental. A autora chama a atenção para o fato de a própria categoria “gênero” ser, antes de tudo, uma construção social. A categoria gênero não pode, portanto, ser abstraída do contexto social e de outros sistemas hierárquicos. Oyewumi pesquisou o que ela denomina como “tradicional família ioruba”. Este modelo familiar pode ser descrito como não-generizado, pois os papéis no interior dos laços de parentesco não são diferenciados por gênero, e sim têm como princípio fundamental de organização a senioridade. Segundo Oyewumi, ao contrário de gênero, que é rígido e estático, o princípio da senioridade é fluido e dinâmico. As informações apresentadas por Oyewumi carregam o entendimento que a categoria “mulher” deve ser vista sob novas análises, privilegiando as categorias das próprias sociedades africanas. Estes exemplos africanos apresentam vários desafios aos universalismos dos discursos de gênero feministas, pois as categorias africanas são altamente situacionais e não determinadas por um corpo específico e fixo. Outra característica das formações sociais africanas bastante discutida pelas feministas é a desvalorização e a não consideração do trabalho doméstico feminino nos indicadores econômicos. O reconhecimento do trabalho doméstico nas estatísticas da economia mundial poderia aumentar o PIB africano em muitas vezes, afirmam as estudiosas da área. Essas e outras questões serão trazidas na apresentação que tem como mote minha pesquisa de doutorado que versou sobre a produção africana em ciências sociais, e entendo que os questionamentos trazidos pelas intelectuais africanas podem contribuir para o alargamento nas compreensões das teorias de gênero em geral e para traçar paralelos com as realidades da América Latina em particular.

 
11. Género, Feminismos y sus aportes a las Ciencias Sociales | 7. Teoría y pensamiento feminista |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | B2 |
Mujeres latinoamericanas: el pensamiento de Soledad Acosta de Samper (#1072)
Alicia Oliva 1; María Luz Holgado 2
1 - Universidad Nacional de Villa María. 2 - Universidad Nacional de Villa María / PRIGEPP (FLACSO).
Abstract:
Este trabajo se presenta como un avance de una investigación en curso que tiende a dar voz a mujeres europeas y latinoamericanas que contribuyeron al nacimiento y consolidación de la Sociología como ciencia. Mujeres que silenciadas desde la historia del conocimiento requieren recuperarse desde un análisis crítico si lo pretendido es comprender correctamente el pensamiento sociológico de finales del S.XIX y principios del XX. Asimismo y considerando la necesidad de rescatarlas y recuperar sus aportes, nos centramos en este trabajo, en el espacio latinoamericano para interpelar desde una perspectiva de género, el pensamiento  y la obra de Soledad Acosta de Samper, autora colombiana que desafió los cánones de su tiempo interpelando la visión tradicional de la mujer en una sociedad  patriarcal y subsumida dentro de una lógica eurocentrada y católica. En este sentido este abordaje tiende a dar los primeros pasos interrogando sus escritos articulando las dimensiones de `sociedad capitalista´  como eje transversal y particularmente `el rol ocupado por la mujer en la sociedad´ y `lo público y lo privado´. Palabras claves: pensamiento sociológico, mujeres latinoamericanas, género, sociedad capitalista, rol de la mujer, lo público y lo privado.

 
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Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | B2 |
Periodismo con perspectiva de género: retos y posibilidades desde la academia. (#1160)
Karina Escalona Peña 1
1 - Universidad de las Américas.
Abstract:
La ausencia, como tendencia, del enfoque de género en los productos comunicativos, y particularmente en la práctica del periodismo, entraña dificultades no solo por la invisibilización de sectores, hechos y problemáticas, sino por la carencia que ello significa en el ejercicio periodístico, pues limita el análisis de la sociedad en su conjunto y parcializa la mirada y construcción de noticias. Los programas de pregrado actuales de formación de comunicadores en el continente latinoamericano, carecen en su mayoría de estrategias de transversalización para incluir esta perspectiva en la formación académica y profesional, y aún menos podemos encontrar una asignatura o materia dedicada a estos temas, que por tanto permanecen excluidos de las agendas de la mayor parte de los medios en la región, o su tratamiento es incorrecto debido a las ausencias formativas en este sentido. Es por eso que la presente ponencia fundamenta la necesidad y posibilidades de la inclusión de los estudios de género en la formación de comunicadores sociales para el ejercicio periodístico a partir de los contenidos que ya forman parte de la formación básica de estos profesionales, y presenta además una estrategia para introducir estos contenidos, por un lado, mediante una materia que pueda responder, de manera general a esas carencias y ofrecer medios para realizar una práctica comunicativa más incluyente, respetuosa de las diferencias, pero también, que permita aprovechar las posibilidades de los medios para la educación de los públicos. Por otro lado, en la ponencia se ofrecen alternativas de transversalización de la perspectiva/ enfoque de género a través de los contenidos que forman parte de los actuales currículos para la formación de periodistas en el pregrado. Hasta la conclusión de este estudio, en el contexto iberoamericano son escasas las experiencias en este sentido en la formación de pregrado, aún en universidades de gran prestigio y tradición en la enseñanza de las ciencias sociales y particularmente de la comunicación, dejando la inclusión de estos temas, en su mayoría, a programas de postgrado o a iniciativas e intereses individuales e institucionales que llegan a un grupo reducido de periodistas e investigadores de la comunicación. En esta ponencia se fundamenta además la inclusión del enfoque de género en la formación de periodistas, por el aporte teórico, metodológico, epistemológico y práctico a esta profesión, basada en los nexos de las teorías de género y comunicación, y en un análisis de los actuales currículos, para transversalizar estos temas, y crear competencias para el ejercicio de un periodismo más cercano a las exigencias sociales y académicas del momento.

 
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Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | B2 |
Em nome do Pai, da filha e dos colonizadores: Deus, Igreja e Europa, uma construção da Educação Feminina no Brasil Colonial. (#1425)
Sérgio Rêgo 1
1 - Universidade Federal de Pernambuco - Centro Acadêmico do Agreste - (UFPE-CAA).
Abstract:
A busca por compreensão de modelos educacionais e os seus possíveis tropeços são fruto de uma constituição histórica repleta de elementos que merecem maiores e muito bem apuradas discussões. Percebendo o poder de quem esteve com forças para escrevê-la e, assim senso, inserindo apenas o que seria de seu próprio interesse, ou que julgava desta maneira. As discussões em torno da presente temática procuram, em grande medida, evidenciar preconceitos objetivando a superação dos mesmos, principalmente observando o lugar da mulher na história e de sua contribuição a esse processo. A necessidade de se investigar a relação ao modelo educacional aderido pelo Brasil, sobretudo, com relação as mulheres, mediante o processo de colonização e a transladação de um modelo de ensino, especialmente por parte da Igreja atrelada a Coroa lusa.

 
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“Zonas assustadoramente inesperadas”: O Silêncio e o Grito na criação literária feminista latino-americana. (#1449)
Carla Cristina Garcia 1
1 - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
Abstract:
O objetivo central deste trabalho é analisar a partir das contribuições teórico-metodológicas dos Estudos (Des) coloniais e da Subalternidade, como algumas autoras Latino Americanas têm trabalhado em suas obras, a voz feminina na narrativa contemporânea. Neste sentido, não constitui um paradoxo buscar a significação que o silêncio também adquire como manifestação de um modo de vida e como a aquisição de uma postura ante a mesma. Spivak, refletindo sobre a consciência da mulher subalterna diz que uma vez posta à margem da sociedade no contexto da produção colonial em que o homem é o dominante, a mulher subalterna não tem história e não pode falar sendo colocada às sombras. Tal reflexão não pode ser reduzida a uma mera questão idealista, uma vez que ignorar o debate acerca da mulher subalterna seria um gesto apolítico que, ao longo da história, tem perpetuado o radicalismo masculino. Dessa maneira, na busca por aprender a falar (ao invés de ouvir ou falar por) historicamente, o assunto emudecido da mulher subalterna é sistematicamente esquecido pelo intelectual pós-colonial. Ao negar a palavra às mulheres, negou-se também a liberdade, o acesso e o controle sobre seus corpos bem como suas potencialidades criativas, como o acesso ao poder e ao conhecimento. Nas autoras analisadas podemos encontrar formas criativas de resistência contra o poder discursivo do patriarcado, pois tomar a palavra, não significa que as mulheres devam falar sob as mesmas premissas que a racionalidade falogocêntrica impõe socialmente: “Juro que este livro está construído sem palavras. É uma fotografia muda. Este livro é um silencio”, diz Clarice Lispector.  O dizível fica indissoluvelmente ligado ao indizível, ao não verbalizável. Silêncio que não pode ser quebrado com palavras, mas com um grito: “Porque há o direito ao grito. Então eu grito. Grito puro e sem pedir esmola. ” Uma linguagem que não define, caracteriza ou esclarece o que afirma, mas que sugere, insinua ou evoca possibilidades infinitas. Para Trinh T. Minh-Há, dentro do contexto do discurso das mulheres, o silêncio possui muitas faces e só pode ser subversivo quando ele se liberta do contexto masculinamente definido da ausência, da falta e do medo enquanto territórios femininos. O silêncio como uma vontade de não dizer ou uma vontade de desdizer e como uma linguagem em si mesma tem sido pouco explorado. Por meio do silêncio, brota uma linguagem obscura, múltipla e plural que não define, caracteriza ou esclarece o que afirma, mas sugere, insinua ou evoca possibilidades infinitas. São estas formas de resistência que pretendemos analisar neste trabalho.

 
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Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | B2 |
El feminismo de lo común: una propuesta de disidencia en América Latina (#1551)
Ana Lilia Salazar Zarco 1
1 - UNAM.
Abstract:
Para disputar la capacidad de reproducción de vida, el feminismo ha construido sus propias herramientas teórico-metodologías, tanto para la reflexión político-filosófica (en el sentido más amplio) como para la práctica política concreta (el activismo).  En las últimas décadas en América Latina, se han presentado diversas propuestas de feminismo, generando diversas formas de lucha y disputa, tanto singulares como colectivas. En ese sentido, la ponencia será una cartografía del feminismo de lo común. Es decir, un rastreo de  autoras y sus ideas centrales -que giren alrededor de la construcción de sentidos en común, de lo común, de la comunalidad o la comunidad como eje central de la lucha y la trasformación social-, así como la relación entre ellas, argumentación que al final permita presentar algunas de las aportaciones de este feminismo a las ciencias sociales. Dicha cartografía tiene como objetivo una revisión histórica del marco teórico-epistemológico del feminismo de lo común que se enmarca en lo que Silvia Gil llama los “nuevos feminismos”.  Éstos pugnan por reivindicaciones articuladas de inclusión de toda aquella persona que está siendo despojado de su propia capacidad de reproducción de la vida, es decir,  apuesta por una política feminista desde la diferencia y la multiplicidad. Por lo anterior, el feminismo de lo común, como le nombro, es una propuesta política importante que merece ser rastreada, pues nos permite pensar y accionar la lucha desde nuevos lugares  (ni hegemónicos ni tradicionales) y construir horizontes de transformación más amplios y concisos, con mayor capacidad de concreción del cambio. Es una propuesta de disidencia.  

 
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A contribuição de Heleieth Saffioti para os estudos de Gênero no Brasil: alguns apontamentos (#2112)
Leidiane Souza De Oliveira Leide 1
1 - Universidade Federal da Paraíba - UFPB.
Abstract:
A socióloga brasileira Heleieth Saffioti, durante sua vida (1934-2010), contribuiu para problematizar as problemáticas referentes ao gênero e a quetão das mulheres no Brasil, protagonizando a realidade destas a partir de sua condição de classe, com pioneirismo nas questões relacionadas ao trabalho e, a partir da perspectiva materialista, contribuiu decisivamente para pensar a articulação entre gênero, raça e classe, problematizando a partir daí, questões como violência, dominação e exploração das mulheres, historicização do conceito de gênero, críticas e adequações a esse cnceito; patriarcado e suas determinações na vida das mulheres; o lugar do homem branco no comando e seu poder sobre as mulheres e as consequências para as pobres e negras, que ficam no lugar mais inferiorizado nesse conjunto de relações. Suas obras que evidenciam essas relações são: Profissionalização Feminina: professoras primárias e operárias (1969); A Mulher na Sociedade de Classes: mito e realidade (1976) - este resultado de sua tese de livre docência na Universidade Estadual de São Paulo - UNESP no mesmo ano e publicado pela editora Vozes, foi de grande relevância para os estudos feministas que ganhavam corpo na década de 1970 no Brasil e foi relançado em 2013 pela editora Expressão Popular; Emprego Doméstico e Capitalismo (1978); Do Artesanal ao Industrial: a exploração da mulher (1981); O fardo das trabalhadoras rurais (1983); Mulher brasileira: opressão e exploração (1984); O poder do macho (1987); Mulher brasileira é assim (1994); Violência de Gênero: poder e impotência (1995) - este em co-autoria com Suely Souza de Almeida; e Gênero, Patriarcado, Violência (2004) - seu último livro e pelo qual se tormou mais conhecida, evidenciando a relação e as diferenciações entre o gênero, o patriarcado e como sua articulção no capitalismo culmina em situações corriqueiras de violência para as mulheres. Além desses livros, Saffioti também publicou um vasto número de artigos, entrevistas e já algumas produções acerca de seu trabalho, a exemplo do dossiê na revista Lutas Sociais em 2011 nº 27 de 2011 intitulada: Feminismo e Marxismo: um ano sem Heleieth Saffioti. Situando a contribuição desta autora nos marcos de uma sociedade capitalista e patriarcal que não se restringe ao Brasil, destcamos como contribuição de Saffioti os seguintes elementos: a) inserção dos estudos de gênero no âmbito do marxismo, revelando a relevância e a possibilidade da abordagem feminista no campo do materialismo; b) evidenciar o patrircado como um determinante histórico para as desigualdades de gênero e as consequências para as mulheres; c) articular dominação exploração e a constituição de um nó ou novelo que imbrica raça, classe e gênero (o chamado nó de Saffioti). Já algumas críticas no sentido da necessidade de hierarquizar a classe no entendimento desse nó, o que  não invalida as contribuições da autora.

 
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Es posible dialogar sobre el derecho a la igualdad desde aportes feministas decoloniales en América Latina? (#2198)
Ana María Soto Blanco 1
1 - A titulo personal.
Abstract:
El discurso de derechos humanos ha sido criticado por ser una construcción basada en un sujeto hegemónico masculino, blanco, occidental, heterosexual, etc. Así múltiples grupos han luchado para ser escuchados y reconocidos "universalmente" como sujetos y para que se les reconozcan derechos. Entre ellos, movimientos feministas y de mujeres, han alzanzado, entre otros logros, el desarrollo de normativas de derecho internacional en favor de los derechos de "las mujeres" como es el caso de la Convención sobre la eliminación de todas las formas de discriminación contra la mujer (CEDAW por sus siglas en inglés). Instrumento que resulta de mayor relevancia por colocar la defensa del derecho a la igualdad y no discriminación.  No obstante, si retomamos las críticas de feminismos negros y del llamado "tercer mundo", al feminismo hegemónico liberal que ha respaldado el desarrollo de estos instrumentos, es posible encontrar que, normativas como éstas, mantienen ese sesgo universalista de un sujeto mujer. Enfoques que, como lo indica Yuderkys Espinoza (2014), "no sirven para interpretar la realidad y la opresión de las mujeres racializadas y cuyos orígenes son proveninentes de territoriois colonizados" (p. 8).  El discurso de derechos humanos, en sí mismo, ha sido considerado parte de eso que algunos autores han llamado, una "estrategía epistémica" global, que ha privilegiado en la producción del conocimiento, una apuesta hegemónica que se impone por sobre otras. La cual se asume universal, justificando intervenciones políticas y programáticas en formas de vida distintas, quizá, muchas de ellas, voces silenciadas por estas formas hegemóicas de entender y defender la vida.  De cara a esto, sin afán de deslegitimar la importancia de normativa internacional en la defensa de derechos de las mujeres, considero relevante discutir críticamente el derecho a la igualdad en la CEDAW, y el modelo en el que se funda papra defender las diversidades de mujeres en el mundo. Ante ello me pregunto, es posible pensar en el derecho a la igualdad desde feminismos contrahegemónicos, anticapitalistas y antiglobalización? Es posible repensar en un derecho a la igualdad que se contraponga a la noción de los derechos humanos como un marco interpretativo global y universal? Es posible que feminismos del sur dialoguen en favor de un replanteamiento del derecho a la igualdad?  Algunas de estas preguntas, se encuentran en la base de la discusión que invito a reflexionar con mi ponencia. En ella, identifico posibles líneas de diálogo para discutir críticamente el derecho a la igualdad, sobre la base de revisiones bibliográficas acerca de aportes de feministas decoloniales y estudios poscoloniales latinoamericanos. 

 
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Riot Grrrl: capturas e metamorfoses de uma máquina de guerra (#2294)
Flávia Lucchesi 1
1 - pucsp.
Abstract:
O riot grrrl, vertente feminista do movimento punk, eclodiu no início dos anos 1990, nos Estados Unidos. Esgotadas com as condutas machistas e os pequenos fascismos que incidiam sobre as suas vidas também no interior do punk, essas garotas inventaram um novo estilo de vida que as fortaleceu no embate contra essas condutas. Se as mulheres roqueiras que as procederam foram empurradas por caminhos tortuosos para conseguirem fazer seu rock’n’roll, as riots irromperam uma nova maneira de escrever, tocar e cantar: liberaram seu berro. Se ao provarem da máxima roqueira “sexo, drogas e rock’n’roll” as mulheres eram tidas como sluties [vadias], as riots se apropriaram dessa palavra e experimentaram seu sexo livre do governo da sexualidade e das violências do macho. Diante do crescente interesse de garotas pelo riot, o mercado da música investiu em contratá-las, mas foi recusado pela atitude anticapitalista anunciada por elas e radicalizada pela riots russas da Pussy Riot, cerca de 20 anos depois. Assim, o mercado lançou produtos e entertainers que pudessem capturar a inquietação latente daquelas jovens que se atraiam pelo riot e fazê-las potenciais consumidoras. De um lado, lançaram cantoras de pop rock moderadamente desbocadas, de outro, lançaram popstars que enunciaram um certo discurso feminista que hoje ganha amplitude como veridicção de mercado. Diferente do berro riot contra as condutas machistas, essas popstars reafirmam a família e a conduta feminina. Na contramão do mercado e avançando para além da cena riot, acontece a Pussy Riot, associação de garotas anônimas que faz suas obras por ação direta ao som de punk rock feminista pelas ruas e estabelecimentos privados de Moscou. Este trabalho procura mostrar as metamorfoses da máquina de guerra riot grrrl na sociedade de controle.palavras-chaves: riot grrrl; pussy riot; mulheres no rock; popstars; máquina de guerra.

10:30 - 12:30 Presentación de PONENCIAS
 
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Un nuevo vocabulario para la academia. La irrupción de los Estudios de la Mujer en la Universidad de Buenos Aires. (#2321)
Rafael Blanco 1
1 - Instituto de Investigaciones Gino Germani (UBA)/ CONICET.
Abstract:
El presente texto es parte de una exploración diacrónica que reconstruye los modos en que el extendido vocabulario en torno a género se fue conformando, inscribiendo, expandiendo y naturalizando entre los años ochenta y el presente en las universidades públicas argentinas. Tras este objetivo general establezco como ejes de indagación: a) las experiencias pioneras y relevantes para este área que dieron lugar a su institucionalización en las universidades públicas, como es el caso de la Carrera Interdisciplinaria de Estudios de la Mujer (Psicología- UBA, 1987) que actualmente estoy analizando; b) las improntas disciplinares que fueron tramando su lenguaje (sociología, psicología, psicoanálisis, historia, antropología) y transdisciplinares (feminismos; estudios culturales, en comunicación, queer); c) los lazos con el activismo, la gestión estatal y en organismos internacionales, las agendas públicas globales y de investigación, los viajes y experiencias formativas que abonaron y tensionaron la conformación de esta área de conocimiento en las ciencias sociales.

 
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Flores de Ximenes: bem viver, agroecologia e feminismo na mata sul pernambucana (#2539)
Vívian Delfino Motta 1; Raíra Tavares 1
1 - IFPE.
Abstract:
O assentamento Ximenes está localizado na Mata Sul Pernambucana e foi criado a partir a expulsão da comunidade residente no antigo assentamento Juriçaca, realizada pelo governo do estado e pelo Complexo de SUAPE para implantação de um porto de escoamento de produtos. Durante o ano de 2016 as camponesas do assentamento organizaram uma verdadeira revolução. Se recusaram a fortalecer a industria canavieira que escravia se degrada o meio ambiente e estão substituindo a cana por agroeflorestas e quintais produtivos, onde cultivam frutíferas típicas da região como a graviola, cajá e pinha além de culturas anuais como feijão verde, mandioca e hortaliças. Com o apoio do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE) e emponderadas através das rodas de diálogo sobre o agroecologia, o papel da mulher na sociedade e uma discussão ampla sobre feminismo e campesinatos, essas agricultoras criaram um grupo de mulheres batizado de Flores de Ximenes. Organizadas, as camponesas resgataram os multirões que acontecem todas as quintas feiras onde acontecem: plantio dos Sistemas Agroflorestais nas parcelas das componentes, reuniões, confraternizações, momentos de avaliação e formação. Também passaram a exigir da associação e do poder público acesso as políticas publicas como a titulação da terra com o nome das mulheres no documento e o acesso ao crédito produtivo específico. Essa experiência enriquecedora gerou o interesse de outros setores, como o setor de comunicação do IFPE que de forma participativa e inclusiva sugeriu o registro dessa história em documentário, e assim nasceu o Flores de Ximenes um documentário que possibilita que as próprias agricultoras conte sua historia como a saída do antigo assentamento, encontro com a agroeclogia e com o feminismo, a consolidação do grupo e as utopias para o futuro. O lançamento do documentário foi realizado no assentamento, através do conceito de cineclubismo, contando com a participaçao do IFPE e do IFAL aumentando ainda mais a inserção do diálogo com outras instituções. Nesse processo o filme foi exibido no campus do IFPE- Barreiros, na Universidade Federal de Pernambuco, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Marcha Mundial das Mulheres sede Pernambuco, Coletivo Formiga Preta/ Morro do Alemão - Rio de Janeiro, Projeto Justiça Ambiental e o olhar das mulheres no Ceará e na Mostra Integrada de Cultura e Arte do IFPE, ainda está inscrito para a participação em festivais nacionais. O registro do make off também rendeu uma exposição de fotos com vários registros. Atualmente, o grupo flores de Ximenes com o apoio do IFPE continua implantando agroflorestas somado a inserção do grupo no Movimento das Trabalhadoras Rurais e a discussão de territorialidade a partir da junção dos prinicpios da agroecologia com a geografia, investimento na geração de renda e alcance do Bem Viver.

 
11. Género, Feminismos y sus aportes a las Ciencias Sociales | 7. Teoría y pensamiento feminista |
Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | B2 |
Maria Lacerda de Moura: uma feminista brasileira e sua concepção de educação da mulher. (#2542)
Paloma Raquel De Almeida 1;
Elba Ravane Alves Amorim. 2; Allene Lage 2
1 - UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO - CENTRO ACADEMICO DO AGRESTE. 2 - Universidade Federal de Pernambuco - UFPE.
Abstract:
A educação da mulher, de acordo com os padrões eurocêntricos e patriarcais de sociedade, foi historicamente desprezada,ora voltando-se aos conhecimentos relacionados aos afazeres domésticos, à vida privada e à adequação de formas de ser e de comportar-se para encaixar-se no padrão “mulher honesta”, ora para ser a mulher que conquista, que finge, chamada de “mulher melindrosa” pela teórica que inspira o presente trabalho. Tais valores fixados pelos homens se mostraram violadores e afastados da realidade das mulheres, que viram tolhida sua liberdade nas mais diversas esferas. Entendemos que o pensamento de Maria Lacerda de Moura, datado do início do século XX, tem muito a contribuir ainda hoje, momento em que assistimos cotidianamente a violações de toda ordem alimentadas pela mentalidade sexista repassada entre as gerações, e que recebe a crítica cada vez mais forte dos feminismos. O pensamento de Maria Lacerda de Moura rompe com a concepção de educação da mulher que a torna escrava ao propor uma educação emancipadora, que enxerga na mulher um sujeito de direitos, capaz de se manter e de viver com dignidade dentro ou fora do casamento. Sua contribuição vai além da mulher, uma vez que ela propõe, por exemplo, a coeducação, na qual tanto as mulheres quanto os homens são educados para a vida privada e para a vida pública. Esta é uma forte demanda do século XXI, no qual a maioria das tarefas necessita ser compartilhada entre aqueles sujeitos, recebendo, todavia, resistência e preconceito decorrente da mentalidade amoldada a papeis de gênero previamente definidos. A proposta de educação encontrada na literatura de Maria Lacerda de Moura, esta brasileira grandiosa, nos encanta por sua força e coerência. É assim que acreditamos que sua obra contribui para se pensar uma América Latina mais justa e igual para todas/os. Desse modo, o presente estudo visa analisar Quais as contribuições do pensamento filosófico de Maria Lacerda de Moura na construção da equidade nas relações de gêneroPara tanto, buscaremos analisar a obra de Maria Lacerda de Moura a partir do que foi escrito por ela e por outras autoras, como as também brasileiras Miriam L. Leite e Margareth Rago, uma vez que a obra de Maria Lacerda de Moura, infelizmente, não é de fácil acesso, não havendo amplo conhecimento mesmo dentro das esferas acadêmicas sobre seu legado. Assim, realizaremos um estudo histórico-bibliográfico, pautando-nos na abordagem qualitativa de pesquisa.

 
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Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | B2 |
"¿Qué es ser mujer?". Algunas autopercepciones de mujeres de la ciudad de Córdoba- Argentina. (#2605)
Nerea Lucrecia Jodor 1
1 - Abogada por la Facultad de Derecho y Ciencias Sociales de la Universidad Nacional de Córdoba (FDyCS- UNC). Doctoranda en Derecho y Ciencias Sociales (FDyCS- UNC). Maestranda en Sociología en el Centro de Estudios Avanzados de la UNC. Becaria de la Secreta.
Abstract:
Spivak sostiene que quien es subalterno no puede hablar debido a la imposibilidad de ser escuchado. Ahora bien cuando éste sujeto subalterno es oído, y su voz es revestida de una fuerza particular; su mensaje no solo modifica a un "sí mismo" sino que también tiene la potencialidad de modificar el espacio social que lo circunda. Desde esta perspectiva interesa abordar "¿qué es ser mujer?" para sujetos subalternos latinoamericanos y femeninos de la ciudad de Córdoba que de alguna manera reciben, adoptan y vuelven a dotar de sentido la categoría "mujer" propia de uno o varios feminismos que fueron importados a nuestras realidades sociales, culturales, étnicas y lo más importante a ciertas formas imaginarias de relaciones sociales de sexo- género. La propuesta trabajara exploratoriamente sobre algunas entrevistas tomadas a representantes claves de organizaciones no gubernamentales que se autoperciben como provenientes e integrantes de movimientos sociales de mujeres y feministas. Tales entrevistas son parte de una investigación más amplia con motivo de mi tesis doctoral en la que se trabajan los procesos de institucionalización jurídica de aquellos movimientos. En este sentido surgen algunos interrogantes en torno a las autopercepciones de "ser mujer" que las entrevistadas adoptan - consciente o inconscientemente- de los feminismos importados; por lo que me pregunto ¿esas autopercepciones tienen potencialidad para modificar la realidad que envuelve a tales sujetos? ¿qué tipo de participación en "lo público" promueven? y ¿cómo se diferencia el ideal categórico de los feminismos con la real autopercepción de las mujeres subalternas?

 
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Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | B2 |
Patriarcado como categoria de análise na América Latina (#2843)
Élen C Schneider 1
1 - Universidade Federal da Integração Latino Americana - Unila.
Abstract:
A presente comunicação tem como objetivo analisar de que maneira as epistemologias feministas latino-americanas resgatam, em suas teorias e práticas, o conceito de patriarcado.  Para isso, analisam-se três correntes do feminismo, vigentes na América Latina: o feminismo comunitário (GALINDO, PAREDES, GUZMÁN), o feminismo negro (GONZALEZ, CARNEIRO) e o feminismo classista (SAFFIOTI, KIRKWOOD). Para acudir ao questionamento proposto, aprofundamos algumas das assertivas destas três correntes, em relação ao conceito de patriarcado: a) a existência de “nós/nudos patriarcais que não se desatam”, mesmo com a implementação de políticas de equidade de gênero (KIRKWOOD, 1990); b) a vigência de mitos patriarcais coloniais, tais como a cisão entre doméstico e político; o ideal de imparcialidade da justiça e do público; e a vigência de um contrato social que rege a democracia liberal e o exercício da cidadania; c) a ideia do patriarcado, como sendo uma estrutura de sistemas de opressão e um “inimigo principal” da emancipação das mulheres, reivindicada por parte de práticas regionais, como no caso do movimento pela paridade, no Paraguay, do feminismo comunitário e do feminismo autônomo, na Bolívia e dos feminismos negro e classista no Brasil; d) o fato de não ser possível “descolonizar, sem despatriarcalizar”, já que na América Latina o conceito de patriarcado é distinto do ocidental (GALINDO2010; PAREDES 2010). Inicialmente, percebeu-se que essas diferentes teorizações feministas reivindicam o patriarcado como uma categoria de análise relacional a gênero, na medida em que identificam o patriarcado como a base na qual se sustentam todas as opressões (GALINDO, 2010), tanto no espaço privado e doméstico, quanto no espaço público e político. No contexto analítico desta comunicação, se problematiza o conceito de gênero, como sendo mais ligado às políticas públicas e o conceito de patriarcado, como um possível mecanismo de compreensão dos fatores estruturantes das desigualdades étnico-raciais, de classe e sexo/sexualidade. Desta maneira espera-se entender como se articulam as categorias de gênero e patriarcado nas epistemologias feministas latino-americanas e o potencial destas para a compreensão das desigualdades interseccionais no continente. Palavras-chave: patriarcado; gênero; epistemologias feministas latino-americanas.

 
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Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | B2 |
El pensamiento sociológico de Clorinda Matto y Soledad Acosta: indagaciones en torno a la familia y la sexualidad (#3001)
María Paula Schapochnik 1;
Verónica Andrea Ledo 1; Mercedes Gabriela Carrea 1
1 - Instituto de Cultura, Sociedad y Estado. Universidad Nacional de Tierra del Fuego.
Abstract:
Este trabajo forma parte de los avances de investigación de la contribución al pensamiento sociológico de mujeres latinoamericanas en el período desde 1830 a 1930. En él se buscan visibilizar los aportes locales silenciados del canon de la disciplina como productoras de teoría social en su tiempo (Arango Gaviria 2011), teniendo en cuenta que los tópicos abordados por estas mujeres pudieron haberse expresado respondiendo a una realidad fragmentada, subordinada y colonizada propia del contexto Latinoamericano (Salomone 1996).     Para ello, indagaremos en el pensamiento de la peruana Clorinda Matto y la colombiana Soledad Acosta, poniendo especial atención en sus contribuciones al pensamiento social clásico respecto a la familia y la sexualidad de la sociedad latinoamericana de su época, enfocándonos en sus obras literarias y en su participación como periodistas en la prensa escrita. Cabe resaltar aquí, que la forma en que han expresado su preocupación por las cuestiones sociales y sus teorizaciones sobre ello no ha sido realizada de forma, en la mayoría de los casos, sistemática, académica (Salomone, 1996) por ello se tomarán sus escritos literarios y periodísticos para rastrear estas dimensiones. Nos proponemos hacer un análisis situado del pensamiento y la visión de mundo de las autoras en torno a tales tópicos, siguiendo los aportes epistemológicos críticos de Figari 2010) en los cuales el cuerpo aparece tanto como una posición específica y opuesta al discurso objetivista dominante como a un territorio de disputa de poder. Si bien nuestro estudio es exploratorio, trataremos de establecer un diálogo y/o tensión con los tipos más distintivos de construcción de teoría feminista, según se ubique el centro de la visión de las autoras en la igualdad, la desigualdad o la opresión de los géneros.   Palabras Clave: sociología clásica – Latinoamérica - sexualidad – familia – conocimiento situado.  

 
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A contribuição de Nancy Fraser para a construção da emancipação das mulheres (#3255)
Nayara Damião 1;
Cassia Carloto 1
1 - UEL.
Abstract:
A categoria emancipação em Marx nos apontaimportantes reflexões apara a construção da libertação das mulheres enquanto coletivo inserido em um sistema patriarcal e capitalista. Entretanto, como pensar na emancipação humana quando existem grupos tão marginalizados na sociedade, a quem até mesmo a emancipação política é negada? Para as mulheres, a quem inclusive a cidadania burguesa foi (e ainda é) negada, pensar na construção de uma nova ordem societária requer estratégias que viabilizem sua existência, sua organização enquanto coletivo, sua voz. Nesse contexto, o movimento feminista se encarregou de ressignificar categorias, problematizando a questão da mulher no patriarcado-capitalismo, e traçou estratégias para alcançar sua emancipação. Assim, a contribuição da concepção tridimensional de justiça social cunhada por Nancy Fraser vem iluminar nossas estratégias de luta. Ao contemplar os aspectos econômicos, culturais e políticos intrínsecos às opressões na sociedade atual, a teoria de Nancy Fraser proporciona que pensemos nas injustiças desde seus aspectos basilares para construir estratégias de enfrentamento que de fato sejam eficientes e de fato rompam com as injustiças. O presente artigo busca a articulação com a concepção tridimensional de justiça de Nancy Fraser para a construção de estratégias que visem a emancipação das mulheres no patriarcado capitalismo. Palavras-chave: emancipação; justiça social; patriarcado; capitalismo; feminismo.        

 
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Interseccionalidad y desigualdad de género (#3258)
Ixhel Solano Mercado 1
1 - FLACSO México.
Abstract:
PROPUESTA  PONENCIA: Interseccionalidad y desigualdad de género.   Ixhel Solano Mercado*   En América Latina el impulso de los feminismos ha sido uno de los más grandes cambios ideológico-político porque reconoce que las relaciones de poder entre géneros han sido construidas social e históricamente desiguales en detrimento de la mujer y que abarcan todas las esferas de la vida atravesando lo privado hasta llegar a lo público. Las causas de la opresión y subordinación radican en el sistema sexo-género que es a su vez transversal en todas las culturas dominantes  a nivel global y a través de la historia. Pero ¿qué le da sentido a la opresión de varones sobre mujeres en todas latitudes, épocas y culturas? La teorización feminista a lo largo de la historia, ha buscado explicar qué subyace en la base de la desigualdad sexual. El análisis sobre el patriarcado desde distintas áreas de conocimiento, señala que la naturalización de la subordinación de la mujer respecto a los hombres es transversal, cuyas justificaciones se basan en argumentos tradicionales-religiosos, específicamente vinculado al rol reproductivo, y a la división sexual del trabajo bajo fundamentos biologicistas. En suma, la desigualdad es definida desde las relaciones de género y estas son básicamente relaciones asimétricas de poder. Los aportes desde distintas corrientes feministas han enriquecido el debate y las posibilidades de explicar la desigualdad estructural que  viven las mujeres en todo el mundo.   Las formas de discriminación colectivas pensadas desde  la interseccionalidad como una categoría  operativa, y política elaborada por los estudios de género son útiles para visibilizar  la desigualdad  estructural subyacente en el género, eestrechamente imbricado en  los derechos humanos, enmarcados en el patriarcado y su poder opresión sistémica. La relevancia de la interseccionalidad radica en su potencial para mirar como un prisma,  la interconexión entre las identidades de las personas  y como  desde distintas aristas se experimenta la opresión, tales como  las mujeres negras, las mujeres transgénero,  las mujeres lesbianas, las bisexuales  las mujeres asexuales, las discapacitadas o enfermedades mentales, las  mujeres jóvenes y viejas, los cuerpos diversos,  las mujeres pobres, las mujeres inmigrantes, las mujeres indígenas, es decir, las problemáticas de  las mujeres que el feminismo mainstream no atiende de acuerdo a la propia experiencia y los privilegios que se tienen en el sistema de género. Por ello, es importante para el estudio de las Ciencias Sociales ya que las desigualdades presentan  una intensidad de fenómenos que han dado pauta a modificaciones en la estructura mundial, tal es el caso de los conceptos utilizados y las teorías que, en algunos casos fueron rebasadas por los acontecimientos que se han presentado recientemente.

 
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Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | B2 |
Feminismo e teoria política contemporânea em sala de aula: Do savoir faire da prática às discussões teóricas (#3474)
Thais Joi 1; Silvio Benevides 1
1 - UFRB.
Abstract:
Este trabalho tem o objetivo central de analisar a validade de uma hipótese teórica a partir da aplicação prática da temática que relaciona a discussão de gênero e a construção da teoria política contemporânea. Nesse sentido tentamos averiguar a existência de uma relação da inserção da discussão de gênero dentro dos aportes da ciência política a partir do diálogo com abordagens vinculadas aos movimentos sociais voltados para a temática de gênero.  Nesse sentido buscamos averiguar também qual a relação de troca (dádiva e contradádiva) entre os movimentos sociais que abordam temáticas de gênero e a reconstrução de uma teoria política contemporânea que, além de abarcar essas novas discussões, passa a subsidiar a temática de gênero com seus aportes normativos. Para testar essa hipótese nós, professores da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia traçamos como linha metodológica a construção uma disciplina nomeada Feminismo e Teoria política contemporânea para trazer na mesma, discussões teóricas de gênero e discussões teóricas contemporâneas da ciência política, tais como equidade, reconhecimento, redistribuição, a fim de averiguar qual foi o exato momento e as motivações pelas quais essas duas linhas teóricas tecem alianças para se construírem juntas ou criam pontos de tensões que divergem. Nossa proposta se fundamentou nas abordagens teóricas das feministas clássicas e contemporâneas como Simone de Beauvoir, Judith Butler, Angela Davis, Chimamanda Nagozi Adichie, e de, outro lado, nos debatesda teoria de John Ralws, Amartya Sen, HannaArendt, Axel Honneth e Nacy Frasere outros autores contemporâneos. Contamos também com apresentações de ativistas de movimentos LGBTTda Bahia em sala de aula que contribuíram para uma densa discussão com seus aportes práticos. Também contamos com a presença de alunos e alunas que faziam parte de movimentos sociais de gênero. Num ultimo momento convidamos professoras da vertente feminista mais clássica e da vertente QueerOfColor que nos trouxeram um aporte teórico substancialmente novo para discutir a nossa hipótese primeira. Ao final desta experiência constatamos que existiu uma adesão por parte desses movimentos de gênero à temática da teoria política contemporânea e de outro lado,vislumbou-se uma abertura possivel para que cientistas políticos contemporâneos possam receber parte dessa agenda prática para não somente ser absorvida pelos mesmos, como para reinventar os instrumentos práticos e teóricos da própria ciência política. Logo, buscaremos discutir nesse trabalho todo o savoir faire de nosso teste empírico como também colocar em discussão como essas duas linhas teóricas podem conversar e\ou divergir no mundo social contemporâneo.

 
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Diálogos entre os estudos pós-coloniais e o feminismo Latino-americano (#3489)
Janssen Felipe Da Silva 1;
Aline Renata Dos Santos 1
1 - Universidade Federal de Pernambuco.
Abstract:
O presente trabalho objetiva realizar um diálogo entre os Estudos Pós-coloniais e o Feminismo Latino-americano. Este diálogo é fruto da discussão teórica desenvolvida em uma pesquisa de mestrado do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Pernambuco, que tratou das marcas da patriarcalização e de despatriarcalização nas imagens de mulheres nos Livros Didáticos do território campesino do Brasil e da Colômbia. Para isto, destacamos os seguintes conceitos dos Estudos Pós-coloniais: a) colonialismo-colonização; b) racionalização; c) racialização; d) colonialidade nos eixos: do poder; do ser; e do saber; e) diferença colonial; f) geopolítica; g) corpo-política; h) descolonização (Dussel; 1994; Quijano, 2000; 2005; Mignolo 2008, 2011). E do Feminismo Latino-americano evidenciamos os conceitos a seguir: a) patriarcado; b) entronque patriarcal; c) colonialidade de gênero; d) interseccionalidade; e) despatriarcalização (Curiel, 2009; Mohanty, 2008; Paredes, 2010; Espinosa-Miñoso, 2014, 2012; Gargallo, 2007; Lugones, 2012). Fazemos uso da pesquisa bibliográfica e da Análise de Conteúdo via Análise Temática (Bardin, 2011; Vala, 1986). O referido Feminismo luta por uma reconfiguração sócio-histórica, política e por emancipação das amarras imperiais instituídas com o estabelecimento do Sistema mundo patriarcal-colonial-moderno-capitalista (Grosfoguel, 2008). O diálogo entre os Estudos Pós-coloniais e o Feminismo Latino-americano decorre na medida em que questionam o lócus de enunciação de conhecimento eurocêntrico e suas formas de produção prescritas como válidas e universais e apontam para a valorização e a legitimação de outros lóci de enunciação que produzam conhecimentos outros. Assim estas abordagens nos permitem compreender as mulheres latinas americanas como protagonistas de lutas políticas e epistêmicas na construção e na constituição de uma sociedade descolonial e despatriarcalizada.

 
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Entre lama e luta: gênero, relações de poder e ativismo em contextos críticos à luz da teoria feminista. (#3511)
Amanda Gonçalves De Almeida 1;
Leandro De Souza Lopes 2
1 - Univesidade Federal de Viçosa. 2 - UNIVERSIDAD VERACRUZANA.
Abstract:
O rompimento da barragem de rejeitos de Fundão, localizada no distrito de Bento Rodrigues, em Mariana, na Região Central de Minas Gerais em novembro de 2015, considerada a maior tragédia envolvendo mineração em larga escala no Brasil, evidenciou danos irreparáveis decorrentes de inúmeros fatores, dentre eles o relaxamento na fiscalização do planejamento, implantação e execução de projetos megaminerários. Além da negligência do empresariado responsável e do Estado, este “contexto crítico” revela diversas problemáticas relacionadas à gestão dessas catástrofes. O crime/tragédia (expressão frequentemente acionada por movimentos sociais nas comunidades atingidas), ainda em curso, provocou impactos violentos diretos sobre os povoados de Bento Rodrigues, Paracatu de Baixo, Gesteira e também sobre a cidade de Barra Longa, localidades arrasadas pela lama de rejeitos de minério. Além das perdas materiais e imateriais dificilmente contabilizadas, as populações têm experienciado diferentes violações, em especial as mulheres e crianças, sendo que estão entre os grupos sociais mais atingidos. Mesmo que os efeitos sociais sejam vivenciados pelas comunidades como um todo, as mulheres sofrem de maneira mais acentuada. Elas “(...) estão sujeitas à discriminação sistemática, aumento da desigualdade e a perda de autonomia. Mas são também as mulheres que resistem, constroem alternativas e procuram melhoras para sua vida e a de suas famílias” (MULHERES E MINERAÇÃO NO BRASIL, 2016). Partindo da perspectiva de que “(...) um mesmo evento estressor terá peso e intensidade diferentes para diferentes pessoas” (SOUZA, 2011, p. 4), este trabalho surge como o início de uma pesquisa bibliográfica sobre relações de poder que permeiam as categorias gênero, classe e raça em situações de “contextos críticos” se atentando ao crime/tragédia aqui apresentado. É nesse sentido que este trabalho propõe uma reflexão a partir de uma vasta e diversificada produção teórica da perspectiva feminista a fim de compreender as relações de poder, categoria analítica cara à Teoria Feminista que, ao dialogar com outros campos do conhecimento tem muito a contribuir tanto no debate teórico quanto no debate político. Vale ressaltar que se trata a princípio de reflexões teórico-metodológicas a luz de trabalhos desenvolvidos, sendo uma primeira etapa de um projeto etnográfico mais profundo ainda em construção.        

 
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Moral, excepcionalismo y representaciones de la femineidad: tomas de la palabra pública entre mujeres populares (Chile, comienzos siglo XX) (#3751)
Antonieta Vera Gajardo 1
1 - Universidad Alberto Hurtado/Universidad de Chile.
Abstract:
Los estudios culturales y las teorías feministas pos/decoloniales han desarrollado durante las últimas décadas una reconceptualización de la modernidad a partir de las historias y experiencias de los subalternos. Con ello no sólo se devela la construcción paradójica de la igualdad y la diferencia en la modernidad, sino que también el privilegio epistemológico de quienes construyeron la historia y las instituciones emblemáticas del progreso y la democracia. Así, historizar los regímenes representacionales del “Otro” ha hecho parte de los esfuerzos por construir epistemologías interseccionales de la dominación que nos permitan explicar no sólo la simultaneidad, sino que el mutuo modelamiento de relaciones de poder de género, raza, clase, etc. en configuraciones sociohistóricas específicas. A partir de estos enfoques de investigación, ha sido posible sostener que las historias de los movimientos latinoamericanos feministas y de izquierda participaron de esta construcción paradójica de la igualdad y de la diferencia, cuestión que en muchos casos implicó la no-representación de sus propios “Otros” internos (Sunkel, 1985; Curiel, 2007; Bidaseca y Vázquez, 2011). La presente propuesta, enmarcada en el proyecto Fondecyt Nº1161532 “Hacia una sociología de la cultura popular ausente. Corporalidad, representación y mediatización de ‘lo popular reprimido’ y ‘lo popular no representado’ en Santiago de Chile (1810-1925)”, se propone tensionar la distinción de Guillermo Sunkel entre “lo popular no representado” y “lo popular reprimido” considerando la toma de la palabra pública de mujeres populares a comienzos del siglo XX en Chile. Concretamente, me propongo articular el análisis de Elizabeth Hutchison (1992, 1995) sobre la prensa obrera femenina con mi propio análisis de los textos políticos de la Gabriela Mistral ensayista. Mi objetivo es mostrar algunas de las contradicciones subjetivamente vividas por mujeres de origen popular cuyas trayectorias –si bien heterogéneas- muestran también ciertas continuidades con respecto a las tensiones con los movimientos feminista y de izquierda de la época. Así, siguiendo los usos estratégicos de aquello que he denominado “el discurso de la superioridad moral de las mujeres” (Vera, 2016) tanto en las voces de las obreras como en la de Mistral (Vera, 2014), me propongo mostrar cómo la excepcionalidad de lo femenino popular en el espacio público, confrontó a estas mujeres a una serie de vivencias paradojales que no lograron ser intelegibles para estos movimientos progresistas. Estas vivencias del sujeto femenino popular ilustran aquello que Kimberle Crenshaw (1995) ha denominado “la dimensión interseccional de la desposesión”. Tal situación redundaría en un tipo de soledad política cuyo efecto más complejo se cifraría en un agenciamiento que dependería del confirmar -en gran medida- el régimen representacional de “lo femenino” a comienzos del siglo XX en Chile.

14:00 - 16:00 00_Panel
 
Panel |
Thursday 07/12 | 14:00 - 16:00 | Ciencias Sociales | B2 |
Estado y capital en la economia popular (#9383)
Mariela Moya 1; Jonathan Baez 2; Veronica Gago 3; Cristina Cielo 2
1 - Bolivia. 2 - FLACSO sede Ecuador. 3 - CONICET, IDAES-UNSAM.
Abstract:
Los intercambios se producen dentro y fuera de los mercados a través de las prácticas que enmarcan los mercados mismos, sus valores y capitales. La crisis del mundo salarial refleja una crisis más profunda. El conflicto no se formula en términos de capital trabajo sino capital vida, ya no solo en matrices de producción relativas al empleo. Sino a la provisión de la vida, de formas de vida, lo que se ha llamado reproducción social: de donde provienen los recursos necesarios para la vida, quien lo administra, bajo que lógicas operan, que formas de acceso se habilitan, que se considera recurso. Este panel buscara profundizar en los elementos vitales informales y aformales y sus relaciones con economías y Estados. Hará conexiones entre las derivas de estos elementos de la existencia social y las posibilidades de autogestión a distintas escalas y conectando con lo político, con el papel de los actores precarios e informales y su relación con el Estado como agente regulador.

16:30 - 18:30 00_Panel
 
Panel |
Thursday 07/12 | 16:30 - 18:30 | Ciencias Sociales | B2 |
LAS POLITICAS PUBLICAS EN EL PROCESO DE INTEGRACION Y DESARROLLO REGIONAL (#9390)
LEONARDO GRANATO 1;
MYRIAM BARONE 2;
MARCELA REBECA CONTRERAS 3; NAHUEL LIZITZA 4; AIDA ALVARADO 3; AIDA SANTILLAN 3; MONICA VELARDE 3;
Ian Rebouças Batista 5
1 - Universidad Federal de Rio Grande do Sul. 2 - Universidad Nacional de Misiones. 3 - Universidad de Occidente. 4 - Universidad de Buenos Aires. 5 - Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Abstract:
La propuesta reune trabajos de miembros del GT CLACSO Desarrollo Regional y Actores Sociales, para comenzar con una temática central para la región como son Recursos Naturales y Conflictos socio ambientales en los procesos de integración de países en el Mercosur: la cuestión de las obras hidroeléctricas. Para continuar con el desarrollo de las capacidades estatales en la implementación de las políticas públicas en el espacio del MERCOSUR. Siguiendo en el espacio subnacional, se ahondará en el especifico rol de las ciudades en el proceso de integración, desplegando los procesos de la subnacionalidad y el papel de la paradiplomacia en esos espacios estatales. Como una parte interesada en las políticas públicas, los actores sociales, del tipo organizaciones formales e informales y que papel juegan en el espacio específico del la comunidad rural en Sinaloa, México.  Todo el cuadro nos permitirá establecer la línea de trabajo investigativa acerca de los procesos de integración en espacios regionales, nacionales y subnacionales. 

C2
08:00 - 10:00 Presentación de PONENCIAS
 
11. Género, Feminismos y sus aportes a las Ciencias Sociales | 7. Teoría y pensamiento feminista |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | C2 |
Mujeres intelectuales: afectos e intervenciones en el campo intelectual argentino a comienzos del siglo XX (#3933)
María Josefina Itoiz 1
1 - ILH (UBA) - Conicet.
Abstract:
En las primeras décadas del siglo XX surge en la Argentina un grupo significativo de escritoras que comienzan a instalarse en el campo intelectual, de un modo cada vez más visible y estable, como productoras de discursos particulares. Este hecho se desarrolla en el marco de transformaciones económicas, sociales y culturales que conforman el proceso de modernización que vive el país. El “campo intelectual” se define, según Bourdieu, como el espacio social donde se producen y manipulan los bienes simbólicos de una sociedad. Es un espacio que mantiene una autonomía relativa dentro del campo de poder en el cual se inscribe y funciona como un sistema de interacciones entre agentes, grupos de agentes, obras e instituciones que pugnan por la obtención del reconocimiento y la legitimidad cultural (Bourdieu, 2002). La construcción nunca definitiva del campo intelectual argentino estuvo ligada a los procesos de modernización que vivió el país. Ese proceso trajo, asimismo, una redefinición de los espacios considerados como público y privado. La creciente participación de las mujeres en el espacio público hizo que se las pensara como responsables de “contaminar la esfera pública y de corromper a la familia” (Masiello, 1997: 188). En este contexto, los intentos de las mujeres por salir de la esfera de lo privado fueron vistos como una amenaza. En este sentido, en diferentes publicaciones de los años 1920 y 1930, las mujeres criollas e inmigrantes, junto con los grupos indígenas y las minorías étnicas aparecían como un peligro para el Estado tradicional (Masiello, 1997: 191). En este marco, me propongo analizar las posiciones e intervenciones en el campo intelectual argentino de cinco mujeres escritoras: Salvadora Medina Onrubia, Victoria Ocampo, Delfina Bunge, Alfonsina Storni y Nora Lange, entre los años 1915 y 1930. De distintas maneras, las mujeres con las que trabajaré realizaron un movimiento transgresor al salir del espacio privado, incorporándose al espacio público y ocupando un lugar en la incipiente conformación del campo intelectual argentino. Para analizar sus posiciones e intervenciones, trabajaré con textos de su autoría publicados en esos años, así como con sus recorridos biográficos. En particular, me centraré en las redes intelectuales locales de las que formaron parte y los sistemas de afectos que configuraron.

 
11. Género, Feminismos y sus aportes a las Ciencias Sociales | 7. Teoría y pensamiento feminista |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | C2 |
¿Otra vez el sexo? Apuntes para volver a pensar lo biológico y lo natural en los cuerpos femeninos (#4085)
Mariana Calderón Jaramillo 1
1 - Universidad Nacional de Colombia.
Abstract:
La ponencia propone una reflexión respecto a cómo repensar la categoría del sexo en el marco de la crítica postestructuralista al género y la nueva centralidad que ha adquirido el cuerpo en la teoría sociológica contemporánea; en este sentido, desarrolla un cuestionamiento teórico que busca rescatar el sexo como categoría analítica para pensar a los cuerpos sexuados, poniendo especial énfasis en los cuerpos femeninos. Este proceso hace parte del marco teórico de mi tesis de Maestria, la cual se pregunta por la construcción de los cuerpos femeninos como cuerpos biológicos en las prácticas y los discursos de la medicina, la ginecología, y específicamente en la citología vaginal. Para ello toma como punto de partida una crítica a la pasividad o carencia de agencia con la que han sido leídas, desde las perspectivas humanistas, la naturaleza, lo biológico y diferentes tipos de materialidades; critica las perspecitvas latourianas para recoger las apuestas de Haraway y Barad, a la vez que profundiza la discusión respecto a la necesidad de seguir usando las categorías de sexo y género en una íntima tensión y relación. La pregunta por esta categoría busca complejizar los procesos de construcción de lo biológico y sus materialidades como elementos no totalmente mediados por la agencia (o la voluntad) humana, en ese sentido rescata aquellas perspectivas críticas a una noción occidental que ha visto al cuerpo, y particularmente al cuerpo femenino, como trampa cada vez que este no se acomoda a las exigencias del cuepro moderno disciplinado, por ejemplo cuando mensturar, estar en embarazo y tener la menopausia son vistos como procesos que interfieren con la "normalidad" de la vida pública y privada. Si bien es cierto que la ponencia se inscribe en el campo de los Estudios Sociales de la Ciencia Feministas, varias de las reflexiones que propone buscan dialogar con otros enfoques al interior de las teorías feministas y de género que se han referido al problema de la carne, el cuerpo y la corporalidad.  

 
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Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | C2 |
A crítica à epistemologia jurídica na interface com o feminismo negro e decolonial: um possível diálogo entre Maria Lugones e Lélia Gonzalez (#4344)
Natália Góis 1; Citnthia Cassia Catóia 2
1 - USP. 2 - UFSCar.
Abstract:
A entrada de feministas no campo do direito o transforma de mero instrumento técnico e político, no próprio local de disputa política. Como consequência do fato de advogadas feministas utilizarem o debate jurídico como campo de atuação política, a concepção jurídica do justo, bom e correto é desestabilizada para que identidades que não refletem o gênero neutro abstrato e universal - concretamente falando, homem, cisgênero, branco, heterossexual e de classe média, ao qual a teoria jurídica hegemônica refere-se como “homem médio” - sejam incluídas na norma geral abstrata. A disputa política estabelecida com a inserção do debate feminista na teoria jurídica se dá, portanto, na tentativa de alargamento da noção de sujeito de direito, ao mesmo tempo em que desestabiliza essa noção, ao deslocar pressupostos desse direito ocidental.  O presente artigo tem como objetivo propor uma reflexão sobre as potencialidades dos feminismos- negro e decolonial - em ampliar estas importantes críticas às epistemologias modernas coloniais que sustentam e fundamentam o pensamento jurídico (e sua prática) no Brasil. Para a elaboração deste artigo privilegiamos a revisão literária dos escritos da teórica feminista decolonial Maria de Lugones, em especial, dos textos em que a autora propõe a formulação do conceito de colonialidade de gênero - como forma de um diálogo entre os estudos decoloniais e o feminismo interseccional; e a revisão literária dos escritos da antropóloga e feminista negra Lélia Gonzalez, em especial, dos textos em que a teórica busca compreender como o racismo e o machismo atravessam as experiências de mulheres negras na sociedade brasileira.  A análise proposta neste trabalho possibilitou-nos compreender que a potencialidade do diálogo entre os feminismos decolonial e negro numa crítica à epistemologia (e prática) jurídica, justifica-se por estes dois campos de saberes proporem: novas categoriais de análise para compreender as instituições políticas modernas, em especial, das sociedades latino-americanas - atravessadas pelas experiências do colonialismo; explicitar os processos normalizadores que criaram, social e historicamente, as diferenças de forma hierarquizada e subalternizada; centrar seus esforços na desconstrução dos diversos binarismos, por meio de processos discursivos, normatizam os sujeitos, criando, ao mesmo tempo, uma série de categorias de pessoas subalternizadas e desumanizadas, que legitimam, por sua vez, na esfera do direito a desigualdade e as práticas de discriminação contra mulheres, em especial mulheres negras, pobres e periféricas.  

 
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Analisando o 'sentir e os sentimentos do fazer ciência' a partir das vertentes feministas (#4403)
Elismênnia Aparecida Oliveira 1; Ariana Mara Da Silva 2
1 - Universidade Federal de Goiás. 2 - Universidade Federal da Bahia.
Abstract:
Existem vários estudos sobre estruturas sexistas e sua manutenção social para exploração e subalternização das mulheres, mas, para além da violência sustentada pelas relações de poder, o sistema de amizade e broderagem é importante para entendermos como relações de solidariedade e proteção entre homens sustenta a inferiorização social das mulheres? Na produção de conhecimento acadêmico-científica questões consideradas afetivas, do coração, ou de amizade tem lugar de estudo em áreas específicas como antropologia, história e sociologia das emoções, dentre outras ciências humanas, saúde e sociais aplicadas, mas não tem tido atenção em relação ao fazer ciência. Dentre as várias metodologias que desenvolvem o tema por modos de vida, estudo com grupos e comunidades, irmandades, inserção de homens no feminismo, relação de afeto e ajuda mútua entre mulheres, seria possível considerar os laços de solidariedade, ou as emoções, na produção de conhecimento hegemônica? Os sentimentos são importantes e marcantes na construção das epistemologias? Existem relações de afeto que ‘afetam’ a produção de conhecimento? Nesse trabalho a proposta é desenvolver o tema a partir do estudo do 'sentir da ciência'. Ainda que vários paradigmas, desde a escolástica até os críticos e representativos, reconheçam que a produção de conhecimento é interpelada e produzida desde a ‘subjetividade e dos sentimentos’ é nas vertentes feministas que encontramos a maior parte de produções e fundamentação teórica que ultrapassa a ‘análise da produção envolvida no sentir’ para a produção ‘feita pelo sentir’, portanto, munida do aporte teórico-metodológico feminista abarco a questão do ‘sentir para conhecer’, ou seja, estudo a relação de intervenção e invenção dos sentimentos no mundo social para além da esfera privada, ou afetiva. Assim, a proposta é abordar o tema de forma teórica-documental, mapeando e discutindo produções textuais de vertentes feministas sobre ‘afetividade, sentimentos, e emoções,’  em suas inserções e influências na produção de conhecimento científica. Passando por discussões sobre os polos 'razão x emoção', ‘homem x mulher’, ‘natureza x cultura’ até as práticas de arrogância e ódio arraigadas na 'produção de verdade científica' trato o tema a partir das autoras europeias Sandra Harding, Alison Jaggar, Susan Bordo, Donna Haraway, Ilana Lowy, Kimberle Crenshaw, Angelas David e feminista desde o sul, terceiromundistas, dentre as quais são amplamente traduzidas Gayatri Spivak, Gloria Anzáldua, Maria Lugones, Cláudia Lima Costa, Silvia Federici, dentre mais autoras, num indicativo de que a questão é apropriada pelo feminismo como um ‘espinho’ no cerne da construção de um mundo sem opressão às mulheres e tem formulado conceitos como ‘solidariedade feminista, sororidade, empatia,’ fundamentados na descolonização do poder, do saber e do amor como fundamentais para produzirmos uma 'escuta atenta' e transformar as relações humanas e da produção de conhecimento.

 
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A participação social da mulher goiana pela escrita n’A Matutina Meiapontense (1830-1834) (#4534)
Nathalia Pereira De Oliveira Sousa 1
1 - Universidade Federal de Goiás.
Abstract:
Neste trabalho apresentam-se os resultados da pesquisa sobre a participação social da mulher goiana por meio da imprensa no século XIX. Para tanto, analiso a escrita feminina na seção de Correspondências do Matutina Meiapontense (1830-1834), primeiro jornal de Goiás e do Centro-Oeste brasileiro, onde discuto a ideia de escrita feminina e sua relevância como atitude sociolinguística e postura sociopolítica da mulher goiana. O Matutina corresponde a um marco na imprensa nacional e goiana, com seções onde eram publicados os atos dos governos provinciais e nacional e seções abertas para a escrita da comunidade goiana. A escolha da seção de Correspondências se deu porque seria o local de participação e escrita do leitor. Ao verificarmos as correspondências publicadas no Matutina encontramos, em 1830, duas correspondências assinadas por mulheres, o que chama bastante atenção, já que na primeira fase do século XIX a alfabetização e a participação social feminina pela escrita era bastante restrita. Considerando a realidade sócio-histórica do Brasil e da sociedade goiana da década de 1830, pós-independência, é relevante a presença de escritas femininas publicadas no jornal, bem como seu conteúdo de reivindicações e cobranças de medidas de interesse público de melhoramento da Provincia de Goyás, sugerindo a mobilização feminina em defesa do bem estar social, por meio da imprensa. Com este estudo entendemos que apesar da condição e do lugar social que ocupa a mulher goiana do século XIX, essas mulheres, de acordo com os registros do Matutina, demonstram uma participação social e política ativa, evidenciando que as práticas sociais por meio da escrita são aspectos não apenas da cultura, mas também das estruturas de poder numa sociedade. Desse modo, a reflexão acerca das cartas publicadas no jornal é bastante produtiva, evidenciando mulheres que assumem uma postura social relevante, de enfrentamento. Para este estudo, selecionamos três cartas publicadas no Matutina, entre 1830 e 1831, duas femininas e uma masculina, em resposta a uma das cartas femininas. A interpretação e discussão dos resultados se apoia nas discussões da realidade social da mulher em Heleieth Saffioti (2013), nas concepções de dominação e patriarcado em bell hooks (2004), de distinção social em Pierre Bourdieu (2013) e de letramento de Angela Kleiman (1995) e Magda Soares (2009).

 
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O debate teórico do(s) feminismo(s) e a pertinência das lutas das mulheres (#4546)
Veronica Medeiros Alagoano 1
1 - Universidade Federal de Ouro Preto.
Abstract:
O movimento feminista emerge como sujeito político no século XIX com reivindicações acerca de direitos políticos, sociais e de igualdade entre os sexos. Desde de sua origem o movimento apresenta diversas concepções políticas e teorico-interventivas. A proposta de artigo que segue é apresentar o debate feminista presente na tradição marxista, na perspectiva liberal e na pós-moderna destacando as principais diferenças entre elas. Este estudo faz parte da dissertação de mestrado em Serviço Social finalizada em agosto de 2016, na qual investigamos o debate teórico contemporâneo do feminismo e como a referida profissão tem teorizado sobre esta mesma questão. No atual contexto de crise estrutural do capital e de ofensiva aos direitos dos trabalhadores, faz-se necessário trazer para o debate a condição de exploração/opressão das mulheres que se expressa no controle sobre seu corpo, trabalho e tempo. Neste sentido, elucidar que a classe trabalhadora não é homogênea, pois possui sexo e raça, é de suma importância para o enfretamento ao modo de produção vigente, que também se sustenta sob bases patriarcais. A partir dessa perspectiva sinalizamos a importância do(s) feminismo(s) para dar visibilidade à situação das mulheres principalmente na América Latina que possui peculiaridades que acentuam a questão das mulheres neste território, bem como as lutas necessárias para alcançar a igualdade de gênero e portanto a compreensão do(s) feminismo(s) e das diversas perspectivas que o direciona torna-se um debate necessário.

 
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El Género y los planteamientos teóricos de Pierre Bourdieu en el estudio de la violencia de género en universidades de San Luis Potosí, México (#4727)
Consuelo Patricia Martínez Lozano 1; Daniel Solís Domínguez 1
1 - Universidad Autónoma de San Luis Potosí.
Abstract:
La perspectiva teórica del género aunada a los conceptos de Campo y Habitus, así como Violencia Simbólica y Cuerpo, de Pierre Bourdieu, constituyeron los ejes analíticos teóricos principales de una investigación desarrollada entre 2014 y 2016, sobre los significados, interpretaciones y vivencias de la violencia de género en universidades públicas, privadas, confesionales e interculturales del estado de San Luis Potosí (centro-este), México. El estudio tuvo como fundamento básico el enfoque de género y fue de carácter eminentemente cualitativo: se realizaron entrevistas grupales a estudiantes y entrevistas en profundidad a docentes de seis diferentes carreras universitarias, así como trabajo etnográfico en distintas universidades del estado de San Luis Potosí. A partir de la visión de género, en la investigación la universidad se entiende como campo social en donde se construye y reproduce un habitus bajo el cual operan fuerzas de poder y dominación. El campo universitario naturaliza, normaliza y sistematiza un habitus que violenta a las mujeres en la cotidianidad de estas instituciones de educación superior. La violencia simbólica constituye el sustento de la violencia de género que se objetiva intramuros de la universidad.

 
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A Interseccionalidade no Pensamento Feminista Negro (#4833)
Roberta Ribeiro Da Silva 1
1 - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
Abstract:
O presente trabalho é parte da pesquisa de mestrado que vem sendo desenvolvida no Programa de Estudos Pós-Graduados em Ciências Sociais da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, sob orientação da Prof.ª Drª Carla Cristina Garcia, e tem por objetivo investigar a genealogia do uso da interseccionalidade dentro dos estudos feministas, observando os vários vetores que atravessaram e determinaram a formulação deste conceito, desvelando os condicionantes políticos e estruturais responsáveis pelos possíveis avanços e retrocessos desta proposta de estudo dentro dos grupos de estudos feministas negro das academias brasileiras. A prática de pesquisa adotada no meio acadêmico é fundada pelo patriarcalismo, em sua essência branco, ocidental, burguês e heterossexual. Desta feita, é mister subverter-se o cânone estabelecido, propondo um aprofundamento nos pressupostos de classe, raça e gênero. Nesse sentido, é imprescindível a observância dos aspectos etimológicos do vocábulo interseccionalidade: secção é corte, é a possibilidade de vislumbrar as diferentes perspectivas pelo próprio olhar. Interseccionalidade então é perspectivista: embora sejamos sujeitos em trânsito sob diversos lugares, nosso olhar, por vezes, vai focar determinados pontos, particularizando, singularizando aquela visão. Todas as mulheres são iguais? Não. Todas as mulheres negras são iguais? Não. A interseccionalidade vem pormenorizar estes tipos de recortes, e sem ela, não há visibilidade. Neste contexto, a interseccionalidade nos permite vislumbrar as diferentes formatações do ser mulher, sem reduzir, unificar, observando as diferentes formas de opressões e somando, também, diferentes forças para combate-las. Assim, intencionamos analisar e compreender como a ferramenta de pesquisa interseccional está sendo desenvolvida no Brasil, quais os progressos e retrogressos desta metodologia e o porquê destes quadros.  

 
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Sociocosmologia Mbyá Guarani: relações de gênero e xamanismo. (#4836)
Josiane Abrunhosa Da Silva Ulrich 1
1 - Universidade de Santa Cruz do Sul- UNISC.
Abstract:
O propósito teste trabalho é apresentar a pesquisa que venho desenvolvendo  no Programa de Doutorado em Antropologia na Universidade Federal de Pelotas-RS,  que tem como tema a sociocosmologia Mbyá Guarani e suas conexões com as relações de gênero e o xamanismo. Argumento que a compreensão das relações de gênero entre os coletivos ameríndios passa pela compreensão da corporeidade aliada à compreensão do xamanismo. A proposta é refletir sobre as possibilidades teórico-metodológicas do emprego da categoria de gênero nestes coletivos. Quais as limitações nas transposições efetuadas do conceito de gênero para a análise das relações de gênero em sociedades ameríndias?  De que forma a análise do xamanismo nestas sociedades gera possibilidades investigativas sobre as relações de gênero? A análise das configurações ou reconfigurações do masculino e feminino contribuem para a visibilidade das relações de gênero e uma melhor operacionalização de políticas públicas direcionadas as mulheres, em especial, nas áreas da educação e saúde de coletivos ameríndios.

 
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Histórias negadas e memórias esquecidas das heroínas de Tejucupapo (#4865)
Marciano Antonio Silva 1; Allene Carvalho Lage 1
1 - Universidade Federal de Pernambuco.
Abstract:
O presente artigo se propõe a discutir o processo de (in)visibilização feminina nos registros históricos, compreendendo que as mulheres participaram ativamente do movimento de luta e resistência no curso da história, no entanto, suas narrativas foram ocultadas. Desse modo, tomamos como objetivo geral do nosso estudo compreender os elementos que permeiam o processo de (in)visibilização das mulheres nos registros históricos sobre as lutas sociais. Entendemos que o silenciamento da luta feminina evidencia uma categoria que tem sua historicidade (in)visibilizada e subalternizada do imaginário social, sendo condicionadas a um processo de esquecimento e exclusão, que corroborou a ausência dos registros de suas lutas, suas conquistas, enfim, seus feitos, em nome de uma matriz que historicamente possibilitou apenas aos homens, brancos, heterossexuais e nobres um lugar privilegiado, não só na história, como e principalmente na narrativa do historiador, onde o lugar de herói, de patriota, se firma no gênero masculino. Nesse sentido, partimos da análise do episódio protagonizado pelas mulheres de Tejucupapo no estado de Pernambuco, Brasil, em meados do século XVII, tendo em vista que as mesmas tiveram uma participação direta e decisiva na luta contra os holandeses na antiga povoação de São Lourenço de Tejucupapo, a qual atualmente é um distrito pertencente ao município de Goiana-PE. Dessa maneira, foram protagonistas, resistentes e fortes, rompendo com todos os estereótipos que colocam a mulher num patamar de fragilidade, delicadeza e sensibilidade. Porém, sua participação no movimento de luta tem sido ocultada nos livros de história, inclusive no estado de Pernambuco, Brasil, onde as heroínas de Tejucupapo vem sendo esquecidas, apesar do seu protagonismo no trajeto histórico da luta contra os holandeses. Sob este viés, no percurso metodológico realizamos um estudo de caráter exploratório, onde adotamos a pesquisa historiográfica para desenvolvimento do estudo. Também utilizamos o Método do Caso Alargado, desenvolvido por Boaventura de Sousa Santos (1983), o qual nos possibilita analisar as peculiaridades do caso estudado. Nossas considerações apontam que o processo de (in)visibilização sofrido pelas mulheres nos registros históricos, como no caso de Tejucupapo, Pernambuco, Brasil, resulta de uma negação de base colonial, patriarcal e sexista, a qual no decorrer da história condicionou lugares subalternos para as histórias de mulheres que protagonizaram lutas em defesas sociais. Palavras-chave: História. Mulheres. (In)visibilização.

 
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Tramas asimétricas: interseccionalidad de las desigualdades en el espacio social. (#4876)
Jimena Parga 1; Gimena Palermo 1;
Lorena Setien 1;
Maria Muro 2
1 - Especialización en Comunicación Social, Periodismo y Género, Facultad de Periodismo y Comunicación Social de la UNLP.. 2 - Especialización en Educación en Géneros y Sexualidades, Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación de la UNLP.
Abstract:
  Desde las Ciencias Sociales y el Feminismo, asistimos a la necesidad de atender las múltiples dimensiones imbricadas en las relaciones de poder y desigualdades: género, clase, edad, “raza”, etnia, entre otras. El mero análisis unidimensional no alcanza a dar cuenta de los fenómenos complejos que se intersectan y entrelazan en las desigualaciones, ni en la construcción identitaria y afirmación política de las subjetividades y colectivos. Para ello es preciso ir más allá de la enunciación de la dificultad y poner de manifiesto el proceso de funcionamiento de tales intersecciones. Coincidimos con Ochy Curiel (2002) en la necesidad de comprender que la construcción y desconstrucción de identidades, subjetividades y colectividades implica un ir y venir en la lucha contra el racismo, sexismo, clasismo y heterosexismo según los contextos, hegemonías y coyunturas políticas; generando una propuesta de intervención política articuladora, que permita entender a los sistemas de opresión, exclusión y explotación como sistemas de dominación articulados. Una nueva práctica política feminista, que no nos siga atomizando en las especificidades de cada grupo social, sino en la acción colectiva, junto a otros sectores. En este trabajo, nos proponemos plasmar algunas reflexiones sobre nuestra práctica académica y docente que contribuyan al análisis sobre procesos macrosociales, descoloniales, postcoloniales, subalternos, feministas y de género, como así también sobre procesos microsociales, locales, de la vida cotidiana de grupos, comunidades y actores sociales y los modos en que tales dimensiones se entrelazan.  

 
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A prostituta nas obras Dão-Lalalão e a estória de Lelio e Lina de Jõao Guimaraes Rosa (#5075)
Szabo Gabriela 1
1 - Universidade Federal do Paraná.
Abstract:
Género, Feminismos y sus aportes a las Ciencias Sociales     A PROSTITUTA NAS OBRAS DÃO-LALALÃO E A ESTÓRIA DE LELIO E LINA DE JÕAO GUIMARAES ROSA   O objetivo específico desse trabalho é analisar a imagem construída da prostituição nas obras Dão- Lalalão (o devente) e A estória de Lélio e Lina, contos que fazem parte da composição da obra Corpo de Baile (1956) do autor brasileiro João Guimarães Rosa. Será um trabalho sinuoso, pois o que se tentará apanhar são significados das histórias que estão por debaixo dos fatos banais que são contados por esses narradores, ou até mesmo, por de trás de suas omissões diante de alguns acontecimentos: sob uma camada de cordialidade há uma crueldade gerada pelo preconceito de gênero e de cor. Nas duas obras, assim como em todos os contos de Corpo de Baile, temos narradores que se colam muito de perto com o herói da história, acompanham suas ações exteriores e também seus pensamentos, a introspecção fica limitada ao protagonista da história. É a partir da visão de Soropita e de Lélio, personagens das obras em questão, que contemplamos o Ão e o Pinhém, assim como as elucubrações sobre as razões e consequências das ações dos demais personagens. Tentaremos demonstrar como a idealização do mundo da prostituição construída por esses narradores e personagens, nas duas obras, serve de azeite para as engrenagens do mundo da opressão patriarcal do Brasil sertenejo, que tem como centro de recreação o prostíbulo. Afinal para Soropita, seo Senclér, Delmiro, Pernambo, Lélio etc acreditar que as prostitutas estão ali por que querem e ali elas são livres e felizes os desabona de qualquer divida.  

10:30 - 12:30 Presentación de PONENCIAS
 
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Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | C2 |
Tendencias en la interpretación de la interseccionalidad para la transformación de las estructuras de opresión (#5100)
María Amalia Penabad Camacho 1
1 - Universidad Nacional.
Abstract:
  El reconocimiento de los derechos humanos ha tenido un largo recorrido que consiste en la ruptura de formas estructurales de discriminación para el acceso a la igualdad entre personas. Sin embargo, el modelo de Estado Nación vigente, ha homogeneizado y por lo tanto, invisibilizado la diversidad de cada persona y las diferentes experiencias de discriminación que viven. En 1989, Kimberle Crenshaw, crea el concepto de interseccionalidad para develar aquellos espacios donde se entrecruzan los múltiples aspectos de la identidad de cada persona, que a su vez revelan formas específicas de opresión. Su contribución teórica es reconocida como uno de los mejores aportes a los estudios de género, pero también ha sido criticada por ser imprecisa en su definición y aplicación, ya que se cuestiona si es: una teoría, un concepto o una herramienta para el análisis dentro de la investigación feminista. En el recorrido de interpretación de la “perspectiva interseccional” surgen nuevos retos y nuevas miradas que promueven que la interseccionalidad no se convierta en otro resultado esencialista que limita los análisis sobre las discriminaciones y si pueda orientar soluciones y espacios transformativos. El objetivo de esta ponencia es mostrar abordajes, usos y limitaciones en el uso del concepto de interseccionalidad para develar y analizar las múltiples formas de discriminación hacia grupos históricamente oprimidos. Para ello, se realizó una revisión bibliográfica sobre diferentes interpretaciones que ha tenido este concepto, lo que posibilita identificar sus aportes y limitaciones en el análisis de las opresiones y particularmente sus contribuciones para garantizar los derechos humanos de las mujeres.

 
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Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | C2 |
Feminismo, socialismo e relatos de viagem: alguns apontamentos sobre Flora Tristán (#5164)
Luna Campos 1
1 - UFRJ.
Abstract:
     Ainda que seja possível notar, atualmente, a presença de muitas mulheres na área de estudos do Pensamento Social, isso não se traduziu em um olhar mais atento, ou mesmo em um aumento nas pesquisas que tenham como objeto de estudo o pensamento de figuras femininas, deixando obras de mulheres relevantes pouco estudadas. Tal é o caso de Flora Tristán (1803 -1844). Filha de mãe francesa e pai peruano, Flora Tristán viveu a maior parte de sua vida em Paris, onde desenvolveu seus estudos e pesquisas sobre a condição operária e teceu, de maneira original, uma série de reflexões sobre a situação das mulheres que poderia, hoje, ser tomada como uma reflexão feminista avant la lettre. Autodidata e socialista, Flora teve como interlocutores Saint-Simon, Fourier, Marx e Engels, e publicou, além de artigos de jornais, alguns livros durante sua curta vida. Seu livro mais conhecido, “A união operária”, de 1843, é uma tentativa de aliar, teoricamente, socialismo e feminismo. Embora na época de seu lançamento o livro tenha tido uma tiragem superior a do Manifesto Comunista (KONDER, 1994), sua influência foi ofuscada e, atualmente, são raras as referências à autora, assim como nas obras de seus contemporâneos. O que nos interessa aqui, no entanto, é o livro “Peregrinações de uma pária”, que relata uma viagem realizada em 1833, quando Flora Tristán vai de Paris ao Peru tentar resgatar uma herança junto à família paterna. Em seus relatos, Flora, que desde cedo percebeu que seus sofrimentos estavam diretamente ligados à sua condição de mulher, representava a si mesma e às outras mulheres como uma “pária”. O termo, desenvolvido nessa obra, é central para compreender as reflexões de Tristán sobre a condição da mulher em seu tempo. Sua condição de “pária” também encontra fundamento no fato de, por conta de seus pais nunca terem se casado oficialmente, não ter sido reconhecida como filha legitima de seu pai, o que impactou de maneira decisiva na reclamação de sua herança. Neste sentido, o objetivo deste trabalho é analisar a forma como a autora constrói uma reflexão feminista- socialista sobre a condição da mulher focando em seus relatos de viagem, artigos de jornal, cartas e outros materiais relevantes. Acreditamos que os relatos de viagem constituem um meio privilegiado para se aproximar do pensamento da autora, além de ser um material rico em  experiências e reflexões originais sobre temáticas diversas, que guarda certa “liberdade” por ser geralmente mais aproximado da literatura que da escrita acadêmica especializada. Esperamos, assim, contribuir não apenas para a popularização dos escritos de Flora Tristán, mas também, e sobretudo, para resgatar as relevantes contribuições que suas reflexões podem nos trazer.

 
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O Manifesto Ciborgue: o limiar entre o humano e a máquina (#5190)
Thaynara Thaissa Dias Guimarães 1; Pablo Vinicius Dias Siqueira 2; Thaise Maria Dias 2
1 - Universidade Federal de Viçosa. 2 - Universidade Federal de Minas Gerais.
Abstract:
Este artigo tem o objetivo de dialogar sobre a subjetividade do pensamento autônomo de Donna Haraway no seu texto Manifesto Ciborgue. Ler o manifesto ciborgue como guerrilha conceitual rompe com uma série de fronteiras entre a natureza e a cultura, o humano e o natural, o humano e a máquina. O ciborgue é a representação do híbrido e da construção e transformação contínua e fluída do eu. E essa hibridez nos permite mudar a nossa identidade a qualquer momento, não somo sujeitos indetitários, temos identificadores e esses identificadores são escolhidos para compor o eu. Somos maleáveis em como enxergamos a vida, construímos o nosso eu de acordo com o momento que vivemos. Para Haraway, a tecnologia é uma forma de vencer uma incompletude humana, diante de necessidades casuais buscamos o inorgânico. Assim, a autora coloca as questões: o que é natural em nós? Qual a importância de se definir o que é natural e artificial?  Não faz sentindo para ela definirmos esses limites, não há razão para distinguir o corpo e o gênero, pois para Haraway, essa hibridez nós permite sermos o que quisermos, o corpo nunca está pronto e pode-se fazer dele o que se quiser e, portanto, não há modelos. É um mundo pluralista, com sujeitos ciborgues, que se modificam e remodificam, e remodificam... O manifesto ciborgue é o findar das ortodoxias, a subjetividade é a flecha aforismática que o pensamento lança sobre as imposições morais dos padrões estéreis e das repetições religiosamente condicionadas na sociedade, na cultura e também nos campos éticos, estéticos e políticos. Entende-se, desse modo, o pensamento como uma super-ação do pré-estabelecido, portanto, autonomia e autoinvenção.

