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Ciencias Sociales - Fac. Derecho - Fac. Psicología - Humanidades - Intendencia Municipal de Montevideo
Tuesday 05/12 - Humanidades / Sala 02 (ESPÍNOLA)
02 (ESPÍNOLA)
08:00 - 10:00 Presentación de PONENCIAS
 
24. Sociología de la Educación y Políticas Educativas |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Humanidades | 02 (ESPÍNOLA) |
LA EDUCACIÓN PARA LA PAZ Y EL EMPODERAMIENTO DE LAS MUJERES EN LA ESCUELA EN LA ETAPA DEL POSTCONFLICTO EN COLOMBIA (#7527)
CAROLINA HAMODI GALÁN 1; Dora Piñeres De La Ossa 2; MARIA DEL PILAR Morad Haydar 2
1 - UNIVERSIDAD DE VALLADOLID (ESPAÑA). 2 - Universidad de Cartagena (COLOMBIA).
Abstract:
Una de las preocupaciones principales en Colombia en este momento es la gestión del postconflicto: los tratados de los acuerdos, la definición del tipo de prioridades y las políticas públicas que deberán facilitar las acciones que cimentaran las bases de una paz territorial, soporte de la participación activa de las comunidades. Hasta ahora, la educación ha sido reducida al asunto de la productividad económica, asociada a los factores de seguridad, pero nunca reflexionada, como mediadora sociocultural. Una sociedad que sobrevive en un contexto violento, funda procesos de acceso desigual al poder y a la educación; el tejido social legitima relaciones jerárquicas desiguales y clientelistas que sumadas a una posible ausencia del estado, imposibilitan la garantía y total ejercicio de los derechos civiles. Lo anterior se convierte en un llamado de atención a las diversas instituciones, organizaciones, y en especial a las instituciones educativas, para que en primera instancia pasen a ser “…la caja de resonancia de los problemas sociales, siendo la realidad social quien cuestiona su quehacer” (Del Basto, 2008). Por ello se debe intervenir respondiendo a las demandas de la sociedad. La educación debe ser “un servicio público que tiene una función social“, y debe generar un impacto que transforme y atienda las demandas del contexto en el que se erige “no es estar en el medio, es transformar el medio, no camuflarse en él” (Sandoval, 2008). En este momento es fundamental plantearse esa transformación para fomentar la recuperación y construcción de espacios de paz, empoderando a niñas/mujeres para reconstruir humanísticamente, la fragilidad del tejido social con equidad e inclusión como factor de desarrollo humano y movilidad social. En la comunicación se presenta una reflexión sobre el momento socio-histórico que vive Colombia, se reflexiona sobre esta necesidad de transformación del sistema educativo y se muestra una evaluación de experiencias educativas en países que han superado conflictos y guerras, por ejemplo, del Kroc Institute for internacional Peace Studiess, donde se analizó el papel de las reformas educativas en los acuerdos de paz de Guatemala, El Salvador, Filipinas, El Líbano, Irlanda del Norte y Sierra Leona, entre otros (Charria, 2015). Como conclusiones se señalan asuntos importantes a considerar, enfatizando en que los/as estudiantes se reconozcan como ciudadanos/as portadores/as de derechos. Es decir, las instituciones educativas deben formar para ser ciudadanos/as cíticos/as, desde la apuesta de una educación para la paz, que tenga en cuenta la necesidad del carácter emancipatorio de las mujeres y que integre la crítica y el cuestionamiento, la construcción argumentativa de horizontes hacia los cuales avanzar, basada en la reconciliación y convirtiendo a los/as excombatientes y víctimas en verdaderos/as ciudadanos/as y actores sociales comprometidos.

 
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Subjetividades negras e desigualdade escolar (#6131)
Beatriz Giugliani 1
1 - UFBA.
Abstract:
Esta comunicação apresenta um recorte de tese de doutorado sobre a defasagem escolar dos jovens homens negros no interior da Bahia, em andamento. Trata-se de uma investigação que se desenvolve a partir dos diálogos possíveis com sujeitos da interação, nessa interlocução intersubjetiva no sentido social e político da antropologia feita com aqueles que estudamos. Nossas práticas cotidianas em campo são verdadeiramente definidoras para além dos contextos comunicativos. Os diálogos versam sobre “quem são os sujeitos”, o que dizem sobre suas trajetórias escolares, seus modos de vida, seus projetos de vida, o significado da escola para eles, seus anseios e interesses, como constroem suas masculinidades no cotidiano escolar e fora dele. A escola dever ser pensada como sendo ativamente constituída sobre os fundamentos das múltiplas contradições e hierarquias que informam as relações sociais, gênero e raça. Ainda que no Brasil, meninos e meninas tenham igual acesso à educação básica, em termos de matrícula e conclusão, as meninas estão melhores que os meninos (IBGE, 2009). Pesquisas mostram que, para todos os grupos raciais, as meninas tendem a se matricular em maiores proporções e alcançar níveis mais altos de escolaridade que os meninos. Essa vantagem das meninas nos últimos 20 anos, faz com que alguns pesquisadores visualizem esta “vantagem” a favor delas mais como um reflexo dos problemas específicos enfrentados pelos meninos no processo de escolarização do que o fato delas estarem conquistando seu lugar na sociedade por meio da educação. Como consequência dessa revelação que desejamos enfrentar o desafio de buscar compreender os processos cotidianos que têm levado nossos agentes de pesquisa, a abandonarem – ou serem abandonados pela escola no ensino médio. Procuraremos aprofundar o modo como a construção social das masculinidades condiciona o percurso escolar desses jovens, observando os processos de subjetivação e ouvindo o que eles dizem sobre suas experiências. Analisar a juventude e seus modos de vida tem constituído uma maneira auspiciosa de perceber as transformações que se operam num mundo globalizado. Talvez não seja mais possível aceitar, portanto, explicações unicamente descritivas sobre as desigualdades educacionais que comprometem o desempenho dos jovens negros no ensino. Uma oposição fixa se instalou no campo dos estudos sobre fracasso escolar, de forma que o sucesso feminino é visto como um campo histórico dos movimentos feministas, que foi obtido e se manteve ao longo do tempo à custa dos prejuízos educacionais masculinos. O fenômeno do atraso escolar dos rapazes que, até recentemente, era tido como um problema específico dos países industrializados, segundo a UNICEF/2002 constitui há algumas décadas, um aspecto da maioria dos países latino-americanos e do Caribe.    

 
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Política pública de leitura no Brasil: trabalho docente e resistências (#2939)
Cícera Nascimento 1; Yara Manolaque 1
1 - Secretaria de Educação.
Abstract:
No artigo nos propomos ampliar o debate realizado no âmbito da pesquisa desenvolvida no mestrado do Programa de Pós-Graduação em Educação Contemporânea – UFPE/CAA. O estudo teve como objeto a política de leitura de literatura, materializada na Rede Municipal de Ensino de Caruaru/PE – Brasil. Buscando a efetivação da política de leitura apontada pelo Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL), o governo do município de Caruaru/PE, estabeleceu, entre 2007 e 2011, parceria com a ONG Bagulhadores  do Mió e, passou a implementar ações de fortalecimento das Bibliotecas Escolares. No estudo encontramos algumas formas de resistências presentes na materialização das ações que buscam fortalecer a política de leitura de literatura em contexto escolar, sendo, essas formas de resistências, provocadoras do debate sobre a precarização e a intensificação do trabalho docente no contexto das políticas econômicas de cunho neoliberal. Nesse contexto de exploração da força de trabalho, algumas das consequências são o adoecimento e a readaptação de função de professoras(es). Outro achado da pesquisa foi a predominante participação de professoras(es) readaptadas de função de sala de aula alocadas na Biblioteca Escolar, dado em torno de 78,6%. Em contrapartida, o documento que regulamenta o exercício do magistério intitulado,  Plano de Cargos, Carreira, Desenvolvimento e Remuneração (PCCDR) das trabalhadoras(es) em educação da Rede Municipal de Ensino de Caruaru, aprovado como lei complementar nº 035, de 22 de fevereiro de 2013, não apresenta os critérios para se trabalhar na Biblioteca Escolar. Nele faz-se referência ao professor(a) de biblioteca com a nomeclatura de bibliotecário(a). Além desses elementos, há um processo de luta dos profissionais da área da biblioteconomia para atuarem, também, nas Bibliotecas Escolares.  Ante o exposto e considerando o eixo sobre a formação de mediadoras(es) de leitura, o qual está presente no PNLL e no Projeto Escola Leitora, nosso objetivo com o artigo será analisar, a partir dos discursos de professoras(es) de bibliotecas, as relações entre precarização e intensificação do trabalho docente, readaptação de função e a materialização de ações para formação de leitoras(es) de literatura a partir da Biblioteca Escolar. Nesse intuíto dialogaremos com FREITAS (2012) no que diz respeito à precarização do trabalho docente; CALDAS (2007) e CHAUÍ (2014) sobre as formas de resistências praticadas nas relações de trabalho no âmbito da Biblioteca Escolar. Como método para análise empregaremos a análise de discurso na perspectiva do discurso enquanto prática social, conforme suporte teórico de FAIRCLOUGH (2001) e ORLANDI (2013). Palavras-chave: Política pública de leitura. Biblioteca escolar. Trabalho docente.  

 
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Relações raciais na escola e a Lei 10.639/03: um estudo de caso em São Paulo (#4488)
Karina Fasson 1
1 - Universidade de São Paulo.
Abstract:
Apesar de as relações raciais constituírem um tema tradicional da sociologia brasileira, o estudo dessa temática no período da infância é mais recente e menos frequente nesse campo. Ainda assim, o estudo qualitativo das relações raciais neste período no ambiente escolar se mostra de extrema relevância, tendo em vista que estudos sobre escolaridade apontam para a existência de limites raciais na diminuição das desigualdades, de modo que as experiência de preconceito e discriminação vividas pelas crianças negras no ambiente escolar teriam efeito sobre sua permanência, progressão e desempenho. Além disso, a literatura revela que a escola trata-se, por vezes, do primeiro espaço de contato e de tensões inter-raciais. Observa-se, em estudos realizados desde o final da década de 1970 acerca das relações raciais na infância, o silenciamento e/ou a conivência diante de atitudes e comportamentos racistas tanto por parte da família, como por parte do corpo docente da escola, e, por vezes, das próprias crianças vítimas de racismo. Após décadas de mobilização do Movimento Negro no Brasil em torno de pautas de educação, em 2003 é promulgada a Lei 10.639/03, que, para além da determinação da obrigatoriedade do ensino da história e cultura africana e afro-brasileira no ensino básico; visa atuar tanto no eixo do reconhecimento identitário como também no eixo redistributivo, com a (re)educação das relações étnico-raciais. Nesse sentido, o objetivo central de minha pesquisa de mestrado, da qual esse trabalho faz parte, é investigar as relações raciais e compreender as formas de produção e reprodução do preconceito racial durante a infância, tendo como base o ambiente escolar. O estudo utiliza da metodologia qualitativa (observação etnográfica), e está sendo realizado em uma escola pública de Ensino Fundamental I na cidade de São Paulo, escolhida por conta de premiação por práticas de Educação das Relações Étnico-Raciais. Nesta escola, acompanhamos durante um ano letivo o cotidiano de uma turma do 4º ano (crianças entre 9 a 11 anos). Amparando-se pela perspectiva da Sociologia da Infância, que tem como ponto de partida a consideração da agência das crianças e sua escuta, a pergunta principal que se coloca é, então, a seguinte: Considerando estudos feitos em contextos anteriores e seus resultados, assim como os esforços atuais para o enfrentamento do racismo nas escolas, está em curso uma mudança na maneira com que são construídas as relações raciais de crianças entre si e com os adultos no ambiente escolar?  

 
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La construcción social de la educación como mecanismo para la movilidad social y el mejoramiento de la calidad de vida en México  (#0728)
Oscar Alfonso Martinez 1;
Anidelys Rodríguez Brito 1
1 - Universidad Iberoamericana.
Abstract:
México presenta mayores niveles de desigualdad educativa que otros países miembros de la Organización para la Cooperación y el Desarrollo Económicos, lo que se explica principalmente por razones socioeconómicas (Solís, 2015). Sin embargo, más allá de estas razones, existen otros factores no económicos relevantes como las actitudes y expectativas que los padres tienen sobre la educación de sus hijos, que constituyen condición de posibilidad para el logro educativo de los individuos (Székely, 2015), en ese sentido, la ponencia tiene como objetivo mostrar las actitudes y expectativas la construcción social sobre las actitudes y expectativas que las personas atribuyen a la educación como medio para la movilidad social, entendida esta  como los cambios en la posición socioeconómica que hubieran logrado los entrevistados al haber estudiado más años. Para ello se realizaron 245 entrevistas a profundidad de las cuales 76 fueron en la Ciudad de México, 44 en Tamaulipas, 53 en el Estado de México y 72 en Oaxaca. La selección de los entrevistados fue por medio de la técnica de bola de nieve, buscando la heterogeneidad antes señalada, por tanto, las entrevistas se realizaron tomando aspectos como los niveles socioeconómicos, niveles educativos, edades y sexo, en cuanto a esta última se buscó que fuera proporcional entre hombre y mujeres. Los resultados muestran una clara tendencia entre las personas que tienen educación de media básica a media superior donde la educación si bien se considera importante, conforme se alcanza más niveles educativos más personas van pensando lo contrario, a tal grado que en el nivel superior es la percepción que domina.  En el lado contrario, las personas con los niveles más bajos de educación en su totalidad consideran que la educación es el medio para la movilidad y si la tuvieran sus condiciones fueran mejores, y no necesariamente hablan de ser profesionistas con una licenciatura o posgrado, sino trabajar en mejores condiciones de las que tienen actualmente.  Las personas con posgrado, quienes han materializado el nivel más alto de estudios en el país confirman que la educación fue la forma en que lograron su movilidad social y lograr condiciones de vida que tienen actualmente. Precisamente en este nivel educativo es donde se percibe las transformaciones de unos tipos de capital en otros (Bourdieu, 2000); el capital económico –institucionalizado como derechos de propiedad-, no solo es convertible en dinero, sino también en capital cultural, a través de la inversión educativa. El capital cultural, a su vez, institucionalizado como títulos académicos, puede transformarse nuevamente en capital económico, al traducirse en acceso potencial a mejores oportunidades de empleo e ingresos. Estas dos formas de capital favorecen la producción de capital social en forma de vínculos sociales y pertenencia a grupos, muchas veces exclusivos

 
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LOS ESTILOS DE APRENDIZAJE DEL QUIRÓN TEST  Y SU RELACIÓN CON EL DESEMPEÑO ACADÉMICO EN E-LEARNING. (#8827)
Miguel Ángel Aguilar Delgadillo 1;
Patricia Antonio Pérez 2; José Luis García 3
1 - Universidad Autónoma Chapingo. 2 - Universidad del Valle de México. 3 - Cué.
Abstract:
La presente investigación tuvo por objetivo establecer la relación que existe entre el autorreporte Quirón Test de los estudiantes de posgrado de nuevo ingreso de la maestría en educación y su desempeño académico al cursar una materia curricular en una plataforma e-learning. En un primer momento se abordó los estilos de aprendizaje, los espacios de aprendizaje Learning Management System (LMS) y el desempeño académico. Después, se proponen los objetivos y el supuesto. La metodología de investigación fue estudio de caso, no experimental, cuantitativa, descriptiva y correlacional. La muestra fue constituida por los estudiantes de posgrado de la UVM Campus Texcoco al que se le aplico el instrumento Quirón test. Los datos se enriquecieron con datos socioacadémicos y resultados del desempeño académico que tuvieron en su primera materia en línea. Se analizó toda la información obtenida a través de estadísticos descriptivos, medidas de tendencia central y de correlación no paramétrica. En los resultados se estableció la relación entre el Quirón test y el desempeño académico en la materia en línea técnicas de comunicación efectiva. La conclusión destaca que la metodología empleada en esta investigación  es aplicable a otros contextos similares. El QuironTest es un instrumento que permite identificar de mejor manera los Estilos de Aprendizaje bajo las modalidades que utilizan TIC. Palabras Clave: estilos de aprendizaje, educación en línea, plataforma e-learning, desempeño académico.

 
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Competências, agir em saúde e formação: o uso de um objeto virtual de aprendizagem (#7701)
FABIANA SCHNEIDER PIRES 1; CRISTINE MARIA WARMLING 1
1 - UFRGS.
Abstract:
 A Internet é um meio de comunicação de massa e também produto cultural e informativo digitalizado. É nesse contexto que a formação em saúde busca novos processos pedagógicos, inserindo-se na perspectiva de produção e disponibilização de conteúdos trabalhados. Os recursos de Tecnologias de Informação e Comunicação  (TIC) - (Ambientes Virtuais de Aprendizagem – AVA e Objetos Virtuais de Aprendizagem – OVA) devem ser amplamente acessíveis, flexíveis e disponíveis na perspectiva de uma conectividade perpétua, inseridos na cultura, na linguagem e no espaço/tempo da sociedade. Ao aliar as TIC à formação em saúde, percebe-se a possibilidade de construir percursos pedagógicos que inovem e que estimulem interatividade e co-produção em um novo cenário de ensino. Desta forma, apresentamos o uso do OVA: Análises de Situações Éticas – enquanto ferramenta de ensino e aprendizagem de saúde a partir de situações de conflito bioético que se justifica pela necessidade de aproximar, com formatos mais atrativos e interativos, conteúdos e temas da humanização, do agir em saúde e do cuidado aos currículos de graduação de cursos da área da saúde. A construção do OVA ocupou-se de selecionar simulações de situações de conflito ético em atendimentos clínicos como forma de integrar os conteúdos com o agir em saúde. Para compreender importância, pertinência e valor do OVA na construção de novas competências pelos estudantes, realizou-se pesquisa buscando compreender de que forma o OVA contribui para a aprendizagem proposta. Elaborou-se questionário estruturado (questões abertas e fechadas) respondido por estudantes de Odontologia e Fonoaudiologia. As respostas foram categorizadas por significações: qualidade de interação, experiência de aprendizagem, desenvolvimento do conteúdo, realização de atividades relacionadas à bioética e interação professor/estudante. Para 85% dos entrevistados o OVA proporcionou liberdade de navegação, busca de novos conteúdos e desenvolvimento de competências por simulação de situações profissionais “pode-se integrar a teoria estudada com a prática vista na sociedade”. Ao incorporar AVA, cataliza-se mudanças na aprendizagem, de forma experiencial e social, pois desenvolve-se atividades colaborativas, com participação ativa, compartilhando experiências, descobertas e repertórios. Atitudes pedagógicas cujas práticas comportam tecnologias de comunicação tornam-se facilitadoras para compreensão e interação. Assim, consideramos primordial pensar, propor e avaliar novas estratégias didáticas e pedagógicas para a formação que favoreçam a compreensão e que preparem os estudantes para enfrentar de forma cuidadosa os problemas dos coletivos, com particular cuidado na formação em saúde. O uso de TIC descortina outros caminhos, mais potentes pois caracterizam-se por aproximar conteúdos às vivências dos estudantes, alcançando-os em seus cotidianos, utilizando-se de recursos que já estão alinhados aos modos de ser e agir destas gerações e que permeiam as circularidades do viver destes jovens, tanto em suas relações de estudo, quanto de vida social ou acadêmica.

 
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Procesos de institucionalización de la Educación Sexual Integral en escenarios no escolares. Rosario, Argentina (#6480)
Amine Habichayn 1; Maria Celina Añaños 1; Rocío Mateos 1; Aylen Taboada 1; María Susana Finardi 1
1 - Universidad Nacional de Rosario.
Abstract:
Argentina ha adherido a un amplio conjunto de derechos sexuales y reproductivos establecidos internacionalmente y cuenta con legislación sobre problemáticas particulares (Sida, violencia familiar; permanencia de alumnas embarazadas y madres en el sistema educativo; derechos de padres e hijos durante el proceso de nacimiento; anticoncepción quirúrgica; violencia contra mujeres; matrimonio civil e identidad de género). Por medio de la Ley Nacional Nº 25.673 (2003) se creó el Programa Nacional de Salud Sexual y Procreación Responsable, que atendería la educación sexual del conjunto de la población. Específicamente en el campo de la educación formal, se creó el Programa Nacional de Educación Sexual Integral (ESI) (Ley 26.150, 2006) incorporando a la educación sexual con carácter obligatorio en todo el tramo de la escolaridad obligatoria. Este marco legal responde a un fenómeno socio-cultural complejo generado por el cambio del paradigma sexual y familiar, que resquebraja el modelo heterosexual hegemónico y abre a nuevos modelos socio-sexuales. Ante ello, los avances normativos se revelan insuficientes a la hora de incluir la sexualidad bajo la forma de saberes escolarizados, en tanto esta decisión interpela las pautas culturales, ideológicas y religiosas sobre las que se han forjados las estructuras pedagógicas y la enseñanza que caracterizan a la escuela moderna. Simultáneamente a la acción del Estado en materia normativa y de incipientes políticas públicas, nos encontramos frente a la emergencia de un escenario social en el que intervienen numerosxs actorxs que pugnan por la efectiva realización de los derechos sexuales y reclaman una mayor presencia de la ESI. La intención del trabajo es trazar un panorama de algunas experiencias institucionales y de acciones que involucran el tratamiento de la ESI, en la ciudad de Rosario. Este incluye la educación escolar y otras instituciones sociales no escolares (centros de salud barriales; hospitales públicos; atención a población trans; etc.), en base a información que surge de entrevistas cualitativas realizadas en 2016. La diversidad de estas experiencias convoca a repensar por un lado, las relaciones de la escuela con las instituciones de la comunidad y por otro las implicancias que tiene para la misma la creciente presencia de la ESI en las instituciones de la sociedad civil. Si bien nuestra aproximación al tema se sitúa en la comprensión del proceso de institucionalización y las dificultades de la ESI en distintos contextos, a partir del mismo aspiramos a identificar nudos problemáticos que habiliten a la repensar los dispositivos pedagógicos.  

 
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Trascendiendo la emisión radial: las apropiaciones campesinas de Radio Sutatenza (#3031)
Carlos Eduardo Villalba Gómez 1
1 - Universidad Autónoma Metropolitana - Unidad Xochimilco.
Abstract:
Durante la segunda mitad del siglo pasado se erigió en Colombia un proyecto de educación por radio dirigido a los campesinos que se extendió por todo el territorio nacional, convirtiéndose en la experiencia de escuelas radiofónicas más grande del mundo en su momento. Este proyecto conocido como Radio Sutatenza trascendió lo meramente radial, para convertirse en un proceso social masivo, en el que las apuestas por la alfabetización y la formación en técnicas agrícolas devinieron en disparadores para la organización social y la autogestión campesina. Dado esto, el propósito de este estudio fue explorar las apropiaciones llevadas a cabo por el campesinado colombiano de Radio Sutatenza, que se llegaron a traducir en prácticas productivas, organizativas y simbólicas. Para esto se hizo un análisis de contenido de la correspondencia escrita entre los usuarios de Radio Sutatenza y los coordinadores. A su vez, se analizaron una serie de entrevistas a profundida realizadas a exdirigentes campesinos formados en los Institutos de Formación de Líderes de Acción Cultural Popular. Como resultados de la recepción realizada por las audiencias, se ve que, en primer lugar, los impactos materiales conllevaron a otras dinámicas de relación social, que en este caso se manifestaron en la creación de nuevas necesidades sociales, de nuevas técnicas a la luz de conocimientos previos de las comunidades y cosmovisiones religiosas que daban sentido a nuevas prácticas económicas. Por otro lado, en el proceso de adquisición de conocimientos aritméticos, idiomáticos, o técnicos los campesinos forjaron el desarrollo de habilidades en liderazgo y gestión comunitaria. En lo que tiene que ver con las visiones de mundo, cabe resaltar que el motor del cambio en el terreno ideológico fue la praxis social. La apropiación en esta dimensión se dio, fundamentalmente, en la medida que se daban nuevas prácticas productivas, organizativas, educativas o recreativas. Teniendo en cuenta esto, se concluye que Radio Sutatenza fue un fenómeno sumamente sui generis, en el que las audiencias se convirtieron directamente en emisores y productores comunicativos de sus comunidades.

 
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A importância do uso/conhecimento da metodologia freiriana em um curso de capacitação de monitores de cursos de qualificação profissional no estado de São Paulo (#3454)
Wallesandra Souza Rodrigues 1;
Pedro Barleta Do Nascimento 1
1 - FESPSP.
Abstract:
O presente trabalho apresenta um estudo de caráter qualitativo feito com monitores de cursos de qualificação profissional de um programa do governo do estado de São Paulo realizado nos anos de 2015 e 2016, cujo o objetivo foi compreender qual era o perfil dos monitores, suas percepções acerca da satisfação dos alunos participantes dos cursos, suas formações e, principalmente, como se davam as relações dos monitores com os alunos. Para tanto, o estudo foi desenvolvido em duas etapas: (1) realização de entrevistas semiestruturadas com os monitores e (2) observação direta das capacitações desses profissionais. Assim, foram elaboradas questões com o intuito de investigar a relação dos monitores com os alunos em sala de aula, dos monitores com a unidade executora (contratante), e as ferramentas disponíveis para o desenvolvimento do seu trabalho, bem como a organização e realização de cursos de capacitação para esses monitores. Constatou-se por meio das entrevistas que a relação estabelecida entre monitores e alunos, aparecia como um fator impeditivo de evasão dos alunos. Já nos treinamentos, os monitores demonstraram domínio dos seus saberes técnico-profissionais, porém carência de técnicas e práticas pedagógicas. Suas expectativas em relação ao treinamento era receber conhecimentos para lidar com situações práticas relacionais, porém não se viam como agentes de transformação ou desconheciam esse papel. A expectativa comum sobre o desempenho de um instrutor em um curso de qualificação profissional é de que ele seja capaz de transmitir os conhecimentos que possui sobre determinada profissão, a fim de que os alunos consigam se inserir no mercado de trabalho ou gerar renda de modo autônomo. No entanto, é possível ter uma diferente perspectiva sobre as atribuições do monitor/educador, a partir das reflexões de Paulo Freire e Hannah Arendt sobre o papel do educador e da educação alicerçada em uma visão crítica de homem e de mundo, como elementos que se constroem mutuamente. Infere-se, dessa maneira, a importância da realização de cursos de capacitação periódicos, com a finalidade de auxiliar os monitores na reflexão de seus papéis como educadores críticos dialogando com seus educandos nos moldes propostos por Freire e Arendt, ou seja, como investigadores críticos.   Palavras-chaves: papel do educador; Paulo Freire; capacitação de monitores; política pública; capacitação profissional;

 
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Desigualdade social e educação: a realidade brasileira (re)visitada (#2420)
Leandro Raizer 1; Célia Elizabete Caregnato 1;
Gregório Grisa 1
1 - UFRGS.
Abstract:
    Passadas duas décadas (1996-2016) da implementação de programas e projetos educacionais brasileiros que buscavam universalizar o acesso, garantir a equidade e qualificar a oferta, este estudo realiza um balanço das conquistas e desafios que ainda persistem na realidade educacional brasileira. A metodologia do estudo foi a análise de dados censitários e micro-dados da educação básica e superior. A análise revela não só a permanência de velhos problemas, como o surgimento de novos desafios a serem enfrentados pela sociedade e gestores públicos. Entre esses desafios, o estudo chama atenção para os novos públicos, sua trajetória singular no sistema educacional, estratégias de permanência e inserção; assim como destaca a grande desigualdade educacional relacionada ao capital econômico, cultural e social dos estudantes e suas famílias.   Palavras-chave: desigualdade educacional; realidade brasileira; novos públicos.

 
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Sujeitos na  pesquisa educacional, para além do unidimensional. (#7510)
Carmen Monteiro Fernandes 1;
Vania Marques Cardoso 1
1 - UNINOVE-SP.
Abstract:
Este trabalho é resultado de uma análise crítica de um levantamento de teses e dissertações brasileiras nos últimos três anos, desenvolvido como fundamentação para a tese, em processo, de uma das autoras. Teve como objetivo discutir o problema central elencado: a contradição presente em pesquisas educacionais recentes entre dar voz aos profissionais da educação e mantê-los na categoria de sujeito unidimensional de indivíduo adaptado numa totalidade social generalizada que controla sua consciência pela lógica produtiva na qual reina a pseudoliberdade de escolher entre possibilidades do sistema, como indicou Marcuse, na obra “A ideologia da sociedade industrial”, de 1969. A  hipótese  formulada foi a de que, não obstante as pesquisas apontem para a potencialidade da interpretação dos sujeitos da educação como elemento que desvela a realidade das políticas educacionais, é possível identificar que várias apenas descrevem o afirmado pelos profissionais, considerados envoltos nos limites da unidimensionalidade de sociedade e, portanto, incapazes de produzir uma interpretação que gere conhecimento verdadeiro, visto que a  experiência discursada torna-se  mero material reprodutível que reverbera um sempre igual. Apresenta-se como a análise confirmou a hipótese e indicou o risco de fazer emergir a aparência do que foi ouvido na pesquisa como imagem verdadeira do real, trazendo resultados esperados e repetitivos que não fazem avançar a pesquisa em educação. Assim, apontou-se para a necessidade do aprofundamento sobre a utilização da escuta dos profissionais da educação na pesquisa educacional e de políticas educacionais, reconhecendo-os para além da caricatura unidimensional, de modo a interpretar o conteúdo de seus discursos para além do que descrevem, fazendo emergir as contradições da realidade educacional, viabilizando os resultados dessas pesquisas como possibilidades de estabelecer relações entre políticas e contextos para produzir conhecimentos válidos para a sociedade. Palavras-chave:  Pesquisa em educação; Escuta dos profissionais da educação em pesquisa; Sujeitos da pesquisa educacional; Unidimensionalidade.

10:30 - 12:30 Presentación de PONENCIAS
 
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Identidades docentes en la educación inicial: Posibilidades para la constitución de equipos pedagógicos para la transición (#3134)
Marlene Rivas 1; Benjamin Gareca 1; Daniela Jadue 1
1 - Centro de Investigación Avanzada en Educación de la Universidad de Chile.
Abstract:
El concepto de articulación educativa emerge en América Latina hacia las décadas de 1980 y 1990, cuando los altos índices de repitencia y deserción en el primer nivel escolar comienzan a evidenciar la distancia existente en la realidad pedagógica de la Educación Parvularia y Educación Básica, y apuntan a la importancia de generar vínculos entre estos niveles que gatillen un proceso de transición positivo. Sin embargo, en la gran mayoría de los países de la región, y especialmente en Chile, esto ha debido desarrollarse bajo una política pública orientada a la modernización del sistema educativo y reforma curricular, y donde, además, la Educación Parvularia ha sido el último ciclo educativo en integrarse a los proyectos educativos nacionales. Esto ha empujado a los establecimientos educativos a privilegiar la pedagogía de la educación básica en los proyectos de articulación, incitando a la Educación Parvularia a adaptar su metodología a las exigencias y disposiciones a la pedagogía propia de la educación escolar. Por tanto, la presente investigación busca conocer y comprender la experiencia de educadoras y profesoras de seis establecimientos educacionales de diversa dependencia de la VIII Región y Región Metropolitana de Chile. A través de un diseño cualitativo, de entrevistas grupales dirigidas bajo una pauta semi-estructurada, se exploran las perspectivas de los equipos pedagógicos sobre su experiencia de transición y articulación, y las acciones y estrategias que pueden limitar y/o promover una experiencia de transición y articulación positiva para las comunidades educacionales. Este contexto ha ocultado que en la configuración de los proyectos de articulación educadoras y profesoras deben enfrentar el desafío de atravesar procesos propios de transición profesional e identitaria, que les permita definirse como integrantes de un paradigma educacional común y generar un proyecto pedagógico conjunto que al integrar ambos niveles de forma equitativa y progresiva, se focalice en la trayectoria de los niños por el sistema educacional. Los resultados de esta investigación evidencian que educadoras y profesoras se identifican con un quehacer pedagógico propio de su nivel, los que entran en tensión al conformarse un proyecto de articulación. Frente a esto, los equipos pedagógicos revelan la necesidad de ser escuchados y acompañados para negociar la conformación de un proyecto conjunto. Uno de los desafíos más importantes es el generar instancias de reflexión sobre las acciones y sentidos de sus quehaceres pedagógicos promoviendo la creación de prácticas pedagógicas que respondan a una identidad conjunta de ciclo inicial enfocada en la trayectoria educativa de los niños.

 
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Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Humanidades | 02 (ESPÍNOLA) |
Arte, experiências de vida e emancipação de adolescentes mulheres das classes subalternas (#0587)
Isabel Lopes 1
1 - UFF.
Abstract:
O artigo tem por objetivo apresentar resultados de estudos de caráter acadêmico, realizados através do projeto de pesquisa “Arte, experiências de vida e subjetividades de adolescentes mulheres de comunidades de baixa-renda” (UFF- SSC), no qual objetiva-se analisar contribuições da práxis artística ao processo de geração de conhecimentos, análises e intervenções junto à realidade subjetiva/objetiva de adolescentes mulheres das classes subalternas, atravessada pelas particularidades de pertencimento de gênero, de classe, de raça e de faixa etária. O estudo é realizado considerando-se o contexto da atual reestruturação produtiva capitalista, seus impactos no país, a crise cultural e de sociabilidade que daí advém e seus rebatimentos no cotidiano e modos de vida do segmento social em questão. Tal consideração objetiva ratificar o nível de importância deste estudo para processos propositivos a ações educativas comprometidas com novas formas sociais para as realidades deste público. Compreendemos que intervir junto a gerações de melhores expectativas de vida para este segmento social, seja um componente importante para a formação de convivências construtivas nas instituições das quais o referido público participa, sejam estas a família, a escola, a igreja, ou outras. Para este processo, consideramos necessário e oportuno o desenvolvimento de um trabalho educativo de contraponto argumentativo a valores patriarcais, capazes de, a partir das experiências de vida deste público, construir referências éticas emancipatórias para o mesmo. Desta maneira, interessa-nos a investigação acerca de como a arte pode acessar subjetividades de adolescentes mulheres, suas histórias de vida, assim como contribuir para a superação de muitas destas histórias, avançando na direção de apoio à construção de  experiências novas e edificantes para as mesmas.

 
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Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Humanidades | 02 (ESPÍNOLA) |
El trabajo docente como labor emocional: una crítica desde la evidencia (#5922)
Natalia Albornoz 1; Rodrigo Cornejo 1
1 - Universidad de Chile.
Abstract:
Algunos autores (Zembylas, 2004; Ee Loh & Liew, 2016; Day, 2006) han señalado, con distintos matices, a la docencia como una labor emocional, es decir, que implica una gestión de las emociones con fines instrumentales de parte de los profesores.   El concepto original de labor emocional fue propuesto por Hochschild (1983) y se entiende como una transmutación de la gestión privada de la emoción y el sentimiento hacia el ámbito del comercio y de la economía, lo cual tendría distintos efectos en los trabajadores. Si bien la gestión privada de la emoción ha existido siempre en los seres humanos, cuando ésta es puesta en el mercado y vendida como trabajo, se estrecha y se estandariza. A partir de lo anterior, nos propusimos como objetivo comprender los discursos docentes en torno a la dimensión emocional de su labor, particularmente frente a sus estudiantes. El estudio se realizó desde un enfoque cualitativo investigación (Flick, 2004). La muestra estuvo compuesta por profesores pertenecientes a cuatro escuelas secundarias de Santiago de Chile. Se utilizaron dos técnicas para la producción de datos: el grupo focal y la entrevista episódica. Una vez transcritos los datos, se procedió a analizar los discursos mediante el modelo tridimensional de Norman Fairclough, enmarcado en el enfoque del análisis crítico de discurso. Los principales resultados dan cuenta de varios aspectos: en primer lugar, los docentes tienden a posicionarse desde roles familiares frente a sus estudiantes fundado en una concepción del estudiante en carencia afectiva. Frente al estudiante carente, el docente debería cubrir esas necesidades afectivas básicas, incluso por sobre las necesidades de aprendizaje que serían posteriores. En ese sentido, el análisis de los discursos arroja que hay efectivamente una presencia importante de lo emocional en el trabajo del docente (Hargreaves, 2001). En el marco de lo emocional, los límites en el involucramiento de los docentes con los estudiantes se van desdibujando y se tornan difíciles de establecer, teniendo en muchos casos efectos a nivel individual. En este punto sí podría asumirse cierta coincidencia con la labor emocional (Kinman, Wray & Strange, 2011; Näring, Brïet & Browers, 2007), pero si se profundiza en el análisis se muestra que este sufrimiento tiene mayor relación con las condiciones de trabajo que con el involucramiento emocional por sí mismo. En este punto, siguiendo a Day (2006) la docencia involucraría trabajo emocional o gestión de afectos, pues lo docentes, como todos los seres humanos, deben controlar de cierta forma la expresión de sus afectos o el grado de involucramiento con los estudiantes. Sin embargo, la labor emocional en el sentido comercial y enajenante de Hochschild (1983) no parece atravesar completamente los discursos estudiados.

 
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Pensamiento colonial en la Educación Bilingüe Intercultural en Guatemala (#7508)
Violeta García 1; Ana López Molina 1
1 - Grupo de Estudios sobre Centroamérica - IEALC - UBA.
Abstract:
Guatemala es un país multilingüe con 24 idiomas: 22 mayas, uno xinka, uno garífuna y el español. En los 60’s en el norte de Guatemala se desarrolló un programa de castellanización llevado adelante por promotores, que eran personas bilingües (ixil-español) que habían completado la primaria. Ese programa se extendió a otras regiones maya-hablantes, y en la década de los 80’s se transformó en el Programa de Educación Bilingüe Bicultural (PRONEBI). Diez años después, se institucionalizó dentro del Ministerio de Educación con la creación de la Dirección Nacional de Educación Bilingüe Intercultural que organiza y lleva adelante la modalidad en dos idiomas, la lengua materna y el español. Esta modalidad busca promover la convivencia entre las culturas de los cuatro pueblos, Maya, Garífuna (afrodescendientes), Xinka y Ladino (como se conoce al grupo cultural mestizo). La educación se dirige a construir identidad y proporcionar herramientas para desarrollar el pleno potencial en la vida social mediante una convivencia intercultural. Observamos que la política educativa bilingüe intercultural está dirigida principalmente hacia los Pueblos Maya, Xinka y Garífuna, colocando al español como segundo idioma; sin embargo, en las poblaciones castellano-parlantes no se habla de interculturalidad con este enfoque y cuando se hace referencia a la educación bilingüe, es el inglés la segunda lengua que se estudia. Por eso nos preguntamos ¿Cómo se manifiesta el pensamiento colonial en el diseño e implementación de la educación bilingüe intercultural en Guatemala? Para responder esta pregunta, proponemos un análisis desde la colonialidad del saber y las representaciones sociales del español como lengua prestigiosa y de comunicación en Guatemala, abarcando cómo esas consideraciones se concretan en la formación de maestros bilingües y en el funcionamiento de las escuelas bilingües. Este análisis estará cruzado por un enfoque de género, relevante ya que las mujeres indígenas, representadas como reproductoras y guardianas de la cultura, habían encontrado en la carrera de maestras una forma de continuar su educación y preparación para el trabajo remunerado, llegando a constituirse en el 45% de los estudiantes (2008). La propuesta tendrá una perspectiva educativa y antropológica, y se fundamentará en los cuerpos teóricos sobre la colonialidad del saber (Castro Gómez, 2000; Lander, 2000; Segato, 2007, 2010), la identidad (Palma, 1996; Giménez, 2004; Avancso, 2001) y las representaciones sociales (Alfonso Pérez, 2007; Banchs, 2000; Jodelet, 1986).

 
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Estudantes e ‘empreendedorismo’ moral: uma reflexão sobre conflitos, tensões e ambiguidades no mundo escolar (#3024)
Leonardo Henrique Brandão Monteiro 1
1 - Universidade Federal de São Carlos - UFSCar (Brasil).
Abstract:
O autor é mestrando pelo Programa de Pós-Graduação em Educação – PPGE da Universidade Federal de São Carlos – UFSCar e possui experiência dentro das escolas do estado de São Paulo nos papeis de aluno, professor e pesquisador. As observações utilizadas foram retiradas de uma pesquisa financiada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPQ. Este trabalho tem por objetivo geral refletir acerca do papel social dos alunos em contexto de sala de aula, no ensino básico. O foco reside no modo que os próprios estudantes constroem relações a partir daquilo que conceituo como ‘empreendedorismo’ moral, sendo que os profissionais escolares aparecem como mediadores das tensões suscitadas por estas relações. Desta maneira, intenciono refletir de que modo os próprios estudantes constroem uma ação coletiva (BECKER, 1977) que pauta comportamentos no ambiente escolar. A mobilização de quatro conceitos chave guiam a análise presente no artigo: a) a noção de ‘empreendedor’ moral, trazida através de uma releitura de conceitos de Becker (1977); b) a legitimidade dos atores das instituições escolares pensada a partir das formulações de Goffman (1975 e 2010); c) a desinstitucionalização dos sujeitos (DUBET, 1998, 2005 e 2009); e d) o senso comum como um sistema cultural (GEERTZ, 1981). A utilização destes conceitos a partir da premissa de que as instituições disciplinares, assim como é o caso da escola, utilizam seus dispositivos disciplinares como mediadores das relações sociais (RODRIGUES, 2007), irá ser mobilizada como um contraste face a uma vertente do pensamento social que se acosta nas ideias de Michel Foucault, ao estudar a (in)disciplina escolar, representada aqui por três pesquisadoras brasileiras, na qual os alunos são encarados como sendo apenas uma espécie de objetos de uma maquinaria institucional que os subjetiva dentro de uma lógica de disciplinamento. A metodologia utilizada neste trabalho envolveu a observação participante, que assim como assinala Goldman (2003), consiste em um esforço de não apenas interrogar os agentes - no caso em questão envolvidos no ambiente escolar - mas captar suas ações, discursos e práticas não-discursivas. Deste modo, a reflexão desenvolvida parte de referenciais teóricos que se preocupam com as relações desenvolvidas em um contexto micro-social e de pensadores preocupados com questões de cunho geral a sociedades ocidentalizadas no período da Modernidade. Esta bibliografia foi canalizada para uma análise empírica de dados qualitativos retirados do cotidiano de instituições escolares. Portanto, o trabalho propõe uma leitura da dinâmica da sala de aula baseado em uma ótica que permita conceber os estudantes, enquanto agentes ativos do espaço escolar. Sendo que os estudantes, não apenas seriam subjetivados pelo mundo escolar, mas o estruturariam, dentro de percepções retiradas de suas vivências e formulações do senso comum.

 
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La comunidad educativa y sus dinámicas en El Salvador: un estudio a partir de la convivencia entre pares y hacia jerarquías, 2016. (#0012)
Miguel Alexander Quintanilla Villegas1; José Roberto Hernández Rauda1
1 - Universidad Dr. Andrés Bello.
Abstract:
La investigación “La comunidad educativa y sus dinámicas en El Salvador: un estudio a partir de la convivencia entre pares y hacia jerarquías, 2016.”, considera un abordaje integral de la situación de convivencia de la Comunidad Educativa Estudiantes, Docentes y Responsables de Familia. Esta investigación se realiza con la finalidad de determinar las dinámicas relacionales que articula la convivencia en la Comunidad Educativa a partir de su interacción entre pares y hacia jerarquías a finalidad de mejorar las condiciones psicosociales de la poblaciones adolescentes. Esto permite analizar los contexto de convivencia entre la Comunidad Educativa, para identificar las situaciones que dificultan el desarrollo pleno de la adolescencia en el Sistema Educativo y contribuye a comprender las dinámicas de convivencia en la Comunidad Educativa, a fin de interpretar patrones de socialización entre pares y hacia jerarquías.  La adolescencia es una etapa en la vida decisiva para los seres humanos, más allá de ser un proceso de transición etario o con características físicas demarcadas, es cuando el individuo adquiere un raciocinio de rebeldía y/o violencia en contra de las autoridades parentales, de cuido y contra sus pares etarios, entre otras características específicas de dicha etapa. Con la puesta en marcha de una investigación que articule metodologías de aspectos cualitativo y cuantitativo (investigación Mixta) se identifican las dinámicas que afectan positiva o negativamente la convivencia de la Comunidad Educativa, garantizando con ello, la elaboración de propuestas viables que contribuyan a la armonización de la convivencia escolar.  

 
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Políticas curriculares y prácticas cotidianas institucionales en el Nivel Medio (#4999)
Cecilia Fourés 1
1 - Universidad Nacional de Río Negro.
Abstract:
En este trabajo se aborda la problemática de la enseñanza en el Nivel Medio en escuelas públicas en la ciudad de Bariloche utilizando como herramienta analítica la perspectiva teórica-metodológica de Pierre Bourdieu. Sostenemos la necesidad de contextuar los procesos cotidianos en las instituciones educativas aportando una mirada de co-construcción analizando distintos niveles que se encuentran en relación: las prescripciones de políticas educativas (lo macroeducativos), y su resignificación y apropiación en niveles meso (la escuela) y micro educativos (el aula) incididos por procesos sociales específicos. Los conceptos desarrollados por Bourdieu pueden contribuir en este proceso. Desde los conceptos de campos sociales como espacios de juego históricamente constituidos con sus instituciones específicas y sus leyes de funcionamiento propias, en el presente trabajo se aborda las relaciones de fuerza y poder (distancias, acercamientos, conflictos) establecidos entre el campo de lo curricular y el campo de la concreción de dichas políticas que son las escuelas y dentro de ellas, el aula. Bourdieu nos dice que un campo se define, entre otras formas, precisando aquello que está en juego y los intereses específicos, que son irreductibles a lo que se encuentra en juego en otros campos. En su aprehensión sincrónica los campos se presentan como sistemas de posiciones y de relaciones de poder. Profundizando esta noción el autor define su estructura como un estado de las relaciones de fuerza entre los agentes o las instituciones que intervienen en la lucha de la distribución del capital. Así, asociado al concepto de campo encontramos el concepto de capital en el cual se diferencia: capital económico, capital cultural, capital social y capital simbólico. El volumen del capital hace referencia a la cantidad de recursos o poderes que se posee, considerados de manera global. La estructura del capital nos remite a la especial conformación que ese conjunto de recursos posee en una unidad de análisis particular, conformando un cuadro específico de disponibilidad de recursos susceptibles de ser actualizados o reconvertidos. En las instituciones escolares el capital cultural es el que, se percibe claramente, está en juego en este campo, después de todo tiene que ver con el centro de su función de enseñanza, pero es importante establecer una constelación relacional en el que los otros capitales también entran en juego.  Desde las condiciones objetivas, el capital cultural, en términos curriculares es similar en las distintas escuelas públicas de Bariloche. Pero un análisis más profundo complejiza esta mirada. Las prácticas sociales no se explican sólo a partir de las normas sino a partir de cómo las condiciones objetivas se actualizan en las prácticas sociales vividas -hábitus- y toman una forma específica.

 
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Contexto educativo del Delta Medio del Paraná. Una aproximación a la cotidianeidad escolar en escuelas de islas (#6009)
Macarena Romero Acuña 1
1 - CEACU, CONICET, U.N.R..
Abstract:
Nuestro trabajo de campo se sitúa en el contexto educativo del Delta Medio del Paraná, Victoria-Entre Ríos, que está enmarcado en un ambiente rural donde los niños/as, jóvenes, familias y docentes viven cotidianamente procesos escolares particulares. El mismo sufrió transformaciones estructurales socioeconómicas a partir de la construcción del puente Rosario-Victoria (2003), los procesos de sojización de la zona y la regulación y control de pesca y su comercio nacional e internacional, suponen nuevas relaciones laborales a nivel de las familias. Trabajamos puntualmente en la porción de islas que abarca del puente Rosario – Victoria a la altura del Monumento a la bandera ubicado en la ciudad de Rosario (orientación norte-sur) y del canal del Paraná al Charigué y al Paraná viejo (orientación este-oeste), lo que es conocido como el delta medio del Paraná (o Paraná bajo). Desde una perspectiva relacional dialéctica, consideramos como anticipación hipotética que los procesos que interesa conocer se inscriben en un contexto paradojal y conflictivo dado que suponen, por un lado, la obligatoriedad escolar que implementan Políticas Públicas y estímulos a nivel de planes y programas y, por otro lado, la no existencia de escuelas secundarias en el espacio social isleño para llevar adelante dicha implementación. Esta situación paradojal abre un campo de conflictividad en la cotidianeidad de los isleños; es decir, por un lado supone procesos migratorios de los jóvenes que garanticen su escolarización secundaria y, por otro, procesos de producción y trabajo familiares que demandan la mano de obra de esos jóvenes. En tal sentido se producen encuentros y desencuentros en las relaciones que, a nivel de la cotidianeidad social, se generan entre los procesos escolares y no escolares de los jóvenes isleños. Reconocemos, además, que la extensión de la obligatoriedad escolar y los nuevos lineamientos referidos a la inclusión tensionan y desafían las prácticas docentes. En este sentido suponemos que, en el marco de las políticas socioeducativas vigentes, surge la necesidad de tejer estrategias por parte de las familias, los docentes y las instituciones educativas, para lograr dicha escolaridad. Puntualmente para esta presentación, nos interesa abordar comparativamente las realidades de dos de las escuelas de estructura que se encuentran en la porción de islas realizadas para el trabajo de campo: La escuela del Espinillo y la escuela del Charigüé. Nuestra intención es dar cuenta (desde la perspectiva de los docentes) las distintas dinámicas que se dan en cada una de las instituciones.

 
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Creatividad y autoridad en el aula secundaria chilena: Consideraciones sociológicas sobre una tensión presente en las relaciones profesor-estudiante. (#8254)
Gisele Belén Sabat Donoso 1
1 - Universidad de Chile.
Abstract:
La educación en América Latina es un ámbito que de manera importante influye en que como región estemos limitados en nuestras posibilidades de participación e intervención en el contexto global (Castells, 1999). Una posible explicación a este fenómeno es que ésta se caracteriza, entre otras cosas, por brindar escazas posibilidades a sus estudiantes para que aprendan en profundidad ciertos contenidos y desarrollen habilidades complejas como la creatividad y resolución de problemas (López, 2009). La carencia de dichas habilidades en nuestros jóvenes los expone a un alto riesgo de desventaja económica cuando adultos. Esto, porque compiten por trabajos que demandan tareas rutinarias, las cuales han sido absorvidas por máquinas computarizadas y cuyas oportunidades están siendo cada vez más escasas (OCDE, 2014). Por lo tanto, para que los estudiantes estén mejor preparados para el mundo actual y como región mejoremos nuestras posibilidades de participación en el globo, se necesita más que dominio de un repertorio de hechos y procedimientos; se necesita de una educación que promueva habilidades creativas en tanto éstas fomentan el procesamiento de la información, la generación de conocimiento nuevo y la innovación. Sin embargo, resulta ingenuo pensar que podemos educar a las nuevas generaciones del modo que deseamos sin analizar las costumbres, hábitos e ideas que se constituyeron en las generaciones que nos anteceden. Luego, la pregunta por el pasado es fundamental. Esto, porque la creatividad ya no puede ser pensada solamente desde el individuo, es decir, como cualidades cognitivas, arreglos neuronales, o tipos de personalidades que inciden en su expresión. Más bien, habría que abordar el contexto histórico-social donde los individuos están insertos para entenderla, pues el tipo de relaciones sociales que se establecen podrían determinar su nivel de fomento o inhibición. En el caso particular de Chile, Araujo (2016) afirma que estamos insertos en una matriz sociocultural autoritaria y, por lo tanto, las posibilidades de fomentar la creatividad se verían más fuertemente limitadas.  Esto, ya que para potenciar la creatividad, el tipo de relación estudiante-profesor tenderá a ser horizontal, donde tanto estudiantes como profesores se encuentran en un proceso de reflexión y aprendizaje (Gürdal, 2006). Por el contrario, las relaciones verticales mermarían las posibilidades de expresión de la creatividad en los estudiantes.  En esta presentación, por lo tanto, se desea comprender de qué modo la autoridad del profesor está asociada con la capacidad de expresión de la creatividad de estudiantes secundarios chilenos en los contextos de aula. Para producir información se han realizado entrevistas a profesores y observaciones de clases de alumnos secundarios.

 
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Gênero, sexualidade e educação: ensino de Sociologia, formação e resistência em escolas brasileiras (#5016)
Marcela Amaral 1
1 - Universidade Federal de Goiás - UFG.
Abstract:
O debate de gênero e sexualidade na educação brasileira, embora já incorporado em algumas políticas e documentos oficiais, tem sido objeto de grandes controvérsias no cenário nacional. Recentemente, em 2015, assistimos à polêmica em torno da aprovação dos Projetos Municipais e Estaduais de Educação, que foram objetos de diferentes campanhas e emendas, oriundas de setores conservadores da sociedade, que reivindicaram a supressão do debate de gênero e sexualidade nos referidos documentos. Este movimento emerge como resposta às recentes políticas que construíram a agenda de gênero no âmbito educacional, visando uma educação não-sexista, antirracista e que respeite as diferenças. As resistências à inclusão do tema da sexualidade no currículo escolar e nas práticas educativas, de um modo geral, não é de fato algo novo. Pelos diferentes aspectos inerentes à sexualidade e suas implicações com questões religiosas, é difícil encontrar um consenso – entre educadores/as – sobre a melhor forma de abordagem da sexualidade na educação formal. Frente a tais dificuldades, a sexualidade acaba sendo tratada de forma reducionista e como sinônimo de sexo, limitando-se à prevenção de doenças sexualmente transmissíveis e à gravidez precoce, excluindo-se, por sua vez, as dimensões políticas, culturais e econômicas que a integram. É neste cenário que a equipe do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência – PIBID do curso de Licenciatura em Ciências Sociais da Universidade Federal de Goiás (UFG) desenvolve ações voltadas à inclusão do debate de gênero e sexualidade em escolas públicas de ensino médio, na cidade de Goiânia/GO. Na presente proposta apresentamos os relatos de experiências das oficinas realizadas pelo PIBID, a partir do uso de filmes e músicas como suporte dialógico entre os conteúdos previstos para o ensino de Sociologia e as principais questões que inquietam professores/as e alunos/as nas escolas pesquisadas, no que se refere às performatividades de gênero, à orientação sexual etc.. Por fim, entendemos que a Sociologia, como componente curricular obrigatória do ensino médio em escolas brasileiras, apresenta-se como um espaço de formação privilegiada em gênero e sexualidade, a partir de metodologias alternativas, possibilitando uma maior aproximação entre as diretrizes curriculares e os modos de vida. Considerando a atual conjuntura política brasileira, especialmente no que se refere à reforma do ensino médio e à ameaça de retirada da Sociologia como disciplina obrigatória nas escolas, vive-se no Brasil um momento de grande retrocesso no que se refere à educação em direitos humano e para o respeito às diferenças, que nos últimos anos foi viabilizada pelo ensino de Sociologia. Neste sentido é que, sendo a escola também um espaço de aprofundamento dos preconceitos e de reforço dos estereótipos de gênero, o ensino de Sociologia torna-se um espaço privilegiado de formação e resistência.

 
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Desigualdades en la subjetivación de jóvenes en el dispositivo educacional chileno (#4566)
Paulina Castillo 1
1 - Universidad de Chile.
Abstract:
En el contexto chileno actual, la educación ocupa un importante lugar como analizador social, es decir, condensa una realidad socio económica en un momento histórico y también es un espacio legitimado para la  formación  de sujetos sociales e inclusión de estos. Para los sujetos, la educación y sus instituciones, son un referente institucional que genera pertenencia y referencias y con ello subjetivación que posibilita o no la proyección de un sujeto incluido en el sistema. De esta manera, la educación se presenta como el espacio de movilidad social y de inclusión al mundo laboral para muchos jóvenes. Sin embargo el acceso a la educación, en todos sus niveles, pero de manera muy marcada en educación superior, se ve diferenciada según diversos espacios previos o trayectorias biográficas institucionales y las experiencias que en estos espacios se den y cómo se signifiquen por los sujetos. En este trabajo se analizan los  discursos de estudiantes  con diversas realidades educativas (pública-privada; diverso nivel socioeconómico; rural-urbano)  discursos obtenidos mediante la realización de grupos de discusión en el momento de la finalización de estudios secundarios. Estos grupos se analizan desde una perspectiva de análisis de contenido y de discurso, principalmente considerando las nociones de dispositivo de Michel Foucault y subjetivación, intentando dar cuenta de los aspectos que visibilizan y no visibilizan los espacios educativos actuales de los jóvenes en Chile y sus diversos efectos en la subjetivación. En este sentido, se analizan diversos espacios en juego en la socialización de los jóvenes en el momento de salir de la educación secundaria, entre ellos, el contexto macro social (economía, cultura y políticas del país en el ámbito educativo), espacios institucionales donde circulan y se relacionan (capitales del liceo y familias), espacios de despliegue de afectos y desarrollo personal (relaciones con amigos y compañeros y espacios de esparcimiento y gustos personales). En estos espacios antes mencionados donde se pone en juego el despliegue de la subjetivación de los jóvenes y la posibilidad de tomar un lugar en lo social. Esta subjetivación tiene que ver con la constitución y la posibilidad de definirse de los jóvenes, de desplegarse como actores autoreflexivos y generar posibles estrategias y formas de acción acordes a sus intereses y necesidades de futuo, pero acomodándose a las posibilidades del sistema y los espacios en que se circule. Como aspectos concluyentes se da énfasis en aspectos similares y desiguales en los espacios educativos en Chile, en donde existen diferencias en el modo de poder definirse y desplegarse según los lugares de origen y capitales asociados estos lugares, dando así, posibles formas de subjetivación que potencias mayor producción o reproducción de desigualdades educativas y de inclusión social.

 
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Principios que operan en la definición del curriculum y su relación con la democratización de la escuela secundaria en Argentina (#6775)
Silvina Feeney 1; Gimena Machicado 1
1 - Universidad Nacional de General Sarmiento.
Abstract:
En América Latina se asiste a la expansión de la cobertura, de los años de escolaridad promedio y de la obligatoriedad escolar. Esto genera un punto de inflexión que cuestiona el papel de la reforma curricular y su posibilidad de dar respuesta a las exigencias asociadas con la incorporación de sectores excluidos, o precariamente incluidos en los sistemas educativos, la búsqueda de mayores tasas de retención y egreso y el logro de mayores niveles de calidad, pertinencia y actualización de los contenidos escolares. Consideramos que la tradición selectiva en materia de contenidos, la estructura del currículum y los mecanismos de pasaje que marcan el trayecto escolar han sido menos consideradas en estudios e investigaciones que abordan el problema de la democratización de la escuela secundaria y, a esta altura, la producción de conocimiento en el campo de los estudios del curriculum sugieren que los aspectos menionados, pueden tomarse como variables que influyen en las condiciones de mantenimiento, avance o abandono del esfuerzo escolar. En este trabajo nos proponemos relacionar al curriculum –haciendo foco en los principios que regulan y organizan el sistema educativo-, con la posibilidad de avance y egreso de los estudiantes en el nivel secundario obligatorio. Para ello, consideramos como corpus a un conjunto de regulaciones sobre el curriculum producidas bajo diferentes supuestos político-educativos: por un lado, las regulaciones del curriculum de las dos reformas educativas que, en nuestro país, extienden la obligatoriedad de la ededucación al nivel secundario -El Polimodal (Ley Federal de Educación, 1993) y La Secundaria Orientada (Ley de Educación Nacional, 2006)-; por otro lado, las regulaciones sobre el curriculum elaboradas en el marco del “Proyecto de creación de nuevas escuelas secundarias en Universidades Nacionales” enmarcado en los lineamientos del Plan Nacional de Educación Obligatoria y Formación Docente 2012-2016 (Res. CFE N°188/12), que generó las condiciones para repensar la globalidad de la organización del nivel.  El trabajo propone un enfoque normativo y contrasta las características de las regulaciones curriculares en relación con tres principios que se supone permiten generar formatos curriculares más inclusivos y menos selectivos: mayor flexibilización y más autonomía en el trayecto formativo, disminución de la pauta de clasificación, mayor posibilidad de expresión de intereses de los estudiantes a partir de opciones de optatividad. Se utiliza un enfoque teórico-metodológico de análisis del currículum desarrollado en estudios anteriores que permite considerar su estructura en tanto dispositivo pedagógico; así como la jerarquía y principios de clasificación del conocimiento y los formatos pedagógicos implicados en las formas de organización curricular.

14:00 - 16:00 Presentación de PONENCIAS
 
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Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Humanidades | 02 (ESPÍNOLA) |
Acción afirmativa para la moda brasileña: la Ley n° 12.711 / 2012 y acceso de los estudiantes pobres a la educación pública superior (#4739)
Sales Augusto dos Santos 1
1 - Universidade Federal de Viçosa (UFV).
Abstract:
Tras una década de intensa discusión sobre la necesidad de inclusión de la población negra en la educación pública superior brasileña, el 29 de agosto de 2012 la ex-presidenta Dilma Rousseff sancionó la Ley nº 12.711, la llamada Ley de Cuotas, ampliando las posibilidades de inclusión en el sistema educativo público superior a grupos sociales históricamente excluidos de este grado de enseñanza. Esta ley dispone sobre el ingreso de alumnos oriundos de escuelas públicas en universidades federales y en instituciones federales de formación técnica de nivel medio. Todavía no hay resultados concretos de la política pública que ésta anhela implementar. Datos precisos y confiables para análisis apropiados y/o consecuentes se harán disponibles los próximos años. Sin embargo, aun con la precariedad de información y de conocimiento que disponemos hoy para analizar la llamada Ley de Cuotas, decidimos emprender el presente estudio en virtud de la necesidad de dar inicio a una discusión amplia, franca y profunda sobre esta norma y sus consecuencias en la educación superior y sociedad brasileñas. Palabras clave: Ley nº 12.711/2012 (Ley de Cuotas); acción afirmativa; cuotas sociales; cuotas raciales; Educación Pública Superior.

 
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Estrategias didácticas que fortalecen los procesos de enseñanza-aprendizaje en la primera infancia. (#2685)
Johana Cárdenas Jerez 1
1 - Universidad San Buenaventura.
Abstract:
La presente ponencia es presentada por estudiantes de sexto semestre del programa Licenciatura en Educación para la Primera Infancia de la Universidad San Buenaventura, sede Bogotá, como ejercicio académico y formativo del Taller Pedagógico Investigativo Integrador  (TPII). En este se desarrolló un trabajo investigativo a partir de teoría fundamentada que se llevó a cabo durante el segundo semestre de 2016 en una Institución Educativa Distrital de la localidad de Usaquén, dicho proceso tuvo como propósito: Analizar las estrategias didácticas que permiten reflexiones pedagógicas para el fortalecimiento de los procesos de enseñanza en torno a la lectura y escritura, pensamiento lógico y  pensamiento científico desarrolladas por las maestras en formación con niños y niñas de 5 a 9 años de una IED. La metodología de investigación implementada fue teoría fundamentada de Strauss y Corbin (2002) en la que se tienen tres fases; la primera fase llamada describir es contar, la cual permitió observar e identificar las necesidades y características de la población, estableciendo estrategias didácticas que fortalecieron los procesos de enseñanza. En el ordenamiento conceptual segunda fase de la teoría fundamentada se organizaron y analizaron los datos obtenidos de la fase anterior, utilizando herramientas tales como la codificación abierta, la cual se llevó a cabo a través de los diarios de campo, matrices de análisis y planeaciones; de donde surgen las categorías y las subcategorías las cuales se relacionan en la codificación axial y dan paso a la construcción del paradigma. En la tercera y última fase se realiza la teorización de dicha investigación pero cabe aclarar que esta última fase aún no se ha desarrollado puesto que este TPII tiene duración de dos semestres y es precisamente en el segundo semestre donde se construye la teoría. Finalmente, cada una de las fases responde a una ruta metodológica que nos permite conocer más acerca del contexto en donde se desenvuelve el ejercicio investigativo.

 
24. Sociología de la Educación y Políticas Educativas |
Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Humanidades | 02 (ESPÍNOLA) |
La experiencia los Jardines Infantiles Comunitarios: Una nueva pedagogía pensada en la niñez y sus territorios. (#4635)
Graciela Muñoz 1
1 - Universidad Metropolitana de Ciencias de la Educación.
Abstract:
  La primera infancia ha sido una de las preocupaciones para las políticas de gobierno. Muchos de los programas y acciones se fundamentan sobre los aportes de la psicología, la teoría del capital humano y las neurociencias que promueven un enfoque homogéneo para mirar a la niñez, sin distinciones de ningún tipo. Esta forma de mirar la infancia se traspasa al espacio educativo, y abandona aspectos propios de la pedagogía infantil, con el predominio de una perspectiva tecnocrática y escolarizada en la acción de los educadores que terminan reproduciendo lógicas que no responden a las necesidades y realidades de niños y niñas.   Desde este planteamiento inicial, resulta interesante indagar en experiencias que construyan lógicas contrahegemónicas en la educación infantil. Por ello, esta ponencia se basa en un aspecto contenido en una investigación realizada en el año 2015, la que se centró en recopilar la experiencia e historia de tres jardines comunitarios a través de la voz de sus actores. Los Jardines Comunitarios tienen una larga tradición: surgieron a principios de los años 70 o en plena dictadura militar, y algunos de ellos han logrado sobrevivir hasta la actualidad.   En los resultados de una parte de la investigación, se destaca el proyecto político pedagógico construido desde los territorios, con una filosofía centrada en los Derechos Humanos y en la niñez. Además, su inserción en los sectores poblacionales va vinculada al rescate de la memoria y de los valores, como la solidaridad y la participación de la comunidad. Su historia y proyecto educativo es una lucha de resistencia frente a un modelo educativo que tiende a homogenizar y estandarizar procesos y resultados. Esta experiencia desarrollada en contextos de pobreza, permite repensar las políticas para la primera infancia. La superación de las desigualdades debe ser acompañada de un compromiso y generación de capacidades en los territorios vulnerados en sus derechos.

