08:00 - 10:00 Presentación de PONENCIAS
10. Estudios políticos, Sociojurídicos e Instituciones | Ideologías políticas, procesos electorales, sistemas de partidos y parlamentarios |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 01 |
A democracia intrapartidária no caso brasileiro: uma análise dos estatutos de partidos (#5763)
Diego Dos Santos 11 - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Abstract:
A democracia intrapartidária é o fio condutor do trabalho que ora propomos. A partir de um estudo sistemático dos estatutos dos dez maiores partidos do Brasil, propomos avaliar como tais instituições adotam princípios do regime democrático em sua organização e, em uma perspectiva comparada, se há distinção entre esquerda e direita no que concerne à democracia intrapartidária. Optamos por abordar a democracia intrapartidária em duas dimensões: 1. Competição e 2. Participação. Operacionalmente: pretende-se verificar se nos estatutos existem regras expressas que podem ser associadas a tais dimensões e se essas regras são capazes de demonstrar como a competição e a participação tomam forma nos partidos brasileiros. Posteriormente, objetiva-se avaliar comparativamente as organizações de esquerda e direita com a intenção de verificar se é possível encontrar distinções de perfil. Foram analisados estatutos do: PMDB (Partido do Movimento Democrático Brasileiro), PT (Partido dos Trabalhadores), PP (Partido Progressista), PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira), PDT (Partido Democrático Trabalhista), PTB (Partido Trabalhista Brasileiro), DEM (Democratas), PR (Partido da República), PSB (Partido Socialista Brasileiro) e PPS (Partido Popular Socialista). Alguns resultados alcançados: sobre a Competição, observamos que a livre competição é mais facilitada nos partidos da direita, uma vez que a reserva de vagas (cotas de gênero, raça, etc.) não é uma preocupação fundamental, que se exige pouco tempo de filiação e que a rotatividade nos diretórios, ao menos no aspecto estatutário, não apresenta uma duração alarmante. No caso da Participação, pudemos identificar, tanto na votação dos diretórios, quanto para candidatos às eleições, a adoção de um sistema baseado na delegação do poder de voto a determinados grupos especificados nos estatutos, o qual, por ser utilizado pela maioria dos partidos analisados, poderíamos chamar de sistema tradicional de votação, que preconiza a participação, basicamente, de delegados, dos membros dos diretórios e dos candidatos eleitos pelo partido nos diversos processos de escolha. O único estatuto que apresenta uma forma de votação distante do sistema tradicional é o PT, que, para escolha dos diretórios, que garante o voto direto de todos os filados, em Processos de Eleições Diretas (PED). Além disso, o trabalho foi capaz de identificar e caracterizar diversos aspectos de democracia no interior dos partidos políticos. Verificamos que os estatutos dos partidos de esquerda transmitem uma maior preocupação com uma democracia interna participativa, sem falar na necessidade que têm de comunicar com grupos vulneráveis e movimentos sociais, inclusive, garantido representação. Já os estatutos da direita parecem mais centrados nos aspectos do voto e da competição livres, o que nos evoca o modelo schumpeteriano de democracia. Palavras-chave: Democracia intrapartidária; Estatutos; Partidos políticos brasileiros.
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Compreensão à construção social das práticas eleitorais da cidade Estrutural, no Distrito Federal do Brasil, em caráter comparativo franco-brasileiro. (#6787)
Aryell Calmon 11 - Universidade de Brasília.
Abstract:
Inscrita na fronteira do campo da sociologia e da ciência política, essa pesquisa, financiada por bolsa de Iniciação Científica do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Brasil, atrai etapas construtivas do processo de produção de voto e as mudanças inseridas pelo processo eleitoral, com ênfase no contexto religioso e nas mobilizações, que indicam participação política, alocadas na “cidade satélite” Estrutural, uma das regiões mais precárias de Brasília – DF, que é usada como homóloga – do ponto de vista da hierarquia sócio econômica de cada país – àquela ocupada por Saint-Denis no espaço social francês, dado por este, o caráter comparativo da pesquisa. O seu elemento epistemológico se distingue pelo crédito dado aos ambientes nos quais evoluem os eleitores no quotidiano e no qual eles reproduzem seus votos. Metodologicamente, a pesquisa mescla análises quantitativas, através de questionários - aplicados em 2014 no primeiro turno das Eleições em seções eleitorais de colégios da Estrutural que já vinham sendo trabalhadas em eleições anteriores - objetivando construir um perfil da amostra e identificar ações políticas, e qualitativas, por meio de entrevistas - realizadas em 2015 por toda a cidade em suas principais zonas de interação social - com o intuito de comparar as representações sociais dos moradores sobre a política e como essas interações constroem o pensamento político. Os dados já analisados indicam uma faixa etária alocada no intervalo de 20 a 50 anos majoritariamente, onde 90% mora com a família e a maioria está na Estrutural a mais de 10 anos. No grupo daqueles que vieram de outros Estados, o Piauí é a maior parte. Nas variáveis socioeconômicas mais essenciais na amostra foi apontado que 40% têm até o ensino fundamental completo, 42% tem renda familiar de 1 a 2 salários mínimos e 28% conta com o auxílio do programa Bolsa Família. A religião predominante é a protestante com 49,5% da amostra. No âmbito político, a candidata à presidência com mais indicações de voto foi Marina Silva com 37,7% e para governador 58% das indicações foram para Frejat. Ao contrário do que é apresentado em Saint-Denis na França, no que tange a espectros políticos, a amostra na Estrutural em sua maioria não é nem de esquerda nem de direita. A pesquisa materializa e comprova uma realidade conjuntural de desigualdade no exercer democrático que é refletida no voto.
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Polícia, política e direito: uma reflexão sobre a construção de sentidos sobre as execuções sumárias praticadas por policiais em Salvador. (#7266)
Mariana Possas 1;
Andrija Almeida
1; Frederico Soares
11 - UFBA.
Abstract:
Execuções sumárias praticadas pela polícia (tanto militar quanto civil) constituem uma prática frequente na realidade brasileira, especialmente nas periferias dos grandes centros urbanos. Apesar de ilegal, no sentido de uma ação facilmente enquadrável na legislação criminal na figura do homicídio, é no entanto revestida de "legitimidade" por grupos sociais, como a própria polícia. É nessa fronteira entre o legal/ilegal, entre o legítimo/ilegítimo e entre o permitido/proibido, que a pesquisa pretende localizar a análise de casos de execução sumária conhecidos de Salvador, como a chacina do Cabula, BA, ocorrida em fevereiro de 2015. Da análise realizada até o momento com o material já coletado, os discursos legitimadores dessa prática parecem reduzir a discussão sobre a legitimidade à técnica, como se a demonstração do uso de uma técnica policial, independente do resultado, fosse suficiente para neutralizar a oposição de sentidos que a distinção legal/ilegal sugere. Nesse processo de neutralização, abre-se espaço para a legitimação e, portanto, para a permissão oficial de certas práticas claramente ilegais. Sobre o universo empírico da pesquisa, ainda em andamento, faremos coleta de processos judiciais de homicídios envolvendo policiais, inquéritos policiais e notícias da imprensa sobre os casos. Além disso, estamos realizando entrevistas com policiais, delegados, promotores, juízes e defensores que trabalham de algum modo com casos de execuções cometidas por policiais.
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Liderança partidária, crise política e impeachment: o papel dos líderes políticos nos governos Fernando Collor e Dilma Rousseff (#2783)
Vinicius De Lara Ribas 1; Bruno Marques Schaefer
1; Tiago Alexandre Leme Barbosa
11 - Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Abstract:
O trabalho analisa o papel das lideranças políticas do Congresso Nacional brasileiro – os líderes de bancadas partidárias – em momentos de crise institucional que culminam com a retirada, via impeachment, do Presidente da República. A literatura especializada aponta que a Constituição de 1988 garante as lideranças políticas mais espaço de atuação no Congresso Nacional, centralizando o processo legislativo em postos-chave das respectivas das duas Casas Legislativas. Em virtude disso, a formação dos governos pelos presidentes se deu a partir do estabelecimento de coalizões no Legislativo, com a incorporação de diversos partidos aos ministérios e negociações entre os poderes no sentido da construção de agendas de políticas públicas. O Executivo, apesar de manter diversos poderes legislativos oriundos da ditadura civil-militar (elaboração do orçamento, edição de medidas provisórias e liberação de emendas parlamentares), passou a conviver com um Legislativo mais bem organizado e centralizado na figura das lideranças partidárias. Entretanto, mesmo com essa combinação institucional, ocorreram dois momentos de retirada do Presidente da República em um intervalo de sete eleições presidenciais diretas (Fernando Collor em 1992 e Dilma Rousseff em 2016), marcadamente períodos de crise institucional e política. O trabalho argumenta que as lideranças partidárias presentes no parlamento, com sua alçada de atuação e voluntarismo, contribuem para as crises políticas e são atores-chave na retirada de um Presidente da República. Reunindo os dados da agenda legislativa nos biênios 1991-92 e 2015-16, temos como hipótese que as lideranças atuam no sentido de fomentar a “crise política”, como estratégia para se desvincular de uma presidência da República não popular ou simplesmente trocar por uma presidência que lhes garanta mais poder de barganha no Estado, analisamos o comportamento dos líderes de partidos nessas situações de afastamento, levando em conta os perfis políticos dessas lideranças e, em seguida, a atuação delas nos dois governos impedidos (1992 e 2016), buscando apreender se essas lideranças intentaram promover a ingovernabilidade do Executivo e, depois, o próprio impeachment. À guisa de conclusão, observamos o papel central dessas lideranças na crise política, em muitos momentos para insuflá-la dentro do parlamento, obstruindo a agenda legislativa do Executivo até mesmo quando os partidos liderados estão na coalizão de governo.
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Herança Ibérica, Jeitinho e Instituições Políticas Informais no Brasil (#3249)
Leandro Do Nascimento Rodrigues 1; Willian Washington Wives
1; Martin Adamec
2; Clara Rachel Feitosa Petrola
31 - UnB. 2 - UniCeub. 3 - F7.
Abstract:
A presente proposta de trabalho tem como intuito analisar a influência ibérica, notadamenteportuguesa, nas instituições políticas brasileiras. Entendemos que as instituições daadministração colonial portuguesa, existentes desde antes do início da colonização em si,foram responsáveis por moldar as práticas políticas brasileiras até os dias de hoje,transformando-se em valores culturais arraigados. Para explicar tais fatores adotamos umarcabouço teórico baseado no debate entre Estado tradicional e moderno, calcado nos Estudosde Weber acerca do Estado e do patrimonialismo. Entendemos que uma das consequênciadessa herança histórica é a contínua tensão entre uma organização formalmente racional-legal,e o uso corriqueiro da cordialidade, do "jeitinho brasileiro", bem como a tolerância a práticasque ferem os aspectos institucionais formais referidos, mas são culturalmente aceitas. Paracomprovar tais elementos adotamos uma análise histórica da herança ibérica e posteriormenteanalisamos alguns dados institucionais coletados na Pesquisa Social Brasileira de 2002.
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Instituições de controle e sistema eleitoral do Brasil: análise dos impactos eleitorais da nova tese fixada pelo Supremo Tribunal Federal (#3713)
Cesaria Catarina Carvalho Ribeiro De Maria Souza 1; Nelson Luis Motta Goulart
1; Maycon Rohen Linhares
1; Vitor De Moraes Peixoto
11 - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE FLUMINENSE DARCY RIBEIRO- UENF.
Abstract:
No federalismo brasileiro, a estrutura do controle externo das contas públicas conta com um Tribunal de Contas da União, vinte e seis tribunais de contas estaduais e mais um tribunal de contas do Distrito Federal para controle dos recursos estaduais e municipais. O modelo de controle verificado no Brasil, com a institucionalização de Tribunais de Contas, condiz com o conceito de accountability horizontal (O´DONNELL, 1998), uma vez que, além de fiscalizar a atuação financeira dos agentes públicos, pode impor sanções e expedir recomendações, sendo essencial para o regime democrático, por instituir um sistema de freios e contrapesos e, também, no combate à corrupção, considerando seu principal objetivo, que é o controle dos gastos públicos (MENEZES, 2014). No entanto, as Cortes de Contas não poderão subtrair competência do Legislativo para julgar as contas anuais do chefe do Executivo. Assim, se as contas anuais do Executivo forem rejeitadas pelo Tribunal de Contas, mesmo em parecer técnico, não há consequências diretas, vez que cabe à Casa Legislativa competente a análise e decisão final acerca das contas, de forma que o parecer da Corte de Contas, ainda que técnico, pode não ser acompanhado pelo Legislativo, o que demonstra ser o julgamento pelo Legislativo um ato político. O Supremo Tribunal Federal, em decisão proferida, em meados de agosto de 2016, nos processos em que se discutia a competência para julgar definitivamente as contas de gestão e de governo dos prefeitos, decidiu, por maioria de votos, que cabe às Câmaras de Vereadores o julgamento, mesmo em caso de omissão desta, sendo o parecer dos Tribunais de Contas prévio e meramente opinativo, logo não tem o condão de gerar a inelegibilidade prevista na Lei da “Ficha Limpa”, que dispõe que os agentes públicos que tiverem suas prestações de contas reprovadas por irregularidade que configure improbidade administrativa tornam-se impossibilitados de registrar suas candidaturas. Como as decisões do STF foram publicadas durante o período eleitoral, torna-se relevante analisar se a fixação da tese pela Corte Constitucional brasileira impactou nos registros de candidaturas e consequentemente na disputa eleitoral local em todos os Municípios brasileiros. Este estudo analisará, em duas frentes, a das movimentações partidárias e a dos impactos eleitorais surgidos após a definição da nova tese: i) as situações de candidaturas e os movimentos relativos ao registro de candidaturas por parte dos partidos políticos, e ii) o impacto da retirada das candidaturas no nível de competição municipal. Para tal, serão utilizados as listagens oficiais com as candidaturas indeferidas pela nova tese e os resultados eleitorais de todos os municípios nas últimas eleições municipais brasileiras. PALAVRAS-CHAVE: Controle externo das contas públicas; Tribunal de Contas, Supremo Tribunal Federal, Eleições municipais brasileiras.
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As frentes classistas como possibilidade programática e eleitoral: a FIT argentina (#7289)
Abstract:
A chegada aos governos nacionais latino-americanos no início do século XXI de atores políticos que se colocam enquanto identificados com o campo político da esquerda pode ser compreendida de maneira conjunta como parte de um mesmo processo e fenômeno histórico denominado de giro a esquerda, caso, por exemplo, da Argentina com Néstor e Cristina Kirchner. Alicerçada nas bases marxistas classistas do socialismo e do comunismo, outra esquerda atua opondo-se a esses governos em especial o kirchnerismo na argentina, o Partido de los Trabajadores Socialistas (PTS), Partido Obrero (PO) e Izquierda Socialista (IS). Nosso objetivo neste trabalho é tratar da tática classista de formação da Frente de Izquierda y de los Trabajadores (FIT) utilizada pelos mencionados partidos enquanto mecanismo de luta ante o governo Kirchnerista nos processos eleitorais de 2011 e 2013. Nessa perspectiva debatemos como esse instrumento tático – a formação de frentes classistas – teve resultados políticos para além da finalidade clássica de utilização das eleições para crítica aos instrumentos de dominação burguesa por parte dos partidos marxistas. Nesse estudo, observamos que a FIT logrou êxitos eleitorais aparentemente distantes de alcançar na perspectiva da ciência política hegemônica. Consideramos assim, que a formação e composição de uma frente classista e principista (no sentido de retidão ideológica), tal como foi a FIT, é capaz obter resultados políticos para além do fortalecimento da identidade classe. Desse modo, as eleições são úteis enquanto terreno favorável para o proletariado e o conjunto da classe trabalhadora acumular forças, onde as eleições devem servir de importante ponto de apoio às lutas diretas (extraparlamentares). A esquerda marxista trotskista argentina tem por objetivo maior o horizonte do socialismo, para esses partidos em nenhum desses governos kirchneristas na Argentina, que contam com apoio de outros setores da esquerda, existe qualquer perspectiva de transformação social. Diante desse quadro, esses partidos que pesquisamos se comportaram como no sentido tático e estratégico a esse governo? Essa é a linha do desenvolvimento de nosso problema de pesquisa. Nosso objetivo principal é compreender as ações – táticas e estratégicas – da esquerda trotskista argentina no cenário dos governos Kirchneristas. No que se refere aos procedimentos metodológicos, tivemos como fontes primárias, os documentos dos referidos partidos como resoluções das instâncias partidárias, as resoluções de congressos, e dados políticos e eleitorais da Argentina (Observatório Electoral Argentino e Ministerio del Interior Argentino). As fontes secundário-bibliográficas: livros, revistas e artigos científicos produzidos, na Argentina e por argentinos (as) para melhor proximidade com a temática. Outro método empregado foi à realização de entrevista, realizada com a principal liderança do PTS, e candidato a Vice-Presidente da República da Argentina em 2011, Christian Castillo.
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Desigualdades da representação política no parlamento brasileiro (#1345)
Augusto Neftali Corte De Oliveira
1;
Clitia Helena Backx Martins 11 - Fundação de Economia e Estatística.
Abstract:
As eleições para a Câmara de Deputados no Brasil seguem o princípio da proporcionalidade, o que denota a intenção de levar aos parlamentos pessoas representativas da diversidade do eleitorado. Essa diversidade pode ser avaliada de duas formas. Do ponto de vista ideológico, o que importa são as ideias dos representantes e se elas respondem adequadamente aos interesses e opiniões daqueles que os elegeram. Do ponto de vista descritivo, levam-se em conta critérios sociais de identidade. Com esta intenção, utiliza-se a noção de representação descritiva, na qual, conforme Pitkin (1967), o Parlamento é compreendido como miniatura, mapa ou espelho da sociedade: em seu corpo deveria constar a representação dos diferentes grupos sociais que compõem o conjunto da cidadania. Nesse sentido, o presente trabalho estuda a desigualdade da representação política na eleição brasileira de 2014 para a Câmara de Deputados, de acordo com os critérios de gênero, de cor ou raça, da ocupação e da riqueza. A representação descritiva não participa do conteúdo definidor da democracia liberal. Ela aparece, contudo, enquanto elemento crítico de seus limites, uma abertura que deixa perscrutar e desvelar incongruências ou desigualdades que se materializam em um sentimento de mal-estar com a democracia. Não tem razão o feminismo em denunciar que apenas 10% da aristocracia parlamentar no Brasil seja formada por mulheres? Quem fala em nome desta maioria social no Parlamento? Quem fala em nome dos negros? Quem fala em nome dos pobres? Young (1989) problematiza a questão da representação dos grupos excluídos em face do princípio democrático liberal do indistinto universalismo da cidadania. Considerando a existência de grupos privilegiados e oprimidos na sociedade, a autora afirma que são indispensáveis o reconhecimento e a participação dos oprimidos na política – sob pena do argumento universalista esconder a perpetuação das condições de exercício da opressão de uns sobre os outros. A abordagem da pesquisa é realizada em dois momentos: nas candidaturas lançadas à Câmara de Deputados e entre os eleitos. A estratégia metodológica utilizada na análise dos diferentes critérios de avaliação da representação descritiva permite visualizar quantitativamente o grau de desproporcionalidade entre a presença dos grupos identificados na sociedade e no Parlamento. Revela-se a existência de uma situação de desigualdade: mulheres, negros, certos grupos profissionais e os mais pobres estão sub-representados em relação à sua presença na sociedade brasileira. Assim, são explorados cruzamentos entre os quatro diferentes critérios de representação descritiva: gênero; cor ou raça, ocupação e riqueza. Na discussão, a partir dos dados apresentados, expõem-se questões que poderiam entrar na agenda política, no sentido de aumentar as oportunidades de participação política/institucional dos cidadãos brasileiros, sob um critério de igualdade.
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O Impeachment brasileiro de 2016 e o papel das instituições jurídicas na alternância do projeto político-econômico. (#2099)
Luiz Ismael Pereira 11 - Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional - Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Abstract:
O objetivo deste trabalho é analisar o papel das instituições jurídicas no processo de Impeachment brasileiro de 2016, em especial seu papel predominante para a alternância do projeto político-econômico vigente desde o governo de Luiz Inácio Lula da Silva. O impedimento da presidenta Dilma Roussef em seu segundo mandato significou a deposição de um projeto ambíguo: embora o Brasil de Lula e Dilma se apresente como um governo desenvolvimentista, marcado pela forte presença do Estado na economia e na tarefa de redução das desigualdades, também significou o cumprimento de parte da chamada cartilha do Consenso de Washington. A crise do capital que varre o mundo a partir de 2008, somada a uma crise social, com a ascensão de um pensamento de direita na população e uma crise política, com escândalos de corrupção em diversos órgãos dos Poderes Executivo e Legislativo, determinam a denúncia de atos de gestão como passíveis de criminalização As críticas ao processo de afastamento e impedimento da presidenta Dilma Roussef estão ligadas exatamente ao caráter utilitarista das instituições jurídicas no processo: o Poder Judiciário, representado pelo Presidente do Supremo Tribunal Federal participou como presidente do julgamento político; a inexistência de provas de crime de responsabilidade ficou clara com a aprovação da Lei federal nº 13.332, de 1º de setembro de 2016, que institucionaliza as chamadas “pedaladas fiscais”, principal fundamento do impedimento; e, por fim, o respeito formal ao devido processo legal. Durante o processo de crise que se estendeu pelos anos de 2015 e 2016, surge a proposta de alteração do projeto político-econômico vencedor das eleições de 2014 por um novo, o chamado “Ponte para o Futuro”, apresentado pelo então Vice-presidente Michel Temer em 2015. O tom inicial desse novo momento é dado pelas seguintes medidas: retirada do projeto de autonomia da Petrobrás como importante para o desenvolvimento brasileiro (Lei Federal nº 13.365, de 31 de novembro de 2016); congelamento dos gastos públicos por 20 anos (Proposta de Emenda Constitucional – PEC nº 241/2016, na Câmara dos Deputados; e nº 55/2016, no Senado Federal); reforma do sistema previdenciários (PEC nº 287/2016 – Câmara dos Deputados) e, por fim, a reforma do currículo do ensino básico (Medida Provisória nº 746/2016). O problema de pesquisa está relacionado à compreensão do papel da aparência de legalidade como substituta da legitimidade política-econômica para o impedimento da presidente Dilma. Para tanto, serão analisados o papel das instituições jurídicas na retirada da chefe do Poder Executivo; o projeto político-econômico que se instala desde seu afastamento; bem como as possíveis consequências sobre os objetivos da República Federativa do Brasil, resumidos no art. 3º da Constituição Federal de 1988.
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Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 01 |
O Comportamento das Elites parlamentares evangélicas na Câmara dos Deputados (#2570)
Luiz Eduardo Santos Do Nascimento 1; Maria Dolores Lima Da Silva
11 - Universidade Federal do Pará.
Abstract:
Este se artigo se propõe analisar o comportamento legislativo da elite política evangélica na Câmara dos Deputados do Brasil, no período 1999-2014, que constituem quatro legislaturas de governos de espectros políticos distintos. Nos indagamos como essas elites políticas se posicionam diante da distribuição das emendas parlamentares individuais e qual a caracterização dessa política distributivista. Para tanto fazemos revisão da literatura sobre elites políticas, política distributivista e analisamos os dados constantes no site da Câmara dos Deputados. Os estudos sobre os evangélicos no legislativo brasileiro prendem-se a análise da Frente Parlamentar Evangélica (FPE) e apresentam-na como conservadora e anti-direitos humanos. Mostram que os legisladores costumam votar de forma contundente contra propostas de minorias, tais como os grupos LGBT. Outra característica apontada na literatura sobre o comportamento da FPE é que são governistas, evidenciando um papel de conveniência para o sustento de suas bases eleitorais. Focando os parlamentares como elite, a partir da posição que ocupam na estrutura institucional do Poder Legislativo, objetivamos desenvolver uma compreensão mais ampla das atividades políticas destes parlamentares, enfocando-os não apenas no exercício de defesa de interesses religiosos, mas também na defesa de seus mandatos legislativos que alimentam-se da conexão eleitoral necessária à reeleição.
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A nominação no subcampo legislativo: a definição do sentido jurídico de uma manifestação legítima pelo senado brasileiro (#2618)
Hugo Rezende Henriques 1; João Gilberto Belvel Fernandes Jr.
11 - Universidade de São Paulo.
Abstract:
A definição de campo jurídico empreendida por Bourdieu dá especial relevo ao papel de nominação que este exerce. De fato, ao dizer o Direito, o campo jurídico não só define o que pode ser legitimamente discutido, mas também exerce uma função cerceadora de sentidos distintos. O subcampo legislativo, uma importante arena de embates reais e simbólicos pertencente simultaneamente ao campo jurídico e político, é um espaço social de especial interesse por deter o monopólio da legitimidade da capacidade de criar normas jurídicas vinculantes e coercitivas, exercendo uma espécie de violência simbólica particular sobre toda a sociedade. Nesse sentido, a busca recente do subcampo legislativo brasileiro em reduzir os sentidos legítimos das formas de manifestações populares, selecionando como válidas somente aquelas que não ameacem os interesses dos grupos dominantes pode ser analisada sob diferentes perspectivas, e tem sido o ponto de partida de numerosa produção legislativa, como a recente “lei do terrorismo”, que sob pretexto de coibir atos ditos “terroristas” vem sendo utilizada para a criminalização de manifestações não relacionadas. Nesse sentido o presente trabalho analisa o caso das discussões legislativas referentes ao Projeto de Lei do Senado No 508 de 2013, que visa tipificar o crime de “vandalismo”, para perceber como os agentes legislativos, em especial, para esta análise, os senadores brasileiros, se ocupam de definir e delimitar os sentidos de “manifestação” válidas, cerceando e até mesmo criminalizando outras expressões da vontade de determinados grupos da população. Trata-se, na interpretação que aqui se busca demonstrar, de um mecanismo típico de incorporação pelo grupo dominante, que sem negar completamente a possibilidade de alguma manifestação popular legítima, que se dê nas formas domesticadas prescritas pelo subcampo legislativo, estabelece a manifestação válida, incapaz de contrariar os interesses dominantes, e por contrapartida criminaliza todo um conjunto de formas de manifestação distintas, que passam a ser compreendidas e combatidas como ilegítimas. O caso analisado demonstra de forma clara o papel de definição de sentidos jurídicos válidos que exerce o subcampo legislativo e que busca, mormente em nome da segurança e da garantia da possibilidade de manifestações válidas, criminalizar movimentos e grupos que se manifestem de formas distintas ou não reconhecidas pelo legislador como legítimas. Nesse sentido, demonstra-se o papel da nominação jurídica no processo de se apropriar de determinados sentidos, validando aqueles que ofereçam menores riscos aos interesses dominantes, e excluindo todos os sentidos potencialmente conflitantes com esses mesmos interesses, inclusive arregimentando todo o ostensivo aparelho repressor penal para tais fins.
10:30 - 12:30 Presentación de PONENCIAS
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Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 01 |
O parlamento em rede - Uma análise sobre o website e-cidadania do Senado Federal Brasileiro (#4305)
Marcelo Bezerra Castro 11 - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ.
Abstract:
Este trabalho objetiva aprofundar-se sobre o uso da internet como meio para o aperfeiçoamento e democratização das políticas públicas destinadas a participação social no Senado Federal brasileiro, buscando examinar por meio de dados e teoricamente os conceitos de sociedade em rede, legislação participativa e democracia digital e seus limites e possibilidades diante da iniciativa do website “E-Cidadania” do Senado Federal, usando para tanto as perspectivas metodológicas da “avaliação em profundidade” e da “abordagem participativa”, e dialogando os resultados do trabalho com teorias dos pensadores Jean-Jacques Rousseau e Manuel Castells. O E-Cidadania é um website hospedado no portal do Senado, e tem por objetivo estimular maior participação dos cidadãos nas atividades legislativas, através de 3 ferramentas: A “Ideia Legislativa”, onde é possível enviar e apoiar ideias legislativas; O “Evento Interativo”, onde é possível participar de audiências públicas por meio de uma página especifica que é criada para transmitir cada evento; e a “Consulta Pública”, onde é possível opinar sobre proposições em tramitação. Criado em 2015, o E-Cidadania já produziu números expressivos, sendo realizados 718 eventos interativos, ter recebido um total de 8.752 ideias de lei e feitas 4.126 consultas públicas, que juntas receberam 2.922.785 de votos até outubro de 2016. Neste contexto, para analisar o website e entender em que medida este cria e projeta um novo tipo de relação entre a esfera civil e a política, buscarei responder inicialmente quatro perguntas: 1) Qual o modelo de participação? 2) Quais estratégias de divulgação e mobilização de usuários e parlamentares e suas motivações para engajamento e ausência? 3) Qual o volume e frequência da participação, perfil dos usuários e suas percepções sobre o website? E 4) Que resultados esta participação produz no circuito legislativo? Em um contexto atual de forte demanda por participação dos cidadãos na política, expresso intensamente desde as “jornadas de junho” em 2013; de desgaste ético e crise de legitimidade do congresso nacional, expresso em inúmeras pesquisas que medem o grau de confiabilidade nas instituições; e de consolidação da internet como meio mobilizador eficiente no cenário político, iniciativas como o E-Cidadania podem produzir e conduzir o debate público sobre o controle social do parlamento, apontando e impulsionando os caminhos da consolidação destas necessárias políticas públicas, visto que aperfeiçoam o sistema democrático. Diante disso, considero que a iniciativa do E-Cidadania lidera hoje uma tendência promissora na esfera política brasileira e que seu estudo pode ser definidor em seus rumos, percebendo que os conceitos de governo eletrônico e democracia digital avançam na medida em que, em decorrência dessa forte demanda social, nascem um conjunto de iniciativas nos governos e no seio da sociedade, que somadas, podem produzir uma reforma silenciosa na esfera pública.
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Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 01 |
O dinheiro importa? O comportamento dos deputados da 54ª legislatura frente ao financiamento de campanhas de origem empresarial no Brasil (#6462)
Marcela Machado 11 - Universidade de Brasília.
Abstract:
No Brasil, o financiamento de campanhas eleitorais é um dos veículos que o empresariado tem à disposição para influenciar a arena política. O presente artigo busca analisar o comportamento parlamentar, no contexto pós-eleitoral, frente ao financiamento de campanhas de origem industrial, na 54ª legislatura da Câmara dos Deputados. Por conta da dinamicidade do processo legislativo, utilizou-se o método comparativo de análise, através da aplicação da Qualitative Comparative Analysis (QCA), ferramenta que viabiliza a apreciação de fenômenos multicausais, como é o caso da relação entre dinheiro e comportamento parlamentar no Brasil, uma vez que diferentes fatores podem, concomitantemente ao financiamento, influenciar o comportamento dos deputados em suas tomadas de decisões no parlamento.
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Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 01 |
A Implementação do Projeto de Justiça Restaurativa no Rio Grande do Sul (#3352)
Ráisa Lammel Canfield 1;
Letícia Schabbach
11 - UFRGS.
Abstract:
A presente proposta situa-se em um contexto de reforma do judiciário brasileiro, iniciado no ano de 2004, com objetivo de modernização e produção de novas propostas para aperfeiçoar e amenizar a sobrecarga da crescente crise pela qual vinha passando. Crise essa relativa à crescente demanda de verba pública, bem como da crescente morosidade do sistema. Em 2014 a taxa de congestionamento, índice que indica quantos casos nunca tiveram qualquer decisão, chegou a 71% e, no ano de 2015, foram abertos em torno de 28 milhões de novas causas. Essa procura crescente por atendimento de direitos levou a uma situação de esgotamento do modelo atual de prestação jurisdicional e o novo formato a ser construído (no qual a justiça restaurativa se encontra) preza pela celeridade, e passa necessariamente pela valorização das formas não litigiosas de solução de conflitos. Desse modo, decorrente desse fenômeno, em 2014, foi assinado um protocolo entre o Conselho Nacional de Justiça e a Associação dos Magistrados Brasileiros com o objetivo de difundir uma modalidade de solução pacífica de conflitos por todo o país, como forma de reduzir a sobrecarga de processos em tramitação no Poder Judiciário. A partir disto, em 2015, houve o processo de implementação da Justiça Restaurativa como uma política pública estadual pelo Tribunal de Justiça do estado do Rio Grande do Sul com o objetivo de fortalecer os meios alternativos de resolução de conflitos, visando, segundo os meios oficiais do judiciário, a disseminação e o fortalecimento de políticas públicas voltadas à democratização do acesso à justiça e a pacificação social no país. É nesse contexto que o presente estudo se situa. Com enfoque qualitativo buscamos apresentar as perspectivas dos atores implementadores dessa política – os quais são juízes que aderiram à prática - acerca dos principais aspectos valorativos e normativos constitutivos ao processo de implementação da justiça restaurativa como uma política pública, bem como apresentar as principais correntes metodológicas, apresentando as especificidades da implementação da justiça restaurativa no estado do Rio Grande do Sul.
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Construcción de una "Nueva Alternativa Política para Chile": La Experiencia del Frente Amplio 2017 (#1324)
Álvaro Martín Viveros Espinosa 11 - Ministerio de Relaciones Exteriores de Chile.
Abstract:
El contexto de cambio de la institucionalidad Electoral en Chile, que arranca con la entrada en vigencia del voto voluntario (2013) y que hoy se encuentra con el desafío de un nuevo sistema para elegir diputados y senadores (2017), supone fuertes retos para el sistema de partidos y, en especial, a la militancia de las diversas posiciones políticas. Asimismo, el descredito de la política tradicional, reflejada en la baja aprobación de las autoridades de gobierno y del parlamento en su conjunto, han impulsado el surgimiento de nuevos referentes (movimientos y partidos) políticos que intentarán modificar el sistema de coaliciones que han gobernado Chile en los últimos 26 años. El nuevo "Frente Amplio", se presenta como la alianza de movimientos y partidos políticos extraparlamentarios que mayor inquietud genera, no sólo por sus posibles resultados electores, sino también por su propuesta mediática de generar una “Nueva Alternativa Política para Chile”. Así entonces, entendiendo que la participación política de las militancias debe ser comprendida más allá de la participación electoral, en la presente investigación se realiza un análisis de las prácticas de participación política impulsadas por la militancia de los partidos que conforman el nuevo Frente Amplio, con especial énfasis en los procesos de politización de la ciudadanía, desde una perspectiva local y articulada bajo una propuesta teórica respecto a un concepto de comunidad política fundado en la filosofía política de los autores Jacques Rancière y Jean Luc Nancy. Se realiza una verificación y análisis de la estructura y lógica organizacional del Frente Amplio, de los contenidos de sus propuestas y como estas evidencian una noción comunitaria de la acción política.
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Análisis comparativo entre dos gobiernos de izquierda: Ecuador y Uruguay (#1829)
Nila Chávez Sabando 11 - Universitat de Girona.
Abstract:
En los actores políticos radica la posibilidad de decidir sobre normativa y políticas públicas para transformar la sociedad. Ecuador y Uruguay tienen resultados diferentes con respecto a matrimonio igualitario, interrupción voluntaria del embarazo y, regulación de cannabis; de manera que se plantea como objetivo, distinguir el funcionamiento del poder político de ambos países para comprender los resultados en estas tres temáticas. Estas decisiones se enmarcan en dos gobiernos definidos de izquierda, en Ecuador el Movimiento Alianza País (Patria Altiva i Soberana) llega al poder en el año 2007 y el Frente Amplio, en Uruguay para el 2005. A pesar de que su fundación fue en 1971, la primera elección presidencial que ganó el Frente Amplio fue en el año 2005, veinte años después del retorno a la democracia. Durante la década de los noventa, América Latina empieza a ejecutar políticas basadas en el Consenso de Washington, por un lado, el Estado disminuye en capacidades; y, por otro, se plantea la liberalización comercial, inversión extranjera directa, política de privatizaciones, entre otras. La apuesta de la población por estos gobiernos de izquierda, corresponde a las agitadas características de fin de siglo XX y principios del XXI, crisis económicas, como la del año 1999 en Ecuador y 2002 en Uruguay; y, a la inestabilidad política, como el derrocamiento de gobiernos, para el caso ecuatoriano. Estos dos gobiernos se enmarcaron en lo que sería una nueva ola de cambios hacia la izquierda que experimentaría toda América Latina, desde 1999 con Venezuela, continuarían Brasil para enero del año 2003, en mayo 2003 Argentina, para el año 2005 Bolivia y, en agosto 2008 Paraguay. Comparar dos países como Ecuador y Uruguay, con sociedades distintas, implica buscar también puntos de convergencia. Son dos países de América del Sur, en donde se han generado importantes transformaciones, después de 9 y 11 años de gestión (respectivamente). En Ecuador, una de las principales propuestas de campaña en el 2006 de Alianza País, fue llevar a cabo una Asamblea Constituyente, la que serviría para transformar la Constitución de 1998. Mientras que la propuesta del Frente Amplio se centró en la recuperación del rol orientador del Estado y en la jerarquización del desarrollo científico y tecnológico como componente del desarrollo.
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Notas sobre el proceso boliviano: una mirada a las tensiones en la base social del MAS (#1924)
Camila Luz Gutiérrez Segura 11 - Universidad de Chile.
Abstract:
La investigación “Notas sobre el proceso boliviano: una mirada a las tensiones en la base social del MAS” realizada entre los años 2016 y 2017, consiste en un proceso de investigación que pretende aportar a la reflexión y análisis del proceso de transformación boliviano a la luz de una aparente fortificación de la derecha en lo que sería una crisis del giro a la izquierda latinoamericano iniciado a inicios del siglo XXI. Enmarcados en este panorama a nivel regional, y advirtiendo los diferentes problemas de construcción de hegemonía del proyecto masiano, se busca problematizar en aquellos elementos que tensionan la base social del MAS desde su seno, y en este sentido, discutir las potencialidades, limitaciones y desafíos de las nuevas formas de participación y deliberación impulsadas desde el MAS. Así, la ponencia busca problematizar sobre la actual situación crítica de Bolivia y “el gobierno de los movimientos sociales”, en lo que sería uno de los últimos procesos de la izquierda latinoamericana que sigue en pie al menos en el cono sur de la región. Para responder a la pregunta sobre la manera en que el proceso de transformación boliviano se ve obstaculizado por las tensiones en la base social del MAS, se analizó la información disponible a partir de una amplia, exhaustiva y crítica revisión bibliográfica desde una perspectiva sociohistórica. Desde ella, y de ahí también su relevancia sociológica, se ponen en juego problemas sociales tales como la constitución de actores sociales y políticos, tipos de acción colectiva, tipos de representación política, entre otros marcos de análisis propios de la sociología. Además, se parte de la base de los aportes del pensamiento social latinoamericano como es el caso de Laclau y Garretón, entre otros. Así como también, una perspectiva marxista-estructuralista que permita pensar el problema de las contradicciones sociales y el poder en su relación con las clases sociales, como es el caso de Althusser y Poulantzas respectivamente. La investigación busca contribuir nuevos elementos a la discusión sobre el desarrollo y estado actual del proceso de transformación liderado por el MAS desde la relación que ha podido establecer con sectores sociales, heterogéneos y a veces con intereses contradictorios, que desde su discurso dice representar. En ese sentido, la investigación vuelve a la pregunta teórica sobre la relación entre lo social y lo político buscando no solo volver a poner sobre la mesa una discusión de larga data en la disciplina, sino que tensionarla a partir de un caso concreto permitiendo volver a abrir la discusión sobre la posibilidad de un “gobierno de los movimientos sociales” o incluso de lo que sería una llamada “autorepresentación” y así mismo enriquecer el debate sociológico cuestionando, reafirmando o ampliando las categorías teóricas utilizadas.
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Escuelas de Leyes como espacios de formación de elites políticas en Chile (1842-1950) (#7707)
Robinson Lobos Lucero 11 - Universidad Adolfo Ibáñez.
Abstract:
La presente ponencia busca abordar la formación del campo de las instituciones universitarias en la sociedad chilena y su rol como espacio para la formación de elites políticas. Para ello se reconstruirá históricamente la conformación de las Escuelas de Leyes de la Universidad de Chile y Universidad Católica, entre 1842 y mediados del siglo XX, identificando el lugar específico que ocuparán en el campo de las instituciones universitarias. Se establece como argumento que ambas Escuelas de Leyes generan elites políticas, pero con trayectorias distintas derivadas de la posición específica que ocupan en el campo de instituciones universitarias. La Universidad de Chile y su Escuela de Leyes surgen en 1842 como parte de un proyecto educación moral de las clases populares, pero también como un proyecto para conformar una nueva elite que acumulará poder administrativo en las incipientes burocracias estatales. Con su creación se consagra al Estado como principal proveedor de educación y organizador del sistema de educación. En su origen a la Escuela de Leyes se le darán un conjunto de atribuciones mediante las cuales ejercerá un rol regulador de otras instituciones educativas que imparten la enseñanza del Derecho. Estas atribuciones permiten controlar sus programas de estudio, la supervisión de sus exámenes, la limitación del número de estudiantes que ingresan, así como el número de estudiantes titulados. Estos mecanismos de regulación le permiten establecer barreras para el acceso de nuevos juriconsultos al campo de la burocracia estatal y, por tanto, adquirir un rol dominante en el campo de las instituciones universitarias. Por su parte la Universidad Católica surge como respuesta de la Iglesia al dominio del Estado en el campo universitario (1888). Sin embargo, su Escuela de Leyes deberá adoptar un rol subordinado ante la Universidad de Chile producto de la función reguladora que esta posee. Esto tendrá como consecuencia el desarrollo de trayectorias alternativas para la conformación de una elite política de orientación católica; el camino directo de la acumulación de prestigio social y capital cultural como vía de acceso a la administración burocrática que siguen los titulados de la Universidad de Chile, se ve obstruido por las barreras que impone la institución dominante. Estas estrategias indirectas serán estudiadas mediante análisis biográfico de los principales actores políticos que surgen en la Universidad Católica durante la primera mitad del siglo XX: la estrategia de la disputa electoral como medio de acceso al poder administrativo, representada en Eduardo Frei y Bernardo Leighton, fundadores de la Falange y, la estrategia de la acción social que rechaza al Estado, encarnada en Jaime Eyzaguirre y Julio Philippi, que influenciarán a Jaime Guzmán
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Entre el populismo y lo popular. Crítica a la razón populista (#2038)
Jaime Vicente Chuchuca Serrano 11 - FLACSO.
Abstract:
Esta ponencia problematiza la hegemonía como una estrategia usada en la disputa del poder político. En este sentido, el texto resume el análisis de tres categorías fundamentales: hegemonía, populismo y lo popular. Esta investigación hermenéutica y fenomenológica está fundada en la historia, la filosofía política y la crítica marxista a la modernidad capitalista. El objetivo de este artículo es discutir las deficiencias teóricas en el análisis de la hegemonía desde el marxismo latinoamericano e iniciar la organización de un sistema categorial político que permita enfrentar las condiciones actuales. La primera parte de la ponencia resume cuatro argumentos teóricos del estudio de la hegemonía de Karl Marx en el caso de Luis Bonaparte. La segunda parte empieza con un esbozo sucinto sobre la cuestión teórica de la hegemonía después de Marx; en este segundo apartado hago énfasis en la crítica al esquema abstracto de hegemonía de la obra de Ernesto Laclau, La Razón Populista, y propongo la categoría de lo popular como contradictoria al populismo. Concluyo en el apéndice con dos ejemplos que revelan la complejidad y aplicación práctica de las teorías sobre la hegemonía en el caso de los gobiernos progresistas o populistas en la versión ecuatoriana.
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O dispositivo policial brasileiro: estética, táticas e estratégias (#2585)
Lucas E Silva Batista Pilau 11 - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.
Abstract:
A presente pesquisa entrelaça os saberes da filosofia política à criminologia com o intuito de tencionar a aparência e a inteligência, tentando fazer emergir novas possibilidades de se pensar a instituição policial desde sua vinculação com o sistema punitivo. Ao se trabalhar com o termo dispositivo policial busca-se, principalmente, articular as formas repressivas que a polícia – e sua estética institucional – assume na democracia contemporânea brasileira, desde uma perspectiva foucaultiana do poder repressivo, onde soberania, disciplina e mecanismos de segurança são consideradas suas maiores expressões. Para tanto, realiza-se uma análise das táticas e estratégias que a polícia se operacionaliza no Brasil em torno do encarceramento em massa, dos crimes praticados pelo Estado e da repressão aos movimentos sociais desde, pelo menos, a vigência do regime democrático recente (a partir de 1988), tomando como hipótese central a existência de algo a mais que somente a instituição policial e seus agentes fardados, seu aparato bélico, sua maquinaria soberana de exceção, ou seja, de que o que está em jogo (e posto a jogar) não é somente uma instituição que tenderia a cumprir a lei, mas antes uma série de racionalidades, jogos de poder, saberes e funções que pautam a atuação daquilo que, na sua forma mais aclamada e naturalizada, chama-se modernamente de polícia. Dessa forma, sustenta-se a existência de um dispositivo policial que engloba não somente a instituição policial, mas também a subjetivização de indivíduos que compõe a sociedade, sendo sua existência elemento efetivo para formas de governabilidade estatal.
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Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 01 |
¿Por qué ser un militante significa ser un buen político? Aproximaciones a las formas de jerarquización y legitimación de las elites políticas en Argentina. (#2874)
Pamela Sosa 11 - Conicet/UNL.
Abstract:
En los últimos años en Argentina, especialmente a partir de la crisis del 2001 y la crisis de legitimidad de los partidos políticos, es notable la creciente referencia al “ser militante” y a las primeras experiencias de participación política –usualmente en los grupos de menor jerarquía política-, como una estrategia de legitimación de los dirigentes políticos. El trabajo reconstruye estas formas de diferenciarse y presentarse ante la sociedad de los dirigentes políticos, y se realiza los siguientes interrogantes: ¿Expresa cierta forma de jerarquización al interior del universo político? ¿Qué formas de jerarquización se desprenden de la misma? ¿Por qué es una forma considerada legítima para los políticos y para la sociedad? ¿Qué tipo de sociedad premia el carácter militante como un atributo político central? Para abordar estos interrogantes utilizaremos datos producidos por investigaciones sobre las elites políticas en la ciudad de Santa Fe, en la provincia de Santa Cruz, en Capital Federal y a nivel nacional que brindad datos estadísticos (encuestas y bases de trayectorias) y datos cualitativos (entrevistas y material periodístico)
14:00 - 16:00 Presentación de PONENCIAS
10. Estudios políticos, Sociojurídicos e Instituciones | Insitucionalidad, valores democrátios y corrupción |
Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Fac. Derecho | 01 |
Desafíos y proyecciones de la transparencia legislativa en Chile (#1111)
Camila Alejandra Rojas Sánchez 11 - Universidad Autónoma de Chile.
Abstract:
Desde el retorno a la democracia, se ha observado una preocupación en los colegisladores chilenos, quienes han impulsado y aprobado diversas leyes relacionadas a la temática de transparencia política y probidad, regulando la declaración de patrimonio e intereses de autoridades y funcionarios públicos, el acceso a la información pública y la creación del Consejo para la Transparencia (Soto & Jaraquemada, 2013), y algunas más nuevas como la ley para el fortalecimiento y transparencia de la democracia, entre otras. Y, si bien no se puede negar que en las últimas dos décadas Chile ha materializado progresos en lo que dice relación a normas e instituciones ligadas a la transparencia y probidad pública, tales avances, han sido parciales y generalmente impulsados por algún escándalo de corrupción (Zalaquett, 2011). Y ya conocidos son los escándalos políticos como PENTA, CAVAL, SQM, entre otros, los que hacen prever que la institucionalidad chilena está en crisis o en decadencia. De esta manera, se plantea que a lo largo de los últimos veinte años el Congreso, al igual que otras instituciones públicas, ha ido perdiendo confiabilidad por parte de los ciudadanos (Latinobarómetro, 2016), y con ello su capacidad de representar al conjunto de la sociedad y la heterogeneidad de visiones que la conforman, lo que ha generado cuestionamientos a su labor y funciones que le son propias: legislar, fiscalizar y representar (PNUD, 2014). Lo anterior es preocupante, dado que la desconfianza hacia las instituciones públicas como el Congreso, podría atentar contra la legitimidad del proceso de toma de decisiones y contra la capacidad de implementar reformas, lo que podría derivar, eventualmente, en problemas de gobernabilidad y/o estabilidad política (Centro de Políticas Públicas UC, 2015). Ante este escenario de alto cuestionamiento a las instituciones públicas, entre ellas el Congreso, y a sus formas de vinculación con la ciudadanía, se hace necesario replantear un diseño político que sea capaz de revertir las bajas evaluaciones, con el fin de repensar las instituciones con nuevos diseños y practicas institucionales. De esta manera el objetivo de este trabajo es proponer lineamientos que puedan contribuir a la legitimación de los poderes legislativos por parte de la ciudadanía, identificando cuáles son los principales desafíos para fortalecer la legitimidad parlamentaria y, en particular, los relacionados con la transparencia, y contando con una evaluación de las políticas de transparencia legislativa desplegadas en Chile. En este sentido, el presente estudio es de carácter explicativo, con una metodología cualitativa, en base a entrevistas individuales de tipo semi-estructurado, ya que se busca acceder a procesos perceptivos, cobrando interés la perspectiva propia de las los actores políticos, tales como académicos, legisladores, organizaciones civiles, y organizaciones no gubernamentales o fundaciones, sobre los conceptos que se vinculan con la transparencia legislativa.
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Institucionalidad cultural y participación vinculante. (#1896)
Claudia Andrea Baeza Cabello 11 - Universidad Adventista de Chile.
Abstract:
El presente siglo comenzó con grandes transformaciones que se vaticinaron desde comienzos de los noventa en adelante. La apertura de la red de Internet a mediados del '90 para las personas revolucionó en forma incremental la vida pública y privada de las personas globalmente. De este modo, en la segunda década del siglo XXI, las tecnologías de la información y las redes de comunicación globales están instaladas en el cotidiano de los sujetos. El desarrollo de la información en las sociedades latinoamericanas, ha avanzado cuantitativamente: amplia cobertura de Internet, suena prometedor, sin embargo, el desarrollo humano es la gran deuda de las sociedades. Esta ponencia se plantea a partir de la investigación realizada en el contexto del Magister en Gestión y Políticas Públicas de la Universidad de Chile, cuya investigación lleva el título "Trayectorias de la Institucionalidad en Cultura: del Modelo Participativo a la creación del Ministerio" (2013-2015). Los resultados de la investigación citada, plantean varias inquietantes para continuar investigando tanto sobre la temática de la participación como de la función de los Estados y las políticas públicas al respecto. El caso del Consejo Nacional de la Cultura y de las Artes es emblemático, por lo menos en Chile, ya que se trata de un ejemplo de participación vinculante de los actores y stakeholders en la formulación de las políticas culturas desde año 2003 en adelante. El Estudio de Caso partió por el cuestionamiento del fracaso de este tipo de institucionalidad en Chile, la respuesta a estos cuestionamientos iniciales no es por cierto alentadora. Como investigadores de lo social, se busca incesantemente dar cuenta de las estructuras que subyacen a los fenómenos sociales. El caso del Consejo Nacional de la Cultura y de las Artes no fue la excepción, ya que desde la teoría de la gobernanza moderna, es posible explicar que las razones son de un carácter profundo que dan cuenta de la desigualdad social, la inexistencia de una sociedad civil organizada y del poder disperso, muy fragmentado e ineficiente en la sociedad (Mayntz, 2002). ¿Cómo en países con estructura burocrática tradicional con bajos niveles de participación, con sociedades civiles débiles, con altos niveles de desigualdad social van a entrar a esta sociedad global, en red? Este es el tema que subyace la ponencia a exponer, que busca generar discusión y debate al respecto a partir de este cuestionamiento para determinar cómo el tipo de participación vinculante en las actuales sociedades en la era de la información puede suscitarse. Como consecuencia, la creación de un Ministerio permite develar ante todo el fracaso del Consejo para responder a las necesidades del sector cultural y que la existencia de una figura de tipo bottom up para diseñar políticas públicas, no resistió el peso de la organización político administrativa tradicional. Además, fue posible observar resistencias a la creación del Ministerio, que se relacionan con los contenidos del proyecto, más que con la figura misma de un ministerio. Conclusiones que hablan de años luz para desarrollar gobernanza moderna en el país.
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Impasses na institucionalização da cultura no Brasil: uma análise do lugar do MinC no governo Temer. (#3240)
Paulo Rodrigo Soares Lopes 11 - Universidade Federal do Ceará (UFC).
Abstract:
O presente trabalho tem como intuito pensar os entraves para o processo de institucionalização do Ministério da Cultura (MinC) e das políticas públicas de cultura no Brasil, a partir do cenário de crise política e econômica que culminou no afastamento da Presidenta Dilma Rousseff (PT) e, consequente, estruturação do governo, a priori interino, de Michel Temer (PMDB). Sob o estandarte do enxugamento da máquina pública, como medida para o corte de gastos, Michel Temer reduziu o número de ministérios de 32 para 24 e, com isso, a partir de uma edição extra do Diário Oficial, com a medida provisória nº 726, artigo 1º, inciso V, extinguiu o Ministério da Cultura, transferindo suas atribuições para o Ministério da Educação e Cultura (MEC). Essa mudança de rota tomada pelo governo interino encontrou resistência do campo cultural que, como resposta à decisão federal, realizou uma série de ocupações em prédios do extinto ministério por todo o País demandando a permanência do MinC. Tais movimentações acabaram por pressionar o governo Temer a recriar o órgão máximo da gestão cultural no País. Como sabemos, o nível de institucionalização de um órgão público é a dimensão central de certa estabilidade no desenvolvimento e implementação de suas políticas, o qual ainda se manifesta como um horizonte a ser alcançado na seara cultural. Logo, com vistas a reconstruir quais narrativas foram forjadas por parte do governo interino em torno da extinção do ministério e as ações em prol de sua recriação, o empreendimento metodológico da pesquisa parte da coleta e análise de discursos oficiais, documentos oficiais, matérias e entrevistas midiáticas dos gestores públicos ligados à gestão Temer. No que tange o campo cultural também far-se-á o uso de matérias e entrevistas midiáticas, e de manifestos e postagens em redes sociais, espaços privilegiados de análise. Esse percurso hermenêutico também buscará aportes em documentos que apresentem dados sobre o orçamento do ministério; desenvolvimento e sistematicidade de políticas culturais, uma vez que tais fenômenos são primordiais para pensar os entraves no processo de institucionalização do ministério. O esforço de refletir essa realidade recente tem ligação com toda a trajetória histórica do MinC que em cerca de 30 anos de existência já sofreu duas extinções, remodelações em seu desenho institucional e uma série de comprometimentos, sejam orçamentários ou no corpo técnico. Esse artigo sinaliza contribuições à esteira de esforços teóricos que tem como intuito problematizar as fortalezas e contradições das políticas culturais no Brasil e sua dificuldade de institucionalização através do Ministério da Cultura.
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Neutralidade da rede, instituições e desenvolvimento: estudo comparado Brasil-Uruguai (#5499)
Juliana Santos Pinheiro 11 - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ).
Abstract:
A neutralidade da rede consiste no tratamento isonômico e não-discriminatório dos dados que trafegam na internet. Concebida como um princípio de arquitetura da rede e gerenciamento do tráfego de dados, a neutralidade da rede consagra-se globalmente como regra fundamental à regulação do acesso à internet e à proteção dos interesses dos usuários. Contudo, na América Latina, a neutralidade da rede apresenta-se em dimensões institucionais bastante assimétricas, devido aos diferentes ciclos em que as políticas públicas sobre acesso à rede estão sendo experimentadas, com impactos igualmente sensíveis ao desenvolvimento econômico e social da região. O objetivo desse trabalho será comparar a dimensão institucional da neutralidade de redes no Brasil e no Uruguai e seus desdobramentos para o desenvolvimento econômico e social da América Latina. Inicialmente, serão analisados e confrontados os desenhos institucionais do acesso à internet em ambos países, identificando os vários atores, seus níveis de decisão e ações intencionais praticadas; o ecossistema dos grupos de interesse e grupos de pressão; as principais organizações e instrumentos de governança; principais conflitos vivenciados e mecanismos de solução adotados; dentre outros aspectos próprios ao ciclo da política pública experimentada (metodologia de implementação, execução e avaliação). Em seguida, serão analisados os impactos dessas dimensões institucionais no desenvolvimento econômico e social desses países, sob a abordagem do desenvolvimento por capacidades (capability approach) preconizado por Amartya Sem, tendo como base os principais indicadores nacionais e os indicadores adotados pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
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El rol de los grupos económicos en la institucionalización de la burguesía como actor político. El Caso del Grupo Noboa en Ecuador (1956 – 2016) (#5638)
Sol Sebastian 11 - Instituto de Estudios de América Latina y el Caribe, Facultad de Ciencias Sociales, UBA.
Abstract:
En esta ponencia nos proponemos recuperar los principales trabajos acerca de los grupos económicos en Ecuador y los mecanismos que los sectores económicamente dominantes poseen para influir en las políticas públicas, centrándonos en el caso particular del Grupo Noboa. En la década de los ochenta en América Latina se han consolidado grupos económicos que, al día de hoy, controlan posiciones monopólicas de mercado. En los años noventa, la disminución del rol del Estado logró un incremento del poder privado en el mercado interno y, finalmente las políticas de ajuste del Fondo Monetario Internacional permitieron la constitución de grupos financieros desde los cuales se toman las principales decisiones de política económica nacional. En Ecuador, el ingreso total de los grupos económicos representa el 46% del PIB. El Grupo Noboa tuvo intereses económicos y políticos desde su conformación. Llevó al gobierno a Gustavo Noboa (2000-2003) en cuyo mandato se renegoció el TLC. Asimismo, Álvaro Noboa, participó en cinco oportunidades como candidato a la presidencia de Ecuador (1998, 2002, 2006, 2009, 2012). El Grupo forma parte de un sector de la burguesía ecuatoriana, con intereses económicos diversificados constituyendo uno de los grupos de mayor peso económico y político del país. Entre las influencias del grupo en las decisiones de política económica nacional y sus estrechos vínculos con algunos de los más destacados políticos y empresarios del país, podemos mencionar: a León Febres Cordero, ex Presidente de la República; Enrique Ponce Luque ex legislador del partido de Gobierno y subgerente de Exportadora Bananera Noboa; Clemente Yerovi y Otto Arosernena, ex-presidentes de la República; Agustin Febres Cordero, gerente del Ingenio San Carlos, etc. En los últimos años, los grupos económicos han optado por ejercer el poder en forma directa, sin intermediaciones o través de cuadros técnicos que responden sus propios intereses desdibujando los límites entre el poder económico y la política. Este hecho, en el caso particular de Ecuador, se pone en juego de cara a las elecciones presidenciales y legislativas de febrero de 2017. En las mismas, se le suma a la imposibilidad de reelección del actual presidente Rafael Correa, el triunfo de la Alcaldía de Quito en manos de Mauricio Rodas en 2014, y la coyuntura de una vigente crisis económica que, como propio de las crisis, siempre generan escenarios políticos inesperados. El futuro político de Ecuador no solo es importante en términos de una confrontación política interna, sino que además pone en juego los esquemas de integración Latinoamericana. Resulta necesario estudiar los grupos económicos de poder poniendo, no únicamente foco en la dimensión política, sino, en las configuraciones de las identidades políticas y en los actores sociales que encarnan las representaciones ligadas a las nuevas derechas.
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A Ditadura Inconstitucional no Brasil de 2016 (#1405)
Martinez Vinício 11 - UFSCar.
Abstract:
O objetivo geral do texto é conceituar o termo Ditadura Inconstitucional, a realidade nacional firmada a partir de 2016. Entenda-se, neste momento, por Ditadura Inconstitucional, uma fase pós-moderna de exercício do poder institucional inerente ao clássico Estado de Exceção. Todavia, trata-se de uma forma-Estado muito mais ideológica e legalista do que outrora, quando se baseava o poder de intimidação/opressão nas estruturas de autoritas. Golpe de Estado convencional, ditadura civil ou militar, despotismo, quartelada, são exemplos tradicionais de exceptio. A decretação do instituto denominado Estado de Emergência (França, Turquia) ou a Lei Antiterror nacional, combinando o passado e o presente, são exemplos bastante atuais do poder ex parte principis. Nossa peculiar ditadura, por sua vez, faz uso de uma verdadeira exegese de exceção – do direito positivado, de seus tribunais e juízes – para solapar a Constituição Federal de 1988. Além, obviamente, de acomodar os reais Grupos Hegemônicos de Poder com a “ruptura institucional” (ou Golpe de Estado), assiste placidamente ao desmonte dos direitos fundamentais sociais e individuais ou corrobora com o fim do Estado Laico. Além dos clássicos fenômenos do bonapartismo, do cesarismo e da convencional ditadura civil e militar, a Ditadura Inconstitucional apresenta-se sui generis: considerando-se que a Constituição Federal de 1988 esteja em vigor, qualquer atentado aos direitos fundamentais individuais e sociais, bem como práticas político-jurídicas antipopulares, antidemocráticas, antirrepublicanas, constituem-se num amplo “conjunto da obra” autocrático, ditatorial e inconstitucional. Simplesmente porque viola frontalmente o Princípio Democrático albergado na CF/88. Por sua vez, é um constructo que também engendra uma perspicaz legalidade de exceção que se volta diretamente contra o Princípio Democrático. Sem que se admita uma “ruptura institucional” (Golpe de Estado), uma verdadeira exegese do ordenamento jurídico é direcionada contra a Constituição Federal de 1988. Muitos exemplos e argumentos podem ressurgir, em momentos diversos do texto, ora como recurso de linguagem, ora a fim de que o conceito seja melhor apreendido a partir do realismo político instaurador.
10. Estudios políticos, Sociojurídicos e Instituciones | Insitucionalidad, valores democrátios y corrupción |
Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Fac. Derecho | 01 |
El artículo 19: inicio de la vida humana en disputa. (#2508)
Mariana Rocío Soto 11 - Universidad de Buenos Aires.
Abstract:
Mediante la presente ponencia, desarrollada en el marco del PII 510 de la Facultad de Derecho de la U.B.A.: "Crítica del concepto de concepción en el nuevo código civil y comercial. Derivaciones, consecuencias y puesta en jaque al legislador desde una aproximación iusfilosófica.", me propongo realizar una problematización del artículo 19 del nuevo Código civil y comercial de la nación. Dicha propuesta implica una mirada crítica sobre los discursos y actores sociales que participaron de su redacción y sanción, y por sobre todo, de los debates que acompañaron este proceso. Luego del trabajo con documentos como los debates parlamentarios, jurisprudencia internacional y artículos científicos que apoyaban las distintas etapas de su redacción entre 2011 y 2015 buscaremos dar cuenta de cruce de una diversidad de marcos conceptuales y epistemológicos que sustentan un texto de tan alta performatividad. Para esto abordaremos conceptualmente la especificidad del discurso legal desde marcos conceptuales críticos que nos permitan abrir el debate sobre el sus efectos concretos sobre los cuerpos y los presupuestos ético-epistemológicos que lo atraviesan. Partiremos de comprender el artículo 19 como una arena de disputa donde distintos discursos buscaron y buscan imponer sus sentidos afines a sus intereses y desde un marco biopolítico de los procesos sociales. Frente a las nuevas y viejas realidades que desafían a América Latina en estos años considero relevante dedicar tiempo y esfuerzo a ahondar en la complejidad de este tipo de procesos donde la polisemia de los textos legales abre un espacio con tan alta potencialidad como lo es la in/definición del inicio de la vida humana y de la persona de derecho.
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Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Fac. Derecho | 01 |
Política de prevenção em Alagoas: problematizações em torno dos fatores institucionais de risco e de gerenciamento das ações policiais (#5800)
Julio Cezar Gaudencio 11 - UFAL.
Abstract:
Atualmente, quando pensamos qualquer iniciativa que se vincule a promoção de políticas de prevenção, deve ser incorporada a reflexão, a adoção de uma forma diferenciada de realizar a gestão administrativa das mesmas. Isso significa que, urge a necessidade de romper com a lógica de atuação fragmentada, incentivada pela própria forma de organização dos estados, divididos por secretarias e seus órgãos vinculados. E onde, cada secretária se responsabiliza, de maneira exclusiva, por cada um dos setores do governo e, por consequência, por dada área da vida social. É preciso então, um esforço suplementar para garantia da integração de ações, evitando assim, o distanciamento entre as secretarias de governo, criando laços orgânicos no âmbito da coordenação de políticas públicas. Nesse sentido, e pensando o contexto do estado de Alagoas e a política de prevenção à violência proposta pelo Governo do Estado, a partir de instrumentos como o decreto nº 45.082, o qual cria o Comitê Gestor da Política de Prevenção à Violência; a criação dos Comitês Locais de Prevenção, bem como a criação do Observatório de Prevenção à Violência; um aspecto de fundamental importância, no que se refere à reflexão em torno da problemática da prevenção no referido estado, diz respeito à necessidade de maior problematização acerca dos fatores institucionais de risco, que podem atuar como promotores ou inibidores da violência. Especificamente, a presente proposta visa discutir a capacidade do estado em promover ou não políticas de prevenção, assim como discutir sua relação direta com as questões relacionadas ao gerenciamento das ações policiais (proativas e reativas).
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Conatos por los derechos humanos: el uso microfísico de la institucionalidad en perspectiva de derechos. (#6487)
Rodrigo Ivan Calderón Astete 11 - Escuela Trabajo Social Universidad Católica de la Santísima Concepción..
Abstract:
Cada época tiene su forma de relación entre ideas, isntituciones y disposiitivos que la constituyen, así como las respuestas sociales a ella. Diríamos que hay un correlato entre su poder, saber, verdad, expresados en la modernidad en Estado, mercado y comunidad. De la misma forma los mecanismos de dominación y orden, los derchos, las garantías se relacionan. El paradigma jurídico social está relacionado epocalmente. El liberal era coherente en su diseño del papel del estado y del derecho civil liberal, el modelo de derechos sociales con el estado social, el modelo desregulado y atomizado en el acceso a bienes con el modelo liberal y global de sociedad. La cuestión es ubicar en cada uno la forma más efectiva de la lucha por los derechos humanos. Si se analizan las diferencias y continuidades entre el modelo liberal y el de defensa de derechos o la propuesta garantista puede observarse como ellos eran una misma ratio y sus diferencias en verdad desplazamientos. Sin embargo el modelo neoliberal de sociedad, economía y estado es en verdad un deslocamiento, un creciente vaciamiento del estado no solo un nuevo uso. Pese a las resistencias, la respuesta social ha tendido al fragmento. La teoría crítica de los DDHH ha intentado comprender esto, que luchas son posibles en cada momento y manera. Precisamente porque la fragmentación es un signo de época hay que comprender cuestiones mínimas respecto del estado actual de lo político, lo jurídico y lo institucional e intentar nuevas estrategias que afirmen los derechos frente a su disolución en las reglas del juego. Si el sentido que gobierna a todo esto es la de una sociedad de proyectos sin una relación profunda a un todo integrado, la pregunta más allá de la lucha social y la judicialización es como actuar en ella, que estrategias permitan enfrentar los poderes y sus porosidades, como permitir la erupción de los micro poderes, como luchar desde el fragmento y no solo desde los metarelatos. De allí la necesidad de repensar los usos de lo posible, como ocupar el estado en sus roles declarados y/o abandonados, como reducir el mercado a su lugar de intercambio y no como fundamento seudo religioso, como reorganizar las comunidades y bajo que lógicas y sentidos. Como rearmar y construir saberes, proyectos para proyectos emancipatorios, con que herramientas, en que niveles, con qué metodologías. El lugar del conatus es esencial. Ocupar intensamente la base de instituciones como la educación y administración es una forma de tensionar la sociedad de proyectos fragmentarios; en ello las metodologías de acción política y técnica pueden aportar complejidad y sustentabilidad.
16:30 - 17:00 Presentación de LIBRO
Sociología de la felicidad. Autenticidad, bienestar y management del yo
Cecilia Arizaga
17:00 - 17:30 Presentación de LIBRO
Reprodução Assistida e relações de gênero na América Latina
Cecilia Straw, Eliane Vargas, Mariana Viera Cherro, Marlene Tamanini, Rosana Machin, Naara Luna, Luciane Moás, Cristiane Seixas, Maria Teresinha Andrade, Sheila Bezerra, Anna Carolina Amorim, Guadalupe Moreno, Sandra P.González Santos
17:30 - 18:00 Presentación de LIBRO
Imagem, Memória e Resistência
Yanet Aguilera; Marina da Costa Campos (organizadoras do livro). Vários autores: Ismail Xavier; Jorge Flores Velasco; Ana Laura Lusnich; Marcela Parada Poblete; Carla Daniela Rabelo Rodrigues; entre outros.
18:00 - 18:30 Presentación de LIBRO
Comunicação e Infância: processos em perspectiva
Alessandra Alcântara e Brenda Guedes (organizadoras do livro). Vários autores: Ana Paula Bragaglia, Andrea Pinheiro Paiva Cavalcante, Carla Daniela Rabelo Rodrigues, Diego Frank Marques Cavalcante, Elisa Reinhardt Piedras, Inês Sílvia Vitorino Sampaio, Maria Clara Sidou Monteiro, Milena Gomes Coutinho Pereira, Pâmela Saunders Uchôa Craveiro, Thiago Menezes de Oliveira, Thinayna Mendonça Máximo.
08:00 - 10:00 Presentación de PONENCIAS
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Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 02 |
Judicialização das demandas políticas: ocupações escolares e respostas institucionais no contexto das conflitualidades contemporâneas (#1840)
Rochele Fellini Fachinetto
1;
Camila Chiapetti 1; Gabriel Guerra Câmara
11 - UFRGS.
Abstract:
Este texto propõe uma análise do processo de mobilização social das ocupações escolares na cidade de Porto Alegre (Brasil) entre os meses de maio a junho de 2016. O trabalho traz uma reflexão sobre algumas respostas institucionais relacionadas à ocupação da Secretaria da Fazenda no Rio Grande do Sul e seus desdobramentos jurídicos. Teoricamente, dialogamos com a perspectiva da sociologia das conflitualidades (TAVARES-DOS-SANTOS, 2009), a qual nos oferece uma interpretação da dinâmica social inserida em um quadro geral de conflitualidades sociais que marca a sociedade brasileira e que produz uma série de interações entre Sociedade e Estado em nosso espaço social heterogêneo. Interações que, como demonstramos, são acompanhadas por respostas institucionais marcadas por lógicas de administração e enquadramento legal dos processos de mobilização social, onde a dimensão jurídica assume relevância no gerenciamento dos fenômenos sociais e políticos contemporâneos. Como compreendida aqui, a reflexão sobre a judicialização da política é pensada sob a óptica em que o Estado é o ente que assume a iniciativa ao traduzir demandas de natureza política, próprias de contextos democráticos, em medidas de controle repressivo mobilizando seu aparato policial e judicial. Entendemos que as ocupações nas escolas têm produzido desdobramentos a partir da conversão de uma demanda política – luta por melhorias na educação, por maior participação dos estudantes na gestão das escolas - em uma questão policial/judicial – possibilitando pensar essa ‘tradução’ como mais uma forma de judicializar conflitos no país. Ao deliberar pela tradução de demandas sociais em uma gramática repressiva, o estado se exime de negociar e de oferecer meios para mediar demandas de uma sociedade democrática, sendo que estas passam a ser atendidas pelo judiciário e não pelo parlamento, contribuindo para a ideia de que a democracia seja pensada apenas como um regime da lei e da ordem, reduzindo-a ao Estado de Direito (TONELLI, 2016). Na sua relação com os mecanismos estatais, as ocupações têm sido pautadas sobretudo por sua dimensão legal – que tende a considerar tais repertórios de ação coletiva como uma infração à lei – e menos pela sua dimensão política e da sua legitimidade enquanto possibilidades da retomada de uma politização da democracia.
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Debates político ideológicos: intelectuales colectivos y política internacional argentina (2008-2015) (#5173)
Olga Bracco 11 - IdIHCS-CONICET (Instituto de Investigaciones en Humanidades y Ciencias Sociales-Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas)-FaHCE-UNLP (Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación-Universidad Nacional de La Plata, La Plata, Buenos A.
Abstract:
La presente propuesta de trabajo pretende centrarse en una de las aristas del análisis del debate intelectual respecto al relato hegemónico que se ha ido (re)estructurando desde los comienzos del kirchnerismo y que se afianza a partir del 2008. Lejos de ser una mera contienda entre intelectuales, la discusión del relato kirchnerista politizó los discursos y puso en juego conflictos constitutivos de la Argentina contemporánea, generando que diversos colectivos de identificación, en tanto intermediarios culturales, tengan influencia en el escenario público. El objetivo de esta ponencia reside en reconstruir de manera inter-discursiva los posicionamientos político-ideológicos que colectivos de intelectuales (Carta Abierta, Grupo Aurora, Club Político Argentino, Plataforma 2012) tomaron en relación a coyunturas determinadas. En esta ocasión elegimos enfatizar en el eje internacional, en el cual incluimos el “conflicto con Uruguay” (Por las papeleras), la “cuestión Malvinas” y la constitución de la UNASUR. Partiendo de que los pronunciamientos públicos de colectivos de intelectuales sirven como campo de observación para el análisis de las matrices ideológico-políticas, los lenguajes, las figuras, los recursos, las formas y los contenidos presentes en los debates, se hace hincapié tanto en los posicionamientos ideológico-políticos concretos que toman respectivamente, como también en las tradiciones ideológico-políticas que los soportan y en los modos en que se presentan tales posicionamientos, esto es, en la fijación de sentido que adquiere cada uno. Nuestra perspectiva teórico-metodológica se inscribe en el Análisis Político del Discurso, el cual sostiene la imposibilidad de que un objeto no se constituya como objeto de discurso. Éste, conformado por los aspectos lingüísticos y extra lingüísticos, posee un carácter material e implica que toda configuración social es una configuración significativa (Laclau, 1993). Por lo tanto el análisis del discurso, integrando esta perspectiva con el andamiaje metodológico que propone Eliseo Verón (1987), nos permite dar cuenta de aspectos fundamentales del conflicto y la disputa por la hegemonía en la Argentina reciente.
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El gobierno del PRO en Argentina o el cementerio de las pasiones políticas (#6503)
Gastón Souroujon 11 - CONICET.
Abstract:
En línea con la tradición liberal y su temor al accionar de las pasiones en el ámbito público, uno de los cambios más importantes que el nuevo gobierno del PRO en Argentina propone es desactivar la lógica política entendida pasión que había caracterizado la administración anterior. El presente escrito tiene como desafío analizar esta transformación en el seno de tres símbolos cargados de elementos emocionales: la jura presidencial, las fiestas patrias y la moneda nacional. La observación de la manera en que el PRO interviene sobre estos tres símbolos con el fin de descomprimir los riesgos que imprimen las pasiones en el espacio político nos permite comprender algunos elementos centrales del nuevo proyecto.
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Corrupción y campañas electorales. Un análisis de los discursos periodísticos en la Argentina de 2015. (#4255)
María Soledad Sánchez 1; Giuliana Fernandez
2; Martín Millonschik
3; Lucía Cavallero
4;
Ana Belén Blanco
5; Florencia Botta
5; María Lucía Castañeda
21 - CONICET-IDAES/UBA. 2 - UBA. 3 - UBA/UNSAM. 4 - IIGG-UBA. 5 - CONICET-IIGG/UBA.
Abstract:
La corrupción como problema público ha sido un tópico recientemente tematizado por la sociología política local, dada la creciente relevancia que cobró en las demandas políticas, las agendas mediáticas, las discusiones expertas, pero también en los modos en los que diversos agentes sociales evalúan y valoran la política. Desde comienzos de los años noventa, en un contexto en el que proliferan saberes expertos, investigaciones periodísticas y el activismo de diferentes organizaciones de la sociedad civil, la corrupción se consolida progresivamente como una forma potente de crítica moral de la política. La presente ponencia es resultado de un trabajo de investigación colectivo que se propone analizar, a través de un relevamiento de noticias de uno de los medios gráficos de mayor tirada nacional, el modo en el que la corrupción deviene uno de los ejes centrales de la campaña presidencial del año 2015. Buscaremos dar cuenta de cómo, en los análisis periodísticos, se construye la problemática de la corrupción como una clave privilegiada para la reflexión en torno a la política, cuáles son los diagnósticos y propedéuticas que se ofrecen al respecto. El análisis contribuirá a delinear de qué modo la corrupción se ha consolidado como un problema público, a la vez que trazar distinciones entre la actual coyuntura y otros períodos socio-políticos. Como horizonte, el trabajo tiene por propósito reflexionar sobre las actuales modalidades de la construcción de los públicos políticos y su incidencia en las formas de legitimación de las acciones políticas y de la gobernabilidad democrática.
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Élites parlamentarias en el Congreso Local. Aguascalientes Legislatura Local LXII y LXIII (#2926)
Brisa Campos 1; Juan Pablo Carranza Salas
11 - UAA.
Abstract:
Élites parlamentarias en el Congreso Local. Aguascalientes Legislatura Local LXII y LXIII Hoy en día América Latina juega un papel importante al hablar de democracia puesto que investigaciones académicas versan en identificar sus características y su rendimiento, en examinar el funcionamiento y en evaluar su calidad atendiendo a algunos patrones o estándares; uno de ellos será el de la representación de la mujer y su inclusión en la política. Mismos que se ven reflejados a través de los estudios de los congresos o parlamentos atendiendo a los legisladores como principales agentes y actores de la democracia en el estudio de las élites legislativas. Si bien se sabe actualmente de su incorporación en los parlamentos es necesario conocer ¿quiénes son?, ¿Qué perfil profesional tienen? Así como ¿Cuál es su trayectoria política?, identificar si estas mujeres siguen siendo las recién llegadas de la política. El presente trabajo tiene como finalidad responder ¿Cuál es el perfil profesional y su trayectoria política que presentan las mujeres en el Congreso Local en comparación con los hombres? A partir del estudio de caso de Aguascalientes entidad federativa de México. Se realizará a partir del estudio de élites parlamentarias, el análisis de los perfiles profesionales y trayectoria política de los diputados que conforman la LXII y LXIII Legislaturas. Palabras clave: Congreso local, élite parlamentaria, profesionalización y trayectorias políticas.
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Estrategias de acción electoral de los empresarios de León, Guanajuato, México (#4350)
Jonathan Montero Oropeza 11 - Universidad de Guadalajara.
Abstract:
Los empresarios en México, al concluir la revolución mexicana y hasta la década de los setenta, solían distanciarse de la competencia electoral. Hacia inicios de la década de los ochenta, algunos empresariados regionales extendieron su margen de influencia más allá de los aspectos productivos y sus órganos corporativos, mediante una mayor participación en el ámbito electoral, a través de su incursión en candidaturas a alcaldías y gubernaturas. En León, surgió una nueva forma de liderazgo empresarial ligada al contexto nacional, en que algunos bloques empresariales norteños (Monterrey, Tijuana, Sinaloa) comenzaron a participar en contiendas electorales. Asimismo, la participación del empresariado leonés guarda relación con la crisis económica que sufrió México hacia mediados de los ochenta, lo cual derivó en la disminución de la tasa de ganancia o en el cierre de muchas empresas de calzado, el sector productivo más tradicional de León. La estrategia electoral comenzó a ser un mecanismo para que el empresariado leonés tuviera mayor influencia en las decisiones del Ayuntamiento, situación que le permitió incrementar su capital social, económico y político. Paulatinamente los empresarios leoneses comenzaron a tener una mayor presencia en la alcaldía de León, a través del partido de derecha Acción Nacional (PAN), con lo cual lograron permear en los aparatos de representación del régimen político y consolidar su hegemonía como grupo. La presencia del empresariado en la presidencia municipal por el PAN se extendió de forma ininterrumpida desde 1988 hasta 2012, a lo largo de ocho procesos electorales consecutivos. La cúpula empresarial leonesa se fortaleció hasta tal punto, que tres empresarios afiliados al PAN de León alcanzaron la gubernatura del estado de Guanajuato: Carlos Medina, Vicente Fox y Manuel Oliva. De hecho, Fox encabezó la presidencia de México en el periodo 2000-2006, siendo el primer mandatario en ser de un partido distinto al Revolucionario Institucional (PRI) desde 1934, con lo cual varios empresarios formados en León destacaron en el plano político nacional. La pertinencia del tema planteado, radica en explorar las estrategias de la cúpula empresarial en el ámbito electoral. Como principal respaldo teórico se considera la propuesta de capital social de Bourdieu, porque los actores sociales (en este caso los empresarios) ejercen poder y perfilan estrategias no solamente por su desempeño formal o su capital económico, sino también por sus alianzas, relaciones, contactos e intercambios que realizan. La metodología que sirvió de base a esta investigación, tuvo su primera etapa en la realización de trabajo hemerográfico en el Archivo Histórico de León, para identificar qué empresarios se involucraron en el PAN. Posteriormente, se realizó una serie de entrevistas semiestructuradas a funcionarios públicos y políticos leoneses para comprender el papel del empresariado en el diseño y puesta en marcha de estrategias electorales.
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El compadrazgo, como forma eficaz, integradora y de cohesión en el Partido Revolucionario Institucional (PRI) en San Luis Potosí. (#5550)
Hugo Armando Galindo 11 - Nájera.
Abstract:
La institución del compadrazgo, ha estado presente a lo largo de la historia política en México; la forma en que se origina es mediante la cultura que crea hábitos, costumbres, valores, normas tradiciones, modos de pensar, de actuar, de comunicarse, crea un lenguaje, códigos y símbolos que únicamente este grupo u organización están conscientes e inconscientes de ello y los transmiten y reproducen de una generación a otra sin que exista la posibilidad de romper este ciclo. Este mecanismo se convierte en uno de los medios más eficaces para que las élites de poder y las élites dirigentes en México trasmitan el poder de manera continua e ininterrumpidamente. De acuerdo a lo anterior, la presente investigación propone analizar al Partido Revolucionario Institucional (PRI), de San Luis Potosí, a partir de la temática del compadrazgo, esta perspectiva nos proporcionará información relevante de cómo este partido político ha institucionalizado plenamente el compadrazgo desde la fundación el partido político en esta entidad, hasta la actualidad. Esto con el fin de analizar e interpretar los mecanismos, comportamientos, actitudes, hábitos, ideologías, códigos, formas de organización, redes sociales, parentescos, familias simbólicas y todos aquellos repertorios culturales que se desarrollan en este partido político. Bajo este planteamiento, se conocerá la forma de cómo se ha organizado y ha mantenido el poder político por más de ochenta años este partido político; el tipo de identidades que coexisten, las formas implícitas y explicitas que se llevan a cabo. Con este análisis se conocerá y comprenderá la permanencia y conservación del poder político por parte de las élites de poder y las élites dirigentes del Partido Revolucionario Institucional de San Luis Potosí.
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¿Quiénes vamos ganando? Acercamiento a las prácticas políticas en las elecciones del 2014 en Aguadas, Caldas (Colombia) (#7234)
David Osorio García 11 - Universidad de Caldas.
Abstract:
Esta ponencia trata sobre la comprensión de las prácticas políticas que se producen en la relación entre políticos y electores en Aguadas, Caldas (Colombia) durante las elecciones del 2014, investigación realizada en el contexto de mi tesis de maestría. La metodología usada fue el diseño mixto denominado por Creswell (2014) como Embedded mixed methods, con un enfoque etnográfico predominante y un método cuantitativo descriptivo, articulado en el análisis. Para el último caso, se usaron datos electorales a nivel nacional, regional y local entre el 2002 y 2014. La recolección de información cualitativa se hizo durante dos periodos de trabajo de campo en el municipio, dejando registro a través del diario de campo y algunas entrevistas abiertas. Bajo el marco heurístico de Pierre Bourdieu, se abordan tres unidades de análisis: el fenómeno electoral, las lógicas prácticas y las estrategias partidarias. Como resultado de la investigación se plantea que entre el 2002 y el 2014 Aguadas ha tenido una preferencia electoral, a nivel regional y nacional, por candidatos que representan la política de Seguridad Democrática (Política conservadora). En ese contexto se inserta las relaciones entre los candidatos y electores que se estructuran de forma indirecta, por lo que el reconocimiento o notoriedad de los políticos locales cobra vital importancia. De esta manera, se configuran dos tipos de estrategias electorales en las que se insertan las prácticas políticas: las personalizadas y las genéricas. Se concluye que la conjunción de las condiciones electorales y las disposiciones políticas articulan la visualización de un por-venir labrado tanto por la experiencia como por el cálculo que permite acoger una estrategia electoral coherente al contexto local. Con todo, se hace un acercamiento a las prácticas políticas que ponen en funcionamiento la democracia en este municipio. GT-10: Estudios Políticos, Sociojurídicos e institucionales. Línea temática: Acción política, partidos políticos y el espacio electoral
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Perfil del poder ejecutivo alagoano entre 1994 y 2014 (#8995)
Luciana Santana 1; Arthur Stuart
11 - Universidade Federal de Alagoas.
Abstract:
Las reformas de estado en Brasil fueron implementadas en el ámbito de las unidades subnacionales en los años 2000 y, por un pacto de géstion, buscaban garantizar una mayor transparencia, mejor control del gasto público y más eficiencia de las administraciones públicas en los diferentes gobiernos. Este trabajo contribuirá con las investigaciones sobre el poder ejecutivo, especialmente en las unidades subnacionales, a partir de un estudio descriptivo sobre el perfil de los gobiernos alagoanos, el tamaño de las secretarías, perfil de los secretários y directores del primer escalón de los gobiernos. Con este propósito cumplido será posible entender mejor el estado y por lo tanto estructurar mejores hipótesis para ensayarlas sobre el impacto de el tamaño y perfil de gobiernos sobre gestíon pública en el estado, principalmente después de las reformas administrativas desde 2007.
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Candidatos independientes ¿fin de partidos políticos o un fenómeno efímero? (#6223)
Marta Ochman 11 - Escuela de Gobierno, Tecnológico de Monterrey.
Abstract:
La ponencia constituye un aporte al debate sobre la viabilidad de candidaturas independientes como alternativa a partidos políticos. Se recupera la visión y percepciones de varios actores de los distintos procesos electorales, quienes participaron como independientes (Pedro Kumamoto, Jalisco 2015) o apoyaron a candidatos independientes (Fernando Elizondo, Nuevo León 2015), para reconstruir su discurso sobre el futuro de las candidaturas independientes y el de los partidos políticos. La conclusión es que -incluso los candidatos independientes- ven la figura como un recurso excepcional, con potencial para democratizar la oferta electoral y la representación de los intereses de los ciudadanos, pero sin capacidad de sustituir el papel tradicional de los partidos políticos.
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A Política de Armas e a ideologia liberal-conservadora no congresso brasileiro (#7644)
Marcelo Simoes serran de Pinho 1; Maria de fatima Goulart Capela
1; Luana Silvestre Pereira dos Santos
11 - Universidade Federal de Santa Catarina.
Abstract:
O longo processo histórico de responsabilização do Estado pelo provimento dos serviços públicos de segurança foi acompanhando por mudanças no desenho institucional para a prevenção do crime via policiamento ostensivo, investigação, julgamento e punição, por vezes, concentrada nos mecanismos de aprisionamento. Nas sociedades contemporâneas, formou-se o consenso acerca do papel do Estado na manutenção da ordem pública a partir do desenvolvimento do sistema de justiça criminal. Além do fenômeno da criminalidade, o processo democrático também não foi capaz de diminuir os casos de graves violações aos Direitos humanos cometidas durante o Regime militar, fora e dentro do sistema prisional, como apontam os relatórios da Anistia Internacional, Pastoral Carcerária e Americas Watch (Rolim, 2006). No rol das múltiplas violências praticadas pelos agentes do Estado, encontram-se o uso abusivo da força, os linchamentos, as torturas e a ação de grupos de execução sumária. Se a ação integrada encontra obstáculos no desenho institucional, as políticas públicas de manutenção da ordem não gozam necessariamente de um alto grau de racionalidade em seu planejamento e execução. Se a racionalidade das políticas é uma expectativa social e acadêmica, os políticos podem não conceber seu papel sob esta perspectiva, valorizando ações de manutenção do poder e do status quo, a partir da formulação de políticas com baixo custo político. O caráter não-sistêmico, e não racional, do histórico institucional das políticas de segurança pública não elimina a possibilidade de se encarar a sua gestão como exercício de governança. Dois eixos paradigmáticos dominaram o debate sobre as políticas de segurança pública no Brasil. De um lado, a abordagem que privilegia o confronto, imposta pelo viés militarista e autoritário, referida como lógica penal-repressiva; de outro, a abordagem da prevenção e da valorização de políticas não centradas na repressão, mas em políticas sociais e de promoção dos direitos humanos e dos requisitos mínimos para o exercício de uma cidadania plena, referida como lógica social-humanista. As duas lógicas constituíram-se como campos epistêmicos que remetem a modelos de gestão diferenciados, com suas estruturas e práticas institucionais específicas. Os projetos de políticas de segurança pública trazem a marca da luta entre os dois campos que acaba por se refletir no modus operandi da ação policial. O presente trabalho tem por objetivo apresentar os resultados da análise as relações entre duas bancadas do Legislativo Federal, a saber, as bancadas evangélica (Bíblia) e da “Bala”, esta última composta majoritariamente por deputados financiados pela industria de armas e simpatizantes (ex-integrantes das forças policiais). Neste sentido, a análise recairá sobre as proposições, o perfil dos parlamentares responsáveis pela proposição e os discursos parlamentares dos dois grupos, mapeando o esforço de atuação articulada na aprovação de projetos de interesse das duas bancadas e construindo a legitimidade do discurso no âmbito dos dois campos de atuação.
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Perfil social e experiência política como variáveis explicativas da participação de senadores e senadoras nas comissões permanentes no Senado brasileiro (#8033)
Paulo Magalhães Araújo 11 - UFES.
Abstract:
O trabalho é resultado parcial de pesquisa financiada pelo CNPq e pela Fapes, e propõe estudar os efeitos da racionalização da atividade parlamentar sobre a composição das comissões legislativas no Senado brasileiro, de 1989 a 2010. Nos legislativos modernos, o sistema de comissões reflete a complexificação, a profissionalização e a especialização parlamentar. Nesse contexto, as comissões respondem à demanda por informação especializada para subsidiar as decisões parlamentares nas diversas jurisdições relativas à produção de leis. Essa função, em princípio técnica, tem óbvias implicações políticas, pois define não só o campo de atuação dos parlamentares mas também o poder político e a estrutura dos conflitos daí decorrentes – conflitos estes constitutivos da representação política e com grande impacto sobre a qualidade da democracia. Enfim, sendo a profissionalização política dos parlamentares uma questão relevante do debate sobre democracia contemporânea, propõe-se, com base em dados empíricos, avaliar, em bases teóricas e com instrumentos estatísticos, os efeitos do perfil político e sócio-ocupacional dos senadores e das senadoras sobre sua triagem pelo sistema de comissões do Senado Federal no período 1989-2010. Espera-se essa triagem pelo sistema de comissões seja afetada (em grau estatisticamente relevante) por sua área de formação educacional e profissional dos senadores e por sua experiência prévia em cargos políticos eletivos e não eletivos.
10:30 - 12:30 Presentación de PONENCIAS
10. Estudios políticos, Sociojurídicos e Instituciones | Ideologías políticas, procesos electorales, sistemas de partidos y parlamentarios |
Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 02 |
Gobernar por dispositivos. Política y acción colectiva en el marco de una catástrofe. (#9017)
Carolina Schillagi 11 - Universidad Nacional de General Sarmiento.
Abstract:
En agosto de 2013, una de las ciudades más grandes de la Argentina se vio sacudida por la ocurrencia de una explosión ocasionada durante las maniobras de reparación de una fuga de gas. El siniestro, catalogado como la peor tragedia de la historia de la ciudad de Rosario, dejó 22 personas muertas y cientos de heridos y damnificados. El hecho colocó en el centro del debate público dos tipos de responsabilidades: la responsabilidad causal imputada a la empresa privada prestadora del servicio en la provincia de Santa Fe y la responsabilidad política atribuida a las autoridades públicas. Con el correr de los días se fueron conformando agrupaciones de familiares de las víctimas fatales que llevan adelante acciones públicas de distinta naturaleza y algunos de ellos se presentaron como querellantes en la justicia, tanto penal como civil. Por su parte, las autoridades desplegaron un conjunto de acciones en la emergencia y en etapas posteriores, donde se pusieron en marcha protocolos de atención psíquica, leyes y decretos de compensación y reparación económica, créditos para nuevas viviendas y comercios, entre otros. El propósito de la ponencia es exponer qué tipo de relación se establece entre determinados agrupamientos (en este caso colectivos de familiares de víctimas) y el Estado en sus diferentes niveles. Nos interesa especialmente centrarnos en la noción de dispositivo y analizar cuáles son los límites y las posibilidades que estas secuencias preconcebidas en el ámbito estatal pueden ofrecer a la experiencia de individuos y asociaciones. Asimismo, queremos explorar en qué medida el conjunto de dispositivos que ponen en marcha las autoridades ante fenómenos clasificados como catástrofes, constituyen formas de gobierno novedosas o renovadas en las democracias contemporáneas, sobre todo en torno a la figura de las víctimas. Para lograr estos objeitvos, nos basamos en entrevistas en profundidad a actores claves, materiales de prensa, documentos oficiales y observación de reuniones en sede judicial y en agrupaciones de víctimas. El trabajo retoma algunas dimensiones de una investigación más amplia actualmente en curso en el marco de un proyecto financiado por la Agencia Nacional de Promocion Científica y Tecnológica de la Argentina.
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La formación discursiva del Management en la literatura europea de la segunda mitad del siglo XIX (#9095)
Sandra Farías 11 - Facultad de Ciencias Económicas UNER.
Abstract:
El trabajo analiza la presencia de los elementos del mundo industrial y más concretamente del management en la literatura europea de la mitad del siglo XIX. En esta primera etapa de investigación se realiza un recorrido que pone en paralelo la realidad histórica de los acontecimientos que moldearon la evolución de los roles empresariales en este período con su reflejo en la literatura de la época, a partir del cual surge una línea de análisis de la formación discursiva de algunos de los términos aún hoy utilizados en el campo disciplinar del management. Si bien la figura del burgués es en general la más analizada por ser el arquetipo industrial y la figura emblemática, entendemos como importante y significativo analizar aquellas expresiones y conceptos propios de la figura del management. Según la definición de Peter F. Drucker – “Management es un órgano multipropósito que maneja un negocio y maneja gerentes y maneja trabajadores y trabajo”. Es sumamente importante reconocer marcas socio históricas que den cuenta del proceso que permitió el surgimiento de una nueva subjetividad y la afirmación de nuevos términos que le dieron entidad a través del relato literario, entre otros procesos. El trabajo presentado se inscribe dentro del estudio descriptivo de textos y un posterior análisis terminológico. Un análisis preliminar permitió relevar una serie de textos literarios escritos y publicados en Francia e Inglaterra durante la segunda mitad del siglo XIX. La selección del corpus de textos literarios se realizó teniendo en cuenta una línea temporal creada para la investigación y los términos del management cuyo origen se quiere explorar. La elección final de las obras a ser analizadas tuvo que ver con los espacios editoriales de publicación de las mismas y su relación con el mundo industrial. Entre los resultados más significativos de este trabajo, podemos destacar que, si bien el management hoy cuenta con un lenguaje que le es propio y específico de su campo disciplinar, el origen de buena parte de ese lenguaje se nutre de vocablos en inglés y en francés. La adopción de estos términos y su uso habitual en su idioma original tiene que ver con el surgimiento de una nueva clase de relaciones sociales y laborales que demandó la creación de palabras específicas para dar cuenta de nuevos hechos y nuevos vínculos. La literatura de la época refleja estos procesos sociolingüísticos.
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Comportamento eleitoral nas eleições suplementares para prefeito no Brasil (2013-2015) (#0920)
Alvaro Barreto
1;
Bruno Souza Garcia 11 - Universidade Federal de Pelotas.
Abstract:
O artigo aborda as 113 eleições suplementares para prefeito, ocorridas no Brasil, no período 2013-2015, com a intenção de analisar o comportamento dos eleitores que foram novamente chamados às urnas em função da anulação da disputa ordinária. Compara os índices de abstenção, de votos nominais, inválidos, em branco e nulo com os da disputa anulada para verificar se a disposição do eleitorado se manteve ou se alterou, assim como apreciar de que modo se deram as eventuais mudanças. Utiliza como fontes principais: o site do TSE e o do portal G1, para obter as informações sobre resultados dos pleitos e alistamento de eleitores.
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O financiamento das campanhas eleitorais para deputado federal no Rio Grande do Norte: uma análise da oligarquia alves e da trajetória política de Henrique Eduardo Alves (2002 a 2013) (#2360)
Larissa Nunes Paiva 11 - UFRN.
Abstract:
A pesquisa tem por objetivo analisar as relações entre o financiamento privado de campanhas eleitorais e a atuação legislativa e trajetória política do Deputado Federal Henrique Eduardo Alves (PMDB), eleito por 11 mandatos consecutivos para representar os eleitores do Estado do Rio Grande do Norte, sendo recordista de mandatos na Câmara, na última eleição, em 2010, conseguiu ser eleito ao receber mais de 200 mil votos. Henrique Alves chegou à Câmara aos 22 anos de idade e durante 44 anos esteve legalmente atuando como Deputado, sendo lançado politicamente pelo seu pai Aluísio Alves, que foi governador do Estado do Rio Grande do Norte e Ministro, herdou assim o nome e a influência política. O objetivo é o de apresentar através da revisão teórica de conceitos de autores da ciência política, bem como através da pesquisa dos projetos de leis, pronunciamentos e votos, como candidato representou os interesses da oligarquia dos Alves, uma das famílias mais tradicionais na política do Estado. Busca-se compreender e expor como essas oligarquias conseguem se eleger e se manter no poder. Para isso, será necessário analisar como os partidos e os políticos que representam as famílias tradicionais conseguem controlar o processo de representação política e como o poder econômico determina as regras de financiamento privado de campanhas, para ao final descrever como esse processo eleitoral contribui decisivamente para a escolha dos cargos majoritários, especialmente, para o de Deputado Federal. Com o auxílio da revisão teórica a partir dos seguintes autores: Bruno Wilhelm Speck, Wagner Mancuso, André Marenco, Leonardo Avritzer, Maria D’alva Kinzo, Homero Costa, Scott Mainwaring, Bernard Manin, David Samuels, será possível relacionar os conceitos próprios da ciência política com as reflexões obtidas através da coleta de dados disponibilizados pela Justiça Eleitoral, entre outros meios confiáveis que registrem a prestação de contas das campanhas para Deputado Federal (Eleições de 2002, 2006 e 2010), analisando especialmente a eleição de Henrique Alves nessas legislaturas. Com o cruzamento dos dados e a sistematização de tabelas e gráficos, será possível apresentar a relação direta poder econômico e poder político, ou seja, entre dinheiro e eleições, pois quanto maior o número de recursos investidos no financiamento de campanhas eleitorais, maior também será a probabilidade de vitória nas urnas, assim tem sido o resultado do pleito eleitoral no país. Palavras-chave: Partidos Políticos. Deputado Federal. Oligarquias no Rio Grande do Norte Financiamento privado de campanhas eleitorais.
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Comportamento eleitoral do PSDB nas eleições presidenciais brasileiras (2002 a 2014) (#3195)
Daiane Deponti Bolzan 1; Marco Túlio Aniceto França
11 - PUCRS.
Abstract:
As últimas seis eleições presidenciais brasileiras foram marcadas pela polarização na disputa entre o Partido dos Trabalhadores (PT) e o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB). Enquanto PSDB venceu as eleições de 1994 e 1998 e o PT, foi vencedor nos pleitos de 2002, 2006, 2010 e 2014. Um argumento que tem sido bastante utilizado na análise das votações presidenciais foi a mudança no padrão eleitoral do PT entre as eleições de 2002 e 2006 com a ampliação da votação do PT nos “grotões” do país e a manutenção nas eleições seguintes de altos percentuais nas regiões menos desenvolvidas do país. Com base nisso, este artigo se propõe a analisar a votação obtida pelo principal partido de oposição, PSDB, nos municípios brasileiros relacionando-a aos dados de perfil do eleitorado brasileiro nas eleições de 2002 a 2014 e buscando identificar modificação nos padrões de votação entre as eleições e também as diferenças nas votações obtidas entre o primeiro e o segundo turno. Para isso utilizar-se-á dados de cross section empilhados do percentual de votação obtido pelo partido nas últimas quatro eleições para as cinco regiões brasileiras na perspectiva de analisar as características do eleitorado (escolaridade, percentual de jovens, mulheres e pessoas acima de 60 anos), assim como Ademais, por intermédio de distribuições não paramétricas de kernel, analisar-se-á possíveis mudanças na votação entre as eleições, uma vez que podem haver mudanças importantes no padrão de votos do PSDB com ampliação de votos em determinadas regiões e redução em outras. Desta forma, pode-se ter uma visão mais abrangente do comportamento político-eleitoral brasileiro e sua evolução.
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As Políticas Agrárias do Partido dos Trabalhadores: Avanços e Desafios de 2003-2006. (#7072)
Jady Brasil 1;
Vinicius Morais
11 - Universidade Federal de Uberlândia.
Abstract:
A concentração fundiária é uma questão histórica no Brasil. As capitanias hereditárias, primeiras formas de distribuição de terra no país, se originaram a partir da política de incentivo à colonização em 1536. Trazia várias preocupações, dentre elas, a disputa pela afirmação do reino português frente a outros Estados europeus que reivindicavam o direito de domínio sobre a região. Desde então não houve grandes mudanças até meados dos anos 1850 com a Lei de Terras, a qual acabou por acirrar o conflito entre latifundiários e excluir as camadas populares da regulamentação de terras. Na segunda metade do século XX, surgem as Ligas Camponesas, que podem ser consideradas o embrião dos atuais movimentos sociais de luta pela terra. Assim como ocorreu em toda a América Latina, o Brasil também foi palco de uma ditadura militar que perdurou 21 anos com rígidas represálias aos movimentos populares, ditos subversivos. No final dos anos 1980, as ações do período militar levaram o país à instabilidade econômica, déficit fiscal e uma inflação de 40% ao ano, combinação explosiva, resultando em descontentamento e reações populares, em especial dos trabalhadores do ABC paulista. Insatisfeitos promoveram greves nas quais reivindicavam aumento real de salários e direito à greve. Neste contexto, concomitantes à redemocratização surgem o Partido dos Trabalhadores (PT) e Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), erguendo as bandeiras contra as desigualdades sociais. Embora o PT tivesse suas bases sociais, sobretudo entre setores urbanos, e o MST aglutinava-se em setores rurais, a sua principal demanda, a reforma agrária, foi incorporada ao programa do PT, concretizando-se assim uma aliança que embora perdure até os dias atuais, revela importantes contradições. O presente artigo tem como tema a política agrária do Partido dos Trabalhadores durante o primeiro mandato de Lula da Silva (2003-2006). Entende-se que neste período afloram problemas e contradições vinculados à questão agrária. A trajetória do PT, até alcançar a presidência, foi marcada por propostas reformistas e revolucionárias, as quais, com o tempo, foram perdendo sua força e pureza ideológica. No governo federal, o PT passa a implementar políticas macroeconômicas desenvolvimentistas mas que não romperam totalmente com o projeto idealizado pelo antecessor, o presidente Fernando Henrique Cardoso. Frente a este redirecionamento de propostas o PT reconhece a necessidade de se integrar ao jogo político institucional. Tendo que governar por meio de alianças e coalizões, o partido renunciou parte de suas propostas originais, como a reforma agrária idealizada na campanha de 1989. Ademais como a política macroeconômica teve como um dos seus principais eixos o incremento da produção e exportação agrícola, o setor do agronegócio expande seu poder não apenas econômico, mas se reorganiza politicamente.
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Juizes com poder de veto no Brasil: o supremo tribunal federal e o julgamento dos inquéritos criminais de parlamentares e membros do poder executivo federais no Brasil (2004 – 2015) (#2650)
Francisco José Dos Santos Rente Neto Francisco Neto 1; Celso Antônio Coelho Vaz Celso Vaz
1; Rodrigo Abenassif Ferreira Maia Rodrigo Abenassiff
11 - Universidade Federal do Pará.
Abstract:
O presente trabalho tem como objetivo contribuir com a discussão sobre o ativismo político da Suprema Corte Brasileira, o Supremo Tribunal Federal (STF), a partir da análise sobre como a instituição vem julgando os inquéritos criminais instaurados, no período de 2004 - 2015, pelo Ministério Público Federal (MPF) contra políticos com mandato, tanto do poder executivo (presidentes e ministros), quanto do poder legislativo, os quais são julgados em regime de prerrogativa de foro. Especificamente, essa dinâmica será analisada, à luz da teoria dos Veto Players de Tsebelis, a partir da postura dos Ministros indicados pelo Presidente da República na condução dos processos criminais dos atores políticos investigados, onde analisamos as conexões e influências políticas que essas indicações tem na tomada de decisão dos Ministros. Em outras palavras, examinamos a seleção dos Ministros do STF enquanto escolha estratégica e maximizadora da influência política do Presidente nas tomadas de decisão do Supremo, refletindo-se no julgamento dos inquéritos criminais de partidários dos presidentes, onde os Ministros indicados agem com poder de obstrução nas suas decisões a favor do presidente e dos partidários coligados a este. Em termos gerais, relacionando com a perspectiva teórica apontada, buscaremos apontar a influência dos ciclos da política nos processos de tomada de decisão do Poder judiciário no Brasil, com base em variáveis políticas e não jurídicas.
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La responsabilidad política en el Brasil de hoy. Reflexiones a la luz de la persecución de jueces y fiscales por supuesto “abuso de autoridad” (#0447)
Raul Enrique Rojo 11 - Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Abstract:
La exigencia de responsabilidad es una función específica objetiva de cualquier sistema político. La responsabilidad política tiene que ver con la legitimidad del sistema político y con su capacidad para ser aceptado e interiorizado como válido por las conciencias de los gobernados por él. La responsabilidad política se suscita a partir de hechos, y el conocimiento de estos hechos es el propio de las sedes o instancias en las que debe dirimirse la imputación de responsabilidad. Con una única salvedad: la judicial. La responsabilidad política es enteramente distinta de la responsabilidad criminal. Se trata de responsabilidades compatibles y eventualmente agregables, sin que por ello pierdan su respectiva identidad. Pero como el primer objetivo de quien incurre en responsabilidad política es eludirla, el mecanismo clásico de elusión de los políticos es tratar de convertirla en una consecuencia de la responsabilidad penal, lo que en principio aplaza la exigencia de la primera y además le niega autonomía. Quienes así argumentan olvidan que, con arreglo al principio de la división de poderes, el Poder Judicial es la única instancia del sistema estatal donde no debería dirimirse la responsabilidad política, así como fuera del Poder Judicial no puede dirimirse una responsabilidad criminal. Si las instancias adecuadas para establecer la responsabilidad política no actúan, se produce una erosión de esas mismas instancias y del principio de legitimación de las instituciones: el principio democrático en el caso de su débil encarnación en los sistemas representativos. Cuando se pospone la dilucidación de la responsabilidad política al resultado de un proceso penal (sin que el Poder Judicial nada pueda hacer para evitarlo), cuando la exigencia de responsabilidad criminal y su agente, el Poder Judicial (que tiene sus propios ritmos y sistemas probatorios y de garantías) se utilizan como escudo elusivo de la responsabilidad política, se los arrastra entonces al centro de un escenario y a un debate ajenos, de carácter político. Pero esta escenificación política del Poder Judicial puede tener consecuencias desastrosas si se adopta un punto de vista institucional. Los magistrados, los fiscales y sus actuaciones pasan a tener peso político, por obra de la lógica política (y con independencia de su talante, de sus capacidades profesionales y por supuesto de su voluntad). Las decisiones procesales (inclusive las más técnicas) se convierten así en hechos políticamente relevantes y sus autores se transforman en el blanco de ataques partidistas que pretenden descalificar los actos jurisdiccionales como supuestos “abusos de autoridad” que harían (ahora sí) penalmente responsables… ¡a los magistrados judiciales y miembros del Ministerio Público que los adoptaron! Olvidando que fue el propio obrar de los agentes políticos el que obligó a intervenir de esta suerte a jueces y fiscales.
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A responsabilidade do estado pelo cometimento do ato infracional no Brasil (#3909)
Elisa Schultz 1; Paulo Pinheiro
11 - FATEB.
Abstract:
A RESPONSABILIDADE DO ESTADO PELO COMETIMENTO DO ATO INFRACIONAL Esta pesquisa tem por objetivo analisar as ações presentes/ ausentes do Estado resultantes da corresponsabilidade do Estado em relação aos adolescentes em conflito com a lei no cometimento do ato infracional. Considerou-se o caminho acadêmico iniciado na graduação em direito que culminou na dissertação de mestrado que apontou a Juventude, categoria que incorpora uma parte da adolescência com uma visão negativa dos mesmo apontando a responsabilização em sobrecarga da família e ausência do Estado dentro do Princípio da Corresponsabilidade em relação às crianças e adolescentes, no caso, em relação ao adolescente em conflito com a lei (autores de ato infracional). Trata-se de um contexto que tem fatores econômicos, sociais, culturais, históricos, antropológicos e políticos junto a relações de biopoder e biopolitica como determinantes de um contexto excludente, que acabou desenvolvendo uma sociedade de castas onde impera a desigualdade social, e é das catas ou classes mais pobres que os adolescentes em conflito com a lei geralmente são oriundos; e é na faixa da população que mais sofre com a desigualdade social que geralmente esses adolescentes se encontram. Para tanto traçou-se como procedimento metodológico a pesquisa qualitativa delineada exploratória, através de um estudo de caso, sendo que o caso é o Estado, em âmbito federal, estadual e municipal, no locus da cidade de Ponta Grossa – PR. Para tanto definiu-se como objetivo geral do problema estabelecer uma relação entre o ato infracional cometido por adolescentes em conflito com a Lei e a ausência/presença do Estado junto as relações de poder dinâmicas em nossa sociedade dentro do Princípio da Corresponsabilidade no acesso aos direitos fundamentais deste adolescente. E como objetivos específicos Analisar o Princípio da Corresponsabilidade da Família, da Sociedade e do Estado, focando na atuação do Estado; levantar o aparelhamento do Estado no locus da pesquisa; Identificar e analisar a atual conjuntura brasileira e apontar os elementos históricos, sociais, econômicos, culturais e antropológicos para entender o papel do Estado frente ao problema de pesquisa; e estabelecer uma relação entre a ausência/presença do Estado com o ato infracional cometido por adolescentes. Entender como as relações de biopolitica e biopoder com Foucalt e Aganben se manifestam interferindo na realidade em questão. Como base teórica da presente pesquuisa, utilizou-se de referencial bibliográfico e da pesquisas empíricas já realizadas.
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Las transformaciones en las prácticas de las instituciones de justicia y el rol de los funcionarios no jurídicos. Un estudio de caso a partir de la implementación de la ley de violencia intrafamiliar en Chile. (#0514)
Fabiola Marisol Miranda Pérez11 - Universidad de Grenoble Alpes.
Abstract:
Luego de la implementación de la reforma a la justicia penal en Chile en 2005, se producen una serie de cambios tales como la puesta en marcha del Ministerio Público, y de la Defensoría Penal Pública, sin embargo, no es sólo la arena penal la cual se ve impactada por dichos cambios. De manera paralela, se crea una nueva judicatura: el Tribunal de Familia, y se producen cambios legales como la reforma en 2005 a la ley de violencia intrafamiliar (VIF) adoptada en 1994. El presente estudio caso, basado teóricamente en la sociología política del derecho y de la justicia francesa, tiene por objetivo, indagar sobre las prácticas desarrolladas por los funcionarios en el quehacer cotidiano de su labor administrativa, primero para develar cómo a partir de sus decisiones y poder discrecional se afecta al tratamiento de los casos aportados a la justicia por parte de las víctimas de las violencias de pareja. Y por otra parte, para entender cómo se configura una expertise al interior de la justicia que permite colaborar en las labores jurisdiccionales, por ejemplo, a partir de la creación de la figura del Consejero Técnico en el Tribunal de Familia, y de la contratación masiva de funcionarios del área social en las Fiscalías. Para dicho efecto, se presentarán resultados de un trabajo doctoral en Ciencia Política, en donde se llevaron a cabo un gran número de entrevistas a funcionarios jurídicos y no jurídicos de las institiciones presentadas, y un proceso de observaciones etnográficas al interior de los Tribunales de Familia.
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Reformas políticas neoliberais e a construção legal-institucional da “resolução negociada” de conflito na América Latina (#1030)
Rodrigo Nuñez Viégas 11 - Fundação Instituto de Pesca do Estado do Rio de Janeiro (FIPERJ) / Centro Universitário de Volta Redonda (UNIFOA).
Abstract:
O presente artigo pretende apresentar e discutir o processo mediante o qual alguns países latino-americanos realizaram, a partir do final dos anos 1980, uma expansão de suas legislações, mediante a criação de leis voltadas para disciplinar métodos de tratamento dos conflitos no âmbito extrajudicial, processo esse que denominamos de construção legal-institucional da “resolução negociada” de conflito na América Latina. Nesse rol de métodos, incluímos a “conciliação”, a “mediação” e a “arbitragem”. Busca-se indicar tal processo como sendo concomitante a um conjunto de reformas neoliberais conduzidas pelos governos desses países que, ao abrirem suas economias e aumentarem os fluxos de investimento estrangeiro como resultado de pressões de órgãos multilaterais e agências internacionais, sujeitaram-se às diretrizes e recomendações políticas e econômicas de modernização e racionalização do Estado de tais órgãos e agências. A partir de então, por questões econômicas, por uma série de fatores ligados à inflação de demandas judiciais e pela intenção de estabelecer uma nova forma de tratamento de conflitos, cria-se uma expectativa de que os métodos extrajudiciais venham a trazer "novas formas de pacificação social". Por "novas", não queremos denotar uma ideia de que tais métodos e instrumentos sejam novos no âmbito do Direito ou na história da sociedade. De fato, como afirmam certos estudiosos do Direito, antes mesmo de o Estado conquistar para si o poder de declarar qual o direito no caso concreto e promover a realização de sua prática mediante a jurisdição, métodos como a arbitragem já existiam. O que consideramos como novo é o processo de ressignificação da busca pela "pacificação social" baseado na reconfiguração da função tradicional de Estado-juiz no objetivo de tratar os conflitos (ou mesmo na expectativa do tratamento dos conflitos por entidades e instâncias outras, sem a interferência estatal), que envolve todo um discurso de justificação de tais métodos extrajudiciais no intuito de legitimar a via extrajudicial como a maneira de tornar mais "célere" e "consensual" o tratamento dos conflitos em sociedade. Trata-se de reformas do sistema de justiça que são produto do avanço de um “modelo neoliberal de justiça”, que busca a eficiência da jurisdição estatal, dando ênfase para o julgamento quantitativo de demandas e celeridade processual. Nesse modelo, destaca-se a hegemonia de um conjunto de discursos que conjuga noções de autogestão e transformação individual com modernização da justiça e promoção de uma cultura de paz. Tais reformas envolvem uma busca por uma nova mentalidade nos profissionais do Direito, mais aberta e menos formalista, principalmente nos juízes, serventuários da justiça, advogados, procuradores e promotores, substituindo a postura de árbitro, em um jogo de soma zero, por uma de pacificação, em uma arena de composições e acertos.
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Transformaciones del diseño institucional y demandas indígenas: los casos de Perú (1993), Argentina (1994), Ecuador (2008) y Bolivia (2009). (#2680)
Leticia Gavernet Busqueta 11 - UDELAR.
Abstract:
Se observa que América Latina enfrenta como dinámicas centrales: la persistente desigualdad social como fenómeno estructural, las reiteradas crisis de gobernabilidad, un nivel agudo de conflictividad social y significativos procesos de reformas constitucionales. De esta manera, las transformaciones del orden institucional adquieren una dinámica específica entre las demandas que emergen de las luchas sociales y las respuestas gubernamentales, confiriendo un rol protagónico a la judicialización y ciudadanización de la política. Dentro de la década del ´90, la reforma de la Constitución Política del Perú (1993) se presenta como un caso significativo en su análisis específico y en el nivel de “contrastes” comparativos. Al tratarse de un proceso inscripto bajo un gobierno autoritario con escasa participación social, se generan debates en torno a su validez y vigencia hasta la actualidad. La reforma de la Constitución de la Nación Argentina (1994) se corresponde con las reformas establecidas como respuesta a la crisis económico-política y para la legitimación del período democrático post-dictaduras, lo que implica un diseño de recomposición institucional que, particularmente, reconoce por primera vez el status constitucional de los pueblos indígenas. Dentro de las últimas reformas constitucionales post 2000, la reforma de la Constitución Política de la República del Ecuador (2008) se inscribe dentro de los procesos que transforman transversalmente el texto constitucional, enmarcado en lo que se conoce como “neo-constitucionalismo latinoamericano” y dando lugar a una de las constituciones más extensas y novedosas en diseño institucional; mientras la reforma de la Constitución Política del Estado Plurinacional de Bolivia (2009) configura el caso más trascendente y controversial entre las últimas reformas constitucionales debido al nivel agudo de polarización social en el proceso y la activa participación del sector indígena, dando lugar a una de las Constituciones con mayor refundación institucional y que incorpora nociones sustantivas como las de descolonización, pluralismo, plurinacionalidad y comunitarismo. En base a mi trabajo de tesis doctoral, se sintetizan las transformaciones del diseño institucional y jurídico en las reformas constitucionales de estos cuatro países respecto a: 1) el debate institucional y 2) la cuestión indígena en particular. En relación con la metodología, se trabajan dos planos de análisis interrelacionados: el análisis constitucional mediante el análisis de casos de las constituciones formales de los cuatro países y el análisis de contenido del discurso donde a los textos constitucionales se agregan las particularidades de documentos significativos en el proceso de reforma de cada país (diarios de sesiones, propuestas de las organizaciones indígenas e interpretación del Tribunal Constitucional) y las entrevistas realizadas a informantes claves de los procesos. De esta manera, las reflexiones integran los resultados de mi investigación desde una perspectiva socio-jurídica, en tanto desentrañar las relaciones entre derecho, poder y transformación social.
14:00 - 16:00 Presentación de PONENCIAS
10. Estudios políticos, Sociojurídicos e Instituciones | Insitucionalidad, valores democrátios y corrupción |
Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Fac. Derecho | 02 |
ESTADO, INSTITUIÇÕES E POLÍTICAS PÚBLICAS (#7879)
Dayane Gomes da Silva 1; Lincoln Moraes de Souza
21 - IFPB. 2 - UFRN.
Abstract:
As políticas públicas enquanto área de conhecimento com respaudo acadêmico nasceram nos Estados Unidos focando nos estudos sobre as ações dos governos e ignorando, até certo ponto, as análises já realizadas na Europa, por exemplo, sobre a relação entre o Estado e suas instituições. Mas, nas últimas décadas o campo de estudos das políticas públicas, bem como das insituições que regem sua decisão, elaboração e implementação, vem ganhando destaque. Um dos principais debates sobre políticas públicas tem sido travado por dois campos teóricos: o neomarxismo e o neoinstitucionalismo. Um centraliza o papel desepempenhado pelos interesses de classe para determinação das ações do Estado e outro destaca a importância das instituições para decisão, formulação e implementação das políticas. Cada perspectiva analítica traz sobre as políticas públicas explicações diferenciadas a respeito de como são decididas, formuladas e implementadas, quais seus principais atores e quais fatores primordialmente devem ser levados em conta em sua análise. Marques (1997) destaca que durante os anos 1970 e 1980 houve um esgotamento dos modelos explicativos macro-teóricos, especialmente o funcionalismo e o marxismo. Para discutirmos a relação entre Estado-Instituições-elaboração/implementação de políticas públicas é imprescindível conhecermos as proposições dos neomarxistas e dos neoinstitucinalistas em relação a questão em pauta. As lutas por poder, pelo exercício da influência política, é central para formulação das políticas públicas. Essa luta é mediada o tempo todo pelas instituições, que acabam direcionando as políticas para o privilegiamento de uns grupos em detrimento de outros, muito embora os interesses, as ideias e as próprias condições estruturais também se façam presentes nesse jogo. Esse texto tem por objetivo, então, apontar elementos nesses dois campos argumentativos que nos ofereçam pistas para o entendimento da relação Estado-Instituições- políticas públicas. Para tanto, foram discutidos dois autores centrais para compreensão do neomarxismo: Nico Poulantzas e Claus Offe, centrando-se em seus respectivos textos “O Estado e a Economia hoje” e “Dominação de classe e sistema político: sobre a seletividade das instituições políticas”. Em relação ao neoinstitucionalismo, optou-se por realizar um apresentação geral da temática, aprofundando-a a partir de uma de suas autoras pioneiras, Theda Skocpol, especialmente seu texto “El Estado regresa al primer plano: estrategias de ana?lisis en la investigacio?n social.” Dessa forma conta com quatro seções. A primeira delas é esta própria parte introdutória; a segunda uma análise dos preceitos neomarxistas; a terceira dedica-se ao neoinstitucionalismo; e, por fim, uma quarta e última parte dedicada a tecitura de considerações finais. Palavras-chave: políticas públicas; instituições; neoinsitucionalismo; neomarxismo.
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¿”Malas prácticas” o “aceitar la máquina”? Las instituciones informales en tiempos de cambios políticos y su impacto en la democracia chilena (#9032)
Emmanuelle Barozet 1;
Vicente Espinoza
2; Kirsten Sehnbruch
3; Peter Siavelis
41 - Universidad de Chile. 2 - Universidad de Santiago. 3 - Universidad Diego Portales. 4 - Wake Forrest University.
Abstract:
En esta ponencia, presentaremos los primeros resultados de un proyecto cuyo objetivo consiste en estudiar el funcionamiento y adaptación en un tiempo corto de un conjunto de instituciones políticas informales chilenas, en el marco del actual ciclo de reformas políticas e institucionales, con el fin de establecer su impacto en la gobernabilidad y la capacidad inclusiva de la democracia chilena en sus niveles locales, regionales y nacionales. De gran relevancia para el funcionamiento político en América Latina y su institucionalidad formal, las instituciones informales son “reglas sociales compartidas, en general no escritas, que son creadas, comunicadas y aplicadas fuera de los canales oficialmente sancionados” (Helmke y Levitsky 2004: 727). Nos centraremos en las siguientes instituciones informales: mecanismos informales de toma de decisión mediante redes de apoyo y trenzas políticas, clientelismo, patrimonialismo, nepotismo y amiguismo, compensaciones o premios de consuelo, pacto transversal y cuoteo, en base a las dos preguntas siguientes: ¿Cómo en el marco de las actuales reformas políticas e institucionales en Chile siguen operando y se adaptan estas instituciones políticas informales en sus niveles locales, regionales y nacionales? ¿Qué impacto tiene este cambio en la gobernabilidad y la capacidad inclusiva de la democracia chilena? Desde el punto de vista metodológico, usamos 60 entrevistas realizadas en 2016 y 2017 en el marco de campañas electorales y fuera de ellas a actores políticos, expertos electorales, dirigentes políticos y funcionarios de gobierno, en seis regiones del país: Iquique, V Región – Valparaíso, VI Región – Rancagua, Rengo, Machalí, San Fernando, Santa Cruz; VIII Región - Concepción; Región Metropolitana - Santiago Centro, XII Región - Punta Arenas, además de actas y videos de debates parlamentarios y comisiones presidenciales en torno al cambio de legislación en Chile. Este proyecto (Fondecyt 1160984) es financiado por la Comisión Nacional de Investigación Científica y Tecnológica.
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INSTRUMENTOS Y ESTÁNDARES INTERNACIONALES Y NACIONALES PARA LA PROTECCIÓN DE LOS DERECHOS Y EL ACCESO A LA JUSTICIA DE LOS PUEBLOS ORIGINARIOS FRENTE A LAS INDUSTRIAS EXTRACTIVAS EN COLOMBIA. (#7796)
JAVIER GONZAGA VALENCIA HERNÁNDEZ 1; CATALINA CEBALLOS
11 - Universidad de Caldas.
Abstract:
El avance y consolidación de las industrias extractivas representa una amenaza para los pueblos originarios de América Latina y un reto para las formas de proteger su cultura y territorios. Desde el derecho se han presentado diferentes formas y espacios para la protección de la cultura y territorio de los pueblos originarios, bien como reconocimiento de derechos, procedimientos e instituciones para su justiciabilidad de estos. En la constitución colombiana de 1991 (art. 7 Y 8), el Estado reconoce la diversidad étnica y cultural de la nación colombiana y se obliga a proteger las riquezas naturales y culturales de la nación colombiana y ha desarrollado en otras normas que a partir de la carta constitucional pretenden garantizar los derechos de los pueblos indígenas a la integridad de sus territorios, de sus culturas y a los plenos derechos que tienen estos pueblos y sus comunidades. Con una política más o menos coherente el gobierno colombiano ha tratado de involucrar y respetar los derechos constitucionales y legales de los pueblos indígenas frente a los intereses de los particulares y de los grandes intereses económicos multinacionales. Sobre este reconocimiento, protección y obligación del Estado, se ha ido edificando un campo normativo, jurisprudencial y doctrinal, que comprende la relación, pueblos indígenas y medio ambiente, enmarcado dentro de diversas y complejas problemáticas en los contextos de globalización, deterioro del medio ambiente, amenaza contra la biodiversidad y conflicto interno. Los derechos territoriales, étnicos y culturales de los indígenas colombianos en el largo trayecto de lucha por su reconocimiento, tuvieron eco en la nueva constitución de 1991 (Título I artículos 1,7; Título II artículos 14, 63, 68, 70,72, Título III, artículo 96; Título VI, artículo 171, Título VIII, artículo. 246; Título XI artículos 286 y 287), lo que significa, por lo menos normativamente, un avance sustancial, porque vincula desde el ordenamiento constitucional al Estado Colombiano para que genere un sistema de políticas y estrategias encaminadas a proteger y fortalecer la cultura de los pueblos indígenas que existen en el país. Contrariamente al reconocimiento jurídico en la constitución, en la ley y en los tratados internacionales, sobre la protección de la cultura, el territorio y la autonomía de los pueblos indígenas; la presión de los intereses económicos y políticos de las industrias extractivas sobre las ricas tierras en donde están asentados estas poblaciones, ha sido fuente constante de conflictos ambientales, sociales, culturales y políticos. Teniendo en cuenta este marco jurídico nacional e internacional favorable tanto en el reconocimiento de derechos sustanciales, como de procedimientos de acceso la justicia ambiental, la movilización jurídica se convierte en un componente fundamental del movimiento nacional y trasnacional en apoyo de los diferentes pueblos indígenas.
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Direitos Humanos: O discurso de oposição e as razões de sua manifestação. (#8460)
JOSE RICARDO NUNES MENDONÇA 11 - UEPB - Universidade Estadual da Paraíba.
Abstract:
Apesar da longa trajetória de consolidação dos Direitos Humanos no mundo, através de organizações multilaterais e tratados entre Estados e Nações, ainda há um grande desafio de reconhecimento e implementação dos Direitos Humanos no mundo atual. Um dos entraves para que isto ocorra é um discurso de oposição ao que já foi consolidado como fundamento, princípios, ideias e práticas sobre os Direitos Humanos e cidadania. O discurso de oposição, presente e com lugar privilegiado nos programas sensacionalistas de televisão aberta, sobre o cotidiano do crime, molda em grande parte a percepção coletiva sobre o crime, o criminoso e sobre os Direitos Humanos e as pessoas envolvidas na sua defesa e atuação. Este discurso de oposição está a serviço de objetivos determinados (normalização, segregação, controle e legitimação das ações de repressão) num jogo de mercado que se beneficia com a pregação de perigo iminente e de violência exacerbada, para vender bens de segurança, e envolve as grandes empresas de comunicação, perpassa instituições e opinião pública e tem como matriz ideológica uma orientação neoliberal. Utilizaremos a análise de discurso para perceber a dinâmica e as implicações do discurso de oposição, questionando as razões de sua existência e apreender sua função aonde ele se verifica. Para isto, buscaremos identifica-lo expresso no texto e na fala nas comunicações das instituições e nos meios de comunicação de massa.
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Oscilaciones políticas en torno del aborto: ¿de la omisión legislativa a la política judicial? (#1096)
Josefina Brown 11 - CONICET - IIGG (fsoc /UBA).
Abstract:
Esta ponencia tiene como objetivo describir el proceso legal – jurídico del aborto en la década 2005 – 2015 en Argentina. El período comprende los últimos diez años de la gestión kirchnerista y los diez años de la Campaña Nacional por Derecho al aborto legal, seguro y gratuito. Durante ese tiempo la campaña presentó proyectos de ley de manera sistemática cada vez que estos caducaron por ausencia de tratamiento legislativo. No fueron el único actor que realizó esa gestión: muchos otros proyectos a favor y en contra fueron presentados en el recinto legislativo. No obstante, ninguno de ellos ha logrado atravesar el tratamiento en comisión. Por el contrario, durante este tiempo varios casos de aborto no punible fueron puestos a consideración de la justicia y la mayor parte de ellos recibió, dictámenes positivos. Emblemáticamente el fallo FAL (2012) de la Corte Suprema de Justicia sentó un precedente jurídico de importancia al asegurar que ningún caso de aborto no punible en caso de violación, no importa de que clase de mujer se trate. Aun más, dictaminó sobre la necesidad de redactar protocolos de actuación en el área de salud a los fines de agilizar el tratamiento de esos casos. Es posible afirmar que la política sobre aborto ha oscilado entre la omisión de debate legislativo y la acción judicial: ¿Qué se puso a consideración de cada órgano de gobierno? ¿Quiénes fueron los actores políticos en cada caso? ¿se puede hablar de una política judicial? Estos son algunos de los interrogantes sobre los que pivotearemos
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Revelaciones y escándalo. Las condiciones de conformación, justificación y admisibilidad de las denuncias escandalosas en el “caso” de los Panama Papers en Argentina (2016) (#1129)
Andrés Stefoni 11 - Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación, Universidad Nacional de La Plata.
Abstract:
Esta presentación pretende analizar la dinámica denuncia-escándalo que caracterizó a la divulgación global de los Panama Papers en función de la trama de actores que componen el espacio público-político en la Argentina. Nos interesará dar cuenta de las “condiciones de felicidad” de la denuncia en términos de su conformación, justificación y admisibilidad. En términos más generales, al “seguir a los actores” y “tomar en serio” sus exigencias para actuar nos preguntaremos por las posibilidades y las condiciones que requiere una denuncia para convertirse en un «escándalo».En primer lugar, buscaremos hacer una caracterización de los Panama Papers, en su organización como un trabajo colaborativo periodístico global, y de las particularidades que tuvo el proceso de preparación y divulgación en Argentina. Como un paso más en el proceso de componer la denuncia, se analizará quienes lograron convertirse en denunciantes, viendo cómo esta forma de agenciamiento implicó diferentes lógicas institucionales, sea en el plano periodístico, político y judicial. Cambiando parcialmente el punto de vista, trataremos de describir e interrogarnos por los destinatarios de la acusación, tanto en el plano de los involucrados en la denuncia, como también en el de aquellos de los que se requería una participación proactiva o fueron objeto de una crítica generalizable. En este sentido, se particularizará en algunas personalidades e instituciones como “casos” significativos por los diferentes actores que lograron enrolarse en el affaire. Al mismo tiempo nos interrogaremos por cómo, en esta dimensión propiamente crítica, los diferentes espacios institucionales intervinieron en la dinámica denuncia-escándalo, desarrollando un trabajo de puesta en orden, sea para generalizar, particularizar, relativizar, etc., de la denuncia. Finalmente, nos propondremos dar un paso más para lograr comprender las dificultades que tuvieron los denunciantes al intentar volver legítimas sus acusaciones y denuncias y de ese modo agenciar el caso como un «escándalo» que les permitiera promover la indignación, volver evidente el asunto de cara a la “opinión pública” y finalmente movilizarla hacia su causa. Bajo esta clave, se dará un salto explicativo hacia el espacio político-institucional que situó las revelaciones de los Panama Papers en la Argentina, dando cuenta de cómo se constituyó como un evento inscripto en diversas situaciones político-institucionales específicas para los actores periodísticos, políticos, judiciales y civiles.
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Modelos mentales de reconciliación y construcción de paz en colombia: el caso de la asociación de trabajadores campesinos del carare (atcc). (#1410)
Johanna Amaya Panche
1; Cristhian José Uribe Mendoza
2;
Felipe Andrés Aliaga Sáez 2;
Jhon Alexander Idrobo Velasco
21 - Universidad Santo Tomás, Facultad de Gobierno y Relaciones Internacionales. 2 - Universidad Santo Tomás, Facultad de Sociología.
Abstract:
Esta ponencia tiene por objeto analizar la manera en que las comunidades de paz configuran modelos mentales de reconciliación, a pesar de recibir retroalimentaciones violentas en medio del conflicto armado. Para ello, se examina el caso de la experiencia de resistencia pacífica de la Asociación de Trabajadores Campesinos del Carare (ATCC). Siguiendo la perspectiva teórica del institucionalismo cognitivo, se plantea que las comunidades de paz en Colombia llevan a cabo estrategias para enfrentar la violencia derivada del conflicto armado interno, las cuales –si resultan exitosas– se estabilizan y permiten la conformación de modelos mentales de reconciliación que contribuyen a la transformación de modelos mentales violentos y, por ende, a la construcción de paz en el posconflicto. Este trabajo es resultado de un proyecto de investigación aprobado por la Vicerrectoría Académica General de la Universidad Santo Tomás-Colombia (FODEIN 2017).
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Ciclos extractivos y ciclos democráticos. Perú 2000-2015 (#1511)
Eduardo Toche 11 - Centro de Estudios y Promocion del Desarrollo desco.
Abstract:
Normalmente, los super ciclos extractivos que se han escenificados en las economías latinoamericanas en la última década, no han sido correlacionados con los ciclos democráticos que han ocurrido en la esfera política. En primer lugar, esto pone de lado la contextualización histórica de los procesos económicos y políticos, apareciendo ambos como “novedades” cuando en realidad son resultados encadenados con situaciones que han venido componiéndose en el escenario latinoamericano durante las décadas previas. En segundo lugar, los enfoques predominantes no han puesto el interés debido en la construcción de las nuevas institucionalidades que debieron acompañar los intentos de superación del modelo económico neo-liberal. En otras palabras, aquella institucionalidad que debió seguir al momentos constituyente populista que inauguró los regímenes que buscaron presentarse como alternativas a lo indicado en el denominado consenso de Washington. Así, temas como el Estado y sus aparatos, el Estado de Derecho o los balances y controles que son materia del enfoque político liberal, no fueron materia de debate tal como se esperaba. Asimismo, tampoco se ha producido un debate sobre las clases sociales, especialmente sobre las emergentes clases medias que promocionó el crecimiento económico y sus correlatos en la expansión de derechos, la educación y la superación de la pobreza. De otro lado, también abrió un ámbito muy interesante respecto a la gestión pública y los roles de la burocracia y los funcionarios, la acción política y, sobre todo, el discernimiento de lo que ha venido denominándose la “captura del Estado” por parte de los intereses económicos predominantes que termina siendo el factor fundamental para entrever la privatización de la política y los asuntos públicos. En suma, la problemática que surge en la vinculación entre ciclos extractivos y ciclos democráticos es parte de todo aquello que está vinculado con el vaciamiento democrático y los límites que tiene el enfoque basado en la adquisición de calidad democrática. Nuestra hipótesis es que si las instituciones democráticas liberales entran en conflicto con los objetivos más sustantivos de los movimientos populistas, entonces puede ocurrir erosión de los controles y equilibrios básicos para ejercer gobierno, en tanto se promueve una soberanía absoluta, aun cuando se tenga legitimidad democrática, invadiéndose poderes y derechos que corresponden a otras instancias diferentes al Ejecutivo.
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Judicialização na Politica de Assistência Social: uma análise sobre seus impactos nos CREAS de Niterói- Rio de Janeiro (#1574)
Angélica Hullen 1; Márcio Brotto
11 - PUC-RJ.
Abstract:
No Brasil, o aumento das judicialização das políticas públicas, como mecanismo utilizado pelo cidadão para garantir o acesso a proteção social, teve ampliação após a Constituição Federal de 1988, desencadeadas especialmente pelo modelo econômico adotado pelo país. Aliado a estes fatores, temos as transformações societárias pelas quais vem passando a sociedade brasileira desde as últimas décadas do século XX, com a generalização dos efeitos deletérios da crise capitalista contemporânea e de suas estratégias de retomada do crescimento econômico e das taxas de lucro, tem impactado de forma negativa as conquistas realizadas pela classe trabalhadora no âmbito dos direitos sociais. Portanto, a judicialização das tendência que se acentua na democracia brasileira, num contexto de avanço da política neoliberal. No Brasil, a judicialização tem rebatido nas políticas sociais, incidindo diretamente sobre as formas de gestão da questão social e fazendo com que os cidadaõs possama acessas as políticas sociais, diante de um cenáreio de pobreza, desigualdade e exclusão social. O presente estudo tem como objetivo realizar um debate acerca da judicialização da da política e da questão social no Brasil, com destaque à mudança no papel do Poder Judiciário e a ampliação das demandas no que se refere á política de Assistência Social, no que se refere a proteção social especial de média complexidade. Diante desse cenário, realizaremos um estudo de caso sobre a ampliação das demandas judiciárias que se refere a política de Assistência Social nos Centros de Referência Especializado da Assistência Social- CREAS do município de Niterói, que apresenta dois equipamentos dessa espécie: CREAS Centro e CREAS Largo da Batalha. O CREAS e a unidade pública que oferta serviço especializado e continuado a famílias e indivíduos (crianças, adolescentes, jovens, adultos, idosos, mulheres), em situação de ameaça ou violação de direitos, tais como: violência física, psicológica, sexual, tráfico de pessoas, cumprimento de medidas socioeducativas em meio aberto, situação de risco pessoal e social associados ao uso de drogas, etc. O presente estudo apresenta grande relevância com vistas a cumprir com a execução da política de Assistêncioa Social, pois ao mesmo tempo em que se inclina em defesa da cidadania, numa perspectiva promocional do direito, também serve ao aperfeiçoamento dos mecanismos de controle social. Tambem faremos uma discussão sobre a questão dos operadores da política estares atento aos mecanismos de controle e repressão das camadas pobres utilizados pelo Estado a fim de exercer controle social por meio das instituições do campo sociojurídico, enquanto a finalidade da atuação profissional é contribuir para assegurar o espaço que pertence à população nas estruturas de poder do Estado.
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Relação Estado e sociedade na América do Sul: análise das Leis de Transparência no Brasil, Venezuela e Chile. (#2244)
Edyvar De Mattos Guimaraes 1; Nilo Lima De Azevedo
11 - UENF - Universidade do Norte Fluminense Darcy Ribeiro.
Abstract:
Este trabalho se situa no âmbito da pesquisa de nosso doutorado em que analisamos a situação da política de transparência pública em países da América Latina, reconhecendo a definição de mecanismos de accountability que propiciam controle sobre aplicação de recursos na execução de políticas públicas, utilizando novas tecnologias de informação para gerir e promover formas de intermediação de interesses políticos e sociais. Identificamos, em cada país de nossa amostra – Brasil, Chile e Venezuela - a legislação que se aplica à transparência passiva e as formas como é legislado o acesso do cidadão às informações públicas nos textos legais estudados. Apresentamos uma breve discussão sobre democracia e seus modelos e como são considerados pelos autores mais recentes; introduzimos o tema da accountability e apresentamos a questão da transparência no âmbito da resposta dos governos à sociedade civil, o que pode ser determinante na sua capacidade de influir em questões de políticas públicas.Objetivos e fontes:Definimos uma amostra de três países da América do Sul que se confrontam com a exigência de fornecer aos seus cidadãos os meios efetivos de promover o controle social das atividades governamentais no que concerne ao uso do dinheiro público e sua aplicação. Passamos a comparar a legislação desses países. Nosso objetivo é examinar a legislação que se aplica à transparência passiva – Lei de Acesso à Informação Pública - e as formas como é legislado o acesso do cidadão às informações públicas. Ao longo do texto, utilizando a bibliografia apontada, definimos a Transparência Ativa e Passiva e optamos, neste texto, por tratar da segunda. Procuramos fazer a análise de um ponto de vista não-jurídico (sem atentar para os rigores das definições legais), mas buscando identificar, do ponto de vista da relação do Estado com o cidadão, até onde esses direitos estão garantidos de forma semelhante pelas legislações (e quais são suas diferenças merecedoras de destaque). Metodologia:A escolha dos países integrantes da comparação proposta foi efetivada usando dois critérios determinantes: o primeiro foi o “Index” de corrupção da TI. Um dos países é considerado “all clear” nesse index – Chile; o segundo está no meio da tabela, Brasil; e o terceiro é o último colocado, a Venezuela. O detalhamento da definição da amostra está no texto do artigo. A análise dos textos legais está centrada em pontos relevantes: a legislação existente, as definições de informação pública (e, consequentemente, o que é secreto ou o que é reservado), os prazos para atendimento das solicitações, os órgãos governamentais aos quais a lei se aplica, a forma como se dá o direito de acesso do cidadão às informações públicas, os órgãos recursais – caso existam.
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Por uma Transparência Pública Cidadã em São Bernardo do Campo: o uso da Lei de Acesso à Informação para analisar a cidadania do Orçamento Participativo (#2876)
João Gremmelmaier Candido João 1; Renata Eisinger Renata
11 - Universidade Metodista de São Paulo.
Abstract:
A Lei de Acesso à Informação vem possibilitar um papel fiscalizador ao cidadão quando o empodera com ferramentas para acompanhar as ações e realizações do Poder Público. Em São Bernardo do Campo, com o Orçamento Participativo (OP) sendo realizado desde o ano de 2010, é possível pensar que foi estabelecida uma cultura de participação cidadã responsável, que delibera e cobra o cumprimento dessas deliberações. Utilizando o Portal da Transparência do município de São Bernardo do Campo este trabalho pretende verificar se a cultura de plenárias do Orçamento Participativo pode criar uma educação para a cidadania na forma de utilização das ferramentas disponibilizadas para os cidadãos, nomeadamente a própria Lei de Acesso à Informação. Neste sentido, este é um paper exploratório, visto que existem limites de tempo e de dados a serem trabalhados, e, além disso, fornecidos, visto que a própria LAI, permite, de maneira não clara, a não-cessão de informação por parte do Poder Público, se este assim entender. Esta é uma pesquisa finalizada e que baseia sua estrutura teórica nos trabalhos de Avritzer, Pontual, Pateman para tratar as questões de participação e as formas de democracia. Busca as contribuições de Lavalle e Vera, Souza, Barros e Silva, além de Peruzzotti para as discussões de cidadania e inserção delas na democracia, através das legislações e a responsabilização e transparência formal (accountability). Os dados foram coletados todos através de meio eletrônico a partir do sítio da Prefeitura Municipal de São Bernardo do Campo, onde esses foram levantados os já publicados sobre Orçamento Participativo (junto à seção do sítio responsável – Secretaria de Orçamento e Planejamento Participativo) e solicitadas, no Portal da Transparência municipal, as informações adicionais que se entenderam necessárias para completar este estudo. Como resultados do estudo, é possível indicar que o Portal da Transparência Municipal está longe de ser uma ferramenta amplamente utilizada pelos munícipes. É preciso informar, educar. Uma das possibilidades, visto que as plenárias de OP continuam sendo realizadas é que, em todas elas e nos materiais de divulgação das mesmas, sempre seja dito e comunicado da existência deste Portal. É de interesse, desafiador, do Poder Público esse empoderamento cidadão. O uso e função do Portal da Transparência não está claro. Os pedidos realizados e a forma como são feitos demonstra que é preciso informar e educar o munícipe para entender que esta é uma ferramenta de e para a cidadania.
16:30 - 18:30 00_Panel
Panel |
Tuesday 05/12 | 16:30 - 18:30 | Fac. Derecho | 02 |
Policía y seguridad en regímenes democráticos 2 (#9330)
Paul Hathazy 1; Arthur Trindade M. Costa
2;
Rafael Paternain
3; Alina Rios
4; Palloma Menezes
5;
Karina Mouzo
6;
Valeria Gramuglia
4;
Lucia Cañaveral
7; Laura Glanc
81 - CONICET - Universidad Nacional de Córdoba. 2 - Departamento de Sociología, Universidade de Brasilia. 3 - Departamento de Sociogía, Universidad de la República. 4 - Instituto de Investigaciones Gino Germani, Facultad de Ciencias Sociales, Universidad de Buenos Aires. 5 - Fundação Getúlio Vargas. 6 - CONICET - Instituto de Investigaciones Gino Germani, facultad de Ciencias Sociales, Universidad de Buenos Aires. 7 - CONICET - Insituto de Investigaciones Gino Germani, Facultad de Ciencias Sociales, Universidad de Buenos Aires. 8 - Instituto Universitario Gendarmería Nacional Argentina.
Abstract:
El panel que presentamos se enmarca en el grupo de trabajo CLACSO Policía y seguridad en regímenes democráticos. Este grupo se armó a partir de la necesidad de concentrar en un mismo espacio a investigadores latinoamericanos que abordaran de distintas aristas estudios de las fuerzas de seguridad en democracia (políticas públicas, formas de financiamiento, (in)seguridad, género, tics) para favorecer el intercambio y la comparabilidad de las diferentes realidades. Hemos pensado para este encuentro que cada expositor presente un breve informe sobre la realidad de la temática en su país (en el caso de los Argentina les hemos pedido que agrupen sus participaciones por afinidad temática) para luego relatar los principales ejes de su investigación. La gran convocatoria de ALAS hizo necesario dividir en tres paneles el encuentro 1) Policía y Fuerzas de seguridad en América Latina 2) Políticas de seguridad en América latina 3) Perspectivas en seguridad y fuerzas de seguridad para América latina. La seguridad o más bien su déficit la (in) seguridad emerge como un problema central en los últimos años en América Latina, asumiendo un lugar prioritario en las agendas de diferentes campos: político, mediático y académico– A pesar de su persistente actualidad su construcción no se cuestiona, aparece como un problema dado que hay que solucionar, y donde las fuerzas de seguridad son causa y solución del problema. Es así que el crecimiento cuantitativo del personal policial, las reformas organizacionales sobre las fuerzas policiales y la inversión tecnológica en seguridad parecen haber sido medidas recurrentes en la región.La seguridad es un campo problemático todavía constituido más por la urgencia y la razón de Estado, que por problemas científicos. Nos proponemos justamente restituir los interrogantes de las ciencias sociales para mostrar condiciones de producción y regulación situacional de conductas que suelen considerarse fuera de la racionalidad de Estado. De este modo, se vuelve indispensable conocer los mecanismos que vehiculizan el gobierno democrático de la (in)seguridad, desentrañar cuales son las prácticas que producen, que fuerzas de seguridad emergen como posibilidad y qué efectos pueden desprenderse de estas articulaciones. Es importante tener en cuenta que el despliegue de estas formaciones de representaciones y prácticas en torno al problema de la (in)seguridad y su gobierno no deviene de una estrategia planificada, con objetivos pre-establecidos, y a través de intervenciones cuidadosamente desplegadas. Se tratará de describir entonces esos conjuntos superpuestos y las tensiones correspondientes al ámbito de las políticas públicas del área para poder identificar y analizar los efectos sobresalientes de estas combinaciones.La seguridad en América Latina no puede ser pensada ni problematizada por fuera del fortalecimiento y consolidación democrática que ponga en discusión la función de las fuerzas de seguridad y las fuerzas armadas sus alcances y espacios de injerencia. Es a partir del análisis de las fuerzas de seguridad que pretendemos dar cuenta de una de las dimensiones clave del problema de la (in) seguridad, tal como es abordado por los gobiernos constitucionales de la región. El estudio de la Ciencias Sociales sobre las fuerzas de seguridad, es relativamente reciente, en América Latina comenzaron a ser consideradas relevantes para la investigación recién durante los años ochenta. Hasta entonces, habían sido eclipsadas por las fuerzas armadas en tanto marcaron la vida de los países latinoamericanos. En este contexto jugaron un rol decisivo los organismos de derechos humanos, quienes contaban con una trayectoria de denuncia a los gobiernos dictatoriales y, una vez inaugurada la democracia, pudieron enfocarse en la vulneración de estos derechos en las nuevas democracias latinoamericanas. Sólo entonces las fuerzas de seguridad pudieron ser especificadas como objeto de reflexión y de estudio. Los estudios académicos que las toman por objeto emergen como correlato de la preocupación por repensar el accionar de estas fuerzas en el marco del estado de derecho y la vida democrática. Y no es casual que los primeros en analizarlas fueran los organismos de derechos humanos. Esta inscripción del problema lo delimitó como un problema principalmente jurídico por lo que tradicionalmente los estudios sobre las fuerzas de seguridad en el campo académico asumirán un enfoque normativo. Por su parte, las dictaduras militares y el terrorismo de Estado dejaron una grieta, un divorcio entre partes irreconciliables: la seguridad y el orden público por un lado, y la democracia por el otro. En este marco los primeros abordajes constituyeron intentos por restaurar o suturar la grieta entre seguridad interior y democracia. Se trataba de pensar unas fuerzas de seguridad capaces de garantizar el orden público, pero replegadas a los principios de la democracia y el estado de derecho. A partir de estos primeros avances el campo de estudios siguió creciendo al punto de tener investigadores y grupos abocados a su estudio en distintas universidades y centros de investigación, a su vez muchas agencias de promoción científica han considerado el estudio de las policías prioritario. Sin embargo, no se ha desarrollado una red que nuclee a investigadores y equipos, y a pesar de que existen las relaciones personales no se ha desarrollado un sistema formal de vinculación. Corresponde profundizar tanto en las formas de policiamiento que emergen a partir de las políticas llevadas adelante por los distintos gobiernos, en contextos políticos concretos y de muy distintos signos políticos y como en el reposicionamiento de las fuerzas policiales en virtud de esta demanda socio política, ambas dimensiones clave para comprender los regímenes democráticos de la región. Así el panel tratará tanto en las formas policiamiento que emergen a partir de procesos de democratización, estatal y social, y los modos en que la dinámica del sistema democrático, en particular los cambios en el sistema político y en las orientaciones sustantivas de gobiernos, han impactado en la formulación de políticas de seguridad, tanto a nivel nacional como local, tematizando en particular los modos en que lo han hecho en las burocracias policiales y militares, y el modo en que esas burocracias se han integrado en los nuevos ensambles de componentes securitarios, tanto tradicionales (judiciales, carcelarios) como nuevos (planes de prevención, sistemas de video-vigilancia urbana, etc.).
08:00 - 10:00 Presentación de PONENCIAS
04. Estado, Legitimidad, Gobernabilidad y Democracia | 2. Estado y movimientos sociales en Américas Latina y el Caribe |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 03 |
As manifestações populares e o engajamento moral para emancipação na democracia brasileira (#3206)
Rafael Lima Gutierrez
1;
Cristiane Do Socorro Loureiro Lima 11 - UFPA.
Abstract:
O presente trabalho busca contextualizar as manifestações populares no Brasil e seus reflexos na Democracia Brasileira. Com este intuito estabelece uma análise dos ideais de justiça, da forma de mobilização e das consequências no Estado Democrático de Direito no Brasil, avaliando os antigos e novos rumos da participação popular na sedimentação do processo democrático, em suas concepções políticas, sociais, jurídicas e emancipatórias. Este estudo apontou a necessidade de se reorganizar as lideranças e entes mobilizadores, enquanto a necessidade de evitar a fuga dos debates e ações unitárias para que se superando este panorama, os agentes possam coletivamente travar uma batalha de consciência com o povo brasileiro para que reaproximando da base da população com ideais de justiça e democráticos sedimentados estaremos prontos para enfrentarmos através de um engajamento moral nossas diferenças culturais, sociais, étnicas, fenópticas e políticas para a construção da emancipação da Democracia Brasileira em direção à um Governo do Povo e para o Povo, através do direto exercício da cidadania, caracterizado pelas manifestações populares.
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Democracia e justiça social: O debate, no Supremo Tribunal Federal brasileiro, sobre a implantação de cotas étnico-raciais nas Universidades. (#5761)
Diego Dos Santos 11 - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Abstract:
“[...] as políticas de ação afirmativa adotadas pela Universidade de Brasília têm como objetivo estabelecer um ambiente acadêmico plural e diversificado, superando distorções sociais historicamente consolidadas [...]”, afirmou Ricardo Lewandowski, Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), ao se manifestar no julgamento da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 186/DF, que discutia a implantação do sistema de cotas étnico-raciais no vestibular da Universidade de Brasília (UnB). Lewandowski foi o relator e, acompanhado pelos demais ministros, declarou a improcedência da ação, mantendo a política da UnB. Seis meses depois, outra vitória para os grupos pró-cotas: é publicado o Decreto nº 7.824/2012, que obriga as instituições federais, vinculadas ao Ministério da Educação e que ofertam vagas de educação superior, a garantirem vagas para alunos pretos, pardos e indígenas. Nesse sentido, no Brasil, as cotas étnico-raciais já são uma realidade legalmente instituída. Nos estudos sobre democracia liberal, especialmente no que concerne às teorias do liberalismo igualitário (ou igualitarismo liberal), a questão da reserva de vagas, direta ou indiretamente, já entrou na pauta de grandes nomes, como John Rawls e Ronald Dworkin. Neste artigo, na expectativa de realizarmos um estudo sobre o voto do relator no julgamento da ADPF 186/DF, ministro Ricardo Lewandowski, analisaremos algumas proposições desses dois pensadores, sobretudo no que concerne à defesa das cotas. Palavras-chave: cotas étnico-raciais; liberalismo; Supremo Tribunal Federal.
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El Estado y la institucionalización del individualismo en México (#6513)
Pedro José Vieyra Bahena 11 - Universidad Iberoamericana, Ciudad de México.
Abstract:
La ponencia describe la forma en que el Estado ha propiciado las condiciones para el desarrollo de un tipo específico de individualismo moderno en México. También, muestra la manera en que el Estado, a través de elementos institucionales, genera valoraciones y prácticas individuales comunes en las personas, lo que lleva a la conformación de un individualismo específico. Asimismo, se analizan las características que llevaron a la institucionalización de este fenómeno en la etapa del México posrevolucionario y a su transformación en la neoliberal. Para hacerlo utiliza los postulados teóricos de Simmel, Durkheim, Bellah y Lukes, en relación a las características teóricas del individualismo y su relación con el Estado. También para mostrar tanto el origen como las transformaciones del Individualismo hace uso de la propuesta de Bauman, Beck y Sennett, principalmente. En relación a la incidencia de la modernidad, como resultado de la unión del Estado con el capitalismo, se utiliza la propuesta de Weber. Posteriormente se mencionan las características de las aciones estatales que repercutieron en el surgimiento e institucionalización de un tipo de individualismo y se mencionan algunos ejemplos tomados de etnografías y acercamientos biográficos de segundo orden. Finalmente, muestra la manera en que la adopción del neoliberalismo incidió en transformaciones individualistas, tanto a través de acciones estatales como de aspectos contextuales específicos de México
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A GREVE E OS NOVOS MOVIMENTOS SOCIAIS: TRADIÇÃO E INOVAÇÃO NA RESISTÊNCIA FACE AO CAPITALISMO DE ACUMULAÇÃO FLEXÍVEL (#7905)
Rafael Borges Bias 11 - Universidade Federal de Pernambuco - UFPE.
Abstract:
O presente trabalho analisa a relação do conceito jurídico de greve, sua adequação e capacidade de promover melhorias nas condições de vida dos trabalhadores face ao surgimento de movimentos coletivos protagonizados por novos atores sociais, como o movimento de mulheres. Para tanto, utiliza-se do método dedutivo e tem como procedimento o levantamento bibliográfico e a análise documental para identificar, tanto do ponto de vista normativo quanto do ponto de vista jurisprudencial, a capacidade do Estado em reconhecer os movimentos paredistas encampados por figuras que não os trabalhadores sindicalizados como interlocutores válidos no processo de enfrentamento a superexploração do regime capitalista. O termo capitalismo de acumulação flexível foi cunhado por David Harvey e refere-se as estratégias corporativas baseadas na mudança tecnológica constante, na automação, na busca de novas linhas de produtos e nichos de mercado, na desregulamentação financeira e nas fusões e medidas para acelerar o tempo de giro do capital. Nesse contexto, as evidências empíricas demonstram o aparecimento de uma multiplicidade de contratos de trabalho desregulamentados; a sedimentação de sofisticadas categorias de gestão e administração que trazem mecanismos de controle centrados no ideológico discurso do respeito à subjetividade, ao mesmo tempo em que mobiliza os sentimentos para a produção e a impossibilidade de absorção da mão-de-obra pelos setores produtivos tradicionais. Todos esses fatores justificam a conclusão de que o sindicato reformista, voltado para dentro das organizações produtivas, não atende ao novo mundo do trabalho. É que a desconstrução da estrutura fordista de produção é substituída por um novo ethos de trabalho baseado em equipes e na multifuncionalidade, característica que, aliada aos avanços da moderna teoria das organizações, com o aparecimento da descentralização produtiva ou da externalização da atividade laboral, tem demonstrado a inadaptabilidade do discurso sindical clássico a este inédito quadro econômico. Estas causas têm promovido a mudança discursiva do movimento sindical reformista, típico do Welfare State, para dar lugar a macrodiscussões direcionadas às políticas econômicas, políticas de emprego e rendas, redução geral das jornadas, mobilidade geográfica, resgate da cidadania, dentre outras demandas. Em suma, as organizações sindicais buscam, na atualidade, mudança de valores culturais e institucionais, alterando o discurso reivindicativo, que passa ter caráter geral, dedutivo e não mais fragmentado e indutivo. Há também a tendência de incluir novos atores sociais na luta emancipatória inserida dentro da sociedade do trabalho, como o movimento LGBT, negro, ambientalista, feminista e outros. As greves de mulheres ocorridas em 2016, na Polônia e na Argentina, tornam evidente uma mudança organizacional no enfrentamento as desigualdades e injustiças do capitalismo. A frase "Se a minha vida não vale, que produzam sem mim”, mote da mobilização e exposta nos cartazes das grevistas argentinas, revela um ponto de inflexão entre as diversas opressões da sociedade capitalista e o movimento sindical. Dessa feita, com base nos escritos de Michel Foucault e seu conceito de resistência, pretende-se, por fim, averiguar se a greve, inserida na moldura jurídica posta, é capaz de verdadeiramente resistir, ou apenas reagir, as demandas encampadas por estes novos movimentos.
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A criminalização dos movimentos sociais sob a perspectiva de uma ativista de direitos humanos (#8195)
Jessica Carvalho Morris 11 - Pesquisadora.
Abstract:
A democracia foi um dos cernes definidores do século XX. Apesar disso, vimos nas últimas décadas tentativas de fechar os espaços democráticos em várias regiões na America do Sul, Central e Norte, Europa, Ásia, etc. Nesta “nova onda” de restrições de espaços democráticos, o arcabouço jurídico tem sido usado para justificar o cerceamento de liberdades. Os Estados estão usando seus poderes legislativo e executivo para aprovar leis destinadas a (a) regulamentar as organizações e atividades da sociedade civil; (b) restringir e / ou criminalizar a assembléia ou protesto público; e / ou (c) capacitar os estados para aumentar dramaticamente a vigilância digital de seus cidadãos. No Brasil uma lei antiterrorismo foi apresentada pelo governo da então presidenta Dilma Rouseff e aprovada de maneira acelarada pelo poder Legislativo meses antes dos Jogos Olímpicos. Essa lei que deu poderes de fiscalização ao Estado, bem como a capacidade de monitorar os cidadãos. Conseguimos traçar a pressão para essa lei a razões econômicas. Especificamente no caso do Brasil, podemos rastrear a influência do GAFI - Grupo de Ação Financeira, um órgão pouco conhecido vinculado à OCDE que dita diretrizes contra lavagem de dinheiro e o financiamento do antiterrorismo. A GAFI exigiu uma lei proibindo o financiamento de organizações terroristas. A ameaça colocada pelo GAFI era que se o Brasil não aprovasse uma lei que regulamentando o crime de terrorismo, poderia ser colocado em sua lista suja e isso poderia reduzir o grau de investimento do país. Participei, enquanto diretora de uma ong de direitos humanos, de várias ações na tentativa de bloquear a aprovação dessa lei, desde a articulação com relatores especiais da ONU denunciando esta lei como vaga e ilegal, bem como fazendo parcerias com várias ongs e movimentos sociais como o MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) para fazer advocacy em Brasília, eventos públicos e privados. Apesar de todas essas denúncias, a lei foi aprovada e sancionada por Rouseff. A lei já foi usada tendo como pretexto a segurança dos Jogos Olímpicos. O Ministro da Justiça afirmou que 500 mil brasileiros estavam sendo monitorados quanto a possíveis vínculos com atividades terroristas e particularmente com movimentos sociais e dias antes do início dos jogos, várias pessoas foram presas sob acusação de infringirem a lei antiterrorista. Outro ponto de reflexão é que esta lei foi aprovada num suposto momento de normalidade democrática e agora é usada em um momento de ruptura institucional. Este trabalho busca por meio da pesquisa-participante apresentar as diferentes estratégias usadas para compartilhar as lições aprendidas e identificar novas estratégias na luta pela construção do espaço democrático.
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Leyes y Estado, una mirada a los conflictos de la colonización en Colombia entre el siglo XIX y el siglo XX. (#0031)
Wilder Andrés Carrero Delgado11 - Fundación Universitaria del Área Andina.
Abstract:
Entre el siglo XIX y el siglo XX colombiano las oleadas colonizadoras se incrementaron priorizando zonas en las que el Estado y los empresarios pretendían invertir o fomentar. Este caso aplica principalmente para el territorio conocido como eje cafetero (Quindío, Risaralda, Caldas y Norte del Valle), sin embargo las poblaciones campesinas que abrían la selva traían consigo los habitus –en el sentido de Bourdieu- costumbres y estructuras sociales e institucionales con las que se habían formado en los sitios de origen; y con ello, los conflictos por la tierra que los habían expulsado. Analizar este asunto nos permite concluir que los conflictos motivados por la tenencia de la tierra también llegaron a las nuevas zonas de colonización; es decir, que las disputas por quién es el dueño del bien, cómo se debe administrar la tierra, cómo debe repartirse entre los nuevos pobladores, quién tiene derecho a qué predios, cómo se administra el poder local, etc., siguieron siendo las preguntas y los factores de posibles choques entre colonos. Aunado a esto, la precariedad institucional para intervenir a tiempo y definir jurídicamente las reglas que regularan la tenencia, ocupación y propiedad de la tierra y la corrupción de los agentes del Estado que regulaban el asunto agrario conllevó al incremento de los pleitos. Con base en estos aspectos, esta ponencia pretende exponer la manera como se configuró la estructura jurídica de la tierra en el periodo mencionado para resolver la alta conflictividad, y cómo reaccionó la élite estatal central cuando se reportaban los distintos casos acaecidos en la zona. Al finalizar pretenderemos hacer algunas conclusiones que permitan dar pistas para nuevas investigaciones.
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Desposesión de derechos humanos en las democracias contemporáneas (#0097)
Mariana Celorio Suárez Coronas11 - Universidad Iberoamericana.
Abstract:
Desposesión de derechos humanos en las democracias contemporáneas. Mariana Celorio Grupo 4 El proyecto neoliberal con el que opera la acumulación por desposesión en el capitalismo contemporáneo, de manera constante, promueve ajustes institucionales basados en ordenamientos jurídicos que facilitan la apropiación de recursos naturales, la extracción de materias primas, la intervención en entornos naturales para adecuarlos a los procesos productivos y la (re)mercantilización de la fuerza de trabajo. Estos ordenamientos jurídicos avalados por gobiernos locales y nacionales amplían las capacidades de gestión política y económica de capitales multinacionales; en sentido inverso ponen en peligro a pueblos indígenas y mestizos que viven dentro de los linderos de los territorios contemplados por dichos ordenamientos para la extracción minera, la reconfiguración de los recursos hídricos, la producción agrícola, etc. Frente a estos arreglos, ¿Cómo se puede conceptualizar a la violencia extrema que ejercen las elites políticas y económicas en territorios estratégicos en contra de pueblos y comunidades locales? ¿Cómo podemos entender la cancelación de derechos laborales frente a procesos, cada vez más intensos, de flexibilización del empleo? ¿Cómo explicar la ausencia normalizada de los DH o la operación fáctica de estados de excepción en democracias contemporáneas? En la expresión violenta del capitalismo contemporáneo, ¿ Podemos seguir entendiendo la mutilación de derechos como violación de DH? o ¿Esta conceptualización jurídica y política ya no alcanza para comprender de fondo cómo las clases políticas, nacionales y locales, están suprimiendo de facto DH y, en consecuencia, producen Estados de Excepción (Agamben:2004) en espacios locales. Este vacío de derecho coloca más en estado de fragilidad a las personas dentro de geografías democráticas constitucionales. Frente a esto se construyen resistencias que generan o pueden generan ingobernabilidad y de cara a ésta el ejercicio de la violencia estatal y no estatal. En respuesta a estas preguntas propongo que existe una desposesión biopolítica y estratégica de DH en la democracia-capitalismo contemporáneo que tiene lugar en espacios locales concretos y se opera mediante la producción de leyes que reconfiguran territorios geográficos; se reorganizan las relaciones de producción; se intervienen patrimonios vitales, religiosos e históricos: expropian espacios colectivos de reproducción simbólica; espacios donde se crea, aprende y recrea la cultura y los bienes culturales, en consecuencia, tienen su anclaje en la identidad. Para desarrollar mi argumentación conceptualizo la desposesión de DH desde la sociología política que supera un análisis jurídico y un análisis positivo de los DH, Concibo dicha desposesión el seno de la acumulación por desposesión y en el marco de la racionalidad biopolítica con la que ésta se opera, diferencio desposesión de violación de DH; una caracterización y una serie de categorías analíticas para comprenderla. Finalmente ejemplifico dicha desposesión con experiencias en la Sierra Norte de Puebla
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Análisis crítico de las políticas sociales en Chile (#0236)
Teresa Maffei Rojo11 - personal.
Abstract:
Esta ponencia se enmarca en el debate político e ideológico respecto a la política social que se está llevando a cabo en Chile desde los años noventa a la fecha. Es la primera etapa de un documento más completo, en donde se analiza los fundamentos, orígenes y doctrina de la política social en Chile y los impactos negativos desarrollados en la población. En tanto no se transite a la universalidad, solidaridad y derechos humanos en las políticas sociales, la política seguirá segmentando, clasificando, midiendo, focalizando, siendo que estás prácticas han sido ampliamente criticadas en los países Busca no solo describir la situación desde los últimos 25 años, sino de generar propuestas sobre cómo enfrentar reformas y cambios estructurales a los sistemas de pensiones, tributarios, de salud, educación, etc. Este ensayo sólo aborda el análisis de la política social, pero busca integrarse en un grupo de propuestas que apunten a las transformaciones relevantes requeridas en nuestro país, para de una vez romper con la dependencia de las agencias de financiamiento y cooperación internacional como el Banco Mundial, el BID, el FMI y otras. La preocupación que suscita la penetración de esto organismos, es que sus políticas no han sido cuestionadas en lo absoluto por los gobiernos de los propios países, asumiendo no solo préstamos financieros con grandes intereses, sino que absorbiendo pasivamente el modelo de intervención asociado a estos préstamos. Durante los últimos años, las instituciones financieras internacionales, han recibido duras críticas. Las políticas de ayuda a los países menos desarrollados han sido cuestionadas tanto en su efectividad como en su utilidad, pues estas políticas no solo no han logrado disminuir la pobreza, ni mejorar la distribución del ingreso, sino por el contrario han contribuido a generar mayor dependencia, clientelismo y marginalidad. Los fundadores del pensamiento neoliberal tomaron el ideal político de la dignidad y de la libertad individual, como pilar fundamental que consideraron “los valores centrales de la civilización”. Realizaron una sensata elección ya que efectivamente se trata de ideales convincentes y sugestivos. En su opinión, estos valores se veían amenazados no sólo por el fascismo, las dictaduras y el comunismo, sino por todas las formas de intervención estatal que sustituían con valoraciones colectivas la libertad de elección de los individuos
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Transformações estruturais nas telecomunicações brasileiras: a Anatel e suas (des)continuidades na regulação do setor (#0286)
Fabiano Brito Dos Santos Santos11 - Instituto Federal da Bahia.
Abstract:
Nesse estudo, discutiremos a abordagem do Institucionalismo Histórico, com o objetivo de problematizar as mudanças estruturais no setor de telecomunicações brasileiro, particularmente nos governo do presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) e Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010). O campo de referências teóricas e metodológicas caracterizado como Institucionalismo Histórico nos oferece uma fundamentação sólida para a compreensão dos processos relacionados à fundação e consolidação da Anatel como órgão regulador. Fazemos também uma análise sobre projeto político e disputa de projetos, centrando nos estudos realizados por Evelina Dagnino sobre os processos de consolidação das democracias na América Latina e no Brasil em especial. Por fim, desenvolvemos conceitualmente a ideia de regulação. Em relação ao campo teórico e metodológico do Institucionalismo Histórico, temos um instrumento analítico, conhecido como sequenciamento, podemos compreendê-lo como uma configuração que envolve causa e efeito. Por esse motivo, podemos suspeitar, desde o início da investigação, que variáveis causais de interesses serão fortemente influenciadas por contextos maiores, tanto do ponto de vista cultural, quanto institucional. Transpondo essa discussão para os acontecimentos ocorridos nos governos dos Presidentes Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva, percebemos claramente como o contexto internacional, além da experiência cultural e institucional dos Estados Unidos, foram fundamentais na reestruturação produtiva e legislativa pela qual vem passando o Brasil nas últimas décadas. Segundo Evelina Dagnino (2004) existiria uma confluência entre o projeto político democratizante e participativo e o projeto neoliberal. O cenário de luta pelo aprofundamento da democracia no Brasil está profundamente marcado por essa disputa. Essa confluência seria perversa, pois em muitos aspetos os projetos utilizam o mesmo discurso, porém com consequências políticas e práticas bem diferentes (DAGNINO, 2004, p. 95). O modelo de regulação no setor de telecomunicações escolhido e adotado pelo Brasil, embora específico em sua existência prática, representa a síntese do pensamento americano sobre a ideia de agências reguladoras. O desenvolvimento tecnológico, em particular no setor de telecomunicações, faz com que as inovações demandem novas orientações. O caminho que vem sendo escolhido é o de adaptação do Estado e da sociedade a esse desenvolvimento. Dessa maneira, a reestruturação das leis e da produção implica considerarmos novas relações de trabalho, pois coloca regulador e regulado em lados opostos, em um cenário que envolve permissionárias, concessionárias autorizadas e seus trabalhadores, algo novo no Brasil no campo de telecomunicações.
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Democratizar la información. Pieza clave para el cambio (#0297)
Yasmany Herrera Borrero11 - Universidad de Oriente.
Abstract:
La presente investigación pretende relacionar hitos y tendencias que son significativos en el proceso de democratización de la información. Desde la teoría constituye un acercamiento primario a la evolución de un componente cardinal en la reconfiguración de las relaciones entre sociedad civil y poder de forma general en la contemporaneidad. Con la utilización de herramientas de las ciencias políticas y conceptos como Hegemonía y Cultura Política, pretende identificar y dotar de sentido las prácticas de actores importantes en ese proceso. La estrecha relación que se establece entre ambas concepciones, es fundamental para comprender mecanismos sustantivos que subyacen en un proceso que necesariamente trasciende los marcos mediáticos para su comprensión cabal. Asimismo analiza el proceso de concentración mediática en el siglo XX y regulariza una línea consecutiva de aportes desde diversas formas de periodismo como son el comunitario y el alternativo, a la democratización de la información. Específicamente ofrece un análisis de la contribución de la web 2.0 a dicho proceso. Examina las posibilidades de periodistas y ciudadanos en esa empresa, a partir de la búsqueda de un paradigma colaborativo que significa repensar todo lo establecido en materia de comunicación. La convergencia de estos factores posibilita un análisis holístico, a un fenómeno que requiere de una mirada transdisciplinar para su estudio.
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La puja corporativa por el Impuesto a las Ganancias: una experiencia sociopolítica en la Argentina reciente (#0301)
Gabeiela Wyczykier 1;
Damian Corral
21 - Universidad Nacional de Gral Sarmiento/ CONICET. 2 - Universidad Nacional de Gral Sarmiento.
Abstract:
La ponencia analiza las pujas y conflictos colectivos que se produjeron en la Argentina en torno al Impuesto a las Ganancias (IG) a partir del 2012 como un proceso sociopolítico singular en la historia social nacional y regional. Desde aquél momento, el gravamen que afectaba a un 10% de la población asalariada cobró una importancia privilegiada en acciones colectivas encaradas por parte del sindicalismo organizado contra el gobierno nacional de Cristina F. de Kirchner, motivando la realización de cinco paros nacionales, medidas de fuerza sectoriales, y fue considerado en anuncios políticos de los principales candidatos presidenciales en el 2015. El conflicto en torno a este tributo, si bien no se ha expresado en medidas de fuerza sustantivas en el 2016, continúa revistiendo cierta jerarquía entre las demandas de los trabajadores mejor posicionados de la escala salarial, e interpela al gobierno actual en la consecución de una reforma legislativa que reconsidere su implementación El escrito problematiza algunas de las dimensiones analíticas de importancia que modularon esta disputa distributiva, enunciando una serie de atributos de carácter objetivo que caracterizaron la implementación del IG en el país y se dispusieron como elementos dinamizadores de los reclamos como así también, se distinguen los marcos interpretativos, valorativos y cognitivos movilizados por los actores del trabajo, públicos y partidarios para establecer sus posicionamientos y acciones en relación con este gravamen. Las pujas en torno al sistema impositivo expresadas a través de un impuesto que grava los ingresos en distintos países de América Latina y del mundo occidental, encaradas colectivamente por una parte del sindicalismo organizado en la Argentina, constituyen una novedad en el escenario regional e instalaron en la reflexión pública la problemática de un instrumentos impositivo que afecta de distinto modo a los actores de clase. Esta disputa cobra vital relevancia considerando la gravitación de los sistemas impositivos en las sociedades democráticas actuales, como procesos que cristalizan relaciones de fuerza y caracterizan las modalidades distributivas y redistributivas de los ingresos y la renta que adoptan los Estados modernos. La investigación que da origen a este texto es de orientación cualitativa y a partir de un abordaje sociopolítico se analizaron fuentes secundarias (informes técnicos, proyectos legislativos, estadísticas, notas periodísticas, bibliografía) y se realizaron un conjunto de entrevistas a dirigentes sindicales y funcionarios públicos.
10:30 - 12:30 Presentación de PONENCIAS
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Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 03 |
O debate teórico crítico sobre democracia contemporânea e a experiência de luta dos estudantes brasileiros secundaristas (#0462)
Rubia Ramos Araujo11 - IFCH UNICAMP.
Abstract:
Este trabalho busca apresentar uma análise de entrevistas realizadas com estudantes brasileiros secundaristas, bem como de observações realizadas em reuniões, eventos e passeatas organizadas pelo movimento “Secundaristas em Luta de São Paulo”, que, desde outubro de 2015, junto com outros movimentos de estudantes secundaristas, vem conquistando maior relevância na esfera pública brasileira, com especial atenção para o debate sobre a reforma da educação básica no Brasil, incluindo nova agenda de discussão sobre políticas públicas que possam afetar, direta ou indiretamente, o campo da educação no país. Essa leitura da experiência empírica complementa a pesquisa teórica previamente realizada, onde busco desenvolver um debate entre teóricos críticos de perspectivas distintas e suas concepções de democracia na contemporaneidade. Procurando confirmar ou refutar nossa hipótese central, de que há uma nova configuração do conceito de democracia nos dias atuais, a análise do discurso e de materiais produzidos pelos secundaristas nos permite avaliar se o debate teórico e o saldo das discussões em torno de conceitos centrais como esfera pública, sociedade civil, Estado, sujeito e novos movimentos sociais, incluindo o próprio conceito de democracia, conseguem corresponder à realidade de esferas públicas locais com suas demandas que mesclam questões em torno de bens sociais e bens culturais, como por exemplo, os direitos de ensino de qualidade e de reconhecimento das identidades no campo da educação. Os autores utilizados nesse estudo são basicamente: Jürgen Habermas, Alain Touraine, Andrew Arato, Jean Cohen, Nancy Fraser, Charles Taylor e François Dubet. Como se vê, nossa base teórica é composta por autores de diferentes escolas sociológicas que se aproximam da teoria crítica por meio de abordagens e epistemologias; atentos às contradições da sociedade presente, buscam desenvolver teorias normativas e propositivas, se propõem a realizar teoria com objetivos práticos. Ambos preocupados com os efeitos do capitalismo avançado na esfera pública, especialmente sobre minorias políticas enquanto ações que permeiam questões de alteridade e justiça. O objetivo é explorar e problematizar o movimento dos estudantes secundaristas brasileiros, contribuir para a reflexão e debate sobre o mesmo, de modo a favorecer o desenvolvimento de estudos sobre novos movimentos sociais e novas formas de atuação da sociedade civil, e poder somar novas abordagens para o debate teórico crítico que se dedica ao tema da democracia. Pretendemos ainda contribuir para a reflexão sobre os usos da teoria crítica no Brasil. Desse modo, optamos por considerar a perspectiva dos estudantes sobre as políticas públicas voltadas para a educação, para então problematizar os discursos teóricos sobre as práticas da sociedade civil e seus potenciais de transformação e desenvolvimento democrático. Também são relevantes os documentos produzidos pela mídia brasileira, assim como o material produzido pelos secundaristas nas redes sociais.
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Los nuevos jóvenes políticos indígenas de la región de los Altos de Chiapas: continuidad y discontinuidad en las formas de autogobierno tradicionales. (#0604)
Martha Areli Ramirez Sanchez 11 - Universidad Iberoamericana.
Abstract:
En el presente documento se describen algunas de las más recientes transformaciones del sistema político mexicano, las cuales han dado origen al nacimiento de una nueva clase política, la de jóvenes políticos profesionistas indígenas. Me referiré particularmente a la clase joven política formada en la región tzotzil de los Altos de Chiapas. A partir de este evento se analiza el impacto que tiene este proceso en las comunidades indígenas ubicadas en la región de los Altos de Chiapas del Suroeste mexicano. Con un trabajo de campo prolongado, que se inició en el verano del año 2008, entrevistas, observación y observación participante se siguió y reconstruyó la carrera política del joven presidente municipal de San Andres Larrainzar. Este estudio de caso nos permitirá observar un nuevo proceso de transformación e irrupción de los partidos políticos en las comunidades indígenas tzotziles y su impacto negativo en la vida comunitaria. En este se concluye que la profesionalización de los jóvenes políticos indígenas ha generado un proceso de separación de los gobiernos profesionalizados y de sus comunidades de base. El resultado más evidente se puede observar en los hechos de violencia ocurridos en los municipios de San Juan Chamula y San Pedro Chenalho durante el verano del año 2006; conflictos que aún persisten. Eventos en los cuales perdieron la vida más de 20 personas y se provocó el desplazamiento de 25 familias. En este trabajado se muestran cómo la imposición de presidentes municipales jóvenes por parte de los partidos políticos dominantes en la región ha traído consigo inestabilidad y violencia, pues el rompimiento con las formas tradicionales de autogobierno han trastocado todos los espacios de vida comunitaria, espacios y estructuras sobre las que descansaban las formas de gobierno llamadas tradicionales. Terminaré argumentando como está profesionalización de políticos jóvenes no necesariamente contribuye a la estabilidad y desarrollo de las comunidades que estos pretenden gobernar.
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A Constituição Brasileira de 1988 e o ordenamento jurídico como reflexão da cidadania (#0653)
Leilianne Francielle Silva 1; Marco Aurélio da Silva Freire
21 - Graduanda em Direito pela ASCES-UNITA. 2 - Mestre em Direito Humanos pela UFPE.
Abstract:
Ao passar do tempo, o homem conseguiu ampliar seus Direitos Fundamentais e exercê-los passando a discutir também a sua aplicabilidade. O trabalho aborda as questões valorativas do ser humano, a cidadania e os impactos sobre os ramos do Direito, analisando a Constituição Federal de 1988 junto com alguns ramos do ordenamento jurídico onde se analisa o conceito de cidadania, havendo revisão de literatura e estudo de caso com o julgado do STF sobre a relação horizontal dos direitos fundamentais. E, a partir da identificação da judicialização das relações sociais verificam-se os ramos do Direito nos estudos sociais e a constitucionalização de suas áreas onde o estudo jurídico abordado será a comparação das ordens sociais e jurídicas, ocorrendo que os temas de natureza sociais são extremamente valorados possibilitando um método hipotético-dedutivo onde serão discutidos no direito constitucional os efeitos do neoconstitucionalismo que abriram novos caminhos e garantindo a construção normativa de forma adequada. Conclui-se que a constituição e seus efeitos estipulam diretrizes não somente aos demais ramos do direito, mas também a toda ordem social garantindo a proteção ao indivíduo servindo como busca incessante da justiça social. Palavras- chave: Aplicabilidade das normas constitucionais; Direito Constitucional; Cidadania.
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Las tramas sociales en el proceso de regulación de la aplicación de agroquímicos en el Partido de Benito Juárez, provincia de Buenos Aires. (#0815)
Fabiana Garcia 11 - INTA.
Abstract:
En los últimos años el sector agrícola se vio atravesado por diversas transformaciones que produjeron consecuencias en la configuración de sus tramas sociales, económicas, culturales, políticas e identitarias. Consecuencias que también se ven reflejadas en la apropiación y uso de los recursos naturales con el protagonismo de diferentes sujetos y actores sociales muchas veces antagónicos.En el partido de Benito Juárez se vivencia una tensión entre lo rural y lo urbano, a partir de la regulación de la fumigación agrícola. La cual se materializa en el ejercicio del poder que practican diferentes fuerzas sociales sobre el territorio en relación a esta temática. El Estado Municipal, principal responsable de la conducción del proceso de desarrollo económico y social y su relación con la naturaleza, lidera en Benito Juárez un plan de ordenamiento territorial rural y urbano. Éste es presentado como una forma de gestión pública transparente, dando participación a todos los sectores de la comunidad a través de encuestas y talleres realizados en las comunidades del partido y con representantes de variados sectores sociales, económicos y políticos. Los espacios de participación pusieron de relieve intereses económicos, sociales, culturales y políticos sobre los temas abordados y especialmente sobre la regulación en el uso de agroquímicos. Coexisten así un conjunto de sujetos y actores que conforman una trama social, atravesada por relaciones de poder, conflictividad social e institucional; que intenta controlar, transformar e intervenir en la gestión pública en relación a la regulación en el uso de agroquímicos.
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Domicílios inadequados, aglomerados subnormais, bem-estar urbano e o PAC Urbanização de Assentamentos Precários na Região Metropolitana de Porto Alegre (#1241)
Daiane Boelhouwer Menezes 1; André Coutinho Augustin
1; Vitoria Gonzatti De Souza
11 - Fundação de Economia e Estatística (FEE).
Abstract:
A partir de dados sobre inadequação das moradias, aglomerados subnormais e indicadores de bem-estar urbano relativos à Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA) propõe-se uma análise do funcionamento do PAC Urbanização de Assentamentos Precários nesses municípios. Os dados fornecidos pelo Ministério das Cidades mostram que o programa deve atender cerca de 30 mil famílias com suas 24 obras e cobre os municípios que apresentam situação mais crítica. No entanto, a quantidade de beneficiados e o montante de investimentos não encontrou relação direta com essa realidade. O critério partidário esteve presente nas seleções, sendo a metade ou a maioria dos municípios escolhidos governados pelo mesmo partido da Presidência da República na época. São apresentadas informações sobre obras concluídas, atrasadas e canceladas, bem como especificidades de alguns municípios quanto às dificuldades enfrentadas. Os gestores locais da RMPA encontram muitos dos problemas de outros lugares do país (projetos mal feitos e equipes não especializadas, que geram atrasos, defasagem de preços, rescisões, mudança de objeto, etc.). Porém, na RMPA, contrapartidas e limites para os itens constantes no projeto não aparecem como entraves. Além disso, as trocas de partido no poder foram mencionadas como problema já que levam à mudança de gestores e ao extravio de informações sobre os projetos. Na média, há uma enorme diferença entre a RMPA e restante dos municípios gaúchos, em termos de período transcorrido entre seleção de projetos e assinatura (136 dias versus 87 dias), entre a assinatura e início das obras (440 versus 287), e, especialmente, entre o início e conclusão das obras (2.542 dias e 1.244 dias), apesar de a média de investimento desses municípios ser de 3,5 milhões, ao passo que na região metropolitana, 22,5 milhões. Apontados como vantagens do PAC, o Regime de Contratação Diferenciado não foi utilizado e o não contingenciamento de recursos passou a não ser respeitado.
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O conceito de participação cidadã do Banco Interamericano de Desenvolvimento - BID (#1250)
César Weyne Batista De Souza 1; Mônica Dias Martins
11 - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ.
Abstract:
Esta pesquisa pretende contribuir para uma análise crítica do conceito de participação cidadã utilizado por organismos multilaterais na América Latina. Despertou-me atenção especial a percepção a percepção de que os organismos multilaterais possam intervir, mediante financiamentos e ideias consagradas como “modernas”, nas diretrizes para formulação e gestão de políticas públicas nacionais nos países onde operam, despertou-me atenção especial para a realização desta pesquisa. Por sua área de atuação, o organismo internacional investigado é o Banco Interamericano de Desenvolvimento - BID que, apesar de ser instituição distinta do Banco Mundial, compartilha semelhanças como atender aos interesses dos Estados Unidos da América, possuir sede na cidade de Washington, ter princípios similares de promoção do desenvolvimento e atuar como propulsor financeiro e ideológico do capital internacional. Baseada em investigação bibliográfica e documental, descrevemos a história de criação do BID, na busca por revelar como este funciona e atua na América Latina, com a intenção de verificar o alcance da influência desse organismo nas políticas públicas nacionais que sugerem participação da população. Utilizamos procedimentos metodológicos próprios da pesquisa qualitativa que consistiram em um levantamento exploratório preliminar de textos sobre os organismos multilaterais, como Michelle Stenphanou, Rosemary Galli e Pablo Dávalos, seguido da análise de documentos do BID que tratam da gestão de políticas públicas com ênfase naqueles referentes às estratégias de participação cidadã, em especial o documento Estrategia para promover la Participación Ciudadana en las actividades del Banco. E realizamos uma retrospectiva sobre os sentidos do conceito de participação popular, mediante revisão bibliográfica que busca identificar as várias matizes com que o conceito pode ser empregado, como este surgiu no debate sobre os caminhos a serem percorridos pela democracia e como ele aparece hoje. A revisão da literatura especializada sobre categorias-chave, democracia e participação, constituíram momento importante do caminho metodológico, posto que permitiu estabelecer um diálogo com autores referenciais e, assim, aprofundar as reflexões sobre o discurso dos organismos multilaterais, em especial do BID, no que se refere à ideia de "participação cidadã" propagada pela instituição supracitada. Para tal, utilizamos o arcabouço teórico de Noberto Bobbio, Boaventura Santos, Ivete Simionatto, Leonardo Avritzer, Carole Pateman, Guillermo Cantor, dentro outros. Assim, espero ter alcançado os objetivos dessa investigação que foram: contribuir para o entendimento de como são engendradas as relações entre os bancos internacionais e os Estados nacionais; compreender a influência advinda das orientações de instituições credoras sobre os executores de políticas públicas; estimular reflexões sobre o conceito de participação popular e suas possíveis utilizações; e oferecer elementos para discutir o papel dos organismos multilaterais nos processos de construção das nacionalidades.
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Los avatares de la movilidad jubilatoria (#1254)
Diana Pogliaga 1; Andrea Granieri
21 - UBA- UNPAZ. 2 - UBA.
Abstract:
Este trabajo propone analizar la política previsional en perspectiva comparada, durante las décadas de los ’90 y 2000 en la Argentina, específicamente la movilidad de los haberes jubilatorios, a partir del estudio de los dispositivos e instrumentos desplegados durante dichos períodos por parte de los tres poderes que conforman la República. Para ello analizaremos dos fallos paradigmáticos, “Chocobar” y “Badaro”, en el marco de la vigencia de la misma ley, esto es, la 24.241 y con consecuencias diametralmente opuestas para los sujetos alcanzados en un caso y otro. La Ley de Reforma Previsional Nº 24.241 que entra en vigencia en el año 1994 crea el Sistema Integrado de Jubilaciones y Pensiones (SIJyP) junto con las administradoras de fondos de jubilaciones y pensiones privadas (AFJP). Asimismo establece que la movilidad de las jubilaciones estará sujeta a las posibilidades financieras vinculadas a la recaudación del propio sistema y desvinculada de los haberes en actividad. La Ley de Solidaridad Previsional Nº 24.463 vigente a partir de marzo de 1995 fijó que la movilidad se determinaría anualmente por la ley de Presupuesto. El Poder Judicial durante la década del ’90 habría oficiado de sostén y aval de una política previsional privatista en flagrante oposición, en lo que a movilidad de los haberes jubilatorios se refiere, a lo fijado en el Artículo 14 bis de la Constitución Nacional. El fallo de diciembre de 1996 dictado por la Suprema Corte de Justicia de la Nación en el caso “Chocobar Sixto Celestino c/ Caja Nacional de Previsión para el personal del Estado y Servicios Públicos/ reajuste por movilidad” permitiría pensar a la movilidad jubilatoria como variable de ajuste implementada por el Estado en la década del 90. En flagrante oposición a esta jurisprudencia, en noviembre de 2007 la Corte dicta el fallo “Badaro, Adolfo Valentín c/ Anses s/ reajustes varios” que consagra un índice de movilidad de los haberes para el período 2002-2006 conforme el índice de salarios nivel general elaborado por ANSES. El dictado de este fallo Badaro forzaría, de alguna manera, la sanción de la ley de movilidad de las prestaciones del régimen previsional público, Ley 26.417 (sancionada el 01/10/08, en vigencia a partir del año 2009), confeccionando un índice semestral de ajuste de los haberes aplicable en marzo y septiembre de cada año. A diferencia de la década anterior, donde la Corte Suprema de Justicia, con el dictado del fallo Chocobar, decide convalidar las reformas estructurales de los 90 en materia previsional, durante la década del 2000 esa tendencia se revierte (probablemente a partir de la conformación de la Corte Suprema de Justicia con nuevos miembros) y así el fallo Badaro, posiblemente sea la muestra más acabada de tal transformación.
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Reforma educativa y control magisterial en el Sistema Educativo Mexicano (#1388)
Luis Alberto Fernández Marfil 11 - Universidad Autónoma Metropolitana Xochimilco.
Abstract:
El Sistema Educativo Mexicano (SEM) se caracteriza por ser deficiente y ofrecer una educación de baja calidad. En el diagnóstico del problema constantemente se señala al pacto corporativo entre la Secretaria de Educación Pública (SEP) y el Sindicato Nacional de Trabajadores de la Educación (SNTE) como una de las causas, pues incide en del bajo desempeño de los maestros. La respuesta a este problema ha consistido en hacer reformas cupulares. Algunas de ellas (1992 y 2008) fueron producto de acuerdos o alianzas entre las cúpulas de la SEP y la del SNTE, lo que significó el fracaso de las mismas, pues el control que ejerce el SNTE sobre el SEM le permitió dominar y pervertir sus aspectos positivos. Pero el fracaso de las reformas educativas puede deberse a que en ellas prevalece la búsqueda del control y la estabilidad en lugar de una gobernanza encaminada al fortalecimiento de las instancias colegiadas que contribuyan a lograr consensos, compartir el sentido de los cambios y asumir un compromiso genuino con la implementación entre los distintos actores participantes de una reforma. La última reforma educativa que se llevó a cabo en México (2012-2013) fue el resultado de un pacto entre partidos políticos, lo que permitió promulgarla sin involucrar al sindicato. Se trata de una reforma laboral que excluye al SNTE en los procesos de ingreso, promoción y permanencia de los mentores y genera mecanismos de evaluación del desempeño docente, amén de que promete hacer efectivo el ingreso por medio de concursos de oposición. Si bien esta reforma también es cupular (de arriba para abajo), la principal diferencia con las anteriores es que se trata de una reforma no pactada con el sindicato, promulgada en un contexto de debilitación del SNTE (por la detención de su lideresa Elba Esther Gordillo), lo que hace suponer que el efecto pervertidor del sindicato quedará conjurado y se generarán las condiciones para que, desde el gobierno, se pueda conducir el trabajo de los maestros de manera más racional y eficiente. Esta ponencia expone el análisis prospectivo de las posibilidades de consecución de un sistema educativo basado en la gobernanza, por medio de la reforma educativa. Se abordó el estudio de la reforma desde la perspectiva de Foucault y la teoría neoinstitucional, para entender el fenómeno de las relaciones de poder y dominación al nivel elemental. Con los resultados se argumenta que la lógica de control de la reforma es contrario a la intención de lograr una gobernanza en el SEM, por lo que sus efectos serán marginales, o incluso contrarios a lo esperado, en la conducción del mismo.
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La articulación de los movimientos sociales bolivianos en su enfrentamiento a las políticas segregacionistas en el marco del neoliberalismo. (#1402)
Geidy Morfa Hernández 11 - Universidad Iberoamericana de La Ciudad de México.
Abstract:
En la actualidad hay un aumento progresivo de las ideologías discriminatorias como el racismo, el etnicismo, el sexismo y el nacionalismo, que en el sistema capitalista neoliberal tienden a segmentar a los sujetos históricos en su lucha por construir un mundo mejor. Los procesos sociales de la contemporaneidad han estado marcados por la prevalencia de conflictividades étnicas nacionales, el aumento de la violencia, la exclusión, la discriminación, teniendo en cuenta raíces culturales e ideológicas, la difusión de posturas esencialistas, entre otras. A partir del año 1990 con la Marcha por el Territorio y la Dignidad en Bolivia se inaugura un nuevo período en el país, caracterizado por el enfrentamiento a las medidas neoliberales y a todas las prácticas que anulan e invisibilizan a los diversos sujetos sociales, en un estado nacional que contiene en su interior formas multisocietales. La declaración del carácter Plurinacional de Bolivia marcó un hito en las luchas de los movimientos sociales latinoamericanos en favor del reconocimiento a la pluralidad. Tomando como base lo anterior, la presente ponencia consiste en reflexionar en torno a dos preguntas claves del proceso de contraposición de fuerzas entre los movimientos sociales bolivianos y el gobierno de Evo Morales como parte del enfrentamiento al neoliberalismo: 1) ¿En torno a qué problemáticas se conforman las preocupaciones, planteamientos o demandas de los movimientos sociales en Bolivia?, 2) ¿Cómo se ha articulado la lucha antisegracionista de los movimientos sociales en Bolivia? El objetivo de esta ponencia es: Analizar la articulación de las luchas de los movimientos sociales bolivianos en su relación dialéctica con el gobierno de Evo Morales como parte del enfrentamiento a las prácticas segregacionistas neoliberales. La ponencia, subproducto de una investigación mayor, se propone comprender la dinámica de los movimientos sociales en Bolivia en su enfrentamiento contra las expresiones o prácticas discriminatorias, por el reconocimiento cultural y político como sujetos insertos en la sociedad. Al hacerlo, se busca discutir algunas perspectivas disponibles en los trabajos de Luis Tapia, Álvaro García Linera, René Zavaleta, Silvia Rivera, Pablo Stefanoni, Hervé Do Alto, Xavier Albó, entre otros. Se asumen conceptualmente los procesos actuales como un campo de fuerzas en cuya dinámica se pueden reconocer a los movimientos (a través de sus demandas, registros sociales de articulación u organización) y el accionar del gobierno a partir de sus políticas. El trabajo se propone arribar a planteamientos que ayuden a discutir los límites y posibilidades del proceso reformador boliviano en el marco general del modelo neoliberal bajo señales de crisis.
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Ciudadanías y Pueblos indígenas: Apuntes sobre la cuestión en la producción académica en Bolivia y México (#1411)
Abstract:
Ciudadanías y Pueblos indígenas: Apuntes sobre la cuestión en la producción académica en Bolivia y México Marlene Romo Ramos Universidad Nacional Autónoma de México México Ciudadanías y Pueblos indígenas: Apuntes sobre la cuestión en la producción académica en Bolivia y México Marlene Romo Ramos Universidad Nacional Autónoma de México México GT04 Estado, legitimidad, gobernabilidad y democracia. Reforma del Estado, Estado Plurinacional, derechos sociales y ciudadanía El nuevo siglo se inaugura con la irrupción generalizada de la participación política de los Pueblos indígenas en el escenario democrático que abrieron los cambios políticos de fin del siglo pasado en América Latina. Este trabajo se ocupa de dar cuenta como- a partir de la movilización de diversos Pueblos Indígenas por la ampliación de derechos, reconocimiento de la diversidad y los territorios, así como por conquistar espacios de poder político- la academia local inauguró una interesante reflexión que ha permitido ampliar los conceptos de ciudadanía, democracia, pluralismo, nación, pueblo y gobierno a partir de estas irrupciones sociales. (Bengoa: 2007, Leyva: 2005, De la Peña: 1999) En particular, nos ocuparemos de dar cuenta de dos propuestas teóricas; una construida por Luis Tapia Mealla, desde La Paz, Bolivia (En Busca del núcleo común: 2006) y otra por Víctor Leonel Juan Martínez (Multiculturalidad, ciudadanía y derechos humanos en México. Tensiones en el ejercicio de la ciudadanía indígena: 2016), desde Oaxaca México. Ambas obras analizan el fenómeno de la ciudadanía indígena y también, se orientan construir propuestas para posibles órdenes políticos pluriétnicos para cada caso específico pero que aportan elementos claves para pensar la ciudadanía indígena, los derechos, la igualdad y la redistribución en América Latina. Reforma del Estado, Estado Plurinacional, derechos sociales y ciudadanía El nuevo siglo se inaugura con la irrupción generalizada de la participación política de los Pueblos indígenas en el escenario democrático que abrieron los cambios políticos de fin del siglo pasado en América Latina. Este trabajo se ocupa de dar cuenta como- a partir de la movilización de diversos Pueblos Indígenas por la ampliación de derechos, reconocimiento de la diversidad y los territorios, así como por conquistar espacios de poder político- la academia local inauguró una interesante reflexión que ha permitido ampliar los conceptos de ciudadanía, democracia, pluralismo, nación, pueblo y gobierno a partir de estas irrupciones sociales. (Bengoa: 2007, Leyva: 2005, De la Peña: 1999) En particular, nos ocuparemos de dar cuenta de dos propuestas teóricas; una construida por Luis Tapia Mealla, desde La Paz, Bolivia (En Busca del núcleo común: 2006) y otra por Víctor Leonel Juan Martínez (Multiculturalidad, ciudadanía y derechos humanos en México. Tensiones en el ejercicio de la ciudadanía indígena: 2016), desde Oaxaca México. Ambas obras analizan el fenómeno de la ciudadanía indígena y también, se orientan construir propuestas para posibles órdenes políticos pluriétnicos para cada caso específico pero que aportan elementos claves para pensar la ciudadanía indígena, los derechos, la igualdad y la redistribución en América Latina.
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El Estado Social de Derecho en Colombia: desarrollo y protección de los derechos sociales. (#1506)
Juan David Álvarez Jaramillo 11 - Universidad de Antioquia.
Abstract:
En 1991, dentro del proceso de creación de una nueva constitución política para Colombia, se decidió implementar la fórmula de Estado Social de Derecho como un principio fundante de la nación. Este ha sido el resultado de diversas reformas que han vivido los Estados en los últimos siglos. Se parte del liberal o Estado de derecho, y se pasa por la búsqueda de uno democrático y de uno social. De esta manera, se puede visualizar el Estado Social de Derecho como la convergencia de los derechos civiles y de libertad, de los derechos políticos y de los derechos sociales, en un único modelo que busque su satisfacción efectiva. A pesar de que en la Constitución colombiana se presenta como un principio fundante del Estado, en la realidad social del país se presentan situaciones que contrarían los presupuestos de este modelo Social de Derecho. En situaciones como éstas, la Corte Constitucional se ha visto en la obligación de intervenir, con el objetivo de analizar los parámetros dentro de los cuales el Estado debe propender por la materialización del principio del Estado Social de Derecho. Uno de los aspectos más importantes que ha tratado el Tribunal Constitucional, ha sido con respecto a los derechos sociales o prestacionales. Al tratar este tópico, la Corte ha dado especial importancia a la labor del juez en la protección de estos derechos, especialmente al juez constitucional cuando se trata de acciones de tutela. En esta ponencia, se realizará un breve recuento de lo que conforma un Estado Social de Derecho como el colombiano, pues resulta sumamente importante entender correctamente la figura. Posteriormente se explicará la manera en que la Corte Constitucional colombiana la ha definido y, especialmente, cómo ha desarrollado los derechos sociales y su protección, en el margen de la Constitución de 1991. Por último se dará cuenta de la incidencia que ha tenido la participación de diversos grupos sociales, en el fortalecimiento de este tipo de derechos, en el contexto colombiano.
14:00 - 16:00 Presentación de PONENCIAS
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Por una justicia democrática: los debates de las organizaciones de la sociedad civil en Argentina (#7080)
Weckesser Cintia 11 - Universidad Nacional de Córdoba.
Abstract:
En este trabajo abordamos comparativamente las propuestas impulsadas por algunas organizaciones de la sociedad civil que buscan incidir en el debate actual y en los proyectos de transformación del sistema judicial en Argentina (2012- 2017). Nos proponemos analizar la construcción de las representaciones de “democratización de la justicia” propuestas, así como las estrategias de legitimación de esas representaciones. Para ello, articulamos algunas herramientas para el análisis del enunciado y la enunciación (Benveniste, 1974; Hamon, 1982; Charaudeau, 1982, 2005, entre otros). En un segundo momento de la investigación, nos proponemos indagar la relación entre las características de los discursos producidos por las OSC abordadas y sus lugares sociales de producción (Mozejko y Costa, 2001, 2002, 2007, 2009).
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Configuraciones de la vida urbana: caracterización de las organizaciones de la sociedad civil en la ciudad de Corrientes. (#7273)
Laura González Foutel 11 - CES - UNNE.
Abstract:
La propuesta se presenta, desde una mirada teórica, en torno a describir las coordenadas entre la tensión público – privado, su vinculación con aquello considerado espacio público – político, su incidencia en el campo de la sociedad civil y la construcción de ciudadanía en un contexto socio - histórico que contempla los matices de una democracia representativa hacia una participativa. Podemos sostener que en el campo de las ciencias sociales y políticas existe – groso modo – dos matrices conceptuales. Una vertiente más societal, centrada en la historia de las sociabilidades, en los espacios y esferas de intercambio comunicacional y de debate; la otra, hace hincapié en la relación entre lo público y lo estatal. El contexto actual puso en primer lugar la relevancia y la complejidad de esta última matriz conceptual donde se recupera la idea de retornos - de lo público, del Estado – como de la recuperación, redescubrimiento, fortalecimiento de lo público, en contraposición de aquella etapa donde estaba asociado a la corrupción ,la ineficiencia, burocratismo, entre otros. Por ello, creo interesante, repensar la disputa público - privado desde una mirada en particular, el de las transformaciones en la relación entre Estado y sociedad civil en América Latina. En cuanto, al propósito general de la investigación es comprender el rol que desempeñan las organizaciones de la sociedad civil en la conformación de la subjetividad política y en la construcción de ciudadanía como componentes de la cultura política democráticas. Puntualmente, me dirijo a trabajar las configuraciones de un número determinado de OSC situadas en la ciudad de Corrientes, ciudad ubicada en la región NEA de la Argentina. Cabe destacar que luego de una crisis socio política en 1999, hubo un aumento exponencial de ciudadanos reunidos en una organización de base territorial y comunitaria, entorno al mejoramiento de la calidad de vida o también de aquellas que tienen un carácter de promoción del desarrollo. Resulta relevante analizar el rol que las mismas cumplen en el espacio público a través de prácticas, actores, ámbitos y relaciones como en intereses colectivos y comunes desde la perspectiva de la cultura política. El estudio se ubica en una perspectiva cualitativa de carácter comprensivo interpretativo de corte hermenéutico. Específicamente para la presente investigación, el estudio de caso ha sido considerado como una estrategia que permite acercarse a los fenómenos y ser capaz de descubrir, interpretar y comprender la perspectiva de los participantes de una realidad social a la vez que logra describir la heterogeneidad entre los diversos actores en un contexto socio – histórico determinado.
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Los abandonados del modelo: rol del Estado desde los estratos medios de primera generación (#7441)
cristina Jara Villarroel 11 - Fundación Nodo XXI.
Abstract:
La ponencia presentará los resultados de la investigación cualitiva y exploratoria en curso, sobre la concepción y rol del Estado desde los estratos medios de primera generación. Por estratos medios de primera generación, hacemos referencia a las y los primeros profesionales de sus familias, que han accedido a la educación superior, completados sus estudios y que detentan un título profesional universitario. Se eligió a este segmento pues el modelo neoliberal implementado durante la dictadura cívico-militar y profundizado durante los gobiernos democráticos desde la década del 90’, han sido los que más se han visto afectados con el giro neoliberal, toda vez que han sido excluidos de las políticas sociales estatales, las que bajo el concepto de subsiedariedad, han focalizado el gasto en ciertos grupos, llamados "vulnerables”. Sin embargo, este sector ha sido el que más ampliamente ha crecido, debido a la expansión de la cobertura educacional incentivado por el sector privado y subsidiado en algunos casos por el Estado, a través de créditos y becas. Desde un punto de vista sociológico, ha generado un cambio en la estructura social (no en la desigualdad social ni de ingreso que, como demuestran las estadísticas, ha crecido durante las últimas décadas), han crecido bajo el alero del mundo privado, con la idea de la meritocracia y esfuerzo individual como eje rector de sus vidas y que han sido los más perjudicados por el modelo, pues no se han cumplido para la gran mayoría las promesas de ascenso social o mejoras sustantivas en la calidad de vida, siendo uno de sus principales problemas el endeudamiento adquirido con la banca para costear sus estudios. La demostración de lo anterior, ha sido en su participación en las movilizaciones sociales, siendo parte importante del movimiento estudiantil, que desde el 2011 ha provocado grandes discusiones en torno a la política educacional chilena. Además, se ha profundizado el malestar social, que se evidencia en las protestas masivas contra el sistema de pensiones (AFP), la desafección política (baja participación electoral, baja aprobación al Gobierno y Congreso, por ejemplo). La ponencia estará dividida en tres partes: En primer lugar, expondremos los antecedentes que sustentan nuestro problema de investigación. En segunda instancia, desarrollaremos la historia de los cambios de percepción de la relación Estado- Sociedad Civil. Por último, sobre la base de lo anterior, presentaremos los principales resultados de la investigación, dando cuenta de la percepción del Estado que tienen los profesionales de primera generación en Chile.
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Ciudadanía y Derechos. Hacia una caracterización de las zonas marrones de la provincia de Río Negro, Argentina. (#7533)
Soledad Analía Pérez 11 - CONICET-IIDyPCA.
Abstract:
En el presente trabajo, apuntamos a analizar las condiciones para el ejercicio de la ciudadanía vigentes en la provincia de Río Negro, en el Norte de la Patagonia argentina, en el contexto de una paradójica situación en la cual bajo un concepto de ciudadanía universalizado (pues se basa en principios universales y atraviesa distintos regímenes políticos y tradiciones culturales) que se aplica a todo el territorio nacional, conviven distintas y solapadas formas de exclusión (Balibar, 2013). Nuestro objetivo principal apunta a identificar, describir y analizar las áreas en las cuales los derechos participativos y democráticos de las poliarquías están vigentes, pero la inequidad en la distribución de recursos, la pobreza y las distintas formas de discriminación dan cuenta de la existencia de “zonas marrones” (O’Donnell) en las cuales se ejercen ciudadanías de baja intensidad. Se trata de situaciones en las cuales no existe una legalidad eficaz del estado democrático en todo el territorio y los derechos no están garantizados para todos los estratos sociales, surgiendo una merma importante de las condiciones para el ejercicio de ciudadanía. En este contexto, apuntamos a analizar la heterogeneidad de condiciones para el ejercicio de la ciudadanía que se dan en la provincia de Río Negro desde un enfoque de derechos. Para ello, identificamos áreas y grupos poblacionales con derechos vulnerados y al mismo tiempo describimos y analizamos las modalidades de vulneración de derechos. Tomamos como fuentes datos estadísticos producidos por el Instituto Nacional de Estadísticas y Censos, el Instituto Nacional contra la Discriminación, la Xenofobia y el Racismo y los informes de la Defensoría del Pueblo de la provincia de Río Negro.
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Conselhos e Conferências de Políticas Públicas: uma análise do caso brasileiro e de experiências similares na América Latina (#8694)
Aragon Erico Dasso Junior 1; Rodrigo Almeida Soares
1; Cláucia Piccoli Faganello
1; Thaís Recoba Campodonico
1; Frederico Oderich Muniz
1; Bruna Schubert
1; Íris Pereira Guedes
1; Carlos Honorato Schuch Santos
2; Alexandre Piccoli Faganello
11 - UFRGS. 2 - FURG.
Abstract:
Diante da atual crise de representação deflagrada no Brasil e na América Latina, a busca por um modelo democrático que tenha a participação como seu elemento central passou a ocupar papel importante nas Ciências Sociais. No Brasil, pós Constituição de 1988, diversos instrumentos foram potencializados, entre eles: Conselhos e as Conferências de Políticas Públicas. Os Conselhos são órgãos colegiados, criados pelo Estado e previstos em lei própria, o que gera especificidades de acordo com a política pública envolvida. Entretanto, o que define em particular os Conselhos é a exigência de participação paritária da sociedade civil. Além disso, há Conselhos em que as decisões possuem caráter consultivo, enquanto em outros o caráter é deliberativo. Por fim, os Conselhos existem em âmbito nacional, estadual e municipal. Por sua vez, as Conferências são espaços institucionais de deliberação acerca das diretrizes gerais de uma determinada política pública, objetivando promover um momento de diálogo entre representantes da sociedade civil, dos governos e de outros atores relevantes, como os trabalhadores e profissionais do setor. Operacionalmente, elas se configuram como reuniões, normalmente periódicas, de determinado ramo de políticas públicas, com duração de 3 a 4 dias em sua etapa nacional. Ademais, envolvem etapas preparatórias em nível municipal, regional e estadual. O processo todo costuma durar de 6 a 12 meses, desde o seu instrumento convocatório (contém os objetivos do encontro, os eixos temáticos, as etapas e as datas de realização dos debates, o número de delegados, a dinâmica deliberativa sobre a formulação e o encaminhamento das propostas aprovadas) até a divulgação de seu relatório final. Não há registro de trais práticas com essa denominação nas constituições latino-americanas. América Latina. No Brasil, elas são praticadas desde os anos 1930 como mecanismos de articulação federativa e diálogo interinstitucional em setores como saúde e educação. Porém, foi apenas no período pós-ditadura militar que as Conferências se tornaram mecanismos de mobilização política da sociedade civil, inclusive com a ampliação das temáticas envolvidas. Em função do exposto, o problema de pesquisa deste artigo é: em que medida os Conselhos e Conferências representam uma tentativa de ruptura com a democracia hegemônica (centrada na representação)? A partir dessa problematização e considerando que a América Latina é um importante locus de práticas de gestão participativa na Administração Pública, surge o seguinte objetivo geral: analisar experiências similares em países latino-americanos. Em mesmo sentido, os objetivos específicos são: descrever a origem dos Conselhos e das Conferências; identificar práticas similares em constituições e legislações infraconstitucionais latino-americanas; e identificar previsões de Conselhos e Conferências em âmbito subnacional e local em países latino-americanos. O método de pesquisa a ser empregado é o hipotético-dedutivo. As técnicas de pesquisa utilizadas serão o bibliográfico e o documental.
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Neoliberalismo, “neodesenvolvimentismo” e ultraliberalismo: comparativo de políticas explícitas e implícitas. (#8724)
Atenágoras Oliveira Duarte 11 - Universidade Federal de Pernambuco.
Abstract:
O propósito do artigo é realizar uma comparação das principais políticas macroeconômicas e sociais de três projetos políticos aplicados no âmbito do governo federal de 1995 até este ano de 2017: o neoliberalismo, aplicado entre 1995 e 2002, nos dois governos de FHC; o “neodesenvolvimentismo”, denominação adotada pelos governos do PT entre 2003 e 2016, mas que também é designado por parte de seus críticos como sendo um “social-liberalismo”; e o ultraliberalismo aplicado desde 2016. A ideia central é tanto tentar explorar semelhanças e diferenças entre estes projetos quanto tentar demonstrar a natureza das políticas, para além das aparências dos discursos governamentais, explicitando as contradições entre as políticas adotadas em diferentes âmbitos do governo federal e a dinâmica da luta de classes e da disputa hegemônica na sociedade que fundamenta a disputa entre estes projetos e sua própria existência. O artigo está organizado em 5 seções: 1) introdução e apresentação dos parâmetros teóricos da análise comparativa, com a identificação da natureza do Estado, do contexto internacional e dos principais conceitos utilizados, em especial uma diferenciação entre políticas explícitas e políticas implícitas nas ações governamentais, a partir de uma analogia derivada do conceito econômico de “padrões de concorrência”, originado na tradição do pensamento econômico neoschumpeteriano, mas usado neste artigo a partir de um enfoque marxista; 2) Comparativo das principais políticas macroeconômicas predominantes no período; 3) Comparativo das principais políticas sociais predominantes no período; 4) Considerações sobre o papel da luta de classes na configuração destes projetos políticos e nas disputas entre os mesmos; 5) Considerações finais, seção na qual se pretende, seguindo o exemplo de Caio Prado Jr. em “Formação do Brasil Contemporâneo”, buscar identificar o sentido mais amplo destes projetos políticos, de um ponto de vista histórico e geopolítico. Entre as referências bibliográficas exploradas, destacam-se seis: a) o artigo “The “Satanic Mil” calls new shots: new developmentalism and the emergence of a new midclass in contemporary Brazil”, de Martins, Duarte e Barbosa, de 2014; b) o livro “Adeus ao Desenvolvimento: a opção do governo Lula”, organizado por João Antonio de Paula, de 2005; c) o livro “Lula e Dilma: dez anos de governos pós-neoliberais no Brasil”, organizado por Emir Sader, de 2013; d) o livro “A Economia Política do governo Lula”, de Luiz Filgueiras e Reinaldo Gonçalves, de 2007; 5) o livro “As metamorfoses da consciência de classe: o PT entre a negação e o consentimento”, de Mauro Luís Iasi, de 2006; 6) o livro “Um reformismo quase sem reformas”, de Valério Arcary, de 2011.
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La Financiarización de las Pensiones en América Latina (#8940)
Tania Indira Arreola Medina 11 - Universidad Autónoma de Zacatecas.
Abstract:
La financiarización de las pensiones en dos casos: México y Chile. A partir de la fuerza de cada factor de la producción. Explicando a través del cambio en la correlación de fuerzas -ahora ya no únicamente entre el capital y el trabajo sino entre distintas fracciones del mismo capital, como lo es el financiero y el productivo- y la reorganización del poder, propio del modelo neoliberal actual, cómo es que la lógica general tanto económica, como política y social se ha ido financiarizando. Resultado de ello, uno de los esquemas básicos para la redistribución del ingreso –las pensiones- se ha visto desvencijado y con ello ha dejado a los trabajadores en una situación de incertidumbre para poder afrontar su futuro de manera digna. Analizar las posiciones distintas de cada país, México y Chile, con respecto al capital financiero internacional, lo cual daría cuenta de los rasgos de la financiarización en cada uno de los casos. Por tanto nos enfocaremos a desentrañar las relaciones de gobierno con las distintas esferas, tanto capital como trabajo. Que nos permitan observar la variable política como condicionante del grado de influencia de la financiarización. Así también, observar los efectos del modelo económico actual, en su versión más extrema: la financiarización, en la política social, concretamente en el sistema de pensiones. Los diferentes impactos de la financiarización en cada país obedecen a causas políticas definidas por las diferentes ideologías de los gobiernos sobre el desarrollo más conveniente para sus países. A ello obedecen también las distintas relaciones que establece cada gobierno respecto del capital productivo y financiero y respecto del trabajo.
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El parto respetado es un tema de salud pública: actuaciones de la Defensoría del Pueblo en torno a la construcción de la problemática social ´violencia obstétrica´ en la Córdoba contemporánea. (#9024)
Macarena Blázquez 11 - Universidad Nacional de Córdoba.
Abstract:
En la presente pesquisa procuraré describir de manera densa (Geertz, 1987) actuaciones estatales de la Secretaría de Género e Igualdad, de la Defensoría del Pueblo (DP) en la provincia de Córdoba. Me centraré en las acciones llevadas a cabo en el marco de la Semana Mundial por un Parto Respetado. De esta manera, analizo los sentidos y representaciones que la DP otorga a la construcción de la problemática social´violencia obstétrica´ (Lenoir, 1993). Mi interés es comprender las formas y fórmulas gubernamentales que incurren en (y sobre) situaciones y agentes sociales consagrados como merecedores de ´protección´ y ´cuidado´. Postulo así, una apuesta teórica enmarcada en discusiones producidas desde la Antropología de la Política y la Antropología del Cuerpo y la Performance sobre los mecanismos de poder (y sus encantamientos) que dinamitan las nociones ‘clásicas’ sobre el estado. Así, esta pesquisa busca describir las estructuras de significación que darían sentido a las prácticas y representaciones de la DP en la ´promoción´ de derechos humanos de las mujeres, puntualmente en la ´promoción´ de un parto respetado, humanizado, sagrado. Entendiendo así al parto como un tema de salud pública. Estructurada en una línea foucaultiana, entendiendo al sujeto en su doble significado: subjetivado y sujetado. Así, procuro analizar y comprender cómo en la representación construida sobre las ´malas prácticas´ obstétricas podemos percibir los sentidos de las ´buenas prácticas´ médicas, relativas a lo que se ha denominado como parto respetado, parto humanizado, o parto sagrado. Me pregunto: ¿Cómo la ´violencia obstétrica´ se transforma en una problemática social en la Córdoba contemporánea? ¿Cómo el parto respetado se constituye como ´asunto de salud pública´ para la DP? ¿Qué cuerpos llegan a importar y por qué? (Butler; 2012).
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"La lucha y resistencia de los Pueblos afectados por la construcción del "plan integral Morelos" (PIM; dos termoeléctricas, un gasoducto y un acueducto): La participación y organización política, contra el despojo de la tierra, el agua y el aire como proceso contemporáneo de la modernidad.” (#9031)
Sergio Cruz López 11 - Universidad Nacional Autónoma de México.
Abstract:
El problema de estudio para esta investigación principalmente es la participación política manifestada en una lucha y resistencia en los pueblos de Huesca, Amilcingo, y Anenecuilco del Estado de Morelos a partir del inicio del megaproyecto llamado "Plan integral Morelos" (PIM); Hay cambios sociales y culturales que desde el inicio de las obras del PIM (2012) hasta el presente se han manifestado en los pueblos indígenas y rurales campesinos quienes son los primeros afectados. Esto en un contexto de neocolonialismo interno y externo que impera en nuestro país (Pablo González Casanova). Dentro de este neocolonialismo externamente tenemos a las empresas trasnacionales, por el lado interno al Estado mexicano quien ha implementado leyes (como la reforma energética, ley de minería, etc.) que en la práctica se contradicen con los convenios internacionales en los que participa; como el convenio 169 de la Organización Mundial del Trabajo (OIT) que protegen la autodeterminación de los pueblos indígenas; o como la firma y la ratificación que entró en vigor en 1994 en México al adherirse a la Convención Marco de las Naciones Unidas sobre Cambio Climático de New York de 1992. (Página de la SEMARNAT) Lo que me propongo aportar en esta investigación, es plasmar cómo se oponen dos concepciones distintas en cuanto a la forma de ver la vida: Lo que Guillermo Bonfil Batalla llama el México imaginario y el México profundo: El México imaginario tiene que ver con el proyecto de nación con intereses capitalistas, que ideológicamente tiene sus inicios en el porfiriato; La segunda concepción, es la del México profundo donde la principal característica es la herencia social y cultural de los pueblos indígenas, y campesinos los cuales han adoptado un discurso ecologista en base a su interacción respetuosa con su entorno natural. Están conscientes de que el capitalismo trae “destrucción y calamidad”, como lo plantea el EZLN y el Congreso Nacional Indigenista. (CNI, Marzo del 2015) Las obras del Plan integral Morelos empezaron desde el año 2012 y poco a poco se fueron visibilizando en los tres estados donde abarca dicho proyecto: Morelos Puebla y Tlaxcala. Fue entonces que se organizaron diferentes comunidades para llevar a cabo acciones que ayudaran a resolver el problema de imposición y despojo. Cuando se interconectaron varios actores clave de los tres Estados afectados en este mismo año 2012 es cuando se crean el "Frente de pueblos en defensa de la tierra y el agua, Morelos, Puebla y Tlaxcala".
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LA RE-INSCRIPCIÓN ESTATAL DE LA ETNIZACIÓN NACIONAL. LA BUROCRACIA DIASPÓRICA BOLIVIANA EN LA CIUDAD DE LA PLATA (#9106)
Federico Rodrigo 11 - CIS-CONICET.
Abstract:
En el marco de una investigación sobre la producción de organismos trasnacionales del Estado Plurinacional de Bolivia en la ciudad de La Plata, en este trabajo sostenemos que el Viceconsulado creado allí en el año 2013 busca resituar a las agencias consulares de ese país en un lugar central en los procesos de diasporización desarrollados en esta localidad. Por medio del análisis de documentos y balances de la Cancillería boliviana, observaciones participantes en eventos, actividades y reuniones organizadas por las instancias consulares de Bolivia y asociaciones de migrantes asentados/as en la ciudad de La Plata y entrevistas y numerosos diálogos informales con los/as principales dirigentes de estos espacios, damos cuenta de los mecanismos a partir de los cuales el Estado se involucra en los procesos de “etnización” conectando (o reforzando las conexiones entre) la trama institucional y la experiencia de la nación de las personas, como de los conflictos y resistencias que debe enfrentar en los intentos de consolidación de sus posicionamientos.
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Sistematización de las experiencias: lecciones aprendidas de las instancias de participación ciudadana al interior de la Administración Municipal de Santiago de Cali, 2015-2017. (#9127)
Salomé Arias Arévalo 11 - Alcaldía de Cali.
Abstract:
Esta ponencia tiene como objetivo principal identificar los saberes, retos y lecciones aprendidas a través de los actores institucionales de las instancias de participación ciudadana al interior de la Administración Municipal de Santiago de Cali, como espacios donde se logra operativizar la democracia participativa en el municipio de Santiago de Cali, Colombia. Esta ponencia se enmarca en el proceso de formulación de la Política Pública de Participación Ciudadana para Santiago de Cali. Para llevar a cabo nuestro objetivo realizamos una sistematización de las experiencias de dichas instancias, la metodología se enmarca en un proceso reflexivo de la acción, con el propósito de identificar aprendizajes, teniendo en cuenta los factores objetivos y subjetivos de dichas prácticas[1], así como visibilizar esos aspectos que potencializan los procesos y aquellos que los dificultan. Se realizaron 20 entrevistas semi estructuradas a distintas instancias de participación de la Alcaldía de Santiago de Cali, específicamente a las personas que tienen o han tenido en los últimos años a cargo la secretaría técnica de la instancia. En este ejercicio, encontramos que para el fortalecimiento de la democracia en un territorio es más efectivo los espacios donde se hace la toma de decisiones a partir de procesos deliberativos, así como cuando se brindan las garantías para la participación y se reduce el costo de la misma. Por otra parte, dificulta la participación la no precisión en la normatividad que rige las instancias así como la exclusión de la zona rural en los procesos participativos del municipio. [1] JARA, Oscar, “La sistematización de experiencias: aspectos teóricos y metodológicos”, EN: Matinal, Revista de Investigación y Pedagogía, julio-diciembre, págs. 67-74, 2010. Documento en línea: http://www.crefal.edu.mx/decisio/images/pdf/decisio_28/decisio28_testimonios1.pdf
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Uma análise da relação entre a Universidade Federal de Pernambuco e a Refinaria Abreu e Lima baseada na teoria dos papéis de transformação industrial de Peter Evans (#1688)
Liliane Santos 1; Denilson Marques
1;
Andrea Lacerda
1;
Fernanda Santos
11 - UFPE.
Abstract:
Uma análise da relação entre a Universidade Federal de Pernambuco e a Refinaria Abreu e Lima baseada na teoria dos papéis de transformação industrial de Peter Evans Grupo de Trabalho: 04 – Estado, Legitimidade, Governabilidade e Democracia RESUMO Esse estudo situa-se no contexto da implantação da Refinaria Abreu e Lima no Complexo Industrial Portuário de Suape no estado de Pernambuco. Projetos estruturadores como o refino de petróleo possuem forte sustentação na área do conhecimento e se apresentam como novos desafios para a formação de recursos humanos, destacando-se assim a importância das universidades e institutos de pesquisa. Nesse contexto, a universidade adquire relevância por formar profissionais e disponibilizar suporte científico e tecnológico. O objetivo desse estudo é analisar a relação entre a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e a Refinaria Abreu e Lima na estruturação da indústria de refino de petróleo em Pernambuco, tendo como referencial Evans (2004) e sua teoria dos papéis de intervenção estatal na transformação industrial, quais sejam: custódio, demiurgo, parteiro e pastor. O estudo se justifica na medida em que é pertinente investigar a atuação da UFPE sob a ótica dos papéis de transformação industrial, haja vista que a universidade trata-se de uma autarquia especializada do Estado. O conceito de Estado, as diferentes acepções de sua atuação no desenvolvimento econômico assim como a atuação da instituição universidade são explanados na fundamentação teórica. As entrevistas realizadas para atender ao objetivo ora citado foram submetidas à metodologia de Análise Argumentativa de Toulmin (2001). Os resultados obtidos demonstram que a atuação da UFPE é vista nos papéis de transformação industrial demiurgo, notadamente no desenvolvimento estrutural; e pastor, nas pesquisas em novas tecnologias de processamento, fabricação, purificação de derivados de petróleo, além da realização pela universidade de fóruns e simpósios para os alunos de graduação. Essa atuação não é estanque, há uma vinculação entre a universidade produzir mão de obra capacitada para atender as demandas de infraestrutura assim como para atuar em pesquisa e desenvolvimento. Palavras-chave: Estado. Papéis de transformação industrial. Universidade.
08:00 - 10:00 Presentación de PONENCIAS
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Abusos, negligencias y omisiones en las instituciones de salud y de justicia en México (#1553)
Julia Hernández 11 - Universidad Católica de Lovaina.
Abstract:
Actualmente, las instituciones públicas mexicanas de salud y de justicia están más vigiladas que antes por la sociedad civil, por asociaciones defensoras de Derechos Humanos y por organismos internacionales. Ellas son obligadas a rendir cuentas y sus funcionarios reciben cada vez más capacitaciones para mejorar el trato a la ciudadanía. No obstante, se siguen escuchando casos de abusos, negligencias y omisiones que perjudican a la población que se acerca a tales instituciones para obtener cuidados médicos o para denunciar un crimen que los afectó. Las instituciones de salud y de justicia en México tienen en común la tendencia a “revictimizar” a los ciudadanos que acuden a ellas, siendo ya vulnerables por estar padeciendo alguna enfermedad o por haber sufrido algún delito. En México, la revictimización parece ser transversal a distintas instituciones públicas (no sólo a las de salud y de justicia); y, aunque esto pueda acentuarse si se trata de mujeres, gente de bajos recursos o población rural, es un elemento frecuente y particularmente grave si se trata de las instituciones de salud o de justicia, pues un abuso, negligencia u omisión de su parte pueden poner en riesgo la vida de los pacientes o usuarios. Partiendo de este contexto, esta ponencia tiene dos objetivos: el primero es describir cómo se da el maltrato institucional en México, a través de la presentación de los estudios de caso que hemos realizado en distintas partes del país y en los que detectamos abusos, negligencias y omisiones, a veces con intención de dañar a un ciudadano o a veces sin intención, y que afectan a los individuos sin importar demasiado su nivel socioeconómico, su capital cultural o su experiencia con la burocracia estatal. Como segundo objetivo, se expondrán las distintas formas de reaccionar ante el maltrato institucional que hemos observado en los ciudadanos. Se propone que los abusos, las negligencias y las omisiones de las instituciones públicas conforman un tipo de violencia particular que mezcla complejos procesos burocráticos, infraestructura a menudo insuficiente y funcionarios no siempre capacitados para otorgar un mejor trato a los usuarios; esto provoca que sea muy difícil para la gente encontrar un culpable claro al cual denunciar cuando se les negó el cuidado médico o la justicia que reclamaban. Por la dificultad de encontrar culpables, algunos ciudadanos afectados terminan por creer que el maltrato recibido es culpa de ellos mismos o es algo normal que pasa en las instituciones; no obstante, algunos otros ciudadanos han logrado encontrar al culpable o han comprendido la falla burocrática que los afectó, y han hallado maneras (a veces muy agresivas y a veces muy ingeniosas) de desafiar a estas instituciones que se presentan como incuestionables.
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Democracia digital nos estados brasileiros: uma análise da governança eletrônica a partir de elementos de participação e deliberação (#1616)
Izabela França Rodrigues Izabela 1; Flávia De Paula Duque Brasil Flávia
11 - Fundação João Pinheiro - FJP.
Abstract:
O advento das tecnologias de informação e comunicação (TIC) impactou a sociedade e esse novo espaço virtual também implicou reconfigurações nos modelos de relação entre os cidadãos e os governos. Ao lado disso, nas últimas décadas ampliam-se os debates em torno da qualidade democrática, postulando-se o alargamento da participação social, como nos desenvolvimentos teóricos contemporâneos nas linhas da democracia participativa e deliberativa. Neste contexto, apresentam-se novas formas de participação social seja no âmbito da sociedade civil e esfera pública, seja no campo da participação institucionalizada. No caso brasileiro, expandiram-se as formas de participação institucionalizada: foram constituídos novos marcos legais endereçados à democratização do Estado e de suas relações com a sociedade, bem como foi criada uma infraestrutura participativa, com uma multiplicidade de novas instituições participativas com desenhos e finalidades distintas. Nesse contexto, o termo governança eletrônica despertou interesse da administração pública, já que por meio das TICs o governo pode se tornar mais acessível aos cidadãos, superar déficits democráticos e ampliar a democracia, por meio de formas de participação e de deliberação nos espaços virtuais, com diferentes arquiteturas discursivas e interativas que podem ser empregadas em um ambiente web. Assim, a pesquisa proposta visa a analisar as iniciativas de democracia digital nos Estados brasileiros, por meio de seus sítios eletrônicos na internet, e verificar quais são as possibilidades democráticas dessas iniciativas. A partir da abordagem teórico-conceitual, define-se de um modelo analítico para identificar e sistematizar a natureza dos diferentes mecanismos de participação e deliberação institucionalizados nos Estados brasileiros. O objetivo principal da pesquisa, portanto, é compreender como as administrações públicas estaduais brasileiras oferecem formas institucionais de participação e deliberação através da internet como forma de materialização da democracia digital. A materialização da democracia digital pode ocorrer de formas variadas, e a pesquisa analisa o modo como os diferentes governos estaduais tem se utilizado do aparato tecnológico para desenvolver iniciativas institucionais de participação e deliberação. A investigação das características dos mecanismos de participação e deliberação permite a sistematização de diferentes padrões de oportunidades ofertadas, bem como a avaliação do grau de aproveitamento das TICs disponíveis às administrações públicas.
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Percepciones y valoraciones sobre la intervención estatal en escenarios políticos divergentes. El caso de los pasajeros del Sistema Ferroviario del Área Metropolitana de Buenos Aires (#1709)
Agustina Súnico 11 - Becaria UBACyT - Instituto de Investigaciones Gino Germani - FSOC - UBA.
Abstract:
Desde los inicios del presente siglo, se asistió a una ruptura con el consenso neoliberal y a una revalorización social del Estado, en la opinión pública y en las políticas públicas. La crisis del 2001 cristalizó el agotamiento del modelo de acumulación basado en la valorización financiera de la década de los noventa. En ese momento, la multiplicación de críticas hacia las políticas de ajuste produjeron un quiebre en la legitimidad del régimen político y económico. El ciclo político iniciado en el 2003 con la asunción de Néstor Kirchner, retomó parte de dichas críticas y ubicó al Estado como un elemento central en su discurso: se reivindicó su rol en la mejora de las condiciones de vida y el Estado avanzó sobre sectores claves de la economía. Asimismo, se evidenció en la opinión pública una renovada legitimidad en torno al accionar estatal. El contexto actual se caracteriza por la asunción de un nuevo gobierno, crítico de dichas posturas y propicio a otorgar al mercado un rol de relevancia en la asignación de los recursos. Esto lleva a indagar si la legitimidad social que gozaba la intervención estatal persiste, o bien, hay un retorno del imaginario anti-estatista. El caso del Sistema Ferroviario de pasajeros del AMBA es de relevancia para indagar en esa dirección. Debido a las consecuencias de las negativas condiciones de prestación, se ha constituido como un problema social que motivó una creciente intervención estatal. El presente trabajo busca dar cuenta de las percepciones y representaciones de los usuarios del Sistema Ferroviario de Pasajeros del AMBA, en torno a la intervención del Estado en la prestación del servicio y la economía en general. Así, se plantean los siguientes interrogantes: ¿Qué rupturas y continuidades se observan en las valoraciones y percepciones de los usuarios? ; ¿Existe una asociación entre las representaciones de los pasajeros con respecto a la intervención del Estado en el sistema ferroviario y su intervención en otros ámbitos de la economía? Para dar cuenta de los objetivos planteados se realizará la comparación de dos relevamientos –encuestas- aplicados a usuarios del sistema ferroviario del AMBA, en el marco del Taller de Investigación sobre Cambio Social de la Carrera de Sociología de la UBA. La primera encuesta se realizó en Junio de 2015 y la segunda en Junio de 2016. La problemática planteada se enmarca dentro de la Beca de Estímulo a las Vocaciones Científicas: “Percepciones y valoraciones sobre la intervención estatal entre los usuarios del Sistema Ferroviario de pasajeros del AMBA” correspondiente al año 2016 -2017, la cual se inscribe en el proyecto UBACyT “Transporte público y conflicto social: el caso del sistema ferroviario de pasajeros del Área Metropolitana de Buenos Aires” a cargo del Doctor Julián Rebón.
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Histórico e desafios no âmbito da Economia Solidária do Brasil (#1733)
Robert Gouveia 11 - Ministério do Trabalho do Brasil.
Abstract:
Histórico e desafios no âmbito da Economia Solidária do Brasil Robert Paula Gouveia[1] Introdução Os últimos anos têm sido marcados pelas crises econômicas mundiais, com ênfase na questão do desemprego e suas consequências para o desenvolvimento das várias nações que sofrem com a questão. Nesse contexto, a cooperação entre os países na busca por soluções para o problema ganhou em importância e oportunidade, enfatizando-se a luta contra o desemprego como uma agenda comum no sentido de superação de condições muitas vezes de desvantagem socioeconômica na geopolítica mundial. Objeto de estudo, referencial teórico-metodológico, periodização, fontes utilizadas e resultados Cabe enfatizar, nesse mister, o papel que tem desenvolvido a Economia Social e Solidária enquanto ideologia que caminha na direção de ações cooperativas, especialmente no que diz respeito ao caráter social e autogestionário dos projetos a elas associados. Especialmente no Brasil, a atual conjuntura traz em si uma série de desafios que precisam ser entendidos, encarados e superados no sentido da manutenção e crescimento de uma política pública capaz de dar respostas a tais demandas sociais. A Secretaria Nacional de Economia Solidária do Brasil - SENAES, desde 2003 vem desempenhando esta tarefa com êxito e também dificuldades. Os percalços agora crescem e se avolumam a partir inclusive da própria indefinição quanto à continuidade de suas ações. Além disso, cabe discutir se trata-se, nesse caso, de uma política pública de contraponto ao sistema capitalista, apoiado no individualismo e na busca incessante pelo lucro; ou numa alternativa a este mesmo sistema, sem acenar rompimento com o mesmo, sendo inclusive em alguns momentos um complemento a este... . Seja qual for a concepção que se aceite acerca da Economia Solidária, parece certo que o tema suscita uma reflexão acerca dos modelos de desenvolvimento em curso no planeta, incluindo aí a possibilidade de existência de um modelo mais inclusivo, com luz sobre o caso brasileiro, considerado referência pelos estudiosos no assunto. É esta então, a pretensão de discussão deste trabalho. [1] Analista Técnico de Políticas Sociais da Secretaria Nacional de Economia Solidária do Ministério do Trabalho e Emprego do Brasil. Economista, doutor em Política Social pela Universidade de Brasília – UnB. Email: robertpg18@gmail.com; robert.gouveia@mte.gov.br
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El estado en méxico desde la perspectiva del sistema mundial (#1757)
Laura Hernandez 11 - Facultad de Ciencias Politicas y Sociales, UNAM.
Abstract:
La sociología política de Niklas Luhmann proporciona presupuestos teóricos para observar los cambios en la relación entre Estado y política en México desde un enfoque del sistema mundial. Una observación guiada con estos presupuestos permite ubicar la trayectoria del Estado en México en un concierto del sistema político mundial, en el que coexiste la figura de diversos Estados territoriales como las organizaciones que tienen la función de la toma de decisiones colectivas vinculantes. Al mismo tiempo, una mirada global permite distinguir entre los centros más desarrollados y las periferias que, como es el caso de México, es participe de la modernidad, pero su proceso evolutivo se ha caracterizado, como es el caso de América Latina toda, por el papel central de la organización estatal. Al concebirlo como un sistema hay un vinculo dinámico entre el sistema mundial y los ámbitos locales -o territoriales-, de tal forma que durante el siglo XX e inicios del presente se han desplegado, en un orden de simultaneidad temporal, formas institucionales y relaciones estatales diferenciadas de la primera posguerra a nuestros días. Este despliegue se observa en la configuración del Estado benefactor de la posguerra y, hacia las séptima y octava décadas del siglo XX, en el Estado mínimo o "neoliberal". Reflexivamente, a su vez, estas formas institucionales están imbricadas con teorías e ideologías que expresan las propias dinámicas reflexivas de la política mundial. Así en la exposición se dará cuenta de la evolución de las formas del Estado en el México de la posrevolución en contextos de una forma autoritaria del ejercicio del poder, por un lado y de una forma democrática de la toma de decisiones colectivas y del ejercicio del poder, por el otro. El Estado en México simboliza la unidad de la "nación", es el centro de articulación del orden social propiamente dicho, además de ser expresión de la capacidad de decisión del sistema. En el ejercicio cotidiano propiamente dicha adquiere la forma de gobierno y una administración pública que se constituyen en las correas de transmisión institucionales para la toma de decisiones colectivamente vinculantes. Avanzado el siglo XX en México el Estado se coloca al centro de la sociedad como la organización clave para la reinstitucionalización política durante la posrevolución y como el responsable de la reconstrucción económica y de la industrialización. Más tarde, como parte del agotamiento del modelo de sustitución de importaciones, el ciclo del intervencionismo estatal se cierra, y emerge en la escena nacional un modelo de libre mercado y de Estado mínimo. Políticamente se produce un cambio en la forma del ejercicio autoritario del poder a uno democrático, con la alternancia en el ejercicio del poder.