 
11. Género, Feminismos y sus aportes a las Ciencias Sociales | 7. Teoría y pensamiento feminista |
Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | C2 |
Mujer-frontera: una categoría para pensar la condición de la mujer ante un Sistema Mundo Moderno/colonial (#5469)
Génesis Estefanía Rodríguez Camargo 1;
Ricardo Valverde Gutiérrez 1
1 - Universidad Autónoma de Ciudad Juárez.
Abstract:
Partiendo de la pregunta: ¿qué ha supuesto para la mujer su condición de género y habitar/transitar la frontera? La investigación centrará su atención en analizar la condición de las mujeres en las fronteras norte (entre México y Estados Unidos) y la frontera sur (entre México y Guatemala) atendiendo la violencia de género o también llamada violencia feminicida como principal eje de análisis, considerando que ésta como fenómeno social exacerbado en los países que conforman América Latina ha de ser distinguida o diferenciada de acuerdo a las distintas regiones o espacios donde se presentan, en este sentido, entendiendo que las regiones fronterizas configuran y son configuradas por dinámicas distintas a otras regiones no fronterizas. El análisis contempla la pertenencia de México y Guatemala al conjunto de países latinoamericanos a un Sistema Mundo Moderno/colonial, en donde la frontera norte es el límite entre el norte y sur global de acuerdo a la división entre eurocentro y periferia, y la frontera sur como la frontera forzosa de las y los migrantes centro y sudamericanos para acceder al norte global, y cómo la frontera es determinante, es decir, como estructura empírica pero también epistémica a la hora de analizar la situación de miles de mujeres que debido a su condición genérica padecen desventajas traducidas en violencia feminicida que se vuelve aún más lacerante en esta región física. Las asimetrías de poder que se presentan en la frontera de un norte y sur global tiene relación con las asimetrías de poder entre géneros, por lo que el objetivo de la investigación versa sobre explicar la condición genérica de la mujer tan tanto construcción histórico-territorial, poniendo énfasis en el discurso del otro, en la frontera de la securitización a partir del imaginario racial moderno, y  entendiendo que la frontera es el espacio donde la diferencia colonial agudiza la violencia de género bajo un legado colonial y por tanto patriarcal. Otro objetivo es crear una categoría que nos permita pensar a aquella mujer que habita en una posición frontera alejada de los centros de poder, es decir, alejada de los pactos patriarcales que la determinan a una posición de frontera, es decir, la mujer-frontera que más allá de representar a la mujer fronteriza, participa de la configuración de la frontera física y simbólica, a manera de contribución a la reproducción de la desigualdad y la continuidad de un sistema sexo-género que organiza al mundo en posiciones jerárquicas y el reconocimiento de ello para crear nuevas formas de configurar la realidad. La investigación busca ser una contribución teórica/metodológica para el estudio de la violencia feminicida a partir de considerar la frontera como un espacio de disputa y de asimetrías de poder, que contribuye a agudizar la violencia feminicida en las mujeres que la habitan y/o transitan.

 
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Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | C2 |
Los estudios feministas en Guatemala: retos en tiempos de cambio. (#5487)
Ana Silvia Monzón 1
1 - FLACSO-Guatemala.
Abstract:
Hace dos décadas y media iniciaron los esfuerzos por introducir los estudios feministas y de género en la academia en Centroamérica y en Guatemala. El recorrido ha sido accidentado en un medio que se ha debatido entre la postguerra, con sus secuelas de represión hacia las/los intelectuales y la universidad estatal,  la creación de universidades con un perfil neoliberal, y el escaso espacio para el desarrollo de las ciencias sociales y de los estudios feministas en particular. A pesar de estas limitaciones, se identifican algunos logros. Pero sobre todo  enormes retos tanto a nivel epistémico como metodológico y político. La ponencia plantea los hitos en los estudios feministas y de género, las tensiones entre corrientes, los principales temas que se han abordado, y los que han quedado relegados.  Asimismo, los vínculos entre los estudios feministas y los movimientos de mujeres.

 
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Como os feminismos impactaram a Sociologia no Brasil? Conhecendo e situando a produção sociológica brasileira sobre feminismos e gênero (#5509)
Vivian Matias Dos Santos 1
1 - HYPATIA/UFPE.
Abstract:
Surgidas no contexto das ciências modernas ocidentais, as ciências sociais e a Sociologia francesa também se firmaram, inicialmente, por meio de alicerces sexistas (HARDING, 1996). Todavia, é relevante considerar que foi nas ciências sociais onde se assistiu a entrada mais expressiva de mulheres, bem como foi nesta área que os estudos feministas e de gênero encontraram primeiro um terreno propício para se desenvolverem. Hoje, no Brasil, em termos de matrículas as ciências sociais podem ser consideradas a única área do conhecimento onde se observa a predominância quantitativa de mulheres (OSADA & COSTA, 2006) e onde se observou a consolidação -não livre de disputas- dos estudos feministas e de gênero. No âmbito da sociologia alguns campos de reflexões incorporaram rapidamente as contribuições feministas, como exemplo, os estudos sobre família e sexualidade, sociologia do trabalho, etc. Entretanto, o gênero foi incorporado pela sociologia sem revisões teóricas e filosóficas mais amplas (ADELMAN, 2004). Deste modo, as teorias sociológicas clássicas e contemporâneas tem se mantido intactas. Como a Sociologia no Brasil incorpora/incorporou os estudos feministas e de gênero? Quais os impactos das epistemologias feministas nos estudos sociológicos brasileiros? Diante destas questões, esta pesquisa propõe analisar a história da produção científica brasileira sobre feminismos e gênero no campo dos estudos sociológicos nos últimos 20 anos. Este recorte temporal, que dará conta de perceber um panorama da Sociologia nas últimas duas décadas no país, parte do diálogo feminista com Donna Haraway (1995; 2001) ao apostar na vantagem epistemológica da abordagem parcial, situada. Aqui buscamos perceber as ciências (neste caso a Sociologia) como construções sociais. Deste modo, partimos do pressuposto de que todos os conhecimentos científicos devem ser situados (HARAWAY, 1995; 2001), pois carregam as marcas de seu tempo, espaços e sujeitos cognoscentes que os construíram. Temos, assim, o entendimento de que uma ciência desigual reflete as desigualdades estabelecidas na sociedade onde é construída. Neste sentido, vale mencionar que o recorte temporal proposto para este estudo, ainda, permitirá um olhar para o âmbito das políticas públicas voltadas para o fomento à produção científica feminista e de gênero, desvelando distintos momentos: anteriores e posteriores ao Programa Mulher e Ciência, criado em 2005, marco do reconhecimento político das desigualdades de gênero nas ciências brasileiras. Para tornar possível tal análise, tomaremos como referência as publicações feitas, nos últimos 20 anos, em: 1) periódicos de referência nacional nesta área - cerca de 25 periódicos com classificação A1 e A2 Qualis/Capes mais recente na área Sociologia; 2) Anais dos Congressos Brasileiros de Sociologia promovidos pela Sociedade Brasileira de Sociologia (SBS), o evento científico de maior relevância para a comunidade acadêmica no campo sociológico do país.

 
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O papel das teorias feministas latino-americanas na descolonização do saber: uma análise sobre as mulheres que podem morrer no Brasil (#5610)
Amannda De Sales Lima 1
1 - Universidade de Brasília.
Abstract:
         As teorias tradicionais de conhecimento, destacamos as teses eurocêntricas, prestam-se ao fortalecimento de um processo de dominação, no qual o colonizador assenta sua posição de domínio em relação ao Outro, e, ao mesmo tempo, constitui esse sujeito como um ser subalterno. Nessas teses há uma clara dualidade marcada pelo “centro-periferia”, em que a posição de subalternidade dos sujeitos lhes retira do lugar das narrativas oficiais.            As teorias pós/decoloniais surgem exercendo relevante influência na reformulação desse cenário, deslocando o olhar para o Outro e construindo um cenário a partir do Outro. Com isso, esses autores colocam em evidência a periferia - com seus recortes de raça, cultura e classe - como produtora de conhecimento e como um espaço determinante para a existência da modernidade.             A questão da subalternidade é bem desenvolvida por autoras feministas, entre elas, Spivak segundo a qual as mulheres sofrem dupla colonização: a primeira pelo fato de serem mulheres, a segunda pelo fato de terem nascido em colônias. Isso nos leva à reflexão de que o machismo e o patriarcalismo afeta todas as mulheres, ao passo que o colonialismo afeta as mulheres do “Terceiro mundo”. Todavia, essas diferenças trazidas pelo feminismo pós-colonial e ignoradas pelo feminismo ocidental, apesar de essenciais, ainda são bastante secundárias na construção de discursos acadêmicos, assim como o próprio pós-colonialismo e o decolonialismo.                No estudo a ser desenvolvido, realizar-se-á revisão bibliográfica de autoras feministas latino-americanas, com a finalidade de se aprofundar nas teses que estão sendo formuladas, notadamente, em relação a questão do lugar mulher na periferia e sua colocação como subalterna nos estamentos sociais. Nesse sentido, o objetivo central é o de se avaliar as estatísticas de mortes de mulheres, observando as categorias de raça e classe social, para que se compreenda como a construção de uma sociedade machista e patriarcal aliada a teorias tradicionais de submissão da mulher, autorizam a morte desse grupo de pessoas.                        

 
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Ciborgue e Ciberfeminismos no Tecnocapitalismo (#5613)
Cláudia Pereira Ferraz 1
1 - Pontifícia Universidad Catolica de São Paulo.
Abstract:
RESUMO: Este estudo traz os movimentos ciberfeministas em seus percursos históricos, primeiramente, levantando o questionamento e a crítica sobre o ciberespaço. Utiliza-se da metáfora ciborgue de Haraway(1985) abordando a potência das tecnologias da comunicação no tecnocapitalismo. A partir das seleção de amostras em páginas feministas, colhidas no ambiente digital, pode pressupor que o tecnocapitalismo traz o aparato que privilegia relações técnicas em relação às humanas. O que leva a diagnosticar, o trabalho de morte à política de organização na vida da mulher, sob o desempenho do estado e da sociedade, amparados nos valores de matrizes coloniais. Demonstra pelas expressões mapeadas nas recentes redes sociais digitais, a atuação da mulher constituindo frentes de defesas contra os valores patriarcais da base do Império tecno-capitalista, em suas ações nas redes e ruas da América Latina. A política controladora da vida e delimitadora das condições de existência retratada pela biopolítica, apresenta a outra face, aquela que Achille Mbembe (2006) chama de Necropolítica. Esta, é gerida por concepções mortíferas, mas banalizadas socialmente, enfatizadas pelas guerras e as mortes em nome da segurança. No entanto, este presente estudo, estende tal conceito para analisar homofobia e os crimes de ódio em defesa da família tradicional hétero-normativa, assim como, as mulheres que morrem pelos perigos pela prática precária do aborto clandestino, ou por violência doméstica. A morte como consequência das tecnologias de controle político da vida. A metodologia, parte da observação oculta e monitoramento nas principais comunidades feministas na rede social Facebook, entre elas: “Feminismo sem Demagogia”, “Mães Lésbicas”, “Marcha Mundial das Mulheres”, Transfeminismo, Cátedra da Teologia Feminista e “Geledés” no Facebook para coleta dos dados primários. E tem como objetivo, demonstrar a apropriação da comunicação tecnológica pelas mulheres e outras minorias de gêneros como potência política indispensável aos ativismos contemporâneos. Ativando a potência de outra subjetividade, baseada na resistência aos valores neoliberais, heteronormativos, dando voz contra a violência praticada pelo Estado e pela sociedade impregnada dos valores patriarcais, ativos e impostos de forma mortífera àqueles que fogem dos códigos morais constituidores das modulações de ser e viver. As linhas interseccionais dos feminismos na rede são aqui reconhecidas, como possíveis linhas de fuga, e espectros dos recentes ciberfeminismos adquirindo amplitude de voz - subvertendo aparato online. Acrescenta-se a isso, o reconhecimento sobre sua atuação, análoga ao conceito de Multidão, desenvolvido Hardt e Negri, instrumentalizando politicamente a conexão digital. São os recentes ciber-feminismos, apropriando-se da tecnologia da comunicação para articulação entre a rede e rua; proteção, denúncia, e atividade crítica ao que este estudo considera como fragmentos ativos da necropolítica. Pretende comprovar a hipótese, desta atuação confrontar o poder e a servidão, na sujeição ao ideal patriarcal/neoliberal da condição normativa de ser mulher. PALVRAS-CHAVE: Ciborgues, Ciberfeminismos, Tecnocapitalismo, Redes Sociais, Bio/Necropolítica.

 
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Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | C2 |
Feminismo y derechos de las mujeres : efectos desestabilizantes de la ayuda humanitaria en Haïti (#5787)
Denyse Côté 1
1 - Université du Québec en Outaouais.
Abstract:
Bien acogido por los Haitianos, el impulso de generosidad provocado por el terremoto de 2010 causo por lo tanto una migración de amplios recursos humanos y técnicos que se agregaron a las fuerzas armadas multinacionales (MINUSTAH), a las organizaciones y a las ONG internacionales desplegadas desde varios años en el territorio nacional. Ese aparato internacional desestabilizó el sector democrático haitiano. Como todos sus compatriotas, las militantes feministas fueron muy afectadas por la catástrofe, pero reanudaron al día siguiente con sus labores de apoyo, prevención y abogacía por los derechos de las mujeres. Por lo tanto fueron frecuentemente ignoradas o instrumentalizadas por actores y dispositivos humanitarios internacionales, que habían paradójicamente integrado a sus programas una perspectiva de género. Hay que recordar que con los Estados-Unidos, la Unión Europea y Canadá, varios países y gobiernos latinoamericanos de izquierda o centro-izquierda participaron a ese esfuerzo : Argentina, Brasil, Chile, Bolivia, Uruguay, Ecuador, Paraguay, Perú entre otros.

 
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Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | C2 |
Teoria de las relaciones internacionales y enfoque de género (#5981)
SANDRA CESILINI 1
1 - UNSaM.
Abstract:
Cada vertiente teórica en el campo de las relaciones Internacionales explica de manera diferente el interés de Naciones Unidas (NU) en la introducción de la temática de género y de las políticas de cuidado en la agenda de los países. El artículo recorre, así las motivaciones que aparecen y que van desde la presión que ejercen las organizaciones de la sociedad civil en los países centrales, hasta la in?uencia de las convicciones humanitarias de los países dominantes dentro de ONU, la influencia de la propia burocracia de las instituciones internacionales, el seguimiento de determinados dogmas instalados respecto de la cooperación; y la dinámica del propio sistema de ayuda al desarrollo, en el marco del neoliberalismo global. Cada una de estas motivaciones se inscribe en un modo particular de concebir las relaciones entre los países, los modos de cooperación y los fundamentos de la ayuda para el desarrollo

 
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a luta das mulheres atingidas por barragens no brasil, sob um olhar feminista decolonial latino-americano (#6154)
Marina Rocha Pêgo 1
1 - UFMG.
Abstract:
O crescimento da industrialização brasileira de meados do século XX é reflexo direto da politica desenvolvimentista global da qual se insere hoje a produção energética no Brasil. Em meio à centenas de obras e projetos hidrelétricos instaurados em todo o território brasileiro, são verificados por várias fontes de estudos junto ás populações atingidas, um longo histórico de violações sistemáticas aos direitos humanos, forjadas por parte de interesses empresariais, juntamente com agencias de governo envolvidas. Nesta esteira, este artigo procura desenvolver reflexões acerca do universo dessas violações no tocante ás mulheres atingidas por barragens no Brasil. A metodologia do artigo está baseada no encontro dos conhecimentos decoloniais latino americanos, produzidos no seio do grupo Modernidade/Colonialidade, aos estudos feministas acerca da colonialidade do gênero, propostos sobretudo pela autora María Lugones. Diante disso, aplicando as dimensões articuladas pela colonialidade do poder, e no decurso da análise de conteúdo referente aos impactos e violências acometidos às mulheres, tem-se aqui o objetivo de captar, por um olhar subalterno afixado ao gênero, a realidade dessas mulheres invisibilizadas pelos empreendimentos hidrelétricos. E, diante da critica aos legados coloniais cravados no paradigma do desenvolvimento, apura-se as formas e os meios de (sobre)vivencia dessas mulheres enquanto atingidas, imersas num cenário hierárquico étnico/racial/sexual de existência, e a luta pela qual passam pelo reconhecimento de seus direitos.

 
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Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | C2 |
Representações de feminilidade na exposição “O Preço da Sedução: do espartilho ao silicone” (2004) (#6293)
Caroline Müller 1; Ronaldo de Oliveira Corrêa 1
1 - Universidade Federal do Paraná (UFPR).
Abstract:
Com a intenção de discutir sobre a transformação do ideal da beleza feminina da segunda metade do século XIX aos anos 2000, o Itaú Cultural (São Paulo - Brasil) realizou em 2004 a exposição “O Preço da Sedução: do espartilho ao silicone”. Construída com 129 obras de artistas brasileiros, peças de indumentária, fotografias, encartes publicitários e trechos de filmes, a mostra apresentou uma forma de ser mulher: branca, burguesa e de família tradicional. Privilegiando a articulação entre abordagens da teoria da Cultura Material e dos Estudos de Gênero, temos como objetivo descrever esta exposição e problematizar as representações de feminilidade apresentadas no evento. Ao procurarmos analisar os estereótipos de gênero marcados pela dimensão material, nos filiamos a autores como Joan W. Scott (1998; 2000), Vânia Carneiro de Carvalho (2008), Marinês Ribeiro dos Santos (2010) e Daniel Miller (2013). Em um primeiro momento reconstruímos e identificamos ações que marcaram o evento, tais como as fontes utilizadas, a divisão da mostra e o ciclo de atividades paralelas à exposição. Em seguida, analisamos o discurso verbal e visual proposto pela curadora da exposição no catálogo e no livro da mostra. Como argumento, pontuamos que a exposição marca estereótipos de gênero materializados nos artefatos, utilizando como estratégia para apresentar, cronologicamente, temas como mulher, corpo, beleza e sedução. Ao localizar o estudo temporalmente e não espacialmente, a curadora da exposição toma como referência momentos na história canônica mundial para apresentar as transformações do ideal da beleza feminina no Brasil. Ainda, a exposição trata de algumas relações entre a indumentária e a figura feminina de elite dos séculos XIX e XX, tendo como objetivo construir uma memória dos modelos de feminilidade. Nesse sentido, o modelo de mulher apresentado pela curadora reforça as ideais de feminilidade com base na existência de um binarismo universal, delimitando feminino e masculino em hierarquia e assimetria. Além disso, seu trabalho ajuda a construir uma visualidade da moda a partir de um olhar machista, em que a mulher é reconhecida como objeto do desejo masculino. A discussão destas questões abre espaço para pensarmos sobre como as relações de gênero são debatidas e explicitadas em espaços expositivos. 

14:00 - 16:00 00_Panel
 
Panel |
Thursday 07/12 | 14:00 - 16:00 | Ciencias Sociales | C2 |
Economía popular: Trabajos y colectividades (#9384)
Christian Jimenez Kanahuaty 1;
Alioscia Castronovo 2; Ana Julio Bustos 3;
Nicolas Gómez Nuñez 4;
Cristina Vega 5
1 - Universidad Central de Ecuador. 2 - Sapienza Università di Roma y IDAES-UNSAM. 3 - CONICET-UBA. 4 - Universidad Central. 5 - FLACSO sede Ecuador.
Abstract:
Un punto de perspectiva para pensar políticamente las economías populares consiste en preguntarse por  cómo llevan la cuestión democrática al terreno propiamente productivo: “Es la sedimentación material de estas prácticas lo que nos interesa destacar: experiencias de construcción y gestión colectiva de infraestructuras urbanas, a través de verdaderas redes “subalternas”, el rechazo de toda gestión “miserabilista” del tema del derecho a una renta y al trabajo, la politización de formas de actividad económica que van más allá del trabajo asalariado (desde las múltiples experiencias de “empresas recuperadas” a las formas también múltiples de movilización y sindicalización de trabajadores y trabajadoras en los sectores “informales”), la crítica de la noción misma de “minoría” (reconocida por el multiculturalismo “neoliberal” en muchos países latinoamericanos) a partir de tramas expansivas de relaciones que han reabierto de modo original la perspectiva de construcción política “mayoritaria” más allá y contra todo confinamiento “étnico”, y los nuevos cruces entre temáticas ambientalistas, luchas por lo “común”, derecho a la tierra, a la casa y a la “soberanía alimentaria” (Gago y Mezzadra 2015).

 
11. Género, Feminismos y sus aportes a las Ciencias Sociales | 9. Políticas públicas |
Thursday 07/12 | 14:00 - 16:00 | Ciencias Sociales | C2 |
Instrumentos de gestión de desastres socioambientales en Chile: Una mirada desde el enfoque de género (#8476)
Karla Romero Baeza 1
1 - Ceder-Ulagos.
Abstract:
Chile es un país asociado a grandes desastres  y emergencias socioambientales. Entre diciembre de 2016 a febrero de 2017, se registró un terremoto de 7,6º con epicentro en Quellón Chiloé, incendios forestales en todo el sector centro-sur y un Aluvión en la región Metropolitana. Los por qué de la ocurrencia de tales fenómenos no serán puestos en discusión en este trabajo, aquí lo fundamental será conocer la preparación existente para enfrentar tales desastres y/o emergencias socioambientales ¿Qué instrumentos existen que permitan tomar decisiones adecuada a la hora de enfrentar el problema? Pero más significativo será determinar ¿En qué medida los instrumentos de acción frente a emergencias cuentan con un enfoque basado en el género? ¿Estos instrumentos colocan énfasis, por ejemplo, en los derechos sexuales y derechos reproductivos? Dependiendo de la identidad cultural, hombres y mujeres poseen diversas necesidades y expresiones desde su propia experiencia para determinar lo más adecuado a la hora de estar viviendo procesos de resilencia y/o empoderación. Por lo tanto, tras la revisión exhaustiva de los instrumentos gubernamentales nacionales e internacionales y la correspondiente confrontación con literatura especializada, se describirán las principales tensiones del modelo Chileno de gestión de desastres socioambientales, dándose además sugerencias para el manejo adecuado de las externalidades que pueden sufrir las mujeres que están en una situación de esta índole.

16:30 - 18:30 00_Panel
 
Panel |
Thursday 07/12 | 16:30 - 18:30 | Ciencias Sociales | C2 |
El desarrollo sustenble: Experiencias de actores sociales en Argentina, Colombia y Mpexico  (#9391)
ANTONIA ELISABETI GODOY 1;
LUIS FERNANDO OLACHEA PARRA 2; PEDRO LUIS HUERGO TOBAR 3;
GRISELDA MARTINEZ VAZQUEZ 4
1 - Universidad Nacional de Misiones. 2 - INSTITUTO TECNOLOGICO SONORA. 3 - Universidad Cooperativa de Colombia. 4 - Universidad Autónoma Metropolitana.
Abstract:
El panel propuesto resume parte del trabajo de miembros integrantes del GT CLACSO Desarrollo Regional y Actores Sociales, se listan los trabajos propuestos y los autores, en los que se evidencian el eje de trabajo del Desarrollo Sustentable y la posibilidad que mediante diferentes Asociaciones se puedan establecer acuerdos cooperativos y de extensión al mercado internacional- INSERCIÓN LABORAL DE LOS JÓVENES DE LA ZONA URBANA VERSUS ZONA RURAL EN MISIONES ARGENTINA Autoras:DRA. ANTONIA ELIZABETI GODOY – UNIVERSIDAD NACIONAL DE MISIONES –nLic. MARCELA R. GUENDLER – UNIVERSIDAD NACIONAL DE .TRES DE FEBRERO. TÍTULO MODELO DE DESARROLLO ECONOMICO SUSTENTABLE EN BASE A LASPYMES, EN LA REGIÓN DE GUAYMAS, SONORA, MÉXICO, UNA PROPUESTA” Autor:DR. LUIS FERNANDO OLACHEA PARRA.luis.olachea@itson.edu.mx Co-autores: MTRA. BLANCA DELIA GONZÁLEZ TIRADO blanca.gonzalez@itson.edu.mx  MTRO. JUAN JOSUÉ MORALES CERVANTES josue.morales@itson.edu.mx ING. MARTHA BEATRIZ GONZÁLEZ CASTRO Martha.gonzalez@itson.edu.mx INSTITUTO TECNOLÓGICO DE SONORA CAMPUS GUAYMAS TÍTULO MOTIVACIONES PARA EL DESARROLLO DE EMPRENDIMIENTOS EN ORGANIZACIONES DE ECONOMÍA SOLIDARIA EN LOS ESTUDIANTES DE LAS INSTITUCIONES DE EDUCACIÓN SUPERIOR (IES) EN LA CIUDAD DE NEIVA (H)" Autor: PEDRO LUIS HUERGO TOBAR PROFESOR INVESTIGADOR TC PROGRAMA CONTADURÍA PÚBLICAUNIVERSIDAD COOPERATIVA DE COLOMBIA - SEDE NEIVA TÍTULO LA COOPERACIÓN ENTRE EMPRESARIOS INDÍGENAS Y MESTIZOS DE OAXACA Y OAXACA -LAX, DE LO LOCAL A LO GLOBAL.  LA IMPORTANCIA DEL CAPITAL SOCIAL PARA INCURSIONAR EN EL MERCADO INTERNACIONAL DE PRODUCTOS TRADICIONALES OAXAQUEÑOS. Autores: GRISELDA MARTÍNEZ VÁZQUEZ Y ALEJANDRO ESPINOSA YÁÑEZUNIVERSIDAD AUTÓNOMA METROPOLITANA- XOCHIMILCO  

D2
08:00 - 10:00 Presentación de PONENCIAS
 
11. Género, Feminismos y sus aportes a las Ciencias Sociales | 7. Teoría y pensamiento feminista |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | D2 |
Feminismos e gênero: apontamentos sobre as metanarrativas e crise da modernidade (#6305)
Taynara Fitz Patriarcha Taynara 1; Sandra Lourenço de Andrade Fortuna Sandra 1
1 - Universidade Estadual de Londrina.
Abstract:
O presente trabalho trata-se de um ensaio teórico cujo objetivo é apontar os desafios contemporâneos para a reflexão da categoria gênero frente à reestruturação do capital. Desse modo, propomos uma discussão acerca do desenvolvimento do capitalismo no século XX, apontando as principais metanarrativas para a compreensão da realidade e a suposta crise dos paradigmas da modernidade, trazendo para este debate a interlocução com as correntes feministas desse período, no tocante às suas concepções de gênero. PALAVRAS CHAVE; Gênero, feminismos, metanarrativas, modernidade.

 
11. Género, Feminismos y sus aportes a las Ciencias Sociales | 7. Teoría y pensamiento feminista |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | D2 |
O pensamento de Rosa Luxemburgo e suas contribuições ao Feminismo Camponês   (#6317)
Gema Galgani Silveira Leite Esmeraldo Gema 1
1 - Universidade Federal do Ceará.
Abstract:
Rosa Luxemburgo (1871-1919) nos estimula a refletir sobre elementos constitutivos da economia política capitalista que, nos tempos contemporâneos são reatualizados pelo sistema capitalista na América Latina. Os escritos de Rosa possuem uma força argumentativa ao se estruturarem em duas vertentes, que ela considera indissociáveis: o econômico e o político. Nessa direção dialogo com três pressupostos analíticos em Rosa (acumulação primitiva, sociedades naturais e democracia) para relacionar ao modo como a economia política do capital têm ressignificado suas formas de dominação no rural e como as mulheres camponesas estão a se organizar e lutar para reagir e resistir em seus territórios. Rosa questiona o ideário de que o capitalismo é uma forma política e econômica universal. Ao estudar as sociedades naturais demonstra a existência de outras formas econômicas, sociais e políticas que possuem seus meios de produção e de existência próprios e que, ao longo da história foram sendo destruídos para dar lugar à economia de mercado. Ao analisar as formas de apagamento dessas economias naturais, que Marx tratou como a era da acumulação primitiva, é, no entanto, Rosa quem vai mostrar o caráter contraditório e permanente dessa estratégia do capital, ao indicar os limites do capitalismo quando esse modelo avança de maneira intensiva sobre as formas camponesas de existência em qualquer temporalidade. Rosa também argumenta que o capitalismo em crise busca atualizar suas formas primitivas de acumulação. Essa possibilidade analítica se configura, nos tempos atuais, em países da América Latina, na medida em que esse sistema intensifica sua ação neocolonizadora utilizando-se de estratégias de apropriação de terras indígenas, quilombolas, camponesas; do reestabelecimento de relações comerciais a partir de modos de produção de base extrativista; como também com o uso intensivo dos recursos ambientais. Em relação à sua compreensão de democracia há fortes embates com a esquerda socialista, de sua época, na medida em que Rosa aponta para uma categoria que, para eles, parece não caber no projeto revolucionário socialista. No entanto suas reflexões e análises sobre democracia nos inspiram a pensar que a experiência atual das mulheres camponesas está estreitamente relacionada aos sentidos, trazidos por Rosa, de autonomia e liberdade. Trazer o pensamento de Rosa Luxemburgo para alimentar a luta dos movimentos camponeses protagonizados por mulheres, a mim parece desafiante, instigante e promissor.

 
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Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | D2 |
A REVISTA CLAUDIA E A CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE SOCIAL FEMININA (1961-2011) (#6495)
Claudia Schemes 1; Sabrina Martins 1;
Cleber Cristiano Prodanov 1
1 - UNIVERSIDADE FEEVALE.
Abstract:
Esta pesquisa tem como objetivo analisar as representações femininas existentes nas edições da Revista Claudia nos anos de 1961 e 2011 e a forma como estas contribuíram para a construção da identidade social das mulheres, através das divergências e similaridades existentes entre estas mulheres ao longo do tempo. Os periódicos têm sido objetos de reflexão da História, assim como um rico material para análise e compreensão das representações sociais e relações que se estabelecem entre sujeitos, elucidando o entendimento dos universos que permeiam a cultura contemporânea. Neste contexto, por meio da análise deste importante periódico, que continua a circular atualmente no mercado editorial brasileiro procura-se contribuir para o universo da história das mulheres e da imprensa feminina. A escolha desta revista se deu por ela estar presente no Brasil há mais de 50 anos, sendo a revista feminina mais lida do país desde o seu surgimento; ser a primeira a tratar de assuntos polêmicos e quebrar tabus sobre o comportamento feminino e posicionar-se como “autoridade para orientar e apontar caminhos para a mulher brasileira”. Concluímos que em 1961, por meio de discursos e imagens, Claudia salienta que as mulheres devem buscar uma nova versão de si mesmas por meio do consumo e da preocupação com a beleza. Assim, as leitoras são exortadas a melhorar a sua aparência, a exprimir a sua individualidade e a gerir seus lares de modo eficiente, econômico e com amor, triunfando sobre as adversidades e dominando a sua situação pessoal, mas sem pô-la em questão. Já, em 2011, as mulheres têm uma relação diferente com a vida pública, acesso aos negócios, à cultura, à educação, do desfrute da sociabilidade, têm o poder de decidir se querem ou não serem mães, com direitos sob o corpo e sua sexualidade, entre outras mudanças. Não há como negar que a revolução feminista vingou, provocando não apenas o acesso das mulheres à cidadania, mas acentuando o pluralismo de suas relações sociais, das ofertas de consumo, da infinidade de escolhas, trazendo não só mais autonomia às mulheres, como valorização, apresentando-se uma mulher liberada.  Diversas representações de 1961 se mantêm em 2011, mudando-se a forma e o contexto como elas foram apresentadas, mas mantendo-se o posicionamento e as orientações. A mulher mudou, mas suas representações nem tanto. Claudia em 2011 avança em suas discussões de forma moderada, acompanhando os desejos do mercado ao invés das reais necessidades femininas, mostrando poucos caminhos para o real empoderamento feminino, utilizando-se, desde 1961, do discurso de liberdade e escolha para promover novos e, muitas vezes, os mesmos espaços de fixação. Em 2011, percebeu-se que novas significações foram dadas às mesmas condutas e representações colonizadas do gênero de 1961. Ou seja, aos olhos de Claudia, em 50 anos, a mulher pouco mudou.

 
11. Género, Feminismos y sus aportes a las Ciencias Sociales | 7. Teoría y pensamiento feminista |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | D2 |
Límites del Feminismo Liberal para Pensar el Empoderamiento de Mujeres Latinoamericanas (#6928)
Manuella Azevedo Donato 1
1 - UFPE / ASCES-UNITA.
Abstract:
Este trabajo tiene como objetivo central discutir las limitaciones de las perspectivas liberales para pensar estrategias feministas de transformación hacia las mujeres del Sur Global, particularmente en América Latina. Por medio del cuestionamiento de concepciones hegemónicas del pensamiento moderno, tales como la idea de racionalidad occidental, de universalismo moral y la rígida división entre las esferas pública y privada, se busca analizar en qué medida conceptos de base liberal, como ciudadanía y democracia representativa, dialogan con el contexto histórico, social y cultural en que están inseridas muchas de las mujeres latinoamericanas. En ese sentido, se propone evaluar las políticas que tienen como enfoque el empoderamiento de las mujeres, considerando la adopción del concepto de empoderamiento por las agencias internacionales de desarrollo en las últimas décadas. De esa manera, se busca identificar los abordajes adoptados sobre las concepciones de poder y empoderamiento, así como las dimensiones consideradas para mensurar el alcance de los resultados propuestos por las políticas. Así, se pretende reflexionar sobre la medida en que los abordajes de empoderamiento de las mujeres implementados por medio de la política internacional de desarrollo en América Latina adoptan la noción de empoderamiento como una estrategia feminista para la transformación social adecuada a los contextos regionales.

 
11. Género, Feminismos y sus aportes a las Ciencias Sociales | 7. Teoría y pensamiento feminista |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | D2 |
Poder a partir de Lentes Feministas: entre dominação e empoderamento (#6930)
Manuella Azevedo Donato 1
1 - UFPE / ASCES-UNITA.
Abstract:
A proposta deste trabalho é refletir sobre as formas como os movimentos e teorias feministas utilizam a categoria de poder, seja como instrumento conceitual teórico, ou como noção estratégica para as práticas transformadoras na disputa política. Portanto, a fim de analisar as formas pelas quais os feminismos têm compreendido a noção de poder, busca-se, primeiramente, identificar os principais elementos teóricos e políticos na trajetória histórica dos movimentos feministas. Para isso, debruça-se sobre as chamadas três ondas do feminismo, entre o final do século XIX aos dias atuais, com destaque para as contribuições trazidas pelos feminismos negros ao longo da segunda onda, marcadamente a partir da década de 1980. Com base na identificação dos principais debates feministas, bem como de suas continuidades e rupturas históricas, realiza-se o intento de reunir diferentes perspectivas feministas em torno da concepção de poder. Dessa maneira, é possível verificar em que medida as diversas formas de compreender poder remetem às diferentes trajetórias dos feminismos, como apresentadas anteriormente. Assim, espera-se que seja possível identificar elementos que contribuam à reflexão acerca das limitações e possibilidades apresentadas pelo conceito de poder, como categoria central para compreender e transformar as relações desiguais de gênero, raça, classe e sexualidade, a partir de perspectivas feministas.

 
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Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | D2 |
Tempo e memória: percepções de algumas feministas brasileiras sobre mudanças geracionais (1980-2010)   (#6947)
Eliane Gonçalves 1
1 - Universidade Federal de Goiás.
Abstract:
O artigo se ocupa da noção de tempo e memória, atrelada à percepção geracional sobre mudanças no feminismo brasileiro em três décadas (1980-2010). Baseado em informações produzidas no período de 2011-2014, o estudo qualitativo de âmbito nacional buscou compreender entre outras coisas, a noção de passagem do tempo e sua repercussão na vida pessoal e política de algumas ativistas com mais de 60 anos, protagonistas do feminismo dos anos 1980, considerado um dos mais importantes eventos na reconstrução da democracia pós-ditadura no País. Em suas narrativas, as interlocutoras ressaltam as peculiaridades da ação política feminista nas décadas de 1980, 90 e nos anos 2000, ressaltando êxitos, desafios e percepções particulares sobre a transição geracional e as novas configurações de um movimento plural. Partindo de aportes da teoria social feminista de cunho reflexivo e da sociologia dos modos de vida, neste artigo, pretendo olhar com especial cuidado os sentidos atribuídos aos processos de envelhecimento e os modos encontrados pelas interlocutoras para se re-situarem nos contextos de mudança.

 
11. Género, Feminismos y sus aportes a las Ciencias Sociales | 7. Teoría y pensamiento feminista |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | D2 |
Apuntes para la reflexión sobre corporalidades y discursos (#7051)
María Alicia Gutiérrez 1;
Dalia Szulik 2; Mariela Alejandra Acevedo 1; Romina Freschi 3;
Andrea Voria 4; Renata Hiller 5
1 - Universidad de Buenos Aires. 2 - Universidad Nacional de General San Martin. 3 - Universidad Nacional Arturo Jauretche. 4 - Universidad del Salvador. 5 - Universidad Nacional de la Patagonia San Juan Bosco.
Abstract:
El presente  trabajo remite a la producción colectiva compilada en el libro Entre-dichos cuerpos. Coreografías de los géneros y las sexualidades (Buenos Aires, Godot, 2016) bajo la dirección de María Alicia Gutiérrez, donde proponemos identificar la dimensión del cuerpo y su materialidad a partir de distintas entradas. Específicamente abordamos la pregunta acerca de la materialidad del cuerpo y las corporalidades desde el arte, la legislación, la teoría feminista y los discursos mediáticos.  Aunque la interrogación no es original ni novedosa, se constituye como articuladora de indagaciones que nos permiten poner en diálogo producciones elaboradas desde diferentes lugares de enunciación. La corporalidad como categoría de análisis en permanente interacción/tensión con la discursividad y las emociones nos aproxima a la composición de la performatividad de género y sus vaivenes entre la obediencia y la transgresión de género partiendo de distintos corpus para repensar nuestras investigaciones. Nuevos marcos normativos (como la Ley de Matrimonio Igualitario y la Ley de Identidad de género) así como viejas demandas pendientes en el campo de los derechos sexuales y reproductivos (fundamentalmente el aborto) son analizados bajo esta perspectiva que centra su atención en los cuerpos como instancias públicas de inscripción y disputa de sentidos. Pero también otros lenguajes, como la historieta, la poesía y el cine son espacios donde la corporalidad se discute y reformula. Finalmente, nuestra propia praxis como investigadoras “corporizadas” nos coloca ante un ejercicio de socioanálisis feminista: colectivo y crítico.

 
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Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | D2 |
“As mulheres são como as águas, crescem quando se encontram”: conhecendo o Feminismo na Pan-Amazônia (#7127)
Simone Mestre Simone Mestre 1
1 - Universidade Federal de Minas Gerais.
Abstract:
Pensar, conhecer e dialogar com/sobre os movimentos de mulheres da  região Pan-Amazônica é uma tarefa necessária e desafiadora para os feminismos latinos americanos. Essa tarefa se torna uma missão complexa que necessita de um duplo olhar para as especificidades regionais, culturais e sociais, e que demanda, rompemos com  pelo menos duas visões cristalizadas em nosso imaginário social. A primeira delas é  pensar a Amazônia como um território unicamente brasileiro e a segunda, consiste em e ver o movimento feminista brasileiro apenas como algo do eixo sul e sudeste do Brasil. Dessa forma, devemos nos atentar para a pluralidade e diversidade da região da Pan-Amazônia, que é uma região cujo território é distribuído entre nove países (Brasil,, Colômbia, Venezuela, Equador, Bolívia, Guiana, Suriname e Guiana Francesa) e que em si abrigam múltiplas manifestações culturais e que enfrentam diversos problemas sociais, ligados a consolidação de “Megaprojetos” de desenvolvimento (hidrelétricas, hidrovias e agronegócio) que configuram-se marcos materiais e simbólicos da expansão do imperialismo contemporâneo ou neocolonialismo na região. Assim como os estudos sobre o feminismo na Amazônia Brasileira, os estudos sobre feminismo na Pan-Amazônia atualmente são escassos. Esse feminismo é raramente debatido no cenário acadêmico e político dos feminismos no Brasil. Notamos uma representação dos feminismos a partir da experiência do eixo sul do País que muitas vezes silencia a voz de mulheres que lutam na região Amazônica e que travam de sua forma, uma luta contínua contra o machismo, o imperialismo e o patriarcado. Diante deste panorama, o objetivo do artigo, consiste em propor uma reflexão sobre o movimento feminista na Pan-Amazônia e sua luta contra a exploração e expansão dos grandes empreendimentos capitalista na região à luz da teoria decolonial. Buscando evidenciar o quanto movimento feminista na Pan Amazônia busca empiricamente formas de romper os alicerces da matriz da colonialidade do Poder, que são o controle da economia, autoridade, natureza e recursos naturais, gênero e sexualidade, subjetividade e do conhecimento. Diante disso, temos elementos indispensáveis para incorporar as reflexões dos movimentos sociais nos estudos decoloniais, sobretudo, nos estudos feministas pós-coloniais e decoloniais.

 
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Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | D2 |
Aportes del feminismo a la discusión global del derecho a la ciudad.   (#7282)
Ana Milena Montoya Ruiz 1
1 - Universidad de Medellín/Universidad Nacional de Colombia, sede Medellín.
Abstract:
La presente ponencia presenta es producto del proyecto de investigación El derecho colectivo a la ciudad y su construcción desde la teoría feminista, el movimiento feminista y el movimiento social de mujeres en América Latina. Presenta algunos aportes de la teoría feminista, los movimientos feministas y los movimientos sociales de mujeres en Latinoamérica, desde la segunda mitad de la década de 1980 hasta la actualidad, han realizado a la discusión y producción del derecho colectivo a la ciudad como un derecho complejo y emergente. Aportes que se han venido concretando en recientes documentos de Soft Law como la Carta Europea de la Mujer en la Ciudad (1995) y la Carta por el Derecho de las Mujeres a la Ciudad (2004) presentada en el Foro Urbano Mundial de Barcelona en 2004 y en la Nueva Agenda Urbana definida la Conferencia de las Naciones Unidas sobre la Vivienda y el Desarrollo Urbano Sostenible (Hábitat III-2016), en procura de ciudades equitativas y democráticas que reconozcan explícitamente la dimensión de género y las necesidades y demandas de las mujeres.   Se presentará un panorama sobre los estudios acerca de 1) el derecho a la ciudad como derecho colectivo, y 2) los estudios sobre género, mujeres y ciudad, con el cual se identifica los aportes teóricos, disciplinarios y metodológicos que han realizado la crítica feminista al giro espacial en las ciencias sociales. Dicha investigación es un estudio documental acerca de los aportes del feminismo a la cuestión urbana, el cual ha sido elaborado desde un enfoque feminista, que permite evidenciar los aspectos que faltan por abordar y las dimensiones a explorar en los estudios urbanos y resaltar la contribución de las mujeres a las discusiones actuales sobre el giro espacial. Expone algunos de los aportes realizados por teóricas, académicas y activistas feministas a la producción del conocimiento sobre las ciudades que han sido invisibilizados por la producción masculina del conocimiento sobre la cuestión urbana, el cual ha sido incapaz de explicar la realidad de las mujeres y comprender las desigualdades en el acceso individual y colectivo a los recursos de las ciudades y a la producción de las mismas.

 
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Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | D2 |
"La autodefensa feminista como subversión del orden simbólico capitalista/patriarcal y la vida en poesía como forma de emancipación feminista y creación de colectividad" (#7322)
Itzell Sánchez Martínez 1;
María Eugenia Martínez De Ita 1
1 - BENEMÉRITA UNIVERSIDAD AUTÓNOMA DE PUEBLA.
Abstract:
El 9 de diciembre de 2013, Yakiri Rubí Rubio Aupart de 20 años, fue secuestrada, violada, detgenida y más adelante encarcelada por matar a uno de sus violadores. El caso de Yakira se ha convertido en emblemático no sólo por la violencia de género sino también por su lucha contra la injusticia de la que ha sido objeto. En términos epistemológicos, el caso de Yakirqa nos remite a ubicarnos en tres lugares fundamentales. El primero que ha sido creado por cientos de años de sujeción de las mujeres a un mundo patriarcal, es el lugar de la desigualdad de condiciones en el trabajo, de la cosificación de los cuerpos y su uso como botín de guerra, de la construcción de una idea de feminidad hecha para  servicio de lo masculino-patriarcal y el capital. El segundo que es el lugar del dolor, la tristeza, la incomodidad y la impotencia que da píe a la inconformidad, la rebeldía, la emancipación y a la digna rabia, esa que nos enseñaron las y los zapatistas y en la que no cabe el perdón, ni el olvido, en donde el despojo no se permite más, el lugar de la autodefensa, en donde el miedo y al opresor se enfrenta entre varias, y en donde se rememora y redime a nuestras muertas, donde la justicia está en nuestra emancipación colectiva. El tercer lugar tiene que ver con la creación y subversión de formas de imaginarnos y construirnos. Tomando como punto de partida estas tres geografías epistémicas hemos estructurado la ponencia en cuatro apartados: En el primero hacemos referencia al papel que nos hacen jugar a las mujeres en el capitalismo-heteropatriacal o cómo la reproducción de la vida humana desapareció de la vida pública y nuestros cuerpos se convirtieron en objetos y/o máquinas reproductivas; en el segundo apartado nos centramos en la autodefensa feminista cómo la subversión de un orden simbólico patriarcal la cual  no solo consiste en aprender a golpear y esquivar,  sino en crear un espacio de seguridad, autocuidado colectivo, en generar redes afectivas. Reflexionar sobre la violencia en todas sus formas y trazar estrategias; en el tercer apartado abordamos el arte y la colectividad como lugar de experiencia estética y creación de sentido, una alternativa para vivir la vida en poesía. En el cuarto apartado, nos interesa abordar el tema de la justicia, la redención y  rememoracíon  cómo ejes fundamentales de la construcción feminista hacia una vida digna, autodeterminada y en colectividad. Al final, presentamos las conclusiones.

 
11. Género, Feminismos y sus aportes a las Ciencias Sociales | 7. Teoría y pensamiento feminista |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | D2 |
O SURGIMENTO DAS CRÍTICAS À “IDEOLOGIA DE GÊNERO”, ENQUANTO AÇÃO CONSERVADORA PARA RETOMAR A METAESTABILIDADE HETERNORMATIVA NO BRASIL (#7359)
Flávia Roberta de Gusmão Oliveira 1; Artur Stamford da Silva 2
1 - UNIFAVIP/DEVRY. 2 - UFPE.
Abstract:
O modelo heteronormativo, conforme Butler (2003), sempre preponderou na sociedade mundial, estabelecendo uma ordem social de prevalência do modelo heterossexual, em detrimento da diversidade sexual, tal realidade é existente também no Brasil. Apesar disso, a organização dos movimentos sociais de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT) permitiu uma maior atuação política desse grupo, propiciando a conquista de direitos para essas pessoas, tais como: a utilização do nome social, a possibilidade do casamento/união estável homoafetivo, a permissão da adoção de filhos por tais casais, além da tentativa de elaborar normas que penalizem com mais rigor a homofobia. Ao mesmo tempo, o movimento feminista tem crescido, adotando também, nos últimos anos, um viés político, representado pela criação de secretarias nacionais e estaduais das mulheres, as quais têm procurado desenvolver políticas públicas específicas, além de buscar descontruir o papel de submissão feminino de forma institucional. Contudo, tais avanços têm sido ameaçados, recentemente pela atuação de grupos conservadores, que questionam o que eles chamam de “ideologia de gênero”, para eles as conquistas das mulheres e do público LGBT representam uma afronta ao modelo familiar que embasa a sociedade brasileira, expondo as crianças e adolescentes a exemplos “negativos”, como também contribuem para uma divisão social, que propicia um confronto entre homens e mulheres e/ou heterossexuais e homossexuais. O mais preocupante é que esses grupos conservadores têm ganhando significativo destaque, a ponto de influenciar a eleição de políticos e também a proposição e criação de leis discriminatórias. O presente estudo tem por objetivo analisar, com base na sociologia sistêmica, de que forma as ações desses grupos representam uma hipertrofia, na busca pelo controle dos sistemas sociais, a partir da dicotomia inflação/deflação proposta por Parsons (1957, 1963, 1968, 1973) e Luhmman (1997). Metodologicamente utilizaremos uma abordagem qualitativa, já os tipos de pesquisa serão bibliográfico e documental. Os resultados obtidos apontam que tais sistemas antes estavam conformados no modelo heteronormativo, em uma metaestabilidade; as ações reivindicatórias dos grupos LGBT e feministas e suas repercussões políticas propiciaram uma inflação dos sistemas políticos e jurídicos, que impactaram na criação de normas, decisões jurídicas e políticas públicas inclusivas para as mulheres e para as pessoas com sexualidades diversas, entretanto a ação dos grupos que questionam a “ideologia de gênero” pode representar um tipping point e a consequente reestruturação destes sistemas, na busca pela retomada de uma metaestabilidade heternormativa. Mascareño e Hoevel (2016) destacavam que os países latino-americanos parecem manifestar uma dinâmica social de resistência a demandas modernizadoras, havendo uma oscilação permanente entre a modernidade e a resistência a ela, tal resistência tem sido sentida no Brasil, a partir dessa crítica à ideologia de gênero. Palavras-chave: heteronormatividade; ideologia de gênero; inflação/deflação.

 
11. Género, Feminismos y sus aportes a las Ciencias Sociales | 7. Teoría y pensamiento feminista |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | D2 |
Feminismo e reconhecimento em Nancy Fraser (#7517)
Janaína Xavier do Nascimento 1
1 - UFSM/UTFPR.
Abstract:
Situando sua obra no âmbito da Teoria Crítica, Nancy Fraser é a dona de uma das vozes mais relevantes da teoria feminista na contemporaneidade. O objetivo do presente trabalho consiste em analisar contribuições e limites de seu trabalho à compreensão das lutas por reconhecimento nas sociedades contemporâneas à luz das lutas políticas feministas. Ao longo das últimas décadas, a autora tem apresentado contribuições importantes para a compreensão do feminismo e dos impasses e desafios por ele enfrentados. Some-se a isso suas contribuições para uma teoria do reconhecimento, resgatando o valor das questões relativas à redistribuição. Argumenta que as lutas por reconhecimento se tornaram a forma paradigmática de conflito político no final do século XX. Entretanto, problemas relativos às injustiças socioeconômicas continuam demandando soluções redistributivas e assim a nova tarefa intelectual seria com a elaboração de uma teoria crítica do reconhecimento capaz de incorporar uma política cultural da diferença e uma política social da igualdade, considerando que justiça exige reconhecimento e redistribuição. Nessa perspectiva, Fraser distingue duas concepções de injustiça, uma socioeconômica exemplificada pela marginalização econômica, exploração e privação; e uma simbólica e cultural, exemplificada pela dominação cultural, não reconhecimento e desrespeito. Para as injustiças econômicas a solução seria redistributiva, para as injustiças culturais a solução estaria no plano das mudanças simbólicas e exigiria reconhecimento. Em meio ao debate com a vertente neo-hegeliana da teoria do reconhecimento, representada por Charles Taylor e Axel Honneth, Fraser propôs uma abordagem não identitária da política do reconhecimento, onde o reconhecimento seria baseado no status, tratando-se de um modelo que se ajustaria melhor a uma teoria crítica do reconhecimento. No caso do feminismo, a partir do modelo de status, trata-se de afirmar que o alvo do reconhecimento não deve ser a identidade de gênero, mas a condição das mulheres como parceiras na interação social. Assim sendo, o que exige reconhecimento não é a identidade do grupo, mas antes o status dos membros do grupo como pares na interação social. Nesse sentido, políticas de reconhecimento seguem sendo necessárias, mas isso não significaria política de identidade.  O trabalho ora proposto está estruturado da seguinte forma: 1) Feminismo anti-essencialista, 2) O debate reconhecimento versus redistribuição, 3) Política de reconhecimento não identitária, 4) Notas sobre contribuições e limites.    

10:30 - 12:30 Presentación de PONENCIAS
 
11. Género, Feminismos y sus aportes a las Ciencias Sociales | 7. Teoría y pensamiento feminista |
Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | D2 |
A produção do conhecimento e as teorias feministas latino-americanas (#7823)
Renata Araújo Matos 1; Renata Monteiro Lima 1
1 - Universidade de Brasília.
Abstract:
Uma vez que qualquer estudo sobre as obras de todas as ciências indica claramente que, de modo geral, as mulheres estiveram ausentes ou mal interpretadas, o mundo contestador feminino se pergunta por que. Por que as teorias não deram os devidos créditos aos papéis por elas desempenhados na construção do conhecimento e na formação de suas sociedades? Outra questão, relativa à nossa realidade, é se perguntar em que medida se considera importante a participação de mulheres latino-americanas no contexto da produção intelectual e ativismo político. O redesenho das categorias gênero e? patriarcado, mulher e feminismo tem construído debates centrais ? na luta política das mulheres, recolocando termos e  possibilitando rediscutir as fronteiras da democracia, das representações, da justiça, da igualdade e da cidadania. Entretanto, dentro dessa conjuntura de reivindicações epistemológicas há um negligenciamento dos diversos contextos históricos e culturais. Mesmo que os estudos sobre gênero tenham ampliado horizontes e eixos-metodológicos, como a intersecção através do feminismo negro, os questionamentos sobre as experiências étnicas das mulheres latino-americanas continuam fragmentadas nas formulações do pensamento teórico feminista. Segundo Miñoso (2014), mesmo existindo uma preocupação relativamente antiga,  a problemática das mulheres negras e indígenas foram/são colocadas como questões pontuais,  não ocasionando uma mudança estrutural no feminismo  latino-americano. Obviamente, constata-se a existência de condições históricas que tem impedido o tratamento adequado desses sistemas de opressão. O que faz com que, mesmo sendo produzidos por feministas do sul, muitos estudos estejam inseridos nas correntes do norte. Diante à complexidade desse cenário, a reflexão aqui proposta está diretamente vinculada à esfera da prática política na produção do conhecimento, visando analisar as contribuições que as perspectivas dos movimentos decoloniais vêm agregando, tanto em termos de uma visão crítica das práticas existentes, quanto aos termos propositivos de construção de outros discursos, valores, e afetos.  Palavras-Chaves: mulheres; feminismo latino-americano; epistemologias feministas.  

 
11. Género, Feminismos y sus aportes a las Ciencias Sociales | 7. Teoría y pensamiento feminista |
Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | D2 |
SOFRIMENTO E MORTE: QUESTÕES DE GÊNERO E SUICÍDIO (#7839)
Dulceli de Lourdes Tonet Estacheski 1
1 - Universidade Federal de Santa Catarina.
Abstract:
O alto e crescente índice de suicídios no Brasil aponta para a necessidade urgente de tratar do tema com a sensibilidade e a seriedade que o mesmo exige. Nesse trabalho buscamos refletir sobre como a ação de tirar a própria vida tem sido pensada ao longo do tempo por diferentes áreas do conhecimento, como a sociologia, a antropologia e a psicologia, para em seguida apresentar possibilidades para que a historiografia contribua com o debate pela ótica da história das emoções. A categoria gênero é aqui utilizada para a análise histórica do suicídio, pois ao longo do tempo mulheres e homens colocaram fim à suas próprias vidas, impulsionados por pressões sociais que lhes causavam angústias. No passado e no presente, as pessoas sofrem pelas determinações sociais de gênero e pela violência gerada por elas. Violência psicológica, física ou verbal contra as pessoas que não seguem o modelo idealizado de conduta para os homens ou para as mulheres. Essa violência de gênero que causa tanto sofrimento faz  com que algumas pessoas prefiram a morte em lugar de uma vida oprimida. Utilizamos como fontes de pesquisa histórica os inquéritos policiais que se referem a suicídios ou tentativas de suicídio que ocorreram no período de 1890-1940 e que se encontram no Arquivo Público da cidade de Castro, Estado do Paraná, Brasil. Foram encontrados 23 inquéritos policiais sobre suicídio ou tentativa de suicídio de mulheres e 40 inquéritos de suicídio ou tentativa de suicídio de homens. Busca-se com essa pesquisa, compreender como um tema tão difícil para a sociedade, ao ponto de converter-se em tabu, pode ser pensado pela história de forma que a pessoa, sua dor e seu ato sejam o foco e não somente o que se disse sobre o suicídio nos discursos institucionais que são geralmente alvo de análise nos trabalhos sobre o tema. Nos inquéritos policiais sobre os suicídios há palavras de dor, de revolta, de desespero. A proposta que aqui apresento para uma história do suicídio e das relações de gênero traz a análise dos registros de suicídio que estão nos inquéritos policiais focando nas narrativas das testemunhas e em bilhetes ou cartas de suicidas. Estes arquivos permitem um enfoque diferente sobre o suicídio não se centrando no discurso sobre o mesmo, discurso médico, literário, religioso ou jornalístico, mas nas narrativas que revelam experiências e emoções.

 
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Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | D2 |
DO PORNÔ AO PÓS-PORNÔ: Corpo e subversão na América Latina (#7968)
Nathalia Gonçales 1
1 - Museu Nacional / UFRJ.
Abstract:
As ideias desta apresentação têm como propósito aprofundar o debate a respeito do corpo, mas também das estratégias de subversão crítica aos regimes discursivos que se fixam como princípio de verdade sobre ele. A linha condutora desta discussão será por meio de propostas políticas conhecidas como pós-pornografia. Atualmente, podemos pensar o pós-pornô como uma rede de produção ampla - envolvendo vídeo, performance, literatura, dentre outras manifestações - que busca tensionar o alto escalão das potentes ficções políticas como lugar privilegiado de produção de sentido sobre o corpo, a sexualidade e o desejo. Em especial, por meio de performances artísticas, interrogo como os processos de construção políticas da heterossexualidade, da colonialidade, da branquitude e das tradições cristãs atravessam vidas e subjetividades situadas abaixo dos trópicos. Sem dúvida, seguir chamando essas manifestações de pós-pornografia sem produzir nenhum tipo de tensão seria cair na armadilha fácil da homogeneização e da produção de uma “nova” e infame identidade - esse não é nem de longe o meu objetivo. Desta maneira, procuro mostrar como o pós-pornô na América Latina produz e reinscreve as políticas do corpo por meio de uma descolonização do conhecimento, criando conexões ambivalentes com os saberes e poderes hegemônicos. Dentro de uma configuração maior sobre o sexo, busco pensar a pornografia mainstream enquanto técnica de representação própria dos dispositivos de subjetivação estruturantes da sexopolítica contemporânea. Da mesma maneira que a dança, o cinema ou o teatro, a pornografia executa um conjunto de coreografias corporais reguladas por códigos de representação bem precisos. Alguns desses códigos técnicos de masculinidade e feminilidade pertencentes à linguagem pornográfica têm como propósito fazer corpo, produzindo não só diferenças sexuais, senão também diferenças de gênero, de classe, de raça, de corporalidade, dentre outros marcadores sociais. Nessa matriz dura, o discurso pornográfico engendra um efeito absoluto sobre o que seria a representação da sexualidade, não necessariamente deixando de fora a possibilidade criativa de outros imaginários dissidentes a respeito do uso dos prazeres, mas provocando camadas hierarquizadas em função de suas normas e estéticas excludentes. Em seguida, resgato a polêmica histórica conhecida como Sex Wars para mostrar como a disputa entorno da pornografia vai instalar um debate profundo dentro do feminismo nos anos setenta e oitenta: de um lado, as feministas radicais; de outro, as feministas pró-sexo. Um dos deslocamentos mais criativos para esse impasse em relação à pornografia vai surgir precisamente da estratégica eleição por uma política sexual afirmativa como parte integrante das reivindicações feministas, abrindo caminhos até uma produção que vai reclamar o prazer sexual e a agência dentro de uma estrutura que era pensada como sendo exclusivamente misógina e produtora de violência. Desponta então o que se convencionou chamar de pós-pornografia, ou pôs-pornô, um movimento híbrido que circula nas fronteiras entre ativismo político e arte performática com o fim de disputar e complicar as representações dominantes da pornografia tradicional.

 
11. Género, Feminismos y sus aportes a las Ciencias Sociales | 7. Teoría y pensamiento feminista |
Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | D2 |
Feminismo: um debate que pressupõe uma abordagem crítica.  (#8101)
Kíssia Wendy Silva de Sousa Kíssia 1
1 - Universidade Federal da Paraíba.
Abstract:
Pensar criticamente a situação das mulheres dentro de uma perspectiva classista é fundamental para superação do status quo e para uma emancipação plena da humanidade. Para tanto, torna-se imprescindível uma abordagem crítica, embasada no materialismo histórico e dialético. Desse modo, o presente trabalho objetiva tratar do feminismo, pautando-se metodologicamente na teoria marxista. Nesse sentido,?consideramos importante as especificidades das lutas empreendidas pelas mulheres através das várias correntes feministas e das diversas bandeiras levantadas pelos feminismos, mas não se pode perder de vista a concepção de sociedade?de classes e a luta pela sua superação. Isso implica na necessidade de análises centradas na perspectiva da totalidade, com reflexões acerca da realidade concreta das mulheres e suas condições materiais e objetivas de vida?e de reprodução, considerando sempre o caráter histórico da análise e suas macrodeterminações. A luta das mulheres se insere no enfrentamento existente entre as classes antagônicas da sociedade capitalista, o que pressupõe uma análise que busque apreender as raízes que conformam a exploração da classe trabalhadora e a subjugação das mulheres nesta sociedade. Destarte, o que se percebe nas teorias?denominadas como pós-modernas,?é um afastamento do teor político e crítico da análise e isso tem sido evidenciado?na prática do movimento feminista, visto que ocorre um distanciamento do debate da luta de classes e acendem-se holofotes para as diferenças existentes no âmbito micro, de forma a fragmentar a luta das mulheres.? Nas teorias da pós-modernidade, exaltam-se as representações e a simbologia, impedindo que haja consciência coletiva e ajudando a consolidar a ordem vigente. Todavia, em um caminho inverso, o paradigma marxista tanto consegue apreender e englobar as subjetividades, quanto vislumbra uma nova ordem societária.?Reafirma-se aqui, portanto, que o debate de gênero deve estar sempre em consonância com o debate da luta de classes. Ademais,?com base no marxismo, que busca a essência das coisas, abre-se espaço para transformação da situação das mulheres em seus vários aspectos e também?à?mudança societária, o que exige ação da coletividade, sem se prender a movimentos individuais de caráter minimalista.?Dessa forma, entendemos que um desafio teórico-prático está posto para luta feminista na contemporaneidade, em que o debate de classes está perdendo forças em detrimento de uma concepção ampla e genérica de gênero. Portanto, intensificar a luta pela alteração societária diante da atual conjuntura, deve ser o norte para pensar?a organização do movimento feminista, sem limitar-se a conquista de direitos, mas buscando superar esse “estado de coisas”, mediante um diálogo constante entre o feminismo e o marxismo.? 

 
11. Género, Feminismos y sus aportes a las Ciencias Sociales | 7. Teoría y pensamiento feminista |
Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | D2 |
Gênero e Encarceramento: as intersecções no debate acerca de presídio feminino. (#8472)
Ana Paula Palheta Santana appalheta 1
1 - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará.
Abstract:
o presente trabalho tem por objetivo apresentar uma análise sobre as intersecções encontradas ao longo da pesquisa realizada no Centro de Recuperação Feminino (CRF), único presídio feminino do Pará, estado situado na Amazônia brasileira. O estudo foi realizado com uma abordagem qualitativa através da pesquisa bibliográfica associada à pesquisa de campo e contou com a participação de 12 interlocutoras, na faixa etária entre 19 anos a 74 anos, todas sentenciadas a cumprir sentença em regime fechado. O levantamento de dados foi realizado através de entrevistas semiestruturadas durante a pesquisa de campo. As estatísticas oficiais mostram que a população feminina é a que mais cresce nos presídios brasileiros, dado o envolvimento das mesmas no trabalho de tráfico de entorpecentes, o que também assemelha-se a realidade de outros países. No entanto, os debates decorrentes deste cenário deixam invisíveis as questões relativas ao gênero, como se o encarceramento fosse vivenciado da mesma forma por homens e mulheres. Esta é a problematização que realizo ao longo do trabalho, indicando que ao estudar o cárcere feminino não é possível fazê-lo sem levar em consideração as questões relativas à classe, a sexualidade e a maternidade, para citar apenas algumas intersecções. Isto porque os dados relativos à pesquisa aludem para o fato de que as mulheres em situação de cárcere compreendem sua realidade de modo interligado a outras dimensões da vida social, o que torna imperativo a discussão de categorias citadas anteriormente na análise dos fenômenos. Conclui-se, então, que a intersecção é fator primordial para as interpretações pertinentes a este campo de estudo ¾ colocando em xeque o modelo do feminino idealizado de “mulher frágil” ou de “mulher maternal”, haja vista que as mesmas se reconstroem no mundo do encarceramento, quase sempre rejeitando seus antigos parâmetros de comportamento.

 
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Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | D2 |
As categorias gênero e mulher na perspectiva do Feminismo Descolonial (#8634)
Stela Rosa 1
1 - Universidade Federal de Santa Catarina.
Abstract:
O presente trabalho tem como objetivo contribuir com o campo de Estudos do Feminismo Decolonial, a partir das reflexões teóricas produzidas pelo Grupo Modernidade/Colonialidade. Nesse sentido, um dos eixos centrais é o processo de classificação social cujo principal pilar é raça/etnia, que tanto categorizou as mulheres latino-americanas colonizadas como fêmeas, portanto num processo de hierarquização diferente das mulheres brancas europeias, quanto desestruturou as relações de gênero existentes entre os povos indígenas e os negros vitimados pelo processo de colonização. Nessa direção, pretende-se apresentar uma revisão teórica das categorias gênero e mulher a partir de construtos téoricos de vertentes feministas decoloniais, autônomos, indígenas, afro, lésbicas e comunitárias, nas quais raça/etnia e classe e outras outras formas de classificação e exclusão social são centrais para compreender os processos de opressão, subjugação e violência a que são/estão submetidas as mulheres latino-americanas afrodescendentes e indígenas no seu cotidiano e suas invisiblidades nas políticas públicas brasileiras com recorte de gênero, implementadas nos países da América Latina e Caribe, a partir da década de 1990. Tais políticas, estimuladas pelos organismos internacionais, são balizadas, principalmente, nos conceitos de vulnerabilidade social e feminização da pobreza, que falam mais pelo que silenciam do que pelo que expressam, visto que, mesmo trazendo elementos que não se restringem às questões econômicas, não consideram as desigualdades de raça/etnia.    [S1]    [S1]

 
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Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | D2 |
Sobre género y lenguaje: lingüística descriptiva y su articulación colonial (#8782)
Guillermo Alfonso Viasús Quintero 1
1 - Linguista - Universidad Nacional de Colombia. Estudiante de la maestría en ciencias sociales con mención en educación - FLACSO Argentina.
Abstract:
Este trabajo propone una intersección entre género y lenguaje a partir de dos conceptos principales; colonialidad del lenguaje (María Lugones, 2010; Gabriela Veronelli, 2016) y traducción colonial (María Lugones, 2010). Lo anterior retomando, por un lado, el proyecto propuesto por Lugones (2010) en el que se reconoce a la colonialidad de género como un eje fundamental que atraviesa a la colonialidad del lenguaje, del poder, del saber, del ser y la naturaleza (Lugones, 2010), y por el otro, las posibilidades epistemológicas de realizar un análisis crítico de la lingüística descriptiva que tradicionalmente ha generado procesos de objetivación de las lenguas de las personas con adscripciones étnicas en América Latina. Este trabajo presenta ejemplos provenientes de la disciplina lingüística, la manera como el ejercicio de descripción y escritura de gramáticas y otros análisis sobre las lenguas de tradición ágrafa de adscriptos étnicos en América Latina ha correspondido con un constante ejercicio de traducción colonial que construye jerarquías (lengua escrita -lengua ágrafa, lengua culta – lengua vulgar, colonizador – colonizado, hombre - mujer), que, como afirma Veronelli, permiten la deshumanización de lxs sujetxs colonizadxs, reforzando una visión sobre la alteridad lingüística como una alteridad no dotada de lenguaje o con una capacidad de comunicación rudimentaria. En este sentido, la categoría de género resulta potente, toda vez que la traducción y los intentos por acercarse al conocimiento de la expresión de género en las lenguas minorizadas del continente ha impuesto un sistema de marcas dicotómicas (masculino-femenino) sobre percepciones de género como experiencia de sujetos civilizados hablantes de lenguas cultas (dominantes) y ha postulado una categoría “neutro” para describir una serie de realidades que no corresponden con lo masculino-femenino dominante en el discurso de los sujetos moderno-occidentales, simplificando la expresión de la experiencia de género a través de las lenguas habladas por adscriptos étnicos. El trabajo analiza cómo esta forma de invisibilización de realidades como el género a través de un hablar por el otro/la otra constituye una forma de crear jerarquía sobre él/ella, silenciarle (negarle su posibilidad de narrarse y en últimas, de vivirse) e intervenir sobre la experiencia subjetiva de cuerpos que escapan a la experiencia masculino-femenino, que han adquirido una existencia casi espectral (Leticia Katzer, 2014). En este sentido se busca aportar desde los trabajos que abordan la colonialidad del género para nutrir metodologica y epistemológicamente a los estudios lingüístico - descriptivos del lenguaje. Se finaliza con una discusión sobre la potencia de la(s) oralidad(es) en lenguas nativas/minorizadas/étnicas como formas de resistencia a la normalización (Rivera Cusicanqui) y como expresiones potentes para volver a nombrar los géneros-otros en lenguas étnicas/nativas/minorizadas, invisibilizados a partir la imposición de género y sexualidad que han partido del entendimiento de las lenguas desde una experiencia de colonialidad de saber/poder.

 
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Histéricas, maníacas, loucas: uma visão sobre as mulheres internadas em cumprimento de medida de segurança no Instituto Psiquiátrico Forense, Porto Alegre/RS, Brasil. (#8811)
Janaina de Souza Bujes 1
1 - UFRGS.
Abstract:
O trabalho propõe uma reflexão sobre as práticas de poder e as tecnologias de governo do Estado, a partir de uma pesquisa documental sobre a trajetória de mulheres que cometeram delitos e foram, na época da sua condenação, consideradas inimputáveis pela justiça criminal. Por esta condição, elas foram encaminhadas para cumprimento de medida de segurança no Instituto Psiquiátrico Forense Dr. Maurício Cardoso, sediado em Porto Alegre/RS, Brasil, local definido como campo da pesquisa. O Instituto Psiquiátrico Forense Doutor Maurício Cardoso (IPF) é o hospital de custódia e tratamento psiquiátrico responsável por abrigar as pessoas condenadas pela justiça do estado do Rio Grande do Sul pela prática de delitos e que, em razão da sua inimputabilidade, são isentas de pena e encaminhadas para o cumprimento de medida de segurança. Única instituição com esta finalidade no estado, o IPF constantemente figura nos jornais e noticiários, em razão de suas péssimas condições estruturais e de instalações, bem como seu déficit de técnicos e médicos especializados, no atendimento dos internos. No último censo, em dezembro de 2016, realizado pela Superintendência de Serviços Penitenciários (SUSEPE), entidade que o administra, contava com 211 internos, sendo destes 205 homens e 6 mulheres. A pesquisa parte dos referências teóricos da Sociologia do Direito e da Antropologia do Estado com o objetivo de traçar um perfil das mulheres internadas, dando visibilidade, para além do recorte de gênero, a outras categorias e especificidades com as quais podem estar eventualmente relacionadas, entre as quais, classe, etnia, orientação sexual, condições de saúde etc. Ademais do objetivo geral de trazer à luz histórias de pacientes internadas em uma instituição estatal de sequestro, o trabalho pretende, como objetivo específico, discutir como as tecnologias de governo atuam na constituição de determinados corpos, a partir de marcadores sociais de diferença específicos. A investigação, que está em sua fase inicial, propõe, como metodologia, uma genealogia que resgate o contexto histórico da noção de loucura e criminalidade, a partir de documentos de internação destes sujeitos e da instituição, em diálogo com a produção legislativa acerca da pessoa com transtorno mental como sujeito de direitos, considerando os diferentes embates no campo discursivo e nas lutas dos movimentos sociais e da sociedade civil para implementação de uma nova gramática de direitos e diferentes políticas públicas para estas populações.

 
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Voces y Subjetividades de género de niños, niñas y  adolescentes cuyas madres han migrado a otros países en la ciudad  de Buenaventura. (#8912)
Eva Maria Lucumi Moreno 1
1 - Universidad del Pacífico.
Abstract:
  La  propuesta  investigativa  se  centra   en  visibilizar las voces de los sujetos de género residentes en el distrito de Buevaventura, contextualizadas en experiencias de la migración sustentadas en razones políticas como la amenaza, la persecución, el desalojo, la desvinculación. ademas  de  explorar sobre las voces generizadas de migrantes por razones económicas: pérdida y despojo de bienes, de falta de oportunidades laborales, de acosos sexuales, obligatoriedades al desempeño de actividades laborales con implicaciones y compromisos involuntarios que atentan contra la integridad, la moral, la ética, así como procesos de desvalorización de ingreso monetario, entre otras condiciones y situaciones propias de un conflicto armado en Colombia. Los estudios relacionados con las subjetividades de género trasnacionales se han centrado en las subjetividades de las madres migrantes internacionales, más específicamente migrantes por razones económicas. Sin embargo, quedan muchas inquietudes con respecto a esas otras subjetividades que están estrechamente relacionadas con esa mujer que emigra a otro país para “brindar un futuro mejor” a su familia tal es la tendencia  en Buenaventura  de las madres  de migrar  a Chile,panama,costa rica,argentina, españa, italia,estados unidos.  por  ejemplo. Uno de esos cuestionamientos se centra en la subjetividad de género de los niños, niñas y adolescentes con experiencia de tener una madre migrante,  importante  visibilizar como  elaboran  su  subjetividad  de  género  a  partir   de la   ausencia  de   este  referente identitario   como  la  madre. Desde una postura epistemológica hermenéutica, la siguiente investigación aspira a comprender los sujetos dentro de marcos de referencia específicos (Bogdan y Taylor, 1987). Comprender en esta investigación implica establecer un diálogo con el otro y a partir de éste, construir escenarios de discusión y reflexión que se nutren de múltiples perspectivas. A nivel metodológico, la presente propuesta de investigación es de tipo exploratorio y emplea un enfoque cualitativo. Parte de los siguientes supuestos investigativos: Existen subjetividades de género diversas que se configuran en contextos de conflicto armado, postconflicto, y algunas de ellas se encuentran en situación de construcción colectiva de alternativas para la paz.  Las experiencias subjetivas de géneros diversos no se limitan a los cuerpos femeninos o feminizados. Y que la construcción de subjetividades de género diversas no se limita a la dualidad del binomio de lo masculino y femenino hegemónico. Las subjetividades de género juveniles /niños,niñas y adolescentes forman parte de las subjetividades diversas que emergen en el contexto de conflicto armado y postconflicto de colombia.

 
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Apuntes para una genealogía del pensamiento sexo-disidente argentino: el caso Perlongher (#8929)
Facundo Nazareno Saxe 1; Atilio Raúl Rubino 2
1 - CInIG-IdIHCS-UNLP-CONICET. 2 - CeLyC-IdIHCS-UNLP-CONICET.
Abstract:
Este trabajo busca identificar los aportes teóricos y epistemológicos del pensamiento sexo-disidente latinoamericano desde una perspectiva de análisis genealógica sobre la disidencia sexo-genérica. A partir de la cristalización de la teoría queer (y de lo que podemos denominar feminismos queer) a principio de los años noventa, en Estados Unidos se realizan generalizaciones que indican como punto de inicio del pensamiento sexo-disidente el año 1990 (marcado en general como año fundacional de las teorías queer). Con las publicaciones de Butler y Sedgwick (1990), se configura a posteriori un supuesto nacimiento de las teorías queer y las teorizaciones sexo-disidentes. Nos interesa problematizar esta idea y marcar, como ya señala Gayle Rubin, que el pensamiento sexo-disidente debe apreciarse de forma genealógica, transhistórica y transnacional. En ese sentido, se puede trazar una línea por lo menos desde el siglo XIX que nos permite pensar en una teoría genealógica del pensamiento sexo-disidente, basta con pensar con ejemplos como los aportes históricos y teóricos de figuras como Magnus Hirschfeld o el feminismo anarquista. En particular, en el caso específico latinoamericano nos interesa analizar los aportes de Néstor Perlongher no sólo como poeta y literato, sino como teórico y ensayista sexo-disidente.  Perlongher es una figura clave para pensar el mapa de proyecciones e influencias de la disidencia sexual en el espacio rioplatense, así como en la representación y la teorización sobre sexo-disidencia en Latinoamérica. Para este análisis utilizaremos herramientas de los Queer Comparative Studies (2010, Hayer, Higonnet y Spurlin), que nos permitirán realizar un análisis genealógico y comparativo de los antecedentes e influencias de Perlongher en diálogo con el concepto de “terror anal” (2009) de Paul B. Preciado. A partir del trabajo con una serie de figuras como Hocquenghem, Foucault, Deleuze y su circulación en espacios geopolíticos específicos se podría verificar que Perlongher establecería un antecedente directo y genealógico de las teorizaciones de Preciado. A su vez, nos interesa pensar el lugar de Perlongher en la producción de conocimiento sexo-disidente en las universidades argentinas, así como su presencia en los movimientos de liberación LGBTIQ argentinos y sus vínculos con los estudios de género y su impacto en el ámbito académico.

 
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Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | D2 |
¿Se puede hablar del paradigma de Género en la Ciencis Sociales? (#9096)
Daniel Gutiérrez-Martínez 1
1 - El Colegio Mexiquense.
Abstract:
De manera esquemática, la noción de Género ha sido generalmente relacionada con la equiparación, equidad sexuada, véase entre la diversidad sexual, en el ámbito de lo político y lo público y/o lo privado. Es decir, se ha tratado a la par de desvelar procesos de sometimiento dominación y monopolio de una ideología particular (en específico la patriarcal) sobre las demás formas sexuadas de identidad, etc. Asimismo estas posturas han tenido mayoritariamente cábida en las posturas feministas con tinte particularmente político y de luchas por los derechos de las personas, muchas veces remitido solo a las mujeres y la comunidad LGBTI, así como referenciado casi a la uninimidad por la dimensión sexual y de la desición del cuerpo. No obstante, la noción de Género resguarda aún muchos aportes en términos epistemólogicos, más allá de las dimensiones políticas y teóricas de los feminismos desde la primera hasta la más reciente. En este tabajo plantearemos de qué modo la noción de género desde un punto de vista epistemólogico puede dar cábida a ser considerado un paradigma, en la medida que logra visibilizar y comprender todos los fenómenos sociales, desde la mirada del Cuerpo, la diversidad humana y la intersubjetividad. Más allá de los reclamos y demandas de orden político, y en tanto teorías de poder, el enfoque de Género se presenta como el enfoque de las "relaciones intersubjectivas del cuerpo social y personal". Aquñi daremos cuenta de estos avances y sus aportes a las ciencias sociales, particulamente desde la dimensión de las emociones y los sentimientos de pertenencia simbólicos. 

 
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Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | D2 |
La revolución feminista en sociología: una lucha inacabada (#9250)
Artemisa Flores Espínola 1
1 - Universidad Paris-Sorbona.
Abstract:
La investigación feminista lleva más de cuatro décadas desarrollando su análisis para desvelar la ausencia de las mujeres en el conocimiento, ya sea como objeto o sujeto de investigación, y evidenciar todos los sesgos de la ciencia patriarcal. Los  aportes  de  la  teoría  feminista  al  campo  de  los  estudios  de  la  ciencia  y tecnología  han  contribuido al desarrollo  de  numerosos  trabajos  que  han  puesto  en evidencia los sesgos sexistas y androcéntricos de la producción científica. Las mujeres en la investigación, conscientes de su estatuto minoritario, se interesaron por las formas en que fueron excluidas de la práctica científica, lo que las llevó a formular ciertas cuestiones de orden epistemológico: ¿cómo habría sido una ciencia hecha por las mujeres? ¿cuáles son las consecuencias de la hegemonía de los hombres (blancos, de clase media, occidentales y heterosexuales) en el campo de la ciencia? Dado que resultaron propuestas epistemológicas de este movimiento se plantea entonces la cuestión de sus impactos en las prácticas metodológicas  y,  en  particular,  la  forma  en  que  las  académicas  feministas integran los principios que estas propuestas conllevan en su práctica científica. El objetivo de la comunicación es examinar los aportes de la teoría feminista del género a la sociología, no solamente en analizar los cambios demográficos de la disicipline (contar cada vez con más mujeres), sino también en los métodos, las metodologías y el contenido mismo de las teorías sociológicas. A pesar de que el aporte feminista ha sido determinante para desafiar algunas nociones clásicas en sociología, en particular en sociología del trabajo, su influencia y reconocimiento siguen estando restringidos a ciertas áreas de la disciplina y se sigue observando una resistencia para asumir sus aportes.

14:00 - 16:00 00_Panel
 
Panel |
Thursday 07/12 | 14:00 - 16:00 | Ciencias Sociales | D2 |
Género y cuidados. Políticas, desafíos y tensiones  (#9327)
Karina Batthyany 1; Bila Sorj 2; Laura Pautassi 3;
Javier Pineda 4; Clara Araujo 5; Amparo Hernández Bello 6
1 - UDELAR. 2 - UFRJ. 3 - UBA. 4 - UNIANDES. 5 - UERJ. 6 - Pontificia Universidad Javeriana.
Abstract:
El panel abordará los principales desafíos en materia de cuidados en la región. Para ello, presenta, analiza y discute el concepto de cuidado, su relación con el enfoque de género, el enfoque de derechos y las políticas públicas de América Latina en materia de organización social de los cuidados.

16:30 - 18:30 00_Panel
 
Panel |
Thursday 07/12 | 16:30 - 18:30 | Ciencias Sociales | D2 |
O CONVIVIALISMO E A ONTOLOGIA DO PRESENTE (#9312)
Paulo Henrique Martins 1;
Frederic Vandenberghe 2;
Silvia Cataldi 3; Luciana Mafra 4
1 - UFPE. 2 - UERJ. 3 - La Sapienza. 4 - UFERSA.
Abstract:
O Manifesto Convivialista foi escrito por 50 intelectuais franceses (Alain Caillé, Edgar Morin, Chantal Mouffe entre outros) e publicado em 2013 em Paris. Traduzido em vários idiomas, inclusive o português e o espanhol, o Manifesto difere de outros textos mais políticos pelo tom, pelo teor construtivo e a ênfase humanista. Em vez de continuar a luta, o convivialismo mobiliza a paz para garantir a sobrevivência do mundo. A questão central que anima a reflexão coletiva vem de uma formulação do Ensaio sobre o dom de Marcel Mauss: Como podemos viver juntos/as com as nossas diferenças sem nos massacrar? Frente aos desafios do mundo, ele mobiliza as paixões alegres e propõe o convivialismo como uma nova ideologia para uma miríade de projetos locais e translocais que estão em ação para a construção de um novo mundo possível, baseados em princípios de humanidade comum, sociabilidade compartilhada, individualismo moral e controle do hubris. Se a transformação do mundo é a própria condição da história humana, não podemos excluir, porém, que o mundo de amanhã será pior. A conjuntura política em contexto nacional e internacional mostra que tudo sempre pode piorar. Estamos diante da emergência de uma nova configuração do futuro: o deserto ecológico do antropoceno e o inferno sociológico do populismo. A questão desta mesa é como pensar a ontologia do presente e como tornar o convivialismo mais combativo em tempos sombrios.