 
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Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Humanidades | 02 (ESPÍNOLA) |
El acoso escolar en escuelas mexicanas: la percepción del magisterio (#5776)
Gabriela Calderón Guerrero 1; Martha Beatriz Soto Martínez 1; Ana Luisa Forzán De La Chica 1
1 - Universidad Autónoma de Querétaro.
Abstract:
Según datos de la Organización para la Cooperación y el Desarrollo Económico (OCDE), México ocupa el primer lugar en número de casos de acosos escolar afectando a 19 millones de alumnos (Cruz, 2014). Por esta razón interesa comprender la dimensión el fenómeno del acoso escolar en las escuelas primarias de la ciudad de Querétaro, desde la perspectiva docente. Se diseñó una encuesta (“Los Docentes ante el Acoso Escolar 2015” -ENDAES, 2015 por sus siglas), con 34 preguntas cerradas y dando la opción a que la o el docente pudiera externar alguna opinión para ampliar sus ideas. Con base en una vitrina metodológica convencional, se aplicaron 329 encuestas a profesores de 48 escuelas primarias públicas del municipio de Querétaro, México. Los resultados muestran tres aspectos importantes: a) los docentes perciben el acoso escolar en niveles bajos y enfatizan la importancia de la prevención; b) es necesario readecuar la organización escolar para generar programas efectivos de convivencia entre los actores educativos; c) las y los profesores conocen la problemática y manifiestan un compromiso explícito para trabajar y erradicar el acoso escolar. El bullying o acoso escolar es el reflejo de una serie de prácticas violentas sociales con las que los alumnos conviven diariamente en sus diferentes espacios de interacción social. Los resultados de la encuesta, nos permitieron clasificar, principalmente, cinco factores de riesgo que conviven silenciosamente en las escuelas primarias sujetas a estudio. Uno de estos factores es la falta de conocimiento sobre el fenómeno y el desinterés por modificar esta situación. Es una cuestión que, en el caso de las escuelas primarias de Querétaro, constituye una problemática asociada a las formas de negociación que el Sindicato Nacional de Trabajadores de la Educación (SNTE) estableció con el Estado Mexicano, consistente en el anquilosamiento de la capacitación de los profesores ante los fenómenos emergentes. Otro de los factores más determinantes tiene que ver con que la autoridad le adjudica al profesor la responsabilidad total de lo que ocurre en el aula, pero no le proporciona las condiciones laborales mínimas ni la autoridad indispensable para motivarlo a participar más allá de lo que establece su contrato de trabajo. Gestar formas no violentas de convivencia, fincadas en la colaboración y reciprocidad, es una expectativa que la sociedad tiene sobre las organizaciones escolares. Es el reto, es la tarea inmediata.

 
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A formação técnica e profissional na reforma do ensino médio brasileiro e o aprofundamento das desigualdades sociais   (#7631)
JOSELAINE ANDRÉIA DE GODOY STÊNICO 1; MARCELA SOARES POLATO PAES 1; JOYCE MARY ADAM 1
1 - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA "JÚLIO DE MESQUITA FILHO" UNESP RIO CLARO / SÃO PAULO..
Abstract:
O artigo discute a nova política educacional proposta pelo Governo Federal por meio de medida provisória para o Ensino Médio brasileiro e algumas implicações advindas dessa implantação para o jovem. Trata-se de uma reflexão pautada nas técnicas da pesquisa qualitativa sob a abordagem da análise bibliográfica e documental. Em 17 de fevereiro de 2017 foi publicada no Diário Oficial da União a Lei nº13.415/2017 alterando a Lei que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional brasileira, doravante LDB (Lei nº 9394/1996) e outras leis do campo educacional. Essa nova legislação institui uma reforma no Ensino Médio brasileiro que dentre as mudanças, estabelece o itinerário “formação técnica e profissional” que poderá ser ofertado por meio de parceria privada com recurso público. Além disso, não há exigência de formação superior para o professor que atuará nesse ensino, basta apenas que se ateste o chamado notório saber em qualquer habilitação técnica. Inicialmente, é valido ressaltar que a propositura da reforma do Ensino Médio via medida provisória causa certa preocupação, pois já havia o Projeto de Lei nº6840/2013 tramitando e a “medida provisória” dificulta a discussão dos atores que envolvem o campo da educação, assim como a amplitude do debate. Além disso, a Lei impõe um conjunto de reformas ao Ensino Médio, sendo a principal delas a separação estrutural entre o ensino médio e o técnico, acentuando a separação da educação geral e profissional, associando o ensino médio aos objetivos do mercado de trabalho, enfatizando, sem dúvida, um quadro de exclusão social e educacional para jovens pobres, acentuando ainda mais as desigualdades sociais. Nesse contexto, diante das desigualdades de classes, a perpetuação das diferenças sociais reflete, sobremaneira, no sistema educacional, ou seja, a diferença não está apenas nas classes, mas também no caráter ideológico da dualidade do ensino, ocultando a verdadeira divisão que existe entre as funções “diretivas” e “subalternas” da sociedade. Nota-se, portanto, que ao desviar a atenção das funções reais da educação para o interior da vida produtiva e tão somente para os aspectos produtivos, observa-se a distinção entre “trabalho manual” e o “trabalho intelectual”, veementemente criticado por Gramsci. Desse modo, as novas exigências decorrentes da modernização dos processos produtivos, requer que a escola prepare um trabalhador que domine as competências e habilidades necessárias ao mercado de trabalho, entretanto, a construção de uma escola voltada apenas à formação profissional para o jovem pobre, não incluindo o plano moral e social, certamente representa sérios entraves para a construção de uma escola que se configure como espaço de luta.

 
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A ‘educação da atenção’ e a construção moral de uma sala de aula (#3164)
Leonardo Henrique Brandão Monteiro 1
1 - UFSCar - Universidade Federal de São Carlos (Brasil).
Abstract:
O autor é mestrando pelo Programa de Pós-Graduação em Educação – PPGE da Universidade Federal de São Carlos – UFSCar e possui experiência dentro das escolas do estado de São Paulo nos papeis de aluno, professor e pesquisador. As observações utilizadas foram retiradas de uma pesquisa financiada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPQ. Este trabalho tem por objetivo geral refletir acerca da relação entre professores e alunos, não focalizando a relação pedagógica. Mas, com enfoque no modo se constrói a partir de uma grande quantidade de conflitos, tensões e ambiguidades certa moralidade na sala de aula de escolas de educação básica. A metodologia utilizada neste trabalho envolveu a observação participante, que assim como assinala Goldman (2003), consiste em um esforço de não apenas interrogar os agentes - no caso em questão envolvidos no ambiente escolar - mas captar suas ações, discursos e práticas não-discursivas. A construção do trabalho se encontra em primeiramente uma discussão acerca do papel da escola para a construção da Modernidade e de que forma esta foi vital para a construção de uma escola nos moldes como conhecemos hoje (DUBET, 2005; PIGNEAU, 2008; VARELA & ALVAREZ-URIA, 1992). Após isto realizo uma reconstrução histórica da sala de aula e como se estabelece a relação hodierna professor-aluno (MANACORDA, 2002 e CAMBI, 1999), bem como pensar através de pensadores dotados de criticidade estas relações duas chaves: uma focada em instituições disciplinares (FOUCAULT, 1987), outra na perpetração de uma violência simbólica (BOURDIEU & PASERON, 1975). Há também uma atenção a uma literatura que concebe os modos como as interações ocorrem no plano em que os atores estão face a face (BECKER, 2008; GOFFMAN, 1975, 2010). Mas, o grande objetivo das reflexões deste trabalho está em pensar a partir daquilo que Ingold (2010) chamou de ‘educação da atenção’ as formas pelas quais os comportamentos são aprendidos e ensinados dentro de uma sala de aula. Os dados qualitativos retirados de observações do cotidiano de salas de aula, serão unidos a uma vertente do pensamento que considera os modos que os conhecimentos podem ser transferidos a partir de influencias presentes no ambiente e não através da entrega de representações criadas a partir de um ‘corpo de informações desencorpadas’. Deste modo, a construção da reflexão se encontra no modo pelo qual serão construídas moralidades no espaço escolar através da relação professor-aluno. Estas moralidades seriam constituídas na experiência e na vivencia seja dos professores, seja dos estudantes. Portanto, o objetivo do trabalho se encontra em pensar como a relação estabelecida entre professor e estudantes, condiciona estes atores a criarem toda uma gama de habilidades que terão grande influência sob comportamentos e moralidades que existirão dentro de uma sala de aula do ensino básico.

 
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Educação e escola no Brasil contemporâneo: reprodução ou transformação? (#4804)
Camila Valle 1
1 - Universidade Federal Fluminense.
Abstract:
A pesquisa verifica como diferentes fatores incidem sobre o processo educativo de modo a fazer com que a escola e a educação realizem a reprodução social ou a transformação social no Brasil contemporâneo. São analisadas as condições de trabalho docente, a formação dos professores, as questões materiais, o currículo, o sistema de avaliação, a origem social do educando e as relações sociais. A educação e a escola ocupam um papel central na formação e na organização da sociedade contemporânea. Para Durkheim, a educação é um processo contínuo e um caminho em direção à ordem e à estabilidade, conforme determinados valores éticos. Os estudos funcionalistas desenvolvidos a partir de Durkheim pensam a educação como espaço de socialização, com valores, normas e saberes que asseguram a integração social, e como instância de seleção social que deve contemplar, dentro da ordem, uma divisão do trabalho cada vez mais complexa. As teorias funcionalistas predominaram até os anos 60, quando começaram a se desenvolver as teorias críticas, que viam a educação como um instrumento de manutenção do poder estabelecido e das desigualdades sociais, uma vez que a educação não vinha satisfazendo as elevadas expectativas em relação aos seus efeitos sociais de democratização e modernização. Bourdieu e Passeron analisaram o funcionamento do sistema escolar francês e concluíram que, em vez de ter uma função transformadora, ele reproduz e reforça as desigualdades sociais. A ação pedagógica é violência simbólica. Com as transformações econômicas, culturais e políticas do final da década de 80, vem a tona o multiculturalismo que vai mostrar que as desigualdades em educação, currículo e práticas também possuem outras dinâmicas, como as de raça e gênero. Paulo Freire (1970) desromantiza a visão de educação, mostrando o conteúdo político da prática educativa e o seu papel na confirmação ou na contestação do status quo. Critica a educação bancária e elabora a pedagogia do oprimido, capaz de oferecer uma educação libertadora. Nesse mesmo sentido estão a pedagogia feminista e a pedagogia decolonial. A pedagogia feminista é um processo formativo que, a partir de uma perspectiva de gênero, contribui para o processo de empoderamento feminino, ao envolver as mulheres como protagonistas do processo de ensino e aprendizagem. A pedagogia decolonial é uma práxis baseada numa insurgência educativa propositiva em que o termo insurgir representa a criação e a construção de novas condições sociais, políticas, culturais e de pensamento. A pesquisa busca compreender se as diferentes propostas pedagógicas, como a pedagogia do oprimido, a pedagogia decolonial e a pedagogia feminista, que pretendem pensar a emancipação humana, conseguem ser efetivadas de modo a realizar aquilo a que se propõem.

 
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Democracia participativa e o direito social a educação: participação social na implementação do plano municipal de educação de Toritama-PE. (#4982)
Bárbara Barbara 1; Marco Aurélio Marco 1
1 - ASCES-UNITA.
Abstract:
Introdução: democracia participativa é uma forma de exercício do poder, baseada na participação dos cidadãos nas tomadas de decisão política. A inclusão desse regime numa sociedade causa um certo impacto na extensão dos participantes e também na forma de participação. E o ingresso de visões heterogêneas de diferentes classes sociais, âmbitos políticos, carga cultural e necessidades distintas enriquece o ângulo de visão sobre determinado assunto, uma vez que os representantes da sociedade não conseguem identificar e atender determinadas demandas, em detrimento dessa situação, as pessoas tem se organizado melhor em relação à várias questões e conquistando melhor o espaço público. Assim, um cidadão pode modular sua participação segundo os divergentes pontos de vista e propósitos que pode adotar quando colocado diante da matéria de igualdade/Desigualdade social. O compromisso advindo de todos é o segredo para o sucesso da realização uma excelente estruturação e execução de uma democracia participativa.                         Objetivo: Analisar o grau de eficácia na participação da sociedade civil na instituição do Plano Municipal de Educação de Toritama. Método: Através de uma revisão de literatura e análises documentais, tais como frequências de reuniões, presença na audiência Pública e etc. verificando o trabalho em equipe de forma transparente e com espaço aberto para a democracia participativa. Resultado: O resultado se deu com a conclusão da elaboração, com a aprovação do Poder Legislativo e a sanção do Poder Executivo da cidade de Toritama, no dia 23 de Junho de 2015 surgiu a Lei Nº 1.452/2015 na qual fica aprovado o Plano Municipal de Educação, com vigência de 10 anos, visando o cumprimento do artigo 8º da Lei Federal Nº 13.005 de 25 de Junho de 2014.  Conclusão: É notória a evolução de um direito fundamental no Estado Democrático de direito brasileiro, porém, será mais eficiente se for construída através do início da participação de todos os entes envolvidos na ação de utilização consciente do poder constituinte derivado em questão, Poder Público, sociedade civil organizada e a população tendo em vista que a educação é uma importante “peça na engrenagem” da sociedade, é sem dúvida um dos meios mais importantes na construção de um coletivo justo e digno para todos. Descritores: Justiça distributiva; Educação; Políticas públicas.

 
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La perspectiva dinámica de las trayectorias educativas en Educación Media (#4819)
Pablo Menese Camargo 1
1 - UDELAR.
Abstract:
La Educación Media en Uruguay presenta bajas tasas de retención y de eficiencia terminal, logrando la culminación del nivel un porcentaje cercano al 40% por cohorte. Esta tendencia ha sido estable a lo largo de varios años con muy leves incrementos en las tasas de eficiencia terminal. El grueso de las políticas educativas de reinclusión y revinculación se han orientado a desigualdades asociadas al hogar de origen, aunque con persistentes tasas de no acreditación del 60% por cohorte se sugiere que los factores de desigualdad educativa puedan ser otros. La propuesta se orienta a analizar el peso de tres grandes grupos de desigualdad: hogar de origen, centro educativo y agencia individual, desde una perspectiva diacrónica. Los supuestos detrás de esto son que existen diversos factores que se asociación a trayectorias educativas completas que interactúan entre si y cambian de intensidad a lo largo de los distintos momentos del ciclo de vida de los jóvenes que cursan Educación Media. Por esta razón las políticas que consideran solo uno de estos factores -sin interacción dinámica- no logran identificar los momentos de mayor exposición al riesgo. Esta perspectiva avanza desde una noción de exclusión educativa estática producto de la vulnerabilidad social, a una idea de vulnerabilidad educativa dinámica producto de los cursos de vida. De este modo el conjunto en riesgo educativo aumenta, en virtud de que existen eventos de riesgo educativo que ocurren en virtud de la edad y no del hogar de origen, aunque esto último los potencia. Utilizando la 2da ENAJ y el panel PISA longitudinal 2009 2014 se propone un primer análisis dinámico del desgranamiento de la cohorte 1994-1995 hasta los 15 años de edad; en segundo lugar se propone un análisis multinomial del tipo logístico de tiempo al evento desde el momento que la cohorte 1994-1995 participa en la evaluación PISA 2009 y posteriormente es reencuestada en 2014. De este modo se reconstruye toda la trayectoria en Educación Media para una cohorte generacional, fechando los distintos eventos y analizando la dinámica de interacción de las distintas trayectorias.

 
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Formação fora da Fôrma: Uma experiência na Amazônia (#4798)
Zaine Ângela Frazão Lima Frazão, Zaine 1; Antoni De Pádua Nunes Tomasi Tomasi, Antonio 1
1 - CEFET MG.
Abstract:
O trabalho ora apresentado resulta de pesquisa exploratória realizada na Ilha de Arapiranga no município de Barcarena, Estado do Pará, tendo como objeto de estudo os alunos dos cursos de Engenharia civil e elétrica do CEFET-MG (Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais), e visa compreender as contribuições das experiências por eles vivenciadas fora de sala de aula, no contexto da Operação Amazônia, para a Formação Profissional e humana dos mesmos. Este artigo será orientado pelos seguintes princípios: - As experiências para a formação profissional dos estudantes não serão aqui tratadas como mais significativas ou melhores que outros saberes e formas de aprendizagem, entendemos que deveria haver uma complementaridade entre elas - O estudo em questão deve ser visto de forma bem localizada, considerando o arcabouço social dos partícipes, quais sejam: os estudantes do CEFET-MG, sua origem geográfica, econômica e social, faixa etária, entre outros; bem como contextualizar o lócus da pesquisa, a Ilha de Arapiranga, a comunidade local e seus aspectos históricos, econômicos, políticos e sociais. Neste artigo tentaremos dar ênfase neste tipo de atividade aqui entendida como experiência para a consolidação e melhoria de saberes adquiridos na escola, ante a supremacia existente da teoria sobre a prática, consideramos importante ressaltar a importância da unidade de ambos. A sociologia da experiência nos ajuda a compreender melhor a relação entre saberes teóricos e práticos e sua influência na formação dos estudantes. Temos como principal referencia desta perspectiva sociológica o autor François Dubet (1994), o qual compreende que a experiência se desdobra em duas vertentes: a ação social e a subjetividade. Ou seja, é a partir da ação (envolvimento) e do uso das subjetividades (como administrar conflitos, como executar uma tarefa) que temos de fato algo passível de se chamar de experiência. Dessa maneira “A experiência social se apresenta como capaz de dar um sentido as práticas sociais” (WAUTIER 2003, pg.180). Para Dubet experiência é então:  “... uma noção que designa as condutas individuais e coletivas dominadas pela heterogeneidade dos seus princípios constitutivos e pela atividade dos indivíduos que devem construir o sentido das suas práticas no bojo desta heterogeneidade (DUBET, 1994).   De acordo com Wautier (2003), na perspectiva da sociologia da experiência, o indivíduo se forma através do domínio da experiência própria, e não da internalização de valores externos. Neste sentido, a educação é um trabalho que gera uma multiplicidade de relações e esferas da ação, não se realizando apenas na face pedagógica de professores e alunos. Em Alain Touraine (2006) e Dubet (1994) encontramos a possibilidade de um ator social atuante e construtor de si mesmo nos campos da cultura, entendida aqui como as experiências sociais do sujeito em seus encontros com outros atores. O ator social é então, um sujeito que não se realiza individualmente, mas nas relações que se desenvolvem com outros indivíduos, é aquele que expressa vontade de agir e ser reconhecido como ator, constituindo-se no envolvimento em processos sociais.       Palavras – chave: Formação Profissional, Experiência, Engenharias civil e elétrica.

 
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Em que consiste o capital cultural dos professores que lecionam Arte? apontamentos para pensar as políticas educacionais no Brasil   (#6875)
Janedalva Pontes Gondim 1
1 - Univasf.
Abstract:
 Este trabalho é fruto das análises da tese de doutorado defendida em 2016 na Pós-graduação em Sociologia da Universidade Federal de Pernambuco-Brasil. O estudo objetivou investigar a relação entre formação, concepções estéticas e práticas de consumo cultural dos professores que lecionam Arte nas escolas públicas municipais e estaduais de duas cidades localizadas no nordeste brasileiro com o intuito de analisar em que consiste o capital cultural desses professores. Nesse sentido, a pesquisa fundamentou-se na Sociologia Reflexiva (BOURDIEU, 2003; 2001) no seu aspecto racional e relacional (VANDENBERGHE, 2010) a partir de uma abordagem qualitativa (DENZIN e LINCOLN, 2006). Partindo do referencial teórico ancorado nos conceitos bourdieusianos de campo, habitus, capital cultural e, especialmente, disposição estética realizamos 28 entrevistas semiestruturadas com os professores, diário de campo e análise documental dos livros didáticos e as orientações curriculares utilizados por esses profissionais, além de um jogo que consistiu em analisar algumas reproduções de imagens artísticas. Sendo assim, esse texto se propõe a abordar a questão do capital cultural na explicitação da posse ou não de uma disposição estética visto que esta disposição se expressa nas práticas de consumo cultural dos professores. Os dados foram submetidos a Análise de Conteúdo proposta por Bardin (1988) e mostraram que a maior parte dos professores que lecionam Arte nos municípios investigados não possui formação especializada, como também, são despossuídos de disposição estética constatada a partir do predomínio do gosto popular nas suas preferências estéticas. Situação que difere daqueles que possuem formação especializada ou participam efetivamente da produção cultural local, seja em dança ou teatro, os quais demonstraram mais propriedade e familiaridade com a cultura legítima. Dessa forma, constatamos que, o que prevalece no ensino de Arte no contexto analisado, é o reconhecimento sem o conhecimento da arte legítima pois o capital cultural da maioria dos professores devido aos processos sociais de aquisição da cultura, seja pela herança familiar ou adquirida na escola, não tiveram a oportunidade de aprender os códigos que compõe o campo artístico indícios da desigualdade cultural existente no país. Concluímos que, pensar em que consiste o capital cultural dos professores que lecionam Arte se torna inexorável às políticas educacionais no âmbito da formação docente uma vez que são eles, os professores, os responsáveis por mediar à experiência estética de seus alunos e alunas e nesse caso, se torna urgente a ampliação de espaços de diálogo entre as instituições de formação superior e as secretarias municipais e estaduais de educação para que possamos promover mudanças qualitativas no ensino de Arte no contexto brasileiro.   Palavras-chave: Capital Cultural. Disposição Estética. Políticas educacionais.

 
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Avances de la tesis doctoral: Análisis Epistemológico de la categoría de “Seguridad Ciudadana”, en el Programa Académico de la Licenciatura de la UAEMéx, a partir del Paradigma de la Complejidad. (#6377)
Patricia del Carmen Hurtado Mercado 1
1 - Universidad Autónoma del Estado de México, Instituto Universitario Internacional de Toluca.
Abstract:
La ponencia está centrada en presentar los avances del proyecto escrito en la modalidad de tesis: Análisis Epistemológico de la categoría de “Seguridad Ciudadana”, en el Programa Académico de la Licenciatura de la UAEMéx, a partir del Paradigma de la Complejidad, que se está desarrollando como resultado de haber cursado el Doctorado en Educación, en el Instituto Universitario Internacional de Toluca. Los aprendizajes del doctorado fueron adquiridos durante los años 2011-2013, y se espera concluir el trabajo este año. Fueron 3 años de investigación en materia de seguridad ciudadana, teoría de la complejidad y desde la relación con la epistemología; posteriores al doctorado, para poder construir una tesis de calidad. Se describirá la experiencia personal que se atraviesa para iniciar a escribir frente a una hoja en blanco, considerando el compromiso con la sociedad que implica a un nivel educativo de posgrado, más aún el propio doctorado en educación, y cómo se diseñó el proyecto de investigación. Se compartirán parte de los fundamentos teóricos, estadísticos, normativos y metodológico, así como una descripción del plan de estudios de la licenciatura en seguridad ciudadana y las razones de su creación como licenciatura pionera en México. Es analizar el impacto que tiene una tesis doctoral en educación para considerar a la propia seguridad ciudadana, como una alternativa de educación para la paz, de un cambio social.

 
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Socialización y participación. La vida en colectividad de niños y niñas de tres años de edad en la Educación Inicial Chilena (#1142)
Pablo Iván Rupin Gutiérrez 1
1 - Centro de Investigación Avanzada en Educación, Universidad de Chile.
Abstract:
La llamada educación “inicial” es objeto de una creciente atribución de importancia a nivel internacional. La necesidad de contar con servicios educativos “de calidad” se ha posicionado como un tema clave. Los diseños más extendidos para el estudio de las instituciones de la primera infancia se han centrado en la medición de variables estructurales que se asocian a dicha calidad. No obstante, tales enfoques tienden a descuidar el análisis de las subjetividades de los actores involucrados en el proceso educativo, los significados que le atribuyen y los condicionantes socioculturales que inciden en el mismo. La investigación presentada en esta ponencia (diseño y resultados preliminares) apunta precisamente a analizar la dimensión simbólica y normativa de estas instituciones educativas y de cuidado, en relación con la vida cotidiana de los sujetos que las frecuentan. Se trata de identificar los principales rasgos que adquiere la experiencia de vida en colectividad en diversas unidades educativas chilenas en el nivel “parvulario” (educación inicial). Lo anterior, entendiendo esta experiencia como un proceso de socialización-participación-aprendizaje en el que todos – niños y adultos – aportan a la producción de las prácticas, valores y normas que organizan y regulan la vida en común. Abordamos unidades educativas que acogen niños de tres años, por cuanto esta etapa constituye un punto de inflexión en la trayectoria educativa en el nivel parvulario (pasaje entre el primer y segundo ciclo del nivel). Buscamos además comparar experiencias eventualmente disímiles en materia de socialización: un “jardín infantil” público, uno privado, y un play group inserto en una institución educativa privada extendida (colegio). Adoptando un enfoque cualitativo de corte etnográfico, la investigación contrasta las voces y miradas de los distintos actores implicados en el proceso educativo, incorporando la perspectiva infantil. Para tales efectos, adoptamos un diseño metodológico basado en estudios de casos en las tres unidades educativas mencionadas. Recurrimos al análisis cruzado de datos obtenidos a partir de la aplicación de diferentes técnicas: observaciones (toma de notas y filmación) de seis jornadas completas en cada una de las estructuras consideradas, “siguiendo” cada vez a un niño/a en particular; elaboración de montajes audiovisuales a partir del material recolectado; realización de entrevistas tanto con padres como con equipos pedagógicos, utilizando como soporte para la conversación los mencionados montajes; y la aplicación de dispositivos orientados a co-construir el “punto de vista infantil” (walk and talk y toma de fotografías por parte de los mismos niños). Todo lo anterior, siguiendo protocolos éticos que contemplan el consentimiento y/o asentimiento informado de todos los actores involucrados y la protección de su identidad. La investigación busca aportar a la construcción de marcos interpretativos más comprensivos respecto de la educación parvularia, marcada por debates respecto de su escolarización temprana.

 
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Del dicho al hecho hay un gran trecho: obstáculos para la expansión de la educación media en Uruguay (#0080)
Julia Pérez Zorrilla Ibarra1; María Ester Mancebo 1
1 - FLACSO Argentina.
Abstract:
Resumen texto

03 (ROMERO)
08:00 - 10:00 Presentación de PONENCIAS
 
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El conflicto de focalizar y mantener la matrícula para familias de localidades desaventajadas en sala cuna y niveles medios en Chile (#1469)
Blanca Barco 1
1 - Pontificia Universidad Católica de Chile.
Abstract:
La asistencia a establecimientos educacionales para niños menores de 4 años en Chile no es obligatoria, pese a ello, la política ha impulsado un aumento matrícula (cobertura) en sala cuna (de 0 a 2 años) y niveles medios (de 3 a 4 años) desde el año 2001, focalizando en familias y localidades desaventajadas. Encuestas nacionales muestran un aumento en el porcentaje de niños que asisten a sala cuna y nivel medio, desde un 6% en el año 1990 a un 28,4% para el año 2013, existiendo también una distribución heterogénea según edad y nivel de pobreza (Ministerio de Desarrollo Social, 2015), así como una subestimación de los establecimientos que los imparten (Ministerio de Educación, 2012). La estrategia de implementación de esta política, sigue los patrones globales de privatización y uso de mecanismos de mercado con soluciones privadas para problemas públicos. Esta estrategia ha sido implementada en Chile desde los años '90 en distintos niveles de enseñanza, siendo los más investigados la educación básica y media (Brunner et al., 2006; Bellei, 2007; Elacqua, 2009; Valenzuela, Bellei & De los Rios, 2010; Seppänen et al. 2015; Bellei, 2015). La provisión de sala cuna y medios, se ha realizado también tercerizando la administración a privados, coexistiendo establecimientos estatales, subvencionados y privados, siendo escasa la investigación sobre su impacto y conformación. Investigaciones en niveles de enseñanza superiores nos muestran la importancia de lo local en la implementación de los mercados educacionales (Lareu, 2003; Ball, 2003; Raveaud & van Zanten, 2007; van Zanten, 2007; Flores & Carrasco, 2013; Seppänen et al. 2015). Sin embargo, las condiciones y diferencias a nivel local para este nivel se encuentran escasamente estudiadas (Vincent & Ball, 2006; Vandenbroeck, 2008).   A partir de ello, esta investigación analizó el proceso de matrícula en los establecimientos educacionales en los niveles de sala cuna y medios en una localidad desaventajada de Chile. La metodología utilizada fue de diseño cualitativo con una orientación etnográfica, con observaciones no participantes durante el proceso de postulación, selección y matrícula desde octubre del 2015 hasta abril del 2016 en 3 establecimientos educacionales y 15 entrevistas en semi-estructuradas a directoras, equipo pedagógico, supervisoras y administradores.   Los resultados de esta investigación dan cuenta del conflicto que existe entre implementar las políticas públicas orientadas a seleccionar o focalizar familias desaventajadas y mantener la matrícula, la cuál entrega los recursos a los establecimientos subvencionados por el Estado.   Esta investigación aporta a la discusión sobre cómo ampliar la matrícula en el nivel educacional inicial en Latinoamérica, objetivo clave en la Convención Internacional sobre los Derechos del Niño, analizando la desigualdad en la provisión entre de los mercados educacionales al implementar determinadas políticas públicas de privatización.

 
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Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Humanidades | 03 (ROMERO) |
As culturas e suas influnências nas escolas da tríplice fronteira Brasil, Colombia e Peru. (#6081)
Rocha Souza Sebastião 1;
Corrêa da Silva Heloísa Helena 2; Justamand Michel 2
1 - Universidade do Estado do Amazonas. 2 - Universidade Federal do Amazonas.
Abstract:
RESUMO Este trabalho foi realizado na escola Municipal Professora Maria Batista Lopes procurando elucidar como as culturas influenciam nas escolas da tríplice fronteira. Os objetivos foram verificar como as diversas culturas da tríplice fronteira influenciam na aprendizagem dos alunos em sala de aula. Para isso procedeu-se com investigação na escola, mediante anuência da direção da mesma, onde houve observação in loco acerca das influências culturais que a tríplice fronteira traz para o ensino aprendizagem. No decorrer da pesquisa buscou-se evidenciar as realidades vivenciadas, partindo do pressuposto de que, tais influências, poderiam apresentar alguma problemática no processo de ensino, devido às misturas culturais não serem atentadas pela escola, não sendo incentivadas e respeitadas como deveriam ser. Fundamenta-se na abordagem hermenêutica critica e análise qualitativa dos dados, realizada a partir da pesquisa empírica e bibliográfica, onde se utilizou as técnicas de observação e como instrumentais de coleta de dados o questionário, conversas informais e visitas domiciliares. Para, se entender melhor o que é cultura, e as influências da cultura no desenvolvimento educacional de crianças na escola. Diante do estudo realizado, chegou-se à conclusão de que as culturas existentes neste local são inúmeras e riquíssimas em suas interculturalidades, podendo as mesmas serem apedra angular para contribuição de  melhoria da educação desta região, posto que estas influenciam no processo de ensino aprendizagem no contexto escolar.

 
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La comunidad también educa, aproximaciones a las percepciones de los adolescentes escolarizados sobre sus contextos. El Salvador 2017 (#6404)
Miguel Alexander Quintanilla Villegas 1
1 - Universidad Dr. Andrés Bello.
Abstract:
La investigación se desarrolla con adolescentes que están escolarizados y matriculados en secciones que van desde 7° grado de educación básica hasta 1° año de bachillerato, con la finalidad de describir las percepciones de adolescentes sobre los niveles de apoyo social y actividad en sus comunidades a finalidad de estructurar el grado de influencia-afectación del contexto en el establecimiento de relaciones sociales. La identificación de factores de riesgo social y niveles de interacción entre adolescentes en el contexto comunitario proporcionara información valiosa sobre las dinámicas al interior de su entorno de convivencia cotidiana, demostrando con ello prevalencias por cada dimensión y sub dimensión de participación, apego, seguridad, apoyo entre otras variantes en la construcción de identidad y apropiación del espacio público con sus pares y personas adultas de las localidades estudiadas.

 
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Direito linguístico e inclusão na memória da cidade de São João do Arraial (#6019)
Francisca Maria Machado de Oliveira 1;
Oriana Chaves 1
1 - Universidade Federal do Piauí.
Abstract:
Introdução: Este trabalho propõe-se a expandir o conhecimento sobre os falantes em libras no Piauí, na perspectiva dos profissionais docentes da rede pública na cidade de São João do Arraial. A reflexão está baseada na discussão de Carlos Henrique Rodrigues e Hanna Beer (2016) sobre os Direitos Humanos Linguísticos e sua relação com políticas públicas para educação de surdos. Partindo dessa reflexão, este trabalho foi realizado procurando identificar na fala dos docentes da rede pública de ensino nessa cidade do interior do Piauí, sua perspectiva sobre o cotidiano escolar e a efetividade das políticas públicas no que se refere a alunos surdos. Principalmente, considerando que a educação escolar é um processo assegurado a todos na Constituição Federal de 1988, regulamentada pela LDB. Metodologia: Foi realizada pesquisa direta, entre os meses de agosto e setembro de 2016, utilizando a entrevista semiestruturada.  Os sujeitos são docentes da Escola Municipal Rosa Barbosa. As entrevistas tinham como questão geradora a história do ensino para surdos nas cidades pesquisadas: “Como você (sujeito) vê a educação escolar de surdos na sua cidade?”. A partir daí era desenvolvido o relato pessoal dos docentes, sobre sua prática educativa na educação dos surdos, com o objetivo de apreender sua perspectiva sobre a realidade, as necessidades, e a memória de como o direito linguístico foi conquistado e a inclusão vem sendo construída, no cenário da educação escolar piauiense. Resultados e Discussão: Os resultados que se apresentaram a partir da entrevista de cada sujeito, trouxe afirmações de um cotidiano educativo que corresponde ao fato já debatido na literatura. A começar pelas (1) dificuldades e desafios encontrados em sala de aula ao receberem alunos surdos, também a (2) carência de docentes capacitados para atuarem no processo de ensino aprendizagem, (3) ausência de que a escola não oferece uma equipe preparada para apoiar os professores e familiares, (4) ausência de aceitação da escrita do surdo, (5) ausência de avaliações diferenciadas e ditados para surdo, (6) ausência de recursos visuais com consequentes aulas totalmente expositivas. Considerações Finais: Quando foi solicitado aos professores uma possível sugestão para uma atuação mais satisfatória na educação do aluno surdo, em todos os contextos foi apontado (1) a qualificação dos professores e (2) a capacitação da estrutura escolar para receber este alunado proporcionando recursos materiais. Ressalta-se, ainda, que é necessário a escola e a sociedade inclusiva - inclusão dos diferentes, suprimindo-se a subdivisão dos sistemas escolares. Os profissionais ressaltaram as dificuldades encontradas em seu percurso, principalmente no que se refere à ação do poder público.

 
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O impacto da formação dos professores na área das ciências Sociais na região norte do Brasil: Um estudo da situação dos egressos deste curso (#5666)
Elenaor Gomes Palhano 1; Valter Santos 2
1 - Universidade Fedreal do Pará. 2 - Universidade do Estado Pará.
Abstract:
Ao longo dos anos, sentimos a necessidade de conhecer/saber onde estão os egressos dos Cursos de Licenciatura em Ciências Sociais do Plano Nacional de Formação de Professores e qual a importância da contribuição social dessas formações na vida pessoal e profissional dos acadêmicos formados nesses cursos no Estado do Pará, formação que atende todos os municípios do Estado. Desse modo, fizemos um mapeamento dos cursos de formação inicial de professores nas licenciaturas oferecidas pela UFPA desde a implantação do curso de Ciências Sociais de 2010/2016. Utilizamos como estratégia metodológica a pesquisa documental, o questionário e a entrevista semiestruturada. Contudo, por questões éticas da pesquisa com seres humanos, até o momento, fizemos apenas a pesquisa documental, ficando, pois, o questionário e a entrevista para serem mapeados posteriormente. Este Estudo trata-se de um projeto de pesquisa com foco no aspecto qualitativo e quantitativo, revelando as faces ocultas da contribuição social da Universidade na difusão do conhecimento, na formação de professores e porta de acesso ao mercado de trabalho. O projeto foi realizado no ensino superior na região norte do Brasil e se apresenta em dados quantitativos, direcionados a formação de professores.

 
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A privatização do ensino médio público no Brasil: a presença de grupos econômicos (#4779)
Leticia Fiera 1
1 - Dra. em Sociologia Política e membro do NESFI/UFSC.
Abstract:
O plano de investigação neste ensaio tem como objeto a presença de grupos econômicos no ensino médio público no Brasil. No Brasil, o ensino médio representa a última etapa da educação básica, que pressupõe a consolidação dos conhecimentos adquiridos pelos estudantes oriundos do Ensino Fundamental. É a partir dessa etapa de ensino que os jovens procuram a sua inserção no mundo do trabalho ou dão continuidade aos estudos através do Ensino Superior. Partimos da concepção de que o papel do Estado, ao longo dos anos, sofreu alterações. As mudanças ocorridas nas relações entre o público e o privado que ocorreram em um contexto de crise estrutural do capital (MÉSZÁROS, 2011, p. 3) que, a partir de suas estratégias de superação, como neoliberalismo, visou instituir na administração das escolas públicas, um padrão de gestão em parceria com grupos econômicos. As diferentes manifestações da privatização da educação pública brasileira através das parcerias público-privadas se evidenciam através dos contratos de gestão, termos de cooperação, PPPs (Parcerias Público-Privadas), que formam “quase-mercados”, em que a propriedade permanece pública, mas o conteúdo da gestão é privado. A redefinição do papel do Estado neste período histórico e como ele se materializou no Brasil, a partir do Plano Diretor da Reforma do Estado, instituiu a administração pública gerencial no mandato do presidente Fernando Henrique Cardoso (1994-2001), observando-se continuidades nas gestões do presidente Lula da Silva (2003-2010), da presidenta Dilma Roussef (2011-2015) e do atual governo Michel Temer (2016). Compreendemos o Estado como histórico, concreto, de classe e, nesse sentido, Estado máximo para o capital, uma vez que, no processo de correlação de forças em curso, é o capital que detém a hegemonia.   O artigo orienta-se pela apresentação e reflexão acerca da política educacional – Programa Ensino Médio Inovador e o Programa Ensino Médio em Tempo Integral –, no que diz respeito ao conteúdo da proposta de gestão escolar em parceria com grupos econômicos. No desenvolvimento metodológico, procedemos ao levantamento e análise de fontes primárias (documentos oficiais, institucionais e relatórios) e secundárias (pesquisas e produções já desenvolvidas sobre o tema). Neste artigo, abordaremos o Relatório do Seminário Internacional sobre Privatização na Educação, organizado pela Campanha Latino-Americana pelo Direito à Educação (CLADE) e Open Society (2012), e o Relatório Privatisation in Public Education, de Stephen Ball e Deborah Youdell (2008), além dos aportes teóricos de Costa (2000, 2008), Gadotti (2009), Cavaliere (2009) e Mota (2006), com referências sobre a Educação Integral no Brasil, de Meszaros (2011, 2005), Harvey (2011, 1995), Chesnais (2004, 1996) sobre as contribuições para a compreensão do capitalismo contemporâneo. Palavras-chaves: educação, grupos econômicos, reformas, globalização

 
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¿Qué hay de nuevo en una nueva escuela secundaria? Reapropaciones de las normas en una escuela secundaria del conurbano Bonaerense. (#6198)
Alicia Merodo 1; Mariela Arroyo 1
1 - Universidad Nacional de General Sarmiento.
Abstract:
El trabajo da cuenta de los resultados de una investigación realizada en una escuela secundaria del Conurbano Bonaerense. El problema explora los procesos de apropiación cultural de los cambios surgidos desde las políticas educativas para la educación secundaria en los últimos años. Analizaremos el proceso de construcción y transformación de una escuela secundaria de la Provincia de Buenos Aires, a partir de las políticas impulsadas con la sanción de la Ley de Educación Nacional (2006) y la Ley Provincial de Educación (2007). La ley nacional modifica la estructura y sanciona la obligatoriedad de la escuela secundaria. En la provincia de Buenos Aires, implicó la transformación del tercer Ciclo de la Educación General Básica en el primer ciclo de la educación secundaria. Para dar cumplimiento a la obligatoriedad, se crearon Escuelas de Enseñanza Básica (el primer ciclo). Muchas de estas escuelas se transformaron en escuelas conformadas de seis años (escuelas secundarias completas). Este es el caso de la escuela de la investigación. Partiendo del supuesto de que para hacer efectivo el cumplimiento del derecho a la educación era necesario modificar algunos aspectos del modelo institucional de la escuela secundaria, tanto desde las políticas nacionales como desde las de la provincia de Buenos Aires, se sancionaron un conjunto de normas para impulsar esas modificaciones. Si bien  consideramos que las normas son instrumentos centrales para dar direccionalidad al sistema educativo, son resultado de disputas y negociaciones, que se juegan tanto en su creación como en los modos de apropiación a escala local e institucional. Estas llegan a instituciones con historia, tradiciones y una cultura escolar que actúan como marco de significados a partir de los cuales comprender el sentido de los cambios. Estas normas plantean modificaciones en los diseños curriculares, en distintos aspectos del régimen académico (régimen de evaluación, acreditación y promoción, asistencia y convivencia) e intentan impulsar la participación estudiantil para democratizar las escuelas y revertir procesos de exclusión. El trabajo analizará los sentidos y modos que asumen, en la vida cotidiana de la escuela, las políticas educativas, en particular las vinculadas con la participación, la convivencia y el régimen académico  considerando los modos en que la estructura organizacional  y la cultura escolar se hacen presentes en las condiciones de apropiación. Se trata de un estudio de caso, de carácter exploratorio y descriptivo basado en la investigación cualitativa de corte etnográfico. Se concurrió a la escuela periódicamente a lo largo de dos años acompañando el proceso de conformación. Se realizaron observaciones y entrevistas a los distintos actores institucionales. Se relevó la normativa federal y jurisdiccional.  

 
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La definición de una trayectoria como modalidad de sanción. Nuevos modos de dar respuesta a los conflictos de convivencia escolares en la Ciudad de Buenos Aires. (#3391)
Denise Fridman 1; Lucia Litichever 2
1 - CONICET/LABIPP, UNIPE/ Observatorio Adolescentes y Jóvenes, UBA. 2 - FLACSO/ UNIPE.
Abstract:
El origen de esta ponencia reside en el interrogante sobre la complejidad en torno a la aplicación de sanciones escolares en la escuela secundaria en el ámbito de la Ciudad de Buenos Aires. Este tipo de medidas se enmarcan en el sistema escolar de convivencia, Ley Nº 223 aprobado en el año 1999 por la Legislatura de la Ciudad de Buenos. El sistema de convivencia promueve la participación democrática de los distintos sectores de la comunidad educativa para la elaboración de las normas y la resolución de los conflictos de convivencia. Dicha ley fija las sanciones y a los responsables de solicitarlas y aplicarlas según el nivel de gravedad. Apercibimiento oral y escrito, acciones reparatorias en beneficio de la comunidad escolar, cambio de división, cambio de turno, diferentes tipos de separación componen el abanico posible. Según la normativa vigente y lo establecido en los reglamentos de convivencia de las escuelas las sanciones deben tener un carácter educativo y reparatorio, más que punitivo. Así, la sanción debe tener relación con la falta cometida, debe estar contextualizada, es decir, tener en cuenta las circunstancias en las que tuvo lugar la falta y debe ser aplicada de modo gradual y progresivo. Frente a una sanción, el estudiante debe tener el espacio para expresar su posición vinculada al hecho que lo llevó a esa instancia y la posibilidad de revisión de la misma. Durante el año 2016 en el marco de una investigación llevada a cabo en la UNIPE[1] hemos comenzado el trabajo de campo en nueve escuelas de diferentes jurisdicciones argentinas (Ciudad de Buenos Aires, Provincia de Buenos Aires y Chubut), seleccionando en cada una tres escuelas con historias y tradiciones bien diferentes. Durante este recorrido nos hemos encontrado con una escuela de la Ciudad de Buenos Aires que implementa una manera particular de sancionar: la conformación de trayectorias específicas a partir de las cuales los estudiantes no realizan el cursado habitual sino que concurren ciertos días y en ciertos horarios para trabajar con algunos docentes fuera del curso. Esta modalidad particular, nos ha llevado a preguntarnos ¿son estos nuevos modos de sancionar que buscan ser instancias de formación  y responder a las necesidades de los estudiantes?, ¿se trata de nuevas maneras de repetir exclusiones pre existentes?, ¿qué sentido le encuentran los estudiantes que pasan por este proceso?, ¿qué concepción de trayectoria escolar sustenta este tipo de medidas? A partir de entrevistas a docentes y estudiantes realizadas en la escuela, analizaremos en la presente ponencia estas medidas que se proponen generar otro tipo de sanciones escolares.   [1] La investigación es PICT-2014-2958 “Escuela secundaria, políticas públicas e impacto en la desigualdad: convivencia y formación intergeneracionales”, es dirigida por la Dra. Myriam Southwell y cuenta con la financiación de la Agencia Nacional de Promoción Científica y Tecnológica.  

 
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¨Fortalecimiento de valores de identidad en niños y niñas de la región montañosa de San Blas, Cuba.¨ (#6202)
María Aleyda López Arística 1; Anicel García Rodríguez 1; María Cecilia López Herrera 1
1 - Universidad de Cienfuegos.
Abstract:
Los niños y niñas de las comunidades montañosas tienen en sus manos el futuro de sus entornos cotidianos. Empoderarse de lo cotidiano como parte indispensable en sus vidas los compromete a apostar por el futuro de su  entorno. En la comunidad San Blas, ubicada en el centro de la Isla de Cuba se ha intervenido con el acompañamiento de instituciones como: escuela primaria, líderes del terruño e investigadores del Centro Universitario Municipal los que han diagnosticado con técnicas psicológicas y otras, el sentir y el pensar de los más pequeños hacia su entorno y cómo los agentes externos influyen en ese arraigo y desarraigo de valores compartidos hacia lo suyo. Construir colectivamente el camino hacia una nueva forma de pensar y actuar de niños y niñas hacia la comunidad que los vio nacer permitió al equipo de trabajo trazar estrategias con acciones a corto, mediano y largo plazo a favor de preservar la cultura, los valores y la identidad del terruño como patrones indispensables en la vida de los pobladores y más aún en las semillas de ese futuro que queda por construir y que necesita enraizarse fuertemente para mantener viva la historia y las tradiciones de sus antepasados.

 
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Multiculturalismo e educação: as relações de gênero no ambiente escolar (#5549)
Rarielle Rodrigues Lima 1;
Benedita De Cassia Ferreira Costa 1; Thiago Fernandes Sousa 1
1 - UFMA.
Abstract:
RESUMO     A problematização das relações entre escola e cultura compõem todo processo educativo. A escola é uma instituição cultural, sendo assim, suas relações culturais não podem ser pensadas como algo distinto, ao contrário, constituem uma teia tecida no cotidiano, com fios e nós profundamente articulados. A proposta da comunicação é discutir a temática multiculturalismo e educação, explicitando as relações de gênero no ambiente escolar e as influências dessas relações no ‘desenvolver’ do individuo e no papel formador da escola em um contexto globalizado. Desta forma, propomos situar o momento histórico e as necessidades surgidas, a partir de uma visão multicultural, destacando as dificuldades e os estigmas tradicionalistas da educação. Utilizando para tanto os estudos de Vera Maria Candau (2005; 2000), Peter Maclaren (2000), Judith Butler (2004; 2003), Guacira Lopes Louro (1997; 2003) entre outros autores para o fomento e articulação da discussão.     Palavras-chave: Multiculturalismo. Educação. Gênero.

 
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La incidencia del acoso laboral (mobbing) en docentes de grupo de educación básica afiliados al Sindicato Nacional de Trabajadores de la Educación (#8032)
Diana Victoria Ayala Aguilar 1
1 - Instituto de Estudios Educativos y Sindicales de América (IEESA).
Abstract:
El acoso laboral hace referencia a un proceso mediante el cual un grupo de trabajadores unen fuerzas para atacar sistemáticamente a un trabajador específico el cual por diferentes razones les representa una amenaza u obstáculo; dichos ataques estás desprovistos de ética, son deliberados y están dirigidos a marginarle de la organización. Este fenómeno vulnera la integridad física y psicológica del trabajador que lo padece e implica costos para las instituciones (Escartín, Rodríguez-Carballeira y Zapf, 2012; Parés, 2007; Einarse, Hoel, Zapf y Cooper, 2003; Hirigoyen, 2001; Leymann, 1996). Su presencia atenta contra los objetivos  promovidos por la Organización Internacional del Trabajo (2006) en relación a la creación de entornos laborales adecuados donde el trabajo sea realizado en condiciones de libertad, seguridad y dignidad.   Los estudios realizados en diferentes regiones del mundo indican que el sector educativo en todos sus niveles de enseñanza es uno de los sectores profesionales particularmente vulnerables a la aparición de este fenómeno. En educación básica se han reportado prevalencias que varían del 2.4% al 39% donde los directivos se revelan como los principales perpretadores del acoso y los docentes de grupo como los blancos más frecuentes (NASUWT, 2012; ATL, 2009; Blase y Blase, 2008; Cemaloglu, 2007; Malinauskiene, Obelenis y Dopagiene, 2005; OSSTF, EFTO y OECTA, 2005) . A pesar de ello, en México se carecen de investigaciones que exploren la incidencia y las formas particulares en que el acoso laboral se presenta en las escuelas de educación básica, instituciones que cuentan con la mayor matrícula de alumnos y la planta docente más numerosa del país (INEE, 2015). Debido a ello el objetivo de la presente investigación es determinar la incidencia del acoso laboral en docentes de grupo de los niveles de eduicación básica de México afiliados al Sindicato Nacional de Trabajadores de la Educación (SNTE) mediante la evaluación de su prevalencia, tipología según direccionalidad, así como sus manifestaciones concretas en este sector profesional. Para tal fin, se aplicará el Inventario de Violencia y Acoso Psicológico en el Trabajo (IVAPT-PANDO) a 650, 000 docentes registrados en las bases de datos del SNTE a nivel nacional.  Se cuenta con la autorización y la colaboración del SNTE para la adaptación digital del instrumento y su posterior envío a través de la lista de correos electrónicos institucionales del magisterio. Actualmente  las etapas de la creación del marco conceptual, la metodología y la adaptación digital del IVAPT-PANDO han finalizado; sin embargo, la aplicación del instrumento y la recopilación de datos sigue en curso.  

 
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Comunidades de práctica y desarrollo profesional docente: oportunidades para la innovación educativa (#1103)
Andrea Rossi Cordero 1; Mario Barajas Frutos 2
1 - -. 2 - Universitat de Barcelona.
Abstract:
Con la irrupción de las TIC, la información, la comunicación y el lenguaje digital han devenido motores de producción y cambio. Un nuevo contexto sociocultural (Bauman, 2006; Castells, 1996; Levy, 1997), reconocido como la sociedad del conocimiento (Drucker, 1994) se ha instaurado, implicando una nueva concepción de la alfabetización (Rodríguez, 2004) y del aprendizaje (Longworth, 2005); y por lo tanto, nuevos desafíos globales y locales para los sistemas educativos (UNESCO, 2005).  A nivel mundial, mientras en el ámbito económico y social se han producido grandes transformaciones, lo educativo ha experimentado un cambio menor (Robinson y Aronica, 2009; Yamazumi, Engeström y Daniels, 2005). Las experiencias educativas indican que con pocas excepciones, los sistemas escolares aún debieran modificar muchas de sus prácticas (Brunner, 2001; Pedró, 2011). Las instituciones educativas fueron creadas por y para las sociedades industriales (Chomsky, 2012; Robinson y Aronica, 2009) mientras que la sociedad del conocimiento, con características y necesidades muy distintas, apela a un nuevo paradigma educativo orientado a la construcción de un aprendizaje continuo y social, y la adquisición de competencias ciudadanas (Delors, 1996) mediantes espacios formales, no formales e informales de aprendizaje. A este escenario compartido y global se suman otras necesidades locales, condicionadas por las características y tradiciones socioculturales de cada entorno. El partir de las necesidades y expectativas de los actores implicados es considerado central para adaptarse a los requerimientos socioculturales presentes y futuros (Perrenoud, 2004). Si bien el profesorado constituye un agente de inflexión en este proceso, su interpretación y acción debe ser analizada en la experiencia de la escuela en transformación (Fullan, 2002), ecosistema de su función docente. En este contexto, la innovación pedagógica sigue siendo un desafío para la práctica docente en numerosas escuelas de Europa y Latinoamérica. Esta problematización sugirió profundizar en las concepciones, actitudes y hábitos del profesorado, en particular en lo que se refiere a la apropiación de las TIC en la experiencia escolar y la adquisición de la competencia digital docente. Mediante un estudio de caso múltiple, se identificaron las necesidades y oportunidades vinculadas a la innovación docente aprovechando las TIC. A través de una triangulación de sujetos (docentes, equipo directivo y expertos) y de métodos (entrevistas en profundidad, grupos de discusión, cuestionarios y observaciones participantes), se analizó la interpretación y construcción de la competencia digital docente, profundizando en aquellos aspectos instrumentales como simbólicos. Los resultados expusieron dificultades relacionadas con la gestión de la información, el aprovechamiento didáctico y la práctica reflexiva como parte de la actualización profesional docente, señalando una imagen aislada en su desarrollo profesional. Se concluye sobre favorecer experiencias formativas autónomas, colaborativas y prolongadas, mediante el desarrollo de comunidades de práctica (Wenger, 2001).

10:30 - 12:30 Presentación de PONENCIAS
 
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Temporalidades contrastantes: tensiones entre las formas de regulación escolar y las dinámicas de la sociabilidad juvenil (#0767)
Pedro Nuñez 1
1 - CONICET/FLACSO/UBA.
Abstract:
En esta ponencia indagamos en las experiencias juveniles en la escuela media, enfocándonos en las tensiones entre la temporalidad de la propuesta escolar y las dinámicas que adquiere la sociabilidad estudiantil. En un primer momento, el trabajo presenta un recorrido por los estudios que exploraron en las formas de organización del tiempo y del espacio escolar así como por investigaciones que se interrogaron por la manera en la cual los jóvenes transitan, recorren y otorgan sentido a su experiencia escolar. En segunda instancia prestamos atención a dos aspectos donde dichas tensiones parecieran expresarse con mayor nitidez: el desacople entre la organización temporal y espacial de la escuela y las actuales formas de ser joven y las regulaciones normativas. El proceso de dislocación entre jóvenes y escuelas implica un contraste entre la sociabilidad juvenil del tiempo presente –percibido como inmediato y cercano- que contrasta con la temporalidad ordenadora y pensada como preparación para el futuro de la escuela. En la ponencia sostendremos que estos procesos repercuten en la escuela secundaria y contribuyen a la aparición de otras formas de entender la escolarización, que compiten con aquellas que la institución busca sostener. Los resultados sugieren que cada vez cobran mayor importancia los sentidos de la escolarización asociados al disfrutar el presente, más allá de la preparación para el futuro. Asimismo, la experiencia recogida sugiere que la administración burocrática de la disciplina no alcanza a lidiar con el carácter de inmediatez e instantaneidad que organiza la sociabilidad juvenil, en tanto las secuencias y temporalidades educativas parecieran quedar añejas para resolver los conflictos que surgen actualmente en el espacio escolar. La investigación es parte del Proyecto PICT 2014-2958 “Escuela secundaria, políticas públicas e impacto en la desigualdad: convivencia y formación intergeneracionales” con sede en la UNIPE. El trabajo de campo se realizó en nueve escuelas de tres centros urbanos de Argentina: Ciudad de Buenos Aires, tres localidades de la Provincia de Buenos Aires y Comodoro Rivadavia en la Provincia de Chubut. En cada establecimiento se aplicó una encuesta, se hicieron entrevistas con estudiantes y docentes y trabajamos con materiales institucionales como fuentes primarias y secundarias.

 
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As estradas de chão como espaços de ensinar/aprender música: práticas musicais e intergeracionalidade na zona rural (#2349)
Murilo Silva Rezende 1
1 - Universidade de Brasília.
Abstract:
Tendo como suporte teorias da sociologia e da educação musical, este texto procurou compreender como se organiza e se estabelece o ensino/aprendizagem de música em uma folia de reis que desenvolve sua atividade na zona rural. Está é uma pesquisa qualitativa que teve como principais métodos de coleta de dados entrevistas e observação participante. As Folias de Reis originaram-se em Portugal no século XVII, e não tinha caráter religioso. No entanto, no Brasil, consagraram-se em uma expressão cultural e religiosa tradicional, na qual entre os dias 25 de dezembro e 6 de janeiro os folieiros se reúnem e percorrem as casas de uma determinada região cantando e pedindo esmolas (FÉLIX e PESSOA, 2007; CASTRO e COUTO, 1977). Entre 1920 e 1940 a Folia de Reis conhecida como “Folia dos Pretos”  por ter em sua formação somente negros – e atualmente conhecida como “Folia do Dalo” -, passava de casa em casa cantando, rezando e pedindo esmolas em uma localidade conhecida como Fazenda Palmital, zona rural da cidade de Iguatama-MG/BR. Este foi o grupo escolhido para o desenvolvimento deste trabalho. Diferente de trabalhos que buscam entender e explicar as formas pelas quais se aprende/ensina música na terceira idade (MARQUES, 2011), na juventude, na educação de jovens e adultos (RIBAS, 2008) ou em contextos/espaços tradicionalmente educacionais, tais como escolas (SCARPELLINI, 2013), conservatórios, projetos sociais, dentre outros, este trabalho se propõe a dar ênfase a um contexto de ensino/aprendizagem, no qual não existem pessoas que são especialistas ou encarregadas de ensinar. Neste trabalho, a música é entendida como prática social (SOUZA, 2014, 2004; 2000) que se estabelece a partir das relações entre pessoas em espações/tempos que podem proporcionar momentos nos quais se é possível aprender/ensinar música. Nesse sentido, a música é prática comum de indivíduos que podem, por diversas razões, se associar em grupos e espaços e que para isso necessitam de algum envolvimento com a música (GONÇALVES, 2007; RIEDEL, 1964). Acredita-se também que as redes de sociabilidade e os laços formados entre os integrantes desse grupo podem contribuir para criar momentos em que se estabeleçam relações sociais que promovam o ensino/aprendizagem de música, ou seja, redes de sociabilidade pedagógico-musicais (REZENDE, 2016; GONÇALVES, 2007). Como objetivos específicos teve-se: compreender como se dá o processo de ensino/aprendizagem de música neste grupo; entender como as relações intergeracionais podem contribuir para o ensino/aprendizagem de música; identificar quais são e como são transmitidos os conhecimentos musicais para além do grupo de folieiros; entender como as relações sociais se estabelecem naquele espaço, mas não somente entre os integrantes do grupo, mas com as pessoas que a acompanham e que a recebem.

 
24. Sociología de la Educación y Políticas Educativas |
Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Humanidades | 03 (ROMERO) |
Privatización de la educación y desigualdad educativa (#7618)
Virginia Kummer 1
1 - Facultad de Ciencias de la Educación, Universidad Nacional de Entre Ríos (UNER).
Abstract:
El trabajo analiza una dimensión de la desigualdad educativa: la escuela pública de gestión privada, entendiendo que la misma constituye un fragmento, en el sentido de “un espacio autorreferido” (Tiramonti, 2007, p.13), al interior del sistema educativo. El estudio se focaliza en la ciudad de Paraná, capital de la provincia de Entre Ríos, Argentina, aún cuando sus conclusiones pueden ser extendidas a un universo social mayor.          Se parte de considerar que se trata un espacio del sistema educativo entrerriano heterogéneo, en el cual es posible identificar criterios de diferenciación bien distintos, tanto en la oferta educativa de cada escuela, como en las expectativas, valoraciones y actitudes de los padres que envían sus hijos a dichos establecimientos. Sostenemos que la escuela pública de gestión privada, en tanto dimensión de la desigualdad educativa, oferta una educación diferenciada que despierta expectativas, valoraciones y actitudes distintas en los padres que la consideran una estrategia adecuada para proyectar el futuro de sus hijos. Por este último motivo, el análisis se circunscribe a la escuela secundaria. La relevancia del tema es ciertamente alta, dado que se trata de una problemática  que ha atravesado en toda su historia el sistema educativo argentino y continúa teniendo hoy, plena actualidad. La realidad muestra que, al menos un número importante de provincias argentinas, está caracterizada por el éxodo de los sectores medios hacia la oferta privada, no siendo una particularidad exclusiva de la escuela secundaria, sino que se extiende a otros niveles del sistema educativo. Los datos se basan en una investigación empírica, con distintas fuentes de evidencia: análisis de datos estadísticos, documentos y entrevistas a docentes, apoderados y padres de las instituciones seleccionadas para indagar sobre las motivaciones, valoraciones y expectativas de los últimos. Para la selección de escuelas se utilizó un muestreo intencional, conformado por cuatro casos considerados representativos a nivel teórico y definidos por su singularidad y carácter idiosincrático (Yuni y Urbano, 2012). El trabajo analiza la tendencia cuantitativa del sistema educativo entrerriano público de gestión privado durante un período temporal de diez años y describe luego algunas de las valoraciones, expectativas y motivaciones de los padres que envían sus hijos a la escuela secundaria pública de gestión privada. Los resultados muestran que la privatización de la educación profundiza antiguas desigualdades, aumentando las distancias en un campo escolar que se vuelve cada vez más heterogéneo, a la vez que se homogenizan interiormente las instituciones.  

 
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Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Humanidades | 03 (ROMERO) |
Desafios para a Educação Integral no Brasil: Uma análise sobre a infraestrutura das escolas públicas (#8290)
Jean Maciel da Costa Silva 1
1 - UFPE/FUNDAJ (BR).
Abstract:
O presente trabalho pretende analisar a disposição de espaços e infraestruturas elencadas como condições fundamentais para a funcionalidade do processo de ensino e aprendizagem, principalmente num contexto de ampliação do tempo escolar como o proposto pelo Programa Mais Educação (PME). Tal analise tem como ponto de partida a pesquisa quantitativa de avaliação do PME empreendida pela Diretoria de Pesquisas Sociais (DIPES) da Fundação Joaquim Nabuco (FUNDAJ/MEC) que envolveu 1.637 escolas participantes do Programa em todos estados da federação numa amostra estratificada, com erro de estimação de 5%. Para complementar a analise foram utilizados dados do Censo Escolar coordenado anualmente pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP/MEC). O Programa Mais Educação foi criado em 2007 com o intuito de induzir uma política de ampliação da jornada escolar sob o propósito de melhoria da aprendizagem para o ensino fundamental público. Tal ampliação de jornada escolar se deu por meio da oferta de atividades diversificadas de esportes, artes, acompanhamento pedagógico, entre outras. Tal propósito esbarra em uma série de déficits históricos que constituem a rede de ensino público, por ter seu público alvo as populações pobres do país, vem sofrendo desde sua institucionalização com o pouco investimento. Levando em consideração que a educação em tempo integral tenha demandas especificas para a viabilidade da permanência dos estudantes em uma jornada ampliada, uma delas é o oferecimento de refeições. Na pesquisa de avaliação do PME se observou que 98,4% das escolas do Programa possuem cozinha e 61,1% possuem refeitório. Nas escolas públicas municipais e estaduais em geral 94,4% possuem cozinha, apenas 36,9% delas possuem um local adequado para que os estudantes se alimentem. Levando-se em consideração que o Programa aposta na oferta de atividades Esportivas, 31,2% das escolas possuem quadra de esportes coberta e 25,2% sem cobertura, ao passo que de acordo com o censo 19,7% possuam quadras de esporte com cobertura e 14,7% sem cobertura. Nas atividades dispostas nas diretrizes do PME, apenas as pedagógicas são obrigatórias, para sua viabilidade, as escolas do PME lidam com o desafio de apenas 62,5% delas possuírem bibliotecas e 42% possuírem sala de leitura, realidade um pouco mais grave nas escolas das redes públicas municipais e estaduais em geral, como observado no censo, onde 30,7% delas possuem bibliotecas e 18,7% salas de leitura. Tendo em vista esses déficits, o PME aposta na utilização de espaços da comunidade em que a escola se insere, numa noção de territórios educativos. Tais desafios são postos à meta 6 do Plano Nacional de Educação (PNE) de 2014 que propõe a inserção do continuada do sistema de ensino na educação integral em até 50% das escolas e 25% dos estudantes até 2024.