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Re-estatización y niveles de conflictividad social en aerolíneas argentinas (#1764)
Fabio Alejandro Troncoso 11 - Universidad de Buenos Aires.
Abstract:
En el año 2008, durante la presidencia de Cristina Fernández de Kirchner, se produce la re-estatización de la línea aérea de bandera Aerolíneas Argentinas, consecuencia de una serie de factores que emergieron en los años en que los agentes controlantes de la compañía eran grupos privados transnacionales: avanzado abandono institucional, desguace económico y altos niveles de conflictividad. La presente investigación se encuentra en curso y se centra principalmente en entrevistas en profundidad a informantes claves y análisis de documentos y publicaciones periodísticas. Se pretende identificar, por un lado, de qué manera los cambios de agente/ actor controlante (capitales privados y Estado nacional) implican modificaciones en la lógica de funcionamiento y gestión de la actividad y, por otro lado, de qué forma se reconfigura la conflictividad durante el período estatal de la compañía, tanto laboral como aquella que involucra conflictos más allá de las relaciones de trabajo, con actores tales como por ejemplo usuarios o consumidores. En relación a este último punto, se atenderá tanto a los actores intervinientes en diversos escenarios de conflicto, así como las formas de confrontación, destinatarios y demandas. La pertinencia de la temática refiere a que la existencia de una línea aérea de bandera fomenta la conectividad territorial, contribuyendo de esa manera al desarrollo económico y social del país. La cuestión de la re-estatización, así como la problemática ligada a la conflictividad asociada a Aerolíneas Argentinas, fueron frecuentemente tratados en los medios de comunicación, y son ambas cuestiones, objeto de amplia preocupación social hasta el día de hoy.
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Emisión de cuasimonedas en la provincia de Buenos Aires, Argentina, en 2001: moneda, lazo social y legitimidad (#1854)
María Julieta Maeso 11 - UBA-CONICET.
Abstract:
Una de las crisis más profundas de la historia argentina fue la que se produjo hacia fines de la década de los noventa y principios del nuevo siglo. Popularmente es conocida como “la crisis del 2001” y combinó una crisis económica, social y política. Dentro de los distintos fenómenos desatados en medio de la crisis, uno muy importante fue la emisión de cuasimonedas. Frente a la falta de recursos y ante la necesidad de cumplir con sus obligaciones, catorce de las veintitrés provincias que integran el territorio argentino emitieron sus propias monedas, las cuales cumplieron total o parcialmente las funciones del dinero. Asimismo, desde el estado nacional surgieron las Lecop con el objetivo de evitar que se emitieran gran cantidad de bonos provinciales. A esta variedad de monedas las agrupamos bajo el nombre de cuasimonedas y circularon entre los años 2001 y 2003. En un contexto de fuerte ajuste presupuestario y ante la necesidad de pagar a empleados públicos y proveedores del estado, la provincia de Buenos Aires se convirtió en el primer estado provincial que, como consecuencia de esta crisis económica, emitió su propia moneda, denominada Patacón. En este estudio retomamos la concepción teórica sobre la moneda desarrollada por Escuela Regulacionista[1] en donde la misma constituye un tipo de relación social estructurada de manera particular como lazo social. La moneda pone en relación al mismo tiempo, a los individuos entre sí, como también con entidades colectivas que representan la soberanía de la agrupación a la que pertenecen, en otras palabras, el Estado. La moneda es un lazo social clave ya que es el operador de la totalización que unifica el sistema de deudas y la reproduce dinámicamente. En las sociedades capitalistas de la era moderna, la deuda de vida se convierte en deuda social y está representada por la fiscalidad, como también en su contraparte, el gasto social desde el Estado. A su vez, en el vínculo moneda-deuda de vida se encuentran los fundamentos del lazo social entre moneda y soberanía. La legitimidad sobre la representación depende de su capacidad para proteger la vida tanto individual como colectiva. Basándonos en una metodología cualitativa, con el uso de entrevistas semiestructuradas, buscaremos responder los siguientes interrogantes: ¿qué sucedió con el lazo social que une a los individuos con el Estado a partir de la emisión de Patacones en la provincia de Buenos Aires, entre los años 2001 y 2003? Asimismo, nos preguntaremos ¿qué sucedió con la legitimidad del Estado durante estos años? Dados los pocos estudios realizados sobre el tema en nuestro país, esta ponencia es el resultado de un primer acercamiento al fenómeno. La intención de este trabajo es realizar un aporte a la reflexión sobre el rol de la moneda a partir de la experiencia argentina de principios de siglo XXI. [1] Autores como André Orleán, Michel Aglietta, Bruno Théret.
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La trampa de la eficacia en la hechura de los programas sociales en México. (,) Mesa 4. Estado, Legitimidad, Gobernabilidad y Democracia. (#1921)
Cristina Teresa Penso D Albenzio 11 - Universidad Autónoma Metropolitana.
Abstract:
La definición de los criterios de eficacia y el logro de resultados para la hechura y evaluación de políticas públicas y sociales no es neutral. Su elección generalmente tiende a enmascarar la realidad y a confundir soluciones técnicas y verdades instrumentales con lo equitativo para beneficiarios o destinatarios de las políticas sociales. En la mayoría de los casos buscan legitimar las acciones de los gobiernos y se ligan con criterios sui generis de gobernabilidad, respondiendo a diversos tipos de clientelismo. Aún con muy buenas intenciones algunos actores incurren en confusiones y cometen fallas de diversa índole en su conceptualización y práctica. Atribuir demasiada importancia a algunos indicadores de éxito… puede llevar a una distorsión considerable de sus fines …… (Etzioni, 1979) La eficacia de programas sociales no puede lograrse mediante la definición de objetivos y de sistemas instrumentales, programas, mecanismos, estructuras y técnicas de planeación, concebidos desde y por organismos gubernamentales centrales que no consideran las prioridades de comunidades y beneficiarios y sus necesidades reales. La gestión de programas sociales tiende a privilegiar criterios y definiciones formuladas por expertos en organismos de planificación gubernamental con base en modelos " definidos externamente” que también trasladan responsabilidades a otros actores distintos al gobierno. La repercusión de estas practicas en la gestiòn de programas sociales y la incidencia en la asignación de recursos es significativa . La asignación y buen uso de recursos escasos amerita reflexionar en torno de estos temas. Se analiza la relación entre objetivos finales e intermedios. Se plantea el fin último de los programas sociales de incidir favorablemente en la mejora de la calidad de vida de la población (de los beneficiarios o destinatarios de los programas) . Se revisan enfoques y teorías acerca de conceptos de eficacia, eficiendia y efectividad y los factores organizativos y de gestión de los principales programas sociales en México, que son decisivos para su consecusión pero poniendo en claro que son instrumentos o medios no fines en sí mismos. Los criterios de efectividad, eficacia y eficiencia han funcionado como “ideas cárcel” en la gestión de programas sociales. Pese a las promesas contenidas en planes de desarrollo y en el discurso gubernamental las desigualdades crecientes hacen que sea un imperativo ético instrumentar mecanismos que mejoren el acceso y participación de los beneficiarios en la hechura de programas sociales. (.) Cristina Teresa Penso D Albenzio. Profesora-Investigadora Universidad Autónoma Metropolitana.
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Avanços e desafios na experiência de planejamento participativo em Purificação-Bahia-Brasil (#1969)
Maria Inês Caetano Ferreira
1;
Andre Silva Pomponet 2; Helena Carla Casaez Fagundes
31 - Universidade Federal da Bahia UFRB. 2 - Universidade Estadual da Bahia UEFS. 3 - Universidade Federal do Reconcavo da Bahia UFRB.
Abstract:
Esse trabalho apresenta resultados de pesquisa sobre planejamento participativo em um município de pequeno porte, no interior da Bahia, aqui denominado Purificação. Em 2013 uma nova gestão municipal realizou plenárias em 12 regiões do município para debater com a população a agenda do governo local. No Brasil a legislação determina a elaboração, no primeiro ano de governo, do Plano Plurianual (PPA), composto por diretrizes, objetivos e metas, com vigência de quatro anos. No estado da Bahia, desde 2007, o formato de elaboração do PPA é participativo, envolvendo a sociedade civil em diversas plenárias para a coleta de propostas para a elaboração de políticas públicas. Em Purificação, o prefeito eleito aderiu ao modelo do estado. Na história do Brasil há persistência do padrão autoritário de relação entre Estado e sociedade. Contudo, a Constituição Federal de 1988 contém princípios para o exercício de uma gestão participativa. Desde o início do século XXI, a vitória de governos de esquerda favoreceu o desenvolvimento de institucionalidades para a participação direta de movimentos sociais na definição da agenda pública. Este estudo buscou avaliar o processo de participação da sociedade na elaboração do PPA em Purificação, verificando se houve estrutura para a atuação autônoma dos cidadãos. Empregou-se metodologia, envolvendo a análise dos documentos primários produzidos nas plenárias, onde foram registradas as demandas dos participantes e as atas que registraram os acontecimentos. Também foram realizadas entrevistas com servidores municipais que atuaram no PPA. Os resultados da pesquisa apontam para um frágil processo participativo, em virtude da baixa qualificação dos servidores públicos, mas também pela persistência de diálogo escasso na relação entre Estado e sociedade. Entre os problemas, destaca-se o fato de o poder público não haver mobilizado a população para a participação, por haver desconsiderado os grupos sociais organizados, como sindicatos etc. A informação sobre as plenárias não despertou o interesse na população, nem comunicou sobre a relevância do PPA. A consequência foi o baixo comparecimento dos cidadãos. Nas plenárias, verificou-se a desorganização do poder público que não desenvolveu nenhuma metodologia para o cadastramento, credenciamento e nem para a mediação do debate e registro das propostas. Concluídas as plenárias, os problemas permaneceram: não houve validação das propostas, de planos para considerá-las e, muito menos, de retorno para a sociedade dos resultados da consulta pública. Por fim, alguns servidores concluíram que a baixa participação se deve à falta de interesse da sociedade, transferindo para essa última a responsabilidade sobre as falhas de um processo pouco organizado e pouco democrático.
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Participação e Gestão Social no Programa de Extensão Rural para Assentamentos de Reforma Agrária no Brasil (#2003)
Alisson Zarnott 1; Adilson Bellé
1; Eduardo Flech
11 - Universidade Federal de Santa Maria.
Abstract:
O Programa de Assessoria Técnica, Social e Ambiental (ATES) faz parte da Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (PNATER) no Brasil. No entanto, é voltada especificamente para o público assentado pela Reforma Agrária. O Programa de ATES organiza-se regionalmente através das Superintendências Regionais (SRs) do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA). No estado do Rio Grande do Sul, o Programa de ATES atua com, aproximadamente, 11 mil famílias, distribuídas em mais de 300 assentamentos e, desde 2009, o serviço de extensão rural é ofertado na modalidade jurídica de contrato. Em várias SRs os contratos levaram a dificuldades para implementação de uma ação extensionista participativa com as famílias, e menos participativa ainda no que se refere a construção do Programa. O Rio Grande do Sul, por sua vez, conseguiu estabelecer um processo de participação e gestão social do Programa, pois criou espaços e instrumentos para envolver os diferentes atores do Programa não apenas na execução, mas também no processo decisório, buscando construir a participação das famílias, tida como parte fundamental do processo de gestão. Nesse ínterim, foram instituídos espaços de participação social como o Conselho Estadual de ATES, os Conselhos Regionais e as Reuniões de Avaliação e Planejamento nos assentamentos. Esses espaços foram dotados, paulatinamente, de caráter deliberativo. Dessa forma, o Programa construiu um processo que promoveu a coordenação da atuação dos diferentes agentes para que os interesses públicos e os interesses das famílias fossem adequadamente contemplados nos diferentes territórios. Além desse resultado organizativo, a participação social promoveu também o pertencimento dos extensionistas ao Programa, uma maior precisão do trabalho, uma articulação regional visando a construção de caminhos para o desenvolvimento, a redução da burocracia e o empoderamento das famílias assentadas. No entanto, cabe destacar que esse processo não se desenvolveu uniformemente em todos as regiões, e não sem resistência, fato que gera a constante necessidade de discussão e aperfeiçoamento do Programa visando a efetiva e real participação social das famílias assentadas. Identifica-se que alguns limites tem origem na própria construção do Programa, visto que nacionalmente os espaços de participação não foram instituídos e, no Rio Grande do Sul, são bastante influenciados por técnicos e representantes do INCRA, fato que, em muitas vezes, limite o poder efetivo das famílias assentadas nas instâncias do Programa.
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Las políticas de patrimonio cultural de la memoria del terrorismo de Estado en la historia reciente de Chile.1998-2016. (#2162)
Pablo Seguel 11 - Universidad de Chile.
Abstract:
En las últimas décadas en las políticas públicas en torno a cultura y patrimonio se han posicionado con fuerza en la agenda pública Latinoamérica, como una estrategia de superación de diversas situaciones de violaciones a los derechos humanos (DDHH) por parte de las dictaduras de seguridad nacional y como una alternativa de dar gobernabilidad a las sociedades en contexto de globalización, transformaciones estructurales y recambios generacionales y culturales. En diversos organismos internacionales y nacionales se han observado un viraje hacia las políticas de patrimonio cultural con asiento local, enfatizando las comunidades y los territorios específicos donde estas se desarrollan, como expresión cultural de las garantías de no repetición y de las políticas de educación y promoción de los DDHH. Visto desde la perspectiva oficial, la cultura y el patrimonio se han constituido como un escenario de construcción de imaginarios y referentes simbólicos desde donde fortalecer la cohesión social, la gobernabilidad democrática de las sociedades latinoamericanas y la reconstrucción de un discurso sobre el Estado y las instituciones donde prevalece la democracia, la justicia y el Estado de Derecho. Esta complejidad, nos plantea el desafío de entender desde una perspectiva crítica los aspectos en juego en la política de protección patrimonial de la memoria de las violaciones de los derechos humanos en la historia reciente de Chile. A la vez que nos permite comprender sus vacíos y potencialidades, abriendo una ventana al posicionamiento de un relato y una práctica crítica antagonista de construcción social. Para ello iniciaremos la reflexión con una introducción sobre las estrategias de construcción de políticas públicas con enfoque patrimonial en materia de derechos humanos en Chile, como una estrategia de gobernabilidad democrática, en el contexto histórico de la transición democrática y de la crisis de legitimidad política e institucional actual. Esto nos llevará hacia una crítica de la noción de patrimonio impulsada en los últimos años, entendiéndolo como un campo social cruzado de antagonismos políticos y culturales. Visto desde esta perspectiva, el cruce entre patrimonio y olvido se constituye en una intersección que nos permite cuestionar aquellas formas socialmente validadas de recordar, develando aquella sutura, aquella operación de violencia simbólica que tiende a acotar los sentidos de la realidad histórica y social de una determinada manera, administrándola y despolitizándola. Finalmente, nos adentraremos en el trabajo de puesta en valor de la memoria de las violaciones a los derechos humanos en Chile desde la perspectiva del patrimonio cultural, develando la inexistencia de una política pública nacional de patrimonio en esta materia, que da cuenta del carácter acotado, no sistemático y sesgados de los esfuerzos de protección patrimonial en Chile.
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La CNTE ante la Reforma Educativa del 2012: de la ruptura laboral al conflicto político (#2212)
Osvaldo Ramses Cervantes García 11 - Universidad Nacional Autónoma de México.
Abstract:
En el tablado político mexicano, se pendencia desde el 2012 la diligencia de la transformación instructiva del país, tanteada al empiece del sexenio, por el presidente Enrique Peña Nieto y las cardinales pujanzas políticas de la nación (Partido de la Revolución Institucional, PRI, Partido Acción Nacional, PAN, y el Partido de la Revolución Democrática, PRD), el acuerdo en razón educativa se ha contemplado contrariado, por la Coordinadora Nacional de los Trabajadores de la Educación (CNTE), que en la escisión magisterial se ha exteriorizado en contra de la alteración del artículo 3º y 73º, de la Constitución Política de los Estados Unidos Mexicanos, arguyendo una desprovista legitimidad del Estado nacional, para la aquiescencia de la Reforma Educativa del 2012; ya que no ha sido subyugada a la consulta popular, y conjuntamente bosqueja la preexistencia de una laguna legal, que podría condescender la inserción de capitales privados, en la educación pública (Silva, 2013, pp. 6-7). El disenso se ha arrellanado, hasta figurar una coyuntura política, que aposta en un brete la convención sistémica entre el gobierno mexicano y el magisterio discrepante, trajinando el problema a la pugna directa entre la CNTE y el Gobierno Federal por el control del maderamen educativo. Dicho conflicto podría traer consigo la disipación de la disidencia como la frecuentamos, o una posible reformación de la misma en el complexo sistema político mexicano. Es en el contexto de este conflicto, que la presente indagación pretende trabajar un análisis general de la coyuntura política, basándose en el fundamento metodológico del Instituto de Pensamiento Político de la Alianza País (MPAIS), esto para precisar científicamente la situación que acaece en el sistema político mexicano. Es vital estampillar que el presente trabajo es solo una propuesta de investigación, que emprende el tratamiento de sus primeras exploraciones, por lo que el análisis se verá reducido a una corta revisión de la coyuntura, esto con el motivo de proseguir en un futuro con el desarrollo de la averiguación, y no forzar el cierre de una pesquisa compleja, y extensa en cuanto a su objeto de estudio. Fuente: Silva, María. (2013). Análisis y perspectivas de la reforma educativa. Memorias y resolutivos, Julio 2013. México: CNTE. [Documento electrónico] disponible en internet desde: http://www.rebelion.org/docs/171157.pdf
10:30 - 12:30 Presentación de PONENCIAS
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“Tem que priorizar a segurança”: legitimação do Estado e marginalização da socioeducação em uma instituição de internação para adolescentes no Brasil. (#2228)
Juliana Vinuto 11 - Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Abstract:
A partir de resultados parciais de uma pesquisa de doutorado em andamento, objetiva-se problematizar como ocorre o processo de legitimação do Estado Penal em uma instituição de medidas socioeducativas de internação no estado do Rio de Janeiro (Brasil). Segundo a lei brasileira, as medidas socioeducativas devem ter um objetivo punitivo e pedagógico frente a adolescentes rotulados como em conflito com a lei. Assim, se apresentará a experiência de trabalho dos agentes socioeducativos, olhando tais profissionais como burocratas de nível de rua que trabalham em uma instituição de privação de liberdade para adolescentes em conflito com a lei, a fim de compreender como o duplo objetivo de punir e educar é colocado em prática durante o processo de implementação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) Baseada em etnografia realizada em duas unidades da mesma instituição de medida socioeducativa de internação no estado do Rio de Janeiro, sendo uma feminina e outra masculina, tal apresentação pretende-se demonstrar como grande parte dos agentes socioeducativos se veem obrigados a adotar uma postura viril e agressiva durante sua rotina de trabalho, a fim de impor medo aos adolescentes através de ameaças, punições e humilhações, bem como para se demonstrar enquanto indivíduo competente aos olhos dos outros profissionais. Tais posturas agressivas também ajudam a camuflar o medo de lidar com adolescentes considerados criminosos em um contexto de superlotação e baixo contingente de profissionais, sendo importante performatizar um sujeito viril e corajoso, pois o contrário oportunizaria a insubordinação dos adolescentes e acarretaria a perda de confiança dos outros agentes socioeducativos, inclusive com a rotulação a partir de apelidos pejorativos, específicos do espaço socioeducativo. Neste contexto, pretende-se discutir os processos de marginalização de profissionais alinhados à socioeducação - termo que indica a dimensão pedagógica da medida socioeducativa - a partir do fortalecimento de discursos e atitudes que priorizam a segurança, o controle e a disciplina de adolescentes. Dessa forma, pretende-se demonstrar como o discurso em prol de segurança em uma instituição de medida socioeducativa de internação pode ser compreendido como efeito de uma sociedade machista, que é potencializado em uma instituição total onde ser viril mostra-se enquanto um imperativo. Tais posturas manejadas pelos agentes socioeducativos marginalizam a socioeducação, considerada enquanto dimensão feminina ou de fraqueza, e personificam o Estado penal em uma instituição de internação.
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Contra-reforma y des-constitucionalización estatal en la región: Del horizonte plurinacional a la restauración del Estado-nación en Bolivia (#2305)
Pabel Camilo Lopez Flores 11 - Postgrado en Ciencias del desarrollo, CIDES-UMSA.
Abstract:
En la década anterior asistimos a una época de articulación de horizonte potencialmente contra-hegemónico en la región, que se expresó a partir de ciclos de movilización y procesos de articulación societal, desde movimientos sociales, en países como Bolivia a través de sujetos comunitarios indígenas, que a partir de sus reivindicaciones históricas y político-territoriales activaron y amalgamaron la crítica a la “continuidad neocolonial” con la crítica a las estructuras del Estado-nación monocultural y mononacionalista. Así, uno de los elementos de ese horizonte contra-hegemónico en Bolivia fue la demanda y posibilidad de un Estado plurinacional, como fundamento del actual texto constitucional (2009), lo que implicaba romper con el monopolio y la pretensión del ‘monopolio de la política’ presente en toda la historia del estatal en Bolivia, así como la instauración de una pluralidad de espacios, formas de autonomías y el reconocimiento constitucional del carácter multisocietal de este país, que permitiera la reorganización de otra estatalidad que refleje la diversidad y precisamente y su plurinacionalidad. No obstante, en los últimos años se habría pasado de un proceso constituyente generado por movimientos indígenas a un período en que el “gobierno progresista” del MAS implementa una política de expansión del modelo extractivista sobre territorios indígenas, vulnerando derechos colectivos de pueblos, desplegando una faceta monológica del Estado y la política. Esta tendencia gubernamental en la orientación y manejo del Estado en Bolivia los últimos años estaría implicado, por un lado, un proceso de evidente des-constitucionalización de los principales fundamentos, principios y mandatos de transformación plurinacional presentes en el texto constitucional, tanto en el conjunto de normas posteriores a éste como en las políticas gubernamentales, es decir, a un proceso de contra-reforma estatal, desde el propio Estado; por otro lado, se estaría produciendo, paradójicamente, un retroceso en desorganización/superación del Estado-nación y asistiendo, por el contrario, al despliegue de modalidades de su restauración. Asimismo, esto habría implicado que, en cierta medida, se fueron cerrando las condiciones materiales e históricas de construcción de un Estado plurinacional desde las propias estructuras estatales, haciéndose evidente una re-articulación de una condición monológica que define la reorganización estatal en Bolivia. Se propone un análisis del actual contexto sociopolítico de parte de la región, a partir de un abordaje del proceso post-constituyente boliviano en la década actual y una mirada crítica a la situación del horizonte de construcción del Estado plurinacional a través de las orientaciones, efectos e implicaciones de las políticas del gobierno del MAS en lo últimos años de manejo estatal, problematizando la re-orientación monológica que ha tomado la actual estatalidad y la reconfiguración y perspectivas en la relación entre el Estado y los movimientos sociales en este país.
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Política de Assistência Social brasileira na contemporaneidade: contradições e possibilidades no contexto neoliberal (#2503)
Sofia Ulisses Santos 1; Yara Clecia Pereira Moura
1;
Jaciana Moura Magalhães
2;
Patrícia De Carvalho Silva Martins
1;
Virgínia Helena Serrano Paulino Da Silva
1; Marinalva De Sousa Conserva
11 - Universidade Federal da Paraíba - UFPB. 2 - Secretaria de Estado do Desenvolvimento Humano -SEDH.
Abstract:
O presente artigo pretende contribuir com o debate a cerca da política de Assistência Social na contemporaneidade na particularidade brasileira, a partir das novas configurações postas pelo ideário neoliberal, que reduzem a ação do Estado, interferindo diretamente nas políticas sociais, e especificamente à Assistência Social, retornando seu caráter fragmentado, enfraquecendo qualquer referência de direito, acentuando ainda mais as desigualdades sociais apreendidas pela sociedade capitalista. É com a Constituição Federal de 1988 que se tem a conquista de um modelo de Estado de direito social, que introduz a concepção de Seguridade Social como sistema de Proteção Social universal, anos depois a Lei Orgânica de Assistência – LOAS é implementada organizando os princípios e diretrizes da Assistência Social. Todavia, esse processo de ampliação dos direitos sociais, passou a ser fortemente combatido e interrompido durante a década de 1990, quando o governo brasileiro passou a adotar tardiamente o chamado projeto de desenvolvimento econômico sob a ótica neoliberal na busca de inserção do Brasil na chamada competitividade da economia globalizada, representando uma profunda contradição no campo do Bem-Estar Social brasileiro surgido com a Constituição. É nesse contexto de momentos de divergências que tais conquistas foram criadas e implementadas, decorrentes das próprias crises inerentes ao capital e dos conflitos sociais remetendo ao caráter complexo envolto da proteção social. Em 2004 é aprovada a Política Nacional de Assistência Social – PNAS estabelecendo diretrizes e competências, impulsionando em 2005 a operacionalização da política através do sistema de gestão descentralizado e participativo, o Sistema Único de Assistência Social - SUAS. Passada uma década da implementação do PNAS e do SUAS em todo território nacional, têm sido enfrentando, conjunturas contrárias, que tentam desconstruir a todo instante os avanços até aqui conquistados, fruto de muito diálogo entre os sujeitos (trabalhadores, usuários, intelectuais, conselheiros, estudantes) na tentativa de resistir a ofensiva neoliberal na perspectiva da justiça e dos direitos consagrados a partir da política. Esse estudo orienta-se pela abordagem crítica para analisar a realidade posta e utilizaremos como procedimentos metodológicos a pesquisa bibliográfica, influenciada por renomados autores que discutem o tema. Diante do exposto, evidenciamos que em virtude da própria natureza contraditória do capital, as políticas sociais desenhadas no contexto de proteção social aos cidadãos são limitadas se não atingirem diretamente as causas das desigualdades sociais e não apenas seus efeitos. Dessa forma, compreendemos que o chão da história é dialético, é onde acontecem os entraves, as disputas, as conquistas necessárias às transformações sociais e, seu desenvolvimento está intrinsicamente atrelado a conscientização das classes, sobretudo as classes exploradas frente ao capital.
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A Governança Pública Associada às Políticas Públicas nos Três Modelos de Estado (#2808)
Mayra Francisco Polizel
1;
André Galindo Da Costa 21 - Fundação Getúlio Vargas. 2 - Universidade de São Paulo.
Abstract:
A partir do final dos anos 1980 o Estado brasileiro se vê diante de um duplo desafio: em 1988 é promulgada a Constituição Federal que ficaria conhecida como “Constituição Cidadã”, trazendo um conjunto de princípios democráticos e estabelecendo direitos sociais, como: educação, saúde, alimentação, trabalho, moradia, etc. Por outro lado o cenário econômico à época era bastante desanimador. Após o advento da Constituição de 1988, em um contexto de crise do modelo weberiano e crise econômica fruto de um quadro de estagflação, é desenvolvido o modelo de Administração Pública gerencial, denominado gerencialismo ou New Public Management (NPM) – Nova Gestão Pública, a partir da Reforma Gerencial de 1995. O conceito de New Public Managment abriga conteúdos e trajetórias distintos que evoluíram: iniciou-se com uma orientação voltada à busca da eficiência e à redução do gasto público, e esta foi sendo alterada em direção ao foco em resultados, à qualidade dos serviços executados pelo Estado, ao empoderamento do cidadão por meio de oportunidades para escolha entre diferentes provedores de serviço e para expressar seu grau de satisfação como usuário . Deste modo, ocorrem tendências para a atuação do Estado em rede, que é norteado pelos princípios da "boa governança": inclusão social; engajamento dos cidadãos; comportamento ético e honesto; transparência; liderança; accountability; equidade; habilidade para colaborar; e sustentabilidade. Em tal contexto se inicia um conjunto de discussões teóricas na busca de desenvolver instrumentos que permitissem uma gestão mais eficaz e eficiente das políticas públicas. Um dos debates que emergem nesse instante está em torno da governança pública. Atualmente, a governança pública está interligada a uma mudança na gestão política, sendo uma alternativa para a gestão baseada na hierarquia e no poder advindos da lógica do mercado. Baseada na negociação, na comunicação e na confiança, trata-se de uma tendência para se recorrer cada vez mais à autogestão nos campos social, econômico e político, e a uma nova composição de formas de gestão. A governança pública caracteriza-se por transformar o Poder Público em três diferentes facetas: o que garante a produção do bem público; o que aciona e coordena outros atores em produção conjunta (Estado ativador); e o que produz o bem público em conjunto com outros atores (Estado cooperativo). A partir de uma pesquisa bibliográfica, o objetivo deste artigo é analisar como a governança pública é apresentada pela literatura em cada um dos três modelos de Estado associada às políticas públicas.
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Revolución Ciudadana en Ecuador Análisis de una década (#2888)
Santiago Ortiz 11 - Flacso Ecuador.
Abstract:
A partir del debate sobre lo nacional popular y el populismo, la ponencia analiza la Revolución Ciudadana en Ecuador cuando Alianza País y Rafael Correa triunfan en las elecciones. Examina la crisis del régimen neoliberal y la emergencia de un polo ciudadano, nacionalista y anti oligárquico, así como el contexto de expansión económica y el papel activo del Estado en la economía y la redistribución de la riqueza, factores que inciden en la formación de un bloque sociopolítico articulado por el movimiento Alianza País. Ubica la naturaleza de este movimiento en el plano político y electoral, analizando la orientación neo desarrollista de su gobierno. Examina el liderazgo de Correa y el papel importante de la maquinaria mediática del gobierno. Finalmente plantea varios interrogantes sobre el llamado “fin de ciclo” o la continuidad del proceso progresista en Ecuador.
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Gestionar sin ideología: ¿cuán real es la amenaza del gerencialismo? El caso del "Partido de la Gente" en Uruguay. (#2900)
Agustín Canzani 11 - Fundación Líber Seregni.
Abstract:
En los últimos años la aparición de movimientos y candidaturas que cuestionan la política, al menos de la forma tradicionalmente concebida, ha sido una situación habitual en muchos países de América Latina. Mientras que hace algo más de una década una de las vertientes cuestionó la representatividad de los sistemas políticos "desde abajo" (proponiendo ampliar la base de participación y planteando frecuentemente mecanismos validatorios de tipo plebiscitario), otra de las tendencias más recientes ha enfatizado en lo que considera la inadecuación de las posturas ideológicas como base para una adecuada administración de la cosa pública. En muchos casos los análisis que estudian esta última corriente se inclinan a interpretar estas posturas como representantes de la "anti-política". Sin embargo, el punto de partida de este trabajo es que esa definición es equivocada o, cuanto menos, reduccionista y simplificadora. Aunque pueden incluir cuestionamientos al sistema político como tal, obligadas en jugar en el terreno de la democracia representativa las nuevas propuestas se afianzan en el cuestionamiento de la decisiones de gobierno y en la supuesta inpericia o sesgo ideológico de quienes las toman. Como contrapartida, proponen que los asuntos de gobierno deben estar guiados por criterios adecuados de gestión que son supuestamente "objetivos" y están bajo el dominio de técnicos y/o gestores experientes. La conclusión central que propugna es que los buenos gobernantes son en realidad buenos gerentes, constituyendo la expresión de un verdadero modelo "gerencialista" para la política. Además de representar un cuestionamiento directo a los partidos establecidos, la propuesta tiene consecuencias directas en aspectos como las posturas prográmaticas (ej: la sustitución de las grandes doctrinas y cuerpos de ideas por listados de medidas concretas con aparente legitimidad técnica) o el tipo de reclutamiento del personal político (por ej: el surgimiento de empresarios y CEO´s como postulante o potenciales integrantes de equipos de gobiernos). La discusión sobre este modelo se plantea en torno al caso uruguayo y la creación del "Partido de la Gente". Si bien en términos de representación Uruguay es casi una excepción latinoamericana en términos de las características y funcionamiento de su sistema de partidos y el nivel de satisfacción de la población con el sistema político, la novedad del surgimiento de un partido liderado por un empresario proveniente de una agrupación tradicional pero que pretende legitimarse desde una perspectiva gerencialista plantea como un nuevo desafío tanto para el sistema como para los partidos. El documento analiza el sistema de partidos y de adhesiones políticas en Uruguay y sus cambios durante el siglo XXI, caracteriza la postura "gerencialista" y rastrea sus antecedentes regionales y discute las posibilidades de éxito y las implicancias teóricas de estas iniciativas sobre el concepto de democracia.
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Ciudadanía y religión en México, avances sobre la cuestión (#2909)
Eloy Mosqueda Tapia 11 - Universidad de Guanajuato, Campus León.
Abstract:
En el presente trabajo se realiza un análisis descriptivo de la situación de la ciudadanía entre grupos definidos desde la perspectiva religiosa en México en la actualidad. Los grupos religiosos minoritarios son considerados como tales a partir de que representan todavía un número reducido en referencia a los fieles que se identifican con el catolicismo, el cual sigue siendo mayoritario en el país. Los grupos religiosos minoritarios, sin desconocer que incluye una gran diversidad de tendencias religiosas y formas de vida, han sido poco abordados entre los estudiosos de la ciudadanía. El hecho de que hayan optado por una religión distinta a la mayoría de la población, es un indicador de una transformación social y cultural importante entre algunos sectores de la sociedad mexicana. Identificar los posibles nexos entre esta transformación social y cultural en referencia a la ciudadanía es una línea de investigación importante para los estudiosos, porque puede indicar el posible surgimiento de otras prácticas, valores e ideales, que fortalezcan o debiliten el proceso democrático que vive nuestro país desde hace años y que no termina de consolidarse. Aquí se buscará avanzar en una respuesta a la siguiente pregunta: ¿Influye en algo la pertenencia a una minoría religiosa para el ejercicio de la ciudadanía en México en la segunda década del siglo XXI? Para ello realizaremos un estudio descriptivo cuantitativo utilizando los datos proporcionados por el Instituto Nacional Electoral (INE, 2014). Estos datos están contenidos en el estudio que realizó el INE en colaboración con El Colegio de México y otras instituciones de investigación, el cual fue publicado en 2014 bajo el nombre de: Informe país sobre la calidad de la ciudadanía en México. Este estudio se basó en una encuesta con representación nacional, conformada por un total de 11 mil cuestionarios aplicados a mayores de edad, sobre las dimensiones de la ciudadanía: estado de derecho, vida política, sociedad civil, vida comunitaria, valores y acceso a bienes demandados por los ciudadanos. Este trabajo comparte la acepción maximalista de la ciudadanía, ésta no es la simple posesión de las garantías legales que se obtienen al formar parte de una comunidad política o como un conjunto de derechos y obligaciones electorales, sino que se la piensa como algo que incluye “las prácticas, los sentimientos y los valores que experimentan los individuos y que se traducen en prácticas sociales determinadas” (INE, 2014: 23). Estamos atentos a la formación de una nueva cultura política ciudadana que contribuya a la consolidación democrática, más allá de la participación en las elecciones. Se piensa en la ciudadanía como una forma de vida. ¿Habrá coincidencia entre las prácticas, los sentimientos y los valores, entre las minorías religiosas y el catolicismo hegemónico referentes a la ciudadanía?
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El futuro de Cuba: rupturas y continuidades sociotemporales de las transiciones en Cuba después de los `90. (#3375)
Diosnara Ortega 11 - Universidad Católica Raúl Silva Henriquez.
Abstract:
Las transiciones ocurridas en Cuba a partir de 1990 han producido rupturas no solo a nivel político- institucional, de su estructura social, economía y expresiones culturales, sino también en los modos de producción, distribución y usos del pasado, el presente y el futuro. El tiempo en las transiciones sociopolíticas es algo más que duración. Ellas necesitan producir el tránsito fundamental a nivel de las temporalidades, en la constitución de pasados con los cuales trazar continuidades y pasados de los cuales diferenciarse radicalmente; a la vez que instituir un presente y futuro nuevos, en oposición al “antes”. ¿Frente a qué pasado(s) se constituye la transición y desde qué futuro (s)? ¿Cómo se producen las rupturas en las transiciones cubanas donde también prevalecen las continuidades del pasado sobre el presente y el futuro? ¿No necesita la transición además de reconstruir el presente como pasado, también tener un futuro hacia el cual transitar? ¿Son las relaciones entre estas construcciones de sentido sobre el presente, el pasado y el futuro homogéneas o expresan ellas mismas luchas y procesos de hegemonización y resistencias al interior de las fuerzas sociales? ¿Cómo el pasado, el presente y el futuro se resignifican y organizan en la Cuba “actual”? Estas son algunas de las preguntas que guiarán la presentación propuesta. Los resultados a presentar son parte de la Tesis en ocpión al grado de Doctor(a) en Sociología, UAH: “Temporalidades y Regímenes de Temporalidad en la Cuba transicional pos-noventa”, y se basan en el análisis de las siguientes fuentes: (i) libros de textos escolares, (ii) discursos de Fidel y Raúl Castro, como presidentes de Cuba respectivamente, (iii) Documentos Programáticos de los 4 congresos del PCC tenidos lugar desde 1990 a la fecha.
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Democratización de la comunicación, derechos y soberanía. Desafíos del presente. (#3604)
Florencia Saintout 11 - Facultad de Periodismo y Comunicación Social - Universidad Nacional de La Plata.
Abstract:
En nuestra región, la llegada al gobierno de las derechas y las elites latinoamericanas marcan un alarmante retroceso en materia de derechos humanos y del derecho a la comunicación. El caso argentino es uno de los más representativos: la Ley de Servicios de Comunicación Audiovisual de 2009 –cuyo proceso de elaboración multisectorial y federal, así como por su comprensión de la comunicación como derecho humano, han sido elogiados en todo el mundo– fue derogada a pocos días de la asunción del gobierno de Mauricio Macri mediante un decreto de necesidad y urgencia, enunciando que la comunicación no debe ser regulada sino por las lógicas del mercado. Las desventajas en relación a los accesos a frecuencias y tecnologías implican desigualdades materiales y simbólicas, con su consecuente impacto en la estructuración de los sentidos hegemónicos que ordenan las memorias y los destinos de nuestros pueblos. Este no es un dato que no es menor, sobre todo cuando las estadísticas de Cepal (2016) indican que la nuestra es la región más desigual del planeta. Atentas a la inequidad en la distribución de la palabra, estas leyes han tenido como finalidad la democratización de la comunicación en nuestra región, desplazando aquellas regulaciones impuestas por las dictaduras y los gobiernos neoliberales que habían otorgado a la palabra una lógica comercial tendiente a la concentración de la propiedad de los medios-empresas. Las derechas regionales, en colaboración con los poderes económicos globales, han articulado tres estructuras que actúan como bloque hegemónico: el sistema financiero, el poder judicial y los medios de comunicación. Fruto de esta alianza se han gestado los llamados “golpes blandos”, esto es, procesos destituyentes que se inscriben en el sistema institucional democrático. Los procesos políticos que promueven la democratización de la comunicación han constituido una clara amenaza para aquellos que pretenden monopolizar la palabra coadyuvando a la instauración de regímenes conservadores, los cuales se afirman mediante el avasallamiento de derechos sociales y la censura y tergiversación de voces, reclamos y expresiones del campo popular. Éstas derechas regionales operan mediante la estigmatización de dirigentes populares, la deslegitimación de la política, el vaciamiento de la palabra pública, a la vez que con el desarrollo de unas pedagogías del miedo al otro y de la vergüenza a lo propio. Con ello, hoy están en juego nuestras democracias, derechos y prácticas ciudadanas.
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Entre los Derechos Sociales y el modelo neoliberal: Antagonismos sociales y conflicto central en el Chile Actual. (#3694)
Simón Ramírez González 11 - Universidad de Chile.
Abstract:
La presente ponencia busca entregar una interpretación de los fenómenos de movilización social vividos en el país, de un carácter más general y estructural, que los que hasta ahora se han desarrollado. Estos han tendido a enmarcarse, o desde corrientes teóricas herederas del individualismo metodológico norteamericano, o desde la tradición de los Nuevos Movimiento Sociales, tendiendo en ambos casos a entregar interpretaciones de un corte más particularista. Acá, contra esas tendencias, se planteará que tras este ciclo de movilizaciones, se puede observar la emergencia de antagonismos sociales que darían cuenta de un fenómeno más profundo y general. Asi, a partir del ciclo de movilizaciones iniciado el año 2006 y que alcanza su peak los años 2011 y 2012, se comienza a hablar del país de una crítica al modelo neoliberal instalado en el país durante la dictadura y vigente hasta nuestros días. La tesis que se sostendrá acá, es que el conflicto que se configura en el país es de caracter central, en el que se opondrán proyectos sociales antagónicos, articulado en el conflicto Neoliberalismo/Derechos Sociales y donde la idea de Derechos Sociales, no supondrá meramente la vuelta al Estado de Compromiso. Para esto, se planteará que neoliberalismo puede ser caracterizado en dos ejes estructurantes, el de la acumulación -acumulación por desposesión- y el de su gubernamentalidad –caracterizada principalmente por dispositivos asociados a la separación de lo político y lo social y la enajenación de la agencia política del pueblo-. Observando estas dimensiones teóricas del neoliberalismo en el modelo neoliberal chileno, se argumentará que el ciclo de movilizaciones mencionado, puede ser leído como un movimiento general de confrontación estructural a ese modelo. La clave de esta lectura reside en la convergencia de las demandas de los diferentes movimientos sociales en los “derechos sociales”. Conceptualmente, pero también en lo que han sido las demandas concretas de estos, la idea de derechos sociales se opondrá al modelo en los dos niveles planteados anteriormente, al exigir una distribución diferente de los recursos -nivel de la acumulación- y la administración democrática de los mismos -nivel de las técnicas de gobierno. Así, el conflicto actual daría cuenta del choque de dos racionalidades antagónicas, la neoliberal (que sería una lógica de la acumulación ilimitada, o, por el otro lado, de la desposesión constante) y la de los Derechos Sociales (que sería una lógica de lo común). En esta situación se encontraría el país actualmente.
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Consulta previa a pueblos indígenas: Experiencia de las consultas comunitarias en Guatemala (#3795)
María José Paz Pérez 11 - Universidad de San Carlos de Guatemala.
Abstract:
En el año 2004, en Guatemala se inició la práctica de un mecanismo de participación política ciudadana conocido indistintamente por varios nombres, pero concretizado en la idea de consultas comunitarias o consultas comunitarias de buena fe. Esto, inmerso en un contexto donde converge institucionalidad democrática estatal y local, proyectos de exploración y explotación de recursos naturales, proyectos de infraestructura y formas distintas de entender el desarrollo en un país con varias culturas y pueblos. De acuerdo con el Programa de las Naciones Unidas para el Desarrollo (PNUD, 2016, p. 139), “entre 2004 y 2015 se contabilizó 93 consultas comunitarias en todo el país. Ninguna de ellas ha generado resultados vinculantes a las políticas públicas o megaproyectos”. Según Mayén (2014), el incumplimiento de la obligación del Estado de realizar las consultas previas a los pueblos indígenas, tiene como resultado “[…] consultas comunitarias promovidas por la población o por los alcaldes municipales. Dichas consultas han sido objeto de apoyo por organizaciones ambientalistas y de derechos humanos, como de rechazo por el sector empresarial involucrado y algunas instituciones del Estado” (Mayen, 2014, p. 73). El aporte en términos de conocimiento que se pretende realizar con la presente propuesta de ponencia en el XXXI Congreso ALAS, es un estudio de las visiones de desarrollo de los pueblos indígenas de Guatemala y su relación con los proyectos extractivos y de infraestructura en el siglo XXI. Esto, a partir del análisis de la experiencia de la consulta comunitaria del pueblo maya k’iche’ del Municipio de Santa María Chiquimula, en el Departamento de Totonicapán, efectuada el 26 de octubre de 2014. Acá se articulará los niveles de análisis sociológico macro-micro en el recorte de la realidad, privilegiando a la perspectiva micro que se enfoca en la acción social y agencia humana, para exaltar la visión propia de los actores. Para ello, los conceptos de distinto nivel de abstracción propuestos son: el paradigma constructivista,como supuesto paradigmático y el interaccionismo simbólico como teoría general. La acción colectiva como teoría sustantiva junto con sus propociones teorícas: el modelo del proceso político, el análisis de marcos y el constructivismo. Por último, la consulta previa y las consultas comunitarias como regularidad empírica. Todos ellos se constituyen como el cuerpo conceptual que orienta la forma de abordar la presente investigación. La estrategía metodologica a utilizar es de de catacter cualitativo, con entrevistas a profundidad, entrevista estructuradas y análisis de material audiovisual.
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Derechos humanos e soberania: os desafios do estado frente a questão do refugio. (#3826)
Delaine Regina Bertoldi 1; Lileane Capilé Charbel Novais
1; Edgardo Fabricio Benítez Cruz
11 - Universidade Federal de Mato Grosso.
Abstract:
Este trabalho tem como propósito analisar os direitos naturais a partir da concepção do jus naturalista tendo como referencial os maiores filósofos dessa corrente. E a confluência dos direitos naturais e os direitos humanos com início do surgimento do Estado moderno nos séculos XVII e XVIII. Objetiva-se trata os Direitos Humanos desde duas posturas assumida pelo Estado moderno após período revolucionário; o primeiro está na abstração da emancipação após esse período histórico; e o segundo é a própria organização estatal com bases jurídicas normativas dos direitos no limite dos estados nações . Analisando os direitos naturais fundamentais, como base do direito jurídico. Concepção sobrepujado após segunda guerra. O Estado passa a ser chamado dar respostas a barbárie da Segunda Guerra Mundial, emerge nesta urgência aos direitos humanos imprescindível para situar a dignidade humana e a proteção dos refugiados que se encontram na dicotomia entre a soberania dos estados nações e a reivindicação da proteção universal dos direitos humanos.
14:00 - 16:00 Presentación de PONENCIAS
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Afasta de mim esse “cale-se”: a concessão do serviço de rádio e tv, o sistema político e o direito à comunicação (#3076)
André Felipe Bandeira Cavalcante 1; Marcos Paulo Gomes Barbosa
11 - Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Abstract:
A pesquisa tem como tema abordado a concessão de serviço de rádio e TV e sua relação com o Sistema Político brasileiro. No Brasil, esse tema voltou a vir à tona com as manifestações de junho de 2013, principalmente pela sua capacidade de pôr em discussão a estrutura política atual do país, pela atuação das grandes empresas de comunicação nas eleições gerais de 2014, colocando o tema da democratização da mídia em meio ao debate eleitoral, e pelas mobilizações pela reforma política que tomou corpo através da campanha do plebiscito popular pela constituinte exclusiva e soberana por uma reforma estrutural do sistema político. As manifestações ocorridas em Junho de 2013 colocaram em debate a relação entre o povo e as suas instituições. As reivindicações por direito ao transporte, à saúde, à educação, a políticas públicas bem aplicadas, enfim, à participação no processo de decisão, trouxeram à tona as debilidades de um sistema político forjado em meio a uma ditadura, a um regime autoritário completamente distante do paradigma de Estado Democrático de Direito. A partir da investigação teórica sobre os institutos que definem as concessões de rádio e TV no ordenamento brasileiro, bem como sua aplicação prática no movimento concreto do processo histórico, o presente trabalho tentará analisar os fatores reais do poder da sociedade brasileira contemporânea, tendo como objetivo geral entender em que medida esses institutos de direito administrativo são capazes de interferir ou constituir o sistema político do país e em que medida as suas atuais feições definem o paradigma de democracia que se materializa na estrutura social brasileira. Também pretende verificar como historicamente se realizaram as concessões de rádio e TV no país e se ela permite a materialização do direito à Comunicação. PALAVRAS-CHAVE: Democratização, Direito à comunicação, Concessão de radiodifusão, Estado, Reforma política.
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Estado e Empresariado como Ator Político no Brasil: estudo sobre os anos 1990 e 2000 (#4517)
Keylla Signorelli 1; Silvio Antonio Ferraz Cario
21 - Graduanda do Curso de Ciências Econômicas - Universidade Federal de Santa Catarina. 2 - Prof. do Depto de Economia e Relações Internacionais - Universidade Federal de Santa Catarina.
Abstract:
A política é uma atividade central para a vida humana em sociedade. A formação do Estado é essencial na relação entre o papel social e econômico, uma vez que sustenta a manutenção do sistema social e condiciona a regulamentação do mercado. O Estado não é meramente uma entidade instrumental de representação, mas é uma expressão das relações de classes. Inseridos dentro dos aparelhos do Estado capitalista, a classe empresarial desenvolve um papel central na coordenação do Estado. Como ator político mostra um elevado grau de coesão nas articulações políticas, por meio da capacidade e técnica, influência o campo político a procura de resultados econômicos. A articulação entre produção e instituição, entre Estado e Economia, se dá pela luta política dos interessados. No que se refere ao campo de investigação do empresariado brasileiro como ator político, a literatura apresenta suas características em termos de origem e composição, tanto às fases iniciais do processo de industrialização no Brasil, quanto o período mais recente. Os primórdios do capital industrial foram desenvolvidos pela economia cafeeira, revelando uma alta capacidade de mobilização e participação política da classe empresarial. A crise de representação da classe manifestou-se com intensidade a partir da década de 1980, frente a hegemonia econômica do capitalismo transnacional dos centros indústrias e financeiros. Os anos de 1990 representaram uma mudança profunda no ambiente em que o empresariado atuava. Para dar estabilidade econômica e confiança aos investidores a economia foi orientada pela abertura de mercado. A reação do empresariado quanto as reformas não foram unânimes, fragmentando o interesse da classe. Durante os governos de Itamar Franco (1992-1995) e Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), a proposta era romper de vez com a era varguista e do nacional-desenvolvimentismo. O período foi marcado pelas privatizações e falências de várias empresas nacionais. O governo Lula (2003-2011) adotou uma postura moderada de transição para um novo modelo, buscando confiabilidade internacional e conquista do setor privado interno. Lula produziu um insistente diálogo com o setor empresarial, permitindo construir canais de acesso com o setor produtivo via articulações políticas. O governo Dilma (2012-2016) marca uma tentativa de retomar o crescimento econômico, por meio de políticas de cunho desenvolvimentistas, revelando num futuro mais recente o fracasso do seu plano e o afastamento do empresariado como base aliada do governo. Portanto, trabalhar em prol do desenvolvimento em conjunto com a classe empresarial é um desafio particular a ser atendido. Na ausência de uma arena política plenamente democrática, o interior dos aparelhos do Estado é usado, por vezes, como expressão dos interesses dominantes para competir, expressar e atender interesses particulares e de classe. Palavras-chave: Estado, Empresariado Brasileiro, Ação Política, Reformas Políticas
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Políticas Públicas de Economia Solidária no Brasil: avanços e limites após 13 anos da experiência brasileira. (#4760)
Fabio Sanchez 1; Mauricio Sarda
21 - UFSCsar. 2 - UFPB.
Abstract:
A Secretaria Nacional de Economia Solidária do Ministério do Trabalho e Emprego foi criada em junho de 2003. Ela é parte da história de mobilização e articulação do movimento da economia solidária existente no país. Neste artigo, vamos apresentar, em linhas gerais, como se deu a construção da política economia solidária no âmbito do Ministério do Trabalho e Emprego, durante o primeiro governo Lula, e seus significados políticos. A partir desse quadro, apresentaremos as principais ações e diálogos estabelecidos pela SENAES com outras políticas públicas setoriais, ou seja, procuraremos retratar a intersetorialidade construída pela Política de Economia Solidária no âmbito do governo federal. Ao mesmo tempo, apontaremos algumas ações, programas de órgãos públicos que incorporaram no âmbito das próprias políticas o tema da economia solidária como eixo estratégico, independente das relações institucionais estabelecidas com a SENAES, o que aponta para o potencial transversal da economia solidária no âmbito das políticas públicas. Trataremos brevemente das articulações estabelecidas pela SENAES no plano internacional, com Ministérios e órgãos públicos de outros países. Por fim, teceremos alguns comentários gerais sobre os avanços destas políticas entre os anos de 2003 e 2016, assim como o significado e efeitos de sua interrupção com o golpe parlamentar e o advento do governo Temer.
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Aspectos de intervenção estatal em setores econômicos selecionados da economia brasileira (#5090)
Walter Tadahiro Shima
1;
Almir Cléydison Joaquim Da Silva 1; Lucas Henrique Gonçalves
1;
Mônica Aparecida Bortolotti
11 - Universidade Federal do Paraná.
Abstract:
O presente trabalho procura apresentar uma discussão relacionada à atuação do Estado brasileiro em setores econômicos estratégicos, destacando-se a importância estatal para a condução e fomento do setor industrial. A observação do processo de desenvolvimento industrial de muitos países desenvolvidos, e até mesmo de países em desenvolvimento, indica para a importante contribuição do Estado no impulso a setores, tecnologias e inovações, especialmente quando se trata de assumir riscos elevados de longo prazo e onde a iniciativa privada não arriscaria grandes investimentos. Mesmo diante da defesa do Estado Mínimo e da não intervenção estatal na economia pela corrente neoclássica, muitos setores demandam constantes políticas protecionistas, subsídios, incentivos fiscais e desonerações tributárias. Neste trabalho, a importância da figura do Estado é, também, embasada a partir da caracterização das formas de intervenção do Estado Empreendedor, utilizando-se de abordagens convergentes de Peter Evans e Mariana Mazzucato, ao tratarem, respectivamente, das intervenções que o Estado pode assumir (custódio, demiurgo, parteiro e pastoreio), assim como a sua combinação com fins ao estímulo ao crescimento econômico, inovação e bem estar social. Para tanto, a discussão direciona-se para as experiências recentes nos setores de telecomunicações, agricultura familiar e automobilístico, considerando as principais políticas públicas adotadas, os atores envolvidos e a forma de intervenção estatal assumida. Por fim, chama-se a atenção para a necessidade do Estado compreender seu importante papel na economia, assim como a repensar mecanismos de “cobrança” do cumprimento de metas para os principais beneficiários das políticas industriais, os setores econômicos escolhidos como “vencedores”.
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Trabalho Profissional do Serviço Social em Instituições Filantrópicas. (#5504)
Priscila Ambrozio Gonçalves 11 - PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO - PUC Rio.
Abstract:
Na sociedade brasileira assistência social, filantropia e benemerência são entendidas como sinônimos por esconderem na relação Estado – Sociedade a responsabilidade pela violenta desigualdade social que caracteriza o país. As entidades beneficentes são protagonistas no desenvolvimento da assistência, porém, é necessário compreender qual a modalidade dessa assistência e suas modificações até os dias atuais. É importante frisar que o Estado tem a principal responsabilidade no provimento dos serviços socioassistenciais e das demais políticas sociais, no entanto há um repasse dessas responsabilidades para a sociedade civil e com isso permanecem as contradições no âmbito das políticas públicas. O diálogo situando qual é esse Estado da qual estamos falando, também estará presente na nossa discussão, pois é indissociável do tema de estudo. Por estar inserida em Instituição Filantrópica que atua nas áreas de educação e assistência social e tem como público alvo crianças e adolescentes dos Municípios de Teresópolis e Rio de Janeiro, foi um dos motivos que pela inquietação de estudar o tema. A Instituição trabalha com os projetos de Bolsa de Estudo Social – BES, no Colégio e, com o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, nos Centros Sociais. O interesse para discussão surgiu ainda com a implicação que o contexto institucional traz como compreensão das políticas sociais e suas demandas para o Assistente Social. Um contexto que atua na oferta dos serviços sociais de forma pragmática e conservadora. Tal inquietação nos conduz a investigar o processo das relações sociais no atual cenário capitalista de forte ameaça aos direitos sociais já conquistados e do retorno à lógica do assistencialismo. Enquanto profissional inserida nesse contexto, observo a fragilidade nos serviços oferecidos em que atravessam a benemerência e burocratiza a prática do Assistente Social, torna o praticamente um agente administrativo dessas instituições para usufruir de isenções tributárias. Consideramos que a relevância científica e acadêmica do tema permeia a possibilidade de contribuir criticamente para o debate sobre a filantropia e seu papel para o Estado. Este Estado que concede isenções fiscais para o setor privado para executar as políticas sociais públicas. Com isso dá-se uma autonomia de exercer suas práticas de forma arbitrária. Os usuários dos serviços são vistos como necessitados de favores e não como sujeito de direitos. Para o profissional do Serviço Social, em que também faz parte da classe trabalhadora, inserido na divisão sócio técnica do trabalho, fica o impasse e a contradição na atuação através das políticas sociais, em si contraditórias, especialmente no contexto atual de (re)filantropia em uma conjuntura de contrarreforma dos direitos sociais. Tal contexto político e econômico nos convida a uma apreensão mais consistente da realidade para desenvolver e aprimorar a capacidade técnica, teórica e metodológica para a intervenção profissional.
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Os limites da lei: o acesso aos direitos territoriais quilombolas no Brasil (#5621)
Maria Elisabete Gontijo Dos Santos 11 - CEDEFES.
Abstract:
Os antigos quilombos foram formas de resistência e sobrevivência adotadas pela população escravizada de origem africana em diferentes regiões da América. As condições degradantes da escravidão, a abundância de espaços habitáveis e um desejo intenso de liberdade eram fatores que levaram à formação desses agrupamentos. Ao longo de séculos, foram perseguidos e, muitos, completamente destruídos. No Brasil, após a abolição, as perseguições terminaram, porém, o quilombismo continuou. Isso se deveu ao fato de que, ao declarar o fim da escravidão, a Lei Áurea (1888) não determinou qualquer direito ou política compensatória que permitisse aos antigos escravos a possibilidade de sobrevivência e de terem uma vida digna. Ignorou, assim, uma importante reivindicação da época que era a concessão de terras aos libertos. O Estado brasileiro levou 100 anos para reconsiderar a questão, pois, somente em 1988 reconheceu aos remanescentes de quilombos o direito à propriedade de suas terras, por meio do art. 68 do ADCT. Pelo ineditismo e extensão dessas medidas, vislumbrou-se um avanço histórico na política compensatória devida aos ex-escravos e seus descendentes e no reconhecimento da imensa contribuição que deram para a construção da nação brasileira. No âmbito do governo federal, as normas para aplicação do Art. 68 foram definidas pelo Decreto 4887/2003. Alguns estados também possuem legislações próprias, que não seguem necessariamente as regras estabelecidas por esse decreto. No conjunto, os resultados dos estados são bem mais expressivos do que os apresentados pela União, pois respondem por cerca 60% de todas as titulações já realizadas no País. Apesar dessas iniciativas, observa-se, na atualidade, um enorme abismo entre os direitos formalmente conquistados e a sua aplicação. Estima-se que cerca de seis mil comunidades quilombolas têm o direito à propriedade de suas terras, mas, dessas, apenas 190 já foram tituladas. Em uma perspectiva sociológica, observa-se que, se em 1988 os quilombolas constituíam um grupo socialmente e politicamente invisível, hoje são importantes atores no cenário de luta pela terra no Brasil. E por outro lado, os grupos políticos e econômicos que pouco ou nada questionaram o art. 68 quando de sua aprovação, hoje, cada vez se mobilizam contra a titulação das terras quilombolas. Assim, os impasses e enfrentamentos pela titulação se sucedem. Este trabalho busca identificar como se encontra a aplicação do art. 68. Para tanto, pretendemos identificar os resultados e as diferenças entre as medidas adotadas para a titulação tanto pela União e como pelos estados. Com base nessas informações, pretendemos apontar a natureza dos entraves e dos embates políticos relacionados à aplicação do referido artigo e conhecer os limites de sua efetivação. Palavras-chave: direito, território, comunidades, quilombos.
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O Mapa das Parcerias Público-Privadas em Saneamento no Brasil (2006-2016) (#6186)
Demétrius Ferreira 1; Davi Cavalcanti
11 - UFPE.
Abstract:
O objetivo do presente artigo é analisar o processo de reforma estatal no Brasil a partir do instrumento das Parcerias Público-Privadas (PPPs), examinando os argumentos que justificam o emprego dessa ferramenta na gestão pública e avaliando, de forma preliminar, as experiências no setor de saneamento no Brasil. Quanto aos argumentos que delineiam as propostas de PPPs, destaca-se que as ideias-força são similares aos mesmos argumentos que legitimaram a onda de privatizações na década de 1990, indicando ineficiência das empresas públicas, despolitização e incapacidade de investimento público (crise fiscal). Por sua vez, a avaliação empregou o uso de estatística descritiva para observar ao longo do tempo a expansão da oferta dos serviços de saneamento a partir dos indicadores de taxa de coleta, taxa de tratamento e receita operacional direta de esgoto. Como resultado obtido, observa-se que tais experiências não apresentam um padrão de expansão dos serviços ao longo dos anos. O único padrão observado na amostra analisada foi o crescimento significativos das receitas operacionais, representando o descompasso existente entre os argumentos teóricos para o emprego de PPPs e a experiência empírica.
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O Processo de Formulação da Lei do Sistema Único de Assistência Social (#6260)
Ariane Rego Paiva 11 - PUC - Rio.
Abstract:
Refere-se à análise do processo decisório que envolveu a formulação, pelo Ministério do Desenvolvimento Social, do Projeto de Lei 3077/2008, conhecido como PL SUAS e seu processo de aprovação pela Câmara dos Deputados e Senado Federal, transformando-se na Lei 12.435/2011. Com a nova Lei, o governo federal institucionalizou na ordem jurídica brasileira o Sistema Único de Assistência Social – SUAS como sistema de gestão descentralizado e participativo da assistência social, alterando significativamente a Lei Orgânica de Assistência Social – LOAS, Lei 8.742/1993. O estudo se baseou em pesquisa qualitativa realizada através de pesquisa bibliográfica, análise documental e entrevistas com atores-chave que atuaram no MDS no período entre 2008 e 2011, durante o processo de elaboração e acompanhamento da tramitação do Projeto de Lei na Câmara dos Deputados e no Senado Federal. O Sistema Único de Assistência Social – SUAS foi deliberado pela IV Conferência Nacional de Assistência Social, em 2003, e se constituiu através da Política Nacional de Assistência Social - PNAS de 2004 e da Norma Operacional Básica - NOB de 2005, no Governo Lula. Juntos, estes documentos se firmaram como os principais instrumentos normativos, delineando um novo formato para a implementação da assistência social em todo o território nacional. A mensagem com o Projeto de Lei 3077 (PL SUAS) foi encaminhada ao Congresso Nacional em 2008, ou seja, quando o SUAS já estava em pleno funcionamento pelo país, com aproximadamente três anos de implementação. Sua aprovação em Lei se deu em 2011, no primeiro mandato do governo da Presidente Dilma Rousseff que se propôs a dar continuidade ao governo Lula, porém com suas especificidades e novas coalizões políticas. O trabalho aponta que a definição, em Lei, de um processo já em curso, respondeu à necessidade de consolidar as novas bases jurídicas e institucionais de uma política pública tradicionalmente vista como de ‘segunda classe’. Uma Lei específica que contivesse o conjunto dessas novas bases institucionais era necessária para legitimar uma nova assistência social frente a gestores das diferentes esferas de governo, agentes públicos, opinião pública e órgãos de controle, facilitando as mudanças necessárias à sua implementação no âmbito da administração pública. O processo demonstrou a importância dos “policy makers” na formulação da agenda governamental, e o CNAS como um órgão deliberativo de fato sobre a política de assistência social desde a implantação do SUAS. Porém, o financiamento da politica foi o grande tema que mobilizou atores diferentes durante o processo de tramitação da lei no legislativo e que não conseguiu grandes avanços na nova legislação, demonstrando as limitações dos processos democráticos na conjuntura de cunho neoliberal.
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Vehiculización de demandas y sentidos comunes sobre el Estado: los comportamientos públicos del Foro de Convergencia Empresarial (Argentina) y la Confederacão Nacional da Indústria (Brasil) en el período 2012 - 2015 (#6294)
Roberto Cassaglia 11 - UBA / Facultad de Ciencias Sociales / GESHAL.
Abstract:
El objetivo general de este trabajo es analizar los comportamientos públicos del Foro de Convergencia Empresarial (FCE) en Argentina, durante los años 2014 y 2015, y la Confederacão Nacional da Indústria (CNI) en el período 2012 - 2015, en Brasil. Proponemos, a partir de ello, contribuir a la hipótesis acerca de la conformación de un frente único de la burguesía en oposición a los gobiernos populares de la región, tomando por casos el de Cristina Fernández de Kirchner (2011-2015), y Dilma Rousseff (2014-2016), respectivamente. A partir de ello, indagaremos acerca de los intereses que pretenden ser universalizados, manifiestos en dichas producciones, así como en los vínculos orgánicos que una y otra de las entidades corporativas pretenden entablar con el Estado y el mundo de la política en general, en el marco de una disputa por el gobierno del mismo con las alternativas antineoliberales que se ensayaron en la última década. Postularemos que el FCE representa la forma institucional en que se traduce, en el caso de la Argentina, este frente único de la burguesía. Para el del Brasil, la CNI daría cuenta del viraje del empresariado industrial desde una coalición productivista que sustentó, junto con los sindicatos, el proyecto desarrollista encarado durante los gobiernos de Lula (2003-2010) e inicios del primer mandato de Dilma (2011-2014), hacia la conformación de dicho frente en conjunto con otras fracciones del capital. En ambos, consideramos relevante que el período bajo estudio haya sido de coyuntura electoral. Entendemos que si bien se trata de entidades diversas en cuanto a inserción en la estructura productiva de cada uno de los países, historia y peso relativo dentro de la política nacional, así como grado de formalidad y organización interna, la delimitación del período en cuestión supone una comparación pertinente en cuanto a los comportamientos públicos plasmados en producciones discursivas escritas difundidas por diferentes medios. La propuesta teórica subyacente es que tanto uno como otro caso versa acerca de la pugna entre un modelo de Estado con la voluntad política de mantener un espacio de autonomía relativa para intervenir en la distribución de la renta social, y otro cuya concepción del mismo es meramente instrumental. Consideramos además que contribuiría a explicar la renovada capacidad que parecen evidenciar las clases dominantes en el ejercicio de la dirección (hegemonía) del conjunto de la sociedad, luego del hiato que representaron los gobiernos populares en la región. Asimismo, propondremos como fechas tentativas del inicio de estos procesos de conformación de coaliciones interburguesas, los hitos del conflicto en torno a la implementación de la resolución Nº 125 (2008) en Argentina, por un lado, y las movilizaciones de junio del año 2013, en Brasil, por el otro.
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O ajuste fiscal no Rio de Janeiro e as saídas conservadoras para a crise (#6465)
Pedro Henrique Tavares 1; Lucas Gabrielli
11 - Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Abstract:
Este trabalho examina e analisa os fundamentos do processo de ajuste fiscal implementado no Estado do Rio de Janeiro, no Brasil, por meio do seu governo, a partir da denominada calamidade pública nas contas. Sumariza a seguir as propostas conservadoras de saída da crise, especialmente o processo de renegociação da dívida pública com a União e a securitização da mesma, destacando as principais consequências e reflexos no serviço público e para os trabalhadores do setor. Como caminho metodológico, apresentamos as propostas enviadas pelo poder executivo ao poder legislativo de ajuste fiscal entre 2016 e 2017. Ao final, sob a contribuição de Gramsci e do livro III d’O Capital de Marx, analise-se as novas formas de privatização sob a hegemonia do rentismo e do capital portador de juros a partir de uma discussão sobre o Estado.
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A REGULAMENTAÇÃO SÓCIOJURÍDICA DAS ORGANIZAÇÕES SOCIAIS NO BRASIL: UMA ANÁLISE DA CONSTITUIÇÃO DO MARCO REGULATÓRIO. (#6660)
Ademir Vilaronga Rios Junior 11 - UFPE.
Abstract:
O presente trabalho abordará sobre a regulamentação sóciojurídica das organizações sociais no Brasil contemporâneo. Tem como objetivo discutir os caminhos que levou a aprovação do Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil. O trabalho apresentado buscou, a partir de uma análise crítica, qualitativa, via exploração bibliográfica e análise de dados primários e secundários, compreender os elementos que perpassaram as mudanças legais frente ao reconhecimento do Estado em relação às organizações sociais. Estas a partir das duas últimas décadas do Século XX aos dias atuais, passaram a ocupar um lugar estratégico na política social brasileira e se tornaram sujeitos, na sociedade civil, inseridos nos espaços, sob o discurso de responder aquilo em que nem o Estado nem o mercado havia condição de atender. Realidade essa que se amplia a partir da década de 1990, articulado à política gerencialista-neoliberal adotada pelo governo brasileiro, com o processo de desreponsabilização do Estado, chamado de “publicização”, coeso com a discussão da suposta “crise do Estado” e da necessidade de minimizar a sua ação frente às políticas universalizadoras garantidas constitucionalmente a partir de 1988. Pela necessidade de compreensão das mudanças que houve no contexto neoliberal e neodesenvolvimentista em relação à legislação que iremos discorrer sobre os elementos que perpassaram o processo da regulamentação sóciojurídica das organizações sociais no Brasil contemporâneo. A discussão sobre essas organizações, que possui uma diversidade de nomenclatura (ONGs, Fundações, “Terceiro Setor”, entre outros), não contribuíram somente para a “reforma das políticas sociais”, elas foram um elemento-chave nas discussões sobre as reformas de Estado na América Latina e fizeram parte do “pacote” de proposta para assegurar ao projeto neoliberal a sua entrada no marco das políticas sociais. Ou seja, é disputado por visões progressista ou mesmo conservadora no âmbito da ordem do capital. Por fim, nesse trabalho podemos perceber a importância desse marco regulatório, como forma de contribuir para orientar as ações das organizações e suas parcerias com o Estado.
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Rio: a beleza e o caos na cidade dos megaeventos. (#7186)
Antonio Leonardo Lopes e Silva Toni Leonardo 11 - IUPERJ / UCAM.
Abstract:
Ao longo do século XX, a Cidade do Rio de Janeiro passou por inúmeras transformações urbano-paisagísticas que acabaram por denotar o caráter intervencionista do Estado em suas esferas de atuação. Tendo por base os parâmetros fornecidos no Consenso de Washington, em 1989, frente à crise dos Estados nacionais, a guinada neoliberal passou a atuar em riste no que tange a gestão das cidades, fomentando-as a um novo modelo e conceito de urbano com referências no campo sustentável. Com a chegada dos megaeventos esportivos ao Rio de Janeiro (jogos pan-americanos, copas de futebol e olimpíadas), deu-se início a um novo processo de mudança no espaço físico da cidade, promovendo ainda mais ruptura no tecido social urbano, principalmente com os agravantes de desigualdade social e segregação socioespacial. Tal artigo visa expor de forma qualitativa-analítica as principais transformações ocorridas no espaço urbano da cidade do Rio na última década, compreendendo as diferentes formas de intervenção estatal frente às lutas populares por movimentos sociais contra os crescentes casos de violação de direitos humanos, e dentre estes, o caso das remoções compulsivas. Palavras-chave: planos urbanísticos. remoções. cidade-empresa. protagonismo. megaeventos. Referências bibliográficas ABREU, M. A. Evolução urbana no Rio de Janeiro. 4 ed. 4ª reimp. Rio de Janeiro: IPP, 2013. CASTELLS, M.; BORJA, J. As cidades como atores políticos. Revista Novos Estudos. Revista Novos Estudos Cebrap, n. 45, jul. 1996, pp. 152-66. Disponível em: <http://novosestudos.uol.com.br/v1/files/uploads/contents/79/20080626_as_cidades_como_atores.pdf>. Acesso em: 20 fev. 2016. HARVEY, D. “Do gerenciamento ao empresariamento: a transformação da administração urbana no capitalismo tardio”. In: SILVA, L.; LEME, M. (orgs.). Espaço & Debates 39. Revistas de estudos regionais e urbanos. Cidades: estratégias gerenciais. vol. 39. 1 ed. São Paulo: Neru, 1996, pp. 48-64. VAINER, C. Cidade de Exceção: reflexões a partir do Rio de Janeiro. Anais: Encontros Nacionais da ANPUR, v. 14, 2013a. Disponível em: <http://unuhospedagem.com.br/revista/rbeur/index.php/anais/article/download/2874/2811>. Acesso em: nov. 2016.
08:00 - 10:00 Presentación de PONENCIAS
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Estado y luchas territoriales en el norte de la Patagonia argentina: aportes para un análisis crítico de los procesos de criminalización. (#3893)
Mariana Andrea Giaretto 11 - Universidad Nacional del Comahue.
Abstract:
En este trabajo nos proponemos profundizar una línea de investigación que venimos desarrollando[1], en el que más que criticar determinadas políticas del Estado intentamos aportar a una crítica del Estado y de la política como formas sociales, es decir, como modos determinados de mediar las relaciones sociales (Heinrich, 2008). Esas relaciones sociales son especialmente atravesadas por el antagonismo central entre capital y trabajo, por lo que son relaciones de producción capitalistas, que en nuestros contextos latinoamericanos adquieren el carácter histórico de ofensiva extractivista (Seoane, 2012) por parte del capitalismo en su fase neoliberal. A partir de la superposición y combinación del incremento de la explotación en la relación salarial y de la acumulación por despojo, esta ofensiva despliega formas concretas del tríptico del capital: despojo, violencia y dominación (Roux, 2008). Ante esta avanzada surgen luchas territoriales que enfrentan y resisten desde la organización colectiva. Pero también se redefinen las modalidades de intervención del Estado como sistema de dominación política (Jessop, 1980). Bajo discursos y prácticas que aparentan cierto progresismo, algunos gobiernos en América Latina paradójicamente avalan, promueven y en algunos casos directamente encabezan proyectos de extracción, expoliación y saqueo de los territorios. En el norte de la región patagónica estos conflictos se profundizaron en los últimos años del kirchnerismo, en la medida que se agudizó el impacto de la actividad hidrocarburífera (Pérez Roig, 2015) y de la megaminería. Analizar las dimensiones de este impacto nos permitirá problematizar las raíces de los conflictos territoriales, tanto en sus efectos directos: el despojo y aniquilamiento de las condiciones materiales para la autodeterminación territorial de comunidades mapuches, y la contaminación y destrucción de la diversidad ambiental; como en sus efectos indirectos y derivados: la especulación inmobiliaria y el consecuente déficit habitacional que sufren miles de familias que toman tierras para acceder a la ciudad. Particularmente nos interesa analizar el carácter criminalizador (Korol y Longo, 2009) que adquiere el modo de intervención del Estado en los conflictos territoriales, entre ellos experiencias de luchas socio-ambientales, de defensa de territorios indígenas y de luchas por tierra y vivienda en la norpatagonia argentina en los últimos años del kirchnerismo (2009-2015). Unos de los interrogantes que guía esta investigación es hasta qué punto el carácter criminalizador del Estado fue un punto de corrosión de la dominación política del bloque en el poder, particularmente de su discurso progresista. Pero al mismo tiempo, nos preguntamos por la naturalización de dicho carácter bajo la actual administración macrista y el consecuente impacto en las luchas territoriales. [1] En el marco de proyectos de investigación y extensión de la Universidad Nacional del Comahue, y como miembro del GT sobre Estado de CLACSO. Se sugiere como descriptor: Procesos progresistas y crisis polìtica.
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La participación política desde la opinión ciudadana en el Gobierno de Bartolo Valencia: la cultura política de los ciudadanos de Buenaventura Colombia (#3895)
Alfonso Cardona 11 - Universidad del Pacífico.
Abstract:
Si bien es cierto que el siglo xx fue considerado como el siglo de la grandeza de democracia liberal (freedom house, 2000), el siglo XXI podría ser considerado como el siglo de la decadencia en todos sus campos. Son muchos los síntomas que se atisban tanto a nivel global como local. Su legitimidad y aceptación social alcanzada a lo largo de su historia parece desmoronarse según algunos síntomas de principio de siglo que sin duda marcaran toda la centuria dado que son fenómenos sociales que no se pueden considerar como aislados y que por el contrario está tocando la sociedad emblemática del capitalismo: EEUU, que quizás no sea exagerado decir Estados des-unidos. Fenómenos menos impactantes pero no por eso carentes de importancia se están presentando en Europa, América Latina como consecuencia a múltiples factores donde la violencia y la globalización han desdibijado parte de la legitimidad alcanzada. A nivel local, la Democracia Liberal, aunque persiste con altos niveles de legitimidad, no logra que la mayoría de los ciudadanos alcancen mínimos de satisfacción de sus demandas políticas y sociales. En las grandes ciudades como en los municipios de provincia se acrecientan las grandes desigualdades sociales, la pobreza y la miseria, afectando a importantes sectores sociales. Paralelamente en los territorios se presenta dificultades de gobernabilidad política, debilidad institucional territorial, dando lugar a que los alcaldes no puedan cumplir con la misión relacionada con la promoción del desarrollo. Los avances de la investigación que aquí se presentan hacen parte de un trabajo más amplio que se desarrolla en toda la Costa Pacífica colombiana y se inscribe dentro de los objetivos del semillero de investigación GESTIÓN PUBLICA TERRITORIAL, FORTALECIMIENTO INSTITUCIONAL Y PARTICIPACIÓN CIUDADANA del Grupo Identidades de la Universidad del Pacifico. El análisis hace parte de dos sondeos de opinión ciudadana: Evaluación de la gestión pública alcalde Bartolo Valencia. Distrito de Buenaventura 2011-201. Los sondeos se realizaron al final del tercer y cuarto año de gobierno y su objetivo tiene que ver con la evaluación de la gestión pública local de Bartolo Valencia, alcalde Distrital de Buenaventura, un alcalde que fue destituido y encarcelado. La importancia del estudio radica en que se realiza en la ciudad puerto más importante de Colombia, caracterizada por ser de nivel Distrital y porque presenta dificultades en su gestión financiera, administrativa y de participación política. En Buenaventura, donde se conjugan tradición con globalización, la crisis de la democracia liberal es disiente ante el descontento e insatisfacción de los ciudadanos hacia la forma de gobierno.
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Políticas públicas para comunidades quilombolas: além do reconhecimento (#4029)
Genny Magna Mota Ayres 11 - IFBA.
Abstract:
Esta comunicação discute o acesso da comunidade quilombola Lagoa Santa, Bahia, Brasil, às políticas públicas, visando especificamente a analisar como a comunidade participou do processo de implantação das políticas específicas para comunidades remanescentes de quilombo. Insere-se nas discussões entre o reconhecimento e a redistribuição, como proposto por Nancy Fraser. Considerando os discursos que apontam a titulação dos territórios como principal demanda dos quilombolas, quando atendida esta reivindicação, notam-se poucas diferenças entre a situação de vida, no aspecto socioeconômico, entre territórios titulados e não titulados. Como na maioria das comunidades rurais, em Lagoa Santa, a presença mais frequente do poder público são as escolas. Com o reconhecimento da comunidade como quilombola e a consequente, implantação dos projetos especiais, é visível a melhoria na comunidade. A maioria da população não acreditava que tudo isso poderia acontecer, pois, eles tiveram experiências fracassadas com projetos. Mesmo aquelas pessoas que não foram beneficiárias diretas, obtiveram ganhos e aprendizados e podem ser classificadas em dois grupos: a) os que participaram do processo e cresceram em termos de conscientização e conhecimento; b) aqueles que não se envolvem na organização comunitária por diferentes entendimentos: entendem que as políticas são para todos; entendem que não dependem da organização comunitária porque têm extensões maiores de terra e empregos (funcionários públicos). Há, contudo, os que apontam os problemas da má gestão e distribuição dos projetos. Todos, sem exceção, enfrentaram problemas no momento de definição dos beneficiários. Os projetos Luz para Todos e de Abastecimento de Água foram os que promoveram maior inclusão. Persiste a dificuldade de compreender e aceitar os critérios de definição dos beneficiários, como no caso do Projeto Minha Casa Minha Vida, ou de abrir mão de um bem individual para um bem coletivo, como no caso do território. Apesar de as ações visarem promover bons resultados para as comunidades, há uma distância entre o que é formulado e o formato das ações, que acaba fazendo com que as agências de mediação sejam vistas como impositivas, uma vez que nem sempre é possível alterar o formato das políticas. No debate entre reconhecimento e redistribuição, a presente experiência de políticas quilombolas chamam a atenção para o fato de políticas consideradas universais chegarem ao conjunto das políticas quilombolas.
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O controle jurisdicional do procedimento legislativo: tensões e diálogos entre a Suprema Corte e o Parlamento no cenário pós-Constituição de 1988 (#4123)
Alceu Fernandes Da Costa Neto 1; Argemiro Martins
11 - Universidade de Brasília.
Abstract:
O desenvolvimento do processo de impeachment da presidente do Brasil, Dilma Rousseff (2016), foi em grande parte mediado pela Corte Constitucional. Objetivando oferecer uma ótica pretensamente jurídica, o Supremo Tribunal Federal (STF) consolidou o lastro legalizador do percurso. Por outro lado, a participação judiciária se justificou pela proteção a direitos e garantias fundamentais, diante de uma conjuntura política marcada por tensões e crises institucionais. O resultado foi a chancela o rito procedimental do impeachment, por meio da decisão que convalidou o reconhecimento do campo jurídico sobre aquela disputa política e social (ADPF nº 378). Com efeito, esses arranjos evidenciaram a relevância do controle do procedimento legislativo, como parte do metabolismo das instituições brasileiras. Sob o enfoque político atual, o regulamento do Congresso Nacional, interpretado pelos parlamentares, guia todo o processo legislativo, onde se gravita a democracia no país. Por conseguinte, possíveis interpretações à revelia dos princípios e valores constitucionais podem culminar na construção de leis em desconformidade com próprio pacto político-jurídico, desde sua gênese. De todo modo, a Suprema Corte do Brasil tem utilizado o argumento da intangibilidade dos atos interna corporis para não conhecer ações que são ajuizadas para contestar atos regimentais das Casas Políticas aparentemente estranhos ao ordenamento. Atualmente o STF tem sofrido críticas em função do exponencial ativismo, assim o uso de instrumentos judiciais visando controlar atos do Congresso, mesmo em hipóteses que violem garantias fundamentais das minorias, poderia implicar na mitigação do coeficiente político que a corte utiliza para se manter em equilíbrio com os demais poderes. É um paradoxo que expõe, em um plano, o potencial que judiciário poderia exercer à garantia do respeito a Constituição mas no outro revela uma frágil face do Tribunal diante de um ambiente político e que exige, por vezes, medidas de autocontenção. O artigo tem como hipótese o fato de que a utilização do argumento da blindagem dos atos interna corporis frente a revisão jurisdicional poderia estar permitindo ameaças ou mesmo lesões aos princípios constitucionais no curso das formulações das leis, perante possíveis ofensas ao devido processo legislativo. O objetivo geral da pesquisa é investigar se no Brasil há um padrão de racionalidade jurisprudencial e argumentativo que permita justificar o conhecimento ou não de ações que busquem controlar normas regimentais do Congresso Nacional. Essa pesquisa se justifica pela necessidade de se discutir, a partir de um ângulo empírico os impactos constitucionais do modelo dialógico entre Alta Corte e o Congresso Nacional em matéria de controle de atos e procedimentos legislativos. Também para verificar o percurso entre essas tensões de modo a inferir possíveis tendências ou inclinações futuras, de modo a fomentar discussões sobre o modelo democrático brasileiro, em especial, quanto ao papel do STF na esfera política parlamentar.
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Entre discursos e práticas: Análise das relações entre Estados (Pluri) Nacionais, Povos Indígenas e o Direito de Consulta no Brasil e na Bolívia em perspectiva comparada (#4141)
Thiago Almeida Garcia 11 - Universidade de Brasília.
Abstract:
Este trabalho apresenta os resultados da tese de doutorado apresentado em 2015. Trata-se de um trabalho que analisou as relações entre Estados nacionais e povos indígenas no Brasil e na Bolívia a partir dos debates sobre a aplicação do direito de consulta livre, prévia e informada previsto na Convenção 169 da OIT e na Declaração da ONU sobre os direitos dos povos indígenas. Para tanto, centramos a nossa análise nos espaços de discussão fomentados pelos processos de regulamentação e aplicação desse direito de forma a visualizar como os Estados nacionais incorporam os avanços normativos do direito consuetudinário internacional em suas práticas junto aos povos indígenas. Os debates sobre a consulta constituíram o que chamamos de arenas políticas da consulta, em que atores estatais, indígenas e da sociedade civil disputam o sentido e o controle sobre o direito de consulta, em leituras que oscilam entre a burocratização e tutela sobre a consulta e o entendimento desse direito como dimensão essencial do exercício das formas próprias de autodeterminação dos povos indígenas. Além dos processos de regulamentação coordenados pelos governos dos dois países, analisamos na tese as arenas de consulta geradas pelas tentativas estatais de realização de consulta junto ao povo indígena munduruku, sobre possíveis aproveitamentos hídricos na bacia do Rio Tapajós, no oeste do Pará (Brasil), e com os povos yurakaré, t’simane e moxeño trinitario, para a construção da rodovia Vila Tunari e San Ignacio de Moxos, que no trajeto proposto pelo governo boliviano corta o Território Indígena Parque Nacional Isiboro Secure- TIPNIS (Bolívia). A pesquisa foi desenvolvida a partir de um recorte temporal que inclui a ascenção de governos que se autopreconhecem como de esquerda nos dois países: os governos de Lula da Silva (2002 a 2010) e o primeiro governo Dilma Rouseff (2011 a 2014), no Brasil; e os dois primeiros governos Evo Morales (2006 a 2014), na Bolívia. As discussões sobre as relações que se estabelecem entre os Estados nacionais e povos indígenas a partir do direito de consulta e de auto-determinação nos permitiu analisar questões relacionais aos limites da democracia representativa no Brasil e na Bolívia.
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Las representaciones del cambio en la Argentina reciente (2015-2017) (#4695)
Silvia Demirdjian
1;
Marina Acosta 11 - UBA-UNLAM.
Abstract:
A partir del reciente proceso de alternancia política que atraviesa Argentina, nos proponemos abordar las representaciones discursivas del cambio que erige la actual administración. En efecto, un nuevo modelo de “gestión” planteado con la llegada al gobierno de la alianza de centro-derecha Cambiemos pone en evidencia la crisis de las tradicionales formas de representación política y potencia, a su vez, otras, características del denominado modelo de la democracia de audiencia. Este tipo ideal, planteado por Manin (1992), refiere a la centralidad que cobran los medios masivos de comunicación en las democracias actuales. La alianza de gobierno centra su estrategia comunicacional en los medios tradicionales y en los nuevos (redes sociales) como plataformas de difusión y amplificación de su discurso político. En este sentido, nos proponemos indagar, desde un enfoque crítico e interdisciplinario, las representaciones del cambio vertidas por el presidente Mauricio Macri durante su primer año de gobierno. Para ello tomaremos como corpus de análisis un conjunto de textos del género del discurso político gubernamental que nos permitirá dar cuenta del cambio que expresa un nuevo proyecto de poder hegemónico. El recurso teórico metodológico será el del análisis crítico del discurso (ACD) que ofrece elementos para la investigación académica en el campo de las ciencias sociales y persigue al mismo tiempo herramientas para la crítica social. Específicamente, haremos uso del método histórico discursivo, desarrollado por Fairclough y Wodak, surgido de la lingüística crítica que incorpora la perspectiva del discurso como una forma de práctica social donde la lengua se conecta con lo social porque ella es el lugar de dominio de la ideología y arena de las luchas de poder. El objetivo general de la ponencia es demostrar el resurgimiento del discurso neoliberal y su justificación en relación a las representaciones del cambio. Por tanto, creemos relevante desentrañar el modo conforme al cual un nuevo orden que, en términos de Fairclough alude al Nuevo Capitalismo Neoliberal se presenta, reiteradamente, como un proceso irreversible.
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El Estado Plurinacional: la posibilidad de reinventar la relación entre el campo social y político (#4768)
Sofia Lanchimba 11 - UNAM.
Abstract:
Ecuador y Bolivia vivieron procesos de transformación social y política que permitieron la declaración constitucional de ambos países como plurinacionales. Si bien la propuesta de Estado Plurinacional nace al interior del movimiento indígena, ésta puede extrapolarse para pensar la sociedad y el estado en su conjunto. La presente ponencia propone abordar el Estado Plurinacional como una propuesta de estado y sociedad. En otros términos, una reconfiguración de las relaciones entre el campo social y político. La pregunta latente parece ser: ¿cuál es el papel de los movimientos sociales en la definición del Estado o cuál es el papel del Estado para responder a las demandas de los movimientos sociales? No existe una respuesta última, más bien una oscilación entre autonomía y fortalecimiento del Estado. En el proceso constituyente ecuatoriano (2007-2008) y el boliviano (2006-2009) el objeto central de la disputa planteada por el movimiento indígena (para Bolivia es más preciso hablar de movimiento indígena-campesino-popular) fue el reconocimiento del Estado como Plurinacional. En la presente investigación se analiza la propuesta planteada por la CONAIE en Ecuador y por el Pacto de Unidad en Bolivia a la Constituyente. En el caso de Bolivia hay que precisar que otros proyectos indígenas quedaron fuera desde el inicio de las negociaciones del Pacto de Unidad y por lo tanto, también de la Constituyente. El proyecto de Estado Plurinacional delineado desde la década de los 80 por la CONAIE en Ecuador recoge distintas aspiraciones del movimiento, pues ha permitido a éste agrupar distintas propuestas y tendencias surgidas al interior. En Bolivia, al existir una mayor heterogeneidad de proyectos, lo plurinacional funcionó como un concepto de consenso, de hecho, fue “Estado Plurinacional Comunitario”. Sin embargo, hay una percepción generalizada que coincide en la falta de profundidad del proyecto. Por lo mismo, permite su disputa a pesar de su constitucionalización. La incorporación de la propuesta en el lenguaje constitucional/institucional ha permitido un uso específico por parte del Estado. En Bolivia se ha generalizado su uso, lo que no sucede en Ecuador. Para el Estado ecuatoriano ha funcionado mejor otro término proveniente del mundo indígena: el Sumak Kawsay. La reconfiguración hegemónica resultante del proceso constituyente de cada país se expresa en gran medida en la configuración del Estado. Éste expresa un nuevo equilibrio en el que están recogidas iniciativas contra-hegemónicas que apuestan por una construcción autónoma de la sociedad civil y también tesis de fortalecimiento del Estado. Es decir, la rearticulación resultante expresa una mínima unidad entre objetivos que permiten la construcción de un consenso: los movimientos y la sociedad civil deben ampliar sus campos de actuación en la transformación del Estado.
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La participación ciudadana en México: de las políticas públicas a la acción efectiva. Un análisis institucional, del 2012-2015. (#5307)
Teresita De Jesus Serna Enciso 1; Laura Adriana Rueda Ruvalcaba
11 - Universidad de Guadalajara.
Abstract:
Uno de los aspectos más cruciales que se ha puesto en las mesas de discusión al hablar de la democracia y sus diferentes concepciones, es el rol del ciudadano en el diseño, implementación y monitoreo así como la evaluación de las políticas públicas sociales. En el argot académico es fácil escuchar términos como gobernanza, gobernabilidad, legitimidad o corresponsabilidad en términos del binomio ciudadanía y Estado; partiendo que éste último ya no dispone del monopolio de la acción pública, sino que es compartida, o al menos de manera parcial, se sociabiliza, involucra y responsabiliza a diversos actores de la sociedad en el diseño de las políticas públicas.En el presente trabajo se analizan las relaciones entre las condiciones demográficas y las políticas públicas dirigidas a la participación ciudadana efectiva en México, tomando como referente las acciones emprendidas en el gobierno federal del 2012-2018 (primera mitad: 2012-2015). Más allá de los lugares comunes con los cuales las mismas autoridades gubernamentales o los organismos internacionales manejan el término de participación ciudadana, el objetivo específico de este proyecto es describir y explicar cuáles son los aspectos demográficos que se han considerado (o deberían) en el mismo ciclo de las políticas y en la conformación de sociedades más participativas. Más allá de aspectos coyunturales políticos o poblaciones, lo que se espera de los gobiernos es la eficiencia, eficacia, efectividad y legitimidad de sus acciones a mediano y largo plazo, por lo cual se toma como estudio de caso las acciones emprendidas en esta materia por la administración federal mexicana, del periodo 2012-2018.Con reformas estructirales dictadas desde los organismos internacionales en materia económica, ¿cuál es el papel y participación de los ciudadanos?.
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La planeación participativa en el ámbito municipal, 1987-2013. La evolución sociohistórica de las instituciones de planeación municipal, el caso de Mexicali, B.C., México. (#5347)
Julieta Curiel 11 - UABC.
Abstract:
A partir de la década de los ochenta, en México encontramos una nueva lógica institucional de la planeación, inicia un periodo de cambios; políticos, económicos, sociales y ambientales en materia de planeación, son cambios importantes ya que dan paso a nuevas formas de planear y gestionar el territorio. Los municipios han tratado de resolver sus problemas cotidianos tales como la prestación de servicios públicos, el incremento de la población y otros factores que hacen complejo el abordaje de los problemas ambientales, el enfoque teórico que se utiliza para explicar cómo se construyen las agendas locales es el isomorfismo institucional (DiMaggio y Powell 1983), nos referimos al isomorfismo entendido como un proceso de constreñimiento de fuerzas en una unidad de población para parecerse a otra unidad en este aspecto del mismo conjunto de condiciones ambientales. El enfoque del análisis institucional del presente trabajo se basa en la planeación del desarrollo en el ámbito municipal, se analiza los cambios gestados durante el periodo 1987-2013. A partir de una revisión documental se aborda las experiencias más importantes en el contexto de la planeación del desarrollo municipal de Mexicali, B.C. En el Plan Municipal de Desarrollo (2011-2013), durante este periodo se elaboró el ejercicio de planeación estratégica “Mexicali, Ciudad de Gran Visión 2050”, es un intento de una nueva forma de planeación que se está gestado en el cual intervienen otros actores diferentes al municipio, como cogestores que pretenden mejorar las condiciones ambientales y buscan una mejor calidad de vida de los habitantes del municipio de Mexicali, B.C. a largo plazo.
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Post ciudadanía: el agotamiento institucional (#5553)
Nolberto Acosta Varela 11 - Universidad Autónoma de Ciudad Juárez.
Abstract:
Post ciudadanía: el agotamiento institucional El planteamiento que aquí se hace con respecto a la posciudadanía se da en dos esferas: por un lado se considera como parte de ésta, aquellas personas que no se interesan por la participación institucional, que se organizan en torno a fenómenos políticos como la democratización y la organización al margen de las instancias oficiales. Por otro lado, la referencia a la posciudadanía se da a través de formas de participación que se producen en la red –web- y en las redes sociales. Si la ciudadanía se produce en función de la relación de los ciudadanos con el poder político, generando con ello un espacio público, en la posciudadanía dicha relación se da bajo esquemas que no necesariamente buscan ser un punto de encuentro con el poder político, sino que se plantea funcionar al margen de éste. Otra de la forma que asume la posciudadanía se da cuando ésta se constituye a partir de un conjunto de interlocutores individuales que no ocupan un espacio físico, sino uno virtual donde se conjuntan intereses comunes sobre ciertas situaciones que transforman la relación del poder con el ciudadano. En este sentido la posciudadanía refiere un tipo de participación y organización política que no encaja en las realidades teóricas actuales. Crouch (2004) llama posdemocracia a la condición en que las personas se niegan a participar, Zizek (1998), Arditi (2000, 2005), Mouffe (2003) y Melucci (2000) entre otros con sus propuestas me ayudan a delinear la posición de la posciudadanía como una formulación teórica. La ciudadanía política se ha identificado con la idealización electoral de un ciudadano un voto, es consecuencia de un planteamiento unívoco originado en los albores del liberalismo político y retroalimentado a lo largo de dos siglos por el pensamiento liberal en el sistema capitalista. La posciudadanía se relaciona con el movimiento que se produce después del fin de la modernidad (Lyotard, 1990; 2001). La revolución de terciopelo, corporizada con la caída del Muro de Berlín en 1989, deja la posibilidad de estudiar la relación entre el ciudadano y el poder político desde otras perspectivas.
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Alcances y crisis en las negociaciones del Estado colombiano con las organizaciones indígenas, afrodescendientes y campesinas (2013-2016) (#5564)
Luisa Natalia Caruso 11 - Universidad Pedagógica Nacional.
Abstract:
En la ponencia se da cuenta de una parte de la investigación realizada hasta el momento, en la que se analizan los alcances y las crisis de los espacios de negociación, que el Estado colombiano ha entablado con los procesos de la Cumbre Agraria, Étnica y Popular (CAEP), en que participan afrodescendientes, campesinos e indígenas, y la Mesa Permanente de Concertación (MPC), en la que están cinco organizaciones indígenas nacionales y regionales, entre el 2013 y el 2016. La ponencia hace parte de un proceso de investigación, que metodológicamente ha contado con un trabajo de seguimiento de los espacios de negociación entre el Estado y los distintos procesos de las organizaciones sociales, étnicas y políticas, al tiempo, que se han realizado entrevistas semiestructuradas con los sujetos voceros -hombres y mujeres- de cada una de las organizaciones, así como de los funcionarios del Estado colombiano, encargados de estos espacios de negociación. Ambos procesos surgen de medidas de hecho -tomas y paros- potenciadas por las diferentes organizaciones sociales, que llevaron al Estado a formalizar -por medio de Decretos- estos espacios de negociación. El análisis de estos espacios, cobra un mayor interés en medio de un proceso convulsionado de firma de acuerdos para la terminación del conflicto con la guerrilla de las FARC, ya que -en principio- serían parte de la vocación democrática que el Estado plantea querer afirmar. Sin embargo, el persistente incumplimiento, por parte del Estado, de los acuerdos hasta ahora alcanzados -intentando con varias estrategias dilatorias y fragmentarias, no dar respuesta e incluso echar para atrás, algunos de los derechos ya ganados por las organizaciones, como, por ejemplo, la consulta previa para pueblos afrodescendientes e indígenas- lleva a la necesidad de analizar, cuáles son los retos que las organizaciones sociales enfrentan, qué estrategias se plantean desde el Estado y desde las organizaciones sociales, cómo se fortalecen o se debilitan los espacios autonómicos y qué tipo de Estado se está bosquejando.
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Los efectos del reasentamiento en las prácticas culturales de las comunidades pehuenche Nehuen Mapu y Ayin Mapu. Investigación realizadas en el marco del FONDECYT Regular 2015 N° 1151158 “The Indigenous Rights Regime and the Chilean State: Future Scenarios” (El Régimen de Derechos Indígenas y el Estado Chileno: Escenarios Futuros) (#5680)
Engel Magdalena Arias Navarrete 11 - Universidad de Concepción.
Abstract:
Actualmente en Chile las problemáticas que viven los pueblos indígenas han sido estudiadas desde la perspectiva de la pobreza, el desarrollo, las políticas públicas, etc. ignorando la influencia que ha tenido y tiene el proceso colonizador, que enfrentaron y enfrentan los pueblos indígenas habitantes de este territorio, en la génesis de su situación actual. Así se han dejado de lado las problemáticas culturales vividas por estos pueblos y su origen en el proceso de dominación emprendido por la civilización colonizadora. La presente investigación responde a la necesidad de conocer los efectos del proceso colonizador en la identidad cultural del pueblo Mapuche-Pehuenche, específicamente el conflicto que se ha presentado desde el Estado de Chile como colonizador y pueblo Mapuche-Pehuenche como colonizado, entendiendo que este proceso se emprende y promueve como razón de Estado en un contexto histórico y territorial determinado. Este proceso se ha expresado de diferentes formas, la presente investigación aborda específicamente el reasentamiento involuntario de dos comunidades mapuche-pehuenche, Nehuen Mapu y Ayin Mapu a raíz de las políticas de desarrollo desplegadas por el Estado en el territorio históricamente reconocido como Pehuenche, estudiando los efectos del reasentamiento, como fénomeno, en las prácticas culturales de las comunidades Pehuenche. Considerando que el territorio es todo aquel entorno tangible e intangible que la memoria y el uso le atribuyen algún tipo de propiedad, y se entiende como elemento constitutivo del pueblo Mapuche, se puede comprender que el cambio o transformación del mismo constituye un factor que incide en las prácticas culturales particulares de los Pehuenche. La investigación fue abordada desde un enfoque cualitativo, lo que permitió profundizar en el cómo los sujetos vivencian lo cotidiano, sus representaciones sobre la realidad social y el sentido que le otorgan a sus experiencias. Se presentan datos recogidos de un estudio de dos casos, con los que se buscó dilucidar si ha producido una transformación cultural forzosa a partir de dominación del Estado de Chile al pueblo Mapuche en general.
10:30 - 12:30 Presentación de PONENCIAS
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Archivos. Rendición de cuentas y transparencia, Derecho ciudadano a la información. (#5849)
Luis Francisco Rivero Zambrano 1; Silvia Guillermina García
11 - Escuela Nacional de Biblioteconomía y Archivonomía.
Abstract:
El derecho a la información sustentado en el artículo 6to constitucional de los Estados Unidos Mexicanos, certifica que la información generada por cualquier dependencia de gobierno federal, estatal o municipal, es pública. Lo anterior garantiza la posibilidad que tiene el ciudadano para exigir a los sujetos obligados rendición de cuenta y sean transparentes del manejo de los recursos públicos y la gestión que realizan como resultado de sus actividades. Si bien el mismo artículo reconoce la responsabilidad que tienen estas dependencias a tener sus documentos debidamente organizados para garantizar el acceso a la información a cualquier ciudadano o instancia facultada para ello que así lo soliciten por los medios establecidos para tal fin, este derecho no puede garantizarse plenamente por al menos tres motivos: La fuente principal que sustenta la información necesaria para que las dependencias de gobierno respondan a su obligación de rendición de cuentas y transparencia son los archivos, los cuales carecen de la adecuada implementación del método archivístico, así como el personal capacitado, que permita tener debidamente organizados y disponibles los documentos cuando sea requerido; Socialmente existe un escaso reconocimiento de la importancia que tienen los documentos y archivos, para la rendición de cuentas; Los ciudadanos escasamente ejercen su derecho a la información, a pesar que el marco normativo en relación al derecho a la información exige a los sujetos obligados a ser transparentes y rendir cuentas; Si bien el marco normativo en México sobre el derecho a la información es adecuado –aunque antes de emitir una ley de acceso a la información, eran necesario publicar una legislación en archivos-, siguen observándose archivos que no implementan el adecuado uso del método archivístico lo que propicia fondos documentales desorganizados, sin el adecuado uso del método archivístico, acervos incompletos, dificultad para encontrar documentos, lo cual limita la respuesta pronta y oportuna de los sujetos obligados a los requerimientos de información. Lo anterior es resultado de la escasa cultura documental que históricamente ha tenido la sociedad mexicana. Esta realidad continuará mientras los ciudadanos no hagan válido su derecho a la información, y los sujetos obligados que no cumplan con los marcos normativos de transparencia sean sancionadas. El objetivo del trabajo es analizar la importancia que tienen los archivos como fuente de información necesaria para garantizar el derecho a la información en México. Para ello será necesario: 1) conocer las condiciones de organización en las que se encuentran los archivos municipales del Estado de Hidalgo, México; 2) analizar los portales de transparencia municipales del país; 3) determinar si la sociedad conoce su derecho a la información, si lo ejerce, y si tienen conocimiento de la función que cumplen los archivos como repositorios de información.
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Agencia constructiva de la acción colectiva. El caso de "Monte Sinaí", municipio de Cintalapa, Chiapas. (#5884)
Mauricio Eleazar Guzmán Bracho 1; María Del Carmen Legorreta Díaz
11 - UNAM.
Abstract:
La organización de silvicultores Monte Sinaí (Cintalapa, Chiapas, México) es un colectivo de indígenas tzotziles y tzeltales que, en casi cuatro décadas, ha logrado trascender una grave situación social mediante la constitución de formas de organización social que han derivado en empoderamiento, crecimiento económico y convivencia social. La investigación propone delinear las características de generación de una agencia social constructiva mediante la detección de los principales factores que expliquen el proceso de empoderamiento y la articulación entre elementos subjetivos y sociales. Se busca aportar a la comprensión de la acción colectiva desde una perspectiva interdisciplinaria que articule sociología y psicología social. La metodología se centra en la etnografía y la microhistoria con el propósito de entender el proceso social desde la acción y la palabra de los sujetos directamente involucrados, así como una reflexión sistemática desde la teoría de la subjetividad y de la acción colectiva. Justificación. Múltiples organizaciones y movimientos sociales surgen y se desvanecen recurrentemente. La mayoría no se consolida como expresión del interés colectivo. Los movimientos sociales han tenido como una de sus características la baja efectividad política y las limitantes político–organizativas, aunque es importante considerar en este balance las innegables repercusiones en las formas de organización política de algunas naciones. En contraste con ello, algunas acciones colectivas se han integrado como organismos relativamente permanentes con actividad constante en su entorno social. Estas acciones constituyen una veta menos explorada en el análisis de la acción colectiva, que es la relativa al proceso de conformación de agencia social constructiva desde el desacuerdo. En esta lógica de rechazo al estado de cosas, la inconformidad social tiene la tendencia incipiente hacia la conformación de una conciencia discursiva (Giddens, 1995) como aliento permanente del pensamiento: postura crítica a la realidad y propuesta creativa de acción colectiva (Guzmán Bracho, 2015). Un elemento adicional es una tendencia a la reconfiguración de una agencia social circunscrita al actor colectivo tradicional (corporación, agrupación) a otra donde emerge el sujeto individual estratégico que se caracteriza por la reflexividad radicalizada del individuo actual (Guzmán, 2015). Esta intersección entre agente individual reflexivo y agente social constructivo es un punto sustancial de estudio de este proyecto. Es importante señalar que se alude a un proceso de reconfiguración de la agencia social donde se tiene como premisa el que los rasgos característicos de una agencia tradicional conviven con ciertos rasgos emergentes de una agencia reflexiva. En concordancia con esta reflexión, se propone presentar un estudio de caso para contrastar con referencias empíricas puntuales su pertinencia explicativa. El caso se refiere a una organización rural de grupos indígenas denominada Monte Sinaí, ubicada en el municipio de Cintalapa, Chiapas, México, cuya actividad productiva se inscribe en el rubro agroforestal.
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Participación social y derecho a la comunicación en la región del Qullamarka. El caso de la radio FM OCAN. (#5906)
Emilia Villagra 11 - UNSa - CONICET.
Abstract:
En este trabajo buscaremos dar cuenta de las consecuencias que se están produciendo en la región del Qullamarka[1] a partir de la implementación de la primera radio comunitaria gestionada por la Organización de Comunidades Aborígenes de Nazareno (OCAN) durante el periodo 2013-2016, analizando el rol de los medios comunitarios para la inclusión de las comunidades indígenas en los procesos de desarrollo local. Para ello, intentaremos dar cuenta de las particularidades que ha asumido dicha implementación teniendo en cuenta las desigualdades que atraviesan el territorio y la histórica lucha que la organización Qullamarka viene llevando adelante para velar por los intereses del territorio, la cultural andina y la forma de vida espiritual que cada comunidad practica, buscando la autonomía del territorio y el cumplimiento de los derechos indígenas; asumiendo que “las comunidades deben ser actores centrales de su propio desarrollo, que la comunicación no debe persuadir, sino facilitar el diálogo, y que no debe centrarse en los comportamientos individuales sino en las normas sociales, las políticas y la cultura” (Gumucio Dagrón, 2004:22). En este contexto nos sumamos al debate a partir de las propuestas vinculadas al ‘desarrollo local’, considerando con Guimarães (1998:70), que más que acceso al mercado, a bienes particulares o inclusive al ambiente sano, de lo que se trata es de “recuperar prácticas colectivas (solidarias) de satisfacción de estas necesidades”. Esto es, a decir de Echavarría (2005:2), abordar una perspectiva que “rescata la dimensión comunitaria y su importancia ‘política’ de lo local en la actualización de modelos democráticos” para abordar los procesos de participación e inclusión social que la región del Qullamarka está atravesando, teniendo en cuenta la compleja relación que existe entre el Estado Nacional y las comunidades indígenas, donde históricamente se han invisibilizado sus prácticas culturales, negando la existencia de una configuración cultural (Grimson, 2014) que resultaría necesario incluir para poder discutir y consensuar proyecciones a futuro. Por lo tanto, es necesario pensar en la incidencia que tienen las políticas públicas, cuáles son los mecanismos de participar que existen en el medio comunitario y que estrategias se promueven desde las cinco organizaciones que conforman a la organización madre para contribuir a los procesos de toma de conciencia de los derechos y la mejora de las condiciones de vida de la población. [1] La Qullamarka nuclea a la Unión de Comunidades Aborígenes Victoreñas (UCAV), la Organización de Comunidades Aborígenes de Nazareno (OCAN), el Consejo Indígena Kolla de Iruya (CIKDI), la Comunidad Indígena del Pueblo Kolla Tinkunaku (CIPKT) y la Comunidad Indígena Alta Cuenca del Río Lipeo (CIACRL).
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Incidencia de las estructuras narco paramilitares en la participación ciudadana – política en envigado hoy (proyecto de investigación doctoral) (#5993)
MARIA ALEJANDRA QUIROS VELEZ 11 - Universidad Pontificia Bolivariana.
Abstract:
En Colombia mucho se habla sobre la incidencia del narcoparamilitarismo en la vida de las personas, incluso como determinante de comportamientos culturales. Sin embargo, aún es un reto estudiar cómo las violencias que han generado estas estructuras criminales han condicionado la participación ciudadana-política, en territorios que han sido sus enclaves fundacionales y de consolidación. Investigaciones recientes señalan el sur del Valle de Aburrá como epicentro del surgimiento y fortalecimiento del Cartel de Medellín y La Oficina de Envigado. El libro Las vueltas de la oficina de Envigado, analiza cómo estas empresas ilegales se han mantenido adaptándose al entorno, valiéndose de la violencia y del involucramiento en otras esferas de la sociedad buscando “maximizar las ganancias y el poder, y reducir los riesgos”. Estas empresas ilegales nacieron hace tres décadas y siguen vivas hoy. (Restrepo, 2015) Por otra parte, el Estado colombiano cuenta con normas que buscan la participación ciudadana, y la Constitución Política promovió diversidad de actores que permitieran hacer de ella una construcción incluyente y pluralista. Pero, condiciones históricas persistentes como el clientelismo, la corrupción, la filtración de grupos armados ilegales y narcotraficantes en el poder público, y la concentración del poder en élites, nos ponen en escenarios contradictorios frente a la posibilidad de incidir en las decisiones y el poder. Es pues un Estado que así como genera condiciones que promueven la participación, a la vez permite que subsistan situaciones que limitan esa posibilidad. (Quirós Vélez, 2013) Entendiendo la participación ciudadana-política como pilar fundamental para el fortalecimiento de la democracia y la superación del conflicto político armado, esta investigación se pregunta por ¿cómo inciden hoy las estructuras narco paramilitares en el ejercicio de la participación ciudadana-política en el municipio de Envigado? Y, asumiendo que Envigado se esfuerza en cumplir sus obligaciones constitucionales, modelo de gestión y garantía de derechos ¿son aplicables o suficientes las explicaciones sobre un Estado débil, precario, decimonónico, iterativo y cooptado, como causa de una “ciudadanía de baja intensidad”[1], o bien de ciudadanías mafiosas[2],en el marco de la incidencia del narcoparamilitarismo? Allí se orienta la pregunta teórica de esta investigación. [1] Se retoma la categoría Ciudadanía de baja intensidad de María Teresa Uribe, que se refiere entre otros asuntos a la ineficacia e ineficiencia del Estado para mantener, defender y acatar sus propias normas y la imposibilidad de los actores sociales para manifestarse en público. (Uribe de H., 2001, p. 152) [2] . De manera preliminar se ha acuñado el término “ciudadanías mafiosas”, el cual está en proceso de rastreo y construcción, ella sería resultado de la inmersión de las estructuras narco paramilitares en todos planos, ámbitos y dimensiones, de la sociedad colombiana, y en concreto en la Envigadeña.
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Democracia e sexualidade: a antidemocrática imposição da heteronormatividade e o não reconhecimento dos direitos lgbtt. (#6160)
Djonatan Kaic Ribeiro de Souza 11 - Universidade de Brasília.
Abstract:
A ideia central desse trabalho é discorrer os impasses no reconhecimento dos direitos socais da população LGBTT no Brasil, através da relação entre sociedade civil e Estado constituída pelo controle democrático das políticas sociais, via Conselho Nacional de Combate a Discriminação LGBTT (CNCD/LGBTT) e das Conferências de Políticas Públicas de Direitos Humanos LGBTT, entendendo estes enquanto instrumentos contraditórios, mas que tencionam o Estado para a construção de uma política de valorização e respeito da sexualidade e identidade de gênero. A investigação das características particulares das políticas voltadas para a população LGBTT foram analisadas no site da Secretaria Nacional de Direitos Humanos da Presidência da Republica (SNDH/PR); no CNCD/LGBT a partir da sua criação em 2010 até 2014, respectivamente último ano do Governo Lula (2003-2010) e o primeiro mandato do Governo Dilma (2011-2014); e nas Conferências de Políticas Públicas (2008, 2010 e 2016). As principais fontes de consulta foram às deliberações que regulamentam e normatizam as ações de materialização das políticas sociais e ações organizadas pelo Conselho, sejam elas - leis, decretos, normas, portarias e relatórios deliberadas pelo CNCD/LGBT; e os Relatórios finais e cadernos bases das Conferências. O Estado Brasileiro, possibilitou aberturas às demandas da população LGBT, porém não deixou ser um espaço aonde o pressuposto da heterossexualidade como natural e organizativa das sexualidades, constrói um terreno antidemocrático. A relação entre democracia e sexualidade apresenta a heterossexualidade como uma ferramenta antidemocrática da política brasileira não reconhecendo os direitos LGBT, fortalecendo uma cultura política negadora da diversidade sexual e de gênero. O Movimento LGBT Brasileiro se aproxima do Estado na busca por políticas públicas para o enfrentamento da epidemia do HIV/AIDS na década de 80. Com o processo de Redemocratização do país e ampliação do Estado, o movimento alarga essa relação e elabora reivindicações que formulam condições políticas, sociais, econômicas e culturais para a construção de uma cidadania LGBT exigindo políticas em diversas áreas, principalmente na atuação de combate a violência e discriminação LGBTfóbica, reconhecimento de identidades e divulgação de Direitos Humanos LGBT. Esse seria o modo de construção de uma cidadania LGBT, via políticas públicas, como idealizava a relação entre o Movimento LGBT e o Estado. Porém se faz necessário, o enfrentamento da imposição da heteronormatividade. Como exemplo o programa “Escola sem Homofobia” (2011) que mesmo com execução orçamentária já realizada, foi vetado, pois segundo as organizações conservadoras do Congresso Nacional, o projeto estimulava a homossexualidade e a promiscuidade. Isso demonstra que para além dos desafios em tempos neoliberais, às políticas públicas LGBT enfrentam as relações políticas antidemocráticas do Estado brasileiro aonde a heterossexualidade é direcionada como único modelo de sexualidade.
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Crítica à reforma do Estado e o modelo de reorientação participativa para os serviços públicos (#6479)
Márcio Rogério Olivato Pozzer 11 - IFSP.
Abstract:
A administração pública tem seguido de maneira predominante o modelo tradicional burocrático como forma de se organizar institucionalmente e para a prestação de serviços públicos. Contudo, a rigidez desse modelo tem sido apontada como inadequada e demasiadamente hierárquica para tratar de problemas cada vez mais complexos e que envolvem uma gama diversa de instituições e interesses. O modelo que ganhou projeção no final do século XX e buscou superar as limitações e avançar na qualidade dos serviços públicos e das políticas públicas em geral, conhecido como “nova gestão pública” teve apoio político em diversas regiões do globo e, em especial, na América Latina, mas não logrou o sucesso preconizado e já não parece se sustentar com os desafios colocados no início do século XXI, abrindo espaço para a construção de novos valores, conhecidos na bibliografia internacional como “public servisse orientation” (PSO). Os autores alinhados à PSO introduziram críticas e apontaram alguns caminhos que, quando sistematizados e aplicados na administração pública acabaram por se constituir em um novo modelo de gestão pública, inicialmente chamada de “new public service”, traduzido para o português como “novo serviço público” (NSP). Conceito que neste trabaho é revisitado e, de certa forma, revisado e chamado de “reorientação participativa para os serviços públicos”. Esse modelo se caracteriza pela retomada do protagonismo do Estado, pela ênfase na construção de sistemas de políticas públicas, pela valorização da qualidade dos serviços públicos prestados, pela radicalização da participação por intermédio de conferências, audiências públicas e empoderamento dos conselhos gestores e, pelo destaque às funções e aos valores exclusivos do setor público, com foco na responsabilização. Dentre os temas polêmicos que recebem atenção neste trabalho está a descentralização do Estado e das políticas públicas que, embora possa ser instrumento fundamental para a democratização e ampliação da eficiência dos serviços públicos, ela por si só não garante isso, podendo acarretar em aumento das desigualdades entre regiões e fragmentação da prestação dos serviços públicos. Assim, a PSO propõe o rompimento com princípios teóricos básicos do modelo gerencial, na medida em que não reconhece a centralidade do auto interesse, a veracidade incontestável da eficiência dos mercados e a qualidade indiscutível dos contratos de gestão. Além disso, insere-se na reflexão dos teóricos da PSO e, por consequência, no modelo da “reorientação participativa para os serviços públicos” os valores republicanos e democráticos, que tomam forma a partir dos conceitos de accountability, transparência, participação política, equidade e justiça social, que ganham nova centralidade com a retomada das políticas de cunho neoliberal adotadas em alguns países da América Latina a partir de meados da segunda década do século XXI.
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¿Democracia Sustantiva con Estado Mínimo? Los Derechos Sociales en el Neoliberalismo. Un debate desde la teoría política. (#6542)
Natalia Leonora Jara Villarroel 11 - Universidad de Chile.
Abstract:
La presente investigación busca cuestionar, desde la teoría política, la posibilidad de cumplimiento de los fines normativos de la democracia sustantiva, en un contexto de Estado mínimo promovido por la economía neoliberal, toda vez que al no garantizar derechos sociales universales, de alguna manera se obstaculiza la inclusión social. En términos teóricos, el rol que asuma un Estado se involucra con diversas concepciones normativas sobre las nociones de justicia, igualdad y libertad, las cuales predefinen los alcances y posibilidades de la democracia. Además, los alcances de la democracia repercuten en la noción misma de ciudadanía. Esta discusión se aborda mediante el estudio teórico de los derechos sociales, como dimensiones de los Derechos Humanos que posibilitan la consecución de la ciudadanía social, y complementa las nociones de ciudadanía política y civil, en el sentido de T. H. Marshall. Para complementar esta perspectiva, se introduce la discusión sobre los derechos positivos y negativos, tanto en torno a su estructura y exigibilidad, a la sensibilidad a la escasez que aparentemente presentan los derechos sociales, a la controversia sobre los derechos sin deber, como también se revisa el debate sobre la judicialización de la política. Las posiciones libertarianas (opuestas incluso a las antiguas posiciones liberales), defienden a ultranza la idea de Estado mínimo, oponiéndose, por obviedad, a la exigibilidad de los derechos sociales. Estas posiciones, coherentes con las lógicas del neoliberalismo, son rebatidas teóricamente en esta tesis. Ciertamente, la mercantilización de los derechos sociales provocada por el ascenso neoliberal, permite poner en tela de juicio la posibilidad de desarrollo de una democracia sustantiva. En este sentido, cabe cuestionar si un Estado mínimo es capaz de asegurar los propósitos de justicia, libertad e igualdad promovidos por la teoría democrática. Las respuestas a esta pregunta, implicaron una revisión más profunda de lo que se entiende por justicia, igualdad y libertad, y a partir de estas nociones, se dilucida el rol que debe asumir un Estado en una sociedad que busca alcanzar los ideales que persigue la democracia. Se concluye que la imposibilidad de derechos sociales debido a su mercantilización, repercute en la consecución de una democracia sustantiva, pues merma a la ciudadanía social, inhibe los espacios de deliberación pública, restringe el aseguramiento pleno de los Derechos Humanos, y condiciona la obtención de la justicia, la igualdad y la libertad. Palabras Clave: Derechos Sociales, Democracia sustantiva, Neoliberalismo, Justicia, Igualdad, Libertad, Ciudadanía social, Rol del Estado, Liberalismo, Libertarianismo,
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Pueblos indígenas y democracia en América Latina (#6567)
Jaime Edgardo Fierro Carrasco 11 - Universidad de Chile.
Abstract:
El modelo de ciudadanía multicultural (o intercultural) comenzó a introducirse en los países latinoamericanos a partir de un conjunto de reformas iniciadas a finales de la década de 1980, asociadas principalmente a las demandas de los pueblos indígenas. Sin embargo, algunos ven con preocupación que dicho proceso pueda constituirse en un factor desestabilizador que socave la democracia. Por otra parte, también se ha sugerido lo contrario, es decir, que las reivindicaciones de los pueblos indígenas contribuirían significativamente a la profundización democrática de la región. En virtud de lo anterior, la presente ponencia intenta responder dos preguntas fundamentales. Por una parte, (1) ¿aumentan o disminuyen las brechas de «apoyo al régimen político democrático» según «pertenencia étnica» a medida que los países latinoamericanos avanzan en el reconocimiento constitucional de la identidad y los derechos de los pueblos indígenas, conjuntamente con en la reducción de la pobreza? Y, por otra, (2) ¿inciden los niveles de descontento, vinculados a la percepción acerca del (a) «grado de reconocimiento de su cultura y derechos», (b) «cuán justa es la distribución del ingreso» y (c) «la situación económica personal y familiar», en el «apoyo al régimen político democrático» entre quienes pertenecen a los pueblos indígenas? Con la finalidad de responder ambas interrogantes, se analizarán las bases de datos de las encuestas Latinobarómetro disponibles para el periodo 2007-2015.
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Formas estatales en Bolivia. Crisis y actores. El Estado Oligárquico, Nacionalista, Neoliberal y Progresista.
(#6778)
Ricardo Gaytan Cortés 11 - Universidad Autónoma del Estado de Hidalgo.
Abstract:
Se propone una revisión a largo plazo desde la perspectiva de la Sociología Histórica, en particular de Michael Mann, Charles Tilly y Barrington Moore, sobre el proceso de construcción del Estado Boliviano, que ha desembocado en la forma estatal denominada Progresista. Para ello se analizan los principales acontecimientos, crisis políticas y actores en Bolivia, centrando la revisión en torno a tres fracturas históricas que, desde nuestra perspectiva, explican las diferentes formas estatales: la territorial, la étnica y la de clase. La crisis originada por la Guerra del Chaco que desembocó en la Revolución Nacionalista de 1952; la crisis del Estado Nacionalista materializada entre 1978 y 1982 y de la izquierda de 1982 a 1985; el ascenso del Estado Neoliberal y su crisis entre 2000 y 2003 y finalmente las disputas por la construcción del nuevo Estado entre 2005 y 2009, entre La Paz y Santa Cruz. Se hace énfasis especialmente en el aparente desvanecimiento de la fractura de clase, como motivo de acción política, con la crisis del gobierno de la izquierda y el debilitamiento de sus principales actores, la COB en particular, y en la fractura territorial a la que dio origen el crecimiento del Oriente del país, lo que en su momento se denominó la Media Luna, liderada por Santa Cruz, y su entrelazamiento con la fractura étnica, identificada sobretodo con las comunidades del Altiplano, liderada por el MAS. Como conclusión se identifican cuatro formas principales del Estado Boliviano, que no únicas, la forma Oligárquica, hasta 1952, la forma Nacionalista hasta 1985, la forma Neoliberal hasta 2005 y la forma Progresista que actualmente se encuentra presente en Bolivia.
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Costa Rica:el mecanismo de elección de la Corte Suprema de Justicia y el colapso de la división de poderes (#6861)
Manuel Antonio Solís Avendaño 11 - Universidad de Costa Rica.
Abstract:
Aunque de distinta manera, lo acontecido recientemente en Brasil, Argentina, Honduras y Nicaragua, para solo mencionar algunos casos conspicuos, colocan nuevamente en el centro de la discusión latinoamericana el tema de la división de poderes en Estados que se reivindican como democracias republicanas. Un tema presente con fuerza en las dos últimas décadas del siglo anterior ha vuelto a cobrar fuerza. El siglo XX concluyó con demandas urgentes de reformas judiciales. Con acentos diversos cristalizó entonces un acuerdo extenso de que el campo de la administración de la justicia requería de una modernización apremiante; la necesidad de una justicia eficaz, obligatoria, predecible aparecía como una condición indispensable para fortalecer las instituciones democrático-republicanas que empezaba a resurgir (y en no pocos casos a surgir) después de años de dictaduras y guerras. Entonces, el pilar central para levantar lo deseado era un Poder Judicial autónomo e independiente, no sometido a las urgencias políticas y las necesidades inmediatas de los grupos e intereses con recursos para ejercer influencia. En el marco latinoamericano, la situación del Poder Judicial costarricense ha tendido siempre ha ser visto como una excepción. En la literatura disponible de fines del siglo anterior aparece frecuentemente que Costa Rica dio pasos acelerados en dirección del cambio modernizador deseado. No pocas veces Costa Rica aparece es presentado como un alumno cuyos rápidos progresos lo convirtieron en un referente para otros países de la región. Hubo cambios de distinta magnitud y alcance. Uno de los más importantes, fue la reforma al proceso de elección de la Corte Suprema de Justicia en el año 1999. El paso, anunciado y promovido como un avance en una dirección técnica y despolitizadora fue promovido por la Asamblea Legislativa, sin que ella renunciara de ninguna manera a las decisiones últimas en este campo. Interesa explorar el resultado de la manera “reformada” de elegir a la Corte Suprema Justicia por tres razones fundamentales importanes para el estudio de los devenires de las democracias políticas periféricas. En primer lugar, interesa la forma de renuncia al viejo estilo de elección a favor de una modernización técnica y apolítica que sin embargo no le resta poder de decisión a las élites políticas. Esto plantea una pregunta sobre los moldes viejos en los que se deposita lo nuevo. En segundo lugar, parece importante recuperar como el mecanismo diseñado, sin incurrir en ilegalidades fragantes pero siempre al borde de ellas, se fue ajustando progresivamente a necesidades específica de los sectores más poderosos. En tercer lugar, interesa el sistema de elección de magistrados porque, el mismo mecanismo se utiliza para nombrar a las cúpulas de otras instituciones decisivas del Estado costarricense. Presentar y amarrar estos hilos de reflexión será el propósito de esta ponencia
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Acciones Colectivas y Construcción de ciudadanía en espacios contenciosos y riesgo socioambiental, observaciones desde Chile. (#6929)
Jaime Alex Garrido Castillo 1; Arturo Orlando Vallejos Romero
11 - Universidad de la Frontera.
Abstract:
En la última década, la sociedad chilena ha observado la densificación de su esfera pública por un conjunto de acciones y manifestaciones sociales que se visibilizan en la ampliación de los repertorios de confrontación e inesperados actores colectivos, ante el desborde de los marcos institucionales procesadores de demandas, una explicación plausible y en clave política se identifica con la crisis del sistema de representación, es decir el divorcio entre legitimidad y autoridad, pero también se alude a los altos niveles de desigualdad socioeconómica producto de las estrategias de desarrollo que ha seguido el país. Ambos elementos no se excluyen de una explicación de mayor alcance que pone en evidencia los efectos del proceso modernizador; diferenciación funcional creciente y amplios flujos de información. En ese contexto, las tensiones, controversias y oposiciones que se expresan ante los proyectos de generación energética y ante las instalaciones de antenas de telefonía móvil, son espacios privilegiados para observar, la confianza en la institucionalidad, la organización, incidencia y antagonismo que despliega la ciudadanía ante las propuestas mencionadas que a su vez implican una interpelación a las capacidades regulativas del estado. Asumimos que el enfoque de la construcción social del riesgo es un punto teórico de alto rendimiento para ofrecer otro tipo de explicaciones a este despliegue colectivo y la gobernanza. El trabajo que se presenta, analiza las experiencias de movilización social desplegadas en contra del proyecto “HidroAysén”, “Termoeléctrica Castilla”, “Parque Eólico Chiloé “ y “Coordinadora en contra de las antenas de Concepción”, se entregan elementos que permiten demostrar que la dinámica antagónica de la esfera contenciosa puede ser comprendida por variables como la comunicación , la confianza y la percepción social.
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Programas de gobierno en Colombia: de la promesa electoral a la indiferencia ciudadana. (#7066)
Olga Lucía Zapata Cortés 11 - Universidad de Antioquia.
Abstract:
Esta ponencia presenta los resultados de la investigación de la oferta de candidatos y candidatas o voto programático, a través de los programas de gobierno, en las elecciones regionales de Colombia en 2015, se propuso de identificar las líneas de acción programática en correspondencia con las problemáticas que afectan los ámbitos social, económico y político en lo territorial, la dinámica del conflicto y las iniciativas de paz, así como las relaciones multinivel en este departamento. El método seleccionado fue el estudio de caso, con la ayuda del análisis documental y entrevistas semiestructuradas a actores clave. Para el procesamiento de los programas de gobierno se diseñó una matriz de información que indagó por las propuestas alrededor de los sectores sociales (ambiente, educación, salud, empleo, vivienda, transporte, seguridad, cultura y organizaciones sociales entre otros) y las iniciativas de paz y postconflicto. En el marco de la Constitución Política de 1991, se concibió un sistema democrático para la Colombia de doble dimensión, no contradictoria: democracia participativa y democracia representativa. En esta perspectiva, el voto programático (Ley 131 de 1994) es un mecanismo introducido en la normativa colombiana para disminuir los delitos electorales, las prácticas clientelares y el exceso de promesas de los candidatos en campaña, así como incentivar la información de los votantes que reglamentó el voto programático. Se inscribe en la intensión de una mayor participación de la ciudadanía en las decisiones políticas del país y por ende en los procesos electorales, en este sentido le impone al candidato elegido el cumplimiento del programa de gobierno ofrecido al electorado y registrado ante la autoridad electoral competente. Un programa de gobierno es un conjunto de líneas de acción, que expresan la voluntad y el compromiso político de los candidatos y candidatas a gobernantes y en representación de comunidades y ciudadanía, llevarlos a la práctica, mejorar las condiciones sociales, políticas y culturales en correspondencia con las situaciones descritas y analizadas a manera de diagnósticos. Entre los hallazgos más importantes se tienen: 1) la mayoría de los programas de gobierno presentan déficits de información. 2) se observó escases de información y sustento en la presentación de diagnósticos y propuestas con enfoque diferencial. 3) Frente a las propuestas y programas presentados, sobresale el hecho de que hay una generalidad de temas que son abordados, aunque puede haber más desarrollo en unos que en otros. 4) poca evidencia de construcción colectiva de los programas de gobierno, así como la coherencia programática de las propuestas planteadas por cada candidato y su relación e inscripción con la apuesta programática del partido político que lo avala.
14:00 - 16:00 Presentación de PONENCIAS
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Trabalhadores públicos e ética da responsabilidade: limites à expansão da cidadania no Brasil (#7294)
Fabiana Augusta Alves Jardim 11 - Universidade de São Paulo.
Abstract:
A comunicação visa apresentar os resultados da pesquisa “Dinâmicas cruzadas: as transformações da experiência de cidadania vistas das fronteiras do Estado Social” (Processo Fapesp 2015/07857-0), que se encerrará em outubro de 2017. Consideramos a trajetória das políticas sociais no Brasil, introduzidas no início dos anos 1930, segundo o modelo meritocrático-conservador (Esping-Andersen, 1991) – e tudo o que isso significa num país no qual a relação assalariada formal não se generalizou – e universalizadas apenas no final da década de 1980 (no contexto da transição democrática, de crise econômica e de refluxo da aposta no Estado Social como modo legítimo de enfrentamento das desigualdades), Nosso esforço consiste em compreender a cidadania vivida pela população a partir da consciência sociológica de funcionários que trabalham nas pontas mais descentralizadas do Estado brasileiro. Trata-se da primeira etapa de uma pesquisa mais extensa; iniciamos pelas políticas educacionais e assistenciais, isto é, por trabalhadores em escolas públicas (que, no Brasil, podem ser municipais, estaduais ou federais) e em Centros de Referência de Assistência Social. Até o final da pesquisa, terão sido realizadas 30 entrevistas, 15 de cada uma das políticas setoriais; majoritariamente, professoras e assistentes sociais. Entendemos cidadania não somente como efeito prático das definições legais, do desenho de políticas sociais ou de sua efetivação, mas como um foco de experiência em sentido foucaultiano, isto é, um eixo “[...] no qual se articulam, um sobre os outros: primeiro, formas de um saber possível; segundo, as matrizes normativas de comportamento para os indivíduos; e enfim os modos de existência virtuais para sujeitos possíveis” (Foucault, 2010, p.4). O que nos interessa conhecer, portanto, é como essa noção, central para na cultura política do ocidente moderno, articula formas de conhecimento específicas ao trabalho de governo e de gestão instalados no Estado; matrizes normativas que definem as fronteiras daqueles que serão reconhecidos como cidadãos; e modos de subjetivação, pois as interações com as práticas de governo desdobra um jogo de classificação, seleção e autenticação, que parte e confirma certos modos de existência. Até o presente, nossas entrevistas indicam uma espécie de “descentralização das contradições”, desde a instância governamental até o corpo dos trabalhadores, pois a questão social tem sua visibilidade diminuída na cena pública. Sem respostas coletivas a tais problemas, o atendimento aos efeitos das contradições fica nas mãos de cada trabalhador(a), o que leva a uma radical transformação nos conteúdos concretos da cidadania – por ora, ainda universal do ponto de vista formal –, e também a uma radical transformação no conteúdo concreto do serviço público, o que se articula a suas transformações formais, com processos de terceirização e os diversos níveis de impactos das práticas propostas pela chamada “nova gestão pública”.
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"Polícia para quem precisa, polícia para quem precisa de polícia." (#7582)
Cristiano Hehr Garcia 1;
Claudia Moreira Hehr Garcia
21 - Instituto Federal de Educação do Espírito Santo (IFES). 2 - Universidade Federal Fluminense (UFF).
Abstract:
O mês de fevereiro de 2017 trouxe para o estado do Espírito Santo (Brasil) um fato de tão inusitado gerará nos próximos anos uma série de debates acadêmicos em vários campos. Durante 22 dias a polícia militar daquela estado foi impedida de sair às ruas por conta de um movimento capitaneado pelas esposas e demais parentes destes policials que em prol de melhores condições de trabalho obstruíram os portões dos quartéis. A "greve da PM" como ficou conhecida trouxe para o estado do Espírito Santo uma onda de violência e insegurança nunca vista, mesmo em um estado que fica entre os mais violentoso do Brasil. Estatísticas oficiais apontam que durante a paralisação 199 pessoas foram assinadas, milhares de pontos comerciais foram saqueados e outros tantos carros foram roubados ou furtados. Foram dias de medo e insegurança que levaram a população a pedir que as mulheres desobstruíssem as portas dos batalhões para que a policia voltasse à suas atividades, fato curioso pois em todo o Brasil é baixo o nível de confiança da população em relação à polícia militar de maneira geral. Esse resumo está sendo escrito dois dias após o fim da paralização sendo necessário que o pesquisador ou o analista deixe que o calor do momento passe para que se possa fazer uma análise mais detida sobre as consequências vindouras. Mas, um ponto parece claro, há no Brasil uma urgente discussão acerca do papel da polícia, e a experiência do Espírito Santo pode ser vista como um ensaio para se pensar políticas públicas mais amplas de segurança pública. Os problemas a serem abordados são vários, mas o prematuridade dos fatos impedem uma melhor definição, que se dará no momento da construção do artigo definitivo. As referências para o estudo serão os texto de Rudé sobre sensação de insegurança, de Louis Wacquant, Kant de Lima e Michel Misse.
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CIDADANIA E EDUCAÇÃO POLÍTICA, UMA LIGAÇÃO NECESSÁRIA
(#7672)
Dayane Gomes da Silva 11 - IFPB/UFPB.
Abstract:
Tem sido comum visualizar o conceito de cidadania na mídia, em debates políticos, em escritos acadêmicos, sem que, muitas vezes, esse conceito receba uma significação. De modo geral, a literatura mais clássica sobre a temática a trata como uma confluência de direitos. É sabido, no entanto, que a existência de uma cidadania plena, ativa, depende da conquista de direitos, antes mesmo do gozo deles. Este artigo objetiva traçar uma ligação, entendida como necessária, entre aperfeiçoamento da cidadania, exercício da participação e educação política. Ele é fruto de reflexões tecidas durante a construção da minha tese doutoral. A lógica argumentativa que percorre o trabalho é a de que a constituição de cidadãos plenos depende do envolvimento popular nas decisões públicas, mas para que esta participação não seja escassa e possua qualidade é necessário antes um processo de educação da sociedade para à democracia. Assim, faz-se uma discussão teórica sobre a cidadania, referenciando autores clássicos sobre a temática vinculando-a a participação política e levantando alguns impasses a sua efetivação. Também é apresentada a ideia de educação política como elemento essencial à cidadania. Considera-se que a educação política é um elemento importante nesse processo, ao passo que pode despertar vontade em participar e à medida que se gera melhor compreensão sobre os processos políticos e sua relevância. Ser educado politicamente implica, assim, em ter consciência e vontade política aliadas ao domínio de um conjunto de informações necessárias para compreensão do jogo político. Palavras-chave: cidadania, participação política, educação política.
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O Lugar da Mulher Trabalhadora Rural no Estado Democrático de Direito sob o Desgoverno da EraTemer (#8123)
Nelmires Ferreira da Silva Nelmires 11 - Universidade Federal de Viçosa.
Abstract:
O Lugar da Mulher Trabalhadora Rural no Estado Democrático de Direito sob o Desgoverno da EraTemer Este artigo resulta de análises e reflexões apreendidas com base na conjuntura atual do Brasil, onde estão em curso manobras políticas reestruturadoras do estado democrático direito à luz da lógica de mercado. A hipótese diretriz desse estudo pressupõe que a mulher após vivenciar importantes conquistas sociais e políticas nos marcos legais, têm suas expectativas assaltadas pelo governo que não foi eleito legitimamente, de base governista ultraconservadora cuja postura reascende valores machistas e patriarcalistas via o escancaramento de reformas que trazem retrocessos as conquistas das mulheres. Nessa direção, a contradição dessa dinâmica, reascende a força dos sujeitos políticos, que de certa forma, estava adormecida sob o discurso da democracia e consenso. Para isso, procuramos metodologicamente selecionar entrevistas e debates realizados com mulheres em seus posicionamentos acerca da atual conjuntura de reforma política no Brasil, além incorporar bibliografia na direção do objetivo do tema em discussão. Assim, adotamos o enfoque materialista histórico-dialético, o qual propõe “[...] analisar as causas e as consequências dos problemas, suas contradições, suas relações, suas qualidades, suas dimensões quantitativas, se existirem e realizar através da ação um processo de transformação da realidade que interessa” (TRIVIÑOS, 2009, p. 125). Vale sublinha alguns resultados obtidos preliminarmente, os quais sinalizam que as mulheres vivenciam o fim de direitos historicamente conquistados, a minimização da cidadania e a ameaça a visibilidade com escarada criminalização de suas lutas. O desmonte dos direitos conquistados somam-se a reeificação de velhas abordagens, entre as quais, aquelas no qual “no espaço agrário se via ‘a emancipação feminina um perigo para seus interesses. E apega-se à velha moral que vê, na solidez da família, a garantia de propriedade privada’ (JOFFILY, 2004, p. 9). Não o obstante as conquistas e realizações que tivemos a partir da Constituição de 1988, especialmente nos governos Lula e Dilma, ainda que continuasse sendo um país profundamente injusto e desigual, representavam ganhos históricos às lutas das mulheres do campo. A atual agenda governamental, reedita velhos dilemas, e por força das circunstância tem provocado tensões necessárias a retomada do território de luta feminina, por entender que por traz do consenso esconde-se um ideal político de que “ qualquer tentativa de solução do problema da mulher nas sociedades de classes deve levar em conta o fato de que o sistema capitalista impõe limites estruturais......visando atacar as raízes da problemática feminina (SAFFIOTI,2013,p.516). Palavras-Chave: Estado Democrático, Direito, Mulher.
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A demanda por autonomia de autóctones dentro de Estados-nação: uma análise das reformas constitucionais da Bolívia e a singularidade do projeto do confederalismo democrático no Curdistão (#8286)
Ana Clara Candido Costa 1; Augusto Martins Oliveira
21 - Universidade Federal de Juiz de Fora. 2 - Universidade Federal de Juiz de Fora - UFJF.
Abstract:
Este artigo analisa como grupos e comunidades multiculturais dentro de um Estado-nação buscaram solucionar a demanda por sua autonomia. Para esta discussão, pretendemos investigar dois casos: o reconhecimento constitucional do Grande Chaco no Estado Plurinacional da Bolívia e o Confederalismo Democrático do Curdistão. A perspectiva de uma nova Constituição na Bolívia trouxe novas esperanças de igualdade e redistribuição. Com a reforma política sendo vista como uma medida supostamente capaz de sanar as várias deficiências das instituições e dos agentes políticos, também levantou expectativas para uma nova reconfiguração territorial para os indígenas. Assim, neste artigo abordaremos o movimento dos povos indígenas originário campesinos de modo a outorgar mais competências à sua unidade territorial por meio da constitucionalização dos seus direitos fundamentais coletivos. Temos como objetivo analisar, ao mesmo tempo, a partir do reconhecimento da existência do Curdistão, o projeto do confederalismo democrático como estratégia de organização política fora do modelo de Estado-nação como um meio de solucionar os conflitos étnicos existentes, considerando a sua configuração territorial que está dividida entre os Estados-nação Irã, Iraque, Síria e Turquia. Embora as conjunturas do Curdistão e da Bolívia sejam completamente diferentes, uma vez que os curdos estão envolvidos, além de conflitos étnicos, também em uma guerra civil na porção Síria de sua região, enquanto a Bolívia tem um arranjo constitucional que permite o reconhecimento da autonomia por meio da convocação de referendos, este artigo pretende investigar as diferentes soluções para demandas semelhantes, uma vez que as propostas de ambos estão direcionadas para objetivos similares, que é o do reconhecimento da autonomia dos autóctones considerando a sua perspectiva étnica e multicultural.
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Estado, Burocracia e Política: Desenvolvimento Social no Brasil em Perspectiva Comparada. (#9037)
Jorge Neves 1; Flávio Cireno
21 - UFMG. 2 - ENAP/FUNDAJ.
Abstract:
Os principais objetivos do estudo são: a) fazer uma análise comparativa do Brasil com alguns países latino-americanos -- com base em dados do BIRD, a partir de análise estatística multivariada e de modelos de QCA (Qualitative Comparative Analysis) -- sobre o processo de formação do Estado de Bem-Estar Social, buscando, ainda, demonstrar que esse processo é, em muito, marcado por especificidades históricas da própria institucionalização do Estado no país; b) observar as possíveis influências da dinâmica política experimentada no Brasil desde a redemocratização sobre a formação desse Estado de Bem-Estar Social; c) mostrar como o desenvolvimento institucional e a formação de uma burocracia alternativa colaboraram significativamente para o sucesso das políticas sociais no Brasil e; d) demonstrar evidências empíricas robustas e inéditas, a partir da análise estatística multivariada de microdados de Pesquisas Domiciliares do IBGE e de microdados administrativos do Cadastro Único de Programas Sociais (CADÚNICO), de que o processo recente de queda da desigualdade no Brasil não se resume à redução da concentração de renda (como tem sido bem demonstrado por diversos economistas), mas que também começa a provocar uma queda nas desigualdades de fluxos intergeracionais.
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O Apoio Integrado como estratégia para reestruturação da relaçao entre os entes interfederativos: fundamentos da metodologia. (#9109)
Eliezer Rodrigues dos Santos 1; Liria Maria Bettiol Lanza
21 - Universidade Estadual do Paraná. 2 - Universidade Estadual de Londrina.
Abstract:
O Apoio Integrado, em processo de implementação pelo Ministério da Saúde brasileiro, tem como objetivo reestruturar a relação entre os entes Inter-federativos, a saber: União estados e municípios; no que se refere a implementação de ações de qualificação do cuidado em saúde. Isso porque, tal relação tem se pautado essencialmente por induções financeiras. Este trabalho tem como objetivo apresentar os fundamentos teóricos e conceituais a respeito da proposta de Apoio Integrado elaborado pelo Ministério da Saúde, tendo como referência a reconstrução histórica do conceito de apoio matricial/institucional que pressupõe a existência de um apoio técnico e político no processo de estruturação de uma rede de cuidados em saúde efetivamente cuidadora. Entende-se que a construção dessa proposta foi desenhada no bojo do processo de estruturação do SUS e da necessidade de adequação dos modelos de atenção à saúde e das práticas institucionais para que enfim supere-se o binômio cuidado integrado x sedimentação de programas federais e que ao nosso ver, devem ser amplamente debatidos e explorados pelos atores envolvidos nesse processo.
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Controversias públicas en torno a la desigualdad y el consumo en la Argentina (2003-2015) (#9132)
Carla del Cueto 1; Carolina Schillagi
11 - Universidad Nacional de General Sarmiento.
Abstract:
La ponencia tiene como objetivo contribuir a una reflexión, tanto en términos teóricos como políticos, acerca de las características que adquirió en la Argentina de los últimos doce años la relación entre desigualdad social y acceso al consumo. El conjunto de políticas públicas implementadas durante el período 2003-2015 dirigidas a estimular la demanda interna de bienes y servicios constituye un punto de partida del análisis que nos interesa realizar. El foco del análisis estará puesto en las formas en que diferentes actores (político-institucionales, sociales, mediáticos, expertos) expresaron sus posiciones públicas confrontaron posición en relación con las mismas y no tanto en el estudio más habitual del impacto de dichas políticas sobre la estructura social. Exploraremos las controversias públicas que tuvieron lugar en relación con la idea del consumo como un derecho o como mera consecuencia de la lógica que regía, por entonces, la política económica del gobierno, entre otras posturas. Tomaremos como fuentes para el análisis los debates parlamentarios a propósito del tratamiento de legislación vinculada con la defensa de los consumidores, la cobertura de los diarios La Nación y Página 12 y las declaraciones públicas en relación con los anuncios oficiales de programas de fomento al consumo.
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As diferentes soluções para a demanda por autonomia de autóctones dentro de Estados-nação: uma análise das reformas constitucionais da Bolívia e a singularidade do projeto do confederalismo democrático no Curdistão (#9196)
Ana Clara Candido Costa Ana Clara 1; Augusto Martins Oliveira Augusto
11 - Universidade Federal de Juiz de Fora - UFJF.
Abstract:
Este artigo analisa como grupos e comunidades multiculturais dentro de um Estado-nação buscaram solucionar a demanda por sua autonomia. Para esta discussão, pretendemos investigar dois casos: o reconhecimento constitucional do Grande Chaco no Estado Plurinacional da Bolívia e o Confederalismo Democrático do Curdistão. A perspectiva de uma nova Constituição na Bolívia trouxe novas esperanças de igualdade e redistribuição. Com a reforma política sendo vista como uma medida supostamente capaz de sanar as várias deficiências das instituições e dos agentes políticos, também levantou expectativas para uma nova reconfiguração territorial para os indígenas. Assim, neste artigo abordaremos a constitucionalização dos direitos fundamentais coletivos dos povos indígenas originário campesinos e o seu movimento para outorgar mais competências à sua unidade territorial. Temos como objetivo analisar, ao mesmo tempo, o Curdistão e a proposta do projeto do confederalismo democrático como estratégia de organização política fora do modelo de Estado-nação como um meio de solucionar os conflitos étnicos existentes, considerando a sua configuração territorial que está dividida entre quatro Estados-nação Irã, Iraque, Síria e Turquia. Embora as conjunturas do Curdistão e da Bolívia sejam completamente diferentes, uma vez que os curdos estão envolvidos, além de conflitos étnicos, também em uma guerra civil na porção Síria de sua região, enquanto a Bolívia tem um arranjo constitucional que permite o reconhecimento da autonomia por meio da convocação de referendos, este artigo pretende investigar as diferentes soluções para demandas semelhantes, uma vez que as propostas de ambos estão direcionadas para objetivos similares, que é o do reconhecimento da autonomia dos autóctones considerando a sua perspectiva étnica e multicultural.
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CAMINHOS DA PARTICIPAÇÃO: A INCLUSÃO DAS COMUNIDADES TRADICIONAIS DE MATRIZ AFRICANA E AFRO-BRASILEIRA NA FORMULAÇÃO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS MUNICIPAIS. (#9231)
Aristoteles Veloso da Silva Muniz Ari Veloso 1; Katherine Lages Contasti Katherine Lages
21 - Unifavip. 2 - ASCESS.
Abstract:
Esta comunicação objetiva apresentar a análise das políticas públicas desenvolvidas pela secretaria da Mulher e Direitos humanos da cidade de Caruaru voltadas às comunidades tradicionais de matriz africana e afro-brasileira. Iniciativa pioneira na cidade que teve seu início em 2011 em um processo de mobilização de mulheres para Conferência municipal da Mulher da Cidade. Com o intuito de diversificar e ampliar a participação dos segmentos de mulheres de nossa cidade as comunidades de terreiros e suas mulheres foram convidadas para o debate e participação. Com a inserção destes atores sociais novas demandas por políticas públicas surgiram e um novo canal de diálogo com a sociedade surgiu. Utilizamos como instrumento metodológico para esse trabalho a descrição do processo de mapeamento, diálogo e participação das comunidades tradicionais de matriz africana, destacando os problemas levantados e as ações realizadas pelo poder público municipal a partir das demandas oriundas da relação governo e sociedade civil. Diante do exposto, questiona-se como ações de participação e de comunicação entre a comunidade e o poder público resultaram na institucionalização da política de igualdade racial. Conclui-se que a participação política teve papel fundamental na revelação das práticas sociais de identidades subjugadas pela cultura política conservadora e colonial, porém, expostas a emancipação social, conduzem-nos a construção de novas identidades e de uma nova soberania popular.
16:30 - 17:00 Presentación de LIBRO
O PROEJA no Colégio Pedro II
Bruno Miranda Neves
17:00 - 17:30 Presentación de LIBRO
PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO E POLÍTICAS PÚBLICAS: PARTICIPAÇÃO SOCIAL E METODOLOGIAS PARTICIPATIVAS NO BRASIL CONTEMPORÂNEO
DANILO UZÊDA DA CRUZ
17:30 - 18:00 Presentación de LIBRO
ALBA-TCP. Anatomía de la integración que no fue.
Daniele Benzi
08:00 - 10:00 Presentación de PONENCIAS
13. Teoría Social y Pensamiento Latinoamericano |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 06 |
La hipótesis de la subsunción de Marx y la investigación de la modernidad capitalista y las ciencias sociales en América Latina (#2024)
Jaime Vicente Chuchuca Serrano 11 - FLACSO.
Abstract:
Propongo que el pensamiento crítico de Marx y algunos filósofos latinoamericanos indican que la historización de toda sociedad humana se puede hacer en base a la “noción del trabajo”. A ello adjunto que en las ciencias sociales contemporáneas y las humanidades no sólo es necesario analizar la “noción del trabajo” sino que esta misma noción tiene que ser historizada. En este ponencia, después de haber utilizado este marco teórico en mi tesis La Producción teórica del trabajo en el Ecuador (2016), generalizo mis proposiciones teóricas dentro del pensamiento crítico como sigue: Planteo que la hipótesis dialéctica de la subsunción del trabajo al capital de Marx es un argumento teórico necesario para estudiar la modernidad capitalista y la noción del trabajo moderno. Y asimismo que esta hipótesis puede ser utilizada en dos dimensiones relacionales: 1) para investigar la historia de la modernidad capitalista y 2) la producción y los productos teóricos alrededor de esta. Explico la unidad de la hipótesis de la subsunción con la historia de los proyectos de modernización del capitalismo son un modo de captar los momentos históricos de la producción del pensamiento social y de las ciencias sociales. Cada nuevo proyecto de modernización necesita de una teoría que lo justifique y esta teoría se convierte en hegemónica por cierto tiempo y permea en las ciencias sociales. Reflexiono que el supuesto teórico de la condición histórica latinoamericana de a-sincronía, dependencia o desfase temporal, que proviene del análisis de la filosofía latinoamericana (Roig, Zea, Dussel y otros), es un supuesto que surge de la subsunción histórica particular de nuestras sociedades al sistema capitalista, en sus determinaciones formales y reales. Estos tres argumentos (subsunción, modernización y condición histórica latinoamericana) constituyen el sistema crítico interpretativo que propongo en la línea pensamiento crítico y ciencias sociales.
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René Zavaleta Mercado: Contribuciones conceptuales desde el marxismo boliviano. (#2239)
J. Fabian Cabaluz D 11 - Universidad Academia de Humanismo Cristiano.
Abstract:
René Zavaleta Mercado (1937 - 1984), se ha configurado en las últimas décadas como un referente intelectual del marxismo en Bolivia y América Latina. De hecho, numerosos de sus intérpretes, sostienen que su producción teórica, fecunda en términos conceptuales, es una suerte de núcleo de buen sentido para el desarrollo del pensamiento social crítico latinoamericano. La obra del sociólogo, periodista e intelectual, no sólo se centró en la realidad boliviana, sino que a partir de la experiencia del exilio, vivida desde el año 1964 y que lo llevó a radicarse en Uruguay, Inglaterra, Chile y México, desarrollará un cúmulo de textos y reflexiones en torno a los procesos históricos latinoamericanos. La riqueza de sus planteamientos, se expresa en escritos que intentan traducir las categorías de Marx y del marxismo en función de nuestras realidades específicas. Es decir, Zavaleta Mercado, elaboró una recuperación selectiva de la producción teórica de Marx, de acuerdo a los grandes problemas de Bolivia y América Latina. A partir de lo planteado, nos interesa detenernos en algunos pilares de su arquitectura conceptual, retomando cuatro categorías que consideramos relevantes: “formaciones sociales abigarradas”, “la crisis como método”, “autodeterminación de masas” y “forma primordial”. Para ello, el artículo se construye a partir del trabajo con los siguientes textos: Bolivia: El Desarrollo de la Conciencia Nacional (1967), El poder dual. Problemas de la teoría del Estado en América Latina (1974), Clase sociales y conocimiento (1975), Consideraciones Generales sobre la Historia de Bolivia, 1932 – 1971 (1977), Las formaciones aparentes en Marx (1978), Bolivia hoy (1983), El Estado en América Latina (1984), Lo nacional-popular en Bolivia (1986).
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Contribución a la discusión sobre el concepto abstracto de "estructura social" (#2253)
Javier Cristiano 11 - Conicet (Argentina) / CIECS-UNC (Centro de Investigaciones y estudios sobre cultura y sociedad, Universidad Nacional de Córdoba, Argentina).
Abstract:
Partiendo del supuesto de que la noción de estructura está en el corazón de los principales desafíos teóricos de la sociología, y ha sido central en buena parte de sus grandes momentos históricos, se pretende en esta ponencia reabrir la discusión sobre el concepto abstracto de estructura, aquél que pretende capturar con categorías de un alto nivel de generalidad el fenómeno estructural y su relación con las prácticas sociales. Se esboza un modelo de estructura que diferencia los niveles gramáticas, recursos y sentidos, y se postulan de manera hipotética las ideas de nucleariedad, extensión, duración y profundidad como criterios para distinguir planos de análisis estructural. La propuesta se apoya en la que dejó trunca por falta de desarrollo y precisión A. Giddens, retoma las discusiones posteriores de Sewell, Hays y Archer entre otros, y aprevecha también antecedentes poco atendidos en este contexto de discusión, como el de los trabajos clásicos de G. Gurvitch. El trasfondo de la propuesta es la constatación de un desplazamiento de la estructura y lo estructural como metáfora central del discurso sociológico, y el interés por reflexionar sobre sus implicancias teóricas y políticas.
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El problema de la dominación en Axel Honneth y el círculo “externo” de la Teoría Crítica. (#2324)
Francisco Abril 11 - CONICET-UNC.
Abstract:
La temática de nuestra ponencia remite al problema de la dominación en la propuesta de Axel Honneth y en los autores del círculo "externo" de la Teoría Crítica. Honneth realizó, en su libro Kritik der Macht [1985], un balance y una problematización del legado teórico de la Escuela de Frankfurt. Este balance lo llevó a afirmar que autores tales como M. Horkheimer, Th. Adorno y J. Habermas manejaron, en sus textos más relevantes, un modelo estándar y reduccionista de poder y dominación. Ambos fenómenos fueron definidos en términos negativos y unilaterales. Por el contrario, Honneth –actual director del Institut für Sozialforschung– insta a pensar un modelo alternativo de dominación atento al carácter bilateral de tales relaciones sociales. El problema es que si bien este modelo se mantiene –aunque de forma implícita– en su obra posterior Kampf um Anerkennung [1992], en sus textos del 2000 parece directamente dejarse de lado. Nuestra hipótesis de lectura es que la idea de dominación bilateral puede recuperarse haciendo referencia a los autores del círculo "externo" de la Teoría Crítica –en particular, Franz Neumann, Otto Kirchheimer y Erich Fromm– que el mismo Honneth defiende en un artículo titulado "Kritische Theorie. Vom Zentrum zur Peripherie einer Denktradition" [1989]. En el pensamiento de estos autores habría elementos que permiten complejizar y enriquecer una reflexión sobre la dominación, ya que (a) no identifican la acción social con la acción instrumental-estratégica, sino que remiten a la dimensión de la interacción y la bilateralidad; (b) tematizan los procesos sociales como procesos dinámicos, antagónicos y contractuales; y, por último, (c) sin dejar de remitir al poder y a la libertad de los individuos y grupos, dan cuenta también de las condiciones sociales de ejercicio de la dominación –en el caso de Neumann y Kirchheimer, de la mano de una investigación sobre los procesos de horadación de la racionalidad del Estado y del derecho; en el caso de Fromm, a partir del concepto de carácter social y de los mecanismos psicosociales de conformidad automática a la autoridad–. Nuestra hipótesis apunta no sólo a entablar un vínculo productivo entre estos enfoques, sino a ensayar una renovación de la Teoría Crítica desde la Teoría Crítica y no empleando aportes –como los que Honneth utiliza en sus últimos textos– relativamente ajenos a dicho legado reflexivo.
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A importância do pensamento de Ruy Mauro Marini para interpretar a política externa entre o Brasil e a Bolívia (#2788)
Vanda Maria Martins Souto 11 - Universidade Estadual Paulista - UNESP.
Abstract:
Este artigo procura resgatar as formulações de Ruy Mauro Marini a partir da categoria de Padrão de Reprodução do Capital, que é central para interpretar o subimperialismo no processo socioeconômico e político de duas realidades distintas: o Brasil e a Bolívia. Tendo como foco analisar política externa brasileira no Continente, tendo em vista sua posição estratégica de hegemonia do Brasil no contexto latino-americano exige, antes de tudo, inseri-lo no âmbito mais restrito da América do Sul. Para tanto, busca-se responder algumas questões nucleares: é possível afirmar que o Brasil exerce uma relação subimperialista em relação à Bolívia? Em que medida as relações internacionais desde o Brasil como parte do processo de inserção na America Latina, busca ocupar um lugar de destaque no capitalismo mundial como forma de impulsionar seu papel de potência emergente? Qual o sentido das relações internacionais, considerando o desenvolvimento desigual e combinado do Brasil no âmbito da economia mundial? A segunda parte do texto é dedicada à análise da política externa brasileira para a Bolívia a parir dos documentos do Arquivo Histórico do Itamaraty, enviados e recebidos no período dos governos Lula da Silva (2003- 2010). - Palavras-chave: Ruy Mauro Marini; subimperialismo; política externa brasileira.
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Uma releitura de Georges Gurvitch a partir do Realismo Crítico (#2869)
Thiago Duarte Pimentel 11 - Universidade Federal de Juiz de Fora/UFJF.
Abstract:
Este ensaio busca reexaminar a teoria social de Georges Gurvitch, em particular suas proposições epistemológicas e da sociologia do conhecimento, à luz da teoria social contemporânea, particularmente de sua vertente dada pelo Realismo Crítico (RC). Especificamente busca-se aqui realizar uma revisão de sua biografia e uma síntese de seu pensamento, evidenciando suas principais contribuições teóricas, de forma a cotejá-las às proposições elaboradas pelo realismo crítico, com vistas a apontar possíveis convergências e divergências entre ambas as correntes. Apesar de sua posição preeminente em vida, tendo sido professor na Sorbonne e nos EUA, Gurvitch é, cada vez mais, um autor marginal na sociologia. Marginalidade constatada pela quase total ausência de referências a este autor na literatura sociológica norte-americana, inglesa, nórdica, neerlandesa e mesmo francesa (e.g.: pela ausência de Gurvitch ou sua influência em publicações importantes como os Archives Européennes de Sociologie ou a Revue Française de Sociologie), onde predominam as orientações estruturalistas, ao lado de um esforço de aproximação à sociologia anglo-saxônica, conservando uma abordagem dialética do fenômeno social; o que se deu, sobretudo pela renúncia à tentativa de elaborar sistemas universais, em benefício das "teorias de alcance médio" (Robert Merton), segundo a qual não se pode pretender que a sociologia dê, hoje, mais do que a medicina ou a física poderiam dar duzentos anos atrás (Schwartzman, 1960). O argumento central é de que o projeto de uma sociologia universal defendido por Gurvitch, ficou incompleto e bloqueado devido aos obstáculos epistemológicos do contexto da época de se enxergar apenas através de uma ontologia plana, o que pode ser superado quando efetua-se um deslocamento para uma ontologia estratifica, a qual permite não apenas enxergar a realidade e níveis (tal como já antecipava Gurvitch), como também a integração desses níveis (um dos principais gargalos na teoria social em todos os tempos, dos quais se pode exemplificar através do insolúvel debate entre agência e estrutura). A aplicação dos princípios de uma ontologia estratificada como proposta pelo RC, igualmente à comensurabilidade paradigmática entre as ciências naturais e sociais – possibilitada pelo compartilhamento do intransitivo da realidade – resulta numa sociologia dos níveis da realidade (Brante 2001; Vandenberghe, 2007a, 2007b; 2010). Assim, é possível localizar as organizações e instituições no nível intermediário de relacionamento entre agência e estrutura (Archer, 2000; Fleetwood & Ackroyd, 2004; Fleetwood, 2005; 2008a; 2008b; Elder-Vass, 2010; Vandenberghe, 2010), como uma entidade real com seu própria existência e poder causal que interfere na realidade. Como resultados, apresenta-se aqui um esboço de projeto de teoria social universal, considerando a estratificação ontológica dos objetos, seus níveis e formas de integração na realidade, resgatando assim as contribuições interrompidas do projeto Gurvitchiano e atualizando-o de forma factível em relação ao contexto atual.
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La cuestión monetaria en la teoría social: un recorrido conceptual desde la sociología clásica a la teoría social contemporánea. (#3623)
Maria Soledad Sánchez 11 - CONICET/IDAES-UNSAM.
Abstract:
Las instituciones, procesos y prácticas económicas constituyen problemas centrales de la disciplina sociológica desde su período clásico. En particular, el dinero y su poder de transformación sobre los vínculos sociales constituirán un objeto privilegiado en la imaginación sociológica de los teóricos más relevantes del siglo XIX y principios del XX. Puede decirse que un siglo después, y tras una pérdida relativa de su centralidad durante gran parte del siglo XX, moneda y dinero han vuelto a ocupar su lugar de primacía en los temas de reflexión de las ciencias sociales. El presente trabajo se propone realizar un recorrido exploratorio por algunos de los desarrollos conceptuales más relevantes sobre la cuestión monetaria en el campo de la teoría social. El trayecto problemático que propone se desplaza desde la recuperación de autores clásicos como Karl Marx, Max Weber, Georg Simmel, Francois Simiand y Marcel Mauss, a las producciones contemporáneas vinculadas a la teoría social postestructuralista. Consideramos que este trayecto teórico permite construir una argumentación conceptual en torno al progresivo cuestionamiento, dentro del campo de la teoría social, a reducir el fenómeno monetario a sus funciones económico-utilitarias (y, por lo tanto, al tratamiento exclusivo del dinero como mercancía), para pasar a considerarlo en su dimensión simbólica y afectiva, alcanzando así a subvertir las explicaciones usuales sobre la función y el valor de la moneda, así como su rol en la estructuración de los órdenes sociales contemporáneos.
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Marx e os marxismos: polêmicas de ontem e de hoje (#3880)
Hiago Trindade Hiago 11 - Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Abstract:
Desde que veio à tona e ganhou terreno, a construção teórico-metodológica de Marx vem sendo fruto de amplos e polêmicos debates, protagonizados por distintos sujeitos e marcados por diferentes concepções e formas de interpretação de seu legado intelectual. Tais polêmicas se (re)atualizam constantemente, nutrindo concordâncias e discordâncias, erros e acertos, equívocos e difamações. Nesse sentido, a luz das contribuições de ideias marxianas e marxistas o texto que apresentamos ao público pretende, de modo breve e introdutório, debruçar-se sobre alguns pontos nodais que dinamizam essas polêmicas, quais sejam: 1) A ideia segundo a qual compareceria, em Marx, um determinismo histórico na análise da realidade; 2) A noção de que o elemento econômico seria o único a que recorre Marx, conformando uma leitura e análise monocausalista da legalidade social; 3) Por fim, os apontamentos que atribuem uma falsa postura dogmática ao método e as categorias oriundas da produção teórica de Marx. Para alcançar este objetivo, procedemos uma revisão de literatura com vistas a registrar esses elementos e, ao mesmo tempo, submetê-los a uma análise rigorosa, capaz de desconstruir os argumentos erguidos para rebaixar e/ou reduzir a pertinência e atualidade do materialismo histórico-dialético na contemporaneidade. Destarte, nosso intuito é desenvolver o debate, explorando os principais argumentos que embasam as três acusações supramencionadas, oferecendo subsídios para avançarmos na compreensão dos verdadeiros pressupostos teórico-metodológicos que dão estrutura e forma ao método marxiano de análise da realidade. Concluímos atestando a importância do complexo campo analítico-categorial que constitui a obra de Marx e também daquele conformado a partir das formulações delineadas no âmbito da tradição marxista, de modo geral, na medida em que são capazes de oferecer pistas fundamentais para o desvelamento da realidade latino-americana.
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O mercado mundial no pensamento de Karl Marx (#3882)
Rodrigo Straessli Pinto Franklin 11 - Universidade Federal do Espírito Santo.
Abstract:
Os últimos dez anos observaram o retorno do debate sobre a teoria da dependência – teoria marxista que trata do tema do mercado mundial. A justificativa para tal retomada deriva da ausência, dentro do pensamento marxiano, de uma abordagem sistematizada sobre o funcionamento do mercado mundial – ausência essa que não implica uma inexistência de uma interpretação preliminar do assunto. O fato é que Karl Marx apontou, nos primeiros esboços do que viria a ser sua maior obra, que o caminho de sua pesquisa culminaria no estudo do mercado mundial e as crises, o que compreenderia uma análise das relações internacionais da produção, da divisão internacional do trabalho, e das trocas internacionais. Contudo, à medida que escrevia sua obra, esses temas foram eliminados do planejamento de Marx e relegados a uma futura continuidade de sua pesquisa, que nunca chegou a acontecer. A despeito disso, podemos encontrar difundidos por todos os seus escritos alguns indícios do modo como o autor pensava essas questões, desde “A ideologia alemã”, até às cartas que escrevera pouco antes de sua morte, passando, é claro, por “O capital”, sua obra magna. Esses são os elementos que sintetizamos em nosso artigo, com o intuito de dar forma à teoria do mercado mundial de Karl Marx. Devemos alertar que o leitor não encontrará aqui uma teoria plenamente elaborada, mas apenas algumas evidências de como o autor compreendia o desenvolvimento desigual que resulta das contradições presentes nas relações econômicas do mercado mundial. Nossa pesquisa se divide em três partes. Na primeira, voltamo-nos para as relações internacionais de produção e a divisão internacional do trabalho, evidenciando a composição heterogênea do mercado mundial com o qual Marx se deparava, no qual era possível observar tanto relações entre nações capitalistas industrializadas quanto entre essas e os modos de produção “arcaicos”. Em seguida, voltamo-nos, para o tema das trocas internacionais, evidenciando como o autor compreendia as desigualdades que derivavam do mercado mundial quando modos de produção com divergentes graus de acumulação estabeleciam relações de interdependência. Por fim, abordamos o papel que a expansão do mercado mundial desempenha como resolução temporária das contradições imanentes à acumulação capitalista e suas crises. Ao seguir esse caminho e evidenciar os indícios do modo como Karl Marx compreendia essa problemática, acreditamos ter contribuído para a consolidação do pensamento marxista e o fortalecimento das perspectivas contemporâneas que buscam complementar a obra desse pensador.
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La dialéctica de dios, la observación del diablo. Análisis comparativo sobre el lugar de la contradicción en Hegel y Luhmann. (#3980)
Pedro Martín Giordano 11 - Facultad de Ciencias Sociales de la Universidad de Buenos Aires.
Abstract:
Cuando Niklas Luhmann proclama que su teoría genera una revolución sin precedentes en el paradigma de la teoría de la sociedad, sostiene la posibilidad de trazar algunos paralelos con la filosofía hegeliana; más precisamente, señala que, con pretensiones menores (que su teoría no puede ni debe seguir), existe cierta semejanza en su idea de forma y la de concepto en Hegel, puesto que ambas afrontan el problema de la identidad. Luego, entiende que se alejan en que la primera no contiene el presupuesto de la superación de las oposiciones, es decir, de la contradicción. Sobre este marco, el presente trabajo pretende, en principio, profundizar la posibilidad de establecer nexos entre ambos autores, para finalmente, advertir si es posible echar nueva luz al viejo problema del vínculo entre sociología y filosofía. En esta línea, el objetivo principal consiste en comparar los principios ligados a la delimitación de la identidad del sistema, en Luhmann, y del pensamiento, en Hegel, utilizando como eje la ponderación que cada uno hace de la idea de contradicción. Para ello, primero se despliega el camino trazado por Luhmann desde la complejidad hasta la noción de sistema; luego, se enfoca en la microdialéctica de las determinaciones de la reflexión de Hegel para destacar la importancia de la contradicción en el devenir de la esencia; finalmente, se compara el trabajo realizado en busca de similitudes y diferencias entre los autores.
10:30 - 12:30 Presentación de PONENCIAS
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De la lucha por el reconocimiento al derecho de la libertad. Axel Honneth y la actualidad de la teoría crítica (#4031)
Santiago M. Roggerone 11 - IIGG-FSOC-UBA/ CONICET.
Abstract:
A lo largo de su historia, la teoría crítica de la sociedad de la Escuela de Frankfurt ha atravesado diversas fases, trazándose en cada una de ellas objetivos en más de un sentido contrastantes. Ya en los tiempos de Max Horkheimer y Theodor W. Adorno, la misma adopta fisonomías distintas, correspondientes con los reclamos e imperativos propios de unas coyunturas siempre cambiantes. Jürgen Habermas, el representante más destacado de la segunda generación de la Escuela, propondría su propia versión de la teoría crítica, en diálogo pero sobre todo en discusión con aquellos que lo habían precedido. En el último tiempo, han visto la luz todo tipo de contribuciones que forman parte de lo que constituye una tercera e incluso cuarta generación de pensadores frankfurtianos. En la presente ponencia se analizará el que sin dudas es el trabajo central de los nuevos teóricos críticos de la sociedad. Vale decir, se abordará la obra de Axel Honneth, quien inicia su carrera influenciado por el paradigma habermasiano de la acción comunicativa y preocupado, sobre todo, por determinar la situación del marxismo a nivel de las ideas. En ese contexto, rechaza la priorización funcionalista de la economía, impugna la reducción de la antropología a la dimensión del trabajo y reintroduce la cuestión de la lucha social por el poder. Sin embargo, su intento de superar el déficit sociológico frankfurtiano lo obliga a llevar a Habermas hasta sus límites y, siguiendo un camino que éste vislumbró tempranamente pero que no se atrevió a tomar, desarrollar, a partir del modelo hegeliano de la lucha por el reconocimiento, una teoría normativa y sustancial de la sociedad, destinada a dar cuenta de las formas de menosprecio en ella existentes. Una vez que esta peculiar empresa es puesta a punto mediante sendos debates y actualizaciones de categorías como la de reificación, el actual director del Institut für Sozialforschung consigue articular una teoría crítica de carácter ontológico y proceder descriptivo que, servida de una idea de lo que la buena vida implica –a saber, el reconocimiento intersubjetivo–, diagnostica las patologías sociales del capitalismo. En un período reciente, no obstante, esta teoría ha devenido algo más: una teoría de la justicia reconstructivamente desplegada a partir de los requisitos mismos de las sociedades actuales –es decir, a partir de las dimensiones recognoscitivas del amor, el derecho y la solidaridad. Como resultado de ello, Honneth se encuentra hoy abocado de lleno a una reactualización sistemática de la eticidad hegeliana, mediante la cual da cuenta tanto del potencial normativo-moral como de las paradojas de las esferas de reconocimiento institucionalizadas en las relaciones personales, la economía de mercado capitalista y el Estado democrático de derecho.
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El Mito en Mariategui y en Sorel (#4214)
Sergio Tonkonoff 11 - CONICET/UBA.
Abstract:
Tanto Mariátegui como Sorel fueron marxistas heterodoxos. Y ello al menos por dos razones relacionadas que el presente trabajo se propone explorar. Una de ellas es que ambos leyeron a Bergson e intentaron integrar algunos de sus principales desarrollos conceptuales a una teoría marxista de la revolución. El otro es el papel que el mito desempeña en dicha teoría. Debido al papel que otorgan al mito, podría decirse que para Mariátegui, así como para su maestro Sorel, el marxismo es tanto una filosofía y una ética como una religión. Tal vez por eso, hacia 1928, Mariátegui dirá provocativamente: “El materialismo socialista encierra todas las posibilidades de ascensión espiritual, ética y filosófica, y nunca nos sentimos más rabiosa, eficaz y religiosamente idealistas que al asentar bien la idea y los pies en la materia.”
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Literatura brasileira e caráter emocional nacional: o “jeitinho brasileiro” em Machado de Assis e Lima Barreto (#4229)
Senyra Martins Cavalcanti 1;
Maria Lindaci Gomes De Souza
11 - UEPB.
Abstract:
A partir dos contos “Teoria do Medalhão” (1881), de Machado de Assis, e “O Homem que Sabia Javanês” (1911), de Lima Barreto, analisamos o caráter emocional nacional na passagem do século a partir do que ficou conhecido na singular expressão nacional “jeitinho brasileiro”. Os contos expõem o repertório de estratégias que cidadãos de todas as classes sociais fazem uso para flexibilizar leis, normas e convenções sociais através de soluções de curto prazo não ideais, ilegais e anti-éticas. Nos grupos políticos de interesse, “dar um jeitinho” preserva as posições de classe e mantém privilégios. Tais práticas resultam em uma visualização do “jeitinho” como classista e negativo. Uma abordagem alternativa ressaltaria que o “jeitinho” também pode ser considerado como solidário e conciliador frente à inflexibilidade burocrática e institucional que oprime e coage os indivíduos das classes inferiores (DAMATTA, 1986), e mesmo como uma inclinação brasileira à informalidade na busca por reciprocidade emocional que supostamente preservaria as individualidades comunitárias frente à indiferença e distanciamento que caracteriza as relações sociais nos espaços urbanos e comerciais (HOLLANDA, 1995). Bastante acentuado no período em que se desenvolvem os contos, o “dar um jeitinho” é a alternativa de indivíduos frente às instituições sociais e políticas autoritárias e coercitivas, que afastam os indivíduos dos centros decisórios posicionando-os como alvo e não sujeitos de direito.
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¿"Estudios de recepción" o "abordajes simultáneos"? Discusiones metodológicas sobre el estudio comparado de teorías del "Norte" y el "Sur" acerca de las masas y las multitudes (#4296)
Pablo De Marinis 11 - Instituto de Investigaciones Gino Germani, Universidad de Buenos Aires / CONICET.
Abstract:
Por variadas razones, existe en la contemporaneidad (tal como ha existido siempre) una profunda asimetría en el volumen de los flujos de conocimiento que circulan recíprocamente entre el "Norte" y el "Sur", como quiera que esas categorías resulten finalmente definidas. Pero no es ese problema el que este trabajo se propone discutir, sino el de la formas que asume o podría asumir un abordaje comparado de teorías. Por un lado, los tradicionales estudios "de recepción" han tendido a seguir de manera más bien unilateral las huellas de los influjos, los impactos, las imitaciones, las réplicas y las herencias de determinadas disciplinas, teorías, autores de un campo cultural (por lo general, del "Norte") sobre otro (casi siempre, del "Sur"). Ese tipo de ejercicio puede ser fructífero, no lo dudamos. Pero quizás tenga por efecto un reforzamiento de la asimetría que mencionábamos antes. Por otra parte, un "abordaje simultáneo", entendido como estrategia de análisis de una coetaneidad compleja de problemas del "Norte" y a la vez del "Sur", podría restituir el valor intrínseco de conocimiento de las producciones culturales periféricas. El presente trabajo avanzará algunas reflexiones generales acerca de las ventajas y las desventajas de cada tipo de enfoque, y las ilustrará de modo ejemplar, seleccionando algunas estrategias de análisis acerca del concepto de las masas y las multitudes que se han desplegado en diferentes contextos sociohistóricos, atendiendo a los vocabularios utilizados y a las problematizaciones con las que en cada caso se articularon.
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Economía política: el nexo entre la sociología y el Marxismo (#4554)
Wilmar Lince 1; Jorge Martinez
11 - Universidad de Antioquia.
Abstract:
La economía política rebasa los límites de la economía clásica y neoclásica en sí. Cuando Marx y Engels la ubican como la ciencia que logra “la concatenación interna del régimen burgués”, lo que se devela es el desentrañamiento de las tensiones propias de la sociedad moderna, punto de partida de la sociología como disciplina. Tal cosa nos pone de frente con las relaciones sociales que se desprenden del modo de producción capitalista y, por ende, salta a las fronteras de la sociología. Por lo tanto, se tratará de evidenciar que el despliegue de la teoría marxista en sociología y en las ciencias sociales como tal, obliga conocer los preceptos fundamentales de la economía política, lo que a su vez pasa por haber aprehendido los principios esenciales de las otras dos fuentes clásicas del marxismo: lo sociopolítico y filosófico. Esto es posible si se lee la economía política como la síntesis (basados en las obras de madurez de Marx) de la teoría marxista. Se sabe que, generalmente, la relación de la sociología con el marxismo se ha establecido por otros caminos distintos al de la economía política (las categorías sociopolíticas, de clases, de poder). Al mostrar que la economía política definida por Marx es el estudio de relaciones sociales de producción, lo que se busca es identificar que en ello reside la riqueza de su teoría para la sociología y que tal cosa se circunscribe a la tradición problemática propia de esa disciplina. El punto de partida de la ponencia -siendo uno de los resultados del grupo de estudio "Teoría Crítica y Método Marxista"-, es el análisis de algunas de las obras más destacadas de Marx y Engels como autores fundantes de la teoría y fuente de la discusión economía política-sociología. Para ello, se realizó una revisión documental de algunos de los principales postulados teórico-conceptuales que aportan a esta discusión, resaltando autores como: Weber, Sombart, Lenin, Nisbet, Kosík, Osorio, Kohan.
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Una mirada del ser americano desde la filosofía antropológica de Rodolfo Kusch (#4600)
Javier Leandro De La Calle 11 - Universidad de Buenos Aires.
Abstract:
El presente trabajo persigue la idea de poder revisar las lecturas que Occidente realiza sobre lo americano y su cultura, poniendo énfasis en el concepto del “otro”, extraño, ajeno y lejano, que representan las culturas indígenas ante la mirada occidental, tanto en el pasado, con la conquista de América, como las lecturas que se han hecho durante toda la historia hasta el día de hoy. Esta intención nace a partir de una vivencia personal que determinó en mí una nueva forma de ver el mundo y de entender lo americano y su subjetividad, una mirada y una comprensión diferente a la que se muestra y enseña en la actualidad. El ensayo se estructura fundamentalmente en base a los planteos de aquellos autores que trabajaron el concepto de la “otredad” destacando a un autor que considero fundamental para estudiar la temática a tratar: un argentino, no muy (re)conocido en el común colectivo, que es Rodolfo Kusch (1922-1979), filósofo heterodoxo y antropólogo autodidacta, que a lo largo de su vida se ocupó de estudiar e investigar las culturas precolombinas sobrevivientes en Argentina y en América Latina, realizando esta tarea desde su formación académica filosófica eurocentrista, siendo un fuerte crítico de la misma, lo cual dio lugar a su pasión por derribar las lógicas colonizadoras que habían corrompido el ser americano y había instaurado eso que él llama la “ficción civilizadora” la cual pretendía ser la antinomia a la “seductora barbarie”. En los pensamientos del autor confluyeron las obras de la filosofía clásica academicista, leída en su mayoría en sus idiomas originales, y una fuerte impronta americanista, pudiendo convivir Heidegger con poemas quechuas en la misma biblioteca con la cual nutrió su pensamiento y sus escritos, y esta mixtura es uno de los principales baluartes del autor. El trabajó recorrerá las principales ideas del autor para develar y cuestionar ese manto civilizador que reprime la barbarie, buscando resignificar lo propio e intentando ver el resultado de ese choque, actual, cotidiano, entre lo nativo y lo ajeno, entre el “nosotros” y el “otro. La particularidad y lo valioso del trabajo es que el mismo hará un recorrido por lo ya dicho pero también traerá a colación experiencias vivenciales que marcaron mi subjetividad y mi forma de pensar.
13. Teoría Social y Pensamiento Latinoamericano |
Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 06 |
O Marxismo bem-humorado: um estudo sobre o pensamento social de Leandro Konder (1935-2014) (#4741)
Mateus Tuzzin De Oliveira 11 - Universidade Federal de Santa Maria.
Abstract:
Em andamento e desenvolvida no âmbito do programa de Pós-graduação em Ciências Sociais (PPGCS) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) a presente proposta de pesquisa visa situar-se enquanto contribuição ao estudo do pensamento político-social brasileiro, elegendo como objeto o pensamento social de Leandro Konder, filósofo marxista brasileiro recentemente falecido. Procurando basear-se no aporte fornecido pela sociologia dos intelectuais, a história das ideias e a teoria política, busca-se gerar esclarecimento à volta das relações estabelecidas pelas concepções de Konder com sua época. A necessidade de reconstrução do pensamento de Konder, atestada por diversos intelectuais, pode ser também entrevista na ausência de trabalhos acadêmicos acerca de sua vida e obra. A partir do seguinte problema de pesquisa busca-se orientar e progredir durante as investigações: qual relação o pensamento social de Leandro Konder estabeleceu com sua época? Para inquirir em torno dos sentidos que o pensamento de Konder estabeleceu com sua época, isto é, a relação das ideias e seu contexto, procuramos nos valer parcialmente do aporte metodológico do contextualismo linguístico proposto por Quentin Skinner no debate sobre o fazer história da teoria política. Leandro Konder legou pouco menos de 30 obras escritas ao longo de mais de meio século em que participou ativamente da “batalha das ideias” na cultura brasileira. Intelectual; marxista; filósofo; romancista; poeta; tradutor. Um intelectual engajado; o exemplar de um intelectual comunista, conforme se autodenominou em seu livro de memórias. Foi um ativista revolucionário, que tomou parte nos grandes debates culturais travados em sua época, contribuindo para a renovação do marxismo, a introdução (e difusão) das ideias de György Lukács, a controvérsia em torno da democracia e a história da apropriação do legado de Marx no Brasil, entre outros assuntos não menos relevantes. Tempo e modo, vida e obra se fundem no pensamento desse representante do marxismo brasileiro. Konder terçou as armas da crítica contra as manifestações da ideologia dominante, empreendimento que conduziu paralelamente ao combate teórico – e portanto, também político – no interior das próprias esquerdas, defendendo um socialismo de recorte humanista, plural e visceralmente comprometido com a democracia. A partir de tais ponderações, elaborou-se como hipótese principal a concepção de que ao longo das décadas que escreveu suas obras, Leandro Konder contribuiu, no âmbito político das esquerdas, com o fortalecimento da ideia de democracia, e no âmbito teórico, com a renovação do marxismo no país. Por outro lado, desejamos lançar, como hipótese secundária, irremediavelmente vinculada à anterior, a noção de que as rupturas teóricas no pensamento de Konder se fizeram no sentido de um afastamento do leninismo em favor de outra modalidade de marxismo, no plano da teoria, e um distanciamento da experiência soviética em benefício de outro modelo de socialismo, no âmbito político-prático. Até aqui as investigações têm apontado pela afirmativa da hipótese principal e a confirmação parcial da hipótese secundária. Tais considerações, a serem acrescidas de outras no espaço apropriado, põem outrossim a questão de considerar Leandro Konder como um expoente do pensamento latinoamericano.
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La influencia de El capital [1867] de Marx en el giro dependentista latinoamericano [1967] (Reflexiones a propósito de una doble celebración). (#4895)
Juan Cristobal Cardenas Castro 11 - FACULTAD DE HUMANIDADES, UNIVERSIDAD DE VALPARAISO.
Abstract:
En 2017 se celebran al menos dos fechas de la mayor relevancia para la Sociología. Por un lado, 150 años de la publicación de la primera edición de El capital. Crítica de la economía política de Karl Marx y, por otro lado, 50 años del inicio del giro dependentista en América Latina. Por tal motivo, deseamos exponer la recepción que la obra de Marx –y particularmente el libro indicado– tuvo en la región y especialmente en los análisis de la dependencia. Aunque el giro dependentista fue protagonizado por autores de las más diversas influencias teóricas y políticas, tanto por los asuntos abordados como por el hecho de que la llamada teoría de la dependencia se desplegó desde sus inicios como crítica de la socio-economía política desarrollista, las reflexiones expuesta por Marx en su libro fueron utilizadas de manera análoga, aunque en grados disímiles, por buena parte de los dependentistas latinoamericanos para el estudio del capitalismo dependiente. Intelectuales como André Gunder Frank, Francisco Weffort, Fernando H. Cardoso, Aníbal Quijano, Agustín Cueva, Theotonio dos Santos, Vania Bambirra, Ruy Mauro Marini y Franz Hinkelammert, entre otros, fueron protagonistas de varias polémicas en las que se valieron de la obra de Marx para sustentar sus hipótesis y argumentaciones acerca de la cuestión de la dependencia. De todos ellos, fue Marini quien más claramente hizo uso de los conceptos y categorías marxianas para intentar dar cuenta de las leyes de desarrollo del capitalismo dependiente. Aprovechando que en 2017 se cumplen –igualmente– 45 años de la publicación de Dialéctica de la dependencia, mostraremos cómo su original propuesta teórica tuvo como guía la ruta esbozada por Marx en El capital. Nuestra hipótesis es que la renovada lectura que tuvo lugar en América Latina de la obra de Marx en la década de los sesenta fue decisiva en las vertientes críticas que apostaron por la elaboración de una teoría de la dependencia. Particularmente decisivos fueron los “Seminarios de El capital” que afloraron en varios países de la Región y que posibilitaron un diálogo fructífero entre militantes e intelectuales. Finalmente, en la revisión que realizaremos pondremos especial énfasis en las continuidades y rupturas metodológicas y epistemológicas que supuso el análisis dependentista.
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Emancipação a partir da periferia: a teoria crítica de Enrique Dussel (#4941)
Andrea Azevedo 11 - UNIFESP.
Abstract:
Este trabalho visa investigar o conceito de emancipação e a crítica à dominação e à modernidade capitalista que a filosofia da libertação de Enrique Dussel apresenta. Buscaremos articular os textos de Dussel a partir de 1969, desde Para una ética de la liberation latinoamericana, compreendendo seus estudos da teoria marxista até suas concepções de uma teoria do discurso. Articulando com nossos estudos estudos já iniciados sobre as teorias sociais contemporâneas e seus respectivos diagnósticos da dominação capitalista e os potenciais emancipatórios e críticos, queremos debater a filosofia de Enrique Dussel, primeiramente, a situando e ressaltando sua importância enquanto teoria social crítica contemporânea como realizam as teorias críticas de Jurgen Habermas, Axel Honneth, Antonio Negri e Luc Boltanski, mas também enfatizando sua particularidade de investigar a dominação e a emancipação a partir do ponto de vista da periferia, problematizando as noções de centro-periferia, moderno-tradicional, Europa-Novo Mundo. Pretendemos ainda traçar possibilidades de debate com outros teóricos críticos da modernidade global, refletem sobre a emancipação e que partem em suas teorias das periferias tal como o sociólogo indiano Ashis Nandy.
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Contribuciones para el presente desde el Pensamiento Crítico Latinoamericano: el marxismo, el desarrollo y la descolonización del saber (#4949)
Agustina Gradin 1; Zahiry Martínez
1; Darío Di Zácomo
1;
Verónica Soto Pimentel
11 - FLACSO Argentina.
Abstract:
Como en todo ámbito de saberes, también dentro de las ciencias sociales en Latinoamérica, han emergido diversas perspectivas teóricas y herramientas metodológicas que han tenido como objetivo proponer un análisis sobre Nuestra América que se adecúe de la manera más fiel posible a la realidad de nuestra región y de nuestras circunstancias históricas. Dentro de este grupo de pensadores conocemos un amplio espectro de matrices de pensamiento crítico, basadas en posturas más conservadoras, como las de la teorías de la modernización, hasta matrices más críticas, inspiradas en (re)lecturas de Marx en América Latina, o en la necesidad de descolonizar el saber, desocultando aquellas voces silenciadas por los rasgos eurocéntricos de la su construcción, del ser y del poder. Dentro de esta amplia gama, que sin duda no pretende ser exhaustiva ni totalizante, se identifican temáticas recurrentes: el problema indígena, el desarrollo, las formas de construcción del saber, las causas de la desigualdad, la relación del sur con el norte, los movimientos sociales, el Estado, etc. A partir del análisis de algunos autores y temáticas que representan estas matrices de pensamiento, nuestro objetivo para este panel es preguntarnos y poner en discusión la vigencia, límites y potencialidades actuales de las principales temáticas abordadas por estas teorías, para reflexionar las circunstancias históricas actuales y el cambio de ciclo, con miras a debatir en conjunto el futuro de nuestra América. Todo con el fin de poner en relación a la posibilidad y potencialidades de construir una forma diferente y propia de pensar la realidad de nuestro continente.
14:00 - 16:00 Presentación de PONENCIAS
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Producción epistémica de(sde) el Sur. Críticas y resistencias al pensamiento occidental. (#0753)
Eleder Piñeiro Aguiar 11 - Universidad San Gregorio de Portoviejo.
Abstract:
Producción epistémica de(sde) el Sur. Críticas y resistencias al pensamiento occidental. Los Epistemicidios (Grosfoguel), el Globocentrismo (Fernández Coronil) y la Nordomanía (Leopoldo Zea) son constituyentes del conocimiento occidental proveniente de la modernidad eurocéntrica y anglosajona. Desde los años 70 se está produciendo en Latinoamérica todo un movimiento de resistencia epistémica a esa imposición del conocimiento exógeno que, sin reflexión ni crítica, se había venido introduciendo en universidades y políticas desarrollistas. En concreto, cuatro teorías han sabido traspasar las fronteras e imponer diversidad epistémica desde el Sur al Norte. Estas son: teoría de la dependencia, filosofía de la liberación, pedagogía del oprimido y teoría decolonial. Esto tiene su reflejo en la producción científica de la región, en donde en la última década han aumentado exponencialmente el número de revistas académicas, al punto que bases de indexación como ISI Web Of Knowledge se han visto en la necesidad de elaborar un catálogo de fuentes emergentes que publiciten los logros académicos locales en repositorios de alto impacto. En estas líneas utilizaremos la producción regional en revistas de sociología en catálogo en Latindex como materia prima para el análisis de contenido. El objetivo será conocer qué está produciendo académicamente la región, las sinergias, conflictos, hibridaciones y mestizajes con teorías provenientes del Norte y posibles críticas a saberes impuestos. Por otra parte, se trata de elaborar un índice comparativo por países en cuanto a las temáticas más actuales de la ciencia sociológica que pueda servir de base a futuros investigadores de Latinoamérica. Para nuestro objetivo principal, rescataremos los conceptos de ethos barroco de Bolívar Echeverría, la ecología de saberes de Boaventura de Sousa y la crítica al sonambulismo académico, de Edgardo Lander, con el fin de avanzar una propuesta que sirva para cambiar las asimetrías del debate académico en Latinoamérica, elevando la calidad del mismo. Las repercusiones de esta producción de conocimiento, diversa, plural, heterogénea, otra, son de vital importancia dada el avance reciente que el neoliberalismo ha tenido en Latinoamérica en la última fase política. Con este texto queremos contribuir a la visibilidad de unos conocimientos heterogéneos, pero no desde el subdesarrollo, lo subalterno (Spivak) o los condenados (Fanon) sino desde lo plurinacional, lo pluriétnico, y lo intercultural como verdaderos constitutivos de la ciencia actual, la cual demanda en la región una mayor vinculación con las brechas socioeconómicas, con los saberes locales y con la vinculación comunitaria.
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Pensamento latino-americano: a contribuição de Josué de Castro e seus estudos sobre os problemas da fome na América Latina (#1067)
Tania Elias Magno Da Silva 11 - Universidade Federal de Sergipe.
Abstract:
A presente comunicação analisa a contribuição do médico e sociólogo brasileiro Josué Apolônio de Castro (1908-1973) para o pensamento sociológico brasileiro e latino-americano a partir de seus trabalhos sobre a fome e suas causas, bem como na busca de soluções para os principais problemas decorrentes da pobreza, exclusão e desigualdades sociais que marcavam a realidade brasileira e da maioria dos países da América Latina. Josué manteve um diálogo constante com os principais representantes das ciências sociais latino-americana e foi, não só um intelectual preocupado com o drama da fome, mas um ativista na luta para acabar com a fome no mundo. E nesta linha de atuação empreendeu várias lutas e fundou junto com outras personalidades a ASCOFAM – Associação Mundial de Luta contra a Fome, uma entidade sem fins lucrativos que tinha sua sede no Brasil e manteve-se ativa até o golpe militar de 1964 que cassou os direitos políticos de Josué de Castro. Josué de Castro é considerado pioneiro nos estudos sociológicos sobre a Fome e o arcabouço teórico de suas pesquisas e estudos foi a base para o surgimento o que hoje temos como uma Sociologia da Fome. A partir de uma análise do presente e dos desafios colocados frente o quadro de desigualdades sociais que marca a realidade de vários países latino-americanos, em especial o Brasil, a comunicação apresenta uma releitura critica das obras marcos do autor: Geografia da Fome, Geopolítica da Fome, Sete Palmos de Terra e um Caixão e o Livro Negro da Fome, destacando seus principais aportes teóricos. A fome, segundo Castro, era o problema crucial que desafiava os governantes e que necessitava de uma solução urgente, bem como deveria ser visto como a ponta de um iceberg a denunciar as causas da sua existência. Sua vasta obra continua atual e sintonizada com os principais problemas que desafiam o mundo moderno, como é o caso dos problemas ambientais.
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O giro descolonial Latino-americano: perspectivas no Brasil (#1112)
João Alberto Steffen Munsberg 1;
Gilberto Ferreira Da Silva
11 - UNILASALLE - Canoas/RS.
Abstract:
Este texto aborda o tema giro descolonial latino-americano, analisando as perspectivas desse pensamento no Brasil. O assunto se insere na tendência contemporânea de investigações e reflexões sobre um “pensamento outro”, realizado desde um lugar outro, com pretensão e abordagem distintas do que é defendido pela modernidade eurocêntrica. A partir de reflexões e debates realizados no Grupo de Pesquisa em Educação Intercultural do PPGEdu Unilasalle – Canoas/RS, objetiva-se compreender melhor as causas da dificuldade de inserção efetiva do Brasil na América Latina e apontar possíveis caminhos para a aproximação das nações. Metodologicamente, este texto resulta de um estudo de cunho bibliográfico exploratório, com reflexões a partir de aportes teóricos de pensadores do Grupo Modernidade/Colonialidade e afins. Uma imersão na literatura permitiu vislumbrar a complexidade teórica da produção existente e da diversidade de experiências formativas desencadeadas nas diferentes nações latino-americanas, dinamizando epistemologicamente o trabalho proposto. Para onde olha o Brasil? De onde olham os demais países latino-americanos, especialmente os hispano-americanos? É sabido que o Brasil se volta – política, econômica e culturalmente – para o Atlântico Norte, de costas para a América Hispânica. De outra parte, os países hispano-americanos olham desde a América Latina e como tal se identificam. Eis a grande diferença. Evidentemente, a América Latina abarca grande diversidade histórica e cultural. Não obstante, apresenta muitas semelhanças no processo de formação e constituição das nações latino-americanas, como um longo período de colonização ibérica, as influências de outras metrópoles europeias e a intervenção dos Estados Unidos. Apesar dessas semelhanças, persiste um forte estranhamento da sociedade brasileira de modo geral – e das elites de modo especial – em relação às demais nações latino-americanas, o que é evidenciado pela negação do sentimento de pertencimento e da inserção identitária. Fundamentalmente, o tipo de colonização implementado por Portugal e os processos de independência, com suas especificidades, contribuíram para que o Brasil ficasse de costas para os seus vizinhos. Entende-se que a aproximação entre as nações seja possível mediante um reposicionamento da intelectualidade brasileira, especialmente com a atuação da academia na busca de uma efetiva integração no campo educacional e na consolidação de uma “episteme outra”. Alguns avanços nesse sentido já são percebidos. Pensa-se que a educação intercultural, de modo especial, constitua-se em possível fator propulsor da descolonização, remetendo para a construção de uma “sociedade outra” mediante a superação de velhos discursos, de estruturas excludentes e de posturas discriminatórias. Nessa perspectiva, a interculturalidade propicia a convivência de sujeitos e de sociedades plurais, de culturas múltiplas. Assim sendo, a educação intercultural pode ser o caminho para um “outro mundo possível”. Palavras-chave: Descolonialidade. Interculturalidade. Educação intercultural. Pensamento outro.
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A ideia de Roberto Simonsen para desenvolver a América Latina: um “Direito Internacional Social” para elevar as condições de vida (#1440)
Moacir De Freitas Junior Moacir 11 - Universidade Federal de Uberlândia - Instituto de Ciências Sociais.
Abstract:
O presente trabalho debate a ideia do empresário e intelectual brasileiro Roberto Simonsen da criação de um “direito internacional social” que propunha o redirecionamento dos recursos financeiros alocados no esforço da II Guerra para a elevação dos padrões de vida dos países subdesenvolvidos. Roberto Simonsen foi a principal liderança política e ideológica dos industriais brasileiros da primeira metade do século XX e suas ideias anteciparam em parte e com os limites de sua atuação as teorias explicativas do subdesenvolvimento do Brasil e da América Latina, especialmente as da CEPAL. Em sua visão, a pobreza impedia o desenvolvimento do capitalismo latino-americano e condenava a região a viver em condições de vida piores que as dos países desenvolvidos. Para que o padrão de vida se elevasse, seria preciso que a produção econômica mudasse de patamar, deixando o estágio agrícola e passando para os de maior complexidade. Em suma, a América Latina precisa se industrializar se quisesse alcançar o grau de desenvolvimento dos países centrais. Ocorre que, na visão de Simonsen, a proposta de recuperação da Europa proposta pelos EUA após o fim da Segunda Guerra Mundial teria como consequência paralela a acentuação da pobreza e da miséria latino-americanas, uma vez que a reconstrução econômica da Europa se daria às custas dos países subdesenvolvidos – cujo parque industrial havia ganhado fôlego no período de guerra – retomando a divisão internacional do trabalho anterior à II Guerra na qual cabia aos países latino-americanos a função de fornecedores de matéria-prima e não de países industrializados. Para evitar tal retrocesso, sua ideia era criar uma estratégia de desenvolvimento que, ao mesmo tempo em que elevaria as condições gerais de vida dos povos latino-americanos, diminuiria as desigualdades sociais. Era, a seu ver, uma “política social internacional”, que nada tinha de filantrópica, mas sim de planejamento econômico com o objetivo de aumentar o nível de desenvolvimento econômico e social da América Latina. Nestes termos, os investimentos feitos para o esforço de guerra seriam redirecionados para o combate à pobreza e para a elevação dos padrões de vida dos países menos desenvolvidos, ampliando o investimento na industrialização, bem como para elevar a capitalização e o nível de vida da população. Com isso, a um só tempo a América Latina poderia sair de sua condição periférica, alçando o patamar de desenvolvimento dos países centrais, bem como a estabilidade econômica traria consigo a estabilidade política. Assim, a ideia do trabalho é debater estas ideias e seu lugar na obra deste pensador econômico.
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A sociologia histórica de Fausto Cardoso: a história como narrativas de lutas e revoltas (#1452)
Ivan Fontes Barbosa 11 - UFS.
Abstract:
A obra de Fausto Cardoso (1864-1906) é um capítulo esquecido nos estudos sobre a história e a recepção da Sociologia na América Latina durante a passagem dos séculos XIX/XX. Proveniente da Faculdade de Direito do Recife e comumente associado à Escola do Recife, as suas trajetórias política e intelectual refletem um dos axiomas da sociologia contemporânea que indica que os estilos de pensamento, ideologias e discursos devem ser compreendidos a luz dos interesses que orientam os seus portadores. Neste sentido, os discursos políticos e os trabalhos de Fausto Cardoso aqui estudados – Cosmogonia política e americana (1892), Concepção monística do universo (1894) e Taxonomia social (1898) –, analisados em função de sua biografia, demarcam o estratégico e singular uso das teorias sociológicas vigentes com vistas à necessidade fundamentar politicamente o controle sobre o processo de modernização da sociedade brasileira e, no caso específico de sua atuação, do estado de Sergipe. Partindo do paradigma hegemônico que indicava que os fenômenos históricos e sociais deveriam ser compreendidos a partir dos princípios das ciências naturais e que estes estariam sujeitos às mesmas leis da natureza, Fausto Cardoso, na busca pela compreensão científica dos fenômenos históricos, traz para o campo das relações sociais a luta entre os grupos humanos como fator dinâmico e fundamental para a compreensão da mecânica geral da história e da natureza. As suas conclusões indicam que a explicação e descrição dos fenômenos históricos devem levar em consideração a narração das sucessivas revoltas da massa escrava contra o terror, religioso e militar, a qual vai assim, através das gerações que se sucedem, conquistando, pela delimitação crescente da coação exterior, a sua liberdade. Em uma palavra: a história é a luta das sociedades. O episódio conhecido ora como Tragédia, ora como a Revolta de Fausto Cardoso ilustra as intuições sociológicas defendidas por este autor acerca da história. Ele foi assassinado no paço da Assembleia Legislativa tentando destituir o governo conservador que perpetuava a herança imobilizadora do século XIX brasileiro, endossando a sua assertiva sociológica que sugeria que o crime é a arma com que a natureza escreve a história.
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Las ideas de Socialismo del Siglo XXI y Neodesarrollismo como propuestas para el desarrollo latinoamericano (#1468)
Paula Francisca Vidal Molina 11 - Universidad de Chile.
Abstract:
Desde la década del 2000 en adelante, algunos países de América Latina incursionaron en propuestas de desarrollo que intentaron romper radicalmente o medianamente, la hegemonía neoliberal, para entender el desarrollo de nuestros países. En ese sentido, las experiencias de Venezuela, Ecuador, Bolivia, Argentina y Brasil, paracen ser las que nutrieron una serie de expectativas de superación del neoliberalismo, a través del llamado Neodesarrollismo (para el caso Brasilero y Argentino) y Socialismo del Siglo XXI (Venezuela, y variaciones en Bolivia y Ecuador). Entender las matrices teórico-políticas, y económicas que están detrás, además de establecer las continuidades y rupturas con el desarrollismo cepaliano o el socialismo del siglo XX, parecen ser un ámbito que debe ser estudiado a la hora de poner la temática sobre el pensamiento latinoamericano. Identificar las fuentes teóricas, sus autores y la particularidad de esta, es preocupación central de esta ponencia. Lo anterior cobra absoluta relevancia, en la medida de que estas propuestas en los casos concretos de Brasil y Venezuela (debido a la crisis po la que atraviesan) han sido puestas bajo la crítica profunda, arrasando cualquier impulso de rescate y valoración de su aporte para comprender las tareas y desafíos que posee América Latina.
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El pensamiento sociológico de Clorinda Matto y Soledad Acosta: indagaciones en torno a la familia y la sexualidad (#2966)
Maria Paula Schapochnik
1;
Verónica Andrea Ledo 2; Mercedes Gabriela Carrea
21 - Instituto de Cultura, Sociedad y Estado - Universidad Nacional de Tierra del Fuego. 2 - Instituto de Cultura, Sociedad y Estado, Universidad nacional de Tierra del Fuego.
Abstract:
Este trabajo forma parte de los avances de investigación de la contribución al pensamiento sociológico de mujeres latinoamericanas en el período desde 1830 a 1930. En él se buscan visibilizar los aportes locales silenciados del canon de la disciplina como productoras de teoría social en su tiempo (Arango Gaviria 2011), teniendo en cuenta que los tópicos abordados por estas mujeres pudieron haberse expresado respondiendo a una realidad fragmentada, subordinada y colonizada propia del contexto Latinoamericano (Salomone 1996). Para ello, indagaremos en el pensamiento de la peruana Clorinda Matto y la colombiana Soledad Acosta, poniendo especial atención en sus contribuciones al pensamiento social clásico respecto a la familia y la sexualidad de la sociedad latinoamericana de su época, enfocándonos en sus obras literarias y en su participación como periodistas en la prensa escrita. Cabe resaltar aquí, que la forma en que han expresado su preocupación por las cuestiones sociales y sus teorizaciones sobre ello no ha sido realizada de forma, en la mayoría de los casos, sistemática, académica (Salomone, 1996) por ello se tomarán sus escritos literarios y periodísticos para rastrear estas dimensiones. Nos proponemos hacer un análisis situado del pensamiento y la visión de mundo de las autoras en torno a tales tópicos, siguiendo los aportes epistemológicos críticos de Figari 2010) en los cuales el cuerpo aparece tanto como una posición específica y opuesta al discurso objetivista dominante como a un territorio de disputa de poder. Si bien nuestro estudio es exploratorio, trataremos de establecer un diálogo y/o tensión con los tipos más distintivos de construcción de teoría feminista, según se ubique el centro de la visión de las autoras en la igualdad, la desigualdad o la opresión de los géneros. Palabras Clave: sociología clásica – Latinoamérica - sexualidad – familia – conocimiento situado.
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A comunalidad como tradição de autonomia e resistência em Oaxaca (México) (#3267)
Clarissa Noronha Melo Tavares 11 - Laepi - Ceppac - Universidade de Brasília.
Abstract:
Em Oaxaca, no México, a forma indígena de organizar a vida social é denominada comunalidad. A ideia de comunalidad representa, enquanto conceito, a criação de um marco capaz de explicar realidades de comunidades indígenas de Oaxaca. Surgiu, inicialmente, como modelo explicativo das sociedades indígenas da Serra Norte de Oaxaca, pelas elaborações dos antropólogos indígenas Floriberto Díaz (ayuujk de Tlahuitoltepec) e Jaime Martínez Luna (zapoteco de Guelatao). No entanto, seu alcance explicativo estende-se a outras realidades indígenas de Oaxaca, visto que estas compartilham valores e modos de vida que são resultado do encontro entre as matrizes culturais mesoamericanas e os processos coloniais e indigenistas. Através da comunalidad os indígenas expressam sua vontade de ser parte da comunidade e fazê-lo não é só uma obrigação, mas uma questão de pertencimento. A ideia da comunalidad como princípio que regula a vida indígena surge e se desenvolve em meio à discussão e mobilização dos povos indígenas mexicanos, não apenas como uma ideologia de embate, mas também como uma ideologia de identidade, mostrando que a especificidade indígena é seu ser comunal com raízes históricas e culturais próprias e antigas, a partir das quais busca orientar a vida dos grupos indígenas enquanto povos etnicamente diferenciados (Maldonado, 2002). Os integrantes de uma comunidade exercem a coletividade por meio dos quatro elementos que definem a comunalidad: o poder comunal, o trabalho comunal, a festa comunal e a terra comunal. A partir de relatos, vivências e observações a serem descritas nesse trabalho, propomos refletir sobre a comunalidad como uma expressão de resistência e autonomia das comunidades indígenas de Oaxaca. Considerando a “colonialidade do poder” – descrita por Quijano (1997, 2005) como um conceito para pensar o padrão de poder em torno da ideia de raça, a qual constitui a forma mais eficaz de dominação social, material e intersubjetiva compondo a base universal da dominação político-econômica – pensamos as resistências indígenas como uma contrapartida à “colonialidade do poder”, isto é, uma espécie de “resistencialidade ao poder”. Quijano descreve como os europeus associaram o trabalho não remunerado aos povos dominados, considerados “raças inferiores”, obrigando-os à realização de trabalho escravo e forçado, ao pagamento dos tributos e outras formas de dominação, enquanto os europeus/brancos compunham uma classe privilegiada e merecedora de pagamento por seu trabalho. Esse ordenamento influenciou um novo padrão de poder mundial constituído pela articulação das configurações históricas de controle do trabalho em torno da relação capital-trabalho assalariado, determinando a distribuição geográfica das formas de trabalho integradas ao capitalismo mundial, em que a Europa encontrava-se no centro desse sistema. Assim, a resistência autonômica dos povos indígenas mexicanos pode ser vista como uma contraposição a esse ordenamento hegemônico, reivindicada através dos enfrentamentos diretos e alicerçada na comunalidad.
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A contribuição do Grupo Comuna para uma teoria latino-americana dos movimentos sociais (#3278)
David Junior De Souza Silva 11 - Universidade Federal do Amapá - UNIFAP.
Abstract:
O estado da arte da Sociologia dos Movimentos Sociais denota, de um lado, a necessidade de criação de uma teoria dos movimentos sociais latino-americana e, de outro lado, a necessidade de construção de uma teoria marxista dos movimentos sociais. A hipótese de trabalho desta pesquisa é a de que a elaboração teórica do Grupo Comuna pode contribuir para preencher estas lacunas. O Grupo Comuna, grupo de intelectuais bolivianos preocupados com a interpretação da realidade social e com a construção hegemônica anti-neoliberal, não produziu uma teoria dos movimentos sociais especificamente. Todavia é possível colher em suas obras os quadros conceituais pelos quais o grupo pensa a existência e modo de ser dos movimentos sociais no contexto específico da Bolívia e da América Latina, e esta é a metodologia posta em prática aqui. Tais quadros serão explicitados e comparados com as categorias básicas vigentes que dão existência aos movimentos sociais como categoria sociológica. A teoria dos movimentos sociais do Grupo Comuna se caracteriza pela validade restrita a determinados sujeitos sociais em movimento - sujeitos sociais subalternos -, pelo estabelecimento normativo de demanda e projeto político, pela definição racional e metódica de adversário e totalidade, pela valoração diferencial das ações coletivas e pela introdução da medida do potencial de transformação social anticapitalista na caracterização e análise das ações coletivas. Por ser uma teoria interessada na transformação social, a reflexão do grupo não se restringe ao âmbito da análise objetiva dos fenômenos, porém por caracteriza-se por colocar o trabalho intelectual do grupo a serviço dos movimentos populares e por participar e buscar influir nas lutas e no processo histórico. Carrega assim como especificidade de sociologia marxista dos movimentos sociais é o seu engajamento, é o fato fundante mesmo deste referencial de ser uma teoria interessada - na transformação da sociedade. Deste fato decorre uma abordagem e um posicionamento não apenas analítico-descritivo, porém fundamentalmente valorativo na construção e leitura das categorias que formam o conceito de movimento social. Não há apenas descrição dos elementos componentes do movimento social, há uma tomada de posição e valoração diferencial dentro do espectro variante e das miríades de possibilidades dentro de cada categoria. Como sociologia latino-americana dos movimentos sociais, introduz como metodologia a diferenciação de fatos históricos e fatos estruturais, sem deixar de considerar o poder estruturante das conjunturas históricas específicas. Para o caso da América Latina isto implica o fato estruturante – ainda que histórico – determinante da realidade latino-americana que é sua posição subordinada na divisão internacional do trabalho, herança do colonialismo e reproduzida no neocolonialismo.
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Soledad Acosta y la sociología latinoamericana del siglo XIX (#3440)
Eliana Debia 1;
Maximiliano Tagliapietra
1; Sabrina Lobato
1; Guillermina Nuñez
21 - ICSE-UNTDF. 2 - Instituto de Cultura, Sociedad y Estado.
Abstract:
El presente trabajo pretende visibilizar el pensamiento de algunas mujeres latinoamericanas que, como la colombiana Soledad Acosta (1883-1913), han contribuido a la conformación de la sociología como ciencia. Como sabemos, la disciplina tiene un origen e institucionalización de carácter androcéntrico y eurocéntrico, mediante el cual se reconoció a determinados autores y sus teorías como los únicos válidos y legítimos, excluyendo e invisibilizando el pensamiento y el aporte de las mujeres en la formación del canon científico de la sociología (Arango Gaviria, 2005). Si la práctica científica es producto de la relaciones de poder desatadas al interior de ciencia (Murillo, 2012) entendemos, entonces, que la formación de este canon fue el resultado del sometimiento de los saberes producidos por las mujeres mediante su exclusión e invisibilización. Estas mujeres analizaron la sociedad latinoamericana cuestionando las estructuras de dominación colonial y patriarcal, por ello resulta necesario visibilizar su pensamiento y su contribución a la formación sociológica. Siguiendo esto, entendemos que mujeres como Soledad Acosta han producido determinados saberes en términos sociológicos, más allá de que no hayan sido realizados bajo estrictos cánones científicos sino más bien literarios o, en muchos casos, mediante la prensa escrita, dado que éstos eran los canales de expresión permitidos por su condición de género en la sociedad de aquel entonces (Salomone, 1996). Nos proponemos realizar un abordaje exploratorio y descriptivo del pensamiento de Soledad Acosta con el fin de poder conocer y analizar cuáles han sido sus diagnósticos y concepciones en torno a la sociedad de su época, más específicamente, en relación a la participación política y ciudadana de las mujeres. Palabras claves: teoría social – sociología clásica – Latinoamérica – participación política y ciudadana – género
13. Teoría Social y Pensamiento Latinoamericano |
Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Fac. Derecho | 06 |
A ética parasitária: o modelo de interpretação sociológica de Manoel Bomfim (#3603)
Hilton Costa 11 - Universidade Estadual de Maringá (PR).
Abstract:
Na virada do século XIX para o século XX a intelectualidade brasileira encontrava nas teorias raciais uma forma de manter o ordenamento social herdado do período colonial sob a nascente República. O racialismo era mobilizado para responsabilizar o povo pelo suposto atraso do país. Neste cenário surgiram algumas vozes discordantes uma delas foi a de Manoel Bomfim. Este autor formulou em 1903-5 uma tese sociológica para explicar a situação da América Latina que fugia completamente do racialismo, do economicismo. Em América Latina Males de Origem, Bomfim estabelece que um processo civilizador muito particular teria sido o responsável pela situação brasileira e latino-americana daquele momento – o parasitismo. Desta forma pretende-se discutir como Bomfim construiu o seu modelo de interpretação sociológica, bem como as possibilidades deste modelo para análises contemporâneas da realidade latino-americana. Esta segunda chave permite questionar, para o caso brasileiro, em especifico, como vários discursos de modernidade, transformação e mudança social foram e são, em grande medida, ações que não visão romper de fato com o antigo ordenamento social herdado do período colonial, mas sim configuram-se em estratégias para manter estas estruturas sob novos arranjos. Nesta direção os debates em torno da Constituição de 1891, a primeira do Brasil Republicano, são exemplares, pois todo o argumento do novo, da mudança, do rompimento com o passado colonial e imperial foram em muito artifícios para manter as premissas de estruturação social anteriores.
08:00 - 10:00 Presentación de PONENCIAS
13. Teoría Social y Pensamiento Latinoamericano |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 07 |
El "espíritu republicano" en la sociología de Gino Germani (#5177)
Ricardo Tomás Ferreyra 11 - CONICET/IIGG-UBA.
Abstract:
Si bien ha sido aceptado que el surgimiento de la sociología argentina ha sido solidario del fenómeno peronista, poco se ha indagado en torno al proyecto político que le sería, presuntamente, inherente. Una serie de estudios que han dado cuenta de, por ejemplo, el vínculo entre el proyecto institucional y cultural de la III República Francesa y la consagración de la sociología durkheimiana echan luz del vínculo entre la institucionalización de la ciencia y el fenómeno político.En el presente trabajo nos proponemos, a partir de la indagación en torno a la obra de Gino Germani, padre de la sociología argentina, realizar una reconstrucción del proyecto político subyacente a la institucionalización de la disciplina. En este sentido, la problematización del peronismo por parte de la ciencia naciente, ha operado como locus necesario desde el cual instaurar la sociología y, al mismo tiempo, aborar un fenómeno político tomando una postura acerca del mismo.No siendo inconcientes de lo ambicioso de esta tarea, nos asentaremos sobre los recursos heurísticos y metodológicos de la historia intelectual de raigambre anglosajona y de la historia conceptual de raigambre alemana para realizarla.
13. Teoría Social y Pensamiento Latinoamericano |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 07 |
Marxismo, hegemonía e identidades políticas. (#6025)
Michel Sebastián Canales Cisterna 11 - Universidad de Playa Ancha.
Abstract:
A modo de antecedente, dentro del desarrollo histórico de la teoría de Marx, es necesario saber que la gran crítica que se hace al pensamiento marxista durante el siglo XX es la acusación sobre su supuesto reduccionismo económico. Esta crítica consiste en dar cuenta de la mecánica causal para explicar la relación entre la economía y las ideas, es decir, entre la infraestructura material y la superestructura ideológica. En otras palabras, el determinismo de la esfera económica respecto de otras esferas de la realidad como la política o la cultura que dejarían al mundo ideológico subordinado a las categorías económicas. Ejemplo de ello es la categoría de las clases sociales, cuyo contenido analítico subyacente está cargado de la dimensión económica a diferencia de los grupos o colectivos sociales. En un contexto histórico marcado por el shock económico desde la violenta arremetida neoliberal en los 70’, el consecuente posicionamiento como modelo hegemónico del sistema de mercado en el continente latinoamericano y su consolidación a escala mundial a partir del colapso de la URSS en los 90’. En esta escena, el marxismo como pensamiento se sitúa en un periodo histórico caracterizado por la crisis. Pero bien sabido es que la realidad epistémica (conocimiento) puede diferir de la realidad fáctica (hechos). Aunque autores relacionados a diversas corrientes del pensamiento, ya sean, neoconservadores, neoliberales, posmodernos e inclusive aquellos que han hablado en nombre del marxismo –siendo este último caso particular el motivo del presente escrito– han intentado superar o liquidar al marxismo. En el debate contemporáneo el marxismo sigue vigente como método para estudiar y transformar la realidad. A pesar de la ofensiva contrarrevolucionaria de la burguesía iniciada en Chile en los 70’ que consistió en desaparecer sistemáticamente a la izquierda tanto física como intelectualmente. En este contexto de crisis epistémica –real o ficticia– nacerá el posmarxismo con el objetivo de hacer una revisión crítica de la teoría del conflicto. En el intento por superar dicha crisis los posmarxistas terminarán por abandonar el conflicto de clases. Dicho lo anterior, el interés de nuestro ensayo tiene su centralidad en asumir la defensa de la teoría marxista y sus conceptos, ya que, en el debate teórico el marxismo ha sido cuestionado por corrientes que se denominan a sí mismas como posmarxistas. Siendo éstas últimas influyentes dentro de la construcción de proyectos políticos durante el siglo XXI que se denominan como la “Nueva Izquierda”. La idea fundamental del ensayo es que el marxismo no es lo mismo que el posmarxismo, de hecho, son contrapuestos. Para esta tarea, se realiza un desarrollo completo del concepto de hegemonía y su relación con las identidades políticas desde una mirada que no descuida los conceptos elementales del marxismo. En ese sentido, se valora y crítica la propuesta de los "estudios culturales" expresada a través del contextualismo radical, entramado teórico-metodológico para el análisis de las coyunturas y sus correlaciones de fuerza.
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Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 07 |
CAPITALISMO E REVOLUÇÃO EM CAIO PRADO JR.
(#6316)
Marcos DEL ROIO 11 - UNESP - FFC.
Abstract:
Resumo:Este artigo entende apenas oferecer alguns indícios para explicar os motivos pelos quais Caio Prado Jr. tornou-se o mais influente marxista brasileiro daquela que pode ser chamada de época clássica, que se concluiu com o golpe militar de abril de 1964. Nos anos 70 pode-se observar o ingresso na Universidade da leitura que Caio Prado Jr. elaborou sobre a realidade brasileira até tornar-se predominante entre marxistas e os que usavam o marxismo como referente analítico. A análise de Caio Prado Jr. sugere uma interpretação fundada na categoria de sistema colonial, na ênfase na circulação de mercadorias, com viés economicista e positivista, sendo esses últimos elementos comuns no marxismo brasileiro do período formativo e clássico (1920-1964). Palavras chave:sistema colonial; capitalismo; revolução brasileira;
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Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 07 |
ESTADO E SOCIEDADE CIVIL NA CONCEPÇÃO MARXIANA E NA TRADIÇÃO MARXISTA (#6671)
Ademir Vilaronga Rios Junior 11 - UFPE.
Abstract:
Neste ensaio discorreremos sobre as categorias Estado e Sociedade Civil na perspectiva marxiana e marxista, perpassando nossos estudos pelo debate clássico e contemporâneo para entendermos a construção teórico-metodológica sobre essas categorias. Temos como objetivo compreender os principais elementos dessa reflexão em Marx, Engels, Lenin e Gramsci. O caminho teórico-metodológico adotado para chegar a esse trabalho, de cunho qualitativo, foi a revisão da literatura que trata sobre a discussão de interesse deste texto, buscando referências bibliográficas, tanto das fontes diretas, quanto de interpretes contemporâneos. Essa discussão das categorias abordadas segue por diferentes desdobramentos, perpassando distintas correntes teórico-metodológicas: de Maquiavel aos contratualistas e liberais, de Hegel às discussões histórico-críticas, pela via materialista de Marx e seus seguidores. Sendo essa última corrente que aprofundaremos no decorrer do texto, através dos textos de Marx, Engels, Lenin e Gramsci. Na tradição marxista, ao longo do século XIX e XX, ao contrapor as ideias já consolidadas no mundo burguês, avançou no entendimento do lugar do Estado e da sociedade civil. Destacam a importância da sociedade civil nas relações sociais de produção e reprodução, e na construção do Estado, não como submisso a ele, ou seja, como produtor e não como produto; que coloca a sociedade civil no momento ativo e positivo do desenvolvimento da história. Ao mesmo tempo em que buscam entender o Estado, no período concorrencial e imperialista do capital, identificando os elementos que determinam as novas relações dentro da sociedade moderna, relacionada à formação econômica e social. Destarte, a análise buscou identificar os elementos que determinaram sua constituição na sociedade moderna, capitalista. Destacam-se nesses autores a importância de superação da condição de dominação de uma classe sobre a outra, e do papel da revolução na superação do status quo. Sendo a revolução uma necessidade para alcançar uma nova sociedade, humanamente emancipada. Por fim, esses autores não trazem um modelo pronto, único, para ser implementado em cada momento histórico, mas nos mostram através dos elementos crítico-dialéticos direções a ser seguida pela classe trabalhadora, classe que esses teóricos colocam como sujeito histórico capaz de alcançar uma sociedade sem exploração.
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Presociología y protosociología, un abordaje crítico de los antecedentes de la teoría sociológica. (#6791)
Diego Chaverri 11 - Universidad Nacional, Costa Rica.
Abstract:
Esta ponencia se concentra en cubrir los antecedentes más directos de la sociología, esto es, formas de pensamiento de lo social que configuran la emergencia de la nueva disciplina de lo social, esto permite establecer los aportes de otras maneras de pensamiento a la disciplina, pero simultáneamente permite precisar sobre las diferencias entre teoría propiamente sociológica y otras formas de abordaje de lo social, así como las críticas que también se pueden hacer desde la sociología al pensamiento de lo social, y la necesaria modestia de la teoría sociológica que no agota el debate sobre lo social, especialmente sobre su intervención, esto es, en el vínculo entre teoría y práctica. Palabras clave: Teoría Sociológica, Pensamiento Social, Latinoamérica.
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Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 07 |
La figura de la víctima en el desarrollo del pensamiento social latinoamericano (#7438)
Clodomir Cordeiro de Matos Júnior 11 - Universidade Federal do Maranhão (UFMA).
Abstract:
El presente trabajo pretende ser una contribución a los estudios dedicados a la comprensión del desarrollo y características del pensamiento social latinoamericano contemporáneo. Explorando los aportes teóricos y metodológicos de Aníbal Quijano y Enrique Dussel acerca de la modernidad y su narrativa eurocéntrica, tenemos la intención de reflexionar sobre la importancia de la figura de la víctima, sea ella real o virtual, para el diseño de los argumentos centrales de dos de los más influyentes pensadores latinoamericanos en la actualidad. Teniendo en cuenta la existencia de dos conceptos en la elaboración de su crítica epistemológica de la modernidad, Dussel (1993) defiende que debemos oponerse, cómo proceso fundamental en la elaboración de una identidad latinoamericana, a una visión que no necesita más que Europa para explicar ese proceso. Pensando en “escala mundial” el autor rescata en su discurso sobre la modernidad la experiencia de expansión ultramarina de la Europa Ibérica y la de explotación y dominación en Latinoamérica. Criticando la “patente europea de la modernidad” difundida en un universo intersubjetivo mundialmente conectado, el primer sistema-mundo global, Quijano (2005) llama nuestra atención para un padrón global de poder que sustenta prácticas sociales comunes. El autor pondera que el descubrimiento de América ha hecho posible el cambio del mundo como tal al fundar nuevas relaciones materiales y una nueva subjetividad relacionada a una percepción del cambio histórico. Nuestra comunicación se divide en tres etapas. Inicialmente, vamos a explorar los argumentos de Enrique Dussel referentes a las narrativas eurocéntricas de la modernidad, con el intento de calificar nuestra interpretación acerca de cómo el autor construye su versión “alternativa” de ese proceso a partir de Latinoamérica e sus víctimas históricas. El rescate de las experiencias de sufrimiento en las Américas hace la mediación para el pasaje hasta un concepto de modernidad más amplio y mundial. En un segundo paso, vamos a destacar las narrativas de Aníbal Quijano acerca de la versión europea de la modernidad y las múltiples faces de su padrón global de poder. Finalmente, el último momento del texto consiste en una serie de consideraciones acerca de la importancia de la figura de la víctima, sea ella real o potencial, en el proceso histórico de construcción y diseño de las teorías sociales latinoamericanas. Llevar en cuenta la perspectiva de las víctimas, o de aquellos que buscan hablar en su nombre, pasó a ser un procedimiento importante para la construcción de los argumentos de una serie de autores contemporáneos que intentan comprender nuestra actual disposición social.
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Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 07 |
Sobre estrutura e prática na elaboração de uma teoria crítica. (#7516)
Carolina Aparecida Gonçalves 11 - Universidade Estadual de Campinas.
Abstract:
Com base nas teorias elaboradas por Postone e Boaventura quanto a crítica às sociedades capitalistas contemporâneas, vislumbramos a possibilidade de debater a especificidade da relação entre estrutura e prática na teoria social. O objetivo deste artigo é apresentar uma síntese das dificuldades e possibilidades de reflexão acerca das tentativas teóricas de superação da dicotomia entre estrutura e prática. Tendo como finalidade a compreensão da manifestação de uma subjetividade emancipatória. Diante da reinterpretação das categorias fundamentais da crítica da economia política de Marx realizada por Postone (2014) e sua a proposta de desenvolver uma teoria da transformação histórica da subjetividade, o trabalho é posto como objeto da crítica do capitalismo. O trabalho emerge como prática social historicamente determinada que é estruturada e estruturante das formas sociais específicas à mediação das relações sociais capitalistas. Neste ponto, como o trabalho é a prática social que constitui as estruturas sociais abstratas de dominação do capitalismo, as quais determinam o sentido da prática social, temos a problemática quanto a identificação da base pela qual eclodiria uma nova prática social apta a constituir novas formas sociais de mediação social. Isto implica também, a problemática quanto ao sujeito que engendrará esta prática social emancipadora. Para Postone não há um sujeito revolucionário inerente ao processo histórico de desenvolvimento do capitalismo. Em síntese, a teoria crítica do capitalismo proposta por Postone tem como sujeito histórico: o Capital, o qual mobiliza as estruturas sociais conforme o desdobramento de um processo histórico orientado pela dinâmica da lógica do capital. Temos, neste ponto, a preponderância das estruturas sociais em detrimento da ação social quando Postone apresenta a dinâmica histórica do capitalismo com base na dinâmica das categorias mercadoria, valor e capital, enquanto estruturas abstratas de dominação social. Como contraponto temos a teoria da emancipação pós-moderna de Boaventura de Sousa Santos (1999). Este autor, em contraposição à Postone, nos apresenta um modo de fazer teoria cujo ponto principal é a crítica a concepção de uma teoria social geral. Na abordagem de Boaventura (2006; 2011), a epistemologia do sul, temos uma concepção de teoria que enfatiza as experiências do indivíduo com a finalidade de tornar inteligível a multiplicidade cultural e de saberes das comunidades interpretativas A teoria crítica pós-moderna deste autor está inserida num contexto mais amplo de debate e reconfiguração da teoria social com base em alguns pontos centrais: a historização dos conceitos; a crítica ao universalismo das categorias; as posições identitárias; o lugar da ação social; o lugar de anunciação do sujeito que conhece; a consideração do lugar onde a teoria é produzida; questionamento da hegemonia de teoria social ocidental, capitalista, sexista, racista e eurocêntrica.
13. Teoría Social y Pensamiento Latinoamericano |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 07 |
La sociología y el giro postmoderno
(#7828)
Teresa Rodríguez de la Vega Cuéllar 11 - Facultad de Ciencias Politicas y Sociales, UNAM.
Abstract:
A poco más de un siglo de su institucionalización académica, el mapa teórico de la sociología dibuja un mosaico en el que es difícil distinguir consensos fundamentales. En palabras de Anthony Giddens y Jonathan Turner, “la cuestión de si puede haber un marco unificado para la teoría social, o siquiera un acuerdo sobre sus intereses básicos, está ella misma sujeta a discusión” (Giddens y Turner, 1990: 9). En el mismo sentido, Fernando Castañeda argumenta que “la identidad del discurso sociológico se ha visto vulnerada por una diversidad de metadiscursos y discursos paralelos que han desbordado su marco disciplinario" (Castañeda, 2004: 44). Este estado de la disciplina toca sus fundamentos más básicos y alcanza, como anunciaba premonitoriamente Theodor Adorno en 1968 en el contexto del último ciclo de conferencias que dictó, a la idea de “sociedad” heredada por la sociología clásica. En la literatura especializada francófona, por ejemplo, nos encontramos sentencias como la de que “Vivimos hoy el eclipse de la idea de sociedad” (Dubet y Martuccelli, 2000: 11) y algunas de sus voces más influyentes decretan que “ha llegado el momento de modificar lo que se busca expresar con «social»” (Latour, 2008: 15). Desde mi perspectiva, estas voces de alarma en torno a una crisis semántica de la categoría de lo social, dan un testimonio fiel de qué tan cerca se encuentra la sociología contemporánea del epicentro de lo que algunos llaman el giro postmoderno, ese "(…) cambio paradigmático de la creencia ilustrada en la determinación relativa tanto del mundo natural como del mundo social a la —cada vez más extendida— creencia post-ilustrada en la indeterminación radical de todas las formas de existencia materiales y simbólicas" (Susen, 2015: 39). En la historia social de ese “cambio paradigmático” salta a la vista su concomitancia con el ascenso del neoliberalismo. Desde su nacimiento en la década de los 40, el neoliberalismo se hilvanó como una doctrina que no restringe su radio de acción a la política económica y a la ciencia económica sino que se extiende al conjunto de las ciencias sociales. En el corazón de tal doctrina, se encuentra una férrea defensa del individuo en contra de cualquier forma de colectivismo, lo mismo del implicado en el socialismo que, y sobre todo, del comprometido en el capitalismo de sello keynesiano. El anti-colectivismo neoliberal encontró su expresión más altisonante en la famosa sentencia de Margaret Thatcher de que “no hay tal cosa como la sociedad”. En la escena interna de la sociología, esto se ha expresado en un cuestionamiento recurrente a “la validez de las herramientas conceptuales (…) desarrolladas por los sociólogos clásicos” (Susen, 2015: 83). En la ponencia reconstruyo en clave crítica un par de ejemplos de tal cuestionamiento (la teoría de sistemas de Niklas Luhmann y la sociología reflexiva de Pierre Bourdieu) y reivindico el valor teórico del instrumental conceptual distintivo de la teoría sociológica clásica.
13. Teoría Social y Pensamiento Latinoamericano |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 07 |
O sujeito da hegemonia em Gramsci. Em torno da crítica de Laclau e Mouffe ao “ultimo resíduo essencialista” na teoria Gramsciana da hegemonia. (#7858)
Raúl Burgos 11 - Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC.
Abstract:
Como é suficientemente conhecido, o libro Hegemonia e Estratégia Socialista de Chantal Mouffe e Ernesto Laclau, inaugura uma abordagem teórica crescentemente relevante nas ciências sociais que passou a ser conhecida como Teoria do Discurso da escola de Essex, ou sinteticamente Teoria Política do Discurso. Os autores qualificaram sua abordagem teórica como “pós-marxismo”. Esta denominação envolve um jogo de linguagem complexo que nem sempre é percebido adequadamente. Se a abordagem é “pós-marxista”, indicando que o paradigma marxista teria chegado a um limite que seria ultrapassado no exato momento do nascimento da Teoria do Discurso, ela também seria “pós-marxista” no sentido de que a nova perspectiva teria surgido do trabalho de desconstrução ao interior da própria tradição marxista. Tanto o trabalho desconstructivo quanto a fixação do limite que separaria as tradições se referenciam no trabalho de um autor que Laclau e Mouffe consideram com especial relevância dentre o leque de múltiplas tradições teóricas com as quais dialogam: trata-se do dirigente comunista e filósofo da práxis italiano Antonio Gramsci. Gramsci foi, segundo os autores, o pensador marxista que mais longe levou a crítica anti-mecanicista (especialmente anti-economicista) no interior da tradição marxista. Contudo, a intervenção gramsciana, apesar de toda sua erosividade crítica, não teria conseguido escapar do próprio essencialismo economicista. A razão de Gramsci ter permanecido nestes limites a encontram no fato de que, na sua teoria da hegemonia, e em particular na especificação dos agentes sociais coletivos capazes de tornarem-se articuladores de um projeto hegemônico Gramsci teria ficado preso da determinação economicista do papel das classes sociais fundamentais. Esse resíduo essencialista teria impedido a Gramsci culminar o trabalho erosivo que teria começado e desenvolvido exemplarmente nos Cadernos do Cárcere e sublinhar a constituição política (portanto contingente) e não econômica (portanto necessária) dos agentes coletivos capazes de se tornar hegemónicos. No trabalho sugerido neste resumo, propomo-nos a discutir criticamente este postulado da Teoria Política do Discurso levantando objeções que colocarão de relevo aspectos da posição gramsciana pouco considerados pelos autores, aspectos estes que permitem questionar esta crítica dos fundadores da Teoria Política do Discurso, permitindo repor um Gramsci radicalmente anti-economicista.
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Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 07 |
Bolivia: una crítica a la descolonización desde la sociología de Georg Simmel (#8064)
Carlos Ernesto Ichuta Nina 11 - Universidad Autonoma Metropolitana Unidad Azcapotzalco.
Abstract:
Bolivia suele ser vista como un país de profundas divisiones sociales agravadas por las diferencias étnicas y raciales. Dicha lectura tiene un gran valor histórico pues atribuye el hecho al pasado colonial y en los últimos veinte años ha venido adquiriendo mayor vitalidad por el proceso de cambio que viene experimentando el país, cuya bandera, de hecho, es la “descolonización”. Pero dicha visión parece negar la posibilidad de lo social, pues las oposiciones raciales supondrían un escenario de eterna conflictividad, lo cual si bien ha sido cierto a lo largo de la historia, resulta insostenible en el plano de la vida cotidiana. Para explicar esta contradicción proponemos una lectura de la descolonización desde la sociología de Georg Simmel, pues ésta nos permitiría mirar la realidad desde el ámbito de las interacciones sociales. A través de dicha sociología planteamos que en el ámbito de los micro-procesos o de las interacciones sociales habrían venido ocurriendo procesos de descolonización que fueron constituyendo condiciones de posibilidad de lo social, por lo que desde ese ámbito microscópico se habría venido “matizando” la condición estructural del país. Los planteamientos de Simmel permitirían contrastar así aquella lectura estructuralista de la realidad con una lectura centrada en las formas de interacción social desde donde los procesos de descolonización microsociales habrían ido trascendiendo en una complejidad social definida no solamente por las oposiciones y los conflictos, sino también por las sociabilidades, la subordinación pero también la supraordenación. Metodológicamente, la sociología de las interacciones sociales depende de procesos reflexivos no derivados del recogimiento de datos, sino de los recursos de la observación, el razonamiento lógico y las inferencias analíticas dependientes de un corpus argumentativo, ajeno a las prácticas positivistas de la cientificidad. En ese sentido, este trabajo depende de un tratamiento esencialmente cualitativo por su carácter teórico y ensayístico.