E2
08:00 - 10:00 Presentación de PONENCIAS
 
17. Trabajo y Restructuración Productiva |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | E2 |
Trabajo a domicilio: El último eslabón en los encadenamientos neoliberales de la producción chilena (#0331)
Claudia Gonzalez Cid1
1 - Universidad de Chile.
Abstract:
El tema central de esta investigación se refiere a las formas de control de la producción, en el trabajo a domicilio desempeñado por mujeres en el Chile neoliberal, en el sector de la manufactura y vinculado a grandes empresas. La OIT define el trabajo a domicilio como la producción de bienes o prestación de servicios, a un tercero; el trabajo se efectúa fuera de la empresa, generalmente en el hogar del propio trabajador/a; y no existe fiscalización directa del empleador (Tomei, 1999). El trabajo a domicilio, existe desde los inicios del capitalismo y la industria (Tomei, 1999); y en Chile ya en el año 1924, Elena Caffarena se preguntaba por las condiciones de vida y trabajo de las mujeres que desempeñaban estas labores (Caffarena, 1924).   En la actualidad el trabajo a domicilio persiste, pero en condiciones y modalidades distintas, ya no en contextos de desarrollo industrial, bajo modelos de producción centralizada; sino que ocurre en marcos de flexibilidad, reorganización de la producción y el trabajo, y en una economía cada vez más globalizada (Henríquez, Selamé, Gálvez, & Riquelme, 1998). Estos procesos de flexibilización se traducen en la conformación de cadenas productivas, que comprenden el trabajo a domicilio como el último y más precarizado eslabón, y donde las mujeres tienen una participación significativa (Arteaga, De León, & Rojas, 2003). La posibilidad de combinar el trabajo remunerado con las tareas de reproducción y cuidado, asignadas culturalmente a las mujeres, y la posición más desfavorecida de éstas en el mercado laboral, son factores que explican la feminización del trabajo a domicilio (Rossignotti, 2006). Los procesos de flexibilización de la producción y el trabajo se vinculan a los de fragmentación productiva que cuestiona las formas tradicionales de control que acontecían en la industria. El objetivo central de esta investigación es identificar e interpretar cuáles son, y cómo operan, las formas de control y respuesta, de las trabajadoras a domicilio, en el sector de la manufactura, vinculada a las grandes empresas, en el Chile neoliberal. La pregunta por el control del trabajo es de larga data en la sociología laboral. Nuestro punto de partida, será la teoría de los procesos de trabajo. Una de sus ideas centrales es la supeditación del proceso de trabajo a la acumulación del capital. Mediante la división entre la concepción y ejecución del trabajo, se funda el control y se resguarda la generación del plusvalor. Es decir, la posibilidad de comandar el trabajo ajeno como fuente de explotación (Braverman, 1983). La metodología tendrá un carácter cualitativo. Se realizarán entrevistas semidirectivas, en profundidad y observación participante. Además, se caracterizará el trabajo a domicilio mediante el procesamiento estadístico de un conjunto de encuestas y se revisarán fuentes secundarias de manera transversal a la investigación.

 
17. Trabajo y Restructuración Productiva |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | E2 |
La tercerización del trabajo desde la perspectiva de los medianos empresarios de la industria de confección de indumentaria de Córdoba (#0934)
A. Cristina Etchegorry 1
1 - Universidad Católica de Córdoba-Universidad Nacional de Córdoba.
Abstract:
En el marco de un estudio sobre la dinámica del sector textil argentino en las últimas décadas, nos hemos propuesto plantear algunas hipótesis que permitan comprender la persistencia de un modo de organizar la producción basado en la tercerización y la fragmentación del proceso productivo. A pesar de que a partir del 2003 las políticas macroeconómicas del país protegían a la industria de la competencia internacional, se mantuvieron los patrones tercerizadores adoptados en los 90 cuando la apertura económica  llevó al cierre y reorganización del sector siguiendo los lineamientos de la cadena global de la industria. Es decir, nos interesa identificar los elementos que llevaron a que se mantuvieran condiciones de  trabajo precarias para el eslabón de producción, cuando en términos generales hubo un importante crecimiento de los volúmenes de producción, acompañado de aumentos en los precios de las mercaderías. A partir de los datos disponibles, hemos puesto en cuestión la tesis prevalente en relación a que las condiciones de trabajo responden a la dinámica de la cadena de valor global y hemos avanzado en un análisis de nivel meso orientado a caracterizar el régimen sociotécnico de la industria de la confección de indumentaria, lo que implica considerar las reglas y normas formales e informales, las relaciones de poder entre los distintos actores y organizaciones y las decisiones y eventos históricos que condicionan las estrategias de las firmas (path dependence). En el estudio del régimen sociotécnico de la industria en cuestión en el Gran Córdoba, uno de los actores claves son los empresarios. Si bien no son los únicos agentes de la trama, tienen un rol protagónico al ser los gestores y  propietarios de las pequeñas y medianas empresas que configuran el sector en la ciudad. En el trabajo que abordaremos nos interesa recuperar las decisiones y prácticas de los empresarios, que, desde una perspectiva macro y sinópticamente agrupadas con otras prácticas, parecieran ajustarse a los mandatos de los cambios estructurales del capitalismo sin que eso aparezca conscientemente en el horizonte ni el sentido de los actores. Al decir de Bourdieu, prácticas “objetivamente 'reguladas' y 'regulares' sin ser para nada el producto de la obediencia a reglas”. Esto no significa de ninguna manera descartar las lógicas estructurales, sino que lo que intentaremos es analizar cómo es posible su reproducción a través de prácticas concretas insertas en el tiempo, para conocer el “sentido práctico” de los actores, elemental tanto a la hora de comprender cabalmente un fenómeno –en este caso la tercerización- como a la de diseñar políticas orientadas a transformar los efectos negativos del mismo.

 
17. Trabajo y Restructuración Productiva |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | E2 |
Restruturação Produtiva e Terceirização na Universidade Pública Brasileira (#5760)
Andréa Chaves 1
1 - UFPA.
Abstract:
O século XX desenvolveu a cultura de racionalizar os processos de produção inserindo técnicas que visavam aumentar a produtividade. Nesse sentido, foram construídos modelos de produção que ultrapassavam os limites das fábricas envolvendo a sociedade como um todo. Contudo, esse processo de racionalização da produção vem afetando as relações de trabalho assalariado na sociedade capitalista e, consequentemente, abalando a condição de vida do trabalhador. Este fato acarreta a necessidade de abordar o tema para compreender as mudanças no mundo do trabalho resultantes da reestruturação produtiva responsável por alterações na relação capital-trabalho, dentre as quais está a técnica de terceirização da força de trabalho. O presente estudo realiza uma análise do processo de reestruturação produtiva por meio da política de gestão e organização do trabalho de serviços gerais na Universidade Federal do Pará. Para desenvolver tal debate foi elaborada uma revisão na literatura sobre o processo de reestruturação produtiva responsável por difundir a terceirização. O objetivo foi compreender quais as características da gestão e organização do trabalho na Instituição Pública em questão. A partir da problematização desse ponto, o referencial teórico levantado serviu de suporte para a análise dos dados obtidos por meio de observação e entrevista. O resultado foi a presença de admissões contraditórias no espaço da entidade pública por meio do estabelecimento de duas categorias de trabalhadores, os estáveis (funcionários públicos) e os terceirizados. A conclusão aponta para uma vicissitude contratual dos empregados terceirizados, acarretando a produção de estratégias de defesa do emprego por meio de compadrio, subserviência e trabalho esmerado. O sucesso do uso tácito de tais ações leva a permanência de trabalhadores por décadas na universidade, extrapolando o tempo de vigência contratual das empresas de terceirização.    

 
17. Trabajo y Restructuración Productiva |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | E2 |
Terceirização na Universidade Federal da Bahia (#5879)
Sâmia Gomes De Araújo 1
1 - Universidade Federal da Bahia.
Abstract:
O presente trabalho é parte do resultado da pesquisa desenvolvida pelo meu plano de trabalho, através do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), intitulado: "Quem são os trabalhadores terceirizados da UFBA".  Essa pesquisa  permitiu conhecer um pouco mais de perto quem são esses trabalhadores que realizam atividades essenciais para o funcionamento da Universidade Federal da Bahia; limpeza, vigilância e portaria.Para atingir o objetivo proposto nessa pesquisa, foram realizado 101 questionários com os trabalhadores terceirizados de diferentes Unidades da UFBA. Com o auxilio desses questionários:1- traçou-se o perfil desses trabalhadores;2- a trajetória geral de trabalho destes, onde trabalharam,se já tiveram outros trabalhos com carteira assinada, quais os outros empregos que tiveram etc.; 3-como esses trabalhadores desenvolvem suas atividades na UFBA, se trocam de unidade frequentemente, quais problemas enfretam etc; 4- direitos trabalhistas desses trabalhadores, tais como: se tiram ou não férias regularmente, se recebem ou não 13° salário etc.; 5-a forma como esses trabalhadores se relacionam em seu local de trabalho, se desenvolvem amizades com outros trabalhadores, com estudantes etc; 6- à satisfação desses trabalhadores com seus empregos, se gostam da atividade que realizam, se gostariam de ter outro emprego etc. 7-a organização sindical dos trabalhadores terceirizados da UFBA, se já precisaram entrar na Justiça do Trabalho para reivindicarem direitos trabalhistas, se a iniciativa partiu do trabalhador ou do sindicato, se esses trabalhadores já participaram de greves etc.  Com os dados obtidos nessa pesquisa, foi constatado que muitos dos direitos trabalhistas são desrespeitados. Mas, nesse item, o que mais chamou atenção foi a quantidade de trabalhadores que trabalham sem tirar férias regularmente, 45,7% (48) disseram que já ficaram sem tirar férias, desde quando começaram a trabalhar na Universidade. Quando perguntados se tiram férias regularmente, desde quando começaram a trabalhar na UFBA, 8,6 % (9) responderam que nunca tiraram férias; 31,4% (33) tiram às vezes; e 45,7% (48) responderam que tiram férias regularmente.  

 
17. Trabajo y Restructuración Productiva |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | E2 |
A terceirização como forma de precarização do trabalho: um estudo com trabalhadores de limpeza em uma universidade pública (#1366)
Carolina Leite Martins 1;
Victor Cláudio Paradela Ferreira 1;
Raphaela Reis Conceição Castro Silva 1;
Isabela Grossi Amaral 1
1 - Universidade Federal de Juiz de Fora.
Abstract:
Esse trabalho aborda a terceirização, destacando seus efeitos na precarização do trabalho. A pesquisa enfoca uma categoria socialmente e economicamente menos favorecida, os trabalhadores de limpeza, especificamente os terceirizados de uma universidade pública brasileira. Objetivando compreender como se sentem em relação ao trabalho, ao ambiente organizacional e às pessoas com quem convivem. Como suporte teórico, foram selecionadas contribuições de estudiosos da atual ambiência social, com destaque no contexto das reestruturações produtivas. A “mundialização do capital”, com a instauração de conexões e economia em escala planetária, produziu uma reformulação da sociedade, com orientação voltada para a produtividade e a otimização dos recursos financeiros das organizações. Esse movimento tem se dado em detrimento dos direitos e necessidades dos trabalhadores menos qualificados, que são, em geral, o objeto principal dos processos de terceirização. Nota-se uma dicotomia no mundo do trabalho, pois, ao mesmo tempo em que os mais humildes sofrem processos de precarização, os mais qualificados recebem uma atenção diferenciada, sendo considerados o “capital humano”, termo que, a despeito da coisificação do indivíduo que carrega, denota sua importância no processo produtivo. Os terceirizados podem, pela lei brasileira, receber salários menores e não ter acesso aos mesmos benefícios e condições ofertados aos trabalhadores próprios. Sendo em geral menos qualificados e economicamente menos favorecidos, possuem também menor poder de mobilização e de pressão, tendo condições desfavoráveis para lutar pelos seus direitos. Desta forma, a terceirização se estabelece como uma importante ferramenta estratégica para a gestão das empresas e redução dos custos e dos conflitos com a classe trabalhadora, mas em consequência tem-se a ampliação da exploração do trabalho, da precarização das condições de vida e fragilidade das relações trabalhistas. Para alcançar seu propósito, o trabalho é desenvolvido sob a forma de uma pesquisa qualitativa, a partir do método desenvolvido por Jean-Claude Kaufmann – a chamada Entrevista Compreensiva. Tal método visa resgatar o elo entre o debate teórico e o metodológico, revendo uma separação ocasionada pelo efeito do utilitarismo, que desestimula a curiosidade científica. Ademais, a escolha dessa entrevista como método maior visa a compreensão que se espera oferecer à pesquisa como um instrumento flexível diante de objetos de investigação ricos e complexos. Nesse tipo de entrevista, no lugar dos roteiros tradicionais, adota-se uma grade de perguntas, a qual serve de guia para estimular os informantes a falarem. Os entrevistadores assumem, nesse processo, um papel bem mais ativo do que ocorre nas entrevistas tradicionais, interagindo com os entrevistados de forma mais livre e estabelecendo uma dinâmica de conversação mais rica do que a mera resposta às perguntas. Vale destacar também que esse método pode envolver encontros repetidos com os entrevistados para o aprofundamento das respostas e a inclusão de novas informações.       

 
17. Trabajo y Restructuración Productiva |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | E2 |
A terceirização do trabalho e a consubstancialidade das relações sociais de raça, sexo e classe: o caso das trabalhadoras terceirizadas da limpeza na UFBA (#7717)
Jeovana Alice Sena da Silva Jeo 1
1 - Universidade Federal da Bahia.
Abstract:
O esforço deste trabalho é apontar uma análise que não trate as relações sociais de raça e sexo como recortes, características da classe trabalhadora, mas pensar as relações sociais de raça, sexo e classe como consubstanciais, simbióticas e ensaiar uma possibilidade maior de diálogo  entre a sociologia do trabalho e a teoria feminista materialista. Para Saffioti (2004), as relações sociais de sexo, raça e classe se comportam como um novelo, um nó, são indissociáveis.  Dito isso, é a partir da análise de uma realidade concreta- a terceirização nas universidades públicas brasileiras-que veremos se procede o pressuposto de que as relações de trabalho mais precarizadas são determinadas também pelas relações sociais de sexo e raça. A precarização social do trabalho é um processo econômico, social, político e ideológico que assumiu uma perspectiva hegemônica a partir do neoliberalismo e da ‘etapa’ flexível do capitalismo. Segundo Druck (2013), trata-se de uma estratégia patronal, em geral apoiada pelo Estado e seus governos, que tem sido implementada em todo o mundo, cujos resultados práticos se diferenciam muito mais por conta da história passada de cada país do que da história presente, pois a precarização social do trabalho se impõe como regra e como estratégia de dominação, assumindo um caráter cada vez mais internacionalizado. A precarização é estruturante do trabalho no capitalismo, mas ela se modifica e se reconfigura ao longo da história. Ela só é possível por conta de um modo de produção que se molda a partir de um trabalho alienado, um desemprego estruturante e uma ideologia que convence os trabalhadores de que pior do que ter um emprego precário é não ter nenhum emprego.   Com a crise do capitalismo nas primeiras décadas do século XX e os consequentes problemas do modelo fordista de produção, novas formas de gerência do capital e do trabalho foram surgindo, entre elas o toyotismo ou modelo japonês, marcado pela centralidade da terceirização. Para Druck (2014, p.2), “a terceirização é uma modalidade de gestão do trabalho incentivada pela lógica da acumulação financeira que, no âmbito do processo de trabalho e do mercado de trabalho, exige flexibilidade em todos os níveis, instituindo um novo tipo de precarização social. Assim, num quadro em que a economia está contaminada pela lógica financeira sustentada no curtíssimo prazo, as empresas buscam garantir a sua rentabilidade, transferindo aos trabalhadores a pressão pela maximização do tempo, pelas altas taxas de produtividade, com a redução dos custos do trabalho e com a “volatilidade” nas formas de inserção e de contratos. E a terceirização corresponde, como nenhuma outra modalidade de gestão, a essas exigências. ” A partir desse debate teórico, analisaremos os dados coletados através de questionários, contratos e relatórios de gestão da universidade na pesquisa que realizamos entre 2015 e 2016 sobre a terceirização na UFBA, dando destaque ao caso das trabalhadoras da limpeza,  que elucida melhor o debate da consubstancialidade ou simbiose das relações sociais de classe, sexo e raça, e como essas relações determinam as frações da classe trabalhadora que serão mais precarizadas.      

 
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Terceirizacao e mudança na natureza do trabalho num Brasil em descontrução (#1670)
Vera Lucia Navarro 1; Giovanni Alves 2; João Dos Reis Da Silva Jr. 3
1 - Universidade de São Paulo - USP. 2 - Universidade Estadual Paulista - UNESP. 3 - Universidade Federal de São Carlos - UFSCar.
Abstract:
Neoliberalismo, reestruturação produtiva e globalização marcaram a virada do século XX para o século XXI e impuseram mudanças no mundo do trabalho que alteraram não apenas os aparatos tecnológicos e organizacionais das empresas mas também a própria constituição da classe trabalhadora. Ela se expandiu e se diversificou. O mundo do trabalho tornou-se mais global e uma nova divisão internacional do trabalho e da produção se impôs. O padrão de acumulação taylorista/fordista (guardada as devidas proporções) é substituído pelo toyotismo e traz consigo novas formas e significados para o trabalho. Por outro lado, o mesmo processo exigiu uma estrutural mudança no ordenamento jurídico obrigando o Estado diminuir sua participação na esfera pública. As consequências desse duplo movimento resultaram em desemprego e precarização do trabalho, que são faces da mesma moeda. É neste contexto que a questão da terceirização ganha destaque e, no Brasil, terceirização é sinônimo de precarização do trabalho. A terceirização promove a precarização tanto das relações quanto das condições de trabalho e alcança o próprio trabalhador à medida em que é sobre seu corpo que recaem os adoecimentos e os acidentes de trabalho, o que nos faz refletir sobre a natureza do trabalho neste contexto e na própria “precarização do homem que trabalha”. No Brasil, vários estudos demonstram os impactos negativos da terceirização para os trabalhadores: além de implicar em aviltamento salarial, em extinção de direitos e no aumento da jornada de trabalho, dentre outros malefícios, a terceirização traz consigo o aumento no número de acidentes de trabalho. Esta situação vem sendo agravada neste momento histórico no país onde um governo ilegítimo impõe reformas trabalhistas que preveem a ampliação desmedida da terceirização. Este texto demonstra as formas de precarização do trabalho, com destaque para a terceirização, e a natureza produtiva que é imposta ao trabalho imaterial, alcançando o trabalho dos pesquisadores e seu impacto sobre a ciência brasileira.   Palavras-chave: terceirização; reestruturação produtiva; precarização do trabalho

 
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Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | E2 |
El trabajo tercearizado en Costa Rica: La reestructuración productiva del neoliberalismo. (#2694)
Mariangel Sánchez Alvarado 1;
Sebastián Muñoz Vásquez 1
1 - Universidade Federal de Mato Grosso.
Abstract:
A partir de la crisis del modelo de producción en la década de los años 80, el Estado implementa una serie de transformaciones necesarias para mantener las condiciones propicias para el mercado, entre esas transformaciones se encuentran las políticas neoliberales y el auge del trabajo tercearizado. En este trabajo, se pretende colocar algunas consideraciones sobre las bases históricas y ontológicas que dieron origen al trabajo tercearizado como una respuesta del mercado (apoyado por el Estado) para adecuarse a las necesidades del modo de producción, en este contexto, es importante conocer que la tercearización representa una táctica implementada para generar mas tasa de lucro sin tomar en cuenta las condiciones precarias que esto genera en la clase que vive del trabajo. La tercearización se concibe como la transferencia o la contratación externa de cualquier tipo de actividad, las cuales anteriormente fueron desarrolladas internamente dentro de la estructura de la empresa y/o organización y pasan a realzarse en el exterior de la misma por parte de terceros, sin embargo, más allá de eso, la tercerización trae consigo la precarización profunda de la vida de los trabajadores, donde los derechos socialmente conquistados van perdiendo valor y legitimidad estatal y la clase trabajadora sufre un debilitamiento en su organización. Ante este panorama, se presenta el caso de Costa Rica, el cual, en los últimos años ha aumentado el trabajo tercearizado y se ha expuesto mundialmente como un país con las condiciones aptas para esto; según informes mundiales en el tema, Costa Rica tiene muchas ventajas en la venta de servicios tercearizados y se coloca como pionero, de aquí la importancia del tema y colocarlo como objeto de estudio.

 
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O trabalho terceirizado no Brasil: Uma representação da formalidade precária? Um estudo de caso em Santa Maria/RS no contexto dos anos 2000 (#0281)
Rachel Andreta Loureiro1; Rosana Campos Soares2
1 - UFRGS. 2 - UFSM.
Abstract:
Esse estudo buscou analisar a relação entre a terceirização no setor de limpeza e a precarização do trabalho. O contexto dessa pesquisa é o dos anos 2000, sob a égide dos governos federais do PT. Tendo em vista que, nesse período, houve crescimento do trabalho formal e isso acarretou, também, no aumento de postos de trabalho terceirizados, buscou-se compreender se esse tipo de trabalho permitiu crescimento econômico e social dos trabalhadores ou se retroalimentou sua condição de vulnerabilidade. Para tanto, essa pesquisa foi realizada em dois momentos: primeiramente, foi realizado um levantamento estatístico-descritivo da terceirização no Brasil, e particularmente, em Santa Maria/RS, para verificar a localização e extensão desse fenômeno no período de 2004 a 2014. Na sequência, foram realizadas observações e entrevistas com mulheres, funcionárias terceirizadas do setor de limpeza de Santa Maria/RS, para analisar suas condições de trabalho e vida. Os dados levantados permitiram identificar que o trabalho terceirizado, no setor de limpeza, possui características de precarização, tais como: baixa remuneração; instabilidade; desproteção quanto à saúde e segurança no trabalho; diferença de tratamento entre efetivos e terceirizados; enfraquecimento dos laços e “invisibilidade social” para os trabalhadores terceirizados. No entanto, o trabalho terceirizado mostrou-se uma “via de mão dupla”. Apesar de todos os seus efeitos negativos e de toda a vulnerabilidade que este representa, observou-se que a posse da carteira de trabalho significou um avanço para as trabalhadoras terceirizadas do setor da limpeza, que, em sua maioria, trabalhavam anteriormente como informais ou como assalariadas sem carteira assinada. Compreende-se, assim, que o trabalho terceirizado, no contexto dos anos 2000, sob a égide dos governos federais do PT, representa a “formalidade precária” (SOUZA, 2012). Isto é, ainda que seja um trabalho formal, os trabalhadores estão submetidos à condições precárias de trabalho (que refletem além da esfera laboral) e que se escondem por trás da carteira assinada.

 
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Una revisión teórica en torno a dos discusiones relativas a las poblaciones excedentarias: el concepto de underclass y la noción de marginalidad estructural (#3957)
Andrea Delfino 1
1 - Universidad Nacional del Litoral.
Abstract:
Desde el último cuarto del siglo XX los países capitalistas occidentales transitan procesos de fuerte reestructuración social asentados tanto en transformaciones decisivas en la matriz productiva y en el mercado de trabajo como en cambios producidos en la estructura y en las formas de intervención del Estado. La conjunción de ambos procesos dio lugar a una profunda heterogeneización de la clase obrera (disminución de la clase obrera industrial tradicional y significativo aumento de la subproletarizacion del trabajo, entre otros), y produjo efectos decisivos sobre el excedente de fuerza de trabajo. A partir de entonces el carácter estructural del desempleo, la masificación del subempleo y la "inseguridad endémica" constituyen los rasgos distintivos que caracterizan el modo de vida de buena parte de la población. Este contexto presenta también una serie de desafíos en términos teóricos para caracterizar y nominar a las denominadas clases inferiores. En este sentido, este trabajo se propone revisar dos vertientes de la discusión que pretendió dar cuenta de las poblaciones excedentarias en el capitalismo contemporáneo: la discusión anglosajona en torno al concepto de underclass y a la reinauguración del debate sobre la marginalidad en América Latina. Dentro de la primera discusión la polémica se centró en la capacidad explicativa de la noción versus su contenido moralizante; en tanto la segunda discusión se da fundamentalmente en dos líneas: por un lado se reflexiona sobre la aplicabilidad en América Latina de las nociones de "nuevo régimen de marginalidad" o "marginalidad avanzada" desarrolladas por Loïc Wacquant para caracterizar las realidades norteamericana y francesa contemporáneas, mientras que por el otro lado se desarrolla una revisita y revalorización de la vertiente económica-estructural de la marginalidad latinoamericana.

 
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Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | E2 |
Las nuevas figuras del ejército industrial de reserva (#0120)
Laura Echavarría Canto1
1 - CINVESTAV.
Abstract:
En este trabajo presento la interrelación entre la acumulación de capital y el ejército industrial de reserva desarrollada por Marx que se encuentra a la base de la explicación del desempleo estructural del sistema capitalista pero considerando el embate del neoliberalismo en la economía mundial planteo la necesidad de actualizar nuestra concepción en torno a dicho ejército y proponer nuevas figuras del mismo. En este trabajo expongo tres representaciones: 1. Ejército intelectual de reserva, en el cual los jóvenes egresados con una alta calificación académica se encuentran desempleados produciéndose así una subjetividad fuertemente deteriorada con varias aristas; 2. Ejército infantil de reserva que presenta diversas formas: niños sicarios, niños objeto de trata y niños mineros y 3. Ejército desterritorializado de reserva  que refiere a aquel que se genera en aquellas regiones habitadas por comunidades indígenas o campesinas que se resisten a los actuales proyectos de muerte (por ejemplo, la megaminería tóxica)  lo que ha ocasionado que los propietarios sean despojados de sus territorios produciéndose no sólo  la expropiación de sus tierras con la consecuente destrucción de su economía, del despojo de sus aguas y entornos y la contaminación mortal de los mismos sino también a que esta desterritorialización genera la destrucción de culturas ancestrales, en tanto el territorio habla de la relación simbólica entre cultura y espacio en la experiencia colectiva.

 
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Mercado local de trabalho, desigualdades sociais e precariedade: uma análise das trajetórias ocupacionais de trabalhadoras e trabalhadores em Pelotas/RS (#5186)
Rafaella Egues 1;
Joanna Munhoz Sevaio 1; Franciely Costa Braga 1; Agnes Martha Da Silva 1;
Francisco Vargas 1
1 - Universidade Federal de Pelotas.
Abstract:
Neste trabalho, pretende-se analisar as trajetórias de trabalhadoras e trabalhadores no mercado de trabalho de Pelotas. Além de identificar o perfil dos indivíduos entrevistados, procura-se analisar e problematizar suas formas de inserção ocupacional e suas experiências subjetivas à luz dos dilemas que envolvem a formação e transformação do mercado de trabalho no Brasil. Com a dinâmica recente de reestruturação produtiva do capitalismo contemporâneo e seus processos de flexibilização das relações de trabalho, tem-se observado, em maior escala, uma crescente precarização do trabalho e um aumento das desigualdades sociais. No Brasil, esse processo ocorreu principalmente ao longo dos anos noventa, quando houve uma profunda desestruturação do mercado de trabalho através da elevação das taxas de desemprego e dos níveis de informalidade. É nesse contexto que este trabalho propõe as seguintes questões: como têm sido as formas de integração e as experiências dos trabalhadores e trabalhadoras no mercado local de trabalho, tendo em vista esse contexto recente de crise do mercado de trabalho no Brasil? Como se manifesta a precariedade do trabalho nas trajetórias desses trabalhadores, tanto objetiva como subjetivamente? A realização desta pesquisa se deu através da utilização de entrevistas biográficas com trabalhadores empregados e desempregados. Inicialmente, definida a metodologia de abordagem de campo, foram elaborados os instrumentos de coleta de dados (formulário, roteiro de entrevistas), assim como realizada a preparação das pesquisadoras para a condução das entrevistas. A amostra parcial desta pesquisa, ainda em curso, abrange um total de quarenta e uma entrevistas. A análise das trajetórias dos indivíduos entrevistados no âmbito desta pesquisa permite concluir que a precariedade do trabalho se manifesta de maneiras diversas, objetiva e subjetivamente, sendo condicionada por múltiplas relações sociais. Apesar dos dados analisados ainda serem provisórios e parciais, foi possível apreender aspectos importantes relacionados às condições de classe, de gênero e de geração dos entrevistados. Assim, constata-se que, embora hajam diferenças entre si, essas trajetórias mostram-se objetivamente bastante precárias, sendo marcadas por forte instabilidade dos vínculos empregatícios, tanto no emprego formal como no informal, pela insegurança e falta de garantia no acesso a direitos e proteções, pela inserção precoce no mercado de trabalho, bem como pelo abandono também precoce da escola. Jovens e mulheres são particularmente afetados por essas condições. Também se observa uma divisão sexual do trabalho precário, com formas típicas de inserção segundo o gênero, bem como uma proximidade maior das mulheres às situações de instabilidade e insegurança. A precariedade também se apresenta de forma subjetiva, tendo em vista que, para a maior parte dos entrevistados, a relação subjetiva com o trabalho é bastante instrumental, ou seja, o trabalho é vivido como meio de garantir a sobrevivência e não como um ofício digno.

 
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Labor trends in Latin America in the current crisis (2008-2016) (#3810)
Vitor Eduardo Schincariol 1; Paris Yeros 1; Jorge Luiz Toledo Américo 1
1 - Universidade Federal do ABC.
Abstract:
The question of the labor conditions in any large area such as Latin America and the Caribbean 1 is not ease to disentangle, because this region is not homogeneous in economic terms, and ‘labor’ is such a vague concept which includes different professions and different human conditions. There are white and Afro-descendent workers, rich and poor, educated, migrants, urban and rural, industrial and farmers. As we show in this paper, there is not uniformity in the region when relating to many economic and social aspects related to labor trends (for a discussion of the Latin American history see Roxborough 1994 and De La Peña 1994). In this paper, we want to tackle some general questions related to the conditions of the labor force in Latin America in the recent years, without ignoring these conceptual difficulties. We analyze the official statistics furnished by the Economic Commission for Latin America and the Caribbean (ECLA) and the International Labor Organization (ILO). We also make use of the main classical and present-day literature concerning our theme. We make a descriptive review of the main available empirical data without resorting to statistical methods. Relevant subjects, such as strikes, affiliation to trade unions, illegal activities etc. are not tackled because of the lack of suitable data. We aim to summarize the main labor trends in Latin America over the last years, taking the economic crisis of 2008 as a cornerstone, with regard to demographic aspects, labor allocation, wages, wealth distribution and social cohesion. The work is organized as follows: (1) introduction; (2) empirical evaluation; (3) conclusions; (4) sources and references. 1 We adopt this term for reasons of simplicity and convenience; ‘Nuestra América’ or ‘Afro-Latin America’ may be more adequate.

10:30 - 12:30 Presentación de PONENCIAS
 
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Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | E2 |
Crise e mercado de trabalho no Brasil: efeitos desiguais da retração do emprego formal. (#1889)
Luís Fernando Santos Corrêa Da Silva 1
1 - Universidade Federal da Fronteira Sul.
Abstract:
O mercado de trabalho formal no Brasil passou por um período de expansão a partir do início do século XXI, mediante a criação de mais de 23 milhões de empregos em pouco mais de uma década. Autores argumentam que esse processo pode ser entendido como de recuperação do mercado de trabalho e de transição do neoliberalismo para um modelo social-desenvolvimentista, que reafirma a soberania do Estado no processo de desenvolvimento. Contudo, o cenário de crise econômica que passou a se desenhar no início do ano de 2015, somado à política de austeridade adotada pelo governo federal, tem contribuído para a reversão do cenário acima mencionado. No quadro dessas mudanças recentes, este estudo discute as mudanças do mercado de trabalho formal do Brasil no contexto da crise econômica, de modo a identificar os setores de atividade econômica, ocupações e perfis de trabalhadores mais afetados pela redução do emprego formal. Para tanto, foram consultados os registros administrativos do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), mais especificamente os dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), disponíveis em base de dados específica. Os dados foram submetidos a tratamento estatístico, de modo a evidenciar os setores e as ocupações mais afetadas no pela redução de empregos, bem como os perfis de trabalhadores mais vulneráveis ao cenário de crise. A análise dos dados indica uma retração de 1,51 milhão de postos de trabalho formais quando se compara 2014 a  2015. A análise comparativa da estrutura do mercado de trabalho formal em termos da faixa etária dos trabalhadores permite identificar uma redução de 1,26 milhão de postos de trabalho ocupados por jovens. Esse total representa 83,34% dos postos de trabalho fechados no período, o que sugere que os efeitos da crise econômica sobre o emprego foram bastante acentuados para os trabalhadores jovens. Soma-se a isso uma redução de 16,68% nas admissões por primeiro emprego, representando maiores dificuldades aos jovens que buscam uma primeira inserção no mercado de trabalho. A “Indústria de Transformação” e “Construção Civil” foram os setores mais afetados pela redução do emprego formal. Mesmo que somados correspondam a apenas aproximadamente 20% dos postos de trabalho formais, tais setores perderam 997 mil de vagas no período, o que representa 66% dos postos de trabalho extintos. Por seu turno, as ocupações que sofreram maior retração no emprego foram aquelas que demandam qualificação profissional pouco especializada. Constatou-se também que ocupações gerenciais, com participação destacada na estrutura de emprego, tenderam a apresentar inclusive crescimento no número de postos de trabalho. Desse modo, pode-se afirmar que os efeitos da crise econômica estão distribuídos de modo desigual no mercado de trabalho formal, afetando principalmente trabalhadores jovens e com um tipo de qualificação profissional pouco valorizada.

 
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Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | E2 |
El trabajo en una economía heterogénea y marginal: Un panorama general de la situación socio-económica de los trabajadores en el Perú (#4483)
Omar Alberto Cavero Cornejo 1
1 - Pontificia Universidad Católica del Perú.
Abstract:
Dos grandes procesos marcan el Perú actual. El primero consiste en la recuperación macroeconómica que inicia en la década de 1990 y se consolida en los años 2000. La década de 1980, marcada por una severa crisis de múltiples aristas, culminó con un elevado índice de inflación y una evolución negativa del producto bruto interno. Del año 1993 en adelante, sin embargo, la evolución del PBI ha sido positiva y ha presentado altas tasas de crecimiento históricas entre los años 2001 y 2013. En esos años, además, la inflación no ha superado el 4%. La crisis económica fue superada. El segundo proceso refiere a la política. En 1990 inició no solo un proceso de reformas económicas sino un gobierno que, desde el año 1992, instauró un régimen autoritario. Tras la disolución del Congreso de la República en abril de ese año, el gobierno de Alberto Fujimori intervino el Poder Judicial y las instituciones electorales, compró la línea editorial de varios medios de comunicación y entabló un cogobierno con las Fuerzas Armadas y el gran empresariado nacional. El año 2000, sin embargo, inició un nuevo ciclo de democracia política, que continúa: el periodo de democracia formal más largo de la historia republicana. ¿Qué han significado estos procesos para la población trabajadora? La pregunta requiere considerar, por lo menos, dos dimensiones. Supone considerar a los trabajadores como agentes económicos situados en una economía mayor y como actores socio-políticos, con capacidad de agencia colectiva en el espacio público. La ponencia aborda con exhaustividad el primer aspecto, con el objetivo de brindar un panorama general de la situación socio-económica de los trabajadores peruanos en el momento presente y dar cuenta de las condiciones materiales en que se puede desarrollar el trabajo organizativo y político laboral. Para tal fin se realiza un análisis descriptivo de estadísticas oficiales organizadas e interpretadas desde un enfoque estructural. El argumento central de la revisión es que la economía peruana, al caracterizarse por una severa heterogeneidad estructural —existencia de amplias brechas de productividad y empleo entre ramas productivas y entre unidades empresariales y pocos eslabonamientos entre sectores económicos—, así como por la existencia de importantes niveles de actividad y de relaciones de trabajo de tipo marginal —alta extensión del trabajo no asalariado, precariedad de ingresos, unidades productivas pequeñas e inestabilidad laboral—, presenta limitados mecanismos de mercado que permitan que el crecimiento reciente se traduzca en mejoras importantes en el bienestar de los trabajadores. El marco institucional y la estructura de poder que lo sostiene, asimismo, se encuentran en oposición a los intereses de los trabajadores y se retroalimentan con los rasgos estructurales de la economía.

 
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Transformações da condição salarial no Brasil (#7984)
Francisco VARGAS 1; Hilbert SOUSA 1; Ana Cristina FABRES 1; Agnes SILVA 1; Franciely SILVA 1; Rafaella ROSA 1
1 - UFPel.
Abstract:
O presente trabalho pretende apresentar um balanço das características e mudanças da condição salarial no Brasil, nos últimos quinze anos. Trata-se de focalizar a análise sobre o emprego assalariado protegido que apresentou um excepcional crescimento no Brasil no período de 2002 a 2014. Cerca de vinte milhões de novos empregos foram criados nesse período. Analisando-se os principais indicadores de mercado de trabalho, observa-se uma tendência de "desprecarização" que será problematizada neste trabalho. Fruto de um conjunto de políticas neodesenvolvimentistas, essas mudanças poderiam levar a uma significativa ampliação da condição salarial, tal como vislumbrada por Castel em sua análise da condição salarial na França e na Europa? Ou se trata - essa condição salarial, o emprego protegido - de uma outra faceta menos visível da precariedade do trabalho no Brasil? Que assalariamento é esse e quais seriam suas características intrínsecas? Trata-se de um deslocamento das relações de classe no Brasil? Depois de um longo processo histórico de expansão das atividades capitalistas urbanas e industriais e de ampliação da relação salarial, entre os anos 1930 e 1980, o Brasil mergulha em um período de crise econômica, recessão (anos 1980) e de profunda desestruturação do mercado de trabalho (anos 1990), tendo em vista o avanço das políticas econômicas neoliberais. Depois de um longo período de expansão capitalista sob a égide de um fordismo períférico, marcado pelo autoritarismo e por fortes assimetrias nas relações de classe, assiste-se, ao mesmo tempo, a uma forte crise econômica acompanhada de um fortalecimento dos movimentos sociais e sindical. É nesse período que se consolida todo um conjunto de direitos na constituição de 1988. Na sequência desse processo (e de uma dinâmica de reestruturação capitalista em nível mundial), iniciam-se as reformas liberais, provocando um profundo enfraquecimento dos trabalhadores e de seus sindicados. Ao final desse período, o desemprego e a informalidade tinham disparado, assistindo-se a profundas transformações de um mercado de trabalho marcado pela forte precariedade. Com a retomada do crescimento econômico dos anos 2000, esse quadro altera-se profundamente, a redução do desemprego e a expansão do assalariamento formal sendo as principais marcas dessas transformações. Pretende-se, pois, fazer um balanço dessas transformações, tendo em vista, ainda, as transformações mais recentes, a partir de 2014, que apontam na direção de uma retomada da precariedade observada nos anos de 1990. Metodologicamente, pretende-se analisar as bases de dados do Ministério do Trabalho do Brasil, principalmente a Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) e o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), fontes administrativas de informações que permitem traçar uma fina caracterização do assalariamento no Brasil. Sugere-se que as transformações da relação salarial nesse período não alterou seu caráter essencialmente precário.

 
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Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | E2 |
La convergencia de escenarios del trabajo heterogéneos en las redes flexibles de trabajo (#2352)
Elías Cabello Aravena 1; Alvaro Soto Roy 1
1 - Universidad Alberto Hurtado, Chile..
Abstract:
Inspirados en los principios del New Public Management (NPM) (Hood, 1991, 1995; Ramírez, 2009), a partir de los años 80 y 90 los Estados desarrollaron una transformación desde formas de administración clásica weberiana, hacia nuevas formas basadas en la externalización e instalación de redes para proveer bienes y servicios (Ramírez, 2009; Salamon, 2000). Estas redes flexibles orientadas a la eficiencia y a la eficacia (Araya & Cerpa, 2008; Fernández & Martín, 2014; Devlin & Moguillansky, 2010; Pliscoff & Araya, 2012; Thoenig, 2006) incorporan diversas organizaciones privadas al frente de la ejecución de la acción pública (Pollit & Bouckaert, 2000). Las Redes surgidas de Alianzas público-privadas –o “Redes APP”- hacen converger actores de diferentes instituciones que participan en los procesos de trabajo desde distintos roles, formas de inserción y condiciones de trabajo. Desde una amplia heterogeneidad de situaciones, los actores laborales deben coordinarse para cumplir con los propósitos de la acción pública a partir de sofisticados instrumentos técnicos como contratos, licitaciones o rendiciones de cuenta, que más allá de prescribir resultados exigen un permanente proceso de ajustes y modulaciones entre actores con visiones divergentes (Muniesa, Millo & Callon, 2007; Sisto & Zelaya, 2013; Skærbæk & Tryggestad, 2010). Intentando aproximarse a la heterogeneidad de situaciones laborales de las redes flexibles, Soto (2014, 2015) ha propuesto la noción de escenarios del trabajo, o configuraciones laborales que pueden convivir dentro de un mismo espacio sociolaboral, y que dan cuenta de diversas formas de vínculo laboral ofrecidos a fin de asegurar diferentes tipos de aporte de los trabajadores. Este modelo propone que es posible caracterizar los diferentes escenarios del trabajo a partir de tres dimensiones: (a) la organización del trabajo, vinculada a la naturaleza de las tareas, las habilidades exigidas y los niveles de autonomía; (b) la situación de empleo, que refiere a las prácticas contratación, renta y estabilidad ofrecida y (c) la gestión de personas, que comprende las herramientas y discursos instalados que promueven exigencias y vínculos específicos. Se presentan resultados de una investigación en dos Redes APP del Estado chileno, una centrada en la provisión de un servicio básico y otra en la habilitación social a población vulnerable. En cada Red APP se analizaron los procesos de trabajo tanto en los niveles centrales como locales y luego se sistematizaron los escenarios del trabajo presentes en las redes La ponencia discute las oportunidades y desafíos para la caracterización de escenarios del trabajo en Latinoamérica, que alimente el debate multidisciplinar acerca de las condiciones y características del trabajo, las condiciones de riesgo psicosocial y los factores psicosociales del trabajo. [GT – 17. Trabajo y Restructuración Productiva. Descriptor I. Reestructuración productiva y mercado de trabajo, empleo y formaciones laborales].

 
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Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | E2 |
Distribución salarial en zonas sur, bajío y norte de México a partir de los cambios tecnológicos y la calificación laboral: una investigación comparativa (#0616)
Samantha Rubí Lara Ceh 1; Beatriz Marquez Vargaz 1; Jair Eduardo Chávez Sánchez 1; Alan Adrián Moreno Adame 1
1 - Universidad Autónoma de Zacatecas. Unidad Académica de Economía.
Abstract:
En el mercado laboral y los salarios que a su vez constituyen un elemento económico fundamental por simbolizar la mayor fuente de ingresos para la mayoría de las familias, ha suscitado que sean objeto de investigaciones generando el surgimiento de distintas teorías para justificar su conducta y entender los diversos fenómenos que pueden afectarlos. Se puede considerar que uno los problemas que se ha manifestado con mayor persistencia provocando consecuencias a nivel económico, social y laboral ha sido las diferencias en los salarios. Numerosos investigadores han coincidido en que la inserción a un mercado más globalizado ha ejercido influencia sobre la estructura económica de los países, y ha modificado las disparidades entre los mismos. México no ha sido exento, ya que en la década de los ochenta se llevaron a cabo reformas tendientes a cambiar el patrón de desarrollo del país, por lo que se emprendió un proceso de liberalización de la economía mexicana al suscribirse al Acuerdo General sobre Aranceles Aduaneros y Comercio. Posteriormente, el proceso de apertura comercial se vio reforzado en 1994 con la entrada en vigor del Tratado de Libre Comercio de América de Norte. Como propósitos de esta investigación aun en curso tenemos, primero, mostrar un enfoque descriptivo del salario en México haciendo un análisis comparativo de las principales zonas industriales con las más atrasadas del país, identificando y documentando las variables que lo motivan y las que obstaculizan el mejoramiento de los mismos; y segundo, precisar la urgencia de que las propuestas para mejorar dicho panorama sean claras y de aplicación inmediata, además de generar conocimiento social útil que ponga a nuestra entidad en terrenos de desarrollo nacional e internacional. El interrogante general que nos planteamos es: ¿Bajo qué situaciones y condiciones se han desarrollado las diferencias salariales en México y qué repercusiones tiene ésta, visto desde un enfoque socioeconómico? La investigación tiene como objeto de estudio las zonas económicas del país, diferenciadas por las de mayor atraso y las mejor posicionadas en avance tecnológico en sus industrias, junto a su entorno social incluyendo a las familias receptoras de dichos salarios y sus condiciones de vida tan distintos en dichas zonas. Teniendo en cuenta las características del objeto de estudio, se considera necesario abordarlo y fundamentarlo a través de las disciplinas y enfoques teóricos, metodológicos y conceptuales de la Historia social, Geografía económica y Enfoque socioeconómico. Consideramos que el marco teórico para entender el problema histórico de la diferencia salarial, es aquel que nos oriente a reflexionar que la situación social, cultural y económica de las familias afectadas por este fenómeno viene determinada por un sistema global que ha afectado a nuestro país desde tiempo atrás.

 
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El trabajo como privilegio. Trayectorias laborales de referentes discapacitados en la ciudad de Santa Fe, Argentina. (#7877)
Angela Madeo 1
1 - Universidad Nacional del Litoral.
Abstract:
La situación laboral de las personas con discapacidad en Argentina resulta alarmante y se ve claramente reflejada en los elevadísimos índices de desocupación que caracterizan a estos sujetos. De modo claro y conciso Joly (2008) afirma que lo que mejor caracteriza a las personas con discapacidad es su condición de desempleados crónicos. Sobre el cuerpo discapacitado se posan los supuestos de inutilidad, de incapacidad productiva o de bajo rendimiento, siendo sus consecuencias trágicas para el colectivo, ya que se genera un doble movimiento de exclusión y expulsión que hace de la discapacidad una condición de no-explotación. Cuando excepcionalmente las personas con discapacidad consiguen un empleo, suelen ser superexplotadas, con remuneraciones diferenciadas, malas condiciones laborales y, en muchos casos, incluso, el trabajo no es remunerado. La presente ponencia busca, en primer lugar, describir la realidad de quienes integran dicho colectivo de personas con discapacidad en la provincia de Santa Fe, mostrando la existencia de una gran mayoría desfavorecida, pero también la de una minoría privilegiada. Y, en segundo lugar, tiene por objetivo central indagar acerca de las trayectorias laborales de aquellos que han logrado insertarse en el mercado laboral. Para ello nos valdremos por una parte de datos cuantitativos, recabados de una serie de anuarios del Servicio Nacional de Rehabilitación, por otro lado de una serie de entrevistas realizadas a un conjunto de referentes discapacitados, en el marco de la elaboración de la tesina de grado “Una elite de minorías. Los referentes del colectivo de personas con discapacidad en la ciudad de Santa Fe”. Entre los principales aportes teóricos empleados para el análisis, contaremos con conceptos de Bourdieu y Goffman.

 
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Estrutura produtiva e mercado de trabalho em Pernambuco (#3095)
Sidartha Soria Sid 1; Darcilene Gomes Darci 2
1 - UFPE. 2 - FUNDAJ.
Abstract:
Este artigo busca descrever os impactos das mudanças econômicas dos anos 2000 sobre o mercado de trabalho do estado de Pernambuco, situado na Região Nordeste do Brasil. Observou-se que a década registrou índices de crescimento econômico significativos em geral, com impactos positivos sobre o nível de emprego.  Para Pernambuco as tendências próprias da periodização acima proposta também se aplicam, com as taxas de crescimento do produto pernambucanas quase sempre superiores às nacionais. No estado, o polo de Suape é a mais conhecida frente de investimentos e expansão econômica ocorrida no estado, embora existam outras (como o polo automobilístico da Fiat/Jeep em Goiana). O Complexo Industrial Portuário Governador Eraldo Gueiros – SUAPE – foi concebido idealmente na década de 1950. O projeto de Suape chegou a entrar no II PND, mas fatores conjunturais impediram os investimentos previstos (GODOY, 2014). O complexo começou a funcionar em 1983, com a Petrobras como primeira empresa instalada. A partir de 2007 ocorrerá o boom no Complexo de Suape que dará à região suas feições atuais. A área se torna um gigantesco canteiro de obras, concentrando investimentos públicos e privados de grande porte. Entre 2007 e 2010 o volume de investimentos é dez vezes maior do que em todos os períodos anteriores. Mais de 100 empresas ocupam a área, em setores como petróleo e gás, petroquímico têxtil sintético e de resinas plásticas, naval, de energia eólica, de siderurgia, alimentos e bebidas, cerâmica  etc. Os investimentos superam a marca de R$ 23 bilhões. Este enorme aporte de investimentos no estado refletiu-se em taxas positivas e consideráveis de crescimento do PIB pernambucano na maior parte do período aqui analisado. O mercado de trabalho pernambucano, consequentemente, mostrou-se bastante dinâmico. Tanto a oferta de trabalho quanto a demanda de trabalho apresentaram crescimento. A ocupação cresceu, bem como a formalização dos empregos. No tocante ao mercado formal de trabalho, houve um aumento do estoque total de empregos, para o que contribuíram sucessivos saldos positivos de geração de postos de trabalho. Em termos absolutos todos os grandes setores econômicos crescem, com destaque para a construção civil, que aumenta sua participação sobre o total de empregos. O setor agropecuário perde espaço, os serviços mantêm a dianteira, embora com trajetória estável, e o comércio também cresce. A indústria cai ligeiramente, a despeito do Polo de Suape, porque na fase de implantação do parque industrial, é a construção civil o setor mais acionado. A despeito do forte crescimento, o mercado de trabalho pernambucano segue com elevada rotatividade, com empregos de baixa remuneração em sua maior parte.

 
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TRABALHO E TRABALHADORES NA AMAZONIA (#7175)
Celso Torres 1; Marilene Freitas 1
1 - UFAM.
Abstract:
Este estudo assume a proposta de verificar em que sentido o trabalho assume significação social na Amazônia brasileira, especialmente no que diz respeito as relações de trabalho e trabalhadores no contexto rural deste território. Busca-se verificar a maneira pela qual os trabalhadores estabelecem relações com as estruturas de poder nesta região sob os auspícios da cidadania. Trata-se de um enxerto da minha tese de doutorado defendida junto a Universidade Federal do Amazonas, sob a orientação das abordagens qualitativas, sem exclusão dos aspectos quantitativos. Dentre os aspectos constatados ficou claro que na Amazônia há formas variadas de trabalho que passa ao largo do capitalismo embora não possa prescindir dele. Deve-se considerar por fim que o trabalho na Amazônia possui grande alcance social em razão da sua sociodiversidade, organizada pelos próprios trabalhadores.  

 
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Repercussões da crise político-econômica brasileira no mercado de trabalho: uma análise da região nordeste (#6637)
Tadeu Gomes Teixeira 1
1 - Universidade Federal do Maranhão.
Abstract:
O objetivo do paper é analisar o impacto da crise político-econômica que acomete o Brasil desde 2014 sobre o mercado de trabalho na região nordeste do país a partir de um recorte racial e de gênero. A primeira seção do trabalho situará o processo de formalização dos trabalhadores brasileiros durante entre 2002 e 2010, durante o Governo Lula. Na sequencia, o texto situará a crise político-econômica brasileira a partir do Governo Dilma Rousseff, destacando suas repercussões para a crise do mercado de trabalho brasileiro em geral e, em especial, na região nordeste. Por fim, serão analisados os dados do mercado de trabalho no nordeste, especialmente o impacto do crescente desemprego entre mulheres e negros. Os dados utilizados serão provenientes das pesquisas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, sobretudo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua, e dados administrativos do Ministério do Trabalho do Brasil, como a Relação Anual de Informações Sociais e o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados.

 
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A DINÂMICA RECENTE DO MERCADO DE TRABALHO PARAIBANO: UMA LEITURA A PARTIR DOS DADOS DA PNAD CONTÍNUA   (#8683)
Jorge Souza Alves 1;
Pedro Jorge Holanda Alves 2; Renato Silva de Assis 3
1 - IBGE. 2 - UFPB. 3 - DIEESE.
Abstract:
Este artigo analisa a dinâmica do mercado de trabalho paraibano entre 2012 e 2016, a partir dos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Constatou-se, no primeiro momento, que a continuidade do crescimento econômico, das mudanças demográficas e da adoção de políticas sociais e trabalhistas, a partir de meados da década de 2000, contribuíram para promover melhorias no mercado de trabalho paraibano até 2014, como o aumento do emprego formal, a redução do desemprego, das desigualdades de renda e da importância das ocupações informais, mas ainda era grande o contingente de excluídos e de pessoas ocupadas em atividades precárias, revelando a necessidade de continuidade do crescimento econômico com redução das desigualdades sociais. Com a reversão do crescimento econômico mundial e a crise política instaurada em 2015, crise esta que culminou com o impedimento da Presidenta Dilma Rousseff e um golpe de Estado, em 2016, inicia-se um processo marcado por forte recessão das atividades econômicas e reversão das políticas sociais e trabalhistas até então prevalecentes, fatores esses que contribuíram para o crescimento do desemprego e da precarização das relações e condições de trabalho.

 
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No Oriente também é assim: divisão étnica-sexual do trabalho de brasileiros no Japão (#6986)
Mariana Shinohara Roncato 1
1 - Universidade Estadual de Campinas.
Abstract:
O presente artigo se insere dentro de uma pesquisa maior intitulada "Working poor japonês: trabalho imigrante dekassegui e suas transversalidades" e pretende abordar o trabalho imigrante no Japão, sob a perspectiva da divisão étnica-sexual do trabalho.  Em 2016 a população brasileira conhecida como dekasseguis era de mais de 176 mil, inserida majoritariamente nas indústrias de transformação e no setor de serviços. Apesar de mais de duas décadas deste fluxo migratório, sua inserção em nichos restritos, a informalidade nas relações de trabalho e a instabilidade parecem ser uma constante em sua permanência. Não somente os brasileiros, mas outras nacionalidades como a peruana, vietnamita e filipina também se constituem como o polo não qualificado de trabalhadores tão necessários ao mercado de trabalho local. Atualmente o Japão atravessa a chamada “crise demográfica” com o elevado envelhecimento populacional e a baixa taxa de fecundidade, afetando seu mercado de trabalho e gerando escassez de força de trabalho em setores chaves de sua economia. A indústria de transformação, a construção civil e o setor de cuidado são alguns exemplos. Paralelamente, o trabalho das mulheres japonesas possui algumas semelhanças com o dos imigrantes, uma vez que também são majoritariamente informais, com menor proteção social, poucas chances de ascensão na carreira, assim como têm um padrão intermitente de trabalho, uma vez que costumam se afastar do mercado de trabalho para cuidar de seus filhos. Neste contexto, temos como objetivo analisar como que a divisão étnica-sexual do trabalho se manifesta no Japão, evidenciando uma tendência própria do capitalismo em fragmentar as identidades a fim de extrair um maior valor, enfraquecer os coletivos de trabalho, gerando impactos significativos em suas condições de vida, dado que discriminação étnica e sexual acompanha tal cenário. Para a análise que aqui propomos, alguns eixos que irão nortear este artigo são: a configuração do mercado de trabalho japonês; informalidade do trabalho e proteção social; exército industrial de reserva e migração internacional; discriminação e divisão étnica-sexual do trabalho. Algumas perguntas que perpassam este artigo são: qual é a particularidade e da divisão étnica-sexual do trabalho no Japão? Como que a chamada crise demográfica se relaciona com o trabalho imigrante e o da mulher japonesa? Qual a relação entre o trabalhador precariado autóctone e o trabalhador imigrante? Para alcançar o objetivo proposto, dispomos da literatura concernente à temática, assim como foi realizada uma pesquisa de campo in loco com a comunidade brasileira residente no Japão.  

 
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EL COMPORTAMIENTO DE LA CONSTRUCCIÓN DENTRO DEL MERCADO DE TRABAJO. Los casos Gran Paraná y  Gran Santa Fe. PERIODO 2008-2015 (#9178)
Graciela Laura Mingo 1; Teresita Luque 2
1 - Fac. de Trabajo Social UNER. 2 - Fac. de Trabajo Social.
Abstract:
Esta ponencia aborda aspectos del mercado laboral, específicamente del sector de la construcción en dos áreas metropolitanas argentinas, íntimamente conexas: Paraná y Santa Fe, respectivamente capitales de las Provincias de Entre Ríos y de Santa Fe. Se analiza, entre otras cuestiones, la dinámica de los puestos laborales en obras realizadas o en ejecución (públicas y/o privadas), en el período 2008-2015, desde fuentes secundarias, y se contextualiza ese análisis, en los aconteceres económicos y políticos de cada momento. Se parte de reconocer al sector de la construcción es una rama de actividad influenciada fuertemente por la situación macro económica, y que, a la vez, influye de manera potente en la movilización de otros sectores de actividad involucrados directa o indirectamente en el proceso de la construcción de una vivienda u otra obra de valor y significación urbana. Las fuentes secundarias seleccionadas fueron: EPH/INDEC (Encuesta Permanente de Hogares) y la Encuesta de Indicadores Laborales (EIL) que realiza la Dirección General de Estadística y Censos de la provincia de Entre Ríos (DEC) y el Instituto Provincial de Estadística y Censos de Santa Fe (IPEC) en conjunto con el MTEySS (Ministerio de Trabajo, Empleo y Seguridad Social). En la evolución del sector dentro del mercado laboral se toma la nomenclatura de aglomerados urbanos: el Gran Paraná y el Gran Santa Fe (nominaciones del INDEC), en el período indicado. Para el Gran Paraná se incorpora también la información obtenida a través de la Encuesta de Expectativas de la Construcción (EXC), llevada adelante unilateralmente por la DEC, no así por el IPEC, en donde los empresarios expresan opiniones, infieren la marcha del sector y distinguen los tipos de obras en las que trabajan y la tendencia que puede tener el empleo registrado en esta rama de actividad. En términos metodológicos se realiza un análisis descriptivo-comparativo con la información de ambos aglomerados en el período de estudio. Trabajar con series de tiempo fue un aspecto importante pues posibilitó tanto analizar la evolución alcanzada de manera cronológica, como hipotetizar acerca de las causas del comportamiento de los indicadores seleccionados. Además, en términos relativos, facilitó la comparación y asociación con las medidas económicas adoptadas, en este caso en el contexto nacional - atisbos externos -. A niveles locales se puede palpar qué aspectos puntuales tuvieron alguna incidencia sobre el comportamiento de la población económicamente activa (PEA), y más específicamente la afectada al mercado laboral dentro del sector de la construcción en los dos aglomerados.El antecedente de este trabajo es una investigación anterior realizada por el mismo equipo autor con focalización en Paraná, cuyo eje temporal fue la crisis internacional del año 2008 y en esta oportunidad desde el eje espacial se agrega la comparación de esa ciudad con otro territorio como es el de Santa Fe.

 
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Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | E2 |
Trayectorias laborales de mujeres pobres urbanas: ¿con trabajo registrado se supera la pobreza? (#2826)
Gabriela Bukstein 1
1 - Universidad de Buenos Aires.
Abstract:
El objetivo de este estudio es analizar las modalidades de vulnerabilidad del empleo y de las condiciones de trabajo y de vida que transitan mujeres pobres urbanas a partir de la obtención de un trabajo registrado en una empresa privada. Dichas compañías, del ámbito local e internacional, están especializadas en la comercialización masiva de productos o servicios, dirigidos a clientes ubicados en la base de la pirámide, los que se constituyen en consumidores potenciales siendo clave para el desarrollo de estrategias para el crecimiento y expansión del negocio futuro, según investigaciones realizadas por Prahalad, Yunus, entre otros.   Tal es así, que en la Argentina, algunas empresas de retail como Coppel, Minicuotas Ribeiro, Elektra implementaron una forma alternativa de crédito de consumo dirigida a personas excluidas y no bancarizadas, por no cumplimentar los requisitos tradicionales exigidos para acceder al sistema financiero formal. Reconociendo la necesidad de facilitar el acceso al crédito de consumo a las personas en situación de pobreza. Las compañías de retail para acceder a los sectores de bajos recursos organizan equipos de trabajo, conformados mayoritariamente por mujeres pobres urbanas que viven en los mismos barrios donde habita la población meta que se busca incluir a partir del acceso al crédito de consumo. El nuevo rol que desempeñan es denominado “ejecutivas de cuenta”, “facilitadoras de créditos”, entre otros. La estrategia teórico-metodológica utilizada consiste en un abordaje cualitativo a partir del análisis empírico de trayectorias laborales de mujeres pobres urbanas que permiten comprender y detectar las transformaciones, positivas y negativas, a partir de su inserción en el mundo del trabajo y al mismo tiempo, su repercusión en la vida personal y privada. Finalmente, se brindarán lineamientos sobre las estrategias organizativas innovadoras de dichos trabajadores por las empresas privadas.

F2
08:00 - 10:00 Presentación de PONENCIAS
 
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Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | F2 |
Vidas em trânsito: Mulheres migrantes dos cocais maranhenses nas cidades canavieiras paulistas. (#0192)
Moraes Silva Moraes Moraes1
1 - UFSCar.
Abstract:
O objetivo deste texto é a análise das configurações sociais e laborais resultantes do processo migratório de milhares de camponeses do estado do Maranhão, situado no nordeste do Brasil, para o trabalho nos canaviais do estado de São Paulo, sob as óticas de gênero e geração. De modo geral, esta migração é caracterizada pela partida dos homens jovens e adultos e pela permanência nos locais de origem das mulheres e crianças. Contudo, nos últimos anos, tem se verificado a presença de muitas mulheres acompanhando maridos, filhos e até mesmo netos. Neste texto, serão utilizados os dados da investigação na cidade de origem dos migrantes –Timbiras, situada no leste do estado do Maranhão – e na cidade de destino, Guariba, na região de Ribeirão Preto, considerada o maior pólo produtor de açúcar é álcool do país. A metodologia empregada baseou-se na história oral, registros imagéticos e a realização de uma ‘oficina de bonecas de pano’ com nove mulheres na cidade de Guariba. As principais conclusões da pesquisa revelam que, embora as mulheres não façam parte da força de trabalho empregada no corte da cana, elas desempenham papéis importantes para assegurar a permanência da família – quer migrando ou não -, para manter os vínculos com os locais de origem e também para redefinir os territórios migratórios sob a ótica feminina, geralmente, interpretado tão-somente vis-à-vis os homens. Tornar visível as mulheres é também verificar o processo de perda da condição camponesa, enquanto quebradoras do coco babaçu nos cocais maranhenses e sua conversão em donas-de-casa nas cidades canavieiras paulistas.  Palavras-chave: trbalho; migrações; gênero; camponeses; canaviais.

 
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Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | F2 |
Trabalhadoras migrantes nas oficinas de costura em São Paulo (#0274)
Maíra Etzel Costa1
1 - Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Abstract:
Neste artigo, o fenômeno do trabalho escravo contemporâneo nas oficinas de costura da cidade de São Paulo é analisado à luz da literatura das Redes Globais de Produção. As relações precárias de trabalho flagradas nas confecções paulistanas são tratadas de forma relacional, como parte integrante da lógica capitalista. Para tal, o lugar ocupado pelas trabalhadoras é percebido desde a perspectiva da incorporação adversa. Ao colocar as trabalhadoras no centro da análise, são levados em consideração tanto os elementos que cercam a experiência migrante sob a perspectiva subjetiva - motivação, frustração, autoestima, quantos ob a perspectiva objetiva, da necessidade material. O artigo trata da esfera produtiva e reprodutiva de forma conjunta, uma vez que as possibilidades das mulheres, migrantes e trabalhadoras, são estruturadas não apenas pela demanda do capital, mas também pelas demandas sociais.

 
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A utilização de força de trabalho migrante como estratégia do capital (#1853)
Juliana Biondi Guanais 1
1 - Universidade Federal da Integração Latino-americana.
Abstract:
O objetivo desse trabalho é demonstrar a importância para o setor sucroalcooleiro brasileiro da utilização de trabalhadores migrantes, oriundos, sobretudo, das regiões economicamente mais pobres do Brasil. Como demonstraremos, essa preferência por força de trabalho migrante não é exclusividade das usinas brasileiras, já que é uma tendência que está presente há tempos no meio empresarial internacional de forma geral, constituindo-se como uma das mais importantes estratégias do capital. Como deixaremos claro, a despeito de todos os argumentos utilizados pelos representantes do setor sucroalcooleiro que justificam a preferência pelos migrantes pelo fato de os mesmos serem mais “disciplinados”, “produtivos”, “dóceis” e “eficientes” que os não-migrantes;  na realidade, o que está em jogo de fato, são os benefícios econômicos que a utilização desta força de trabalho específica traz para os usineiros. Como é sabido, os trabalhadores que buscam emprego temporário no setor sucroalcooleiro brasileiro na grande maioria das vezes se deslocam sozinhos, sem a companhia da família, que permanece em sua região de origem ao longo de todo o período da safra. Pelo fato de estarem desacompanhados, na maior parte dos casos os trabalhadores irão residir nos alojamentos coletivos concedidos pelas usinas para qual vão trabalhar, onde terão a companhia somente de seus colegas de trabalho e de seus superiores. Quando não podem contar com sua família na cidade em que foram trabalhar, além de serem privados de uma parcela considerável de suas relações sociais cotidianas, os trabalhadores também acabam quase completamente subordinados ao controle presente na esfera produtiva. Mas há, ainda, outro importante elemento que tem que ser levado em consideração neste caso. Antes mesmo de serem contratados pelas usinas, os trabalhadores já sabem que ficarão separados de suas famílias e confinados nos alojamentos por um período bastante longo. Sabem, ainda, que ao longo da safra os momentos de lazer e de distração serão raríssimos. Os trabalhadores têm consciência também que o dinheiro da cana tem que ser suficiente para assegurar não somente a sua manutenção ao longo do tempo em que estão trabalhando fora, mas também a de sua família. Nesse sentido, indicamos que o contexto formado pela associação entre “situação de não-família”; confinamento nos alojamentos das usinas; e trabalho temporário; acaba contribuindo para que os trabalhadores invistam mais em sua atividade. Em um contexto como esse, intensificar o ritmo do trabalho, prolongar a jornada, aumentar a quantidade de cana que cortam por dia, tudo isso faz sentido para esses trabalhadores, sobretudo se lembramos que os mesmos recebem por produção. E, ao mesmo tempo em que é interessante para eles, isso também é interessante e vantajoso para as usinas, que não somente se beneficiam, como também criam estratégias para estimular cada vez mais esse maior investimento no trabalho por parte dos cortadores de cana.

 
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Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | F2 |
Circulação, mobilidade e superexploração: análise de formas contemporâneas de circulação mercantil da força de trabalho (#5035)
Gil Felix 1
1 - Unicamp.
Abstract:
Nos últimos anos, a questão da rotatividade (turnover) foi erigida ao status de problema social no Brasil. Centros de pesquisa e centrais sindicais divulgaram estudos a respeito do tema. Alguns pesquisadores se organizaram para vaticinar a necessidade de uma reforma trabalhista que altere ou retire direitos dos trabalhadores e outros, na contracorrente, para propor a taxação das empresas com índices de rotatividade acima da média ou para defender a pauta da estabilidade no emprego. Recentemente, em meio a medidas governamentais tomadas frente à crise mundial, os trabalhadores que apresentam altíssima circulação, com curta permanência no emprego, perderam benefícios antes assegurados, como o seguro-desemprego. Também foi defendida a diminuição da multa atualmente prevista em casos de demissão motivada pelo patrão, o que facilitaria ainda mais a contratação e a demissão formal dos trabalhadores. Além do Brasil, medidas de promoção da demissibilidade também têm sido adotadas em diversos países e, sob diferentes formas, têm encontrado resistência por parte de movimentos sindicais e demais organizações sociais de trabalhadores. Contudo, por uma série de motivos, é possível observar uma tendência mundial de diminuição do tempo no emprego nas últimas décadas. Levando essas questões em consideração, analiso as formas de circulação mercantil da força de trabalho que vêm sendo adotadas sob um regime de acumulação flexível do capital em todo o mundo e as características que essas formas assumem frente a aspectos estruturais das formações dependentes latino-americanas, propondo alguns instrumentos teórico-metodológicos para a compreensão dos processos de transformação em curso, particularmente no que se refere às morfologias sociais de deslocamento e de reprodução. Neste sentido, em seguida, em uma perspectiva comparada, analiso algumas implicações relacionadas a esses processos, tais como uma maior aproximação entre exército ativo e exército de reserva e, em decorrência disso, uma nova condição imposta à classe trabalhadora.

 
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Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | F2 |
A “LEI DOS SACOLEIROS”: MAIS UMA POLÍTICA DE CONTROLE PARA A FRONTEIRA - FOZ DO IGUAÇU (BRA) E CIUDAD DEL ESTE (PY) (#7654)
Jorge Henrique Baptista da Silva 1
1 - UNIOESTE.
Abstract:
O presente artigo constitui-se sobre uma análise e abordagem a respeito da lei 11.898/2009, que trata sobre o Regime de Tributação Unificado (RTU), popularmente conhecida como a “Lei dos Sacoleiros”. Diante disto, buscou-se uma breve síntese de fatores sócio históricos do contrabando e descaminho no Brasil, bem como o papel destas para desdobramento de leis para o endurecimento de práticas consideradas ilegais e que, inicialmente, viria ao encontro da desburocratização aduaneira e a facilidade de compra e venda destes produtos de origem estrangeira em solo brasileiro. O trabalho possui uma abordagem exploratória com o uso de documentos da Receita Federal e de reportagens jornalísticas.

 
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Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | F2 |
Movilidad ocupacional y trabajo por cuenta propia en el contexto de actualización del socialismo cubano (#2113)
Naile Braffo Conde 1
1 - Centro de Investigaciones Psicológicas y Sociológicas.
Abstract:
Cuba experimenta un proceso de reformas estructurales dentro del modelo socioeconómico socialista. Los cambios en la proyección económica y social del país incluyen entre sus líneas políticas no solo la reducción de gastos sociales, el reordenamiento de servicios sino también la reorganización del mercado de trabajo en búsqueda de nuevas condiciones de desarrollo material que permitan mantener los logros socioculturales y políticos de la Revolución cubana: entre ellos, de la reorganización del empleo en el sector estatal con el proceso de racionalización de plantillas y la estimulación del empleo en otros sectores. La variación en la política de empleo representa cambios en la estructura ocupacional y en los patrones de movilidad social. Ante la necesidad de estimular el empleo en otras esferas de la economía acontece la ampliación del trabajo por cuenta propia. Sin embargo, estudios recientes presentan que los actuales cambios en la política social y como parte de esta en la política de empleo influyen en la reproducción de inequidades, tanto a nivel de grupos como espacios. La ampliación del trabajo por cuenta propia genera la presencia de nuevos actores en el panorama laboral cubano diversificando aún más la multiespacialidad económica así como una nueva redistribución de la estructura ocupacional ante los patrones de movilidad asociados. Los estudios de movilidad social en América Latina experimentan un proceso de rescate en dos direcciones. La primera, refuerza el análisis de la movilidad como sub-campo dentro de la teoría de las desigualdades sociales y la segunda, como evaluación de los efectos de las políticas sociales, en el sentido de distinguir si determinadas políticas crean o no, oportunidades de ascenso social de forma equitativa para todos los estratos sociales. La realidad cubana no es exenta a ninguno de las dos direcciones. Los cambios en la política social particularmente en la esfera laboral, indican la pertinencia de retomar los estudios de movilidad tanto como dimensión de la desigualdad como para distinguir efectos de los cambios. Por ello, la necesidad de retomar los estudios de la movilidad ocupacional como forma particular de la movilidad social en el contexto de la actualización del modelo económico y social cubano.El presente trabajo expone resultados parciales que forman parte de una investigación aun en curso, de tipo cualitativo, que tiene como objetivo general valorar la influencia de los cambios en la política social sobre la equidad a escala local-comunitaria en el contexto de actualización del socialismo cubano. Experiencia que tiene como escenario cuatro comunidades representativas de la diversidad territorial (1 urbano, 1 urbano-periférica, 1 residencial y 1 insalubre) del municipio Marianao en La Habana. Palabras claves: movilidad ocupacional, trabajo por cuenta propia y cambios en la política laboral.  

 
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Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | F2 |
Migración y Empleo en las ciudades medias del centro de México (#7468)
Angélica Elizabeth Reyna Bernal 1; Jorge Alberto Dettmer González 2
1 - Universidad Autónoma del Estado de Hidalgo. 2 - IIS - UNAM.
Abstract:
Los cambios estructurales de la economía han generado cambios y procesos de especialización regionales, favoreciendo las inversiones en sectores específicos. En México, durante la segunda mitad del siglo XX, el modelo económico favoreció al sector secundario y terciario, mientras que el sector primario sufrió un fuerte deterioro. Esto promovió procesos de urbanización que muestran dinámicas desiguales y brechas regionales importantes, generando contextos en que se profundizan las desigualdades sociales. El dinamismo de los mercados de trabajo en el sector secundario y terciario atrajo importantes corrientes migratorias internas desde las áreas rurales hacia las grandes ciudades de México, contribuyendo a una notable concentración poblacional en las zonas metropolitanas, principalmente de la región centro del país, que se incorporaron a los mercados de trabajo emergentes. A partir de la década de 1970, comenzó a darse poco a poco una presencia clara de contracorrientes migratorias desde sus principales áreas metropolitanas, observándose a fin del siglo XX un notable incremento en el número de ciudades medias y pequeñas que han aumentado su atracción migratoria gracias a un cierto dinamismo económico en regiones alternas. Las características de los mercados de trabajo en las ciudades medias de México y en específico de la región centro del país han sido poco estudiadas existiendo lagunas de conocimiento sobre sus características y sobre la forma en que se incorpora la población que ha inmigrando a las ciudades medias de los estados cercanos a las metrópolis del país. En este trabajo se analizan desde una perspectiva sociodemográfica la participación económica de la población en los mercados de trabajo urbano de las ciudades medias de la región centro de México. El análisis destaca la participación en el sector secundario y terciario, así como la condición de género, grupo de edad y condición migratoria de la población ocupada entre el año 2010 y 2015. Metodológicamente, el trabajo se realiza desde una perspectiva socio-demográfica, basada en estimaciones demográficas sobre la participación económica y condición migratoria a partir de los datos del censo de población del 2010 y la encuesta intercensal 2015 del INEGI, así como en información geo-referenciada. El trabajo cuenta con aplicaciones de sistemas de información geográfica (SIGs) para identificar los diferentes contextos (estados, municipios y localidades urbanas). Finalmente se analiza y comenta sobre el papel que han adquirido algunos sectores económicos destacados en las dinámicas de las ciudades medias de la región centro de México.

 
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Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | F2 |
A juventude e o dilema da inserção no mercado de trabalho (#0282)
Ana Patrícia Dias Sales 1;
Francisco José Lima Sales Lima2
1 - Universidade Federal do Rio Grande do Norte. 2 - Universidade Federal do Ceará.
Abstract:
Este trabalho é resultado de uma pesquisa desenvolvida com jovens beneficiários do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e ao Emprego – PRONATEC. O tema central está vinculado à atual configuração do mercado de trabalho frente aos processos de reestruturação do sistema produtivo vigente e às políticas de qualificação para inserção da população jovem no mercado de trabalho. O estudo objetiva compreender a relação entre o mercado de trabalho, o lugar que o segmento juvenil nele ocupa e a qualificação profissional. A pesquisa foi desenvolvida na Escola Estadual Berilo Wanderley, localizada na cidade do Natal/RN, no período de 2014 e 2015. A investigação se vale de um estudo de caso e se utiliza de dados primários, oriundos da aplicação de entrevistas semiestruturadas, bem como de fontes secundárias, como os relatórios fornecidos pela escola acima referida. Os dados levantados, após tabulados e analisados, indicam que os cursos ofertados legitimam a desqualificação da formação ao se caracterizarem pela simplificação do conhecimento. Além disso, os beneficiários pouco conseguem se inserir no mercado de trabalho por meio do curso adquirido e, quando isso acontece, ou ocupam postos de trabalhos precarizados ou atuam na informalidade. Logo, no que tange à qualidade do emprego, os sujeitos da pesquisa que conseguiram se inserir no mercado de trabalho da cidade do Natal, assumem ocupações como: garçon, ajudante de eletricista e vendedor. Essa população jovem, fazendo alusão a Castel (2001), foi, sobretudo, a mais atingida pelas mudanças processadas na sociedade desde os anos de 1970, que refletiram no emprego. Ela, além da pouca ou nenhuma experiência profissional, tende a vagar entre estágios, pequenos serviços e alternativas de sobrevivência no estado do Rio Grande do Norte. Com efeito, a população juvenil mergulha em uma crise de incerteza, instabilidade e vulnerabilidade. Ela oscila entre tempos de trabalho de curta duração e tempos de desemprego. Situação essa que, resgardadas as devidas diferenças entre um momento histórico e outro, entra em consonância com a existência da superpopulação relativa, que Marx (2006) classificou de população flutuante, latente e de estagnada. Assim, os Cursos de Formação Inicial e Continuada, ao menos na realidade analisada, estão distantes de colocar em maior percentual o segmento juvenil no mercado de trabalho da cidade do Natal, revelando a complexidade da questão que, entre outros fatores, requer um melhor entendimento da realidade do mercado de trabalho local, caracterizada pela inexistência de um parque industrial tradicional, mas com forte potencial econômico no setor de serviços, em particular no turismo. Com efeito, os cursos ofertados não possuem alinhamento com a demanda de um estado flagelado da região nordeste, como o Rio Grande do Norte (RN), onde os índices de pobreza e a taxa de desemprego figuram entre os piores do país.

 
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Jovens brasileiros e trabalho no século XXI (#3386)
Angela Borges 1
1 - UCSAL.
Abstract:
Jovens brasileiros e trabalho no século XXI As transformações do capitalismo nas últimas décadas reconfiguraram o perfil dos postos de trabalho e da força de trabalho necessária, as formas de contratação e uso da força de trabalho e o grau de proteção social dos vínculos empregatícios. Conduzidas sob a hegemonia do capital financeiro e do ideário neoliberal essas mudanças aumentaram exponencialmente a desigualdade de poder entre o trabalho e o capital, tornando o mercado de trabalho mais desregulado e concorrencial. Nesse contexto adverso, as gerações que chegaram à idade de trabalhar têm encontrado crescentes barreiras à inserção a qual, quando alcançada, para a maioria é insegura e precária, inclusive entre aqueles com escolaridade mais elevada. Insegurança, precariedade e desproteção no trabalho vêm se constituindo assim no principal mecanismo para a subordinação dos jovens às novas regras impostas pelo capital, resultando em um fosso geracional que tornou o acesso a direitos, proteção social e possibilidades de carreira algo inacessível e raramente por elas vivenciados. Trata-se de um fenômeno global, presente inclusive nos países centrais. No caso brasileiro, ele se explicitou dramaticamente no contexto do ajuste neoliberal dos durante os anos 90 (o qual coincidiu com o fenômeno demográfico da “onda jovem”), na explosão das taxas de desemprego juvenil, no aumento da emigração e na generalização da precariedade. Da perspectiva dos neoliberais, parte importante do problema estaria nos próprios jovens, portadores de déficits de escolaridade que os tornariam inadaptados as novas demandas dos postos de trabalho existentes. A solução seria, naturalmente, a elevação do número médio de anos de estudo, ampliando os percentuais de trabalhadores com ensino médio completo e superior completo.   Partindo de outra perspectiva, este estudo analisa a inserção dos jovens do mercado de trabalho nas duas conjunturas dos anos 2000: a) o período de expansão (2003-2014), quando ocorreu uma considerável ampliação das oportunidades de inserção no mercado de trabalho através de um emprego formal, acompanhada da elevação dos níveis de escolaridade das novas gerações, observando em que medida tais fatores foram capazes de alterar, significativamente, as tendências de precarização da força de trabalho juvenil. em curso e, b) o período que se inicia em 2015, com a rápida e profunda interrupção deste processo de expansão e de reestruturação do mercado de trabalho brasileiro. A análise dos dois períodos observa a evolução da ocupação, do desemprego, das formas de inserção e dos rendimentos segundo a escolaridade, buscando avaliar que medida a variável escolaridade foi relevante no período de expansão e se está sendo relevante na determinação das trajetórias dos trabalhadores na atual crise. Os dados trabalhados são PNAD anual e da PNAD Contínua para o Brasil.

 
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Determinantes da inserção e dos rendimentos dos jovens no mercado de trabalho brasileiro em estados selecionados (#1090)
Fabiano Luiz Alves Barros 1; Julyana Covre 1
1 - Universidade Federal de Viçosa.
Abstract:
O objetivo deste artigo é analisar os determinantes da inserção e dos rendimentos dos jovens entre 16 a 25 anos no mercado de trabalho de dez Estados brasileiros. O primeiro agrupa os cinco estados com maiores taxas de crescimento em cada região brasileira, a saber: Espírito Santo, Maranhão, Rondônia, Santa Catarina e Mato Grosso. O segundo agrupa os cinco estados com menores taxas de crescimento em cada região brasileira, a saber: Amazonas, Bahia, São Paulo, Rio Grande do Sul e Goiás. Os dados utilizados foram extraídos da Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio (PNAD) de 2014. Por meio do método de seleção amostral, encontrou-se que ser homem, branco, e a pessoa de referência do domicílio contribuem para melhores rendimentos.