 
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Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Humanidades | 03 (ROMERO) |
La política normativa en la educación argentina. Continuidades y rupturas de la propuesta educativa nacional, en un contexto de crisis, durante el período democrático reciente. (#0729)
Oscar Daniel Duarte 1
1 - UBA - CONICET - UNIPE.
Abstract:
El trabajo que aquí presentamos busca abordar el análisis respecto al desenvolvimiento de las principales líneas en la política educativa Argentina durante la etapa 1986 – 2016, sobre su aplicación efectiva y sus resultados. Propone, asimismo, un estudio analítico y reflexivo en torno a dichas políticas tomando como eje el aspecto normativo/legal. Nuestra intención es comprender las continuidades y rupturas de la política educativa argentina durante el período, siempre analizada en el marco de su contexto económico y social. Desde nuestra perspectiva, el período queda enmarcado en torno a un proceso de “crisis de la educación”. El objetivo inmediato de esta ponencia es, entonces, marcar los puntos centrales en el desarrollo de las políticas educativas y vincularlas al proceso histórico en el cual estas se desarrollaron. El estudio propone un recorte temporal que abarca desde la convocatoria al segundo Congreso Pedagógico Nacional (durante la presidencia de Raúl Alfonsín), hasta el momento de creación del nuevo Ministerio de Educación y Deportes (en manos del gobierno del presidente Mauricio Macri). Entendemos los últimos 30 años de nuestra historia enmarcados en un proceso desigual de crisis y de alteración de la estructura social tradicional. Las políticas económicas aplicadas en el contexto de la “globalización” (con los lineamientos de organismos multinacionales), así como la estructuración de diversos bloques regionales, impactaron necesariamente en el desarrollo de las políticas educativas. Los vaivenes económico-políticos del período abrieron procesos discontinuos de políticas educativas que tendieron, mediante lineamientos particulares, a trayectorias de descentralización, privatización y de reforma no coordinada y desarticulación del sistema estatal. Buscamos, con ello, identificar si las políticas elaboradas e implementadas durante el período seleccionado reforzaron elementos de adaptación a un contexto social caracterizado por el decrecimiento económico y crisis social, o si pudieron ser amortiguadores de dicha situación. Esta propuesta es el adelanto de las primeras conclusiones a las que hemos arribado a partir del trabajo de investigación presentado como propuesta de proyecto PICT al “Ministerio de ciencia, tecnología e innovación productiva” de Argentina para el período 2017-2019 y que lleva por título La educación argentina 1986-2016. Análisis normativo/legal del desarrollo de las políticas educativas nacionales en el contexto de crisis económica y reconfiguración social. El enfoque multidisciplinar que proponemos nos permitió estudiar la propuesta nacional para la educación, en paralelo al proceso contextual, sin desconocer los márgenes de relativa autonomía que pueden hallarse entre uno y otro como producto de la aplicación efectiva de dichas políticas, las tensiones existentes y las variables económicas.

 
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 A Sociologia na educação escolar brasileira: novos e velhos desafios   (#7800)
Nise Jinkings 1; Maria de Fátima Capella 1
1 - Universidade Federal de Santa Catarina.
Abstract:
 Este trabalho trata da trajetória da Sociologia como disciplina escolar no sistema educacional brasileiro, abordando seu percurso intermitente nos currículos escolares e os desafios enfrentados atualmente, no contexto da grave crise política e social que atinge o Brasil. Presença obrigatória nos currículos do ensino médio em nível nacional, entre 1925 e 1942, a Sociologia foi excluída pela reforma educacional da ditadura do Estado Novo (1937-1945). Retorna como disciplina obrigatória em vários Estados do país durante a década de 1980, em cenário de lutas sociais pela queda da ditadura de 1964 (1964-1985). Em escala nacional, a obrigatoriedade da Sociologia ocorre em 2008, impulsionada pela mobilização de educadores por uma escola pública de qualidade e por uma perspectiva crítica de currículo. Na atualidade, mais uma vez a Sociologia perde seu lugar como disciplina obrigatória nos currículos escolares, por medida legislativa que reestrutura o ensino médio sob os princípios e interesses de classe de um governo ultraconservador. Pela Lei 13.415 de 16 de fevereiro de 2017, que altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, a Sociologia não consta mais como obrigatória e seus conteúdos poderão ser incorporados no ensino de outras disciplinas. Como outras reformas políticas em curso, esta lei ataca direitos sociais conquistados e a esfera pública da vida social, defendendo os interesses do capital privado transnacional. Visa sucatear a educação pública no Brasil, esvaziando as possibilidades de uma formação escolar densa e crítica que responda às necessidades sociais da juventude e adultos estudantes da escola pública. Com o apoio dos fundamentos de uma sociologia crítica do currículo – que trata o currículo como resultado da correlação de forças sociais e de confronto entre diferentes concepções de vida em sociedade e de educação, nas diversas épocas históricas – este texto pretende relacionar as finalidades educativas atribuídas à disciplina e os interesses de classe que definiram historicamente seu espaço no sistema educacional. Isto porque desde o final do século XIX a presença disciplinar da Sociologia nas escolas (ou não) tem sido objeto de debates e disputas entre ideias educacionais e políticas que fundamentaram as reformas curriculares no país. A análise que apresentamos sugere nexos importantes entre essas ideias e projetos antagônicos e o lugar atribuído à disciplina nos currículos escolares, confirmando os pressupostos da Sociologia do Currículo.

 
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Estado, Educação e Políticas públicas no Brasil: um estudo de caso sobre a Política Municipal de Educação Ambiental no Rio de Janeiro (PMEA/RJ) (#7013)
Eduardo Eduardo 1; Carlos Frederico Bernardo Loureiro Fred 2;
Rodrigo de Azevedo Cruz Lamosa Rodrigo 3
1 - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFRJ). 2 - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). 3 - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ).
Abstract:
Esta apresentação tem como tema o processo de institucionalização da política municipal de educação ambiental do Rio de Janeiro. O objetivo do estudo é entender como a PMEA/RJ foi materializada mapeando os sujeitos coletivos envolvidos. O quadro teórico-metodológico consistiu na concepção gramsciana de Estado integral e de sociedade civil, envolvendo os procedimentos técnicos tais como levantamento de pesquisas no banco de teses e dissertações da Capes, análise documental, entrevistas, participação e acompanhamento em eventos e reuniões na prefeitura do RJ e revisão bibliográfica. A educação ambiental, no Brasil, é resultado de um embate travado desde os anos 1970 e 1980, no campo do ambientalismo e no campo da educação, que resultou na Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA, 1999) e, desde então, a institucionalização da educação ambiental se desdobrou em legislações estaduais e municipais. A Política Municipal de educação ambiental do Rio de Janeiro (PMEA/RJ) foi promulgada na forma da Lei Nº 4.791, no dia 02 de abril de 2008, mas sua regulamentação se deu por decreto em 2013. Resultou de uma política pública educacional do município do RJ submetida a uma influência direta dos governos do Estado do RJ e federal, em função da coligação partidária PMDB-PT.  O tema desse artigo é o processo histórico de elaboração e implementação da política municipal de educação ambiental do Rio de Janeiro. Este estudo parte do pressuposto de que o processo analisado ocorreu no contexto da contrarreforma gerencial do Estado brasileiro. Neste sentido a investigação vem priorizando compreender o objeto de estudo à partir de um esforço de identificação e análise dos agentes e estratégias que vêm caracterizando as disputas em torno da política pública em questão.  A Reforma do Estado brasileiro, iniciada em 1995, resultou de um processo de recomposição burguesa realizada no país com o objetivo de reconfigurar a atuação estatal e o funcionamento da administração pública  na elaboração e na formulação de políticas públicas. Nos anos 1990, reformas nas políticas de educação se concretizaram no Plano Decenal Educação para Todos (1993) na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), em 1996 e no documento Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), em 1997.   Os resultados preliminares envolveram a influência do ideal da gestão gerencial com a gestão de Cláudia Costin como secretária municipal de Educação do RJ, bem como a inserção da educação ambiental em projetos formulados por empresas em parceria com a prefeitura. A pesquisa vem confirmando a hipótese de que a institucionalização da PMEA/RJ opera na lógica da administração gerencial de políticas educacionais. A pesquisa vem identificando os sujeitos coletivos organizados na sociedade civil e sua atuação no Estado strictu.

 
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CONFLITO, RESISTÊNCIA E SOLIDARIEDADE NA HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO PÚBLICA PAULISTA. Um estudo de caso sobre a ocupação da ALESP realizada pelos professores em 1993.   (#6839)
Viviane Belizario de Freitas Guinossi 1; Carlos Bauer de Souza 1
1 - UNINOVE.
Abstract:
 A presente proposta de estudo tem como objetivo reconstruir a trajetória de um momento emblemático da história dos professores da rede estadual do ensino de São Paulo, que foi a ocupação da Assembleia Legislativa pelos professores durante a greve de 1993. Essa ocupação aconteceu no dia 19 de outubro desse ano, depois de uma greve com grande aderência dos professores que já ocorria há 65 dias sem conseguir atingir quaisquer dos seus objetivos e mesmo o diálogo para o estabelecimento de negociações com o governo do estado de São Paulo. Foram 9 dias de ocupação docente da Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo), marcados por uma forte repressão por parte das autoridades e, ao mesmo tempo, pela solidariedade da sociedade e seus pares. Esse fato nos parece emblemático da história de conflitos sindicais e políticos que tem marcado a educação pública paulista na contemporaneidade. Estudos sobre a história e o caráter pedagógico do associativismo e do sindicalismo dos trabalhadores em educação são pouco usuais na área da educação. Ocorre que, no universo dos estudos existentes, o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo é a entidade que se destaca, tendo uma gama muito grande de pesquisadores acadêmicos debruçados sobre a sua trajetória. Entretanto, constatamos que esse significativo episódio ainda é inédito dentre as pesquisas realizadas na área, por essa razão acreditamos ser relevante o trabalho em torno dessa reconstrução histórica, com o objetivo de compreender as nuances desse período e a sua importância nos embates políticos e na trajetória educacional dos professores paulistas.

 
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Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Humanidades | 03 (ROMERO) |
Cambio y mejora educativa desde el centro escolar: Comparación de escuelas infantiles y primarias de Chile y España (#7301)
Andrea Lagos Mancilla 1
1 - Universidad de Barcelona.
Abstract:
El desarrollo teórico y práctico sobre la mejora educativa ha recorrido un largo camino desde el análisis de cambios sistémicos, reformas de financiamiento, planes de formación, curriculares, y un largo etcétera de factores, listados y evaluaciones. Pero qué pasa con los centros que tienen que adaptarse a recortes, a cambios en la legislación, y lo más importante a los cambios sociales. Esta presentación se basa en un trabajo comparativo de Chile y España, y se optó por un abordaje teórico general desde la sociología de la educación. Sin embargo, los límites de comprensión requieren entender procesos de índole pedagógico y psicológico, e incluso epistémicos que hacen necesario ampliar la mirada sobre el centro escolar y sus dinámicas internas y con el medio. El objetivo fue identificar factores y procesos de cambio educativo relacionados a una respuesta a demandas internas y externas para emprender la mejora educativa. El diseño cualitativo contempló el uso de tres herramientas de recogida de información. Primero, una recopilación de la documentación sobre la escuela. Luego, observaciones de aula por cada nivel (0-12 años). Por último, entrevistas semi-estructuradas a tutoras/es de nivel, representantes de las familias, directoras o directores y/o jefas/es de estudio. El cierre de campo tomó en consideración un retorno con las escuelas por medio de la elaboración de un informe, el cual fue retroalimentado por representantes de la escuela. Dada la naturaleza de la información se realizó un análisis integrador de narrativas de distintos niveles, es decir, los discursos oficiales, de la escuela y sus representantes convergen un análisis de busca articular los puntos comunes y también las posibles contradicciones que catalizan o no el cambio. A partir de los análisis premiliminares, escuelas públicas y concertadas de la ciudad de  Valparaíso y Barcelona, permiten la sistematización discursos y prácticas, espacios de reflexión y abordajes pedagógicos, que se relacionar con una visión de centro educativo que responde a una sociedad cambiante, pero que por sobre todo realiza su reflexión mirando su entorno y mirando al futuro. Además se puede descatar, que una comunidad educativa que adhiere a su proyecto, es aquel que surge de una reflexión fundamentada en el autoconocimiento, que permite generar redes con sus maestros y otras oportunades del medio. También, cuyas familias y estudiantes son protagonistas y se implican en el espacio escolar. Esto formaría un marco general y preliminar sobre aquella escuela que responde a los cambios sociales. Sin embargo, esto aún contradice, en caso de las escuelas públicas, pero no exclusivamente, con el control externo, la supervisión, y el cumplimiento de las metas cuantitativas de desempeño, o como plantean algunos autores existen distractores peligrosos a los cuales la escuela debe esquivar, y esto pone una cuota importante de presión.

 
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¿La Reducción de Riesgo de Desastres comienza en la Escuela? Un estudio de caso en San José, Costa Rica. (#5457)
Sylvia Marchena Villalobos 1
1 - Ministerio de Educación Pública.
Abstract:
Frente a las amenazas de origen natural o humana los niños y las niñas son uno de los grupos sociales más vulnerables, especialmente aquella más pequeña o con discapacidad. Muchos desastres ocurren mientras la población infantil se encuentra en las aulas ejerciendo su derecho a la educación. Vivir seguros es su derecho; el deber de los gobiernos nacionales y locales, de la comunidad nacional e internacional, de las instituciones, la familia y la escuela es propiciar las condiciones necesarias para protegerles. La integración del tema de la Reducción del Riesgo de Desastres en la currícula escolar; el diseño y construcción de escuelas seguras; el reforzamiento y mantenimiento de la infraestructura escolar; las adaptaciones de acceso para la comunidad educativa con discapacidad; la elaboración de planes de seguridad escolar y el asegurar el ejercicio del derecho a la educación en todas las acciones dirigidas a reducir el riesgo, pero sobre todo, en situaciones de desastres, son algunas de las medidas a seguir para que la reducción de riesgos de desastres empiece en la escuela. En este sentido la Escuela República de Haití -localizada al sur de los barrios más populares de la capital de Costa Rica, San José- es considerada como una institución líder en el campo: trabaja en el desarrollo de capacidades de respuesta, realiza mejoras en la infraestructura para fortalecer el Plan de Seguridad Escolar, ha incluído el tema de la Reducción de Riesgo de Desastres en la currícula escolar y actualmente, procura trabajar focalizadamente con la población estudiantil que vive en zonas de vulnerabilidad por desastre.  Así, la ponencia presenta los resultados del último estudio realizado en este centro educativo sobre la Reducción del Riesgo de Desastres. Dicho trabajo consiste en identificar el sector de la población estudiantil que vive en sectores vulnerables a deslizamientos y/o inundaciones, con el fin de realizar un trabajo educativo orientado a partir de las características que presenta la realidad de estos niños y niñas así como de sus respectivos grupos familiares. En donde, el centro educativo funcionaría como canal para la activación de coordinaciones intra e interinstitucionales las cuales aspiran contribuir a reducir el impacto del desastre, más allá de las horas lectivas.         

 
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Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Humanidades | 03 (ROMERO) |
Privatização e desqualificação docente: faces da formação continuada no México (#7585)
Jaqueline Kalmus 1
1 - Universidade Federal de São Paulo.
Abstract:
A partir dos anos 1990, a América Latina foi placo de reformas educacionais ditadas pelos organismos internacionais. Este trabalho centra-se em um de seus pilares, o da formação continuada de professores, tendo como foco o México. Trata-se de uma pesquisa qualitativa de pós-doutorado que, a partir da análise documental e de entrevistas semi-estruturadas com pesquisadores, formadores e professores do país, perscrutou as formas locais de implantação dessas políticas, seus modos de apropriação e as estratégias de resistência encontradas por formadores e professores mexicanos. Como principais resultados tem-se que se, por um lado, elas atendem antigas reivindicações ao colocarem o professor como centro de suas preocupações, por outro lado, isso não implica em que ele seja considerado como sujeito político da ação da formação e do fazer docente. Em que pese o papel de destaque que ganha a formação continuada nas últimas décadas, o modelo implantado – baseado na “pedagogia das competências” e na promoção de cursos em sua maioria alheios à vida diária escolar – aprofunda a responsabilização individual do professor pelas mazelas educacionais, reforça processos de desqualificação do saber e do trabalho, bem como de desqualificação moral do professor e amplia a participação dos setores privados na formação docente. O pressuposto é de que a baixa qualidade do ensino teria como causa principal a má formação inicial de seus professores, supostamente despreparados para lidar com as demandas do mundo contemporâneo. Essa compreensão reducionista dos problemas educacionais não é conjuntural, senão histórica; mas ela ganha novo significado ao atualizar-se nas políticas de formação em serviço, porque contribui para a disseminação da desqualificação do professor e sustenta os intentos de privatização da educação em diversos países latino-americanos. Ou seja: na política de formação continuada e na reforma que a sustenta estão presentes elementos comuns às políticas educacionais de outros países latinoamericanos: a implantação de políticas de cima para baixo; a ênfase na avaliação padronizada de estudantes e professores; a responsabilização individual de estudantes e professores pelos resultados negativos obtidos nessas avaliações; os processos de privatização da educação pública, em seus diversos níveis e esferas. No entanto, essas políticas não são uniformemente reproduzidas localmente e guardam distintas formas de apropriação. Formulada longe de professores e formadores, eles a aceitam e a repelem. Inventam muitas formas de resistência. A partir das narrativas dos professores entrevistados, percebemos que a formação continuada não está restrita a programas ou sistemas nacionais, mas que os professores constroem trajetórias próprias de formação em serviço. Inventam formas de apropriação desses cursos não previstas pelas políticas, construindo novas significações para o trabalho docente.

 
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La práctica docente factor determinante de los Incidentes Críticos en la Licenciatura de Salud Pública de la U.M.S.N.H. (#6563)
Adriana Calderón Guillén 1;
Gaudencio Anaya Sánchez 1
1 - Escuela de Enfermería y Salud Pública de la Universidad Michoacana de San Nicolás de Hidalgo.
Abstract:
Dra. Adriana Calderón Guillén1 Dr. Gaudencio Anaya Sánchez2   La práctica docente se concibe como la acción que el profesor desarrolla en el aula para lo cual, resulta indispensable la educación continua sustentada en gran medida por conocimientos pedagógicos, además de la formación profesional del profesorado universitario; en virtud de que realiza su clase en un escenario muchas veces incierto, donde se pone en juicio la experiencia para dar respuesta a los desafíos y demandas que con cierta frecuencia son imprevistas.  El objetivo de esta investigación fue demostrar que la práctica docente es un factor determinante de los incidentes críticos en la licenciatura en Salud Pública de la Universidad Michoacana de San Nicolás de Hidalgo. Morelia Michoacán México.   Se trató de un estudio transeccional, explicativo y correlacional, utilizando un método cuanticualitativo. La muestra se hizo por estratos, encuestándose a 20 docentes y 603 alumnos de la Licenciatura en Salud Pública. Se aplicaron 2 cuestionarios con escala Likert, uno a los docentes y otro a los estudiantes, mismos que fueron validados con el Alpha de Cronbach, además se aplicó el PANIC (Pauta para el análisis de incidentes críticos) a 3 docentes que fueron considerados como informantes claves. Se excluyeron estudiantes inscritos en el 1º, 3º, 5º, y 7º, semestre y se excluyeron los reprobados. En relación a los docentes, se excluyeron aquellos con carácter definitivo y se excluyeron a interinos y los que estaban de permiso.   El estudio permitió demostrar que la práctica docente es un factor determinante de los incidentes críticos en la Licenciatura en Salud Pública de la Universidad Michoacana, logrando identificar los elementos que influyen en la práctica docente  como son formación profesional, formación pedagógica, educación continua, profesionalización docente, motivación, identidad del profesorado y los entornos favorables.   Palabras clave: práctica docente, incidentes críticos, Factores determinantes.   _________________________   1 Dra. en Educación, Directora de la Escuela de Enfermería y Salud Pública de la Universidad Michoacana de San Nicolás de Hidalgo. Morelia, Michoacán. México. E-mail: calderonguillena@yahoo.es   2 Dr. en Educación, Profesor de la Escuela de Enfermería y Salud Pública de la Universidad Michoacana de San Nicolás de Hidalgo, Secretario General del Sindicato de Profesores de la Universidad Michoacana. Morelia, Michoacán. México.  E-mail: anayasanchezg@yahoo.es        

14:00 - 16:00 Presentación de PONENCIAS
 
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Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Humanidades | 03 (ROMERO) |
O Pensamento Social de Rubem Alves: Novas Possibilidades de Interpretação das Encruzilhadas Educacionais Latino-Americanas (#4180)
Wellington Pinheiro 1;
Dana Milena Chávarro Bermes 1; Francisco Xavier Santos 1
1 - UFPE.
Abstract:
Este trabalho faz uma análise do processo das transformações e reformas econômico-pedagógicas da educação latino-americana a partir do pensamento social do educador Rubem Alves. O texto busca compreender uma série de propostas que tratam de “empobrecer” o currículo do ensino médio brasileiro a partir da flexibilização e “diluição” de disciplinas como Sociologia e Filosofia, como também a desvalorização docente a partir da ideia de “notório saber” como fundamento pedagógico que habilita professores a lecionar uma dada disciplina (MP 746/2016). A proposta da lei da mordaça (Escola sem Partido) é outro ponto a ser analisado. No contexto colombiano analisamos a emergência dos Colégios de Concessão como um processo de segregação do sistema de ensino público daquele país (CROSSO, 2016). Para a realidade chilena o texto demonstra como a privatização do sistema chileno de educação consiste numa possibilidade clara de perda do sentido público da educação, pois, naquela realidade, as vagas nos sistemas de ensino são “adquiridas” por meio de fundos públicos (LABRÉ, 2011). A finalidade deste texto consiste em investigar como o pensamento social de Rubem Alves contribui para repensar e superar o processo de crise da educação latino-americana contemporânea a partir de uma prática formativo-crítica do empobrecimento político-humanista da agência humana Alves (1987; 1995; 2010). Assim sendo, esta proposta compreensiva sobre a crise educacional latino-americana filia-se a um modelo interpretativo crítico da educação compreendida e alinhada às estruturas mercantis do capitalismo. Sobre isso o próprio Alves (1987) defende que a educação atende aos “acordos silenciosos” da sociedade. Para Fernandes (1974), os problemas educacionais apresentam-se como produtos da nossa incapacidade de ajustar as instituições educacionais à diferentes funções psicoculturais e socais que elas devem preencher. Por outro lado, Giddens (2006) nos alerta sobre a emergência dos currículos ocultos, ou seja, a formação do conhecimento desprovido de interpretação crítica que proporciona à formação de educandos reprodutivistas da realidade social. Teoricamente, nosso artigo está estruturado por alguns pensadores, a saber: Alves (1987; 2003; 2011), Crosso (2016) Labré (2011), Pereira e Foracchi (1979), Rodrigues (2008), Saviani (2011), MP n. 746/2016.  Com relação à metodologia, pretendemos compreender a crise educacional latino-americana a partir da perspectiva hermenêutica do pensamento social de Rubem Alves, o qual parte do pressuposto de que a racionalização da educação precisa ser compreendida, levando em conta os fins mercantis que os agentes dão a sua ação social. Com isso podemos compreender como o processo de descaracterização da educação como um bem público pode ser compreendido à luz do pensamento crítico-social de Rubem Alves.

 
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Las pedagogías críticas en América Latina: aportes desde diversas investigaciones (#5095)
Anahi Guelman 1;
Ines Cappellacci 1;
Claudia Loyola 1;
Laura Tarrio 1
1 - CLACSO/UBA.
Abstract:
Desde el año 2010 venimos realizando, desde la cátedra de Educación 1 de la carrera de Ciencias de la Educación de la UBA,   indagaciones teóricas con respecto a la profundización de pedagogos críticos de América del Sur, como así también, de los movimientos sociales  que tuvieron lugar en nuestra región.    Queremos mostrar una doble intención: de la mano de nuestras preocupaciones académicas  y de nuestras inquietudes como colectivo de cátedra (como docentes e investigadoras), veníamos confluyendo en la fuerte convicción de que era necesario comenzar a recuperar y quitar el polvo de los desarrollos pedagógicos teóricos y prácticos de nuestro continente: ricos, vastos, novedosos, escondidos y sobre todo nuestros  y que han servido para la producción de alternativas a los marcos educativos hegemónicos. Además, creímos importante que los y las estudiantes conozcan las propuestas y las acciones pedagógicas latinoamericanas que han sido llevadas a cabo para poder valorarla y así continuar indagando y reflexionando sobre la pedagogía crítica latinoamericana en la construcción de una perspectiva decolonial. La presentación de nuestra ponencia hará hincapié en la construcción del corpus teórico que venimos construyendo desde hace varios años. Nuestros trabajos de investigación tienen como tema  las pedagogías de  Simón Rodríguez, Jesualdo, Luis Iglesias, Paulo Freire cuyos aportes en la actualidad siguen demostrando su vigencia. Incluimos también las propuestas pedagógicas de algunos de los movimientos sociales más importantes en la actualidad en América Latina: el Zapatismo en México y el Movimiento de los Sin Tierra en Brasil. Además estamos recuperando las experiencias  de mujeres latinoamericanas que han cuestionado a partir de sus prácticas, el orden establecido y hegemónico que gobernó y sigue gobernando nuestra región.  En estas propuestas pedagógicas nos interesa ver particularmente como lo educativo se torna político evitando la transmisión que disciplina a los sujetos generando construcción de conocimiento crítico a través de procesos de concientización.  Desde esta perspectiva, abordamos también la relación de la educación popular con lo que denominamos pedagogía decolonial, descolonizadora, poscolonial o liberadora.  Las investigaciones que realiza nuestro colectivo son  cualitativas y exploratorias. Este trabajo tiene como objetivo dar a conocer nuestras investigaciones porque plantean la necesidad de recuperar a estos/as  pedagogos/as en el punto de encuentro, de cruce, entre la sincronía y la diacronía. La emergencia de conocer las experiencias de pedagogías críticas del pasado, reubicarlas y reubicarnos frente a ellas o con ellas lograremos que un espectro de un pasado no resuelto se torne sedimento productivo para la continuidad crítica  de nuestras pedagogías.  

 
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Escuela Activa Urbana, un modelo educativo de ciudad. (#3358)
Ligia Ines García 1; Jhon Fredy Orrego Noreña 1
1 - Centro de Estudios Avanzados en Niñez y Juventud.
Abstract:
Entre los años 2001 y 2002 se hacen evidentes diversas situaciones que venían afectando fuertemente la educación en la ciudad de Manizales (Colombia), entre ellos, la desmotivación de los jóvenes hacia el estudio, apatía de los padres de familia hacia la escuela, brechas entre la educación pública y la privada, y la fusión de instituciones educativas. Esto llevó a que la Secretaría de Educación Municipal, acudiendo a la resoponsabilidad social empresarial, buscará consolidar alianzas con el sector empresarial, para generar recursos y recuperar la calidad de la educación en la ciudad e involucrar a la comunidad educativa en este proceso. Así, entre los años 2003 y 2005, se gesta el programa EAU -Escuela Activa Urbana- como un modelo educativo que recogía experiencias exitosas de la región y las ponía al servicio de las Instituciones Educativas de la ciudad. El programa piloto inicia con seis (6) instituciones y tres (3) años después, hacia el 2008, se han vinculado siete (7) instituciones más. Año en que se hace la primera evaluación del proceso evidenciado resultados favorables en la calidad de la educación además de la adecuación de las instituciones para su desarrollo. Entre los años 2009 y 2013, se vinculan tres (3) instituciones más (16 en total, 32% de las instituciones de la ciudad), y se empiezan a ver impactos significativos, como por ejemplo, el notable indicador en pruebas de estanado nacionales (SABER) e internacioinales (PISA), articulaciones con el sector productivo, consolidación y fortalecimiento del equipo de apoyo (Un (1) docente de cada institución vinculada, para evalauar y generar estrategias de mejora de manera permanente). En el mismo año el PNUD reconoció a EAU como una iniciativa local de construcción de paz. Para el año 2014, el 37,8% de los colegios de la ciudad se encuentran implementando el modelo Escuela Activa Urbana y en el 2016 el 46% de los colegios urbanos ya han asumido EAU como su apuesta pedagógica. Son muchos los reconocimientos que ha logrado el modelo como experiencia significativa pues desplaza una mirada homogeneizante de la educación en donde lo que se privilegia son los resultados por un enfoque socioemocional que propicie y fortalezca ambientes democráticos y de convivencia. El éxito del modelo EAU está en su flexibilidad y posibilidad de adaptación a las necesidades de cada contexto, que teniendo como principios rectores "Participación", "Autonomía" y "Actividad", involucra a la comunidad académica (Estudiantes, Padres de Familia y Docentes) en un proceso de acompañamiento integral de los estudiantes; así mismo, se complementa desde diferentes estrategias de enseñanza que atienden a las diversas formas de aprendizaje de los estudiantes; estrategias que son diseñadas por los mismos docentes, construyendo así, una gran caja de herramientas educativas para cada una de las instituciones. La implementación del modelo también ha generado desafíos en la formación docente, ante la necesidad de fortalecer en los maestros una mirada más comprensiva del proceso de aprendizaje de sus estudiantes en donde se fortalezcan competencias socio emocionales que se articulen al aprendizaje de saberes.

 
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EXPERIENCIAS Y TRAYECTORIAS EDUCATIVAS AL NIVEL MEDIO DE EDUCACIÓN DE JÓVENES DE DISTINTOS SECTORES SOCIALES. Un estudio a nivel local. (#6899)
Natacha Gentile 1
1 - Universidad Nacional de Mar del Plata.
Abstract:
Con este trabajo buscamos presentar resultados preliminares de una investigación en curso a nivel local orientada, entre otras cosas, a reconstruir y analizar las trayectorias y experiencias educativas al nivel medio de educación formal de jóvenes de nuestra localidad. Para ello realizamos una encuesta, a 530 jóvenes de 18 a 24 años, varones y mujeres, de distintos sectores sociales, que estudiaban y no estudiaban al momento de contestar la encuesta, trabajaban y no trabajan y se encontraban viviendo en el Partido de General Pueyrredon (Provincia de Buenos Aires). La finalidad de esta investigación tiene que ver con contar con elementos adicionales de comprensión y análisis de este grupo etario que sea de utilidad para quienes proponen y ejecutan políticas educativas y de inclusión juvenil. 

 
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La escuela como institución total: Un acercamiento a la Institución Educativa Compartir (#8415)
María Fernanda Hernández Cárdenas 1;
Susana Lozada Osma 1
1 - Universidad Nacional de Colombia.
Abstract:
Esta investigación se concentró en establecer las principales características que posee un plantel educativo en comparación a lo que, desde el marco teórico que propone el sociólogo canadiense Erving Goffman, se reconoce como instituciones totales. Para este propósito, nuestro estudio de caso fue la Institución Educativa Compartir, un colegio público ubicado en el municipio de Soacha, muy cerca a la capital de Colombia. Allí analizamos las experiencias e interacciones de los estudiantes al interior de esta institución, desde la cual pudimos ver a la escuela como un lugar en el que, aparte de enseñar saberes específicos (lenguaje, sociales, matemáticas, etc.) y  culturales (religión y valores); se enseña a obedecer, cumplir y acatar normas con el propósito de formar individuos, ya que se considera a los niños o internos como “sujetos inmaduros que deben ser disciplinados” (Henao, C. 2006). A partir de un estudio etnográfico, retratamos las características principales que posee un colegio con pedagogía heteroestructurante o, como lo llamaría Bernstein (1994) en “La estructura del discurso pedagógico”, del aula cerrada o tradicional; en la medida en que sus reglamentaciones, y por ende acciones coercitivas, dominadoras y represivas, son mucho más evidentes que en otros colegios con un modelo pedagógico opuesto al mencionado (es decir, autoestructurante o dialogado). De esta forma, la imagen de la escuela como institución total se hace más evidente en este escenario, en tanto se intensifican lo que Goffman denomina como las acciones mortificadoras del yo, las cuales generan tendencias absorbentes en los internos y formas de control y vigilancia propios de un sistema fuerte en disciplinamiento. Por esta razón, consideramos que este ejemplo de escuela evidencia características contundentes de una institución total, puesto que genera una nueva identidad sobre los niños y les obstaculiza el contacto con el mundo externo durante la jornada escolar. La nueva identidad que adquieren estos internos se observa principalmente desde el cambio de su fachada a partir del uniforme y la transformación de su nombre por un número, que en este caso es el código que adquieren en las listas de asistencia. Además, desde el proceso de carnetización que lo identifica como miembro de la institución, a partir de su rol de estudiante.  Finalmente, realizamos una galería fotográfica que retrata todas estas características de la escuela y las experiencias de los estudiantes que en ella se desenvuelven, intentando vislumbrar la estructura física del colegio, la simbología y las modificaciones de los comportamientos y vestuarios de los niños al ingresar a la institución. A través de las imágenes retratamos aspectos que las palabras no pueden narrar y que nos sirven de sustento para exponer el propósito central de nuestro estudio.

 
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Exceso de atención. Acerca de la composición de un trastorno en el contexto escolar chileno. (#5237)
Hugo Sir Retamales 1;
Isis Castañeda Capriroli 2
1 - Universidad Andres Bello. 2 - Universidad de Chile.
Abstract:
En un país donde la gestión individual de problemas comunes, se convierte en el modo principal de relación entre estados y ciudadanos, la competencia y su ideal de éxito se instala en las salas de clases. El contexto del aula impondrá, tempranamente, una presión hacia la autorregulación que permita a niños y niñas cumplir con estándares mínimos de éxito, según indicadores que regulan los modos de conocer y comportarse de los estudiantes. La nueva aula chilena despliega, desde 2009, el Programa de Integración Escolar (PIE), el cual buscará integrar las diversidades bajo un mismo parámetro. Será en este marco que el Trastorno de Déficit Atencional con Hiperactividad (TDAH), se posiciona como un problema que reclama particular atención. Efectivamente, este es el diagnóstico de salud mental más frecuente en los infantes chilenos. Su prevalencia es, además, creciente y comparativamente alta entre niños y niñas de 4-11 años (15,5% a nivel nacional y 18,7% en Santiago) respecto de la población mundial (5%). De este modo, el creciente aumento del diagnóstico de TDAH, que tiene como principal tratamiento el consumo de estimulantes (metilfenidato) en niños y niñas, ha generado fuertes debates con dimensiones científicas, éticas y sociales, movilizando a familias, profesionales, medios de comunicación y organizaciones de la sociedad civil. En dicho controversial contexto, el objetivo de la investigación marco del presente trabajo, es la descripción y seguimiento de los modos de detección, derivación, tratamiento y gestión de los diagnósticos de TDAH en niños y niñas de entre 8 y 10 años, desde la construcción subjetiva y social de los actores implicados. Así, entenderemos el fenómeno como una situación TDAH (Claro, comunicación oral), antes que como un trastorno, evitando reinstalar la dicotomía biológico/social, reconstruyendo su composición a través de prácticas situadas y trayectorias de producción del diagnóstico. Para cumplir con este propósito, se han realizado etnografías en tres complejos educacionales de distintas comunas de Santiago de Chile, las que se han enriquecido con entrevistas en profundidad a niños y niñas  entre 8 y 10 años, sus padres y figuras relevantes en la configuración de la situación TDAH. En el desarrollo de esta investigación, surge un hallazgo interesante. Antes que un problema de falta de atención, aquella situación TDAH, aparece como un exceso que desvía el flujo de atención esperado, según la ley predominante en el universo escolar, hacia conductas y palabras que desafían el orden adulto, siendo consideradas, por tanto, como desórdenes. Así, el diagnóstico de déficit atencional, marcará justamente su opuesto, signando al niño que se lleva la atención, y amenaza este orden, dejando en evidencia un dispositivo pedagógico aproblemado con la gestión de diversidades para su inclusión en la precaria ciudadanía nacional.

 
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La episteme de la política de acción afirmativa, governamentalidad neoliberal afectiva, y el nuevo espíritu del capitalismo.  (#9117)
Daniel Leyton 1
1 - University of Sussex.
Abstract:
Las políticas de acción afirmativa en la educación superior son un fenómeno global y regional cada vez mayor,  con diferentes actores involucrados en su promoción y despliegue, dentro de los cuales se encuentran académicos,  hacedores de políticas sociales, ONGs nacionales e internacionales, organizaciones filantrópicas, actores asociados a los movimientos sociales, y diversos investigadores. Estos últimos, han configurado un campo de investigación  especialmente interesado en promover y difundir esos programas(por ejemplo, Jenkins y Moisés, 2014ñ Castillo y Cabezas, 2010; Román, 2013).En el caso de Chile, así como en otras latitudes en las Américas, como Brasil, Ecuador y Estados Unidos, las trayectorias históricas de estos programas están vinculadas a una importante movilización  social que ha exigido igualdad racial o socioeconómica, democratización y desneoliberalización  de la educación. En este contexto, las políticas de acción afirmativa emergen como el triunfo de una subjetividad sensible a la movilización colectiva y capaz de contribuir a la crisis de la hegemonía neoliberal. Basándome en el caso de los programas de acción afirmativa en la educación superior chilena, argumentaré que  estos programas, más que la expresión de una política progresista emergente, son manifestaciones de un  "nuevo espíritu neoliberal del capitalismo" (Boltanski y Chiapelo, 2005) en donde las críticas y luchas  contra el neoliberalismo, y por un lado, y la gubernamentalidad neoliberal afectiva, por otro, se encuentran y  articulan. Dicho encuentro produce una noción de inclusión capaz de legitimar la universidad neoliberal  brindando" mecanismos de mejora de la justicia (Boltanski y Chiapelo, 2005, p.163) sin cuestionar la dominación  y las posiciones de privilegio de la élite, e invisibilizando una gramática de la clase social dentro de sus repertorio epistémico de construcción de los problemas de desigualdad e inclusión en la educación superior Terminaré con una reflexión sobre las posibilidades de promulgar la "desobediencia epistémica" (Mignolo, 2009)  en las prácticas de investigación como una forma de revitalizar la investigación crítica en   política educacional educación.  

 
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Diagnósticos, medidas y efectos de la política de “re-dimensionamiento” de la última dictadura en la UBA (1976-1983) (#4059)
Guadalupe Seia 1
1 - Instituto Ravignani/CONICET/UBA.
Abstract:
Tal como ha señalado Mariana Mendonça (2015), en 1968 comenzaron a tomar estado público una serie de diagnósticos acerca de la situación universitaria nacional, coincidentes en que su principal problema consistía en el aumento masivo de la matrícula y la altísima tasa de deserción. Desde entonces, el llamado “problema universitario” adquirió una nueva dimensión, a la politización y radicalización de los estudiantes de la década de 1960 se sumaron los problemas propios de las estructuras universitarias. Hacia finales de esa década la Argentina tenía uno de los índices más altos de estudiantes universitarios en relación a la población total. Al respecto, Pérez Lindo (1985) sostiene que para los sectores militares y de las clases dominantes (como así también para los grupos ideológico de extrema derecha) la radicalización política de los universitarios tenía mucho que ver con el crecimiento desmedido de las universidades. Lo que para unos era un síntoma de “disfuncionalidad”, para otro era el germen de la “subversión”. Así, la reducción del sistema universitario fue un propósito asumido explícitamente por las autoridades educativas del autodenominado “Proceso de Reorganización Nacional” (Buchbinder y Marquina, 2008). En la UBA, la matrícula se redujo a 152.863 estudiantes en 1975 y cayó nuevamente en 1976 donde había 146.909 inscriptos. En esta caída del número de estudiantes debemos considerar las medidas restrictivas impuestas por los rectores que re-establecieron diferentes requisitos de ingreso y también cupos por carrera. Asimismo, debemos tener en cuenta la trascendencia pública que adquirió el clima de violencia que se vivía en los claustros. Sin embargo, esta cifra continuaba siendo preocupante para las nuevas autoridades que veían en la universidad porteña una enorme concentración de estudiantes donde el “caos” se había apoderado de los claustros. En esta ponencia nos proponemos analizar cuáles fueron las respuestas para el problema del “sobre-dimensionamiento” de la UBA. ¿Se trató de políticas únicamente restrictivas o de achicamiento? ¿Se planteó la necesidad de transformar las estructuras universitarias en forma profunda? ¿Qué efectos tuvieron las políticas implementadas en los claustros porteños? ¿Cuál fue la importancia del “re-dimensionamiento” en el “re-ordenamiento” universitario?

 
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Educacion infantil desde una mirada cercana a lo social, politico y cotidiano: una etnografia desde barrios perifericos del municipio distrito central de Honduras, Centroamerica. (#5414)
Nelsy Elizabeth Sandoval Diaz 1
1 - UNAH.
Abstract:
En los años 2014-2016, se empieza por parte de la carrera de Lic. en Sociología de la UNAH,  la iniciativa de la incorporación del trabajo de campo como  pilar en la formación académica de las y los estudiantes de dicho grado. Dicha acción promueve el interés de varios colegas a la utilización de metodologías que conllevan en algunos casos una mejor aprensión de los procesos cotidianos que conforman el contexto social del área de estudio. Teniendo lo anteriormente en cuenta, se toma como iniciativa personal, la realización de un estudio en donde se utilice  las herramientas investigativas del método etnográfico y en el cual se tiene como objetivo principal la realización de un análisis  de  los procesos y las relaciones que sufren las iniciativas ligadas con el ciudadano y la educación infantil en contextos marcados por la desigualdad.   Es así como se pretende presentar un estudio desde una mirada cercana a lo cotidiano sobre las subjetividades y las relaciones de convivencias que se construyen/reproducen en los centros educativos, que están presentes en los  barrios y colonias contemplados en el estudio. Dichos barrios y colonias cabe destacar son pertenecientes al Municipio Distrito Central de Honduras. También otro punto que  se trata es la identificación de los actores relevantes en la construcción de lo cotidiano, lenguaje y convivencia en los centros educativos explorados.   A su vez, dicho estudio se realizó con un enfoque de corte mixto y exploratorio. Ya que se hizo una exploración de los barrios y colonias pertenecientes a las zonas del Municipio Distrito Central, Honduras C.A. Agrupándoles en una matriz de análisis que tomo como criterio de selección los niveles de desigualdad con los que contaba cada una de las zonas en donde estaban ubicados  en comparación con otras zonas, que no necesariamente pertenecieran a la zona del centro.  Ya que dicho estudio demuestra que la relación cetro-periferia puede ser descartable en casos como el del Distrito Central de Honduras.  

 
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La práctica educativa en contexto de encierro. Desigualdad e inclusión.  (#5542)
Valeria Vivas Arce 1; Martin Mollo 2
1 - Facultad de Periodismo y Comunicación Social de la Universidad Nacional de La Plata - Organismo Provincial de Niñez y Adolescencia de la provincia de Buenos Aires. 2 - Facultad de Ciencias Naturales y Museo de la Universidad Nacional de La Plata - Organismo Provincial de Niñez y Adolescencia de la provincia de Buenos Aires.
Abstract:
El afianzamiento en el reconocimiento de los derechos de los sujetos que representó el avance normativo regional desarrollado en los últimos años en materia de niñez y adolescencia, tiene como desafío último el establecer nuevas reglas de juego en el desarrollo cotidiano de las instituciones que intervienen en la vida de niños, niñas y jóvenes.  Este trabajo ilustra, a partir del análisis de un caso, el modo en que se implementa la escolaridad obligatoria formal, en un Centro Cerrado para adolescentes que se encuentran cumpliendo medidas judiciales "socieducativas" de privación de la libertad. Para ello, se establece un panorama del digesto normativo heterogéneo que intenta traccionar la práctica, y las propias prácticas formales e informales residuales, dominantes y emergentes de los sujetos de la escena educativa marcada por la desigualdad, que se actualizan en el desarrollo de lo que se vivencia como la intersección entre dos instituciones. 

 
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Participación Juvenil: tensiones y coincidencias entre la perspectiva estatal representada por la escuela y la experiencia de grupos juveniles (#3977)
Sebastián Ignacio Escobar González 1
1 - Universidad de Chile.
Abstract:
  La siguiente ponencia tiene como fin comunicar los principales hallazgos de una investigación para optar al grado académico de Magíster en Ciencias Sociales con mención en Sociología de la Modernización en la Universidad de Chile, donde el objetivo fundamental es analizar las dinámicas educativas que condicionan la existencia de coincidencias y tensiones a partir de la experiencia de participación que poseen los jóvenes del sistema escolar chileno y la que prescribe el Estado de Chile para la Escuela a través de leyes y documentos oficiales. Es a la luz de este objetivo general que se intentará comunicar resultados de forma sistemática y resumida tanto de los grupos focales como también de las entrevistas en profundidad y del análisis de contenido de documentos oficiales, como por ejemplo el nuevo Plan de Formación Ciudadana que se ha instalado por parte del Estado para contrarrestar lo que se ha denominado como crisis de representación política y baja participación en procesos electorales, para luego, dar paso a una visión general dentro de la temática de la Sociología de la Educación y las Políticas Educativas que busque complejizar tanto las coincidencias como tensiones relevadas durante el proceso investigativo. Así, lo que se busca evidenciar pricipalmente, son los puentes rotos (tensiones) que existen entre la cultura escolar, la cual despliega una matriz adultocéntrica en diversas esferas del desarrollo escolar de los y las estudiantes con la propia experiencia que cargan estos respecto a sus distintas trayectorias y experiencias de vida, además de aquellos aspectos positivos que se identifiquen en esta relación de mundos.

 
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Educación en la prisión: entre los prejuicios y la reincorporación a la sociedad. (#5441)
Monica Flores Romano 1
1 - BENEMÉRITA UNIVERSIDAD AUTÓNOMA DE PUEBLA.
Abstract:
El presente trabajo forma parte de una investigación más amplia, relacionada con el tema “prisiones". Esos lugares que han sido satanizados y descuidados por falta de políticas públicas eficaces que logren una verdadera reincorporación a la sociedad, pero sin duda, parte de esta fallida tarea es la manera en que se ha tratado al privado de su libertad. Pues autores como Kirchheimer nos muestran que las políticas reeducativas son parte esencial de este proceso; por otra parte, el panorama que Foucault nos brinda, es el de ver más allá del pago de una condena, es ver los componentes valorativos que componen la prisión. Y es la educación el mejor medio para lograrlo, pues la educación en una escuela primaria, en una universidad o en la prisión tiene un mismo objetivo e inclusive puede llegar a tener los mismos resultados (con ciertas variaciones). Y es preciso aterrizar este punto en las ventajas que la educación trae en este tipo de lugares, las crisis que ambos enfrentan y la crisis que en conjunto enfrentan, con el propósito de crear un debate que irá más allá de los prejuicios propios de la sociedad. La información obtenida es recabada de una investigación de campo, mediante el método empírico-analítico, así como de datos estadísticos del Banco Mundial y páginas de gobierno. Palabras clave: Prisión, educación, crisis, sociedad, reincorporación.

 
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A escola como espaço de desvelamento da violência doméstica contra crianças: percepções de educadores sobre o fenômeno (#5545)
Welber Silva Araujo 1; Luiz Jesus Santos Bonfim 1
1 - Universidade Federal do Piauí.
Abstract:
Este estudo teve como eixo norteador a análise de como os educadores que atuam em uma creche da rede pública municipal lidam com a questão da violência doméstica no seu local de trabalho. A pesquisa em tela teve uma abordagem qualitativa e foi desenvolvida com 13 professores que atuam na Creche Municipal ‘Tia Angélica’ na cidade de Campo Maior no Estado do Piauí no Brasil; a coleta de dados se deu através de entrevista semi-estruturada. Os resultados das investigações apontam que os educadores conseguem identificar a importância de se problematuzar a temática violência no espaço escolar, no entanto, expôem a necessida de suporte de outras esferas de políticas públicas para seguirem juntos no combate às violências.O estudo em tela colocou em evidência a importância de se problematizar a temática violência doméstica no espaço escolar, no entanto, os educadores expôem a necessida de ciclos de capacitações e suporte de outras esferas de políticas públicas para seguirem juntos no combate às violências. Identificam a escola como um ambiente revelador e fecundo para discussões acerca de violências domésticas. Os educadores em sua maioria visualizam que as violências podem ocasionar problemas com desdobramentos no desenvolvimento físico, psicológico, intelectual e social dos envolvidos. Foi identificado que o gênero feminino desponta como mais vulnerável a sofrer violências no âmbito doméstico segundo as percepções dos professores. Os educadores Identificam a escola como um ambiente revelador e fecundo para discussões acerca de violências e através desse estudo foi possível identificar que rede de proteção social de suporte a vítimas de violência necessita ser fortalecida, ou seja, o diálogo entre as políticas públicas na percepção dos educadores não se apresenta eficaz no combate às violências.

 
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Politicas públicas de educação básica no contexto do Estado neoliberal brasileiro - 1995-2006 (#6253)
cavalcanti de oliveira maria teresa 1
1 - UERJ.
Abstract:
Título Políticas públicas de educação básica no contexto do Estado neoliberal brasileiro: 1995-2006. Tendo como referencial teórico-metodológico o legado de Antonio Gramsci, com ênfase na sua concepção de Estado ampliado (sociedade política + sociedade civil), o presente trabalho tem por objeto de estudo as transformações que se fazem presentes nas políticas públicas de educação contextualizadas a partir do advento do neoliberalismo mundializado que, no Brasil, se inicia nos anos de 1990. Ou seja, nas últimas décadas do século XX, o projeto hegemônico de dominação política da burguesia brasileira concentrou esforços na concepção de novas e eficientes estratégias no âmbito de políticas sociais voltadas ao consenso do conjunto dos sujeitos sociais, cujo desdobramento evidencia significativas contradições: o discurso que exalta o aumento da participação dos distintos grupos sociais nas decisões políticas convive com uma fragmentação da classe trabalhadora que se vê diante de um eficiente ataque a direitos duramente conquistados através de lutas históricas. Os anos que vão de 1995 a 2006 caracterizam uma conjuntura marcada por novas estratégias de obtenção do consenso que se configuram no que denomino uma “nova pedagogia da hegemonia”, fundamental à construção da hegemonia do Estado neoliberal. Enquanto expressão da nova dimensão educativa do Estado Capitalista, a nova pedagogia da hegemonia tem por objetivo articular e implementar um conjunto de estratégias necessárias à consolidação e aprofundamento do projeto neoliberal burguês na atualidade, se caracterizando por “assegurar que o exercício da dominação de classe seja viabilizado por meio de processos educativos positivos” implementados, fundamentalmente, através da legitimação de iniciativas políticas da sociedade civil, já que o Estado deve minimizar seu papel e sua atuação. Nesse sentido, a ampla reforma da escolarização básica que se inicia em 1995, primeiro ano do governo de Fernando Henrique Cardoso, evidencia a entrada em cena das novas estratégias políticas que envolvem o novo papel do Estado e da sociedade civil. A despeito das múltiplas determinações envolvidas na compreensão do sentido dessa reforma, o recorte adotado nesta reflexão se concentra nas mudanças que se deram no papel do Estado brasileiro, ou seja, no papel tanto da sociedade política quanto da sociedade civil, e em ambas articuladamente. As análises elaboradas se iniciam com o novo sentido da lógica democrática (que tem resultado numa “democracia consentida”) para, em seguida, serem analisados os fenômenos especificamente vinculados à sociedade política (com destaque para a concepção e implementação da Reforma do Aparelho de Estado, 1995 e o papel desempenhado pelo Programa Comunidade Solidária (PCS), 1995) assim como são analisadas as mudanças presentes no âmbito da sociedade civil (exemplificadas no, até então inusitado, papel da Campanha Nacional pelo Direito à Educação (CNDE), criada em 1999).  

08 (RAMA)
08:00 - 10:00 Presentación de PONENCIAS
 
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Decifrando a Educação Profissional no Brasil (2003-2014) (#3022)
Manuela Pereira Lima Green 1;
Bruno Miranda Neves 2; Livaldo Teixeira Da Silva 2; Jordan Rodrigues Dos Santos 3; Carlos Alberto Gomes Pimentel Júnior 4
1 - PPFH/UERJ. 2 - UERJ. 3 - UFF. 4 - COLÉGIO PEDRO II.
Abstract:
Considerando que o tipo de desenvolvimento brasileiro, prescinde de um elevado nível de formação técnico-científica, as políticas públicas de qualificação profissional se direcionam no sentido de dotar os segmentos mais precarizados da classe trabalhadora de capital social, acentuando a dualidade socioeducacional e a conformando sob condições predatórias de exploração de sua força de trabalho (FRIGOTTO, 2007). Tomamos como objeto de análise para compreender esse fenômeno a Educação Profissional e, mais especificamente, as Políticas Públicas para Educação Profissional Técnica implementadas a partir da Secretaria de Tecnologia, Educação e Ciências (SEMTEC) do Ministério da Educação (MEC). Compreendendo tais ações como parte da estratégia política geral dos governos liderados pelo Partido dos Trabalhadores (PT). Estudamos a ações dos governos do PT, no período 2003-2014, para a Educação Profissional Técnica, identificando passos no percurso que consolidou essa estratégia, partindo da compreensão de que houve um sentido geral que orientou não apenas o MEC, mas as ações deste governo, de maneira geral (VENTURA, 2008; KUENZER, 2007; FRIGOTTO, 2015). Debatemos o caráter do desenvolvimento econômico, do Estado e das políticas educacionais brasileiras, para analisar as formas pelas quais as políticas públicas de formação da força de trabalho se reconfiguraram para atender as demandas do capital nos âmbitos produtivo e ideológico (OLIVEIRA, 2006; FRIGOTTO, 2011a, 2011b; MOTTA, 2010; RAMOS, 2014). O objetivo geral é identificar os principais elementos da Educação Profissional no período 2003-2014.   Partimos da compreensão de que houve uma estratégia que orientou desde a composição do ministério até a formulação das políticas pra essa modalidade da educação básica. O pressuposto geral é que as mobilizações na sociedade civil e na sociedade política garantiram avanços na educação dos que vivem do próprio trabalho, sendo a revogação do Decreto 2.208/1997 e uma nova proposição para a Política de Educação Profissional que articulasse trabalho, ciência e cultura como suas bases, suas principais reivindicações, expressa no Decreto Presidencial nº 5.154/2004.   Investigamos o cerne das propostas e das políticas de Educação Profissional, mediante análise da legislação federal; das Diretrizes Curriculares Nacionais, e; de documentos das Conferências Nacionais de Educação, o Plano de Desenvolvimento da Educação e o Plano Nacional de Educação. Comparamos suas linhas-mestras com objetivos governamentais. Demarcamos que na 2ª metade do 2º de Lula houve políticas de integração da Educação Profissional com o Ensino Médio, tendo como horizonte o domínio dos fundamentos científicos-tecnológicos, sócio-históricos e culturais da produção moderna, políticas que, a nosso juízo, trouxeram características republicanas e desejáveis: a) articulação dos sistemas de ensino federal, estaduais e municipais; b) apresentaram metas físicas e financeiras claras; c) vieram acompanhadas por um documento base, dispondo sobre princípios e diretrizes fundamentais para as ações políticas e pedagógicas realizadas sob a sua égide.

 
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DESAFIOS E POSSIBILIDADES DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NO CONTEXTO PRISIONAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (#8467)
Taíza da Silva Gama 1
1 - Universidade de São Paulo.
Abstract:
O presente trabalho pretende analisar o papel da Educação de Jovens e Adultos (EJA) no contexto prisional do Estado do Rio de Janeiro, trazendo contribuições para o debate sobre a necessidade de concretização das políticas públicas nacionais que concebem a educação como um direito de todos. Pretende-se ainda, propor reflexões a respeito do papel da EJA nas prisões do Estado do Rio de Janeiro, considerando as especificidades de seus sujeitos numa perspectiva voltada para a Pedagogia Social. Para isto, são utilizadas como fontes bibliográficas as contribuições de Paulo Freire porque suas ideias se norteiam no diálogo e no reconhecimento do pensamento de todos os sujeitos envolvidos no processo de ensino-aprendizagem. Nesse sentido, é necessário identificar a importância do papel educador em atentar-se para uma prática pedagógica que considere a relação entre os indivíduos e suas trajetórias de vida, além das questões corriqueiras que os rodeiam, com o objetivo de reconhecê-los como sujeitos de direitos. Outro fator que merece destaque nesta pesquisa é a inexistência de uma formação acadêmica voltada para professores que desenvolvam suas atividades em espaços diferenciados como as prisões. Considera-se por fim, que a educação no cárcere precisa ser reconfigurada de forma mais pública e igualitária, através das concepções da Pedagogia Social, se voltando para os sujeitos por meio de um viés emancipatório, trabalhando com práticas educativas que, por vezes, se diferem daquelas aplicadas na escola comum. Foi utilizada como estrutura metodológica desta pesquisa, a revisão bibliográfica dos principais trabalhos da literatura que abordam a temática da Educação de Jovens e Adultos, da educação em prisões e da Pedagogia Social.   Palavras-chave: Educação de Jovens e Adultos – educação em prisões – Pedagogia Social – Sistema Penitenciário do Rio de Janeiro

 
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Programas 1:1 Latinoamericanos: adaptación, apropiación y mutaciones de la brecha digital (#3958)
Alejandro Artopoulos 1; Jason Beech 1; Jimena Huarte 1
1 - Universidad de San Andrés.
Abstract:
Los programas de integración de TIC en modalidad 1:1 Latinoamericanos vieron la luz bajo el objetivo político de mitigar la brecha digital. Sin embargo la entrada de los dispositivos digitales a la escuela, como otras políticas educativas macro, tuvieron que sortear el filtro de la micropolítica del aula. Ha representado un importante desafío para funcionarios, directivos y docentes (Ball, 1989). Desafío de adaptación de modelos preconcebidos de integración de tecnologías a la realidad educativa latinoamericana, y de compromiso de esfuerzos estatales que fueron interrumpidos en algunos casos o que lograron una continuidad de largo aliento en otros. Los programas 1:1 fueron producto de una exitosa construcción de sentido (cajanegrizada) incorporada a la agenda de política pública latinoamericana. Se concibieron bajo el signo de segunda generación de brecha digital denominada “TIC para el desarrollo”. Se definió como diferencia entre grupos de la población en el acceso al dispositivo, la conexión a internet y las habilidades instrumentales para la movilización del capital social y cultural en los medios digitales de la web 2.0 (blogs y wikis) y un problema ubicado en países en desarrollo. Una vez lanzados los programas 1:1 sufrieron contingencias de las más variadas. Desde resistencias sindicales docentes, deficiencias del software, ataques de referentes del software libre, críticas de expertos universitarios, evaluaciones de organismos multilaterales, problemas con sistemas de seguridad, aumentos de los costos por inflación, y hasta cambios en el sentido de brecha digital, entre otros. La investigación desarrollada en la materia hasta el momento ha evitado desentrañar el proceso por el cual la tecnología es efectivamente apropiada por los actores en contextos específicos, y el rol que juegan individuos, organizaciones escolares, tecnologías y las culturas escolares en los procesos de integración. Nuestra investigación se pregunta cómo tres países latinoamericanos que desarrollaron programas 1:1, Uruguay (Plan Ceibal, 2006), Perú (Una Laptop por Niño, 2007) y Argentina (ConectarIgualdad, 2010) adaptaron los modelos de integración de tecnologías a su realidad, qué niveles de apropiación alcanzaron en las prácticas docentes, y cuál fue el nivel de compromiso estatal en cada uno de ellos. Para responder estas preguntas realizamos un análisis de tres casos desde su creación hasta julio de 2016  desde la Teoría del Actor Red, mapeando los ensamblajes que se construyeron en cada país para implementar los programas comparándolos en función de su densidad, estabilidad y composición en relación con los resultados que se alcanzaron en cada país en cuanto a apropiación e integración de tecnología. Se sondearon los procesos de manera de poder analizarlos, identificando antiprogramas y anti-anti programas que se generaron en respuesta a los cambios de ambiente. (Latour 1998, Callon 1987, Hughes 1987, Heeks 2007).

 
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Elementos sobre o sindicalismo docente universitário na Colômbia. (#6951)
Luís Roberto Beserra de Paiva 1; Carlos Bauer de Souza 1
1 - Universidade Nove de Julho.
Abstract:
Este texto visa apontar elementos do surgimento, da trajetória e das formas de organização sindicais e associativas assumidas pelos docentes das universidades públicas colombianas entre as décadas de 1960 e 2010. Para a contextualização desse período um elemento primordial é a polarização entre os movimentos guerrilheiros e o Estado colombiano, as tentativas de negociações de desmobilização e a intensa eliminação de militantes sindicais e de movimentos sindicais que ocorreu nesse período. O rechaço do acordo de paz negociado entre as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) e o governo de Juan Manuel Santos recentemente, demonstra o quão enraizado e polarizado ainda é este tema. Visitamos a Colômbia em 2015 e entrevistamos vários professores universitários que participam do movimento sindical naquele país, relacionamos as principais bandeiras, formas de luta e os enfrentamentos mais marcantes de suas principais entidades nacionais: Associação Sindical dos Professores Universitários (ASPU) e Federação Nacional de Professores Universitários da Colômbia (FENALPROU). Na véspera do centenário da Reforma Universitária de Córdoba pudemos observar que assim como nos demais países da América Latina, na Colômbia o sindicalismo docente universitário, bem como outros sujeitos sociais, se mobiliza contra propostas neoliberais que visam solapar os princípios da reforma de Córdoba (gratuidade, cogoverno, autonomia universitária) e que neste documento designamos como contrarreforma universitária. A organização sindical da docência universitária surge em fins da década de 1960 e acompanhou os processos similares que ocorreram particularmente na Argentina e México, mas se desenvolveu em um contexto de violência extrema. Segundo a Central Unitária de Trabalhadores (CUT) da Colômbia o sindicalismo colombiano, apesar de corresponder a apenas 0,0002% do sindicalismo mundial, foi responsável por 60% dos assassinatos de sindicalistas em nível mundial ocorridos entre 1986 e 2013. A cada três dias nesse período, um sindicalista foi assassinado. Trinta e um por cento (31%) destes assassinatos são de professores, principalmente da educação básica, mas também universitários. Mais do que apenas a criminalização ou judicialização dos movimentos sociais, como vem ocorrendo em outros países, a violência e eliminação de militantes sindicais e/ou sociais transformou-se em instrumento para a aprovação de reformas educacionais, previdenciárias, trabalhistas e privatização de empresas públicas e, portanto, um elemento chave para a compreensão das estratégias das entidades sindicais e associativas dos docentes universitários, bem como as condições em que se desenvolve o ensino superior neste país. Palavras-chave: sindicalismo docente universitário; sindicalismo colombiano; reforma universitária na Colômbia; assassinato de professores.

 
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Sociologia no Ensino Médio Brasileiro: o que os professores da Rede Estadual de Minas Gerais tem a dizer? (#8650)
FRAGA Paulo César Pontes 1; HELPES Sintia Soares 1
1 - Universidade Federal de Juiz de Fora.
Abstract:
Desde a década de 1920 a Sociologia é colocada e retirada enquanto disciplina obrigatória da grade curricular do Ensino Médio Brasileiro, apresentando um percurso caudaloso ao longo do último século. Após muitos anos afastada do currículo (a disciplina era oferecida em poucas escolas do país devido ao seu caráter opcional), em 2008, a Sociologia é finalmente reintegrada, de forma obrigatória, ao Ensino Médio. Muitas foram as pesquisas voltadas a refletir sobre o tema: como formar os professores de maneira a transpor o hiato entre o meio acadêmico e a sala de aula, a relação entre a licenciatura e o bacharelado, a elaboração dos livros didáticos, adequação das propostas curriculares, a questão didático-metodológica, etc. (OLIVEIRA: 2013). Ao passo que pesquisadores e professores ainda trabalhavam para a consolidação da disciplina na escola, no início de 2017 foi aprovada uma Lei de Reforma do Ensino Médio que, entre outras mudanças, prevê a Sociologia não mais na qualidade de  disciplina obrigatória, mas como conteúdo que pode ser dissolvido em outras disciplinas de Ciências Humanas, gerando respostas de rechaço por parte dos professores e pesquisadores da área.  Neste contexto, realizamos entrevistas de profundidade com seis professores de Sociologia da Rede Estadual de Educação de Minas Gerais. Nosso objetivo foi compreender a perspectiva destes atores sobre a Sociologia no Ensino Médio: principais dificuldades, relação com os outros atores presentes na escola (direção, professores de outras disciplinas, alunos), como acontece a seleção de materiais, se existe ou não o uso do livro didático e como acreditam que Reforma do Ensino Médio impactará no ensino da disciplina.   Percebemos que, dentre outras questões, os professores notam hierarquização das disciplinas na escola, sendo a matéria que lecionam secundarizada, pelo fato de existir uma única aula semanal da mesma. Apresentam também críticas ao excesso de turmas por professor, à determinadas regras escolares e demonstram as dificuldades de superação do hiato entre academia e escola. Afirmam que os professores de Sociologia, e educadores em geral, foram totalmente excluídos da Reforma do Ensino Médio e acreditam que a disciplina tende a ser ainda mais secundarizada, até eliminada, quando a reforma entrar em vigor.  Entendemos a escola enquanto um espaço vivo, contraditório, recheado de disputas teóricas e políticas e não como simples mecanismo de reprodução (SAVIANI, 1944). Dessa forma, percebemos os professores como peças fundamentais no processo de inclusão e valorização da Sociologia no Ensino Médio, por isso, a necessidade de escutá-los, exposta neste trabalho.