10:30 - 12:30 Presentación de PONENCIAS
13. Teoría Social y Pensamiento Latinoamericano |
Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 07 |
Desarrollo y estilos tecnológicos. Conocimiento y colonialidad del poder en América Latina (#8071)
José Lucas Cabana 1; Ernesto García
21 - Instituto de Ciencias Antropológicas - Facultad de Filosofía y Letras - Universidad de Buenos Aires. 2 - Facultad De Ciencias Sociales - Universidad de Buenos Aires.
Abstract:
Como se sabe, la conformación de las ciencias sociales a mediados del siglo XIX formó parte del proceso de reconstitución de los saberes modernos, estableciéndose sobre la elaboración de unidades ontológicas supuestamente separadas e incluso opuestas entre sí, en lo que Edgardo Lander ha denominado las “múltiples separaciones de occidente”. Atrás quedaría un modelo de investigación y comprensión general ligado a la filosofía y a la economía política, ambos ejercicios de corte histórico que incluían reflexiones y producciones de diverso tipo. Estas divisiones en las que se ha basado la estructuración de las ciencias sociales constituyen un modelo cerrado en donde la realidad es segmentada y encasillada en compartimentos estancos. De esta forma, se organizaron campos de saberes especializados encargados del estudio de la sociedad, la economía, la política, la cultura (Wallerstein:1996). Pero el marco general de esta división implicó, a su vez, la re-clasificación social global de la población mundial bajo las disposiciones de la colonialidad del poder, acompañada además de una geopolítica que administraría la puesta en práctica de esos saberes. Analizaremos entonces, cómo a través del proceso de globalización del desarrollo iniciado en la segunda postguerra, se inauguró una nueva fase en el desenvolvimiento habitual de las ciencias sociales, particularmente en la economía, la sociología y la antropología. Indagaremos sobre cómo la cuestión del desarrollo se convirtió en un tema central de las agendas de investigación y de los estudios aplicados dentro de estas disciplinas, pasando por el proceso de globalización del desarrollo, que fomentó la participación plena de las ciencias sociales en el estudio y la búsqueda de soluciones a los problemas del subdesarrollo, al menos desde principios de los años ´50.
13. Teoría Social y Pensamiento Latinoamericano |
Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 07 |
Pensamento Liminar e Teoria Crítica Frankfurtiana: aproximações e divergências (#8140)
Mariana Trajano 11 - Universidade Católica de Pernambuco.
Abstract:
Pensamento liminar é um conceito construído pelo argentino Walter D. Mignolo em seu livro Histórias Locais / Projetos Globais, e que se apoia em diversas outras teorizações “marginais” em relação ao legado filosófico provindo dos centros de difusão de conhecimento hegemônicos. Porém, diferentemente dessas contribuições correlatas, o pensamento liminar apresentaria uma crítica mais poderosa pois sua lógica seria dotada de grande potencial denunciador da subjugação de saberes e, portanto, libertador da armadilha gerada pela universalização da História e do Ser contidas na razão moderna. O que justifica essa sensibilidade diferenciada? De acordo com o autor, o que distingue a sua crítica liminar de outras críticas marginais – tais como o pós-colonialismo e os chamados Estudos Culturais – é o seu entendimento dos fundamentos da modernidade. Esta se assentaria sobre as grandes navegações e na consequente base de todo o aparato cognitivo moderno: a colonização e a colonialidade. Sem o estabelecimento da colonialidade do poder, ainda no século 16, a razão moderna sedimentada no século 18 não poderia ter se desenvolvido. Desta forma, por exemplo, as célebres teorias pós-coloniais não cumpririam propriamente seu papel crítico, haja vista que seu ponto de inflexão se localizaria na fase do imperialismo, na luta pela emancipação dos estados nacionais – momentos posteriores, incapazes de evidenciar os pilares da “diferença colonial”. Muito menos capazes seriam certas correntes de pensamento de cunho crítico hegemônicos, tais como o pós-modernismo e o desconstrucionismo, haja vista que, além de também partirem de um ponto equivocado como sendo o do nascimento da modernidade – a ascensão do pensamento iluminista e a industrialização - nascem do próprio sistema de produção de conhecimento que se alimentou da colonialidade do poder. Contudo, a proposta desse trabalho é justamente começar a traçar uma análise comparativa entre o pensamento liminar de Walter Mignolo e um clássico do pensamento crítico provindo do próprio sistema hegemônico de produção de conhecimento: a crítica da razão realizada por Theodor Adorno e Max Horkheimer. Embora a magnitude do esforço intelectual desses filósofos alemães já fosse suficiente para justificar tal quadro comparativo, alguns pontos teóricos nos chamam atenção a princípio: 1) ambas correntes de pensamento fazem objeção à síntese dialética hegeliana; 2) ambas advogam a favor da articulação de diferentes campos de conhecimento em favor da crítica do conhecimento e práticas humanas; 3) ambas entendem a modernidade como fruto do século 16; e 4) em seu conceito de dialética negativa, Adorno já parece trazer algo semelhante à “dupla crítica” contida no pensamento liminar. Quão nova seria a lógica do pensamento liminar? A proposta de trabalho visa, assim, busca uma melhor compreensão das reflexões de Mignolo através das aproximações e divergências que esta resguarda com uma das mais influentes correntes críticas do último século.
13. Teoría Social y Pensamiento Latinoamericano |
Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 07 |
Revolução democrática, revolução socialista e contrarrevolução em Florestan Fernandes: diálogos com a teoria social e política contemporânea (#8308)
Alexander David Anton Couto Englander 11 - IESP-UERJ.
Abstract:
Este trabalho pretende fazer uma exposição de como a noção de “revolução”, no Brasil e na América Latina, aparece na obra de Florestan Fernandes. Para tanto, o objeto sociológico da pesquisa não é o país ou a região, mas o capitalismo, tal como se apresenta no país e na região. A pesquisa parte da premissa de que em Florestan Fernandes o problema da revolução concerne a duas questões distintas, que podem ou não ser conjugadas: a questão da justiça social, compreendida como a superação dos padrões de extrema concentração de poder e riqueza; e a questão do desenvolvimento econômico, que pode ser entendido em dois níveis distintos: definido como potencialização dos dinamismos próprios ao capitalismo dependente ou como superação da dependência, seja por meio da constituição de uma situação típica de capitalismo avançado ou através da formação de uma sociedade socialista. Por isso, ao contrário de outros estudos que separam o tema da revolução do tema da democracia, esta investigação pensa a democracia conjugada à revolução – como revolução democrática, que ao lado da revolução socialista constituem duas vias e concepções distintas para o igualitarismo e a justiça social. O desenvolvimento econômico, pensado como desenvolvimento das forças produtivas, pode ou não ser historicamente conjugado com a acumulação de capital, a democracia e/ou socialismo. Como essas são questões que permanecem mal solucionadas na América Latina contemporânea, levanto a hipótese da atualidade teórica das noções de “revolução democrática”, “revolução socialista” e “contrarrevolução” elaboradas por Florestan Fernandes. E, nesse sentido, articulo relações dessas noções com a teoria sociológica e a teoria política contemporânea e, na dimensão da práxis, com o processo histórico do presente. Embora este estudo não reivindique a autonomia do texto sobre o contexto social, o foco da análise recairá sobre o “produto do trabalho simbólico” de Florestan Fernandes, as ideias por ele elaboradas e a relação delas com “as múltiplas conexões de sentido” que “podem manifestar na sociedade, dependendo das circunstâncias históricas e da força social que assumem em relação a diferentes fatores, materiais e imateriais” (Bastos & Botelho, 2010, p. 915). Ainda, associada ao seu poder de influência sobre a reflexão e a ação dos atores (Giddens, 1978), as ideias também serão pensadas em seu desafio hermenêutico de interpretação das relações e configurações sociais, considerando os ganhos heurísticos – para a análise sociológica – das noções e conceitos elaborados. A análise dos diferentes textos de Fernandes traz, por vezes, a repetição de temas. A aparente redundância não deve obliterar o adensamento conceitual e heurístico presente no decurso da trajetória teórica do autor. A consideração dessas dimensões implica no reconhecimento de uma sociologia histórica formulada por Florestan Fernandes, portadora de desafios analíticos capazes interpelar a prática intelectual e política, em diferentes contextos históricos.
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O Socialismo em Tempos de Regressão Neoliberal
Na berma de nenhuma estrada (#8514)
Martins dos Santos Adão Clóvis 11 - Centro Universitário da Serra Gaúcha -FSG.
Abstract:
A título de um esforço para a elaboração de uma reflexão teórica sobre a democracia participativa e a possibilidade de elaboração de um conceito de socialismo que busque dar conta das novas contradições engendradas pelo processo de regressão neoliberal, o artigo nos remete ao processo democrático realizado pelo governo da Administração Popular em Porto Alegre ao longo dos dezesseis anos que vai de 1989 a 2004 e às teorias da revolução socialista produzidas pelos clássicos do marxismo. A fim de avaliar a contribuição da experiência democrática produzida pelo Orçamento Participativo para uma nova gestão da sociedade, o trabalho procura salientar algumas concepções teóricas sobre a democracia que, direta ou indiretamente, ao reconhecerem a crise e as limitações da democracia representativa ou liberal – no que diz respeito à participação ativa e transparência dos processos decisórios – incidem na análise do processo democrático realizado em Porto Alegre. Dessa forma, procura-se discutir criticamente as concepções de democracia procedimental de Jürgen Habermas e a concepção de democracia dialógica apresentada por Anthony Giddens. Busca-se, então, pensar os limites dessas concepções de democracia que, ao enfatizarem os procedimentos democráticos, acabam de certa forma por secundarizar o processo de participação na elaboração dos objetos a serem deliberados. Destarte, o artigo procura salientar os aspectos “novos” e os limites da experiência democrática realizada em Porto Alegre. Esta tarefa apoia-se nas formulações teóricas desenvolvidas por Cornélius Castoriadis sobre as concepções atuais de democracia que a encaram não como regime político e sim como meros procedimentos. Deste modo, pretende-se pensar a experiência democrática gestada pelo Orçamento Participativo como 1) possibilidade de rompimento do “encerramento de sentido” existente no mundo ocidental, nos termos de Castoriadis, e como 2) momento de construção de uma Paidéia democrática que gere um “tipo antropológico” que não se restrinja a figura reduzida e estreita do cliente: o cidadão. Objetivamente, o trabalho busca evidenciar a práxis democrática desenvolvida pelo Orçamento Participativo no processo de redefinição dos objetos de disputa política, considerados como necessários para a viabilização de uma sociedade democrática para além da mera representação. Nesse sentido, procura-se fazer uma reflexão sobre as diferentes teorias que buscaram pensar a revolução socialista, bem com pensar os seus limites tendo em vista as experiências recentes de governos de esquerda no Brasil. Assim, ao se examinar as teorias marxistas que buscaram pensar a revolução socialista - “A Revolução em duas Etapas”, “Revolução Democrático-burguesa”, “Revolução Permanente”, “Via Democrática para o Socialismo” -, procura-se ressaltar o caráter abstrato e mimético de sua utilização no Brasil; cuja característica mais marcante se traduziu na ausência da dialética como método de verificação da forma como o universal se particulariza.
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Pensamento Crítico Brasileiro sobre a América Latina: Questão Nacional (#8540)
Vivian Urquidi 11 - Universidade de São Paulo.
Abstract:
Na segunda metade do século XX, Brasil foi um dos países mais profícuos na produção de pensamento crítico sobre a América Latina, e seu legado não apenas influenciou a produção crítica em países vizinhos, como também contribuiu decisivamente para reinterpretar suas relações com o imperialismo e a superar a ortodoxia do materialismo histórico. Forneceu conceitos e linhas de argumentação para a questão nacional na América Latina com uma interpretação marxista localmente contextualizada e engajada na urgência política revolucionária da região. Sabe-se que desde a década de 1970 até final dos anos de 1980, a emergência das ditaduras militares que se espalharam pela região colocou progressivamente no exílio ou silenciou os melhores quadros do pensamento crítico latino-americano. E no Brasil não foi diferente. Posteriormente, o retorno à democracia em cenários de crises econômicas e de reforma estrutural trouxe questões novas ao pensamento crítico sobre a região. Nesta proposta analisamos a vigência do pensamento crítico brasileiro confrontado com as novas temáticas sobre a América Latina. Analisamos também as principais perspectivas contemporâneas produzidas nas instituições acadêmicas brasileiras sobre a América Latina. Nossa motivação é sistematizar as continuidades e rupturas nesse pensamento, bem como interpretar as novas tendências para o estudo das novas problemáticas sobre o subcontinente. Muito embora a produção crítica brasileira sobre a América Latina nunca tenha cessado, aparentemente perdeu a influência regional que teve no passado. Entretanto, o aparecimento de novos centros, núcleos e instituições de pesquisa exigem um olhar mais minucioso.
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Marx según Dussel. Aportes para una sociología de las múltiples opresiones. (#8605)
Guillermo José Maqueda 11 - Departamento de Ciencias Políticas y Sociales. Facultad de Derecho y Ciencias Sociales. Universidad Nacional del Comahue..
Abstract:
GT – 13. Teoría Social y Pensamiento Latinoamericano Título: Marx según Dussel. Aportes para una sociología de las múltiples opresiones. En este trabajo daremos continuidad a un trabajo anterior en el que analizamos la categoría de víctima en la obra del filósofo argentino – mejicano Enrique Dussel. Allí sostuvimos la utilidad de esa categoría para fundamentar una sociología de las múltiples opresiones. En esta oportunidad indagaremos la forma en que Dussel aborda el desarrollo teórico de Marx a la luz de esta categoría, en tanto estaría funcionando como operador implícito que le permite desentrañar teóricamente la explotación capitalista. Los grandes aportes de Dussel al estudio de la obra de Marx, se encuentran desarrollados en la trilogía en la que aquel analiza lo que denomina el laboratorio de Marx (DUSSEL:1998; 1988; 1990). Si bien estas obras resultan anteriores a aquellas en que Dussel otorga un lugar teórico central a la categoría de víctima (DUSSEL: 2011; 2007; 2009) entenderemos que es posible detectar su uso preliminar e implícito en estas obras anteriores. Por lo tanto nuestra intención es indagar en estas obras el análisis que Dussel hace de Marx con la intención de dar cuenta del uso implícito que hace de la categoría de víctima en su estudio del teórico alemán. Sostendremos que esta orientación permite a Dussel un enriquecedor análisis, que potencia el uso de Marx en el marco de una sociología de las múltiples opresiones. En este contexto es que finalmente nos preguntaremos, en tanto autor clásico, qué categorías marxistas nos pueden llegar a permitir conocer formas de opresión diferentes a las ya tematizadas por él. Para ello haremos nuevamente uso de la categoría de víctima de Enrique Dussel. Bibliografía citada. DUSSEL, E. (1998) La producción teórica de Marx. Un comentario a los Grundrisse. Méjico. Siglo XXI; DUSSEL, E. (1988) Hacia un Marx desconocido. Un comentario de los Manuscritos del 61-63. Méjico. Siglo XXI DUSSEL, E. (1990) El último Marx (1863-1882) y la liberación latinoamericana. Méjico. Siglo XXI. DUSSEL, E. (2011) Ética de la Liberación en la Edad de la Globalizacion y de la Exclusión. Madrid. Trotta. DUSSEL, E. (2007) Política de la Liberación. Madrid. Trotta. Dussel, E. (2009) Política de la liberación. Volumen II. Arquitectónica. Madrid: Trotta.
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Gramsci e Foucault: uma aproximação possível? (#8641)
Carlos Roberto Winckler 11 - Universidade de Caxias do Sul.
Abstract:
Pretende-se examinar a possibilidade da contribuição de Foucault em seus escritos sobre prática governamentais do liberalismo e neoliberalismo apontados em seu curso Nascimento da Biopolítica, ao enriquecimento da noção de hegemonia em Gramsci do Cadernos do Cárcere. À hegemonia relacionam-se formas de coesão via coerção e consenso que dizem respeito também a práticas, técnicas e saberes. Foucault opõe-se a uma teoria geral do poder no decorrer de seus escritos. A arte de governo envolve um conjunto de instituições, procedimentos, que permitem a aproximação à Gramsci, que crítico do marxismo economicista vigente à sua época, renunciou à visão da política e cultura como meros epifenômenos da infraestrutura econômica. Gramsci desenvolveu uma teoria ampliada do Estado, que comporta duas esferas; a sociedade política (o Estado propriamente dito, Estado-coerção) e a sociedade civil composta por instituições responsáveis pela elaboração e difusão das ideologias (escola, entidades empresariais, sindicatos, igrejas, imprensa). Ao negar uma visão essencialista do poder e ao reconhecer que o poder em suas múltiplas formas não é só codificado, mas institucionalizado, Foucault se aproxima de Gramsci em sua noção de estado com distintas esferas. O Estado, como instituição, é essencial à combinação e fixação de micro relações, estendendo-se além da coerção (sociedade política) e que se realiza sob diferentes condições históricas. No decorrer da análise problematiza-se o não essencialismo do poder, a relação entre formas de conhecimento e formas de poder, que mostram como o sujeito reconhece-se como tal em diferentes momentos históricos, o que permite igualmente a aproximação com Gramsci (nesse sentido, Americanismo e Fordismo).Esse exercício tem como escopo contribuir à elaboração de instrumentos que permitam uma melhor compreensão da hegemonia neoliberal vigente, particularmente nas sociedades capitalistas periféricas, em que pese a crise ora em curso.
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"MANOEL BOMFIM, O RADICAL INCONVENIENTE" (#8685)
MARCO ANTONIO BIN 11 - FIAM-FAAM/ESPM.
Abstract:
A proposta deste trabalho é abordar algumas das ideias do pensador brasileiro Manoel Bomfim (1868-1932), a partir de sua obra principal, América Latina, males de origem, de 1905. A inquietação e a abrangência de seu debate, longe de valorizá-lo como intelectual, o conduziu ao fosso do esquecimento. Segundo Darcy Ribeiro, um dos méritos de Bomfim era sua capacidade de ver as evidências, enquanto seus pares apenas citavam. Para Antônio Cândido, a obra de Bomfim constituiu um sólido projeto radical, completamente ignorado desde sua época até os nossos dias. O percurso metodológico consistirá em recuperar esses dois elementos característicos do pensamento de Manoel Bomfim, a elaboração de suas ideias, em muitos momentos avançadas e ousadas para o seu tempo, explorando-as em dois aspectos importantes, a) o conservadorismo inato na prática política brasileira e na consequente ‘estagnação universal’ no avanço social; e b) como decorrência desses males que conformam o Estado imutável, distante das necessidades da população, demonstrar a força de seu relato histórico dos povos da América Latina, na perspectiva do progresso da luta pela emancipação das novas sociedades. O objetivo do trabalho pretende contextualizar o pensamento de Manoel Bomfim no debate intelectual brasileiro, como com Silvio Romero e Nina Rodrigues, e principalmente alinhá-lo com pensadores latino-americanos igualmente contemporâneos, como José Martí e José Enrique Rodó. Palavras-chave: Povo brasileiro; conservantismo; Estado; resistência; América do Sul.
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Poniendo(se) a prueba la pertinencia del legado intelectual de Orlando Fals Borda.
(#8781)
Natalia Suarez
1;
Daniel Ribero 1;
Pedro Lagos
11 - Universidad Nacional de Colombia.
Abstract:
UNIVERSIDAD NACIONAL DE COLOMBIA FACULTAD DE CIENCIAS HUMANAS. DEPARTAMENTO DE SOCIOLOGÍA Daniel Ribero Balaguera Pedro M. Lagos Chacón Leidy Natalia Suarez Moya GT - 16: Universidad latinoamericana: interpelaciones y desafíos La formación eurocéntrica en las instituciones de educación superior es visible durante el proceso de formación profesional en el departamento de Sociología de la Universidad Nacional de Colombia sede Bogotá. Esto se puede constatar en la centralidad que se le da a los autores clásicos a través de las tres cátedras permanentes e instituidas (Durkheim, Weber y Marx) y su constante presencia en la producción académica del departamento reflejado en las citas, conjunto con la intermitencia de cátedras de sociólogos europeos en las ofertas de cada semestre una única oferta de la cátedra Pensamiento sociológico latinoamericano como único acceso al pensar nacido en nuestras latitudes. Las actuales necesidades, sufrimientos y retos por los que pasan nuestros pueblos latinoamericanos han llevado a los pensadores latinoamericanos a emprender nuevos caminos con el fin de elevar lo conciencia hacia nuevos horizontes de conocimiento. Uno de ellos es el colombiano Orlando Fals Borda, quien interrogándose sobre la tensión agencia-estructura logra parir una propuesta epistemológica, metodológica y política como alternativa a las insuficiencias explicativas y prácticas de la teoría asentadas desde el pensar europeo y anglosajón. A pesar de haber sido reconocido por sus aportes al avance en las Ciencias Sociales, la actualidad del legado de Fals Borda no se ha asumido, ni reconocido como pensamiento propio, para iniciar el diálogo con el contexto político, social y económico por el que atraviesa latinoamérica. Lo que nos lleva a proponer que sea retomado en los centros académicos dedicados al quehacer sociológico en Colombia, puesto que la ausencia de su trabajo es la tendencia. El objetivo principal de esta investigación es identificar la pertinencia de los aportes de la obra de OFB en el pensamiento sociológico latinoamericano actual . Con ello nos proponemos iniciar un diálogo desde el legado de la obra de Fals Borda, con la actualidad del pensamiento sociológico latinoamericano.
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A. Gramsci e a literatura francesa: a presença de H. de Balzac nos Quaderni del Carcere. (#8981)
Sabrina Areco 11 - Unicamp.
Abstract:
Este artigo propõe-se a discutir a presença de H. de Balzac nos textos de Antonio Gramsci. A atenção que Gramsci dedicou à literatura francesa do século XIX está relacionada ao fato de que, para ele, naquele país havia sido construído um espírito nacional-popular, produto da atividade de organização e direção cultural realizada por seus intelectuais e vinculada ao longo processo histórico de consolidação da hegemonia burguesa naquele país. Essa unidade, segundo Gramsci, fez com que convergissem, inclusive semanticamente, o povo e a nação, assim como as ideias de soberania nacional e soberania popular. O nacional-popular francês encontrou diferentes formas de manifestação, seja na linguagem política tout court elaborada por Robespierre ainda no século XVIII, seja na literatura artística e nos romances de folhetim. É à comparação com o país vizinho que Gramsci recorrerá para compreender o “caráter não popular-nacional da literatura italiana”, constatação que lhe serve de ponto de partida para uma análise que parte da crítica literária e se insere na abordagem da história da cultura e da própria formação nacional histórica da Itália. Honoré de Balzac aparece então como um autor emblemático, que manifesta a ambição de reprodução da totalidade na arte em convergência com o positivismo característico daquele contexto intelectual.
14:00 - 16:00 Presentación de PONENCIAS
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“Somos lo que somos, y no otra cosa”. Manuel Ugarte, acción y pensamiento. (#3812)
Francisco Emmanuel Montivero 11 - Universidad Nacional de Tucumán.
Abstract:
El dos de diciembre de 1951, en Niza, fallecía uno de los grandes silenciados de la historia oficializada de nuestro país: Manuel Baldomero Ugarte. Polígrafo, estoico y comprometido con la causa latinoamericana, Ugarte es el representante del bando vencido, en la disputa por la hegemonía de la historiografía nacional. Abnegado en el exilio de la hojarasca parisina mantuvo diálogos fluidos con Augusto Sandino, fue “redescubierto” por la intelligentzia de la izquierda nacional de Jorge Abelardo Ramos y un muerto civil de pocas luces en el relato mitrista pero fuertemente vinculado a los procesos de organización plebeya del Perú, Ugarte también había sido Embajador del “primer Perón”. Este ensayo apunta a reconstruir el aporte teórico y conceptual de una de las plumas más brillantes del país, en su corta pero agitada vida. La obra de Manuel Ugarte deja la sensación de pertenecer a una brillante generación de vencidos, frente a la inmanencia hegemónica de Miguel Cané y la Generación del ’80. Frente a la ruptura epistemológica que representaba pensar política y teóricamente al peronismo, el pensador argentino es ejemplo de flexibilidad y secularismo científico, mientras el repliegue del Partido Socialista y corrientes de izquierdas a posiciones liberales iniciaba el sinuoso trayecto hacia la conspiración golpista de 1955. Signado al abandono y el olvido de una historia nacional, preocupada por la sacralización de próceres y el hermetismo ideológico, la exploración de sus documentos y sus principales seguidores expresa la síntesis metodológica de este ensayo. La resignificación de su acción y pensamiento, en tiempos de turbulencia ideológica y excepcionalidad histórica, es capaz de otorgar nuevos sentidos políticos a procesos latinoamericanos. En esa tarea, iniciada por Ramos, este ensayo emprende la exploración de sus ideas en busca de un retorno, que no es más que el ejercicio de memoria y justicia a este hombre de barricadas.
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De Simón Rodríguez a Paulo Freire: bases políticas y pedagógicas de la educación popular latinoamericana (#4159)
Diego Alejandro Muñoz Gaviria 11 - Universidad Católica de Oriente y Universidad de Antioquia.
Abstract:
Recuperar propuestas educativas críticas latinoamericanas parece ser una acción quijotesca en las realidades neoliberales, donde el llamado a lo efímero del mercado, parece ser siguiendo la tesis del viejo Marx: “el nuevo opio del pueblo”. Este texto pretende acercarse al pensamiento de los iniciadores del movimiento de educación popular en América Latina; en efecto, los maestros Simón Rodríguez y Paulo Freire se reivindican como iniciadores de este movimiento pedagógico en nuestro continente. El maestro Simón Rodríguez ya desde el largo siglo XIX, nos había donado respuestas a la siguiente pregunta formulada por la Profesora Lia Pinheiro Barbosa: “¿qué significa pensar las tesituras de la resistencia latinoamericana, tomando por eje la educación libertaria en el fortalecimiento del poder popular?” (2011); para el maestro Rodríguez sólo serían posibles dichas resistencias en tanto manifestaciones de una educación popular o general capaz de dotar a los sujetos americanos de una autoestima y agencia, que posibilita trascender las marcas coloniales heredadas por la larga noche de la invasión cultural europea. estas ideas serán actualizadas en el siglo XX por Paulo Freire y el moviento de educación popular, que consigue ofrecer una alternativa pedagógica y política a las situaciones de opresión existentes en las sociedades cerradas de la América colonial. Por lo anterior, la tesis a sustentar en este texto será: el pensamiento pedagógico – político de los maestros Rodríguez y Freire funda las bases críticas de una educación popular latinoamericana, siendo con ello una respuesta concreta a la demanda de una invención propia, contextual, enraizada en la realidad sociocultural de américa latina. Para dar mayor fuerza a esta tesis, se desarrollarán los siguientes temas: En primer lugar, se propone una reconstrucción histórico - biográfica de los autores, donde intentaremos reconocer en ellos, pensadores de época. comprender en sus biografías las maneras en que sociológica y antropológicamente se despliegan en sus vivencias luchas contra las formas hegemónicas de sociedades autoritarias que pretenden negar la vocación histórica humana de "ser más" En segundo momento, se exponen las propuesta político – pedagógica del los autores, aquí desarrollaremos las ideas centrales de su educación popular: la diferencia entre instrucción y educación; la relación educación popular y economía solidaria; la relación educación general y la revolución política y económica; la figura del maestro y la enseñanza; el sentido del inventar y las luchas sociales. Por último, y a modo de conclusiones se rescata la actualidad de los autores para la defensa de la dignidad de nuestros pueblos, y cómo en sus praxis se despliegan maneras de resistencia frente a las colonialidades del ser, del saber y del poder que campean en la región, fundadas en saberes coloniales eurocentrados. en ellos, un pensamiento de - colonial es posible como resistencia, alternativa y alteración al eurocentrismo.
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(R)existências no campo da Educação Social: uma abordagem a partir dos estudos descoloniais (#4207)
Karine Santos 1; Levi Nauter
21 - Universidade Federal do Rio Grande do Sul. 2 - Universidade do Vale do Rio dos Sinos.
Abstract:
Há em curso, no Brasil, uma ampla e importante discussão acerca do trabalho do Educador Social. Essa discussão não é recente, tampouco remete a algo que ainda está porvir. Trata-se de um movimento que procura o reconhecimento de um campo de práticas e pesquisas que relacionam experiências de educação não escolar que historicamente lidam com o conjunto das desigualdades sociais sob a forma da questão social. Tais experiências se utilizam dos saberes construídos a partir da própria prática, uma vez que a esse profissional não lhe é regimentado um estatuto formativo próprio. O movimento epistemológico que exige essa discussão nos provoca a refletir acerca das raízes históricas que dão origem a esse trabalho reconhecido a partir dos pressupostos da Educação Popular. Neste cenário, reconhecemos que há uma produção do conhecimento em movimento que emerge das (r)existências reinventadas no cotidiano. Assim, é objetivo deste trabalho aproximar o legado da Educação Popular dos estudos descoloniais em diálogo com narrativas de educadores sociais sobre as suas práticas cotidianas. Apostamos na atualidade do pensamento de Paulo Freire como referência para a construção de uma práxis libertadora e sua articulação com a reflexão descolonial que serão nosso eixo de análise na perspectiva de promover um diálogo entre elas no sentido de buscar uma interlocução entre as propostas educativas/políticas/organizativas dos educadores sociais. Autores como Anibal Quijano que desenvolve o conceito de colonialidade questionando a naturalização das experiências, identidades e relações históricas da colonialidade e Boaventura de Sousa Santos e sua ecologia dos saberes interculturais. Defendemos o argumento de que uma Educação Social latinoamericana faz sentido uma vez que as práticas desenvolvidas são pedagógicas e conjugam uma pluralidade de conhecimentos, saberes e racionalidades próprias cuja inspiração pode ser a Educação Popular, mas não só.
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Pensamento pedagógico latino americano: a concepção de educação em José Martí, Florestan Fernandes e Ernesto Che Guevara, as contribuições desses pensadores para responder os desafios da educação na contemporaneidade. (#4272)
Edima Morais 1;
Maísa Farias
11 - Universidade Federal de Pernambuco.
Abstract:
PENSAMENTO PEDAGÓGICO LATINO AMERICANO: A CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO EM JOSÉ MARTÍ, FLORESTAN FERNANDES E ERNESTO CHE GUEVARA, AS CONTRIBUIÇÕES DESSES PENSADORES PARA RESPONDER OS DESAFIOS DA EDUCAÇÃO NA CONTEMPORANEIDADE. GT 13: Teoria Social y Pensamento Latino-americano. Este trabalho nasce do nosso interesse em estabelecer um diálogo com importantes autores da América Latina analisando o pensamento pedagógico desses pensadores visto que suas perspectivas de análise partem da realidade latino americana e da sua constituição sócio histórica, elemento de suma importância para entendermos a atual configuração social, educacional e política na América Latina e especialmente no Brasil em tempos de Reforma do Ensino Médio, que apresenta outra dimensão da reforma neoliberal que é a abertura desse nível de ensino para a exploração de empresas privadas nacionais e internacionais oferecendo a juventude brasileira uma formação aligeirada e de má qualidade, conforme indica as alterações na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, aprovadas dia 19 /12/2016 onde não é mais garantido a universalização do ensino médio gratuito. Nesse sentido, faremos uma reflexão a partir do pensamento pedagógico de autores como José Martí, Florestan Fernandes e Ernesto Che Guevara, identificando elementos de aproximação no pensamento desses autores buscando compreender a concepção de educação emancipatória presente no pensamento de cada um deles para encontrar chaves de compreensão para realidade atual, ou seja, demonstrar a atualidade do pensamento desses autores. Importante salientar que o desejo em estudar sobre o tema supracitado surge da urgência da construção e consolidação de um modelo de educação que se contraponha ao modelo hegemônico que sustenta um modelo de sociedade que pressupõe a desigualdade e a exploração humana, a sociedade capitalista. Portanto, nosso objetivo é estudar o pensamento pedagógico de autores latino-americanos numa perspectiva de educação para o povo que seja emancipatória e libertadora compreendendo a atualidade das reflexões produzidas por esses autores. Dito isto, nosso trabalho caminha no esforço de responder a seguinte questão: Quais contribuições estão presentes no pensamento de José Martí, Florestan Fernandes e Ernesto Che Guevara que ajudam na compreensão da realidade educacional na contemporaneidade no Brasil? Nessa direção para dá conta dessa questão, a partir do diálogo com esses autores elencamos como objetivo geral: Analisar as contribuições presentes no pensamento de José Martí, Florestan Fernandes e Ernesto Che Guevara que contribuem para compreensão da realidade educacional na contemporaneidade no Brasil. E como objetivo específico: Conhecer a concepção de educação emancipatória de José Martí, Florestan Fernandes e Ernesto Che Guevara. Dessa forma, com intuito de alcançarmos os objetivos propostos realizamos uma pesquisa de cunho bibliográfico. PALAVRAS-CHAVES: América Latina; Educação emancipatória; Autonomia.
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Giro decolonial” à brasileira? Roberto Schwarz e a crítica da modernização (#4276)
Fabio Mascaro Querido 11 - Unicamp.
Abstract:
Na América Latina, como se sabe, os debates em torno da “decolonialidade”, impactaram sobremaneira as ciências sociais produzidas na região nas últimas duas décadas, e nem poderia ser diferente. Sem dúvida, tal relevância decorre do papel central assumido pelo chamado “Grupo Modernidade/Colonialidade”, responsável pela radicalização do argumento pós-colonial através da ideia de “giro decolonial”. Composto por nomes como o peruano Aníbal Quijano, os argentinos Enrique Dussel e Walter Mignolo, o venezuelano Edgardo Lander, o porto-riquenho Nelson Maldonado-Torres, dentre outros e outras, e inspirada em fontes que iam desde a filosofia da libertação à teoria da dependência, embora a elas não se reduzisse, o programa de pesquisa “Modernidade/Colonialidade” destacou-se, entre outras coisas, por sua reinterpretação da modernidade, cujas origens são localizadas não na dinâmica endógena colocada em marcha no continente europeu, mas sim no início do destrutivo e violento processo de colonização da América, ou seja, na Conquista, em 1492. Assim, é restabelecida a importância da reflexão teórico-intelectual produzida nos países de passado colonial, da periferia do capitalismo ou, se preferirmos, do Sul global, detentora que esta é de um ângulo específico, não-eurocêntrico, de apreensão da modernidade, o que lhe confere, hoje em dia, uma atualidade de caráter internacional. No Brasil, porém, o “giro decolonial” ainda não encontrou o mesmo eco intelectual, talvez em função das especificidades da colonização portuguesa em relação à América hispânica. O que não significa, bem entendido, a inexistência, no país, de reflexões críticas sobre a lógica da modernização e o caráter eurocêntrico das concepções de modernidade nela pressupostas. Pois bem: o objetivo deste trabalho é exatamente o de analisar, à luz dos desafios epistemológicos lançados pelo programa de pesquisa “Modernidade/Colonialidade”, a contribuição de um autor brasileiro que, desde os anos 1970, e com particular acuidade a partir da década de 1990, foi responsável por uma forma de pensar a história brasileira em oposição radical às concepções fundadas sobre uma noção eurocêntrica da modernidade, tomada como parâmetro a ser buscado pelos países periféricos em seus processos de modernização. Trata-se de Roberto Schwarz, sociólogo de formação e crítico literário por opção que, através da ótica da literatura e da cultura, e por meio de um referencial marxista, delineou uma das mais originais interpretações do processo de “modernização à brasileira”, radicalizando a nova interpretação do Brasil que se esboçara nas teses acadêmicas de alguns dos seus colegas do chamado “Seminário d’O Capital”, no início dos anos 1960, como Fernando Henrique Cardoso e Fernando Novaes, autores que destacaram o entrelaçamento, no Brasil alinhado à ordem internacional, entre capitalismo e escravidão, revelando a marca colonial ainda presente na “modernidade” nacional.
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Imperialismo, capitalismo dependente e luta de classes na produção teórica de Florestan Fernandes entre 1966-1975. (#4380)
Mariana Conti 11 - Unicamp.
Abstract:
O trabalho se propõe a apresentar os resultados de pesquisa desenvolvida junto ao curso de Mestrado em Sociologia da Universidade Estadual de Campinas, cujo objetivo foi realizar uma releitura da produção teórica Florestan Fernandes, no período entre 1966 e 1975, tendo como enfoque suas proposições sobre as possibilidades e limites de superação do subdesenvolvimento das sociedades latino-americanas sob a égide do capitalismo dependente. Um dos mais destacados sociólogos do mundo, Florestan Fernandes teve uma contribuição decisiva na inserção da assim chamada “sociologia uspiana” no amplo debate teórico e político, nos anos 50 e 60, sobre os rumos possíveis e desejáveis do desenvolvimento da sociedade brasileira e latino-americana. O ideário do que convencionou chamar de “pensamento desenvolvimentista” teve forte influência no pensamento de Florestan até meados dos anos 60. Após esse período é possível observar uma significativa inflexão teórico-política no autor. A experiência abortada de governos populares reformistas por meio de golpes de Estado que atingiu vários países latino-americanos, a dolorosa vivência no exílio, a leitura entusiasmada de Marx e dos clássicos do marxismo e o estudo pormenorizados das experiências revolucionárias mundiais, se tornam decisivas para que Florestan desenvolva uma crítica contundente aos pressupostos fundamentais do “desenvolvimentismo” e discorra os sobre os determinantes estruturais que se apresentam como entraves e limites para o desenvolvimento capitalista nas nações latinoamericanas. Por meio do conceito de capitalismo dependente, Florestan explica o padrão conservador e autoritário de modernização capitalista próprio das sociedades da periferia, que funcionam com “circuitos fechados” da história, onde o moderno e atraso se combinam de forma persistente. Uma simbiose cujo resultado, para o autor, é sempre a modernização do atraso, ou seja o agravamento das contradições particulares das sociedades subdesenvolvidas. O extraordinário avanço do capital monopolista e a ação política agressiva do imperialismo estadunidense tornam esse momento histórico particulamente dramático. Em um momento da história em que capitalismo e socialismo travam uma “luta de vida ou morte” há pouco espaço de manobra para as burguesias periféricas. As conclusões resultantes dessa leitura particular levam a um deslocamento irreversível: a tarefa histórica de realizar transformações construtivas nas sociedades latino-americanas só podem estar nas mãos dos grupos sociais que ele denomina “os de baixo”. Tais transformações adquirem, para Florestan Fernandes, um sentido anti-burguês, anticapitalista e socialista por excelência. A análise da teoria de Florestan Fernandes suscita a reflexão sobre os condicionantes estruturais e históricos do subdesevolvimento nas sociedades latino-americanas e trazem à tona o questionamento sobre a atualidade ou não da crítica ao capitalismo dependente.
13. Teoría Social y Pensamiento Latinoamericano |
Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Fac. Derecho | 07 |
Diálogos com a teoria social decolonial: as contribuições das culturas infantis no candomblé (#4526)
Ellen Gonzaga Lima Souza 11 - UFLA.
Abstract:
Este artigo aborda as Experiências de Infâncias com Produções de Culturas no candomblé paulistano (São Paulo - Brasil) pauta-se em uma perspectiva de justiça cognitiva, reconhecendo as crianças como produtoras de culturas em suas práticas sociais e traçando diálogos com referenciais teóricos e metodológicos latino-americanos e africanos. A questão orientadora foi: Como as práticas sociais de culturas infantis, no Ilê Axé Omo Oxé Ibá Latam, constituem as infâncias no candomblé? Resultados apontaram que as crianças experienciam suas ancestralidades, corporalidades e oralidades, por meio de diferentes epistemologias. A metodologia foi construída com as crianças e a comunidade do candomblé, com base na Fenomenologia e na Semiótica da Comunicação, visando captar as diferentes linguagens das crianças. A perspectiva de circularidade dos saberes aporta-se na lógica exúlica, ponto de partida da cosmologia do candomblé, indicando caminhos para a construção de uma educação igualitária, por meio das produções de culturas das crianças suleando novos diálogos para a construção uma teoria social decolonial. Palavras chave: Infâncias, candomblé, decolonial, teoria social e culturas infantis.
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Movimentos sociais e subjetivação política: anotações sobre sociabilidade política brasileira recente (#4630)
Joana Barros Joana 11 - IAU-USP.
Abstract:
A reflexão sobre os mecanismos de participação popular e de democratização da vida política brasileira está umbilicalmente ligada ao debate sobre os sujeitos políticos, sua constituição no âmbito da formação social brasileira e sobre as disputas políticas em torno da concepção de país que daí emerge. Neste artigo, busco articular estas duas dimensões analíticas, a partir da leitura do passado recente e da experiência de democratização no país, desde os anos 1980. Por outro lado, procuro abrir uma perspectiva de compreensão das formas de nomeação dos “de baixo”, ou seja, das camadas populares e seus significados para a compreensão da formação social e da sociabilidade política brasileira.
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El giro dependentista: momento fundamental del giro decolonial (#4986)
Juan Cristobal Cardenas Castro 11 - FACULTAD DE HUMANIDADES, UNIVERSIDAD DE VALPARAISO.
Abstract:
Uno de los debates que alumbró el devenir del pensamiento crítico latinoamericano en la segunda mitad del siglo XX tuvo como epicentro a Chile. Se trata de la puesta en cuestión de las llamadas teorías del desarrollo, impulsadas en América Latina fundamentalmente a través de la CEPAL, y del simultáneo intento por sistematizar una teoría de la dependencia. Puede situarse en 1967 el año en que comenzó el «giro dependentista», que a la postre marcó el despunte de la sociología de la dependencia, punto de inflexión que es a la vez un momento constituyente y esencial del recientemente descrito «giro decolonial». Entre 1967 y 1973 se desplegó en Chile un ingente y polifacético esfuerzo intelectual en torno a la cuestión de la dependencia que, junto con convertirse en una de las preocupaciones más significativas de los científicos sociales de la región, copó la discusión en las más importantes instituciones académicas chilenas. En gran medida, el «giro dependentista» estuvo posibilitado por el exilio intelectual que arribó a Chile tras los golpes militares de Brasil y Argentina hacia mediados de los sesenta. A fines de esa década el debate abierto en Santiago de Chile impactó del otro lado de la Cordillera de los Andes (en Mendoza, Argentina), donde Enrique Dussel, quien llegará a ser uno de los más destacados exponentes de la «filosofía de la liberación» –y un exponente destacado del «giro decolonial»–, advierte tempranamente su importancia. Con la intervención de las Universidades Públicas tras el golpe militar en Chile (1973), se clausuraron los principales centros en donde se desarrollaban los esfuerzos más decididos por sistematizar una teoría de la dependencia de cuño marxista. A esto se sumó el duro “enjuiciamiento” que, desde sectores progresistas, se inauguró en el Congreso Latinoamericano de Sociología realizado en San José de Costa Rica al año siguiente. A mediados de los ochenta, ya en su exilio en México, Dussel emprendió, desde una relectura de Marx, una revalorización crítica de esa tentativa teórica, misma que continúa hasta el presente, y que ha contribuido a aclarar algunas importantes confusiones. Nuestro propósito es mostrar con precisión: 1) cómo surge el «giro dependentista», 2) la importancia que la teoría de la dependencia representa para el «giro decolonial», 3) la renovación crítica emprendida por Dussel en relación con la teoría de la dependencia, y 4) los desafíos que el «giro decolonial» supone para la propia teoría de la dependencia y para las ciencias sociales críticas latinoamericanas.
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A Epistemologia Política de Arturo Escobar e suas contribuições para o Pensamento Latino-Americano (#5071)
Ana Gabriella De Souza Andrade Gabriella 11 - UFPE.
Abstract:
O presente trabalho tem como objetivo central apresentar o pensamento pós-colonial de Arturo Escobar, tendo como eixos centrais para esta discussão os temas da Modernidade, Desenvolvimento, Cultura Política e Movimentos Sociais, que a nosso ver se mostram centrais para a possibilidade de uma epistemologia política presente no pensamento do autor, trazendo à tona sua contribuição para o pensamento social na América Latina. Procuraremos analisar suas contribuições epistemológicas teóricas e metodológicas para a ciência social, considerando o atual contexto de emergência de saberes subalternos reivindicados pelo paradigma pós-colonial/decolonial nas ciências. A relação reticente e muitas vezes conflituosa manifesta pela comunidade acadêmica quanto a este paradigma também apresenta relevância uma vez que dispoe de críticas consistentes que não podem ser ignoradas ao mesmo tempo em que se deparam com os dilemas de reconstrução e reformulação dos paradigmas tradicionais. Para entendermos a complexidade desta discussão, propomos primeiramente situar historicamente este paradigma no rol das ciências sociais e no contexto da pós-modernidade, compreendendo seus principais aspectos, semelhanças e discrepâncias, no que diz respeito à realidade geopolítica e histórico-cultural de produção destes saberes. Propomo-nos então situar o paradigma decolonial latino-americano, seus principais autores e a presença de Arturo Escobar nestes diálogos. Num segundo momento, procuraremos nos aprofundar nos aspectos mais relevantes do pensamento deste autor, suas fontes teóricas, seus interlocutores e sua constribuição para as áreas da sociologia, antropologia do desenvolvimento e ecologia política, trazendo assim à luz alguns de seus conceitos chaves, considerados como eixos do seu pensamento: lugar, cultura política, movimentos sociais e o pós-desenvolvimento. Procuraremos, dessa forma, compreender e situar estes conceitos no pensamento do autor. Num terceiro momento, apresentaremos uma análise das contribuições de seu pensamento para a prática da pesquisa social e para a reivindicação política dos povos subalternos, a partir de suas pesquisas com as comunidades negras da colombia. Diante de tais considerações, o presente trabalho visa compreender o pensamento social e a epistemologia política de Escobar, buscando entender como este arcabouço teórico pode colaborar para a revisão dos paradigmas correntes no Brasil sobre o desenvolvimento e mudança social. Além disso, a proposta teórica que emerge dessas discussões pode construir novos desafios para a produção de conhecimento nas Ciências Sociais, trazendo a contribuição original do autor para a crítica pós-colonial e seus avanços no debate teórico sobre poscolonialidade a partir das discussões sobre pos-desenvolvimento.
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Los modos de producción en América Latina y las claves para la emancipación de la región según distintas visiones de la izquierda. (#5667)
Alejandro Daniel Mastellone 11 - Universidad de Buenos Aires.
Abstract:
La idea principal de la ponencia se centrará en el análisis del tipo de inserción de América Latina, durante el período histórico pre y post colonial, en el sistema económico mundial; qué signo tuvo la conquista y cuál es el legado de este tipo de formación económico social en vista de las posibilidades de emancipación de la región. Para tal propósito, analizaremos, en principio, algunos conceptos claves tales como: Modos de Producción y Formación Económico Social; para posteriormente analizar la herencia de España en las colonias desde las visiones de Milciades Peña y Jorge Abelardo Ramos - representantes de dos corrientes del pensamiento de la izquierda en la Argentina-.Si bien, en el núcleo central del pensamiento de ambos autores encontramos similitudes conceptuales, la resolución de la situación de liberación para América Latina es el factor principal que los diferencia. Profundizando la reflexión que nos proponemos incorporamos al análisis los aportes vertidos en el libro “Modos de Producción en América Latina” de los Cuadernos de “Pasado y Presente”, por una serie de pensadores latinoamericanos -Assadourián, Cardoso, Ciafardini, Garavaglia y Laclau - quienes desarrollan sus apreciaciones respecto a las divergencias en los pensamientos de las izquierdas latinoamericanas. En particular, utilizaremos la introducción escrita por Juan Carlos Garavaglia que corresponde al artículo “Un modo de producción subsidiario: la organización económica de las comunidades guaranizadas durante los siglos XVII – XVIII” y el texto de Ernesto Laclau “Feudalismo y capitalismo en América latina”, de la publicación del centro de Estudios de Economía Política de octubre 1971. Daremos una introducción sobre la discusión que surge acerca de la utilización del concepto de modo de producción. Para adentrarnos en el análisis de la situación tanto de España y de América Latina previas a la Independencia es necesario definir el contexto económico en el que están sumergidas las regiones. Para ello resulta necesario entender el modo de producción que predominaba a nivel mundial en el momento de la conquista, y cual es la clave resultante en los pensamientos de las izquierdas ya sean estas de tendencia dogmáticas o nacionales. Sin negar la influencia del pensamiento europeo en particular las directrices de la Internacional Socialista en el pensamiento de las izquierdas latinoamericanas, trataremos de analizar las particularidades del pensamiento latinoamericano de izquierda, en cuanto al camino a seguir para la emancipación de la región. Estas reflexiones nos ayudarán a entender la realidad de los pensamientos críticos del capitalismo e imperialismo, sus diferentes posturas ante las coyunturas históricas significativas tales como los movimientos populares y el signo político que los mismos manifestaban.
08:00 - 10:00 Presentación de PONENCIAS
14. Medio Ambiente, Sociedad y Desarrrollo Sustentable | Conflictos ambientales |
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Produção de energia e conflitos socioambientais no Rio Grande Sul, Brasil, 2005-2015 (#8739)
José Luiz Bica de Mélo 11 - UNISINOS.
Abstract:
Trata-se de estudos sobre programas e projetos implementados pelo setor público brasileiro no Rio Grande do Sul no período 2005-2015, notadamente na Bacia do Rio Uruguai e na fronteira sul divisa com o Uruguai, especificamente no setor de geração de energia (hidroelétricas e parques eólicos), como parte dos Programas de Aceleração do Crescimento (PAC). Apresenta-se o campo de conflitos, tomando como horizonte de reflexão a teoria de Pierre Bourdieu, mediante as posições dos principais atores favoráveis e contrários aos empreendimentos, tais como setor governamental, setor empresarial, entidades ambientalistas e agricultores familiares. Busca-se a compreensão do campo de disputas em torno das definições legítimas, segundo a perscpectiva weberiana, sobre os temas meio ambiente e desenvolvimento. Trata-se de parte de Programa de Estudos em desenvolvimento no período 2015 – 2019, que tem como objetivo geral o estudo dos principais Projetos e Programas de Desenvolvimento Brasileiro nos últimos vinte anos, verificando em que medida, os mesmos tem sido acompanhados de Políticas Públicas e Políticas Sociais que levem em conta a diversidade e pluralidade de um campo de interesses coletivos. Ou se, pelo contrário, tais Programas e Projetos têm estado sob a hegemonia de posições econômicas, sociais e políticas que buscam atender aos seus interesses, como se fossem “interesses nacionais”, o que leva ao acirramento de conflitos de diferentes matizes. Palavras-chave: desenvolvimento, políticas públicas, meio ambiente, conflitos sócio-ambientais, lutas sociais.
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"Era tudo nosso, do nosso povo..."
Desenvolvimento e racismo socioambiental no Quilombo João Surá – Paraná, Brasil (#8759)
Rosilene Komarcheski 1; Cassius Marcelus Cruz
21 - Universidade Federal do Paraná. 2 - Universidade Estadual de Campinas.
Abstract:
O desenvolvimento tem sido alvo de intensos debates na América Latina nas últimas décadas, sendo que na atualidade os esforços coadunam para desvelar a lógica da colonialidade que opera por detrás do seu discurso. O desenvolvimento, enquanto projeto da modernidade ocidental, reproduz o racismo nos dias atuais, através de um discurso estruturado sobre significantes estereotipados que o justificam como projeto de salvação. A materialização do racismo, nesse caso, tem se dado com toda a gama de danos e ameaças projetados sobre a população negra a partir da execução de empreendimentos desenvolvimentistas. No Brasil, as comunidades quilombolas têm sido grandes vítimas desse processo, sendo frequentes os casos de exploração, expropriação, expulsão e violência física e psicológica que ameaçam a sua continuidade enquanto grupo. No quilombo João Surá o desenvolvimento se apresenta na figura de projetos e empreendimentos públicos e privados que têm sido impostos sobre seu território desde a década de 1970. Os processos através dos quais tais projetos e empreendimentos foram executados têm surtido efeitos cumulativos ao longo do tempo, promovendo, dentre outras coisas, a expropriação de terras quilombolas e de bens naturais e culturais a elas associados. Na década de 1970 foram executados projetos de colonização e ordenamento fundiários sobre o território quilombola; na sequência, foram sendo instalados empreendimentos de pecuária extensiva, produção madeireira e de conservação ambiental que encontram-se sobre o território até os dias de hoje; e somam-se aí ameaças latentes ao Quilombo, representadas pelo avanço da mineração e por projetos de construção de barragens na região. Nesse contexto, no presente trabalho buscamos explicitar os processos pelos quais se deu [e tem se dado] a execução de projetos e empreendimentos públicos e privados sobre o território de João Surá desde a década de 1970. A partir desse contexto, buscamos evidenciar o racismo socioambiental implícito na lógica que opera por detrás dos citados projetos e empreendimentos. O estudo foi desenvolvido durante o ano de 2016, para o qual foram realizadas pesquisa bibliográfica sobre o tema; pesquisa documental sobre os projetos e empreendimentos; e pesquisa de campo, com entrevistas abertas com lideranças quilombolas de João Surá. As categorias elencadas para a análise e discussão são: colonialidade, desenvolvimento como construção discursiva, racismo socioambiental e populações quilombolas.
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Sustentabilidade em assentamentos rurais da Amazônia Norte mato-grossense, Brasil (#2866)
Wagner Gervazio 1; Sonia Maria Pessoa Pereira Bergamasco
11 - Universidade Estadual de Campinas - Unicamp.
Abstract:
A Amazônia brasileira, em especial a norte mato-grossense sofreu intensas transformações nos últimos 60 anos. Estas transformações ocorreram devido ao modelo de desenvolvimento imposto pelo Estado em conjunto com o capital internacional, a partir de estratégias políticas com a finalidade de colonização privada, que concederam ampla margem de movimento por parte das empresas privadas. Assim, o modelo de desenvolvimento adotado na região resultou em drásticos impactos socioambientais. Neste contexto, encontram-se os assentamentos rurais resultantes dos processos de colonização e dos processos de luta pela terra. Estes estão sofrendo com a pressão das grandes fazendas principalmente de soja. Assim, este trabalho tem por objetivo investigar a sustentabilidade dos agroecossistemas em assentamentos rurais da Amazônia Norte Mato-grossense no Brasil. Para o desenvolvimento desta pesquisa, realizou-se primeiramente uma revisão bibliográfica, onde buscou-se contextualizar as condições atuais desta região à luz de seus processos históricos. Num segundo momento foram realizadas entrevistas semiestruturadas com agricultores em dois assentamentos rurais da região, além de entrevistas com mediadores sociais ali existentes. Por meio de pesquisa participante com os agricultores assentados foram construídos indicadores visando dar suporte a uma discussão mais aprofundada do grau de sustentabilidade destes assentamentos. A partir destes instrumentos de investigação, pode-se inferir que a situação de boa parte dos agricultores assentados da Amazônia Norte Mato-grossense possui graves deficiências em infraestrutura e no acesso a serviços sociais. Foi observado que parte expressiva destes agricultores dependem de rendas externas a propriedade, e que esta situação vem sofrendo mudanças drásticas devido a ação de Organizações não-governamentais – ONGs, que sustentadas pelas políticas públicas de fortalecimento da Agricultura Familiar promulgada pelos últimos governos estão construindo com estes atores sociais diversas estratégias em busca da sustentabilidade. Essas ações têm se deparado com um discurso presente em diversos órgãos públicos que colocam a sustentabilidade com base em um discurso que é muito mais uma estratégia de mercantilização da natureza. Isto pode ser constatado com a apropriação do discurso sustentável pelo capital internacional visando explorar os recursos naturais da Amazônia, por meio da conquista de novos mercados no atendimento à novas demandas cada vez mais exigentes. ¹Este trabalho é parte da Tese de Doutorado desenvolvida pelo primeiro autor, sob a orientação da segunda autora, junto ao Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola, área de concentração Gestão de Sistemas na Agricultura e Desenvolvimento Rural da Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP - BRASIL
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A ameaça de construção de complexos hidroelétricos para a continuidade da atividade pesqueira na colônia de pescadores artesanais Z-5, município de Machadinho do Oeste, Rondônia, Brasil (#3379)
Thais Magalhães Silva 1; Clodoaldo De Oliveira Freitas
1; Eliane Silva Leite
11 - Universidade Federal de Rondônia - UNIR.
Abstract:
A pesca artesanal na Amazônia se caracteriza pela diversidade de espécies e habitats explorados, bem como a variedade de artes de pesca utilizadas e a influência da sazonalidade na hidrologia de seus rios. No estado de Rondônia, o crescente desenvolvimento de complexos hidroelétricos tem sido assunto para muitos debates nos contextos ambientais, econômicos, sociais e culturais. Além de ser uma atividade impactante para o meio ambiente, tem causado diversos problemas sociais, pois tem afetado populações ribeirinhas, pescadores artesanais, extrativistas e povos indígenas. No município de Machadinho do Oeste, estado de Rondônia/Brasil, está localizada a colônia de pescadores artesanais Z-5, fundada em 10 de fevereiro de 1997, que vem sofrendo com a futura construção da usina hidrelétrica de Tabajara. O objetivo deste estudo foi identificar quais as possíveis consequências que a construção da usina promoverá na perpetuação e desenvolvimento da atividade pesqueira das famílias de pescadores, e diagnosticar quais as perspectivas dos pescadores quanto à execução de outras atividades produtivas em substituição a pesca artesanal. Utilizou-se a pesquisa ação participativa na perspectiva plural de investigação, harmonizando os instrumentos: análise de dados secundários, questionários, entrevistas semiestruturadas, oficinas participativas e observação direta. Os resultados demonstraram que há um baixo recrutamento de jovens e uma concentração de adultos de meia idade na pesca; os pescadores passam muito tempo no rio e por isso, segundo eles, a perspectiva é de que não saibam desenvolver outra atividade produtiva; e, segundo a diretoria já houve uma evasão de 55,4% dos pescadores filiados à colônia após o início dos testes para implantação da usina hidroelétrica. Sendo assim, mesmo antes da construção da usina hidroelétrica Tabajara já se notam diversos impactos ou consequências na vida dos pescadores como, a desistência de alguns quanto a permanência na atividade pesqueira devido às atuais condições de captura, associada à ameaça da crescente degradação dos rios; e a desmotivação dos jovens na atividade que provavelmente está relacionada as dificuldades da atividade, agravada pela construção da usina, e o futuro incerto desta profissão no município. A perspectiva de muitos pescadores é que a construção acabe absorvendo muitos para trabalharem na usina e que, posteriormente, caso impedidos de continuar pescando nas áreas atingidas, consigam com certa dificuldade trabalhar com piscicultura, serviços gerais, agricultura, dentre outros.
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Mineração no estado do Amazonas, Brasil: reflexões sobre seus impactos socioambientais (#3467)
Aline Radaelli 1; Antonio Carlos Witkoski
1; Pedro Rapozo
21 - Universidade Federal do Amazonas - UFAM. 2 - Universidade do Estado do Amazonas - UEA.
Abstract:
As transformações decorrentes dos processos político-econômicos da estrutura estatal brasileira ao longo da segunda metade do século XX possibilitaram novas abordagens de intervenção direta em setores de desenvolvimento do Estado. Para Brito (2001), a modernização e o capitalismo industrial na sociedade brasileira possuem sua fundamentação no autoritarismo que demarca a constituição política do Estado nacional e sua forma excludente frente a questões sociais e, mais ainda, sem qualquer preocupação inicial com as questões ambientais, vistas como exterioridades nos modelos economicistas de crescimento, sobretudo em abordagens neoliberais. Segundo Monteiro (2005), o liberalismo econômico e o inerente processo de valorização industrial dos recursos minerais marcaram o início das atividades extrativas minerais na Amazônia. Com o advento dos governos militares, ascendidos por meio do golpe de Estado em 1964, e seus interesses geopolíticos convergindo com a doutrina da defesa nacional das fronteiras na Amazônia, notabilizou-se o avanço da mineração na região. Sob o viés agrário exportador travestido de uma roupagem moderna, o tema da exploração mineral tem gerado intensas discussões no plano político nacional a partir das propostas de alteração do código de mineração, datado de 1967, denominado de “o novo marco regulatório da mineração” que, dentre outras medidas, visa ampliar a arrecadação fiscal e oferecer maiores oportunidades de exploração, tendo como principal argumento a importância estratégica do setor para a conjuntura de superávit da balança comercial nacional. O foco do presente apanhado de reflexões procura realizar um debate político-conjuntural das atividades de mineração no estado do Amazonas, Brasil, sem a pretensão de esgotar o complexo tema. Tal política de valorização demarca um processo de homogeneização dos espaços econômicos nacionais como uma consequência da integração, por meio das políticas de desenvolvimento para regiões “pouco integradas” ao espaço econômico nacional. A priorização de questões econômicas, portanto, tomando como perspectiva inicial do processo a rentabilidade (LEFF, 2000), além de se dar a expensas de uma invisibilização ou lesão das estruturas locais – estas, em geral, heterogêneas (ALTVATER, 1989 apud BRITO, 2001), sobretudo no que se refere aos aspectos socioculturais, racionalidades ambientais e saberes ecológicos, e das sociabilidades entre os grupos amazônicos –, torna-as alheias aos processos. Do ponto de vista das consequências de um projeto modernizador que exclua a sociedade amazônica local, grande parte dos problemas decorrentes dos modelos de desenvolvimento adotados reflete em conflitos socioambientais, geralmente marcados pela diferença de percepção e significação dos bens naturais tomadas pelos sujeitos envolvidos, levando-os a assumir diferentes configurações (NASCIMENTO, 2001), e acesso à apropriação, manutenção e exploração dos bens naturais disponíveis: de um lado enquanto fonte de autonomia dos moradores locais envolvendo as terras, florestas e águas de trabalho (WITKOSKI, 2007), e, de outro, enquanto matéria-prima para as forças do capital na região.
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Título: O desafio da participação em uma associação na Amazônia brasileira (#3469)
Talita Ingrid Da Silva Talita Silva 1; Erica Cristina Almeida Lopes Erica Lopes
1;
Tânia Guimarães Ribeiro Tânia Ribeiro
11 - Universidade Federal do Pará.
Abstract:
A temática Ambiental juntamente com o enfoque participativo no contexto da Amazônia brasileira tem suscitado um importante campo de debate sobre a agência das mobilizações coletivas na constituição dos territórios das Unidades de Conservação (UC's). A formação das associações-mãe nesses espaços ambientalizados, ganha contornos diferenciados em função de ser posta, por demanda legal, na condição de principal interlocutora do Estado, suscitando questões sociológicas. O presente trabalho consiste na análise da atuação da Associação dos Usuários da Reserva Extrativista Marinha Caeté-Taperaçu (ASSUREMACATA), a partir da percepção de presidentes e associados, e visa analisar a atuação da associação na conformação de um território de gestão compartilhada. A ASSUREMACATA coloca-se como agente de fomento das relações virtuosas entre moradores e usuários da UC visando a conformação de ações comuns direcionadas a gestão compartilhada desse território ambientalizado. O estudo, de base qualitativa, foi realizado na Reserva Extrativista Marinha Caeté-Taperaçu, localizada no município de Bragança, no Estado do Pará. A pesquisa constituiu-se de entrevistas semiestruturadas com os presidentes e associados da ASSUREMACATA; acompanhamento de reuniões do Conselho Deliberativo (CD) e análise de documentos que amparam a gestão partilhada da Resex, tais como o Plano de Manejo e atas do CD. A literatura sociológica problematiza a qualidade da ligação entre os atores para explicar diferenças em processos associativos, distinguindo a mera adesão formal da mobilização coletiva sustentadas pelas suas articulações concretas e partilha de universos comuns, que em escala internacional apresentam diferentes desdobramentos. Decorridos 10 anos de sua trajetória (2005-2015) a associação é um locus privilegiado para a observação das estratégias sociais de participação dentro da Resex, refletindo os diversos interesses e as lutas que mobilizam os agentes sociais envolvidos na produção do território. Em função da heterogeneidade dos atores sociais envolvidos foi possível perceber conflitos inerentes a prática associativa: a luta em torno da distribuição de recursos de políticas públicas; o afrouxamento dos laços associativos em virtude ausência de identificação de objetivos comuns; a atuação partidária das lideranças comunitárias e a interferência de atores de outras esferas sociais que reproduzem práticas clientelistas. Quanto às gestões dos presidentes da associação, constatou-se que a canalização de benefícios sociais é fonte de conflitos, pois a questão ambiental deixa de ser o foco principal, com a chegada de tais benefícios, as disputas se acentuam na partilha dos mesmos. O acesso aos recursos foi viabilizado pelos presidentes por alguns arranjos que se deram, considerando as relações de parentesco e compadrio, estas interações ocorrem frequentemente entre os moradores locais. Palavras-chave: Amazônia; Resex marinha; Participação; conflito social; associativismo;
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Megaemprendimentos e territorialidades na Amazônia: o preço da (in) sustentabilidade. (#3638)
Helciane De Fátima Abreu Araujo 1; Mariana Leal Conceição Nóbrega
2; Jurandir Santos De Novaes
3; Arydimar Vasconcelos Gaioso
11 - Universidade Estadual do Maranhão. 2 - Universidade de Campinas. 3 - Universidade Federal do Pará.
Abstract:
O estudo analisa os efeitos das ações de implantação de megaempreendimentos agroindustriais e de infraestrutura, vinculados aos ramos da produção de celulose, siderurgia, minério e monoculturas de soja, eucalipto e cana de açúcar, no oeste do Maranhão-Brasil sobre as relações sociais e processos organizativos econômicos e políticos de grupos que se autodenominam trabalhadores (as) rurais e quebradeiras de coco babaçu que residem e transitam nessa região, também conhecida como Amazônia Maranhense. Os dados colididos, por meio de cartografias sociais dessas situações, entre 2011 a 2016, demonstram especificidades das intervenções desses investimentos que, a luz de conceitos canonizados em discursos oficiais e de cunho mercadológico, como “responsabilidade socioambiental” e “sustentabilidade”, adotam estratégias de marketing social, valendo-se de certificações ambientais internacionais como dispositivos de apaziguação da crítica e controle social. Analisamos, particularmente, a instalação da fábrica de papel e celulose Suzano S.A., na microrregião de Imperatriz –MA, em 20 de março de 2014, interferindo diretamente nos modos de existência e de identidades coletivas específicas de povos e comunidades tradicionais, ocasionando conflitos territoriais e deslocamentos compulsórios. No Brasil, a expansão dos plantios homogêneos e alienígenas de espécies vegetais, associada à dilapidação dos bens naturais contribui para a redução das florestas nativas. As empresas se destacam no debate sobre o desenvolvimento regional, utilizando diferentes práticas para a extração dos bens naturais do território, contando com o subsídio estatal através de políticas e dispositivos legais que facilitam sua ação. Questionamos sobre a suposta responsabilidade ambiental do denominado território corporativo (BECKER, 2007) que, em detrimento das demandas sociais, promove exclusão de grupos sociais e de identidades coletivas específicas (ALMEIDA, 2004) como: quilombolas, indígenas, quebradeiras de coco babaçu, trabalhadores rurais. A estratégia de negócio da Suzano S.A, contraditoriamente aos princípios de sustentabilidade, privilegia objetivos financeiros e mercadológicos. A silvicultura aparece na atualização semestral de julho de 2014 do Cadastro de Empregadores do Ministério do Trabalho como segunda atividade econômica com maior percentual de trabalhadores submetidos à condição análoga às de escravos. Essa empresa acumula selos de certificação ambientais internacionais, a exemplo dos Ecolabel e Nordic Swan, atestando sustentabilidade ambiental para os consumidores europeus durante o processo produtivo. Tais certificações que avalizam a adoção de práticas ditas “sustentáveis” ao mercado europeu, um dos principais destinos da celulose da unidade fabril de Imperatriz (MA), se concentram nas emissões de gases, consumo de energia e uso de matéria-prima certificada, no entanto, não garantem a sustentabilidade econômica, ambiental e cultural dos povos e comunidades tradicionais atingidos diretamente pelo empreendimento em questão. O trabalho aborda, ainda, a resistência de identidades coletivas a esse tipo de intervenção, por vezes dissimulada como “negociação” (ACSELRAD, 2014), em lutas pelo acesso aos recursos naturais e pelo reconhecimento de formas organizativas pré-existentes.
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Dimensões socioambientais de uma politica de conservação na amazônia brasileira: implantação do programa bolsa verde na Resex Marinha Caeté-Taperaçu/PA (#3886)
Maycon Yuri Nascimento Costa 1; Tânia Guimarães Ribeiro
11 - Universidade Federal do Pará.
Abstract:
A criação dos mercados de Pagamentos por Serviços Ambientais (PSAs) surge como um dos mecanismos utilizados em políticas que procuram aliar a preservação ambiental com a redução da pobreza de famílias tradicionais que vivem em região de floresta. Este trabalho tem como objetivo apresentar e discutir alguns aspectos sobre o funcionamento e gestão do Programa Bolsa Verde (PBV) no âmbito de uma reserva extrativista marinha (RESEX), ressaltando-se suas dimensões socioambientais. O PBV é um programa recente, com início em 2011, que suscita indagações sociológicas sobre suas possiblidades de produzir mudanças no campo social e ambiental, notadamente nos territórios de conservação localizados na Amazônia. O estudo, de base qualitativa, analisa a questão na Reserva Extrativista Marinha de Caeté-Taperaçu, localizada no Município de Bragança, no Estado do Pará, na Amazônia brasileira. A base empírica da pesquisa foi constituída por: fontes primárias - entrevistas e observação participante; e complementadas por fontes secundárias – com coleta de dados institucionais em plataformas governamentais. A partir desses dados constitui-se uma análise sociológica sobre o processo de implantação do PBV, enfatizando-se a percepção de moradores e usuários da unidade de conservação em tela. Em conjunto com os dados oficiais apresentados pelo ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) e MMA (Ministério do Meio Ambiente) foi possível observar alguns descompassos entre as proposições e efetivação dessa incipiente política. São fatores relevantes a diferenciação de atores sociais, e, portanto de interesses conflitantes, agrupados na categoria genérica de beneficiários. Numa perspectiva crítica, a categoria cidadão, que supõem pessoas portadoras de direitos, coloca-se como um contraponto à análise de proposições normativas que engessam o processo dinâmico das relações sociais nesses territórios. A literatura sociológica, aqui contemplada, busca demonstrar que o reconhecimento do caráter essencialista das políticas públicas é um dos elementos relevantes para a análise crítica do processo social que envolve atores sociais diferenciados. Faz parte desse entendimento, pontuar o concerto internacional em torno da questão ambiental que influencia a adoção das políticas ambientais no contexto nacional e local. Os resultados apresentados ressaltam a importância da apropriação dos recursos financeiros no modo de vida dos usuários e moradores; assim como indagam sobre as possiblidades de atores de esferas sociais diferentes - do ICMBIo e da Associação dos Usuários da Reserva Extrativista Marinha de Caeté-Taperaçu (ASSUREMACATA) – constituírem alianças que contemplem, por meio de uma política pública, a conservação ambiental e a redução da pobreza. Palavras-Chave: Conservação Ambiental. Políticas Públicas. Pobreza. RESEX. Amazônia.
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Mulheres, Agroecologia e Justiça Ambiental: cartografando histórias de resistência em territórios que enfrentam conflitos ambientais (#8010)
Andréa Machado Camurça
1;
Mayara Melo Rocha 1;
Luana Carolina Braz de Lima
1; Maiana Maia Teixeira
1; Lígia Alves Viana
11 - Universidade Federal do Ceará.
Abstract:
O sistema capitalista tem como aspecto estruturante a expropriação dos territórios e a degradação ambiental para atender ao modo de produção e consumo que o caracteriza. Em nome do crescimento econômico, destinam-se os impactos ambientais para as populações e grupos sociais mais vulnerabilizados. Aliado a esse cenário, tem-se a ideologia patriarcal que continua mantendo o trabalho das mulheres invisibilizados e sem reconhecimento social e econômico. Nesse contexto, emergiu a proposta de mapear, por meio da metodologia da cartografia social feminista, as experiências de luta e resistência vividas pelas mulheres em territórios que enfrentam conflitos ambientais no Ceará e no Rio Grande do Norte, nordeste do Brasil. A cartografia foi desenvolvida no âmbito do curso de extensão intitulado “Agroecologia, Saúde e Justiça Ambiental”, realizando pelo Núcleo REEAJA – Núcleo de Reflexões, Estudos e Experiências em Agroecologia e Justiça Ambiental, da Universidade Federal do Ceará, entre novembro e dezembro de 2016. O curso se concretizou enquanto um espaço para o intercâmbio de experiências, a troca de saberes e aprendizagens, entre 50 mulheres de diversos territórios e movimentos feministas e de mulheres do Estado do Ceará e do Rio Grande do Norte. Desse modo, o presente trabalho se debruça sobre a experiência de construção da cartografia social tecida pelas mulheres, revelando os conflitos e as resistências em seus territórios, utilizando a análise do discurso enquanto método de análise. Na cartografia, as mulheres indicam que vivenciam conflitos ambientais ocasionados por grandes projetos de desenvolvimento, tais como: o agronegócio, a carcinicultura, a mineração, os empreendimentos turísticos e a produção de energia eólica. Apesar deste contexto, as mulheres revelam que a luta contra as injustiças ambientais acontecem através do trabalho cotidiano na produção da horta e quintal, na participação em redes (agroecologia, economia solidária e economia feminista) e no enfrentamento ao patriarcado e ao machismo. Durante a cartografia, as mulheres apontaram desafios relacionados à garantia da autonomia produtiva, ao protagonismo nas lutas por uma divisão justa do trabalho doméstico, na saúde das mulheres, no direito a expressar sua sexualidade e na garantia de seus direitos reprodutivos. Concluímos que a expansão dos grandes projetos de desenvolvimento tem provocado transformações territoriais através de processos de violação de direitos, inviabilização do modo de vida das comunidades, gerando problemas sociais e de saúde às populações do campo, especialmente às mulheres. Estas, por sua vez, reconhecem nas suas práticas oportunidades de transformação social e lutam pelo direito a terra e ao território, pelo direito a água, a saúde e também pela dignidade humana. São mulheres que se constroem como sujeitas da transformação e em transformação, tendo em suas práticas cotidianas elementos que configuram resistência e afirmação do modo de vida.
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Pensando o ecossocialismo na “Amazônia Legal” pela lente de Chico Mendes (#4108)
Freire Aldair Da S.
1;
Cruz Fernando 1; Sousa Felipe L.
11 - UFPA.
Abstract:
Neste trabalho procura-se pensar os conflitos e o desmatamento da região conhecida como “Amazônia Legal” (é a parte da Amazônia brasileira em que se constitui por nove Estados: Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e parte dos estados de Mato Grosso, Tocantins e Maranhão). Para pensarmos tal assunto nos pautamos, num primeiro momento, em analisar os livros “Conflitos Sociais e a Formação da Amazônia” e “Ecologia e Socialismo”, respectivamente, de Marianne Schmink & Charles Wood, e Michael Löwy – não obstante, utilizamos outras bibliografias. O trabalho teve inicio na disciplina “Formação Social e Econômica da Amazônia I”, ministrada pela Prof.ª. Drª Maria José Aquino Teisserenc. A pesquisa é de cunho bibliográfico e documental. E tem como eixo central a discussão a cerca do Ecossocialismo - O termo se ‘equipara’ ao de Socioambientalismo, no entanto, escolhemos o conceito de Ecossocialismo para ter uma ideia maior de ruptura com o sistema capitalista. De maneira alguma que se jogar o conceito de Socioambientalismo no lixo - na Amazônia, que tivemos como precursor o seringalista Francisco Alves Mendes Filho ou simplesmente Chico Mendes.
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Fatores condicionantes para a não observância de critérios socioambientais no licenciamento ambiental do Amapá, Brasil (#4451)
Lucila Rodrigues Do Carmo Neta 1;
Wellington Lemos Moreira
2;
Adirleide Greice Carmo De Souza
31 - Ministério Público do Amapá, Estácio FAMAP. 2 - OAB, ESA, UNIFAP. 3 - CEAP,GEA,SINDSEAP,OAB,ESA.
Abstract:
O trabalho tem como objetivo identificar os fatores condicionantes para não consideração dos critérios socioambientais pelos técnicos atuantes no licenciamento ambiental no Estado do Amapá ao norte do Brasil. A pesquisa foi desenvolvida com o enfoque interpretativo-compreensivo, uma vez que, procurou-se identificar e compreender o que haveria por trás do procedimento de licenciamento ambiental no Amapá, Brasil, os conflitos existentes e os fatores para não consideração dos critérios socioambientais. Seguindo este enfoque se utilizou a abordagem qualitativa, através do arcabouço teórico, documental e legislações, os quais auxiliaram na compreensão da problemática proposta, possibilitando um estudo das categorias propostas, sendo que também teve uma abordagem quantitativa, pois como técnica de pesquisa foi utilizada aplicação de questionários e entrevistas. Após levantamento e analise dos dados e fundamentação legal e doutrinária, destacamos alguns fatores condicionantes para não consideração dos critérios socioambientais nas analises técnicas de EIA, a saber: Problemas na qualificação técnica dos órgãos ambientais estaduais do Amapá - não tem conhecimento do Direito socioambiental e dos conceitos socioambientais; As legislações estaduais ambiental do Amapá encontram-se defasadas; Carência de analistas ambientais das Ciências Sociais e Humanas nos órgãos estaduais de Meio ambiente, especialmente, no setor de licenciamento ambiental; Não há orientação normativa e previsão legal de metodologia e técnicas para avaliação de impactos socioambientais; Não reconhecimento pelo Órgão Estadual de Meio Ambiente da promoção e/ou proteção do socioambientalismo enquanto objetivo legal, neste caso, a não incorporação de conceitos socioambientais na legislação estadual contribui para este não reconhecimento; Não participação da sociedade nas discussões desde o inicio do processo de analise técnica do EIA, pois sua participação esta relacionada apenas a audiência pública, que ocorre após o parecer elaborado da análise técnica. Desta maneira, difundir os critérios socioambientais como objetivo das analises técnicas de EIA é um desafio no Estado do Amapá, que perpassa pela participação popular, questões legais e administrativas.
10:30 - 12:30 Presentación de PONENCIAS
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As contradições do espaço expressas nas representações ambientais: o conflito ambiental envolvendo pescadores circunscritos ao polo naval de Rio Grande/RS (#5066)
Rafaella Egues 1;
William Gomez Sóto
11 - Universidade Federal de Pelotas.
Abstract:
O objetivo do presente trabalho é analisar de que forma as representações sociais da pesca expressam as contradições do espaço que permeiam o conflito socioambiental entre a empresa Quip S/A e os pescadores do bairro Santa Tereza em Rio Grande/RS. Esse conflito, que emerge no cenário de choque entre a atividade pesqueira e o setor portuário no Município, se deu a partir de realização de uma obra de ampliação do cais da empresa que segundo os pescadores afetou a pesca na localidade. A pesquisa se fundamenta nas Teorias do Espaço e das Representações de Henri Lefebvre e na Teoria das Representações Sociais de Serge Moscovici e visa entender o conflito como uma nova contradição do espaço e as representações como fenômenos vinculados ao espaço que orientam as condutas dos sujeitos. Foram realizadas 9 (nove) entrevistas semi-estruturadas, além das entrevistas exploratórias e, para analisar esse material, foi realizada a Análise de Conteúdo. A partir disso foi possível identificar os elementos formadores das representações sociais da pesca, são eles: a questão de tradicionalidade da atividade; o envolvimento com outros interesses e usos do espaço; e a percepção de precariedade da pesca. A análise dos dados permitiu verificar de que forma se da a articulação entre as representações sociais da pesca dos atores sociais e a emergência do referido conflito. Constatou-se que o conflito socioambiental entre os pescadores do Santa Tereza e a empresa Quip S/A apresenta-se como uma nova contradição do espaço social que vincula-se a diversas outras contradições consolidadas historicamente nesse espaço. Assim, a emergência dessa problemática passa a ser familiarizada no interior do sistema de representações da pesca dos pescadores, articulando-se a outros elementos que impactam essa atividade. Além disso, a precariedade da pesca que compõe sua representação se reforça e se fundamenta com a existência do conflito.
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Mujeres, territorio y conflicto contra los proyectos hidroeléctricos en el centro de Veracruz, México. (2010-2016). (#5405)
Nelly Josefa León Fuentes 1; Blanca Irene Valdivia Salas
1; Yesenia Cortés Irivas
11 - UNIVERSIDAD VERACRUZANA.
Abstract:
Los conflictos contra los proyectos hidroeléctricos, representan un tema emergente de la agenda de las ciencias sociales por la aceleración de los procesos de privatización impuestos por las políticas neoliberales que ocupan territorios para construir presas y controlar el agua y con ello sus formas de explotación, generando fuertes contradicciones en la relación sociedad-naturaleza convirtiéndose en una problemática socio-ambiental en América Latina y otras regiones. El objetivo de este trabajo es presentar dos casos comparativos de las formas participación de las mujeres en las acciones de resistencia contra los proyectos hidroeléctricos de Jalcomulco y Naranjal, Veracruz, México (2010-2016), para poner en evidencia como los actuales modelos económicos al apropiarse de los recursos naturales para explotarlos, industrializarlos y mercantilizarlos, generan problemáticas ambientales que impactan de manera diferenciada de acuerdo a las relaciones que subyacen en la organización y en el territorio de los y las participantes, que reflejan las injusticias, desigualdades e inequidad de género en el acceso y suministro del agua. Se recopilará y analizará información de los principales movimientos socioambientales anti presas en México en los que participan las mujeres con el propósito de comprender la historia de los diversos sujetos y movimientos sociales. Asimismo se apoyará en la memoria colectiva, debido a que ésta conecta innumerables sucesos, circunstancias, opiniones e interpretaciones, para que sea la voz de los actores sociales que reconozca las formas en que las mujeres aplican sus saberes y apegos para promover un cambio de conciencia ambiental observando las especificidades en el contexto regional. Sin dejar de reconocer sus estrategias para fortalecer la sustentabilidad social en su espacios de vida. Se recopilará información de la prensa, medios audiovisuales, para el análisis e interpretación se consideran los aportes de la ecología política Martínez Alier; el ecofeminismo de Mies y V. Shiva, sin dejar de lado, el nuevo colonialismo de D. Harvey, en otros punto de vista, Otra parte metodológica en que se apoya el trabajo son las entrevistas focales y en profundidad, para encontrar los testimonios que aporte la memoria colectiva a fin de lograr un mayor conocimiento y comprensión del tema. Palabras clave: conflictos socioambientales, racionalidad, medio ambiente, ecología política, ecofeminismo, territorio, inequidad de género y memoria colectiva
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El enfoque de co-manejo como medio de resolución de conflictos en la pesca ribereña. El caso de la Presa Zimapán, Hidalgo (México) (#7046)
Jorge Alberto Dettmer González 11 - IIS - UNAM.
Abstract:
El objetivo central de esta ponencia es describir el impacto social generado por la construcción de la presa Ing. Fernando Hiriart Balderrama (“Zimapán”), localizada entre los estados de Hidalgo y Querétaro (México), destacando el proceso de adaptación de los pobladores de la comunidades ribereñas, particularmente su conversión de agricultores en pescadores artesanales comerciales, así como los conflictos que enfrentan con los pescadores deportivos por el uso del embalse y la explotación de los recursos pesqueros. La ponencia adopta el enfoque de co-manejo como perspectiva de análisis de la gestión de los recursos hídricos, biológicos y ambientales que representa el embalse para las comunidades dedicadas a la pesca ribereña. El enfoque de co-manejo alude a una amplia gama de arreglos con diferentes grados de distribución del poder entre el Estado y las comunidades (o grupos de usuarios), con el fin de tomar decisiones conjuntas que permitan regular un conjunto de recursos o áreas naturales determinadas. El rasgo distintivo del co-manejo radica en el establecimiento de al menos un fuerte eslabón o vínculo vertical que involucre al gobierno y al grupo de usuarios, y algún arreglo formalizado para compartir el poder y la responsabilidad (Berkes, 2009). Mediante la aplicación de una metodología cualitativa, la descripción etnográfica y el estudio caso, se levantaron una serie de entrevistas a profundidad a los pescadores artesanales comerciales que organizados en cooperativas realizan pesca ribereña en la presa Zimapán, así como a pescadores deportivos que utilizan el embalse, con el objeto de conocer su opinión sobre dicho conflicto. La información obtenida se sistematizó en un conjunto de propuestas que, de ser aceptadas voluntariamente por todos los usuarios y las autoridades pesqueras, permitirían construir un acuerdo de co-manejo que asegure el uso racional y la sustentabilidad del embalse y los recursos pesqueros.
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Panorama minero en la Amazonía colombiana: un análisis desde la Ecología política y el Derecho. (#7243)
VANEZZA C. ESCOBAR BEHAR 11 - Corporación Universitaria Unisabaneta.
Abstract:
Problema: La región amazónica se caracteriza por su fragilidad ecosistémica y por su biodiversidad, también porque en general hace parte de las regiones más marginadas o excluidas de la dinámica política y económica de los países latinoamericanos. La Amazonía colombiana no escapa a esta lógica e históricamente se ha visto como una despensa de recursos naturales que esperan ser extraídos; asumir de esa manera el territorio amazónico ha hecho que, muchas veces, se impongan normas y decisiones en torno al “desarrollo” económico de la región que no responden a los intereses de sus habitantes, sino que reflejan la posición del gobierno central sobre qué significa la Amazonía para el país. En este contexto la minería se ha propuesto desde los planes de gobierno (Planes Nacionales de Desarrollo) como un motor de desarrollo nacional, y la región amazónica se ha contemplado como un lugar en donde puede desarrollarse esa actividad. Sin embargo, en algunos departamentos amazónicos ya existe minería artesanal y de pequeña escala, ejercida por pueblos indígenas y por colonos, quienes son reacios a la posible llegada de grandes empresas mineras, y quienes a la vez están inmersos en múltiples conflictos socio-ambientales debido al carácter altamente dañino de la minería (en términos ambientales, institucionales, políticos y de convivencia). En este contexto la propuesta que se presenta tiene como propósito presentar el panorama minero de la amazonía colombiana, las perspectivas regionales, y esbozar los conflictos socioambientales que se han presentado conjuntamente a esa actividad económica. Marco teórico: El marco teórico para abordar el anterior problema es la Ecología política que se pregunta por las relaciones, altamente políticas, que se dan entre Recursos naturales o Naturaleza y Desarrollo; indagar qué actores intervienen en la toma de decisiones, qué intereses tienen y con qué recursos cuentan sirve para comprender la complejidad social que está inmersa en las decisiones en torno al desarrollo y, específicamente, en torno a la explotación minera. Así mismo se abordará el tema desde el Derecho, no solo desde el derecho minero y ambiental, sino desde la sociología jurídica que reconoce que el derecho no es objetivo y neutral, sino que está inmerso en una red social, cultural y económica que lo permea. Metodología: La ponencia tiene como sustento la investigación que sobre minería se desarrolla en la línea de investigación “Medio ambiente y desarrollo territorial” del grupo de investigación “Estudios constitucionales, medio ambiente y territorio” de Unisabaneta. La investigación es cualitativa, basada en un estudio de caso. Las fuentes de información son documentales y estadísticas; se recurre al catastro minero colombiano para conocer el número de títulos y el tipo de minerales concesionados en la Amazonía colombiana, así mismo se recurre a bases de datos sobre conflictos socio-ambientales. Adicionalmente se realiza un rastreo de información primaria y secundaria sobre minería en la Amazonía colombiana.
14. Medio Ambiente, Sociedad y Desarrrollo Sustentable | Conflictos socioambientales |
Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 09 |
FORMAS COLETIVAS DE RESISTÊNCIA À INJUSTIÇA AMBIENTAL
DOS PESCADORES ARTESANAIS DO BRASIL (#8381)
NAINA PIERRI ESTADES 11 - Universidade Federal do Paraná.
Abstract:
O presente estudo refere às formas coletivas de resistência dos pescadores artesanais do Brasil visando compreender suas capacidades e limites para enfrentar as situações de injustiça ambiental das quais são vítimas. Entende-se por injustiça ambiental a situação de imposição desproporcional dos impactos e riscos ambientais assim como de exclusão territorial e impedimento de acesso a recursos naturais aos mais pobres e frágeis. Os pescadores artesanais e suas comunidades são vítimas de problemas ambientais dos quais não são responsáveis ou não são os principais responsáveis e sofrem de exclusão territorial e de impedimento ou dificuldade de acesso aos recursos dos que dependem. O enfoque adotado é a teoria social histórico- crítica para analisar as condições de vulnerabilidade social e os processos de imposição de situações de injustiça ambiental aos pescadores, no contexto dos modelos de desenvolvimento recentes, e também as elaborações teóricas sobre justiça/injustiça ambiental e conflitos ambientais para analisar os conflitos que envolvem os pescadores e suas formas de resistência. As técnicas de pesquisa utilizadas foram entrevistas a informantes qualificados, observação participante e análise de documentos. O período analisado é de 2003 ao presente. O resultado geral mostra que, neste período, os pescadores registraram processos de organização e mobilização mediante os que obtiveram importantes conquistas, mas que hoje se encontram numa situação altamente vulnerável. Nestes anos o Brasil transitou por dois momentos fundamentais: os governos Lula-Dilma, que implantaram o chamado modelo neodesenvolvimentista e, a partir de 2015, o desmonte do mesmo e a retomada neoliberal. O primeiro consistiu no impulso ao crescimento econômico, principalmente através de grandes obras públicas de infraestrutura e de crédito público outorgado a agentes privados, somado a uma política de distribuição de renda. No caso do setor pesqueiro, priorizou-se o desenvolvimento da pesca industrial e da aquicultura, enquanto a pesca artesanal foi objeto de medidas apenas distributivas. Paralelamente, e como consequência da onda desenvolvimentista, os pescadores se viram expulsos ou ameaçados de expulsão de muitos dos seus territórios. Frente a isso, elaboraram uma posição critica e avançaram em sua organização e mobilização. Assim, em 2006, foi criada a Articulação Nacional das Pescadoras- ANP e em 2010 foi criado o Movimento de Pescadores e Pescadoras do Brasil (MPP) que, em 2012, lançaram uma campanha nacional pelo reconhecimento dos territórios pesqueiros, entendidos como vitais para sua supervivência. Por 2 ou 3 anos esse foi o ponto mais alto da mobilização da categoria neste período histórico. Mas, depois do golpe de 2016, o país entrou decididamente numa violenta retomada neoliberal que visa baixar a renda dos trabalhadores e tirar benefícios sociais e direitos conquistados desde o século XX. Neste contexto, a situação dos pescadores está gravemente ameaçada e sua capacidade de resistência multiplicadamente desafiada.
14. Medio Ambiente, Sociedad y Desarrrollo Sustentable | Educación ambiental |
Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 09 |
Difusão da educação ambiental por meio da inclusão digital: Um estudo de caso em comunidades rurais do semiárido (#0118)
João Paulo Rufino Gurgel Viana1; Gisley Carla Castro Da Silva
1; Leandro Carlos De Souza
1; Danielle Simone Da Silva Casillo
1; Christiane Fernades Dos Santos
11 - Universidade Ferderal Rural do Semi-Árido.
Abstract:
O semiárido brasileiro apresenta, historicamente, desenvolvimentos social e econômico desfavorecidos. Tais características estão relacionadas com as condições climáticas hostis, como, por exemplo, a propensão à desertificação.Desta forma, torna-se necessária a utilização de técnicas para o manejo do solo e da água.O desafio, neste caso, é a criação de sistemas agrícolas sustentáveis que proporcionam, às populações que vivem neste ambiente, o desenvolvimento de atividades ligadas ao uso de recursos naturais. Estas populações, em sua grande maioria, estão localizadas em regiões rurais, que são geograficamente isoladas das cidades. Em virtude disso, existe uma dificuldade de acesso à informação,o que impede a incorporação de novas técnicas de manejo, mais avançadas, e que poderiam minimizar a degradação dos limitados recursos deste ambiente. Assim, a difusão da educação ambiental está ligada ao processo de transformação social quanto à aprendizagem de novas técnicas de manejo sustentáveis. Desse modo, as tecnologias da informação e comunicação servem de ferramenta para a distribuição de conhecimento capaz de contribuir com as populações que vivem nesta realidade.OSemiárido Digital é um projeto voltado para comunidades rurais do semiárido potiguar que propõe a implementação de casas digitais. Estas casas são centros onde serão oferecidos treinamento em informática básica e acesso à internet. Este artigo apresenta um estudo de caso sobre a disseminação da educação ambiental por meio da inclusão digital em comunidades rurais do semiárido potiguar.
14. Medio Ambiente, Sociedad y Desarrrollo Sustentable | Educación ambiental |
Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 09 |
Educación ambiental, Agencia Social y Cambio Climático Mundial (CCM) en América Latina (#0507)
Sandoval Vázquez Francisco Rubén11 - Universidad Autónoma del Estado de Morelos.
Abstract:
La educación ambiental, desde su concepción se definió como una de las principales estrategias a fin de afrontar la crisis ambiental al generar cambios comportamentales capaces de propiciar conductas sustentables. Por su parte, el Grupo Intergubernamental de Expertos sobre Cambio Climático reconoció como las opciones de comportamiento y estilos de vida inciden en la forma de afrontar esta dimensión de la crisis ambiental. Con estos fundamentos se realizó una investigación de corte descriptiva sobre la forma en la cual los estudiantes de pregrado han asimilado la educación ambiental a fin de conocer sus prácticas ambientales, se presupone a manera de conjetura, que los estudiantes universitarios han modificado su comportamiento, estilo de vida, conocimientos, creencias, actitudes y percepciones sobre su relación con el ambiente así como del impacto de sus acciones en relación con el CCM. Es por ello que se realiza un estudio paramétrico entre estudiantes de diferentes universidades latinoamericanas a fin de determinar si la educación ambiental que reciben ha modificado su comportamiento propiciando conductas sustentable que tiendan a mitigar el CCM, reducir su vulnerabilidad o insertarse en los retos que plantea el calentamiento global en la vida cotidiana. Con este propósito se empleó el cuestionario sobre Cambio Climático (Urbina y Martínez, 2006), donde se analizan también las características sociodemográficas y psicosociales de los estudiantes encuestados. El cuestionario se adapto a fin de que los interesados en participar lo contestaran en línea de forma voluntaria sin la presencia de un encuestador, evitando en lo posible el sesgo en sus respuestas. El instrumento Cuestionario Sobre Aspectos Ambientales se aplicó de manera aleatoria simple siendo un estudio no probabilístico, la muestra incluyó a más de 400 estudiantes de licenciatura a fin de contar con una muestra representativa, considerando un universo infinito, se buscó lograr un error muestral no mayor al 5% con un nivel de confiabilidad de 95% de conformidad con la formula para muestras representativas. Los datos se agruparon en la plataforma Google Forms desde la cual fueron descargados a MS-Excel 2013 a fin de realizar su validación así como su depuración. Posteriormente se exportan a SPSS v.19 donde se realizaron los análisis estadísticos correspondientes. A fin de corroborar el supuesto de investigación se realizará la prueba de Pearson al indagar sí existe correlación entre las variables que corroboren el supuesto de investigación. Por otra parte se aplica la Prueba T en búsqueda de similitudes o diferencias entre las poblaciones que se incluyen en la muestra, se procura documentar la importancia de la educación ambiental en la asimilación al CCM así como en la consolidación de una conducta sustentable de manera individual y de agencia social a través de la educación ambiental.
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Las brechas del Desarrollo Sostenible en la Educación Superior (#0774)
Vera Mignaqui 1; Miguel Lacabana
11 - UNQ.
Abstract:
A nivel global nos enfrentamos con el desafío de lograr el desarrollo sostenible. Si bien a nivel internacional el tema está en agenda, todavía no hemos logrado un ritmo de mejora sostenido que nos garantice mantener estable para la vida humana el ecosistema terrestre. A nivel local, Argentina aporta al problema pero también presenta los riesgos consecuentes al cambio climático. Las universidades tienen un papel central en esta adaptación. Son las encargadas de generar los profesionales que deben lidiar, tanto en la actualidad como en el futuro, con este desafío. Pero surge la pregunta… ¿están las universidades argentinas trabajando en esta dirección? ¿Existe una brecha entre la necesidad de generar profesionales al tanto del problema y la cobertura que las universidades están haciendo actualmente del tema? ¿Existe una brecha entre el interés de los estudiantes en el tema y lo que ofrecen las universidades? ¿Deben la universidad y los profesionales tener conciencia de su rol en el sistema como reproductores de las estructuras o productores de los cambios en dirección del desarrollo sostenible? Motivados por estas preguntas es que surge esta investigación. Para responderlas estamos realizando encuestas a estudiantes, entrevistas a directivos y relevamientos en páginas de internet de varias universidades nacionales. La investigación nos está permitiendo tener algunas respuestas preliminares a nuestras preguntas, confirmando, ajustando o refutando algunas de nuestra hipótesis. Algunas ideas que empiezan a surgir es que las universidades locales han avanzado levemente en torno a la incorporación de la temática del desarrollo sustentable, pero todavía queda mucho por hacer. Además, que los futuros profesionales –como estudiantes hoy- están comprometidos con la temática y demandan la incorporación de estos temas en la currícula, aunque no de manera obligatoria y no es claro que comprendan su rol en los distintos esquemas de desarrollo. Actualmente estamos realizando la encuesta, relevamiento y entrevistas en varias universidades, por lo que todavía no tenemos los resultados finales de la investigación, que estarán listos para principios del año que viene.
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Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 09 |
Ingeniería, sociedad y medio ambiente. Experiencia de formación para el desarrollo sustentable. (#0976)
Karina Cecilia Ferrando 1;
Olga Haydee Paez
1; Rafael Omar Cura
21 - UTN-FRA. 2 - UTN-FRBB.
Abstract:
La formación de Ingenieros requiere de una actualización permanente en términos de contenidos y metodologías de enseñanza, en función del avance de la ciencia y la tecnología vistos en su relación con la sociedad. Es importante despertar en los futuros profesionales el interés por lograr un desarrollo sustentable, con el consecuente cuidado del medio ambiente y el uso moderado de recursos. En términos generales, hablar de educación superior representa un gran desafío como es el de diseñar novedosas estrategias que, además de llevar al logro de los objetivos de enseñanza, se traduzcan en un enriquecimiento de los docentes en función de las distintas propuestas de aprendizaje disponibles. En este contexto, docentes de la asignatura Ingeniería y Sociedad (asignatura obligatoria de primer año para carreras de Ingeniería en todas sus especialidades) de las Facultades Regionales de Avellaneda, Bahía Blanca y Chubut de la Universidad Tecnológica Nacional, han diseñado una experiencia conjunta con la intención de favorecer el intercambio y enriquecimiento mutuo sobre temas sustantivos en la formación profesional de los Ingenieros. Esta propuesta se encuadra entre las actividades de investigación y mejora didáctica que dichos equipos realizan en el Proyecto de Investigación y Desarrollo “Formación inicial en Ingenierías y carreras tecnológicas” (UTN FIIT). Presentaremos en este trabajo el detalle de una estrategia didáctico pedagógica interfacultades diseñada e implementada por primera vez en 2016. Los docentes de Ingeniería y Sociedad han realizado con sus alumnos un breve trabajo de investigación con la posterior redacción de un informe sobre Ingeniería, sociedad y medio ambiente, atendiendo a la relevancia que los contenidos de ciencia, tecnología y sociedad demandan actualmente en la formación profesional. Describiremos el marco teórico que sustenta la propuesta y los pormenores del desarrollo de la misma. Que finalizó con un intercambio de trabajos entre alumnos de distintas Regionales para su análisis y posterior intercambio de opiniones y puntos de vista desde las diferentes perspectivas de los grupos de alumnos involucrados. Esta primera experiencia de intercambio entre docentes y estudiantes de diferentes ciudades ha generado un enriquecimiento mutuo y la planificación de mejoras en esta y nuevas propuestas en conjunto. Consideramos que la difusión de este tipo de trabajos colaborativos también promueve la transferencia metodológica de la actividad interfacultades hacia otros equipos docentes de carreras tecnológicas.
14. Medio Ambiente, Sociedad y Desarrrollo Sustentable | Educación ambiental |
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La institucionalización de la educación ambiental en territorio bonaerense. Experiencias educativas en la cuenca del Río Reconquista. (#1916)
Sandra Andrea Alvino 11 - universidad nacional de tres de febrero.
Abstract:
La situación ambiental que muchas escuelas bonaerenses, ubicadas en torno a las cuencas Metropolitanas de Bs. As es preocupante, por el estado crítico, de los recursos: agua, aire y suelo. Ello es consecuencia, en gran medida, de la ausencia de una gestión territorial sustentable, que afecta directamente el bienestar de los sectores sociales más vulnerables. En este contexto de crisis ambiental, el sistema educativo provincial, no puede ignorar esta realidad tan acuciante, donde educa y forma ciudadanos de derecho comprometidos con sus propios territorios. En este marco, la educación ambiental (EA), considerada como un campo de acción político-pedagógico, transversal e interdisciplinar, surge como una nueva forma de educar con un sentido profundamente crítico, cuestionando a la sociedad y sus valores dominantes, indagando las formas que estructuran la experiencia escolar, centrada en el sujeto moderno. Será a través de su intervención, como la comunidad educativa, logrará insertarse en el proceso de desarrollo local, aportando una mirada, desde la pedagogía crítica, a las problemáticas ambientales pertinentes a la cuenca en estudio. Cabe mencionar que si bien la EA, como campo político pedagógico, tiene sus orígenes en los años 70, su inserción como campo de conocimiento en la política pública Argentina, es muy reciente. No obstante, algunas de las iniciativas, materializadas en ciertos programas nacionales, provinciales o municipales, han sido muy significativas en su desarrollo e implementación y además han contribuido, en términos generales, a debates públicos y académicos. En la provincia de Bs.As., a partir de la reforma educativa de 1995[1], el sistema educativo provincial, inicia un proceso de transformación a nivel político-pedagógico, tanto en la modificación dada por la legislación que regula y dirige la actividad en el sector, como por el proceso de transformación curricular, provocando como consecuencia, cambios profundos para los actores intervinientes en la cuestión educativa. En este contexto, este artículo pretende mostrar los avances y resultados parciales de la investigación en curso, indagando cómo y de que forma, la EA se manifiesta en el sistema educativo provincial, analizando los distintos procesos educativos ambientales en las escuelas seleccionadas y su impacto en la comunidad local. Para tal fin, la investigación se centrará en escuelas secundarias públicas, localizadas en áreas de criticidad ambiental, en la cuenca media del río Reconquista, en torno al Arroyo Morón y a la cercanía del Relleno Sanitario Norte III. Esta área es considerada como la de mayor riesgo ambiental para toda la cuenca, ya que allí se encuentran estos dos focos, altamente contaminantes, que pone en peligro, no solo a la población local, sino también, a las escuelas que habitan en esta zona totalmente degradada. [1] Enmarcada en la Ley Educación Provincial Nº 11.612/95, promulgada como respuesta a la Ley Federal de Educación Nº 24.195/93.
14. Medio Ambiente, Sociedad y Desarrrollo Sustentable | Educación ambiental |
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Educação e cidadania: para pensar outras concepções de cidadania na educação ambiental (#4091)
Cristina Teixeira 11 - Universidade Federal do Paraná, Brasil.
Abstract:
Nos diferentes discursos no campo da educação ambiental no Brasil encontra-se a afirmação segundo a qual a educação ambiental tem como objetivo promover a cidadania, esta necessária à transformação social. Raramente se encontra nestes discursos o sentido de cidadania utilizado, tornando-se esta, uma noção geral e de difícil instrumentalização no processo de formação ambiental. Observa-se que a cidadania nas publicações, documentos, projetos e outras vias do discurso sobre educação ambiental não se difere da concepção de cidadania herdeira do citoyen da Revolução Francesa. Ou seja, embora a educação ambiental proponha a formação do cidadão, este permanece relativo ao Estado-Nação, territorializado, paralelo e não integrado aos demais objetivos da educação ambiental que não se esgotam na formação cívica. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), de 1996, assim como as diretrizes do Plano Nacional de Educação (PNE), de 2014, estabelecem que a educação deve preparar o educando para o exercício da cidadania. Contudo, para além dos diferentes sentidos que esta mesma cidadania possa expressar ao longo da história, em diferentes sociedades, em diferentes ideologias ou teorias políticas, existem outras possibilidades de se conceber o cidadão diante da questão ambiental, particularmente quando esta incorpora novos critérios em sua definição, por exemplo, a relação da sociedade com o meio ambiente ou a questão das diferentes cosmologias que regem esta relação. Os conceitos de cidadania ambiental e meta-cidadania ecológica assim o fazem, mas poucos são os casos nos quais o discurso da educação ambiental integra, de fato, os “critérios ambientais” e as implicações que esta inclusão pode acarretar em termos de transformação social. Este é o caso de documentos de política pública voltados à educação ambiental no Brasil. Esta comunicação parte das concepções de cidadania ambiental de Edgard Gaudiano e de meta-cidadania ecológica de Eduardo Gadynas para analisar o sentido de cidadania presente nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental, de 2012, no Brasil. Ainda que estas Diretrizes façam menção à cidadania ambiental e à cidadania planetária, elas enfatizam a formação da cidadania sem adjetivações. Qual o sentido de cidadania estabelecido para a educação ambiental escolar brasileira? No caminho para responder a questão, observou-se uma tensão entre os princípios de formação do cidadão da escola republicana e a sua possibilidade de incorporar propostas de formação de cidadãos ambientais ou de meta-cidadãos ecológicos e, consequentemente, atuar no processo de transformação social que considere a diversidade de possibilidades de relação entre a sociedade e a natureza, esta o objeto da educação ambiental. Em função desta tensão, reflete-se sobre a efetividade da educação ambiental escolar como locus privilegiado, dentre diferentes espaços da formação humana, para formar ”outros cidadãos”.
14:00 - 16:00 Presentación de PONENCIAS
14. Medio Ambiente, Sociedad y Desarrrollo Sustentable | Ecologismo, prácticas y saberes tradicionales |
Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Fac. Derecho | 09 |
Prácticas sociomateriales para enfrentar la crisis ecológica. Cooperación y rescate de prácticas tradicionales por parte de los nuevos individuos ecológicos. (#0042)
Paula Herrera Barrientos1; Francisca Fonseca Prieto
11 - Universidad de la Frontera.
Abstract:
La crisis actual de carácter medioambiental se debe a las consecuencias no previstas de los procesos modernizadores impuestos a nivel mundial, y cuyo motor es la explotación de los recursos naturales. A partir de esta crisis, podemos observar que ciertos individuos logran reflexionar acerca de ella, cambiando su forma de ver el mundo, y de forma más específica, algunas de sus prácticas, produciéndose nuevas experiencias orientadas a la sustentabilidad y ecología. Estas prácticas las entenderemos como acciones concretas de los individuos, producto de procesos reflexivos, los cuales no se quedan sólo en el discurso, sino que se puede observar concretamente en la creación de huertos urbanos, el intercambio de semillas, y el desarrollo de estilos de vida más sanos, entre otros. Es a través y en el hacer de estas nuevas prácticas que planteamos como hipótesis que se estaría produciendo un nuevo individuo, al que en principio podemos denominar “individuo ecológico”, quien se caracterizaría por tener una conexión más cercana con la naturaleza. Observar estas nuevas prácticas “en el hacer”, permite reconocerlos como ecológicos, particularmente, nos centramos en aquellos individuos que deciden producir sus alimentos de manera más sustentable, en contextos urbanos, y hacer de esta actividad una parte de sus vidas y una fuente de ingreso familiar al vender los excedentes de la producción. A estos individuos los reconocemos como “productores ecológicos”. Estos individuos, dentro de sus prácticas, recogerían elementos tradicionales de cultivo y cosmovisión indígena, lo que los haría más resilientes frente a la crisis ecológica. Para observar la emergencia de estos individuos ecológicos, lo haremos desde teorías que centran su análisis en la práctica social, es decir, a partir de prácticas sociomateriales concretas en que los individuos son hechos ser (enactan). Estas prácticas sociomateriales, si bien, son realizadas por individuos, no dependen de ellos, sino que se dan en una red, que los enacta con elementos humanos y no-humanos que conforman la red sociomaterial. Para observar la producción social de los individuos ecológicos, nos planteamos como preguntas centrales: ¿Cuáles son las prácticas sociomateriales que los hacen ser? ¿Qué redes necesitan para sostener estas prácticas a través del tiempo? ¿La práctica social de hacer huerta produce individuos ecológicos? A partir de estas preguntas, buscamos conocer y describir la emergencia de individuos ecológicos, a través de la observación etnográfica de las prácticas que realizan en las redes en las cuales se desenvuelven. Por otro lado, se plantea como una segunda hipótesis que para el caso de la Araucanía, y en particular Temuco, las prácticas ecológicas tienen un componente sociocultural aportado por la cosmovisión indígena-mapuche, que responde ontológicamente a otra visión de mundo, en donde el ser y la naturaleza no son entes separados. Esto se puede observar en la actualidad, a través de la recuperación (o recreación) de la práctica del trafkintu (intercambio de semillas y de saberes), es decir, a través de una reconfiguración de una nueva práctica que integra elementos antiguos y nuevos y que además es recreada en el espacio urbano por mapuche y no mapuche.
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Saberes da natureza: a ressignificação do alimento a partir de performances ecológicas (#0772)
Julia Cardoni 11 - UFRGS.
Abstract:
A alimentação caracterizada como agroecológica, orgânica, macrobiótica, biodinâmica entre tantas outras modalidades sugerem uma reflexão interessante; a comida é adjetivada e atribuída de sentidos nutricionais, tanto fisiológicas como espirituais. A partir de uma etnografia em uma feira agroecológica na cidade de Porto Alegre, identificou-se um envolvimento denso do público com a alimentação a partir de diferentes imaginários de natureza. O trabalho de campo proporcionou vivencias em festividades nas propriedades de feirantes que uniam produtores e consumidores e que abrem espaço para reflexões sobre ritualizações ecológicas e sobre a sacralização da natureza a partir da noção de um “alimento para alma”. Nesse sentido, traça-se um debate sobre concepções de pureza e impureza a partir de uma modalidade de consumo atribuída de sentidos morais, políticos, afetivos e nutricionais que se manifestam em oposição às artificialidades referida ao agronegócio. Em última instância, trata de um consumo que dicotomiza dois mundos, o “mundo da natureza”, como repulsa a concepção de um “mundo tóxico”.
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Saberes tradicionais sobre território e práticas de Educação Ambiental na interface da Educação do Campo em comunidades indígenas do Norte de Roraima (#2767)
Arlene Oliveira Souza 1;
Alessandra Rufino Santos
1;
Jeneffer Araújo De Assunção
1; Franzmiller Almeida Nascimento Almeida Nascimento
1; Marília Pereira Da Silva
1; Vicente José De Souza
11 - Universidade Federal de Roraima.
Abstract:
O presente estudo é fruto do Programa de Extensão “Saberes indígenas e camponeses na escola: diálogo interdisciplinar entre professores e estudantes na formação docente”, que busca analisar como os professores que atuam em comunidades indígenas e no contexto rural conduzem o ensino de ciências, associando a questão ambiental ao paradigma do desenvolvimento sustentável. A pesquisa também focaliza as representações de território e natureza nas comunidades indígenas Caju e Willimon, localizadas no Município de Uiramutã ao Norte do Estado de Roraima. Tais comunidades são habitadas pelas etnias indígenas Macuxi e Wapichana, que são dependentes dos recursos naturais para sua subsistência material e cultural. Nessa lógica, a região do Uiramutã guarda riqueza natural na paisagem e no modo de vida dos povos indígenas. Conseqüentemente, este trabalho problematizará a Educação Ambiental na interface da Educação do Campo. Para isso, suas reflexões objetivam um diálogo da Educação Ambiental com a Educação do Campo, destacando possibilidades de avanços no paradigma da Educação Ambiental dentro da proposta de Educação do Campo. Nessa perspectiva, esse estudo refere-se a uma pesquisa qualitativa, com enfoque interdisciplinar, na qual utilizou-se os saberes locais e observação direta para realização de mapeamento do território indígena como espaço que representa o contexto rural. Assim, é pertinente o discurso de que os indígenas ao serem incluídos e instruídos formalmente das questões ambientais constroem e resignificam o conhecimento. Nesta perspectiva, os registros fotográficos foram feitos com a intenção de levantar dados para a compreensão das relações culturais próprias das etnias com o ambiente natural, processos sociais, econômicos e práticas de Educação Ambiental nas comunidades indígenas.
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Uma análise do perfil dos consumidores da Feira Orgânica da Praia da Costa, Vila Velha – ES (#3589)
Daniela Storck Andrade 1;
Augusto Cesar Salomão Mozine
1;
Liliane Moreira Ramos
1; Flávia Firmo
11 - Universidade Vila Velha.
Abstract:
Analisa o perfil e a forma de envolvimento que os visitantes da Feira de Produtores Orgânicos da Praia da Costa (Vila Velha-ES) têm com relação ao consumo, produção e origem desses alimentos. Através de uma abordagem etnográfica e uma pesquisa de campo, realizada por meio de entrevistas com roteiro semiestruturado, foram abordadas e identificadas as relações de consumo sustentável, ativismo ambiental e sua relação com o consumo de produtos orgânicos e discutidas a relações a partir dos hábitos dos consumidores de alimentos orgânicos e sua relação com os produtores. Por meio de perguntas que abordam as motivações dos consumidores na aquisição dos alimentos orgânicos na feira, frequência de compra, importância que esses alimentos trouxeram em suas vidas e relação do consumo de orgânicos com o consumo consciente. Com isso, promoveu-se um debate a partir das respostas dos sujeitos de pesquisa, com base nos conceitos da Ecologia Política, investigando a relação dos discursos dos consumidores com os conceitos de consumo sustentável e com as abordagens da racionalidade econômica e da racionalidade ambiental. Por fim, notou-se que os consumidores, em sua maioria, buscam o orgânico para promover a saúde e qualidade de vida e essa prática de consumo de orgânicos não está plenamente ligada ao consumo consciente em sua totalidade.
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Impactos culturais em uma comunidade tradicional ribeirinha brasileira: uma etnografia na Ilha do Cumbu/PA. (#4302)
Luiza Brilhante Bezerra 11 - Universidade da Amazônia - UNAMA.
Abstract:
À margem de Belém, considerada a metrópole da Amazônia, o lócus da pesquisa é a Ilha do Combú, uma Área de Proteção Ambiental que apresenta uma comunidade com uma cultura singular, vivendo à base da produção do fruto do açaí (Euterpe oleracea) e pesca. Suas tradições vão se fomentando ao longo dos anos sendo transmitidas entre gerações produzindo, assim, sua cultura com características próprias, mesmo que muitas vezes recebam interferências da capital. No decorrer da pesquisa se observou uma proximidade grande entre os símbolos da natureza e da cultura, determinando o tempo e o espaço de acordo com os ritmos locais (GEERTZ, 1989), assim a formação do sujeito cultural passa a se desenvolver quando o mesmo é inserido e convive com tais práticas, costumes e crenças, formando sua identidade que caracteriza seu grupo social como tradicional, além de se perceberem como ribeirinhos, por conta de sua proximidade com o rio. Entretanto, a não existência de um modelo de desenvolvimento modernizador, eivado de princípios coerentes à diversidade sociocultural e ambiental na região Amazônica, vem causando grandes impactos, demostrando no decorrer dos anos sinais de destruição nos campos da vida humana e biológica (FURTADO, 2009), sendo um dos maiores influenciadores, os empreendimentos construídos nas proximidades da beira, como bares, restaurantes, que ao invés de investirem na produção local, somente tem utilizado a área para geração de lucro próprio e principalmente a poluição de rios, como analisada na pesquisa, causando não somente o impacto ambiental, direito constitucional garantido pela Carta Magna brasileira de 1988, mas também causando a desorganização social, migração compulsória campo-cidade e as mudanças culturais da comunidade que ali habita. E assim, através de um exercício etnográfico, utilizando instrumentos de pesquisa para a coleta de dados a pesquisa de campo com entrevistas, fotografias e pesquisas bibliográficas, identificamos que muito do constante contato com o modo de vida da metrópole, os moradores dessa comunidade ainda mantêm, com muita resistência o seu cotidiano com muitas características das chamadas comunidades tradicionais, onde a relação natureza e cultura é intrínseca ao próprio funcionamento de seu grupo social, sendo esse o objetivo da pesquisa, através da preservação do recurso natural água, frente as adversidades impostas pelos empreendimentos para salvaguardar os símbolos e hábitos de comunidades ribeirinhas na região amazônica.
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MODOS DE VIVER: PESCANDO EXPERIÊNCIAS TECIDAS COM AS MULHERES FATECHAS NA REDE DESIGN-ARTESANATO (#6547)
Flávia Lira 1; Leonardo Castillo
11 - UFPE.
Abstract:
Entre manguezais e praias do Paulista, cidade que compõe a região metropolitana do Recife, em Pernambuco/Brasil, encontra-se o grupo Mulheres Fatechas. Formado por pescadoras-marisqueiras-artistas-artesãs, o grupo vive tradicionalmente da pesca/coleta nesta região e passou a produzir artesanato por meio de um projeto de design, ocorrido entre outubro de 2014 a maio de 2015, sendo este o seu primeiro contato com a área. Este projeto de design para o fomento do artesanato foi o campo da pesquisa Design e Artesanato: Com.Par.Trilhando Caminhos para a Inovação Social, realizada entre agosto de 2014 e outubro de 2016, cujo objetivo era compreender como as trocas realizadas entre designers e o grupo Mulheres Fatechas impactavam nas construções de conhecimento, de empoderamento e na relação das artistas-artesãs com o meio, após a finalização e saída desse projeto do campo. Durante a pesquisa, compreendemos, a partir da etnografia e da base teórica do Imaginário, as relações obsessivas do grupo Mulheres Fatechas a partir de registros fotográficos e em vídeos, entrevistas, documentos, desenhos, reuniões e incursões-vivências no mangue, realizadas pela pesquisadora. Dessa forma, observamos que a dinâmica de vida das pescadoras-marisqueiras-artistas-artesãs forneceu pistas em direção a uma experiência e sentimento comum, onde a realidade do grupo estava enraizada e apoiada na solidariedade, na dimensão simbólica (comunicação) e na experiência partilhada (papéis sociais). Em outras palavras, observamos a sua relação com a natureza, com a coletividade, com a fertilidade/ fartura, na disponibilidade e diversidade de seus mangues e mares/ de seu solo-lama, do seu território passível/ possível de ser modelado. Através dessa observação-participante, do levantamento das constelações de imagens recorrentes e de pontes-diálogos com o referencial teórico, elaboramos os aspectos mais gerais dos modos de viver do grupo bem como seus indicadores, configurando uma das dimensões da pesquisa. Neste sentido, o artigo visa discutir, a partir da articulação simbólica desencadeada pelo pescar-viver (viver a pesca cotidiana ou pescar a vida cotidiana), as imagens que surgem dessa mistura: da contemplação e do trabalho relacionadas à vida no grupo Mulheres Fatechas. Tais imagens apresentam sensações sutis da mimese do meio pelo grupo: expõem os costumes, a feição/ os traços/ o contorno e o ritmo secreto do movimento do grupo; explicitam “o não-dito, o ‘resíduo’ que fundamenta o estar junto” (MAFFESOLI, 1998, p.31). Dessas imagens surgem as mulheres-mangue que alimentam seus filhos/ sua família com a fartura dos nutrientes de seu leite-lama; as mulheres-raíz que tratam sua ancestralidade como caracterização (estética) de suas existências; as mulheres-fatechas que se apresentam como âncoras que localizam o grupo no seu tempo-espaço; as mulheres lama que modelam o ethos coletivo.
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Apropiación de las prácticas modernizadoras en la pesca artesanal: Un análisis desde la comuna de Valparaiso, Chile (#0328)
Constantino Villarroel 11 - Universidad Andres Bello.
Abstract:
Según la Organización de las Naciones Unidas para la Alimentación y la Agricultura (2016), el 31,4% de las poblaciones de peces de captura marina de las que se tiene información, se encuentran en estado de sobrepesca. Esta situación no es ajena a Chile, de hecho, la Subsecretaría de Pesca (2016) expresa que de las 25 unidades pesquerías, analizadas por los Comités Científicos Técnicos, 9 de ellas se encuentran en estado de plena explotación y 9 agotadas o colapsadas. Los incentivos para la explotación de los recursos pesqueros, en el caso chileno, tienen un punto de inflexión con los esfuerzos de la dictadura militar por introducir una interpretación particular de la modernización. Dicha interpretación, centrada en el capitalismo, tomará en cuenta las ideas neoliberales de Hayek (2015) sobre un orden social alejado de objetivos comunes, en el que la política tiene un status secundario, pues, el rol protagónico lo tiene el juego “no intencional” del sistema de precios. Lo anterior tiene un correlato con la Ley General de Pesca y Acuicultura de 1989, y sus modificaciones de 1991, como también la Ley N° 20.657, la que es publicada en 2013 y que responde a los vacíos de la normativa anterior. En el caso del sector pesquero artesanal, las diversas prácticas “modernizadoras” se relacionan con la regulación y la formalización de la actividad, como también con la introducción de elementos científico-tecnológicos en la pesca y la creación de programas de institucionalidad pública que buscan modernizar el sector, las que producen efectos sobre el modo de vida de los pescadores artesanales. Es por todo lo anterior, que la presente investigación busca responder a la siguiente interrogante: ¿Cómo las prácticas modernizadoras promovidas por el Estado en la pesca artesanal son apropiadas por los pescadores artesanales de la comuna de Valparaíso? Para responder a dicha pregunta se utiliza una metodología cualitativa, la que por medio de entrevistas semiestructuradas, realizadas en las caletas de pescadores de la comuna de Valparaíso, identifica los siguientes resultados: a) existe una apropiación contradictoria por parte de los pescadores artesanales del discurso modernizador promovido por el Estado; b) la apropiación material de las prácticas modernizadoras difiere de los objetivos establecidos por la autoridad pesquera para dichas prácticas; c) el conflicto es una constante entre pescadores artesanales y autoridad, lo que resulta en un determinante en las formas de apropiación que tienen los pescadores artesanales de las prácticas de la autoridad.
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El papel de los saberes tecnoproductivos tradicionales de pesca en el Manejo Integrado de Zonas Costeras. (#1420)
Roberto Yasiel García Dueñas 1; Joaquín Alonso Freyre
2; Marianela Morales Calatayud
1; María Elena Castellanos González
3; Salvador David Soler Marchán
41 - Universidad de Cienfuegos. 2 - Universidad Central "Martha Abreus" de Las Villas. 3 - Centro de Estudios Ambientales de Cienfuegos. 4 - Centro Provincial de Patrimonio Cultural de Cienfuegos.
Abstract:
Uno de los grandes retos que tiene la sociedad del siglo XXI, para contribuir a transformar los problemas ambientales costeros, es lograr un uso inteligente de las costas, desde la comprensión de su funcionamiento integral como ecosistema, para una distribución justa y equitativa de sus beneficios, sobre la base de decisiones responsables individual y socialmente. Todo ello ha determinado por otra parte un auge en la conciencia ambiental sobre el tema, favorecido por el aumento del conocimiento científico sobre los procesos que tienen lugar en las costas. Ello va dando lugar a crecientes medidas que tienden a la incorporación de los aspectos sociales, culturales y económicos en un enfoque ambiental de gestión integrada, lo que supone el reconocimiento de la importancia de la integración de acciones, actores y disciplinas, lo cual ha propiciado el desarrollo del Manejo Integrado de Zonas Costeras [MIZC] como un enfoque y metodología eficiente para abordar el tema del uso y conservación de los recursos costeros desde perspectivas de análisis que incorporan el tratamiento de la dimensión social. Esta perspectiva implica una nueva visión de mundo, pues parte de la consideración de la zona costera como “totalidad ambiental” para el tratamiento de los problemas costeros en la que por principio debe participar la comunidad. Esto, entre otros aspectos conlleva un reconocimiento de diferentes formas de conocimiento, entre ellos, el conocimiento tradicional y con ello la necesidad del diálogo de saberes, para el manejo adecuado de las actividades que se realizan en estas áreas. Ante esta oportunidad, las comunidades costeras tienen su espacio de participación e inclusión en el desarrollo de la zona costera rompiendo así procesos de asimetrías sociales, desde la toma de decisiones que no se sustenten solamente en el conocimiento científico, sino también en sus propias lógicas del conocimiento tradicional comunitario. Por tal motivo el estudio sobre el papel de los saberes tecnoproductivos tradicionales de pesca en el MIZC se convierten en una necesidad y una herramienta para el avance de este tipo de conocimiento y su socialización, de ahí que la siguiente investigación se trazó como objetivo analizar el papel de los saberes tecnoproductivos tradicionales de pesca y sus buenas prácticas en la comunidad pesquera en pequeña escala Castillo de Jagua-Perché. Para ello se empleó el método etnográfico y las técnicas de la observación participante y la entrevista en profundidad. Desde esta experiencia se identificó las contribuciones de los saberes tecnoproductivos de pesca a las diferentes dimensiones del MIZC y se obtuvo un registro de las 12 principales artes y métodos de pesca empleados en la comunidad.
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Estructuras, agentes y prácticas sociales en dos casos de estudio: Albuferas de Medio Mundo – Huaura y Pantanos de Villa - Lima (1990-2015) (#2125)
Miguel Sebastián Armesto Céspedes 11 - Universidad Peruana de Ciencias Aplicadas.
Abstract:
Los procesos sociales, suelen estar determinados por estructuras que muchas veces, de acuerdo al enfoque teórico de A. Giddens, son las que condicionan la voluntad y actitud de los actores o como contraposición son los actores que por medio de sus motivaciones son los que promueven la formación de instituciones y de transformar su entorno social. La estructura al ser definida como la orquestación entre las reglas y los recursos inmersos en la propia reproducción de las prácticas sociales; a ello hay que entender las reglas como aquellos métodos que han sido generalizados por parte de los actores. Ambos elementos (los agentes y estructuras) conforman un dualismo necesario en dicho proceso. El crecimiento urbano y los efectos de estos sobre el medio ambiente han tenido impactos diversos en ecosistemas determinados, y estos a su vez han jugado roles distintos a lo largo del tiempo, por lo que se han estimado analizar dos casos de estudios; el primero está referido a Las Albuferas de Medio Mundo considerada un área de Conservación Regional creada el 24 de enero del 2007 a través del D.S. Nº 006-2007-AG, se encuentra localizado en el distrito de Vegueta, perteneciente a la provincia de Huaura de la Región Lima. Y el segundo caso es respecto a Los Pantanos de Villa, considerada Zona Reservada desde el 29 de mayo del 1989 a través de la Resolución Ministerial Nº 00144-89-AG/DGFF, pero es a partir del 20 de enero de 1997 que es reconocida como una zona o sitio RAMSAR un humedal urbano que ha sido el foco de atención mediático y político por problemas socio ambientales que se han ido dando. Como hipótesis de trabajo se tiene que: los humedales a lo largo del tiempo han cambiado de manera física la cual ha ocasionado que el uso de sus recursos y sus variaciones afecte en la configuración y estructura de las agencias políticas y sociales. Esta investigación, se analiza los casos de estudio en tres niveles: 1°. Los cambios que han sufrido los ecosistemas a lo largo del tiempo, y cómo el marco normativo ha ido variando para la preservación, utilización y conservación del mismo; 2°. Participación, capacidad organizativa e interacción entre los actores a lo largo del tiempo; 3° Conformación y desarrollo de la población adyacente desde sus inicios, y de la asignación de recursos por parte de las agencias políticas y sociales. El diseño de la investigación es retro- prospectivo puesto que para poder analizar y entender el estado actual de la estructura, sus agentes y prácticas sociales, es necesario elaborar una línea de tiempo.
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Motivaciones a la acción económica y Comercio Justo: el caso de las socias y los socios de Manos del Bio Bio. (#2197)
Francisca Urra 11 - Universidad de Concepción.
Abstract:
Este trabajo se despende de una investigación cualitativa que fue realizada durante el año 2014 y parte del 2015 en respuesta a una necesidad detectada desde la propia organización, que apuntaba a sistematizar su experiencia en tanto primer emprendimiento asociativo en la Octava región. Manos del Bío Bío fue creada el año 2005 mediante una iniciativa impulsada por la Fundación Trabajo para un Hermano (TPH) Concepción junto con artesanos y pequeños productores de variadas localidades de la región del Bío Bío, con el objetivo de ser una plataforma comercializadora que permitiese posicionarlos de forma competitiva en el mercado penquista y hacer frente a la alta concentración económica que afecta a nuestro país. En la actualidad cuenta con la participación de más de 30 artesanas/os y microempresarias/os, además de 5 organizaciones y/o agrupaciones regionales.
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Práticas de consumo entre jovens: caminhos para o consumo consciente (#7043)
Mariana Baldoino 1;
Luciene Costa
1; MARIA OLIVIA DE ALBUQUERQUE RIBEIRO SIMÃO -
21 - UFAM. 2 - UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS-BRASIL.
Abstract:
A discussão entre os estilos de vida e o consumo tem ganhado evidência por revelar singularidades a partir das atitudes e valores dos indivíduos. Essa categoria promove inúmeras possibilidades de investigação nas relações pessoa-ambiente e no comportamento de consumo consciente, uma das prerrogativas socioambientais emergentes. Apontamos as implicações dos aspectos culturais presentes nas práticas de consumo - do consumismo ao consumo consciente - com base em uma pesquisa realizada entre estudantes do ensino básico em uma escola pública na cidade de Manaus, Amazonas. Participaram deste estudo 83 sujeitos, ambos os sexos, idade entre 15 e 21 anos. O estudo descritivo se desenvolveu em fundamentação teórica dos conceitos em Psicologia Ambiental de comportamento pró-ambiental (CPA) e Consumo, na Sociologia do Consumo. Considerando que o consumo consciente está atrelado à responsabilidade socioambiental, buscou-se investigar se tais aspectos estão presentes no comportamento de consumo entre os jovens. Para a coleta de dados foi empregado um questionário elaborado com questões dicotômicas a partir dos pressupostos dos 8 R (Refletir, Reduzir, Reutilizar, Reciclar, Respeitar, Reparar, Responsabilizar-se, Repassar) do consumo consciente, desenvolvido pelo Instituto AKATU. Cada fator R foi composto de forma independente, com 4 a 7 questões específicas. Foram identificadas as maiores e menores pontuações nas seções Refletir, Reutilizar e Reparar. Os resultados apontam que Refletir é a estratégia mais utilizada por 54% dos estudantes, antes de decidir o que e como consumir (por exemplo, utensílios pessoais, livros, eletrônicos e alimentos). Essa decisão, no entanto, mostra que esses jovens preferem produtos novos e de marcas conhecidas e revelaram pouca preocupação, 16%, se o produto empregou trabalho escravo. A estratégia de Reutilizar está presente em apenas 11%, em que o item adquirir roupas e calçados em brechó foi o menos apontado, com 2% e reutilizar livros de parentes e amigos o maior, com 22%. A estratégia de Reparar é feita por 43% dos jovens, principalmente em reparos nas vestimentas e aparelhos eletrônicos. Tais resultados indicam baixa sensibilização para as questões socioambientais e consumo consciente. Os componentes do estilo de vida podem mudar ao longo dos anos, mas para que aconteça, a pessoa precisa perceber-se capaz de realizar as mudanças pretendidas além de identificar algum valor no componente que queira incluir ou excluir para a efetivação dessa mudança (Sellin & Owen,1999). Os dados corroboram com Bauman acerca da liquidez das relações de consumo e das pessoas com o ambiente, desvalorizando-se a durabilidade e igualando o “antigo” com aquilo que é defasado e impróprio para uso pessoal, denotando insustentabilidade dos atuais estilos de vida e padrões desse comportamento. Sugere-se práticas de educação ambiental voltadas ao consumo consciente, pois o conhecimento e o envolvimento promovem condutas imprescindíveis para mitigar impactos ambientais produzidos pelo consumismo.
14. Medio Ambiente, Sociedad y Desarrrollo Sustentable | Ecologismo, prácticas y saberes tradicionales |
Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Fac. Derecho | 09 |
Temas controversos acerca da proteção jurídica de conhecimentos tradicionais (#8211)
Fernando do Rego Barros Filho 11 - Universidade Federal do Paraná.
Abstract:
O conhecimento empírico da utilização dos recursos naturais, historicamente, representa uma importante forma de acesso da população às propriedades químicas, físicas e biológicas das mais variadas espécies da fauna e da flora. Sem determinação específica da origem, normalmente de titularidade e gestão coletivas, a formação desse formato de produção do conhecimento não se enquadrou na concepção moderna de Direito, sobretudo a propriedade privada, baseada na apropriação indivuidual dos bens da vida e na exclusividade de uso e compensação financeira da utilização desses mesmos bens por terceiros. Nesse contexto, os chamados direitos de autor seguem a racionalidade moderna, apropriando-se da criação humana e protegendo-a da utilização por terceiros. Isso acarretou um efeito devastador para o conhecimento empírico dos ecossistemas, vendo-se alijado da utilização de uma gama de princípios ativos e propriedades medicinais da fauna e flora silvestres em prol de "royalties" devidos à terceiros que se utilizaram das informações de caráter coletivo e registraram os princípios ativos como atividade autoral. Assim, este artigo se propõe a investigar as raízes jurídicas do atual sistema de direitos autorais e avaliar a legislação internacional acerca do tema para compatibilizar a apropriação autoral individualista existente hoje nas mais variadas instituições internacionais de comércio e o regime comunitário de formação do conhecimento empírico.
18:00 - 18:30 Presentación de LIBRO
Procesos de diálogo para la formualión de políticas de CTI en América Latina y España
Gabriela Dutrenít, José Miguel Natera (Edit)
08:00 - 10:00 Presentación de PONENCIAS
18. Salud y Seguridad Social | Obstetricia |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 11 |
Devolver o no el parto a quien le pertenece. Resultados preliminares. (#6723)
andrea avaria 11 - universidad alberto hurtado.
Abstract:
A partir de una aproximación cualitativa que intenta comprender desde el género, la clase y la raza, las experiencias del embarazo y parto de mujeres nacionales y extranjeras, y de los equipos de salud que los atienden o que se vinculan con ellas, presentaré aspectos relativos a la relación de saber-ser y poder-hacer que se articula en el ejercicio de acompañamiento de los equipos de salud, en relación a las experiencias de embarazo y parto de mujeres nacionales y extranjeras. Los resultados preliminares que presento, pretenden aportar en la discusión en torno a la comprensión desde una aproximación de la salud-enfermedad del embarazo y el parto, como experiencias medicalizadas, e institucionalizadas; comprender los procesos que constituyen y cambian en la relación saber-poder que se construye o no con las mujeres en estos contextos. En este marco será interesante compartir las narraciones que se construyen desde un saber-poder médico e institucional, en contraste a un saber-acompañante-no institucional que se construye en un espacio relacional con las mujeres durante el embarazo y en particular en el ejercicio del parto. En este marco será interesante identificar el lugar que se le asigna al conocimiento (formal-formalizado-insitucionalizado) y a la experiencia (vivida- validada-apropiada). La investigación permite observar cómo el parto en particular, cuestiona las lógicas de intervención desde el saber médico y se constituye en oportunidad que posibilita desde el ejercicio y desde la práctica médica, y desde el género, articular propuestas y dinámicas que justifican o cuestionan el lugar del saber-poder médico, institucional develando lógicas y dinámicas que se producen a partir de la experiencia de otro-mujer. Para ello se utilizará un marco de reflexión que permita desde una aproximación interseccional una comprensión más compleja de las realidades que mediadas por el género, la clase, la raza se articulan en torno al cuerpo de las mujeres, en particular en el ejercicio-hacer-práctica del parto y a través del ejercicio médico (medicalizado) en este contexto. Palabras claves: interseccionalidad, embarazo-parto, saber médico, medicalización.
18. Salud y Seguridad Social | Obstetricia |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 11 |
Embarazo, parto y puerperio entre las mujeres indígenas ngöbe de Coto Brus, Costa Rica. (#0155)
Ana Sofia Solano Acuña1;
Stephanie Cordero Cordero
11 - UNA-Costa Rica.
Abstract:
El presente trabajo proporciona un panorama sobre la experiencia de embarazo, parto y puerperio de las mujeres indígenas ngöbe del Territorio Indígena de Coto Brus-Costa Rica, frontera con Panamá. El objetivo principal fue reconocer y determinar las percepciones, prácticas y normas vinculas a la salud materno infantil entre ésta población. Éste panorama toma como elementos de análisis aquellos que obedecen al mundo cultural (cosmovisión, creencias, percepciones) y los que tienen que ver con cuestiones estructurales tales como la pobreza y el aislamiento, la falta de inversión del Estado y el racismo y la discriminación histórica. La investigación estuvo compuesta por dos técnicas principales, las cuales fueron la entrevista estructurada (Cuestionarios para hombres, Mujeres y de Hogar), y la entrevista en profundidad (historias de maternidad, etc). Se definió la población de estudio como todas las mujeres alguna vez embarazadas del Territorio Indígena. A partir de los registros del la clínica estatal ubicada en el Territorio Indígena se elaboró un marco muestral con 314 mujeres. Se seleccionaron al azar 96 mujeres y 72 hombres (sus esposos o compañeros). El tamaño de la muestra representa aproximadamente el 31% de la población total de mujeres. La salud materno-infantil en Costa Rica ha mejorado mucho en los últimos años, sin embargo, la población indígena continúa presentando situaciones de riesgo tanto para el niño/a como para la madre que no son comunes o fueron erradicados hace varias decenas en la población mestiza del valle central del país. Éste estudio busca evidenciar con datos y relatos las dificultades cotidianas que las mujeres tienen para sobrevivir a esta etapa de la vida, así como las estrategias comunitaria y de género para lograr dicho fin.
18. Salud y Seguridad Social | Salud sexual/Género |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 11 |
Salud sexual, el enfoque interseccional en políticas de salud, género y edad (#0668)
Mónica Navarro 11 - universidad nacional de tres de febrero.
Abstract:
El ingreso del género en las políticas públicas tiene importantes promesas por cumplir como lo es transversalizar género y edad. El caso de la Salud Sexual muestra los límites de la mirada que el Estado y sus actorxs tienen sobre lxs ciudadanxs. Ligar vejez y sexualidad pone en escena un tema que continúa siendo tabú, aún en un escenario de políticas públicas en el que fueron desarrollándose instituciones nuevas que revolucionaron la forma de dar una mirada política a la diversidad sexual como es el caso del matrimonio igualitario, un gran logro en materia de derechos humanos. Abordar género y edad implica poner en relación dos categorías que han adquirido un gran peso en políticas sociales, para ello utilizaremos como parte de nuestras herramientas teóricas el concepto de interseccionalidad. Desde nuestro enfoque la dificultad para comprender el cuerpo de las mujeres fuera de la reproducción, se expresa en esa especie de de-generización y des-erotización que se produce en torno a las mujeres mayores y que habla claramente de la concepción social de la mujer como portadora de un cuerpo reproductivo, fundamentalmente. Crenshaw (1989: 359) define la interseccionalidad como la expresión de un “sistema complejo de estructuras opresión que son múltiples y simultáneas”. La edad es una dimensión menos frecuente en los estudios de género que abordan la interseccionalidad. Desde nuestra perspectiva, ésta se encuentra atravesando el género dentro de un marco sociocultural y produciendo efectos diferenciales en conjunto con otras articulaciones posibles como la raza, la clase social, etc., dando lugar a lo que podría designarse como un proceso de subalternización. Nuestra perspectiva coincide con lo señalado por Das (2008) en tanto invitación para repensar los limites, que en nuestro caso se encuentran entre lo público y lo privado, lo normado y lo que se produce en las prácticas de las mujeres mayores, entre el cuerpo y lo social en sentido amplio, es decir los efectos a partir de la políticas de salud sexual. Presentaremos algunos adelantos de nuestra investigación sobre derechos sexuales y salud de mujeres mayores que se encuentra en desarrollo. Bibliografía del Resumen : Crenshaw, K. (1989). Demarginalizing the intersection of race and sex: A black feminist critique of antidiscrimination doctrine, feminist theory and antiracist politics. U. Chi. Legal F., 139. Das, Veena, Poole, Deborah, Daels, María, & Piñeiro, Julia. (2008). El estado y sus márgenes: Etnografías comparadas. Cuadernos de antropología social, (27), 19-52. Recuperado en 12 de agosto de 2016, de http://www.scielo.org.ar/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1850-275X2008000100002&lng=es&tlng=es Navarro, M, (2012) En García Ramírez , Envejecimiento Mundial y Desafío Regional. Nuevos Paradigmas para la Investigación, la Salud Pública y los Derechos Humanos, Plaza y Valdéz, México, ISBN: 978-607-402-526-2
18. Salud y Seguridad Social | Obstetricia |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 11 |
A dor como “amiga” e “prazerosa”: experiências de mulheres que vivenciaram o parto normal (#0751)
Neuza Cristina Gomes Da Costa 11 - Universidade Federal de Mato Grosso.
Abstract:
A dor pode ser considerada uma sensação, cuja descrição é complexa, pois seu sentido é privado e subjetivo, mas sua forma de expressão e comunicação são construídas e apreendidas durante o processo de socialização. Com o avanço da medicina, foi um criado uma nova resposta para a dor, seu tratamento e intervenção. Discursos foram disseminados e a dor tornou-se uma sensação repudiada. No caso dos partos, o número de cesárea aumentou consideravelmente e sua realização passou a ser mais uma escolha para ausência de dor e menos de intervenção médica diante alguma complicação. Em oposição a esse crescimento, surge um movimento do resgate ao parto normal, evidenciando seus benefícios. Percebe-se então que a dor pode ser suportada desde que seja atribuída um valor, como o sacrifício da mãe pelo seu filho. Este foi o resultado da investigação exploratória com cinco mulheres que tiveram seus filhos através do parto normal. Buscou-se conhecer o conceito da dor para estas mães e compreender o significado da sua vivência num contexto de aversão a dor e a possibilidade do parto via cesárea. As entrevistadas apresentaram um sentido positivo da “dor do parto”, descrevendo-a como “amiga”, “normal”, “gostosa”. A dor foi suportada visto ao significado que o parto normal vem tomando, como uma “prova de amor pelo filho”, além dos benefícios para a saúde de ambos. Estas mulheres afirmaram que o conhecimento sobre o parto foi fundamental para suportar a dor que vivenciaram e que passariam novamente pela experiência. Percebe-se então que a tolerância a dor é influenciada por valores sociais, neste caso, verifica-se a questão do gênero, da valoração do cumprimento do papel de mulher na sociedade, que ainda prioriza a função materna e o sacrífico pessoal para o desempenho desta função. Não somente o comportamento do indivíduo diante da dor é mediado pela sociedade, mas também a reposta a esse comportamento, entretanto, conforme o discurso de uma das entrevistadas, nem todos os profissionais da saúde envolvidos com a atenção materna estão preparados para lidar com as mulheres que optam pelo parto normal, talvez por isso, cada vez mais aumenta equipes privadas de assistência ao parto humanizado, culminando inclusive, num custo financeiro mais alto do que com a cirurgia de cesárea, coberta pelos planos de saúde privados. Este trabalho permitiu a reflexão de que a dor, uma sensação física, possui sua expressão e o comportamento mediado por regras e valores da sociedade, podendo ser atribuído um valor positivo, de superação, mas, desde que a pessoa seja preparada para o trato e para isso, a necessidade de profissionais da saúde com formação holística para compreensão dos aspectos sociais que se relacionam com a prática profissional cotidiana.
18. Salud y Seguridad Social | Salud sexual y reproductiva |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 11 |
¿Qué opinan sobre Salud Sexual y Reproductiva quienes trabajan en Atención Primaria de la Salud? (#0838)
Natacha Mateo 11 - Universidad Nacional de Mar del Plata.
Abstract:
El presente trabajo es producto de los resultados investigativos de mi tesis de Licenciatura en Sociología. El objetivo general de esta ponencia es analizar las opiniones de los/as profesionales de la salud (que se desempeñen principalmente en Atención Primaria de la Salud) sobre la atención que brindan a los/as usuarios/as sobre Salud Sexual y Reproductiva, desde una perspectiva de género y derechos humanos. Específicamente nos enfocaremos en las nociones de Planificación Familiar y Anticoncepción de los/as trabajadores/as de la salud que llevan adelante el Programa Nacional de Salud Sexual y Procreación Responsable implementado en Argentina desde el año 2003 a partir de la sanción de la Ley 25.673 de Salud Sexual y Reproductiva. El trabajo de campo se realizó en dos Centros de Salud de la ciudad de Mar del Plata, Buenos Aires, Argentina, en el año 2015, a partir de una perspectiva metodológica cualitativa basada en entrevistas en profundidad y observación participante. Palabras claves: Salud sexual y reproductiva – anticoncepción - salud pública.
18. Salud y Seguridad Social | Género y Salud |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 11 |
Corresponsabilidad parental en salud: Significados y experiencias de la incorporación de la perspectiva de género en la relación médico-padre y madre en el CESFAM San Felipe el Real- Chile, durante el período 2016-2017 (#1045)
Daisy Del Rosario Iturrieta Henriquez 1; José Luis Bucarey Tapia
1;
Francisca Apablaza Rohland
1; Raimundo Flores Arce
1;
Emilio Pérez Roca
1; Valeria Iturrieta Henriquez
2; Andrea Rodriguez Viveros
31 - Universidad de Valparaíso. 2 - Centro de la Mujer- Municipalidad de San Felipe. 3 - Cesfam San Felipe El Real.
Abstract:
Tema: El concepto de Corresponsabilidad parental se materializa en Chile a partir del Sistema de Protección Integral a la Infancia Chile Crece Contigo. Uno de sus componentes es informar, educar y sensibilizar sobre cuidados infantiles, crianza respetuosa y estimulación, favoreciendo el desarrollo de entornos familiares y comunitarios positivos que contribuyan al máximo despliegue del potencial de niños y niñas en primera infancia. Para cumplir con este componente es necesario colocar en valor la necesidad de que los médicos y profesionales de la salud signifiquen la perspectiva de género como una herramienta para dar vida a las acciones de corresponsabilidad. El Sistema de Protección a la Infancia Chile Crece Contigo promueve el acompañamiento por parte de papás y figuras paternas durante la gestación, el preparto, el nacimiento, y controles de salud de niños y niñas, esto debido a que existen estudios que han comprobado que la participación de la figura paterna en los cuidados y la crianza de manera cariñosa, activa y comprometida, favorece el desarrollo cognitivo y emocional de niños y niñas. Problema: Ante esto surge la siguiente pregunta de investigación: ¿De qué manera los médicos abordan la Corresponsabilidad parental en salud con el padre y madre que acompañan a su hijo(a) en la atención pediátrica en el Cesfam San Felipe el Real durante el año 2016-2017?. Objetivo General: Explorar de qué manera los médicos abordan la Corresponsabilidad parental en salud con el padre y madre que acompañan a su hijo(a) en la atención pediátrica en los controles del niño sano del primer y tercer mes, en el Cesfam San Felipe el Real durante el año 2017. Objetivos Específicos: (a) Rescatar, desde la experiencia de los médicos, la forma en que se aborda la corresponsabilidad parental en salud con los padres y madres que acompañan a su hijo(a) en la atención pediátrica y (b) Describir desde la experiencia de los padres y las madres que acompañan a sus hijos en la atención de salud, la forma en que se aborda la Corresponsabilidad parental en salud por parte de los médicos. Metodología: La investigación tiene un enfoque cualitativo con un diseño narrativo. En el estudio participaron médicos que prestan atención pediátrica en controles del niño sano en el primer y tercer mes de vida, además de los padres y madres que acompañen a sus hijos en dichos controles realizados en el Cesfam San Felipe El Real. Se utilizaron dos técnicas de recolección de información: La entrevista semiestructurada y el grupo focal. Conjetura: Las significaciones que le otorgan los médicos a la categoría de género y a la corresponsabilidad parental en salud determinan la inclusión de la perspectiva de género en la relación médico-padre y madre y la vivencia del proceso salud-enfermedad-atención.
18. Salud y Seguridad Social | Género y jubilación |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 11 |
Relações de gênero e composição familiar na decisão de aposentadoria (#1154)
Cristiane Silva Corrêa 11 - Departamento de Demografia e Ciências Atuariais da UFRN.
Abstract:
A literatura identifica que a decisão de aposentadoria em vários países passa, primeiramente, pela observância dos critérios de elegibilidade à aposentadoria, e depois por decisões individuais que consideram situação familiar, aspectos relacionados à satisfação no trabalho inicial e possibilidades de atividades após a aposentadoria, entre outros fatores. No Brasil a idade de aposentadoria pode variar dependendo do tempo de contribuição previdenciária de cada indivíduo e do tipo de ocupação a que se dedica. Dessa forma, entre as idades 55 e 65 anos, há indivíduos com características semelhantes com e sem aposentadoria. O objetivo deste trabalho é identificar como se dá a decisão de se aposentar no Brasil considerando aspectos de composição familiar e de gênero controlados por variáveis socioeconômicas. Os resultados, baseados na PNAD 2015, indicam que indivíduos com famílias mais numerosas e mulheres tendem a adiar menos a aposentadoria.
18. Salud y Seguridad Social | Género y violencia |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 11 |
Significaciones acerca de la salud y enfermedad y los procesos de S/E/A y trabajo de operadoras telefónicas en la atención a mujeres en situación de violencia. (#1221)
Virginia Michelli 11 - Cátedra de Medicina Social/Salud Colectiva. Facultad de Trabajo Social. Universidad Nacional de La Plata.
Abstract:
Se presenta parte de los resultados de la investigación “Notas al margen”, realizada en el marco de la Maestría en Ciencias Sociales y Salud (FLACSO/ Argentina) y el Área de Estudios en Salud Colectiva y Trabajo Social de la FTS-UNLP. El objetivo fue caracterizar las percepciones y significaciones de los procesos de salud enfermedad atención y trabajo de las operadoras telefónicas de un programa especializado en la atención a la violencia de género. Bs. As. Argentina (2012 -2015). El tipo de estudio fue descriptivo y de corte transversal. Se adoptó la perspectiva cualitativa, utilizándose la entrevista en profundidad y la observación del proceso de trabajo como técnicas de recolección de datos. La muestra fue intencional no probabilística. Como referente empírico, se tomó a las mujeres trabajadoras telefónicas de una central de llamadas perteneciente al Estado de la Provincia de Buenos Aires, que se desempeñaron como operadoras en el período señalado. Esta investigación se enmarca dentro de la perspectiva teórica de la corriente de la Medicina Social Latinoamericana, y CEIL /PIETTE del CONICET (Argentina) y al Conservatoire Nationald´ Arts et Métiers (CNAM, Francia), que asumen una posición renovadora para el estudio de las CyMAT. (Condiciones y Medio Ambiente de Trabajo). En este trabajo se presentan los hallazgos en torno a los saberes acerca de la salud y la enfermedad y las prácticas protectoras de la salud y de atención y/o curativas de la enfermedad por parte de las trabajadoras que se desempeñaban en el servicio, incluyendo al papel que asume, tanto la organización como los organismos participantes en el cuidado y atención de la salud de las trabajadoras. Resultados: Si bien los saberes en torno al PSEA de las operadoras se ordenaron en función de la identificación de distintos malestares asociables al impacto directo de los RPST (riesgos psicosociales en el trabajo) en el cuerpo, ya sea distintos trastornos muscolesqueléticos, enfermedades de las cuerdas vocales, depresión, ansiedad, irritabilidad, problemas digestivos, desgano. La asociación entre estos malestares y el trabajo no fue inmediata. En quienes condensaban los mayores riesgos, los mecanismos defensivos hacían posible el traslado a otras compañeras las distintas situaciones de enfermedad o las replegaban sobre sí mismas. Aunque hubo algunas excepciones en las que trasladaban el malestar a la organización, mediante asunción de distintos roles. Conclusiones: Se menciona la disociación subjetiva por parte de las trabajadoras como una estrategia defensiva, la actuación como una estrategia de colocación del conflicto en la escena laboral. Respecto a la relación con los servicios de atención de salud y la ART, trabajadoras y médicos alcanzaban una complicidad con resultado asimétrico: las primeras minimizaban las dolencias o disfrazaban los síntomas, y los segundos, no indagaban en ellas.
18. Salud y Seguridad Social | SIDA y DDHH |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 11 |
Aids e doenças negligenciadas: arranjos institucionais, direitos humanos e desenvolvimento (#1454)
Debora Da Silva Roland 11 - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.
Abstract:
O artigo a ser desenvolvido consiste em uma comparação das políticas de combate à Aids e às doenças negligenciadas, mediante uma abordagem de direitos humanos e de sua importância para o desenvolvimento. Considerando a saúde como pressuposto para o desenvolvimento, os direitos humanos, que já atribuíam valoração e legitimação para o agir estatal, assumem um papel distintivo que orienta a obtenção de metas e objetivos das políticas públicas em saúde. Assim, o trabalho irá analisar os arranjos institucionais para o enfrentamento das enfermidades em quatro aspectos: a burocracia brasileira, os marcos normativos, a atuação dos grupos de interesse e o acesso à medicamentos, norteados pela busca da contribuição dos direitos humanos na construção desses arranjos. O trabalho terá cunho exploratório porquanto vai examinar os aspectos essenciais dos arranjos institucionais para o combate à Aids e às doenças negligenciadas, apresentando notas de caráter explicativo na medida em que objetiva conhecer como o direito à saúde atua nos arranjos institucionais e no desenvolvimento das políticas públicas da saúde. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica e documental, envolvendo obras de prestigiados pesquisadores da atualidade e informações captadas de documentos produzidos por organismos nacionais e internacionais. O aporte teórico será orientado por uma revisão da literatura que se propõe a conhecer o estado da arte dos direitos humanos, do direito à saúde e do desenvolvimento. Como a saúde é um direito de todos e um dever do Estado, conforme preconiza a Constituição da República do Brasil de 1988, uma abordagem essencial para o trabalho é a desenvolvida por Peter Evans e Amartya Sen, que concebem um Estado desenvolvimentista no século XXI aprimorador de capacidades e fornecedor de bens coletivos, em especial educação e saúde, viabilizado por uma estrutura democrática deliberativa. O direito à saúde, por sua vez, pertencente ao rol dos direitos humanos, constitui direito autônomo, relacionando-se direta e indiretamente com outros direitos humanos e fundamentais. Impõe-se, portanto, seu exame na órbita internacional e nacional, com a contribuição de organismos internacionais como a Organização Mundial da Saúde, e autores como Flávia Piovesan, Hanna Arendt, Jack Donnelly, Luís Roberto Barroso, entre outros. As reflexões sobre os arranjos institucionais construídos no Brasil para o enfrentamento dos agravos em estudo serão realizas sob a ótica baseada nos direitos humanos proposta pelas Nações Unidas. Parte-se do conceito desenvolvido por Douglass North, qual seja, instituições são as regras do jogo, para se chegar a ideia de que arranjos institucionais são, segundo Alexandre Gomide e Roberto Pires, um conjunto de regras e procedimentos que definem como atores e interesses se coordenam na implementação de uma política específica.
18. Salud y Seguridad Social | Obstetricia |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 11 |
A violência obstétrica e a necessidade de construção de políticas públicas (#1708)
Ana Carolina Souza Bemvindo 1; Dayana Rosa Duarte Morais
1; Flávio Alves Serafini
11 - Alerj.
Abstract:
Este estudo tem como objetivo contextualizar a violência obstétrica no Brasil e em particular no Estado do Rio de Janeiro, além de propor políticas públicas para prevenção e combate desta violência, que tem se mostrado alarmante. Estima-se que 1 em cada 4 mulheres sofreram violência durante o parto em 2010 e, em 2013, aproximadamente 1500 mulheres morreram no Brasil por complicações ao dar à luz, durante ou após a gestação ou causadas por sua interrupção. Segundo o Instituto de Políticas Alternativas para o Cone Sul (PACS), 90% das mortes de mulheres grávidas poderiam ser evitadas com o atendimento adequado. A violência obstétrica é aquela que ocorre com a mulher durante sua gestação, parto, puerpério ou em situações de abortamento. Caracteriza-se a violência obstétrica como a apropriação do corpo e dos processos reprodutivos das mulheres pelos profissionais de saúde, através do tratamento desumanizado, negligência da assistência a mulher e ao recém-nascido, abuso da medicalização e patologizaçäo dos processos naturais, que causem a perda da autonomia e capacidade das mulheres de decidir Iivremente sobre seus corpos e sua sexualidade, impactando negativamente na qualidade de vida das mulheres. Através da análise de diversos estudos publicados, observa-se o crescimento, ou melhor, as mulheres passam a perceber a violência obstétrica que sofreram. Pesquisas sobre o tema revelam que a violência institucional em maternidades públicas têm sido tema de debate em diversos países e demonstram que, além das dificuldades econômicas e estruturais em que os serviços públicos de saúde se encontram, existe uma série de maus-tratos vividos pelas pacientes, além de aspectos socioculturais relacionados a uma prática discriminatória quanto a gênero, classe social e raça/etnia. Desta forma, torna-se fundamental que sejam estabelecidas políticas públicas para Prevenção e Combate à Violência Obstétrica, respeitando a autonomia da mulher sobre os próprios processos fisiológicos, incluindo os procedimentos e terapias que influenciam tais processos, a exemplo do controle da gestante, parturiente e puérpera sobre decisões tornadas ao longo dos períodos de pré-parto, parto e pós-parto; a busca do consentimento livre e informado da gestante, parturiente e puérpera, entendido como a anuência da mulher com procedimentos e cuidados propostos pelos profissionais de saúde, mediante explicações, informações claras e acessíveis, tanto das medidas propostas quanto das alternativas e das possíveis consequências, com abordagens livres de pressão, coação, intimidação e constrangimento; a garantia do direito da mulher a intimidade, a privacidade e ao sigilo no atendimento e interação com os profissionais de saúde; a garantia de um ambiente e experiência humanizados, que priorizem a visão do parto como um evento fisiológico e natural, protagonizado pela parturiente, não devendo ser praticadas intervenções invasivas e desnecessárias.
18. Salud y Seguridad Social | Obstetricia |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 11 |
Práticas sociais de medicalização & humanização no cuidado de mulheres na gestação (#1712)
Warmling Cristine Maria
1;
Porto Fajardo Ananyr 2; Estermann Meyer Dagmar
11 - Universidade Federal do Rio Grande do Sul. 2 - Grupo Hospitalar Conceição.
Abstract:
O estudo se desdobra de pesquisa que procurou analisar como os discursos de medicalização & humanização se (re)articulam na Atenção Primária em Saúde (APS) configurando processos de assistir e cuidar direcionados a mulheres grávidas durante o pré-natal realizado em unidades básicas de saúde que integram o Programa de Saúde da Familia (PSF) no sul do Brasil. Trata-se de um estudo de caso do tipo único, integrado, com múltiplas unidades de análises e abordagem qualitativa. Foram realizados 17 grupos focais e ouvidos 51 trabalhadores (médicos, enfermeiros e cirurgiões-dentistas) integrantes dessas equipes. O material empírico produzido foi analisado na perspectiva da análise de discurso foucaultiana. Descrevemos convergências e conflitos que se evidenciam na disputa entre medicalização & humanização quando as equipes de saúde da família (praticantes do que chamamos de medicina generalista) relatam dificuldades para realizar o cuidado pré-natal das mulheres gestantes evocando e fortalecendo o discurso da especialização médica e da medicalização obstétrica que sua prática deveria enfraquecer. Com a análise indicamos que o discurso da humanização, privilegiado pelo modelo generalista de atenção às mulheres gestantes oficialmente adotado no PSF segue funcionando como discurso complementar ao discurso da medicalização e da especialização, que prevalece nas práticas relatadas.
18. Salud y Seguridad Social | Salud y género |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 11 |
Enfoque de género y maternidad en Programas de Alcohol y Drogas: Análisis crítico de la intervención desde un dispositivo de Atención Primaria en Salud. (#1975)
Paulina Belén Aracena Mora 1; Belén Pino Campos
11 - Universidad de Chile.
Abstract:
El presente trabajo analiza la relación entre enfoque de género, maternidad y los procesos de rehabilitación, en casos de consumo problemático de drogas y/o alcohol. Se indaga en los aspectos nombrados desde una revisión teórica para, posteriormente, hacerlos dialogar con el caso clínico de una usuaria del Programa de Alcohol y Drogas del Consultorio Pudahuel La Estrella[1], con el objetivo de describir los elementos que configuran al proceso de gestación y futura maternidad como posible estado facilitador de la abstinencia y deseo de cambio, desglosando los diversos tipos de violencia de la cual es objeto esta mujer. Se considera que cuando se habla de enfoque de género en salud, generalmente se alude a temas de prevalencia de ciertas patologías o, en el caso de las drogodependencias, a la incidencia y características del consumo en hombres y mujeres, basando los análisis en comparaciones referidas a la diferencia sexual-biológica, sin relevar los constructos sociales erigidos históricamente respecto al sistema sexo-género y perpetuando un análisis masculinizado de la problemática. Género se comprenderá como el conjunto de características y comportamientos, roles, funciones y valoraciones impuestas dicotómicamente por la cultura a cada sexo a través de procesos de socialización, los cuales son mantenidos y reforzados por la ideología e instituciones patriarcales. En este contexto se reconoce a la institución médica y sus discursos como un elemento que ha respaldado el binomio antes mencionado. La visión enraizada en la teoría médica excluye experiencias del cuerpo en donde se albergan procesos subjetivos y simbólicos, producidos desde el contexto socio-económico y cultural que nos hablan de violencias que complejizan un posible proceso de rehabilitación Se expone el caso clínico de una usuaria de 19 años, quien presenta historial de consumo de pasta base de cocaína, marihuana y tabaco. La búsqueda de ayuda en programa mencionado se produce de forma espontánea, luego de enterarse de sus 6 semanas de gestación. La maternidad, eje central en el abordaje de la situación planteada, nos da el punto de partida en la realización de un análisis socio-cultural desde un enfoque de género crítico, desglosando los elementos que se conjugan en la construcción del proceso de rehabilitación de ésta mujer, para posteriormente reflexionar respecto a los elementos que favorecen o no la adherencia al tratamiento. Queda claro que un problema de adicción en una mujer representa un reto a los estereotipos culturales y sociales definidos como expectativas aceptables o normales en relación a la feminidad. [1] Establecimiento de atención ambulatoria. Sus acciones comprenden el fomento, la prevención y la protección de la salud de las personas y del ambiente de la localidad y la resolución de los problemas de salud (Minsal, 2009).
10:30 - 12:30 Presentación de PONENCIAS
18. Salud y Seguridad Social | Salud/Homosexualismo |
Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 11 |
La gestión del tiempo vital en la población travesti Argentina (#2495)
Natalia Romero Marchesini 11 - Universidad Nacional de La Plata.
Abstract:
La población travesti en Argentina tiene una esperanza de vida que oscila entre los 35 y 45 años, por lo que son muy pocas las travestis que llegan a la vejez, y quienes lo hacen llegan en condiciones más desventajosas que el resto de la población. La exclusión del ámbito familiar, escolar, sanitario y fundamentalmente del ámbito laboral impacta en la organización de sus tiempos vitales. En este sentido, se vuelve relevante analizar ¿cuáles son los tiempos que organizan las trayectorias vitales travestis? ¿De qué tipo de temporalidades sociales se trata? Este proyecto se orientará, por lo tanto, a comprender los significados del uso del tiempo según la condición sexuada de sus protagonistas. La estrategia metodológica será cualitativa y estará constituida por el enfoque biográfico. Éste nos permitirá reconstruir mediante el análisis de historias de vida cómo las experiencias fueron vividas por sus protagonistas, teniendo en cuenta sus propias experiencias subjetivas e interpretaciones de la realidad social.
18. Salud y Seguridad Social | Cuidado obstétrico y salud |
Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 11 |
Sentidos e conflitos em torno dos CPNs autônomos no Brasil: espaços e fronteiras do cuidado obstétrico (#2711)
Ticiana Osvald Ramos 11 - Universidade Federal do Reconcavo da Bahia.
Abstract:
O trabalho relata pesquisa que objetivou compreender o processo pelo qual ocorre a inserção das Casas de Parto - CPs autônomas no campo obstétrico brasileiro, pautado pela chamada "humanização", focando tensões existentes entre as principais profissões envolvidas (enfermeiras e médicos obstetras). O problema estava centrado na questão: "Que sentidos e conflitualidades permeiam o cenário de surgimento e estabelecimento de diferentes Casas de Parto no Brasil?". O estudo foi qualitativo, centrado em duas CPs autônomas, nos estados do Distrito Federal e Rio de Janeiro, que sofreram tentativas de fechamento. Como procedimentos de coleta foram utilizados, principalmente, entrevistas em profundidade com profissionais e outros atores, em um total de trinta, submetidas à análise de discurso. O estudo trabalha discursividades em torno da humanização de partos e nascimentos, identidades e fronteiras profissionais, o conhecimento autoritativo e o território social do parto. Os resultados apontam a obstetrícia como um campo em que o conflito é onipresente, possuindo múltiplas imbricações e resultando na violência obstétrica nas situações de limiariedade entre as fronteiras territoriais dos CPNs e outras instituições. Os CPNs tiveram episódios de conflitos semelhantes e existia um discurso/filosofia comuns girando em torno de certas disposições e práticas do cuidado humanizado, mas a construção do cuidado ocorre de maneira distinta em cada contexto. O cuidado promovido por enfermeiras obstétricas nos CPNs autônomos foi caracterizado pela ideia de organização do ser feminino, em uma releitura da figura da parteira e em contraposição à interventiva prática médica.
18. Salud y Seguridad Social | Obstetricia |
Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 11 |
El parto como construcción social: la influencia del médico Augusto Turenne en la institucionalización del modelo médico de atención (#3017)
Natalia Magnone Alemán 11 - Facultad de Ciencias Sociales - UDELAR.
Abstract:
El artículo que se presenta forma parte de la investigación en curso sobre la institucionalización de la asistencia al parto en Uruguay, en el marco de una tesis doctoral en Ciencias Sociales. Se analizará la producción escrita del doctor en medicina Augusto Turenne, uno de los médicos que marcó la tendencia de las políticas de salud materno-infantil en el siglo XX. Se lo considera el fundador de “la obstetricia social” en Uruguay, siendo un ginecólogo de referencia para los ejecutores de políticas de salud de las décadas del '30 y '40. Me centraré en su influencia en el proceso de medicalización social del Uruguay, específicamente en la medicalización del parto. Su impronta higienista dio forma sustancial a buena parte de lo que luego se instituyó como el modelo médico de asistencia al parto. En este artículo se analizará su postura ante la función de las parteras, su concepción sobre el nacimiento y el modelo asistencial que recomendó. Su trabajo fue vital para la “naturalización” de la función hegemónica del médico ginecólogo en el parto contemporáneo. Se trata de problematizar la influencia de este médico en la construcción social de un modelo decimonónico de asistencia al parto, el cual construyó un nuevo lugar para su asistencia:el hospital y una nueva profesión para su atención: el ginecólogo. En la producción de este nuevo modo de asistencia se reproduce y agudiza la dominación masculina; constatándose una traslación de poder: hasta principios del siglo XX las mujeres asistidas por parteras eran las sujetas protagonistas del evento. A partir de la entrada del médico varón en el marco hospitalario, el lugar de las mujeres asistidas se traslada hacia un espacio subordinado, tanto en la relación médico-paciente, como en la relación social de género implicada en una sociedad desigual. Metodológicamente se trabajará a partir del análisis documental de archivos históricos que guardan la producción escrita de Turenne, así como de artículos y libros relacionados a su época y producción. Para analizar se pondrán en juego categorías como el modelo médico hegemónico de Eduardo Menéndez y las tecnologías de género de Teresa de Lauretis.
18. Salud y Seguridad Social | Ginecología y hombres trans |
Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 11 |
Los límites del dispositivo médico ginecológico desde la percepción de los hombres trans (#5067)
Cecilia Quattrucci 11 - Residencia Interdisciplinaria de Educación y Promoción de la Salud.
Abstract:
En esta presentación me interesa compartir algunos avances de un trabajo exploratorio en desarrollo acerca del acceso a la salud sexual de hombres trans. En esta ocasión la presentación se centrará en explorar las limitaciones del sistema de salud en la atención ginecológica del colectivo de hombres trans y las estrategias que ellos desarrollan para sortearlas. Las demandas que el colectivo de hombres trans muchas veces exige al sistema de salud están centradas en necesidades específicas de atención y cuidado, así como la necesidad de visibilizarse como colectivo. Además de poner de manifiesto la invisibilidad de las identidades que desafían las concepciones binarias del sexo y del género, esas demandas nos muestran un límite en el modo en que es concebida la sexualidad por la comunidad médica y aún por la población en general. Una vez superado el obstáculo del acceso al consultorio, el saber médico ginecológico revela una concepción de sexualidad imperante, en tanto prácticas y deseos sexuales heteronormativos, esto es, cierta forma de vincularse sexualmente entre un hombre y una mujer, y no contempla la posibilidad de que el sujeto de esas consultas no sea otro que la mujer cis. En este sentido, la reciente incorporación de la perspectiva de género en los derechos sexuales y reproductivos de la mujer enseguida se queda corta al ver la desigualdad de poder entre dos géneros posibles, construidos socialmente pero anclados en un binarismo sexual: ve hombres y mujeres, y ve entre ellos prácticas sexuales heteronormativas. La transexualidad es un desafío a la idea de que sólo existen hombres o mujeres y cuestiona la supuesta naturalidad de los géneros. A su vez, constituye un desafío despegar la identidad de género de una orientación sexual que parece corresponderle necesariamente, y si seguimos un poco más aún, romper la linealidad entre la orientación sexual y las prácticas sexuales. En este sentido, comenzar a pensar en ginecólogos/as que tienen que atender hombres con útero y vagina, pensar la fertilidad de las personas trans, la posibilidad quedar embarazados de los hombres trans contemplando su orientación sexual y sus prácticas actuales –ya sea que tenga una pareja femenina y necesiten de la donación de esperma o que tenga una pareja hombre o mujer trans y deseen utilizar su esperma, por inseminación o por penetración–, no presuponer que son las mujeres las que se embarazan o que hay una forma natural de quedar embarazado o embarazada. Pensar todas estas cuestiones y muchas más, desafía los límites de las construcciones sobre las posibles formas de existir, de sentir, de vincularse, vivir y reproducirse, y en definitiva nos obliga a repensar las formas de concebir políticas de salud que garanticen los derechos sexuales de todas las personas.
18. Salud y Seguridad Social | Mujeres y att de la salud |
Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 11 |
“Mujeres madres y modelos de atención a la salud. El caso de la salud Wichí en la Cuenca del Río Bermejo. Departamento de San Martín, provincia de Salta, en la actualidad.“ Un grito desde la T.I.E.R.R.A (#5275)
Camila Liberal 11 - UNVM- UNC.
Abstract:
El caso de la mujer Wichí en la atención de los procesos de salud y enfermedad se ve atravesada por múltiples dimensiones que refieren a su condiciones de género, raza/etnia, clase y edad entre otras dimensiones. El objetivo de esta ponencia es describir la configuración de las las terapias del cuidado de la salud que aplican estrategicamente las Mujeres Madres de la comunidad Wichí de la cuenca del Río Bermejo, Provincia de Salta en la actualidad. La hipótesis principal es que aun cuando la comunidad se encuentra inmersa en un sistema de relaciones con una cultura global hegemónica, existen en el ámbito de la salud practicas de salud tradicional silenciadas pero que perduran. Entre ellas destacamos el uso de plantas nativas, la asistencia de parteras, el tratamiento de algunas dolencias con la curandera, entre otras. La metodología utilizada se basa en el diseño cualitativo de tipo exploratorio. Aplicaré entrevistas en profundidad y análisis documental. La Ponencia radica dentro de la sociología del Género y de la sociología de la Salud y es la expresion de mi trabajo final de grado en al Lic. en Sociologia que esta culminando, y fundamentalmente está orientado a problematizar la variable étnica en relación a la aplicación de la diferentes terapias que conviven en las comunidades Wichí en la actualidad, problematizando la relación que existe entre los diferentes modelos de atención que conviven en las comunidades y que son aplicados por las mujeres madres a sus hijos y grupos familiares que tiene a cargo. La propuesta consiste en abordar las terapias de cuidado que aplican estratégicamente las mujeres madres en su grupo familiar y aportando a la búsqueda por comprender cómo se articulan las relaciones de poder, basadas en el género por un lado, y por el otro dar cuenta de la relación que existe entre sus prácticas de salud tradicionales con las prácticas de salud del modelo medico hegemónico. Una primera aproximación teórica a nuestro abordaje nos lo brinda Castro1 al debatir el carácter problemático de los determinantes sociales de la salud y enfermedad, analizando cómo la sociología construye sus objetos, postulando un modelo social: “Los factores culturales y socioeconómicos juegan un papel más importante que los biológicos en la producción de las variaciones en los niveles de salud que se advierten en las diversas sociedades.”(2013; 15). Partiendo de que los determinantes de salud que afectan a la comunidad en su conjunto (como la pobreza, el género, el desmonte ) en el caso de las mujeres, se agregan las opresiones de su condición de ser mujer y madre originaria. 1Castro, Roberto (2013). El carácter problemático de los “Determinantes” sociales de la salud-enfermedad. Idéias. Campinas (SP), n6, nova série, 1 semestre.
18. Salud y Seguridad Social | Aborto terapéutico/Género/Desigualdad |
Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 11 |
Interrupção da gravidez em caso de malformações fetais graves: direito ou concessão médico-judicial? Normas de gênero, desigualdades de classe e meandros do biopder no Brasil (#5492)
Bonan Claudia 1; Lowy Ilana
2; Teixeira Luiz
11 - Fundação Oswaldo Cruz. 2 - Cermes.
Abstract:
Em um país como o Brasil onde a interrupção voluntária da gravidez, na maioria dos casos, é criminalizada, abortos realizados em condições previstas pela lei - como em caso de gravidez resultante de violação, de risco de morte para a mãe, ou de anecefalia - figuram menos como um direito do que como uma concessão médico-judicial. A cada solicitação, mulheres, profissionais de saúde e autoridades judiciárias devem cumprir rituais onde são reafirmadas normas de gênero e de classe - e atualizados dispositivos de biopoder. Trata-se de um estudo em curso que tem como objeto as relações que envolvem instituições e profissionais de saúde, juízes e mulheres nos processos de pedido de autorização judicial para a interrupção da gravidez, devido a malformações fetais graves. O estudo tem como fonte registros médicos de uma instituição pública de saúde em um grande centro urbano .
18. Salud y Seguridad Social | Políticas públicas género |
Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 11 |
Política sanitaria y cuidado de la salud en los hogares en Colombia: acumulación e inequidad de género (#6109)
Amparo Hernández Bello 11 - Pontificia Universidad Javeriana.
Abstract:
En el mantenimiento de la salud y en la atención a las necesidades derivadas de la enfermedad y la discapacidad concurren distintos ámbitos de producción de bienestar: el Estado, el mercado, la comunidad y los hogares. Predomina el cuidado que proveen los hogares en sustitución o complemento de lo que el Estado no ofrece y tampoco puede ser comprado en el mercado, y se caracteriza por ser femenino, no remunerado e inequitativo. Cifras sobre uso del tiempo en Colombia muestran que la dedicación de las mujeres al trabajo no pago es casi el doble del que destinan los hombres. Y preocupa este reparto desigual frente al incremento en las demandas de cuidado y de atención de largo plazo, como consecuencia de fenómenos de cambio poblacional y epidemiológico y de tendencias mercantilistas y privatizadoras del sistema de salud que han reducido el papel del Estado en la oferta de bienes y servicios. El trabajo analiza la relación entre la equidad de género en el cuidado de la salud en los hogares y la orientación y fundamentos de la política de aseguramiento en salud en Colombia. Se trata de una investigación cualitativa e interpretativa en un diseño mixto que combina el estudio de caso para caracterizar el cuidado que se brinda en los hogares, un estudio descriptivo que identifica las condiciones generadoras de demandas de cuidado de la salud, y un análisis documental sobre la fundamentos y contenido de normas y políticas de salud. El marco teórico para la indagación asume las categorías principales de la economía política para el análisis del contenido de las políticas propuestas por Esping-Andersen discutidas en la literatura feminista, y los principios para el análisis de los efectos de las políticas sobre la equidad de género formulados por Nancy Fraser. Los hallazgos muestran que en la política sanitaria colombiana ha predominado una lógica del lucro y la eficiencia incompatible con los ideales de equidad. Producto de las restricciones en beneficios, los límites en prestaciones, la deficiencia en la oferta pública, la existencia de barreras al acceso, los discursos sobre corresponsabilidad de la familia y la naturalización de roles, la carga en la producción doméstica de salud se ha incrementado en detrimento de las mujeres, revelando que las políticas no son neutrales frente al género. Se confirma la hipótesis de trabajo: la orientación predominante de la política de aseguramiento en salud ha contribuido a mantener y ahondar las inequidades de género en el cuidado que prodigan los hogares a través de tres procesos articulados: familiarismo, mercantilización/privatización y naturalización, los cuales han devenido en explotación, exclusión y desprotección de las mujeres, a la vez que han favorecido la acumulación de riqueza de los agentes del sistema.
18. Salud y Seguridad Social | Políticas públicas género |
Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 11 |
Los y las profesionales de la salud frente a la Ley de Identidad de Género argentina (#6133)
Anahí Farji Neer 11 - Instituto de Investigaciones Gino Germani (FSOC - UBA) / CONICET.
Abstract:
La Ley de Identidad de Género argentina (Ley 26.743) aprobada el 9 mayo del 2012 legaliza las intervenciones médicas de construcción corporal de travestis, transexuales y transgéneros y dispone su cobertura financiera por parte del sistema público de salud, obras sociales y prestadores privados. A diferencia del régimen legal vigente con anterioridad, no exige requisitos diagnósticos ni administrativos para la realización de los tratamientos. El presente trabajo expone los resultados de una investigación basada en la realización entrevistas en profundidad a profesionales de la salud del Área Metropolitana de Buenos Aires de las especialidades de salud mental, ginecología, endocrinología y cirugía, quienes realizan o prescriben tratamientos de construcción corporal trans. Indaga en la recepción por parte de los/as profesionales de la salud de las demandas por despatologización elaboradas por los grupos activistas que promovieron la sanción de la Ley, así como los cambios y continuidades en los discursos y prácticas registrados a partir de dicha sanción. Da cuenta de las diferentes características y enfoques de los y las profesionales que realizan tratamientos de construcción corporal y las concepciones que intervienen en los criterios de ingreso, indicación de tratamiento y evaluación. En base al trabajo realizado puede afirmarse que la sanción de la Ley reactualiza, al interior de la comunidad médica, la tensión entre el saber experto y la responsabilidad profesional –ambas clínica y moralmente entendidas- frente al respeto de la autonomía de decisión de las personas sobre sus cuerpos y sus vidas.
18. Salud y Seguridad Social | Seguridad social/Género |
Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 11 |
¿Seguridad social universal? Experiencias y cambios recientes en el acceso desigual entre hombres y mujeres a los esquemas de protección social en México. (#6423)
Armando Rosales 11 - Universidad Nacional Autónoma de México.
Abstract:
La seguridad social es definida como la acción pública o social mediante la cual se busca la protección de la población pobre o vulnerable (Ahmad, 1991). Desde la economía política, es considerada como una condición general que permite la reproducción de la fuerza de trabajo, producto de la imposibilidad de alcanzar el bienestar indispensable de este grupo social en el estadio actual del modo de producción capitalista. Los agentes sociales y la forma de brindar esta protección han ido modificándose históricamente, siendo provista en un primer momento por la iglesia y los gremios artesanales, las asociaciones caritativas, y en el último siglo principalmente por el Estado. Este trabajo tiene por objetivo analizar las repercusiones diferenciadas entre hombres y mujeres trabajadores, de la forma peculiar en que se ha otorgado el acceso a la seguridad social en México; en particular se analiza el acceso o no a diferentes elementos que componen la seguridad social, en relación con un modelo de familia ideal promovido por el Estado mexicano en el siglo XX, por la estructura del mercado laboral, y ante las transformaciones de la estructura productiva y la participación creciente de las mujeres en los empleos formales en México en décadas recientes. Con base en lo anterior, este trabajo se organiza en tres partes: en la primera sección, se revisan los antecedentes históricos de la seguridad social y el papel que desempeñan estos esquemas de protección en el modo de producción capitalista; en segundo término se analiza la evolución de la protección social en México, enfatizando la marcada diferencia de género en el acceso o no a derechos sociales universales en los principales sistemas de seguridad social de nuestro país; por último, se hace un análisis del papel creciente del Poder Judicial federal, el cual a raíz de la inclusión de la no discriminación en el texto constitucional, ha permitido un acceso más igualitario a la seguridad social para la población trabajadora, independientemente de lo establecido en las leyes vigentes y de las políticas históricas de las principales instituciones de seguridad social en México.
18. Salud y Seguridad Social | Género/Salud sexual/Anticoncepción |
Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 11 |
¿Empoderamiento de la mujer sobre sus prácticas sexuales para el acceso a la anticoncepción oral de emergencia (AOE)? Evaluación de las percepciones de las mujeres un año después del cambio en la política de salud en Lima, Perú (#6512)
Rebecca Irons 11 - University College London.
Abstract:
Las mujeres peruanas tienen acceso a la anticoncepción oral de emergencia (AOE) por primera vez en las clínicas nacionales de planificación familiar pese a que durante décadas la estigmatización y valoración negativa del aborto no han podido erradicarse. En 2016, la AOE fue introducida al sistema de salud nacional peruano con el nuevo presidente Kuczinksy. Previamente, la píldora solo estaba disponible para ser adquirida en las farmacias, y la falta de información sobre su uso generó un estigma sobre las usuarias y usuarias potenciales como “sexualmente promiscuas” o “irresponsables” (Wynn, 2016). Además, el debate actual en torno a si la AOE es abortiva o no, influye profundamente sobre las perspectivas del método y de las mujeres que lo utilizan. Este estigma puede limitar las opciones de las mujeres sobre el acceso a los métodos anticonceptivos y, por lo tanto, resultar una limitante si ellas lo rechazan por temor a las consecuencias sociales. Con el actual cambio de política y el mayor acceso a la información se plantean los siguientes interrogantes: ¿Cambiarán también las concepciones sobre la AOE? ¿O será que las mujeres que la utilizan seguirán siendo víctimas de la estigmatización? Aunque la política de salud puede contribuir a mejorar el acceso a métodos anticonceptivos, la estigmatización por parte de quienes los usan puede producir rechazo (Goffman, 1963); algo que no desaparece sólo con la llegada de un plan de acción de gobierno diferente en la medida que no se cambie el discurso imperante sobre la AOE y el aborto. Un estudio etnográfico realizado en Lima en junio 2016, un mes antes del cambio presidencial, mostró que a pesar de las restricciones existentes, las mujeres Limeñas estaban parcialmente informadas sobre la AOE, aunque existían muchos conceptos erróneos acerca de su mecanismo de acción y de sus efectos, así como la estigmatización asociada a su uso. Los participantes del estudio fueron revisitados un año después del cambio político con el fin de analizar si se habían modificado sus percepciones sobre la AOEy, en caso afirmativo, cómo había sido dicho cambio. La metodología etnográfica, incluyó entrevistas semi-estructuradas a 20 mujeres que habían utilizado AOE, tres enfermeras y tres farmacéuticos que proveyeron la píldora. A pesar de que el acceso práctico a la AOE estaba facilitado, el presente estudio sugiere que al transferir la píldora a las clínicas públicas resultaba necesario acompañar dicho proceso con un mayor acceso a la información y educación acerca del tema en cuestión. Esta transición indica la necesidad de una mayor ‘gobernanza reproductiva’ integral (Morgan, 2012) por parte del Estado. Una política puede modificarse con una firma, pero décadas de malentendidos y falta de información requieren de un trabajo y una construcción social sostenida en el tiempo.
18. Salud y Seguridad Social | Mujer y plantas medicinales/México |
Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 11 |
Conocimiento femenino sobre el uso y preservación de plantas medicinales en El Naranjo, Nayarit (#6699)
Fabiola González Román 1;
Laura Elena Arellano Rivera
11 - Universidad Autónoma de Nayarit.
Abstract:
En la presente ponencia se trata de exponer el conocimiento de las mujeres sobre las plantas medicinales y el uso de las mismas para curar los padecimientos más comunes en la Comunidad El Naranjo, Nayarit, como una alternativa a la medicina alópata y a la carencia de servicios de salud en la comunidad. La perspectiva de género permite señalar las diferentes formas que tienen hombres y mujeres de relacionarse con los recursos naturales. En este caso es relevante mostrar la sabiduría femenina sobre plantas medicinales y valorar los aportes que realizan al conocimiento botánico y como preservadoras y transmisoras de saberes a las nuevas generaciones. Con base en entrevistas con mujeres y con documentos trabajados con niños y niñas se exponen los conocimientos respecto al uso de la medicina tradicional en la atención a los cuidados de la salud.
18. Salud y Seguridad Social | Obstetricia |
Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 11 |
Mulheres grávidas com diagnóstico de malformação fetal grave e/ou incompatível com a vida do Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina: demanda e itinerário terapêutico (#7111)
Silvana Maria Pereira 11 - Universidade Federal de Santa Catarina.
Abstract:
No mundo todo, as malformações fetais figuram como importante causa de manutenção das taxas de mortalidade infantil. No estado de Santa Catarina - Brasil, entre 2003 e 2013, foram identificados 7041 casos com malformações diagnosticadas ao nascer. Estima-se que de 30 a 35 % das crianças afetadas evoluem para o óbito. Tais diagnósticos trazem os mais diferentes sentimentos aos seres envolvidos neste contexto, tornando-se de extrema importância que se estabeleça uma relação transparente entre gestante, família e equipe interdisciplinar no transcorrer do pré-natal, com elucidação quanto ao prognóstico e as possibilidades terapêuticas futuras, bem como o bem-estar materno. Frente a estas realidades tão específicas faz-se importante considerar os aspectos sociais envolvidos, na discussão, reconhecimento, repercussões familiares e sociais nas quais se inserem os casos de malformação fetal. Contextualizar a situação socioeconômica, o espaço sócio-ocupacional, ambiental, familiar, em que estão inseridas as gestantes com diagnóstico de malformação fetal, é fundamental para a real compreensão da sua realidade, para vislumbrar com elas, possibilidades de atuação e enfrentamentos. Estudar temas relativos a situação de mulheres grávidas que recebem o diagnóstico de malformação fetal, traz alguns desafios do ponto de vista teórico-metodológico. As ciências da saúde apresentam-se num contexto híbrido – ao mesmo tempo em que mantém um forte caráter disciplinar em suas pesquisas, com predominância biologicista, buscam um diálogo com disciplinas das ciências humanas para compreender os processos de saúde- doença. O presente trabalho apresenta projeto de pesquisa em andamento, que tem por objetivo conhecer a demanda de mulheres grávidas com diagnóstico de malformação fetal grave e/ou incompatível com a vida que acessam o HU-UFSC e o itinerário terapêutico percorrido até término da gestação. É uma pesquisa qualitativa, com enfoque interdisciplinar. A coleta de dados iniciou-se em agosto de 2016 e está prevista para encerrar em dezembro de 2017. Fazem parte do estudo as mulheres grávidas acima de 18 anos de idade e serão excluídas as que, a partir da primeira consulta não realizarem o seu seguimento no ambulatório do HU-UFSC. Os aspectos desta pesquisa estão de acordo com a resolução 466/12, do Conselho Nacional de Saúde, e foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa. Tem como pressupostos filosóficos: a integralidade da atenção à saúde, com base nos direitos humanos e nos princípios do SUS, com enfoque de gênero; decisões compartilhadas entre equipe de saúde/mulheres grávidas/famílias, com base nos princípios bioéticos e direitos sexuais e reprodutivos. Justifica-se pela relevância do tema no âmbito da atenção à saúde das mulheres, pelo impacto das malformações fetais nos índices de mortalidade infantil, pela inserção do HU-UFSC como referência para atenção à saúde no âmbito do SUS, pela UFSC como espaço de produção de conhecimento, conectando ensino/pesquisa/extensão.
14:00 - 16:00 Presentación de PONENCIAS
18. Salud y Seguridad Social | Sexualidad |
Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Fac. Derecho | 11 |
Discurso biomédico en torno a la determinación sexual primaria entre 1990 y 2015 (#7822)
Luciana Hadid 11 - Facultad de Medicina de la Universidad de Buenos Aires / maestranda en Salud Pública del Instituto Lazarte - Universidad Nacional de Rosario.
Abstract:
Introducción: durante las primeras semanas de la gestación humana se forman en el cuerpo del embrión unas estructuras conocidas como gónadas primitivas. En las siguientes semanas éstas podrán transformarse, en la mayor parte de los embriones, en testículos u ovarios. Esa transformación de las gónadas primitivas es conocida como determinación sexual primaria. De acuerdo con el discurso biomédico actual, una vez que las gónadas se han determinado se desencadena el resto del proceso de diferenciación sexual. El discurso médico, como el de cualquier otro colectivo de pensamiento, es un constructo histórico y social. Este análisis está enmarcado en la propuesta teórica de Ludwik Fleck, a partir de los conceptos de colectivo de pensamiento y estilo de pensamiento. Objetivos: 1) describir el proceso de construcción de conocimiento sobre la diferenciación sexual primaria, 2) analizar la transmisión de este conocimiento en la formación médica de grado en Argentina, y 3) identificar los campos disciplinares de la medicina que abordan este discurso para el período 1990-2015. Metodología: estudio de carácter cualitativo a través del análisis de fuentes primarias y secundarias (manuales de estudio, entrevistas y artículos científicos). Resultados: la embriología no se correlaciona con una especialidad médica asistencial sino que, en relación a esta temática, es utilizada por diversas especialidades médicas como insumo para construir categorías de normalidad para los cuerpos sexuados y abordar las llamadas anomalías de la diferenciación sexual. En primer lugar, se observó que persisten ideas que han estado presentes al menos desde hace 2500 años, como considerar que una hembra es el resultado de una alteración en el proceso perfecto de creación de un macho. En otras palabras, si durante el desarrollo no se cuenta con determinados atributos, el embrión deviene hembra (teoría del default). Otros hallazgos son el solapamiento de las categorías de sexo y género para describir el proceso, y la frecuente identificación de la determinación de las gónadas como descriptora del sexo verdadero de una persona. Por último, la descripción en 1990 de un gen denominado SRY -exclusivo de quienes desarrollarán testículos- intentó confirmar la teoría del default. La formación del ovario permanecía inexplicable, cuestión impensada para la conformación de cualquier otro órgano humano. Recientemente se avanzó en el reconocimiento de que la determinación gonadal a ovario es efectivamente un proceso activo y específico. Conclusión: la determinación sexual primaria es un proceso reconocido dentro de la biomedicina como estrictamente biológico. Este discurso, que perpetúa condiciones opresivas y normalizadoras, afecta a diversos sectores -especialmente a las personas que deben decidir sobre sus cuerpos o los de sus hijos-. Resulta central destacar la falta de problematización de su construcción como objeto epistemológico considerando sus implicancias en la estructuración de la verdad biomédica sobre el cuerpo normal.
18. Salud y Seguridad Social | Obstetricia |
Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Fac. Derecho | 11 |
El riesgo obstétrico: Prácticas y representaciones sociales de un grupo de mujeres que recibieron atención obstétrica en las instituciones públicas de salud (#7978)
BELEM CORTES SANCHEZ 11 - CIESAS.
Abstract:
Las actuales prácticas de atención al proceso de embarazo, parto y puerperio entre las mujeres de Zaragoza se caracterizan por un pluralismo médico en el que se utilizan las formas de atención biomédicas y tradicionales. Las mujeres generalmente optan por acudir con la partera y con los médicos durante la atención del embarazo, viviendo con ello un proceso de complementariedad entre ambas formas de atención durante la gestación. Pero las representaciones y prácticas cambian durante la atención del parto, cuando las mujeres eligen acudir a una institución pública de salud y no atender su parto en casa. El incremento en la preferencia del parto hospitalario entre las mujeres de este estudio demuestra la hegemonía del modelo biomédico en la atención al parto, y por tanto, la exclusión o subordinación de las prácticas tradicionales de atención. Por tanto, me parece importante analizar por qué la mayoría de mis informantes eligieron este tipo de atención y no la atención en casa con la partera. Además de saber qué piensan las mujeres de dichas formas de atención, qué aspectos influyen en la elección de una u otra forma de atención y cuáles son las relaciones de hegemonía/subalternidad que operan entre dichas formas de atención. Una de mis propuestas es que la noción de riego adoptada desde la perspectiva biomédica ha traído diversas implicaciones en la vivencia de la maternidad, ya que la actual percepción que se tiene del proceso reproductivo es que hay un permanente riesgo; y por tanto, el embarazo y el parto son representados más como eventos patológicos, los cuales deben ser atendidos y controlados en el ámbito hospitalario y biomédico. Cuestión que conduce a que las mujeres se atiendan cada vez más en éste ámbito. Cabe aclarar que retomo la propuesta de María de Jesús Montes (2007) al señalar que las nociones de riesgo son construcciones culturales que conllevan una importante connotación de subjetividad. No niego el hecho de que durante la gestación o al momento del parto se puedan producir complicaciones, pero la forma en que éstas serán atendidas responde a la solidez de las relaciones familiares, el acceso a las instituciones de salud y a la calidad de las mismas; y no a la simple etiquetación de que la mujer sea portadora de riesgo. Esta investigación se realizó a partir del enfoque cualitativo, pues considero que es la metodología que me permite dar cuenta de las experiencias de atención obstétrica que tuvieron un grupo de mujeres pertenecientes al municipio de Zaragoza, Veracruz; ya que en éste la realidad se construye socialmente, por tanto, no es independiente de los individuos, sino producto de su interacción.
18. Salud y Seguridad Social | Derechos reproductivos |
Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Fac. Derecho | 11 |
LAQUEADURA VERSUS A EMOÇÃO DO PARTO: MULHERES QUE LUTAM POR DIREITOS REPRODUTIVOS E A LEI FEDERAL Nº9263/96 (#8126)
TATIANA MARETO SILVA TATIANA
1;
MARINA OSS PEREIRA MARI 1;
POLLYANA DE SOUZA SOBREIRA POLLY
11 - CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO - ES.
Abstract:
Com a evolução da sociedade e dos direitos voltados à mulher, ainda hoje, existem vestígios do tempo em que a mulher se limitava a ser mãe e dona de casa, pois, são legados que foram sendo passados de geração para geração. No entanto, a mulher vem se impondo no meio social de maneira gradual, decorrendo daí a importância de lutarem pelos seus direitos. No Brasil, o número de mulheres com idade inferior a 25 anos, que não almejam a maternidade ou então as que não desejam mais do que um filho vem aumentando, assim; elas lutam pelo direito de realização da laqueadura e, por conseguinte pela liberdade de escolha do que acontece com o seu próprio corpo. Em contraponto está a Lei Federal 9263/96, que trata do planejamento familiar e restringe a cirurgia de esterilização voluntária a mulheres com capacidade civil plena e acima de 25 anos, ou pelo menos, com dois filhos vivos. Mesmo com amparo legal dado pela Resolução do Conselho Federal de Medicina, médicos se recusam a realizar a laqueadura em mulheres cuja faixa etária supera a mínima exigida. O artigo tem por objetivo principal analisar o direito de escolha da mulher sobre a realização da laqueadura ou se o médico deve intervir em sua decisão, mesmo que esta tenha direitos. Pesquisa exploratória pautada em levantamento bibliográfico. No segundo momento realizou-se uma pesquisa quantitativa, com coletas de dados revelados por meio de questionário estruturado, que foi submetido ao Google Forms e direcionado a mulheres cuja faixa etária compreendia dos 18 aos 35 anos de âmbito nacional. Após a computação dos dados foi possível verificar que 158 mulheres responderam ao questionário. A aplicação do questionário identificou que 33,3% das mulheres estão na faixa etária entre 22 a 26 anos. A maior parte das entrevistadas não possui filhos. 61,5 % das mulheres acreditam que com menos 25 anos as mulheres podem se arrepender caso se submeta à laqueadura. 97,5 % das entrevistadas afirmam que é um direito da mulher não querer ser mãe e a maior parte delas acham que o médico não deve interferir nessa escolha. Dentro dessa perspectiva, vários são os motivos que podem levar a mulher a escolher o procedimento, dentre eles o desejo de não ser mãe, a vontade de ter apenas um filho, doenças que impedem uma gravidez saudável e oferecem risco de morte para mãe, trauma pela morte de um filho. Contudo, vale lembrar, que por ser um procedimento de difícil irreversibilidade é preciso que a mulher tenha absoluta certeza de sua escolha de modo que evite o arrependimento, cabendo ao médico o dever de orientar a mulher quanto à tomada de sua decisão para que não haja incidência de problemas futuros.
18. Salud y Seguridad Social | Salud inclusiva/Homosexualidad |
Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Fac. Derecho | 11 |
¿Un sistema de salud inclusivo?: experiencias de jóvenes gays y lesbianas en la atención en salud en Santiago de Chile (#8424)
Cristián Valenzuela Méndez 11 - Universidad de Chile / University College London.
Abstract:
A pesar de significativos avances en visibilidad y derechos de la diversidad sexual, las personas gays y lesbianas aún se enfrentan a complejas situaciones homofobia en distintos espacios, entre los cuales destaca el área de la salud. Además de sufrir experiencias de discriminación en múltiples contextos -lo cual puede generar significativas repercusiones en su estado de salud físico y mental (Cole et al., 1996; Burn et al., 2005)- gays y lesbianas se enfrentan a barreras en el acceso a servicios de salud debido a prácticas discriminatorias y a la invisibilidad que sufre la diversidad sexual en las disciplinas de la salud. Múltiples estudios internacionales han evidenciado prácticas homofóbicas por parte de doctores y enfermeras (Rose 1994; Irwin, 2007; Marques et al., 2015), protocolos médicos e institucionales heteronormativos (Kitzinger, 2005; Daley, 2006) y experiencias de vulnerabilidad, maltrato y vergüenza sufridas por pacientes homosexuales (Stevens 1996; Makadon et al. 2006; Lane et al., 2008). En Chile, sin embargo, es escasa la investigación al respecto. En este contexto, la presente investigación, actualmente en curso, analiza la experiencia de jovenes gays y lesbianas en la atención en salud en Santiago de Chile, tanto en servicios de salud privados y públicos. El estudio identifica prácticas y experiencias discriminatorias y heteronormativas desde la perspectiva de los mismos pacientes, como también los aspectos que facilitan a mayor integración en ambientes de atención médica. La investigación se basa en 18 entrevistas semi estructuradas en profundidad realizadas entre mayo y julio del 2016, a jóvenes residentes de Santiago de entre 18 y 26 años, todos usuarios del sistema de salud capitalino. Los hallazgos preliminares revelan experiencias similares a los hallazgos internacionales, pero con algunas particularidades. Algunos hallazgos que destacan entre los relatos de los jóvenes gays y lesbianas es, en muchos casos, la dificultad de catalogar ciertas expeirencias como discriminatorias, la dificultad de entablar vínculos de confianza para hablar de sexualidad ocn algunos médicos, y la importancia de redes de apoyo externas que generen comodidad para hablar de sexualidad. También cabe destacar la diferencia entre la experiencia de hombres y mujeres homosexuales, ya que éstas últimas, en distintas instnacias, enfrentan homofobia como también comentarios sexistas en ambientes de salud. Además, también existen importantes diferencias entre los usuarios del sistema de salud público y los del sistema de salud privado.
18. Salud y Seguridad Social | SIDA y DDHH |
Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Fac. Derecho | 11 |
Analisando a Percepção dos Trabalhadores da Linha de Frente em Saúde na Implementação de Novas Tecnologias Biomédicas de Prevenção ao HIV/Aids em Porto Alegre/RS (#8604)
Bruno Silva Kauss 1;
Andréa Fachel Leal
11 - Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS.
Abstract:
INTRODUÇÃO: Entre as “novas” tecnologias biomédicas de prevenção ao HIV, a Profilaxia Pós-Exposição Sexual ou PEP Sexual tem sido apresentada pela literatura científica como uma estratégia eficaz no controle da epidemia de HIV/Aids em todo o mundo. Disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) desde 2010, a PEP Sexual implica no uso de medicamentos antirretrovirais, após relações sexuais desprotegidas com falha, rompimento ou não uso de preservativo. No Brasil, ainda são poucas as análises sobre o processo de implementação dessa tecnologia no âmbito da administração pública em saúde. Com isso, sob o marco teórico das políticas públicas, o presente trabalho buscou investigar como a percepção de profissionais sobre a PEP Sexual gera implicações sobre o processo de implementação dessa tecnologia num determinado serviço público de saúde. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo de abordagem qualitativa, com o parâmetro de análise no proocesso de implementação da PEP Sexual por profissionais do serviço de assitência especializada em HIV/AIDS (SAE), do Centro de Saúde da Vila dos Comerciários (CSVC), em Porto Alegre, Rio Grande do Sul (RS). O estudo utilizou as técnicas da observação de cunho etnográfico e de entrevistas em profundidade. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Durante seis meses de campo, entre 2015 e 2016, foram entrevistados profissionais de diversas áreas de formação, que de forma direta ou indireta atuavam na implementação da PEP Sexual. Os profissionais, em maioria, são unânimes em reconhecer os benefícios da PEP Sexual na prevenção ao HIV. No entanto, compreendem que a ampliação da oferta dessa estratégia no SUS deve ser realizada com cautela. Esse receio está associado à ideia de banalização do uso de tecnologias como a PEP Sexual, e de relaxamento no uso de métodos tradicionais, como o preservativo e outras práticas seguras. CONCLUSÃO: A presente investigação abordou um dos elementos que integra o processo de implementação das políticas públicas – a percepção dos trabalhadores de linha de frente. A maioria dos profissionais reconheceu os benefícios da PEP Sexual na prevenção ao HIV. No entanto, os profissionais compreenderam que a ampliação da oferta dessa tecnologia deve ser realizada com cautela, diante da possibilidade de banalização do uso e de relaxamento do preservativo e de outros métodos seguros. Tais percepções, sem embasamento científico, acabam por influenciar o processo de implementação da PEP Sexual. Se por um lado a implantação da PEP Sexual ampliou os benefícios no campo da prevenção, por outro, ela trouxe mudanças para o contexto dos serviços, gerando implicações sobre a implementação da PEP Sexual.
18. Salud y Seguridad Social | DD a la salud, Salud sexual y reproductiva |
Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Fac. Derecho | 11 |
Los derechos sexuales y reproductivos en adolescentes y jóvenes: Análisis de las políticas sobre métodos anticonceptivos en Argentina y Uruguay. (#8625)
Matilde Inés López Schwedt 11 - Facultad de Ciencias Sociales. Universidad de la República.
Abstract:
La presente investigación tiene como objetivo analizar las políticas sobre métodos anticonceptivos en adolescentes y jóvenes de Argentina (Gran Buenos Aires) y Uruguay (Montevideo). En las últimas décadas se identifican avances en la agenda de derechos sexuales y reproductivos en ambos países, a través de leyes y políticas públicas en las cuales el Estado se compromete a garantizar el acceso a diversas prestaciones. En Uruguay, los avances sobre el reconocimiento de los derechos sexuales y reproductivos comenzaron en 1996 con iniciativas municipales y una a nivel nacional, la puesta en la agenda pública de este tema fue impulsada fuertemente por organizaciones feministas. En el año 2008 con la aprobación de la Ley Nº 18.426 Defensa al derecho a la salud sexual y reproductiva, la cual establece un marco normativo por el cual el Estado debe garantizar las condiciones necesarias para el ejercicio de los derechos sexuales y reproductivos. En dicha ley el aborto seguía siendo penalizado, hasta el año 2012 cuando se aprobó la Ley 18.987 sobre la interrupción voluntaria del embarazo. Por su parte, en Argentina, a nivel provincial comenzaron a aprobarse leyes de salud reproductiva entre los años 1999 y 2005. Y posteriormente en algunas provincias se aprobaron leyes asociados a la educación sexual. A nivel nacional en Argentina se aprobó la ley Ley 25.673 en el año 2003 “Programa Nacional de Salud Sexual y Procreación Responsable”. El abordaje sobre las políticas de métodos anticonceptivos en adolescentes y jóvenes, tiene como objetivo visibilizar ciertos desafíos que tienen ambos países para tratar esta temática. En esta investigación pretende indagar sobre las estadísticas acerca del conocimiento, uso y acceso de métodos anticonceptivos y contextualizándolo con las políticas de salud sexual y reproductiva que se han desarrollado en ambos países. El abordaje de este estudio es desde el modelo de tipo explicativo, mediante la combinación de métodos y técnicas de investigación cuantitativa y cualitativa. Las políticas que se analizan son las que se llevaron a cabo en Argentina y Uruguay (a nivel nacional), y las que se desarrollaron en Gran Buenos Aires y Montevideo, respectivamente. A su vez la delimitación temporal es entre el año 1996 y el 2016, en virtud de que es un período razonable para mis objetivos de investigación, además en estos 20 años se reúnen los principales avances de los servicios sexuales y reproductivos en ambos países. La presente investigación se enmarca en virtud de los avances del trabajo de tesis de la Maestría Bimodal de Estudios Contemporáneos de América Latina (Universidad Complutense de Madrid- Universidad de la República).
18. Salud y Seguridad Social | SIDA y DDHH |
Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Fac. Derecho | 11 |
Metas globais, ações locais: o processo de descentralização das ações e políticas de HIV/Aids no Brasil (#8653)
Talita Jabs Eger 1;
Andréa Fachel Leal
11 - Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Abstract:
No Brasil, as políticas de enfrentamento do HIV/Aids vêm sendo implementadas de forma descentralizada desde os anos 2002, ou seja, 12 anos após a regulação do Sistema Único de Saúde. Essa estratégia tende a aumentar o poder de decisão dos governos estaduais e municipais acerca dos projetos e ações que serão financiados e executados proporcionando, assim, a configuração de diferentes arranjos políticos, técnicos e administrativos e, consequentemente, variações nas políticas de enfrentamento da epidemia. É ponto comum entre as diferentes perspectivas analíticas voltadas à compreensão dos processos de implementação de políticas públicas que essa afeta e é afetada, entre outras coisas, pelo conjunto de atores envolvidos na produção e execução dessas ações. Essas abordagens, contudo, direcionam seu olhar para um ou outro ponto da burocracia pública. Via de regra, para os extremos. Os burocratas de médio escalão são, apesar de receberem pouca atenção nas análises e estudos, atores fundamentais, principalmente em contextos em que predominam políticas públicas descentralizadas. Em um contexto em que os recursos são transferidos para os Estados e Municípios, tendo como instrumento de alocação o Plano de Ações e Metas e, com isso o deslocamento da disputa do financiamento para as arenas políticas estaduais e municipais, deparamo-nos com os desafios enfrentados pelos entes subnacionais para ampliar a capacidade técnica e de gestão, bem como aqueles relacionados a garantia e efetivação de articulações políticas bem sucedidas. Se a desconcentração pode, por um lado, apontar para o fortalecimento dos atores locais, uma vez que os repasses financeiros dependem do monitoramento e da avaliação das ações já implementadas, a baixa capacidade de gestão, a falta de articulação política, a ausência de articulação intra e intergovernamental, a supressão de apoio de organizações da sociedade civil (importantíssimas no âmbito das ações direcionadas aos grupos mais vulneráveis à infecção), podem, ao contrário, enfraquecer os atores locais tornando o ambiente inóspito aos programas e políticas de HIV/Aids. Elucidar, portanto, os elementos que, tensionados em uma conjuntura de descentralização política e financeira, convergem para a produção e manutenção dos contextos de vulnerabilidade programática pode fornecer dados importantes a respeito do processo de implementação dessas políticas em âmbito local, contribuindo, desta forma, para o aprimoramento das ações no campo do HIV/Aids no país. De modo que, considerando esse cenário, questionamo-nos sobre as consequências do processo de descentralização para a efetividade e sustentabilidade das ações voltadas ao enfrentamento do HIV no Brasil. Buscaremos, através de ampla pesquisa bibliográfica e documental, compreender como se definem, nesse contexto de descentralização política em nível federal, as responsabilidades dos técnicos e dos gestores em nível local.
18. Salud y Seguridad Social | Obstetricia |
Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Fac. Derecho | 11 |
Factores sociales y culturales vinculados con el tipo de parto en mujeres de Morelos, México (#8829)
Karina Atayde 1; Luz María González
2; Dubravka Mindek
1; Miriam De la Cruz
11 - Universidad Autónoma del Estado de Morelos, Facultad de Estudios Superiores de Cuautla. 2 - Universidad Autónoma del Estado de Morelos, Facultad de Medicina.
Abstract:
Si bien el parto consiste en un mismo proceso fisiológico, éste es experimentado de diversas maneras según la época y la cultura en la que se presenta para cada mujer. Actualmente el incremento del número de cesáreas desde los años 1980, particularmente en países de ingresos medios y bajos, la Organización Mundial de la Salud (OMS) propuso como límite superior 15% de los nacimientos por cesáreas (World Health Organization, 1985). Ya desde esa época empezaba la preocupación por comprender las razones por las cuales diversos países de América Latina y del mundo superan por mucho esa cifra. El presente trabajo ofrece una investigación desde América Latina, especialmente desde el caso de México, en Morelos. La investigación explora las preferencias de las mujeres por el tipo de parto, lo que las lleva a elegir determinado tipo, los factores que inciden en su decisión y si efectivamente eligen. Para lo cual se llevó a cabo una investigación de carácter cualitativo, de corte sociológico, mediante observación y entrevistas a profundidad. Basándose en el andamiaje teórico ofrecido por el concepto de habitus de Pierre Bourdieu constituido por un análisis de los capitales: social, cultural, físico, económico y simbólico, que fungen como los ejes teóricos que atraviesan el proceso de entrevista a las mujeres. Y, en segundo lugar, utilizando el concepto de “apoyo social” vinculado a los antecedentes de las mujeres y especialmente del momento del embarazo y parto. Finalmente, se muestran los resultados de la investigación, observando la influencia en cada mujer de los distintos tipos de capital referidos, y se concluye la conformación de un habitus de las mujeres que pueden elegir el tipo de parto, asociado a diez líneas de referencia, en las que confluyeron las mujeres en los referidos capitales. Notando que si bien, las mujeres se encuentran en distintos lugares de la estructura social, éstas pueden llegar a un punto similar logrando un determinado tipo de parto como el que buscaron. Dicha investigación acompaña presentes y futuros trabajos que pueden dar lugar a planteamientos de políticas sociales, gestiones colectivas y culturales que favorezcan la salud de las mujeres a partir de la consolidación de determinado habitus.
18. Salud y Seguridad Social | Obstetricia |
Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Fac. Derecho | 11 |
Medicalización del embarazo, parto y puerperio: representaciones y prácticas de mujeres rurales y urbanas, Chiapas México (#8836)
Magdalena Morales Domínguez 1; Sergio Meneses Navarro
11 - Centro de Investigaciones y Estudios Superiores en Antropología Social.
Abstract:
La medicalización se entiende como un proceso de un evento de la vida cotidiana cuando se convierte en problema y debe ser atendido y estudiado por la medicina (Foucault, 1989; Ilich, 1975). Antes del siglo XV, el embarazo, parto, posparto y cuidado de un recién nacido podían ser vistos como eventos naturales de la vida cotidiana de cualquier mujer, pero ahora, en siglo XXI, los agentes y actores de la medicina están enfocados en intervenir en estos eventos, buscando cuidar la vida de la mujer y elevar la sobrevivencia por complicaciones durante el embarazo, parto y posparto. En este proceso entran en juego agentes y estrategias de políticas sociales y de salud para atender, estudiar y resolver eventos de la maternidad. Este estudio dio seguimiento a mujeres desde el segundo trimestre de embarazo hasta los 42 días del posparto. Para contestar a la pregunta ¿Cómo se relacionan la medicalización y la autonomía de la mujer a partir de sus representaciones y prácticas en el embarazo, el parto y el puerperio en zonas rurales y urbanas?. Existen muchos estudios que aborden la maternidad y la medicalización, pero pocos[1] aborden los tres momentos del proceso materno, particularmente del posparto. Se presenta el análisis de cinco casos que se construyeron a través de 8 entrevistas abiertas cada uno (40 entrevistas en total) con relación a su dinámica de maternidad. Además de documentar la observación en las consultas con los prestadores de servicios de salud, parteras y familiares. Todo fue procesado y analizado en el programa Atlas ti. Se encontró, que ninguno de los casos es totalmente autónomo ni medicalizado, ya que sus prácticas y representaciones están situadas con relación a su contexto socioeconómico y cultural. Pero se observa que las mujeres que practican un parto más “humanizado” experimentan un proceso de medicalización más visible, donde la participación de la pareja se hace elemental. El proceso de medicalización satisface y crea necesidades durante el embarazo, el parto y el puerperio, y va más allá de la asistencia médica, del saber médico y las políticas de Estado. Las representaciones y prácticas de las mujeres juegan un papel muy importante en cómo se reproduce la medicalización, cómo toman sus decisiones y viven las consecuencias sobre las mismas, por lo cual esta medicalización gubernamentalizada puede generar diversos efectos de transformación en la autonomía de las mujeres de cómo vivir su embarazo, parto y puerperio. [1] Por ejemplo. Experiencias de nacimiento en tres hospitales de la Habana, García-Jordá et al. (2012), practicas del autocuidado con relación al embarazo en Borba, Amazonas Brasil. (Dias, 2014). Prácticas y representaciones en Tarragona España (Montes, 2007).
18. Salud y Seguridad Social | Masculinidades y género |
Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Fac. Derecho | 11 |
“Masculinidades y Plan Mujer en San Juan: entre la contradicción y la necesidad”. (#8982)
Victoria Galoviche 11 - Maestranda en Políticas Sociales (UNSJ). Becaria Doctoral Cofinanciada CONICET-UNSJ. Instituto de Investigaciones Socioeconómicas. Universidad Nacional de San Juan. Argentina..
Abstract:
Son escasos los estudios que hacen foco en las masculinidades en interacción con el campo sanitario en la región, esto se hace notorio si se considera la abultada producción de investigaciones e informes acerca de la salud femenina y de los estudios de género en torno a las mujeres. En los años ´80 se comienza a desarrollar esta línea de estudios. Una de estas líneas temáticas en relación a las masculinidades ha sido la relacionada con la salud sexual y reproductiva. Nace a la luz de los Encuentros Internacionales como la Conferencia sobre Población y Desarrollo de El Cairo (1994) y la Cuarta Conferencia Mundial sobre la Mujer en Beijing (1995), acuerdos que plantean acciones respecto a las relaciones de género y que atienden la idea de involucrar a los varones en la salud sexual y reproductiva de las mujeres y en la prevención de la violencia doméstica. Dicha línea está fundamentalmente asociada a la intervención y formulación de políticas públicas La presente ponencia se enmarca en esta última línea de estudios, y particularmente en los lineamentos teóricos del Enfoque de Género para analizar las Políticas Públicas y el Sistema Biomédico -en este caso a las concernientes a la salud sexual y reproductiva-. Se partió de una investigación que forma parte de la Carrera de Maestría en Políticas Sociales de la autora, allí se lleva adelante el análisis de las estrategias que el Plan Mujer –Política que emprende los objetivos del Programa de Salud Sexual y Procreación Responsable- en la Provincia de San Juan –Argentina- desarrolla para involucrar a los varones en la salud sexual y reproductiva. Se trata de una mirada crítica respecto a las desigualdades de género presentes en la región, comprendiendo que las diferentes representaciones sociales sobre los roles masculinos y femeninos y las consiguientes medidas políticas al respecto, han jugado y juegan en muchos casos un papel perjudicial para la propia salud, todo ello desde una perspectiva relacional.
18. Salud y Seguridad Social | DD a la salud, Salud sexual |
Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Fac. Derecho | 11 |
Ciudadanía y derechos en salud: Un análisis acerca de la calidad de la atención en servicios de salud sexual y reproductiva en la Ciudad de Buenos Aires (#3282)
Dalia Szulik 11 - CONICET FLACSO.
Abstract:
Me propongo analizar la calidad de la atención en los servicios de salud sexual y reproductiva en la Ciudad de Buenos Aires, destacando aquellas dimensiones que recuperan la evaluación de profesionales y mujeres usuarias. La calidad constituye un eje clave en el ejercicio de los derechos en salud y por ende interesa analizarla en tanto una de las múltiples aristas que posee la ciudadanía y sus dimensiones constitutivas, como la autonomía, la titularidad y el ejercicio de derechos. El propósito es sumar aportes tanto a nivel teórico como metodológico para avanzar en la comprensión y revisión crítica de esta problemática, incorporando una perspectiva cualitativa en la investigación que permita el análisis de la calidad de la atención desde un enfoque de género y derechos, lo que permitirá indagar en las formas de apropiación y ejercicio de los derechos en salud de las mujeres que acuden a los hospitales públicos. Las preguntas que guían este trabajo son: a) de qué modo y en qué circunstancias se produce el acceso a los servicios de salud -entendiendo “acceso” en un sentido amplio, que incluye tanto factores de naturaleza física, como cultural, económica y política que facilitan u obstaculizan el contacto de los/as ciudadanos con el hospital como institución- por parte de los diferentes grupos de población; b) cómo evalúan los/as usuarios y los/as profesionales la calidad de la atención que reciben y brindan respectivamente en salud sexual y reproductiva y c) en qué medida y a través de qué mecanismos los servicios de salud contribuyen a reforzar los derechos sexuales y reproductivos de la población para garantizar su condición de ciudadanía y su estado óptimo de salud integral.
18. Salud y Seguridad Social | Obstetricia |
Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Fac. Derecho | 11 |
El concepto de riesgo como ordenador de las prácticas de atención de mujeres durante el embarazo, parto y puerperio en instituciones sanitarias públicas. (#4542)
Sofía Beatriz Da Costa Marques 11 - INCIHUSA, CCT-CONICET Mendoza/ UNCUyo.
Abstract:
El presente trabajo se propone indagar en cómo las instituciones sanitarias públicas utilizan y aplican el concepto de riesgo para definir los recorridos institucionales que las mujeres deben hacer para la atención del embarazo, el parto y el puerperio. El discurso del riesgo atraviesa a todas las mujeres cuando acuden al sistema sanitario público durante su embarazo y parto. “Lo que elude el discurso del riesgo no es aquello que se le escapó, sino aquello que de algún modo no se relaciona con él, que no estuvo entre las exigencias/condiciones normativas, proposicionales o expresivas que lo conformaron” (Almeida Filho, Castiel, & Ayres, 2009, pág. 335). Qué se considera “alto riesgo” está protocolizado y responde a criterios médicos principalmente fisiológicos. Entonces, ¿cómo operan la diferenciación por razones económicas, sociales, etarias, culturales? Podríamos decir que las mismas no entran en consideración explícitamente en la definición de riesgo ni en los protocolos de atención. Existen numerosos abordajes críticos desde las ciencias sociales que resaltan que la exposición a factores de riesgo es desigual de acuerdo a la clase social, la edad, la raza, el acceso a la información, etcétera, y que éste no puede reducirse a una cuestión meramente individual ni fisiológica. El presente trabajo retomará esas perspectivas críticas sobre el proceso salud/enfermedad, para comprender cómo las instituciones ordenan la atención sanitaria de mujeres durante el embarazo, parto y puerperio. La protocolización de la atención dispone una serie de herramientas analíticas que las instituciones sanitarias ponen en juego toda vez que una mujer busca atención durante el embarazo. Para dar cuenta de dichas herramientas se utilizará la etnografía institucional (Smith,2005). Este abordaje incluye una definición de las instituciones, según la cual éstas aparecen como complejos de reglas culturales que han sido crecientemente racionalizadas a través de las acciones de las profesiones, los estados-nación y los medios masivos, y que por consiguiente han sustentado el desarrollo de diversos tipos de organizaciones (Yánez, 2011). Plantea una relación dialógica entre los conceptos y las relaciones sociales concretas, enfocándose en las formas en que las instituciones coordinan las actividades y las prácticas de las personas.
18. Salud y Seguridad Social | Salud sexual y reproductiva/Jóvenes |
Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Fac. Derecho | 11 |
Jóvenes y servicios de salud. Obstáculos y facilitadores de la atención en salud sexual y reproductiva en efectores públicos de la Ciudad Autónoma de Buenos Aires (#7401)
Susana Checa
1; Cristina Erbaro
1; Elsa Schvartzman
1;
Silvia Alejandra Tapia 1; Maria Fernanda Miguel
1; Luciana Arauz
11 - Instituto de Investigaciones Gino Germani.
Abstract:
En el presente trabajo presentamos avances del proyecto de investigación en curso (UBACYT 2014-2017) “Servicios de salud adolescente en efectores públicos de salud de la Ciudad de Buenos Aires. Calidad de la atención desde un enfoque de género y derechos”, en diálogo con los resultados de estudios anteriores generados por este equipo. En tales investigaciones hemos abordado las prácticas institucionales de atención a adolescentes –en términos de calidad, perspectiva de género y derechos– desarrolladas por los equipos de salud de efectores públicos de la Ciudad Autónoma de Buenos Aires (CABA), en vinculación con las experiencias de los jóvenes en el tránsito por dichos servicios. Para la construcción de los datos empíricos se aplicó una encuesta y se realizaron entrevistas semiestructuradas a jóvenes que concurrían a cuatro hospitales públicos que contaban con la sección de Adolescencia en su oferta de servicios. Asimismo, se realizaron entrevistas semiestructuradas a los profesionales de tales equipos. El propósito que ha orientado la investigación ha sido generar conocimiento que contribuya a mejorar y optimizar la atención brindada a adolescentes en efectores públicos de la CABA, particularmente en salud sexual y reproductiva, con el fin de promover un abordaje integral en las prácticas de salud. En esta ponencia nos centramos en el análisis de los recorridos que los jóvenes realizan por estos servicios, identificando significaciones y prácticas en torno al acceso, permanencia y continuidad en los mismos, así como los facilitadores y limitaciones en los procesos de atención. Para ello, establecemos una comparación de los resultados surgidos en los hospitales seleccionados –identificando puntos en común y distinciones entre los emergentes de los relatos de los jóvenes entrevistados– con el objetivo de advertir las principales dificultades y potencialidades para el ejercicio de derechos en los servicios públicos de salud de la CABA.
08:00 - 10:00 Presentación de PONENCIAS
18. Salud y Seguridad Social | Salud/Cultura |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 12 |
Saberes silenciosos: saúde e cultura do Vale do Jequitinhonha/MG - Brasil (#0151)
Silvia Regina Paes 1; Rosana Passos Cambraia
1; Marivaldo Aparecido De Carvalho
1; Eloízio Fernando Das Neves
1; Deiviany Santana Santos Lima
11 - Universidade Federal dos Vales do Jequitnhonha e Mucuri.
Abstract:
Resumo: A presente comunicação tem como objetivo ampliar e fomentar a discussão acerca das práticas e saberes populares a respeito da doença e da saúde das comunidades tradicionais do Vale do Jequitnhonha/MG – Brasil. São vastos os conhecimentos e as técnicas de cura das culturas tradicionais (indígenas, quilombolas, caiçaras, ribeirinhos e outros) que podem contribuir à expansão do conhecimento na área da saúde. No processo de cura há que levar em consideração a dimensão sagrada nas culturas tradicionais: a fé cura. Os conhecimentos das comunidades tradicionais sobre saúde/doença, sobre a natureza, compõem o patrimônio imaterial e correm silenciosamente apesar da discriminação do conhecimento acadêmico. É preciso que esses conhecimentos sejam resguardados, valorizados e levados em consideração pelos acadêmicos e profissionais da área da saúde. A teoria da representação social será utilizada com a finalidade de captação e análise das práticas e conhecimentos dos sujeitos da pesquisa (comunidades quilombolas, profissionais, técnicos e agentes da saúde), no processo saúde, doença e ambiente, tendo em vista que elas refletem as relações sociais, as tradições e os saberes da população e dos profissionais envolvidos.A metodologia foi a participativa que, ao longo do processo de conscientização dialógica e de sensibilização dos sujeitos implicados na dinâmica do projeto, será constituída das seguintes técnicas, instrumentos e recursos: pesquisa de campo, entrevistas, oficinas temáticas, fotografias, filmagens, construção de um mapa do ambiente (social, cultural e natural), visitas às Secretarias Municipais de Saúde e um Fórum de Diálogo. Considerações finais: Enfim, os conhecimentos produzidos pelas culturas tradicionais brasileiras estão ainda cuidadosamente preservados por seus “especialistas” e podem manter um diálogo com outros conhecimentos produzidos na academia. Porém, estes mesmos conhecimentos continuam sendo violados e retirados do domínio da cultura que o produziu para servir de valor econômico para a indústria farmacêutica. Enquanto a mídia e a própria ciência desmerece esses conhecimentos por não passarem pelo filtro dos laboratórios das universidades e das indústrias. As leis não protegem as culturas tradicionais em geral e muito menos protegem os conhecimentos produzidos por elas. Mas, estes conhecimentos seguem sendo importantes e respeitados por aqueles que não obtêm uma resposta satisfatória pelas ciências convencionais, principalmente no que diz respeito aos tratamentos de doenças. O conhecimento das culturas tradicionais corre silenciosamente apesar da constante ameaça de silenciamento imposto pela sociedade dominante. Revalorização das epistemologias “alternativas”, isto é, as que foram silenciadas ao longo da história, para estabelecer um “diálogo de saberes”.
18. Salud y Seguridad Social | Salud/Espectativas de vida |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 12 |
Iiniquidades estaduais em saúde no Brasil: Um estudo sobre a expectativa de vida ao nascer no Rio Grande do Norte (#0298)
André Luis Nogueira Da Silva11 - FGV/IBGE.
Abstract:
Alguns estudos colocam que a melhoria das condições de saúde da população não decorre meramente do avanço das ciências médicas e da tecnologia. Na verdade, seriam fatores socioeconômicos e políticos seus principais determinantes. Estes aspectos explicariam a existência das desigualdades entre grupos e populações. Em 1992, Whitehead cunhou o conceito de iniquidades em saúde, para definir diferenças na saúde entre indivíduos ou grupos, que são desnecessárias e evitáveis, bem como injustas e indesejáveis. Para o autor, as iniquidades em saúde derivam da distribuição desigual de poder, prestígio e recursos entre grupos sociais. Partindo desta formulação teórica, este artigo analisa o impacto dos determinantes sociais da saúde na melhoria da expectativa de vida no estado do Rio Grande do Norte (RN). O RN foi escolhido tendo em vista a discrepância macrorregional da sua expectativa de vida ao nascer – maior entre os estados do Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Para isso, realizamos um exame longitudinal (2001-2014) de seis variáveis explicativas que compõem os Determinantes Estruturais da Saúde do modelo teórico utilizado pela OMS, a saber: nível de renda, nível de escolaridade, diferenças de gênero, diferenças de cor ou raça, classe social e status da ocupação. Utilizando dados secundários do IBGE e do DATASUS, analisamos a evolução histórica dos indicadores, verificando sua correlação com a expectativa de vida ao nascer no período a partir da técnica de regressão linear. Os resultados demonstraram que a melhoria da expectativa de vida ao nascer do RN está fortemente correlacionada com a elevação do nível de renda e da educação formal da população, bem como com o empoderamento das mulheres, que passaram a chefiar uma maior quantidade de famílias. No entanto, os indicadores de diferença racial, status ocupacional e classe social pouco contribuíram para melhoria das condições de saúde da população. Neste sentido, a diminuta mudança destes aspectos na estratificação social e na melhoria das condições de saúde pode indicar um importante alvo de priorização para iniciativas governamentais. Além disso, outras possíveis variáveis explicativas precisam ser investigadas para uma compreensão mais acurada sobre as condições de saúde do RN, tais como: os valores culturais (laços de solidariedade e coesão social); existência de diferenças intraestaduais (localidades ou regiões podem possuir melhores indicadores de longevidade); e a migração (possibilidade de recepção de pessoas de uma faixa etária mais elevada). Na mesma direção, estudos comparados com outros estados também podem contribuir para elucidar outras questões relacionadas as origens e efeitos das iniquidades em saúde no Brasil. Sugere-se, ainda, que a questão das iniquidades estaduais da saúde ainda não ingressou na agenda governamental. Tal situação favorece a perpetuação das iniquidades espaciais no Brasil, umas das principais marcas negativas do país.
18. Salud y Seguridad Social | Promoción de la salud |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 12 |
Política de saúde e promoção da saúde: o caso do programa academia da saúde no estado de goiás (#0453)
Fernanda Ramos Parreira1; Marta De Souza Rovery
11 - UFG.
Abstract:
A Constituição Federal Brasileira, de 1988, destaca a saúde como direito fundamental do ser humano e dever do Estado o provimento deste direito. Para tanto, o Sistema Único de Saúde (SUS) foi criado como uma política cujos objetivos é identificar e divulgar fatores condicionantes e determinantes de saúde, bem como, formular políticas de saúde. Recentemente no Brasil foi instituído no âmbito do Sistema Único de Saúde o Programa Academia da Saúde cujo objetivodessa política é contribuir para a promoção da saúde da população a partir da implantação de polos com infraestrutura, equipamentos e quadro de pessoal qualificado para orientação de práticas corporais e atividade física e de lazer e modos de vida saudáveis (CONASS, 2013). Toma-se por questões a serem respondidas pela presente pesquisa: De que forma o modelo ou concepção de saúde engendrado ao final do século XX se [re]constrói e se reproduz junto aos atores inseridos no contexto do Programa Academia da Saúde no estado de Goiás? Que modelo de corpo é vislumbrado e difundido na política pública de saúde aqui investigada? E assim, assume-se o objetivo geral de analisar a implementação da política de promoção da saúde, através do programa Academia da Saúde, e seu impacto no contexto micro-espacial. A pesquisa será orientada por meio de métodos mistos (mixed methods – MM), opta-se em combinar a abordagem qualitativa e quantitativa para uma melhor compreensão do objeto de pesquisa e de seus elementos constituintes.
18. Salud y Seguridad Social | Salud deporte |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 12 |
A saúde como bem-estar: o esporte como saúde para praticantes do futebol americano em Mato Grosso, Brasil. (#0757)
Neuza Cristina Gomes Da Costa 1; Daniela Araujo Barros
11 - Universidade Federal de Mato Grosso.
Abstract:
Na contemporaneidade, a saúde assume uma polissemia de conceitos à medida que se relaciona com várias dimensões do indivíduo (física, emocional, social, cultural, espiritual, política). Sua conceito torna-se complexo e pode ser definido tanto de forma individual, a partir de como o sujeito se considera ser/estar saudável, quanto coletivamente, quando perpassa as condições materiais de vida. Saúde passa a configurar num bem-estar que retrata a condição do indivíduo no/com o mundo, distanciando a antiga definição de saúde como ausência de doenças. Neste contexto, o esporte torna-se um campo promotor da saúde. No Brasil, o Ministério da Saúde visa a mudança na atenção à saúde, com visibilidade para políticas nessa área. Uma destas políticas, envolve a questão da prática de atividade física e o esporte, incluindo, inclusive, o profissional educador físico na equipe multiprofissional da saúde, com objetivo de exercitar o corpo na busca da promoção do bem-estar, mas também da prevenção de doenças. Neste sentido, com intuito de verificar a relação entre saúde e esporte, apresenta-se uma investigação com praticantes do futebol americano em Mato Grosso, Brasil. Tal investigação é um recorte da pesquisa “a esportivização do futebol americano em Mato Grosso”, financiada pelo órgão de fomento do estado e buscou compreender o conceito de saúde pelos jogadores, bem como a possibilidade de promoção da saúde pelo esporte. Para isto foram entrevistados 48 jogadores de futebol americano entre agosto de 2015 e maio de 2016. O esporte como promotor da saúde foi evidenciado por todos os entrevistados em vários sentidos: esporte como promotor de bem-estar; esporte como prevenção de doenças; esporte como produtor de novos hábitos saudáveis, especialmente, os alimentares; esporte como vida e novas formas de viver. Verificou-se que para praticantes do futebol americano, a saúde pode ser promovida por meio do futebol americano, especialmente, porque possibilita um maior cuidado com o corpo, promovendo seu bom funcionamento e prevenindo doenças. O corpo apesar de ter sido expressado de forma dicotômica (físico e mental), expressa identidades, pois se consideram indivíduos que promovem saúde por serem jogadores, sujeitos com estilo de vida mais saudável. Cuidar do corpo, permite obter saúde e assim um bem-estar físico e mental, direcionado a todos os campos da vida para além do esporte, comprovando que saúde não pode mais apenas estar relacionada com a enfermidade, mas com ações do indivíduo em sua vida cotidiana e os valores que atribuem a elas.
18. Salud y Seguridad Social | Salud fragilidad |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 12 |
Las experiencias diferenciadas de una categoría sanitaria. Aportes sociológicos del concepto de fragilidad en Francia. (#0849)
Alfonsina Faya Robles 11 - INSERM.
Abstract:
Desde hace algunos años, la noción de fragilidad (fralty),o síndrome de fragilidad, de origen norteamericana, ha sido incorporada a la intervención médica en los procesos de envejecimiento, así como en políticas publicas de varios países. Esta presentación parte de un proyecto interdisciplinario llevado a cabo en Francia. La integración del análisis sociológico resulta fundamental en lo que se refiere a la introducción de esta innovación terapéutica, a través de esta noción y de su enfoque. Ésta provoca cambios en las relaciones entre los actores, entre médico y paciente, entre cuidador-paciente, pero también en la gestión de los itinerarios y en las redes de salud. Por último, el enfoque sociológico se interesa en las formas singulares que toman las las categorías médicas y de salud, como la fragilidad, cuando son apropiadas y vividas por los propios actores. El enfoque sociológico postula el principio según el cual hay que evitar entender las categorías médicas y de salud como si fuesen fenómenos naturales y obvios pues se trata de construcciones sociales. El concepto de fragilidad se construye como un concepto de la gerontología, para establecer sus fronteras nosográficas, un campo sintomático y sus prácticas clínicas. Sin embargo cuando se trata de categorías que son aplicadas a las personas, las cosas se complican porque estas categorías y las personas interactúan (Hacking, 1999). Por lo tanto, la manera de clasificar a los seres humanos interacciona con ellos. Las clasificaciones no sólo existen en el espacio vacío del lenguaje, sino en las instituciones, prácticas, interacciones. Por consiguiente, luego de contextualizar la noción tal como es tratada en Francia (relevando algunas diferencias con América Latina) presentamos la idea de que la categoría de la fragilidad no solo asigna cuerpos sino que también construye experiencias particulares de envejecimiento. La fragilidad implica el cambio de identidad en el curso de la vida de un individuo, y este cambio se relaciona con factores, no solo médicos sino también sociales y culturales. De ahí se desprende nuestra segunda hipótesis de que las experiencias de la fragilidad no sólo son plurales, sino diferenciadas. Por lo tanto, las experiencias de la fragilidad se construyen en la intersección de varias relaciones sociales, tales como la clase, la étnica y el género.
18. Salud y Seguridad Social | Salud- prevención |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 12 |
Las percepciones sobre la salud y su relación con las prácticas preventivas de la población salvadoreña de 20 a 59 años (#0862)
Walter Fagoaga 1; Virginia Azucena Aguilar De Cruz
11 - IEPROES.
Abstract:
La salud es según la Organización Mundial de la Salud («OMS s. f.), "un estado de completo bienestar físico, mental y social, y no solamente la ausencia de afecciones o enfermedades”. En tal sentido la concepción integral del concepto de la relación salud y enfermedad, abarca una serie de situaciones que están más allá de una mera construcción simbólica aparente. Autores como Hernán San Martín (1992) consideran que alrededor de la relación salud enfermedad, deben valorarse dos perspectivas básica, primero: entender la relación salud enfermedad más allá del mero hecho biológico y aprehenderla en su concepción bio-psico-social y segundo; desmedicalizar el concepto de salud-enfermedad. Ambas nociones nos llevan necesariamente a valorar que el problema de la salud y la enfermedad va mas allá de lo que biológicamente comprendemos y sobre todo hacia donde se debe dirigir la noción de tal vínculo. Al respecto, la cosmovisión del entendimiento de esta noción ha tenido un importante cambio en el concepto de los determinantes de la salud, acuñado por el Ministro de Sanidad del Canadá Marc Lalonde (Quesada, 2004), quien publicó un documento denominado “ La nueva perspectiva de la salud de Canadá”, donde propuso esta noción, a partir de cuatro determinantes importantes (Biologia humana, medio ambiente físico y social, estilo de vida y el sistema de asistencia sanitaria. En El Salvador la encuentra nacional de salud (MINSAL/INS/UNICEF, 2015) realizada en al año 2014, muestran algunos rasgos importante para comprender la noción de la salud en función a los determinantes sociales, no obstante, habría que también considerar aspectos antropológicos y psicológicos de cómo las personas valorar la salud. En este marco el país tiene un perfil epidemiológico constante y estructuralmente afinado con base a una serie de morbi-mortalidades asociadas a estilos de vida y condiciones del entorno donde no se ha fijado una práctica que vincule la prevención y la atención de la promoción de la salud (Fagoaga & Cruz, 2012). En consonacia de lo anterior surege las siguientes preguntas; asaber: ¿Cómo se relacionan la percepción sobre la salud con las prácticas preventivas en la población salvadoreña?. ¿Cómo valora la población salvadoreña el sistema de salud y la atención bridada en este? ¿Cómo la política de salud ha logrado acercarse a la concepción de las determinantes de la salud como eje de trabajo para la promoción de la atención integral?
18. Salud y Seguridad Social | Salud-tabaco |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 12 |
Impuestos al tabaco: ¿qué opina la ciudadanía? (#0867)
Diego Rodríguez Sendoya 11 - CIET Uruguay.