 
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Jovens e precários no Call Center: comparando Brasil e Portugal. (#7696)
Sirlei Oliveira 1; Leonardo Ostronoff 1
1 - Escola do DIEESE.
Abstract:
Com a passagem do capitalismo industrial para o financeiro, o modelo taylorista/fordista deixou de ser hegemônico, desenvolvendo-se a acumulação flexível. A rotina deu lugar a instabilidade, a repetição ao criativo. A expansão das formas de comunicação proporcionaram a formação de mercados e empresas transnacionais. Novas qualificações e subsetores econômicos surgiram. Outras maneiras de gerir a força de trabalho foram desenvolvidas com o discurso de melhores condições de trabalho. Porém, o que se verificou foi o aumento da intensidade do trabalho e adoecimento dos trabalhadores. Novas qualificações e subsetores econômicos desenvolveram-se, um deles foi o call center. O objetivo do artigo proposto é realizar uma comparação entre o caso brasileiro e o português no tocante a este novo subsetor de trabalho, justificado pelo aumento dele em ambos países nos últimos anos, sobretudo no segmento da juventude. O setor em questão representa uma das formas mais precarizadas de trabalho atualmente, preservando elementos do taylorismo/fordismo. Portanto, apesar da mudança de regime para acumulação flexível, ocorreram nas regiões periféricas do capitalismo sobrevivências do antigo regime de acumulação. No Brasil, ocorre que muitos jovens entram no call center com a ideia de que essa atividade seja temporária, um meio para pagar seus estudos universitários que, quando terminados, será substituída pela carreira definitiva. Na prática, o que se verifica é que tal processo não tem ocorrido. Muitos jovens trabalhadores do Call Center conseguem seus diplomas em instituições de ensino superior, porém, permanecem ou retornam ao segmento, muitas vezes em condições inferiores a que estavam antes. Em Portugal, com a forte crise econômica dos últimos anos, os empregos com contratos precários ou os chamados “recibos verdes” tornaram-se um caminho quase irreversível para os jovens. O call center é uma das principais atividades nesse processo, são mais de 50 mil trabalhadores. A relevância hoje é tão grande que em abril de 2014, fundou-se o Sindicato Nacional dos trabalhadores em call center, com sede em Lisboa. Uma diferença importante entre os dois países é que no Brasil já existe o reconhecimento do trabalho no call center como ocupação de desgaste rápido, conquista que em Portugal ainda estão a buscar.Dessa maneira, o artigo proposto está baseado em uma comparação entre Brasil e Portugal no tocante às relações de trabalho e ações sindicais no call center, um segmento de trabalho que surgiu no capitalismo financeiro e que apresenta características também do taylorismo/fordismo e tem apresentado um crescimento expressivo do número de postos de trabalho nas últimas décadas, somando mais de 1,5 milhões de trabalhadores no Brasil, o que justifica a importância de aprofundar os estudos sobre essa categoria profissional.

 
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Independência conquistada pela juventude rural amazônica (Brasil) por meio da efetivação de projetos produtivos (#3367)
Rafael Camoleze Maltarolo 1; Clodoaldo De Oliveira Freitas 1; Ailton Nunes Santos 1; Eliane Silva Leite 1
1 - UNIR.
Abstract:
Quando falamos em juventude rural amazônica tratamos de uma categoria social diversa construída a partir das experiências de trabalho, sociabilidade, troca cultural e interação socioambiental. A juventude rural vem se afirmando por meio de um amplo espectro de identidades, caracterizado pelas identidades como jovem camponês, agricultor familiar, dentre outros. Esta juventude rural é a responsável pela continuidade da população no meio rural. Dessa forma, apesar de estatísticas apresentarem a agricultura familiar como fundamental para o crescimento de algumas regiões, estas não explicam os processos de êxodo rural, principalmente da juventude. Na expectativa da realização pessoal e obter sucesso financeira, os jovens rurais na sua maioria acabam sendo quase que forçados a abandonar o meio rural, por não visualizar alternativas de trabalho e nem perspectiva de profissionalização no campo. Tal que, desloca-se em busca de empregos nos grandes centros urbanos, que constantemente não têm mercado de trabalho suficiente e nem salários dignos para oferecê-los. Consciente da importância da agricultura familiar na construção de uma nova estrutura social para o pertencimento desta juventude faz-se necessário, o apoio a estes jovens, para o desenvolvimento desta agricultura, por meio de políticas públicas, e até mesmo da família. O presente trabalho teve como objetivo acompanhar a efetivação dos projetos produtivos, ou projeto de futuro dos jovens participantes do projeto “Sementes Agroecológicas: Transformação cidadã da juventude do campo na Amazônia”, projeto este idealizado e desenvolvido pelos professores da Universidade Federal de Rondônia, Brasil, em parceria com a Federação de Trabalhadores na Agricultura de Rondônia - FETAGRO. Os projetos produtivos dos jovens nasceram de uma meta do projeto implantado pela universidade, no intuito que estes projetos tragam aos jovens renda, garantia de soberania alimentar, sustentabilidade do meio ambiente, protagonismo juvenil, e possa permitir a permanência deles no meio rural de modo a fortalecer a agricultura familiar. Os eixos temáticos trabalhados nos encontros de formação do projeto Sementes Agroecológicas possibilitou norteá-los para ações de implantação e execução do projeto produtivo, cujas bases estão fundamentadas na discussão permanente da sucessão na agricultura familiar, na gestão das Unidades de Produção e vida familiar, e na geração de renda. Dentre os projetos produtivos escolhidos e iniciados pelos participantes para serem implantados destacam: cultivo de café clonal, mandioca, banana, limão, abacaxi, acerola, hortaliças, frutíferas, plantas ornamentais; produção de leite e galinhas. Em meio a tantos projetos executados os resultados alcançados estão sendo satisfatórios por proporcionar aos jovens direcionamento para a autonomia financeira com o acesso aos mercados institucionais com os programas do governo federal como Programa de Aquisição de Alimentos - PAA e Programa Nacional de Alimentação Escolar - PNAE, além de acesso a outros mercados, promovendo assim o desenvolvimento rural em Rondônia, Brasil e o fortalecimento da agricultura familiar.

 
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Juventudes, empreendedorismo e capital social: entre disputas e negociações na construção de hegemonia na cidade do Rio de Janeiro (#4543)
Lídice Guerrieiro 1
1 - Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
Abstract:
A investigação analisa teoricamente discursos e processos para compreender dinâmicas forjadas no campo envolvendo políticas públicas, juventudes, sociedade civil, democracia e mercado. A cultura do empreendedorismo e o empoderamento de organizações locais vêm se efetivando na América Latina, assim como, pressões por ações que democratizem o fazer político, sob forte orientação para e pelo mercado, com crescente participação do setor privado na definição das políticas públicas voltadas para a formação da força de trabalho jovem. Os conceitos selecionados pela pesquisa são: território, empoderamento e protagonismo. Seus usos são significativos para a análise da constituição de um repertório comum. Informalização do mercado de trabalho e reestruturação produtiva provocam um significativo deslocamento do processo de formação de capital humano das esferas formais – escolas – para espaços não formais - os projetos sociais. Tal formação associada às novas formas de produção e circulação de mercadorias – terceirização, produção de serviços e capitais desterritorializados – não pode prescindir de um conjunto de saberes produzidos e disseminados sob o signo de uma nova gramática do social.   O capital social tem seu uso atualizado a partir das ideias de Robert Putnam e Francis Fukuyama. Para a Teoria do Capital Social, as respostas para a questão social envolvem uma mudança comportamental na busca de cooperação, confiança e ‘espírito cívico’. Defendem a multiplicação dos valores de solidariedade, de sentimentos de prosperidade e coesão social, da cultura cívica, visando à ampliação das oportunidades de gerar capital, integrando assim o capital financeiro e material ao capital social, isso torna a dimensão econômica mais humana. A produção de capital social numa perspectiva liberal possibilita, além de produzir empoderamento e protagonismo, “educar” os conflitos criando uma rede de atores e relações capazes de forjar consensos em torno de demandas diante das questões sociais fortemente atravessadas pelos interesses do mercado e produção de coesão social. A proposta metodológica apresenta os resultados de uma análise documental dos projetos e ações buscando mapear propostas, documentos e autores de referência, premissas teóricas, categorias e inseri-los no debate teórico. Apresentaremos densa análise qualitativa dos conceitos de território, protagonismo e empoderamento presente em projetos, relatórios, publicações e conteúdo dos sites de organizações sociais.Nesse circuito institutos e organizações atuam como think tanks ideológicos difundindo valores e produzindo conhecimentos no campo econômico, social e cultural.  A hegemonia da pequena política, para Carlos Nelson Coutinho, é fundamental para a ordem neoliberal. Através daquela, que a coerção dá lugar ao consenso para a neutralização dos conflitos. A partir de Antonio Gramsci e o conceito de Estado educador, realizo a leitura teórica dos desdobramentos das formas e lógicas de atuação do arranjo entre organizações, mercado e Estado, no delineamento da face educadora dos conflitos urbanos envolvendo juventudes em favelas na cidade do Rio de Janeiro.

10:30 - 12:30 Presentación de PONENCIAS
 
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Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | F2 |
Jóvenes y Trabajo: Las políticas sociales como mediaciones de una tensa relación (#5120)
Mónica Alicia Gutvay 1
1 - FCEJS- UNSL.
Abstract:
A partir de los años ’90, se dan en Argentina transformaciones significativas en varios órdenes que afectaron las condiciones concretas de vida de las personas, entre ellos, el mundo del trabajo. El mercado de trabajo se vuelve segmentado, expulsor, con importantes aumentos de la desocupación y subocupación, lo que junto a la desregulación  y precarización de las relaciones laborales dan lugar a la pérdida de esa idea –hasta entonces instalada-, de trabajo estable, “de por vida”. En tanto el posicionamiento de las personas en la estructura ocupacional, es uno de los factores claves para su posicionamiento en la estructura social, los cambios del mercado de trabajo implicaron un número creciente de personas en situación de vulnerabilidad, pobreza e indigencia y la sensación de incertidumbre pasó a instalarse en la vida cotidiana. Los jóvenes constituyen un sector de la población cuya relación con el trabajo se presenta como particularmente problemática y a partir de la construcción y el reconocimiento de este problema se han implementado distintos programas sociales  destinados a abordarlo. Así dentro de esta oferta programática analizaremos el programa Nuevas Empresas de Jóvenes Sanluiseños, que llevó a cabo el gobierno de la provincia de San Luis entre 2012 y 2015 e indagaremos específicamente su implementación en Villa Mercedes y los procesos de intervención social y profesional que han significado.  Cada programa cuando aborda un problema lo conceptualiza, propone objetivos y  también estrategias de intervención tendientes a alcanzar esos objetivos. Pero quienes trabajamos en políticas sociales sabemos que la distancia entre lo que proponen los programas y lo que efectivamente sucede, no suele ser menor. A partir de esto proponemos reconstruir la experiencia de intervención del programa mencionado y dentro de ella: 1- Analizar las concepciones del problema, de los jóvenes y la propuesta de solución que propone  el Programa Nuevas Empresas de Jóvenes Sanluiseños 2- Conocer qué expectativas y aspiraciones tienen los jóvenes sobre el trabajo y cómo significan la experiencia de haber pasado por este programa. Se trata de un análisis de tipo cualitativo, de nivel exploratorio y se realizará un diseño de  estudio de caso. Utilizaremos documentación del programa, la normativa que lo regula, el instrumento de formulación del proyecto, entendiendo que el acceso a los mismos nos permitirá reconstruir la estrategia de intervención, la concepción de los jóvenes destinatarios del programa y la idea de solución. También se realizarán entrevistas al menos a un grupo de jóvenes que haya recibido financiamiento y cuyo proyecto esté en ejecución para poder indagar acerca de las representaciones que tienen sobre el trabajo y específicamente sobre el programa.

 
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A Educação Escolar e a Política Educacional na Formação do Jovem Trabalhador no Brasil. (#2880)
Cílson César Fagiani 1;
Fabiane Santana Previtali 2
1 - UNIUBE. 2 - UFU.
Abstract:
O trabalho analisa a educação escolar e a formação do jovem trabalhador no Brasil. Primeiramente se discute o desenvolvimento e consequências da organização escolar do modelo econômico capitalista e em seguida a estrutura educacional no Brasil no período de 1990 até 2014. Procura-se problematizar a utilização da instituição escolar como meio de controle e imposição de uma hegemonia dominante e a estagnação da sociedade reprodutora apenas desta hegemonia, sem qualquer intenção de alteração na ordem reinante, revelando determinismos da educação universalizada e a dualidade em ensino propedêutico e profissionalizante. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP) são expostos e discutidos na distribuição da força de trabalho e também na distribuição e evolução das matrículas nas diferentes modalidades de ensino, pública e privada, vinculando-se às politicas educacionais. Para que a educação cumpra um papel transformador, o que deveria ser buscado e sem dissimulações é a melhoria da qualidade da educação básica pública. Uma qualidade que necessariamente trabalha a qualificação humana, omnilateral, e não apenas voltada para o mercado, para a "empregabilidade". Nos anos 1990 houve a afirmação do modelo neoliberal com o governo Collor de Mello passando por Itamar Franco e culminando com o governo de Fernando Henrique Cardoso até 2002. Após 2002 quando assume o governo do Partido dos Trabalhadores (PT) com Luiz Inácio Lula da Silva e posteriormente Dilma Rousseff, houve a implantação de políticas sociais amplamente estendidas à classe trabalhadora com a inclusão dos mais pobres, aparente melhora da situação dos trabalhadores, porém, ainda beneficiando o capital. Nos anos 1994 até 2002, no Governo de Fernando Henrique Cardoso, o qual iniciou-se com a política econômica do Plano Real e estancamento da galopante inflação brasileira, destaca-se uma série de acontecimentos de relevante importância para a educação brasileira, como: a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) em 1996, a Reforma da Educação Profissional, o Plano Nacional de Qualificação do Trabalhador (PLANFOR) e a implantação do Plano Nacional de Educação (PNE) em 2001. Mais recentemente houve, voltados para a educação básica, a extensão do ensino fundamental obrigatório, com duração de 9 (nove) anos, a obrigatoriedade e gratuidade da pré-escola (4 anos) até o ensino médio (17 anos), o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (PRONATEC), o Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (SISUTEC) e voltados para o ensino superior, o Fundo de Financiamento Estudantil (FIES) e o Programa Universidade para Todos (PROUNI).

 
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Impactos do programa Ciência Sem Fronteiras nos processos de inserção laboral de jovens: um estudo com alunos egressos da UFC (#1309)
Raquel Nascimento Coelho 1; Cássio Adriano Baz De Aquino 1
1 - Universidade Federal do Ceará.
Abstract:
Os jovens são um dos grupos etários mais afetados pelas transformações do mundo do trabalho e os primeiros em experimentar formas de emprego precárias e instáveis, demorando mais em se consolidar no mercado e em conseguir um trabalho estável. Além disso, de forma geral, os processos atuais de inserção laboral juvenil estão cada vez mais caracterizados pelo desemprego ou por trajetórias individualizadas, descontínuas, flexíveis, com uma característica de reciclagem laboral e formativa constante, o que torna difícil a realização de planos a meio e longo prazo (Monteiro, 2011; Moreno, 2008; Pais, 2002). Entre as estratégias pensadas para os jovens fazerem frente ao contexto contemporâneo de intensificação da globalização e de exigências de maior qualificação dos trabalhadores pelo mercado, destacamos aquelas que buscam investir na excelência da qualificação dos jovens nas áreas de ciência e tecnologia e nas experiências de internacionalização sob a justificativa de que o mercado atual demanda trabalhadores com tal perfil. Parece-nos importante avaliar e acompanhar de perto a efetividade dessas estratégias, contrastando a demanda do mercado por esse novo perfil de trabalhador e as reais oportunidades encontradas por eles ao tentar se inserir no mercado de trabalho. Portanto, o presente trabalho visa apresentar uma analise dos impactos do Programa Ciência sem Fronteiras nos processos de inserção laboral de jovens brasileiros, já que o referido programa foi durante 4 anos prioridade no âmbito da educação brasileira como uma das principais políticas de incentivo à qualificação e internacionalização. Apresentaremos a primeira etapa de uma pesquisa com duração prevista de dois anos (iniciada em julho de 2016) que se caracteriza como um estudo exploratório realizado através de um levantamento bibliográfico e documental no intuito de sistematizar o conhecimento sobre o Programa Ciência sem Fronteiras e suas implicações nos processos de inserção laboral dos jovens participantes, tomando como referência a instituição que teve o número mais expressivo de bolsistas do programa no Estado do Ceará: Universidade Federal do Ceará. Também estamos realizando um levantamento de informações sobre os estudantes egressos da UFC que participaram do programa e que estejam acessíveis tanto na própria UFC como através dos dados dos Ministérios da Educação (MEC) e da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Estamos nos buscando dados sobre as graduações dos alunos egressos, seus destinos laborais, empresas onde estão trabalhando, ramo de atuação, se permanecem no Brasil, se seguem o aprofundamento dos estudos em pós-graduação, ou seja, o maior número de dados sobre seu processo de inserção laboral. Com os dados coletados até o momento, é possível destacar que o Programa permitiu de forma mais democrática a criação de oportunidades de formação e experiências de internacionalização aos jovens brasileiros, entretanto, ainda não há estudos conclusivos sobre efeitos dessa política na inserção laboral dos jovens.

 
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FORMACIÓN PROFESIONAL, EMPLEO Y DESALIENTO LABORAL DE LOS JÓVENES EN MÉXICO (#8896)
Dídimo Castillo Fernández 1
1 - Universidad Autónoma del Estado de México.
Abstract:
FORMACIÓN PROFESIONAL, EMPLEO Y DESALIENTO LABORAL DE LOS JÓVENES EN MÉXICO   DÍDIMO CASTILLO FERNÁNDEZ   En México, como en otros países que adoptaron el modelo económico neoliberal, una parte importante de la clase trabajadora fue relegada al trabajo informal, independiente y precario; y dentro y fuera de ella, los más afectados han sido y son los jóvenes, dada su vulnerabilidad ante las posibilidades de aspirar y acceder a su primer empleo en condiciones de estabilidad y seguridad laboral. El desempleo, la precariedad y el desaliento laboral tienden a permear toda la estructura de la fuerza de trabajo, pero son los jóvenes los más afectados dadas las limitaciones estructurales del mercado laboral, las inestabilidades y crisis económicas. La respuesta institucional ante las adversidades del mercado laboral, en cierto modo ha tendido a enmascarar y desplazar el problema de su fuente generadora al ámbito de la educación y a las capacidades de competencia de los trabajadores, propiciando un “círculo vicioso” en el que aparece el rezago social como resultado del retraso cultural. El remedio, se aduce, “es la educación”. El supuesto implícito es que, particularmente, los excluidos, marginados o “segregados” del sistema deben “aprender habilidades e incluso asimilar los valores implícitos del mundo industrializado”, como una salida para enfrentar sus rezagos sociales. La ponencia que se propone tiene como objetivo indagar la medida en que los niveles de educación y formación profesional inciden en la participación de la fuerza de trabajo, en el empleo (acorde con el perfil y nivel profesional), el desempleo, los niveles de ingreso y el desaliento laboral derivado de las expectativas insatisfechas entre los jóvenes. La hipótesis que se intenta sostener es la de que los niveles de educación y formación profesional tienen cada vez una menor incidencia en la participación de la fuerza de trabajo, en el acceso al empleo y en la calidad del mismo, así como en los niveles de ingreso, lo que promueve el desaliento laboral vinculado a las expectativas no satisfechas entre los jóvenes. El análisis sobre la incidencia del factor o variable independiente: niveles de escolaridad  (categorizado como de ninguno, primaria, secundaria, media superior y superior), sobre la variable dependiente: ingreso mensual devengado de los jóvenes asalariados (o trabajadores subordinados y remunerados) a nivel nacional y de la entidad federativa, incluye una prueba de Análisis de Varianza de una Vía (anova), con la que se pone a prueba la hipótesis de las diferencias de medias de ingreso (o alguna de ellas) entre las clases o subgrupos clasificados según su nivel de escolaridad. El análisis de datos se realiza con base en la Encuesta Nacional de Ocupaciones y Empleo (enoe), producida por el Instituto Nacional de Estadística y Geografía (inegi), de 2005 y 2016.     

 
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A reinserção ao mercado de trabalho por meio da reabilitação profissional (#1330)
Jéssica Rodrigues Dos Santos 1; Viviane Lucas De Souza Candido 1; Adalberto Dias De Souza 1; Céres América Ribas 1
1 - Universidade Estadual do Paraná- Campus de Campo Mourão.
Abstract:
O processo de reabilitação profissional no Brasil tem sua importância na medida em que é visto como um programa que visa promover a reinserção do reabilitando (segurado vinculado ao Instituto Nacional de Seguridade Social- INSS, em processo de reabilitação profissional, por motivo de doença do trabalho ou acidental do trabalho) à sua vida laboral dentro ou não de sua atividade profissional. Durante o processo de readaptação ao trabalho a reabilitação profissional promove o apoio, o acompanhamento e a assistência da pessoa que, em decorrência de doença ou acidente, fica impossibilitado, total ou parcialmente, de exercer sua atividade com a mesma eficiência de outrora.  Perante esse cenário, diversas questões são postas pelo INSS, ao trabalhador afastado em reabilitação profissional , dentre as quais citamos: o preconceito da sociedade, o mercado de trabalho competitivo, a fragilidade das políticas públicas de inclusão social, dentre outros. Nesta perspectiva, estabeleceu-se uma parceria entre a Universidade Estadual do Paraná/UNESPAR Campus de Campo Mourão e o INSS, a fim de proporcionar, por meio de capacitação profissional, com ênfase em conhecimentos de informática básica e matemática básica, contribuições com o processo do ensino-aprendizagem, auxiliando os participantes dos cursos a desenvolverem na prática, tarefas básicas de informática e matemática no mercado de trabalho contemporâneo. Destaca-se que a reabilitação profissional oferece suporte ao reabilitando, buscando promover os direitos relacionados aos aspectos que envolvem a perda do trabalho, bem como, o incentivo, atualização de estudos e participação em cursos de qualificação profissional. A demanda para a realização dos cursos de qualificação por meio do projeto de reabilitação profissional, surgiu da observação de necessidades emergenciais por parte do INSS, constatando que seus segurados apresentavam baixo nível de escolaridade e pouco ou nenhum conhecimento em matemática e informática. Neste sentido, os cursos visam preparar melhor os reabilitandos, auxiliando-os no desenvolvimento do intelecto científico e tecnológico, por meio do trabalho executado com estas pessoas, visando despertar o interesse do maior aprendizado e busca pelo conhecimento por parte dos mesmos. Para levantamento de dados do estudo foi adotada a pesquisa empírica de natureza quali-quantitativa, tendo como ferramenta base, a utilização de questionários e relatórios técnicos. Os cursos de matemática e informática básica foram desenvolvidos nas dependências da Universidade Estadual do Paraná/Campus de Campo Mourão de forma voluntária, envolvendo professores e acadêmicos respectivas áreas. Por meio da implantação e execução deste projeto ao público alvo apresentado, espera-se preparar melhor os reabilitandos para obter destaque na concorrência por vagas de emprego e melhor desempenho no desenvolvimento do mesmo. Busca-se ainda, incentivar outras instituições publicas e/ou privadas a promover ações que objetivem a capacitação por meio de cursos profissionalizantes e/ou de qualificação profissional.

 
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Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | F2 |
Educação e classe social: o adolescente infrator e a juventude da classe trabalhadora (#6075)
Manuela Soares Silveira 1;
Fabiane Santana Previtali 1
1 - Universidade Federal de Uberlândia.
Abstract:
O presente artigo tem por objetivo estabelecer reflexões acerca da educação a que tem tido acesso a juventude da classe trabalhadora, bem como sobre a forma como esta tem conformado suas vivências, experiências e relações sociais, tendo em vista a sociabilidade do capital em que esses sujeitos estão inseridos. Essas reflexões tomam por base um recorte feito a partir da pesquisa de mestrado no Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais da Universidade Federal de Uberlândia (PPGCS/UFU), que tem como objetivo geral conhecer as formas de sociabilidade e relações sociais em que estão inseridos os adolescentes do sexo masculino que cometeram atos infracionais do Centro Socioeducativo de Uberlândia/MG - CSEUB, no que diz respeito às suas relações familiares, comunitárias, escolares, e de trabalho, de forma a compreender como essa conjuntura se reflete no cotidiano desses segmentos, e compõe sua sociabilidade. Embora se possa considerar os adolescentes do CSEUB como sujeitos inseridos no grupo social da juventude, suas especificidades os inserem em um recorte social de classe: a juventude da classe trabalhadora. De acordo com dados da Secretaria de Defesa Social – SEDS (2016) de Minas Gerais do ano de 2016, 94,8% dos adolescentes da instituição tem renda familiar de menos de 1 salário mínimo per capita, 71,3% não estudava antes de ser acolhido, e apenas 9,9% atingiu a escolaridade do ensino médio quando 74,4% já estão na idade regular para cursar esse nível de ensino. Percebe-se que esses sujeitos vivenciam uma realidade de desigualdades sociais e econômicas, tendo violados seus direitos mais fundamentais, como o direito à educação. É importante ressaltar que não se pretende fazer uma análise reducionista e determinista, relacionando causalmente a pobreza e a condição de classe subalterna à baixa escolaridade e ao cometimento de atos infracionais. Procura-se, ao contrário, compreender essa realidade inserida na totalidade concreta e complexa que é a sociedade burguesa, buscando encontrar as diversas determinações que incidem no contexto vivenciado por esses indivíduos sociais, já que temos por matriz teórico-metodológica o materialismo histórico e dialético. Compreende-se que em contexto de aprofundamento da mundialização e crise do capital, flexibilização do trabalho, reestruturação produtiva e neoliberalismo, pode-se compreender que a educação na sociabilidade do capital, não só favorece a acumulação deste, transmitindo e incutindo nos indivíduos sociais seu ethos e sua ideologia, como também contribui para a reprodução da sociedade de classes, ao ofertar trajetórias educacionais diferentes para os indivíduos de acordo com sua origem social. Sendo assim, acredita-se que não há proposta alternativa dentro do sociometabolismo do capital que possibilite de fato à educação ser considerada e efetivada em sua concepção ontológica ligada em seu cerne com o trabalho, sendo necessária a superação dessa ordem social por outra.

 
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Crédito e neuroeconomia: estudo crítico das estratégias econômicas para aceleração da circulação (#2081)
Vanessa Batista De Andrade 1
1 - UNICAMP - Universidade Estadual de Campinas.
Abstract:
  RESUMO   Esta pesquisa visa tentar compreender com maior profundidade a circulação econômica da mercadoria, por meio de estratégias econômicas contemporâneas, utilizadas pelo capital para sua dinamização. Em específico, duas delas que ao nosso entender, são empregadas para acelerar da realização do valor, uma vez que cumprem a tarefa de estimular o mercado de consumo ao serem inseridas, e no processo acabam aguçando a procura das mercadorias e modificando o comportamento do consumidor no mercado. Intencionamos inicialmente, pesquisar como e em qual época específica, o sistema de crédito pode ter se expandido de tal forma, que facilitou as relações no mercado, e quais os possíveis caminhos econômicos que este sistema desenvolveu pós sua aplicação intensificada na sociedade. Como também, pretendemos entender como sua execução macroeconômica, auxiliou para acumulação do capital por meio das instituições financeiras internacionais. Destarte, nosso primeiro objetivo será entender a relação entre o sistema de crédito – que foi amplamente analisado por Marx em seu terceiro livro de O Capital – e a velocidade da circulação econômica da mercadoria, pretendemos verificar se ele impulsiona esta celeridade. Posteriormente, procuraremos compreender como a Neurociência está sendo utilizada como outro artifício econômico contemporâneo, para impulsionar a circulação da mercadoria, que além de auxiliar na captação da subjetividade dos trabalhadores, por intermédio das publicidades, agora perscruta os mecanismos neurocientíficos para se certificar da eficácia das tomadas de decisões destes consumidores. Pretendemos identificar o grau de eficácia destes mecanismos neuroeconomicos na efetivação das relações de troca, e como isso poderia afetar o livre arbítrio das escolhas dos consumidores frentes as diferentes mercadorias e marcas. Por fim, entendermos como neste movimento o crédito e a neuroeconomia, podem impulsionar a reprodução do capital, e se funcionam como mecanismos econômicos que visam auxiliar no processo de contrarrestar a tendência declinante da taxa de lucro. Palavras-chave: circulação econômica; crédito; neuroeconomia; mercadoria; comportamento.   Obs: Me inscrevi no Grupo XVII - PROCESOS SOCIALES DE TRABAJO, PODER Y SUBJETIVIDADES, MODELOS E METABOLISMO DEL SISTEMA, mas também poderia ser no Grupo I - TECNOLOGIA E LA VIDA. [1] Atualmente - Doutoranda em Sociologia pela Universidade Estadual de Campinas/UNICAMP - orientador: Profº Drº Ricardo Coltro Antunes. Pesquisa Sociológica com ênfase na circulação da mercadoria -  consumo, crédito e neuroeconomia. Professora assistente do Centro de Ciências, Letras e Saúde da Universidade Estadual do Oeste do Paraná(/UNIOESTE) - Campus de Foz do Iguaçu. Desde (2010)

 
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Políticas de microcrédito e do microempreendedor individual: suas funcionalidades para os trabalhadores pobres no Brasil. (#2254)
Juliane Feix Peruzzo 1
1 - Universidade Federal de Pernambuco.
Abstract:
O artigo tem por objetivo problematizar as políticas de trabalho dirigidas para os trabalhadores pobres no Brasil, em uma região do país cuja principal atividade econômica é o setor têxtil e, cuja predominância das relações de trabalho se efetivam pela informalidade do emprego, pela precarização das condições de trabalho e vida e, pelo estímulo ao auto-emprego. Trata-se de um estudo que tem por sustentação reflexóes e discussões provenientes de pesquisa bibliográfica, documental e empírica. O lócus da pesquisa foi um dos Arranjos Produtivos Locais que compõe o Polo de Cadeia Têxtil de Pernambuco. Os Arranjos Produtivos Locais são considerados uma alternativa para o desenvolvimento regional e local e tem por sustentação a perspectiva de auto-emprego, empreendedorismo, negócios próprios, inclusão social e econômica, e da sustentabilidade. Tudo isso, mediado pelo discurso das oportunidades, das escolhas individuais e da inserção do segmento da classe trabalhadora mais pauperizada no mundo do consumo; ao mesmo tempo em que buscam inclui-los no circuito das “finanças”. O trabalho em tela analisará a introdução das Políticas de Transferência de Renda, do microcrédito e da alternativa do Microempreendedor Individual como estratégias dos governos brasileiros que, a partir dos anos 2000, se valem destas medidas – inseridas na programática da chamada Inclusão Produtivas - para a geração de Trabalho e da Renda. Ou seja, a perspectiva governamental é de que a Inclusão da população baixa renda no mercado de trabalho viria diminuir a pobreza e as desigualdades sociais. O pressuposto norteador deste trabalho é de que estas estratégias - que aparentemente inserem-se na rede de proteção social pública - acabam por reiterar a desresponsabilização do Estado em relação às políticas do trabalho e renda, inserindo-as na lógica da financeirização e da monetarização das políticas públicas. Portanto, buscaremos evidenciar que a política do microcrédito e do microempreendedor individual ao se deslocar da esfera financeira para os programas governamentais -, exercem novas funcionalidades às estratégias de apropriação do valor e, ao mesmo tempo, ao gerar renda e trabalho, ganham centralidade não como mecanismos para formalização do trabalho, mas como uma regulação do trabalho informal e, consequentemente ampliam os processos de precarização do trabalho e da superexploração da força de trabalho.

 
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Los programas de empleo de emergencia en el Chile neoliberal: clasificación de trabajadores y propuestas de salida. (#5786)
Marcelo Héctor Moraga Catalán 1
1 - Universidad de Concepción.
Abstract:
La ponencia presenta los principales resultados de una investigación en el ámbito del empleo de emergencia, realizado durante el año 2015, que tuvo como uno de sus objetivos específicos el de caracterizar a los trabajadores/beneficiarios de los programas, en cuanto a variables sociodemográficas, laborales, y educativas. En Chile, los problemas de cesantía situados territorialmente en la región del Biobío, y particularmente en la cuenca del carbón, asociados a las transformaciones en la estructura económica y política del país durante la segunda mitad de la década de los setenta e inicio de los ochenta (Link, Cárdenas y Stillerman, 2012), han sido gestionados a través de la implementación de programas especiales de empleo desde el año 1998, en el contexto de la llamada “crisis asiática”. En relación a dicho escenario, en el año 2001 se crea el Programa de ProEmpleo de la Subsecretaría del Trabajo (SUBTRAB), el cual tiene por objetivo promover el empleo y la empleabilidad hacia la inserción laboral por medio de la gestión de políticas y programas focalizados, como una medida para contender los altos índices de desempleo en la zona. En la actualidad, se encuentran operando tres programas de empleo, de este tipo; el primero, Inversión en la Comunidad, el cual tiene por objetivo el financiamiento de obras en el ámbito local, mediante proyectos intensivos en el uso de mano de obra, contratada al efecto y que presenten un claro beneficio comunitario; el segundo es el Programa de Mejoramiento Urbano y Equipamiento Comunal (PMU), perteneciente a la SUBDERE, el cual tiene por objetivo implementar proyectos y programas de inversión que generen empleo y mejoren la calidad de vida en población vulnerable. Finalmente, el tercer programa de empleo es el desarrollado por CONAFF. En ese sentido, y dado que se requieren políticas públicas activas y acordes con la realidad actual de los beneficiarios, es que se desarrolló un estudio que tuvo por objetivo caracterizar a los beneficiarios de los programas de empleo de SUBTRAB como de SUBDERE, desde formas de clasificación centradas en variables sociodemográficas, formativas y laborales, y sus racionalidades. Los datos generados por esta investigación permiten contribuir a la discusión actual sobre subjetividades y expresiones neoliberales del trabajo en Chile (Stecher y Godoy, 2013), desde una pertinencia regional, como también respecto de políticas de empleo y empleabilidad, desde un enfoque de modernización y desarrollo de políticas públicas activas.

 
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A APOSENTADORIA E O IDOSO: (des)proteção social à velhice no capitalismo?   (#7423)
Sônia Carla Magalhães Guasque 1
1 - Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Abstract:
Este material foi produzido a partir do meu trabalho de conclusão de curso de graduação em Serviço Social na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. O trabalho analisa a aposentadoria enquanto (des)proteção à velhice no sistema capitalista. Para tanto traço a perspectiva de análise de realidade assumida pela categoria profissional do Serviço Social brasileiro, através de seu arcabouço teórico-metodológico fundamentado no materialismo histórico dialético e de seu projeto ético-político profissional. Contextualizo a construção do atual modelo de proteção social em nossa sociedade focando na aposentadoria enquanto benefício da previdência social. Relaciono a questão social, a construção da proteção social e a política de previdência social. A análise da aposentadoria parte da proteção social ao idoso e ao aposentado e é ampliada para a contradição entre capital e trabalho existente na totalidade da sociedade. Estudo a origem da aposentadoria através da historicidade da proteção social. Abordo os conceitos de velhice, envelhecimento populacional e trabalho. Analiso relatos sobre o processo de aposentadoria de aposentados, onde vislumbro os diferentes significados que esse acontecimento pode simbolizar na vida dos sujeitos. Relaciono os relatos com teorias sociológicas sobre o envelhecimento desenvolvidas pela gerontologia. Apresento apontamentos acerca de visitas institucionais realizadas em entidades relacionadas ao idoso e ao aposentado. Analiso as consequências do avanço do neoliberalismo na garantia da aposentadoria para a proteção à velhice. Reflito, basicamente, sobre as seguintes questões: como se construiu a proteção à velhice no decorrer da história? Esta proteção através da aposentadoria é realmente garantida? Quais as consequências do avanço do neoliberalismo na garantia do direito à aposentadoria para os idosos? E se o trabalho está ameaçado, o que resta à aposentadoria? Se os trabalhadores em idade ativa estão excluídos do trabalho, como ficam os idosos? Palavras-chave: Aposentadoria. Envelhecimento. Serviço Social. Proteção social. Trabalho. Previdência Social.

 
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Configurar o Processo de Trabalho no Sistema Único de Assistência Social-SUAS, a partir dos trabalhadores dos municípios de São José de Ribamar, Raposa e Paço do Lumiar, capacitado pelo Programa CapacitaSUAS\MA (#7914)
Thamyres de Oliveira Gomes 1; Aurora Amélia Brito de Miranda 1
1 - Universidade Federal do Maranhão - UFMA.
Abstract:
Este estudo tem a finalidade mostrar os resultados do projeto de pesquisa intitulado “Configurar o Processo de Trabalho no Sistema Único de Assistência Social-SUAS, a partir dos trabalhadores dos municípios de São José de Ribamar, Raposa e Paço do Lumiar, capacitado pelo Programa CapacitaSUAS\MA”. O Programa CapacitaSUAS tem a finalidade de contribuir com a formação permanente e continuada dos trabalhadores do SUAS em todo o país. Dessa forma, o estudo tem por objetivo analisar a configuração do processo de trabalho dos trabalhaores(as) do SUAS nos municípios do estado do Maranhão já citados. As categorias trabalhadas foram: Política de Assistência Social, SUAS, Serviço Social e Processos de Trabalho, Trabalhadores(as) do SUAS e Capacitação permanente. A metodologia utilizada partiu da revisão de literatura sobre a temática, pesquisa documental além da pesquisa de campo mediante aplicação de questionário com os participantes dos cursos ofertados através do Projeto de extensão CapacitaSUAS\MA. A partir da pesquisa buscou-se compreender a visão que os trabalhadores(as) do SUAS tem sobre o seu processo de trabalho. As questões englobam assuntos como: participação do usuário no trabalho, os traços característicos e a relação estabelecida com esse usuário, os mecanismos utilizados para conhecer e implementar a política no território, a relação com as políticas publicas no território, os limites e as potencialidades do seu trabalho, entre outras.

 
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POLÍTICA HABITACIONAL DE INTERESSE SOCIAL E TRABALHO SOCIAL EM BELÉM/PA (#8331)
Roselene de Souza Portela 1; Ethiene da Purificação dos Anjos Santos 1;
Welson de Sousa Cardoso 1; Cilene Sebastiana da Conceição Braga 1
1 - Universidade Federal do Pará.
Abstract:
O presente artigo tem como objetivo analisar o processo de trabalho do assistente social na política habitacional de interesse social implementado no município de Belém/PA, bem como evidenciar as possibilidades e os limites da atuação profissional na referida política. Nesse sentido, propôs-se realizar uma reflexão crítica referente ao trabalho do assistente social no âmbito da política habitacional de interesse social, uma vez que o trabalho social executado por assistentes sociais no âmbito da habitação pode indicar momentos relevantes de protagonismo e de contribuição dos profissionais com a construção de uma política habitacional e urbana conectadas com a democracia, cidadania, participação e atendimento às demandas da população, que não deixa de ser um processo permeado por contradições, limites e desafios. O debate de caráter exploratório tem o trabalho social como um elemento primordial nos programas habitacionais, os quais visam executar um conjunto de ações que envolvem a reafirmação da cidadania e o processo de concessão da política urbana. É por meio da efetivação do trabalho social que se deve viabilizar intervenções de caráter informativo, educativo, mobilizador e organizacional para a população partícipe de programas e/ou projetos de cunho habitacional. Dessa forma, este artigo faz uma discussão conceitual e um panorama histórico sobre espaço urbano e política habitacional - apontando as novas configurações da área urbana e apresentando a política em si como estratégia planejada, pensada, avaliada que tem uma racionalidade coletiva, ao qual deve conciliar as demandas advindas da sociedade civil e os interesses defendidos pelo Estado. Para mais, discutiu-se sobre o processo de trabalho do assistente social na execução do trabalho técnico social – apresentando sua intervenção a partir da viabilização de mecanismos que promovam o empoderamento, a participação e o controle social dos sujeitos atendidos em programas habitacionais. O método de abordagem utilizado para a elaboração deste estudo foi o materialismo histórico dialético, que proporciona uma análise compreensiva, crítica e aprofundada dos fenômenos da realidade social. Ademais, o estudo foi fundamentado a partir do levantamento bibliográfico, documental e de campo, com a realização de entrevistas com os técnicos sociais que atuam na política habitacional, que contribuíram para o enriquecimento desta pesquisa. Sendo assim, constatou-se que a trajetória de construção e execução do trabalho social na área da habitação foi subsidiada por profissionais do Serviço Social e que, apesar da interferência do capital no espaço urbano e na questão habitacional impondo limites e desafios à profissão, os assistentes sociais ainda possuem perspectivas para superá-los, em direção a tal finalidade continuam buscando princípios que proporcionem à classe trabalhadora sua emancipação, o acesso aos seus direitos e o engajamento político por meio do incentivo à participação popular; e estratégias para a garantia do direito à moradia digna.

 
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Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | F2 |
¿Propietarios y trabajadores? Condiciones  y ambiente de trabajo en  los transportistas de granos “por cuenta propia” en el sudeste de la provincia de Buenos Aires. (#8543)
Paula Tagliabue 1
1 - UNAJ/INEVH-CONICET.
Abstract:
En esta ponencia  presentamos los resultados preliminares de un estudio que analiza  las condiciones y el ambiente de trabajo en los transportistas de granos por cuenta propia en el sudeste de la provincia de Buenos Aires. Indagamos las tareas que realizan, la estacionalidad de las labores (calendario de trabajo), la duración de la jornada laboral, las relaciones laborales, el ambiente  en el que trabajan, los riesgos y accidentes laborales y las formas en que perciben el ingreso.  Para ello se realiza análisis de fuentes documentales, entrevistas en profundidad y observación participante, privilegiando un enfoque cualitativo de investigación. Consideramos transportistas por cuenta propia a aquellos conductores con  camión propio. Esta situación particular supone la propiedad sobre la herramienta de trabajo,  así como lógicas de capitalización y descapitalización (asociadas a  formas particulares de explotación de la mano de obra familiar, a las formas imperantes de  subcontratación laboral y a los cambios socio-productivos del complejo agroindustrial de exportación). Retomando los desarrollos teóricos de los Nuevos Estudios Laborales para América Latina, revisamos la configuración de los transportistas por cuenta propia como un sujeto social heterogéneo que se establece en una zona gris entre formas asalariadas y no asalariadas de trabajo, atravesado por la flexibilidad laboral.

G2
08:00 - 10:00 Presentación de PONENCIAS
 
17. Trabajo y Restructuración Productiva |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | G2 |
O trabalho feminino em foco: analisando os segmentos de teleatendimento e de supermercado (#1850)
Taís Viudes De Freitas 1
1 - Unicamp.
Abstract:
As atividades de operadora de caixa de supermercado e de teleatendimento são marcadas pela presença majoritária de mulheres. Essa composição da força de trabalho segue a lógica da divisão sexual do trabalho. Essa, como teoriza Danièle Kergoat (2003), é regida pelos princípios de separação e hierarquização, isto é, há trabalhos de homens e trabalhos de mulheres, sendo os primeiros mais valorizados socialmente do que os segundos. Em ambos os ramos profissionais, apesar de as mulheres serem maioria, elas recebem salários inferiores aos masculinos, estão concentradas em determinados tipos de atividades, são afetadas pela alta rotatividade, e encontram dificuldades de ascensão nas carreiras. Tanto na atividade de operadora de teleatendimento como na de operadora de caixa de supermercado, os estereótipos socialmente atribuídos às mulheres (como gentileza, delicadeza, paciência e amabilidade) são considerados importantes e requeridos pelas empresas. No segmento de supermercado, as exigências nas formas de vestimenta, sorrisos e aparência fazem parte do dia-a-dia das operadoras de caixas. No teleatendimento, é por meio da voz que as trabalhadoras, escondidas atrás do telefone, transmitem simpatia, amabilidade, paciência, etc. Além disso, a noção, presente no imaginário social, de que as mulheres são mais capazes de realizar múltiplas tarefas concomitantemente e de que se submetem mais facilmente a um forte controle, regido por lógicas tayloristas, contribui para que elas sejam vistas, pelo ramo empresarial, como mais aptas ou preferidas para ocupar esses tipos de serviço. Há, portanto, uma apropriação dos atributos tidos como femininos em prol do capital, que reforça a desvalorização dos trabalhos profissionais femininos e as desigualdades de gênero no mercado de trabalho. O fato de serem atividades feminizadas interfere também no modo como as relações entre as trabalhadoras e os clientes são estabelecidas. As atividades aqui analisadas possuem um baixo reconhecimento social, o que é intensificado na medida em que se configuram como “tipicamente” femininos. As trabalhadoras ficam expostas a atitudes de desprezo, desrespeito e violência no trabalho. Esse artigo visa, assim, analisar as relações de gênero nessas atividades, compreendendo como se dá a divisão sexual do trabalho e a percepção dos trabalhadores e trabalhadoras sobre essas relações. A presente análise é parte dos resultados da pesquisa de doutorado, realizada no Programa de Pós-graduação em Sociologia da UNICAMP no período de 2011 a 2016, com financiamento da FAPESP. Foram realizadas entrevistas com trabalhadores e trabalhadoras dos ramos de teleatendimento e de super/hipermercado, em duas empresas localizadas na Região Metropolitana de São Paulo/Brasil.

 
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Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | G2 |
Transformación de la participación laboral femenina desde la venta directa multinivel (#5217)
María Araceli Morales Silva 1
1 - Universidad Autónoma del Estado de Hidalgo.
Abstract:
Título de la ponencia: TRANSFORMACIÓN DE LA PARTICIPACIÓN LABORAL FEMENINA DESDE LA VENTA DIRECTA MULTINIVEL. Grupo de trabajo: Trabajo y reestructuración productiva Autora: Morales Silva Ma. Araceli[1] [1] Lic. En Sociología por la Universidad Autónoma del Estado de Hidalgo, Maestra en Desarrollo Regional por el Colegio de la Frontera Norte. Uno de los mecanismos más comunes de incorporación de las mujeres al mercado laboral es la venta directa; entendida coloquialmente, como “venta por catálogo”, la cual surge como una alternativa ante la restricción de empleos formales entre dicha población (Parrado y Zenteno, 2005: 199). Este tipo de comercio, es emprendido por transnacionales conocidas como Avon, Herbalife, MaryKay; las cuales conforman su fuerza de ventas a través de trabajadores independientes que hacen una inversión propia, pero que a la vez, llevan a cabo su negocio bajo el logo de la empresa que se trate. La ponencia propuesta se centra en exponer los resultados de una investigación de maestría realizada a raíz de que aproximadamente 2.7 millones de mexicanos participan en él, de los cuales el 75% son mujeres (AMVD, 2015), sin embargo, no existe bibliografía amplia al respecto. Al no existir datos estadísticos claros de este fenómeno, se llevó a cabo: observación directa y participante, entrevistas a profundidad, cuestionario generador de nombres para el análisis de redes y encuesta en línea. Algunos de los resultados a exponer en extenso son: 6 de cada 10 mexicanas que trabajan en la VDM[1], lo consideran una actividad complementaria. Dichos trabajos, dentro de la teoría del mercado de trabajo dual (Fernández, 2010), son trabajos informales por la carencia de prestaciones laborales, la no existencia de horarios, ni salarios. Sin embargo indagando en la metodología ENOE[2], se encontró que la mayor parte de estas mujeres se están contabilizando como trabajadoras formales dentro del sector formal. A pesar de sus carencias de formalidad, la formación de redes sociales entre vendedoras promueven su propia calificación laboral, a través de la transferencia de información tanto en sus juntas de capacitación, como en sus estrategias de colaboración entre líderes, superando así las calificaciones de otros trabajos pertenecientes al mercado secundario.   Bibliografía: Fernández Huerga, E. (2010). La teoría de la segmentación del mercado de trabajo: enfoques, situación actual y perspectivas de futuro. Investigación económica, LXIX (273). Parrado, E., & Zenteno, R. (2005). Medio siglo de incorporación de la mujer a la fuerza de trabajo: cambio social, reestructuración y crisis económica en México. En Cambio demográfico y social en el México del siglo XX. ITESM, COLEF, Porrúa. AMVD. Asociación Mexicana de Venta Directa; http://www.amvd.org.mx/ ENOE. Encuesta Nacional de Ocupación y Empleo. Disponible en: http://www.inegi.org.mx/   [1] Venta Directa Multinivel. [2] Encuesta Nacional de Ocupación y Empleo del INEGI (Instituto Nacional de Estadística y Geografía en México).

 
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Aportes para la caracterización del mercado laboral bancario desde la perspectiva de género (#7390)
Victoria Estermann 1
1 - Universidad Nacional de La Plata.
Abstract:
Los estudios del trabajo vienen ya hace tiempo señalando la segregación por sexo que ocurre en el mercado de trabajo. En el caso de Argentina, mientras que en el modelo de sustitución de importaciones estuvo anclado en un esquema firme de división de roles (hombre proveedor-mujer ama de casa), la estrategia de crecimiento centrado en la apertura a la terciarización de la economía y las nuevas condiciones demográficas presionaron hacia la flexibilización de los roles familiares tradicionales. Es así que en las últimas décadas, asistimos al aceleramiento del ritmo de crecimiento del trabajo extra-doméstico femenino debido a la existencia de un periodo de deterioro profundo en la creación de empleos de calidad y del aumento del desempleo en los jefes de hogar. Los servicios y las nuevas tecnologías hicieron que el mercado de trabajo cambie, así como la composición del mismo. Hoy por hoy, quienes entran en escena en el mundo laboral como mayoría son los jóvenes y las mujeres, con situaciones de empleo precario, inestable y a corto plazo. Esta nueva configuración del mercado de trabajo repercute en la composición de la masa de trabajadores, e incluso avanzando en empleos anteriormente considerados masculinos. Frente a la masculinización del mercado de trabajo correspondiente a los años de crecimiento hacia adentro, asistimos en los años recientes a una pauta de feminización en ascenso. Entre estos casos de feminización del empleo, podemos destacar el área de los servicios financieros, en particular el bancario. El aumento de la bancarización del país, sumado a las innovaciones tecnológicas, hizo de ésta un área de muy rápido crecimiento y desarrollo, así como de una importancia cabal en la economía. De la misma manera, su gran expansión tuvo consecuencias en la creación de puestos de trabajo, en los que primó el empleo precario, por tiempo determinado, y con una transformación en las modalidades de los mismos, que en su mayoría absorben a jóvenes y mujeres (los llamados “call-center” para la venta y provisión de servicios financieros, instalación de sucursales en supermercados, venta de tarjetas en calles comerciales, etc.). Este trabajo busca dar los primeros pasos en caracterizar la composición por sexo del mercado laboral bancario, buscando una aproximación mediante los datos del censo de 2010. Además se intentará hacer un mapeo de la distribución por sexo del mercado laboral bancario, provincia a provincia, para vislumbrar si hay diferencias entre las mismas.

 
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Desemprego, trabalho e mudanças da masculinidade e feminilidade na categoria metalúrgica. (#7899)
VERÔNICA CLEMENTE FERREIRA 1
1 - UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS- REGIONAL JATAÍ.
Abstract:
O desemprego, fenômeno intrínseco aos mercados de trabalho capitalistas, relaciona-setanto aos excedentes de força de trabalho e quanto a mecanismos institucionais regulatórios das relações trabalhistas. No entanto, a percepção da situação de desemprego, assim como os sentimentos dela decorrentes são influenciados também pela trajetória pessoal e profissional de cada pessoa e estas são ambas matizada pelas formas de organização do trabalho das empresas. Além disso, as percepções subjetivas sobre desemprego e trabalho são também marcadas pelas clivagens de gênero, ou seja pelas distintas modalidades de inserção no mercado de trabalho para homens e para mulheres. No momento do desemprego, é possível apreender a relação que cada pessoa desenvolve com o trabalho assalariado, assim como suas percepções sobre os trabalhos produtivo (extradoméstico) e reprodutivo (doméstico). Neste sentido, as visões sobre o trabalho e sobre o desemprego apresentam diferenças entre mulheres e homens, relacionadas às formas diferenciadas de socialização,aos padrões normativos de masculinidade e feminilidade vigentes, e às transformações socioculturais. Nesteartigo investigamos a experiência do desemprego entre os homens e mulheres na categoria metalúrgica na região de Campinas (SP), entre os anos de 2002 e 2012. Através da apresentação da suas trajetórias e percepções, buscamos compreender como o desemprego impacta emseus percursos ocupacionais, emsuas concepções de trabalho e, principalmente, emsuas concepções de masculinidade e feminilidade.   Palavras-chave: Gênero. Trabalho. Desemprego

 
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Construcciones de género entre los trabajadores y trabajadoras del servicio de aseo y limpieza de la Universidad Nacional de Colombia en un contexto de flexibilización y precariedad laboral. (#6076)
Ana Milena Sastoque Herrera 1; Jennifer Molina Calderon 1
1 - Universidad Nacional de Colombia.
Abstract:
Problema: La empresa Casalimpia ofrece servicios de aseo integral, cafetería, mantenimiento técnico locativo y servicios especializados, con una larga trayectoria a nivel nacional. Esta empresa ingresó a la Universidad Nacional de Colombia en 1996, después de una reestructuración administrativa, en la que cada año se realiza licitación pública para prestar los servicios de aseo integral. Hasta el año 2015 Casalimpia fue la única empresa que había aprobado los requerimientos de un contrato tan grande como el que se presenta en la Universidad Nacional de Colombia. (Castro, 2008, pp. 57). En el mes de Agosto de 2015, se realizó una convocatoria pública invitando a todas las empresas prestadoras de servicios integrales de limpieza a que se postularan para poder prestar estos servicios en la universidad. Esta convocatoria es conocida como CON-BOG-003-2015. De esta forma, en septiembre de ese mismo año, Casalimpia pierde el contrato de prestación de servicios con la Universidad Nacional de Colombia sede Bogotá, lo que representa la coyuntura en la cual se enmarca nuestro trabajo de investigación. Con la nueva coyuntura, las relaciones laborales son cada vez más complejas, a causa de la flexibilización laboral y por la formación de unas nuevas mentalidades en torno al cuidado y la limpieza tanto en hombres como en mujeres trabajadores. Objetivo general: Identificar las construcciones de roles y relaciones de género que se pueden presentar entre los trabajadores del servicio integral de aseo de la Universidad Nacional de Colombia, sede Bogotá, bajo un contexto de flexibilización y precarización del trabajo durante el  segundo semestre del año 2015. Enfoque: Nuestra investigación se ve permeada por algunos trabajos de Enrique de la Garza Toledo, haciendo énfasis en sus estudios sobre trabajos precarios y flexibilización laboral. Además se realiza un acercamiento al análisis de los trabajos del cuidado de la profesora Luz Gabriela Arango, de manera que también nos permitiera aproximarnos a la definición del cuidado de la profesora Joan Tronto, la cual muestra cómo se da la desigualdad en cuanto a las formas de pensar en torno al cuidado entre trabajadores y trabajadoras. Finalmente, tomamos como base e inspiración de nuestro trabajo la tesis de Magister en estudios de género realizado por Vivian Nayibe Castro, trabajo del que bebimos y nutrimos toda la investigación. Método: Esta investigación posee un enfoque puramente cualitativo, en el que se triangularon tres métodos de investigación en los cuales nos enfocamos. Primero, llevando a cabo una observación participante de inmersión al campo; en segunda instancia, la realización de entrevistas, y por ultimo una búsqueda documental. Los dos primeros métodos fueron realizados en medio de la coyuntura del cambio.   Palabras clave: Identidades de género, precariedad laboral, trabajos del cuidado en los servicios de limpieza.

 
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Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | G2 |
A exploração e subalternização do trabalho das mulheres na contemporaneidade: algumas expressões da simbiose do patriarcado com o capitalismo no Brasil (#5291)
Micaela Alves Rocha Da Costa 1; Ana Carolina Da Costa Honório 2
1 - Universidade Federal do Rio Grande do Norte. 2 - Universidade Facex.
Abstract:
O trabalho, aqui compreendido como ação humana de transformação da natureza, através da qual os indivíduos desenvolvem habilidades e competências cada vez mais aprimoradas e complexas, na ordem do capital se reconfigura. A partir do advento do sistema de produção Taylorista/Fordista, o mundo do trabalho passou por mudanças significativas, utilizando inovações tecnológicas que aumentaram e flexibilizaram significativamente a capacidade de produção do trabalho humano e o consequente aumento na produção de mercadorias, através da automação, robótica e microeletrônica. Estas ferramentas são responsáveis por estabelecer as condições necessárias para a constituição da mais recente fase do capitalismo contemporâneo - que faz parte do chamado processo de reestruturação do capital, denominada acumulação flexível. Neste sentido, o trabalho passa a incorporar novos elementos que impactam profundamente a vida da classe trabalhadora e são percebidos em especial pelas mulheres, pois diante das desigualdades sociais que são construídas sob a imagem social do ser feminino, são estas mulheres que precisam se submeter ao trabalho precarizado, mal remunerado, formal e informal. Diante da articulação entre os sistemas patriarcal e capitalista, fica destinado em grande parte às mulheres, o trabalho subalternizado, precarizado e duplamente explorado. Esta condição pode ser observada naquelas profissões ditas femininas, tais como assistentes sociais, trabalhadoras domésticas, educadoras do ensino infantil, trabalhadoras terceirizadas e etc. Para tanto, o presente artigo tem o objetivo de refletir sobre o trabalho da mulher nesta sociabilidade capitalista compreendendo que é próprio desta lógica apropriar-se das diferenças entre os seres humanos, sejam elas de gênero, raça/etnia e/ou geração para explorar e desvalorizar o trabalho destes segmentos sociais. Realizaremos, dessa forma, algumas incursões, ainda que iniciais, sobre o potencial emancipatório do trabalho – como categoria ontológica, bem como da condição alienante que obtém sob os marcos da sociabilidade do capital. Esse percurso é imprescindível para analisarmos as formas de exploração do trabalho feminino na contemporaneidade. Utilizaremos como procedimentos metodológicos a pesquisa bibliográfica com base em autores tais como, Marx, Antunes, Lessa, Saffioti, Toledo, entre outros e análise documental com base na Síntese de Indicadores Sociais (2010 à 2015) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Por fim, pontuamos a necessidade da organização das mulheres para a defesa de seus direitos enquanto classe trabalhadora, pois somente através da luta desses trabalhadores e trabalhadoras organizados é possível a construção de uma sociedade de seres humanos radicalmente livres e emancipados. Palavras–chave: Capitalismo; Patriarcado; Reestruturação produtiva do Capital.

 
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La articulación del trabajo mercantil y el trabajo doméstico no remunerado. Un estudio de caso del sector de servicios de limpieza de la ciudad de Santa Fe, Argentina. (#3916)
Luisina Logiodice 1;
Andrea Delfino 2
1 - CONICET-UNL. 2 - UNL.
Abstract:
Hacia fines del siglo XX Argentina transitó un proceso que combinó una transformación sustantiva en la matriz productiva con cambios en las funciones  y en el tamaño del Estado. La conjunción de ambos procesos supusieron un fuerte proceso de reestructuración regresiva, el cual se manifestó en un desmejoramiento de todos los indicadores laborales y en un aumento sin precedentes de las inequidades sociales. Es en este contexto, que han resurgido un universo de estrategias populares de sobrevivencia como microemprendimientos, redes de trueque, formas alternativas de organización de circuitos cortos, organizaciones de trabajadores desocupados, cooperativas, entre otras. Estas formas de organización se han mantenido aún en el marco del surgimiento de un nuevo patrón de crecimiento inaugurado hacia el inicio del siglo XXI.   Por su parte, los estudios acerca de la reproducción social presentan abordajes diversos, coincidentes con la polisemia del concepto. El presente trabajo, retomando desarrollos de la economía feminista, considera la reproducción social desde tres dimensiones: reproducción biológica, de la fuerza de trabajo y de la sociedad. Este enfoque permite superar analíticamente la escisión de las esferas público-privada que se cristalizó con el advenimiento de la modernidad, y con la industrialización en particular, pero que encuentra en nuestros días límites difusos a partir de las transformaciones en el trabajo y la producción. La interdependencia de las esferas de lo público-productivo y de lo privado-reproductivo implica observar la correspondencia que existe entre la organización del trabajo y la producción con aquella organización del trabajo no remunerado realizado en los hogares que lo sustenta. Así mismo, reconocer el orden de género que prima y que configura las relaciones sociales de mujeres y hombres. En este marco, nos preguntamos por la forma en que los sujetos que participan de las experiencias asociativas antes mencionadas resuelven su reproducción mediante la organización del trabajo. ¿De qué manera estas formas de organización del trabajo mercantil se vincula con la organización del trabajo doméstico y de cuidado no remunerado que se lleva a cabo en los hogares? Para ello proponemos realizar una investigación de tipo exploratorio mediante un estudio de caso -instrumental- de una cooperativa de trabajo de la ciudad de Santa Fe (Argentina) que brinda servicios de limpieza. Este tipo de servicio se caracteriza por ser una actividad socialmente invisibilizada y marcada por una fuerte flexibilidad heterónoma o impuesta. La estrategia de recolección de datos primarios será mediante la instrumentación de entrevistas semi-estructuradas a las trabajadoras. La cooperativa se constituye formalmente en el año 2015 y surge por iniciativa de un grupo de mujeres (cerca de 10 asociadas inicialmente) que trabajaban como empleadas domésticas de manera precaria, quienes se asociaron para ofrecer servicios de limpieza y mantenimiento a empresas y organizaciones.

 
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Trabalho doméstico remunerado e relações hierárquicas entre mulheres (#0988)
Maria Chalfin Coutinho 1;
Geruza Tavares D´Ávila 2;
Marcelo Augusto De Morais 1; Tielly Rosado Maders 1
1 - UFSC. 2 - UFRRJ.
Abstract:
Na América Latina, o trabalho doméstico é, ainda, uma ocupação de parcela significativa de mulheres pobres. O trabalho dessas mulheres, exercido no âmbito privado das residências, têm função estratégica para a consolidação feminina no mercado de trabalho, pois viabiliza a inserção de mulheres de camadas média e alta em outras formas de trabalho remunerado. Assim, observa-se a manutenção de relações sociais de sexo/gênero, classe e raça imbricadas no trabalho doméstico remunerado, como parte de uma estrutura social hierárquica, marcada pela subalternidade e herança escravista. No Brasil, somente em 2015, com a aprovação de legislação pertinente, esta categoria de trabalhadores alcançou direitos equiparáveis a outros trabalhadores com registro formal de trabalho. Neste contexto, foi desenvolvida uma pesquisa, financiada pelo CNPq, para investigar o cotidiano de trabalhadoras domésticas, mensalistas e diaristas, residentes em dois campos: Grande Florianópolis/SC e Baixada Fluminense/RJ. O levantamento de informações foi efetivado por meio de duas entrevistas com cada participante, aliadas ao uso de fotografias e da técnica da agenda colorida. Ao todo foram realizadas 27 entrevistas, cuja análise resultou em 3 categorias: 1) Trajetórias educacionais e laborais, 2) Vivências no trabalho e 3) Gestão da vida cotidiana e trabalho. Na primeira categoria foi recorrente o relato de percursos escolares interrompidos pela inserção precoce no serviço doméstico ou por migrações, resultando na baixa escolaridade da maior parte das entrevistadas e, em decorrência, nas dificuldades para inserção em outras ocupações. Assim, as entrevistadas que possuem filhos esperam que estes possam estudar e optar por outros trabalhos menos desgastantes e mais valorizados. Em Vivências no trabalho, observou-se que mesmo sendo considerado como desgastante e, não raro, humilhante, o trabalho doméstico é valorizado por propiciar sustento material e pelas relações estabelecidas com os patrões, particularmente quando envolvem o cuidado de crianças. Destaca-se também, a ambiguidade afetiva característica do serviço doméstico, principalmente para as mensalistas, cujo convívio com os contratantes é mais estreito e regular. Em Gestão da vida cotidiana e trabalho desvelam-se como práticas estruturantes do cotidiano de trabalho remunerado, a habilidade na realização de atividades rotineiras, a destreza em conciliar múltiplas tarefas e a capacidade de negociação com as patroas. Identificou-se também, a caracterização da dupla jornada de trabalho, já que as participantes realizam a maior parte do trabalho doméstico não-remunerado em suas casas. Na Baixada Fluminense, as participantes ressaltam o grande dispêndio de tempo para o deslocamento ao trabalho e na Grande Florianópolis as entrevistadas escolhem locais próximos às suas próprias residências. Os resultados do estudo evidenciam o quanto persiste a naturalização do trabalho doméstico como atributo do feminino, bem como mudanças associadas à reestruturação produtiva, como a ampliação de mulheres no mercado de trabalho, as quais se assentam na manutenção de formas clássicas e hierárquicas de trabalho feminino

 
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Trabalho infantil doméstico na perifieria de Montevidéu. (#2744)
Carolina Incerti Somalo 1; Soraya Franzoni Conde 1
1 - Universidade Federal de Santa Catarina.
Abstract:
Contrariamente às perspectivas clássicas – as quais se destacam por reclamar uma noção histórica da infância, porém tomando como referência a história da criança burguesa – nesta pesquisa partimos da perspectiva do trabalho. A partir das análises de Klein (2010), Conde (2015) e Nosella (2002), compreendemos a infância dentro das relações sociais de produção capitalista e entendemos que a exploração do trabalho das crianças faz parte do processo generalizado de exploração capitalista, onde o trabalho vira “meio de subsistência” em vez de meio para a realização humana, determinando que a criança – antes produtora de valores de uso na economia familiar - vire trabalhadora – produtora de valores de troca (CONDE, 2015). Assim, é na sua condição de trabalhadoras produtivas para o capital que as crianças são reconhecidas e conquistam direitos pela primeira vez. A exploração da força de trabalho infantil se relaciona com as tendências atuais do mundo do trabalho – caracterizadas pela expansão da “informalidade” e do trabalho social abstrato (OLIVEIRA, 2003). Entre as diversas formas de manifestação do problema do trabalho infantil, (des)aparece o trabalho infantil doméstico realizado no próprio lar, sem remuneração e sem problematização social. A responsabilização das crianças pelas tarefas domésticas no espaço familiar aparece como “ajuda” mascarando a exploração da força de trabalho da criança como trabalho abstrato. Considerando a validade do debate teórico colocado, perseguimos a seguinte pergunta: quais são as caraterísticas do trabalho infantil doméstico no Uruguai e sua incidência na educação escolar das crianças que o realizam? Definimos como objetivos específicos: compreender o trabalho infantil doméstico circunscrito na exploração do trabalho no sistema capitalista; conhecer as políticas sociais e legislações que dispõem sobre trabalho infantil doméstico no Uruguai, analisando especialmente o “Sistema Nacional Integrado de Cuidados”; caracterizar o trabalho infantil doméstico em Montevidéu; compreender a perspectiva que as crianças, suas famílias e os docentes têm sobre as tarefas domésticas desenvolvidas por crianças no espaço familiar e apreender a relação que existe entre o trabalho infantil doméstico e a educação escolar em escolas do Programa APRENDER em Montevidéu. Tendo como pressuposto teórico o materialismo histórico-dialético e referendada numa abordagem qualitativa, a pesquisa se valerá da revisão bibliográfica e da pesquisa de campo, utilizando como instrumentos de coleta de dados as entrevistas semiestruturadas com professores e diretoras das escolas referidas, a redação e os desenhos elaborados pelas crianças, referentes às atividades cotidianas que elas realizam. Trata-se de uma pesquisa de mestrado que se encontra em desenvolvimento, tendo previsão de ser concluída em abril de 2017.

 
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¿Cómo logran los padres adaptar su empleo para ser capaces de implicarse en los cuidados? Un análisis de entornos laborales que permiten que padres empleados logren conciliar su vida familiar y laboral.  (#6264)
Paco Abril Morales 1;
Carmen Botía-Morillas 2; Teresa Jurado-Guerrero 3;
Jordi M. Monferrer 4
1 - Universidad de Gerona (UdG). 2 - Universidad Pablo de Olavide (UPO). 3 - Universidad Nacional de Educación a Distancia (UNED). 4 - Universidad a Distancia de Madrid (UDIMA).
Abstract:
Analizamos entornos laborales que permiten que padres trabajadores cuya pareja está empleada a tiempo completo, logren implicarse en los cuidados de su criatura. Para ello se ha generado información cuantitativa sobre actitudes y prácticas empresariales. En su parte cualitativa se han realizado tres grupos de discusión con padres trabajadores implicados en los cuidados, así como estudios de caso en empresas que fomentan la conciliación familia-trabajo, a partir de entrevistas abiertas a trabajadores con distintos grados de responsabilidad. La propuesta que presentamos se basa en el análisis de los tres grupos de discusión. Estos padres trabajadores tienen al menos un hijo de 12 años y dedican al menos dos horas diarias a los cuidados. Uno de los grupos se realizó en Barcelona con padres de grandes empresas, otro en Madrid con padres de la administración pública y un tercero en Sevilla con padres de pequeñas empresas o que se habían empleado como profesionales autónomos. La propuesta explora las barreras y oportunidades que los padres encuentran en sus lugares de trabajo para poder implicarse en los cuidados. Estos padres son capaces de adaptar su tiempo de trabajo, sus horarios laborales o sus lugares de trabajo a la crianza de sus hijos; o son padres que tienen un empleo que les permite conciliar su vida familiar y su trabajo. Hasta el momento, la mayoría de las investigaciones realizadas en España sobre empresas que facilitan la conciliación familiar y laboral se basaban en encuestas realizadas por las áreas de recursos humanos o por la dirección de las empresas, y tratan de describir y publicitar las medidas de apoyo que estas empresas ponen en marcha. Sin embargo, sabemos muy poco sobre cómo los padres perciben y hacen uso de estas medidas de fomento de la conciliación y de las diferencias de género que estas medidas pueden generar. Nuestros resultados muestran que el trabajo a jornada continua (principalmente por las mañanas), así como la flexibilidad horaria, el teletrabajo y los permisos de paternidad remunerados, son las medidas más utilizadas por los padres investigados y por los padres españoles en general. Además, el uso de la flexibilidad horaria y del teletrabajo no presentan grandes disparidades por razón de género, en contraste con los permisos no remunerados transferibles, o el uso del derecho a la reducción horaria por hijos menores de 12 años, que fundamentalmente adoptan las mujeres. Queremos señalar también, que las actitudes de los supervisores y de los compañeros de trabajo pueden facilitar o dificultar que los trabajadores adopten estas medidas. A partir del estudio realizado, nuestra recomendación es la adopción de políticas claras para todos y todas las trabajadoras, independientemente de su género e independientemente de si tienen o no tienen hijos, ya que la conciliación es positiva para todos los trabajadores, para su salud, para aumentar la productividad, para sus empresas y por extensión para la sociedad, evitando así el aumento de la desigualdad por razón de género en los entornos laborales.

 
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Discursos de legitimación del dilema trabajo/familia en España en medio de la crisis económica (#4095)
Lorena Armijo 1
1 - Universidad Santo Tomás.
Abstract:
Hay un prolifero debate en torno a la noción de trabajo entendiéndolo en un sentido amplio que incorpora el empleo y el trabajo doméstico propiciada por la salida al mundo público de las mujeres. En España tanto los debates como los discursos de las madres trabajadoras pueden agruparse entre los enfoques individualistas posmodernos y los enfoques de género que hacen hincapié en la capacidad de penetración de los factores socio-estructurales. En su conjunto queda en evidencia las tensiones y paradojas relativas al dilema de la conciliación trabajo/familia, especialmente, cuando este colectivo aborda el tema del trabajo doméstico, volviéndose frágil el equilibrio entre ambos mundos. Esta ponencia presenta los resultados de dos investigaciones cualitativas consecutivas aplicadas en medio de la crisis económica española en base a 47 entrevistas semiestructuradas con madres trabajadoras de diferentes orígenes sociales. A partir de los discursos de las madres trabajadoras, podemos decir que el trabajo sirve como fundamento de legitimación social utilizado por las madres trabajadoras según los intereses, orientaciones, demandas o significaciones de cada uno, siendo flexible y acomodable a las pretensiones personales. Sin embargo, las orientaciones que sustentan la formulación son distintas para profesionales, empleadas de cuello blanco y trabajadoras manuales basadas en criterios racionales, emocionales y sociales. Es decir, la fuente de legitimación para desenvolverse en el mundo del empleo y el trabajo doméstico es variada y las mujeres acuden a ella cuando la requieren, acomodando sus discursos en función de su subjetividad, aceptación y reconocimiento

 
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ANALISIS SOBRE EL EFECTO DE LAS POLÍTICAS LABORALES DE INCLUSIÓN EN LAS TRAYECTORIAS LABORALES DE MUJERES EN SITUACIÓN DE POBREZA. (#8351)
Carla Frias 1;
Judith Muñoz Saavedra 2
1 - U de Chile. 2 - UAB.
Abstract:
El estudio se enmarca en el debate sociológico más amplio, sobre los efectos de las transformaciones de la sociedad en la estratificación social, en las pautas de movilidad y en los niveles de bienestar y satisfacción ciudadana. Desde una perspectiva empírica, se comparar las trayectorias laborales mujeres y los efectos de las políticas de inclusión laboral. Este será comparado con los cambios en la realidad española donde se han realizado diversos estudios sobre trayectorias laborales desde la perspectiva de género. Desde una perspectiva teórica de género e interseccional, da cuenta de la complejidad de los procesos de construcción de las jerarquías sociales. En este proceso participan distintos sistemas de desigualdad, entre ellos el de género, los cuales involucran dimensiones simbólicas, sociales y culturales (Acker 1973, Anthias 1998). Se parte de la premisa de que las diferencias en las trayectorias laborales de hombres y mujeres son el resultado de un proceso complejo en el que participan factores de orden estructural, normativo, cultural y subjetivo, así como también las interacciones y las prácticas socioculturales. Se aporta al debate teórico y empírico de la siguiente manera: 1) considera la incidencia de las relaciones de género en sus distintas dimensiones; 2) esclarece los hitos significativos de las trayectorias laborales de los sujetos según clase social; 3) analiza las trayectorias individuales de hombres y mujeres en su articulación con la dinámica familiar y de tipos de pareja. La investigación combina una aproximación cuantitativa mediante la aplicación de una encuesta sobre trayectorias laborales de hombres y mujeres, y entrevistas biográficas.

10:30 - 12:30 Presentación de PONENCIAS
 
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Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | G2 |
¿Cómo incide el titulo técnico en la inserción laboral de los egresados? (#2743)
Mariana Lucía Sosa 1
1 - CIS/IDES-CONICET.
Abstract:
En la década del 2000 tuvo lugar un proceso de recuperación económica y crecimiento de la industria local, en el marco del cual se registraron mejoras en los indicadores laborales y sociales. Paralelamente, se llevaron a cabo reformas en el sistema educativo tendientes a promover la expansión del nivel secundario y a fortalecer la educación técnico-profesional. En cuanto a la economía, a partir del año 2003 se registró un sostenido crecimiento del producto bruto interno (PBI) y tuvo lugar la reactivación de algunas ramas orientadas al mercado interno dando lugar a un proceso acotado de industrialización sustitutiva . Se observaron progresos en los indicadores sociales, económicos y de empleo, descendió la tasa de desocupación, pasando del 18% al 7% ) y se produjo una recuperación del salario. Con respecto a la formación técnica, en el año 2005 se promulgó la Ley de Educación Técnico-Profesional (Nro. 26.058) a partir de la cual, ésta modalidad de enseñanza cobró un nuevo impulso. Entre los principales objetivos de la ley, se encuentran desarrollar oportunidades de formación específica y contribuir a la inserción laboral de sus egresados en el marco de una demanda creciente e insatisfecha de trabajadores calificados. Durante el período 2003-2014 la matrícula de secundarios técnicos creció significativamente y el Estado destinó muchos recursos para financiar el equipamiento de talleres y laboratorios en escuelas de esta modalidad. Sin embargo, a pesar de las mejoras observadas en los indicadores sociales, económicos y de empleo así como los cambios en el sistema educativo, la problemática social ligada a la inserción laboral juvenil aún persiste en Argentina. Según datos del INDEC , la tasa de desocupación juvenil triplica a la de los adultos y la tasa de informalidad la duplica. En este marco, el presente trabajo tiene como objetivo analizar aspectos de la inserción laboral de los jóvenes egresados de escuelas medias de educación técnico-profesional (en adelante ETP) y compararlos con el conjunto de jóvenes egresados del nivel secundario, a fin de conocer cómo incide el título secundario técnico en la inserción laboral de los jóvenes, qué diferencias pueden observarse entre los egresados de secundarios técnicos y el conjunto de egresados del nivel secundario, planteando interrogantes en relación al tipo y calidad de empleos a los que acceden, si poseen distintas tasas de desocupación, de informalidad y si presentan rasgos de movilidad social ascendente. Para ello, a partir del procesamiento propio de las bases correspondientes, se analizarán datos de la Encuesta de Seguimiento de Egresados realizada por el Instituto Nacional de Educación Tecnológica (INET) en el año 2013 y datos de la Encuesta Anual de Hogares Urbanos (en adelante EAHU) realizada por el Instituto Nacional de Estadísticas y Censos (INDEC) del mismo año, considerando a los jóvenes del mismo tramo de edad con nivel secundario completo en Argentina.

 
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La sociología como profesión. Un análisis de las trayectorias laborales de los primeros graduados de sociología de la UNL (#3649)
Antonela Chiconi 1;
Analía Eggel 1;
Andrés Miguez 1;
Pablo Amsler 1
1 - Universidad Nacional del Litoral.
Abstract:
La pregunta por la ocupación del sociólogo o por el ámbito laboral en el que éste se desarrolla profesionalmente no es nueva. El debate sobre la sociología como profesión implica, además, la delimitación del campo de pertenencia y una definición del espacio de especialización profesional en el cual se asienta la disciplina. Este interrogante de larga trayectoria ha dado lugar a numerosas investigaciones que intentan mostrar cuáles son los diferentes ámbitos de inserción laboral de los graduados de sociología en diversos contextos espacio temporales. En nuestro país existen numerosos trabajos que abordan dicha temática (Blois, 2013; Pereyra, 2015), pero ninguno trata sobre la situación de los graduados de sociología de la Universidad Nacional del Litoral, en Santa Fe.   En el presente trabajo nos proponemos indagar la problemática de la inserción laboral de los graduados de la Licenciatura en Sociología de la Universidad Nacional del Litoral, carrera creada en el año 2003. ¿Cómo y en qué espacios laborales se han insertado los primeros graduados de sociología de UNL?¿Qué puestos de trabajo ocupan actualmente?¿Qué tareas realizan en dichos ámbitos?¿Cuáles son las estrategias de inserción y áreas de desempeño en las que han participado los graduados en ámbitos públicos como privados?¿Qué impacto ha tenido la aparición de estos nuevos profesionales en los ámbitos académicos y no académicos?   Para responder a estas preguntas se han realizado 27 encuestas a los primeros graduados de la Licenciatura en Sociología de la Facultad de Humanidades y Ciencias de la UNL, entre los años 2009-2014. La misma estuvo conformada por preguntas estructuradas y otras no estructuradas que han buscado relevar datos acerca de las trayectorias laborales de los licenciados en Sociología. Posteriormente fueron sistematizadas y analizadas con el software estadístico SPSS. A esta primera etapa de recolección de datos, siguió una segunda etapa que nos ha permitido identificar trayectorias de diversa riqueza en información para el objeto de estudio. Para esto se ha utilizado un muestreo cualitativo intencional para realizar entrevistas en profundidad, con el fin de conocer detalles acerca de las experiencias y vivencias particulares.   Este trabajo se enmarca en un contexto más amplio que busca indagar en los procesos de conformación y profesionalización de la disciplina sociológica en la región. Por otro lado, permite dar cuenta de la reestructuración de los ámbitos de trabajo en los cuales se inserta la sociología, sean estos “académicos” o ajenos a la institución universitaria. Por último, las trayectorias laborales de los licenciados en Sociología de la UNL constituyen una línea de trabajo que permite observar la valorización y el reconocimiento del saber técnico-profesional en diferentes contextos, proceso que se viene desarrollando ya hace décadas en nuestra región.

 
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O trabalhador da assistência social brasileira: direitos, paradoxos e resistências (#5909)
Maria Erica Ribeiro Pereira 1; Grayceane Gomes Da Silva 1
1 - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ - UECE.
Abstract:
  A política de Assistência Social brasileira reconhece o trabalho como estratégico à qualidade dos direitos socioassistenciais. Destarte, este artigo visa compreender as condições de trabalho na Assistência Social contemporâneo, a partir de pesquisas bibliográfica e documental. A assistência social é reconhecida como política social não contributiva, para quem dela necessitar, na Constituição Federal de 1988, rompendo formalmente com o seu caráter assistencialista, benemerente e volitivo. Desde então, computam-se ganhos normativos que regulamentam a inserção profissional em parâmetros de qualidade no Sistema Único de Assistência Social (SUAS), órgão gestor dessa política. Entretanto, a adoção do neoliberalismo pelo Estado redundou em racionalização da gestão pública, orientada à contenção de gastos.  O servidor das políticas públicas é confrontado com o aumento de contratos temporários, terceirização, violação de direitos e condições de trabalho precárias. Portanto, a precarização na área estudada persiste, ferindo os dispostos, sobretudo, na Lei Orgânica de Assistência Social, de 1993, e na Norma Operacional Básica de Recursos Humanos, de 2006, que asseveram a contratação de laboradores do SUAS mediante contratos e condições de trabalho protegidos. Essa determinação vincula-se à qualidade dos serviços ofertados, pois esses profissionais compõem equipes de referência no atendimento a pessoas, grupos e famílias em situação de risco e vulnerabilidade social. Logo, a atuação profissional visa promover a resiliência e requer a aproximação e o conhecimento das fragilidades e potencialidades dos territórios nos quais os sujeitos de direito vivem. Assim, na efetivação dos serviços, programas e projetos socioassistenciais previstos, as condições de trabalho são insuficientes, destacadamente: salários baixos, pouco estímulo à capacitação e condições materiais escassas. Isso desestimula a continuar na política, marcada pela rotatividade de laboradores, e implica os serviços prestados ao usuário, que vai perdendo a continuidade, a confiança e a referência dos direitos sociais. Conclui-se que há um paradoxo na Assistência Social: coloca-se o trabalhador para efetivar direitos, em uma conjuntura em que os próprios direitos destes viabilizadores estão sendo violados, pois as condições o impedem de realizar ações efetivas ao beneficiário e de satisfazer suas necessidades básicas através deste emprego. Assim, compreende-se que os trabalhadores do SUAS, usuários e interessados devem articular formas de resistência aos processos de precarização das condições de trabalho na Assistência Social, a qual vem comprometendo o objetivo de efetivação de serviços socioassistenciais com qualidade.