 
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Inclusión educativa en escuelas secundarias del conurbano bonaerense (#4514)
Gabriela Alejandra Toledo 1;
Andrea Pérez 2;
Lelia Schewe 3
1 - Universidad de Buenos Aires- Observatorio de la discapacidad UNQ. 2 - Universidad Nacional de Quilmes- Observatorio de la discapacidad UNQ. 3 - Universidad Nacional de Misiones- Observatorio de la discapacidad UNQ.
Abstract:
GT 24: Políticas educativas y desigualdad social. "Inclusión educativa en escuelas secundarias del conurbano bonaerense"   En el marco del proyecto de investigación "Educación de estudiantes con discapacidad en el nivel secundario. Estrategias institucionales entre la ‘Educación Común’ y la ‘Educación Especial"?nos proponemos estudiar las estrategias desplegadas por las instituciones de la modalidad de Educación Especial y las del Nivel Secundario de tres distritos del conurbano bonaerense en torno a las trayectorias educativas de los estudiantes con discapacidad. La incorporación de estudiantes con discapacidad al sistema de educación común fue incrementándose en Argentina a partir de los 80, formalizada en proyectos denominados “de integración”, implementados de formas variadas. La Ley de Educación Nacional Nro. 26.206 establece que la educación para personas con discapacidad se constituye en un derecho ‘común’, puesto que la Educación Especial pasó a ser una? modalidad?del sistema educativo, que debe (…) “asegurar el derecho a la educación de las personas con discapacidades, temporales o permanentes, en todos los niveles y modalidades del Sistema Educativo” (Art. 42 de la Ley 26.206). Entre otras cuestiones, la Resolución CFE Nro. 155/11 (del Consejo Federal de Educación) menciona para el caso de los jóvenes, que “hasta el presente, (...) la atención educativa de adolescentes y jóvenes con discapacidad ha estado abocada casi exclusivamente a la formación laboral, sin brindar propuestas pedagógicas acordes a su franja etárea”. Otro documento de alcance internacional que observamos, es la Convención sobre los Derechos de las Personas con Discapacidad, aprobada en Argentina mediante Ley 26.378 del 2008, con jerarquía constitucional. Este garantiza varios aspectos, destacándose que “Las personas con discapacidad no queden excluidas del sistema general de educación por motivos de discapacidad, y que los niños y las niñas con discapacidad no queden excluidos de la enseñanza primaria gratuita y obligatoria” (Art. 24. Ley 26.378). La normativa mencionada conlleva modificaciones en relación a la organización del sistema educativo y sus modos de trabajo, a la luz de su histórica tradición homogeneizante y normalizadora, focos de atención en nuestra investigación. El trabajo de campo previsto tiene lugar en escuelas de la Región 4 de la Provincia de Buenos Aires (Varela, Berazategui y Quilmes), Argentina; radio de influencia de la Universidad Nacional de Quilmes. Actualmente, tras la elaboración de los ejes de indagación, estamos realizando entrevistas a docentes de nivel secundario que trabajan con estudiantes ‘con discapacidad’ a fines de precisar la aproximación a la observación empírica. Se torna fundamental considerar las relaciones entre el derecho a la educación, prácticas pedagógicas, evaluación y acreditación de los procesos que analizamos, entendiendo que no se trata solamente de establecer los lineamientos, sino de acompañar los procesos sociales que atraviesa un sistema educativo que se propone como principio fundamental, la inclusión.  

 
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“Reforma al Magisterio en Música: consecuencias para la educación y la dinámica social en Guatemala” (#5266)
Damaris Amézquita 1
1 - Universidad de San Carlos de Guatemala/ Escuela de Ciencia Política/ Instituto de Investigaciones Políticas y Sociales.
Abstract:
Problemática: La educación musical en Guatemala no ha sido atendida con prioridad por parte del Estado. Es así que, las reformas al pensum de estudios y a la dinámica formativa de docentes ha afectado la educación integral de los niños y niñas en nuestro país. Se ha generado una desvinculación entre la educación diversificada y la universitaria, ignorando que dentro de esta fase los educadores musicales se extinguen, y que por lo tanto se afecta fuertemente a la formación de los y las estudiantes. Además, esta problemática es invisible ante la sociedad, esto reflejado en la construcción de imaginarios y de una dinámica cultural que no pondera como importante el desarrollo artístico. Asimismo, algunos directores y docentes en diferentes establecimientos consideran que la educación musical no es una parte importante del desarrollo de los educandos, por lo que se omiten los cursos o se ubican a personas que no son aptas para el cargo. Objetivo: Evidenciar las consecuencias que produjo la reforma al pensum de estudios y a la carrera de educación musical en Guatemala, que inicia en el año 2000 y se implementa a partir del 2013 con el Bachillerato en Ciencias y Letras con Orientación Musical. Relevancia: Abre un espacio de discusión, el cual es inexistente e invisible actualmente. Conlleva a analizar las políticas públicas de educación en el país y su funcionamiento. Además de resaltar la importancia de la formación musical para una educación integral. Teoría y Metodología: Se utiliza como referencia teórica los conceptos y fundamentos expuestos por Max Weber en los “Fundamentos racionales y sociológicos de la música”. Se consideran los postulados descritos por Emile Durkheim en el libro “Sociología de la Educación” por Fernando de Azevedo. Asimismo, se utiliza un documento realizado por Ethel Batres Moreno para la respuesta a la Reforma de Educación Musical en Guatemala 2014, titulado: "Reseña histórica de la Formación Docente en Arte, con énfasis en la Formación de Maestros de Educación Musical en Guatemala". De acuerdo con la metodología, se realizan entrevistas a directores y alumnos de los dos establecimientos de formación docente a nivel musical en la ciudad de Guatemala. Se realiza un análisis hemerográfico sobre la problemática en el país, sumándosde a un análisis comparativo sobre el pensum de estudios del Magisterio en Educación Musical y el de Bachillerato en Ciencias y Letras con Orientación Musical.  Además de contar con la colaboración de Ethel Batres (Maestra de Educación Musical e Investigadora Social), en cuanto a sus aportes sobre el desarrollo de la problemática en el país.

 
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Licenciatura Intercultural Indígena: Uma visão a partir egresso da UFPE (#0053)
Laura Maria De Medeiros Brito1; Cátia Lubambo Wanderley2
1 - Universidade Federal de Pernambuco. 2 - Fundação Joaquim Nabuco.
Abstract:
O estudo tratou da análise do Curso Intercultural Indígena ofertado pelo Centro Acadêmico do Agreste (CAA), campus de Caruaru da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), a partir da apreciação do Projeto Político-Pedagógico (PPP) e da visão dos egressos. A importância de levantar opiniões dos alunos egressos que se formaram em setembro de 2013, na perspectiva do desenvolvimento de competências propostas no currículo concebido para o Curso revelou-se apropriada porque permitiu captar o ponto de vista daqueles que, fundamentados no exercício da profissão, tiveram a oportunidade de vivenciar essa formação. Esse caminho assinalou-se convergente com a perspectiva dos achados da pesquisa tornarem-se mais um instrumento de avaliação e de apoio às decisões voltadas ao aperfeiçoamento desse curso, que contará com nova edição. O estado de Pernambuco figura como o terceiro estado do Brasil em número de indígenas, totalizando 53.284 indivíduos que compõem os seguintes povos: Atikum, Fulni-ô, Kambiwá, Kapinawá, Pankaiuká, Pankará, Pankararu, Pipipã, Truká, Tuxá e Xukuru. O curso de Licenciatura Intercultural Indígena do CAA teve início em 2009 e formou sua primeira turma em 14 de setembro 2013. Contou com 160 alunos aprovados em seleção específica dos quais 8 desistiram. Houve representatividade de quase todas as etnias, exceto a Pankaiuká. Traçou-se como objetivo geral desse estudo, levantar as opiniões dos egressos sobre a proposta do Curso de formar educadores reflexivos de suas práticas, através do desenvolvimento de certas competências, atitudes e habilidades. Para a sua consecução, elencaram-se os seguintes objetivos específicos: (i) Analisar o projeto político-pedagógico da Licenciatura Intercultural Indígena com base nos Referenciais para a Formação do Professor Indígena; e (ii) Compor o quadro de opiniões dos egressos sobre o curso oferecido no período 2009-2012, enfocando as diretrizes do PPP. O trabalho adotou, empiricamente, uma abordagem qualitativa, priorizando-se a análise pragmática dos significados erigidos sobre esse curso pelos alunos egressos participantes da Licenciatura Intercultural Indígena do CAA. As impressões colhidas deram conta de um currículo que “em tese” conseguiu estabelecer um currículo condizente com as necessidades específicas dos povos indígenas, e que se configurou intercultural ao buscar dialogar e entrelaçar conhecimentos científicos e saberes tradicionais. Importante destacar que um curso pautado na interculturalidade encontra total relevância ao possibilitar a efetividade do direito à educação diferenciada para os povos indígenas, gerando espaços para a análise e circulação de conhecimentos culturais próprios e para a afirmação da consciência de povo. Nos extratos das falas dos egressos, averiguou-se certa dissonância com relação a esse aspecto. Não foi possível a eles mencionarem nenhum dos instrumentos utilizados na avaliação sistemática, e que se constituíam, conforme o PPP, naqueles que de fato possibilitariam a transição para o perfil de pesquisador, uma vez que se trataram de trabalhos feitos nos momentos semipresenciais, como memorial de acompanhamento do processo de formação, cadernos de prática de ensino etc. Torna-se razoável afirmar que o curso necessitará de ajustes de modo a atender mais prontamente o perfil do formando que se deseja.  

 
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La neoliberalización de la educación a nivel mundial y el rol (activo) de Chile en este proceso (#2631)
Juan Pablo Venables Brito 1
1 - Universidad Austral de Chile.
Abstract:
El presente trabajo busca dar cuenta del rol desempeñado por Chile en la adopción mundial de políticas educativas neoliberales. Esta investigación se concentra en el nivel eidético de dicho rol, vale decir, no se trata de la posible influencia política que este país habría tenido –si es que la tuvo– en la propagación global del neoliberalismo educativo, sino de estudiar las principales ideas neoliberales en educación plasmadas en políticas públicas, cuyo origen temporal y territorial se encuentra en Chile en las décadas del 80 y del 90. Para ello, se requiere dilucidar primero tres líneas relacionadas entre sí: 1) Identificar en qué consiste la neoliberalización de la educación en Chile. Vale decir, cuáles son los elementos principales, comparativos y rastreables que permitirían afirmar que las reformas implementadas tenían y tienen una orientación neoliberal; 2) Dar cuenta de las distintas reformas neoliberales en educación adoptadas en el mundo en las últimas décadas; y 3) A nivel de circulación de las ideas (Devés 2009, 2012, 2016), rastrear la discusión en los organismos internacionales que promueven la adopción de políticas educativas neoliberales (Unesco, Banco Mundial, OCDE, etc.), donde el voucher es el ejemplo por antonomasia (Hess, 2009). Es importante destacar una cuestión esencial: la existencia de proveedores privados no implica necesariamente la existencia de una lógica de mercado en educación (Bellei, 2015), por lo que resulta imperativo realizar un análisis pormenorizado, detallado y analítico del proceso de neoliberalización de la educación chilena, de manera de contar con elementos comparativos (a nivel global) y rastreables que fundamenten tal indagación. En este contexto, se utiliza la propuesta de Bellei 2015 que identifica tres criterios para comprender la privatización en educación: 1) el reemplazo de agentes públicos por agentes privados a nivel del sistema educacional; 2) la mayor influencia de las familias en la educación institucional; y 3) el relativo reemplazo de escuelas públicas por escuelas privadas. En función de dichos criterios, se identifican los principales elementos que componen el proceso de neoliberalización de la educación chilena, para posteriormente rastrear –a nivel de circulación de las ideas– su influencia y aplicación durante las últimas tres décadas en el mundo, concluyendo que Chile tiene un rol activo en la globalización de las ideas neoliberales en educación, lo que cuestiona la perspectiva que entiende a las periferias (América Latina y Chile en particular, en este caso) como receptores pasivos de ideas generadas y difundidas desde el centro, toda vez que no da cuenta de la complejidad de relaciones que el escenario actual de globalización permite –e incluso antes, desde la modernidad misma (Bhambra, 2007; Domingues, 2009)– relevándose, en cambio, una perspectiva interconectada, transnacional y de flujos múltiples (Costa y Boatca 2003; Haupt y Kocka 2009).

 
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Recorridos Escolares y Educación Privada en la Provincia de Mendoza. (#5477)
Teresa Leonor Gonzalez 1; Laura Troncoso 1;
Griselda Gimenez 1
1 - UNIVERSIDAD NACIONAL DE CUYO FACULTAD DE EDUCACIÓN ELEMENTAL Y ESPECIAL.
Abstract:
La Ponencia que presentamos es parte del Proyecto Anual de Investigación denominado “Recorridos Escolares y Educación Privada en la Provincia de Mendoza”, avalado y financiado por la Facultad de Educación, Universidad Nacional de Cuyo, Mendoza Argentina. El Proyecto de Investigación al que referimos es una producción Teórica, descriptiva, con un Estudio de Casos en una población de clase media en la provincia de Mendoza; intentamos comprender las características que asume la relación clases medias – educación privada con la intención de ofrecer algunas dimensiones de análisis para su estudio. En la provincia el fenómeno que indagamos tiene pocos antecedentes de abordaje científico, y en el país la Sociología lo ha retomado sólo recientemente. Una primer preocupación que nos orienta es dar cuenta de la postergación que la disciplina presenta en el estudio de los fenómenos sociales escolares en los Territorios de la Excepción; …. A este efecto nos preguntamos: ¿Cómo construyen sus recorridos escolares las Familias de clases medias mendocinas?, ¿Eligen educación privada?, ¿Qué dimensiones están implicadas en la elección educativa del sector? ___________________ Ziegler, S. (2000). “Variaciones en los territorios de la excepción: retratando las experiencias escolares de las elites”, en Tiramonti, G. y Montes, N. (Comp.).  La Escuela media en debate. Problemas actuales desde la Investigación. Manantial. F.L.A.C.S.O. Buenos Aires.

 
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La práctica docente: una mirada desde la memoria y la estética (#2663)
María-Del-Rosario Castañeda-Reyes 1
1 - Instituto Superior de Ciencias de la Educación del Estado de México.
Abstract:
GT24: Políticas educativas y desigualdad social Línea temática: Subjetividades, lenguaje y vida cotidiana   María-del-Rosario Castañeda-Reyes casiopea46@hotmail.com Instituto Superior de Ciencias de la Educación del Estado de México Cuerpo Académico: Prácticas y subjetividad docente en contextos de reconfiguración educativa   La práctica docente: una mirada desde la memoria y la estética Resumen   Se presenta una investigación terminada que se desarrolló como parte de una tesis doctoral (FFyL-UNAM) y de las funciones de investigación en el ISCEEM. La investigación discutió el supuesto de que la práctica docente tiene una dimensión estética que puede ser aprehendida a través de la afección manifiesta en huellas mnémicas que permiten elaborar recuerdos, y que algunas obras artísticas permiten visibilizar tal dimensión.   La pesquisa tuvo como centro la pregunta: ¿qué recuerdan los docentes de su relación con sus profesores a su paso por la escuela en sus distintos niveles? Y dos preguntas secundarias: ¿qué características presentan estos recuerdos para ser considerados como parte de la dimensión estética de la práctica docente? y esta dimensión estética de la práctica docente ¿cómo es expuesta/pensada en algunas obras artísticas?   La investigación tuvo tres propósitos: Identificar los recuerdos de los docentes en su relación con sus profesores como parte de la dimensión estética de la práctica docente. Reflexionar sobre la relación de la dimensión estética de la práctica docente con algunas obras artísticas como formas de re-presentarla. Y, explorar las posibilidades de resignificación de esta dimensión estética de la práctica docente a partir del recuerdo y la re-presentación en las obras artísticas.   La construcción metodológica en la primera parte de su plano teórico ontológico consideró un aparato conceptual reelaborado a partir de Paul Ricoeur, Maurice Halbwachs y Jacques Ranciere. En el plano teórico epistémico se trabajó con parte del aparato conceptual aportado por la hermenéutica de Gadamer. Los planos ontológicos y epistémicos con los autores de base requirieron complementarse con algunos diálogos de Platón, conceptos de Spinoza y de Kant. La referencia empírica se elaboró en dos etapas. La primera consideró los análisis dos obras cinematográficas y tres de teatro, de base. La segunda etapa requirió de entrevistas a ocho docentes, uno de cada nivel de escolaridad: desde preescolar hasta posgrado.   Los hallazgos de la investigación requirieron de herramientas teóricas del psicoanálisis, básicamente de algunas elaboraciones de Freud, Ferenczi y Lacan. En la investigación se encontró         que lo que se recuerda de los profesores, en el marco social de la práctica docente, es la palabra. Y se elabora el recuerdo con la palabra. En orden de aparición sigue el cuerpo, las prácticas “didácticas”, los objetos y los espacios. Atención especial merece que se recuerda el trato, la actitud, es decir, el plano axiológico, lo valoral del profesor. También se encontró que las condiciones familiares que vivió el docente en su escolarización, desplazan en gran medida la posibilidad de huellas mnémicas en el marco social de la práctica docente de sus profesores.

 
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A educação do campo na encruzilhada: Os povos do campo e o agronegócio no Brasil (#9041)
Giovana Silva 1
1 - INCRA.
Abstract:
O campo brasileiro, historicamente, não teve acesso à educação formal, possuindo o maior contingente de analfabetos e as maiores distorções idade-série.  Em áreas de Assentamentos Rurais a situação fica ainda mais dramática, pois, “27% dos assentados(as) nunca  freqüentaram a escola e 39% completaram somente as séries iniciais do ensino fundamental, ou sejam, são analfabetos funcionais” (PNERA, 2004). Isso ocorre por falta de escola, péssimas condições da estrutura física nas escolas existentes, péssimo transporte do alunado e pelos professores das áreas rurais estarem associados a salários até 50% menores que a média das áreas urbanas, péssimas condições de trabalho, alta rotatividade, dificuldade de acesso, baixa formação e por uma educação vinculada a uma concepção domesticadora e não a um projeto que expresse as demandas e a forma de vida dos povos do campo.             A partir da década de noventa do século passado observamos uma retomada do debate sobre a questão agrária e o surgimento de um crescente movimento de defesa de uma educação protagonizada pelos povos do campo e vinculada aos interesses destes, por experiências concretas que ousaram trabalhar com projetos extremamente inovadores de educação e por marcos regulatórios que preveem as especificidades desta população; ao mesmo tempo, observa-se o fortalecimento do agronegócio e, com ele, a ampliação da degradação ambiental e social que impossibilita uma educação que expresse os valores camponeses e que privilegie uma educação transformadora da realidade social.             Nesta disputa entre projetos observamos que nos últimos anos a situação econômica e a priorização de um modelo conservador de política econômica, inclusive com a valorização do agronegócio, conduziram a um aprofundamento da dependência do país em relação ao capital especulativo internacional e, apesar dos avanços pontuais no que diz respeito a alguns programas sociais, as mudanças mais estruturais como a reforma agrária foram abandonadas e com ela o nascente debate sobre educação do campo. Este texto é um resumo de monografia, apresentada na Universidade Federal de Minas Gerais como requisito para obtenção de título de Especialista em Educação do Campo. Para realizar tal pesquisa, focada no período de 1998-2012, fizemos levantamentos sobre os marcos regulatórios vinculados a educação do campo e, paralelamente, levantamos os dados nos órgãos governamentais competentes, nos documentos públicos e estudos realizados pelos movimentos sociais para compreender como este processo de disputa desigual no campo da questão agrária vai sendo gestado dentro do território nacional e quais as conseqüências e perspectivas para o próximo período no tocante a educação do campo.

10:30 - 12:30 Presentación de PONENCIAS
 
24. Sociología de la Educación y Políticas Educativas |
Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Humanidades | 08 (RAMA) |
A educação quilombola via projeto de extensão: práticas educativas em contexto de desigualdades. (#7238)
Leticia Bezerra de Lima 1; Barbara Romeika Rodrigues Marques 1
1 - CEFET-RJ.
Abstract:
A presente proposta de trabalho tem como principal objetivo trazer ao debate acadêmico a prática docente em espaços não formais de educação em contexto de desigualdade educacional, cultural e social. Apresentaremos experiências de aprendizagens, trocas de saberes e vivências pedagógicas com base no conhecimento da cultura afro-brasileira na comunidade quilombola São José da Serra (RJ), iniciadas no ano de 2015 a partir de um projeto de extensão idealizado por nós, professoras de sociologia e filosofia do CEFET-RJ, na cidade de Valença, interior do Rio de Janeiro. Este projeto tem como principal objetivo propor novos saberes e viabilizar a ampliação dos conhecimentos a partir de encontros semanais (sempre aos sábados à tarde), principalmente, com as crianças e os jovens quilombolas. Com vistas ao fortalecimento da identidade, cultura e memória afro-brasileira no referido município, propomos intermediar e apoiar a entrada de jovens quilombolas no quadro de discentes da instituição – com aulas de reforço escolar direcionado para o conteúdo comumente presente nas provas da seleção anual; apoio na logística do processo de seleção (como na atenção às principais datas de inscrição, provas, resultados); na estratégia de fazer com que esses jovens tenham condições seguras de fazer a prova no município de Valença, uma vez que o Quilombo São José está localizado há 51 quilômetros do centro da cidade. Uma das principais vitórias já conquistadas foi o ingresso de dois jovens quilombolas no quadro de discentes da instituição. No ano letivo de 2016, iniciaram o curso de ensino médio integrado ao técnico em Alimentos. Em pouco mais de um ano de curso e diante das possibilidades e limites de cada um deles, estão superando as expectativas e dando exemplo de dedicação, de força e maturidade para encarar a nova realidade: como mudar de escola, mudar de casa (ambos estão morando com as avós) e viver outro cotidiano, fora da comunidade de São José. Tudo isto representa o reflexo do resultado positivo, tornado possível a partir da atuação mútua e do apoio recebido pela comunidade. 

 
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Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Humanidades | 08 (RAMA) |
La investigación educativa en el Ministerio de Educación de la Nación Argentina – Evolución y propósitos (#3292)
Inés Cappellacci 1
1 - Facultad de Filosofía y Letras- Universidad de Buenos Aires.
Abstract:
La investigación educativa ha sido una preocupación del Estado nacional argentino y se ha materializado de diversas maneras en el Ministerio de Educación nacional. En diversos momentos históricos su tratamiento ha tomado diferentes niveles de institucionalización, atendiendo a los debates teóricos sobre la relación entre investigación y política educativa, a los actores y agencias involucrados, a los desafíos planteados por la misma política educativa, incluidos por procesos de reforma educativa y de transformación de la estructura burocrática misma del ministerio, entre otros aspectos. Esta ponencia se propone presentar, en el marco de lo realizado en la elaboración de una tesis de maestría, para el período 1992-2015 el lugar que ocupa la investigación en la actividad del Ministerio de Educación de la Nación Argentina.                                    El período se inicia con la sanción de la Ley Federal de Educación (N° 24.195/92) que implicó un proceso de reforma educativa que impactó en la estructura académica del sistema educativo y en la estructura burocrática del ministerio. Se sustentó en un paradigma tecnocrático neoliberal y supuso un proceso de modernización y profesionalización del Ministerio. Allí, la investigación cobró un papel fundamental para la producción de información para la toma de decisiones. Sin embargo esta actividad, presente en el nombre de la Dirección General de Investigación y Desarrollo Educativo, se materializó solo como una de las acciones del Programa para la Transformación educativa.   Con el cambio de gestión nacional del año 1999, se reforma parte del ministerio y se constituye la Unidad de Investigaciones Educativas. Da continuidad a las líneas de la anterior gestión, pero no logra incorporarse en la estructura burocrática del ministerio.   Con el nuevo cambio de gestión del año 2002, tras la profunda crisis de corte nacional, se reestructuró la Unidad en el área de Investigación de la nueva Dirección Nacional de Información y Evaluación de la Calidad Educativa, que articuló las áreas de Estadística y de Evaluación de la Calidad, en una misma dependencia. En esta etapa se destaca la sanción de la Ley de Educación Nacional (N° 26.206/06) que propone una nueva reforma de la estructura académica, entre otras cuestiones, y da un nuevo sentido al funcionamiento de esta dependencia.   Nos proponemos el análisis del proceso de institucionalización de la investigación educativa en el marco del Ministerio de Educación. Las dimensiones de análisis son: a) normativa, para establecer el nivel de institucionalidad de esta función y b) funcional, para caracterizar los lineamientos de trabajo y su articulación con la agenda de la política educativa previstos en las distintas etapas. Supone un trabajo de carácter cualitativo a partir del estudio de un corpus compuesto por normativas, documentos oficiales, publicaciones y entrevistas a informantes clave.

 
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Los adjetivos que se ponen en juego en las humillaciones (#4096)
Agustina Mutchinick 1
1 - IICE-UBA/ IESyH-UNaM- CONICET.
Abstract:
Las violencias en el ámbito escolar es una temática que ha adquirido recientemente relevancia pública en los medios de comunicación masivos. A partir de una espectacularización de ciertos episodios (uso de armas, abusos sexuales, golpizas, etc.) la escuela, y especialmente la escuela secundaria de gestión estatal, se muestra atravesada por la “violencia física”. Sin embargo, diversos trabajos dan cuenta de que son las violencias que no amenazan la integridad física de las personas (insultos, burlas, apodos ofensivos, discriminaciones, humillaciones, entre otras) las que establecen el denominado “clima de violencia” que se vivencia en las escuelas y las que dan cuenta de manera más pertinente de las violencias cotidianas insertas en las interacciones sociales del sistema escolar. En este sentido, es que nos interesó abordar las humillaciones en el ámbito escolar; en un intento de visibilizar lo cotidiano por sobre lo excepcional y de dar cuenta de las problemáticas que tienen una fuerte presencia en la escuela. Este escrito presenta resultados de una investigación más amplia que analizó las relaciones de humillación entre estudiantes en escuelas secundarias de gestión estatal de la provincia de Buenos Aires (Argentina) con el objetivo de contribuir a la producción de una argumentación teórica y con base empírica referida al problema de las violencias en la escuela desde una perspectiva socioeducativa. Particularmente, aquí nos interesa trabajar una de las dimensiones examinadas en la investigación: los atributos a los cuales se refieren las humillaciones. Entendiendo que es en el entramado de unas configuraciones específicas donde se estructura la producción de dichas modalidades de sociabilidad, la investigación analizó desde un enfoque relacional dos grupos escolares de dos escuelas secundarias estatales. Se realizaron entrevistas individuales y grupales en profundidad a los alumnos de dichos grupos escolares. Los resultados señalan que los atributos sobre los que se asientan las humillaciones varían en las configuraciones estudiadas. Más que cualidades universales, similares en los distintos contextos, los términos humillantes se definen en función de las relaciones de fuerza que se establecen entre los grupos interdependientes.  

 
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La evaluación docente como política que demerita y estigmatiza el trabajo de los profesores. Un estudio de caso (#0489)
César Darío Fonseca Bautista1;
Luz Marina Ibarra Uribe2
1 - Dirección General de Educación Tecnológica Industrial. 2 - Universidad Autónoma del Estado de Morelos.
Abstract:
Bajo el lema “Vamos a mover a México”, Enrique Peña anunció el día que asumió la presidencia en México, las transformaciones que impulsaría con el respaldo del Congreso de la Unión, las cuales por su cantidad, calado, magnitud y su corte neoliberal, cimbraron las estructuras del país.    Dichas reformas denominadas estructurales, fueron públicamente justificadas como indispensables y además urgentes para que México se colocará a la altura de los requerimientos de un mundo más globalizado y además, por las mejoras que dichos cambios generarían en beneficio de la población del país.  Estas reformas estructurales, han sido diseñadas para responder a los dictados impuestos por los organismos financieros internacionales, los cuales en las últimas tres décadas han determinado las políticas y reformas que deben llevar a cabo los países para lograr el tan anhelado –y cada vez más lejano- crecimiento económico, mismo que se traduciría en productividad, empleo y bienestar para toda la población. Las reformas abarcaron todo el ámbito del quehacer social, político, económico y cultural del país, podemos mencionar: la Hacendaria, Energética, Financiera, la de Competencia económica, de Telecomunicaciones, la Laboral y la que primeramente se implementó, y que en el discurso político del gobierno, resultaba la más apremiante y trascendente: la Educativa. Reforma que terminó siendo realmente laboral, misma que presenta en el rubro de la evaluación docente, uno de los puntos más complicados que ha enfrentado el Estado en su implantación. Los efectos de la aplicación de dicha evaluación docente, traspasaron el ámbito educativo y en algunas entidades del país, las acciones violentas de los docentes y la reacción de los cuerpos de seguridad del Estado, alteraron la vida de las poblaciones, lo cual ha representado, además de la pérdida de vidas humanas, cuantiosos daños materiales y la suspensión del servicio educativo por prolongados periodos de tiempo, sobre todo en zonas de alta marginación. En esta ponencia interesa mostrar los efectos que desencadenó la implementación particularmente de la Ley General del Servicio Profesional Docente y derivado de ella, la evaluación del desempeño docente para la permanencia en el servicio, situación inédita en el caso del magisterio nacional. La ponencia muestra avances de una investigación en desarrollo, la cual, desde una perspectiva cualitativa y recurriendo a entrevistas semiestructuradas realizadas en un plantel de bachillerato, constatan lo que representó para la autoestima de los docentes, una evaluación punitiva, ambigua y amenazante, que generó un estado de malestar en los profesores y en no pocos casos, incluso la decisión de solicitar su retiro definitivo del trabajo docente.  

 
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“Estado e Educação em Crise” e a luta dos trabalhadores da educação contra a precarização. (#1334)
Valena Ribeiro Garcia Ramos Val 1
1 - Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (CEFET-RJ).
Abstract:
Analisaremos as configurações da política educacional do Estado do Rio de Janeiro/Brasil, no período de 2011 a 2014. Neste contexto, a cúpula da Secretaria de Educação do Estado do Rio de Janeiro (SEEDUC-RJ) introduziu uma política de bonificação, a partir de metas educacionais visando à melhoria dos indicadores de aprovação, fluxo escolar e desempenho estudantil em avaliações externas. Este processo ocasionou mudanças nas relações de poder e de dominação entre a cúpula da SEEDUC-RJ e os trabalhadores da educação, circunscritas por diversos conflitos, que ultrapassaram os limites da escola, envolvendo outros atores e arenas políticas. Por um lado, as clivagens perpassaram por uma luta pela significação do papel da educação em nossa sociedade, e estiveram associadas ao reconhecimento da crise da escola pública. Por outro lado, vincularam-se à intensificação dos mecanismos de controle sobre a organização da escola (seus processos de trabalho e de ensino aprendizagem) e os seus atores, através da burocracia e da norma, configurando um tipo de dominação burocrática legal, que se articulava com formas mais capilares de poder, exercidas por meio da desqualificação social, do favor, da acusação, da ameaça e da dissimulação. Estas formas de poder e de dominação mostraram-se conectadas também à dominação vertical, derivada do conflito em escala global pela apropriação dos recursos públicos e da luta contra a intensificação da exploração e da precarização do trabalho, em um cenário de hegemonia do neoliberalismo, portanto de constrição dos gastos públicos e redefinição da máquina estatal. Entretanto, os trabalhadores da educação veem elaborando concepções contra hegemônicas de escola e de compreensão de sua crise, e se engajando em diferentes formas de resistências cotidianas e abertas, especialmente através das greves (anos de 2011, 2013, 2014 e 2016). A apropriação dos recursos públicos pela classe dominante (setores da burguesia e da alta cúpula de poder político) culminou no final de 2016 com o decreto de uma “crise fiscal do estado do RJ” e do “pacote de austeridade”, atingindo especialmente os trabalhadores mais pobres e do Estado, através da retirada de direitos trabalhistas e do fim de programas sociais. No entanto, o ano de 2016 destacou-se pelo acirramento dos conflitos e o protagonismo dos estudantes na luta contra a precarização da escola pública, através da ocupação de escolas e da organização destes espaços como locais de contra e autopoder. As dinâmicas destas lutas sociais devem ser entendidas considerando o contexto de dominação anterior descrito, e também os processos de resistência aberta da classe trabalhadora e dos estudantes, que envolveram não só as disputas internas por concepções, estratégias, programas e pela estrutura burocrática dos movimentos, mas também as relações de confronto ou de colaboração com as estruturas de poder de Estado, que estiveram presentes naquele período.

 
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Desigualdade educacional, indicadores e território: a adequação da formação docente no Ensino Médio brasileiro para as disciplinas de Ciências Humanas (#2326)
Nikolas De Camargo Pirani 1; Heytor Henriques Sayeg 2
1 - PNUD. 2 - UFSCar.
Abstract:
A proposta deste estudo é realizar um diagnóstico da adequação na formação em nível superior e de pós-graduação dos profissionais que lecionam as disciplinas obrigatórias de Ciências Humanas - sociologia, filosofia, história e geografia - no Ensino Médio brasileiro. Pretende-se, com isso, contribuir para o cumprimento das metas 15 - assegurar que todos os professores e as professoras da educação básica possuam formação específica de nível superior, obtida em curso de licenciatura na área de conhecimento em que atuam - e 16 - formar, em nível de pós-graduação, 50% dos professores da Educação Básica, até 2024, e garantir a todos os(as) profissionais da Educação Básica formação continuada em sua área de atuação - do Plano Nacional de Educação (PNE), além de contribuir com a avaliação e monitoramento da Política Nacional de Formação de Profissionais da Educação Básica, que, lançada em maio de 2016, propõe assegurar a formação em nível superior e de pós-graduação do professorado e qualificar a sua atuação para a melhoria do processo de ensino-aprendizagem. Esta proposta de estudo só é possível porque o Censo Escolar da Educação Básica, do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), coleta anualmente dados sobre a formação dos docentes, quantidade de turmas em que atuam, e as disciplinas que lecionam em cada uma das escolas da educação básica brasileiras. Como resultado, propõe-se a criação de um indicador de adequação calculado para cada função docente. Ou seja, em cada função docente, verifica-se se o professor tem curso de educação superior completo e, se ele tem ou não licenciatura ou curso pedagógico complementar na área de atuação. O percentual é calculado em relação ao total de funções docentes e um professor poderá ser contabilizado mais de uma vez no total caso ele exerça mais de um cargo de professor, a depender da(s) disciplina(s) que ministra. Como a forma comum de organização dos conteúdos curriculares está associado às disciplinas científicas, então a docência pode ser qualificada a partir da relação entre a disciplina ministrada e a formação de quem está lecionando. Ao mapear essas informações para as turmas, etapas de ensino e escolas, é possível calcular o percentual de disciplinas ofertadas que atendem ao disposto nas normas e o percentual de disciplinas que não cumprem os mesmos requisitos. Isto possibilita mensurar qual seria o esforço necessário para levar a escola, ou consequentemente, a rede de ensino, a atender plenamente esses dispositivos legais e traçar estratégias de enfrentamento aos desafios impostos nas diferentes escalas territoriais do país. Outra contribuição é para uma política de formação de professores mais efetiva e racional ao possibilitar o alinhamento da demanda por profissionais com a oferta de vagas nos cursos de ensino superior e de licenciatura.

 
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La lengua materna de la comunidad fronteriza Rivera-Livramento como factor de atención de las políticas educativas (#1578)
Karina Nossar Toranza 1
1 - UdelaR/CFE.
Abstract:
La frontera entre Uruguay y Brasil ha sido históricamente escenario de conflictos y de atención de las políticas educativas,  especialmente las lingüísticas, las que, desde 1877 a la fecha han ido cambiando de rumbo, pero con resultados que siguen siendo inciertos y generan toda suerte de reacciones por parte de los hablantes en general y de los educadores en particular. A grandes rasgos, podemos distinguir un primer período, concidente con la construcción del discurso del Estado-nación, durante el cual la lengua era concebida como el factor clave de cohesión social, la que debía implantarse en enclaves específicos que se vivían como amenazados por el avance del portugués. Es de orden consignar que el avance no era el del portugués, error histórico que se ha repetido insistemente, sino el del español, lengua que se imponía en comunidades lusoparlantes al norte del Río Negro. En el siguiente período hubo una política centralista montevideana que visualizaba al país como homogéneo y monolingüe, razón por la cual se dejó de lado el tema de la presencia del portugués en territorio uruguayo, hasta que J.P. Rona en la década del 1950 llamó la atención sobre las variedades dialectales presentes en una gran franja fronteriza. En la época de la última dictadura militar, se produjeron dos fuertes campañas de purismo idiomático, con un particular énfasis en la defensa del español frente a la penetración del portugués. A partir de entonces, podemos identificar un período de abundante investigación y profusa producción por parte de especialistas de la UdelaR, desde el trabajo fundante de Elizaincín, Behares y Barrios, titulado Nos falemo brasilero de 1987, en el que se bautizó el fenómeno como DPU (Dialectos portugueses en Uruguay). Se sucedieron diversos estudios en todos los niveles de análisis lingüístico, pero los que más interesan a los fines de la presente comunicación son aquellos que se relacionan con las representaciones e identidad, en función del alto impacto de estas cuestiones en la calidad de vida de las personas por la discriminación de la que han sido objeto. Del último período, destacamos los nuevos discursos integracionistas, que reconocen, incluso desde la ley general de educación Nº 18437, la existencia del rebautizado portugués del Uruguay. Por su parte, la ANEP, ente responsable de las políticas educativas, ha promovido en las últimas dos décadas, una serie de instancias de planificación lingüística que apuntan a generar cambios sustanciales en la educación fronteriza. Se presentan aquí resultados de dos investigaciones realizadas en la ciudad de Rivera, con el foco puesto en las percepciones y abordajes de docentes de lenguas frente a los distintos lineamientos de políticas educativas.  Elizaincín, A.; Behares, L. E.; Barrios, G. (1987). Nos falemo brasilero. Dialectos portugueses en Uruguay. Montevideo: Amesur.  

 
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Políticas públicas, Estado e Educação: influências que atingem e transformam o campo educacional no Brasil. (#1955)
Janini Silva 1; Kátia Cunha 1
1 - UFPE/CAA.
Abstract:
O presente trabalho traz a baila da discussão questões essências a análise e compreensão das políticas públicas. Nosso principal foco se desenvolve no trato das políticas educacionais, principalmente ao que tange seu processo de formulação, construção textual e materialização prática. Para tanto, percorremos o caminho da compreensão histórica do tema política, o qual tem sido utilizado por séculos para designar atividades humanas que se referem às coisas do Estado ou que tomem por referência o Estado. A partir de então, e considerando nossas reflexões acerca do tema política, discutiremos o que é o Estado e o papel desta Instituição na sociedade moderna, bem como suas transformações. Assim, intencionamos compreender as transformações vivenciadas pelo Estado dentro do sistema capitalista moderno e as ideologias que permeiam diferentes momentos históricos, influenciando suas relações com a sociedade e consequentemente com a educação. Utilizaremos como aporte analítico a perspectiva pós-estruturalista, fundamentando nosso estudo e reflexões a partir da Teoria do Discurso. Ao optarmos pelo percurso analítico-teórico da Teoria do Discurso na perspectiva de Ernesto Laclau e Chantal Mouffe, acreditamos e intencionamos estabelecer uma discussão teórica que compreenda as complexas características que se estabelecem nas relações entre Estado e Sociedade, relações essas, que dependendo da forma assumida pelo primeiro dentro do sistema capitalista, tais relações podem tornar-se ainda mais complexas.   Palavras-chave: Estado; Educação; Políticas públicas; Análise de políticas.

 
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O OLHAR DA SOCIOLOGIA ECONÔMICA PARA A DISCUSSÃO DA RELAÇÃO ENTRE MERCADO DE TRABALHO E FORMAÇÃO TECNOLÓGICA (#7296)
ANELISE D'Arisbo 1; Sidinei Rocha-de-Oliveira 2
1 - IFRS e UFRGS. 2 - UFRGS.
Abstract:
Grande número de pesquisas acadêmicas acerca da articulação entre mercado de trabalho e educação em prol da inserção profissional demonstra que é requerido maior aprofundamento nessa questão frente às perspectivas de estudo de mercado que se oferecem e às modificações pelas quais o sistema de ensino nacional tem passado. Uma origem de questionamento das relações entre educação e mercado é o fato de que a educação brasileira tecnológica está estruturada em uma base econômica a qual não é suficiente para responder todas as nuances do mercado de trabalho. Essa base econômica se faz expressiva no ensino tecnológico cujos cursos passaram no Brasil de 42.852 matrículas em 2004, para 1.029.767 em 2014 como resultado da expansão do ensino superior. Compreende-se que a dimensão econômica interfere no processo de constituição dos cursos superiores de tecnologia e se manifesta no processo de ingresso do egresso deste curso no mercado de trabalho com a cobrança de capital de conhecimentos e habilidades, bem como da produção do candidato em meio ao contexto neoliberal. Entretanto, além da dimensão econômica, importa a compreensão dos demais elementos envolvidos na concepção dos cursos, para então melhor compreender sua identidade social que por sua vez, influencia a inserção profissional do egresso destes cursos. A inserção profissional enquanto conceito sociológico abrange o contexto sócio-histórico, os aspectos individuais e os institucionais. Com isso torna-se possível questionar a conversão da qualificação em retornos financeiros (renda) para o egresso e discutir a hierarquização e estratificação horizontal do ensino frente a novas modalidades de formação que receberam o investimento tardio no país. Nesse sentido, acredita-se que a sociologia econômica (SE) pode oferecer uma visão alternativa para a visão clássica do mercado de trabalho centrada na relação econômica de satisfação dos interesses individuais e que ignora as construções sociais das instituições e dos agentes envolvidos nas relações desse mercado. Assim, ao analisar o mercado de trabalho sob a perspectiva da sociologia econômica, é assumida uma visão que permite ampliar a discussão e compreender diferenças na formação de mercados profissionais específicos, pensar a formação de carreiras profissionais e analisar as estruturas de alocação de postos de trabalho dentro de cada região. Diante do exposto, propomos um ensaio teórico com vistas a ampliar discussão acerca da relação entre mercado de trabalho e formação sob abordagem teórica da sociologia econômica. Com isso, pretendemos discutir o mercado de trabalho para os tecnólogos de forma abrangente aos elementos sócio-históricos presentes na trajetória dos cursos superiores de tecnologia.

 
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El Ciclo Básico de la Nueva Escuela Secundaria en la Ciudad Autónoma de Buenos Aires: configuraciones y perspectivas acerca de su implementación (#5119)
Rosario Austral 1; Silvina Larripa 1; Luciana Aguilar 1
1 - UEICEE - Ministerio de Educación- GCBA.
Abstract:
En Argentina, la educación secundaria es obligatoria en todo el territorio desde la sanción de la Ley N° 26.206 en 2006. En los años siguientes, diversas resoluciones del Consejo Federal de Educación dispusieron que las diversas jurisdicciones revisaran la estructura curricular del nivel secundario con el propósito de actualizarla, estableciendo criterios organizativos y pedagógicos comunes.  Esta ponencia resume las principales características de la Nueva Escuela Secundaria (NES) en sus primeros años de implementación en el sector de gestión estatal de la Ciudad Autónoma de Buenos Aires. La misma se inscribe en una investigación del equipo de investigaciones sobre el Nivel Secundario de la Unidad de Evaluación Integral de la Calidad y la Equidad Educativa (UEICEE) del Ministerio de Educación de dicha jurisdicción. En cuanto al contenido de este trabajo, se describen brevemente los principales rasgos que asumen algunas instancias y espacios curriculares específicos en los dos primeros años de estudio que conforman el Ciclo Básico de la NES: los Espacios de Definición Institucional (EDI) en los cuales la institución cuenta con mayor autonomía para la definición de ejes y contenidos, la Educación Sexual Integral, la Prevención de Adicciones, la Educación Tecnológica y la Educación Digital. En particular, se describen las tutorías en cuanto a su focalización temática, el perfil de los tutores a cargo de los espacios y la articulación con otras instituciones y actores extra-institucionales. También se analiza la medida en que las diferentes propuestas se sustentan en el régimen de profesor por cargo -el cual propende a una mayor concentración horaria de los docentes en las escuelas- y cómo se configuran los “talleres de educadores” diseñados en principio como espacios para la planificación y el trabajo institucional colegiado. Por último, se recuperan las percepciones de los actores escolares acerca de los espacios e instancias curriculares mencionados, así como de la implementación de la NES en general y en cada institución en particular. El estudio se basa en encuestas realizadas a fines de 2016 a directivos, asesores pedagógicos y coordinadores de tutores de todas las escuelas secundarias diurnas dependientes de la Dirección de Educación Media del Ministerio de Educación del Gobierno de la Ciudad de Buenos Aires.    

 
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A BUSCA DE UM DEVIR PARA A “EDUCAÇÃO ALÉM DO CAPITAL”:  O PROBLEMA ONTOLÓGICO DA EDUCAÇÃO NO BRASIL (#7982)
Janaynna de Moura Ferraz 1;
Deise Luiza da Silva Ferraz 1;
Bárbara Katherine Faris Biondini 1
1 - Universidade Federal de Minas Gerais.
Abstract:
A atual crise do capital demandou alterações tanto no conteúdo das exigências da força de trabalho quanto nas formas jurídicas de compra das mesmas e, por consequência, altera simultaneamente as condições de reprodução da vida social, especialmente no que tange ao papel desenvolvido pela educação institucionalizada. Mészáros reforça, em sua teoria da educação além do capital, que, nos últimos 150 anos, a educação formal têm servido estritamente ao capital para formação da força de trabalho, trazendo a reboque, dialeticamente,  as contradições que denotam as condições ontológicas de um devir emancipatório. Neste contexto, este ensaio tem por objetivo reproduzir idealmente o movimento do real das veredas que obstaculizam e também potencializam a superação da sociedade capitalista por meio da educação. Esta investigação está fundamentada no materialismo histórico e dialético, cujas categorias indicam que a luta de classes existiu e persiste igualmente nas instituições educacionais, tal como nas demais esferas das relações sócio-econômicas, isto é, também na formação, os  dominados e dominadores passaram por processos educacionais distintos, contudo, é na sociedade capitalista que a formação favorece reiteradamente o afastamento do ser social de sua genericidade. As históricas crises do modo de produção burguês, em seu movimento dialético, se caracterizam pela luta do capital para continuar a se reproduzir em escalas maiores, contudo, em movimento contraditório, salientam as contradições reais do sistema. Atualmente, no entanto,  esse processo se dá diante de uma sociedade na qual o capitalismo esgotou suas possibilidades de contribuição ao desenvolvimento humano. Na esteira desses acontecimentos, o sistema educacional do Brasil foi modificado no corolário da expansão da manufatura no início do século XX, quando escolas, currículos e níveis foram reformados estruturando uma nova educação formal alinhada aos princípios de eficiência e eficácia do sistema de produção capitalista, não obstante, nas últimas décadas, o sistema educacional necessitou de uma nova readequação diante da atual crise estrutural do capital. Se por um lado as reformas sociais das últimas décadas tiraram um considerável número de brasileiros da linha da miséria e possibilitaram uma melhoria nos índices de órgãos institucionais que pretendem medir os índices capitalistas de educação, igualmente, percebemos a expressiva presença da reprodução da ideologia burguesa na classe trabalhadora. Nesse caminho, considerando que acesso à educação - ainda que permeado pela ideologia burguesa - dialeticamente é o cenário que contribui para criação das condições objetivas e subjetivas para uma nova sociedade, demonstramos as categorias e contradições da educação formal no Brasil e como qual seu movimento diante de uma educação para além do capital.

 
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“Vos me tenés que entrevistar a mí, yo soy bullying”. Un análisis crítico sobre la noción de Bullying y las luchas de sentido en torno a las nominaciones en el ámbito escolar. (#1172)
Pablo Di Napoli 1
1 - Universidad de Buenos Aires (UBA) / Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas (CONICET).
Abstract:
Las palabras expresan más de lo que aparentan decir y encarnan sentidos diversos en función de los usos y contextos en los cuales son pronunciadas. El acto cotidiano de nominar a algo o a alguien contribuye a darle entidad y definirlo como tal. Se trata de un acto de magia social que al enunciar también contribuye performativamente a construir el mundo nombrado.En Latinoamérica cada vez está más extendido el término bullying para designar de forma genérica al fenómeno más amplio y complejo de las violencias en el ámbito educativo. Su uso ha tenido una amplia expansión en los medios de comunicación y en ciertos ámbitos profesionales especializados. La problemática denominada bullying no solo expresa una delimitación particular del fenómeno, sino que también encarna una perspectiva de abordaje específica. Desde este enfoque se concibe a la violencia como actos intencionados y reiterados en el tiempo que causan daño a otra persona. Sus indagaciones se centran sobre los perfiles psíquicos del agresor y la víctima reduciendo las situaciones de maltrato escolar a una lógica dicotómica. De allí que muchas veces se individualicen las causas, las responsabilidades y las consecuencias a partir de aspectos de la personalidad de los protagonistas sin enmarcarlos en un contexto más amplio de relaciones múltiples.Se sostiene que es necesario tener cuidado con este tipo de diagnósticos y sus usos generalizados ya que pueden contribuir performativamente a la realización práctica de los perfiles que postulan y erigir en objeto de estigmatización a quienes sean portadores de ellos. El etiquetamiento y encasillamiento de los estudiantes por parte de autoridades escolares y especialistas tienen efecto de realidad sobre las experiencias de subjetivación propias y de sus pares. Los actos de nombramiento los atraviesan en la construcción de su autoestima e identidad impactando en su trayectoria escolar y social.Este trabajo se propone un doble objetivo. En primer lugar, busca caracterizar y diferenciar críticamente la problemática del bullying del fenómeno más amplio de las violencias en la escuela. En segundo lugar, pretende analizar los efectos simbólicos de los usos de la noción de bullying en el ámbito escolar a partir del caso de un grupo de estudiantes secundarios que se autodenominaba “los bullying”. Siguiendo una estrategia metodológica de tipo cualitativa se analizan 35 entrevistas en profundidad y un grupo focal que forman parte de un corpus más amplio de una investigación doctoral ya finalizada. Se entrevistaron estudiantes de una escuela secundaria de gestión estatal de la provincia de Buenos Aires en Argentina durante el año 2012. A través de los testimonios se observa una lucha simbólica dentro de la cual un grupo de estudiantes que había sido depositario de un atributo negativo logra resignificarlo positivamente en un signo de distinción.

 
24. Sociología de la Educación y Políticas Educativas |
Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Humanidades | 08 (RAMA) |
O processo educativo por meio de Horta escolar como estratégia pedagógica – dois estudos de caso em escolas municipais de São Paulo (#5036)
Ana Carolina Lujza De Moura Prager 1; Giovanna Maurelli 1; Cláudia Maria Bógus 1
1 - faculdade de saúde publica da universidade de são paulo.
Abstract:
A implantação de hortas escolares para o desenvolvimento de estratégias pedagógicas vem sendo incentivada por meio de políticas públicas relacionadas à educação ambiental (EA), educação alimentar e nutricional (EAN) e à promoção da saúde (PS). Através de abordagem qualitativa, a pesquisa teve como objetivo analisar as práticas pedagógicas desenvolvidas por meio da utilização de hortas escolares em duas unidades de ensino municipais de São Paulo/SP. Foram selecionadas duas escolas, sendo uma de educação infantil (EMEI) e outra de ensino fundamental (EMEF). Os procedimentos de coleta de dados foram observação participante, análise documental e entrevista semi-estruturada individual. A pesquisa foi autorizada pelos participantes e pelo comitê de ética da faculdade de saúde pública da USP. Partindo das concepções de Corpo como a “presença concreta no mundo” e de Corporeidade como “comunicação entre corpo e alma”, os resultados obtidos demonstraram que em ambas escolas está presente o trabalho como princípio educativo por meio da relação corpo-aprendizagem. O trabalho pode ser compreendido como uma atividade orientada a um fim. É também mediação entre Humano-Natureza, visto que que o Homem cria o seu mundo (sua cultura e história) conforme transforma a realidade natural por meio do seu trabalho. Assim, o produto de seu trabalho faz parte da condição humana, sendo a cultura ao mesmo tempo, produto e condicionante do trabalho humano. Em ambas escolas os alunos participam dos cuidados com a horta, desde o plantio até a colheita, o preparo e consumo dos alimentos. Desse modo veem e aproveitam o produto de seu trabalho. Nas duas escolas os entrevistados relataram que houve melhoras na alimentação dos alunos, pois passaram a comer hortaliças produzidas na horta. Porém na EMEF a produção da horta é ofertada apenas aos alunos que participam dos cuidados com a mesma. Na EMEI, tudo o que é colhido pelos alunos é ofertado para toda a escola nas refeições, visando incentivar a valorização pelo coletivo, por compartilhar. Nas duas escolas foram relatados casos de alunos que eram mais agressivos e melhoraram seu comportamento social após participarem dos cuidados com a horta. As vivências experienciadas pelo trabalho manual e intelectual na horta permitem o desenvolvimento dos alunos por meio da relação corpo-aprendizagem, visto que o trabalho é uma produção coletiva, que demanda cooperação e responsabilidades de cada envolvido, possibilitando a vivência e desenvolvimento de valores e atitudes, incentivando a conscientização socioambiental dos indivíduos envolvidos. Pode-se concluir que a prática pedagógica presente na utilização da horta como estratégia educativa nas escolas baseia-se nos princípios da  cooperação, da livre expressão, da autonomia e do trabalho, por meio de metodologia onde o aluno/criança é sujeito de suas aprendizagens e o professor participa nesse processo como mediador.

14:00 - 16:00 Presentación de PONENCIAS
 
24. Sociología de la Educación y Políticas Educativas |
Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Humanidades | 08 (RAMA) |
“Ocupa tudo” :  O protagonismo dos estudantes secundaristas na luta por uma escola mais participativa. (#6524)
Tabata Soldan 1;
Kamille Mattar 1; Simone Meucci 2; Maria Tarcisa da Silva Bega 1
1 - Universidade Federal do Paraná. 2 - Universidade Federal do Paraná..
Abstract:
No dia 31 de agosto de 2016, após um longo e polêmico processo de impeachment iniciado no final do ano de 2015, a presidenta do Brasil Dilma Rousseff teve seu cargo cassado, assumindo assim a presidência da república Michel Temer, que até então assumia o posto interinamente. Menos de um mês após sua posse Temer no dia 22 de setembro editou a Medida Provisória nº 746 atualmente em tramitação no Congresso Nacional, em caráter de urgência. Em linhas gerais a MP propõe a reestruturação do ensino médio brasileiro, ignorando toda a discussão que estava sendo realizada desde 2014 pelo Plano Nacional de Educação.  Uma medida provisória por si só já restringe o debate com a população, em virtude tanto dos curtos prazos para a sua tramitação quanto pela maneira hierarquizada como é proposta, eis que se trata de um ato solitário do chefe do executivo, sem a devida consulta pública ou realização de audiências públicas para o debate com os representantes populares. O que se percebe assim é que os participantes que tem efetiva capacidade de interferir na elaboração do tema abordado são os setores governamentais (deputados e senadores), restando aos setores não-governamentais agir em caráter de resistência. A mobilização estudantil contra tal medida iniciou-se no dia 3 de outubro em um colégio público do estado Paraná, resultando ao final em mais de 800 escolas ocupadas no estado e um número acima de 1000 em todo o território nacional. Um movimento articulado basicamente pelos estudantes secundaristas, sem participação efetiva de centrais sindicais e movimentos estudantis institucionalizados. Entre suas revindicações também estavam o posicionamento contrário ao Projeto de Emenda Constitucional 241/55 que estabelece um teto de 20 anos para os investimentos públicos, incluindo saúde e educação. Diante disso, este artigo tem por objetivo geral compreender o processo de emersão dos estudantes secundaristas como protagonistas deste debate. Para isso utilizaremo-nos, além das análises de notícias midiáticas, de análise documental da Medida Provisória e da PEC 241/55 e de análise de entrevistas realizadas com estudantes que ocuparam uma escola na cidade de Curitiba pelo grupo de pesquisa de Pensamento Social Brasileiro da Universidade Federal do Paraná. Para dar conta da análise da instituição escolar partiremos principalmente das contribuições teóricas de François Dubet, que através de sua sociologia da experiência, ultrapassa o argumento da reprodução de Bourdieu quando analisa a instituição, e reforça a importância das diferentes experiências construídas pelos alunos em relação à escola, que segundo o autor, não pode mais ser entendida como compreendiam os clássicos da sociologia, ou seja, uma instituição que tem como objetivo final apenas a inculcação de valores e normas sociais.

 
24. Sociología de la Educación y Políticas Educativas |
Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Humanidades | 08 (RAMA) |
Representaciones sobre el emprendimiento. Neoliberalismo, educación y nueva subjetividad laboral (#5321)
Marian Jazmín Torres Rodríguez 1
1 - Universidad de Guadalajara.
Abstract:
A partir de la implementación de las políticas neoliberales en México, se ha dado un giro en torno a las características y los valores que promueven las Instituciones de Educación Superior. En este sentido, el nuevo modelo escolar y educativo está orientado por el sometimiento de la escuela a la razón económica. Los valores del sector privado definen la formación de los estudiantes. Las referencias de este modelo educativo son: el hombre flexible y el trabajador autónomo. El nuevo ideal de los estudiantes es el “empresario exitoso”, aquel que es emprendedor, autónomo, independiente, en suma, “empresario de su vida”. La transformación de las concepciones vinculadas a las funciones que deben cumplir las Instituciones de Educación Superior ha modificado, a su vez, las prácticas pedagógicas, las cuales han pasado de un énfasis en los valores públicos y colectivos, a aquellos más empresariales e individuales. Se presentan los hallazgos de una investigación sobre el emprendimiento en educación superior y la influencia de las políticas públicas en el marco del neoliberalismo. El interés de la investigación consistió en profundizar acerca de las representaciones sociales sobre el emprendimiento que construyen estudiantes de carreras de corte económico-administrativas de una universidad pública en Guadalajara, Jalisco, México. El estudio exploró las representaciones de los estudiantes sobre diferentes temáticas: los significados sobre el emprendimiento, la formación académica en emprendimiento, representaciones sobre el mundo laboral y determinados acontecimientos sociales. La perspectiva del estudio es cualitativa, a través del método de estudio de caso se realizaron entrevistas semi-estructuradas a estudiantes universitarios. Se utilizó la teoría de las Representaciones Sociales de Moscovici, con la finalidad de conocer los significados, así como las posturas de los estudiantes ante el emprendimiento. Entre los principales hallazgos destaca los signos que representan al emprendimiento, a saber: es una forma de autoempleo; las principales motivaciones son de carácter económico; se expresa en los estudiantes como una intención constante por crear cosas nuevas; se observa la imbricación entre el discurso de la superación personal y el tema del emprendimiento; emprender es una actividad caracterizada por el riesgo; y es a su vez el resultado de las demandas del entorno y responde a los valores y cosmovisiones que promueven los medios de comunicación masiva. Se observó cierta dificultar para comprender problemáticas sociales que escapen del ámbito puramente individual. Así como disposición para cumplir con lo que se demanda a nivel de política nacional, del mercado o la sociedad. Se cree que el fomento del emprendimiento es problemático porque destruye otro tipo de vínculos basados en la ética solidaria, la cooperación o el bien común.

 
24. Sociología de la Educación y Políticas Educativas |
Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Humanidades | 08 (RAMA) |
Una indagación en torno a la subjetividad de los actores en la institución universitaria (#9260)
Ana Maria Castiglione 1;
Sarife Abdala Leiva 2
1 - Universidad Nacional Sgo del Estero. 2 - Universidad Nacional de Sgo del Estero.
Abstract:
Línea Temática: Actores en el Sistema Educativo, sus vínculos y su papel frente a la realidad social y política El interrogante acerca del escaso reconocimiento de las nuevas identidades juveniles, de las   subjetividades estudiantiles  que se advierte en el seno de la institución universitaria constituye el eje vertebrador de esta ponencia  que tiene como propósito analizar  las representaciones de docentes y estudiantes de la Universidad Nacional de Santiago del Estero, Argentina. En la  ponencia se abordara el análisis de las representaciones de los docentes de la Unse, a partir de integrar los aportes y la información elaborada en  el marco de los siguientes  proyectos de investigación : “ Nuevas identidades y expectativas de los estudiantes del Nivel Educativo Superior: su incidencia  en los procesos de formación educativa” (CICyT-UNSE; 2009- 2011) y  “Cultura juvenil  y cultura  académica en interacción  en las prácticas educativas: su incidencia en los procesos de desgranamiento y deserción” (CICyT-UNSE; 2012-2016) desarrollados en la Facultad de Humanidades,  Ciencias Sociales y de la Salud de la Universidad Nacional de Santiago del Estero. En ese sentido,  se indaga en los docentes de las distintas unidades académicas de la UNSE respecto a cómo significan a las identidades y a las subjetividades estudiantiles  y como conciben  a las prácticas educativas que se desarrollan en el contexto de  la universidad. La metodología para la obtención de la información cuyo análisis se realiza en esta ponencia, consistió en el desarrollo de entrevistas focales  con los docentes de las diferentes carreras a fin de considerar cuales son las construcciones de sentido en torno al sujeto estudiantil y como estas inciden en los modos de concebir las prácticas educativas. El análisis permite advertir acerca de la distancia  entre las representaciones de los actores y la  realidad de un  sujeto del aprendizaje que se posiciona de un particular modo frente a los procesos de enseñanza aprendizaje en virtud de los diferentes modos de ser  y de estar  de los estudiantes en la universidad. Esos modos que configuran las identidades de los jóvenes exigen que la comunidad universitaria asuma el desafío de  la comprensión del sujeto del aprendizaje y de operar los cambios en la dimensión de los procesos de enseñanza  con el propósito  de superar los desencuentros  y de posicionar a la universidad como el lugar de pertinencia y significatividad que debe sustentar la institución superior.  