Abstract:
Introducción En el marco del proyecto “El camino para un Uruguay sin tabaco”, el Centro de Investigación para la Epidemia del Tabaquismo realizó una encuesta nacional para conocer la opinión y el apoyo de las personas sobre un posible aumento de impuestos al tabaco. Objetivo Conocer la opinión de la población de Uruguay sobre la posibilidad de un aumento de impuestos en los productos del tabaco, como forma de reducir el consumo y evitar el inicio en el hábito. Metodología El universo de estudio fueron los hombres y mujeres, mayores de 15 años de edad, residentes en Uruguay (Montevideo, Gran Montevideo, y 18 capitales departamentales). La población encuestada fue representativa de aproximadamente el 85% de la población nacional. El relevamiento de opinión se realizó a través una encuesta cara a cara en el hogar de los entrevistados. El trabajo de recolección de la información lo realizó la empresa consultora MERCOPLUS, el cual les insumió un tiempo aproximado de 4 semanas (diciembre 2015). Los hogares fueron seleccionados a través de un muestreo aleatorio tri-etápico. Se respetaron cuotas de edad y nivel socioeconómico acorde a la distribución poblacional del país. Resultados El 61,1% de la población está de acuerdo con un aumento del impuesto al tabaco para ayudar a los fumadores a dejar de fumar y disminuir el inicio al consumo de niños y jóvenes. Solo el 15,2% está en desacuerdo. Si el dinero recabado se empleará en servicios de salud para el tratamiento de enfermedades causadas por el tabaquismo, aumenta el nivel de acuerdo a un 83,2% de la población y disminuye el de desacuerdo a 6,2%. El 74,1% apoyaría un aumento de impuestos de un 70%. El 43,1% de los fumadores apoya un aumento de impuestos. Entre quienes nunca fumaron el apoyo es de un 67,6% y un 74,7% entre los exfumadores. Conclusiones Existe un amplio respaldo por parte de los ciudadanos residentes en áreas urbanas, al aumento de impuestos al tabaco en los productos comercializados en Uruguay. En este apoyo están incluidos un porcentaje importante de fumadores, lo cual es un dato interesante dada su condición. Quienes parecen tener mayor conciencia del beneficio de un aumento del impuesto en los cigarrillos son los exfumadores, quienes muestran el mayor apoyo al aumento. Cuando a las personas se les muestra que los fondos recabados tendrán un fin específico y que el mismo será para mejorar la salud de los que hoy están afectados por el consumo de tabaco, el apoyo aumenta un 22% y disminuye la cantidad de personas que dicen estar en desacuerdo.
18. Salud y Seguridad Social | Salud educación |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 12 |
"Teatro para la Salud" (1978). Un mecanismo de educación y disciplinamiento como parte de las políticas públicas de la última dictadura militar. (#0948)
Laura Schenquer 11 - CESIL/UNL-CONICET.
Abstract:
Para este Grupo de Trabajo que se propone debatir temas vinculados a la salud latinoamericana, a las políticas estatales y sus problemáticas, planteo el análisis de un proyecto particular llamado “Teatro para la Salud” desarrollado por el Ministerio de Bienestar Social del gobierno de la provincia de Santa Fe (Argentina) durante la última dictadura militar. Entre las causas que dieron lugar a la emergencia de este proyecto cabe destacar una situación nacional y otra local relativa a la capital de la provincia santafesina. La primera, el lanzamiento en marzo de 1978 del “Plan de Comunicación Social” con el que la Junta Militar se propuso responder a la “campaña anti-Argentina” y conminó a las provincias a promover actividades deportivas, sociales, culturales y recreativas que evidenciasen el orden, la libertad y seguridad que el régimen militar había alcanzado para los argentinos. La segunda, la situación de emergencia hídrica que en marzo de 1978 atravesaba Santa Fe, con la consecuente evacuación de miles y miles de personas. Frente a ello, el gobernador de facto Almirante Jorge A. Desimoni debió transmitir que a nivel gubernamental se mantenía un control de la situación para llevar calma a la población y evitar los reclamos ante la información que transmitían los medios de que en los centros de evacuados se estaban produciendo brotes epidémicos. En este contexto (nacional y local) el gobierno anunció la realización del proyecto "Teatro para la Salud". Un programa de obras de teatro realizadas por directores y actores santafesinos y apoyados por el principal sindicato de trabajadores del Estado, UPCN (Unión del Personal Civil de la Nación). Se trató de un programa desarrollado en escuelas públicas y marginales a través del que se enseñaba a la población normas y conductas de salubridad e higiene. Esta ponencia propone analizar esos discursos oficiales y pro-oficiales sobre el modo de vivir y afrontar las epidemias. Se busca reconocer las representaciones y los deslizamientos hacia la Doctrina de Seguridad Nacional cuya remisión a lo sano y lo enfermo, y a la población en riesgo manifestaba la existencia de un enemigo interno que debía ser erradicado.
18. Salud y Seguridad Social | Salud/Mercadería |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 12 |
As novas articulações entre consumo e assistência médica privada na reorganização da saúde como mercadoria. (#1009)
Ricardo De Lima Jurca 1; Aurea Maria Zöllner Ianni
11 - Universidade de São Paulo.
Abstract:
No Brasil, a continuada expansão do setor privado de produtos farmacêuticos, tecnologias médicas, hospitais, clínicas populares com pagamento direto, conectam a saúde e o consumo em diferentes cenários de pluralização mercantil. Estes cenários se constituem no social com o acesso de grupos sociais menos favorecidos a bens e serviços, até então disponíveis para poucos. Ao analisar o processo de formação histórica, principalmente dos anos 70 em diante, de centralização do setor saúde pelo Estado, e dispor do plano de medicalização da sociedade brasileira, argumenta-se que a nova representação do pobre como classe C nos anos 2000, retirou o centro da questão social da saúde contemporânea dos trabalhadores deslocando-o para os consumidores. Sob essa perspectiva, os acessos aos serviços de saúde pelos usuários da periferia convivem na atualidade com a mais avançada socialização dependente da ampliação e a incorporação de processos biotecnológicos. De tal forma que o crescente consumo de bens e serviços de saúde da população emerge como forma de vida comum, e que a universalização da saúde contemporânea se vê desafiada pelo cidadão consumidor. Com base em pesquisa etnográfica e fundamentada na teoria social a perspectiva de investigar o usuário/consumidor no setor privado de saúde, também reflete a existência de um indivíduo que empiricamente informa, para além das grandes determinações da expansão do sistema de saúde manifestações concretas do processo de individualização na saúde pública brasileira. Ou seja, com o aumento do acesso aos serviços de saúde, o usuário passa a ser um ator relevante na análise estrutural da generalização do consumo, por referência às representações ou concepções de saúde e dos meios para se obtê-la. Assinalar o grau de relevância do valor da saúde sobre as diferentes formas de biossociabilidade dessas pessoas por meio de critérios de saúde, organizados em torno da vida como valor biológico enunciam o fenômeno da expansão da saúde como mercadoria. No campo da saúde pública no Brasil, pensar e repensar essas novas questões sociais pode contribuir para revelar a urgência dos dilemas que nos apesenta a reconfiguração histórica das proteções sociais e que a esfera do consumo, deve, portanto, tornar-se parte integrante do campo de estudos das mudanças sociais contemporâneas em saúde.
18. Salud y Seguridad Social | Servicios de salud |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 12 |
Modelos organizacionales en la atención de la salud: redes de servicios de salud en el conurbano bonaerense. (#1321)
María Crojethovic 1;
Ana Ariovich
11 - Universidad Nacional de General Sarmiento.
Abstract:
El sistema de salud de la Provincia de Buenos Aires expresa altos niveles de fragmentación institucional que se explican -en parte- por la falta de integración y de articulación asistencial entre los subsectores de la seguridad social, el público y el privado, y la no coordinación entre los ámbitos jurisdiccionales. Este escenario genera severas consecuencias para el acceso y la cobertura en salud; y particularmente en el conurbano bonaerense, plantea singulares y complejos desafíos debido a la desigualdad territorial. En este marco el trabajo propone conocer y analizar la estructura y dinámica de las redes de servicios de salud en el conurbano bonaerense, como una estrategia organizacional para transitar el camino hacia la cobertura universal -entre los años 2008 y 2015-. Con esta intención se revisaron críticamente las propuestas teóricas sobre redes de servicios en salud, y se articularon dichos aportes con la perspectiva de las Organizaciones Complejas y de las Redes Organizacionales. El estudio involucra una metodología cuantitativa y cualitativa, que articula datos elaborados a partir de un cuestionario y de entrevistas en profundidad semi-estructuradas; ambos fueron realizados tanto a directores de las 4 regiones sanitarias (presentes en el conurbano bonaerense), como a los referentes de las redes seleccionadas. Adicionalmente se utilizaron herramientas de análisis geoespacial incorporados en los Sistemas de Información Geográfica (SIG), para observar el alcance de estas en el territorio. Se puede observar que la mayoría las redes de servicios de salud relevadas comprometen territorios con escala regional, no obstante muchas se apoyan en programas nacionales y/o provinciales preexistentes, articulando recursos y prestaciones en salud. Asimismo, las redes atraviesan distintos niveles de complejidad para integrar la atención, aunque siempre desde una lógica hospitalocéntrica. En términos organizacionales, las redes facilitan la articulación entre los profesionales, entre los servicios, entre otras instituciones organizacionales que no forman parte del sector y entre actores que pertenecen a otros niveles jurisdiccionales. En estos procesos de articulación las actividades de gestión son bastante complejas, ya que involucran diversas tareas y problemáticas que muchas veces deben resolverse con la urgencia que demanda la salud de la población. Las actividades vinculadas al manejo de la información ocupan un lugar más bien residual, pese a la relevancia que le otorga la literatura: todas las redes gestionan algún tipo de información en torno a la problemática que abordan, pero sólo algunas producen información financiera, clínica y epidemiológica. Del análisis se desprende que el desempeño de cada red depende más del compromiso de sus actores, que de instancias, dinámicas y recursos formalmente instituidos.
18. Salud y Seguridad Social | Promotores de salud |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 12 |
Los Promotores de Salud como función innovadora del Sistema Público de Salud en la Provincia de Misiones. (#8603)
Celia Draganchuk 11 - Universidad nNcional de Misiones.
Abstract:
Este trabajo se inscribe en un proyecto de investigación que considera diferentes aspectos relacionados con el proceso de descentralización del sistema de salud pública realizado en Misiones, Argentina, a partir de la adhesión local al Plan Federal de Salud. Avanza con la repercusión a nivel de jurisdicciones menores (municipios, barrios), las formas de resolución de los problemas y las capacidades operativas que disponen los efectores y los equipos de salud territoriales para atender a la población bajo su cobertura. Importa advertir que los efectores del sistema público en la mayoría de los municipios de Misiones se constituyen en la única oferta de servicios de atención a la salud a nivel local. La idea de profesionales de la salud, tales como "Promotores de Salud" no es una idea original o reciente. El registro de esta práctica sanitaria data de al menos más de tres décadas. Originalmente concebida como una reducción de los costos de atención y estrategia de prevención para la salud en los países con bajo nivel de desarrollo, el modelo de atención primaria se extiende prácticamente en todos los servicios de salud pública[1]. La idea fundamental del modelo establece que la inversión pública en salud debe centrarse, en primer lugar, en la promoción de la salud (que va en contra de la concepción tradicional de la medicina curativa). La discusión del concepto de promoción de la salud tiene como punto de partida el propio concepto de salud, ya que no hay una definición científica de salud sino de enfermedad, en consecuencia las prácticas de salud pública se organizan en el concepto de enfermedad. Esto nos remite a posicionamientos opuestos, ya que no se fundamenta del mismo modo una acción basada en el concepto de enfermedad (que habilita las funciones de prevención y curación), que una acción basada en el concepto de salud (promoción). (Czeresina 2006:13). En este marco, nos planteamos analizar la Promoción de la Salud como una función innovadora del sistema público en un recorte territorial que se logra a través de los dos CAPS de Santa Ana y el Hospital de Área René Favaloro, Posadas. En particular, nos interesó conocer: las capacidades de actuación del equipo de salud, las actividades que desarrollan y las modalidades de planificación puestas en práctica, enfatizando la participación de los promotores de salud. [1] Para profundización del tema consultar los siguientes documentos: W.H.O.(1978); W.H.O(1981); W.H.O(1985).
10:30 - 12:30 Presentación de PONENCIAS
18. Salud y Seguridad Social | Salud/Brasil |
Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 12 |
O desmonte da saúde no Brasil (#1897)
Viviane Mariah Da Silva Santana Viviane 1;
Elizabeth Da Silva Alcoforado Rondon Beth
11 - UPE.
Abstract:
A Reforma Sanitária foi o embrião do SUS – Sistema Único de Saúde -, lutava pela garantia do direito universal a saúde e construção de um sistema único e estatal de serviços, buscando reverter a lógica da assistência à saúde com os seguintes princípios, universalizar o direito a saúde; integralizar as ações de cunho preventivo fazendo articulação entre prevenção, promoção e recuperação, deixando para trás a ideia de que saúde é ausência de doença, e passando a entender que cada pessoa é um todo indivisível e integrante de uma comunidade; organizar o sistema de saúde por níveis de atenção de complexidade crescente, se o caso não for resolvido no básico, passa para outro atendimento com maior complexidade tecnológica, de modo a garantir assistência integral e resolutiva à população; descentralizar a gestão administrativa e financeira passando a responsabilidade aos três níveis de governo, especialmente para os municípios que irão assumir a saúde da população, este princípio está regulamentado na Lei Orgânica de Saúde 8.080/90; e promover a participação e o controle social. Um marco para o movimento de Reforma foi a 8° Conferência Nacional de Saúde, realizada em março de 1986, com o tema central “A saúde como direito de todos e de cidadania, e dever do Estado”, defendendo um sistema único, de acesso universal, igualitário e descentralizado. Após a força dos movimentos da Reforma a questão da saúde passou a ser discutida por várias instâncias da sociedade, e em 1988 com a promulgação da Constituição Federal, foi estabelecido formalmente o Sistema Único de Saúde (SUS), introduzindo avanços que buscavam corrigir erros históricos, injustiças sociais, acatando as proposições da sociedade civil. Embora o SUS tenha sido estabelecido em 1988, só foi regulamentado dois anos depois, em 1990, com as Leis Orgânicas de Saúde, a 8.080/90 que dispõe sobre as condições para a prevenção, promoção e recuperação da saúde, regulando as ações em todo o país. E a Lei 8142/90 que define a participação social, e as transferências intergovernamentais de recursos financeiros. O SUS norteia-se por dois princípios, os doutrinários e os organizativos. Os doutrinários ou filosóficos expressam como o próprio nome diz as ideias filosóficas que permeiam a criação e implementação do SUS. Suas bases são a equidade, universalidade e integralidade. Já os Organizativos se estruturam em: descentralização, regionalização e a participação popular e controle social definindo a participação da população por meio de suas entidades representativas. O controle social representa a corporificação do processo de redemocratização brasileira. Pretendemos a partir da implantação da PEC 55/2016 identificar quais as mudanças efetivas ocorrerão na política de saúde nos seis primeiros meses de implantação e como o controle social será protagonista neste processo. Palavras Chaves: SUS, Controle Social, PEC/55
18. Salud y Seguridad Social | Salud bucal |
Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 12 |
Identificación de elementos que componen la identidad organizacional dentro del Sistema Nacional de Servicios de Salud: El caso de la Clínica Odontológica Docente Asistencial, Universidad de La Frontera, Temuco – Chile. (#3955)
María Daniela Martínez Riquelme 1; Silvia Alejandra Sepulveda Varela
1;
Claudia Lorena Riquelme Macalusso
11 - Universidad de la Frontera.
Abstract:
En Chile es posible encontrar diferentes tipos de organizaciones, de distintas esferas, ya sea organizaciones políticas, económicas, educacionales, de salud, entre otras. En el ámbito de la salud, se presenta un sistema de salud nacional el cual se encuentra integrada por una amplia gama de organizaciones públicas y privadas que directa o indirectamente se relacionan con el objetivo de promoción, prevención y cuidado o recuperación de la salud. Dentro del sistema de salud, desde su aspecto más formal, es posible evidenciar un doble nivel organizacional, uno de estos niveles es la implementación de un Sistema Nacional de Servicios de Salud (SNSS), que es una entidad pública con un marco normativo establecido, el cual se centra en la provisión de servicios asistenciales a la población de forma descentralizada con Servicios de Salud de ámbito regional o subregional, que disponen de una red asistencial, en donde también se encuentran aquellas instituciones que se adscriben a través de convenios Dentro del Sistema Nacional de Servicios de Salud es posible encontrar una relación con las carreras de salud universitarias e institutos de educación superior, dicha conformación entre organizaciones de salud docente-asistencial es relevante en el momento de encontrar mecanismos efectivos de coordinación entre la formación del personal de salud y las necesidades de los servicios que respondan de manera directa a las necesidades de la población, aquí yace el interés del trabajo el cual, desde la sociología de la salud, destaca la preocupación por las relaciones al interior de organizaciones del ámbito docente-asistencial enfatizado en los comportamientos laborales dentro de contextos de salud. En este sentido, el trabajo realizado permitió identificar los elementos principales que componen la identidad organización de la Clínica Odontológica Docente Asistencial (CODA) desde un análisis de campo en las relaciones de poder y tipos de comunicación. Para ello se realizaron entrevistas semiestructuradas y una observación no participante dentro de la Clínica Odontológica; cuyos resultados evidencian la existencia de relaciones transversal en las dimensiones, tanto de los tipos de comunicación, los cuales están fuertemente delimitados por el concepto de poder y jerarquización. Uno de los mayores hallazgos en el estudio fue la emergencia de nuevas sub dimensiones que se van incorporando a la identidad organizacional de la clínica, entre ellos destaca la jerarquización, perfeccionamiento y códigos en el área de salud.
18. Salud y Seguridad Social | Salud y sectores populares |
Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 12 |
El cuidado de la salud en los sectores populares: aportes y desafíos de la investigación cualitativa con grupos focalizados (#1288)
Betina Freidin 1; Matías Ballesteros
1; Mercedes Krause
1; Pablo Borda
2; Agustín Wilner
21 - IIGG-UBA, Conicet. 2 - IIGG-UBA.
Abstract:
En esta presentación describimos nuestra experiencia con la realización de grupos focalizados en un estudio sobre el cuidado de la salud que estamos finalizando en un barrio de clase trabajadora en el Área Metropolitana de Buenos Aires. El estudio es parte de la Programación UBACyT 2014-2017, Proyecto “Desigualdad social, cultura y salud: recursos y prácticas cotidianas frente al imperativo del cuidado”. La literatura metodológica destaca las dificultades que enfrentan los investigadores sociales para realizar grupos focalizados con sectores populares, en particular, en lo que respecta a la convocatoria de los participantes y la generación de confianza para la participación dada la distancia social que suele existir con los investigadores. Estos aspectos del trabajo de campo afectan la dinámica interactiva de los grupos, el contenido y la calidad de los datos obtenidos. Sobre la base de los seis grupos que realizamos con mujeres de sectores populares durante los años 2015 y 2016, en esta ponencia damos cuenta de la potencialidad de los grupos focalizados para indagar diversas temáticas vinculadas con las desigualdades sociales en el cuidado de la salud. Buscamos comprender en nuestro estudio qué dinámicas socioculturales indican sus ideas y prácticas de cuidado de la salud, o bien de su desatención, en la medida en que ellas se vinculan con las relaciones de clase, de género y étnicas, los saberes locales, la responsabilidad individual y colectiva, y los modos de vida derivados de las condiciones de trabajo, factores económicos, ambientales, territoriales, comunitarios y del grupo doméstico. La perspectiva teórica del estudio toma los aportes de la salud colectiva latinoamericana sobre los determinantes sociales de la salud y las conceptualizaciones de la sociología médica anglosajona sobre las desigualdades sociales en salud. El estudio sigue una metodología cualitativa orientada a recuperar las construcciones de sentido y las experiencias vividas de los sujetos en la esfera del cuidado de la salud. Reflexionamos en esta ponencia sobre las estrategias implementadas para convocar a las participantes y las decisiones sobre cómo elaborar la guía de pautas para indagar las diversas dimensiones sobre el cuidado de la salud. Asimismo identificamos algunas dificultades para la implementación de los grupos focalizados, por tratarse de grupos “reales”, y cómo impactaron en la dinámica grupal y el contenido de las conversaciones, así como las limitaciones que encontramos para convocar a varones de clase trabajadora para entrevistas grupales sobre temáticas de salud.
18. Salud y Seguridad Social | Ciencias sociales y salud |
Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 12 |
Inserção das ciências sociais na formação médica e o desenvolvimento da competência cultural: possibilidades e tensões num novo contexto acadêmico-institucional (#1376)
Vamberto Spinelli Jr 1; Charlene Oliveira Pereira
1; Liana Souza Oliveira
11 - Faculdades Integradas de Patos - FIP.
Abstract:
O contexto acadêmico-institucional aberto com as novas Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de Medicina, no Brasil (DCNM, 2014), tem colocado desafios às ciências sociais em saúde. Elas preconizam a formação de um perfil médico geralista, humanista, crítico-reflexivo, comprometido com a defesa da cidadania, da dignidade humana, da saúde integral e orientado pelo reconhecimento da determinação social do processo saúde doença. Essas competências devem ser desenvolvidas com base em metodologias ativas de ensino-aprendizagem, o que implica a abordagem de conteúdos das ciências sociais, prioritariamente, com base em problemas plausíveis em cenários da prática médica. Renova-se, assim, a necessidade de debates e reflexões sobre a inserção das ciências sociais na formação médica. Neste cenário, ganha projeção a preocupação em reconhecer os aspectos culturais envolvidos no processo saúde doença e na interação do médico com o paciente e a comunidade, isto é, a preocupação com o desenvolvimento da chamada competência cultural do médico. O que implica, por sua vez, a aquisição de conhecimentos, de habilidades e de certa sensibilidade cultural, que desafiam os pressupostos biomédicos de saúde e doença e suas implicações na organização institucional das escolas médicas e na prática médica de forma geral. O desenvolvimento da competência cultural visa o estabelecimento de condições mais horizontais na relação médico paciente, com base numa disposição ao diálogo e na negociação de saberes e práticas de cuidado e de enfrentamento de enfermidades, repercutindo numa melhor comunicação e adesão à conduta médica. O que põe em evidência a necessidade de ampliar a reflexividade do profissional de saúde sobre o espaço terapêutico como um encontro de saberes e práticas. Este trabalho se insere na interface entre a sociologia e a antropologia da saúde e propõe: (1) Uma síntese das contribuições da antropologia para pensar a saúde/doença, e uma discussão sobre a importância da apropriação de recursos conceituais próprios da área. (2) Uma discussão sobre a competência cultural da prática médica como um dos elementos expressivos do perfil médico preconizado nas novas DCNM, e alguns desafios centrais colocados às escolas médicas para a formação de um perfil médico competente culturalmente. (3) Ademais, a partir de elementos de uma experiência docente concreta de formação médica, propõe ainda uma discussão sobre estratégias pedagógicas consoantes com metodologias ativas de ensino-aprendizagem e inspiradas no conceito de “imaginação sociológica” de Wright Mills, como adequadas para avanços na construção do perfil médico pretendido. Espera-se contribuir no debate sobre a inserção das ciências sociais nas escolas médicas, num contexto marcado por novidades institucionais que permitem ampliar a reflexividade crítica sobre os limites da cultura médica dominante e avançar condições propícias para fomentar uma prática médica mais “humanizada”, crítica e comprometida com a afirmação do direito à saúde.
18. Salud y Seguridad Social | Salud y educación |
Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 12 |
Formação em ação: trilhando caminhos em saúde do trabalhador (#1645)
Luiz Gonzaga Chiavegato Filho 11 - Universidade Federal de São João Del Rei.
Abstract:
O presente trabalho de extensão com interface na pesquisa objetiva apoiar o desenvolvimento de ações e práticas em saúde do trabalhador, nas esferas do Sistema Único de Saúde do município de São João del-Rei e região, no Estado de Minas Gerais. Como estratégias utiliza, por um lado, da ampliação do debate e do conhecimento sobre o trabalho enquanto categoria fundamental na determinação do processo saúde/doença, através da realização de encontros presenciais e manutenção do espaço virtual permanente. Foram realizados seis encontros presenciais em 2015 e um em 2016. Tais ações favoreceram o diálogo entre trabalhadores, profissionais, alunos, sindicatos e professores de diferentes áreas e instituições em nível municipal, estadual e nacional. Ao longo de seu desenvolvimento, foi possível reforçar os compromissos com a interdisciplinaridade na produção e conexão de saberes, com vistas ao desenvolvimento de uma comunidade científica ampliada. Em outra frente de trabalho, busca-se contribuir para alcançar a integralidade da atenção à ST, através do mapeamento, caracterização e a avaliação da distribuição dos agravos do trabalho e do estímulo à comunicação sobre riscos e perigos potenciais nas situações de trabalho. Em 2017, estão previstos o desenvolvimento de pesquisas; o conhecimento da realidade territorial e ações em ST, tanto de assistência, quanto de vigilância, de São João Del Rei e organização de eventos que abordem essa temática, bem como a implementação de um relatório de agravos e acidentes de trabalho para caracterizar a população de trabalhadores acometidos. Tais ações favorecerão a elaboração de estratégias preventivas e de promoção à ST, ou seja, o desenvolvimento e implementação de políticas públicas em saúde do trabalhador, que, apesar de previstas na legislação brasileira, ainda não é uma realidade na maior parte do país. As ações de vigilância em ST e de ST na atenção primária costumam se concentrar somente nos grandes centros urbanos. Dessa forma, essa trabalho poderá contribuir para alcançar a integralidade da atenção à saúde do trabalhador, que pressupõe a inserção de ações de saúde do trabalhador em todas as instâncias e pontos da Rede de Atenção à Saúde do SUS, mediante articulação e construção conjunta de protocolos, linhas de cuidado e matriciamento da saúde do trabalhador na assistência e nas estratégias e dispositivos de organização e fluxos da rede, com base nos três eixos de atuação: Promoção, Proteção e Vigilância e a Assistência à Saúde.
18. Salud y Seguridad Social | Salud y representaciones sociales |
Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 12 |
Representaciones sociales que conciben pacientes y familiares durante la atención médica recibida en el Hospital Escuela Universitario y el Hospital San Felipe, durante los años (2015- 2016). (#1913)
Jemy Orlando Gomez Estrada 11 - Universidad Nacional Autónoma de Honduras.
Abstract:
Estudiante Egresado de Licenciatura en Sociología Universidad Nacional Autónoma de Honduras Email: cristo-rey1@hotmail.es Celular: 96272956 Palabras claves: Representaciones Sociales, Sistema Hondureño de Salud, Hospital Escuela Universitario, Hospital San Felipe, Atención Médica. RESUMEN Introducción: En el informe del Proyecto Nacional de Salud (2021) Honduras está, según los indicadores del Plan Estratégico, tiene como término el alcanzar la reducción de la pobreza y, un mejoramiento en el desarrollo humano integral reduciendo la desnutrición, la mortalidad infantil y, la mortalidad materna y, sus consecuencias. Actualmente es por medio de la Secretaria de Salud quien es la rectora de las políticas públicas como ser: “Política de Salud Materno Infantil, Política de Nutrición, Política de Salud Mental, Política de la Mujer, Política de Salud Sexual y Reproductiva, Política de Sangre, Política de Medicamentos, Política para la Prevención de la Discapacidad, entre otras”.(Plan nacional ,2021:P23) Las condiciones de salud que aquejan a la población con menores ingresos se asocian a comportamientos socioculturales: el auto medicarse, la organización del tiempo de trabajo y el tiempo de descanso, el esparcimiento y, el tiempo de ocio, alimentación, la limpieza del hogar, la higiene personal. Y por otra parte la calidad, y responsabilidad en los recursos humanos en el Sistema de Salud. El Sistema de Salud Hondureño es un sistema mixto constituido básicamente, por el Sector Publico a través de la Secretaria de Salud, y el Instituto Hondureño de Seguridad Social (IHSS) y el Sector Privado. Se estima según la (ENDESA, 2011-2012) que solo un 82% de la población tiene acceso a la salud, y el 60% a través de la Secretaria de Salud, el 12% por el Instituto Hondureño de Seguridad Social cubre la población económicamente activa empleada en el sector formal y sus dependientes, el Sector Privado atiende alrededor del 10% de la población con capacidad de pago este sector incluye las aseguradoras privadas, consultorios, clínicas y hospitales privados, con y sin fin de lucro. Objetivos: Describir las representaciones sociales que conciben pacientes y, familiares que reciben atención médica en los dos principales centros hospitalarios públicos del país. Metodología: El enfoque teórico de las representaciones sociales constituirá el fundamento conceptual de la investigación. Los informes de la Secretaria de Salud y la entrevista semi estructurada para pacientes, familiares y personal médico, brindarán la información primaria para este trabajo. Se está en el proceso de recolección de información secundaria para luego diseñar las herramientas para el análisis cualitativo de la investigación.
18. Salud y Seguridad Social | Desigualdad social en salud |
Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 12 |
Determinaciones sociales de la desigualdad en salud. Una aproximación en la región de La Plata y Gran La Plata. (#2206)
Susan López 11 - Facultad de Trabajo Social- UNLP.
Abstract:
Este trabajo conforma parte del Proyecto de Investigación: “Las diferentes caras de la desigualdad en salud”, 2016-2017 que se desarrolla en el Área de Trabajo Social y Salud en el marco de la cátedra de Medicina Social /Salud Colectiva de la FTS de la UNLP. El proyecto surge con el objetivo realizar un aporte en la profundización de las diferentes determinaciones sociales sobre la desigualdad en salud. Una de las principales inquietudes ha sido la percepción de un deterioro general del sistema de salud en cuanto a accesibilidad y recursos, con una contrapartida de políticas sociales inclusivas que se reflejan tanto en normativas como en programas que consideran a los ciudadanos como sujetos titulares de derechos con una mejoría de los principales indicadores de salud a nivel nacional en los últimos 10 años. Esta percepción, que se basa en relatos y crónicas de estudiantes y profesionales del trabajo social insertos en procesos de intervención en hospitales, centros de salud y barrios de la ciudad de la Plata y gran La Plata, nos interpelo a conocer cuál y cómo era la relación entre la comunidad y las instituciones públicas de salud, que relación existía entre las políticas impulsada a nivel nacional y la situación en los barrios, y como esto se reflejaba en algunos los indicadores básicos de salud. La investigación aborda la desigualdad en salud desde un enfoque multidimensional entendiendo al proceso salud enfermedad en su determinación histórica, política, económica y sociocultural de cada pueblo. Utiliza el marco teórico de la Medicina Social Latinoamericana, retoma el enfoque relacional de Bourdieu y se apoya en la distinción sobre las formas de desigualdad - vital, existencial y de recursos- propuesta por Göran Therborn. La investigación tiene un diseño transversal y combina metodología cuantitativa y cualitativa. Por un lado, realiza recolección de datos de fuentes secundarios- estadísticas, documentos oficiales e institucionales- y por el otro, entrevistas en profundidad a profesionales de la salud de diferentes instituciones de salud en los tres niveles de atención del subsector público de La Plata y Gran La Plata durante el año 2016. Se concluye que el mejoramiento de los indicadores no guarda relación directa con la accesibilidad y los recursos disponibles del sector salud sino con políticas sociales transversales y que gran parte de las desigualdades en salud se presentan de modo diferente según sea la condición social de los sujetos. La desigualdad existencial determinada por clase social, inmigración, encierro, genero, discapacidad, sexualidad, encuentra su expresión en la desigualdad vital, la morbimortalidad diferencial.
18. Salud y Seguridad Social | Alimentación, cultura y salud |
Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 12 |
Cultura y alimentación en el Maule: ¿Cómo se representan los clientes y encargados de restaurantes la comida tradicional? (#2335)
Claudio Díaz Herrera 1; Carolina Oyarzo Orellana
11 - Universidad Católica del Maule.
Abstract:
La ponencia pretende dar a conocer la representación que poseen dueños/encargados y clientes, respecto la noción de restaurante y comida tradicional. Lo anterior, en el marco de un proceso de modernización que ha afectado las instituciones sociales, y ha determinado la transformación de prácticas alimentarias, así como la forma de entender lo tradicional. Estudio de enfoque cualitativo, de tipo descriptivo, orientado desde un marco teórico-metodológico procesual de las representaciones sociales. El tipo de muestra es estructural, y fue compuesta por 14 encargados/dueños de restaurantes tradicionales, y 29 clientes de estos locales de consumo alimentario, pertenecientes a comunas de la región del Maule (Chile). Se aplicó una entrevista estructurada autorizada mediante consentimiento informado, analizada desde teoría fundamentada y procesada mediante el programa para análisis cualitativo de datos ATLAS.ti. Los resultados expresan que la noción de lugar tradicional, se compone por una valoración histórica. Los clientes significan su condición de comensal desde la emergencia de sentimientos asociados a la familiaridad, y los dueños representan su condición, desde el orgullo y la responsabilidad. Los clientes recomendarían los locales por su calidad gastronómica y la tradición, así como los dueños, quienes recomendarían por la calidad y el reconocimiento público de sus locales. Los alimentos de comida rápida se comienzan a asimilar como un elemento tradicional, predominando los alimentos de alta densidad calórica. Las razones del consumo se deben a su calidad gastronómica, privilegiando el sabor para los clientes, y la tradición y abundancia en un ambiente acogedor en los dueños.
18. Salud y Seguridad Social | Alimentación y salud |
Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 12 |
Conductas y hábitos alimentarios en estudiantes de la Universidad Católica del Maule (Curico - Chile): Habitus y disposiciones alimentarias según formación disciplinar. (#2515)
Claudio Díaz Herrera 1; Carolina Oyarzo Orellana
1; Valeria Aravena Giovanetti
11 - Universidad Católica del Maule.
Abstract:
La presente investigación, pretende dar a conocer las conductas y hábitos alimentarios de estudiantes de la Universidad Católica del Maule (Curico - Chile), según las áreas formativas de pregrado. Lo anterior, en razón de los profundos cambios sociales y culturales que propios de la modernidad, han transformado ciertos hábitos y formas de alimentarse, afectando directamente las formas de vida y estados de salud de los individuos, situación que merecen ser analizada en nuestro caso, a un nivel institucional en educación superior, en el entendido que esta radiografía de hábitos alimentarios y sus disposiciones elimentarias, puede ser perfectamente generalizable en el espacio social de educación terciaria. Estudio de enfoque cuantitativo, con un diseño no experimental, transversal - descriptivo y correlacional. Contemplando una población total de 1.410 estudiantes, se muestro a un total de 410 estudiantes de las carreras de que forman parte de la universidad, siendo Auditoria, Educación Parvularia, Enfermería, Nutrición, Trabajo Social y Pedagogía en Educación Básica. A través de un tipo de muestra probabilística estratificada de los estudiantes por nivel, dándole así un mayor grado de valides a la muestra, considerando un 10% de error, una prevalencia del 50%, y un 95% de nivel de confianza. Los datos fueron recopilados durante el segundo semestre del año académico 2015. El instrumento aplicado, fue una encuesta construida y validada estadísticamente en Chile (Díaz y López, 2013), la cual tiene por objeto medir aspectos más individuales de los sujetos, en relación a las conductas y sus hábitos alimenticios. El tipo de análisis fue de nivel descriptivo y aplicando pruebas de hipótesis estadísticas, que permiten evaluar la significancia de ciertas correlaciones de variables. Los datos fueron trabajados mediante el paquete estadístico SPSS 20, y el estudio contó con los respectivos resguardos éticos mediante consentimiento informado firmado. Los resultados fueron aglutinados en ciertas etiquetas establecidas por el instrumento, el cual se concentran en 11 dimensiones equivalentes a "Preocupación alimentaria", "Alimentación fuera de horario", "Guías alimentarias", "Conductas alimentarias – sedentarias", "Alimentación deportiva", Consumo de alimentos innecesarios", "Alimentos de alto consumo", "Proceso de alimentación", "Posición al alimentarse" y "Saciedad de alimentos energéticos", de lo que se puede extraer como conclusiones las conductas y hábitos alimentarios de cada carrera y campus en términos "deficientes", "suficientes" o "saludables". Dichos resultados permitieron generar un diagnóstico que evalúa los hábitos alimentarios, en razón de la formación disciplinar de los estudiantes.
18. Salud y Seguridad Social | Alimentación y estilos de vida |
Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 12 |
Variación en los estilos de vida y la alimentación en un barrio de León, Guanajuato, México. (#3257)
Yamil Zuriel Picón Vargas 11 - Universidad de Guanajuato, Campus León, División de Ciencias Sociales y Humanidades.
Abstract:
Las enfermedades transmisibles –y su predominio– eran conocidas como “enfermedades de la pobreza”, ya que eran las más frecuentes en países pobres. A diferencia de las “enfermedades de la abundancia” –las crónico-degenerativas– que se concentraban, hasta mediados del S.XX, en países con alto grado de industrialización[1]. Recientemente México ha experimentado una profunda reconfiguración en su perfil de salud; disminución de muertes derivadas de enfermedades transmisibles, dando paso al predominio de muertes por enfermedades crónico-degenerativas[2]. Sin embargo, esta inversión no se debe a que en México haya una “abundancia”; todo lo contrario, impera una brecha de desigualdad preocupante, como ocurre de hecho en toda América Latina “la región más desigual del mundo” como dijera la Comisión Económica para América Latina y el Caribe (CEPAL). ¿Cuáles han sido los factores que han contribuido a dicha inversión del perfil de salud en México? Se trata de un problema multicausal, multifactorial. Se trata también de un problema social. Por nuestra parte, tratando de contribuir al análisis y discusión de estas nuevas dinámicas en la salud pública, proponemos explorar la relación de las variaciones en los estilos de vida y su relación con las dinámicas alimenticias en León, Guanajuato, México. El trabajo consta de tres partes; primero se hace una contextualización histórica de la cultura culinaria en la ciudad de León, Guanajuato. En la segunda parte se construye un marco conceptual para analizar los estilos de vida (construido en polémica con la corriente marxista –posición que ocupan los individuos en el proceso productivo– y la corriente weberiana –posición estamental y de status social– y se retoma, asimismo, el concepto de habitus bourdiano) y las variaciones en pautas alimenticias; aquí se retoma la relación de los consumidores con la tierra y el concepto de “cultura alimentaria tradicional”[3]. Para su análisis se han diseñado dos entrevistas estructuradas, aplicadas en un barrio de la ciudad durante el semestre agosto-diciembre 2016. Se hace un análisis estadístico de múltiples correlaciones entre los indicadores resultado de la operacionalización de los conceptos anteriormente comentados. [1] Tecla Jiménez Enfermedad y clase obrera. Ed. IPN/ Escuela de Enfermería y Obstetricia, pp. 11 y ss., México, 1982. [2] Hernández Ávila y Palacio Mejía “Transición epidemiológica y el perfil de la salud” en Cordera y Murayama (Coords.) Los determinantes sociales de la salud en México. Ed. FCE/ UNAM, pp. 118, México, 2012. [3] Véase Díaz Méndez y Gómez Benito “Del consumo alimentario a la sociología de la alimentación” en Distribución y consumo. España, pp.: 5-23, Nov-Dic 2001. Rivera Dommarco y González de Cossío “Pobreza, nutrición y salud” en Cordera y Murayama (Coords.) Los determinantes sociales de la salud en México. Ed. FCE/ UNAM, pp. 275-277, México, 2012.
18. Salud y Seguridad Social | Salud bucal |
Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 12 |
Estudio Organizacional de la Clínica Odontológica de la Universidad de La Frontera: Análisis de las relaciones de poder y comunicación dentro de una organización jerarquizada (#3903)
Valentina Ignacia Elizalde Chamy 1;
Catalina Andrea Garrido Higuera
1;
Claudia Lorena Riquelme Macalusso
11 - Universidad de la Frontera.
Abstract:
La Clínica Odontológica Docente Asistencial de la UFRO (CODA) es una organización clínica multifuncional que responde al modelo tradicional de organizaciones clínicas, con una clara estructura jerarquizada de dominación. Sin embargo, además de ser una organización universitaria otorga un servicio de salud, por tanto debe regirse acorde a la competencia del mercado. Esto se plantea como una coyuntura en este tipo de organizaciones, que si bien sostienen un modelo mecanicista inflexible, sus objetivos apuntan a un dinamismo en sus procesos, por lo que el problema se sostiene en la estructura organizacional. En este sentido es relevante el estudio de las categorías de poder y comunicación que se desarrollan en esta organización. La recolección de información se elaboró en 3 fases: observación no participante, encuestas de clima organizacional y 12 entrevistas que fueron aplicadas a dos miembros de cada estamento de la CODA. Por análisis temático se identificaron ciertas categorías que caracterizan el funcionamiento de las relaciones interpersonales al interior de CODA. Las más significativas incluyen: Competitividad, temor hacia superiores, grupos herméticos, falta de habilidades comunicativas, presión y conocimiento jerarquizado. Finalmente, se evidencia fluidez dentro de la estructura jerárquica de la clínica, que genera nuevas figuras de poder a partir de la adquisición y demostración de conocimiento técnico, entendiendo que la CODA forma estudiantes de odontología que luego reingresan como odontólogos, replicando así las mismas lógicas de poder a los cuales se sometieron. Estas relaciones están fuertemente determinadas por la obediencia como escape al conflicto y la competitividad para escalar en la estructura jerárquica, obteniendo las gratificaciones del cargo de autoridad. Respecto a la comunicación que se genera al interior de la CODA, destaca por ser vertical y hermética entre los grupos que la componen, construyendo fuertes redes de apoyo. En cuanto a la influencia de ambas categorías en el clima organizacional, resalta la presión que existe en la organización, originando altos niveles de estrés en todos sus segmentos, situación identificada por la dirección pero no abordada como un problema. De esta manera, existen implicaciones para mejorar las relaciones interpersonales que se establecen en la CODA de la Universidad de La Frontera, a beneficio de los miembros de la organización y el servicio que se entrega a los pacientes.
14:00 - 16:00 Presentación de PONENCIAS
18. Salud y Seguridad Social | Trabajo y salud |
Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Fac. Derecho | 12 |
Trabajo y salud: la medicalización de un conflicto histórico en Chile (#1038)
Mario Millones Espinosa 11 - universidad alberto hurtado.
Abstract:
El objetivo de la ponencia es mostrar la relación histórica conflictiva entre trabajo y salud en Chile a partir del análisis de una serie de revistas médicas publicadas en distintas épocas en Chile entre los siglos XIX y XX, respectivamente. Planteo en este recorrido cuatro grandes paradigmas que se han dado en la relación trabajo/salud: el paradigma de la higiene, de la prevención, de la seguridad y de la biomedicina. A través de estos paradigmas llego a la conclusión, por un lado, que la medicalización de la fuerza de trabajo ha sido una respuesta constante e histórica desde la medicina para resolver problemas específicos del mundo laboral (es decir, el mundo laboral muchas veces no soluciona sus problemas internos) y, por el otro, que entre el primer y cuarto paradigma existe cierta coincidencia, pues ambos buscan en el individuo el principio del problema laboral siendo en el siglo XIX la moral del trabajador y hoy su biología cerebral, principalmente. Con ello, se concluye que la medicalización de la fuerza de trabajo no ha sido sino la medicalización de un conflicto histórico, pero que cuando se soluciona desde el mundo de la medicina, el conflicto en sí es transformado en un problema biológico, corporal e individual siendo, así, el mismo conflicto en cierto modo anestesiado.
18. Salud y Seguridad Social | Trabajo y salud |
Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Fac. Derecho | 12 |
Condições de trabalho dos ceramistas e seus reflexos no Município de Jardim do Seridó, RN/Brasil (#2064)
Gleide Conceição Dos Santos 1;
Zoraide Souza Pessoa
11 - UFRN.
Abstract:
A indústria cerâmica é uma atividade produtiva tradicional presente em todo mundo que tem na argila sua matéria prima principal. No Brasil, a indústria cerâmica se caracteriza por ser pouco modernizada e dependente do uso de recursos naturais como a argila utilizada para produção de telhas e tijolos entre outros produtos. Entre os estados brasileiros, o estado do Rio Grande do Norte (RN) tem 159 cerâmicas em atividade, das quais 79 empresas compõem o pólo Cerâmico do Seridó, que abrange 15 municípios. Entre esses municípios está Jardim do Seridó, onde essa atividade é exercida sem aparato tecnológico e com precárias condições de trabalho e saúde, sendo a fabricação de telhas e tijolos a fonte de renda para muitas famílias, que trabalham diretamente nas cerâmicas ou fornecem a matéria-prima. A atividade ceramista se caracteriza por sua produção ser basicamente artesanal com um pequeno aparato de maquinário rústico como fornos a lenha e secagem ao sol e cujas condições de trabalho é precária e insegura, sendo propícia a situações de risco à saúde pela insalubridade a que é submetido os trabalhadores que atuam neste tipo de trabalho. Diante do cenário, o objetivo deste trabalho é apresentar o perfil das condições de trabalho dos ceramistas e seus reflexos no município de Jardim do Seridó-RN-Brasil. A metodologia utilizada é qualitativa, tratando-se de um estudo exploratório composto de pesquisa bibliográfica e de campo em duas cerâmicas na área do município pesquisado. Os resultados e discussão indicam que a mão-de-obra inserida é principalmente masculina e a feminina é residual, ocupando apenas funções administrativas. As pesssoas inseridas neste tipo de trabalho são jovens e adultas de forma predominante. Em relação a seguridade, é um tipo de trabalho em geral sem registro formal de acordo com a legislação trabalhista brasileira. Os rendimentos são baixos e se constitui na única fonte de renda individual e familiar que variam entre um e dois salários mínimos em reais (R$ 880,00 até R$ 1760,00 equivalente a $ 265,00 até $ 530,00). Em relação às condições de segurança no trabalho, não são utilizados equipamentos de proteção individual (EPIs) necessários devido o uso fornos em altas temperaturas e exposição a alta insolação entre outros aspectos que pode incidir sobre a ocorrência de acidentes no trabalho ou o surgimento de doenças. Portanto, como conclusões, ressalta-se a necessidade de melhoria das condições de trabalho afim de que seja exercido de maneira mais segura e com menos impactos, tornando-se uma atividade sustentável em todas as dimensões.
18. Salud y Seguridad Social | Trabajo y salud |
Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Fac. Derecho | 12 |
Desempeño bajo tensión: análisis de los factores que afectan el desempeño en intervensión en crisis de los profesionales de la salud ecuatorianos en diversos escenarios. (#2088)
Alicia Zavala Calahorrano 1; David Plummer
1; Gary. E Day
1; Anita Bamfore-Wide
11 - Griffith University.
Abstract:
Objetivo: Examinar los factores que afectan el desempeño de los profesionales de la salud ecuatorianos y su respuesta a situaciones de intervensión en crisis en una variedad de escenarios. Metodología: Se realizaron un total de cuarenta y cinco entrevistas semiestructuradas en profundidad a profesionales clave de la salud (médicos, enfermeras y paramédicos). Los participantes describieron situaciones de alta tensión durante su desempeño durante desastres naturales; en áreas de emergencia, unidades de cuidados intensivos y quirófanos, hospitales o centros médicos en diferentes lugares en la región Amazónica, Interandina, Insular y las Islas Galápagos de la República del Ecuador. Se utilizó la Teoría Fundamentada para desarrollar un modelo que permitiera analizar y entender mejor el desempeño de los profesionales de la salud en situaciones en las que la asistencia médica se realizó en escenarios que presentaban como característica alta incertidumbre y complexidad de los casos médicos. Resultados: Se realizo un enfoque "emic" para entender el concepto de "tensión" en el cual los participantes identificaron escenarios que estuvieron relacionados a cómo los profesionales de la salud experimentaron "tensión". El estudio determinó una amplia interacción entre factores que contribuyeron a formar el concepto de “trabajo bajo tensión". Entre ellos aparecen como factores emergentes la complejidad clínica del paciente, situaciones personales, y el contexto en el que los equipos médicos se desempeñaron. Estos factores no son estáticos y, utilizando el análisis dramatúrgico, se desarrolló una "matriz de desempeño de grupo". Esta matriz sirve para facilitar la comprensión del desempeño del trabajo de equipos médicos bajo diferentes tipos de tensión como un fenómeno social dinámico y colectivamente determinado por instalaciones y sistemas (sistema- medio ambiente); Equipos y cualidades personales (roles y actores) y la complejidad de casos (argumentos e historias). El marco explicativo que emergen de la investigación esta basado en un modelo dramatúrgico que analiza a profundidad los procesos y procedimientos en los servicios de prestación médica en intenversión en crisis. Conclusión: El estudio contribuye a la comprensión del desempeño de los profesionales en situaciones de alta tensión. Adicionalmente, en lugar de capturar una visión estática de los profesionales de la salud y los resultados clínicos que se obtienen; este estudio presenta un modelo de desempeño que despliega un complejo drama colectivo. Utilizando los herramientos de analisis dramatúrgico y de procesos permite analizar el rendimiento en situaciones de alta tensión e intervensión en crisis, antes del evento para planificación, durante y posterior al evento y proponer vías para optimizar el rendimiento de profesionales médicos en escenarios inciertos y dinámicos.
18. Salud y Seguridad Social | Seguro Social/caso PAMI |
Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Fac. Derecho | 12 |
Modelos de prestación de atención médica. El caso PAMI (#2308)
Nancy Edith Etchart 11 - Universidad Nacional de San Luis-.
Abstract:
XXXI CONGRESO ALAS- URUGUAY 2017 Las encrucijadas abiertas de América Latina La sociología en tiempos de cambio Autor: Nancy Edith Etchart Lic. en Administración Universidad Nacional de San Luis San Luis –Argentina nanetchart@gmail.com neetchart@unsl.edu.ar GT-18. Salud y Seguridad Social Tema 3. Sistemas y Servicios de Salud. “MODELOS DE PRESTACIÓN DE ATENCIÓN MÉDICA. EL CASO PAMI” El presente trabajo se realiza en el marco del proyecto de investigación PROICO 15-0514 “Análisis de Políticas Publicas. Línea 1: Formulación e Implementación de Políticas” correspondiente a la Universidad Nacional de San Luis, Facultad de Ciencias Económicas Jurídicas y Sociales- República Argentina. El objeto de investigación de este trabajo, son los modelos de prestación de atención médica, aplicados por el Instituto Nacional de Servicios Sociales para Jubilados y Pensionados (INSSJP), a través de su Programa de Atención Médica Integral (PAMI), como implementación de política pública impartida por el Estado. El abordaje de la problemática se realiza desde la perspectiva de las políticas públicas como conjunto de acciones u omisiones que persiguen determinados fines… siendo modalidades de intervención del Estado. …”la atención puesta en los adultos mayores tiene su razón en datos que indican que las personas mayores de sesenta años superarán en cantidad a las menores de catorce años en el 2050”…esto debido a la disminución de la tasa de fecundidad y el aumento de la esperanza de vida. Pautassi[1] (218) En Argentina el sector salud es uno de los más complejos desde el punto de vista de las políticas sociales. El mismo, se basa en una estructura federal descentralizada. Se encuentran tres subsectores: el público, que presta asistencia sanitaria a través de la financiación de los gobiernos provinciales y el gobierno nacional. El sistema de seguridad social, formado por las obras sociales y el Instituto Nacional de Servicios Sociales para Jubilados y Pensionados. Por último, la medicina prepaga, a cargo de empresas privadas. En los años 90 se produjo la reforma en el sistema de salud en Argentina, produciéndose un cambio en los modos de prestaciones y facturación de PAMI, se comenzó con el sistema por cápita, dejando la implementación de la política pública en manos de organizaciones privadas con fines de lucro. El INSSJYP, la mayor obra social de Latinoamérica, para su Programa de Atención Médica Integral (PAMI) adopto desde el año 2013, para la atención de pacientes agudos, un modelo mixto de prestación. En este trabajo se busca dilucidar los efectos del sistema en la relación médico-paciente, desde una perspectiva de derechos. En tanto que se entiende a las políticas sociales, como parte de las obligaciones de un Estado garante del acceso a servicios. [1] Pautassi Laura – Zibecchi Carla Coordinadoras. 2013. “Las Fronteras del Cuidado. Agenda, derechos e infraestructura”. Buenos Aires. Editorial Biblos.
18. Salud y Seguridad Social | Salud y trabajo |
Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Fac. Derecho | 12 |
Salud y trabajo. La experiencia de la Mutual Senderos de la Confederación de Trabajadores de la Economía Popular (CTEP) en Argentina. (#2434)
Daniela Bruno 11 - UBA/UNLP.
Abstract:
A partir de la gestión presidencial de Néstor Kirchner en el año 2003 el Estado nacional argentino adopta una serie de políticas económicas que generaron un mejoramiento de los índices de ocupación en un contexto de crecimiento económico sostenido. Pero pese al crecimiento económico y a la creación de empleo, importantes segmentos de la población económicamente activa persistieron en condiciones de informalidad laboral y vulnerabilidad social. Durante el kirchnerismo, estos sectores serán objeto de políticas estatales con foco en el desarrollo del trabajo autogestionado. Este proceso se profundiza especialmente durante las dos administraciones de Cristina Fernández Kirchner entre fines de 2007 y fines de 2015. Estas experiencias de gestión colectiva representan un modo de organización y politización de los movimientos sociales donde se construyen prácticas laborales e incipientes procesos de construcción de demanda en torno de las condiciones en que se realiza el trabajo asociativo en el contexto de la economía social/solidaria y popular, que van configurando discursos y dinámicas organizacionales que hacen eje en la precarización e informalidad laboral. En 2011 organizaciones y movimientos sociales inscriptos en diversas matrices políticas e ideológicas crean la Confederación de Trabajadores de la Economía Popular, una organización sindical multitendencia que se propuso como horizonte político la restitución de los derechos de los trabajadores sin reconocimiento, sin capital y sin patrón. En el contexto de la recomposición neoconservadora que Argentina transita con la gestión Presidencial de Mauricio Macri (Alianza Cambiemos) desde 2016 la CTEP se ha constituido en una de los actores más dinámicos de la protesta y movilización de las organizaciones del campo popular y particularmente sindical. En este trabajo se comparten los avances en la sistematización en curso de la experiencia de la Asociación Mutual Senderos, mutual de salud de los y las trabajadores/as agremiados/as en la Confederación de Trabajadores de la Economía Popular (CTEP) en Argentina. Desde 2013 la Asociación Mutual Senderos implementa un Plan de Salud Familiar y Comunitario y dispone de siete consultorios propios, atendidos por médicos de familia, enfocados en la atención primaria de la salud, ubicados en: Ciudad Autónoma de Buenos Aires, las localidades de Berazategui, General Rodríguez y Lanús en el Gran Buenos Aires; La Plata y Mar del Plata en Provincia de Buenos Aires y El Soberbio en la Provincia de Misiones. Según datos aportados por la organización, la CTEP actúa fundamentalmente en los tres cordones del conurbano bonaerense aunque cuenta con representación nacional, e involucra orgánicamente a 12.000 trabajadores. No se han hallado en la producción académica disponible antecedentes de sistematizaciones, ni investigaciones sistemáticas sobre la CTEP, ni sobre la Mutual de Salud que esta gestiona.
18. Salud y Seguridad Social | Obras sociales de sindicatos |
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Análisis de la estructura y organización de Obras Sociales Sindicales argentinas. (#2528)
Irene Verónica Beyreuther 11 - Universidad de Buenos Aires.
Abstract:
El Sistema de Salud en Argentina se encuentra compuesto por tres sectores: público, privado y Obras Sociales. La bibliografía consultada coincide en describirlo como fragmentado y con una deficiente coordinación, falta de integración, heterogeneidad y como poco equitativo tanto en relación con la organización y financiamiento como el acceso a los servicios. Los diagnósticos identifican además, mecanismos de aseguramiento "mixtos" donde diferentes grupos poblacionales aportan a fondos alternativos para la cobertura de servicios de salud. Así, la amplitud de los servicios ofrecidos se encuentra relacionada con la capacidad de pago de los aportantes y sus familias y la localización de cada individuo dentro de cada jurisdicción lo coloca en una posición diferencial frente al acceso a cada unidad proveedora de servicios de salud. A estas características, se suma un sistema de seguridad social muy atomizado, con más de 300 fondos de gerenciamiento y atención de la salud, en gran medida basado en la prestación de servicios terciarizados en el sector privado. Focalizados en el análisis, estructura y organización del subsector de las OBRAS SOCIALES hemos comenzado los primeros relevamientos en campo sobre Obras Sociales Sindicales. El enfoque es exploratorio, y se realiza a través de la recolección de fuentes de información primaria y secundaria; entrevistas semi estructuradas a informantes clave de cada organización. Partiendo de la tesis que las Obras Sociales pertenecen a los trabajadores y sus organizaciones sindicales, quienes como colectivo de clase decidieron crear y conducir sus propias organizaciones sociales, nacen por fuera de la estructuras del Estado, con criterios de equidad y solidaridad. Las hipótesis que guían nuestro trabajo intentan verificar si en la actualidad las obras sociales sindicales (y hasta qué punto) continúan manteniendo fuertes vínculos con empresas de medicina prepaga vía contratación de prestaciones médicas asistenciales a terceros proveedores; entre otras cosas generando un modelo prestador de servicios médicos que mostraría que, a través del financiamiento de la seguridad social médica se produce y contribuye a un mayor crecimiento y desarrollo del sector privado, y hasta qué punto, orientan sus inversiones en la generación de servicios de salud propios.
18. Salud y Seguridad Social | Seguridad Social |
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Construcción del Sistema de Pensiones en el Ecuador, 1928 – 2015 (#2600)
María Victoria Cisneros Campaña 11 - FLACSO - Ecuador.
Abstract:
Esta ponencia tiene como objetivo realizar una genealogía del Sistema de Pensiones para comprender la situación actual; y se ha determinado que el inicio de la problemática son las reivindicaciones de los trabajadores en el Ecuador que surge a fines del siglo XIX e inicio del siglo XX, sin descartar que años atrás existieron algunos intentos de diferentes sectores. Es necesario remontarnos a la historia de los movimientos de los trabajadores en el Ecuador para comprender sus reivindicaciones laborales y así entender la necesidad de una Seguridad Social y como ella surgió, cuáles fueron sus raíces y entender como el sistema de pensiones es una reproducción de las desigualdades de la misma sociedad. En 1928, surge la Caja de Pensiones como la primera institución de Seguridad Social en el Ecuador y posteriormente se dieron varias reformas, como la primera Ley de Seguro Social Obligatorio (1935) el Instituto Nacional de Previsión (1936), La Caja del Seguro (1937), reformas a la Ley del Seguro Social Obligatorio en la década de los 40; se fusionan las cajas de previsión para formar en 1963 la Caja Nacional del Seguro y en 1970 se crea el Instituto Ecuatoriano de Seguridad Social, IESS. El documento plantea una periodización del sistema de pensiones en el país, en el cual se analizará el surgimiento de las exigencias de los trabajadores, el inicio del Sistema de Pensiones, y su evolución hasta llegar al sistema actual del IESS. Un primer período caracterizado por las reivindicaciones de los trabajadores y una diferenciación de los primeros beneficiarios (Período: 1928–1935); un segundo momento motivado por los cambios institucionales y nuevas prestaciones (Periodo II: 1935?1969) y un tercer período caracterizado por los intentos de universalizar el sistema de pensiones (Periodo III: 1970 – hasta la actualidad). Para analizar la construcción del sistema de pensiones - se realizó una genealogía del sistema de pensiones - periodización del sistema - concepto de regímenes de desigualdad de Sergio Costa (2011) que permite hacer un estudio sistemático de largos periodos de tiempo y que considera algunas dimensiones: a)Lógica de estratificación de la sociedad (clasificación de grupos de trabajadores, públicos y privados, y según sus gremios) b)Discursos más representativos c)Reglamentaciones legales (leyes, reformas, normas, códigos). Para lo cual, se realizó una revisión bibliográfica de los documentos del Instituto Nacional de Previsión Social y del Instituto Ecuatoriano de Seguridad Social, IESS, desde 1940.
18. Salud y Seguridad Social | Trabajo y salud |
Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Fac. Derecho | 12 |
As condições de trabalho e saúde ocupacional dos pescadores artesanais associados à Colônia de Pescadores Z-12 de Presidente Médici, Rondônia, Brasil (#3148)
Grecica Mariana Colombo 1; Ricardo Henrique De Souza Bastos
11 - Universidade Federal de Rondônia.
Abstract:
Os pescadores artesanais são aqueles que extraem da natureza os meios e condições necessárias para sua sobrevivência, alimentação e renda, tendo a pesca como principal atividade econômica. As formas de trabalho na atividade pesqueira, baseadas nos padrões e condições de vida relacionados principalmente ao estado socioeconômico, bem como os conhecimentos tradicionais passados de geração em geração dentro da família e da comunidade pesqueira, lhes permitem a geração e o acúmulo de múltiplos saberes sobre o ambiente aquático. No que tange a saúde ocupacional, mesmo com profundos conhecimentos e habilidades quanto à atividade pesqueira, os pescadores não estão livres das situações de extrema precariedade, perigo, insalubridade e higiene que o exercício da pesca lhes impõe, pois em todo o processo operacional e produtivo os pescadores estão submetidos a um ambiente de trabalho passivo de vários riscos ocupacionais, tais como acidentes e doenças. Levando em consideração o grau de risco da atividade pesqueira, este trabalho teve como objetivo, sob a ótica da saúde ocupacional, analisar, discutir e estabelecer relações de trabalho sobre os principais riscos e doenças que os pescadores artesanais associados a Colônia de Pescadores Z-12 de Presidente Médici, Rondônia, estão sujeitos em função da atividade laboral que desempenham, através das queixas das condições de trabalho relatadas pelos próprios pescadores mediante entrevistas semiestruturadas. Ao todo foram entrevistados 48 pescadores artesanais, correspondendo a 78% do total de associados à Colônia Z-12, localizada no município de Presidente Médici, Rondônia. Os profissionais da pesca envolvidos nesse trabalho possuem um vasto conhecimento e domínio sobre seu trabalho, entretanto, o longo tempo de trabalho aliado ao domínio da profissão, baixo grau de instrução e a alta concentração de adultos de meia idade encaminhando-se para a velhice são fatores que favorecem o surgimento de inúmeras queixas, agravos, aparecimento de doenças relacionadas a saúde ocupacional dos pescadores e o não uso de EPI’s. Segundo os depoimentos dos pescadores, as queixas mais comuns quanto aos agravos à saúde devido às condições de trabalho foram as diversas dores de origem neuromuscular, causadas principalmente pelas exigências do próprio trabalho que demandam um intenso esforço físico, caracterizado pelo excesso de carregamento, levantamento e transporte de peso, posturas inadequadas, manuseio de apetrechos de pesca, entre outros. Portanto, como os pescadores artesanais constituem um dos grupos ocupacionais mais expostos a doenças ou lesões causadas por sua profissão, e que dispõe de poucas condições para manter a atividade de forma segura, torna-se necessário, conhecer a realidade e o cenário social no qual os trabalhadores estão inseridos, levando em consideração as experiências de cada trabalhador em suas diferentes ocupações, para que assim possam ser propostas ações e políticas públicas de saúde voltadas a essas comunidades.
18. Salud y Seguridad Social | Accidentes de trabajo y salud |
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As faces ocultas do acidente de trabalho: os impactos sociais e econômicos (#3739)
Mara Alice Conti Takahashi 1;
Sayuri Tanaka Maeda
2; Rodolfo Andrade Gouveia Vilela
31 - Centro de Referencia em Saúde do Trabalhador de Piracicaba. 2 - Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo. 3 - Faculdade de Saúde Pública da USP.
Abstract:
O sistema previdenciário brasileiro registrou, em 2013, 717, 9 mil acidentes de trabalho. Os acidentes de trabalho (AT) têm como gênese a organização do trabalho e seus custos sociais ocultam a magnitude do sofrimento e os eventos traumáticos incapacitantes aos trabalhadores, para a vida e para o trabalho. Envolvem o ônus do custeio público em Saúde e Previdência Social e os custos intangíveis que representam intensos impactos físicos, emocionais, familiares e no trabalho, como consequências destes agravos. O objetivo deste trabalho é analisar o diagnóstico situacional “Impacto Social dos acidentes de trabalho no município de Piracicaba (SP): Análise e intervenção compartilhada na construção de rede de atenção integral aos trabalhadores acidentados”, vinculado ao Projeto Temático “Acidente de Trabalho: Da análise sócio técnica à construção social de mudanças” (FAPESP 2012/04721-1). Estudo de dimensão quantitativa e qualitativa, utilizou como fontes de dados o sistema de notificações de AT do SIVAT (Sistema de Vigilância em Acidentes de Trabalho) do CEREST-Piracicaba de 2014 e entrevistas com trabalhadores acidentados. Valeu-se de prontuários hospitalares, fichas ambulatoriais, planilhas de consolidação de gastos da totalidade de rede municipal da Secretaria Municipal de Saúde de Piracicaba. As entrevistas resgataram as trajetórias terapêuticas pelos serviços de saúde e previdenciários de sete trabalhadores acidentados graves, reconstituídas em fluxogramas analisadores. As análises quanti e quali foram apoiadas pelos referenciais teóricos da Integralidade em Saúde e Intersetorialidade, princípios doutrinários do Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil. Os resultados apontaram que o SUS realizou 76% dos atendimentos e a Rede Privada 24%. A média de faturamento das internações hospitalares pelo SUS foi de R$1.939,08 e na Rede Privada, R$ 10.300,11. A estimativa dos gastos públicos, em 2014, no atendimento aos acidentados de trabalho, no município, foi de R$ 2.100.000,00. As análises mostraram oferta e acesso assistencial aos acidentados de trabalho. Contudo, revelaram uma fragmentação estruturada dos serviços envolvidos, comprometendo os dispositivos de acolhimento, vínculo, responsabilização e resolutividade. Os acidentados foram transitórios nestes serviços, não houve seguimento dos casos e coube a eles conduzirem seus próprios itinerários. Ocorreram lacunas importantes: falta de acompanhamento psicológico, sessões de fisioterapia desarticuladas da atenção médica e ausência de intervenções de terapia ocupacional. As insuficiências da Previdência Social foram evidenciadas: atrasos no recebimento dos benefícios de suporte de renda, alta precoce ao trabalho pela Perícia Médica e desassistência em reabilitação profissional. Concluiu-se pela necessidade de construção de uma linha de cuidados aos acidentados de trabalho no município de Piracicaba, com vistas ao modelo de atenção integral. Por compartilharem do mesmo complexo objeto, o cruzamento das fronteiras dos diferentes serviços é condição fundamental para a resolutividade da assistência e superação das dificuldades de articulação e suas contradições históricas.
18. Salud y Seguridad Social | Factores sociales y trabajo |
Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Fac. Derecho | 12 |
Fatores psicossociais do trabalho e ergonomia. Um olhar integrado (#3756)
Brandalise Bueno Débora 11 - SESI - Serviço Social da Indústria.
Abstract:
Os fatores psicossociais do trabalho estão sendo amplamente discutidos. Mas o que está provocando tanta curiosidade? Consideram-se os estudos que evidenciam o aumento no número de trabalhadores que adoecem e se afastam no trabalho e, dentre os motivos estão os Transtornos Mentais e Comportamentais (CUNHA, 2008; SELIGMANN-SILVA, 2009), ou seja, amplia-se a discussão sobre os antecedentes e consequentes dessa questão. O fato é que os fatores psicossociais podem estar correlacionados à diversas situações e condições de trabalho que possuem um caráter subjetivo, ou seja, cada trabalhador encara estes fatores de forma diferenciada assim como, as consequências para os trabalhadores também se dá de forma diferente. Diante disso, destaca-se a necessidade de melhor compreender o que vem a ser os fatores psicossociais e o primeiro passo, foi buscar na legislação brasileira, quais as orientações em relação à temática. Uma das únicas legislações vigentes no Brasil que nos auxilia a trabalhar os fatores psicossociais é a NR 17 – Ergonomia que evidencia no item 17.1 adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores. Além da NR 17, há também a Norma Técnica sobre Lesões por Esforços Repetitivos-LER ou Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho- DORT ( INSS nº 98 de 05.12.2003), que inclui os fatores psicossociais como um dos fatores causadores da LER. Estas legislações brasileiras orientam empresas de forma superficial sobre o quão necessário é atentar aos fatores psicossociais no trabalho, mas não direcionam as ações, tampouco explicam os que são os FPT ou quais os processos para que estes sejam reconhecidos. Considerando o alto número de afastamento por transtornos mentais e sabendo que os fatores psicossociais do trabalho estão diretamente ligados a estes afastamentos, permeando os ambientes de trabalho que podem potencializar o desenvolvimento/aparecimento de tais transtornos, é visível a necessidade de mais estudos que propiciem o entendimento dos fatores psicossociais no trabalho e direcionem possíveis formas de intervenções para tornar as organizações promotoras de segurança, saúde e qualidade de vida para o trabalhador. Reconhecer os FPT presentes nas empresas se faz necessário para que possam ser planejadas ações que tenham resultados assertivos, buscando sempre a causa e não apenas o tratamento de sintomas que podem ser dos mais diversos nos trabalhadores. É a salutogênese prevalecendo sobre a patogênese. A estrutura deste artigo, segue a apresentação de uma revisão bibliográfica sobre o assunto. A partir da revisão, foi possível perceber a possibilidade de identificar os fatores psicossociais do trabalho através de análise ergonômica do trabalho para que, após identificados, possam ser fortalecidos aqueles fatores que auxiliam na promoção da saúde e abordados de forma assertiva aqueles que se tornam fatores de riscos psicossociais no trabalho.
18. Salud y Seguridad Social | Trabajo social y salud |
Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Fac. Derecho | 12 |
Possibilidades e desafios do trabalho do assistente social no Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora (HU/UFJF): um relato de experiência (#4187)
Mariana Magalhães Ribeiro 11 - HU/UFJF.
Abstract:
O Sistema Único de Saúde (SUS) brasileiro foi criado em 1988 pela Constituição Federal Brasileira para ser o sistema de saúde de milhões de brasileiros. Ele abrange desde atendimento ambulatorial até transplante de órgãos, garantindo acesso integral, universal e gratuito para toda a população do país. O HU/UFJF é um hospital público de ensino formado pela unidade Dom Bosco, onde são oferecidos os serviços de atenção secundária; unidade Santa Catarina, onde são ofertados os serviços de atenção terciária e o Centro de Atenção Psicossocial, destinado a acolher pacientes com transtornos mentais, estimular sua integração sociofamiliar e autonomia, oferecendo atendimento médico e psicossocial. A equipe de Serviço Social do HU/UFJF atualmente é formada por 09 assistentes sociais distribuídos nas 03 unidades. Dois programas de residência da universidade estão vinculados ao Serviço Social do hospital e, sendo assim, os profissionais também exercem a função de preceptoria dos residentes. Os assistentes sociais que atuam na unidade Santa Catarina do HU/UFJF realizam abordagem social dos cidadãos e/ou acompanhantes através de instrumento de coleta de dados semiestruturado, validado pela equipe de Serviço Social do hospital. A abordagem social acontece através de uma escuta qualificada do cidadão pelo profissional e proporciona ao assistente social aproximação com a realidade da pessoa atendida. Através dela, o profissional tem acesso a informações sobre o cidadão, como: composição familiar; situação previdenciária; serviços assistenciais e de saúde que o atendem fora do hospital; vínculos estabelecidos, entre outras. A valorização da autonomia e da emancipação do cidadão, a defesa dos direitos humanos, a ampliação da cidadania, o empenho na oferta de atendimento humanizado são valores constantes no cotidiano de trabalho dos assistentes sociais. Também é utilizado o conceito ampliado de saúde, em que a saúde não é considerada apenas ausência de doença, mas o resultado de diversos fatores como saneamento, cultura, lazer, moradia, educação, esporte, renda digna, entre outros. A utilização desse conceito tem relação com uma das diretrizes do SUS, a integralidade da assistência. Assim, a realização de um trabalho em equipe afinado por todos os profissionais dentro do hospital é fundamental. O trabalho em equipe é essencial à efetivação da integralidade da assistência, porém é de difícil execução dentro do hospital, devido ao frequente desconhecimento das atribuições dos assistentes sociais pelos outros profissionais, ao acesso limitado a alguns profissionais, aos parcos protocolos de atendimento que estabelecem fluxos e à escassez de espaços de discussão multiprofissional. Dessa forma, é fundamental que mais espaços de discussão multi e interprofissional sejam fomentados dentro do HU/UFJF, com o objetivo de melhorar o ensino ofertado aos estagiários, residentes e bolsistas da instituição e oferecer atendimento integral de qualidade e mais humanizado aos cidadãos.
08:00 - 10:00 Presentación de PONENCIAS
19. Acciones Colectivas y Movimientos Sociales |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 13 |
El movimiento estudiantil chileno y la reforma educacional. (#3254)
Paloma Ramirez
1; Paulina Vidal
1;
Camila Morales 21 - UAHC. 2 - cie.
Abstract:
Este trabajo pretende abordar las principales discusiones en el interior del movimiento estudiantil, y las transformaciones en torno a la educación superior en Chile. Esto, como consecuencia de los nuevos contextos políticos, económicos y sociales. Esto nos hace reflexionar en torno a la idea de que el movimiento estudiantil se torna cada vez más politizado, busca generar transformaciones y participar de forma mucho más activa/directa en la política y en el espacio de lo público. Todo esto, con el fin de levantar una problemática como algo colectivo, y no netamente individual y particular, es decir, algo que va más allá del campo educacional, y que pone en tensión al paradigma neoliberal. En este sentido, observamos que la transición ha mantenido al país en un estado de inmovilización, resultado de las políticas implementadas bajo la dictadura cívico-militar y profundizada durante los gobiernos “democráticos”. No es hasta el año 2006, que surge en Chile, el movimiento estudiantil ("revolución pingüina"), quienes ponen en entredicho la institucionalidad vigente, reflexionando en torno a aquello que hasta ese momento no había sido cuestionado. Desde allí se levanta la idea de poner fin a la Ley Organiza Constitucional de Enseñanza; Dar gratuidad a la prueba de selección universitaria y; Crear una nueva institucionalidad en Educación. En el año 2011, el movimiento estudiantil levanta la consigna "educación pública, gratuita y de calidad”, se agudiza la crisis que vive la educación en Chile, esto en respuesta al resultado de las reformas y nueva institucionalidad creadas durante el gobierno anterior, que no abordó realmente las demandas del 2006. En consecuencia, se generan, nuevamente, una serie de iniciativas, como la rebaja del crédito con aval del Estado, cuyo objetivo era neutralizar el nivel de efervescencia del movimiento. Ahora bien, en el año 2014, la Nueva Mayoría, durante el segundo gobierno de Michelle Bachelet, genera un nuevo paquete de iniciativas legales, que, de algún modo, den respuesta a las demandas levantadas desde los debates a nivel público. Esto se ve reflejado en el nuevo proyecto de Ley de Educación, que trae consigo medidas (entre ellas se hace alusión a la creación de una nueva institucionalidad reguladora en educación superior), pero que en ningún caso implican generar un cambio en las bases del modelo. Por tanto, resulta necesario comprender cómo los procesos de transformación que vive el país, se ven reflejados en la concepción que se tiene sobre educación, y que hoy en día, se ponen en discusión dentro del movimiento estudiantil. Además, es necesario reflexionar en torno a lo que ocurre en el interior del movimiento, puesto que este va mutando a medida que cambian los liderazgos y/o las temáticas adquieren mayor relevancia, poniendo en cuestionamiento sus propias bases.
19. Acciones Colectivas y Movimientos Sociales |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 13 |
Manifestações e Protestos na “Cidade Modelo”: análise dos conflitos urbanos em Curitiba entre 2010 e 2016 (#3259)
Ana Claudia Stangarlin Fróes
1;
José Ricardo Vargas De Faria 1; Mayara Vieira De Souza
1; Simone Aparecida Polli
21 - UFPR. 2 - UTFPR.
Abstract:
Lefebvre (2007) argumenta que cada modo de produção, em conjunto com suas relações sociais de produção específicas, produz espaço e, mais notadamente, seu próprio espaço. No capitalismo, o espaço socialmente produzido contém três níveis articulados de relações: (i) a reprodução biológica (família), (ii) a reprodução da força de trabalho, (iii) a reprodução das relações sociais de produção. Essa articulação, contudo, é contraditória e potencialmente geradora de conflitos, na medida em opõem dialeticamente o “espaço do consumo” e o “espaço da produção” (ou consumo produtivo do espaço) ao “consumo (não produtivo) do espaço”. Contradições que, segundo Lefebvre (2007), correspondem às que Marx identificou entre as forças produtivas (centralmente Capital e Trabalho) e as relações sociais de produção. O Observatório de Conflitos Urbanos de Curitiba, integrante da Rede de Observatório de Conflitos Urbanos, além de identificar os conflitos, procura compreender quais são seus desdobramentos e as transformações que produzem na cidade e na política urbana. Os conflitos urbanos, objeto de análise, são definidos como “confrontos expressos por manifestações públicas coletivas que têm a cidade como espaço e objeto de suas reivindicações” ou “todo e qualquer confronto ou litígio relativo à infraestrutura, serviços ou condições de vida urbana, que oponha pelo menos dois atores coletivos e/ou institucionais e que se manifestam no espaço público”. A análise do espaço urbano através da complexidade dinâmica que compõe a conflitualidade nos fornece outro retrato das cidades. Além da oportunidade de se compreender os interesses em disputa, a análise dos conflitos possibilita a observação de formas de organização e mobilização social, dos sujeitos políticos e sociais envolvidos, dos tipos de ação coletiva empreendidos e das demandas sociais das populações urbanas. Neste artigo se pretende apresentar a análise das mais de três centenas de manifestações e conflitos urbanos ocorridos no aglomerado metropolitano de Curitiba/PR no período de 2010 a 2016, destacando os objetos e agentes em disputa, a distribuição espacial, e as formas de manifestação. Particularmente no contexto de Curitiba, a análise dos conflitos urbanos demonstra a divergência entre a realidade e a concepção imagética de “Cidade Modelo”, que é ideologicamente cristalizada ao longo do processo de produção e planejamento do espaço.
19. Acciones Colectivas y Movimientos Sociales |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 13 |
"A gente quer ter voz ativa": a manifestação de rua como exercício da liberdade de expressão e luta pelo direito humano à comunicação (#3277)
Marcos Paulo Gomes Barbosa 1; Raimunda Aline Lucena Gomes
1; André Felipe Bandeira Cavalcante
11 - Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Abstract:
O artigo pretende localizar teoricamente as manifestações de rua como espaço de efetivação da Liberdade de Expressão e do Direito Humano à Comunicação. Para chegar a isso, apresentaremos as semelhanças e distinções entre os conceitos de Liberdade de Expressão e de Direito Humano à Comunicação; e relacionaremos essas manifestações aos conceitos de Liberdade de Expressão e Direito Humano à Comunicação. Apresentaremos, ademais, o posicionamento do Sistema Interamericano de Proteção dos Direitos Humanos sobre a relação entre manifestação de rua e o exercício da Liberdade de Expressão e do Direito Humano à Comunicação. Para isso, utilizaremos, sobretudo, a pesquisa bibliográfica como principal metodologia. Uma vez que também nos debruçaremos sobre documentos oficiais, tais como a Constituição Federal do Brasil de 1988 e documentos normativos internacionais, também utilizaremos do método da análise documental. O principal alicerce do nosso trabalho é a teoria da comunicação dialógica proposta por Paulo Freire, sua concepção da comunicação como condição da existência humana e de interação com a realidade, ação educativa, dialética, transformadora e prática libertadora. As reflexões sobre a Liberdade de Expressão e o Direito Humano à Comunicação, em suas dimensões teóricas, políticas e críticas, serão exploradas através de Desmond Fischer (1982), Raimunda Aline Lucena Gomes (2007) e os problemas da Nova Ordem Mundial da Informação e Comunicação (NOMIC) apresentados no Relatório MacBride, da Unesco (1993). Utilizaremos também as perspectivas sobre liberdade de expressão, liberdade de reunião, protestos e mobilizações sociais trazidas pelos Sistemas de Proteção Global e Interamericano de Direitos Humanos. Os resultados constatados nessa pesquisa foram que a manifestação de rua, enquanto meio de expressão utilizado pelos movimentos sociais de recorte classista, é capaz de garantir (ainda que em condições desiguais) a Liberdade de Expressão da classe subalterna no contexto de luta de classes, ainda assim não é um meio capaz de garantir a efetivação do Direito Humano à Comunicação. Para que o Direito Humano à Comunicação seja garantido e efetivado, é necessária uma reforma na base da estrutura dos sistemas de comunicação, um rompimento real com a produção capitalista dos meios. Palavras-chave: liberdade de expressão; direito humano à comunicação; mídia; movimentos sociais; manifestação de rua
19. Acciones Colectivas y Movimientos Sociales |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 13 |
Asociaciones y movimientos en red. Comunicación, organización y acción ciberpolítica en Bolivia, 2009-2017 (#3301)
Alex Rudy Ojeda Copa 11 - Instituto de Investigaciones en Ciencias Sociales (INCISO) - FACSO UMSS.
Abstract:
Bolivia se suele caracterizar por la debilidad de su estado y la diversidad y fortaleza de su sociedad civil. Así, se cuenta con un conjunto bien estudiado de actores sociales que inciden en el sistema político: los sindicatos mineros y campesinos, las comunidades indígenas, las juntas vecinales, etc., que en ocasiones han devenido en movimiento, como en los casos de la guerra del agua y guerra del gas, y la demandas por la refundación de un nuevo estado y su descentralización. Sin embargo, en los últimos años han aparecido una serie de actores cualitativamente diferentes, en un contexto marcado por un conjunto de cambios sociales y tecnológicos. Uno de esos cambios consiste en lo que denominamos como la “informacionalización civil”, a partir del cual emergen nuevos actores que combinan su acción colectiva tanto en el espacio cibernético como en el espacio urbano. Sobre estos nuevos actores, nos preguntamos: ¿cómo emergen? ¿qué procesos de significación y comunicación producen?, ¿cuál es su composición social y su organización?, ¿cómo actúan colectivamente? y ¿cuál es su impacto? Teóricamente nos aproximamos al tema desde el paradigma de la complejidad, particularmente el enfoque de redes, eludiendo los paradigmas clásicos (positivista, interpretativo y sociocrítico). Las teorías generales que utilizamos son la teoría del actor-red de Latour y la teoría de la sociedad-red de Castells, mientras las teorías sustantivas utilizadas son el asociacionismo, la política postliberal, la política posthegemónica y la política viral de Arditi; también el concepto de movimientos sociales en red de Castells y la tecnopolítica de Toret. Estudiamos tres casos a nivel nacional: el movimiento contra la construcción de la carretera por el TIPNIS, el movimiento contra la televisión basura y #NiUnaMenos; y cuatro casos en los departamentos más grandes y con mayor acceso a Internet: Masa Crítica y No a la Tala de Árboles en Cochabamba, Revolución Jigote en Santa Cruz y #AguaParaLaPaz en La Paz. Metodológicamente utilizamos técnicas de recolección clásicas como la observación participante, la entrevista y la recopilación documental y otras de corte más informático y automatizado como el scraping y la petición de datos. Las técnicas de análisis son el análisis estadístico, el análisis de redes, el análisis de contenido y la codificación cualitativa. Nuestra hipótesis es que estos movimientos se comunican principalmente a través de medios digitales de forma interactiva, intensa y viral; promueven discursos post-materialistas y globalizados, que circulan más allá de la agenda de los partidos políticos, el gobierno y los medios masivos. Poseen una composición social heterogénea y una estructura organizativa rizomática; es decir que, a partir de diferentes clases sociales, territorios, generaciones, se articulan en torno a temáticas transversales de forma horizontal y distribuida. Y actúan colectivamente con repertorios de movilización novedosos que combinan medios online y offline, con demandas que apuntan a proponer valores de construcción de sociedad antes que demandas hacia el estado. Es decir que se constituyen en un nuevo tipo de actor colectivo que se embarca en otra forma de hacer política.
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Movimentos sociais, ação direta, diálogo com o Estado e com a sociedade: um estudo de caso do movimento Tarifa Zero BH (#3313)
Leticia Birchal Domingues 1; André Henrique De Brito Veloso
21 - DCP/UFMG. 2 - CEDEPLAR/UFMG.
Abstract:
A crise econômica de 2008 iniciou um ciclo de manifestações pelo mundo, com elementos como a ocupação de espaços públicos, uso das redes virtuais de comunicação e recusa dos espaços institucionais tradicionais. Nesse ciclo se encaixam as manifestações de Junho de 2013 no Brasil, que possuíam uma forte pluralidade de bandeiras e ações, como a demanda pelo transporte público gratuito. Realizamos um estudo de caso do movimento Tarifa Zero (TZ), que surgiu durante Junho de 2013, em Belo Horizonte, e tornou-se um movimento de grande relevância em defesa da gratuidade do transporte público e da mobilidade urbana como direito social. Ademais, suas características como horizontalidade, publicidade das reuniões, uso de espaços públicos, articulação pelas redes sociais, a bandeira de expansão de direitos e participação nas instâncias estatais, foram elementos típicos deste ciclo. O presente estudo de caso, portanto, volta-se para a análise das formas de agir do TZ. Para tanto, construímos um histórico das ações do movimento a partir da bibliografia existente e das convocações realizadas por meio de eventos em sua página de facebook, desde sua origem até novembro de 2016. Realizamos, também, análise de conteúdo qualitativo dos dados coletados por meio de grupo focal com 9 integrantes do movimento. A escolha metodológica objetivou relacionar os dados obtidos por meio da coleta documental das ações convocadas, as interpretações coletivas, bem como narrativas e avaliações emergidas dos debates do grupo focal. Como resultados, percebemos que as ações do TZ são baseadas em um alto nível de pragmatismo e de busca de conquistas imediatas, de forma que seus integrantes percebem como válidas táticas bastante distintas, desde a interposição de medidas judiciais até ocupação de prédios públicos, passando pelas instâncias de participação popular. Apesar das ações dependerem do interesse específico dos indivíduos em realizá-las, já que inexistem mecanismos que obriguem sua execução, verificamos um padrão de consecução conjunta de ações voltadas (i) para os espaços formais do Estado, (ii) para a mobilização nas ruas e (iii) para a comunicação com a sociedade. Focamos a análise nessa tríade e percebemos que pode ser característica do relativo sucesso de ações propostas pelo movimento, uma vez que este escolhe o uso de todas as instâncias possíveis, formais e informais, mas não de forma exclusiva, aproveitando das possibilidades de cada uma. Paralelamente, a forte relevância da comunicação, baseada em um humor sarcástico, uso de memes e acurácia técnica do conteúdo relativo à mobilidade urbana, nas redes sociais e mídia formal, aumenta o alcance e dá transparência às ações. Por outro lado, encontramos limitações, como um grande dispêndio de energia no diálogo com o Estado, por vezes desproporcional aos resultados e uma dificuldade de mobilização da sociedade para ações diretas.
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O papel das redes na formação do movimento indígena no Mato Grosso do Sul (#3318)
David Junior De Souza Silva 11 - Universidade Federal do Amapá - UNIFAP.
Abstract:
A articulação em redes tornou-se com o advento da sociedade informacional uma das principais características dos movimentos sociais contemporâneos. Os movimentos sociais indígenas, que emergem no mesmo período em que se consolida a sociedade informacional, também articulam-se em redes com outros movimentos sociais e outras entidades da sociedade civil. Porém, por conta de suas condições sociais específicas, como a situação de vulnerabilidade absolutamente excepcional dos povos indígenas no Mato Grosso do Sul, a incidência do poder tutelar como forma intensiva de controle dos povos e desestruturação de sua organização social e cultural, além das condições específicas da sublimação, ou tradução, da resistência étnica em ação política nos termos em que esta existe no Ocidente, fazem do recurso à articulação em redes um fenômeno com determinações e modo de ser portador de muitas especificidades no caso dos movimentos indígenas. Este artigo analisa o papel da articulaçao em redes para formaçao e desenvolvimento do movimento indígena no estado de Mato Grosso do Sul. A análise é parte de dissertaçao de mestrado e baseia-se em pesquisa de campo realizada no ano de 2015. Suas principais conclusoes sao de que no Mato Grosso do Sul, na formaçao do movimento indígena, na década de 1970, a articulação dos povos indígenas em redes foi decisiva para a transformação – onde esta ocorreu - dos processos de resistência étnica para uma forma de resistência e luta na forma sociológica de movimento social. Atualmente, a articulaçao em redes dá condiçao de possibilidade para o crescimento de força e ampliaçao do escopo de atuaçao do movimento. O significado atual da articulaçao em redes do movimento indígena de Mato Grosso do Sul é de que a criação de redes de alianças com entidades da sociedade civil nacional e internacional responde como forma de fortalecimento do movimento, maior alcance de sua expressão e elaboração de ações de maiores magnitudes para enfrentar o bloqueio sustentado por seus adversários. Nesta seara a articulaçao em redes dá condição de possibilidade para participação do movimento indígena de Mato Grosso do Sul em assembleias mais abrangentes, como o Acampamento Terra Livre, de dimensão nacional, e o Encontro Continental Guarani, de dimensão internacional-continental, ações que têm impacto no fortalecimento regional do movimento indígena mas também no seu fortalecimento mediante sua aliança com os demais movimentos indígenas do Brasil e da América Latina.
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Los estudiantes argentinos y la "nuevas izquierda". Evaluando un concepto a la luz del accionar de un sujeto. El caso de la Universidad de Buenos Aires entre 1966 y 1973 (#3325)
Juan Sebastián Califa 11 - CONICET-UBA (Instituto de Historia Argentina y Americana Dr. "Emilio Ravignani").
Abstract:
Dentro de las ciencias sociales suele ser una constante aludir a la existencia de una “nueva Izquierda” para referirse al sector pionero en la protesta social de fines de la década de 1960 y comienzos de 1970, años marcados en el mundo por grandes movilizaciones que sacudieron los sistemas de dominación político en que se inscribieron. En la Argentina, como en el resto de los paises, esta izquierda renovada estaría integrada por jóvenes, con particular presencia y predicamento dentro del estudiantado universitario. De este modo, la llamada teoría de los movimientos sociales que ha reconocido en el movimiento estudiantil uno de sus precursores surgiría, en definitiva, atraída por los discursos y las prácticas de dicha izquierda. Ahora bien, más allá de la alusión general, son pocos los trabajos pormenorizados, es decir con un registro empírico sólido, que den cuenta en este país de su peso efectivo. En ese sentido, en esta ponencia me propongo observar la trayectoria de la supuesta “nueva izquierda” argentina a la luz de lo sucedido en el estudiantado de la Universidad de Buenos Aires, la institución académica más grande, con alrededor del cuarenta por ciento de la población universitaria nacional. El período elegido es el de la dictadura autoproclamada “Revolución Argentina”, puesto que los años en que transcurrió, esto es entre 1966 y 1973, comprenden el ciclo que se suele señalar como clave en la aparición de tal fenómeno en el mundo. En esta ponencia me propongo a través de dicho trabajo encarar una primera conceptualización del asunto que permita comenzar a dar respuesta a preguntas relativas a su extensión, grupos que la compondrían, e incidencia que alcanzaron en esta institución. ¿Hasta qué punto es adecuado referirse a la “nueva izquierda” para caracterizar a tal movimiento estudiantil? ¿Este concepto originado para observar lo acaecido en los países centrales capitalistas, y desde éstos, deja ver más y mejor el proceso real del estudiantado, u oculta éste en verdad, en países periféricos como la Argentina? Para esa labor se acudirá a una amplia bibliografía y a diversas fuentes que surgen de mi trabajo de más de una década con este sujeto.
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La construcción social de la memoria de la violencia política en México: El caso del conflicto en San Salvador Atenco (#3328)
Esteban Morales Gallardo 11 - Universidad Autónoma Metropolitana.
Abstract:
El proyecto de investigación planea un tema de interés alineado con la construcción de la memoria ante episodios de violencia de Estado. Se buscará conocer, desde la memoria social, las historias que rodean los hechos ocurridos alrededor del día 4 de mayo de 2006 en San Salvador Atenco. Con Vicente Fox de presidente y Enrique Peña Nieto como gobernador del Estado de México, la violencia de Estado tuvo lamentables consecuencias: dos jóvenes muertos, de 14 y 20 años respectivamente, campesinos maltratados físicamente, destrozos de hogares humildes, robos, 200 detenidos e incluso abusos sexuales perpetrados por la propia policía hacia las mujeres detenidas (Salinas, 2016). Tal acto de violencia evidencia la sordera institucional y el menosprecio del Estado hacia su propia historia lo que, en última instancia, alienta esta propuesta. De esta manera, y “haciendo que las ciencias sociales sean relevantes”, esta ponencia tiene la finalidad de reestablecer la comprensión de una memoria construida socialmente a lo largo del tiempo, conociendo los eventos ocurridos en Atenco durante el año 2006 desde las voces críticas de la ciudadanía. La ponencia se despliega en las siguientes partes: en primer lugar, se presenta un planteamiento del problema, en el cual se establece un breve contexto de la situación a investigar. En segundo lugar, se realiza un breve acercamiento teórico que tiene la finalidad de establecer las coordenadas básicas para la ejecución de un estudio alternativo a las escuelas hegemónicas, enmarcado en la psicología social de la memoria. En tercer lugar, está el apartado metodológico, este da cuenta de las posibilidades reales de reconstruir, desde el discurso, las narraciones y versiones respecto al pasado. Finalmente, se realizan precisiones conceptuales y metodológicas con el objeto de mostrar las potencialidades de los principales hallazgos encontrados.
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O cotidiano nas lutas sociais contemporâneas: novas formas de fazer política frente ao contexto neoliberal (#3345)
Danielle Regina Oliveira 11 - UNICAMP - Universidade Estadual de Campinas.
Abstract:
Em meados dos anos 2000, nas periferias da cidade de São Paulo, observamos a emergência de um amplo e heterogêneo movimento popular urbano que tem como elemento constituidor a cultura periférica, o “fazer arte” da e na periferia, composto principalmente por jovens moradores de bairros populares organizados em coletivos, que com suas ações culturais-políticas se denominam como movimento cultural periférico. Após uma década, início dos anos 2010, mulheres pertencentes a este movimento começam a se organizar em coletivos feministas com a reinvindicação do feminismo periférico. Esse levante periférico se dá por alguns caminhos: a) o território aparece dialeticamente afirmando ao mesmo tempo sua condição de pobreza e de potência/identidade política; b) contestação das práticas políticas tradicionais na disputa pela tomada do Estado; c) a defesa na articulação de classe, gênero, raça e território como marcadores de diferenças sociais que evidenciam a desigualdade que impera em seu cotidiano. As ações culturais têm como objetivo não meramente o produzir arte, mas a produção de uma arte engajada, crítica que dialogue com os problemas da comunidade que ali vivem, mais especificadamente, a arte periférica surge para denunciar situações de racismo, machismo, violência do Estado e seu descaso com a educação pública. De outro modo, dialoga constantemente evidenciando sua ancestralidade indígena e africana, fomentando ações que evidenciem a colonização como marco histórico fundamental para circunscrever sua luta política. A proposta deste trabalho é discutir essa nova forma de fazer política que implica na recusa de reinvindicações por direitos através do Estado, mas se insere na luta cotidiana. Em outras palavras, o Estado nesse contexto é alvo de desconfiança. A figura estatal se materializa na ação policial violenta e na precarização de equipamentos públicos, afastando a crença de que através da disputa pelo poder público as soluções aconteceriam. Por isso, a formação desses coletivos se dá fora dos partidos políticos, há uma forte recusa ao fazer política institucionalizado. De outro modo, percebe-se o distanciamento dos partidos de esquerda na organização política dos sujeitos populares. Assim, as perguntas que disparam nossa reflexão são: Até que ponto essa novas formas de fazer política, nas periferias urbanas, se contrapõem ou reafirmam o contexto neoliberal, que consolida a articulação do Estado com a lógica capitalista? Tendo como fonte conceitual a tradição marxista, e seu argumento de que as relações sociais de classes antagônicas são fundamentadas, em ultima instancia, a partir das relações sociais de produção, podemos questionar se esse deslocamento das lutas recentes para a esfera da reprodução social evidenciaria uma transformação nas relações sociais de classe no contexto neoliberal? Ou seja, será que podemos argumentar que há uma mudança no paradigma da luta de classes ou há o seu esgotamento conceitual frente às transformações sociais?
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La protesta, el cuerpo y lo político. Reflexiones sobre la manifestación y la libertad de reunion en Judith Butler. (#3378)
Juan Manuel Rodríguez Rojas 11 - UNAM.
Abstract:
En el recorrido del pensamiento de Judith Butler, la cuestión del género, del sujeto y su emergencia política se han convertido en los ejes principales de su reflexión. En sus últimos escritos, y en un comentario que hace acerca de los recientes hechos producidos en Francia (atentados terroristas), la pensadora norteamericana encuentra un nuevo horizonte de reflexión que, además de tener como hilo conductor la cuestión del sujeto –constantemente trabajada por ella, permite repensar la situación política del mismo y la importancia de la protesta social. De tal manera que, replanteando su reflexión sobre el sujeto y la violencia, lo que se observa es una apuesta por reorganizar el pensamiento de la protesta, del cuerpo y lo político que nos permita pensar en la importancia de las manifestaciones sociales como una apuesta para una transformación política real. Las Marchas, las reuniones y manifestaciones cobran una emergencia teórica de reflexión en la medida en que ella observa, dentro de ellas, una posibilidad de transformación social frente a la constitución de la realidad actual. Dichas prácticas son, a sus ojos, uno de los espacios de insurrección a nivel ontológico que permiten renovar lo que somos, la sociedad y la política que queremos. Lo que se revela es que dicha insurrección está acompañada de un ejercicio de lo político descubierto en sus recientes reflexiones sobre las reuniones y las posibilidades revolucionarias de las mismas. Las constantes alusiones a la formación del cuerpo en los nuevos regímenes de control y las posibilidades de resistencia frente a los modos de construcción de la subjetividad, hacen intuir la importancia política del cuerpo parar abrir un espacio de posible transformación en la protesta y las reuniones. Dicho espacio es producido no solamente por una ferviente motivación butleriana de apoyar las marchas y la asamblea, sino que ya está precedido en toda su construcción teórica; en sus palabras, es un efecto reiterativo. La determinación última por esta ponencia es presentar la concepción del cuerpo, el lenguaje y la reunión en Butler para tratar de ver en ello una propuesta de resistencia ante las prácticas de exterminio producidas por los sistemas económicos y políticos actuales. Un análisis de dicha indole, no solo permite comprender la forma en que los cuepos dse reestructuran y discuten lo politico al ponerse frente, sino que también nos permite herramientas teórico-metodológicas que acompañen las protestas sociales.
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Militarismo en Colombia una reflexión y relato antimilitarista (#3408)
Julian Andres Ovalle Fierro 11 - UAM Xochimilco - CDMX.
Abstract:
El militarismo en Colombia se ha expresado de diversas formas, tanto en el plano jurídico como en el cultural. El aparato normativo que sustenta el servicio militar obligatorio –SMO- se ha desplegado como herramienta de control en los territorios y en los cuerpos. Ante esto, diversas expresiones organizativas han articulado un movimiento antimilitarista que ha promovido el ejercicio el derecho a la objeción de conciencia al servicio militar obligatorio en Colombia, y ha logrado que este sea reconocido como derecho individual y fundamental desde hace siete años, de acuerdo con la Sentencia C-728/09 de la Corte Constitucional de Colombia. Aunque Colombia atraviesa por un crucial momento histórico de transición del conflicto armado, es importante reconocer los elementos del conflicto social que lo hacen perdurar. La sociedad colombiana encara el reto de comprender los elementos culturales, sociales, económicos y políticos que dieron lugar y dolorosamente han mantenido por casi de 60 años una cruenta guerra. Uno de los elementos que considero central en este reto de comprensión es el fenómeno del militarismo que se inscribe en el ámbito, cuando menos, de lo cultural y lo político. En el marco de la investigación para mi tesis, titulada “Narrativas militaristas y representaciones sociales de la paz en colombia”, presentaré un proceso reflexivo con el cual busco identificar elementos constitutivos del fenómeno del militarismo en Colombia. Desde mi lugar de enunciación como antimilitarista y objetor de conciencia, en la ponencia regreso sobre mi experiencia personal de los últimos 10 años, durante los cuales he paticipado activamente en las acciones y procesos de resistencia a la militarización y el militarismo. Con este ejercicio me propongo relatar las formas en que el militarismo en Colombia se expresa en los territorios y los cuerpos, vinculando este relato con las acciones y articulaciones antimilitaristas que considero representan aprendizajes a la luz de su incidencia social, política y jurídica en Colombia. Claves: Reflexión - Militarismo, Servicio Militar Obligatorio, Acuerdo de paz, Colombia, Acción colectiva, Antimilitarismo, Movimientos sociales; reflexividad, biografía.
10:30 - 12:30 Presentación de PONENCIAS
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Ações Coletivas e o Uso das Redes Sociais Virtuais: a experiência do Ocupa MinC RJ (#3480)
Leticia Cardoso Prata 1;
Janaina Machado Simões
1; Marina Teixeira Gonçalves
21 - UFRRJ. 2 - UFRGS.
Abstract:
Diante de uma série de conflitos que marcaram o contexto político brasileiro nos últimos anos, verifica-se o aumento de ações coletivas de resistência e de mobilização social. Conforme Misoczky, Flores e Silva (2008, p. 12), a realidade latino-americana, “é marcada pela atuação política de movimentos sociais combativos que, à sua maneira, tomam parte nas questões que os afetam e, assim, constroem a sociedade e o Estado”. Ações de ocupação de espaços públicos vem sendo observadas no Brasil, sendo fortemente marcadas pelo uso da internet. Assim, esse trabalho objetiva analisar o uso das redes sociais virtuais pelo movimento Ocupa MinC RJ. Tal iniciativa de ocupação é formada por artistas, profissionais da cultura e sociedade civil organizada. Sua instalação ocorreu na sede regional do Ministério da Cultura no Rio de Janeiro e, posteriormente, na antiga casa de shows Canecão, pertencente à Universidade Federal do Rio de Janeiro. ?As discussões teóricas sobre os movimentos sociais de ocupação, têm destacado impactos do uso da internet em sua dinâmica de atuação. Segundo Tavares e Paes de Paula (2013), as redes sociais virtuais são espaços de fortalecimento das lutas sociais. Embora os movimentos sociais não se limitem apenas ao ambiente virtual, as redes sociais virtuais representam uma nova ferramenta para a mobilização da sociedade. Quanto à metodologia, este estudo possui caráter qualitativo e o seu processo de coleta de dados delimitou-se ao conteúdo presente na página do movimento Ocupa MinC RJ no Facebook durante o período entre 02/06/2016 e 30/09/2016, respectivamente, a data de criação e de fim da ocupação. Para a análise do material coletado, foram criadas as seguintes categorias: tema, subtema, data de cada postagem, link gerado, números de comentários, números de curtidas, número de compartilhamentos, conteúdo escrito e arquivamento da imagem postada. ?No que diz respeito aos resultados da pesquisa, constatou-se que aspectos como: divulgações de eventos promovidos pelo movimento, textos de crítica política e arrecadação de doações foram temas recorrentes nas postagens da página Ocupa Minc RJ. Pode-se verificar também a importância das manifestações culturais para a dinâmica do movimento, diante de eventos como: apresentações artísticas na ocupação, oficinas e exibições de filmes. Além disso, foram recorrentes postagens críticas à conjuntura social brasileira e divulgações de atos políticos. Portanto, conclui-se que as redes sociais virtuais possuem importante função de mobilizar, difundir e articular movimentos sociais de ocupação no contexto brasileiro. REFERÊNCIAS: MISOCZKY, M. C.; FLORES, R.; SILVA, S. Estudos organizacionais e movimentos sociais: o que sabemos? Para onde vamos?. Cadernos EBAPE.BR, v6, n3 p1-14, 2008. TAVARES, W.; PAES DE PAULA, A. P. Movimentos Sociais em Redes Sociais Virtuais. In: XXXVII Encontro da ANPAD, 2013, Rio de Janeiro.
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As matrizes energéticas na transformação socioespacial andino-amazônica no Peru (#3486)
Leandro Bonecini De Almeida 11 - CPDA/UFRRJ.
Abstract:
A Região andino-amazônica no Peru passa por intenso e crescente processo de reorganização sociogeográfico. O impacto sobre a região, derivado de uma nova etapa de expansão capitalista, promove o encontro contraditório de formas societárias distintas com suas diferentes formas de organização do espaço geográfico. A fronteira norte peruana foi marcada pela disputa por territórios com o Equador, o que resultou na Guerra Peruano-Equatoriano (de 1858 a 1860 e em 1941); e na Guerra de Cenepa, em 1995. No Distrito de Cenepa, Província de Condorcanqui na região-estado de Amazonas, fronteira com o Equador: onde os povos herdeiros dos jívaros são os awajún e huampís.Uma disputa generalizada por territórios que, na Amazônia, sempre se fez através de dominação/alianças com comunidades indígenas. Os awajún pelo censo de 2007 são a segunda maior população amazônica depois dos ashaninka, com 55.328 membros, ocupando territórios dos estados (regiones) do Amazonas, Cajamarca, Loreto e San Martín. Esse povo estabeleceu de maneira permanente o contato “externo” há apenas 50 anos, quando o estado financiou a colonização no Alto Marañón. Em junho de 2009 os indígenas e povos na localidade do bloqueio do Segundo Paro Amazônico foram atacados pela polícia durante a madrugada: o se conhece como o Massacre em Bagua ou Baguazo, na Provincia de Condorcanqui. No estado peruano de Cajamarca, nos Andes ao oeste do estado Amazonas, há acentuados conflitos ligados à mineração: 44% do seu território é concesionado para mineração, principalmente nas zonas centro-sul. Se destaca a presença das Rondas Camponesas, urbanas e indígenas de Cajamarca. Se estima que 20,23% do território nacional estão concessionados para mineração; enquanto 43,63% dos territórios camponeses têm concessões mineiras e 1,4% dos territórios de “comunidades nativas” têm concessões mineiras. A conflitividade derivada das intervenções da mineração, das matrizes energéticas baseadas em hidrelétricas e a exploração de petróleo e gás sinalizam regionalizações e adaptações dos ordenamentos territoriais e das territorialidades. No Peru, 66,3% dos territórios indígenas estão sobrepostos por lotes petroleiros; e o equivalente a 84% da superfície da região amazônica peruana estão loteados para este “fim” - propósitos que nos sinalizam, e nas resistências, novas relações sociais, das radicalidades democráticas, novas relações com a natureza. Consideram-se os conjuntos de infraestruturas associadas, como suporte material desta expansão, e as políticas de integração territorial nacional e regional-continental dos Andes e Amazônias. Fenômeno acentuado a partir dos anos da década de 1960 com a construção de estradas, para “ocupação” da Amazônia, ignorando a ocupação milenar dos indígenas e outros povos: começa, então, o período dos grandes projetos hidrelétricos e de exploração mineral, subsidiados com incentivos fiscais, nos vales habitados por povos e movimentos sociais andino e amazônicos, gerando conflitos que transcendem diferentes temporalidades e escalas.
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Às vezes se perde o telhado pra ganhar as estrelas: a Vila Autódromo como símbolo de resistência contra as remoções na cidade do Rio de Janeiro (#3576)
Gabriela Izabel De Alvarenga 1;
Leonardo Vasconcelos Cavalier Darbilly
11 - UFRRJ.
Abstract:
As ações implementadas por diferentes movimentos sociais têm sido objeto de diversos trabalhos na área de estudos organizacionais críticos, tendo em vista que elas são capazes de possibilitar diferentes formas de a sociedade se organizar e manifestar suas demandas, viabilizando que o coletivo atue de forma heterogênea em prol de um consenso (DUSSEL, 2007; MISOCZKY, 2010; GOHN, 2011). No presente estudo, essa mobilização envolve a luta empreendida no âmbito de uma comunidade por parte de seus moradores com o intuito de sua permanência em tal localidade. A Vila Autódromo é uma comunidade localizada na Zona Oeste, no município do Rio de Janeiro, que tem sofrido uma forte especulação imobiliária devido ao processo de expansão da cidade. Esse interesse especulativo se ampliou sobremaneira com a chegada dos Jogos Olímpicos de 2016, já que a região, por decisão do poder público, foi escolhida para abrigar o Parque Olímpico, o “coração dos Jogos” (FREIRE, 2013). Assim, visando atender a essas predileções, o local passou por um processo de “empresariamento urbano” (SOUZA, 2001), uma política cujo objetivo era o de torná-lo palco de grandes investimentos públicos e privados. Para tanto, os moradores da comunidade Vila Autódromo deveriam ser removidos de suas casas, dando espaço às novas construções e interesses de cunho empresarial. Entretanto, um grupo de moradores da comunidade Vila Autódromo recusou-se a se deslocar para outro local ou receber algum tipo de indenização e, dessa forma, passou a lutar por seu direito de permanência, mesmo sob intensas pressões exercidas pelos atores ligados ao poder público. Essa luta contra remoções forçadas de assentamentos urbanos populares não se restringiu aos moradores da Vila Autódromo, envolvendo grupos diversos tais como o Comitê Popular da Copa e das Olimpíadas do Rio de Janeiro, assim como pesquisadores, apoiadores e moradores de outras comunidades, que conjuntamente promovem ações coletivas que auxiliam no empoderamento dos movimentos sociais urbanos. A partir disso, o objetivo deste estudo é analisar as práticas de resistências adotadas por esses grupos contra o processo de remoção realizado pela Prefeitura do Rio de Janeiro na comunidade Vila Autódromo. Para tanto, realizou-se uma pesquisa qualitativa contendo dados coletados de contínuas participações da pesquisadora em eventos realizados na comunidade, as quais originaram notas de campo, fotografias e vídeos. Além disso, foram efetuadas pesquisas documentais por meio da análise do Plano Popular da Vila Autódromo e de reportagens dos meios de comunicação de massa, que possibilitaram que a pesquisadora conhecesse diversos aspectos atuais e do passado histórico da região. Por fim, foram realizadas entrevistas individuais por meio da utilização de tópicos guia. Os resultados demonstram que as práticas levadas à cabo pelo grupo supracitado tornaram a comunidade um símbolo de resistência e exemplo para outras comunidades.
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Movimentos sociais e o princípio esperança (#3577)
Douglas Porto 11 - PUCRS.
Abstract:
No presente trabalho procuramos refletir acerca da importância da esperança para os movimentos sociais. Para essa empresa teórica mobilizamos o pensamento de Ernst Bloch, mais especificamente algumas categorias desenvolvidas por esse autor em sua magnum opus O Princípio Esperança. Também elegemos Axel Honneth como interlocutor privilegiado para a elaboração de nossas reflexões e para introduzir o pensamento blochiano na discussão teórica sobre movimentos sociais. Desta forma, buscamos lançar luz sobre a importância do afeto expectante esperança para a criação e conservação dos movimentos sociais. Consideramos que a questão da esperança carece de investigações sistemáticas dentro do campo das ciências sociais que se dedica ao estudo de movimentos sociais. Em geral, nas teorias, ou a esperança é ignorada ou é secundarizada e categorizada enquanto um elemento mágico. Portanto, o presente trabalho orienta-se pelo seguinte problema: a esperança, entendida enquanto um afeto expectante, tem alguma relevância para mobilizar os indivíduos para a ação política coletiva? Dessa problemática deriva-se o seguinte objetivo: investigar se os afetos expectantes, especificamente a esperança, possuem alguma importância para as mobilizações políticas coletivas, inclusive movimentos sociais.
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Para una crítica epistemológica. El desbordamiento de los movimientos sociales por la cración de vida en las luchas contemporáneas. (#3625)
Ever Sánchez Osorio 1; Manuel Garza Zepeda
21 - Centro de Investigación y Asistencia en Tecnología y Diseño del Estado de Jalisco, A.C. Laboratorio de Prospección Tecnológica (PROTEAA).. 2 - Instituto de Investigaciones Sociológicas - Universidad Autónoma Benito Juárez de Oaxaca.
Abstract:
En el campo de análisis de los movimientos sociales se observa, desde los años sesenta del siglo XX, una preocupación constante por adecuar los enfoques teóricos a las recurrentes novedades que se observan en las manifestaciones de la acción colectiva. Así, de los Nuevos Movimientos Sociales se pasó al análisis del Movimiento por la Justicia Global a fines de los años 90, y luego a los movimientos antiausteridad a principios de la segunda década del siglo XXI. En todas las discusiones y debates relacionados con estas adecuaciones, sin embargo, hay una noción que permanece: la categoría movimientos sociales. Nosotros argumentamos que es la propia categoría lo que habría que cuestionar. Así, la ponencia parte de una reflexión desde el marxismo abierto para discutir, en el marco de la vida cotidiana, los conceptos de acción colectiva y movimientos sociales, en un escenario de resistencias y luchas anticapitalistas en diversas partes del mundo, pero específicamente en México (desde una perspectiva teórica). Nuestra propuesta sostiene que los conceptos acción colectiva y movimientos sociales imponen dificultades para la comprensión de la lucha que despliegan diversos actores en la vida común u ordinaria. Algunas de estas problemáticas se presentan, metodológicamente, cuando plantean el problema de los efectos y consecuencias de los movimientos, minimizando la lucha a meros logros y/o aspiraciones políticas por parte de los manifestantes. En este sentido, la lucha se acota a una temporalidad delimitada que permite la valoración de sus alcances. Por otra parte, y como efecto de la concepción hegemónica de los términos, los sujetos sólo logran ser visibilizados en tanto están presentes en grandes colectivos que actúan públicamente en diferentes escalas: extractivistas, medioambientales, de género, indigenistas, magisteriales, etc. Una mirada distinta centrada en el escenario de la vida cotidiana indicaría que, más allá de esas concepciones, predominantes en el análisis actual, existe una lucha extrainstitucional, desinstrumentalizada del Estado y la existencia capitalista, en la que hombres y mujeres comunes experimentan formas de vida distintas, resistiendo, luchando en el día a día. Estos sujetos particulares (individual o colectivamente) existen en las sombras y están invisibilizados por sus modos de confrontar los mandos del mundo en que viven; paralelamente crean un mundo otro, intentan romper con el orden dado y constituido, viven. Estas experiencias demuestran que la lucha no se constituye en una temporalidad específica, fragmentada; la lucha es constitutiva de la vida misma en el mundo heterogéneo y fragmentado por los aires de la dominación capitalista.
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Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 13 |
Iglesia católica y movimiento indígena. El Conselho Indigenista Missionário a instancias de la sanción de derechos constitucionales indigenistas en Brasil (1984-1988). (#3673)
Miguel Leone 11 - IEALC/UBA.
Abstract:
Con razón, muchos autores señalan que el reconocimiento de derechos indígenas en la reforma constitucional de Brasil en 1988 fue una contundente conquista del movimiento indígena local. En lo sucesivo, fue también una referencia obligada para otras reformas constitucionales del continente americano. Para conseguir tal objetivo, el movimiento indígena pudo contar con el apoyo (económico, logístico y de asesoría jurídica) de distintas organizaciones y entidades indigenistas (v.g. la Comissão Pró-Índio - CPI, el Centro Ecumênico de Documentação e Informação - CEDI, la Associação Brasileira de Antropologia - ABA, el Instituto de Estudos Socioeconômicos – INESC y la Coordenação Nacional de Geólogos-CONAGE, entre otras). En aquel escenario el Conselho Indigenista Missionário (CIMI) –perteneciente a la Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB)– adquirió un papel fundamental. Ya en 1984 esta entidad había elaborado, junto a la Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), una sub-enmienda para ser adosada a la Propuesta de Enmienda Constitucional –presentada poco antes por el Poder Ejecutivo Nacional– a fin de que determinados derechos indígenas fueran reconocidos en la Carta Magna. A continuación, el CIMI se comprometió en la campaña Povos Indígenas na Constituinte, apoyando las acciones de la União das Nações Indigenas (UNI) en el Congreso Nacional y en los distintos Estados federales de Brasil. Finalmente, durante los diecisiete meses que duró la Asamblea, las acciones hechas por miembros del CIMI y abogados asesores contratados por la entidad funcionaron como canal de incorporación de las demandas indígenas. Esta ponencia practica una mirada retrospectiva sobre aquella particular coyuntura de la historia del movimiento indígena de Brasil y propone enfocar la lente sobre las formas de participación que el CIMI tuvo en ella. Un tal ejercicio intelectual promete dar herramientas para repensar las fronteras –siempre porosas– de los movimientos sociales –en este caso, el movimiento indígena; al mismo tiempo que revisar nuestras maneras de entender las relaciones posibles e históricamente existentes entre la Iglesia católica y los Pueblos Indígenas. El trabajo se inserta, a su vez, en un esquema de investigación más amplio en el que se estudian las acciones sostenidas por el Equipo Nacional de Pastoral Aborigen (ENDEPA) –perteneciente a la Conferencia Episcopal Argentina– en dirección a sancionar los derechos constitucionales indígenas en la Reforma de 1994. De esta manera, la ponencia propone analizar la experiencia brasilera en contrapunto con la experiencia argentina. Se apunta a generar los primeros elementos tendientes a comparar las formas de intervención en uno y otro caso nacional para luego profundizar en el estudio de la trasnacionalización de las prácticas y estrategias de lobby entre indigenismos eclesiásticos y movimientos indígenas de ambos países.
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Los movimientos estudiantiles en México. La defensa de la educación frente al neoliberalismo. (#3687)
Marcos Terán Peralta 11 - Universidad Autónoma de Querétaro.
Abstract:
El impacto que causan las protestas y los movimientos estudiantiles en la realidad social y política de un país, se debe en gran medida a la naturaleza de sus actores. En este sentido, uno de los tópicos que manejan estos movimientos son los que tienen que ver con la educación. Actualmente el proyecto neoliberal ha influenciado de forma importante las políticas que implementan los gobiernos latinoamericanos, en gran parte debido a la presión de los organismos financieros internacionales y a las agrupaciones empresariales. Uno de los campos en los que estos actores tienen interés es en la educación, especialmente la educación superior. Esto ha traído, como algunas de sus consecuencias, la sociedad del conocimiento y la consecuente mercantilización del mismo y de la vida en sí. Ante este panorama, los movimientos estudiantiles se presentan como una serie de resistencias que se forman para defender la educación pública, gratuita, de calidad y humanística. Es decir, una defensa contra los embates de las políticas neoliberales, que buscan estandarizar y lograr la máxima ganancia, ayudado por el debilitamiento y la corrupción de los gobiernos nacionales. En este sentido, la investigación tiene por objetivo analizar las demandas y el desarrollo de las protestas y los movimientos estudiantiles para identificar las acciones de defensa de una educación pública que está en la mira de los gobiernos neoliberales. Además, se tendrán en cuenta las particularidades nacionales entre las que se encuentran los ataques mediáticos, el crimen organizado y las violaciones a los derechos humanos. La relevancia del trabajo radica en identificar cuáles son las acciones que recurrentemente realiza el gobierno mexicano para imponer los requisitos neoliberales en la educación pública, la respuesta que tienen los grupos estudiantiles y el desenlace de las protestas y movimientos sociales. Sumado a lo anterior se plantearán los obstáculos o fortalezas a estos movimientos, enmarcados en el duopolio televisivo existente, la violencia, el crimen organizado y la corrupción.
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A Rede Brasil sobre instituições financeiras multilaterais: agenda de negociação com os governos e ifms (#3704)
Abstract:
O plano de investigação neste ensaio tem como objeto o protagonismo da Rede Brasil sobre Instituições Financeiras Multilaterais (Rede Brasil), criada em Brasília-DF em 1995, após dois anos de debates com organizações e movimentos sociais, oferencendo denúncias e resistências à ascenção do “neoliberalismo”, e com ele o surgimento de novas agendas. A Rede Brasil foi criada como proposta de servir de espaço institucional para viabilizar a busca de alternativas para as novas agendas das ações coletivas. Visava superar o status das iniciativas e ações individualizadas, fragmentadas e dispersas na nova realidade da luta dos movimentos sociais. O problema estava na ausência de uma práxis social coletiva que no enfrentamento dos problemas de interesse nacional. Isto permitiu que políticas de crescimento econômico acelerado em determinados países e setores aprofundassem as desigualdades, produzissem exclusão, aumentassem a violência, rapinassem os recursos naturais e destruíssem patrimônios coletivos e culturais importantes, colocando em risco as próximas gerações. A criação do espaço deveria contribuir decisivamente para a formação de mecanismos de participação coletiva e democrática, promover análises, reflexões e soluções para enfrentamento das crises globais e cíclicas do capitalismo contemporâneo. A expectativa era a de apresentar resultados mais amplos e eficazes para a atuação efetiva da Rede Brasil na elaboração conjunta das estratégias de financiamento do desenvolvimento, econômico e social, contidas nos projetos financiados pelo Grupo Banco Mundial (GBM), com o Fundo Monetário Internacional (FMI) e com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). O método da investigação da pesquisa trata de buscar um conjunto de autores que em suas práxis na Rede Brasil, contribuíram com novas abordagens para a literatura contemporânea, servindo de referência para a melhoria da compreensão teórico-histórico-estrutural de um conjunto de orientações estratégicas de financiamentos internacionais fundamentados nos acordos multilaterais. Os documentos sínteses, fruto dos debates e editados num conjunto de livros produzidos pela Rede Brasil, orientavam-se pelo processo contraditório que tensionava para novas realidades da ação coletiva. Refletiam as preocupações das OSCs com a necessidade de se identificar e monitorar a amplitude, a diversidade e a complexidade das políticas de financiamento de caráter multilateral por parte destas IFMs. No caso brasileiro, a instituição da Rede Brasil teve papel importante na coordenação das atividades da sociedade civil em todo o país, e ainda manifestou o interesse na recuperação do papel do Congresso Nacional nos debates envolvendo os pressupostos para a elaboração do planejamento estratégico das IFMs.
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Cambia, todo cambia: “La evolución de los ex’s líderes del movimiento estudiantil y la percepción de la política chilena” (#3715)
Paola Andrea Palacios Nuñez 11 - Universidad de Playa Ancha.
Abstract:
El movimiento estudiantil chileno, naciente en el año 2001 y en ese entonces apodado con el nombre de “El Mochilazo”, en sus diferentes oleadas (2006: “ La revolución pingüina” y fuertemente en 2011: “ Movimiento estudiantil por la gratuidad”), ha utilizado las calles y los edificios educativos para expresar y externalizar sus demandas, mientras que en el plano de la política los y las dirigentes son quienes cumplen con las tareas de externalizar las demandas del conjunto del movimiento y negociar estas con el gobierno nacional de turno. El movimiento estudiantil chileno generado en 2011 y duradero hasta la actualidad comienza a negociar en su frente universitario a través de la CONFECH (Confederación de Estudiantes de Chile, la cual agrupa a las federaciones de las distintas universidades tradicionales de Chile y que posee vocerías limitadas) con el gobierno de la época. Los y las dirigentes que ocupaban los cargos de vocería en ese entonces fueron los más reconocidos por los medios de comunicación de masas, y por lo tanto, por las mayorías de los y las Chilenas, sin embargo, a pesar de estar unidos por las mismas demandas, las realidades de nuestro país son sumamente diversas, siendo una de las variables más fuertes la geográfica. Los y las dirigentes pertenecientes a la región metropolitana (la que agrupa aproximadamente el 70% de la población en Chile) externalizaban fundamentalmente las problemáticas que se vivía al interior de sus universidades, además de acaparar la mayoría de los medios de comunicación, mientras que aquellos que pertenecían al resto de las universidades regionales intentaban instalar también las problemáticas y demandas que surgían en sus realidades más cercanas. Al ser los y las dirigentes de la región metropolitana los más renombrados, al momento de dejar sus cargos se les pudo seguir la huella en cuanto a su accionar político, sin embargo, aquellos y aquellas que también pertenecieron y construyeron a la solidez del movimiento y que no estudiaban en las universidades de la metrópoli del país, y que en algunos casos no poseían vocerías en la CONFECH, al dejar sus cargos se les pierde la huella y con esto la información con respecto a las construcciones políticas venideras en sus realidades más cercanas. ¿Qué sucedió políticamente con los ex dirigentes del movimiento estudiantil?, a partir de su experiencia, ¿Cómo construyeron en torno a la política y lo político luego de dejar sus cargos?. Son algunas de las preguntas a las que en la investigación propuesta intento dar respuesta, posicionada en un paradigma fenomenológico, a través de la metodología cualitativa con la técnica de entrevista en profundidad.
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O Facebook para além da rede social: reflexões acerca do uso, conflitos, discursos e disputas na esfera virtual. (#3720)
Priscila Reis 11 - Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro - UENF.
Abstract:
Este trabalho trata-se de uma pesquisa inicial para compor a dissertação de mestrado do programa de pós-graduação em Sociologia Política da Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF). Para desenvolvê-lo, propõe-se de imediato analisar as formas segundo as quais os usuários da rede social, Facebook, se apropriam deste enquanto um espaço público de discussão de demandas particulares e coletivas, caso de manifestação de grupos de representação e movimentos sociais, enfatizando seus comportamentos e as manifestações virtuais por parte dos mesmos que acessam a rede social. Ademais, buscarei compreender a construção e o desenvolvimento deste espaço, relativamente novo e em constante modificação e popularização, como mecanismo de socialização e interação virtual, no qual, os usuários “ganham voz” e expõem suas questões e opiniões sobre diversos assuntos da esfera social. Tal avaliação apresenta um recorte metodológico voltado para a análise da possibilidade do uso da rede enquanto “esfera pública virtual” protagonista de conflitos, disputas e discussões dos diversos temas debatidos no cotidiano destes indivíduos em sociedade, observando do ponto de vista destes agentes, não somente a construção dos seus discursos, entre eles o discurso de ódio, e suas justificativas, como a utilização da rede social como um lugar para expor e discutir problemas particulares e públicos. Assim, interessa saber, como o Facebook tornou-se um lugar de discussão e manifestação das opiniões dos usuários? De que maneira e porque esses agentes utilizam a rede social para publicizar suas questões? Como se desenvolvem os conflitos e quais os principais temas? Podemos compreender a rede social como uma esfera pública virtual? Sendo assim, buscarei compreender a possibilidade do uso da rede social como uma arena deliberativa e a qualidade da discussão dentro da rede, analisando como se constroem os debates e conflitos que circundam a esfera social cotidiana e virtual.
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Ocupação de terra e resistência em tempos de ditadura: o caso da Fazenda São José da Boa Morte, no Estado do Rio de Janeiro, Brasil. (#3747)
Ricardo Brito 11 - CPDA/UFRRJ.
Abstract:
O presente trabalho tem como intuito oferecer espaço para a reflexão sobre a memória dos atos de repressão praticados tanto pelo Estado quanto por grandes fazendeiros e seus mandatários e sofrido pelos trabalhadores do campo, reatualizando, assim, o passado de lutas que se perpetua no presente. O mapeamento da violência política no campo contra a luta pela reforma agrária, pela terra e pelos direitos dos trabalhadores revela ainda as formas que estes assumiram para resistir e conquistar na lei e na prática os seus direitos. Observar estas práticas tem como intuito reativar a percepção da vontade e potência do trabalhador rural que entrou em confronto direto com agentes públicos e privados. O caso escolhido para análise neste trabalho é o da Fazenda São José da Boa Morte, localizada no município de Cachoeiras de Macacu, no Estado do Rio de Janeiro, Brasil. Este caso oferece um exemplo do retorno e permanência de atores que tornam a se organizar em torno de uma mesma questão: o fim dos despejos e a conquista efetiva da terra. No período anterior à Ditadura Empresarial-Militar estabelecida em 1964, os camponeses desta fazenda se organizaram em duas ocupações distintas no tempo e na configuração: a primeira em 1961 e a segunda em 1963. Em 1964 eles conquistam a desapropriação da terra, mas apenas por poucos meses, pois logo seria deflagrado o golpe. Com a Ditadura a Associação de Lavradores local é fechada, militantes e camponeses são presos e em alguns anos a fazenda retorna para seus antigos proprietários. Contudo, mesmo após 15 anos com intensa repressão física e política, os mesmos moradores e trabalhadores da fazenda se organizam em uma nova ocupação em 1979 e conquistam pela segunda vez a desapropriação, realizando, assim, o sonho de conquistar a "terra livre", tal como desejado e escrito na bandeira hasteada na porteira da fazenda durante a ocupação de 1963. Este trabalho pretende, portanto, a partir do caso apresentado refletir sobre as formas de organização e de resistência cotidiana encontradas pelos camponeses em períodos ditatoriais.
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El reconocimiento de la Voz de la juventud en movimientos estudiantiles (#3762)
Luz Maria Montelongo Díaz Barriga 11 - Universidad Iberoamericana.
Abstract:
El contexto actual de crisis social han contribuido a que los movimientos sean más sociales, donde los protagonistas ha sido la propia ciudadanía para demandar al Estado modificaciones al estilo de vida predominante que conlleva una exclusión de algunos sectores de la sociedad, para exigir respeto y cumplimiento de derechos ante situaciones de negación o supresión de ellos, así como al reconocimiento de la dignidad humana. Es por ello que el principal objetivo de estos movimientos es conseguir la movilidad de la sociedad, principalmente en el reconocimiento a una diversidad cultural en valores y estilos de vida, y no a derrotar o derrocar al poder. Entre una de las problemáticas sociales que la juventud hoy demanda es por el cumplimiento del derecho a la educación, en especial en el nivel superior en América Latina, en donde existe un reconocimiento desde los instrumentos internacionales del derecho a la educación; y al llevarlo a la práctica se le considera como un bien de consumo, al que pocas personas pueden acceder. Esta situación ha llevado en los últimos años a la movilización de estudiantes jóvenes en defensa de la educación, exigiendo el cumplimiento de la educación como derecho humano. Las demandas están orientadas a la modificación de reformas educativas que favorezcan el acceso, la calidad y pertinencia de los programas educativos, así como a la infraestructura en las instalaciones educativas. Las investigaciones sobre este tema se han centrado en estudiar a los jóvenes que participan como un actor colectivo, sin conocer las condiciones y/o factores que los llevaron a movilizar. Documentar de la primera voz y escribir la memoria de la experiencia de vida de los sujetos jóvenes, permite reconstruir y conocer el proceso de configuración de agencia que los lleva a accionar para lograr sus metas. Escribir sobre su experiencia, es darles la palabra para construir un discurso articulado que permita conocer su pensamiento, su forma de actuar y de relacionarse, sus emociones, sentimientos y las significaciones que construyeron en su vida. Registrar la participación de los jóvenes en los movimientos estudiantiles permite reforzar la inclusión, la democracia y el progreso desde la participación de los jóvenes a quienes en ocasiones no se les reconoce como sujetos, se invisibiliza su existencia y se les niega la voz en asuntos de sus vidas. Conocer testimonios individuales apoyaría a evidenciar la indignación que existe en la población, la esperanza de los seres humanos de construir nuevas y diferentes formas de estar en el mundo, de reconocer en cada persona su dignidad. También identificación como sujetos de derechos y la capacidad para exigirlos ante situaciones que ellos consideran (sienten) como injusticias.
14:00 - 16:00 Presentación de PONENCIAS
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Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Fac. Derecho | 13 |
Considerações sobre a análise da categoria violência aplicada aos movimentos sociais (#4907)
Simone Gomes 11 - IESP-UERJ.
Abstract:
Esse trabalho versa sobre um cruzamento escassamente trabalhado na Sociologia, o dos movimentos sociais que se desenrolam em contextos de violência rotinizada, escapando à dicotomia das abordagens clássicas da repressão e dos movimentos considerados violentos. O foco oscila, em geral, entre a violência do Estado ou seu uso por parte dos militantes, nublando, muitas vezes, manifestações mais discricionárias, outros atores participantes das dinâmicas de confronto político e formas mais complexas de imbricação das relações entre militância e violência. Para tanto, é preciso admitir a violência como uma categoria heuristicamente importante, enfatizando o quanto ela afeta a vida dos envolvidos, suas resistências, constrangimentos e as situações de opressão que fomenta. A literatura sobre movimentos sociais parece ter negligenciado a violência como um elemento heurístico interessante, com mais análises no campo da segurança pública. Entretanto, conquanto esta área seja relevante como ponto de apoio para a discussão, o trabalho delineia como campo principal de debate o estudo dos movimentos sociais. Na América Latina, desde a década de 1970, desenvolveu-se uma vasta literatura sobre o tema das violências de Estado, em grande medida pelos contextos ditatoriais. À diferença do tratamento habitual dado ao fenômeno da violência nas teorias dos movimentos sociais, enquadrada geralmente em sua excepcionalidade (em guerras, motins e revoluções) ou em sua temporalidade (restrita a determinado território), esse trabalho possui sua abordagem em sua permanência, como um elemento central do contexto em que se desenrolam as ações coletivas. Para tanto, é necessário contemplar elementos mais objetivos – como, por exemplo, os índices de homicídios, sequestros, roubos ou “desaparecimentos” –, e também dimensões subjetivas associadas à violência, como o medo experimentado por militantes. Dessa maneira, é possível combinar tanto a violência visível – manifesta na criminalidade urbana, na atuação do narcotráfico e em seus efeitos em territórios periféricos – como a violência invisível –que transcende os dados oficiais e os casos mensuráveis pelo Estado, mas é central pela internalização da violência através do medo e pela emergência de códigos e práticas informais. Malgrado a existência de alguns cruzamentos analíticos entre a violência e os movimentos sociais - principalmente no que tange à repressão e aos movimentos violentos –, poucos estudos deram centralidade à rotinização da violência e como essa afeta as ações coletivas e a militância. Como consequência, são necessárias certas inflexões analíticas em conceitos que, originalmente foram pensados para analisar sociedades ocidentais menos estratificadas e com menores índices de desigualdades sociais. A metodologia empregada será qualitativa, com a análise de vinte e quatro entrevistas de jovens militantes em ações de contestação em dois contextos de “violência rotinizada”, em Guerrero, no México e no Rio de Janeiro, Brasil.
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Mujeres de San Francisco Colombia: un caso de resistencia a la triple discriminación, desde la perspectiva de la mujer rural víctima del conflicto armado. (#4948)
Cristina Giraldo 11 - Universidad de Caldas.
Abstract:
En la sociedad existen diversas problemáticas que generan conflictos, en Colombia estos se han dado por la inequidad, deficientes políticas, acaparamiento de tierras, persecución a la población por ideologías, entre otras; se reconoce entonces que se ha vivido en guerra político-militar aproximadamente durante cinco décadas, en las cuales se han visto afectados millones de colombianos y colombianas principalmente de origen campesino, étnico y afrodescendiente ya que dichas disputas y enfrentamientos se dan en sus territorios. Pero estos sujetos no solamente se ven vulnerados por el conflicto armado, además de este, existe una desigualdad que discrimina y limita el goce efectivo de los derechos fundamentales por las grandes brechas entre las clases sociales. Esta ponencia es el resultado de un proceso investigativo enfocado en las mujeres rurales, quienes han crecido en una sociedad históricamente patriarcal, en la cual han sido subordinadas, oprimidas y subvaloradas en lo político, social, económico y cultural. Estas se encuentran entonces en una condición de triple discriminación desde el género, la clase y el nivel de afectación por el conflicto armado. En el proceso investigativo se buscó conocer y reconocer por medio de relatos de vida las formas en que las mujeres rurales del municipio de San Francisco, Antioquia Colombia, responden propositivamente ante la situación de conflicto que las afectó, pero donde además por medio de su accionar hace resistencia a los demás factores que las vulneran (clase y género). Se quiso destacar esas resistencias silenciosas o cotidianas expresadas mediante la organización autónoma de mujeres que se encuentran en condiciones similares ya que gran porcentaje de ellas asumen la jefatura de hogar, son victimas del desplazamiento forzado y hacen parte del campesinado fuertemente discriminado; sus acciones están dirigidas a aseguramiento de autoconsumo alimentario familiar y comunitario, protección del medio ambiente, dinamismo económico, promoción de cultura tradicional y artística, así como la apertura y dinamismo de espacios participativos; en la medida en que se desarrollan comunitariamente las diferentes actividades, las mujeres se empoderan, se emancipan, se construyen así mismas, a sus familias y la comunidad, tejiendo territorio, memoria y resistencia.
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A dimensão política-organizativa das associações de moradores: desafios à participação social e organização política. (#4952)
Yanna Karla De Sousa Alves 1;
Lidiane Cavalcante Tiburtino
11 - Centro Educacional de Ensino Superior de Patos LTDA.
Abstract:
O presente trabalho é um recorte do projeto de pesquisa intitulado “Os Desafios e Possibilidades da Formação e Organização Política dos Movimentos Populares de Bairro no Município de Patos - PB”, vinculado as Faculdades Integradas de Patos, executado no períodos de 2016.2 e 2017.1, tal processo se concretizou a partir da reflexão advindo da experiência vivenciada no projeto de extensão, intitulado Curso de Realidade Brasileira-CRB, cujo objetivo principal centra-se na formação política de lideranças de movimentos populares e organizações da sociedade civil. Desse modo o presente artigo, visa analisar os desafios e possibilidades da formação política organizativa dos movimentos populares de bairro, com foco nas associações de moradores, buscando compreender como o desenvolvimento da consciência de classe se expressa nesses espaços a partir da sua dimensão política e organizativa. Ademais, ressalta-se para além dos limites postos pela atual ordem sócio metabólica do capital, a possibilidade do fortalecimento desses campos evidenciando os mesmos como instrumentos de luta, viabilizando a ampliação da participação política dos cidadãos, a partir do seu poder de organização e mobilização política, criando alternativas de resistência aos processos políticos que legitimam as desigualdades sociais, lutando assim, por um Estado mais democrático, em meio a correlação de forças que desenvolve as expressões da Questão Social. Nesse sentido, a partir dos resultados e processos da pesquisa, temos a perspectiva de despertar a consciência crítica desses líderes, para assim tornarem-se protagonistas no processo de enfrentamento das desigualdades sociais que perpassam o cotidiano dos bairros e o direito à cidade, ressaltando a necessidade do trabalho de base com os moradores. Contudo, foi observado, através da pesquisa desenvolvida, contradições sociais que refletem no processo de formação e organização política das associações, entendendo os aspectos antagônicos imposto pelo modo de produção capitalista, no atual cenário neoliberal, pautado no autoritarismo, violência e nas ações antidemocráticas como forma de restringir a construção de uma consciência coletiva. A metodologia utilizada teve embasamento no materialismo histórico dialético, onde utilizou-se de abordagem qualitativa, por meio de técnicas da entrevista semi-diretiva e observação participante. Outrossim, tal temática nos remeteu ao compromisso do assistente social com o projeto ético-político, ressaltando a importância da inserção dessa categoria no fortalecimento desses espaços na perspectiva de tencionar o processo de correlação de forças existente na sociedade e na afirmação de uma consciência coletiva, entendendo os aspectos antagônicos imposto pelo modo de produção capitalista, no atual cenário neoliberal, pautado no autoritarismo, violência e nas ações antidemocráticas, contribuindo ainda, com o processo de adensamento dos estudos na área do Serviço Social, mediante a fragilização dos debates nas áreas que repercute na articulação dos movimentos sociais com o Serviço Social.
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Reflexiones sobre el rol de las “víctimas” y los “familiares de víctimas” en la Argentina contemporánea: ¿ciudadanía apolítica o nuevo(s) sujeto(s) político(s)? (#4981)
Paula Graciela Krause 11 - Universidad de Buenos Aires- Facultad de Ciencias Sociales.
Abstract:
El trabajo propone reflexionar sobre el lugar de las víctimas en la Argentina contemporánea, a partir del estudio de experiencias recientes de organizaciones y/o asociaciones de familiares de víctimas, en tanto colectivos de protesta y reclamo. Si bien en nuestro país, existe una enorme tradición que refiere a la movilización de familiares de víctimas, donde las Madres y Abuelas de Plaza de Mayo, son el ejemplo paradigmático de una Argentina postdictatorial, resulta recurrente, en los últimos años, la formación de grupos y asociaciones de víctimas en torno a un mayor reclamo de justicia, derechos y protección, y en oposición, muchas veces, a la clase política. En ese sentido, la hipótesis que guía nuestro trabajo es la emergencia de un nuevo sujeto político: las “víctimas” reconocidas como tal por su irrupción en el espacio público, quiénes adquieren visibilidad por su interpelación a los representantes políticos y a la ciudadanía en general, en tanto sujetos portadores de “un saber de la experiencia”, capaz de debilitar a dirigentes políticos y a sus gobiernos. Así, las nociones de “empatía”, “proximidad” y “compasión” son algunos de los elementos que caracterizan la emergencia de este “ciudadano-víctima”, que intervienen políticamente desde la legitimidad del dolor. Finalmente, nos proponemos aportar al debate sobre la relación entre democracia, compasión y víctimas, la cual consideramos, debe ser repensada en el marco de las transformaciones políticas recientes en nuestro país.
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Luchas comunitarias por la tierra y la paz: el caso de San José de Apartado en Colombia (#4989)
Francisco Sempere Ruiz 1; James Giulio Manfredo D'angelo
21 - Universidad del Litoral. 2 - Universidad de Guanajuato.
Abstract:
La Comunidad de Paz de San José de Apartadó, formada en 1997 en una zona históricamente violenta de Colombia, debido al hecho de encontrarse en un punto estratégico de intereses económicos, entre los cuales sobresale el cultivo de palma africana, el tráfico de droga y de armas, que ha provocado el desplazamiento forzado de miles de habitantes de la zona. El territorio está caracterizado por ser una tierra fértil, de fácil explotación para cultivos tanto lícitos como ilícitos, en un área en la que la presencia del Estado es prácticamente nula. La Comunidad representa un caso emblemático de resistencia comunitaria, resiliencia y de modelo de reconstrucción del tejido social mediante la integración pacifica en un contexto de conflicto, presentando la renuncia a la violencia cultural, al modelo económico capitalista, y centrándose en valores sociales como el trabajo comunitario, la sostenibilidad y el vínculo con la naturaleza, adoptando un modelo de democracia representativa. Desde su fundación, la comunidad ha sido víctima de asesinatos (más de 200) y varias formas de violaciones de derechos humanos que no han logrado acabar con el proyecto, gracias a la capacidad de la comunidad de resistir de una forma no violenta para defender su territorio y sus principios. Esta ponencia intentará explicar, a traves de un analisis con una perspectiva geo-politica y social, el surgimiento y la trayectoria que han caracterizado este proyecto que representa un modelo de organizacion social para Colombia.
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Participación y resistencia de los colectivos agroecológicos en el área metropolitana de Montevideo 2002–2018 (#4994)
Sandra Correa Díaz 11 - FCS - Udelar.
Abstract:
Este trabajo se propone investigar las singularidades de un conjunto de experiencias colectivas territorializadas, tendientes a la transformación de los modos tradicionales, hegemónicos y capitalistas de hacer y de ser. Nos centraremos, pues, en los colectivos comunitarios agroecológicos pretendiendo comprender sus prácticas y la subjetividad vinculadas a un modo o proyecto de vida para la vida. En este sentido, describiremos de qué forma se conectan sus prácticas de la vida cotidiana, las interacciones sociales y materiales, las interpretaciones colectivas relativas a la construcción de una alternativa contrahegemónica de organización económica y sociocultural; lo cual nos obliga a rescatar la subjetividad que permean estas formas de hacer. Al mismo tiempo, interpretar cómo se vivencian estos espacios y las disposiciones compartidas referidas a aspectos culturales, ecológicos y políticos. Si bien la incidencia de estos colectivos en la producción agroecológica es marginal para las economías nacionales, la presencia de este tipo de acción colectiva merece ser estudiada como práctica y subjetividad dado que parecen contener un nuevo tipo de racionalidad que está en disonancia con la racionalidad instrumental economicista neoliberal. En este sentido, nos planteamos entenderlas como un tipo de movimiento social subalterno. Estamos hablando de deconstrucciones y construcciones de un proyecto de vida que busca dar “otras” respuestas, desde un hacer y un pensar que revaloriza el cuidado y la protección de los RRNN, principalmente la Tierra, los ciclos de vida de la naturaleza y el buen vivir.- En consecuencia, esta investigación se plantea como objetivos; 1) Detectar la existencia de estos sujetos sociales, describir sus rasgos particulares, esenciales y constitutivos, como expresión organizativa de producción, y como proyecto sociocultural contrahegemónico en el área metropolitana de la ciudad de Montevideo - Uruguay. 2) Describir el entramado (interacciones e intersubjetividad) que comparten y construyen entre sí y con otros actores sociales locales, nacionales y regionales; la forma cómo experimentan y vivencian estos campos de encuentro, reflexión y proyecto; cómo definen en estos formatos el rol de la participación, la solidaridad, la colaboración, la autogestión y el intercambio. 3) Comprender su relacionamiento político y su capacidad de incidencia con gobiernos, partidos políticos, instituciones estatales, asociaciones, gremiales, ONGs nacionales y regionales, organismos internacionales. 4) Comparar experiencias convergentes que sostengan en sus pilares fundamentales dimensiones o categorías del buen vivir vinculadas a la preservación, cuidado y respeto de los recursos naturales, básicamente asociados a los temas de la tierra y la naturaleza. Para el logro de los objetivos expuestos se desarrollará una estrategia cualitativa de investigación tomando como universo de estudio los colectivos agroecológicos organizados y localizados en el área metropolitana de MVD. Las técnicas de recolección de datos serán las siguientes; entrevistas en profundidad y semiestructuradas, entrevistas a informantes calificados, análisis de documentos de los colectivos agroecológicos seleccionados, y relevamiento de datos secundarios. PALABRAS CLAVE: colectivos agroecológicos - naturaleza - buen vivir - movimiento social - proyecto contrahegemónico.
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Del antineoliberalismo al antikirchnerismo. Un análisis de los procesos de formación de intereses y de representación de antagonismos en las clases medias movilizadas (#5009)
Marcelo Flavio Gomez 11 - Departamento de Ciencias Sociales-Universidad Nacional de Quilmes/Carrera de Sociología-Universidad de Buenos Aires.
Abstract:
A fines del año 2001 en la Argentina, las clases medias golpeadas por la crisis en que desembocaron las políticas neoliberales se movilizaron adoptando un discurso impugnador del conjunto de las dirigencias políticas bajo la consigna “¡Que se vayan todos!”. La expansión de las clases medias en la última década fue acompañada de un incremento del descontento y la acción colectiva desafiante frente a los gobiernos kirchneristas que implementaron políticas de signo mayormente contrario al neoliberalismo. Hoy vemos de manera incipiente pero nítida un retorno del descontento con las políticas promercado del gobierno de M. Macri. Esta inestabilidad en las preferencias por las orientaciones de base en las políticas públicas y en la gestión estatal nos obliga a preguntarnos tanto por los procesos de formación de intereses, demandas y aspiraciones como por las representaciones de oponentes y antagonistas que atraviesan estos sectores. Este trabajo se propone reanalizar estos tópicos en una larga serie de entrevistas a participantes en movimientos sociales y acciones colectivas protagonizadas por las clases medias (asambleas barriales, ahorristas estafados, movimientos antikirchneristas, 8N, comerciantes contra el tarifazo, etc.) realizadas en diversos momentos (2001/2, 2007, 2012, 2016).
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Hijos y Militantes: las trayectorias políticas de hijos de víctimas del terrorismo de Estado en Argentina (#5014)
Carolina Sofía Tavano 11 - UNMdP / IDES / CONICET.
Abstract:
Desde el retorno de la democracia en Argentina, el movimiento de Derechos Humanos intervino de manera creciente en el espacio público, construyendo al mismo tiempo un amplio espectro de alianzas políticas con organizaciones sociales, partidos políticos y algunos gobiernos. A mediados de 1990, a ese conjunto heterogéneo de organizaciones que conforma el Movimiento de DDHH se le incorporó la generación de los hijos de víctimas del terrorismo de Estado durante la última dictadura militar (“hijos”), nucleados principalmente bajo la agrupación H.I.J.O.S., aunque luego su participación se diversificaría hacia otros espacios y organizaciones. Este conjunto de “hijos” en los últimos años fue ganando protagonismo, en tanto renovación generacional al interior del Movimiento de DDHH y también en espacios políticos “tradicionales”, ocupando cargos legislativos o como funcionarios públicos en diversas dependencias estatales. El objetivo de este trabajo es analizar la carrera política de algunos militantes que formaron parte de H.I.J.O.S., observando particularmente la transformación del vínculo con el Estado, teniendo en cuenta los marcos interpretativos que fueron configurando en torno al mismo. Algunas de las preguntas que además pretendemos responder, en relación a este conjunto de sujetos, son: ¿qué relación existe entre los diferentes ciclos políticos y los cambios en los marcos interpretativos acerca del Estado? ¿de qué manera influyeron estos cambios en la carrera política o la actividad militante?¿es posible identificar una tendencia homogénea en las trayectorias militantes? ¿Qué otros factores significativos intervinieron en la modificación de trayectorias? Para abordar esta problemática se trabajará con una metodología cualitativa, utilizando fuentes primarias y secundarias: principalmente, con testimonios de “hijos” obtenidos a partir de entrevistas realizadas para esta investigación o disponibles en archivos públicos, archivo periodístico y bibliografía específica. Este trabajo constituye un estudio exploratorio sobre la temática presentada, realizado en el marco de los estudios conducentes a obtener el Doctorado en Ciencias Sociales (IDES-UNGS).
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Gramáticas políticas en movimiento: las diversas dinámicas de acción de las organizaciones políticas en Argentina durante el periodo kirchnerista (2007-2015) (#5015)
Lucía Carnelli 1; Josefina Furfaro
11 - Instituto de Investigaciones Gino Germani.
Abstract:
El estallido social producido en Argentina en el año 2001 y la posterior asunción presidencial de Néstor Kirchner, sin duda representan hechos que han reconfigurado el escenario político y social de dicho país. Este proceso fue interpretado por algunos movimientos sociales y organizaciones políticas como una nueva instancia de apertura y de reconstitución política. En este marco, nos proponemos indagar acerca de los procesos y las dinámicas políticas de acción que atravesaron diferentes organizaciones de alcance nacional en Argentina, con el objetivo de reflexionar en torno a los diversos modos de intervención territorial y de vinculación con el Estado y el gobierno que las mismas desarrollaron. El análisis se enmarcará en las teorías de las gramáticas políticas -movimientista y autonomista-, las cuales permiten dilucidar las dinámicas de las organizaciones combinando tanto los componentes estratégicos como simbólicos a partir de las reglas que producen y enmarcan sus acciones (Natalucci, 2010). Las gramáticas políticas permiten coordinar, articular e impulsar intervenciones públicas, dirigidas a cuestionar, transformar o ratificar el orden social existente. En el presente trabajo se desarrollará el análisis de dos tipos de gramáticas, la autonomista y la movimientista, abordándolas y relacionándolas a partir del estudio de casos. Por un lado, organizaciones inscriptas, a priori, en una gramática autonomista -como el Frente Popular Darío Santillán y Patria Grande -, las cuales frente al nuevo contexto político optaron por replegarse sobre el territorio, dedicándose a autogestionar proyectos productivos, recuperando así su premisa fundacional del cambio social desde la praxis cotidiana y tensionando a su vez los vínculos con la estructura estatal. Por otro lado, organizaciones ubicadas en una gramática movimientista - el Movimiento Evita y La Cámpora-, quienes adhieren a la tradición nacional y popular y se convocaron en dicho escenario a la reconstrucción de un “movimiento nacional” a partir del tejido y la articulación de estrechos vínculos con la esfera estatal. De esta manera, el presente trabajo se propone reflexionar en torno al desarrollo de las dinámicas de este conjunto de organizaciones durante el periodo kirchnerista, haciendo especial hincapié en los mandatos de Cristina Fernández de Kirchner (2007-2015). A su vez, resulta pertinente agregar que este estudio refiere a un avance en el marco de un proyecto de investigación más amplio, actualmente en curso.
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A greve dos garis do Rio de Janeiro: uma luta popular no carnaval (#5017)
Camila Valle 11 - Universidade Federal Fluminense.
Abstract:
A pesquisa analisa a greve dos garis que ocorreu no Rio de Janeiro em 2014, buscando compreender como a paralisação foi desencadeada, quais os métodos de luta que foram utilizados, quais as dificuldades encontradas pelos trabalhadores ao longo do processo e como eles conseguiram conquistar suas reivindicações, a partir de uma análise histórica e sociológica. Em fevereiro de 2014, durante o carnaval, os trabalhadores da limpeza do Rio de Janeiro deflagraram uma greve por tempo indeterminado, com uma pauta extensa que exigia melhores condições de trabalho e de vida. A paralisação gerou sérios impactos em toda a cidade, diante do não recolhimento dos lixos. Os garis, como são chamados, organizaram-se de forma independente, sem o apoio do sindicato da categoria, o Sindicato dos Empregados de Empresas de Asseio e Conservação, que tentou evitar que a greve acontecesse. Apesar da indicação de que a greve seria ilegal, a partir de uma decisão judicial, e do não reconhecimento da paralisação por parte da Companhia Municipal de Limpeza Urbana (COMLURB) e da Prefeitura, os trabalhadores seguiram com a greve e pressionaram, por meio de manifestações e ações de rua, os empregadores e o poder público, para que suas reivindicações fossem atendidas. Por outro lado, os garis foram intimidados a pôr fim à paralisação, inclusive, através de ameaças de demissões. A greve ocorreu no ano em que o Rio de Janeiro sediou a Copa do Mundo da FIFA e como continuidade e reflexo das manifestações de 2013, que ocorreram em todo o Brasil, chamando a atenção de todo o país. Ao final de uma semana, foi aberta uma mesa de negociação que contou com a presença de garis do movimento grevista, não vinculados ao sindicato, além de membros do sindicato, da COMLURB e da Prefeitura. Os garis obtiveram uma conquista histórica em termos de melhoria salarial e de suas condições de trabalho. A pesquisa resgata o processo de luta dos trabalhadores, analisando as pressões políticas, ameaças e intimidações que sofreram, verificando quais as respostas políticas e organizacionais que os garis desenvolveram e compreendendo os distintos aspectos contraditórios desse movimento paredista.
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La articulación territorial/sindical en la conflictividad laboral de la citricultura de Tucumán, Argentina. (#5041)
Matias Omar Crespo Pazos 11 - IIGG - UBA.
Abstract:
Con el período abierto tras la crisis económica, política y social del 2001/2002, se ha observado una dinámica de revitalización de la acción sindical en la Argentina. En el caso de los trabajadores agrícolas, las negociaciones y conflictos se han desarrollado en la citricultura de Tucumán tanto al inicio como al final de la cosecha. Este proceso se erige como novedoso ante las distintas dificultades -señaladas en la literatura temática- de los asalariados agrícolas para organizar y sostener acciones sistemáticas de protesta. En pos de avanzar en la comprensión y explicación del fenómeno, presentamos aquí un análisis de la dinámica de conflictividad de los asalariados citrícolas tucumanos en base a distintos enfoques del conflicto laboral. Principalmente, de aquellos estudios que privilegian la política, la cultura y los anclajes territoriales como categorías analíticas de los distintos grados de organización y formas de acción colectiva. La información utilizada es producto de entrevistas en profundidad a los sujetos intervinientes en las negociaciones y las protestas, junto con los resultados de una Encuesta a Hogares de Asalariados Agrícolas aplicada en el 2011 en la provincia. A su vez, recuperamos los datos provenientes del relevamiento de notas publicadas sobre el desarrollo de los conflictos en periódicos nacionales y provinciales.
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Moralidad de la protesta y memoria colectiva. Aportes latinoamericanos al estudios de los movimientos sociales y las acciones colectivas (#5072)
Romina Accossatto 11 - Facultad de Ciencias Políticas y Sociales, Universidad Nacional de Cuyo.
Abstract:
Las teorías latinoamericanas sobre movimientos sociales y acción colectiva se encontraron signadas, en las últimas dos décadas, por la influencia que ejercieron las escuelas anglosajonas y las teorías europeas en el estudio de la conflictividad social y la emergencia de nuevos sujetos políticos en la región (Gohn 2014, Svampa 2009). Esta incorporación de elementos de teorías exógenas al interior del campo académica latinoamericano, si bien permitió ampliar el horizonte analítico de los movimientos sociales, impusieron marcos de interpretación que no lograban aprehender las complejidades de la emergencia de los sujetos políticos de la región, provocando en algunos casos una omisión de las particularidades de las identidades y movimientos sociales emergentes (Seoane et al., 2009). Sin embargo, al margen de estas fuentes a través de las cuales se nutrieron las investigaciones latinoamericano vinculado a esta temática, se encuentran numerosos abordajes elaborados desde América Latina que proporcionan herramientas que permitan trascender estas limitaciones y dar cuenta de las configuraciones particulares que han adoptado los sujetos en la región. En el marco de este trabajo focalizaremos en las contribuciones que realiza el filósofo argentino Arturo Andrés Roig y la socióloga aymara Silvia Rivera Cusicanqui, al estudio de los movimientos sociales y las identidades políticas latinoamericanas. Ambos autores posibilitan la construcción de un marco categorial capaz de analizar los procesos sociopolíticos de largo aliento de la región, puntualizando en las modalidades de emergencia de los sujetos en un contexto colonial. En el caso de Roig, la postulación de la existencia de una moralidad de la protesta en la historia de los sectores subalternos latinoamericanos, muestra la continuidad de voces que de época en época van manifestando el ejercicio de su propia dignidad humana. Sin embargo, en la obra del autor argentino el devenir de este proceso de autoafirmación se da a partir de una dinámica rupturista que denomina comienzos y recomienzos. A partir de estos postulados, las contribuciones de Rivera Cusicanqui toman relevancia, especialmente la idea de colonialismo interno y memoria colectiva. Esta última noción, introducida en el espacio multitemporal que representa el concepto de colonialismos interno, se convierte en memorias de diferentes trayectos y profundidades. Las memorias cortas y largas representan, por un lado, la línea de continuidad que permite postular una moralidad de la protesta, a pesar de que su emergencia se manifiesta como un constante comenzar y recomenzar; y por otro lado, posibilita entender, a través de su reactualización, una constante revitalización de las identidades en el campo popular latinoamericano.
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Desafios do empreendedorismo social em um contexto de escassez de recursos (#3264)
Kamila Cristina Miranda Cruz
1; Rita De Cássia Da Rosa Sampaio Brochier
1;
Maria De Lourdes Borges 21 - UNILASALLE - CANOAS. 2 - UNILASALLE- CANOAS.
Abstract:
O conceito de empreendedorismo social surge nos anos de 1990, com a crescente problematização da sociedade e a diminuição de recursos públicos nas áreas sociais. O empreendedorismo social tem sua base estruturada no terceiro setor, as ONGs (Organizações não governamentais), que possuem como objetivo promover ações inovadoras que visam contribuir com a sociedade sem almejar fins lucrativos, assim acelerando o processo de mudanças sociais, inspirando outras pessoas a se engajarem em causas em prol ao próximo, em busca da diminuição de problemas sociais (OLIVEIRA, 2004). Para Drucker (2003) é da inovação que os empreendimentos sociais surgem, transformando recursos em riquezas, agregando valores aos recursos escassos, trazendo para si a responsabilidade de desenvolvimento das ações. Neste contexto, o objetivo deste estudo é analisar três ações de empreendedorismo social, na região metropolitana de Porto Alegre - Rio Grande do Sul - Brasil. A metodologia utilizada foi qualitativa de cunho exploratório. A coleta de dados ocorreu por meio de entrevistas estruturadas durante os meses de xxx/ano com três empreendedores sociais. O primeiro entrevistado foi de um projeto destinado a moradores de rua, cuja ação social é oferecer-lhes alimentos. Os outros dois, destinados à amparo e proteção de animais abandonados, em que as ações se concentram no recolhimento de animais das ruas, castração, medicação e busca de adoção para os mesmos. Os dados coletados foram analisados por meio da análise de conteúdo e destes, emergiram cinco categorias: a) Projeto/Ação social; b) Recursos financeiros e humanos; c) A importância do projeto para os beneficiários; d) Desafios; e) Oportunidades. As análises evidenciaram que os três empreendedores sociais entrevistados estão engajados socialmente com seus projetos, pois demonstraram não esperar nenhum recurso financeiro em troca de suas ações. Como resultado da pesquisa, foi possível observar que em todos os projetos a maior limitação é a arrecadação de recursos financeiros e humanos para mantê-los ativos, porém mesmo com esses obstáculos todos relatam que o que os motiva é a importância desses projetos para os beneficiários. Os empreendedores destacam dificuldade de conseguir pessoas que estejam dispostas em destinar parte do seu tempo para a auxiliar nas ações sociais, pois muitos iniciam o trabalho voluntário, mas não permanecem nos projetos. Assim, observou-se que os empreendedores sociais participantes desta pesquisa, superam diariamente a escassez de recursos financeiros e humanos para promover estas ações sociais. Outrossim, é na solidariedade de pessoas, que se sensibilizam por causas sociais, que se reforçam e mantêm vivas as ações de empreendedorismo social. Por fim, as análises indicam que, no exercício dessas ações que tais empreendedores sociais encontram satisfação pessoal (como ser humano) e satisfação social (como cidadãos).
08:00 - 10:00 Presentación de PONENCIAS
19. Acciones Colectivas y Movimientos Sociales |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 14 |
Autogestão na produção habitacional e trabalho social: entre tensões e afirmações (#3776)
Cíntia Fidelis 11 - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
Abstract:
O presente artigo tem como objetivo apresentar algumas reflexões emergidas da prática profissional junto ao movimento de moradia, mais especificamente junto às Comissões de Acompanhamento de Obra, Comissão de Representantes e Comissão Ampliada, ambas pertencentes ao Projeto Habitacional de Interesse Social por meio do Programa do Governo Federal, Minha Casa Minha Vida - Entidades. Este ensaio é resultado de reflexões, estudos e pesquisas desenvolvidos por meio da prática profissional e como parte da dissertação de mestrado com o objetivo de discutir e apontar as expressões, possibilidades e tensões presentes no cotidiano profissional relacionando com a base teórica metodológica e operativa que orienta o exercício profissional do assistente social, do ponto de vista das relações de trabalho e nas possíveis mediações construídas no desenvolvimento do trabalho técnico social em processos autogestionários de produção do habitat. Para situar o lugar em que concretiza as ações do trabalho social do referido estudo é importante localizar os sujeitos deste e sua interação com a política de habitação, destacando o Programa Minha Casa Minha Vida – Entidades. O projeto em questão refere-se ao financiamento de 1104 unidades habitacionais, por meio do Programa Minha Casa Minha Vida Entidades, na modalidade autogestão e administração direta e que envolve três associações proponentes, são elas: Associação Dos Trabalhadores Sem Teto da Zona Noroeste, responsável por 404 UH, Associação Anjos da Paz da Vila Santista, responsável por 400 UH e Associação Por Habitação Com Dignidade, responsável por 300 UH. Na produção autogestionária, a própria comunidade gerencia a produção da solução relacionada à sua habitação. A União Nacional por Moradia Popular define autogestão como; “ações em que a produção de moradias, ou a urbanização de uma área, ocorra com o controle dos recursos públicos e da obra pelos movimentos populares, pelas associações e cooperativas”. A forma de autoconstruir o processo não diz respeito à construção da moradia em si, tem a ver com o envolvimento dos sujeitos coletivos no processo e nas instâncias participativas que envolvem decisões para além do espaço da obra. Destacamos ainda que, o processo de autogestão não é algo pronto, definido, ou algo que é replicado em diferentes projetos como um modelo de organização, significa uma forma de conceber, planejar e produzir habitações de interesse social e que pressupõe um elemento fundamental no processo, conta com a “participação” dos sujeitos em todas as etapas do projeto. Compreendemos que esta prática possibilita aos participantes entender e perceber seu contexto, as determinações sociais, políticas e econômicas e a própria realidade. Nesta dinâmica, os sujeitos são protagonistas da luta, das conquistas e realizações, da própria história. Este movimento exige o esforço que parte do individual, mas tem como foco, a dimensão coletiva.
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Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 14 |
Cuando nuestro norte está en el sur: las tensiones de construir un discurso de derechos humanos desde abajo para los movimientos sociales (#3784)
Matías Pérez Volonterio 11 - Universidad Nacional Autónoma de México.
Abstract:
Actualmente en la mayoría de las sociedades occidentales los derechos humanos se han posicionado como un discurso referente en la arena pública. Este hecho ha llevado a que los actores que participan de ésta hagan referencia constante al mismo para alcanzar sus fines. En esta ponencia expondremos el análisis de las consecuencias del uso del discurso de derechos humanos para los movimientos sociales, desde la perspectiva de la colonialidad en diálogo con otras tradiciones de pensamiento crítico. Partimos de la hipótesis de que al interior de dicho discurso conviven dinámicamente una mirada colonial con una perspectiva flexible que podría articularse con caminos de liberación, las cuales abren la puerta para que se produzcan procesos de colonialidad del ser, así como reformulaciones desde la zona del no ser, cuando el discurso es utilizado por los movimientos sociales. Iniciamos el análisis en la constatación de un sistema mundo-patriarcal-moderno-colonial, que comienza a desarrollarse durante la conquista de América por Europa y se funda en la colonialidad del poder: un sistema global de desigualdad y dominación basado en la raza. Ligado, a su vez, a la colonialidad del saber que destaca el método analítico racional como la única forma válida de conocimiento. Al articularse estas dos formas de colonialidad, se configura la colonialidad del ser, conformada por zonas del ser y no ser. La zona del ser es habitada por el sujeto privilegiado del sistema mundo colonial: el varón blanco, heterosexual, burgués y racional. En contraposición, en la zona del no ser se ubican quienes históricamente han sufrido la interseccionalidad de opresiones sobre sus cuerpos. Sobre la zona del ser, pero amparado en la idea de neutralidad, se construyó históricamente el discurso de derechos humanos. Por tanto, al apropiarse los movimientos sociales contrahegemónicos de este discurso, abre la puerta para que se tensionen conflictivamente las zonas del ser y del no ser. Por un lado, basado en el potencial colonial de la dimensión hegemónica del discurso de derechos humanos el mismo puede contribuir a reproducir y reforzar una subjetividad colonizada en los movimientos subalternizados que tiende a ubicarlos en la zona del ser. Como contracara, el uso de los derechos humanos por los movimientos sociales puede abrir la puerta para que desde cuerpos disidentes el contenido hegemónico presente en los derechos humanos se desplace para dar lugar a otras formas de ser, sentir y pensar. Basados en este marco presentaremos un análisis cualitativo centrado en el estudio comparativo del caso de luchas por el derecho a la alimentación en México y Brasil. La apuesta es entender desde un caso concreto cómo se materializan dichas tensiones, así como las potencialidades y limitaciones de habitar desde lugares disidentes el discurso de derechos humanos.
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Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 14 |
O movimento feminista colombiano e a inclusão do enfoque de gênero na construção de uma “paz eterna e duradoura”: uma análise do Acordo de Paz na Colômbia (#3787)
Pedro Barbabela De Mello Vilela 11 - PUC Minas.
Abstract:
O presente artigo busca analisar como a articulação dos grupos de mulheres na Colômbia no enfrentamento à violência de gênero influenciou no processo de deliberação do governo colombiano no que se refere a inclusão de um enfoque de gênero nos acordos de paz assinado entre as duas partes do conflito: as FARC e o governo. Ademais, busca-se analisar as ações de segmentos conservadores, principalmente aqueles ligados às igrejas evangélicas, que tiveram papel fundamental na reação contrária à centralidade da perspectiva de gênero. A hipótese do trabalho parte do entendimento de que por serem um grupo que sofreu diretamente com as ações violentas de ambas as partes durante o conflito, as mulheres começam a pressionar o governo enquanto grupo organizado, o que pode ser observado pela crescente entrada de mulheres em cargos políticos e por uma resposta mais imediata às demandas do segmento. Para desenvolver o presente artigo será empregada a análise de conteúdo de documentos produzidos pelo governo colombiano (como reports e os próprios acordos de paz) e por organizações de mulheres (como a Sisma Mujer) para compreender a centralidade da violência contra as mulheres no conflito e as ações estatais de combate a violência. Ademais, busca-se realizar entrevistas semiestruturadas via skype com indivíduos que trabalham diretamente com o tema em secretarias, conselhos e ministérios do governo colombiano, além de mulheres ativistas de organizações não governamentais.O esforço de despatriarcalização do Estado perpassa uma tentativa de inclusão de um enfoque de gênero que pudesse gerar justiça e reparação às mulheres vítimas do conflito. Porém, ao trabalhar com o gênero como fator central para a resolução do conflito, grupos conservadores se põem contrários a este movimento por temerem perder o status social. Palavras chave: Movimentos de mulheres. Enfoque de Gênero. Acordos de Paz. Colômbia.
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Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 14 |
La queja encarcelada. Alcances de las teorías de la acción colectiva en el estudio de las demandas carcelarias (#3827)
Carolina D'amelio 11 - Universidad Nacional del Litoral.
Abstract:
El siguiente trabajo se enmarca en la tesina de la licenciatura en Sociología donde se propone abordar las demandas carcelarias de los privados de la libertad de la Unidad Penitenciaria NO 2 de la ciudad de Santa Fe, que surgen como resultado de la interacción con las autoridades competentes. Se analizan los procesos de demandas a partir del análisis de las condiciones que posibilitan la demanda ,las formas en que se despliegan y el impacto que tienen las mismas en la vida carcelaria. El objetivo principal del trabajo es la realización de una lectura de las demandas carcelarias, desde la teoría de los movimientos sociales y las acciones colectivas para pensar la clave explicativa que estas teorías pueden aportar a dichos procesos, que han sido objetos de estudio privilegiados de la sociología del encarcelamiento. Esta rama, que se desprende de la criminología, se ha preguntado desde sus inicios los factores que afectan la naturaleza del orden en las cárceles. El punto de partida de estas reflexiones , surge de la clásica pregunta: ¿Por qué en un ambiente extraño u hostil, en el que el número de prisioneros supera al de guardianes, los primeros no derrocan a los segundos? Frente a las explicaciones basadas en la administración y la ruptura de la sociología del encarcelamiento, en las que la acción tiene carácter reactivo a desajustes sistémicos, se aborda la acción en clave de “acción colectiva proactiva”. Estas teorías ponen el foco en las personas que llevan adelantes las demandas y proponen un carácter político y estratégico de la acción, como sus efectos en la constitución de un actor colectivo. En primer lugar, el trabajo busca identificar las condiciones que posibilitan la emergencia de las demandas carcelarias. En un contexto como el carcelario donde abundan las privaciones, las demandas, sin embargo, no son producto directo de la necesidad. En este sentido las condiciones que afectan surgimiento de demandas dependen de otros factores asociados a los contextos políticos-institucionales de la Unidad Penitenciaria NO 2, las relaciones particulares que se desarrollan entre los internos y las autoridades; y los recursos disponibles, tanto materiales ,simbólicos y sociales. En segundo lugar, se busca diferenciar las modalidades de realización de las demandas, describiendo los diferentes repertorios- estrategias utilizados por los privados de la libertad. Una de las hipótesis sobre la que se pretende echar luz es que el desarrollo de diferentes procesos de demandas (formales/ informales, individuales/colectivos) depende de los recursos-oportunidades-redes que poseen las personas privadas de su libertad. Pensando en un marco conceptual flexible , como una caja de herramientas, intentamos recuperar aquellos conceptos que nos permitan no solo el análisis de acciones de demandas colectivas, si no también individuales.
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Luchas sociales en Uruguay. Problemas y desafíos ante las transformaciones de la hegemonía progresista. (#3842)
Diego Castro Vilaboa 11 - Universidad de la República. Estudiante del Doctorado en Sociología de la Benemérita Universidad Autónoma de Puebla, México.
Abstract:
En esta ponencia me propongo presentar algunas reflexiones vinculadas a la modalidad de constitución de la hegemonía progresista en Uruguay y su impacto en las luchas y movimientos sociales, las mismas derivan de la investigación en curso “Movimientos antagonismo en México y América Latina”[i]. Primero, es necesario señalar que para comprender la conformación del consenso hegemónico progresista uruguayo es imprescindible tomar en cuenta el proceso histórico de las luchas sociales en el país y su estrecha relación con el Frente Amplio desde la década del sesenta y setenta como fuente de legitimidad social. Por otro, aquellos elementos que conformaron las bases materiales del “pacto distributivo”, por medio del cual por un determinado tiempo creció el empleo y los salarios a la vez que lo hacían las ganancias del capital. Dicho pacto se sostenía en el auge de los precios de las comoditties y el aumento de la inversión extranjera directa. Sumado a este proceso general, observamos un fenómeno que denominamos “confusión” (Castro et al, 2014) que imperó en los movimientos sociales frente al nuevo escenario que supuso la victoria del Frente Amplio en el 2005, esta relación estuvo signada por la notoria recuperación del empleo y el salario real, y la articulación de variados mecanismos de institucionalización del conflicto social, que implico en varios casos la pasivización (Modonesi, 2016) de las luchas. No obstante, en la actualidad, debilitado el precio internacional de las comoditties las condiciones materiales para sostener el pacto distributivo se resquebrajan. Así como las posibilidades de alianzas regionales, con Argentina y Brasil. Frente a las primeras señales adversas de la economía el gobierno tomo medidas mayormente sobre el trabajo y las políticas sociales (presupuesto educativo y de salud, tarifas públicas, pautas gubernamentales para los consejos de salarios del sector privado y ajustes impositivos), frente a ello en los últimos dos años se concentraron una serie de acciones colectivas para limitar y/o impugnar las medidas más regresivas. Esto supone cierta reactivación incipiente del carácter antagónico de los movimientos sociales uruguayos. En un escenario de cambios regionales y avances conservadores se instalan nuevos desafíos. En todo caso, será necesario que el protagonismo político concentrado en la esfera gubernamental sea retomado por los movimientos, en un doble esfuerzo por defender los derechos conquistados y reabrir horizontes de transformación que disputen los sentidos conservadores de las fuerzas en pugna. [i] Proyecto PAPIIT 302716, coordinador Dr. Massimo Modonesi (UNAM)
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As bandeiras de luta do MTST Movimento dos Trabalhadores Sem Teto no Brasil. (#3845)
Jean Isidio 11 - UEG Universidade Estadual de Goiás.
Abstract:
AS BANDEIRAS DE LUTA DO MTST MOVIMENTO DOS TRABALHADORES SEM TETO NO BRASIL. Temos como objetivo compreender quais são as bandeiras de lutas do MTST Movimento dos Trabalhadores Sem Teto no Brasil. A construção de práticas políticas dos movimentos sociais urbanos surgem à partir de demandas sociais ocasiondas pelas mudanças ocorridas no modo de produção capitalista. Tais transformações alteraram radicalmente a arquitetura da cidade e passou a segregar grupos sociais específicos de trabalhadores sem teto que não conseguem adquirir a própria moradia. Tal cenário de exclusão tornou-se, com o passar do tempo, um terreno fecundo para emergir movimentos sociais articulados que reivindicam o direito a moradia urbana. Analisar a trajetória de militância política, a atuação o MTST e a luta pela moradia urbana são eixos centrais de reflexão em nossa pesquisa. Contudo, estamos diante de um objeto e uma problemática de pesquisa que precisa alargar o campo de estudos teóricos que observe de perto esse fenômeno social e retire daí experiências coletivas que são vitais dentro do campo da Sociologia dos Movimentos Sociais. Nesse sentido, foram selecionadas as produções teóricas que contribuíram fundamentalmente para a reflexão social sobre os movimentos sociais urbanos, cabe destacar os trabalhos de Bottomore (1970), Melucci (2001), Gohn (2012), Touraine (1977), Frank & Fuente (1989), Castels (1980), Lojkine (1985), Viana (2015), dentre outros foram acionados aqui afim de evidenciar o referencial teórico em debate.
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Tema de la investigacion: mecanismos de influencia de la Federación de Juntas Vecinales como actor político estratégico, considerando si ésta organización política es grupo de presión o movimiento social. (#3854)
Juan Acahuana 11 - universidad publica de El Alto.
Abstract:
El presente trabajo de investigación, pretende mostrar la importancia, y seguimiento de hechos coyunturales de una organización social que marcó puntos de inflexión en su trayectoria política, social, en diferentes etapas y acciones colectivas pormenorizadas; nos referimos específicamente de la Federación de Juntas Vecinales de la ciudad de El Alto, que representa a todas las juntas vecinales de cada distrito y zonas barriales. En el ámbito de la política nos permite analizar y describir, la realidad social y política enlazada con la gestión pública que construye misiones satisfechas, en términos categoriales de la ciencia política y sociología, la influencia al que se tiene en relación con el Gobierno Municipal a partir de la construcción de planificación, programas. Por la misma razón, la temática guiará a entender el fenómeno político de comportamiento social, en términos de asamblea comunitaria, ¿toma de decisión?, por tanto se formula la siguiente pregunta para la investigación: ¿cuáles fueron los mecanismos de influencia de la Federación de Juntas Vecinales en torno al Gobierno Autónomo Municipal de El Alto? Su participación política y situaciones en las cuales la sociedad contribuyen directa o indirectamente en la incidencia política coyuntural, frente a las instituciones estatales, para ello, se determinará a la Federación de Juntas Vecinales como actor político, que se desenvuelve como ¿grupo de presión o como movimiento social?, es decir, se establecerá los comportamientos colectivos social y representativo. Sin embargo es importante, recordar cuales son los niveles de participación de los representantes, de la FEJUVE[1] En la gestión pública del Gobierno Autónomo Municipal de El Alto, según las instancias normativas ambas partes desarrollan un trabajo colectivo, en términos de toma de decisiones que les incumbe la realización de la planificación y elaboración de políticas públicas. Como se podrá ver en el apartado del resumen sobre la FEJUVE, de la ciudad de El Alto, una organización que con el transcurso del tiempo jugó un papel muy importante en las luchas sociales a nivel local que configuran el orden político imperante, su participación y de qué manera influye las juntas vecinales frente al gobierno municipal de El Alto. [1] Federación de Juntas Vecinales, organización social de la ciudad El Alto-Bolivia, fundada en los años 60º como instrumento de intervención entre la sociedad civil y el Estado, para canalizar demandas locales y regionales Entendemos el valor que tiene la contribución de la memoria cultural, lo que el objeto han pensado acerca de la realidad ya que nos ayuda a comprender mejor el mundo y por tanto a nosotros mismos; así como el diálogo es la construcción del conocimiento la comunicación y convivencia entre iguales, constituyen el fundamento de nuestro pensamiento y moldean nuestra forma de sentir y percibir la realidad.
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Mudanças no sindicalismo rural brasileiro e o surgimento de novas categorias específicas de representação política (#3920)
Everton Lazzaretti Picolotto 1; Luis Fernando Moraes do Nascimento
1; Anna Victoria Silva Guerra
11 - Universidade Federal de Santa Maria.
Abstract:
O sindicalismo dos trabalhadores rurais no Brasil é um dos ramos com o maior número de sindicatos (cerca de quatro mil) e um dos únicos que tem registrado aumento de filiações nas últimas décadas (17% em 1992 para 24% em 2012). Este sindicalismo vem passando por mudanças expressivas nas últimas décadas, marcadas pela emergência de novas identidades que lutam por reconhecimento de sua diversidade, por projetos de desenvolvimento e pela constituição de formas próprias de representação política. O objetivo deste trabalho é analisar as mudanças ocorridas no campo sindical com a emergência de novas identidades políticas, projetos e organizações sindicais específicas de agricultores familiares e de assalariados rurais. O trabalho baseia-se na análise de documentos e em entrevistas com lideranças das organizações sindicais. O sindicalismo rural brasileiro for regulamentado na década de 1960, seguindo o modelo do sindicalismo corporativista urbano. Foi estruturado na forma de representação paralela entre patrões e trabalhadores. O sindicalismo dos trabalhadores rurais foi organizado na forma de Sindicatos dos Trabalhadores Rurais (STRs) ao nível dos municípios, nas Federações de Trabalhadores na Agricultura (FETAGs) nos estados e na Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais (CONTAG), órgão sindical superior em nível nacional. Toda a diversidade de grupos sociais e de situações de trabalho rural foi enquadrada na categoria eclética de trabalhador rural, sejam eles assalariados, pequenos proprietários, posseiros, entre outros. Desde os anos de 1980 vem ocorreu certa “implosão” da categoria trabalhador rural e a emergência de diversas identidades políticas como organizadoras de novas opções organizativas e projetos para o mundo rural, tais como: sem-terras, empregados rurais, fumicultores, suinocultores e, mais recentemente, agricultores familiares. Foi a partir dos anos de 1990 que a Contag passou a operar mudanças internas quando assumiu a agricultura familiar como seu público prioritário e adequou o seu programa político para a construção de um Projeto Alternativo de Desenvolvimento Rural Sustentável centrado na agricultura familiar, secundarizou outras bandeiras tradicionais, como a reforma agrária e os direitos trabalhistas. No entanto, na representação da agricultura familiar tem enfrentado concorrência de outras organizações sindicais e não sindicais, tais como a Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar (FETRAF), criada em 2001, o Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), criado em 1996, entre outras que mobilizam agricultores sem terra, segmentos de agricultores de base familiar e de populações tradicionais. Desde 2015 também passa a contar com a coexistência de uma organização própria de assalariados rurais: a Confederação Nacional dos Trabalhadores Assalariados Rurais (CONTAR). Esta situação nos faz levantar a hipótese do desenvolvimento de uma situação de pluralismo sindical no campo brasileiro. Existem diversos atores concorrendo em um “campo de forças” por projetos políticos e de agricultura, recursos e a representação dos diversos segmentos de trabalhadores do campo.
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Cicloativismo e a luta pelo direito a cidade no Brasil (#3938)
Fernando Barcellos 11 - Universidade Federal Fluminense.
Abstract:
O trabalho tem como hipótese que ação dos cicloativistas tem impactos na sociedade e nas ações governamentais, tendendo a absorver em algum grau as demandas dos cicloativistas. O objetivo reconhecer a participação cicloativistas dentro do campo dos movimentos sociais que influenciam os campos temáticos e de formulação de políticas em torno das questões ambientais, sociais e urbanas. O objetivo é alinhar semelhanças e diferenças na ação cicloativistas em conflitos dentro dos Estados; perceber semelhanças e diferenças ação cicloativistas entre os Estados, buscando especificidades. Ainda no campo dos conflitos socioambientais, a pesquisa objetiva explorar concepções e manifestações dos Cicloativistas sobre natureza, clima, cidades, desigualdades sociais e planejamento urbano. Pretende-se levantar ações ligadas a questão climática e de poluição do meio ambiente que os cicloativistas se envolveram. No que se refere à luta pelo direito à cidade, a pesquisa tem como objetivo perceber diferentes concepções de direito, buscando noções de democracia e justiça. Pretende-se perceber princípios de justiça hegemônicos que influenciam o habitus jurídico da cultura Cicloativista. Para isso, a pesquisa buscará conhecer diversas formas de ação cicloativistas frente Poder Executivo, Legislativo e Judiciário, nas esferas locais, estaduais e nacionais. A pesquisa pretende resgatar a participação dos cicloativistas na inserção da mobilidade por bicicleta nos planos governamentais brasileiros, em especial, no Plano Nacional de Mudança do Clima, na Política Nacional de Mobilidade Urbana, na política Nacional de Mobilidade por Bicicleta, na Conferencia das Cidades, na formulação de leis de transito, planos diretores etc. Pretende-se resgatar em que medida, na visão dos cicloativistas, as ciclovias representam o instituído e ou anunciam o instituinte na realidade do transporte por bicicleta no Brasil. No que se refere aos objetivos ligados ao campo temático dos movimentos sociais, a pesquisa tem como objetivo estudar aspectos em comum dos cicloativistas na America Latina. Pretende-se resgatar redes internacionais de cooperação e produção de saberes. Com isso, acredita-se ser possível apontar campo político de atuação, ou não, que se configura na America Latina, influenciando o campo mais geral de pautas dos movimentos sociais. Com isso, será possível perceber habitus incorporados e perdidos, assim como culturas políticas e jurídicas que se consolidam. Estudar as formas de expressão dessas demandas, através de estudos, atos públicos, documentos, congressos, boletins e jornais. Conhecer as tensões inerentes ao processo de organização e ação dos cicloativistas, buscando como ele foi socialmente constituído e negociado ao longo do tempo. Analisar indefinições na constituição de diretrizes, possibilidades descartadas e sendas escolhidas. Dentro desse repertorio de ações, pretende-se resgatar e analisar noções, categorias e conceitos utilizados pelos grupos cicloativistas, buscando relacoes com os conflitos e lutas estao inseridos.
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Desafios da intervenção social destinada a pessoas imigrantes no Québec, Canadá, em contexto de políticas públicas neoliberais (#3944)
Arthur Pecini 11 - Universidaté de Montréal.
Abstract:
Nossa apresentação visa discutir os desafios organizacionais e obstáculos para a prática de intervenção social no âmbito de organismos comunitários (não governamentais) na área da integração profissional destinada a pessoas imigrantes no Québec, Canadá. Ela faz parte de uma revisão bibliográfica no quadro de um projeto de doutorado em Antropologia que trata das estratégias e práticas de trabalhadores sociais num contexto de sub-financiamento e de conflito entre orientações governamentais e valores que animam a prática da intervenção social no âmbito dos organismos comunitários. O Canadá recebe em torno de 250.000 imigrantes por ano e a província do Québec recebe entre 45.000 e 50.000 imigrantes, dentre os quais, 60 % são “trabalhadores qualificados”, selecionados por suas competências profissionais e pela capacidade que têm de contribuir ao desenvolvimento econômico e social deste país (Statistiques Canada, 2014). Embora estes imigrantes tenham um nível de educação maior que a população nativa, eles encontram dificuldades para se inserir ao mercado de trabalho (Fourcier et Handal 2012; Germain & Trinh, 2010). Com o objetivo de contribuir para a inserção profissional dos imigrantes, o governo quebequense destina serviços sociais para pessoas imigrantes desde 1991, quando um acordo é assinado com a instância federal em que se estabelece o repasse de fundos para seu financiamento (Chicha et Charest 2008). Se até os anos 2000 os serviços sociais oferecidos pelo governo quebequense eram centralizados em instituições públicas, esse quadro se altera com o contexto de austeridade econômica e a adoção de políticas públicas neoliberais e de governança que estabelece regras e critérios para a gestão destes serviços. Embora o governo reconheça os organismos comunitários como parceiros que guardam uma certa autonomia crítica frente ao Estado e a capacidade de definirem os valores e objetivos das intervenções, os organizadores destes organismos manifestam preocupação quanto à “autonomia” relativa de suas ações. Baseados em valores de solidariedade, de justiça social e de luta pelos direitos dos cidadãos, os organizadores comunitários questionam suas atuações enquanto fornecedores de serviços públicos e terceirizados pelo Estado (Reichhold 2010). À partir de uma revisão de pesquisas sobre os desafios da oferta de serviços sociais que visam a integração profissional num contexto de políticas públicas neoliberais, nossa apresentação visa a explorar os efeitos destas políticas públicas sobre a autonomia relativa que os trabalhadores sociais têm de se manterem próximos aos valores e missões dos organismos comunitários, bem como os efeitos sobre o trabalho destes atores et sobre as trajetórias de inserção ao mercado de trabalhos dos usuários dos serviços.
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Tendências e desafios das lutas sociais no Brasil e na América Latina: para qualil estágio da luta de classes? (#3951)
Tássia Monte Santos 11 - Universidade Federal de Pernambuco.
Abstract:
A busca pela apreensão das principais tendências contemporâneas das lutas e dos movimentos sociais, no Brasil e na América Latina, consiste no objetivo central da nossa problematização, neste ensaio, que ora apresentamos como síntese pontual de uma longa, desafiadora e atualíssima problemática teórica e histórica do tempo presente. À análise dos movimentos e lutas sociais, em particular dos países latino-americanos, consideramos a condição econômica dependente e a diversidade da formação histórico-social dos países dessa região continental; a debilidade democrática que marca a relação histórica entre Estado e Sociedade civil; a configuração e resvalação da luta de classes na agenda dos direitos sociais; e por fim, o papel dos sujeitos coletivos na conquista e expansão da cidadania, bem como na busca pela construção de uma sociedade realmente democrática. No contexto de barbárie global em que vivemos, especialmente, na infernal periferia capitalista, onde a desigualdade social chega a níveis brutais e insuportáveis, as contradições sociais tendem a dinâmicas extremas e, por vezes, imprevisíveis. Em geral, tais contextos podem favorecer tendências ideo-políticas apáticas, obscurantistas, polarizadas em forças sociais conservadoras, ou no seu oposto, isto é, numa reação progressistas e ou anti-sistêmica, postulada por setores populares. Quando em ambiências históricas eclodem forças sociais politicamente organizadas e, que, em polos opostos, acirram a luta por hegemonia, as contradições inerentes ao sistema capitalista se explicitam num nível mais elevado, pois transpõe o nível da naturalização, seja para o nível corporativo, seja na perspectiva catártica. Ressaltar, assim, a importância das lutas e dos movimentos sociais em torno da ampliação e consolidação de direitos (políticos, sociais e humanos), significa enxergar o sentido histórico fundamental que a luta de classes determina e opera nas mais diversas conjunturas e contextos históricos. Situá-los na dinâmica contemporânea de crise do capital e buscar apreendê-los nas expressões particulares que ganham, no Brasil e na américa latina, é uma tarefa crítico-ontológica desafiadora e central, na medida em nos parece uma condição teórico-metodológica essencial para enxergar os potenciais políticos organizativos e a manifestação dos níveis de consciência da luta de classes. Ademais, as práticas organizativas dos mais diversificados movimentos sociais e as lutas sociais postuladas por esses organismos podem, em determinadas conjunturas, servir de termômetros imediatos para medir o nível de correlação de força da luta de classes, ou apontar para qual direção as lutas sociais presentes no interior da sociedade concorrem.
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Visibilizar la protesta: resultados y efectos del poder estudiantil en Argentina y Chile (#3961)
Gabriela Gonzalez Vaillant 11 - Universidad Católica del Uruguay.
Abstract:
Hay grandes debates en torno a las variables que explican la posibilidad de los movimientos sociales de obtener concesiones y logros como resultado de los procesos de movilización colectiva. La noción de “éxito” dentro de los movimientos sociales ha sido ampliamente problematizada y cuestionada. Con el fin de adentrarse en esta problemática y contribuir a dicho debate, este trabajo presenta un análisis comparativo de movimientos estudiantiles chilenos y argentinos de las ultimas décadas (1997-2011). Aborda la temática a través de un análisis de las características de los eventos de protesta y su impacto sobre dos factores que pretenden servir como indicadores del poder relativo de los movimientos sociales, a saber, a) la visibilidad de los eventos de protesta; y b) la probabilidad de que exista represión y violencia en el evento. El trabajo busca analizar los efectos que tienen los sistemas de alianza, el tipo de demanda y las tácticas empleadas por los estudiantes en las probabilidades de los estudiantes de conseguir lo que piden. Aunque se parte de la premisa -ya abordada ampliamente por la literatura- que el éxito de la protesta no es algo fácil de definir a priori, medir o cuantificar, el abordaje echar luz sobre los procesos de articulación y concesión de demandas y problematiza algunos indicadores que se pueden emplear para su análisis. A través de la utilización de modelos estadísticos y entrevistas en profundidad a líderes estudiantiles, el trabajo teoriza en torno a las fuentes de poder de los movimientos estudiantiles y los movimientos sociales en general. Se evalúa la importancia de contexto social e histórico para comprender los resultados de la protesta.
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Los rumbos de los movimientos sociales de América Latina en el capitalimo neoliberal de la primavera al otoño. (#0900)
Pablo Casillas 1; Norma Angélica Cortés
11 - Universidad de Guadalajara.
Abstract:
El arribo del nuevo modelo económico neoliberal del sistema capitalista y el cambio de la geopolítica mundial en 1980, hacia la tendencia de un Gobierno Mundial, con todo lo que significó en razón del cambio del significado del Estado de Bienestar y de las políticas keynesianistas por un Estado de competencia y menos social y una geopolítica que hoy se empieza a definir, en una segunda fase de ofensiva del capital, en “ultraneoliberal”, en la que se deprecio el valor de la fuerza de trabajo, su poder adquisitivo y la estabilidad laboral, constituyeron las contradicciones sociales y económicas del sistema capitalista neoliberal necesarias que produjeron los movimientos sociales antisistémicos, antiglobalifólicos, alternativos, etc. en América Latina. En este contexto, hubo un despliegue, a finales del siglo XIX, de movimientos sociales anticapitalistas en una región latinoamericana que se configuraba en tres tendencias: de carácter neoliberal, de carácter socialdemócratas y de socialismos latinoamericanos. Las tendencias neoliberales eran marcadamente en México, Colombia, Costa Rica, etc.; la tendencias socialdemócratas pintaban en países como Chile, Argentina y Brasil; en cambio, países como Venezuela, Ecuador y Bolivia, se definían comos socialistas latinoamericanos, ya sea socialismo del siglo XXI o Socialismo Comunitario, Plurinacionales, Pluriétnicos y Plurinacionales. En éstos países los movimientos sociales transcendieron su insurgencia y arribaron al poder en el que han logrado mantenerse en él en los llamados gobiernos progresistas. Sosteniendo la hipótesis de que han entrado en crisis, ya sea por problemas endógenos o por influencias exógenas. Nuestro interés aquí es observar una pregunta central: ¿Cuáles son esos problemas endógenos y exógenos que los hicieron entrar en crisis? ¿Acaso fue el sistema capitalista y la lógica del capital neoliberales que impidió la trascendencia de los gobiernos progresistas? ¿Fue o no el propósito de los gobiernos progresistas el transformar el capitalismo? ¿Hubo una institucionalización de los movimientos sociales, una burocratización y una aristocratización de sus líderes que impidió la transcendencia de los gobiernos progresitas? ¿Hubo contradicciones estructurales, culturales y políticas entre las autonomías comunitarias y la razón del Estado para que los gobiernos progresistas no trascendieran? Estas preguntas son el hilo conductor de análisis en la coyuntura actual de A. L., que me propongo desarrollar.
10:30 - 12:30 Presentación de PONENCIAS
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Las formas de la protesta social en el contexto de la globalización neoliberal (#3983)
Diana Margarita Favela Gavia 11 - UNAM.
Abstract:
Partiendo de la consideración de que la protesta social es una de las formas en que se expresa de la lucha de clases, podemos entender mejor sus alcances y limitaciones si la miramos a la luz de su interacción con las características de la acumulación capitalista y el sistema de dominación política que ésta genera. Es decir, si entendemos que lucha de clases, patrón de acumulación y forma estatal son tres componentes interdefinidos de un sistema complejo que define las condiciones y posibilidades de reproducción y contestación de la dominación capitalista, podemos acercarnos a un análisis más certero de las posibilidades que tiene hoy la protesta social para incidir en los cambios institucionales y el aparato estatal. La pregunta que busca abordar esta ponencia es ¿Cómo han influido sobre la capacidad transformadora de la protesta social la emergencia del patrón de acumulación globalizado y el Estado neoliberal? La hipótesis de trabajo es que ambos factores han generado un desmantelamiento del poder que las clases subalternas habían forjado (en torno a sindicatos y partidos), lo que reduce enormemente la potencia transformadora de la protesta en sus formas clásicas, por lo que, para recuperar ese potencial, necesita adecuarse
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As estratégias do movimento negro contemporâneo e a construção da legislação antirracismo: deslocamentos do sujeito “negro” e da nação brasileira (#3993)
Cinthia Catoia 11 - Universidade Federal de São Carlos.
Abstract:
O presente artigo tem como objetivo analisar as estratégias mobilizadas pelo movimento negro contemporâneo, em especial a partir da década de 1970, para a construção de uma legislação antirracismo, ou seja, de um conjunto de normas - de caráter promocional, educativo-pedagógico e coercitivo - que visam à desconstrução do racismo e o combate a toda forma de preconceito e discriminação racial. O artigo propõe, ainda, uma reflexão sobre como as disputas no campo político-normativo, ao problematizar as relações étnico-raciais brasileiras marcadas, de um lado, por um racismo institucional, e de outro, pelo mito de uma democracia racial, deslocou os sentidos do sujeito “negro”, e da nação brasileira. Para a elaboração deste artigo privilegiou-se as reflexões a partir do referencial teórico-metodológico dos estudos pós-coloniais e decoloniais; a revisão da literatura sobre a atuação política do movimento negro nas décadas de 1960 a 1980; a análise documental da Constituição Federal de 1988, bem como de seu processo de elaboração. Tal análise justifica-se em decorrência da participação do movimento negro contemporâneo neste processo. A análise proposta neste trabalho possibilitou compreender as diferentes estratégias do movimento negro no período em questão para a construção da legislação antirracismo, e ao mesmo tempo, para descentralizar e ampliar a luta antirracista no Brasil, por meio do diálogo com o Estado e com outros movimentos sociais. Naquele momento, raça se transformou, no interior da luta política do movimento negro, em uma categoria política, que visava desconstruir o ideal de uma nação mestiça, bem como evidenciar o racismo como elemento estrutural da desigualdade entre brancos e negros na sociedade brasileira. A luta política do movimento negro na construção da legislação antirracismo objetivou deslocar o lugar de desprivilégio e subalternização da população negra, afirmando sua estética, cultura, subjetividade, cidadania e, no limite, sua própria humanidade. Neste processo o movimento negro rompeu com o ideal de harmonia e homogeneidade nacional, construída simbólica e politicamente; ampliou a compreensão política do racismo, evidenciando o próprio Estado como central para a configuração das relações raciais na sociedade brasileira, e; tensionou nossa imaginação sobre a nação brasileira, ao problematizar a narrativa nacional como dispositivo que representa a diferença como unidade ou identidade. Assim, o movimento negro ao lutar por outros lugares para o sujeito negro, desconstruiu esse mito de unidade, e possibilitou repensar a nação a partir de suas margens, descontinuidades, conflitos e diferenças.
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As redes de mobilização na causa do câncer infantojuvenil (#4007)
Raquel Sousa 11 - Universidade Federal de Sergipe.
Abstract:
Este trabalho tem por objetivo apresentar o esboço de um projeto de pesquisa que visa analisar as lógicas sociais e estratégias de mobilização em redes dos grupos que atuam na mobilização em prol da causa do câncer infanto-juvenil no Brasil. O objeto de pesquisa a ser investigado trata-se da Confederação Nacional de Instituições de Apoio e Assistência a Crianças com Câncer (CONIACC). A CONIACC foi criada em outubro de 2008 e que atualmente conta com a integração de 52 instituições filiadas de diversas regiões do Brasil. A problemática está em torno de investigar em que momento os movimentos em prol da causa do câncer no Brasil deixam de adotar uma estratégia local para se mobilizarem em redes? Um dos pontos de análises envolve a investigação de um conjunto de atores sociais inseridos nas mobilizações de apoio assistencial e de combate ao câncer por meio das Organizações Não Governamentais (ONGS), na qual estão incluídas as instituições sem fins lucrativos. Em um estudo anterior que culminou na dissertação de mestrado intitulada ““Filantropia e participação política no movimento do combate ao câncer infanto-juvenil em Sergipe” (SOUSA, 2010), direcionados a investigar grupos que prestam assistência social, material e psicológica ao público infanto-juvenil, localizados no Estado de Sergipe, Brasil, verificou-se que os grupos investigados naquele momento, estavam filiados ao CONIACC. Nesse sentido, têm-se instituições que passaram a se integrar em redes de mobilizações visando à possibilidade de expandir, não só a captação de recursos como também a discussão sobre a promoção de políticas públicas em um contexto local e global. Esse fortalecimento em redes permite que tais grupos atuem além de suas fronteiras, buscando soluções para tais problemas a partir da troca de experiências e intercâmbios que visem possibilitar ações conjuntas, solidárias e de apoio com diversos movimentos. Além disso, pode-se dizer que a integração em redes pode ser um caminho para dialogar com órgãos internacionais, visto que, em razão de critérios burocráticos em fomentar financiamentos, estar atuando em redes presume mais facilidade em atender suas demandas e não estar integrado, pressupõe ter mais dificuldades para financiamentos, redes de contatos e acesso as principais discussões sociopolíticas em torno da causa. Assim, a proposta metodológica irá adotar a pesquisa qualitativa de caráter exploratório, baseada no estudo de caso e observação participante visando fazer uma mediação entre: (1) descrição da conjuntura sóciohistórica de formação dos grupos; (2) descrição do perfil das lideranças que ocupam cargos de gestão na Confederação; (3) análise dos vínculos e relações sociais com os grupos filiados na confederação, assim como os intercâmbios com outras; (4) análise da forma como estes atores sociais atuam junto ao poder público.
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Trajetória do movimento negro unificado em Goiás: os dilemas recentes da resistência negra goiana. (#4025)
Gabrielle Andrade Da Silva 11 - Universidade Federal de Goiás.
Abstract:
Este texto é parte de uma pesquisa de mestrado em que busca-se compreender a trajetória e o desenvolvimento do movimento negro no estado de Goiás, desde o período da redemocratização (1988) até os dias atuais (2014). O negro no Brasil, no decorrer de sua trajetória, demonstrou resistência às condições que lhe foram impostas. Desde o período da escravização, por meio dos quilombos ou organizações religiosas, até os dias atuais, através de associações, clubes recreativos ou jornais alternativos, e mesmo que realizada de forma clandestina, a resistência negra foi e é organizada (MOURA, 1983). Para tanto, será apontada a forma como o movimento negro se organizou na luta contra o racismo. Tendo em vista que a resistência da negritude goiana tem diversas ramificações, para a pesquisa proposta será analisado o Movimento Negro Unificado (MNU), além disso, essa investigação será realizada mediante um estudo sobre as conquistas e os principais dilemas oriundos das mobilizações organizadas pelo MNU no estado de Goiás. Vale ressaltar, que a presente pesquisa se faz importante para contribuir com a construção da trajetória do movimento negro na contemporaneidade. Tendo em vista que os heróis e símbolos da resistência negra são, mesmo nos dias atuais, invisibilizados é de grande importância, não apenas para tornar pública essa história, mas principalmente para dar protagonismo devido à negritude goiana, que sempre resistiu de forma heroica as condições de opressão que lhe foram impostas. Para alcançar os objetivos do presente estudo, serão realizadas pesquisas de campo, revisão bibliográfica e documental. Em um primeiro momento será realizado um levantamento e análise das pesquisas já realizadas sobre o Movimento Negro no Brasil, por fim serão realizadas análises dos documentos bem como das pesquisas realizadas sobre o MNU, e só depois serão realizadas entrevistas com ativistas dessa ramificação da resistência negra.
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Economia Solidária, Agroecologia e Tecnologia Social: aproximações entre campos de construção de regimes sociotécnicos alternativos. (#4040)
Adriano Da Costa Valadão 11 - UEPG.
Abstract:
O presente trabalho propõe discutir as interfaces entre a da economia solidária, a agroecologia e o que vem sendo chamado de tecnologia social como forma de viabilização de atividades produtivas de comunidades, de grupos de trabalhadores e trabalhadoras e movimentos sociais que se opõe ao modelo de sociedade vigente. Compreende-se que ao mesmo tempo que fazem um movimento crítico, estes grupos sociais precisam desenvolver estratégias de sobrevivência para seus membros. Para tanto este trabalho será realizado com base nas contribuições o aporte da Teoria da Transição de Regimes Sociotécnicos através da Perspectiva Multinível (PMN). Esta abordagem estuda processos de transição sociotecnológicos a partir de três níveis de análise, o nicho, o regime sociotécnico e a paisagem sociotécnica. Os regimes sociotécnicos são o conjunto de técnicas, conhecimentos, tecnologias e interações socioculturais que podem ser determinado corte de análise e que tende a buscar estabilidade, mas que aceitam inovações para resolver determinados problemas ou responder a uma pressão. A paisagem sociotecnológica têm como principal característica é que está além de influência direta dos atores de um regime. Esta paisagem, embora comporte questões estruturais do modelo de sociedade, não se resume a ela. E por fim os nichos são os locais que podem fugir as regras de um regime e produzir inovações ou novidades e que se convergirem em uma determinada direção podem desencadear mudanças nos regimes sociotécnicos. Inicialmente destacaremos um aporte conceitual dos temas deste trabalho, procurando confrontar seus princípios e destacar convergências e divergências entre a economia solidária, agroecologia e as tecnologias sociais. Em seguida confrontaremos com a experiência da IESol/UEPG – Incubadora de Empreendimentos Solidários da Universidade Estadual de Ponta Grossa situada no Estado do Paraná – Brasil, que em seu trabalho de incubação de Empreendimentos Econômicos e Solidários (EES) busca para além do campo da economia solidária, outras propostas com o potencial de impulsionar estes processos de transformação social. Para fins deste trabalho compreendemos que a agroecologia, a economia solidária e as tecnologias sociais com base na PMN têm o potencial de desenvolverem técnicas, tecnologias, artefatos e práticas baseadas na sua realidade local e que são tratadas por estes autores desta perspectiva como novidades. Estas novidades desviam das regras e práticas adotadas pelo regime dominante e possuem o potencial para desencadear a construção de um novo regime sociotécnico com o objetivo de melhorar as condições de vida dos grupos e comunidade em que estão inseridos. Por fim destacamos que esta discussão se trata de uma aproximação inicial desta perspectiva (PMN) para análise estes três campos de conhecimento e de práticas dos movimentos sociais e de organizações dos trabalhadores e trabalhadoras e destacamos os desafios da busca da convergência destes campos.
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Brasil, 2016: instabilidade e/ou vitalidade política?...aprendendo nas escolas e universidades com as ocupações pelos estudantes. (#4042)
Cleide Magáli Dos Santos 11 - UNEB.
Abstract:
Desde o desenvolvimento e defesa da Tese de doutoramento em Ciências Sociais (UFBA,2014), intitulada “Da ordem e das desordens: sobre manutenção da ordem pela PM nas ações coletivas de protestos em Salvador na primeira década do século XXI” e, posteriormente na criação e liderança do Grupo de Pesquisa Estado Democrático e Direitos (GPEDD), venho pesquisando a relação entre movimentos sociais/sociedade civil e Estado no contexto brasileiro. No referido contexto, o ano de 2016 marcou a história nacional com uma inusitada instabilidade das instituições democráticas. Foi assim que ocorreram ciclos de protestos (Tarrow, 2009) promovidos tanto por parte de movimentos sociais tradicionais (tal qual o movimento estudantil) quanto através de ações coletivas por grupos não organicamente constituídos. Para Tarrow (1988; 1989) pode-se dizer que é quando a persistência de práticas de mobilização ganha corpo e visibilidade na arena política nacional, isto é, quando torna-se parte da “grande política”. De tal modo, por um lado, essa onda de manifestações mostra uma vitalidade democrática. Destarte, este trabalho, aborda especificamente as Ocupações das Escolas e Universidades Públicas pelo Movimento Estudantil, em 2016, protestando contra a proposta de reforma no ensino médio e contra a denominada PEC 55 (Projeto de Emenda Constitucional no. 55) que limita o teto de investimentos dentre outras áreas em Educação por 20 anos, propostas já aprovadas pelas câmaras legislativas, no final desse mesmo ano. Nessa conjuntura, a Ocupação, pode ganhar significado de contestação de uma dada Ordem. No rol dos “desafiadores da ordem”, os jovens estão incluídos, uma vez que, mobilizados, apresentam forte característica de contestação/contraposição. Portanto, trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa sobre a retrospectiva das Ocupações; os novos repertórios; a expansão das oportunidades políticas, bem como, a acentuação das restrições através da reação violenta do Estado brasileiro utilizando as forças de segurança pública contra os protestos/manifestações. Enfim, esse artigo propõe apresentar uma análise do aspecto dinâmico e interativo do confronto político (Tarrow, Tilly e McAdam, Cambridge, 2001; Brasil, 2009) estabelecido no país e, ainda propõe a reflexão sobre uma questão da realidade brasileira, hoje encarada por alguns autores (Gusson,2008; Sanson, 2008; Bodart,2013; Santos, 2011, 2013, 2014; Silva, 2015; Moraes & Moraes,2016; Pardo,2016), a saber: nossa recente experiência democrática seria culpada pelo recrudescimento das políticas de criminalização dos movimentos sociais?
19. Acciones Colectivas y Movimientos Sociales |
Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 14 |
Movimentos e Organizações Sociais Rurais que atuam na Reunião Especializada sobre Agricultura Familiar (REAF) Mercosul (#4052)
Zimmermann Silvia Aparecida 1; Aquino Silvia Lima
11 - UNILA.
Abstract:
A Reunião Especializada sobre Agricultura Familiar (REAF) Mercosul surgiu em 2004, sendo um fórum formado por representantes de governo e da sociedade civil vinculados aos países do Mercosul (Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela) e Mercosul Ampliado (Bolívia, Chile, Colômbia, Equador e Peru). Este fórum tem contribuído para a difusão e troca de experiências de políticas públicas para a agricultura familiar na região. Na REAF, destaca-se a presença da Confederação de Organizações de Produtores Familiares do Mercosul (COPROFAM), que envolve doze organizações sociais. Também, participa a Via Campesina, que envolve mais de cento e sessenta organizações e movimentos sociais rurais do mundo, sendo cerca de quarenta organizações e movimentos sociais apenas na América Latina. O espaço público proporcionado pela REAF contribui para aproximar diferentes atores políticos, sobretudo, aproximar as organizações e movimentos sociais rurais das decisões políticas das instituições governamentais dos países na região. Este trabalho tem por objetivo discutir experiências latino-americanas de organizações sociais e movimentos sociais rurais que atuam na Reunião Especializada sobre Agricultura Familiar (REAF) Mercosul e influenciam a discussão das políticas para agricultura na região. A metodologia de pesquisa esta vinculada a um projeto de extensão em que atuam as duas pesquisadoras. O referido projeto de extensão permite a participação das pesquisadoras nos eventos da REAF, que ocorrem semestralmente, seguindo agenda rotativa nos países do Mercosul. É a partir deste acompanhamento, favorecido pelo projeto de extensão, que podemos ter contato com os debates encampados pelas organizações e movimentos sociais vinculados a REAF. Entre os resultados, constata-se que, mesmo com divergências, tanto COPROFAM quanto Via Campesina se unem para defesa de políticas para agricultura familiar na REAF, fortalecendo as demandas da sociedade civil neste espaço público.
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Relación entre Estado y sociedad: Indígenas entre la contestación y la dominación (#4054)
Nelba Fuertes Sánchez 11 - Flacso Ecuador.
Abstract:
El problema analítico que enfrentamos tiene que ver con los modos en que se reconfigura la dominación hacia los indígenas en la sociedad boliviana. En específico, queremos explicar cómo emerge un actor particular entre el movimiento indígena, con demandas propias de tierras bajas, y cómo el Estado se relaciona con ese actor y lidia con sus demandas colectivas (territorios, autodeterminación y autonomía entre otros). En el presente estudio buscamos analizar la dinámica que se teje entre el conflicto político, los cambios y la reconfiguración de los modos de dominación. El debate gira en torno a los modos de comprender las relaciones de dominación y las tensiones entre estructura y agencia en el marco de la acción colectiva, entendido aquí como espacio de articulación donde interactúan ambos enfoques. El objetivo es dar cuenta de la (re)configuración de “pactos de dominación” que se establecen durante los conflictos políticos, donde operan lógicas de resistencia, negociación y adaptación de los actores. En este sentido, recurrimos a herramientas teóricas que nos permiten explicar los modos en que funciona la dominación política, la forma en que se estructuran las relaciones de poder entre Estado y sociedad, y el carácter que adquiere la acción colectiva de los grupos sociales que promueven el cambio. Se plantea la siguiente pregunta analítica: ¿cómo operan las dinámicas de relacionamiento entre Estado y Movimiento Indígena de Tierras Bajas en Bolivia durante las contiendas políticas entre 1990 y 2012? Más de dos décadas de conflicto político entre el Movimiento Indígena de Tierras Bajas (MITB) y el Estado boliviano nos permiten estudiar, comparativamente entre un antes y un después, aspectos como la configuración de demandas y actores en pueblos indígenas de tierras bajas, los modos de atender lo étnico en dos procesos políticos diferentes en Bolivia, y la reconfiguración de relaciones de dominación de los sectores subalternos como un continuum. Metodológicamente optamos por una estrategia de análisis procesual porque nos permite ver los cambios y/o continuidades en las dinámicas de relación en momentos estatales distintos.
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Luchas por la hegemonía y movimientos sociales en el actual contexto latinoamericano: ¿agotamiento, final o redefinición del ciclo progresista? (#4080)
Alejandro Casas 1; Alicia Brenes
11 - FCS, UdelaR.
Abstract:
Sabido es que luego del período de hegemonía neoliberal en el subcontinente, sobrevino una ola de luchas socio-políticas, con importante protagonismo de los movimientos sociales, que favoreció la emergencia y desarrollo de gobiernos de orientación progresista o de centro izquierda. Desestimando la tesis de “las dos izquierdas”, dichos gobiernos han mantenido estrategias relativamente compatidas en el plano de las concepciones político-económicas (incluso en el plano regional), que los ubicarían en un campo de “impugnación” de los legados neoliberales (Thwaites Rey, 2016). Parecería más razonable hablar de izquierdas “renovadoras” y “refundadoras” (cf. Pereira da Silva, 2015: 20-22), siendo parte de un mismo ciclo y compartiendo un piso básico de reinvidicaciones comunes y progresistas. En estos últimos años este ciclo entra en crisis. Al contexto menos favorable a nivel de los precios de las commodities, deben sumarse las propias contradicciones de dichos gobiernos y coaliciones socio-políticas en AL, al mismo tiempo que se han promovido explícitamente procesos de desmovilizacion de luchas populares y movimientos sociales. (cf. Falero, 2014). Sin duda no parece haberse avanzado sustantivamente en la formación de bloques históricos contrahegemónicos que afectaran al poder económico y social realmente existente, en un sentido democratizador y poscapitalista, al menos en la amplia mayoría de las experiencias. Pero debe indicarse una clara ofensiva de la derecha política y económica, por ejemplo con los gobiernos Macri y Temer, que se combina con el auge de movimientos conservadores y un clima de “neofascismo social” a nivel del capitalismo mundial. Los análisis sobre esta crisis parecen tender hacia polos relativamente irreconciliables, ubicándose entre la defensa y valoración de lo hecho (Sader o Linera p.ej.), o la crítica en cuanto al agotamiento o crisis terminal de este ciclo. (cf. Svampa o Gudynas), o con posiciones más intermedias (cf. Modonesi). Las explicaciones más bien dicotómicas parecen ofrecer pocas pistas interpretativas para una comprensión cabal de los procesos y tensiones actuales. El trabajo profundiza en dichas dimensiones concercientes a los orígenes, desarrollo y crisis de tentativas de constitución de bloques históricos y luchas por la hegemonía en Nuestra América, con particular énfasis para los movimientos sociales, para centrarse en el análisis crítico sobre las interpretaciones de la crisis actual. Bibliografía Falero, A. (2014): "Del cambio a la contención del cambio: período bisagra en América Latina?. En Acosta, Y.; Casas, A.; Mañan, O; Rodríguez, A.; Rossi, V.: Sujetos colectivos, Estado y capitalismo en Uruguay y América Latina. Perspectivas críticas. Montevideo, Espacio Interdisciplinario, UR- Trilce, pp.19-32. Pereira da Silva, F. (2015): Democracias errantes. Reflexoes sobre experiencias participativas na América Latina. Rio de Janeiro, Ponteio, 1era ed. Thwaites Rey, M. (2016) “La impugnación al neoliberalismo y su crisis”. La diaria, 20 mayo de 2016. Montevideo.
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A Pluralidade de Motivações das Ações Coletivas na América Latina: Casos Brasil e Colômbia (#4113)
Dana Milena Chávarro-Bermeo 1;
Wellington Pinheiro
11 - UFPE.
Abstract:
Este trabalho faz uma análise dos movimentos sociais que emergiram na América latina nos últimos anos a partir da noção de pluralidade de motivações, envolvendo comparativamente o Brasil e a Colômbia. No Brasil serão analisadas a pluralidade de motivações proposta pelo (MPL) Movimento Passe Livre; na Colômbia analisamos as motivações proposta pelo (MAPA) Movimento Marcha Patriótica. A finalidade desta pesquisa consiste em realizar uma releitura das ações coletivas no Brasil e na Colômbia a partir da pluralidade de motivos da ação social a fim de compreender a construção de novas racionalidades para o agir dos agentes sociais. Assim, por um lado, nosso texto apresenta a discussão da pluralidade de motivação encontrada no processo político de Sidney Tarrow. Para ele a ideia de estruturas de mobilização e das oportunidades política denotam uma nova maneira de compreender o fenômeno das mobilizações sociais. Sobretudo, ao compreender que a dimensão cultural das tramas do cotidiano ressignificam a interpretação do mundo sociocultural nas microinterações do agir interativo. Por outro lado, autores como Martins (2012; 2016) e Caillé (2013) defendem que a pluralidade de motivações no contexto das ações coletivas anti-utilitaristas da vida convivialista dos agentes sociais desencadeiam à disposição dos indivíduos para se mobilizarem em torno de propósitos comum e da gratuidade do agir social, ou seja, compreender as ações coletivas nessa perspectiva nos permite compreender as relações sociais para além da perspectiva egoísta do interesse cartesiano do homo economicus e das relações normativas de comportamentos defendidas pela visão positivista da sociedade (GODBOUT, 1998; MARTINS, 2016).Teoricamente, nossa proposta é compreendida, principalmente, a partir de alguns pensadores, a saber: Martins (2015; 2016), Caillé (2002; 2013), Souza Santos (2012), Gohn (2013; 2015), Bringel (2013; 2015), Tarrow (2009; 2015) dentre outros. Em particular, Tarrow (2009) e Bringel (2015) contribuem para aprofundar essa discussão das ações coletivas projetada numa perspectiva transnacional dos movimentos sociais. Metodologicamente, as análises dessas ações coletivas serão realizadas a luz do interpretativismo social proposto por Creswel (2010) e Bogdan & Biklen (1994), sobretudo, ao entender que os contatos face a face, a construção de valores e a circulação de laços de solidariedades são construídas no fluxo contínuo da construção social da realidade destas ações coletivas. Com isso será possível compreender como a pluralidade de motivações das ações do MAPA e do MPL constituem uma nova racionalidade das ações coletivas sintonizadas com o “espírito da dádiva”. De certo modo, defendemos que essas ações sociais se inspiram também nos movimentos sociais convivialista como o buen vivir boliviano, por exemplo.
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Exploración de los procesos identitarios de actores de la educación, en el marco de los bachilleratos populares desde 2001 en Argentina (#4145)
Melisa Ambay Burgos Vaamonde 1; Carla Vitullo
11 - Universidad de Buenos Aires - Facultad de Ciencias Sociales.
Abstract:
Desde la crisis de 2001, la configuración de entramados políticos y sus consecuentes procesos económicos y sociales, impactaron principalmente sobre las clases populares. Los modos de organización colectiva que ofrecieron resistencia frente a tales cambios, y las identidades de los sujetos implicados en cada uno de estos casos, se vieron atravesados por procesos de exclusión en diversos ámbitos.En tal sentido, el presente trabajo se enmarca en el Proyecto UBACyT “Poblaciones trabajadoras extinguibles y post-neoliberalismo en el siglo XXI. Métodos y procesos sociales de trabajo en los límites del colectivo” dirigido por Alberto Bialakowsky, de la carrera de Sociología de la UBA, de la cual somos cursantes. Con fines exploratorios y desde un abordaje cualitativo a través de la utilización de entrevistas en profundidad, pretendemos analizar los procesos identitarios que se dan en el pasaje por una experiencia de Educación popular, en términos de la pedagogía de Paulo Freire, en los Bachilleratos Populares de distintas agrupaciones políticas, que se sitúan en Capital Federal. Entendiendo las identidades sociales en términos relacionales, que si bien actualmente tienden a expresarse en identidades más frágiles y volátiles (Dipaola, 2013) nunca se encuentran completamente desencastradas de una matriz conflictiva de relaciones sociales (Swampa, 2003), buscamos caracterizar sus permanentes transformaciones en el marco de acciones colectivas y en la particularidad de lo alumnos y docentes desde su rol en el marco educativo de los bachilleratos populares.
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Movimientos Sociales en el México de 2011 - 2016: profetas que develan la vigencia de la economía criminal y el Estado narco en un país subordinado por la globalización neoliberal. (#4164)
Luis Rigoberto Gallardo Gómez 11 - Universidad de Guadalajara.
Abstract:
Las clases dirigentes mexicanas se han empeñado en ser parte subordinada y dependiente del proyecto hegemónico en la globalización neoliberal (Preciado, 2010), sin pensar en implicaciones políticas de conceptos tales como soberanía nacional, interés popular, vigencia de estructura democrática y derechos humanos (TPP, 2014). Ello ha implicado la destrucción de la estructura jurídico - económica - política existente, el detrimento del Estado de derecho y de niveles de bienestar de sectores populares y medios de la población (Meyer, 2015). Los actos de despojo y violencia en todas las dimensiones de la vida son más frecuentes. Respetables autores sustentan empíricamente que el proceder de las clases dominantes ha abierto espacios a la economía criminal y al Estado narco (TPP, 2014; Calveiro, 2012 y 2014; Solís 2013). Movimientos sociales del último lustro muestran que se generó nueva oleada de descontento profundo de clases populares y medias respecto de las nuevas condiciones socioeconómicas y políticas existentes, y de las formas agresivas y extralegales con que sectores dominantes se apropian de bienes, ejercen dominación política, control y desarticulación de protesta social. (González Casanova, 2012; Meyer, 2015; Bartra, 2016). Los potentes movimientos sociales del último lustro muestran una considerable diversidad de sectores y de regiones del país en lucha, uso de nuevas tecnologías de información, estructuras organizativas horizontales, dirigencias invisibles pero capaces de generar ó activar redes sociales que hacen resonar protesta en escalas local, nacional e internacional, generando presión política. Estos movimientos tienen un componente de denuncia de las desviaciones en que clases dominantes y Estado incurren -en términos del manejo de la economía y de la escasamente democrática estructura política-; y con su decir y hacer anuncian el tipo de estructura política y de relaciones económicas que desean construir. (Bringel, 2014; Alonso, 2014). El Movimiento por la Paz con Justicia y Dignidad (2011-2013): desnudó la profunda corrupción electoral, la violencia guerrerista y la insensibilidad presidencial ante dolor de ciudadanos; exhibió sumisión mexicana ante “política antidrogas” estadunidense; mostró ineficacia de “Guerra contra el narco”. El Movimiento de las Autodefensas de Michoacán (2011 – 2013): mostró que crimen organizado logró instalarse gracias a su alianza con funcionarios municipales, estatales y federales y con representantes de fuerzas armadas; exhibió la política de criminalización de la protesta social. El Movimiento de la Comunidad Indigena de Cherán (2011 – 2016): exhibió criminal despojo de recursos naturales que sufren comunidades indígenas por parte de grupos criminales aliados a funcionarios municipales, estatales y federales de un Estado corrompido. El Movimiento Ayotzinapa (2014 – 2016) mostró que el Estado llega a operar como Estado-narco y se confunde con él; exhibió actores criminales ocultos de la globalización: grupos criminales, empresarios, funcionarios políticos de todos los niveles de gobierno y militares implicados en el clandestino mercado de drogas. El Movimiento de la Coordinadora Nacional de los Trabajadores de la Educación (2013 – 2016) exhibió las estrategias jurídico-político-represivas de élites neoliberales y su Estado cómplice, que desmantelan la estrucura de derechos ciudadanos y consuman la privatización de bienes y servicios publicos.
14:00 - 16:00 Presentación de PONENCIAS
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Reflexiones en torno al a hegemonia del extractivismo y los proyectos contrahegemónicos de los movimientos socioambientales en América Latina (#5078)
Nicolas Forlani 11 - CONICET / UNRC.
Abstract:
Frente al despliegue y avance de proyectos extractivos en América Latina se han multiplicado las acciones colectivas (protestas sociales y conformación de movimientos sociales) tendientes a obstruir o al menos limitar la expansión de monocultivos, emprendimientos mineros a cielo abierto, extracciones petroleras y gasíferas solo para nombrar las expresiones extractivistas más relevantes. Aun habiéndose logrado efectivas resistencias que conllevaron a que multinacionales desistan (al menos provisoriamente) de consagrar sus intereses en determinados territorios (solo para nombrar algunos casos emblemáticos : Esquel, provincia de Neuquén y la prohibición de la megaminería, Malvinas Argentinas/ Córdoba rechazo a la instalación de lo que seria una de las mayores plantas de experimentación y producción de trasngénicos de la multinacional Monsanto en Latinoamérica; suspensión del emprendimiento minero a cielo abierto en Pascua Lama en Chile y Congo en Perú), el extractivismo, según datos de la Comisión Económica Para América Latina , en los últimos años lejos de limitarse continúa expandiendose. En este marco, en el presente trabajo de naturaleza ensayística, buscaremos indagar no solo en relación a los dispositivos de poder para pensar la hegemonía de modelos de desarrollo asentados sobre las lógicas extractivas sino también reflexionar en torno a los proyectos contra-hegemónicos (y sus propuestas de un orden alternativo) desarrollado por los movimientos socioambientales latinoamericanos. Esto último en vistas de analizar las fortalezas pero en especialmente las limitaciones de las apuestas políticas de los movimientos sociales críticos del extractivismo. Las categorías conceptuales de las que nos proveeremos para reflexionar sobre el primero de los objetivos expuestos (dispositivos de poder) recuperará las nociones de biopoder/biopolítica, gubernamentalidad, redes poder, sujeto y subjetividad elaborados por Michel Foucault y las categorías referidas a hegemonía (bloque histórico, Estado, sociedad civil, intelectuales orgánicos, entre otras) propuestas por Antonio Gramsci. En lo que respecta al segundo de nuestros propósitos, esto es el de analizar las debilidades y potencialidades de construcción de otro orden por parte de los movimientos socioambientales, se acudirá al enfoque teórico de la teoría del discurso elaborada por Laclau y Mouffe, haciendose especial uso de las lógicas articulatorias (lógica de la diferencia y lógica de la equivalencia) y la noción antagonismo propuesta por dichos autores. Semejante apuesta reflexiva, adelantamos en este resumen, intentará traspasar los intereses académicos de producción de conocimiento (aspecto sin dudas a contemplar) para alcanzar el plano de la praxis política tendiente a contribuir en la movilizacion social crítica de los patrones de acumulacion por desposesión vigentes en la región.
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Atuação dos partidos políticos e dos movimentos sociais na construção e manutenção de um espaço institucionalizado de participação social (#5112)
Cristiano Das Neves Bodart Bodart 11 - Universidade Federal de Alagoas (Ufal).
Abstract:
A presente artigo, trata-se dos principais resultados de tese defendida na Univeridade de São Paulo (USP), inserindo-se no debate em torno das relações entre movimentos sociais, partidos políticos e Estado, estando voltada à análise da produção de um espaço institucionalizado de participação social, a saber, o Orçamento Participativo. Realiza uma abordagem teórica revisada da Teoria do Confronto Político para pensar o repertório dos movimentos sociais na política institucional e não institucional. Do ponto de vista empírico, estudamos um conjunto interligado de atores coletivos: os movimentos sociais da Serra (ES), os partidos políticos e o Estado. Esses estão envolvidos diretamente no contexto histórico e político do recorte desse estudo (1980-2015), sendo componentes analíticos do problema de pesquisa. A questão central foi compreender como os partidos políticos (e seus agentes) e os movimentos sociais da Serra se comportaram antes e após a implantação de um espaço institucionalizado de participação social frente ao Estado. Assim, buscou-se identificar as influências dos partidos políticos sobre os movimentos sociais e vice-versa. Para a operacionalização dessa análise recorremos à pesquisa histórico-documental apoiada em narrativas de atoreschave nesse processo. Dentre as considerações finais possíveis de serem aferidas, notamos que o uso do repertório de ação dos movimentos sociais da Serra sofreu transformações substantivas após a sua inserção na política institucionalizada. Enquanto que nos anos de 1980 predominou o uso de um repertório de confronto político, a partir da abertura de um espaço institucionalizado de participação social sobressaiu o uso de um repertório marcado por estratégias de proximidade, ainda que o repertório de confronto não tenha sido suspenso por completo. Os problemas sociais e a ausência do Estado nos anos de 1980, somados à ampliação das oportunidades políticas, à redução das restrições e à existência de uma significativa coesão social, possibilitaram a criação de um quadro interpretativo inicial marcado pelas noções de participação social, responsabilização do Estado das condições sociais precárias de grande parte da população, o qual transformou-se em uma conexão entre as orientações interpretativas dos indivíduos e das organizações, dando força à ideia de que era necessária a criação de um espaço de participação social institucionalizado. Ao mesmo tempo que o movimento social se fortaleceu, tornou-se aparelhado pelos partidos políticos, o que afastou do OP a sociedade civil não organizada. O estudo da experiência da Serra-ES ao destacar uma realidade que, em certa medida, ocorre em diversas cidades brasileiras, corrobora para pensarmos as relações entre movimentos sociais, partidos políticos e Estado (sob a perspectiva de intersecções Estado-movimento) no contexto democrático atual.
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Sindicatos y sociedad: la comunicación como estrategia (#5134)
Nicolás Agustín Robledo Pisciottano 1; Ángel Iván Sequeira Gómez
1; Federico Pritsch Armesto
1; Ana Inés Garaza Pagliasso
1;
María Noelia Correa García
1;
Siboney Analesky Moreira Selva
11 - Universidad de la República.
Abstract:
En los últimos años el movimiento sindical uruguayo tuvo un aumento masivo de afiliación, revirtiendo una situación de continuo descenso. A partir del 2005, factores como la reinstalación de los Consejos de Salarios, la promulgación de normativas que protegen la actividad sindical y el importante crecimiento del empleo, influyeron en el resurgimiento de numerosos sindicatos o la generación de otros nuevos, posibilitando la inclusión de miles de trabajadores y trabajadoras a la vida sindical. Este crecimiento potenció al movimiento sindical que al mismo tiempo busca favorecer su vínculo con la sociedad toda para sostener su crecimiento y contar con el respaldo popular necesario para fortalecerse como actor político en el país. En este sentido, históricamente el movimiento sindical uruguayo ha desarrollado de manera importante distintas formas y medios de comunicación, a partir de sus propias capacidades y los contextos de cada época. Al mismo tiempo, hoy el desarrollo de las nuevas tecnologías de la información y comunicación (TIC) constituye un nuevo escenario comunicacional y social, que a su vez repercute en el funcionamiento cotidiano de las organizaciones y en sus vínculos internos y externos. Por ello observar y analizar las estrategias de comunicación que los sindicatos emprenden nos acerca a comprender la relación entre el movimiento sindical y nuestra sociedad. El presente trabajo propone compartir un análisis de las actuales estrategias de comunicación en los sindicatos uruguayos, como parte de los resultados de la investigación “Comunicación en los sindicatos. Entre la acción urgente y la planificación estratégica”, y en particular el análisis de la comunicación externa, la producción, el uso y los discursos de los medios de comunicación propios de los sindicatos. Los sindicatos uruguayos desarrollan un número de medios variado, dependiendo de los recursos que manejan, desde mensajes de texto hasta programas de televisión. Por otro lado también las movilizaciones son herramienta de vínculo y comunicación con la sociedad, aportando a la identificación de los propios afiliados con su sindicato y al mismo tiempo a la visibilización y reconocimiento de la sociedad en general. A su vez en la actualidad toman valor las redes sociales, en particular Facebook, la cual cumple un doble rol: de medio, por el cual transmiten diversos contenidos, y también de espacio, como lugar de intercambio de opiniones y diálogos. Por último, otras acciones aparecen como importantes formas de relacionarse con la sociedad, como por ejemplo las denominadas “brigadas solidarias”, donde grupos de algunos sindicatos ayudan a mejorar la realidad de otras personas o grupos (refaccionan casas, escuelas, plazas, etc.), lo que a su vez genera un reconocimiento e identificación de la población. Así, revisaremos distintas acciones comunicacionales que aportan a la construcción del vínculo del movimientos sindical con la sociedad en Uruguay.
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El sujeto fronterizo como sujeto de desarrollo - sujeto de resistencia (#5138)
Efrén Piña Rivera 11 - Pontificia Universidad Javeriana.
Abstract:
Los debates sobre el desarrollo en América Latina como matriz de producción académica y discusión política sobre el devenir de la región, y como conjunto de discursos y prácticas políticas y sociales, configuran una pieza fundamental en cualquier planteamiento sobre el proceso de construcción diferenciada del Estado en América Latina. Los procesos de estatalización, promovidos a través de políticas sectoriales en los territorios de frontera, pueden ser leídos como dinámicas que pretenden instaurar una visión unívoca del desarrollo. Las fronteras son, en tal escenario, un conjunto de prácticas que se articulan en una estrategia racional (instrumental) de poder. Los usos de las fronteras, y los procesos a través de los cuáles ellas son instaladas, permiten indagar por las estrategias de poder que se despliegan en los procesos de estatalización. Las fronteras se construyen desde una lógica de poder que establece órdenes de dominación, de saber y que configura sujetos. Frente a esta perspectiva que enlaza la discusión entre el desarrollo y la frontera, desde diferentes espacios de discusión académica y de construcción político-cultural se ha planteado la posibilidad de entender ciertas manifestaciones de movilización social y de resistencia como experiencias de frontera en una aproximación espacial a los desafíos a la construcción del Estado-nación en Colombia y América Latina. El reconocimiento de tales experiencias, que son las mismas abordadas desde la acción de movimientos sociales territoriales, ofrece perspectivas críticas del desarrollo, cuestiona los procesos de estatalización y constituyen una dinámica de fronterización. Con estos elementos la ponencia a trabajar busca problematizar la noción de frontera y su uso en las ciencias sociales. Para la sociología latinoamericana en particular resulta inaplazable la tarea de problematizar la configuración de límites, procesos y espacios simbólicos en la construcción estatal. Con la disertación se busca aportar tanto en la lectura crítica sobre los procesos político-culturales que conducen a la definición de identidades y territorios, como debatir el lugar asignado a las fronteras en dicho proceso. Al respecto, más allá de las preguntas y problemas de la construcción de los límites jurídico-administrativos de países y regiones, se parte de considerar el tema fronterizo de forma multidimensional, desde el establecimiento de lugares para la acción y la resistencia. Se interpelan diferentes experiencias alrededor de las maneras como aparecen y actúan las fronteras en los proyectos políticos culturales de distintos movimientos sociales, inicialmente a partir de experiencias colombianas. Para la construcción de la ponencia se explora la manera como se configuran los actores de frontera como sujetos de resistencia, en la compleja relación entre el sujeto como constructor del lugar y el lugar como constructor del sujeto y en una variante muy específica: el sujeto fronterizo como sujeto de desarrollo.
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Vivir en la comunidad: lo cotidiano, lo utópico y lo autónomo. Experiencias de vida en ecoaldeas y comunidades indígenas en Chiapas. (#5211)
Delázkar Noel Rizo Gutiérrez 11 - CIESAS.
Abstract:
Me inclino hacia una pregunta vieja de la sociología, ¿qué mantiene unida a una comunidad? O más precisa aún, ¿qué prácticas y creencias tienen los miembros de una comunidad que los mantiene unidos entre sí, que les permite plantearse el continuar viviendo en su forma comunal? Una de mis prioridades es explorar formas de creer y practicar la vida humana en contextos específicos: propuestas de vida en colectividad como la ecoaldea y la comunidad indígena (en autonomía política) que se nutre de un(os) sentido(s) que ellas mismas otorgan a sus modelos de vida y de sociedad; a sus utopías y a sus mecanismos de mediación de lo volátil y lo seguro. De esas distintas formas de vida resultan esfuerzos por separarse de las epistemologías de creencias dominantes y abren paso al diseño alternativo de nuevas formas de creer y practicar. O eso se espera. Mi pregunta principal: ¿cómo expresa la persona, viviendo en comunidad, los referentes de sentido de su colectividad en acciones singulares, prácticas y creencias cotidianas que generen los procesos de cambio social que son de interés para el colectivo? Lo interesante es saber cómo ciertas creencias mantienen una vida sentida y en especial, las creencias profundas (bisagras wittgenstenianas) sobre la utopía vista como esperanza en acción (Bloch), la vida en colectivo, la forma de vida antihegemónica y la autorepresentación de la toma de conciencia de esta vida. Por eso, teóricamente discuto la construcción de la autonomía y el auto gobierno con Bruno Baronnet y Foucault, poniendo en diálogo a Roseberry y Gramsci sobre los procesos de hegemonía y respecto a la comunidad, me guío con el sitio de posibilidades de Lefebvre y la communitas de Esposito. La perspectiva de las creencias que tomo ve lo cotidiano como sitios de posibilidades utópicas, por su capacidad de cambio a nivel personal y colectivo. Éstas impulsan cambios reales para los sujetos en sus condiciones de vida, no solo crean imaginarios de cambio. Es una investigación antropológica y la metodología predominante es la cualitativa, tanto en recopilación como en análisis de datos. Se combina con revisión de datos censales, estadísticas y diferentes diagnósticos cuantitativos. Utilizaré la técnica de Trayectoria para trazar una historia específica de vida, una que buscará dar forma a las diversas experiencias que los sujetos de estudio tengan con la colectividad, con el modelo de sociedad hegemónico y con los retos estructurales que enfrentan en su forma de vida alternativa. Las palabras no significan sin contexto. Autonomía, comunidad, conciencia no pueden ser significados por un diccionario, requieren de una explicación de uso, siguiendo a Wittgenstein, es decir, de cómo las personas usan y entienden cada una de ellas en sus propios juegos del lenguaje.
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Participación política y usos de Internet. La experiencia de una agrupacion universitaria en una sociedad tradicional. (#5238)
Hector Leopoldo Esteban Salto 11 - INDES - FHCSyS - UNSE.