 
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Licenciatura en Enfermería del Uruguay, ¿disciplina camino a la Profesionalización? (#7121)
Javier Dos Santos Delgado 1; Martin Tansini Mercader 1
1 - UDELAR.
Abstract:
  El objetivo de la investigaciín es el de profundizar acerca de la formación que tienen los Licenciados en Enfermería en Uruguay que egresaron en el periodo 2010 -2015; conocer las calificaciones adquiridas por los Licenciados en Enfermería de la UdelaR y la Ucudal; conocer la forma en la cual se relaciona la Educación formal y el Mercado laboral; comparar lo sugerido por la ley (Nº 18.815) con lo manifestado por los diferentes actores (Licenciados en Enfermería, Autoridades Académicas); explorar acerca de las herramientas que ofrece la Facultad de Enfermería de la UdelaR y la Facultad de Enfermería y tecnologías de la Salud de la Ucudal a fin de cumplir con las necesidades del Sistema. Para cumplir con el onjetivo de la misma se analizó el egreso de los Licenciados en Enfermería y el ingreso a formación de posgrado o cursos de Educación Permanente, en el periodo 2010 -2015. Se analizó el discurso de las autoridades universitarias y de los Licenciados en Enfermería a fin de conocer las diferentes visiones que existen respecto a la formación obtenida y las perspectivas a futuro. Por último, se realizó un análisis documental de los Programas de Estudio de Grado y Posgrado a fin de analizar si es posible alcanzar las metas propuestas. Como resultados de la investigación, encontramos un incremento de los egresos de grado en el periodo 2010-2015 y de ingresos a cursos de educación permanente y de postgrados. Un aumento de la oferta académica por parte de las instituciones. Así como un interés y conocimiento de la necesidad de seguir formándose por parte de los licenciados. Manifestando dificultades para la formación debido al contexto que viven los licenciados.

 
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Trajetória Profissional de Egressos da Educação Profissional no Piauí: o caso do IFPI/Campus Piripiri. (#7606)
Aldo Vieira Ribeiro 1
1 - Universidade Federal do Piauí UFPI.
Abstract:
Com a crise do fordismo a partir da década de 1970, o capital, no bojo da sociedade globalizada, vem passando por processos de reestruturação, culminando no que hoje convencionou denominar de regime toyotista ou japonês de produção. Com fulcro na flexibilidade produtiva e no modelo de empresa enxuta, esse regime tem impactado decisivamente o mundo do trabalho, acarretando profundas transformações em seu interior, oportunizando um intenso debate por parte daqueles que tentam analisar e explicar a natureza e as implicações sociais dessas transformações. Trata-se de um estudo de caso cujo propósito é analisar a trajetória profissional de egressos da educação profissional do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí (IFPI)/Campus Piripiri, investigando como se dá a inserção destes egressos no mercado de trabalho em meio à seletividade excludente imposta pelas transformações decorrentes do processo de reestruturação do capital, tendo como pano de fundo as proposições teóricas da Sociologia do Trabalho acerca do binômio trabalho/qualificação. Foram aplicados questionários e realizadas entrevistas com os egressos pesquisados, o que resultou em um conjunto de dados que foram submetidos à analise da estatistica descritiva e análise de conteúdo qualitativa, conciliando os enfoques quantitativo e qualitativo de pesquisa. Os resultados preliminares apontam para a precarização das atividades dos egressos do IFPI no mercado de trabalho, confirmando a crise dos empregos no mundo do trabalho contemporâneo.    

 
17. Trabajo y Restructuración Productiva |
Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | G2 |
Reestruturação produtiva e redefinições dos processos de trabalho: uma análise do exercício profissional dos assistentes sociais no âmbito do Sistema Único da Assistência Social (SUAS), no município de Patos – PB. (#4643)
Leonardo Honorato De Sousa 1;
Lidiane Cavalcante Tiburtino 1
1 - Centro Educacional de Ensino Superior de Patos LTDA.
Abstract:
O presente trabalho é resultado do projeto de pesquisa intitulado “relações e condições de trabalho dos assistentes sociais: uma análise das possibilidades e desafios ao exercício profissional nos centros de referência de assistência social (CRAS), no município de patos – PB, no âmbito do Sistema Único da Assistência Social (SUAS)”, vinculado as Faculdades Integradas de Patos, desenvolvido no período de 2016 à 2017. Nesse sentido, o referido artigo busca problematizar o Sistema Único de Assistência Social, como um espaço estratégico de atendimento aos sujeitos e amplo mercado de trabalho para os assistentes sociais, correlacionado ao contexto das transformações societárias e redefinições dos processos de trabalho na contemporaneidade, tensionando as formas de efetivação do projeto ético-político profissional do Serviço Social frente as novas configurações e seus rebatimentos no exercício profissional. Para atender o objetivo proposto foi utilizado o método materialista histórico e dialético, ressaltado na teoria social de Marx, com recuso a abordagem qualitativa dos dados da pesquisa, uma vez que o mesmo possibilita o reconhecimento da construção e significado dos acontecimentos, objetivando apreender a partir da compreensão dos profissionais envolvidos os fenômenos que cercam essas modificações no âmbito do trabalho no cenário contemporâneo. Em linhas gerais a pesquisa objetiva analisar as condições e relações de trabalho, delineando para tanto o perfil dos profissionais, as demandas e a mediação estabelecida entre a condição de trabalhador assalariado e a relativa autonomia na condução do exercício profissional, delineando a viabilidade de responder as demandas sociais articulando as mediações, técnico-operativo, ético-político e teórico-metodológico, vislumbradas no projeto ético-político da categoria e problematizar os limites e possibilidades da contradição entre a direção social da profissão e as exigências impostas pelos empregadores aos trabalhadores assalariados. Desta forma, partimos do pressuposto que as relações e condições de trabalho vêm afetando diretamente o exercício profissional dos assistentes sociais, decorrente das condições objetivas e subjetivas impostas pelo capital à classe trabalhadora. No entanto, é fundamental lembrar que esse é um movimento contraditório, aberto à luta de classes, e que pode conceder as possibilidades de reflexão crítica dos sujeitos individuais e coletivos, ainda que em situação adversa, para construírem a história. Outrossim, é neste processo de reestruturação produtiva de flexibilização/precarização do trabalho que entender as condições e relações de trabalho vivenciadas, pela classe trabalhadora e em particular por assistentes sociais, na condição de trabalhador assalariado, coloca exigências que passam pela apreensão de um conjunto de mediações para localizar a intensidade e as modalidades de mudanças em curso, concebidas pelo protagonismo do capital que incidem nas relações entre o Estado e a sociedade. Nesta Perspectiva, discutir o trabalho dos assistentes sociais nesses espaços sócio ocupacionais é urgente e necessário para consolidar a política como direito.

 
17. Trabajo y Restructuración Productiva |
Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | G2 |
O trabalho do artista: Uma Investigação social do trabalho e do mercado de trabalho do músico em São Luís, MA. (#6182)
Paulo F. KELLER 1
1 - Universidade Federal do Maranhão.
Abstract:
Nosso trabalho parte de uma problematização da condição laboral do artista na sociedade capitalista contemporânea. Delimitamos como nosso objeto de pesquisa os trabalhadores que atuam no campo da música na cidade de São Luís - Estado do Maranhão. Consideramos que as expressões artístico-musicais resultam de processos de trabalho e de produção e que implicam relações de trabalho e de profissão específicas. Nossas questões centrais de pesquisa indagam: Qual a natureza do trabalho artístico? Quais as especificidades do trabalho artístico musical? Quais as condições de trabalho dos músicos? Como ocorrem as relações de trabalho no interior dos processos de produção de música?  De forma os músicos se inserem no mercado de trabalho? Nossa investigação desenvolve uma abordagem sociológica do trabalho artístico utilizando metodologias qualitativas e quantitativas. Em nossa pesquisa conjugamos os métodos da pesquisa bibliográfica, da pesquisa documental, da análise estatística, da amostragem, da observação direta e da entrevista. Consideramos o campo da música um espaço vasto e heterogêneo que envolve diversas formas de trabalho. Estas diversas formas de trabalho são analisadas interagindo dentro de um arranjo produtivo (criativo) da música. Neste arranjo da música temos interesse de pesquisa nas relações dos trabalhadores do núcleo criativo (compositor; arranjador; intérprete – cantor; e, instrumentista) com empresários, produtores, produtoras e seus fornecedores, com as mídias, com a indústria fonográfica, e com a gestão de direitos. No contexto socioeconômico das artes no capitalismo flexível onde prevalecem formas de trabalho não assalariada, auto-emprego, o free-lancing e diversas formas atípicas do trabalho, diversos autores apontam para um processo de abandono da dimensão laboral e maior ênfase na figura do empreendedor artístico-cultural. Olhando para a realidade social dos artistas que atuam na cidade de São Luís (MA) indagamos: Quais os tipos de contrato de trabalho predominantes no mercado de trabalho da música em São Luís - MA? De que forma os músicos vivenciam os dilemas e contradições do trabalho artístico que busca o reconhecimento profissional tendo que gerir uma situação de precariedade e de incerteza/instabilidade? Em que medida as políticas neoliberais com o novo espírito do capitalismo e a privatização da cultura forçam os artistas-músicos a se tornarem artistas empreendedores em uma forma de precarização de si por meio do trabalho por conta própria, do trabalho autônomo ou da produção independente?

 
17. Trabajo y Restructuración Productiva |
Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | G2 |
O Trabalho do Artista: Investigação social das relações de trabalho na produção musical contemporânea e do mercado de trabalho do músico em São Luís – MA. (#5730)
Paulo Fernandes Keller Paulo Keller 1
1 - Universidade Federal do Maranhão.
Abstract:
Nosso trabalho pretende trazer uma contribuição aos debates do GT 17 a partir de reflexões teóricas e de dados empíricos de uma pesquisa (em sua fase inicial) que parte de uma problematização da condição laboral do artista na sociedade capitalista contemporânea. Nossas questões centrais de pesquisa indagam sobre: Qual a natureza do trabalho artístico? Quais as especificidades do trabalho artístico musical? Quais as condições de trabalho dos músicos? Como ocorrem as relações de trabalho no interior dos processos de produção de música?  De forma os músicos se inserem no mercado de trabalho? Delimitamos como nosso objeto de investigação os trabalhadores do campo da música na cidade de São Luís, Estado do Maranhão (Brasil). Consideramos que as expressões artístico-musicais resultam de processos de trabalho e de produção que implicam relações de trabalho e de profissão específicas. Nossa investigação desenvolve uma abordagem sociológica do trabalho artístico utilizando metodologias qualitativas e quantitativas. Pretendemos conjugar os métodos da pesquisa bibliográfica, da pesquisa documental, da análise estatística, da amostragem, da observação direta e da entrevista. A pesquisa pretende contribuir para o desenvolvimento de estudos e pesquisas do trabalho e do mercado de trabalho do artista (músico) no âmbito do Grupo de Estudos e Pesquisas Trabalho & Sociedade do Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais e da Unidade Local do Observatório do Mercado de Trabalho ; e, no sentido de desenvolver estudos e pesquisas pioneiras que possam contribuir para maior conhecimento da realidade social do trabalho artístico musical em São Luís – MA , e, para colaborar para a produção de políticas públicas voltadas para a área cultural (economia da cultura e criativa) e especificamente para a área do trabalho (mercado do trabalho artístico musical).

 
17. Trabajo y Restructuración Productiva |
Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | G2 |
O trabalho dos estilistas: um convívio entre o precário e o criativo (#6138)
Amanda Coelho Martins Voltarel 1
1 - UFSCar - Universidade Federal de São Carlos.
Abstract:
Esta pesquisa tem como objetivo principal analisar o trabalho do estilista de moda (ou fashion designer) que trabalha no setor do vestuário em lojas populares. Entendendo a moda como expressão do novo, da invenção, mas também como um campo da imitação, a moda condensa formas e conteúdo das sociedades, integrando e excluindo diferentes classes, assim como propõe uma estetização da vida cotidiana, exaltação do ato de consumir e uma distinção social. Os estilistas buscam neste cenário um status em uma ocupação idealizada, considerada criativa com alto grau de autonomia, mas que o cotidiano do trabalho termina por desfazer ilusões. Há uma heterogeneidade entre esses trabalhadores, dos que são consultores ou ‘criadores’ que alcançaram status na carreira e são elite na área, da massa de trabalhadores que atuam em cadeias de lojas voltadas ao consumo popular. Temos como premissa que o chamado mundo da moda mescla um convívio entre a criatividade e o glamour, com a precariedade das relações de trabalho enfrentadas pela maioria desses trabalhadores. Estamos analisando o trabalho destes profissionais, as qualificações exigidas para as atividades que desempenham, o papel do cliente em seu cotidiano de trabalho, contratos e jornadas de trabalho e a percepção sobre o caráter criativo de seu trabalho frente a efetividade das atividades realizadas. Passamos de um cenário de produção e consumo em massa, reprodução social dos trabalhadores associada a ideia de direitos trabalhistas, forte presença do Estado, para um cenário de acumulação flexível. Com o processo de flexibilização há um aumento da insegurança no trabalho, não há mais a ideia de emprego estável. Neste cenário o individualismo se fortalece na noção de “cada um por si”. Busacamos compreender comoum tipo de trabalho entendido como criativo, o trabalho dos estilistas, se configura neste modelo de acumulação flexível.A pesquisa consta de uma seleção de ateliês e lojas que utilizam esses profissionais, observação do trabalho e entrevistas em profundidade buscando recuperar a heterogeneidade de sua atuação e a dualidade criatividade/precariedade presentes em seu cotidiano de trabalho. 

 
17. Trabajo y Restructuración Productiva |
Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | G2 |
Creación de valor en Internet: Procesos de trabajo en el streaming de videojuegos (#5436)
José Angel Cerón Hernández 1
1 - Universidad Autónoma Metropolitana - Iztapalapa.
Abstract:
El streaming de videojuegos es una actividad, de las cientos que podemos hallar en internet, que concentra una cantidad de adherentes considerable y que obtienen ingresos económicos por parte de lo que producen, que en este caso se refiere a producción inmaterial. Aun así creemos que existen dosis de precariedad disfrazadas de “trabajo altamente calificado”. Las tesis comunes de freelance suponen que el uso intensivo de las TIC’s implica por sí mismas un mayor nivel de calificación, pero vemos que esta es un planteamiento sumamente esquemático que ignora cuestiones importantes dentro de una configuración productiva. Existen diferentes sitios que transmiten en vivo (stream), pero nos centraremos, con fines de factibilidad, en Twitch.tv sitio web que alberga a la mayoría de videojugadores que transmiten sus partidas con la finalidad de obtener un ingreso a través de donativos y publicidad.   Con ello, pensamos que en la sociedad contemporánea, donde el conocimiento y la tecnología es moneda de cambio en la dinámica internacional, siendo así el internet, como parte de la reestructuración productiva, el eje central para la informatización de todos los sectores sociales por lo que nos preguntamos ¿cómo podemos trazar un concepto de creación de valor en internet?, ¿los jóvenes que producen contenidos para internet juegan un papel primordial? Además de que ¿son ellos quienes construyen un mercado laboral?, ¿serán estos jóvenes por sí solos, o trabajando en conjunto, capaces de colocarse en lugares privilegiados y generar poder?     El estado del arte poco ha hablado de la creación de valor en las actividades realizadas en internet, mucho menos considerar que esto configure un mercado laboral. Las actividades laborales que realizan los jóvenes en términos culturales y creativos en internet, en este caso el streaming, aporta un claro ejemplo de las transformaciones en la creación de empleos y de valor a nivel global, volviéndose así en una alternativa de ocupación para los individuos desempleados en las economías emergentes.       Lo anterior nos hace interesarnos, en primer lugar en el proceso de trabajo de estos productores y como se puede desarrollar una reflexión teórica que dé cuenta de su realidad. Para ello basaremos el ejercicio con autores clásicos sobre el proceso de trabajo y contemporáneos sobre calificación, trabajo inmaterial y valorización en la red. En segundo lugar es el interés sobre las identidades colectivas y la relación laboral que pueden existir entre los streamers; suponiendo que pueden existir contradicciones entre su condición y percepción. Con ello conocer las potencialidades de la organización en torno al trabajo.  

 
17. Trabajo y Restructuración Productiva |
Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | G2 |
TRABAJO ARTESANAL y PERSPECTIVA DE GÉNERO. EL CASO DE LAS Y LOS ARTESANOS DEL TEJIDO DE TULE EN LA COMUNIDAD DE SAN PEDRO TULTEPEC, MUNICIPIO DE LERMA, ESTADO DE MÉXICO (#7569)
Abel Jiménez 1; Blanca Estela Cruz 2
1 - Vázquez. 2 - García.
Abstract:
La presente ponencia es un estudio de caso de una comunidad del estado de México que tiene como objetivo analizar el trabajo artesanal de las y los artesanos del tejido de tule considerando la división sexual del trabajo que existe en dicho proceso desde una perspectiva de género en la comunidad de San Pedro Tultepec, municipio de Lerma, los avances que se presentan son parte de una investigación en desarrollo. La metodología empleada en la investigación es de tipo cuantitativo y cualitativo. Por un lado es de tipo cualitativo porque se utiliza el grupo focal para retomar los testimonios de las y los artesanos del tejido de tule en relación a su experiencia en el trabajo artesanal, y se aplican entrevistas a profundidad para saber en qué medida el trabajo artesanal de este grupo de estudio está marcado por relaciones de género. La parte cuantitativa se refiere a la investigación estadística realizada para obtener los datos sociodemográficos y económicos de la comunidad de estudio, se optó por construir un cuestionario, mismo que permitió construir los datos sociodemográficos y económicos de la población artesanal para complementar la investigación. Para ello se diseñó una muestra representativa de la población objetivo para poder trabajar sobre la propuesta antes mencionada. La ponencia se abordará en tres apartados, en el primero se mostrará un contexto socioeconómico y sociodemográfico de la comunidad de estudio y de los artesanos del tejido de tule; en segundo lugar se presentará el marco teórico de la investigación se construye la categoría de trabajo artesanal para fines operativos y se retoma la categoría Género de Joan W. Scott y la categoría de Habitus de Pierre Bourdieu. En el tercer apartado se presentan los hallazgos de la investigación y se propone una propuesta de intervención para contribuir al empoderamiento económico de las y los artesanos a nivel local. Y se finaliza la ponencia con las reflexiones finales y la propuesta de intervención sugerida a las y los artesanos.

 
17. Trabajo y Restructuración Productiva |
Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | G2 |
Inserção Profissional dos Cientistas Sociais na Região Nordeste do Brasil: um olhar para o trabalho docente (#5113)
Darcilene Gomes 1;
Patricia Trópia 2; Wilson Fusco 1; Alexandre Zarias 1
1 - FUNDAJ. 2 - UFU.
Abstract:
O objetivo desse texto é, em primeiro lugar, o de construir o perfil socioeconômico das pessoas ocupadas que possuem formação em Ciências Sociais e que residam na região Nordeste do Brasil. É possível distinguir dois campos básicos de atuação destes profissionais. De um lado, cientistas sociais que “fazem ciência”, ou seja, aqueles que ocupam postos em órgãos de pesquisa e universidades, cuja interface de atuação é o Estado, atribuindo-lhe uma feição política. De outro lado, cientistas sociais “técnicos”, isto é, aqueles que não ocupam os espaços de produção de conhecimento, exercendo funções administrativas do governo, ou desempenhando atividades diretamente ligadas ao “mercado” no setor privado. Todavia, a docência nos níveis fundamental e médio, segundo dados do Censo Demográfico de 2010, figurou como outro importante campo de atuação dos cientistas sociais. De um modo geral, 24,6% dos ocupados com formação em ciências sociais trabalham como docentes (sendo 11,8% no ensino superior, 7,4% no ensino fundamental e 5,4% no ensino médio), no Nordeste a participação é ainda maior: 33,2%. Destaca-se a baixa proporção de cientistas sociais exercendo a docência no ensino médio, mesmo tendo a disciplina como componente curricular obrigatório nesse nível de ensino. Nesse sentido, pretende-se investigar, segundo lugar, o perfil e as características do trabalho docente dos ocupados com formação em ciências sociais, especialmente na região Nordeste. Para tanto, serão utilizados dados dos Censos Demográficos (do IBGE) e dos Censos Escolares (produzidos pelo INEP). O contexto da discussão são as reformas educacionais (influenciadas pela reestruturação produtiva) e seus impactos sobre o trabalho docente e que tiveram como resultado sua precarização e flexibilização.

14:00 - 16:00 00_Panel
 
Panel |
Thursday 07/12 | 14:00 - 16:00 | Ciencias Sociales | G2 |
El potencial de la sociología política crítica (#9296)
Marcos Ancelovici 1;
Alfredo Joignant 2;
Mauro Basaure 3; Rodrigo Cordero 2;
Eduardo Sota 4
1 - Universidad del Quebec en Montreal. 2 - Universidad Diego Portales. 3 - Universidad Andres Bello. 4 - Universidad Nacional de Córdoba.
Abstract:
Este panel tiene por objetivo subrayar el aporte de la sociología critica, desarrollada particularmente por autores como Pierre Bourdieu pero que se extiende también a otras corrientes influenciadas por éste mismo sociólogo o en dialogo con él. Este proceso de extensión teórica ha permitido diversificar los objetos empíricos estudiados y ha generado una multitud de debates que estimulan y enriquecen la sociología crítica. Así, mientras Bourdieu se enfocó principalmente en las formas de la dominación y en la violencia simbólica, Luc Boltanski criticó el determinismo estructuralista de Bourdieu y optó por estudiar las competencias críticas de los actores en situaciones concretas, esto es a agentes mucho más plásticos que lo que el funcionamiento mecánico del habitus aparentemente permite. De ahí nació la nueva sociología pragmatista francesa, que se distanció de la sociología critica, pero que dialoga con ella (Boltanski 2009). Otra corriente influenciada por Bourdieu es la teoría crítica de Axel Honneth. A pesar de que Honneth le haya reprochado a Bourdieu su ontología utilitarista y la poca consideración por el peso de las lógicas morales y normativas en las luchas sociales, la propia teoría del reconocimiento de Honneth—en particular su entendimiento de la construcción de colectivos antagónicos en lucha—está inspirada en parte por la sociología política de Bourdieu (Basaure 2011).   Este panel propone abordar temas centrales de la sociología política—como la reproducción de las élites, la dinámica de las movilizaciones y de los conflictos sociales, la desigualdad, el papel de los intelectuales, y más generalmente el funcionamiento del campo político—a partir de la perspectiva que ofrece la sociología crítica (deconstrucción de la realidad y puesta en evidencia de los supuestos sociales sobre los que descansa el trabajo político y el mundo de objetos que ordena el campo). Esto supone tratar a Bourdieu como un sociólogo político de pleno derecho y no “simplemente” como un sociólogo de la cultura o de la educación (Swartz 2013), aún cuando resulta llamativa su escasa e irregular incursión en la sociología del campo político (Bourdieu, 2000), lo que también concierne a la sociología de Boltanski: estas dos falencias nos hablan acerca de las dificultades considerables de hacer la sociología del campo político, así como de los límites de una sociología política que no toma seriamente en consideración la pista de investigación que fuese propuesta por el propio Bourdieu (“cómo pensar la política sin pensar políticamente”). Más allá del panel como tal, tenemos la ambición de que este encuentro permita establecer las bases de un grupo de trabajo sobre la sociología política critica en el marco de ALAS. Bibliografía Basaure, Mauro, “The Grammar of an Ambivalence: On the Legacy of Pierre Bourdieu in the Critical Theory of Axel Honneth”, en S. Susen y B. S. Turner (ed.), The Legacy of Pierre Bourdieu, Londres, Anthem Press, 2011, p. 203-221. Boltanski, Luc, De la critique, Paris, Gallimard, 2009. Bourdieu, Pierre, “La représentation politique. Esquisse d’une théorie sur le champ politique”, Actes de la recherche en sciences sociales, vol.36, Nº1, 1981, p.3-24. Bourdieu, Pierre, Propos sur le champ politique, Lyon, Presses universitaires de Lyon, 2000. Swartz, David L., Symbolic Power, Politics, and Intellectuals. The Political Sociology of Pierre Bourdieu, Chicago, University of Chicago Press, 2013   Título de las ponencias (por orden alfabético): (1) “Bourdieu en movimiento: El aporte de la sociología critica al análisis de la acción colectiva”, Marcos Ancelovici, Universidad del Quebec en Montreal, Canadá (2) “Luchas sociales y la estructura del reconocimento. El caso del trabajo doméstico”, Mauro Basaure, Universidad Andrés Bello, Santiago, Chile (3) “La fuerza de los conceptos: Momentos constituyentes y luchas por dar forma a la Sociedad”, Roberto Cordero, Universidad Diego Portales, Santiago, Chile (4) “Habitus, capital y campo político: politizando la caja de herramientas de Pierre Bourdieu”, Alfredo Joignant, Universidad Diego Portales, Santiago, Chile (5) “De sabio(s) y política: a propósito del intelectual en Bourdieu”, Eduardo Sota, Universidad Nacional de Córdoba, Argentina  

16:30 - 18:30 00_Panel
 
Panel |
Thursday 07/12 | 16:30 - 18:30 | Ciencias Sociales | G2 |
Teoría crítica y movimiento anticapitalista, hoy.  (#9316)
Panagiotis Doulos 1; Alfonso Galileo García Vela 2;
Daniele Fini 1;
Roberto Giordano Longoni Martínez 1
1 - Instituto de Ciencias Sociales y Humanidades BUAP. 2 - Universidad Autónoma de Puebla.
Abstract:
¿Tiene algo que aportar la teoría crítica al movimiento anticapitalista contemporáneo?; ¿La nueva constelación de luchas implica también la necesidad de una nueva constelación conceptual del cambio radical?; ¿Qué relación dialéctica existe entre el movimiento anticapitalista actual y la teoría crítica?; ¿Cómo se median ambos planos (teoría y praxis) de la lucha?  Creemos que en el momento actual de las luchas pensadores clásicos de la teoría crítica como Benjamin, Horkheimer, Adorno, para nombrar a algunos, son fundamentales para repensar la idea de revolución y el sentido de las luchas anticapitalistas; a su vez, que la praxis anticapitalista contemporánea es el fundamento material de un proceso de re-elaboración y actualización de la teoría crítica misma. Es en esta perspectiva que proponemos la temática del panel que queremos presentar para su aprobación en el Congreso de ALAS.

H2
08:00 - 10:00 Presentación de PONENCIAS
 
17. Trabajo y Restructuración Productiva |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | H2 |
O Trabalho do Sexo no Contexto da Reestruturação Produtiva no Brasil Contemporâneo   (#7785)
Paulo Cerqueira 1;
Guilherme Dornelas Camara 2
1 - PPGA/UFRGS. 2 - UFRGS.
Abstract:
O texto tem como tema principal o trabalho do sexo. Chamamos atenção para o aspecto produtivo desde trabalho, que, junto com a domesticidade, demarcam o estatuto concedido às mulheres na produção e reprodução do capital. Especificamente, voltamo-nos a elementos teóricos fundamentais para compreender o trabalho do sexo no contexto da reestruturação produtiva que vivemos no Brasil, nos dias atuais. De acordo com Federici (2010), o corpo feminino não é somente terreno de exploração, mas também terreno de resistência. Baseando-nos no materialismo histórico dialético, a análise que empreendemos coloca em relação os determinantes socioeconômicos com o sexismo e o trabalho do sexo. Apenas voltando a análise à produção e reprodução das dinâmicas entre capital e trabalho, se pode evitar a falácia propalada por conceitos e categorias identitárias que atualizam a promessa burguesa de liberdade e prosperidade. A referência a Federici, em sua obra Caliban e a Bruxa (2010), é de especial contribuição, pois ela reinterpreta história das mulheres com base na luta de classes e destaca: (a) o desenvolvimento de uma nova divisão do trabalho, que compreende o trabalho feminino, a função reprodutiva das mulheres e a reprodução da força de trabalho; (b) a construção de uma nova ordem patriarcal, baseada na exclusão das mulheres do trabalho assalariado e sua subordinação aos homens; (c) a mecanização do corpo proletário e sua transformação, no caso das mulheres, uma máquina de produção de novos trabalhadores; (d) a caçada às bruxas dos séculos XVI e XVII – um ataque genocida às mulheres “desviantes”, e a modelos comunitários de família, que decorreu na produção do “trabalho normal de mulheres”, como um serviço individualizado, de propriedade privada, mesmo “natural” e não-salariado. Nesse amplo movimento de separação dos trabalhadores de seus meios de subsistência e a nova dependência das relações monetárias, a feminilização do trabalho reprodutivo e a degradação social das mulheres foi fundamental para a acumulação de capital. Na nova organização do trabalho, as mulheres se converteram em “bem comum”, como um “não-trabalho”, em um “recurso natural”, progressivamente sob os cuidados do estado burguês, que passa a ser o principal supervisor da reprodução e disciplinamento da força de trabalho. A prostituição assume, então, um um protagonismo peculiar, sendo tomada como um serviço público (grande fonte de impostos) e remédio útil alienante contra rebeliões proletárias e as vagabundagens, no período de êxodo e estabelecimento das cidades e do aparelho estatal (como exemplo, as prostitutas eram acompanhantes dos exércitos). Cabe, então, apropriar-nos criticamente da análise feita por Federeci para pensar sobre essa atividade produtiva e reprodutiva no contexto das relações entre capital e trabalho no Brasil contemporâneo.      

 
17. Trabajo y Restructuración Productiva |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | H2 |
Reestruturação produtiva, neoliberalismo e o UBER empreendedor: o fetiche da economia de compartilhamento (#7909)
Fabiano Milano Fritzen 1;
Paulo Abdala 1;
Raquel Eline da Silva 1
1 - Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Abstract:
A reestruturação produtiva relacionada com a ascensão do capital financeiro e do neoliberalismo em escala mundial produz novas formas de organização do trabalho, caracterizadas pela flexibilização, informalidade e precarização da classe trabalhadora (ANTUNES, 2014). Esse fenômeno, longe de estar esgotado, se aprofunda a partir da renovação do neoliberalismo como um projeto sociopolítico e econômico da classe capitalista transnacional, incorporando novas matrizes teóricas e referências para se transmutar em uma variante heterodoxa, mais adaptada aos dias atuais, marcada pelo “homem empreendedor”, aquele que depende direta e constantemente de sua própria capacidade de vender sua força de trabalho (PUELLO-SOCARRÁS, 2014). O UBER como sistema de transporte compartilhado é uma plataforma que se ajusta a essa realidade contemporânea. Para Wallsten (2015) a chamada economia de compartilhamento refere-se, geralmente, ao fenômeno de transformar recursos não utilizados ou subutilizados de propriedade de indivíduos em recursos produtivos sendo, desempregados e pessoas subempregadas, ativos produtivos desperdiçados. Ela gera valor ao combinar esses ativos com consumidores dispostos a pagar pelos serviços que esses ativos poderiam fornecer. Não obstante, destaca o autor, o sucesso da economia de compartilhamento encontra-se centrada na capacidade da tecnologia de quebrar barreiras regulamentares de entrada. Assim, calcados no pressuposto da melhoria da qualidade dos serviços e da queda de preços ao consumidor, aplicativos como o UBER ocultam o processo de deterioração das condições de trabalho a partir de pseudogarantias, como maior liberdade e flexibilidade, supostamente oportunizadas ao trabalhador/empreendedor. Isso nos conduz a constatação de que a economia do compartilhamento é mais um fetiche produzido dentro do processo constante de renovação do capitalismo, relacionado com as transformações em seu estágio neoliberal. Marx (2013) afirma que o caráter fetichista da mercadoria encobre as relações sociais de produção, tratando-as como elementos materiais inerentes aos produtos do trabalho, de tal maneira que uma relação social entre homens assume a forma fantasmagórica de uma relação entre coisas (sachlich). O fetiche caracteriza-se pelo descolamento dos produtos dos próprios homens, adquirindo a aparência de uma existência independente, afastando os ciclos de produção e consumo (LEFEBVRE, 2009). Analogamente, o fetiche da economia do compartilhamento se fundamenta em uma relação na qual todos supostamente ganham, o trabalhador/empreendedor livre que obtém uma fonte de renda fácil e rápida, o usuário que paga menos e a empresa que aufere lucros, encobrindo por trás da ideologia neoliberal o recrudescimento da reificação do trabalhador; a extensão e intensidade da jornada de trabalho; a legislação e os interesses nela representados; o acirramento da competição entre pares e a perda de sentimento de classe; a submissão ao trabalho precarizado; entre outras. Para avançar nesse debate, o presente estudo propõe analisar as experiências de motoristas e ex-motoristas do aplicativo UBER na cidade de Porto Alegre, RS, Brasil.

 
17. Trabajo y Restructuración Productiva |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | H2 |
O trabalho penal no contexto de crise estrutural: potencialidades frente à privatização dos presídios. (#5874)
Camilla Massaro 1
1 - PUC-Campinas.
Abstract:
As transformações iniciadas na década de 1970 trazem consigo a reestruturação do processo produtivo e, consequentemente a alteração das formas de trabalho. Nesse quadro, as condições de trabalho se tornam cada vez mais precárias, além do aumento do desemprego. A passagem do Estado Social ao Estado Penal contribui para um processo de criminalização tanto dos movimentos sociais quanto das parcelas mais pauperizadas da sociedade para as quais, a única política pública que parece funcionar é a do encarceramento em massa. O Brasil aparece como o 4º país com a maior população carcerária do mundo e, a chamada “crise penitenciária” que eclodiu no raiar de 2017 traz à tona duas questões essências: a manutenção da política de encarceramento em massa – com a construção de mais unidades prisionais e o aumento da força das propostas de privatização dos presídios como meio de solucionar tal crise. Tal proposta faz parte da ofensiva do capital que tem nas privatizações um aumento de suas fontes de lucro no contexto de crise estrutural. Contraditoriamente, em momento de desemprego em massa e de alto índice de precarização do trabalho, a privatização dos presídios potencializa a superexploração do trabalho penal pois tem como fundamento a oferta de trabalho no interior das unidades prisionais não só para atividades internas, mas também por empresas e indústrias de diversos ramos da produção, que se utilizam da ideia da responsabilidade social e do discurso de que o trabalho contribui para a ressocialização dos chamados criminosos, para alocarem essa força de trabalho. O objetivo da presente comunicação é discutir o aumento exponencial do trabalho penal como tendência em potencial no contexto de crise estrutural buscando compreender de forma aprofundada os sentidos da apropriação desta força de trabalho pelas empresas que oferecem postos de trabalho nas unidades prisionais de regime fechado não só para a minimização dos custos de produção e, consequentemente, maximização dos lucros, mas também como meio de precarização ainda maior da classe trabalhadora, dentro e fora dos presídios. 

 
17. Trabajo y Restructuración Productiva |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | H2 |
Novo perfil para uma nova comida de rua: O que o perfil dos novos profissionais da comida de rua diz a seu respeito enquanto atividade econômica. (#1304)
Anderson Leonardo De Castro Seabra 1
1 - Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Abstract:
Este trabalho é um estudo de caso realizado em Natal\RN, local de intensa atividade de food trucks, que pretende discutir a respeito de como o significado de uma atividade econômica, especificamente a comida de rua, pode ser manipulado, modificado e vem sendo reinterpretado. Tal como outros representantes do comércio de rua, tem resistido há séculos de transformações econômicas, culturais, sociais e urbanas. Não sucumbiu à evolução do capitalismo e a iniquidade estatal, com seus agentes oras omissos ora perseguidores, mas se tornou um fenômeno mundial, que dentro de um espectro de variações culturais torna-se cada vez mais presente no universo urbano.  A Comida de Rua associada historicamente à dita “baixa cozinha” e ao “gosto popular”, se tornou um fenômeno que para além das ruas das grandes cidades brasileiras, tem ocupado espaço cada vez maior na mídia, no imaginário e no desejo de consumo das pessoas. Por sua vez, do ponto de vista do trabalho, marcadamente compreendida como uma alternativa de ocupação para a sobrevivência de trabalhadores pobres ou desempregados, sobretudo em países latino-americanos, passou a abrigar profissionais de perfis mais diverso, inclusive no que tange a origem social.  Também não são homogêneas as motivações que levam as pessoas a ingressar nesse setor. Não se trata apenas de uma via de sobrevivência, mas também há busca por ascensão social e realização profissional. É nesse contexto de valorização recente da Comida de Rua que essa investigação dá voz aos atores diretamente envolvidos na atividade, através de entrevistas semiestruturadas, em particular os que operam os food trucks, em busca de capturar seu perfil, seu discurso, suas motivações e autoimagem, na tentativa de encontrar elementos que expliquem a mudança de percepção acerca dessa ocupação. Com isso, esse trabalho se aproxima de temas como Trabalho, Emprego, Legitimidade e Economia. A metodologia privilegia a empiria, com o emprego da observação direta e entrevistas com os proprietários das operações de comida de rua.   Palavras-Chave: Comida de Rua, Ocupação, Distinção, Mercado de Trabalho, Natal\RN

 
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Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | H2 |
O aplicativo UBER e os novos processos de profissionalização na contemporaneidade (#4840)
André Luciano Viana 1; Acacia Zeneida Kuenzer 1
1 - UNIVERSIDADE FEEVALE.
Abstract:
O aplicativo de caronas UBER anunciou suas operações em São Paulo em junho de 2014 e desde então, tem sido alvo de grandes debates e implicações nas relações de trabalho na contemporaneidade. Segundo Diógenes (2016) até outubro de 2016, um ano após as principais polêmicas envolvendo o UBER no País, o número de motoristas na empresa americana cresceu dez vezes no período, atingindo 50 mil colaboradores, atuando em 27 cidades e chegando a 4 milhões de usuários. Apenas na cidade de São Paulo, após a regulamentação dos aplicativos de transporte, e também a mudança na cobrança da taxa para dissolver o monopólio do UBER, a demanda dos usuários e dos motoristas também tem crescido em outros aplicativos (DIÓGENES, 2016).  Nesse sentido, o artigo, tem como objetivo analisar a trajetória de vida de um profissional que desenvolve atividades como motorista do aplicativo UBER na cidade de São Paulo.  A fundamentação do estudo pautou-se na corrente teórica a respeito da autogestão e do cooperativismo, como abordado por Karl Max; Friedrich Engels; Eric J. Hobsbawm; também ilustra os meios para a formação do trabalhador, à luz de Boaventura de Sousa Santos e Acacia Zeneida Kuenzer; e sobre novas concepções de trabalho e colaboração na economia de compartilhamento, inspirações em Manuel Castells, Richard Sennet e Charles  Eisenstein.  Mediante a utilização do método etnográfico, com observação participante e entrevista em profundidade, os resultados apontam que o sujeito, ao suprir necessidades básicas através de seu trabalho, também produz saberes sobre o contexto em que atua, criando para si, concepções de trabalho e de autogestão, que definem  o modo singular e concreto de vivenciar esta nova relação de trabalho através dos processos de profissionalização que buscam romper monopólios de grupos previamente estabelecidos. O estudo integra uma pesquisa mais ampla, que tem o intuito de problematizar a temática das relações de trabalho do Brasil na contemporaneidade, e ambiciona contribuir na discussão a respeito dos processos de inclusão e exclusão pelo trabalho e ressalta a diversidade existente em práticas de enfrentamento ao capital e seu impacto nos modos de vida dos sujeitos que buscam a autonomia a partir das diferentes configurações contemporâneas dos grupos profissionais, por meio dos efeitos da globalização em uma recorrente disputa de novas profissões.

 
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Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | H2 |
¿Qué fabrica el retail? Las encrucijadas de la experiencia sociales de los trabajadores de una tienda por departamento (#0755)
Rodolfo Martinic 1
1 - Universidad de Santiago.
Abstract:
El estudio interroga el mundo laboral de la industria del retail, a partir del caso de una tienda por departamento ubicada en el sector oriente de Santiago, utilizando la perspectiva de la individuación. Concretamente, por medio de la noción de experiencia social, desarrollada por el sociólogo francés François Dubet, se busca comprender el proceso de fabricación de individuos en el escenario laboral. De este modo, la lectura busca conjugar las transformaciones que han afectado los escenarios laborales de las grandes y modernas empresas del retail, con las experiencias personales de los trabajadores; para dar cuenta del “trabajo de sí” de los empleados de primera línea para constituirse como individuos. El auge y protagonismo de las empresas de la industria del retail en las últimas décadas es indisociable de las transformaciones que vivió el país en la década de 1970. Es por ello que querer comprender las experiencias laborales de los trabajadores de la industria del retail es preciso entender las transformaciones que han tenido lugar en el Chile neoliberal de las décadas recientes. Particularmente, dos son los procesos relevantes que se cruzan en el escenario laboral del retail: por un lado, que la industria forma parte del proceso de conformación de grandes grupos empresariales que concentran la actividad económica del país y, por otro, la utilización legal de un conjunto de herramientas flexibilizadoras que precarizan el empleo. En consecuencia, asumir que la industria del retail es producto del modelo de regulación sociopolítica neoliberal, es hacerla parte de un proyecto que intentó crear una sociedad competitiva de hombres libres o, también se dirá, dentro de un proyecto de fabricación de un homo neoliberal. La ponencia se centrará en la exposición de las distintas circunstancias o “encrucijadas” del escenario laboral de la tienda por departamento que ponen a prueba a los empleados de primera línea, exigiéndoles la ordenación, combinación y/o priorización de las diferentes lógicas de acción (estas son: integración, estrategia y subjetivación) para construir su experiencia social en el trabajo. La experiencia social, en ese sentido, estaría compuesta por una serie de “encrucijadas” dadas por la ambivalencia del escenario laboral que obligan a los individuos a resolverlas.

 
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As contradições de um mercado em mutação: o trabalho no comércio popular em São Paulo (#2986)
Felipe Rangel 1
1 - UFSCar - Universidade Federal de São Carlos.
Abstract:
Este artigo tem como objetivo discutir as metamorfoses do trabalho no comércio popular em São Paulo a partir da percepção dos trabalhadores e da análise dos processos de “empresarização” da atividade através da política do Microempreendedor Individual (MEI) e do deslocamento desses trabalhadores das ruas para galerias comerciais. O texto estará fundamentado em pesquisa que vem sendo realizada há três anos junto a trabalhadores engajados no comércio popular na cidade de São Paulo. Metodologicamente, a investigação parte de observação de caráter etnográfico acerca do trabalho em galerias comerciais no bairro do Brás, em conjunto com a realização de entrevistas visando recuperar as trajetórias sociais dos agentes, além do levantamento de dados secundários. Buscamos recuperar as trajetórias desses trabalhadores visando refletir sobre as transformações observadas no mundo do trabalho, colocando em evidência seus efeitos e percepções em um setor bastante tradicional na realidade brasileira. O trabalho no comércio popular sempre foi visto como uma inserção laboral marcada pela condição provisória e motivada pela necessidade de sobrevivência. Essas experiências de trabalho informal, que flertam com o estigma da marginalização, eram percebidas como resquícios da modernização incompleta que logo seriam superados com o desenvolvimento do capitalismo no país. Contudo, a partir das reconfigurações no mundo do trabalho nas últimas décadas, redesenhou-se um cenário em que o mercado de trabalho formal tem deixado de ocupar o lugar simbólico da estabilidade para planejar a vida em longo prazo. Nessa conjuntura, muitos dos agentes engajados nessas atividades demonstram priorizar os maiores ganhos e a “autonomia” do trabalho no comércio popular em detrimento de uma inserção desvalorizada no mercado de trabalho formal, mesmo tendo que lidar com os desafios impostos pelo autoempreendimento e com a desproteção em relação ao acesso a direitos trabalhistas. Ao mesmo tempo, a disseminação do discurso empreendedor a partir da lógica neoliberal tem contribuído para a naturalização da instabilidade, da insegurança, da competição e dos riscos aos quais os trabalhadores estão cada vez mais sujeitos. É no interior desse jogo de contradições que o comércio popular tem se transformado. Ao olhar para ocupações tradicionalmente observadas sob a lente da informalidade, como as vinculadas aos mercados populares, podemos perceber a existência de novas mercadorias, novas práticas, novas regulações e, também, novos discursos e sentidos atribuídos a essas atividades. Com efeito, apostamos na descrição e análise da transformação que vem se desenhando no comércio popular em São Paulo, com uma espécie de “empresarização” do tradicional “camelô”, como dotada de um valor heurístico para a reflexão sobre questões mais amplas que tem se manifestado na dimensão do trabalho no Brasil, tanto em termos dos deslocamentos estruturais quanto no que se refere à percepção das pessoas que precisam se mobilizar em meio a esses processos.

 
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DEGRADAÇÃO SISTÊMICA DO TRABALHO E SAÚDE DO TRABALHADOR NO AGROHIDRONEGÓCIO NO BRASIL (#7309)
Antonio Thomaz Junior 1
1 - FCT/UNESP.
Abstract:
A convergência de esforços de pesquisa com o objetivo de entender de forma articulada a luta pelo acesso à terra (planas, férteis, baratas e com logística compatível), e à água (superficial e subterrânea), nos têm possibilitado abordar a monopolização da terra - com a manutenção/intensificação da trajetória latifundista -, e da degradação ambiental e do trabalho no âmbito do que denominamos de agrohidronegócio, no Brasil, enquanto expressão do modelo agroexportador brasileiro e sua marca destrutiva intrínseca. Assim, estejamos abordando, por exemplo, a soja, a cana-de- açúcar, o eucalipto, o milho, monocultivo de frutas, estamos imersos no ambiente degradado do modelo concentrador de terra, água, riquezas, renda, bem como, indutor de destruição e de pobreza. A convivência entre o moderno e o degradado, que em nome do desenvolvimento, apresenta-se até como sustentável, moderno, carrega em si bolsões de pobreza e os sinais da destruição, especialmente, após a consolidação das inovações da marca quimificadora, que socializa a contaminação dos trabalhadores diretamente envolvidos, da sociedade e do meio ambiente. Outro aspecto importante e que revela os sinais de sintonia desse processo em escala global é que o tradicional caráter exportador da agropecuária, no Brasil, está sujeito aos comandos dos processos internacionalizados da reestruturação produtiva do capital, que subordinam o circuito agroindustrial como um todo, incluindo os insumos químico-biológico-mecânico-informacionais. Daí a identificação da degradação sistêmica do trabalho no agrohidronegócio como referencial para nossas reflexões nesse artigo.   A nocividade desse processo, dos ambientes reformados, bem como das formulações combinadas das rotinas de trabalho, que têm transcurso as doenças ocupacionais, que expressam inúmeras situações de exposição a riscos, mutilações, contaminação, intoxicação, acidentes graves e até mesmo mortes.

 
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Régimen sociotécnico y condiciones laborales en la industria de confección de indumentaria (#2639)
Andrés Matta 1;
Cristina Etchegorry 2;
Cecilia Magnano 3; Carolina Orchansky 4
1 - Fac. de Cs Económicas - Universidad Nacional de Córdoba. 2 - Fac. de Cs Económicas - Univ. Nac. de Cba y Univ. Católica de Córdoba. 3 - Fac. de Cs. Económicas - Univ. Nac. de Cba y Univ. Católica de Córdoba. 4 - Facultad de Cs Económicas - Universidad Nacional de Córdoba.
Abstract:
El sector textil ha sido desde hace décadas una de las ramas industriales con mayor capacidad para generar empleo, aunque generalmente informal y precario. Si bien la tercerización de la confección fue una estrategia presente desde la consolidación de la industria textil en Argentina, la convertibilidad y la desregulación del comercio internacional durante la década del ‘90 hizo que este modo de organización de la producción pasara a ser dominante. Desaparecieron casi por completo las fábricas integradas verticalmente, las que fueron sustituidas por una multiplicidad de talleres dispersos geográficamente, que en gran medida ocupan costureros inmigrantes a los que no se les reconocen los derechos laborales que las leyes les garantizan. El periodo implicó la desaparición de 2500 empresas confeccionistas y una pérdida de 180.000 puestos de trabajo. La tercerización pasó a ser entendida como una consecuencia inevitable del ingreso a la cadena de valor internacional, dado que permitía reducir los costos laborales para competir con los productos provenientes de Asia y Brasil. El cambio de política económica a partir del 2003, con un marcado sesgo a favor de la industrialización y el aumento del consumo interno, promovió la reactivación del sector vía el restablecimiento de aranceles a la importación de productos textiles, lo que redundó en el incremento de producción y ventas y también de la demanda de empleo, pero sin alterar la organización de la producción constituida en los ‘90. Este elemento nos lleva a poner en cuestión las explicaciones prevalentes en la literatura que indican que la tercerización y precarización del sector responden a la inserción en la lógica de la cadena de valor global, ya que durante más de 10 años Argentina se mantuvo al margen de la misma, sin que cambiaran las condiciones de trabajo. Para comprender las razones de dicho fenómeno, recurrimos al concepto de régimen sociotécnico de Geels y Schot, quienes parten de una perspectiva de nivel meso, pero postulando el carácter dinámico de las relaciones entre organizaciones y sus vínculos con el paisaje sociotécnico (nivel macro) y los nichos de innovación (nivel micro). En este trabajo proponemos entonces explicar la persistencia de condiciones desvaforables de trabajo en el sector textil por la consolidación de un régimen sociotécnico integrado por reglas y rutinas que lo articulan. Describiremos ese proceso de consolidación a partir de reconstruir los marcos legales, macro económicos y políticos del sector en Córdoba en el periodo anterior a la posconvertibilidad y luego del 2003; los eventos que marcan transiciones o alteraciones en el mismo y así establecer la complejidad de tramas que configuran el path dependence que condiciona las estrategias de las empresas y talleres del sector de confección de indumentaria.

 
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Fuerza de trabajo multi-generacional y estructuras organizacionales. Un estudio exploratorio-descriptivo acerca de las tensiones y conflictos emergentes de la gestión administrativa y de recursos humanos de fuerza de trabajo multi-generacional y sus modos de resolución (AMBA, 2017). (#0714)
Esteban Maioli 1
1 - UADE.
Abstract:
El estudio de las generaciones históricas conforma una tradición de pensamiento sociológico de larga data. Sin embargo, hace al menos dos décadas otros campos disciplinares atravesados por la disciplina sociológica han recuperado el concepto de generación para estudiar los procesos de cambio en el marco de las sociedades de la información. En este sentido, disciplinas afines tales como la administración, los recursos humanos y la dirección de empresas requieren de un conocimiento más profundo acerca de las transformaciones generacionales para poder hacer frente a los crecientes cambios que se advierten en las organizaciones. La celeridad del cambio tecnológico y su impacto en las relaciones sociales se observa en la emergencia de nuevas generaciones históricas que cuentan con características psico-sociales únicas. En este sentido, el estudio sobre las generaciones asume una relevancia fundamental, en tanto que tales características específicas conforman pautas de comportamiento social asociadas a expectativas y actitudes propias de cada generación. Mientras las organizaciones avanzaron en un creciente proceso de estandarización de procesos centrales a su pervivencia, en general anclados en la necesidad de asumir menores costos y aumentar los beneficios económico-financieros, el contexto contemporáneo presenta desafíos que parecen atentar contra este paradigma. Como nunca antes, las organizaciones deben enfrentarse a un entorno caracterizado por una fuerza de trabajo multi-generacional. Es decir, en la misma estructura organizacional conviven al menos cuatro generaciones (tradicionalistas, baby-boomers, generación X y generación Y), cada una de ellas con expectativas, necesidades, actitudes y valores distintos. Esto promueve, en consecuencia, la aparición de conflictos asociados a la dificultad (cuando no incapacidad) de las organizaciones de hacer frente a estas nuevas demandas. Esta ponencia parte del supuesto de que las organizaciones deben conocer con mayor hondura las características psico-sociales de las nuevas generaciones para advertir las diferencias primordiales que existen entre ellas con relación a las anteriores. Al mismo tiempo, un conocimiento más detallado de estas especificidades es el insumo necesario para la revisión de las prácticas organizacionales, las cuales se desenvuelven en el marco de una cultura organizacional que no siempre contempla la existencia de la diversidad generacional en su fuerza de trabajo. De tal modo, resulta fundamental para disciplinas tales como la sociología organizacional, la administración o la gestión de recursos humanos profundizar en el conocimiento de las nuevas generaciones y, específicamente, en la gestión de una fuerza de trabajo multi-generacional.

 
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Mediación de políticas internas, condiciones y relaciones de trabajo en el Centro de Distribución de Mercancías Generales Wal-Mart México. (#5160)
Iván Saúl Pérez Ramírez 1
1 - Universidad Autónoma Metropolitana Unidad Iztapalapa.
Abstract:
Con la entrada del modelo neoliberal a finales del siglo XX y principios del presente, se han desarrollado diferentes empresas privadas en México. Mismas, que han encontrado cobijo por parte del gobierno para poder establecerse, dado que las políticas y reformas en materia de trabajo, son ineficientes y carecen de sentido de veracidad. Es decir, muchas de estas empresas se han establecido en nuestro país y con base en la implementación de políticas internas se han ido regulando y desarrollando. Asimismo, las políticas reguladoras del gobierno en materia de trabajo, muchas veces no son acatadas por estas empresas transnacionales. Por ello, muchas de estas empresas recurren a hacer sus propios reglamentos. Es aquí donde veremos el caso específico de los Centro de Distribución de Mercancías Generales de Wal-Mart, los cuales se han establecido en puntos estratégicos del país y en donde, las posibilidades de encontrar trabajo, los bajos sueldos y las necesidades de las personas, les han hecho optar por entrar a trabajar ahí. Las condiciones de trabajo en la que estas personas están sujetas no les permiten desenvolverse de manera tranquila. Los hostigamientos, la presión por bonos de productividad, los bajos sueldos, los cambios constantes de turno, la discriminación, el compadrazgo, entre otros aspectos son puntos a desatacar en el día a día de esta empresa. Las relaciones de trabajo se ven coartadas por la desigualdad que existe entre uno y otro trabajador. Es decir, el valor que se le da a un trabajador no es el mismo que se le da a otro. Existen diferencias visibles al momento de observar estos comportamientos y que además dicho argumento se sustenta en sus políticas internas. Es aquí donde explicaremos las bases fuertes de sus políticas internas. Mismas, que nos permitirán entender y comprender cómo es crean las condiciones y se llevan a cabo las relaciones de trabajo. Al final, daremos una conclusión de lo que sería para nosotros un lugar de trabajo donde se reconozcan las habilidades y conocimientos de cada uno de los trabajadores, así como se hagan validos los derechos humanos y se acaten para tener un ambiente de trabajo más sano.

 
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El comercio en el capitalismo. Un análisis de las condiciones materiales de los empleos creados en el comercio, el caso de México (#2180)
David Ulises Sánchez Vásquez 1
1 - Instituto de Investigaciones Dr. José María Luis Mora.
Abstract:
La flexibilización del trabajo así como el aumento de los flujos de inversión extranjera directa (IED) hacia México, han sido parte de los cambios propiciados por la reestructuración de la economía mexicana iniciada en los años ochenta. La flexibilización del mercado de trabajo ha traído: a) un aumento de los empleos informales; b) que los jóvenes dejen de estudiar para laborar y de esta forma contribuyan al ingreso familiar; c) una reducción de los salarios reales, lo que se traduce en ingresos insuficientes y una pérdida de su poder adquisitivo; d) la generación de empleos sin contratos indefinidos; e) la falta de protección laboral al ser reducido el número de trabajadores que gozan de seguridad social y que están afiliados a sindicatos independientes. El comercio encierra una problemática laboral más amplia, por una parte en él coexisten microunidades que absorben más de la mitad del total de trabajadores, pero representan empleos precarios ya que carecen de seguridad social y predominan los bajos ingresos; y por otra parte, grandes empresas que ofrecen sueldos más elevados pero son empleos muy inestables con altas tasas de rotación. En el sector comercio hay así una fuerte presencia de trabajadores independientes y de trabajadores no remunerados. En suma el trabajo en el comercio es no calificado y de baja productividad, de manera que los sectores comercio y servicios son sectores con trabajos marginales Al analizar el capital comercial y la ganancia comercial desde la crítica de la economía política desarrollada por Carlos Marx, se puede comprender al comercio en una economía capitalista como una actividad esencial al acortar el ciclo del capital, expandir el proceso de acumulación y participar en la formación de la tasa general de ganancia. Es de señalar que no se debe menoscabar el papel del sector comercial en el capitalismo y al hablar de Marx no limitarse al sector industrial, por tanto para tener una mayor comprensión de la realidad es necesario reconocer y entender la función del capital comercial, el origen de su ganancia y el carácter de las personas que ahí laboran. No basta con reconocer la existencia de la plusvalía, es preciso explicar su distribución en la sociedad. Si bien los empleados comerciales no generan valor, su explotación permite una mayor ganancia para el capitalista comercial. Por ello se tiene por objetivo analizar las condiciones materiales de trabajo de los empleos creados en el comercio de 2005 a 2014. También se pretende que el comercio sea estudiado como un sector relevante para la vida económica y social del país.

 
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Condiciones laborales y procesos socio-técnicos de producción en dos empresas de última generación en la ciudad de Guadalajara, México: Los casos de la industria automotriz y los call centers. (#5412)
Juan Jose Morales Marquez 1;
Elena De La Paz Hernández Aguila 1
1 - Universidad de Guadalajara.
Abstract:
El modelo económico en México ha privilegiado la llegada de capitales y empresas extranjeras al país, por encima del desarrollo de la industria nacional. En ese sentido se pone énfasis en la creación de empleos como la solución a la falta de crecimiento económico que vive el país. Sin embargo, detrás de esos empleos generados por el modelo económico actual se encuentran un alto nivel de precariedad y una creciente flexibilidad, las cuales sólo producen empleos de baja calidad  con altos niveles de precarización para los trabajadores mexicanos. En la ponencia propuesta se analiza el caso de la ciudad de Guadalajara, Jalisco. La segunda en importancia del país, la cual paso de un crecimiento basado en industrias tradicionales a un desarrollo a través de la llegada de capitales extranjeros principalmente dedicados a generar mercancía para la exportación. Los casos de los empleos analizados son los de industria del automóvil en el caso de Honda Jalisco y la industria de los call centers; sobre ellas se puede señalar que la rama automotriz es una de las apuestas del estado mexicano para impulsar el desarrollo, mientras que los call centers son una de las ramas más dinámicas y con mayor crecimiento en México y en general en América Latina. Las dos ramas emplean a una gran cantidad de hombres y mujeres, a quienes explotan su mano de obra en muchas ocasiones en situaciones de semiartesanales por encima del uso de tecnología. Las dos ramas industriales se distinguen por generar empleos baja calidad en el empleo, por los bajos salarios que pagan, por la falta de sindicatos en ellas, por la fragilidad con que se les respetan sus prestaciones sociales: como salarios, bonos y otras prestaciones, y además por la flexibilidad en sus condiciones internas de trabajo en prejuicio de los trabajadores, como son la rotación de puestos y los ascensos. Para el trabajo, además de usar indicadores oficiales sobre el desarrollo de las industrias mencionadas, se utilizan entrevistas de primera mano a trabajadores de las ramas mencionadas, con lo cual se enriquece el análisis de la información. Finalmente, el trabajo forma parte de una investigación más amplia sobre las ramas económicas mencionadas.  

10:30 - 12:30 Presentación de PONENCIAS
 
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Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | H2 |
O trabalho detrás da webcam no mercado da masturbação, no Brasil. (#1958)
Roseli Bregantin Barbosa 1;
Maria Aparecida Da Cruz Bridi 1
1 - UFPR.
Abstract:
O tema da pesquisa se insere nos estudos sociológicos do trabalho na sua forma flexível e versa sobre a prestação de serviços eróticos femininos, via internet. Tem por objeto a atividade de web streeper (WS) exercida por mulheres que se propõem a atender pedidos de clientes, online, desde uma simples conversa até a realização de streeptease,  encenação de masturbação ou simulação de ato sexual frente à webcam, na internet no Brasil. Não se trata de prostituição (da forma tradicional), não há contato físico entre atendente/cliente, e as trabalhadoras são remuneradas pelo tempo que o cliente passa conectado ao site, que pode ser dela ou de terceiros. É possível conceituar essa atividade como “pornografia interativa online (PIO)”. A pesquisa tem objetivo de mapear e quantificar essa atividade na Internet, no País,  e analisar as formas de trabalho nela implicadas, além de traçar o perfil das trabalhadoras atuantes como WS no mercado da masturbação virtual - recorte que exclui as que atuam simultaneamente como WS e prostitutas. As questões que norteiam a pesquisa são: como é exercida a atividade e quais as mudanças ocorridas no mercado de trabalho que possibilitaram o seu surgimento e crescimento. A pesquisa tem natureza exploratória, é apoiada em método quanti-qualitativo, realizada por meio de observação participante, entrevistas, questionários e análise de materiais  audiovisuais. Na análise teórica o estudo traz reflexões acerca da influência do modelo de sociedade neoliberal sobre esse ramo de atividade.Marx (2013) afirma que as representações do trabalhador moldam seus processos de trabalho, bem como estes  moldam e resignificam suas representações. A atividade de WS deixa de considerar a masturbação como vergonhosa ou indício de incapacidade do sujeito de se relacionar sexualmente com outros indivíduos e passa a considerá-la signo de amor próprio. São as mudanças que o trabalho provoca na estrutura psicossocial dos sujeitos que produzem "novas necessidades” e novas formas de trabalho para suprí-las. Trabalho produzindo trabalho,  a tecnologia nesse caso é tão somente o meio pelo qual ele se realiza. O modelo neoliberal  resignifica as representações sexuais do sujeito e aliado à tecnologia de comunicação dá origem à atividade de web streeper, entre outras que seguem a linha do mercado da masturbação, em franca expansão no Brasil e no mundo.  Essa atividade nasce da resignificação da masturbação, antes vergonhosa, agora vendida como signo de amor próprio e segurança. Os resultados até o momento apontam que a atividade atinge cerca de 40% dos websites registrados na Internet, no Brasil e segue a lógica neoliberal da busca pela satisfação individual e personalizada, e da recompensa com o mínimo de investimento e risco.  Palavras-chaves: Internet; Mercado da Masturbação; Mulher; Trabalho flexível.

 
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Trabalho escravo contemporâneo no Estado do Rio de Janeiro - 2011 a 2015: Principais características e condicionantes (#0752)
Adonia Antunes Prado 1
1 - Núcleo de Estudos de Políticas Públicas em Direitos Humanos/Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Abstract:
O objetivo desta comunicação é apresentar e discutir aspectos que envolvem a presença de casos de exploração de trabalho, tal como tipificado na Artigo 149 do Código Penal Brasileiro, ou seja, em situações análogas às de trabalho escravo, no período de 2011 a 2015, no estado do Rio de Janeiro. As principais fontes de informações empíricas provêm do Ministério do Trabalho e Assistência Social (Superintendência Regional do Trabalho do Rio de Janeiro e Secretaria de Inspeção do Trabalho), do Ministério Público do Trabalho, da Comissão Pastoral da Terra e dos arquivos do Grupo de Pesquisa Trabalho Escravo Contemporâneo da Universidade Federal do Rio de Janeiro. As principais referências bibliográficas são Orlando Patterson em sua discussão a respeito da escravidão como “morte social”; Ricardo Antunes, no que se refere às “metamorfoses do mundo do trabalho” e Tom Brass em suas teses a respeito da funcionalidade da presença do “trabalho não livre” quanto aos interesses do capitalismo globalizado contemporâneo. Estas fontes contribuem com a atualização da discussão do fenômeno em pauta, colocando em tela elementos da economia política do trabalho na atual conjuntura mundial de transição sistêmica que parece abalar preceitos e conquistas  até pouco tempo pareciam sólidos e inatacáveis. Nos casos em observação no Rio de Janeiro, alguns elementos podem ser destacados: a presença da exploração de mão de obra escrava em um amplo leque de atividades econômicas dos diferentes setores produtivos – setores primário, secundário e terciário da economia ; diversidade quanto à identidade nacional de trabalhadores e trabalhadoras, bem como das empresas responsabilizadas. Observa-se, ainda, a diversidade -  de  gênero, idade  e de situação familiar - da  mão de obra explorada.

 
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A escravidão por dívida e a liberdade de chineses no Rio de Janeiro (#1095)
Ricardo Rezende Figueira 1
1 - Grupo de Pesquisa Trabalho Escravo Contemporâneo da Universidade Federal do Rio de Janei5o.
Abstract:
  Milhões de jovens se deslocam em ondas crescentes de migração em busca de trabalho, especialmente da Sul da China, para diversas partes do mundo, inclusive para a América Latina e o Brasil. Alguns chegam de forma regular; a maioria de forma irregular. Entre estes, milhares se estabelecem em cidades como o Rio de Janeiro e são incorporados a atividades ligadas ao comércio. No Rio de Janeiro, cidade e Estado, têm aportado de forma irregular milhares provenientes especialmente da região de Guangdon. Houve casos de violência sofrida por alguns destes jovens e houve denúncias de escravidão por dívida e diversas operações de resgate emprendidas por autitores do trabalho e membros do Ministério Público do Trabalho. Entre tais histórias, duas chamam atenção pelos seus desdobramentos. O autor realiza estudo de dois casos de chineses que estiveram, em momentos e circunstâncias diferentes em situação de escravidão por dívida em pastelarias no Rio de Janeiro, e escaparam. Para a reflexão, além de fontes diversas de estudos a respeito dos chineses no Brasil, o autor leva em conta as reflexões realizadas por diversos autores brasileiros e estrangeiros que estudam e publicaram recentemente sobre a escravidão contemporânea a partir de diversas áreas do coinhecimento como história, direito e ciências sociais – Rebecca Scott, Brito Filho, Moreira Miraglia, Almeida Moura, Lopes-Córdova. Alguns autores que não escrevem propriamente sobre o tema, mas auxiliam na compreensão do fenômeno também são levados em conta como Norbert Elias, ao discutir a questão dos "outsiders" e Barrington Moore Jr, na sua reflexão a respeito das "bases sociais da revolta".

 
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Cortando caña como machos: condiciones laborales de mujeres negras corteras de caña en Puerto Tejada, Cauca. (#6012)
marlon andres lasso ortega 1
1 - Universidad del Valle.
Abstract:
Los testimonios que se muestran a continuación son de un acápite “Cortando caña como machos” en el cual se describen y se analizan las condiciones laborales de las mujeres negras corteras de caña del municipio de Puerto Tejada, Cauca; que laboran para los ingenios azucareros que se ubican en el Valle geográfico del río Cauca, tales como, la Cabaña e Incauca entre otros. Desde hace más de 12 años, los contratistas del sector azucarero vienen enganchando mujeres en el oficio del corte de caña de azúcar. A través de entrevistas semiestructuradas y de visitas a las “suertes” o cañaduzales se buscó describir y analizar las condiciones laborales de las mujeres corteras de caña, y teniendo en cuenta que el trabajo de las mujeres emerge como un referente identitario, debido a que su inserción laboral se genera en condiciones precarias y están insertas en un contexto altamente masculino, apareciendo el modelo de subcontratación laboral, que trae consigo inestabilidad laboral y la precarización del empleo.

 
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Rotina, exaustão e medo. O cotidiano de trabalho dos operários na BRFood. (#6862)
Marcos Neli 1; Leila Stein 1
1 - UNESP.
Abstract:
Esta comunicação tem o objetivo de trazer à tona os relatos dos trabalhadores de uma unidade abatedora e processadora de carne de aves da região Sul do Brasil. Estes relatos fazem parte da tese de doutorado do primeiro autor e retrata os processos de adoecimento, tanto físico como mental, no interior das unidades agroindustriais avícolas no Brasil. O adoecimento dos trabalhadores é bastante comum neste segmento, contudo, o que chama mais a atenção é a negação pela direção da empresa de que a organização do trabalho no interior dessas plantas industriais são o elemento causador das enfermidades. Adotando em larga escala processos de trabalho manuais organizados seguindo os preceitos fordistas/tayloristas do início do século XX  e mesclados, desde o final da década de 1990, ao padrão toyotista de produção surgido no Japão nos anos de 1970, os operários sofrem as consequências de um processo de produção que ultrapassa os limites físicos humanos, causando danos e sequelas, muitas vezes irreversíveis, para uma grande parcela de seus funcionários.  Desta forma, esta comunicação pretende evidenciar esses processos de trabalho através da fala de seus executores que, invariávelmente, são excluídos das decisões sobre a organização do trabalho e sofrem cotidianamente os reflexos desta.

 
17. Trabajo y Restructuración Productiva |
Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | H2 |
A terra, o rio e o viveiro como lugar de trabalho do homem amazônico (#7227)
Marinilde Ferreira 1; Iraildes Torres 1
1 - Universidade Federal do Amazonas.
Abstract:
Esta comunicação busca trazer ao debate as múltiplas atividades realizadas pelo homem amazônico que utiliza os recursos da natureza como estratégias que garantem a reprodução da vida na Amazônia. O rio para o homem amazônico tem múltiplos significados, é o lugar de trabalho, espaço onde são realizadas as atividades laborais, os rios, lagos e igarapés são fontes de várias espécies de peixe que servem para o autoconsumo e outra parte é comercializada e transformada em renda. A terra é o lugar do plantio onde é praticada a agricultura. O viveiro, símbolo que representa a atividade piscícola, nasce num contexto de escassez dos recursos naturais e pela falta de emprego e renda. A pesquisa foi realizada no município de Benjamin Constant, Amazonas/Brasil, localizado na tríplice fronteira, Brasil/Colômbia/Peru, sob o aporte das abordagens qualitativas. Dentre vários aspectos constatados, o estudo revela que o trabalho na Amazônia é fortemente travejado pelas atividades do setor primário, para além da industrialização, é algo interrelacionado com os elementos da natureza terra, floresta e água. A piscicultura nesse espaço fronteiriço nasce com o propósito de dinamizar a economia local e contribuir para com a sobrevivência dos trabalhadores piscícolas e suas famílias, como alternativa de geração de renda.

 
17. Trabajo y Restructuración Productiva |
Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | H2 |
O direito à moradia no contexto da reestruturação produtiva (#9001)
Juliana Teixeira Esteves 1;
Maria Clara Bernardes Pereira 1
1 - Universidade Federal de Pernambuco.
Abstract:
O presente resumo tem por objetivo analisar a relação entre a reestruturação produtiva, a financeirização do direito à moradia e a urbanização. A partir de 1980, o capitalismo global assume uma nova configuração que repercutirá nos mecanismos que comandam seu desempenho e sua regulação. O estilo de acumulação é dado pelas novas formas de centralização de gigantescos capitais financeiros. Esse período, caracterizado pelo declínio do Estado de Bem Estar Social e pela ascensão do neoliberalismo, também repercute nas cidades com o enfraquecimento dos investimentos em políticas sociais. As cidades, desde a revolução industrial, foram indispensáveis para o processo de acumulação de base fabril e tem sido transformadas para atender as necessidades de cada momento histórico do capitalismo. O capital financeiro se torna hegemônico num contexto onde o debate sobre política urbana é ausente nos sindicatos e nos partidos de esquerdas. A reestruturação produtiva acarreta na mudança de perfil dos governos na Europa e nos Estados Unidos que deixaram de prover habitação para incentivar mercados privados. Ocorre a mercantilização do direito à moradia. Neste resumo, a cidade será tratada como espaço de reprodução do capital e da força de trabalho, a partir de uma perspectiva marxista. Com a crescente urbanização no mundo, aumentam também as necessidades por moradia, transporte, água, energia, educação e saúde. Para a classe trabalhadora, a cidade é compreendida como valor de uso. Já os capitais produzem e exploram o espaço urbano por atribuírem à cidade valor de troca. Portanto, a cidade se apresenta como uma mercadoria. Há ainda que se mencionar o papel do Estado na produção do espaço urbano, sendo dele o controle do fundo público para investimentos, a regulamentação e o controle sobre o uso e a ocupação do solo. Ao percorrer a história do capitalismo é possível verificar como a urbanização exerceu um importante papel para a estabilização da economia. Percebe-se isso desde a crise de 1848, na Europa, quando a reconfiguração das cidades através da urbanização absorveu os excedentes de capitais. Até 2008, era consenso nos Estados Unidos de que o mercado imobiliário era um importante mecanismo de estabilização da economia, pois seria capaz de absorver os excedentes de produção. Contudo, os requisitos para a absorção do excedente de capitais pela urbanização requer obediência às exigências do capital financeiro que determinará a forma de utilização do solo urbano. O atendimento das necessidades básicas, como moradia, foram transferidos paulatinamente para os indivíduos que deverão se submeter às condições estabelecidas pelo capital financeiro. Assim, o direito à moradia deixa de ser uma obrigação estatal para ser atendido pelo capital financeiro imobiliário. Apontam-se como possíveis saídas o restabelecimento do direito à moradia como obrigação estatal e o controle do excedente de capital pelo Estado.

 
17. Trabajo y Restructuración Productiva |
Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | H2 |
Restructuración productiva en la convertibilidad y la post-convertibilidad en la Argentina (#4244)
Sebastian P. Salvia 1
1 - CONICET-UNQ.
Abstract:
El objetivo de esta ponencia es analizar el desempeño industrial en la Argentina desde 1991 hasta 2008, y sus consecuencias para la fuerza de trabajo. Desde los inicios de la década del 90, la Argentina fue escenario de la implementación por el Estado de una importante serie de reformas neoliberales (privatizaciones, desregulación, apertura comercial, despidos masivos estatales, eliminación de retenciones, flexibilización laboral, etc), y que lograron su máxima eficacia bajo la Convertibilidad desde 1991, caracterizada por el tipo de cambio fijo, la apreciación cambiaria y la política monetaria rígida. Contrariamente a lo postulado en la bibliografía sobre la desindustrialización del país, estas reformas facilitaron el desarrollo de una importante reestructuración capitalista, que permitió, en términos agregados, una expansión de la industria y un acelerado aumento de la productividad y la rentabilidad empresaria, reduciendo el poder de la clase trabajadora en los lugares de trabajo. Tras la fortísima crisis de 1998-2001, se produjeron una serie de cambios que parecían revertir las características de la economía neoliberal de los ’90. Desde el segundo semestre de 2002, la industria tuvo un crecimiento más significativo, con un menor aumento de la productividad y una recuperación de la rentabilidad empresaria, aunque su dinamismo se vio deteriorado desde 2006. Ante este proceso, nos preguntamos si este largo período analizado constituye una unidad en la cual la industria incrementa su competitividad bajo diferentes políticas económicas o si se trata de dos períodos diferenciados en términos de desarrollo industrial. Para avanzar en el análisis de las determinaciones del desempeño de la industria y sus consecuencias en términos de la fuerza de trabajo, utilizamos estadísticas oficiales, bibliografía especializada y artículos de prensa escrita.

 
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Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | H2 |
Ditadura Militar: Fundamentos da Acumulação Financeira no Brasil (#4274)
Francieli Martins Batista 1
1 - Universidade Estadual Paulista "Julio Mesquita Filho"/Unesp-Marília.
Abstract:
A crise do capital ocorrido nos 1970 colocou na ordem do dia a necessidade do rearranjo do bloco histórico burguês, o que impele a condensação de um novo projeto econômico, com vistas a uma nova plataforma de acumulação de capital. O resultado destas mudanças e disputas intra-burguesas ficou evidente nos vintes anos subseqüentes: o desenvolvimento de uma política liberalizante com a desregulamentação do mercado internacional e dos movimentos de capitais, ou seja, a impostação das reformas neoliberais.  A demanda, posta pelos países centrais, por uma menor regulação no comércio internacional originou-se, em grande medida, pela considerável expansão do setor financeiro e do mercado de capitais. O desenvolvimento deste processo proporcionou mais importância ao setor financeiro no clico de acumulação de capital ao gerar lucros cada vez mais substantivos, independente do setor produtivo, aumentando a discrepância entre o volume movimentado na esfera especulativa e o montante realmente existente - lastro real do capital. Deste modo, a lógica financeira se forjará como o padrão de acumulação capitalista no reordenamento das forças políticas e econômicas com a implementação do sistema neoliberal. Os fenômenos emergidos em fins da década de 1980 e início dos anos 1990 mantêm-se na forma de organização política, econômica e social que ainda vivemos. A hipótese que procuramos verificar é a de que o constructo desta nova base capitalista tem como ponto nodal o esgotamento do ciclo de acumulação e o rompimento com o Acordo de Bretton Woods que irá incidir sob a economia nacional, especialmente com a “crise do milagre”. Do mesmo modo, procuramos compreender o papel ativo que a política econômica da Ditadura Militar Brasileira assumiu no avanço do capital financeiro no país. O Estado brasileiro favoreceu abertamente a fração do setor financeiro com a implementação de políticas de orientação monetarista e antiinflacionária além, da própria reestruturação do sistema financeiro. Os resultados concretos dessa reestruturação foi uma maior centralização e a concentração bancária  associada à maior internacionalização da economia brasileira tanto na presença de capital no país como, fonte de recursos para empréstimos. Entendemos, portanto, que o padrão de acumulação sob dominância financeira se forja nesse bojo a partir das medidas tomadas a nível nacional e internacional para enfrentar a crise do capital que instalou nos anos 1970. Esta e as demais consequências levarão o Brasil, por sua condição sine qua non, ao modelo neoliberal. Portanto, é essencial retomar estes fenômenos históricos, suas relações, determinações e particularidades para compreender seus substratos essenciais que atualmente se apresentam no campo político e econômico.

 
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Reestructuración productiva y derechos en la era del fragmento y la tecnología hegemónica. (#6485)
Rodrigo Ivan Calderón Astete 1
1 - Escuela Trabajo Social Universidad Católica de la Santísima Concepción..
Abstract:
Los neoliberales apostaron por transformaciones tanto desde arriba como abajo, el uso de leyes y de reglas subalternas, regulación macroeconómica y desregulación micro, expropiación social y acumulación privada. En relación con el trabajo estos cambios pusieron en cuestión las formas del derecho laboral, trasladando la regulación desde la esfera nación a la empresa, la salud y seguridad social al mercado de servicios, la garantía de derechos a mínimos legales por cumplir. Se produjo en ello una aceleración de los ritmos de producción y acumulación y una baja general de las remuneracioes; el estado pasó de protector a generador y custodio de las reglas del juego, en el derecho laboral incluyeron como normas del trabajo reglas de la empresa; la regulación económica se centró en control de la inflación, del orden monetario y el gasto público, al traspaso de dineros públicos a privados con retornos garantizados, a la apertura comercial contra la producción nacional. Se modificó la estructura de clases, los castigos e incentivos asociados: capital y pobres subsidiados versus trabajadores y capas medias entregados a su capacidadde sobrevivencia. Le reorganización del trabajo se centró en el uso inensivo de tecnología para funciones y tiempo, los trabajos se volvieron inevitablemente polifuncionales.  La cuarta revolución industrial fusiona los dominios físicos, digitales y biológicosprofundizando la flexibilidad y cnectividad del modelo económico. Frente a ello el derecho del trabajo del siglo veinte, expresión del compromiso socialdemocrara-liberal, está obsolteo en su noción de regular tipos de contratos ordenados por sector productor-trabajador en áreas predeterminadas; se agrega el que coexisten actividades de épocas diferentes con forma organziacional, tecnológica y producción cultural distinta, rompiendo al unidad de lo reglado. Esto obliga a replantearse el conocimiento y regulación del trabajo y la producción de riqueza, la subjetividad, las garantías y libertades en juego. Lo primero es dejar de pensar binariamente, romper con la polaridad regulación-desregulación centrada en normas para cada polo del trabajo y atender a las continuidades y desplazamientos. En relaciones cada vez más móviles, antes que normas importan obligaciones y responsabilidades. Sin reconocer las formas biopolíticas y biotecnológicas del trabajo, el derecho y la judicialización por tipicidad dejan cada vez más formas de trabajo fuera de su campo de custodia, excluyendo los derechos materiales de la regulación y su alcance ni centrará el debate en la relación que crea riqueza antes que en el contrato y la ley. Solo así es posible dar continuidad y transformar la defensa del trabajo por sobre el asistencialismo monetarista, reorganziando y reagrupando la solidaridad entre los productores de riqueza por cuenta ajena, 

 
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Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | H2 |
Modo de acumulación, heterogeneidad estructural y restricción externa en la industria argentina de posconvertibilidad (2002-2015) (#2454)
Federico Daniel Naspleda 1
1 - Conicet-UNQ/ IESAC.
Abstract:
Los años de la posconvertibilidad argentina en términos de la acumulación industrial se encuentran divididos en tres fases: recuperación (2002-2005), crecimiento (2005-2011) y estancamiento (2011-2014). A nivel sectorial vemos que el comportamiento dual y heterogéneo de los agrupamientos sectoriales de la industria es un rasgo que asume la misma sobretodo en las fases de crecimiento de la convertibilidad y de la posconvertibilidad (1993-1998 y 2005-2011), y divide por un lado a un conjunto de sectores competitivos a nivel internacional de crecimiento continuo, frente a una mayoría de sectores cuyo desempeño se encuentran mayormente condicionados a los cambios de la economía nacional y por ende a los condicionamientos de la apertura económica en los años de convertibilidad, a la crisis de dicho modelo y a la devaluación. En este sentido podemos decir que la acumulación industrial en los años de posconvertibilidad es heterogénea y desigual, y presenta dos tipos de industria diferenciadas: la que se conformó en el proceso de apertura y orientada sobretodo al mercado mundial, pudiendo competir en este espacio tanto por el proceso de re-estructuración productiva previo como por la continuidad de sus incrementos a nivel de la producción, de sus inversiones y productividad. Y la que emergió de un proceso mas ligado al mercado interno, de desarrollo más dinámico en la posconvertibilidad pero limitada por un lado a la capacidad ociosa existente, y por otro a un conjunto de sectores muy reducidos que pudieron mantener su acumulación destacada en la fase de crecimiento (2005-2011). Los límites al crecimiento industrial se evidenciaron sobre un amplio conjunto de sectores industriales que componen la lista de los no dinámicos en la etapa de crecimiento, siendo los mismos los que más aportan al déficit de la balanza comercial. Así el crecimiento de estos últimos sectores se vio limitado profundizándose los fenómenos de restricción externa y heterogeneidad estructural. El objetivo del presente trabajo es analizar los límites del crecimiento industrial a partir de los fenómenos de modo de acumulación, heterogeneidad estructural y restricción externa, incluyendo perspectivas históricas -tanto de la propia experiencia Argentina como de otros países de Latinoamérica-, como teóricas dentro de un esquema heterodoxo siguiendo tanto los trabajos desarrollados por la corriente estructuralista, neodesarrollista como los provenientes del marxismo, entre otros. La definición de sectores económicos se ajusta al sistema de cuentas nacionales y la Clasificación Internacional Industrial Uniforme (CIIU). Las fuentes consultadas son sobretodo INDEC y CEP.