 
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Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Humanidades | 08 (RAMA) |
Las escuelas del barrio: un análisis en torno a los sentidos de la escuela y los sistemas clasificatorios de jóvenes (#4911)
Guevara Barbara 1
1 - CONICET/IdIHCS-UNLP.
Abstract:
Las escuelas del barrio: un análisis en torno a los sentidos de la escuela y los sistemas clasificatorios de jóvenes Bárbara Guevara (CONICET-IdIHCS/UNLP-CONICET) barbaraguevara25@gmail.com GT 24: Sociología de la educación y políticas educativas Los procesos de masificación y apertura de la escolarización de las últimas décadas han transformado de modo evidente no sólo las estructuras de los sistemas educativos latinoamericanos, sino también la mirada de los sujetos sobre las instituciones y su propio circular en ellas. Mucho se ha dicho ya sobre esta cuestión, y lo que salta a todas las luces es que los sentidos de la experiencia escolar ya no son evidentes ni automáticos para los actores sociales. En este contexto, desarrollo una investigación referida a las trayectorias escolares de los jóvenes que habitan un barrio con características de pobreza estructural en la periferia de la ciudad de La Plata (Buenos Aires, Argentina). El enfoque del que parto, tiene en cuenta las trayectorias en un sentido amplio que considera los aspectos subjetivos y vinculares de las mismas. Por lo que indago sobre el conjunto de representaciones y sentidos en torno a la educación secundaria de los grupos familiares, así como por las estrategias que despliegan para hacer efectiva la escolarización de los jóvenes. En el marco de esta investigación, expongo en este trabajo una primera aproximación en torno a los circuitos educativos por los que transitan y los sistemas clasificatorios de las instituciones de los jóvenes. Se trata de un ejercicio de análisis en relación a las escuelas “posibles” para estos jóvenes, basado en entrevistas grupales e individuales y registros de campo, en donde se expresan cuáles son los sentidos que le adjudican a sus propias experiencias escolares y los vínculos que tejen, tanto dentro como fuera de la escuela. Considerando la ampliación del acceso a mayores niveles de educación formal y de proliferación de circuitos educativos, se hace necesario reflexionar de qué modo se dan los procesos de producción y reproducción de las desigualdades en la Argentina actual. Teniendo en cuenta que las desigualdades sociales no pueden ser aprehendidas sólo en sus aspectos objetivos, este trabajo pretende contribuir al análisis de las dimensiones subjetivas de la desigualdad, indagando en las experiencias propias de los jóvenes en relación a su escolaridad. Palabras clave: escuela secundaria – sentidos – jóvenes  

 
24. Sociología de la Educación y Políticas Educativas |
Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Humanidades | 08 (RAMA) |
Os estudantes, a Educação e o Estado: estratégias de enfrentamento à precarização do ensino (#7676)
Felipe Oliveira 1;
Marilene Proença Rebello de Souza 2
1 - Prolam/USP. 2 - Prolam/USP & IPUSP.
Abstract:
A implementação de políticas neoliberais no campo da Educação Básica e Superior na América Latina  se constitui em palco para confrontos e enfrentamentos entre estudantes e Estado, nas últimas décadas. No Brasil, governos de cunho popular, entre 2003 a 2016, avançaram na constituição de propostas que visam a ampliação do acesso à Educação Básica e Superior, bem como a criação de Programas e de Instituições Públicas em níveis Médio, Técnico e Superior, atendendo a anseios sociais. Tais políticas estão, neste momento, sob ameaça com a ação golpista parlamentar realizada em 2016, materializada recentemente por dois atos governamentais: a reforma do ensino médio que desconsidera o debate nacional sobre o tema e mantém com obrigatórias somente disciplinas de matemática e língua portuguesa, bem como  apresenta Proposta de Emenda Constitucional 241, congelando recursos públicos em Educação, Saúde e Assistência para os próximos 20 anos. Ao final de 2015, o governo do estado de São Paulo,  estado de maior Produto Interno Bruto do país, anuncia um processo de reorganização escolar que implicaria no fechamento de quase 100 escolas e na realocação de mais de 300 mil estudantes. Como reação a tal proposta, após inúmeras tentativas frustradas de diálogo, os estudantes começam a protestar. Inicialmente, através de grandes marchas pacíficas, duramente reprimidas pela Polícia Militar e cujas pautas foram ignoradas pela grande mídia. Como resposta os estudantes decidem então ocupar as escolas como estratégia para dar visibilidade às pautas. Esse protesto se espalhou por mais de 200 escolas por todo o estado fazendo o governo retroceder em sua decisão, servindo de inspiração para estudantes de  outros estados. Essa estratégia de ocupar as escolas se  assemelha ao que ocorreu no Chile em 2006, com a chamada Revolta dos Pinguins e, ainda que ambos movimentos, brasileiro e chileno, tenham tido importantes vitórias políticas, um dos efeitos diretos foi o endurecimento da repressão do Estado, através de modificações nas leis e na maneira de interpretá-las. Portanto, compreender os processos que estão em marcha, nesse momento histórico, em relação ao enfrentamento estudantil e sua relação com as políticas educacionais nos parece fundamental. Este será o objeto de estudo de pesquisa de doutorado que se propõe a discutir o processo de ocupações das escolas como resposta às políticas públicas educacionais, bem como debater qual horizonte se apresenta como futuro para os estudantes, para a Educação e para a Democracia que temos em nossa sociedade. O referencial teórico metodológico ancora-se na Psicologia Histórico-Cultural e nos estudos realizados pela Psicologia Escolar e Educacional brasileira em uma perspectiva crítica, levando em conta que os fenômenos escolares são multi-determinados, constituídos de dimensões culturais, políticas, econômicas, históricas e institucionais. Este referencial vem subsidiando os estudos a respeito das Políticas Públicas em Educação.

 
24. Sociología de la Educación y Políticas Educativas |
Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Humanidades | 08 (RAMA) |
La construcción del involucramiento escolar. Seguimiento de una cohorte en escuelas secundarias de la Ciudad Autónoma de Buenos Aires (#5042)
Rosario Austral 1; Valeria Dabenigno 1; Silvina Larripa 1
1 - UEICEE - Ministerio de Educación- GCBA.
Abstract:
Esta ponencia se inscribe en una línea de trabajo sobre el involucramiento escolar (IE) por parte del equipo de investigaciones sobre el Nivel Secundario de la Unidad de Evaluación Integral de la Calidad y la Equidad Educativa (UEICEE) del Ministerio de Educación del Gobierno de la Ciudad de Buenos Aires (Argentina). Dicho término -acuñado en sus orígenes por Fredricks, Blumenfeld y Paris (2004)- permite conceptualizar la relación de los estudiantes con la escuela y la escolaridad de manera multidimensional, condensando los aspectos afectivos, racionales, cognitivos y participativos de la vida escolar. En el marco del proyecto de investigación “Perspectivas de estudiantes en los inicios del Ciclo Orientado de la Nueva Escuela Secundaria (NES). Trayectorias e involucramiento escolar” se realizó a fines de 2016 una encuesta a estudiantes de tercer año en 16 escuelas secundarias estatales dependientes de la Dirección de Educación Media de la jurisdicción. El estudio se propuso indagar acerca del IE de los estudiantes y sus perspectivas con respecto a la convivencia escolar y diversos espacios e instancias curriculares de la NES. La encuesta se aplicó a una cohorte de alumnos que ya había participado de una investigación anterior a fines de 2014, aplicándose dos escalas Likert similares para la medición de los cambios del involucramiento escolar a lo largo del tiempo, particularmente en sus dimensiones socioemocional y académico-cognitiva. El trabajo se propone abordar el IE y su construcción a lo largo del tiempo recuperando también el nivel institucional para su análisis. Para ello se agregan los resultados por escuela y se describen diversos escenarios teniendo en cuenta los niveles de IE en relación con diversas características institucionales: la etapa de implementación del plan de estudios de la NES, las configuraciones de algunos espacios e instancias curriculares específicas (por ejemplo, las tutorías y los Espacios de Definición Institucional), la presencia de programas en la escuela y los diversos abordajes de la convivencia escolar.

 
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Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Humanidades | 08 (RAMA) |
La elección de escuela como una estrategia de distinción social en Chile. Tensiones y desafíos en el marco de la nueva reforma de promoción de la inclusión escolar (#5832)
Macarena Hernández 1
1 - Pontificia Universidad Católica de Chile.
Abstract:
Chile es considerado en el escenario internacional como un país pionero en la introducción de la libre elección de escuelas de parte de las familias. No obstante, marcando un hito dentro de la política educativa, el año 2015 se inició una reforma, que se propuso la erradicación del enfoque de mercado en la educación y la potenciación –a través de la llamada ‘Ley de Inclusión Escolar’- de la integración social en el espacio escolar, la cual modifica sustantivamente el escenario en el cual lo padres despliegarán sus procesos de elección. En este contexto, el objetivo de este trabajo es presentar los principales resultados de la línea de investigación acerca de las prácticas de elección de escuela de las familias ejecutado en Chile desde el año 2000 hasta la introducción de la reforma pro inclusión escolar, y discutir acerca de los potenciales alcances y desafíos del nuevo marco normativo orientado al fortalecimiento de la integración social en el sistema educativo. Para responder a este objetivo, el trabajo se enfoca desde la articulación entre clases sociales y estrategias educativas, utilizando los principales constructos de la obra de Pierre Bourdieu y de autores contemporáneos que han profundizado en los procesos y prácticas de elección de las familias desde una perspectiva socio-cultural, incluyendo la exploración de sus consecuencias para la equidad e integración social educacional. Enmarcado en este cuerpo teórico, y para dar respuesta al objetivo presentado, el trabajo se basa, metodológicamente, en una exhaustiva revisión de literatura de las investigaciones nacionales acerca de elección de escuelas efectuadas desde desde el año 2000-2015 en Chile, en complemento con el análisis de una emergente línea de estudios a nivel internacional acerca de clases medias y escuelas inclusivas, que permite proyectar los alcances de la nueva política establecida en Chile. Los resultados preliminares del trabajo apuntan a que, en el escenario previo a la Ley de Inclusión, la elección de escuela en Chile operaba como una fuerte estrategia de distinción y reproducción social de las familias de clase media. Así, la literatura ha enfatizado que las familias de este estrato buscan escuelas con una composición social igual o mayor a la propia, volcándose así a la elección de centros privados, selectivos y/o a la evitación de las escuelas socialmente heterogéneas (usualmente públicas). A modo de discusión, y siguiendo los resultados de la literatura internacional acerca de clases medias y escuelas socialmente diversas, el trabajo reflexiona sobre la potencial reconfiguración de las estrategias de distinción social de los padres ante el nuevo marco normativo y delinea líneas de investigación a futuro.

 
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Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Humanidades | 08 (RAMA) |
Desafíos de la innovación en territorio fronterizo en los Centros de atención a la infancia y la familia, en Cerro Largo Uruguay. (#8293)
Mariana Porta Galván 1
1 - UDELAR.
Abstract:
Los centros de atención a la infancia y la familia (CAIF) constituyen una política pública de amplia trayectoria y reconocidos logros. Se encuentran en constante proceso de expansión, tanto en su cobertura territorial y de población como en los servicios que prestan. Su carácter innovador radica en tres componentes: la apuesta a la intersectorialidad, el anclaje territorial y una propuesta educativa integral llevada a cabo por un equipo interdisciplinario. Este trabajo recoge el resultado de una investigación que aborda la gestión de los centros CAIF afincados en el territorio fronterizo del departamento de Cerro Largo, tanto en su carácter innovador como propuesta de gestión -particularmente en lo relativo a la gestión educativa-  como en su dimensión territorial como política social afincada en la frontera Uruguay- Brasil. Dicha dimensión territorial explica la problemática que enfrentan los centros, cuya población está expuesta a factores de vulneración particulares de la frontera Uruguay – Brasil Las preguntas que surgen desde esta perspectiva, hacen referencia a tres ejes temáticos que atraviesan la investigación: la innovación en gestión y en educación y los desafíos que propone, el contexto territorial como condicionante y las prácticas de gestión como conjunto de acciones y construcciones sociales de los equipos que actúan en los centros, en el territorio. Respecto al primer eje, la innovación, nos planteamos: ¿Cuáles son los desafíos que enfrentan los equipos de gestión de Plan CAIF en Cerro Largo, en tanto propuesta innovadora? ¿Cuáles son las continuidades y rupturas respecto a otras propuestas previas o actuales, de otras instituciones educativas del sistema público, dentro del departamento? Sobre al segundo eje, la variable territorial, nos interesa conocer en qué medida el contexto de frontera aporta elementos de vulneración a la población que atiende dicho plan. ¿Qué problemáticas han sido identificadas como tales y cuáles están invisibilizadas para los actores que llevan adelante la propuesta? Esto implica ponderar los componentes educativos y sociales en general. En cuanto a la construcción de prácticas de gestión, queremos saber cuáles han sido las adaptaciones al contexto específico a partir de identificar desafíos concretos, qué carencias reconocen en la formación de esos equipos y qué expectativas existen respecto a su atención. ¿Cuáles son los aspectos de la gestión de cada centro que han sido satisfactoriamente resueltos para el logro efectivo de los objetivos y cuáles son aquellos que aún no se han podido resolver? La investigación tiene, entre sus objetivos, sistematizar las buenas prácticas de gestión que se reconocen en la trayectoria de los centros de la frontera seca del departamento y determinar en qué medida se han generalizado.

 
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Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Humanidades | 08 (RAMA) |
Educación y cambio social. La experiencia del Proyecto de Educación para la Ciudadanía y la Convivencia en la ciudad de Bogotá – Colombia.    (#7392)
Adriana Hernández Bocanegra 1; Carolina Ramírez Quevedo 1
1 - Universidad Distrital Francisco José de Caldas.
Abstract:
Entre los años 2012 y 2015, en Bogotá se ejecutó el plan de desarrollo Bogotá Humana ya, que tenía como una de sus principales apuestas la formación del pleno desarrollo educativo de los estudiantes. Esto es, los programas educativos no solo se enfocaron en el desarrollo de las habilidades cognitivas, sino que hizo especial énfasis en las capacidades ciudadanas. La educación comprendida desde las áreas del ser y del saber fue la base del Proyecto de Educación para la Ciudadanía y la Convivencia (PECC). Con el cambio de administración distrital y la puesta en marcha del plan de desarrollo Bogotá mejor para todos, no se da continuidad al PECC, aunque este continúa ejecutándose en algunas instituciones educativas de la ciudad, en la medida en que durante los cuatro años de su puesta en marcha, tuvo una importante incidencia en la capacidad instalada en las instituciones educativas. Esta ponencia realizará un análisis de la política pública del Proyecto de Educación para la Ciudadanía y la Convivencia desde dos de sus estrategias: las iniciativas de transformación de realidades (INCITAR) y los planes integrales de educación para la ciudadanía y la convivencia (PIECC). Se analizarán casos específicos donde se desarrollaron estas iniciativas, y la forma cómo transformaron las dinámicas escolares de los sectores más vulnerables de Bogotá. Finalmente, se hará una reflexión sobre la problemática cuestión de la continuidad de las políticas públicas, en escenarios donde los gobiernos tienen enfoques antagónicos acerca de temas como la educación.

 
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Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Humanidades | 08 (RAMA) |
Os impactos do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência na formação docente e nos cursos de licenciatura no Brasil (#7205)
Clovis Schmitt Sousa 1;
Cleber Ori Cuti Martins 2
1 - Universidade Federal da Fronteira Sul. 2 - Universidade Federal de Santa Maria.
Abstract:
Desde o ano de 2007, o Brasil vem desenvolvendo politica pública na área de educação direcionada para qualificação dos/as futuros/as professores/as da área de licenciatura com a adoção do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid). O Programa visa criar condições para o aprimoramento da formação dos/as futuros/as profissionais docentes, reduzir a evasão nos cursos de licenciatura e aproximar as instituições de Ensino Superior das instituições responsáveis pelo Ensino Médio. Para tanto, o Pibid se estrutura a partir do fornecimento de bolsa remunerada para estudantes de graduação, docentes universitários/as e das escolas públicas do Ensino Médio, buscando aproximar as relações entre teoria e prática, além de ampliar a inserção dos futuros profissionais na compreensão da carreira docente. Transcorrido cerca de dez anos do Pibid, este estudo examina os dados integrantes dos relatórios publicados pela agência financiadora do Programa, a Coordenação para o Aperfeiçoamento do Ensino Superior (Capes), levando em conta as variáveis relativas ao número de instituições de ensino participantes, bolsistas, escolas envolvidas e, principalmente, os impactos do Pibid na formação dos profissionais e nos próprios cursos de formação dos/as futuros/as docentes. O programa é analisado considerando as seguintes etapas: definição da agenda, objetivos, implementação e avaliação. Os resultados da pesquisa indicam que o Pibid, ao longo do tempo, se constituiu como um marco regulatório com forte característica de ação estratégica, responsável pelo enfrentamento da questão da melhoria do ensino nas escolas públicas, especificamente nas que apresentam desempenho baixo segundo o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, que mede, desde 2007, o desempenho estudantil das escolas básicas. Na análise dos ciclos formativos do Pibid, enquanto política pública de longo prazo, os dados identificam aspectos nos quais é possível verificar avanços, demonstrados pelos indicadores, que apontam para um aprimoramento qualitativo na formação dos/as estudantes que participam do Programa, bem como na aproximação entre os cursos universitários e as escolas. Todavia, a pesquisa identifica, também, que os benefícios do Programa tendem a ser restritos aos estudantes participantes, não se estendendo para os demais e para o curso de licenciatura como um todo. Além disso, os números indicam que a formação de um corpo de estudantes-bolsistas qualificados não, em termos de tendência, se reverte para o exercício profissional nas escolas de Ensino Médio. A causa, em grande parte, se concentra na questão de, ao concluírem a graduação, os bolsistas, em sua maioria, buscam seguir a carreira acadêmica no nível da pós-graduação, ao invés de ingressarem na carreira como professor do Ensino Médio, situação que não condiz com os objetivos da política pública.

 
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Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Humanidades | 08 (RAMA) |
A instituição escola : praticas medicalizantes e sua interface coma judicialização (#4878)
Nalesso Patricia 1; Silva Claudia 1; Roman Marcelo 2;
Luchini Isadora 1;
Bruschi Julia 1
1 - UEL. 2 - UNIFESP.
Abstract:
O objetivo do presente artigo é realizar aproximações à relação entre medicalização e judicialização no âmbito escolar. Para tanto realizamos uma revisão bibliográfica sobre o tema na qual foi possível analisar as diferentes formas de poder utilizadas sobre as práticas na instituição e suas consequências. Os dados dessa revisão bibliográfica estão baseados em discussões sobre os efeitos dos novos processos de controle do governo que vêm intensificando a medicalização e judicialização no cotidiano da escola, concluindo que as mudanças do processo educacional requerem interferências políticas nas diferentes formas de agir e de se desenvolver que tem sido configurado como problema e desafio a ser enfrentado pelos profissionais da área educacional. Essas interferências políticas transformam questões desenvolvidas por aspectos familiares, despreparo dos profissionais da área educacional e a necessidade de um acompanhamento integral dos profissionais da área da saúde, que são de origem social e política, em questões patológicas. Mesmo sendo tão presente esse processo de medicalização no contexto escolar, sobre uso de psicotrópicos como Cloridato de Metilfenidato e Clonazepam, consumido por alunos e professores, há profissionais na área da pedagogia que criticam o método e propõe uma desmedicalização da educação. Finalmente faz uma análise sobre a produçao de diagnósticos e rótulos na escola, esperando contribuir com o debate sobre a articulação entre medicalização e judicialização na escola.  

 
24. Sociología de la Educación y Políticas Educativas |
Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Humanidades | 08 (RAMA) |
(Des)caminhos da integração educação e trabalho na proposta dos Institutos Federais (#1494)
Selton Evaristo De Almeida Chagas 1
1 - Universidade Federal de Goiás / Instituto Federal de Mato Grosso.
Abstract:
A educação profissional, técnica e tecnológica gerida pelo governo federal brasileira passa por uma importante reconfiguração com a criação da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica em 2008, e sua posterior ampliação e interiorização pelo Brasil. Criada no governo Lula, (2003-2010) sob o discurso de reestruturar a educação técnica federal desmantelada na gestão Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), a Rede Federal constitui-se como uma outra institucionalização das políticas públicas federais empreendidas pelo Estado direcionadas à formação técnica e profissional. Os Institutos Federais (Ifs) correspondem a 90% das instituições pertencentes à Rede Federal, e possuem sua origem na fusão dos Centros Federais de Educação Tecnológica com as escolas agrotécnicas federais preexistentes em cada estado brasileiro, formatando-se em institucionalidades diferenciadas das anteriores, em sua parte administrativa, orçamentária e pedagógica. Das propostas que se objetivaram nos estatutos que norteiam os IFs, a possibilidade da integração entre educação e trabalho, por meio do ensino integrado apresenta-se no discurso oficial como um dos caminhos da construção da formação do estudante. Estudos realizados acerca da institucionalidade e das práticas educacionais realizadas nos IFs apontam que, embora essa reconfiguração amplie as possibilidades de formação para os estudantes brasileiros, especialmente os oriundos das classes trabalhadoras, a integração entre trabalho e educação, quando ocorre, se desenvolve dentro da lógica do capitalismo dependente (com base na análise do desenvolvimento do capitalismo na América Latina realizada pelo sociólogo brasileiro Florestan Fernandes). A integração educação e trabalho proposta pelos IFs tende prioritariamente à saída pelo mercado, por meio do discurso do empreendedorismo e da empregabilidade aos estudantes, como objetivos pragmáticos da formação técnica e profissional. Apesar da integração trabalho e educação apresentar-se mediada pelo mercado, apresenta-se a tendência oficial de escamotear as contradições entre capital e trabalho no modo de produção capitalista, sobretudo, às que estão vinculadas às determinações do modelo de capitalismo dependente formado nos países da América Latina. Embora essas práticas educacionais possam estar hegemonicamente mediadas pelas relações de mercado em desenvolvimento no capitalismo dependente, há de se considerar que a expansão dos Institutos pelo interior do país e a ampliação de vagas na última década, em especial para estudantes advindos de classes subalternizadas, tendem a deixar o cenário mais complexo. Pesquisas sobre IFs vêm apontando também as potencialidades para o desenvolvimento de uma educação libertadora, considerando-os como um dos campos de disputas em que se apresentam e se desenvolvem as contradições dos projetos de educação e sociedade. Assim mesmo subsumidos a esta lógica, os IFs podem se apresentar como espaços de representação dos estudantes das classes trabalhadoras, enquanto agentes que corroboram o desenvolvimento das contradições presentes nas propostas de integração educação e trabalho.

 
24. Sociología de la Educación y Políticas Educativas |
Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Humanidades | 08 (RAMA) |
Sociologia na Educação Básica: breve análise da repercussão da disciplina de sociologia em alunos de uma escola pública do Ceará, Brasil (#9148)
Márcio Kleber Morais Pessoa 1;
Manoel Moreira de Sousa Neto 2
1 - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ. 2 - Universidade Federal do Paraná.
Abstract:
O objetivo geral deste trabalho é analisar a intervenção da disciplina de Sociologia nas turmas da 1ª série do ensino médio de uma escola pública do interior do Ceará, Brasil, acerca do tema desigualdade racial. Especificamente iremos refletir sobre a repercussão das aulas da disciplina acerca da apreensão de habilidades e competências dos alunos em relação ao tema abordado. Os procedimentos metodológicos são: aplicação de questionários com alunos participantes antes e depois das aulas de sociologia sobre a temática abordada; observações no ambiente escolar; revisão de literatura sobre o tema da pesquisa; e, por fim, análise documental referente à disciplina de sociologia no ensino médio. Alguns resultados são: os alunos apresentaram respostas críticas ao tema em maior quantidade entre a 1ª e a 2ª fases da pesquisa, diminuindo, por exemplo, de 20% para 6,5% a quantidade de alunos que concordam que brancos e negros convivem de formas pacífica e igualitária no Brasil, assim como caiu de 15,5% para 10% o número de jovens que acreditam que brancos são biologicamente superiores a negros. Os resultados indicam ainda a exitosa intervenção da disciplina de sociologia, visto que 68% dos alunos concordam que as aulas contribuíram com informações novas sobre o tema e 83% que as aulas de sociologia sobre desigualdade racial foram “muito importantes para sua vida”. O contexto da pesquisa também aponta que a disciplina de sociologia, se resumindo a 50min semanais, é apenas um aspecto da socialização dos alunos, não podendo sozinha descontruir os discursos ideológicos, mitos e pré-noções ligados ao tema.

10 (SCHLLEFRIG)
08:00 - 10:00 Presentación de PONENCIAS
 
03. Producción, Consumos Culturales y Medios de Comunicación | Estilos de vida cultural |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Humanidades | 10 (SCHLLEFRIG) |
A influência do Movimento Manguebeat na cena cultural do recife: um estudo a partir de identidade e do consumo. (#4020)
Mariama Da Mata Leite Moura 1; Raquel De Aragão Uchôa Fernandes 1; Marcelo Machado Martins 2
1 - Universidade Federal Rural de Pernambuco-UFRPE. 2 - Universidade Federal de Pernambuco-UFPE.
Abstract:
O Movimento Manguebeat (1990), surge na cidade do Recife/PE, em meio ao “caos” vivido pela cidade do “mangue”, mobilizados por jovens Recifenses que tiveram o propósito de “injetar vida” e recuperar “a alma” da Uber, através de festas e música e que foi expandindo outras cenas culturais como a moda, a arte, o cinema, a grafitagem e outros. No artigo propomos analisar a influência do Movimento Manguebeat na cena cultural do Recife, a partir da identidade e do consumo. Através de abordagem qualitativa, pesquisa exploratória, levantamento bibliográfico/documental, pesquisa de campo e observação direta. Influências essas analisadas a partir das afirmações de vários artistas, bandas e integrantes que fazem parte deste processo na referida cena cultural. O estudo trata-se da pesquisa de mestrado em andamento desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Consumo, Cotidiano e Desenvolvimento Social.

 
03. Producción, Consumos Culturales y Medios de Comunicación | Estilos de vida cultural |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Humanidades | 10 (SCHLLEFRIG) |
La modernidad y sus diferentes lógicas La problemática de la identidad nacional en tiempos de la expansión de las tecnologías de la comunicación (#4051)
Delmer Roberto Marcía Hernández 1
1 - Universidad Nacional Autónoma de Honduras.
Abstract:
Según el antropólogo francés Levi-Strauss, (1999), desde hace un siglo y medio la civilización occidental se ha venido expandiendo a todos los rincones del planeta, a tal punto que hoy en día este pareciera ser un proceso inexorable. Durante este tiempo las sociedades latinoamericanas han experimentado una serie de cambios sustantivos que para algunos autores obedecen a la lógica de la modernización. En las últimas décadas, con el aparecimiento de la globalización y los avances en las tecnologías de la comunicación, las fronteras nacionales parecieran volverse borrosas, poniendo en duda la existencia misma de los Estados nacionales. Sin embargo, lo que parece más crítico es que con la globalización y expansión de las tecnologías de la comunicación las culturas nacionales y, por ende las identidades, se han visto alteradas. Problemática Al observar las distintas realidades nacionales la tesis que sostiene que con la occidentalización nos encaminamos a una cultura global pareciera debilitarse, pues esta expansión de la cultura occidental se ha manifestado de diferentes maneras, sobre todo en los países latinoamericanos que históricamente se han caracterizado por la heterogeneidad étnica y diversidad cultural. Por un lado, ha variado de acuerdo a las diferentes particularidades histórico-regionales; por otro, en los mismos contextos nacionales, y sobre todo en las últimas décadas, ha devenido en una fragmentación cultural. En este sentido, aquí nos proponemos como principal objetivo indagar el impacto de la globalización y en particular de las tecnologías de la comunicación en la identidad nacional. Base teórica En esta investigación no apoyaremos en la propuesta teórica de José Joaquín Brunner, quien en su trabajo “Un Espejo Trizado” (1988), sugiere que esta unificación de la civilización occidental se ha dado de manera jerárquica y bajo la hegemonía de la cultura europea, y que ha traído como principal manifestación la modernidad. Además, Bruner caracteriza las culturas latinoamericanas como heterogéneas, entendiendo por ello, no una superposición de entidades históricas culturales, sino que se refiere a la “participación segmentada y diferencial en un mercado internacional de mensajes que “penetra” por todos lados  y de maneras inesperadas el entramado local de la cultura…” Este argumento rompe con las tesis que ven en la occidentalización o modernización un proceso de homogeneización cultural. Base metodológica Esta será una investigación cualitativa no experimental, y las principales fuentes de información serán los diferentes registros documentales como ser biblioteca, hemerotecas, archivos digitales, etc. Luego estas fuentes serán sometidas a un estudio crítico, para lo cual, como herramienta principal utilizaremos las fichas de contenido.  

 
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Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Humanidades | 10 (SCHLLEFRIG) |
O Advento do social em Hannah Arendt – Trabalho e Entretenimento à luz do seriado Black Mirror (#4466)
Daniel Da Silva Chiechelski 1
1 - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Abstract:
Resumo: Este trabalho busca analisar o episódio “Quinze Milhões de Méritos”, do seriado Black Mirror, a partir da obra A Condição Humana, de Hannah Arendt. Para tanto, serão examinados os conceitos gerais do termo vita activa do pensamento arendtiano, quais sejam: o trabalho, a obra e a ação. Nessa obra, Arendt explicita a problemática referente ao advento do social, na qual as necessidades da esfera privada são deslocadas à esfera do público, de modo que a sociedade espera certo tipo de comportamento comum, previsível e manipulável, porquanto os homens estão unidos como membros da humanidade, naturalmente sujeitos às mesmas necessidades. O resultado disso é a sociedade de massas, nas quais os homens são reduzidos à função de suporte do ciclo vital, à funcionalização e ao consumo. Como consequência dessa “biologização” da vida, a natureza invade o campo do artifício e gera a funcionalização e massificação do homem que, sem qualidades (sem distinção ou individualidade), passa a ser intercambiável e supérfluo. A partir dessa dinâmica de reprodução cíclica para a sobrevivência, o trabalho invade o tempo livre na forma de entretenimento, motivo pelo qual toda a cultura e artifício humano ficam ameaçados em prol da dimensão natural e animal, da manutenção da vida biológica. A consequência disso, ao que parece, é que até mesmo a arte e o discurso podem ser transformados em entretenimento. A fim de exemplificar as questões suscitadas, aplicaremos os conceitos apresentados ao episódio 2 da primeira temporada do seriado Black Mirror, denominado “Quinze Milhões de Méritos”. Em tal episódio, um dos personagens ameaça se suicidar em um concurso de talentos enquanto faz críticas ao modelo social vigente, no entanto, seu discurso é transformado em um programa de televisão. Por mais que seu discurso tenha, em princípio, um sentido crítico, esse mesmo é apropriado pela sociedade de consumo, que o transforma em uma função social na forma de entretenimento. Tal constatação acaba por nos levar à reflexão de que o espaço público para ação pode se tornar tão limitado a ponto de ser praticamente impossível a realização da atividade eminentemente política (a ação). Ante o exposto, percebemos que a própria atividade crítica através do discurso também é passível de transformação em entretenimento, motivo pelo qual a ação (espontânea e inesperada), hodiernamente, tornou-se mais difícil do que nunca nessa sociedade de massas e consumo. Palavras-chave: Hannah Arendt. Advento do Social. Ascensão do Trabalho. Entretenimento. Black Mirror.  

 
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Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Humanidades | 10 (SCHLLEFRIG) |
El nuevo espíritu de la cocina:Sobre el nuevo espíritu del capitalismo en el ámbito de la cocina profesional. (#7807)
Iván Leandro Squillacioti Alvarez 1
1 - Universitat de Barcelona.
Abstract:
¿Qué revela la nueva alta cocina acerca del capitalismo actual? A través del trabajo de campo en un restaurante de Barcelona y un análisis acerca del funcionamiento de los negocios y restaurantes de la nueva alta cocina se desprende una teoría que se enmarca en el trabajo de Boltanski, Chiapello, Frigolé y Thévenot. En esta comunicación vemos cómo se articulan por un lado las convenciones de valor y el espíritu del capitalismo y por el otro los procesos de patrimonialización y la mercantilización de lo auténtico dentro de la construcción de un discurso unificado y materializado en una experiencia culinaria. Del trabajo de campo surgen las características principales de los sujetos resultantes de este nuevo proceso sociológico, exponiendo las retóricas y las prácticas entendidas como hechos sociales.

 
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Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Humanidades | 10 (SCHLLEFRIG) |
MIGRAÇÃO E PERTENCIMENTO: estratégias migrantes na construção do sentido de pertença (#8025)
Antonio Nolberto de Oliveira Xavier 1
1 - Universidade Estadual de Santa Cruz - UESC / Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUCSP.
Abstract:
Este artigo apresenta os dados recolhidos na pesquisa realizada para a elaboração da tese de doutoramento intitulada “EM CASA, FORA DE CASA: estratégias comunicacionais na construção do sentido de pertença”, defendida no Programa de Estudos Pós-Graduados em Comunicação e Semiótica da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUCSP. No texto são apresentadas as características e a realidade próprias dos entrevistados, bem como as respostas referentes ao objeto específico deste estudo, qual seja, as estratégias comunicacionais empregadas pelos informantes. O estudo se caracteriza como uma pesquisa aplicada, descritiva, com abordagem quantitativa e qualitativa, utilizando o método indutivo e o estudo comparativo entre os grupos, a partir da realização de entrevistas e aplicação de questionários, baseados na metodologia de amostragem. Conceitos como identidade (ORTIZ, 2003), tradição (BAHBAH, 1998) e modernidade (HALL, 1999) associam-se às ideias de convergência (JENKINS, 2009), mestiçagem (PINHEIRO, 2009), cultura das bordas (FERREIRA, 2010) e sentido de pertença (SANDOVAL-GARCÍA, 2008) para formar a sustentação teórica que conduz à análise dos dados, em diálogo com as teorias. O objeto de nossa pesquisa foram os usos que os sujeitos, inseridos em espaços pluriculturais – distanciados temporal e espacialmente de sua cultura de origem – fazem dos meios de comunicação e de seus avanços tecnológicos para construírem o sentido de pertença a um grupo ou espaço social. Como corpus, definimos trabalhar com quatro grupos de imigrantes: gaúchos e nordestinos que vivem em São Paulo e brasileiros e nicaraguenses que vivem na Costa Rica. Esta escolha se mostra relevante por tratar de uma realidade crescente de grupos de sujeitos que se deslocam de seus locais de origem para viver e trabalhar em grandes centros pluriculturais. Nas citações diretas ou indiretas das respostas dadas, utilizaremos as iniciais, seguidas da idade, entre parêntese, a fim de preservar a identidade dos colaboradores. Entendemos estes processos migratórios como participantes no processo de construção das “encruzilhadas abertas da América Latina” e que, precisamente por isso, fazem-se necessários novos aportes para uma análise sociológica adequada à nova realidade. Palavras-Chave: Mídias; Identidade; Migrações; Pertença

 
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Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Humanidades | 10 (SCHLLEFRIG) |
De la creación de hologramas y simulacros en Estados Unidos: el Muro de Donald Trump, una vez más. (#8458)
Arturo Juárez Martínez 1; Felipe Hernández Hernández 1
1 - Universidad Autónoma de Tlaxcala.
Abstract:
You are fired!!!, soltaba un determinado Donald Trump a un cabizbajo ser, desterrado por siempre de una de las moles de hormigón y mármol más imponentes de Manhattan, la Trump Tower. Si el libre mercado fuese considerado el Paraíso, Donald Trump sería no Eva, no Adán, la serpiente no lo definiría consistentemente, e incluso el concepto de Dios resultaría ambiguo para atribuírsele. No. El estridente Presidente de los Estados Unidos, aparecería como el holograma proyectado en las cabezas de Adán y Eva cuando -maldita sea la hora- decidieron comer el fruto del árbol del conocimiento. Ellos inauguraron, sin saberlo (no podría haber sido de otra forma) eso conocido como la reproducción técnica de la razón, ese terrible estigma descubierto en el lado oscuro de la Ilustración, de la modernidad, por una formación de filósofos víctimas como nadie del paraíso perdido, los inscritos en la Escuela de Franckfurt. La realidad social vista como una síntesis del horizonte de sucesos construido por los medios de comunicación simbolicamente generalizados en una sociedad, donde los códigos replican, simulan, suplantan escenarios de posibilidad, de acuerdo a Baudrillard, dan cuenta, no del deterioro del orden social como pérdida de significación en la vida cotidiana, sí de como un conjunto de emociones en las que un orden social señala sus límites más extremos. Si tratasemos de explicarnos o definir qué nos sucede como sociedad. El simulacro (holograma)del muro entre la frontera de México-Estados Unidos proyectado  por el presidente de esta última nación, es esa contrapuesta versión de barbarie/modernidad: libertad y crecimiento, ya esbozada por los que advertian de las continuas mutaciones del sistema capitalista en cultura de masas o fascismo: recluye y delimita; que simula una realidad de grandeza. Al final del día, Donald Trump bien podría ser sólo un agente inmobiliario enmascarado de mesías, que nos ha vendido un concepto de arquitectura abstracta: un muro con su particular sentido de la Modernidad, en un Paraíso (¿cercado?): los Estados Unidos. Pero entiéndase que en esto no hay nada de falso. Es tan real como un mero simulacro.

 
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Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Humanidades | 10 (SCHLLEFRIG) |
O lugar do gosto na cadeia de valor: cafeterias, baristas e cafés especiais em Brasília e São Paulo (#9074)
Mauricio Piatti Lages 1
1 - Universidade de São Paulo.
Abstract:
Este artigo procura acompanhar as transformações do café ao longo de sua cadeia de valor, abrangendo desde os elos mais primários até o setor de serviços, quando entra em jogo a valorização das pequenas diferenças em termos gustativos. Observamos que a ascensão de cafeterias especializadas, nos últimos dez anos, contribuiu para a disseminação da preferência por cafés mais ácidos e sensorialmente complexos, em detrimento do amargor característico do tradicional cafezinho brasileiro. Para entender como esses novos referenciais se propagam do ponto de vista prático, dirigimos nosso olhar para a profissão do barista, que atua como mediador na relação entre o consumidor e o produto. Dessa forma, constata-se que a produção do gosto mediante a atuação de elos intermediários da cadeia adquire importância central na reorganização pela qual vem passando o mercado de café. Além disso, tais transformações fazem parte de um processo mais amplo em que os modelos de produção migram para uma “lógica de qualidade”, que busca forjar nichos específicos de mercado, definidos pela valorização da qualidade e da origem dos produtos. Ao todo, foram pesquisadas dezessete cafeterias e foram aplicados questionários a vinte e nove baristas, em São Paulo e Brasília. Articulando os eixos produção e consumo, o artigo busca contribuir para a compreensão da produção do valor própria ao contexto das cafeterias especializadas, sem deixar de estender a reflexão aos demais produtos alimentares.

 
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Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Humanidades | 10 (SCHLLEFRIG) |
Identidades e globalização: um estudo sobre a culinária da Cidade de Belém. (#4915)
Guilherme Bemerguy Chêne Neto 1; Renata Medeiros Paoliello 2
1 - Universidade Estadual Paulista 'Júlio de Mesquita Filho' e Museu Paraense Emílio Goeldi. 2 - Universidade Estadual Paulista 'Júlio de Mesquita Filho'.
Abstract:
Esse trabalho discutirá a relação entre o processo de globalização e a culinária da Cidade de Belém. Essa proposição é resultado da pesquisa inicial de um projeto de doutorado e a metodologia utilizada foi a revisão de literatura acerca da globalização e o seu impacto nas identidades. Além disso, buscou-se aliar essa análise conceitual a algumas informações já midiatizadas sobre a inserção da Cidade de Belém numa rota gastronômica global. Essa inserção de Belém num fluxo gastronômico global cria um rol de possibilidades de consumo dentro de um “supermercado cultural global” (MATHEWS, 2002), onde Canclini (1999) considera que isso acaba por criar “comunidades transnacionais de consumidores”. Nesses fluxos culturais possibilitados por uma sociedade de identidades partilhadas, a comida, além de seu aspecto importante da construção identitária, passa ser apenas mais um produto do supermercado cultural global. Tudo isso é permeado por uma tensão entre o global e o local. Tal tensão é consequência da intensificação desse processo de globalização contemporânea. Mas será que, como indaga Stuart Hall (2006, p. 77), “as identidades nacionais estão sendo ‘homogeneizadas’?”.Imaginar que a inserção de Belém num circuito global de gastronomia fará com que as identidades locais sejam postas à mesa do mundo todo pode ser apenas mais uma falácia de convencimento em busca do progresso mas, por outro lado, pode-se utilizar desse espetáculo para construir palcos alternativos de resistência, onde as “novas” identidades locais não encarem o global como oposição a si, mas sim como apenas mais uma possibilidade nesse supermercado cultural global.

 
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Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Humanidades | 10 (SCHLLEFRIG) |
A propagação do vegetarianismo em Fortaleza (#5174)
Santos Vanessa 1
1 - UFPE.
Abstract:
O presente artigo busca analisar a propagação do vegetarianismo, enquanto fenômeno antropólogico, na composição das práticas alimentares dos fortalezenses. Especial ênfase será dada aos significados culturais atribuídos ao vegetarianismo, posto que é uma manifestação de uma bricolagem ou hibridização cultural. Buscarei problemtizar como gostos ou sabores, emoções, valores (éticos, estéticos, comportamentais e sociais) e alimentos implicam a reformulação e diversificação cultural de múltiplos espaços de comensalidade espalhados pela capital cearense, atualizando-se constantemente em novas modalidades de concepção e de preparação de práticas e compartilhamentos alimentares (produção). O consumo enquanto um processo sociocultural, passa a envolver diversas combinações de fatores: agentes sociais, ideológicos, estilo de vida, entre outros. Assim sendo, o vegetarianismo, vem ganhando espaço e visibilidade nas mídias e na dieta brasileira baseando-se numa dieta saudável, tendo como o objetivo principal a exclusão de derivados animais.

 
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Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Humanidades | 10 (SCHLLEFRIG) |
Análisis comparativo entre el corrido y el narcocorrido   (#7016)
Adalberto Vázquez Medina 1
1 - Univesidad de Guadalajara.
Abstract:
En el presente trabajo me propongo hacer una comparación entre dos géneros musicales surgidos en diferentes momentos históricos de México. El primero de ellos dentro del hecho que conocemos como Revolución Mexicana, ocurrida a principios del siglo XX, y el segundo dentro del contexto del conflicto armado que enfrenta el Estado mexicano contra los distintos carteles de droga, y estos últimos entre sí, conocido como Guerra contra el narcotráfico, iniciada en el año 2006.   Esta comparación la hago a partir de los estudios que existen sobre el género del corrido y lo que se ha tratado hasta ahora sobre el tema del narcocorrido y la narcocultura. De esta forma pretendo realizar un contraste en la manera en cómo la producción y el consumo del corrido se articula dentro del contexto en el que surge, y la forma en que la producción y el consumo del narcocorrido se articulan actualmente. De igual manera pretendo contrastar los aspectos característicos del corrido con el narcocorrido, y cómo estos aspectos se conservan o se ha transformado, siendo la música y la narrativa existente en las letras de las canciones mi principal instrumento para llevar a cabo tal comparación, así como el marco histórico en que ambos se desarrollan.   Así es como pretendo dar respuesta a las preguntas ¿Cómo la producción y el consumo del narcocorrido se articulan de forma que resulte atractivo para las masas que lo escuchan? y ¿Qué aspectos característicos del género se conservan o se han transformado en comparación con el corrido de la revolución, y de qué forma?

 
03. Producción, Consumos Culturales y Medios de Comunicación |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Humanidades | 10 (SCHLLEFRIG) |
Consumos culturales y tecnologías: Hacia una experiencia transmedia (#2653)
Valeria Car 1;
Ayelén Martínez 1;
Natalia Ader 1
1 - Universidad Nacional Tierra del Fuego.
Abstract:
Existe hace varias décadas en el campo transdiciplinar de la comunicación social, el estudio de los diferentes usos y apropiaciones que hacen los públicos o las audiencias a partir de sus consumos en los medios de comunicación (Silverstone, 1996; Casetti y Chio,1990 ; Hall, 2004 entre otros). Las profundas transformaciones que operaron durante los últimos 30 años con la irrupción de los nuevos medios y tecnologías de la comunicación e información, fueron reconfigurando el escenario planetario (Castells, 2001,2006 ) y poniendo en tensión el modo en que conviven los medios tradicionales con los nuevos medios ( Schuliaquer, 2014; Boczkowski,2007 ). Este proceso que contiene aún mucha incertidumbre, se proyecta también en la necesidad de conocer las diferentes experiencias que generan los nuevos medios en los usuarios y viceversa. EXPANDIENDO BARRIOS, es una plataforma trasmedia que se propone como una experiencia comunicacional novedosa cuyo objetivo es aportar a la deconstrucción de imaginarios sociales que fortalecen identidades vinculadas a la segregación espacial sobre los habitantes de la ciudad de Ushuaia que no tienen acceso formal a la vivienda. Esta propuesta audiovisual se sustenta en diversas investigaciones previas de Universidad Nacional de Tierra del Fuego tales como: Ciudades Fueguinas: la expansión urbana desde una perspectiva comparada (1996-2016), “Barrios en foco” una docuficción desde la perspectiva de comunicación popular, y el diseño de un mapeo participativo colectivo en urbanismo barrial desde los diferentes grupos afectados. Tierra del Fuego se destaca por ser una de las provincias con mayores dificultades en el acceso a la tierra y a la vivienda de Argentina (Perez, Martinez:2014) . Así la ciudad de Ushuaia se ha configurado y expandido como una ciudad dual, (Castells:1995, Sassen:1991) conformando una estructura urbana fragmentada donde se reconoce el emplazamiento de la ciudad formal a orillas del Canal Beagle segregando a los sectores populares a la autoproducción de una ciudad informal en la ladera de la montaña. A partir del recorte de una problemática territorial urbana, este trabajo se asienta en una propuesta metodológica cualitativa en base a un estudio de caso. La información recabada desde fuentes de información primaria fue la realización de entrevistas en profundidad semi estructuradas a informantes claves que experimentaron el uso de esta herramienta comunicacional. En síntesis, en las entrevistas se pudo observar de manera exploratoria los diferentes modos en que los actores describen su experiencia de apropiación del espacio urbano a partir de la expansión de narrativas trasmedia y los diferentes modos de interacción que estos ¨usuarios¨ experimentan en los nuevos espacios tecno-sociales de hibridación, donde las tecnologías son una de las mediaciones mas fuertes de la vida cotidiana.

10:30 - 12:30 Presentación de PONENCIAS
 
03. Producción, Consumos Culturales y Medios de Comunicación | Internet |
Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Humanidades | 10 (SCHLLEFRIG) |
Entre el vicio y la pasión. Notas para una tipología de las trayectorias juveniles de apropiación de las TIC. (#0052)
Sebastián Benítez Larghi1; Magdalena Lemus .1
1 - Cimecs, IdIHCS, FaHCE, UNLP - CONICET.
Abstract:
En el presente trabajo nos aproximamos a la construcción de una tipología de las trayectorias juveniles de apropiación de las Tecnologías de Información y Comunicación (TIC) en base al material empírico recabado a lo largo de distintas investigaciones . Dichos estudios fueron realizados a partir de una metodología de corte cualitativo consistente en la realización de entrevistas en profundidad, grupos focales e historias de vida con jóvenes estudiantes secundarios de escuelas públicas y privadas del área metropolitana de Buenos Aires y La Plata. Las trayectorias típicas de apropiación por parte de estos sujetos fueron construidas teniendo en cuenta las siguientes dimensiones: accesos y posesiones, habilidades percibidas, prácticas, representaciones y actitudes frente a las tecnologías digitales e Internet. A su vez, dicha construcción es sensible a posibles diferencias de posiciones sociales, géneros, estilos socioculturales y trayectorias biográficas. El análisis de los datos indica que las trayectorias típicas se conforman a partir de la interrelación de las dimensiones y variables mencionadas y evidencia que, lejos de conformar una experiencia homogénea, entre las juventudes se despliega un abanico diverso de usos, representaciones y vínculos con la tecnología. Sin embargo, al mismo tiempo, estas trayectorias tienen un punto en común: la apropiación de las tecnologías juega un rol principal en la construcción de identidades personales, vínculos y pertenencias sociales de las y los jóvenes. En consecuencia, el estudio de dichas trayectorias contribuye de manera sustancial a la comprensión de los modos de ser juveniles en la sociedad contemporánea.

 
03. Producción, Consumos Culturales y Medios de Comunicación | Internet |
Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Humanidades | 10 (SCHLLEFRIG) |
Represión y consumo cultural. La vida después de Avándaro y el nacimiento de la balada romántica (#0086)
David Cortés Arce1
1 - Universidad Pedagógica Nacional.
Abstract:
El objetivo de esta comunicación es hacer un acercamiento al consumo cultural y las consecuencias que la supresión del mismo tiene sobre los individuos. Se trata de una investigación en específico del consumo musical y qué sucede cuando se le “violenta” o se le impide y cómo incidió en la conformación de la cultura de un sector de la población de México. La investigación tiene como punto de partida el consumo cultural, en concreto el consumo del rock a principios de la década de los setenta en México. Para ello concebimos el consumo cultural como “el conjunto de procesos de apropiación y usos de productos en los que el valor simbólico prevalece sobre los valores de uso y de cambio, o donde al menos estos últimos se configuran subordinados a la dimensión simbólica” (García Canclini,1993:34). Thompson dice que cultura es “el estudio de las formas simbólicas —es decir las acciones, los objetos y las expresiones significativas de diversos tipos— en relación con los contextos y procesos históricos específicos y estructurados socialmente en los cuales, y por medio de los cuales, se producen, transmiten y reciben tales formas simbólicas” (1998:203).   El Festival de Rock y Ruedas Uno de los episodios más oscuros ¾por su desenlace¾ en la historia de la música popular en México se registra en 1971 con la realización del Festival de Rock y Ruedas de Avándaro. En septiembre de 1971, el poblado de Avándaro, Estado de México, vivía una actividad inusitada. Sus pobladores veían el arribo de atípicos visitantes. Según reportes de los asistentes, el festival transcurrió sin contratiempos. Un día después, hambrientos, empapados pero felices, más de doscientos mil jóvenes regresaban a sus lugares de origen y, con el paso de los días, se enteraban de lo acontecido por la prensa nacional. El comportamiento de los jóvenes o lo que los periódicos reportaron acerca del mismo, trajo consecuencias inesperadas no solo para los asistentes, sino para parte de una generación que, en ese momento, tenía en el rock su dieta de consumo cultural más importante. En realidad, la acometida contra un sector de la juventud encontró en el citado festival el pretexto final para reprimirlos, porque el ataque hacia las reuniones juveniles había comenzado el 2 de octubre de 1968 cuando se llevó a cabo la represión a las protestas estudiantiles en la llamada masacre de Tlatelolco. Avándaro fue el “desorden” que las autoridades esperaban para proceder contra un sector de la juventud de forma legal, fue el suceso que aprovecharon las autoridades para ir contra el festival y reprimir reuniones masivas similares en el futuro. Luego de Avándaro, la disyuntiva para los músicos de rock empezó a ser clara: si persistían en la necedad estaban condenados a la marginalidad; si deseaban el éxito y alcanzar la fama, había que cambiar de bandera. Para muchos lo último fue la mejor alternativa.

 
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Constituições econômicas da autoria a partir do estudo de caso do coletivo artístico Filé de Peixe (#0109)
Camila Damico Medina1; Marina Bay Frydberg1
1 - Universidade Federal Fluminense.
Abstract:
A viabilização de propostas de coletivos artísticos agencia sentidos sobre o ethos da experiência estética. Estes grupos articulam diferentes “modos de fazer” artísticos, entretanto, ao passo que se propõem a questionar determinadas convenções, buscam o reconhecimento de sua prática enquanto artística dentro do campo e gozam de determinado aparato legitimador como artistas. Apresento à mesa o estudo de caso sobre o coletivo artístico carioca Filé de Peixe (um dos mais antigos da cidade ainda em ativa). Verifiquei junto a esse grupo não apenas se é possível confirmar o esgarçamento de determinados estabelecidos sobre a produção artística através de seus trabalhos; sobretudo, a pesquisa foi pautada pela observação dos meios pelos quais o projeto foi concretizado dentro das políticas de financiamento e recepção de novas práticas artísticas, assim como os discursos construídos pelos atores envolvidos no processo. Para tanto, foi realizada uma pesquisa qualitativa com o grupo, que se delimitou em entrevistas e observação participante, e, ademais, análise documental dos arquivos preservados pelo próprio coletivo sobre sua trajetória. A fim de obter resultados mais palpáveis, me debrucei exclusivamente sobre o projeto mais antigo, e também mais reconhecido, do coletivo: “Piratão”. Em linhas gerais, o trabalho compreende na venda à moda do comércio informal do Rio de Janeiro de “encartados”, que são compilados em mídia digital (DVD) que aglomera específicas seleções de vídeo-arte colecionadas pelos membros do coletivo de modo ilegal. Meu interesse por este coletivo em particular adveio da pergunta sobre como obras de arte em suporte digital – e que, assim, carregam inerentemente a potencialidade da reprodutibilidade técnica - articulam autoridade artística. Do mesmo modo, como a manipulação da colagem, da cópia criativa e da “recontextualização” de obras de arte negocia um valor de qualidade estética com os espaços de legitimação da arte e com as políticas culturais brasileiras de financiamento. Considero dentro deste recorte 1) como era realizada a seleção de vídeos-arte, como era feita a compilação dos vídeos em suporte digital, como a coleção do grupo foi se expandindo e se qualificando; 2) o que visavam investigar com este trabalho, os discursos construídos ao longo dos anos de produção; e 3) como eram viabilizadas as diferentes edições do projeto e as repercussões do trabalho dentro das políticas de fomento às artes plásticas brasileiras. Todas estas considerações foram possíveis graças às entrevistas e à observação participante; à análise de registros fotográficos e audiovisuais das edições realizadas ao longo dos sete anos de sua produção e à consequente análise de discurso dos atores envolvidos; e à verificação das edições de maior e de menor número de vendas.   Palavras-chave: economia da autoria; coletivos artísticos; autenticidade; cópia criativa

 
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O circuito virtual da música brasileira em Lisboa-PT: representações sociais e estratégias de legitimação. (#0358)
Daniela Moura Bezerra Silva1
1 - Universidade Federal de Sergipe.
Abstract:
As discussões apresentadas no artigo tratam de parte da pesquisa de doutorado intitulada Produção de Sentido na Metrópole: consumo e estilo de vida no circuito da música Brasileira em Lisboa-PT. A proposta foi demonstrar a metodologia utilizada no processo de elaboração do mapeamento dos espaços que ofertam tal estilo de música, e, nesse percurso, ficou evidente a importância de utilização do ambiente virtual como fonte de pesquisa. Alguns cientistas sociais, ao longo das ultimas décadas, tem chamado a atenção para a necessidade de pensar as relações sociais, considerando também as mudanças no campo tecnológico, seja por levar em conta os avanços da internet e as transformações trazidas por ela, seja por despertar o nosso olhar para o mundo dinâmico em que vivemos e entender que é preciso rever o que chamamos de social, considerando agora as mediações trazidas pela tecnologia. Na atual fase da inovação tecnológica, a internet tem se configurado como importante fonte para a coleta de dados, o que a torna produtiva para a pesquisa social. Ela nos apresenta a novas possibilidades de interações, de modo que um número crescente de cientistas sociais tem incorporado as atividades virtuais em seus variados temas de pesquisa. Não considerar de alguma maneira o universo online torna mais difícil entender – e diria acompanhar – determinadas facetas da vida social e também da cultura. A investigação no campo virtual, no caso desta pesquisa, permitiu acompanhar as atividades dos grupos e como estes se fazem representar, além de facilitar a interação pesquisador/objeto. Combinado a isso, tal modalidade de coleta de dados facilita a compreensão das estratégias de legitimação usadas na construção e manutenção de um circuito “oficial” de música brasileira em Lisboa, como o uso da própria ligação histórica-cultural entre Brasil e Portugal, evidenciada na divulgação de eventos e das agendas culturais da cidade. Em um outro sentido, e de forma mais ampla, possibilitou observar o aumento da circulação de bens culturais mediado pelos avanços tecnológicos e os impactos gerados pelo fenômeno da globalização nas fronteiras nacionais, nas identidades e/ou processos de identificação.  

 
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Redes de comunicação digitais e divulgação científica na democratização do conhecimento (#0891)
Juliana Almeida 1
1 - Universidade Federal de Sergipe.
Abstract:
A tecnologia não pode ser mais vista como uma espécie de simples mediadora entre o indivíduo e o mundo. Há uma relação cada vez mais contínua de projeção da vida ‘on line’ nas sociabilidades. A determinação de comportamentos e modos de se relacionar não significa que se tem, na prática, uma sociedade tecnocrática, mas sim uma cultura amplamente tecnológica. A virtualização apresenta o desprendimento do aqui e agora. Mas isso não enfraquece a base de afinidades. Mesmo estando no campo do ‘não-presente’ há um misto de sentimentos e envolvimentos por parte das comunidades em rede. Essas interações sociais adquirem características próprias que refletem as possibilidades das redes telemáticas: ubiquidade, simultaneidade e distribuição massiva. É claro que o desenvolvimento das tecnologias da informação potencializa essas dimensões.  Se nos anos 90, com a difusão da acessibilidade à Internet, o foco ainda era no desenvolvimento e aperfeiçoamento das tecnologias, hoje, há um grande foco dos fluxos, nas interações sociais. Nem sempre as relações se dão pelo sentido de comunidade, afinidade. As sociabilidades em rede adquirem características bastante efêmeras em um contexto que envolve informação, afetividade, diversão, trabalho, etc. Portanto, a sociedade moderna caracteriza-se pela estreita relação entre desenvolvimento, ciência e técnica. O rápido avanço da nanotecnologia, por exemplo, é considerado uma nova revolução científica que movimenta várias áreas do conhecimento e montante considerável de capital, despertando interesses conflitantes em todo o mundo.  A proposta deste artigo visa discutir a divulgação científica a partir da observação da atuação da Rede Nacional de Nanotecnologia Sociedade e Meio Ambiente (Renanosoma). A análise será centralizada em um dos projetos importantes que a rede desenvolve na internet: “Nanotecnologia do avesso”, cujo objetivo é informar e discutir nanotecnologias com o público não especialista. A Renanosoma trabalha, numa perspectiva transdisciplinar, na divulgação científica, popularização da nanotecnologia e seus efeitos sociais. O programa Nanotecnologia do Avesso é veiculado semanalmente pela web e já conta com 377 edições. No ar desde 2009, o programa de entrevista é voltado ao público não especialista com a finalidade de debater a nanotecnologia sob diferentes perspectivas que envolvem o risco, benefícios, potencialidades e limites éticos. A metodologia aplicada ao objeto, parte do levantamento dos programas veiculados e uma análise das temáticas abordadas a partir dos objetivos transdisciplinares propostos pela Renanosoma. Pretende-se uma análise qualitativa dos resultados para entender os mecanismos de atuação da rede na divulgação da nanociência e nanotecnologia.  

 
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Consumos culturales, medios de comunicación y nuevas tecnologías en cuba. (#1184)
Pedro Emilio Moras Puig 1
1 - Instituto Cubano de Investigación Cultural Juan Marinello.
Abstract:
El consumo es una noción que ha originado múltiples polémicas, sobre todo en su vinculación con las investigaciones culturales, debido a su impronta económica. Sin embargo, cada vez más ha devenido en un eje de análisis que permite comprender actitudes, comportamientos y desigualdades en la realidad social. En correspondencia, se privilegia el análisis de su lugar creciente en la configuración de las identidades colectivas o de clase y en la permanencia de las posiciones de ventajas y desventajas. El tema del consumo cultural se ha consolidado en las agendas investigativas de las ciencias sociales latinoamericanas: Las investigaciones permiten distinguir patrones similares de consumo cultural, que develan rasgos integradores, que sirven para comunicar e interconectar a las personas, en relación con prácticas e intereses comunes a todas por igual. Así vemos, que la mayoría se vincula a la cultura masiva, en especial a la TV y a la radio y el hogar constituye el espacio cultural por excelencia. A pesar de estas coincidencias, se observa una diversidad al interior de cada grupo poblacional, expresada en diferentes intereses, hábitos y expectativas. Ello posibilita definir conjuntos poblacionales con particulares formas de interconectarse con los circuitos de la cultura, indicadores de múltiples identidades que conviven en la sociedad, como reflejo de su complejidad. En este sentido, en la población cubana se constatan fragmentaciones que hablan de distintos niveles de consumo cultural y jerarquizaciones implícitas, por parte de los sujetos, con relación a los tipos de bienes con que interactúan. Dos encuestas nacionales de consumo cultural realizadas en Cuba permiten identificar en el consumo de medios de comunicación masiva y en el uso de espacios públicos y privados sobre los institucionales de la cultura, las prácticas que caracterizan a la población cubana. No obstante se evidencia también un incremento en el uso de nuevas tecnologías. Tránsito asociado, entre otros, al auge de las tecnologías de la información y las comunicaciones (TIC) y la facilidad que introducen en la producción, distribución y consumo de productos y servicios culturales,  lo que permite a los sujetos configurar de manera autónoma sus consumos culturales. La ponencia presenta resultados de la más reciente encuesta realizada en Cuba, así como de investigaciones cualitativas que indagan en las significaciones atribuidas a los comportamientos culturales de grupos poblacionales diversos.

 
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El omnivorismo distintivo de los estudiantes en la era digital. Posición dominante en el espacio social y usos sociales del smartphone en una universidad privada de la Ciudad de México. (#1220)
Sandra Vera Zambrano 1;
Astrid Guerrero Hernández 1
1 - Universidad Iberoamericana.
Abstract:
Que los estudiantes universitarios utilicen con frecuencia su celular - incluso en el salón de clases - no parece ser en 2016 una práctica distintiva (Bourdieu, 1979). A pesar de que los estudios muestran un acceso inequitativo a la telefonía celular con conexión a internet, los estudiantes universitarios parecen escapar a la regla. Si seguimos los datos proporcionados por los estudios anteriores sobre los usos sociales del celular en diferentes universidades en México (Crovi Druetta, Garay Cruz, Lopez Gonzalez, & Portillo Sanchez, 2011; así como los del Inegi (INEGI, 2015), la gran mayoría de los estudiantes (90%) disponen de un teléfono celular y de una conexión a internet. Además, el perfil de estos estudiantes (urbanos de clases medias superiores) responde precisamente al perfil culturalmente omnívoro encontrado por Richard Peterson (1992). Estos indicios podrían hacernos pensar en que el uso del celular es sumamente diversificado y que los estudiantes lo utilizan para consumir, sobre todo por medio de las redes sociales, cualquier producción cultural a condición que esté disponible en línea. Sin embargo, la contrastación empírica a través de entrevistas semiestructuradas realizada a una treintena de estudiantes en comunicación durante el otoño 2016 muestran que la lógica de la distinción social sigue estando vigente. Inscrita en los debates de la sociología de la cultura y en la transformación del consumo cultural gracias a las nuevas tecnologías, esta proposición de comunicación tiene como objetivo contribuir a la reflexión abordada por el grupo de trabajo 3, Producción, Consumos Culturales y Medios de Comunicación tratando de evitar caer en el determinismo tecnológico o en el tropismo sociológico. ¿Cómo utilizan los estudiantes de una universidad privada prestigiosa de la ciudad de México su Smartphone?  ¿En qué medida el uso del Smartphone reenvía a una lógica de división y de una nueva forma de distinción social?   Los usos del Smartphone son una manera de entender las nuevas formas de distinción social a través de un objeto aparentemente universal contribuyendo a la reflexión “sobre las políticas y los consumos culturales en el marco de las transformaciones generadas por el auge de las nuevas tecnologías de la comunicación y la información, que han transformado los sistemas de comunicación y la vida social en general”. Esta investigación pone el acento así en el peso de la socialización (primaria y secundaria) y en la posición en el espacio social para mostrar que usos sociales tan diversos como la socialización, el aprendizaje, el trabajo e inclusive el ocio están situados en el espacio social. El tipo de musica que escuchan, las aplicaciones que consultan, los amigos, familiares y colegas con los que socializan en línea muestran que, a pesar de dar la impresion de tener un consumo omnivoro, éste es, en realidad, distintivo. 

 
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Periodismo en internet y las relaciones con el Estado: tensiones y resistencias de la libre expresión en el ciberespacio (#1317)
Antony Flores Mérida 1
1 - El Colegio de México.
Abstract:
A partir de la etnografía virtual, se han identificado las “tácticas” que los periodistas desarrollan para mantener espacios de libre expresión en el quehacer comunicativo en el ciberespacio. En este trabajo, presentamos los repertorios diferenciados de medios de comunicación en línea de Chiapas, México, así como las formas en las que buscan equilibrar las relaciones de poder con los actores políticos a partir del despliegue de acciones tácticas. Los medios se seleccionaron a partir de un rasgo distintivo, el haber sido creados y estar siendo dirigidos o gestionados por periodistas en activo; los cuatro medios elegidos difieren a la vez en otros rasgos: uno se declara completamente independiente, otro inició como un blog de nota policiaca, el tercero surgió de la escisión de periodistas de un periódico impreso y el último como emprendimiento con fines principalmente comerciales. Los cuatro reportaron relaciones diferenciadas con actores políticos, principalmente el gobierno de la provincia de Chiapas, así como repertorios de acción variables para entablar tal relación. Partiendo del enfoque de los estudios culturales y centrándonos en las relaciones de poder, articulamos una noción, la de “ciberciudadanía” —en tanto derechos y repertorios articulados desde, para o hacia el ciberespacio— para describir nuevos espacios de tensión y resistencia en el ejercicio de la libre expresión. Al tiempo que este enfoque nos permite hacer visibles las tácticas de los periodistas en la producción de sus medios digitales, podemos recuperar las estrategias que los actores en mejor posición dentro de la relación de poder despliegan para tratar de coaccionar a los trabajadores de la información. La tensión entre ambos se presenta como un espacio relacional con similitudes y diferencias al que puede verse en los medios llamados convencionales, a la vez que representa un escenario distinto en el que las audiencias se ponen en contacto para el consumo de la información. Lo que puede identificarse así es una percepción diferenciada por parte de los periodistas en cuanto al rol que ocupan ellos y sus medios digitales en la relación con el Estado y con las audiencias, así como una forma diferenciada de consumo cultural a partir del uso de herramientas y espacios como las redes sociales digitales y los teléfonos móviles.