Abstract:
La presente propuesta surge a partir de corporizar la posición de un actor en la escena política de una provincia como Santiago del Estero, Argentina, en los años posteriores a la caída del “juarismo”, después de haber atravesado una intervención federal en el año 2004 y la posterior elección por el voto de la ciudadanía de un frente de partidos políticos, el Frente Cívico que gobierna la misma hace mas de diez años y va en camino a consolidarse como el de mayor duración al frente del ejecutivo provincial en los últimos cien años. Hablo de los estudiantes universitarios en la provincia como actores emergentes en la escena política santiagueña conformándose como una parte esencial del colectivo conocido como “los jóvenes”. El trabajo se concentrará en las formas de participación política de la Agrupación estudiantil La Mariátegui, surgida en el año 2009 en la Universidad Nacional de Santiago del Estero y de los usos que hace de Internet. Si bien los años posteriores a la caída del régimen juarista no han producido el surgimiento de un movimiento estudiantil que pueda incidir en las decisiones de la política cotidiana, como ejemplos de participación y articulación con reclamos o reivindicaciones de otros actores, como por ejemplo en su participación de hechos históricos como el Cordobazo o la crisis del año 2001. En estos años, podemos afirmar que en esta provincia, el movimiento estudiantil no posee una relevancia suficiente para incidir en la coyuntura política ni en las relaciones de fuerzas de la sociedad santiagueña como actor político por sí mismo, pero sí a través de articulaciones con otros sectores de la sociedad en conflictos específicos. Un ejemplo de esto es que pese a estar incluido en el Estatuto del Centro de Estudiantes de la Facultad de Humanidades, Ciencias Sociales y de la Salud de la UNSE la conformación de una Federacion Universitaria (FUSE) en la provincia conformada por las diferentes conducciones de cada uno de los centros de estudiantes de la Universidad Nacional hace mas de quince años, este hecho no ha sucedido aunque en los ultimos meses se observa una articulacion entre las conducciones de los Centros de Estudiantes en el periodo 2016 . La extension en el tiempo de dicho proceso, no se puede suponer a errores estrategicos o de tacticas, sino simplemente porque no hubo una oportunidad de que suceda. Este trabajo permite la caracterización de una de las agrupaciones surgidas en la última década en la UNSE, que ha cobrado en poco tiempo mucha relevancia y hace dia a dia al quehacer de la política estudiantil en la misma y a la vez, entre sus objetivos, el de traspasar las fronteras de lo universitario para abarcar lo social.
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Povo Indígena Potiguara: ação coletiva retoma a identidade e os direitos étnicos (#5239)
Palhano Silva Paulo R 1; Zampier Maika B.
1; Barcellos Lusival A.
1; Nascimento José M.
21 - GEPeeeS - UFPB. 2 - GEPessS - UFPB.
Abstract:
POVO INDÍGENA POTIGUARA: ação coletiva retoma a identidade e os direitos étnicos. O povo Indígena Potiguara situado na Paraíba Brasil destaca-se por ser a maior população indígena do nordeste brasileiro. Os dados indicam a existência de 19 mil índios, distribuídos em 32 aldeias nos municípios de Marcação, Baía da traição e Rio Tinto – Paraíba. Com o fenômeno atribuído por Arruti (1995) denominado emergência étnica ou etnogênese ocorrida nos anos de 1980, o movimento social passou a externalizar suas ‘manifestações culturais’, desenvolvendo suas instâncias organizativas, ‘criando pautas reivindicatórias, retomando seus costumes e tradições, travando lutas pelos seus direitos sociais de ter ‘terra para plantar e morar’, ter ‘escolas indígena’, tornando-se reconhecido na sociedade. Nessa retomada étnica, pois durante muitas décadas foram reprimidos, os Potiguaras, a exemplo de outros povos, reconstroem sua identidade individual e coletiva, além das articulações locais, nacionais e internacional com povos indígenas. Na Paraíba apoiam o ressurgimento do povo indígena Tabajara. Sua grande conquista social foi a retomada de suas terras gerando o ‘território Potiguara’. Sua organicidade, aliada a ‘ação coletiva’ foram decisivas, pois os espaços eram dominados pelos grandes grupos econômicos e políticos. Paulatinamente os Potiguaras buscam suas raízes culturais que podem ser aferidos pela prática da musicalidade e dança do tore, do uso das artes da pintura e do artesanato, da literatura e das formas de registros escritos e da oralidade, da vivencia da religiosidade com cerimonias e mediação com encantados, da produção da agroecologia com plantações e criação animais, da piscicultura, dentre outros meios produtivos que formam um complexo cultural material e imaterial. (PALLHANO SILVA, 2014). No território existem 22 escolas indígenas que desenvolvem conceitos, histórias e práticas próprias de sua cultura e de outros povos parentes. Aprende-se com os Troncos Velhos e atividades cotidianas nas matas, rios, mar e rituais. Esses processos geraram a ‘Pedagogia Existencial’ que se caracteriza como “uma pedagogia indígena Potiguara fundamenta-se em compreender a lógica da existência de si, do outro e do cosmo. existencial étnico potiguara é vivenciada” (NASCIMENTO & PALHANO SILVA (2013, p.75). A partir de partir de 2000, os reclamos dos Potiguara alinham há outros sujeitos sociais e conquistam no território a instalação do Campus Universitário Litoral Norte da Universidade Federal da Paraíba, tendo 10 cursos de graduação, 03 especializações, 03 mestrados e atendendo 3500 estudantes. Estima-se que 600 Potiguara já ingressaram no ensino superior. A presença Potiguara na política pode ser verificada em cargos de prefeito, vereadores e agentes políticos. A ação coletiva dos Potiguara já proporcionou a ocupação da BR 101 em protesto ao projeto de lei denominado ‘PEC 215’ que estava tramitava no Congresso Nacional da Republica Federativa do Brasil, objetivando restringir direitos dos povos indígenas brasileiros.
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Movimientos sociales y reacción estatal en las dinámicas de contienda electoral: un análisis comparativo del contexto de las elecciones presidenciales de 2012 en México y de las elecciones legislativas de 2011 en Rusia. (#5246)
James Giulio Manfredo D'angelo
1; Francisco Hernandez Fernandez
1;
Armando Chaguaceda 11 - Universidad de Guanajuato.
Abstract:
Este trabajo pretende abordar las dinámicas de los movimientos sociales en México y Rusia en el contexto de las elecciones presidenciales y parlamentarias durante los años 2011 y 2012, respectivamente, y sus impactos sobre el sistema político nacional y la sociedad civil. El documento parte de analizar algunas características del contexto político contemporáneo de ambos países, para después centrarse en la descripción de los movimientos sociales y los vínculos recíprocos con los procesos electorales, tomando como referencia, entre otros, a los modelos teóricos elaborados por Charles Tilly para analizar la vinculación recíproca entre movimientos sociales y elecciones en un marco de análisis de la contienda electoral. El trabajo comparativo, que consideramos relevante y abordable por varias características geopolíticas compartidas por los dos piases, viene realizado adoptando una serie de criterios que incluyen las modalidades de surgimiento, consolidación y evolución de los movimientos, los elementos novedosos que dichos movimientos presentaron, sus estrategias de acción y los logros obtenidos, así como las formas de reacción estatal que suscitaron y el papel de los medios de comunicación y de los medios sociales en la dinámicas de la contienda.
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Las utopías pasadas, hoy: Estudio de caso de los movimientos sociales regionalistas de Aysén y Magallanes (Chile, 2011-2012) (#5273)
Nicole Tamara Sepúlveda Cordero 11 - Universidad de Chile.
Abstract:
Con la caída de Muro de Berlín y la Unión Soviética, nos encontramos frente a un mundo donde la vida social está definida por los márgenes que el Consenso de Washington ha impuesto. Han muerto los “grandes relatos”, aquellos proyectos políticos por los que la sociedad estaba dispuesta a pelear, y no hay espacio para cuestionamientos frente a la sociedad que hemos construido post Guerra Fría. Sin embargo, los 20 años que nos separan de dichos acontecimientos han discutido fuertemente “el fin de la historia”. Chile no ha sido la excepción, pues poco a poco han ido surgiendo alternativas a la forma tradicional de hacer política. La ciudadanía ha comenzado a construir espacios de discusión que van cimentando un contrapoder a lo instituido por el Estado; así se han articulado “Asambleas Ciudadanas” en diversas localidades del país, casi todas abordando conflictos desde su situación local, para luego llevarlos a un plano más global. Y aunque varias de estas Asambleas han interpelado al gobierno central a resolver los conflictos, desde una posición más demandante, también han levantado voces donde plantean diversas formas de abordar sus problemáticas, asumiendo que tienen mucho que proponer y no sólo son bocas esperando comida, sino manos que trabajan por obtener soluciones. Es, desde esa perspectiva, que surge el interés sobre los ideales que guían el actuar de aquellos que participan en Movimientos Sociales y, particularmente aquellos de filiación territorial, como el Movimiento “No al alza del gas” de Magallanes, en el año 2011, y el Movimiento “Tu problema es mi problema” de Aysén, 2012, cuyas Asambleas Ciudadanas generaron reflexiones que iban más allá de la demanda, planteándose aspectos que permitirían elaborar la imagen de una sociedad ideal. De esta manera, la pregunta sobre las utopías toma especial relevancia cuando hay movimientos sociales que se han apropiado de las preguntas sobre la sociedad que queremos construir y han planteado formas y alternativas hoy que parecen ser novedosas, pero luego de estudiarlas nos parecen extemporáneas, recordándonos una época donde la Utopía era tema central, invitándonos así a reflexionar sobre cuánto de las utopías pasadas se ha perdido en las últimas décadas y cuánto de ellas sigue vigente.
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Obstáculos del concepto movimientos sociales para la comprensión de las luchas contemporáneas. (#5289)
Manuel Garza Zepeda 1; Ever Sánchez Osorio
21 - Instituto de Investigaciones Sociológicas - Universidad Autónoma Benito Juárez de Oaxaca. 2 - Centro de Investigación y Asistencia en Tecnología y Diseño del Estado de Jalisco. A.C. Laboratorio de Prospección Tecnológica.
Abstract:
En el campo de análisis de los movimientos sociales se observa, desde los años sesenta del siglo XX, una preocupación constante por adecuar los enfoques teóricos a las recurrentes novedades que se observan en las manifestaciones de la acción colectiva. Expresiones que tienen lugar en amplios escenarios, visibles solamente a través de grandes reflectores (televisoras y diarios) consolidados en los niveles locales, nacionales e internacionales y que presentan como expresión del antagonismo a un gran conglomerado de personas (ciudadanos o sociedad civil en el mejor de los casos, rebeldes, desadaptados o anarquistas por el otro). Así, de los Nuevos Movimientos Sociales se pasó al análisis del Movimiento por la Justicia Global a fines de los años 90, y luego a los movimientos antiausteridad a principios de la segunda década del siglo XXI. La ponencia plantea una reflexión sobre estas transformaciones en los enfoques académicos, a partir de una crítica a la categoría movimientos sociales desde la perspectiva del marxismo abierto, una lectura a contrapelo que señala experiencias y rupturas sociales por la creación de mundos distintos en varias partes del mundo, principalmente en México. Para ello privilegiamos la lectura del sociólogo marxista John Holloway. Pensamos que el concepto de Movimientos Sociales ensombrece otras realidades que serían visibles únicamente si ponemos la mirada en la cotidianidad y desde la perspectiva de actores concretos individuales. Es decir, la lucha y la dignidad por la vida, al que recurren muchos grupos para alcanzar su visibilización en el plano social-político, no ocurre únicamente en sus manifestaciones públicas, ellas están presente cada día, expresadas de diferentes formas, de modo individual en el marco cotidiano. Observarlas en la explosión de los movimientos sociales indicaría su reducción en el marco de la vida común y subsume la subjetividad humana a nada, a menos que su incidencia política de organización alcance luz pública. Creemos que a la sombra de esa afirmación, hombres y mujeres en varias partes del mundo resisten a la dominación, buscando sus autonomías, fuera del aparato estatal y a veces dentro de ella. Se propone entonces considerar la existencia de la sociedad capitalista como un proceso permanente de lucha, antagonismos que se despliegan en todos los ámbitos de la vida social y que no se acotan a espacios particulares como los institucionalizados de los movimientos sociales, por lo contrario, éstas expresiones se desbordan con mucha más frecuencias aquí y allá, aquí y ahora en el marco de la vida común.
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Movimiento sociales y acción colectiva. Presencias y ausencias en la región del noroccidente mexicano (#5294)
José Salvador Zepeda López 1;
Enedina Heredia Quevedo
1; Marco Alanez Olvera Morales
11 - Universidad Autónoma de Nayarit.
Abstract:
Como ha sucedido en la mayor parte del país, a partir de las década de los sesenta del siglo XX, en algunas de las regiones se van decantando distintos procesos sociopolíticos que caminan al margen de los cauces institucionales y van trazando líneas de demarcación más allá de la dinámica partidista y electoral. Motivados en primera instancia por un conjunto de demandas económicas para construir con el paso del tiempo y la falta de soluciones, organizaciones en distinto nivel para llegar, en la década de los setenta y ochenta, a la conformación de grandes frentes populares de carácter sectorial y territorial. En el devenir de estos procesos se han decantado demandas y escenarios de confrontación y distintas expresiones e intensidades de tal confrontación y en ello se ha dado la irrupción de una variedad de sujetos colectivos: campesinos, organizaciones de comuneros sindicalizados, colonos, usuarios de servicios, vendedores ambulantes, invariablemente ligados a importantes núcleos políticos estudiantiles, entre universitarios y normalistas dando lugar a importantes manifestaciones en distintas regiones mexicanas. Así, veremos la trayectoria de los distintos movimientos sociales en lo que identificamos como la porción noroccidental[1] del país, enfatizando sobre el estado de Nayarit. Con ello se busca analizar el comportamiento que en cada una de las entidades se ha tenido desde los años noventa a la fecha; entre otras cosas, ubicar la presencia y fuerza que han logrado establecer las distintas expresiones desde la perspectiva de los movimientos sociales y la acción colectiva, mediante lo cual esperamos plantear algunas consideraciones, con referencia a lo que ocurre en el plano nacional; teniendo en cuenta las constantes entre las distintas experiencias locales, así como las articulaciones, mediante una serie de indicadores, una caracterización de las distintas identidades, a la vez que comparación. Cabe destacar que esta región objeto de estudio se caracteriza por su conformación diversa en cuanto a la presencia y fuerza de distintas expresiones, entre las organizaciones y movilizaciones campesinas en la lucha por precios de garantía en los años setenta y ochenta, el movimiento urbano popular, el movimientos magisterial hasta la conformación de núcleos guerrilleros en Sinaloa, Sonora, Jalisco y Michoacán, hasta la presencia de los grupos de autodefensas en Michoacán; de hecho, se trata de una de las regiones con una conformación más plural en ese aspecto, con una conformación variada en términos sociales y políticos, lo que explica en parte la presencia de más o menos experiencias en este campo de la acción. [1] La porción noroccidental, para los fines de este trabajo, se ha considerado al conjunto de estados situados en la vertiente del pacífico hacia el norte, entre las que se encuentran Baja California, Baja California Sur, Sonora, Sinaloa, Nayarit, Jalisco, Colima y Michoacán.
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Estrategias de poder comunitario: micropolítica y acontecimiento indígena (#5316)
Viviana Ramírez Sánchez 11 - Universidad Distrital Francisco José de Caldas.
Abstract:
Esta ponencia presenta reflexiones sobre cómo la acción colectiva se torna política, configurándose desde el acontecimiento, concepto esencial en la política menor y desde el cual se pretende mostrar la irrupción del cabildo indígena nasa en Bogotá y sus antecedentes como movimiento social naciente. Se ponen en juego los conceptos de agenciamiento, máquina de guerra, micropolítica y devenir. La intención es conectar y compartir algunos aspectos teóricos y prácticos, con el fin de hacer visibles ciertos elementos innovadores de la política nasa, que se ubican en el terreno de la micropolítica. Este surge desde las esferas de la estética, la producción material y simbólica en el orden de lo virtual, incorporal, inmaterial; en el análisis de estas prácticas comunitarias que producen mediadas por el ciberespacio. Para dar cuenta de lo anterior, se parte de la idea que, pese a los intentos de aniquilar, negar u homogeneizar la existencia de los pueblos indígenas por parte del Estado colombiano y los grupos insurgentes, éstas siempre han resistido de manera ininterrumpida a través de diversos mecanismos que han hecho posible su continuidad y sobrevivencia. Palabras Clave: movimiento social, acción colectiva, micropolítica, comunicación comunitaria, decolonialidad, cibercultura, minga indígena, resistencia social.
08:00 - 10:00 Presentación de PONENCIAS
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A circulação das ideias libertárias no movimento operário do Rio de Janeiro durante a Primeira República (1906-1922). (#4182)
Pedro Cazes 11 - IESP/UERJ.
Abstract:
O presente trabalho busca apresentar em linhas gerais a pesquisa ainda em curso sobre a atuação de intelectuais "libertários" (anarquistas, comunistas e socialistas) no movimento operário do Rio de Janeiro durante a Primeira República, quando a cidade ainda era capital do Brasil. A pesquisa tem como objetivo mais geral explorar o significado sociológico da produção intelectual e atuação política dos “libertários” no processo de redefinição do conflito político e do imaginário político e social característicos da emergência sociedade moderna. Para realizar esse objetivo serão analisados os jornais e periódicos operários e anarquistas, publicados entre 1906 e 1922 na capital, em que jornalistas, escritores, médicos e educadores mantiveram uma contribuição substantiva, visando traduzir os ideais revolucionários para a sociedade brasileira, bem como discutir as diferenças entre teorias e doutrinas políticas que circulavam no período. Frente ao desafio contemporâneo de pensar globalmente a constituição da modernidade, um conjunto de pesquisas tem estudado a circulação das ideias pelo mundo, de modo a captar os seus deslocamentos, ressignificações e articulações com uma variada gama de experiências históricas, quase sempre marcadas pela colonialidade e pela assimetria em relação aos países “centrais”. Afinal, se a modernidade política é inseparável dos conceitos, categorias, ideias e teorias produzidas no interior das experiências históricas “europeias”, não podemos nem tomá-las como fechadas em si mesmas e nem como se o sentido das ideias políticas viajasse o mundo inalterado. Tal caminho de investigação é particularmente importante para pensarmos as correntes político-ideológicas modernas, que atravessaram o mundo conectando-se diretamente com diferentes movimentos de emancipação/libertação nacional, lutas sociais, guerras anti-imperialistas, e etc. Ou seja, buscando compreender a modernidade política como global, explorando o potencial heurístico dos seus deslocamentos espaciais e semânticos. As relações entre os intelectuais e o movimento operário da época nos interessam teoricamente na medida em que permitem estudar as conexões entre circulação de ideias e repertórios de ação coletiva e as formas de organização/mobilização política que marcam os diferentes processos de construção da sociedade de classes em cada contexto histórico.
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Saberes productivos y Descolonización: la experiencia de construcción y circulación de saberes en la cooperativa textil de la Interbarrial de Esteban Echeverría. (#4201)
Camila Downar 11 - Instituto de Investigaciones en Ciencias de la Educación - Facultad de Filosofía y Letras - UBA.
Abstract:
Los “nuevos” movimientos sociales que emergieron en las últimas décadas en América Latina se caracterizan por concebir al trabajo desde la autogestión, alejándose del empleo formal. Sus proyectos productivos son espacios en los que se apela a nuevos y viejos saberes y en los que se transitan procesos de construcción de identidad subjetiva y colectiva. El trabajo se vuelve principio formativo en el cotidiano, configurando pedagogías prefigurativas con probable potencial descolonizador. Las “pedagogías descolonizadoras” latinoamericanas constituyen una categoría en construcción, cuyo origen se encuentra en los aportes teóricos del enfoque decolonial que plantea la necesidad de evidenciar las perspectivas de representación de los subalternizados colonizados que han sido invisibilizadas y silenciadas, y se nutre de la historia pedagógica latinoamericana. La presente ponencia, enmarcada en el Proyecto UBACyT “Practicas descolonizadoras y formación para el trabajo en movimientos sociales”, se propone realizar una recopilación y rastreo de pedagogos latinoamericanos cuyas obras reconozcan el trabajo como ámbito privilegiado de formación. Recuperaremos las voces de autores como José Mariátegui o Jesualdo Sosa y su mirada sobre la formación para y en el trabajo, para analizar específicamente la potencialidad descolonizadora de uno de los proyectos productivos de la Interbarrial de Esteban Echeverría: la cooperativa textil de mujeres dentro del barrio “Los Sin Techo”. Indagaremos cómo opera el trabajo como principio formador de las mujeres del productivo y la construcción, circulación y visibilización de nuevos y viejos saberes que ellas portan. En el marco de un proyecto que viene trabajando desde una perspectiva cualitativa, se tomaron entrevistas en profundidad, se hizo uso de la observación participante y de la conversación informal que permitió registrar “lo intersticial, lo no documentado" (Rockwell, 2009), buscando focalizar en la comprensión de procesos pedagógicos específicos: la transmisión, la apropiación y la construcción de los saberes, los sentidos, prácticas y horizontes políticos, como así también aquellas cuestiones emergentes que hacen a la reflexividad de la situación de investigación (Wolf, 1979). A partir de estas fuentes, se construyeron trayectorias de vida de las mujeres de la cooperativa permitiéndonos focalizar en sus procesos vitales en sus distintos aspectos, a la luz del contexto en el cual se insertan (Kornblit, 2007). Consideramos esta herramienta metodológica necesaria para dar cuenta de procesos de vida del pasado y del presente que enriquecen el análisis de los saberes que circulan entre los sujetos en el proyecto productivo y su potencialidad descolonizadora.
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Feminização da pobreza ou protagonismo: o lugar social das mulheres em cooperativas de resíduos sólidos urbanos da região metropolitana de Porto Alegre, Rio Grande do Sul Brasil (#4206)
Daiana Schwengber 1; Aline Accorssi
1; Jáder Da Cruz Cardoso
11 - Unilasalle.
Abstract:
A coleta de resíduos sólidos é uma atividade laboral relatada desde a idade média por meio dos “catadores de trapos” ou “trapeiros” que tinham como principal função catar os trapos dispostos nas vias públicas, restos que a sociedade descartava (GAGNEBIN, 2009, p.54). Trabalhavam por conta própria e representavam uma espécie de indústria autônoma localizada nas ruas. O trapeiro era o símbolo da miséria humana, aquele que buscava no lixo seu sustento (BENJAMIN, 1989). No Brasil, a trajetória de organização deste profissional inicia-se nos anos 80, com a participação de movimentos sociais e formações de associações e cooperativas (PINHEL, 2013). O movimento pelo profissional catador teve início em Brasília a partir do I Congresso Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis realizado em 2001. Este evento reuniu mais de 1.700 profissionais que atuavam nas ruas das cidades, lixões, associações e cooperativas de reciclagem resultando na construção de um documento oficial. De acordo com o Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis - MNCMR, a maior conquista, no decorrer do processo de organização foi interno, com o fortalecimento dos trabalhadores e a união por melhorias na execução das atividades, visibilidade e participação coletiva na construção de propostas ao poder público (SCHWENGBER, 2015). A partir deste período, estudos relacionados ao trabalho realizado da catação, apontam para uma feminização desta profissão, ou seja, que a maioria das trabalhadoras são mulheres em mais de 600 galpões de triagem em todo o Brasil. No Rio Grande do Sul, estado mais ao sul do Brasil, com o objetivo de ampliar os conhecimentos sobre o perfil dos trabalhadores e trabalhadoras envolvidos na coleta de resíduos sólidos, foi realizado um estudo socioeconômico com 50 catadores e catadoras de quatro cooperativas da Região Metropolitana de Porto Alegre. Os participantes responderam a um questionário socioeconômico com perguntas fechadas e estruturado pelos pesquisadores durante os meses de janeiro e março de 2015 em suas respectivas cooperativas de resíduos sólidos urbanos. O instrumento utilizado para a análise dos dados foi o Statistical Package for the Social Scienceversão 20.0 (SPSS, Chicago, IL). A maioria dos trabalhadores dessas cooperativas de reciclagem são mulheres (64%), solteiras, com idade acima de 34 anos, ensino fundamental incompleto e possuem casa própria. As condições de trabalho e renda se mostraram favoráveis, pois trabalham no máximo nove horas/dia, distribuídas em dois turnos, de segunda a sexta-feira e a renda mensal é superior a R$ 801,00. Embora o trabalho com resíduos sólidos seja pouco valorizado pela sociedade, os resultados desse estudo apontam para um protagonismo feminino que garante autonomia para as mulheres que atuam nos galpões de triagem de resíduos sólidos urbanos na Região Metropolitana de Porto Alegre.
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Tramas sociais e formas de ação: a resistência cotidiana dos posseiros de Paraty/RJ (#4213)
Annagesse De Carvalho Feitosa 11 - Programa de Pós-Graduação de Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade - CPDA/UFRRJ.
Abstract:
Este artigo é parte da dissertação “Formas de Resistência Cotidiana: o caso de Campinho da Independência no litoral Sul do Rio de Janeiro” e representa uma reflexão, a partir de dados de pesquisa no âmbito do projeto “Conflitos por terra e repressão no campo no estado do Rio de Janeiro (1946-1988)”, cujo objetivo era realizar um levantamento sobre as formas de repressão no campo do estado do Rio de Janeiro, nas regiões da Costa Verde, Baixadas Litorâneas, Médio Paraíba, Serrana, Centro-Sul Fluminense, Noroeste Fluminense, Norte Fluminense. Os dados coligidos apontam a ocorrência de 219 casos de conflitos sociais no estado entre os anos de 1946 e 1988, e 56 deles ocorreram na região da Costa Verde, onde se situam os municípios de Paraty, Angra dos Reis e Mangaratiba. Selecionamos um desses casos para aprofundamento: o conflito de Campinho da Independência, uma comunidade composta por descendentes de escravos, moradores da antiga fazenda Independência, localizada em Paraty. O lugar sofreu intervenções fundiárias ao longo das décadas de 1940 até 1980, desencadeadas por projetos sob o discurso de desenvolvimento, ou pela intervenção direta do Estado na região, tais como a instituição de Unidades de Conservação e a abertura ao tráfego de uma rodovia. Esses episódios atraíram indivíduos de origens diversas para região, que chegaram requerendo as terras onde já viviam pessoas de posse ancestral, mas, após vários processos de luta, o grupo obteve a titulação das terras enquanto remanescentes de quilombo nos anos de 1990. Considerando o exposto, o escopo desta proposta é apresentar uma reflexão sobre os indícios de formas de resistência cotidiana a partir do enfoque teórico fornecido pelo autor James Scott (2002; 2011; 2013), levadas a efeito pelos moradores de Campinho da Independência frente aos vários processos que afetaram o grupo entre os anos de 1940 e 1980, apreendidas através de revisão bibliográfica, levantamento documental, e pesquisa in loco. Essa resistência caracterizada por ações práticas antecedeu ou foi associada àquela mais pública empreendida pelo grupo através de seu envolvimento com a Comissão Pastoral da Terra e o Sindicato de Trabalhadores Rurais de Paraty.
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Ocupações estudantis e (novas) lógicas de mobilizações sociais? (Res)significações dos espaços e os sentidos da política no caso da Ocupação IFBA- Ilhéus. (#4215)
Ewerthon Clauber De Jesus Vieira 1; Philipe Murillo Santana De Carvalho
11 - IFBA.
Abstract:
O presente trabalho propõe refletir sobre as ocupações estudantis que ocorreram durante o ano de 2016 em dezenas de cidades brasileiras, a partir sobretudo do estudo de caso do movimento Ocupa IF Ilhéus. Interessa compreender através da observação direta, pesquisa documental e iconográfica, de que forma e sob quais características políticas se estabeleceu a referida ocupação. A análise proposta busca relacionar as ocupações estudantis, no âmbito das narrativas e espacialização dos ocupantes, diante de avaliações externas acerca do caráter inovador ou reprodutivo de suas ações. Nessa perspectiva, nos parece pertinente problematizar: Em quem medida as ocupações estudantis produzem mobilizações sociais e refletem novas lógicas de práticas políticas? A Ocupação do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia da Bahia-campus Ilhéus (IFBA) se iniciou no dia 21 de outubro de 2016, mas a organização e mobilização interna dos estudantes começaram algumas semanas antes. Com a realização de um ato público, na frente do Campus, se forjava uma das principais pautas do movimento, central a crítica do Projeto de Emenda Constitucional 55 (PEC 55), na ocasião ainda identificada como PEC 241 do Governo Presidencial de Michel Temer (PMDB). A decisão de ocupar a instituição foi oficialmente comunicada para a gestão local do IFBA e ponderava não comprometer a organização e realização do evento escolar da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT -2016). Mesmo assim, o início efetivo do que se oficialmente se publicitou como Ocupa IF Ilhéus encontrou algumas dificuldades iniciais, que perpassaram o fechamento temporário dos Portões do Campus, restrição de acesso ao banheiro e a cozinha. Contudo, em decorrência desse cenário preliminarmente hostil, já nos primeiros dias de ocupação, o movimento passou a obter a seu favor a formação de uma extensa rede de apoio e solidariedade externa. De fato, a novidade experimentada no IFBA-Ilhéus, durante 54 dias de ocupação, se relaciona tanto com acontecimentos precedentes na rede federal da instituição, quanto com os episódios que marcaram as reivindicações políticas dos estudantes da rede estadual de São Paulo, ainda em 2015. Essa relação, no entanto, variou em grau e intensidade na perspectiva percebida pelos próprios alunos que vivenciaram o acontecimento da ocupação do IFBA Ilhéus. Ao longo do período de ocupação, o Ocupa IF Ilhéus reorganizou o espaço escolar, promovendo atividades que se estendiam em programações diárias. Por vezes imbuídos de espontaneismo, essas ondas de protestos estudantis acabaram por apropriar-se da escola, através de sentidos políticos definidos nas fronteiras complexas das práticas vivenciadas e de interferências externas demarcadas por compreensões organizacionais mais tradicionais.
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Resistencia, lucha de clases y disputa del poder: Una reflexión crítica y autocritica (#4218)
Daniel Alejandro Henao Escobar 1;
Diana Carolina López Aguirre
11 - Universidad de Antioquia.
Abstract:
Las prácticas de resistencia que actualmente tienen más resonancia en los movimientos sociales en Colombia, parecieran estar íntimamente ligadas al territorio como campo de disputa, de cierta forma, en las antípodas de las decimonónicas y globales luchas de clases. Ahora bien, al centrar su accionar y reivindicación en el territorio, el movimiento social ha tendido a compartimentar sus luchas a tal punto que no logra visualizar el carácter estructural, que galvaniza, los detonantes reales de las disputas. Una primera pregunta que surge frente esto es si, por su énfasis territorial, los movimientos sociales y sus prácticas ¿acaso no terminan siendo más defensivos, contestatarios y reformistas, en la lógica acción-reacción, que forjadores auténticos de transformaciones estructurales de la sociedad de cara a construir poder popular? El movimiento social, por ende, obliga una reflexión atravesada por: Resistencia, como contrapartida del poder, en lógica de acción colectiva dirigida contra el poder cualquiera sea la naturaleza y sus dimensiones, sea estatal o no estatal, político o no (Nieto, 2009). Lucha de clases, desde la relación opresores y oprimidos enfrentados en una lucha ininterrumpida, que conduce a la revolución como síntesis de este proceso, sostenido en el Manifiesto del Partido Comunista (Marx, 2000) y el Poder como práctica innegable de las relaciones sociales en vía de los intereses de clase o como ejercicio de poder político. A partir del movimiento social en Colombia, el presente trabajo tiene como fin establecer la relación y los alcances entre la lucha de clases, las formas de resistencia y la disputa por el poder, que como base debe establecer la discusión conceptual entre ellos. La región donde se desarrolla esta investigación es el Oriente Antioqueño, específicamente el municipio de San Francisco, donde se ven reflejadas claramente, ejercicios de resistencia y formas de lucha de clases. Con esto, la pregunta que transversalizará la presente ponencia está asociada al poder que se constituye o no, como visión y meta del movimiento social. Si las miras del movimiento social apuntan al poder político de estado, sus resistencias y expresiones de lucha de clase no serán más que un mecanismo táctico asociado a lo nombrado anteriormente.
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Gestión del trabajo y construcción de demandas de jóvenes integrantes de movimientos sociales destinatarios de Programas de empleo en distintos contextos sociopolíticos de Argentina (#4221)
Lidia Inés Villar 11 - UNLP.
Abstract:
En este trabajo propongo abordar las relaciones entre las políticas estatales, los procesos de construcción de demandas y las formas de gestión del trabajo en jóvenes integrantes de movimientos sociales destinatarios de Programas de Empleo en distintos contextos sociopolíticos de Argentina. Para llevar adelante este objetivo, analizaré comparativamente dos movimientos con fuerte participación política juvenil: Por un lado, entre los años 2003-2005, abordaré Movimiento de Trabajadores Desocupados Aníbal Verón de la ciudad de La Plata, destinatario del Plan Jefes y Jefas de Hogar Desocupados. Por otro, y entre los años 2011-2013, al Movimiento Evita de la ciudad de La Plata, destinatario del Programa Argentina Trabaja. En esta ponencia, presentaré las trayectorias de cada uno de estos movimientos, los vínculos entre éstos y el Estado, las formas de gestión de trabajo y las dinámicas de movilización. Parto del concepto de generación ya que, pensar en términos generacionales, implica detenerse en el contexto más amplio en el cual un determinado grupo se apropia (y dentro de ciertos límites, modifica) las prácticas sociales, políticas y laborales del mundo en que habita. En los casos trabajados encontramos un principio común entre diferentes expresiones de la práctica política y de trabajo juvenil, en dos contextos políticos diferentes, en la Argentina. En términos generales, se constata un alejamiento y rechazo de ciertas prácticas políticas laborales al tiempo que, un acercamiento a otras. En ese acercamiento y alejamiento, aparecen las construcciones novedosas: Novedosas formas de los jóvenes de establecer vínculos con el Estado, de participación política y de trabajo. Para el desarrollo de esta ponencia, adopto una perspectiva cualitativa que privilegia el estudio de los sujetos y sus prácticas sociales. Como insumo utilizaré entrevistas en profundidad, observaciones participantes, notas de campo, material escrito de los movimientos (boletines, folletos, revistas) y, sitio web de las organizaciones. Algunos de estos materiales formaron parte del trabajo de campo realizado para la elaboración de mi tesina de licenciatura en sociología y, otros materiales, fueron elaborados para ser utilizados en mi tesis doctoral que al momento se encuentra en curso.
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Expresiones de acción colectiva frente la inseguridad urbana en las ciudades medias de México (#4269)
Miguel Angel Monteverde Avalos 11 - Universidad Iberoamericana.
Abstract:
Durante la última década, existe una tendencia creciente en el surgimiento de organizaciones vecinales no institucionalizadas con fin de vindicar los llamados delitos de fuero común y evitar la impunidad en contextos urbanos de México. El despliegue de sus demandas giran en torno al cuestionamiento de la legitimidad y desconfianza en el funcionamiento institucional del Estado en seguridad pública e impartición de justicia. Las organizaciones vecinales, llamadas autodefensas por la opinión pública y que tratamos de desembarazarnos de esta prenoción, utilizan un abanico de acciones para lograr sus objetivos y que están delimitadas por la inserción del fenómeno en el contexto urbano, huella de ello: reuniones vecinales para deliberar asuntos de interés común, patrullaje comunitario desarmado, instalación de sistemas de alarmas comunales e, incluso, acciones de violencia colectiva tales como linchamientos. Este fenómeno emergente permite dilucidar el entramado de relaciones comunales y la utilización del repertorio de recursos que forma la estructura de la acción colectiva. El presente trabajo está fundamentado por cuatro razones, a saber: 1- El relativo auge de organizaciones vecinales con objetivo común enfrentar la inseguridad urbana en las ciudades medias de México, ponen en escena desafíos colectivos que cuestionan frontalmente los vacíos de Estado. 2- Utilización de redes sociales, construcción social de un problema, objetivos comunes y marcos culturales que estructuran la acción social. 3- Potencialización de la solidaridad por medio de estructuras de conexión e identidades colectivas conformadas por un territorio común que mantienen la acción colectiva. 4- Disposición de un repertorio de recursos (materiales o simbólicos) aprehendidos que utilizan según un proceso relativamente de deliberación. Desde este ángulo de observación, la ponencia se plantea como objetivo presentar avances parciales de una investigación doctoral sobre las bases relacionales y la utilización del repertorio de recursos que dispone la acción colectiva que surge para enfrentar la inseguridad urbana en las ciudades medias de México. El presente trabajo gira en torno a la pregunta detonadora: ¿cómo se construyen las bases relacionales de la acción colectiva que tiene por objetivo enfrentar la inseguridad urbana en las ciudades medias de México? Se utilizan presupuestos teóricos-conceptuales que permitan esclarecer el cómo de la acción colectiva; es decir, se enfoca en los procesos relacionales, en lo dándose, en el entramado societal en el sque descansa la acción colectiva. Sin embargo, eso no significa quedarse en lo micro del fenómeno social observado. También se hace una descomposición del proceso en sus causas básicas, y de esta manera, se intenta reensamblar en una explicación más general de cómo el proceso tiene lugar dentro de relaciones estructuralmente objetivas.
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Praxis comunicativa y narrativas identitarias de los Emergentes laborales en el espacio público (#4270)
Nidia Cristina Abatedaga 1;
María Ordoñez
11 - Facultad de Ciencias de la Comunicación. Universidad Nacional de Córdoba.
Abstract:
El mundo laboral no formal en la ciudad de Córdoba, Argentina, muestra en los últimos años la aparición de organizaciones y grupos que autogestionan colectivamente sus trabajos sin fines de lucro: movimientos sociales para la autogestión, cooperativas de trabajo, emprendimientos familiares u organizaciones y redes informales de cooperación. Estas realidades colectivas comparten la elección deliberada por desarrollar formas horizontales de gestión de sus trabajos, coinciden en buscar condiciones alternativas a la salarial o cuentapropista individual y proponen estrategias de resistencia en ámbitos públicos, para enfrentar situaciones de inequidad en relación con las empresas lucrativas. Indagaciones previas en más de 30 organizaciones coinciden en enfrentar campos problemáticos en “los bordes”: una sustentabilidad insuficiente que provoca dificultades en la inserción mercantil y la imposibilidad de lograr identidades públicas coherentes con sus propósitos solidarios que creen y desean tener en el espacio público. En esta diferencia se encontraron identidades públicas degradadas, cuya la difamación impacta tanto al interior de las organizaciones provocando débiles sentidos de pertenencia del grupo, como hacia el exterior, imposibilitando un reconocimiento positivo del ser “trabajadores autogestionados”. Esto último perjudica la presencia de la organización en el mercado y la posibilidad de sostener vínculos comerciales y nombres de marcas aceptables, relaciones mercantiles eficaces, y un acceso apropiado a la redistribución equitativa de la riqueza social (las organizaciones no logran ingresos por venta suficientes para sostener a sus integrantes). El equipo de investigación hipotetiza que estas organizaciones articulan praxis comunicativas consistentes en narrativas identitarias en los bordes, orientadas a disputar sentidos en el espacio público. Destinan esfuerzos y elaboran estrategias para demandar un reconocimiento identitario en tanto trabajadores autogestionados de modo combinado con luchas y resistencias por la redistribución de excedentes sociales. Estas estrategias son las que concitan especialmente nuestra atención, ya que a partir de la existencia de narrativas identitarias autogestiva en unas 30 organizaciones, es probable reducir las diferencias entre el reconocimiento que logran en los espacios públicos mediáticos y estatales, y el auto reconocimiento interno que procuran proyectar hacia el afuera. Reconocer estas estrategias de interacción comunicativa interna y la elaboración conjunta de narrativas identitarias hacia el exterior, permitirá clarificar los alcances y el carácter del reconocimiento buscado, así como también las dimensiones que adquiere la búsqueda de mejor redistribución. Con ello, también suponemos que puede una mejora en la calidad del trabajo de estos sujetos colectivos emergentes. Este trabajo se realizará metodológicamente con un abordaje cualitativo a uno 12 grupos autogestivos que se adecuen a los modelos de organizaciones elaboradas por el equipo de investigación y con el seguimiento mediático de información difundida por diversos medios masivos que circulan por internet en páginas, Facebook, blogs y periódicos digitales.
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El movimiento sindical como actor social. (#4289)
Héctor Seco 1;
Luis Lepold
1;
Cyntia Buffa
1; Jorge Peloche
1; Ariadne García
11 - Inst. Psicología Social. Fac. Psicología.
Abstract:
El sindicalismo uruguayo posee un importante grado de centralización política y organizativa en el PIT-CNT, y a la vez, integra y convive con una compleja y diversificada red de organizaciones sindicales que desbordan ampliamente ese nivel, a través de las cuales logran representación diversos sectores del mundo del trabajo, las cuales poseen un grado importante de autonomía en su accionar. Esto remite a su identificación como “movimiento sindical”, lo cual habilita la pregunta acerca de la validez y la pertinencia de caracterizar al movimiento sindical como un movimiento social. Esta pregunta surgió en el curso de la investigación Aportes para la caracterización del sindicalismo uruguayo en el S. XXI: las prácticas sindicales y la producción de nuevas subjetividades (Programa UDELAR/PIT-CNT), que discutió sobre el carácter simultáneo de organización y movimiento social del sindicalismo uruguayo. Dicha discusión fue plasmada en la publicación denominada: Organización y movimiento, central y convención. Una perspectiva del sindicalismo uruguayo a partir del XIIº Congreso del PIT – CNT (Leopold, Buffa, García, Peloche, Seco, 2016). ¿Qué utilidad académica tiene esta discusión? ¿Qué utilidad política puede tener en relación con el propio movimiento? Se puede pensar que podría haber efectos en ambos planos. En el caso de la academia supone el desafío de introducirse en el análisis del movimiento sindical, el actor social más potente de nuestra sociedad, como un actor más en el entramado de los sujetos con potencialidad antisistémica y antihegemónica, cuestión no siempre compartida. En el caso del propio movimiento sindical, constituiría una mirada novedosa y a la vez desafiante con respecto a su propio papel, porque, si bien en un sentido realza su rol en variados planos de nuestra construcción social, lo colocan por otro ante un conjunto complejo de problemas ante los cuales no siempre parece estar atento, concentrado como está en las luchas con el capital por el reparto del resultado del trabajo, luchas de carácter básicamente defensivo. La ponencia pretende fundamentar la presencia de una serie de elementos que afirman el carácter de movimiento del sindicalismo uruguayo. Entre ellos la presencia de redes formales e informales a través de las cuales se procesa la compleja ingeniería de los acuerdos que explican su continuidad unitaria y que exceden el cuerpo organizativo “formal” lo cual constituye, junto a la identidad común y la capacidad de constituir un campo de conflicto, el carácter distintivo de los movimientos sociales.(Diani,1992) Bibliografía. Diani, M. (1992). The Concept of Social Movement. The sociological Review. No 40. Chicago. Leopol L, Buffa C, Garcia A, Peloche J. Seco H. (2016). Organización y Movimiento, Central y Convención. Una perspectiva del sindicalismo uruguayo a partir del XII Congreso del PIT-CNT. Instituto Cuesta Duarte. Montevideo.
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Diagnóstico das Políticas Públicas de Direitos Humanos no Estado do Rio de Janeiro: reflexões sobre estratégias de implementação e consolidação (#4298)
Celia Regina Nascimento De Paula 11 - Instituto GENTES.
Abstract:
A participação da sociedade civil organizada na formulação e acompanhamento das políticas públicas, proporcionando caráter participativo e, logo, democrático às decisões de governo, tornou-se uma diretriz na transição democrática brasileira nos anos 80. Em particular, quanto às políticas públicas de direitos humanos, os últimos treze anos se destacaram pelo diálogo estabelecido pelos gestores públicos com os movimentos sociais, principalmente no período dos dois governos de Luiz Inacio Lula da Silva (2003-2006/ 2007-2011). Todavia, a despeito desse cenário, ao realizarmos em 2015 uma pesquisa nos noventa e dois municípios do Estado do Rio de Janeiro tendo por objetivo identificar (1) as populações atendidas; (2) as políticas públicas locais; (3) os atores individuais e coletivos envolvidos com a temática e, por fim, (4) o nível de institucionalidade alcançado; nos fez concluir a fragilidade da estratégia adotada pelo governo central para envolver os governos locais na implementação de uma política nacional de direitos humanos. Os resultados dessa pesquisa nos indicaram alguns fatores que, antecipando o que iria ocorrer logo após o impeachment da presidenta Dilma (2011-2014/2015-2016), contribuíam para a descontinuidade das políticas públicas de direitos humanos em nível local. Percebemos que a indução do governo central, mediante transferência de recursos e a construção de um quadro normativo, baseado nos princípios inseridos na Constituição Federal de 1988, foram insuficientes para conferir robustez e perenidade às políticas públicas de direitos humanos, no Brasil e, em particular no Estado do Rio de Janeiro, pouco contribuindo para a disseminação de uma cultura edificada na igualdade de direitos e na proteção da população em situação de vulnerabilidade sócio-econômica. Diante dessa conjuntura, o que discutimos são as estratégias possíveis de emancipação dos segmentos discriminados que garantam a promoção e defesa dos direitos baseados em mecanismos de fortalecimento da representação política, ocupação de espaços que assegurem a implementação e a consolidação das políticas públicas de direitos humanos e, com elas, o fortalecimento do exercício da cidadania.
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Deixa o rio Xingu viver, ele é a nossa casa! (#4321)
Daniel Faggiano 1; Elaine Santos
2; Maial Kaiapó
31 - PUC-SP. 2 - Universidade de Coimbra. 3 - Uniesp.
Abstract:
Em 1989 realizou-se o 1ª Encontro dos Povos Indígenas do Xingu em Altamira capitaneado pelo povo Kayapó-Mebengokre com objetivo de questionar as decisões do governo brasileiro na região amazónica que se realizavam sem a participação dos povos afetados, em especial na construção do Complexo Hidrelétrico do Xingu concebido na década de 70, período marcado pela ditadura empresarial-militar. Nesse complexo, iniciam-se em 2010 as obras da usina de Belo Monte, concebida para ser a terceira maior hidrelétrica do mundo. No percurso histórico de desenvolvimento deste capitalismo genocidário, desde sempre a integração física e energética incide violentamente no meio ambiente e nos povos tradicionais, causando imensa devastação de biomas, tensão social, conflitos, matanças. De tal forma que as diversas relações entre o homem e mundo passam a ser, mais e mais, subordinadas às relações de mercado. Nesta catástrofe ambiental, na transformação da terra em capital-propriedade privada, os povos indígenas, apesar de sua resistência histórica, assistirão ao desmantelamento do mundo até então por eles conhecido. Em sua ontologia indígena, os povos verão a liquidação de suas relações e expectativas, de seus projetos e sonhos de mundo. Metodologicamente o texto está ancorado no arcabouço crítico acerca da entificação e desenvolvimento do capital na particularidade brasileira. Com base em pesquisas de campo junto ao povo Kayapó-Mebengokre foram colhidas diversas entrevistas com Paulinho Paiakan e Tuíre Kayapó, principais responsáveis pela resistência articulada 1989. Pretende-se, a partir das entrevistas, construir uma crítica indígena acerca dos avanços e retrocessos nessa luta, bem como, os desajustes sociais e políticos advindos da expansão capitalista no movimento indígena.
10:30 - 12:30 Presentación de PONENCIAS
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Narrativas sobre uma greve no Pará: lutas e moralidades (#4351)
Renata Barbosa Lacerda 11 - UFRJ.
Abstract:
O objetivo da apresentação é discutir os resultados da dissertação de mestrado, a qual abordou pelo viés antropológico as disputas em torno do Plano BR-163 Sustentável no município de Novo Progresso, estado do Pará, Brasil. Essa política de ordenamento territorial e gestão ambiental foi elaborada pelo governo federal entre 2003 e 2006 em parceria com os governos do Pará, Mato Grosso e Amazonas – estados brasileiros que integram a Amazônia Legal – e das prefeituras da área de influência da rodovia BR-163. Ademais, ela foi resultado de pressões por parte de movimentos sociais e instituições da região que clamavam por ações que se antecipassem à pavimentação da referida rodovia, obra que representava oportunidades mas também riscos associados ao aumento da apropriação privada de terras públicas, do desmatamento irregular e dos conflitos sociais. Após a implantação de medidas relacionadas ao Plano BR-163 Sustentável, diversas modalidades de contestação foram levadas a cabo pelos agentes sociais de Novo Progresso. Isso se deu em um quadro de crescente desmatamento e acirramento de tensões sociais associadas à demarcação de uma unidade de conservação, a Floresta Nacional do Jamanxim, e de um assentamento, o Projeto de Desenvolvimento Sustentável Terra Nossa. Por meio das diferentes versões acerca de uma greve, ação que bloqueou a rodovia BR-163 nas imediações da cidade de Novo Progresso (Pará) por oito dias em outubro de 2013, se pretende analisar nesse trabalho o jogo de forças que se expressou nessa ação de protesto organizada pelas entidades de representação de assentados, produtores rurais e de garimpeiros. Enquanto os dois primeiros demandaram, respectivamente, a regularização e redução do assentamento e da unidade de conservação, os últimos reivindicaram o fim da fiscalização no acesso a essa Floresta Nacional. Conforme suas narrativas demonstram, ao lidar com as oportunidades e constrangimentos do presente, esses agentes acionam diferentes apoios, experiências, conhecimentos e relações sociais adquiridos anteriormente. Ademais, observou-se que a atuação do Estado se deu ao longo do tempo através de uma multiplicidade de agências e âmbitos, os quais por vezes se contrapõem entre si. Com isso, abriu espaços para mecanismos variados de pressão e negociação política pelos agentes locais, em especial por meio de seus líderes sindicais e de associações, os quais se apresentam como seus representantes. Assim, apontam-se elementos para a compreensão dos diferentes mecanismos acionados por esses agentes para contestar a implantação de medidas estatais relacionadas à demarcação e gestão de territórios. Ao lado disso, se coloca em pauta a discussão sobre lutas cujo pano de fundo está relacionado ao mercado fundiário e ao acesso à terra, mas também a moralidades, disputas em torno da representação e a formas de se fazer política.
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Resistencia indígena frente a la vorágine del capitalismo dependiente (#4386)
Nayeli Moctezuma Pérez 11 - Universidad Nacional Autónoma de México.
Abstract:
La actual fase de desarrollo del capitalismo a escala planetaria, llamada mundialización, surge en el contexto de una crisis general del capitalismo y genera una nueva división internacional del trabajo en la que se traen a la actualidad antiguas formas de dependencia que se creían desaparecidas. Así, se generó un patrón de reproducción de capital fundado en la reconversión económica para la exportación, cuyos ejes fundamentales son la superexplotación del trabajo y la acumulación por desposesión. Este nuevo Patrón Exportador de Especialización Productiva (PEEP) ha implicado una gran transferencia de valor y de recursos naturales: petróleo, agua, minerales, productos agrícolas, entre otros, a los países imperialistas, profundizando la dependencia de nuestros países a través de la violencia, el saqueo y la depredación. Con este PEEP quedan en la mira del capital los territorios aún no incorporados a su lógica. Por tanto, aquel proceso de acumulación originaria que significó para los pueblos indígenas, desaparición física y cultural, además de dominación y explotación, sigue siendo una amenaza latente. El capital avanza continuamente en el territorio y frente a esa embestida vemos levantarse a las organizaciones indígenas. ¿Qué implicaciones tiene este patrón de reproducción de capital para los pueblos indígenas en México? Los megaproyectos impulsados por el capital local y trasnacional: minas, carreteras, planes inmobiliarios, energía eólica, presas, complejos industriales, se efectúan con el despojo de tierras y territorios indígenas. Por ejemplo en el caso de la minería, se tienen alrededor de 5000 concesiones en territorios indígenas. Según datos oficiales, del territorio nacional, 56 millones de hectáreas están cubiertas por bosques y selvas, de esa cantidad, 80% es propiedad comunal o ejidal. En el caso de la tierra de cultivo, la población indígena es propietaria del 44%. Por tanto, hay una confrontación directa entre las necesidades de reproducción del capital y la estructura de vida de los pueblos indígenas cuya existencia material, cultural y espiritual depende profundamente del territorio en el que viven. Frente a lo anterior, a lo largo y ancho del país el proceso de resistencia de los pueblos se ha intensificado, diversas organizaciones indígenas defienden sus territorios a partir de su sistema de vida comunitario y de la construcción de autonomías, además tejen una red en el Congreso Nacional Indígena. Si bien el CNI no es la única organización en el país, sí representa el principal espacio de confluencia de los pueblos indígenas. Durante 20 años ha luchado por los derechos de los pueblos indígenas presentes en los Acuerdos de San Andrés y, de la mano de otros sectores sociales, construye una propuesta nacional de resistencia frente a la “Hidra capitalista”.
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Autogestão, Economia Solidária e “invenções” democráticas na América Latina (#4387)
Fábio José Bechara Sanchez 11 - UFSCar.
Abstract:
A partir da reconstrução histórica da economia solidária na America Latina, este trabalho tem por objetivo discutir a articulação de uma agenda da autogestão presente no movimento operário do continente com a agenda da economia comunitária de diferentes sociedades originárias e grupos populares e tematizar como este movimento vem assumindo configurações próprias, buscando construir um discurso e uma agenda baseados, por um lado, em alternativas ao nacional desenvolvimentismo e, por outro, ao totalitarismo neoliberal que dominou o continente.
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O efeito da identidade e do reconhecimento na participação política do movimento LGBTTT (#4389)
Ana Carolina Rocha De Souza Ramos 1;
Patrícia Maria Dos Santos
1; Renata Bravo Dos Santos
11 - Faculdade de Direito de Vitória.
Abstract:
Testemunha-se, no Brasil, um recente, entretanto crescente, processo de constitucionalização e democratização, o que intrinsecamente demanda, e, portanto, demarca, significativo espaço para mobilização e participação social. Na expectativa de uma sociedade mais igualitária, justa e concretizadora de direitos humanos fundamentais, esses são os caminhos apropriados pelos diversos atores e organismos, tanto nacionais quanto internacionais, quando da concentração de sua atuação na busca por uma profunda transformação social. Como foco do presente trabalho, foram selecionados o surgimento (entre as décadas de 70 e 80) e o desenvolvimento da militância LGBTTT (lésbica, gay, bissexual, transexual, travesti e transgênero) em razão dos grandes desafios em termos de reconhecimento de direitos e participação política que (ainda) lhe cabe alcançar. A Declaração Universal dos Direitos Humanos das Nações Unidas, proclamada em 1948, importante instrumento de reconhecimento e preservação da dignidade da pessoa humana que teve grande influência na insurgência desses movimentos sociais, suscita a necessidade do reconhecimento da diferença como para promoção material da igualdade e, portanto, dos direitos humanos. Fraser aponta a necessidade de reconhecimento valorativo cultural das diferenças. Honneth, por sua vez, ensina sobre a semântica coletiva e a luta por reconhecimento recíproco, ambas bases teóricas relevantes a compreensão da identidade, da política do reconhecimento, do processo de institucionalização da diferença, e da dimensão política que é atribuída ao reconhecimento a nível de movimento social. Apesar do “Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos LGBT” e do “Programa Brasil sem Homofobia”, é fato que a execução de políticas públicas de promoção dos direitos da comunidade LGBTTT é embrionária no país; seria isso um reflexo da falta de representatividade política do movimento social ou grave deficiência de condução legislativa e administrativa nacional? No contexto exposto, questiona-se, realmente, em que medida o efeito da identidade e do reconhecimento são capazes qualificar a atuação dos movimentos sociais LGBTTT como instrumento eficaz na promoção de direitos humanos? Sendo este o questionamento da pesquisa, tendo como referência, inclusive, as ações da participação política que têm resultado nas conquistas por lutas de reconhecimento do direito à diferença no caso brasileiro.
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Insurgências Urbanas: a emergência de novos movimentos sociais no cenário do bairro da Cidade da Esperança, Natal/RN. (#4396)
Gilnadson Da Silva Bertuleza 1; Marina Bezerril Régis
11 - Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Abstract:
Os movimentos sociais urbanos representam a reivindicação por direitos humanos cunhados nas mais diversas constituições das nações. Como uma necessidade coletiva, surgem para legitimar aspectos necessários para uma vida pautada na diversidade social, de classe, gênero e de uma ambiência urbana aprazível a todos. Nesse contexto, o Movimento Síntese Urbana se firma no bairro de Cidade da Esperança (Natal/RN) como um espaço de discussão e apropriação pelos moradores à vida coletiva, à participação e à afirmação de uma juventude que busca se estabelecer enquanto grupo por meio do diálogo, da representação da cultura e vivência dos e nos espaços públicos. A história do bairro, por sua vez, está arraigada de características que nutrem pertencimento e empoderamento aos moradores. Fundado em três etapas durante a década de 1960, ele foi criado como um conjunto habitacional projetado seguindo os preceitos do Urbanismo Modernista (experiência pioneira na América Latina em pensar a moradia nas zonas periféricas da cidade), o qual se baseava na Carta de Atenas de 1933 e tinha como princípios norteadores: recrear, habitar, circular e trabalhar. Os estudos de Oliveira (2001) e Bertuleza (2014) revelam que em suas primeiras décadas de existência (entre 1970 e 1990), parte dos moradores participaram ativamente na luta e conquista por melhorias na comunidade, através dos movimentos sociais que foram criados por eles próprios em favor do bairro, a exemplo do “Movimento Cultural Alternativo” e do “SOS Esperança”. No entanto, paulatinamente esses movimentos foram se enfraquecendo e vieram a sucumbir. Nessa perspectiva, o objetivo deste artigo é analisar a atuação do Movimento Síntese Urbana no contexto atual de (re)apropriação dos espaços públicos na Cidade da Esperança, com o intuito de alimentar a discussão a respeito da insurgência de movimentos sociais em seu território. A motivação para tal escolha surgiu da observação empírica do autor, que por ser morador do bairro, vivenciou parte das transformações. Além disso, por já ter realizado pesquisas que o tinham como área de estudo, foi identificado que os habitantes do bairro apresentam uma relação afetiva com os espaços públicos. Destarte, baseado em reflexões empreendidas por Henri Lefebvre, David Harvey, Richard Sennett, dentre outros autores, serão abordados aspectos relacionados ao Direito à Cidade, Sociologia Urbana e Movimentos Sociais. Por fim, optou-se pela utilização do método de pesquisa etnográfica, caracterizada pela inserção do pesquisador na vida cotidiana do grupo que ele pretende investigar (GEERTZ,1991). Com relação às técnicas de pesquisa, uma das escolhidas é a observação participante, destinada ao trabalho de campo no seu conjunto, da chegada até a saída do investigador do local a ser analisado (LAPASSADE,2001). Ademais, recorrer-se-á a diversas técnicas como as entrevistas, levantamento de dados, confecção de mapas e análise de fotografias/plantas.
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Formação social brasileira, a luta por liberdade e organização da classe trabalhadora. (#4435)
Malú Ribeiro Vale 11 - UFRJ.
Abstract:
No Brasil o surgimento dos sindicatos está vinculado ao surgimento da classe trabalhadora. Contudo, o país apresenta peculiaridades, próprias da sua formação histórica e social. Uma dessas particularidades diz respeito ao modo de produção assentada no escravismo. Dessa forma, verifica-se que as experiências iniciais de organização de trabalhadores no Brasil, foram perpassadas também por uma luta a favor da liberdade. As primeiras experiências de organização da classe operária ocorrem na ocasião de sua constituição de forma embrionária, através das organizações mutuais, as quais congregavam trabalhadores livres com intuito de disponibilizar ajuda mútua entre si nos momentos de necessidade. Aos trabalhadores escravos não eram permitidos a participação nas organizações de ajuda mútua, a eles estava reservado à participação em irmandades religiosas, aos trabalhadores livres era permitido também a organização em irmandades religiosas que eram subdivididas em ofícios. A experiência de aglutinar vários ofícios em uma só organização de ajuda mutua, possibilitou a criação da Sociedade Beneficente Liga Operária. Esta sociedade se propunha a “representar seus associados de forma ampla, para melhor condição de vida do operariado”. (MATOS, 2009, p.24) É na transição da República Velha (1889-1930), com as novas perspectivas econômicas, sociais e culturais da conjuntura nacional, que o aprofundamento das relações capitalistas propicia o surgimento de uma classe operária no Brasil. Simultaneamente o processo de industrialização, ainda incipiente, é posto na ordem do dia. Além disso, a organização trabalhista no país passa a adquirir maior visibilidade, apesar de concentrar um número reduzido de trabalhadores. A escravidão estava muito presente na realidade brasileira, principalmente no aspecto negativo atribuído ao trabalho. Mattos (2009) aponta que esta negatividade necessitava de superação, o que levou a constituição de uma nova imagem positiva do trabalho, que implica em criar um novo significado para o trabalho, e isto foi possível devido a difusão de ideias na esfera social. As organizações mutuais, que existiam desde a época da escravidão; continuavam a ser disseminadas entre os trabalhadores. A disseminação das mutuais pode ser explicada pela inexistência de legislação trabalhista de cunho protetivo.
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La Teoría de la Movilización de Recursos. Un diálogo sobre movimientos sociales y América Latina (#4471)
Sonia Puricelli 11 - UNQ.
Abstract:
En tiempos recientes, las ciencias sociales han atravesado discusiones de diversas categorías de análisis relacionadas a los movimientos sociales: la lucha de clases, comportamiento colectivo y acción colectiva, hasta movimientos antisistémicos y emancipación. A pesar de décadas de reflexión sobre los movimientos sociales, se carece una teoría propiamente sobre ellos. En la misma tónica, persisten nudos teóricos no resueltos y preguntas por contestar. En este escenario, ha sido protagónica la corriente de la Acción Colectiva para enmarcar investigaciones empíricas. La presente ponencia se centra en su idea fundadora: la Teoría de la Movilización de Recursos. El trabajo parte de una preocupación más amplia sobre cómo identificar y explicar los problemas de la sociedad, con particular énfasis en cómo entender a un movimiento social. Desde una mirada crítica, identifica los fundamentos de la Movilización de Recursos, evalúa las fronteras de su concepción ideológica de movimiento social, considera sus bases empíricas y su impacto en América Latina.
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Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 15 |
Sindicalismo pragmático: a aposta na conciliação de classes? (#4495)
Malu Ribeiro Vale 11 - UFRJ.
Abstract:
Este artigo objetiva fazer uma sumaria síntese entre a lógica pragmática, reforma na legislação sindical brasileira e como isso impacta no cotidiano. O pragmatismo se apresenta na atualidade como bem mais que uma teoria, pode-se afirmar o caráter ideológico do mesmo, tendo em vista tal fato, faremos aqui uma breve digressão no intuito de demarcamos a partir de que tempo histórico estaremos trabalhando. O percurso que escolhemos possui como ponto de partida, o período do final da década de 1970 e inicio dos anos 1980 em diante, aqui trabalharemos com o processo de crise da esquerda, o “surgimento do pragmatismo político” no Brasil e de como esses elementos dialogam com o período supramencionado e os desdobramentos no cotidiano sindical. Entretanto é necessário que entendermos o que é o pragmatismo, como ele se expressa e como pode ele ter influencia sobre nosso tema. Seria impreciso afirma um significado preciso para o pragmatismo, fundamentalmente consiste em se opor a metafísica, ao universalismo e transcendentalismo. Possui três teóricos precursores: Peirce, James e Dewey. O pragmatismo é resultado da contribuição de diversos autores de formações diversas, portanto o caráter pluralista dessa teoria é bem nítido, sendo esse um dos prováveis motivos do espraiamento dessa teoria nas mais diversas áreas. A forma de avaliação da verdade da lógica pragmática possui intimo dialogo com o relativismo, somente tendo sentido aquilo que nos é “palpável”, aqui já podemos perceber de modo nítido os fundamentos do Lulismo e de como o pragmatismo está arraigado a forma de atuação dos movimentos sindicais cutistas, não somente, mas principalmente sendo a pedra angular da atuação política da majoritária petista, se expressando também e nas correntes sindicais e dos movimentos sociais que a ela se vincula através da forte identificação com o Lulismo. Ao decorrer da pesquisa percebemos que a lógica pragmática não é exclusiva de uma central sindical, ela ganha expressão mesmo é com o surgimento da CGT – Central Geral dos Trabalhadores, ainda lá nos final dos anos de 1980, e é através principalmente do sindicalismo de resultados, buscando traçar alianças com os governos. Contudo é quando o PT faz sua ascensão ao poder que essa lógica do pragmatismo sindical, muito pautada pela conciliação de classes esteja também expresso na CUT de modo tão contundente. Para um real avanço nas lutas sindicais é necessário que o movimento sindical abandone sua visão endogenista, ainda existente, e se retome as analises da realidade com base nas grandes teorias. O espaço está posto, as ações estão sendo encaminhadas, só nos resta sermos sujeitos ativos nesse processo contribuído de forma qualitativa ao debate.
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As influências das Jornadas de Junho nos movimentos sociais brasileiros (#4515)
Marina Monteiro 11 - UFSC.
Abstract:
Esse trabalho é parte de uma etnografia que foi realizada de 2014 à 2016 na cidade do Rio de Janeiro, Brasil, para posterior confecção de tese. A proposta dessa apresentação é analisar e problematizar as influências dos protestos de 2013 no que se refere à forma de pensar e praticar política nos movimentos sociais de esquerda não relacionados com partidos políticos institucionais. Em junho de 2013 várias cidades brasileiras foram palco de diversas manifestações populares que ficaram conhecidas como Jornadas de Junho. Como ainda pode ser considerado um evento recente, seus efeitos e significados estão continuamente em disputas ideológicas, mas é inegável que influenciou de maneira significativa a forma de conceber ação política no país. Além do foco nas Jornadas de Junho de 2013, trago para perspectiva de análise as continuidades qualitativas desses eventos, com mais ênfase às manifestações realizadas com críticas à realização de megaevetos (Copa das Confederações de 2013, Copa do Mundo de 2014 e Olimpíadas de 2016). Seguindo influências esquerdistas, algumas pautas de movimentos sociais e/ou populares passaram a ter mais destaque e importância nos meios militantes e acadêmicos, como as questões referentes aos direitos de uso da cidade, combate ao machismo e racismo e crítica à representatividade eleitoral. Nesse sentido, investigo quais formas de se envolver politicamente que não se limitem à participação institucional, suas principais características e como se articulam na prática política da esquerda brasileira.
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Movimento Social em Defesa da Democracia e dos Direitos Sociais: a experiência de um coletivo de potências de ação. (#4518)
Maria Dionisia Do Amaral Dias 1; Cristina Lotufo Brant De Carvalho
2; Dora Martins Dos Santos
3; Edison Francisco Trindade
4; Ildeberto Muniz De Almeida
1; José Francisco Brant De Carvalho
2; José Paes De Almeida Nogueira Pinto
5; José Roberto Rubio Mira
4; Maria Amália Barjas Ramos
6; Nara Silva Rubio
4; Yuriko Yanagizawa De Almeida Nogueira Pinto
41 - UNESP-FMB. 2 - Sítio Beira Serra. 3 - Ass. Arte & Convívio. 4 - PT. 5 - UNESP-FMVZ. 6 - Caleidoscópio.
Abstract:
A ação social e comportamento coletivo têm sido tema de estudo, há séculos. Alguns autores clássicos focaram o coletivo quanto ao desrespeito à ordem social, o comportamento de massa, compreendendo-o como carente de racionalidade e suscetível à manipulação de líderes. Outros compreenderam os coletivos como atores sociais, seja pela solidariedade, pelas mudanças sociais ou processos revolucionários. Contemporaneamente o tema tem sido expressado na ideia de “movimentos sociais” e “coletivos ativistas”. Os movimentos sociais podem ser compreendidos como formas de organização e articulação de coletivos humanos com interesses, objetivos e valores comuns, mobilizados em situações de tensão social. Seus objetivos estão vinculados, geralmente, a mudar a ordem social existente e influenciar resultados de processos sociais e políticos. Historicamente os movimentos sociais estiveram fortemente associados a lutas políticas, tornando-se atores sociais importantes na luta por direitos civis e de cidadania, como representantes dinâmicos das reivindicações dos grupos sociais. Nas últimas décadas os movimentos sociais adquiriram reconhecimento como ator político relevante em estados democráticos, contudo, as ações coletivas tomam formas e organizam-se de diversos modos em diferentes momentos históricos e culturais. O uso de tecnologia de comunicação à distância na organização de ações coletivas, por exemplo, tem sido apontado como fenômeno que intensifica a mobilização e amplia seu alcance. Neste contexto, o presente trabalho objetiva apresentar um relato reflexivo da experiência de um coletivo de luta, organizado e atuante durante o ano de 2016, frente às ocorrência anti-democráticas no Brasil, inciando-se como movimento contra o impedimento da presidenta Dilma Rousseff. A “Frente Brasil Popular Botucatu – Sementes da Democracia” identifica-se como um coletivo de militantes em defesa da democracia, dos direitos sociais e de uma nova política econômica, que permitam uma sociedade mais igualitária. Os autores do trabalho compõem um grupo que vem atuando como coordenação deste Coletivo, embora não haja uma definição formal de tal papel dentro do movimento. O Coletivo manteve reuniões semanais, de março a dezembro de 2016, em praças e outros espaços públicos ou em sedes de sindicato, associação, partido. As reuniões constituíram-se em espaços de discussão e reflexão sobre a situação política e econômica do país, bem como de organização das diversas atividades públicas que foram desenvolvidas ao longo do ano: manifestações, debates, divulgação de informes e filmes nas redes sociais. O grupo considerou a importância das ações de esclarecimento junto à população como tática fundamental para construção de uma sociedade democrática, sobretudo no contexto da desinformação transmitida pela grande mídia. Por outro lado, do ponto de vista particular, a existência do grupo oportunizou espaços para expressão das angústias e reflexões sobre os acontecimentos cotidianos de desmonte do estado democrático de direito, operando, assim, como expansão das potências de ação.
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El arte de recordar: la memoria como arma para la lucha (#4522)
Mónica Iglesias Vázquez 11 - Universidad de Valparaíso, Chile.
Abstract:
En esta ponencia presentamos los avances de una investigación postdoctoral cuyo propósito es explorar la conformación y la transmisión de la memoria afirmativa –entendida como aquella que recupera los aspectos socio-constructivos de las luchas, su carácter germinal de otros mundos posibles– en el caso de las mujeres pobladoras y la incidencia en su quehacer histórico. Se trata de indagar en la memoria de las mujeres que luchan y de cómo construyen la memoria como una lucha y cómo se construyen a sí mismas como mujeres luchadoras, dando vida a movimientos sociales. En este trabajo sostenemos que la acción de las mujeres en las organizaciones de sobrevivencia que emergieron en las poblaciones chilenas durante la Dictadura, se alimenta de las experiencias de auto organización y de acción acumuladas –sedimentadas– en la memoria de esas mujeres, que las constituye como sujetos empoderadas, capaces de incidir sobre su realidad, de ser protagonistas de su historia. Memoria, mujeres y lucha serían, desde esta perspectiva, las parteras de la Historia. Afirmamos también que las pobladoras, aunque a nivel del relato no siempre asuman el discurso feminista y se reconozcan como tales, con sus prácticas sí tensionaron las construcciones narrativas heteronormativas, al transformar o desbordar los lugares y los roles que la sociedad machista les asigna, y por lo tanto, pusieron en marcha formas de solidaridad y de construcción identitaria que permitieron imaginar otras formas de lo colectivo y de lo político, más allá de la versión tradicional, masculina.
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El ciclo de protesta contra las pasteras en el Río Uruguay y la estructura de oportunidades políticas (2005-2015) (#4528)
Furfaro Josefina
1;
Rey Julieta 11 - Grupo de Estudios sobre Participación y Movilización Política (Instituto de Investigaciones Gino Germani - FSOC - Universidad de Buenos Aires).
Abstract:
La ciudad de Gualeguaychú (localidad de la provincia de Entre Ríos, Argentina), protagonizó en años recientes una importante movilización social contra la instalación de dos plantas de pasta de celulosa en la ciudad uruguaya de Fray Bentos, sobre los márgenes del río Uruguay. Los vecinos, alertados por agrupaciones ecologistas de la región, comenzaron a organizarse en 2003. El 30 de abril de 2005, a partir de una masiva movilización al Puente Internacional General San Martín -que une ambas ciudades limítrofes-, el reclamo irrumpió en la escena nacional. Este hecho derivó en la creación de la Asamblea Ciudadana Ambiental de Gualeguaychú (ACAG), organización que lideró el movimiento asambleario de protesta, e inauguró un ciclo de movilización en torno a demandas de carácter ambiental que sería replicado en otras localidades del país más adelante. El presente trabajo analiza la dinámica del movimiento asambleario gualeguaychuense en el período 2005-2015, atendiendo a dos dimensiones. Por un lado, la estructura de oportunidades políticas que propició la emergencia del movimiento. Por el otro, las características del ciclo de movilización, considerando las fases de movilización y posterior desmovilización. Asimismo, se reconstruye la relación entre los asambleístas y los gobiernos de las distintas gestiones que atravesaron el conflicto, tanto a nivel nacional, como provincial y local. El análisis se sirve de los aportes teóricos de Sidney Tarrow y desarrolla una estrategia cualitativa, empleando como fuente textos académicos y periodísticos, documentos de la ACAG y entrevistas a actores clave, entre otras.
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El movimiento gaitanista en sus etapas embrionarias. Un análisis desde los medios de comunicación (#0576)
Carlos Charry 11 - Universidad del Rosario (Bogotá, Colombia).
Abstract:
El objetivo central de esta presentación es el de reseñar las etapas iniciales del movimiento sociopolítico conducido por el líder populista colombiano Jorge Eliécer Gaitán (1898-1948), etapa asociada con la creación de la Unión Nacional de Izquierdas Revolucionarias (UNIR), entre 1933 y 1935, y cuyo asesinato perpetrado del 9 de abril de 1948, desató un ciclo de violencia colectiva denominado como el periodo de La Violencia (1946-1957). De esta manera, el acercamiento que se propone se realiza bajo la información consignada en los periódicos gaitanistas “Unirismo” y “Pluma Libre”. El primero de ellos urbano, apostado en la capital colombiana (Bogotá), mientras que el segundo se encontraba adscrito a la región cafetera de Colombia, con sede en la emergente ciudad de Pereira. De esta manera, a través de este recorrido, se espera identificar las características y alcances del movimiento gaitanista en sus primeros años de configuración, así como el papel jugado por estos medios de comunicación.
14:00 - 16:00 Presentación de PONENCIAS
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Acción colectiva y gobernanza en el marco de los megaproyectos en Colombia (#5322)
Torres Ruiz Angie Carolina 1;
Vargas Fonseca Alan David
21 - Universidad Santo Tomás. 2 - Universidad Nacional de Colombia.
Abstract:
Los megaproyectos extractivistas y de infraestructura, principal estrategia del modelo de desarrollo económico en Colombia, han activado diferentes tipos de conflictos, al tiempo que han presionado y desbordado la capacidad de respuesta de las autoridades públicas. Diversos actores sociales y autoridades subnacionales han manifestado su desacuerdo con dichas estrategias, por los impactos sociales y ambientales negativos que generan en los territorios. La aplicación de los mecanismos legales, de ordenamiento territorial y de compensación vigentes ha resultado insuficiente para tramitar los conflictos, y las autoridades públicas han tenido que ofrecer otras respuestas ante la movilización de actores sociales y autoridades subnacionales que demandan participación efectiva en la toma de decisiones estratégicas sobre sus territorios. En este contexto de conflictos por megaproyectos, desde la Corte Constitucional hasta las alcaldías municipales, todas las ramas del poder público han tenido que interferir o participar en su tramitación y estas dinámicas han generado efectos sobre la gobernanza local territorial. Para explicar esa relación, este proyecto, de tipo cualitativo y mediante método de estudio de caso, aborda cuatro casos de tramitación de conflictos por megaproyectos y sus efectos sobre la gobernanza local en Colombia. En el norte del país es estudiada la dinámica de conflicto por la extracción de carbón en el departamento del Cesar; en la región oriental, en el departamento del Meta, el contexto de explotación petrolera, en la región andina, el contexto de explotación hidroeléctrica en torno a la Represa El Quimbo, y en la región pacifico, la modernización del puerto de Buenaventura.
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Movimientos en cruce. Sindicatos y movimientos sociales en Argentina 1992-2016 (#5344)
Federico Luis Schuster 11 - Universidad de Buenos Aires.
Abstract:
Los estudios de cruce en el campo de los movimientos sociales se han desarrollado en los últimos años, gracias al avance teórico y metodológico de este campo. Reflejan las diversidades, encuentros y tensiones que se plantean entre movimientos diferentes en determinados contextos históricos. En esta presentación analizaremos el caso que se dio en Argentina entre 1992 y 2016. En 1992 se produjo la primera huelga general durante el gobierno de Carlos Menem. El inicio de las reformas neoliberales, las privatizaciones de empresas públicas, el ajuste integral y la reducción de las plantas de personal del Estado y la crisis del modelo industrial, comenzaban por entonces a poner en peligro miles de empleos. La Central de trabajadores (CGT), si bien tenía diálogo y acuerdos con el gobierno, sale a la calle “en defensa de los trabajadores y los jubilados” y en contra de la modificación de la legislación laboral. La pérdida efectiva de empleos, sumada a la amenaza que tal situación generaba sobre quienes los conservaban, fue haciendo que los sindicatos perdieran influencia y que sus medidas de fuerza se debilitaran. Un estudio propio (Schuster, 2007) muestra que entre 1989 y 1993 el número de protestas sindicales cayó a pique, pasando de casi 400 a menos de 200 por año. Mucho más todavía si se analiza por demanda (salario) o formato (huelgas). En ese contexto, los desocupados comenzaban a dar sus primeros pasos de organización, basados en movimientos territoriales existentes o con nuevas expresiones. En 1996 aparecen a la luz pública y en 1997 se convierten en actores sociales relevantes de impacto político. En 1996 se dieron los paros más importantes hasta entonces al gobierno. Por entonces el sindicalismo estaba dividido en tres organizaciones, la CGT, CTA y el MTA. La división se produjo por los reclamos internos hacia la CGT, a la que muchos acusaban de ser blanda con el gobierno. Las tres centrales llaman a representar los intereses de los desocupados y los jubilados, además de los trabajadores ocupados, pero salvo la CTA, ninguna pudo cumplir lo planteado. A través de casi un cuarto de siglo, sindicatos y movimientos territoriales transitaron por encuentros y desencuentros, con más de estos últimos, hasta que recientemente la CGT se reunió con varios movimientos de la economía popular y plantearon un acuerdo de trabajo en común. Es objetivo del trabajo que presentamos bosquejar hipótesis y aportar evidencia para tratar de comprender y explicar por qué ha sido tan difícil el proceso en cuestión y si existen realmente perspectivas de que una nueva etapa pueda haber dado comienzo. Esperamos con ello aportar asimismo para una mejor comprensión de las potencialidades y tensiones que conlleva el cruce de movimientos de origen y sentido diversos.
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Retos y perspectivas de las organizaciones sociales de mujeres, género y feminismos en Bogotá, Colombia. (#5345)
Indira Raquel Sierra Oviedo 11 - Universidad Nacional de Colombia.
Abstract:
Un acercamiento en el contexto mundial y latinoamericano respecto a la movilización en torno a cuestiones de género permite ver que es éste un tema álgido y de obligatoria revisión tanto para la investigación social, como para la revisión de política pública, las organizaciones sociales y la vida cotidiana. Pues bien, movilizaciones sociales como la del 25 de noviembre (día mundial del rechazo a las violencias contra las mujeres) han tomado una relevancia única, así como la marcha del orgullo gay, el día de la mujer trabajadora, entre otras. Bogotá, un ciudad con alrededor de siete millones de habitantes y con dinámicas propias de una ciudad capital, no se escapa a la dinámica mundial, los temas de género, mujeres y feminismos han traspasado las fronteras de la academia e inundan otras áreas del panorama de la ciudad. Se puede afirmar entonces que en la capital de Colombia se presentan multiplicidad de organizaciones sociales y activistas en torno a temas de género, mujeres y feminismos; y no solo se hace referencia aquí a las organizaciones no gubernamentales que abordan estos temas sino a colectividades, grupos o “parches” de gente, como coloquialmente se dice en Colombia, que aúnan esfuerzos en causas como: las reivindicaciones de los derechos de las mujeres, las luchas por los derechos de las personas con orientación sexual diversa, entre otras. Muchas de estas organizaciones son autogestionadas, otras le apuestan a diversas formas de financiación de sus actividades: acciones culturales, comunicativas, deportivas, espirituales, entre otras. El presente trabajo pretende abordar la situación actual de estas organizaciones, se hace una descripción de las áreas de trabajo así como de las características y perspectivas de éstas en el contexto de Bogotá. El punto álgido de este trabajo refiera a los retos de dichas organizaciones pues aunque este activismo ya ha superado los muros de la academia aún hoy la mayoría de las personas que se organizan y que encabezan estás luchas son personas (mujeres) de clase media con cierta formación académica a la cual pueden atribuírse sus conocimientos y la fuente de la cual proviene su activismo: una reflexión crítica frente a la sociedad. De igual forma las personas a las que se convoca a estas organizaciones/movilizaciones son personas con perfiles parecidos: clase media y en su mayoría mujeres. Desde un primer acercamiento, parece que estas organizaciones de base responden a lógicas autopoiéticas; es allí donde surgen cuestionamientos como ¿hacía quiénes deben enfocarse los esfuerzos de las activistas en temas de mujeres, género y feminismos? Si consideramos que las prácticas machistas, sexistas y patriarcales perviven en todos los niveles socio económicos ¿es pertinente hacer una reflexión al interior de las organizaciones de este tipo para enfocar los esfuerzos en la anhelada transformación social?
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La transición social y política de los años 70 en Colombia: una experiencia populista frustrada. (#5351)
Diego Isaac Álvarez Beltrán 11 - Universidad Nacional de Colombia.
Abstract:
La década de los setentas representa un momento de ruptura en la historia política, económica y social de Colombia. La crisis del bipartidismo con el fin del Frente Nacional, los cambios sustantivos en política económica, la emergencia de la protesta social a escala nacional a la par de una rearticulación de grupos insurgentes neutralizados a inicios de la década; todo esto en un ambiente de transformación social en el que el proceso de urbanización iniciado desde por lo menos tres décadas antes hace visibles un sinnúmero de conflictos de los cuales son protagonistas una nueva generación pobladores urbanos, todo ello a la par de los históricos problemas de los pobladores rurales, en específico los campesinos sin tierra . Son los anteriores algunos elementos generales que de una u otra manera permiten caracterizarlo como un periodo de profunda y compleja transición social y política. El objetivo de esta ponencia será plantear, desde un enfoque político de la historia[1], un marco explicativo ubicando ciertas coyunturas ocurridas durante esta década, coyunturas que en su articulación como totalidad permiten rastrear la emergencia de una voluntad colectiva[2] nacional popular, entendida esta como una experiencia populista cuyo desarrollo se ve frustrado al finales de la década . El sentido de esta reflexión está dado por la necesidad de interpretar procesos históricos de transición social y política como el ocurrido en el Colombia durante la década de los setenta a la luz de los actuales interrogantes que plantea el escenario de pos-acuerdo al régimen político y a la sociedad en su conjunto. BIBLIOGRAFIA Laclau, E., & Mouffe, C. (2004). Hegemoni?a y estrategia socialista?: hacia una radicalizacio?n de la democracia. Fondo de Cultura Econo?mica. Zemelman, H. (1989). De la historia a la política: la experiencia de América Latina - Hugo Zemelman [1] Para Zemelman, la diferencia entre un enfoque histórico y un enfoque político de la historia está en el significado de la coyuntura “En el primer enfoque, la coyuntura sirve para mostrar una situación histórica como reflejo de una dinámica muy compleja, aunque sometida a la lógica que se desprende de la tendencia dominante. Mientras que en el enfoque político la coyuntura muestra los puntos limite en los que el rumbo del desarrollo puede reconocer virajes en su dirección, según sean las voluntades sociales existentes”( 1989:95) [2] La voluntad colectiva, siguiendo a a Laclau & Mouffe, “(…)resulta de la articulación político–ideológica de fuerzas históricas dispersas y fragmentadas.”(Laclau & Mouffe, 2004:77).
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Mujeres Nasa entre el conflicto y la resistencia (#5378)
Lisvet Carolina Pulido Valbuena 1; Luis Miguel Buitrago Roa
21 - Universidad Pedagógica Nacional. 2 - Universidad Naciona de Colombia.
Abstract:
La historia del conflicto armado colombiano se ha caracterizado por ser un proceso de confrontación de grandes proporciones. Como respuesta a estos hechos hostiles, han surgido expresiones organizativas de la población civil, para mitigar sus efectos y defender las comunidades. En este escenario, pretendemos indagar la participación e incidencia política de las mujeres en la Asociación de Cabildos Indígenas del Norte del Cauca (ACIN) en un contexto de conflicto armado, durante el periodo 2013-2014. Esta investigación se planteó como un instrumento de reconocimiento, en función del fortalecimiento de las prácticas sociales, culturales y políticas de las mujeres nasa. El principal objetivo de la Asociación, es consolidar la autonomía colectiva e integral y la libre determinación como pueblo. Por esta razón, nos concentramos en el programa mujer ACIN para identificar el contexto social y cultural en el que ejercen las mujeres su rol político, los efectos producidos por el conflicto armado en su comunidad y la incidencia de sus propuestas en la organización indígena. El enfoque metodológico de la investigación es la investigación acción (IA), además se incluyen aportes de la investigación narrativa, desde una perspectiva de feminismos indígenas y comunitarios y se acude a técnicas de la investigación cualitativa. El estudio se dividió en tres momentos: a) Acercamiento al proceso organizativo de la ACIN b) Recopilación de la información c) Análisis reflexivo de la información. En el proceso de interacción con las mujeres nasa, en asambleas, congresos, encuentros y escuelas de formación en DD.HH, participación y cultura política, se evidenció que el objetivo del programa es concientizar a las mujeres sobre su situación personal, familiar y comunitaria, promover su participación en la organización y capacitarlas para reafirmar su identidad como mujer nasa. De modo que cada una pueda desempeñarse de una manera consciente, responsable y activa, contribuyendo al desarrollo integral y armónico de las familias y de las comunidades. Históricamente las mujeres indígenas han sido protagonistas ocultas de las luchas que han librado sus pueblos. Por ese motivo, esta investigación resalta el precedente político y organizativo que las mujeres nasa han sentado en su Asociación, convirtiéndose en ejemplo para otras mujeres afro y mestizas principalmente en el departamento del Cauca, Colombia. De otro modo, para reafirmar su esencia indígena y la convicción política heredada de su cultura, han debatido y transformado las plataformas de lucha de la Asociación indígena, acudiendo a elementos tradicionales como el tejido, la tulpa, la minga, ceremonias de armonización, entre otros. Por otra parte, sus propuestas, han reconstruido algunos de los daños lesivos que ha traído el conflicto armado a su pueblo. Finalmente, durante este proceso se han enfrentado a retos que se ubican en la vida personal, familiar y colectiva al interior de los resguardos y en espacios donde hacen incidencia debido a su condición de mujeres. No obstante, siguen en la inagotable tarea de posicionarse como una fuerza generadora de transformación al interior del pueblo nasa como ejemplo para el mundo.
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Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Fac. Derecho | 15 |
Ante la imposición... resistencia. El caso Movimiento Cholula Viva y Digna (#5418)
Valentina Campos Cabral
1;
Pamela Cortez Capetillo 11 - BUAP.
Abstract:
El objetivo de este trabajo es analizar la acción colectiva que emprende la organización Movimiento Cholula Viva y Digna, a partir del conflicto territorial detonado ante la ejecución del proyecto “Parque de las Siete Culturas Rescate y Dignificación de la Zona Arqueológica”, en Cholula, Puebla, México, así como profundizar en la visión del Estado sobre el territorio y el desarrollo, como un caso representativo del conjunto de proyectos impulsados por una administración estatal (2011-2017) caracterizada por la aguda y creciente tensión con la sociedad civil. Para definir y caracterizar el tipo de acción colectiva manifestada se hace uso de las aportaciones realizadas por Touraine y Melucci, en tanto que para el análisis de la perspectiva gubernamental promotora del desarrollo, se recurre a Bretón, Escobar y Acosta.
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Ocupa MinC: as ocupações da Cultura e a resistência ao golpe no Brasil de 2016 (#5438)
Alexandre Santos Arantes De Souza 11 - Universidade Federal da Paraíba / Observatório de Políticas Culturais da UFPB.
Abstract:
O golpe político, jurídico e midiático implantado no Brasil neste ano de 2016 - que culminou com o impeachment da então presidenta Dilma Rousseff - gerou os mais diversos efeitos sociais. A esquerda brasileira manteve uma grande dificuldade de leitura do processo em curso, com limitações em construir estratégias comuns para combater e resistir ao golpe. A falta de diálogo levou à fragmentação de um campo progressista já bastante frágil diante do acúmulo de poder político por parte do campo neoliberal que plantara a desestabilização no país. Este campo, influenciando os demais poderes, entre eles o Legislativo, o Judiciário e a mídia hegemônica oligopolizada, implementou um desfecho arquitetado, que ganha mais sentido quando analisadas as recentes movimentações políticas na América Latina. Ao assumir a presidência da república, o presidente Michel Temer reafirmou seu projeto de Estado mínimo no primeiro ato governamental, eliminando do organograma do Governo Federal os principais órgãos responsáveis pelas políticas sociais e culturais. Com isto, reduziu o Ministério da Cultura (MinC) a uma mera Secretaria vinculada ao Ministério da Educação (MEC). O MinC é uma conquista do período de redemocratização política, após a Ditadura Civil-Militar instalada no Brasil entre 1964 e 1985. Atacá-lo, bem como a outros órgãos de caráter social, representava atacar diretamente os resultados do recente fortalecimento da democracia brasileira. Reduzi-lo a uma Secretaria, como ato de um governo que alcançou o poder através de um golpe parlamentar, reafirma a tese de Albino Rubim (2007) sobre a existência (e permanência) de, ao menos, “três tristes tradições” que marcam as políticas culturais brasileiras desde sua fundação, sendo elas: a ausência do Estado; o autoritarismo dos regimes de exceção; e a instabilidade política e de gestão da agenda cultural. O que não esperava o governo era a reação de parte significativa dos agentes culturais do país. As Ocupações do MinC se alastraram por todo o Brasil, chegando às capitais de todos os estados e algumas cidades interioranas. Uma reação em cadeia, de amplo alcance, que emergiu como primeira expressão de resistência direta ao golpe e seus efeitos. As ocupações se fortaleceram como ferramenta política e ética dos movimentos autonomistas, para uma nova estética da resistência. As redes de articulação e modos de organização que surgem deste ato tomam contornos singulares, influenciando conjunturas locais e o próprio contexto nacional. Este texto analisa o percurso das Ocupações do MinC, desde seu alastramento por todo o território nacional até suas consequências para uma articulação do Movimento Cultural nas mais diversas localidades. Analisa ainda seu desfecho, com a retomada do MinC e a revogação do ato que o extinguia. Por fim, analisa os efeitos das políticas do atual governo brasileiro sobre o MinC e seu estado de desestabilização e declínio.
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Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Fac. Derecho | 15 |
El EZLN como movimiento político popular y su participación en la articulación de la práctica Autonomica en la democracia representativa. (#5475)
Miguel Angel Padilla Reyes 11 - Benemérita Universidad Autónoma de Puebla,.
Abstract:
La presente investigación es un acercamiento o esfuerzo por teorizar y reconstruir categorías, que nos ayuden analizar el proceso de reindianización y revalorización del campo, para indígenas y campesinos que conforman al EZLN, esto con el fin de comprender, ¿Cómo se ha reconstruido su movimiento político popular? En la búsqueda de visibilizar su movimiento ante el embate neoliberal, ¿como articular su practica y su discurso Autonomico con la busqueda de representatividad politica?. la investigación abordara puntualmente los procesos que construyen las partes de nuestro objeto social, esto a través de un constante proceso de construcción y deconstrucción del objeto de estudio propiamente ubicado en el espacio-tiempo de los originarios chiapanecos. La construcción del proceso de empoderamiento por parte de los indígenas de la zona de los altos de Chiapas, tiene como características principales el ser complejo, por la cuestión de la “reapropiación/ indianización“ de un pensamiento político y religioso ancestral de carácter comunitario, en una relación de cambios y resistencias que se han construido históricamente en las relaciones sociales por la toma del poder, la construccion de autonomia representado en el control de los ayuntamientos municipales, dicho empoderamiento necesito primeramente, formar identidades campesinas a través de diversas identificaciones, que se pudieran reconocer desde la subjetividad originaria. Con relación entre la forma de gobierno indígena ancestral y su articulación con la práctica por reconocer lo propiamente originario de su cultura. La teoría en la cual nos apoyaremos para la investigación, será a partir de una reconstrucción articulada de la realidad (Zemelman) el cual deconstruye categorías devenidas de la dominación para articularlas, reconstruirlas, y orientarlas críticamente; para comprensión del movimiento neo zapatista como movimiento político popular y la recuperación del sujeto histórico colectivo que vincula al EZLN con el nacimiento del Congreso Nacional Indígena, me ocuparé en hacer un estudio fenomenológico de metodología cualitativa que deconstruya estas categorías, al mismo tiempo que atraviesen el proceso de reindianización en el espacio tiempo indígena. La intención de la investigación, es que acerque más al autor con la realidad concreta del movimiento neo zapatista y su relación con el mundo rural en cuanto al problema por el reconocimiento de lo originario, político-económico y cultural-religioso, del movimiento político popular neo zapatista, el cual nace originariamente en la selva lacandona, suscitado por el encuentro de la guerrilla urbana, Fuerzas de Liberación Nacional, misma que, proyecta un acercamiento con los indígenas aglutinados en el ejido Lázaro cárdenas, convirtiéndolo en cuna del reclutamiento indígena, ejido ubicado en el municipio de Cintalapa, Chiapas
19. Acciones Colectivas y Movimientos Sociales |
Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Fac. Derecho | 15 |
An ethnography on the landscape of professional relations: reforms, nurses and cultural politics. (#5500)
Ricardo Ayala 11 - Ghent University, Belgium.
Abstract:
Current scholarship in the sociology of professions has given us fresh insights into the scenario of late 20th century reforms in healthcare and how this scenario has defied established organisational logics. This altered landscape is now the setting of transformations of the professions at the level of roles, relations, expectations, identities and cultural politics. This is an important case for more balanced forms of power relations between, for example, nursing and medicine. By using ethnographic data from my doctoral research into the construction of nursing as a profession in Chile, this paper presents how contemporary nurses have set a new code of powers, and in the process liberated from and discarded old, tired values of preceding generations of nurses. The paper underscores that the success of, formerly-submissive, professions lies not only in the ability to adapt to their environment but also to manipulate it – different languages, principles, ideals, commitments; these are all part of nurses' new ideological device for controlling its power base.
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Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Fac. Derecho | 15 |
Redes de Atores Coletivos no Ciclo de Protesto de 2013: Por uma Definição Relacional de Autonomia (#5502)
Rafael De Souza 11 - USP.
Abstract:
Este resumo tem o objetivo de traçar os desenvolvimentos da pesquisa já em andamento sobre a rede dos grupos políticos engajados durante o ciclo de protestos de 2013 na cidade de São Paulo. De modo direto, pode-se dizer que o problema a ser investigado consiste na identificação de padrões relacionais entre associações e grupos ativistas presentes nos episódios de confronto coletivo durante junho de 2013 na metrópole paulistana. Em suma, quais eram os grupos ativistas presentes nas ruas em 2013 e de que modo esses grupos podem ser caracterizados em sua relação com o sistema político como um todo? A pergunta acerca de quem estava nas ruas trouxe dificuldades relativas a caracterização dos atores políticos e sua relação com uma teoria de estrutura social.Resumidamente, grande parte das análises sobre junho tratou os processos políticos como epifenômenos da estrutura social. Mas que grupos eram esses e como eles apareciam no cenário da rua? Neste texto, trata-se de interrogar os mecanismos de mediação relacional capazes de conectar diferentes associações de movimentos sociais entre si. Em primeiro lugar, as ênfases das análises pregressas tenderam a demarcar categorias sociográficas como definidoras do fenômeno. Em segundo lugar, essa ênfase na extração sociográfica dos atores traz consigo a suposição de que o fenômeno "junho 2013" foi efeito de um levante autonomista nos quais esses grupos estariam se organizando "por fora"do sistema político de representação e sem contato com os partidos políticos. A hipótese de trabalho diz respeito a definição dos partidos políticos e do ativismo partidário não como um atores centrais, por si mesmos, mas como "pontes" de ligação entre grupos autonomistas e outros tipos de demandas. As redes de relacionamento entre o ativismo e os partidos criaram identidades políticas variadas. Tais identidades políticas se expressaram através de afinidades e afastamentos entre os diversos grupos políticos e o sistema de representação. Deu-se ênfase, portanto, no modo como tais redes associativas de co-participação foram responsáveis pela disseminação dos protestos e pela criação de padrões específicos de interação partidária e apartidária nos protestos. Os grupos atuantes em junho foram classificados em três tipos: associações que protestaram somente uma vez e sem relacionamento com outros atores em junho; associações que mantinham laços contínuos de relacionamentos com determinados atores em mais de um evento em função de agendas comuns e campanhas próprias a esses grupos e por fim, grupos fortemente conectados com uma diversidade de agendas e identidades políticas partidária e que faziam a conexão entre diversos tipos de movimentos sociais. A metodologia utilizada da análise de redes sociais permitiu a construção dos padrões relacionais envolvendo grupos, associações e organizações de movimentos sociais e eventos de protesto.
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Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Fac. Derecho | 15 |
Ação coletiva e reconhecimento social: sobre práticas de resistência camponesa (#5521)
Benedita de Cássia Ferreira Costa 1; Rarielle Rodrigues Lima Rarielle
11 - Universidade Federal do Maranhão - UFMA.
Abstract:
A legitimação social de todas as atividades referentes à implantação de grandes projetos (LAURELLI, 1987 apud VAINER, 1993) é construída por meio de mecanismos que invisibilizam a existência de povos e comunidades atingidas. A razão instrumental presente na ideia de desenvolvimento, seja forjada pelo Estado ou por setores empresariais, é questionada, por exemplo, pela razão do chamado Bem-Viver, que lança uma crítica ao dualismo da Modernidade que institui uma separação entre sociedade e Natureza, e promove outras formas de relacionamento entre essas instâncias, verificadas nas condutas territoriais (LITTLE, 2002) das chamadas populações tradicionais. Nesse sentido, em seu processo de instalação e operação, os grandes projetos fundam disputas territoriais e conflitos socioambientais gravíssimos, conformando verdadeiras zonas de conflito, de modo que as assimetrias de poder se ancoram em processos violentos de expropriação das populações locais (ZHOURI e OLIVEIRA, 2007, p.121), e reforçam a condição de subalternidade dos grupos atingidos ou ameaçados (LASCHEFSKI, 2011, p.21). Irrompe e solidifica-se a catástrofe social. Temos, portanto, uma tensão entre racionalidades distintas, cujas matrizes possibilitam acessar as identidades, as práticas, as injustiças, mas também as resistências, enquanto ações coletivas, entendidas como práticas sociais (MELUCCI, 1996), interação de objetivos e obstáculos, cuja orientação intencional é estabelecida dentro de um sistema de oportunidades e coerções (MELUCCI, 2001). Dessa forma, o presente trabalho busca compreender determinados tipos de enfrentamentos (com seus mecanismos, conteúdos e recursos) forjados por famílias camponesas da localidade mais atingida, Demanda, a partir das tensões criadas (pela condução de práticas, discursos, classificações e violações) no contexto de expropriação, indefinição social e desrespeito moral, pela condução da MPX/ENEVA, no processo de instalação de um conjunto de termelétricas a gás natural, chamado Complexo Parnaíba, em Santo Antonio dos Lopes, Maranhão, Brasil. O processo de implantação do Complexo Parnaíba se caracteriza como um evento crítico (VEENA DAS, 1995) para aquela comunidade, constituindo-se como desastre social, pois instaura uma ruptura social imposta ao fluxo das relações cotidianas do grupo. As diversas questões presentes no estudo mostram-se importantes à medida que possibilitam conhecer determinados mecanismos sociais, simbólicos e morais explicativos para a produção de experiências de mobilização e resistência políticas dos grupos atingidos pelos grandes projetos, ampliado a compreensão do processo de elaboração dos enfrentamentos e resistências dos subalternos contra forças econômicas e políticas hegemônicas. Utiliza-se como referência principal a perspectiva scottiana, que reflete as ações coletivas por meio das práticas cotidianas de resistência. A resistência camponesa produzida no contexto pesquisado aponta que os enfrentamentos, em um quadro de indefinição social, buscam não apenas desafiar o poder dos dominadores, conforme Scott (2013), ou reivindicar fins materiais, bem como os morais, conforme Honneth (2003), mas construir/mobilizar forças sociais, espirituais e morais para sobreviver mais um dia dentro de uma ordem de dominação.
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Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Fac. Derecho | 15 |
Límites críticos del movimiento universitario durante la coyuntura del 2011 en Chile. El caso de la Confederación de Estudiantes de Chile (#5528)
Cristian Jamett 11 - Universidad Arturo Prat.
Abstract:
El desgaste de la capacidad de procesar los conflictos sociales de los sectores que condujeron la transición a la democracia, la coyuntura del 2011 fue definida como el “despertar de la sociedad” liderada por la lucha estudiantil (Garcés, 2012), principalmente contra el neoliberalismo y su modelo universitario (Ruiz y Boccardo, 2014, Ruiz, 2016), donde nada volvería a ser ser igual producto de que “los jóvenes se tomaron la palabra y el escenario nacional” (Monckeberg, 2013:25), con características “pre-revolucionarias” que daban cuenta de la emergencia de un movimiento social con “cultura revolucionaria propia, y no importada" (Salazar, 2011). Las movilizaciones del 2011 en Chile todavía constituyen una oportunidad para identificar los espacios y lugares de tensión estructural y coyuntural de la sociedad chilena, así como para atestiguar la acumulación crítica-histórica del movimiento estudiantil, pues “la guerra, lo mismo que la crisis general, supone una tensión o intensidad final de los recursos de una sociedad, allá se enfrentan todo lo que es capaz de reunir y potenciar cada sociedad en esa hora” (Zavaleta, 1986:59). En este marco cabe preguntarse por los énfasis de las impugnaciones, sus límites y omisiones críticas de la Confederación de Estudiantes de Chile (CONFECH) durante la coyuntura del 2011 respecto al modelo económico en general y al sistema universitario en particular con el objeto de identificar su grado de autonomía o subalternidad desde el análisis de sus discursos, demandas y petitorios. Permitiendo ademas señalar además qué tanto pueden llegar a reproducir proyectos, políticas y racionalidades por abajo de las clases dominantes como marco hegemónico operativo pero menos explícito (Oliver, 2012, Dávalos 2012, Cago, 2016), o bien, transitar de demandas económicos-corporativas, al momento ético político, de la necesidad a la libertad, en sentido catártico (Gramsci, 2000). El mérito del movimiento universitario durante el 2011, cómo hipótesis, fue transformar en universal las demandas de “No el Lucro” en las instituciones privadas de educación y de “Gratuidad Universal” en el acceso a la educación como derecho garantizado por el Estado, dando cuenta de una capacidad de liderazgo socio-político y de un proceso autonomización relativa como movimiento en términos discursivos histórico-críticos respecto al modelo neoliberal/neoconservador de educación superior, permitiéndoles superar parcialmente el momento económico-corporativo característico del ciclo 1996-2006, para pasar a la interpelación de las instituciones educativas del Estado y la sociedad civil, complejizando del conflicto socio-pulítico. El objetivo general de la investigación fue identificar la capacidad y límites histórico-críticos del movimiento universitario en un contexto de ampliación de la sociedad civil tradicional y que hicieran del año 2011 una coyuntura socio-política. Marcando un punto de inflexión en la relación Estado y Sociedad de la transición a la democracia (Barozet, 2016). Para ello, específicamente, se analizaron los contenidos, direcciones de impugnación de los demandas, petitorios y discurso públicos del movimiento universitario agrupado en la Confederación de Estudiantes de Chile-CONFECH durante la coyuntura del 2011, colocando un especial énfasis en la omisiones críticas del movimiento.
08:00 - 10:00 Presentación de PONENCIAS
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Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 16 |
Um estudo de caso múltiplo sobre a efetividade das práticas de apoio aos empreendimentos solidários (#4529)
Egeu Gómez Esteves 1; Alcione Carolina Gabriel Da Silva
21 - FURG. 2 - Universidade de Coimbra.
Abstract:
Nosso objetivo foi investigar as práticas dos apoiadores da Economia Solidária pela perspectiva de organizações apoiadoras e empreendimentos apoiados. Realizamos três atividades complementares: (a) revisão dos apoiadores e suas metodologias e práticas de fortalecimento de cooperativas e associações; (b) mapeamento participativo, com apoio de organizações e empreendimentos, de “casos de sucesso” de cooperativas e associações, na perspectiva dos apoiadores; (c) um estudo de caso múltiplo realizado com cinco “casos de sucesso” de empreendimentos solidários. O primeiro resultado foi que poucas organizações de apoio disponibilizam na Internet as informações sobre suas metodologias e/ou práticas de apoios aos empreendimentos de economia solidária e, quando o fazem, apresentam informações pouco sistematizadas. Mesmo assim, foi possível analisar documentos do FBES; da UNISOL Brasil, da UNICAFES; do MDA, da Justa Trama, do Instituto APAEB, da Cáritas Brasileira, da Unitrabalho, da ADS-CUT e do Instituto de Socioeconomia Solidária. Outro achado da pesquisa foi encontrar uma grande variedade de percepções e expectativas sobre o que são “casos de sucesso”. Foram consultadas dez instituições que provém apoio aos empreendimentos solidários, das quais quatro responderam indicando “casos de sucesso”: a FBB, a UNISOL Brasil, a Cáritas Brasileira e a Plural Cooperativa. Nas conversas emergiram diferentes concepções sobre o “sucesso”, que apareceram como “um caso de viabilidade e sustentabilidade”, “de autonomia e de conquistas”, “de relevância social para a comunidade”, “de impacto no desenvolvimento local” etc. As descobertas mais relevantes vieram dos cinco estudos de caso realizados em quatro cooperativas e em uma associação durante os meses de julho e agosto de 2016. Nas visitas de campo foi realizada observação participante, entrevistas semi-estruturadas e a aplicação de um questionário. Foram visitadas: Cooperativa Univens; Cooper Região; Copabase; Cooperafis e APAEB Sisal. A interpretação dos resultados foi realizada coletivamente por meio da sistematização das informações produzidas em campo na forma de um “quadro sinóptico” em que foram arrolados a lista dos apoiadores, os tipos de apoios realizados, os efeitos produzidos por tais apoios (na perspectiva dos trabalhadores) e as ações realizadas pelos empreendimentos em convergência aos apoios recebidos. No decorrer de duas oficinas de sistematização a equipe organizou em quatro categorias os apoios que foram cruciais para o sucesso dos empreendimentos estudados: liderança e participação; gestão de capacidades e conhecimentos; gestão da competitividade e compromisso; e propósito do negócio. Embora circulem diversos discursos e justificativas do sucesso dos empreendimentos da economia solidária, foram os relatos das percepções dos trabalhadores envolvidos nos “casos de sucesso” estudados que nos levaram a organizar os resultados nestas quatro categorias. Concluímos que a efetividade das ações dos apoiadores em induzir ao sucesso dos empreendimentos estudados, ao menos na perspectiva dos trabalhadores destes empreendimentos, dependeu de conseguir incentivar eficiência deles nestes quatro aspectos apresentados.
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Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 16 |
Ciclos de protesta: aportes metodológico y estudio comparado (España 2011-Argentina 2001) (#4552)
Maria Rosa Herrera 1; Daniel Marin Gutierrez
1; Clemente Navarro
11 - Centro de Sociología y Políticas Locales UPO.
Abstract:
Las investigaciones sobre los movimientos sociales parecen cobrar renovado interés en la última década. En diversas regiones del planeta actores no auto-reconocidos convocan a ‘ocupar las plazas’; los procesos son diversos pero, en general se trataban de demandas por más democracia política pero también social en sus aspectos sustantivos. Algunos estudios sobre movilización social vienen insistiendo en identificar la presencia de un ciclo de protesta a escala mundial. Se trata de un fenómeno de participación que supone un incremento de la frecuencia de las interacciones contenciosas entre los actores de la sociedad civil y los gobiernos, de una innovación en las tácticas y de la intensidad de los eventos. Si bien es verdad que cada ola de movilización debe ser estudiada en relación a los contextos nacionales en tanto que las variables explicativas están ancladas en el territorio, también lo es que los/as investigadores/as identifican procesos y mecanismos con importantes similitudes a través de los diferentes contextos territoriales. Ahora bien, los aspectos metodológicos del estudio de estos fenómenos presentan cierta dificultad, tanto en el marco muestral, el diseño metodológico y la validez de sus resultados. Con este trabajo pretendemos, por un lado, presentar algunas propuestas metodológicas que permita abordar estos fenómenos y, por otro, mostrar cómo funciona este modelo analítico-metodológico en el caso de España y la ola de movilización de la familia del movimiento de indignados y el ciclo de protesta producido en Argentina a comienzo de siglo.
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Actuación y crítica de la sociedad civil frente al regionalismo asimétrico en Chile. (#4601)
Silvia Demirdjian 11 - UBA-UNLAM.
Abstract:
En términos generales, la propuesta se dirige a observar la relación entre sociedad civil y liberalización comercial a partir de las negociaciones propias del nuevo tipo de regionalismo surgido hacia la década del noventa como opción estratégica de desarrollo e inserción internacional en el marco del denominado proceso de globalización capitalista neoliberal. Esa tendencia que asocia comercialmente países y/o bloques del Norte con países del Sur de dispar envergadura, produjo una nueva delimitación de los alcances soberanos de los Estados más débiles y trató de regular y modificar la normativa nacional para ampliar y profundizar el intercambio de bienes y de servicios alcanzando nuevos temas tales como compras gubernamentales y propiedad intelectual, entre otros. Es claro a estas alturas que este tipo de regionalismo produjo ganadores y perdedores (Estay Reyno, 2005). En este sentido desde el campo de la sociología y, más específicamente, en el área de estudios sobre acción colectiva y globalización/integración abordamos el tipo de participación y los alcances de las demandas que han presentado las coaliciones que aglutinan a los sectores más críticos a este tipo de política de liberalización comercial asimétrica en Chile. Consideramos que este tipo de trabajo reviste interés debido a que no sólo se han incrementado tales políticas sino también las reivindicaciones sociales respecto de ellas. Proponemos contribuir a la descripción y análisis de las reivindicaciones y repertorios discursivos y de actuación que integraron la agenda de los sectores más críticos en Chile, que fue un país precursor en el Cono Sur respecto a la aplicación del recetario neoliberal y la consecuente liberalización de mercados. El tema reviste interés debido a que no sólo se han incrementado tales políticas sino también la crítica social respecto a ellas de parte de sectores que no tienen en el país una necesaria representación política. El tipo de preguntas que pretendemos responder son: ¿quiénes se han movilizado y sobre qué clase de cuestiones se han pronunciado?, ¿cómo utilizan estos actores los espacios que existen en las arenas de las negociaciones sobre política de comercio o discuten las limitaciones impuestas? Lejos de haber perdido vigencia, la temática sigue en agenda dado que estas opciones de política comercial se profundizaron a pesar de que en años recientes se fue configurando en América Latina un nuevo escenario denominado poshegemónico o posneoliberal (Briceño Ruiz, 2014; Grugel y Riggirozzi, 2009; 2012). Empero, la reciente demanda ciudadana a inicios de 2016 para que la presidenta Bachelet no suscriba el Acuerdo Transpacífico de Cooperación Económica (Trans-Pacific Partnership TPP,por su sigla en inglés) evidencia la persistencia de voces críticas frente a la adopción de macro políticas librecambistas.
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Movimiento social y cuidado solidario de niños y niñas: alternativas posibles para el ejercicio y efectivización de derechos desde el territorio (#4618)
María Eugenia Castaño
1;
Pablo Allo 1; Verónica Gisele Campagna
11 - Facultad de Trabajo Social - UNLP.
Abstract:
En el presente trabajo presentaremos avances referidos a la importancia del fortalecimiento de los movimientos sociales entendiéndolos como sujetos colectivos que de acuerdo a la dinámica del contexto argentino posibilitan la organización de la sociedad civil para el reclamo y ejercicio de sus derechos, siendo posible en la última década la articulación con las políticas del Estado. Cabe destacar que el movimiento social encuentra nuevos desafíos a la luz de la asunción del nuevo gobierno desde diciembre de 2015 y la reconfiguración de las políticas estatales en materia de derechos. Resulta de interés plasmar la experiencia del Movimiento Patria Grande CTA Regional Sur, desde la singularidad que este ha cobrado como movimiento social en la localidad de Villa Elvira. Comprendemos que el Movimiento Social en tanto organización ocupa un lugar intermedio, de enlace, entre las políticas del Estado y las personas que viven en barrios periféricos donde muchas veces se dificulta el acceso a políticas y el ejercicio de derechos conquistados. El Movimiento está integrado preponderantemente por migrantes paraguayos/as y desde el año 2004 tiene su base territorial en Villa Elvira, ciudad de La Plata, Buenos Aires, Argentina. En el enlace entre las políticas de Estado y la sociedad civil se presentan las demandas y necesidades de la comunidad, de los sujetos que pertenecen al territorio de Villa Elvira. En el presente trabajo se presentará el proyecto de cuidado solidario territorial denominado ‘Guardería Solidaria Isidro Chávez’ gestionado y promovido desde el año 2012 por la Asamblea que funciona como órgano de decisión política del Movimiento, dando cuenta de las diferentes dimensiones, facilitadores, dificultades y propuestas para su organización y puesta en marcha. El espacio de cuidado solidario comenzó a gestionarse ante la necesidad de contar con un espacio para el cuidado y atención de los niños y niñas del barrio, construcción en la que participaron delegados/as de las asambleas, vecino/as del barrio, equipos de extensión de la Universidad Nacional de La Plata, instituciones estatales con la entrega de materiales subsidiados, entre otros. Se destaca que durante el año 2015 se comenzaron a construir las bases materiales encontrándose a la actualidad en la etapa de su finalización. Consideramos que esta experiencia contribuye favorablemente al barrio, en tanto la Guardería Solidaria resulta una expresión de demandas de los y las vecinas del barrio, posibilitando la consolidación y fortalecimiento de las acciones colectivas que tienen por horizonte la efectivización y ejercicio de los derechos de los ciudadanos y ciudadanas. Entendemos al cuidado y su organización como un derecho, y por tal la intrínseca necesidad de contar con alternativas de cuidado territoriales que promuevan la desfamiliarización y desfeminización del mismo, en su articulación con políticas del Estado fundadoras de derechos.
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Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 16 |
Movimentos Sociais contemporâneos e a crise da representação política ou para pensarmos a democracia para além do estado. (#4640)
Rodrigo Chaves De Mello 1;
Cassio Brancaleone
21 - Universidade Estadual do Vale do Acaraú. 2 - Universidade Federal da Fronteira Sul.
Abstract:
Do levante zapatista, em fins do século XX, até o estabelecimento do recente circuito da indignação global, acompanhamos uma redefinição do papel dos movimentos sociais na consecução dos processos democráticos. Ao longo deste processo, descortinam-se novas dinâmicas e padrões de sociabilidade que potencializam a emergência de novos espaços de autonomia, prefigurativos de fenômenos de contrapoderes e empoderamento de sujeitos coletivos, problematizando práticas, valores e representações usuais a respeito do relacionamento e vínculos intransponíveis entre “sociedade e Estado”, com consequências relevantes para a (re)definição da democracia. Neste sentido, o presente trabalho tem por objetivo refletir sobre o significado destes movimentos, arriscando três hipóteses interpretativas que não só apontariam a sua radicalidade política, mas também, nos desafiariam a redefinir as categorias em larga medida presentes em nossas agendas de investigação sociológica: 1) Os movimentos propõe-se a enfrentar a ideia de que a democracia estaria ontologicamente limitada pelos contornos do Estado democrático de direito; 2) questionam os limites do estatuto da representação política enquanto artifício adequado para institucionalização da democracia em sociedades plurais e complexas; 3) avançam, mobilizando no campo retórico, bandeiras que procuram problematizar a noção – central à modernidade - de que de que aquilo que é público é necessariamente estatal.
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Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 16 |
Narrativas de resistência no mundo do trabalho: um estudo psicossocial em andamento sobre a memória da Economia Solidária brasileira (#4649)
Cris Andrada 11 - IP-USP / FAPESP.
Abstract:
Fruto das mazelas do mundo do trabalho, como a Crise do Emprego dos anos noventa, a Economia Solidária brasileira atualmente configura-se como um importante movimento social de resistência no mundo do trabalho, embora complexo, ambíguo, heterogêneo e de difícil apreensão. Cerca de dez anos após o início de sua institucionalização, não apenas é possível como necessário compreender mais e melhor a gênese do movimento e as circunstâncias históricas de sua articulação. A necessidade de gerar trabalho e renda por meio de um paradigma econômico anti-hegemônico exigiu de seus/suas trabalhadores/as a arquitetura de ações políticas e econômicas complexas, como a construção de novas formas de produzir e de comercializar, de obter crédito, de gerir processos de trabalho, de ocupar fóruns públicos ou de reivindicar políticas públicas para o setor. O ânimo que imprimem nessas ações coletivas é de resistência e as dificuldades que enfrentam, imensas. Trata-se de experiências de trabalho e de vida social diversas que comungam de uma racionalidade comum, pautada não apenas por princípios econômicos, mas também por valores e preocupações de ordem social, política e comunitária. O objetivo principal deste estudo pós-doutoral em andamento (2015-2017) é compreender as origens da Economia Solidária brasileira a partir da perspectiva de trabalhadores/as pioneiros/as. Como resultados, produziremos um conjunto de narrativas sobre a fundação do movimento, de modo a contribuir para a compreensão das circunstâncias que orientaram os/as trabalhadores/as a organizá-lo, para o registro de sua memória social, e desse momento histórico da classe trabalhadora brasileira. Em linhas gerais, adotamos como marcos teóricos e metodológicos estudos sociológicos e filosóficos da vida cotidiana, de orientação marxista, e estudos da Psicologia Social dedicados aos temas do trabalho no cotidiano, a partir da perspectiva dos/as trabalhadores/as. Como ferramentas, recorremos a entrevistas semiestruturadas prolongadas (etapa finalizada). Em termos procedimentais, a escolha dos/as entrevistados/as seguiu critérios qualitativos de representatividade, de forma a contemplar, ao menos em parte, o desafio concernente à diversidade da Economia Solidária. Desta forma, entrevistamos trabalhadores/as de diferentes regiões geográficas e de distintos setores da economia, como agricultores familiares, trabalhadores fabris e prestadores de serviços. Para tanto, retomamos contato com uma ampla rede, que inclui organizações de representação dos/as trabalhadores/as, para obter indicações de pessoas consideradas legítimas para o movimento. Por se tratar de um estudo em desenvolvimento (2015-2017), não será possível apresentar resultados finais e conclusões. Propomos discutir a proposta da pesquisa, seus principais desafios e escolhas metodológicas, bem como uma seleção de achados parciais. Palavras-chave: Trabalho; Memória; Resistência; Economia Solidária
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Ações coletivas e o direito à educação no Brasil: 1996 a 2016 (#4656)
Maria Antônia De Souza 11 - Universidade Tuiuti do Paraná; Universidade Estadual de Ponta Grossa.
Abstract:
Este trabalho tem o propósito de analisar as ações coletivas relacionadas ao direito à educação no Brasil, no período de 1996 a 2016. O recorte temporal deve-se a dois movimentos importantes para a educação nacional no período: publicação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) no ano de 1996 e a realização de ações coletivas no ano de 2016, incluindo o Encontro Nacional de Educação e as lutas contrárias à Medida Provisória 746, que gerou ocupações de escolas em estados brasileiros. O estudo é de natureza documental, com o olhar voltado para os documentos da sociedade civil, incluindo as cartas e manifestos dos Fórum em Defesa da Escola Pública (FNDEP), Sindicato Nacional de Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES) e Encontro Nacional de Educação de 2016. Também, documentos com teor jurídico, como leis, decretos e medidas provisórias. Ao longo do período estudado houve um conjunto significativo de ações voltadas à problematização dos Planos Nacionais de Educação (2001 a 2011 e de 2014 a 2024). Essas ações são investigadas a partir das publicações feitas pela Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Educação (ANPED). Do ponto de vista teórico, a análise é guiada pelas contribuições de Gohn (1998) sobre os movimentos sociais na América Latina. A autora compreende que os movimentos sociais “são ações sociopolíticas construídas por atores sociais coletivos pertencentes a diferentes classes e camadas sociais, articuladas em certos cenários da conjuntura socioeconômica e política de um país, criando um campo político de força social na sociedade civil”. É dessa ótica que são analisadas as ações coletivas, sendo algumas delas com caráter de movimento social e outras com caráter de manifestações que podem ou não vir a ser um movimento social. Dentre as conclusões, destaca-se a tensa relação de forças entre sociedade civil e governo, em particular na conjuntura política de 2016. Na conjuntura política de 2002 a 2015 houve possibilidades de diálogos entre sociedade civil e governos, marcada por comissões mistas, interinstitucionais e interministeriais na área da educação. Em 20 anos de LDB, nota-se que em 2016 houve recuo nas políticas educacionais no Brasil, em particular as vinculadas aos interesses da classe trabalhadora. Observa-se o adensamento das ações coletivas para manutenção e ampliação dos direitos educacionais. Palavras-chave: ações coletivas, movimentos sociais, direito à educação.
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Movimientos Socioterritoriales: relaciones e identidad. El caso de la Asamblea Río Cuarto sin Agrotóxicos (#4660)
Maria Eugenia Isidro 11 - Becaria Doctoral del CONICET - Universidad Nacional de Río Cuarto.
Abstract:
El modelo agrario de la Argentina agroexportadora registró algunas inflexiones a mediados del siglo XX, pero ha sido desde inicio del siglo XXI que los cambios mostraron nuevos perfiles de la cuestión, reestructurándose así el sistema agrario tradicional y generalizándose un modelo extractivo-exportador donde el incentivo de la rentabilidad tiene su correlato en el acaparamiento de tierras, en la expansión de la frontera agraria y en la utilización masiva e intensiva de agroquímicos provocando un grave impacto socio ambiental. Es lo que se conoce con el nombre de agronegocios (Gras y Hernández, 2013). A la par de estas problemáticas, emergen renovados conflictos socioambientales donde los actores involucrados (gobiernos, empresas multinacionales, vecinos autoconvocados) disputan el acceso y control de los bienes naturales y el territorio. Así, los actores que se oponen al modelo del agronegocio se movilizan, se organizan y, en tanto sujetos políticos, constituyen Movimientos Socioterritoriales (Fernandes, 2000). Éstos, en su cotidianeidad, establecen relaciones internas a partir de la vinculación entre sus miembros y, al mismo tiempo, con otros actores sociales (gobiernos, empresas, organizaciones sociales y políticas, medios de comunicación, etc.), relaciones de poder y no exenta de conflictividades a partir de las cuales van construyendo su propia identidad. En este trabajo se exponen algunos resultados obtenidos de una investigación realizada en el marco de la Maestría en Ciencias Sociales (FCH – UNRC) cuyo principal objetivo es analizar el proceso de construcción identitaria de la Asamblea Río Cuarto sin Agrotóxicos, un movimiento socioterritorial que surge en una agrociudad emplazada en la pampa húmeda argentina y que desde el año 2012 viene ofreciendo resistencia al agronegocio a través de múltiples acciones colectivas tanto directas como institucionales. Siguiendo los lineamientos generales de la etnografía, en esta investigación lo que se intenta es comprender el fenómeno estudiado desde la propia perspectiva de los actores involucrados. Las dos principales técnicas de recolección de datos utilizadas son la entrevista etnográfica y la observación participante.
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Movimento dos trabalhadores sem terra: a educação popular e o forjar de identidades coletivas. (#4672)
Maria Mannuella S. De Almeida 11 - UFPE/CAA.
Abstract:
O estudo trata do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e a perspectiva da construção de identidades coletivas, a partir de processos educativos presentes na luta pelo direito, dos Movimentos Sociais. Neste trabalho, buscou-se compreender como os processos educativos adentrados nos Movimentos Sociais do Campo contribuem para a formação de identidades coletivas. Os estudos sobre a Educação nos Movimentos Sociais, Educação Popular, e Identidades Coletivas alicerçaram o estudo teórico da literatura na área (ARROYO, 2007; 2012; BRANDÃO 2006; CALDART,2004; CHAUI, 1982; COSTA, 2002; FREIRE, 1983; GONH, 2005; MORIN, 1996; SILVA, 2012), aliando- os a observação participante das práticas educativas realizadas no âmbito do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, e a análise dos dados obtidos na experiência com os Sujeitos no âmbito do Movimento, adotando a abordagem qualitativa (MINAYO, 1994) e técnicas de procedimentos exploratório-explicativas (OLIVEIRA, 2007) e (GIL, 2005), utilizando o método do caso alargado (LAGE,2005) e a análise de conteúdo temática (BARDIN,2009). A vivência em determinada realidade, é fator basilar para a construção da identidade de um sujeito, que se dá através de vivências numa relação dialógica com o meio. O sujeito, em especial o Trabalhador Rural Sem Terra, vê-se em uma condição subalternizada, e ao entrar em contato com Movimentos dos Trabalhadores Sem Terra, há um processo de conscientização política adentrado nas práticas educativas do Movimento que contribuem para a formação de identidades coletivas, culminando em um processo emancipador. Neste sentido, a Educação Popular presente no Movimento, coloca-se como uma relação dialógica entre os sujeitos e o seu meio, propiciando aos sujeitos constituírem-se como protagonistas de suas próprias histórias, assim a Educação Popular emerge nos Movimentos Sociais como uma proposição à perspectiva emancipatória. Percebemos, que a construção da identidade coletiva dá-se através das experiências vivenciadas no Movimento, por meio de vivências nos acampamentos, nas reuniões, nas marchas, nas místicas, entre outras ações que contribuem de forma significativa para a formação de identidades coletivas. PALAVRAS-CHAVE: Movimento dos Trabalhadores Sem Terra. Educação Popular. Identidades Coletivas.
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As Fábricas Recuperadas na Experiência da Classe Trabalhadora: filiação histórica e luta antisistêmica. (#4688)
Maurício Sardá De Faria 1; Raquel Uchoa Fernandes
21 - Universidade Federal da Paraíba - UFPB. 2 - Universidade Federal Rural de Pernambuco.
Abstract:
A recuperação de fábricas falidas pelos trabalhadores associados não é uma temática nova na experiência do movimento operário. Desde o século XVIII que práticas de cooperação e sociabilidade dos trabalhadores, enquanto forma de produção material da vida social ou instrumento de resistência ao avanço do capital apresentam-se sob a forma institucional de associações. Seja no interior dos locais de trabalho ou fora deles, a realização prática do princípio associativo significava de imediato a contestação das relações sociais de produção do capital, e deste então a associação se fez presente na miríade das formas de luta dos trabalhadores. Com o avanço do industrialismo, e embalados por “febres de coalizão”, os produtores organizavam-se para a resistência e defesa das suas reivindicações mais imediatas, enquanto trabalhadores associados, constituindo estruturas organizativas que já se aproximavam do tipo sindical. Uniões, Ligas, Grêmios e uma infinidade de instituições materializavam a associação e a cooperação entre os trabalhadores na luta por melhorias salariais, melhores condições de trabalho e redução das jornadas de trabalho. (Bruhat, 1952) Tratava-se, ainda, de instituições criadas para a proteção, seguro e previdência dos trabalhadores, abrangendo desde o auxílio funeral, ajuda nos casos de doença ou velhice. Mas serviam também para a sustentação dos trabalhadores em greve e assistência ao desemprego que invariavelmente resultava desses conflitos, como “rabos de greve”. Foi esta a imagem que Marx guardou do rápido contato que travou com as associações francesas, conforme registrou nos Manuscritos de 1844. Naquele momento, Marx percebeu nas associações operárias o fundamento das relações sociais de produção comunistas, prenúncio da transformação do sistema capitalista. As associações realizavam a unificação entre a luta econômica e a luta política, fazendo da própria forma associativa seu mais importante conteúdo. Durante a Ia Internacional, a tarefa de acelerar o trabalho de organização mediante a criação de associações operárias foi considerada condição fundamental para se evitar que a transformação pretendida se perdesse no meio do caminho. Após o massacre da Comuna e a reorganização do movimento operário no plano internacional, essa perspectiva associativista que marcou a Ia Internacional vai ser deslocada, criticando-se as associações de produção pelo seu caráter anódino frente ao crescimento exponencial das unidades produtivas capitalistas, bem como a suposição de que as cooperativas acabavam gerando “egoístas coletivos”, daí a tendência à degenerescência e ao seu aprisionamento no âmbito do mercado. A presente comunicação interroga o possível vínculo orgânico entre o fenômeno atual das fábricas recuperadas pelos trabalhadores e a experiência histórica dos trabalhadores no interior desse modo de produção. Adiantamos, provisoriamente, que as fábricas recuperadas retomam os ideais que marcaram a Ia Internacional, especialmente quanto ao reconhecimento de que a transformação social não pode esperar a conquista do poder político ou a derrocada do capitalismo em função das suas próprias contradições. Daí que o desafio das fábricas recuperadas é difundir as práticas de cooperação e da autogestão por múltiplos espaços da vida social, constituindo desde já a infraestrutura material necessária para a constituição de um novo modo de produção material da vida social.
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Ações de monitoramento empreendidas no âmbito de movimentos LGBTS: o caso do GGB e da ABGLT (#4694)
David Barbalho Pereira 11 - Universidade Federal da Paraíba.
Abstract:
Objetiva analisar as atividades de monitoramento de ocorrências motivadas por homofobia desenvolvidas por duas organizações com atuação voltada para o público de Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros (LGBT) no Brasil: o Grupo Gay da Bahia (GGB) e a Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT). Diferentemente dos estudos de Avaliação e Monitoramento de programas sociais (tradicionalmente alocados conceitualmente nas etapas de avaliação e implementação do modelo analítico de ciclo/processo de políticas públicas), entende-se como pertinente analisar tais ações contextualizando-as nos estudos na etapa de formação da agenda. Discorre sobre os objetivos, métodos e produtos oriundos do mapeamento e monitoramento continuado dos delitos motivados por homofobia em território brasileiro desenvolvidos pelas referidas organizações. Caracteriza-se como um estudo de abordagem qualitativa descritiva, fazendo uso do levantamento teórico e análise documental como instrumentos metodológicos, além da previsão de entrevistas com representantes das organizações. Considera como apontamentos finais a relevância das referidas atividades de monitoramento no levantamento de questões para a agenda governamental, pressionamento do Poder Público e sensibilização da população quanto a necessidade de formulação e implementação de políticas públicas direcionadas ao Público LBGT, traçando paralelos e distanciamentos entre tais iniciativas e o conceito de monitoramento de políticas públicas já consolidado na área.
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O fazer da autonomia: o processo de formação do sujeito político nas Comunidades Quilombolas do norte Fluminense (#4711)
Fernanda C De S Bastos Sabino 11 - Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF).
Abstract:
Na presente pesquisa, busca-se compreender o processo de formação de um sujeito político nas comunidades negras da região do norte fluminense, especificamente aquelas que buscam o reconhecimento como quilombolas. Para tanto, será levada em conta o relacionamento e participação dessas comunidades em associações de representação como Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Quilombolas (CONAQ) e a Associação das Comunidades Remanescentes de Quilombos do estado do Rio de Janeiro (ACQUILERJ), bem como sua interação com agentes externos[1]. Objetiva-se analisar a atuação das comunidades quilombolas e também os papéis que desempenham esses agentes externos, cabendo saber como se articulam em rede no processo de formação do sujeito político das comunidades quilombolas. Quando se fala em organizações articuladas em rede, pode-se pensar no fluxo e na transferência de informações, ou seja, como a informação circula e é usada como um recurso para lutar por melhores condições de vida. Nesta interação, alguns atores ocupam posições estratégicas tendo sua posição reconhecida pelos demais integrantes. As redes são um fenômeno de comunicação onde as pessoas se reagrupam em torno de identidades que podem ser étnicas, territoriais, etc. (Castells, 2003) Quando se fala em direitos sociais e políticos não se pode deixar de lado o importante papel dos movimentos sociais, que lutam por sociedades mais igualitárias e inclusivas. Os movimentos sociais diante do fenômeno das sociedades multiculturais ampliaram suas vias de ação diante da emergência de novos sujeitos sociais. Percebendo que estes também são portadores de direitos, os movimentos passam a lutar pela defesa e pelas demandas desses novos grupos (DAGNINO, 2000). Com o objetivo de construir um caminho viável a responder as questões colocadas recorro à orientações conceituais e teóricas sobre: cidadania - pois a construção do sujeito político se liga à ideia de cidadania, que por sua vez está relacionada a um princípio de igualdade com a ampliação da democracia. O engajamento dos movimentos sociais e grupos que buscavam ter mais direitos e participação política na luta por uma sociedade mais justa ampliou os direitos políticos e abriram espaço para reivindicação e criação de novos direitos: relativos às mulheres, quilombolas, camponeses, negos, indígenas, etc. [1] São agentes governamentais ou não governamentais, como fundações, institutos, ONGs, pastorais sociais, universidades e movimentos sociais que atuam em comunidades quilombolas e promovem ações que vão desde o resgate da história local, perpassando pela exposição das políticas direcionadas aos quilombolas, valorização de sua identidade, organizações de encontros de articulação comunitária para a luta política pela garantia da cidadania e acesso a terra, entre outras.
10:30 - 12:30 Presentación de PONENCIAS
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Ação coletiva e demandas sociais no Mercosul e Chile: o caso do Conselho de Educação Popular da América Latina e Caribe (#4715)
Patricia Lessa Santos Costa 1; Carla Liane Nascimento Dos Santos
11 - Universidade do Estado da Bahia.
Abstract:
A ação coletiva tem tido um papel contínuo nas lutas sociais por reconhecimento de direitos e justiça na América Latina. Nesta pesquisa abordou-se a ação coletiva de atores não estatais em um nível transnacional e o impacto de sua atuação para as políticas sociais. O pressuposto foi de que movimentos sociais atuantes com articulação regional contribuem para a integração dos países do bloco do MERCOSUL. O objeto empírico deste estudo foi a participação dos países do MERCOSUL (e do Chile) na entidade civil Conselho de Educação Popular da América Latina e Caribe – CEAAL que agrega 195 organizações e tem sede itinerante. Ela está presente em 21 países da América Latina y Caribe, sendo considerada “uno de los polos dinâmicos de la sociedade civil em América Latina”. A partir da década de 70 é possível observar uma enérgica atuação da sociedade civil e com capacidade de mobilizar recursos (TILLY, 2010), permitindo o surgimento de novas oportunidades políticas e coalizões de diferentes atores e demandas sociais (TARROW, 2009; MacADAM, 2009). Para além da capacidade de mobilizar recursos e recrutar membros, percebe-se um alinhamento de quadros de referências das lutas sociais (VALOCCHI, 1996), processo pelo qual interesses, crenças e valores de indivíduos tornam-se congruentes com bandeiras e objetivos coletivos organizados em torno de movimentos. Nesse sentido, Castells (2006) infere que as formas de resistência que se contrapõem às formas de dominação da nova ordem mundial consolidam uma identidade coletiva de tipo heterogêneo. Ademais, lutas políticas paulatinamente incorporaram também demandas distributivas e identitárias (GOHN, 1995). A teoria crítica busca dar conta das novas motivações ou reivindicações da sociedade civil por reconhecimento e redistribuição, caracterizando inúmeros movimentos sociais em diferentes países e também com caráter transnacional. As desigualdades advindas das questões crônicas em termos educacionais são a marca constante dos problemas das assimetrias nos países do MERCOSUL. O objetivo geral do CEAAL, é: “atuar em rede para acompanhar processos emancipatórios de transformação educativa, social, política, cultural e econômica a partir da educação” (www.acaoeducativa.org.br). Tem como linhas de ação a democracia participativa e novas relações com o governo, igualdade e equidade de gênero, juventudes e movimentos sociais. O estudo demostrou, em uma primeira fase de análise documental e entrevistas, que a interdependência e interconexão de atores da sociedade civil por meio do Conselho oportunizam maior cooperação e influência em políticas públicas sociais, ampliando também a luta por direitos humanos em temos regionais. A pesquisa enfocou o CEAAL enquanto rede de ação coletiva na região realizando: levantamento de dados em sítios especializados; programa de entrevistas com participantes no Brasil, Chile, Argentina e Uruguai; análise dos recursos normativos e legais que institucionalizam os resultados da ação da entidade.
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A Burocracia como entrave à luta social: um debate necessário (#4734)
Natália Perdomo Dos Santos 11 - UFRJ.
Abstract:
A tentativa inconclusa de democratização do Estado iniciada no Brasil na década de 70 do século XX protagonizou a erosão do regime autocrático financiada pelo Imperialismo.Deixou, contudo, hiatos que impõem desafios ao movimento dos trabalhadores, hoje gravemente acirramentos.A objetivação das transformações societárias gestadas em meados de 70, sobre uma classe em estado de superexploração sufocaria as utopias da disputa de hegemonia do Estado antes da materialização da efêmera constituição de 1988.Concomitantemente, a restauração capitalista açulava reorientações oportunistas dos partidos operários internacionalmente. No transcurso brasileiro, a adoção da conciliação de classes pelo Partido dos Trabalhadores(PT), e o transformismo político que culminou na sua integração absoluta ao Estado com eleição de Lula obstaculizou a construção de uma genuína consciência anticapitalista.Dialeticamente, um novo e complexo processo de reorganização social iniciou-se. Construída por organizações heterogêneas, mas obscurecido pela tendência relativista dos segmentos refratários à ação revolucionária; fortemente marcado pelo personalismo e pela burocratização de suas direções. A degradação das condições de vida e trabalho consequêntes à lógica de uma sociedade Sui generis, cujas forças produtivas disponíveis já não mais favorecem a manutenção de suas bases sustentadoras é intensificada pela abertura da onda longa recessiva em curso e coloca, demandas urgentes: como construir organizações capazes de enfrentar a subsunção do conjunto da vida social ao capital, tendo como norte a superação de sua estremadura? Essa tarefa hercúlea é ainda incontornável.Entretanto, experiências fecundas dos trabalhadores trazem a necessidade de retomar aspetos originários da insurgência, como a introjeção da luta nos espaços onde se dá a exploração e a retomada de organizações de base, para além da luta superestrutural, garantindo o controle das direções pelos trabalhadores. Essas táticas que teriam o intento de combater a degeneração histórica das organizações classistas – a burocracia e sua necessidade de conservar uma minoria aristocrática no seio da classe – eram postas em prática pelo movimento sindical metalúrgico de São José dos Campos-SP, na construção das organizações por local de trabalho(OLT). As reivindicações cotidianas no chão de fábrica deram início à oposição metalúrgica de São Paulo e ao soerguimento de uma consciência de classe para si, iniciada no debate das condições de vida e trabalho. A organização histórica das OLTs permitiu a manutenção na cidade de direitos perdidos pelo conjunto dos trabalhadores brasileiros. Esse trabalho, entretanto, sofreu injúrias graves com o desmantelamento do departamento de saúde do trabalhador, em 2015.O seguimento, responsável pela disputa política das comissões internas de prevenção de acidentes (CIPA), era reconhecido pelo criação de fileiras de novos ativistas pelos próprios diretores sindicais que a findaram.Tal lástima vale ser investigadas, mas desde já sugere a crise de direção sobre a qual flutua a luta dos trabalhadores e que carece ser debatida em sua totalidade.
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Resistencia a los proyecto mineros e hidroeléctricos en la Sierra Nororiental de Puebla, México. Aproximación desde los conceptos de campo de poder y habitus (#4788)
Valentina Campos Cabral 11 - BUAP/SEP.
Abstract:
El trabajo analiza la resistencia de diferentes pueblos de la Sierra Nororiental del estado de Puebla, a partir del impulso por el Estado y empresas con capital nacional y/o trasnacional, de megaproyectos mineros e hidroeléctricos. Se revisan, a partir de los conceptos de campo de poder y habitus, la red de actores involucrados en el conflicto, sus relaciones, los elementos en disputa y las acciones contenciosas. Así, se ubicaron a los promotores y opositores a los proyectos, la configuración de las acciones por la defensa del territorio, el desarrollo de alianzas, la disposición de diferentes tipos de capitales y la modificación o permanencia de posiciones y habitus. Los resultados son producto la revisión de hemerografía, realización de entrevistas, la asistencia a foros y su sistematización en el programa Atlas ti. Se concluye que los conceptos de campo de poder y habitus son una herramienta analítica útil para dar cuenta de las características y particularidades de este conjunto de acciones colectivas y conflictos sociales como un espacio con actores y relaciones de poder a partir de contenidos diferenciales de capital y la expresión de posiciones, cuyo desenlace está en función tanto de la estructura del campo y el significado otorgado por los habitus.
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Mapeamento dos agrupamentos LBGTS na cidade do Natal/RN (#4794)
Rylanneive Leonardo Pontes Teixeira 1; Andreza Dos Santos Souza
2; Paola Katherine Fernandes Moura Da Silva
1;
David Barbalho Pereira
31 - Universidade Federal do Rio Grande do Norte. 2 - Universidad Nacional de La Plata. 3 - Universidade Federal da Paraíba.
Abstract:
Objetiva caracterizar os agrupamentos voltados para o público de Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros (LGBT) em atividade no município do Natal - capital do estado do Rio Grande do Norte (RN), Brasil. Compreende como objeto de estudo as associações, grupos de estudo, coletivos organizados e demais formações inseridas voltadas para o ativismo e, em menor medida, estudos LGBT. Trata de aspectos inerentes à diversidade de arranjos institucionais dos agrupamentos mapeados, atores e instituições envolvidos, escopos de atuação, públicos-alvo, bem como interação entre eles e com o Poder Público municipal. Se apropria de aporte conceitual das áreas de participação social e movimentos sociais (GOHN, 2008), Burocracia do Nível da Rua, bem como do estudo de agenda dos modelos analíticos de ciclo/processo de políticas públicas (SARAVIA, 2006; SECCHI, 2007), no que se refere à multiplicidade de atores sociais e grupos de interesse no apontamento de questões para ocupação da agenda governamental e implementação de políticas públicas. Caracteriza-se como um estudo de abordagem qualitativa descritiva, ao passo que apresenta como principal contribuição um panorama geral da atuação dos agrupamentos, adotando como instrumentos metodológicos a pesquisa bibliográfica (temáticas consideradas no referencial teórico), análise documental (estatutos e regimentos dos referidos agrupamentos) e entrevistas semiestruturadas realizadas junto aos representantes dos grupos mapeados. Em caráter conclusivo, destaca a diversidade de arranjos inerentes aos agrupamentos LBGTs, evidenciando suas potencialidades e desafios de atuação, linhas comuns de atuação, apontando ainda questões pertinentes para o desenvolvimento de pesquisas futuras na área.
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O "Ativismo.com": reflexões sobre as petições online - o exemplo da plataforma Change.org (#4795)
Vilma Felix 1;
Aloizio Lima
11 - Universidade Federal de Pernambuco.
Abstract:
A Change.org é uma plataforma de petições on-line que traz em suas definições e objetivos, valores que se mostram fundamentais para o entendimento de um tipo específico de ativismo, onde a perspectiva de mudança parece ser o caminho para entender a sua forma de organização e funcionamento. Nossa proposta neste trabalho é compreender que tipo de ativismo está presente nesta plataforma e como ele se orienta transnacionalmente ou globalmente. Pretendemos mostrar como uma relação singular, presente na plataforma, passa a fazer parte de uma ideia mais ampla de ativismo e que indica uma relação entre o modelo das ONGs, da organização empresarial e tecnológica e um tipo de ativismo que depende da vontade individual. Iniciaremos com algumas considerações metodológicas sobre a operacionalização, seleção e construção dos dados que levantamos no período entre 20 de novembro de 2016 e 03 de fevereiro de 2017. Em seguida faremos uma contextualização mais geral, que engloba as transformações do capitalismo, em seu sentido moral, que legitimou determinados valores e como eles podem estar presentes na plataforma. Também faremos uma análise dos dados recolhidos, levantando as principais características encontradas na plataforma e em algumas petições e como elas se relacionam com alguns aspectos encontrados no ativismo de uma maneira geral. Por fim faremos algumas considerações, na tentativa de alcançar nosso objetivo inicial, que é compreender a noção de ativismo disseminada na plataforma, levando em consideração se ela lida com a ideia da trasnacionalização ou com as ações direcionadas globalmente.
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Economia solidária e sociabilidades: o caso de empreendimentos de Reciclagem na região centro-sul do Paraná/Brasil (#4817)
Lillian Cristina Cruvinel Torres 1; Camila Sopko
1; Jessica Gislaine Das Neves
1; Reidy de Moura Rolim
21 - Universidade Estadual de Ponta Grossa - UEPG. 2 - Universidade Estadual de Ponta Grossa.
Abstract:
No Brasil, as organizações coletivas de trabalhadores que executam a triagem e separação de materiais recicláveis têm se destacado como um dos maiores segmentos produtivos inseridos no movimento da economia solidária. Esses empreendimentos, compostos por catadores de materiais recicláveis que, anteriormente, buscavam o seu sustento nas ruas e lugares públicos, passaram, em grande maioria, a formar grupos que se constituíram através das mais variadas disposições sociais e jurídicas. No entanto, a multiplicidade dos sujeitos que as compõe também demonstra as tensões e diferentes formas de apropriação na implementação desses princípios (autogestão, trabalho cooperativo, solidariedade, dentre outros) nessa estrutura. Dessa forma, esse trabalho busca compreender como os trabalhadores de dois empreendimentos econômicos solidários, situados na região centro-sul do Paraná – Brasil e acompanhados pela Incubadora de Empreendimentos Solidários (IESOL), ressignificaram as práticas de economia solidária nos seus respectivos espaços produtivos. Para tanto, são analisados os contextos em que cada empreendimento fora criado, o perfil socioeconômico dos grupos, narrativas de história de vida dos trabalhadores e um questionário estruturado que aborda o ordenamento da produção e as impressões que os respondentes possuem dessa forma de trabalho. Percebe-se que as entidades se assemelham e convergem, afinal, são norteadas pelas diretrizes do Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis (MNCMR) e pela proposta alternativa de se trabalhar com economia solidária. Entretanto, vários fatores contribuem para o estabelecimento de divergências, influenciando, por exemplo, no arranjo da produção, na adequação de ações coletivas ou individualizadas e a repartição das sobras que se dá de forma distinta em ambos os lugares. A partir dos resultados, considera-se que a sustentabilidade de empreendimentos econômico solidários não está determinada por disposições internas ou adequações a maneiras de se produzir. A economia solidária é vivenciada de forma mais ampla, ausente de normas inflexíveis e caracterizada por práticas de sociabilidade (re)inventadas pelos seus integrantes.
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Estudo sobre dinâmicas de participação dos movimentos de mulheres no Brasil (#4818)
Conceição Costa 1;
Tiago Jacaúna
11 - Universidade Federal do Amazonas.
Abstract:
O trabalho apresenta as possibilidades e limitações da participação política da mulher, para isso torna-se necessário identificar o campo de atuação desse movimento, as conexões entre os vários movimentos de mulheres no Brasil e sua relação com o Estado. Assim, apresenta-se uma revisão teórica sobre as ações dos movimentos de mulheres desde a década de 70 no Brasil até o período atual. São analisadas produções científicas sobre movimentos de mulheres na perspectiva da categoria de gênero que tem a mulher como protagonista política. Além disso, observam-se as participações institucionalizadas a partir da sociologia relacional. Por fim, é possível compreender as dinâmicas dos movimentos de mulheres, suas múltiplas ações coletivas que criam novos sujeitos e novas relações sociais.
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Juventude e formas contemporâneas de mobilizações sociais: o caso das ocupações de escolas no Rio de Janeiro (#4834)
Rafael Bastos 1;
Viviane Marinho
21 - UERJ. 2 - UFRJ.
Abstract:
Nesse estudo nos dedicamos a fazer uma análise sobre as recentes formas de atuação dos movimentos sociais protagonizadas pela juventude brasileira, a saber, as ocupações de escolas públicas. Especificamente, analisamos o caso das ocupações estudantis da rede de educação básica do estado do Rio de Janeiro, ocorridas entre março de 2016 até junho do mesmo ano. As pautas centrais enunciadas pelos discentes foram às seguintes: Eleição direta para diretor e gestão democrática imediata; Fim da prova do Sistema de Avaliação da Educação do Estado do Rio de Janeiro (SAERJ); Passe livre irrestrito, pelo direito à cidade; Reformulação do ensino, por uma escola com a cara dos estudante; E Pagamento imediato dos professores ativos e aposentados. As ocupações aconteceram em um contexto de greve de servidores estaduais, incluindo os profissionais da educação, e em um cenário de forte crise econômica do governo do estado. Contudo, verificamos que é essencial nessa reflexão o fato da juventude que se manifestou dessa forma, construiu formas de mobilizações que desafiam a análise sobre os movimentos sociais contemporâneos. As práticas militantes dos jovens tinham como aspectos mais relevantes: o feminismo; a construção da pauta da diversidade sexual e respeito às minorias; o protagonismo feminino na organização do espaço; a autogestão da escola; questionamento do modelo de gestão escolar atual; identificação com a participação política direta; crítica ao sistema político partidário vigente; revisão do currículo escolar, ampliando a possibilidade de se debater temas transversais e contemporâneos; crítica aos partidos (inclusive os de esquerda) e entidades políticas historicamente constituídas. Temos como hipótese a ideia de que os jovens que investigamos demonstram formas de confronto e indignação com o status quo que tem significativas diferenças em relação às mobilizações do século XX, sobretudo da organização sindical do Brasil dos anos 1980. O referencial teórico metodológico é voltado para uma reflexão sobre a teoria dos movimentos sociais, assim como dedicamos atenção à categoria juventude. Esta investigação é oriunda de observações participantes que fizemos ao longo da duração das ocupações das escolas do Rio de Janeiro. O mergulho em campo sobre os acontecimentos estudados nos permitiu apontar que é fundamental uma investigação mais profunda a respeito das características das mobilizações juvenis contemporâneas, pois revelam aspectos específicos que desafiam nosso entendimento sobre mobilização social e juventude contemporânea.
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Pós-jornada de 2013 no Brasil, o que fica? A experiência dos movimentos sociais em Natal-Brasil (#4875)
Lindijane De Souza Bento Almeida 1; Glenda Dantas Ferreira
1; Raquel Maria Da Costa Silveira
1;
Thaysa Taianne Belo Costa
11 - UFRN.
Abstract:
As Ciências Sociais há tempos chamam a atenção para o papel dos movimentos sociais na contemporaneidade, ressaltando a sua posição chave enquanto um dos atores centrais nos processos reivindicatórios que buscam alcançar transformações relacionadas à ideia da concretização de direitos e da efetivação da justiça social. Ao longo das últimas décadas, uma onda de manifestações reivindicatórias por parte da sociedade civil ganhou força no Brasil, evidenciando uma insatisfação atrelada, entre outras razões, a dificuldades na prestação de serviços básicos, à crise de credibilidade da democracia representativa e aos elevados níveis de corrupção na administração pública. Conforme Vainer (2013), essas manifestações foram uma resposta da sociedade em relação ao desafio imposto pela cidade de exceção, pela cidade-empresa e pela democracia direta do capital. A busca, agora, é pela construção de outra cidade, outro espaço público. Nesse contexto, após as manifestações ocorridas em junho de 2013, no Brasil, o padrão de organização da sociedade civil sofreu modificações. Embora os novos movimentos sociais sejam caracterizados, em geral, por possuírem inúmeras motivações - como saúde; educação; direito à moradia; mobilidade urbana e defesa do meio ambiente, conferindo maior coesão entre tais grupos - entende-se que eles demonstram especificidades que merecem ser analisadas, principalmente no que tange ao seu modo de atuação no espaço urbano. Nesse sentido, o presente artigo objetiva traçar um panorama dos movimentos sociais urbanos na cidade do Natal/RN, entre 2013 e 2016. Como base teórica e metodológica, optou-se por utilizar Castells (2013), Gohn (2010 e 2012) e Pinto (2012), os quais possibilitam problematizar e compreender os movimentos sociais na contemporaneidade, suas características e principais resultantes. Nesse contexto, para realizar o estudo proposto, o caminho metodológico foi dividido em dois momentos. No primeiro, realizou-se uma pesquisa de mídia em dois jornais de circulação nacional, buscando conhecer as duas temáticas principais da pauta de reivindicações dos movimentos sociais no Brasil em junho de 2013. Com base nos resultados obtidos nessa etapa, conferiu-se destaque aos movimentos sociais que se relacionam à luta pela garantia do direito à moradia e à mobilidade urbana em Natal. No segundo momento, as análises tiveram como base as entrevistas semiestruturadas com representantes locais dos movimentos sociais. Nesse sentido, mais do que uma simples discussão acerca dos movimentos sociais, busca-se iluminar o debate sobre a teoria e a prática estabelecida pelos atores sociais presentes no cenário político, uma vez que, conforme exposto, ocorreram consideráveis mudanças no perfil dos movimentos sociais no Brasil a partir de 2013.
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Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 16 |
Quem está engajado? mulheres e jovens no acesso as políticas públicas em assentamentos rurais do Rio Grande do Norte/Brasil (#4886)
Irene Paiva 1; Melquisedeque Fernandes
21 - UFRN. 2 - UFPI.
Abstract:
Os assentamentos rurais se constituem num espaço de disputa e tensão em que os sujeitos – portadores de capital político distribuído de maneira muito assimétrica entre eles – tentam imprimir seus interesses individuais especialmente nas no que diz respeito ao acesso a recursos publicos. Isso faz do conflito um estado permanente das relações, o que confere papel central ao exercício de liderança capaz de garantir coesão e organicidade às ações. Diante desse quadro surgem algumas questões: Como os marcadores de geração e gênero influenciam os tipos de engajamentos nos problemas públicos? Quais as estratégias de participação utilizadas pelos atores para acesso e permanência às políticas publicas? Que mudanças cognitivas e morais os engajamentos nas arenas publicas têm provocado nos sujeitos envolvidos? Em linhas gerais, as experiências de participação, direcionadas para as áreas assentadas, têm como objetivo o desenvolvimento das áreas, a integração dos assentados nas cadeias produtivos e a garantia de sua independência. Nesse sentido, a noção de integração, cooperação e participação estão presentes no horizonte das políticas públicas voltadas para território do Mato Grande dista cerca de 150, Km da cidade de Natal/Brasil. Essa pesquisa parte do pressuposto de que em razão do papel que assumem na produção e reprodução familiar, jovens e mulheres tendem a se engajarem e assumirem posições de liderança nos processos participativos, em virtude do favorecimento/facilitação do transito entre assentamento e cidade, assim como pelas experiências participativas acumuladas ao longo de suas trajetórias e aproximações com movimentos sociais, sindicatos, escolas e ambientes institucionais diversos. Os sujeitos descritos apresentam um grau de engajamento que reclama uma análise mais detalhada sobre as condições objetivas da ação, motivações pessoais, ganhos individuais e coletivos. Aos processos de constituição da ação coletiva agrega-se a sociabilidade, auto-realização dos sujeitos – a partir dos significados nutridos no âmbito dos movimentos sociais –, seu status diferencial no grupo de assentados, possibilidade de acesso aos recursos materiais e trânsito entre as arenas públicas. O estudo investiga as interações, comportamentos e relações de poder que são estabelecidas no percurso das estratégias de ação coletiva, no marco das políticas publicas para agricultura familiar. Nossa atenção estará centrada nos compromissos assumidos com as agencias, nas lógicas e dinâmicas de interações locais – ao mobilizar adeptos, ao viabilizar recursos e acessos e conferir organicidade ao grupo. A observação, descrição e a compreensão como parte da pesquisa qualitativa, são acionadas na analise das situações vivenciadas no interior dos espaços de participação, rotinas, procedimentos burocráticos, relações com as instituições, mercados (institucionais e não institucionais), associações; disposição nas reuniões, à operacionalização dos recursos (tempo, repertórios e capital simbólico), observando os marcadores de geração e gênero.
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Despojo, resistencias y movimientos socio-ambientales en México (#4887)
Jorge Ceja Martínez 11 - Universidad de Guadalajara.
Abstract:
En México las comunidades rurales enfrentan diversas amenazas y formas concretas de despojo. Múltiples intereses de actores empresariales (legales, ilegales, nacionales y extranjeros) protegidos -por acción u omisión- por agentes gubernamentales y disposiciones normativas aquejan a cientos de miles de campesinos. Dentro de este marco de naturalización del pillaje, el territorio se ha convertido en botín y sus residentes en poblaciones sobrantes. Se estima que en poco más de una década, el Estado le ha concesionado a las compañías mineras, muchas de ellas extranjeras, entre el 25 y el 30% del territorio nacional. Sin embargo, el territorio en disputa es mucho mayor. A la par del interés por apropiarse de los minerales metálicos, no metálicos y los hidrocarburos, está el de asegurarse las zonas con potencial turístico (incluyendo bosques, selvas y costas), las fuentes de agua dulce, y, entre otros, la explotación de recursos bióticos. Sobre el territorio también ejercen presión y control los cárteles de la droga, como otros grupos delincuenciales que se disputan amplias zonas del país. Dentro de este contexto las comunidades rurales enfrentan a poderosos adversarios. Sus luchas suelen ser silenciadas y criminalizadas y, en no pocas ocasiones, han padecido violaciones a sus derechos humanos, cometidas tanto por agentes estatales, como por grupos paramilitares. En diversas regiones y localidades se ha documentado que los empresarios actúan en connivencia con grupos delincuenciales con el fin de apaciguar las resistencias de los pobladores en contra de los proyectos extractivos, incluso acudiendo al desplazamiento forzado. En este clima de violencia, la impunidad reinante funciona como dispositivo para asegurar la reproducción de prácticas de acumulación por desposesión. El trabajo da cuenta de la dimensión que ha adoptado el despojo territorial en el país, el papel que la clase política y el Estado neoliberal han desempeñado para hacerlo posible, así como las resistencias que los defensores del territorio han desplegado para evitar el pillaje de sus tierras, como para proteger la naturaleza. En sintonía con diversos autores que reconocen que enfrentamos una crisis civilizatoria, se busca demostrar –por medio de varios casos- cómo los defensores del territorio son, hoy por hoy, uno de los principales actores en defensa de la vida, no sólo por las acciones que emprenden para hacer frente al despojo, sino también por los valores de trabajo comunitario y de respeto por la naturaleza que practican y resguardan.
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Las luchas en contra de la acumulación por desposesión: el caso de los movimientos de resistencia a las presas hidroeléctricas en el centro de Veracruz (#4899)
Manuel Hernández Pérez 1; Jemyna Rueda Hernández
21 - Facultad de Sociología-SEA de la Universidad Veracruzana. 2 - Instituto de Investigaciones en Educación de la Universidad Veracruzana.
Abstract:
En la fase del capitalismo por despojo las regiones y sus recursos se ubican en el centro de los procesos de acumulación por parte de grupos económicos dominantes. Desde el 2010 en la parte central del estado de Veracruz, México, se desarrollan proyectos hidroeléctricos con la finalidad de generar energía con fines privados. En este estudio se analizan tres casos representativos de dichos proyectos: la presa de Zongolica, que ya está en funcionamiento; y los proyectos de las presas de El Naranjal y Jalcomulco, que hasta el momento se encuentran detenidas ante el rechazo de las comunidades que se verán afectadas por su instalación. En el presente trabajo se analizan los pormenores de dichos proyectos hidroeléctricos y la acción colectiva que grupos de pobladores, miembros de ONGs y académicos han emprendido para alertar a la sociedad sobre los riesgos que conlleva que estos proyectos se concreticen: despojo de tierras, retención del agua para la generación de energía con fines privados y afectación del entorno ecológico. El método utilizado para esta investigación está enmarcado en un análisis cualitativo, las técnicas de recolección de datos son el análisis documental, la observación y la entrevista. La perspectiva teórica parte del análisis de la acción colectiva retomando los planteamientos de Alain Touraine y Alberto Melucci, quienes plantean que las acciones emprendidas por los actores sociales no deben ser vistas como un actor unificado y homogéneo. Desde la perspectiva teórica de estos autores, las acciones colectivas surgen y desaparecen y están constituidas por actores diversos que actúan de forma conjunta por ciertos objetivos, donde no todos participan de forma permanente. Las acciones colectivas no sólo existen porque se den a conocer públicamente, sino que también en los momentos de latencia en que refuerzan sus lazos, se construyen redes y se crean valores. Asimismo se retoman algunos elementos del enfoque ecopolítico para entender la complejidad de las relaciones territoriales y socio-ambientales, porque el territorio hay que concebirlo como el producto de un conflicto; el cual genera una redefinición constante de los principios de identidad y de praxis de los actores involucrados. Por último se retoman algunos planteamientos de David Harvey sobre cómo se reproduce el capital localmente; donde la producción de energía hidráulica en México es un buen ejemplo de cómo los diferentes niveles geográficos (escalas) de la producción y reproducción económica y social, se enfrentan en la construcción del paisaje y de sus formas de organización.
14:00 - 16:00 Presentación de PONENCIAS
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Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Fac. Derecho | 16 |
Violência e criminalização de protestos e mobilizações populares: do Brasil da redemocratização ao ciclo de protestos de 2013 (#5530)
Costa De Almeida Brena 11 - PUC-Rio.
Abstract:
Esse trabalho apresenta uma análise acerca dos elementos de continuidade e mudança que compõem os processos de violência e criminalização dos protestos e mobilizações populares no Brasil. Tomaremos como base um resgate do debate teórico realizado no período da redemocratização brasileira, buscando identificar traços que possam contribuir para delinear uma agenda de pesquisa sobre o problema na atualidade. Tais estudos encontram-se profundamente marcados pelos atravessamentos da história política do país e desenvolvem sentidos em meio às nossas ambiguidades e dilemas sócio históricos, podendo oferecer contribuições gerais para as análises sobre o tema na América Latina. Tomando como parâmetro as profundas transformações econômicas, políticas e sociais do período da redemocratização brasileira, pretendemos alcançar as concepções de violência conduzidas por autores que abordam a temática dos movimentos sociais e mobilizações, visando compreender tanto o que era pensado sobre a violência das instituições de controle do Estado contra movimentos sociais e em protestos, quanto a violência nas próprias ações coletivas dos sujeitos em mobilizações populares. Além disso, cabe destacar a atualidade do problema a partir do contexto de emergência das lutas de 2013 no Brasil. Desse modo, observamos a experiência dos sujeitos mobilizados em alguns dos muitos níveis específicos de violência e criminalização das lutas populares, analisando o papel do judiciário, do legislativo, do executivo e da imprensa tradicional nesse processo. Nesse sentido, entre as continuidades e mutações de nossa democratização inacabada, apresentamos alguns dos pressupostos teóricos do contexto histórico-político que atravessou as discussões no período da redemocratização no Brasil, trazendo elementos importantes para construção de uma agenda de pesquisa que permita pensar os processos de violência e criminalização no presente de nossas relações.
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Continuidades e descontinuidades de conflitos fundiários em Nova Iguaçu e Japeri: Narrativas a partir de Pedra Lisa (#5534)
Gabriel Souza Bastos 11 - CPDA/UFRRJ.
Abstract:
Propomo-nos a analisar neste trabalho as lutas pela terra em Japeri e Nova Iguaçu entre os anos 50 até os dias atuais, tendo os casos de Pedra Lisa enquanto eixo narrativo central, por conta de sua centralidade e protagonismo. O que nos chama atenção no processo é o contraponto entre descontinuidades e continuidades das diferentes fases históricas que podemos nele distinguir, tanto na configuração dos conflitos quanto na organização de movimentos sociais nele engajados. Assim, por meio de uma análise de base histórica e etnográfica dos conflitos fundiários da região e reações repressivas de que vêm sendo objeto, pretendemos pôr em evidência certos aspectos do processo até o momento pouco visíveis, bem como compreender as reverberações desse passado nos dias atuais tanto nos conflitos por terra quanto no modus operandi das organizações camponesas.
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Participação e resistência social: formas representativas da ação popular (#5536)
Guimaraes Wanda 11 - PUC RIO.
Abstract:
Este texto tem como objetivo desenvolver algumas reflexões em torno da participação social e seus desafios. Num tempo em que a participação é palavra chave para garantia de direitos e formulação de políticas públicas, cabe refletir como numa democracia tão jovem e frágil como a do Brasil, vamos construir consensos a partir do jogo das diferenças nos variados espaços de formulação de políticas. A ideia central é discutir que tipo de participação queremos ou estamos exercitando, diante dos diferentes modelos. Podemos afirmar que a participação é uma palavra chave na sociedade moderna, e no Brasil a participação social é um direito previsto na Constituição de 1988, que contou com a sociedade civil através de emendas populares, definiu a descentralização e a participação popular como marcos no processo de elaboração das políticas públicas, especialmente nas áreas de políticas sociais estabelecendo um contexto favorável à participação nos processos de tomada das decisões políticas essenciais ao bem-estar da população. Na década de 1980, vimos a sociedade ampliar sua atuação num processo de mobilização pelo fim da ditadura militar, conquistando novas instâncias de participação da sociedade no campo das políticas sociais. A partir daí, vimos a generalização de experiências participativas no país que trazem uma promessa de democratização da sociedade. Assim, os direitos à participação política, são considerados essenciais mas saem do papel só quando se transformam em políticas sociais, e as políticas sociais só têm êxito se tiverem a participação dos cidadãos na sua elaboração e fiscalização. ‘Um movimento social é sempre uma expressão de uma ação coletiva, e decorre de uma luta sociopolítica, econômica ou cultural. Usualmente ele tem os seguintes elementos: demandas que configuram sua identidade, adversários e aliados; bases, lideranças e assessorias - que se organizam em articuladores e articulações e formam redes de mobilizações -; práticas comunicativas diversas que vão da oralidade aos modernos recursos tecnológicos; projetos ou visões de mundo que dão suporte a suas demandas; e culturas próprias nas formas como sustentam e encaminham suas reivindicações’. São também capazes de aprender sobre o mundo e sobre si, alterando e revendo suas demandas, propostas e parcerias. (GOHN, 2014). Apesar de todos os esforços e lutas coletivas em curso até hoje, poucos movimentos sociais se configuram estruturados com autonomia e, emancipadores dos seus partícipes, ao invés de meramente integratório, conservador e criadores de comunidades e coletivos autorreferenciados. Os espaços de participação podem ser utilizados como manobra de cooptação. A aproximação estatal pode ter por finalidade domesticar, disciplinar e esvaziar demandas e possíveis mobilizações. A participação confere outro ciclo caracterizado pela relação direta que se estabelece entre a participação cidadã, a mudança da consciência política, e a diminuição das desigualdades. Repartir o poder nas ações decisórias deve ser um caminho a ser perseguido, assim como construir ou reformar espaços públicos verdadeiramente democráticos é uma estratégia que pode reinventar o debate. Alargar a participação é preciso.
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El rumbo inicierto de la esperanza. Guerrilla, población civil y posacuerdo en los Llanos del Yarí (Caquetá, Colombia) (#5552)
Simón Ladino Cano 11 - Universidad Nacional de Colombia.
Abstract:
Los Llanos del Yarí son una bioregión ubicada en el suroriente de Colombia, en un enclave de transición biológica entre la altillanura orinocense y el bioma amazónico, que se ha posicionado en la geografía de la guerra como una de las retaguardias estratégicas de las FARC-EP -durante al menos las últimas tres décadas, las de mayor intensidad de la confrontación armada-. Lo anterior conllevó a convertirle en un escenario principal de depliegue de la guerra contrainsurgente, a través de ofensivas militares -enormemente violatorias del DIH y de los DDHH de la población civil- como el denominado Plan Patriota desatado por Álvaro Uribe durante su primer período de gobierno. Sin embargo, la criminalización de la vida en el Yarí conoció un giro afectivo con el anuncio de los acuerdos de La Habana entre las FARC y el Gobierno de Colombia: de la zozobra de la guerra quedan hondas cicatrices emocionales, pero el fragor de los combates parecen parte del pasado y, aún pese a la incertidumbre, empiezan a aflorar nuevas estructuras de sentimiento relacionadas con las expectativas de otro futuro posible. En clave de comprender los riesgos, obstáculos y potencialidades de un proceso de reterritorialización en el período de posacuerdo, esta ponencia -producto de una investigación de nueve meses- indaga por tres aspectos de la configuración territorial de los Llanos del Yarí, haciendo uso de una metodología cualitativa que aplica técnicas como la entrevista semi-estructurada, la observación participante y la revisión documental en los niveles de análisis macro, meso y microsocial: 1) antecedentes históricos de la colonización campesina en el Yarí y génesis de una forma de soberanía territorial basada en la legitimidad del proyecto insurgente; 2) análisis de la configuración socioespacial del territorio, las dinámicas de acumulación de capital y la posición geoestratégica del Yarí en la actualidad del régimen de acumulación de capital en Colombia; y 3) formación de estructuras de sentimiento entre la población civil y, en general, rehabilitación de la esperanza utópica entre los miembros de la fuerza insurgente (en todos los niveles de la línea de mando) y de los campesinos en relación con el anhelo de cambios perceptibles en el territorio y en la perspectiva teórico-práctica de determinar espacios viables para la acción política en diferentes escenarios potenciales de futuro. En suma, se trata de interpretar -a la luz de un pasado conflictivo y un presente transicional- un futuro que (aunque incierto) es acotado por el efecto movilizador de emociones y sentimiento que tiene la inminente implementación de los acuerdos de La Habana y su promesa de transformaciones estructurales entre la población de una región que se encuentra a la expectativa de la esquiva paz en Colombia.
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Organizações não governamentais: o caso da Velaumar / assessoria, desenvolvimento e cidadania (Fortaleza-CE) (#5566)
Neivania Silva Rodrigues 11 - Universidade Federal do Ceará.
Abstract:
A pesquisa, ainda em andamento, é sobre a atuação de organizações não governamentais em comunidades pobres. Está sendo realizado um estudo de caso sobre o Poço da Draga, localizado na Praia de Iracema, em Fortaleza-Ceará, bairro de grande valorização imobiliária. Os moradores do Poço auferem baixos rendimentos e vivem em condições precárias de saneamento básico. A ONG Velaumar (Assessoria, Desenvolvimento & Cidadania), entidade criada em 2004 por um grupo de moradores presta serviços, tais como cursos, oficinas, palestras e programas educativos, em parceria com o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura (CDMAC), o Sindicato dos Fazendários do Ceará (SINTAF) e outras instituições. A ONG também participa de atividades pertinentes à regularização da Zona Especial de Interesse Social (ZEIS) do Poço da Draga, instrumento urbanístico criado pelo Plano Diretor de Fortaleza, em 2009, que traria mais segurança contra as ameaças de remoção. A pesquisa pretende enfocar as relações entre a Velaumar e dos moradores do Poço da Draga e como ela se apresenta à comunidade. Outro objetivo é entender sua relação com o poder público e identificar quais os recursos políticos-institucionais e financeiros utilizados em sua atuação. Também se pretende verificar como é a relação da ONG e da comunidade com a obra Acquario Ceará, empreendimento do Governo do Estado sob a responsabilidade da Secretaria de Turismo do Estado (SETUR), que está sendo construído próximo ao Poço da Draga. O Acquario tem sido objeto de contestação por movimentos sociais e sofre ações dos ministérios públicos estadual e federal.
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O diálogo nas práticas educativas dos movimentos sociais: organicidade, sociabilidade e direitos sociais. (#5575)
Mouraes Rosilene Silva 1;
Palhano Silva Paulo Roberto
1; Batista Maria Nilda Faustino
1;
Netto Celestino
1; Bianca Joelma
1; Nunes Passos Daniel Deyson
1; Linhart Jan
21 - GEPeeeS - UFPB. 2 - GEPeeeS-UFPB.
Abstract:
As ações educativas possibilitam a formação do capital cultural dos movimento social - grupos indígenas, feiras agroecologicas, grupos culturais - fortalecendo a organicidade, sendo referencia para sociedade, expressando-se como sujeitos de direitos, praticantes da sociabilidade, vivenciadores da economia solidária, difusores do consumo consciente, da agroecologia e da educação para todos. A formação desencadeada pela a Incubadora Popular e Solidária do Vale do Mamanguape, sendo resultado da demandas identificada pela pesquisa desenvolvida pelo Grupo de Estudos em Educação, Etnia e Economia Solidária-GEPeeeS na Universidade Federal da Paraiba–Brasil. A ação fundamenta-se na teoria dialogica gerada por Paulo Freire, cujos eixos são: 'co-laboração', 'unir para libertar', ‘organização' e 'sintese cultural'. Eixos articulados com o método: 'ação-reflexão-ação' que colabora na leitura do mundo. Com o diálogo se verifica avanços, inclusive com o fortalecimento da base social. Freire (1987, p. 44) aponta que “não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão”. O diálogo de FREIRE (1987) refere-se a palavra pela qual os sujeitos tem direito, assim como a práxis que está relacionado a transformação da realidade, ou seja, a partir do momento que o sujeito se pronuncia de forma reflexiva e solidária, deixando o outro exercer seu direito de falar e não apenas pronunciar enquanto o outro escuta passivamente, estar promovendo a libertação do homem e a valorização das diversidades. “Se alguém não é capaz de sentir-se e saber-se tão homem quanto os outros, é que lhe falta ainda muito que caminhar, para chegar ao lugar de encontro com eles. No encontro, os homens fazem a pronuncia do mundo e realizam a comunhão de saberes, analisa FREIRE (1987, p. 46). Como resultado observou-se: a) maior sociabilidade no interior do movimento e com a socidade; b) ampliação da organicidade; c) conquista de direitos; d) melhoria no processo produtivo; e) fortalecimento campo educativo e da ação coletiva. FREIRE anuncia que “educar e educar-se, na prática da liberdade é tarefa daqueles que sabem que pouco sabem – por isto sabem que sabem algo e podem assim chegr a saber mais – em diálogo com aqueles que, quase sempre, pensam que nada sabem, para que estes, transformando seu pensar que nada sabem em saber que pouco sabem, possam igualmente saber mais” (1979,p.25). Essa prática gera cultura, diz Laraia (1986,p.43). Esses sujeitos pelo dialogo cruzam e intercruzam lutas e exigem seus direitos, articula GRZYBOWSKI (1987,p.49). As lutas cívicas, destaca Gohn (1995, p.205) instalaram-se no Brasil produzindo políticas educativas responsáveis pela consciência critica. “O estabelecimento do ‘diálogo buscando conscientização’ é algo primordial em toda a obra Paulo Freire”, realça PALHANO SILVA (2016, p.1).
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un parque para Yaritagua: sentidos producidos sobre la participación, una interpretación desde el desarrollo humano (#5599)
Hennielys Anais Querales Machadi 1; Jesús Eduardo Canelón Pérez
11 - Universidad Centroocidental Lisandro Alvarado.
Abstract:
Este trabajo de investigación, tuvo como propósito comprender los sentidos que los miembros de la organización Un Parque para Yaritagua le atribuyen a la participación, como una herramienta para la construcción, apropiación, e identidad de las personas con sus espacios públicos y naturales en la ciudad. Cabe destacar, que las acciones que llevan a cabo los miembros de dicha organización, apuntan a la sostenibilidad ambiental en el Desarrollo Humano, ya que actúan en pro de conservar el ambiente en cada una de las actividades que realizan en el Cerro La Matica y el Cerro Guaremal, que son espacios naturales, a través de reforestaciones, recolección de desechos y “sembrar conciencias”, como ellos le llaman al hecho de cambiar actitudes y aptitudes en las personas en cuanto al cuidado ambiental se refiere. A pesar de que son una organización de tipo “informal” es decir, que no tienen un registro civil, el grupo se consolida y crea su propia “forma” a través de las relaciones interpersonales que existen entre sus miembros, compartiendo ideales y desarrollando capacidades colectivas como: Afiliación; Adaptación y Renovación. Me guié teóricamente y metodológicamente desde la perspectiva socioconstruccionista, apoyándome en el método de las Prácticas Discursivas como análisis interpretativo del cotidiano de las personas dentro de la organización. En dicho análisis presento entre otras consideraciones, cómo las personas a través de la participación por irrupción, influyeron en que los encargados de la gestión pública crearan el Paseo Hugo Chávez; y cómo dentro de la ciudad se están retomando nuevamente los espacios naturales que desde hace años atrás se encontraban en desuso.
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Novas estratégias nas lutas estudantis no Brasil: Movimentos de ocupação em escolas e universidades. (#5606)
Fernando Vieira 1; Italo Aguiar
21 - IUPERJ. 2 - PUC-RJ.
Abstract:
Em Junho de 2013, o Brasil foi marcado pela tomada das ruas por uma difusão de variados movimentos com matizes e propostas, por vezes, antagônicas. Nesse processo, novas formas de pensar a luta política foram pensadas.consideramos como hipótese, a percepção de que a retomada dos espaços públicos por parte de um novo movimento estudantil, demandou novas estratégias de luta. Passou a ter significância o processo de ocupação das escolas e / ou universidades públicas e privadas pelos estudantes. Organizando-se em coletivos que dividem tarefas, os estudantes realizam atividades culturais, debates e reflexões sobre sua realidade escolar e sobre os temas políticos nacionais. Buscar compreender essa estratégia, perceber seus objetivos e analisar o impacto das mesmas é a meta do presente trabalho.
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La Dimensión Simbólica de la Acción Colectiva Indígena Contemporánea (#5626)
Claudia Andrea Villagrán Muñoz 11 - Instituto de la Comunicación e Imagen (ICEI), Universidad de Chile.
Abstract:
Una relación intercultural, de carácter asimétrica, es la que ha marcado la interrelación histórica entre las sociedades nacionales latinoamericanas y cada uno de los pueblos indígenas de nuestra región. Frente a ello, las poblaciones originarias han exhibido una variedad de tácticas y estrategias de movilización social acorde al tiempo histórico social atravesado, tanto para resistir como para avanzar en sus demandas y consecución de derechos específicos. En la actual Sociedad de la Información y Comunicación globalizada no cabe duda que la disputa por el nombrar/se y representar/se ha sido un objetivo prioritario de los actores sociales hegemónicos, pero también de aquellos actores subalternizados que han pugnado por hacer oír sus voces con el propósito último de validarse sociocultural y políticamente. Durante la llamada reemergencia indígena continental (1990 en adelante), los pueblos originarios de nuestra región han erigidos estrategias comunicacionales en una doble dimensión, es decir, en la construcción de sus discursividades políticas y en la massmediatización de ellas (autogestionando diversas plataformas comunicacionales para difundir sus ideas). Con el propósito de rebatir antiguas y nuevas omisiones, tergiversaciones y estigmatizaciones, que (re)construyen las representaciones sociales dominantes y racistas que sobre ellos se publicitan en las esferas públicas nacionales, los comunicadores indígenas utilizan sus propios recursos identitarios, culturales y de memoria colectiva para disputar su autorepresentación sociocultural y política en las actuales sociedades latinoamericanas, atravesadas contemporáneamente por intereses económicos neoliberales. Nuestra ponencia presentará una panorámica sobre el devenir de la acción colectiva indígena continental, en interrelación con las políticas estado nacionales indigenistas de diversa índole, hasta centrarnos en la actual estrategia comunicacional de los pueblos originarios, expresión de una acción colectiva simbólica por autorepresentarse y validarse sociocultural y políticamente. Ilustraremos nuestra argumentación con el estudio de caso de la radiodifusión mapuche de Gulumapu (Chile) que, a través de la realización de un análisis de contenido cuantitativo y cualitativo, nos ejemplifica la dimensión simbólica de la acción colectiva mapuche contemporánea, al mismo tiempo que nos permite extender preguntas y reflexiones pertinentes de extrapolar al resto de la estrategia comunicacional indígena Latinoamericana.
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A “Primavera Secundarista”: notas para uma sociologia das ocupações estudantis (#5659)
Almada Pablo 11 - Universidade Estadual de Londrina.
Abstract:
O presente artigo tem como objetivo debater algumas hipóteses analíticas para a compreensão dos movimentos estudantis recentes, enfatizando as ações coletivas dos estudantes secundaristas e as ocupações de escolas no ano de 2016. O movimento de ocupação que ocorreu neste ano trouxe a tona a sucessão de problemas de políticas educacionais que se agravou ao longo dos últimos anos, especialmente após o Golpe de 2016 e o anúncio de medidas de reforma do ensino médio e da PEC 241/PEC 55. Entende-se que esse contexto apresentou o principal mote para essas ações coletivas, ocorridas em mais de 1000 escolas e em mais de 5 estados da federação. A partir disso, procura-se construir um mote analítico que permita uma compreensão mais ampla de tais eventos, articulando as questões de classes sociais, identidades e cultura, de forma a compreender a organização interna e o impacto externo de tais protestos. Observa-se que, num contexto de ampla mobilização social em torno do escopo político institucional, dado pelos movimentos de classe média defensores do Impeachment e contrários à corrupção, o movimento estudantil secundarista voltou-se a compreensão de um problema estrutural da sociedade brasileira: o acesso e a precarização da formação escolar. Assim, entende-se que esse movimento esteve no inverso do primeiro, pois suas ações apontaram para a inteção de desmonte do estado, do cerceamento do livre pensamento e de determinadas disciplinas, muitas vezes, entendidas pelos policy makers como disciplinas pouco neutras ideologicamente. Ainda, a perspectiva de congelamento dos gastos para a educação nos próximos 20 anos, objeto da PEC 241/PEC 55 afeta diretamente o horizonte de expectativas dos jovens, sobretudo por conta da formação e da qualificação básica representarem, na vida de muitas famílias e jovens, um acesso diferenciado ao mercado de trabalho. Em torno dessas questões, a construção de uma sociologia das ocupações estudantis refere-se diretamente a reflexão do uso do espaço público para o debate daqueles que frequentam tal espaço, tomando parte e responsabilidade sobre os detinos dele, ainda que de forma utópica, mas que se faz como meio de ampliação do demos, o espaço geográfico e democrático do "fazer política".
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“Em marcha até que todas sejam livres”: Identidade, política e ativismo transnacional no Movimento Feminista Internacional marcha mundial da mulheres. (#5660)
Alyne Nunes
1;
Daniel Monteiro 11 - Programa de Pós-Graduação em Sociologia - Universidade Federal de Pernambuco.
Abstract:
Este artigo propõe uma investigação sobre a produção simbólico-discursiva no que tange às noções de identidade, política e ativismo transnacional nos movimentos feministas contemporâneos a partir do análise discursiva e de conteúdo das publicações online do movimento feminista internacional Marcha Mundial das Mulheres[1] (MMM) – divulgadas tanto no website oficial[2], quanto nos blogues brasileiro[3] e do estado de Pernambuco[4] da MMM. Uma leitura preliminar dos textos já publicados nos sites nacionais e internacionais da MMM apontam que esse movimento feminista prioriza táticas e estratégias de ação que privilegiem ações conjuntas entre as ativistas em nível regional, nacional e internacional, tais quais encontros presenciais periódicos: acampamentos, batucadas, oficinas de lambe-lambe, caravanas, e, principalmente, marchas. É também interesse da MMM organizar encontros com outros movimentos sociais parceiros que tenham interesse em trabalhar sob os eixos da mercantilização, sexualidade, aborto, violência, cultura LGBT, feminismo anti-racista e autonomia. Isto posto, o objetivo principal deste trabalho é realizar uma análise descritiva, compreensiva e comparativa acerca das relações socioculturais entre as condições históricas de possibilidade de emergência e as formas sociais de comunicação que tornam possível a legitimação da MMM nos contextos local e global, enquanto um movimento feminista transnacional. Por fim, nossas questões norteadoras são: Como as condições históricas de possibilidade para as ações coletivas da MMM são percebidas pelas participantes e pelos aliados desse movimento; Como a percepção dessas condições pelas ativistas é refletida nas táticas e estratégias de ação e dialoga como a de outros grupos ativistas transfronteiras? Notas: [1] Movimento feminista internacional – surgido em 2000 – organizado por mulheres de áreas urbanas e rurais a partir de alianças com movimentos sociais. [2] www.worldmarchofwomen.org/ [3] marchamulheres.wordpress.com/ [4] http://mmm-pe.blogspot.com.br/ Bibliografia: ÁLVAREZ, Sonia E. Para além da sociedade civil: reflexões sobre o campo feminista, cadernos pagu, 43: 13-56, Janeiro-Junho, 2014. BRYMAN, Alan. E-research: using the Internet as objetct and method of data collection. In: BRYMAN, Alan, Social Research Methods. New York: Oxford University Press, 2008. CONWAY, Janet. Transnational Feminisms Building Anti-Globalization Solidarities, Globalizations, 9(3): 379-393, 2012. FLICK, U. Pesquisa qualitativa online: a utilização da internet. In: FLICK, Uwe. Uma introdução à pesquisa qualitativa. Porto Alegre: Artmed, 2009. FRAGOSO, S., RECUERO, R., AMARAL, A. Métodos de pesquisa para a internet. Editora meridional Sulina, Porto Alegre, 2009. HARRINGTON, Carol. Governmentality and the Power of Transnational Women’s Movements, Studies in Social Justice, 7(1): 47-63, 2013. LLOYD, Moya. Beyond identity politics: Feminism, power & politics. London: SAGE, p. 151-178, 2005.
19. Acciones Colectivas y Movimientos Sociales |
Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Fac. Derecho | 16 |
Juventude e o Direito à cidade: A experiência do Levante Popular da Juventude na luta contra o genocídio da juventude negra no Brasil (#5681)
Marcos Paulo Gomes Barbosa 1; André Felipe Bandeira Cavalcante
1; Floriza Soares Bezerra
11 - UFRN.
Abstract:
Este estudo é uma análise das ações do movimento social de juventude “Levante Popular da Juventude”, contra o genocídio da juventude negra nas periferias brasileiras. Nos últimos tempos, essa juventude tem sido alvo de diversas manifestações de violações que constituem o espaço urbano. Nessa direção, o genocídio da juventude negra aparece na cena contemporânea como uma das expressões do desenvolvimento urbano e da cidade como cenário de disputa. Logo, a reivindicação à cidade, o direito à cidade é apontado como saída coletiva pela juventude do Levante Popular da Juventude, que se organiza nas universidades, nas periferias e no campo de 26 estados brasileiros. No Brasil, segundo Mapa da Violência 2016 o número de Homicídios na faixa jovem teve um crescimento bem maior passando de 3.159, em 1980, para 25.255, em 2014: crescimento de 699,5%. E no que se refere aos dados sobre a população negra temos que em 2003 era de 71,7% passando para 158,9%, em 2014. Portanto, morrem, proporcionalmente 158,9% mais negros que branco. Os dados são alarmantes e mostra a necessária urgência de políticas públicas voltadas para a juventude. O Levante Popular da Juventude surge diante desse cenário e com o desafio de organizar a parcela da população mais atingida pela violência e criminalização por parte da Polícia, mídia e judiciário. A metodologia utilizada ao longo do trabalho utiliza de um revisão bibliográfica sobre a temática abordada e análise documental de orgãos que pesquisa a violência no Brasil, bem como, cartilhas e textos do movimento. Utilizaremos como base também entrevistas semiestruturadas com 5 jovens militantes do movimento.
08:00 - 10:00 Presentación de PONENCIAS
20. Sociología de la Religión |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 17 |
Max Weber e o islã: uma revisão crítica (#1818)
Eduardo Rosa Guedes 11 - Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).
Abstract:
Objetiva-se com este artigo apresentar algumas considerações sociológicas acerca do sistema religioso islâmico, levando fundamentalmente em consideração as teses weberianas sobre tal sistema e as produções posteriores que se formaram criticamente em relação à tais teses, a saber: Weber and islam: a critical study (1974) de Bryan S. Turner; Sociologia do Islã (2005) de Enzo Pace e La sociedade muçulmana (1986) de Ernest Gellner, dentre outros. Para tanto, Weber fixa o seu olhar no islã dos primórdios (séculos VII e VIII) e apresenta o que ele considera sociologicamente e historicamente relevante. Pois segundo o próprio autor, a religião islâmica se configura numa religião profética extramundana que teve o seu conteúdo religioso apropriado por uma camada social de guerreiros feudais que possuíam certos interesses intramundanos. Nesse sentido, a análise do autor se divide em duas fases que contemplam tanto o período de Meca ou “a era do profeta”, de 610 até 632, e o período de Medina ou “a era dos califas bem guiados”, de 632 até 661. Esse último, em especial, é considerado pelo autor e por outros especialistas como a era do “islã total”, que se caracteriza pela sublimação de seu caráter universalista islâmico, presente no período de Meca, e pela adoção de um caráter particularista árabe moldado por um estamento de guerreiros que acolheram ardorosamente a mensagem profética de Muhammad (561-632). Após tais teses levantadas, de forma fragmentária, surgiram novos debates no interior da sociologia da religião que motivaram uma leitura crítica das análises weberianas sobre o islamismo e que, consequentemente, motivaram uma relevante produção sociológica. A primeira crítica, em linhas gerais, desferida por Enzo Pace (2005), demonstra o limite da abordagem weberiana que capta um aspecto e o faz funcionar como algo definitivo, ao invés de captar outros, considerados importantes, e que estão presentes no período analisado, como por exemplo, a concentração no modo ascético de massa do islã que propõe a todos os crentes um exercício cotidiano de práticas. A segunda crítica, realizada por Turner, tem como fundamento a incongruente interpretação de Weber sobre o Islã, havendo, assim, uma má aplicação da sua metodologia compreensiva, diferentemente do que foi seguido nas teses sobre a ética protestante. Ou seja, para Turner, Weber interpretou a religião islâmica a partir da sua própria perspectiva, sem compreender as verdadeiras motivações dos crentes muçulmanos. Por último, a crítica desferida por Gellner vai ao encontro de uma análise ética de tipo capitalista. Para o autor, a verdadeira chave de interpretação, ao contrário da de Weber, deve dar conta da divisão estrutural entre o “islã baixo” (popular e desapegado religiosamente) e o “islã alto” (intelectualizado e sectariamente religioso), conhecida como "análise pendular.
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O resgaste da importância do pensamento mitológico em Lévi-Strauss e a revalorização do fenômeno evangélico no Brasil. (#2413)
Mateus De Santana Neves 11 - Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia.
Abstract:
Este trabalho tem como objetivo demonstrar a importância do pensamento mitológico para a humanidade na perspectiva de Lévi-Strauss, apresentando historicamente a ligação direta dos mitos na estrutura cognitiva das sociedades ao redor do mundo. Uma vez que os mitos aparecem desde os primeiros registros da humanidade, assumindo o papel de atribuir significados a fenômenos, não podemos trata-los como algo primitivo, tendo em vista que uma considerável parcela da humanidade, e da sociedade brasileira em específico, explicam o advento de alguns fenômenos através da mitologia, a sociologia precisa considerar então, a importância desta forma de pensar, não trata-la como algo primitivo e irracional, pois, racionalmente os homens atribuem formas de explicação para curiosidades e questões intrínsecas a suas culturas. Nessa perspectiva analisamos também o advento do evangelicalismo, que nos últimos anos esteve em ascendência e tem se destacado no cenário brasileiro, socialmente e politicamente. A igreja evangélica hoje, sobretudo as neopentecostais, tem tido uma adesão cada vez maior de uma parcela da população brasileira, o que acarreta mudanças na estrutura da sociedade pela doutrina ética que esses passam a professar, fato este que tem levado autores das ciências humanas a produzir um extenso trabalho analítico sobre o tema. Considerando estes fatores, buscamos aqui, analisar também, essa revalorização do fenômeno evangélico, a importância e a contribuição do tema para a formação da sociologia da religião latino-americana.
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La dicotomía civilizatoria. Posiciones confrontadas entre el norteamericano Samuel Huntington y el palestino Edward Said. (#3672)
Ignacio Linn Causa 11 - Facultad de Ciencias Sociales, UdelaR.
Abstract:
El concepto de civilizaciones utilizado por Samuel Huntington ha generado un verdadero quiebre en el análisis de los nuevos procesos políticos y la coyuntura mundial en la actualidad. La aceptación y justificación por parte del autor de la muerte definitiva de las ideologías y el surgimiento -o re surgimiento- de las religiones como elemento central para comprender el desarrollo de las civilizaciones actuales parecería, a priori, tener cierta coherencia con su forma de plantear y entender los conflictos internacionales actuales, principalmente los desarrollados en Medio Oriente. El asidero de dicha teoría se sustenta, según el autor, en un enfrentamiento o choque de civilizaciones presentadas como incompatibles. Sin embargo, una gran cantidad de autores y pensadores han desarrollado tesis sólidas que contra argumentan la postura de Huntington, dando muestra de lo no universal de su pensamiento. Entre ellos se encuentra el Palestino Edward Said, quien plantea una visión distinta y contrapuesta a la de Huntington, entendiendo que la construcción de identidades civilizatorias responde a intereses de las potencias imperiales, las cuales atribuyen, desde el etnocentrismo occidental, determinadas características a ciertos sectores sociales y a algunas culturas en particular, buscando deslegitimarlas, para poder así instalar su propio paradigma civilizatorio. Said, contrario a la idea de choque de civilizaciones, plantea una perspectiva más armoniosa y de convivencia, en donde las distintas civilizaciones puedan desarrollarse en plenitud y desde su propia percepción. Permitir el vínculo entre culturas, sin imposiciones, conduciría a un mejor entendimiento y, en definitiva, a la supervivencia en la convivencia, lo que incluye a distintas culturas y religiones. Asimismo, es posible asimilar la perspectiva teórica de Huntington a la posición política norteamericana de mediados de la década de los noventa en adelante, en el contexto de fin de la guerra fría, el marco de la guerra del Golfo y el desmembramiento de Yugoslavia, entre otros conflictos internacionales. Con la caída del Comunismo como modelo antagónico a la civilización Occidental, comenzó un proceso de construcción discursiva -y armada- de un nuevo enemigo principal, pudiendo entender aquí, de manera sencilla, la idea de existencia por oposición a otro necesariamente identificable. El mundo musulmán comienza así a ser protagonista en dicha construcción. Los movimientos fundamentalistas islámicos, poco a poco, se han transformado en el eje central de esta construcción de un enemigo común del mundo occidental. El conflicto palestino-israelí jugó su papel en ello, así como también todo el entramado político del mundo islámico post período colonial. El trabajo pretende plantear y analizar las posturas encontradas de ambos autores respecto al paradigma civilizatorio, discutir los conceptos de “Oriente”- “Occidente” y dejar en evidencia el papel del fenómeno religioso en la coyuntura política internacional actual.
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Secularismos: Habermas, Connolly e Bonnotti em debate (#8696)
ALEXANDRE SANGOES 11 - UFBA.
Abstract:
Este trabalho apresenta o debate possível em torno das respostas de John Rawls,Jürgen Habermas, William Connolly e Matteo Bonnotti à questão sobre o status ou lugardo religioso na modernidade secular; noutros termos, sobre as suas versões de secularismo,este processo sóciopolítico que se desenvolveu historicamente nas modernas sociedadesdemocráticas e que ainda hoje provoca “opiniões públicas” das mais diversas. Para melhormapear o campo desse debate iremos dividi-lo em dois eixos estruturantes: aquele daregulamentação (relemaking) do Estado moderno ocidental, que se ocupa doconstitucionalismo, e o da regulação (regulation), que corresponde à intervenção ordináriados Estados, quanto ao relacionamento entre religião, política e direito. Rawls, Habermas eConnolly podem ser situados no primeiro eixo, enquanto Bonnotti melhor se adequa aosegundo. O objetivo deste trabalho consiste na revista de tais respostas, a considerar o eixoestruturante a que faz referencia, e apontar suficiências e insuficiencias quanto àsexigências teóricas e empíricas de um programa de pesquisa sobre a secularidade.
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¿Dónde están las mujeres espiritistas? Religión y género en el espiritismo kardecista (#1276)
Celia Arribas 11 - Universidade Federal de Juiz de Fora.
Abstract:
Según la Doctrina Espiritista creada por Allan Kardec en Francia en el siglo XIX, y hoy practicada por muchos adeptos latinoamericanos, principalmente brasileños, las condiciones de hombre o de mujer son sólo diferentes formas de experimentar la existencia humana hacia el desarrollo intra e interpersonal a lo largo de las distintas encarnaciones. En esencia, todos son espíritus, por lo que no tienen sexo. Así, uno no es y sí está hombre o mujer en cada encarnación. Las diferencias entre géneros, por lo tanto, no señalan – o, por lo menos, no deberían señalar – cualquier tipo de inferioridad física, social, psicológica o moral. La cuestión es que el sexismo está presente en todas las culturas, y el tratamiento a las mujeres en diferentes religiones tiende a reflejar eso. Históricamente, los hombres dominan la producción del “sagrado”, estableciendo normas, reglas y doctrinas. Las mujeres siguen estando ausentes en el espacio de la definición de las creencias; su inversión en las religiones se produce a menudo en el campo de la práctica religiosa, en los rituales, en la transmisión, como guardianes de la memoria del grupo. En el caso del espiritismo no se pasa de otra manera. Aunque teóricamente la doctrina plantee la cuestión de la igualdad, en la práctica, el papel de la espiritista mujer se limita a ciertas tareas y funciones que reproducen los roles de género socialmente establecidos. Sin embargo, hay mujeres en el medio espiritista que poseen y ejercen cierta autoridad, y por eso mismo son reconocidas. El propósito de esta presentación es identificar con precisión qué tipo de autoridad se la cabe a las mujeres espiritistas y qué atributos, habilidades y capacidades específicas les están asociadas.
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Um jogo de gato e rato: Estudos de Religião, gênero e feminismo (#2456)
Maria José Rosado Nunes 11 - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
Abstract:
O texto a ser apresentado resulta de pesquisa realizada pelo GREPO – Grupo de Pesquisa Gênero, Religião e Política – da PUC/São Paulo, com apoio do CNPq/SPM. A pesquisa investigou o campo de estudos de religião e dos estudos feministas no Brasil, interrogando-se pela interlocução entre eles. A análise centrou-se basicamente em informações sobre três elementos de sustentação institucional no âmbito acadêmico: programas de Pós-Graduação reconhecidos pela CAPES; grupos e núcleos de pesquisa; periódicos relacionados na base WebQualis. Os dados coletados foram processados e tabulados para análise. Os resultados apontam para o difícil encontro das pesquisas relativas às questões de gênero/feminismo com aquelas realizadas na área da religião. Estados da arte sobre a produção brasileira relativa às religiões não mencionam a temática de gênero ou feminismo enquanto, de modo similar, balanços na área de estudos de gênero deixam de contemplar a produção acadêmica do campo dos estudos de religião. Pesquisadoras no Brasil et ailleurs da área específica de “gênero e religião” têm apontado reiteradamente as dificuldades e limites para essa interação. Podemos citar Maria José Rosado, Sandra Duarte, Michele Dillon, Linda Woodhead, Edith Franke, Darlene Juschka, entre outras. Da constatação dessa lacuna entre as duas vertentes acima originou-se a pesquisa cujo detalhamento será apresentado no paper proposto para este ST.
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Um corpo iluminado para o outro: a construção do sentido das relações afetivas e sexuais entre homens homossexuais de uma igreja inclusiva (#3015)
Edilson Brasil De Sousa Júnior 1;
Antônio Cristian Saraiva Paiva
11 - Universidade Federal do Ceará - UFC.
Abstract:
Fundada pelo pastor Steven Owes, na Califórnia (EUA), a igreja Apostólica Filhos da Luz teve seu início na cidade de Fortaleza, capital do Ceará, no dia 1º de maio de 2013. Tendo por fundamento o versículo bíblico segundo o qual “Outrora vocês eram trevas, mas agora são luz no Senhor, vivam como filhos da Luz” (Efésios 5:8), a comunidade se inscreve num movimento mundial e local, iniciado na década de 1990, de proliferação de igrejas inclusivas, que sustentam interpretações teológicas e pastorais sensíveis às questões da diversidade sexual e de gênero, entre outras. Esta comunicação tem por objetivo investigar, a partir da observação participante nos cultos e também da realização de entrevistas semiestruturadas, quais sentidos os membros homossexuais masculinos dão às práticas afetivas e sexuais. Considera-se, para isso, a mediação da instituição religiosa na performance ritual (TURNER, 2012) que organiza os símbolos e as ações simbólicas pertinentes a essas práticas. Assim, tendo como ponto de partida o trabalho etnográfico de Natividade (2010) sobre as igrejas inclusivas no Brasil e, ainda, as teses sobre masculinidades (CONNEL, 2013) e performance como modo de produção social (BAUMAN & BRIGGS), e os conceitos de estrutura e antiestrutura (TURNER, 1974), de coerção estrutural e dualidade da estrutura (GIDDENS, 2013) e de cultura como criatividade (WAGNER, 2010), a pesquisa busca compreender essas práticas ao tratar das seguintes questões 1) Sexo antes do casamento; 2) O uso de aplicativos de encontros como Grindr e Scruff; 3) Ida a saunas e cinemas pornôs; 4) A manutenção, desconstrução ou reformulação do binarismo ativo x passivo. Dessa maneira, objetiva-se compreender como a existência e continuidade da comunidade cristã em questão se dá também por meio dos ritos privados de namoro e casamento, ainda que estes sejam praticados por sujeitos que, dentro do imaginário coletivo religioso cristão, estão “fora da graça” concebida por Deus. Assim, a comunicação problematiza, através da compreensão das formas como os sujeitos entendem o que é certo e errado em termos afetivos e sexuais, como se dá a construção e/ou subversão da dicotomia luz x trevas implícita na base existencial das instituições religiosas judaico-cristãs.
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O Godllywood e o empoderamento feminino: Reflexões sobre feminilidades, mobilidade social e a relação entre religião e secularismo a partir de uma etnografia na IURD (#3605)
Alana Sá Leitão Souza 1; Roberta Bivar Carneiro Campos
11 - UFPE.
Abstract:
A Igreja Universal do Reino de Deus não tem pastorado feminino. Contudo, é interessante constatar a influência e liderança da filha do fundador da igreja, Edir Macedo, sua filha mais nova, Cristiane Cardoso. A presença feminina, como em muitas igrejas (neo)pentecostais, se sobrepõe em números aos homens nessa Igreja. Na IURD, as esposas dos pastores são responsáveis pela orientação e aconselhamento familiar das mulheres da comunidade em que seus maridos exercem o pastorado. É através dessa posição, dentro da igreja, que Cristiane Cardoso tem exercido essa responsabilidade; no entanto, diferentemente de outras mulheres de pastores, esse exercício, no seu caso, se dá em nível mundial. Fundadora do grupo da IURD voltado especificamente para meninas e mulheres de todas as faixas etárias, o Godllywood. O Godllywood é um grupo dentro da IURD que tem como objetivo, em seus próprios termos, aliar o cuidado pessoal feminino com o apoio social como suporte para as meninas e mulheres que querem se sentir mais próximas de Deus. A “mulher virtuosa”, um ideal bíblico utilizado pelo grupo, é apresentada por sua fundadora como uma mulher independente emocionalmente e empoderada no que tange as decisões de sua vida. A mulher fiel da IURD parece ser colocada em uma dupla posição, subordinação-empoderadamento, que nos remete ao fato de que, assim como constatou Elizabeth Brusco em The Reformation of Machismo (1995), através do pentecostalismo as mulheres em seus tradicionais papéis podem se tornar agentes de mudança. Por outro lado, elas acreditam que as mídias e o feminismo, cada um a sua maneira, desvalorizam qualidades entendidas como femininas que fazem como que as mulheres tenham muitas vezes uma relação mais próxima de Deus do que os homens – como a capacidade de cuidar e de escutar e se submeter as decisões de outros. Assim, neste artigo, pretendemos discutir como papeis de gênero são informados através da religião (Woodhead 2013, Mariz & Machado 1994) e como através de tais ensinamentos as fiéis negociam e performam (Bultler 1993, Csordas 2008) suas afiliações religiosa e de gênero no espaço público (Geertz 2001; Berger 2001). No caso do Gosdlywood, como o feminismo é contestado, rearticulando-se conservadorismo religioso de gênero com emponderamento feminino. Além disso, propomos o termo “transreligiosidade” (a partir de Harding, 2009) para pensar como as diferentes práticas dentro do Godllywood transitam entre o que regularmente é entendido como religioso e o que é secular, sendo através desse movimento simbólico e de práticas sociais que as mulheres iurdianas garatem seu “empoderamento”.
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“Ser homem no mundo”: A composição da masculinidade nas experiências de vida de jovens presbiterianos. (#3621)
Sandro Soares Ramos De Freitas 11 - UFPE.
Abstract:
A proposta de trabalho aqui apresentada visa a análise das dinâmicas que envolvem a concepção de um modelo de masculinidade empreendido por jovens de uma comunidade evangélica. Os debates acerca da assimetria social nas relações entre homens e mulheres não é recente, mas tem ganhado, no cenário público brasileiro, cada vez mais destaque. Atualmente a posição de homens ligados a Igrejas protestantes, históricas e ou pentecostais, no espaço público tem chamado atenção da sociedade. No entanto, apesar da ação de seus representantes na esfera política ou por outras manifestações públicas, as percepções dos grupos religiosos sobre essas questões ainda têm sido pouco exploradas pelas análises sociais. Nesse cenário entender os processos e os princípios estruturadores da formação desses homens nos parece de grande importância para a compreensão de nossa sociedade. Neste sentido, nosso trabalho toma como base as análises que temos desenvolvido nos últimos anos acerca da construção da masculinidade entre jovens presbiterianos. Nossa pesquisa foca nos jovens que formam o autointitulado “Pequeno Grupo dos Rochedos” – ou “PG dos Rochedos” -, grupo composto exclusivamente por rapazes entre 17 e 26 anos, pertencentes à Igreja Presbiteriana de Casa Caiada (IPCC), localizada na cidade de Olinda-PE, no nordeste brasileiro. Os “PG’s” são subdivisões internas da IPCC, que consistem em agrupamentos, de no máximo trinta indivíduos, organizados a partir de interesses comuns entre seus membros. São instituídos com o aval do Conselho da Igreja, que também detém o poder de nomear as lideranças de cada grupo. Apesar de certo grau de controle por parte do Conselho, os membros dos PG’s possuem autonomia na decisão de quando, onde e quais serão as pautas das reuniões semanais dos grupos. Nas reuniões são discutidos temas relacionados as experiências cotidianas de seus membros – no caso do “PG dos Rochedos” são comuns discussões sobre relacionamentos, sexualidade, carreira profissional, entre outros -, tendo sempre, como base, os textos bíblicos. Por ser um grupo constituído exclusivamente por jovens rapazes, o “PG dos Rochedos” representa um lócus de aprendizado do que é, na concepção dos seus membros, ser um “verdadeiro homem”. Na tentativa de ampliar a compreensão sobre este processo buscamos investigar de que forma esta percepção de masculinidade é apreendida e desenvolvida por estes jovens, para além das dinâmicas internas do próprio grupo. Nos parece importante compreender como estes jovens estabelecem o diálogo entre os valores de sua doutrina religiosa com outros de diferentes perspectivas. Assim, temos observado as relações por eles estabelecidas não apenas no próprio PG, mas também no âmbito da congregação religiosa de modo geral, e em outros espaços fora dela como, por exemplo, em suas relações familiares, entre os amigos que não são da mesma comunidade religiosa e em seus locais de estudo ou trabalho.
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Masculinidades religiosas. La figura del "varón" evangélico en la sociedad contemporánea. (#0350)
David Avilés Aguirre11 - Universidad Nacional de Córdoba.
Abstract:
La sociología y la antropología se han ocupado de los hombres, pero son pocos los estudios que dan cuenta de las relaciones de género entre ellos. Si bien, los objetivos propios de estas disciplinas permiten indagar y sumergirse sobre tópicos que implican a hombres y mujeres en la vida cotidiana –ritos de iniciación; descripción y análisis del parentesco; formas que asume la paternidad/maternidad; el cuerpo; la sexualidad; el poder- no es menos cierto que, -estos mismos temas- vistos desde una perspectiva distinta, es decir, sin ignorar las múltiples relaciones entre los géneros, permitirán abrir nuevas posibilidades de análisis y de interpretación en torno a los múltiples significados de los comportamientos masculinos. Desde una perspectiva socio-antropológica pensamos que la masculinidad en nuestra sociedad contemporánea varía culturalmente. Por ello, proponemos no solo discutir y revisar algunos de los modos a partir de los cuales se construye un tipo masculinidad evangélica desde la enunciación del creyente –relatos de vida- y cómo esta se relaciona en su cotidianidad, sino que además se procurará hacer una reflexión sobre la dinámica cultural de utilización, adaptación y cambio de los valores de la masculinidad hegemónica evangélica dando lugar a nuevos órdenes de género en los que se cuestionan unos valores religiosos y emergen otros. Pensamos que, la religión influye en muchos aspectos de la vida de quienes creen. Si bien, no es lo único que influye, y en general no la determina, no es menos cierto que ese núcleo de creencias es un parámetro que condiciona la forma en la que se relacionan con otros. En una palabra, las creencias religiosas forman un núcleo de valores que se relacionan con la sexualidad y la construcción de ser “hombre” y que da un sentido a la vida del creyente. Para ello nos centraremos en la construcción de la subjetividad masculina dentro de la creencia evangélica utilizando para ello fuentes primarias de 4 entrevistas a profundidad a actores involucrados.
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La sexualidad como algo público y parte de un orden sistémico Teológico en la sociedad costarricense (#2148)
Mariam Ivone Cambronero Brenes 1; Beatriz Salazar Bogante
11 - Universidad Nacional de Costa Rica.
Abstract:
Para entender la sexualidad como una institución social, que transgrede nuestros cuerpos y modifica las conductas sexuales, tanto como la vida sexual de los sujetos que no solo se queda en el espacio personal si no que repercute directamente en las dinámicas sociales y en el reconocimiento de los sujetos a nivel societal, se abordara el tema de la sexualidad desde la teología y la educación como principios que construyen los parámetros y conductas sexuales normativas. Los cuerpos se vuelven objetos de una sociedad que debe moldear sus conductas sexuales, dejando al descubierto que la sexualidad como algo privado es un mito, que la sexualidad hace parte de un orden sistémico que se remonta al siglo VI D.C, mismo momento en el que el catolicismo apostólico romano se hace indispensable para el orden social occidental, en donde dicho orden se inmiscuye en el ámbito sexual y empieza a determinar cómo debe vivirse. Estableciendo entonces los papeles que los sujetos deben cumplir, aparece el cuerpo femenino como una figura de sometimiento que debe adaptarse y ponerse a la disposición de los cuerpos masculinos, validados a través de aparatos ideológicos de orden teológico. Es importante mencionar que la sexualidad pasa de ser algo entendido como algo privado a público para los individuos desde la aparición de las normas diferentes normas que condicionan todo acto sexual y pone entre dicho la autonomía de cada ser de ejercer el sexo como un acto meramente biológico y ligándolo necesariamente con los preceptos sexuales que comprenden la sexualidad de cada sujeto; sujeto que es regido a su vez por diferentes instituciones sociales, entre estas la religiosa y familiar, es significativo poder revelar la influencia de la religión Católica en Costa Rica por constitución; en la sexualidad tanto en cuerpos femeninos costarricenses como aquellas que han sido movilizadas por el fenómeno migratorio. Metodología: Para la elaboración de este trabajo se hará uso de autores tales como, Enrique Dussel, Isabela Ducca, entre otros, quienes han incursionado en estudios teológicos latinoamericanos tanto como estudios de género. Esto en el apartado teórico, en el acercamiento empírico se utilizara herramientas como la observación, cuestionario y entrevista con el propósito de conocer las percepciones de las personas que se encuentran en la zona del no ser (entendiendo esto como la categoría de análisis que da cuenta de los sujetos sociales que no hacen parte de las elites sociales) y las dinámicas sexuales que estas llevan a cabo desde el ámbito “personal” formada desde lo “publico”.
10:30 - 12:30 Presentación de PONENCIAS
20. Sociología de la Religión |
Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 17 |
Mercado religioso e reconfiguração de gênero: a oferta de uma igreja Batista e os novos sensos de pertencimento de sua clientela. (#2290)
Andréa Laís Barros Santos 11 - PPGS - Universidade Federal de Alagoas.
Abstract:
Neste trabalho me concentro na investigação do processo de reconfiguração religiosa expressa na mudança dos sensos de pertencimento de gênero de membros da Igreja Batista do Pinheiro, situada em Maceió – Alagoas. Coloco em evidência as transformações na oferta de serviços e mensagens e, assim, problematizo como estas mudanças se relacionam com lutas concorrenciais em um mercado de crenças no qual a igreja está inserida, especialmente às relacionadas as dinâmicas com outras igrejas e instituições batistas em âmbito estadual e nacional. O intuito é compreender a relação entre a emergência de novas ofertas de serviços e mensagens na IBP, a partir dos anos 2000, com novas carências pastorais e da clientela. De outra forma, compreender como as adaptações das narrativas e interpretações bíblicas que valoram o “ser mulher” e o “ser homossexual” como indicadores de baixa reputação social, as estratégias de ação para diminuição dos preconceitos e dos índices de violência contra mulheres e homossexuais, a desconstrução da homossexualidade e da vida erótica-sexual da mulher como transgressões da mensagem religiosa passaram a constranger mudanças nas posições do mercado e nas interdependências funcionais e sócio psíquicas das relações religiosas. A principal transformação que me chamou atenção e que pretendo ressaltar tem a ver com o surgimento de novas carências sócio afetivas relacionadas a construção de espaços de diálogos e convivência na igreja direcionada para mulheres, a demanda por novas mensagens, interpretações e narrativas bíblicas que recuperassem personagens femininas, dando visibilidade e relevância histórica as suas trajetórias, a abordagem pastoral dos dilemas da vida cotidiana feminina nos ambientes domésticos, familiares, de trabalho, na igreja, a justificação do exercício das mulheres em cargos de liderança na igreja e no corpo sacerdotal, a aceitação na membresia da igreja de pessoas homoafetivas, bem como o direito e o incentivo a estes também exercerem funções de liderança na comunidade, a busca por novas hermenêuticas bíblicas que contribuam para a desconstrução da homoafetividade como pecado, etc. associadas a novas formas de evangelização expressas pelos grupos “Bíblia e Gênero” e “Flor de Manacá”. O foco está no processo de emergência dessas novas carências que culmina com a recente decisão da Igreja em aceitar homossexuais na sua membresia por meio do batismo e as implicações e fatos consequentes dessa decisão. A aceitação de novas teologias e a implantação de um novo método de interpretação bíblica por parte de seus líderes compõe a análise dos processos de reconfigurações da Igreja e do mercado religioso na qual ela pode ser posicionada. Com isso, proponho o seguinte problema de pesquisa: Como se deu o processo de reconfiguração religiosa de gênero a partir das mudanças dos sensos de pertencimento pastorais e da clientela na Igreja Batista do Pinheiro, e como estas mudanças se relacionam com lutas concorrenciais em um mercado de crenças de igrejas e instituições batistas?
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Activismo religioso y Derechos sexuales y reproductivos en barrios populares de Área Metropolitana de Buenos Aires en la actualidad. (#2679)
Leonel Salomón Tribilsi 11 - UBA.
Abstract:
En esta presentación se dan a conocer avances y consideraciones de una investigación en proceso cuyos objetivos generales implican una aproximación a la relación entre activismo religioso (católico) y acceso universal a derechos sexuales y reproductivos en barrios y villas del área metropolitana de Buenos Aires en la actualidad. A partir de la bibliografía existente y de los primeros acercamientos al campo se ha optado por trabajar un caso específico utilizando diversas herramientas de la investigación cualitativa (entrevistas en profundidad, etnografía, observación participante) en el marco de un diseño de investigación flexible. El caso escogido es el activismo en torno a una parroquia católica ubicada en la zona sur del Conurbano Bonaerense. En torno a dicha parroquia se reúnen diversas actividades sociales del barrio en el que está inserta. En este sentido, los objetivos específicos de la investigación proponen, por una parte, abordar el entramado institucional religioso, político, profesional, médico y estatal que funciona como plataforma para impulsar u obstaculizar esta forma de activismo en el barrio. La producción pretende analizar las prácticas sociales en torno al trabajo barrial, a las formas de la organización, y a las trayectorias de los activistas. En segundo término, se propone un abordaje a dichas prácticas atendiendo específicamente a la promoción y a la defensa del acceso universal a los derechos sexuales y reproductivos. Este objetivo plantea vislumbrar los enlaces entre las prácticas religiosas y el trabajo barrial haciendo foco especialmente en la temática del aborto para examinar la relación entre el activismo y el acceso a los derechos de las personas. Se intenta tener en cuenta tanto el punto de vista de las prácticas concretas como el de las prácticas discursivas (atendiendo a posibles disputas por la legitimidad dentro del discurso religioso y al uso de herramientas discursivas de otras disciplinas como la médica o la política).
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Pastorais sexuais - ciência, política e religião na produção narrativa do "ex-gay”" (#6372)
Alexandre Oviedo Goncalves 11 - Universidade Estadual de Campinas.
Abstract:
O objetivo geral deste paper consiste em mapear e analisar o posicionamento de determinados agentes que despontam como lideranças religiosas e/ou política envolvidas na produção da controvérsia pública conhecida pela alcunha "cura Gay". Pressupõe-se que controvérsias como esta geram disputas e associações visando a produção e consolidação de sujeitos e saberes. Como caso específico, propomos reconstruir e analisar narrativas públicas de três atores, tendo como escopo compreender o modo como manejam argumentos em defesa do tratamento psicoterapêutico visando a “restauração da identidade sexual”. Antes, porém, faz-se necessário mapear o que aqui denominamos como Rede Pastoral da Sexualidade, uma vez que entendemos a rede como um importante aglutinador de agentes e organizações que atuam como articuladores de trabalhos pastorais direcionados àqueles que “desejam voluntariamente abandonar o estilo de vida homossexual”. Seguimos aqui com a hipótese de que as práticas discursivas que configuram a produção de sujeitos e saberes e que integram formas de se falar e se perceber a sexualidade perpassam por uma reconfiguração contemporânea dos fluxos discursivos que constituem esses sujeitos. Tal reconfiguração diz respeito ao uso discursivo de gramáticas que conjugam transversalmente categorias religiosas (homossexualidade como pecado), políticas (quais práticas devem ou não ser reconhecidas pelo Estado) e científicas (homossexualidade como distúrbios psicológicos) e que constituem, numa perspectiva analítica, enunciados performativos de uma nova forma de poder pastoral.
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REPRESENTAÇÕES SOBRE O FEMINISMO NO GRUPO DE TEOLOGIA FEMINISTA AGAR (#8310)
Jonas Santos Cruz 1; Antônio George Lopes Paulino
11 - Universidade Federal do Ceará.
Abstract:
O surgimento do feminismo no século XX produziu várias manifestações no campo religioso, por um lado, discursos de rejeição, e por outro, a incorporação desse movimento por organizações religiosas. Vários autores constataram a presença de mulheres feministas no judaísmo, no islamismo e no cristianismo. Este trabalho pretende analisar a articulação entre feminismo e religião no contexto do grupo de teologia feminista Agar. Esta organização tem como objetivo fazer uma releitura dos textos bíblicos e da tradição cristã a partir da ótica da teologia feminista. A metodologia empregada na pesquisa tem caráter qualitativo, incluindo a realização de entrevistas semiestruturadas com mulheres que atuam no grupo Agar, além de observação das reuniões e dos eventos realizados por elas. Dentre os aportes teóricos utilizados na construção do objeto de estudo, destaca-se a noção de campo, de Pierre Bourdieu. Para este sociólogo, as instituições, os agentes, os atores e os discursos produzidos ganham sentido apenas relacionalmente, ou seja, por estarem inseridos na disputa entre visões opostas. E a partir de uma análise relacional pretende-se observar as relações que grupo estabelece com outros indivíduos, organizações e correntes de pensamento. O surgimento do Agar está relacionado ao desenvolvimento da teologia feminista, um movimento teológico plural que está presente em vários continentes. A teologia feminista tem origem com a publicação da obra “A bíblia das mulheres”, em 1895, por Elizabeth Cady Stanton. Mas o desenvolvimento dessa teologia só ocorrerá na década de 1960, inicialmente nos EUA e na Europa. A teologia feminista consiste em um movimento com diversas ramificações, assim como o feminismo laico que foi apropriado por diferentes grupos de mulheres, que por sua vez refletiram sobre as especificidades que não eram enfatizadas por outros grupos de mulheres. Verifica-se que há mulheres feministas que não possuem vinculação institucional com alguma igreja, mas outras já são bem atuantes, isso repercute na questão de existirem teólogas que buscam legitimação por parte da igreja católica, mas para que isso ocorra negociam suas pautas para que sejam aceitas. No Brasil, o surgimento da teologia feminista tem sua especificidade por emergir da teologia da libertação. Muitas mulheres atuaram neste movimento, para logo em seguida construírem um espaço teológico feminista próprio. Leva-se em consideração a forte vinculação entre o Agar e o Centro de Estudos Bíblicos (CEBI). O Agar foi criado em 1999, em Fortaleza – Ceará, por mulheres que já integravam o CEBI e também por estudantes de teologia da Faculdade Católica de Fortaleza – Seminário da Prainha. O grupo Agar reúne-se bimestralmente para realizar debates sobre questões relacionadas às mulheres, para aprofundar a reflexão teológica feminista e também para organizar eventos próprios ou em parceria com outras organizações feministas, além de organizar um grupo de estudo semanal sobre teologia feminista. A pesquisa de campo revela que o Agar surgiu a partir da incorporação da dimensão de gênero e da leitura feminista aos estudos de leitura popular da Bíblia.
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Antifeminismo e lgbtfobia nos discursos dos movimentos cristãos conservadores no Brasil (#8873)
Gustavo Gilson Oliveira 11 - UFPE.
Abstract:
Ao longo da última década lideranças religiosas e parlamentares evangélicas e católicas conservadoras, no Brasil, tem adotado como principais bandeiras de sua agenda social e política o combate direto aos movimentos feminista e lgbt, a luta contra os direitos defendidos por esses movimentos e a defesa do caráter normativo dos padrões tradicionais de gênero e sexualidade. Essas bandeiras têm encontrado significativa ressonância no imaginário dominante de grande parte da população brasileira – não somente nos grupos religiosos – e tem servido como plataforma para a projeção de vários líderes e, principalmente, para a eleição de diversos candidatos cristãos no país. A partir da análise de hipertextos publicados em sites e blogs associados a grupos/movimentos evangélicos e católicos conservadores brasileiros, este trabalho busca investigar como se configuram as lógicas discursivas patriarcais, heterossexistas, antifeministas e lgbtfóbicas nos discursos desses movimentos. Como essas lógicas articulam-se com e a partir de outros elementos dos discursos religiosos cristãos, como articulam-se com outros elementos do imaginário cultural e político brasileiro e, especialmente, quais as fantasias – ou lógicas fantasmáticas – que mobilizam e estabilizam a identificação dos sujeitos religiosos e/ou políticos com esses discursos. O estudo indica que o patriarcalismo e o heterossexismo não são características naturais, intrínsecas e/ou necessárias dos discursos religiosos cristãos, mas, que são lógicas constituídas a partir de articulações contingentes e parciais fortemente moduladas pelos cenários culturais e políticos contemporâneos. Indica também que o antifeminismo e a lgbtfobia que estruturam o discurso sociopolítico hegemônico no campo cristão brasileiro, na atualidade, são mobilizados e sustentados por fantasias sociais que tem desempenhado um papel crucial na formação dos novos movimentos de direita no país.
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O papel da matriarca na preservação e manutenção das tradições africanas no terreiro Manzo Kaiango (#0277)
Ana Beatriz Marques Silva 11 - UFMG.
Abstract:
O PAPEL DA MATRIARCA NA PRESERVAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS TRADIÇÕES AFRICANAS NO TERREIRO MANZO KAIANGO Ana Beatriz Marques Jornalista e Pesquisadora da Cultura Quilombola no programa de formação de Conselheiros Nacionais do Curso de Extensão, modalidade Atualização “Democracia, políticas públicas e participação II”, em 28/09/2009. PALAVRAS CHAVES: Tradição, Preservação, Matriarca, Matriz Africana, Valorização RESUMO: ‘’ As religiões de matrizes africanas são parte da diversidade religiosa do Brasil, dentre algumas destas manifestações, que tem como referência a cultura trazida pelos africanos durante mais de 300 anos de escravidão estão: catimbó, cabula e principalmente umbanda e candomblé, que se propagaram com mais intensidade pelo Brasil ‘’ ( ONU, 2015) Sabendo de tal importância o trabalho se propôs a entender a grandeza de tais religiões na região metropolitana de Belo Horizonte em Minas Gerais, tendo como estudo de caso o Terreiro do Manzo Kalango que tem Dona Efigênia como Matriarca. A mãe Efigênia e tutora de 192 filhos de santo, e conserva a cultura Africana e preserva a religião por meio da cultura oral, dessa forma ela passa seus ensinamentos da medicina da floresta, dos valores espirituais e por meio da sensibilidade e sabedoria seus filhos e amigos vão reproduzindo essa cultura impedindo que ela se perca. ‘’ A história dos povos africanos era transmitida oralmente. Era pacientemente passada de boca a ouvido, de mestre a discípulo ao longo do tempo. De modo geral, a importância maior da fala sobre a escrita está presente ainda hoje na cultura de muitos povos, nos vários cantos do planeta. (...)A oralidade dessas sociedades desenvolve a memória e fortalece a ligação entre homem e palavra. A fala é considerada divina, pois é a força criadora. E tradição oral africana não se limita a narrativas lendárias ou mitológicas. Ela está ligada ao comportamento cotidiano das pessoas e da comunidade, aos fatos históricos que marcam a vida de um povo. Ela é ao mesmo tempo religião, conhecimento, ciência natural, iniciação a arte, história, divertimento e recreação. ‘’ ( SOARES, S.D) Compreende-se assim que é de vital importância para entender a cultura e a história religiosa do Brasil a realização de um estudo empírico-teórico por meio de entrevistas e leituras, demonstrar a importância da matriarca na manutenção de tal cultura, tendo como hipótese que as tradições orais se tornaram um elemento fundamental para que a fé e cultura não se perca na modernidade. BIBLIOGRAFIA: SOARES, Patricia, S.D. Tradição oral africana – Universidade federal de goiás ONU, 2015 . Especial: A intolerância contra as religiões de matrizes africanas no Brasil. Acessado em: 13 de maio de 2016
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La Umbanda y el candomblé como la meta: la violencia cristiana contra las religiones de origen africano como una manifestación socio-histórica de la disputa étnica-racial (#0630)
Illyushin Zaak Saraiva 1;
Maurício Tavares Pereira
21 - Instituto Federal Catarinense - Campus Luzerna. 2 - Instituto Federal Rio Grande do Sul - Campus Alvorada.
Abstract:
Transcurridos más de 68 años de aprobada la Declaración Universal de Derechos Humanos, en la histórica Asamblea General de Las Naciones Unidas, hubo en el 2015 un total de 252 registros de eventos violentos relacionados a la intolerancia religiosa en Brasil, 69% más que en el año 2014 (AMORIM, 2016). Los datos oficiales muestran que el foco de la intolerancia son las religiones de origen africano típicamente brasileñas, la Umbanda y el Candomblé, con un 70% dentro de los 1014 casos de delitos, abusos y violencia registrados entre 2012 y 2015 en el estado de Río de Janeiro (PUFF, 2016). Desde el punto de vista socio-histórico el prejuicio racial y religioso va en contra del mito de Brasil como un "paraíso racial", donde todas las razas pueden vivir bien juntas (SKIDMORE, 1976; WINANT, 1994), y como una perfecta y verdadera "democracia racial" (WAGLEY, 1952). Brasil fue el último país del mundo en abolir la esclavitud, y es la segunda población negra más grande en el mundo, después de Nigeria. La vieja idea de la democracia racial ha evolucionado – sobre todo después de el proyecto de la UNESCO –para una nueva conformación que da cuenta de Brasil como un país en el que las relaciones raciales son notablemente armónicas en comparación con otras naciones, pero donde aún existe una fuerte desigualdad racial en términos de ingresos y empleo (MÉTRAUX, 1988), pero los datos de la creciente intolerancia contra las religiones de origen africano muestra un cambio en la sociedad en las dos últimas décadas, que necesita nuevos modelos para describir a la disputa étnica racial. Este trabajo se justifica ya que busca construir parámetros de análisis y estudio de la relación histórica entre la religión pentecostal instalada en Brasil a partir de la segunda mitad del siglo XX originada de iglesias norteamericanas, en relación con la percepción de la práctica religiosa de los negros como un acto clandestino de reafirmación cultural de las culturas africanas traídas por los esclavos y mantenidas por sus descendientes durante un largo periodo de la colonización de Brasil.
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O Candomblé e a Umbanda como formas de resistência da identidade cultural negra no Brasil (#1679)
Giulliano Placeres 1;
Breno Minelli Batista
1;
Fernando Augusto De Souza Guimarães
11 - Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).
Abstract:
O presente artigo tem como objetivo discutir aspectos da resistência do Candomblé e da Umbanda a partir do processo de afirmação da identidade dos negros no Brasil. Ambas religiões têm representado ao longo de sua história uma espécie de resistência cultural. Primeiro com os africanos, e depois dos grupos afro-descendentes, enfrentando a escravidão ocorrem mecanismos de dominação da sociedade branca e cristã, causando a ainda presente marginalização da população negra e mestiça. Parte-se da análise de um episódio específico de intolerância religiosa e racismo, ocorrido no município de São Carlos-SP, quando uma carta anônima contendo graves ameaças fora deixada em frente a uma casa de candomblé dedicada a Oxalá. Posteriormente, analisa-se a relação entre racismo e intolerância religiosa como mecanismo de subalternização dos negros e mestiços, e a interpretação das práticas religiosas enquanto posicionamentos políticos de resistência cultural. Palavras-chave: Religiões afro-brasileiras, intolerância, identidade, racismo, resistência.
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A tradição religiosa dos Ijexás no Sul da Bahia. (#2240)
Valéria Amim 11 - Universidade Estadual de Santa Cruz - UESC.
Abstract:
A compreensão acerca da tradição religiosa Ijexá passa, necessariamente, pelo descortinar de um contexto marcado por dualidades, a saber: a universalização de um modelo religioso reconhecido como tradicional, construído a partir de fluxos migratórios, de expansões e independências políticas em África; e as diferenças locais, responsáveis pela forja de identidades étnicas “primordialis” e suas cosmogonias. No Brasil, especialmente na Bahia, este aspecto contribuiu para a generalização dos grupos étnicos que se autoidentificavam como de origem Yorubá, e que se reagruparam em duas “nações”: nagô e quêto. O desenvolvimento de uma abordagem criteriosa sobre a nação Ijexá remete, portanto, à formação das nações de Candomblé no Brasil, cuja composição comportou rearranjos híbridos de práticas, símbolos e sistemas religiosos. Consequentemente, exige uma metodologia que envolva o confronto da tradição oral com os fatos históricos fornecidos pelos estudos no âmbito das ciências sociais e antropológicas, indicados sobre a África, como uma condição necessária para o entendimento das rotas e raízes dos Ijexás no Sul da Bahia. Até o século XIX, aproximadamente, foi à tradição religiosa, marcadamente oral, que vigorou entre os povos africanos. No caso iorubá, os mitos e a memória coletiva desenvolveram um papel vital na explicação e compreensão de suas realidades e histórias.
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“Fluxos e refluxos”: trocas estabelecidas entre sujeitos pertencentes as religiosidades de matrizes africanas no Brasil e na Nigéria na atualidade (#2466)
Jaqueline Talga 11 - UNESP e UFG.
Abstract:
Compartilhamos neste trabalho os fluxos e refluxos estabelecidos entre sujeitos pertencentes as religiosidades de matrizes africanas no Brasil e na Nigéria, na atualidade. Apoiadas nos referenciais bibliográficos, nas pesquisas em páginas da internet, na observação e na observação participante buscamos, a partir das trocas efetivadas por esses sujeitos, traçar um panorama das distintas relações estabelecidas, como também dos reflexos dessas trocas nas comunidades envolvidas dos dois lados do Atlântico. As trocas estabelecidas entre os sujeitos pertencentes as religiosidades de matrizes africanas esteve presente desde o início da segunda diáspora africana (o tráfico de africanos para fins escravistas, do século XVI ao XIX) e permaneceu com diferentes nuances ao longo da história, como podemos constatar nos estudos de Manuela Carneiro da Cunha e Vivaldo da Costa Lima. Tudo aquilo que compreendia todo um modo de ser e estar no mundo em África passa cada vez mais a se caracterizar enquanto religiosidade no Brasil. Preliminarmente observamos que as trocas atuais envolvem distintos significados e motivações. Entre elas observamos trocas religiosas, prioritariamente nigerianos cuidando espiritualmente de brasileiros; comercialização de artefatos e produtos africanos ligados a religiosidades vendidos no Brasil por brasileiros e africanos; trocas “diplomáticas”, que envolvem compromissos dos dois lados do Atlântico no intuito de fortalecer os cultos tradicionais africanos em África e de matrizes africanas no Brasil; concessões de títulos, cargos e diplomas de reconhecimento pelas ações prestadas as comunidades religiosas entre outros.
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Religiões de matriz africana no Ceará: ocupações de espaços sociais e públicos (#5974)
Ivan Lima 1; Nico Augusto Có
11 - UNILAB.
Abstract:
O estudo trata de uma investigação desenvolvida na Universidade Internacional da Integração da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB), dentro do Instituto de Humanidades e Letras, na cidade de Redenção, estado do Ceará-Brasil. Objetiva-se discutir como se expressam as dinâmicas culturais, sociais e políticas das religiões de matriz africana no Ceará, em face não apenas de sua relação com o sagrado, mas como guardiães do patrimônio civilizatório dos descendentes de africanos no Brasil. Este debate torna-se relevante, na medida em que, se apresenta na realidade educacional como uma temática complexa e que enfrenta atitudes de intolerância, pela falta de conhecimentos e apropriação de suas bases epistemológicas por parte dos educadores(as). A pesquisa problematiza o imaginário construído sobre a população negra no estado, questionando sua invisibilidade e a falta de uma reflexão crítica sobre a cultura afro cearense. Assim, amplia-se o avanço sobre as políticas públicas para população negra na região, e os caminhos traçados para a implementação de igualdade racial, ao se evidenciar como se inscrevem as formas de participação dos sujeitos que pertencem as religiões de matriz africana no estado. Reconstitui-se os elementos que configuram as suas formas organizativas como parte dos valores civilizatórios produzidos pela população negra, para que o conhecimento desta cultura possa subsidiar, em especial a educação diminuindo a discriminação enfrentada. Neste sentido, aponta-se que a participação dos adeptos destas religiões em espaços de controle social pode contribuir com este enfrentamento. Bem como, a utilização dos espaços públicos para dar visibiidade e conhecimentos as suas práticas culturais. Para tanto, para alcançar este conhecimento metodologicamente utilizaremos da pesquisa participante (BRANDÃO, 1999) e da história oral (MORAES 1999) para captar as dinâmicas utilizadas por estes sujeitos, através da utilização do registro audiovisual de suas participações dentro e fora das comunidades de terreiros, evidenciando sua base social na introdução de conteúdos sobre história e cultura africana e afro-brasileira nos sistemas de ensino no Brasil. Espera-se contribuir na construção de conhecimentos, que deem maior importância à população negra neste estado, subsidiando a universidade e a sociedade abrangente com suas histórias, memórias, formas de agir e pensar sobre as relações raciais dentro da Educação brasileira.
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relaciones umbilcales y espiritualidades afrodiaspòricas:
estudios culturales en la costa pacìfica colombiana (#8314)
FANNY MILENA QUIÑONES RIASCOS 1; RUBÈN DARÌO CAICEDO BIUZA
11 - Universidad del Pacífico.
Abstract:
la manera en que los pueblos negros del Pacìfico colombiano e relacionan con el territorio, deja ver una especie de red que involucre tres momentos categoriales que vale la pena estudiar en investigaciones desde las ciencias sociales. la red asocia lo espiritual, los eco sistemas del pacìfico colombiano y la sociedad. en este sentido, esta investigaciòn se interesa por indagar la relaciòn que han establecido estos pueblos con su territorio, el sentido de dicha relaciòn y las apuestas en termins de desarrollo sostenible y alternatvas al desarrollo moderno empresarial. la propuesta involucra el estudio de la cosmo visiòn de los pueblos del pacìfico en tanto que su relaciòn con el territorio permite observar el despliegue de pràcticas ancestrales rutinarias que invlucran creencias solapadas con el catolicismo pero que pertenencen a otro tipo de apologìas religiosas, las cuales en nuestra investigaciòn hemos denominado de matriz africana, de ahì el termino espiritualidades afrodiaspòricas, pues indagamos su relaciò0n con culturas de matriz yoruba en el Àfrica y su aporte a las actuales realidades de los pueblos de la diàspora en Amèrica Latina. concebimos las relaciones como afrodiaspòricas para eludir una postura ambigua al respecto de la afrodescendencia de toda la humanidad, y para orientar nuestro debate hacia la afrodescendencia propia de la maafa, es decir la tragedia producto de la esclavizaciòn como sistema imperante desde el siglo XV y hasta el siglo XIX. en este sentido, nuestra propuesta quiere ofrecer un panorama de las relaciones entre los afros, el territorio y sus cosmoviciones, para ello se aprovecha un estudio de caso realizado en el rìo Anchicayà en el que se indagò la pràctica ancestral denominada ombligamiento. ademàs se describe el despliegue de las espiritualidades afrodiaspòricas a partir de una descripciòn en la casa del Ile Oggum y Yemayà.
14:00 - 16:00 Presentación de PONENCIAS
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La influencia del contexto social y el medio familiar en la participación de jóvenes en organizaciones religiosas cristianas. Un caso boliviano (#0842)
Andrés Uzeda Vásquez 11 - Facultad de Ciencias Sociales de la Universidad Mayor de San Simón.
Abstract:
En las investigaciones recientes sobre los jóvenes y la religión en América Latina algunos estudios sociológicos sobre la juventud católica se han enfocado en el contexto juvenil de sus practicantes (tanto de las tendencias progresistas como las pastorales como de aquellas de modernización conservadora como los carismáticos). La presente investigación ha seguido esta última senda con el fin de establecer la influencia del contexto social (fundamentalmente juvenil) pero también del medio familiar en la afiliación y participación de jóvenes de ambos sexos en organizaciones juveniles cristianas (católicas y no católicas), de la ciudad de Cochabamba – Bolivia. Si bien, metodológicamente, no se ha se ha realizado un análisis comparativo la investigación ha abarcado a jóvenes y organizaciones de áreas periféricas de la ciudad así como de áreas residenciales y del centro de la ciudad. Como resultado principal se han podido elaborar ciertas tipologías de la influencia familiar y social. Por una parte, en cuanto al ámbito familiar, se ha visto que ésta puede ser directa (con dos modalidades: activa y pasiva), indirecta, inexistente, y contraria (o negativa: de desaliento y desánimo). Por otra, se ha observado que el contexto social influyente puede ser muy diverso: amigos, compañeros de estudios, parejas, profesores, etc. El mismo puede operar, igualmente, por mecanismos directos e indirectos y su rol puede ser también de influencia favorable o desfavorable (negativa). Se ha podido ver, de igual manera, que la edad de ingreso o afiliación de los jóvenes es importante frente a la influencia interna (en el hogar) o externa (fuera del hogar); y hasta habría cierta correlación entre el tipo de influencia y la edad: la forma directa activa: obligarlos a asistir, es más frecuente para los de más tierna edad. En el caso de jóvenes de mayor edad que, venciendo una influencia negativa familiar o externa, se enrolan de todos modos en alguna organización juvenil religiosa se puede percibir la presencia de una agencia vinculada a cierto habitus en el que lo religioso o la religiosidad tienen un lugar central.