 
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Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | H2 |
Internacionalização produtiva das cooperativas italianas: sucesso ou retrocesso? (#5514)
Raquel Duaibs 1
1 - Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza.
Abstract:
A cooperativa é reconhecidamente uma empresa com um papel peculiar no interior do sistema capitalista. O elemento característico que a distingue das demais empresas é a proposta da propriedade coletiva dos trabalhadores, que, em teoria, é gerida sob a égide de princípios como a solidariedade, a democracia, a igualdade, o mutualismo e a coletividade. Pelo menos, em teoria, esses são alguns dos princípios que a Aliança Cooperativa Internacional defende em âmbito mundial. Contudo, ao observar a dinâmica de crescimento das cooperativas na Itália – onde o sistema cooperativo é um dos mais desenvolvidos do mundo – verificou-se que quanto mais as cooperativas se expandem, mais se aproximam das características de uma empresa capitalista comum e se distanciam dos propósitos do movimento cooperativo. Nos últimos anos, por exemplo, muitas delas têm aderido à internacionalização produtiva, uma estratégia empresarial comum entre as pequenas e médias empresas dos distritos industriais italianos. Por meio dessa prática, as cooperativas crescem, abrem filiais em outros países e aumentam o número de funcionários sem, no entanto, expandir sua base de associados de acordo com o próprio crescimento. À luz dessas informações recentemente descobertas, o objetivo deste artigo é discutir a postura das cooperativas italianas que aderem à internacionalização produtiva e que se distanciam gradativamente dos ideais propostos pela economia social e solidária.

 
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Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | H2 |
Sobre Reestruturação Produtiva, Direito e Moral – A percepção política dos sujeitos das trocas econômicas (#8805)
Bruno Gadelha Xavier 1
1 - Faculdade de Direito de Vitória (FDV)/ Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)/ Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Abstract:
O presente artigo tem como objetivo central a discussão, a partir do contexto da leitura impetrada por Eugeny Bronislanovich Pashukanis da obra de Marx, acerca da discussão realizada em sua principal obra, denominada “A Teoria Geral do Direito e o Marxismo” (1924), em especial na temática sobre o Direito e a Moral. É a partir desta percepção do autor que irá se questionar o contexto da reestruturação produtiva frente o proletário enquanto um sujeito de direito alvo de um fetichismo da própria forma jurídica. É, portanto, uma abordagem na esteira da Sociologia do Trabalho que utilizou-se uma metodologia bibliográfica com o close readings da obra acima apontada, bem como de textos complementares do autor e de comentadores, e, por fim, de análise jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho brasileiro.   De acordo com a perspectiva inserida no sexto capítulo de “A Teoria Geral do Direito e o Marxismo” (1924), Pashukanis indica que o homem, enquanto sujeito moral, nada mais é do que a condição prévia da troca baseada na lei do valor. Por sua vez, o homem enquanto sujeito de direito, proprietário, representa identicamente a mesma condição. Ambas determinações encontram guarida na noção do homem enquanto sujeito econômico egoísta.   As três determinações acima citadas, em que pesa aparentemente contraditórias e não passíveis de redução umas às outras, revelam o conjunto das condições sumariamente necessárias à realização da relação entre os homens aparece como uma propriedade coisificada, em sede de processo de trabalho. Assim, o sujeito egoísta, o sujeito de direito e a pessoa moral apresentam-se como três máscaras fundamentais pelas quais constitui-se o homem na sociedade de produção e circulação do capital. Há a demanda por uma visão crítica do proletário, não apenas em relação à Moral e ao Estado burguês, mas também em relação ao seu próprio Estado e sua própria percepção Moral, consciente de sua existência e desaparecimento. Aduz Pashukanis que a contradição inserida no sistema lógico reflete a contradição da vida real, do meio social que auxiliou a produção da forma moral e jurídica. É a partir da denúncia sociológica de autores em diálogo, como Ricardo Antunes, que o presente pretende refletir sobre a questão da reestruturação a partir de uma análise que tome por base a ilação entre Direito, Moral e forma mercadológica enquanto vetores de interpretação das apropriações ontológicas feita pela superestrutura vigente.

14:00 - 16:00 00_Panel
 
Panel |
Thursday 07/12 | 14:00 - 16:00 | Ciencias Sociales | H2 |
Memorias de la Violencia Política en América Latina (#9301)
Isabel Piper Shafir 1; Roberto López Salazar 2;
Juan Carlos Arboleda Ariza 3; Jorge Mendoza García 4; Roberto Fernández Droguett 1;
Margarita Vélez Maya 1
1 - U. de Chile. 2 - U. Centroamericana José Simeón Cañas. 3 - U. Pontificia Bolivariana de Medellín. 4 - U. Pedagógica Nacional, Ajusco.
Abstract:
En América Latina el concepto de memoria colectiva se vinculado a la reflexión sobre la violencia política de las guerras, enfrentamientos armados y dictaduras militares de las últimas décadas. El enfrentamiento de los pasados de violencia se ha traducido en el desarrollo de políticas de memoria, entendiéndolas tanto como políticas de Estado como acciones políticas de organizaciones sociales o colectivos políticos implicados en la acción de recordar los conflictos políticos vividos en sus contextos locales. En este panel se analizarán experiencias de acciones políticas de memoria en Chile, Colombia, El Salvador y México, reflexionando conjuntamente en torno a diferencias y conexiones entre dichas realidades. La propuesta se enmarca en las actividades del Grupo de Trabajo CLACSO “Memorias Colectivas y prácticas de Resistencia”. Roberto López (Universidad Centroamericana José Simeón Cañas), en su ponencia “memorias de la violencia política en El Salvador”, analizará el escenario salvadoreño posterior a los acuerdos de paz sosteniendo que las heridas y fragmentaciones dejadas por la violencia política en dicho país no logran resolverse por completo con la firma de acuerdos y pactos hechos por las élites políticas pues estos no consideran (o lo hacen marginalmente) a las víctimas de la violencia política. También en relación a un escenario posterior a la firma de acuerdos de paz, esta vez en Colombia, Juan Carlos Arboleda (Universidad Pontificia Bolivariana de Medellín) con su ponencia “institucionalización de la memoria del conflicto armado en Colombia, reflexionará en torno al rol de los medios de comunicación en la construcción de la memoria colectiva en Colombia, proponiendo que estos han contribuido a crear una nueva narración del pasado en la que el Estado es garante del derecho a la memoria.  Poniendo en diálogo las transiciones políticas chilena y colombiana, Margarita Vélez (Colombia) analizará el surgimiento de la preocupación por la memoria colectiva tanto en Colombia como en Chile, proponiendo que esa es un recurso de los procesos de transición política que buscan dejar en el pasado el uso de la violencia. como Roberto Fernández (Universidad de Chile) presentará la ponencia “Memorias de la violencia política en el proceso de transición a la democracia en Chile” abordando, desde las memorias de militantes de izquierda, la violencia política en el contexto post-dictatorial en dicho país, reflexionando en torno a las continuidades y reconfiguraciones de las violencias socio políticas. Jorge Mendoza (U. Pedagógica Nacional, México) expondrá en torno a las “Memorias de la guerra sucia en México” refiriéndose a la persecución que el estado mexicano desplegó contra la oposición política, especialmente contra guerrilla en la década de los setenta. Hacer memoria de prácticas como la detención ilegal, la ejecución, el traslado de gente a zonas de ocupación, el exilio y la desaparición forzada, permite avanzar en la comprensión de las violencias socio políticas del México actual.

16:30 - 18:30 00_Panel
 
Panel |
Thursday 07/12 | 16:30 - 18:30 | Ciencias Sociales | H2 |
DESAFIOS NO CAMPO DA INTERDISCIPLINARIDADE Quais são as condições necessárias para a fertilidade interdisciplinar? (#9317)
Elimar Pinheiro do Nascimento 1; Alfredo Pena-Vega 2; Renee Albornoz 3; Vanessa Maria Castro 1; Luiz Flores-Gonzalez 4
1 - Universidade de Brasília. 2 - École des hautes études en sciences sociales. 3 - Centro Latino Americano de Economica Humana. 4 - Pontificia Universidad Católica.
Abstract:
JUSTIFICATIVA   A criação de novos conhecimentos e seus desdobramentos tecnológicos e mercadológicos fazia-se, no final do século XIX, a partir de iniciativas individuais, po artistas e engenheiros. Como exemplos temos o telefone (Antonio Meucci), tv, código morse (Samuel Morse), lâmpada elétrica (Thomas Edison, cinematógrafo (irmãos Lumière, automóvel (Karl Benz), trem a vapor (George Stepheson), e máquina leitura de cartões perfurados um dos pais do computador moderno (Herman Holerith), entre outros. No início do século XX Universidades e Institutos de Pesquisa passaram a ocupar o lugar de maior destaque, particularmente com a segunda guerra mundial. Ainda no final do século XX, a liderança foi ocupada por redes internacionais de pesquisa, articulando universidades e institutos de pesquisa de um lado, empresas, de outro, com fomento de agências governamentais.   Até meados do século passado as inovações ocorriam sempre a partir de conhecimentos gerados por disciplinas específicas como a física, a biologia, a química etc. A partir deste período começou uma mudança que apenas se ampliou desde então: os novos conhecimentos começaram a surgir também do diálogo de disciplinas. O diálogo entre a biologia e a tecnologia da informação permitiu o surgimento da biotecnologia é um exemplo dos anos 1970/80, e seu “casamento” posterior com a nanotecnologia e a medicina tem provocado mudanças substantivas no campo da saúde; como o mesmo ocorre no campo das engenharias com o desenvolvimento das tecnologias de informação e a nanotecnologia Outro exemplo interessante ocorre no diálogo entre psicologia comportamental e a biologia que resultará na ciência cognitiva ou a ecologia que vai se transformar na ciência da interdisciplinaridade.   Neste contexto, a interdisciplinaridade ganhou prestígio e ampliou-se nas universidades, e não apenas no campo da pesquisa, mas também no campo da formação universitária. No Brasil os cursos e programas de Pós-Graduação no campo interdisciplinar têm crescido de forma exponencial desde os anos 2000 (PHILIPPI JUNIOR, 2011; PEREIRA e NASCIMENTO, 2016). Cursos de graduação interdisciplinares também têm surgido em diversas universidades. Dessa forma, a interdisciplinaridade ganhou status nas áreas de fomento e no âmbito das universidades e institutos de pesquisa, apesar das resistências ainda persistentes. Entre os quais destacam-se os cursos socioambientais, hoje mais de três dezenas.   Contudo, seu impacto ainda parece ser menor do que o esperado nos anos 1990, e as resistências maiores. Mesmo nas disciplinas de ciências humanas que normalmente têm práticas próprias do que se denomina de “práticas” interdisciplinaridade “mole”, como por exemplo a sociologia – que “conversa” constantemente com outras disciplinas como psicologia, história, economia, direito, geografia etc. As dificuldades maiores para a sociologia são aquelas provenientes da “conversa” com outras disciplinas que não pertencem a área de humana, apesar dos trabalhos de Edward Wilson, no campo da sociobiologia. O culturalismo de conceber a sociedade, e com ela a economia, independente do meio biótico e abiótico que a circunda ainda persiste como herança do século XIX. A regra de ouro de que o social só pode ser explicado pelo social torna-se, a cada dia, envelhecida e sem fundamento.   De toda maneira, com o desfazer da sociedade industrial e o crescimento da sociedade do conhecimento a interdisciplinaridade -  e mesmo a transdisciplinaridade – tendem, a priori, a crescer e ganhar mais relevância nas esferas da sociedade humana, com destaque no campo do conhecimento científico. Movimento do qual a sociologia não pode se abster. Porém, deve-se admitir antes de tudo que os sistemas de ensino e pesquisa então solidamente apoiados sobre sistemas disciplinares que supõem uma logica classificatoria e hierarquica, sob uma divisão disciplinar (A. Pena-Vega, 2011). O dilema é: quais são as condições necessárias para a fertilizar a interdisciplinaridade?   OBJETIVO   O objetivo do painel ou mesa redonda é o de apresentar ao Congresso uma reflexão que vem sendo desenvolvida há mais de duas décadas por pesquisadores latino-americanos, inspirados na obra de Edgar Morin e nas reflexões de nossas próprias pesquisas sobre as mudanças societais que o mundo tem conhecido, sobretudo nos últimos 50 anos, com o ressurgimento da globalização, da nova revolução tecnológica e da vitória – temporária - do liberalismo no campo politico. No período, portanto, em que nasce torna-se mais visível o pós-colonialismo e a sociedade hipermoderna, marcada pela alta conectividade, risco generalizado e surgimento de novos atores e conflitos.   A natureza da reflexão sobre a interdisciplinaridade é ela mesma interdisciplinar na medida em que reúne sociólogos, antropologos, psicólogos, cientista socioambiental e filósofos, e tem incidido sobre diversos campos, entre eles, a reforma universitária.   O conhecimento da interdisciplinaridade, dessa maneira, torna-se cada vez mais importante para os sociólogos e cientistas sociais em geral. E o painel é uma oportunidade de reflexão e conhecimento dos novos desafios que a interdisciplinaridade tem enfrentando nas últimas duas décadas.  

A3
08:00 - 10:00 Presentación de PONENCIAS
 
16. Universidad Latinoamericana: interpelaciones y desafíos | La gestión de los docentes universitarios |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | A3 |
“Prospectiva del Cambio” Unidad de Estudio Institucional, Universidad Arturo Prat. (#1082)
Fernando Enrique Lang Véliz 1
1 - Universidad Arturo Prat.
Abstract:
En el marco de mejorar la gestión institucional en la Universidad Arturo Prat, nace la iniciativa de fortalecer las capacidades de análisis institucional, para lo cual se plantea, conformar una “Unidad de Estudio Institucional”, que realice investigación de carácter científico, en un contexto institucional, como también a nivel local y regional. Para potenciar esta iniciativa, se ha propuesto a la carrera de sociología (UNAP), conformar una alianza formada por profesionales de la Dirección General de Planificación y Desarrollo, junto a profesionales académicos y estudiantes de Sociología. Se espera beneficiar y potenciar a la Unidad de Análisis Institucional y así, generar un espacio de estudios prácticos que beneficie la investigación de la carrera y también brindar oportunidades de experiencia en estudios aplicados para futuros profesionales. Este proyecto, propone ampliar el rol de la investigación desde la perspectiva social, para con la Universidad e ir fortaleciéndolo en su proceso. El proyecto se planea implementar durante inicios del 2017 y cuenta con el apoyo y asesoría externa de la Unidad de Estudios del Consorcio de Universidades Estatales de Chile (CUECh), quienes, en su objetivo de potenciar las universidades estatales, apoyarán este proyecto en post de mejorar las acciones de gestión institucional. Se presenta en el presente proyecto, tres fases tentativas para el desarrollo del proyecto. Fase 1 que corresponde al proceso de implementación. Fase 2, que marca la puesta en marcha del proyecto, las definiciones estratégicas e inicio de investigaciones. Y Fase 3, como una etapa donde se lleva a cabo el desarrollo del proyecto y se materializa el trabajo realizado en publicaciones, fortalecimiento del personal académico y participación en actividades académicas de difusión. La ponencia, esta planteada para compartir los avances realizados hasta la fecha del congreso, poniéndo énfasis en el rol de la sociología en universidades estatales y regionales.  los objetivos específicos de la primera fase son los siguientes: * Dotar de equipamiento y capacidad de trabajo a la unidad. * Promover rol de Unidad de Estudios Institucionales al interior de la universidad. * Definir líneas de investigación en Gestión Institucional. * Definir modelo de gestión adoptado para cada labor. * Implementar metodología “Laboratorio del Cambio”. Y como resultados esperados: * Reconocimiento del rol de Unidad de Estudios Institucionales. * Instalación de metodología de trabajo. * Líneas de investigación en gestión institucional. * Informes entregados.  

 
16. Universidad Latinoamericana: interpelaciones y desafíos | La gestión de los docentes universitarios |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | A3 |
Ser trabajadora docente en la universidad: acceso diferencial y techo de cristal (#5272)
Verónica Soledad Walker 1
1 - Universidad Nacional del Sur.
Abstract:
Esta comunicación focaliza en cuestiones relativas a la experiencia del ser profesora en la universidad. Se recupera el análisis realizado en una investigación que tomó como estudio de casos dos universidades argentinas y una española con el propósito de abordar las peculiaridades del trabajo docente y su evaluación. En el marco de dicho estudio se realizaron entrevistas semi-estructuradas a profesoras y profesores de distintas áreas disciplinares. La cuestión del género emergió como dimensión de análisis en relación a las exigencias crecientes del trabajo docente universitario. Fueron precisamente profesoras quienes manifestaron más recurrentemente las dificultades que se presentan para conciliar las tareas asociadas a los respectivos roles desempeñados en el ámbito familiar con las exigencias de los nuevos roles asumidos en el mundo del trabajo. Si bien la feminización de la universidad constituye un proceso mundial, vinculado al proceso de masificación de la segunda mitad del siglo XX, afecta fundamentalmente al colectivo de estudiantes. En relación al colectivo de docentes, dicho fenómeno debe ser matizado teniendo en cuenta el acceso diferencial de las mujeres según área de conocimiento, categoría docente y cargo de autoridad; como así también el ‘techo de cristal’ con el que se enfrentan las mujeres a lo largo de sus carreras académicas. El texto se organiza en tres apartados. Primero, se recuperan los puntos de vista del profesorado recogidos a partir de las entrevistadas realizadas. Los docentes denuncian una excesiva burocratización ligada a los crecientes mecanismos de evaluación de los que son objeto y la generación de un tipo de trabajo poco significativo pero necesario para permanecer en el sistema. Se señala que el aumento de este ‘trabajo estratégico’ es acompañado por desinterés, sentimientos de inutilidad y descualificación, cansancio y frustración. Fueron precisamente profesoras quienes hicieron mayor referencia al estrés, la tensión, la frustración con que experimentan su trabajo y las dificultades para conciliar las exigencias del mundo familiar y laboral. Segundo, se triangula la información obtenida en las entrevistas con datos estadísticos que permiten contextualizar la situación de las mujeres en el campo universitario y con distintos aportes teóricos presentes en la literatura sobre el tema que permiten identificar tendencias mundiales y categorías de análisis para la comprensión del trabajo cotidiano desarrollado por las profesoras en la universidad. Tercero, se sistematizan las reflexiones finales colocando especial atención a la situación de las mujeres en las universidades argentinas y en el contexto latinoamericano.  

 
16. Universidad Latinoamericana: interpelaciones y desafíos | La gestión de los docentes universitarios |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | A3 |
Ser docente en la Universidad Autónoma de la Ciudad de México (UACM). Entre el desafío y la intuición (#6005)
Ana María Rosen Ferlini 1
1 - UACM.
Abstract:
El trabajo a presentar trata de mostrar cuáles son las percepciones de docentes y estudiantes acerca de qué -y cómo- es ser docente en la UACM. La Universidad Autónoma de la Ciudad de México nace como un proyecto político en el 2001. También, sin duda, es un proyecto académico y cultural, pero creo que es importante remarcar que se trata de un proyecto político, no sólo por el contexto y las intenciones de quiénes lo inician, sino también por la idea de educación que impulsa. Al interior de la UACM el tema del “modelo” pedagógico en el cuál se funda ha sido tema de debates, peleas, cuchicheos y chismes en muchos de los espacios, pero poco se ha escrito acerca del mismo. El objeto de este trabajo tiene que ver con indagar acerca de cómo viven, piensan y actúan este modelo los docentes que forman parte de esta institución. El modelo de la UACM pretende ser diferente, además de plantear el ingreso sin examen (en las otras universidades públicas el examen es el primer filtro de acceso),  el modelo de la UACM pretende estar centrado en el estudiante. A partir de esta idea surgen una serie de interrogantes:¿qué tipo de docente necesita este modelo? ¿cómo y dónde aprendieron a ser docentes? ¿cómo es la didáctica utilizada por los docentes?¿De qué forma se relacionan estos métodos con el “modelo educativo centrado en el aprendizaje” propuesto por la UACM? ¿Existen tensiones en esta forma de relación? ¿De qué forma verifican si el estudiante aprendió? ¿Cómo incide esto en la reelaboración del método? ¿Aprenden los estudiantes con estos métodos? ¿Cómo se evidencia esto?. A partir de estas preguntas de investigación,  se analizarán las entrevistas realizadas a docentes y estudiantes del plantel San Lorenzo Tezonco de la UACM durante el año 2011.

 
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Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | A3 |
Desafíos para las políticas nacionales de educación superior en Brasil La formación del profesorado: un campo en disputa. (#6973)
Lucilene Schunck Costa Pisaneschi 1;
Aline Sarmento Coura Rocha 1;
Rosemary Roggero 1
1 - Universidade Nove de Julho.
Abstract:
O presente trabalho é um recorte da dissertação de mestrado realizada na linha de Didática, Teorias de ensino e práticas escolares, que tem sido retomada no doutoramento pelas autoras, assumindo um viés voltado para as políticas públicas educacionais instituídas nos governos Fernando Henrique Cardoso (FHC) e de Luís Inácio Lula da Silva (Lula). Neste artigo vamos analisar o processo histórico de constituição dos ambientes institucionais voltados para a formação no ensino superior, do professor das séries iniciais, bem como situar, no interior desse processo, a criação e a expansão dos Institutos Superiores de Educação entre 1996- 2011.  A centralidade da investigação está na análise dos mecanismos de rupturas e continuidades e nas disputas políticas travados entre os setores públicos e privados que têm caracterizado não só as políticas públicas na área.  Nesse sentido, procuramos situar a constituição dos Institutos Superiores de Educação no interior das políticas de formação docente, destacando nesse percurso dois elementos básicos: a) os limites e as possibilidades oferecidas por essas instâncias diante do desafio de se constituir como um modelo institucional especificamente voltado para a formação profissional, em nível superior, dos quadros do Magistério; b) a forma como esses novos ambientes têm se estruturado frente às disputas travadas no interior do campo educacional brasileiro, especialmente no âmbito dos confrontos entre os sistemas público e privado de ensino superior.  Em função dos objetivos da pesquisa, empregamos no percurso investigativo duas abordagens complementares, caracterizadas, respectivamente, por um estudo histórico e um empírico. Esperamos que o presente trabalho proporcione novas reflexões acerca das questões relativas às políticas públicas de ensino superior, especialmente no que diz respeito à formação inicial de professores e o papel do Estado frente às disputas travadas entre os setores público e privado. Palavras chaves: acesso e permanência no ensino superior brasileiro, diversificação institucional, instituições de ensino superior, institutos superiores de educação, políticas públicas.

 
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Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | A3 |
Jovens professores universitários: entre a carreira acadêmica e a opção de trabalho. (#7897)
Antonio Alberto Brunetta 1;
Valéria De Bettio Mattos 2
1 - Universidade Federal de Santa Catarina. 2 - Universidade Federal da Fronteira Sul.
Abstract:
O presente estudo busca investigar uma parcela específica de docentes da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), que compreende jovens com até 30 anos de idade, correspondendo a 1,78% do quadro docente da instituição. Embora este índice não seja significativo em termos percentuais, ele exprime um fenômeno presente desde a década de 1990: a profissionalização no contexto universitário desde o ingresso no ensino superior, muitas vezes propiciado por uma fonte de renda, via bolsa de estudo. A pesquisa parte da noção de juventudes, por se tratar de uma concepção de pluralidade. Compreende-se que não existe uma juventude naturalizada, mas uma identidade juvenil construída na relação dialética entre subjetividade e objetividade, levando-se em consideração o contexto socioeconômico-cultural como fator que interfere na constituição dos sujeitos, na condição de indivíduos coletivos. Assim, buscou-se verificar se a trajetória desses jovens professores corrobora a noção de pluralidade ou a ela se contrapõe. Nesse sentido, a escolha da carreira e aquilo que dela decorre tornam-se foco do estudo. Para tanto, a pesquisa caracteriza-se como exploratória, de caráter descritivo, baseada no levantamento dos docentes nascidos entre 1986 e 1989, sendo esta última, a data de nascimento mais recente nos registros administrativos da referida universidade. A partir desse levantamento preliminar buscaram-se os currículos disponíveis na plataforma Lattes/CNPq a fim de analisar as suas trajetórias educacional e profissional, questionando-se fundamentalmente: O que faz jovens optarem pela carreira acadêmica e se tornarem professores de uma universidade pública no Brasil? A análise compreendeu verificar os seguintes dados: a obtenção da última titulação e sua grande área; se esta foi realizada em instituição pública ou privada; o intervalo entre os níveis de formação (graduação, mestrado e doutorado), bem como entre o término da última titulação e o ingresso na universidade; a natureza da habilitação profissional (bacharel, licenciado ou tecnólogo); a ocorrência de iniciação científica e/ou estágio de pós-doutoramento e a situação exclusiva de estudante ou associada à condição de trabalhador durante a formação e o recebimento de bolsa de estudo durante a formação. Os dados apontam dois cenários distintos em relação à formação e atuação desses professores. A primeira diz respeito àqueles que optam pela carreira docente por possuírem, desde o início da graduação, vinculação com a pesquisa nas diversas modalidades, denotando um forte apelo vocacional. A segunda refere-se àqueles que ingressam como docentes, sem necessariamente possuírem um perfil de pesquisador, mas optam pela carreira universitária, por ser o espaço per se de formação de profissionais. Nesse sentido, a carreira docente se caracteriza menos por uma vocação e mais por oportunidade profissional decorrente da abertura de demanda de novas profissões, cujos campos formativos ainda estão em construção.

 
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La formación docente en la universidad: una estrategia para la efectuación del derecho de la educación de los estudiantes (#7646)
Marcela Alejandra Martínez 1; Marcela Cannizzo 2;
María Laura del Franco 1; Laura Castiñeira 1
1 - Universidad Nacional de Hurlingham. 2 - Universidad Nacional de Hurlingha,.
Abstract:
Esta ponencia aborda la experiencia de trabajo del dispositivo de formación docente de la Universidad Nacional de Hurlingham, Provincia de Buenos Aires, Argentina. El dispositivo de formación docente es un área dependiente de la Secretaría Académica cuyas funciones están distribuidas en el campo de formación básica, en el campo de formación específica y en el campo de integración curricular. En cada uno de estas áreas se llevan adelante tareas de formación de carácter presencial y virtual. El objetivo de esta línea de acción es la construcción de una comunidad de prácticas entre docentes que propicie relaciones pedagógicas que puedan efectuar el derecho a la educación superior de las-os estudiantes. La misión institucional considera que esta tarea es colectiva y que debe retroalimentarse de la experiencia de cada uno de las-los docentes que integran la universidad. Por este motivo, las actividades del dispositivo de formación están enmarcadas en una pedagogía inclusiva que asume la responsabilidad social de formar profesionales de excelencia. La propuesta es, por tanto, pensar la comunidad de prácticas de los docentes universitarios y con ella las características de la subjetividad pedagógica A partir del concepto de comunidades de prácticas (Wenger E 2001) la perspectiva comunitaria para analizar las instituciones educativas adquiere una mayor difusión (Torre, 2004) pero la cuestión todavía se reduce a una cantidad acotada de producciones dentro del campo educativo.    El derecho a la educación superior en los barrios populares del Gran Buenos Aires –de dónde provienen los estudiantes que integran la matrícula institucional- no se materializa automáticamente a partir de la existencia de una ley de educación superior ni resulta suficiente disponer de un edificio o una estructura de cogobierno universitario. La expresión más tangible del derecho a la educación es el aprendizaje. Son las estrategias de enseñanza las que movilizan los aprendizajes. Esta ponencia busca tensionar las prácticas de enseñanza en el nivel superior que sólo declaran el derecho a la educación universitaria sin efectuarlo (Rinesi, 2015).

 
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Formación, identidad y trabajo: una lectura de las universidades desde la voz de sus graduados (#2687)
Vanina Simone 1; Somma Lucila 2; Iavorski Losada Ivana 3
1 - Instituto de Investigación Gino Germani Facultad de Ciencias Sociales, Universidad de Buenos Aires; Laboratorio de Monitoreo de Inserción de Graduados de la Universidad Tecnológica Nacional Facultad Regional Avellaneda y Laboratorio de Monitoreo de Inserc. 2 - Laboratorio de Monitoreo de Inserción de Graduados de la Universidad Tecnológica Nacional Facultad Regional Avellaneda y Facultad de Ciencias Sociales Universidad de Buenos Aires. 3 - Laboratorio de Monitoreo de Inserción de Graduados de la Universidad Tecnológica Nacional Facultad Regional Avellaneda y Laboratorio de Monitoreo de Inserción de Graduados de la Universidad Nacional de Avellaneda.
Abstract:
En las últimas décadas se observa un proceso de crecimiento y diversificación de la oferta del sistema educativo superior en la Argentina, en un contexto de ampliación de la educación superior en América latina. Uno de sus pilares fundamentales fue la creación de nuevas universidades nacionales en diferentes regiones del país. Particularmente en el Conurbano Bonaerense se da la mayor radicación, por ser una región que posee una elevada concentración de habitantes y demandas educativas insatisfechas. Respecto de las universidades nacionales en el Conurbano, se rescatan dos grandes momentos de creación: el que va desde fines de los años ochenta hasta mediados de la década de los noventa, y el período reciente que se extiende desde el año 2002 hasta el 2015. Durante la última etapa se crearon en el país dieciocho nuevas universidades nacionales de las cuales siete se radicaron en esa región, según datos de la Secretaría de Políticas Universitarias del Ministerio de Educación de la Nación. Dichas universidades se plantean como instituciones que encarnan nuevos enfoques teóricos y metodológicos en cuanto a la relación con sus alumnos, autoridades, docentes y demás trabajadores de las instituciones, así como el establecimiento de vínculos estrechos con su entorno. Tienen como objetivo primordial ampliar los procesos democratizadores de la educación superior y ofrecer acceso a la educación de calidad y en forma gratuita, en zonas con poblaciones relegadas a dicha oportunidad. Se proponen además, generar una comunidad de referencia en una población con escasa experiencia universitaria. Con esta perspectiva y bajo este contexto nace la Universidad Nacional de Avellaneda –UNDAV- en el año 2009. Hacia mediados del siglo XX se producen procesos similares en el país ligados al peronismo. Un ejemplo emblemático lo constituye la actual Universidad Tecnológica Nacional, creada con el objetivo fundamental de eliminar las barreras sociales en el acceso a la universidad impuestas hasta ese momento a la clase trabajadora. Una de sus Facultades Regionales se crea en Avellaneda en el año 1955 (UTN-FRA). Ambas instituciones –tanto la UNDAV como la UTN-FRA- son objeto de estudio de esta ponencia, que apunta a comprender el rol de estas universidades y su impronta fundacional en el territorio del conurbano sur, para reflexionar en torno a la construcción de perfiles de graduados, identidades profesionales y acceso a los mercados de trabajo. Se utiliza como fuentes principales la documentación institucional y los relatos biográficos de graduados relevados durante los últimos cinco años por los Laboratorios de Monitoreo de Inserción de Graduados de ambas universidades.

 
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Vivencias profesionales en el marco de “Fortalecimiento Organizativo para el Mejoramiento de la Infraestructura Vial: el caso del cantón de Naranjo”, un proyecto de la Universidad Nacional, Costa Rica. (#0399)
Nathaly Robles Salazar1
1 - Universidad Nacional, Costa Rica.
Abstract:
Como parte de la vivencia en un proyecto universitario, surge la interrogante de ¿cómo se ha constituido la noción de la dinámica existente entre estudiante y docente, en conjunto con el acercamiento a las comunidades y otros actores sociales? Además de cuestionarse la importancia del aprendizaje, que se puede obtener como estudiante al ser parte del ámbito laboral de un académico/a, así como la visualización de los saberes comunales a nivel de la extensión de un proyecto como retroalimentación de lo teórico, aunado al quehacer de una profesional en sociología en el marco del proyecto antes mencionado, en el que se establecen diálogos de saberes entre varios actores, entre lo que se señala comunidades del cantón de Naranjo, comités de caminos, asociaciones de desarrollo y la Municipalidad de Naranjo.   Como asistente de investigación, me he posicionado en una experiencia desconocida, pero sobre todo en una temática nueva donde la sociología empieza a incursionar, al momento de asistir en el desarrollo de un proyecto de carácter universitario; el aprendizaje en tanto a cómo aplicar lo teórico y el bagaje que se tiene hasta el momento de la disciplina, así como el contacto con comunidades, propicia un reconocimiento del quehacer profesional al ver qué se está realizando, lo cual se fortalece con el trabajo dentro de la unidad académica en la que se asiste.   En mi caso personal, ha sido al visualizar a la sociología en el tema de lo vial, este ha sido un eje no abordado y/o difícil de considerar a nivel de generación de conocimiento en la carrera; es por esto que la participación universitaria beneficia no sólo a nivel de la formación de profesionales, sino que también como futuros investigadores generadores de conocimiento.   Por otra parte, la noción existente sobre los estudiantes asistentes en la Universidad Nacional, y específicamente en la Escuela de Sociología, propicia una dinámica estudiante-docente diferenciada al no enfocarse únicamente en incluir al estudiante en labores administrativas, situación que es frecuente en otras escuelas; sino que se plantea un acercamiento a lo que realiza cotidianamente un profesional académico en esta disciplina, así como orientar y potenciar al estudiante a mirar más allá de lo teórico, generando que estos sean concretizados en una realidad específica, donde se exponen problemáticas que no suelen ser aprendidas en el aula, como los trámites y procesos burocráticos que se deben conocer al momento de generar un contacto con la municipalidad, o la capacidad de sensibilizarse y adaptarse para lograr una comunicación integral y asertiva con la población de estudio.

 
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La Estrategia en la Universidad. El caso de la Universidad Nacional de Río Negro (#7556)
Graciela Gimenez 1; Patricia Giordana 1; Mahuén Gallo 1
1 - Universidad Nacional de Río Negro.
Abstract:
La Universidad Nacional de Río Negro, Argentina, es una experiencia particular dentro del Sistema Universitario Nacional Argentino al trabajar, por un lado, con una estructura multicampus y, por otro lado, contar con un anclaje territorial provincial (por ley no se puede expandir más allá del distrito). Estas dos características consolidan un perfil de institución situada en su territorio y de necesaria articulación con las estrategias de desarrollo de la provincia. Para ello, se han planteado el dictado de carreras que buscan dar respuesta a las demandas de las distintas zonas productivas de la provincia, lo cual ubica a la UNRN como un actor clave en el desarrollo estratégico de la provincia. A partir de la primera Autoevaluación Institucional de los primeros años de la Universidad, se pudo identificar el estado de situación de la institución en cada una de sus Sedes, en pos de trabajar en el desarrollo del Plan Estratégico para los próximos años. De esta manera, cada una de las funciones de la UNRN se pudo diagnosticar y pensar articuladamente con el territorio según la Sede. La UNRN tiene la ventaja y la dificultad de ser una Universidad con una estructura multicampus. Esta disposición genera un vínculo muy fuerte de cada Sede con su territorio, a la vez que presenta el desafío de pensarse como parte una misma institución. Sin embargo, esta estructura ha permitido el acceso a la Universidad de una población, hasta el momento, excluida de la formación superior en Río Negro. Por otra parte la UNRN se entiende, desde sus orígenes, con la responsabilidad de fortalecer el desarrollo estratégico de la provincia, con lo cual la articulación se produce desde las distintas funciones universitarias, planteando investigaciones pertinentes, carreras acordes a los profesionales necesarios y actividades de extensión que ofrezcan múltiples opciones para la comunidad en general. En este trabajo se busca indagar sobre la Universidad como actor institucional fundamental en el desarrollo estratégico de la provincia rionegrina. Así, ya contando con la primera Autoevaluación Institucional 2009-2015 como un primer panorama crítico de la UNRN en su conjunto, se pueden empezar a delinear los primeros acercamientos al Plan Estratégico de la Universidad, consolidando los lineamientos productivos de la provincia y el aporte de la UNRN para ese desarrollo.

 
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Autonomía Universitaria en Ecuador: modelos de acreditación y retos de las instituciones de Educación Superior. (#8800)
Carlos Javier Torres Miño 1; Lourdes Yessenia Cabrera Martínez 1; Ricardo Francisco Ureña López 1
1 - Universidad Técnica de Cotopaxi.
Abstract:
Uno de los cambios significativos que ha vivido Ecuador en los últimos diez años es la reestructuración del sistema de educación superior. Donde a través de políticas educativas se plantearon mecanismos de reformas estructurales en el ámbito de la docencia, investigación y vinculación. Entre las primeras acciones que se realizaron para mejorar  la educación superior fue realizar una evaluación de las universidades existentes para evaluar su calidad y cerrar aquellas universidades que eran consideradas “universidades de garaje”, con esto se pretendía dar un salto en la manera en que se venía manejando la educación superior en el país. De esta manera surgieron organismos encargados de “precautelar” la calidad de la educación superior, el primero de ellos es el Consejo de Evaluación, Acreditación y Aseguramiento de la Calidad de la Educación Superior (Ceaaces), acompañado del Consejo de Educación Superior (CES) y la Secretaría Nacional de Educación Superior, Ciencia y Tecnología (Senescyt). Los objetivos de estos tres organismos del estado ecuatoriano eran considerados como una política innovadora en el ámbito académico y científico, sin embargo al momento de aplicar los diversos procesos de evaluación a las IES ecuatorianas se evidenciaron una serie de relaciones políticas entre estado y universidades que generó dudas sobre la manera en que eran evaluadas las universidades. Ecuador establece entre uno de sus principios constitucionales la plurinacionalidad, sin embargo el modelo educativo propuesto desde el estado comenzó a exigir elementos otrora ajenos a la dinámica de la educación superior del país. Uno de estos ejemplos es que a pesar de no contar con universidades nacionales que ofrecían doctorados, los organismos de educación superior comenzaron a exigir profesores con Ph. D. rankeados y con publicaciones indexadas. Para que una universidad fuera acreditada sus docentes deberían contar con artículos científicos publicados en revistas de alto impacto en bases de datos como Scopus. Se establecieron categorías para ubicar a las universidades ecuatorianas (A, B, C y D) lo que generó procesos de debate publico y actos de discriminación entre los estudiantes que pertenecían a una universidad en categoría A frente a los de categoría C. Algunas universidades han reclamado sobre la manera en que se han realizado las evaluaciones, pues a pesar de contar con los indicadores establecidos por los organismos de educación superior no pueden acceder a una categoría A o B, esto ha generado tensión al interior de las universidades manifestando que la acreditación universitaria depende de la relación con el gobierno de turno y no de los indicadores académicos. La ponencia se preocupa por describir la situación actual de las universidades ecuatorianas y su relación con los organismos de evaluación de la educación superior, todo esto para evitar una intervención del estado y salvaguardar la autonomía universitaria.

 
16. Universidad Latinoamericana: interpelaciones y desafíos | La planificación, la evaluación y la acreditación de la ES |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | A3 |
ACREDITAÇÃO COMO PERSPECTIVA DA QUALIDADE DA EDUCAÇÃO SUPERIOR NA AMÉRICA LATINA (#8486)
Rocha Salete Casali Rocha 1;
Martinez Vinicio Carrilho 2;
Mujahed Daniela E. Urio 1
1 - CESUL. 2 - UFSCar.
Abstract:
O objetivo da presente pesquisa é discutir o processo de acreditação no contexto do MERCOSUL - Arco Sul - firmado entre os Ministérios da Educação da Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai, Bolívia e Chile. Com a mercantilização da Educação Superior no Brasil e no mundo a avaliação da qualidade apresenta-se como premissa indispensável para que o serviço de ensino siga os padrões mínimo de qualidade e contemple os objetivos e metas do processo integrador (Ristoff, 2009). Assim, o processo de acreditação dos cursos de educação superior no contexto do Arco Sul cuja meta é avaliar a qualidade de curso da educação superior considerando a legislação do país membro impõe a necessidade de que o curso para ser acreditado precisa antes ser reconhecido em seu território nacional. A qualidade da educação superior encontra-se no centro dos debates dos que defendem a educação superior, pública ou privada, é um bem público (sobrinho, 2010).  O processo de acreditação dos cursos de educação superior representa um processo integrador no sentido de eu o cidadão poderia graduar-se em um dos países signatários do acordo e ter seu diploma reconhecido nos demais países signatários pois, o processo de avaliação realizado pelas agências reguladoras estariam certificando a qualidade do curso assegurando ao estudante o reconhecimento de seus estudos. Pelo Acordo de criação e implementação do ARCU SUL as diretrizes operacionais já estão definidas em agenda específica pois a atribuição de qualidade e acreditação considera para todos os cursos um olhar holístico que contemple para a emissão de diplomas o contexto institucional, o projeto pedagógico e acadêmico, recursos humanos e infraestrutura (MERCOSUL, 2008). O sistema de acreditação não deve buscar apenas controlar e fiscalizar os cursos, mas em especial observar a relação entre o planejado e o almejado, entre os insumos e os produtos (Dias Sobrinho, 2008). A Educação é um construto social bem como o conceito de qualidade o é. Assim, avaliação e acreditação deveriam ser processos dinâmicos e construídos socialmente.

10:30 - 12:30 Presentación de PONENCIAS
 
16. Universidad Latinoamericana: interpelaciones y desafíos | Políticas de acceso e inclusión en la ES: atención de minorías |
Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | A3 |
A universidade diante da diversidade: políticas de identidade e identidades políticas de estudantes de uma universidade federal brasileira   (#0530)
Angelo Brigato Ésther1; Olívia Guetti Gomes1; Andreza Cristina Moreira Da Silva Bastos1
1 - Universidade Federal de Juiz de Fora.
Abstract:
A despeito das concepções acerca da identidade serem diversas, em geral, elas dizem respeito às representações que os indivíduos elaboram sobre si mesmos e os outros, sendo construídas na relação do indivíduo com o outro, como resultado dos diversos processos de socialização (DUBAR, 1997), sendo as organizações um espaço privilegiado de construção de identificações e de definições de si e dos outros (SAINSAULIEU, 1997). A identidade é construída na prática (CIAMPA, 1991) e dentro de um contexto específico de ação, podendo-se afirmar que a identidade é construída no contexto das relações de poder. Neste jogo de poder, a questão da identidade e do reconhecimento emergem como categorias relevantes de análise, pois envolve a inclusão de grupos preteridos historicamente. No entanto, se a análise da identidade e do reconhecimento (HABERMAS, 1983; HONNETH, 2011) são importantes por evidenciarem a política de diversidade e a busca de indivíduos pela emancipação (CIAMPA, 1987; HONNETH, 2011), é igualmente importante analisar tais categorias levando em conta a questão da redistribuição e da participação destes grupos na configuração social e de poder (FRASER, 2002). No campo da Administração e dos Estudos Organizacionais é crescente o interesse no tema da diversidade, dentro do qual se destacam os casos dos negros, gays e outras minorias sociais. Neste sentido, a pesquisa desenvolvida tem como foco o caso dos estudantes de uma universidade federal brasileira, considerados aqui, como pertencentes a estes grupos ditos minoritários ou outsiders, daí a necessidade das ações afirmativas adotadas pelas instituições. Tais ações constituem-se numa política de identidade – dimensão coletiva e integradora da identidade. Por outro lado, cada indivíduo tem a possibilidade de buscar sua própria identidade, ou seja, sua identidade – dimensão individual – é, acima de tudo, uma identidade política. Na prática, percebe-se, ainda que de forma velada, embora não absoluta, uma relação entre estabelecidos e outsiders (ELIAS, JOHNSON, 2000; BECKER, 2008). No caso da instituição investigada, a pesquisa teve como objetivo compreender o processo de construção da identidade de indivíduos e grupos tido como outsiders, articulando as políticas e práticas de reconhecimento tanto da instituição quanto daqueles indivíduos e grupos, e como se dá a relação entre os outsiders e os estabelecidos. Para tanto, foram ouvidos sujeitos considerados pertencentes à categorias dentro do espectro da diversidade, baseados em critérios distintos como raça, gênero e orientação sexual. Também foram analisados documentos e políticas institucionais e entrevistados gestores alinhados à questão na universidade. Foi realizada tanto uma análise de conteúdo quanto de discurso, de modo a captar os núcleos de sentido dos discursos dos respondentes. Os resultados, embora ainda inconclusivos, apontam para a necessidade de discussões mais profundas e ações mais efetivas.

 
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Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | A3 |
Universidade Pública e comunidades tradicionais: Um diálogo necessário sobre políticas de ações afirmativas para quilombolas (#8947)
Thaís Calixto dos Santos 1
1 - UFBA.
Abstract:
O presente estudo visa tratar a discussão colocada á universidade com inserção de populações que estavam a margem, até bem pouco tempo atrás, do acesso ao ensino superior público. Explicita também novas demandas para se pensar as políticas de ações afirmativas, a permanência qualificada e a pós permanência de estudantes oriundos de comunidades tradicionais, nesse ínterim, especificamente visa analisar com centralidade os estudantes quilombolas, e as questões específicas a eles inerentes, como: a questão da terra, as lutas por cidadania, a afirmação étnico-racial e a consolidação de novas formas de conhecimento como plataforma de políticas de ações afirmativas. Além disso, vem elucidar aspectos fundantes do processo de consolidação de direitos das comunidades quilombolas, sobretudo no que diz respeito a luta pelo reconhecimento étnico-racial para promover ações afirmativas, tracejando uma análise sobre a questão quilombola e territorial, e as particularidades da construção sócio histórica do Brasil. Toda essa discussão coloca-nos um horizonte de busca por novas problematizações no campo da delimitação e demarcação do território quilombola como território encharcado de etnicidade, que tende a sobrepor os “ganhos” materiais, e se consolida no plano de conquistas simbólicas e por emancipação, o que colabora a desnaturalização das desigualdades socioraciais. Aqui faz-se um debate sobre as outras vozes insurgentes no lócus do ensino superior brasileiro, suas lutas, inserção e especificidades para permanência, considerando que ao se falar em povos tradicionais, a abordagem deve-se ampliar afim de externar os valores imbricados pela discussão de território como “lugar” da construção de vínculos e memória ancestral. Contudo, ao falar de promoção de políticas de ações afirmativas, queremos fazer a defesa da desigualdade do tratamento no acesso e na permanência para os que foram historicamente tratados desigualmente, bem como, negligenciados pelo estado. Nesse sentido são eles próprios que dão tom e sentido aos processos ora vivenciados para efetivação das políticas de acesso e permanência ao ensino superior, embora ainda tenhamos muito o que avançar para garantia equânime de acesso, permanência e pós permanência aos oriundos das comunidades tradicionais, promovendo mecanismos para um rompimento com as epistemologias binaristas e exclusivistas, afim de consolidar a universidade como o encontro da diversidade. Para tanto utilizo fundamentalmente das histórias de vida desses “novos” sujeitos que estão acessando o ensino superior publico, acreditando que através dessa metodologia qualitativa será possível delinear um quadro real das circunstancias vivenciadas e das possíveis respostas institucionais que poderão ser dadas, em especial o campo da pesquisa do presente trabalho delimita-se à Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. Com isso este trabalho pretende colaborar com o aprimoramento das políticas de ações afirmativas na universidade pública brasileira, destinadas aos estudantes oriundos de comunidades quilombolas.

 
16. Universidad Latinoamericana: interpelaciones y desafíos | Políticas de acceso e inclusión en la ES: atención de minorías |
Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | A3 |
Políticas públicas de democratização do ensino Superior no Brasil e as consequentes mudanças no perfil dos estudantes - desafios para a permanência (#8234)
Leonardo Barbosa e Silva 1; Natália Cristina Dreossi Costa 1
1 - Universidade Federal de Uberlândia.
Abstract:
Na década de 2000, no Brasil, o governo Lula/PT retomou os investimentos no ensino superior federal promovendo a expansão de vagas, a criação de novas instituições e a abertura de novos campi. A primeira parte da expansão ocorreu entre 2003 e 2007 e o resultado foi a criação de oito universidades federais. Em 2007 foi criado o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (REUNI). Como fruto desta política, surgiram mais seis universidades, totalizando 14 novas universidades entre 2003 e 2010. A interiorização dos campi também estimulou a expansão do Ensino Superior. O número de municípios com Ensino Superior da rede federal passou de 114 para 237. Somado ao esforço de expansão, percebeu-se também o de democratização do acesso. A Lei Federal 12.711/2012 (Lei de Cotas) constituiu um importante mecanismo de democratização do acesso, uma vez que reservou metade das vagas para discentes com origem em escola pública e autodeclarados negros e indígenas. Além disto, o país experimentou mais de uma década de políticas de valorização real do salário mínimo, crédito, emprego e renda, que não só deslocaram uma fração relevante da população para a condição de cidadãos (ãs) capazes de fruir o direito ao ensino superior, mas também trouxe o mesmo nível de ensino para o horizonte destes estratos. São duas as perguntas que esta pesquisa deseja responder: a) primeiramente, qual impacto no perfil dos discentes das instituições federais de ensino superior, em especial da Universidade Federal de Uberlândia, tais políticas puderam produzir? B) e, caso se constitua um novo perfil, quais os desafios dele decorrente para a Universidade? Para responder às perguntas, nos valeremos das pesquisas de perfil desenvolvidas em 2014 pela Universidade Federal de Uberlândia, sob a coordenação da Associação Nacional de Dirigentes de Instituições Federais de Ensino Superior (ANDIFES).  Foram quase 10 mil questionários preenchidos, num universo de 23 mil estudantes. Pode-se constatar, dentre várias outras importantes descobertas, que hoje as universidades federais e a de Uberlândia particularmente, são mais populares e mais negras. São aproximadamente 63% dos discentes vivendo com até 1,5 salários mínimos, ou seja, discentes com perfil de renda para fazer jus aos programas de assistência estudantil. Quando se analisa a variável “cor ou raça” relativamente à condição de matrícula, observa-se uma queda na participação de discentes brancos, sendo 60% de veteranos brancos e 55% de ingressantes brancos. Esta nova composição carrega consigo novas demandas por políticas de assistência estudantil ou políticas de permanência, impactando no volume e natureza dos recursos, constituindo desafios para a manutenção da expansão e para a democratização do ensino superior do país.

 
16. Universidad Latinoamericana: interpelaciones y desafíos | Políticas de acceso e inclusión en la ES: atención de minorías |
Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | A3 |
A assistência estudantil no Brasil como forma de inserção da classe trabalhadora ao ensino superior. (#6224)
Kleber Durat 1;
Juliana Palavezzini 1
1 - Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR / Universidade Estadual de Londrina - UEL.
Abstract:
O presente trabalho busca apresentar as políticas educacionais para o ensino superior, particularmente as ações de assistência estudantil implementadas pelo Estado brasileiro a partir de 2002. Na ordem capitalista, o contexto político, econômico e social é determinado em grande medida pelas transformações sociais regularmente definidas pela relação entre Estado, Sociedade e Mercado. As políticas educacionais de forma imediata e mediata expressam as políticas do Estado, em suas diversas instituições, concretizando-se em programas e projetos que buscam a conciliação entre as demandas impostas pelo capital, mas que atendem, também, as pressões exercidas pela classe trabalhadora. O Brasil é um país com índices desproporcionais em relação ao acesso e à permanência no sistema educacional, especialmente no que se refere ao ensino superior. Com o processo de expansão das universidades públicas a partir de 2002, foi necessário criar condições que auxiliassem na permanência, pois, entende-se que a entrada, e a sua consequente conclusão, estão fortemente condicionadas às características sociais e econômicas da população. Assim, nas últimas décadas, o governo federal tem apresentado, por meio de diversos contornos normativos, propostas de expansão do ensino superior, bem como ações de assistência estudantil que garantam não apenas o acesso, mas também a permanência e a conclusão dos cursos de graduação. Tais propostas estão organizadas desta forma: Plano Nacional de Educação 2001/2010 (PNE), Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (REUNI), Programa Nacional de Assistência Estudantil (PNAES). Destaca-se neste contexto a assistência estudantil como forma de proporcionar condições de acesso, permanência e conclusão de curso superior, principalmente para a população oriunda da classe trabalhadora. As ações do governo que visam à expansão do ensino superior e definem as ações de assistência estudantil configuram o cenário atual da política de educação superior do Brasil. Por meio de pesquisa documental e análise estatística de dados fornecidos pelo governo Federal, demonstrou-se que historicamente a assistência estudantil foi desenvolvida pelas universidades por meio de recursos próprios, o que tornava seu alcance limitado e inexpressivo para grande parte dos estudantes brasileiros. A opção governamental progressista dos últimos anos (2002 a 2015) possibilitou uma conjuntura de expansão universitária, proporcionando um reordenamento na política de Educação, garantindo investimentos e recursos para as universidades. Por mobilização da classe trabalhadora e dos movimentos sociais (principalmente da União Nacional dos Estudantes – UNE e do Fórum Nacional de Pró-Reitores de Assuntos Comunitários e Estudantis – FONAPRACE), garantiu-se a instituição do Decreto 7.234/2010 - Programa Nacional de Assistência Estudantil (PNAES), buscando a implementação efetiva da assistência estudantil, possibilitando o acesso da classe trabalhadora a educação de nível superior.

 
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Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | A3 |
As ações afirmativas para negros no ensino superior brasileiro e suas implicações na cultura acadêmica universitária (#7648)
JOANA CELIA DOS PASSOS 1; Dandara Manoela SANTOS 1
1 - Universidade Federal de Santa Catarina.
Abstract:
As ações afirmativas no Ensino Superior colocam em pauta uma série de questões sobre a universidade pública e sobre as relações raciais na sociedade brasileira. Trazem à cena uma discussão que não pode mais ser adiada: o papel da universidade frente aos desafios contemporâneos e a sua efetiva democratização. O presente trabalho tem como objetivo analisar a cultura acadêmico-curricular e suas configurações derivadas da presença de estudantes negros cotistas no cotidiano da Universidade Federal de Santa Catarina. Para isso, utilizamos como procedimentos metodológicos: a análise dos documentos normativos entrevistas com estudantes e gestores/as. A pesquisa permitiu identificar os desafios e tensionamentos que a implantação das ações afirmativas traz ao cotidiano da universidade para assegurar o acesso e a permanência  (material e simbólica) com qualidade social aos estudantes cotistas negros.

 
16. Universidad Latinoamericana: interpelaciones y desafíos | Políticas de acceso e inclusión en la ES: atención de minorías |
Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | A3 |
Democratização inconclusa: reflexões sobre a expansão do acesso à educação superior no brasil na última década (#1726)
Thiago Ingrassia Pereira 1
1 - Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS).
Abstract:
Na última década, a partir do Plano de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (REUNI), instituído pelo Decreto n. 6.096 de 2007 e previsto no Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), ganhou impulso a expansão e criação de universidades públicas no Brasil. Historicamente, a universidade brasileira é uma instituição elitista, produzida por um sistema de educação privado e concentrado nas grandes cidades. O panorama político e econômico dos anos 1990 sustentou a “mercadorização” da universidade, por meio da gestão neoliberal e da lógica de prestação de serviços difundida pelos organismos multinacionais capitalistas. Com a mudança de governo em 2003, uma nova lógica do papel do Estado criou as condições para a realização de políticas públicas em diversos setores. Na educação, se observa a reestruturação e ampliação da rede federal de escolas técnicas e a criação dos denominados Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia. Programas como o ProUni (Universidade para todos), FIES (Financiamento estudantil), UAB (Universidade aberta do Brasil) junto com as ações afirmativas (Lei de Cotas) e o próprio REUNI, buscaram expandir e democratizar o acesso à educação técnica e superior no Brasil. Tendo em vista este cenário e as mudanças em curso a partir da nova orientação de gestão e investimento do Estado Brasileiro sob a administração do governo de Michel Temer, este estudo apresenta indicadores educacionais e produz exame de conjuntura da realidade brasileira em relação aos desafios de continuidade da agenda de políticas públicas da educação. Em especial, o enfoque de pesquisa é o sistema federal de educação superior e, dentro dele, os desafios da uma nova universidade federal (Universidade Federal da Fronteira Sul – UFFS) situada na região sul do Brasil. Interessa investigar aspectos relacionados aos riscos que a nova universidade enfrenta neste cenário de reorganização dos investimentos federais em curso no país. A situação da UFFS pode indicar as contradições que o desenvolvimento do processo de expansão de matrículas que estava em curso vai enfrentar, observando quadro de diminuição do financiamento público. Este estudo trabalha com indicadores oficiais, dados de pesquisas atuais sobre o sistema de educação superior brasileiro em artigos científicos, dissertações de mestrado e teses de doutorado. Além disso, acompanha o debate latino-americano sobre os desafios da universidade no século XXI, tanto no acesso como na permanência dos estudantes, bem como em possibilidades curriculares inovadoras. Os resultados parciais indicam que a democratização inconclusa da universidade brasileira está em risco diante da atual proposta de gestão do Estado, sinalizando para um cenário regressivo em termos de desenvolvimento da ciência e tecnologia no Brasil. Sobretudo, o que está em risco é o papel da universidade em um projeto de nação democrático e inclusivo.

 
16. Universidad Latinoamericana: interpelaciones y desafíos | Sector privado, mercado educativo y financiación de la ES |
Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | A3 |
Educação Pública em tempos de Ajuste Fiscal: os impactos das contrarreformas neoliberais para o Serviço Social (#2568)
Patrícia Soares Grimaldi 1
1 - Universidade Federal da Paraíba.
Abstract:
No último quarto do século XX irrompeu no cenário mundial a mais profunda crise estrutural do capital. A burguesia no sentido de retomar o crescimento econômico e recuperar as taxas de lucro, bem como reestabelecer sua hegemonia empreendeu uma profunda ofensiva sobre o trabalho, ou seja, sobre a produção propriamente dita, mas se espraiando também para o âmbito da reprodução da vida social. Neste contexto de crise estrutural do capital a educação, como mecanismo de reprodução social, tornou-se um mecanismo estratégico, tanto para difusão da ideologia dominante e o forjar de uma nova cultura do consenso, como nicho de mercado, possibilitando novos lucros. Consoante com o projeto neoliberal, a educação passa a ser privatizada, desregulamentada e flexibilizada. No Brasil são perceptíveis as estratégias de seu desmonte materializadas na proposta de ajuste fiscal via congelamento dos gastos do governo com as despesas primárias nos próximos 20 anos; no programa escola sem partido, que prevê o não posicionamento ideológico dos docentes no ambiente escolar e na reforma do ensino médio, que propõe a retirada de disciplinas como filosofia e sociologia deste nível de ensino. Para o ensino superior estas estratégias ganham materialidade no Programa de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), que previu a ampliação do acesso sem observância da qualidade do processo formativo e das políticas de assistência estudantil; no Programa Universidade para Todos (ProUni) e no Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), que se sustentam através do financiamento público direto. Estas estratégias causam profundos impactos para a educação brasileira como um todo, em especial o ensino superior público, que vem passando por profundas investidas que objetivam seu desmonte e transferência total ao setor privado. O Serviço Social também sofre profundas inflexões neste contexto de crise do capital e retomada da hegemonia burguesa, tanto do ponto de vista do exercício quanto da formação profissional. A difusão da ideologia dominante via elaboração de uma nova cultura do consenso; a sociedade da privatização total; a retomada do conservadorismo e o neoconservadorismo; a redução do quadro de assistentes sociais, via ausência de novas contratações e de concursos públicos; o enxugamento dos direitos sociais; e a ofensiva ideológica materializadas nessas propostas prometem um quadro crítico ao Serviço Social nos próximos anos. Nesse sentido, a realidade cotidiana exige uma postura crítica daqueles que se propõe a analisa-la, objetivando desvelar as reais determinações envoltas nesse jogo. Exige, sobretudo, resistência daqueles que constroem esta profissão na cotidianidade no sentido de defesa dos direitos sociais já conquistados e buscando aprofundar os princípios estabelecidos no Projeto Ético-Político do Serviço Social.

 
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Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | A3 |
Privatização do ensino superior na américa latina: tendências e desafios para o fortalecimento de uma agenda comum de resistência à mercantilização da educação. (#8686)
Mauricelia Cordeira da Silva 1
1 - Universidade Federal da Paraíba.
Abstract:
Esta proposta de artigo tem como objetivo analisar os mecanismos de privatização do ensino superior na américa latina, discutir as principais tendências expressas no âmbito das políticas educacionais, neste nível de formação, e problematizar os desafios para efetivação destas políticas na perspectiva do direito social. Consiste em ensaio teórico, resultante do processo de pesquisa bibliográfica e documental realizado durante elaboração de dissertação de mestrado e, após sua conclusão, aprofundado no cotidiano do exercício docente. Conforme amplamente analisado por Frigotto ( 1984), Meszáros (2008), Savianni (2008) e Silva (2011), a educação, dado sua natureza contraditória, cumpre, de um lado, função estratégica nas ações de difusão de hegemonia do ideário burguês, de outro, contribui para os mecanismos de formação e luta contra-hegemônica para a classe trabalhadora. Desde os anos 1970, a “crise estrutural do capital” (MÉSZÁROS, 2009) colocou em movimento, em nível global, nova dinâmica no conjunto das relações sociais (político-econômicas e socioculturais) capitalistas, estabelecendo configurações e tendências inéditas no âmbito das políticas educacionais. Trata-se de um processo de redefinição de caráter administrativo, jurídico-normativo e ético-político, que tem resultado na intensificação da privatização da educação e consequente desmonte das políticas educacionais. No âmbito do ensino superior, uma tendência que se estabelece a partir do final do século XX, mas principalmente nos primeiros anos do século XXI, diz respeito à incorporação da educação no movimento de financeirização do capital, um modo específico de operar do capital sustentado nas finanças, no rentismo e na maior incorporação das tecnologias (CHASNAIS, 1996). Tal tendência tem como maior expressão a apropriação, por diferentes grupos empresariais, da educação na condição de mercadoria e a abertura do capital para investimento na bolsa de valores. Embora o processo de privatização se caracterize enquanto uma tendência mundial, os sistemas educacionais dos países latino-americanos, visto as especificidades de suas formações histórico-sociais e as dificuldades em garantir o acesso universal e de qualidade no âmbito das políticas educacionais, têm sido incorporados nesse movimento com particularidades, configurando um nicho especialmente lucrativo no ramo do mercado educacional. Vale ressaltar, que além de uma tendência que favorece o capital quanto a realização de novas possibilidades de extração lucrativa, potencializa as estratégias de padronização, em âmbito internacional, de “políticas públicas” voltadas à educação, favorecendo a difusão, por diferentes sujeitos coletivos, como os organismos internacionais do capital e associado à estes os próprios grupos empresariais e as instancias sob o controle destes, de novos mecanismos de consenso (FONTES, 2010). Assim, nos interessa analisar a privatização do ensino superior na américa latina, suas determinações gerais e particulares, na perspectiva de contribuirmos com os estudos e estratégias destinadas à resistência ao referido movimento privatista e ao fortalecimento das ações voltadas à garantia da educação contra-hegemônica, pública e de qualidade. Palavras-chave: América Latina; privatização da educação; financeirização; grupos educacionais.

 
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Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | A3 |
Um novo modelo de financiamento e um novo padrão de pesquisa no Brasil interferindo na função social da universidade pública.  (#8731)
Simone Silva 1
1 - UFRJ.
Abstract:
Este estudo parte do reconhecimento de que a formação do Estado brasileiro não contou com uma revolução burguesa clássica, impossibilitando a construção de um projeto autopropelido de nação. A opção das frações burguesas locais de instituir um caráter associado dependente, inclusive no plano da educação e da tecnologia, para com os países de capitalismo central, criou uma situação sui generis para a pesquisa no Brasil.   Este são elementos que pode explicar, em parte, o caráter tardio da universidade brasileira e os frágeis nexos da produção do conhecimento com o desenvolvimento das forças produtivas. A redução da presença do Estado nas políticas públicas nos anos 1990 começa a delinear uma nova política de financiamento para as universidades públicas e sua pós-graduação. Durante este período é criada a lei das fundações de direito privado e instituído o financiamento por meio dos fundos setoriais.   Importante demarcar que a pós-graduação neste país tem um papel fundamental nas políticas de desenvolvimento, pois nela se realiza quase a totalidade da pesquisa científica. Decerto, as políticas que contribuem para este novo modelo de financiamento vêm sendo estabelecidas desde a crise econômica da década de 1980, mas, é na década seguinte que assumem um viés efetivamente neoliberal buscando uma saída para a crise do capital. No caso da pesquisa, a redução dos patamares de financiamento se traduziu no aumento da participação decisória do Banco Mundial através de editais e da vinculação do financiamento ao acordo da dívida externa nos anos 1980 e 1990, e nos anos 2000, a instituição e regulamentação das parcerias público privada entre as universidades públicas e as empresas. Entramos no novo século sob o signo da Inovação e em nome de instaurar um novo momento de desenvolvimento do país associado a esta nova exigência do mercado aprofunda-se a instalação de um novo padrão de financiamento que visa aproximar o setor produtivo privado das universidades públicas.  Intencionamos apresentar nesta comunicação um estudo sobre este novo modelo de financiamento que aproxima as universidades e as empresas; desmistificar a propaganda de que o Estado Brasileiro não investe em Inovação, portanto, não investe em desenvolvimento, quando na verdade os patamares de investimento brasileiro em Inovação só caem quando a participação do setor privado é avaliada; e, por fim, apontar que a inclusão da Inovação ao tripé universitário significa não só um aumento na tarefa docente, mas a alteração da identidade e da  função social da universidade.   

 
16. Universidad Latinoamericana: interpelaciones y desafíos | Sector privado, mercado educativo y financiación de la ES |
Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | A3 |
Reflexos do processo de liberalismo econômico sobre a Educação Superior Brasileira (#2740)
Wellington Zachytko Vitti 1; Ricardina Dias 1
1 - UNESPAR - Universidade Estadual do Paraná, Campus de Campo Mourão.
Abstract:
Desdobramentos dos processos de liberalismo econômico e desestatização atuantes no Brasil durante a década de 1990, provocaram reflexos na estrutura do ensino superior público brasileiro, tanto no que diz respeito aos gastos públicos que sofreram modificações em sua alocação, quanto pelo aumento de instituições de autonomia privada no setor. Essa investigação teve como base expor os reflexos do liberalismo econômico sobre a educação superior brasileira entre 2003 a 2013, tal tema se desenvolveu a partir da análise do cenário de evolução das instituições de ensino superior no Brasil, dos gastos do governo em educação superior e dos investimentos públicos direto em educação superior. Para o devido desenvolvimento da pesquisa, foi utilizado de metodologia à revisão documental, a fim de realizar o levantamento documental necessário, e a análise estatística descritiva, que possibilitou analisar numericamente os dados coletados. Os resultados apontam que após a aprovação da Lei de Diretrizes e Bases de 1996, o governo federal vem ampliando anualmente sua participação com relação aos gastos públicos em educação superior, entretanto o aumento não tem se dado em relação aos investimentos realizados e sim no custeio das instituições públicas. Por outro lado, as Instituições de ensino superior privadas, ampliaram sua área de atuação tanto no que tange o número de instituições quanto em número de vagas ofertadas. Este trabalho é resultado de uma investigação já concluída. Palavras-chave: Lei de Diretrizes e Bases; Ensino Superior Brasileiro; Economia do Setor Públicos.

B3
08:00 - 10:00 Presentación de PONENCIAS
 
16. Universidad Latinoamericana: interpelaciones y desafíos | Políticas científicas y Organización del conocimiento: persistencias, paradigmas y nuevos desafios epistémicos |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | B3 |
Poço de conhecimento: as bibliotecas humanas obliteradas pela academia (#8697)
Cristina Alves Barbosa Jordana 1
1 - Unicamp.
Abstract:
Conhecimentos e cosmologias que foram deixadas na periferia da ciência, agora podem ser equiparadas ao que se chama e é conhecida como ciência, apesar do elitismo, machismo e racismo que operam o sistema cientifico. Os estudos pós-coloniais abriram caminhos e espaços para vozes que sempre foram ignoradas ou abafadas, como disse Zumthor (2000), a revanche do conhecimento tradicional e da voz viva não virá de outra forma senão pelo grito. Em contraponto à ciência tradicional estão os mestres e mestras das comunidades tradicionais, eles são contadores de histórias, artesãos, cantores, músicos etc. Essas pessoas dominam conhecimentos que só serão passados pela oralidade. e é esse conhecimento que dá sentido e forma útil à vida. Neste artigo, tento apresentar uma visão que contrapõe o conhecimento dos mestres populares com o que é chamado de conhecimento cientifico e, ainda o tempo do homem que vive de acordo com teorias construídas por ele mesmo durante sua vida em oposição ao tempo da academia que construiu uma indústria do conhecimento e uma dominação dos territórios intelectuais.  Não é possível esquecer da virada cientifica que estamos testemunhando com indígenas, quilombolas, mulheres negras, ou seja, as pessoas do “terceiro mundo” escrevendo e teorizando sobre si mesmos, para provar que não existe conhecimento alternativo. E ainda como a antropologia pode ser distinta das outras áreas cientificas por acumular vários conhecimentos e tentar compreender os diferentes modos de vida. 

 
16. Universidad Latinoamericana: interpelaciones y desafíos | Políticas científicas y Organización del conocimiento: persistencias, paradigmas y nuevos desafios epistémicos |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | B3 |
Las políticas científicas en la Argentina: Trayectorias de formación e inserción laboral de doctores en el área de Ciencias Sociales y Humanidades.  (#7167)
Pedro Fiorucci 1
1 - CONICET - IdIHCS / UNLP.
Abstract:
En los años posteriores a la crisis del 2001 y 2002 en la Argentina, aumentó la inversión en Ciencia y Técnica. A partir de 2007 la elevación a rango de Ministerio de la entonces Secretaría de Ciencia y Técnica, fue presentada como un signo de jerarquización del área, acción que luego fue fortalecida con la delimitación del Plan Argentina Innovadora 2020. Dentro de este marco nacional de reconfiguración del campo de la política en Ciencia y Tecnología, una de sus principales estrategias fue el fortalecimiento de la dotación de RRHH del sector que se encontraba en una situación de fuerte degradación. Esta política para la realización de estudios de posgrado fue llevada adelante por varios organismos científicos en la Argentina (CONICET, Universidades, CIC,  ANPCyT, entre otros). De acuerdo a Martin Unzué (2015), la tendencia de los crecientes programas de becas de posgrado al fomento de la formación de doctores ha producido un hito innovador: doctorados con mayor cantidad de doctorandos y crecientemente poblados por becarios dedicados a tiempo completo a su formación. El presente trabajo se propone analizar la implementación de estas políticas públicas a través de un análisis cualitativo de las trayectorias académicas y profesionales de investigadores becados en la Universidad Nacional de La Plata en el área de Ciencias Sociales y Humanidades entre 2003 – 2015. En este sentido, interesa problematizar, ¿Cómo fue el proceso de definición de las políticas de formación de recursos humanos altamente calificados? ¿De qué modos particulares se implementan estas políticas en la región metropolitana? ¿Cómo son las trayectorias formativas y de inserción laboral que construyen los investigadores becados?   En el marco de la tradición de investigación cualitativa, el proyecto presentado combina el análisis de datos secundarios documentales, normativos y estadísticos en torno a la temática y la generación de datos primarios cualitativos. Los primeros remiten al análisis y actualización de documentos públicos y datos estadísticos secundarios (CONICET; MCyT; CONEAU; ANPCyT; CIC). Las técnicas de recolección de los datos primarios remiten, en particular, a las entrevistas semiestructuradas de los doctores que han sido becarios, se definirá una muestra para realizar entrevistas en profundidad.  El recorte temporal seleccionado busca analizar el período entre 2003, año en el que se empieza a modificar la tendencia en materia de política científica y tecnológica, y en particular el otorgamiento de becas; y el año 2015 que podría definirse como un año en el que culmina un período de gestión macro político a nivel nacional que definió los lineamientos estratégicos de las políticas que aquí se buscan analizar. En la actualidad esta política pública se encuentra en pleno debate en Argentina, lo que da cuenta de la necesidad y vigencia de estudiar y debatir esta problemática. 

 
16. Universidad Latinoamericana: interpelaciones y desafíos | Políticas científicas y Organización del conocimiento: persistencias, paradigmas y nuevos desafios epistémicos |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | B3 |
Tensiones y debates en torno a la constitución de una política científica universitaria: el caso de la Universidad Nacional de Mar del Plata. (#2971)
Fernando Hammond 1;
Tomás Javier Carrozza 2
1 - Facultad de Ciencias Económicas y Sociales-Universidad Nacional de Mar del Plata. 2 - Departamento de Ciencias Sociales-Facultad de Ciencias Agrarias-Universidad Nacional de Mar del Plata.
Abstract:
El papel de las universidades argentinas en el desarrollo local y regional es un tópico que ha ocupado un gran espacio en los estudios universitarios en la última década. Desde diversas disciplinas se ha a interpelado a las instituciones universitarias y cómo estas articulan con un conjunto de actores de su “entorno” a fin de resolver diferentes problemáticas. Sin embargo, cuando se indaga en las investigaciones que abordan esta temática las mismas trabajan desde una perspectiva que podría ser definida como “hacia afuera”, de este modo  se inviabiliza en muchos casos como las instituciones organizan las diferentes esferas de producción de conocimiento y en particular como definen su política científica. De este modo, la forma en la que las universidades construyen su política científico-tecnológica y estructuran su producción de conocimiento en torno a la resolución de las temáticas locales, sigue siendo un tópico escasamente estudiado. La Universidad Nacional de Mar del Plata (UNMdP), define entre sus propósitos la generación de conocimiento que responda a las demandas de desarrollo local y regional En este sentido, la política de ciencia y tecnología (PCyT) diseñada a nivel institucional es un elemento central para el cumplimiento del mismo. Sin embargo, cuando se indaga en la constitución de la PCyT en general, y la articulación de la misma en torno a las demandas locales en particular, existen al momento escasos elementos que permitan definirla. Esto plantea una serie de interrogantes respecto de las dificultades en la definición de la PCyT de la UNMdP y su articulación en torno a la generación de conocimiento localmente relevante: ¿Cómo construye su PCyT la UNMdP? ¿Cuáles son los canales y mecanismos de articulación entre el conocimiento generado en las instituciones científico- técnicas y las instituciones de gestión local-regional? ¿Cómo son los procesos de “oferta y demanda” de conocimiento de ambas partes? ¿Qué análisis se realizan para definir las problemáticas prioritarias a nivel local? A partir de herramientas derivadas del análisis de agenda de políticas, el constructivismo social y la definición de problemas públicos y privados el presente trabajo se propone analizar las problemáticas asociadas a la constitución de la PCyT de la UNMdP y su articulación en torno a las demandas para el desarrollo local. Del análisis se desprende, que son bajas las posibilidades de vinculación entre los saberes científico-tecnológicos que se generan en la UNMDP respecto de los requerimientos para el desarrollo local. A partir de esto, es posible que exista una inadecuación de las herramientas normativas para la planificación y direccionamiento de la PCyT de la UNMDP.

 
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Pertinencia académica del proceso de consulta previa en Colombia. (#5215)
Mónica Lizeth Castillo Díaz 1
1 - Universidad Santo Tomás.
Abstract:
PERTINENCIA ACADÉMICA DEL PROCESO DE CONSULTA PREVIA EN COLOMBIA Autora[1] RESUMEN   La presente investigación da cuenta de los desarrollos y ausencias formativas sobre un elemento importante para el ámbito laboral y profesional del sociólogo y la socióloga en Colombia, el tema de la consulta previa. Por lo tanto, se analizó la importancia de la consulta previa en sociología colombiana, para así evidenciar la pertinencia dentro de su quehacer y dar inicio a un reconocimiento de esta dentro de su campo.  Ahora bien, la investigación se llevo a cabo bajo una metodología mixta, a partir de las cuales se indagó el proceso que lleva cada una de las 15 universidades que ofertan el programa de sociología en Colombia y como estos introducen la consulta previa en la formación de sociólogos y sociólogas; contrastándolo también con lo que documentalmente se ha dicho desde la academia respecto a la misma. Paralelamente, se realizaron una serie estudios de estadísticos, para conocer la postura de la población estudiada respecto al campo de acción sociológico. Entretanto, se tiene que para la academia la consulta previa no representa un campo de accion significativo, sin embargo, se establece como un aspecto importante dentro de la reflexión sociológica, teniendo en cuenta que como concepto, permite examinar y entender las problemáticas que emergen de los distintos dispositivos de protección de derechos, los cuales buscan la preservación de los diferentes modos de vida, y como campo fortalece los procesos de conexión entre la academia y la comunidad como objeto y sujeto de estudio. Palabras clave: Consulta previa, sociología, formación académica.     [1] Mónica Lizeth Castillo Díaz. Semillero Sociología Jurídica, Facultad de Sociología - Universidad Santo Tomas, Bogotá.

 
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Reconfiguración del quehacer de la Universidad, resultado de los cambios en la organización y transferencia del conocimiento. (#1505)
María Teresa De Sierra Neves 1
1 - UPN(MEXICO).
Abstract:
GRUPO DE TRABAJO -16 UNIVERSIDAD LATINOAMERICANA: INTERPELACIONES Y DESAFÍOS.   RECONFIGURAIÓN DEL QUEHACER DE LA UNIVERSIDAD ,RESULTADO DE LOS CAMBIOS EN LA ORGANIZACIÓN Y TRANSFERENCIA DEL CONOCIMIENTO.   María Teresa de Sierra Neves UPN, MÉXICO.       Este trabajo se ubica en el marco del análisis que estoy realizando sobre los cambios en las trayectorias de las Instituciones de Educación Superior(IES) públicas en México. Se analiza los efectos de la reconfiguración del quehacer de la Universidad y la creación de nuevas identidades, tanto por parte de los tomadores de decisiones como de los grupos académicos. Se consideran distintos temas de la agenda actual para las universidades como son: la internacionalización, la profesionalización académica y construcción de redes epistémicos , vinculación universidad y sector productivo y social.   Para encuadrar el análisis de las propuestas de políticas públicas en Educación Superior en lo que se refiere a los cambios institucionales así como de las reorientaciones en las funciones de la universidad, en México,se presentan diferentes visiones generales sobre dichos cambios . De una parte las que se formulan en la lógica del “mercado” y de otra las que lo analizan en la perspectiva de reconocer esa lógica, pero la ven en interacción con los determinantes de la dinámica institucional y los imaginarios con que operan los actores(tomadores de decisiones ,académicos e investigadores dentro de la misma.).   Por ultimo haremos algunas reflexiones sobre la reconfiguración del quehacer de la universidad resultado de los cambios en la organización y transferencia del conocimiento y el tema de la autonomía universitaria.  

 
16. Universidad Latinoamericana: interpelaciones y desafíos | Políticas científicas y Organización del conocimiento: persistencias, paradigmas y nuevos desafios epistémicos |
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El perfil teórico-metodológico de las investigaciones en Sociología en Córdoba. (#2659)
Severino Fernandez 1
1 - U.N.V.M..
Abstract:
Esta ponencia refleja los resultados del análisis sistemático de los trabajos finales de grado (T.F.G.) de la Licenciatura en Sociología de la Universidad Nacional de Villa María (U.N.V.M.) en el período que se extiende desde 2002  hasta 2014, categorizados de acuerdo a sus objetos de estudio, sus abordajes teóricos y metodológicos. La propuesta analítica no se ciñe a una mera exégesis documental de estos trabajos, sino que pretende reconocer como las características de estas investigaciones conjugan los sentidos asignados a la Sociología en la formación académica con los procesos de institucionalización y transmisión de saberes específicos en la U.N.V.M.  A través de esta descripción del ejercicio sociológico expresado en los T.F.G. se propone una dilucidación crítica sobre la relación entre éstas características y las trayectorias de la disciplina, enfatizando el registro problemático y accidentado que asume la constitución disciplinar sociológica en la Argentina y el desarrollo de las particularidades locales, en cuanto construcción selectiva de modos de pensar y hacer propios, que pueden adjudicarse al perfil de los documentos analizados.

 
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REFLEXÕES ACERCA DA INOVAÇÃO TECNOLÓGICA NAS UNIVERSIDADE BRASILEIRAS (#9228)
Michele Vollrath bento 1; Thilara Lopes Schwanke Xavier 1; Maria Isabel Giusti Moreira 1
1 - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-Rio-Grandense (IFSul).
Abstract:
A sociedade atual está em contínua transformação, tanto em seu aspecto social, quanto econômico. Existe uma crescente mudança no modelo de produção, onde a utilização do conhecimento e da informação possui importância substancial. Assim, o rápido desenvolvimento de novas tecnologias de informação são os responsáveis diretos pela transformação da economia. A inovação passa a constituir importante ativo tangível na sociedade pós-moderna. A aceleração dos avanços científicos e tecnológicos, a partir de meados do século XX, provocou a exaustão da Sociedade Industrial, iniciada pelo Iluminismo e pela Revolução Industrial, e a sua substituição, em âmbito mundial, por uma era radicalmente diferente, a Sociedade do Conhecimento. Cada uma dessas eras é interpretada como um paradigma social, definido como o padrão da percepção da realidade e da resposta aos seus desafios que caracteriza uma comunidade em determinado momento de sua existência. Existe a real necessidade de maior articulação entre a produção do conhecimento e a produção de bens e serviços para responder efetivamente às demandas sociais. Da mesma forma, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), capítulo IV, artigo 43 refere que uma das finalidades do ensino superior é incentivar o trabalho de pesquisa científica, visando o desenvolvimento da ciência e da tecnologia e promover a difusão do conhecimento científico através de diversas formas de comunicação e ensino. A Lei 10.973/04, Lei de Inovação Tecnológica, de 02 de dezembro de 2004, que dispõe sobre a inovação tecnológica,  busca regulamentar as relações entre as instituições de ciência e tecnologia (ICTs), quais sejam as universidades públicas e institutos de educação, ciência e tecnologia, especialmente no tocante ao fomento da pesquisa e transferência de tecnologia. Para tanto, ressalta-se a importância da institucionalização da nova visão de Universidade, bem como de mecanismos institucionais que a viabilizem. A educação é um dos direito sociais consagrados na CF/88. O Estado deve investir em Ciência, Tecnologia e Inovação (C, T & I), em educação científica, humanística e artística e o desenvolvimento integral e sustentável, bem como em políticas públicas para que a iniciativa privada possa se desenvolver cada vez mais. Finalmente, a Universidade atua em um contexto de complexidade e incerteza, onde são exigidas novas interfaces com a sociedade, visando capturar suas necessidades e demandas. Assim, a função social da propriedade imaterial aqui representada pelas a flexibilidade e a capacidade de adaptação são aspectos importantes, sendo fundamental a preservação dos valores acadêmicos, expressos nas atividades de ensino e pesquisa que a Universidade desenvolve. Este balanço entre a tradição (representada pelos valores acadêmicos) e a renovação (representada pelas novas demandas da sociedade) é o diferencial que as melhores Universidades do futuro estão construindo hoje.