 
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Consumo cultural apropiación y construcción de contenidos en Facebook. Esbozos de una propuesta teórico metodológica (#1488)
Daynet Castañeda Rodríguz 1
1 - Universidad de Oriente.
Abstract:
Las redes sociales en Internet -siendo ellas mismoas una de las nuevas formas de consumo cultural a traves de las Tecnologías de la Información y las Comunicaciones-han permitido la aparición de nuevas formas de producción y consumo no solo de informativos sino de bienes culturales y simbólicos. Desde la perspectiva de los estudios de recepción de manera general, y en particular en las investigaciones sobre consumo cultural, el cambio que han operados los medios sociales radica en los usos que de ellos hacen los actores sociales, con énfasis en su capacidad para construir contenidos y en la condición de creador del usuario. De esta forma se modifica la noción de recepción activa que no se agota en la construcción de sentidos, sino que el usuario alterna de manera cada vez más frecuente y expedita entre los roles de recptor pasivo y de recptor activo, conceptos cuya dimensión resulta cada vez más pertinente explorar desde el punto de vista teórico, pues aún cuando el usuario promedio, en términos de las dinámicas de Internet, no sea el productor-consumidor ideal, interviene de manera colaborativa e intercambia con más facilidad. Al transformarse los procesos de producción y las textualidades, se transforman también las formas y los contextos de fruición. Los medios de comunicación y los productos de las industrias culturales ya no se consumen de la misma manera. Sin embargo, no basta con la descripción de estos compostamientos: es necesario ahondar en las características de sus significaciones, comprender las mediaciones que los acompañan, así como construir los marcos conceptuales y metodológicos que permiten su comprensión. Cuba no escapa al alcance global de los cambios que las redes sociales en Internet han implicado. Aunque en el caso de la Isla la brecha digital, los altos costos de los dispositivos -respecto a los ingresos reales- y las características incipientes de la infraestructura tecnológica, conducen a que no se haya producido un desplazamiento de las nuevas generaciones hacia las pantallas interectivas, en detrimentode los sistemas audiovisuales de broadcasting. El intercambio de bienes culturales y simbólicos contempla, y a menudo comienza con, el uso de Internet y las tecnologías de la información y no decerece ante las dificultades para la conectividad. Estas nuevas formas de consumo cultural constituyen un fenómeno emergente, poco explorado, fundamentalmente en una nación como Cuba, cuyas limitaciones de conectividad acentúan el su carácter peculiar. Esta ponencia aborda los esbozos preliminares de una investigación para elaborar una propuesta para el estudio de los procesos de consumo cultural, apropiación y construcción de contenidos en Facebook, tomando como marco de referencia las peculiaridades del contexto cubano

 
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Consumo Cultural y nuevas tecnologías de la comunicación. Experiencias cubanas de participación social en la producción de bienes y servicios culturales informales. (#1704)
Yisel Rivero 1
1 - ICIC "Juan Marinello".
Abstract:
En Cuba se ha abordado sistemáticamente el tema del consumo cultural, aunque no siempre se haya apelado a esta noción. En esa trayectoria se ha develado el peso de aquellas prácticas asociadas al mundo de la comunicación. En la actualidad el auge de las tecnologías digitales para la información y la comunicación ha dejado su impronta en las dinámicas comunicativas y de consumo de las actuales sociedades y Cuba no escapa a esa realidad. A pesar del insuficiente desarrollo de su infraestructura comunicativa, se generan bienes y servicios culturales fuera de las instituciones culturales formales, en las cuales los sujetos despliegan habilidades y destrezas originales, que revelan una creatividad importante. Así la ponencia analiza estas prácticas vinculadas esencialmente al campo audiovisual y de videojuegos. El trabajo sistematiza sus condicionantes, qué elementos lo sostienen (mercantil, educativo o socialidad), cómo se expresan los espacios virtuales para la socialización, entre otros. Tomando como pretexto el análisis de la comunidad virtual cubana de software libre, el paquete semanal y las redes informales de barrios se dará cuenta de cómo se han ido borrando las fronteras entre la producción y circulación, autor y consumidor y entre profesional y aficionado en la esfera de los consumos culturales.

 
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Tecnologías móviles inteligentes, seguridad ontológica e hiper cotidianidad (#1844)
Bernardo Amigo 1; Omar Cortés 1; Miguel Ramírez 1
1 - Universidad de Chile.
Abstract:
Si se observa la historia de los medios de comunicación, se puede ver que la emergencia de nuevas tecnologías mediáticas está asociada a la generación de nuevas prácticas sociales que desbordan el campo de relación específica de los sujetos y dichas tecnologías de la comunicación. Tal fue el caso de la masificación de la radio y, posteriormente, de la televisión, medios de comunicación que tuvieron (y tienen) un importante impacto en el cambio social respecto del uso del tiempo libre, la concepción y sentido de la entretención y el tiempo libre, en las formas que adoptaron las relaciones interpersonales y familiares, en los procesos educativos y en la expansión y difusión del conocimiento, entre otros. Lo anterior, permite considerar que el actual proceso de masificación del acceso y uso de las nuevas tecnologías de comunicación, especialmente de la telefonía móvil inteligente, podrían constituir el contexto para una profunda transformación en las prácticas sociales y en las significaciones de los sujetos respecto de la realidad. Esta ponencia presenta algunas de las cnclusiones de una investigación sobre convergencia tecnológica y vida cotidiana (Fondecyt Regular nº 1140935). Analiza algunas de las transformaciones que se están produciendo actualmente, a partir de la adopción, uso y significaciones que los sujetos hacen respecto de la telefonía móvil inteligente. Con el objeto de recoger el habla social de los sujetos, respecto de su experiencia tecnológica, se utilizaron dos técnicas de recogida de información: el Grupo Focal y la Entrevista en Profundidad. Mediante el análisis etnometodológico accedimos a los sentidos, categorizaciones y significaciones que los sujetos construyeron respecto de sus prácticas cotidianas en relación con los dispositivos, sistemas y tecnologías móviles inteligentes de comunicación. Los resultados sugieren la emergencia de profundos cambios en la dimensión espaciotemporal de la experiencia cotidiana de los sujetos y en la forma a través de la cual éstos dan estabilidad, estructura y sentido al mundo intersubjetivo. Desde un punto de vista fenomenológico, estos cambios se expresan, tanto en una compresión del espacio y una aceleración del tiempo intersubjetivos, como en la adopción de nuevas estrategias para la construcción de la "seguridad ontológica". El artículo concluye que dichas transformaciones parecen ir en el sentido de producir una cotidianidad enriquecida, una "hiper cotidianidad", en la medida que la telefonía móvil inteligente permite dar constancia y continuidad espaciotemporal a las relaciones interpersonales, las coordinaciones, la información, la entretención, etc., mucho más allá de las que son posibles a partir de la co-presencia física de los sujetos en un lugar y tiempo determinados.

 
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Desconstrução da mitificação cultural latino-americana na plataforma streaming Netflix (#1957)
Mariana De Souza Villas Bôas Moreira 1; Tiago José Lemos Monteiro 1
1 - IFRJ - Instituto Federal do Rio de janeiro.
Abstract:
  A predominância mercadológica de alguns produtos culturais, historicamente resulta na construção de múltiplos sentidos estruturados em torno da ideia de universalidades temáticas e de linguagens. Entretanto, neste período contemporâneo é observado que aspectos culturais locais e regionais exaltam produtos com a intenção de agregar valor cultural e diferenciá-los diante do mercado. Muitas vezes, isto se dá a partir do emprego sistemático de estereótipos e clichês diversos.   Partindo destes pressupostos, o presente artigo tem por objetivo  analisar as duas produções seriadas televisivas latino-americanas, “Club de Cuervos”, emanado no México e, “3%”, criada no Brasil. Ambas originadas pela plataforma streaming Netflix, aferidas a partir da tensão entre a intenção de universalidade das obras e certas expectativas pautadas pela ideia de estereótipo, de modo a promover aspectos da cultura local e ampliar sua visibilidade mundial.

14:00 - 16:00 Presentación de PONENCIAS
 
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El ecosistema de producción de contenidos digitales: abordajes multimetodológicos (#8888)
Adrian Kohan 1
1 - USAL.
Abstract:
Sinopsis La creciente tendencia a la profesionalización del contenido generado por usuarios sugiere el potencial del digital social media como posible (y cercana) evolución de las industrias de medios y entretenimientos. Este nuevo tipo de medios pivota alrededor de iniciativas mayoritariamente individuales y/o independientes de las estructuras corporativas tradicionales de la industria de contenidos, que publican contenidos en una o más de las plataformas de social media. Cada plataforma, a su vez, requiere distintas estrategias de popularización de los contenidos, y ofrecen diferentes oportunidades de monetización de los mismos. Además, se registra el surgimiento de nuevas estructuras empresariales que median entre las audiencias, los anunciantes y los medios de comunicación, en un proceso de reintemerdiación de los espacios de producción y consumo de contenidos. Por otro lado, cada red propone formatos distintos de contenidos, los cuales se cruzan con los distintos géneros en una matriz que ordena de las nuevas posibilidades de expresión, y que puede ser leída también como un conjunto de vectores que dan cuenta de las tendencias que reconfiguran el mercado de contenido en las dimensiones estéticas, de producción y de consumo. Con esto, se configura un ecosistema poblado por múltiples tipos de actores, el cual fue estudiado desde diversas estrategias metodológicas. Por un lado, se abordó el fenómeno desde un abordaje cualitativo de inspiración etnográfica, que incluyó una serie de encuentros, recorridos y observaciones on y offline con productores y consumidores de contenidos, abordando las dimensiones emocionales, sociales y funcionales de dicho fenómeno. Lo cuantitativo fue abordado desde la minería de datos, desarrollando una aplicación que se conectó directamente al backend de Youtube, para identificar los talentos más relevantes a partir de índices que dimensionan las audiencias de cada canal, su nivel de lealtad, y la velocidad y aceleración de crecimiento de cada uno. Esta aplicación monitorea desde enero del 2016 unos 760.000 canales de contenido, y permite identificar no solo la evolución de los diferentes canales que conforman este medio, sino también las macro tendencias del medio todo. A partir de estos abordajes complementarios se identificaron por un lado los usos y gratificaciones que los consumidores de contenidos/usuarios de las plataformas obtienen de las mismas, y las estrategias comerciales de los creadores de contenidos por el otro, articulando entre estas perspectivas para dar cuenta de nuevas tendencias en la industria de contenidos.  

 
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Influenciadoras digitai: o cabelo "cacheado" como atributo de beleza (#4523)
Ivonete Lopes 1
1 - Universidade Federal de Viçosa.
Abstract:
Os influenciadores digitais exercem o papel dos tradicionais formadores de opinião, porém no ambiente digital. Nas redes sociais ganham visibilidade e indicam padrões de comportamento, consumo, moda e beleza. Este trabalho  analisa os modos de interação entre as seguidoras de três influenciadoras digitais do cabelo  cacheado e/ou crespo que possuem páginas no Facebook. São elas: 1) Coisas de uma cacheada por Gil Vianna; 2) Eva Lima lifestyle beleza cabelo; e 3) Rayza Nicácio. Utiliza-se a netnografia (etnografia virtual) como metodologia  para  entender  a constituição desses grupos em torno da experiência  de resistir e manter os cabelos naturais, apesar da  pressão social  sobre essas mulheres  para a adoção do padrão estético branco. É possível perceber a relevância dessas redes  construídas para apoio,  valorização do cabelo cacheado  como atributo da beleza. Contudo, evidencia-se  o apagamento de discussões sobre racismo considerando que historicamente o cabelo dos negros, especialmente das mulheres, tem sido um dos principais elementos de inferiorização desse grupo racial na sociedade brasileira.

 
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Consumo Midiático, Mediações e (I)mobilidades (#4530)
Luciana Velloso 1; Jacyra Carioca 1; Cristine Castro 1
1 - Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).
Abstract:
Tendo como escopo teórico-analítico do "Paradigma das Mobilidades", elaborado por John Urry (2000, 2007, 2010), a pesquisa aqui apresentada se desenvolve com base em metodologias de cunho etnográfico, utilizando-se de recursos como observações, registros em caderno de campo, questionários e conversas informais. O objetivo que se coloca como central é entender, a partir da ótica dos discentes da Faculdade de Educação do Curso de Pedagogia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), como avaliam seus níveis de deslocamento, pertencimento, inserção e imersão nesta lógica global que tanto se utiliza da mediação de recursos midiáticos, com destaque para as mídias digitais móveis. São apresentadas algumas considerações sobre pesquisa que está se desenvolvendo, articulando o tripé currículo, tecnologias, diferentes espaços de sociabilidades e influências culturais, tentando compreender este espaço de interseção que envolve os usos dos recursos tecnológicos e da vida em rede (CASTELLS, 1999, 2003, 2008, 2012; LEMOS e DI FELICE, 2014) perpassando o ambiente mais amplo de circulação de alunos e alunas, cujas identidades e pertencimentos são cada vez mais instáveis e contingentes. São avaliados elementos como as facilidades e dificuldades dos discentes para lidarem com os recursos tecnológicos, as cobranças docentes e a relação com o currículo do curso, as diferentes formas de comunicação entre as turmas e como tais elementos repercutem em sua socialização dentro do espaço universitário. Referenciais como García Canlini (2007, 2008) e Martín-Barbero (2000, 2003), ajudam a pensar a relação entre consumo de bens culturais tecnológicos, participação e interações sociais propiciadas pelas mídias. Estas relações serão observadas a partir do cotidiano de estudantes universitários, que ao mesmo tempo em que são incluídos a partir do momento em que estão conectados/as nestas redes digitais, também podem se sentir, nos termos de Bourdieu e Champagne (1998), “excluídos do interior” da instituição, ao não dominarem os novos códigos demandados pela mesma.

 
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Sociabilidades transnacionales en red. Tejiendo vidas cotidianas, ciudadanías y políticas en San Martín de Bolaños, México. (#4966)
Miriam Cárdenas Torres 1
1 - Universidad de Guadalajara.
Abstract:
Sociabilidades transnacionales en red. Tejiendo vidas cotidianas, ciudadanías y políticas en San Martín de Bolaños, México En este trabajo presento las conclusiones de una investigación sobre los procesos que se generaron a partir de la comunicación vía Internet entre los habitantes y originarios de un pueblo del Occidente de México, geográficamente aislado y caracterizado por un alto índice de migración. Se trata de un estudio cualitativo de caso, en profundidad y longitudinal realizado a lo largo de nueve años. Su punto de arranque se remonta a la conexión a Internet en el pueblo de San Martín de Bolaños y al inicio de la comunicación entre los migrantes y los habitantes del pueblo en el foro de una página web creada en Estados Unidos 18 meses atrás con el nombre del lugar; cuando estas tecnologías aún eran muy incipientes en dicha zona de Jalisco, y termina nueve años después, poco antes de que fuera clausurada definitivamente del ciberespacio y las interacciones migraran a las redes sociales con características muy diferentes. Durante este periodo se realizaron observaciones participantes online de lo que se publicaba en la página y en el foro, además de entrevistas semiestructuradas, en el pueblo, en otras partes de México y en Estados Unidos.  Las principales aportaciones de la investigación se dividen en dos grandes ejes temáticos. Por un lado, se demuestra la creación de una comunidad virtual transnacional que formó una sociedad paralela a la real y que funcionaba según sus propias dinámicas. Por otro lado, se argumenta que devino también un espacio público, esto es, un campo de politización y de conflicto que tuvo determinadas consecuencias fuera de su estricto espacio social. Igualmente, se concluye que se llevaron a cabo prácticas transnacionales de ciudadanía informal por haberse desarrollado en espacios virtuales y bajo mecanismos no institucionalizados. En este sentido, se afirman dos cosas a la vez: que estas prácticas fueron democratizantes en la medida en que lucharon por la realización efectiva de sus derechos de ciudadanía y que con sus expresiones manifestaron contenidos, valores y aspiraciones democratizadoras. No obstante, faltó el componente institucional para que estas prácticas pudieran incidir en la construcción de procesos democráticos. Finalmente, esta investigación, a partir de los datos obtenidos en el trabajo de campo, aporta una matización a las definiciones de transnacionalismo que formula la literatura académica. En su lugar, propone el término cibertransnacionalismo que se adecúa mejor al caso estudiado con la finalidad de no otorgar un mayor peso a ningún ciudadano, los que migraron o los que no lo hicieron, puesto que unos y otros fueron complementarios e igualmente necesarios.

 
03. Producción, Consumos Culturales y Medios de Comunicación | Internet |
Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Humanidades | 10 (SCHLLEFRIG) |
A relação entre consumo e identidade na cultura nerd (#5986)
Alexandre Souza da Silva 1
1 - Universidade Federal da Bahia.
Abstract:
O presente trabalho tem a finalidade de estudar aspectos da cultura nerd, atrelando o objeto de estudo com a temática do consumo, para de tal forma, procurar entender como o consumo, inserido na atual esfera cultural se comporta e torna-se uma ação de caráter identitário. Pretende também analisar o que propiciou a formação desse tipo de consumo específico, na atualidade, associando esta modalidade de consumo- representado pela cultura nerd – a uma questão mais ampla que envolve a mudança de concepção do nerd no contexto social. Estes aspectos são analisados considerando-se o contexto das industrias culturais e mais especificamente, de traços identitários da cultura nerd, representados na ambiência midiática contemporânea.

 
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Meios e medos: representações sobre menores infratores nos telejornais uruguaios. (#6001)
Juan Francisco Xavier Alvez 1
1 - Ce.R.P. del Norte-UFSM-RS.
Abstract:
RESUMO MEIOS E MEDOS: REPRESENTAÇÕES SOBRE MENORES INFRATORES NOS TELEJORNAIS URUGUAIOS.   AUTOR: Juan Francisco Xavier Alvez   O trabalho estuda a cobertura que os telejornais uruguaios realizaram de atos de violência protagonizados por adolescentes e sua incidência nas representações sociais do menor infrator. O entorno dos meios de comunicação desenvolve-se rapidamente no Uruguai devido a vários fatores, entre os quais se encontram a sua reduzida população, um crescimento sustentável, as políticas focadas em metas de cobertura universal e um importante legado de movimentos sociais e instituições da sociedade civil. Apesar deste cenário, há uma alta percepção de insegurança por parte do povo uruguaio com respeito aos delitos cometidos por menores de idade. Em 26 de outubro de 2014, o cidadão uruguaio foi convocado a um plebiscito com vistas a alterar a Constituição Nacional com a finalidade de reduzir a idade de responsabilidade penal e que resultou reprovado. Este estudo pretende investigar em que medida os telejornais colaboraram para chegar-se a essa instância. Utiliza-se o enfoque teórico das representações sociais e a abordagem metodológica dos estudos de narrativa para estabelecer, como a mídia, primordialmente, através da ideologia, colaborou na construção de representações sociais que visam construir a identidade do menor infrator como um monstro perigoso. Palavras chave: Meios de Comunicação. Minoridade. Representações Sociais.                                             ABSTRACT   MEANS AND FEARS: REPRESENTATIONS ON MINOR INFRINGEMENTS IN URUGUAY NEWCASTS.   AUTHOR: Juan Francisco Xavier Alvez     The work's subject is the coverage that the media, through Uruguayan TV newscasts, made over the acts of violence perpetrated by adolescents and its impact on social representations of the child. The surroundings of the media are developing rapidly in Uruguay due to several factors, among which are their small populations, sustainable growth, policies focused on universal coverage goals and an important legacy of social movements and institutions of civil society. Despite this scenario, there is a high perception of insecurity by Uruguayan people with regard to offenses committed by minors. On October 26, 2014 the Uruguayan citizen was summoned to a plebiscite in order to change the Constitution in order to reduce the age of criminal responsibility, which resulted disapproved. This study aims to investigate to what extent news programs helped to get to that instance. It uses the methodological approach of the narrative to establish, as the media, primarily through ideology, collaborated in the construction of social representations that aim to construct the identity of the juvenile offender as a dangerous monster. Key words: Media. Minority. Social Representations.  

 
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ZUM: Projeto editorial de uma revista contemporânea (#4810)
Rafaela Sarinho 1
1 - Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.
Abstract:
Este trabalho objetiva traçar um olhar sobre o mercado editorial contemporâneo, através do entendimento da produção de revistas, tema que até então tem recebido pouca atenção acadêmica, atentando para as dinâmicas de mercado, financiamento, atores envolvidos e mudanças pelas quais o setor vem passando nos últimos anos. De forma a qualificar satisfatoriamente este universo, faz-se necessário compreender o papel do editor e do designer no processo de edição e nas diversas camadas inerentes a esta atividade, bem como de outros atores sociais envolvidos na produção dos novos meios de circulação. Esta apresentação objetiva fomentar o debate sobre os rumos editoriais que abarcam a concepção de um suposto novo modelo editorial de revistas, tomando como objeto de estudo, a revista ZUM do Instituto Moreira Salles. Para alcançar tais objetivos, foram coletados e expostos alguns discursos do editor e da designer da revista em entrevistas cedidas a blogs, revistas e outros veículos de comunicação, e realizado um relato acerca dos processos de produção e de outros importantes elementos conceituais. A ZUM se apresenta ao mercado através de uma volumosa quantidade de páginas, compostas em gramaturas diferentes e cores entrepostas, revelando-se com o objetivo de proporcionar pequenas experiências de contemplação ao público leitor. Outra particularidade, está no fato da ZUM restringir a venda de seus exemplares à livrarias com um custo relativamente alto, se comparado a grandes revistas em circulação no Brasil. Esta apresentação revela que a utilização deste e de outros recursos já vem sendo amplamente explorado por editoras brasileiras de livros, sendo a valorização do projeto gráfico responsável por reascender a produção de livros em números de leitores e em tiragens de novos exemplares. A partir disso, o trabalho revela como este comportamento vem revelando a necessidade de uma nova dinâmica dentro da produção de revistas. Verifica-se, assim, que a concepção editorial da ZUM apresenta novos parâmetros na construção de um projeto editorial. Os elementos presentes nesses processo, condensam fenômenos sociais com o entendimento dos quais espera-se que esta apresentação possa contribuir.

 
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Novas configurações do mercado editorial de ciências sociais: uma análise a partir da atuação da Jorge Zahar Editor (1985-2016) (#4845)
Leonardo Nóbrega Da Silva 1
1 - IESP/UERJ.
Abstract:
Para que se possa compreender um ramo tão importante da cultura e do pensamento social, como é o das ciências sociais, é indispensável compreender a atuação das editoras. A publicação de livros é fundamental para a circulação de ideias, estabelecimento de debates públicos e a consolidação de referências culturais. Desde dos anos 1990 esse setor vem sofrendo diversas mutações decorrentes, dentre outros fatores, da popularização da internet, da disseminação e digitalização de periódicos científicos e de modificações no campo de produção e consumo de bens culturais. A partir da análise sistemática do catálogo da Jorge Zahar Editor e entrevistas com editores, esta apresentação tem como objetivo discutir alguns dos principais resultados da pesquisa em andamento sobre a edição de ciências sociais no Brasil entre 1985 e 2015. A Jorge Zahar Editor foi fundada em 1985 por Jorge Zahar e seus filhos Mariana Zahar e Jorge Zahar Filho, marcando o fim da Zahar Editores e estabelecendo algumas modificações fundamentais na organização do catálogo da editora. Tendo sido a Zahar Editores, fundada em 1956 por Jorge e seus dois irmãos, estritamente especializada em ciências sociais no Brasil, o mesmo não se pode dizer da sua nova casa editorial. Apesar de continuar com um catálogo bastante importante na área de ciências sociais, correspondendo atualmente a 13% do total de publicações, a Jorge Zahar Editor diversificou bastante seu leque de atuação, publicando também livros infantis, literatura, autoajuda, dentre outros. Estas inovações refletem as modificações pelas quais o mercado de livros passou no Brasil durante o período analisado. O Estado passou a ser um importante comprador, com forte atuação na compra de livros infantis e didáticos, além de ampliar seu investimento no financiamento de publicações especializadas. As universidades tiveram um crescimento exponencial ampliando consideravelmente os cursos de graduação e pós-graduação. Nesse mesmo período, os periódicos científicos se profissionalizaram e digitalizaram, passando a disputar com os livros o status de meio preferencial de acesso ao conhecimento. No mercado editorial, ao mesmo tempo em que se viu um processo de concentração e internacionalização, viu-se também surgir inúmeras pequenas editoras. Neste sentido, no que diz respeito à publicação de livros de ciências sociais, é possível perceber no perfil de atuação da Jorge Zahar Editor, uma preferência pela publicação de livros clássicos, de introdução e didáticos, em detrimento das monografias especializadas, como era sua característica anteriormente. As conclusões desta pesquisa apontam para uma reestruturação da lógica de publicação de livros de ciências sociais no Brasil, decorrente, em grande medida, das modificações pelas quais passaram os mercados de bens simbólicos no país e a produção e circulação do conhecimento produzido no âmbito das ciências sociais.

 
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Cuando el poder de las audiencias desafía el poder de los medios Pensamiento crítico y consumo de medios en estudiantes universitarios en Santiago del Estero (Argentina) (#5349)
Ramiro Llanos Paz 1
1 - UNSE.
Abstract:
En un mundo en el que las ciencias -sociales- se retroalimentan cada vez, hasta tal punto que las fronteras entre unas y otras son tan permeables que se hace difícil distinguirlas me propuse exponer acerca  de audiencias en Santiago del Estero desde un enfoque de la sociología de la comunicación. Este abordaje establece principalmente las implicaciones socioculturales que nacen de la mediación simbólica, con particular atención a los medios de comunicación de masas (radio, cine, televisión, internet, etc.) en la provincia por parte de un sector particular, el estudiantado universitario. En esta dirección, esta ponencia toma en cuenta los procesos políticos y sociales de la provincia, pero pone énfasis en los sujetos consumidores. Si bien existen en la literatura académica distintos corpus de teoría que abordan esta temática, estos surgen de las grandes metrópolis por lo que no alcanzan a explicar lo que sucede con las audiencias en los contextos locales como ser en Santiago del  Estero. Asimismo, en la provincia son escasos los trabajos que analicen y sistematicen las características de los públicos, por lo que resulta un desafío interesante dilucidando a su vez líneas para posteriores investigaciones.  Para ello, este trabajo final de grado se vale de las variables  consumo de medios, pensamiento crítico y universidad, las cuales convergen para explicar el rol y el funcionamiento de los estudiantes como audiencias en un “estado mediático patrimonialista” como ser el santiagueño (Picco, 2013). A partir de encuestas y entrevistas en profundidad realizadas en estudiantes avanzados de las diferentes facultades de la U.N.S.E., se indagó en torno al consumo de medios locales y, las evaluaciones acerca de la información consumida. Para ello, se puso énfasis en  los medios informativos, es decir aquellos que dan cuenta de cómo es la realidad actual de la provincia, tantos socio-económica como política. En las principales líneas de análisis y exposición me refiero a la relación de poder entre los medios de comunicación locales y las audiencias. Donde al parecer el poder político y el poder económico aliados al poder mediático comandan un campo amplio donde el auditorio corre con desventaja; problematizando primero y desmitificando después este postulado se realiza un análisis de la variable: pensamiento crítico (Marciales Vivas, 2003)  como herramienta preponderante de las audiencias para ejercer poder.  

 
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La Paz de Colombia: Una mirada desde la prensa internacional (#5352)
Daniel Antonio Dávila Barón 1; Andrés David Moreno Galindo 1
1 - Universidad Santo Tomás.
Abstract:
Tras los más de 50 años de guerra que ha vivido el pueblo Colombiano, la esperanza ha resurgido de las miles de muertes que ha dejado el conflicto armado. Un nuevo proceso de paz se ha ido forjando durante los últimos 5 años en donde, el Gobierno del Presidente Juan Manuel Santo y los comandantes de la guerrilla de las FARC-EP, han llegado a un acuerdo firmado por ambas partes. Como proceso democrático el consolidado acuerdo quiso ser respaldado por el pueblo colombiano a través de un plebiscito en donde el Sí y el No volvían a dividir al país. Con el triunfo del No (50,21%) la mayor parte de los votantes rechazó el acuerdo de paz. Éste hecho desató diversidad de opiniones tanto a nivel nacional como internacional. Es aquí en donde resulta de gran importancia analizar las editoriales de los periódicos más relevantes a nivel mundial, que hablan a cerca del controversial hecho de nuestro país. Un análisis de discurso de 7 editoriales tanto del New York Times en Español como del periódico británico The Guardian que responden a: "¿Cuáles son las  posturas discursivas de la comunidad internacional frente al proceso de paz entre las FARC-EP y el gobierno colombiano?" de manera tal que muestran de manera aparente la situación en la que se enmarca el proceso histórico que vivimos actualmente, sin embargo dan, en muchos casos, aportes y posturas siendo relevantes desde una mirada externa a la nacional que reflejan las formas en que se es visto el tanto el proceso de paz, como la política y al mismo pueblo colombiano.

 
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O Xeque-Mate da ordem discursiva da paz: as vozes cariocas das favelas nas redes e nas ruas na cidade olímpica do Rio de Janeiro (#5355)
Tatiana Da Silva Lima 1
1 - Universidade Federal Fluminense.
Abstract:
A “comunicação de resistência” e a “publicidade afirmativa” são duas metodologias utilizadas pelo Coletivo Papo Reto, um grupo de comunicação independente de favelas no Rio de Janeiro, para garantir e reafirmar direitos da população frente às arbitrariedades e o uso da força letal do Estado. A partir da produção de conteúdos como: textos, peças publicitárias, campanhas e, fortemente, através do audiovisual – além de intervenções em ações comunicativas nas ruas – o grupo passou a disputar a narrativa sobre favela e a realidade de seus moradores no imaginário global da cidade e dentro de meios de comunicação tradicionais: jornais e TVs do Brasil e do mundo. Com ações de impacto com foco em geração de visibilidade, passaram a chamar atenção da mídia para as arbitrariedades e violações do Estado frente à produção de sentidos da violência na pacificação de favelas do Complexo do Alemão. Assim como a questionar os estereótipos atribuídos aos viventes destes lugares colocadas à margem pelo Estado pela mídia, construindo uma fissura no fluxo discursivo simbólico dos sentidos atribuídos à favela e a própria pacificação de favelas do Complexo do Alemão e, consecutivamente, para a cidade do Rio de Janeiro. Cenário dos dois principais eventos esportivos mundiais: a Copa do Mundo (2014) e os Jogos Olímpicos (2016). Desse modo, o objetivo desse artigo é analisar por meio da análise do discurso como essas duas metodologias operadas pelo Coletivo Papo Reto, para “hackearem” a mídia global deslocam a imagem e os sentidos sobre a guerra às drogas e a produção de vidas matáveis no Rio de Janeiro. Mediando por meio de seu fluxo narrativo não apenas sentidos simbólicos, mas produzindo uma diferença colonial (MIGNOLO, 2003) nas fronteiras do lugar do “subalterno” organizado pela colonialidade do poder frente ao Estado e a mídia. Além da própria experiência derivada do conflito armado travado ente polícias e traficantes, uma vez que a própria população, de forma direta pelo aplicativo de mensagens via Whatsapp e Facebook, produz um fluxo informacional sobre as violências do Estado. Conteúdo que são utilizados pelo coletivo Papo Reto e até pela mídia global na construção da notícia. Dessa forma, o intuito deste artigo será responder: em que medida as ações comunicativas do coletivo veiculado nas mídias sociais Facebook e Youtube, não apenas disputaram a narrativa sobre favelas, mas sobre o próprio simbolismo da espacialidade da cidade do Rio de Janeiro. Parte-se da hipótese de que, tornando-se fonte da mídia global, o grupo possa exercer o papel simbólico de mediar conflitos nesta disputa de sentidos globais frente a violência institucional do Estado e do discurso da mídia. 

 
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Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Humanidades | 10 (SCHLLEFRIG) |
Opinión pública, encuestas electorales y volatilidad: Una nueva forma de entender las audiencias (#5799)
Patricia Henriquez Coronel 1;
Julio César García Garcia 1
1 - Universidad Laica Eloy Alfaro de Manabi.
Abstract:
Los resultados de los últimos eventos electorales en España (elecciones presidenciales 2016) y en Estados Unidos (Elecciones presidenciales de noviembre 2016) han puesto en cuestión el valor predictivo de las encuestas. El asunto es de análisis complejo y se puede abordar desde distintas perspectivas. Si se lo ve como un tema meramente estadístico se intentara desentrañar  el rigor de la captura y procesamiento de los datos y consecuentemente la pertinencia de los análisis resultantes.  En esta ponencia, en cambio,  la autora realiza un análisis del dato social y los referentes  que permiten entender la opinión pública a la luz de un modelo de comunicación horizontal y de autocomunicación de masas (Castell, 2004).  La era broadcasting instauró un modelo vertical de comunicación donde los medios de comunicación como emisores, podían tener el monopolio de la distribución de las noticias. En esa medida su impacto en la construcción de opinión pública fue determinante. Las teorías de la agenda seeting y gatekeeping  dan cuenta de este fenómeno. La era de la Sociedad Red (Castells,1997)  se caracteriza por un modelo de comunicación horizontal, descentrado en cuanto a las fuentes de las noticias, y donde la construcción de opinión pública es un proceso mediado por las conversaciones de la gente en Internet especialmente en el mundo de las redes sociales. Los conceptos de agenda melding (McCombs, 2006) y gatekeeping mixto (Luzón, 2000) pueden alumbrar ideas sobre estas nuevas formas de construcción de la agenda mediática. 

12 (CÁCERES)
08:00 - 10:00 Presentación de PONENCIAS
 
24. Sociología de la Educación y Políticas Educativas |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Humanidades | 12 (CÁCERES) |
AS MUDANÇAS DO TRABALHO DOCENTE NO ENSINO SUPERIOR NA CONTEMPORANEIDADE (#7523)
Janaina Oliveira 1; Natalia Casagrande 2
1 - Fatec / Ites. 2 - Ites.
Abstract:
               O texto em questão estuda as condições de trabalho dos docentes de Instituições de Ensino Superior (IES) privadas do interior do Estado de São Paulo. As mudanças no mundo do trabalho trazidas pela influência neoliberal e pela reestruturação produtiva flexibilizaram o mercado de trabalho em todos os setores da economia. Com isso, houve um processo de diversas mudanças na sociedade (HIRATA, 1993; ANTUNES, 1999). Em relação à categoria docente não foi diferente. Os professores de ensino superior passaram a assumir diferentes posições no mercado.                  Para tal situação, um fator importante foi o crescimento do número de IES no Brasil a partir dos anos 2000, sobretudo aquelas que trabalham com a modalidade de Educação à Distância (EaD). Para Leher (2004), esses fatores podem ser associados ao Programa Universidade para Todos (PROUNI) e às parcerias público-privadas que compuseram o núcleo estratégico dessas alterações bem como os mecanismos desenvolvidos para intensificar o trabalho e relacioná-los às demandas de mercado (CHAUÍ, 1999). Ao mudar as formas institucionais do trabalho, os docentes são forçados à uma mudança da rotina do trabalho. Por outro lado, essa expansão motivou o aumento da quantidade de docentes no ensino superior com contratações flexíveis, garantindo o mínimo dos direitos da categoria e ocultando algumas garantias trabalhistas (GENTILI, 2005).                  O cenário descrito acima, somado à expansão tecnológica e à facilidade de acesso à informação geraram novas categorias de docentes, a exemplo dos mediadores presenciais e virtuais do EaD. Os profissionais deste tipo de educação geralmente trabalham por contratos de tempo determinados, principalmente entre os mediadores On line, que estão inseridos no contexto da flexibilização das relações contratuais de trabalho visto que, geralmente, já exercem a atividade docente em diversas escolas e faculdades presenciais e o restante do tempo se dedicam às atividades na EaD, sobrecarregando sua jornada semanal.                  Nesse sentido, cabe destacar que a maioria das faculdades particulares e algumas públicas contratam seus professores como horistas. Isto é, funcionários que recebem por hora aula ministrada mesmo em algumas públicas - ligadas à área de Tecnologia e Institutos de Pesquisa isolados. Tal condição os impulsionam a trabalharem mais de 40 horas semanais em diversos locais para obterem um salário equivalente à docência no ensino superior, fato que impede alguns docentes de voltarem à área de pesquisa ou continuem os estudos de Pós-graduação. Contudo, o excesso de trabalho entre os professores de ensino superior tem como resultado um alto nível de estresse, cansaço e o desenvolvimento de algumas síndromes psíquicas, a mais conhecida é a Síndrome de Burnout.                  A consolidação da matriz do ensino superior, conforme descrevemos acima, evidencia uma efetiva mercantilização da educação no Brasil, as quais resultaram em diversas modificações na prática do trabalho docente.

 
24. Sociología de la Educación y Políticas Educativas |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Humanidades | 12 (CÁCERES) |
A DEGRADAÇÃO DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL NO BRASIL – AVALIAÇÃO DAS POLÍTICAS EDUCACIONAIS NA REDE FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA/PARÁ-BRASIL (#8651)
Laura Helena SILVA 1
1 - IFPA.
Abstract:
A educação Profissional no Brasil data do início do século XX com a criação das Escolas de Aprendizes Artífices no governo de Nilo Peçanha. Estes espaços nascem com um objetivo de ofertar educação gratuita aos "desafortunados" para que os mesmos sejam afastados da ociosidade e do crime. Com o Decreto de 1909 define-se que cada estado em suas respectivas capitais teriam uma Escola de Artífices Aprendizes, no estado do Pará, na capital Belém, incentivada pela legislação, é implantada a primeira escola, para atender a demanda do governo federal da época. O presente estudo tem como objetivo analisar as políticas públicas e os Programas governamentais do período de 2004 a 2012 em que o Partido dos Trabalhadores (PT)  esteve no poder e contribuiu para o desenvolvimento e crescimento da Educação Profissional no Brasil. Este governo ao mesmo tempo que cria uma política para a educação profissional voltada para o desenvolvimento omnilateral dos sujeitos dessa formação, por outro lado, também cria programas educacionais que se contrapõem a esse modelo, que reforça a dualidade da educação, não proporcionando a continuidade de estudos aos trabalhadores e gerando uma subcidadania do indivíduo nesta modalidade de educação. O trabalho está alicerçado em três conceitos fundamentais, são eles: Políticas Públicas, Degradação e Subcidadania e traz como referenciais teóricos CASTIONI (1999) considera que a avaliação de políticas públicas na educação é recente, somente ocorre quando tal preocupação deixa de ser levada somente nos campos da saúde e alimentação. Tal debate passa a estar articulada às demandas mundiais, que preveem que o individuo, ou melhor, as capacidades individuais dos trabalhadores é que ganharão destaque no mercado. Martins (2009) e Antunes (2002) que abordam o conceito de degradação a partir de uma perspectiva marxista como um processo de precarização do trabalho e das novas relações sociais no mundo do trabalho, além da desvalorização do ser humano e as suas perdas materiais e imateriais. Como consequência desse processo nos deparamos com a Subcidadania conceito cunhado de Souza (2006) “a existência de redes invisíveis e objetivas que desqualificam os indivíduos e grupos sociais precarizados como subprodutores e subcidadãos, e isso sob a forma de uma evidência social insofismável”. Na Educação profissional associamos o conceito de Subcidadania ao investimento que o Governo Federal vem fazendo na Educação Profissional, criando uma ilusão de melhorias na condição da vida dos atores sociais envolvidos nessa educação, e que acabam criando são subcondições de trabalho e de qualidade na educação.

 
24. Sociología de la Educación y Políticas Educativas |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Humanidades | 12 (CÁCERES) |
Uma educação jurídica coletivamente sustentável a partir da Proposta Pedagógica Fasbiana (#1825)
Thiago Rafagnin 1; Maritânia Rafagnin 2
1 - Faculdade São Francisco de Barreiras. 2 - Universidade Católica de Pelotas.
Abstract:
Propõe-se debater a questão da educação superior, especificamente a educação jurídica, sob o viés da sustentabilidade também coletiva. Busca-se verificar se há possibilidade de ser realizada uma educação sustentável – em nível coletivo - e emancipatória. O objetivo central do estudo em tela é demonstrar que é possível ser realizada uma educação jurídica diferente, com qualidade, todavia contra-hegemônica, ou seja, que foge aos padrões estabelecidos pelo “mercado jurídico”. O locus de pesquisa é o Curso de Direito da Faculdade São Francisco de Barreiras (FASB), instituição peculiarmente localizada no oeste do Estado da Bahia, numa das regiões brasileiras com os maiores índices de crescimento econômico, mas, em contrapartida, com os piores indicadores sociais. Para tanto, faz-se uma análise documental, a partir de uma perspectiva dialético crítica, do Projeto Pedagógico de Curso de Direito, onde está contida a gênese da Proposta Pedagógica Fasbiana. Na FASB, ao se considerar peculiaridades da cultura local-regional, a “missão educacional” da IES se torna condição para efetivar determinado potencial para que o estudante ultrapasse o “irrealismo”, cujo privilégio cultural-civilizatório apenas casualmente haveria de se tornar consciente junto aos respectivos favorecidos e essa consciência significasse dar-se conta das implicações e desdobramentos daquele privilégio enquanto herança colonialista nas periferias das metrópoles nacionais e a se constituir em renitente ameaça ao meios urbanos no interior do País. O estudo é concluído demonstrando que com uma práxis coletivo-educativa, mediada pela distinção entre produzir e apropriar, é possível ser realizada uma educação jurídica fora dos padrões mercadológicos, com qualidade e, principalmente, com foco na sustentabilidade também coletiva. Palavras-chave: educação jurídica – sustentabilidade também coletiva – proposta pedagógica fasbiana.

 
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El ejercicio de la docencia en la escuela rural colombiana: entre la precariedad de las condiciones laborales y las necesidades de desarrollo profesional (#6281)
Daniel Lozano Florez 1
1 - Universidad de La Salle, Colombia.
Abstract:
Palabras clave: Docente rural, educación rural, trabajo docente Resumen   La ponencia inicia con una referencia a las características y condiciones sociales del mundo rural colombiano que afectan a la escuela, relacionadas, principalmente, con la persistencia de problemas sociales endémicos, como la pobreza, violencia, exclusión y desigualdades sociales, los cuales quebrantan el vínculo social de las personas con las sociedades local y nacional. Aquí, analizamos las condiciones materiales de la escuela rural en las cuales el profesor desempeña la función docente. Además, hace referencia al malestar docente, como categoría que permite la concreción de la precarización de las condiciones laborales del docente y plantea algunas consecuencias que esto acarrea, como la pérdida del estímulo para ejercer la docencia, la afectación del estatus profesional del docente, la inestabilidad laboral y las dificultades para el ascenso y promoción docente. En este punto destacamos el desarrollo de las acciones del proceso educativo en un aula multigrado y las condiciones impuestas por las normas que regulan el ejercicio de la docencia, especialmente, en materia de evaluación del desempeño, jornada laboral, relación alumno-docente, docente-grupo, bienestar laboral, salario, estabilidad en el cargo, ascensos en la carrera docente y dignidad de la profesión docente. Asimismo, la ponencia examina algunas condiciones básicas que requiere el docente rural para su desempeño en la escuela rural, particularmente nos ocupamos del perfil profesional y formación académica, de tal forma que pueda atender los requerimientos de los modelos educativos flexibles, las modalidades de educación clásicas y las necesidades de los estudiantes de la institución educativa rural. Finalmente, la ponencia presentará unos puntos de vista críticos sobre las condiciones de los profesores rurales para el ejercicio de la función docente, las cuales reflejan la existencia de un empleo precario para estos profesores. Estos puntos son analizados teniendo como referente conceptual la nueva cuestión social y la emergencia de la denominada nueva cuestión docente.

 
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La importancia y el impacto de la Sociología en los programas académicos de ingeniería de la Escuela Superior de Ingeniería Mecánica y Eléctrica Unidad Zacatenco del Instituto Politécnico Nacional. (#5249)
Aline Marina Ortega Martínez 1;
Mireya Rosas Haro 1;
Rita Trinidad Rodríguez Márquez 1
1 - IPN-ESIME Unidad Zacatenco.
Abstract:
Palabras Clave: Sociología, ingeniería, programas académicos, formación integral. RESUMEN El Instituto Politécnico Nacional (IPN) y la Escuela Superior de Ingeniería Mecánica y Eléctrica (ESIME) Unidad Zacatenco han contribuido en el desarrollo científico y tecnológico de México mediante egresados altamente capacitados en las áreas de ingeniería eléctrica (IE), ingeniería en control y automatización (ICA), ingeniería en sistemas automotrices (ISISA) e ingeniería en comunicaciones y electrónica (ICE). El presente trabajo de investigación realiza un estudio diagnóstico sobre la importancia y el impacto de la sociología en los programas académicos y en los estudiantes de ingeniería de la ESIME Unidad Zacatenco. El periodo de la investigación comprende los semestres de enero a junio y agosto a diciembre de 2016 con una población de 250 estudiantes de los cuatro programas académicos y de los nueves semestres que se estudian en la ESIME Unidad Zacatenco.  Esta información permitirá que el personal académico en conjunto con las autoridades de la ESIME Unidad Zacatenco seleccionen e implementen durante los distintos semestres de la curricula las estrategias que mejor se adecuen a las características, condiciones y estilos de aprendizajes de sus alumnos, detectando las áreas de oportunidad y logrando aprendizajes significativos, modificando la estructura cognitiva tradicional del estudiante de ingeniería, potencializando no solo sus conocimientos, si no también sus habilidades, actitudes y valores, lo que se verá reflejado en una formación y desarrollo académico integral. Los estudiantes de ingeniería deben de poseer los elementos necesarios que les permitan integrar los conocimientos propios de la ingeniería considerando los problemas sociales, económicos, políticos y culturales complejos, así como habilidades analíticas y críticas que les permitan analizar y comprender su entorno y el impacto de sus actividades en la sociedad actual, por lo cual es de suma importancia en una carrera de ingeniería que se incluyan en todos los semestres los estudios de sociología ya que un ingeniero deberá poseer conocimientos respecto a las estructuras de las organizaciones y de las relaciones interpersonales que le permitan desarrollarse de manera exitosa en el ámbito laboral y ser profesionales altamente competitivos.

 
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Representaciones sociales de la inclusión educativa: el caso de los docentes de la Escuela Normal de Especialización (ENE) (#4957)
Guillermina Gutiérrez Reséndiz 1
1 - Escuela Normal de Especialización.
Abstract:
El objetivo del presente trabajo es conocer las representaciones sociales que tienen los docentes de la Escuela Normal de Especialización, sobre la inclusión y como estas representaciones sociales determinan sus prácticas docentes. Además, se hace un análisis en torno a las políticas educativas que se desprenden de una serie de reivindicaciones sociales que trastocan la dinámica de trabajo de las instituciones de educación especial. Para ello se entrevista a 32 docentes. La inclusión educativa conlleva cambios en los servicios de educación especial, del país, que se definen a partir del Plan Nacional de Desarrollo 2013-2018 y que entre sus principales planteamientos están: Los maestros de educación especial dejan de ser considerados maestros de apoyo y se convierten en maestros especialistas que se encargarán de hacer recomendaciones a maestro de grupo, directivos y padres de familia En la Ciudad de México las Unidades de Servicios de Apoyo a la Educación Regular (USAER) se transforman en Unidades de Educación Especial y Educación Inclusiva. (UDEEI). Todo esto en el marco de la Reforma Educativa, por tanto se pretende hacer un análisis del modelo de inclusión educativa que viene de la mano de la inclusión social y que en la ENE conlleva la urgente necesidad de abrir espacios para la discusión y toma de decisiones sobre su futuro como institución formadora de maestros especialistas así como el futuro de los maestros en educación especial. Se emplea la asociación de palabras, se determina el núcleo central de las representaciones a partir del cual se desprenden los significados, se trabaja con la técnica de redes semánticas.

 
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La relación familia-escuela vista desde la formación inicial docente (#5711)
Héctor Cárcamo Vásquez 1
1 - Universidad del Bio Bio.
Abstract:
Diversos autores, tales como Domina (2005), Garreta (2015), Segovia, Martos y Martos (2010), solo por mencionar algunos,  plantean la relevancia que reviste el establecimiento de una adecuada relación familia escuela para el mejoramiento de la calidad educativa en contextos formales. La importancia de abordar esta temática es de larga data, sin embargo, cabe destacar que los estudios habitualmente se han desarrollado en la escuela y no en los contextos universitarios donde se forman los futuros profesores; situación que reviste gran relevancia toda vez que las representaciones que el profesorado tiene respecto de la relación familia escuela comienzan a forjarse desde dichos espacios en los que inician su formación docente (Cárcamo 2015). Por ello, el trabajo que aquí se presenta expone las representaciones que poseen los futuros profesores de educación básica de una Universidad de la Región del Bio Bio respecto de la familia y los roles parentales que les asignan en materia educativa.  En concordancia con el objetivo, se desarrolla un estudio comprensivo interpretativo a partir del cual se utiliza la metodología cualitativa. La técnica de producción de información corresponde a la entrevista en profundidad semi estructurada, desde la cual se exploran algunas categorías apriorísticas, en tanto que objetos de representación. Dentro de estas destacan: relación familia-escuela, implicación parental, rol parental educativo. Se entrevista a 14 estudiantes de pedagogía en educación general básica. El análisis del corpus discursivo se desarrolla a partir de la técnica de análisis semántico estructural, pues se le considera como una técnica adecuada para pesquisar el sentido y significados emanados desde los propios actores en contextos específicos de enunciación. Dentro de los hallazgos más importantes encontramos que los roles que los sujetos asignan a las familias se sitúan en dos dimensiones. La primera de ellas corresponde al denominado apoyo en el ámbito pedagógico, mediante la realización de tareas enviadas por el profesorado. La segunda, referente a la inculcación de hábitos que faciliten el establecimiento de un clima de aula favorable para el desarrollo del aprendizaje de los estudiantes, operacionalizado fundamentalmente a partir del cumplimiento del currículo por parte del propio profesor y su programación clase a clase. Finalmente, cabe señalar que este trabajo se inserta en un proyecto mayor en curso (Fondecyt Nº11160084), por tanto los hallazgos que se presentan son de carácter preliminar.

 
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FAMÍLIA NA ESCOLA: A INDISCIPLINA ACABA, O APRENDIZADO MELHORA. (#6333)
IVAN DO NASCIMENTO FREIRE LOPES IVAN NASCIMENTO 1; ERASMO C GUIMARAES ERASMO GUIMARAES 2; ANA PINHEIRO DE SOUSA LUCAS ANA PINHEIRO 2
1 - UNILEÃO CENTRO UNIVERSITÁRIO. 2 - EEIF LIDER COMUNITARIO.
Abstract:
INTRODUÇÃO. O maior desafio de qualquer escola, pública ou privada, é incluir a família em atividades institucionais. Escola de Ensino Infantil e Fundamental Líder Comunitário Antônio Miguel de Sousa, localiza-se no Sítio Pau Seco, na Cidade Juazeiro do Norte, estado Ceará, Brasil, há 8km da zona urbana. É rural, com 150 alunos, turno diurno. Níveis escolaridade infantil, ao fundamental II. Jovens carentes, renda familiar de até um salário mínimo, maioria da própria comunidade de agricultores e donas de casa. A escola vivenciava a problemática da indisciplina em sala de aula diariamente. METODOLOGIA: Após identificar pontos chave: indisciplina e déficit de aprendizagens, a indisciplina - devido a ausência de acompanhamento da família, a escola criou a intervenção Família na Escola – Juntos somos mais. Conscientizar os pais de forma presente na vida escolar dos filhos através de atividades como: Gincanas Musicais, Trilha Ecológica, Horta Rural, Cinema na Escola, Revivendo Nossa História, Orientação Psicológica aos pais, Ações Sociais (atendimento médico, dentista, corte de cabelo), Capoeira, Coral, Teatro, Aulas de Reforço. REFERÊNCIAS. “Ninguém liberta ninguém, ninguém se liberta sozinho: os homens se libertam em comunhão.” (FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido, 1987.) “O respeito à autonomia e à dignidade de cada um é um imperativo ético e não um favor que podemos ou não conceder uns aos outros. (...) É nesse sentido também que a dialogicidade verdadeira, em que os sujeitos dialógicos aprendem e crescem na diferença, sobretudo, no respeito a ela, é a forma de estar sendo coerentemente exigida por seres que, inacabados, assumindo-se como tais, se tornam radicalmente éticos. (...) Qualquer discriminação é imoral e lutar contra ela é um dever por mais que se reconheça a força dos condicionamentos a enfrentar." FREIRE, Paulo. (Pedagogia da Autonomia, 1996). RESULTADOS. O trabalho desenvolveu-se desde 2015 e no prazo de 06 meses já percebeu-se o desenvolvimento afetivo dos estudantes, eliminando a indisciplina na escola. A condução realizada por cada equipe (Professores de Linguagens, Ciências Naturais, Ciências Exatas e Ciências Humanas) utilizando a estratégia ‘conhecer a si mesmo’ como humano, ativo, protagonista. Outro fator, o crescimento intelectual dos estudantes, mesmo contando com indicadores de leitura baixos, e com crescimento diante da linha histórica, avaliado pelo SPAECE – Sistema Permanente de Avaliação da Educação Básica Estado Ceará. Em 2012 a proficiência 230.9 pontos. Em 2014, 189.8 pontos. Em 2015, 254.4 pontos (a escala oscila entre os seguintes níveis - Muito Crítico (0~200); crítico (200~250); intermediário (250~300) e avançado (300~275 ou acima). Observou-se a média estadual em 2015 - 243,8 pontos e a média da escola 254.4 pontos, um nível superior de ensino em relação às outras escolas do estado inteiro, caracterizando não o nível ideal, mas o desejável.

 
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Cibermedios y educación ciudadana en tiempos de elecciones. Nicaragua 2016. (#6877)
Arnín de Jesús Cortez Morales 1; Edith Frankzelia Otero Quezada 1; Xochilt Exue Hernández Leiva 2; Nery José García Ruíz 2
1 - Universidad Centroamericana de Nicaragua, Instituto de Educación de la UCA. 2 - Universidad Centroamericana de Nicaragua.
Abstract:
Este estudio tiene como propósito analizar el rol educativo que juegan los cibermedios en el contexto del sufragio electoral presidencial que aconteció en noviembre de 2016 en Nicaragua. En este sentido, busca ser una contribución académica que permita analizar la reconfiguración de ciertos actores educativos como son los cibermedios, que tradicionalmente han sido catalogados como secundarios y que, en el panorama actual de la crisis de producción del conocimiento, con especial énfasis en los ámbitos educativos formales, han generado un debate renovado sobre otras formas de enseñanza-aprendizaje más dinámicas y horizontales, pero que, anteriormente habían carecido de legitimidad. Asimismo, se pretende analizar desde una mirada teórico – empírica, la emergencia de este actor frente al fenómeno de la educación ciudadana, el cual, es de crucial importancia, ya que es el espacio donde se gestan las condiciones necesarias para que haya un vínculo efectivo y real entre ciudadanía y democracia.   Para esto, se abordó el estudio desde una perspectiva teórica interdisciplinar, en el que se trató, por un lado: a) el enfoque de la comunicación desde la Web 2.0, Usos y Gratificaciones  y la teoría del Encuadre o Framing, y b) el enfoque pedagógico, especialmente lo relacionado a la educación informal  y la educación ciudadana.   Se analizó desde un enfoque cualitativo, de carácter teórico-empírico, mediante el ejercicio de monitoreo de publicaciones de cibermedios vinculadas a la educación ciudadana y valores democráticos, en el marco del sufragio electoral 2016.   Uno de los hallazgos más relevantes es el aparente divorcio que existe en las concepciones y nociones de los ciberperiodistas entre el ámbito de la educación y la función social de los medios de comunicación, asociando de manera exclusiva lo educativo al ámbito formal, y el papel de los medios al ejercicio informativo, o en otros casos, de fiscalización del poder. Esta posición no vincula la función mediática de los cibermedios a procesos alternativos de la educación informal y mucho menos, se visualizan como nuevos agentes educativos. Al contrario, prevalece la idea de verse a sí mismos como medios tradicionales que han migrado a lo digital, pero que aún conservan métodos tradicionales de difusión de la información. Asimismo, si bien los cibermedios no se autodefinen como agentes educativos reconocen su capacidad de influencia y de crear opinión pública que en algunos casos puede establecer elementos de autosegregración con respecto a otras audiencias que no comparten sus opiniones editoriales, lo cual abona a los procesos de polarización política en las redes sociales.

 
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La escuela como constructora de ciudadanía (#4852)
Cristian Orellana Fonseca 1
1 - Universidad del Bío-Bío.
Abstract:
En esta comunicación se presentarán resultados preliminares de una investigación en curso, vinculada al convenio de colaboración firmado entre la Universidad del Bío-Bío, Chile y el Ministerio de educación de Chile, titulado: “Promover la construcción de ciudadanía, la valoración y ejercicio de los derechos humanos en 56 establecimientos educacionales de la séptima y octava región”. La investigación  aborda la contribución de la escuela en el desarrollo de la competencia ciudadana del estudiantado, para eso se analizará desde la comunidad escolar la situación de la formación ciudadana en los establecimientos educacionales y la construcción e implementación de los Planes de Formación Ciudadana mandatados por la ley 20.911. La metodología es de carácter mixto, integrando procedimientos y técnicas cuantitativas y cualitativas. En la etapa cuantitativa contempla la aplicación de un cuestionario y la cualitativa la entrevista y el grupo de discusión.

 
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La desigualdad de oportunidades educativas en México: clase, género y etnia (#6912)
Emilio Blanco Bosco 1
1 - El Colegio de México.
Abstract:
El objetivo de la ponencia es presentar los resultados de un análisis de la desigualdad social en las principales transiciones del sistema educativo mexicano para responder dos preguntas: 1) ¿Cambian los efectos del origen social en cada transición? Y 2) ¿Cambian los efectos del origen social, para una misma transición, a lo largo del tiempo? Por “transiciones” me refiero específicamente al acceso y finalización de cada nivel educativo, del primario al terciario. La primera pregunta refiere a las diferencias en la selectividad social de cada transición, y especialmente a la teoría de los efectos decrecientes del origen social. Algunas investigaciones previas en México sugieren que esta teoría podría estar basada en un artefacto estadístico derivado del método utilizado para estimar la desigualdad en cada transición (razones de momios contra riesgos relativos). La segunda pregunta apunta directamente a la persistencia de las desigualdades educativas a pesar de los incrementos en la cobertura, un fenómeno sobre el que aún se debate en los países centrales y sobre el que poco se sabe en México. La investigación sobre la desigualdad en las transiciones educativas cuenta con una larga tradición a nivel internacional; en Latinoamérica comienza a consolidarse en el marco más general de la investigación sobre trayectorias, desarrollada fundamentalmente en Argentina, México y Uruguay. Esta ponencia pretende contribuir en esa dirección mediante un análisis de la Encuesta de Movilidad Social Intergeneracional (MMSI), aplicada junto con la Encuesta Nacional de los Hogares (ENH) en 2016, en la que participaron alrededor de 28,000 individuos de entre 25 y 64 años. El tamaño de muestra permitirá realizar estimaciones robustas de los efectos del origen social incluso para las transiciones más avanzadas, que inciden en proporciones relativamente pequeñas. El análisis consistirá en la estimación de un modelo logístico ordenado con los niveles educativos alcanzados por los individuos como variable dependiente; esto evita los problemas de sesgo por selectividad diferencial de los modelos binarios de transiciones sucesivas. Las principales variables independientes serán la cohorte de nacimiento (4 en total), el origen social (clase ocupacional – Goldthorpe), el género y la condición étnica. En este último tema la MMSI es particularmente innovadora, ya que incluye – además de una pregunta sobre auto-identificación – una escala de auto-asignación respecto del color de piel del entrevistado. Esto permitirá explorar una dimensión novedosa en el tema de transiciones, fundamental para el contexto latinoamericano: la existencia y persistencia de desigualdades étnicas, aun después de controlar por origen social, que – de constatarse – podrían apuntar tanto a mecanismos de discriminación y subordinación cultural como a aspectos de irrelevancia en la oferta educativa dirigida a las poblaciones indígenas.

 
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Desplazamiento infantil: una mirada a la inclusión educativa estudio de caso con niños víctimas de conflicto armado de la institución educativa municipal Francisco José de Caldas del corregimiento de buesaquillo, vereda de Cujacal Pasto-Nariño-Colombia en el año 2016. (#3237)
Amy Aridey Medina Rosales 1; Luisa Maria Mesias Moncayo 1
1 - Universidad de Nariño.
Abstract:
En el contexto de la violencia en Colombia más de seis millones de personas se han visto forzadas a desplazarse dentro y fuera del territorio nacional, obligados a abandonar sus hogares, sus tierras, sus bienes, sus costumbres, sus comunidades y sus medios de vida. Gran parte de los desplazamientos se presentan desde las zonas rurales hacia la urbe; este hecho social  forzado incide de manera directa en la vida de los ciudadanos, que han afectado todas las esferas sociales y que buscan escenarios de paz que hoy se plantean desde la firma del acuerdo entre el gobierno y las Fuerzas Armadas Revolucionarias de Colombia.  Por esta razón, hay impactos de diversa índole que se agudizan entre diferentes grupos etarios, donde se reconoce una preponderante vulnerabilidad de menores de edad que hacen parte de la población desplazada. De esta manera, se identifica en un primer plano, la existencia de niños y jóvenes víctimas del conflicto armado con afectaciones en el ámbito educativo,  que ha producido la interrupción escolar, sometiéndolos a situaciones de estigmatización, ruptura de la identidad, adaptación forzosa a nuevas formas de vida y cambios abruptos por la llegada a contextos ajenos. El propósito de este trabajo es analizar las estrategias de inclusión dirigidas a los niños en situación de desplazamiento en la Institución Educativa Municipal Francisco José de Caldas en la vereda de Cujacal corregimiento de Buesaquillo – Pasto-Nariño-Colombia en el año 2016. Este trabajo se abordará desde una mirada cualitativa desde el estudio de caso, explorando las percepciones del menor y el plantel educativo entorno a las estrategias pedagógicas de inclusión como un aporte a la construcción de paz. El acercamiento a la población brinda una información que evidencia una realidad específica de la guerra y sus actores, indicando el papel institucional frente al desplazamiento y el entorno educativo, por lo tanto, la investigación pretende ser instrumento para evaluar la calidad de estrategias de inclusión que se manejan con esta población. Las técnicas de recolección de información como entrevistas, diarios de campo y talleres colectivos con estudiantes y docentes generan una mirada sociológica de un escenario educativo que contribuirá en la convivencia y paz desde las aulas.  La voz de los niños se convierte en una narración que invita a la memoria y la búsqueda de la reconciliación y reconocimiento de las víctimas para una construcción de paz.   Palabras claves: conflicto armado, desplazamiento infantil, educación formal, estrategias de inclusión, construcción de paz.

10:30 - 12:30 Presentación de PONENCIAS
 
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Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Humanidades | 12 (CÁCERES) |
A GESTÃO ESCOLAR E A ADESÃO DE PROFESSORES DO ENSINO FUNDAMENTAL À DOCÊNCIA.   (#7050)
Patrícia Renata Leocádio 1; Carla Patrícia Acioli Lins 2
1 - Graduanda em Pedagogia UFPE- Campos Acadêmico do Agreste. 2 - Doutora em Sociologia e Mestre em Educação -UFPE.
Abstract:
Esta pesquisa enfocou a profissionalização docente na dimensão do profissionalismo e suas interdependências com a equipe gestora da escola possuindo como principal objetivo analisar como as interdependências estabelecidas entre o professorado e a gestão da escola se relacionam com o desenvolvimento do profissionalismo. Para oferecer suporte teórico e metodológico à pesquisa nos baseamos nos estudos sobre profissionalização de Bourdoncle (1991), especialmente, a dimensão do profissionalismo. O conceito de interdependências foi tomado da sociologia processual de Norbert Elias. Nesse sentido, metodologicamente realizamos observações do trabalho de gestoras e professoras de duas escolas da rede municipal da região agreste situadas na cidade de Caruaru, estado de  Pernabuco - Brasil. O registro das observações foi realizado em diário de campo, os dados foram organizados e compreendidos a partir de orientações etnográficas.Os dados confirmam as relações de interdependências entre gestão e professorado que se configuram de forma diversa no interior das escolas observadasora tendem a ser colaborativas contribuindo com a criação de situações que possibilitam o desenvolvimento do profissionalismo, ora tendem a assumir aspectos gerencialistas, especialmente de controle do trabalho escolar via estabelecimento de regras que passam a orientar o trabalho das professoras subtraindo sua autonomia e criatividade.