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Jovens, estudantes e universitários: valores e princípios religiosos como fontes de orientação para comportamento e concepção de mundo (#1661)
Claudia Neves Da Silva 1; Fábio Lanza
11 - Universidade Estadual de Londrina.
Abstract:
Temas referentes à religião, religiosidade e pertencimento religioso têm sido constantemente debatidos em diferentes meios, como artigos em periódicos, programas televisivos, livros; afinal, há um expressivo número de templos religiosos em todos os bairros dos municípios brasileiros, programas televisivos dirigidos por líderes religiosos, canais gospel no Youtube, fanpages com orientação religiosa. Como docentes e pesquisadores do Laboratório de Estudos sobre Religiões e Religiosidades na Universidade Estadual de Londrina/Paraná e do curso de Serviço Social e Ciências Sociais, observamos cotidianamente que os estudantes, jovens em sua grande maioria, expressam sua religiosidade por meio de símbolos religiosos, roupas, falas, palavras e comportamentos. Nesse contexto e em meio a problemática que envolve a laicidade e a religiosidade na sociedade contemporânea, emergiu o interesse de estudar a presença de valores e princípios religiosos entre os estudantes universitários. As questões que nos guiaram foram: Como os estudantes vivenciam sua religiosidade? Como essa religiosidade repercute no comportamento em sala da aula, e na sociedade? Com o objetivo de analisar a presença e a influência da religião e da religiosidade dos estudantes e seu impacto no interior de universidade pública e laica, e verificar se ela diminui ao longo dos anos, foram aplicados questionários às 8 turmas do curso de Serviço Social – 4 no período matutino e 4 no período noturno - e entre os participantes de 2 grupos de oração que se reúnem semanalmente no interior da Universidade. O instrumento de pesquisa continha 14 perguntas, 6 perguntas fechadas e 8 perguntas abertas. A última questão foi voltada para comentários. Na presente comunicação apresentaremos os dados coletados entre os anos de 2009 e 2016, com a finalidade de realizar um estudo comparativo. Com os questionamentos advindos com a ascensão e crise da modernidade, constatamos que também os grupos e segmentos sociais passam por uma desconstrução em suas “bases de sustentação”, isto é, sua identidade, porque os indivíduos que emergem dessa sociedade moderna muitas vezes saem em busca de uma fundação resistente e constante, diante da fluidez e do efêmero. Como as organizações vinculadas ao mercado e o Estado não conseguiram atender de modo satisfatório às necessidades básicas e às angústias da vida em sociedade, novos caminhos foram buscados. E a religião foi um dos caminhos trilhados. O resultado dessa investigação possibilitou-nos verificar que estar matriculado em uma universidade pública, laica e frequentar um curso cujas bases teóricas fundamentam-se na teoria social crítica, não significou experimentar mudanças radicais quanto aos valores, princípios e visão de mundo baseados na adesão religiosa, repercutindo na ação profissional futura.
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Juventudes, religiões e territórios: explorando os casos Estados Unidos e Portugal. (#1756)
Silvia Fernandes 1; Wania Mesquita
21 - UFRRJ. 2 - UENF.
Abstract:
A polissemia do fenômeno religioso contemporâneo tem desafiado agendas de pesquisas e inspirado várias abordagens que relacionam a experiência religiosa na modernidade com os processos de individuação. A “transição”, a “deslocalização”, a “relocalização”, a desterritorialização” e a fluidez de crenças em determinados contextos geográficos e sociopolíticos tem sido a tônica das produções intelectuais recentes. Partindo de bases empíricas das nossas pesquisas sobre juventude em outros territórios pretendemos compreender rotas, caminhos, trajetórias e vivências religiosas de jovens em dois contextos nacionais: EUA e Portugal. No primeiro caso, tem-se o catolicismo em foco e no segundo, o pentecostalismo. Considerando esse enfoque buscamos avançar em pesquisas comparadas e abordagens contrastivas sobre as formas de aproximação e participação sociorreligiosa da juventude. Os jovens pesquisados nos países em referência desenvolvem diferentes tipos de sociabilidade e práticas que muitas vezes são capazes de integrá-los na sociedade em questão. Por meio da mediação religiosa eles reelaboram suas expectativas e projetos de vida, com repercussões nos campos da sexualidade, da educação, do trabalho e da política.
20. Sociología de la Religión |
Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Fac. Derecho | 17 |
Religión y juventud: Aproximación al problema de la transmisión generacional de las creencias en las escuelas chilenas. (#5183)
Nelson Marín Alarcón 11 - Universidad de Chile.
Abstract:
La transmisión generacional de las creencias es uno de los puntos críticos que se enuncian al momento de caracterizar las crisis y/o transformaciones que ha sufrido el fenómeno religioso en la sociedad contemporánea. Durante mucho tiempo, aquellas tesis de la secularización más categóricas respecto del decaimiento de la religión en las sociedades modernas afirmaron que la desafección religiosa entre los jóvenes, expresada en el decaimiento de la observancia de los ritos y conductas religiosas institucionalizadas, representaba una evidencia irrefutable de la perdida de importancia social del campo de lo sagrado. No obstante, como han demostrado variados estudios –destacando para Chile aquellos realizados por C. Parker o J. Romero- la juventud continua creyendo y participando de la religión en las condiciones que impone la globalización, el pluralismo y la multiculturalidad. El presente trabajo busca analizar las condiciones mediante las cuales se logra generar una transmisión generacional de las creencias hacia los jóvenes desde las escuelas, entendiendo a estas como una de las instituciones socializadoras que más impacto genera en los procesos formativos junto a las familias. Debido a la diversidad que implica el sistema educativo en su conjunto, nos focalizaremos en colegios de características religiosas (de la red jesuita en particular), donde la acción pastoral y formativa en la fe tiene un rol preponderante, y donde no obstante se han logrado identificar nodos problemáticos en las últimas décadas.
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Religião e amizade: o caso de jovens membros da igreja pentecostal Assembleia de Deus na região metropolitana do Rio de Janeiro (#5807)
Alexander Soares Magalhães 11 - CEFET-RJ.
Abstract:
A partir de um estudo de caso com membros da uma igreja pentecostal Assembleia de Deus situada em São João de Meriti, cidade da Baixada Fluminense, região metropolitana do Rio de Janeiro, o presente trabalho tem como objetivo compreender sociologicamente como as relações de amizade de jovens evangélicos pentecostais (com idade entre 14 e 24 anos) são afetadas por sua religiosidade evangélica pentecostal. O ponto de partida teórico do artigo, baseado na tese de doutorado do autor, é a sociologia da religião de Max Weber, conjugado com contribuições sociológicas mais recentes, como os trabalhos dos franceses Pierre Bourdieu e Daniéle Hervieu-Léger. Também é discutida a literatura mais recente acerca da igreja Assembleia de Deus, a maior igreja evangélica do Brasil, embora extremamente fragmentada internamente, como demonstra tal literatura. A opção metodológica usada foi uma triangulação, recorrendo a dados gerados a partir de amostras de base qualitativa e quantitativa, complementando-os com a observação de cultos onde o estudo foi desenvolvido, bem como análise de outras atividades que os jovens realizavam com seus amigos nos seus momentos de lazer. Os resultados da pesquisa concluem que a dinâmica entre religião e amizade, no âmbito deste trabalho, é explicada prioritariamente a partir de um duplo movimento. O primeiro consiste em o que se denomina como “identidade juvenil assembleiana”, pensada como uma forma de identificação que invoca uma simbologia pentecostal “clássica”, se afirmando como que busca se afirmar como um tipo de resistência às chamadas identidades “pós-modernas”, marcadas pela fluidez e multiplicidade. Tal identidade é visível por duas características principais: a observância (negociada) dos chamados usos e costumes, bem como a resistência aos valores tidos como “do mundo” pelos jovens. Tal identidade incentiva o jovem a estabelecer suas diversas formas de sociabilidade entre aqueles que são separados do “mundo”, mas juntos no “corpo de cristo”. De forma conjunta, o segundo movimento encontrado foi à condição da igreja como um espaço social sem igual no contexto socioespacial estudado, que acaba por se configurar como um local de grande centralidade da sociabilidade jovem em questão, conformando um “pedaço”, local no qual várias atividades são realizadas, sendo uma localidade central na conformação e prática de suas amizades. À vista disso, articuladamente, estes dois fatores tendem a ser centrais no que diz respeito ao papel da igreja nas relações de amizades de sua mocidade.
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JOVENS “PEREGRINOS” EM MOVIMENTO: FORMAÇÃO DAS IDENTIDADES RELIGIOSAS NUM CONTEXTO DE MOBILIDADE (#6738)
Maria Isabel Silva Bezerra Linhares 1; Luziane Rodrigues Balbino
1; Janaina Sampaio Zaranza
21 - Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA)/Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Culturas Juvenis (GEPECJU). 2 - Universidade Federal do Ceará (UFC).
Abstract:
O presente artigo aborda a questão das identidades religiosas de jovens, no mundo contemporâneo marcado pela modernidade religiosa. A partir da transformação das diversas dimensões das “referências coletivas”, “rupturas de memória” e “reorganização de valores”, a identidade passa a ser vista nas dinâmicas que levam ao processo de sua constituição. O objetivo central da pesquisa é compreender como se dá a formação de identidades religiosas de jovens na atualidade. Como estes jovens “peregrinos” que, respondendo às exigências da modernidade – que impõe ao indivíduo a produção de significados para a sua própria existência –, constroem narrativamente sua experiência em confronto com uma linhagem religiosa que se identifica pessoalmente? Para tal empreitada, além das referências de autores como Lewgoy (2001), Novaes e Mello (2002), Novaes (1994, 2008), Hervieu-Léger (2008), Libanio (2010), entre outros, toma-se do universo de jovens da Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA), em Sobral – Ceará - Brasil, uma amostra composta de noventa jovens do Curso de Pedagogia, da referida Universidade. As narrativas serão produzidas a partir dos encontros com estes jovens, tanto nos grupos focais como nas entrevistas individuais. Um questionário sistematizado contribui na montagem do perfil das identidades religiosas dos jovens entrevistados. Lewgoy (2001), percebe uma tensão entre o “ser jovem” e o “ser religioso” na composição identitária desse segmento. Isto quando frisa que nas referências literárias, políticas e musicais das respostas desses jovens há uma uniformidade que marcaria um padrão de identidade, que, no entanto, se dissipa ao serem trazidas as referências religiosas, onde aparece a interferência do campo familiar e do campo religioso local, fragmentando essa identidade do “jovem universitário” em várias e diversificadas identidades, visto que a vivência religiosa tem outras repercussões para os jovens. Para Hervieu-Léger (2008), as sociedades atuais são tão arreligiosas não por serem idealmente racionais, mas por se caracterizarem como sociedades amnésicas, sem referências a sentidos transmitidos de geração em geração a partir de uma memória coletiva. Em vista de uma liberdade jamais vista no campo religioso, os “bricoladores” não se filiam necessariamente a esta ou aquela tradição, mas recolhem elementos de uma e outra a seu bel-prazer, dando dinamicidade ao fenômeno da crença e fugindo das tentativas reguladoras das instituições. A identidade, assim, não é mais herdada, mas inserida em uma dinâmica na qual o sujeito é o principal agente da construção de crenças. A autora denomina essa dinâmica de trajetórias de identificação, demonstrando seu caráter de movimento e fluidez.
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Repensando a festa do divino espirito santo. (#1759)
Marcio Javan Camelo De Lima Camelo 11 - Universidade Federal do Maranhão.
Abstract:
Trata-se de uma pesquisa sócio-etnogrgráfica, que buscará descrever e analisar a ocorrência dessa manifestação religiosa numa região do interior do estado do Maranhão. Na localidade denominada ponta da Ilha, no município de Cantanhede, essa festa ocorre há 51 anos, e não foram encontrados registros etnográficos sobre ela. Os estudos sobre a religião, no Brasil, tem ganhado uma dimensão, no quadro das Ciências Sociais, que já se poderia falar em campo religioso no Brasil. Se pararmos um pouco para observar o fenômeno mais de perto se constataria estudo na Sociologia, Antropologia, Ciência Politica e mais, Economia, História, Filosofia, só para ficar nestes exemplos. As temáticas são variadas, ou seja, o leque de interesse sobre o fenômeno religioso, não ficou circunscrito a determinadas matrizes, tipo Católica ou Protestante matrizes cristãs). Percebe-se uma multiplicidade de interesses pelo fenômeno religioso, onde quer que ele se manifeste. De acordo com estudiosos, as pesquisas sobre o negro e as religiões de matriz africana, eram pouco desenvolvidas, isso até os anos 80 do século passado, (FERRETI, 2009, 13). Em suas pesquisas, Ferreti vai mapear o desenvolvimento dos estudos sobre as manifestações religiosas de matriz africana, podendo-se afirmar que, a despeito do interesse por parte dos estudiosos por essas manifestações religiosas, o nordeste e o Maranhão, em especial, permaneceram abandonados pelos africanistas, (FERRETI, 2009). Já existe uma vasta a literatura produzida sobre a festa do Divino Espírito Santo. Podemos até lassificar como: pesquisadores do folclore (Cascudo, 1962; Moraes Filho, 1999; Van Gennep, 1947, 1949), historiadores (Abreu, 1999; Melo e Souza, 1994), antropólogos (Brandão, 1978; Leal, 1994; 2001; Salvador, 1981; 1987), todos esses ramos do conhecimento têm produzido informações sobre a ocorrência dessa festa na Europa, no Arquipélago dos Açores, na Ilha da Madeira, no Brasil, nos Estados Unidos e no Canadá. A festa do Divino Espírito Santo é um fenômeno recorrente em vários lugares no Brasil e em algumas partes do mundo, onde a tradição católica predomina. Para alguns estudiosos como Meyer (1986) é ‘festa de branco’. Para Moura (1983), pesquisando em Minas Gerais, a festa afirmava os valores da classe dominante. Para Brandão (1978), que fez pesquisas em Pirenópolis, o controle da festa está nas mãos da classe dirigente. Araújo (1964) verifica que, tanto na Amazônia, quanto no Maranhão, essa festa estava ligada aos pretos. O que se verificou nessa Festa foi que ela ocorre fora do circuito oficial (festa de branco) e fora do calendário dos terreiros do Candomblé ou Terreiros de Mina. A Metodologia está ancorada na descrição etnográfica. Apresentaremos os primeiros resultados da pesquisa de campo, já empreendida há dois anos. Parte do acervo da pesquisa já conta com mais de 500 fotografias; mais de 5h de vídeos e entrevistas.
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La vocación sacerdotal del Cardenal Silva Henríquez. Legitimación, producción de sentido y misión. Chile, 1961-1983 (#2617)
Freddy Alex Timmermann López 11 - Universidad Católica Silva Henríquez.
Abstract:
Comprendiendo la vocación como la atracción que el individuo siente por una determinada forma de actividad para la cual puede ser apto o puede no serlo, siendo posible que pueda controlar objetivamente esta aptitud, desarrollarla positivamente tanto para consolidar su convicción como la eficacia en su ejercicio, se analiza el desarrollo de la vocación sacerdotal del cardenal Raúl Silva Henríquez, desde 1961-1983, tiempo en que ocupa el cargo de Arzobispo de Santiago, que le confiere la dirección de la Iglesia Católica en Chile, y en que la sociedad busca ampliar sus espacios democráticos y de equidad con los gobiernos de Eduardo Frei Montalva y Salvador Allende, y experimenta el Régimen Cívico-Militar desde 1973, caracterizado por una extrema violación de los Derechos Humanos, miseria económica, producción de terror sociopolítico e implantación del neoliberalismo. Se busca determinar la forma en que esta coyuntura influyó su vocación sacerdotal en función de una producción de sentido que debe equilibrar para el ejercicio de sus tareas los cambiantes contextos mencionados, en un mundo que se torna antagónico con la Guerra Fría, se transforma la Iglesia en sus orientaciones desde el Concilio Vaticano II y Conferencia de Medellín, y contemplar su propia sensibilidad personal especial por el dolor de sus semejantes que le lleva a darles amparo evangélico, además de considerar las exigencias propias del cargo que ejerce. Con las fuentes secundarias estudiadas se determinan contextos de producción y recepción y, con las primarias, las macroestructuras textuales de su desarrollo vocacional en su secuencia temporal, lo que permite percibir sus dinámicas diferenciadas, las que son interpretadas en función de parámetros vinculados a sociología de la religión y de las emociones. Lo mencionado, permitirá comprender la forma en que la Iglesia Católica en Chile, al menos en una parte de ella, se inserta en una etapa específica de la modernidad y como sus diversas racionalidades también comienzan a transformarse. También, desde otra perspectiva, ampliar la comprensión de las dinámicas por las que transita la relación entre acción y legitimidad en su jerarquía máxima y como se establecieron desde elementos trascendentes parámetros de certidumbre en el país en años en que el límite de una mayor inclusión emocional humana en su sociedad parecía constituirlo el exceso deformante de las ideologías, cuando ya se comenzaba a experimentar una época en que el obstáculo comenzaba a ser el exceso deformante de los miedos padecidos; es decir, el presente trabajo nos explicará, al menos en parte, la forma en que Silva Henríquez logró equilibrar su desarrollo personal con el del sacerdote, en medio de contextos políticos que se tornan ideológicos y antagónicos en sus percepciones y acciones, ampliando su vocación de servicio sacerdotal interpretándolos en clave simbólica religiosa.
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El lugar de lo religioso en Uruguay: el caso del Movimiento de Cristianos Universitarios (MCU), 1967-1973 (#3492)
Lorena García Mourelle 11 - Universidad de la República.
Abstract:
A partir de las profundas transformaciones que atravesó el catolicismo latinoamericano, sobre todo, desde el Concilio Vaticano II y posteriormente la Conferencia Episcopal de Medellín, se dio la participación de cristianos en opciones políticas de distintas corrientes de izquierda. En esta ponencia se exploran los procesos de radicalización del Movimiento de Cristianos Universitarios (MCU) entre 1967 y 1973 en Uruguay. Desde hoy resulta difícil comprender las posturas que asumieron estos jóvenes católicos, ya que estuvieron insertas en un contexto global de alta movilización social y política estimulados por el clima de la Guerra Fría. Mi trabajo quiere contribuir a esa comprensión del vínculo entre fe y política, en particular, en el caso del MCU. Resulta interesante analizar cómo estos procesos se desarrollaron en un país laico como el Uruguay con características distintivas en la región. Considero muy relevante poder examinar cómo los vínculos entre la religión y la política se reconfiguraron y lo religioso pasó a ocupar un espacio relevante en el ámbito público, para así comprender el papel que desempeñó un sector del activismo estudiantil católico uruguayo y sus vínculos con otras organizaciones en la región.
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La mistica en su laboratorio. Adhesiones militantes en Misioneros de Francisco (#4371)
Marcos Carbonelli 1; Verónica Giménez Beliveau
11 - CONICET.
Abstract:
La mística es a la vez concepto y práctica de largo recorrido en el campo religioso. Se asocia a un estado de comunicación personal y privilegiada con la trascendencia, al que se accede mediante un trabajo riguroso sobre el yo. Pero también es una noción de fuerte arraigo en el campo político. Progresivamente la idea de una mística militante cobra fuerza en el repertorio discursivo de quienes inician y sostienen acciones y fidelidades políticas en la Argentina contemporánea. A partir de un estudio de caso centrado en las acciones públicas de un movimiento político- religioso (los Misioneros de Francisco) en el presente trabajo nos proponemos comprender este concepto desde una perspectiva operativa, que identifique e intérprete sus usos nativos y que establezca sus puntos de contacto y de distancia con las nociones de carisma, emoción y expertise. También indagaremos las dinámicas de reconocimiento y de diferenciación que este concepto habilita dentro y fuera de una organización militante. En las conclusiones reflexionaremos sobre la centralidad de esta discusión terminológica para la agenda de estudios en el campo religión & política.
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Análisis del discurso político-religioso del sumo pontífice Francisco y Juan Manuel Santos en el marco del acuerdo de paz en Colombia. (#4947)
Jidwar Rodrigo Guerrero Prada 1;
Sergio Gilberto Riaño Morales
11 - Universidad Santo Tomás de Aquino.
Abstract:
El conflicto armado en Colombia, el actual acuerdo para la posible terminación del conflicto y la construcción de paz, han arrojado múltiples aristas de análisis debido a la particularidad del conflicto y a las situaciones geográficas, económicas, políticas, sociales y culturales que caracterizan al país, de tal manera que es pertinente para las ciencias sociales analizar la inmersión del fenómeno religioso en la coyuntura actual por la que atraviesa el país. Esta relación entre-política y religión- puede ser referenciada con el papel que ha jugado el sumo pontífice Francisco en el actual acuerdo de paz, al ser candidato para magistrado de la Jurisdicción Especial para la Paz-componente judicial especial acordado entre el Gobierno y las FARC para garantizar el Sistema Integral de Verdad, la Reparación y la No repetición de hechos violentos- sin tener en cuenta su inclinación religiosa o la institución que representa. Otro ejemplo de lo anterior puede evidenciarse en el compromiso que tiene el sumo pontífice por sentar en una cita privada a la oposición (en su mayoría representado por Álvaro Uribe) del acuerdo y al presidente Santos como el mayor optimista del acuerdo y uno de los garantes del mismo. Es así que el máximo representante de la Iglesia Católica juega un papel importante en términos políticos, pero problemático debido a las implicaciones sociales que puede tener en la sociedad colombiana dada su participación simbólica y de apoyo al proceso. Por esta razón, resulta relevante estudiar los discursos emitidos por el sumo pontífice en relación con el proceso de paz en Colombia, y el discurso del presidente Santos en relación con el sumo pontífice y la institución que representa este último, no sin dejar de lado la opinión de la población colombiana –que en su mayoría creyente según un estudio de Centro de Observación del fenómeno religioso de la Universidad Nacional de Colombia y la escuela de Política y Relaciones Internacionales de la Universidad Sergio Arboleda- con relación a la participación del papa. Dicho esto, se realizará un análisis del discurso de las diferentes pronunciaciones del presidente Santos y del sumo pontífice Francisco en relación al proceso de paz en Colombia. Dichas intervenciones se seleccionaron de noticias de la prensa colombiana (periódico El Tiempo y la revista Semana, dos medios oficialistas) en el periodo de construcción e implementación del acuerdo de paz en Colombia. Posteriormente se realizará un estudio de percepción con el fin de confrontar dichos discursos con la ciudadania.
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Utopía, Religión y Movimiento social. El Cristianismo liberacionista en América Latina (#5298)
María Luisa González Cabrera 11 - Universidad Autónoma de la Ciudad de México.
Abstract:
UTOPÍA, RELIGIÓN Y MOVIMIENTO SOCIAL. EL CRISTIANISMO LIBERACIONISTA EN AMÉRICA LATINA. GRUPO DE TRABAJO 20 SOCIOLOGÍA DE LA RELIGIÓN María Luisa González Cabrera Profesora-Investigadora de la Universidad Autónoma de la Ciudad de México Uno de los rasgos de la crisis civilizatoria que azota hoy a la parte occidental de la humanidad es la pérdida de sentido y esperanza social que le imprimió la religión católica a las sociedades premodernas. Sin embargo, el ser humano, necesitado de protección y dirección en su vida, a través de la religión ha seguido en la búsqueda de mundos, donde sea posible la convivencia basada en la justicia, el bienestar, la felicidad, la libertad. Una de estas experiencias es el movimiento sociorreligioso del cristianismo liberacionista, que se relaciona con la utopía, con la idea de la función utópica en la acepción blochiana, porque ambos hacen una crítica a la realidad existente. Ambos consideran necesario el trabajo concreto por alcanzar el contenido de su aspiración. Para ambos, la esperanza es el contenido principal que orienta ese trabajo, fundamentada en el análisis de las posibilidades, tanto en las condiciones objetivas como subjetivas. Por lo tanto, a través de la relación entre los conceptos de utopía, en la interpretación blochiana; de religión, en la idea de Otto Maduro y movimiento social, en la de Tilman Evers, este trabajo se propone analizar el movimiento sociorreligioso del cristianismo liberacionista, que surgió a fines de la década de los cincuenta, donde participaron grupos de católicos latinoamericanos que encontraron en el catolicismo elementos que los motivaron a optar por compromisos sociales y políticos con el fin de transformar la realidad. Dicho movimiento tuvo en las comunidades eclesiales de base una nueva forma de relación de la Iglesia con la sociedad, sobre todo con los sectores más empobrecidos; en la teología de la liberación, pensamiento religioso latinoamericano producido por una élite intelectual, la interpretación de esa experiencia y en la Iglesia popular o Iglesia de los pobres, un nuevo modelo eclesial para construir su utopía: El Reino de Dios en la tierra.
08:00 - 10:00 Presentación de PONENCIAS
22. Sociología del Ocio y el Deporte | Historia social del ocio y las prácticas lúdicas |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 18 |
“Reconstrução” da identidade (reconhecimento) através do discurso jovem e da imprensa durante os megaeventos de futebol no Brasil (#0499)
Camila Augusta Alves Pereira11 - PPGCOM - UERJ.
Abstract:
O trabalho busca apresentar resultados iniciais sobre a pesquisa de doutoramento que reflete sobre possível confirmação do futebol enquanto elemento simbólico construtor da identidade no Brasil na Copa do Mundo de 2014. Antes, é necessária uma reflexão sobre as contestações nos conceitos de identidades e respectivas mudanças sociais que promovem uma fragmentação ou pluralização de estruturas de formação identitárias baseadas em aspectos culturais, de classe, gênero, etnia, raça, nacionalidade, sexo. O argumento fundamentado na teoria social junto a Stuart Hall e Anthony Giddens é de que as “velhas identidades” estão em declínio, surgindo novas possibilidades com o indivíduo moderno fragmentado e descentralizado. Tal argumento, ainda que não tão polarizado assim, produziria um sujeito sem identidade fixa, móvel, flutuante, pós-moderno, com identidade transformada continuamente em relação aos modos de representação e interpelação nos sistemas culturais (HALL, 1987). Para tal, o objetivo é analisar se e como as narrativas midiáticas dos impressos, O Globo e O Estado de S. Paulo, e o discurso do jovem na rede social Facebook operaram, ou não, a identificação e envolvimento do brasileiro com o esporte durante o evento. Seriam estes dissonantes? É relevante pontuar que os dois impressos de maior circulação nacional e os 50 jovens observados pertencem ao eixo Rio de Janeiro e São Paulo, entendendo também nesses Estados ocorreram jogos da Copa do Mundo e manifestações contrárias ao evento. Como a tese tem o futebol como pano de fundo, não seria possível se afastar de um debate, talvez já muito tensionado, sobre identidade e o esporte no Brasil fundamentado numa construção em Roberto DaMatta e Arno Vogel (1982), além de Gilberto Freyre, Sérgio Buarque de Hollanda, Mário Filho, Helal, entre outros. Nesse sentido, seria possível afirmar que as mais fortes expressões do brasileiro podem ser encontradas no samba, no carnaval e no futebol, que passaram a fazer parte da esfera de identidade nacional na mesma época em que havia uma preocupação em se constituir a imagem de brasilidade no país. A partir de pesquisa teórica, da observação e coleta de dados dos impressos e dos jovens, a questão central visa compreender como se dá, ou não, esse processo por meio de histórias, imagens, textos e formas de consumo que possam alimentar as mitologias que envolvem o futebol como instrumento de identificação com o público jovem, segmento este que mais se mostra sujeito às mudanças em curso e por se fazer presente nas constantes manifestações contrárias à realização dos últimos megaeventos futebolísticos (OLIVEIRA, COSTA E NETO, 2013). Dessa forma, a apresentação dos primeiros resultados da pesquisa estabelece a relação entre a cobertura do meio impresso na Copa do Mundo de 2014, o jovem na rede social e sua identidade “em construção”.
22. Sociología del Ocio y el Deporte | Historia social del ocio y las prácticas lúdicas |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 18 |
A ação racional weberiana e a criação dos primeiros Jogos Olímpicos da era moderna: possibilidades compreensivas. (#0709)
Adriano Martins Rodrigues Dos Passos 11 - Universidade Federal de Goiás - Brasil.
Abstract:
Resumo Este trabalho consiste em uma abordagem da sociologia de Max Weber, enfatizando a ação racional do Barão Pierre de Coubertin e de outros agentes do Comitê Olímpico Internacional, quando do reestabelecimento dos Jogos Olímpicos na cidade de Atenas, Grécia, em 1896. Trata-se de uma interpretação plural e fragmentada, uma vez que a racionalidade é um fenômeno relativo a contextos histórico-sociais específicos e a ações sociais também fortemente posicionadas. A abordagem utilizada neste trabalho focalizou o processo de racionalização a partir de quatro esferas: política-instrumental, religiosa-moral, científica-intelectual e estético-expressiva. Como resultado, pode-se compreender como a racionalização, típica do sistema capitalista e as demandas sociais do final do século XIX, foram utilizadas pelos agentes na ação de criação dos Primeiros Jogos Olímpicos da Era Moderna. Palavras-chave: Max Weber; Racionalização; Ação Social; Jogos Olímpicos.
22. Sociología del Ocio y el Deporte | Historia social del ocio y las prácticas lúdicas |
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Proceso de amateur a profesional del Bodyboard en la ciudad de Iquique, Chile. Instituciones en desarrollo entorno al Bodyboard. (#0823)
Guillermo Humberto Villar Lea 11 - Universidad Arturo Prat.
Abstract:
La ciudad del norte de Chile, Iquique cuenta con características geográficas excelentes para la práctica del Surf, específicamente para la práctica de Bodyboard, deporte nuevo que básicamente es deslizar sobre las olas con una tabla corta. Este deporte genera que todos los días en distintos lugares se encuentre a personas practicando este deporte, además que existan escuelas destinadas a la enseñanza de este deporte y que marcas del mundo del Bodyboard elijan esta ciudad para la distribución de sus productos en el continente, esto último sumado al factor Zona Franca que impulsa el comercio de estas tablas y los accesorios para su práctica. Esta investigación posiciona al "Bodyboard" como institucionalizado en la ciudad de Iquique, debido a las generaciones que han practicado este deporte y su historicidad; a la evolución que ha tenido desde sus inicios; y a los logros deportivos con los que cuenta esta disciplina deportiva. Y por otro lado se describe la problemática que existe respecto al profesionalismo en el “Bodyboard”. Para entender lo último, la producción de teoría aplicable a la realidad estudiada a modo de poder entender, describir e interpretar el fenómeno, posiciona a esta investigación en las teorías de alcance intermedio. La metodología cualitativa, dentro del paradigma interpretativo y una mezcla entre etnografía y teoría fundamentada que recogerá los datos de entrevistas semi-estructuradas a informantes claves pertenecientes a distintos nodos de este deporte como: las Industrias deportivas, las escuelas, jueces y competidores. Entrevistas que serán analizadas con el CAQDAS Atlas.ti y logar mayor claridad frente a los conflictos a resolver para que se consolide el deporte Bodyboard como profesional en la ciudad de Iquique.
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Percepción de los celayenses acerca de la creación de unacancha de futbol uruguayo (#0930)
Patricia Alejandra García Valenzuela
1;
Alicia Espinosa Renoult 1; Emanuel Vargas Diosdado
1; Ramón Peñaflor Jamaica
11 - Universidad de Celaya.
Abstract:
El objetivo de la investigación fue, conocer las percepciones y opiniones de los celayenses sobre la próxima cancha de futbol uruguayo que se busca instalar en la colonia campanario. El método utilizado fue cualitativo con un diseño narrativo, alcance descriptivo con una muestra no probabilística, así se entrevistaron a 12 sujetos en distintos puntos de la ciudad de Celaya, se analizó el discurso y se vaciaron las categorías emergentes en una tabla, se encontró que a pesar del desconocimiento, los jóvenes si estarían interesados en acudir a la nueva instalación de futbol uruguayo. Se encontró también que los jóvenes acuden a jugar en compañía de sus amistades, que acuden a jugar el deporte por entretenimiento y no están interesados del todo en practicarlo de forma profesional. Los resultados que arrojó esta investigación yacen en el desconocimiento del deporte, de la instalación de la cancha, en el gusto, afición y participación de los jóvenes al respecto del deporte, surgiendo así las siguientes categorías emergentes: desconocimiento, hobby, diversión, compañía, gusto y sugerencia. Se concluye que los jóvenes celayenses practicantes del futbol, están dispuestos a utilizar este futuro centro de recreación. Sin embargo, los jóvenes necesitan más información al respecto. También se dan algunas sugerencias para la utilización de los espacios asignados para esta cancha de futbol uruguayo que haría más llamativo el uso de este lugar, ya que no es únicamente contar con el espacio, sino ofrecer íntegramente un lugar de recreación, sana convivencia ya que se busca generar a su vez un espacio de unión familiar.
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¿Ocio o trabajo? Algunas reflexiones sobre el vínculo entre deporte e identidad en las sociedades contemporáneas (#0950)
Alejandro Damian Rodriguez 11 - CIS-IDES-CONICET.
Abstract:
Las últimas décadas del siglo XX nos han alumbrado una novedad con plena vigencia en la actualidad: se trata de la aparición y/o masificación de un conjunto de técnicas corporales tales como: a) el entrenamiento mecánico y rutinario del gimnasio, b) las técnicas corporales que mezclan gimnasia y danza denominadas de fitness grupal, c) el entrenamiento militarizado del crossfit y d) el running, disciplina hermanada al atletismo pero que se ha ampliado para un público mayor. En este texto analizo el vínculo entre estas prácticas deportivas y la construcción de una identidad a la luz de las experiencias de un conjunto de deportistas amateurs. Muestro como estos deportes se anexaron como una dimensión central de la vida cotidiana de estas personas; incluso algunas de ellas las denominan “trabajo”. La hipótesis teórica que manejo es que, con menos posibilidades de identificarse alrededor del trabajo en el contexto de la denominada sociedad postsalarial, las personas buscan nuevos modos de representarse a sí mismas. Es ahí cuando las actividades de ocio se muestran como una posibilidad para (re)crear identidad y cimentar un modo de individuación distintivo. Este texto es producto de un extenso trabajo etnográfico realizado durante los últimos diez años en diversos establecimientos donde se practican estas técnicas corporales y deportivas.
22. Sociología del Ocio y el Deporte | Historia social del ocio y las prácticas lúdicas |
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Intelectuales del deporte (#1019)
Jorge Antonio Vidal Bueno 11 - U. Academia de Humanismo Cristiano.
Abstract:
Los Estudios Sociales y Culturales del Deporte han utilizado de forma habitual el análisis de discurso de la prensa deportivo, con principal objetivo ver en él algunos aspectos relacionados con la construcción de identidades socioculurales, de carácter nacional o "comunidades imaginadas" según la definición de Benedict Anderson. No obstante ello poco se sabe en términos sociológicos de los productores dichos discursos, es decir de los periodistas deportivos, así como de las condiciones materiales en la que desarrollan su labor. Por otro lado, en estos análisis invisibilizan a los sujetos de carne y hueso que emiten esos discursos, y no son incorporados al análisis como intelectuales del campo deportivo.En el presente trabajo analizaremos a los periodistas de la desaparecida revista Estadio (1941-1982) en cuanto intelectuales del deporte chileno. Para ello es necesario hacer un ejercicio teórico, reconocer que los periodistas son intelectuales en el sentido gramsciano, debido a que cumplen una función específica dentro de lo que Bourdeiu denominó campo cultural. Una vez establecido que los periodistas de esta publicación son intelectuales, se establecerá la posición de privilegio que poseían estos periodistas dentro del periodismo deportivo, pero marginal dentro del periodismo, actividad intelectual que no estaba regularizada institucionalmente hasta 1957, con la promulgación de la Ley 12.045 que crea el Colegio de Periodistas. Esta situación plantea nuevos problemas, por ejemplo el posicionamiento de clase de los periodistas de Estadio, quienes se identificarán de forma preferente con la clase media, entendida está como una relación histórica sustentada en una experiencia compartida, es decir un trayectoria educacional-laboral similar y una identidad cultural propia. En este sentido, nuestra hipótesis de trabajo postula que Estadio y sus periodistas funcionan como intelectuales orgánicos del deporte en el Chile Desarrollista, que comienza a finalizar con las políticas de schock neoliberales de 1975 . En este sentido, los periodistas de Estadio son representantes de la clase media del período. De cierto modo, los periodistas de Estadio cumplen esta función intelectual dentro del campo deportivo expresando algunas de las ideas fuerza de los sectores medios del período, tales como centralidad del estado en el desarrollo de la política pública, en este caso deportiva; el deporte como parte de la democratización social del país; y el rol pedagógico
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“Cuando es cosa de fútbol, la gente no perdona” La fallida intervención del autoritarismo pinochetista en fútbol chileno: 1973-1982 (#1020)
Jorge Antonio Vidal Bueno 11 - U. Academia de Humanismo Cristiano.
Abstract:
Uno de los objetivos de la Dictadura de Pinochet fue la refundación de la sociedad chilena, para lo cual elaboró su proyecto constitucional-aún vigente- e implementó un nuevo modelo de desarrollo económico, el neoliberal, que está orientado a la instalación de una sociedad de mercado. Dentro de los problemas que debe resolver el gobierno autoritario está la legitimación del capitalismo, tal como lo sostiene O´Donnell, de tal modo que más allá de transformar la sociedad en términos estructurales, debe transformar el consenso hegemónico vigente, por ello una parte importante de los cuadros políticos y técnicos desarrollará labores en modificar los patrones culturales de la sociedad chilena. Dentro de este esquema el fútbol no es una actividad que haya quedado ajena a dichos propósitos. Como lo describen y analizan muchas investigaciones sobre el desarrollo del fútbol profesional en contextos autoritarios, la dictadura de Pinochet intentó desarrollar un plan para modificar la estructura jurídica-económica del fútbol chileno por medio de un proceso de intervención de la actividad. La dictadura intentó intervenir el fútbol profesional chileno por medio de dos mecanismos. El primero es la implementación de un juego de apuestas respecto a los resultados deportivos-La Polla Gol- que controlaba DIGEDER, organismo estatal de las políticas deportivas. Dicho concurso entregaba recursos a la Asociación Central de Fútbol (ACF) a cambio de que los clubes modernizarán la gestión en la administración de sus finanzas. Por otro lado intervino por medio de un Decreto de Ley al Club Social y Deportivo Colo Colo, el club más popular, entregando su gestión a un grupo económico BHC (Vial), para que administrara la gestión de esta insttución, fracasando en sus objetivos.
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Nación, violencia política y radio deportiva: el fútbol de El Dorado y los escarabajos de la Vuelta a Colombia en la época de “La Violencia” bipartidista (1948-1958) (#1021)
David Leonardo Quitián Roldán 11 - Universidad Nacional Abierta y a Distancia- UNAD.
Abstract:
Poco después de sus orígenes el deporte “fue descubierto” por la prensa, iniciando un proceso de doble vía definido como de causa y consecuencia por Victor Melo (2012) que de esa forma resuelve la pregunta ¿fue popular el deporte por la prensa que se hizo de él o justamente por esa popularidad fue objeto de interés del periodismo? Tal relación construyó un ámbito que hoy resulta difícil de separar en el llamado deporte de alto rendimiento: las imágenes, representaciones colectivas y lenguajes que empleamos para referirnos a una disciplina, evento, deportista o gente involucrada a ese entorno nos remiten al metalenguaje construido, desde finales del siglo XIX y durante todo el siglo XX, por la prensa y luego por los medios de comunicación eléctricos: la radio y la televisión primordialmente. Relación que debe tomarse en consideración a la hora de hacer balances sobre el relativo éxito de ambos ámbitos en la contemporaneidad. De acuerdo a este panorama, esta ponencia propone una interpretación sociológica sobre algunas de las representaciones sociales que el fútbol y el ciclismo colombianos configuraron en el periodo de “La Violencia” (1948- 1958) caracterizado como de lucha bipartidista. Construcciones colectivas que, es una hipótesis de trabajo, tuvieron que ver con la pacificación política, con la creación del mercado nacional urbano y con la representación territorial que se tornaría hegemónica. Así, apoyado en las dramatizaciones sociales, en las “zonas libres” y en las mediaciones que Roberto Da Matta (1982), Eduardo Archetti (2003) y Jesús Martín Barbero (1991) veían en el deporte y los medios de comunicación de masa, respectivamente, propongo realizar una mirada de la década que permitió la primera experiencia de “comunidad imaginada” en los términos de Benedict Anderson (2007) a través de la narrativa épica del deporte hecha por el prodigio de la radio.
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Un análisis sobre los patrones de realización de distintas modalidades de actividad física en la Argentina urbana en el año 2009 (#1120)
Matías Salvador Ballesteros 1;
Betina Freidin
11 - IIGG (UBA) y CONICET.
Abstract:
La realización de actividad física es parte de los hábitos de vida saludables que son promovidos como prioridades sanitarias por los organismos internacionales y regionales. Sin embargo, las transformaciones sociales, económicas y culturales de las últimas décadas han generado un descenso de la actividad física a nivel poblacional. Desde las ciencias sociales y la epidemiología social crítica, se ha enfatizado en que las posibilidades de realizar ejercicio físico y deporte están socialmente estratificadas, y condicionadas por las relaciones de género y el lugar de residencia de la población. En la presente ponencia nos proponemos a analizar las distintas modalidades e intensidades de realización de actividad física, diferenciando entre actividades vinculadas al trabajo (doméstico y extradoméstico) y los desplazamientos de las actividades discrecionales (vinculada con el ocio, el tiempo libre y/o dirigidas a mejorar la salud). A su vez, en cuanto a estas últimas, nos proponemos describir los distintos tipos y razones para su realización, así como la frecuencia y el lugar donde se realizan. Es de nuestro interés caracterizar estas diferencias a la luz de factores socioecómicos, de género, etarios y geográficos. La fuente de datos utilizada es la Encuesta Nacional de Factores de Riesgo (ENFR) relevada en el año 2009 por el INDEC y el Ministerio de Salud de la Nación, cuyo universo es la población de 18 años y más residente en zonas urbanas de 5000 habitantes y más de Argentina. Además del análisis de los resultados sustantivos, en la ponencia reflexionamos en torno a las consecuencias asociadas a distintas formas de medir la realización de actividad física. La ENFR del año 2009, a diferencia de las realizadas en los años 2005 y 2013, permite distinguir entre las actividades físicas vinculadas al trabajo y al desplazamiento de las discrecionales. En este sentido, destacamos la importancia de esta forma en que es abordada la problemática en la ENFR del año 2009, para comprender los patrones de diferenciales de actividad física de distintos grupos sociales.
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Fútbol: evaluando la rivalidad Argentina-Brasil-Uruguay (#1333)
Rafael Bayce 11 - UDELAR.
Abstract:
El trabajo es el punto final de un proceso de cómputos, aunque extremadamente debatible en el peso relativo de los criterios tomados para puntuar los diferentes rubros que forman parte del fútbol Fifa al día de hoy.Son más de 100 años de enfrentamientos que adicionan: a) puntaje por ubicaciones logradas por las selecciones en los torneos internacionales disputados; b) puntaje por figuraciones obtenidas en torneos de clubes; c) balance puntuado de los partidos directos disputados por las tres selecciones entre sí; d) campeonatos juveniles masculinos; e) fútbol femenino, adulto y juvenil; f) fútbol-sala; g) fútbol-playa.De acuerdo a los puntajes, criterios y ponderaciones de cada partido y torneo disputado en cada uno de los 7 tipos de fútbol oficialmente aceptados por Fifa, concluye lo siguiente.Uno. Brasil resulta el país que más puntos ha conseguido en el espacio-tiempo a través de las 6 modalidades de fútbol consideradas. Argentina segundo, cerca y Uruguay tercero, lejos.Dos. De todos modos, dados los tamaños poblacionales y de proporción demográfica joven, entre otros criterios, es asombroso que Uruguay pueda ser considerado un rival histórico y hasta cierto punto generador de incertidumbres por resultados al interior de la rivalidad tripartita.Tres. Eso se explica, quizás, porque Uruguay compitió y estimuló competencias tempranamente, con resultados incialmente bastante favorables. Por ejemplo, obtuvo triunfos de la mayor significación en los primeros años de la rivalidad, lo cual permitió la supervivencia en el imaginario de ese destaque precoz. Disputó muchos más torneos sudamericanos como local que los otros países. Obtuvo algunos triunfos especialmente épicos en circunstancias notorias que trasmitieron una impresión no representativa de los resultados de ese tipo (Amsterdam 1928, Montevideo 1930, Maracaná 1950).Cuatro. Brasil acelera su diferencia a medida que pasa el tiempo y que se contabilizan tipos de fútbol no tradicionales (juvenil, femenino, sala, playa). Contabilizados solo los 3 rubros más tradicionales de comparación (selecciones, clubes, enfrentamientos directos de selecciones) la paridad con Argentina es enorme.Cinco. La mayor parte de los lugares comunes que el folclore futbolístico atesora no resultan históricamente verdaderos.Seis. La rivalidad Argentina-Uruguay – las otras no -fue precedida por una fuerte rivalidad entre poblaciones desde el comienzo del coloniaje español debido a la competencia comercial y política de una gobernación sometida virreinalmente pero autónoma gubernativamente en las más altas esferas de los órganos de gobierno metropolitanos; se multiplicó en sus esferas de manifestación y se profundizó en la época de las independencias nacionales. Su intensidad ha seguido un diseño sinuoso y no lineal.Siete. La temática es especialmente adecuada para un debate internacional, ya que los criterios sumatorios y de ponderación de resultados son altamente debatibles y su variación puede cambiar las posiciones de los países al interior de la rivalidad.
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Sociología y Fútbol: Una aproximación desde los autores clásicos y sus continuadores. (#1463)
Cristian Maneiro 11 - UDELAR.
Abstract:
La sociología del deporte es un área de estudios relativamente nuevo en relación con otras líneas de investigación más tradicionales en ciencias sociales como. No obstante esta juventud relativa, ha ganado cierta legitimidad en los últimos años y presenta actualmente un grado importante de institucionalización a través de organizaciones académicas especificas sobre la temática (ISSA, NASSDA, ALESDE) y grupos de trabajo consolidados en eventos regionales e internacionales. En particular el fútbol como fenómeno social ha recibido creciente atención académica en los últimos años. Algunos de los principales temas de estudio refieren a las inter-relaciones que se pueden observar entre el deporte y otras esferas de la vida social (economía, política); su lugar en los procesos de globalización y su relación con agencias de socialización secundaria (medios masivos de comunicación, educación formal, mercado laboral). Por otra parte, varios trabajos se centran en su papel como generador de identidades nacionales y vehículo expresivo de valores y comportamientos tendientes tanto a la integración social como a comportamientos desviados (ej. hooliganismo y violencia). Otras líneas de producción académica sobre deporte focalizan en su relación con fenómenos sociales como la discriminación (por género, clase social, raza, etc.). su evolución histórica y/ o su lugar en el diseño e implementación de las políticas públicas. Como toda área científica, la sociología del deporte tiene sus autores de referencia, los cuales han contribuido para darle legitimidad académica y generar un mejor entendimiento teórico y empírico del fenómeno. Estas ideas teóricas no surgen espontáneamente, sino que la gran mayoría de los pioneros en este campo de estudios desarrollaron su producción a partir de los escritos de los autores clásicos en ciencias sociales.En este breve artículo se pretende mostrar brevemente cuales conceptos y categorías de análisis empleadas por los clásicos de la sociología sirvieron como inspiradores para los desarrollos teóricos fundadores de este campo. Para esto expondremos algunos de los principales conceptos de Marx, Weber y Durkheim y conjuntamente los desarrollos posteriores que explícita o implícitamente, se inspiraron en los mismos.
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Deporte y Sociedad: Nuevos desafíos. (#1519)
Juan Luzuriaga 1; Andrés Morales
11 - GREFU-CIEU-FHCE.
Abstract:
GRUPO DE TRABAJO 22 – Sociología del Ocio y el Deporte Deporte y Sociedad: Nuevos Desafíos Mag. Juan Carlos Luzuriaga – Mag. Andrés Morales Grupo de Estudios de Fútbol del Uruguay Centro de Estudios Interdisciplinarios Uruguayos. Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación. UdelaR. El tema El Deporte en general y el Fútbol en particular son actividades que impregnan las sociedades del Uruguay y los territorios vecinos. Justamente su cotidianeidad la alejo de los estudios académicos. Es nuestra propuesta poner en la agenda de los estudios sociales de nuestro país el deporte. Algunos de los posibles abordajes de investigación y reflexión son: histórico, sociológico, antropológico, político y económico. En momentos en que la investigación universitaria sobre el deporte en general y el fútbol en particular se desarrollan en países como Francia, Gran Bretaña, Alemania, Brasil o Argentina es oportuno que Uruguay se sume a estas corrientes con propuestas propias. La experiencia del GREFU El Grupo de Estudios de Fútbol del Uruguay (GREFU) se constituyo en el año 2012, en el programa de Incubadora de Egresados de la Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación, a iniciativa del Lic. Juan C. Luzuriaga y el Prof. Pierre Arrighi. Se invito a participar a sociólogos, antropólogos, historiadores, etc. Ese mismo año asumen como coordinadores del GREFU, Luzuriaga y el Prof. Andrés Morales. Desde octubre de 2013 ha participado en las Jornadas Académicas de la Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación, con el aporte de expositores de Francia, España, Brasil, Chile y Argentina. En diciembre de 2014 se publicó A romper la red. Miradas sobre fútbol, cultura y sociedad (Revista de la Biblioteca Nacional N° 14) con capítulos de investigadores del GREFU. Nuevamente en octubre 2015 participamos en las Jornadas Académicas de Humanidades. En el 2016 expusimos nuestra propuesta y trabajos en setiembre, en las XV Jornadas de Investigación de la Facultad de Ciencias Sociales y en el II Congreso regional de Historia del CFE-ANEP, en Paysandú y en el Encuentro Ciencias Sociales y Deporte en el Ministerio de Educación y Cultura, en diciembre. En el 2016 nos incorporamos al Centro de Estudios Interdisciplinarios Uruguayos (CEIU) y ampliamos nuestro espectro de estudio incluyendo otros deportes, de preferencia colectivos. Es así que estamos abiertos a incorporar estudios de baloncesto, ciclismo, rugby, etc. Los desafíos El futuro se nos presenta con varios desafíos. Señalamos entre ellos la construcción de una masa crítica de investigadores y trabajos vinculados al deporte en general y al fútbol en particular. El área de historia es la que se presenta con mayores carencias. También la necesidad de establecer vínculos a nivel nacional con todos los involucrados y a nivel internacional para señalar presencia fuera de nuestro país.
10:30 - 12:30 Presentación de PONENCIAS
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Política social ou negócio?: Reflexões sobre o lazer no Brasil na contemporaneidade (#2546)
Tâmara Feitosa Oliveira 1;
Lila Cristina Xavier Luz
11 - NUPEC-UFPI.
Abstract:
O presente artigo objetiva possibilitar reflexões sobre o lazer no Brasil, problematizando- o, trazendo para o debate a sua consolidação enquanto um direito social e sua concretização na cena contemporânea como uma mercadoria. Nos anos de 1980 as discussões sobre lazer e ações para essa área se ampliaram e o lazer passa a ser tratado como uma fonte de lucros. O grande “filé” nos negócios. Nesta mesma década ocorre a inscrição do lazer como direito social no Artigo 6º da Constituição Federal de 1988. Para a construção das reflexões realizamos uma trajetória histórica do lazer até a contemporaneidade e fizemos umas revisão bibliográfica, nos apoiando em Gomes (2004), Marcassa (2004) e Almeida e Gutierrez (2011), entre outros. As ações governamentais voltadas para o trabalho e lazer no Brasil tornam-se visíveis na primeira metade do século XX no governo Getúlio Vargas com a Consolidação das Leis Trabalhistas. Essa foi fundamental para o início de um reconhecimento do lazer como dimensão da vida humana no país, mesmo com um direcionamento de controle aos trabalhadores. O lazer era entendido como uma possibilidade de se vivenciar algo nas férias, nos fins de semana remunerados e ainda no tempo que restava após a jornada de trabalho. No governo ditatorial, a indústria cultural ganhou espaço e foi apontada como a saída para vivenciar lazer. O lazer mercadoria antes introduzido agora se fortalece e se torna referência para uma vida saudável, agradável, feliz, prazerosa. Deste modo a importância oferecida a essa dimensão da vida aparece relacionada às práticas e alternativas de mercado, o significado social do lazer é identificado a uma mercadoria e não a um fato social importante como dimensão da vida que favorece a potencialidade humana. Na década de 1990 fortalece-se ainda mais a concepção de um lazer como mercadoria, mesmo tendo adquirido o status de direito na CF/88. Com o processo de redemocratização não houve investimento em práticas de lazer alternativas ao Lazer Mercadoria, mas sim, um fortalecimento do mesmo, afinal, o neoliberalismo foi adotado como característica forte de gestão dos governos a partir da década de 1990. Na gestão de Collor, no início dos anos de 1990, houve uma ampliação dos investimentos privados, crescimento da indústria cultural e uma diminuição da produção cultural, como afirmam Almeida e Gutierrez (2011). Nesse sentido, o lazer no Brasil contemporâneo ainda enfrenta desafios para se consolidar enquanto um direito social, uma política social. E tem sido fortalecida as características do lazer como um grande negócio, uma mercadoria que para adquiri-la é necessário a compra da mesma, não sendo um direito universal e garantido pelo Estado.
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Fútbol, territorio y cultura: nostalgia y choreza como ejes identitarios del club de fútbol Santiago Wanderers de Valparaíso (#2630)
Carlos Vergara Constela 1; Carolina Cabello Escudero
11 - Centro de Estudios Socioculturales del Deporte (CESDE).
Abstract:
El club de fútbol Santiago Wanderers es una de las instituciones más importantes de la ciudad de Valparaíso, Chilem siendo considerado un símbolo masivo y popular (Vergara, Ponce y Valenzuela, 2016). Mediante esta institución se han creado y recreado identidades que otorgan un denso sentido de pertenencia a quienes son simpatizantes, hinchas y barristas de este club. El objetivo central de la ponencia es analizar la pertenencia territorial a través de las nociones de nostalgia y choreza -término nativo ocupado para describir comportamientos en determinadas zonas de Chile-, las cuales otorgan referencias sólidas para comprender la construcción de las identidades territoriales.
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Periodismo deportivo: la industria cultural del fútbol uruguayo (#2965)
Ignacio Antonio De Boni Rovella 11 - Facultad de Ciencias Sociales (Universidad de la República).
Abstract:
El periodismo deportivo es el género mediático que se dedica a comunicar masivamente el deporte, en especial el fútbol, una de las prácticas culturales más tradicionales y populares del Uruguay, y más representativas de su identidad. La presente investigación se propone describir y analizar los principales mecanismos de comunicación utilizados por el periodismo deportivo tradicional y hegemónico, teniendo en cuenta su gran popularidad, su frecuente y destacada presencia mediática, y la potencial capacidad de influencia de su discurso a nivel social y cultural, en el cotidiano y en el sentido común de las audiencias. Para ello, los fundamentos teóricos se dividen en dos grandes bloques temáticos: uno relacionado a los estudios sociales y culturales del deporte, y otro integrado por perspectivas sociológicas y comunicológicas sobre las características y el funcionamiento de los medios de comunicación de masas en la actualidad. Además del objetivo general mencionado, la investigación se propone específicamente: comprobar si el periodismo deportivo puede ser considerado una industria cultural (Adorno); explicar su lógica comunicacional mediante el sistema sociodinámico de la cultura (Moles); analizar el modelo de entrevistas a los protagonistas del deporte; e interpretar la construcción y representación de personajes por parte de ciertos comunicadores desde el enfoque dramatúrgico de las interacciones sociales (Goffman), y en ese marco, analizar el debate entre los panelistas, tanto las opiniones dadas como los recursos expresivos utilizados para comunicarlas. El diseño de la investigación consiste en un abordaje cualitativo basado en la recopilación documental y el análisis de discurso y contenido de distintas emisiones audiovisuales de los programas deportivos de televisión "Punto Penal" y "La Hora de los Deportes". El periodismo deportivo es un espectáculo mediático, una industria cultural que produce entretenimiento, y lo hace en buena medida mediante la simplificación de los contenidos -con mensajes sencillos y repetidos- y la complejización de las formas de comunicación -con recursos estéticos, verbales y gestuales llamativos-. Transmite exitosamente sus mensajes gracias a un mecanismo de comunicación circular que resulta en una gran semejanza de los repertorios discursivos periodístico y cotidiano, potenciada por el constante empleo de redundancias e ideas preconcebidas. Así, la interpretación de los mensajes recibidos no exige prácticamente ningún esfuerzo intelectual, por lo que favorece la adopción de estados espirituales superficiales y pasivos, reacios a cualquier pensamiento de mayor complejidad, que requiera un grado de percepción más agudo o un mayor nivel de formación. El principal mecanismo de comunicación es el debate entre los periodistas, y además es el espacio donde se manifiestan distintas técnicas de espectacularización del producto, entre las que se destacan la apariencia formal (en la vestimenta y en la postura corporal) y la construcción de personajes ante cámara, con sus respectivas fachadas personales y rutinas de actuación.
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A sociologia do Esporte e Lazer – Um olhar sob o JERNS (#3691)
Rayane Teixeira De Lira Dos Santos 1;
Fábio Fonseca Figueiredo
11 - Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Abstract:
O estudo pretende identificar como ocorre a política de Esporte e Lazer do Rio Grande do Norte, caracterizando de forma resumida, um pouco da história do esporte e da educação física no Brasil e no RN. O foco da pesquisa é entender como funcionam os Jogos Escolares do Rio Grande do Norte – JERNS, como os órgãos gerenciam essas e outras competições do Estado, e entender como o Esporte e lazer se desenvolvem através dessa competição. Identificamos como ocorre a organização, o gerenciamento e a busca por possíveis melhorias. Diante do referido, objetiva-se identificar como está a atual política de Esporte e Lazer existente no Estado, descrevendo assim, como os órgãos de regulamentação interferem no assunto. Também, procura-se explicar como a sociologia do Esporte e Lazer passa a ser discutida e fomentada nos espaços e práticas esportivas e sociais, criando novas manifestações e permitindo um espaço de discussão. Além disto, um espaço de discussão com o coordenador e secretários da instância Estadual do Esporte, explicam o desenvolvimento da política esportiva no Rio Grande do Norte e alguns eventos que são importantes para a promoção e fomento do esporte no nosso estado. Trata-se de um estudo bibliográfico e documental, que mostra como a Sociologia do Esporte e lazer é aplicada nos Jogos Escolares do Rio Grande do Norte. A metodologia aplicada é de caráter qualitativo e exploratório (GIL, 2008), onde o pesquisador proporciona maior familiaridade com o problema explicitado. Os procedimentos técnicos utilizados baseiam-se na análise de documentos de fontes primárias (constituído principalmente de livros e artigos científicos) e as entrevistas. O tipo de entrevista utilizada foi a semiestruturada, pois permite uma maior liberdade ao pesquisador. Foi constatado que há uma descentralização por parte da organização da política esportiva do Estado, e observou-se que há a necessidade de engajamento para a promoção do esporte e lazer. Entretanto, infere-se que a fragilidade da política de Esporte e Lazer existente no Estado, tal como se constatou na pesquisa, necessita de uma gestão não apenas institucional como efetiva que seja premente às necessidades da sociedade enquanto atuantes e detentores de Direitos outorgados pela União. Palavras-chave: Sociologia do Esporte, JERNS, Esporte e Lazer. Política Esportiva.
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Publicações sobre Lazer que utilizaram as Representações Sociais como aporte teórico metodológico (#3779)
Erica Fernanda De Paula 1; Diego Petyk De Sousa
1;
Alfredo César Antunes
11 - Universidade Estadual de Ponta Grossa.
Abstract:
As Representações Sociais são uma possibilidade para interpretar o cotidiano, sendo assim uma alternativa para analisar o lazer praticado por indivíduos e grupos. Assim, apresenta-se como questão norteadora do presente estudo: Como está sendo utilizado as Representações Sociais nos Estudos sobre Lazer? Evidencia-se como objetivo, verificar as publicações sobre Lazer que utilizaram as Representações Sociais como aporte teórico metodológico. Para tanto, optou-se pela adoção dos direcionamentos da Revisão Crítica, complementados pelos pressupostos metodológicos da Análise de Conteúdo (BARDIN, 2011). A justificativa para a sua realização está alicerçada ao intento de contribuir para o avanço qualitativo dos subsequentes estudos sobre Representações Sociais e Lazer. O estudo teve o seu delineamento estruturado pela disposição básica/pura quanto a sua natureza, qualitativo quanto ao seu problema, descritivo quanto ao seu objetivo, e bibliográfico quanto aos procedimentos técnicos, uma vez que foi desenvolvido a partir de artigos científicos obtidos via bases de dados específicas. A delimitação por artigos deu-se pela especificidade desse tipo de publicações, que dissipam informações de maneira mais dinâmica e rápida, se comparados com livros, teses e dissertações, assim, os artigos tornam-se a fonte mais atualizada sobre o objeto de estudo. Para a busca dos artigos publicados foram utilizadas as bases de dados do Portal de Periódicos CAPES/MEC, LILACS, SCIELO e SCOPUS utilizando os seguintes descritores e palavras-chave nas línguas portuguesa e espanhola: “Representações Sociais and lazer”; “Representaciones Sociales and ocio”; “Representação Social and lazer”; “Representación Social and ocio”. Por meio da busca inicial emergiram 79 artigos, 21 no Portal de Periódicos da CAPES, 31 na LILACS, 25 na SCIELO e 2 na SCOPUS, considerando as repetições próprias e compartilhadas. A partir das compreensões e impressões provenientes da leitura flutuante do título, resumo e palavras-chave, delimitou-se o corpus da pesquisa a dez artigos, onde os critérios de inclusão foram estudos que apresentavam “Representações Sociais” como aporte teórico metodológico e “Lazer” ou “Ócio” como objeto ou resultado da pesquisa. Foram excluídas as pesquisas que apresentavam apenas um ou outro. A partir dos critérios de exclusão restaram um número restrito de artigos, e mesmo entre os dez selecionados, após a leitura na integra, percebe-se que nem todos abordavam efetivamente os conceitos de lazer, ou utilizaram de fato as Representações Sociais como aporte teórico metodológico, apontando assim, uma lacuna em pesquisas na área.
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Enfoques, objetos y categorías en los estudios sociales del deporte. Un análisis de la agenda científica en los congresos de la región (#4119)
Julia Hang
1;
Alejo Levoratti 21 - IDIHCS-UNLP-CONICET. 2 - IdIHCS-UNLP.
Abstract:
El presente trabajo busca realizar un mapeo de los objetos y perspectivas conceptuales presentes en los trabajos inscriptos dentro de la sociología del deporte en América Latina en los últimos veinte años. Para ello se analizarán las actas de los principales eventos académicos en la materia, entre los que se encuentran las Jornadas de Sociología de la Universidad de La Plata y de la Universidad de Buenos Aires, el congreso ALAS y la Reunión de Antropología del Mercosur. El análisis buscará reponer los distintos objetos empíricos abordados y las perspectivas teóricas desde los cuales son analizados. Al mismo tiempo, se tendrán en cuenta las áreas disciplinares en las que se insertan dichas investigaciones, el modo en que dialogan entre sí y con los objetos, las inscripciones institucionales de los autores y los contextos de producción de los trabajos. Con este abordaje, se busca por un lado identificar las principales tradiciones del campo disciplinar; en base a ello se problematizara y se presentaran interrogantes para conformación y discusión de una agenda de trabajo en la región.
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El “deporte” de la Educación Física. Un análisis de las principales influencias conceptuales de los estudios sociales del deporte. (#4163)
Alejo Levoratti 11 - IdIHCS-UNLP.
Abstract:
Este trabajo se enmarca dentro de una investigación etnográfica que analiza los procesos de formación inicial de los Profesores en Educación Física en instituciones radicadas en la provincia de Buenos Aires entre 1990-2015. En ese contexto, durante el trabajo de campo por medio de entrevistas en profundidad con profesores y profesoras que participaron durante los procesos de diseño e implementación de los distintos documentos curriculares y los distintos planes de estudio destinados a la formación inicial, aparecía de manera recurrente el empleo la categoría “deporte” para significar diferentes fenómenos y prácticas corporales. En base a ello, en este trabajos buscamos analizar las principales acepciones sobre el deporte en el “campo” de la educación física y las primordiales influencias conceptuales de las Ciencias Sociales en dicho desarrollo disciplinar. Por ello, en este trabajo, retomando la propuesta de Luc Boltanski y otros autores de la sociología pragmática francesa, buscaremos producir un análisis que comprenda los procesos críticos que realizan los actores estudiados, circulando entre los abordajes de la sociología crítica con los de la sociología de la crítica.
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A ras de cancha. El proceso de conformación de un equipo de fútbol: capital simbólico y liminalidad. El caso del C.D. Pukllasunchis (Cusco-Perú) (#4525)
Silvio Andrés Campana Giusti 11 - Pontificia Universidad Católica del Perú.
Abstract:
El fútbol como fenómeno social en el Perú ha tenido aproximaciones sobre todo históricas o vinculadas a las hinchadas, las barras bravas y la violencia. No obstante, es aún muy breve lo recorrido desde las ciencias sociales en lo que respecta a quienes son partícipes del juego mismo, a los futbolistas. La presente ponencia busca empezar a hacer rodar el balón en este tipo análisis, partiendo de un trabajo etnográfico-descriptivo, sobre lo que representa el proceso de conformación de un equipo de fútbol. Para ello se analizan las relaciones que se construyen entre jugadores, con el entrenador, con los rivales, con el entorno futbolístico, etc.; bajo la lupa de los capitales simbólicos y la liminalidad de este espacio de juego ritualizado. Las interrogantes que guiaron esta investigación fueron: - ¿Qué elementos explican la decisión de dedicarse al fútbol a un nivel semi-profesional? - ¿Qué elementos se ponen en juego en las pugnas y concordancias al interior del equipo? Se construyó un marco teórico centrado en las nociones de Bourdieu sobre “capital simbólico” y “habitus”, así como de Turner sobre “liminalidad” y “communitas”. A esto se añadieron otros conceptos que permitían comprender mejor la complejidad del espacio futbolístico, como “acción colectiva y organización” se Crozier y Friedberg, “poder en ejercicio” de Foucault, “ritual” de Van Gennep, “performance” de Schechner, entre otros. En esta línea se construyó una distinción al interior de los capitales simbólicos existentes en el proceso de conformación del equipo de fútbol. En primer lugar, los capitales simbólicos previos a la temporada analizada, como la edad, la vinculación e historia en el club, la experiencia futbolística, la expectativa dentro del fútbol y la ocupación que se tenía fuera del equipo. En segundo lugar, los capitales simbólicos en ejercicio, aquellos que se ganaban en el juego a partir de la técnica, la táctica, la estrategia, el aspecto y estado físico, y la comunicabilidad; así como aquellos que se obtenían en la cotidianeidad mediante la responsabilidad performada, el desenvolvimiento, la masculinidad y el status. De otro lado, acerca de entender el fútbol como un espacio de liminalidad, se entendió este como parte del tránsito entre la juventud y la adultez, donde los miembros del equipo buscaban mantener viva la “quimera del fútbol”, es decir, el ficcionar la vida del futbolista profesional. Al mismo tiempo, se debatían entre sus obligaciones propias de la edad como terminar sus estudios universitarios y cumplir con sus primeras experiencias laborales, que muchas veces terminaban contraponiéndose a intereses del equipo. El caso explorado es sobre el Club Deportivo Pukllasunchis durante el año 2012, temporada en que disputó la Primera División de la Liga Distrital del Cusco – Copa Perú.
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Jogos Populares e a Figuração Cotidiana de Crianças da Zona Rural do Município de Feira Nova – PE. (#4698)
Andresa Marília Da Silva Andresa 1; Francisco Xavier Dos Santos Xavier
11 - CAV-UFPE.
Abstract:
O presente texto aborda o fenômeno jogo popular que como parte de uma figuração social formada por crianças que vivem no interior de Pernambuco. O mesmo trata-se de um trabalho de conclusão de curso de Licenciatura em Educação Física do Centro Acadêmico de Vitória da Universidade Federal de Pernambuco. Com ele buscou-se investigar como se caracteriza a prática dos jogos populares das crianças que integram a figuração cotidiana da Zona Rural de Feira Nova-PE visando contribuições para a construção de uma cartografia do fenômeno. Para tanto, primeiramente realizou-se um mapeamento dos locais em que é comum a prática de jogos populares entre as crianças da localidade; em seguida caracterizou como acontece a prática; posteriormente analisou como se dá tal prática e que contribuições revelam para pensar uma cartografia do jogo. Do ponto de vista teórico fomos buscar em Elias (1992; 2006) e seus conceitos de figuração e de interdependência o cerne de nosso fundamento analítico. Do ponto de vista metodológico recorremos à pesquisa qualitativa e a algumas técnicas e instrumentos peculiares tais como: observação participante, entrevistas semiestruturadas gravadas em smartphone e de anotações registradas em uma espécie de “caderno de campo” com base nas observações que fomos realizando. Para fins de tratamento lançamos mão da análise de conteúdo de Bardin (2009). A pesquisa abrangeu, em sua totalidade, o universo de crianças e algumas pessoas adultas que vivem nos Sítios Agostinho e Cachoeira do Salobrô lugares esses que integram a Zona Rural de Feira Nova. Finalmente é importante mencionar que esse estudo é parte de uma pesquisa maior que se encontra em andamento e neste sentido havemos de agregar os achados do município de Feira Nova com o de outros municípios pernambucanos com a intenção de mostrar uma figuração social mais ampla dos jogos populares na atualidade no contexto de Pernambuco mostrando, dentre outras coisas, as diferenças e peculiaridades que são partes desse patrimônio material e imaterial da cultura local. Conclui-se que a pesquisa, ao ligar diversos elementos da vida cotidiana das crianças oferece por esta multiplicidade de elos uma visão singular de um processo social concreto da prática dos jogos populares dentro do município de Feira Nova, particularmente, num cenário da Zona Rural.
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Mudanças nos processos de gerenciamento dos clubes de futebol no mundo: onde? por quê? como? (#4713)
Francisco Xavier Dos Santos Xavier 11 - CAV-UFPE.
Abstract:
Este artigo é parte da pesquisa de tese por nós defendida no ano de 2015 no Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade Federal de Pernambuco. Aqui nós discutimos as mudanças nos processos de gerenciamento dos clubes de futebol enfatizando aquelas que dizem respeito a formas de gerenciamento adotadas pelos grandes clubes de futebol mundiais, porque eles são apontados por muitos como referência dentro do mundo esportivo profissional quando se fala de gestão de clube de futebol-empresa. Esse interesse visa compreender o processo que caracteriza a gestão nesses grandes clubes e suas possíveis implicações tanto na cadeia mais ampla do futebol profissional quanto na figuração do futebol brasileiro. Portanto, a intenção neste capítulo é compreender como mudou a forma de gerenciamento dos clubes de futebol no mundo. Para tanto, nos baseamos no mundo esportivo europeu, pois, segundo Giulianotti (2002), ele é, neste momento, a referência mundial. Além do que os clubes do velho continente são considerados por muitos como os maiores responsáveis, em âmbito mundial, pelos rumos que o ambiente do futebol-espetáculo tem tomado até então, inclusive em muitas coisas relacionadas à gestão. A nossa intenção não foi cobrir todas as mudanças nem a totalidade dos clubes. Isso seria impossível num capítulo de tese. Mas o fato de apontarmos uma perspectiva geral do processo pareceu-nos suficiente para compreender o cenário atual envolvendo a gestão clubística. Para tanto, recorremos à ótica figuracional e aos casos específicos do Manchester United, do Barcelona e do Bayern de Munique Antes de pensar no movimento que envolve essa conformação atualizada dos grandes clubes mundiais, vale ressaltar que ela não evoca uma posição unânime e homogênea, pois, mesmo no futebol europeu onde o movimento revela maior disposição, há quem resista a esse movimento. Essa variante – modelo de gestão – tem reflexos sobre a cadeia de interdependência e na conjuntura global, ao menos como ela se apresenta na atualidade. Sobre as mudanças de gerenciamento dos clubes, elas de algum modo incidem na direção de como a figuração esportiva vem sendo tecida ao longo do tempo. Nesse aspecto, surgem indagações do tipo: por que será que essas exigências do cenário espetacularizado assumem tamanha proporção em nossos dias? Por que motivos os clubes são chamados a mudar? Onde essas transformações clubísticas aparecem na atualidade com mais força. Essas questões e outras mais assinalam este texto.
14:00 - 16:00 Presentación de PONENCIAS
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O futsal brasileiro após a mudança na gestão da CBFS: transformação da estrutura social e do habitus esportivo (#5789)
Renato Francisco Rodrigues Marques 1;
Wanderley Marchi Junior
21 - Universidade de São Paulo/Universidade Federal do Paraná. 2 - Universidade Federal do Paraná.
Abstract:
O futsal é o esporte com maior número de jogadores registrados no Brasil. O país tem grande destaque internacional, com sete títulos mundiais masculinos e seis femininos, além de uma das principais ligas profissionais masculinas do mundo. A Confederação Brasileira de Futebol de Salão (CBFS), que regula esse esporte no país, foi administrada pelo mesmo presidente e grupo gestor desde 1979, até serem afastados em 2014, frente denúncias de corrupção. Tal processo durou meses e foi protagonizado por federações estaduais e jogadores profissionais, que liderados por atletas com grande poder simbólico no campo do futsal brasileiro, reivindicaram melhores condições de trabalho e troca da direção da seleção nacional principal. Esse movimento caracterizou-se como um ato heterodoxo dos jogadores, principalmente através de boicote a convocações para representar o país. Neste cenário, posicionar-se contra esse ato parecia algo reprovável, sendo estabelecida certa doxa entre os atletas. O objetivo deste trabalho foi investigar a perspectiva de jogadores profissionais brasileiros de futsal sobre o processo e resultados práticos da troca de gestão da CBFS e da direção da seleção brasileira masculina. Foram entrevistados 10 jogadores que já tinham disputado ao menos uma partida pela seleção nacional masculina principal e atuado nas Ligas Nacionais de 2015 e/ou 2016. Após análise temática dos discursos e discussão baseada na obra de Pierre Bourdieu, tem-se como resultados: a) depois da troca de gestão da CBFS e da seleção brasileira, e o fim do boicote dos jogadores, a estrutura social do campo foi reorganizada, criando grupos de atletas com maior ou menor acesso a convocações da nova seleção nacional (capital simbólico); b) jogadores que deixaram de ser convocados, sendo heterodoxos à nova estrutura, passaram a questionar critérios para seleção de atletas pela nova comissão técnica, segundo eles, principalmente baseados em capital social e influência política de jogadores com maior reconhecimento e poder no campo. Por sua vez, os convocados, ortodoxos, reforçaram o sucesso, benefícios e legitimidade do movimento de boicote, assim como atuais critérios de convocação baseados, segundo eles, apenas no mérito esportivo; c) mesmo com essa divisão, a mudança de gestão da CBFS foi tida como positiva por todos os jogadores. Como conclusão, tem-se um cenário de reorganização da doxa do campo, onde alguns jogadores, que deixaram de fazer parte da elite (seleção brasileira principal), passaram a questionar os meios de ascensão e aquisição de capital simbólico, alcançado pelos que se beneficiaram dos resultados da ação heterodoxa coletiva anterior (boicote). Esse estudo ilustra uma dinâmica própria dos campos sociais descrita por Pierre Bourdieu, na qual diferentes agentes disputam posições de poder, por vias ortodoxas ou heterodoxas de manutenção e/ou aquisição de capitais, sendo os grupos, unidades formadas por agentes com habitus comuns, dependentes da estrutura social ofertada.
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Loco Abreu: la heroica auto-construcción de una idolatría vestida de celeste. (#6218)
Ronaldo George Helal
1;
Juan José Pereyra Silvera 11 - UERJ.
Abstract:
Resumo: El 13 de noviembre de 2015, la hinchada "Loucos pelo Botafogo" re-inauguró el "Muro de los Ídolos" del club Botafogo de Futebol e Regatas, painel pintado en un muro enfrente a la sede del club en la calle General Severiano, en el barrio de Botafogo, en Río de Janeiro. En este painel se representan ídolos del club, desde Mimi Sodré, de la primera década del siglo XX, pasando por Didi, Garrincha y Nilton Santos, hasta la actualidad, con el golero Jefferson; en total 33 ídolos están inmortalizados en este homenaje. El invitado de honor de este evento fue el jugador uruguayo Washington Sebastián Abreu Gallo, mejor conocido como "Loco Abreu", que defendió los colores del club, entre enero de 2010 y marzo de 2012 (período de tiempo de este trabajo). Durante su etapa como deportista del club y en el evento, encontramos muchos aficionados del club con la camiseta Celeste de la selección uruguaya y otros envueltos en la bandera uruguaya. La investigación busca entender los factores de motivación que llevaron a los líderes y seguidores de un club de fútbol brasileño idolatrar de una manera sorprendente, un jugador de fútbol profesional - políticamente incorrecto según la prensa deportiva de Río - cuya nacionalidad (Uruguaya) pertenece a los autores de la derrota más simbólica y deportiva sufrida por Brasil. Esta idolatría alcanzó proporciones inesperadas, pisoteando las identidades en una mezcla profana de iconos casi sagrados: la camiseta mística Celeste, en la que insertaron el escudo de la estrella solitaria del Botafogo de Futebol e Regatas, algunos también envueltos con el mayor símbolo de esta representación: la bandera uruguaya. El hecho de Brasil se autodenominar el “país del Futbol”como afirma el sociólogo Roberto DaMatta y considerar la selección brasileña como “la patria de chuteiras”, epíteto que combina patria y selección, apodado por el dramaturgo Nelson Rodrigues, para ilustrar el papel de la selección brasileña en los años 1950 y 1960, y que expresaba muy bien la relación entre la identidad nacional y la selección, creció en nuestro entendimiento la improbabilidad de esta idolatría. Además de la teoría (idolatria (HELAL, 2003); memória (LeGOFF,1990) y (POLLAK, 1989); identidade (HALL, 2011), história oral (Alberti, 2010), globalización (GIULIANOTTI, 2002) y (RIBEIRO, 2007) y de las narrativas de los medios de comunicación impresos y televisivos, el conocimiento empírico es de apoyo vital en la composición de este trabajo. Con este fin, entrevistamos: periodistas brasileños y extranjeros, antiguos entrenadores y compañeros de equipo, y el actor principal, Sebastián Abreu. Este trabajo es el resultado de la tesis de Maestria de Juan Silvera con la orientación del Profesor Dr. Ronaldo Helal de la UERJ – Universidad del Estado de Rio de Janeiro, Brasil. La hipótesis principal perseguida en este trabajo fue la auto-construción de esta idolatría por parte del atleta Loco Abreu.
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Título: “Todos los chicos arriba”. Fiestas de cumpleaños infantiles en espacios mercantilizados (#6768)
Cecilia Castro 11 - IDH-CONICET.
Abstract:
Continuamente en expansión, la dinámica de la (re)creación y mercantilización de la diversión incluyó y formó nuevos segmentos como los adolescentes, los teens, los niños/as, quienes se encuentran con mercados de divertimento específicos donde pueden celebrarse y ser celebrados. Tal es así que, en el espacio urbano cordobés, desde hace aproximadamente quince años, se halla en expansión y (re)configuración un comercio específico dedicado a la animación de fiestas de cumpleaños para niños y niñas y su montaje como espectáculo. Los mencionados salones, que integran la oferta festiva en la ciudad de Córdoba, homenajean a sus clientes con una oferta muy variada: peloteros que se expanden por las alturas; decoraciones llamativas y coloridas; batucadas y karaoke, pulseras VIP, boliches, barra de tragos, spa para niñas, festividades temáticas o artísticas. Los diversos combos festivos ofrecidos se arman en función de las pretensiones y el poder adquisitivo de quienes lo contratan. Los organizadores y productores -dueños/as, encargados/as y animadores/as- de estos “cumpleaños espectáculos” se preocupan y ocupan, como cualquier agente dedicado a la actividad comercial, de que el producto ofrecido sea exitoso y así lograr que el negocio prospere y genere beneficios tanto económicos como sociales. Desde una perspectiva etnográfica, la presente ponencia busca analizar de qué manera se producía la fiesta y la alegría en un espacio de ocio dedicado a la explotación comercial de fiesta de cumpleaños infantiles. Asimismo considero qué tipos de comportamientos ponía en juego el staff de trabajo en función de su forma de entender la producción de estas mercancías culturales. En una dirección similar, indago qué comportamientos eran esperables de aquellos que participaban en la fiesta funcionando como co-productores/as. Las y los participantes en estas performances festivas recibían un conjunto de instrucciones a seguir en el camino de la experimentación de la fiesta. En el transcurso de la misma sus cuerpos entraban en un proceso, recurriendo a categorías de Schechner (2000), de “calentamiento” gradual con alternancias que permitían un “enfriamiento” en los diversos tramos que componían el circuito festivo. Quienes llevaban adelante las riendas de la diversión administraban los flujos de la misma asegurando que los estados anímicos no se elevaran de manera exagerada, porque como indicaban los animadores con respecto a los niños y niñas: si están muy arriba, no los bajás más. Mediante la risa, la alegría, el movimiento y la danza, algunos cuerpos se volvían dóciles y maleables cuando se sujetaban al estado anímico buscado por los animadores. Entre estos últimos y los niños/as se producían relaciones de fuerza, desafíos, como parte de un contínuum siempre sujeto a reversibilidades.
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Peru: de grata surpresa à polêmico vilão no campeonato mundial de futrbol na Argentina em 1978. (#6991)
Alvaro Vicente Graça Truppel Pereira do Cabo 11 - UCAM/UFRJ.
Abstract:
O objetivo do presente artigo é analisar as representações coletivas estabelecidas por veiculos argentinos e brasileiros sobre a campanha da seleção peruana no campeonato mundial de futebol realizado na Argentina em 1978. A análise de conteúdo foi feita nos períodicos Clarín, El Gráfico, Jornal do Brasil e Placar fez parte do material coletado para o desenvolvimento da minha tese de doutorado sobre o torneio realizado na Argentina. O futebol peruano não possui o mesmo prestígio das tradicionais potências futebolísticas da América do Sul como Brasil, Argentina, Uruguai e até mesmo algumas gerações chilenas ou paraguaias, devido, provavelmente, ao fraco desempenho internacional. A origem histórica do futebol no país tem uma genealogia oficial semelhante às tradicionais hipóteses dos outros países sul-americanos. Trazido por imigrantes ingleses, marinheiros ou membros das elites peruanas que estudaram na Europa, acabou se popularizando com a propagação do esporte nas escolas e fábricas. A Copa de 1978 era apenas o terceiro mundial em que os peruanos participaram da fase final. Além de estarem presentes na primeira edição realizada no Uruguai em 1930, obteve seu melhor desempenho no campeonato de setenta no México, quando dirigido pelo ex-craque Didi foi eliminado pela seleção brasileira nas quartas-de-final. Classificou-se também para o torneio da Espanha em 1982, última vez que o país conquistou uma vaga nas eliminatórias sul-americanas. Este período pode ser considerado a melhor fase do futebol peruano no âmbito internacional devido ao bom futebol exibido pelas seleções, sobretudo, no torneio realizado no México em 1970 e na primeira fase do mundial da Argentina. Os peruanos também conquistaram pela segunda vez a Copa América de 1975, título mais importante da história do futebol do país. Antes de começar o torneio os peruanos estavam desacreditados. O grupo que estava seria difícil devido à presença da forte seleção holandesa, que era vice-campeã do mundo, e da Escócia, que também era considerada como uma favorita, além do Irã. Entretanto a campanha da seleção peruana foi surpreendentre na primeiras fase com a classificação em primeiro lugar no grupo e péssima no quadrangular que decidia um dos finalistas da Copa. Enfrentou Brasil, Polônia e Argentina em uma partida que ficou marcada negativamente pelas acusações em relação à goleada de 6x0 que classificou os anfitriões. O Peru que a princípio seria uma seleção que faria apenas figuração, tornou-se uma grande “zebra” no torneio. Foi transformada em ícone do suposto estilo sul-americano de jogar futebol com o bom desempenho na primeira fase da competição mas, após o resultado da partida contra a Argentina, terminou a Copa de 1978 como “polêmico” vilão expiatório.
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Herdeiro da garra charrúa: a saga midiática de Luis Suárez. (#7346)
Abstract:
Esta pesquisa tem por objetivo analisar o papel das narrativas da imprensa na construção da imagem de idolatria de Luis Suárez. O estudo tem por objetivo analisar a representação midiática do atacante entre as Copas do Mundo de 2010 e 2014. Apesar da hipótese de que a imprensa esportiva amplia o discurso nacionalista com reações simbólicas e emotivas, ela não fabrica heróis sem uma base social para esta representação, existe uma mão dupla nesta engrenagem a ser examinada. Nosso objetivo é averiguar que tipo de herói e características do jogador são ressaltadas no discurso narrativo do Ovación, suplemento esportivo do jornal El País. O trabalho resultará de um processo de análise de conteúdo das edições do diário durante as seguintes competições: Copa do Mundo de 2010, Copa América de 2011, Jogos Olímpicos de 2012 e Copa do Mundo de 2014.
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LA ECLOSIÓN DE LOS ESPECTÁCULOS PÚBLICOS EN BOGOTÁ DURANTE LA SEGUNDA MITAD DEL SIGLO XIX (#7380)
JORGE HUMBERTO RUIZ PATIÑO 11 - FACULTAD LATINOAMERICANA DE CIENCIAS SOCIALES, FLACSO, SEDE MÉXICO.
Abstract:
Durante la última década del siglo XIX la élite social de la ciudad de Bogotá adoptó un conjunto de diversiones denominadas con el apelativo de espectáculos públicos, en reemplazo de las diversiones de origen colonial, como las corridas de toros de vieja usanza, los juegos de azar y las riñas de gallos, que hasta esos días habían recreado los días de los individuos pertenecientes a las clases altas bogotanas. Dichos espectáculos públicos fueron la ópera, las corridas de toros de estilo español, las carreras de caballos y las carreras de velocípedos. De forma general la adopción de estas diversiones ha sido entendida como un proceso de importación y emulación, sin mediaciones, de una clase específica de diversiones cuyo significado está construido sobre las ideas de lo moderno y lo civilizado. Esta ponencia tiene como objetivo identificar los factores constitutivos de los espectáculos públicos, y propone la tesis de que este ámbito público no surge a partir de la importación y emulación comentadas, sino que en su eclosión inciden tres procesos que se relacionan entre sí durante los años de 1849 y 1900: 1) las representaciones formadas sobre las diversiones de origen colonial y europeo; 2) la aparición de un tipo de empresario específico dedicado a conformar una oferta de distintos espectáculos; 3) la secularización de las diversiones vinculadas a las fiestas patrias y religiosas. El proceso de formación de los espectáculos públicos en Bogotá se analiza a través de tres herramientas conceptuales. De un lado la idea de zona de contacto, acuñada por Mary Louis Pratt, permite comprender las relaciones trasatlánticas en las cuales se forman las distintas representaciones sobre las diversiones. Por otra parte, la relación entre representaciones y prácticas desarrollada por Roger Chartier da cuenta de la independencia relativa entre los procesos de transformación de las diversiones bogotanas y sus procesos de significación. Por último, a través de la propuesta desarrollista de Norbert Elias con la noción de relaciones de interdependencia en las que se encuentran inmersos individuos e instituciones, se analiza la formación del ámbito de los espectáculos públicos como un proceso no planeado derivado de la relación entre diferentes factores. Finalmente, para dar cuenta de la tesis planteada se ha revisado un conjunto diverso de fuentes constituido por diarios de viaje, panfletos, artículos de prensa y cuadros de costumbre escritos en el periodo mencionado.
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Futbol mexicano: una revisión dialéctica de su historia (#7384)
Sergio Varela Hernández 11 - FCPyS, UNAM.
Abstract:
El futbol mexicano no ha sido objeto de la historia. Acaso ha sido un tema del anecdotario popular y de la prensa deportiva. Precisamente, periodistas e historiadores amateurs han mantenido vigentes, más desde el sentido común, una serie de “mitos” fundantes del futbol. Este trabajo preliminar pretende señalar que el futbol mexicano no tiene “orígenes”. El sentido común sedimentó la idea de que su “origen” es inglés y que después se propagó entre las clases altas para finalmente convertirse en cosa del pueblo. Evidentemente, no sería posible comprender el desarrollo histórico de los deportes sin la expansión del imperio y la economía ingleses. Sin embargo, la unilinealidad del relato deja de lado una enorme cantidad de contradicciones y ambigüedades de este proceso. En primera instancia, hay que señalar que el futbol es un producto cultural que se desarrolló en relación a otros deportes y actividades del espectro social del ocio, tales como el criquet, las carreras de caballos o el ciclismo, además de la tauromaquia, el teatro y el cine. En segunda instancia, que la expansión de las disciplinas deportivas en el México porfirista no fue sólo impulsada por los ingleses, sino que estadounidenses, canadienses, franceses y alemanes, entre otros, también participaron activamente. En tercer lugar, que las disciplinas deportivas no se concebían como actividades plenamente diferenciadas unas con respecto a las otras, así que el críquet y el futbol no se planteaban inicialmente como actividades bien definidas. Otro elemento que hay que tomar en cuenta es que el “desarrollo económico” expresado en la consolidación de la red ferroviaria y la explotación minera estuvieron íntimamente ligadas a la consolidación de los deportes modernos en el México porfirista. Por último, las órdenes católicas jugaron un papel de primer orden en el desarrollo de un sistema deportivo y futbolero nacional. De esta forma, este trabajo plantea que el futbol no “nace”, sino que se inscribe en un complejo proceso histórico del México prerrevolucionario. Sus señas conceptuales son el socialité football y el pupils football, las cuales dan cuenta de este devenir en la década final del siglo XIX y principios del siglo XX. Sin embargo, este artículo plantea que el futbol sólo logra concebirse como un espectáculo afianzado hasta su profesionalización en 1943. Más aún, que fue hasta la llegada de la televisión comercial cuando el sistema organizativo, administrativo y de rivalidades se consolida de forma definitiva.
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ESPORTE, LAZER E VULNERABILIDADE SOCIAL NO NORDESTE BRASILEIRO
Cartografia das Políticas Públicas de Esporte e Lazer no estado do Rio Grande do Norte
(#7650)
Bertulino Souza 1; Angelo Magalhães
2;
Wagner Alves
3; Allyson Carvalho
41 - Universidade do Estado do Rio Grande do Norte. 2 - Universidade Federal Rural do Semiárido. 3 - Instituto Federal do Rio Grande do Norte. 4 - Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Abstract:
O esporte e o lazer, como direitos instituídos pela promulgação da Constituição Federal 1988 (BRASIL, 1988), são práticas sociais de grande poder superador das vulnerabilidades e exclusões sociais. Enquanto vivência do corpo essas práticas despontam-se como possibilidades existenciais de autogratificação e cuidado, educação, potencialização competitiva e/ou tantas outras formas. Observa-se nas últimas décadas um movimento mais sistemático para figurar o esporte e lazer na pauta das políticas de governo estadual e municipal do país e esta movimentação está expressa nas ações de estruturação das instâncias que gestam o esporte e lazer nos estados e municípios. Partindo dessas considerações, este trabalho objetiva apontar uma cartografia das políticas públicas em Esporte e Lazer no estado do Rio Grande do Norte, e especificamente apresenta as condições de gestão dessas atividades em cinquenta e seis municípios do estado. O trabalho é parte das atividades de pesquisa sobre Esporte e Lazer associadas a constituição do Centro de Desenvolvimento de Pesquisa em Políticas de Esporte e de Lazer da Rede Cedes, e que agrupa regionalmente quatro instituições de ensino, pesquisa e extensão. Metodologicamente, a cartografia foi o recurso utilizado no trabalho de campo, e implicou em duas naturezas de análises interconectadas com aspectos qualitativos e quantitativos sobre os municípios visitados. Permitiu, ainda, ir além da noção de mapa, acionando a tensão e as relações de poderes que coexistem no campo explorado. A cartografia tem por intenção compreender a dinâmica das relações, e, portanto, capturar as intensidades (potencialidades/recorrências/emergências) das políticas públicas endereçadas ao campo do Esporte e do Lazer. Neste intento, gestores, endereçamento das políticas, possibilidades de relações intersetoriais, financiamento, equipamentos, participação social, profissionais envolvidos, dentre outros, tornam-se elementos potencialmente centrais para compreender os investimentos em políticas públicas em Esporte e Lazer no Estado do Rio Grande do Norte, como indicam os dados.
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El Caballero De La Noche ¿Héroe o Bandolero Social? (#8370)
Julian David Santana Vargas
1;
Nicolás Parra Herrera 11 - Universidad Santo Tomás - Bogotá.
Abstract:
La presente propuesta investigativa buscó analizar las producciones cinematográficas que componen la trilogía El Caballero de la Noche del director inglés – estadounidense, Christopher Nolan, a partir de los conceptos de bandolero social, propuesto por Erick Hobsbawn y los elementos característicos del héroe, expuestos por Terenci Moix. Para el análisis se establecieron los parámetros comparativos de los diversos tipos de bandolero y héroe propuestos por los autores ya mencionados, con los que se buscó caracterizar los diversos personajes de las tres piezas cinematográficas, en términos de discurso e imagen. Se encontró que el personaje de Batman contiene elementos del bandolero social, pero que no puede encajarse dentro de esta categoría, puesto que se trata de una figura heroica que, aunque lucha por el equilibrio de las clases sociales e inicia su camino como héroe movido por la venganza, su interés real es el sostenimiento y la defensa del sistema con la implementación de una nueva justicia y la eliminación de la corrupción.
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A década dos megaeventos esportivos no Brasil: um breve balanço crítico da produção acadêmica brasileira acerca de seus legados (#8679)
TÚLIO VELHO BARRETO 11 - Fundação Joaquim Nabuco.
Abstract:
O objetivo principal deste trabalho é apresentar um breve balanço crítico acerca da produção acadêmica nacional em torno dos megaeventos esportivos ocorridos no Brasil a partir dos Jogos Pan-americanos do Rio de Janeiro, em 2007, e a Olimpíada e a Paralimpíadas do Rio, em 2016, sem deixar de fazer referência à produção de especialistas externos à academia e de jornalistas investigativos brasileiros e estrangeiros. Para tanto, o trabalho parte do levantamento bibliográfico acerca da temática, centrado, em especial, na produção de livros impressos e virtuais e em artigos publicados em periódicos acadêmicos e de difusão científica no Brasil. Debruça-se ainda sobre a produção apresentada em eventos regionais e nacionais, em que mesas redondas e grupos de trabalhos foram organizados em torno dos megaeventos esportivos e de seus diversos impactos e/ou “legados”. Busca-se apontar igualmente os temas mais abordados e as principais contribuições nacionais para um debate que é mundial. Assim sendo, na medida do possível, busca-se cotejar essa produção com o que de mais recente e relevante se produziu no período em outros países sobre o tema, em especial na América Latina. Ressalte-se que, entre essas duas datas, o Brasil foi sede dos principais megaeventos esportivos do mundo, incluindo os dois maiores deles: a Copa do Mundo de Futebol da Fifa (2014) e a Olimpíada do Rio de Janeiro (2016). Por sua magnitude, esses megaeventos mobilizaram enormes esforços e recursos públicos, em maior escala, e privados, em menor escala, que foram objeto de análise de acadêmicos, especialistas e jornalistas brasileiros, mas igualmente de não-brasileiros. O mesmo ocorreu em relação aos impactos sociais, culturais, políticos e econômicos causados pelas medidas adotadas pelos agentes públicos e, em certa medida, também pelos agentes privados para que tais megaeventos ocorressem. Dentre os aspectos analisados, talvez o debate em torno da existência ou não de um legado (ou de vários legados) tenha sido o mais recorrente. Sem esquecer que, considerando sua existência, o tipo de “legado”, resultado de tais megaeventos, em um país com as características e desigualdades sociais e econômicas, como no caso brasileiro, ganhou centralidade. Sobretudo a partir da evidente precariedade ou falta de serviços públicos básicos, que terminaram por gerar relevantes manifestações de rua às vésperas da Copa e da Olimpíada. A realização de megaeventos esportivos já despertou a atenção da academia e do jornalismo investigativo de vários países acerca, por exemplo, do(s) “legado(s)” (ou de sua inexistência) em distintos países, como África do Sul (Copa, 2010), Alemanha (Copa, 2006), Inglaterra (Londres, Olimpíada, 2012) e Canadá (Vancouver, Jogos de Inverno, 2010; e Toronto, Jogos Pan-americanos, 2010). Chegou a hora de se fazer o balanço crítico da produção brasileira a respeito do tema.
22. Sociología del Ocio y el Deporte | Historia social del ocio y las prácticas lúdicas |
Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Fac. Derecho | 18 |
Historia social del legado olímpico de México '68 (#8756)
Hugo León Zenteno 11 - Universidad Iberoamericana Puebla.
Abstract:
En octubre de 2018 se celebrará el cincuentenario de los Juegos Olímpicos de México '68. Dicho evento, ha tenido, a lo largo de ese periodo, una indiscutible relevancia en la vida y las prácticas sociales de la ciudad y del país que acogió el evento. La ponencia busca realizar un análisis longitudinal de los diversos impactos sociales y culturales que se han generado a partir del sistema de comunicación olímpico (SCO), de la infraestructura creada para los Juegos y del entramado mediático-periodístico que se requirió para cubrir la citada justa deportiva. En el primer caso, el abordaje se plantea desde el enfoque de la sociología de las imágenes -como una de las vertientes de la sociología visual- tal como lo preconizan Harper (2005, 2000) y Grady (1996). Este método nos permite vincular, por ejemplo, a los pictogramas originales de los Juegos con la iconografía de los sistemas de transporte colectivo de la Ciudad de México, Puebla, Guadalajara, Monterrey y Pachuca, algunos de los cuales entraron en funcionamiento apenas hace un lustro. Estos referentes visuales, además, se han incorporado al imaginario colectivo de dichas urbes y son generadores de diversas prácticas sociales. En cuanto a la segunda vertiente (la infraestructura) se parte de los estudios de Essex y Chalkley (2003) quienes reconocen la importancia de la transformación y actualización del legado olímpico urbano. En el caso de México '68, esto se particulariza tanto en las instalaciones deportivas como en la “Ruta de la Amistad”, iniciativa de esculturas monumentales que se ha constituido en un fundamento del paisaje urbano del sudoeste de la ciudad. Por último, se hace una aproximación a las prácticas de consumo mediático que se fincaron con la transmisiones televisivas y coberturas periodísticas de México '68 y que forjaron tanto una escuela de periodismo deportivo, como una amplia gama de aficiones deportivas. En este apartado, se retoman los trabajos de Ismer (2011) en cuanto a la vinculación del deporte con las identidades nacionales, y de Dumitriu (2015) acerca del Media framing de la narrativa y la dramaturgia sociales.
22. Sociología del Ocio y el Deporte | Historia social del ocio y las prácticas lúdicas |
Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Fac. Derecho | 18 |
¿Que implicaciones tiene estudiar al deporte como un hecho institucional generado por actos de habla?: ventajas y límites de las figuraciones de John R. Searle en torno al deporte moderno. (#9145)
José Samuel Martínez López 11 - Universidad Iberoamericana Ciudad de México.
Abstract:
Dentro del ámbito general de la Sociología (aunque también dentro de los Estudios Culturales, los Estudios de Género, los Estudios Mediáticos-Comunicativos), el deporte moderno ha sido abordado y explicado teóricamente desde perspectivas, paradigmas o enfoques: tales como el marxismo, la micro-sociología, el enfoque guttmaniano, el enfoque elisiano (neo-simmeliano), el enfoque de la configuracional, el enfoque heinemaniano, el enfoque bourdeano, el enfoque luhmaniano, etcétera. Independientemente de sus diferencias epsitémico-políticas y hasta de lo variado y contrapuesto de sus aserciones, la mayoría de las corrientes o enfoques antes mencionados se parecen en una cosa: en que todos pre-suponen (dan por sentado que ya sabemos qué es) el lenguaje humano y (aun cuando algunos reconocen su importancia para la vida social) simplemente no lo explican y prosiguen (a partir de esa suposición) con sus explicaciones sobre el deporte. Pero y si tuvieramos a la mano una teoría que nos explicara qué es el lenguaje humano y nos dijera exactamente cómo funciona, y a partir de ahí reconocieramos su capacidad para crear/mantener la realidad institucional y social humana, ¿que implicaciones tendría esto para los estudios sociológicos sobre el deporte? Para abonar a la respuesta de dicha pregunta, en esta ponencia describiremos primero la teoría general de la ontología social (sobre cómo se crean, constituyen y mantienen los rasgos distintivos de la sociedad humana) propuesta en 2010 por el fílosofo analítico John R. Searle, después expondremos brevemente cómo este pensador norteamericano ha usado al deporte dentro de sus argumentaciones y por último analizaremos las ventajas y límites de sus figuraciones respectro al deporte moderno visto como un hecho institucional generado por actos de habla.
08:00 - 10:00 Presentación de PONENCIAS
23. Corrupción, Violencia Social, Seguridad y Defensa |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 19 |
Grandes negocios y recursos naturales: La lucha por el control del territorio en México. (#3074)
Omar Rodrigo Escamilla Haro 11 - Universidad Nacional Autónoma de México.
Abstract:
Las actuales dinámicas que en México bajo las condiciones de seguridad que prevalecen en varios territorios que conforman la cadena de extracción de recursos naturales esta generando movimientos de resistencia de poblaciones locales y comunidades. En la medida que aumentan las actividades de empresas extractivas se ha incrementado la presencia de agrupaciones criminales que buscan apropiarse de la renta generada por la extracción de hidrocarburos y minerales. Esto ha ocasionado que comunidades locales, grupos de campesinos y ciudadanos han respondido a este proceso de acumulación por desposesión a través de organizarse y luchar contra un modelo extractivo que va acompañado con la crisis de seguridad que atraviesa México. En Michoacán, paralelamente a la extracción ilegal de minerales y el asedio de grupos criminales, trabajadores y campesinos que rentaban sus tierras para la explotación de hierro, así como comuneros del municipio de Aquila, que desde hace 30 años se han opuesto a la extracción que realiza la empresa Ternium (Macías, 2014), crearon en 2014 grupos de autodefensas que, apoyados por el gobierno federal, comenzaron a disputar terreno a los grupos del crimen organizado y a inconformarse con el modelo extractivo de la minería (Maldonado, 2012). En el estado de Guerrero (cuarto productor de oro y octavo de plata nacional), se ha detectado que grupos criminales habían ingresado en la cadena de producción de la industria minera, en particular en Los Filos, propiedad de Goldcorp. La presencia de grupos criminales ha ocasionado que tanto ejidatarios que rentan su tierra y reciben una compensación monetaria, como trabajadores de la minera y miembros del sindicato sean extorsionados por estos grupos (Mijangos, 2013; Reuters, diciembre 2015). En respuesta este contexto, hace más de 18 años, organizaciones de pobladores locales como la Coordinadora Regional de Autoridades Comunitarias (CRAC), han asumido la seguridad e impartición de justicia local en sus comunidades y municipios que los lleva a entrar en conflicto por la administración y control del territorio tanto con autoridades, grupos del crimen organizado y empresas mineras. El presente artículo tiene como objetivos comparar los movimientos de resistencias locales que han surgido en los estados de Guerrero y Michoacán como consecuencia de la defensa de sus territorios ante la extracción de recursos naturales (principalmente de minería) y el aumento de la presencia de organizaciones criminales. Lo que se buscará hacer es observar cuáles son las características tanto extractivas, de empresas y de agrupaciones criminales que llevan a estos dos estados a la conformación de grupos de civiles armados que buscan defender sus territorios.
23. Corrupción, Violencia Social, Seguridad y Defensa |
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La frontera en los circuitos del trafico ilícito de cocaína: entre lo legal e ilegal de sus actores (#3252)
Guillermo Prieto Espinoza 1; Manuel Dammert Guardia
1;
Katherine Sarmiento Viena
11 - Pontificia Universidad Católica del Perú.
Abstract:
El tráfico ilícito de drogas (TID) es actualmente uno de los problemas más importantes en la agenda mundial y nacional. La inversión que los Estados más importantes del mundo –entre ellos Estados Unidos y los países de la Unión Europea– realizan en el control y lucha contra la distribución y comercialización de drogas –principalmente clorhidrato de cocaína-, y las desproporcionales ganancias que este mercado ilegal genera[1], dan cuenta de su magnitud e impacto mundial. En este contexto, América Latina cobra importancia como espacio donde se ha constituido el eje de países andinos con características económicas, sociales y geográficas favorables para el cultivo y transformación ilegal de la hoja de coca. Junto con Colombia, Bolivia y en cierta medida Ecuador, el Perú como parte de este eje de producción y transformación, se ha convertido en uno de los principales productores en el mundo. En esa línea, la presente ponencia tiene como objetivo analizar las relaciones y las formas en que operan los actores involucrados en los circuitos, rutas y pasos que configuran la dinámica de distribución de Pasta Básica de Cocaína (PBC) y el Clorhidrato de Cocaína[2] en el territorio peruano. Con este fin se realizó un trabajo de triangulación entre fuentes cualitativas y cuantitativas la que incluyo una revisión hemerográfica de los últimos 15 años del diario “El Comercio”, el procesamiento de fuentes estadísticas a nivel nacional y entrevistas a actores clave. La investigación identifica cuatro circuitos principales al interior del Perú: el circuito hacia la frontera Norte con Ecuador y Colombia, la frontera Sur con Bolivia y Chile, la frontera Este con Brasil y el circuito hacia las fronteras marítima y aérea en la ciudad de Lima y la Provincia Constitucional del Callao. El alcance de cada circuito varía de acuerdo al derivado que se transporta, lo que supone distintas formas de organización criminal, modalidades en el movimiento del producto, así como relaciones específicas entre estos y las figuras del Estado y los arreglos organizativos que este regula. Por último, cumplen un papel estratégico en los circuitos del tráfico ilícito los pasos de distribución y los pasos fronterizos como lugar donde confluyen actores y sinergias –legales e ilegales- que permiten el TID. Se construyen así anclajes socio territoriales, punto de encuentro entre lo nacional y lo internacional, las que modifican y son modificadas por el mercado ilegal en cuestión. [1] Según la Oficina de las Naciones Unidas contra la Droga y el Delito (UNODC, 2011), el tráfico ilícito de drogas constituye el negocio más lucrativo del mundo. [2] El Clorhidrato de Cocaína es un derivado de la pasta básica de cocaína producto de su transformación química que se caracteriza por su extrema pureza.
23. Corrupción, Violencia Social, Seguridad y Defensa |
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Dinâmicas criminais no Brasil: análise das redes que atuam na fronteira Brasil/Paraguai e seus efeitos sociais, políticos e econômicos (#3354)
Camila Dias 1; Sérgio Adorno
21 - UFABC. 2 - USP.
Abstract:
A proposta de trabalho consiste em apresentar resultados de pesquisa em andamento cujo objeto são as rotas do comércio ilegal de drogas nas regiões de fronteira entre o Brasil e o Paraguai, examinando seus impactos no surgimento de novos centros urbanos bem como as mudanças sociais introduzidas em centros já existentes e consolidados. Empiricamente, trata-se de acompanhar as rotas desde suas extremidades onde drogas ilícitas são produzidas e distribuídas até sua entrada no Brasil e sua chegada ao mercado local e consumidores finais. A fundamentação teórica da proposta está sustentada em dois eixos conceituais: a) o conceito de cadeia produtiva voltado para o acompanhamento de todas as fases do comércio ilícito de drogas, isto é, produção, circulação, distribuição e consumo; e b) o conceito de fronteira, cuja significação sociológica ultrapassa os limites ditados pelas demarcações geográficas e espaciais e permite compreender fluxos, limites, formas de circulação e de (des) territorializações. Esses fundamentos encontram-se no exame de bibliografia especializada sobre fluxos e redes criminais, fronteiras, mercados ilícitos. A pesquisa empírica está baseada em dados sobre apreensões da Polícia Rodoviária Federal entre 2000-2014; informações veiculadas pela imprensa sobre redes criminais em regiões de fronteira; fontes documentais como Comissão Parlamentar de Inquérito sobre Narcotráfico (2000) e sobre o Tráfico de Armas (2006); entrevistas com os atores que participam/atuam nesta economia criminal. O plano de análise aqui proposto compreende, primeiramente, um panorama do mercado ilícito nacional, incluindo um mapeamento de redes e fluxos que envolvem a economia ilegal da droga no Brasil. Em segundo lugar, propõe-se a descrição e análise da dinâmica criminais, sociais e políticas que envolvem os grupos que atuam no comércio de maconha e de pasta-base de cocaína considerando um território específico, a região da fronteira brasileira com o Paraguai, notadamente aquela composta pelas cidades-gêmeas Ponta Porã (MS/Brasil) e Pedro Juan Caballero (Amambay/Paraguay), uma das principais portas de entrada da distribuição dessas droga para a região Sudeste do Brasil, a principal mercado consumidor dessas substâncias.
23. Corrupción, Violencia Social, Seguridad y Defensa |
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Consumo de crack no Brasil: Novas Perspectivas, Velhos Desafios (#3403)
Rosilene Rocha 11 - UFPE.
Abstract:
Este artigo emerge da pesquisa em andamento[1] sobre consumo de crack no Recife e Região Metropolitana do Recife/PE. Com base nos achados da referida pesquisa levantam-se alguns questionamentos que dialogam, em alguma medida, com outros estudos sobre o consumo de crack realizados tanto no Brasil quanto em outros países. Considerando-se a atual Política de ‘Guerra às Drogas’, oriunda dos Estados Unidos, o artigo chama atenção para a necessidade de novas perspectivas e estratégias de ação relacionadas ao fenômeno do consumo de crack frente aos velhos desafios que transpassam as sociedades, sobretudo, no que se refere aos contextos de disparidades sociais, negação de direitos sociais mínimos e/ou injustiças sociais (por sinal um traço comum em “Países de Terceiro Mundo”, como o Brasil). Objetiva-se evidenciar questões que costumam ser negligenciadas pela grande maioria dos estudos predominantes sobre o tema, a fim de destacar nos achados de outras realidades posturas políticas que poderiam ser implementadas no Brasil, no intuito de lidar de forma mais eficaz, humana e, portanto satisfatória com o consumo tanto de crack quanto de outras drogas consideradas ilícitas. Sabe-se que a América Latina é uma das regiões do planeta que sofrem de forma mais contundente as consequências sociais e humanas da Política estadunidense de ‘Guerra às Drogas’, nesses termos, quais experiências relacionadas ao consumo/mercado de crack e demais drogas ilícitas vem se destacando pelo mundo e quais medidas podem ser adaptadas respeitando-se as peculiaridades de cada contexto e realidade no cenário brasileiro? [1] Tese de Doutorado sobre o consumo de crack no Recife e Região Metropolitana do Recife/PE.
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Economía Política y Crimen Organizado: construcción del crimen y de criminales en la sierra sinaloense (#3458)
Patricia Figueroa 11 - Universidad Autónoma de Sinaloa.
Abstract:
En el presente ensayo se desarrolla una reconstrucción histórica del paisaje socio-criminal de Sinaloa y particularmente de la sierra sinaloense. Se abordan aspectos teóricos asociados a la criminología y el control social a partir del análisis del bandidaje social (Hobsbawm, 1982), así como la construcción histórica y mediática de figuras religiosas y criminales relacionadas con la delincuencia común y con el crimen organizado y/o narcotráfico. En México el estudio académico de este fenómeno es relativamente nuevo y las líneas que empezaron a escribirse en torno al fenómeno se deslizaron sobre las hojas de notas periodísticas y de la literatura. Es pertinente analizar la historia del crimen organizado y/o narcotráfico, partiendo del caso de la zona serrana del estado de Sinaloa ubicado en el noroeste de México (McCarthy, 2011; Grillo, 2011), donde surgen figuras que alcanzan niveles míticos, tanto en el contexto criminal como religioso, “bandidos sociales” y “criminales” que han retado y/o sustituido exitosamente las autoridades formales (Gill, 1954; Price, 2005; Robinson, 2009). El espacio geográfico al cual nos referimos se perfiló desde los tiempos del porfiriato como un territorio con vocación para la siembra de droga, con una combinación de campesinos sin tierra, pobreza, violencia y pocas oportunidades de movilidad social (Pinchetti, 1981; Astorga, 2012; Smith, 2013). Los principales resultados de la reconstrucción histórica apuntan que los medios de comunicación jugaron un papel fundamental en la construcción de personajes famosos surgidos en la sierra, los cuales se transformaron en objeto de culto y admiración popular, y cuya “constante celebración es un reflejo de la desconfianza o el desprecio del público y la prensa hacia el Estado” (Piccato, 2015)[1]. Dicha construcción mediática pone en relevancia el papel de Sinaloa en una actividad que marcaría, hasta la fecha, la historia económica, política y social de esta región. El acercamiento histórico al fenómeno del narcotráfico y el panorama actual del mercado de las drogas ilegales en el mundo ofrece amplias evidencias de su complejidad social, cultural, económica y política a niveles macro y micro. También se hace notar, desde la perspectiva teórica de la Economía Política (Skaperdas, 2001), y según la evidencia que se ha ido acumulando, que como actividad económica altamente lucrativa, el mercado de las drogas ilegales, ha generado una cadena de producción donde prevalece la desigual en la distribución de la riqueza, criminalizando a muchos y enriqueciendo a pocos (O’Connor, 2009). Palabras clave: Economía Política; Crimen Organizado; Bandidaje social; Narcotráfico. [1] Pablo Piccato. (2015). Los asesinos celebrados. 28 de octubre de 2016, de Nexos Sitio web: http://www.nexos.com.mx/?p=26160
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Crimen predatorio y desarrollo urbano. El caso de la organización criminal “Los injertos de K y K” en la ciudad de Trujillo (#3861)
Diana Bonilla Rojas 11 - Pontificia Universidad Católica del Perú.
Abstract:
Si bien la tasa de homicidios en el Perú es de las más bajas de la región latinoamericana, esta ha ido incrementándose en los últimos años, pasando de 5.43 por cada 100,000 habitantes en 2011 a 7.2 en el 2015 según el Comité Estadístico Interinstitucional de la Criminalidad[1]. Sin embargo, algunas ciudades de la costa norte del país presentan tasas muy por encima del promedio nacional, lo que las caracteriza como altamente violentas. Tal es el caso de la ciudad de Trujillo, escenario de esta investigación, donde la tasa de homicidios del año 2015 fue de 16.6, sétima a nivel nacional. Gran parte de esta violencia tiene que ver con fenómenos de criminalidad organizada que se desarrollan en estos territorios. Así, esta investigación plantea el estudio de las características y dinámicas urbanas que influyen en el surgimiento y desarrollo de organizaciones criminales de crimen urbano violento. Para ello, se toma el caso de la organización criminal “Los injertos de K y K” en la ciudad de Trujillo, particularmente en los distritos de La Esperanza y Florencia de Mora. Se busca describir esta organización y responder cómo funciona a través de identificar cómo se relaciona con el territorio de los barrios que controla y qué transformaciones urbanas contribuyen a entender la particularidad de este fenómeno en una región particular. Por ello, tener en cuenta el contexto de desarrollo urbano y económico es importante. Trujillo es considerada una ciudad grande de acuerdo al sistema de ciudades del INEI[2] (de 500 000 a 999 999 habitantes) y tiene un porcentaje de desempleo de 4.5% a nivel departamento. Así, estas entre otras características como la segregación o crecimiento desregulado, son factores que influyen en la criminalidad[3], ya que los cambios en el panorama urbano y económico generan nuevas oportunidades para la comisión de delitos económicamente rentables. Para responder estas preguntas, se plantea el uso de una metodología principalmente cualitativa, a través de la observación y la aplicación de entrevistas a vecinos, policías y fiscales. Además, se complementan estas herramientas con la revisión de documentación policial y judicial pertinente relacionada a la investigación criminal de “Los injertos de K y K”. [1] Comité Estadístico Interinstitucional de la Criminalidad (2016). “Homicidios en el Perú, contándolos uno a uno 2011 – 2015”. [2] Instituto Nacional de Estadística e Informática (INEI). (2011). “Perú: Migración interna reciente y el sistema de ciudades, 2002-2007”. [3] Imbusch, P.; Misse, M. y Carrión, F. (2011) “Violence Research in Latin America and the Caribbean: A Literature Review.” International Journal of Conflict and Violence 5(1):87-154.
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Mortalidad, crimen organizado y guerra contra el narcotráfico en México: el caso de Michoacán 2006-2015. (#3928)
Gerardo Froylán Contreras Valadés 11 - Universidad de Guanajuato.
Abstract:
La guerra contra el narcotráfico ha sido una estrategia política del gobierno federal al mando de Felipe Calderón que ha sido duramente cuestionada por las consecuencias que ha derivado. Además, por interés de recuperar la seguridad arrebatada por el crimen organizado o por definir la legitimidad de su gobierno, las mismas justificaciones de dicha guerra han sido cuestionadas puesto que las implicaciones sociales han devenido en el recruecimiento de la violencia. Michoacán ejemplifica este hecho, sin embargo es necesario prestar atención a las tendencias de homicidios que en la entidad se suceden y en las diversas regiones de la misma, esto con la intención de abrir un panorama más amplio que permita cuestionar las interpelaciones críticas de medios de comunicación y personalidades políticas. No es de nuestro interés suscribirnos a los pronunciamientos que aprueban o desaprueban la guerra de Calderon sino evaluar las tendencias de homicidios en una entidad según la premisa que señala que la violencia genera más violencia, a la cual se suscriben varios analistas y cientistas sociales que han evaluado el proceso advirtiendo que tras la guerra contra el narco declarada por el gobierno federal han aumentado significativamente las tasas de homicidios. Hemos reconstruido las tendencias de acuerdo a dos regiones que permiten comprender y ampliar la perspectiva según otro proceso de guerra contra el narco: la guerra de las autodefensas de Tierra Caliente, Michoacán, de enero de 2013 a mediados del 2014. Comparativamente hemos de describir los procesos de guerra que, para fines de comprensión, hemos de diferenciar en insitiucional, aquella llevaba a cabo por el Estado, y la civil, aquella llevada a cabo por los pobladores de la región de Tierra Caliente y municipios aledaños. Además, los datos proporcionados por el Instituto Nacional de Estadística y Geografía nos permiten evaluar la trayectoria previa de las tendencias, de manera que amplía la imagen que tenemos de la violencia en la entidad. Una conclusión que se adelanta es que efectivamente existen tendencias a la alza en los homicidios durante ambos procesos de guerra pero que se diferencian por los efectos en que han derivado: mientras que la disputa por el territorio del Estado con el narco fragmentó al cártel en dos, la disputa de la comunidad organizada de pobladores tuvo consecuencias no alcanzadas por el Estado pues reafirmó la legitima propiedad del territorio y la autoridad que de ésta comunidad emana, hecho que concluye en el desplazamiento de los cárteles. Esto nos lleva a replantearnos el papel del Estado en México y su relación histórica con el crimen organizado, puesto que la violencia y la inseguridad desbordan sus posibilidades de acción frente al poder evidenciado de las comunidades organizadas de pobladores, el cual procuró mantener bajo control.
23. Corrupción, Violencia Social, Seguridad y Defensa |
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Dinámicas socio-espaciales de la trata de personas en el Perú: El lugar de las fronteras nacionales (#3966)
Katherine Sarmiento Viena 11 - Pontificia Universidad Católica de Perú.
Abstract:
La presente ponencia* presenta los resultados de una aproximación a las dinámicas socio-espaciales de la trata de personas en el Perú, que -de manera similar a otros mercados ilegales -implica vínculos diferenciados con el territorio de acuerdo a la forma que toman sus arreglos organizativos. Específicamente, se pone atención en el lugar de las fronteras nacionales, las cuales cumplen un papel estratégico en el sentido de que articulan una serie de actividades legales, ilegales e informales que inciden en las dinámicas de trata de personas, de la misma forma que estas modifican las características del área fronteriza. La ponencia tiene dos objetivos. El primero es caracterizar las dinámicas de trata de personas en el Perú en las modalidades de explotación laboral y explotación sexual, que involucren fronteras nacionales. El segundo objetivo es problematizar las dinámicas socio-espaciales de este mercado ilegal para el periodo 2000-2014 y el rol de las fronteras nacionales. La investigación siguió una metodología mixta que combinó tres estrategias de recolección de información: (1) Revisión de prensa escrita (Diario El Comercio) para el periodo 2000-2014, (2) Revisión de información secundaria (instituciones oficiales y de la sociedad civil); (3) y entrevistas a informantes clave. Se sostiene que la trata de personas, en tanto desplazamiento de personas y arreglos organizativos que vinculan lo legal, ilegal y criminal a distintas escalas, se articula con las áreas fronterizas en cuatro sentidos: i) como un punto importante en términos de la configuración de circuitos, rutas y pasos propios del mercado ilegal de la trata (sin que eso implique que no se articule con otros mercados ilegales); ii) como configuraciones socio-espaciales, en las que las particularidades de las áreas fronterizas adquieren importancia como espacio de reproducción y desarrollo de actividades vinculadas a la trata; iii) como espacios que modifican las condiciones de vulnerabilidad de las víctimas en tanto incorpora la migración como nuevo eje de reproducción de la vulnerabilidad; y, iv) dado que otorga visibilidad a arreglos institucionales y organizativos propios del subsistema fronterizo en el que se articula y que no dependen únicamente de la particularidad nacional o del ámbito local. La ponencia llama la atención sobre el lugar de las fronteras nacionales en la dinámica de trata de personas con el fin de aportar a la discusión sobre el enfoque de las políticas públicas en torno a la seguridad. Atender la complejización de esta actividad ilegal resulta condición necesaria para lograr acciones pertinentes y efectivas que pongan por delante a las personas y su bienestar. . *La ponencia presenta parte de los resultados del proyecto "Explorando la economía política de la violencia en las regiones fronterizas de América Latina" realizado por FLACSO - Ecuador y CISEPA PUCP (Perú).
23. Corrupción, Violencia Social, Seguridad y Defensa |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 19 |
¿Secuestro o desaparición forzada? Dos estudios de caso en la realidad mexicaneada. (#4094)
José Manuel Esquer Gutiérrez 1; José Carlos Esquer Gutiérrez
21 - Independiente. 2 - UNA.
Abstract:
El movimiento estudiantil en México ha tenido una participación relevante en el devenir de la sociedad mexicana contemporánea puesto que la educación pública ha sido siempre una demanda legítima que, incluso, se encuentra plasmada en la Constitución Política que hoy rige esa Nación; sin embargo, este derecho fundamental también ha sido vulnerado por la diferentes intereses de gobiernos nacionales y de capitales internacionales a lo largo de la historia y ha peligrado su característica de educación laica, gratuita y soberana. En este proceso específico, el movimiento estudiantil ha sido protagonista de diversas manifestaciones que van desde movimientos armados y protestas pacíficas, por ejemplo, la Liga Comunista 23 de septiembre y el movimiento #YoSoy132. Por otro lado, también podemos ejemplificar momentos de represión y violencia a estudiantes que va desde la matanza de Tlatelolco en 1968 hasta el 1DCMX de 2012. A partir de lo anterior, nuestro estudio se centra específicamente en dos entrevistas a profundidad sobre dos casos donde las víctimas narran cómo fueron levantadas, retenidas y torturadas por aparatos represivos del Estado. Cabe mencionar que ambos casos se enmarcan en dos generaciones dentro de un seno familiar y respectivamente en coyunturas donde el sector estudiantil fue de los más visibilizados: el primero en el movimiento de la Preparatoria Popular Tacuba en el año de 1983 y el segundo durante el proceso de investigación sobre el paradero de los 43 estudiantes de Ayotzinapa en 2014. Además, es importante decir que nuestra investigación también utiliza como soporte la recaudación de datos a partir de una serie de encuestas que realizamos en una universidad actualmente activa políticamente como lo es la Universidad Autónoma Metropolitana Xochimilco. Los casos que analizamos presentan similitudes que nos hacen reflexionar más allá de los hechos referidos y esto nos llevó a la revisión documental, bibliográfica, hemerográfica y audiovisual, tanto de otros casos parecidos como de hechos cercanos temporalmente, para poder explicar el por qué este tipo de prácticas han sido recurrentes repitiendo la ejecución, las temporalidades, los métodos de violencia, tortura e interrogación y otra serie de hechos, en los distintos regímenes posrevolucionarios en México. Además, esto deja la reflexión de cuestionarnos cómo es que la legislación nacional aborda estos casos puesto que no existe rubro donde puedan defenderse sin la intervención de las Defensorías de Derechos Humanos.
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Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 19 |
As fronteiras invisíveis impostas pelas [narco]territorialidades: dinâmicas urbanas de apropriação dos espaços a partir de mercados ilícitos na América Latina (#4185)
Francisco Amorim 11 - Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Abstract:
O presente estudo investiga as relações ecológicas complexas entre a estruturação de atividades no e pelo tráfico de entorpecentes e a segregação espacial nas cidades mais populosas da América Latina. Para a análise sobre a realidade das 32 maiores metrópoles do continente, assumimos como pressuposto teórico que a violência urbana é resultado de uma combinação entre variáveis endógenas e exógenas à própria criminalidade. Entre os achados sociológicos, está o de que as atividades em torno dos mercados ilícitos de entorpecentes têm se organizado por meio de territórios-redes determinados não apenas aspectos sociocontextuais, mas a partir de disposições de natureza topográfica, indissociáveis aos processos de ocupação e uso dos espaços urbanos.
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Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 19 |
A guerra às drogas no Brasil e o genocídio da população negra: uma relação necessária (#4747)
Samya Katiane Martins Pinheiro 11 - Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Abstract:
O que chamamos hoje de políticas públicas sobre drogas no Brasil emergem como uma resposta do Estado à sociedade, tendo em vista o crescimento do uso abusivo das substâncias psicoativas. O proibicionismo em torno das drogas é um fenômeno mundial e tem sido uma das características fundamentais das políticas brasileiras sobre drogas, porém a criminalização do uso de drogas tem atingido principalmente a população negra e pobre da periferia brasileira. Nesse contexto, a “Guerra às Drogas”, que prega a ideia de “um mundo livre de drogas”, por meio da repressão, em cerca de cinquenta anos, tem como saldo a elevação de prisões e da “persecução penal a usuários e traficantes de drogas à categoria bélica, capaz de justificar inclusive intervenções internacionais militarizadas” (BOITEUX, 2015, p. 18). Sob esta influência, o discurso em nome da “segurança interna” com ações contra cidadãos, em sua maioria, negros (as), pobres e jovens, pelo fato de comercializarem tais substâncias nos mercados ilícitos, criados justamente pela proibição, não reduziu o consumo tampouco à oferta de drogas no Brasil, culpabilizando os (as) usuários (as) e responsabilizando os indivíduos, deixando a mercê as questões econômicas e interesses políticos que estão por trás do proibicionismo. Apesar da cultura proibicionista, orientada pelo modelo de “Guerra às Drogas” estadunidense, no histórico da legislação brasileira sobre drogas, devido ao crescimento do consumo, produção e do tráfico em escala mundial, os debates em torno da drogadição intensificaram-se (SILVA, 2007) e tardiamente o Brasil adere a uma política pública que discuta a questão do uso dos psicoativos como eixo central, mas a repressão, historicamente, sempre foi um elemento norteador do tratamento dado a essa questão. Salienta-se que, o proibicionismo se apresenta não só na legislação brasileira sobre psicoativos, mas também no imaginário social conservador brasileiro com a defesa que “a proibição é a ‘melhor alternativa’ para responder aos danos sociais e de saúde decorrentes do uso de psicoativos ilícitos. No entanto, a história tem demonstrado exatamente o oposto” (CFESS, 2016, p.10). Portanto, esse estudo objetiva analisar a Guerra às Drogas no Brasil, dando ênfase ao extermínio e aprisionamento massivo dos (as) pobres e negros (as) da periferia brasileira. A metodologia utilizada para análise foi a revisão bibliográfica, assim como análises documentais das políticas públicas sobre drogas no Brasil.
10:30 - 12:30 Presentación de PONENCIAS
23. Corrupción, Violencia Social, Seguridad y Defensa |
Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 19 |
El Estado de excepción en México, 2006-2016, la violencia de Estado contra los ciudadanos. (#6999)
Carlos Juan Núñez Rodríguez 11 - UAM.
Abstract:
El gobierno de Felipe Calderón inició una guerra contra el Narcotrafico en el año 2008, con lo que abrió una nueva etapa época de la relación con la ciudadanía, se establecieron nuevas leyes y nuevas formas de autoritarismo, dicha guerra se ha prolongado hasta el sexenio de Enrique Peña Nieto. La bibliografía al respecto es amplia, pues hay una importante documentación periodistica y algunos análisis desde la sociología y la psicología, aquí ,e interesa contribuir desde la comprensión de autores de filosofía política que abordan temas de Estado de excepción, siendo el más destacado Giorgio Agamben. Ellopermite tener un marco conceptual adecuado para desde la tradición europea enriquecer el pensamiento latinoamericano y a su vez desde éste enriquecer el pensamiento europeo. Todo ello a partir del análisis de una realidad histórica concreta. Sin duda alguna a partir de los reportes de la Comisión Interamericana de Derrechos Humanos se puede plantear que en México se está ante la mayor cantidad de violacion de derechos humanos de la historia contemporánea del país, ello sin duda alguna es un efecto directo de la mencionada guerra contra el narcotrafico y de la realidad de la misma, la cual consiste en dejar sin garantías constitucionales a los ciudadanos.
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Bajas Humanas en las luchas por la defensa territorial en medio de la guerra en México
(#7073)
PIETRO AMEGLIO PATELLA 1;
MYRIAM FRACCHIA FIGUEIREDO
21 - Universidad Nacional Autónoma de México. 2 - UNIVERSIDAD PEDAGÓGICA NACIONAL-MORELOS.
Abstract:
El territorio nacional mexicano, igual en parte al latinoamericano, ha estado atravesado en la última década por una gran conflictividad social, sobre todo por la defensa de los recursos naturales y la cultura, y por los enfrentamientos con la delincuencia organizada. Los principales actores sociales del primer tipo de conflictividad social en cuanto a la resistencia civil han sido los pueblos indios y campesinos, los barrios y colonia surbanas; en el segundo tipo de violencia social los principales sujetos sociales de la resistencia han sido los familiares de víctimas muertas, desaparecidas o desplazadas. El primer tipo de víctimas de estos “hechos de guerra” en México corresponden a un “exterminio selectivo” de activistas sociales, defensores de derechos humanos, periodistas y autoridades políticas. Los victimarios, según los documentos de estas organizaciones de resistencia civil y social, son: las corporaciones, los representantes de todos los niveles de gobierno, los cuerpos de seguridad y ejército, los caciques locales y las organizaciones delictivas. Este exterminio selectivo siempre ha existido en el territorio mexicano, pero se ha incrementado mucho en estos últimos años por la magnitud del despojo trasnacional de las riquezas naturales y los cambios legislativos que el gobierno ha impulsado desde la cooptación de la clase política, íntimamente ligada al delito organizado. Pero igualmente han crecido las acciones de resistencia civil, ya no sólo en el plano de los acuerdos y negociaciones, o de las movilizaciones de masas en espacios abiertos, sino de la no-cooperación y la desobediencia civil. En esta presentación intentamos medir y reflexionar acerca de las dinámicas de la resistencia civil en este periodo reciente nacional, y del “costo humano” que estas luchas han enfrentado, sobre todo en le palno de los muertos, desaparecidos y presos. Para luego, ejemplificar esta represión y exterminio selectivo con los “rostros” (hechos sociales) de los activistas sociales eliminados desde 2014, intentando así poder construir un “avance exploratorio” de su proceso constituyente.
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Invisibilizando a los sujetos. Las desapariciones forzadas de personas: de dictaduras militares a migrantes en tránsito. (#2398)
Alfonso Ruiz Núñez 11 - El Colegio de México.
Abstract:
El objetivo de este trabajo es analizar una de las caras de las desapariciones forzadas de personas en México, en concreto una muy particular, donde el papel del Estado se torna difuso y se caracteriza principalmente por su ausencia de facto. En particular, se atiende al caso de las desapariciones de migrantes en tránsito por territorio mexicano. Alejado en cierta medida de otros fenómenos relativamente similares que han copado la atención en el país durante los últimos años, este trabajo plantea un esfuerzo por hacer una lectura del fenómeno a la luz de lo que se puede denominar como la definición oficial del concepto “desapariciones forzadas de personas”, acuñado por la Organización de las Naciones Unidas atendiendo especialmente a las luchas por la memoria en los contextos posteriores a las dictaduras militares del Cono Sur. Se plantea una discusión en torno a lo apropiado de esta definición para comprender la situación relativa a las desapariciones de migrantes en tránsito por México, tratando de comparar algunas de las particularidades de esta situación con aquellas relativas a las de las dictaduras militares de finales de los 70 en el Cono Sur. Si bien no se trata de un análisis empírico exhaustivo, lo que se pretende es observar cómo viaja el término entre ambos contextos y qué limitaciones analíticas presenta.
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Periodistas muertos o desaparecidos en México durante el presente siglo (#1591)
Juan Francisco García Marañón 11 - Instituto de Ciencias Sociales y Humanidades "Alfonso Vélez Pliego" Benemérita Universidad Autónoma de Puebla.
Abstract:
Asistimos a una época en que capitalismo y democracia parecen haber conformado una simbiosis hegemónica de poder; en contraste, en el mundo de hoy los índices de desigualdad son abrumadores. El Estado contemporáneo cumple así, funciones diversas a las del keynesianismo. La violencia que éste ejerce se enmascara en procesos electorales y libertad de consumo. Hoy, quienes sufren la violencia, siguen siendo las voces denunciantes de la corrupción, la impunidad y la desigualdad. Entre la violencia generalizada, derivada de la desigualdad económica, política, cultural, de género y racial, entre otras, existen casos selectivos que encabezan y lideran movimientos de resistencia o que, simplemente, denuncian públicamente los excesos del poder político y económico a partir del principio de acumulación neoliberal. No se trata exclusivamente de la violencia generada por el Estado, justificada por estrategias de seguridad interna o nacional, sino por grupos de crimen organizado que actúan al margen del Estado pero cumplen con algunos objetivos trazados por y desde el poder, para el control de la sociedad. Las principales víctimas de la violencia actual son miembros de la sociedad civil encarnados en líderes comunitarios, actores sociales, periodistas, estudiantes, identificados plenamente por los aparatos del poder, quienes son sometidos bajo instrumentos muy similares a los aplicados en el periodo de la guerra sucia, con diferencias notorias como que ya no se trata del estado terrorista como único agresor sino de grupos armados organizados en la misma sociedad, que suelen interactuar allí en donde se generan vacíos de poder, bajo la lógica foucaultiana de la cesión parcial o total de éste, la que contribuye a la construcción de un poder político alerta sobre la posibilidad real de Estados fallidos. Mi proyecto es una investigación sobre la violencia ejercida sobre periodistas en México, entre 2000 y 2015, de cómo ellos fueron víctimas tanto del Estado mexicano como del crimen organizado. El resultado de este trabajo es haber encontrado patrones de violencia muy similares, con los cuales los periodistas fueron muertos o desaparecidos.
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Desplazamiento interno forzado, conflictos y paramilitarismo en México.Lu (#5827)
Luz Maria Salazar Cruz 11 - El Colegio mexiquense A.C..
Abstract:
El México, Uno de los problemas actuales está vinculado a la seguridad nacional. La configuración de conflictos militarizados entre 2006 y 2013 podemos concentrarlos en dos escenarios: i) la guerra a narcotráfico y crimen organizado decretada en el sexenio del Presidente Calderón, generó la formación y fortalecimiento de brazos militares de seguridad y defensa en las organizaciones del narcotráfico. Varios de los estados de la república estuvieron bajo dinámicas de violencias, conflictos y desplazamientos de población civil: Baja California, Chihuahua, Coahuila, Durango, Guerrero, Hidalgo, Jalisco, Michoacán, Nuevo León, Sinaloa, Sonora, Tamaulipas, y Veracruz. Otros Estados como Chiapas y Oaxaca presentaron en el mismo período, procesos de desplazamiento interno forzado de población por conflictos históricos de otra índole; y ii) las tensiones regionales que se configuraron por el surgimiento e intervención de actores del crimen organizado contra el orden institucional y consuetudinario, y posteriormente contra los dispositivos extraordinarios de las fuerzas del Estado (Operativos Conjuntos), generó la creación de grupos militarizados locales o mejor expresado en organizaciones paramilitares regionales. El desplazamiento forzado por paramilitarismo cobra algunas diferencias en cuanto a el conflicto, tensiones locales, autoritarismo y violencia de los actores militarizados en cuestión. El desarrollo y evolución de estas organizaciones es variado en las diferentes entidades federativas. Entre las más permanentes y estructuradas del sexenio podemos las que se conformaron en Chihuahua, Hidalgo, Michoacán, Jalisco, Guerrero, Morelos, Puebla, Quintana Roo, Sonora, y Veracruz. En ambos escenarios de conflictos, violencias y tensiones regionales, las poblaciones civiles locales se vieron forzadas a diversas modalidades de desplazamiento interno. Este trabajo quiere exponer el impacto de los conflictos regionales que desembocaron en dinámicas de conflictos, violencias y paramilitarismo, y sus consecuencias en el desplazamiento forzado de individuos, familias y comunidades.
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A dualidade do controle social nas favelas brasileiras: a gestão do grupo armado institucional e do grupo armado criminoso. (#0735)
Ionara Dos Santos Fernandes Ionara Fernandes 11 - Universidade Federal Fluminense.
Abstract:
Com o objetivo de retratar as percepções de crianças e adolescentes pobres e moradores de favelas, sobre a Política de Segurança Pública no Rio de Janeiro, o resultado fincou centralidade nas dinâmicas do grupo armado institucional e do grupo armado da favela. A partir da reflexão realizada com base nas atividades empreendidas por esses dois seletos grupos de manutenção da ordem social, policiais e bandidos, na perspectiva infanto-juvenil, apreendemos a dualidade de controle e proteção em que os pesquisados estão submetidos. Ao retratar as falas, brincadeiras e brigas desse público, um ponto central é pensado sobre o conteúdo de suas percepções: o paradoxo entre o estrahamento e a validade em que se constrói o poder na favela, refletido a partir da dimensão da igualdade, diferença e legitimidade dos agentes dos respectivos grupos. Por isso, neste trabalho proponho a discussão sobre a forma de administração dos conflitos no território favelado, pela polícia e pelos bandidos. Identificando as questões transversais a atuação dos dois grupos, como: a tortura, a crueldade, a atrocidade e o assassinato. Considerando, portanto, a construção da legitimidade dos grupos, pensados a partir de suas ações. Onde as crianças e os adolescentes apoiam os grupos armados, na medida em que, não são os alvos da sua truculência. Isso não significa dizer que eles façam uma adesão ao crime, ao contrário, eles aderem à proteção que cada grupo pode executar ao seu favor.
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A política dos saques: uma análise do ocorrido em Abreu e Lima, 2014 (#1091)
Guilherme Figueredo Benzaquen 11 - Universidade Federal de Pernambuco.
Abstract:
Na noite de 13 de maio de 2014, foi deflagrada uma greve da polícia militar de Pernambuco, estado do nordeste brasileiro. Durante as 50 horas até o seu fim, a população local viveu momentos que ainda hoje ressoam em suas memórias. O destaque dado nos principais jornais do estado e do país foi ao número de crimes registrados: 234 pessoas foram detidas suspeitas de furtos, roubos, porte ilegal de arma de fogo, dano qualificado, perturbação do sossego, entre outros crimes. É importante, porém, pontuar que as imagens mais recorrentes daqueles dias são as de grandes saques praticados por homens, mulheres, adolescentes, idosos e crianças. Em Abreu e Lima, cidade que pertence à Região Metropolitana de Recife, 100 estabelecimentos comerciais foram saqueados. Na madrugada do dia 15 de maio, tropas do exército foram mobilizadas para realizar a patrulha nas ruas. A grandiosidade do acontecimento foi tamanha que virou manchete não só nacionalmente, mas também internacionalmente. Esse acontecimento que merece a atenção dada foi, entretanto, analisado publicamente apenas pela mídia e, de modo geral, com um enfoque excessivo na criminalização das ações desviantes. Ainda não foram produzidas reflexões acadêmicas acerca dos saques. Esse artigo faz parte de uma pesquisade doutorado sobre o tema e tem um duplo objetivo principal: fazer uma primeira sistematização do acontecimento e tentar uma aproximação teórica com a discussão sobre a política da violência coletiva. Partiremos da seguinte pergunta: como ocorreram os saques? Para realizar essa descrição iremos fazer uma análise documental dos três principais jornais em circulação no estado e uma análise de conteúdo dos vídeos e fotos veiculados na internet. O recorte temporal será de alguns dias antes dos saques, data do anúncio da greve da polícia militar, até a retirada do exército. A mídia local chegou a utilizar o termo “praça de guerra” para relatar o caso. O que nos remete à necessidade de uma análise crítica do que foi veiculado pela mídia, principal discurso sobre os acontecimentos. Levantamos a hipótese que para a compreensão desse momento é central a discussão acerca da política da violência coletiva. A esse respeito, Charles Tilly analisa as recorrências e os mecanismos que podem ajudar a entender a violência coletiva, negando a priori a existência de leis gerais que possam explicar todos os casos particulares. Em sua tipologia, os saques são enquadrados no que chama de oportunismo, que são aqueles atos que ocorrem quando há uma ausência da vigilância e repressão cotidianas e os indivíduos imediatamente provocam dano para conquistar aquilo que seria geralmente proibido. É, portanto, objetivo desse trabalho confrontar o caso de Abreu e Lima com as definições de Tilly para entender se este é um aparato teórico adequado para a compreensão desse acontecimento.
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Violencia y conflicto social, en tiempos de Evo Morales (#6489)
isabel villarroel 11 - Universidad Mayor de San Andres.
Abstract:
A partir de una investigacion comparada, intitulada "Conflictividad social y violencia en América Latina: Un estudio de casos sobre las formas de territorialización del poder", coordinada por Karina Kloster y Daniela Rawicz, el presente resumen estudia la violencia y conflicto generados en tiempos de Evo Morales Ayma (Bolivia). Iniciado el Siglo XXI, la sociedad contemporánea, asistió a un conjunto de transformaciones de naturaleza estructural Una de ellas, es la relación poder, violencia y conflicto, instalada en el marco de procesos tendientes a generar modernas formas estatales de dominación, articuladas, a distintas maneras de producir la presencia de la violencia en la vida de las sociedades. Bolivia, no es ajena a ese proceso. La constitución moderna de los Estados, se construye en base a espacios de dominación territorial y con una forma peculiar de incorporar al pueblo a su propia causa. Asi, es posible generar mecanismos de dominación y control, sobre la población. La violencia política mantendría una “dependencia del contexto histórico y geopolítico en el cual se produce, y las características propia de la cultura en la que entra a jugar un rol impregnan las formas en que la violencia se expresa”. En Bolivia, la dominación territorial, constituida en base a la herencia del Estado Colonial, implica la continuidad de una cultura política autoritaria-convencional que afecta transversalmente a toda la sociedad boliviana y con mayor peso, a las comunidades indígenas - étnicas del país. Esto deja entrever que el autoritarismo transforma la problemática de la construcción de un Estado-Nación, en un objeto de conflicto político, de características peculiares. Los regímenes políticos se construyen, en base a esa dominación territorial. Se generan mecanismos y formas de legitimación que permiten alcanzar la obediencia política. Ello implica ejercitar la violencia, en diferentes grados y matices. Tanto los regímenes totalitarios y como los democráticos podrían registrar en dos puntos opuestos de formas de conquistar y ampliar esos márgenes de obediencia. Ambos buscan ampliar su legitimidad social. Esta ponencia muestra como las diferentes alternativas dadas históricamente en el Estado boliviano “moderno”, para instalar obediencia y ampliar su legitimidad, han generado diferentes tonalidades de conflicto y violencia, articulados al poder. Por un lado, están regímenes políticos que producen violencia por el dominio y control territorial. Por otro, ese dominio y control territorial, se dirime a partir de reglas e instituciones, generando –en consecuencia - menos violencia. En ambos casos, el momento de expresión máxima de la violencia y conflicto social, tienen un costo socialmente doloroso que se expresada en las bajas humanas. Los momentos mas tensos, corresponden a regímenes dictatoriales. Así, en Bolivia como en América Latina, durante las dictaduras militares, “el Otro a eliminar se construyó por su identidad política bajo la categoría de subversivo y por tanto tenía que ser eliminado. En ese marco se explica la historia de Masacres del Movimiento Obrero boliviano Si bien, no sucede lo mismo en regímenes democráticos, como el de Evo Morales, en cambio se generan matices diverso en el uso de la violencia política.
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Conflitos armados e mudança social no município de Cité Soleil do Haiti a partir dos anos 1990 até hoje: Uma análise crítica da gestão do poder político e do papel das religiões (#0417)
Jean Fabien 11 - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS (UNICAMP).
Abstract:
Em Cité Soleil, município de 265. 072 habitantes e de 22 km², situado ao norte da capital Porto Príncipe do Haiti, os conflitos armados são um fenômeno social frequente e repetitivo. Essas frequência e repetição tendem a mostrar que ali tem, de um lado, um problema de objetividade e de racionalidade na metodologia de gestão política desses conflitos pelo Estado, um campo empírico cheio de atores (sociais, políticos e religiosos) a explorar relacionando-o com as teorias do conflito social, do papel da religião nos conflitos e da mudança social, do outro. Do ponto de vista histórico, pretendemos partir dos anos 1990 – data à qual corresponde o início desse fenômeno – para analisar tanto a gestão política como o papel e o lugar da religião nesses conflitos. Estudaremos, portanto, o conflito armado como elemento de mudança social enquanto a religião será abordada como arena socioreligiosa de reconstrução dos elos sociais entre os indivíduos nos momentos de conflitos armados. Assim, optando pela metodologia qualitativa e quantitativa, o objetivo principal da pesquisa consiste em entender as razões da frequência e da repetitividade desses conflitos armados em Cité Soleil. Palavras-chave: Haiti-Cité Soleil, Conflito armado, Religião, Gestão Política, Mudança social.
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La Cooperación Internacional en Países del Tercer Mundo: Garantes de Seguridad Humana Vs Política Expansionista. (#5339)
Martha Lorena Chamorro Unigarro 1;
Alba Jakeline Ruano Jimenez
11 - Universidad de Nariño.
Abstract:
El objetivo de la presente ponencia es analizar la incidencia de las Agencias de Cooperación Internacional en la defensa, promoción y protección de los Derechos Humanos y el Derecho Internacional Humanitario. Caso del municipio de Ipiales en la frontera colombo-ecuatoriana. Este trabajo hace parte de un proceso investigativo desarrollado como requisito de la Maestría en Seguridad y Derechos Humanos en FLACSO Ecuador. El desarrollo del objetivo se logra a partir de la revisión bibliográfica relacionada con la Cooperación Internacional en países en vías de desarrollo, la seguridad humana, los derechos humanos y el derecho internacional humanitario. Adicionalmente se realiza una revisión documental y de archivo (local, regional, nacional en Colombia y también en Ecuador) referente a la presencia e intervención de Agencias de Cooperación Internacional en el Municipio de Ipiales, esta información se complementa con algunas entrevistas a actores claves tanto del municipio de Ipiales como del Departamento de Nariño. De la revisión bibliográfica y de la información de entrevistas, resulta material de análisis que contribuye al desarrollo del objetivo planteado. Las reflexiones que se desarrollan en esta ponencia aportan a los estudios de seguridad humana, derechos humanos y derechos internacional humanitario desde los análisis geoestratégicos; de la misma manera permite analizar las Relaciones Internacionales y los intereses expansionistas de países desarrollados como Norte América, Europa y Asia, hacia los países con índices de pobreza muy altos y en proceso de desarrollo como Colombia; estos dos grandes focos de análisis se complementan al abordar el caso específico de un Municipio como Ipiales, caracterizado por su ubicación de frontera, donde confluyen diferentes dinámicas sociopolíticas, comerciales y culturales.
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La participación de Brasil en las operaciones de paz (1990-2014): el caso de CCOPAB (#5899)
Cristian Daniel Valdivieso Ojeda 1; Pedro Augusto Zarpelon
21 - San Tiago Dantas Unicamp/Unesp/PUC Sao Paulo. 2 - Universidade Federal da Integracao Latinoamericana.
Abstract:
El presente trabajo tiene como objetivo evidenciar que la creación de marcos jurídicos internos y la formación del Centro Conjunto de Operaciones de Paz de Brasil (CCOPAB) nortearon e incrementaron la participación del país sudamericano en las Operaciones de Paz de la Organización de las Naciones Unidas (ONU). De este modo la CCOPAB representa el objeto del presente trabajo que se encuentra divido en cuatro secciones. La primera sección discute los instrumentos teóricos. La segunda sección muestra los antecedentes de la participación brasileña en las operaciones de paz. La tercera sección se centra en los marcos jurídico-institucionales que llevaron a la conformación de la CCOPAB. Finalmente la cuarta sección discute cómo los marcos jurídicos institucionales y la creación de una institución sólida interna como CCOPAB influyeron en un aumento de la participación brasileña. En referencia al marco teórico se utiliza las cuatro generaciones desarrolladas por Oliver Richmond (2007; 2008) y el vínculo interno-externo planteado por Arturo Sotomayor (2014). La metodología utilizada al estudio de caso de la CCOPAB es de carácter cualitativo basado en el estudio de fuentes primarias de Brasil y de la ONU. Por otro lado, en vista que la investigación se encuentra en proceso de conclusión parcialmente se concluye que la participación de Brasil posee una amplia influencia del CCOPAB y de los marcos jurídicos. Cabe destacar por tanto que los marcos jurídicos consolidan la participación brasileña en las operaciones de paz como un proyecto de Estado.
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¿Qué sigue? Malí Una visión general del mantenimiento de la paz en Brasil (#5904)
Karla Pinhel Ribeiro 11 - Centro Universitario de Curitiba UNICURITIBA.
Abstract:
Este artículo tiene como objetivo una mejor comprensión, con referencias sobre la historia de las missiones de mantenimiento de la paz en que Brasil participó, la pertinencia de una posible opción para el mantenimiento de la paz en el marco de la ONU, especialmente en relación con el Malí. La primera parte presenta una tabla de antecedentes históricos brasileños en el mantenimiento de la paz. En la segunda parte, se presenta un estudio y evaluación de riesgos sobre Malí, así como detalles sobre la estabilidad del país, la actual misión de las Naciones Unidas (MINUSMA) y su requisitos para mejorar su eficiencia en el futuro.
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VIOLENCIA Y DEPORTACIONES. CENTROAMERICANOS ANTE LA VIOLENCIA COTIDIANA DE LA OFICINA DE INMIGRACIÓN Y ADUANAS USA. (#6703)
Karina Pizarro Hernández
1;
María Angélica Galicia Gordillo
2;
José Aurelio Granados Alcantar 11 - Universidad Autónoma del Estado de Hidalgo. 2 - Universidad Nacional Autónoma de México.
Abstract:
La violencia que viven los centroamericanos rebasa fronteras, son violentados en sus países de origen y también lo son en los Estados Unidos, y no se trata únicamente es una cuestión de las zonas fronterizas, dónde ciertamente se exalta la violencia, sino la que se da en el día a día en las ciudades al interior de la Unión Americana. La policía de Immigration and Customs Enforcement´s (ICE[1]) en los últimos años ha organizado redadas masivas en los barrios latinos y centros de trabajo con migrantes indocumentados con la finalidad de su deportación a su país de origen. La Universidad de Syracurse en Nueva York reportó que entre julio de 2014 y diciembre de 2015, las cortes de inmigración emitieron 18,607 órdenes de deportación, y de ellas el 86% no tuvieron ninguna representación legal. Para el año fiscal de 2015 el ICE reportó 235,413 personas expulsadas, han sido años amargo para la población mexicana, guatemalteca, salvadoreña y hondureña en los Estados Unidos. Con la nueva administración de Donald Trump el ambiente se han violentado aún más; pero sin embargo, también se quiere resaltar las estrategias implementadas por Barack Obama contra la población centromericana. Este estudio es una reflexión teórica desde los estudios de Michel Foucault y Hannah Arendt sobre la violencia, aborda un estado del arte desde los gobiernos norteamericanos desde los años noventa hasta nuestros días y finaliza con el análisis de datos cuantitativos de las oficinas de seguridad nacional de USA y el trabajo de campo levantando entrevistando a centroamericanos indocumentados en el estado de Florida en los Estados Unidos. Lo que se busca es saber cómo se vive la violencia cotidiana entre los inmigrantes centroamericanos indocumentados, cuáles son sus estrategias de sobrevivencia y contestatarias desde los derechos humanos a través de las organizaciones civiles. [1] En español es la Oficina de Inmigración y Aduanas
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Poder civil y poder militar en los Acuerdos de Paz de Guatemala y El Salvador (#8288)
Ana González
1; Ana López Molina
2;
Julieta Rostica 1; Juan Pablo Tagliafico
1; María Belén Tinetti
1; Manuel Yañez
11 - UBA. 2 - AVANCSO.
Abstract:
La ponencia que proponemos constituye un avance de una investigación colectiva que apunta a abordar, en términos generales, algunas condiciones sociohistóricas que permiten debatir y explicar la debilidad de los Estados centroamericanos de Guatemala y El Salvador. El proyecto apunta a analizar desde la perspectiva de una sociología histórica de tiempo presente y comparativamente, si el grado de autonomía de las Fuerzas Armadas respecto del poder civil o, en términos más amplios, si la relación entre las Fuerzas Armadas y el poder civil explica la debilidad/fortaleza de los Estados y la estabilidad/inestabilidad de los gobiernos actuales en Guatemala y El Salvador. El período de estudio inicia a fines de los años setenta y comienzos de los años ochenta, cuando el papel de las Fuerzas Armadas consolidó un rol bien específico en los dos casos señalados: diseñó una estrategia contra los civiles en Guatemala, adoptó un rol beligerante en El Salvador. Para poder abordar dicho problema definimos una serie de dimensiones. En esta ponencia nos limitaremos a explorar y comparar el contenido de los acuerdos de paz pactados entre las guerrillas y el Estado en relación a las Fuerzas Armadas y la seguridad (reconversión militar, reducción y presupuesto de las Fuerzas Armadas, educación militar, etc.) en El Salvador (1992) y Guatemala (1994-1996), los debates críticos previos y posteriores suscitados por los mismos y el efectivo cumplimiento o no de los mismos. En Guatemala, por ejemplo, los Acuerdos de Paz no han sido traducidos en reformas a la Constitución Política vigente, promulgada en 1985 durante plena vigencia del proceso genocida. El Ejército siguió estando legalmente autorizado para cumplir funciones de seguridad interna (art. 244 de la Constitución) y de hecho continuó al mando de las operaciones de seguridad frente a las nuevas conflictividades. Los Acuerdos de Paz salvadoreños firmados en Chapultepec en 1992 estipularon una importante transformación de las estructuras autoritarias del Estado. La Constitución Nacional vigente sigue siendo la promulgada en 1983 durante plena guerra civil, aunque ha sumado algunas de las reformas propuestas en los Acuerdos de Paz. Sin embargo, desde que gobierna el país el FMLN, las Fuerzas Armadas crecieron más de 57% con la excusa de cumplir acciones para la seguridad pública.
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El caso del Consejo Nacional de Defensa y Seguridad de Honduras y sus implicaciones en las relaciones cívico-militar y la construcción democrática, 2010-2016 (#8147)
Regner Asís Castellanos Álvarez 11 - CO-PAZ.
Abstract:
Honduras continúa situada entre los países con las tasas más altas de inseguridad pública y corrupción. El 28 de junio de 2009 se abrió una especie de “nueva” transición política que en general representa una contrarreforma al débil proceso de construcción y consolidación democrática iniciada con la transición política de 1982, que significó el establecimiento de gobiernos civiles en lugar de gobiernos militares. Esta ponencia propone examinar los procesos de reforma institucional en los ámbitos de la defensa y seguridad durante los gobiernos de Porfirio Lobo Sosa (2010-2014) y Juan Orlando Hernández Alvarado (2014-actual) que ha permitido la consolidación de un modelo y lógica militar de respuesta a la conflictividad y la violencia en distintos ámbitos sociales en el país. Esta dimensión muestra una creciente militarización de la seguridad pública. Desde esta perspectiva, el trabajo asume la importancia de colocar en clave histórica, la necesidad de repensar la militarización en sus continuidades y rupturas con la forma particular de militarismo que se desarrolló en Honduras, en el periodo 1950-1982; que aunque fue un patrón generalizado en América Latina, también, como señala Francisco Leal Buitrago, reserva algunas diferencias fundamentales en sus orígenes entre América del Sur y América Central. Complementario, permite identificar, o por lo menos trazar, los patrones y los papeles que históricamente en Honduras han ocupado las Fuerzas Armadas en las transiciones políticas en el periodo mencionado. Sin embargo, por cuestiones de espacio, la ponencia tendrá un especial enfoque en el rol que tiene el Consejo Nacional de Defensa y Seguridad, creado en el 2010. Mediante la revisión de los presupuestos generales del Estado y sus distribuciones en las Secretarias de Defensa, la Secretaría de Seguridad; y, la revisión de leyes y decretos emitidos en el ámbito de la defensa y seguridad en el periodo 2010-2016: se tiene como propósito identificar los mecanismos legales-normativos que legalizan un proceso de transferencia de roles civiles a la institución militar; las formas concretas de cómo se manifiestan los “nuevos” roles de las FFAA; y, las implicaciones de la asunción de los “nuevos” roles de las FF.AA. en términos sociales, institucionales (incluyendo para la policía) y ciudadanos, del control militar sobre lo civil, así como las consecuencias en el ámbito de las relaciones cívico-militares y la gobernabilidad democrática. Estos aspectos se relacionan con ciertas condiciones y actores que han viabilizado un modelo de gobierno de ascendencia militar.
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A reinserção social no presídio estadual de Bento Gonçalves/RS (#0181)
Alexandre Luís De Souza11 - Universidade de Caxias do Sul.
Abstract:
GT- 23: Corrupção, Violência Social, Crime Organizado e Segurança Alexandre Luís de Souza UCS - Universidade de Caxias do Sul Brasil Resumo O sistema penitenciário brasileiro está em crise. Essa crise abrange a falta de condições mínimas de reinserção social e de ressocialização, já que as prisões brasileiras não obtêm qualquer efeito positivo sobre o apenado. A Constituição Federal diz que todos têm direito a um meio ambiente equilibrado, onde se possa desfrutar de igualdade e dignidade da pessoa humana. Todavia, sabemos que isso não se aplica aos indivíduos que estão encarcerados. O preso é moldado pelo sistema, tornando-se hipocrisia achar que ele voltará ressocializado ao meio social. Dessa forma, não há como exigir que retorne à sociedade como uma pessoa disposta a recomeçar sua vida, e sim, a continuar sua trajetória de crimes. As péssimas condições do presídio, superlotação e dignidade humana, somadas a inexistência de políticas públicas contribuem para a alta taxa de reincidência, fazem com que os presos retornem à sociedade mais brutalizados, com um sentimento de vingança e não ressocializados. Com esta pesquisa, podemos propor um novo debate, que tragam condições dignas aos apenados, e assim poder colaborar para a reinserção social do preso. Nesse contexto, o direito às condições de vida, sejam aceitas como conteúdo de uma vida digna. O ambiente prisional viola os direitos humanos. Por fim, esta pesquisa acerca da reincidência prisional no Presídio Estadual de Bento Gonçalves, no interior do Estado do Rio Grande do Sul – Brasil. Sendo analisado a rotina do presídio, suas deficiências, quais são as assistências previstas em Lei que são prestadas aos apenados e aquelas nas quais o Estado é ineficaz e ausente. O preso não ingressa no meio prisional para ser ressocializado, mas sim para ser socializado a viver neste meio e se adequar as condições da prisão, e, infelizmente, a prisão não ressocializa ninguém. Após o sofrimento no cárcere, ao atingir a liberdade, o indivíduo que cumpriu a pena encontra condições ainda mais adversas do que no momento em que ingressou no presídio, em princípio, o seu núcleo social – família, amigos, local onde reside - não sofreu alterações. Por isso, deve ser assegurada uma vida prisional que propicie dignidade, com respeito aos ditames constitucionais, para que o egresso tenha possibilidades de não voltar a delinquir no seu retorno ao meio social. Assim, objetiva-se com esta pesquisa, demonstrar que a Lei de Execuções Penais não é respeitada e quase não tem eficácia, visto que os presos vivem sem as mínimas condições que a Constituição Federal e na LEP (Lei nº 7.210/1984), principalmente com relação a um ambiente saudável e assistências (material, à saúde, social, educacional, jurídica e religiosa).
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La Trazabilidad Delictual : La cárcel sin sus muros. (#0516)
José Andrés Escobar Solimano11 - Gendarmería de Chile.
Abstract:
La delincuencia en Chile y en los países de nuestra América Latina, es uno de los temas de alta prioridad para los diferentes gobiernos y muy sentido para la percepción de seguridad/inseguridad de la ciudadanía. Gendarmería de Chile, como organismo encargado del sistema penitenciario, se encuentra con la necesidad de contribuir con la seguridad pública del país, y para ello, comprender e intervenir en lo que se denomina la trazabilidad de los delitos, es decir, identificar las múltiples conexiones que existen entre el mundo interno y el externo, que vulneran en forma constante la seguridad pública. Hoy los delitos se planifican, dirigen y controlan desde las prisiones, transformando a los muros de las cárceles en meros espacios simbólicos del encierro y aislamiento. Esto, instala una nuevo paradigma para la institución carcelaria, en términos de la seguridad y cómo se preserva al interior de ella, debido a que la evasión de los internos o sus posibilidades de fuga, ya resultan una acción de menor incidencia y probabilidades de ocurrencia en nuestro país, en cambio, la instalación de prácticas delictuales desde el interior de los recintos penales se hace más eficiente y recurrente. Con ello, también se instala una nueva problemática, tanto para el sistema penitenciario, en términos de poder controlar la existencia de bandas y delitos del crimen organizado; como para los organismos de control policial y persecución penal del país. El fenómeno delictual se encuentra en profundas transformaciones respecto de las características de la población involucrada en los delitos, la magnitud de personas recluídas, la forma y modo de operar de los delincuentes y los niveles de violencia implicados tanto en la comisión de los delitos como en las dinámicas carcelarias. El aumento progresivo de los delitos planificados desde el interior de los recintos penitenciarios en directa asociación con personas que se encuentran en libertad, se constituye en una realidad delictual de dificil control y seguimiento para los organismos policiales y de gendarmería. Por ello, conocer e intervenir a las dinámicas carcelarias, y promover acciones proactivas en la prevención delictual desde el interior de los recintos penales, se hace imprescindible en la lógica de trabajos coordinados en materias de seguridad pública, a nivel local como regional.
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A PRIVATIZAÇÃO DOS PRESÍDIOS COMO ALTERNATIVA À PRECARIZAÇÃO DO SISTEMA CARCERÁRIO (#0566)
Wéllia Pimentel Santos
1;
Wellington De Oliveira 11 - UFVJM.
Abstract:
A questão do sistema prisional tem sido uma preocupação constante no mundo jurídico e nos diversos setores sociais e políticos. Atualmente, a prisão no Brasil é algo que gera para o Estado um prejuízo enorme em razão dos investimentos que devem ser feitos e investimentos que não se traduzem em resultados positivos, pois o que temos é uma estrutura absolutamente falida, deficiente e desumana. Diante deste quadro o Brasil ainda continua prendendo em demasia, ocupando os primeiros lugares, seja em termos absolutos, seja em termos relativos, no ranking dos países que mais prendem no mundo.Destarte, é por esta via que esta pesquisa está delineada, apontando novas alternativas para esta situação, como a privatização, através da lei 11.079/2004,em queo poder público transfere à iniciativa privada a execução de um serviço público para que este o execute em seu próprio nome. Entretanto, são evidenciadas ainda, soluções mais eficazes no combate à criminalidade no Brasil, do que meramente a privatização dos presídios, alternativas estas, como a geração de emprego e renda e, maiormente, políticas públicas efetivas e eficazes, especialmente no que tange à educação no país. Palavras-chave: Privatização. Presídios. Ressocialização.
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Um balanço histórico-social da prisão e dos novos sistemas penitenciários no Brasil e no estado do Ceará (#0939)
Antonio Marcos De Sousa Silva 11 - Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro Brasileira.
Abstract:
A instituição prisão no Ocidente é marcada pelo surgimento de uma ordem social e econômica que avançou ligeiramente nos países europeus no século XVIII. A prisão moderna, como ressalta Foucault (2009), faz parte de um empreendimento social, político, cultural e econômico lançado pela sociedade burguesa como dispositivo genuinamente disciplinador e gerenciador de uma ordem social operada pelas forças totalizadoras do Estado Moderno. É nessa perspectiva que esse artigo se projeta. Fruto de uma das reflexões de minha tese doutoral, tem como objetivo realizar um balanço histórico-social da prisão, fundamentado em uma dimensão da teoria social que capitaneou um arcabouço teórico fértil sobre os novos dispositivos de controle social, incluindo neste bojo a prisão e sistemas penitenciários modernos. Conectado a essas reflexões, o estudo também analisa a formação da prisão e os novos sistemas penitenciários do Brasil, a partir dos aspectos sócio históricos de suas formações. Em face disso, ao resgatar a história da prisão no Brasil e as condições do sistema prisional do país, procuro interconectar elementos históricos, sociais e culturais que disponibilizam alguma forma de saber que opera justamente nas dobras dos mundos da prisão e do mundo social. Em outro momento, este trabalho, averigua os complexos penitenciários e o encarceramento em massa no estado do Ceará, estado do nordeste brasileiro. Nesse sentido, também traço um panorama histórico-social da prisão, problematizando, a partir do seu primeiro modelo, a Cadeia Pública de Fortaleza, capital do Ceará, aspectos consonantes ao sistema de punição ocidental-disciplinar, pois ela nasce como um estabelecimento que pretendia modificar as formas de punição ainda existente na província que carregava ainda a lógica do suplício. A partir desse traçado histórico-social, finalizo a discussão analisando o modelo prisional atual do Estado, a partir dos oito anos de governo Cid Gomes (2006-2014), seu funcionamento, sua gestão e sua política orientada pela lógica da ação punitiva, um modelo de governança essencialmente gestado no encarceramento prisional em massa.
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A privatização no sistema prisional brasileiro (#2104)
Leonardo Moraes Da Silva
1;
Dione Lolis 11 - UEL.
Abstract:
Na atual conjuntura capitalista, torna-se nítido o constante aumento da população carcerária em diversos países. Segundo o Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias, em 1990 a população carcerária no Brasil era de aproximadamente 90.000 pessoas; em 2015 esse número saltou para 607.731, ou seja, um aumento de 575% em um período de 25 anos. É impossível discutir sobre a iniciativa privada na gestão do aprisionamento sem antes compreender a essência da própria prisão. Ao discorrer sobre a origem do Estado, Engels desenvolve a noção de que um dos aspectos que compõem essa máquina é a instituição de uma força. É importante ressaltar que, ao longo do desenvolvimento do sistema capitalista, o Estado vai sendo moldado conforme os interesses do capital. A prisão – concebida como um elemento material do Estado – acompanha essas mutações, assumindo cada vez mais o caráter de um aparelho fundamental para a legitimação e reprodução da sociabilidade burguesa. Este trabalho, que é resultado de pesquisa bibliográfica e documental, aborda sobre o recrudescimento do aspecto penal do Estado e o consequente aumento do aprisionamento nas últimas décadas, que proporcionaram o terreno apropriado para a iniciativa privada no âmbito prisional. Analisa que, no Brasil, a privatização na gestão do aprisionamento surge revestida de um discurso altruísta, de que somente através dela a prisão poderá realizar uma “punição adequada” e proporcionar uma verdadeira “reabilitação” ou “ressocialização” da pessoa presa, fins almejados pela Lei de Execução Penal de 1984. Ocorre que, uma das cláusulas do contrato entre as empresas privadas e o governo de Minas Gerais, na Parceria Público-Privada, materializada no município de Ribeirão das Neves, estabelece como uma das obrigações do poder público a garantia de uma demanda mínima de 90% da capacidade do complexo penal durante a sua vigência. Isso possibilita que, quanto maior for o número de encarcerados, maior será a lucratividade das empresas envolvidas nesse tipo de gestão do aprisionamento. Considerando a real finalidade da prisão, fica evidente que o pano de fundo do processo de privatização do sistema prisional é o interesse do setor privado em acelerar a ampliação da política repressiva do Estado – expressa no encarceramento em massa –, incentivar a construção de um maior número de prisões, e reafirmar a função de dominação de classe que essa instituição vem exercendo na sociedade capitalista.
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Poder e política nas prisões brasileiras (#2793)
Fernando Salla 1; Alessandra Teixeira
2; Camila Dias
21 - NEV-USP. 2 - UFABC.
Abstract:
A proposta da comunicação é discutir a dimensão política das ações coletivas de presos desde a redemocratização do Brasil, na década de 1980. Foco privilegiado é dado ao sistema prisional do estado de São Paulo. Ação política dos presos é entendida, no sentido que lhe deu Foucault, a partir de sua militância no Group d’Information sur les Prisons , como a forma coletiva de expressão desses sujeitos, tanto nos limites dos embates locais do cotidiano prisional como nas formas de comunicação com atores individuais ou coletivos externos. Não se trata de avaliar o conteúdo e a legitimidade, ou não, das demandas dos presos nos motins, na publicação de manifestos para autoridades, mas antes reconhecer o seu conteúdo político na forma coletiva de expressão. Nesse arco temporal, encontram-se experiências “tradicionais” de ação coletiva como rebeliões em resposta a privações e arbitrariedades; também estão novas formas de ação coletiva como as Comissões de Solidariedade (nos anos 1980), formadas pelos próprios presos e apoiadas pela administração prisional do período como elemento de cooperação na condução do cotidiano prisional; ou ainda a emergência de grupos criminosos e facções dentro das prisões, como o Primeiro Comando da Capital (PCC), que buscam uma hegemonia junto à massa carcerária, estabelecendo ora formas de confronto, ora de negociação com as autoridades. Trata-se de analisar, também, as formas pelas quais intervieram os atores integrantes do sistema de justiça criminal (polícia, ministério público, poder judiciário, poder executivo), por meio de expedientes variados como legislação, intervenções armadas, decisões judiciais, ações administrativas, que formam a trama das relações que permite compreender o conteúdo e o sentido das expressões coletivas dos presos. No contexto contemporâneo, interessa-nos discutir duas tendências presentes nas prisões brasileiras: em primeiro lugar, a criação de mecanismos legais e o uso do confinamento celular, seguindo fenômeno comum nas prisões norte-americanas. Essa segregação e imobilização de presos, além de representar uma adição de quantum punitivo, produz um isolamento que, de um lado, pretende desarticular qualquer possibilidade de ação coletiva dos presos. E, de outro lado, acaba por reduzir imensamente o campo de negociações que sempre caracterizou as relações entre presos e custodiadores, nos termos do que estudos G. Sykes. Em segundo lugar, a emergência de coletivos (grupos e facções como o PCC) que passam a ‘governar’ boa parte da massa carcerária, repactuar o campo de negociações locais com o staff prisional, ao mesmo tempo em que denunciam o descumprimento da legislação penal e buscam fortalecer a sua identidade no mundo do crime e seu enfrentamento com as autoridades. As principais fontes utilizadas na pesquisa consistem de documentação oficial, legislação, imprensa, trabalhos acadêmicos da área das ciências sociais e ainda documentos produzidos pelos próprios presos (cartilhas, manifestos, cartas, estatutos).
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A problemática das alternativas ao encarceramento em Pernambuco: obstáculos e experiências (#3175)
Jasmin Guimarães Dos Santos Amorim 1; Luana Leite Rabelo
11 - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
Abstract:
A legislação penal brasileira, enquanto produto histórico que está relacionado à estrutura e à dinâmica da sociedade, sofreu e vem sofrendo muitas transformações no que se refere às respostas dadas às condutas criminalizadas. Nos últimos anos, podem ser observadas algumas mudanças que apontam, de alguma forma, para processos de descarcerização. Para o presente trabalho, a concepção de “alternativas ao encarceramento” diz respeito às formas alternativas de punir, isto é, às respostas ao delito que escapem à lógica das penas convencionais de prisão. Apesar do avanço legislativo acerca da matéria, no plano da efetividade, as alternativas ao cárcere ainda esbarram na resistência por parte de muitos operadores do sistema de justiça e da própria população, inseridos em uma cultura punitivista “encarceradora” refletida em um sistema superlotado e que pouco discute e soluciona os problemas em torno da segurança pública. Este trabalho busca analisar as percepções de diferentes atores sociais sobre as alternativas ao encarceramento no estado de Pernambuco, localizado na região nordeste do Brasil, levando em consideração seus contextos de atuação, bem como as articulações práticas e teóricas vinculadas ao tema em nível nacional. A metodologia utilizada foi qualitativa, baseada na análise de conteúdo de entrevistas semi-estruturadas realizadas pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas em Criminalidade, Violência e Política Pública de Segurança (NEPS/UFPE) em duas pesquisas nos períodos entre 2015 e 2016. A primeira, vinculada ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), buscou acessar, através de dezessete entrevistas, o olhar das instituições e dos cumpridores envolvidos na aplicação das penas alternativas no estado, as quais se inserem como uma das formas alternativas ao encarceramento. Nesse aspecto, o estado de Pernambuco assume centralidade, visto que coexistem uma vara específica de penas alternativas (Vara de Execução de Penas Alternativas - VEPA) e uma gerência no nível do Poder Executivo (Gerência de Penas Alternativas e Integração Social - GEPAIS). Por sua vez, na segunda pesquisa, ligada à Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP), foram realizadas quatorze entrevistas com profissionais relacionados, direta ou indiretamente, à segurança pública e ao sistema prisional, visando a análise sobre as atuais percepções e avaliações do desenho e da construção da política de Segurança Pública do estado, Pacto Pela Vida, e a possível integração com a questão penitenciária. Os resultados revelam que, de maneira geral, os atores consideram as medidas alternativas ao encarceramento positivas e necessárias tendo em vista a realidade prisional de Pernambuco. No entanto, alguns ressaltam que as transformações ainda são pontuais e precisam ser sistemáticas a fim de garantir, na prática, os objetivos propostos.
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Violência social e criminalidade: o cenário carcerário do trabalho de agentes penitenciários no Brasil. (#3659)
Sergiana De Sousa Bezerra 1; Rosemary De Oliveira Almeida
11 - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ.
Abstract:
Na conjuntura atual do Brasil, nos últimos 20 anos, vem sendo desvelados inúmeros processos que envolvem corrupção e impunidade de forma bilateral, fomentada por grupos sociais e políticos historicamente definidos dentro do contexto social brasileiro. Entretanto, sabe-se que o fenômeno da violência, do controle social e da punição tem sido umas das grandes preocupações sociais no Brasil; a segurança pública é um dos temas historicamente colocados em pauta nas discussões no país. Sabe-se que para a compreensão do fenômeno da violência é necessário analisar o cenário social, político e histórico do país, portanto, é importante traçar o diálogo entre as formas de corrupção e impunidade com o crescimento dos grupos criminosos e suas novas dinâmicas com o aumento da população encarcerada e com ela, as condições estruturais e organizacionais precárias das penitenciárias. Para tanto, compreendemos ser necessário construir esta análise a partir de um hospital de custódia dentro do sistema penitenciário, sob o olhar dos agentes penitenciários que atuam na instituição. Nesse sentido, o objetivo dessa pesquisa foi analisar como o fenômeno da violência perpassa o campo do trabalho em ambiente de prisões. Acreditamos que o sistema prisional brasileiro foi historicamente estigmatizado, estereotipado, e atualmente apresenta-se composto por um emaranhado de violência social, punição e disciplina, que é ao mesmo tempo fruto do contexto social brasileiro da criminalidade e em contra partida, influencia nesse mesmo cenário na reprodução da lógica de disciplina e segregação. Nosso referencial teórico é ancorado nas categorias: violência, estigma, trabalho. Para fundamentar a discussão nos apoiamos em autores como Foucault, Golffman, Arendt, Bauman, Dubar, Marx, dentre outros. A natureza da pesquisa é qualitativa onde adentra o universo do Instituto Psiquiátrico Governadora Stênio Gomes, localizado dentro do sistema penitenciário, na cidade de Itaitinga no Estado do Ceará e tem como sujeito de análise os agentes penitenciários lotados nessa instituição. Para tal, realizamos uma análise de discurso na ótica de Bauman.
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Para pensar el encarcelamiento en nuestros días: economía, política y narcotráfico. (#3858)
Elsa Carolina Giraldo Orejuela 11 - Universidade Federal do Espírito Santo.
Abstract:
Pretendemos mostrar la relación existente entre el desarrollo histórico colombiano y la actual situación de hacinamiento penitenciario y carcelario, mediante un pequeño viaje por los principales períodos históricos del siglo XX y XXI. Usaremos una metodología bibliográfica y documental, que nos permite conocer y comprender la historia de Colombia, la actual situación penitenciaria y carcelaria, para finalizar realizando un análisis de información que nos permite encontrar la relación entre estos dos fenómenos y la importancia que ha jugado el Estado en este proceso. El trabajo se enmarca en la categoría violencia, por lo tanto en la primera parte se encuentra el análisis de este concepto desde el punto de vista de Slavoj Žižek, en lo referente a la violencia sistémica, ya que se trata de aquella proveniente del funcionamiento del sistema económico de las sociedades, es aquello directamente ocasionado por el desarrollo y prácticas asociadas a los sistemas políticos y económicos. En lo referente al concepto de violencia simbólica específicamente del derecho usaremos el planteamiento de Pierre Bourdieu, mostrando como el derecho es garante de la dominación de poder entre las clases sociales. Ya en una segunda parte, se cuenta de manera breve la historia de Colombia, iniciaremos por el período denominado “La Violencia” y terminaremos en los días actuales. Este ítem trae un análisis del desarrollo económico y político, los cuales a su vez han contribuido en el desarrollo social y cultural, otorgándole ciertas particularidades a nuestro país que han contribuido en la actual crisis del sistema penitenciario y carcelario de Colombia. En una tercera parte encontramos la descripción actual del sistema penitenciario y carcelario de Colombia, el estado de los centros de reclusión, el índice de hacinamiento, la caracterización de los individuos privados de la libertad y las principales políticas y entidades que promueven el hacinamiento del sistema. Finalmente encontraremos las conclusiones, las cuales nos muestran que con el uso desmesurado de políticas neoliberales se expandieron las políticas de criminalización y represión estatales. Politicas que castigan duramente no solo conductas consideradas delictivas, sino que se comenzaron a criminalizar conductas sociales, que perjudicaron principalmente a las clases y categorias sociales más vulnerables: indígenas, afrocolombianos, mujeres, movimientos sociales, trabajadores y personas de escasos recursos. Mostrando así como históricamente se han producido las condiciones para que el sistema penitenciario permanezca hacinado, pues es una necesidad para el ciclo de reproducción capitalista. Mostraremos que el hacinamiento penitenciario y carcelario va más allá de un simple aumento de la criminalidad, que es toda una estructura económica que se ha valido de la historia, las particularidades de la sociedad colombiana y la clase política que ha construido todo un negocio: llenar las prisiones.
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O artigo 33 da Lei 11.343 como instrumento encarcerador: Uma análise dos acórdãos condenatórios por tráfico de drogas na cidade de Porto Alegre/RS (#4707)
Liciane Barbosa De Mello 11 - PPG Sociologia/UFRGS.
Abstract:
A humanidade faz uso de drogas desde o tempo dos ancestrais, como indicam alguns textos da Mesopotâmia, contendo inúmeras descrições de grandes banquetes onde as bebidas alcóolicas eram consideradas essenciais (Araújo, 2012), na época da chegada de Cristóvam Colombo no Brasil, as drogas figuravam entre os produtos mais importantes do mercado global, como por exemplo o tabaco. Ao longo dos séculos o que se modificou foram as formas de uso e consequentemente o tratamento aos usuários, pois mesmo que o mundo tenha travado uma guerra contra essas substâncias, a disponibilidade das drogas não diminuiu (Lemgruber, Boiteux, 2014). A primeira legislação específica sobre tóxicos no Brasil foi formulada no ano de 1976, cinco anos após a Convenção Única de Narcóticos, organizada pela Organização das Nações Unidas, na qual foi elaborado o Tratado de Controle de Drogas, que, cinquenta anos depois, ainda orienta diversas políticas e leis no mundo. Essa lei, conhecida como a Lei de Entorpecentes, apresentava um caráter proibicionista, bem como separava o usuário do traficante. No entanto, aquele que fizesse o uso de substâncias entorpecentes, seria submetido a um rigoroso tratamento, com a possibilidade de internação obrigatória. Após trinta anos da primeira legislação, a presidência da república sancionou a lei 11.343, que traz a diferenciação entre usuário e traficante, no entanto, a discricionariedade que foi cedida pelo poder legislativo aos magistrados no caso do crime do tráfico de entorpecentes produziu um efeito de encarceramento em massa. Com o auxílio da discussão de David Garland sobre a cultura do controle e do conceito de sujeição criminal da categoria "bandido" debatida por Michel Misse, o presente trabalho tem como objetivo compreender de que forma o artigo 33 da lei de drogas brasileira atua como um instrumento encarcerador, e como se constrói o processo da construção da verdade jurídica nas condenações por tráfico de drogas, na cidade de Porto Alegre, através dos acórdãos condenatórios do Tribunal de Justiça do estado, além da apresentação de um vasto contexto histórico sobre o proibicionismo no Brasil, iniciado na primeira Convenção de Xangai em 1909, proposta pelos Estados Unidos, com o objetivo de traçar estratégias de controle do ópio, passando pelo war on drugs, até os dias atuais. A pesquisa encontra-se em fase de finalização, pois faz parte da dissertação de mestrado, em vias de ser concluída no Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ARAÚJO, Tarso. Almanaque das drogas. São Paulo: Leya, 2012. ISBN 978-85-8044-080-5. BOITEUX, Luciana. LEMGRUBER, Julita. O fracasso da guerra às drogas. In: Crime, polícia e justiça no Brasil. São Paulo: Editora Contexto, 2014. p. 357-363.
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Panorama de la problemática carcelaria en México a partir del “Combate al narcotráfico” (#4856)
Edna Mallely Bravo Luis 1; Pedro Rodolfo Bodê de Moraes
11 - Universidade Federal do Paraná.
Abstract:
Planteado como uno de los desafíos más importantes que enfrenta México, la delincuencia organizada se ha colocado como elemento primordial en la agenda gubernamental de los últimos dos periodos presidenciales, y con ello han sido implementadas una serie de estrategias de seguridad nacional bajo el llamado combate al narcotráfico cuyas características engloban: la creciente militarización del territorio nacional, las reformas en materia penal, el aumento de la población carcelaria y la incursión de la Asociación Americana de Prisiones en la certificación y adquisición de licitaciones para la construcción de más complejos penitenciarios. Aunado a ello la excesiva criminalización en torno al delito de narcotráfico ha contribuido a la visibilización de las condiciones precarias bajo las cuales se implementa la privación de libertad, el abuso de dicha medida y la serie de arbitrariedades que rodean las fallas al debido proceso, de las cual se desprenden una cada vez más creciente movilización de la sociedad civil y académica bajo el lema de “una cárcel con ley”.
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La gestión especial de la población detenida como estrategia de mantenimiento del orden. El caso de la Unidad Penitenciaria N°1 de Coronda (2005-2015). (#5091)
Waldemar Claus 11 - Universidad Nacional del Litoral.
Abstract:
Los primeros años de la primera década del nuevo siglo fueron un momento de altos niveles de conflictividad en las prisiones del servicio penitenciario de la Provincia Santa Fe, especialmente en la unidad penitenciaria nº1 de Coronda. El punto más alto de este proceso fue la denominada “Masacre de Coronda”, hecho en la que fallecieron 14 detenidos. En este contexto, la administración penitenciaria comenzó a implementar una serie de iniciativas destinadas a restaurar el orden en la unidad. En la incipiente literatura dedica a ese período del Servicio Penitenciario de Santa Fe, estas iniciativas aparecieron como las respuestas que pudo articular la administración penitenciaria para responder a una situación percibida como crítica. La presente ponencia va a centrarse en una de las respuestas articuladas por la administración que no ha sido objeto de estudio en el mencionado período y contexto: la gestión espacial de la población detenida orientada a la minimización de conflictos. La presente ponencia parte de la pregunta por el valor estratégico de esta práctica, ubicándola en el marco de las estrategias mantenimiento del orden implementadas por la administración penitenciaria como respuesta al incremento de la conflictividad, y destacando las diferencias de esta modalidad de gestión espacial en relación al modelo tradicional de organización espacial de la prisión en base al régimen de progresividad. Va a examinarse el efecto de esta práctica en las relaciones de poder al interior del cuerpo de agentes penitenciarios de la unidad penitenciaria y del grupo de los detenidos, y en las relaciones entre ambos actores. Por último, va a intentar explicarse la persistencia de esta práctica vinculándola al descenso de la conflictividad que se verifica en las prisiones de la provincia de Santa Fe con posterioridad a su implementación y a la emergencia y consolidación de los pabellones evangélicos en el mismo período. La presente ponencia va a combinar técnicas de investigación cuantitativa y cualitativa. A partir de las primeras se intentará establecer la dinámica de la conflictividad en la Unidad Penitenciaria N°1 en el período considerado, y la incidencia espacial diferencial de las mismas, mientras que a partir de las segundas se intentará recuperar los motivos de la administración penitenciaria para la implementación y mantenimiento de esta práctica, y la opinión de los agentes penitenciarios y detenidos sobre el impacto en sus interacciones.
10:30 - 12:30 Presentación de PONENCIAS
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Justiça restaurativa: um método de resolução de conflitos? Seus princípios e sua aplicação (#1200)
Maria Ângela Figueiredo Braga 1; Maria Isabel Rodrigues Ferraz
2; Sheyla Borges Martins
21 - Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES. 2 - Universidade Estadual de Montes Claros.
Abstract:
Este trabalho tem como objetivo a análise do que se entende por justiça restaurativa, o seu papel na reintegração social da pessoa e, consequentemente, a sua eficiência no que tange à redução da reincidência criminal. Em uma primeira apreciação, buscou-se conceituar justiça e comunidade, para então analisar a Justiça Restaurativa, sua aplicabilidade e a colaboração da comunidade no processo de reintegração do indivíduo. Ao debater sobre esses pontos, no entanto, também foi necessário analisar a função social da pena e o atual método de punição da Justiça Criminal e, para isto, contou-se com a idealização popular daquilo que se entende por justiça e punição, além de dados reais sobre a criminalidade e reincidência criminal. Assim, o trabalho se propõe a debater novos e mais eficientes métodos de punição, de forma a diminuir a reincidência criminal e a sensação de injustiça que, muitas vezes, permanece no íntimo daqueles que recorrem à Justiça Criminal. Nessa perspectiva nosso objeto foca na captação do que se entende por Justiça Restaurativa e o seu papel na reintegração social do indivíduo bem como analisar as definições de comunidade e justiça; analisar o papel da sociedade na reintegração social do indivíduo; avaliar a eficácia da Justiça Restaurativa como fator de diminuição da reincidência criminal. Palavras-chave: Justiça Restaurativa; Comunidade; Reincidência Criminal; Reintegração Social.
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Ordem, policiamento e democratização na América Latina: uma análise comparativa Brasil-Chile (#0084)
Alexandre Rocha Pereira11 - Ambra College.
Abstract:
O artigo aborda tópicos clássicos de teoria social e como um exemplo deles se vislumbra num estudo empírico. Assim, numa primeira parte faz revisitação de temas “ordem social”, “controle social”, “opinião pública”, “policiamento” e debate brevemente os impasses deles frente ao contexto democrático na América Latina. Na segunda parte enfatiza-se o item policiamento e polícia comparativamente Brasil e Chile. Para tanto, procede-se análise comparativa das narrativas da Polícia Militar do Estado de São Paulo e de Carabineros no atual período democrático. Portanto, parte do pressuposto que as instituições democráticas de Brasil e Chile, que se originaram de estruturas do regime autoritário, ainda se mostram incoerentes quanto aos seus objetivos. Desse modo, temas como “ordem pública”, “controle social”, “opinião pública” e “policiamento” são tratados paradoxalmente no contexto democrático. Ora, verifica-se de modos distintos no Brasil e no Chile o que Rosanvallon (2011) constatou em tempos de contrademocracia e desconfiança cidadã: sobrelevam-se dimensões de ordem e controle como remédio para remediar o mau funcionamento das instituições, em especial para remediar o que se pode chamar de entropia representativa, ou seja, degradação da relação entre elegidos e eleitores. Nesse contexto, de um lado os Estados ou as elites que os domam servem como condutores do que é ordem, controle e policiamento, enquanto de outro, a opinião pública, por mais que denuncie as insatisfações populares, não é capaz de romper o encasulamento dos segmentos ocupantes das instâncias decisivas dos poderes públicos. Adverte-se que, embora Brasil e Chile, segundo Hagopian (2005) vivenciem situações diferenciadas no processo de democratização, sobremodo no quesito efetividade do Estado de direito, sendo Chile mais exitoso do que o Brasil, defende-se que ambos os países avançaram pouco na democratização de seus sistemas policiais. O que corrobora a tese de que ganhos em alguns setores podem conviver com atrasos ou estagnação em outros (RENNÓ et al, 2011). Com efeito, apesar das diferenças de democratização do Brasil e Chile, há coincidência que os une em termos de continuísmos autoritários. Destarte, aborda-se como exemplo de continuísmos autoritários, o item policiamento, em especial de narrativas da PMESP e de Carabineros. Nesse caso, tem sido discutido pela literatura que os avanços democráticos do Brasil e do Chile pouco alcançaram as estruturas de policiamento (ROCHA, 2013a). Ora, mesmo que na América Latina não tenha ocorrido retrocessos autoritários expressos, é preciso revelar que ainda há traços autoritários ocultos e ignorados em diversos países, como é o caso do policiamento no Brasil e Chile. Tal tipo de contradição alude que a consolidação democrática é assunto pujante porque ela ainda está em curso. Palavras-chave: ordem social; controle social; opinião pública; policiamento; Brasil; Chile
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A Assembleia Legislativa da Paraíba e suas contribuições na constituição da política de segurança pública. (#7287)
Paulo Moura
1;
Pablo Moura 21 - UFPB. 2 - IFPE.
Abstract:
Neste trabalho analisa-se a produção parlamentar da Assembleia Legislativa do Estado da Paraíba (ALPB) na área de segurança pública no período de 2011-2013 e leva-se em consideração a importância do estudo da contribuição jurídica e política da ALPB à política de segurança em face de dados sobre violência relativa à Paraíba divulgados nos últimos anos, dentre eles o Mapa da Violência veiculado pelo Centro Brasileiro de Estudos Latino-Americanos e que destacam a Paraíba como um dos estados do Brasil mais violento. O trabalho examina as competências jurídicas e políticas da ALPB e as espécies normativas utilizadas nas proposições legislativas: PEC, leis complementares, leis ordinárias. Os dados do presente estudo foram coletados junto aos sites da Assembleia Legislativa da Paraíba e do Governo do Estado, primordialmente no Diário Oficial do Estado da Paraíba (DOE-PB). A pesquisa analisa a produção da Assembleia Legislativa da Paraíba na área de segurança pública a partir dos seguintes parâmetros: a) os limites institucionais (jurídico e político) da atuação do poder legislativo como propositor de políticas; b) o volume das propostas apresentadas pelos deputados estaduais; c) e as subtemáticas em segurança dessas proposições legislativas classificando-as. Com a pesquisa é possível afirmar, preliminarmente, que existe alinhamento da maioria de membros da Assembleia Legislativa da Paraíba com o executivo e que o legislativo desempenha papel de agente auxiliar do executivo na construção da política de segurança pública, corroborando com as perspectivas teóricas de Figueiredo e Limongi (1999), Diniz (2005), Amorim Neto (2004). A Assembleia Legislativa da Paraíba no conjunto de sua produção mostrou-se indiferente a questões caras ao Estado Democrático de Direito não promovendo o debate, nem apresentando proposições legislativas sobre questões cruciais entre as quais se destacam a formação e capacitação profissional, o controle externo e interno da atividade policial, a revogação e reforma da legislação remanescente do estado de exceção que foi constituído durante a ditadura militar como o regulamento disciplinar da Policia Militar da Paraíba. Palavras-chave: Segurança, Política, Legislativo, ALPB.
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Desafios e perspectivas da governança em segurança pública: Uma avaliação das ações do pacto por um ceará pacífico no bairro Vicente Pinzón. (#0126)
Cristovam Colombo Cirqueira Ferreira Filho11 - Universidade Federal do Ceará.
Abstract:
Na presente pesquisa nos concentramos nas ações do “Pacto por um Ceará Pacífico”, uma proposta inovadora que tenta implantar uma nova intervenção de politica de segurança pública do Estado do Ceará/Brasil, que na sua intersetorialidade visa à diminuição da violência e criminalidade, tomando como recorte a recepção da proposta inicial do projeto, os limites dos agentes de policiamento e o que isso significa para o êxito e metas do Programa. Avaliamos em que medida as ações de policiamento desenvolvidas a partir da Unidade Integrada de Segurança – UNISEG, atual modelo de delegacia, proposto pelo Pacto por um Ceará Pacífico, localizada no bairro Vicente Pinzón na cidade de Fortaleza/Ceará, estão sendo executadas de modo a descrever e compreender as consequências entre as estratégias de governança e a conduta de agentes de policiamento, sob a perspectiva da prevenção e redução dos Crimes Violentos Letais e Intencionais - CVLI, nos anos de 2016 e 2017. Quanto às estratégias metodológicas adotadas pela pesquisa, adotamos procedimentos quantitativos e qualitativos como a observação participante e aplicação de questionários semiestruturados. O Ceará Pacífico tem uma linha de atuação plurissetorial com os órgãos e entidades públicas no âmbito local, regional e nacional em parceria com a sociedade civil. O Programa ocorre mediante realização de atividades interdisciplinares, articulando as áreas de Segurança Pública e Defesa Social, Justiça e Cidadania, Direitos Humanos, Educação, Ciência e Tecnologia, Saúde, Política sobre Drogas, Cultura, Esporte, Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente, e Juventude. Diante da atual conjuntura de políticas afirmativas de segurança pública, surgem os questionamentos: Quais são as características estruturais que o governo propõe para a prevenção e redução percentual dos Crimes Violentos Letais e Intencionais - CVLI? O modelo da política que esta sendo implementada esta sendo capaz de mudar o modus operandi policial visando a atender às propostas e a formulações do Pacto? Sobre a temática da desigualdade social, quais são os riscos e perspectivas de trabalhar uma cultura de paz numa sociedade multicultural, heterogênea e desigual? Partimos do pressuposto de que há forte apelo social para que uma política de segurança pública, para ser eficiente, deve ser rigorosa no combate à impunidade, estar fundamentada em valores humanistas, aberta ao controle social e cumpridor das prerrogativas do Estado democrático de direitos, principalmente no trato com a juventude pobre das periferias urbanas. Sob esta perspectiva, resta-nos compreender como estes campos de tensão entre gestores governamentais e agentes de segurança estabelecerão as bases necessárias para o alcance dos objetivos propostos pela Política Pública Pacto por um Ceará Pacífico.
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Gerencialismo, manutenção da hegemonia e aparelhos repressivos de estado: Uma análise acerca da construção do consenso em torno de nova concepção de segurança pública (#1140)
Celia Cristina Pereira Da Silva Veiga 1; José Dos Santos Souza
11 - UFRRJ.
Abstract:
A reforma do Estado evidenciada a partir de 1995 no Brasil propôs novos modelos para administração pública impulsionados pela ideologia gerencialista. Essa lógica empresarial na gestão pública torna os cidadãos em clientes e os órgãos públicos em prestadores de serviços. Nesse contexto, a accountability, a concorrência, a bonificação, a fiscalização e o controle são elementos que passam a fazer parte da implementação de políticas para gestão das instituições públicas. Tal ideologia determina o desenvolvimento de um novo conceito de segurança pública como estratégia burguesa de mediação dos conflitos de classe. Com base nisso, tomamos o conceito de segurança pública como objeto de estudo. O problema sobre o qual delineamos este estudo é o desenvolvimento do conceito de segurança pública a partir da reforma gerencial do Estado no Brasil. Nosso objetivo é avaliar as mudanças conceituais na implementação de políticas de segurança pública fomentadas pela reforma do Estado. Trata-se de uma pesquisa básica, de análise qualitativa, de caráter explicativo, que toma como instrumentos de coleta de dados a análise de fontes bibliográficas primárias e secundárias. A partir da análise dos dados, percebe-se o desenvolvimento do conceito de segurança pública afinado com a ideologia da reforma gerencial do Estado. Percebem-se movimentos para que os modelos de policiamento tenham como foco a prestação de serviços e a gestão de conflitos, tomando como respaldo os pressupostos da Declaração Universal de Direitos Humanos. Esse processo iniciado internacionalmente visa a construção do consenso em torno do conceito de Segurança Cidadã gestado Organização das Nações Unidas (ONU), por ela propagado para diversos países, dentre eles, o Brasil. As ações em segurança pública, a partir daí, ancoram-se no discurso da mediação entre consenso e coerção e são traçadas para o alcance de metas estabelecidas em âmbito governamental. Concluímos que houve interferências do novo modelo de gestão pública adotado pela reforma do Estado no desenvolvimento do conceito de segurança pública. Nossa compreensão é de que esse novo conceito faz parte da sofisticação das estratégias burguesas para mediação do conflito de classes.
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Gerencialismo e empowerment no setor segurança: um estudo sobre o sistema de definição e gerenciamento de metas para os indicadores estratégicos de criminalidade do rio de janeiro. (#3586)
José Augusto Conceição Pereira
1;
Márcio Alexandre Mota Duarte 1; Nathalia Rodrigues Cordeiro
21 - Instituto GENTES. 2 - Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Abstract:
No Brasil, o termo gerencialismo comporta, ao menos, duas acepções: a de um movimento no interior da administração pública e a de uma ideologia nutrida pelos setores empresariais e afins, defensores da doutrina (neo)liberal. Como movimento, encerra um momento histórico em que a administração pública se apropria de instrumentos gerenciais típicos do setor privado. Como ideologia, importa no “enxugamento da máquina pública” (downsizing) e, consequente, redefinição das funções do Estado a partir da lógica do mercado. Em ambos os sentidos, o fenômeno vem se disseminando no Brasil desde a década de 1990. Contudo, a despeito de toda crítica que possa merecer esta ideologia; queremos destacar o gerencialismo enquanto movimento que, lastreado nas Teorias da Qualidade Total, ignorou outros métodos e técnicas gerenciais como o empowerment, a reengenharia e o próprio downsizing. Em torno desta discussão sobre o movimento gerencial, nos propomos apresentar os resultados parciais de um projeto investigativo maior, que tem como seu objeto de estudo o programa Sistema de Definição e Gerenciamento de Metas para os Indicadores Estratégicos de Criminalidade do Rio de Janeiro (SIM). Trata-se, aí, de um programa de gestão por resultados no setor segurança que, através de incentivos financeiros pelo atingimento de metas, busca orientar os esforços policiais para a redução dos tais indicadores. Neste trabalho, objetivamos discutir os limites de possibilidades da adoção de instrumentos de empowerment em favor da sociedade civil e dos agentes policiais de ponta-de-linha. Isto é, a viabilidade da participação da sociedade civil e dos servidores da base da hierarquia das organizações policiais na gestão do setor segurança. Para tanto, (1) buscaremos realizar um escorço histórico do movimento que, desenvolvido no âmbito das administrações públicas mundo afora, se convencionou chamar gerencialismo. Em seguida e de modo breve, (2) procuraremos nos voltar à apresentação dos conceitos de empowerment. Logo adiante, (3) examinamos o desenho organizacional do programa SIM para, então, (4) avaliar a aplicabilidade de instrumentos de empowerment no programa SIM. Por fim, proporemos um desenho organizacional referenciado no conceito de segurança cidadã, com vistas às possibilidades do trabalho policial e participação social no planejamento do setor.
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Esquizofrenia estatal en el gobierno de la inseguridad. Un análisis del caso de la Provincia del Neuquén (2008-2015) (#1271)
María Dolores Sancho 11 - Universidad Nacional del Comahue.
Abstract:
Desde fines del siglo XX en los contextos de lengua inglesa y también en Argentina, los Estados modernos se encuentran frente a un nuevo dilema respecto de las políticas de seguridad. Este dilema, de acuerdo con David Garland, está originado en la normalización de elevadas tasas de delito y en las limitaciones reconocidas de la justicia penal estatal. Esto ha llevado a que el Estado actué de manera esquizofrénica, oscilando entre dos posturas: por un lado, aparecen discursos que reconocen los límites del Estado para el control del delito y asumen que la criminalidad no es algo que pueda controlar por sí mismo, abriendo entonces el juego a estrategias adaptativas de carácter heterogéneo y convocando a nuevos actores e instituciones a participar y responsabilizarse; y por otro lado, como asumir esta limitación pone en jaque el mito del Estado soberano, surgen estrategias de negación con el objetivo de reafirmarlo, que derivan, en muchos casos, en el surgimiento de una especie de populismo punitivo. El objetivo general que guía el presente trabajo consiste dar cuenta de esta “esquizofrenia estatal” en la provincia del Neuquén durante 2008-2015 ya que durante este período el ejecutivo provincial estuvo a cargo del mismo mandatario, Jorge Augusto Sapag (2007-2015), con similares cuadros políticos, y, sin embargo, los planes de seguridad implementados fueron casi completamente diferentes: en el primer mandato, se puso más el acento en técnicas de prevención comunitaria y en la participación ciudadana a través del Plan de Gobierno de Seguridad Ciudadana, mientras que en el segundo, el énfasis estuvo puesto en el Plan Provincial de Seguridad basado en la prevención situacional-ambiental, especialmente a través del patrullaje policial, y en el endurecimiento penal, a partir del intento de reforma de las condiciones que posibilitan la prisión preventiva, sin dejar de lado la participación ciudadana. Desde nuestro punto de vista, esta “esquizofrenia estatal” se explica por las necesidades planteadas por las distintas coyunturas políticas y por la politización y electoralización del problema de la inseguridad, que implica que las medidas referidas al control del crimen comienzan a dirimirse en el contexto de la contienda electoral, surgiendo la necesidad de encontrar medidas efectivas y populares que calmen la ansiedad de los electores. Por último, el enfoque metodológico adoptado es cualitativo, y combina técnicas de investigación documental sobre los registros ligados a la formulación de los programas y los informes de gestión elaborados por los equipos implementadores; sobre noticias periodísticas referidas a las estrategias de prevención del delito implementadas en la provincia durante los años de análisis; y sobre los discursos legislativos impartidos por los gobernadores en el inicio de sesiones legislativas, con entrevistas en profundidad a los funcionarios y técnicos vinculados a su gestión.
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La seguridad pública y el uso de datos (#1430)
Fernanda Page Poma 1; Laura Glanc
21 - SUNY Stony Brook. 2 - Instituto Universitario Gendarmería Nacional Argentina (IUGNA).
Abstract:
La creciente preocupación y demandas por mayor seguridad en la ciudadanía, junto con el surgimiento de nuevas tecnologías de la información, otorgan un lugar preponderante a las estadísticas sobre criminalidad. Los datos sobre delitos permiten una mayor eficiencia en el uso de los recursos y efectividad en las políticas públicas. Si sabemos con precisión dónde y cuándo ocurren los delitos, las políticas pueden orientarse a planificar y prevenir donde se concentran los problemas. Asimismo, con datos certeros sobre criminalidad se pueden fortalecer las instituciones democráticas al limitar la manipulación de la información por parte de diferentes actores. Sin embargo, la recolección de datos para analizar el crimen y la violencia es una tarea compleja y no escasa de discusión. Las herramientas que se utilizan para medir los niveles de violencia y delito están en constante debate así como las fuentes de información disponibles. Es así que desde 2012, el Banco Interamericano de Desarrollo cuenta con un “Protocolo para la Prevención del Delito a Partir de la Evidencia” (Sherman 2012). En Argentina, las estadísticas sobre violencia, criminalidad y usos de la fuerzas policiales no son de fácil acceso. Además, el uso de las nuevas tecnologías de la información no parecería estar al alcance de quienes elaboran las estadísticas sobre crimen y violencia. Por otra parte, las estadísticas existentes no distinguen entre diversas formas de violencia (social, de género, familiar, política, de género, cultural, simbólica). En este artículo nos proponemos trabajar con los datos en materia de seguridad pública de acceso público disponibles de manera online de la Ciudad de Buenos Aires, Argentina para describirlos y analizarlos. De este modo, señalaremos cuáles son los datos en materia de seguridad sobre Ciudad de Buenos Aires disponibles en la actualidad (2016) con el fin de proveer un análisis y una evaluación de los mismos.
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Relatos autorais de crime e violência: implicações sobre o acesso à informação. (#1573)
Alex Medeiros Kornalewski 1;
Francisco Ramos De Farias
11 - Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro.
Abstract:
Ao discutirmos sobre as inúmeras tipologias documentais disponíveis, mas não necessariamente acessíveis, para o pesquisador que trabalha sobre a temática da violência, é mister que dediquemos um espaço para um fonte de alto teor mnemônico e informacional: os relatos autorais produzidos por presos que praticaram o crime de homicídio. Sendo assim, o objetivo deste trabalho é apresentar esta fonte em termos de seu conteúdo, de forma a apresentar as inúmeras tipologias de violência narradas pelos sujeitos alocados em uma instituição prisional e quais são as implicações quanto a questão do acesso à informação destes relatos. Em primeiro lugar, podemos explicitar as inúmeras tipologias de violências registradas em suas narrativas, tais como: a violência interpessoal (homicídio, agressões físicas, verbais); violência cultural (discriminação e preconceito, por exemplo de homossexuais, pessoas com deficiência, transtornos mentais, migrantes, moradores de favelas e afins); violência intrafamiliar, ou domésticas (ocorre em sua maioria contra as mulheres, idosos e crianças) entre outras que são perpetuadas pelas memórias dos presos registradas em seus relatos escritos. Em segundo lugar, é necessário desenvolver políticas de acesso à informação, o que nos implica pensar sobre os seguintes aspectos: o regime de informação que vigora atualmente no tratamento e disseminação dos relatos autorais; o conjunto documental e suas características (de que instituição prisional provém estes relatos autorais, quem são os narradores, qual a estrutura dos relatos, a questão do anonimato); a Lei de Acesso à Informação (Lei Nº 12.527) e suas contribuições. A metodologia aplicada é a revisão de literatura sobre a violência, especificamente a experiência daqueles que praticaram o crime de homicídio e hoje se encontram em instituições prisionais sob a tutela do Estado. Em aditamento, será utilizado os relatos autorais provenientes do projeto de pesquisa intitulado O ato criminoso como modalidade de gozo: subjetividade perversa e ato perverso, coordenado por Francisco Ramos de Farias e financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), em 1995 e finalizado em 1999. A priori, temos um tesouro de narrativas que deve ser estudado tanto por seu conteúdo quanto pelas questões sociais e jurídicas necessárias ao provimento salutar de acesso à informação e, por conseguinte, ao desenvolvimento de políticas públicas.
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Transformaciones en los modos de gobierno de la seguridad en el marco del plan unidad cinturón sur en la Ciudad de Buenos Aires (2010-2016) (#1715)
Myriam Valeria Gramuglia 11 - Instituto de Investigaciones Gino Germani (FSOC-UBA).
Abstract:
El trabajo que aquí se presenta tiene como objetivo analizar, en el marco de los estudios sociales sobre las fuerzas de seguridad, la reconfiguración que se produce en los modos de intervención de la Gendarmería Nacional en territorios vulnerables de la Ciudad de Buenos Aires a partir de la puesta en funcionamiento del “Plan Unidad Cinturón Sur” (2011). El “Plan Unidad Cinturón Sur” constituye una de las iniciativas gubernamentales más importantes del gobierno kirchnerista en la medida en que se trata, por primera vez desde la recuperación democrática, del reemplazo de personal de la Policía Federal por fuerzas de seguridad en tareas de patrullaje y seguridad preventiva. La puesta en marcha de esta iniciativa gubernamental implicó el re-despliegue territorial de un conjunto de unidades operativas de la Gendarmería Nacional hacia algunos barrios del sur de la Ciudad de Buenos Aires caracterizados por la vulnerabilidad y precariedad de sus condiciones de vida, para la realización de tareas de “policías de calle” antes reservadas a las fuerzas policiales. Si bien existen antecedentes de este tipo de despliegues desde la década pasada, desde la creación del Ministerio de Seguridad, la tendencia a convocar a fuerzas de seguridad para el desarrollo de tareas de orden interno se ha acentuado. Por otro lado, no puede desconocerse que la Gendarmería Nacional, por su propia estructura institucional, está marcada por variables constitutivas típicas de las instituciones militarizadas. Creemos que el análisis de esta iniciativa gubernamental nos permitirá aproximarnos a algunos cambios que se han producido al interior de Gendarmería Nacional, pero también a una redefinición más amplia sobre los modos de gobierno de la seguridad en la Ciudad de Buenos Aires.
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Sobre limites e possibilidades da participação da sociedade civil na política de segurança pública – Pacto Pela Vida. (#1785)
Gilson Antunes 1;
Natália Borba De Sá
2; Camila Carvalho
21 - DS/NEPS/UFPE. 2 - NEPS/UFPE.
Abstract:
Este trabalho se propõe a analisar – com recurso à metodologia qualitativa – os limites e as possibilidades da participação social na política pública de segurança Pacto pela Vida (PPV) promovida pelo Governo do Estado de Pernambuco, entre os anos de 2007 e 2016, desde a elaboração do Plano Estadual de Segurança Pública (PESP-PE 2007) até a implementação do PPV. O estudo dessa categoria revela a importância de refletir sobre os mecanismos de participação social na gestão da segurança pública enquanto contribuição ao novo paradigma da segurança cidadã (GODINHO, 2014), tendo como exemplos o Fórum Pernambucano de Segurança, o Plano Estadual de Segurança Pública, as Câmaras Técnicas e o Conselho Gestor do PPV. Neste estudo, investigam-se as formas de interação e negociação dos atores da sociedade civil organizada com os atores institucionais encarregados pelo desenvolvimento desta política de segurança. Os resultados desta pesquisa foram confrontados com quatro outras pesquisas de natureza assemelhada realizadas em Recife (Ratton, 2014, 2016); no Rio de Janeiro (Paes, 2010) e, em São Paulo (Sinhoretto, 2010). Os dados desta pesquisa foram coletados no âmbito de uma pesquisa nacional realizada em três capitais brasileiras: Recife, Belo Horizonte e São Paulo (Antunes, Sinhoretto, Ratton, 2016).
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O contexto do Pacto Pela Vida em Pernambuco: repercussões sobre o modelo de metas e gestão por resultados (#3171)
Luana Leite Rabelo 1; Jasmin Guimarães Dos Santos Amorim
11 - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
Abstract:
A gestão por resultados corresponde a um modelo de administração que foca na efetividade das políticas desempenhadas pelo Estado. Trata-se da necessidade de tornar a gestão pública menos personalista, mais eficiente, eficaz e efetiva nos aspectos administrativo, político e, sobretudo, alinhada aos pressupostos democráticos. Tal modelo caracteriza-se por um ciclo que se inicia com a tradução dos objetivos pretendidos em resultados desejados; posteriormente, na etapa da consecução, o desempenho da política pública é avaliado a partir do monitoramento das metas previamente delineadas; por fim, após a etapa de avaliação, tem-se uma retroalimentação que permite correções e reestruturações na política pública. Neste sentido, no âmbito da Segurança, a ideia de metas/gestão por resultados estabelece a prática de mensurar o desempenho dos operadores e remunerá-los de acordo com a efetuação de determinado quantitativo de atividades previamente estipuladas institucionalmente. Este trabalho busca analisar, no contexto de Pernambuco, estado da região nordeste do Brasil, as percepções de diferentes atores sociais sobre tal forma de gestão no que diz respeito ao Pacto Pela Vida, política pública de segurança do estado. A metodologia se baseou na análise de conteúdo de quatorze entrevistas semi-estruturadas - realizadas pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas em Criminalidade, Violência e Política Pública de Segurança (NEPS/UFPE) em 2016 - com profissionais relacionados, direta ou indiretamente, à segurança pública e ao sistema prisional de Pernambuco. Os achados revelam que a maioria dos entrevistados critica a política de metas, uma vez que, a princípio, esta poderia indicar motivação aos profissionais, mas, tornou-se um trabalho rotinizado em detrimento de uma atuação qualificada e dotada de sentido. Desse modo, verificou-se que as prioridades colocadas pelo programa de metas para o trabalho policial acabam sendo um dos fatores responsáveis pelo elevado número de prisões em flagrante em Pernambuco, em detrimento de prisões derivadas do trabalho investigativo e, no limite, acaba configurando um modelo de controle do crime que privilegia as prisões “mais fáceis” e mais vantajosas sob o ponto de vista do sistema de metas. Esta característica do policiamento culmina, sobretudo, no encarceramento de grupos populacionais mais suscetíveis à vigilância policial, cujas prisões não necessariamente representam abalos significativos para o fluxo criminal urbano.
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Seguridad ciudadana: una contradicción en términos (#6444)
Flabián Nievas 11 - UBA/CONICET.
Abstract:
En la última década se ha instalado progresivamente en nuestro subcontinente la idea de seguridad ciudadana, que expresa un enfoque que intenta armonizar medidas o políticas de seguridad (fundamentalmente anti-delictivas) con los principios ciudadanos protegidos por el estado de derecho. En líneas generales estas políticas se centralizan en aspectos disuasivos y preventivos, más que represivos, que es la forma tradicional del derecho punitivo. Sin embargo, esta perspectiva, que suele convocar la voluntad de sectores progresistas, se apoya en supuestos que claramente se oponen a los principios de ciudadanía, que suponen una clara delimitación entre lo público y lo privado, protegiendo este último ámbito. La implementación de las políticas preventivas diluye tal distinción. Argentina, uno de los países que más ha desarrollado estas iniciativas, aunque sin mencionarlas de esta manera, instituyó en 2011 mediante el Decreto 1766 el Sistema Federal de Identificación Biométrica para la Seguridad, operativamente instalada en el Ministerio de Seguridad, y políticamente dependiente de la Oficina Nacional de Tecnologías de la Información, que es una dependencia de la Jefatura de Gabinete. Este nivel de vigilancia masiva se complementa con otros dispositivos, como son las cámaras de seguridad, tanto fijas como las montadas en drones, la registración progresiva del movimiento en trasportes públicos, la progresiva bancarización de los movimientos económicos, y un despliegue de fuerzas policiales y de seguridad que históricamente se han correspondido a momentos de conmoción política o de gobiernos dictatoriales. A esto debe sumársele el despliegue de una ingente fuerza de seguridad privada, de escasa regulación. Observando el fenómeno en su conjunto, esto rebasa una política de Estado, que lo es, pero que se difumina por fuera del aparato estatal. Nuevamente la distinción “público (estatal) / privado” resulta un obstáculo para comprenderlo acabadamente. En esta ponencia se indagan estos mecanismos, sus implicancias y supuestos, para luego establecer una mirada de conjunto y vincularlos con los parámetros constitutivos de la ciudadanía.
14:00 - 16:00 Presentación de PONENCIAS
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Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Fac. Derecho | 20 |
Intersticios políticos de la seguridad ciudadana: concepto de política pública en Venezuela (#2223)
José Luis Tapia Sandoval 11 - Universidad Central de Venezuela.
Abstract:
Diversos autores dan cuenta de las intersecciones entre lo político y la inseguridad, de cómo la resolución de los principales problemas relacionados a la garantía de derechos en seguridad ciudadana está vinculado a las formas cómo se conciben las relaciones de poder y las desigualdades sociales. Si el delito y la violencia son asuntos esencialmente políticos, es porque representan las acciones de quienes no tienen poder, como respuesta ante las situaciones que consideran injustas, o por la formas en las que han sido abordadas por el Estado, o de igual manera porque deja en evidencia los procesos de exclusión material y simbólica de la sociedad (Antillano, 2013). La invitación al consumo y las exigencias de pertenencia son fuente de tensión y privación, constituyéndose como un gran acicate para la desviación (Venero, 2009). ¿Cómo pensar entonces la política pública en seguridad ciudadana, ante la configuración de entornos urbanos que estimulan, por ejemplo, una ciudadanía del miedo, del aislamiento y de negación del Otro? (Zubillaga, 2013) Bien vale la pena preguntar: ¿la política pública en seguridad ciudadana del Estado venezolano se ha hecho ha problematizado el vínculo social o la cohesión social, para incorporarlas en el diseño de sus planes, programas y proyectos? Desde la elaboración en el año 2012 del documento Gran Misión a Toda Vida Venezuela, instrumento rector de la política pública en seguridad ciudadana, hasta la implementación a partir del año 2015 de las Operaciónes de Liberación del Pueblo (OLP) han transcurrido variadas interpretaciones sobre las posibilidades de lo común para explicar, abordar o prevenir el delito, tomando en cuenta además que los antecedentes en la tradición intelectual de izquierda sobre este problema (Sozzo, 2012), no parecen incluir en su agenda de inquietudes las formas cómo establecemos nuestros lazos sociales. BIBLIOGRAFÍA Antillano, Andrés (2013): Repolitizar la inseguridad. Revista Espacio Abierto. Vol. 22. Núm. 4. Octubre-diciembre. Págs. 581-591. Universidad del Zulia. Maracaibo. Sozzo, Máximo (2012): Los retos de la izquierda en las políticas públicas en seguridad ciudadana. Universidad Nacional Experimental de la Seguridad. Caracas. Venero, Mariana (2009): El nuevo paradigma de la exclusión social para el conocimiento criminológico. Revista de Derecho y Ciencias Sociales. Abril, Nº 1. Págs. 149-159. Instituto de Cultura Jurídica/Universidad Nacional de la Plata. Argentina. Zubillaga, Verónica (2013): Menos desigualdad, más violencia: la paradoja de Caracas. Nueva Sociedad. Enero-febrero. Nº 243. Caracas
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POLITICAS LOCALES EN LA PROBLEMÁTICA DE SEGURIDAD CIUDADANA: CASO DEL DISTRITO DE SAN JUAN DE MIRAFLORES, LIMA – PERU (#8527)
Giovanna Calvo 11 - Colegio de Sociólogos.
Abstract:
La seguridad ciudadana es un fenómeno social porque en los últimos años se ha generado un desorden social por el crecimiento de las grandes ciudades con el incremento de la población rompiendo muchas veces las estructuras sociales tradicionales como las interrelaciones sociales en la familia y la comunidad pasando a una sociedad individualista por la expansión de la globalización como lo ha manifestado Urick Beck. La encuesta 2010 del Latinobarometro mostraba que la delincuencia era la primera preocupación con un 17%, superando incluso el desempleo que registro 15% (Alvarez, 2014:35). En el caso del Perú la encuesta Ciudad Cómo Vamos el problema más sentido con un 85% es delincuencia y la inseguridad ciudadana. El distrito de San Juan de Miraflores que se ubica al Sur de Lima la seguridad ciudadana es también el principal problema la seguridad debido al incremento del pandillaje, drogas, robos, asalto y entre otros como señala la estadística del serenazgo. Problema que se acentúan por el alto índice de pobreza, desempleo y subempleo. Por lo tanto el Gobierno Local de San Juan de Miraflores en la gestión local del 2007-2009 implementó el CODISEC con la finalidad de orientar una política de seguridad ciudadana de acuerdo a la Ley 27933 que señala que los alcaldes son los presidentes y presiden dicho espacio con la finalidad de generar y mejorar la política de seguridad ciudadana para lo cual deben aprobar planes de trabajo y normatividad que orienten al cumplimiento del mismo. En tal sentido, el Gobierno Local de San Juan de Miraflores no alcanzo con cumplir con una adecuada implementación de una política local de seguridad ciudadana debido a que faltó incorporar elementos como el liderazgo que no asumió en definitiva el alcalde debido a su poca participación en el CODISEC espacio donde participan todas instituciones pública y de la comunidad para diseñar, implementar y dar seguimiento a la política. Además que la política de seguridad ciudadana no contaba con una planificación, enfoque integral y no existió una decisión de implementar acciones con presupuestos que se encuentren bien definidos. San Juan de Miraflores no ha mejorado porque no ha tenido una continuidad en la participación y en el funcionamiento del CODISEC, no se ha modernizado ni tecnificado, no ha contado con acciones de prevención sino más bien de control y a pesar de contar con un grupo (CODISEC) no se cumplió con el diseño adecuado de una política de seguridad ciudadana. En definitiva para implementar una política pública es necesario que el Alcalde asuma un liderazgo priorizando una estrategia integral para mejorar para mejorar la calidad de vida de la comunidad, además debe asumir un trabajo de manera articulada y en conjunto con cada institución y la comunidad organizada. Asimismo se debe priorizar la planificación con presupuestos y desarrollar redes sociales en la comunidad. Por lo tanto, si una política de seguridad ciudadana no cuenta con un liderazgo, una planificación, presupuesto y acciones que nos muestren resultados obviamente es una política que no tendrán resultados concretos.
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Modulações nas políticas de segurança pública no Brasil: a intensificação de mecanismos de exceção no final do período de redemocratização 2006 -2016. (#2468)
Rodolfo Arruda 11 - UFGD.
Abstract:
Este trabalho busca desenvolver uma reflexão qualificada sobre tendências no campo da segurança pública no Brasil e possíveis articulações entre a permanência de estruturas democráticas e a disseminação de dispositivos de exceção nas práticas institucionais no período recente. A proposta é partir de material levantado por pesquisas empíricas que evidenciaram o agravamento de temáticas como a letalidade policial, o racismo institucional, políticas de guerra contra as drogas e encarceramento em massa no Brasil, analisando essas ocorrências recentes não apenas como retrocessos democráticos ou políticas públicas deficitárias, mas refletir e investigar possíveis articulações entre esses processos específicos e uma rearticulação entre os campos da política e da violência na gestão do Estado brasileiro. Um dos pontos centrais desta reflexão é problematizar a coexistência de instituições democráticas e a disseminação de dispositivos de controle violentos que promovem mecanismos discriminatórios e de extermínio de determinados grupos na sociedade brasileira. Para tanto, tentaremos uma aproximação destes materiais empíricos com uma discussão mais conceitual que envolve as noções de biopolítica (Foucault) e dispositivos totalitários (Arendt) visando analisar modulações no campo da segurança pública no Brasil, investigando a centralidade da violência nos dispositivos contemporâneos de governo.
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¿Quién es el responsable de la inseguridad?: Aproximación crítica hacia la política de comunicación del Ministerio del Interior de Uruguay (#2889)
Sebastián Sansone Arambillete 11 - Facultad de Ciencias Sociales - UDELAR.
Abstract:
A partir de la década del '80 se inicia una campaña de combate del delito y la inseguridad en el mundo occidental. Las inseguridades, los miedos, las incertidumbres, las nuevas formas de violencia, los nuevos delitos, los nuevos (o quizás viejos, pero reciclados) tipos de delincuentes, incidieron, sin dudas, a la profundización de la existente paranoia de inseguridad de guerra fría y a su subsiguiente búsqueda por sanarla. De todas las políticas de Estado, replicadas por cada uno de los países capitalistas, se pueden rescatar duramente dos que marcan la actualidad de las políticas de seguridad pública: el desarrollo de un sistema centralizado de información clasificada que sistematiza y vincula delincuentes y hechos delictivos (Mattelart, 2015), y la expansión de los controles y la vigilancia (Bauman y Lyon, 2013). El presente estudio busca comprender el papel de la política comunicacional del Ministerio del Interior en la construcción del delito, la inseguridad y la violencia y en la producción y reforzamiento de determinadas categorías sociales como el delincuente y la policía. Algunas de las preguntas base que dieron origen a este trabajo son: ¿Qué tipo de persona se muestra en el rol de policía y en el papel de delincuente? ¿qué recursos narrativo-visuales se utilizan para su descripción? ¿qué características se exhiben como propias de uno y de otro? ¿Existe un proyecto propagandístico detrás de estos videos? La técnica de investigación es el análisis de contenido comprendido dentro del enfoque metodológico cualitativo interpretativo. La materia prima para analizar son audiovisuales subidos al canal oficial de Youtube del Ministerio del Interior por la Unidad de Comunicación del organismo1. Se recopilaron 550 audiovisuales, todos los disponibles hasta el comienzo de esta investigación. El corte temporal se efectuó el 1 de mayo de 2016, momento en que se descargaron todos los videos hasta esa fecha subidos que comienzan desde el día 28 de enero de 2013. Algunas reflexiones que pueden anticiparse se vinculan a cómo el Ministerio del Interior ha logrado construir y encastrar ciertos tipos de imágenes en la sociedad: creación de un tipo de delincuente y su utilización mediática como chivo expiatorio para justificar ciertas medidas, la formación de una imagen de la institución policial como infalible y omnipresente/omnipotente y la construcción de una ciudadanía asediada por un delito sociófago que es mostrado como tendiente a la aniquilación social. 1El canal referenciado es https://www.youtube.com/channel/UCj0LDxFKAd-NFZfbtg74AFg Palabras clave: inseguridad, Policía, delincuente
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El empleo de TICs y la reconfiguración del campo del gobierno de la seguridad: Sistema Federal de Identificación Biométrica para la Seguridad (SIBIOS) de Argentina. (#3096)
Rios Alina Lis 11 - CONICET/IIGG-UBA.
Abstract:
El trabajo se desarrolla en el marco de una investigación más amplia que aborda el empleo de TICs como una de las dimensiones implicadas en la reconfiguración del campo del gobierno de la seguridad en los últimos años. El Sistema Federal de Identificación Biométrica para la Seguridad (SIBIOS) fue creado por el poder ejecutivo argentino e impulsado por el Ministerio de Seguridad de la Nación, orientado a maximizar la utilización de los sistemas biométricos en contribución de la gestión de la seguridad pública y el esclarecimiento de hechos delictivos. En este trabajo se describen y analizan las racionalidades tecnológicas asociadas a la implementación de esta intervención. Desde una perspectiva foucaultiana, entendemos la racionalidad tecnológica como una racionalidad práctica, es decir, como la lógica que organiza el orden de las prácticas, su regularidad y su sentido. El análisis se realizará prestando especial atención a la descripción de roles y funciones de las distintas agencias y sus interacciones, el sentido asociado al uso de tecnologías y la configuración de la relación público – privado. A partir de un abordaje cualitativo, se reúnen y analizan los documentos disponibles sobre SIBIOS (disponibles en boletines oficiales y sitios web gubernamentales). Asimismo, para el análisis de las lógicas que supone esta intervención se realizan entrevistas a funcionarios del Minsiterio de Seguridad así como funcionarios de las distintas fuerzas de seguridad implicadas en la gestión del programa.
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¿Gobernando a través del trabajo? Una exploración sociológica sobre las intervenciones estatales en relación con el trabajo de ex presos/as en la ciudad de Santa Fe. (#3310)
Julieta Taboga 11 - UNL/CONICET.
Abstract:
El presente trabajo se enmarca en una serie de estudios estadounidense y europeo concentrados en analizar los efectos del encarcelamiento y las dificultades de los ex detenidos para insertarse en el mercado de trabajo- entre ellos Uggen (2000), Petersilia (2001), Bushway y Reuter (2002), Harrison y Schehr (2004), Harris y Keller (2005) y Visher y Debus (2008)-. En esta misma línea de análisis pueden destacarse los trabajos de Visher et al. (2008), Berg y Huebner (2010) y de Bouilly (2011) en el contexto argentino, que analizan las trayectorias laborales de ex presos y la influencia en las mismas de los programas de asistencia pospenitenciariaria que plantean algún tipo de relación con el trabajo, atendiendo particularmente a las formas en que éstos son implementados y a los efectos que generan en los sujetos destinatarios de los mismos. Los programas de trabajo pospenitenciario son legitimados como intervenciones destinadas a la reintegración social de las personas privadas de su libertad. Los mismos pueden entenderse como unas herramientas y acciones, entre otras, a través de las cuales se busca gestionar la seguridad a partir de gobernar a un sector de ex – presos/as luego de su liberación y que producen una serie de efectos específicos en sus trayectorias vitales. Esta investigación recogerá, desde este punto de vista, una perspectiva teórica para pensar el gobierno, inspirada en el trabajo del último Foucault que lo concibe como las múltiples formas de estructurar el campo de acciones posibles de los otros, que se desenvuelven “dentro” y “fuera” del estado y configuran los usos de la libertad por parte de los sujetos en un juego perpetuo signado por las posibilidades de resistencia. En este sentido el objetivo de este estudio será analizar cómo operan las intervenciones estatales que buscan gobernar a través del trabajo en la ciudad de Santa Fe, y comprender las maneras en que los diversos actores encargados de su implementación como así también sus destinatarios valoran dichas intervenciones. Para el desarrollo del objetivo anteriormente mencionado por un lado, se llevará adelante el análisis de los documentos de política pública vinculados al trabajo poslibertad. Por otro lado se efectuarán entrevistas en profundidad a los profesionales encargados de gestionar los programas de trabajo poslibertad y a los actores destinatarios de los mismos en el contexto de la ciudad antes mencionada.
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Os argumentos fundadores do proibicionismo das drogas. (#3867)
Felipe Cavalcanti França 11 - Universidade Federal de Pernambuco.
Abstract:
O debate entorno da política global de guerra as drogas é um assunto que vem ganhando cada vez mais espaço dentro e fora da academia. Transformações políticas acerca da regulação do consumo da cannabis nos EUA, onde vários estados legalizaram para fins recreativos, e no Uruguai, onde o Estado tomou para si o monopólio da produção, distribuição e venda da erva, massificaram as discussões sobre o tema. De um lado, observa-se clamores pela revogação da criminalização do usuário unido a legalização da cadeia produtiva das drogas criminalizadas, por outro lado, defensores do status quo rejeitam tais mudanças afirmando que os graves problemas decorrentes do uso e do tráfico de drogas serão agravados. É praticamente unânime dentre os especialistas que a atual abordagem criminalizadora encontra-se saturada, produzindo efeitos colaterais piores do que o problema original que pretendia-se combater, porém, ao perceber que o meio acadêmico pouco conhece os argumentos fundadores do proibicionismo e entender ser necessário conhecê-lo antes de criticá-lo, o presente trabalho pretende apresentar os mais importantes argumentos políticos e sociológicos em defesa do proibicionismo para responder o questionamento fundador do debate sobre o tema: por que as drogas devem ser criminalizadas?
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A estrutura jurídica e organizacional da repressão ao tráfico de drogas no Brasil e sua relação com as estratégias de ação do governo do Rio de Janeiro (#6658)
Emmanuel Rapizo 11 - IESP/UERJ.
Abstract:
O objetivo do trabalho é apresentar a estrutura jurídica e organizacional da repressão ao tráfico de drogas no Brasil e como este afeta ou não as estratégias de ação do governo do Rio de Janeiro. A repressão às drogas no Rio de Janeiro pode ser considerada paradigmática por diversos fatores. A polícia militar do Rio de Janeiro (PMERJ) é uma das mais letais do mundo; o número de policiais militares fluminenses mortos em serviço e em folga e de membros com problemas psiquiátricos é bastante alto quando comparado com outras instituições; a relação corrupta de parte das policiais fluminenses com membros das redes narcotraficantes é bastante estudada, assim como os próprios grupos de comércio varejistas de drogas que se estabelecem nas favelas cariocas. Essas características chamam atenção para os problemas do tráfico de drogas e sua repressão no Rio de Janeiro. Entender que condicionantes e constrangimentos jurídicos e organizacionais influenciam a construção desse cenário é o principal objetivo do trabalho. Um dos elementos a ser considerado é o papel da polícia federal (PF) na repressão às drogas indicado na Constituição Federal (CF) do Brasil de 1988. De acordo com a CF em seu artigo 144, parágrafo 1º e inciso II, a PF se destina a prevenção e repressão do tráfico ilícito de entorpecentes. Já o julgamento dos crimes é da Justiça Federal, de acordo com a Lei de drogas 11.343/2006 em seu artigo 70, ainda que ela atue apenas nos casos de ilícito transnacional. A Secretaria Nacional de Entorpecentes, posteriormente conhecida como Anti-drogas e, finalmente, como Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas teve como inspiração para sua criação a Agência de Repressão às Drogas dos Estados Unidos (DEA na sigla em inglês). A atuação na repressão nunca foi realizada e seus objetivos foram reduzidos aos aspectos preventivos. Contudo, sabe-se que, ainda que o comércio de droga seja intrinsecamente transnacional, a repressão acaba por ser realizada pelas políticas militares estaduais. No Rio de Janeiro, a PMERJ está submetida à Secretaria de Segurança Pública (SESEG). Pressupõe-se que elas devam conceber a estratégia de atuação da desarticulação das redes de narcotraficantes e na repressão às vendas. Contudo, a atuação jurisdicional da PMERJ e SESEG é estadual. Dessa forma, parece surgir um cenário disforme no qual a policia estadual atua somente na repressão ao tráfico intraestadual, que é sobremaneira de âmbito varejista. A atuação acaba se tornando acéfala e vinculada a ações em ambientes de fluxos de pessoas e carros e a operações direcionadas por denúncias, indicando um trabalho concentrado em ações pontuais e desvinculadas da atuação da PF. Pretende-se mostrar pormenorizadamente as vinculações dessas ações e projetos específicos de repressão da SESEG com a estrutura organizacional nacional.
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Segurança pública no Brasil e no Uruguai: análise dos desafios e mudanças no período pós-redemocratização (#4032)
Marlene Inês Spaniol 1;
Martim Cabeleira De Moraes Jr
2; Guimarães Rodrigues Carlos Roberto
31 - FBSP. 2 - PUCRS. 3 - SSP/RS.
Abstract:
O trabalho visa trazer à discussão as transformações ocorridas no Brasil e no Uruguai quando estes países se redemocratizaram nos anos 1980, bem como das medidas por estes adotadas para adequar as ações das forças de segurança aos novos tempos. No Brasil deixou-se de inserir as modificações necessárias neste campo quando da promulgação da Constituição Federal de 1988, mantendo a estrutura destas forças intocadas, deixando a sensação de que esta área não foi democratizada como deveria. Já no Uruguai, embora a origem e formação da Polícia Nacional, tenha se dado de forma semelhante ao modelo brasileiro, a realidade atual da estrutura de segurança pública quase não mantêm similaridade. Por ser um estado unitário e um país pequeno, os entendimentos entre o poder local e a sua polícia é mais fácil, assim como a relação entre o Estado e o cidadão. No Brasil a extensão territorial, aliada ao modelo de segurança pública adotado, mais a relação do governo com os cidadãos tornam essa conexão bastante difícil. Outro ponto de diferenciação é que no Uruguai há uma transparência maior sobre as incidências criminais, que são públicas e atualizadas trimestralmente pelo Observatório Nacional de Violência e Criminalidade, além de uma preocupação constante na implantação de políticas de combate à violência e de melhorias e avaliações contínuas das que já existem, com diagnósticos e estudos técnicos dos cientistas sociais do Ministério do Interior. Lá concepção de segurança pública é muito clara no sentido de prestação de um serviço aos cidadãos uruguaios, enquanto que no Brasil esta concepção se dá no sentido de manutenção dos poderes corporativos, voltando o foco às próprias instituições e não à prestação de serviço com garantia de direitos, tornando difícil qualquer mudança na sua estrutura. Outro ponto de distanciamento em relação à segurança pública é que no Uruguai a (re)democratização dessas atividades é uma realidade verificada através do conjunto de leis adotadas e modificadas após o fim da ditadura, conforme Vila (2006 e 2012) e Paternain (2008 e 2013), visando aproximar a polícia dos cidadãos, dar transparência tanto às suas ações quanto às incidências de violência e criminalidade. No Brasil, essas mudanças deixaram a desejar e se refletem até hoje na falta efetiva desta atividade de segurança cidadã e participativa, segundo Tavares dos Santos (2009), Mesquita Neto (2011) e Costa e Lima (2014). O objetivo é analisar como a segurança pública evoluiu e se modificou nestes países desde então, bem como os desafios que enfrentam frente ao avanço da violência e da criminalidade. O presente trabalho é resultado de pesquisas dos autores para teses de doutorado e estudos futuros. O método utilizado é de análise de dados quantitativos e de discurso dos planos e legislação de segurança pública.
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Violência e crime no Brasil: uma análise da estratégia e efetividade do gasto em segurança (2005-2015). (#4306)
Gabriela Salvarrey 11 - Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS.