 
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Universidad, Ciencia y Entorno: definición de áreas estratégicas en la formación de investigadores y la promoción científica orientada a demandas sociales en el área Metropolitana de Buenos Aires (#7614)
Laura Inés Rovelli 1;
Juan Pedro Fiorucci 1; Nicolás Santángelo 2
1 - CONICET, IdIHCS, FaHCE, UNLP. 2 - FaHCE, UNLP.
Abstract:
El presente trabajo busca analizar las dinámicas de definición de áreas prioritarias en las convocatorias a becas de formación de posgrado y a subsidios de investigación orientados hacia demandas sociales en las universidades nacionales seleccionadas,  ubicadas en el área Metropolitana de la Provincia de Buenos Aires, Argentina. Para ello, se exploran los lineamientos de priorización de las políticas científicas y de posgrado de cada institución entre los años 2008 y 2015; sus interacciones con una agencia nacional y otra regional de Ciencia y Tecnología, el Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas (CONICET) y la Comisión de Investigaciones de la Provincia de Buenos Aires (CIC) respectivamente; como también las temáticas y áreas de conocimiento seleccionadas en cada caso y sus relaciones con demandas de conocimiento del entorno local y/o regional. La estrategia metodológica combina el análisis de documentos e instrumentos de política científica en el plano nacional e institucional y la construcción de datos cualitativos, a través de entrevistas semi-estructuradas a autoridades del sector. La perspectiva teórica se beneficia de algunos conceptos del enfoque sobre políticas científicas y universitarias y abreva en ciertas categorías de los estudios sociales sobre la ciencia y la tecnología. Con todo, la investigación hace foco en los interjuegos entre las políticas universitarias y científicas y sus vinculaciones con demandas del entorno en el territorio de la Provincia de Buenos Aires.

 
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Caminos hacia la Interdisciplina en Ciencias Sociales: desafíos contemporáneos Mg. María Jones y Dra. María José Nacci (#3419)
María José Nacci 1;
María Jones 2
1 - Universidad Argentina J. F. Kennedy. 2 - Universidad de Buenos Aires.
Abstract:
Nos encontramos en un tiempo histórico en el cual resulta un desafío para las Ciencias Sociales el abordaje de la compleja trama de dimensiones que integran la realidad social. Se trata de una realidad social segmentada e interconectada a la vez. Era de redes signada por la velocidad, donde las barreras entre emisores y receptores se ven desdibujadas y se multiplican las posibilidades comunicativas, a la vez que se produce una fragmentación y descontextualización de los contenidos. Las nuevas tecnologías y la virtualización han creado velocidades cualitativamente nuevas, nuevas concepciones espacio/temporales, múltiples alternativas comunicacionales, múltiples conexiones potenciales, así como nuevos lenguajes. Esta complejidad y multidimensionalidad de los procesos, problemáticas sociales y cambios comunicacionales, conducen a repensar el lugar de las diversas disciplinas de las Ciencias Sociales resultando imprescindible la articulación de las mismas, así como la necesidad de repensar los procesos enseñanza-aprendizaje desde una amplitud y flexibilidad disciplinaria en el sistema universitario argentino para el diseño e implementación de nuevas curriculas. En este marco, la presente propuesta tiene como objetivo reflexionar sobre los desafíos y potencialidades de la interdisciplinariedad en las Ciencias Sociales para la proyección de nuevas carreras, o bien su reformulación, en el sistema universitario argentino y latinoamericano en general, tomando los valiosos aportes de los lineamientos de educación comparada y líneas de diálogo ya trazadas con diversos académicos sobre la temática.   En el camino hacia la comprensión de las múltiples tramas de la realidad, resulta necesario repensar las Ciencias Sociales desde una pluri-versatilidad epistemológica que dialogue con formas de producción de conocimientos generadas en ámbitos extra-académicos y extra-científicos, resultando fundamental romper con la concepción segmentada del conocimiento y la concepción jerarquizada de las ciencias sobre otras áreas de producción de saberes.  

 
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Transformaciones recientes en el campo de estudios de la educación superior en Argentina: la producción de conocimiento entre una agenda autónoma y las demandas de la política (#4109)
Claudio Suasnábar 1
1 - Universidad Nacional de La Plata.
Abstract:
El campo de estudios de la educación superior en Argentina surgió casi en simultáneo con los procesos de reforma del sector en la década de 1990. Como es sabido, estas políticas modificaron los patrones que históricamente estructuraron la relación entre  Estado, universidades y campo académico. Así, la fuerte intervención estatal en la vida universitaria (vía los dispositivos de evaluación y el financiamiento por programas) introdujo nuevas dinámicas de funcionamiento en instituciones y comunidades científico-disciplinares. No es casual, entonces que la preocupación de los primeras investigaciones en educación superior se hayan concentrado en los cambios operados; y que los resultados de dichas investigaciones animaran los debates político-académicos sobre el sentido, características y efectos del proceso de reforma. De tal manera, en pocos años se fue constituyendo un campo de estudios en vías de institucionalización que se manifestaba no solo en la creciente expansión de investigadores y proyectos de investigación sino el desarrollo de posgrados del área (mayormente especializaciones), de congresos y eventos específicos y de publicaciones períodicas (Krotsch y Suasnábar, 2002). Con todo, esta rápida expansión del campo de estudios de la educación superior contrastaba con su débil autonomía como comunidad disciplinar. Como señalaramos en un artículo publicado por aquellos años “(…) el esfuerzo homogeneizador de las políticas de modernización universitaria, finalmente, ha producido efectos contradictorios que como observamos en el caso del campo de estudios de la educación superior tienden a profundizar la diferenciación y estamentalización. Más profundamente, el análisis de la producción de conocimiento de este campo nos muestra la debilidad y permeabilidad de esta comunidades disciplinar para construir una agenda de investigación autónoma y diferenciada de la agenda de reforma” (Suasnábar, 2005) Hacia mediados de la década del 2000 se inicia un nuevo ciclo de política caracterizado por el crecimiento económico y un neo-intervencionismo estatal que en materia de educación superior se manifestará en un mix entre inercia de la agenda de política noventista (evaluación, acreditación) y algunas innovaciones como aumento del financiamiento, expansión del sistema y políticas de mejora orientadas (Suasnábar y Rovelli, 2011 y 2016). En este sentido, esta ponencia focaliza su interés en los cambios recientes en el campo de estudios de la educación superior y particularmente en la producción de conocimiento realizada durante la última década. El trabajo se plantea como una suerte de análisis comparado entre la producción académica del período 1997-2003 y aquella producida en el período siguiente hasta el año 2010. De esta manera, el trabajo explora tres líneas de indagación: la primera, profundiza el análisis del período reciente a partir de la caracterización de la producción académica según tipo, cantidad y temáticas a partir de un corpus empírico de artículos, la segunda línea, analiza la incidencia de las orientaciones de política en el campo de estudios, mientras que la tercer línea analiza las continuidades y diferencias en la producción en los dos períodos. A modo de cierre al final del capítulo es presentan una reflexión sobre la relación entre investigación académica y construcción de agendas de política.

10:30 - 12:30 Presentación de PONENCIAS
 
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Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | B3 |
A importância da disciplina de direitos humanos para a formação do bacharel em direito no Brasil: direitos humanos para todos! (#0004)
Tauã Lima Verdan Rangel1
1 - Universidade Federal Fluminense.
Abstract:
O presente tem por objetivo analisar a proeminência da disciplina de Direitos Humanos na formação do profissional do Curso de Direito, notadamente no que concerne à análise de situações dotadas de complexidade e que são características de uma sociedade plural, a exemplo da sociedade brasileira. É fato que os direitos humanos constituem uma expressão moderna, mas, convém ressaltar, sua cultura possui raízes distantes, para além da modernidade. As novas pautas de defesa dos direitos humanos demonstram que estes não se deixam aprisionar em conteúdos normativos definitivos. A liberdade que se amplia nas formas democráticas, longe de conferir certezas acerca dos direitos humanos, evidencia a amplitude e complexidade de suas formas. Essa relação imediata dos direitos humanos com uma pauta implica um importante ativismo político, que impulsiona conquistas normativas e veicula a inserção de parcelas da população em processos negociais, ampliando os espaços de racionalidade pública. A luta por direitos, acima de tudo, implica a práxis no sentido de uma sociedade mais racional quanto possível, capaz de criar as condições de elevação do homem e de aproveitá-las nesse beneficio. A educação em direitos humanos implica a constante pesquisa desse aberto e dinâmico “objeto”. As conclusões parciais alcançadas apontam que os Direitos Humanos, na condição de disciplina crítico-reflexiva, possibilita o amadurecimento dos discentes do Curso de Direito, sobretudo no que concerne a situações concretas que reclamam um exame jurídico, dissociado de compreensões distorcidas que os direitos humanos são apenas para humanos direitos, mas sim para todo e qualquer ser humano. Denota-se, portanto, que a disciplina em comento, afigura-se como importante instrumento de emancipação intelectual dos discentes do curso de Direito, como também para o fomento de uma cidadania ativa, consciente e capaz de abarcar as pautas mais complexas e dinâmicas de uma sociedade em constante mutação. A metodologia empregada na condução do presente assentou-se na utilização de revisão bibliográfica e pesquisa documental, tal como a confecção de dados primários e secundários.

 
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El programa de sociología en la Universidad Autónoma de Ciudad Juárez: cada vez más lejos de América Latina (#1502)
Nolberto Acosta Varela 1
1 - Universidad Autónoma de Ciudad Juárez.
Abstract:
El programa de sociología en la Universidad Autónoma de Ciudad Juárez: cada vez más lejos de América Latina GT:16. Universidades Latinoamericanas: interpelaciones y desafíos La globalización en el siglo XXI comenzó a despojar a los programas de Sociología de su ethos latinoamericano, para acercarlos a una ciencia social más pragmática, más útil al modelo neoliberal. En el caso concreto del Programa de Sociología de la Universidad Autónoma de Ciudad Juárez (UACJ) Se eliminaron los cursos de sociología latinoamericana, historia latinoamericana, historia mundial, historia económica regional y formación social, para dar cabida a varios cursos de técnicas cualitativas y cuantitativas, consultoría, gestión del desarrollo, didáctica de las ciencias sociales, tres introducciones a las prácticas y dos prácticas profesionales.             La política educativa de las universidades está atravesada por un conjunto de principios basados en una misión y visión que son diseñados por organismos privados orientados a que las Instituciones de Educación Superior (IES) logren un perfil de egreso de sus estudiantes orientado a la inserción laboral de acuerdo a las necesidades de la empresa. En los foros sobre vinculación de la universidad se prioriza en la necesidad de ésta tenga como meta, capacitar a sus egresados en función de las demandas del sector productivo, dejando de lado las necesidades del sector público, de las organizaciones de la sociedad civil y de las propias necesidades de desarrollo social.             Estar en la Frontera Norte de México, hace de las disciplinas de las ciencias sociales y de la sociología en particular una tarea difícil poder acercarla a Latinoamérica. En ese sentido, es todo un reto convencer a colegas, estudiantes y empleadores de la necesidad de voltear al sur. Una oportunidad para los estudiantes y profesores se puede dar a partir de la realización de estancias reciprocas con universidades latinoamericanas. Ante el amurallamiento de la frontera sur de Estados Unidos, se presenta como un reto que la sociología se reencuentre con el pensamiento social latinoamericano.                 En este sentido, es oportuno duplicar los esfuerzos de colaboración, integración de un marco teórico, epistémico y metodológico que genere un común denominador entre los programas de sociología. Así, buscar  nuevos nichos dónde los sociólogos puedan participar del desarrollo de los países y las regiones. Algunos de estos objetivos se pueden alcanzar mediante la construcción de una red latinoamericana de programas de sociología que aporte sus experiencias en la solución de problemáticas que tengan una mirada diferente a la que asumen los gobiernos.             Para la el programa de sociología de la UACJ, puede ser muy enriquecedor poder estrechar vínculos con la sociología de América latina.

 
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Entre la necesidad y la urgencia. Los discursos en torno a la creación de Abogacía en la Universidad Nacional de San Juan (Argentina). (#4867)
María Griselda Henriquez 1; María Fernanda Sánchez 1
1 - Universidad Nacional de San Juan.
Abstract:
La creación de la carrera de Abogacía en el ámbito de la Universidad Nacional de San Juan  (UNSJ) cuando terminaba la década de los ‘90 no constituyó un mero acto resolutivo de la autoridad universitaria de aquel momento sino un proceso que duró casi dos años e implicó dos proyectos, poniendo al descubierto los conflictos históricos habidos entre disciplinas tanto al interior de la Facultad de Ciencias Sociales (unidad académica a la que pertenecerá la nueva carrera) como entre las distintas facultades que conforman la UNSJ. Estos conflictos se expresaron en el debate a través de los argumentos esgrimidos tanto a favor como en contra de la creación de la carrera aludiendo a cuestiones diversas como lo “académico”, la historia y tradición de la UNSJ, los aspectos presupuestarios, la política universitaria, la “demanda social” o la necesidad de “renovar” la Facultad de Ciencias Sociales.  ¿Qué argumentos se esgrimieron a favor de la creación? ¿Quiénes y por qué se opusieron? ¿Qué presión ejerció la demanda social? La ponencia que aquí se presenta busca poner en evidencia el conflicto y avanzar en la comprensión de los diferentes motivos presentes en la creación de Abogacía en el ámbito de la UNSJ. Para ello, metodológicamente, se propone un análisis sociológico del discurso trabajado sobre las Actas del Consejo Superior de la UNSJ, lectura que se complementa con el análisis documental y entrevistas a otros actores que participaron activamente del debate. Los resultados que se presentan son parte de una beca desarrollada en el marco de un proyecto de investigación aprobado y financiado por CICITCA- UNSJ, programación  2015-2016.

 
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La Creación de la carrera de Abogacía en la Universidad Nacional de San Juan: Actores y Procesos (#4902)
Monica Isabel Riverós 1;
Maria Gabriela ´Lirussi 1
1 - Universidad Nacional de San Juan.
Abstract:
La Universidad Nacional de San Juan surge en el marco del Programa Nacional de creación de nuevas Universidades o Plan Taquini, como el resultado de la sumatoria de un conjunto de instituciones preexistentes: la Facultad de Ingeniería y Ciencias Exactas de la Universidad Nacional de Cuyo (UNCu), el Instituto Superior del Profesorado Domingo Faustino Sarmiento (dependiente de la Escuela Normal) y la Universidad Provincial Domingo Faustino Sarmiento, creada en 1964. La nueva universidad mantendrá el perfil heredado de la UNCu: una universidad científica y humanística que escapa al perfil profesional de las universidades tradicionales. En este contexto, la oferta de la UNSJ se complementará con la de Universidad Católica de Cuyo. A principios de los años ’60, por iniciativa de la iglesia católica y en el marco de la expansión de la educación privada, comienza a organizarse lo que en 1962 se constituirá como Universidad Católica de Cuyo (UCC) que, organizada como instituto superior, inscribirá en 1960 a su primera promoción de abogados y contadores públicos. La UCC interpreta como su ‘responsabilidad’ la formación de profesionales destinados a conformar los cuadros que integrarían el poder judicial y las áreas de política fiscal y recaudación impositiva de la provincia (Ciencias Económicas). Esta situación se mantiene hasta que, en 1999, cuando se produce el primer recambio de gobierno constitucional en la Argentina y la democracia se percibe consolidada, se inicia la lucha por la incorporación de las Ciencias Jurídicas a la Facultad de Ciencias Sociales de la UNSJ en respuesta a las demandas de un amplio sector de la sociedad que hasta ese momento se veía imposibilitado de acceder a la carrera de Abogacía ya que a la fecha, la única carrera existente era la que se dicta en la Universidad Católica de Cuyo. Al mismo tiempo que el gobierno provincial se ve más inclinado a reclutar profesionales de las Universidades públicas para ocupar puestos claves en su estructura administrativa obedeciendo a la consolidación de estos procesos. Esta ponencia presenta algunos resultados del análisis sobre el contexto político, social y económico en el que surge y se implementa la carrera de Abogacía en la Universidad Nacional de San Juan, considerando que la misma se crea en el seno de la Facultad de Ciencias Sociales como una unidad académica más y no como una Facultad, independiente, con su propia identidad; también se busca estudiar el impacto que provocó su creación en la Universidad Católica de Cuyo y como fue recibida por la prensa, el foro de abogados y la Iglesia.

 
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Prácticas profesionales en ciencias sociales en tiempos del nuevo espíritu del capitalismo: Un análisis del caso colombiano. (#8505)
Cristian Jesús Palma Florián 1
1 - Universidad Nacional de Colombia; FLACSO, Argentina.
Abstract:
Los cambios en los modelos contemporáneos de articulación profesional (Tenti & Fanfani, 1989), responden a las transformaciones propias del capitalismo en las sociedades neoliberales, en las cuales además de la función que asumen las universidades en la dinamización de las mercancías cognitivas (patentes, papers, servicios, programas etc) y del mercado educativo, los nuevos profesionales en algunos sectores pasan por un proceso de “proletarización del mercado de trabajo” en unas condiciones muy particulares para el ejercicio de las profesiones en la actualidad. Es preciso entender esa discusión en el contexto de “el tercer espíritu  del capitalismo” (Boltanski & Chiapello, 2002),  y de las nuevas formas de gestión de “la ciudad por proyectos”, así como tener en cuenta los efectos del “credencialismo generalizado” (Larson, 1980)  y la ideologización de la profesionalización, como consecuencias del agotamiento del modelo de formación profesionalizante del siglo XX,  que llega a sus límites y entra en crisis frente a los cambios en las prácticas del capitalismo que se vienen consolidando desde finales del siglo pasado. Como un ejercicio de acercamiento a las realidades nacionales, en esta ponencia se propone una aproximación al caso colombiano, particularmente en los principales sectores de desempeño de los profesionales de ciencias sociales, para analizar por medio de revisión documental y entrevistas, cómo desde las prácticas cotidianas en estos sectores se generan relaciones de participación y conflicto con las nuevas dinámicas del capitalismo así como sus efectos para la construcción de las ciencias sociales en el país. Finalmente se proponen alternativas para las ciencias sociales en la articulación universidad-sociedad que generen prácticas sociales profesionales que puedan fortalecer la acción social desde el pensamiento crítico y la construcción de sociedad desde valores alternativos para la transformación social.

 
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Prácticas pedagógicas y democratización de la educación universitaria (#5740)
Marisa Fernández 1; Lucía Barbagallo 1
1 - Centro Regional Universitario Bariloche Universidad Nacional del Comahue.
Abstract:
La problemática del ingreso, la permanencia y el egreso del nivel universitario resulta una preocupación central en las agendas educativas de la región latinoamericana.  Desde su mandato fundacional, la universidad asume un carácter restrictivo y elitista, hacia el siglo XX aumentan las demandas de ingreso y, a partir de la implementación de políticas neoliberales, la diversificación institucional provoca, al mismo tiempo, un incremento significativo de la matrícula del nivel y un aumento sustantivo de las tasas de abandono. Esta situación refleja, de algún modo, que la incorporación de grupos sociales tradicionalmente excluidos del sistema, no significó por sí misma la democratización de la universidad. Por el contrario, las condiciones de desigualdad social impactan en el ámbito educativo y la antigua selección académica presente en el ingreso, parece haberse trasladado al interior del trayecto formativo. En este contexto y a nuestro entender, las prácticas docentes universitarias son interpeladas por las formas que adoptan las trayectorias estudiantiles y constituyen una variable intrainstitucional que impacta sustantivamente en los procesos formativos. Asimismo situamos a la práctica pedagógica en un lugar de resistencia, lucha, acción e inclusión. Desde esta perspectiva, presentamos en este trabajo algunos dispositivos pedagógicos que se vienen desarrollando en el Centro Regional Universitario Bariloche de la Universidad Nacional del Comahue (Argentina) y procuran mejorar las condiciones de la enseñanza y del aprendizaje así como los modos de recepción de los/as estudiantes. Constituyen diferentes estructuras de acompañamiento académico que procuran habilitar espacios de experiencia formativa y generar mejores intervenciones docentes con el fin de propiciar trayectorias formativas universitarias más democráticas. Proponemos desentrañar los modos particulares de producción de esas prácticas pedagógicas, abordar sus lógicas y rasgos distintivos desde una lectura integradora en busca de significados propios y específicos. En este sentido, consideramos posible construir nuevas explicaciones que nos permitan comprender los nuevos desafíos en el nivel universitario latinoamericano y se constituyan en un anclaje para la transformación social de la región.  

 
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Nombrar al tiempo, enunciar el espacio. Experiencias docentes sobre los usos del lenguaje en la formación sociológica. (#7437)
Alejandra González Bazúa 1; Roberto Oseguera Quiñones 1
1 - UNAM.
Abstract:
La investigación sobre los procesos de enseñanza- aprendizaje en la formación profesional en Ciencias Sociales es crucial en estos momentos de inflexión. Considerando que el tiempo y espacio son elementos constitutivos de la complejidad del acontecer social, actualmente es indipensable cuestionarnos en torno al compromiso con la formación de  una mirada temporalizada y espacializada de lo social. Dado que la enseñanza universitaria en Ciencias Sociales supone, entre otras, el desarrollo de habilidades precisas, esta ponencia expondrá la experiencia docente en la enseñanza-aprendizaje de la Sociología atendiendo a la relación tiempo, espacio y lenguaje. ¿Cómo se relaciona  el pensamiento, el lenguaje y la capacidad analítica? Partiendo de esa pregunta de caracter general buscaremos reponder otras interrogantes: ¿cómo transmitimos la idea de proceso o coyuntura? ¿cómo enseñamos a pensar procesos simultáneos en el tiempo pero diferenciados en el espacio?, ¿tenemos conciencia de las posibilidades idiomáticas para dar cuenta de realidades complejas?, ¿cómo usamos los tiempos verbales en el aula?, ¿cuándo podemos hablar de pasados y cuándo de tiempos alargados que conforman procesos aún no concluidos? La historia se narra en las aulas y textos universitarios regularmente usando la conjugación de verbos en tiempo pasado como si todos los fenómenos hubiesen concluido. ¿Cuándo usamos la forma verbal del infinitivo en las clases y textos de Ciencias Sociales? El infinitivo, como su raíz etimológica lo indica, tiene que ver con lo no finito, con la no demarcación temporal. ¿Cómo transmiten experiencia las lenguas que no tienen verbos o las que no los conjugan? Importante también es pensar en la función y formas de usar los adverbios para transmitir conocimiento. Los adverbios, esas palabras que complementan los verbos pueden cambiar profundamente el significado de aquello que buscamos explicar. Sobre este tema expondremos los usos de los advervios en la argumentación escrita de estudiantes universitarios en diversas etapas formativas. Dos últimos temas serán problematizados, el primero se relaciona con las formas en que los docentes transmitimos o no la historicidad de los conceptos explicativos sobre el tiempo y el espacio. Por último responderemos la pregunta en torno a las metáforas de tiempo y espacio que utilizamos como herramientas didácticas.    

 
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Propuesta de Educación Intercultural Superior para la Descolonización de la Vida. Casos de la Universidades Indígenas Tupak Katari (Bolivia) e Instituto Eugenio Espejo (Ecuador) (#7944)
Aquiles Alfredo Hervas Parra 1;
Tania Leonor Parra Proaño 2
1 - Universidad Nacional Autónoma de México. 2 - Instituto Tecnológico Superior Eugenio Espejo e Instituto Tecnológico Superior Riobamba.
Abstract:
Los países andinos, en especial de Latinoamérica, hoy por hoy están viviendo procesos de revitalización de sus raíces culturales, la educación intercultural se manifiesta en cualquiera de las zonas y rincones del continente.  No existe la posibilidad de idealizar otro modelo social si la educación no recibe una transformación rotunda tanto en lo endógeno (pedagogías y contenidos) como en lo exógeno (sentido y objetivos).  Por ello la educación intercultural en general y la de tipo superior en lo específico son una vía de entendimiento de la posibilidad descolonizadora de los saberes no tradicionales o no epistemológicos.  La ponencia pone en evidencia los aportes de la educación intercultural como una forma de descolonización de la vida.  No necesitamos inventar un modelo educativo, lo debemos investigar de aquellos sectores periféricos rurales que sin formalizarlo lo han mantenido vivo generacionalmente para la transmisión de saberes de padres/madres a hijos/as, de abuelos/as a padres/madres; es decir, se trata de revitalizar aquello que palpita en nuestras culturas  andinas.   ¿A qué nos confrontamos? A la alienación y enajenación del objeto educativo del sistema objeto-utilitarista, aquel que responde a un rol específico de clase explotada, racismo, sometimiento de género y demás formas de opresión, con calificación profesional o no.  La memoria sustenta contenidos que persisten en el tiempo y que en contacto con los sujetos a través de un espacio educativo provocan procesos descolonizadores, tal como se ha investigado en los casos de las universidades indígenas, sus experiencias y modelos educativos.

 
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ESTUDIO EXPLORATORIO DE LA OFERTA FORMATIVA EN EDUCACIÓN SUPERIOR EN LA REGION LA LIBERTAD.2010-2016 (#8848)
TOMAS ENRIQUE FELIPE OBANDO 1; LILIANA MARISOL MENDIOLA SEVILLANO 1
1 - UNIVERSIDAD NACIONAL DE TRUJILLO.
Abstract:
El presente estudio es una investigación de tipo exploratoria . En el estudio se analiza el comportamiento de los componentes del mercado laboral de la región La Libertad con el objetivo de poner a disposición información especializada que pueda ser de utilidad para formular y fomentar proyectos educativos de formación superior, asimismo políticas públicas, planes, estrategias, programas y, en general en la toma de decisiones en temas relacionados a una oferta formativa de calidad. El presente estudio ha sido elaborado a partir de fuentes de investigación secundaria que han procesado información de la Encuesta Nacional de Hogares continua (ENAHO) y la Encuesta Nacional de Variación Mensual del Empleo (ENMVE) proveídas por el Ministerio de Trabajo y Promoción del Empleo (MTPE), así como de otras fuentes con información secundaria como es el caso del Ministerio de Educación (MINEDU), Instituto Nacional de Estadística e Informática (INEI), Banco Central de Reservas del Perú (BCRP), entre otras que también importantes. Los escasos recursos para obtener información primaria de interés representan la principal limitación de la presente investigación sin embargo se ha desarrollado trabajo de campo para recoger los datos precisos y específicos por universidad y centros de formación técnica, que permita elaborar un estudio de rentabilidad y viabilidad del proyecto. El contenido del estudio está fragmentado en cinco capítulos relacionados: (i) Resumen de la ubicación geográfica e hitos históricos más importantes de la región, así como los principales indicadores de la actividad económica, pobreza, educación desarrollo humano y demografía. (ii) Complementa con la oferta y demanda educativa superior universitaria y no universitaria. (iii) Demanda académica del mercado laboral, estudios desarrollados por SINEACE, problemas del mercado laboral, estudios realizados sobre oferta formativa en La Libertad, (iv) Oportunidades de inversión en oferta formativa, encuesta desarrollada por el MTPE acerca de calificaciones y competencias, Cadenas productivas, Análisis de oportunidades de oferta y Oportunidades económicas del entorno. (v) Resultados y conclusiones La oferta formativa no responde a las necesidades de la demanda en cuanto a calidad y nivel de sus egresados, uno de los motivos es la desactualización de los métodos educativos y el equipamiento de los centro formativos, los criterios para las acreditaciones y los exámenes de titulación no están estandarizados que obtener un grado y título profesional no garantiza el nivel profesional Actualmente solo en la ciudad de Trujillo se cuenta con 09 universidades privadas y 01 pública, 03 Institutos superior tecnológicos privados y 02 públicos, en la actualidad a nivel de todas las universidad los costos se han estandarizado, del acceso a las oportunidades educativas solo hay acceso a las becas por alto rendimiento académico, que hace propicio un replanteamiento de las alianzas estratégicas para la explotación adecuada y sostenible de los recursos naturales .  

 
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Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | B3 |
Los sujetos pedagógicos en el marco de la reforma curricular en la Universidad Autónoma de Tlaxcala. Percepciones y perspectivas. (#4170)
Blanca Margarita Andrea Padilla Mendoza 1;
Moisés Mecalco López 1
1 - Universidad Autónoma de Tlaxcala.
Abstract:
Latinoamérica, y México en específico, han adoptado diversos proyectos hechos por organismos internacionales, ellos mismos con diversas vocaciones y propósitos (por ejemplo, la UNESCO y la OCDE), de tal forma que los planteamientos de política pública se van realizando en cambios de distinto alcance según el tipo de universidad (en México las escuelas tecnológicas públicas conforman un tipo distinto a las públicas generales; y también hay distinciones más obvias entre privadas y públicas), según áreas de conocimiento y también se plantean reformas amplias que pueden incluir lo administrativo, lo normativo y lo curricular. En el caso específico de la Universidad Autónoma de Tlaxcala (UATx), la reforma ha sido impulsada desde estos tres grandes aspectos. En este trabajo emprendemos un análisis de los resultados derivados de la aplicación de dos cuestionarios, uno para estudiantes y otro para docentes, que abordan distintas temáticas que involucran las opiniones, percepciones y posibilidades del cambio a partir de los planteamientos de reforma. Para el caso de los profesores se aplicó un cuestionario a una muestra intencional en las distintas Facultades de nuestra institución, el requisito de inclusión fue que tuvieran al menos 5 años de antigüedad sin excluir en razón del tipo de contratación (tiempo completo, medio tiempo o por hora clase). Para el caso de los estudiantes se seleccionó una muestra de entre quienes cursaron al menos el 50% de créditos de licenciatura, el estudio fue estratificado y quedaron representadas todas las Facultades y Licenciaturas. Centramos nuestra atención en los aspectos de la reforma curricular, dado que involucra una carga conceptual que toma en cuenta la relación con la sociedad, la perspectiva sobre el tipo de ser humano educado que la Universidad se propone formar y qué relación puede establecer a partir de su visión analítica y crítica. La reforma de la UATx no se refiere a tratar de adecuarse a las pretensiones simplificadoras de los planteamientos mercantilistas y evaluadores, sino más bien a la búsqueda de la formación integral y de la construcción de sujetos comprometidos en una relación responsable con el contexto. ¿Qué posiciones y qué orientaciones podemos encontrar en las respuestas de estudiantes y profesores ante sus planteamientos? ¿Cómo perciben lo propuesto y lo implementado? ¿Qué hace falta proponer y realizar? Las respuestas a las preguntas anteriores son las que en esta investigación compartida con otras tres universidades públicas mexicanas nos dan la pauta de una visión regional.

 
16. Universidad Latinoamericana: interpelaciones y desafíos | Transformación curricular, pedagogía y modalidades formativas en la oferta de la ES |
Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | B3 |
Practicas socio-educativas y culturales en contextos de encierro. El acceso a la educación superior de detenidos varones en unidades penitenciarias del sur de la provincia de Santa Fe (Argentina).   (#9169)
Estefanía Invernizzi 1;
Mauricio Manchado 1; Maria Chiponi 1;
Hernán Aliani 1;
Eva Routier 1; Nadia Oronao 1; Luciana Mir 1
1 - UNR.
Abstract:
En el siguiente trabajo nos proponemos presentar los avances de investigación referidos a los datos preliminares que arroja la puesta en marcha de un Programa de inserción a la educación superior de personas privadas de su libertad en las cárceles del sur de la provincia de Santa Fe (Argentina), en el marco de un Proyecto de Extensión de la Universidad Nacional de Rosario. Dentro de los objetivos del Programa se encuentran relevar y sistematizar información sobre la población penitenciaria en condiciones de acceder a la educación superior y analizar las condiciones y condicionamientos del acceso a la educación superior en Unidades Penitenciarias del Sur de la Provincia de Santa Fe. Es importante destacar que en la provincia existen dificultades para acceder a un registro general formalizado sobre las situaciones educativas de los detenidos en sus unidades penitenciarias,  y sobre los niveles de participación en las distintas instancias educativas en el encierro. Respondiendo a los objetivos señalados, unas de las herramientas metodológicas construidas es una ficha de relevamiento destinada a registrar la trayectorias educativas de los detenidos, así como el transito y permanencia por los distintos espacios de educación formal y no formal.  Asimismo en este trabajo se recogen y analizan las prácticas llevadas adelante en el marco del dispositivo de Inserción e Integración a la educación superior contemplado en el Programa mencionado, el cual propone el acompañamiento socio-educativo de los detenidos que estén en condiciones de acceder a la educación superior (terciaria y universitaria). A partir del análisis de estas experiencias podemos comenzar a dar cuenta del entramado de relaciones y condiciones complejas que configuran los procesos educativo en el encierro.   GT 16.  

 
16. Universidad Latinoamericana: interpelaciones y desafíos | Transformación curricular, pedagogía y modalidades formativas en la oferta de la ES |
Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | B3 |
Construyendo Universidad en la Unidad de Personas Privadas de Libertad N°13. El Desafío de adecuar una experiencia curricular de Educación Superior a un contexto de encierro. (#6217)
Guillermo Timote 1;
Analia Correa 1;
Lucia Fernandez Gadea 1
1 - CURE - Udelar.
Abstract:
El estudio evalúa la experiencia curricular actual de la Licenciatura en Turismo, del Centro Universitario Regional del Este (CURE) - Universidad de la República, que se viene implementando desde el primer semestre del 2016, en la Unidad de Personas Privadas de Libertad (PPL) N°13 ”Las Rosas” - Maldonado. Las experiencias educativas a nivel superior en unidades penitenciarias traen consigo cierto campo de tensión en relación a la intervención del otro. En un espacio caracterizado por aspectos de seguridad y marginación, fácilmente los procesos educativos pueden constituirse como dispositivos de intervención para el control y dejar a un lado los aspectos de emancipación del sujeto. Las discusiones en este sentido han llevado a generar  propuestas educativas que conciben al sujeto de una manera integral, buscando dotarlo de herramientas técnicas y conceptuales para el análisis crítico y la integración. (CAEC: 2007). Las características dónde se forjan los procesos educativos en esta Unidad no difieren de otras tantas que se observan en el país o en la región: espacios caracterizados por la superpoblación y el hacinamiento, condiciones de marginalidad, disciplinamiento, sistema de castigos, máxima seguridad, etc. La actual ausencia de espacios mínimos de intimidad, falta de entornos adaptados a las características y necesidades de una adecuada ergonomía escolar, conllevan a la negociación continua de los significados y sentidos de las cosas que allí suceden. Es por ello que desde diferentes enfoques se tratará de aportar información sobre los desafíos e implicancias que tiene el acto educativo en el encuentro de una institución condicionada por aspectos de seguridad, con una institución de características de pensamiento libre y  crítico. El hincapié estará dado en la experiencia curricular en las siguientes dimensiones: figura del docente y formas de enseñanza, plan de estudios, la institución y su normativa, los contenidos curriculares y los tránsitos hacia la Educación Superior, generandose variados insumos para la evaluación, revisión y rediseño de las prácticas educativas actuales en dicha Unidad.   Bibliografía FREIRE, Paulo (1996). Política y Educación. México: Siglo Veintiuno editores Goffman, E. (2001). Internados. Barcelona: Amorrortu. C.A.E.C (2007).  La educación en cárceles del uruguay. Balances y perspectivas. Comisión de Apoyo a la Educación en las Cárceles del uruguay.

A5
08:00 - 10:00 Presentación de PONENCIAS
 
15. Metodología y Epistemología de las Ciencias Sociales |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | A5 |
e-Science en el contexto de la Ciencia de la Información: teoría e práctica centrada en la Biblioteconomía de datos (#6572)
Alexandre Ribas Semeler 1; Adilson Luiz Pinto 2
1 - Universidade Federal do Rio Grande do Sul; PGCIN/UFSC. 2 - Universidade Federal de Santa Catarina; PGCIN/UFSC.
Abstract:
El estudio se configura como una investigación teórico-práctica sobre e-Science, realizada por profesionales de las Ciencias de la Información y está clasificada como un área dentro de las Ciencias Sociales Aplicadas, y actualmente en Brasil hace parte de la Comunicación e Información. Epistemológicamente se cree que la e-Science es una rama multidisciplinaria del conocimiento científico, que se encuentra entre los estudios basados en: la tecnología, los problemas de información, el uso intensivo de datos, la colaboración y la comunicación científica. La e-Science también puede ser considerada como el cuarto paradigma de la ciencia, siendo el punto de encuentro entre la tecnología y los científicos. El poder de los sistemas de ordenadores por las Ciencias Sociales es una variable de transformación común a casi todas las teorías científicas y prácticas. Con respecto a la Ciencia de la Información se manifiesta en forma de estudios que se centran en los datos. En relación a la Biblioteconomía y su interferencia en la e-Science tenemos el fenómeno del surgimiento de profesionales involucrados en examinar los procesos de creación, gestión, conservación e infraestructura necesaria para poner en práctica los servicios en bibliotecas académicos, surgiendo los bibliotecarios de datos. En este escenario, el objetivo de este estudio está centrado en organizar los principios conceptuales que tratan la relación entre la Ciencia de la Información y la e-Science en lo se orienta la Biblioteconomía de datos. Por otro lado, sugieren los pasos necesarios para proponer un modelo de desarrollo de los servicios bibliotecarios que se ocupan de la recolección, análisis y visualización de datos extraído de la web. En base teórica se desarrollan los conceptos de Ciencia de Información, Tecnología de la Información, Datos, Data Science y Visualización. El marco también tiene como objetivo demostrar la superposición que involucra los estudios sobre datos. Se cree que los datos son una característica-base de los estudios sobre e-Science en el contexto de la Ciencia de la Información. La metodología se basa en los principales tipos de análisis para aplicar e-Science, que son: descriptivos, diagnósticos, predictivos y prescriptivos. En siéntese, el tema de investigación es la e-Science como un nuevo paradigma de la ciencia que sirve de guía para entender la habilidades de recogida, análisis y visualización de datos. El sujeto en acción es el bibliotecario centrado en el uso de los datos e involucrado en proyectos de e-Science. Palabras-clave: e-Science, Cuarto Paradigma de la Ciencia, Data Science, Tecnología de la Información – acción bibliotecario. Eje 7: Nuevas formas de producción, organización y divulgación del conocimiento

 
15. Metodología y Epistemología de las Ciencias Sociales |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | A5 |
Las falsas promesas del tecnicismo sociológico avalorativo (#0356)
María Sol T. Minoldo1
1 - CIECS-CONICET.
Abstract:
Con esta ponencia, nos proponemos como objetivo contribuir al debate acerca de las condiciones de neutralidad y rigurosidad de la investigación sociológica. Para ello, comenzamos por recuperar y articular las contribuciones de Max Weber y Pierre Bourdieu con relación al problema de la neutralidad y objetividad de la sociología, y de su vinculación con los ámbitos de  la política, el poder y los campos en los que el propio científico ocupa una posición. A continuación, para ilustrar la cuestión mediante un problema de conocimiento concreto, orientamos el análisis hacia el caso del estudio del envejecimiento y la seguridad social. La hipótesis de trabajo es que aquellos análisis de corte tecnicista, que presumen de dejar fuera de su producción cualquier valor o posición política, sacrifican su rigurosidad precisamente en nombre de dicha pretensión. Porque es negar o desconocer los supuestos involucrados en nuestro trabajo, ineludiblemente presentes allí, lo que nos impide problematizarlos y darles el tratamiento que les corresponde en tanto tales. En el caso del estudio del envejecimiento de la población y su impacto material sobre los sistemas de seguridad social, es habitual que los principales abordajes se acompañen con el uso de técnicas sofisticadas y de análisis masivo de datos  y, asimismo, que expresan sus conclusiones como forzosas e inevitables con relación al mundo empírico. Sin embargo, es abrazando la ilusión de conseguir una neutralidad aséptica que naufragan completamente en obtener la neutralidad, sustituida, en cambio, por un autoritarismo académico: a tal punto encubren la constitución teórica y valorativa de los supuestos con los que construyen su abordaje, categorías y herramientas metodológicas, que postulan como cuasi inevitables las que son soluciones eminentemente políticas al problema de la protección social de la vejez. Y no cabe suponer que esto ocurra necesariamente con una intencionalidad cínica sino más bien debido al uso irreflexivo de las herramientas de análisis, derivado de la falta de análisis crítico y consciencia acerca de los supuestos involucrados en ellas. Concluimos que el problema de conocimiento del envejecimiento y la seguridad social ilustra con bastante nitidez cuánto puede alejarnos de la objetividad el conceder a los datos una excesiva confianza, como si cuantos más datos y más refinadas las técnicas, su tratamiento pudiera abstraerse de una determinada manera de definirlos, recogerlos e interpretarlos. Es, por tanto, en virtud de la necesidad de un trabajo científico riguroso, que debemos poner en cuestión las prenociones de las categorías de análisis y herramientas metodológicas de este (y cualquier otro) problema de conocimiento.

 
15. Metodología y Epistemología de las Ciencias Sociales |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | A5 |
De los TRD al ASQ. Las NTIC están al servicio de la Memoria, la Verdad y la Justicia. (#6352)
Graciela Cecilia Samanes 1; Alejandra Stupenengo 1
1 - Universidad de Buenos Aires.
Abstract:
 El Equipo de Asistencia Sociológica a las Querellas es un equipo de estudiantes y profesionales de diferentes corrientes de las ciencias sociales que trabaja de forma voluntaria y militante con el objetivo de asistir a los querellantes en los diversos juicios contra los perpetradores responsables de los crímenes de Estado ocurridos entre 1975 y 1983 en Argentina. Una de nuestras líneas de trabajo principales consiste en la sistematización y análisis de datos obtenidos de testimonios, documentos judiciales y otras fuentes, para lo cual nos hemos valido de diversas tecnologías para registrar y procesar datos. Inicialmente nuestro acompañamiento consistió en completar las Tablas de Registro de Datos (TRD) elaboradas por la Asociación de Ex detenidos-Desaparecidos a partir de testimonios de sobrevivientes. El objetivo era relacionar a cada víctima con el centro clandestino de detención y sus perpetradores. En esa tarea la unidad de análisis era cada caso, es decir, cada sobreviviente testimoniante. A partir de ese trabajo comprendimos que el formato y el enfoque utilizados no permitían aprovechar en toda su potencialidad el valor de la información aportada por los testimoniantes y que se necesitaba mirar relaciones más amplias y complejas entre las variables que aparecían en los relatos. Luego de un proceso de años de trabajo desarrollando matrices de testimonios valiéndonos de planillas Excel, decidimos crear el sistema informático ASQ para mejorar nuestra base de datos. Este software cuenta con dos matrices de datos con ventanas de cargas y un sistema de búsquedas simples que permite agilizar y simplificar la producción de datos para los querellantes. Algunas preguntas que nos hicimos fueron ¿Puede equipararse un sistema informático de bases de datos a los elementos de necesarios para toda investigación social? ¿La tecnología puede estar al servicio de las ciencias sociales? ¿Y de análisis cualitativos? En la búsqueda por resolver las necesidades que surgían de las tareas del EASQ  consideramos que las respuestas eran afirmativas. Por ello el objetivo de esta ponencia es, por un lado, compartir de qué manera  relacionamos ambos campos académicos –las ciencias sociales y la informática- y reflexionar sobre nuestra experiencia en la utilización de la tecnología como soporte para la articulación entre la academia, la investigación social y la militancia política  

 
15. Metodología y Epistemología de las Ciencias Sociales |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | A5 |
Reflexiones epistemológicas y metodológicas para estudiar sociológicamente las prácticas orientadas a la innovación dentro de organizaciones del sector agroalimentario costarricense (#0769)
Luis Diego Soto Kiewit 1;
Alexis Segura Jimenez 1
1 - Universidad Nacional de Costa Rica.
Abstract:
En el marco del Programa Ciencia, Tecnología y Sociedad, de la Escuela de Sociología de  la Universidad Nacional de Costa Rica, hemos venido investigando el tema de la innovación desde una perspectiva sociológica. El interés explicativo y comprensivo ha ido cambiando a través de los años, pasando de una investigación vinculada al análisis de las políticas públicas orientadas a fomentar la innovación, siguiendo con la construcción social de las personas innovadoras de las organizaciones de sector alimentario costarricense, hasta llegar al estudio de las prácticas sociales existentes en algunas empresas, conducentes a promover la innovación. Pues bien, todos estos estudios realizados a lo largo del proceso de creación del programa de investigación, han implicado asumir y reconstruir, crítica y reflexivamente, abordajes epistemológicos y metodológicos diversos, que nos han permitido tener un acercamiento sociológico pertinente y riguroso a la realidad de la innovación. Y sobre los cuales, justamente, queremos reflexionar en la presente ponencia. Las perspectivas epistemológicas y metodológicas en discusión buscan posibilitar el estudio de las formas de organización, trabajo e interacción que le permiten, a esas organizaciones del sector, desarrollar innovaciones, y ser reconocidas como tales. Las reflexiones planteadas en la ponencia, se basan en la vinculación de la perspectiva etnometodológica (que es heredera de los trabajos de Harold Garfinkel) y el enfoque de intervención sociológica, que tiene su raíz en los trabajos Alain Touraine. El primero buscando desentrañar el “cómo” de la práctica en el espacio de la empresa, y segundo, buscando integrar al actor al proceso de estudio de su realidad y su accionar. La discusión se establece en cuatro niveles distintos: el primero se centra en el espacio de reflexión de la sociología de la innovación y la importancia de una metodología específica para su conocimiento. El segundo, en cuanto al rol de la etnometodología en la lectura de las prácticas orientadas a la innovación. El tercero está centrado en la intervención sociológica como una forma de inclusión de los actores al proceso de desarrollo de prácticas innovadoras. El el cuarto en las condiciones, posibilidades e implicaciones epistemológicas que conlleva vincular estas dos perspectivas. Palabras clave: Innovación, prácticas innovadoras, metodología, etnometodología, intervención sociológica  

 
15. Metodología y Epistemología de las Ciencias Sociales |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | A5 |
Experiencias de Enseñanza - Aprendizaje en Metodología Cualitativa en la carrera de Sociología. Algunas reflexiones hacia la Innovación y reflexividad. (#3364)
Florencia Picasso 1
1 - UAH-Chile.
Abstract:
    Esta ponencia sistematiza experiencias de enseñanza y aprendizaje que resultan innovadoras en materia de metodologías cualitativas de la investigación en el ámbito universitario de segundo año de la carrera de Sociología en la Universidad Alberto Hurtado en Santiago de Chile desde algunas reflexiones y hallazgos de: “la articulación en clases teórico -prácticas y las técnicas de role playing”. El objetivo es reflexionar acerca de las perspectivas que poseen dichas prácticas en materia de generación de espíritu crítico, reflexividad y grado de problematización del rol del/la investigador/a cualitativo/a en el proceso de enseñanza -aprendizaje. La metodología de abordaje consiste en un análisis de ciertas prácticas vinculadas a la introducción de metodología cualitativa que se justifican por sus diversidades en la interrelación y generación del conocimiento entre experiencias y contextos. Lo cual implica la reflexividad aludiendo al sujeto en proceso, a lo largo de la investigación, desde el abordaje de las complejidades que encierra la aproximación al campo educativo de las prácticas en esta clave.  Se analizó información proveniente de las evaluaciones de los y las participantes de los cursos realizados, así como los registros de las observaciones realizadas. Propusimos una relación pedagógica entre estudiantes y docentes que procurase potenciar el trabajo grupal y el diálogo de saberes, incorporando la perspectiva de Paulo Freire (1970) sobre la concepción problematizadora de la educación y la liberación, la dialogicidad: esencia de la educación como práctica de la libertad (Picasso y Correa, 2015). En esta dirección, desde un marco de reflexión en el ámbito de enseñanza y aprendizaje se busca problematizar y revalorizar aquellos elementos que resultan significativos desde el abordaje de estas prácticas y experiencias a la luz de las formas en que se construye la relación con el conocimiento científico desde el abordaje de los distintos usos, potencialidades, innovaciones y limitaciones. En la perspectiva interpretativista es central “la interpretación del investigador/a” que no es ajena a su contexto e historia. Se caracteriza por un abordaje sustancialmente multimetódico y situado que procura un intento de abordar una comprensión minuciosa del fenómeno (Flick, 2002, Denzin y Lincoln, 2005). En síntesis, el trabajo busca plantear elementos para un debate que contribuya a reflexionar sobre estrategias que puedan fomentar el aprendizaje en metodología de la investigación que procure multiplicidad de prácticas y abordajes que nos permita la auto-reflexividad disciplinaria  en  tanto nos permita reconocer la importancia de re-pensar y examinar nuestra propia labor, sometiéndola constantemente a revisión, análisis y cuestionamiento hacia la construcción de un objeto interdisciplinario, interactivo y desafiante.

 
15. Metodología y Epistemología de las Ciencias Sociales |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | A5 |
El Análisis de Coyuntura, como una herramienta de investigación y sistematización en las Ciencias Sociales (#5115)
Laura Catalina Brenes Arce 1;
Claudia Palma Campos 1;
Carlos Carranza Villalobos 1;
Leidy María Rojas Bermudez 2
1 - UNA. 2 - Universidad Nacional.
Abstract:
Esta ponencia lo que busca es presentar qué es el Análisis de Coyuntura, cómo se efectúa y cuál es el marco de alcance, en tanto una herramienta metodológica que busca descifrar los fenómenos sociales, económicos y políticos como fruto de sus relaciones concomitantes. Lo que está propuesta de análisis de coyuntura propone es la identificación de los escenarios más importantes de una dinámica nacional, sus actores y relaciones de poder implícitas, para comprender la toma de decisiones en momentos específicos; es por eso que se divide el panorama en tractos de tiempo, con tal de identificar los temas más relevantes. Esto permite analizar las contradicciones de dichas relaciones, logrando un panorama amplio de las situaciones implicadas y permitiéndose vislumbrar los posibles escenarios futuros en la que se dan dichos acontecimientos, así como sus decisiones. Un ejemplo de esto se puede observar a partir de una situación específica de la escena económica costarricense, en la cual se identificaría a los diferentes actores sociales y políticos involucrados y su intervención en la toma de decisiones. Según la Agenda Nacional, hay actores que son relevantes, y otros simplemente participan, algunos aliados y, por otra parte, están quienes del todo no intervienen en el tema que está en discusión. En esta escena, que también es política, debe preguntarse y  distinguirse: ¿A  qué tipo de tema nos referimos? ¿Cuáles actores o agentes, movilización, acciones y decisiones Estatales o Públicas entorno al tema están puestas en escena? Por otro lado, el punto de partida de la  metodología es que el equipo de trabajo debe realizar una elección de diferentes temas prioritarios, y según un lapso de tiempo, luego sistematizar los aspectos prioritarios en una Coyuntura; se requiere contar con información sistemática sobre el fenómeno, diferenciar relaciones sociales relevantes  para así ir generando lo que se podría llamar: Agenda de la Coyuntura. Esta Agenda de Coyuntura lo que debe permitir es la delimitación situacional para así poder debatir aquello esencial, partiendo del análisis documental, la reinterpretar de materiales de la prensa, documentos importantes para el momento y en cierta medida, el realizar entrevistas a actores sociales claves, es fundamental para la complementación de la información.  

 
15. Metodología y Epistemología de las Ciencias Sociales |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | A5 |
Enseñar a investigar en ciencias sociales: los caminos de la reflexión, las prácticas y las huellas del recorrido (#7763)
Mauricio Grasso 1; Celia Galvalisi 2;
Martin Eynard 3
1 - IAPCS UNVM - FCC UNC. 2 - IAPCS UNVM. 3 - CIECS (CONICET-UNC).
Abstract:
Este artículo pretende dar cuenta de las diferentes estrategias didácticas y decisiones de los docentes, en el marco de la enseñanza de la investigación en Ciencias Sociales, en carreras de grado universitarias. El equipo de investigación está radicado en la Universidad Nacional de Villa María (Argentina) y formado por colegas docentes y estudiantes de grado y posgrado de varias disciplinas de Ciencias Sociales y Humanidades. En los primeros análisis de datos y como emergentes de sentido aparecieron como disputa y con cierta frecuencia, la distinción entre enseñar a investigar o enseñar sobre investigación.  Si bien esta distinción se repite en la bibliografía sobre el tema, la intención de esta presentación es la de dar cuenta de las particularidades y recorridos en algunas carreras de grado de dicha universidad. En una primera instancia parte del equipo analizó las propuestas didácticas desde las estrategias expuestas en los programas, luego esos datos fueron contrastados con los surgidos de las entrevistas a docentes y auxiliares. Desde las expresiones de los docentes y las formas posibles de encarar sus prácticas de enseñanza, emergen como sugerentes aquellas basadas en las propias experiencias concretas de investigación. En este momento de la investigación, estamos retomando la discusión a partir de entrevistas complementarias a los docentes que iniciaron a los demás en investigación y docencia; como así también se está empezando el análisis de un corpus de trabajos finales de grado, para luego realizar entrevistas a estudiantes avanzados y egresados. En esta comunicación no se discutirán los desafíos epistemológicos de las ciencias sociales en el contexto latinoamericano, aunque muchas de las problemáticas expuestas lo supongan. Lo antes dicho se desprende del propio interés del equipo de investigación, al comprender la actividad científica como un proceso social, de relaciones entre los diferentes actores desde prácticas específicas. De allí que podemos reconocer que las mismas se realizan a través de diversas mediaciones, contextos y códigos específicos. Quizás uno de los desafíos más significativos para los estudiantes y docentes, sea el de  apropiarse de esas secuencias intersubjetivas particulares, de deconstrucción, construcción, idas y vueltas de ese proceso (Vieytes, 2004). En ese sentido, la pedagogía de la investigación comprende la actividad científica como forma dialógica, como actividad social y académica de enseñanza. La misma pone énfasis en la reflexión cognitiva y volitiva de todo el proceso, cuya base es el pensamiento epistémico-histórico y no un pensamiento teórico-abstracto (Vega Torres, 2013). En los análisis también se recuperan los aportes de Barriga y Henríquez (2004) quien hace referencia a la necesidad de pasar de una enseñanza de visión técnica, centrada en las reglas del procedimiento investigativo –cómo se hace una investigación- a la comprensión de la investigación como proceso reflexivo y creativo “artesanal”.

 
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Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | A5 |
Los programas como objeto de estudio. Condiciones de producción, traducciones y categorías en discusión en la producción académica argentina contemporánea. (#5520)
Vilma Paura 1; Carla Zibecchi 2
1 - Universidad de Tres de Febrero. 2 - CONICET.
Abstract:
En esta ponencia se parte de reconocer el legado y el patrimonio de las últimas décadas de producción académica en torno a “los programas sociales asistenciales” y se pregunta sobre el conjunto de factores que, combinados, generaron un ámbito propicio para que esto sucediera. La ponencia indaga sobre qué condiciones de producción hicieron que en las últimas décadas se consolidara un campo de estudio vinculado con “los programas sociales asistenciales” que contribuyó no solo a estudiar el fenómeno fáctico de la emergencia de esta variante de política social sino que constituyó también un referente que permitió analizar otras temáticas vinculadas: el Estado, el territorio, los nuevos actores involucrados.  La conformación de este nuevo campo de estudio estuvo signada por ricas discusiones, provenientes principalmente del ámbito académico, en torno a las categorías de análisis existentes y a ciertas tradiciones para investigar la política social a nivel local. Ciertamente, las categorías y los indicadores y conceptos utilizados tradicionalmente para el estudio de la política social fueron perdiendo capacidad para captar y comprender fenómenos vinculados con la implementación de programas a nivel local, sus entramados y sus efectos: nuevas lógicas, nuevos actores sociales, prácticas y subjetividades. La ponencia revisa, de manera simultánea, las transformaciones que acontecieron principalmente en el campo académico (universidades, centros de estudios), el aporte de los saberes expertos –técnicos, investigadores científicos- que participan en la objetivación y en la definición de estos programas sociales asistenciales, y una profunda mutación en la configuración de políticas sociales en la Argentina en un plano político - institucional. Es decir, se parte de la premisa de que diversos procesos –de alguna manera convergentes- impactaron en la revisión de las agendas de investigación sobre programas sociales asistenciales. Además, el trabajo da cuenta de cómo este proceso estuvo acompañado por la construcción de nuevos instrumentos de análisis, revisión de categorías, selección de metodologías. El recorrido se encuentra delimitado a partir de una serie de criterios establecidos de manera provisoria en tanto constituye parte de un proceso de investigación en curso. El corpus de producciones se demarcó a partir de una serie de investigaciones y estudios locales que han tomado a los programas sociales asistenciales emblemáticos de los últimos veinticinco años en la Argentina como objeto de estudio, como objeto de reflexión o bien como referente empírico.  Los autores, sus trayectorias y sus inscripciones institucionales, las revistas especializadas en las que se publica y las redes de intercambio académico constituyen indicadores clave de la constitución de los contextos y condiciones de producción.  

 
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Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | A5 |
Formação em ciências sociais em cursos de graduação em saúde coletiva: uma análise (#4520)
Ruth Britto 1
1 - iff.
Abstract:
Esta pesquisa integra um projeto mais amplo acerca da conformação do capital científico e da construção do habitus em Ciências Sociais e Humanas em saúde. A Saúde coletiva é resultante da interrelação de formações disciplinares que abarcam as ciências sociais e humanas, a epidemiologia, o planejamento, a gestão e a avaliação de políticas públicas de saúde. Sua complexidade se expressa nas tensões entre o projeto de conhecimento e o projeto político, produzindo um conjunto heterogêneo de formulações teóricas, disciplinares e de práticas políticas, expressa na distribuição hierárquica dos discursos e dos agentes que os emitem (Luz, 2009). As ciências sociais e humanas embasam o discurso teórico da saúde coletiva, legitimando a subtração do monopólio do discurso biológico como único discurso legítimo sobre a saúde. Tais conflitos e disputas entre agentes e instituições ocorrem em torno da autoridade científica, poder simbólico específico, ligado aos meios de produção e de reprodução do mundo da ciência (Bourdieu, 2003). O lugar das Ciências Sociais na Saúde Coletiva apresenta um duplo aspecto: papel fundamental na consolidação da área, por um lado, e subordinação às classificações internas e externas à área, por outro lado (Loyola, 2012).  O debate a respeito do ensino e da formação em ciências sociais e humanas em saúde revela a diversidade de formação dos profissionais que atuam como docentes e pesquisadores, apropriando-se das perspectivas teórico-metodológicas das ciências sociais. A graduação em saúde coletiva teve início em 2009. Tal proposta está ligada à perspectiva de formar profissionais que possam contribuir para a consolidação da Reforma Sanitária e do Sistema Único de Saúde (Silva et al., 2013). Em 2014, já havia 21 cursos implantados  no Brasil (Paim, 2015). A ausência de identidade nas propostas dos cursos recém criados, de convergência na denominação e de unidade direcional em suas linhas de formação são alguns itens apontados em pesquisas isoladas sobre os projetos políticos pedagógicos de tais cursos de graduação (Abrasco, 2010 apud Paim, 2015, Silva et al., 2013). A análise da formação em ciências sociais e humanas em saúde nos cursos de graduação em Saúde Coletiva constitui um campo privilegiado para o estudo da conformação de um habitus, cuja forma não ocorre somente pela apreensão de conteúdos intelectuais, mas pela incorporação “de ver operar praticamente ou de observar o modo como este habitus científico (...) reage perante opções práticas” (Bourdieu, 2009:p22). Os modos de inculcação do habitus científico em Ciências Sociais e Humanas em Saúde (CSHS) serão analisados a partir dos conteúdos das disciplinas de teorias e de metodologias de pesquisa que orientam o fazer científico desse subcampo.  

 
15. Metodología y Epistemología de las Ciencias Sociales |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | A5 |
CONTRADICCIONES Y DESAFÍOS EPISTEMOLÓGICOS, METODOLÓGICOS Y FORMATIVOS DE LA INVESTIGACIÓN JURÍDICA EN CUBA (#6618)
Daile Simon Romero 1; Silvia Esther Garcia Mendez 1; Mercedes de Armas Alonso 2
1 - Centro de Investigaciones Jur'idicas. 2 - Centro de Investigaciones Juridicas.
Abstract:
Esta ponencia tiene como base un estudio realizado en el Centro de Investigaciones Jurídicas (CIJ), que se propuso como objetivo elaborar una propuesta de acciones orientadas a la gradual superación de algunas de las contradicciones y desafíos epistemológicos, metodológicos y formativos de la investigación jurídica en Cuba. La investigación jurídica es relevante para la vida de la sociedad, la actividad legislativa, jurisprudencial, docente y el desarrollo teórico-práctico del Derecho. Sin embargo, sus basamentos epistemológicos y metodológicos conforman un área poco desarrollada. Se adolece de pensar en la epistemología y la metodología como herramientas de reflexión acerca del proceso de construcción del conocimiento jurídico para la transformación social, política y económica. El análisis de lo jurídico como objeto de estudio se realiza a través de una perspectiva reduccionista que parte y acaba en lo normativo. En esta investigación se emplearon diversas técnicas; entrevistas con juristas, con experiencia en estas cuestiones, un grupo focal, integrado por los investigadores y especialistas del CIJ y cuestionarios a profesionales  y estudiantes de Derecho. Asimismo se hizo un análisis de contenido de 56 tesis de doctorado en Ciencias Jurídicas y se efectuó un taller nacional para el análisis de las contradicciones y los desafíos de la investigación jurídica en Cuba, en cada una de las tres dimensiones que interesan: epistemológica, metodológica y formativa.  

 
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Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | A5 |
Reflexiones metodológicas en torno a las prácticas de producción de conocimiento en el marco de un Proyecto de Reconocimiento Institucional en escuelas medias de Villa Lugano (#2333)
Gisele Kleidermacher 1;
Darío Lanzetta 2
1 - CONICET-UBA-IIGG. 2 - UBA-IIGG.
Abstract:
El presente trabajo tiene su origen en conversaciones y discusiones que mantuvimos en torno al proceso de construcción de datos como directores de un Proyecto de Reconocimiento Institucional con sede en la Facultad de Ciencias Sociales de la Universidad de Buenos Aires[1]. La investigación se propone analizar las Representaciones sociales de Jóvenes y adultos hacia migrantes bolivianos, paraguayos, asiáticos y africanos en “barrios sur” de CABA, en los años 2014-2016. Durante el desarrollo de la misma, algunos obstáculos se fueron presentando, ante los cuales tomamos diversas decisiones metodológicas, entre ellas, la modificación del universo con el cual trabajaríamos, así como también la elección del instrumento de registro. Decidimos utilizar como referencia el antecedente de un instrumento de registro estructurado ya utilizado en un relevamiento con adultos en el marco del equipo Ubacyt en el que también participamos[2]. No obstante, para el trabajo con jóvenes adolescentes, en el marco de escuelas medias, en el barrio de Lugano, se tomó la decisión estratégica de utilizar como instrumento de registro un cuestionario auto-administrado, el cual generó diversas dificultades que nos hicieron preguntarnos por las ventajas y desventajas de dicho instrumento. En el trabajo que presentamos analizaremos estas y otras decisiones que fuimos tomando durante la experiencia de investigación, reflexionando sobre nuestras prácticas, los avances y retrocesos experimentados, así como también las dificultades propias del trabajo de campo en temáticas ligadas a la discriminación y xenofobia en escuelas medias.   [1] “Representaciones sociales de jóvenes y adultos hacia migrantes bolivianos, paraguayos, asiáticos y africanos en la zona sur de CABA. 2014-2016”. Directora: Dra. Gisele Kleidermacher, Co-director: Lic. Darío Lanzetta. [2] “Los puentes entre el poder judicial, la institución educativa y la sociedad civil ante la diversidad etno-nacional en el AMBA” Programación científica 2014-2017. Director: Dr. Néstor Cohen.

 
15. Metodología y Epistemología de las Ciencias Sociales |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | A5 |
La formación en investigación. Un análisis desde la perspectiva de los estudiantes en una Maestría en Ciencias de la Educación. (#5105)
Rocío Adela Andrade Cázares 1
1 - Universidad Autónoma de Querétaro.
Abstract:
El presente trabajo aborda el tema de formación en investigación, y se ubica en el contexto de un posgrado en ciencias de la educación (maestría) en la Universidad Autónoma de Querétaro en México, posgrado que data desde 1978 fecha en que fue creado para profesionalizar la docencia de los profesores principalmente universitarios, aunque se permitía el acceso a docentes de todos los niveles educativos y de cualquier área del conocimiento. La maestría es de tipo profesionalizante, y tiene como única opción de titulación la elaboración de una tesis de grado. En  esta investigación, se retoma la experiencia de estudiantes de tres generaciones, la 2013-2015 estaba integrada por 17 alumnas, la 2014-2016 estaba constituida por 12 estudiantes de los cuales eran cuatro hombres y ocho mujeres, y la 2015-2017 se integra por ocho maestrantes, de los cuales son tres hombres y cinco mujeres. El apoyo teórico con el que se trabaja es a partir de la teoría del campo de Bourdieu (2001), Colina y Osorio (2004), así como de los aportes de Moreno (2000 y 2002), Schmelkes (2013) y Sánchez Puentes (2014), que ayudan en su conjunto a explicar cómo se la dinámica de la formación en investigación en el posgrado, de las relaciones que se dan en el campo de la investigación educativa, así como de los procesos que se priorizan en el aspecto formativo en investigación en el posgrado. El método de investigación con el que se trabajó es el de Teoría Fundamentada con base en los aportes de Strauss y Corbin (2002) y la técnica de recolección de datos que se usó, fue la entrevista a profundidad, así como los datos obtenidos a través de tres foros de discusión que se recuperan de la plataforma Moodle. Los resultados de la investigación, dan cuenta de la importancia de la formación en investigación en el posgrado, en donde se revelan como categorías importantes: la formación en investigación, los coloquios de investigación, la experiencia previa en investigación, la tutoría de tesis en maestría, la vinculación entre la formación didáctica y la de tipo investigativo,  la relación con el director de tesis y el trabajo de retroalimentación que se les da a los estudiantes durante los avances semestrales bien sea a partir de los comités tutoriales o en lo que se recupera de los coloquios de la discusión con los participantes. Destaca también la parte de la feminización de la educación, como parte de una característica que se da en la maestría, al aglutinar en su mayoría a estudiantes del género femenino.  

10:30 - 12:30 Presentación de PONENCIAS
 
15. Metodología y Epistemología de las Ciencias Sociales |
Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | A5 |
A universidade e a formação de cientistas: oferta de disciplinas de epistemologia e metodologia nos currículos dos cursos de Ciências Sociais no Brasil   (#8586)
Júlio César Baldasso 1; Melina Mörschbächer 1
1 - Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Abstract:
A produção do conhecimento é um tema de fundamental interesse para a Filosofia e para a Sociologia. Enquanto a primeira questiona a natureza e modos de produção das ideias e hipóteses sobre o mundo, a segunda questiona as relações sociais envolvidas na produção do conhecimento e na sua distribuição, observando os atores, as instituições e o Estado. Com a expansão das disciplinas acadêmicas e a profissionalização de novos campos de pesquisa, percebe-se que conhecimentos sobre Epistemologia, Metodologia e Técnicas de Pesquisa, inicialmente voltados apenas a algumas áreas, são componentes fundamentais em currículos de cursos de bacharelado. Neste sentido, a presente pesquisa propõe uma análise da incorporação de tais conteúdos aos currículos dos cursos de Ciências Sociais no Brasil. A análise parte dos currículos escolares dos cursos de Ciências Sociais das principais universidades públicas e privadas do país, questionando o espaço que a educação científica ocupa nos currículos, mas também de que modo os seus conteúdos são abordados. Serão identificadas e quantificadas as disciplinas obrigatórias oferecidas sobre Epistemologia e história da ciência, bem como sobre Metodologia e Técnicas de Pesquisa, distinguindo as que se detêm exclusivamente ao quantitativismo, ao qualitativismo e às técnicas mistas. Após este primeiro levantamento serão analisados os planos de ensino das disciplinas ministradas, buscando elucidar os conteúdos desenvolvidos e a bibliografia utilizada como referência. O estudo sobre a formação de futuros pesquisadores, especificamente os cientistas sociais, se faz importante na medida em que se acredita que o processo de formação de um pesquisador é determinante no resultado de suas pesquisas. Desta forma, as grades curriculares de cursos de graduação revelam o modo como a universidade brasileira tem contribuído, e mesmo incentivado os seus alunos, para a produção e reprodução do conhecimento científico de qualidade.  

 
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Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | A5 |
Investigacion y formacion de investigadores. Discusion de algunas tensiones epistemológicas a partir de una experiencia en Bolivia.  (#7451)
Mario Yapu 1
1 - Universidad San Fracisco Xavier (USFX).
Abstract:
Esta ponencia discute la imbricación entre el objeto y el método en la investigación social a partir de una experiencia de formación de investigadores y prácticas investigativas desarrolladas en Bolivia entre 1994 y 2014. Toma en cuenta el contexto del desarrollo universitario pero se centra principalmente en la sistematización de una experiencia en la que surgieron diversas tensiones entre la producción de conocimientos, las metodologías y la formacion de investigadores, es decir tambien tendiones políticas, didácticas y éticas, considerando la diversidad y la desigualdad regional que constituye un país como Bolivia.   

 
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Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | A5 |
La pluralidad metodológica en la formación investigadora: el caso de los doctorados en educación en el Perú (#7737)
Luis Sime Poma 1;
Carmen Diaz Bazo 1
1 - Pontificia Universidad Católica del Perú.
Abstract:
Una tendencia contemporánea en las ciencias sociales es hacia una mayor pluralidad metodológica que legitime diversas formas de construcción del conocimiento a partir de los métodos con que se recoge y procesa la información en diversos grados de complejidad.  A su vez, la formación en investigación exige una visión cada vez más amplia y flexible y no reduccionista y dogmática sobre las metodologías. El objetivo de esta investigación es el dimensionar el nivel de pluralidad metodológica en las tesis y en los planes de estudio de doctorados en educación en el Perú. Para ello, se analizan las tesis y planes de universidades públicas y privadas. Se utilizaron técnicas de registro documental de 599 tesis del 2009-2013 de 13 programas, localizadas en repositorios virtuales o bibliotecas; y de 27 planes de estudio vigentes al 2016, identificados en las webs oficiales de las universidades. Los resultados muestran un bajo nivel de pluralidad metodológica en las tesis al ser mayoritariamente explicitados los métodos cuantitativos (84%), con predominio de la encuesta. Métodos de corte cualitativo son escasamente incluidos en los informes finales de tesis. Por otro lado, en casi 52% del total de planes de estudio analizados (14), existen cursos que explicitan en sus nombres un tipo de método mayormente formulado en términos de investigación cuantitativa y/o cualitativa. Es decir, en aproximadamente la mitad de los planes existe una intencionalidad formativa especializada sobre tipos de métodos.  En 8 de esos 14 planes, la inclusión de la metodología cuantitativa y también cualitativa es nombrada como cursos paralelos o en un mismo curso. Los resultados preliminares permiten formular algunas líneas de discusión. En primer lugar, las tesis doctorales estarían evidenciando un menor nivel de pluralidad metodológica que los planes de estudios.  Esto puede explicarse por el peso de una cultura académica que todavía sigue asociando la investigación científica a los métodos cuantitativos como “los” métodos per se más válidos y confiables que otros. En segundo lugar, si bien la mitad de los planes de estudio contiene cursos que especializan la formación en métodos cualitativos y/o cuantitativos, en realidad, solo 10 de ellos (37%), explicitan lo cualitativo, lo cual es un indicativo que existe, en poco más de un tercio de programas, un proceso flexible para ampliar el abanico formativo con métodos cualitativos. Ello puede estar evidenciando un proceso de transición en la formación metodológica por la influencia de los métodos cualitativos en los últimos tiempos.Una limitación es el no poder comparar estos planes con sus versiones anteriores para confirmar la evolución de esa pluralidad. El estudio propone diversas alternativas para continuar indagando empíricamente y conceptualizando sobre el tema y fortalecer la pluralidad metodológica en la formación de los doctorados en educación.    

 
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La enseñanza-aprendizaje de la investigación en la licenciatura en psicología de la Universidad Autónoma de Querétaro. (#5671)
Rocío Adela Andrade Cázares 1
1 - Universidad Autónoma de Querétaro.
Abstract:
La presente investigación se realizó en el contexto de la Lic. en Psicología de la Universidad Autónoma de Querétaro (UAQ) en México, en la cual se analizaron los procesos de enseñanza-aprendizaje de la investigación, se tomó como fundamento teórico para la misma los aportes de Moreno (2002) respecto a la formación en y para la investigación, de Sánchez Puentes (2014) acerca de la didáctica de la investigación y la teoría del campo simbólico de Bourdieu (2001). La pregunta de investigación a la que se respondió es: ¿Cómo se lleva a cabo el proceso de enseñanza-aprendizaje de la investigación en la Lic. En Psicología de la UAQ en México?, para ello, se tuvieron diversos acercamientos empíricos que permitieron adentrarnos en el conocimiento del caso en cuestión y confrontar a la luz de las teorías los aportes obtenidos. El método que dio soporte a la investigación es el estudio de caso, que se fundamentó en Gunderman (2004), Neiman y Quaranta (2007) y Stake (2007), el caso que se analizó está caracterizado como de tipo instrumental y colectivo, las técnicas de investigación usadas para recolectar la información son la entrevista semiestructurada con docentes titulares de la materia de investigación en las áreas de psicología, grupos focales con estudiantes de quinto y séptimo semestre, así como aplicación de encuestas tipo Likert (con 26 ítems) a una muestra representativa de 105 alumnos de las diferentes áreas de psicología (educativa, clínica, laboral y social). El análisis de datos se llevó a cabo a partir del proceso de categorización y codificación, con apoyo del software Atlas ti ® y con el análisis estadístico de los datos que nos arrojó la escala Likert, lo cual nos permite identificar problemas, que con los datos cualitativos es posible explicar y darles sentido, para su análisis. Respecto a los resultados que se revelan en esta investigación, se destaca la importancia que tiene el perfil profesional del profesor de la materia de investigación, la vinculación que existe entre el profesor de investigación y los asesores de investigación, el uso de estrategias didácticas durante el proceso enseñanza-aprendizaje de la investigación, y resaltan las dificultades que enfrentan los estudiantes en relación a la elaboración del proyecto de investigación, lo cual en algunos casos los hace tomar la decisión de “todo menos tesis” y optar por otras formas de titulación más accesibles en las que sienten más seguridad.

 
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La enseñanza de la metodología de la investigación en seguridad: aproximaciones a la perspectiva de los docentes de la Licenciatura en Seguridad de la Universidad Nacional de Villa María (#9130)
Mariana Carbajo 1; Teresita Pereyra 1; Florencia Rodriguez 1; Rocío Álvarez 1; Gabriela Oliva 1
1 - Universidad Nacional de Villa María.
Abstract:
La ponencia reflexionará sobre la enseñanza de la metodología en las carreras de grado universitario para la Policía y el Servicio Penitenciario, específicamente analizaremos las propuestas pedagógicas de las asignaturas metodológicas en la Licenciatura de Seguridad de la Universidad Nacional de Villa María (UNVM). Expondremos un avance del equipo de investigación del proyecto del proyecto de investigación “Enseñar a investigar, enseñar sobre investigación. Análisis de la formación desde la pedagogía constructivista de la investigación”[1] de la Universidad Nacional de Villa María; cuyo objetivo es conocer la concepción y modalidades sobre la enseñanza de la investigación en la formación actual de las carreras de grado del Instituto Académico Pedagógico de Ciencias Sociales de la UNVM en el marco de la pedagogía de la investigación.             En dicho contexto, en la ponencia abordaremos las perspectivas de los autores y/o ejecutores de las propuestas de los espacios curriculares metodológicos de la Licenciatura de Seguridad, a través de entrevistas a los docentes, la mayoría integrantes de nuestro equipo de investigación.             El objetivo es analizar la concepción de los docentes sobre la investigación y enseñanza de la metodología, las características de los procesos de enseñanza de la investigación social en la formación de los estudiantes de la Licenciatura en Seguridad y las prácticas pedagógico-didácticas puestas en marcha por los docentes para desarrollar habilidades y competencias en los estudiantes. En tal sentido, la estructura del trabajo partirá de presentar la Licenciatura en Seguridad de la UNVM y la inscripción de la metodología de la investigación social en su plan de estudios. Luego, analizaremos cómo los docentes conciben la investigación y de la enseñanza de la metodología en el campo disciplinar de la seguridad. Seguidamente nos detendremos en los espacios curriculares Metodología de la Investigación Social y del Seminario de Trabajo Final de Grado y las particularidades de las estrategias de enseñanza desplegadas por los docentes.  Allí, analizaremos cómo son consideradas las expectativas, los intereses y los problemas de aprendizaje de los estudiantes de la Licenciatura de seguridad. Todo ello, para aportar a la comprensión y reflexión crítica sobre las prácticas de la enseñanza de la metodología de la investigación llevadas adelante desde la Licenciatura en Seguridad de nuestra universidad desde la perspectiva de la pedagogía de la investigación desde la orientación constructivista y enriquecer las estrategias desplegadas por los docentes, integrantes del equipo de investigación.   [1] El proyecto es dirigido por Celia Galvalisi y Mauricio Grasso; fue aprobado y financiado por el Instituto de Investigación de la Universidad Nacional de Villa María, en el marco de la Convocatoria 2016-2017 (Res. Rec 640/2016) y es la continuación del proyecto “La enseñanza de la metodología de la investigación social. Desafíos para la formación de investigadores en la universidad pública” de la Convocatoria 2014-2015.

 
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Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | A5 |
Reflexiones sobre la experiencia en la enseñanza y el aprendizaje de la investigación en el programa de Antropología de la Universidad de Caldas, Colombia. (#7260)
David Osorio García 1
1 - Universidad de Caldas.
Abstract:
Desde el 2015 inicié mi experiencia en la docencia y desde entonces he tenido la experiencia de orientar los cursos de metodología e investigación en el programa de Antropología y Sociología de la Universidad de Caldas, Colombia. Desde el inicio tuve dos dificultades: enseñar el quehacer de la investigación en la disciplina y el aprendizaje por parte de los estudiantes del mismo asunto. En diferentes medio se puede encontrar  un conjunto de prácticas pedagógicas dedicadas a la enseñanza de la historia y la geografía, pero ¿Cómo enseñar la lógica y estructura de un proyecto sin convertirlo en una recetario? ¿Cómo inculcar la importancia de la reflexión epistemológica y las decisiones metedológicas en el proceso de investigación?. Estos son algunos ejemplos de las preguntas que ha surgido durante mi experiencia docente, cuestiones que empece a afrontar con un enfoque pedagógico basado en la experiencia de los estudiantes y problematizando el repertorio temático de un curso metodológico y otro de proyectos de investigación. La intención con esta ponencia es poner a discusión mis reflexiones de la enseña y aprendizaje de la investigación en dos momentos: los dispositivos pedagógicos que he usado durante los últimos dos años y exponer algunas consideraciones que los estudiantes de mis cursos han realizado sobre cómo aprenden a investigar. Para el primer caso, tomaré la definición operativa de variables y el uso de las TIC (Tecnologías de la información y la comunicación); en el segundo tema tiene dos ejes: la reflexión sobre cómo los docentes aprendieron a investigar y la relevancia del aprendizaje significativo de los procesos de investigación por parte de los estudiantes. Con todo, se puede argüir que la discusión sobre la enseñanza de la investigación se debe hacer en dos niveles: los asuntos pedagógicos y su relación con las nuevas tecnologías, y la articulación de los conocimientos previos de los estudiantes con el repertorio temático de la investigación social. GT - 15 - Metodología y epistemología de las Ciencias Sociales Eje 5 - La enseñanza-aprendizaje de la investigación

 
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Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | A5 |
Lineamientos para el Desempeño Docente en el Uso de Estrategias de Enseñanza que Fortalecen los Procesos de la Investigación en Científica en la Asignatura de “Metodología de la Investigación”. (#7565)
Jorge Arbey Toro Ocampo 1
1 - Corporación Universitaria Minuto de Dios.
Abstract:
Lineamientos para el Desempeño Docente en el Uso de Estrategias de Enseñanza que Fortalecen los Procesos de la Investigación en Científica en la Asignatura de “Metodología de la Investigación”. Jorge Arbey Toro Ocampo. Descriptores: Enseñanza superior, Desempeño docente, Estrategias pedagógicas, Investigación científica, Metodología de la investigación, Investigación Acción participativa (IAP) El propósito de esta investigación consistió en el desarrollo de lineamientos que contribuyan al mejor desempeño docente en el uso de las estrategias de enseñanza que fortalecen los procesos de la investigación en científica en la asignatura de “Metodología de la Investigación”, utilizando la Investigación Acción Participativa (IAP) como apuesta teórica y metodológica. Desde esta perspectiva, el investigador caracterizó el problema de la enseñanza de la investigación en científica en la asignatura de “Metodología de la Investigación” en una institución privada de educación superior del departamento de Antioquia (Colombia). Seguidamente, construyo los lineamientos para el desempeño docente en el uso de estrategias de enseñanza, desde la modalidad de la Investigación Acción Participativa (IAP). En estos lineamientos se tuvo en cuenta la participación de los docentes involucrados en la enseñanza de la asignatura de “metodología de la investigación”, estrategias de enseñanza de la investigación científica que promueve el docente en la asignatura, incluidos los elementos de la Investigación Acción Participativa (IAP) que permite el desarrollo de nuevas estrategias de enseñanza de la investigación científica en el aula de clase, y muestra el mejoramiento del desempeño docente en el uso de estrategias para el fortalecimiento de la enseñanza de la investigación científica. Finalmente el investigador propuso algunos lineamientos para los proceso de investigación científica en el programa de pregrado y para la institución universitaria. Para alcanzar el propósito, se contó con una data recolectada en el desarrollo de cada una de las fases propuesta de la Investigación Acción Participativa (IAP), y desde un enfoque metodológico cualitativo, fundamentado en Kemmis y MacTaggart (1992) se analizó y caracterizó la data aplicada a los docentes, se planificó y ejecutó un plan de acción con la participación activa de los docentes, dando como resultado lineamientos para el desempeño docente en el uso de estrategias de enseñanza que consolidan los procesos de la investigación en científica en la asignatura de “Metodología de la Investigación”.