 
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Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Humanidades | 12 (CÁCERES) |
Performatividad del liderazgo en las políticas educativas en Chile (#3113)
Lilian Vergara 1; Pavel Rubio 2;
Tamara Navarrete 1;
Cristopher Yañez-Urbina 1;
María Isabel Reyes 3;
Paula Pizarro 1; Javier Oyarce 1
1 - Universidad de Santiago. 2 - Universidad Santo Tomás. 3 - Pontificia Universidad Catolica de Valparaiso.
Abstract:
Las políticas públicas para el abordaje de las desigualdades económicas y sociales generadas en Chile durante las últimas décadas han estado centradas en la consolidación de un modelo neoliberal, siendo la promoción de liderazgos a nivel local una estrategia privilegiada en la inserción de las comunidades y sus actores al mercado. En este contexto, se presentan resultados preliminares la investigación Fondecyt en curso (n°11150443) sobre la performatividad del liderazgo comunitario en programas sociales para el abordaje de la desigualdad en el Chile actual, con especial énfasis en las implementadas en el contexto escolar. A pesar de la amplia utilización de esta estrategia, no se cuentan con investigaciones que reflexionen críticamente sobre los posicionamientos teóricos asumidos, ni de las implicancias de estos en las situaciones en que se despliegan. Como diseño metodológico se realizó un análisis documental de páginas oficiales, orientaciones técnicas y otros documentos disponibles en las páginas web de los 23 ministerios del Gobierno de Chile, confeccionando un catastro de los planes, programas y proyectos que promueven el liderazgo. A partir de lo anterior, se evidencia la emergencia de los establecimientos educativos como una institución que concentra la implementación de intervenciones que consideran el liderazgo. Posteriormente, se seleccionaron tales iniciativas para analizar qué identifican como destinatarios de la intervención, conceptualización a la base, y estrategias a desarrollar. En este sentido, este trabajo discute el concepto de liderazgo prevaleciente en las políticas educativas -entendido como la capacidad individual de influir en otros- incorporando una reflexión sobre el componente ético-político que se pone en juego en las relaciones intergeneracionales. Asimismo, se problematiza el lugar de los diferentes colectivos generacionales en la escuela, visualizando que las iniciativas generan formas profundamente diferenciadas entre adultas/os y niñas/os en cómo se asume el liderazgo. Se relevan las diferencias de status que se performan por medio de estas iniciativas, siendo niñas/os entendidos como las/os líderes del futuro, mientras que las formas actuales de liderazgos son adoptadas por las/os adultas/os que participan en la escuela. Además, se evidencia la relevancia que asumen los conocimientos especializados y técnicos al respecto, mostrando diferencias entre niñas/os y adultas/os. Se concluye identificando las condiciones que performan el liderazgo en el contexto educacional, con énfasis en el rol de los niños/as. Además, se problematiza la metáfora de la formación, en su doble sentido de traspaso de saberes, como también en la construcción de subjetividades de los actores involucrados.

 
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O NOVO ENSINO MÉDIO NO BRASIL: OS SIGNIFICADOS SOCIAIS DA MEDIDA PROVISÓRIA NO 746/2016 (#7112)
Renan Bandeirante de Araújo Arújo 1
1 - Universidade Estadual do Paraná - Campus de Paranavaí.
Abstract:
Em fevereiro de 2017, um ano após a ruptura do processo democrático consubstanciado no impeachment da presidenta Dilma Rousseff, o Senado brasileiro aprovou a Medida Provisória No 746/2016. A queda do governo eleito tem como significado político relevante o esgotamento de uma plataforma social timidamente inclusiva, cuja efetivação apoiava-se numa frente multipartidária de perfil predominantemente fisiológico, processo revelador dos limites do reformismo fraco conforme asseverou André Singer em sua obra “Os sentidos do Lulismo: reforma gradual e pacto conservador” (2012). Dentre as principais ações do novo governo de perfil ultraliberal, destacam-se aquelas que visam suprimir as garantias de direitos do trabalho, salvaguardas conquistadas através do longo e histórico processo de lutas ocorridas no Brasil a partir do inicio do século XX, eis o significado da reforma da lei que versa sobre a previdência social e reforma da legislação trabalhista que tramitam no congresso.  É no bojo desse processo político contemporâneo que se insere a tese do Novo Ensino Médio conforme propositura da Medida Provisória 746/2016. De modo sucinto, temos que a Medida Provisória elevará gradativamente a carga horária de 800 para 1000 horas anuais, dividindo o currículo entre o conteúdo comum a ser cursado durante os dezoito meses inicias do ensino médio e os assuntos específicos cursados nos dezoito meses finais de acordo com a opção do aluno dentre as áreas das linguagens, matemática, ciências da natureza, ciências humanas e formação técnica. De modo um tanto quanto confuso, temos que o currículo do ensino médio propriamente dito, ao fim, será composto pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC), ainda em discussão, mas direcionados por "itinerários formativos" ancorados nas áreas do conhecimento como: linguagem e suas tecnologias, matemática e suas tecnologias, ciências da natureza e suas tecnologias, ciências humanas e sociais aplicadas, e formação técnica e profissional. De forma indubitável, temos que a Medida Provisória 746/2016 relaciona-se ao processo de reestruturação do mundo trabalho e a emergência do novo corolário flexível que exige dotar o estoque da força de trabalho jovem disponível de novas habilidades. Justamente por isso, analisaremos as mudanças do ensino médio como sendo um processo dialético de reintrodução da teoria do capital humano difundida amplamente, no Brasil, a partir da década de 1960. Trata-se e uma concepção de educação já refutada por educadores ao longo da década de 1980, pois restringe a educação ofertada aos jovens pertencentes à rede pública de ensino aos aspectos técnicos de baixa qualificação profissional. Interessa-nos analisar a essência da MP 746/2016 como sendo a reafirmação de um modelo que reduz a educação básica à lógica útil/instrumental em detrimento do caráter formador da educação básica do qual o ensino médio é parte, tal qual consta na Lei de Diretrizes e Base no 9394/1996.

 
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Colonialidad político-epistemológica de la investigación educativa de América Latina: revisión necesaria para su descolonialidad (#2214)
Antonio Zamora Arreola 1
1 - Universidad Pedagógica Nacional-Hidalgo.
Abstract:
Ponencia para exponer una revisión documental y exploratoria sobre el contexto social en el que se han adscrito los procesos que enmarcan al fenómeno del colonialismo epistemológico; mismo que, conforme a una intereses occidentales, se ha impuesto sobre la aplicación de buena parte de realizaciones científicas en materia de la investigación educativa de América Latina. Cuestión altamente discutible tanto en términos éticos y políticos, como epistemológicos; ello desde el simple asumir que cada realidad social es singular (única), compleja (multirreferencial), cambiante (en movimiento constante) e irrepetible y diversa, hasta potenciar movimiento alternativo e instituyente de no aceptar más una situación de debilidad científico-social en las regiones subalternas al mundo occidental moderno. Es insostenible la colonialidad del saber, sobre todo sí en regiones como la de América Latina el análisis de problemáticas de estudio continúa basándose en tesis teóricas que han resultado de la explicación de realidades occidentales; por lo que lo mínimo que se mantiene instituido es una ruptura y/u obstáculo epistemológico entre teoría y realidad; aunque no basta con reconocer algunas manifestaciones del colonialismo epistemológico, sino que es necesaria por lo menos una revisión general de la estructura social y geopolítica en que ocurren los procesos de dominación-dependencia, de imposición-adopción. Es decir, para entender manifestaciones del colonialismo epistemológico es indispensable comprender el funcionamiento de la estructura social en su conjunto; y, a su vez, para captar cómo funciona dicha estructura social es necesario entender cómo se objetivan algunas expresiones de tal colonialismo; aquí, precisamente, se pretende exponer una revisión particular sobre la hegemonía, dominio e imposición de los paradigmas científicos occidentales. Al respecto, se considera que entre los países metropoli (considerados también como desarrollados y representativos del mundo occidental moderno) y los países periféricos (tipificados como subdesarrollados y propios de regiones del sur como América Latina ejemplo), se han establecido relaciones internacionales asimétricas de dominación-dependencia. Precisamente, sobre tales relaciones se ha amparado una estructura perversa de colonialismo social; bajo la cual descansa la estructura de relaciones del colonialismo epistemológico, expresada de manera igualmente vertical la: imposición/dirección/adopción/supeditación. La ponencia esbozará consideraciones sobre las relaciones internacionales asimétricas de dominación-dependencia, bajo las cuales continúa apoyándose el funcionamiento del capitalismo moderno. Luego se describirá la adscripción del colonialismo epistemológico en el contexto socio-histórico, político-cultural y científico-educativo de América Latina. Finalmente se bosquejará y documentará la hegemonía de paradigmas del mundo occidental moderno, desde cuyo sustento teórico y metodológico, se ha contribuido en la constitución institucionalizada del colonialismo epistemológico que pesa sobre buena parte de las investigaciones educativas realizadas en los países de la región latinoamericana.

 
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Professores e professoras de sociologia no ensino médio paulista: entre disputas políticas, interesses econômicos e reformas na educação (#2041)
Natalia Salan Marpica 1;
Marcia Aparecida Gobbi 1
1 - USP.
Abstract:
A sociologia como disciplina do ensino médio no Brasil ingressou como obrigatória, contudo sua permanência no currículo escolar não representa um consenso, o que resultou, diante das reformas em curso no período pós-impechement, na retirada de sua obrigatoriedade. Nos últimos 8 anos, no entanto, os sistemas de ensino contrataram professores, elaboraram materiais didáticos, organizaram a oferta da disciplina nas escolas. O presente trabalho busca conhecer, por meio de dados quantitativos, o perfil do quadro docente da rede pública de ensino do estado de São Paulo, para compreender as especificidades do movimento histórico de construção da disciplina de sociologia, e sua potencial exclusão, do currículo oficial do ensino médio no Brasil. Considera-se que as políticas educacionais não podem ser analisadas sem se atentar ao corpo profissional dos sujeitos encarregados de efetuarem sua aplicação (VINAO FRAGO, 1998; JULIA, 2002). Os dados utilizados foram disponibilizados ao público pela Secretaria Estadual de Educação e pelo portal da transparência do governo do estado de São Paulo e os mesmo foram analisados à luz da identidade de gênero dos docentes, pois se considera que mulheres e homens estão sujeitos a diferentes condições no que tange ao trabalho, logo, tais diferenças podem ser relevantes na construção curricular da sociologia. Os resultados apontam que, de forma geral, o quadro docente da rede estadual de São Paulo é composta, em 2016, por 334.299 servidores, dos quais 279.661 (83%) são docentes e 54.568 são funcionários dos diversos cargos, como agentes de organização escolar, secretários de escola, etc., Os professores efetivos, servidores públicos que passam por concurso público de provas e títulos e pelo estagio probatório, com plano de carreira, estabilidade funcional, possibilidades de ascensão para outros cargos, tem também prioridade na escolha das aulas, representam 46,5% do quadro docente, e os demais se dividem nos diferentes tipos de contrato do quadro de servidores que exercem função-atividade.  Deste modo, a maioria do quadro docente é formado por professores em contratos temporários (53,39%) e do gênero feminino (70,9)%, enfatizando que profissões relacionadas às mulheres representam maior precariedade nas condições trabalhistas. Com relação aos professores de sociologia, especificamente, são 1872 em cargos efetivos de sociologia no estado, e na cidade de São Paulo 741 são efetivos e 1075 são temporários.  Deste Total, 47% são mulheres e 53% são homens. Destaca-se, portanto, certa equiparação entre os gêneros, com uma leve prevalência masculina, ao passo na rede estadual de modo geral, as mulheres representam mais de 70% do corpo docente, ou seja, de alguma forma na sociologia há uma dinâmica específica que rompe com a feminilização histórica do magistério.    

 
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Em busca de sentidos: O esvaziamento do Ensino Médio na rede estadual paulista (#3934)
Maysa Ciarlariello Cunha Rodrigues 1
1 - Universidade de São Paulo.
Abstract:
Esta comunicação discutirá os primeiros achados da pesquisa de doutorado que investiga a permanência e o abandono escolar em São Paulo, a partir de uma perspectiva qualitativa que tem como objeto uma escola num bairro central da capital do estado. São Paulo, estado com a maior densidade populacional do Brasil, vivenciou uma grande expansão no Ensino Médio ao longo década de 1990, com aumento de 69,2% nas matrículas, antecedido a uma grande defasagem de vagas em relação à demanda (CORTI,2015). Em contrapartida, o cenário atual é marcado por uma diminuição neste número, associada ao diagnóstico da Secretaria Estadual de Educação de decréscimo na taxa de natalidade, usado para justificar, em 2015, uma polêmica tentativa de reorganização da rede, que previa o fechamento de salas e de escolas consideradas ociosas. Sem ignorar a questão demográfica, nosso trabalho lança um olhar qualitativo para o baixo índice de conclusão de curso diante do número total de matrículas, a partir do pressuposto de que o esvaziamento no Ensino Médio tem relação com o fenômeno do abandono escolar e que este deve ser melhor investigado. Para isso, iniciamos um trabalho de campo com dois primeiros anos em uma mesma escola, porém, em períodos diferentes, e acompanharemos as mesmas turmas ao longo dos três anos esperados para conclusão do ensino secundário no sistema brasileiro, buscando mapear as dinâmicas de abandono, intermitência e permanência escolar in loco, a partir dos sentidos atribuídos pelos estudantes às suas atitudes frente à escola. Tal procedimento ampara-se na definição weberiana de ação social como um comportamento humano no qual o sujeito necessariamente se orienta pelo comportamento de outros e no qual atribui um sentido subjetivo, portanto, uma representação do curso da ação, ainda que esta não necessariamente corresponda à representação dos outros participantes (WEBER, 2003). Assumimos a perspectiva segundo a qual o sentido de uma ação é o significado subjetivo elaborado ou adotado pelo agente com relação às suas atitudes e buscamos apreendê-lo a partir de duas ferramentas da pesquisa qualitativa: 1- observação direta em ambiente escolar e em sala de aula, com o objetivo de criar laços com professores e alunos, o que possibilitará o diálogo e o acompanhamento posterior das trajetórias dos desistentes e; 2- 1- diálogo direto, em entrevistas particulares e em conversas informais com os alunos e com seus familiares, que buscam estimular os estudantes a refletirem sobre, elaborarem e verbalizarem os conteúdos de suas ações.

 
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Transformaciones recientes en el rol docente a través de las políticas de educación escolar y formación permanente (#4955)
Loreto Catalina Fernández Quevedo 1
1 - Universidad de Chile.
Abstract:
Durante los últimos años en Chile, la educación se ha posicionado como un tema central en la agenda nacional. Actores políticos, sociales e institucionales han opinado sobre financiamiento, institucionalidad, acceso y calidad. La preocupación por los resultados y la calidad, emanada desde quienes elaboran las políticas públicas, contrasta con las demandas de las y los docentes por dignificar la profesión y recuperar autonomía sobre su trabajo. A partir del regreso a la democracia, se pasa de un enfoque de reivindicación y mejoramiento de las condiciones de trabajo de los docentes, a un proceso de instalación del enfoque de control. Son muchas las voces que apuntan al profesorado como responsable de las deficiencias del sistema educacional chileno. Ante esto, es relevante analizar qué ideas sostienen las políticas recientes en educación escolar y en formación permanente de profesores, para comprender las transformaciones sobre la forma en que se entiende su rol. Para la presente investigación se desarrolló una revisión de las políticas que afectan el sistema de educación escolar en general, y del desarrollo de la labor de las y los docentes en específico, a través de los programas de formación permanente, evaluaciones e incentivos relacionados. Se trata de una investigación cualitativa, de tipo descriptivo e interpretativo, con una muestra no probabilística. Se elaboró un análisis de contenido sobre documentos oficiales de los periodos de gobierno entre los años 2000 y 2014. Es necesario contemplar que el último periodo abarcado (que culmina el 2018), se discutió y aprobó la “nueva carrera docente”, con alta resistencia por parte de las y los profesores, que se encuentra en plena instalación. Se identificaron cambios y continuidades en las concepciones respecto a rol docente y calidad durante cada uno de los periodos, y la relación existente entre sí. Sobre el rol docente, se destaca en la mayoría de los periodos el ideario del rol autónomo, bajo la condición de alcanzar niveles de logro suficientes. Las concepciones de calidad se encuentran transversalmente centradas en los resultados de la educación, buscando medir el impacto en éstos de los factores que inciden en el proceso. Respecto a la formación permanente, existe un consenso en que debe desarrollarse en estrecha vinculación al proceso educativo, cobrando relevancia los criterios y necesidades locales. Mientras se instala la discusión sobre la calidad en el campo técnico y político, la legitimidad del juicio para definirla se sitúa al exterior de la escuela. De este modo, los profesores pasan de ser quienes emiten un juicio sobre los procesos y resultados en la escuela, a ser un factor más dentro del proceso de producción de educación de calidad, lo que acrecienta la desvalorización y desprofesionalización de su labor.

 
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Os Desafios da Conectividade em sala de aula: tecnologias, educação e formação docente em Ciências Sociais. (#4099)
Tássio De Souza Damasceno 1; Lorena Trindade Da Costa 1; Denise Machado Cardoso 1
1 - Universidade Federal do Pará.
Abstract:
As Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) são basicamente todas as tecnologias que interferem e mediam as relações de informação e comunicação entre os seres humanos. Na última década as TIC invadiram as salas de aula modificando completamente o ambiente educacional, estabelecendo assim, uma nova relação entre as tecnologias e a sociabilidade, configurando a cultura contemporânea. Nesse contexto, vem sendo imposta uma série de mudanças no modo de trabalhar dos docentes. Esta pesquisa é fruto do Projeto Redes Sociais e Formação Docente e teve como objetivo analisar a inserção dessas ferramentas  no trabalho de docentes e na formação de discentes (futuro docentes) da área das Ciências Sociais. A metodologia utilizada consistiu na pesquisa bibliográfica e no trabalho de campo (utilizando instrumentos como: roteiro entrevistas semi estruturadas com docentes e discentes, a observação direta e participante e o registro em diário de campo). A partir da leitura deste trabalho, é possível refletir sobre o papel das TIC na educação e sobre como a interação entre docentes e discentes vem sendo permeada pela máquina em vários âmbitos na vida acadêmica.

 
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Cultura de paz y memoria: Propuestas educativas en el marco del acuerdo de paz en Colombia (#8795)
Maria Catalina López Andrade 1
1 - Universidad Santo Tomás.
Abstract:
Cuando se analiza la historia de Colombia, es inevitable recurrir al estudio del conflicto armado, debido a que ha sido un factor constante y determinante de sus dinámicas sociales, económicas y políticas durante más de 50 años. Uno de los actores más representativos de dicho conflicto es la guerrilla de FARC-EP, con la cual se adelanta actualmente un acuerdo de paz, para transformar la realidad ligada al ejercicio de la violencia como mecanismo de participación y gestión de las diferencias de manera generalizada. Esta transformación debe involucrar la construcción de una “cultura de paz” a partir de una propuestas en materia de educación, y como un ingrediente básico de la misma, debe contemplarse la construcción y el mantenimiento de la memoria, teniendo en cuenta factores educativos como el acceso, la inclusión, la equidad, entre otros. No obstante, aún no resulta claro cuáles serán esos mecanismos y estrategias que en la fase de implementación del acuerdo, estarían enfocados hacia la generación de la “Cultura de Paz”, pero principalmente hacia la reconstrucción y preservación de la memoria histórica como paso inicial para la construcción de un “nosotros”. Es por ello que resulta de suma importancia preguntarse ¿cómo se da la conservación y construcción de una memoria a partir de las propuestas educativas en los acuerdos de paz entre el gobierno colombiano y las FARC-EP, para lograr una cultura de paz? En este sentido, el texto se propone en tres partes, en un primer momento, indagar sobre la construcción de una cultura, en este caso la cultura de paz, a partir de la construcción y mantenimiento de una memoria a través de la educación; posteriormente, en el marco del acuerdo de paz, analizar la propuesta educativa en tres momentos específicos: los desclasificados; el acuerdo sometido a plebiscito y desaprobado; así como el acuerdo final; y finalmente, comprender cómo se promueve e implementa una educación en términos de cultura de paz, a partir de un factor necesario como la memoria y su construcción y mantenimiento. El acercamiento a dicha realidad partirá de los aportes teóricos realizados en materia de Sociología de la educación desde Durkheim y Bourdieu, de la Memoria y Cultura de Paz desde los aportes de Fisas y Galtun, así como también, tendrá en cuenta las reflexiones sobre la violencia en Colombia, de acuerdo a lo planteado por Pécaut y Morales.   Finalmente, en términos metodológicos el estudio es de tipo explicativo, con un enfoque cualitativo, basado en el análisis de los textos en los que se materializaron los acuerdos, así como las normativas, leyes y decretos en los que oficialmente se ha buscado reglamentar la educación para la paz.

 
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Bachilleratos populares e inclusión educativa: un estudio desde las narrativas de estudiantes jóvenes en el AMBA (#2400)
Shirly Said 1; Miriam Kriger 2
1 - CIS-CONICET/IDES y GEMSEP-IIGG-UBA. 2 - CIS-CONICET/IDES.
Abstract:
  En este trabajo nos proponemos contribuir al estudio de las potencialidades y desafíos de los Bachilleratos Populares como dispositivos de inclusión educativa, partiendo de las narrativas de estudiantes jóvenes de dos de estas escuelas en el Área Metropolitana de Buenos Aires (AMBA). Ante el diagnóstico, cada vez más generalizado, de que existe una creciente distancia entre las experiencias, necesidades e intereses los jóvenes y la propuesta de la escuela media oficial, buscamos identificar los rasgos que los y las estudiantes jóvenes de Bachilleratos Populares señalan como significativos para su permanencia en la escuela. Para ello, desde la perspectiva teórico-metodológica del enfoque biográfico, analizamos entrevistas realizadas a jóvenes estudiantes de entre 18 y 25 años en dos Bachilleratos Populares del Conurbano Bonaerense, uno ubicado en la Zona Norte, en el partido de Tigre, y otro en la Zona Sur, en el partido de Lanús, e incorporamos aportes de las sociologías del individuo. En ese sentido, planteamos como hipótesis que, en un contexto de debilitamiento de las instituciones sociales -que se corresponde con procesos de creciente individualización- los estudiantes jóvenes valoran la atención que se les brinda a sus situaciones singulares, e incluso la adecuación de ciertas pautas escolares (horario de llegada y salida, objetivos pedagógicos a alcanzar, etc.) a su caso particular, como uno de los rasgos específicos que favorecen su continuidad escolar. Esto implicaría un reconocimiento como individuos, sobre el podrían asentarse otros procesos de reconocimiento de tipo colectivo.

 
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Actores e imaginarios en torno a la educación para la paz. Estudio de caso de la construcción de Paz en Colombia (#5296)
Jidwar Rodrigo Guerrero Prada 1;
Paula Nathalia Castillo Acosta 1;
María Catalina López Andrade 1; Juan Felipe Tovar Cuervo 1; Catalina Acosta Oidor 1
1 - Universidad Santo Tomás.
Abstract:
Colombia, como muchos otros países de América Latina ha tenido que contar una historia violenta por más de 50 años que ha persistido el conflicto armado en el país, dejando como resultado fenómenos como la banalización de la violencia, la naturalización de las acciones violentas, la transformación axiológica de los habitantes y sobre todo el olvido de los hechos que han llevado al país hasta tal punto. El actual proceso de paz que adelanta el Gobierno de Juan Manuel Santos ha tenido como objetivo la terminación del conflicto y con este la construcción de una paz estable y duradera que trabajen en aras de la construcción de una cultura de paz. Es por ello, que se ha decretado la implementación de una cátedra de paz obligatoria  con el objetivo de garantizar -desde la escuela- la formación en educación para la paz y un Colombia en paz. Sin embargo, el sistema educativo no es el único autor que aparece en el escenario de la educación para la paz; allí es posible evidenciar la influencia de los medios de comunicación, partidos y movimientos políticos, sector empresarial, comunidades estudiantiles e iglesia en la construcción de una cultura de paz. Teniendo en cuenta lo anterior, la presente investigación busca determinar cómo el sistema educativo ejerce una educación para la cultura de paz, para esto se tendrán en cuenta dos colegios -uno de carácter público y otro privado- por cada localidad de Bogotá dando como muestra un total de 40 colegios a investigar. Se hace uso de una metodología de tipo mixto en la que se involucran herramientas metodológicas de tipo cualitativo como entrevistas para determinar aspectos específicos en el proceso educativo con miras a la construcción de una cultura de paz, por otro lado, lo cuantitativo se evidencia por medio de una encuesta realizada a la totalidad de colegios estudiados en la cual se abordan aspectos relativos al tiempo y enfoque manejado en la implementación de la cátedra; asimismo se realizó un análisis de archivo para dar cuenta de la normatividad que respalda dichos procesos educativos. Es importante teorizar sobre los aspectos ya mencionados puesto que se enmarcan en el período coyuntural que actualmente atraviesa Colombia siendo esta una etapa de vital importancia para el futuro de un país-y de las generaciones venideras- con miras a la construcción de una paz estable y duradera.

 
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Golpe de Estado e “Reforma do Ensino Médio”: Efeitos Sobre o Trabalho de Professores de Sociologia e História (#7562)
Maria Teresa Vianna Van Acker 1; Leonardo Fortes Gomes 2;
Máximo Augusto Campos Masson 3
1 - Universidade Paulista. 2 - Secretaria de Educação do Estado do Rio de Janeiro. 3 - Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Abstract:
O trabalho, baseado nos conceitos de campo social (subcampos econômico, político e educacional) de Bourdieu, e de hegemonia, de Gramsci, situa a “reforma do ensino médio” no contexto do golpe de estado de agosto de 2016, considerando os motivos que a tornaram de fundamental interesse para frações das classes dominantes. Ressalta-se que a reforma proposta tende a provocar efeitos negativos expressivos sobre as disciplinas escolares e os docentes vinculados às “ciências humanas” e a filosofia, reafirmando percepções conservadoras sobre hierarquização das disciplinas escolares. Inicialmente, analisa-se a expansão do ensino médio na sociedade brasileira que incorporou jovens das classes populares, que nele viram um instrumento de empregabilidade e de ascensão social, sobretudo a partir de meados da primeira década do século XXI. Discute-se também os conflitos inerentes às políticas econômicas em curso a partir da metade do primeiro governo de Dilma Roussef e a presença crescente da retomada de propostas de teor neoliberal. Sublinha-se como o corte de “gastos públicos” passou a ser apresentado à sociedade como fator de estabilidade econômica do país, alterando, por conseqüência, a importância efetiva da universalização da escolarização, em padrões mais igualitários, como elemento crucial para o desenvolvimento econômico e social. A vitória das forças conservadoras tornou inevitável a intensificação de processo recessivo acompanhado de agravamento do desemprego e do recrudescimento da economia informal, fatores que tendem a reduzir pressões sobre governos estaduais para continuarem a expandir as redes escolares e oferecerem ensino de maior qualidade, facilitando a adoção de modelos diversificados, que propiciam redução de investimentos. Analisa-se como a redefinição curricular proposta afeta negativamente as chamadas “disciplinas de humanas”, seja pelas tentativas diversas de eliminar ou impossibilitar o trabalho dos docentes mediante redução da carga horária – caso de sociologia e filosofia – seja pela imputação implícita de inferioridade – caso de história e geografia - frente outras disciplinas que seriam simbolicamente superiores (matemática, língua portuguesa e língua inglesa). Aponta-se também como em um cenário político onde forças direitistas conseguiram grande capacidade de mobilização, a minimização simbólica dessas disciplinas é reafirmada por ações no âmbito das escolas (públicas e privadas) empreendidas por grupos favoráveis a afirmação de valores conservadores, cujo exemplo maior vem a ser o “Movimento pela Escola sem Partido”, de ultradireita ou a “militarização” das escolas, propostas por governos estaduais. É sublinhado como constrangimentos e ameaças ganham nova dimensão no cotidiano dos professores, especialmente os das disciplinas citadas, produzindo efeitos negativos sobre o trabalho docente, contrapondo-se a esforços pela formação escolar de caráter integral, fundada em valores humanitários, contribuindo por conseqüência para intensificar a continuidade da “crise do magistério” que marca há décadas o campo educacional brasileiro, inclusive pelo contínuo abandono do magistério por parte de jovens professores. Palavras-chave: Ensino Médio; Disciplinas Escolares; Trabalho Docente

14:00 - 16:00 Presentación de PONENCIAS
 
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Educação Indígena e pertencimento à natureza na Aldeia Tukum da comunidade Tupinambá de Olivença em Ilhéus, Bahia. (#1033)
Christiana Profice 1; Léa Tiriba 2; Nathane Dos Anjos 1; Gabriel Moreira 1
1 - Universidade Estadual de Santa Cruz/UESC. 2 - UNIRIO.
Abstract:
Em meio à crise ambiental que vivemos atualmente e que é resultante da má apropriação do meio ambiente e dos seus seres e processos, destacamos o protagonismo dos povos indígenas na luta pela proteção da natureza. A atuação dessas comunidades e sua maneira de pensar e lidar com o meio ambiente e seus seres e sistemas vivos despertou em nós, pesquisadores, a curiosidade em conhecer as práticas pedagógicas voltadas ao meio ambiente conduzidas pelos educadores e estudantes do núcleo escolar da Aldeia Tukum, uma das 23 comunidades da etnia Tupinambá de Olivença (Sul da Bahia). De um modo geral, observamos que as práticas escolares priorizam no seu dia a dia a relação harmoniosa das crianças com os espaços naturais. Por meio de uma estratégia de multimétodos, tivemos contato com as percepções ambientais características das crianças dessa aldeia. Como instrumentos de investigação, utilizamos o acompanhamento e registro videográfico das atividades pedagógicas que aconteciam fora do prédio escolar nos ambientes naturais das proximidades. Foram realizadas sessões de desenhos temáticos com as crianças, bem como entrevistas individuais como forma de acessar suas percepções ambientais, bem como seu conhecimento ecológico e suas impressões acerca da sua condição indígena e da escola de sua comunidade. Os educadores também foram entrevistados com o objetivo de esclarecer quais os desafios para a efetivação da educação indígena e da preparação e condução de suas práticas pedagógicas. Por meio do estudo das políticas educacionais vigentes buscamos compreender como o ensino diferenciado, conforme estabelecido pelas Diretrizes Nacionais da Educação Indígena (DCNEI) e pelo Programa Nacional de Educação Ambiental (PRONEA), promove um intenso contato físico e simbólico com os elementos da natureza, pode estimular a o senso de pertencimento ao mundo natural nos sujeitos envolvidos, bem como sedimentar a formação de uma consciência ecológica preocupada com a proteção dos ambientes naturais, seus elementos e seres. Nossa investigação revelou que apesar das dificuldades impostas pelo baixo investimento nas escolas e na precária remuneração dos educadores a educação indígena acontece de fato e consegue promover não apenas o senso de pertencimento étnico das crianças Tupinambás, bem como a valorização do meio ambiente e de sua sustentabilidade.

 
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Entre lo hegemónico y lo subalterno en los modos de socialización escolar. Claves para pensar las modificaciones del formato de la escuela secundaria en Argentina (#1473)
Paola Viviana Santucci 1
1 - Universidad Nacional de La Plata.
Abstract:
La tendencia regional a la masificación del nivel secundario y específicamente, en Argentina, la sanción de la Ley de Educación Nacional N°26.206 que garantiza la obligatoriedad de la escuela secundaria, nos lleva a revisar la permanencia de procesos estructurales que obstaculizan la universalización del nivel. Al respecto una serie de estudios recientes sobre el tema coinciden en reconocer el agotamiento del formato de la escuela secundaria, basado en los principios de selección por exclusión que configuran un modelo homogeneizador tendiente a reforzar determinismos y prejuicios, con formas rígidas de organización. Es por ello que la inclusión y la obligatoriedad se constituyen en un desafío para la escuela secundaria y se plantea la necesidad de transformar algunos rasgos de su formato. Con el objetivo de repensar estos obstáculos resulta fundamental desnaturalizar el formato de nivel que se ha vuelto hegemónico, a través de la incorporación de una perspectiva histórica que intente develar el origen de este formato como producto de los esfuerzos de determinados grupos por lograr naturalizar sus innovaciones durante el surgimiento del sistema educativo, quedando sedimentadas como la forma en que las escuelas son y por lo tanto se vuelven imperceptibles e inmodificables. Al mismo tiempo que, desplazaron otros modos de socialización escolar, los cuales han persistido como propuestas alternativas con un lugar subalterno formando parte de experiencias educativas que proliferan en los márgenes o por fuera del sistema educativo formal. Tanto recuperar los orígenes de las conformación del formato de la escuela secundaria en Argentina así como la historia de algunos dispositivos alternativos a este modo de transmisión cultural como son los talleres (cuya organización se diferencia del aula convencional) nos permite construir instrumentos para pensar el dinamismo con que la relación entre lo hegemónico y subalterno se reactualiza en cada momento histórico. Más específicamente, intento comprender la relación que se establece actualmente entre estas propuestas alternativas, como prácticas subalternas, que se incorporan a la escuela secundaria en forma de talleres extracurriculares y un formato cuya hegemonía se ve desafiada por la universalización del nivel. En definitiva, esta ponencia pretende abrir nuevos interrogantes sobre la relación entre experiencias que han quedado históricamente rezagadas, en espacios de menor reconocimiento y prestigio, y su incorporación a la escuela secundaria interactuando con un formato que está siendo cuestionado por las exigencias de las políticas educativas actuales. De esta manera, se podría identificar hacia donde se orientan los cambios en el formato del nivel y de qué forma estas modificaciones pueden abonar elementos para superar los obstáculos que actualmente impiden garantizar una escuela secundaria inclusiva.

 
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Formación médica en Chile: otra expresión de la esquizofrenia social (#5970)
Mario Parada-Lezcano 1; María Inés Romero 2; Fabián Moraga 3
1 - Universidad de Valparaíso. 2 - Universidad San Sebastián. 3 - Fonasa.
Abstract:
Grupo: 24 o 18 INTRODUCCION La educación médica ha retomado centralidad en la discusión pública chilena. Recientemente hemos realizado dos investigaciones con el objeto de constatar el tipo de médico que se pretende formar en Chile, de acuerdo a los perfiles de egreso declarados públicamente en los sitios web de las Escuelas. Hemos encontrado que los perfiles de egreso son heterogéneos, que no se adaptan a los requerimientos de la política sanitaria ni a las recomendaciones que la Organización Panamericana de la Salud (OPS) ha planteado a los países de la Región para enfrentar las necesidades sanitarias de la población. En Chile no se están formando médicos preparados para trabajar en este nivel de atención, Atención Primaria de la Salud (APS), a pesar de lo declarado por las Escuelas. La esquizofrenia social es un fenómeno en donde se expresan a nivel societario contradicciones fundamentales entre el pensamiento, el lenguaje y la acción, generando consecuencias negativas para el desarrollo de las sociedades. OBJETIVO Realizar un análisis crítico de la formación médica actual a la luz de los requerimientos de la atención de salud para responder a las necesidades de la población. METODOLOGÍA Ensayo RESULTADO No hay una política educacional explícita, aun cuando los perfiles de egreso señalan una necesidad de médicos generalistas y una orientación hacia la Atención Primaria, la salud pública y el enfoque familiar y comunitario. La política sanitaria implícita apunta hacia el requerimiento de un tipo de profesional médico (especialistas) mientras que lo explícito apunta hacia otro lado (generalistas). Se perciben contradicciones muy fuertes. Hay un curriculum oculto muy potente que desvirtúa las intenciones declaradas en los perfiles. Los actores se encuentran confundidos; se lee como sinónimo de médico general un profesional indiferenciado totipotencial algo así como una "célula madre" que esté preparado para todo posible escenario, particularmente en la atención ambulatoria. Médico que se percibe en contradicción con el médico especialista, que se desempeña en la atención intrahospitalaria y que goza de gran prestigio (y de mejor estatus económico). CONCLUSIONES La situación se muestra como una "esquizofrenia social" en donde los propósitos explicitados, los propósitos reales y la praxis se contraponen o, a lo menos, no son coherentes. Existe una desidia ciudadana, que junto al síndrome de desesperanza aprendidas, potencian el modelo de formación médica de mercado, especialistógeno, biomédico y hospitalocéntrico, alejado de las necesidades sociosanitarias de la población general del país. Es necesario transparentar el currículo oculto y considerar equilibradamente las necesidades de especialistas y de generalistas, estos últimos con un enfoque familiar y comunitario, con competencias resolutivas, al que se le reconoce un estatus (prestigio) que lo acerque al modelo a imitar que en la actualidad detentan, mayoritariamente, los especialistas de la atención intrahospitalaria.

 
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LA PERVIVENCIA Y TENSIÓN  DE LOS IMAGINARIOS DOCENTES: ENTRE EL APOSTOLADO, LA LUCHA SOCIAL Y LA RESISTENCIA (#6614)
ANA CECILIA VALENCIA AGUIRRE 1
1 - Universidad de Guadalajara.
Abstract:
El presente analiza los imaginarios sociales construidos en torno al ser docente en México y cómo han pervivido revestidos de nuevos imaginarios en el contexto actual. El imaginario permite vincular los deseos, vacíos y aspiraciones de los actores a una serie de sentidos socialmente constituidos y definidos en los modos de interacción colectiva. En tal sentido, el sujeto se configura desde lo imaginario y lo simbólico en escenarios socialmente constituidos por formas de representación producidas histórica y socialmente. Se sostiene que los imaginarios docentes se conformaron a partir de discursos nacionalistas de la postrevolución mexicana, por ende se ligan a los procesos de institucionalización de la escuela pública hasta el presente con la Reforma Educativa peñanietista.  Para abordar este estudio se sigue una metodología interpretativa con análisis de entrevistas a profesores, posteriormente se triangulada con fragmentos tomados de discursos instituidos de actores de la política educativa en México de los años 20, año de la creación de la Secretaría de Educación Pública en México (1921)  al presente siglo de la reforma educativa del actual régimen de gobierno. Desde la perspectiva de Castoriadis se sostiene que los imaginarios son elementos que configuran la identidad magisterial desde un magma social, que liga y a la vez tensiona las figuras del apóstol con la del luchador social, y que,  posteriormente se tipifica con el nuevo tipo de educador que el Estado de los años 40 requería: -el técnico de la educación-, hasta modelo neoliberal centrado en el profesor competente, desde estos contextos se adoptan  estilos de resistencia al modelo instituido e impuesto por el Estado, que revisten nuevas significaciones ligadas al imaginario del profesor como luchador social. Siguiendo a Foucault, se parte de una mirada genealógica que concibe una invención o emergencia del ser docente más que un nacimiento germinante y lineal. La invención obedece a la construcción primero de un estado nacionalista, segundo a la emergencia de un estado evaluador. En ambas entidades los imaginarios perviven pero se revisten de nuevas significaciones, ese es el supuesto que se intenta mostrar en este estudio.

 
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Leis brasileiras e inclusão escolar: uma análise discursiva crítica no contexto da crise (#7935)
Beatriz Furtado Alencar Lima 1; Carlos Alfredo Lopes Vieira dos Santos 2
1 - Universidade Federal do Ceará. 2 - Advocacia Geral da União.
Abstract:
Neste trabalho, apresentamos um cotejo sobre as leis brasileiras que tratam o tema da inclusão escolar (Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica 2001, Política de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva 2008, Plano Nacional de Educação 2014 e a Lei Brasileira de Inclusão Nº 13.146), na atual conjuntura política e social vivenciada pelo Brasil. Para isso, faremos um contraponto entre o proposto nessas leis e o programa lançado pelo partido (PMDB) do então vice-presidente da República, Michel Temer, em 29 de outubro de 2015 – Uma ponte para o futuro. Para a análise do corpus proposto valemo-nos da Análise de Discurso Crítica (ADC). Nossas análises apontam para a construção de discursos que, há tempos, postergam ad infinitum, as ecologias de saberes e de seres que conformam o cenário das escolas brasileiras. Fundamenta, igualmente, nosso estudo, a construção de interlocuções possíveis entre Fairclough (2001, 2003, 2010, 2012), Sousa Santos (2002), Morin (2000) e Mariátegui (2007). Argumentamos a favor dessa dialética como uma epistemologia que nos permite melhor compreender discursos e práticas sociais que, no contexto da atual política nacional, seguem replicando a narrativa de um país do futuro cuja educação nunca chega a tempo para fazer valer um presente de há muito protelado.   Palavras-chave: Inclusão escolar; Leis brasileiras; Análise de Discurso Crítica.

 
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Movimento escola sem partido e o ensino de sociologia: análise das perspectivas e do currículo disciplinar (#5580)
Ana Claudia Rodrigues De Oliveira 1; Fabio Lanza 1
1 - Universidade Estadual de Londrina - UEL.
Abstract:
A partir da investigação sobre os principais fundamentos ideológicos e pressupostos da organização Escola sem Partido (ESP) que compõem algumas de suas publicações disseminadas na última década, este trabalho busca analisar as implicações das perspectivas e pautas defendidas pela associação para a educação e para a prática docente, abrangendo, mais especificamente, seus desdobramentos para o âmbito do ensino da Sociologia no nível médio da educação básica. Para compreender o modo como a Sociologia e os componentes curriculares da disciplina são abordados pela ESP é utilizada a metodologia da pesquisa documental, aplicada aos meios de comunicação eletrônicos e impressos, websites e redes sociais. São utilizadas como fontes textos e artigos publicados na página do movimento, entrevistas, notícias e projetos de lei vinculados à organização, abordadas a partir de contribuições da análise crítica do discurso. Neste artigo também são trabalhados os conceitos de doutrinação ideológica e neutralidade do ensino propostos pela Escola sem Partido, bem como temáticas de sua pauta que recaem sobre a questão do cerceamento da prática docente e que estão diretamente relacionadas aos componentes curriculares da disciplina de Sociologia. Como resultado, destacamos que nas perspectivas compartilhadas pela ESP o ensino da Sociologia é admitido, desde que se aproxime dos padrões nomotéticos de um conhecimento sociológico positivado e cientificista. Quanto aos currículos que atualmente norteiam o ensino da Sociologia são criticadas, sobretudo, a presença do materialismo histórico-dialético e a abordagem das diversidades socioculturais – ambas condenadas como parte da doutrinação político-ideológica de esquerda que a organização afirma estar instaurada no sistema educacional e à qual visa combater.

 
24. Sociología de la Educación y Políticas Educativas |
Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Humanidades | 12 (CÁCERES) |
Permanencias y retos de la educación impartida por las Autoridades tradicionales indígenas en los internados del Vaupés y sus repercusiones en la sociedad amazónica. (#7683)
Johanna Elisa Ladino 1
1 - Flacso Ecuador.
Abstract:
La ejecución de la educación en el Vaupés históricamente se ha desarrollado gracias al uso de los internados, ya que, las distancias entre las comunidades, el difícil acceso y el traslado de mercancías en la selva amazónica para su funcionamiento no permite muchas veces tener escuelas dentro de cada comunidad indígena. En una época, la educación fue orientada por misiones religiosas, luego por el Estado gracias a las secretarias de educación desde la gobernación. En la actualidad, son las Autoridades tradicionales indígenas de los territorios indígenas del Vaupés quienes están liderando procesos educativos y administrando centros educativos y recursos públicos para tal fin. Lo anterior, fue logrado por el proceso y ejecución de la Constitución de 1991 que determina la autonomía, autodeterminación, el reconocimiento de las comunidades indígenas y su territorio, y el proceso de empoderamiento y construcción de planes de vida con ejes en la salud, soberanía alimentaria y educación propia. Así, la educación propia impartida en las comunidades indígenas es una construcción de varios sectores: organizaciones no gubernamentales, alianzas con otras instituciones estatales y actores y espacios de su cotidianidad en la selva que se materializa en los panes de vida. Estos, han sido desarrollados y ejecutados en la Amazonía determinando que el conocimiento tradicional debe entrar en la escuela para su reproducción y empoderamiento. Por un lado, la escuela primaria en cada comunidad ha potencializado y cumplido este objetivo. Por otro lado, el manejo de los internados donde la mayoría de su población son jóvenes de diferentes etnias e intereses: conocer el mundo occidental, conseguir pareja, entre otros, ha llevado a desafíos y discusiones frente a la reconfiguración del lugar de la escuela. No solo como lugar de empoderamiento y reproducción de los conocimientos indígenas y del manejo del territorio sino la posibilidad de crear puentes entre las dos culturas, de forma equilibrada y orientada desde el contexto y necesidades determinadas por los indígenas. Por lo tanto, reconfigura esta institución y repercute en la cotidianidad no solo de las comunidades indígenas, sino en los centros urbanos departamentales, en las relaciones interinstitucionales, en el hacer de los sujetos que participan en el proceso y en los imaginarios de la población en general.

 
24. Sociología de la Educación y Políticas Educativas |
Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Humanidades | 12 (CÁCERES) |
Construcción de espacios educativos en la educación para jóvenes y adultos. (#5426)
Arturo Martínez 1; Cristina Varela 1
1 - Universidad de Guadalajara.
Abstract:
En este trabajo se identifica cómo los adolescentes construyen su espacio educativo cuando transitan de la educación escolarizada a la educación para jóvenes y adultos, que se imparte en el Instituto Nacional de Educación para los Adultos (INEA). La investigación se abordó desde una perspectiva de orden cualitativo. El constructivismo es el paradigma que ayudará a cimentar este estudio, en el que los sujetos de investigación configuran su espacio educativo durante el tránsito por la educación de los adultos y su vida cotidiana. Como teoría general se utilizará la fenomenología que propone Alfred Schütz; el espacio vivido y el lugar practicado que plantean Alicia Lindón y Michel De Certeau respectivamente, formaran parte de la teoría sustantiva. Al constituirse el diseño de investigación desde el paradigma constructivista, la unidad de análisis queda compuesta por la construcción del espacio educativo desde la perspectiva de los adolescentes trabajadores y no trabajadores que integran la educación para adultos. La técnica de investigación para la recolección de datos será el sondeo, la entrevista temática y la expresión icónica a partir de la fotografía. El estudio se realizó en la ciudad de Guadalajara, Jalisco, México, en la academia José Vasconcelos de la colonia Sta. Cecilia.

 
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Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Humanidades | 12 (CÁCERES) |
PROBLEMATIZANDO AS RELAÇÕES ETNICO-RACIAIS: O OUTRO NO AMBIENTE ESCOLAR (#7652)
Jose Roberto Serra Martins 1;
Ana Cecilia Cossi Bizon 2
1 - IFSP-SBV. 2 - Unicamp.
Abstract:
Os marcadores sociais da diferença (MSD) podem ser utilizados como chave interpretativa para problematizar identidades, refletir diferenças, interpretar relações de poder, construir conceitos e debater preconceitos. Em uma sala de aula, composta por alunos do primeiro ano do ensino médio de uma escola pública brasileira, discutiram-se as noções relativas às identidades e diferenças, propondo-se aos estudantes, em seguida, a realização de uma atividade sobre a imagem que fazemos dos cientistas. As respostas dadas pelos estudantes foram compiladas, analisadas e problematizadas. Marcadores sociais foram construídos, tomando por base o posicionamento apresentado pelos(as) alunos(as) frente ao resultado inesperado da atividade. Os MSD constituíram importante ferramental para refletir sobre: relações étnico-raciais, injustiças sociais, a imagem do outro, o papel das ciências na escola e o trabalho desenvolvido pelos cientistas.

 
24. Sociología de la Educación y Políticas Educativas |
Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Humanidades | 12 (CÁCERES) |
O trabalhador da Construção Civil: entre o canteiro de obras e a escola (#1865)
Antônio De Pádua Nunes Tomasi 1;
Adriana Do Carmo Silva Rocha Couto 1
1 - Centro Federal de Educação Tecnológica - CEFET-MG.
Abstract:
Este artigo expõe a trajetória escolar e as perspectivas profissionais de operários que procuram o Centro Federal de Educação Tecnológica - CEFET-MG para capacitarem-se nos trabalhos de canteiros de obras da construção civil. Ao participarem dos grupos focais utilizados na pesquisa eles revelam que, não obstante, o esforço familiar para mantê-los na escola, as condições precárias nas quais se encontravam quando jovens contribuíram fortemente para uma trajetória escolar marcada por rupturas e abandonos, que os empurraram precocemente para os canteiros de obras da construção civil. Para eles, a condição operária na qual se encontram se deve muito mais a uma ausência de oportunidades ou a um fracasso da situação na qual viviam do que, propriamente, a um fracasso pessoal. O retorno à escola depois de adultos para capacitarem-se profissionalmente, melhor se posicionarem no mercado de trabalho e socialmente, e as expectativas que alimentam de dar continuidade aos estudos, inclusive em nível superior, os distanciam de qualquer sentimento de fracasso.

 
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Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Humanidades | 12 (CÁCERES) |
EDUCAR PARA LA PAZ: NARRATIVAS CONSTITUCIONALES FRENTE A VIOLENCIAS, SEGREGACIONES Y HOMOFOBIA EN LA ESCUELA COLOMBIANA  (#8879)
Diana Molina Rodríguez 1; Gabriela Estefania Sánchez Narváez 2; Dayana Valeria Rosero Acosta 2; Edwin Daniel Rosales Tobar 2
1 - Mg. en Filosofía de la Universidad del Valle - Investigador Asociado Colciencias - Miembro del Grupo de Investigación La Minga, Clasificación B Colciencias - Docente Universidad de Nariño y Universidad Cooperativa de Colombia. 2 - Universidad de Nariño.
Abstract:
Sergio Urrego fue acosado debido a su orientación sexual por parte de docentes y directivos del Colegio Gimnasio Castillo Campestre hasta el punto de provocar en él un estado depresivo que desencadenó su suicido. La madre acudió ante un Juez Constitucional para que le dé la razón sobre los hechos, y resignifique su dolor y su pérdida, a través de una sentencia que sancione el daño causado y legitime una historia inenarrable en la comunidad educativa sobre la agresión, el rechazo y la persecución sistemática y “moralmente correcta”, de que fue víctima su hijo. Los acosos realizados por parte de docentes y directivos de la institución, se practicaron bajo un velo de legalidad procedimental y haciendo uso de una institucionalidad normativa ambigua contenida en su manual de convivencia escolar el cual se prestó claramente para la irracionalidad y la violencia. Si bien, el anterior panorama es una radiografía respecto al estado de cosas inconstitucional en que se hallan muchos manuales de convivencia en Colombia, cuando las políticas públicas gubernamentales tratan de implementar transformaciones inclusivas respecto de la población con identidad de género diversa para la escuela, son severamente perseguidas política y socialmente, incluso por funcionarios públicos que no deberían investir posturas moralistas cuando se trata de defensa de derechos. Desde su Carta Magna, Colombia se predica como un Estado laico y pluralista, pero en realidad, esconde una oscura confesionalidad que se manifiesta en varias tramas y narrativas jurídicas del país, la discriminación por la orientación sexual es uno de ellos. Lo cierto es que existe una discrepancia entre el marco jurídico propuesto por el poder decisorio de instituciones como la Corte Constitucional y lo que se evidencia de manera imperativa en la vida cotidiana, pues declaraciones como las que realiza la Diputada de Santander, Ángela Hernández afirmando que: “respeta a las personas homosexuales, pero que considera que su conducta no es ética ni moral”, demuestran que hasta en las mismas instituciones estatales, sin importar su investidura, se realizan y promueven prácticas discriminatorias a las personas con orientación sexual distinta. La presente ponencia, aspira analizar las tensiones entre los discursos de algunos servidores estatales y las narrativas constitucionales generando nuevos contextos de mediación y de reconocimiento, transformando anacronismos institucionales en la escuela, a través de una relectura de carácter constitucional a los mismos. Lo anterior, para conminar a las instituciones como las comunidades escolares a reflexionar en este crucial momento por el que atraviesa nuestro país, sobre todo lo que significa educar para la paz desde el reconocimiento, en medio de las diferencias y sobre las bases de la tolerancia.

 
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Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Humanidades | 12 (CÁCERES) |
Escuela y desigualdad social: la significación que estudiantes y profesoras/es otorgan a la escuela en un pueblo rural en contexto de despoblamiento (#6911)
Sandra Liliana Roldán 1
1 - Universidad Nacional de la Patagonia Austral. Unidad Académica Caleta Olivia.
Abstract:
En el marco de la Ley Nacional de Educación 26206, el Consejo Federal de Educación (espacio que nuclea a las máximas autoridades educativas de la Argentina) estableció a través de la Resolución 128/10 criterios y plazos para el agrupamiento de escuelas rurales a efecto de garantizar el cumplimiento de los 13 años de escuela obligatoria. La provincia de Chubut inicia entonces una serie de reformas en forma gradual de forma tal que al año 2015 define el plan quinquenal 2015-2020 para las escuelas rurales. Estas definiciones implicaron que en algunas comunas rurales se implementara la escuela secundaria rural de forma presencial. Es en este contexto que, a partir del trabajo de campo de carácter etnográfico iniciado en la comuna rural de Las Plumas de la provincia de Chubut (Patagonia), el trabajo tiene por intención presentar algunas aproximaciones respecto de las significaciones  que adquiere la escuela para los/as estudiantes y profesores/as de una escuela secundaria implementada a partir del año 2015. La singularidad del caso radica por un lado, en el conjunto de expectativas que se conjugaron  en el largo proceso de reclamo por contar con una escuela secundaria en el pueblo y por otro, que la implementación se inscribe  en un proceso de despoblamiento del pueblo. Al respecto, los datos del censo nacional (INDEC 2010) indican que la comuna rural en cuestión descendió un 20,6% de su población con respecto al censo 2001, siendo entonces la localidad del país que más población perdió. Pérdida que está asociada a la falta de empleo rural (zafra lanera) lo que se condice con un cambio en la matriz productiva de la provincia (especialmente en la meseta central) donde la producción ovina aumento sólo un 32, 88% en 20 años frente a  la producción porcina que se incrementó en un 316,93%,  y la bovina aumento en un 101,36%. Es desde esta trama entonces, que podemos preguntarnos qué significaciones y expectativas construyen los/as estudiantes sobre la escuela secundaria cuando el pueblo parece “apagarse”? qué significaciones y expectativas construyen las/os profesoras/es sobre la escuela secundaria en esta trama social? Cómo se conjugan dichas significaciones y expectativas?  Qué tensiones encontramos entre esas expectativas y lo que puede la escuela? Intentar responder estas preguntas será el intento de este trabajo en pos de comprender los problemas u obstáculos para construir una escuela que pueda atender  las desigualdades sociales aún existentes para la construcción de sociedades más justas.

 
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Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Humanidades | 12 (CÁCERES) |
Recursos o agentes: Agencia profesional en el contexto de las políticas de desarrollo profesional docente (#3682)
Karin Roa Tampe 1
1 - Universidad de Los Andes.
Abstract:
La presente investigación se propuso indagar en la manera en que los profesores, en cuanto agentes de procesos de institucionalización de políticas públicas, han actuado y significado la política docente en Chile. Vigente entre 2003 y 2016, esta política aparece como un ámbito propicio para analizar la interacción entre lógicas profesionales y burocráticas, destacando el rol de la agencia de los profesionales que participan en él (Creemers, 2013; Evetts, 2008; Freidson, 2001; Priestley, 2015; Yang, 2015).   Bajo las premisas de la modernización del Estado y la nueva gerencia pública, la política consideró a los profesores como un recurso que debía adoptar estándares de mejora frente a la amenaza de sanciones, ignorando su posición de incumbentes con intereses, necesidades y agencia, planteamiento problemático que ya había sido observado en la experiencia de otros países y cuyas consecuencias en la profesión y en la política no se han descrito en el caso chileno (Ávalos y Assael, 2006; Fardella; 2013; Priestley et al., 2015; Scott, 2014; OECD, 2014). Desde un enfoque neoinstitucional, el concepto de agencia profesional permite visibilizar un potencial de acción basado en conocimiento experto y en la interpretación de premisas de nivel legal y organizacional que media los procesos de institucionalización de las políticas propuestas. Pone de relieve a su vez la fuerza de elementos cognitivos, normativos y regulatorios que componen lo profesional, enmarcando la agencia de los individuos en sus roles (Emirbayer y Mische, 1998; Priestley et al., 2015; Scott, 2014). Esta investigación, de carácter cualitativo indaga respecto de los procesos sociales y significados con los cuales los docentes interpretan y actúan la política docente. Participaron 38 docentes durante el 2016, pertenecientes a colegios públicos de diverso nivel de desempeño profesional, de ambos sexos y en tres momentos del ciclo vital profesional. El análisis de contenido por medio del método de comparación contante arrojó un total de 62 códigos que fueron organizados en un total de 9 categorías nucleares. Las principales conclusiones señalan a una tensión entre los supuestos con que se reguló la profesión y la realidad cotidiana en las que deben ejercer. Los docentes aluden tanto al rol profesional, simplificado para la política y altamente complejo según los participantes, así como respecto de las condiciones de los contextos en que se ejerce. Respecto de cómo se actúa la política, se muestra una amplia difusión de un afrontamiento colectivo de los docentes de evaluaciones que se suponen individuales. El sentido atribuido a esta conducta sugiere formas de agencia difundida (Lawrence, 2007) justificada por la necesidad de compartir conocimiento avanzado hacia quienes cuentan con menos experiencia (“efecto derrame”, Jackson y Bruegmann, 2009), así como solidaridad horizontal que permite afrontar los riesgos sociales y profesionales que derivan de resultados deficientes.

 
24. Sociología de la Educación y Políticas Educativas |
Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Humanidades | 12 (CÁCERES) |
A sociologia no ensino fundamental: uma experiência em construção nas Escolas Municipais de Belém- Pará, Brasil (#1568)
Miguel De Nazaré Brito Picanço 1
1 - UNISINOS.
Abstract:
Desde o ano de 2008, com a  Lei 11.684/08, a Sociologia passou a compor a grade curricular do ensino Médio brasileiro como disciplina obrigatória. Este fato foi de suma importância, quando materializa avanços na garantia de direitos tanto para professores da área quanto para alunos  da rede pública de ensino, que a partir de então passaram a ter em seus currículos escolares aqueles assuntos e conteúdos sociológicos,  que até então lhes eram negados. Em Belém do Pará, os avanços foram mais significativos ainda, isto porque desde o ano de 2004, por força da lei Municipal 8.338, de junho de 2004, A Secretária Municipal de Educação de Belém inicia o processo de discussão e  inclusão da Sociologia no  desenho curricular do Ensino Fundamental o que aconteceu efetivamente apenas a partir do ano de 2006 em caráter experimental. Nesse Sentido este trabalho objetiva analisar e descrever os processos que culminaram com a inclusão da sociologia no desenho curricular do Ensino Fundamental da Secretária Municipal de Educação de Belém, pontuando os avanços e desafios para os sujeitos envolvidos nesse processo, desde os gestores, alunos e professores.     PALAVRAS-CHEVE: Política educacional, ensino, sociologia.

13 (SAMBARINO)
08:00 - 10:00 Presentación de PONENCIAS
 
03. Producción, Consumos Culturales y Medios de Comunicación | Internet |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Humanidades | 13 (SAMBARINO) |
El impacto de internet en la formacion del gusto musical adolescente. (#2594)
Ana Wortman 1
1 - IIGG UBA Argentina.
Abstract:
La ponencia que se propone se enmarca dentro de la llamada Sociologia de la cultura .Asimismo el tema en cuestión remite al impacto en la cultura de internet. La sociedad ya no se vincula con los bienes culturales de la misma manera que en el pasado no digital. Las personas se han digitalizado, asi como también los bienes Los interrogantes que fundan la investigación son los siguientes: ¿Cuales son las formas dominantes de la escucha musical?. ¿Que plataformas de internet son las más utilizadas?. ¿Se elige lo que se escucha?, ¿Que diferencias se manifiestan en el acceso a la música en la historia de la vinculación con internet?.¿Es igual el momento cuando se bajaba música y se compartían archivos , al momento actual de predominio de Spotify?La modificación o debilitamiento del rock como fuente de identificación musical de los jóvenes tiene relación con la presencia de internet?. Se pueden establecer patrones por clases sociales? Con l globalización, fueron circulando otros sonidos musicales como fuentes de identificación global pero también señaladores de nuevos procesos sociales asociados al reconocimiento de la diversidad culturales, el crecimiento de la desigualdad , al debilitamiento del imaginario del cambio social y utopías comunitarias que primaban en los años sesenta por la constatación de escenarios desencantados y sin futuro. No es ajeno a la emergencia de nuevos lenguajes musicales los procesos de concentración de los majors, las cuales captaron nuevos escenarios sociales del mundo americano. La emergencia de Internet, asi como la presencia de nuevos dispositivos de acceso a la escucha musical incidieron radicalmente en los modos de vinculación de los adolescentes con la música. La conformación del gusto musical de los adolescentes debe pensarse en relación a los modos dominantes de circulacion de la música. Si bien en los inicios de internet el acceso a los bienes musicales, como a otros tantos bienes culturales,  parecia remitir a una extrema anarquia y democracia de los bienes culturales, el espacio de internet actual dominado por las redes sociales no parece caracterizarse por la libertad. Otros resultan ser los patrones que inciden en el acceso, en los cuales la logica colaborativa se superpone con la logica de las grandes discograficas, los cuales más alla de la extensión masiva del acceso a internet siguen estando atravesados tanto por las clases sociales como tambien por el grupo de pares y el dominio de las majors del espacio virtual. El objetivo de esta presentacion consiste en analizar si existe relacion entre el acceso permanente a internet de los adolescentes porteños y el gusto musical. En diversas investigaciones y a partir de datos que ofrecen las plataformas de circulacion digital de música se suele confirmar que el rock ya no es dominante en forma masiva en el gusto musical adolescente, constatandose la predileccion por el reggaetone. Se trata de ver si este dominio del reggaetone atraviesa todas las clases sociales Tambien si la eleccion o preferencia de determinados generos musicales depende de la situación y el contexto en el que se escucha musica    

 
03. Producción, Consumos Culturales y Medios de Comunicación | Internet |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Humanidades | 13 (SAMBARINO) |
Consumos culturales y tecnologías: Hacia una experiencia trasmedia (#2624)
Valeria Car 1;
Natalia Ader 1; Ayelén Martínez 1
1 - Universidad Nacional de Tierra del Fuego.
Abstract:
Existe hace varias décadas en el campo transdiciplinar de la comunicación social,  el estudio de los diferentes usos y apropiaciones que hacen los  públicos o las audiencias  a partir de sus consumos en  los medios de comunicación (Silverstone, 1996; Casetti y Chio,1990 ; Hall, 2004 entre otros).  Las profundas transformaciones que operaron  durante los últimos 30 años con la irrupción de los nuevos medios y tecnologías de la comunicación e información, fueron reconfigurando el escenario planetario (Castells, 2001,2006 ) y poniendo en tensión el modo en que conviven los medios tradicionales con los nuevos medios ( Schulaquier, 2014; Boczkowski,2007 ).  Este proceso que contiene aún mucha incertidumbre, se proyecta también en la necesidad de conocer las diferentes experiencias que generan los nuevos medios en los usuarios y viceversa. EXPANDIENDO BARRIOS, es una plataforma trasmedia   que se propone como una experiencia comunicacional novedosa cuyo objetivo es aportar a la deconstrucción de imaginarios sociales que fortalecen   identidades vinculadas a la segregación espacial  sobre los habitantes de la ciudad de Ushuaia que no tienen acceso formal a la vivienda. Esta propuesta audiovisual se sustenta en diversas investigaciones previas de Universidad Nacional de Tierra del Fuego tales como: Ciudades Fueguinas: la expansión urbana desde una perspectiva comparada (1996-2016), “Barrios en foco” una docuficción desde la perspectiva de comunicación popular, y el diseño de  un mapeo participativo colectivo en urbanismo barrial desde los  diferentes grupos afectados.  Tierra del Fuego se destaca por ser una de las provincias con mayores dificultades en el acceso a la tierra y a la vivienda de Argentina (Pérez, Martinez:2014) . Así la ciudad de Ushuaia  se ha configurado y expandido como una ciudad dual, (Castells:1995, Sassen:1991) conformando una estructura urbana fragmentada  donde se reconoce el emplazamiento de la  ciudad formal a orillas del Canal Beagle  segregando a los sectores populares a la autoproducción  de una ciudad informal en la ladera de la montaña.   A partir del recorte de una problemática territorial urbana, este trabajo se asienta en una propuesta metodológica cualitativa en base a un estudio de caso. La información recabada desde  fuentes de información primaria fueron la realización de  entrevistas en profundidad semi estructuradas a  informantes claves  que experimentaron  el uso de esta herramienta comunicacional. En síntesis, en las entrevistas se pudo observar de manera exploratoria los diferentes modos en que los actores describen su experiencia de  apropiación del espacio urbano a partir de la expansión de narrativas trasmedia y los diferentes modos de interacción que estos  ¨usuarios¨ experimentan  en los nuevos espacios tecno-sociales de hibridación, donde las tecnologías son una de las mediaciones mas fuertes de la vida cotidiana.