Abstract:
A centralidade conquistada pela temática da segurança pública na agenda política social e orçamentária no Brasil tem motivado o debate na formulação, implantação e avaliação de programas e planos de segurança pública, em nível local, respaldados por uma diretriz nacional. A criação de uma secretaria especifica no âmbito do Ministério da Justiça, tendo como competências, a implementação e acompanhamento da Política Nacional de Segurança Pública e de Programas Federais de Prevenção Social e Controle da Violência e Criminalidade, destacam-se como esforços institucionais para atender a agenda de consolidar um Estado de direito e ampliar as garantias da Cidadania e Direitos Humanos no Brasil. Mas com o aumento das violências na sociedade, emerge o questionamento de até que ponto é possível responsabilizar apenas a sociedade, com o seu conjunto de atores, incluído o Estado, ou apenas o Estado, por sua atuação um tanto quanto discreta no combate as violências nos últimos anos, no campo da Segurança. Nesta perspectiva a pesquisa discorre sobre o orçamento da política pública de segurança em âmbito federal, analisado não apenas a Segurança Pública, mas também as Forças de Defesa, tais como Exército, Marinha, Aeronáutica, Policias Militar e Federal, e estratégias de Fronteiras, dos anos de 2005 a 2015, explicitando seus planos e programas elaborados e executados, bem como a relação no escoamento do recurso financeiro com o modelo de Política de Segurança vigente, aprofundando a discussão sobre o modelo de Política de Segurança, e sua relação matricial com o orçamento público federal. Questionamentos como: Qual a Política Nacional de Segurança Nacional e Segurança Pública, enquanto diretriz inteligente e estratégica para estados e municípios? Qual a qualidade do recurso investido para a sua atuação? Qual o propósito deste investimento? É qual o modelo de segurança vigente, são as indagações deste estudo sobre os recursos financeiros da segurança e sua relação de eficiência com os índices de violência e criminalidade, e sua incidência nos crimes violentos no Brasil, buscando questionar o uso do recurso público, bem como a definição de uma estratégia harmônica e eficaz por parte da Política de Segurança no combate as diversas expressões das violências.
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Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Fac. Derecho | 20 |
Think tanks neoliberales en los debates sobre la inseguridad y el rol del Estado. (#5083)
Nicolás Santiago Dallorso 1;
Gabriela Seghezzo
11 - UBA-IIGG-CONICET.
Abstract:
En la última década, tras el fin de la hegemonía neoliberal, en el Cono Sur se abrió un nuevo ciclo en el que el rol del Estado volvió a ser objeto de disputa y foco de discusión y, paralelamente, el tema de la inseguridad ha adquirido progresivamente una inusitada relevancia sociopolítica. Es a partir de este escenario que proponemos conocer con mayor profundidad la problematización correlativa de la (in)seguridad y del rol del Estado en la región. Por ello, el objetivo general de este trabajo es analizar las posiciones que toman distintos think tanks neoliberales acerca de las configuraciones específicas que debería adoptar el Estado, a partir de la instalación del problema de la (in)seguridad en el Cono Sur. Específicamente se estudiarán las propuestas de los distintos think tanks en materia procesal-penal, policial y/o penitenciaria.
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Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Fac. Derecho | 20 |
Los resultados de la política criminal en el enfrentamiento de las pandillas transnacionales en El Salvador (#5959)
Hugo César Moreno Hernández 11 - instituto de Ciencias Sociales y Humanidades-BUAP.
Abstract:
La ponencia analiza los resultados de la política criminal aplicada en El Salvador para enfrentar el fenómeno de las pandillas transnacionales desde la implementación del Plan Mano Dura (2003), seguido por el Plan Súper Mano Dura (2004), la ley de Proscripción de pandillas del 2010 y la declaración de las pandillas como grupos terroristas en 2015. Las estrategias estatales, siguiendo claramente el derrotero marcado por el Derecho penal del enemigo, han tenido como principal efecto la desciudadanización de los jóvenes integrantes de pandillas transnacionales. Este efecto de desciudadanización, en lo que va de los años del segundo gobierno encabezado por el Frente Farabundo Martí para la Liberación Nacional (FMLN), no sólo han impactado en la relación de los jóvenes pandilleros con las instituciones de seguridad pública, sino también en el reforzamiento de la marginación al aislar más profundamente a estos jóvenes respecto al resto de la sociedad, implicando un debilitamiento de instancias que buscaban alternativas a la violencia, como Organizaciones No Gubernamentales.
10:30 - 12:30 Presentación de PONENCIAS
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Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 21 |
La crisis de violencia en El Salvador: Un análisis desde el enfoque crítico de derechos humanos (#7456)
Zaki Habib Gómez 11 - Universidad de El Salvador.
Abstract:
Los años 2015 y 2016 han sido los años más violentos en la historia del siglo XXI para El Salvador, hasta el punto de crisis que el gobierno decidió declarar un Estado de Excepción en 2016 en los centros penitenciarios del país, modificar leyes para aumentar la represión y crear nuevas unidades represivas especializadas de la Fuerza Armada y la Policía Nacional Civil. La violencia parece no frenar en el 2017 con la renovación por parte de la Asamblea Legislativa y el gobierno del Estado de Emergencia y el despliegue de los Batallones Anti-Pandillas con divisiones especializadas entrenadas y financiadas por los EEUU cuyo objetivo único es acosar, golpear, desaparecer y exterminar a los y las pandilleras y cualquier persona joven que se encuentren en el camino. En estos últimos años se han hecho públicos diversos casos de personas no involucradas en pandillas que han sido asesinadas, desaparecidas y torturadas por el Estado. Dicho escenario es difícil de imaginar considerendo que unos años antes el presidente anterior Mauricio Funes declaró antes las Naciones Unidas que El Salvador había hallado un proceso de paz entre las pandillas MS 13 y Barrio 18. La tregua entre pandillas en El Salvador fue un proceso novedoso para el país que duró desde marzo de 2012 hasta junio de 2013, siendo este de gran potencial para construir un proceso de paz duradero para uno de los países con niveles de homicidios más altos del mundo. Sin embargo, por fuerzas oligárquicas, económicas, y mediáticas y presión desde la Embajada de Estados Unidos, el gobierno del FMLN (Frente Farabundo Martí para la Liberación Nacional) cedió ante la doctrina de seguridad nacional y regresó a las políticas fallidas de la Mano Dura, lo cual ha convertido a El Salvador en el país más violento del mundo, superando a Honduras en el 2015 en niveles de homicidios y haciendo este el año más violento para El Salvador en el siglo XXI. Después de la ruptura de la Tregua entre Pandillas que había logrado reducir los homicidios en El Salvador entre el 2012 y 2013 por un 60%, el segundo gobierno del FMLN ha optado por una guerra de “baja intensidad” perpetrado por la Policía Nacional Civil y la Fuerza Armada, convirtiendo El Salvador en el país más violento del mundo con un promedio de asesinatos de 104 por cada cien mil habitantes a finales de 2015 y 87 homicidios por cada ciene mil habitantes en el 2016.Para entender esta crisis de violencia, se requiere un análisis profundo de los contextos de historia, sociedad, política y violencia en El Salvador desde el pensamiento crítico de derechos humanos.
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Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 21 |
Modos de persecución y el modelo de gobierno que los sustenta: Mecanismos de seguridad en el Chile neoliberal. (#8243)
Danniella Constanza Parada Bocaz 11 - Universidad de Valparaíso.
Abstract:
El delito es hace algunos años una de las principales preocupaciones de los gobiernos. Se despliegan una serie de tácticas de afrontamiento, tanto a nivel estatal como de la sociedad civil, todo esto habiendo identificado el delincuente en la población marginal de la ciudad. Se pretende comprender no tanto quién es el sujeto que se persigue, sino que poner énfasis en los modos de persecución y en el modelo de gobierno que sustenta tales prácticas, entendiendo que hay una construcción en la que toda la sociedad participa. A partir de una lectura de Michel Foucault y Löic Wacquant, se propone que el actual gobierno de la delincuencia responde a políticas neoliberales que normalizan a la población. Foucault destaca dos elementos en este sentido, a saber, que son las tácticas por sobre las leyes el instrumento a utilizar para el control de la población, y la introducción de la economía en el ejercicio político del Estado. Wacquant, por su parte, explica la contribución del neoliberalismo en tanto introduce "el puño de hierro del Estado penal asociándose a la mano invisible del mercado” (Wacquant, 2010: 3) que deviene en un inevitable gobierno de la pobreza, donde la criminalización cumple un rol central. De este modo se analizará cómo los gobiernos despliegan sus tácticas que van desde altas tasas de encarcelamiento hasta el incremento de programas destinadas al control por medio de la intervención en el grupo familiar, los hospitales y las escuelas, pues los límites del poder se traman con la extensión del tejido social.
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Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 21 |
¿Re-militarización o convivencia? Tensiones entre campos gubernamentales y policiales en materia securitaria, Córdoba 2015-2016. (#8251)
Julian Castro 11 - Universidad Nacional de Villa María.
Abstract:
La presente ponencia[1] tiene una doble finalidad. Por un lado, exponer las estrategias que cohabitan entre las principales iniciativas gubernamentales con las estructuras que componen el campo policial en la Provincia de Córdoba en los años que corresponden a la puesta en marcha del Plan Integral de Seguridad Ciudadana y Prevención del Delito. Por el otro, reflexionar acerca de la orientación resultante de las dinámicas endógenas e intra-organizacionales en un contexto macro-social, donde la creciente policialización y militarización componen lo imperante a nivel nacional y regional. Siguiendo la propuesta de Bourdieu[2], entendemos la sociedad como un conjunto de esferas relativamente autónomas atravesadas por una serie de relaciones históricas entre posiciones ancladas en determinadas formas de poder. En la implementación de políticas públicas securitarias se presentan en complementariedad un conjunto de campos administrativos o burocráticos y estructuras relativas a organizaciones policiales públicas, ambos signados históricamente por trayectorias. Junto con otros agentes del sistema político, como expertos, luchan por esa forma particular de autoridad que consiste en mandar por medio de legislaciones, regulaciones, medidas administrativas, y todo lo que se puede entender bajo el rubro de políticas de Estado. En Latinoamérica y en Argentina coexisten procesos muchas veces contradictorios oscilantes entre la militarización, el policiamiento intensivo y estrategias de prevención no punitivas que distan de ser un todo homogéneo. Los modelos tradicionales que la sociología institucionalista del control penal propone explican grandes cambios en las burocracias policiales modernas y contemporáneas a través de la atribución de estos a modelos impersonales, shoks exógenos. De lo que aquí se trata, sin embargo, es dar cuenta de las orientaciones específicas de estrategias que los actores abordan en la reforma de políticas securitarias en la Provincia de Córdoba. En este sentido, la ponencia se estructurará en un primer momento con la caracterización de los actores e instituciones que componen los campos en los que se desarrolla el Plan Integral de Convivencia y Seguridad Ciudadana entre los años 2015 y 2016 a partir de la indagación documental y a través de entrevistas con funcionarios de las agencias gubernamentales y policiales. Adicionalmente, para reconstruir las trayectorias objetivas de las organizaciones involucradas, se recurrirá a fuentes secundarias y documentos oficiales. Se instala, de esta forma, la potencialidad de profundizar en el vínculo entre las tendencias endógenas y los procesos que vive la región. [1] Este trabajo se enmarca en el proyecto de investigación “Políticas de seguridad y prácticas policiales en la Provincia de Córdoba” y presentará algunos avances de mi Trabajo Final de Grado de la licenciatura en Sociología. [2] Bourdieu, P. (1992). Rethinking the State. Genesis and Structure of the Bureaucratic Field. Sociological Theory 12.
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VIOLÊNCIA E SEGURANÇA ANTES PARES QUE ANTAGÔNICOS
(#8482)
Rejane Batista Vasconcelos 11 - Faculdade Metropolitana da Grande Fortaleza - FAMETRO/Universidade Federal do Ceará- UFC.
Abstract:
O Estado moderno, emergindo sob a arguição da potencialidade da violência humana e do temor de sua materialização, confere a si próprio o lugar de detentor do monopólio da violência legítima. Nasce, portanto, num rompante de violência com o fito de suspender a possibilidade de concreção da mesma. Por que, então, não a suprime nem sequer a minimiza? Esta foi uma das indagações com que a pesquisadora deu início à investigação social levada a termo no curso de seu doutoramento em Sociologia, que resultou no trabalho final intitulado “Os mistérios de uma mercadoria singular: desvelando o caráter mercantil da violência”. A premissa – ao fim, confirmada – era a de que, no sistema do capital, a violência é uma entre os milhares de mercadorias que se encontram à disposição nas prateleiras do mercado, sob as mais diversificadas intensidade e formas: arte (cinema, música), literatura, religião, política etc. A violência é um dos elementos que deu razão para a emergência do Estado. Não coincidentemente foi também o meio pelo qual o capitalismo se constituiu; ela lhe forneceu base e alimento. Ademais, o capitalismo tem, sob hipoteca, o poder do Estado; enquanto este avaliza, antemão, as medidas que se fazem necessárias à existência do primeiro, dentro dos melhores possíveis padrões e cifras. Nutre-se um a expensas do outro. Daí, a violência – arcabouço e amálgama do Estado e do sistema do capital – não ser extinta ou ao menos reduzida em quaisquer de suas expressões ou modalidades. Nesse pacto de sangue, a violência, transfigura-se em produto comercializável, rentável e inesgotável. Por que ordem de razão, pois, seria permitido ao Estado, parceiro do mercado, pôr em risco sua lucratividade? Como transformar a segurança em real antagônico da violência? Como obter paz, sob o gume da espada do mercado? Acaso, a indústria armamentista e o ramo da segurança privada, em franco ascenso, estariam dispostos a abrir mão de uma alta lucratividade, oriunda dos bens e serviços que ofertam ao consumidor, cada vez mais aterrorizado com o propalado aumento da violência, em nome da segurança e paz coletivas? A mídia que se alimenta da tragédia humana, das guerras sangrentas e infindas – fonte inquestionável de lucro e enriquecimento de nações que as financiam e as estimulam – abdicaria dos índices de audiência de seus noticiosos que veiculam a mercadoria notícia? A impossibilidade de se obter, para estas duas perguntas, uma resposta afirmativa, é a certeza de que a violência é, e continuará a ser uma presença marcante na vida dos que habitam o planeta Terra, por todo o tempo em que perdura esse modo como tem sido produzidas as coisas e as vidas.
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Gestión de los conflictos, prevención del delito y gobierno de poblaciones. El caso de la Gendarmería Nacional Argentina en el Operativo Unidad Cinturón Sur. (#0200)
Joaquin Zajac 11 - Instituto de Investigaciones Gino Germani.
Abstract:
La presente ponencia constituye un primer relevamiento preliminar en el marco de mi proyecto de investigación de beca doctoral del CONICET titulado "El Plan Unidad Cinturón Sur. Análisis de las nuevas presencias policiales y el gobierno de la “inseguridad” en territorios vulnerables". El tema tanto de este trabajo como de mi proyecto más amplio es el "Plan Unidad Cinturón Sur", lanzado por el gobierno del FPV a través del decreto 864/11 que determinó el despliegue de la Gendarmería Nacional Argentina (GNA) y la Prefectura Naval Argentina (PNA) en barrios de las comunas 4 y 8, al sur de la Ciudad de Buenos Aires, en donde se localizan gran parte de las "villas de emergencia" más importantes de la Ciudad. A cinco años de su implementación, el nuevo gobierno avanza en un lento pero progresivo desmantelamiento con el pretexto de reintegrar a las fuerzas a sus jurisdicciones correspondientes para fortalecer el patrullaje de zonas fronterizas. En este contexto sin embargo, gendarmes y prefectos continúan desempeñándose en territorios socialmente vulnerables, poniendo en práctica una de las políticas de seguridad más “innovadoras” y poco relevadas de los últimos años. La presente ponencia se propone como un trabajo exploratorio acerca de las prácticas y representaciones de suboficiales y oficiales de la Gendarmería en su actividad cotidiana. El material de campo resulta de la observación participante y entrevistas no estructuradas en el marco de un trabajo de campo etnográfico todavía vigente, iniciado con la Gendarmería en Marzo del 2016, así como el análisis de documentos oficiales proporcionados por la misma fuerza y otros disponibles en publicaciones digitales de los Poderes Ejecutivo y Judicial, así como diveros medios de prensa digitalizados.
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La utilización de tobilleras electrónicas en situaciones de riesgo en violencia doméstica (#0839)
Teresa Herrera 11 - Universidad ORT Uruguay.
Abstract:
En Uruguay son asesinadas por su pareja o ex - pareja promedialmente 30 mujeres al año, en una población de 3.200.000, según la CEPAL es el país de AL con mayor prevalencia de ese tipo de violencia. La utilización de las tobilleras electrónicas en violencia doméstica, es una estrategia de protección a mujeres en situación de extremo riesgo. Esta política pública funciona en Uruguay desde 2012 y ha sido evaluada en 2016 . Uruguay es el único país en América Latina que utiliza este dispositivo para la violencia doméstica. La ponencia analiza los principales resultados (que pueden ser dados a conocer públicamente) de la evaluación realizada. La autora es la Especialista Sectorial de la evaluación.
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“La ocasión hace al ladrón”: un estudio sobre la ambientalización de la seguridad en Brasil. (#0936)
Carolina Cravero 1; Pedro Rodolfo Bode De Moraes
11 - Pós-graduação em sociologia UFPR/CESPDH Brasil.
Abstract:
A partir de los trabajos de investigación de Caldeira (2000) y Silva (2005, 2016) entendemos que el espacio urbano en Brasil se ha constituido en un símbolo de disputas sociales arbitradas por la acción violenta y represiva del Estado. Esto conlleva una relación analítica entre territorio(s), imaginarios urbanos, violencia(s) y segregación, donde la planificación urbana aparece como dispositivo de seguridad. El reconocimiento explícito a nivel estatal de la relación entre política de seguridad y urbanismo surge con la nueva agenda de “seguridad con ciudadanía” implementada en Brasil a partir de 2007. Así, se estableció como primordial la creación de “lugares seguros” a partir de una combinación entre seguridad pública y planificación urbana, frente a la realización de los llamados “mega-eventos”: mundial de fútbol de 2014, y juegos olímpicos de Rio de Janeiro de 2016. La combinación de estos hechos significó la instalación definitiva en los campos políticos, mediáticos y también académico, del discurso socio-ambiental de la seguridad en Brasil. Según esta narrativa el comportamiento psicosocial de los individuos y grupos, como la criminalidad, está estrechamente vinculado con las características ambientales. Lejos de constituir una resolución pacífica de los conflictos, como suele postularse, consideramos que este tipo de prácticas y discursos representan una simbolización de la violencia a través de la estigmatización que (re)produce la segregación en el espacio urbano. Como muestra Loïc Wacquant (2004) toda acción estatal violenta requiere de fundamentos teóricos en el campo académico y/o intelectual que las legitimen. Entendemos que el discurso socio-ambiental de la seguridad, basado en los preceptos sobre el control del crimen provenientes de la escuela de Chicago de los años 60 y 70, juega ese rol principal marcando la relación entre política de seguridad y urbanismo, donde este último aparece como dispositivo de las mismas a través de instrumentos como las denominadas políticas de revitalización y creación de “lugares seguros”. En este trabajo nos proponemos, a partir de la metodología de Wacquant (2004), de-construir el discurso de la seguridad socio-ambiental, determinando cuáles son los actores e intereses intervinientes en una red de relaciones que ubican al urbanismo como dispositivo de resolución pacífica y/o “civilizada” del problema de la violencia urbana, y cuyo principal objetivo es la protección de los sectores medios y medios/altos de la sociedad, con su correspondiente contracara de estigmatización y criminalización de los sectores empobrecidos, y por esta vía de marginalización de vastas parcelas de la sociedad, legitimando la segregación urbana en la ciudad neo-liberal.
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“Wind Of Change” Análisis sobre las políticas públicas de prevención del recurso FORTASEG y sus cambios de 2014 a 2016 (#1034)
Vidal Antonio Sánchez 11 - Blancas.
Abstract:
En la última década se han evidenciado las situaciones de riesgo que viven los estudiantes en escuelas de nivel básico (primaria- secundaria) en el país, ejemplo de ello en el año 2014, el periódico Milenio menciona que dentro de los países pertenecientes a la Organización para la Cooperación y el Desarrollo Económico (OCDE), México ocupa el primer lugar en acoso escolar (bullying) dentro de los niveles de primaria y secundaria, afectando a 18 millones 781 mil 875 alumnos, reforzando la cifra presentada se compararon dichos números con los resultados que brindó el Instituto Politécnico Nacional, en donde éste menciona que de 26 millones 12 mil 816 estudiantes el 60% ó 70% ha sufrido bullying, número determinado a través de la población de alumnos en preescolar, primaria y secundaria del país; por otro lado, en mayo de 2016 La Jornada expuso que el 60% de suicidios entre jóvenes es a causa de bullying, datos que fueron obtenidos a través de una encuesta realizada por parte de las Naciones Unidas (ONU), en esta nota se menciona a Silvana Giachero Castaño, quién es presidenta de los Congresos Internacionales Sobre Mobing y Bullying, durante el 4° congreso celebrado en Durango anunció lamentar que en México no se realicen estudios nacionales para medir los niveles de acoso escolar en las escuelas, los cuales consideran han aumentado y de no ser atendidos se pone en riesgo la calidad educativa y de vida en los estudiantes. Sin embargo en el país se encuentran con distintos programas o protocolos de acción que son ejecutados en las escuelas púbicas y privadas en favor de erradicar los fenómenos de la violencia escolar y acoso escolar, conocido por muchos países como el bullying”; pero dentro de estas acciones propuestas por la Secretaría de Educación Pública (SEP), así como la Secretaría de Seguridad Pública (SSP) en México, podrían no estar presentando resultados favorables en razón de disminuir la manifestación de dichos fenómenos. Tal es el caso, y centro de análisis de este trabajo, del programa de “violencia escolar” perteneciente a las acciones de prevención del delito con participación ciudadana que se presenta a través del recurso federal FORTASEG (antes llamado SUBSEMUN), que además éste ha tenido notorias modificaciones en los últimos 3 años ¿tales modificaciones son un indicio del fracaso del programa? ¿Bajo qué lógicas se emplea el recurso en dicho programa? ¿Qué tipo de cambios ha experimentado el recurso federal FORTASEG? La importancia de este estudio es evidenciar la transformación que ha sufrido una política pública de prevención de la violencia y acoso escolar en sólo 3 años, las nuevas formas en las que se gestiona el recurso destinada a la misma, las variables que cambiaron y quiénes participan.
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Prevención del delito. estudio de caso en zacatecas. méxico (#1115)
Carolina Espinosa Luna 11 - Centro Regional de Investigaciones Multidisciplinarias de la Universidad Nacional Autónoma de México.
Abstract:
Se exponen los lineamientos de una estrategia de intervención terriotorial para la prevención del delito de acuerdo con un diagnóstico local en el estado de Zacatecas, México
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Políticas de Seguridad en la Ciudad de Santa Fe: El impacto del uso de cámaras de videovigilancia por parte del gobierno local. (#2312)
Mariano Hoet 1; Stefania Dreiszigacker
11 - Universidad Nacional del Litoral.
Abstract:
La presente contribución encuentra sustento en el intento de esbozar algunas respuestas relativas a la incidencia que, en materia de violencia y conflictividad urbana, han tenido las diversas políticas implementadas desde los gobiernos locales, esencialmente a partir del despliegue de acciones preventivas. En este sentido, durante las últimas décadas ha ido perdiendo consistencia la idea que postula que, ante la proliferación del delito y la actuación criminal, la solución podría estar fundamentalmente basada en la implementación de respuestas orientadas a partir de la consideración individual del paradigma de prevención situacional o del paradigma de prevención social. Por el contrario, se ha sostenido la necesidad de abordar integralmente la problemática, desarrollando líneas de acción de carácter multiagencial y sosteniendo la coproducción social de la seguridad. A partir de este enfoque, la actuación de los gobiernos locales adquiere una especial significación, adoptando éstos un rol preponderante en la temática. Consecuentemente, la tendencia desarrollada en los últimos tiempos ha consistido en un incremento de la responsabilidad por parte de las jurisdicciones locales y la promoción del desarrollo de capacidades propias, orientadas a generar respuestas eficaces que redunden en una mejora en la calidad de vida de la comunidad. En la actualidad, se considera a la prevención del delito como un deber colectivo y proactivo, y no sólo como una tarea de carácter reactivo y exclusiva de la institución policial. En tal sentido, es que las acciones deben ser coordinadas e implementadas multisectorialmente. El objeto del presente trabajo atiende, específicamente, al análisis de las consecuencias observadas a partir de la realización de una evaluación de impacto sobre la implementación de un conjunto de cámaras de videovigilancia instaladas por el gobierno de la ciudad de Santa Fe. En términos espaciales, la política fue desarrollada en la zona oeste de la ciudad, concretamente, a lo largo de calle Lamadrid. En relación al marco temporal, hemos analizado la incidencia de las cámaras de videovigilancia a partir del comienzo de su funcionamiento el día 19 de septiembre del año 2016 hasta el día 1 de diciembre de 2016. La evaluación fue realizada analizando, por un lado, la situación preexistente en el territorio en el que se instalaron las cámaras y, por el otro, lo acaecido en áreas de similares características que funcionaron como grupo de control . Al efecto de construir el presente trabajo, hemos considerado información proveniente de fuentes institucionales, datos estadísticos, declaraciones gubernamentales y documentos técnicos de organismos internacionales involucrados en la materia.
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La gubernamentalidad de la seguridad: la prevención situacional - ambiental del delito como dispositivo de intervención en Rosario (1995-2015) (#2593)
Luciana Noelia Ginga 11 - Instituto de Investigaciones, Facultad de Ciencia Política y RRII, Universidad Nacional de Rosario.
Abstract:
El presente trabajo ancla sus preocupaciones, en términos generales, en la manera en que se desarrolla el gobierno de las poblaciones. En este sentido, consideramos de vital importancia académica, social y política, indagar sobre el modo en que la gubernamentalidad de la seguridad a partir de la prevención del delito como su principal estandarte, se ha constituido en un prolifero dispositivo de intervención en la ciudad de Rosario desde los años 1995 hasta el año 2015. La propuesta apunta al análisis acerca del carácter extremadamente productivo que adquirió en los últimos años en las ciudades de Nuestra América y especialmente en la ciudad de Rosario, el temor al delito urbano menor y el modo en que éste temor impulsa un conjunto de iniciativas públicas y privadas inscriptas en el marco de esta gubernamentalidad, que se despliegan con el fin de prevenir la comisión de hechos delictivos menores. Partimos de las siguientes indagaciones: ¿cuál es el modo en que la gubernamentalidad de la seguridad efectivamente se ha desarrollado en nuestra ciudad en los últimos años?; ¿Cuál es la racionalidad política que ha permitido la emergencia de este tipo de gobierno?; ¿cuáles son y de qué manera los diversos programas municipales apuntalan iniciativas vinculadas a modificar y mejorar situaciones y/o ambientes urbanos para reducir oportunidades de comisión de actos delictivos?; ¿cuáles y de qué modo diversas entidades privadas co- gobiernan e impulsan iniciativas con el propósito de reducir las oportunidades de delitos, intentando gestar un espacio público “seguro”? Las claves de lectura escogidas se sitúan en el enfoque que desarrolla Michel Foucault[1] en la segunda mitad de la década de 1970 sobre gobierno y gubernamentalidad, andamiaje conceptual clave para pensar y problematizar las iniciativas, para mapear sus estrategias y tácticas desarrolladas en racionalidades específicas. La perspectiva teórica en la que se sitúa este trabajo se preocupa menos por tomar los aspectos institucionales de las políticas públicas, y más por un análisis de las estrategias y las tácticas que éstas comportan. Vale decir, no interesa tanto desandar un camino que problematice e intente pensar cómo se gobierna mejor la ciudad o a través de cuáles políticas públicas se efectivizaría ese mejor gobierno, sino, en todo caso, preocupa la pregunta por cómo se lleva adelante ese gobierno, interrogando al poder - y al gobierno como un modo de ejercicio de él- en sus despliegues y sus pliegues efectivos y reales. Los documentos serán trabajados y entendidos como “monumentos”. Se alude al hecho de que todo monumento fue producido con cierta intencionalidad en el marco de una relación de fuerza determinada. [1] Foucault, 2001; 2006; 2007.
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¿Qué significa prevenir el delito? Estrategias de prevención del delito en Buenos Aires, Argentina, a partir de un análisis crítico de la Escuela de Chicago. (#3483)
Lucía Cañaveral 11 - IIGG-UBA.
Abstract:
En los últimos años se ha fortalecido en América Latina la tendencia a la implementación de políticas públicas de prevención del delito como una de las formas necesarias para la gestión de la seguridad. La mayor importancia relativa de los gobiernos municipales, la instalación de cámaras de seguridad en el espacio público, la creación de policías municipales o de cercanía, la aparición de circuitos vecinales de vigilancia, entre otras transformaciones, dan cuenta de una línea de intervención en la gestión de la seguridad que es cada vez más local, cada vez más situada, y que dice dar, de diversas formas, intervención a la comunidad en su implementación. Además, estas estrategias preventivas se presentan, en general, como opuestas a las formas penales de intervención. A pesar de su fortalecimiento en los últimos años, la existencia de estrategias de prevención extrapenales no es en sí mismo novedosa. Ya la Escuela de Chicago a principios del Siglo XX trabajaba con un enfoque preventivo en torno a la violencia social urbana, dando centralidad al rol de la comunidad y tomando el espacio público como aquel objeto sobre el que es necesario intervenir y que hace falta modificar. Con presupuestos diferentes, la ciudad como objeto primordial del control social es también un punto nodal en la "Teoría de las Ventanas Rotas". Ambos posicionamientos han sido centrales en el desarrollo posterior de la criminología y las políticas de gestión securitaria, moldeando de distinta forma y en diverso grado políticas públicas posteriores. En este trabajo nos proponemos analizar qué pervivencias de ambos enfoques aparecen en la orientación de políticas públicas actuales de prevención del delito, aunque con mayor énfasis en la Escuela de Chicago. Nos interesa desandar sus principales presupuestos teóricos: qué objetos de intervención construyen, qué sujetos adquieren centralidad, qué presupuestos se ponen en juego sobre la vida urbana, qué miradas acerca del control social y la vida comunitaria. Creemos que ambas formas de articular la prevención del delito (qué prevenir, cómo prevenir, por qué prevenir) nos permiten ver elementos presentes en estrategias actuales de prevención en Buenos Aires, Argentina. La intención será, entonces, analizar los presupuestos de ciertas políticas públicas actuales en relación a estas dos formas de pensar la ciudad y el delito.
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A lógica da prevenção no campo da segurança pública: uma análise do programa “Esporte à Meia Noite” do Distrito Federal (#3537)
Claudio Dantas Monteiro 11 - UFRGS.
Abstract:
A chamada segurança cidadã é um modelo de segurança pública consolidado no Brasil (FREIRE, 2009). Este paradigma é definido como um conjunto de intervenções públicas realizadas por diversas áreas do Estado com atuação da sociedade civil “voltados para a abordagem e a resolução daqueles riscos e conflitos violentos e/ou delituosos que lesem os direitos e as liberdades das pessoas, mediante a prevenção, o controle e/ou a repressão dos mesmos" (PNUD, 2007). Nesse sentido, programas de prevenção à criminalidade vêm ganhando espaço no campo da segurança pública. O propósito deste artigo é analisar o programa Esporte à Meia Noite, coordenado pela Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP/DF), cujo objetivo é oferecer atividades físicas para adolescentes de regiões com alta incidência de criminalidade no período de 21 horas até às 2. Como fonte empírica realizamos entrevistas com gestores da SSP/DF, o que nos permitiu identificar importantes elementos que nos ajudam a refletir determinadas políticas públicas no campo da segurança pública. Como resultado, mapeamos algumas dificuldades e tensões na execução desta política, sob a ótica dos gestores da SSP/DF, assim como o perfil dos atendidos no programa. Se considerarmos que os argumentos de David Garland (2008) fazem sentido para o contexto brasileiro, vivemos em uma “cultura do controle” que faz com que os operadores do direito considerem cada vez mais que a punição deve ser o principal caminho trilhado para resolvermos o problema da criminalidade. Nesse sentido, o argumento que desenvolvemos é que políticas de prevenção ao crime no campo da segurança pública possuem uma linguagem e um pressuposto repressivo, como por exemplo, no programa analisado, o fomento ao esporte durante a madrugada em periferias urbanas como um instrumento de combate ao crime teria uma visão que criminaliza a juventude por inferir que estaria tirando os atendidos desse tipo de programa do mundo do crime. É sabido que esse tipo de política pública possui, muitas vezes, bons resultados. O que se pretendeu realizar neste artigo foi avançar na compreensão da lógica de programas de prevenção ao crime no campo da segurança pública.
14:00 - 16:00 Presentación de PONENCIAS
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As experiências e desafios da segurança cidadã na América Latina: os casos do Brasil, Colômbia e México. (#3636)
Fabricio Bonecini De Almeida 11 - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada.
Abstract:
Os três países - Brasil, Colômbia e México - compartilham no tocante a segurança pública a chamada “Guerra às Drogas”, iniciada nos anos de 1970, no governo Nixon. De diferentes maneiras o “combate” às drogas e as políticas subsequentes, o narcotráfico e sua relação com o aumento do número de homicídios apontam para diferentes contextos em cada um desses países. Apesar disso, contemporaneamente a retórica política parece tentar conciliar repressão aos regimes democráticos que se consolidam, através da marca distintiva da “segurança cidadã”. Assim como a aproximação das políticas sociais: moradia, juventude, mulheres e gênero, etc. Em suma, debater o que faz de uma política de segurança, cidadã. O objetivo central deste trabalho é apontar as diferentes políticas elaboradas nos 3 países latino-americanos para segurança pública, sobretudo aquelas contemporâneas marcadas pelo distintivo de “políticas de segurança cidadãs”. Em seguida, avaliar se tais políticas teriam assumido papel central na reformulação da segurança pública com a democratização de regimes políticos a partir dos anos finais de 1980. Além disso, contextualizar tais ações com o histórico da “guerra às drogas” iniciada nos anos de 1970 nas Américas, pelos EUA, no governo Nixon. E, compreender esses fenômenos a partir de uma seleção de teorias e modelos de formulação, elaboração e mudança no tempo de políticas públicas. Inicialmente consideramos ser relevante fazer uso do método de process tracing, para mapear os contextos e políticas anteriores postas em movimento nos 3 países. Além disso, utilizamos o modelo de Múltiplos Fluxos, de comparação Focada e de abordagem Institucional. Os apontamentos iniciais indicam que existem problemas similares, mas respostas diferentes à difusão das propostas de “segurança cidadã”. No Brasil existe forte protagonismo do Governo Central, que além de repassar recursos para esfera local desenha políticas de segurança cidadã. Na Colômbia, por meio da difusão da experiência de Bogotá para o restante do país, mas ainda com incipiente adoção por parte dos governos locais. No México, a militarização da segurança pública, com priorização de questões referentes ao controle fronteiriço e do mercado de drogas. Dessa análise preliminar, podemos discorrer que os programas e políticas adotadas no campo da “segurança cidadã” são incipientes e frágeis se comparadas ao avanço do debate (político e acadêmico) acerca da temática. Há forte coexistência e antagonismos entre as iniciativas de “segurança cidadã” e políticas “tradicionais” de segurança pública, como o fortalecimento da infraestrutura e mão-de-obra policial, o controle ao tráfico de drogas, entre outros. Cabe destacar que por certo outros fatores, exógenos à segurança pública, podem interferir sobre os contextos de aqui apontados: como o desenvolvimento econômico, a distribuição de renda, a existência de políticas sociais, entre outras.
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La vigilancia electrónica y reflexiones acerca de la movilidad: la experiencia de Minas Gerais, Brasil (#3685)
Rafaelle Lopes Souza 11 - Universidade Federal de Minas Gerais.
Abstract:
Este estudio tiene como objetivo comprender cómo la discusión sobre movilidad contribuye al análisis del uso de tobilleras electrónicas em individuos que fueron condenados y la región metropolitana de Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, Brasil. Por lo tanto, este trabajo presenta los aspectos objetivos de la utilización de estadispositivo como castigo articulando con algunos estudios sobre movilidad, tratando de reflexionar sobre las siguientes preguntas: ¿Cómo el uso de tobillera electrónica influye en las prácticas de movilidad de las personas monitoreada? ¿En qué medida el cambio de las prácticas de movilidad causada porLa vigilancia electrónica puede conducir a cambios en otras formas de sociabilidad?Surgen estas preguntas, ya que el uso de la tobillera electrónicapermite: encontrar el condenado en cualquier momento, el paradero, lugares y tiempos frecuentados. Es importante tener en cuenta que la vigilancia electrónica se ha utilizado como uma medios para controlar el condenado, determinar su ubicación, que consiste en um instrumento de control penal. Los defensores de tal afirmación mecanismo que principales beneficios conseguidos con el control electrónico de los presos son la eliminación de los efectos de los diversos males que se producen con la cárcel, además del bajo coste de mantenimiento y mejores posibilidades para la (re) socialización y la consiguiente salida de la delincuencia.
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Entre a intenção e a ação: análise dos programas brasileiros de redução da criminalidade violenta (#3856)
Andréia De Oliveira Macêdo 11 - Universidade de Brasília.
Abstract:
No trabalho de pesquisa desenvolvido em 2016, foi realizado um levantamento sobre programas federais e estaduais voltados à redução dos crimes violentos, visando fornecer um panorama representativo, ainda que não exaustivo, dos principais programas de segurança pública implementados entre os anos de 2005 e 2015. Para tanto, recorreu-se aos websites e portais governamentais, aos documentos norteadores que orienta(ra)m tais estratégias – planos estaduais de segurança pública, documentos ou cartilhas de orientação das políticas e Decretos Estaduais – e à aplicação de entrevistas com gestores federais. Esta pesquisa pretendeu verificar a apropriação dos governos de ocasião sobre o tema e quais foram as linhas de orientação e os paradigmas das políticas de segurança pública presentes nesses documentos e informes oficias. Visou mapear também as ações dos governos subnacionais que têm sido tomadas como estratégicas para a redução da criminalidade violenta, bem como identificar apropriações do paradigma de segurança cidadã nessas propostas governamentais. O esforço em identificar as linhas de atuação definidas em contextos estaduais, no Distrito Federal e no Governo Federal, para a redução e prevenção dos eventos criminais violentos, parte da premissa de que o processo de interlocução e replicação de experiências entre entes federados é uma realidade no cenário de consolidação de políticas de segurança pública. A esse processo, Powel e Dimaggio deram o nome de “mimetismo institucional”. De maneira próxima, David Garland sugere a idéia de equiparação ou replicação de estratégias de controle do crime, sejam as de “segregação punitiva”, sejam as “parcerias preventivas”. Neste tipo de mudança institucional, as organizações apropriam-se de soluções e estratégias desenvolvidas por outras frente às condições de indefinição decorrentes de tecnologias mal compreendidas, objetivos ambíguos ou incertezas simbólicas. As organizações tomadas como modelo a ser replicado nem sempre são conscientes ou indutoras dessa imitação. Em alguns casos, agências especializadas na busca por soluções apreendem e “importam” instrumentos estratégicos e os aplicam nas organizações demandantes. As vantagens de um comportamento mimético ou de equiparação são consideráveis. Por um lado, possibilitam a adesão a respostas previamente testadas, implicando em menores custos organizacionais. Por outro, denotam legitimidade às organizações demandantes frente à busca por soluções confiáveis. Assim, as organizações tendem a se modelar por organizações similares em seu campo que percebem como mais legítimas ou bem-sucedidas. Ao longo da análise do material coletado, foi possível verificar que as estratégias presentes nos programas estaduais são replicações ou apropriações decorrentes de dinâmicas de indução, coordenação e apoio técnico da política nacional de segurança pública, bem como da absorção e adaptação de estratégias empregadas por outras unidades da federação e que foram tidas como experiências exitosas.
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La prevención social de la violencia y la delincuencia a través de proyectos de arte en la comunidad. (#4737)
Dolores Del Carmen Chinas Salazar 11 - Universidad de Guadalajara.
Abstract:
El propósito fundamental de la investigación es conocer la aplicación del arte como herramienta para la prevención de la violencia y la delincuencia en proyectos de intervención en la comunidad que coadyuven a generar una cultura de pazLa Organización de las Naciones Unidas para la Educación, la Ciencia y la Cultura, UNESCO, señala que la cultura debe ser considerada como un eje del desarrollo integral mejorando la calidad de vida (Conferencias Venecia 1970 y México 1982).Existen diversas experiencias en el mundo sobre programas de arte y cultura para generar educación para la paz o cultura de paz, es el caso de las orquestas juveniles e infantiles de música en Venezuela que desde 1975 y en los últimos 20 años han tenido un importante auge, replicándose en numerosos países del mundo (incluido México) reconocido con premios como el Príncipe de Asturias por su labor de integración del tejido social en un país con alto índice de violenciaEl debate público y académico respecto a la mejor manera de detener el incremento a los índices delictivos y los problemas sociales que se generan es abundante, con enfoques contrapuestos; como el reactivo y punitivo ante la delincuencia frente a propuestas preventivas como prevención social, situacional y comunitaria. Desde las diversas academias de la Licenciatura en Seguridad Ciudadana, de la Universidad de Guadalajara, se ha expresado de manera reiterada la preocupación de que el enfoque de seguridad ciudadana llegue a permear en las políticas públicas; es decir, que para aproximarse a una solución de los problemas sociales de violencia y delincuencia se vaya a las causas que los originan y se atiendan los factores de riesgo descritos.El desarrollo de programas de arte orientados a fomentar una cultura de paz y prevención social de la violencia está considerado dentro de las estrategias y líneas de acción del Plan Nacional de desarrollo y se han realizado distintos proyectos en México.El trabajo de investigación y el proyecto de intervención se enfocaron al desarrollo de un proceso comunitario de construcción de Cultura de paz e Integración social en sentido amplio, social y colaborativo mediante estrategias de intervención sociocultural de Arte contextual en el medio urbano; donde el artista, como sujeto colectivo, se convierte en un actor social implicado.
23. Corrupción, Violencia Social, Seguridad y Defensa |
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Modelos de Seguridad turística en México: avance o retroceso. (#5235)
Fredy González Fonseca 1; Carlos Hernández Tapia
1; Jacqueline Ganzo Olivares
1; Ricardo Jimeno Espadas
11 - Universidad de Quintana Roo.
Abstract:
Existen diferentes enfoques en los que se vinculan aspectos de seguridad con la economía, o la relación de la inseguridad con la decadencia económica. Mehlum et al., (2015) ofrecen un modelo que relaciona la delincuencia con la pobreza, a través del análisis de las actividades criminales. Acorde con este modelo las actividades criminales son el origen de la inseguridad, y con ello se incorpora un costo de protección que limita el crecimiento del ingreso económico; así es como logra determinar que las actividades productivas recienten las acciones de delincuencia, pues implica grandes costos y una disminución de los beneficios que deprimen el crecimiento económico. También se esta limitando el sano desempeño de las actividades generadoras de riqueza, incrementando el desempleo, la marginación, que a su vez reproducen acciones de delincuencia y violencia, generando así un circulo vicioso difícil de romper. Un estudio cuantitativo acerca de las causas de la violencia en Suramérica es el de Salama & Camara (2007) que separa el impacto de las variables económicas en homicidios y la creciente urbanización. La evidencia es consistente con la asociación entre altas tasas de crimen y la baja confianza ciudadana en la policía; aspecto que crece rápidamente en ciudades de Latinoamérica según Gaviria & Pagés (2002), quienes en desacuerdo con Salama et al., (2007), no exploran variantes desde una aproximación convencional a la delincuencia y por lo tanto de la violencia. En la geografía Mexicana, diversos municipios cuentan con protocolos de seguridad ciudadana y únicamente Oaxaca cuenta con un protocolo de seguridad turística. La existencia de modelos de atención de seguridad en los destinos turísticos a nivel nacional, aparece inexiste. El modelo de seguridad turística debe especificar la forma en la que deben brindar atención los policías turísticos a los turistas; en la actualidad hay protocolos que únicamente definen los parámetros de seguridad jurídica para el servidor público y seguridad ciudadana para el visitante. La inexistencia de un modelo de seguridad turística, pone en riesgo la integridad física, emocional y legal de los turistas; esto queda en manifiesto con las diferentes situaciones que han presentado los medios de comunicación, en donde ha quedado documentado el exceso de fuerza por parte de los elementos de la policía turística o las frecuentes violaciones a las garantías individuales y a los derechos humanos de los turistas. El objetivo del trabajo es diseñar un modelo integral de seguridad, asistencia y protección al turista en dos destinos turísticos de México. Se realiza un abordaje desde la teoría de sistemas sociales de Luhmann (2006), el cual manifiesta que la percepción de la seguridad es el resultado de una construcción social y se complementa por el grado de confianza que mantiene unida a una sociedad.
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Violencias de género en la provincia de Buenos Aires. Innovaciones en el modelo de registro. (#5905)
Leticia Kelly 1; Daniela Rodríguez
1; Diego Cao
11 - Secretaría de Derechos Humanos de la Provincia de Buenos Aires.
Abstract:
El Registro Único de Casos de Violencia de Género de la provincia de Buenos Aires (RUC-BA), Argentina, se encuentra en proceso de desarrollo como parte de los proyectos llevados adelante por la Dirección de Investigación y Registro Estadístico, de la Subsecretaría de Género y Diversidad Sexual dependiente de la Secretaría de Derechos Humanos. El RUC-BA fue diseñado teniendo en cuenta dos objetivos estratégicos centrales: por un lado, desde un punto de vista estadístico, esta iniciativa presenta la posibilidad de contar con datos centralizados que den cuenta de la problemática de la violencia de género con criterios consensuados entre los diferentes productores de información, lo que permitirá poder contar con datos e información concreta y oportuna para caracterizar la problemática y, de esa manera, contribuir al diseño e implementación de políticas públicas orientadas a su erradicación. Por otro lado, esta herramienta se presenta como una oportunidad única para tener una mirada tanto transversal como longitudinal del tema, haciendo hincapié en la víctima y sus recorridos institucionales, que muchas veces dan como resultado su revictimización, identificando nudos críticos en esos recorridos que permitan ser resueltos y agilicen los procesos de atención y justicia. Este registro es el resultado de la necesidad de actualización y readecuación de los instrumentos de registro utilizados en situaciones de violencia (en su mayoría orientados a situaciones de violencia familiar) a las “nuevas leyes” argentinas relacionadas con violencia de género. Es el primer instrumento en la provincia que contempla los avances planteados por la Ley Nro. 26743, de identidad de género, y que se adecua a la Convención de los Derechos de las Personas con Discapacidad. Por todo esto, nos proponemos presentar las innovaciones desarrolladas para el registro de casos de violencia de género, con el objetivo de visibilizar la importancia de profundizar y diversificar los anclajes conceptuales que nos permitan pensar las violencias de género como una problemática de derechos humanos.
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Políticas de Segurança Pública em Minas Gerais: arte e esporte na prevenção à criminalidade em Uberlândia (#7734)
Márcio Bonesso 11 - IFTM / GEVAC-PPGS-UFSCar.
Abstract:
O objetivo da comunicação é apresentar como a arte e o esporte foram usados pelas políticas estaduais de prevenção à criminalidade da Secretaria de Estado e de Defesa Social/MG na cidade de Uberlândia. Como destaque das políticas o trabalho tem como intuito apresentar algumas observações sobre o Programa Fica Vivo e sua atuação na chamada Rede Leste, rede de onganizações não-governamentais fomentadas pelo programa desde setembro de 2006. Os procedimentos metodológicos são analises dos livros de ata das reuniões da rede, entrevistas com gestores sociais, oficineiros, alunos e observações etnográficas de algumas oficinas. Pode-se afirmar que nesse contexto mineiro de um novo modelo de planificação social com o advento do terceiro setor na cidade, a contribuição de novas empresas, de novas tecnologias em projetos culturais, das propostas de planejamento estratégicos situacionais de responsabilidade social adquiriram novas funções públicas de prevenção à criminalidade. Dessa conjuntura administrativa resulta na prática um primeiro entrave linguístico estabelecido entre o exercício profissional dos oficineiros artistas/esportistas e a gestão dos projetos culturais quase sempre arregimentados por gestores e técnicos sociais, sendo a maioria deles psicólogos, pedagogos, assistentes sociais, bacharéis em direito, cientistas sociais ou administradores de empresa, sem formação ou conhecimento de linguagem da área artística/esportiva. Assim, as instituições ao contratarem profissionais da área para as oficinas não conseguem criar narrativas públicas de performance pela falta de planejamentos específicos dos gestores e técnicos sociais sobre os ofícios desenvolvidos pelos oficineiros. Outro aspecto relevante é o empoderamento passivo dos jovens dos bairros nos eventos criados pela rede, constata-se que na maioria das gestões levou-se em conta apenas as linguagens artísticas e esportivas dos agentes supralocais, sem diálogo com as linguagens dos jovens locais. Todavia, nas brechas desse curto circuito linguístico vários oficineiros conseguiram emplacar várias práticas sociais e calendários de eventos envolvendo os jovens de forma visceral nos projetos sociais. Em suma, pelo conjunto de relatos que possibilitaram criar um panorama descritivo de representações simbólicas, práticas sociais e discursos dos profissionais desses programas de prevenção à criminalidade em Uberlândia, a pesquisa entende como as políticas de segurança oriundas dos modelos de Belo Horizonte propiciaram experiências multifacetadas para a população juvenil local, sobretudo os jovens de 14 à 24 anos, faixa etária dos programas de prevenção da SEDS.
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Prevención y atención de la violencia de género en las universidades. Protocolos de atención y políticas institucionales. El caso de las universidades mexicanas (#8871)
Alma Rosa Mora Pizano 1; María Guadalupe Mora Pizano
2; Jorge Luis Morett Sánchez
11 - Departamento de Sociología Rural. Universidad Autónoma Chapingo. 2 - Departamento de Preparatoria Agrícola. Universidad Autónoma Chapingo.
Abstract:
La violencia en contextos escolares no es un fenómeno nuevo, sin embargo parece haberse recrudecido o visibilizado en la última década; los eventos trágicos de tiroteos en universidades de Estados Unidos de Norteamérica y los que han sucedido también en México, son sin duda extremos de la violencia escolar. Ello ha revelado las condiciones de desigualdad, exclusión, discriminación y violencia que se viven al interior de las escuelas. Los abordajes teóricos van desde el comportamiento antisocial o disrupción en las aulas hasta los delitos como violación y homicidio. Entre estas dos variables se ubican los problemas de Bullying, vandalismo y la violencia física. La violencia escolar es un problema que tiene un carácter histórico, social y cultural complejo. Algunas explicaciones se han centrado en temas como el consumo de drogas, la desintegración y violencia intrafamiliar, “consecuencias naturales de la adolescencia”. En otros casos se ha reducido a problemas de incivilidades, indisciplina, de carácter individual -a veces patológico- y a una ambigüedad o ausencia de marcos normativos más rígidos. La violencia escolar y el bullying reflejan una problemática real pero también invisibilizan la violencia, subordinación, desigualdad y discriminación que viven las mujeres en las escuelas. La respuesta institucional a los problemas de violencia se basan en la intervención psicológica o con sanciones establecidas en los esquemas normativos. Sin embargo, un denominador común en las universidades es la ausencia de protocolos de atención para la atención de la violencia de género. Hasta ahora las rutas críticas para su atención son dispersas y no sistemáticas, lo que dificulta establecer sanciones y contar con bases de datos que permitan su cuantificación. La violencia en los contextos escolares es estructural y refleja la violencia social que actualmente predomina en México. Por su parte, la violencia de género se ha institucionalizado en las universidades, entre la negación, invisibilización, naturalización y la impunidad, la violencia es el común denominador en el que las y los estudiantes viven cotidianamente. La falta de protocolos de atención a la violencia de género en las instituciones escolares y las ausencias normativas impiden la atención y su sanción. El objetivo de este trabajo es presentar un estudio exploratorio sobre las rutas críticas que siguen en algunas universidades mexicanas para la denuncia de la violencia de género; recopila los lineamientos y marcos normativos en que se sustentan dichas rutas para la denuncia. Se trata de identificar los retos que enfrenta la definición de un protocolo de atención a la violencia que permitan en primera instancia, sensibilizar a las comunidades académicas y sobre todo transformar las desiguales relaciones de género.
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De la seguridad pública a la seguridad interior: Un camino ausente de Derechos Humanos. Iniciativa de Ley en México. (#9020)
Silvia Patricia López González 11 - Universidad de Guadalajara.
Abstract:
La reforma Constitucional en México del año 2008 dibujo un cambio trascendental en el manejo del Derecho del Estado a Castigar, se diseñó un sistema jurídico-penal paralelo al existente hasta entonces, cuyo objetivo se encaminó hacia la delincuencia organizada. A partir de ese momento se permitieron diversos procesos que abrieron paso a la legalización de prácticas que estaban prohibidas por su notaria violación a los derechos humanos, ejemplo de ello, es la intervención de comunicaciones, el arraigo y la participación del aparato militar para intervenir contra el narcotráfico. El escenario social que se originó a partir de ese momento nos muestra miles de ciudadanos asesinados, desapariciones forzadas, violaciones y total impunidad en el Estado Mexicano. Muy al contrario de lo que buscaba el entonces presidente de la República Felipe Calderón, intención que continúo con el actual presidente Enrique Peña Nieto, los índices de criminalidad no disminuyeron, pero si aumentó el estado de excepción, aparecieron, grupos de autodefensa en todo el territorio y el descrédito del Ejercito Mexicano se fue en picada, así como la percepción de inseguridad pública por parte de los ciudadanos. En tal contexto, el año pasado se presentan diversas iniciativas de Ley por parte de los diferentes grupos parlamentarios que proponen se cree una LEY DE SEGURIDAD INTERIOR para regir la actuación del ejército en el ámbito de la seguridad interior, pretendiendo con ello controlar los abusos y excesos cometidos por tal institución, como si por decreto, bajo los efectos de una Ley se pudiera cambiar, transformar y legalizar todos los actos violatorios de los Derechos Humanos. El camino hacia una solución es que el legislador comprenda la esencia y trascendencia de la función que tiene el Estado de brindar paz y seguridad a todos los habitantes de la República Mexicana. Así pues, es deber del Estado, transitar de la seguridad pública a la seguridad ciudadana, haciendo eco de los tratados internacionales en materia de los Derechos Humanos, que colocan la dignidad de las personas como piedra angular de todo el desarrollo institucional. Es la Corte Interamericana de los Derechos Humanos la que ha sabido interpretar el alcance de lo que ocurre en el pueblo mexicano y así lo ha señalado en varias de sus sentencias que propugnan por el respeto irrestricto a los Derechos Humanos. En conclusión debemos cambiar el camino trazado y retomar hacia un modelo de seguridad ciudadana y justicia social de la mano con los derechos humanos.
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LA MILITARIZACIÓN DE LA SEGURIDAD PÚBLICA EN HONDURAS Y SU IMPACTO EN LA CONFORMACIÓN DE LA IDENTIDAD GRUPAL DE POLICÍAS Y MILITARES (#9046)
José Carlos Velásquez Moreno 11 - Universidad de Buenos Aires.
Abstract:
La reciente creación de la Policía Militar del Orden Público (PMOP) con la excusa del combate al crimen supone un capítulo más en la militarización de la seguridad pública, un fenómeno que no es reciente y que se remonta a mediados del siglo pasado en el marco de la guerra fría con la implementación de la Doctrina de la Seguridad Pública. A lo largo de los años las Fuerzas Armadas y la Policía Nacional han sido instituciones que se han caracterizado por su estructura jerárquica regida por la subordinación y la verticalidad en el mando. Así mismo podemos identificar también una serie de símbolos y tradiciones como son los distintos escudos, insignias, uniformes, posturas, saludos y hasta lenguaje, fuertemente arraigados entre sus miembros y que en cierta forma los separa y los caracteriza frente a otros grupos. Sumado a esto, tanto policías como militares realizan funciones específicas dentro del orden social y es su accionar lo que los distingue de otros gremios. Lo anterior constituye una forma de cultura y tradición que se impone desde el ingreso de los individuos en la academia, se refuerza durante su estadía en esta, se reafirma durante el ejercicio de sus funciones y en muchos casos se mantiene por el resto de sus vidas. Todos estos elementos no son mera vanidad o simple tradición dentro de estas instituciones sino que tienen como fin determinar los vínculos y relaciones funcionales entre sus miembros en base a una tarea común y de esta forma configurar la identidad y el sentimiento de pertenencia al grupo. Frente a esto, la militarización de la seguridad pública supuso una alteración en las estructuras, la referencia intergrupal y en las funciones de estas instituciones, elementos básicos que constituyen la identidad grupal de toda organización.
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Por un enfoque democrático y sociológico de la justicia juvenil restaurativa (#1821)
Lucas Jeronimo Ribeiro Da Silva 1; Raul Calvo Soler
1; Romina Kojdamanian Favetto
11 - FUNREPAR.
Abstract:
Los países latinoamericanos están tradicionalmente marcados por las políticas estatales punitivas frente a las acciones delictivas cometidas por jóvenes y adultos. La hegemonía de la ley penal retributiva caracterizada por un proceso sancionador, sin embargo, causa un serio impacto en la escena social, exacerbando realidades marcadas por la exclusión social, desigualdad, el desempleo, la desnutrición y la pobreza. El punitivismo juega en contra de la sostenibilidad de las relaciones sociales, ya que ignora las causas del crimen y encarcela en prisiones los mismos grupos víctimas de la desigualdad y la violencia estructural del estado. Un ciudadano en estas condiciones es reducido simplemente a reo. Teniendo en cuenta este contexto sensible, este trabajo discutirá el papel de la justicia juvenil restaurativa como una política de intervención democrática desde la gestión jurídica y sociológica de la delincuencia hacia una mirada no punitiva y más adecuada para la cohesión social en contextos de segregación. También tiene por objeto presentar las ventajas de las políticas públicas sostenibles para combatir la violación de la ley por jóvenes, reconociendo la necesidad de cumplir con el sistema internacional de los derechos humanos infantojuveniles y el deber del Estado de garantizar la posibilidad de reparar los sujetos involucrados en el marco delictivo. Para este propósito, este estudio se basa en el marco teórico y práctico que se lleva a cabo en el proyecto piloto del programa de justicia juvenil restaurativa del municipio de San Isidro, ubicado en la Provincia de Buenos Aires - Argentina. El proyecto dialoga con diversas prácticas de América Latina, como Brasil y Perú, y también de España, y se centra, desde la sociología del derecho, a intervenir con un extenso trabajo con las víctimas, los adolescentes imputados y la comunidad para generar posibilidades de reparación de los daños causados. Se entiende que la responsabilidad de los adolescentes en conflicto con la ley penal debe trascender la punición y encontrar un soporte sociológico proporcionando un espacio donde las necesidades presentadas por los sujetos se expresan en los acuerdos y normas interpersonales, institucionales y comunitarias, bajo los auspicios del estado, enmarcada dentro de la filosofía restaurativa como forma de acompañar procesos pacificadores. El trabajo con jóvenes desde una mirada restaurativa debe ser necesariamente un compromiso colectivo. Hoy día, dada la complejidad de los problemas que interpelan a la sociedad y a las profesiones, la creación de formas de trabajo en donde se integren y confluyan diversas formaciones disciplinares se considera imprescindible.
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O que pensam os jovens: políticas de segurança no Rio de Janeiro (#8246)
Fegueiredo Leriana 1; Ramos Simone
11 - Universidade Federal Fluminense.
Abstract:
O presente trabalho tem por objetivo demonstrar a percepção das juventudes de favelas do Rio de Janeiro sobre as intervenções das políticas púbicas de segurança no seu cotidiano e em suas vidas. Procura-se contextualizar a importância da juventude como questão social e analisa-se o ponto de vista do jovem como sujeito na tentativa de refletir sobre como percebem o que é segurança pública. Nesse sentido, analisa-se a relação da juventude com o tema da segurança pública, destacando a instalação do que é considerado um novo paradigma da política pública nessa área, em paralelo à manutenção de antigos modelos. Por fim, analisa-se, ainda, as contradições e idiossincrasias advindas da pluralidade das falas desses jovens e o quão complexa é a abordagem dessa questão que demonstra tanto a esperança não assumida quanto a grande resistência e descrença na superação do contexto de violência em que historicamente estiveram envolvidos.
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El nuevo discurso sobre la delincuencia juvenil y la seguridad pública en Chile entre los años 2005-2015, un analisis desde las leyes. (#2126)
Valentina Hernández 11 - Universidad de Valparaíso.
Abstract:
La presente investigación se plantea como el proyecto de tesis para obtener el grado de Sociologa, se proyecta su realización entre enero y septiembre del 2017. El miedo y la inseguridad es un fenómeno que crece exponencialmente en la población y que ha conllevado a una serie de cambios. Varios estudios indican que en Chile existe un difundido sentimiento de inseguridad que no se condice con los índices objetivos de victimización. A través de la Encuesta Nacional urbana de Seguridad Ciudadana, se infiere que en los últimos 15 años la opinión pública ha puesto la mira en la Delincuencia, la cual se cataloga como el problema más importante. Así también podemos notar que las causas atribuidas a este problema han cambiado desde una visión más estructural a una más individualizada y que responsabiliza a los propios sujetos y sus familias. En esto sentido se infiere de la misma encuesta que el problema de la delincuencia apunta sobre todo a la delincuencia juvenil, que según datos oficiales se ha triplicado en los últimos años. Se hace interesante estudiar cómo se va entretejiendo un nuevo discurso sobre la delincuencia y la seguridad que permea las políticas públicas, los programas de intervención y hasta la opinión pública y que va a desentender al Estado, la Economía y las clases sociales de la problemática de la delincuencia dejando caer todo su peso sobre los infractores. En este contexto la presente investigación se plantea la pregunta de ¿cómo se construye un “nuevo” discurso sobre la delincuencia juvenil y la seguridad en Chile entre los años 2005 y 2015 a partir de la Ley de Responsabilidad penal juvenil y la creación del Ministerio del Interior y Seguridad Pública? Para abordar la problemática se tomara como elemento central el concepto de delincuencia de Foucault, este concepto permite presentar una postura crítica hacia la delincuencia definiéndola como una herramienta política de control. De esta forma la perspectiva teórica se basara en una sociología crítica sobre la criminalidad, seguridad y clase, aludiendo a la justicia de clase, criminalización de la pobreza entre otras. Desde el aspecto metodológico la investigación se plantea centralmente con una metodología cualitativa con análisis documental como herramienta central. La Técnica de análisis de datos será el análisis de contenido y de discurso sobre las leyes de Responsabilidad penal juvenil y sobre la creación del Ministerio del interior y Seguridad Pública y sus respectivas discusiones en sala del Congreso Nacional de Chile. Estas dos leyes serán consideradas como cruciales para entender el proceso de cambios con respecto a la delincuencia y la seguridad dado que a partir de ellas se han desarrollado una serie de transformaciones por lo que es vital entender desde el punto de vista sociológico cual es el contenido de estas leyes y los discursos que se despliegan en su interior.
08:00 - 10:00 Presentación de PONENCIAS
08. Desigualdad, Pobreza y Exclusión Social |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 22 |
Regularização fundiária urbana nas cidades de Manaus e Belém: solução social ou transmutação da segurança fundiária em ativo financeiro (#5124)
Edivania Santos Alves 1; Andre Luiz Santos Alves
1;
Letìcia Pereira Barriga
11 - UFPA.
Abstract:
Compreender as aplicações da financeirização subjacentes à realização dos projetos de regularização fundiária em andamento nas capitais nortistas de Manaus e Belém incidindo nas bacias hidrográficas atingidas por projetos de macrodrenagem como Prosamin e Promaben, respectivamente. Entendemos que mesmo a regularização fundiária se constituindo em uma demanda histórica de moradores e movimentos/organizações comunitárias, só está se concretizando por meio do Estado para atender aos interesses de setores do mercado: imobiliário, construção civil e empreiteiras que pretendem entregar fatias de terras urbanas tituladas e legalizadas para facilitar a ação de incorporação dessas áreas ao patrimônio e à produção do espaço seguindo a lógica de financeirização das políticas públicas, que no século XXI, adquiriram um sentido mais que direcionado e excludente, um sentido de suporte e promoção político-técnico-jurídico e militar com vistas a possibilitar sem barreiras e sobressaltos a livre ação do mercado. O método dirige-se pelo estudo quali-quanti comparativo a partir: 1) marco jurídico-legal dos projetos de regularização fundiária (Lei nº 1.838/2014 e lei 8.739/2010 - Chão Legal); 2) dados, relatórios, pesquisas oficiais e acadêmicas; e 3) material jornalístico impresso e online. A organização do artigo dividir-se-á nos seguintes tópicos: introdução; breve histórico da regularização fundiária nas cidades de Manaus e Belém; Os movimentos sociais urbanos e a pauta da legalização fundiária; PROSAMIN e PROMABEN: reurbanização de bacias hidrográficas aos moldes do capital financeiro internacional e os projetos de regularização fundiária: solução social ou transmutação da segurança fundiária em ativo financeiro? Em relação ao suporte teórico utilizaremos ROLNIK (2015) no que tange à colonização da terra e da moradia na era das finanças e HOLSTON (2013) o analisar as disjunções da democracia e da modernidade no Brasil.
08. Desigualdad, Pobreza y Exclusión Social |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 22 |
Movilidad social espuria, retórica de clase media y uso del crédito en la clase obrera post-industrial de Chile (#6020)
Alejandro Marambio Tapia 11 - University of Manchester.
Abstract:
Esta ponencia examina cómo el uso frecuente y extendido del crédito en las familias de bajos ingresos, y su justificación moral y pragmática, ha llevado a dichos grupos a desarrollar un sentido particular de movilidad social, por cierto, promovido desde el mercado y por los gobiernos de diversa orientación ideológica. En particular, me refiero al proceso de expansión crediticia e inclusión financiera, llevado a cabo en Chile por tiendas por departamentos, supermercados y grupos comerciales asociados, orientado principalmente a la clase obrera postindustrial -personas que en algunos casos venden y consumen crédito-, la clase media baja, y los emprendedores de baja calificación, todos ellos sujetos de la tercerización espuria del mercado del trabajo de las últimas décadas. A medida que el crédito se fue transformando en el núcleo de las prácticas de compra y manejo presupuesto del hogar, dejó de ser meramente una decisión económica, ya que las familias construyen, administran y negocian un marco moral y social que está en permanente conflicto con su experiencia material cotidiana y de trabajo. Usando tanto datos cualitativos de las trayectorias de deuda y manejo doméstico del crédito como el análisis cuantitativo de datos agregados, mi argumento es que parte de la adaptación de estos grupos a los procesos de financialización incluye la construcción de una narrativa de movilidad social dotada de una retórica de clase media, una pobreza disimulada por el acceso a bienes mediante deuda, y un amortiguamiento y tolerancia de las desigualdades, vía distorsión de posiciones sociales.
08. Desigualdad, Pobreza y Exclusión Social |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 22 |
A Expansão do Ensino Superior no Brasil nos Últimos Anos: redução das desigualdades de acesso? (#3083)
Abstract:
A escolaridade alcançada pelos indivíduos é, conforme já amplamente demonstrado por inúmeros estudos, no Brasil e no exterior, uma variável chave para a explicação das desigualdades na sociedade contemporânea, constituindo-se como fator crucial para as chances de os indivíduos conseguirem emprego, para o status da ocupação obtida e, também, para os rendimentos auferidos a partir da mesma. Mais especificamente, o ingresso e conclusão do ensino superior se consolidou, nas últimas décadas, como um dos principais meios através dos quais os estratos mais elevados da sociedade brasileira garantem o acesso às posições sociais mais valorizadas e bem remuneradas. Historicamente, o público atendido pela rede de ensino superior no Brasil - dada sua cobertura ainda limitada, a concorrência acirrada de ingresso e os custos exigidos pela rede privada - é composto, majoritariamente, pelos estratos médios e superiores da população. Os últimos anos, no entanto, trouxeram outros elementos para esta dinâmica, com novo ciclo de expansão da rede de ensino superior, além de iniciativas e políticas públicas visando a redução das desigualdades de acesso. A relação entre expansão e democratização do sistema de ensino tem sido objeto de intenso debate dentro dos estudos sobre estratificação social. A questão principal que se coloca é se a expansão dos sistemas de ensino tornaria a sociedade moderna mais fluida, ou seja, se reduziria as desigualdades de oportunidades. Ao alinhar-se com esta bibliografia, o objetivo principal deste trabalho é verificar se a referida expansão do Ensino Superior, ocorrida no Brasil nos últimos anos, levou também a uma redução das desigualdades nas chances de acesso a este nível educacional. A partir dos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (IBGE), para os anos de 1995, 2005 e 2014, buscaremos não somente descrever as tendências observadas nas duas últimas décadas, como também testar empiricamente, por meio de modelos multivariados (logit e logit multinomiais), a hipótese de redução das desigualdades de acesso. Mais especificamente, estaremos interessados em avaliar a possível redução dos efeitos de classe de origem sobre as chances de acesso ao ensino superior, ao longo das últimas duas décadas.
08. Desigualdad, Pobreza y Exclusión Social |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 22 |
Capital cultural en uso: valorización en las inserciones laborales de las clases medias (#4325)
Cecilia Ines Jimenez Zunino 11 - CONICET - IDH - UNC.
Abstract:
En procesos de transformación social como los de las últimas décadas a nivel regional, las estrategias de inversión y valorización de capitales por parte de los agentes se reconfiguran, cobrando especial importancia la acumulación de capital cultural para las inserciones laborales (tanto en las burocracias de estado como en los emprendimientos privados). Desde muchas investigaciones se ha constatado, para el caso argentino, el aumento de los niveles educativos de la población, y el esfuerzo desde las políticas públicas para dar cada vez mayor cobertura a la matrícula escolar (aumentando la obligatoriedad hasta la mayoría de edad, por ejemplo). Asimismo, la asistencia a las universidades se ha ampliado notablemente. Sin embargo, persiste una profunda desigualdad en el modo en que las diferentes clases sociales acceden y utilizan el capital cultural de tipo escolar en el mercado de trabajo. En esta ponencia nos proponemos analizar los modos en que los agentes de clases medias invierten, acumulan y reconvierten el capital cultural (en estado incorporado e institucionalizado) para sus inserciones en el mercado de trabajo. El material empírico que se presenta en la ponencia se apoya en dos investigaciones que comparten enfoque epistemológico relacional y combinan metodología cuantitativa y cualitativa: una colectiva sobre clases sociales en Córdoba, y otra individual sobre clases medias. Se presentará primero una discusión sobre la naturaleza particular del capital cultural y del papel que juega en las estrategias de reproducción social de las clases medias. Posteriormente, se analizarán las condiciones de posibilidad de las acumulaciones de capital cultural (estado y evolución de los instrumentos de reproducción social). Por último, se atiende a la interacción del capital cultural en el mercado laboral desde la consideración de cierto ajuste entre los tiempos de inversión escolar y los momentos oportunos de inserción laboral en las clases medias. Pretendo rastrear este proceso en diferentes categorías de ocupación: en las inserciones institucionalizadas ligadas al ámbito estatal, en empresas privadas, e incluso en emprendedores autónomos. De esta manera se delinearán diferentes trayectorias de inversión en capital cultural y de valorización en el mercado laboral de agentes de diferentes posiciones de clases medias.
08. Desigualdad, Pobreza y Exclusión Social |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 22 |
El perfil socio-ocupacional de los quintiles en Argentina (1974-2014) (#4532)
Agustín Salvia
1;
Santiago Poy 1;
Eduardo Donza
2; Julieta Vera
21 - CONICET / IIGG -UBA / ODSA-UCA. 2 - IIGG -UBA / ODSA-UCA.
Abstract:
La estratificación de los hogares en quintiles según su ingreso per cápita familiar constituye una forma de evaluar el grado en que cada hogar participa en la distribución del bienestar económico controlando el tamaño del hogar. El artículo hará uso de la estratificación por quintiles para examinar, no sólo la distribución y los cambios ocurridos en la desigualdad económica, sino que se profundizará -asimismo- en la identificación de los perfiles socio-ocupacionales de cada quintil. En este sentido, se buscará evaluar quiénes son las personas, los hogares o los sectores sociales que tienen presencia preponderante en cada uno de los estratos considerados. En este caso, se define así al ingreso monetario corriente como una medida de aproximación a las capacidades de consumo a las que acceden los miembros de una sociedad como resultado de su participación económica. Desde el enfoque propuesto, el ingreso constituye una medida de la participación de los hogares particulares en la estructura económico-social y, por lo tanto, en la producción y distribución de la renta nacional. En este sentido, el estudio de los ingresos laborales de los hogares cumple un doble papel teórico-metodológico: por una parte, se trata de describir cuál fue el sentido de los cambios ocurridos en la desigualdad a lo largo del tiempo; y, por otro lado, corroborar la existencia y el sentido de alteraciones fundamentales en la heterogeneidad estructural y en la inserción de la fuerza de trabajo en el mercado laboral como factores subyacentes a la variación del patrón distributivo. En este sentido, analizar la articulación entre los quintiles de ingresos y los cambios en la estructura económica-ocupacional aportará elementos para comprender, desde la perspectiva de la heterogeneidad estructural, las variaciones de la desigualdad en la distribución del ingreso vis à vis los cambios macroeconómicos. En este trabajo se pretende enriquecer la información proporcionada por el análisis de la distribución del ingreso según quintiles. La información se construyó a partir de los microdatos de la Encuesta Permanente de Hogares (EPH) que releva el INDEC desde el año 1974. Por razones de disponibilidad de información, el análisis se restringe al aglomerado Gran Buenos Aires, para un conjunto de años tomados como ventana de observación.
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Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 22 |
El peso de la deuda: el lugar de los trabajadores pobres en el capitalismo financiero (#4751)
Rafael Dellacqua 1;
Carla Gabriela Benedetti
11 - Universidad Nacional del Litoral.
Abstract:
En los últimos 15 años se ha asistido a una expansión del mercado de crédito en Argentina. En función con este proceso, se modificó la relación que amplios sectores de la población mantenían con el crédito y la deuda, originando el ingreso al mercado financiero de sectores antes relegados del mismo. De este modo, y como avance del proyecto de investigación “Culturas Monetarias y Percepciones de Justicia” del Departamento de Sociología de la Universidad Nacional del Litoral, este trabajo explora, desde una perspectiva analítica que conjuga a la etnografía con la sociología económica, el comportamiento social de los sectores populares en relación al crédito y la deuda en la ciudad de Santa Fe, Argentina, a partir de un estudio socioetnográfico de hogares en zonas periféricas. Nuestro trabajo se inscribe dentro de una agenda de investigación sobre el crédito y la deuda a nivel nacional, regional e internacional. Estos estudios, en general, coinciden en cuestionar la concepción tradicional del dinero como un factor disolvente de las relaciones sociales, para poder comprender en qué medida es a través del dinero que muchas relaciones sociales se dinamizan y reconstituyen. A su vez, ponen especial énfasis en las recientes transformaciones socioeconómicas de América Latina, a partir del boom de las instituciones financieras no bancarias, que otorgan créditos para el consumo de fácil acceso para amplias capas de la población. Nos propusimos el objetivo de ampliar esos marcos de investigación tratando de captar las especificidades de la economía en los sectores populares en Santa Fe, atendiendo a la relación desigual que se da entre el trabajador pobre y la entidad financiera en comparación con los sectores medios. Consideramos que nuestro trabajo resulta pertinente para poder comprender los procesos de transformación en las condiciones de vida de los sectores populares, y conocer las nuevas dinámicas de desigualdad que se plantean con la creciente “democratización” de la deuda. Nuestra hipótesis es que las transformaciones macroeconómicas y político-regionales del último período, producto del avance de las instituciones del capitalismo financiero sobre amplias capas de la población, así como de las recientes políticas de ayuda económica y redistribución del ingreso llevadas a cabo por los últimos gobiernos progresistas, transforman en gran medida las dinámicas de socialización de los sectores populares. Para poder comprender estos procesos, utilizamos una base de 150 entrevistas realizadas a sectores medios y populares de ambas ciudades. Dicha base nos permitió establecer comparaciones entre diversas situaciones económicas familiares, y pudimos identificar cómo esta relación con la deuda origina conflictos, relaciones de dependencia y de obligación mutua. La relación de endeudamiento que tienen los sectores populares es a su vez una relación política, y una forma de gobernar los cuerpos a través de las finanzas.
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La desigualdad desde "los que más tienen": análisis de los procesos educativos de nivel medio experimentados por las elites y las clases dirigentes en Córdoba-Argentina. (#4945)
Manuel Giovine 11 - IDH-CONICET.
Abstract:
La aprobación de la LEN en 2006 dio por resultado que el nivel medio pasara a ser obligatorio para todos los jóvenes en edad de transitarlo. De este modo, la escolarización se extiende hasta los 17 años de edad. Ciertamente este tipo de medida demanda muchos años para alcanzar su objetivo, pero ya comienzan a vislumbrarse algunos efectos. Una investigación realizada en el marco de mi tesis doctoral, nos permitirá observar el estado de la situación educativa de las familias de Córdoba de 2003 a la actualidad. De este modo podremos constatar, por medio de las clases sociales construidas en el marco del equipo de investigación del que formo parte, cuáles son las familias que más se han beneficiado de la masificación y diversificación del nivel medio. Los resultados no dejan de sorprendernos, en la medida en que no son precisamente las familias de clase baja y media de menores recursos las que han mejorado su participación, permanencia y terminalidad en el nivel medio principalmente, sino las familias de clase media acomodada y clase alta. Con este objetivo nos proponemos en esta comunicación hacer una reconstrucción de la oferta educativa de nivel medio para para los sectores dominantes del espacio social (clases alta y media dominantes), en la medida en que la oferta educativa para estos sectores tiende a aglutinarse en regiones determinadas del espacio urbano y a presentar características específicas en cada institución de clase alta que le garantiza su distinción. Con tal fin, tomaremos como insumo el espacio social construido para Gran Córdoba, como parte del proyecto SECYT 2014-2015, “Estrategias de reproducción social en familias cordobesas: dinámicas recientes.” y nos valdremos de un trabajo de campo de 43 entrevistas realizadas el proyecto SECYT 2015-2016 “Estrategias educativas y consumo de tic en familias de gran Córdoba, 2003-2015” por el equipo dirigido por la Dra. Alicia Gutiérrez y co-dirigido por el Mgter. Héctor Mansilla, que nos brindará información sobre las características de los sectores dominantes del espacio social.
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Movilidad social, “nuevos ricos” y la asistencia a la pobreza. Fronteras sociales y simbólicas en la Buenos Aires desigual (#5596)
Sebastian Fuentes 11 - CONICET/FLACSO/UNTREF.
Abstract:
En este trabajo partimos del supuesto de considerar a la movilidad social como un proceso social y simbólico en el que los actores, en función de matrices culturales, posiciones sociales, tradiciones ideológicas y transformaciones sociales, otorgan sentidos a dinámicas de mayor distanciamiento y/o acercamiento entre sectores sociales. En la misma perspectiva, consideramos las relaciones de ayuda/asistencia entre actores en posiciones aventajados y otros en situación de “pobreza” como modos en que ambos nodos de la relación construyen, legitiman o cuestionan las relaciones desiguales. En ambos procesos, movilidad social y asistencia a la pobreza se configuran fronteras sociales y simbólicas cuyo análisis permite comprender la densidad de los procesos de desigualdad en la Buenos Aires contemporénea. A partir de una investigación etnográfica realizada entre 2009 y 2015, que indaga en la sociabilidad y la educación de jóvenes de sectores medios altos y altos en Buenos Aires, describimos cómo los actores jóvenes y adultos se ubican a sí mismos en una tácita posición de “establecidos” (Elias, 2001), en un sector social que se identifica con el territorio (zona norte), los valores (catolicismo, amateurismo deportivo, relación moralizada con el dinero, etc.) y, sobre todo, con el tiempo (la antigüedad hecha tradición Williams, 1988). Esa posición se construye relacionalmente frente a: a) nuevos sectores sociales categorizados como “nuevos ricos” con los que comparten instancias formativas en clubes, barrios, escuelas y universidades; y b) sectores sociales “pobres”/”marginales”, en cuanto actores con los que establecen relaciones de asistencia y ayuda. Nos proponemos realizar un análisis de los sentidos que se movilizan sobre esos dos procesos, en las instituciones educativas y de sociabilidad, no tanto para estudiar el aporte de la educación a la movilidad y/o a la cohesión social, sino para comprender cómo la movilidad social y la profundización de las desigualdades son percibidas y puesta en entredicho entre actores ubicados en distintas posiciones sociales. En ellas se observa la construcción de nuevas fronteras sociales y simbólicas (Lamont, 1998; Chaves, Vecino y Fuentes, 2016). El contexto es el de una sociedad cuya desigualdad y cuyos sentidos sobre la desigualdad se reconfiguran. Las ansiedades que provocan procesos de movilidad social y fragmentación social, motivan a los actores sociales a movilizar posiciones y discursos morales que resignifiquen su lugar social. Las relaciones desiguales son así moralizadas, por un lado, a partir de la perspectiva de los que ocupan las posiciones de privilegio y dominan los mecanismos para construir su misma posición social en cuanto posición moral (superior). Por otro lado, observamos la movilización de nuevos discursos (“solidaridad”) y/o reactualizaciones de explicaciones históricas (relacionadas a la filantropía, laica, y la caridad, religiosa) sobre el rol de los sectores aventajadas en términos económicos y culturales-escolares (en términos de Bourdieu), que interpretamos como operaciones legitimadoras de la posición social ocupada que se construye a partir de la noción de responsabilidad, de tipo moral.
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Turismo e gentrificação em Gramado/RS: uma análise do plano diretor (#0739)
Franciele Berti 1; Jeferson Corá Lorenzão
1;
Daniel Luciano Gevehr
11 - Faculdades Integradas de Taquara - FACCAT.
Abstract:
O trabalho tem como objetivo discutir acerca do processo de produção do espaço urbano do município de Gramado (RS) e as repercussões das políticas atuais de (re) ordenamento do espaço do município. Para tanto, explorou-se o Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado (PDDI) e realizou-se entrevista com profissional atuante no órgão de planejamento urbano do município (Secretaria de Planejamento, Urbanismo, Publicidade e Defesa Civil de Gramado). Os resultados evidenciaram que, visando a promoção do turismo, O Plano Diretor é especialmente alimentado com normas e diretrizes que preconizam a estética da cidade, privilegiando o valor estético e o embelezamento das ruas e avenidas. Assim, a exploração do solo, enquanto mercadoria, tem fomentado a especulação imobiliária, aprofundando a segregação socioespacial e suscitado um fenômeno recorrente nas cidades contemporâneas: a gentrificação
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Crisis estructurales de las sociedades de América Latina. (#2755)
Iris Janeth Trujillo 11 - UNACH.
Abstract:
Es irrefutable aceptar que nuestras sociedades contemporáneas de América Latina, han estado sumergidas en crisis profundas y trascendentes, propiciadas y estimuladas por este sistema capitalista. Lo importante no es tanto su reconocimiento, sino trascender nuestra capacidad de asimilarla, dado que dicha crisis no solo está inmersa en el aspecto económico, esta abarca dimensiones sociales, culturales, políticas y ambientales, como lo menciona Max-Neef (1986) de alguna manera es una convergencia de todas ellas que en su agregación, resulta en una totalidad que es más que la suma de sus partes. Estas deficiencias estructurales han acentuado cada vez en mayor medida los problemas de pobreza, marginación y exclusión social en las sociedades más desfavorecidas o vulnerables, en consecuencia al proyecto de modernización promovido por las políticas neoliberales, de estilo transnacional que aceleraron procesos de crecimiento y redistribución espacial de la población, cambios en la estratificación social y ocupacional, y transformaciones en los patrones y niveles de consumo (Sunkel 1980, p 42) acelerando los procesos de urbanización, incentivados por flujos migratorios, desempleo, desigualdades sociales. Mencionadas políticas de ajustes aplicadas en los años ochenta más que obtener beneficios para todos los territorios, resultaron ajustes recesivos que afectaron negativamente el ritmo de crecimiento de la economía y del empleo, decadencia en la distribución de riqueza permeando más la pobreza, estancamiento productivo, caída de la ocupación, así como de las devaluaciones y del agravamiento de la inflación, todos estos factores negativos al periodo de ajuste (Cordera, Ramírez, Ziccardi 2008, p 21), han causado cambios estructurales, reconfigurando los sectores en la economía, y territorios. Las poblaciones incorporadas al sector moderno del modelo neoliberal se han vistas limitadas en la obtención de los beneficios del crecimiento económico que en algún momento se han dado, beneficiándose solo ciertos sectores en minorías elites capitalistas, otra de las acciones en este proceso de modernización fue la promoción de la mecanización agrícola, para alcanzar altos rendimientos, así la tecnología de uso intensivo, nuevas formas organizativas productivas y de energía que desplazaron y reemplazando los patrones preexistentes de los territorios rurales. Puede mencionarse que en consecuencia a dichas acciones en adopción del nuevo estilo de vida para los sectores más o menos desventajosos ha propiciado nuevas reestructuraciones en los sistemas productivos tradicionales, reconfigurando la creación de un patrón de desarrollo al nuevo estilo de vida “moderno”, que ha desplazado y desorganizado estilos de vida anteriores, a una estructura económica y social sumamente heterogénea, caracterizada por complejas interrelaciones entre sus partes (Sunkel 1980, p 32). Los signos de la globalización en América Latina en una de sus peores crisis económicas, tal vez la más larga y compleja en relación con el nivel y calidad de vida de la población latinoamericana (Cordera, Ramírez, Ziccardi 2008, p 18), ha conllevado a desigualdades tanto en la distribución de la riqueza, que ha conducido a una mayor marginación de la población, así como exclusión social tanto en las dimensiones de bienes y servicios, como salud y vivienda y sobretodo en el mercado laboral.
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A Colonialidade do Poder, o acesso a direitos e a cidadania excludente na América Latina (#5919)
Raíssa Curto Tochetto 11 - Universidade de Brasília.
Abstract:
À luz do conceito de colonialidade do poder de Aníbal Quijano, buscamos encontrar as raízes da falha no desenvolvimento do Estado de Bem-estar social e do acesso a direitos humanos por boa parte da população latino-americana, especialmente negros, indígenas e mestiços. Pensamos que a sistemática marginalização e exclusão dessas populações acontece devido a estruturas de poder cunhadas no processo de colonização e que permanecem pelos processos de independência política, fazendo a manutenção do poder da elite branca. Intentamos demonstrar a violência institucionalizada por parte do estado e o papel do racismo/ sexismo/ etnicismo como instrumentos de domínio nessa estrutura de poder, além de perceber as estruturas de poder desenvolvidas a partir dos processos de independência formal como continuações de dominação já existente. Através da comparação dos casos de Brasil, Bolívia e Uruguai, busca-se perceber o quanto a consistente exclusão da população não-branca nos países da América Latina se dá devido a não descolonização dessas sociedades. Tal comparação acontecerá pelo levantamento de dados de diferentes índices sociais, bem como estudos e relatórios de agências e organismos internacionais. Esses países foram selecionados por representarem claramente as três principais possibilidades histórico-sociais perceptíveis no continente, representadas tanto nas diferenças entre os indicadores sociais e históricos de políticas públicas de segurança social, quanto no desenvolvimento histórico da relação colonial entre as elites e as populações marginalizadas. espera-se comprovar que a cidadania na América Latina não é plena, demonstrando o desrespeito aos direitos básicos da população não branca e o papel central da colonialidade de poder nesse processo.
10:30 - 12:30 Presentación de PONENCIAS
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Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 22 |
Desigualdade e pobreza na América Latina: trajetória histórica e contexto atual (#3003)
Abstract:
As desigualdades sociais, mesmo não sendo fenômenos recentes no Continente Latino-Americano, mostraram-se mais consistentes a partir das crises econômicas que afetaram a maioria dos países da região nos anos de 1970 e 1980 quando, além das deficiências estruturais do modelo de desenvolvimento econômico regional, os problemas sociais – antigos e novos – tornaram-se obstáculos reais para conformação de uma sociedade latino-americana mais justa e democrática. As últimas décadas do século XX foram marcadas por um processo de reformas nas estruturas econômicas em praticamente todos os países da região emanadas a partir do “Consenso de Washington”, destacando-se a abertura comercial, a desregulamentação dos mercados e as privatizações. Estas medidas causaram grandes desajustes em diversos setores produtivos, com implicações diretas sobre os processos de trabalho e sobre os salários dos trabalhadores. Estas reformas liberais não conseguiram reverter o quadro macroeconômico, mantendo-se níveis de crescimento econômico regional em patamares extremamente baixos. A principal consequência desse processo foi a redução do nível de emprego, com a contrapartida do aumento da informalidade, bem como o arrocho salarial. Este duplo movimento levou a uma redução do número de pessoas coberto pelos programas de seguridade social, num cenário político dominado pela ideologia liberal de redução dos gastos governamentais na esfera social. Estas características estabeleceram as condições favoráveis para a manutenção do processo de exclusão social e de expansão do número absoluto do contingente de pobres. Assim, das 136 milhões de pessoas classificadas como pobres e excluídas socialmente em 1980, esse número passou para 180 milhões no ano de 2010 (CEPAL, 2010). Neste sentido, o objetivo do trabalho é apresentar o contexto atual da desigualdade social na América Latina a partir de uma perspectiva histórica. Para tanto, além de uma breve introdução, o artigo terá mais três seções. Na primeira delas será feita uma recuperação da trajetória histórica da desigualdade na América Latina, relacionando-a com o modelo de desenvolvimento econômico adotado pelos países. A segunda seção discutirá especificamente a temática da pobreza e seu contexto atual. Finalmente, a terceira seção apresentará as considerações finais, destacando-se as principais tendências e desafios sobre a desigualdade e a pobreza.
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Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 22 |
A Colonialidade do Poder, o acesso a direitos e a cidadania excludente na América Latina (#4450)
Raíssa Curto Tochetto 11 - Universidade de Brasília.
Abstract:
À luz do conceito de colonialidade do poder de Aníbal Quijano, buscamos encontrar as raízes da falha no desenvolvimento do Estado de Bem-estar social e do acesso a direitos humanos por boa parte da população latino-americana, especialmente negros, indígenas e mestiços. Pensamos que a sistemática marginalização e exclusão dessas populações acontece devido a estruturas de poder cunhadas no processo de colonização e que permanecem pelos processos de independência política, fazendo a manutenção do poder da elite branca. Intentamos demonstrar a violência institucionalizada por parte do estado e o papel do racismo/ sexismo/ etnicismo como instrumentos de domínio nessa estrutura de poder, além de perceber as estruturas de poder desenvolvidas a partir dos processos de independência formal como continuações de dominação já existente. Através da comparação dos casos de Brasil, Bolívia e Uruguai, busca-se perceber o quanto a consistente exclusão da população não-branca nos países da América Latina se dá devido a não descolonização dessas sociedades. Tal comparação acontecerá pelo levantamento de dados de diferentes índices sociais, bem como estudos e relatórios de agências e organismos internacionais. Esses países foram selecionados por representarem claramente as três principais possibilidades histórico-sociais perceptíveis no continente, representadas tanto nas diferenças entre os indicadores sociais e históricos de políticas públicas de segurança social, quanto no desenvolvimento histórico da relação colonial entre as elites e as populações marginalizadas. espera-se comprovar que a cidadania na América Latina não é plena, demonstrando o desrespeito aos direitos básicos da população não branca e o papel central da colonialidade de poder nesse processo.
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México y Chile: paradojas democráticas e injusticias distributivas. (#5813)
Carlos Alberto Díaz González Méndez 11 - FLACSO.
Abstract:
¿Qué procesos explican el devenir de la cultura democrática mexicana y las percepciones de la desigualdad de su sociedad?, ¿a qué responden los contrasentidos que se albergan en ella? ¿Por qué dentro de la cultura democrática chilena ocurre mayor resistencia a la desigualdad que en México, pese a que la institucionalidad dictatorial no la favorece?, ¿qué clase de procesos influyen las dimensiones culturales de la democracia y la desigualdad, haciendo la diferencia entre ambas naciones? Nuestro trabajo responde a estas incógnitas, identificando los aspectos estructurales y culturales que envuelven las contradicciones de la democracia y la desigualdad, situándolos en su mutua y compleja relación. En ese esfuerzo, analizamos cómo la influencia de las configuraciones distributivas del Estado, pesan sobre la cultura democrática y la cultura de la desigualdad de chilenos y mexicanos. Nos ocupamos también de otros aspectos estructurales que las impactan, a los que denominamos: dilatadores de la desigualdad. Básicamente estos se refieren a las herencias institucionales dictatoriales, la corrupción y la violencia, que han funcionado tanto en México como en Chile, a través de redes políticas oscuras que tienen presencia de manera diferenciada en el desarrollo histórico de sus Estados y sus economías. Partimos de la hipótesis de que las configuraciones distributivas del Estado y los dilatadores de la desigualdad, alteran la solidaridad, la participación en asuntos públicos e incluso, la posibilidad de que las contradicciones de la desigualdad se hagan visibles en el espacio público. Los resultados de nuestra investigación indican que dentro de la configuración distributiva del Estado en Chile son relevantes por un lado, el papel del derecho como estabilizador político y al mismo tiempo, como un factor que en diferentes épocas ha neutralizado los conflictos distributivos a nivel estructural. Y por otro lado, el ethos democrático enraizado en valores igualitarios, cuyo origen se encuentra en el sistema de partidos con espectro ideológico completo, que data de la década de los 30. En contraste en el caso de México, nuestros hallazgos sugieren que el papel estabilizador del Partido Revolucionario Institucional, favoreció la adaptación a la desigualdad pues las corporaciones estatales priistas, condensaron los conflictos distributivos logrando domesticarlos y porque además, ahí radica la socialización política de los mexicanos durante más de setenta años. A esto se le agrega el hecho de que el ethos democrático mexicano es más libertario que igualitario, en tanto se ha enfocado obsesivamente a la competencia político-electoral.
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Pobreza urbana: o antigo dilema da representação da desigualdade e reprodução das precariedades socioespaciais. (#6033)
SIQUEIRA Smarzaro Maria da Penha 1; NUNES Silva João Pedro
21 - Universidade Vila Velha ES. 2 - Universidade Nova de Lisboa.
Abstract:
No decorrer do século XX a pobreza traçou uma trajetória evolutiva, principalmente nos países considerados subdesenvolvidos e ou em vias de desenvolvimento[1]. Um longo tempo que também marcou a visibilidade deste fenômeno contínuo e persistente, que ganhou novos contornos, novas configurações e representações diversas, revelando as incapacidades individuais e sociopolíticas na complexidade do desenvolvimento contemporâneo. Nesta perspectiva nosso ensaio discute a questão da pobreza e da desigualdade no âmbito das dinâmicas do processo de desenvolvimento desigual no ideário da modernização capitalista, que se intensificou nas cidades brasileiras a partir da segunda metade do século XX. Essa reflexão nos conduz para uma maior compreensão das novas definições utilizadas para identificação de favelas e aglomerados periféricos semelhantes, no conjunto da problemática urbana, na discussão conceitual e nos novos preceitos para caracterização dessas áreas, notadamente no Brasil. Palavras chaves: Pobreza, desigualdade, aglomerados periféricos, precariedade urbana. [1] Utilizamos os termos países subdesenvolvidos e países em desenvolvimento seguindo o critério do Banco Mundial, de acordo com o World development Indicators, WDT, 2001-2002. Considerando 72 países com mais de 4 milhões de habitantes e PIB superior a 4 bilhões de dólares. Países pobres: renda inferior a US$ 2.000. Países no primeiro estágio de desenvolvimento renda entre US$ 2.000 a 5.000. Países no segundo estágio de desenvolvimento renda entre US$ 5.000 a 20.000 e países ricos com renda superior a US$ 20.000.
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Prescrições econômicas neoliberais e a violação ao direito a um nível adequado de vida: o caso do Estado do Rio de Janeiro (#3891)
Celia Regina Nascimento De Paula 1; Andrea Sepulveda Brito
21 - Instituto GENTES. 2 - Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro.
Abstract:
Sob a justificativa de propiciar o desenvolvimento econômico do Brasil, nos últimos treze anos foi mantida e aprofundada a adoção dos paradigmas neoliberais na gestão dos recursos públicos do país. Nossa pesquisa se dedica a análise do caso do Estado do Rio de Janeiro, onde gestores públicos estaduais e municipais, a despeito da implementação de algumas políticas sociais voltadas às populações vulneráveis (neste momento interrompidas ou bastante fragilizadas) mantiveram medidas de redução das funções estatais pari passu à expansão do capital privado o que tem resultado a violação do direito a um nível adequado de vida (DNVA). Este direito, estabelecido no Pacto Internacional sobre Direitos Econômicos Sociais e Culturais (PIDESC) e inserido no ordenamento jurídico brasileiro, obriga o enfrentamento das conseqüências injustas que a assimetria do desenvolvimento econômico produz no acesso aos direitos humanos, em particular àqueles direitos sociais, econômicos e culturais que denotam a responsabilidade social do Estado em assegurar condições de existência digna da população. Assim, colhendo dados sociais e econômicos; mapeando atores da área do capital; da sociedade civil e do Estado das oito regiões de governo do Estado do Rio de Janeiro – Metropolitana, Noroeste Fluminense, Norte Fluminense, Baixadas Litorâneas, Serrana, Centro-Sul Fluminense, Médio Paraíba e Costa Verde – analisamos como (1) a redução de impostos e da regulação em favor dos agentes do mercado; (2) a privatização de serviços públicos; (3) o enfraquecimento das instancias representativas laborais; (4) o fortalecimento da meritocracia; (5) os benefícios para redução dos custos dos fatores de produção, entre outras prescrições neoliberais, mais do que crenças, tornaram-se políticas públicas locais, em que o Estado é gestor da competitividade econômica, contribuindo para o aprofundamento da desigualdade social e não um agente de mudança e de fomento da igualdade substancial por se desincumbir (1) do combate do desemprego estrutural; (2) da redução dos custos de moradia, educação e saúde; (3) da criação e manutenção de redes de segurança e de assegurar um nível de vida adequado para toda pessoa e sua família e da melhoria continua de suas condições de vida.
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Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 22 |
Pobreza alimentaria en México: expresión de dependencia económica y violencia estructural (#4121)
Nahely Ernestina Ortiz Lira
1;
Luis Carlos Martínez 21 - UNAM. 2 - Ledesma.
Abstract:
La violencia, la dependencia económica y la pobreza alimentaría son el vértice de uno de los problemas más grandes que enfrenta la sociedad mexicana. El hambre como la forma mas vil de pobreza. Visto desde la perspectiva de Derechos Humanos (DDHH), las tres problemáticas tienen una relación concomitante que desbordan las dimensiones biológicas y fisiológicas y que, a su vez, están determinadas por factores socioales, culturales, económicos, políticos y geográficos. Este último, es decisivo en gran medida de las relaciones de los países subdesarrollados con las desarrollados así como de los diversos grados de marginación o privación. Considerando la amplitud y complejidad que puede traer el relacionar la violencia y la dependencia económica para analizar la pobreza alimentaria en Mexico -a partir de la crisis de la deuda de 1982- este trabajo tiene por objeto construir la existencia de una relación multidireccional entre las tres problematicas antes mencionadas. Para ello es necesario determinar si la dependencia economica y la pobreza alimentaria son una forma de violencia y en que nivel se situan. Se definió la violencia en terminos de DDHH realizando una taxonomía de la misma. Identificando el tipo de dependencia económica que se genera a partir de la crisis de los años ochenta en los países subdesarrollados y con especial atención en Mexico. Del mismo modo se definió al hambre, alimentacion y nutrición en términos de DDHH para satisfacer el objetivo de esta investigacion que es demostrar la violencia que genera la dependencia económica en los habitantes más desfavorecidos y esta genera aún menos condiciones para mejorar su situación.
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Discursos de elites políticas e o escopo da cidadania no Brasil: de fins do Império até a Primeira República. (#4398)
Juliana Marques 11 - IESP-UERJ.
Abstract:
Este trabalho guia-se pela pergunta “percepções de elites sobre desigualdade e justiça parecem afetar, historicamente, o papel da política na coletivização de recursos?”. As perguntas subsidiárias desta pesquisa incluem: Quais são as percepções de elites políticas brasileiras, em dados momentos críticos da história nacional, sobre as causas, consequencias e formas de enfrentamento de “problemas sociais”? Quais os condicionantes subjetivos (normas, valores, cognições) da distribuição de papéis e de recursos sociais? O que é considerado desejável ou indesejável, justo ou injusto, possível ou impossível expressa diferentes graus de tolerância para com desigualdades, implica em diferenciação de papéis sociais e define para que serve a política. Parte da explicação de por que países enquadram diferentes tipos de desigualdade como “problemas sociais” e desenvolvem arranjos coletivos para com eles lidar passa pelas atitudes das elites. Há casos em que elites parecem ter agido coletivamente para defender-se contra as ameaças que os desapossados representavam (rebeliões, criminalidade, contágio de doenças e migrações) e devido à necessidade de se manter uma reserva de força de trabalho, soldados, consumidores e eleitores. Se, por um lado, o que determinou a possibilidade de redistribuição pode ser explicado por uma mudança na balança de poder entre grupos de interesse e a crescente capacidade administrativa do Estado, por outro, este processo não esteve apartado de um elemento moral e sócio-cognitivo ou ideológico. Busco mapear percepções de elites políticas brasileiras de fins do século 19 até a 1ª metade do século 20, no legislativo, executivo e judiciário, e apresentar novas pistas sobre como elas entenderam e lidaram, ao longo do tempo, com situações de pobreza e de desigualdade, conformando variados status de “cidadania” no Brasil. Viso destacar as concatenações realizadas, em discursos públicos, em torno das condições de possibilidade, das externalidades tanto positivas quanto negativas, e das ações esperadas na lida com os “primeiros problemas sociais brasileiros”. Ao mesmo tempo, pretendo discutir um tipo de construção simbólica indispensável para a compreensão dos processos de coletivização de recursos valorizados socialmente. Metodologicamente, viso uma análise de conteúdo, por meio de tecnologias computacionais aplicadas ao uso de fontes textuais, seguida de uma análise qualitativa e densa de discurso, que leva em consideração o contexto sócio-político e a co-construção da realidade a partir da linguagem, com suas particularidades sintático-semânticas. Um estudo como esse, além de procurar (re)construir o nexo entre percepções de elites e o processo político que avança ou embarreira formas de distribuir bens materiais e simbólicos, quer propor hipóteses a respeito da relação entre elites e não-elites, Estado e sociedade, políticas sociais e processos de coletivização.
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Gubernamentalidad de la pobreza en la provincia de Corrientes durante la Hegemonia de los Romero Feris (1983-1999) (#5688)
Marcelo A Graciosi Barrios 11 - Facultad de Humanidades.
Abstract:
Explorar las múltiples formas de gubernamentalidad de la pobreza en las provincia de Corrientes durante el periodo que va del año 1983 a 1999; implica indagar sobre cuáles fueron los mecanismos de poder que se construyeron en una formación social capitalista poco desarrollada que permitieron consolidar una nueva hegemonía política. La provincia de Corrientes tuvo en su larga sociogenesis colonial una estructura productiva carente de la dinámica propia del capitalismo moderno. Las fracciones clases dominantes en el territorio correntino, (terratenientes, burguesía rural, burguesía comercial y en menor medida una burguesía industrial), desarrollaron formas precarias explotación capitalista en la cual una enorme masa marginal ha convivido "pacíficamente" en condiciones materiales de suma vulnerabilidad. La hipótesis que ponemos en juego aquí, es que a partir del año 1983 se construyen nuevos mecanismos de poder que gobiernan (en el sentido dado por Foucault al término), de manera novedosa la pobreza y la desigualdad persistente en la provincia. La gubernamentalidad implica pensar en términos de poder sobre la vida, en términos de poder sobre la población y sobre el individuo, partiendo de que no es la conciencia o la ideología la que define la conducta de los grupos, sino un conjunto de prácticas sociales ligadas a regímenes de saber-poder. Todo dispositivo implica un proceso de subjetivación sin el cual no podría funcionar como dispositivo de gobierno. Foucault ha mostrado, cómo en una sociedad disciplinaria, los dispositivos aluden, a través de una serie de prácticas y de discursos, de saberes y de ejercicios, a la creación de cuerpos dóciles pero libres, que asumen su identidad y su libertad de sujetos en el proceso mismo de su subjetivación. De esta manera, el dispositivo, ante todo, es una “máquina” que produce subjetivaciones y, por ello, también es una máquina de gobierno Pensar en términos de dispositivo nos conduce a observar cómo se relacionan estratégicamente discursos, instituciones, prácticas heterogéneas. En el transcurso de esta investigación nos encontraremos por ejemplo, con la fuerza que adquiere un proyecto político provincial –el llamado Pacto Autonomista Liberal primero, y luego el Partido Nuevo- como nuevas tecnologías de poder que administran la vida de la población generando nuevos disposición subjetivas, nuevos mecanismos de integración a la vez que las diferencias de clases se mantienen y se profundizan.
08. Desigualdad, Pobreza y Exclusión Social |
Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 22 |
A Sociedade do consumo contemporânea como instrumento de desigualdades sociais e estigmatização (#5804)
Jefferson Nunes Dos Santos 1; Nadilson Nunes Da Silva
21 - FAFICA - Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Caruaru. 2 - Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE.
Abstract:
Na sociedade pós-moderna a forma de consumo tornou-se um dos parâmetros para entender o encadeamento dos processos sociais, e como também para compreender as relações sociais na pós-modernidade. Nesse novo mundo globalizado e onde o consumo é um dos pilares para estruturação dessa sociedade um dos pontos marcantes e característicos da sociedade é a perda da subjetividade expressa na procura de padronizar o comportamento humano e como produto resultante desse processo é a estigmatização social. Com isso, o ato de consumir passa a ser visto como um meio de manifestação das desigualdades sociais, o consumo cada vez maior leva nossa sociedade a uma deterioração dos hábitos e dos valores sociais, as pessoas se tornam gradualmente escravas do consumo, em detrimento do caráter espiritual da vida. As relações sociais se desvalorizam diante do poder de consumo, na verdade até mesmo os relacionamentos se submetem a critérios materiais. Assim, o consumo revela-se como termo forte da sociedade contemporânea. Na sociedade contemporânea que se difunde e transforma o consumo de mercadorias no principal fator das relações e das práticas sociais, os novos hábitos, regras e significados incorporados ao ato de consumo, suscitam questões importantes para o olhar sociológico e se faz relevante.
14:00 - 16:00 Presentación de PONENCIAS
08. Desigualdad, Pobreza y Exclusión Social |
Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Fac. Derecho | 22 |
Estrategias de mujeres, territorialidades y resistencias a inicio del siglo XXI (#4575)
Natalia Czytajlo 11 - Observatorio de Fenómenos Urbanos y Territoriales - FAU- UNT / CONICET.
Abstract:
El trabajo que se presenta se propone rediscutir la relación globalización –territorio – resistencia en el contexto actual de reproducción de desigualdades, considerando la importancia de la agenda humana en las transformaciones sociales y territoriales; la emergencia de nuevos actores y nuevas prácticas sociales, el re-posicionamiento de los actores preexistentes –públicos y privados en los diferentes niveles– y las nuevas lógicas de articulación y de gestión territorial. Recupera para ello trabajos anteriores (Czytajlo, 2009) que analiza cómo en barrios de la periferia urbana de Tucumán, la vida de las mujeres, sus actividades, sus estrategias y respuestas frente a las consecuencias socioeconómicas y su vida cotidiana tienen una vinculación con lo local; pero a la vez, se encuentran influidas por los procesos globales, en tanto la realidad de las ciudades, regiones y países forman parte de los mismos, situación que repercute favorable o desfavorablemente en su realidad coyuntural socio económica, cultural y política, y a la vez brinda ciertas potencialidades en las respuestas institucionales y comunitarias, teniendo en cuenta la difusión de las redes, agendas y movimientos globales, la reivindicación de los derechos de las minorías, etc. El contexto analizado en esa oportunidad, político, económico, social y territorial de la Argentina a inicios de la década de 2000 implicó una crisis en varios planes, dando cuenta del análisis territorial de barrios de la periferia de la ciudad tucumana también en la periferia de los intercambios económicos globales. Durante el período (2004 - 2015) en Argentina, el gobierno ha llevado un modelo de desarrollo basado en la recuperación del mercado interno, la industria y la ampliación de las políticas sociales, con el objetivo de una mayor redistribución (Falú et. al, 2015). Por otra parte, el escenario actual se presenta al menos incierto, con los procesos de reforma política e institucional en el ámbito latinoamericano. Desde una perspectiva de derechos no puede dejar de tenerse en cuenta una mirada que recoja los avances en el reconocimiento de la diversidad de sujetos, en particular de las mujeres, quienes constituyen más del 50% de la población en América Latina, pero que a la vez son las más pobres y portadoras de diferencias por etnias o razas, o elección sexual (Fernández Wagner, 2015). El trabajo se propone abordar las adaptaciones de las mujeres de estos mismos barrios diez años después a estos cambios, así como los roles de las mismas en las respuestas generadas; desde una perspectiva que presta atención a aspectos socio-territoriales de la periferia, centrándose en las mujeres, como actoras relevantes. Nos referimos a la construcción significativa del territorio por parte de quienes lo viven, así como a las construcciones de género, pensando el territorio como construcción social que implica el desafío de las tradicionales estructuras de dominación y nuevas relaciones de poder.
08. Desigualdad, Pobreza y Exclusión Social |
Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Fac. Derecho | 22 |
¿Gobernanza de recursos naturales o autogobierno de lo común? La lucha por los recursos y la igualdad en América Latina (#5524)
Lina Marcela Marín Moreno 11 - Universidad de Valparaiso- Universidad de Salamanca.
Abstract:
Este trabajo presenta un análisis crítico del enfoque de gobernanza de recursos naturales como una de las vías privilegiadas hacia la meta de conseguir mayor igualdad. Bajo el concepto de gobernanza cuyo contenido principal es la cooperación entre Estado, mercado y la sociedad civil, organismos internacionales como la CEPAL aspiran a diseñar el modelo de gestión de recursos naturales en América Latina en el siglo XXI. El autogobierno, sin embargo, se presenta como el modelo elegido por los movimientos sociales de la región cuya propuesta central es el rechazo a los cercamientos, a las políticas privatizadoras y la defensa de recursos comunes, constituyéndose en contradictores del Estado y de los mercados. De esta manera emerge una disputa por las políticas sociales que promueven la igualdad mientras producen nuevas desigualdades, como se evidencia, por ejemplo, en el objetivo señalado por la Cepal a los países de la región de transformar el capital natural en capital tecnológico y en capital humano. El análisis de estos discursos antagónicos: gobernanza-autogobierno representa un desafío para abordar la igualdad como objetivo principal de la región.
08. Desigualdad, Pobreza y Exclusión Social |
Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Fac. Derecho | 22 |
Pobreza y desigualdad en Argentina (#2890)
Roberto Sáez 11 - Instituto Nacional de Tecnología Agropecuaria.
Abstract:
A lo largo de la historia, la agricultura y el medio rural han desempeñado un rol fundamental en nuestra sociedad, siendo la oferta de alimentos para la población una de la primeras y más reconocidas contribuciones de la agricultura. Adicionalmente, el impacto que la agricultura y la vida rural ha tenido sobre la economía incluye el hecho de que la mayor parte de las provincias del país dependen principalmente de las actividades productivas asociadas a la agricultura y la ruralidad. Además, un país tan urbanizado como lo es Argentina, es bastante lógico cual sería el objetivo de inversión prioritario a la hora de realizar el gasto público. Sin embargo, las posibilidades de desarrollo del país requieren cambios sustanciales en el sector rural, no sólo porque es uno de los pilares económicos sino también por su importancia social. Para poder entender mejor todos estos aspectos, a lo largo del presente trabajo trataremos de analizar detenidamente qué factores se ven involucrados en el tema que nos acontece. Así pues, comenzaremos analizando las cifras de pobreza de Argentina. Para ello, se introducen los métodos de medición más difundidos y, en particular, el utilizado por el Instituto Nacional de Estadísticas y Censos (INDEC) Dichas cifras se basan en la Encuesta Permanente de Hogares (EPH) del INDEC. De esta manera se puede apreciar la ubicación, cuáles son las regiones con mayores índices de pobreza, pudiendo así comparar la situación de las diferentes regiones, su evolución y determinar si su magnitud es considerable o no. Como veremos a continuación, la cuestión fundamental es que las estadísticas a nivel nacional o provincial no nos dicen absolutamente nada sobre el reparto interno y el acceso diferencial, y sabemos que la mayoría de los países de Latinoamérica se caracterizan por la desigualdad en los ingresos, lo que distorsiona enormemente la fotografía fija transmitida a través de las estadísticas. En relación con esta idea, el tema de la pobreza inevitablemente nos lleva a analizar la desigualdad en el País. Por ello, en este trabajo se expresa dicho factor a través del Índice de Gini. Por otro lado, otro de los aspectos de los que trataremos en este trabajo es el estudio de las macro magnitudes del sector agropecuario Argentino. Tras haber valorado detenidamente la información que los Censos Nacionales Agropecuarios nos ofrecen, a continuación se estudia la evolución del número de explotaciones. Trataremos de responder a cuestiones como qué ha sucedido a lo largo del tiempo con la superficie media de las mismas, así como cuáles son las zonas en las que se concentra este proceso y por qué. Finalmente, terminaremos con las conclusiones que se desprenden de los resultados obtenidos a lo largo de todo este estudio.
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Vulnerabilidade social de crianças e adolescentes no Brasil: um estudo no Rio Grande do Sul, Brasil (#3847)
Joao Ignacio Pires Lucas 11 - UCS.
Abstract:
O presente estudo pretende analisar detalhadamente as dimensões da vulnerabilidade social de crianças e adolescentes nas maiores cidades do estado do Rio Grande do Sul, Brasil, Porto Alegre, Caxias do Sul, Bento Gonçalves, Pelotas, Santa Maria e Bagé (cidades de regiões diferentes). O objetivo é revisar os índices de Vulnerabilidade Social, Índice de Desenvolvimento Humano Municipal e Índice de Exclusão Social já existentes, destacando os resultados para as cidades do Rio Grande do Sul. A hipótese central é que todos esses índices não levam em consideração a dimensão da política, seja pelo lado do capital social, seja pelo lado da cultura política democrática e participativa. Nesse sentido, é testada a validade desses índices para os casos dessas cidades destacadas, e como eles seriam mais abrangentes caso tivesses encorporado a dimensão da política. O capital social é uma dimensão menosprezada nos estudos de vulnerabilidade social, seja para os próprios jovens e crianças, seja para o caso das famílias deles. A política não é uma dimensão apenas marcada pela ação das políticas sociais públicas, mas também na organização e participação das comunidades. Como já foi marcado no próprio relatório de desenvolvimento publicado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, em 2002, o capital social não gera países e regiões mais ricas, mas serva para amenizar as vulnerabilidades em períodos de crise econômica. Essas cidades do Rio Grande do Sul, especialmente na região nordeste desse estado, como Caxias do Sul e Bento Gonçalves são também mais desenvolvidas e com menos vulnerabilidade por causa da dimensão política do capital social. Outras cidades, como Pelotas, Santa Maria e Bagé, em outras regiões do Estado são menos desenvolvidas e têm mais vulnerabilidade por causa, também de menos organização da sociedade civil. Porto Alegre, a capital também é uma cidade com menos vulnerabilidade para as crianças e adolescentes porque também tem mais organização social do que as cidades Bagé, Pelotas, Santa Maria.
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Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Fac. Derecho | 22 |
Educación, territorio y sociedad. Un análisis multidimensional sobre las desigualdades sociales y educativas en Argentina4 (#3985)
Cora Steinberg 1; Ariel Tófalo
1; Carolina Meschengieser
1; Ornella Lotito
11 - Unipe.
Abstract:
En la Argentina, en las últimas 3 décadas se han implementado distintos modelos de desarrollo económico, social y educativo que han producido dispares procesos de inclusión y exclusión social y que han resultado en una fuerte fragmentación y segregación económica, social, institucional y educativa. Desde inicios del nuevo siglo, se desplegaron un conjunto de políticas públicas que acompañaron desiguales procesos de desarrollo socioeconómico en los distintos territorios. Si bien se corrobora que en materia social se han reducido brechas críticas como resultado de estos procesos, la investigación socioeducativa constata un dispar desarrollo económico y productivo de las distintas regiones del país y la configuración de una gran heterogeneidad de escenarios territoriales en los que operan las políticas públicas en general y las educativas en particular. Paralelamente se ha consolidado un marco normativo que promueve el cumplimiento de los derechos de los niños, niñas y adolescentes (NNA)1. No obstante, persisten contextos de gran vulnerabilidad social donde el sistema educativo enfrenta fuertes desafíos para sostener una oferta inclusiva y de calidad. Investigaciones existentes corroboran que los NNA provenientes de hogares de bajos recursos, en contextos de alta vulnerabilidad social y con menor capital educativo, experimentan mayores dificultades en sus trayectorias escolares. La presente investigación entiende las desigualdades como fenómenos relacionales que deben comprenderse desde una perspectiva multidimensional. El objetivo general es comprender el fenómeno de la persistencia de desigualdades tanto en su dinámica objetiva como subjetiva, analizando la territorialización de las mismas y atendiendo a los vínculos que se establecen entre los grupos sociales y la estructura de oportunidades disponible en cada contexto. Este trabajo desarrolla una estrategia metodológica que permite generar evidencia sobre las múltiples dimensiones que inciden en el desarrollo y bienestar de los hogares, y triangular los resultados obtenidos de diferentes fuentes, haciendo foco en dos unidades de análisis: el territorio, definido a partir de la división político administrativa de mayor nivel de desagregación posible (localidades); y los hogares como espacio primario de socialización de los NNA. En primer lugar se examina el plano de las evidencias cuantitativas sobre la diversidad de estructuras de oportunidades delimitadas geográficamente, realizando un análisis estadístico a partir de información secundaria que permitió arribar a una tipología de escenarios urbanos. Luego, desde un abordaje cualitativo se indagó la situación específica de una localidad ?representativa de uno de los tipos identificados en el paso anterior? a partir de un estudio de caso de hogares específicos, con el objeto de profundizar sobre la dimensión subjetiva de las desigualdades sociales y educativas, poniendo especial énfasis en el acceso y tránsito de los NNA por el sistema educativo formal. 1. Ley de Protección Integral de Derechos de Niñas, Niños y Adolescentes sancionada (26.061/2005). Ley de Educación Nacional (26.206/2006).
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Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Fac. Derecho | 22 |
Necesidades humanas en el marco de la política social Una mirada al carácter de las necesidades humanas en los demandantes a los instrumentos de focalización (#5062)
Sabrina Barriga Ávila 11 - Universidad de Chile.
Abstract:
Durante los años 2013-2014 fue llevado a cabo el estudio “Efectos Subjetivos de los Instrumentos de Focalización en Población Vulnerable” realizado por la Universidad de Chile para la Fundación para la Superación de la Pobreza, en el cual participó la autora. Los resultados de dicho estudio indicaron que las diversas versiones del instrumento, así también como la pertinencia de los beneficios que el sistema de focalización otorga a quienes acuden a la búsqueda de soporte, no considera elementos suficientes para comprender ni para viabilizar un encuentro entre la institucionalidad y los sujetos. Al respecto, si bien existen claridades para entender la posición del gobierno actual respecto a las medidas consideradas en la actualización del instrumento de focalización, el cual ha priorizado soluciones técnicas referentes al diseño y aplicación de la ficha, muchos aspectos relacionados a esta encierran relaciones sociales poco estudiadas. El objetivo del estudio se orienta a develar y analizar el sistema de necesidades humanas, orientado a la política social, emergente en los discursos de la población urbana y rural que ha acudido a la FPS en busca de beneficios, desarrollados en el marco del estudio Instrumentos de Focalización en Población Vulnerable Para ello se utiliza el enfoque de Desarrollo a Escala Humana de Max Neef, en vinculación con la teoría de Milton Santos, a través de la “otredad”, lo cual busca construir un enfoque que permita abrir espacio a las necesidades sociales que manifiestan quienes acuden a la institucionalidad en busca de beneficios, pero con elementos contextuales. La metodología posee un enfoque eminentemente cualitativo, considerando el análisis de información secundaria. Se contempla el análisis de focus groups realizados en las comunas de Pichidegua y Alhué como representantes de localidades rurales y de Independencia y El Bosque de localidades urbanas, en el marco del estudio Instrumentos de Focalización en Población Vulnerable. Entre los resultados se evidencian similitudes entre las localidades urbanas y rurales respecto a las necesidades, pero diferencias en los satisfactores a los que aluden, los cuales se vinculan al espacio territorial en el que se desenvuelven, dando lugar a diferentes sistemas de necesidades, los cuales requieren diferentes enfoques, pero además, se manifiestan diferentes configuraciones espaciales. Esto, da cuenta de que las herramientas desde la institucionalidad requieren un acercamiento a conocer la realidad nacional de manera profunda de forma previa a la aplicación medidas estandarizadas. De esta forma, hacer confluir la efectividad y eficiencia de los programas sociales es posible solo si se incorpora al beneficiario como actor relevante de la política social. Ante ello, aumentar y diversificar los beneficios y programas de apoyo, los espacios de acción que contemplan, así como las formas de entrega de estos, resultan fundamentales, entre otros aspectos.
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Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Fac. Derecho | 22 |
Canasta Nutricional QVB, una experiencia de investigación-acción (#5759)
Esteban Secondi 1; Ezequiel Barbenza
2; Waletr Bosisio
2; Facundo Barrera Insúa
3; Bruno Pose
21 - UNAJ -Ocal. 2 - UNAJ-Ocal. 3 - UNAJ- Ocal.
Abstract:
La "Canasta Nutricional QVB" (alude a los municipios de Quilmes, Florencio Varela y Berazategui de donde proviene más del 80% de nuestra matrícula) es un estudio pensado para analizar la evolución del costo de una alimentación equilibrada, completa y saludable y poner en cuestión tanto la capacidad de compra de los ingresos de los trabajadores como la reflexión sobre la ingesta que las familias llevan a cabo en momentos de crisis como las que atraviesa nuestro país y en especial su clase trabajadora. Entender la alimentación saludable como la más eficaz medicina preventiva nos llevó a pensar en la producción de este indicador para el conurbano sur del GBA. El índice, considera los distintos requerimientos calóricos, proteicos y vitamínicos que los seres humanos tenemos de acuerdo al género o la edad. La noción de familia tipo generalizada en este tipo de estudios es algo que ponemos en cuestión también. La incorporación de al perspectiva de género no sólo es un principio de trabajo sino que refleja una realidad estadística: cerca del 30% de los hogares en la región están a cargo de una mujer. El acceso a una alimentación sana y equilibrada es una manera de justicia social en la medida que sus efectos terminan reflejándose en mejoras en la calidad de vida individual y social. Por ese motivo es que se eligió hacer el seguimiento de esta canasta y no una vinculada al consumo, que si bien es muy útil a los fines de seguir inflación, costo de vida, etc., su sesgo “mercadocéntrico” deja de lado el aspecto humano, sanitario de la alimentación, como se dijo, primer componente de la medicina preventiva. El derrotero que tomó la economía argentina en diciembre de 2015 llevó a considerar la posibilidad de monitorear el costo de los alimentos porque el plan económico del nuevo gobierno buscaba la eliminación del desacople (vía retenciones a la exportación) de precios internos y externos de los alimentos pronosticándose una elevación de los mismos. De hecho a un año de esas medidas en las que la inflación estuvo en torno al 40/45% el precio de los alimentos subió un 87% asestando un fuerte golpe al consumo popular de los mismos. El desarrollo de la investigación no se ha hecho al margen de la vida social en torno a la economía, por el contrario, hemos presentado los resultados de nuestro trabajo en organizaciones sociales, sindicales y políticas como un aporte a la necesaria reflexión social sobre el devenir de la economía. El objetivo de la investigación-acción tal como la concebimos es, en este caso, romper la discusión cerrada al ámbito de los especialistas de la economía y llevarla al mundo de lo social.
08. Desigualdad, Pobreza y Exclusión Social |
Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Fac. Derecho | 22 |
A gestão da pobreza e a predominância dos programas de transferência de renda no Brasil. (#0946)
Camila Faria Pançardes 11 - Universidade Federal Fluminense.
Abstract:
O presente trabalho analisa a gestão da pobreza e a predominância dos programas de transferência de renda no Brasil como eixo central do campo das políticas sociais. Sabe-se que essa gestão está sendo feita a partir de políticas e programas sociais que privilegiam a transferência de renda como sendo o “sistema de proteção social” e não parte desse sistema. Essa centralidade na transferência de renda reforça os padrões de produção e reprodução no modelo atual do sistema capitalista, criando padrões de consumo baseados em “políticas pobres para pobres”. Para tal debate vamos adotar o conceito de pobreza como expressão da questão social, fruto da lei geral de acumulação capitalista e deve ser explicada considerando essa base real. Além disso, no percurso do texto discutiremos sobre a contrarreforma do Estado, parte da reestruturação produtiva e do projeto neoliberal em andamento, que incidiram diretamente nas políticas sociais na sociedade brasileira contemporânea. Entretanto, para aprofundamento desse trabalho, vamos contemplar autores e teóricos que balizam as discussões sobre pobreza, antes de entrarmos propriamente na gestão da pobreza a partir do conceito que elegemos. A metodologia escolhida se justifica para entendermos a construção do conceito de pobreza que se iniciou nos países de economia central na década de 1960, com enfoque na renda até chegarmos à realidade da sociedade brasileira contemporânea, que como país de economia periférica terá a construção da pobreza e a formulação de políticas sociais de modos bastante específicos e diferenciados. Para a discussão, ressaltamos vários conceitos que a pobreza ganhou nas discussões nos países de economia central como Sen, Towsend e Paugam. “A emergência da pobreza no cenário político internacional” trouxe o reconhecimento da pobreza, a partir da década de 1960, pela Academia e instituições voltadas para o financiamento do desenvolvimento, entendendo que as questões básicas relativas às desigualdades sociais e à pobreza não estavam sendo equacionadas como resultados do crescimento econômico. Como eixo central deste resumo, elencamos a pobreza como expressão da questão social para entender esse fenômeno na sociedade brasileira contemporânea. A partir disso problematizamos a predominância dos programas de transferência de renda como sendo o carro-chefe da política social, mostrando claramente que em tal contexto, esses programas deflagram a alienação da classe trabalhadora, despolitizando o debate da política social.
08. Desigualdad, Pobreza y Exclusión Social |
Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Fac. Derecho | 22 |
O Bolsa Família no Cotidiano: impactos e estratégias de sustentabilidade familiar (#2550)
Mariel Deak 11 - Fundação Getúlio Vargas.
Abstract:
O Programa Bolsa Família é o maior programa de transferência condicionada de renda do mundo, atendendo hoje 13,8 milhões de famílias brasileiras. O programa tem como foco atender famílias em situação de pobreza e extrema pobreza e exige contrapartidas relacionadas à saúde e educação. Desde a sua criação, em 2004, o programa é alvo de intensos debates, tanto na literatura brasileira quanto internacional. Grande parte dos estudos produzidos sobre ele aponta sua eficácia na redução da vulnerabilidade de famílias de baixa renda. Porém, não é claro como este mecanismo atua, pois é sabido que apenas o valor repassado não é suficiente para tirar as famílias de forma definitiva da situação de pobreza. Para entender os efeitos dessa política no cotidiano das pessoas, foi necessária a escolha de uma abordagem teórico-metodológica que partisse dos indivíduos e de suas micro-relações, e não de processos macroeconômicos e políticos. Assim, neste trabalho foram utilizadas duas metodologias qualitativas, entrevistas em profundidade e observações, com a finalidade de entender de que forma o acesso ao programa Bolsa Família influencia as escolhas de consumo das famílias de menor renda – e de que formas estas escolhas podem levar à situações de menor ou maior vulnerabilidade social. Os resultados indicam que as famílias combinam o dinheiro do programa com diversas estratégias de mitigação da sua vulnerabilidade, a fim de obter um padrão de vida considerado mínimo. Estas estratégias incluem a produção de bens e serviços no domicílio para aumento da renda familiar, inserção de mais membros da família no mercado de trabalho, apoio em redes pessoais e investimentos em capital humano, entre outras. A combinação destas estratégias e sua relação com o programa Bolsa Família varia muito dentre as famílias e são impactadas por fatores intra domiciliares (relações entre os membros da família), inter domiciliares (relação com vizinhos e a comunidade próxima) e estruturais (acesso a serviços públicos e mercado de trabalho). O trabalho defende que as metodologias qualitativas e abordagens centradas nos indivíduos são de grande valia e podem trazer importantes informações para gestores de políticas públicas de mitigação de pobreza e extrema pobreza nos países da América Latina.
08:00 - 10:00 Presentación de PONENCIAS
08. Desigualdad, Pobreza y Exclusión Social |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 24 |
Utilização de veículos de tração animal na cidade: um estudo sobre o perfil dos carroceiros da cidade de João Pessoa (#2950)
Daniela Santa Rosa Rodrigues 11 - Universidade Federal da Paraíba.
Abstract:
Atualmente, a utilização dos veículos de tração animal em áreas urbanas é tratada como um problema social que pode ser pensado a partir de quatro pontos. O primeiro está relacionado à disputa por espaço nas vias de tráfego, o que ocasiona muitos acidentes. O segundo relaciona-se à questão de saúde pública, com o uso de animais doentes e mal alimentados, culminando em um conflito com ativistas e com ONG’s de proteção dos direitos dos animais, que lutam pelo fim desse tipo de transporte. O terceiro ponto, diz respeito aos transtornos ambientais – fatores positivos, relacionados à reciclagem e reutilização de objetos descartados; e negativos, com a falta de fiscalização sanitária. O quarto ponto é o próprio carroceiro, excluído socialmente, usa a carroça para transportar pequenas mudanças, material de construção, material reciclável e etc. Nesse sentido, o presente trabalho é fruto da pesquisa de mestrado em andamento e tem como objetivo o estudo sobre a presença e perfil dos carroceiros na cidade de João Pessoa, que são os trabalhadores informais, que utilizam a carroça como forma de subsistência. Castells (1979) atenta para o entendimento do processo de exclusão sócio-espacial, onde se nota cidadãos incluídos e excluídos. Nesse caso, o cidadão incluído seria aquele privilegiado, que tem acesso à serviços básicos e renda para manutenção da vida, e o cidadão excluídos não tem acesso à esses serviços, estando a margem da sociedade por não ter sido incluído no projeto modernizador da sociedade brasileira. É importante pensar na existência da segregação sócio-espacial com a apropriação irregular do território e consequentemente com a ampliação e exclusão da periferia urbana, acarretando no aumento do trabalho informal, além de condições precárias para o exercício da atividade, como é o caso do carroceiro e catadores. Além disso, a próprio trabalho, traduzindo na atividade prática e cotidiana do carroceiro e do catador o torna um sujeito paradoxal, pois ele é incluído ao ter um trabalho, mas excluído pelo tipo de trabalho que realiza: trabalho precário, realizado em condições inadequadas, com alto grau de periculosidade e insalubridade. Durante o desenvolvimento da pesquisa está sendo utilizado o método qualitativo para obtenção da análise de dados, com a pesquisa de campo e aplicação de questionários junto aos carroceiros, que serão alinhados com o aporte teórico da Sociologia Urbana e da Sociologia do Trabalho.
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Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 24 |
Pobreza, trabalho precário e desigualdade social: realidade de pessoas em situação de rua no Brasil. (#3172)
Patrícia Marília Félix Da Silva 11 - Universidade Federal de Pernambuco.
Abstract:
Num país com extrema desigualdade social, como o Brasil, verifica-se um quantitativo significativo de pessoas em condições de grande pobreza, muitas em situações extremas. E as causas desta realidade podem ser múltiplas, incluindo tanto a carência no acesso a serviços públicos de qualidade quanto a falta de um emprego - sem ser em condições ultrajantes - que proporcione uma renda compatível com as necessidades a serem supridas. Devido ao seu grande território, mas não apenas, o Brasil apresenta diferentes culturas e, por conseguinte, formas variadas de reagir à pobreza e à desigualdade social, como é o caso das pessoas em situação de rua, cuja ocorrência é tipicamente urbana, peculiar às grandes metrópoles, verificada em diferentes partes da América Latina. Enquanto recorte da pesquisa de doutorado, este trabalho analisa o caso das pessoas em situação de rua que circundam um famoso edifício em Recife, nordeste brasileiro. Este edifício, construído na década de 1950 como um prédio luxuoso e inovador, atualmente é uma metáfora da desigualdade social no Brasil, considerado como uma favela ao céu aberto. É neste prédio, por sua localização estratégica próximo à orla da principal praia de Recife, Boa Viagem, que são guardados os materiais de muitas pessoas que trabalham na praia. O local do armazenamento é extremamente sujo e insalubre, com odor forte, denotando a ausência de reformas, arrumações e limpeza há muito tempo, em contraste com a riqueza e o luxo ao redor, contribuindo à melhor visualização da desigualdade social. É neste lugar, também, que algumas pessoas em situação de rua vivem, dormindo tanto no térreo do edifício quanto na frente do mesmo, enquanto outras conseguem um espaço em algum apartamento. Portanto, esta pesquisa tem verificado a presença de pessoas em situação de rua que, ao redor deste prédio, executam diferentes trabalhos, os quais apresentam em comum incerteza do ganho e do vínculo, baixo rendimento, grande esforço e prejuízos à saúde. Um deles consiste na tarefa de carregar as “carroças”, ou seja, todas as cadeiras, mesas, guarda-sóis e demais utensílios a serem utilizados por outro trabalhador para oferecer serviços (como venda de bebidas e comidas) aos frequentadores da praia. Costumeiramente, o transporte dessas carroças é realizado logo ao amanhecer e retornadas ao final da tarde. Também se verifica o trabalho de flanelinha, função executada em grandes centros urbanos brasileiros, em que o indivíduo trabalha vigiando carros em estacionamentos públicos, utilizando-se de uma flanela para limpar os carros e acenar para uma vaga disponível. É característico desse serviço, apesar de não totalizante, a coação, pois é obrigatório o pagamento para estacionar em um local público. Portanto, esta pesquisa tem mostrado uma relação intrínseca entre o trabalho precário, a pobreza e a reprodução da desigualdade social no Brasil.
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Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 24 |
Medios de vida, activos familiares y vulnerabilidad los hogares rurales mexicanos (#3225)
Isael Fierros 1; José Jorge Mora Rivera
21 - Instituto Tecnológico y de Estudios Superiores de Monterrey. 2 - Instituto Tecnológico Superiores de Monterrey.
Abstract:
Resumen. El trabajo que aquí se presenta examina las diferentes estrategias de vida y los activos familiares que poseen los hogares rurales de México (el natural, el físico, el social, el humano y el financiero), así como el contexto de vulnerabilidad al que se enfrentan en su entorno local. En la literatura sobre desarrollo rural existe una fuerte tradición por estudiar la relación entre la diversificación de las actividades productivas y la pobreza bajo una mirada de los ingresos monetarios. Sin embargo, en años recientes se ha empezado a reconocer que los estudios que abordan este tema bajo una visión convencional no permiten una comprensión amplia de las distintas estrategias que adoptan los hogares rurales, sobre todo cuando se enfrentan a choques externos que afectan negativamente las diferentes dimensiones de su bienestar. De esta forma, se usó el enfoque de los medios de vida sustentables para estudiar una muestra representativa de hogares rurales mexicanos, asimismo, se estimó un modelo logit multinomial. Este último midió el impacto que tienen los activos familiares en los distintos medios de vida. Los resultados muestran una clara evidencia de que los hogares diversificados de ingresos bajos por sí mismos no serán capaces de integrarse al desarrollo, pues poseen pocas capacidades y habilidades para hacerlo, asimismo, existen restricciones estructurales que limitan la eficacia de sus medios de vida y sus activos. En contraparte, los hogares diversificados de ingresos altos han logrado acumular altos niveles de activos y, en consecuencia, incorporarse a actividades no agropecuarias que les generan altos rendimientos.
08. Desigualdad, Pobreza y Exclusión Social |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 24 |
Catadores de materiais recicláveis como vítimas dos processos de exclusão e de estigmatização social: um retrato do lado de “lá” da linha abissal (#3585)
Priscila Tinelli Pinheiro 11 - Faculdade de Direito de Vitória - FDV.
Abstract:
A estrutura sob a qual o modelo social e econômico capitalista se organiza acarreta inúmeros efeitos nas sociedades que optam pela sua implementação, como a exclusão social. Trata-se de um sistema pensado para privilegiar apenas determinados grupos sociais, sendo relegados às margens aqueles que não se enquadram na lógica mercadológica estabelecida. Assim, com a finalidade de mera sobrevivência, as vítimas da seletividade do mercado foram obrigadas a recorrer à informalidade, como é o caso dos catadores de materiais recicláveis. Desenvolvendo suas atividades nas ruas ou na modalidade associativa, estes trabalhadores enfrentam diversas dificuldades intrínsecas a sua atividade laborativa, as quais se agravam pelo fato de vivenciarem um contexto de repleta negação de direitos. Com base na teoria desenvolvida por Boaventura de Sousa Santos (2010) acerca do pensamento moderno ocidental como um pensamento abissal, em que se aplica a lógica da divisão da sociedade por linhas cartográficas, as quais segregam, o “visível” – que está do lado de “cá” da linha – do “invisível” – que está do lado de “lá” da linha, o presente estudo aborda os efeitos perversos da exclusão social e da estigmatização social que recaem sobre o grupo dos catadores de materiais recicláveis, as quais podem ser desencadeadas – dentre inúmeros outros fatores – pela adoção do sistema capitalista. Objetiva-se, neste sentido, apresentar a exclusão social como um subproduto do modo de produção capitalista, além de apontar os contornos da atividade de catação e, por último, analisar, os efeitos ocasionados pelo processo de estigmatização social que atingem este grupo social. Investiga-se, desta forma, a partir da pesquisa na modalidade de observação participante, bem como entrevistas com os membros das associações de catadores de materiais recicláveis do município de Vitória-ES – ASCAMARE e AMARIV – a contribuição do modo de produção capitalista para os processos de exclusão e de estigmatização social, dos quais os catadores são vítimas.
08. Desigualdad, Pobreza y Exclusión Social |
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Análisis de la vulnerabilidad de los recolectores de residuos sólidos urbanos en Xalapa, Veracruz bajo el enfoque AVEO (#4995)
María Celia González Déctor 11 - UNIVERSIDAD VERACRUZANA.
Abstract:
El presente trabajo propone un análisis de la vulnerabilidad de los recolectores municipales de residuos sólidos urbanos de la ciudad de Xalapa bajo el enfoque AVEO (activos, vulnerabilidad y estructura de oportunidades) el cual sugiere una perspectiva enriquecida de las problemáticas de pobreza y exclusión social, esta visión fue propuesta por Caroline Mosser (1998) y retomada en América Latina por Rubén Kaztman, se seleccionó este enfoque porque analiza la pluralidad de los activos, entendidos como recursos, cuya articulación permite acceder a niveles de bienestar a través de la estructura de oportunidades por parte de los hogares o de los individuos. Este trabajo tiene como finalidad presentar el análisis del grado de vulnerabilidad de los recolectores de residuos a través de los resultados de la aplicación de una encuesta que mide las siguientes dimensiones: económica, educación, servicios de salud y vivienda, mismas que se verán reflejadas en forma de activos. De acuerdo al enfoque AVEO, la noción de vulnerabilidad está ligada a la incapacidad de los individuos u hogares de aprovechar las oportunidades que se presentan para poder alcanzar un nivel de bienestar, en este trabajo se pretende seguir este enfoque a partir de la propuesta de Kaztman, la cual sugiere que la vulnerabilidad surge por el desfasaje “entre los requerimientos de acceso de las estructuras de oportunidades que brindan el mercado, el Estado y la sociedad y los activos de los hogares que permitirán aprovechar tales oportunidades.” (Kaztman, 2002: 278), el enfoque AVEO provee un marco que permite la comprensión del fenómeno de la vulnerabilidad a partir de la articulación entre los activos que poseen las personas y hogares y los activos necesarios para participar enteramente en la sociedad (Kaztman, 2005), en este sentido el grado de vulnerabilidad estará sujeto a las variables de posesión de los activos, los cuales permiten acceder a las estructuras de oportunidades.
08. Desigualdad, Pobreza y Exclusión Social |
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O fracasso do triunfo: expansão urbana e os processos de segregação socioespacial dos moradores de rua brasileiros (#5689)
Rossana Mattos 11 - UFES.
Abstract:
Este artigo é resultado de pesquisa desenvolvida com moradores de rua das cidades de Vitória (Espírito Santo), São Paulo e Porto Alegre. Teve como principal objetivo analisar a forma como esse grupo se vê diante do tratamento dispensado pelo Poder Estatal e pela sociedade e, principalmente, o que o Grupo, cotidianamente, tem vivenciado e presenciado com relação aos aspectos de segregação, segurança e violência no ambiente urbano. Nesse sentido, algumas questões surgiram, entre elas: por que a presença do Morador de Rua – além de destoar da paisagem urbanística – incomoda a população local em geral? Mais do que isso, até que ponto esse incômodo tem algum fundamento na prática? E, principalmente, o que a População de Rua de tem a dizer sobre o modo pelo qual é visto e tratado social e institucionalmente? Essas e outras perguntas foram objeto de análise no decorrer desta pesquisa. Com isso, este trabalho apresenta uma visão da segregação socioespacial e da violência, na perspectiva do próprio Morador de Rua, normalmente não explorada nas pesquisas acadêmicas.
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o que é ser morador de rua para o morador de rua: uma análise de entrevistas sobre o assunto (#6139)
Juliano Batista dos Santos 1;
Juliana Abonizio
21 - Instituto Federal de Mato Grosso. 2 - Universidade Federal de Mato Grosso.
Abstract:
Aos olhos de muitos, os moradores de rua quase sempre se resumem a desempregados sem tetos; mas não só. Não raro, eles também são tomados como desqualificados, incompetentes, vagabundos, preguiçosos e viciados. Todavia, pouco se sabe sobre a visão que os moradores de rua têm de sua própria condição de vida. Nesse sentido, o presente artigo visa desvendar a visão que os moradores de rua de Cuiabá têm a respeito de sua própria experiência na situação de errantes. Para tanto, realizamos entrevistas abertas com algumas pessoas que se encontram nessa condição. Através dos dados construídos, pudemos perceber que tais pessoas encontram uma maneira específica de se articular no tecido urbano, sendo ao mesmo tempo, excluídos da condição de cidadão, mas inseridos em na sociedade de modo marginal, utilizando os espaços urbanos de modo subversivo.
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“Molecada no corre”: notas etnográficas sobre moral e dinheiro na relação entre jovens inseridos no mercado de drogas de uma periferia paulista. (#1525)
Evandro Cruz Silva Evandro 11 - Centro de Estudos da Metrópole (CEM).
Abstract:
Esta comunicação tem apresenta apontamentos de uma pesquisa etnográfica em curso, empreendida entre jovens de 13 a 21 anos envolvidos de diferentes formas no comércio varejista de drogas ilícitas. O ponto de partida para o trabalho de campo se construiu através da minha inserção como oficineiro, nos últimos 2 anos e meio, no Núcleo de Medidas Socioeducativas São Judas localizado na cidade interiorana de Pinheiros, de porte médio, com cerca de 200 mil habitantes e localizada no Centro-Leste do estado de São Paulo. Com base nesta experiência, propõe-se como objeto de investigação os agenciamentos morais presentes nos discursos dos adolescentes envolvidos no comércio de drogas ilícitas. O tráfico de drogas no varejo é ao mesmo tempo, na perspectiva dos meus interlocutores: i) um comércio que oferece um meio de vida - por isso falar de dinheiro, mercados e economias é inevitável; e ii) uma instância de poder político-moral legítimo, que produziu um senso de justiça próprio no qual eles estão socializados. Por isso, falar da responsabilidade que esses rapazes possuem em suas tentativas de mediar conflitos nos bairros em que vivem é igualmente inevitável. Essas serão as duas frentes da argumentação. Dessa forma, os agenciamentos morais aos quais esse texto se refere se dividem: a) moralidades implicadas nos usos do dinheiro provenientes deste mercado; e b) práticas afeitas às suas responsabilidades enquanto mediadores de conflitos em suas respectivas quebradas, por fazerem parte do "crime" local como operadores desse comércio. Desta forma, objetiva-se: a) na dimensão propriamente afeita ao dinheiro, refletir sobre a molecada no corre enquanto juventude inserida de diferentes maneiras no comércio varejista de drogas, fazendo suas vidas e gerando suas rendas, em suas respectivas quebradas. b) na dimensão propriamente afeita às suas responsabilidades como mediadores de conflitos, refletir acerca da tematização muito recorrente de que quebrada está largada , possível efeito da transição geracional no "crime" paulista, hegemonizado pelo PCC.
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Por uma abordagem sociológica da "raça": pensando o mercado de trabalho brasileiro (#3654)
Wagner Nascimento 11 - UFRGS.
Abstract:
Na sociedade brasileira, as disparidades existentes entre brancos e negros nas mais distintas esferas da sociedade, tal como no mercado de trabalho, apontam para o fato de que a desigualdade não é passível de ser explicada apenas pela classe social dos indivíduos, mas que a raça também se constitui como uma variável de fundamental importância para a compreensão desse fenômeno. O presente trabalho, portanto, objetiva fazer uma reflexão sobre o papel da raça como eixo explicativo da desigualdade existente entre os grupos de cor no mercado de trabalho brasileiro. Dada a ambiguidade do conceito de raça, ambiguidade essa ocasionada tanto no ambiente acadêmico quanto no cotidiano dos brasileiros, realizamos, em um primeiro momento, a delimitação do mesmo. Com isso, evitamos confundir o uso da raça como entendida pelo senso comum e defendemos a utilização do conceito em sua acepção sociológica, ou seja, como uma construção local, histórica e cultural que, mesmo não possuindo base biológica, causa efeitos práticos na realidade social. Nesse sentido, entendemos a raça como um capital simbólico, elemento de distinção e reconhecimento que pode servir tanto como fonte de prestígio para os brancos quanto de estigmatização para os negros. Por fim, fazemos uma proposta de investigação empírica, com o fito de demonstrar a importância da sociologia para lançar luz sobre as desigualdades de cunho racial no mercado de trabalho. Cabe ressaltar, portanto, o caráter ensaístico deste trabalho, constituindo-se em um exercício de imaginação sociológica.
10:30 - 12:30 Presentación de PONENCIAS
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"A gente quer viver pleno direito, a gente quer ter todo respeito": LGBTs e a negação dos Direitos Humanos à Cidade e Moradia Adequada (#3835)
André Felipe Bandeira Cavalcante 11 - UFRN.
Abstract:
O presente estudo aborda temática atual sobre grupos e parcelas da população que vivenciam um socialibilidade perversa de extrema vulnerabilidade social, pois são negados diariamente acesso aos direitos básicos como moradia adequada, transporte, espaços públicos, por exemplo. No que se refere às pautas e demandas da população LGBT sobre direitos urbanos a invisibilidade permanece forte. O debate sobre segurança nos espaços públicos é essencial, mas vem sendo negligenciado ou quando em muitos dos casos acabam sofrendo uma violência institucional quando procura-se orgãos estatais. Portanto, a pesquisa objetiva analisar relatos de casos de discriminação dessa parcela da população. Dados recentes mostra que muitos são expulsos de suas casas. O estudo feito pelo Center for American Progress mostra que 40% dos sem-teto nos Estados Unidos são adolescentes LGBTs. Lefebvre define o urbano como o “lugar da expressão dos conflitos” e “lugar de desejos”. E a segregação segundo o filósofo pode ser entendido como oposição, pois tenta acabar com as contradições separando os elementos no terreno. Por isso, ele insiste que a revolução tem que ser urbana em seu sentido amplo. Os conflitos da cidade são expressos através das relações sociais. Dessa forma, é possível usar como base para compreender a diversificação do espaço urbano o lazer, amizades, afetividades, comércio, lugares de convivência, religiosidade, por exemplo. A Carta Mundial pelo Direito à cidade coloca como princípio fundamental que "Todas as pessoas devem ter o direito a uma cidade sem discriminação de gênero, idade, raça, condições de saúde, renda, nacionalidade, etnia, condição migratória, orientação política, religiosa ou sexual". As mais variadas relações são estabelecidas no âmbito da cidade. E a violência e segregação social, injustiças, discriminação e preconceitos fazem parte desse processo. E trazemos a rua como espaço central para esse entendimento, pois é nela em que a diversidade circula. Nesse sentido, esse trabalho buscou investigar de que forma esses direitos vem sendo efetivados pelo Estado em relação às travestis. A nossa pesquisa foi desenvolvida a partir uma abordagem quantiqualitativa com análises dos dados a partir dos sujeitos pesquisados. Utilizamos como método de pesquisa a entrevista semi-estruturada com 50 LGBTs. A ênfase da pesquisa abordará a violação de direitos na cidade do Natal; da LGBTfobia e do papel do Estado na efetivação de direitos principalmente no que concerne as políticas públicas de combate a homofobia/transfobia. Bem como, a possibilidade de uma política habitacional voltada para essa parcela da população por entender o seu contexto de vulnerabilidade social.
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Pobreza, raça e direito à educação infantil em feira de Santana no estado da Bahia (#4426)
Sandra Nivia Soares De Oliveira 1; Faní Quitéria Nascimento Rehem
11 - Universidade Estadual de Feira de Santana.
Abstract:
No Brasil a discussão sobre desigualdades sociais passa, necessariamente, por duas categorias: raça e pobreza, visto que no Brasil os pobres são majoritariamente os negros por razões históricas que remontam a escravidão de africanos que se inicia no período colonial por volta de 1549 e se extingue em 1888. O fim a escravidão no Brasil não veio acompanhada de políticas públicas de inclusão e reparação que proporcionasse à população liberta alguma dignidade ou pelo menos equidade o que explica, em boa medida, a relação entre raça e pobreza em nosso país. No que se refere a esse trabalho a intenção é discutir o direito à educação infantil analisando a relação entre estas categorias e o acesso a este direito em Feira de Santana, maior município do estado da Bahia depois de Salvador – capital do estado , cujo percentual de negros (os pretos e os pardos) é de 75,65 % da população. Feira de Santana possui, segundo dados do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - (2012), 49.700 crianças para uma população matriculada na Educação infantil de 21.356 crianças. Destas, apenas 10.181 estão matriculadas na escola pública, o que significa dizer que, para um número significativo de crianças é negado o direito a esta etapa da educação básica, portanto lhe é vedado a possibilidade de um melhor desenvolvimento integral e de acesso aos bens culturais e oportunidades de aprendizagens acessíveis por meio da escola. Considerando que a escola pública é a escola frequentada pelas classes sociais mais desfavorecidas e que esta, no caso brasileiro, é formada por negros ousamos afirmar que, é a este grupo social que a usurpação desse direito se faz de maneira mais contundente. Desta forma, pretendemos, nesse trabalho, analisar o atendimento à educação infantil na escola pública em Feira de Santana observando a relação demanda versus oferta, bem como a distribuição geográfica das escolas no município refletindo sobre a disposição e as condições dessas escolas na relação campo-cidade e, no perímetro urbano, a relação centro-periferia. Para tanto, utilizaremos para análise dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e da Secretaria Municipal de Educação do Município de Feira de Santana, além de teóricos que discutem política educacional e educação infantil no Brasil.
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O ensino sobre a cultura e a história africana, afrodescendente e indígena no Brasil: observações a partir da Rede Federal de Educação (#5839)
Fabiano Brito Dos Santos 1; Amanda Dos Santos Braga
1; Ester Reis De Morais
1; Lucas Tadeu Dos Reis Dos Santos
1; Josedacson Barbosa De Lacerda
1; Railan Santos De Santana
1; Fabrício dos Santos Mota
21 - Instituto Federal da Bahia - IFBA. 2 - Instituto Federal da Bahia.
Abstract:
No Brasil, com a criação da Lei 10.639, sancionada em 9 e janeiro de 2003, tornou-se obrigatório, no Ensino Fundamental e Médio, o ensino sobre à história e cultura afro-brasileira e africana, e Lei 11.645 de 10 de março de 2008, que acrescenta a história e a cultura indígena. O estabelecimento dessas normas aponta para a necessidade de novas diretrizes e orientações sobre a especificidade do ensino desses temas na Educação Básica Profissional e Tecnológica. Nesse artigo, resultado de um projeto de extensão realizado no Instituto Federal da Bahia, buscamos analisar os principais aspectos desta Lei, confrontando-os com o contexto cotidiano da vida escolar e de seus agentes. Os ordenamentos jurídicos voltados às questões étnico-raciais no Brasil não são recentes, nem tão pouco harmônicos ou convergentes. Possuímos, desde uma legislação racista e segregaria, marca do nosso histórico de escravidão e descriminação, até as recentes posturas legislativas, que visam à garantia de igualdade. A própria Carta Constitucional de 1988, em seu artigo terceiro, inciso IV, garante a todos os cidadãos, sem preconceito de origem, raça, sexo e qualquer outra forma de descriminação. Estas afirmações determinantes são reforçadas e complementadas pelo Decreto 1904, de 1996 que assegura a presença histórica das lutas dos negros na constituição do país e pela Lei 7716, de 1999, que estabelece os crimes de raça e cor e regulamenta penas aos atos de discriminação. Com relação ao ensino fundamental e médio, o alcance da Lei 10.639 e 11.645 sugere a adoção de uma política educacional voltada à valorização da história, da cultura e da identidade da população afrodescendente e indígena, além da implantação de uma política curricular de apoio ao combate ao racismo e à discriminação. Apresentamos um levantamento histórico de construções legislativas que tratam das questões étnico-raciais e sua vinculação com a educação técnica federal brasileira, bem como utilizar o instrumento teórico e metodológico da Hermenêutica da Profundidade (HP) do pensador John B. Tompson, no intuito de contribuir para novos experiências da pratica e interpretação da lei 10.639/03 e 11.645/08 no espaço escolar. Em um mundo globalizado ou em globalização ressalta-se a necessidade de práticas sociais voltadas à valorização da "diversidade", tanto do ponto de vista étnico como religioso e cultural, entre outros. Nesse sentido, a promoção de uma educação multicultural requer uma ampla reforma educacional com o intuito de criar oportunidades de sucesso escolar para todos/as os/as alunos/as, independentemente de seu agrupamento étnico/racial. É uma perspectiva do Estado brasileiro, que as instituições de ensino devem assegurar o respeito e a valorização da pessoa humana em sua singularidade e diversidade (Plano de Desenvolvimento Institucional 2014 – 2018, p 83).
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SUICIDIO COLECTIVO DE INDÍGENAS EN EL VAUPÉS, COLOMBIA: FALTA DE OPORTUNIDADES EN UNA REGIÓN LLENA DE EXPECTATIVAS (#5856)
Martha Isabel Cortés Ocazionez
1;
Laura Viviana Ballesteros Cubillos 1; Angie Paola Díaz Martínez
11 - Universidad Nacional de Colombia.
Abstract:
En los últimos diez años en el departamento del Vaupés se ha intensificado el suicidio de jóvenes indígenas entre los 14-25 años en la región, como consecuencia de un choque cultural que resulta del contacto que muchos de ellos han tenido con blancos (como ellos se refieren a personas no indígenas). Esto ha provocado que muchos jóvenes se vean motivados a buscar oportunidades fuera de su mundo aborigen migrando a la capital del departamento: Mitú. Como resultado se generan tensiones en el sistema de la personalidad de cada individuo que se ve enfrentado al reto de adaptarse y socializarse en un nuevo contexto lleno de pautas culturales consideradas legítimas. El reto que se les impone a los indígenas jóvenes al llegar a Mitú es bastante complejo pues se ven enfrentados a la falta de oportunidades laborales y a la exagerada importancia al éxito económico, como símbolo de distinción. Cuando ellos no logran cumplir estas expectativas, se ven obligados a volver a sus comunidades con una carga emocional de no haber cumplido las metas exigidas. Ante esto, la opción que muchos eligen es el suicidio como consecuencia de la desesperación, la frustración, la depresión, el alcoholismo o el abuso de sustancias ya que no ven otra salida al exceso de tensiones que les son provocadas y ellos no son capaces de satisfacer. En este caso, el suicidio como conducta desviada refleja una problemática que se da al interior de la comunidad indígena situada en un sistema social mayor. Para esto hicimos una revisión de prensa y documentos públicos con el fin de acercarnos al fenómeno del suicidio colectivo en esta región. De esta manera el presente estudio analiza las causas y consecuencias que han generado que muchos decidan quitarse la vida. Quisimos explorar las explicaciones desde la cosmovisión indígena y las instituciones del Estado para enriquecer el estudio del fenómeno.
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Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 24 |
Como se formaram as desigualdades sociais no Haiti: um olhar a partir de Saint-Domingue (#2677)
Raíssa Maria Londero 11 - Universidade de São Paulo.
Abstract:
O presente estudo tem por objetivo apresentar um estudo teórico sobre as interferências da escravidão africana nas esferas social e econômica das colônias do Caribe com a insurgência de revoltas de escravos negros e as suas respectivas repressões pelos colonizadores. Discutimos que o fato de as colônias francesas estarem organizadas em divisões sociais muito marcadas e excludentes e exigirem a aceleração na produção do trabalho pelos meios mais avançados, elas propiciaram as rebeliões mais complexas daquele eixo por décadas até a conquista da independência, em 1804, pelos escravos, num movimento conhecido como antirracista e anticolonialista contra os franceses. Chamamos a atenção para as hierarquias então estabelecidas entre os “grandes brancos” que eram membros de uma burguesia colonial avançadíssima, grandes fazendeiros, profissionais liberais e residiam na região norte; os “pequenos brancos” que eram comerciantes e residiam nas regiões oeste e sul; os mulatos que não eram concedidos os direitos de cidadania e não podiam exercer profissões ou ofícios caracterizados como liberais, embora fossem, às vezes, maiores proprietários que os brancos; e os escravos que estavam à margem da hierarquia. Através desta abordagem apresentaremos como se formaram as desigualdades sociais na sociedade de Saint-Domingue, as quais permanecem até os dias de hoje no então Haiti. Palavras-chave: Negros, Mulatos, Desigualdades sociais, Saint-Domingue, Haiti
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Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 24 |
A liderança comunitária enquanto articuladora de desenvolvimento socioeconômico e humano em uma comunidade marginada do Rio Grande do Sul (#2810)
Fabiana Pereira Rosa
1; André Prates Carneiro
1;
Gabriel Debastiani de Mello
1;
Monique Taísa Wilborn
1;
Victor Hoffmann Moreira 11 - UNICNEC OSORIO.
Abstract:
Os bairros marginados social e economicamente são por muitas vezes “invisíveis” para a sociedade e Estado, o pleno desenvolvimento de tais comunidades pode ser alcançado através de ações locais e focadas. Para tanto, é fundamental que pessoas socialmente responsáveis atuem na representatividade prática de ações inerentes ao convívio em sociedade, agindo como articuladores da liderança comunitária. A figura do líder tem sido enfocada como essencial nos atuais dias pela sua maneira de conduzir-se junto às comunidades marginadas em busca de melhores condições de vida. Assim, o presente estudo tem por objetivo analisar a articulação de lideranças comunitárias de um bairro marginado do Rio Grande do Sul para o desenvolvimento socioeconômico e humano desta comunidade. A pesquisa é de natureza qualitativa e exploratória. A coleta de dados utilizou a entrevista semiestruturada. Os sujeitos de pesquisa foram três lideranças de um Bairro marginado do Rio Grande do Sul. Para compor a análise dos dados, lançou-se mão da análise de conteúdo. Pondera-se que os líderes comunitários, enquanto agentes de busca por objetivos comuns à sua comunidade, alcancem através do exercício das suas habilitações, valorização dos indivíduos; trabalhar em redes; empoderar; agir com integridade; ser acessível e ser decisivo para atingir os objetivos. Os resultados da pesquisa revelam, de forma específica, que há uma relação participativa e efetiva dos líderes comunitários no Bairro em estudo, no entanto, ainda há uma falta expressiva de cooperação entre a comunidade e investimento financeiro nos projetos e ações desenvolvidos, ademais, identificou-se necessário o surgimento de mais lideranças comunitárias no bairro, desafio a ser discutido com o Poder Público Municipal para que se conforme o desenvolvimento socioeconômico e humano desta comunidade marginada do Rio Grande do Sul. Palavras-chave: Comunidade marginada. Liderança comunitária. Desenvolvimento Social, Econômico e Humano.
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Política de Pacificação nas Favelas do Rio de Janeiro: Dominação e Resistências (#2823)
Sonia Fleury 1; Palloma Menezes
2; Arthur Catraio
1; Juliana Kabbad
31 - EBAPE/FGV. 2 - CPDOC/FGV. 3 - FIOCRUZ.
Abstract:
Há oito anos que está sendo implementado nas favelas cariocas a denominada de pacificação, que se constitui na ocupação militar e policial dos territórios de algumas favelas, com o objetivo de recuperar o domínio estatal sobre o espaço e a população, retirando o poder dos narcotraficantes. Nos últimos anos desenvolvemos pesquisa de campo em três favelas ocupadas por Unidades de Polícia Pacificadora - UPP, com o objetivo de ouvir os diferentes atores - moradores, lideranças, policiais, gestores, etc - em entrevistas e em observações participantes de fóruns comunitários e identificar os fundamentos, resultados alcances, limites e contradições deste projeto. Nosso enfoque privilegia o desenvolvimento da cidadania como projeto emancipatório de construção de sujeitos políticos e ações coletivas, e suas contradições com a compreensão oficial da cidania como ordenamento, controle e inserção subordinada da população da favela. Além disso, fica claro que este projeto UPP só pode ser compreendido à luz da expansão da acumulação capitalista em áreas até o momento vistas como à margem do Estado e do Mercado. A propaganda oficial e o tratamento da mídia mostraram este projeto como a forma de inclusão da população favelada em uma cidade que se crê dividida. No entanto, as discussões que assistimos nos Fóruns nos indicam que a população local reivindica a preservação de sua história denegada pela historiografia oficial, resgatando a identidade coletiva, que se superpõe aos múltiplos conflitos e transversalidades existentes nas comunidades estudadas. Nosso estudos empíricos nos permitem validar a hipótese de que a política pública é a resultante da intervenção estatal e dos confrontos e alianças que se entabelecem a partir das resistências e formas organizadas de ação que reivindicam que as demandas da comunidade sejam tomadas em consideração na política pública e resistem ao mero domínio e domesticação dos corpos e das prática sociais. A possibilidade de comparar a implementação da política em diferentes comunidades nos permite identificar os pontos centrais das contradições e rupturas em cada um dos territórios, bem como a adequação da mesma política uma realidade social que difere em cada comunidade. Inegavelmente, a entrada das UPP no contexto de realização dos megaenventos na cidade tornou-se um importante analizador da relação cidade/favela, e um aglutinador das forças e organizações comunitárias em torno de um projeto de resistência às remoções urbanas e à militariação da vida cotidiana.
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Cambios y continuidades en la participación política de las mujeres ikoojt a partir del movimiento social en contra de la instalación de un parque eólico en su territorio. (#3221)
Sarai Bautista Mulia 11 - FLACSO-México.
Abstract:
La presente ponencia se inscribe en el contexto del municipio indígena ikoojt de San Dionisio del Mar, Oaxaca, en México. En este lugar surgió un movimiento social violento en contra de la instalación de un parque eólico en territorio comunal; situación que repercutió en el incremento de la participación política de las mujeres, quienes en un primer momento encabezaron la acción colectiva, y después comenzaron a ocupar puestos de decisión política en la comunidad, hasta llegar a la presidencia municipal. Tomando en cuenta que históricamente las mujeres no participaban en la toma de decisiones políticas de la comunidad, se planteó la hipótesis. Para la definición de ésta se partió de lo que Collins (2009) llama “foco de atención ritual”, de acuerdo con el autor, en los rituales de interacción hay elementos específicos que son el foco de la atención en el momento del ritual, estos pueden ser objetos, símbolos, formas de relacionarse, etc. Entonces en este caso se ponen en juego los símbolos que son el foco de atención en otros rituales de la comunidad donde las mujeres ocupan un lugar privilegiado, es decir, donde sus acciones y decisiones tienen un peso fundamental. Es por ello que las mujeres encabezan el momento de la acción colectiva con actos violentos, situación que, en la cotidianidad de sus prácticas de género, pareciera no ser perceptible. Para aceptar o refutar la hipótesis anterior, se hará observación participante y entrevistas en San Dionisio del Mar en el mes de agosto de 2017. Posteriormente se analizará la observación participante con base en los trabajos de Randall Collins sobre rituales de interacción en “Cadenas de interacción ritual” (2009) y “Violence” (2008). Los datos obtenidos de las entrevistas se analizarán desde la perspectiva del Análisis Crítico del Discurso. Se pretende que la presente ponencia se inscriba en el grupo de trabajo “Desigualdad, Pobreza y Exclusión Social”, en el Eje 3. “Luchas, resistencias y movimientos sociales frente a los procesos de dominación y reproducción de las desigualdades”.
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Inquirindo as epistemologias do Sul: estratégias de enfrentamento da desigualdade social a partir do associativismo no Brasil. (#4231)
Marilia Veronese 1; Geovani Fachini
11 - UNISINOS.
Abstract:
O texto deriva de ampla contextualização empírica e teórica oriunda de investigações anteriores, através dos projetos de pesquisa intitulados “Em busca das epistemologias do Sul: saberes sobre a vida coletiva entre grupos ‘subalternos’” (executado de 2010 a 2013), e “Inquirindo as epistemologias do Sul: saberes e práticas sociais entre catadores de material reciclável” (entre 2014 e 2016). O conceito de epistemologias do Sul refere-se ao conjunto de intervenções epistemológicas que denunciam a supressão/opressão dos saberes populares que não cabem nos cânones da ciência oficial, ao longo dos últimos séculos, sob a égide do colonialismo, do capitalismo e do patriarcado. (SANTOS; MENESES, 2009). Na primeira pesquisa citada, “ouvimos as vozes” de grupos quilombolas, indígenas e pescadores artesanais; na segunda, as dos catadores de materiais recicláveis urbanos. Houve um fio condutor nesses trabalhos, que pretendeu realizar o que Boaventura de Sousa Santos denomina de sociologia das ausências e emergências, bem como a compreensão do que significam as epistemologias do Sul e os grupos sociais que as produzem localmente. Todos os grupos trabalhados, a despeito de significativas diferenças, tinham algumas características em comum: precariedades econômicas, diversidades culturais – étnico-raciais, de construções de gênero, religiosas, ético-estéticas. A investigação buscou identificar suas visões de mundo e formas de resistência à pobreza e à exclusão social. Utilizamos a metodologia Sociopoética (Gauthier, 2001) que tem influencias da pedagogia do oprimido (Freire, 1997), teatro do oprimido (Boal, 1988), pesquisa ação participante (Brandão, 1999), filosofia da diferença (Deleuze e Guattari, 1980) e Análise Institucional (Lourau, 1975; Lapassade, 1979), sendo compatível com a epistemologia do Sul e sua orientação ético estética, por já conter em si uma experiência de tradução Norte-Sul. Trabalha-se com a construção de um grupo pesquisador, com a participação das culturas de resistência, utilizam-se diferentes técnicas artísticas para produção de dados, e encerra-se a experiência com a experimentação de uma forma de saber definida pelo grupo, para sua produção e socialização. Identificou-se que, embora convivam com a vergonha e a humilhação, presentes no sofrimento ético-político, decorrente da discriminação e do preconceito que a sociedade ainda manifesta, as grupalidades que formam, especialmente quando se unem a movimentos sociais como o MNCR (Movimento dos Catadores de Material Reciclável), podem gerar experiências positivas e agregadoras – especialmente no coletivo construído por eles cotidianamente. Na proposta de combate às desigualdades, pensa-se em uma ética, e é estando junto daqueles que por suas condições sociais são colocados no lugar de “inferioridade”; em uma estética, que visa o caráter inventivo em valorização da vida; e de uma política, que concebe o sujeito em seus contextos históricos e culturais em busca da cidadania.
14:00 - 16:00 Presentación de PONENCIAS
08. Desigualdad, Pobreza y Exclusión Social |
Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Fac. Derecho | 24 |
Programas Bolsa Familia (Brasil) y Oportunidades (México), una perspectiva comparada. (#3937)
Alejandra Estefanía Saucedo Tapia 11 - Universidad de Guadalajara.
Abstract:
Desde los años ochenta, en Brasil y México se establecieron nuevos arquetipos de política social focalizada: las Transferencias Monetarias Condicionadas, creadas para romper el ciclo intergeneracional de la pobreza. Los programas aquí señalados son el programa Oportunidades (México) y Bolsa Familia (Brasil). Estos programas incluyen un paquete de inserción en los sistemas de salud, que se caracteriza por condiciones precarias y diferenciadas. Aquí nos centramos en los efectos en el acceso a salud que estos programas tuvieron en los hogares beneficiarios. Los resultados apuntan hacia una mejora residual en el acceso a los sistemas de salud, con características de acceso diferentes que construyen un nuevo escalón hacia abajo en la escala de estratificación de los sistemas de salud, convirtiendo a los beneficiarios de los programas en ciudadanos de segunda clase en cuanto a acceso de salud.
08. Desigualdad, Pobreza y Exclusión Social |
Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Fac. Derecho | 24 |
De círculos, muros y fronteras: experiencias de inclusión en Programas de Transferencia Condicionada (#5056)
Emilio José Seveso Zanin 11 - UNSL/CONICET.
Abstract:
Desde finales de la década de los ´90, y especialmente a partir de la crisis del año 2001, los programas de Transferencia Condicionada cristalizaron en la región como respuesta plausible a las condiciones masivas de desigualdad y pobreza. A partir de las primeras experiencias en Argentina como el Plan Trabajar y el Programa Jefes y Jefas de Hogar la noción de inclusión ocupo un epicentro discursivo, fundamentando la ampliación y réplica de numerosos programas dentro de un marco estratégico con “rostro humano”. Esta escenificación, sin embargo, tendió a desdibujar los parámetros ideológicos y las consecuencias prácticas de las medidas orientadas. La profundidad y minuciosidad de las políticas sociales está ligada a su capacidad para configurar la condición existencial de los sujetos, al regular sus dosis de energía disponibles, sus prácticas moleculares, la disponibilidad sobre el cuerpo y la disposición para la acción; del mismo modo, en un sentido más general, demarcan las relaciones situadas entre-clases, que se traducen en una historia social posible, en la formación del sentido de la vida, la conciencia sobre el mundo y las historias colectivas. Sin estar determinadas en principio ni ser determinantes, pueden ser entonces interpretadas como fragmento de las estrategias que la sociedad capitalista ha llegado a aceptar como respuesta a la disponibilidad social de los sujetos, a fin de definir sus formas de estar y de hacer, tanto como el dónde, el cómo y el entre quienes. Desde este lugar, el presente trabajo propone un contrapunto a la “escenificación inclusiva” abordando empíricamente las experiencias de beneficiarios pertenecientes a un subprograma implementado en la ciudad de San Luis (Argentina) desde hace más de una década: el Programa de Seguridad Pública y Protección Civil. Las nociones de círculos de encierro, muros mentales y fronteras sociales emergen en este marco como organizadores de las vivencias de reclusión que, “a cielo abierto”, atraviesan a los sujetos. Para llevar adelante el análisis se consideran entrevistas individuales y grupales sostenidas con beneficiarios, realizadas entre los años 2007 y 2016, afincadas en una perspectiva relacional que integra igualmente otros materiales significativos como documentos oficiales, noticias y datos estadísticos estructurales. Recuperar las experiencias y sensibilidades que, en este contexto, se van elaborando como trayecto de la dinámica social que “impacta” sobre los sujetos resulta un camino propicio para profundizar las relaciones entre estados de expulsión, estrategias de regulación social y sentir en la pobreza.
08. Desigualdad, Pobreza y Exclusión Social |
Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Fac. Derecho | 24 |
A “nova classe média” carioca em tempos de crise política e econômica: um balanço crítico das políticas de mobilidade e de inclusão social (#3020)
Jana Martins Leal 11 - IESP-UERJ.
Abstract:
A tese da nova classe média (NERI, 2008a, 2008b, 2011) brasileira se fortaleceu ao longo da década de 2000, num período de democracia e prosperidade econômica, no qual se conjugavam crescimento econômico, aumento de empregos formais e políticas sociais. O momento político e econômico, amparado pelo Reformismo Fraco (SINGER, 2012), favorecia, então, a defesa da ideia da Classe C. Por sua vez, essa soava como a coroação da política do período. Não é à toa que a hipótese da classe C acabou se tornando assunto estratégico do primeiro governo Dilma Rousseff. No entanto, muitos especialistas questionaram os fundamentos teóricos da política, uma vez que a delimitação desse segmento, com base, sobretudo, na renda parecia ser insuficiente e pouco sustentável[1]. Para muitos desses intelectuais, a demarcação teórica da nova classe média escondia, na realidade, um grupo heterogêneo com altos índices de moradia inadequada, escolaridade insuficiente e ocupações de baixa renda (KERSTENETZKY & UCHÔA, 2013. No entanto, atualmente, o ambiente político revela-se pouco democrático e o cenário econômico brasileiro demonstra sinais de declínio e índices maiores de desemprego. Como, então, se encontra a suposta classe C nos dias de hoje, em termos de renda, ocupação e educação? Teria, de fato, a crise político-econômica atual colocado “um ponto final” ao ideal de mobilidade social para essa população? O que isso significa para a Política da Nova Classe Média? Como considera-la, dado os seus fundamentos, alcances, limites e contradições, tendo em vista o momento político-econômico atual? Este trabalho tem, portanto, como objetivo, analisar os níveis de renda/endividamento, taxas de ocupação, a estrutura ocupacional, os níveis de escolaridade atuais dessa população, bem como suas percepções acerca de sua situação material de vida ao longo da década de 2000 e verificar como esse segmento se encontra em meio à crise econômica atual. Assim, com base nos resultados sociológicos encontrados, este trabalho procurará estabelecer uma análise dos resultados e um balanço crítico da Política da Nova Classe Média. Em termos metodológicos, este trabalho se utilizará dos dados estatísticos coletados a partir da aplicação de questionários na cidade do Rio de Janeiro entre julho e agosto de 2016, no âmbito do projeto de pesquisa “Entendendo mobilidade e precariedade: formas de vida, subjetividades políticas emergentes e a ‘nova classe média’”, liderado pelos professores Benjamin Junge, (SUNY-New Paltz), Sean T. Mitchell (Rutgers University, Newark), e Charles Klein (Portland State University) e, no qual, me integro como coordenadora de pesquisa da cidade do Rio de Janeiro. [1] Ver, por exemplo, os seguintes trabalho: POCHMANN, 2012, 2014; CHAUÍ, 2013; SOUZA, 2010; COSTA, 2013; KERSTENETZKY & UCHÔA, 2013; QUADROS et al., 2013
08. Desigualdad, Pobreza y Exclusión Social |
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Clases medias, identidades y políticas de pobreza. Exploraciones sobre identificaciones de clase en trabajadores contratados de la Administración Pública de Provincia de Buenos Aires (2016-2017) (#4188)
Santiago García Martín 11 - CISH-IdIHCS-UNLP-CONICET.
Abstract:
La investigación que aquí proponemos se interroga por la construcción de identidades de clase media de trabajadores contratados de la Administración Pública de la Provincia de Buenos Aires, en particular, nos detenemos en aquellos trabajadores que desarrollan sus tareas cotidianas en áreas descentralizadas y “territorializadas” de la administración provincial en zonas residenciales habitadas por sectores populares en la ciudad de La Plata. Privilegiando un enfoque relacional, nos interesa especialmente reconstruir cómo estos trabajadores, a través de la gestión de proyectos y políticas públicas hacia y junto-con sectores populares, definen y practican una pertenencia con la clase media articulando simultáneamente discursos e imágenes sobre otredades-pobres. En diálogo con un conjunto de investigaciones que problematizan las políticas de pobreza desde los sectores medios (Elwood, Lawson y Nowak, 2015; Elwood, Lawson, Canevaro y Viotti, 2015), y que comparten también esta perspectiva relacional, intentaremos desentrañar las diferencias entre las concepciones y enunciaciones sobre la pobreza proyectadas en el diseño de las políticas públicas, y las particularidades con que estos trabajadores traducen, apropian, tensionan en su labor e interacción habitual con sectores populares esas definiciones, movilizando diferentes políticas de pobreza: ¿desde qué concepciones sobre la pobreza estos actores llevan adelante políticas de respuesta? ¿Coinciden con aquellas proyectadas en el diseño de la política pública? ¿Se trata efectivamente de políticas de solidaridad y de protección social hacia la pobreza? ¿En qué medida podemos encontrar políticas implícitas, menos visibles, de discriminación u oposición en su labor cotidiana? Estos interrogantes se sientan en la necesidad de incorporar en el análisis la dimensión agencial, a veces ignorada, a veces poco teorizada (Lawson et al., 2011), de las clases medias en la producción social de la pobreza. En la misma línea, y en sintonía con el propósito de esta propuesta de investigación, creemos que la problematización de las identidades de clase media es un modo posible y relevante de interrogarnos por las desigualdades simbólicas, que, al ser practicadas activamente por los mismos actores (Dubet, 2015), trazan una frontera para la apropiación “legítima” de esas identificaciones. Desde un enfoque constructivista de las identidades sociales (Dubar, 2000; Hall, 2003; Brubaker y Cooper, 2001), y sobre la base de una estrategia metodológica que combina entrevistas semiestructuradas y observaciones de campo, intentaremos reponer las prácticas, discursos y posiciones múltiples a partir de las cuales estas identificaciones se articulan.
08. Desigualdad, Pobreza y Exclusión Social |
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Inclusão produtiva vinculada à política de assistência social: um caso de workfare state brasileiro? (#4550)
Adriane Ferrarini 11 - UNISINOS.
Abstract:
Políticas de superação da pobreza articuladas às econômicas ampliam-se em todo o mundo. No Brasil, a autossustentação econômica tem sido colocada como possibilidade de autonomia para famílias assistidas através do trabalho - com foco em beneficiárias do Programa Bolsa-família. Para tanto, programas de inclusão produtiva (IP) foram instaurados no âmbito do Programa Brasil sem Miséria em conjunto com a política de assistência social (AS). A IP envolve um conjunto de iniciativas de geração de renda, qualificação profissional, economia solidária e desenvolvimento local. Na literatura brasileira predominam críticas, as quais afirmam que a IP significa a perda de direito social, não compete à AS e cria alternativas econômicas precárias e desqualificadas. Tais críticas assemelham-se àquelas lançadas contra as políticas de ativação e do workfare state europeu e norte-americano. Com case nesta constatação, o trabalho busca analisar se as ações de IP desenvolvidas no âmbito da política de assistência social se constituem como um caso de workfare state. Para tanto, problematiza as origens e fundamentos das políticas de ativação e do workfare state, bem como analisa avanços e desafios da IP no Brasil, cujas ações foram amplamente deflagradas a partir de 2011. A metodologia foi composta por pesquisa exploratória (análise documental e entrevistas com gestores públicos da política social e econômica e com beneficiárias do Programa Bolsa-família); pesquisa-ação participante com gestores e técnicos; reuniões inter-secretarias e entrevistas com gestores do Ministério do Desenvolvimento Social (à época). A pesquisa revelou que, apesar da ampla cobertura nacional e dos massivos investimentos em IP, sua implementação apresentou baixa eficácia devido à carência da intersetorialidade; limites na geração de oportunidades econômicas; elevada desigualdade e condição de pobreza intergeracional e multidimensional; invalidação (questionável) de iniciativas econômicas plurais (afora o emprego formal) e baixa participação da população nos programas. Apesar dessas limitações, a pesquisa concluiu que a IP no Brasil não se trata, até este momento, de um caso de workfare. O ingresso ao mundo do trabalho não é compulsório nem condiciona o recebimento dos benefícios sociais, não significando, portanto, a perda de direitos sociais. Diferentemente da realidade europeia, a última década no Brasil foi marcada - ainda que com limites - pela ampliação das políticas públicas e redução da pobreza. Entretanto, destaca-se que a IP no Brasil é recente e revela um debate complexo e inconcluso, sendo necessário descolonizar análises que se pautam na realidade do Norte e repensar fronteiras epistemológicas entre o social e o econômico.
08. Desigualdad, Pobreza y Exclusión Social |
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Políticas públicas que construyen significaciones acerca de las familias y las mujeres, situadas en un mar de vulnerabilidades (#4729)
Laura Beatriz Montes
1;
Stella Maris Cusimano 11 - Facultad Ciencias Políticas y Sociales UNCuyo.
Abstract:
La ponencia pretende compartir algunos resultados obtenidos en la investigación llevada a cabo durante los años 2013 – 2015 “Trabajo, Cuidados Familiares y Políticas públicas ¿Una nueva institucionalidad?”, inscripta en la línea de investigación sobre Políticas Públicas, Derechos Humanos, Instituciones y Trabajo Social, que lleva adelante nuestro equipo de investigación. A partir del año 2003 se inicia en nuestro país un momento diferencial en términos de conformación de un sistema de protección social más amplio e incluyente. Específicamente, en el año 2009, surge la Asignación Universal por Hijo para la Protección Social (AUH), programa de transferencia condicionada de ingresos que representa un giro en las políticas públicas argentinas. Parte de sus resultados dan cuenta del impacto significativo en términos de cobertura de la pobreza e indigencia siendo caracterizada como la política pública más inclusiva de las últimas décadas. Entre los años 2011-2013 indagamos acerca del proceso de la implementación de la AUH a través de la voz de las familias incorporadas y las instituciones que participan en el campo de dicha política, en tres departamentos de la provincia de Mendoza. Luego, acerca del Programa Ellas Hacen entre 2013-2015 que busca generar espacios de inclusión para las mujeres con enfoque de género. Como hallazgos advertimos una feminización de las políticas públicas dada la preeminencia de la figura femenina en el campo familiar, tanto en las gestiones de ingreso-permanencia como en las tareas de concreción de las condicionalidades, que ambas políticas establecen. También, la reproducción del modelo femenino de cuidado de las familias, sustentado en el patriarcado como práctica histórica tradicional generando una doble e, incluso, triple jornada de trabajo a las mujeres. El estudio de ambas políticas da cuenta de procesos políticos que tienden a la transformación de la protección social en Argentina y procuran reconfigurar los programas de transferencia condicionada de ingresos, en el marco del modelo de acumulación social que se pretende transformar desde el régimen político de gobierno presente durante su implementación. Originan modificaciones en el sistema previsional argentino, avances legislativos en la protección y promoción de derechos de niños, niñas, adolescentes y, la homologación entre los trabajadores desocupados y trabajadores ocupados en relación de dependencia, lo cual genera el marco propicio para la efectivización de la AUHPS y el Programa Ellas Hacen. Tales políticas tienden a la universalización y la redistribución de la riqueza, puesto que se produce un viraje hacia una matriz de intervención estatal democratizadora instituyente con base en los derechos humanos, la inclusión social y la equidad entre géneros. No obstante, emergen algunas tensiones y contradicciones en su implementación, en las significaciones acerca de las familias y las mujeres, que resulta importante desentrañar, como aporte para dilucidar las complejas relaciones entre desigualdad, pobreza, exclusión social, género y derechos humanos.
08. Desigualdad, Pobreza y Exclusión Social |
Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Fac. Derecho | 24 |
Breves miradas a las políticas sociales en México (#5678)
Gabriela Guzmán León 11 - Universidad Autónoma de Sinaloa.
Abstract:
Este trabajo es un análisis de las políticas sociales que se han implementado en México, para esto se analiza el papel de las políticas sociales en el país y se aborda transitoriamente su implementación en América Latina. Las políticas sociales han sido políticas de control en algunas regiones de América Latina, como también lo ha sido en México. En vez de combatir la pobreza, se han implementado para dividir a la población y a los movimientos anti sistémicos. En México el combate a la pobreza ha sido de los pilares fundamentales de las políticas del Estado. A partir del sexenio de Carlos Salinas de Gortari (1988-1994) surgen programas sociales para combatir la pobreza, tomando como antecedente PRONASOL pasando por Progresa, presentado en la gestión de Ernesto Zedillo (1994-2000), Oportunidades, implementado en el gobierno de Vicente Fox (2000-2006), extendido con Felipe Calderón (2006-2012) y, actualmente Prospera programa de inclusión social arrojada por la administración federal del presidente de México Enrique Peña Nieto. De tal forma que en el presente trabajo se hace un análisis histórico de lo que fueron y son los programas sociales y la lucha contra la pobreza en México desde esta línea se retoma el concepto de política social para explicar desde los distintos enfoques teóricos el rol que tiene el México la política social frente a la pobreza, Palabras clave: Política social, pobreza, programas sociales
08. Desigualdad, Pobreza y Exclusión Social |
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Políticas sociales, modelo de desarrollo y subjetividad de grupos vulnerables en Chile (#5912)
Catalina Arteaga Aguirre 1; Isidora Iñigo Valderrama
11 - Universidad de Chile.
Abstract:
El presente trabajo analiza los significados que construyen sujetos vulnerables respecto del Estado y la sociedad, en situaciones de riesgo e incertidumbre. El análisis muestra la presencia de sentidos vinculados con las lógicas de liberalización de las políticas públicas, así como procesos de individualización en el Chile contemporáneo. El presente trabajo se basa en dos estudios centrados en análisis cualitativo de entrevistas a familias vulnerables urbanas en la capital del país. En el contexto del actual modelo neoliberal, el análisis llevado a cabo muestra que existe una preeminencia de un sentido individual y familiar de gestión y enfrentamiento de los riesgos en detrimento de la sociedad, el Estado o el mercado como ámbitos institucionales de resolución de los problemas. Ello aparece como un elemento problemático, en el contexto del aumento de políticas y esfuerzos públicos y privados destinados a minimizar la pobreza y vulnerabilidad. Paralelo a dicho esfuerzo individual y familiar, existe un sentimiento de descontento y desconfianza con las instancias públicas que tradicionalmente brindan certidumbre y seguridad a la sociedad. La investigación se llevó a cabo en familias de quintiles II y III de distintas comunas de la Región Metropolitana y se basó en una estrategia metodológica cualitativa, a través de la aplicación de cuarenta entrevistas semiestructuradas a jefes de hogar y miembros no jefes de hogar de estas familias, y cuatro grupos de discusión. Las entrevistas se desarrollarondurante los años 2010 y 2011 en cinco comunas de la Región Metropolitana (La Pintana, San Bernardo, La Florida, Huechuraba y La Granja), a miembros de familias bi y monoparentales, en distintas etapas del ciclo vital familiar. Los criterios de selección de la muestra fueron: jefes/as de hogar y miembros de familias de quintiles II y III; hogares en etapa de expansión y consolidación; hogares monoparentales y biparentales; jefes de hogar con escolaridad completa eincompleta. El trabajo aborda, en primer lugar, el contexto de las políticas sociales y el sentido neoliberal de las mismas en las últimas décadas en Chile, para luego dar cuenta de los discursos y significados que sujetos sociales vulnerables despliegan para fundamentar sus prácticas en contextos de crisis socioeconómica. Dichos relatos muestran la dinámica relación que existe entre discursos, prácticas institucionales y fundamentos subjetivos.
08. Desigualdad, Pobreza y Exclusión Social |
Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Fac. Derecho | 24 |
Novas tendências da política social na América Latina e as contradições do capitalismo dependente: Política pública de geração de emprego e renda e a superexploração da força trabalho (#2654)
Camilla Dos Santos Nogueira 11 - Universidade Federal do Espírito Santo - Programa de Pós-Graduação em Política Social.
Abstract:
O objetivo do artigo é analisar os limites impostos pela superexploração da força trabalho e pelo capitalismo dependente latino-americano às novas tendências da política social, através dos programas de geração de emprego e renda para os beneficiários dos Programas de Transferência de Renda Condicionada (PTRC). Nos últimos anos, estão sendo implantados em vários países da América Latina programas de geração de emprego e renda destinados aos adultos em idade de trabalhar, que vivem em lares de famílias beneficiárias dos PTRC. Isso se deve à constatação de que até agora as transferências condicionadas têm contribuído apenas para o alivio da pobreza do que para uma verdadeira ruptura de sua reprodução intergeracional, baseada em uma melhor inclusão laboral se seus destinatários. Na região atualmente existem 15 países que possuem programas de geração de emprego e renda, que podem ser classificados em entre os programas de melhoramento da oferta de trabalho, tendentes a fomentar a capacitação técnica e profissional, assim como a nivelamento de estudos, e os programas orientados a ampliar a demanda laboral ou estabelecer vínculos com potenciais empregadores. As políticas de transferência monetária, aliadas à política de geração de emprego e renda, enfrentam dificuldades e obstáculos próprios de uma região marcada pela informalidade e pela desigualdade no acesso às oportunidades. Os déficits de formação educacional e habilidade para o trabalho, a debilidade dos vínculos com o setor privado geradores, de emprego, a escassa existência de oportunidades laborais no território, e as brechas e barreiras étnicas e de gênero conspiram contra a factibilidade de que estes programas logrem impulsar processos dinâmicos de incorporação dos mais pobres e vulneráveis ao mercado de trabalho. Há características essenciais que indicam a relação entre as novas tendências da política social, e aspectos próprios do capitalismo dependente, como por exemplo, a superexploração da força de trabalho. Em primeiro lugar, está o condicionamento às exigências externas, dado que a diminuição da pobreza serviu como critério condicional para os acordos de empréstimos com o Banco Mundial e Fundo Monetário Internacional (FMI). Por outro lado, os problemas sociais e superexploração da força de trabalho agravaram o quadro de emergência social inerente à realidade latino-americana. A precarização do trabalho e a pobreza são os resultados da forma como as relações econômicas se reproduzem na região – vulnerável e dependente – e que finalmente justificará a formulação de políticas sociais compensatórias e focalizadas. Os programas são, portanto, a consequência do contexto social para o qual estão orientados, e se apresentam como meio necessário para gerir, e não efetivamente para solucionar o problema, e acabar com a pobreza.
08. Desigualdad, Pobreza y Exclusión Social |
Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Fac. Derecho | 24 |
A política socioassistencial brasileira: dificuldades, contradições, potencialidades (#3065)
Mariana Prioli Cordeiro 11 - Universidade de São Paulo.
Abstract:
O Brasil é um país marcado por intensa desigualdade social. Ao mesmo tempo em que é uma das maiores economias do mundo, possui16 milhões habitantes em situação de extrema pobreza. Por muitos anos, o Estado brasileiro buscou lidar com essa realidade por meio de programas focalizados, de caráter compensatório e com forte viés assistencialista. Isso começou a ser mudado com a aprovação da Política Nacional de Assistência Social (PNAS), em 2004. Tal política estabelece que a assistência social não é favor ou caridade, mas direito de todo cidadão em situação de desproteção social. Além disso, ela rompe – ao menos no plano discursivo – com a prática do “primeiro-damismo” e com o caráter de urgência e clientelismo das políticas sociais. Cabe destacar que a PNAS é operacionalizada por meio do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), um mecanismo de proteção social não contributivo, de responsabilidade dos três entes federativos que compõem o poder público brasileiro (Federação, Estados e Municípios). Nele, o território é a base de ações e serviços organizados em dois níveis de atenção: a “Proteção Social Básica” e a “Proteção Social Especial”. A primeira tem como objetivo prevenir situações de risco através do desenvolvimento de potencialidades e aquisições, além de fortalecer vínculos familiares e comunitários. Já? a Proteção Social Especial é a modalidade de atendimento assistencial destinada a famílias e indivíduos que já se encontram em situação de risco pessoal ou social. Além de mudar o modo como a assistência social é concebida, a PNAS instituiu uma série de benefícios socioassistenciais que propiciaram uma significativa melhora nos índices de desenvolvimento humano no Brasil. De acordo com o Banco Mundial, o número de pessoas vivendo em situação de pobreza extrema caiu 64% entre 2001 e 2013, passando de 13,6% para 4,9% da população brasileira. A despeito das relevantes transformações produzidas por essa “nova” política de assistência social, não podemos perder de vista seus limites, dificuldades e contradições. Não podemos nos esquecer, por exemplo, que ela não deu conta de eliminar a imensa desigualdade social existente em nosso país. Nem que suas normativas indicam a importância do oferecimento de condições de trabalho adequadas, bons salários, realização de concursos públicos e formação continuada. E o que encontramos, em muitos municípios, são profissionais “terceirizados”, despreparados, com vínculos empregatícios precários. Tampouco podemos nos esquecer que práticas clientelistas e assistencialistas não fazem parte apenas de um passado remoto, mas ainda permeiam os atendimentos de muitos serviços socioassistenciais, localizados em várias regiões do país. Não podemos nos esquecer, sobretudo, que essa política “nova” está se tornando “velha” cedo demais, na medida em que seu processo de implementação mal foi concluído e já começa a ser balançado por (não tão novos) ventos neoliberais.
08. Desigualdad, Pobreza y Exclusión Social |
Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Fac. Derecho | 24 |
Principais elementos responsáveis pela convergência dos padrões de proteção social do Brasil e do Chile. (#3117)
Jimmy Medeiros 11 - Fundação Getulio Vargas (FGV).
Abstract:
O objetivo do presente trabalho é analisar as características da proteção social do Brasil e do Chile para evidenciar um processo de convergência entre os dois países. A análise estará centrada nas mudanças das propriedades da relação entre sociedade, mercado e Estado em três áreas da seguridade social: saúde, previdência e assistência social. Até o final do século XX, as duas nações apresentavam sistemas de proteção muito díspar. O Chile, considerado um tradicional exemplo neoliberal na América Latina, consolidou a ampla mercantilização da proteção social, a partir de 1981. Contudo, o país iniciou um processo de mudança no século XXI, assim que foram diagnosticados resultados negativos deste sistema privatista para a sociedade, ao mesmo tempo, em que aumentavam as pressões populares contra o governo pela reforma. O Brasil com a Constituição de 1988 deveria instituir a provisão pública na seguridade social, configurando um modelo de proteção universalista e fortemente alinhado ao paradigma do Welfare State. No entanto, a nova constituição criou um paradoxo, afinal estava desalinhada das orientações propostas pelo pensamento hegemônico neoliberal. Portanto, a conjuntura sempre foi política e economicamente hostil, permitindo verificar uma contrarreforma conservadora. Ocorreram novas tensões em favor da ampliação da provisão privada. Importante sublinhar que a seguridade social ainda é um assunto delicado em todo continente, principalmente, por ser considerado incompleto ou em construção, se comparado ao padrão socialdemocrata europeu. Ademais, o ajuste estrutural realizado por alguns países latino-americanos não garantiu melhores condições de proteção à população, tornado o tema urgente. É pretendido descrever o histórico das mudanças recentes no campo da proteção social dos dois casos selecionados, para em seguida analisar como tem sido a provisão de bem-estar, ou seja, debater e avaliar as implicações das alterações em curso nas três áreas da seguridade social. Decerto, há um privilégio dos mínimos sociais, ou seja, das políticas públicas focalizadas na população em maior grau de vulnerabilidade para amenizar os efeitos da pobreza, sem a pretensão de acabar com ela ou oferecer igualdade de condições para todos os cidadãos competirem no mercado. Desta forma, os dois países têm constituído, paulatinamente, um modelo de proteção social dual, em conformidade com a norma nº 202 da OIT. De um lado, há a consolidação de uma rede de proteção social pública com base em mínimos sociais a ser oferecida para a parcela pobre da população. De outro lado, há a materialização de um sistema privado e custeado pela renda da população em melhores condições financeiras. Portanto, um modelo que tende a não reverter a heterogeneidade estrutural da desigualdade.
08:00 - 10:00 Presentación de PONENCIAS
21. Sociología de la Niñez, Juventud y Envejecimiento |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 25 |
Proyectos de vida y valores tradicionales de estudiantes de enfermería. (#0071)
Ayme Gabriela Buitron Aranda1; Luz Carbajal Arroyo
11 - UNIVERSIDAD PERUANA CAYETANO HEREDIA.
Abstract:
Objetivo- Conocer los datos sociodemográficos de los estudiantes del cuarto año de enfermería de la Universidad Peruana Cayetano Heredia, así como la escala de valores y metas de su proyecto de vida. Material y Métodos- Se aplicó una encuesta anónima y voluntaria sólo a estudiantes de 18 años o más del cuarto año de estudios de la Universidad Peruana Cayetano Heredia, se analizaron los datos utilizando el programa STATA v12 y la prueba de chi cuadrado con una significancia estadística de 0.05. Resultados- 60.71% de estudiantes de enfermería encuestados han nacido en Lima, la mayoría se considera de clase media o media baja; 70% de sus padres nacieron en provincias fuera de Lima y cerca al 80% tiene por lo menos un abuelo de la sierra peruana. Respecto a su proyecto de vida y valores, los encuestados manifiestan que quieren un trabajo interesante aunque no sea en su profesión y no consideran que sea importante mandar y decir a otros lo que tienen que hacer, a diferencia de la mayoría de estudiantes de otras Facultades. Ellos están en desacuerdo con el aborto y las prácticas homosexuales. Ellos se muestran colectivistas y aprecian el orden, la limpieza, la humildad y el respeto a lo tradicional. Conclusiones- Los estudiantes de enfermería se encuentran entre los más tradicionales de la Universidad Peruana Cayetano Heredia, son hijos de migrantes con tradición de la cultura andina y colectivista, pero su iniciativa para convertirse en profesionales nos permite comprender su apertura al cambio y la autodirección.
21. Sociología de la Niñez, Juventud y Envejecimiento |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 25 |
Juventude, periferia e reprodução social do preconceito: estudo de caso no Sertão Pernambucano. (#0144)
Juliano Varela De Oliveira Juliano Juliano11 - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano.
Abstract:
No município de Ouricuri-PE, o bairro Nossa Senhora de Fátima, popularmente conhecido como “favela”, está situado na periferia de sua sede urbana. É alvo de comentários preconceituosos por parte da população em geral, que comumente o relaciona à insegurança pública e à marginalidade. A juventude do bairro é foco de uma dinâmica de distinção social que marca sua trajetória com características estigmatizantes. Nesse âmbito, o trabalho analisa e compreende o campo relacional dos jovens ouricurienses, desvelando as formas de reprodução social do preconceito vivenciado pelos jovens do bairro Nossa Senhora de Fátima. Para tanto, o trabalho está alicerçado no aporte teórico de Pierre Bourdieu, a partir de seus conceitos de campo relacional, habitus e capital. Optou-se por um método qualitativo de observação etnográfica do/no bairro e coleta e análise de discussões em grupos focais. Foram realizadas cinco visitas de campo para observação etnográfica e oito grupos com cinco jovens em cada um deles. Quatro com jovens moradores do bairro e mais quatro com não moradores, totalizando quarenta jovens participantes diretos da pesquisa. A análise de conteúdo foi a ferramenta escolhida para apreciação das informações coletadas. O bairro Nossa Senhora de Fátima encontra-se delimitado por visões que o posicionam num lugar de inferioridade em relação ao restante dos bairros da cidade. Está, portanto, situado no imaginário social do município num espaço de estigmas sociais. Apesar de tal visão vir perdendo importância ao longo dos anos, ainda se faz presente na vida das pessoas de maneira bastante expressiva. No que tange aos jovens, percebe-se que no campo relacional que os abriga, eles mantêm considerável hierarquia. A conjunção dos capitais econômico, simbólico e cultural define a posição destes nas inúmeras gradações que os distinguem uns dos outros. Nesse sentido, os jovens moradores são posicionados em um lugar de inferioridade, levando em consideração que são moradores de um lugar visto de “modo atravessado” pela sociedade local; vistos como aqueles que possuem alguns comportamentos destoantes daqueles aceitos como adequados pelas convenções sociais da cidade e que expressam uma “boa educação”. Reitere-se, sofrem exclusão por não possuírem recursos materiais suficientes para serem aceitos nos círculos de amizades externos ao bairro. Pelo exposto, a pesquisa mostrou um universo juvenil que expressa, na dinâmica de seu campo relacional, um habitus que reproduz práticas preconceituosas de uma sociedade que distingue as pessoas pelos recursos que elas têm. Apesar de a pesquisa ter observado que essa não parece ser uma situação que a juventude entenda como problemática para si mesma, a discriminação dos jovens do bairro não é algo velado, ao passo que esta é uma realidade que os jovens não têm tentado mudar com mais vigor.
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“Os espaços e suas multiplas faces”: significação dos espaços públicos por jovens praticantes do Hip Hop e por policiais militares na cidade de Maceió.(Alagoas-Brasil) (#0172)
Sérgio Da Silva Santos11 - Universidade de Brasília.
Abstract:
Os processos intersubjetivos produzidos pelas dinâmicas sociais das cidades e da vida urbana produzem representações sociais que são fundamentalmente significativas no contexto das relações sociais e na construção dos marcadores sociais das disputas pelos espaços públicos. As praticas sociais e culturais acionadas pelo Hip Hop tem como um dos elementos centrais a busca por visibilidade. Os jovens praticantes do Hip Hop buscam se mostrar nas cidades, buscam reconhecimento e apropriam do espaço urbano. O uso de determinado estilo de se vestir, estilo de linguagem específica e utilização simbólica do corpo, são também estratégias utilizadas pelos seus praticantes. Os policiais militares vivem o cotidiano da cidade, demarcam os espaços, orientam os espaços e os significam. O corpo policial militar se mostra nos espaços públicos pela presença. A presença desse ator social no meio urbano é inconfundível e é, talvez, um dos atores sociais mais visíveis na cidade. A presença dos policiais militares em determinados espaços públicos pode orientar muitas vezes a representação social da segurança em determinados locais, nesse sentido, é possível construir um mapa dos lugares de passagens produzidos pela presença da policia e, por outro, um mapa de circulação perigosa na cidade, fato que diz muito sobre os elementos simbólicos produzidos pela presença ou não da polícia em cada espaço da cidade. O corpo é para o Hip Hop o instrumento de luta pela cidade, ou seja, o corpo se impõe às dimensões normativas presentes na vida urbana; sendo assim, a performance do corpo expõe elementos estruturantes que conduzem o estilo de vida dos jovens praticantes do Hip Hop, como também expõe elementos significativos da cultura e do cotidiano em que estão inseridos. É importante compreender estas dimensões no processo de problematização e das discussões que envolvem o tema. Essa mesma reflexão cabe nas dinâmicas das representações do corpo em relação aos policiais militares, principalmente, nos processos de significação da farda e da arma nos espaços públicos. A ocupação e os processos de significação do espaço público são orientados pelas dinâmicas das interações sociais e espaciais das cidades e estruturam as ideias de produção de políticas públicas de segurança, lazer e cultura. Estas questões orientam também as estratégias de ocupação dos espaços públicos pelos jovens que estão envolvidos na cultura Hip Hop. O lugar de cantar rap, dançar break e produzir grafites são demarcados por estas perspectivas e orientações, como também otimizam os cuidados em torno da ocupação destes locais. Noutro plano, são tidos como espaços de politicas públicas de vigilância e de cerceamento de liberdade. Mas o mais importantes desta trama são os diálogos e os jogos de disputa pelos espaços encapados pelos jovens e policiais e os significados produzidos nesse processo.
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Juventud en riesgo en México. Notas sobre su atención estatal en preceptorias regionales de una entidad (#0215)
Abraham Osorio Ballesteros11 - UAEMex.
Abstract:
La presente ponencia pretende dar cuenta de cómo funciona la atención a los jóvenes denominados en riesgo en el Estado de México. En particular busca analizar cuáles son las racionalidades políticas (esquemas) y tecnologías de gobierno (prácticas) que utilizan las autoridades de las Preceptorías Juveniles Regionales de Reintegración Social para prevenir la comisión de conductas antisociales entre los jóvenes de los familias de los sectores populares. Para ello, nos basaremos en una serie de entrevistas realizadas en la primera mitad de 2015 a ciertos directivos de cuatro preceptorías ubicados en el valle de Toluca y norte del Estado, que atienden a una población de entre 10 y 25 jóvenes de diferentes edades. La conjetura que manejaremos es que las autoridades de las preceptorías estudiadas siguen acudiendo a una serie de postulados reciclados del higienismo, el lombosionimo y la doctrina de la situación para explicar tanto la existencia de estos jóvenes como sus conductas.
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Biografías juveniles y construcción de trayectorias de vida en jóvenes chilenos (#0239)
Oscar Davila Leon11 - Centro de Estudios Sociales CIDPA.
Abstract:
El plano de las decisiones y estrategias de concreción del conjunto de aspiraciones, intereses y expectativas de los estudiantes que cursan su enseñanza secundaria, como a su vez, los desafíos presentes para cursar estudios universitarios, se constituye en el centro del análisis del estudio de caracterización estudiantil. Las preguntas y problematizaciones hacia este segmento de estudiantes secundarios y universitarios se orientan a conocer el estado actual de sus percepciones asociadas a este hito relevante o momento biográfico: el término de la escolaridad obligatoria y el planteo de los desafíos futuros que este hecho les demanda, para el caso de los secundarios. Por ello nos situamos en el plano de la construcción de biografías por parte de los jóvenes en esta etapa de paso, de definición sobre sus trayectorias de vida y su tránsito hacia otras realidades posibles de imaginar con la culminación de la vida escolar secundaria. Sobre esa base interesa plantearse las perspectivas posibles de definir, por parte de los sujetos, en cuanto a ciertas formas de institucionalización de las biografías, o de las biografías como nuevas instituciones, considerando para ello el debate reciente sobre su permanencia o su disolución (Kholi, 2005, 2007). De ahí la pertinencia de ver qué pueden decir los procesos biográficos percibidos por los estudiantes secundarios y universitarios de reciente ingreso sobre las transformaciones experimentadas por la sociedad y sus contextos locales, y si aplican también acá las paradojas de los procesos de individualización y las tesis de la institucionalización de las biografías. Existe una serie de enfoques teórico-metodológicos que trabajan sobre este plexo «estructuras/biografías/tiempo/histórico» que en el último tiempo se vienen aplicando con cierta regularidad a estas temáticas que nos ocupan. Enfoques como el biografía-sociedad que desarrolla Lüdger Pries (Pries, 1996), el enfoque biográfico (Bertaux, 1999; De Coninck y Godard, 1998), el de historias de vida (Thompson, 1993; Ferrarotti, 2011), el análisis que hace Bourdieu sobre las trayectorias sociales (Bourdieu, 1988) o el enfoque de los cursos de vida que iniciara Glen Elder (Blanco, 2010; Sepúlveda, 2010), entre otros; han prestado herramientas que vinieron a renovar el andamiaje teórico y los recursos investigativos en este campo. Temas habituales como los eventos de transición se abordan ahora como parte de trayectorias o cursos de vida que ocurren en un contexto histórico, institucional, social que los determina, sin que ello quite espacio para la variedad de motivos, decisiones y contingencias que suponen la subjetividad y la vida práctica. A partir de aquellas premisas, nos interesa explorar un conjunto de variables de orden cualitativa y cuantitativa sobre la relación entre escolarización de nivel secundario y universitario con la construcción de biografías juveniles de paso a la vida adulta.
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Violencias, masculinidades y cambio generacional en jóvenes pandilleros de Guadalajara (México) (#0247)
Rogelio Marcial Vázquez11 - El Colegio de Jalisco.
Abstract:
La ponencia presenta los resultados de diferentes trabajos de investigación e intervención con pandillas violentas de la zona metropolitana de Guadalajara, realizados entre 2013 y 2016. Centra su atención en los procesos de generación de violencia entre los jóvenes pandilleros para detectar junto con ellos respuestas resilientes a las violencias sociales que les afectan (violencia intrafamiliar, violencia barrial, crimen organizado, violencia policiaca y violencia estructural referida a la falta de empleo, educación y oportunidades de bientestar social y comunitario). A su vez, analiza las formas de construcción de masculinidades violentas a partir de la relevancia de los roles tradicionales de género y las condiciones socioculturales en las que interactúan cotidianamente. Finalmente, también se presentan los resultados del análisis sobre un cambio generacional de estas pandillas, entre inicios de los años 80s en relación a la actualidad 2016-2017, para detectar las formas en que ha afectado la presencia del crimen organizado en sus barrios y la llamada "guerra contra el narcotráfico" llevada a cabo por el gobienro mexicano entre 2010 y 2015.
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Juventudes, escola e sociabilidade (#0288)
José De Oliveira Junior 1; José Rogério Lopes
21 - IFAL/UNISINOS. 2 - UNISINOS.
Abstract:
Refletindo sobre os discursos dos jovens do bairro de Ponta Grossa, que relataram ser o bairro onde habitam um lugar violento, com tráfico de drogas, assassinatos de jovens, aumento da mortalidade local, afirmando: “aqui não é um bom lugar para se morar”, é que esse projeto passou a ser pensado. Nos dias de hoje, muito se tem enfatizado o caráter de ser jovem e ter juventude. Juventude é uma palavra que tomou corpo e forma. Ninguém quer ser velho e juventude virou sinônimo de bem-estar e qualidade de vida. A educação ao longo do tempo e a partir de sua sistematização ofereceu e oferece mecanismos e ferramentas para melhor lidar com o universo juvenil na construção de projetos. Muito foi construído e feito para melhor desenvolver um conceito e um método de trabalho para crianças e jovens. Tivemos um avanço significativo na qualidade de nosso ensino e na promulgação de leis em defesa da infância e da adolescência e juventude (como por exemplo, o Estatuto da Criança e do Adolescente), porém, muitos desafios precisam ser superados como, pode-se destacar: milhares de crianças e jovens que morrem de fome no Brasil e em muitas partes do mundo, e o fato de muitas crianças e jovens viverem relegado à própria sorte. O objetivo geral é realizar uma análise teórico-metodológica acerca da categoria juventudes, escola e sociabilidade para uma busca de refelxividade na vida moderno/contemporânea. As ideias são frutos de análises no doutorado em Ciências Sociais pelo PPGCS/UNISNOS (Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Universidade do Vale do Rio dos Sinos), em curso nesse exato momento.
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Juventude, educação e trabalho no contexto da produção acadêmica brasileira (#0465)
Rosa Elisa Barone Mirra11 - Pesquisadora.
Abstract:
Este estudo analisa parte da produção acadêmica brasileira sobre a relação juventude, trabalho e educação, temática que tem sido recorrente no cenário contemporâneo há mais de duas décadas. A constituição das novas formas de ocupação e as diferentes formas de vivenciar o trabalho está explicitada na conformação de um quadro marcado pelo enfraquecimento do estatuto do trabalho assalariado, regulamentado, situação que se expressa na diversificação e ampliação do trabalho informal, no aparecimento de novas e breves formas de trabalho, adquire nova dimensão no contexto das juventudes. A análise mostra as tendências verificadas em teses e dissertações sobre a referida temática, produzidas por estudantes universitários brasileiros, visando compreender como as mudanças no ambiente do trabalho têm desdobramentos nas políticas de educação e de capacitação profissional, considerando os programas implantados e tendo em vista as novas formas de sociabilidade, novos modos de vida e, sobretudo, as novas demandas das juventudes. Ao mesmo tempo, buscam-se verificar quais são as articulações entre tais políticas. Os trabalhos acadêmicos, selecionados a partir dos resumos dispostos no Banco de Teses da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e desenvolvidos nas diferentes áreas do conhecimento, especialmente em Educação, Sociologia, Psicologia e Economia, possibilitaram a construção de um “balanço tendencial”. Vale destacar que a análise da produção sobre um determinado tema resulta na produção de um novo conhecimento, essas produções, mais do que a expressão de um autor, revelam as especificidades do momento histórico em que foram elaboradas e as práticas sociais em curso. Os estudos selecionados foram analisados a partir de subtemas que estão articulados tais como: os impactos da educação escolar na trajetória socioprofissional de jovens, considerando o ensino médio e acesso ao ensino superior; as implicações da Educação de Jovens e Adultos para o trabalho; os desdobramentos da escolaridade de jovens no contexto rural. Ademais, a análise possibilitou destacar o contexto social, as condições de raça e etnia, de gênero, de classe social, dentre outros, como elementos que são constitutivos das vivências escolares e, por suposto, intervêm nas oportunidades de inserção laboral.
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Discriminación y exclusión de los jóvenes al bachillerato y la universidad. (#0480)
Ramón Ismael Alvarado 11 - Universidad Autónoma de Sinaloa.
Abstract:
RESUMEN URUGUAY En el estudio de la exclusión de los jóvenes a la educación, se plantean dos dimensiones de análisis. La primera que tiene que ver con la construcción de una teoría social sobre la exclusión en los jóvenes y la segunda que analiza las políticas públicas educativas y las acciones de exclusión hacia los jóvenes en la escuela. La teoría de la exclusión, surge como estudio de la justicia social ante el cierre de oportunidades que hacen las comunidades monolíticas señala Weber (2001). En lo referente a la exclusión de los jóvenes para garantizar apoyos o acceso a las políticas públicas. Estas, han resultado de un modelo de decisión y poder ante la falta de un lenguaje de comunicación intergeneracional. Es así que, en lo referente a las políticas públicas, no obstante que la modernidad resulta esperanzadora para los jóvenes, estos quedaron fuera de los escenarios y estructuras del poder. El quitar, desplazar o no aceptar, se articula con la teoría de la justicia social para analizar que los canales y modelos de comunicación impuestos por los adultos. Pero, la justicia social reclama los derechos de los jóvenes, reclama porque estos no tienen acceso o inclusión a las decisiones de los adultos. Sin embargo, cuando han exigido su derecho natural como ciudadanos se les ha reprimido hasta perseguido y desaparecido. Ante tales escenarios, los jóvenes han impuesto como respuesta a la represión y a la exclusión, nuevas formas de expresión y lenguajes de comunicación. Estas divergencias han producido un vacío en el que no existe un puente de unión entre los lenguajes generacionales y los valores adoptados por la sociedad. Paradójicamente en el plano de la posmodernidad y particularmente en el uso de las tecnologías de la información se adoptan nuevos códigos que los adultos poco saben descifrar y valores que estos han adoptado. Ante tales escenarios y modelos de comunicación, posiblemente los jóvenes ya excluyeron a los adultos de los nuevos códigos de comunicación. El acceso a los modelos de comunicación de los adultos, las políticas públicas que estos deciden y las barreras que imponen para acceder a nuevos espacios de decisiones se expresan como escenarios de exclusión. Los escenarios de exclusión hacia los jóvenes se mantienen en estos momentos, a pesar de que la modernidad reconoció y aceptó diferentes formas de convivencias y democracias de la vida social. Es significativo, replantear que en la posmodernidad los escenarios globales, influyen para reconocer que se han olvidado las garantías universales de la justicia social universal. Esto se expresa en México con la adopción de políticas educativas que deciden los organismos internacionales.
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Legado familiar y formación de disposiciones políticas en jóvenes de distintas clases sociales: un estudio empírico en Ciudad de Buenos Aires y área metropolitana. (#0501)
Miriam Kriger Czemerynski
1;
Juan Dukuen Leonhardt11 - CIS-CONICET/IDES.
Abstract:
En esta ponencia se presentan hallazgos parciales de una investigación sobre significaciones, disposiciones y experiencias de jóvenes argentinos en torno a la política, llevada a cabo entre los años 2014-16 entre estudiantes de ambos sexos provenientes de escuelas de diverso nivel socioeconómico de la Ciudad de Buenos Aires y área metropolitana. Tomando como objeto las entrevistas y el trabajo de campo realizado en estas escuelas, nos centramos en cómo la dimensión familiar interviene en la formación de disposiciones políticas de los jóvenes, poniendo énfasis en la condición de clase social. Se interrogan las trayectorias familiares y su vínculo con la escuela, en tanto dimensiones de la socialización política, con el fin de comprender los procesos de subjetivación y formación de disposiciones políticas entre los jóvenes estudiantes. Se utilizan categorías de análisis inspiradas conceptualmente en Bourdieu, que permiten establecer tres formas específicas de configuración de tal intervención: a) los que heredan, b)los que contrarrestan y c) los que contrarían el legado familiar. Finalmente, se ponen en relación de modo comprensivo las singulares vinculaciones halladas entre trayectorias familiares y escolares de jóvenes de diversas clases sociales, y el modo en que inciden en la formación de sus disposiciones políticas.
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Proyecto de vida, imaginarios de familia y equidad de género en jóvenes universitarios de la Región del Maule- Chile (#0523)
Verónica Gómez Urrutia1;
Paulina Royo Urrizola
21 - Universidad Autónoma de Chile. 2 - Universidad de Talca.
Abstract:
El presente trabajo explora los imaginarios sobre familia de jóvenes universitarios/as de la Región del Maule, Chile, buscando establecer cómo este grupo poblacional asigna significado a la institución familiar y sus prácticas vigentes. Ello incluye la visión de los/as jóvenes acerca del ordenamiento tradicional por género que perpetúa mandatos culturales según los cuales las mujeres son responsables por el cuidado de personas en situación de dependencia y por el bienestar emocional del grupo familiar, mientras los varones son (al menos nominalmente) los llamados a proteger y proveer para el hogar. Desde lo teórico, el trabajo asume la perspectiva de que ha habido avances en términos de igualdad de género, pero la familia sigue siendo un terreno donde se reproducen prácticas traspasadas por el género que mantienen la desigualdad entre los sexos. La literatura y nuestras propias investigaciones sugieren que hay un cierto grado de cambio cultural en la materia entre los jóvenes (menores de 30 años), particularmente el grupo que ha accedido a la educación superior. Sin embargo, también se ha documentado el que a nivel de prácticas el cambio ha sido mucho menor y se ha dado principalmente a través de nuevas concepciones de paternidad que integran el aspecto emocional y lúdico de la crianza como parte de la masculinidad, pero sin extender esa integración al trabajo doméstico o al cuidado de adultos mayores o personas con capacidades diferentes. Así, resulta de especial interés conocer la percepción de este grupo, que ha sido expuesto a mayor diversidad de modelos familiares que generaciones anteriores, aspecto que incide en la re-construcción de sus proyectos de vida. Metodológicamente, el trabajo adopta un enfoque mixto que combina los resultados de una encuesta (N= 936) basada en ítems tipo Likert con el análisis cualitativo de grupos focales realizados a estudiantes de tres universidades de la región, públicas y privadas. Nuestros resultados sugieren que los/as jóvenes reconocen y aceptan una multiplicidad de configuraciones familiares como familias por derecho propio; asimismo, cuestionan los supuestos subyacentes a arreglos familiares basados en el género, aunque todavía no tienen claridad respecto de cómo enfrentar el desafío de conciliar proyectos personales y familiares de una manera que promueva la equidad. Asimismo, aunque valoran la idea de familia, se plantean distinciones significativas entre el sentido atribuido a las relaciones de pareja versus las relaciones con hijos e hijas. Estas últimas se perciben como más significativas y demandantes en términos de las concesiones que exigen. Todo ello señaliza un cambio cultural que demandará nuevas definiciones de política pública para que dicho cambio pueda transformarse, efectivamente, en un cambio en las prácticas cotidianas.
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A construção de estratégias identitárias por jovens em contexto migratório (#0551)
Maria Madalena Gracioli 11 - FFCL - Ituverava.
Abstract:
A inserção de jovens imigrantes na sociedade acolhedora perpassa diversos espaços de socialização: escolas, universidades, trabalho, espaços de cultura e lazer; são nesses ambientes que surgem oportunidades de convívio com jovens e com a cultura do país acolhedor. No entanto, nem sempre essa experiência se faz positiva; muitas vezes é permeada por estereótipos, preconceitos e discriminação. Sendo assim, os jovens utilizam diferentes estratégias identitárias, constituídas por reações tácitas conscientes ou inconscientes em virtude da dificuldade de interação na nova sociedade. Baseando-se nos estudos de Camilleri (2013) foram identificados três tipos de estratégias, as de defesa, em que o jovem imigrante constrói um discurso negativo da sociedade acolhedora e procura proximidade com membros da sociedade de origem, criando fronteiras identitárias defensivas, ligadas às memórias e recordações, que têm a função de preencher o vazio de pertença, que gera sofrimento e angústia. Outro tipo é a estratégia por assimilação, ou seja, não interioriza as atribuições negativas, e procura se aproximar da sociedade de acolhimento, no entanto, rejeita qualquer contato e constrói um discurso negativo sobre a sociedade de origem, por fim, a estratégia por distinção, o jovem tem consciência das suas diferenças mas não interioriza as atribuições negativas, distanciando-se delas; dessa forma, constrói um discurso moderado a respeito da sociedade acolhedora, assim como da sociedade de origem e, procura conviver com os jovens do país de acolhimento, e aos poucos vai incorporando elementos da cultura juvenil do país acolhedor.
10:30 - 12:30 Presentación de PONENCIAS
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Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 25 |
Jóvenes y socialización política: el papel de la Unión de Jóvenes Comunistas (#0580)
Yulia Garcia Sarduy 11 - Universidad Central.
Abstract:
En la sociedad cubana hoy se cuestiona en gran medida cuán involucrados están los jóvenes con la actividad política. Los cuestionamientos son diversos y válidos, y ya muchos científicos sociales han tratado de buscarles explicación. Lo que aquí si presenta es otro de esos intentos, esta vez desde la perspectiva de la socialización política. Se parte de la premisa de que este es un proceso que se extiende a lo largo de la vida del individuo y de la importancia de los agentes socializadores en el mismo. En este caso en particular el objetivo es analizar la Unión de Jóvenes Comunistas (UJC) como un espacio para la socialización política de sus miembros. Metodológicamente se propone el uso de los grupos de discusión con Comités de Base de la facultad de Ciencias Sociales de la Universidad Central de Las Villas y el análisis de Documentos. En cuanto a los resultados obtenidos hay que dejar claro que esta es una investigación en curso, por lo tanto se mostraran resultados parciales fundamentalmente relacionados con los aspectos formales de la organización y su función socializadora en materia de política.
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Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 25 |
Participación social de la juventud rural villaclareña en cooperativas agropecuarias: estudio de caso (#0581)
Arianna Beatriz Hernandez Veitia 1; Idalety Moreira Echeverría
21 - Universidad Central "Marta Abreu" de Las Villas. 2 - niversidad Central "Marta Abreu" de Las Villas.
Abstract:
Cuba, a partir del año 2008, ha promovido la entrega de tierras en usufructo e intenciona la presencia de jóvenes en las comunidades rurales y en las actividades agropecuarias. La tenencia y gestión de la tierra constituye entre los jóvenes agropecuarios fuente de tensión en la articulación de proyectos personales y sociales, en la construcción de identidades tradicionales cercanas a lo local o modernas, y median en la decisión de migrar o permanecer en el territorio. La ponencia tiene como objetivo caracterizar la participación de los jóvenes rurales asociados a la Cooperativa de Créditos y Servicios (CCS) “Jorge Montes” perteneciente al municipio Cifuentes en la provincia de Villa Clara. El análisis se centra en el protagonismo juvenil desde una perspectiva de equidad y justicia social a partir de reconocer sus potencialidades participativas. Villa Clara es una provincia con una marcada tendencia a disminuir su población juvenil resultado de procesos migratorios y a una baja natalidad. La investigación se sustenta en la metodología de investigación–acción y aplica la triangulación de técnicas cualitativa (entrevistas a expertos, observación participante, informantes claves y jóvenes cooperativistas) y cuantitativas (cuestionarios). Los resultados y las conclusiones ofrecen alternativas desde la participación responsable que permiten conocer intereses y motivaciones de los jóvenes a partir de las actividades que realiza en función de la forma organizativa de la producción agropecuaria a la que pertenecen. Las recomendaciones muestran la necesidad de reconocer la importancia de la participación social de los jóvenes en el sector agropecuaria y su responsabilidad social.
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Identidades juveniles: Una lectura desde los consumos culturales y la percepción social de marginación de adolescentes y jóvenes cubanos (#0597)
Yoannia Pulgarón Garzón 1; Jagger Álvarez Cruz
1; Jankell Del Real Dumas
11 - Centro de Estudios sobre la juventud.
Abstract:
Cómo son y qué hacen los adolescentes y jóvenes cubanos de hoy, cuáles son sus prácticas de socialización, sus referentes culturales e identitarios. Interrogantes como estas devienen problemáticas de investigación y estudios cada vez más necesarios y actuales para la agenda de las Ciencias Sociales cubanas. Muchas de estas cuestiones responden a las nuevas lógicas de interacción y sociabilidad que tienen estos grupos sociales en una era marcada por los adelantos científicos, el uso de internet y de las plataformas mediáticas. A través de ellas se homogenizan prácticas y estilos de vida foráneos. Emerge lo homogéneo dentro de la diversidad que distingue a la juventud y a los procesos que la conforman. Cada vez más se comparten patrones de consumos culturales globales por las nuevas generaciones de cubanos, así como se reproducen nuevas maneras de identificación y de proyección social. Desde esa lógica resultan pertinentes los estudios donde se aborde la temática identitaria de adolescentes y jóvenes desde prismas integrales. Es necesario su análisis como sujetos activos en este proceso de adscripción y reafirmación de sus identidades. La ponencia presentada expone parte de los resultados de una investigación en curso. Persigue como objetivo, analizar cómo se expresan las identidades juveniles en un grupo de adolescentes y jóvenes de La Habana, Villa Clara, Holguín y el municipio Especial Isla de la Juventud, teniendo en cuenta sus prácticas de consumo cultural, la percepción social de marginación y la pertenencia a una determinada cultura juvenil. La propuesta teórico metodológica asumida permitió articular conceptualizaciones de la sociología y la psicología social que reconocen el condicionamiento social del proceso de conformación de las identidades juveniles. El camino metodológico seguido articuló las metodologías cualitativa y cuantitativa, así como el uso de la Triangulación de técnicas e información para el análisis de los resultados. Las técnicas empleadas fueron la entrevista semiestructurada, el cuestionario y grupos de discusión.
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Processos participativos em construção: a juventude brasileira e o movimento #ocupaescola no Estado do Ceará/Brasil. (#0648)
Maria Andréa Luz Da Silva 1; Giovanni Allegretti
1; Francisco Horacio Da Silva Frota
21 - Universidade de Coimbra. 2 - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ.
Abstract:
O Brasil tem vivenciado nos últimos anos um movimento intenso de lutas por garantia de direitos. Os avanços sociais conquistados durante o processo de redemocratização do país encontram-se ameaçados desde o processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Segue em pauta no Congresso Nacional inúmeros projetos de leis que flexibilizam os direitos dos trabalhadores, diminuem os gastos públicos em saúde e educação, aumentam impostos e extinguem programas sociais. A Proposta de Emenda Constitucional 241, a chamada “PEC da Morte”, é um exemplo desse panorama. Ela tem como principal ponto de discussão o congelamento por vinte anos dos recursos para a área da saúde e da educação. Na prática, se aprovada, isso significaria um impacto negativo nas duas áreas e atingiria diretamente as populações mais carentes do país. Diante de tal situação é que têm surgido vários movimentos articulados pela juventude no sentido de barrar o que tem sido considerado um retrocesso dos direitos conquistados na Constituição Federal de 1988. O presente artigo tem como objetivo analisar como jovens brasileiros, ao ocuparem as escolas públicas, resinificam esse espaço e os transforam em novos espaços participativos. O movimento #ocupaescola, iniciado em São Paulo, tinha como pauta protestar contra o projeto do governo estadual que previa o fechamento de várias escolas e o remanejamento dos seus estudantes para outras escolas em outras comunidades. Um projeto que não foi discutido com a sociedade e muito menos discutido com os estudantes e por isso considerado pelo movimento como um projeto antidemocrático. Ao ocuparem as escolas os jovens levantaram um debate sobre a participação direta da sociedade, e em especial a juventude, na formulação de políticas públicas. A repercussão foi sentida nacionalmente e em pouco tempo o movimento que era local, passou a influenciar outras escolas em outras cidades do pais. No Estado do Ceará cinquenta e duas escolas chegaram a ser ocupadas. A importância desse estudo é saber em que medida as ocupações estão sendo espaços falicitadores de um protagonismo juvenil e geradora de práticas autônomas e reflexivas capazes de contribuir para uma cidadania ativa. Nesse sentido, as ocupações serão analisadas procurando identificar a existência de identidades coletivas que se contraponham ao desencantamento com a política partidária. Conceitos como o de protagonismo, autonomia, resiliência e empoderamento serão utilizados para identificação de como os jovens estão estruturando suas relações com os diversos atores sociais envolvidos no movimento. As entrevistas e registros dos conteúdos presentes nos sites e redes sociais irão servir para identificar os valores éticos, estéticos e sociais presentes no movimento.
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Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 25 |
Relaciones intergeneracionales en contextos migratorios. Mandatos familiares y experiencias de jóvenes migrantes bolivianos en Córdoba, Argentina. (#0652)
María Florencia Maggi 11 - CONICET - IAPCS/UNVM.
Abstract:
Al igual que la perspectiva de género abrió la caja negra del supuesto homogéneo de proyecto migratorio compartido por los miembros del grupo familiar, los aportes que descentren su atención en adultos (y especialmente adultos varones), nos permitirán comprender con mayor grado de complejidad los procesos migratorios en general, y conocer en particular las experiencias de los y las jóvenes. A través de este trabajo, me propongo en primer lugar, aprovechar esta instancia de reflexión para reconstruir los debates teóricos en torno a las cuestiones generacionales en contextos migratorios. Retomando entonces las definiciones de generación de Mannheim y Kropff, e inscribiéndolas en el campo de los estudios migratorios, nos detendremos en los trabajos de Sayad y Portes en tanto producciones ya clásicas de la temática. Así como también en las producciones de García Borrego y Feixa que actualizan el debate y de Gavazzo para presentar además las especificidades en Argentina. A partir de dicho recorrido, me interesa particularmente problematizar cómo tensionan los mandatos familiares con las experiencias de jóvenes migrantes e hijos de migrantes bolivianos que residen en la ciudad de Córdoba (Argentina).
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As dicotomias da representação juvenil: como os jovens se auto-representam na sociedade (#0719)
Elston Américo Junior
1;
Cezar Bueno De Lima 11 - Pontifícia Universidade Católica do Paraná.
Abstract:
As dicotomias concernentes às representações sociais dos jovens nas sociedades latino americanas demonstram o que Bourdieu apontava como elementos conflitivos entre os adultos e os jovens. Os últimos, por sua vez, demonstram ao mesmo tempo aspectos de esperança e irresponsabilidade, período de educação e delinquência, sujeito a proteções sociais e, ao mesmo tempo, aos abusos repressivos do mesmo. Num mundo em que ninguém quer envelhecer, a juventude física é o modelo a ser buscado na sociedade estética, porém, suas ações são repudiadas, vigiadas e controladas com uma concepção de desvio da ordem imposta. Sendo passageira para o mundo adulto, a juventude é representada apenas como uma fase de transição para o amadurecimento do sujeito, transição esta vista como preocupante, cheia de desvios e caminhos perigosos que podem levar a um adulto “mal formado”. Desta forma, as instituições sociais de atuação juvenil propriamente dita (gangues, torcidas organizadas, eventos noturnos, grupos musicais, dentre outros), são corriqueiramente apontadas como desordeiras e estigmatizadas frente aos valores impostos pela sociedade. Não por menos, a repressão estatal recai exacerbadamente sobre os jovens e suas agremiações, dado observável no índice de encarcerados e homicídios relacionados ao aparato policial. Por outro lado, recaem sobre a juventude a obrigatoriedade de frequentar instituições escolares, não apenas para educar pela cidadania, mas para discipliná-los na perspectiva foucaultiana, tornando a escola um local autoritário e regulador das expressões juvenis. Neste sentido, a pesquisa que se segue apresenta como objetivo principal perceber esta juventude e analisar o que a mesma compreende por alguns valores impostos na sociedade, como educação, trabalho, violência, democracia, justiça etc., se a mesma acredita participar ativamente da sociedade e como se relacionam com os órgãos repressivos do Estado, visando compreender os números elevados de participação juvenil em litígios. Para isto, o aporte metodológico se baseou em coletas de dados empíricos diretamente com os grupos juvenis, encontrados em instituições escolares brasileiras e divididos por variáveis econômicas, sociais e étnicas, analisando de maneira qualitativa. Dados oficiais dos demais países da América Latina permeiam a análise comparativa na busca por debates mais amplos sobre a juventude, suas representações e auto-representações conforme o meio social que convivem. Percebe, por fim, que as organizações de atuação juvenil popularmente vistas pejorativamente pela sociedade são formas de expressão e participação da juventude em um contexto permeado pela exclusão social dos mesmos, principalmente os residentes em periferias urbanas, como afirmação de identidades subjetivas deste grupo.
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Desde la apatía a la utopía: un retrato de las diversas representaciones juveniles acerca de la política y la democracia en el Chile actual (#0747)
Gonzalo Tassara Oddó 11 - Universidad Complutense de Madrid.
Abstract:
Durante los últimos años, hemos asistido a una enorme proliferación de espacios y formas participativas juveniles, lo cual ha llevado a que las interpretaciones respecto a la realidad política juvenil chilena que habían dominado desde el retorno a la democracia –año 1990- y que identificaban a la mayoría de los/as jóvenes con el individualismo y el politicismo, aparezcan a estas alturas como demasiado simplistas y lejanas a los hechos, abriendo un fértil campo de estudio, en el cual aportar nuevas miradas que ahonden en las tensiones, complejidades y múltiples aristas que tiene la relación de los/as jóvenes con la política y el sistema democrático, que contribuyan a caracterizar de manera más fina los actuales procesos de politización de nuestra sociedad. La ponencia que aquí se resume surge del trabajo de tesis doctoral que condujo al autor a la obtención del grado de Doctor en Sociología en la Universidad Complutense de Madrid, y tiene por objetivo exponer los resultados de una investigación empírica acerca de las subjetividades políticas de la juventud chilena. Esta investigación se ha propuesto realizar un retrato de las diversas representaciones políticas de los/as jóvenes de la Región Metropolitana de Santiago de Chile, poniendo especial énfasis en cómo estas representaciones sociales adquieren rasgos distintivos de acuerdo a la clase social y a las trayectorias participativas de sus enunciantes, desplegándose de maneras diferenciadas y muchas veces conflictivas en el marco de la estructura social. La intención que ha guiado este trabajo ha sido comprender las formas en que resuenan entre los/as jóvenes chilenos algunos conceptos fundamentales de la política y la democracia, en contextos conversacionales que rescaten sus experiencias y sentidos, estimulando la emergencia de las hablas juveniles; lo cual nos ha permitido observar qué saben, con qué asocian y cómo valoran asuntos tales como la política, la democracia, la participación política y los nuevos movimientos sociales juveniles, desde una mirada que nos acerque a la relación de la juventud con estos fenómenos, tanto de manera general, abstracta y más allá de la contingencia, como con respecto a las prácticas políticas concretas que observan en el Chile actual. El estudio realizado fue de corte transversal y cualitativo. Su unidad de observación jóvenes entre 16 y 30 años, habitantes de la Región Metropolitana de Santiago, con los cuales se realizó un total de nueve grupos de discusión, técnica que tiene por objetivo fundamental el estudio de las representaciones sociales que surgen en la confrontación discursiva de sus participantes (Alonso, 1998). A partir del análisis de este trabajo de campo, se llegó elaborar una tipología de los discursos juveniles sobre la política en el contexto chileno, buscando enmarcarlos en las condiciones de clase de sus respectivos enunciantes.
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Jóvenes y política en Chile: Hacia una comprensión del Movimiento Estudiantil Chileno desde una perspectiva generacional. El caso de estudiantes activistas durante el período 2005-2014 (#0837)
Manuel Ansaldo Roloff 11 - Independiente.
Abstract:
El argumento central del siguiente trabajo (producto de una tesis de maestría) es que los procesos de movilizaciones sociales estudiantiles acaecidos durante los últimos años en Chile, no sólo nos están mostrando nuevas formas de acción colectiva y organización estudiantil, sino que se pueden encontrar en el seno de las movilizaciones, rasgos fundamentales de las tensiones generacionales que han erosionado el pacto social de la transición a la democracia, manifestado finalmente en la relación que existe en la actualidad entre la construcción de subjetividades políticas juveniles y las transformaciones de la cultura política del país. Todo esto, desde la consideración de una generación de estudiantes que se ha venido formando durante al menos los últimos diez años, antes de la Revolución Pingüina del año 2006.Una segunda idea fundamental, es que este camino no está exento de baches, los cuales a su vez son fundamentales para la constitución del movimiento estudiantil chileno tal cual lo conocemos hoy en día. En concreto, se pudo observar que la fuerza transformadora de este movimiento radica en las fuentes de disenso que se producen en su interior, mismas que se relacionan de manera particular con un proceso de formación generacional único dado por una multiplicidad de factores. Del resultado de la interacción entre los procesos de disenso y de formación generacional, el movimiento estudiantil toma su fuerza, crea su propia identidad y se enfrenta a las viejas estructuras políticas que no sólo se encuentran más allá de las fronteras de su dominio, sino que visto desde una perspectiva de permeabilidad estructural, también lucha contra prácticas contrarias a los valores generacionales que se encuentran al interior de sus organizaciones.
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Juventudes partidarias: aproximación a los factores y motivaciones que intervienen en su consolidación (#0983)
Paula Nathalia Castillo Acosta 11 - Universidad Santo Tomás.
Abstract:
Desde hace un tiempo, los partidos políticos han apuntado a vincular a sus filas a jóvenes teniendo en cuenta que estos, además de aportar ideas frescas a estas organizaciones también se posicionan como una forma de preservar las ideologías de cada partido a lo lardo de las generaciones. En este sentido y entendiendo la categoría juventud como una categoría política, la presente investigación considera las juventudes partidarias como parte esencial de los partidos políticos y una instancia que promueve la participación de jóvenes con el fin de buscar soluciones a problemáticas próximas que aquejan a dicho sector social, además, estos espacios ayudan a que exista un mayor reconocimiento de la población juvenil como política teniendo en cuenta que normalmente el rol de joven se encuentra más asociado a espacios de ocio en contraste con los de trabajo y política. Teniendo en cuenta lo anterior, la presente investigación busca identificar cuáles son los factores y motivaciones que promueven la vinculación de los jóvenes en dichas instancias, se tendrán en cuenta los partidos POLO Democrático Alternativo y Centro Democrático entendiendo el primero como un partido en oposición o de izquierda y el segundo de derecha. Se hace uso de una metodología de tipo mixto en la que se involucran herramientas metodológicas de tipo cualitativo como entrevistas para determinar las motivaciones como elementos de carácter subjetivo, por otro lado, lo cuantitativo se evidencia por medio de una encuesta realizada a los miembros de las juventudes de cada partido con el fin de dar cuenta de los factores que promueven la vinculación a las filas de un partido político; asimismo se realizó un análisis de archivo para dar cuenta de la existencia de estatutos que legitimen la existencia de las juventudes al interior de cada partido. La información recolectada será analizada a la luz de los planteamientos teóricos de autores como Giovanni Sartori, Rossana Reguillo, Andrea Bonvillani, Marcelo Urresti así como la teoría de elección racional para identificar si existe una correspondencia entre los beneficios ofrecidos por el partido y la vinculación de los jóvenes en los mismos. Dar cuenta de las motivaciones y factores que promueven la vinculación de los jóvenes a partidos políticos contribuye a la construcción de un marco teórico en torno a la participación política juvenil como escenario de transformación e inclusión de este sector generacional en el ámbito político.