 
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Hacia la formación de investigadores con compromiso social. Relato de experiencias de dos cátedras de la Facultad de Humanidades de la Universidad Nacional de Salta-Argentina (#8555)
Adriana María Isabel Zaffaroni 1; María Celeste Juarez 1; Fabiana Ramona López 1
1 - Universidad Nacional de Salta.
Abstract:
La presente ponencia comunica la experiencia de investigación e intervención sociocomunitaria llevada adelante por dos equipos de cátedra de las carreras de Ciencias de la Educación y Ciencias de la Comunicación  respectivamente. Se trata de la cátedra de Investigación Educativa y de la cátedra de Seminario de Metodología de la Investigación y Tesis respectivamente.  Desde las cátedras, año tras año, nos damos a la tarea de brindar las herramientas que les permitan a los estudiantes dar sus primeros pasos en investigación en el campo de las Cs. Sociales. Partimos de la premisa de que la investigación es un elemento central en la formación de los estudiantes de grado, que les posibilitará un encuadre fundamental para el despliegue de su futuro accionar profesional. Se trata de una pedagogía construida desde la experiencia en la enseñanza de la investigación de las docentes a cargo de las cátedras, que se centra no solo en la necesidad de transmitir la producción de conocimiento científico como un proceso sistemático y riguroso sin clausurar la imaginación y creatividad de quienes están aprendiendo a investigar. Nuestra apuesta  se asienta en la producción de conocimiento desde una perspectiva situada  que permita conocer y comprender la realidad particular donde se encuentra inscripta nuestra universidad. Las iniciativas de investigación  propuestas no se relacionan solamente con la delimitación de un objeto, sino que plantea la necesidad de interrogarse acerca del  ¿para qué investigo?, y sobre si investigo “a” los actores o grupos sociales o si investigo codo a codo “con” ellos. Desde esta postura  consideramos que la potestad de la producción de conocimiento no solo está en los académicos sino que también en las comunidades y organizaciones. Es un posicionamiento ético y político que busca poner a dialogar prácticas académicas y prácticas intelectuales. Se busca, sumergir a los estudiantes, en la tarea apasionante de investigar,  posibilitándoles-  a través de la participación activa en experiencias concretas de investigación- descubrir, imaginar y crear otros mundos posibles, como así también generar conocimiento situado como parte de prácticas socioculturales en donde la reflexividad les sirva para  poner en juego toda su capacidad crítica a fin de reinventar su accionar y  repensar su   propio rol como educadores/comunicadores.-

 
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Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | A5 |
A PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA NO ENSINO JURÍDICO: O ESTUDANTE COMO COADJUVANTE DE SUA APRENDIZAGEM (#8372)
Rocha Salete Casali 1;
Mujahed Daniela E. Urio 1;
Kriger Amanda Paola Rocha 1
1 - CESUL.
Abstract:
O presente estudo objetiva discutir a possibilidade de implementação da pedagogia Histórico-Crítica no ensino jurídico como alternativa para tornar o acadêmico sujeito responsável pela sua aprendizagem a partir do conhecimento socialmente acumulado ao longo da vida.  O ensino jurídico no Brasil, desde sua implantação em 1827, vem sendo marcado pela retórica da repetição dos docentes enfeudados pelo conhecimento livresco e repetido em sala de aula, deixando os estudantes como meros expectadores passivos e alienados diante da eloquência das palavras proferidas pelos docentes advogados, juízes, promotores e desembargadores que fazem da sala de aula o palco de sua performance aprendida e repetida ao longo dos anos (Sobrinho, 2000). Partindo do pressuposto de que o saber é construído na prática social (Gasparin, 2005), e que ao receber uma educação ruim a reeducação não é tarefa fácil (Comenius, 2000), a pedagogia Histórico-Crítica se apresenta como possibilidade de dar significado ao processo de ensino e de aprendizagem dos futuros bacharéis em Direito. Pelo viés da pedagogia Histórico-Crítica o processo de ensino aprendizagem objetiva a emancipação do sujeito através da aprendizagem de conteúdos historicamente produzidos bem como a necessária assimilação, no tempo e no espaço, e, o mais importante: os estudantes assimilam conhecimento com a aprendizagem do processo de sua produção (Saviani, 2005). No ensino jurídico pelo viés da pedagogia Histórica-Crítica contempla-se: 1) a Prática social dos Conteúdos, ou seja, o conhecimento empírico do estudante; 2) a Problematização, quando o estudante consegue transpor o senso comum para a sistematização do saber; 3) a Instrumentalização representa o momento em que o professor sistematiza o conhecimento; 4) a Catarse representa o momento da união da teoria ao caso concreto, e; 5) a Prática Social final do Conteúdo quando o acadêmico retorna à realidade inicial com embasamento teórico suficiente para compreendê-la e transformá-la (Gasparin, 2005).  Na realidade social do estudante, inúmeros casos jurídicos são presenciados a partir do senso comum. Ao selecionar um caso para o debate em sala de aula ele deixa de ser um sujeito passivo para tornar-se um coadjuvante da aula. No momento em que ele confronta seu caso real com a teoria, perpassando a realidade empírica, a aprendizagem ganha significado e a memorização é favorecida. A partir do confronto entre o senso comum e o saber socialmente elaborado e construído pela ciência o estudante deve ser capaz de transformar a realidade social, emancipando-se como sujeito ativo do processo. O ensino jurídico na perspectiva Histórico-Crítica auxilia na formação de um sujeito capaz de ver no direito uma ciência crítica e transformadora.

 
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Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | A5 |
“Análisis de un proceso de enseñanza aprendizaje: de la construcción del conocimiento a la Intervención Social” (#5510)
Alejandra María Rovacio 1; Pamela Luz Ingignioli 1
1 - Facultad de Ciencias Económicas,Jurídicas y Sociales- Universidad Nacional de San Luis.
Abstract:
En el presente trabajo se dará cuenta de una experiencia de dictado de una asignatura de grado denominada Metodología de Investigación Social Cualitativa para estudiantes de la Licenciatura en Trabajo Social, dictada en el Facultad de Ciencias Económicas, Jurídicas y Sociales (FCEJS) de la Universidad Nacional de San Luis, durante el segundo cuatrimestre del año 2016.Se tiene como propósito poner en diálogo las voces de los estudiantes y los docentes de la asignatura a los fines de conocer las vivencias de conocimiento de los actores implicados. Teniendo en cuenta que la carrera de Trabajo Social, a la cual se le dictó la asignatura que se analizará,   tiene como elemento identitario la Intervención en la Cuestión Social y que los estudiantes no tienen antecedentes académicos de investigación nos proponemos analizar la tensión entre hacer y conocer, entre práctica y teoría que constituye un capítulo central en la historia de la construcción de trabajo social como campo disciplinar y  un núcleo a continuar problematizando en la formación académica y profesional. En esa misma constante también nos interesa reflexionar acerca del  posicionamiento de los estudiantes  como enunciadores académicos para la producción de textos científicos y cerrar el trabajo con los desafíos a futuro para el equipo docente que presenta la experiencia de conocimiento. Para la comprensión  de los ejes planteados se analizarán las consignas de trabajos prácticos proveídas a los estudiantes  que tenían como objetivo la construcción de un proceso de investigación cualitativo en el marco de las prácticas  pre-profesionales que realizan los estudiantes. Y también se analizarán las evaluaciones que los estudiantes realizaron del curso a partir de la aplicación de un cuestionario cerrado y de un grupo focal. El análisis de los corpus se realizará desde la perspectiva del análisis cualitativo de los datos. Dichos análisis se pondrá en diálogo con los objetivos, metodología y alcances buscados por el equipo docente con la propuesta de la cátedra.

 
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La influencia de las interacciones de poder en la praxis investigativa en un programa de doctorado (#6446)
RUTH SELENE RIOS ESTRADA 1
1 - Universidad Autónoma Metropolitana Unidad Iztapalapa.
Abstract:
La producción del conocimiento como uno de los propósitos fundamentales de la Universidad Pública, resulta ser una práctica emergente que requiere ser abordada desde una perspectiva reflexiva y crítica. Se parte del supuesto de que cada vez más las formas de hacer investigación, como un tipo específico de construir conocimiento, se ven influenciadas y modificadas por determinadas prácticas académicas que responden a las interacciones sociales, las cuales se articulan como relaciones de control, poder y dominación. A partir de este planteamiento, se intentará explicar hasta qué punto la praxis investigativa se ve influenciada por las interacciones de poder que se gestan en el espacio organizacional de la Universidad pública y cómo éstas interacciones se institucionalizan y legitiman apartándose de los fines primordiales de la investigación científica.   En este trabajo se plantea una posible explicación al problema antes mencionado señalando, que se existe una distinción fundamental entre: la práctica de la investigación que es como comúnmente se entiende como investigar en los programas educativos y que se diferencia de la praxis investigativa. Mientras que la primera supone el ejercicio de hacer una investigación que parte del proceso más elemental de indagar sobre un problema y llevar a cabo la aplicación de una metodología de investigación específica; la praxis investigativa se asume como una práctica transformadora de la realidad entendida como un proceso de análisis teórico, actividad práctica y contribución teórica. Señalar tal diferencia, conduce a repensar el quehacer de la universidad frente a las formas en cómo se enseña a construir conocimiento a los doctorantes y cómo es que los docentes promueven el ejercicio de la praxis investigativa en tanto que supone un proceso intelectual que implican: un ejercicio de tipo lógico-racional, un ejercicio teórico-metodológico, pero también una experiencia vivencial y en cada uno de estos ejercicios existe una interacción de poder. El trabajo presentado es el resultado de una investigación en curso, que toma como referente teórico los postulados de Michael Foucault, en específico la argumentación de la influencia del poder en el saber. Para llevar a la práctica el análisis de estos postulados teóricos, se tomará como referente empírico un diagnóstico basado en las tesis de doctorado en el programa de Estudios Organizacionales de la Universidad Autónoma Metropolitana, a partir del desarrollo de dos elementos de análisis específicas: las prácticas docentes y las experiencias de los alumnos de doctorado.

 
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Relación entre las características sociodemográficas laborales con las dimensiones de la felicidad en los profesionales de la provincia de Tarma-2015 (#0408)
Elisabet Sara Santos López1;
Nelly Marleni Hinostroza Robles1; Rosa Clara Orihuela Espinoza1; Giovanna Betzabe Enriquez Gonzáles1; Marlene Deysi Gora Atencio1; Isaac Sicilio Córdova Baldeón1
1 - Universidad Nacional Daniel Alcides Carrión.
Abstract:
La investigación sobre felicidad se enmarca en el tema de la salud mental, componente fundamental en el ser humano para el desarrollo de las naciones. Actualmente ya se reconoce la importancia y la necesidad de que los Estados tomen mayor interés en este tema. Cueto y Zamora (1), señalan que la sociedad civil ya entiende que la salud forma parte de los derechos económicos, sociales y culturales, y no sólo es un factor para mejorar la productividad económica o mantener la seguridad nacional. Por ello, dice Velásquez (2), en sociedades como la nuestra, hablar de salud integral –por tanto, de salud mental- es también hablar de las condiciones socioeconómicas como la pobreza y la desigualdad.      Por otro lado, el concepto felicidad involucra aspectos tanto subjetivos y objetivos, por lo que la investigación se enmarca en una perspectiva transdisciplinar, involucrando tres disciplinas del saber: psicológico, económico y sociológico. Desde el campo de la psicología positiva, tomando las palabras de Alarcón, se reconoce que los seres humanos, así como tienen conductas negativas como la depresión, la tristeza, el estrés, la angustia, la ansiedad, la frustración, también están llenos de comportamientos positivos como la alegría, el entusiasmo, el optimismo, el amor, la simpatía, la solidaridad, la amistad, la risa, la felicidad y otros que no han sido reparados con el mismo interés (3). Desde la perspectiva sociológica, se ha considerado el trabajo de Ruut Veenhoven (4), quien hace una diferencia entre la felicidad individual y la felicidad colectiva. Desde esta última, se aborda el tema de las políticas públicas, pues cuánto más eficaces son estas, la felicidad en las naciones puede aumentar. Es en esta perspectiva que nace la necesidad de medir la felicidad. Desde la perspectiva económica, la presente investigación se centra en el énfasis que se hace a las variables subjetivas que tradicionalmente no se habían tomado en cuenta, es decir al estudio de lo intangible. En esta línea Días (5), mencionando a Nussbaum and Sen considera que la Economía de la Felicidad adopta una concepción subjetiva del bienestar individual que se aparta radicalmente de la tradición objetivista reinante en Economía.      La presente investigación se enmarca en el GT 15. Metodología y Epistemología de las Ciencias Sociales, objetivo 2 y Eje 8, pues busca describir una experiencia de trabajo interdisciplinario y transdisciplinar y explicar los alcances y limitaciones de esta opción metodológica. Fueron 6 los participantes en esta investigación perteneciente a las siguientes disciplinas: sociología, salud y psicología.

14:00 - 16:00 00_Panel
 
Panel |
Thursday 07/12 | 14:00 - 16:00 | Ciencias Sociales | A5 |
Procesos de integración en América Latina ¿Un regreso del regionalismo abierto? (#9311)
Jose Briceño Ruiz 1;
María Antonia Correa Serrano 2;
Roberto Goulart Menezes 3;
Enrique Catalán Salgado 4
1 - Universidad Cooperativa de Colombia. 2 - Universidad Autónoma Metropolitna - Xochimilco. 3 - Universidade de Brasília. 4 - Universida Autónoma Metropolitna - Xochimilco.
Abstract:
Los procesos de integración de la década de los noventa en la región, no lograron los efectos de incremento del comercio e inversión extranjera directa que ayudasen a resolver los problemas de desempleo y pobreza en la región, así como una inserción no subordinada en la economía mundial. Tampoco tuvieron incidencia en la transformación productiva de sus países miembros, y la ausencia de instituciones fuertes y la escasa voluntad política de los actores tanto públicos como privados colaboraron a su fracaso.  Por ello, fueron sustituidas por iniciativas descritas como post-liberales y post-hegemónico con un fuerte contenido político, pero también preocupados por incorporar temas sociales y productivos en las agendas de los bloques regionales. Sin embargo, los cambios políticos en Argentina y Brasil y la crisis en Venezuela, parecen indicar, aunque con muchas incertidumbres y dudas, un aparente retorno a políticas de mercado y del regionalismo abierto. Esto obliga a una reflexión sobre los escenarios futuros y a considerar las limitaciones del regionalismo abierto, para evitar cometer los mismos errores que causaron su crisis. Ese es el objetivo de este panel, que examina la forma como lo países latinoamericanos puede caminar de manera paralela con la integración regional y con sus objetivos de inserción a la economía mundial a través de un regionalismo abierto. De igual manera, se examina si esto es en verdad compatible con un mejor desempeño económico y social de los países de la región.

SALA 2-3 5to. Piso
08:00 - 10:00 Presentación de PONENCIAS
 
15. Metodología y Epistemología de las Ciencias Sociales |
Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | SALA 2-3 5to. Piso |
Recuperar saberes la historia en Michel Foucault (#0466)
Facundo Osvaldo Juarez Ritterband1
1 - UBA.
Abstract:
Abstract Foucault postula a la filosofía como política de la verdad, como una disputa por la verdad. En ese sentido el presente trabajo intenta enmarcar la producción de conocimiento de dicho autor en los términos de este postulado. Dando cuenta de cómo sus genealogías y su método arqueológico se inscriben en la empresa de resaltar las rupturas, de romper con las linealidades, las luchas, los momentos en los que se modifica una relación de fuerzas y así avanzar sobre el obstáculo epistemológico de la unidad y de la linealidad planteada de la historia tradicional, este trabajo busca responder a la siguiente pregunta: ¿Cuál es el objetivo estratégico del abordaje que Foucault hace de la historia? Como objetivo general este trabajo propone partir de las influencias epistemológicas de Foucault (Bachelard, Nietzche, Althusser, Febvre)  para abordar su propio posicionamiento epistemológico en lo que llama historia efectiva y en oposición a la historia tradicional para dar cuenta de cuál es el objetivo estratégico del autor en lo que hace la producción de conocimiento como parte de una disputa política. Se buscará entender cómo ambos tipos de producción de conocimiento tienen diferentes horizontes, diferentes métodos, diferentes formas de abordar y construir el objeto de estudio y diferentes formas de escribir el Poder. Se  identificará luego la posibilidad de la producción de conocimiento como un instrumento para recuperar “saberes sujetos” tal y como los describe el autor en  Defender la Sociedad, opacados o invisibilizados en las luchas y entender el poder-saber como una imposición resultante de las mismas.  Palabras claves: Historia tradicional; historia efectiva; saberes sujetos; saber poder.

 
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Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | SALA 2-3 5to. Piso |
A PESQUISA NAS CIÊNCIAS SOCIAS: O DEBATE TEÓRICO METODOLÓGICO EM QUESTÃO, HISTÓRIA ORAL E TRAJETÓRIAS SOCIAIS. (#6740)
carina berta moljo 1; Paulo Lourenço Domingues Junior 2
1 - Universidad Federal de Juiz de Fora.. 2 - Universidad Federal Rural de Rio de Janeiro.
Abstract:
A PESQUISA NAS CIÊNCIAS SOCIAS: O DEBATE TEÓRICO METODOLÓGICO EM QUESTÃO, HISTÓRIA ORAL E TRAJETÓRIAS SOCIAIS.   O trabalho tem como objetivo principal refletir criticamente e debater sobre a importância da pesquisa para as Ciências Sociais, focando em diferentes metodologias de pesquisas que vem sendo utilizadas como forma de aproximação ao real. Partimos do suposto que a dimensão investigativa é uma dimensão fundante da prática social, mesmo que na conjuntura atual exista uma “tendência pouco reflexiva” ou “pragmática”, que não favorece a realização desta no cotidiano profissional. Neste trabalho, tendo como base a experiência de pesquisa e docência dos autores, apresentaremos duas técnicas ou metodologias de pesquisa, que tem auxiliado tanto para o conhecimento da realidade, direcionado para a pesquisa e a produção de conhecimento quanto para o trabalho concreto de intervenção: trata-se da história oral e das trajetórias sociais. A história oral é considerada uma metodologia de trabalho que surge no meio acadêmico na metade da década de 1950, dentro das metodologias qualitativas de pesquisa, mas que se afirma no final da década de 1960, tendo como principal objetivo conhecer a realidade a partir das pessoas comuns, que quase sempre fica ignorada pela história oficial. Assim, procura conhecer aos sujeitos sociais no seu cotidiano, recuperando as memórias e as histórias que se bem são individuais, são também construções coletivas. Na mesma linha de trabalho os estudos com trajetórias sociais envolvem as trajetórias ocupacionais, mas também a sua relação com distintos aspectos da vida social, e são captadas através de entrevistas semi-estruturadas de longa duração. As trajetórias sociais são entendidas aqui como percursos, no qual são levantadas diferentes características numa ordem cronológica, de cada um dos indivíduos, mas também das famílias, relacionadas principalmente ao trabalho como também aos distintos aspectos da vida social. Tratamos de analisar a trajetória ocupacional na sua inter-relação com vários campos sociais, tais como a família, a religião, a inserção na política, na região, no espaço urbano de um modo geral, entre outros. A análise do trabalho é conjugada com outras esferas do social, configurando uma análise mais complexa e totalizadora da relação de trabalho, traduzindo-se nas trajetórias sociais. Assim, tendo o trabalho como centro das nossas atenções, também analisamos aspectos tais como: família nuclear - processos de decisão no interior do grupo doméstico, bem como a divisão social e sexual do trabalho - a presença da família ampliada ou não (irmãos, pais, primos, etc.), religião, inserção na vizinhança e no bairro, na política, no espaço urbano, entre outros.

 
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Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | SALA 2-3 5to. Piso |
Reflexiones en torno a la construcción de genealogias como estrategia metodológica para el análisis sociológico relacional-histórico (#4924)
Henríquez María Griselda 1;
Martínez Juan Sebastián Isidro 1; Pinkas Lidia Isabel 2
1 - Universidad Nacional de San Juan. 2 - Universidad Nacioanal de San Juan.
Abstract:
Las reflexiones que se presentan en este trabajo son el resultado de la práctica investigativa y la práctica de producción de conocimiento desarrollada durante más de una década y enmarcadas en una línea de trabajo que denominamos sociología relacional-histórica. Esta perspectiva teórica-metodológica combina el análisis de constitución de los “campos” (enfoque desarrollado por Pierre Bourdieu) y a éstos “campos” como procesos en la larga duración, siguiendo a Norbert Elias. Para estudiar los campos de la provincia de San Juan inicialmente se trabajó desde un abordaje genético estructural que combinó la búsqueda de documentos históricos, estadísticos, periodísticos y entrevistas pensando en la naturaleza compleja del objeto de conocimiento. En el transcurso de la primera investigación y habiendo advertido el peso diferencial del “capital social” en la conformación de los campos (y del Estado) provincial, se recurrió a las genealogías. Instrumento metodológico que permite la reconstrucción de las relaciones de parentesco y que, como todo instrumento, puede ser aplicado a diversas búsquedas. Con el objetivo de identificar las estrategias desarrolladas por los agentes en la lucha por la apropiación del capital eficiente en cada uno de los campos estudiados (intelectual, político y jurídico), las genealogías permitieron acceder al sistema de relaciones familiares que caracterizan a aquella porción del espacio social que concentra los mayores volúmenes de capital y que se identifica con las clases dominantes. Así, a lo largo del recorrido que implica el método de abordaje, se ingresó al “espacio social” o “macrocosmos social” a través de los individuos y familias (“microcosmos social”) llegando a construir relaciones entre sistemas complejos, conformados por densas redes familiares; construcción que solo es posible a partir del recurso informático. Esta ponencia busca destacar el recurso a una herramienta metodológica que, propia de los estudios antropológicos, ha permitido construir una perspectiva epistemológica coherente con la producción del conocimiento generado y que tiene como objetivo último construir un modelo relacional del sistema social local, modelo inicial para nuestra provincia, que podría en el futuro compararse con el de otras sociedades.  

 
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Sobre relatos, verdades y realidades. Premisas epistemológicas en el uso de historias de vida (#4970)
Martín Hernán Di Marco 1
1 - CONICET/ISCo.
Abstract:
El enfoque biográfico, al igual que otras metodologías de investigación, ha sido extensamente debatido en las ciencias sociales y humanas. La historia de vida —en tanto método particular que indaga en la narración de un sujeto o conjunto de sujetos sobre su propia trayectoria vital, incluyendo un registro detallado de experiencias, interpretaciones y reinterpretaciones, virajes, relaciones, etc.— ha sido definida, re-definida y aplicada a partir de diferentes premisas epistemológicas, cambiantes en el contexto de disputas y tensiones en el campo científico. Las múltiples perspectivas de construcción de este método tienen, como consecuencia, un correlato en las implicancias empíricas, metodológicas y analíticas de la historia de vida: qué información se puede producir a partir de este abordaje, cómo se la puede construir y, paralelamente, cómo se la puede interpretar. En consecuencia, se pueden rastrear enfoques con diferentes grados de estructuración, concepciones sobre el tipo de muestra que es adecuada, y propuestas sobre los procesos de codificación y categorización, entre otros aspectos. Dentro de las diferentes lecturas que se han hecho sobre este método, autores tales como Bertaux, Cirpiani, Dhunpath y Samuel, entre otros, han planteado que coexisten enfoques con diferentes concepciones sobre las “verdades” relevadas o indagadas con las historias de vida. En el contexto de estas discusiones teórico-metodológicas sobre las historias de vida, esta ponencia tiene por objetivo analizar las potencialidades, limitaciones y particularidades de dos grandes marcos interpretativos sobre las historias de vida: por un lado, las lecturas realistas en el registro de las trayectorias subjetivas y, por otro lado, los enfoques construccionistas o vinculadas a la producción narrativa de la historia. Para ello se propone, en un primer lugar, reseñar brevemente el desarrollo histórico que ha tenido la historia de vida (detallando corrientes y escuelas teóricas, campo temáticos y disciplinares de aplicaciones, hitos académicos, etc.) y, en un segundo lugar, se propone analizar un mismo corpus de historias de vida a partir de ambas perspectivas epistemológicas, con la intención de ilustrar las especificidades analíticas implicadas en las diferentes premisas sobre este método.

 
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Contención emocional mediante la técnica narrativa de respuestas: Propuesta para un uso ético de técnicas cualitativas para la investigación (#5948)
Laura Huerta Muñoz 1
1 - Universidad del Mar campus Puerto Escondido.
Abstract:
Grupo de trabajo: Eje 3: “Reflexión sobre ‘cuestión metodológica’ desde la práctica investigativa. Título: Contención emocional mediante la técnica narrativa de respuestas: Propuesta para un uso ético de técnicas cualitativas para la investigación social. Resumen: En los manuales de metodología cualitativa para las ciencias sociales, y en el curso de una investigación, se encuentran técnicas de auto informe como la entrevista a profundidad y las historias de vida; empero, al emplear este tipo de técnicas el investigador puede encontrarse con historias dolorosas y temas sensibles para el informante. Si bien no existen códigos estandarizados para el tratamiento ético de los informantes, existen directrices como el consentimiento informado y el trato digno a la persona y su privacidad. El presente trabajo tiene por objetivo ofrecer una propuesta técnica capaz de llevarse a cabo por no expertos en el campo de la salud mental,  cuando se enfrenten situaciones que afecten la integridad emocional del informante, a fin de brindarle contención en el marco del ejercicio ético de la profesión. La técnica narrativa de “respuestas frente al trauma” permite dar contención emocional al informante mediante el énfasis en sus recursos personales para superarlo. Palabras Clave: Investigación cualitativa, contención emocional, ética, consentimiento informado, respuestas frente al trauma, historias de vida, entrevista.

 
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Las narrativas como una forma de horizxontalizar el abordaje metodológico en la investigación social. Una experiencia con jóvenes. (#5712)
Miguel Angel Pérez Reynoso 1
1 - Universidad Pedagógica Nacional.
Abstract:
El trabajo corresponde a una experiencia de investigación, producto de la Tesis Doctoral (Pérez, 2016). Dicho estudio se llevó a cabo con un grupo de jóvenes adolescentes de educación secundaria (15 y 16 años), en 3 escuelas secundarias de la ciudad de Guadalajara en México. El abordaje fue a partir de considerar que los sujetos contaran (narraran) (Clandinin y Larrosa, 2000), libremente algunos tópicos ligados con su vida cotidiana en tres rubros: Rupturas o cambios generacionales. La convivencia entre pares adolescentes. Gustos y prácticas culturales. La horizontalidad en el abordaje metodológico (Corona y Kaltmeier, 2012); permitió un abordaje mas completó en dos planos: generó mayor riqueza en lodos datos y en la conformación que proporcionaron el joven mes sujetos del estudio y la fluidez de la información proporcionada permitió objéteme una mayor riqueza en cuanto a la realidad estudiada. Al final los propios sujetos adolescentes, participación en la organización y categorización de la información encontrarle sentido a la misma y generando una segunda vuelta de indagación cuestionando la información recad ¿cada en la primera vuelta. (Gibbs, 2012)   Referencias. Clandinin y Larrosa (2000). Déjame que te cuente. Metodología de las unidades narrativas. Editorial Laertes, Madrid. Corona, B. S y Kaltmeier, O. (2012). En diálogo. Metodologías horizontales en Ciencias Sociales y Culturales. Editorial Gedisa. Biblioteca de educación. N° 17. México. Gibbs, G. (2012). El análisis de datos cualitativos en Investigación Cualitativa. Madrid. Morata. Pérez, M. (2016). La construcción de mundo propio por parte de los y las adolescentes escolarizados de tercero de secundaria. Tesis de Doctorado. Guadalajara. Material sin publicar.

 
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De las historias de vida a la etnografía colectiva (#5476)
Laura Juliana Gómez García 1
1 - BENEMÉRITA UNIVERSIDAD AUTÓNOMA DE PUEBLA.
Abstract:
la ponencia plantea una discusión sobre las formas de construir proyectos de investigación de manera participativa, a partir de la experiencia de investigación sobre las Cajas de Ahorro de Mujeres en el municipio de Chiriguaná, Cesar. Colombia.  Este proyecto nace con el proposito de desarrollar una tesis que responda a las inquietudes (en princicipio) de la investigadora y con la intención de aportar al conocimiento cientifico. Sin embargo, rapidamente se transforma en el compromiso político con la comunidad y logra tener un grado de involucramiento de las mujeres que conforman las Cajas de Ahorro, que posibilitó la reconstrucción del proyecto de investigación y permitió la exploración de herramientas para la elaboración colectiva de una investigación. Así entonces, se porpone describir el proceso de elaboración del proyecto, la manera en la que, a partir de las inquietudes de la comunidad, se vincularon las herramientas teoricas con la realidad social para la constucción de una pregunta de investigación pertienente para el proceso organizativo. Así como la elección adecuada de la metodología que permitiría alcanzar los objetivos. Esta ponencia busca compartir una experiencia de investigación colectiva, que en el desarrollo mismo expermientó una serie de trasnformaciones que fueron consultadas con la comunidad, de manera tal, que cada uno de los trabajos desarrollados aportara a los procesos organizativos y permitiera la identificación de los involucrados, no sólo con el producto final, sino con el proceso de construcción. Con la base de dicho trbajo colectivo, se pretende también desarrollar y ahondar en la metodología seleccionada (historias de vida) como una herramienta que en principio permitiría identificar y visibilizar las transformaciones en las relaciones de género que las Cajas de Ahorro de Mujeres estaban generando en los espacios públicos y privados. En este sentido, hay un acecamiento a esta metodología cualitativa que puede perder fuerza en espacios acádemicos por su caracter particular, pero que aporta una perspectiva valiosa para acercarse a realidades sociales que pasan por espacios intimos y que requieren del establecimiento de relaciones de confianza solidas. Finalmente, se busca exponer la manera en la que la investigación deriva en una etnografía construida colectivamente, nuevamente en respuesta a las necesidades de la propia comunidad y en atención al proceso social que la misma investigación desarrolló. Si bien las historias de vida parecian una herramienta util, en la complejidad del entramado de relaciones sociales y con el proposito de no romper tejidos sociales, la investigación tiene la felxibilidad de transformarse en una etnografía social construida en un proceso participativo.

 
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Los procesos narrativos en la construcción de itinerarios categoriales dentro de la enseñanza de la Investigación en Ciencias Sociales. (#6924)
César Correa Arias 1
1 - Universidad de Guadalajara.
Abstract:
Los procesos narrativos echan mano de figuras y géneros y subgéneros literarios como las metáforas, las fábulas, los cuentos, las novelas, y los géneros literarios como vehículos y anclajes didácticos para la construcción de un pensamiento categorial, orientado, a la reflexión epistémica y a la acción.Como una vía de construcción de marcos teóricos, este trabajo se enfoca a las fábulas por la regularidad que muestra su estructura interna: título, historia (escenificación y construcción de la trama), y la colofonia o conclusión. De esta manera, las fábulas representan una estrategia didáctica de gran potencia y aplicación para ordenar los diferentes itinerarios categoriales desde donde se le brindará coherencia a la propuesta teórica en la investigación en ciencias sociales.Las categorías representan una estructura semántica corpulenta, llena de sentido y significación. Estructuradas desde tipologías y redes de conceptos las categorías tiene un poder de movilización de pensamiento muy relevante, y permiten diversas posibilidades de reflexión y creación epistémica.A pesar que la construcción categorial dentro de los estudios de posgrado no es la única para la elaboración de marcos teóricos, puesto que la misma puede dirigirse por núcleos de problemas, selección racional, teoría fundamentada, etc., si representa un camino de desarrollo de habilidades para la investigación, especialmente, porque la construcción de marcos teóricos se identifica como uno de los problemas más relevantes en los estudios de posgrado en México, y en general en América Latina. La construcción categorial no termina en la definición de las categorías con las cuales se construirá el marco teórico, sino que es necesario elaborar los diversos itinerarios categoriales que guiarán la coherencia de la construcción teórica.Los itinerarios categoriales se construyen desde un registro lingüístico-cognitivo, a un constructivismo psicológico, para alcanzar la construcción de la realidad como un hecho social, una comprensión mediada por las interacciones entre los sujetos y un proceso de intersubjetividad, tal vez enraizado en una dimensión la socio-lingüística o al servicio, como veremos, en el último aparte, a una narratividad arraigada a una filosofía de la acción.Este trabajo se basa en la experiencia de formación a través de figuras literarias, géneros y subgéneros literarios, de estudiantes de posgrados en ciencias sociales, con el fin de desarrollar habilidades y saberes en la construcción de marcos teóricos, fundamento del desarrollo de sus trabajos de tesis.

 
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Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | SALA 2-3 5to. Piso |
La técnica de relatos de vida, en talleres de implicación, en una investigación - intervención con estudiantes universitarios (#7306)
Karol dayana Ibañez Barrios 1;
Michelle Atencia Quesada 2;
Fernando De Yzaguirre Garcia 1
1 - UNIVERSIDAD DEL ATLANTICO. 2 - Univeridad del Atlantico.
Abstract:
Palabras clave: deserción, intervención, relatos de vida, sociología clínica. El propósito de este trabajo es analizar la aplicación de una técnica socioclínica, los "talleres de implicación con relatos de vida", en el contexto del proyecto "Acompredes", para la prevención de la deserción universitaria en los primeros semestres del Programa de Sociología de la Facultad de Ciencias Humanas de la Universidad del Atlántico. La deserción proviene del latín “desertio”, que significa abandono, abandonado, separarse de; en nuestro caso específico sería el abandono de los estudios universitarios. La sociología clínica es una perspectiva relativamente nueva que trabaja con la vivencia y la trayectoria biográfica de un actor, para ponerla en relación con los fenómenos sociales; subraya la importancia de la subjetividad, consciente e inconsciente, para el entendimiento de dichos fenómenos; realiza el abordaje de la tensión entre la racionalidad instrumental y la búsqueda de sentido, sin evitar un enfoque crítico ante el riesgo tanto del idealismo como del subjetivismo; contempla la implicación tanto del investigador, como del participante; y se interesa por la coproducción entre individuo y sociedad. Pretendemos entonces conocer mejor la perspectiva de la sociología clínica como referente epistemológico y metodológico, para la aplicación de una de sus técnicas habituales, que nos ayude a promover cambios ante el problema del abandono universitario. La técnica empleada se inscribe en el análisis biográfico y considera como hipótesis que el individuo es producto de una historia de la que quiere llegar a ser protagonista (Vincent de Gaulejac, Neurosis de clase, 2013). Los relatos de vida, elaborados mediante talleres de implicación, son una técnica cualitativa de carácter grupal, que nos permitirá acompañar a los participantes ante problemas específicos, en busca de una mejora.        

 
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Relatos de vida y sufrimiento laboral. Reflexiones metodológicas. (#9058)
Marcelo Astorga 1
1 - Universidad de Chile.
Abstract:
La ponencia que aquí presento forma parte del proyecto doctoral “Sufrimiento laboral y relatos de vida en una generación de profesionales postdictadura dentro de un modelo neoliberal avanzado”, el cual tiene como principal objetivo comprender el sufrimiento laboral en el contexto de la profundización y consolidación de un modelo neoliberal avanzado en la sociedad chilena, a través de los relatos de vida. Estos relatos narran trayectorias biográficas y laborales que están situadas en la postdictadura chilena. La ponencia se concentra en el uso de entrevistas y el lugar de lo corporal en esta investigación. Suele ser un lugar común el plantear dudas sobre el rendimiento que tiene la entrevista como práctica de investigación de la corporalidad. Si bien la duda es acertada, en la medida que el fenómeno lingüístico (precipitado en una conversación) no es del mismo orden que el de la materialidad del cuerpo, existiría entonces una brecha a saldar respecto a la capacidad de comprensión del otro y su cuerpo sentido. No obstante, también se ha de señalar que existen diferencias importantes respecto al uso de técnicas de entrevistas, sobre todo en aquellas prácticas usuales en las cuales el papel que le cabe a la reflexividad y a la dialogicidad es menor. Por el contrario, una perspectiva que busque aproximarse al fenómeno de la corporalidad debiese relevar la reflexividad y dialogicidad, encontrando mayor asidero y soporte teórico en los planteamientos y observaciones de Bajtin (2008) que son pertinentes a la producción del habla en los encuentros cara a cara. Desde una perspectiva dialógica la palabra narrada no existe como instancia abstracta y aislada, su protagonismo es compartido, el destinatario hace un trabajo simultáneo con el narrador. El tu?, posición constitutiva de la enunciación, esta? presente en el enunciado incluso antes de ser formulado. Así?, la palabra siempre es respuesta a otro, siempre es destinada. Al respecto sostenemos que es posible investigar el cuerpo sentido de los sujetos entrevistados acudiendo a dos tipos de actos básicos que desprenden una gran variedad de intervenciones: la referencia (el eco) y el modo (el reflejo) (Alonso, 1994). Ambos elementos remiten a la capacidad que el entrevistador despliega concibiendo un encuentro dialógico en el que su propio cuerpo se hace presente en la escena, el cuerpo del entrevistador está en un cierto modo somático de atención (Csordas, 2010). El uso de señales corporales internas es una práctica poco tematizada en la investigación sociológica. Bondi (2014) desde las geografías emocionales se pregunta: ¿Cómo es posible conocer como otra persona siente? desde aquí señala los aportes del psicoanálisis. Estos y otros temas serán los abordados en la ponencia.  

 
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Thursday 07/12 | 08:00 - 10:00 | Ciencias Sociales | SALA 2-3 5to. Piso |
La mirada etnográfica en el estudio de las desigualdades socioecológicas. Desafíos metodológicos en torno al sufrimiento ambiental en Chile Contemporáneo. (#7557)
Mayarí Castillo 1
1 - Universidad Academia de Humanismo Cristiani.
Abstract:
Esta ponencia reflexiona sobre los aportes de la metodología etnográfica en el estudio de la construcción cultural de la desigualdad en las sociedades contemporáneas, específicamente en la sociedad chilena. Busca rescatar los aportes del enfoque etnográfico en la documentación de la dimensión cotidiana de la experiencia tóxica en territorios de alta degradación ambiental. Al respecto, destaca la necesidad del “estar ahí” en el día a día de los habitantes, con el fin de documentar los procesos a través de los cuales se van generando interpretaciones del daño, las responsabilidades y los efectos a largo plazo, para poder comprender así las transformaciones operan en torno a la “gramática de la desigualdad” (Boltanski, 1999) y su relación con ciertas dinámicas del conflicto en el territorio. Plantea también reflexiones  en torno al rol del investigador en  contextos etnográficos complejos, cruzados por la violencia, el conflicto, la judicialización y la búsqueda de reparación.

 
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Fusão de horizontes como abertura para o outro. (#6291)
Charles Maciel Falcão 1
1 - Universidade Federal do Amazonas.
Abstract:
Compreender é um exercício que se efetiva na relação entre as primeiras antecipações que quem observa a realidade carrega consigo, e a própria realidade prática ou cognitiva. Neste sentido, são as antecipações, as pré-noções do sujeito, constituídos enquanto preconceitos, pelo menos se considerarmos os fundamentos do pensamento científico moderno, que constituem o ponto de partida para toda a compreensão. Interpretar e procurar compreender as diferentes possibilidades e sentidos presentes, por exemplo, em uma obra, é algo que exige uma perspectiva dialógica entre a tradição que serve de suporte cognitivo ao intérprete e a tradição da própria obra, fenômeno que em sua dinâmica e historicidade interpela o sujeito intérprete. Estas são reflexões propostas por Gadamer acerca do processo por meio do qual a compreensão acontece, e é a partir delas que se encaminha um debate neste artigo.

10:30 - 12:30 Presentación de PONENCIAS
 
15. Metodología y Epistemología de las Ciencias Sociales |
Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | SALA 2-3 5to. Piso |
Desafíos epistemológicos presentes en la Sistematización de Experiencias. Aportes desde la Investigación Acción Participativa. (#5135)
Natalia Andrea Díaz Soto 1; Sofia Amaranta Valentina Monsalves Ibarra 1
1 - Universidad de Chile.
Abstract:
La siguiente ponencia aborda reflexiones en torno a las tensiones epistemológicas presentes en la Sistematización de Experiencias en tanto estrategia de producción de conocimiento. Se busca vincular estas interrogantes con las implicancias teórico-metodológicas que se desprenden de un proceso de sistematización realizado durante el año 2016 en Chile.     La problematización que se presenta en esta ponencia se realiza a partir del proceso de Sistematización realizado durante el año 2016 de manera colaborativa entre el equipo ASR (Apoyo Psicosocial para la Reinserción Educativa) de la Fundación Tierra de Esperanza y miembros del Núcleo de Investigación y Acción en Juventudes de la Universidad de Chile, dentro del Centro de Internación Provisoria de San Joaquín, institución carcelaria en la que se mantienen recluidos a jóvenes varones infractores de ley entre 14 y 18 años mientras dura su proceso de investigación como medida cautelar.   Interesa en esta ponencia, por una parte, abordar las posibilidades que tiene la sistematización de experiencias de adoptar componentes de la Investigación Acción Participativa, en tanto la pregunta por el rol de los sujetos implicados en el proceso de sistematización, además de los efectos y aportes que tiene este nuevo conocimiento generado en la transformación de la práctica de la comunidad y con ello de su entorno, en un contexto carcelario. Se hace énfasis en la reflexión en torno a la participación de los jóvenes encarcelados dentro de las prácticas de producción de conocimiento, las innovaciones metodológicas necesarias para la facilitación del proceso de sistematización en dicho contexto y la modificación (o no) de las relaciones sociales dentro de la cárcel a partir de los saberes producidos de esta experiencia.   Además, se busca profundizar en el rol que cumplen las ciencias sociales en el contexto en el que se da esta sistematización, dentro de una institución carcelaria en donde se trabaja con una comunidad excluida e invisibilizada, siendo interesante problematizar por las posibilidades y limitaciones presentes en la Sistematización de Experiencias en tanto estrategia de producción de conocimiento en sus dimensiones epistemológica, teórica y metodológica. En un contexto de profundas desigualdades en nuestro continente en donde la exclusión de grupos supone la exclusión de sus conocimientos y saberes, la reflexión en torno a cómo, sobre qué y para quienes se produce conocimiento en la actualidad se hacen urgentes, y esta ponencia busca compartir reflexiones e interrogantes que aporten a la emergencia de nuevas estrategias de producción de conocimiento útil para la transformación en ese contexto.

 
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Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | SALA 2-3 5to. Piso |
Formas de trabajo y experiencias de colaboracion en la investigacion vinculada a la accion social (#4921)
Carlos Cortez Ruiz 1
1 - Universidad Autónoma Metropolitana.
Abstract:
El estudio de procesos sociales complejos en cualquiera de sus múltiples dimensiones, plantea diversos problemas de corte epistemológico, metodológico, teórico e inclusive pedagógico. Estos problemas son todavía mayores cuando se pretende llevar a cabo investigación orientada a la acción, en colaboración con actores sociales. En ésta perspectiva se pretende que el conocimiento generado sirva para lograr un mejor posicionamiento para avanzar en la transformación de diversas relaciones, lo que ubica el proceso en el ámbito de la investigación acción. Se requiere que el proceso de investigación se realice mediante una forma de trabajo que posibilite que los procesos de reflexión, análisis y acción se lleven a cabo en colaboración con los actores sociales para avanzar en la generación de conocimientos que les sean de utilidad para promover diferentes cambios. Se considera que ésta forma de trabajo posibilita un proceso de construcción de conocimiento fundamentado y sustentado, orientado no sólo a responder adecuadamente un conjunto de preguntas sino que sirva a los actores sociales a avanzar en el reconocimiento de las relaciones determinantes de su problemática y posicionarse frente a la realidad social de la que forman parte. Las ciencias sociales en general, y las latinoamericanas en particular, han elaborado diferentes propuestas para enfrentar los problemas epistemológicos, teóricos, metodológicos y pedagógicos que ésta perspectiva plantea. Algunos de los aportes realizados constituyen referentes fundamentales para un trabajo de éste tipo. Sin dejar de considerar las experiencias mencionadas, en la actualidad tenemos la posibilidad de utilizar recursos, técnicas y tecnologías que abren nuevas perspectivas, y plantean nuevos retos y posibilidades para la investigación vinculada a la acción social. En el trabajo se reflexiona sobre algunos de los problemas mencionados y sobre las formas de trabajo con las cuales hemos buscado enfrentarlos en los últimos años. Esta reflexión se basa en la experiencia desarrollada en diferentes regiones rurales de México en colaboración con grupos sociales que históricamente han estado sometidos a relaciones de injusticia, exclusión y negación de sus derechos ambientales, sociales, económicos, culturales y políticos y que llevan a cabo diversas acciones para cambiar ésta situación. La investigación se entiende como un proceso mediante el cual es posible: i) crear o redefinir espacios de expresión y representación de los intereses de los actores; ii) generar conocimientos a partir de la experiencia mediante un proceso de reflexión; iii) desarrollar la conciencia colectiva respecto a las relaciones determinantes sobre las cuales es necesario incidir; iv) ampliar la posibilidad de promover la movilización social para que los actores ganen poder. La mayoría de las acciones a que se hace referencia en éste trabajo se llevan a cabo en el marco del programa de Investigación Interdisciplinario “Desarrollo Humano” de la Universidad Autónoma Metropolitana.  

 
15. Metodología y Epistemología de las Ciencias Sociales |
Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | SALA 2-3 5to. Piso |
Análisis de los marcos de interpretación de la acción colectiva en los movimientos sociales (#0600)
Ivan Mora 1
1 - Departamento Ecuménico de Investigaciones.
Abstract:
La incapacidad del análisis tradicional sobre los movimientos sociales propone un reto teórico metodológico para explicar la naturaleza de las acciones colectivas en América Latina frente a estructuras de dominación religiosa, económica, cultural y política. Las Organizaciones de los Movimientos Sociales (OMS) de estudiantes, ecologistas, feministas entre otros producen una serie códigos y símbolos que dan significado a la acción colectiva transformándose en movimientos sociales. Es a través de la construcción simbólica de los Marcos de Injusticia que hacen visible las condiciones y eventos problemáticos que atentan contra el bien común. La teoría de los marcos de interpretación para la acción colectiva mediante la acción de enmarcar (framing) proponen seleccionar determinados aspectos de la realidad percibida de un texto para analizar las campañas sociales que producen las OMS. Pero las investigaciones sobre framing son pocas en Costa Rica y no hay una metodología establecida para este tipo de análisis. El objetivo que tiene este trabajo en el marco de la Pasantía de Investigación en el DEI es diseñar una propuesta metodológica para realizar análisis de contenido de las campañas sociales que elaboran las OMS utilizando la teoría de los marcos de interpretación para la acción colectiva.      

 
15. Metodología y Epistemología de las Ciencias Sociales |
Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | SALA 2-3 5to. Piso |
Investigación militante: la configuración de un campo transdisciplinario de reflexión y acción en América Latina (#2122)
Sebastián Levalle 1
1 - CONICET/IEALC/UBA/UNPAZ.
Abstract:
La voluntad de politización que permeó diversas esferas de acción social hacia fines de los años 1960 tensionó la autonomía del campo científico, habilitando el cuestionamiento de los marcos epistémicos heredados y el descentramiento de los espacios académicos en la producción legítima de conocimiento. De este modo se conformó en América Latina un campo abierto de producción intelectual que pretendía comprender críticamente la realidad con el objeto de transformarla mediante la acción política. Inspirados en el marxismo, varios académicos emprendieron sus trabajos en colaboración con organizaciones de los sectores populares. A comienzo de los años 1970 un conjunto de investigadores colombianos formalizó esta propuesta bajo la denominación “investigación militante” y propuso una nueva metodología: la investigación-acción participativa (La Rosca, 1973). Paralelamente, en Brasil y luego en Chile, Paulo Freire (1970) elaboró una propuesta pedagógica que partía de la investigación con los sectores populares sobre sus problemáticas concretas y se orientaba hacia su superación dialéctica. El devenir de estas iniciativas configuró un escenario propicio para la crítica al positivismo y al estructural funcionalismo y favoreció la emergencia de nuevas metodologías, como los mapas parlantes (Bonilla, 1983) y la cartografía social (Montoya Arango, García Sánchez y Ospina Mesa, 2014). Si en los años 1970s buena parte de las experiencias de investigación militante se enmarcaban en la sociología crítica y en la pedagogía, a partir de los años 1980s la etnografía colaborativa permitió dar continuidad y complejizar algunos de los viejos debates. Desde comienzos de la década del 2000 ha aparecido en las producciones académicas una variedad de términos que hacen referencia a experiencias que conjugan la investigación y la militancia: militancia de investigación (Colectivo Situaciones, 2002), etnografía colaborativa (Lassiter, 2005), investigación activista (Hale, 2006), investigación solidaria (Vasco Uribe, 2007), arqueología relacional (Gnecco, 2009), investigación comunitaria (UNESCO, 2012), investigación indígena (Rappaport, 2013), investigación intercultural (Levalle, 2014), entre otros. Sin embargo, en los espacios académicos que suelen abordar estas experiencias –congresos, seminarios, reuniones científicas- es poco frecuente encontrar lecturas integrales y de largo plazo. En esta ponencia adelantaremos una definición abierta de la investigación militante, revisaremos algunas experiencias clave y dejaremos planteadas varias tensiones recurrentes. Nuestro propósito central será, sin embargo, proponer una lectura capaz de sustentar la existencia de una tradición latinoamericana que se encuentra parcializada en la bibliografía existente.

 
15. Metodología y Epistemología de las Ciencias Sociales |
Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | SALA 2-3 5to. Piso |
Investigação-ação-participativa em comunidades atingidas por mineração – tensão metodológica entre protagonismo social e discurso das instituições. (#5390)
Carlos Roberto Horta 1
1 - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS,.
Abstract:
Investigação-ação-participativa em comunidades atingidas por mineração– Tensão metodológica entre protagonismo social e discurso das instituições. Autor: Carlos Roberto Horta   Universidade Federal de Minas Gerais Email: bebeto@fafich.ufmg.br    e    atroh@uol.com.br      Palavras-chave: cidadania - meio-ambiente - metodologia participativa   Proposta: A experiência desenvolvida pelo Núcleo de Estudos Sobre o Trabalho Humano da Universidade Federal de Minas Gerais, com metodologias participativas aplicadas no projeto “Implantação do Observatório Sócio-ambiental de Congonhas” ocasionaram uma discussão que contempla a atuação múltipla nos processos de mobilização e de propostas emancipatórias voltadas para a formação de subjetividades coletivas atuantes na defesa da comunidade. A cidade de Congonhas está numa região duramente afetada pelos impactos oriundos da indústria da mineração, incluindo efeitos sobre a saúde dos moradores, poluição ambiental com a lama e poeira sobre as ruas da cidade e dos povoados de sua periferia, assoreamento dos rios e represas da região. Apesar de tudo, o único impacto que os órgãos de imprensa divulgam é aquele que provoca a deterioração de um conjunto de obras de escultura dos tempos da colonização portuguesa, o que não é visto como suficiente para que a população se organize para enfrentar os impactos. Considerando que a execução do projeto do NESTH, para criar o observatório sócio-ambiental, buscou a inclusão de instituições de representação e de educação, escolas, sindicatos, conselhos comunitários, órgãos de governo, como a secretaria local da Agenda Mineral do século 21, é importante discutir a correlação de forças instituições/comunidade, no contexto da construção dessas metodologias. Para atender a essa proposta e procurando ser fiel ao princípio da participação, o Núcleo propôs o projeto com o título: Fortalecimento dos processos participativos na definição e implementação de políticas ambientais e de desenvolvimento sustentável no município de Congonhas.         A metodologia proposta pelo projeto previa a aplicação de tecnologias de mobilização social já testadas pela equipe do NESTH em outros projetos que tiveram como foco a estimulação de estratos sociais pobres para a participação em debates e processos deliberativos com autoridades públicas. No caso de Congonhas, optou-se por combinar pesquisa quantitativa e qualitativa para o levantamento de dados que permitissem a caracterização completa das formas e padrões de participação política da população de Congonhas.         Além de buscar um diálogo construtivo entre as representações e os moradores, o projeto do Observatório Socioambiental de Congonhas realizou capacitações, visando uma maior visibilidade do processo, apoiado em monitoramento e renovação co-participada de informações, e com o objetivo de dotar a população de um instrumento para sua proteção e seu desenvolvimento na construção da cidadania. Essas capacitações tiveram a preocupação propiciar a formação de uma consciência socioambiental nas pessoas, através da introdução de um material didático de autoria dos técnicos do NESTH.  

 
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Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | SALA 2-3 5to. Piso |
La construcción creativa y transformadora con los jóvenes y el medio ambiente. El dialogo de saberes y la Investigación acción participativa. (#5519)
Elizabeth Del Valle Magallanes 1
1 - FCEJS-UNSL.
Abstract:
El presente trabajo tiene como objetivo dar cuenta de una experiencia de investigación Acción Participativa y su sistematización, a partir de los saberes y  representaciones sociales que dialogan entre l@s jóvenes universitarios y de la secundaria, acerca del medio ambiente y su cuidado. Esta forma de hacer investigación se realizó a partir de las actividades desarrolladas entre los proyectos: de investigación, La institución Universidad Nacional de San Luis y sus actores; de extensión, Piedra Libre para tod@s. Promoción y prácticas socioeducativas en derechos de niños, niñas y jóvenes. Destacar que la ecología de saberes es una forma de profundizar la Investigación Acción participativa, que ésta se convierte en acción educativa cuando recupera la unidad dialéctica entre teoría y praxis favoreciendo el aprendizaje significativo y transformador de la realidad resulta todo un desafío que hace de la investigación, una constante construcción creadora, y reveladora, superando la dicotomía entre el sujeto investigador y los participantes del proceso.  En este sentido, resulta necesario reflexionar acerca de la tensión que se produce en la construcción creadora, de las identidades de los jóvenes y la racionalidad indolente que aún pervive en nuestras prácticas justamente allí, en esa realidad concreta, en esa praxis donde debiera derivar el conocimiento necesario para cambiar la realidad.

 
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Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | SALA 2-3 5to. Piso |
El rol del territorio en las Ciencias Sociales: Una reflexión epistemológica (#4264)
Alejandra Sofía Rivas Espinosa 1
1 - Universidad de Chile.
Abstract:
La ponencia que se pretende presentar, buscará identificar las tensiones que ha implicado la discusión en torno a la inclusión del espacio en las Ciencias Sociales, permitiendo sentar las bases epistemológicas para la comprensión de la posición subordinada que tiene el conocimiento aplicado derivado de las Ciencias Sociales en el intento por transformar, reconfigurar y planificar los espacios habitables, en relación al conocimiento de experto derivado de las tradicionalmente denominadas Ciencias Exactas. Se intentará sostener que el territorio históricamente ha tenido un rol secundario en el marco de la reflexión de las Ciencias Sociales, constituyéndose como un ámbito problemático en la configuración de su objeto de estudio. Para ello, el se describirá el origen moderno de la ciencia estableciendo tres elementos que otorgan ciertas claves para la comprensión del rol del territorio en las Ciencias Sociales: a) la división naturaleza y cultura b) la idea de progreso y el concomitante privilegio del eje temporal por sobre el espacial y, finalmente; c) la representación de la sociedad como resultado de un proceso de racionalización del que resulta esferas autónomas o ámbitos sociales, cada uno de los cuáles sería abordado por una disciplina particular y donde el territorio sólo tiene el rol de escenario de estos procesos. En este último punto se tematiza la especificidad de la Geografía como campo del conocimiento que tiene como objetivo explícito el estudio del territorio. Finalmente se da cuenta de algunas tensiones recientes en el ámbito de la Geografía y los Estudios del Territorio evidenciando ciertos giros paradigmáticos recientes que convergen con otras tendencias de las Ciencias Sociales y que cuestionan las nociones clásicas con las que operan las disciplinas, así como sus propias fronteras. Sin duda esta reflexión constituye sólo una parte para la explicación de las jerarquías entre los distintos tipos de conocimientos de expertos, no obstante, sumado a una perspectiva sobre los procesos de producción capitalista del espacio, podría aportar en el análisis de las transformaciones en los discursos técnicos sobre las necesidades  urbanas y residenciales. Considerando lo anterior, la ponencia se enmarcará en una reflexión propia de la Epistemología de las Ciencias Sociales, por tanto, remite al modo en cómo éstas disciplinas específicas dividen sus campos de estudios, cómo conocen y construyen sus objetos de estudios omitiendo, en gran medida, la especificidad del territorio. Asimismo, el ensayo amplía el horizonte epistemológico, teórico y problemático hacia disciplinas que se encuentran en las fronteras de éste campo del conocimiento, como lo es la Geografía y los Estudios Urbanos. La reflexión se enmarca en el objetivo 5 de la mesa número 15, eje 4.  

 
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Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | SALA 2-3 5to. Piso |
¿De qué manera la investigación académica puede contribuir a fortalecer los procesos de lucha en defensa del territorio? Algunas reflexiones metodológicas desde una experiencia de cartografía comunitaria en la Sierra Norte de Puebla (México) (#0848)
Lucia Linsalata 1
1 - Instituto de Ciencias Sociales y Humanidades.
Abstract:
Al igual que muchas otras regiones de México y América Latina, en los últimos años, la Sierra Norte de Puebla se ha tenido que enfrentar a la irrupción repentina, violenta y devastadora de los megaproyectos mineros, hidroeléctricos e hidrocarburiferos del capital transnacional en la vida de sus pueblos. Las dimensiones de las actividades extractivas que el gran capital están intentando impulsar en la región no tienen precedentes históricos; se trata, sin exageraciones, de un plan radical de despojo, control y devastación de los múltiples mundos de vida humana, animal y vegetal existentes en la región. Ante este horizonte de devastación absoluta, los pueblos de la Sierra Norte se han levantado, una y otra vez, a lo largo de los últimos años, para poner límites al despojo de sus territorios, a la expropiación brutal de los bienes colectivos y al colapso de las condiciones de reproducción de sus vidas. Tales acciones de protesta no sólo han puesto de manifiesto la determinación de las comunidades afectadas a oponerse al despojo de sus riquezas materiales; también han vuelto visible la gran habilidad que los pueblos de esta región tienen para desplegar múltiples estrategias de lucha que apuntan a recuperar el control sobre sus territorios. Al interior de este amplio movimiento regional de protesta, el pueblo maseual del municipio de Cuetzalan y sus organizaciones sociales han representado un pilar fundamental de la lucha que ha sabido distinguirse por su extraordinaria capacidad organizativa y su gran creatividad política, habilidades ambas que le han permitido hasta el momento resistir con éxito las reiteradas agresiones del capital nacional y transnacional. Uno de los instrumentos de lucha que ha contribuido enormemente a potenciar la capacidad de reacción y acción las organizaciones de Cuetzalan ha sido la investigación estratégica y la creación de vínculos de colaboración política con instituciones universitarias que están apoyando a las organizaciones locales en esta labor. Desde el Posgrado de Sociología del la Universidad Autónoma de Puebla estamos contribuyendo al proceso de sistematización y producción de informaciones estratégicas para la organización, reapropiación y defensa del territorio que las organizaciones de Cuetzalan vienen desarrollando desde hace ya algunos años, a través del diseño participativo y elaboración de un Sistema de Información Geográfico en software libre y la realización de talleres de cartografía comunitaria centrados en fortalecer el control colectivo del agua así como las prácticas de gestión comunitaria y la visión originaria de este bien común. Esta ponencia se propone explicar el proceso de investigación que estamos llevando adelante en Cuetzalan, proponer algunas reflexiones metodológicas y epistemológicas sobre la forma en la que se está construyendo dicho proceso y reflexionar sobre el papel que pueden jugar la academia y la investigación comprometida en los procesos de lucha en defensa del territorio.  

 
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Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | SALA 2-3 5to. Piso |
A expertise sociológica no espaço da produção de conhecimentos do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC): a apropriação da ciência e da tecnologia em trânsitos diversificados (#3899)
Lígia Wilhelms Eras 1
1 - IFSC.
Abstract:
RESUMO: O objeto de estudo é a apreensão do trânsito do conhecimento perito das Ciências Sociais no espaço institucionalizado das pesquisas e produção de conhecimento do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) que atualmente abrange 22 campus, em diferentes regiões do Estado de Santa Catarina, e cujos espaços institucionais do ensino, e, o da pesquisa, vem significativamente destacando-se a presença dos conhecimentos das ciências sociais, num diversificado âmbito de encontros, em trânsitos conexos e desconexos. A convocação de expressões e conceitos como o de interdisciplinariedade e o destacado eixo técnico, tecnológico e da inovação na arquitetura das ideias dessa institucionais provoca uma atuação do cientista social mais desperta quanto a esse campo de possibilidades e aos mesmos desafios que estão contidos nessa prática na diversidade de constituição de conhecimentos. Percebe-se que no locus da pesquisa, nas diferentes propostas de programas incentivos e modalidades de pesquisa, é que as Ciências Sociais se faz notar o extenso leque dialógico sobre o qual se propõe a enontrar-se a contribuir na explicação dos diferentes fenômenos sociais que envolvem os diferentes processos de formações ofertados pelo IFSC. Constata-se, desse modo, que no exercício da pesquisa há maior aproximação, percepção e divulgação dos conhecimentos sociológicos no referido espaço institucional. A metodologia de abordagem é de uma pesquisa temática e teórica sobre o métier das Ciências Sociais, bem como a realização de um mapeamento institucional do IFSC de suas atividades de pesquisa e extensão. Na amostragem de projetos de pesquisa onde está contida a presença de profissionais ligados às Ciências Sociais e as interconexões de conhecimentos presentes nesse espaço dialógico de produções onde nossas análises seguem a operação teórica bourdieusiana e manheimiana na compreensão da expertise sociológica em sua relação do ensino e da pesquisa no campo científico, tecnológico e da Inovação. Os resultados esperados será pensar a visibilidade e os impactos sociais das ações de intervenção social e modos sobre os quais os conhecimento sociológicos são apreendidos e refletidos na pesquisa como um exercício didático do que ofício das Ciências Sociais pode oferecer nas relações de ensino e de pesquisa, inovando no espaço de produção de conhecimentos.

 
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Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | SALA 2-3 5to. Piso |
Estudios Culturales: la construcción continua de una epistemología del saber (#0380)
Rafael Silveira de Aguiar Silveira1
1 - Universidade Federal do Ceará.
Abstract:
Este Trabalho é propõe em começar discursões entre você principais Deste autores campo de Estudo, traçando hum Ensaio entre Nelson Maldonado-Torres (2016), Maria Manoel Baptista (2009), Franz Fanon (1983), Walter Mignolo (2003), trazendo recursos do em SUAS iniciativas proposições Relação como Culturais epistemológica e metodológica aos Consolidação dois Estudos de na academia. Vai Levando em consideração para este Ensaio, iniciativas pensadas para Construção do Pensamento Acadêmico, eu sobretudo dá Construção do conhecimento e Práticas LOCAIS como essa forma narrativa fazer novas e sobre se deve ou Outro. Serao considerados certos elementos dos textos destes Livros e autores contemporâneos. A Urgência da necessidade de construir comentários como formas de Construção sei, tudo bem como Aquilo é DESENVOLVE de concordou com hum Relações Sociais como de certo contexto territorial, nós cam fazer Atual OUTRAS compreensões narração modelo linear. Nós Estudos sobre historicamente secundarizadas empresas, CAM-A Obrigação de colocar em Posições Questão de dominação e subalternização. Estes fixadas, São hum pela potência hegemônica, não Qual a sua historia subjugados escreve EA SEUS linearmente, baseando-PRÓPRIO não Ponto Seu de vista. Os Estudos Culturais é colocam como ler iniciativa UMA ou colonizado a partir voz Própria SUA da, na busca de narrativas que nós Assuntos proprietários de depósitos de SUA própria história, colocando o lado como formas JA considera que a consagrada. Desta forma, é colocam como RECENTE campo hum incrivelmente, em Relação modelo do ano Europeu moderno Acadêmico do Conhecimento não dispositivos portáteis qua com desafios possui para ser colocado como Estudo campo um, metodologias proprias transportadora, com Práticas privado e Leituras críticas sobre papel ou da academia. Como resultado, este Necessário Ensaio é mostrou para começar epistêmica DISCUSSÕES sobre como formas de escrita e de Construção de narrativas que Levem em consideração a Percepção do Outro na das Ciências Sociais epistemológica Formação.

 
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Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | SALA 2-3 5to. Piso |
Disputas y tensiones culturales en las velas istmeñas. Una revisión crítica. (#5459)
Moises Mosheh Mitelhaus Toledo 1
1 - Universidad Autónoma Metropolitana, Unidad Xochimilco.
Abstract:
Las velas son fiestas típicas del Istmo de Tehuantepec, Oaxaca, en el sureste mexicano. En estas festividades se conjuntan los innumerables matices de la cultura zapoteca: tehuanas con sus indumentarias típicas multicolores, sones istmeños, comida regional, rituales, lazos comunitarios, etcétera. Son consideradas el centro del sistema ritual zapoteco, en el que confluyen aspectos sociales, económicos, políticos, culturales, religiosos, entre otros. Lo anterior es una forma de resumir el tratamiento en la que estas festividades han sido abordadas desde las Ciencias Sociales, cuestión con la que discuto, después de realizar un par de estancias cortas en aquella región, dado que a la luz de mis observaciones, me doy cuenta de que este entramado también está conformado por diversas y complejas disputas culturales, siendo la principal, desde mi perspectiva, justo la forma y los presupuestos con los que las pensamos, es decir, principalmente me ubico en una discusión epistemológica y metodológica, adscribiéndome en la perspectiva interdisciplinar de los Estudios Culturales y de la crítica postcolonial.

 
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Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | SALA 2-3 5to. Piso |
Reflexión metodológica de la investigación la religión y la cultura económica de los menonitas en una localidad de México (#4249)
Marisol Cruz Cruz 1
1 - Universidad Autónoma de Zacatecas.
Abstract:
Resumen La relación de la religión y la economía fue abordada por Max Weber en su obra La Ética Protestante y el espíritu del capitalismo, destacando la elección de profesiones de los protestantes y los católicos. No obstante, en la época actual surge la necesidad de conocer la relación de la religión con la economía, particularmente de aquellas sociedades caracterizadas por el éxito, como los menonitas, que contrasta con las carencias de las localidades vecinas. Esta relación es estudiada desde lo cualitativo porque es necesario primero conocer, para comprender el funcionamiento de la sociedad menonita y a partir de ahí visualizar la significación religiosa de los elementos económicos. Por ello, este trabajo describe el proceso reflexivo del proceso de investigación realizado con los menonitas para comprender la relación de la religión con la cultura económica de este segmento poblacional. Para ello, primero se problematiza sobre los menonitas, que han sido una población que ha debatido sobre su presencia en el mundo, preguntándose si ¿promueven el comunismo desde el punto de vista de algunos Marxistas? ¿promueven el capitalismo, según Max Weber? o ¿buscan la salvación del mundo?; enseguida la relevancia del vínculo y la vigilancia de los elementos teórico y metodológicos entre sí mismos y de todo el proceso de investigación En tercer lugar se reflexiona en torno al modelo metodológico aplicado, que es producto de tomar elementos de diversos autores para darle forma a esta parte metodológica. Cada uno de los autores contribuyo para poder hacer el trabajo exploratorio, considerar elementos para la negociación, el ingreso y la permanencia en campo. Lo mismo, en la clasificación de la información. De cada autor se revisaron y reflexionaron sobre su utilidad, los vacíos y complementariedad entre todos para hacer el proceso de investigación.   Palabras clave: reflexión metodológica, religión y cultura económica, menonitas, México

 
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Thursday 07/12 | 10:30 - 12:30 | Ciencias Sociales | SALA 2-3 5to. Piso |
Generación de conocimiento para la transformación social: experiencias de trabajo conjunto Universidad y Sindicatos en Uruguay (#6359)
Mariana Mendy Sentena de Alencastro 1;
Silvia Morales Aguirre 1
1 - Universidad de la República, Servicio Central de Extensión.
Abstract:
La ponencia se propone aportar a la reflexión académica sobre las formas de construir conocimiento para la transformación social, basada en un relevamiento sobre los vínculos entre Universidad y Sindicatos en Uruguay durante el período 1990 – 2015, principalmente sobre las investigaciones originadas en la identificación de problemas productivos y llevadas adelante con finalidad de producir conocimiento que permita elaborar propuestas para abordar los problemas y generar cambios en el mundo productivo y laboral. Conocimiento para el cambio es la impronta de estas experiencias.   El relevamiento forma parte de las actividades del Área Sector Productivo y Organizaciones Sociales de la Unidad Académica del Servicio Central de Extensión y Actividades en el Medio de la Universidad de la República y se enmarca en la generación de insumos para la evaluación y toma de decisiones sobre las políticas universitarias de relacionamiento con los sindicatos en un contexto nacional y regional de desafíos académicos y sociales; desafíos enmarcados en la búsqueda de modelos productivos que trasciendan las lógicas “tayloristas”, “extractivistas”, “rentistas” y “especulativas”, articuladas con las formas de generación de conocimiento predominantes.   Desde los 90 se realizaron diversas experiencias de investigación entre Universidad de la República y Sindicatos basadas en metodologías de integración de saberes y conocimientos entre el mundo académico y del mundo de la producción y el trabajo. Evidentemente, estas experiencias están emparentadas con las corrientes epistemológicas y metodológicas en las ciencias sociales en América Latina que han generado “investigación – acción”, “co-producción de conocimiento”, “investigación acción participativa” en contexto sociales adversos, conflictivos y de cambios   Algunas de las preguntas que guían nuestra reflexión y que se plantean para el debate académico son: ¿Cómo se construye la demanda en estos proyectos de cooperación Universidad - Sindicato?, ¿Cuáles son los requisitos para acordar y desarrollar estas experiencias?; ¿Universitarios y sindicatos pueden interactuar en igualdad de condiciones?, ¿Qué actores se convierten en sujetos de estas investigaciones?, ¿Se trasciende la lógica de “objeto de estudio” para pasar a la lógica de “sujetos de la investigación”?, ¿Como se genera el conocimiento, sin descuidar el rigor científico, incorporando los intereses de los sindicatos y sus demandas?, ¿Se generan nuevos conocimientos en estas modalidades o los mismos podrían generarse desde una investigación tradicional?, ¿Los resultados logran transformar o solucionar los problemas que dieron origen a la demanda?, ¿Los vínculos construidos entre Universidad y Sindicatos se convierten en un factor de cambio?, ¿Estas experiencias desatan procesos de aprendizaje y formación para sindicalistas y universitarios?, ¿Cuales son los conflictos que generan estas experiencias?, ¿Aportan a la generación de conocimiento para debatir, pensar y producir otros modelos productivos?, ¿Que desafíos implica para las ciencias sociales?, ¿Forman parte de nuevos paradigmas de investigación?

16:30 - 18:30 00_Panel
 
Panel |
Thursday 07/12 | 16:30 - 18:30 | Ciencias Sociales | SALA 2-3 5to. Piso |
Etnografia sociológica y global: desafíos contemporáneos para América Latina (#9310)
Pedro Robertt 1;
Marcos Supervielle 2;
Pedro Lisdero 3;
Alexander Castleton 4;
Pedro Marchioro 5
1 - Universidade Federal de Pelotas. 2 - Universidad de la República. 3 - Universidad de Córdoba. 4 - Carleton University,. 5 - Universidade Federal de Paraná.
Abstract:
La producción sociológica contemporánea viene reconociendo la importancia de los estudios etnográficos para investigar, reflexionar y conocer "desde adentro" las complejas realidades sociales. Percibida muchas veces como una metodología restricitiva y microsociológica, la entografía se constituye en la actualidad como una importante herramienta de análisis para los sociólogos y científicos sociales en general, en función de permitir reflexionar acerca de la economía, la política, la sociedad, el estado, el trabajo y las ciudades (entre otros recortes temáticos) en contextos globalizados. Este panel se propone traer experiencias y reflexiones latinoamericanas que apunten a mostrar las encrucijadas a que están expuestos nuestros países, a partir de aproximaciones etnográficas. Pedro Robertt (Coordinador) - Aportes de la etnografia para investigar el trabajo. Marcos Supervielle - La relación social en el trabajo de campo. Epistemología de la sociología etnográfica. Pedro Lisdero - Sensibilidades y trabajo: desafíos teóricos-metodológicos para comprender las transformaciones laborales en/desde el Sur-Global. Alexander Castleton - Etnografía, Teoría Fundada y Frónesis. Pedro Marchioro - A etnografia como recurso de reconstrução e problematização dos objetos de pesquisa.

L5
14:00 - 16:00 00_Panel
 
Panel |
Thursday 07/12 | 14:00 - 16:00 | Ciencias Sociales | L5 |
Debates sobre los Postgrados en Estudios Contemporáneos de América Latina (#9324)
Heriberto Cairo Carou 1;
Alberto Riella 2;
Geronimo de Sierra 2;
Fabricio Pereira da Silva 3; Gisele Ricobom 4;
Jaime Preciado Coronado 5;
Patricia Alejandra Collado 6; Patricia Funes 7
1 - Universidad Complutense de Madrid. 2 - UDELAR. 3 - Universidade Federal Fluminense. 4 - Universidade Federal da Integração Latino-americana. 5 - Universidad de Guadarajara. 6 - Universidad Nacional de Cuyo. 7 - UBA.
Abstract:
El objetivo de este panel es ampliar el intercambio y los diálogos entre los programas de postgrado referidos a estudios sobre América Latina y sus desafíos actuales. Para ello hemos convocado desde la Maestría en Estudios Contemporáneos de América Latina -que se imparte en conjunto entre la Facultad de Ciencias Sociales de la Universidad de la República y la Facultad de Sociología y Ciencia Política de la Universidad Complutense de Madrid-, a otros programas de la región para comenzar a crear un espacio de intercambio y discusión con el fin de fortalecer esta temática en el continente.En el panel se propone reflexionar específicamente sobre las características de cada programa, para analizar los diferentes énfasis y perspectivas en las cuales se forman los posgraduados, promover el diálogo entre docentes, y explorar posibles formas de articulación y movilidad entre los mismos.La visualización de estos programas y los posibles intercambios de experiencias, son elementos pertinentes y relevantes para un ámbito como ALAS, y en especial, para su Congreso, donde asisten especialistas de la mayoría de los países de la región que pueden enriquecer el debate y ampliar la red de intercambio entre programas similares.

16:30 - 17:30 Presentación de LIBRO
"50 años de Sociología Política. Uruguay y América Latina. Antología esencial"
Gerónimo de Sierra
18:00 - 18:30
Inscripciones para la Asamblea de ALAS
18:30 - 21:30
Asamblea de ALAS
L6
14:00 - 16:00 00_Panel
16:30 - 18:30 00_Panel
 
Panel |
Thursday 07/12 | 16:30 - 18:30 | Ciencias Sociales | L6 |
Título del panel Nuevos escenarios políticos en América Latina: tensiones y resistencias sociales. (#9375)
César Ricardo Siqueira Bolaño 1;
Jaime Preciado Coronado 2;
Gabriel Kaplun Hirsz 3;
Néstor Correa 4;
Silvia Lago Martínez 4
1 - Universidad Federal de Sergipe. 2 - Universidad de Guadalajara. 3 - Universidad de la República. 4 - Universidad de Buenos Aires.
Abstract:
En el marco de los recientes cambios de signo político y económico en países de la región Latinoamericana, nos encontramos ante el desafío de analizar y debatir acerca de los nuevos escenarios culturales, sociales y políticos que emergen de los mismos y revisar críticamente las experiencias progresistas (o populistas desde otro enfoque), principalmente en Brasil y Argentina. En los países mencionados el progresismo deja de ocupar el centro de escena política, mientras se consolidan nuevos gobiernos conformados por las élites económicas y políticas que recrean el neoliberalismo, a través, entre otras cuestiones, de políticas de ajuste que favorecen abiertamente a los sectores económicos más concentrados. El panel propone abordar en este marco las problemáticas concernientes a la comunicación, la ciencia, la tecnología y la educación superior y las resistencias sociales. El problema de la comunicación se presenta en la situación actual como absolutamente central. Por una parte, es importante evaluar los intentos anteriores de reforma de los sistemas nacionales de comunicación por parte de los referidos gobiernos progresistas y, en especial, la comprensión que estos tuvieron del problema de la comunicación en general, incluso, pero no solamente ni en primer plano, en su relación con los impresionantes desarrollos tecnológicos de fines del siglo XX e inicios del actual y, más importante, del campo de la comunicación como estructura de poder fundamental en los marcos del capitalismo avanzado. El entendimiento superficial, insuficiente o distorsionado de ese problema forma parte seguramente de los componentes críticos de la referida evaluación. Por otra parte, es necesario entender adonde vamos ahora y cuales son los retos a ser enfrentados por el pensamiento crítico y de izquierda, entre los cuales sobresale la batalla de la comunicación. En relación a la ciencia y la tecnología los primeros observables de las políticas en Argentina y Brasil es el ajuste de su presupuesto. En Argentina el porcentaje de presupuesto destinado a CyT en el 2017 lo coloca en un mínimo histórico de 0,59%, puesto que osciló entre el 0,7% y 0,8% en el período 2009-2016. La drástica reducción de la planta de investigadores del Consejo Nacional de Investigaciones Científicas (CONICET)  generó, en diciembre de 2016, la inédita toma por varios días del edificio del  Ministerio de Ciencia y Tecnología por parte de colectivos autodenominados “Jóvenes científicos precarizados”, mientras los docentes de las universidades nacionales públicas se encuentran llevando a cabo paros y movilizaciones desde el inicio del ciclo lectivo 2017 por aumento de salario, entre otras muchas reivindicaciones.   Por último, el panel propone un espacio de debate e intercambio entre investigadores de la Asociación Latinoamericana de Sociología (ALAS) y de la Red Celso Furtado de Investigación en Comunicación, Cultura y Desarrollo (COMCEDE), con el propósito de establecer un diálogo interdisciplinario en torno a la frontera del pensamiento Latinoamericano en ciencias de la comunicación y ciencias sociales, teniendo por objetivo contribuir para el referido debate, a partir de las experiencias nacionales recientes, en su crítica y en los avances del pensamiento latinoamericano en estos campos, incluso de la economía política de la comunicación y de la cultura. Títulos de las presentaciones César Siqueira Bolaño (Brasil): La batalla de la comunicación: el caso brasileño. Jaime Preciado Coronado (México): Progresismo o populismo ante el escenario geopolítico latinoamericano. Silvia Lago Martínez (Argentina): Renovación neoliberal en ciencia y tecnología: la resistencia de los jóvenes científicos en Argentina. Gabriel Kaplún Hirsz (Uruguay): Los medios y los miedos en escenarios de convergencia tecnológica y "retroceso progresista". Néstor Correa (Argentina): Progresismo y neoliberalismo: Relatos y fracasos en las políticas hacia la Universidad y la ciencia en la Argentina  

 
Panel |
Thursday 07/12 | 16:30 - 18:30 | Ciencias Sociales | L6 |
Educación superior y políticas públicas en América Latina. Financiamiento, acreditación e investigación en las Universidades de la región. (#9371)
Nestor Correa 1; Cesar Ricardo Siqueira Bolaño 2;
Rosa Martha Romo Beltran 3;
Sergio Emiliozzi 1
1 - Universidad de Buenos Aires. 2 - Universidad de Sergipe. 3 - Universidad de Guadalajara.
Abstract:
Educación superior y políticas públicas en América Latina. Financiamiento, acreditación e investigación en las Universidades de la región. Coordinador: Néstor Correa (Universidad de Buenos Aires, Argentina) Panelistas: Néstor Correa, Sergio Emiliozzi, Rosa Martha Romo Beltrán, Cesar Bolaño. Las reflexiones que se pretenden orientar desde éste panel sobre educación superior y políticas públicas en América Latina tienen como marco teórico el paradigma de la mercantilización que ha impactado severamente en las universidades y en general a la educación superior en América Latina, las cuales operan bajo una concepción capitalista globalizada. De esta forma, se auspicia el análisis de procesos de distinta índole, desde los cambios organizacionales que en ciertos casos este marco teórico ha impulsado, hasta los cambios en las agendas de investigación, a partir de la preponderancia temática que se impone desde los países centrales y sus programas de investigación. Desde este escenario, no es ajeno el abordaje del sentido y función social que adquieren las universidades al ser consideradas –bajo el nuevo paradigma- como corporaciones y por ende, los mandatos institucionales y las políticas que las rigen acentúan los criterios de eficiencia, eficacia y excelencia. En esta dirección, la transformación universitaria es patente y se advierte a través de los distintos mecanismos que operan para su regulación y rendición de cuentas. Se destaca de igual forma, el desarrollo de nuevos y progresivos instrumentos de evaluación tanto en el ámbito institucional como personal, que generan permanentes procesos de control y regulación de los sujetos y también de las organizaciones. Son mandatos en los que se expresa la preponderancia de una lógica de eficiencia, la cual atraviesa todas las prácticas académicas –e inclusive- las subjetividades de los actores universitarios. Se acentúa de esta forma la fuerte incidencia que conllevan los cambios estructurales en la transformación de subjetividades y en la apropiación de nuevas identidades laborales. En este contexto –y con el objeto de romper el management institucional– se examina el financiamiento para respaldar investigaciones, en especial aquellas que tienen que ver con proyectos de inclusión, esto es, centrados en la indagación de temas estratégicos de cara a los sectores populares, en los que se privilegien procesos de construcción colectiva. Desde este espacio, se impulsa el análisis tanto de proyectos como entidades de financiamiento a la investigación en la región. Dichas experiencias resaltan la preponderancia de sostener una mirada crítica acerca de la producción de conocimiento como apuesta colectiva que contribuya al quiebre de la concepción hegemónica desde la cual se considera que el saber se crea y reproduce solo dentro de la academia, al tiempo que se reitera la importancia de propuestas que contribuyan al enriquecimiento de las democracias. Néstor Correa: “Desfinanciamiento y mercantilización de la Universidad y la Ciencia en Argentina. Continuidades. Rupturas. Resistencias” Rosa Martha Romo Beltran: “Producción intelectual y políticas públicas en y hacia la Educación Superior en México: Distancias, rupturas” César Siquiera Bolaño: “Las políticas “recientes” hacia la educación superior en Brasil: del Gobierno del PT al Gobierno de “Temer”. Sergio Emiliozzi: “Las políticas públicas en formación e inserción de recursos humanos calificados en la Argentina. De Kirchner a Macri”.