 
03. Producción, Consumos Culturales y Medios de Comunicación | Internet |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Humanidades | 13 (SAMBARINO) |
Comunicación, nuevas tecnologías y juventud: su articulación desde los estudios comunicológicos (#2629)
Celia Elizabeth Cadaval Alfonso 1
1 - Centro de Investigaciones Psicológicas y Sociológicas (CIPS).
Abstract:
Los estudios comunicológicos cubanos, atravesados por diferentes etapas y condicionados por el contexto histórico-concreto, a lo largo del tiempo han conformado un proceso de construcción particularmente orientado hacia la búsqueda de referentes teórico-metodológicos y de identidad propios. En sus recorridos, se ha logrado recopilar mucha información sobre los procesos comunicativos en el país, así como diversas experiencias metodológicas y prácticas. A su vez, la revolución de las tecnologías de la información y la comunicación ha tomado gran importancia para los estudios comunicacionales en los últimos años, ya que se encuentran aplicadas en casi todos los sectores económicos y sociales, con un fuerte impacto en el desarrollo social.En relación con lo anterior, es importante destacar la preocupación desde la academia sobre los efectos sociopolíticos y culturales de las transformaciones tecnológicas y la necesidad de abordar estos procesos (atendiendo a su carácter multidimensional) con una visión más amplia e integrada, especialmente en las miradas sobre estos temas en relación con las nuevas generaciones. En tal sentido, el presente trabajo propone una sistematización de investigaciones comunicacionales en Cuba en la última década, sobre la articulación comunicación – nuevas tecnologías - juventud. A través de esta propuesta se pretende delimitar los campos comunicacionales más vinculados con el segmento juvenil en este período, así como definir algunas vías de desarrollo de las teorías vinculadas a estos estudios con el objetivo de avanzar en su comprensión integral, y entretejidas con las realidades de nuestro entorno social, político, económico y cultural.

 
03. Producción, Consumos Culturales y Medios de Comunicación | Internet |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Humanidades | 13 (SAMBARINO) |
Netflix: um estudo exploratório-descritivo sobre os hábitos de consumo e produção de subjetividades nos consumidores da região metropolitana de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil. (#2818)
Isabella Rocha De Souza 1; Ana Claudia Braun 1;
Maria De Lourdes Borges 1; Robinson Henrique Scholz 1; Pedro De Conto 1
1 - CENTRO UNIVERSITÁRIO LA SALLE - UNILASALLE - CANOAS / RS / BRASIL.
Abstract:
Este estudo visa investigar os hábitos de consumo e possíveis impactos subjetivos de assinantes e/ou consumidores de Netflix na região metropolitana de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil. Desde sua chegada ao Brasil, o Netflix vem ganhando cada vez mais espaço no mercado. Este comportamento de consumo corresponde a uma mudança nos processos tecnológicos de comunicação que afetam o consumo de conteúdo midiático e têm a internet como sua principal aliada. No contexto brasileiro e no Estado pesquisado, a popularização do serviço é crescente. Tendo em vista tal cenário e buscando a ampliação de seu entendimento, realizou-se uma pesquisa exploratória e descritiva com viés quantitativo por meio da aplicação de questionários semiestruturados realizados especificamente para essa pesquisa. Elaboraram-se 17 questões que investigaram o perfil, os hábitos e as preferências dos respondentes. Os mesmos foram disponibilizados de forma online de em novembro de 2016, via e-mail e redes sociais como Facebook e Whatsapp. A amostra totalizou 383 participantes maiores de idade. A escolha dos participantes foi aleatória, não-probabilística e por conveniência. Os participantes se caracterizam como, em sua maioria, mulheres (61,1%), sem filhos (67, 1%) e de até 30 anos de idade (68,4%). O nível médio de horas/dia disponibilizadas para entretenimento dos participantes foi de duas.  Os resultados apontam preferência por séries em detrimento de filmes ou documentários; alta familiaridade com originais Netflix (73,4%); elevada propensão dos entrevistados a recomendarem o serviço (98,2%); e índice elevado  de satisfação com o serviço (média 85,6%). É possível sugerir que a preferência por séries em detrimento de filmes ou documentários pode estar relacionada a uma modificação da prática de relacionamento com a cultura do consumo, pois delimita a apropriação de um capital simbólico regido pelo habitus. Outrossim, a alta familiaridade com séries originais Netflix pode levantar questionamentos sobre um imaginário globalizado que afeta diretamente o consumo de bens e serviços midiáticos oferecidos pela ferramenta, e, ao mesmo tempo, gera processos de exclusão sociocultural daqueles que não tem esse acesso. Por outro lado, o acúmulo exagerado de tempo sobre o consumo do Netflix, pode impactar em massificação e uma (des)construção do julgamento crítico em torno do capital simbólico (re)produzido e que pode trazer como consequência o consumo de outros bens que giram em torno da Netflix. Os achados desta pesquisa convidam a novos debates sobre os aspectos que impactam na subjetividade dos usuários do Netflix, entendendo que as subjetividades são construídas e que a massificação midiática, neste caso por meio de séries e filmes, acaba tendo consequências tais como a formação de um novo público de consumo, gerando novas produções sociais e individuais, de maneira que interessem a quem produz essas séries.

 
03. Producción, Consumos Culturales y Medios de Comunicación | Internet |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Humanidades | 13 (SAMBARINO) |
Internet e relações sociais no espaço social do Heavy Metal em Recife (#3073)
Ferreira Daniela 1; Bezerra Amilcar 1
1 - UFPE.
Abstract:
O estudo propõe investigar de que maneira as relações em espaços virtuais influenciam a sociabilidade e a frequência de consumidores do heavy metal a eventos do gênero realizados no Recife (PE). Trata-se de observar de que modo o uso da internet tem influenciado a relação entre produtores e consumidores de shows e festivais locais. Percebemos que as novas formas de divulgação de eventos e interação entre produtores e consumidores presentes em plataformas online reconfiguram a dinâmica das relações entre os aficcionados locais. Para tanto, tomaremos como objeto de pesquisa as postagens e as discussões realizadas em grupos abertos e fechados formados por eles no Facebook. Por meio de um olhar etnográfico em postagens e comentários em plataformas interativas e alguns trechos de entrevistas e debates em blogs e sites especializados, procuramos compreender de que maneira as novas formas de socialização virtual repercutem nas estratégias de legitimação, hierarquização e reconhecimento ancoradas especificamente neste espaço social (BOURDIEU). Com isso, pretendemos contribuir para a discussão sobre os usos da internet em contextos de relações locais.

 
03. Producción, Consumos Culturales y Medios de Comunicación | Internet |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Humanidades | 13 (SAMBARINO) |
Los Prosumidores del Sitio Web "YouTube": el caso paradigmático del usuario HolaSoyGerman (#3093)
Martín Ezequiel Ianni 1
1 - Facultad de Ciencias Sociales, UBA..
Abstract:
La incorporación de las Redes Sociales de Internet en la cotidianeidad de los sujetos representa una de las consecuencias que las nuevas tecnologías de la comunicación y la información han tenido sobre la vida social general. Ellas han ampliado la posibilidad de los individuos para crear contenidos según sus gustos y preferencias, y hacerlos circular con un elevado nivel de alcance. El mundo de Internet no se presenta solo como una innovación de carácter tecnológico, sino también de plano cultural. A partir del uso de nuevas plataformas como Facebook, Instagram, Twitter, YouTube, entre otras, se han impulsado interacciones donde diversos usuarios pueden expresar opiniones, obras artísticas, sentimientos, vivencias, dando un valor exacerbado a la Vida Cotidiana. Ellos se presentan bajo la nueva categoría de los “prosumidores” –tanto consumen como producen. Así ha surgido una nueva generación de celebridades a partir del uso de dichos sitios web, como es el caso, por ejemplo, de los famosos youtubers con la plataforma de contenido audiovisual. El presente trabajo tiene como propósito tomar el caso paradigmático del usuario HolaSoyGerman, quien hoy ha trascendido el espacio de las pantallas, realizando actividades en espacios tradicionales de la Industria Cultural, como puede ser la escritura de un libro, la participación en películas, la presencia en notas televisivas o festivales culturales, entre otros. Se analiza no sólo su trayectoria en la red social, sino también los sentidos que en sus videos circula, como también los marcos interpretativos que se construyen desde los medios de comunicación, tanto en artículos periodísticos como en entrevistas al protagonista. El objetivo es lograr un acercamiento al estudio de los imaginarios históricos que han tenido auge con las nuevas Redes Sociales de Internet, entendiéndose al caso en especial a abordar, HolaSoyGerman, como una expresión de la esencia del sentido que las nuevas tecnologías han abierto en el mundo social y cultural, el de que cualquier sujeto usuario puede llegar a convertirse en una celebridad a partir de expresar simplemente sus actividades cotidianas en las plataformas mencionadas. ¿Qué tipo de discursividad atraviesan las producciones audiovisuales del usuario?, ¿qué significaciones se construyen alrededor del trabajo que él realiza en la red social?, ¿existen cambios dentro de su trayectoria en el sitio web, desde el comienzo de su actividad al presente?, son algunas de las preguntas que se intentan responder.

 
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Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Humanidades | 13 (SAMBARINO) |
Da grife de luxo ao fast fashion: Uma análise das estratégias de produção de coleções colaborativas (#3306)
Bárbara Venturini Abile 1
1 - Universidade Estadual de Campinas.
Abstract:
A presente pesquisa de mestrado ainda está em desenvolvimento, e possui como ponto de partida parcerias realizadas entre grifes de luxo e fast fashions na realização de coleções de roupas. Focaremos na esfera de produção dessas coleções, cujas peças possuem o desenho e a assinatura da grife, mas são produzidas e vendidas por fast fashions. Considera-se que o encontro entre fast fashions e grifes de luxo na produção de coleções de roupas seja um fenômeno tão recente quanto improvável. Recente pois surge em um contexto de globalização, em um cenário de grandes conglomerados controlando marcas de moda, e de des e relocalização da produção de roupas. Improvável uma vez que o antagonismo entre grifes de luxo e fast fashions é enfatizado pelo próprio campo da moda. Supõe-se que essas duas partes se situam dentro de uma hierarquia do campo onde, devido aos seus modos de produção, venda e difusão, a fast fashion com sua produção massificada ocupa uma posição inferior, enquanto a grife de luxo, de produção mais exclusiva, ocupa uma posição superior. Dada essa suposição e o discurso, amplamente divulgado como "democratização da moda", de que as parcerias possibilitam um maior acesso à grifes de luxo por parte das camadas populares, investigaremos como uma marca de alto capital simbólico no campo, a grife, adequa seu conceito para a venda de produtos com sua assinatura em fast fashions, e o que motiva essa parceria. Os avanços da pesquisa e as informações retiradas de entrevistas indicam a hipótese de que as colaborações provocam um reposicionamento da grife e da fast fashion no campo da moda, e está intimamente relacionada à emersão de novos discursos, gostos e crenças. Para trabalharmos com essa hipótese, estudaremos as parcerias realizadas com a fast fashion sueca H&M e a fast fashion brasileira Riachuelo. A escolha por essas empresas se deu principalmente pelo fato de ambas estarem cada vez mais presentes em endereços de comércio de luxo e semanas de moda, posições que até então só eram ocupados por grandes grifes. A metodologia consiste em (i) análise documental das fast fashions, grifes e suas parcerias; (ii) revisão bibliográfica, principalmente das obras de Pierre Bourdieu, a respeito da produção do gosto, das relações de dominação e poder simbólico; e (iii) realização de entrevistas com os envolvidos na produção das coleções.

 
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Produção de conteúdos, Mídias digitais e Práticas culturais no universo LGBT cearense (#4257)
Marina Mesquita 1
1 - UFPE.
Abstract:
O objetivo deste trabalho consiste em analisar o conteúdo produzido e compartilhado por um site voltado ao público LGBT e ao mercado GLS cearense, bem como compreender a maneira pela qual os contextos on-line e off-line se integram e se retroalimentam, produzindo estilos de vida, subjetividades e sentidos de pertencimentos e diferenças. Visando refletir e desenvolver estratégias teórico-metodológicas que permitissem aliar técnicas de etnografias virtuais aos conhecimentos tradicionalmente desenvolvidos pelas ciências sociais, buscou-se demonstrar a importância de, mesmo em campos face-a-face, atentar-se para as relações estabelecidas via internet (redes sociais, aplicativos de comunicação etc.), da  mesma forma que pesquisas iniciadas on-line frequentemente ultrapassam as relações virtuais. Com base na análise, entende-se que não há uma dicotomia entre os universos on-line e off-line, já que as práticas culturais identificadas evidenciam uma continuidade das ações/desejos/afetos, que são vivenciados e transformados em ambos os contextos. Além disso, ocorre nesse processo uma nova apropriação de bens e serviços culturais, de forma que diferentes formas de sociabildade virtual são engendradas.

 
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Bestseller juveniles: construcción de modelos de identidad a partir del consumo cultural. (#7375)
Ana María Garzón Ferro 1; Martha Alejandra Sierra García 1
1 - Universidad Santo Tomás.
Abstract:
El presente trabajo tiene por objetivo analizar el consumo  de  Bestseller juveniles y  la forma en  que estos impactan en la identidad juvenil. Así, este trabajo se desarrolla en tres partes: en primer lugar, se abordarán las categorías de estudio: juventud, literatura juvenil y consumo cultural a partir de Giovanni Levi, Enzo Petrini, Adolfo Torrecilla, Umberto Eco, Pierre Bordieu, Néstor García Canclini  y Sergio Vila-Sanjuán . En segundo lugar exploraremos el consumo de Bestseller juveniles en Bogotá y en tercer lugar plantearemos una reflexión acerca del impacto de este consumo en la construcción de identidad juvenil. Para llevar a cabo lo anterior se relacionará el concepto de juventud, literatura juvenil y consumo cultural a partir de los Bestseller juveniles; se explorará  el consumo de Bestseller juveniles en Bogotá, analizando  patrones, variables, similitudes,  los personajes, sus características y acciones  que caracterizan a esta literatura a través de encuestas, entrevistas y análisis del discurso; finalmente se van a plantear algunos elementos de reflexión frente a la construcción de identidad juvenil a partir de los Bestseller con el fin de incentivar el estudio de esta tipología literaria. Con respecto a las herramientas metodológicas pertinentes para el trabajo, se dividirá en la parte cuantitativa que comprende encuestas y entrevistas que se realizarán a jóvenes de 17 a 32 años de Bogotá que tuvieran una relación directa con la literatura juvenil y los Bestseller. En el aspecto cualitativo se va a emplear el análisis del discurso de la sociología de la literatura fundamentado en el contexto social, político, ideológico político y cultural específico. Para desarrollar el punto mencionado con anterioridad, la muestra del estudio se va a componer por tres libros catalogados como Bestseller  juveniles; con el propósito de identificar cuáles son los temas más recurrentes y realizar una comparación entre ellos para reconocer patrones de relación.

10:30 - 12:30 Presentación de PONENCIAS
 
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Copy-Creepy-Paste. Lenguajes y Narrativas de la cultura virtual (#7488)
David Hernández Alvarado 1
1 - Caav.
Abstract:
Navegar por internet es un ejercicio paradójico, si bien podemos acceder a grandes cantidades de información como en ningún momento se ha visto en la historia de la humanidad, lo cierto es que la veracidad de la misma es objeto de incertidumbre, usuarios y autores han pactado el silencio este secreto, creando un ambiente único para la proliferación de prácticas que han hecho inútil este cuestionamiento. Tal es el caso del copy-paste, fenómeno que rebasó la nomenclatura de un programa de edición de texto para adquirir un significado simbólico entre una generación de jóvenes que dejaron de escribir a mano para teclear frente a un computador. Misteriosa y profana es esta práctica, que fascina a sus usuarios por la sencillez de su ejecución,  al igual que sorprende al imaginarnos que tal sea la base de toda una estructura de un imaginario colectivo que ha encontrado un nicho seguro en el entretenimiento, a través de sus narrativas nos encontramos con una envolvente y entusiasta comunidad que ha encontrado en su consumo un encuentro con otros igual de virtuales, anónimos. Las ciencias sociales y comunicativas han buscado acercarse al fenómeno queriendo entender  la lógica de su estructura con el fin de dibujar los vínculos sociales que hacen posible el entramado dela red en internet, pero quizá es tiempo de cuestionarnos si el lenguaje del que se valen nos es suficiente para entender la semántica que compone  esta praxis, quizá a través de sus narrativas es que demos cuenta de lenguaje propio y único que sólo es posible en su virtualidad, quizá descubramos que en sus macabros relatos se esconde miedos profundos sobre la realidad humana y que sólo pueden enfrentarse a ellos a través de la pantalla. Esta ponencia comienza dentro del recuadro de un buscador, tan anónimo como le es posible a un explorador para navegar entre los macabros relatos de la literatura virtual y descubrir en su lenguaje las conexiones que sostiene con la tecnología, la cultura y el consumo, haciéndonos la pregunta ¿Quién habla a través de las creepypastas?

 
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GAROTAS DA MODA: MÍDIA, CONSUMO E IDENTIDADE DE GÊNERO (#7686)
AMILCAR ALMEIDA BEZERRA 1; JOSÉ RODRIGO DE ARAÚJO SILVA 2
1 - Universidade Federal de Pernambuco. 2 - Universidade Federal da Paraíba.
Abstract:
O curta-metragem documental “Garotas da Moda” (2012) trata do cotidiano de cinco garotas transgênero que vivem em Goiana, uma pequena cidade da Zona da Mata pernambucana, no Nordeste do Brasil. Com 78 mil habitantes (2014), a economia do município gravita em torno da monocultura da cana-de-açúcar, herança do período colonial. Nota-se ainda a presença de um pequeno setor terciário, que estende sua influência por algumas cidades vizinhas, e de empreendimentos industriais que desde 2015, com a instalação de uma fábrica da FIAT, começam a se acomodar no local. Em meio a uma atmosfera provinciana ainda fortemente influenciada pela cultura patriarcal, as garotas fazem uso de representações midiáticas para subverter padrões culturais locais. Apropriando-se delas, tentam legitimar-se localmente como sujeitos conectados a um certo sentido de modernidade simbolicamente associado àquelas representações, intenção sintetizada no termo “garotas da moda”, que usam para se autodefinir em suas performances. A partir de autores como Stuart Hall e Judith Butler, procuramos explicar as condições que propiciam a emergência dessas performances identitárias de gênero em Goiana (PE), bem como algumas possibilidades e limitações de seus respectivos projetos identitários, tais quais percebidas pelos próprios sujeitos, perscrutando os depoimentos e os registros cotidianos exibidos no filme da cineasta Tuca Siqueira.

 
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Veganismo no Ciberespaço (#7504)
Fabíola Ribeiro Duarte Fabíola 1; Janine Helfst Leicht Collaço Janine 1
1 - Universidade Federal de Goiás.
Abstract:
Um mundo sem carne! Muitos pensarão dessa forma ao acompanhar o veganismo no ciberespaço, um mundo à parte, utópico, uma Pasárgada. Alimentação, vestimenta, calçados, cosméticos, suplementos vitamínicos e até informação, tudo vegano. A proposta deste artigo é conhecer a formação da identidade através da análise das experiências da conversão para o veganismo. Suas práticas, valores e vivências estão amparados por uma moralidade ética que começa na escolha alimentar. Suas escolhas ultrapassam a alimentação e começam a dar novos sentidos ao seu ser-no-mundo e a partir daí sua identidade é reformulada e passa-se a adotar relações sociais e culturais em torno da alimentação. No ciberespaço os veganos destoam da cultura dominante de comer animais e produtos advindos destes. De forma online eles se reúnem, organizam e compartilham seus modos de vida. No Facebook, WhatsApp, Twiter, Blog, Instagram, Youtube, eles compartilham saberes e sabores de uma forma de vida “cruelty-free”. O veganismo se faz presente de forma atuante no espaço virtual: sites como Vista-se e Anda Agência de Notícias são sites de mídia vegana, ou seja, uma compilação das notícias do Brasil e do mundo que estejam relacionadas com animais, sobre o modo de viver vegano, sobre celebridades que aderem o veganismo, tornando essas pessoas mesmo celebridades no meio vegano. Há diversos grupos com padrões culturais distintos dentro da mesma sociedade. Todavia, o encontro destas pessoas se diversificou nos últimos anos, transformando as comunidades virtuais em espaços de sociabilidade entre membros desses grupos, que poderiam ser compreendidos nos espaços de circuitos jovens no contexto urbano, que Magnani descreve como “práticas culturais e de lazer, redes de sociabilidade e relações de troca (e também conflito) no contexto urbano de uma grande metrópole” (MAGNANI, 2005, p. 173). Magnani menciona o espaço urbano, mas hoje o acesso ao mundo virtual permite ampliar a noção de espaço pois diminui distâncias ou aumenta. No espaço urbano essa alteração propicia uma quebra das barreiras físicas e ao mesmo tempo permite a possibilidade de circular com mais facilidade em diversos lugares e transformar os usos da cidade para encontros, compras e lazer. No ciberespaço encontramos os mais variados tipos de grupos com padrões culturais distintos. Fazer antropologia englobando as mudanças globais atuais se torna um trabalho enriquecedor, que nos possibilita partilhar dinâmicas e experiências novas com aquelas pessoas que vivenciam valores e vivências diferentes como se fossem “escolhas naturais”.    Os veganos cresceram de forma significativa nos últimos dez anos, devido a essa quebra de barreiras físicas, no que concerne à distância das informações e possibilidades de organização. Essas transformações virtuais, tem se tornado em transformações sociais. Este trabalho propõe compreender as vivências dentre estes grupos através da nova realidade urbana que é o ciberespaço.

 
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DA SALA ESCURA PARA NOVOS DISPOSITIVOS: MUDANÇAS NOS MODOS DE VER  UM FILME NA ERA DIGITAL (#7775)
FELIPE DAVSON 1
1 - UFPE.
Abstract:
  O cinema, como um produto cultural e como um mercado próprio, surge no final do século XIX, desde os primórdios, os avanços técnicos foram sendo melhorados e aperfeiçoados para uma melhor nitidez do que o telespectador via em sua frente.  O som na década de 20, novo formas de edição, a cor e diversas formas de efeitos especiais fizeram do cinema, um dos produtos mais importantes e lucrativos do entretenimento do século XX.  Com a ampliação dos dispositivos de imagem e som, o cinema não ficou de fora e se adaptou a esses novos aparelhos tecnológicos. Atualmente qualquer um pode ver um filme em um tablete, celular, no carro, na televisão ou até mesmo no banheiro. Mas até onde isso pode ser classificado como cinema, será que com a mudança do ambiente “sala de cinema” para os dispositivos móveis modificaram-se o processo de estruturação na fabricação e visualização dos filmes?  Do sistema analógico para o digital, quais alterações impactaram os novos modos de ver uma película? Será que contribuiu para enriquecer a experiência perceptiva e emocional do público? São essas algumas das perguntas que iremos tentar descobrir analisando nosso objeto de estudo, que serão as modificações enfrentadas pelo ambiente cinematográfico, mudanças essas, que englobaram novas formas de consumo cultural. Palavras chave: consumo cultural; produção cultural virtual; novos espaços de exibição e circulação de películas;

 
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"Cada um tem sua forma de lidar com o pop": um estudo etnográfico sobre as vivências juvenis e suas novas subjetividades em torno do consumo de bens culturais. (#7988)
Brandão Deyse de Fatima do Amarante 1
1 - Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Abstract:
 O presente estudo procura refletir sobre o papel do consumidor como ativo  exercendo posicionamentos estratégicos diante de escolhas de bens que abrem possibilidades inventivas, mantendo dinâmicas sociais próprias e originais por meio do que o grupo pesquisado chama de “cultura pop”. Tendo como foco as atividades de um grupo de jovens na cidade de João Pessoa (Paraíba, Brasil), esta pesquisa realiza um investimento etnográfico sobre as manifestações das culturas juvenis no contexto do que chamamos de pós-modernidade. Situados em um contexto local sob condições dos movimentos de globalização: culturas transnacionais, internacionalização, transculturação, compreensão do espaço-tempo, tecnologias comunicacionais, etc, estes sujeitos realizam práticas socialmente organizadas, construindo um modo particular de experienciar e experimentar o que está a sua volta, atuando dentro da própria cidade e intervindo no cenário urbano. A pesquisa de campo realizada procurou buscar os campos de ações destas vivências juvenis relacionados à cultura pop e que são potencializados com a midiatização, cultura imagética, lazer, informatização e consumo. Nesse contexto, o coletivo é um grupo social com nuances pós-modernas no qual encontram na esfera do consumo, espaços para produção de suas subjetividades. Valendo-se do conceito de hibridação cultural (CANCLINI, 2006), a cultura pop manifestada e celebrada pelos integrantes deste grupo juvenil possuem repertórios que funcionam como recursos na concepção da afirmação do local. Neste sentido, mesmo que estes produtos consumidos possuam múltiplas ofertas simbólicas internacionais, seus significados se desdobram em outros modos a nível local, como por exemplo as sessões de sketch, as diferenças entre “desenheiros” e “arteiros”, os apelidos  como forte poder simbólico de representação e um círculo de trocas de desenhos, serviços e favores  como parte do sistema das relações sociais do grupo. Este estudo, assim procura  “captar algo das experiências das pessoas” (FONSECA, 2004), dentro do contexto da condição pós-moderna e consequentemente do movimento do pós-modernismo, buscando detectar a eficácia social das práticas coletivas do grupo juvenil com princípios organizativos que os tornam atuantes diante da globalização cultural. 

 
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Velho Chico: metáfora televisiva dos dramas da realidade rural nordestina brasileira   (#8134)
Rocha Marlúcia M. 1;
Santos Paulo J. 1; Tourinho Stephany V. S. 1
1 - UESC.
Abstract:
O artigo propõe investigar as construções sígnico-culturais da narrativa ficcional televisiva brasileira Velho Chico, de autoria de Benedito Rui Barbosa, sob a direção de Luiz Fernando de Carvalho, veiculada na TV Globo, em 2016. A telenovela em seu diálogo com a realidade sócio-econômica levanta discussão sobre as relações coronelistas e os problemas da reforma agrária no nordeste brasileiro à luz de uma estética que dialoga com o esgarçamento de características do insólito (no segmento fantástico ou no realismo maravilhoso). Deseja-se refletir teoricamente as mudanças por que está passando o produto televisivo mais popular da sociedade brasileira – a telenovela. Entendemos a telenovela, minisséries, seriados e estes outros textos como roteiros hipertextuais, dada a pluralidade de conteúdo e de leitura que reporta. Para tal, pretende-se usar conceitos da cartografia cultural de Martín-Barbero; semiótica da Cultura e mestiçagem cultural de Laplantine e Nouss, com o objetivo de mapear as estratégias e os recursos de linguagem presentes no processo de tradução da realidade social. O corpus - telenovelas e narrativas seriadas que retratam os saberes populares em suas manifestações, visando demonstrar sua construção estética. Utilizar-se-á como técnica de coleta e análise de dados, a Análise de Conteúdo (AC), cuja aplicação resulta não somente na obtenção de dados objetivos e quantitativos, mas também interpretativo, com o objetivo de entender os bens culturais. Serão apontadas as dimensões sociológicas do consumo cultural, os espaços e os significados refletidos que dialogam com a realidade e que vão modificando a dinâmica da sociedade brasileira contemporânea. Palavras Chave: ficção seriada, teledramaturgia, narrativas transmidiáticas, realidade social.

 
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Relación entre consumo y producción: hacia una  resignificación de la relación audiencias – pantallas (#8279)
Julián David Vélez Carvajal 1; Olga Lucía Bedoya 2
1 - Universidad Pontificia Bolivariana de Montería. 2 - Universidad Tecnológica de Pereira.
Abstract:
  Los procesos de recepción han evidenciado diferentes desplazamientos en el ámbito de la teoría social: desde la unidireccionalidad en la asimilación de contenidos (enfoques estructural - funcionalistas), pasando la  reinterpretación simbólica de éstos (enfoques hermenéuticos), hasta llegar a  perfilarse como posibilidad de co - producción (teoría de las televidencias, las múltiples mediaciones y la transmedialidad);   la relación audiencias – pantallas se ha caracterizado por  las transformaciones en cuanto a la construcción de los objetos de estudio, las perspectivas teóricas y las implicaciones metodológicas.   En este sentido, las tecnologías de la información y la comunicación asociadas a la web 2.0, parecen ser dispositivos que posibilitan a los usuarios articularse a procesos de creación basados en la reinterpretación y co - producción de los contenidos que se ponen en escena. Esto lleva a que diferentes autores vislumbren una posible relación de continuidad entre consumo y producción en los procesos de recepción y una consecuente reconfiguración de las comunidades de apropiación (Orozco, 2001), (Scolari, 2012). Al parecer, la separación entre categorías como consumo, producción, contrato social y comunidad, ha perdido potencial interpretativo de la sociedad contemporánea. Por lo que la continuidad (Peirce, 1893), emerge como una alternativa interpretativa prolija para la comprensión de los fenómenos comunicacionales contemporáneos.   Esta ponencia pretende hacer observables los anteriores planteamientos a partir de la revisión y  contrastación de diferentes investigaciones empíricas sobre procesos de recepción,  realizadas en el marco del Observatorio  de Pantallas dirigido por la maestría en Comunicación Educativa de la Universidad Tecnológica de Pereira y el Programa de Comunicación Social – Periodismo de la Universidad Pontificia Bolivariana de Montería, Córdoba. Con este ejercicio investigativo,  se pretende impactar en los siguientes aspectos: i) aportar a la discusión teórica sobre el desplazamiento de los conceptos de recepción y de audiencia en un escenario en el que la agencia, al parecer, va más allá de la reinterpretación simbólica de los contenidos puestos en circulación; ii) sugerir la continuidad como categoría teórica que tiene implicaciones metodológicas en cuanto al abordaje de los fenómenos comunicacionales contemporáneos; y iii) distinguir nuevos referentes en cuanto a la educación para las audiencias en el mundo contemporáneo.   Bibliografía:   Orozco, G. (2001). Televisión, audiencias y educación. Bogotá: Grupo Editorial Norma.   Scolari, C. (2013). Narrativas Transmedia: cuando todos los medios cuentan. España: Grupo Editorial Planeta.   Peirce, C. S. (1893). La inmortalidad a la luz del sinequismo. (N: Houser. C.J. Kloesel, Trad). México, Fondo de Cultura Económica.  

 
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YOUTUBE: ENTRE UNA EMERGENTE FORMA DE TRABAJO Y UN ESTILO DE VIDA (#8493)
Carol Daniela Wilches Venegas 1; César Leonel Correa Bermúdez 1
1 - Universidad Nacional de Colombia.
Abstract:
Youtube es una plataforma del mundo virtual que ofrece contenidos de gran variedad, entre éstos se encuentran los que son producidos por youtubers, personas de diferente raza, género, religión, clase, orientación sexual y localización geográfica, que la usan como forma de trabajo. La presente investigación estudió esta forma emergente de trabajo a partir de, en primera medida, los conceptos de trayectoria de vida, relaciones de identidad, emotional labor (Arango, 2013), servicios y proletariado emocional, y en segunda medida, la información recolectada en entrevistas semiestructuradas realizadas a seis jóvenes youtubers hombres de Bogotá entre las edades de 20 y 26 años.   Los principales resultados de la investigación son estos: (i) Al analizar desde el concepto de precariedad laboral (Santamaría, 2010) las condiciones objetivas y subjetivas que llevaron a los jóvenes a incursionar en Youtube, identificamos que éstos se encontraban previamente en situaciones de inestabilidad laboral, insuficiencia de ingresos, inseguridad, desprotección y falta de reconocimiento. Aunque esta situación no ha cambiado diametralmente y aunque ninguno de ellos sonó jamás con trabajar en Youtube, el gusto y la popularidad que les genera ser youtuber, ha provocado que sus interpretaciones, expectativas y objetivos laborales y económicos se hayan reajustado progresivamente. (ii) Para estos jóvenes ser youtuber no es un trabajo, es un estilo de vida, por lo tanto, para ellos, no existe línea divisoria entre la vida privada y el trabajo. De ahí que usen su cámara permanentemente, pues su vida es el contenido principal de sus videos: “Todo en cualquier momento se puede convertir en un video, en Youtube yo puedo tranquilamente ser todo lo que soy, Youtube es como parte de mí” –asegura uno de estos jóvenes. Así, trabajar como youtuber es principalmente ejercer y producir un identidad: “La ubicación del sujeto en la esfera o el orden de lo económico-productivo y del consumo que ha adquirido cada vez mayor relevancia en cuanto a ser sostén de identidad” (Galli & Malfé, 1997: 165).   (iii) Los youtubers al trabajar en un medio virtual de entretenimiento: “deben ser capaces no solamente de controlar su subjetividad, sino también de canalizar sus emociones en el marco de una relación de servicio en la que no tienen exactamente el control del producto final ni de los objetivos subyacentes” (Calderón, 2008: 106). Ser youtuber causa impactos emocionales. Para ellos, el resultado de la interacción con sus seguidores, la influencia que sienten ejercer, el manejo de los comentarios negativos, la presión de crear contenidos constantemente, el rechazo de otros medios de entretenimiento, la competitividad en la plataforma e incluso la necesidad de ganarse con su carisma las marcas, provoca en últimas la creación de apariencias distanciadas de su identidad real.    

 
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Videopoemas como bienes de consumo cultural: vínculos, usos y reapropiaciones desde los medios audiovisuales. (#8098)
Anabella Speziale 1
1 - Universidad de Buenos Aires.
Abstract:
Esta presentación se propone es parte de una investigación mayor sobre los nexos entre las Poéticas Tecnológicas y el Diseño Audiovisual, donde se toma al Videopoema como caso de estudio. ¿La videopoesía puede ser considerada como un formato que vincule al arte con la industria audiovisual haciendo aportes innovadores? ¿Pueden los poetas y los diseñadores audiovisuales trabajar en conjunto para crear nuevos formatos y visualidades de representación dentro de los medios de comunicación? Las piezas audiovisuales tienen una particular repercusión en las industrias culturales y en las maneras de representar e imaginar el mundo. Por lo tanto, si de imaginar el mundo y plasmar su sentimiento de época se trata, la poesía desde siempre ha estado en la intersección de aquello que puede ser vivido y aquello que puede ser evocado, creando a partir de ella una nueva sensibilidad sobre la realidad que la circunda. Vilém Flusser (1993), entiende que el Diseño es proceder estratégicamente para engañar a la naturaleza con la creación de producciones artificiales. Así, podemos considerar al Diseño Audiovisual como aquel que pretende representar a la realidad comunicando algo sobre ella: un mensaje, una información o una emoción. Patricia Marti (2015) ha estudiado como la poesía puede ser una inspiración para buscar soluciones de diseño. Los poetas, interpretan las experiencias humanas, y los diseñadores, a su vez, proyectan piezas que interceden de alguna forma en la conducta humana. El trabajo conjunto entre poetas y diseñadores aporta un entendimiento de las vivencias humanas que dejan una huella en aquello que se diseña. El videopoema resignifica poesía y tecnología en el pasaje de la cultura letrada a la realización audiovisual. Para Clemente Padín (2007) el videopoema “está poniendo a la verbalidad al servicio de la dimensión visual del lenguaje”.Por medio del estudio de casos, se han entablado vínculos entre la experimentación audiovisual que realizan poetas y diseñadores y sus posteriores usos y resignificaciones desde la industria con distintos fines. Mediante el resultado hallado, se estableció que los videopoemas pueden ser microformatos que luego son reapropiados por otro tipo de realizaciones, como por ejemplo algunos casos de documentales y publicidades, dentro de los medios de comunicación. Esta investigación ha permitido establecer los rasgos principales que la videopoesía le aporta al hacer audiovisual, a partir de un modo de representación de la realidad poético y experimental capaz de evocar sensibilidades que innovan al diseño, pero también contribuyen en el proceso creativo de la resignificación de los mensajes construyendo una experiencia particular en la percepción de la pieza diseñada. Sin embargo, también ha influenciado en el consumo apelando a lo emocional. Este trabajo apela a contribuir en la discusión sobre los cruces entre el arte, la poesía y el diseño.

 
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O ruim e o bom da "modernidade líquida": um tributo e um diálogo com as ideias de Zygmunt Bauman (#8012)
Robério PAULINO 1
1 - Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN.
Abstract:
No último dia 09 de janeiro, morreu Zygmunt Bauman, um dos maiores pensadores de nosso tempo, que, ao lado de nomes como Alan Touraine, Eric Hobsbawm, Manuel Castells, Jürgem Habermas, Herbert Marcuse, Noam Chomsky, foi um dos grandes interpretes da realidade contemporânea. Retomando a ideia de Marx de que “tudo o que é sólido desmancha no ar”, Bauman usa o conceito de "modernidade líquida" para classificar o período de intensa mudança que vive a humanidade. A partir dessa lente, como filósofo e sociólogo, Bauman vai analisar temas como a volta da desigualdade, o declínio da cultura, o consumismo, a revolução tecnológica e as redes sociais, a fluidez das relações humanas decorrentes dessas mudanças, terminando por se tornar uma referência em diversas áreas de conhecimento, especialmente na sociologia. As suas denúncias sobre o crescimento da desigualdade, sua visão crítica sobre a Internet e as redes sociais, seu descrédito acerca dos sistemas políticos atuais, terminaram por transformá-lo em referência para boa parte dos intelectuais progressistas em muitas universidades.  Em seu trabalho Cegueira moral, escrito em parceria com Leonidas Donskis, faz um alerta para a perda do sentido de comunidade em um mundo cada vez mais individualista. A competição cada vez maior pelo emprego dentro das empresas, decorrente da precarização do trabalho e das novas tendências da administração gerencial, a busca pela satisfação imediata dos desejos e instintos individuais, em grande medida pelo consumo, estariam solapando qualquer senso de coletividade e solidariedade social, pelo que viveríamos um momento de grande incerteza, o que em parte talvez explique o seu pessimismo.  O presente trabalho, além de ser um tributo, faz um resumo das principais ideias de Bauman sobre diversos assuntos, buscando ao mesmo tempo dialogar com elas, no sentido de apontar contrapontos, ou seja, tendências que equilibrem a análise sobre o que se passa no mundo e no ethos humano. Argumenta que, apesar de todos esses inegáveis fatores regressivos, outros elementos, positivos, civilizatórios, que ocorrem apesar da vontade do grande capital, não podem ser ignorados. O trabalho  analisa que, mesmo com toda marcha a ré neoliberal e a ofensiva de setores conservadores, alguns avanços continuam a ocorrer nas áreas da educação, do bem-estar social, na consciência do risco de desastre ambiental, da afirmação da individualidade humana, da luta das mulheres e dos setores oprimidos etc. Particularmente sobre a Internet e as redes sociais, ao contrário de Bauman, que as considera uma armadilha, o trabalho aponta como elas, apesar de seus perigos, vem implicando numa verdadeira revolução, com profundas consequências na sociabilidade humana, sendo um elemento de rápida erosão de sistemas políticos, do monopólio da informação pela grande mídia, da corrosão das velhas ideias, dos preconceitos etc. pressupostos de construção de qualquer nova sociedade.               

 
03. Producción, Consumos Culturales y Medios de Comunicación | Internet |
Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Humanidades | 13 (SAMBARINO) |
Promover la participación ciudadana y la transparencia en Internet.Análisis a las publicaciones en redes sociales de los movimientos y partidos políticos chilenos con representación parlamentaria el 2015.  (#8536)
Nicolas Sebastian Cifuentes Espinosa 1
1 - Universidad de Valparaíso.
Abstract:
Esta investigación se produce en el marco de un debate sobre la vinculación de las tecnologías de la información y la comunicación a los procesos políticos. Presentando las reflexiones teóricas existentes en el tema. Aplica una metodología de evaluación de la promoción de la participación ciudadana y la transparencia a las redes sociales de los partidos y movimientos políticos con representación parlamentaria en Chile el 2015. Teniendo como base el análisis de contenido se pretende conocer, valorar y comparar el uso estratégico que realizan estas instituciones políticas de las redes sociales, con la intención de promover la participación ciudadana en los procesos de toma de decisiones públicas y de entregar información en pos de transparentar la institución.

14:00 - 16:00 Presentación de PONENCIAS
 
03. Producción, Consumos Culturales y Medios de Comunicación | Medios de comunicación |
Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Humanidades | 13 (SAMBARINO) |
Sensibilidades y estéticas en jóvenes autores argentinos contemporáneos: los casos de Félix Bruzzone, Ariel Magnus y Samanta Schweblin (#5873)
Daniela Szpilbarg 1;
Leonel Tribilsi 2
1 - UBA-CIS-CONICET. 2 - UBA-IIGG.
Abstract:
La presente ponencia fue elaborada en el marco del proyecto UBACYT dirigido por la Dra. Ana Wortman con sede en el IIGG cuyo título es “Sensibilidades e imaginarios en las producciones culturales argentinas de la última década. ¿Hay nuevos consumos culturales?”. Abordaremos la producción literaria de una serie de jóvenes escritores argentinos contemporáneos (Felix Bruzzone, Samanta Schweblin y Ariel Magnus) examinando las temáticas presentes en sus textos literarios. Trabajaremos identificando y analizando la aparición de nuevas sensibilidades e imaginarios en torno a su elaboración estética. A su vez, pondremos en juego la noción de nueva generación tomando como punto de partida a tres autores representativos. En este punto abordaremos también las relaciones sociales del campo literario y editorial presentes en el contexto de producción de dichas obras. Para los casos seleccionados hemos decidido tomar en cuenta, en primer lugar, que se trata de los tres autores jóvenes (nacidos entre 1970 y 1980) invitados a formar parte de la Comitiva argentina que participó de la Feria del Libro de Frankfurt en 2010, año en que Argentina fue País Invitado de Honor. Esta participación, íntimamente ligada a una posición específica (y hegemónica) dentro del campo de los escritores argentinos traducidos al exterior, nos motivó a seleccionarlos para conocer cuáles eran los temas y estéticas presentes en sus textos que hacían de ellos figuras representativas de la literatura argentina tanto dentro del país como en el campo literario internacional. El universo de análisis lo constituyen tanto los autores como agentes del campo literario y editorial (en el sentido de estar involucrados en la producción de las obras), como las obras literarias, en un sentido intra-texto y extra-texto. Es decir, nos orientaremos por un lado a los aspectos biográficos y de trayectorias de los autores como agentes del campo, y por otro lado analizaremos una serie de libros de estos autores: 76 (2008) y Los topos (2008) de Félix Bruzzone; Un chino en bicicleta (2007) y La risa de las bandurrias (2016) de Ariel Magnus; y Siete casas vacías (2015) y Distancia de rescate (2015)de Samanta Schweblin. Trabajaremos con un abordaje metodológico plural, con predominancia de las técnicas cualitativas, pero también construyendo una serie de datos que permitan ubicar a los autores seleccionados en sus posiciones en el campo literario. Esto será realizado a partir de una exploración de las obras publicadas, las editoriales, los editores y las traducciones a editoriales extranjeras de las obras seleccionadas. Esto nos permitirá consultar reseñas y artículos de periodismo cultural.

 
03. Producción, Consumos Culturales y Medios de Comunicación | Medios de comunicación |
Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Humanidades | 13 (SAMBARINO) |
Ortopedia simbólica de la pantalla. Estudio de los informativos de RCN. (#6096)
Ángel Saúl Díaz Téllez 1;
José Manuel Romero Tenorio 2; Jhon Mario Zuluaga Morales 3
1 - Universidad Nacional Abiarta y a Distancia. 2 - UNIVERSIDAD DEL ATLANTICO. 3 - Universidad Católica de Pereira.
Abstract:
Proponemos un texto que recoge algunos aspectos de un proyecto de investigación sobre la representación social de la etnicidad en los informativos de RCN (Colombia). Trabajamos fundamentalmente dos categorías teóricas para profundizar el análisis: las representaciones sociales de Serge Moscovici y las blanquidad de Richard Dyer. Este último voltea las perspectivas de análisis clásicas de los Black Studies. En lugar de concebir la negritud como una construcción social que ordena la sociedad bajo la oposición racional/instintivo (el falo de los afrodescendientes es considerado más grande que el del blanco por esta lógica), el sociólogo estadounidense asevera que la blanquidad se erige como el régimen racial construido mediante el cual los individuos viven apaciblemente su condición racial. Esta categoría es interesante en el estudio de la realidad étnica colombiana, donde una gran parte es mestiza, pero la mayoría de los individuos se consideran blancos, o mejor, se someten a un proceso de blanqueamiento. Este hecho se manifiesta en los informativos de RCN que sometimos al análisis crítico del discurso, previa observación analítica del contenido y organización en un libro de códigos. Auscultamos los mecanismos de blanqueamiento que los medios de comunicación ponen en marcha en su lógica de uniformización hacia lo visiblemente correcto: las presentadoras afros sufren ciertos rituales corporales (alisado de cabello, diseño de sonrisa, sometimiento del acento); las comunidades indígenas son presentadas como masas amorfas y en muchos casos, se ridiculizan. Se usa la raza para ambientar la noticia (los presentadores que cubren las regiones del Chocó o la costa Atlántica colombiana son afros). Recalcitrante nos parecía la presencia de una presentadora afro, Edna Liliana Valencia, que guardó su peinado, su vocalización abierta; descolocó las premisas de la investigación hasta que la despidieron por tratar temas sociales de afrodescendientes y, sobre todo, por parecer afrodescendiente.

 
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Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Humanidades | 13 (SAMBARINO) |
Jornalismo e democracia: as representações das ocupações do espaço público em Belo Horizonte (MG/Brasil) (#6233)
Peixoto Maria Cristina Leite 1; Carvalho Raquel Salomão Utsch 1
1 - Universidade FUMEC.
Abstract:
A mídia transformou-se no espaço público central da contemporaneidade, no qual questões e atores variados aparecem para disputar o apoio da opinião pública e legitimidade. Dentre suas diversas modalidades, o jornalismo, em tese, seria meio de construção dos diversos sentidos de cidadania, de circulação de histórias, linguagens, pontos de vista, servindo de mediação para que novos temas, questões e direitos fossem publicados e debatidos. Como parte constituinte do espaço público, ao exercer as funções indicadas, seria essencial à prática democrática.   Pode-se dizer, no entanto, que os jornais de maior circulação em Minas Gerais, Estado de Minas, O Tempo e Hoje Em Dia, estão longe de cumprir essas funções. Tal afirmativa decorre da análise de matérias publicadas na versão eletrônica desses veículos, entre setembro e outubro de 2016, sobre a apropriação de espaços públicos urbanos na capital mineira, realizada no âmbito do projeto de extensão Observatório das Representações da Cidade na Mídia, da Universidade Fumec. Um Observatório é um dispositivo institucional de observação criado para acompanhar a evolução de um fenômeno ou tema, localizado no tempo e no espaço. Representações midiáticas são aqui entendidas como as maneiras de interpretar e pensar a realidade cotidiana praticadas pela mídia e que resultam em conteúdos que se tornam referências públicas, visíveis em entrevistas, reportagens, artigos de opinião, caricaturas, tiras de humor etc. O tema foi escolhido devido ao fato de que moradores de Belo Horizonte (MG/Brasil) têm mostrado vitalidade e criatividade nas iniciativas de apropriação do espaço público. Feiras, protestos, shows, carnaval de rua, ocupações, performances etc. têm sido frequentes e ampliado a noção de espaço público na cidade, do seu uso cidadão e da luta política. De modo geral, a cobertura sobre tema tão relevante evidenciou sérios problemas no jornalismo feito pelos  veículos indicados, tais como a dificuldade de contar histórias visando à troca de experiências, a falta de empenho para compreender  desejos e  necessidades da população em relação aos espaços públicos belo horizontinos, a incapacidade de cruzamento de dados e informações, a produção de textos  curtos e superficiais, a falta de contextualização dos acontecimentos, a inobservância de princípio básicos do jornalismo em relação às fontes, a supremacia da “racionalização” das rotinas produtivas sobre o interesse público, o uso duvidoso dos critérios de noticiabilidade. Na versão eletrônica dos jornais analisados, a predominância de textos curtos e superficiais coloca em risco os princípios que regem a prática jornalística comprometida com a democracia.

 
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Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Humanidades | 13 (SAMBARINO) |
A imigração haitiana nas páginas dos jornais: análise comparativa entre Folha de S.Paulo e o Globo no período de 2010 a 2016 (#8565)
Camila Rodrigues da Silva 1;
Luís Felipe Aires Magalhães 2
1 - Observatório das Migrações de São Paulo. 2 - PUC-SP.
Abstract:
O Haiti possui uma formação econômica e social marcada pela dependência na divisão internacional do trabalho. Do processo de conversão de colônia mais próspera do mundo a país mais pobre da América, os haitianos se constituíram historicamente como um povo migrante. A história desse processo emigratório se inicia no final do século XIX e se intensifica ao longo do século XX. A crise capitalista nos países centrais, que precarizou as condições de trabalho, somou-se ao fortalecimento da xenofobia, depreciando as condições de vida e de trabalho desses migrantes. Estes processos transformaram a dinâmica das migrações internacionais, na qual o Brasil, que está presente no Haiti desde 2004 como coordenador da Missão para Estabilização da Paz (Minustah), torna-se destino da emigração haitiana. A conjuntura de crescimento econômico com relativa inclusão social entre 2003 e 2010 e resoluções que facilitaram a documentação dos migrantes no Brasil contribuíram para a criação de uma imagem de “novo Eldorado” para haitianos. Desde 2010, pelo menos 85 mil imigrantes haitianos buscaram o Brasil como país de destino ou de trânsito. A vigência de uma política migratória baseada no princípio da segurança nacional e no desenvolvimentismo se soma à discriminação étnico-racial característica da formação econômica e social brasileira para compor uma conjuntura migratória seletiva. Este artigo tem por objetivo analisar como a presença haitiana no território brasileiro é caracterizada pelos meios de comunicação, particularmente pelos dois maiores diários de circulação nacional, a Folha de S.Paulo e O Globo. Pretende-se investigar a narrativa que é construída por estes jornais em torno dos momentos principais da presença haitiana no Brasil: i) o terremoto que ocorreu em 12 de janeiro de 2010, ii) a concentração de imigrantes na fronteira com o Peru no final de 2010, iii) as resoluções normativas que permitiram que os imigrantes circulassem pelo território brasileiro e tivessem um CPF e uma Carteira de Trabalho, iv) o processo de recrutamento e de dispersão pelo território nacional, v) a inserção social e laboral e suas dificuldades e vi) a crise econômica no Brasil, retorno e novas mobilidades da imigração haitiana. A metodologia do artigo combina revisão teórica e um método que mescla elementos das análise de conteúdo, de enquadramento e de discurso. A hipótese é se as reportagens reforçam a criminalização da migração, a interpretação do imigrante haitiano enquanto um problema e, por consequência, sua subalternidade na sociedade de destino. A perspectiva que se utiliza é a do histórico-estruturalismo para a análise deste fluxo migratório e a teoria crítica do jornalismo para a compreensão sobre a relação entre os meios de comunicação e as estruturas de poder e dominação.

 
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Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Humanidades | 13 (SAMBARINO) |
SACRALIDADE, EVANGELIZAÇÃO CARISMÁTICA E CONVERSÃO EM UM MOVIMENTO SOCIAL ALIMENTAR (#6655)
Daniel Coelho de Oliveira 1
1 - UNIMONTES.
Abstract:
O trabalho visa apresentar os resultado de uma pesquisa sobre o Slow Food no Brasil. Trata-se de um movimento de origem italiana fundado no final da década de 1980. A especificidade do Slow Food foi analisada por uma metodologia de pesquisa que compreende: análise documental; participação e observação de eventos movimento; entrevistas com líderes dos Convivia no Brasil; e o posicionamento discursivo de Carlo Petrini, líder e fundador do movimento. Os resultados da pesquisa demonstram que os membros Slow Food são sensíveis aos discursos eloquentes e retóricos de seu líder. Há fortes indícios de que elementos característicos de grupos religiosos estejam enraizados no Slow Food, entre os quais se encontra a dicotomia profano e sagrado, além de processos que denominamos de Evangelização Carismática e Conversão.  

 
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Derivaciones de la Agenda Setting en el nuevo entorno mediático (#6665)
Natalia Aruguete 1; Nadia Koziner 2
1 - CONICET-UNQ. 2 - CONICET-IEALC/EUNQ.
Abstract:
El objetivo de este trabajo es explorar en qué medida la dinámica de circulación de la información creada por los nuevos medios —particularmente Weblogs y Twitter— está cambiando las fronteras de los postulados tradicionales de la teoría de la Agenda Setting. Se procura dar cuenta de una serie de inquietudes. Las redes sociales, ¿fijan los temas de conversación o repiten la agenda de temas propuestos por los medios de élite? ¿Persiste en el entorno de los nuevos medios el poder de establecimiento de la agenda propuesto por las fuentes oficiales de información? ¿Constituyen los nuevos medios un desafío real para los estándares tradicionales del periodismo o funcionan como herramienta de normalización? Finalmente, los temas que marcan tendencias, ¿son una medida adecuada de la expresión de la opinión pública? Si bien en la relación de intermedia agenda setting se ha comenzado a observar una presencia creciente de medios sociales en las coberturas de los medios de élite, ello no implica descartar la propensión a indexar los temas y los puntos de vista que aún mantiene la cobertura de los medios tradicionales. La resistencia más significativa al poder de la agenda reside en el hecho de que los mass media no pueden fijar de manera homogénea los temas que importan debido a la existencia de una audiencia activa con capacidad para promover la percepción selectiva en el proceso de consumo de la información.

 
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Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Humanidades | 13 (SAMBARINO) |
Televisión e interactividad: alternativas técnicas y escenarios socioculturales   (#6903)
Gabriel Kaplún 1; Eduardo Grampín 2; Ewelina Bakala 2; Martín Pérez Pollero 3;
Mauricio Olivera 1; Juan Platero 1
1 - FIC-UDELAR. 2 - FING-UdelaR. 3 - FCS-UDELAR.
Abstract:
Presentaremos aquí parte de los resultados de una investigación llevada a cabo por un equipo interdisciplinario de la Universidad de la República (Uruguay) que incluye aportes desde la ingeniería, la sociología y la comunicación. El trabajo apunta a construir una prospectiva de las posibilidades de desarrollo de distintas formas de interactividad asociadas a la televisión en el contexto tecnológico y sociocultural de Uruguay. Se definen en primer lugar los distintos tipos de interactividad, que van desde la selección de contenidos adicionales por parte del usuario hasta la interacción social entre usuarios mediada por dispositivos tecnológicos. Se discuten luego las posibilidades de desarrollo y usos interactivos de la TV digital (con y sin canal de retorno) y de la TV híbrida (diversas variantes de combinación de TV e Internet). Se identifican cinco variantes técnicas principales: sistemas integrados de televisión digital y banda ancha, televisión por cable, SmartTV, televisión por internet y segunda pantalla. Para cada una de ellas se analizan los requerimientos para los usuarios y para los desarrolladores, las posibilidades y limitaciones de las formas de interacción que ofrecen y los factores del contexto sociocultural que pueden incidir en su uso. Las conclusiones preliminares señalan que las expectativas generadas en torno a las potencialidades de la televisión digital tienden a diluirse y se fortalecen en cambio las vinculadas a la televisión híbrida. En el caso uruguayo, donde la banda ancha y la telefonía móvil han tenido una gran expansión en los últimos años, esta tendencia puede verse reforzada. A partir de este escenario cabe interrogarse sobre las potencialidades que estos recursos pueden ofrecer para el debate ciudadano y la participación social. Aunque las respuestas no serán objeto de específico de este trabajo sí lo son de la investigación en la que se enmarca. Adelantaremos entonces algunas hipótesis sobre esta cuestión.  

 
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Mapas culturais de um desastre: os distintos enquadramentos do rompimento da barragem de Mariana em produtos midiáticos da Rede Globo e do Movimento dos Atingidos por Barragens (#7263)
BOMFIM Ivan 1; OLIVEIRA Gerson 2
1 - UNISINOS. 2 - UNIPAMPA.
Abstract:
A presente investigação se propõe a comparar e analisar produções midiáticas relativas ao maior desastre socioambiental brasileiro - o rompimento da barragem de rejeitos localizada no município de Mariana, em novembro de 2015, que afetou cerca de um milhão de pessoas. A dimensão do acontecimento ganhou atenção dos meios de comunicação de todo o mundo, todavia, na cobertura realizada pelas grandes empresas jornalísticas do Brasil, a responsabilidade acerca da tragédia se mostra sublimada pela ênfase em outras dimensões da questão. Assim, de um lado, a imprensa tradicional enfatiza os efeitos do desastre ambiental; por outro lado, os movimentos sociais que congregam os afetados acusam os erros cometidos pela empresa Samarco – companhia administrada pelas multinacionais de mineração Vale (Brasil) e BHP (Austrália) –, responsável pela represa. Assim, o que se percebe é uma disputa pela narrativa sobre os acontecimentos de 2015. Neste trabalho, apresentamos uma análise dos enquadramentos de materiais midiáticos produzidos pela Rede Globo, principal empresa televisiva do país, e pelo Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB): no primeiro caso, são analisadas reportagens levadas ao ar em programas da rede, enquanto, no segundo, são observados vídeos produzidos pelo MAB e disponibilizados via plataformas de vídeo como o site YouTube. Os enquadramentos midiáticos podem ser definidos como uma forma de princípio interpretativo que estrutura um conjunto de temáticas (ANTUNES, 2009; GITLIN, 1999; HALL, 1999), e se relacionam à interpretação dos contextos para a compreensão de determinado assunto. Eles influenciam no processo de significação dos textos midiáticos, referenciando formas de compreensão dos fatos, constituindo padrões persistentes de cognição, interpretação e apresentação de temas, assim como a seleção, ênfase e exclusão de elementos para a conformação de uma realidade, de maneira pela qual o enunciador organiza consistências discursivas – dada a ver pela produção narrativa. Como sustenta Hall (1999), os enquadramentos são “mapas culturais de significado” do mundo social, sem os quais o trabalho de dar sentidos às informações constitutivas do universo midiático não poderia ser efetivado. Ao final, apresentamos os sentidos mobilizados por ambos os lados, tecendo análise sobre a desigualdade de difusão de versões e os efeitos da influência de grandes corporações sobre os meios de comunicação de massa – o que, no caso das empresas relacionadas à exploração de recursos energéticos no Brasil, constitui uma representação das disputas entre poderes econômico-políticos e grupos da sociedade civil. Como apontam Antoun e Malini (2013), a maneira de combater essa desigualdade passa, decisivamente, pela visibilidade das narrativas alternativas à da mídia tradicional, o que fomenta distintas matrizes socioculturais de compreensão da realidade social.

 
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Jornalismo Narrativo contemporâneo e territórios imaginários: fundamentos de representação sócio-político, vivências  e interculturalidade (#0321)
Guilherme Da Cruz Silva1
1 - Universidade Federal da Integração Latino-americana.
Abstract:
Uma parcela do jornalismo latino-americano apresenta-se, atualmente, provido de características que contradizem a produção imediatista adotada por muitos meios de comunicação no último século, e no qual tornou-se padrão no modus operandi desse modelo jornalístico empresarial e massivo. Uma rede de jornalistas demarca um fenômeno coletivo de representação social, de reflexão e aprofundamento, por meio do jornalismo narrativo. Um tipo de elaboração já utilizada em outras décadas, porém agora com as ferramentas da internet e por meio de uma visão estético-subjetiva de análise e representação, desmistifica o padrão empregado pelos meios de comunicação de massa.Aponta-se, com esse trabalho, não uma categorização unilateral que abarca uma configuração da totalidade de um grupo, mas sim a percepção de uma rede de projetos que traçam um levante no remanejo de discursos. E que estabelecem uma conexão enquanto maneiras de lançar luz para outras histórias, outros conhecimentos e vivências, refletindo encubrimientos políticos e sociais. Por meio desse modelo de narrativa ressurge uma preocupação político-cultural, por uma vertente do jornalismo, que contribui com novas representações para a memória coletiva e analítica de um período mergulhado no dinamismo identitário. Entretanto, tal rede, ainda não consegue diminuir barreiras no seu alcance e também não transcende a força do jornalismo hegemônico, porém se mostra como uma alternativa viável para resoluções enquanto pluralidade e democratização da comunicação. Toma-se como objetivo central a averiguação de relações nas representações simbólicas praticadas pelas crónicas analisadas, e na centralização na produção textual que versa com o momento contemporâneo de crises representacionais, atrelada as construções sobre a política na região, como as conquistas liberais, os avanços populistas, os erros judiciais, a batalha eleitoreira, o avanço conservador, a violência policial, as más resoluções das ditaduras, entre tantos acontecimentos, que apontam um mapeamento visualizado pelas reportagens dessa rede. A fortificação da possibilidade de outra narrativa, assegura a relevância de um texto jornalístico com pautas e recortes que dinamizam o território simbólico latino-americano. Os jornalistas, revistas e projetos digitais que compõem essa rede desenham, por um olhar intercultural, e auxiliam na reflexão da vivência política da América Latina.

 
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Jornalismo e a narrativa crítica do tempo presente análise das relações entre narrativa, sociedade e jornalismo brasileiro de revista a partir da perspectiva das práticas culturais (#1223)
José Eduardo Mendonça Umbelino Filho 1
1 - Universidade Federal de Goiás.
Abstract:
Esta pesquisa pretende analisar uma das narrativas sociais contemporâneas que tentam responder à pergunta: quem somos nós agora? Não são poucos os grupos dispostos a tal empreitada: sociólogos, filósofos, historiadores, líderes políticos, governos, comunidades religiosas, analistas econômicos, etc.  Mas é a narrativa jornalística que, dentro das lógicas culturais ocidentais, mais se imbuiu de costurar discursivamente identidade e tempo, e contar à sociedade a história de sua própria época, sem as preocupações acadêmicas e científicas prioritárias para outras narrativas. O trabalho se debruça sobre as práticas e representações simbólicas do jornalismo brasileiro de revista, especificamente da Revista Veja, em sua narrativa ampla do contexto social na primeira década do século XXI. Como a Revista Veja constrói os conceitos fundamentais da vida cotidiana – tais como contemporaneidade, crise e tecnologia -  para determinado grupo social brasileiro? E como o jornalismo impresso especializado encara as novas ferramentas midiáticas que podem ameaçar/contribuir com a hegemonia narrativa da chamada Grande Imprensa? Dentro do contexto de “crise do jornalismo”, procuramos analisar os paralelos, tensionamentos e negociações simbólicas existentes entre os grupos que ascendem à posição de produtores de informação e os grupos tradicionalmente instalados nessa posição – e, mais importante, como essas relações incidem sobre os mitos, temas e discursos que compõem a narrativa jornalística em seu posicionamento mediador entre senso-comum e conhecimento especializado, entre significação e significante, entre opinião pública e opiniões localizadas. Ou seja, a partir da perspectiva  comunicacional, a pesquisa procura reconhecer as intersecções entre duas narrativas sociais distintas e que partem dos jornalistas: uma, interna, relacionada aos dilemas do campo na relação entre novas e velhas plataformas; e outra, externa, relacionada à legitimação da narrativa jornalística como a “voz” da sociedade contemporânea ocidental em crise.

 
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Paradoxos da confiança no jornalismo brasileiro: um balanço de indicadores e um estudo de caso (#1329)
Mick Jacques 1
1 - UFSC.
Abstract:
A prolongada crise política deteriorou a confiança da população brasileira nas mídias jornalísticas baseadas em internet, mas reforçou a credibilidade dos jornais impressos e emissoras de rádio. De acordo com a Pesquisa Brasileira de Mídia de 2016, a variação da confiança nos jornais (“confiam sempre” e “confiam muitas vezes”) oscilou positivamente de 53% para 60% entre 2014 e 2016, enquanto variou negativamente, por exemplo, nos blogs, de 22% para 11% no mesmo período. Outros estudos apontam para mais um paradoxo: de acordo com o instituto GfK, em média, apenas 29% dos brasileiros declaram confiar sempre ou quase sempre na mídia brasileira (descrita como TV, rádios e jornais), mas 64% confiam nos jornalistas, profissão que se encontra entre as 10 de maior credibilidade, entre as 36 avaliadas num estudo comparativo internacional. O objetivo do artigo é interpretar os dois paradoxos da confiança, que envolvem de um lado os tipos de mídia jornalística e, de outro, as relações entre as empresas jornalísticas e os profissionais que nela trabalham, no contexto da crise política brasileira. Para tanto, será analisada a série histórica de levantamentos sobre credibilidade da mídia jornalística no Brasil realizados por dois institutos – Ibope e MDA. Para refinar a interpretação dos dados nacionais, serão utilizados resultados de dois surveys sobre as representações sociais a respeito a mídia jornalística local realizados entre outubro e dezembro de 2016, na cidade de Joinville (a maior do estado de Santa Catarina, região Sul do Brasil). A enquete em rede (online survey) tomou como respondentes sobretudo profissionais da comunicação, trabalhadores de escolaridade superior e lideranças sociais no município; a enquete convencional por amostragem representativa, com respostas colhidas presencialmente, mapeou as opiniões da população de Joinville. Foram obtidas 470 respostas na enquete em rede e 500 na enquete presencial. Em termos teóricos, o artigo recorre à revisão da bibliografia especializada em credibilidade, na sociologia do jornalismo (NAH; CHUNG, 2012; PETERS; BROERSMA, 2014; MESQUITA, 2010; PORTO, 2000, entre outras obras). Adicionalmente, para sínteses teóricas específicas, retoma o conceito de confiança desenvolvido por Georg Simmel em La filosofía del dinero.