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Para ser un Capitán: socialización política juvenil y espíritu de cuerpo en una escuela secundaria de clases altas de CABA (Argentina). (#0992)
Juan Dukuen 11 - CIS-CONICET/IDES.
Abstract:
En esta ponencia analizamos prácticas de socialización política juvenil a partir del análisis de las elecciones de Capitanes en una escuela de clases altas de la Ciudad de Buenos Aires. En el marco de un trabajo de campo realizado en ese colegio, que incluyó observación participante y entrevistas a alumnos, docentes y directivos y análisis de documentos describimos el sistema de representación escolar configurado por las capitanías y analizamos las postulaciones de los estudiantes de 4to año para Capitanes de Colegio. En continuidad con trabajos previos, nuestro objetivo es comprender cómo este tipo de prácticas de formación y socialización política juvenil, específicas de los colegios de clases altas, contribuyen a la integración moral de un “espíritu de cuerpo” y a la incorporación de disposiciones y esquemas de pensamiento y acción políticos que pueden estar en la base de procesos de socialización política más amplios.
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Olhares da Rua. A fotografia enquanto instrumento de intervenção social e advocacy em contextos de juventude (#1079)
Daniel Meirinho 11 - Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Abstract:
Como os discursos e histórias de jovens em contextos de vulnerabilidade social, contados através de fotografias convidam-nos a perceber o seu mundo e ativam um processo de advocacy? Esta é a questão central do projeto de investigação-ação participativa Olhares da Rua que trabalha desde Maio de 2016 com 20 jovens, entre 10 e 16 anos, moradores de duas comunidades urbanas periféricas do Recife, Pernambuco, – como agentes “experts” das suas próprias vidas (McIntyre, 2000). Nesta comunicação nos propomos a dissecar os resultados obtidos e traçar uma análise em torno das habilidades e competência adquiridas em um projeto de intervenção social aplicado a partir de uma pesquisa participativa visual, bem como sobre como os jovens constroem seus significados e identificam suas necessidades e problemáticas através de um do projeto de fotografia participativa. A proposta já é desenvolvida desde 2011 no Brasil, envolvendo cerca de 300 jovens, de 45 comunidades urbanas e rurais em contextos de risco e vulnerabilidade social do sudeste e nordeste brasileiro, com base dialógica (Freire, 1970) na incidência política. A base teórica é montada a partir da metodologia Photovoice (Wang e Burris, 1997) que propõe a inserir no processo investigativo atividades de base comunitária que promovem tais competências visuais para identificar, representar e reforçar às necessidades de um grupo social, através de representações fotográficas. Para os jovens participantes, os benefícios do uso de metodologias visuais colaborativas incluem a validação do repertório de vida e conhecimento local (Spielman, 2001), novas perspetivas sobre de si próprios (McIntyre, 2003), aumento da autoestima (Edwards, 2001), reforço a equidade de género, reconhecimento e reflexão enquanto grupo e defesa coletiva direcionada para a mudança social (Wang e Redwood-Jones, 2001). Algumas questões guiaram esta investigação como: De que maneira os jovens veem a si mesmos? Que imagens constroem e querem mostrar das suas famílias, amigos e comunidade? Como enxergam e representam visualmente a comunidade onde vivem? Quais as competências que adquiriram desta experiência. Este projeto em exclusivo é desenvolvido em parceria com a ONG recifense Pé no Chão através de uma campanha de financiamento coletivo crowdfunding. A imagem fotográfica é utilizada como um estímulo para os debates sobre seus interesses e todo um sistema de proteção e direitos de infância e juventude, além de instrumento para reflexões acerca das suas raízes culturais e identitárias a partir de parâmetros de relações sociais estruturadas entre eles (cidadãos) e a comunidade. Câmaras fotográficas digitais estão em posse destes jovens com a finalidade de intensificarem um processo dialógico de ações orientadas para o advocacy, amplitude de vozes e competências comunicativas e identificação de problemáticas locais.
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Diferentes dimensões da participação politica: jovens, idosos e eleições presidenciais no Brasil em 2014. (#1102)
Abstract:
A participação política pensada a partir de recortes geracionais tem instituído às ciências sociais novas e inquietantes questões. Algumas fortes representações criadas pelo senso comum destinam aos jovens e aos idosos, grupos que ocupam os extremos do ciclo da vida, ora posições semelhantes, ora posições diametralmente opostas. Assim, muitas vezes, jovens e idosos são classificados como os grupos que menos participam do mundo da política, incluindo suas diversas dimensões: partidos políticos, movimentos sociais, movimentos contestatórios e reivindicatórios, processos eleitorais etc. Uma confirmação dessa postura distanciada de jovens e idosos das formas de participação política poderia, segundo essas classificações, ser confirmada com o reconhecimento tardio desses grupos geracionais como sujeitos de direitos específicos, pois, no Brasil, os estatutos do idoso e da juventude tiveram aprovação em outubro de 2003 e agosto de 2013, respectivamente. Em outros momentos, a juventude é classificada como um grupo que naturalmente tende a contestação, sendo ela vinculada às atitudes progressistas no universo da participação política e, em contraposição, aos idosos é atribuído às posturas conservadoras e a omissão, como foi possível perceber nas interpretações sobre os movimentos contestatórios que tomaram as ruas no Brasil em 2013. Note-se a diferença de uma década entre a promulgação do Estatuto do Idoso, voltado para o atendimento daqueles que têm 60 e mais anos de idade, e o da Juventude. Apenas no ano de 2013 o Estado brasileiro reconheceu a necessidade de criar uma lei que dispõe sobre os direitos dos jovens e define os princípios e as diretrizes para as políticas públicas de juventude, avaliando que o grupo de pessoas que estão na faixa etária de 15 a 29 anos não é contemplado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069 de julho de 1990) e precisam de um instrumento legal que assegure os seus direitos. Essa comunicação tem por objetivo discutir as dimensões da participação política de jovens e idosos no Brasil durante as eleições presidenciais de 2014 e segue a seguinte ordem expositiva: na primeira parte, discuto como juventude e velhice são categorias socialmente construídas, sendo que, na atualidade, os jovens são pensados em função do vertiginoso crescimento demográfico dos idosos; na segunda, discuto os dados sobre comparecimento eleitoral nas eleições presidenciais de 2014 no Brasil, confrontando esses dados com as questões que mobilizaram a sociedade brasileira quando da aprovação dos Estatutos do Idoso, em 2003, e o da Juventude em 2013.
14:00 - 16:00 Presentación de PONENCIAS
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Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Fac. Derecho | 25 |
¿Otros barrios? ¿Otros jóvenes? Inclusión, exclusión e identidad de jóvenes residentes en barrios habaneros. (#2318)
Elaine Morales Chuco 11 - Instituto Cubano de Investigación Cultural "Juan Marinello".
Abstract:
Título: ¿Otros barrios? ¿Otros jóvenes? Identidad, inclusión y exclusión de jóvenes residentes en barrios habaneros.GT 21 Sociología de la infancia, juventud y envejecimientoSer joven es una condición heterogénea, mediada por aspectos socioeconómicos, políticos, históricos, culturales y psicológicos, cuya imbricación resulta en identidades diversas, desde las cuales los jóvenes se relacionan con su entorno y se reconstruyen permanentemente como grupo en cada territorio. En el contexto cubano, ello supone reconocer el impacto de las condiciones del socialismo cubano, de la transformación del modelo económico, así como de la globalización en los procesos socioculturales cubanos; ello tiene particular relevancia en jóvenes residentes en barrios con desventajas socioeconómicas. Este tema centra la investigación: “Identidad de los jóvenes residentes en barrios marginales”, sustentada teóricamente en nociones de la Psicología Social Europea y Latinoamericana para del estudio de las identidades colectivas y de los procesos de exclusión. Por otra parte, se han considerado resultados de investigaciones cubanas sobre la heterogeneidad de la sociedad cubana actual y su expresión en la población joven. Mediante metodología cualitativa, la investigación ha dado varios resultados; el primero de ellos de orden teórico, el segundo referido a los jóvenes de los barrios Colón y Jesús María, los cuales constituyen los antecedentes de este tercero, concerniente a las barriadas Los Pocitos y Los Ángeles, ubicados en otra zona de la capital.El análisis de documentos, la observación, las entrevistas individuales y los talleres aportaron una valiosa información que permite caracterizar el contenido de la identidad de los jóvenes, distinguiendo componentes etarios, generacionales, de género, raciales, socioeconómicos y territoriales. La dimensión territorial en especial se expresa en un fuerte, pero contradictorio vínculo con su área residencial, expuesto en el reconocimiento de su pertenencia a la misma, y relacionado con la valoración favorable de las tradiciones, trayectorias y antigüedad personal y familiar en la localidad, unido a redes de eficiente apoyo vecinal, lo que se contrapone a la violencia, al deterioro constructivo y ambiental, así como al bajo nivel adquisitivo de las familias del lugar. Asociado a esto, se aprecian definiciones a partir de los niveles de consumo y la ubicación del barrio en la estratificación real y simbólica en la capital, lo cual trae aparejado un proceso de diferenciación con respecto a jóvenes de otros barrios, a quienes se les reconoce superioridad en varios órdenes. Los resultados aportan ejes para el examen de las políticas sociales y de juventud en particular. También contribuyen a corregir el trabajo de las instituciones locales, en pos del fortalecimiento de la identidad de la población joven con su localidad. Tributan especialmente al propio autoperfeccionamiento de quienes participaron en el proceso de investigación.
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Dando os meus pulos! Dobras cotidianas das juventudes trabalhadoras. (#2516)
Márcio Renato Teixeira Benevides Márcio 11 - Universidade Federal do Ceará.
Abstract:
No estado Ceará, localizado na região Nordeste do Brasil, as juventudes também se reinventam para conseguir espaço no mercado de trabalho. “Dando os meus pulos! Dobras cotidianas das juventudes trabalhadoras” é uma pesquisa de tese de doutorado que tenta, dentre outras coisas, trazer a discussão de que para sobreviver e existir, “dar os pulos” torna-se estratégia cotidiana. Profissões não-convencionais e trajetórias não-lineares dão a tônica nas interlocuções que escolhi estudar. Do jovem da periferia que se tornou um dos maiores youtubers da língua portuguesa até a garota que fugiu da casa dos seus pais para cozinhar na quinta metrópole do país, observa que a criatividade surge como força motora nas fissuras do sistema capitalista. A sociedade cobra que a juventude exerça o papel desenhado historicamente para ela, mas as respostas muitas vezes são deslocadas da imagem institucionalizada para essa fase etária. Em meio a esse emaranhado de questões, inevitavelmente falamos sobre as faltas de condições e oportunidades e o quanto isso contribui para o deslocamento à informalidade e à precariedade. De certa maneira, a depender de suas origens e de seus modos de vida, a transição para a vida adulta e profissional exige bastante inventividade para que os impactos sejam reduzidos. Importante destacar ainda que, para além dessa trivialização da dominação, a juventude que aponto aqui nessa pesquisa reivindica ainda o direito de se ter prazer com aquilo que se faz para viver. “Fazer o que gosto” é um dos objetivos mais presentes nessa etapa da vida, mesmo que seja dificilmente realizável. Corremos juntos para entender como esses “desdobros” são possíveis e muita troca de experiência foi feita para que conseguisse escrever sobre cinco importantes trajetórias de vida, que discutiremos nesse grupo de trabalho. Maria Isabel Mendes Almeira, Michel de Certeau, Caroline Knowles e José Machado Pais tem sido, certamente, as melhores interlocuções teóricas para pensar as questões que envolvem o cotidiano abordado.
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Incidencias de la formación para el trabajo en las trayectorias juveniles: la construcción de una tipología de recorridos biográficos (#2565)
Delfina Garino 11 - UNCo/CONICET-CIS-PREJET/CLACSO.
Abstract:
En Argentina, al igual que en el resto de América Latina, son los jóvenes quienes típicamente encuentran mayores dificultades en sus procesos de inserción laboral. En este sentido, son afectados por la segmentación que caracteriza al mercado de trabajo general (que supone la existencia de distintos segmentos laborales que ofrecen condiciones de trabajo y de ingresos diferenciadas) y por las condiciones del propio mercado de trabajo juvenil, en el cual las tendencias que se observan en el general algunas veces se acentúan y otras no se verifican de la misma manera (durante las fases recesivas los jóvenes son los más afectados en lo que refiere a las tasas de desempleo, informalidad y subocupación, y en momentos de recuperación estos índices mejoran menos que los del de adultos). Esta situación se agrava para quienes han salido tempranamente del sistema educativo (especialmente para quienes no han completado los niveles obligatorios de educación), pertenecen a los sectores con menos recursos de la población y para el caso de las mujeres jóvenes. En este contexto, la inserción en el mundo del trabajo de los jóvenes (especialmente en empleos protegidos y estables, pero también de manera autónoma a través de emprendimientos productivos) se convierte en un proceso que se extiende en el tiempo y que varía según la procedencia social de cada uno, en el cual los jóvenes experimentan entradas y salidas del mercado de trabajo, complejizando sus trayectorias. En este artículo, nos proponemos presentar una tipología de trayectorias educativo-laborales de jóvenes egresados de escuelas secundarias de la ciudad de Neuquén (Patagonia Argentina) y la incidencia de la institución en sus biografías. Se estructura a partir de la condición de actividad de los jóvenes, la categoría ocupacional y calidad de la ocupación y la prosecución de estudios superiores de los jóvenes; así como en base a la preponderancia las esferas que las componen (familiar, educativa y laboral) en el momento de la entrevista. Al interior de cada tipo, se analizan las transiciones que conforman los recorridos biográficos y la incidencia de los dispositivos de formación para el trabajo y del pasaje por la escuela en general en ellas. El trabajo propuesto es parte de mi tesis doctoral titulada “Escuela secundaria y trabajo: incidencias de los dispositivos de formación para el trabajo en las trayectorias laborales de jóvenes en la ciudad de Neuquén”, una investigación que presenta un abordaje cualitativo en la que se analizaron las propuestas educativas de dos escuelas secundarias, los sentidos construidos por egresados sobre sus procesos de escolarización y las trayectorias educativo-laborales de estos jóvenes.
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Juventude espírita no recôncavo afrobarroco da Bahia: uma perspectiva a partir da ação política (#2632)
Silvio Benevides 1; Humberto Machado Jr.
11 - UFRB.
Abstract:
Inúmeros estudos abordam a atuação dos atores (e sujeitos) políticos fora dos espaços tradicionalmente concebidos como políticos, ou seja, fora dos partidos, sindicatos, prefeituras, câmaras, Senado, assembleias legislativas, etc. Esses estudos visam compreender se a participação política desses sujeitos tem contribuído para ampliar as dimensões da cultura política, bem como pretendem averiguar o alcance das atuações destes indivíduos por meio dos espaços políticos não-convencionais. Muitas vezes, a participação desses atores é vista a partir do seu engajamento em movimentos sociais, culturais e de redes sociais. Além disso, algumas destas análises buscam dialogar com outras centradas na ação juvenil, uma vez que, comumente, os jovens politicamente participativos costumam atuar nestes espaços políticos que a teoria política clássica nomeia de alternativos. O presente trabalho dialoga com as duas esferas citadas (política e juventude) além de relacioná-las com o campo da religião, pois tem como foco de análise averiguar em que medida a Doutrina Espírita interfere nas práticas políticas de seus jovens adeptos. Vale ressaltar que esta pesquisa limita sua investigação na juventude espírita e suas práticas políticas no Recôncavo Afrobarroco da Bahia, Brasil, região caracterizada não por suas condições geográficas, mas, sim, por seus aspectos culturais de forte influência africana e lusitana do período Barroco, o que engloba, inclusive, a capital do Estado, Salvador. Por esta razão, o olhar sobre os jovens atores sociais espíritas não está desvinculado de uma análise sobre o contexto sociohistórico da região em questão, bem como o entendimento da atuação política dos jovens adeptos do espiritismo partiu de suas próprias razões e explicações sobre a seara da ação política, buscando saber a correlação entre as suas convicções sobre a própria individualidade e a coletividade espírita e ônus individual e coletivo de cidadania; seus entendimentos sobre o desenvolvimento social e democrático do país, assim como, sua disposição para transformar a realidade social na qual estão inseridos.
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¿Echar raíces, abrir surcos? Historias de vida de jóvenes mujeres de origen rural. El caso de las familias del consorcio de productores y productoras hortícolas La Verdecita (Santa Fe, Argentina). (#2749)
Lucía Marioni 1; María Emilia Schmuck
11 - CONICET.
Abstract:
El trabajo desarrolla una serie de reflexiones en torno a historias de vida de jóvenes mujeres de origen rural cuyas familias integran La Verdecita, un consorcio conformado por alrededor de 100 pequeños productores y productoras de la agricultura familiar. La organización pertenece al llamado cinturón hortícola de la ciudad de Santa Fe, que está comprendido entre cuatro núcleos urbanos: Santa Fe, Ángel Gallardo, Monte Vera y Recreo, una zona caracterizada por las óptimas condiciones del clima y el suelo para el cultivo de hortalizas pero que en los últimos años registra una notable disminución de las quintas a partir del arrendamiento o venta para la producción de cereales y oleaginosas y la creciente valoración de las tierras por la especulación inmobiliaria y el avance de la zona urbana. En este contexto, la mayoría de las hijas e hijos de las familias productoras no continúan con el trabajo de sus padres y se dirigen a la ciudad a realizar otro tipo de tareas, aunque en algunos casos continúan viviendo en el hogar familiar y realizan traslados cotidianos del contexto rural a la ciudad. A partir de esto, la investigación se pregunta acerca de las historias de vida de las jóvenes mujeres que integran el consorcio, buscando comprender las representaciones y expectativas de estas jóvenes acerca de la educación, el trabajo y la movilidad o circulación espacial, así como los modos en que su participación en el consorcio La Verdecita y los entramados comunitarios e institucionales que allí se tejen inciden en el arraigo al trabajo y/o la vida en la huerta. Asimismo, se propone indagar acerca del lugar de las jóvenes dentro de las familias productoras y la organización, problematizando los roles que ocupan y las transformaciones –así como las tensiones- que puede significar la inclusión de sus saberes e intereses. La presente ponencia se compone de una serie reflexiones preliminares en torno a estos interrogantes que fueron realizadas a partir de un extenso trabajo de campo compuesto por entrevistas de historia de vida a distintas jóvenes y actores de la organización y observación participante realizada en diversas actividades de las familias y la organización.
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Pensar el futuro: Jóvenes, finalización de la secundaria y futuro laboral. (#2845)
María Cecilia Bostal 11 - UNLP.
Abstract:
La finalización de la escuela secundaria aparece asociada a la planificación a futuro, sobre todo como una presión social, ya que los jóvenes suelen ser incentivados a tomar decisiones que pueden volverse durables. La culminación de la enseñanza obligatoria supone generalmente una instancia de decisión, un momento crucial en la trayectoria, y como tal permite analizar las motivaciones, los criterios, las dudas y otros elementos que influyen en cualquier acción. El objetivo de mi trabajo es analizar las perspectivas a futuro, principalmente las vinculadas al futuro laboral, de jóvenes que están cursando el último año de su formación secundaria en una escuela nocturna de la ciudad de La Plata. A dicha escuela, ubicada en el casco urbano de la ciudad, concurren en su mayoría jóvenes de entre 16 y 25 años, con realidades diversas, que en muchos casos vienen de trayectorias escolares interrumpidas. Las anticipaciones de futuro pueden ser entendidas como uno de los factores que se ponen en juego en la construcción de las trayectorias. Este factor opera en el presente y participa de las prácticas e imágenes del trabajo de los jóvenes. Las anticipaciones con miras al futuro muestran su gran peso en los momentos en que los jóvenes toman decisiones y entre ellas podemos distinguir distintos tipos de acuerdo al grado de certidumbre. Por un lado los proyectos, que suelen presentar medios concretos y vías explícitas de realización; y por otro, formas más imaginarias de futuro, formas de anticipación sin medios claros, como las expectativas, los anhelos y los sueños. Dichas anticipaciones se construyen en relación a un abanico amplio de factores entre los cuales se incluyen las imágenes que los jóvenes tienen sobre el mundo profesional y sus oportunidades de empleo, el lugar que le otorgan al trabajo en la vida, factores asociados al pasado, vinculados a las relaciones sociales, y las oportunidades o limitaciones del contexto. El propósito será entonces indagar sobre los proyectos, expectativas y sueños de los jóvenes y sus vínculos con esta multiplicidad de factores, en el momento de finalización de su formación escolar.[1] [1] Esta ponencia presentará algunos puntos de interés de la tesina de grado de la carrera de licenciatura en sociología, actualmente en curso.
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La transición educación-trabajo: los primeros años de las trayectorias educativas y laborales de jóvenes argentinos. (#2846)
Agustina Corica 1; Analia Otero
1; Tatiana Santillan
21 - FLACSO. 2 - Untref-FLACSO.
Abstract:
Los estudios sobre la transición educación-trabajo constituyen una modalidad particular de abordaje e intentan dar cuenta de las tendencias al cambio y a la reproducción social a través del estudio de situaciones socio-históricas concretas. La transición entre la educación y el mundo del trabajo tiene especificidades en las distintas etapas del ciclo vital; en ellas las circunstancias políticas, económicas y sociales imprimen efectos diversos. Durante las transiciones, los hitos y rituales sociales van cambiando de sentido y dirección a la luz de las tendencias generales vigentes en diferentes momentos históricos, expresando inclusive movimientos inesperados o contradictorios, y pareciera que los cambios más importantes se dan en los primeros años de sus trayectorias. Partiendo del debate sobre el vínculo entre la educación y el mundo del trabajo, el objetivo general de la ponencia es brindar evidencia de las transiciones entre la educación y el trabajo de un segmento particular de la juventud en Argentina: egresados del 2011 de la educación secundaria. La idea central de la ponencia es que durante los primeros años de egreso estos procesos de transición van cambiando de sentidos y efectos según las posibilidades concretar de combinar, complementar o excluir la educación del trabajo, configurando trayectorias de vida diversas. La presente ponencia se basa en el proyecto “Itinerarios posible o itinerarios probables: Un estudio sobre trayectorias educativas y laborales de jóvenes de distintos sectores sociales, egresados de la escuela media en Argentina”, que se desarrolla actualmente en la sede de la Facultad Latinoamericana de Ciencias Sociales (FLACSO), sede Argentina -periodo 2014-2016. Es un estudio longitudinal que abarca a jóvenes que viven en la Ciudad y Provincia de Buenos Aires.
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Normatividad escolar, estructura organizativa, y consumo de alcohol entre adolescentes. (#2882)
Marcela Moraga Cubillos 11 - Pontificia Universidad Católica.
Abstract:
La investigación empírica asociada al uso de alcohol ha enfatizado el estudio sobre su uso en adolescentes. Este interés surge de la asociación empírica que tiene la precocidad en su consumo con un mayor riesgo de desarrollar formas de uso problemático (excesivo, adicción, dependencia), mayor riesgo de desarrollar consecuencias neurobiológicas graves y mayor intensidad en la aparición de ciertas consecuencias sociales potenciales (como el abandono escolar). Los costos sociales asociados a altos niveles de consumo son importantes, puesto que éste ha sido consistentemente referido como factor de riesgo de variados tipos de enfermedades, a la vez que se asocia a un aumento en el riesgo de accidentes (v. gr. el 20% de las muertes asociadas a accidentes carreteros a nivel mundial ha sido atribuida a altos niveles de consumo de alcohol) (Monteiro, 2007). La situación de Chile respecto del consumo de alcohol es particularmente compleja. El país ha sido situado como uno de los países de la región de las Américas donde se observa mayor nivel de consumo (medido en litros de alcohol puro anual consumidos por persona), el 36% de los jóvenes entre 14 y 17 años ha declarado uso de alcohol regular, y entre ellos el 63% manifestó un nivel de consumo clasificable como “problemático” (binge drinking, que operativamente se traduce en la declaración de haber consumido 5 o más tragos durante una única salida durante el último mes) (SENDA, 2014). Este estudio buscó identificar qué factores permiten que ciertas escuelas sean más “efectivas” que otras en su capacidad para modificar las chances de que sus estudiantes se vinculen al consumo de alcohol. Las variables contextuales (explicativas) fueron agrupadas en dos categorías: i) variables centradas en la capacidad de la escuela para transmitir ciertos órdenes normativos (siguiendo la formulación de la Teoría del Funcionamiento Humano y la Organización Escolar), y ii) variables propias de la estructura organizacional de la escuela. La influencia de estas variables fue testeada para la muestra completa y para escuelas de diferentes grupos socioeconómicos. Para el análisis se combinaron dos bases de datos. Los antecedentes contextuales provinieron de la información proporcionada por la encuesta realizada a profesores durante la aplicación del SIMCE a estudiantes de 8vo grado durante el año 2009. La información sobre el consumo de alcohol provino de la tercera ola del Estudio Longitudinal de Drogas en Población Escolar realizado por el ISUC. Se formularon modelos multinivel en los cuales se consideró como variable dependiente al consumo de alcohol medido durante el año 2011 (como variable de nivel de tres maneras: mensual, anual y excesivo). Las variables independientes fueron diversas variables de normatividad escolar y de estructura organizacional escolar medidas durante el año 2009.
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A construção identitária dos jovens nas redes sociais digitais (#2892)
Ana Paula Barboza De Vargas Schuster 11 - Universidade Vila Velha.
Abstract:
A juventude é o assunto central deste estudo, que se utiliza desta fase da vida para descrever a sua relação com a identidade desses sujeitos pertencentes a uma geração tecnológica nascida no século XXI. As redes sociais digitais mostram-se cada vez mais presentes na vida das pessoas, fazendo parte do cotidiano dos mais jovens, especialmente na vida dos mais novos usuários da internet denominados por Marc Prensky (2001) como Nativos Digitais. É a partir do contato com a internet, através de computadores e aparatos tecnológicos cada vez mais modernos, que os jovens fazem uso das redes sociais digitais e se projetam dentro de um ambiente sócio-virtual de maneira que possam se inserir neste mundo e colocar na rede imagens e pensamentos. Este trabalho parte de uma reflexão sociológica sobre a percepção individual e a motivação coletiva dos jovens quanto a exibição da sua imagem através de fotos e da divulgação dos acontecimentos da sua vida pessoal dentro de uma rede virtual de relacionamentos a fim de confirmar uma mudança de comportamento, legitimando uma identidade em construção, aplicado através do uso frequente da mídia social digital Facebook. Desta forma, as interações mediadas por computador podem ser consideradas uma parte constituinte nos processos de construção e expressão de si. A pesquisa tem como objetivo avaliar o uso das redes sociais digitais por jovens em idade escolar, mais especificamente, estudantes do Ensino Médio, e a relação entre essas práticas e a construção de suas identidades e redes de relações.
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El nivel de escolaridad y su incidencia en el futuro laboral de los/las jóvenes: Opinión de estudiantes indígenas y no indígenas de nivel secundaria y bachillerato de Tenango de Doria; Hidalgo, México. (#3066)
David Ramírez 1;
Servando Gutiérrez
2;
Clara Elena Valladares
21 - Universidad Intercultural del Estado de Hidalgo. 2 - Universidad Autónoma Metropolitana-Iztapalapa.
Abstract:
Aún en 2015 en México coexisten dos países: uno pobre/atrasado y otro relativamente próspero. Los datos sobre la distribución de la pobreza extrema son elocuentes. En muchos estados del centro y norte del país disminuye, en otros permanece y aún se ensancha. Destacan territorios donde la pobreza extrema es irreductible: Chiapas, Guerrero y Oaxaca, y algunas regiones de Veracruz, Hidalgo y Puebla. Las preguntas obligadas sobre asunto que inmediatamente saltan a vista, son: ¿Por qué éstas diferencias si México es un sólo Estado-Nación con políticas e instituciones para todos? ¿Por qué ahí? ¿Por qué no en otros estados? Al examinar y explorar algunos porqués de la brecha de éstos dos Méxicos, se pueden señalar varias causas de la pobreza y atraso: informalidad generalizada en actividades económicas y baja productividad; apego a economías campesinas; resistencias culturales; pésima educación; ausencias de conductas emprendedoras y de un estado de derecho; falta de infraestructura; corrupción y violencia; además de escasa urbanización para elevar la productividad y bienestar social y la persistencia de una población rural dispersa en miles de asentamientos en condiciones ecológicas muy frágiles (suelos pobres, altas pendientes, escasez de agua), así como de deterioro ambiental asociado a la deforestación y erosión, consecuencia y causa de pobreza campesina e indígena en estados donde hay mayor biodiversidad. Bajo este contexto, del presente trabajo de investigación, se presentan los resultados obtenidos en la cabecera municipal Tenango de Doria, –de la región indígena “Otomí-Tepehua”, del Estado de Hidalgo, considerada oficialmente con grado de marginación “medio”, aunque en realidad es alta— y en la que se indaga si en estas generaciones de jóvenes se halla la idea de “estudiar para un futuro mejor”, o si es un mito; y por otra parte, si éstos jóvenes ven su condición étnica y social como condicionante de sus expectativas futuras no sólo en el ámbito escolar sino en el mundo del trabajo.
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Defendiendo la autonomía universitaria: expresiones de lucha de la Federación de Estudiantes de la Universidad Nacional Autónoma de Costa Rica (FEUNA), 1973 – 2013 (#3116)
Juan Antonio Gutiérrez Slon 11 - Universidad Estatal a Distancia (UNED) de Costa Rica.
Abstract:
A las puertas de la conmemoración del centenario de la Reforma de Córdoba y la conquista de la autonomía universitaria, la reflexión sobre la constancia de las luchas estudiantiles en diferentes escenarios del continente se presenta necesaria. Desde su creación en 1973 la lucha y resistencia en la Federación de Estudiantes de la Universidad Nacional Autónoma de Costa Rica (FEUNA), se documenta una serie de eventos en los que la autonomía estudiantil ha sido ratificada en varias ocasiones frente a diversos contextos políticos. Con acciones en los que se protesta ante las autoridades del Gobierno Nacional o ante el Poder Universitario, diferentes generaciones de jóvenes universitarios han defendido la autonomía estudiantil universitaria dejando un legado y actualidad de defensa de su condición de colectivo político que se reconstruye año con año constantemente. Esta ponencia es resultado de la investigación para optar por el grado de maestría en historia en la cual se documentaron luchas de la FEUNA a la luz de la teoría sobre juventudes, lo que trajo consigo importantes reflexiones sobre cómo la condición juvenil y sus formas de sociabilidad, potencian la lucha y acción política en una federación estudiantil universitaria. Sustentándose en diversa fuente primaria y en la búsqueda constante de las razones por las cuáles el estudiantado ha defendido su condición de autonomía en varios años y contextos, es que quiere ampliar en reflexiones sobre lo importante de las luchas estudiantiles dirigidas hacia el cambio social. Descriptores: lucha estudiantil, autonomía universitaria, jóvenes, juventudes, acción política, sociabilidad, federaciones universitarias, teoría sobre juventudes,
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Juventudes en construcción: la condición juvenil en sectores populares urbanos (#3146)
Marilina González 1; Lucrecia Brunis
11 - Universidad Nacional de Villa María.
Abstract:
El presente trabajo forma parte de un proyecto de investigación más amplio denominado “Infancias y Juventudes: disputas, miradas e intervenciones en las problemáticas infanto-juveniles. Villa María y zonas de influencia, 2016-2017[1]”, el cual tiene como objetivo describir y analizar los diferentes enfoques teórico-metodológicos que giran sobre el campo de las infancias y las juventudes, centrándose en aquellas disputas, miradas e intervenciones que tienen lugar en el contexto en el que se desarrolla la investigación. Particularmente aquí nos proponemos indagar aquellas dimensiones que dan cuenta de ciertas especificidades que adquieren las juventudes de sectores populares, haciendo referencia no sólo a los espacios sociales e institucionales que habitan, sino también a las relaciones que desde allí se construyen, las que habilitan nuevos escenarios y/o maneras de pensar y actuar en el mundo social. Partiendo de las limitaciones a las que el concepto de juventud nos ata, hablar de juventudes en plural nos sirve para reconocer como punto de partida la diversidad de modalidades de vivencias, significaciones y realización de lo juvenil. De esta manera, sin caer entonces en una definición acabada y simplificada de la categoría, buscamos aportar a la discusión sobre las juventudes desde una mirada relacional del concepto y atendiendo a aquellas dimensiones que permitan aproximarnos a las características que definen a los y las jóvenes de sectores populares de ciudades intermedias de la provincia de Córdoba, habitantes de barrios urbano marginales, nacidos en la década del noventa. Para ello consideramos, específicamente en este trabajo, abordar ciertos condicionamientos estructurales tales como la generación, la clase de origen y el territorio que habitan; condiciones que ubican a nuestros jóvenes en una situación de vulnerabilidad social, pero que al mismo tiempo buscamos abordar desde una perspectiva que nos permita retomar las potencialidades propias de estos agentes en la construcción de sus trayectorias y experiencias de vida. Ello supone comprender el contexto de referencia que los identifica y forma parte de las tramas de sentido que resignifican sus prácticas sociales, contexto que entendemos dinámico y en constante transformación. Para ello realizaremos en esta primera instancia un acercamiento de tipo etnográfico a aquellos espacios sociales que habitan estos jóvenes en la cotidianeidad propia de los sectores populares. También llevaremos adelante entrevistas a diferentes referentes institucionales de espacios por los que los jóvenes transitan, tratando de dar cuenta de los ámbitos que configuran la condición juvenil popular urbana, sus experiencias de vida y/o sus horizontes de posibilidades. [1] Proyecto de investigación dirigido por la Dra. María Elena Flores y financiado por el Instituto de Investigación de la Universidad Nacional de Villa María en el Período 2016-2017.
08:00 - 10:00 Presentación de PONENCIAS
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El entretejido social y familiar para el consumo de tabaco y drogas en estudiantes universitarios de dos estados mexicanos (#1119)
María Guadalupe Andueza Pech 1; Jolly Josefina Hoil Santos
1; Elsa María Rodríguez Angulo
1; Yolanda Oliva Peña
1; Manuel Ordóñez Luna
1; Andrés Santana Carvajal
1; Ricardo Ojeda Rodríguez
1; Luis Cambranes Puc
1; Angel Lendechy Grajales
11 - UADY.
Abstract:
Los gobiernos de los países gastan enormes sumas de dinero en Políticas Públicas destinadas a la salud poblacional. Habitualmente la medicina puede verse desde dos aristas: la medicina preventiva y la curativa. El soporte de la medicina preventiva, a través de las campañas publicitarias (spots) va dirigido a jóvenes para concientizarlos sobre las adicciones, su prevención, así como los hábitos de consumo entre otros, a fin de informar sobre educación, calidad de vida, desarrollo humano y salud. Las preguntas que giran en torno al gasto público destinado a campañas publicitarias en los diversos medios de comunicación, es conocer si éstas cumplen la función ¿Se logra el efecto de la concientización? ¿La juventud pone atención a estos spots? ¿Se justifica el gasto de las campañas publicitarias dirigidas a jóvenes? En la actualidad, la problemática que enfrenta la población juvenil, de lo que significa ser joven en una época impactada por los medios masivos de comunicación es prioritaria. La juventud actual pasa gran parte de su tiempo inmersa en los medios de comunicación: radio, televisión, internet y redes sociales. El problema radica en que hacen caso omiso a las campañas comunicativas lanzadas a través de los medios masivos de comunicación social. Es necesario prestar atención a esta problemática para que el mensaje tenga efectos positivos sobre la juventud, por ello se diseñó una investigación que permitiera conocer el entretejido social y familiar para el consumo de tabaco y drogas en estudiantes universitarios de dos estados de la república mexicana que cuentan con características demográficas, sociales y políticas diferentes.
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Conferências de políticas de juventude no Brasil: as fragilidades de uma democracia efêmera (#1179)
Maria Ines Caetano Ferreira 1;
Andre Silva Pomponet
21 - Universidade Federal do Reconcavo da Bahia. 2 - Universidade Estadual de Feira de Santana.
Abstract:
Este trabalho é uma pesquisa sobre a construção de diretrizes políticas de juventude no Brasil, verificada na 3ª Conferência Nacional de Juventude, em 2015. No início do XXI foram institucionalizados processos de participação direta da população na formulação de políticas públicas, concomitante à criação de políticas e de órgãos governamentais específicos para a juventude. As transformações no mundo do trabalho, o prolongamento da vida escolar e o avanço tecnológico alteraram as cristalizações das fases da vida. Antes a juventude correspondia à passagem da infância para a vida adulta. O ciclo das etapas da vida foi abalado, adultos desempenham papeis antes atribuídos a jovens e vice-versa. Atualmente confere-se à juventude prestígio antes outorgado à identidade adulta. No Brasil, essas mutações e, sobretudo, o avanço do contingente populacional jovem na década de 90 desencadeou a necessidade de políticas para esse grupo amplo e diverso. No início do século XXI foram criadas a política nacional, instituições governamentais e as conferências nacionais de juventude, nas quais sociedade e governo deliberaram sobre diretrizes de políticas. No estudo foi utilizada a metodologia qualitativa, com ênfase na análise de documentos primários e secundários, compostos pelos vários textos elaborados para orientar as conferências – inclusive um survey com os jovens brasileiros sobre seus problemas e valores - e pelas propostas votadas pelos delegados. Também foi realizada observação assistemática durante a 3ª Conferência Estadual de Juventude da Bahia. Os resultados apontam distanciamento do perfil e das propostas dos delegados das conferências em relação à maioria dos jovens brasileiros, revelados pelo survey citado. Entre os delegados havia amplo contingente de representantes de comunidades tradicionais, com ênfase para grupos rurais, todos militantes políticos. Em contraste, a maioria da juventude brasileira é urbana, com baixa participação e compreensão de processos políticos. Destacam-se coincidências nos temas que preocupam os jovens – como violência, desemprego e educação -, porém com alternativas de enfrentamento muito diferentes. A principal proposta da conferência foi a oposição ao projeto de maioridade penal, em contraste com a maioria dos jovens do país, que se revelaram favoráveis à proposta. Em suma, enquanto a maioria dos jovens se pauta por valores liberais e individuais, os delegados, ao contrário, se inspiram em conceitos da esquerda política. Em relação aos valores morais, os delegados sugerem ações de fundo liberal, diferente das respostas do survey, que revelam uma população conservadora. Compreende-se a discrepância a partir das reflexões da literatura sobre movimentos sociais, pois apenas militantes políticos participaram das conferências. O estudo coloca a questão sobre os limites desse distanciamento porque, após a conclusão da conferência, o governo foi deposto e, com ele, a juventude deixou de ser problema na agenda do governo brasileiro.
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Considerações sobre a trajetória dos estudos de juventude rural no Brasil nos últimos anos (#1252)
Leonardo Rauta Martins 11 - Universidade de Brasília.
Abstract:
No decurso das últimas décadas tem crescido o debate acerca do tema juventude, em especial, no âmbito das ciências humanas e sociais. Tais estudos, de sua gênese aos dias atuais, passaram por importantes mutações observadas nos enfoques de pesquisa, nas abordagens, bem como no lugar dos sujeitos pesquisados. Estas mudanças verificadas neste “campo” de estudo guardam relação direta com as transformações pelas quais passa a sociedade e que incidem sobre as formas de ser jovem e, simultâneo, nas suas maneiras de se organizar e se expressar. Busca-se neste texto discutir aspectos teórico-metodológicos nas abordagens sobre juventudes, em específico, juventude rural no Brasil. Pretende-se para este fim efetuar uma revisão da bibliografia existente, destacando autores mais relevantes ao debate, bem como demonstrar alterações nas abordagens em face a mudanças ocorridas no país nos últimos 13 anos. Desde meados da década de 1990 que se verifica um movimento de autores ligados ao debate da questão agrária em direção ao debate de juventude, em específico a busca por compreender especificidades da juventude rural, isso tem provocado a ampliação dos estudos sobre juventude rural no Brasil. Os primeiros trabalhos sobre juventude rural surgem numa conjuntura desafiadora para os agricultores e movimentos sociais rurais. As políticas neoliberais implementadas pelo governo Fernando Henrique Cardoso (1994-2002) geraram um cenário de crise da agricultura familiar, materializada na perda do poder de compra do salário mínimo, nas escassas ou inexistentes políticas de fomento a agricultura familiar. Esse cenário levava a juventude a não projetar o campo enquanto o seu espaço de realização profissional, acarretando em processos de migração campo-cidade. Estes primeiros trabalhos, grosso modo, caracterizaram-se pela abordagem de realidades muito localizadas, concentradas essencialmente no centro-sul do país, elemento recentemente contornado a partir do incremento de estudos que pensam outras realidades, sobretudo, no Nordeste. Os temas êxodo, envelhecimento e masculinização aparecem com muita frequência nos primeiros trabalhos sobre juventude e isso parece estar relacionado não somente à realidade encontrada nas pesquisas de campo, mas, sobretudo a forma como foram construídos os problemas de pesquisa. Recentemente o eixo da produção sobre juventude tem se deslocado para o enfoque na permanência dos jovens no campo, isto está relacionado a alguns elementos; 1) uma melhora das condições objetivas de vida no campo, experimentada essencialmente na última década e meia e que tem possibilitado a muitos jovens permanecer; 2) a ampliação das ações de juventude tocada por importantes movimentos sociais pautando condições concretas de permanência, via políticas públicas; 3) a uma mudança no perfil da universidade pública, algo relativamente recente e que tem permitido a alguns jovens com vínculos com a agricultura familiar ingressar na universidade e tematizar questões inerentes a sua realidade.
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Aspectos de gênero na caracterização de jovens que não estudam nem trabalham no Brasil: família, classe e cuidado (#1318)
Tamille Sales Dias 1; Ana Maria Nogales Vasconcelos
11 - Universidade de Brasília.
Abstract:
As desigualdades estruturais que levam os/as jovens a crescentes dificuldades para incorporarem-se ao mercado de trabalho, a particular concentração de pobreza nesse segmento da população, os atrasos e desigualdades educacionais, a divisão sexual do trabalho e as desigualdades de gênero, assim como as barreiras históricas de mobilidade social, se contam entre alguns fatores que devem ser levados em consideração para definir e analisar a questão dos/as jovens que não estudam e nem trabalham, grupo frequentemente identificado como nem-nem. O objetivo deste artigo está em discutir, especialmente, aspectos de gênero no que diz respeito à significativa prevalência de mulheres entre jovens nem-nem, de 15 a 29 anos, no Brasil. São problematizadas questões de formação de família, maternidade e cuidado com afazeres domésticos, a partir de análise descritiva de dados da Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio de 2015. Os resultados obtidos contrariam a presunção de ociosidade das pessoas que não estão na escola ou no mercado de trabalho; em particular, as nem-nem, longe de “não fazerem nada”, dedicam muitas horas às formas de trabalho “invisíveis”, em que 90,8% delas se dedicam aos afazeres domésticos e 62,8% delas já tiveram filho. Esses resultados convergem com aqueles da revisão de literatura, com relação às mais altas taxas de fecundidade entre as nem-nem e a participação persistente das mulheres nos trabalhos de reprodução da sociedade. Um ponto importante no qual há um contraste entre áreas vulneráveis e não vulneráveis é quanto à menção feminina de que os afazeres domésticos e o cuidado com os filhos motivaram sua opção pela inatividade, sendo este um motivo assumido com maior frequência entre as mulheres de áreas vulneráveis. Em grupos onde o papel social da mulher é principalmente o cuidado da casa e da educação dos filhos, frente às dificuldades de acesso à estrutura de oportunidade e às limitadas possibilidades de se emanciparem economicamente, para muitas meninas a constituição de família e maternidade é uma âncora social para se tornarem adultas. Muitas vezes conduzidas a papéis de gênero tradicionais desde pequenas, e vítimas da segregação educacional, os horizontes de possibilidades dessas jovens são limitados ao que a comunidade / localidade pode oferecer. Conclui-se que a questão de gênero na transição para vida adulta pode ser um fator explicativo da grande prevalência de nem-nem entre as jovens mulheres. A questão nem-nem no Brasil representa menos uma problemática no campo do mercado de trabalho do que uma questão interseccional entre gênero e classe, à luz das desigualdades sociais. Diferentemente dos países do Norte global, onde a questão nem-nem tem sido vinculada à crise de empregos, no Brasil, a problemática assume face mais complexa e imbricada aos fatores da estrutura social.
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Iatrogenia y nueva socialidad: Un estudio de los efectos en el desarrollo de la sensibilidad social de un grupo de adolescentes desinstitucionalizados (#1357)
Clody Genaro Guillén Albán 11 - Programa Integral Nacional para el Bienestar Familiar - INABIF.
Abstract:
La Problemática del Niño Institucionalizado, es común a todos los países de La Región. Si bien la Institucionalización surgió como una respuesta de los Estados en la búsqueda de dar protección a niños, niñas y adolescentes en abandono, en la práctica alteró la capacidad de vida en sociedad de quienes se buscaba proteger, volviéndolos vulnerables ante la posibilidad de generar patologías sociales. Tras el cuestionamiento a la Institucionalización, ha surgido una nueva generación de medidas de protección, las cuales buscan la Desinstitucionalización y la No Institucionalización de niños y adolescentes, priorizándose en ambos casos la vida en una Familia, ya sea ésta la propia Familia Biológica, la Familia Extensa o Extendida, una Familia Acogedora o una Familia Adoptiva. En la implementación de la nueva generación de medidas de protección, se ha reintegrado a los niños y adolescentes a su Familia o se les ha integrado en una Familia, observándose que, entre los desinstitucionalizados, se suceden una serie de conductas de riesgo que dificultan su reinserción social. Debido a ello, comienza a vislumbrarse una preocupación por la Problemática del Niño Desinstitucionalizado y, desde la Sociología de la Infancia, cobra relevancia la búsqueda de explicaciones del por qué y del cómo se ha alterado la capacidad de vida en sociedad de los niños y adolescentes que han vivido en Centros de Atención Residencial privados del cuidado de sus padres y familia. Como un intento de explicación, se propone que la iatrogenia que se genera en la atención residencial, es lo que –en última ratio– afecta el desarrollo de la Sensibilidad Social y produce en los niños y adolescentes desinstitucionalizados una nueva socialidad. Así, a partir del reporte de monitoreo de un grupo de diez (10) adolescentes desinstitucionalizados, se realizó un estudio preliminar sobre los efectos que tiene la institucionalización en el desarrollo de la Sensibilidad Social, cuyos resultados han sido comparados con los resultados de estudios realizados en Perú, Ecuador y Colombia sobre la conducta de ex residentes de Centros de Atención Residencial. La información que se presenta, forma parte de la revisión que se hizo a la experiencia de intervención social para la modificación de la conducta de adolescentes institucionalizados que fue llevada a cabo entre los años 2004 y 2010 y 2012 y 2015 en tres Centros de Atención Residencial públicos en el Perú y forma parte de una revisión mayor que busca evidenciar a la institucionalización prolongada como una forma de maltrato hacia los niños, niñas y adolescentes privados de cuidado parental.
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Del arado al celular: Dinamicas de empleo y consumo de l@s jóvenes rurales en México. (#1365)
Daniel Hernández Flores 11 - Universidad Nacional Autónoma de México.
Abstract:
Esta investigación da cuenta de las actuales dinámicas de jóvenes en diferentes localidades rurales del centro de México, que en el contexto de transformaciones de las ruralidades latinoamericanas experimentan trayectorias de vida totalmente diferentes, adversas en su mayoría, a las de generaciones anteriores. Estas trayectorias se plantean a la par de cambios en la forma de trabajo y en novedosas formas de consumo, así como de mayores procesos de movilidad y/o diversificación, con el fin de acceder al mercado laboral y sobrevivir. Lo anterior, ha ampliado diversos capitales socioculturales, extendiendo la red de relaciones que expresan diferentes necesidades no tradicionales, en las que se construyen además identidades precarias y flexibles. Si bien las actividades agrícolas se mantienen aún dentro del espacio de vida que es sostenido por algunos jóvenes rurales, ha tomado mayor importancia la posibilidad de su inserción en ocupaciones dentro de otros sectores, especialmente en los contextos contemporáneos marcados por la intensa integración socioeconómica entre los diversos segmentos del capital urbano-rural. La transformación que es experimentada por la población más joven es claramente visible al observar los procesos de trabajo y consumo, ámbitos de la vida de todos los sujetos que han sido modificados intensamente en la actual etapa neoliberal. Cabe apuntar que en las últimas décadas la región centro de México ha enfrentado cambios a partir de la precarización de la agricultura, fragmentación laboral, industrialización y una paulatina urbanización. El análisis de los individuos a través de sus trayectorias constituye un espacio privilegiado para entender la manera en que se construye un sentido común neoliberal, por lo que es cuanto menos revelador detallar los procesos de interiorización que son consecuencia de la participación de las propias personas en procesos laborales y de consumo. Es sin duda una responsabilidad más o menos involuntaria, más o menos intencional, la cual se produce y reproduce a través de prácticas cotidianas que son socializadas de la generación más adulta a la más joven, asegurando así la reproducción exitosa del modelo en contextos socioculturales desiguales. La investigación utiliza dos enfoques de recolección de datos y de análisis propios de las ciencias sociales; por una parte un ejercicio cuantitativo y que se enfoca en la región centro de México, con la intención de ofrecer un perfil general, pero amplio de las localidades rurales en la actualidad; y el segundo, un análisis importante y de mayor profundidad a nivel cualitativo, el cual se enfoca en registrar a través de entrevistas estructuradas y semiestructuradas, así como en una inmersión a través de la observación, convivencia y seguimiento de trayectorias espaciales de diversos casos de jóvenes rurales del centro de México.
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Ser joven, no estudiar y no trabajar en México y El Salvador: recuperando particularidades de la asistencia escolar y la inserción laboral. (#1404)
Emma Liliana Navarrete
1;
Ana Escoto 21 - El Colegio Mexiquense. 2 - El Colegio de México.
Abstract:
El acrónimo “nini” se ha vuelto un adjetivo peyorativo y estigmatizante para los jóvenes en los países latinoamericanos; llamar así a los jóvenes que ni estudian ni trabajan, además de ser una visión reductora sobre las implicaciones del trabajo (doméstico y extra doméstico) en la vida de las y los jóvenes que integran este contingente, ha implicado que se analice a la inserción del mercado laboral y a la asistencia escolar de manera conjunta, obviando que se trata de dos procesos distintos y que por lo mismo contienen factores asociados diferentes entre sí. Por ello, proponemos un estudio que a partir de modelos logísticos secuenciales recupere la particularidad de cada proceso, pero que no pierda la mirada en conjunto de estas dos importantes transiciones a la adultez. En primer lugar, establecemos los perfiles diferenciados que tienen los jóvenes con respecto al resto de la población en edad a trabajar (probabilidad de ser joven dentro de la población en edad a trabajar); en segundo lugar, se modela la probabilidad condicional de no asistir a la escuela (probabilidad de no asistir a la escuela dado que se es joven dentro de la población en edad a trabajar); y, finalmente se modela la probabilidad condicional de no estar trabajando dado que se es joven y no se estudia. El análisis se realiza, para el caso de México a partir de los micro datos de la Encuesta Nacional de Ocupación y Empleo (ENOE) para II trimestre de 2015 y de la Encuesta de Hogares de Propósitos Múltiples (EHPM) de El Salvador del año 2015. Los resultamos hasta este momento sugieren que distintos perfiles demográficos como elementos de la organización del hogar y de la familia están asociados a la no asistencia escolar y a la no inserción laboral, tanto en su magnitud de efecto como en su dirección. Destacan las variables del sexo del joven, el ingreso promedio del hogar donde residen los jóvenes y el haber alcanzado la secundaria o más, las que operan de manera contraria entre las probabilidades de no asistir a la escuela y en la de no estar inserto en un trabajo, dado que no se estudia. Esperamos conocer también si las diferencias entre los países estudiados marcarán transiciones distintas asociadas a una falta de opciones derivada de la situación del mercado de trabajo, de la capacidad del sistema educativo de retenerlos o bien pueden responder a otro tipo de decisiones.
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Desigualdades e experiências de consumo do smartphone na juventude brasileira (#1407)
Luciane Pereira Viana 1; Saraí Schmidt
21 - FEEVALE/IENH. 2 - FEEVALE.
Abstract:
O presente artigo tem como objetivo refletir sobre a desigualdade e a inclusão/ exclusão digital dos jovens a partir do panorama histórico brasileiro do consumo do smartphone, com questões referentes à frequência e acesso de consumo dos aparelhos, contraponto com os relatos de jovens sobre seu consumo do smartphone. No mundo a quantidade de smartphones atingiu 97,8 acessos por cem habitantes em 2015, com um total de 7,2 bilhões de aparelhos que representa praticamente um acesso para cada indivíduo. O consumo de telefones celulares teve um crescimento de 227% nos últimos 10 anos (2005 a 2015). Conforme The Economist (2015) estima-se que em 2020, 80% da população adulta do mundo irá possuir um smartphone conectado. “Assim como ocorreu com o livro, o relógio e o motor de combustão interna, o smartphone está mudando a maneira como as pessoas se relacionam entre si e com o mundo à sua volta”, (THE ECONOMIST, 2015, online – tradução nossa). Neste estudo utilizou-se a pesquisa descritiva, qualitativa, dividida em três procedimentos: bibliográfica, documental e etnográfica (PRODANOV E FREITAS, 2009). A pesquisa bibliográfica se apoia nos conceitos de André Lemos, Beatriz Sarlo, Carles Feixa, Everardo Rocha, José Machado Pais, Manuel Castells, Néstor García Canclini, Robert Castel, entre outros. A pesquisa documental sobre os dados históricos de consumo, frequência e acesso dos jovens ao smartphone foi realizada a partir de pesquisas da Anatel, Teleco, IDC Brasil, pesquisa TIC Domicílios da Cetic.BR, entre outros, no período de janeiro a novembro de 2016. E, por fim, a pesquisa etnográfica, conta com descrição de entrevistas em profundidade realizadas com três jovens sobre o consumo do smartphone, juntamente com observação sistemática e observação participante, durante o ano de 2016, na cidade de Novo Hamburgo/RS. A desigualdade e o acirramento das diferenças de escolaridade, gênero, etnia, classe social, entre outros, podem se expressar de várias formas no cotidiano dos jovens e, muitas vezes explicam o pertencimento ou não em determinadas relações sociais, práticas de consumo, uso de tecnologias e espaços. Observa-se que as experiências e práticas de consumo dos jovens estão cada vez mais interligadas e potencializadas pela inclusão e exclusão digital, através do avanço das tecnologias da informação e comunicação (TICs) e, principalmente, pelos seus onipresentes smartphones. Este estudo integra uma pesquisa mais ampla que tem como tema central: juventude contemporânea brasileira e sua relação com o consumo. Cuja proposta é discutir as interfaces da diversidade cultural e da exclusão/inclusão considerando a multiplicidade de interações que envolvem as formas de apreensão e ressignificação do consumo do smartphone na juventude contemporânea brasileira.
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Fortalecimiento de las políticas públicas de juventud a través de enfoques híbridos de implementanción: un análisis de Colombia y México (#1438)
Edwin Jaime Ruiz 11 - Universidad Santo Tomás.
Abstract:
El contexto latinoamericano actual presenta una serie de conflictos y problemas sociales en los cuales niños, niñas, adolescentes y jóvenes se ven afectados directamente. Un problema debatido hoy por hoy desde la academia y la sociedad civil se asocia al aumento de las infracciones juveniles y la prevención del delito. En este sentido, es importante dar respuesta a esta necesidad tan apremiante, teniendo en cuenta las diferentes variables o contextos que se presentan para abordar dicha problemática, así mismo, es primordial evidenciar la voz de los actores, es decir, el protagonismo de los involucrados. Teniendo en cuenta este propósito, la presente ponencia hace parte de los avances de la tesis doctoral Análisis comparado de los modelos de justicia penal juvenil en la implementación de las políticas públicas de Colombia y México aprobada por el programa doctoral en Ciencia Política de la Administración y las Relaciones Internacionales de la Universidad Complutense de Madrid, aquí se proponen algunas premisas sobre los modelos de justicia penal juvenil en relación con la construcción de políticas públicas, para la inclusión y la reintegración social de los jóvenes infractores de ley. El objetivo de la propuesta se centra en comprender el aporte de las políticas públicas en la definición de los modelos de justicia juvenil en Colombia y México. Como propuesta metodológica se tendrá en cuenta un análisis comparado de los modelos de justicia juvenil de Colombia y México a partir de la construcción de políticas públicas. Asumiendo las acciones integrales de transformación social que superan la prestación de servicios sociales asistenciales a través del reconocimiento y redistribución de oportunidades, contribuyendo al ejercicio pleno de las ciudadanías. Desde el reconocimiento de las realidades en los territorios avanzando en la construcción de autonomía y estableciendo mecanismos de participación incidente para la construcción de acciones de justicia social. La propuesta plantea un estudio de caso de corte histórico hermenéutico o interpretativo desde una perspectiva participativa que responde a un diseño metodológico mixto (cualitativo y cuantitativo). De los dos grupos de estudio o poblaciones, se seleccionó una muestra de oportunidad y sujetos voluntarios en los dos casos a saber; se tiene en un primer momento a jóvenes en conflicto con la ley y a expertos en el tema de los dos países. Se han utilizado como técnicas de investigación la observación, la revisión documental, la encuesta, la entrevista y los grupos focales. Esta ponencia busca establecer un lenguaje común y líneas de acción conceptuales y prácticas que permitan la reintegración social del joven infractor y recuperar el nexo social con la comunidad. También se propone analizar programas y proyectos que permitan materializar los modelos justicia juvenil.
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Politicas públicas para jovens e crianças no Mercosul: Estudo comparado Brasil, Uruguai e Argentina. (#1491)
Mariana Brandão Gonçalves Pereira Mari 1; Antônio Eduardo Oliveira Antônio Eduardo
11 - Universidade Federal do Reconcavo da Bahia.
Abstract:
A presente proposta apresenta uma investigação sobre agenda social e as políticas públicas de juventude e infância em três países do Mercosul: Brasil, Uruguai e Argentina. A Persistência de iniquidade e desigualdade social na América Latina tem sido marcante neste inicio de século XXI. As experiências governamentais de esquerda ou centro – esquerda na região procuram apresentar uma agenda social marcante para enfrentar as problemáticas ligadas o acesso aos diretos, combate a violência e questões especificas ligadas aos grupos etários juvenis e da infância. Essa agenda social para o tratamento dessa temática é variada, tanto em relação a formulação quanto aos resultados alcançados nos três países pesquisados. No Brasil, a agenda de direitos das crianças e adolescente remonta ao processo de transição democrática, mas especificamente aos desdobramento da constituição de 1988, com a implementação do O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), Lei nº 8. 069, de 13 de julho de 1990 (Brasil, 1990), que estabeleceu a criança e o adolescente como sujeitos de direito. O estatuto assegura à proteção integral à criança e o adolescente, cabendo à família e à sociedade em geral, proporcioná-los a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.. No Uruguai, as políticas centram-se nas crianças. Criam-se escolas primárias que estão ficando vazias e escolas secundárias que estão lotadas de alunos. O Ministério da Educação está tendo dificuldades em ajustar minimamente essa realidade. O mesmo se dá com a saúde, onde as atenções estão voltadas para a fase materna-infantil, e a população adolescente está sendo esquecida, uma parte que também demanda hoje mais atenção nos dias atuais. Desde 2006 vêm acontecendo congresso e encontros para discutir políticas públicas para a juventude no país, já que ainda só são investidos em ações sociais para tal etária. Por sua vez, na Argentina, as políticas sociais direcionadas aos jovens surgem a partir de 1985, quando as nações unidas proclamou o “Ano Internacional da Juventude”, desde então a definição da juventude como grupo social, reflete-se nas políticas do Estado. Num contexto de criação de áreas específicas para os jovens nos três níveis de governo e com o desenvolvimento de programas direcionados para a juventude foi criada em 1987 a ““Dirección Nacional de Juventud”, porém só na década de 90 essa faixa etária se torna objeto das intervenções sociais do Estado. Na América Latina, ainda perdura o fato que os adolescentes têm seus direitos todos os dias violados. É de absoluta importância criar pontes de acesso para que eles entendam onde estão inseridos e saibam como agir em sua defesa.
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Produção de verdades sobre o adolescente no processamento judicial do ato infracional. (#1600)
Rita De Cássia Fazzi 11 - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas).
Abstract:
O artigo objetiva, partindo da interpretação de Weber do processo de racionalização do direito ocidental moderno, da análise de Foucault sobre a produção de verdades e as formas jurídicas e da reflexão de Kant de Lima das características da sensibilidade jurídica no Brasil, apresentar os resultados relativos ao Sistema de Justiça da Infância e Juventude colhidos no âmbito do Diagnóstico da Infância e Adolescência do município de Nova Lima, realizado pelo ICA/PROEX/PUC Minas, em parceria com o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente. O Diagnóstico levantou dados quantitativos e qualitativos sobre a Rede de Atendimento do público infanto-juvenil, envolvendo os diversos setores da política, e sobre a violação dos direitos com o objetivo de subsidiar o Conselho Municipal dos Direitos na elaboração de um Plano de Ação direcionado àquele público. O interesse dos cientistas sociais brasileiros pela temática do sistema de justiça surge a partir dos efeitos da nova ordem constitucional democrática (Sadek, 2002: 253). O Judiciário, o Ministério Público, a Defensoria Pública e outras instituições judiciais adquirem, com a Constituição de 1988, novos papeis, passam a atuar na arena política e a se envolver com questões públicas. Segundo a autora, duas grandes linhas dominavam os estudos sobre o sistema de justiça: uma enfatizava o papel político (processo de judicialização da política) e a outra a função de prestação jurisdicional das instituições de justiça que apreende as instituições judiciais “em sua atribuição de realização de direitos e de arbitragem de conflitos e disputas” (Sadek, 2002: 259) focando também nas consequências sociais de tal atuação. Outra área temática que se fortalece na década de 80 é a relacionada aos direitos de crianças e adolescentes, especialmente, no Brasil com a regulamentação do artigo constitucional 227 pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) em 1990, que também estabelece as competências da Justiça da Infância e Juventude e as atribuições da Promotoria da Infância. Assim, é criado um novo ordenamento jurídico voltado para a garantia dos direitos de crianças e adolescentes além de um aparato desjudicializado formado pelos conselhos de direitos e pelos conselhos tutelares. O artigo pretende discutir as lógicas em uso pelos agentes institucionais no processamento judicial do ato infracional por meio da compreensão dos sentimentos, dos significados e das representações, revelados pelo discurso verbal, em relação ao adolescente atendido e à prática do ato infracional. Pretende-se evidenciar as características desse discurso, os limites da intervenção judicial na garantia dos direitos e na responsabilização do adolescente em conflito com a lei e a produção da representação do adolescente sem perspectivas de inserção social bem sucedida, potencializando a análise comparativa com outros sistemas de justiça juvenil.
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Os jovens pobres e a construção civil (#1644)
Sara Lopes Fonseca 1; Antônio Pádua Nunes Tomasi
11 - CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS.
Abstract:
A construção civil quase sempre foi a primeira ou mesmo a única oportunidade de trabalho para muitos jovens pobres, com baixa escolaridade, sem qualificação e oriundos do meio rural. Esse quadro tem mudado e cada vez menos eles parecem atraídos pelos canteiros de obras, onde os trabalhos pesados, insalubres e de pouco prestígio social ainda predominam. As mudanças recentes ocorridas nas construtoras que utilizam sistemas de produção assentados em tecnologias semelhantes ao restante da indústria não foram suficientes para apagar o estigma que marca este setor produtivo. O cenário merece atenção, pois, se estes jovens encontram dificuldades para acessar o primeiro emprego, a construção civil reclama a falta de mão de obra. Os fatores que contribuíam, no passado, para tornar jovens pobres em operários (DUBET, 1992) parecem não ser muito diferentes dos atuais, com destaques, acentuados por nós, para a escola (BOURDIEU, 1992), a família, e o grupo social (NOGUEIRA, 2011 ). O que parece ser diferente é o caminho operário que eles tomam em busca de trabalho. Novos e outros possíveis caminhos não são difíceis de serem vislumbrados num mundo que se transforma com rapidez destruindo, reconstruindo ou mesmo construindo novos ofícios ou simples ocupações, como assinala a sociologia do trabalho. Mas ao se afastarem dos canteiros de obras da construção civil, de que outros espaços de trabalho eles estariam se aproximando? Movidos por que valores? E que importância teria a escola ou a relação que eles estabelecem com ela, assim como a família e seu grupo social, para a construção destes valores? 14 jovens entre 15 e 18 anos, alunos de uma escola de comunidade pobre da região de Belo Horizonte (Minas Gerais - Brasil.) foram entrevistados. Dentre eles oito se encontram no ensino médio e seis no ensino fundamental. Os resultados da pesquisa mostram que, quanto maior o nível de escolaridade dos jovens e mais habituados às tecnologias atuais, sobretudo as relacionadas à informática e à comunicação, mais atraentes lhes parecem as oportunidades de trabalho relacionadas às atividades de escritório. Da mesma forma, mais eles se julgam livres e no direito de escolher qualquer trabalho, ou seja, não se sentem na obrigação de ter o mesmo ofício de seus pais. Eles acreditam, ainda, que o sucesso ou o fracasso que possam vivenciar em suas vidas depende unicamente deles e que podem contornar as contingências sociais com esforço pessoal. Eles afirmam também mobilizar os seus esforços para conseguir um trabalho que lhes permita ascensão social e poder. Mas ao fracassarem na busca do trabalho desejado, eles inevitavelmente aceitarão trabalhos que consideram socialmente desvalorizados, como o da construção civil, visto como precário e sem garantias sociais. O desprezo e a censura dos seus, quase sempre são contingentes ao fracasso.
10:30 - 12:30 Presentación de PONENCIAS
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Adolescentes trabalhadores: a juventude entre o tráfico de drogas e o trabalho aprendiz (#1693)
Betina Warmling Barros 11 - Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Abstract:
Ao se deparar com a linha cronológica da vida dos adolescentes encarcerados pela prática de ato infracional análogo ao crime de tráfico de drogas no Brasil, e após, ingressantes como trabalhadores aprendizes, constata-se duas constantes nesta trajetória: a lei e o trabalho. A história destes sujeitos inicia-se pela criminalização da conduta de venda de drogas através da Lei 11.343/06; passa pela responsabilização juvenil legislada no Estatuto da Criança e do Adolescente e na Lei do SINASE; sendo, por fim, canalizada para o trabalho aprendiz, conceituado na Lei 10.097/00. Do mesmo modo, a categoria trabalho está presente em todas essas etapas: do trabalho no tráfico ilícito de drogas, ao trabalho na figura da aprendizagem, passando pela profissionalização vivida no interior do sistema socioeducativo. Assim, a pesquisa se sustenta nesta realidade para questionar: como se relacionam para esse adolescentes as experiências de trabalho vividas no mundo do tráfico com aquelas do trabalho-aprendizagem? Tal análise comparativa só é possível pela conceituação da categoria trabalho como sendo um paradigma central na constituição do homem como um ser social (ANTUNES, 1999), dotado de auto-estima e que se pretende reconhecido socialmente (SOUZA, 2003). É, portanto, com base na teoria de Lukács, quando o autor estabelece a posição teleológica do trabalho na vida humana, que a pesquisa sustenta seu referencial teórico primário. Partindo desse paradigma, pode ser possível inovar o parâmetro de análise do tráfico de drogas, inserindo-no como modo de produção de força de trabalho. Assim, para além da necessária afirmação da existência da narrativa de vida dos adolescentes inseridos nesse contexto, com a pesquisa, procura-se, através das interpretações realizadas por esses sujeitos sobre estas duas atividades, em primeiro, confirmar a construção teórica de que o crime de tráfico de drogas é entendido como trabalho; além de observar qual das duas atividades laborais experimentadas por estes adolescentes melhor representa o conceito de trabalho aqui adotado. Para tanto, foram realizados grupos focais com adolescentes participantes do Projeto Pescar, os quais experimentaram a experiência de “iniciação profissional” na venda ilícita de entorpecentes e que, após intervenção estatal, passaram a trabalhar como aprendizes. A partir deste material empírico, portanto, foi possível estabelecer diferenças fundamentais entre os modelos de trabalho aqui sinalizados, sobretudo no que diz respeito ao significado que eles adquirem para o jovem. Assim, se um destes trabalhos é ilícito, e, portanto, criminalizado, ao tomá-lo como protoforma da vida humana (ANTUNES, 1999) e como fator fundante do ser humano, ainda durante sua juventude, abre-se mais uma hipótese de significado oculto da guerra às drogas e da criminalização da juventude no contexto brasileiro.
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La mortalidad por causas violentas en adolescentes y jóvenes de Argentina y Uruguay. Una comparación entre 1997 y 2013 (#1697)
Eleonora Soledad Rojas Cabrera 1; Andrés Conrado Peranovich
11 - CIECS (CONICET y UNC).
Abstract:
Dadas las implicancias de los hechos violentos para los avances económicos y sociales de los países y la creciente magnitud de la mortalidad asociada a los mismos, los gobiernos de América Latina y el Caribe han emprendido, desde hace varias décadas, numerosas acciones dirigidas en favor de su descenso. Entre ellas, reducir la disponibilidad de factores inductores de comportamientos violentos (alcohol, drogas y armas); ejecutar programas de capacitación para padres sobre métodos no violentos de educación; y promocionar el uso del cinturón de seguridad y la reducción de la velocidad en los vehículos de motor. Sin embargo, los niveles de violencia continúan aumentando, hecho que se refleja en la estructura de la mortalidad según causas de la población, fundamentalmente en la de los adolescentes y jóvenes. Como integrantes de la región, Argentina y Uruguay no resultan ajenos a esta realidad, manifestando ambos países un incremento en la participación de las causas violentas en el total de muertes adolescentes y juveniles relevadas, aunque con diferencias de magnitud en detrimento de Uruguay. En efecto, datos publicados por la Organización Panamericana de la Salud indican que, en Argentina, el peso relativo de las muertes por accidentes de transporte terrestre, homicidios y suicidios asciende de 15% a 15,9%, de 7,3% a 7,9% y de 6,2% a 11,7%, respectivamente, entre los trienios 1997-1999 y 2008-2010; mientras que, en Uruguay, lo hace de 17,1% a 19,9%, de 7,8% a 8,1% y de 12,6% a 16,4%, si se consideran los mismos grupos de causas y periodo. En este contexto, y a partir de las diferencias explicitadas entre países, nos preguntamos: Si las muertes en cuestión son desagregadas, a su vez, de acuerdo al sexo y la edad, ¿es posible inferir que Uruguay enfrenta mayores desafíos para reducirlas en todos los casos?, ¿Qué conclusiones se desprenden si se tiene en cuenta su composición según causas más específicas? Con la intención de aproximar una respuesta a estos interrogantes, se analiza, comparativamente entre países, el comportamiento de las defunciones por causas violentas de la población de 10-29 años según sexo, grupo de edad y causa específica en los últimos 20 años (tomando como referencia información relativa a los trienios 1997-1999 y 2011-2013). A tal fin, se utilizan estadísticas de mortalidad provenientes de la Organización Mundial de la Salud y proyecciones de población confeccionadas en el ámbito del Departamento de Asuntos Económicos y Sociales de las Naciones Unidas.
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Dinámicas familiares de madres y padres a edades tempranas: caso de jóvenes residentes en colonias populares de la Ciudad de México. (#1746)
Nathaly Llanes 11 - Catedrática del consejo Nacional de Ciencia y Tecnología comisionada al Instituto Nacional de Pediatría.
Abstract:
Grupo de trabajo: Sociología de la niñez, juventud y envejecimiento La reproducción temprana ha sido un tema ampliamente abordado desde diferentes perspectivas analíticas, manteniéndose como una prioridad de las agendas de gobierno por casi cuatro décadas. Sin embargo, en México, es posible identificar dos vacíos analíticos en la producción académica sobre la temática. Primero, la invisibilidad de los varones frente a la reproducción juvenil, obstaculizando la comprensión de los procesos reproductivos como una cuestión relacional. Y, segundo, el insistente énfasis en los efectos de la maternidad sobre la transición a la adultez de las jóvenes; que, pese a los aportes realizados, ha considerado en menor medida el entramado de relaciones familiares y afectivas que inciden en la vivencia de la maternidad, en la toma de decisiones, en las estrategias desplegadas por las jóvenes y en los tipos de apoyos que éstas reciben en su vida diaria; destacando, además, el escaso conocimiento que se tiene acerca de las dinámicas familiares tras la paternidad. Una parte de los trabajos se han centrado en las dinámicas familiares que anteceden al embarazo; otros, en las repercusiones de un embarazo sobre la familia de origen de las jóvenes, pero se conoce poco sobre la manera en que este evento construye y transforma las dinámicas familiares a lo largo de los procesos reproductivos: gestación, maternidad/paternidad y crianza, tanto de los hogares de los que provienen los jóvenes como de aquellos que llegan a consolidar. El objetivo de la ponencia es analizar las relaciones que se producen entre la dinámica familiar, en términos de estructura del hogar, vínculos familiares y conyugales, así como la solidaridad familiar, y la manera en que los y las jóvenes experimentan y significan la maternidad y la paternidad en edades tempranas (antes de los 20 años). Se realizaron 21 entrevistas en profundidad con hombres y mujeres entre los 21 y 30 años, que tuvieron un primer hijo antes de los 20 años de edad y que residían en colonias populares de la Ciudad de México. La investigación se ubica en el paradigma constructivista, y desde el lente teórico de la subjetividad ha encontrado, preliminarmente, que la reproducción temprana, además de transformar las trayectorias individuales, tiene repercusiones en la estructura y la dinámica familiar en la medida que implica una unión conyugal, entre los y las entrevistados, y cambios residenciales. El lugar de residencia tras el embarazo y el nacimiento, sea con los padres del varón o la joven, da forma a diversas formas de apoyos familiares, diferenciados por género, posibilitando o restringiendo procesos de subjetivación que permiten ordenar las actividades como madres/padres y jóvenes. No obstante, los arreglos familiares no son permanentes, se transforman a lo largo de los procesos reproductivos juveniles, convirtiéndose en estrategias para enfrentar los obstáculos que se van presentando.
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O discurso dos jovens: uma análise identitária sobre ações afirmativas (#1819)
Edite Luzia De Almeida Vasconcelos 1;
Naiaranize Pinheiro Da Silva
11 - IFBA.
Abstract:
Com este estudo objetiva-se uma análise discursiva da percepção dos estudantes do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia, sobre o direito à educação e às ações afirmativas, a partir do discurso dos estudantes do Ensino Médio, para compreender o funcionamento da identidade, no discurso do estudante. A proposta de análise desse discurso funda-se no entendimento de que o estudante é, não só objeto, enquanto meta, mas também, e, sobretudo, sujeito central das políticas organizativas da escola. Desse modo, busca-se demonstrar o movimento contraditório das posições de sujeito que a um só tempo compreende a unidade e a divisão em torno do discurso do direito à educação e às ações afirmativas. O corpus compõe-se de sequências discursivas dos estudantes, retiradas da tese “Juventude e Escola: A Constituição dos Sujeitos de Direito no Contexto das Políticas de Ações Afirmativas” (SILVA, 2016). A análise sustenta-se no referencial teórico-metodológico da Análise do Discurso de orientação francesa. Os métodos que se inscrevem no escopo teórico da Análise do Discurso permitem considerar a espessura sociohistórica e teórica do objeto em análise, de modo que a análise do discurso dos estudantes do direito à educação e às ações afirmativas não persegue as intenções do enunciador, visto que o seu funcionamento não é considerado sob a ótica moral ou dogmática, posto que o funcionamento de um discurso é uma questão lingüístico-histórica e ideológica. Sendo assim, o discurso será analisado em busca da profundidade dos sentidos para explicar e para compreender o seu funcionamento. A análise possibilitou demonstrar que os efeitos de sentido do discurso dos estudantes do direito à educação e às ações afirmativas são significados pelos efeitos de sentidos do discurso dos estudantes de pertencimento e de não-pertencimento a esse discurso. Assim, a análise mostra que tais efeitos funcionam, por um lado, como uma estratégia para construir os sentidos nos processos discursivos de uma posição-sujeito afetada pela ilusão de homogeneidade. Nessa posição, o sujeito organiza os sentidos, decorrentes de um discurso refratário às contradições das relações sociohistóricas, no intuito de homogeneizá-los. Por outro lado, marcado em sua heterogeneidade, tal sujeito identifica-se ao discurso de pertencimento e assume a posição que o constitui como sujeito de direito, nas relações socioideológicas, enquanto dispositivo dos processos de produção dos sentidos do discurso. Assim, os discursos do direito à educação e às ações afirmativas funcionam como estratégias da discursividade cujos efeitos afetam linguística e ideologicamente o sujeito no estatuto da construção de sua identidade. O sujeito desse discurso, portanto, em constante relação, assume diferentes posições em uma ou várias formações discursivas e em uma dada formação ideológica.
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Milennials: Retos y oportunidades (#1876)
Paola Chavely Torres Nahuatlato 11 - Universidad Autónoma de Tlaxcala.
Abstract:
En Tlaxcala la licenciatura de sociología cumple 30 años de servir a la comunidad, de ella han egresado 27 generaciones con un total de 829 sociólogos, jóvenes que han sido formados con el objetivo de que sean un sector de la población que presente alternativas de solución ante los problemas sociales. Actualmente estoy cursando el primer semestre de ésta carrera en la Universidad Autónoma de Tlaxcala y considero que actividades como las que brinda la Asociación Latinoamericana de Sociología nos proporcionan herramientas para seguir fortaleciendo nuestro conocimiento respecto a ésta disciplina, mostrando el amplio trabajo de un sociólogo y las perspectivas que se tienen desde los diferentes países de América Latina. El sociólogo en formación debe establecer un compromiso de análisis y reflexión de la sociedad, es por ello que ésta ponencia tiene el objetivo de analizar a la generación identificada como millenial. En las últimas tres décadas la tecnología se ha despuntado de tal manera que ha cambiado las formas de comunicación, tanto en la interacción con otras personas y en la manera en el que el ser humano es receptor de información. De acuerdo con The Next Normal An unprecedented look at Millennials worldwide, presentada en el congreso de ESOMAR 2013 por Christian Kurz, Carlos Garcia y Jo McIlvenna, Milennials es el nombre genérico que se ha dado a los nacidos entre 1982 y 1995, y que al día de hoy tienen entre 20 y 35 años de edad. Son personas que se hicieron adultos con el cambio de milenio, sin embargo los jóvenes pertenecientes a ésta agrupación han cambiado su percepción del trabajo, relaciones en pareja y compromisos de propiedad. Todo esto debido a la saturación de información que los aqueja, lo que algunos sociólogos han denominado “infoxicación”. Analizar los modos de vida y el impacto que tiene ésta generación es importante ya que se le han atribuido cambios políticos y sociales tales como la separación del Reino Unido de la Unión Europea y la negación con el acuerdo de paz en las Fuerzas Armadas Revolucionarias de Colombia; sucesos que tienen un gran peso económico, político y social, y que sin lugar a dudas afectan a otras generaciones. Por ello es importante entender qué son los Milennials, cuáles son sus formas de vida y de interacción pero sobre todo analizar cómo es que a pesar de estar inmersos de tanta información pueden fungir como actores de cambio. Bibliografía Fragmento de la ponencia “The Next Normal. An unprecedented look at Millennials worldwide” presentada en el congreso de ESOMAR 2013 por Christian Kurz, Carlos Garcia y Jo McIlvenna. http://www.100research.com/boletines/10_la_generacion_de_los_millenials_pdf.pdf
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Outras juventudes, outras temporalidades e outras formas de conduzir a vida (#1907)
Antonia Aleksandra Mendes Oliveira Aleksandra 11 - Universidade Federal de Goiás - Programa de Pós-Graduação em Sociologia.
Abstract:
Este texto é parte de uma pesquisa de doutoramento em curso e discute teoricamente algumas concepções sociológicas contemporâneas de juventudes, analisando tendências das teorias pós-críticas, como a noção de “juventude-signo”, e teorias da segunda modernidade, tratando das descontinuidades e crises da linearidade das transições juvenis nos moldes tradicionais, e as diversas maneiras de socializações que os jovens experimentam hoje (GROPPO, 2015). Dentro do espectro temporal cada vez mais fluido discute-se: como os indivíduos se articulam com a noção de tempo presente e futuro, os desdobramentos de suas práticas sociais, como lidam com as (des)igualdade de oportunidades e os campo de possibilidades que se lhes apresentam, observando quais os repertórios de estratégias para manejar seus anseios, necessidades, propósitos e projetos de vida (SHUTZ, 2012; VELHO, 1997). Leccardi (2005) defende a construção de um futuro sem projeto, desencadeada pela capacidade de aceitar a fragmentação e a incerteza do ambiente como um dado não eliminável, que deve ser transformado em recurso graças a um exercício constante de consciência e reflexividade. Esta estratégia temporal está presente nos jovens ricos em recursos, enquanto que, para os jovens sem recursos sociais e culturais o futuro aparece fora do controle, dando lugar a um presente sem deslumbramento. A aceleração social mais acirra as desigualdades e torna-se fonte de exclusão social. O esgotamento ou o amortecimento da ideia de projeto em longo prazo é colocado em xeque e entram em cena os projetos de curto ou curtíssimo prazo, reivindicando novas perspectivas de projetar. Os jovens abastados podem abraçar o desconhecido e agarrar o instante, vistos como “oportunidades” que enriquecem e geram satisfação. Os riscos não têm a mesma conotação quando se possui uma reserva ou uma retaguarda que apoie e ampare caso o resultado não seja o esperado. Ter o plano B, ou ter para onde voltar, ou a quem recorrer fazem deste investidor do futuro alguém com uma margem de vantagem frente àqueles que só têm a si próprios. O sentido do risco tem outro significado para quem tem subsídios. É bem diferente dos que têm apenas a única cartada a dar no caminho incerto frente ao futuro nebuloso que se insurge na atualidade. O pertencimento social dos indivíduos possibilitará uma relação mais ou menos estreita, restrita ou confortável com o tempo e seus projetos de vida (MENDOLA, 2005). Por necessidade, por escolha ou por contingência os novos tempos exigem uma capacidade de adaptação, flexibilidade e reinvenção dos atores sociais. E os jovens estão na ponta da lança para experimentarem esta aventura de uma temporalidade multifacetada.
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Los jóvenes estudiantes universitarios de profesorados y su relación con el empleo. Universidad Nacional de Cuyo. Mendoza. Argentina (#1908)
Jorge Alejandro Asso 11 - Facultad de Educación- Universidad Nacional de Cuyo.
Abstract:
En Argentina una cantidad importante de jóvenes deben trabajan para solventarse los costos de estudiar una carrera universitaria. Nuestros estudiantes proceden mayoritariamente de sectores sociales medios-bajos y populares, por lo que la única opción para poder estudiar es tener que trabajar, pues sus familias no pueden ayudarlos a pagar sus estudios. Esto implica que a veces deban resignar tiempo y esfuerzo a sus estudios, lo que conlleva retrasarse en el egreso de sus carreras. Estos jóvenes refuerzan sus condiciones de vulnerabilidad porque además de no poder cumplir con los cronogramas estipulados muchas veces transitan por empleos precarios, ya que las actuales dificultades laborales que atraviesa el mercado trabajo argentino impacten con mayor fuerza en dicho sector poblacional, restringiendo (y expulsando) a los jóvenes de los empleos de mayor calidad y remuneración. Y provoca en algunos casos una dicotomía: o se sigue estudiando o se abandona. Esta situación incide directamente en su trayectoria vital y educativa y condiciona profundamente a dichos jóvenes en sus futuras posibilidades laborales. Esta ponencia intenta caracterizar a los jóvenes estudiantes de nuestros profesorados que además trabajan y hacer un seguimiento de la relación entre su trayectoria laboral con la trayectoria educativa a partir del análisis de dichas trayectorias a lo largo de los años. Es decir, queremos analizar el rendimiento de estos jóvenes, comparando con jóvenes que solamente estudian estos profesorados. La cohorte analizada es la que inició en 2014. Ahora en 2016 nos interesa conocer qué rendimiento concreto han tenido estos estudiantes, en que etapa de la carrera están, si continúan o abandonaron y si el hecho de trabajar y estudiar condiciona o condicionó su rendimiento educativo. El diseño metodológico propuesto en la investigación de la que se desprende esta ponencia, presenta la sistematización de datos cuantitativos y cualitativos acerca de la situación laboral de los jóvenes estudiantes de primer año de los profesorados de la Facultad de Educación, de la Universidad de Cuyo que trabajan y estudian y su rendimiento en la carrera. Este trabajo se presenta en el marco del primer año de trabajo de la investigación “Trayectorias educativas y formación docente inicial: encuentros y tensiones. Un análisis desde las representaciones de estudiantes universitarios”, que se ha propuesto profundizar el diagnóstico socio-cultural de los estudiantes de la cohorte 2014 de los profesorados de la Facultad de Educación de la UNCUYO, elaborado en el periodo de investigación 2013- 2016.
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Género, sexualidad y medidas socioeducativas: un estudio de caso con adolescentes y jóvenes en conflicto con la ley en Rio de Janeiro (#1988)
Marcos Nascimento 1; Jimena De Garay-Hernández
2; Anna Uziel
21 - FIOCRUZ. 2 - Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
Abstract:
En 2013, el Sistema Nacional de Atendimiento Socioeducativo (SINASE) aprobó la visita íntima para adolescentes y jóvenes en conflicto con la ley que cumplen medidas socioeducativas. Sin embargo, su aplicación ha sido difícil, generado bastantes controversias en el cruce de las temáticas de género y sexualidad con medidas socioeducativas. Esta comunicación presenta reflexiones sobre género y sexualidad, desde una perspectiva feminista, a partir de un proyecto de investigación-acción con adolescentes/jóvenes al interior de tres unidades de internamiento en la región metropolitana de Rio de Janeiro. En su mayoría, son hombres, negros/mestizos, pobres y con poca escolaridad. Gran parte de ellos y ellas están cumpliendo medidas socioeducativas por involucramiento en narcotráfico, robos con armas de fuego y violencia sexual. La mayoría ya tuvo relaciones sexuales y algunos son padres y madres, otros se identifican como travestis, transexuales, lesbianas o gay. Tomando como punto de partida la problematización del permiso para la realización de visitas íntimas en las unidades de internamiento, ejecutamos este proyecto en unidades masculinas y femeninas, involucrando a los/as adolescentes/jóvenes, al equipo de profesionales de salud, educación, psicología, trabajo social y los custodios de los planteles. Realizamos grupos de discusión y entrevistas a profundidad con los/as adolescentes y jóvenes sobre el inicio de la vida sexual, vida de pareja, parentalidad, violencias, concepciones sobre género y sexualidad, machismo, sexismo, homofobia, entre las temáticas más importantes. Con el equipo profesional fueron realizados grupos de discusión sobre género, sexualidad y sus interfaces con las medidas socioeducativas. Participaron 61 adolescentes y 64 profesionales a lo largo de 2015-2016. Los resultados muestran que persisten, tanto en adolescentes como profesionales, nociones tradicionales sobre género y sexualidad, legitimando las desigualdades de género. Para los adolescentes varones, tener muchas parejas sexuales y tener hijos son símbolos valorados de masculinidad. Para las adolescentes, tener hijos representa un status de madre/mujer responsable en sus comunidades. La mayoría de ellas ingresó en el crimen por influencia masculina. Para el equipo de profesionales, hay una naturalización de los aspectos vinculados a las identidades de género y al ejercicio de la sexualidad. La sexualidad no es comprendida como un derecho, sino como un privilegio que no debería existir al interior de las unidades; y la homosexualidad y la transexualidad siguen siendo un tabú. Desnaturalizar concepciones sobre género y sexualidad; escapar del binarismo sexual; reflexionar sobre los efectos de la heteronormatividad; educar para la sexualidad con una perspectiva de igualdad y de derechos, son aspectos fundamentales para establecer una visión crítica sobre los procesos educativos al interior de las unidades de internamiento.
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De "turbios", "negros" y "chetos": gramática social y desigualdades etnico-racializada entre jóvenes platenses (Buenos Aires, Argentina). (#1998)
Mariana Chaves 11 - (CONICET). Laboratorio de Estudios en Cultura y Sociedad (LECyS), FTS, UNLP. Profesora FCNyM, UNLP. CEIPSU, UNTREF..
Abstract:
En el marco de una investigación mayor sobre condiciones de vida en jóvenes y sus familias en condiciones de pobreza en un barrio de la ciudad de La Plata (Buenos Aires, Argentina) donde pudo registrarse un uso expandido de nominaciones etnico-racializadas emergió la pregunta sobre: ¿cómo se organiza la diferencia en términos étnico-raciales? Coloco un foco singular de atención en lo blanco y lo negro como polos de una dicotomía que persiste como sistema clasificatorio de diferencias entre personas, territorios, prácticas, valores e imaginarios en Argentina, y sumo formas propias del lenguaje utilizado en situaciones con jóvenes, como "cheto", "anticheto" y "turbios", entre otros. El objetivo es profundizar en el análisis de sus significados en distintos contextos de interacción con presencia de jóvenes de sectores populares (por presencia física o de referencia). Incluiré como corpus no solo el material etnográfico y las entrevistas, sino también productos culturales (programa de tv y letras de canciones) de un trabajo de campo que vengo realizando desde 2009. Me interesa particularmente comprender las lógicas de sentido y la producción de por lo menos dos tipos de sujetos, con sus posiciones y economías morales. Con ello pretendo contribuir a las explicaciones sobre cómo se organizan relaciones de desigualdad, relaciones sociales de dominación y procesos de exclusión social.
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Juventude(s), direitos fundamentais e desafios para as políticas públicas no Brasil (#2098)
Abstract:
Este trabalho tem como principal objetivo apresentar uma análise sobre os direitos fundamentais dos jovens brasileiros e os principais desafios para as políticas públicas de juventude. Como objetivos complementares, busca conhecer os significados de juventude, assim como saber qual é a importância dos direitos para os jovens que vivem em territórios segregados e com altos índices de violência letal, em uma cidade de médio para grande porte, se acessam e como acessam esses direitos. Esta investigação, de cunho qualitativo, combina as abordagens metodológicas da história oral e da etnografia. Na pesquisa de campo, recorre à observação, às entrevistas e a outras técnicas e instrumentos de coleta de dados para permitir que os jovens expressem sua opinião sobre o assunto. Como resultados, discute sobre a distribuição territorial e a magnitude da violência letal de jovens nas últimas décadas, sobre os direitos e as políticas públicas juvenis e seus significados, e se a exposição a situações de risco, bem como a situações de vulnerabilidade, interferem nas trajetórias desses jovens, gerando dificuldades de acesso aos serviços públicos essenciais, e se isso contribui para agravar a ocorrência dessas violências. Identifica que as políticas públicas de juventude, que se materializariam em programas, projetos e serviços para os jovens nessas comunidades, são nulas ou risíveis, principalmente no que se refere à saúde, ao lazer, ao esporte, à cultura e à segurança, limitando muito as suas perspectivas de futuro e violando os seus direitos fundamentais.
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Juventud indígena en méxico. una reflexión epistemológica desde la sociología de las ausencias. (#2152)
Dalia Cortés Rivera
1;
David Hernández San Juan 21 - Universidad Autónoma del Estado de Hidalgo- UAEH (Académica). 2 - Universidad Autónoma Metropolitana - Unidad Xochimilco.
Abstract:
En México, los estudios sobre juventud se han abordado desde horizontes occidentales que dan cuenta de la construcción de la juventud como un fenómeno urbano, producto de los procesos de modernización y expansión capitalista. Esto ha llevado a interpretaciones homogéneas, lineales y dicotómicas bajo el uso de conceptos que son poco cuestionados y reflexionados al momento de utilizarlos como herramientas interpretativas. En este sentido, la juventud como fenómeno social se ha encapsulado en el ámbito urbano y poco se ha vuelto la mirada hacia las experiencias juveniles en los ámbitos rurales indígenas. Esta ponencia es un esfuerzo por problematizar a la juventud indígena como categoría incierta, desde un análisis histo?rico-conceptual, haciendo énfasis en la dimensión epistemológica, ya que es ahí? donde se sienta las bases que han llevado a la omisión de las juventudes indígenas, para ello recurrimos a la sociología de las ausencias como herramienta analítica. Esta propuesta crítica nos permite comprender las complejidades y particularidades de las juventudes indígenas como sujetos emergentes y abigarrados, así mismo para rastrear las causas de la marginación de la juventud indígena en la investigación social, como parte de un proceso de ocultamiento de fenómenos sociales a partir del principio de la temporalidad jerarquizada, es decir la juventud indígena sujeta a la temporalidad analítica de otras juventudes. Al mismo tiempo nos permite pensar nuevas investigaciones que den cuenta de un sujeto con una dimensión histórica propio. Palabras clave: juventud - juventud indígena – epistemología - Sociología de las ausencias
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Juventude, reconhecimento, redistribuição e interseccionalidade (#2295)
Matheus Pereira Firmino 11 - Universidade Federal da Paraíba.
Abstract:
Atualmente a juventude é objeto de muitos estudos, um amplo espectro de possibilidades de análise sociológica é encontrado nesse campo. A sociedade moderna modificou, tornou mais complexo e acelerou o processo de categorização das fases da vida e seus processos de transição etária, social e cultural, tendo como resultado uma maior atenção e esforço dos Estados Nacionais e das organizações da sociedade civil na elaboração políticas públicas voltadas a cada categoria. Porém, outras implicações vieram juntas dessa categorização, uma maior diversificação das organizações no escopo da sociedade civil e em meio à luta por seus direitos, reconhecimento ou redistribuição por parte do Estado e da sociedade em relação às suas demandas. Assim, a juventude enquanto categoria vem à tona nos últimos anos pelo seu reconhecimento enquanto indivíduos, sujeitos de direitos e agentes de desenvolvimento. Porém, a complexificação da categoria juvenil, das formas de representatividade, diversificação de suas novas de organizações e a efemeridade de seu período transitório podem com o passar do tempo ter alijado a categoria trabalho, a condição de trabalhador ou ainda o recorte de classe social de sua agenda juvenil e de suas formas de atuação. Alicerçado nos aportes das teorias os novos movimentos sociais e das teorias a cerca da interseccionalidade e consubstancialidade o presente trabalho pretende fazer uma leitura de como esse afastamento da categoria juvenil e suas organizações do âmbito da classe social pode ter efeitos quanto aos ganhos reivindicatórios.
14:00 - 16:00 Presentación de PONENCIAS
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Desigualdades y vulnerabilidades: un estudio comparado en jóvenes de dos barrios del Gran Buenos Aires, Argentina. (#3209)
Alejandro José Capriati 1; Gabriela Wald
1; Mario Pecheny
1; Sofía Rodríguez Ardaya
2;
Matilde Schwarz
2; Natalí Ini
2; Maria Sol Rshaid
2; Bárbara Salum
2; Yasmín Mertehikian
2; Bianca Gentinetta
2; Cintia Hasicic
3; Santiago Parrilla
31 - IIGG UBA CONICET. 2 - UBA. 3 - IIGG.
Abstract:
La ponencia describe el marco conceptual, el diseño metodológico y los primeros resultados del proyecto PICT 2346/2014 (año de ejecución 2016-2018), titulado “Heterogeneidades en sectores populares. Escenarios de inclusión-exclusión y trayectorias biográficas en adolescentes y jóvenes de dos partidos del Gran Buenos Aires, Argentina”. La investigación se nutre de una batería de conceptos para comprender las intersecciones entre el llamado contexto social, las posiciones sociales y las acciones y experiencias de las personas con el objeto de avanzar en el estudio de los modos en que se relacionan las desigualdades sociales y las vulnerabilidades en salud en la adolescencia y juventud. El interés radica en establecer conexiones y mediaciones entre el escenario social y las trayectorias de las personas. La noción de escenarios sociales permite captar las posiciones estructurales y diferencias de oportunidad constreñidas a un área determinada, bajo la premisa de abordar los problemas de desarrollo social en su nivel territorial de máxima desagregación. La noción de trayectorias biográficas, de mayor difusión en las ciencias sociales, permite analizar posiciones subjetivas, accesibilidad a recursos y modos en que las personas significan los acontecimientos que marcan sus vidas. Desde este enfoque se procura avanzar tanto en la comprensión de los modos en que se superponen la desprotección y la vulnerabilidad cómo en el estudio de los recursos disponibles para morigerarlas. A partir de un estudio comparado en dos barrios del Gran Buenos Aires, Argentina, el diseño metodológico combina tres estrategias complementarias: a) descripción de la estructura socio demográfica y situación de salud de cada barrio a partir de los datos censales, las estadísticas vitales y otras estadísticas disponibles, b) reconstrucción de los recursos programáticos y comunitarios existentes en cada barrio por medio de entrevistas a referentes locales, c) identificación de situaciones de vulnerabilidad y soportes en las trayectorias sociales de adolescentes y jóvenes por medio de la construcción de relatos de vida. En esta ponencia en particular se comparten resultados de dos líneas de análisis en curso. Por un lado, se compara la estructura social de cada barrio por medio de indicadores seleccionados y se describen los escenarios de inclusión desigual en función del grado o nivel de oportunidades que brinda para el desarrollo y bienestar de adolescentes y jóvenes. Por otro lado, se identifican situaciones típicas que vulneran la salud de adolescentes y jóvenes y se caracterizan los soportes o puntos de apoyo más decisivos, atendiendo a su visibilidad y legitimidad.
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El amor en el laberinto de las desigualdades sociales en Brasil: Las historias de amor de los jóvenes sin hogar (#3481)
Camila Holanda Marinho 11 - UECE.
Abstract:
Entendida como una interpretación de las personas sobre lo afecta moralmente y modifica sus relaciones sociales, las emociones expresadas por los jóvenes sin hogar permiten la comprensión de sus enlaces y despido con los lugares, las personas, los tiempos, los sentimientos cuando están que viven en las calles. Por lo tanto, esta investigación busca entender cómo están constituidas las historias de amor de los jóvenes con experiencia de la calle vivienda en Fortaleza (capital del estado de Ceará), ubicado en el noreste de Brasil, teniendo en cuenta, fundamentalmente, que la calle es un escenario para actuaciones culturas juveniles y un lugar de reuniones afecto. Por lo tanto, los discursos amorosos de este grupo están revelando sus trayectorias de vida. Asimismo, indique los lazos placas de calle, teniendo en cuenta que estos jóvenes están constantemente atravesado por experiencias de vínculos emocionales, ya sea con personas o lugares en sus trayectorias diarias. En medio de la discusión de las interacciones sociales movilizados por las emociones, he elegido para construir un análisis de las formas de vida de los jóvenes con experiencia de la calle vivienda, destacando las emociones dirigidas a los que, de acuerdo con la narrativa, componen sus redes afectivas, dando prioridad el análisis de las relaciones vivía en la calle. Así que mi sesgo analítico se limita a las relaciones románticas como una experiencia que denota un sentido de permanencia y la atracción que despierta en la calle a los jóvenes que viven en ella, haciendo la calle, ya que se debe una vez más, dijo, un lugar de encuentro de afecto. Soy consciente de que este entendimiento es importante entender que este grupo de jóvenes que tienen otras formas de sociabilidad que no sólo están marcados por la violencia y la desigualdad social. La calle, el lugar geométrico de este estudio también representa un calidoscopio de emociones, formada por pequeñas, pero múltiples, estables e inestables fragmentos sensaciones de movimiento, así como los cuerpos de los individuos que lo componen como referencia el hogar. Los narradores resaltados aquí son los jóvenes, las personas que experimentan estos múltiples emociones, la percepción general por la inestabilidad emocional, pero que, al moverse en el terreno oportunidad, condiciones, contingencias, traza mapas culturales y emocionales propios de su experiencias de vida. Con este escenario, propongo una reflexión sobre las emociones de la calle a través de expresiones narrativas, performativas y gestuales producidos por esta cultura juvenil. A través de la observación participante, me introducir en el campo, que consiste en una metodología de análisis basado en la idea de una "narrativa de la narrativa" favoreciendo así los informes de la juventud e investigador en la polifonía de un campo de búsqueda.
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Mediaciones socioculturales e identidad barrial juvenil: itinerario de análisis desde un estudio de caso en una comunidad capitalina cubana. (#3512)
Yeisa B Sarduy Herrera 11 - Instituto Cubano de Investigación Cultural Juan Marinello.
Abstract:
El objetivo de la ponencia es compartir los elementos mediadores que intervienen en la conformación de los rasgos identitarios (específicamente aquellos que tipifican la identidad barrial) de jóvenes residentes en la localidad de Jesús María, territorio en condiciones de pobreza perteneciente a la capital cubana. Asimismo, se presenta un análisis de las percepciones en torno al proceso de desigualdad entre territorios que viven los(as) jóvenes en estudio como condición de residir en la comunidad seleccionada, esbozando la interrelación existente entre las mediaciones identificadas y las percepciones construidas por el grupo. Respecto al encuadre teórico, se analizaron los supuestos de autores como: Ariel Gravano (1991, 2005); Reygadas (2010), Margulis y Urresti (2002) poniendo en diálogo las categorías investigativas del estudio. Para la consecución de los resultados, se siguió una postura fenomenológica sustentada en el empleo de una estrategia metodológica cualitativa, centrada en un estudio de caso, perspectiva muy acertada para esta investigación. Asi, empleamos la técnica de la entrevista semi-estructurada complementada con el metodo de la observación no participante; al tiempo que se realizó la consulta de fuentes bibliográficas documentales. De tal manera, las expresiones identitarias del grupo de jóvenes que conformaron la muestra, dan cuenta de la convergencia de factores objetivos y subjetivos que las configuran y que a su vez, se convierten en canales de expresión.
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La producción cultural juvenil como eje de disputa: los músicos de cumbia a través de tres generaciones. Continuidades, rupturas y tensiones. (#3763)
Malvina Silba 11 - CONICET/UNMdP/UBA.
Abstract:
El objetivo que guía la presente propuesta se centra en caracterizar y comprender las relaciones establecidas entre los varones jóvenes integrantes de conjuntos de cumbia (centrándome en la región del AMBA) con el mercado de la producción musical, poniendo el foco en tres generaciones de músicos durante los últimos cuarenta años. La mirada estará puesta en tres generaciones de varones que al momento de ingresar a dichas formaciones musicales pertenecían a la franja etaria juvenil. Indagaré sobre el grado de percepción que estos músicos tenían sobre su propia condición juvenil, más allá de la experiencia vital en sí, y sobre la forma en la que la sociedad de la que eran parte sancionaba y regulaba las prácticas juveniles, condicionando o facilitando diversas y complejas formas de inserción educativa, familiar, laboral y artística. En este contexto propongo responder las siguientes preguntas: ¿Quiénes son los jóvenes que eligieron/elijen convertirse en músicos de cumbia? ¿Cuáles fueron/son sus trayectorias familiares, educacionales y laborales previas? ¿Qué motivos –sociales, barriales, culturales, morales– los llevaron a elegir ser músicos de cumbia? ¿Dónde, cómo y con quién estudian música y/o canto antes y/o durante el tiempo de ingreso a la formación musical? ¿Cuáles son los indicadores sociales y económicos que han permitido afirmar que la gran mayoría de ellos, y a lo largo de los años, provienen de sectores de bajos recursos de manera sostenida? ¿Cómo llegaron a contactarse con productores musicales, managers o dueños de locales bailables? Esta ponencia presentará las historias y las experiencias de un grupo de músicos de cumbia dedicados a la producción y ejecución musical de un género con el que muchos se sienten identificados: la cumbia. Indagando sobre la capacidad productiva y creativa de éstos, podremos ahondar más en las limitaciones y potencialidades de sus competencias culturales –la mentada tensión entre agencia y estructura será, en parte, organizadora de la reflexión– y contribuir a una comprensión más compleja de sus prácticas simbólicas en torno, fundamentalmente, al fuerte anclaje territorial de éstos a sus contextos barriales. Esto permitirá reflexionar sobre el lugar preponderante que la cumbia juega en la vida cotidiana de diversos colectivos juveniles: música que no sólo puede ser consumida, escuchada o bailada sino también producida y ejecutada por ellos mismos.
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Prácticas Sociales de jóvenes que participan en programas de autoempleo y de promoción de micro-emprendimientos. El caso del PEI en la Provincia del Chaco. (#3811)
Pablo Andrés Barbetti 1; Hugo Gonzalez
11 - Universidad Nacional del Nordeste.
Abstract:
Ante la persistencia del desempleo y la precarización laboral juvenil y frente a la escasez del empleo formal y asalariado, en las últimas décadas en América Latina cobran impulso nuevas líneas de intervención a partir de la cuales se visualiza al autoempleo y a los micro-emprendimientos productivos como una alternativa para el tratamiento de la problemática laboral en este colectivo social. Estas intervenciones - al menos en Argentina- no configuran un campo homogéneo, sino todo lo contrario: son promovidas desde diversos organismos, poseen alcances diferentes en cuanto a sus objetivos y componentes e incluyen experiencias diversas: algunas orientadas y reguladas por la lógica de mercado, mientras que otras son más cercanas a la denominada economía social y/o solidaria. Si bien dentro del campo de los estudios de Juventudes existen numerosos antecedentes referidos a políticas orientadas a favorecer los procesos de inclusión socio-laboral de los jóvenes, este tipo de componentes aún han sido poco explorados de manera sistemática. En este marco, en esta presentación nos proponemos avanzar en el análisis de un caso en particular puesto en marcha en el año 2009 y que aún se mantiene vigente (Programa de Promoción del Empleo Independiente del Ministerio de Trabajo, Empleo y Seguridad Social de la Nación). Además de describir la propuesta programática así como el alcance que la misma tuvo a nivel provincial, la ponencia pone el foco en el análisis de las prácticas sociales de los jóvenes que transitan por este tipo de dispositivos. Para la construcción de la información utilizamos una estrategia predominantemente cualitativa. Además de la revisión de información documental, trabajamos con el material derivado de entrevistas semi-estructuradas realizada a una muestra de jóvenes de la provincia del Chaco que participaron de esta experiencia.
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Universidade e Juventude: passarela cidadã (#3888)
Bruno Alexandre Chaves 1; Geovânia da Silva Toscano
11 - Universidade Federal da Paraíba.
Abstract:
Trata-se de um projeto de extensão que buscou promover ações social, cultural e educacional destinadas aos jovens da Escola Estadual José Lins do Rêgo a partir da integração universidade e o campo escolar, objetivando ampliar os conhecimentos que contribuíssem para a ideia de cidadania. Elegeu-se os estudantes de 3° ano do ensino médio por estarem na fase de conclusão deste nível os quais podem pleitear o acesso ao ensino superior. Como fundamentação teórica, apropriou-se dos seguintes autores: Santos (2004), Toscano (2006), Mills (1960), Groppo (2010), Mananzini-Covre (1991) para a reflexão sobre Universidade, extensão, juventude, análise da realidade e cidadania. Como procedimentos metodológicos realizou-se reunião com a equipe participante, visita e apresentação do projeto na escola; aplicação de formulários, organização da visita, palestras e oficinas. Estas atividades foram organizadas em módulos: I) Atravessando os Muros da Universidade: visita dos participantes a UFPB. A organização dos setores baseou-se nos formulário aplicados que apontou o perfil e interesses dos jovens; II) Desvendando os Potenciais Formativos: realizou-se palestras sobre formas de acesso e permanência na UFPB e trajetórias de formação; III) Religando saberes: passarela cidadã: ocorreu por meio de oficinas envolvendo os participantes sobre as temáticas: Profissionalização, trabalho e renda e Corpo, saúde e sociedade. Os 39 jovens participantes foram 27 do sexo feminino e 12 masculino; com idades de 16 a 18 anos; indicaram 27 cursos distintos e os mais citados foram: Direito, Medicina, Nutrição e as Engenharias. Após a visita aplicou-se o segundo formulário visando apreender a repercussão da ação na formação desses jovens. Destacam-se aqui algumas expressões apontadas por eles: sentir-se já universitário, experiência única, ajudar na escolha, profissional, motivou a estudar mais; a visão de seguir o caminho certo. No primeiro e segundo formulários os jovens indicaram temas de seus interesses para ampliar a sua formação: saúde, trabalho, política, sociedade, condição humana, condição juvenil, meus direitos, sustentabilidade, ética. Estes temas foram fundamentais para a organização das oficinas planejadas, articuladas com o Estatuto da Juventude de 2013, por compreender a necessidade de fomentar o debate sobre juventude como sujeitos de direitos visando a percepção deles como agentes de sua própria história. Considera-se que o Projeto de Extensão Universidade e Juventude: passarela cidadã despertou o interesse dos jovens da Escola Estadual José Lins do Rego em querer ingressar na instituição por compreendê-la como bem público, identificam-se com a ideia de lutar por seus direitos, a busca pelo reconhecimento como sujeitos de sua própria história, alternativas para a conquista do ser cidadão. Este projeto foi aprovado pelo Programa de Bolsas de Extensão (PROBEX) e desenvolvido em 2016.
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Ciudadanía, participación y política: una aproximación a las formas de construcción de ciudadanía en escuelas secundarias de la ciudad de Córdoba (Argentina) (#3907)
Andrés Eduardo Hernández 11 - IGEHCS-CONICET.
Abstract:
El presente trabajo se propone indagar respecto de las formas de construcción de ciudadanía en escuelas de nivel medio de la ciudad de Córdoba (Argentina). Luego de una serie de modificaciones efectuadas dentro del marco legislativo que regula el sistema educativo nacional (Ley de Educación Nacional 26.206/2006), y a la par de una sucesión de acontecimientos en los cuales los estudiantes asumieron especial protagonismo tanto dentro como fuera de las instituciones educativas (proceso iniciado a partir de las tomas de escuelas secundarias durante el llamado estudiantazo de 2010), cabe preguntarse por los procesos que están teniendo lugar dentro de las escuelas y que invitan a repensar nuestras propias definiciones acerca de los y las adolescentes y jóvenes como sujetos políticos. Nos interesa especialmente entrecomillar y someter a revisión algunas hipótesis actuales respecto de la creciente participación de los jóvenes en problemas públicos, haciendo especial hincapié en las distintas concepciones sobre la ciudadanía que circulan entre ellos. Este trabajo explora algunas líneas de análisis posibles sobre la base de un estudio etnográfico realizado en tres escuelas secundarias durante 2016, que incluye además la realización de entrevistas semiestructuradas a estudiantes y docentes, como así también un extenso trabajo de análisis documental. Forma parte de los avances de mi tesis doctoral en curso.
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Los NiNis en México, una oportunidad de desarrollo perdido. (#3970)
Nahely Ernestina Ortiz Lira 11 - UNAM.
Abstract:
La estructura poblacional mexicana se encuentra en un momento privilegiado. Actualmente está conformada por jóvenes y adultos jóvenes que der ser productivos y empleados generarían las bases del crecimiento de la economía nacional y su propio desarrollo. Sin embargo, encontramos que un buen número de ellos han decidido no estudiar y tampoco trabajar. A través de la caracterización de este segmento de la población que no está dentro del mercado laboral o educativo, integrado por jóvenes de todos los niveles socioeconómicos con diferentes intereses personales, observaremos quienes conforman efectivamente dicho grupo, y como impactan negativamente al desarrollo del país. Los jóvenes que ni estudian ni trabajan (NiNis) pierden la oportunidad de mejorar sus condiciones de vida y las de sus familias. Es imperativo mejorar las condiciones laborales y educativas para generar incentivos para que los NiNis dejen de serlo. Debe ser un tema de agenda pública. Palabras clave: jóvenes, NiNis, desarrollo, juventud.
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Jóvenes madres, jefas de familia de sectores populares: trayectos recorridos y expectativas de futuro. (#4118)
Adriana Isabel Morán 11 - Facultad de Ciencias Económicas, Jurídicas y Sociales de la UNSL.
Abstract:
Surge el interés de investigar sobre las trayectorias y expectativas de vida futura de jóvenes madres, jefas de familia de sectores populares desde mi adscripción al Proyecto de Investigación[1] del que soy integrante, dedicado a la temática de Juventudes, partiendo de considerar a las y los jóvenes, actores sociales completos, sujetos históricos y protagonistas principales de sus propias vidas, sosteniendo relaciones de clase, de edad, de género, étnicas y raciales, y articulando de manera paradójica y compleja, la racionalidad, las emociones, las constricciones sociales y culturales y las estrategias de futuro. Al considerar la juventud como categoría teórica, se desestima el criterio etario y el paradigma de la homogeneidad que la considera un grupo social continuo y ahistórico, dada su limitación para abarcar las múltiples distinciones cualitativas en que se manifiesta la condición juvenil, ampliando el campo comprensivo hacia una perspectiva que considera que los jóvenes constituyen una categoría analítica heterogénea, diacrónica y sincrónicamente (Reguillo, 2000; Padawer, 2005). Esta mirada enfatiza la condición de jóvenes como sector social auto y hetero-identificado, constituido a partir de múltiples atravesamientos históricos y sociales considerando su carácter dinámico y discontinuo. Desde este posicionamiento teórico, me interesa aproximarme a las jóvenes jefas de familia de la ciudad de Villa Mercedes (San Luis) que integren la muestra, manteniendo con ellas entrevistas en profundidad, a partir de la cuales recolectaré datos que me permitirán identificar las construcciones simbólicas que han elaborado acerca de sí mismas, en cuanto a su condición de madre a cargo de sus hijas/os. Me insta conocer los itinerarios recorridos por estas jóvenes, desde su infancia hasta el momento actual, reconociendo la relación que establecen con el contexto social: la familia, la escuela, sus pares, la pareja, el trabajo, la salud, la recreación. Como así también, analizar las significaciones que las jóvenes jefas de familia, les otorgan a la maternidad y a la crianza de sus hijas/os y conocer cuáles son las expectativas de futuro de las jóvenes jefas de familia, a nivel personal y en cuanto a sus hijos/as, y las relaciones que establecen con las OSC y del Estado y sus políticas sociales. Me acercaré al conocimiento y comprensión de las construcciones simbólicas de las jóvenes jefas de familia y sus trayectorias de vida, a través de la Metodología Cualitativa que en un sentido más amplio, refiere a la producción de datos descriptivos: “las propias palabras de las personas, habladas o escritas, y la conducta observable.” (Taylor/Bogdan, 1992: 20), haciendo uso de herramientas como la observación participante, la entrevista en profundidad e historia de vida. [1] PROICO Nº 15-1014 Titulo del proyecto: Las culturas juveniles en los escenarios de la contemporaneidad (Facultad de Ciencias Económicas, Jurídicas y Sociales- UNSL)
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A concepção de juventude na agenda pública no Brasil (#4148)
Elisa Schultz 1; Paulo Pinheiro
11 - FATEB.
Abstract:
A presente pesquisa tem por objetivo contribuir com as discussões a respeito das diversas concepções ou juventudes encontradas na agenda pública do Brasil nos anos de 2010 a 2015. As relações entre juventude e agenda pública foram levantadas a partir de dados das próprias políticas/programas ou ações disponíveis nos sites dos 24 (vinte e quatro) Ministérios do Governo Brasileiro, das 09 (nove) Secretarias da Presidência da República com status de Ministério e dos 06 (seis) Órgãos com status de Ministério dentro do Governo Dilma. A pesquisa utilizou o método sócio histórico, com levantamento e análise dos dados e com o referencial teórico-metodológico. Tanto o processo histórico quanto o sociológico, antropológico, jurídico, entre outros, reconhecem a importância da juventude na própria história do mundo, rompendo com muitos dos preceitos. O texto está estruturado em três capítulos. O primeiro capítulo discute um histórico de juventude no Brasil até a sua valorização nos dias de hoje. O segundo capítulo apresenta a pesquisa em si e a grande divergência existente entre as diversas concepções de juventude nas áreas pesquisadas. O terceiro capítulo consiste em análise da pesquisa a luz da concepção que tem sido compreendida e aplicada junto à Agenda Pública Nacional, que condiz com a política no sentido de atender a demanda ou pelo menos parte dela. Desta forma, foi possível compreender a juventude ou as juventudes no Brasil nas diferentes concepções utilizadas nas políticas apresentadas.
21. Sociología de la Niñez, Juventud y Envejecimiento |
Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Fac. Derecho | 26 |
Participaciones políticas juveniles en la provincia de Mendoza, Argentina. Del partido al tambor. (#4168)
Octavio Stacchiola
1;
Maria Victoria Seca 21 - INCIHUSA-CONICET. 2 - FCPyS-UNCuyo.
Abstract:
En esta ponencia compartimos los resultados parciales del Proyecto de Investigación “Participación política y experiencias culturales contemporáneas de jóvenes en Mendoza. Trayectos, prácticas y discursos.” desarrollado por nuestro equipo de investigación que busca analizar las características de las identidades juveniles que surgen de experiencias de participación política y cultural en Mendoza (Argentina) del 2001 a la actualidad. Metodológicamente se trata de un estudio de corte cualitativo que se plantea interpretar la realidad a partir del análisis de prácticas y discursos de jóvenes que participan en los casos seleccionados. Las principales técnicas de investigación social que se utilizarán son entrevistas, análisis documental y observación en territorio. Especialmente, trabajaremos sobre el reconocimiento de las particularidades actuales de la participación política de los/as jóvenes de la provincia, para lo cual tendremos en cuenta una serie de espacios de participación y prácticas participativas de tipo partidario como así también no institucionales. Desde una perspectiva generacional de las juventudes, la ponencia se enmarca de la pregunta sobre el modo en que los/as jóvenes elaboran perspectivas comunes y ponen en marcha un repertorio particular de las políticas juveniles.
21. Sociología de la Niñez, Juventud y Envejecimiento |
Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Fac. Derecho | 26 |
Agrupaciones de jóvenes secundarios inter-relacionadas en la construcción de perspectivas de género y sexualidad (#4230)
Marcia Andrea Ravelo Medina 11 - Universidad de Chile.
Abstract:
El trabajo que se presenta se refiere a la exploración empírica para la tesis doctoral en ciencias sociales en la Universidad de Chile sobre discursos y prácticas de agrupaciones de estudiantes secundarios de la escuela pública en Santiago de Chile. La investigación inicial explora, a través de entrevistas y de un trabajo etnográfico, en la estructura organizativa de algunos colectivos de género de estudiantes en sus liceos y que constituyen redes con otros liceos públicos. El trabajo preliminar de campo se dirige a los colectivos o grupos de estudiantes con el fin de aproximarse a sus discursos y prácticas en torno a estilos de vida e identidad entramados en la construcción social en torno al género y la sexualidad. La exploración inicial indaga en la relación entre los discursos y las prácticas de los colectivos de género secundarios con la institucionalidad normativa y de facto de la escuela. Desde tal foco, el trabajo empírico inicial elabora una acotada teorización sobre las categorías de análisis que se van levantando. La escuela es testigo de las prácticas, los significados, los valores y los saberes que portan los jóvenes en tanto tales y como estudiantes, estos se apropian de los contenidos que la educación y la escuela disponen para su formación, pero así también de todo aquel contenido cultural que ronda por fuera de la escuela. Lo que se trabaja en esta investigación consiste en los procesos de identificación y diferenciación que viven los estudiantes al construir ciertos umbrales de adscripción identitaria (como joven) en el espacio de los liceos públicos y desde la organización entre pares en torno al género y la sexualidad. Desde la hipótesis que moviliza el estudio se establece que las escuelas no estarían constituyéndose únicamente como espacios de reproducción donde los aspectos estructurales cobran vida, sino que también, en esa intersección entre lo institucional y los sujetos, se forjarían espacios de producción, creación e innovación desde los colectivos escolarizados en su capacidad de agencia frente a los criterios y dispositivos decimonónicos de la escuela en Chile. Tales dispositivos, promoverían aún estilos de vida basados en estándares valóricos hetero-normativos y androcentristas. En síntesis, ¿qué posición asume la escuela frente a esa transformación desde las grupalidades de los estudiantes? ¿Qué grado de tensión se genera en esa coexistencia de significados y prácticas, las unas institucionales, las otras emergentes? (y no solo emergentes, sino juveniles, esto es, en estado de minoridad, de subalternidad) Una aproximación a esa discusión y reflexión se propone en esta ponencia con el fin de compartir una primera exploración al fenómeno en estudio.
08:00 - 10:00 Presentación de PONENCIAS
05. Desarrollo Rural y cuestión agraria | Tema Educación y Etnias |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 27 |
A DIMENSÃO EDUCATIVA NO PROCESSO DE LUTA DO MST, BRASIL (#7791)
Alexandre Peixoto Faria Nogueira 11 - Universidade Federal do Maranhão.
Abstract:
A luta por uma estrutura agrária está na centralidade do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a luta por uma (re)configuração do espaço agrário para além do latifúndio é o que pauta as ações dos sujeitos que compõem esse grupo social, no entanto, a luta, após a conquista dos territórios, no caso o assentamento rural, passa a ter uma ressignificação, pois a posse da terra não limita as bandeiras de luta do movimento, pois, o MST traz à tona outras demandas dos camponeses, como por exemplo, a educação específica para atender suas demandas enquanto sujeitos históricos. A questão agrária nasceu da contradição estrutural do capitalismo que produz, simultaneamente, a concentração da riqueza e a expansão da pobreza e da miséria. Ela é produzida, de acordo com Martins (1994), pela diferenciação econômica dos agricultores, predominantemente do campesinato, por meio da sujeição da renda da terra ao capital e é nessa diferenciação que prevalece a sujeição e a resistência do campesinato à lógica do capital. Por essa razão Oliveira (1990) afirma que a questão agrária gera continuamente conflitualidade. Porque é movimento de destruição e recriação de relações sociais: de territorialização, desterritorialização e reterritorialização do capital e do campesinato; de monopólio do território camponês pelo capital. Em pleno século XXI o quadro agrário brasileiro tem apresentado um panorama complexo e contraditório onde a ordem tem sido a luta e os conflitos por terra, no entanto, esse panorama vem se perpetuando ao longo do tempo. A luta social pela terra e o seu resultado – a criação dos assentamentos – geram uma nova organização social, econômica e política. Atualmente a construção de escolas nas áreas rurais tem sido uma reivindicação do MST. Segundo Nogueira (2010), o MST foi descobrindo que as escolas tradicionais não tinham lugar para sujeitos como os sem-terra, assim como não costumaram ter lugar para outros sujeitos do campo. Ou porque sua estrutura formal não permitia o seu ingresso, ou porque sua pedagogia desrespeita ou desconhece sua realidade, seus saberes, sua forma de aprender e de ensinar. A escola do MST vem como mais um instrumento político para (re)configurar o espaço a partir dos territórios conquistados, partindo do princípio do reconhecimento da existência do sujeito sem-terra e da sua cultura. Para analisarmos a importância que a educação ocupa no MST é fundamental compreendermos que a mesma surge como necessidade de dar sustentação a um projeto político da classe explorada que, mediada por uma ideologia, propõe uma nova organização do trabalho. Assim, temos como objetivo principal trazer a dinâmica do MST e suas experiências educativas a partir da implementação das escolas em seus territórios. Suas organizações territoriais e causas dos conflitos.
05. Desarrollo Rural y cuestión agraria | Tema Educación y Etnias |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 27 |
EDUCAÇÃO POPULAR DO CAMPO: O ENVELHECIMENTO (#8077)
Katiane Machado da Silva 1; Elen Machado Tavares
2; Carmen Lúcia Bezerra Machado
21 - Instituto Federal de Educação do Rio Grande do Sul. 2 - Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Abstract:
O artigo é produto de uma pesquisa de Mestrado, realizado no Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), de uma das autoras, e também da prática social e de pesquisa desenvolvida pelas autoras. Nasce da necessidade de estudar e pesquisar o envelhecimento dos idosos e idosas dos movimentos sociais do campo. O que nos move é a possibilidade de dar-lhes visibilidade. Esta questão aparece no contexto em que se insere a sociedade atual. Objetiva o compreender que práticas educativas formam os idosos e idosas do campo nos movimentos sociais. Estudo de caso de natureza qualitativa realiza entrevistas semi-estruturadas - sete na Dissertação e observações da vida cotidiana dos sujeitos Sem Terra. As categorias analíticas de “educação popular do campo” e “ envelhecimento” são o referencial que sustenta a análise dos dados e demonstra que todos os sujeitos que participaram ativamente da construção do (MST), nele permanecem. Desta forma, compreender o processo de envelhecimento nos movimentos sociais do campo colocam o desafio para os Movimentos (MST em particular) de encontrar espaços sociais, culturais, políticos e educativos para que seus membros idosos continuem participando da luta social. Palavras-chave: Educação Popular do Campo; Envelhecimento; Movimentos Sociais do Campo e Prática Educativa.
05. Desarrollo Rural y cuestión agraria | Tema Educación y Etnias |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 27 |
Representación Social de la Milpa por parte de la etnia chol en el municipio de Tacotalpa, Tabasco, México (#0927)
Edwin Sosa Cabrera 11 - Universidad Autónoma Chapingo.
Abstract:
Los indígenas choles que habitan los estados de Chiapas, Tabasco y Campeche son conocidos en su lengua como "los milperos", encontrando en el agroecosistema milpa un elemento fundamental e intrínseco de identidad colectiva. De este modo, en el presente estudio se pretende presentar una descripción detallada de las características de la milpa chol y sus particularidades en el municipio de Tacotalpa, Tabasco. Para el presente trabajo, se retoman los conceptos básicos de agroecología y se analiza desde la teoría de las representaciones sociales. El análisis permitió, además, dimensionar la situación actual de la milpa y la importancia que esta adquiere en el proceso de aprovechamiento y conservación de los recursos naturales en la zona de influencia chol.
05. Desarrollo Rural y cuestión agraria | Tema Tecnologías y Multifunción |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 27 |
El uso de las TIC frente a la extensión agraria en el la selva alta peruana (#0330)
Fabiola Carranza Salazar11 - PUCP.
Abstract:
En la selva alta del Perú por muchos años en la década de los ochenta y noventa en los departamentos de Huánuco, San Martin y Ucayali era grandes productores de hoja de coca, la cual era usada para la creación del clorhidrato de cocaína. Es por ello que a través del accionar de diferentes ministerios, ONG y organizaciones cooperación internacional se realizaron cultivos por sustitución los cuales fueron el café y el cacao, altamente valorado actualmente por su calidad, aroma y sabor. Es por ello que desde el año 2012, en los 3 departamentos se implementó el programa “Inclusión digital” el cual consiste en la creación y administración de telecentros en diversas localidades de dichos departamentos de mayor población agrícola. En aquellas instalaciones se desarrollan cursos de capacitación en alfabetización digital, cursos de inclusión financiera y el uso de Tecnologías de la Información y Comunicación (TIC) para enseñar y complementar información de técnicas agrícolas relacionadas con el mejoramiento de la calidad del producto, prevención de plagas, canales de distribución entre otros temas de interés a los agricultores a través del uso de teleconferencias como herramienta principal. Esta investigación analiza la respuesta de los agricultores frente a las capacitaciones recibidas a través de las teleconferencias, si han entendido a la totalidad y si han puesto en práctica lo aprendido, además de saber si las teleconferencias pueden llegar a ser a largo plazo la manera más efectiva y rápida para aprender nuevas técnicas frente al extensionista agrario quien tarda meses en llegar a los campos de cultivo de cada agricultor. Ello permite comprender como las nuevas tecnologías se pueden adaptar a los contextos rurales así como eliminar las brechas para adquirir nuevos conocimientos además poder acceder a especialistas de diferentes lugares relacionados con el cultivo del café y del cacao. Las zonas donde se ha investigado, la respuesta ha sido de alta aceptación por parte de los pobladores hacia el uso de nuevas tecnologías donde además de aprender se han desarrollado nuevas interacciones no solo con los productores, sino poniendo al expositor y a los mediadores como puntos importantes para la recepción correcta de la información y de la metodología.
05. Desarrollo Rural y cuestión agraria | Tema Educación y Etnias |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 27 |
Nessa terra se plantar da roça: processo de emergência étnica e luta pela terra no contexto das comunidades ‘remanescentes’ de quilombo no município de Livramento-PB/Brasil (#2368)
Wallace G. Ferreira De Souza 11 - Universidade Federal de Campina Grande-UFCG.
Abstract:
As conquistas políticas dos grupos rotulados como minorias, que representam a emergência de novos sujeitos sociais, vêm ganhando a cena acadêmica das Ciências Sociais no Brasil nestes últimos 40 anos, evidenciando a inquietação destas ciências com o novo. É a partir desse contexto de emergência de novos sujeitos sociais, que o movimento quilombola no Brasil (comunidade étnico racial) aparece impulsionado pela conquista constitucional em 1988 - Art. 68 - ADCT, esse dispositivo legal assinala que esses sujeitos históricos presumíveis existam no presente ocupando uma terra que, portanto, deverá ser titulada. As comunidades "remanescentes" de quilombo localizadas no Município de Livramento-Paraíba/Brasil -, Areia de Verão, Vila Teimosa e Sussuarana, são nosso campo de pesquisa e representam também uma referência na luta quilombola no Cariri Paraibano pois, elas são até o presente momento as únicas da região com o título de auto reconhecimento da Fundação Cultural Palmares-FCP, aspecto que traduz uma caminhada de lutas e disputas políticas dessas comunidades em buscas de seus direitos sociais e territoriais. Nesse sentido, esta comunicação trás reflexões iniciais acerca do processo de emergência étnica no contexto das comunidades "remanescentes" de quilombo do município de Livramento-Paraíba/Brasil. Para tanto, assumimos como estratégia metodológica a etnografia, esta prática de descrever/ negociar/ experimentar a “sociedade do outro”. Concluímos apontando que o território é a chave que aciona a emergência de um sentimento de pertença, fundamental na construção da identidade étnica, os sujeitos se pensam inicialmente como pertencentes a um lugar, onde seus avôs, pais e ele mesmo com seus filhos vivem, portanto, um grupo étnico é uma comunidade político-organizacional produzida a partir de certas interações sociais que possuem um caráter dinâmico. A terra, portanto, esvaeciam-se de uma sintaxe meramente financeiro-especulativa, as pessoas de Areia de Verão, Vila Teimosa e Sussuarana tem a terra como a morada da vida e sua luta não é por um pedaço de terra qualquer, é pelo chão onde se cultiva o feijão, o milho e a mandioca, o chão que a galinha cisca pra criar seus pintos e onde cresce o capim que alimenta a criação. É aquele “pedaço de chão” que alimenta e onde os pés pisam observando o transcurso do tempo.
05. Desarrollo Rural y cuestión agraria | Tema Genero |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 27 |
“Psicología y Ruralidades: aportes sobre salud, educación, género y desarrollo rural” (#9023)
Sabrina Logiovine 1;
Joaquin Rotman
2; Vanina Bianqui
31 - CONICET.Becaria Doctoral. 2 - Flacso-Conicet. 3 - CONICET.Becaria Doctoral. Docente en la Fac. de Agronomía y Cs. Agroalimentarias y en la Fac. de Filosofía, Humanidades y Cs. de la Educación de la Universidad de Morón..
Abstract:
En las últimas décadas, los territorios rurales han sufrido diversas modificaciones. En particular, en América Latina, producto de decisiones políticas y económicas, se han efectuado diferentes cambios en la estructura agraria y en los sistemas de producción y distribución. Dicho cambio ha promovido la implementación de nuevos procesos de manejo del suelo, semillas genéticamente alteradas (con mayor uso de paquetes tecnológicos y aumento de aplicación de agrotóxicos), maquinaria agrícola de alta complejidad, sistemas de almacenamiento baratos y flexibles y articulación de la producción agraria con cadenas y complejos agroalimentarios. Como consecuencia se ha visto un incremento de la productividad agrícola y ganadera con altos índices de crecimiento económico para algunos sectores en particular, pero afectando a otros sectores del contexto rural, como la agricultura familiar. En los últimos años se ha registrado mayor índice de pobreza en las comunidades rurales que en las áreas urbanas, quedando dichas poblaciones en una situación desfavorable de marginalidad y vulnerabilidad social. Dicha situación ha provocado la emergencia de nuevos escenarios sociales, nuevos sujetos sociales y políticos, nuevos modos de relación comunitaria, agrupamientos, nuevas formas de supervivencia y maneras de vincularse con el medio Dada la importancia de los cambios contextuales mencionados, las ciencias sociales y humanas han ido abordando las diversas problemáticas sociales vinculadas a dicho fenómeno. Sin embargo, se observa que la psicología como disciplina que estudia el comportamiento humano, no ha considerado la ruralidad y sus cambios de escenario sociocultural, evidenciando una escasez de estudios y aportes teóricos que destaquen la especificidad de lo rural. Por el contrario, se ha privilegiado un enfoque intrapsíquico y urbanocéntrico. Como consecuencia la comprensión de los fenómenos psicosociales en comunidades rurales y para la intervención en problemáticas asociadas a los mismos, se suelen extrapolar las categorías de análisis pensadas para poblaciones urbanas. Por tal motivo, dado el potencial que la psicología puede tener en la comprensión global de los fenómenos y procesos psicosociales que se desarrollan en los contextos rurales, surgen diversas líneas de investigación cuyo propósito es articular un enfoque psicosocial con temas como género, desarrollo rural, salud y educación resaltando la especificidad del contexto rural en el cual son estudiados. El presente trabajo, se focalizará en la reflexión presentada y en los aportes concretos que estas nuevas líneas de investigación están realizando.
05. Desarrollo Rural y cuestión agraria | Tema Extensión |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 27 |
Investigación, extensión, difusión y adopción de tecnología, una mirada en la región NEA de Argentina (#0493)
Andres Ramirez Davila11 - INTA.
Abstract:
Existen diferentes miradas entre las instituciones de generación y trasferencia de tecnología agropecuaria y los productores adoptantes de dicha tecnología. Las primeras sostienen que los productores no adoptan las tecnologías generadas y los segundos que la información generada no se condice con los intereses de los productores locales. Los interrogantes están relacionados a la falta de adopción de esta tecnología y a los cambios de paradigmas en la transferencia y adopción: ¿Es la tecnología generada realmente la demanda por los productores?, ¿cuáles son los mecanismos de los cuales se nutren los investigadores para relevar esta demanda?, ¿cómo se transfiere esta tecnología generada?, ¿son realmente capacitados o informados todos los eslabones que componen las diferentes cadenas productivas de la región? (operarios, capataces, propietarios, técnicos), ¿qué mecanismo se utiliza para formar y capacitar a los jóvenes productores? y en particular: ¿son utilizadas plenamente las nuevas tecnologías TICs para el relevamiento de demandas, la difusión y transferencia de las nuevas tecnologías? El trabajo consistió en un análisis de las principales cadenas productivas de la región: citrus, hortalizas, forestal, yerba mate y frutales alternativos, ya que estas involucran a pequeños productores y productores familiares, en general vulnerables y con dificultades para el acceso de información y de baja representatividad en entidades públicas y privadas. Para recopilar información se utilizaron técnicas cualitativas y cuantitativas. Las prácticas de investigación cualitativas incluyeron la denominada “observación participante” en reuniones de los equipos de gestión de los proyectos regionales y de las asociaciones de productores predominantes en cada zona, historias de vida y documentos personales, efectuadas a través de “entrevistas personales” y “encuestas en profundidad”. La parte cuantitativa está representada por la información estadística disponible. Se detectan en todo el sector productivo regional la existencia de redes no aprovechadas por el sector estatal pasibles de ser utilizadas en forma eficiente para la difusión de la información generada. Las redes son el elemento fundamental del que están y estarán hechas las nuevas organizaciones. y son capaces de formarse y expandirse. Las estrategias de comunicación hacia el sector regional debe ser replanteadas y es necesario la formación de equipos multidisciplinarios que aborden toda la complejidad de la difusión y capacitación, consideren los diferentes abordajes, teniendo en cuentas aspectos de género, edad, nivel sociocultural, ubicación geográfica en el territorio. Los mecanismos para el relevamiento de las demandas, el análisis, la actualización continua de la información requerida y generada, utilizando en forma eficiente las nuevas tecnologías TICs disponibles deben ser replanteadas por el organismo al menos nivel regional.
05. Desarrollo Rural y cuestión agraria | Tema Extensión |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 27 |
Percepção dos agricultores sobre o serviço de assistência técnica e extensão rural no Município de Alta Floresta/MT: um estudo de caso (#0634)
João Paulo Eloia Nascimento
1; Delmonte Roboredo
1;
Wagner Gervazio 21 - Unemat. 2 - Unicamp.
Abstract:
A Extensão Rural e Assistência Técnica (ATER) possuiu grande importância na economia da agricultura familiar e na produção de alimentos de qualidade. Isso tem agregado valor na comercialização e qualidade de vida digna ao principal responsável por essa mudança: o agricultor familiar. Porém, a ATER ao longo da sua trajetória, vem trabalhando de forma cartesiana, verticalizando a comunicação. O processo metodológico empregado pelos extensionistas é o da transferência de conhecimento. Estes persuadem os agricultores familiares para aceitarem soluções “enlatadas”, fórmulas prontas de sucesso. Não se tem uma preocupação com a degradação do ecossistema nem com resíduos que eventualmente agrediria, de forma indiscriminada, seus recursos naturais. A percepção dos agricultores sobre a necessidade de mudança, fez com que novas metodologias de ATER se estabelecessem dando origem a novos profissionais mais preocupados com as perspectivas sociais, culturais e ambientais. Essa visão holística vem rompendo paradigmas na formação da comunicação técnica entre agricultor e profissionais do campo. Diante disso fica evidente a necessidade de mudança na forma de fazer ATER. Faz-se necessário profissionais comprometidos com o desenvolvimento rural sustentável, capacitados e com caráter participativo voltados a inovação e a busca de novas estratégias de transformação no cenário agrícola, beneficiando a comunidade onde se encontra o público alvo que atende. Neste contexto, o objetivo deste trabalho é avaliar a percepção dos agricultores familiares sobre a práxis extensionista praticada na Comunidade Estrela do Sul, no município de Alta Floresta-MT, analisando o processo metodológico empregado pelos extensionistas com base nas diretrizes da Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural. Para tanto, estamos realizando entrevistas semiestruturadas com perguntas abertas e fechadas para melhor compreendermos a práxis extensionista realizadas na Comunidade Estrela do Sul, no município de Alta Floresta, Mato Grosso, Brasil e entendermos os “por quês” do forte êxodo rural naquele território. Advogamos a tese que as práticas extensionistas ainda vêm sendo praticadas no formato cartesiano e que não há política pública de apoio à permanência das famílias no espaço rural implementada eficazmente pelo Governo Municipal e Estadual. As informações geradas seguirão parâmetros de avaliação quali-quanti que analisados por intermédio da estatística descritiva para melhor compreensão dos resultados. A concepção dos agricultores familiares sobre o serviço de ATER sugere que as práticas extensionistas ainda vêm sendo praticadas no formato cartesiano e que as políticas públicas implementadas pelos Governos Municipal e Estadual ainda não são eficazes. Entendemos que o processo de educação construtivista por parte dos extensionistas deve estar voltado ao engajamento social e valorização das famílias dos agricultores como sujeitos e não como meros objetos. Desta forma, a extensão rural, como processo educacional, estará contribuindo para o desenvolvimento rural de forma sustentável.
05. Desarrollo Rural y cuestión agraria | Tema Extensión |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 27 |
Resurgimiento, búsqueda y nostalgia en los servicios de extensionismo rural en México (#2072)
Lorenzo Alejandro Lopez Barbosa 11 - Universidad Autónoma Agraria Antonio Narro.
Abstract:
En este trabajo se presentan los resultados de un análisis de las experiencias, resultados y perspectivas que se han derivado de la promoción de los servicios de extensión rural en México, en el periodo 2012-2016. El extensionismo rural en México, ha sido relanzado y reinterpretado como una política pública nacional a partir del año 2012, que atiende a los pequeños productores para favorecer el desarrollo de capacidades y la promoción de innovaciones en los territorios rurales, con énfasis en la consolidación de la inserción de los mismos en las cadenas productivas regionales. Si bien es considerada una parte fundamental en la construcción de procesos de desarrollo rural, el servicio de extensión en México opera a través de agentes privados contratados anualmente mediante recursos públicos. Este estudio analiza la orientación conceptual y la filosofía del programa, a partir de los resultados y el análisis de diferentes experiencias. Se profundiza en el tipo de capacidades que se generan en los procesos de extensión y si estas responden a las necesidades de los productores. De la misma manera, se revisa críticamente si el extensionismo opera adecuadamente para tender los retos de una sociedad rural mayormente campesina, donde prevalece la explotación y la exclusión; ya que es afectada por procesos persistentes de pobreza, marginación y deterioro de los recursos naturales; frente a una población en aumento en los ámbitos urbanos con una creciente demanda de alimentos y donde prevalecen altos índices de carencia por acceso a la alimentación. Considerando que en su relanzamiento se presentan, tanto argumentos nostálgicos como nuevas interpretaciones y procesos, el extensionismo rural en México está orientado a los pequeños productores en brindar servicios integrales para mejorar sus medios de vida. El papel del extensionista se define como facilitador, orientador y promotor de procesos de desarrollo rural en los territorios y fortalecer los encadenamientos productivos, por lo que el nuevo perfil del extensionista, demanda un profesional que comprenda tanto los conocimientos técnicos a cabalidad como poseer la habilidad para gestionar procesos sociales en la operación de redes gestoras de conocimiento en los territorios, estrategia que se opera con la integración de los llamados Grupos de Extensión e Innovación Territorial (GEIT). Este nuevo rol del extensionista, lleva a concebir la construcción de un sistema de extensión que opere más como un bien público, que como un esquema de servicios de bienes privados. Sin embargo, los retos derivados de la pobreza, la influencia del paradigma agroindustrial dominante y los efectos del cambio climático, dificultan su instrumentación en estrategias territoriales, especialmente cuando no se comprende la lógica de la producción campesina, se asume un rol protagónico del extensionista y no se promueve la apropiación, la participación y el empoderamiento de los productores rurales.
05. Desarrollo Rural y cuestión agraria | Tema Agricultura Familiar - Campesinos |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 27 |
Pertinencia de Chayanov y Gramsci para la permanencia campesina en la tierra: llamadas públicas y extensión universitaria (#3418)
Pablo Rodrigo Fica Piras 1; Ana Clara Mascarenhas Araujo
1; Maria José Andrade De Souza
2; Vagner Soares Souza
11 - Universidad Estadual de Feira de Santana. 2 - Universidade Federal Fluminense.
Abstract:
En la medida en que se mantiene o incluso aumenta la desproporción de oportunidades e ingresos entre la actividad remunerada urbana y la rural, la migración campo-ciudad la acompaña. Una alternativa para mitigarla es la estructuración de actividades productivas para los jóvenes rurales, aunque las políticas públicas para tanto no existan o lo sean actualmente muy precarias. En este marco, presentamos la actividad de un grupo tutorial universitario de educación, investigación y extensión en Ingenierías, que participa en la preparación de propuestas para proyectos de mini-fábricas colectivas y así promueve tanto el enfoque de ingeniería pública (virtualmente inexistente en los organigramas administrativos municipales) como visibiliza la actividad extensionista universitaria, reforzándola. En particular, cinco comunidades de agricultura campesina, en la región circundante a la universidad (300km), fueron apoyadas en los aspectos tecnológicos de la elaboración de los proyectos, de forma que éstas pudiesen ser candidatas, en julio de 2015, al beneficio de financiamiento a fondo perdido denominado Juventud Rural, llamada auspiciada por una fundación y un banco de fomento, limitada a €58.300 para cada pedido. Participaron en este conjunto de actividades estudiantes de cuatro cursos (Ingeniería de Alimentos, Informática, Civil y Agronomía), que adicionaron adjetivos valiosos a su formación profesional: autónoma, ciudadana, contemporánea, capilar y socialmente referenciada, lo que en esto les aproxima de la deseable práctica del intelectual orgánico, propuesta por Gramsci, al realizar también esta función crítica en la sociedad. En el proceso de atraer a las agrupaciones campesinas a la profundización de sus estructuras para la obtención de recursos no reembolsables para la producción, transformación y/o comercialización de productos, agrícolas o no, los grupos de trabajo fueron convergiendo con contenidos y significados entre las dos visiones en que puede polarizarse la agricultura campesina, unos con características más próximas de lo que Chayanov reconoce en las comunidades, otros con el modelo de agricultor que Nikolitch y otros autores norteamericanos defienden, próximos del concepto de farmer. Esta dicotomía presentó también concomitancia con la preservación y la supervivencia de la cultura tradicional de esta región del país. Las características de la llamada pública, directamente focalizada en la permanencia en la tierra y orientada por la eficacia en la utilización de los recursos disponibles, privilegiaron el esfuerzo colectivo, la pre-existencia de estructuras organizadas, la igualdad de género, la cualificación técnica previa, la pre-existencia de iniciativas de producción y la raigambre cultural, entre otras. A pesar del impacto favorable verificado, llama la atención que los organismos de financiación divulguen estas oportunidades de forma intempestiva, infrecuente y esporádica, no como una política pública permanente, establecida, predecible, que promueva la permanencia de las personas jóvenes en la tierra en que nacieron y estimulen la extensión universitaria en las instituciones.
05. Desarrollo Rural y cuestión agraria | Tema Educación y Etnias |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 27 |
Território indígena: Akw?-Xerente resistência e reorganização social e territorial (#8189)
Layanna Giordana Bernardo Lima 11 - Universidade Federal do Tocantins.
Abstract:
O Povo Indígena autodenominado Akw?-Xerente, que tem suas terras demarcadas na região central do estado do Tocantins-Brasil, buscam a sua existência material e cultural. Analise presente é oriunda da pesquisa de doutorado 2012-2016, que teve como objetivo o conhecimento do território dos Akw?-Xerente, e suas questões socioambientais. Os estudos realizados neste período acerca das questões socioambientais e das dinâmicas dialéticas e sociais destes indígenas no seu território e com as cidades do entorno, demostraram que as fronteiras impostas pelo processo de colonização no Brasil e aquelas que perduram até os dias atuais nos colocam diante da questão indígena e de toda violência sofrida por esses povos, desde o momento dos primeiros contatos com os europeus. Estes fatos historicamente relacionados à questão agrária no Brasil, entretanto ampliarmos o nosso horizonte de pesquisa e estudo e a chamada questão indígena nos apresenta novos elementos, no que se referem à sua capacidade de recriação, de reorganização social e resistência. Desse modo em uma perspectiva marxista, considera-se a sociedade capitalista fundada na propriedade privada dos meios de produção e na exploração da classe trabalhadora que, despojada dos meios de produção, é compelida a vender, invariavelmente, sua força de trabalho. E que o papel primordial do Estado é defender os interesses da classe dominante sobre o conjunto da sociedade. Assim, a história de contato interétnico e a conquista do território dos Akw?-Xerente, marcadas por grandes conflitos com fazendeiros, grileiros e posseiros, nos possibilita contextualizar as realidades presentes, e as lutas de resistência deste Povo Indígena, frente às constantes ameaças vinculadas as políticas públicas e principalmente ao modelo de desenvolvimento capitalista predominante nosso País. As análises trazem os encaminhamentos de que os Akw?-Xerente estão em uma dinâmica de contradições sob o desafio da permanência da organização política e cultural, da língua entre os jovens indígenas e da sobrevivência econômica e social dentro e fora do seu território.
10:30 - 12:30 Presentación de PONENCIAS
05. Desarrollo Rural y cuestión agraria | Tema Genero |
Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 27 |
Mujeres y jóvenes insertados en cooperativas agropecuarias: diálogo con políticas sociales y sectoriales (#0635)
Yenisei Bombino Companioni 11 - Centro de Investigaciones Psicológicas y Sociológicas.
Abstract:
A partir de los años 90 se han producido cambios en las políticas agrarias del país acompañadas de políticas educativas y de empleo que estimulan la inserción laboral de las mujeres y los/as jóvenes en las diversas actividades agropecuarias y en las diferentes formas de producción agropecuaria. Este proceso muestra contradicciones expresadas en los bajos porcentajes de representación de estos grupos poblacionales en las diferentes formas de producción cooperativa (CCS, CPA, UBPC) y en los puestos de toma de decisiones, el insuficiente reconocimiento del aporte de las mujeres a la producción y el consumo, sector productivo con una marcada cultura y prácticas sexistas y adultocéntricas, entre otros elementos que obstaculizan la participación efectiva de las mujeres y los/as jóvenes en el sector. En este contexto y con el objetivo de promover la igualdad de género en el sector agropecuario, el Ministerio de la Agricultura implementa la Estrategia de Género sustentado en las experiencias y contribuciones de las políticas de género de las asociaciones no gubernamentales ANAP, ACTAF y ACPA, con el apoyo de la Cooperación Internacional. La juventud representa el 28.8% de la población de las comunidades rurales y las mujeres el 46.3%, ambos grupos presentan elevados índices de formación lo que permite reconocerlos como una importante reserva de fuerza de trabajo en las labores agropecuarias.La ponencia tiene como objetivo reflexionar sobre la participación de las mujeres y los jóvenes de ambos sexo insertados en cooperativas agropecuarias en diálogo con las oportunidades y los retos que acompañan la implementación de las políticas agrarias, educativas, empleo y de género, en los últimos 10 años. Para el análisis con perspectiva de género, generacional y de territorio se utilizaron fuentes de información primaria (entrevistas a expertos e informantes clave) y secundaria: estadísticas (Censo de Población y Viendas y Anuarios Estadísticos), se consultaron importantes documentos que registran la política de empleo y de formación (Resoluciones Ministeriales), la Estrategia de Género del Sistema de la Agricultura.
05. Desarrollo Rural y cuestión agraria | Tema Extensión |
Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 27 |
Alcances y limitaciones del extensionismo rural en México: una aproximación evaluativa (#8054)
Victor Manuel Santos Chávez 1; Adolfo Álvarez Macías
21 - Organización de las Naciones Unidas para la Alimentación y la Agricultura. 2 - Universidad Autónoma Metropolitana.
Abstract:
Se presenta un análisis del diseño y desempeño del extensionismo rural en México durante el periodo 2014-2015 con base en la sistematización de hallazgos de evaluaciones del principal instrumento de política de desarrollo de capacidades en el medio rural en México, denominado Componente de Extensión e Innovación Productiva (CEIP). El trabajó derivó del análisis de encuestas tipo panel aplicadas en 10 estados de la república mexicana donde operó el CEIP; el tamaño de la muestra tipo aleatoria simple fue de 1,083 cuestionarios aplicados a beneficiarios 2014-2015 del Componente. El diseño metodológico de la evaluación estuvo a cargo de la Organización de las Naciones Unidas para la Alimentación y la Agricultura, la información de campo fue levantada por personal de la Secretaría de Agricultura, Ganadería, Desarrollo Rural, Pesca y Alimentación de los estados incluidos en la evaluación. Se diseñaron indicadores de resultados sobre nivel tecnológico, rendimientos productivos e ingreso de las unidades producción, así como el desarrollo de un índice de adopción de prácticas tecnológicas y organizativas que permitió estimar los efectos de la intervención pública en las unidades de producción apoyadas. Entre los resultados destaca que 72 por ciento de los beneficiarios adoptaron prácticas tecnológicas y organizativas en sus unidades de producción como resultado de los servicios profesionales recibidos. Ello se expresa en la parte productiva, pues en los planos organizativo, administrativo e inserción a mercados se aprecian valores irrelevantes. Los resultados contrastan con el hecho de que 55 por ciento de los beneficiarios no pagaría con sus propios recursos los servicios otorgados por el CEIP, lo cual revela retos trascendentes en el diseño de la política de extensionismo rural en México, retos que se operacionalizaron en recomendaciones de política pública.
05. Desarrollo Rural y cuestión agraria | Tema Extensión |
Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 27 |
Trajetória da Assistência Técnica e Extensão Rural no Brasil (#8119)
Silva Edna Maria 11 - UFBA.
Abstract:
No âmbito das medidas conservadoras que vem trazendo retrocesso das políticas públicas e sociais no Brasil faz-se necessário analisar o estado das artes das ações de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER). A Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (PNATER) construída de forma democrática e implantada no ano de 2003, pelo governo federal, apontava uma sinalização de ruptura com o padrão de difusão tecnológica produtivista. No entanto no ano de 2016, com o governo Temer, algumas mudanças institucionais sinalizam o enfraquecimento das ações direcionadas para a agricultura familiar, dentre elas, a extinção do Ministério de Desenvolvimento Agrário (MDA) que era responsável pela condução da PNATER. Para entender essa proposta de mudança é preciso fazer um estudo tomando como referência a construção da PNATER, a lei de ATER e as ações de ATER conduzidas pelo governo no período compreendido entre 2003 e 2015. Assim diante dessa análise panorâmica faz-se necessário analisar a continuidade da PNATER nesse cenário de retrocesso das políticas públicas e sociais. A proposta deste trabalho é trazer algumas questões a respeito da construção dos excluídos pelo modo de produção, bem como, pela ciência a seu serviço, através de tecnologias excludentes que são financiadas pelo Estado, a exemplo do modelo produtivista de produção, do sistema de crédito, especialmente do serviço de extensão rural. Neste sentido, tendo em vista que há uma relação orgânica entre a lógica da acumulação de capital e o progresso técnico-científico, situação que subordina a ciência ao capital, com o aval e financiamento do Estado, e já que na função objetivo do capital não é considerada a condição de vida, a condição ambiental dentre outras, pergunta-se: a) como vem sido executada a proposta de ATER nas políticas públicas federais? Tem sido capazes de romper com o modelo difusionista, conforme proposta da PNATER, ou seguiram os retrocessos das políticas publicas nacionais?; b) como o Estado da Bahia vem conduzindo as ações de ATER nesse cenário de ajuste fiscal? Palavras-chave: ATER. PNATER. produtivismo. exclusão social.
05. Desarrollo Rural y cuestión agraria | Tema Extensión |
Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 27 |
Intervención del Trabajo Social Fundada en la Cuestión Agraria[1]
Recuperando la experiencia del Seminario de Extensión Trabajo Social y Espacio Rural.
[1]Manzano Fernandez. (#9190)
Mariana Gamboa 1; Gabriela Calderon
2; Gala Aznarez Carini
3; Andrea Vanesa Quiroga
4; Antonella Bainotti
2; Javier Ana
2; German Marcos Pez Gutierrez
5; Maria Victoria Alvarez Moyano
2; Victoria Gauna
6; Lucia Lerda
21 - Facultad de Ciencias Sociales de la UNC Coordinadora de Programa de Extension. 2 - Facultad de Ciencias Sociales de la UNC. 3 - CIECS-CONICET. 4 - Union Campesina del Norte Movimiento Campesino de Cordoba. 5 - Movimiento Campesino de Cordoba. 6 - Movimiento Camovimiento Nacional Campesino Indigena.
Abstract:
Palabras clave: Cuestión agraria, Cuestión social, Nuevas ruralidades, movimientos campesinos indígenas. Intervención fundada. Entendemos que en el campo del Trabajo Social (así como en otras disciplinas que intervienen en el campo social), la intervención requiere fundarse en una continua y constante comprensión del contexto. El espacio territorial rural representa un desafío para adecuar las herramientas teóricas y metodológicas del campo de acción profesional. La “nueva ruralidad latinoamericana[1]” se caracteriza por la complejidad, diversidad y heterogeneidad, en la cual no sólo deben tenerse en cuenta los aspectos económicos, tecnológicos o productivos, sino también los sociales, culturales y políticos, que se encuentran en pleno proceso de gestación y movilidad. En toda Latinoamérica, así como en Argentina y en particular, en la provincia de Córdoba, se han gestado procesos colectivos con actores sociales que permanecen ocultos a los ojos de los grandes centros poblados y de alguna manera negando la otra cara de nuestro país rural. La deuda histórica que mantiene el trabajo social con una demanda fundante en su práctica como es la realidad de las Comunidades campesinas, pueblos originarios, Organizaciones y Movimientos Sociales Campesinos, Indígenas y de Pequeños Agricultores que a lo largo y ancho de nuestro continente se mantiene en una actitud de lucha y resistencia frente a un modelo que denominaremos Capitalismo Agrario[2]. Es porque creemos que se funda en el desarrollo histórico de nuestro contienen es que creemos necesario profundizar la formación de futuros profesionales con herramientas teóricas, conceptuales y estratégicas para la intervención fundada en la intersección de dos campos problemáticos como son la cuestión social y la cuestión agraria. El trabajo que presentamos es resultado de la experiencia en formación de grado durante nueve años equipo de seminario de TS y Espacio Rural y proyectos de Investigación y de Extensión realizados por el equipo en co-labora con una central campesina del movimiento Campesino De Córdoba. En este camino de poder compartir espacios de enseñanza y aprendizaje es que nos atrevemos a interpelar a las diferentes Unidades Académica presentes en este congreso, a iniciar un debate político académico sobre la formación y la ruralidad no como un espacio marginal de nuestro hacer sino como un ámbito que es necesario conceptualizar y generar propuestas que estén a la altura de las demandas de estos tiempos. Universidades y centros de formación profesional que mantiene una posición a espaldas de su ruralidad es un costo alto que se da, en el elevado nivel de concentración de profesionales en las ciudades y la ausencia de los mismo en los territorios rurales, que son la efectivización de las políticas sociales que necesariamente se constituyen en una herramienta del hacer profesional. [1] N. Giarraca.
05. Desarrollo Rural y cuestión agraria | Tema Juventudes |
Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 27 |
Los jóvenes ya no quieren quedarse en el campo (#1588)
Jhonny Limbert Ledezma Rivera 11 - UMSS.
Abstract:
Cuando nos toco estar en México en los años de 2008 al 2010, escuche decir a mis profesores del Doctorado que el campo mexicano se está envejeciendo. No entendía, de que se trataba, en realidad lo que querían decir es que la gran mayoría de la gente que se está quedando a trabajar en el campo son personas mayores, arriba de 50 años. Claro está en este proceso ha ido influyendo la presencia de la escuela, la presencia de la religión, que hoy por hoy no sólo está la Católica sino un sinfín de “religiones”. Pareciera que la escuela y las “religiones” hubiesen cumplido en la transmisión de sus mensajes, que los hijos tienen que ser mejores que los padres, es decir, en el caso del área rural, los hijos no pueden seguir siendo campesinos, sino tienen que dejar ser campesinos. A la presencia de la escuela y las “religiones” en el área rural, hoy se suma el minifundio y el cambio climático, que todo el mundo estamos sufriendo. En el campo boliviano, la gente dice “el tiempo esta cambiado”, es decir, en época de lluvia no llueve y en época donde no tiene que llover llueve. La temperatura ha aumentado, en lugares donde antes no producía maíz, hoy día si lo hace con el efecto del calentamiento global. En Bolivia en los últimos 70 años, ha cambiado el asentamiento de la población. Es decir, en el año de 1950, la población rural representaba el 70%, por diferencia el área rural era el 30%. Con el último Censo de Población y Vivienda del año 2012, en Bolivia el 70% de la población vive en el área urbana y la diferencia en al área rural. Mucha gente migro a las ciudades, con la expectativa de mejorar su situación económica o incluso migraron al exterior del país. A través de este trabajo de investigación, pretendemos evidenciar las razones reales por los cuales migran los jóvenes del área rural boliviana. Cabe mencionar que este estudio es parte de un proyecto de investigación mayor, que venimos ejecutando un conjunto de investigadores en el municipio de Tiraque (Departamento de Cochabamba, Bolivia). A tiempo de encontrar las razones reales por las cuales migran los jóvenes del área rural, debemos buscar alternativas con los mismos actores sociales, para que el campo boliviano siga en manos de los campesinos. Para que siga siendo una de las fuentes más importantes de alimentos, porque en los últimos tiempos, los alimentos que producen los pequeños productores, ha bajado del 70% al 30% (del año 1970 al año 2016), según investigaciones de la Fundación Tierra.
05. Desarrollo Rural y cuestión agraria | Tema Trabajo |
Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 27 |
De allá para acá: dinámicas de trabajo y consumo de la juventud rural en el centro de México. (#1364)
Daniel Hernández Flores 11 - Universidad Nacional Autónoma de México.
Abstract:
Esta investigación da cuenta de las actuales dinámicas de jóvenes en diferentes localidades rurales del centro de México, que en el contexto de transformaciones de las ruralidades latinoamericanas experimentan trayectorias de vida totalmente diferentes, adversas en su mayoría, a las de generaciones anteriores. Estas trayectorias se plantean a la par de cambios en la forma de trabajo y en novedosas formas de consumo, así como de mayores procesos de movilidad y/o diversificación, esto con el fin de acceder al mercado laboral y sobrevivir. Lo anterior, ha ampliado diversos capitales socioculturales, extendiendo la red de relaciones que expresan diferentes necesidades no tradicionales, en las que se construyen además identidades precarias y flexibles. Si bien las actividades agrícolas se mantienen aún dentro del espacio de vida que es sostenido por algunos jóvenes rurales, ha tomado mayor importancia la posibilidad de su inserción en ocupaciones dentro de otros sectores, especialmente en los contextos contemporáneos marcados por la intensa integración socioeconómica entre los diversos segmentos del capital urbano-rural. La transformación que es experimentada por la población más joven es claramente visible al observar los procesos de trabajo y consumo, ámbitos de la vida de todos los sujetos que han sido modificados intensamente en la actual etapa neoliberal. Cabe apuntar que en las últimas décadas la región centro de México ha enfrentado cambios a partir de la precarización de la agricultura, fragmentación laboral, industrialización y una paulatina urbanización. El análisis de los individuos a través de sus trayectorias constituye un espacio privilegiado para entender la manera en que se construye un sentido común neoliberal, por lo que es cuanto menos revelador detallar los procesos de interiorización que son consecuencia de la participación de las propias personas en procesos laborales y de consumo. Es sin duda una responsabilidad más o menos involuntaria, más o menos intencional, la cual se produce y reproduce a través de prácticas cotidianas que son socializadas de la generación más adulta a la más joven, asegurando así la reproducción exitosa del modelo en contextos socioculturales desiguales. La investigación utiliza dos enfoques de recolección de datos y de análisis propios de las ciencias sociales; por una parte un ejercicio cuantitativo y que se enfoca en la región centro de México, con la intención de ofrecer un perfil general, pero amplio de las localidades rurales en la actualidad; y el segundo, un análisis importante y de mayor profundidad a nivel cualitativo, el cual se enfoca en registrar a través de entrevistas estructuradas y semiestructuradas, así como en una inmersión a través de la observación, convivencia y seguimiento de trayectorias espaciales de diversos casos de jóvenes rurales del centro de México.
05. Desarrollo Rural y cuestión agraria | Tema Juventudes |
Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 27 |
O PRONAF jovem em debate no Brasil: política, solução ou "entrave"? (#2076)
Sérgio Botton Barcellos 11 - FURG.
Abstract:
Neste trabalho será analisado o processo de configuração de uma política pública de crédito rural que aborda o grupo social da juventude rural. Desse modo, nesse artigo será abordado o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) na linha jovem, trazendo à tona aspectos históricos que caracterizam essa política ao longo do seu processo de (re) formulação e debates em seu campo político ao longo de dez anos (2005-2010). Assim, ao resgatar esse processo e observar os debates sobre a linha jovem do PRONAF ao longo do tempo, foi possível observar as relações de interdependência entre os atores no campo político de formulação dessa política e analisar questões que influenciam nos sentidos e desdobramentos políticos dessa linha no conjunto do Programa. A metodologia acionada para essa problematização é qualitativa e como procedimento de pesquisa são trabalhadas de forma inter-relacionada observação participante, análise documental e entrevistas semiestruturadas. Sob essa perspectiva, a problematização da configuração do PRONAF Jovem nos últimos anos pode ser significativa para adensar a discussão sobre a constituição das políticas e ações de governo para a juventude rural no Brasil. No decorrer do trabalho, foi possível visualizar que “burocracia – publicização - transparência - preconceito geracional - falta de autonomia (relacionada a DAP)” são quesitos que comumente aparecem quando são analisados os estudos acadêmicos e técnicos sobre essa política, bem como nas avaliações das organizações e movimentos sociais em juventude rural.
05. Desarrollo Rural y cuestión agraria | Tema Juventudes |
Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 27 |
Juventude rural e política territorial: uma análise introdutória (#2337)
Murilo Pinto Silva Santos 11 - Universidade Católica do Salvador.
Abstract:
A presente pesquisa é fruto da continuidade investigativa, iniciada no mestrado e aprofundada no doutorado, onde ambos os estudos possuem enquanto proposta central, a compreensão da relação conflituosa da juventude rural com a educação formal – no Recôncavo da Bahia-Brasil – na perspectiva de fortalecer a identidade territorial desses jovens. Em um primeiro momento resgataremos os resultados obtidos a partir dos estudos do mestrado, onde observamos que os jovens rurais, a partir da sua condição de gênero, possuem diferentes percepções relacionadas ao espaço escolar. Onde as meninas utilizam os espaços escolares, não só como um ambiente de interação e relações afetivas, como também uma possibilidade concreta de se livrarem de forma definitiva das atividades domésticas impostas a elas. Já os meninos em sua maioria não possuem um projeto em longo prazo, no qual se percebe através da sua inserção na escola, a possibilidade de se afastarem das atividades no campo, tendo a escola como uma espécie de bonificação, aonde possa encontrar seus pares na perspectiva de desenvolverem práticas de lazer. No segundo momento traremos os resultados preliminares da pesquisa de doutorado que objetiva investigar a possibilidade de desarticulação político-administrativa entre a Secretaria da Educação do Estado da Bahia, com a Política de Territorialização adotada pelo Governo do Estado da Bahia, denominado Território de Identidade. Por fim, pretendemos estabelecer um diálogo entre as duas pesquisas – mestrado e doutorado – no intuito de identificar avanços conceituais, metodológicos e analíticos, assim como, suas contradições e dificuldades.
05. Desarrollo Rural y cuestión agraria | Tema Juventudes |
Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 27 |
Jovens Rurais e agrícolas no estado do Paraná – Brasil: perspectivas de sucessão hereditária através do Censo Demográfico (#2344)
Angelita Bazotti 1; Pailo Roberto Delgado
11 - Ipardes.
Abstract:
As décadas de 1970 e 1980 foram marcadas pela saída das pessoas do meio rural em direção às cidades. Esse fenômeno foi arrefecendo, entretanto os jovens rurais continuam migrando. Destaca-se que eles são uma parcela numérica, social e economicamente importante e requerem a atenção das políticas e ações públicas no intuito de permanência no meio rural. Para isso, é necessário que se desenvolva ações que propiciem as condições necessárias para a continuidade dos jovens no meio rural e/ou na agricultura, por duas razões essenciais. Uma delas é propiciar que as pessoas possam morar e viver onde desejam ou onde estão mais habituados, no caso no meio rural e em pequenos municípios. A outra é a necessidade de produção de alimentos que só a população agrícola é capaz de fazer e é uma demanda da sociedade como um todo. Soma-se a isso, a sua importância como dinamizadora do meio rural, apontada por diversos estudos (WANDERLEY, 1996; CARNEIRO, 1997), sendo responsável por dar vida a estes ambientes, preservando os espaços de convivência, as comunidades rurais com igrejas e salões comunitários. Segundo Ferrari et al. (2004), um fator que pode reforçar a migração é que os jovens rurais já não identificam na profissão de agricultor a escolha natural para realizar seus projetos de vida, como acontecia há algum tempo. Nesse sentido se enfatiza ainda mais a importância das ações do poder público de melhorar as condições de vida e de trabalho dos mesmos. Os dados explorados nesse artigo são do Censo Demográfico 2010. Eles revelam que o Paraná tem 10.444.526 habitantes, 85,3% moram em áreas urbanas distribuídas por 399 municípios, destes 311 possuem população inferior a 20 mil. Mais da metade (58,2%) dos jovens rurais moram nestes municípios. As análises iniciais, com base no censo, revelam que 361.768 jovens entre 15 e 29 anos residem em áreas rurais, o que equivale a 13,4% dos jovens do Estado. Investigou-se quais eram os jovens que mesmo morando na área urbana tinham ligação com o mundo de trabalho agrícola (pelo menos uma pessoa na família exercia atividade agrícola), isso revelou mais 195.315, totalizando 557.083 jovens ligados ao mundo rural e/ou agrícola. Este artigo tem o objetivo de caracterizar os jovens rurais e agrícolas do estado do Paraná (Brasil) mostrando quem são e onde estão, as formas de arranjos familiares em que se inserem e as modalidades de vínculos com o mundo do trabalho. Com base nestes elementos espera-se contar com mais subsídios para a definição de políticas voltadas para este segmento da população.
14:00 - 16:00 Presentación de PONENCIAS
05. Desarrollo Rural y cuestión agraria | Tema Políticas Públicas |
Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Fac. Derecho | 27 |
O impacto diferenciado do PAA e PNAE em áreas de assentamento do norte do estado de São Paulo – Brasil. (#3740)
Regina Aparecida Leite De Camargo 1;
José Giacomo Baccarin
1; Denise Boito Pereira Da Silva
2; Mara Regina Moitinho
11 - UNESP. 2 - USP.
Abstract:
Durante o período que vai de 1996 a 2016, o Brasil assistiu o surgimento da agricultura familiar enquanto categoria merecedora de tratamento diferenciado pelo Estado. As políticas públicas direcionadas para esse segmento tiveram início com as linhas diferenciadas de crédito rural e progrediram para programas intersetoriais e interministeriais que reforçavam a junção da produção familiar com a problemática da segurança alimentar, entendida como um conceito que envolve múltiplas questões: o que e quanto se produz, quem produz, como se produz, onde se produz e quem consome. Programas de políticas públicas como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA,), de 2003, e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), de 2009, ajudaram muitos produtores familiares no acesso a opções de mercado melhor remuneradas e deram maior visibilidade e identidade a grupos muitas vezes marginalizados, como é o caso dos assentados da reforma agrária. Mas apesar de sua importância, a atual crise política e econômica brasileira coloca em questão a continuidade desses programas. O presente trabalho apresenta o resultado de uma pesquisa de campo realizada em nove áreas de assentamento da região norte do estado de São Paulo, na qual foram entrevistados 200 assentados que participavam dos programas PAA e PNAE. Os resultados da pesquisa foram submetidos a testes estatísticos de análise multivariada, o que permitiu compreender as diferenças, entre assentamentos e dentro do mesmo assentamento, do impacto, da importância, das dificuldades e dos ganhos do acesso aos programas de política pública estudados. Os fatores que condicionam o maior ou menor aproveitamento de determinado programa de política pública por uma população dada nem sempre são fáceis de serem identificados e demandam o cruzamento de diferentes variáveis, como buscamos fazer no presente trabalho.
05. Desarrollo Rural y cuestión agraria | Tema Políticas Públicas |
Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Fac. Derecho | 27 |
Os Conselhos Municipais de Desenvolvimento Rural Sustentável como órgãos de controle social (#4408)
Taísa Cristina Tenório Salvador Da Costa 1;
Gustavo De Farias Costa
1; Irenilda De Souza Lima
11 - UFRPE.
Abstract:
Este trabalho de pesquisa, atualmente em andamento, tem como objetivo analisar a organização e o funcionamento de Conselhos Municipais de Desenvolvimento Rural Sustentável (CMDRS) e as contribuições que esses órgãos de controle social promovem/ram para o desenvolvimento local. Nos dias atuais, o Brasil apresenta uma realidade de degradação ambiental, pobreza, desigualdades sociais e regionais, desemprego e variadas formas de violência, que tem como algumas de suas causas a corrupção, a impunidade e a indiferença secular dos governos centralizadores brasileiros com o bem-estar de seu povo. Contudo, a histórica resistência do povo brasileiro, que tem se organizado em diversos movimentos, vem crescendo e exigindo o seu espaço em decisões que visem desenvolver o potencial dos sujeitos e de suas localidades, a partir de um processo multidimensional, que considera sua história, cultura e suas relações entre si e suas instituições. O locus da pesquisa corresponde aos CMDRSs, situados em três municípios da zona da mata norte do Estado de Pernambuco, Brasil. A análise preliminar dos documentos obtidos nos referidos conselhos, bem como pelos marcos legais que os instituíram, possibilita inferir que estes órgãos se comprometem com o desenvolvimento local, com vistas à emancipação dos sujeitos que vivem na área rural dos municípios selecionados para o estudo. Faz-se, pois, necessário situar que – sobretudo nas últimas décadas – os sujeitos do campo, notadamente os agricultores familiares, e o Estado brasileiro têm discutido novos caminhos que contribuam para a construção de políticas públicas, que efetivamente possibilitem a melhoria da qualidade de vida dos sujeitos sociais que vivem e produzem no campo. A pesquisa, de natureza qualitativa, utiliza a entrevista semiestruturada e a análise documental como meios de apreensão das informações que respondam aos objetivos propostos, contando com as perspectivas teóricas de Abramovay (2001), Fernandes (2007), Gohn (2011), Kronemberger (2011), dentre outros, não obstante o fato de que inscritos inicialmente na Constituição Federal (1988) e em legislações complementares, os CMDRSs – que são conselhos gestores – têm a finalidade de mediar a relação entre sociedade e Estado e sua regulamentação se dá por meio de leis ordinárias estaduais e municipais e a importância dos Conselhos está no fato desses órgãos de controle social possuírem capacidade de transformação política.
05. Desarrollo Rural y cuestión agraria | Tema Políticas Públicas |
Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Fac. Derecho | 27 |
O PRONAF e sua utilização como política pública para o desenvolvimento local (#4481)
Gustavo De Farias Costa 1;
Taísa Cristina Tenório Salvador Da Costa
1; Paulo De Jesus
11 - UFRPE.
Abstract:
Este trabalho tem o objetivo de analisar o desenvolvimento da capacidade produtiva nas propriedades da agricultura familiar com a aquisição do crédito do PRONAF pelos agricultores familiares do município de Garanhuns em Pernambuco. Na segunda metade da década de 1990, a agricultura familiar, até então marginalizada por uma herança colonial e fundiária voltada para o agronegócio, ganha dimensão como estratégia de governo para fixação do homem no campo, como geração de emprego e desenvolvimento local. Nessa prospecção, surge o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF) que tem o objetivo precípuo de criar condições para o aumento da capacidade produtiva, a melhoria da qualidade de vida e a inserção cidadã, não apenas dos recebedores de crédito como também de toda uma cadeia produtiva que se desenvolve para atender aos produtores, que, sem essa dinâmica, ficariam impossibilitados de se desenvolver e findariam na busca de oportunidade e emprego nos centros urbanos. No Brasil, o aperfeiçoamento dos métodos produtivos chegou ao pequeno produtor influenciando suas decisões e modificando a forma de produzir e gerar riqueza, transformando o “saber fazer do povo do campo” e a criação de uma nova dinâmica produtiva buscando através de técnicas agroecológicas transformar a economia local. O modelo de desenvolvimento observado, hegemônico, é considerado exclusivamente pelo orbe econômico, dá vez a uma nova reflexão que busca o desenvolvimento local em suas diversas faces, não apenas a econômica. Considera-se assim, o desenvolvimento local um processo que, baseado na sustentabilidade, busca transformar a economia local, mobilizando pessoas e instituições da localidade para, a partir da utilização das potencialidades endógenas, criarem novos mecanismos de emprego e renda, superando as dificuldades e melhorando a qualidade de vida da população. Desta feita, buscar-se-á investigar como os agricultores familiares encaram o crédito fornecido pelo PRONAF como ferramenta de desenvolvimento de sua capacidade produtiva nas propriedades da agricultura familiar após sua implantação e como a eventual melhoria tem impactado sobre o Desenvolvimento Local? Nesse estudo, foram estabelecidos três objetivos específicos: analisar a aplicação dos recursos de crédito na atividade produtiva e caracterizar os eventuais comportamentos de agricultores familiares frente a possibilidade de aquisição de crédito; analisar a aplicação dos recursos de crédito na atividade produtiva; caracterizar as eventuais atitudes de agricultores familiares frente à possibilidade de aquisição de crédito. Na metodologia, indicamos que trata-se de uma pesquisa qualitativa, de caráter exploratório e em andamento, a partir de observação direta, entrevistas com agricultores assistidos por programas de extensão rural no município em vilarejos circunvizinhos. Sinalizamos que esta pesquisa está em andamento. No resultado inicial verificamos que a aquisição de crédito não é o recurso utilizado amplamente e que os agricultores e agricultoras se ressentem de endividamentos e riscos.
05. Desarrollo Rural y cuestión agraria | Tema Políticas Públicas |
Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Fac. Derecho | 27 |
Contribuições das políticas pública para persistência da ruralidade e da produção familiar: o caso do PNAE no município de Lages, Brasil (#4712)
João Fert Neto João Fert 1;
Silvia Danieli Werter Silvia
1; Patrine Souza Patrine
2; Moisés Savian Moisés
11 - Universidade do Estado de Santa Catarina. 2 - Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Abstract:
No Brasil, cerca de 30 milhões de pessoas viviam no meio rural em 2010, sendo que 25% eram classificadas como pobres. No Sul do país, esta realidade aparece nas microrregiões onde predominam latifúndios, como na região de Lages, em Santa Catarina. Além de uma fraca tradição de produção familiar, a região sofreu um intenso êxodo rural nas décadas de 60 e 70. A modernização da agricultura, ocorrida em outras regiões, contribuiu também para inviabilizar os que permaneceram no campo. Esse processo de urbanização acarretou não somente uma perda em relação ao espaço rural, mas também uma perda de ruralidade em termos culturais. Mesmo neste contexto de perda da ruralidade, é possível identificar contra tendências de persistência de camponeses em sua ruralidade. O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) constitui uma estratégia para essa persistência. Esta pesquisa teve como foco de estudo a avaliação do PNAE a partir de uma perspectiva sociológica. Para tanto, utilizou-se a abordagem teórico-metodológica de Pierre Bourdieu, através dos conceitos de habitus, capitais e reprodução social. Trabalhou-se com a seguinte hipótese: a política pública PNAE contribui para a persistência da ruralidade através do aumento do capital social e do fortalecimento de um habitus camponês em uma região onde não há predominância da agricultura familiar. O universo de pesquisa compreendeu 20 famílias de agricultores participantes do PNAE no município de Lages. Para a coleta de dados utilizou-se questionários semiestruturados e observação participante. As entrevistas foram realizadas sob a técnica “bola de neve?. Observou- que todos os participantes do PNAE, além de residirem no campo, possuem origem rural. Identificaram-se dois grupos distintos de agricultores: um composto por indivíduos mais velhos, já aposentados, e outro representado por agricultores mais jovens. Entre os mais velhos, foi recorrente o relato de terem residido e trabalhado no meio urbano por algum tempo e depois retornaram ao campo por diversos motivos que não a produção. O PNAE pareceu ser menos crucial para esse grupo. No grupo mais jovem, o PNAE contribuiu mais significativamente para a formação de um habitus camponês. A participação no PNAE é relatada como: “uma fonte de renda, uma alternativa, e também um meio de não precisar estar saindo do campo; não só pela renda, mas pela satisfação de produzir alimentos”. Essa construção do discurso camponês ocorre no processo de participação no PNAE. Tornando o sujeito que até então era considerado um “mero” agricultor, em um fornecedor de alimentos saudáveis. Depreende-se através dessa pesquisa que participar do PNAE é uma estratégia que possibilita a permanência da ruralidade, na medida em que objetiva uma identidade própria de agricultor familiar.
05. Desarrollo Rural y cuestión agraria | Tema Políticas Públicas |
Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Fac. Derecho | 27 |
Caráter da política agrária no governo Evo Morales (#4881)
Aldo Duran Gil 11 - Universidade Federal de Uberlândia (UFU).
Abstract:
Sabe-se que desde 2006 o governo Morales, com amplo e decisivo apoio sobretudo das massas indígenas e camponesas, empenha-se em conduzir um processo de transformação significativa na Bolívia. Tal processo vem sendo denominado pelo próprio Morales como revolução democrática indigenista e cultural ou como “revolução agrária”. Para García Linera no seu livro A potência plebéia esse processo de mudanças é designado como uma profunda revolução social, política (democrática) e cultural que busca sepultar o velho Estado republicano monoétnico, monocultural e racista para redefinir a nação sobre novas bases sociais e civilizatórias. O processo de transformação do campo ou revolução agrária teria como motor os indígenas e a lógica da propriedade comunal. O governo argumentou que em um ano e meio (2006-2007) teria distribuído cerca de seis milhões hectares aos camponeses em todo o país gastando apenas US$ 6 milhões, em contraste com a distribuição de 9 milhões de hectares com custo de US$ 90 milhões em 10 anos durante os governos neoliberais. O objetivo seria distribuir 20 milhões de hectares até o final do mandato de Morales (2011). E o processo de implementação dessa política envolveria a participação de todas as organizações agrárias do país que teriam o direito garantido de nomear seus representantes em todos os processos de saneamento e reversão de terras. Além das organizações do grande e médio latifúndio, a Csutcb, organização de cocaleros e de colonizadores, a Central Indígena e a Federación de Mujeres Campesinas. Para Morales, o processo de reforma agrária não apenas dependeria, no momento, dos movimentos sociais, mas também do governo, Parlamento e da Assembléia Constituinte. Entre os objetivos fundamentais da nova lei agrária estariam – conforme as diretrizes da política agrária do governo - a busca de justiça e equidade social, combinada com a recondução comunitária da reforma agrária com base no compromisso dos atores sociais na interpretação e cumprimento da lei em questão. Com tal política estatal, não estaria o governo Morales predisposto a levar a cabo um pacto com a grande propriedade fundiária antes da aprovação da nova carta constitucional para redefinir o conteúdo das principais mudanças socioeconômicas, entre elas a política agrária? Esta comunicação analisa os principais aspectos da política agrária boliviana implementada desde 2006 até 2009 (elaboração da nova Constituição) sob o governo Morales. Examinar-se-ão os traços essenciais dessa política à luz do processo sócio-histórico estrutural de longo prazo: a reforma agrária de 1953. O texto está dividido em duas partes. A primeira examina os traços essenciais da política agrária do governo Morales desvendando, assim, suas contradições e limites. Já a segunda parte examina os conflitos agrários entre camponeses e indígenas suscitados pela política agrária implementada pelo governo em questão.
05. Desarrollo Rural y cuestión agraria | Tema Políticas Públicas |
Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Fac. Derecho | 27 |
Política Pública de Extensão Rural e Assistência Técnica para a Produção Orgânica de Alimentos no Sudoeste do Paraná - Brasil (#5956)
Mônica Aparecida Bortolotti 1;
Almir Cléydison Joaquim Da Silva
2; Nilson Maciel De Paula
21 - UFPR/UNICENTRO. 2 - UFPR.
Abstract:
Com o objetivos de levantar. descrever e analisar as condições das Políticas Públicas da extensão rural e assistência técnica para a produção orgânica de alimentos no Sudoeste do Paraná - Brasil, foi realizado a pesquisa bibliográfica, documental e levantamento de dados primários através de entrevista semi estruturada com agricultores pertencentes ao Projeto Repensa, que atua no município de Irati, Paraná, tendo como principais resultados: identificou-se que as entidades públicas, como a EMATER, ao longo do tempo, reduziu gradativamente a prestação de serviços de assistência técnica e extensão rural, e hoje, segundo os entrevistados, esse serviço é mínimo ou inexistente nos agroecossistemas de hortaliças orgânicas no Sudoeste do Paraná, e destacaram que atualmente este serviço é prestado pela ONG ECOVIDA, que além da assistência técnica e extensão rural proporciona a certificação da produção para a comercialização, uma conquista fundamental para a sustentabilidade do agroecossistema. Somado a este fato, por não depender de insumos externos para o desenvolvimento da produção, os pesquisados ressaltaram a dificuldade de financiamentos para a produção e a falta de recursos e subsídios para a capacitação dos produtores. Todos os agricultores pesquisados ressaltam que não existe uma política pública de incentivo a produção orgânica local, o que limita o acesso a informações sobre o sistema. O que existe são políticas que facilitam a comercialização, como o Projeto de Aquisição da Merenda Escolar orgânica, porém limitado ao período de atividade escolar. Portanto, conclui-se que existe a necessidade de desenvolvimentos de políticas públicas de financiamento e de incentivos econômicos para atender as demandas da Produção orgânica.
05. Desarrollo Rural y cuestión agraria | Tema Tierra |
Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Fac. Derecho | 27 |
O land grabbing e a política publica de reforma agrária na América Latina nos governos progresistas do século XXI: Uma análise de lutas ou contradições. (#5179)
Fabricio Kleison De Souza Fabricio 11 - Universidade Federal da Paraíba.
Abstract:
A América Latina desde seu processo de colonização e independência esteve ligada a um grande problema agrário e que ainda se mantém em suas raízes, esse problema é o desinteresse politico para o processo de implantação de uma politica publica de reforma agrária. Tal desinteresse esteve e tem provocado profundas consequências de subdesenvolvimento no povo latino-americano. Mas de forma oposta a esse subdesenvolvimento o continente é um dos lideres mundiais no agronegócio.O agronegócio fomentado por empresas nacionais e internacionais ou proprietarios latifundiarios ligada a políticos ou estrangeiros que possuem grandes porções territoriais nos países, bem mais que os trabalhadores ou camponeses locais. Diante dessa realidade o land grabbing como fenômeno de estrangeirização de terras tem se apresentado bastante no interior do continente, empresas estrangeiras compram grandes porções de terras nos países da América Latina para a implantação da produção agrícola com pretexto de manter sua segurança alimentar, no entanto os danos que eles causam para sua instalação não contribuem para a população local de forma justa como deveria ser. Enquanto isso a politica publica de reforma agrária está sendo defendida por alguns estudiosos ou defensores dos grandes latifúndios (muito deles políticos) como ultrapassada e sem necessidade de discussão, no entanto por outros pesquisadores ou militantes essa discussão deve persistir como modelo de desenvolvimento e igualdade. Diante disso o artigo tem como objetivo analisar o fenômeno de land grabbing e da politica de reforma agraria na América Latina no período dos governos progressistas ou de esquerda no século XXI a partir de dados extraidos de banco de dados oficiais e também das análises dos discursos dos representantes oficiais da área para a realização de contraposição com os dados. Dessa maneira compreenderemos como se caracteriza os governos progressistas com suas ideologias e suas lutas a defesa da reforma agraria ou na continuidade dos grandes latifúndios na América Latina.
05. Desarrollo Rural y cuestión agraria | Tema Políticas Públicas |
Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Fac. Derecho | 27 |
Cuba: Descentralización, Agricultura y Sociedad. Procesos en marcha en el nuevo siglo. (#6071)
Ernel González Mastrapa 11 - Universidad de La Habana.
Abstract:
El artículo presenta el conjunto de políticas económicas, sociales, de organización institucional y territorial y una aproximación del impacto a nivel social y territorial, de los cambios ocurridos a partir de 1990 en la agricultura y en la sociedad cubana. Los procesos analizados son: el modelo económico y la desestatalización de amplios sectores de la economía del país; la pérdida de centralidad del complejo agroindustrial azucarero y los cambios en el sector agrario y la creación de un sector cooperativo y privado en la agricultura y recientemente en otros sectores y el nuevo accionar de las políticas públicas; el nuevo entramado de actores y sus intereses. Se relacionan otros procesos en marcha, relacionados con la descentralización y la municipalización de actividades económicas, de servicios y funciones de gobierno. En ese escenario de cambios, en pleno proceso de implementación, se adelantan algunas conclusiones parciales.
05. Desarrollo Rural y cuestión agraria | Tema Políticas Públicas |
Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Fac. Derecho | 27 |
O PRONAF no Nordeste do Brasil: um instrumento efetivo para mudanças na vida dos agricultores familiares? (#6207)
Fernando Bastos 11 - Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN.
Abstract:
TITULO DO TRABALHO: O PRONAF no Nordeste do Brasil: um instrumento efetivo para mudanças na vida dos agricultores familiares? GRUPO DE TRABALHO: GT-05 – Desenvolvimento Rural e Questão Agraria RESUMO A modernização trouxe uma série de mudanças no rural brasileiro e por consequência, no nordestino também, onde convivem em situações diferenciadas espaços modernos, alguns de alto nível tecnológico, com outros de intensa pobreza (Graziano da Silva, 1998). A heterogeneidade dos agricultores familiares, resultado da grave concentração fundiária e dos problemas de infraestrutura dessa região, torna ainda mais difícil o acesso ao crédito, principalmente para as famílias mais pobres (Gomes da Silva et al; 2007), reforçando um ambiente institucional que torna complexa a relação entre bancos e esses agricultores (Bastos, 2006). O PRONAF, concebido e regulamentado em 1996, além representar um retorno do Estado à regulação do rural (Belik, 2000) teve o propósito de resgatar a agricultura familiar do ambiente de exclusão que foi submetida, corrigindo falhas do mercado de crédito para assegurar a esse grupo social condições adequadas à inserção econômica e social. Tendo como pressuposto que a questão tecnológica é fundamental às mudanças que se operam na base agrícola, e esta do controle sobre a terra, o propósito deste artigo é discutir a relevância do PRONAF enquanto instrumento de transformação da vida dos agricultores familiares no Nordeste, dadas as suas peculiaridades, obrigados a combinar o controle parcial dos meios de produção e as limitações com as consequências daí resultantes, para constituir-se de protagonista dessas expectativas de mudança (Silveira F.G. et al, 2016). Ademais, dentro do próprio PRONAF se reproduzem as diferentes condições de acesso ao crédito, na medida em que se combinam diferentes tratamentos entre os que possuem ou não a terra e outros bens (Aquino, J.R. et ali, 2016). Este trabalho é resultado de várias pesquisas sobre o PRONAF, que tem participado o autor e outros pesquisadores da região e no país. Nessas investigações, alguns aspectos têm pontuado com certa frequência e diferentes níveis de relevância, particularmente no que se refere a concentração de operações do PRONAF nas escalas inter-regional e intra-regional, similaridade com os modelos agroquímicos convencionais, concentração de operações em determinadas atividades e problemas ordem institucional na relação dos agentes operadores financeiros e de outros mediadores com os agricultores mais pobres desse grupo social. Palavras-Chaves: Agricultura familiar – ambiente institucional – PRONAF.
05. Desarrollo Rural y cuestión agraria | Tema Políticas Públicas |
Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Fac. Derecho | 27 |
El Proyecto Estratégico de Seguridad Alimentaria y el desarrollo de capacidades de los productores indígenas de la Sierra Sur de Oaxaca, México (#6315)
Arturo César López García 1; Helí Hassán Díaz González
21 - Universidad Autónoma de Baja California. 2 - El Colegio de la Frontera Norte.
Abstract:
El presente trabajo pretende documentar mediante un estudio de caso realizado en la microrregión Coatlán de la Sierra Sur de Oaxaca, México la participación de los productores indígenas en el Proyecto Estratégico de Seguridad Alimentaria y la construcción de capacidades mediante procesos de capacitación y acompañamiento técnico, mismas que les han permitido desarrollar una serie de conocimientos y habilidades para el óptimo aprovechamiento de sus espacios territoriales. Pese a encontrarse con diferentes problemáticas y desafíos, la evidencia recuperada de los diversos testimonios afirma que existe un avance positivo en materia de conocimiento y desarrollo de nuevas destrezas productivas y organizativas. El estudio de corte cualitativo presenta en un primer momento el sustento teórico basado en las teorías regionales, el enfoque de capacidades, así como un debate en torno al concepto de políticas públicas, se expone además un mapeo contextual sobre el área de estudio y una breve exploración sobre los sujetos involucrados. El instrumento utilizado para el levantamiento de la información consistió en una serie de entrevistas semiestructuradas. Finalmente el análisis de los hallazgos se llevó a cabo mediante una triangulación de la información, contrastando las bases del sustento teórico con los argumentos aportados por los sujetos entrevistados.
05. Desarrollo Rural y cuestión agraria | Tema Políticas Públicas |
Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Fac. Derecho | 27 |
POLÍTICAS PÚBLICAS AGRÍCOLAS: o Programa de Aquisição de Alimentos e o Programa Nacional de Alimentação Escolar como interface para o Desenvolvimento Rural no Brasil (#6425)
Alessandra Rodrigues Guimarães 1; José Giacomo Baccarin
11 - Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP/Rio Claro (SP) - Brasil.
Abstract:
Nas décadas de 1960 e 1970, o Governo do brasileiro montou um sofisticado conjunto de políticas agrícolas, com ações na pesquisa, extensão rural, crédito e preço mínimo. Objetivava-se promover ganhos produtivos que permitissem, inclusive, o aumento da participação brasileira nas exportações mundiais agropecuárias. Os grandes agricultores foram os maiores beneficiários dessa iniciativa. Por pressão dos movimentos sociais, a partir dos anos 1990 começaram a ser gestadas políticas exclusivas para a agricultura familiar, como o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF), voltado à concessão de crédito rural. Após 2003, com vínculo também ao tema de Segurança Alimentar e Nutricional, criaram-se novos programas para a agricultura familiar, destacando-se aqueles ligados à comercialização de alimentos. O primeiro foi o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), que visa a formação de estoques estratégicos e distribuição de alimentos à população em maior vulnerabilidade social, colaborando com o enfrentamento da fome e da pobreza no Brasil e, ao mesmo tempo, fortalecendo a agricultura familiar, através da compra por preços superiores aos constatados nos mercados tradicionais. Para isso, o programa utiliza mecanismos de comercialização que favorecem a aquisição direta de produtos de agricultores familiares ou de suas organizações, estimulando os processos de agregação de valor à produção. É uma política que se diferencia, ao articular a compra de alimentos produzidos pelos agricultores familiares às ações de segurança alimentar e nutricional, é o encontro de uma política agrícola com uma política de segurança alimentar e nutricional. Em 2009, houve a regulamentação do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), e entre seus componentes se estabeleceu a obrigatoriedade de se comprar 30% de produtos para alimentação escolar originados de agricultores familiares. Pretende-se, de um lado, contribuir para o desenvolvimento, a aprendizagem, o rendimento escolar dos estudantes e a formação de hábitos alimentares saudáveis, por meio da oferta da alimentação escolar. De outro, pretende-se contribuir para o desenvolvimento local e aumento de renda dos agricultores fornecedores para a alimentação escolar. A alimentação escolar envolve aspectos cultural-territoriais, interações socioeconômicas ambientais, políticos-institucionais, respeito ao ciclo da natureza de ofertar alimentos para atender à necessidade básica do indivíduo de se alimentar. A criação e continuidade dessas duas políticas públicas podem contribuir para a permanência dos agricultores familiares no campo. Para a confecção deste trabalho, foram feitos levantamentos bibliográficos sobre Políticas Públicas, Desenvolvimento Rural e sobre o PAA e PNAE. O objetivo é realizar uma revisão bibliográfica sobre o tema abordado, com o intuito de aprofundar as discussões teóricas sobre as políticas públicas agrícolas voltadas para o desenvolvimento rural no Brasil. Também procura-se sistematizar os resultados alcançados, em especial aqueles ligados às condições de vida dos agricultores familiares.
05. Desarrollo Rural y cuestión agraria | Tema Políticas Públicas |
Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Fac. Derecho | 27 |
A IMPORTÂNCIA DO PLANO PLURIANUAL COMO INSTRUMENTO DE PLANEJAMENTO PARA A EXPANSÃO DA AQUICULTURA NA BAHIA, ENTRE 2004 A 2015 (#6745)
Andressa de Sousa Santos Ferreira 1; Aniram Lins Cavalcante
1; Sócrates Jacobo Moquete Guzman
11 - Universidade Estadual de Santa Cruz.
Abstract:
O Plano Plurianual (PPA) apresenta-se como instrumento de planejamento e alternativa para a intervenção do Estado, de modo a estabelecer ações e metas de desenvolvimento para diversos temas, dentre eles, as atividades produtivas. A aquicultura, por exemplo, é a atividade agropecuária que mais cresce no Brasil e no Mundo, consequentemente surgem novas oportunidades de mercado. A região Nordeste se destaca como a maior produtora aquícola com 29% da produção nacional, com destaque para o Ceará, Rio Grande do Norte, Maranhão e Bahia, entretanto, a aquicultura enfrenta muitos desafios de ordem estrutural e de negócios. De sorte que os programas e políticas públicas criadas para apoiar e fomentar o setor se configuram como planejamento para alavancagem da atividade econômica. Este artigo apresenta os programas relacionados à aquicultura dos três PPAs estaduais da Bahia dos períodos de 2004-2007, 2008-2011 e 2012-2015, com o objetivo de identificar a evolução, similitudes e diferenças dos programas quanto às ações, metas e indicadores. Utilizou-se o referencial das principais teorias de Desenvolvimento, a abordagem territorial do Desenvolvimento Local e Planejamento. A metodologia do artigo possui natureza aplicada, pois pretendeu gerar conhecimento que auxiliasse a análise dos programas contidos nos Planos Plurianuais, baseada em dados secundários. Para análise dos resultados foi utilizada a abordagem qualitativa tendo em vista melhor discussão do tema. Os resultados apontaram uma evolução de 400% desde o primeiro PPA em relação aos programas que incluíram a aquicultura em suas ações no último PPA analisado. O PPA 2004-2007 instituiu cinco estratégias, 17 linhas de intervenção e 37 programas. O Plano Plurianual 2008-2011 possuiu três diretrizes estratégicas, desdobradas em 141 programas e se destacou por aplicar a regionalização do estado por meio da criação dos 26 Territórios de Identidade que valorizaram os movimentos sociais, em especial aos de agricultura familiar, inclusive a aquicultura. No PPA 2012-2015, o governo passou a adotar uma nova metodologia de planejamento fundamentada nos temas estratégicos, por meio de três eixos estruturantes, totalizando 47 programas. Vale ressaltar, que todos os PPAs estudados, a partir do de 2004-2007, incorporaram indicadores sociais e econômicos com o objetivo de verificar e avaliar os resultados dos programas e as metas a serem alcançadas. Outro aspecto importante e similar a todos os planos é o fato de terem sidos construídos por participação social. Foi possível detectar que ainda há necessidade de assistência técnica e extensão rural aos pescadores artesanais da Bahia, apesar dos avanços. Palavras-chave: Desenvolvimento Local; Planejamento; Plano Plurianual; Aquicultura.
08:00 - 10:00 Presentación de PONENCIAS
05. Desarrollo Rural y cuestión agraria | Tema Juventudes |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 28 |
Jóvenes y juventudes en contextos rurales: relaciones intergeneracionales, normativa y desarrollo agroindustrial (#2444)
Luisina Castelli Rodríguez 11 - Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación, UdelaR.
Abstract:
En el transcurso de las últimas décadas los jóvenes que habitan escenarios rurales han captado el interés de los estudiosos del mundo rural. Los efectos en las tramas sociales de las políticas neoliberales de los años '90, la tecnificación de los modos de producción, la expansión de los complejos agroindustriales y las transformaciones de las dinámicas temporales, territoriales y socio-culturales acarreadas por las tecnologías de comunicación, no son aspectos ajenos a la introducción de variantes en las valoraciones sociales en torno a la juventud. En los contextos rurales los jóvenes ocupan una posición social controversial, pues ellos experimentan en primera línea los cambios del mundo del trabajo e incorporan las pautas de consumo, pero también heredan los valores y conocimientos de las generaciones anteriores. Cabe preguntarse entonces ¿cómo es ser joven en los escenarios rurales contemporáneos? ¿qué relaciones existen entre los cambios devenidos de la esfera económica y de producción y las vidas concretas de los jóvenes? ¿en qué planos aparecen continuidades y rupturas entre las distintas generaciones? ¿cuáles son, en estos espacios, los atributos que adquiere la juventud? En suma ¿cómo se configuran las relaciones entre generaciones con respecto a los cambios de las matrices productivas del medio rural? Interesados en estas cuestiones, esta ponencia propone explorar las vidas de los jóvenes de una localidad rural del litoral uruguayo, presentando hallazgos de un estudio etnográfico desarrollado entre 2014 y 2015. Se analizará cómo incide en las trayectorias de vida de estos sujetos la trama construida en las últimas décadas por el desarrollo de las agroindustrias citrícola y forestal en la zona, la incorporación de normativa sobre empleo juvenil y los cambios generacionales en los valores y los modos de vida de los habitantes del centro poblado. Se busca aportar al debate teórico sobre la construcción social de las juventudes, poniendo el foco en los cambiantes escenarios rurales contemporáneos, privilegiando las conexiones entre territorios y sujetos sociales.
05. Desarrollo Rural y cuestión agraria | Tema Juventudes |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 28 |
Juventude rural e permanência: ruralidades e urbanidades representadas no Extremo Oeste de Santa Catarina (#2824)
Rodrigo Kummer 11 - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.
Abstract:
Considerando as metamorfoses pelas quais os espaços rurais brasileiros têm passado no último século – e continuam neste – é premente interpor análises acerca de suas novas feições. O suposto esvaziamento do meio rural, alardeado também como “fim do rural”, melhor pode ser lido como a formação de novas organizações sociais. Verificam-se no país novos arranjos no meio rural. São eles os mais diversos, sejam eles capitaneados por movimentos migratórios; pela reforma agrária; tecnificação; agronegócio; agroecologia; pluriatividade; etc. Porém, uma das variáveis muito recorrentes é a que envolve os jovens do meio rural. Oscilantes entre a migração e a permanência se tornam objeto prioritário para pensar a “nova ruralidade brasileira” a partir das representações que tecem em torno da ruralidade e da urbanidade. Historicamente verificou-se um movimento tendencial de saída de jovens do meio rural para às cidades. Esse processo tem sido robustamente discutido e mapeado. Todavia, na última década parece que o ritmo dessa saída tem diminuído e o número de jovens que permanece no meio rural tem aumentado. Considerando essa conjuntura é pertinente questionar os fatores que influenciam esse processo de permanência. A questão central aqui é, portanto, discutir e problematizar por que os jovens rurais do Extremo Oeste de Santa Catarina, a partir da década de 2000, parecem manifestar uma disposição para permanência no campo, contra uma tendência ainda recente de migração. Analisar as representações tecidas em relação a esses cenários e refletir sobre os imaginários e percepções acionadas é uma ferramenta profícua para melhor compreender que ruralidade e que sociedade se está gestando na contemporaneidade. Nesse sentido, lança-se mão de uma abordagem de pesquisa qualitativa, vinculada a coleta de entrevistas e análise discursiva.
05. Desarrollo Rural y cuestión agraria | Tema Juventudes |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 28 |
Da invisibilidade da juventude rural à invisibilidade do contexto rural: relações entre educação e projetos de vida de filhos de agricultores (#3711)
Flavia Mendes De Andrade E Peres 1; Ezequiel Alves Barbosa
21 - Universidade Federal Rural de Pernambuco. 2 - Universidade Federeral Rural de Peernambuco.
Abstract:
A categoria juventude rural vem despertando interesse de diversos pesquisadores, como eixo norteador a partir do qual as vivências dos jovens conferem sentido a outras categorias, como analisadas neste estudo - projeto de vida e educação. Esta pesquisa objetivou compreender algumas contradições nas condições materiais de existência de jovens rurais que se refletem em seus projetos de vida. Ancora-se em uma abordagem histórico-cultural, cuja visão de sujeito não se fixa em um marcador geracional, pois considera as múltiplas situações dos jovens e os determinantes históricos de sua condição. Para a pesquisa aqui apresentada, essa abordagem permite entender a diversidade de juventudes, a flexibilização das subjetividades e os diferentes caminhos advindos de combinações não dicotômicas, como estudo-trabalho, rural-urbano. Convergente com esse enfoque, o conceito de projetos de vida é amplamente discutido, estendendo-se para além dos aspectos profissionais. Portanto, tais projetos se fundam em planejamentos sobre o futuro pautados por escolhas e metas, como as presentes nos dilemas sobre permanecer ou não no campo. 80 alunos do 3º ano do ensino médio responderam ao questionário estruturado para a pesquisa. Sua escola situa-se na zona urbana do município de Orobó, no estado de Pernambuco, nordeste do Brasil. O contexto analisado configura um campo de possibilidades típico de territórios rurais brasileiros, pois são raras as escolas de ensino médio, e os jovens filhos de agricultores necessitam diariamente deslocar-se para a zona urbana, onde devem concluir a educação básica. Por meio da análise de conteúdo e do cruzamento dos dados sob um olhar eminentemente qualitativo, constata-se que os jovens rurais participantes indicam os contextos urbanos como o lugar em que seus projetos de vida podem ser realizados, demandando esforços para uma migração da zona rural para as cidades, às vezes situadas em outras regiões. Eles já não identificam na profissão de agricultor o seu futuro profissional, e a continuidade dos estudos na cidade, juntamente com as oportunidades de emprego e lazer são destacadas como as principais motivações para a migração. A invisibilidade do jovem rural, que culmina na precariedade ou ausência de políticas públicas contextualizadas para os territórios campesinos, acaba por tornar o próprio campo em que nasceram e se desenvolveram invisível para esses sujeitos. Mediados por significados urbanos, a saída do campo parece ser o único caminho possível. As relações estabelecidas nas análises parecem convergir com a ideia de que a migração não é um problema em si, pois há legitimidade e posicionamento dos jovens em suas ações, mas torna-se categoria interpretativa neste estudo, pois além do projeto de vida, os jovens orientam-se para um projeto de sociedade, internalizado sem reflexão crítica. E, nesses projetos, o território rural não é valorizado como lugar de vida.
05. Desarrollo Rural y cuestión agraria | Tema Juventudes |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 28 |
Desenvolvimento rural em área de conservação: a “não identidade” ausência da juventude na Reserva Extrativista Tapajós-Arapiuns, Estado do Pará - Brasil. (#4516)
Maria Do Carmo Da Silva Dias 11 - Universidade de Coimbra.
Abstract:
A Resex Tapajós-Arapiuns é uma unidade de conservação de uso sustentável, criada em 1998 (decreto s/n de 06 de novembro de 1998) como o propósito garantir os meios e formas de vidas das populações tradicionais que vivem do extrativismo e da agricultura de subsistência. Localizada na Região Amazônica, Estado do Pará – Brasil, municípios de Santarém (453.327ha, 66%), e Aveiro (194.283ha – 34%), possui área de 647.610ha pertencente à União. A gestão dar-se pelo Plano de Manejo, construído pelas 72 comunidades da RESEX, sobre a coordenação do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), em parceria com a Organização das Associações da Reserva Extrativista Tapajós-Arapiuns (TAPAJOARA). A identidade da RESEX e com a agricultura familiar e com o meio ambiente. Entretanto o avanço das tecnologias asseguram conhecimentos que possibilitam questionas aquela realidade de trabalho. Apresentam possibilidades de vida e trabalho com a tecnologia serviço dos homens, pois o extrativismo, a agricultura familiar não dispõe de recursos tecnológicos capazes de tornar a atividade mais rentável e amena para as populações locais. Não dispõe de estradas e meios de transporte tendo “baixar a produção da floresta para a beira dos rios nas costas”, declaram. Isso tem afastado os jovens da RESEX e diminuído a produção, o mais velhos já não dão conta do trabalho pesado. Podendo se afirmar a existência um vaco de jovens de 20 a 30 anos. Eles preferem buscar emprego nas cidades (geralmente empregos precários ou assalariados), que trabalhar nas roças com tecnologias rudimentares. Estes são elementos parciais da pesquisa de campo em fase de realização, para monografia de obtenção do título de pós-doutora, pela Universidade de Coimbra – Portugal.
05. Desarrollo Rural y cuestión agraria | Tema Juventudes |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 28 |
Juventudes y agro extrapampeano argentino. Búsqueda de nuevas dimensiones para su abordaje. (#4821)
María Virginia Nessi 11 - Área de Estudios Rurales. IIGG- UBA.
Abstract:
El concepto de la juventud, como segmento específico de la población, empieza a problematizarse en la modernidad, desde distintas disciplinas, aportando perspectivas disimiles para abordar este sector de la población. Principalmente, en sus inicios, se vinculaba fuertemente a los procesos de urbanización que impactaba en las trayectorias de los individuos. De esta forma, partiendo de la base de que la dicotomía rural-urbano (y su consecuente asimilación de los pares rural–agrario y urbano-industrial) no tiene capacidad explicativa para la realidad argentina, este trabajo se propone reconstruir los abordajes existentes que brinden herramientas para estudiar el agro extrapampeano argentino. Así, se trabajará en una revisión teórica crítica de la bibliografía y documentos que han analizado esta temática desde distintas ciencias sociales y humanas, en pos de sistematizar elementos para definir quiénes son y qué características tienen estos jóvenes, cuya inserción laboral se halla vinculada al agro extrapampeano argentino. Especialmente, se tomarán en consideración aquellos estudios que vinculen el trabajo con la educación. Este trabajo se orienta a sentar los antecedentes de una investigación de posgrado en curso acerca de los proyectos de vida de jóvenes trabajadores en la fruticultura del Valle Medio del Río Negro en Argentina, en relación a sus trayectorias y estrategias laborales y educativas. De este modo, a partir de este recorrido, se busca clarificar y perfeccionar las preguntas de investigación y conceptualizar nociones centrales para este tema de estudio.
05. Desarrollo Rural y cuestión agraria | Tema Juventudes |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 28 |
Jóvenes y empleo rural en México (#5297)
Felipe Contreras Molotla 11 - UNAM.
Abstract:
La juventud rural en América Latina vive procesos sociales y económicos que les ha restringido la posibilidad de insertarse en el mercado de trabajo en empleos estables y bien remunerados, por el contrario, son los que viven un mayor desempleo en comparación con la población rural adulta y son los que cuentan con una mayor escolaridad en comparación con sus padres. La escolaridad que han adquirido no ha sido suficiente para que los jóvenes rurales compitan en el mercado laboral. Aunado a ello se ha restringido su participación en el acceso a las tierras de cultivo, en gran parte de los casos, han sido fragmentadas y son insuficiente para retenerlos en sus lugares de origen, por lo que se ha estimulado un proceso de movilidad escolar y laboral. Existe un conjunto de desventajas en el acceso y la calidad de la infraestructura entre los jóvenes rurales en comparación con los jóvenes urbanos, por ejemplo, el acceso a las instituciones educativa de nivel superior, en la mayoría de los casos, se encuentra fuera de la localidad de origen, por lo tanto, las familias establecen estrategias migratorias acompañada del apoyo del paisanaje en los lugares de destino. El objetivo de este trabajo es presentar las características sociodemográficas y ocupacionales de la población joven rural de México entre 1990 y 2015. Realizar un balance sobre la evolución de las características que marcan la transición a la vida adulta, considerando los procesos de exclusión y desigualdad que se han afianzado en las últimas décadas. Se considera a la población rural como aquélla que se encuentra residiendo en localidades menores de 2 mil 500 habitantes. Se utiliza como fuente de información los microdatos de las muestras Censales de Población de 1990, 2000 y la Encuesta Intercensal 2015. La población considerada como joven es la que se encuentra entre los 15 y 29 años de edad. Entre los resultados destaca el cambio en la estructura de la población rural en estos 25 años, se muestra una mayor presencia de personas en edad de trabajar, que continuaran ejerciendo presión en el mercado de trabajo, a pesar de que en él prevalece una demanda limitada de mano de obra. La escolaridad y la capacitación son factores que se deben promover con mayor intensidad entre la población rural, sobre todo entre los jóvenes que son los que se encuentran en una etapa de vulnerabilidad y de exposición frente a las actividades ilícitas como una alternativa en la generación de recursos. La escolaridad entre los jóvenes rurales es insuficiente para competir en el mercado laboral por empleos estables y bien remunerados.
05. Desarrollo Rural y cuestión agraria | Tema Juventudes |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 28 |
Apuestas y necesidades de la Juventud Rural en Colombia (#6367)
MARIA CAROLINA MARTINEZ RODRIGUEZ 11 - Universidad El Bosque (Colombia). Universidade Federal Rio Grande do Sul (Brasil)..
Abstract:
La juventud como problema de estudio ha sido objeto de múltiples miradas a través de un gran número de investigaciones en Colombia y el mundo. De hecho, se ha producido un fenómeno de especialización en la planeación de la política pública de juventud expresada en la creación de entidades dedicadas exclusivamente al tema. No obstante, ha sido la juventud urbana la que ha acaparado en gran parte la atención, tanto de la investigación académica como de la política pública. La categoría "joven" o "juventud" va más allá de ser una definición para explicar las condiciones de un grupo social, cuya característica común es pertenecer a un determinado rango de edad. Nuestro esfuerzo es más bien tratar de comprender el concepto de juventud atado a las dinámicas de reproducción de los grupos sociales, tal como lo problematizó Pierre Bourdieu. Definir a los jóvenes rurales lleva a la pregunta sobre cuáles relaciones sociales pugnan por cambiar o mantenerse en la sociedad rural y cómo los jóvenes de las zonas rurales de Colombia desarrollan estrategias de cambio o reproducción. Esto obliga a analizar la juventud a partir de un marco de referencia más amplio que el usual (la vida en la ciudad, los espacios de socialización en la escuela, la moratoria social, la pertenencia a subculturas específicas), para comprender otras posibles juventudes, que incluyan a las jóvenes y a los jóvenes que han desarrollado sus proyectos de vida en territorios rurales. Esta ponencia aborda la descripción sobre quiénes son los jóvenes rurales en Colombia y se formula una propuesta interpretativa sobre los cambios y continuidades que los interpelan. La información analizada en este documento fue obtenida de primera mano en visitas realizadas en Bogotá, en el departamento de Boyacá (región andina) y en el departamento de Putumayo (región amazónica). Todo ello en el marco de una consultoría realizada para el Programa de Naciones Unidas para el Desarrollo- PNUD Colombia en el año 2014.
05. Desarrollo Rural y cuestión agraria | Tema Juventudes |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 28 |
Cultivos flexibles y explotación laboral de jóvenes rurales en dos países de América Latina (#7535)
Robinzon Piñeros Lizarazo 11 - FCT/UNESP.
Abstract:
La expansión territorial del agrohidronegócio en América Latina en las últimas décadas ha sido potenciada por la exportación de commodities agrícolas como soya, banano, flores, azúcar y aceite de palma, entre otros, así mismo, para la producción de agrocombustibles extraídos de la caña de azúcar, soya y palma de aceite. Esta fase está relacionada con la reestructuración del capital y la agroindustria, la cual ha profundizado la movilidad del trabajo de campesinos, comunidades indígenas y de afrodescendientes, los cuales son despojados de su tierra y/o territorio encontrando en el asalariamiento rural una posibilidad de subsistencia con condiciones de trabajo altamente precarias. Este trabajo presenta un análisis de la clase trabajadora joven, entendida etariamente entre los 18-29 años, y como una interseccionalidad de clase. El objetivo es debatir las condiciones de trabajo y la invisibilidad de estos sujetos sociales en América Latina, los cuales cuantitativamente se destacan entre los asalariados rurales y cualitativamente son el foco de atención del capital por sus condiciones físicas y sociales para ser explotados en ciertos monocultivos y procesos agroindustriales. Para ilustrar esta realidad son presentados datos cuantitativos agregados sobre trabajadores rurales y analizadas las trayectorias de jóvenes asalariados en la caña de azúcar en Brasil y en la Palma de Aceite en Colombia. La metodología utilizada se basa en análisis de bibliografía, bases de datos y entrevistas con trabajadores jóvenes y otros funcionarios de las empresas que actúan en las áreas de los casos estudiados.
05. Desarrollo Rural y cuestión agraria | Tema Juventudes |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 28 |
FICAR OU SAIR DO CAMPO, SER OU NÃO SER AGRICULTOR: DILEMAS DE JOVENS RURAIS DO SERTÃO SERGIPANO (#7967)
Isabela Gonçalves de Menezes 1; Paulo Sergio da Costa Neves
1; Natália Alves
21 - Universidade Federal de Sergipe. 2 - Universidade de Lisboa.
Abstract:
Um grande dilema dos jovens rurais é se devem permanecer em suas comunidades onde certamente sacrificariam oportunidades educativas e econômicas ou migrar para centros urbanos com mais opções. Este artigo levanta essa discussão, tomando por base recorte de tese de doutorado em educação, fruto de pesquisa qualiquantitativa e compreensiva cujo objetivo foi investigar o sentido que jovens rurais dão à experiência de escolarização, que expectativas profissionais estão construindo e seus discursos sobre identidades e individualizações. O universo de estudo foi constituído de jovens rurais estudantes do último ano do ensino médio regular em escolas urbanas de Poço Redondo e Nossa Senhora da Glória, municípios do sertão sergipano. No ano letivo 2015, realizou-se a coleta de dados por meio de questionário, entrevistas e grupos focais a um total de 80 jovens rurais. Da análise das informações obtidas conclui-se que um percentual elevado afirma gostar do campo, mas fica dividido entre sair e permanecer. Os que tencionam ficar gostam da tranquilidade do campo, já os que pensam em sair se preocupam diante da pouca perspectiva de emprego no meio rural e alegam a busca de melhoria de vida. Entretanto, para eles, sair não significa rejeição ao meio rural e permanecer não significa ser agricultor, já que nenhum jovem espontaneamente indicou aspirar essa profissão. Quando perguntados se gostariam de ser agricultores a maioria respondeu “não”, não obstante parte considerável das jovens rurais estudantes em Nossa Senhora da Glória tenha se mostrado interessada em permanecer no campo e assumir a propriedade dos pais, bem como os rapazes de Poço Redondo. O meio rural do sertão sergipano tem mudado muito e já não absorve apenas o aspecto do trabalho agrícola. A maioria dos jovens pesquisados tem referências de identidade da produção rural, mas o fato de cursarem o ensino médio em escolas urbanas resultou em mudanças. Quanto a saber exatamente o que querem, foram bastante moderados e não foram poucos os que afirmaram ser inútil fazer projetos, embora a maioria tenha indicado que gostaria de ter um negócio próprio, ou seja, empreender.
05. Desarrollo Rural y cuestión agraria | Tema Juventudes |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 28 |
Trabalho e juventude: a produção de tabaco no Paraná/Brasil (#8515)
Tarcila Kuhn 1; Alfio Brandenburg
11 - Universidade Federal do Paraná.
Abstract:
Com mais de 150 mil famílias produtoras de tabaco no Brasil, o país ocupa a vice liderança em produção mundial da folha e é o maior exportador do produto. Os produtores de tabaco estão inseridos no que chamamos de agricultura familiar, ou seja, famílias rurais que tiram 80% (ou mais) de sua renda da agricultura e que contam com a mão de obra de todos os membros da família para desenvolverem serviços em suas propriedades. Os agricultores familiares que trabalham na fumicultura estão inseridos no sistema integrado de produção, isso significa que as empresas fornecem insumos, assistência técnica e garantem a compra da safra de tabaco produzido, enquanto os fumicultores por sua vez, devem produzir exclusivamente para a empresa a qual estabelecem contratos e produzir o montante de tabaco pré estipulado no contrato. Podemos definir esta relação de empresa e fumicultor como uma relação de interdependência, dessa forma, se faz necessário refletir sobre a representação social do trabalho na produção fumageira. É central destacar que conforme o tema vem sendo estudado desde 2013, se torna possível afirmarmos que a categoria trabalho tem representação social diferente para jovens e adultos pertencentes a mesma família de produtores de tabaco. Desta forma, o objetivo deste artigo é entender porque a representação social do trabalho na produção de tabaco para jovens e adultos pertencentes a agricultura familiar do estado no Paraná/Brasil é diferente; a maneira que esta categoria se constrói e o arcabouço de relações que envolvem a vida de jovens e adultos que os fazem perceber esta representação de maneira distinta, de forma que jovens entendem o trabalho na produção de tabaco como algo negativo e adultos como algo positivo, assim, buscamos entender os pormenores que cerceiam esta representação. Tendo na História Oral nossa principal ferramenta metodológica, através de um entendimento sociológico da categoria trabalho na produção de tabaco, procuramos entender os anseios, projetos de vida e expectativas dos jovens e adultos inseridos na agricultura familiar do Paraná. Como prisma teórico, olhamos para as questões adjacentes a esta temática a partir de autores como André Gorz, Celso Furtado, Ulrich Beck, Pierre Bourdieu, Joan Martínez Alier e Maria de Nazareth Baudel Wanderley e Valmir Luiz Stropasolas, alinhando-nos com suas discussões sobre trabalho, globalização, sociedade de risco, habitus, injustiça ambiental, intercambio ecologicamente desigual, agricultura familiar e juventude rural para então problematizar a representação social do trabalho na produção de tabaco para os jovens e adultos fumicultores do Paraná/BR.
05. Desarrollo Rural y cuestión agraria | Tema Juventudes |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 28 |
Relevo generacional en el sector rural: una experiencia co-construida Familia, Jovenes y asociaciones productoras. Departamento de Caldas- Colombia (#8652)
Zoraida Cardenas 11 - Universidad de Caldas.
Abstract:
La realidad del campo colombiano se caracteriza por el ausentismo de los jóvenes, a partir de lo cual se ha gestado una serie de iniciativas que buscan atraer los jóvenes al campo, el estudio Visión Social Colombia (2014) plantea que el relevo generacional depende de que los jóvenes decidan y quieran quedarse en el campo como agricultores o que mantengan una relación con la producción agropecuaria. Esa decisión es el resultado de la experiencia individual; si el joven considera que es posible satisfacer sus expectativas de bienestar manteniendo la relación con dicha producción, es posible que quiera quedarse. En el caso contrario, buscará irse y lo hará, aún en condiciones precarias. Este es el punto de partida para incorporar en las propuestas de acompañamiento social al sector rural, el trabajo de Educación – Acción con familias desde una perspectiva intergeneracional, que permita abordar la realidad particular de los jóvenes, según las oportunidades de acceso a recursos en sus familias y entornos cercanos, que posibiliten activar las oportunidades de construir mundos posibles en el sector rural, con las expectativas de las mujeres y los hombres jóvenes de hoy, a partir de abrir canales de escucha, encuentro e intercambio en los cuales se contemple la participación de las y los jóvenes, sus familias, al igual que actores locales como asociaciones- cooperativas como estrategias para visibilizar las capacidades y recursos de las mujeres y los hombres jóvenes en pro de fortalecer escenarios de relevo generacional y desarrollo local. Esta experiencia, se gesta en el trabajo articulado del centro de acompañamiento a las familias y la Facultad de Ingenierías de la Universidad de Caldas para proyectar desde los escenarios familiares acciones de fortalecimiento de las capacidades individuales y colectivas (familias y asociaciones) para promover el desarrollo de acciones en favor del relevo generacional a partir de la dinamización de espacios de encuentro, gestión cooperada, formación a través de ferias itinerantes y giras de aprendizaje como estrategia de sostenibilidad asociativa y desarrollo local.
05. Desarrollo Rural y cuestión agraria | Tema Juventudes |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 28 |
O ACESSO DOS JOVENS RURAIS AO ENSINO SUPERIOR E SUA RELAÇÃO COM O DESENVOLVIMENTO RURAL DO CARIRI PARAIBANO. (#8935)
PAULO Maria de Assunção Lima de 1; CLEMENTINO Jurani Oliveira
2; LEITE Carlos Edísio Torres
31 - Universidade Federal de Campina Grande- UFCG. 2 - Centro Universitário do Vale do Ipojuca - UNIFAVIP. 3 - Universidade Federal de Campina Grande - UFCG.
Abstract:
A pesquisa que deu origem a este trabalho teve como objetivo verificar a inserção de jovens rurais em três cursos do Centro de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido pertencente à Universidade Federal de Campina Grande, localizado no campus de Sumé, município da microrregião do Cariri Paraibano - Nordeste do Brasil, e buscou compreender os projetos profissionais e de vida desses jovens e sua relação com o desenvolvimento rural da região. O acesso à educação superior é uma das dificuldades para os jovens rurais dos pequenos municípios e dos seus meios rurais. Em 2006 o governo Federal lançou o programa de interiorização e reestruturação das Universidades Federais, o que levou muitos jovens dos pequenos municípios a terem acesso mais fácil à educação superior. Entendemos que o rural não pode mais ser entendido apenas como agrícola e que seu desenvolvimento depende de políticas territoriais que integrem rural e urbano. Neste sentido, a formação superior, mesmo em cursos que não são ligados a atividades agrícolas, podem contribuir com o desenvolvimento do meio rural. Utilizamos entrevistas com 12 jovens rurais estudantes dos cursos de Educação do Campo, Licenciatura em Ciências Sociais e Agroecologia, através das quais analisamos suas trajetórias de vida, relações familiares, condições das famílias, projetos profissionais e de vida buscando relacionar com a nossa compreensão de desenvolvimento rural. Como resultados, percebemos que os jovens rurais estudantes dos cursos reconhecem a importância da interiorização como uma revolução nas suas expectativas profissionais futuras e nas suas visões sobre o mundo e sobre a região.
10:30 - 12:30 Presentación de PONENCIAS
05. Desarrollo Rural y cuestión agraria | Tema Políticas Públicas |
Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 28 |
Políticas públicas de desarrollo rural: El caso del Estado de Tocantins - Brasil (#0070)
José Pedro Cabrera Cabral11 - Universidad Federal de Tocantins.
Abstract:
Las políticas públicas de desarrollo rural implementadas en Brasil a partir de la década de 1990, se encuadran dentro de la propuesta del Modelo de Reforma Agraria de Mercado – MRAM del Banco Mundial. En el modelo del Banco Mundial, se encuentran dos particularidades (entre otras) que nos proponemos analizar en este caso: a) el estímulo al empreendedorismo, asociativismo y cooperativismo en el medio rural y; b) la recomendación a los gobiernos latinoamericanos de instrumentalizar esfuerzos y recursos para el desarrollo territorial rural. Estos dos elementos crearon – en el caso brasileño – un conjunto de políticas públicas para el medio rural que pretendieron fortalecer la reforma agraria. En lugar de eso, se puede observar que desde 1997, las políticas públicas de desarrollo rural se implementaron desarticuladamente con el programa de reforma agraria vigente, contribuyendo a un gradual detenimiento de sus objetivos, fundamentalmente, en lo que se refiere al número de nuevos asentamientos y a la oferta de infraestructura productiva de los asentamientos ya existentes. El gobierno brasileño desde el inicio de los años 2000 incentivó políticas públicas para el “fortalecimiento de la Reforma Agraria”: el asociativismo y los programas de Compra Directa, entre otros. Esta investigación tiene como recorte territorial al estado de Tocantins, donde se estudiaron 54 asentamientos de la Reforma Agraria abarcando un total de 5.068 familias asentadas, representando a 22.938 personas localizadas en 38 municipios del estado. La propuesta de investigación tubo por foco el análisis de las experiencias asociativas en función de: a) funcionamiento de las asociaciones; b) grado de participación democrática en su gestión; c) destino de la producción y; d) su articulación con políticas públicas de Compra Directa por parte de los asentamientos. Los procedimientos metodológicos utilizados fueron los de: a) aplicación de formularios semiestructurados; b) realización de entrevistas con los dirigentes de las asociaciones y; c) observación participante en las asambleas de las asociaciones de asentados. Los resultados apuntaron para una amplia desarticulación de las políticas con las necesidades de los asentamientos, tanto en el ámbito del funcionamiento de las asociaciones, como en el acceso de los asentados a las políticas de los Programas de Compra Directa del Gobierno Federal.
05. Desarrollo Rural y cuestión agraria | Tema Políticas Públicas |
Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 28 |
Análise do uso do crédito PRONAF: Estudo de caso dos pequenos produtores de Santo Antônio da Patrulha/RS (#0271)
Alexandre Aloys Matte Júnior 1; Alberto Machado De Medeiros
11 - FACCAT - Faculdades Integradas de Taquara.
Abstract:
A temática deste artigo está relacionada ao impacto (efeitos, importância ou papel) das políticas públicas, principalmente as destinadas à agricultura familiar, sobre as propriedades rurais, apresentando um estudo sobre os produtores de Santo Antônio da Patrulha/RS, sendo seu objetivo analisar a utilização do crédito rural proveniente do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF) por parte destes. Para tanto, utilizou-se a metodologia de estudo de caso, sendo considerada descritiva em relação aos objetivos qualitativa referente à abordagem do problema. O trabalho é amparado por uma revisão bibliográfica, utilizando como referência autores conceituados, como Schneider (2001), Mattei (2014), Carneiro (1997), Abramovay e Veiga (1999), entre outros, e, posteriormente, por pesquisa documental realizada na sede da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (EMATER) de Santo Antônio da Patrulha, além de entrevistas semi-estruturadas com dois chefes de família que atuam como produtores rurais no município, possuindo como base produtiva o núcleo familiar. Os resultados apontam para um uso destinado à estruturação das propriedades rurais, como compra de maquinário e investimento em galpões e cercamento, servindo, por vezes, como incentivo à diversificação da produção e a manutenção das atividades nessas propriedades. Além disso, a importância do PRONAF evidencia-se através do grande número de contratos firmados nos últimos anos, impactando diretamente na economia de Santo Antônio da Patrulha. Também destaca-se o papel da EMATER, determinante, segundo os entrevistados, auxiliando na elaboração dos projetos destinados ao PRONAF e nos trâmites junto às instituições financeiras. Palavras-chave: PRONAF; agricultura familiar; produtores rurais; estruturação; crédito rural.
05. Desarrollo Rural y cuestión agraria | Tema Agronegocios |
Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 28 |
Cadeias agroalimentares, hierarquias e disputas de poder em áreas de desenvolvimento rural: O campo relacional do Mercado do Produtor de Juazeiro / BA como maior Entreposto comercial das Regiões Norte e Nordeste do Brasil. (#3329)
Denes Dantas Vieira 1; Luiza Paula Caldo Da Silva
11 - Universidade Federal do Vale do São Francisco.
Abstract:
Em uma das áreas rurais mais pobres e ao mesmo tempo de grande dinamismo do agronegócio e da agricultura familiar, Vale do São Francisco, o município de Juazeiro no semiárido do estado da Bahia abriga o maior entreposto comercial de hortaliças e frutas das regiões Norte e Nordeste do Brasil, sendo o quarto maior do país. Esse trabalho foi finalizado no ano de 2016 e teve como objetivo analisar as relações sociais entre os agentes que têm atuação no interior desse campo relacional, atentando para suas trajetórias sociais rurais, origem de seus produtos agrícolas, organização política, hierarquias e disputas de poder. Teoricamente a pesquisa apoia-se no debate sociológico das práticas sociais e das formas de acumulação dos variados tipos de capital do sociólogo francês Pierre Bourdieu. Os conceitos teóricos e metodológicos de habitus, campo e capital da literatura acadêmica de Bourdieu nortearam a elaboração da pesquisa desse trabalho, com o auxílio de entrevistas semiestruturadas, aplicação de questionários e produção de diários etnográficos de campo junto aos agentes sociais da experiência desse entreposto comercial, conhecido como Mercado do Produtor. Os resultados da pesquisa identificaram um campo de relações de poder no interior do Mercado Produtor de Juazeiro/ BA pautado por um capital social moldado, através de hierarquias e relações de reciprocidade entre agentes permissionários e agentes gestores, que revelam a forma como uma experiência econômica é capaz de se reproduzir sem os requisitos de eficácia propagados pelo receituário do que também pode ser considerada “gestão eficiente”. As relações de informalidades identificadas e analisadas no Mercado do Produtor contribuem para que a academia e a sociedade e suas instituições ampliem suas estratégias de intervenção, atuação e estudos sobre o funcionamento de experiências de desenvolvimento rural e suas particularidades culturais. Os resultados obtidos são enriquecedores para o debate de como elementos presentes na informalidade, no “jeitinho” funcionam na gestão de uma experiência de dinamismo econômico. Palavras Chaves: Desenvolvimento rural; capital social; produção agrícola.
05. Desarrollo Rural y cuestión agraria | Tema Políticas Públicas |
Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 28 |
A produção de “vazios” como lugares do desenvolvimento (#0582)
Ângela Camana 1; Jalcione Almeida
11 - Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Abstract:
A história brasileira é marcada por múltiplas iniciativas para a ocupação de seu território, das quais a mais importante e controversa, talvez, seja a “marcha para o oeste” iniciada em 1940 e intensificada por políticas públicas a partir da década de 1970, que deslocou milhares de pessoas para os estados do centro-oeste do país. Este movimento foi um componente central da chamada “modernização da agricultura”, que, por meio de reformas nas bases produtivas, deu origem aos monocultivos voltados à exportação. Atualmente, iniciativas semelhantes podem ser observadas no continente africano, como é o caso do ProSavana (Programa de Cooperação Tripartidapara o Desenvolvimento Agrícola da Savana Tropical em Moçambique), projeto conjunto dos governos brasileiro, japonês e moçambicano que visa ao desenvolvimento agrícola na savana moçambicana, por meio de ações no Corredor de Nacala, área de cerca de 14 milhões de hectares ao norte daquele país. Em comum a estes dois processos distantes temporal e geograficamente, observa-se a (re)produção de uma ideia de que o cerrado e a savana são “lugares vazios”, desabitados e à espera do desenvolvimento, a despeito dos sujeitos que lá estão e suas formas próprias de existência no mundo. Diante deste contexto, a proposta busca refletir acerca da produção discursiva da categoria de “lugar vazio” no caso do ProSavana, a qual é mobilizada como justificativa para a implementação de grandes ações de desenvolvimento agrário e mesmo de desapropriações de camponeses. O objetivo é compreender como a ideia de “vazio” é produzida e reforçada por meio de sujeitos e dados, a partir de discursos políticos, relatórios e indicadores. A proposta está amparada no referencial teórico e metodológico da Análise do Discurso de matriz francesa (PÊCHEUX, 1988), operacionalizada por meio da identificação de Formações Discursivas e suas respectivas condições de possibilidade. Em diálogo com tal abordagem, mobilizam-se perspectivas críticas do desenvolvimento (ESCOBAR, 2008; RIST, 1996) e reflexões sobre o lugar como espaço de uma pluralidade de naturezas e sociedades (MASSEY, 2004; 2008). A análise empreendida indica que a narrativa do desenvolvimento age por meio do apagamento do já existente, produzindo discursivamente “vazios” como categoria que se alimenta de sentidos fornecidos por sujeitos, dados e documentos, numa relação assimétrica de disputas e resistências.
05. Desarrollo Rural y cuestión agraria | Tema Agricultura Familiar - Campesinos |
Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 28 |
Comoditização da agricultura familiar: insegurança alimentar e novos desafios ao Pronaf (#1104)
Angelita Bazotti 1; Luzia Bucco Coelho
2; Nilson Maciel De Paula
31 - Ipardes. 2 - PGDR/UFRGS. 3 - PPPP/UFPR.
Abstract:
A insegurança alimentar e nutricional (ISAN) e a fome são parte constante dos problemas sociais brasileiros, refletindo a marcante desigualdade social e a pobreza do país. Soma-se a insuficiência de políticas públicas com o objetivo de alterar as estruturas geradoras dessas assimetrias sociais. Entretanto, esforços foram feitos nesse sentido, com destaque para o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), que financia a produção desse segmento no Brasil. O Pronaf ao apoiar a agricultura familiar concomitantemente incentiva a produção de alimentos e também contribui para a manutenção das famílias no campo. O objetivo desse artigo é discutir em que medida a aproximação da agricultura familiar com as cadeias de comercialização globais tem sido impulsionada pelo Pronaf ao financiar commodities como a soja e o milho, e se essa relação compromete a produção de alimentos gerando um ambiente de insegurança alimentar para a sociedade de forma geral. A ideia central é discutir que a commoditização da agricultura familiar não, necessariamente coloca a família em insegurança alimentar. Pois, ela pode adquirir os alimentos no mercado com os recursos financeiros advindos da comercialização ou então garantindo a produção para autoconsumo na propriedade. Entretanto, uma onda crescente de commoditização colocaria em risco a segurança alimentar em um nível mais amplo, como o nacional. A agricultura familiar é a protagonista na produção de alimentos no país colaborando diretamente para o abastecimento interno e para a subsistência e produção de autoconsumo dos núcleos familiares; Estudos recentes demonstram que a agricultura familiar tem se dedicando cada vez mais à produção de commodities (PERONDI, 2007; CONTERATO, 2008; NIEDERLE, 2007), o que pode implicar em abrir mão da produção de alimentos. Atualmente, não é mais possível conceber a existência de uma agricultura e de estratégias de desenvolvimento rural sem levar em consideração o papel dos mercados, as transformações que afetam a vida e as atividades econômicas dos agricultores e do espaço rural (SCHNEIDER, 2013). Utilizaram-se os dados do Banco Central do Brasil relativos ao número de contratos, valores e produtos financiados por meio do Pronaf custeio no período de 1995 a 2015 nos estados brasileiros relacionando-o com as questões de insegurança alimentar, produção de commodities e da transformação da agricultura familiar. Os dados mostram o gradual aumento dos valores aplicados no programa e uma queda do número de contratos. A predominância da alocação dos recursos na região Sul e nas commodities soja e milho. Entretanto, aprofundando a análise e olhando para os estados individualmente, é possível perceber maior diversidade dos produtos financiados. O que indicaria que o Pronaf reforça o que já era produzido regionalmente, não induz à soja e milho, porém também não incentiva a produção de alimentos.
05. Desarrollo Rural y cuestión agraria | Tema Políticas Públicas |
Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 28 |
Sucessão na agricultura: os dilemas e os desafios. O caso do Rio Grande do Sul: como as prefeituras enfrentam o tema (pesquisa a partir das homepages dos municípios) (#1386)
Manoel Adir Kischener 11 - SMED Caxias do Sul, RS, Brasil.
Abstract:
SUCESSÃO NA AGRICULTURA: OS DILEMAS E OS DESAFIOS. O CASO DO RIO GRANDE DO SUL: COMO AS PREFEITURAS ENFRENTAM O TEMA (PESQUISA A PARTIR DAS HOMEPAGES DOS MUNICÍPIOS) “Sai-te da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai...” (Gênesis, 12, 1). GT 05. Desarrollo Rural y cuestión agraria A sucessão na agricultura tem se apresentado como um dos temas mais urgentes na realidade agrícola brasileira, embora negligenciado pela maioria das autoridades e pouco lembrada nas políticas públicas para o primeiro setor. Como no ensinamento bíblico de Deus sugerindo a Abraão, a realidade da saída da casa dos pais ou familiares gerais com quem se convive, têm se apresentado, muitas vezes de forma dramática. Os pais, muito por vocação “optavam” pela lavoura, os filhos, nem tanto. Mudaram as escolhas na agricultura. Muitos fatores se apresentaram para a mudança deste cenário nos últimos anos, pelo menos. Dentre eles, a própria expansão da fronteira agrícola determinando os primeiros deslocamentos, inicialmente às terras dos vizinhos, depois ao município lindeiro e posteriormente a outros estados, como têm sido a história dos agricultores sulistas. Mudou o tamanho das famílias, muito maiores do que o padrão que passa a vigorar de um ou dois filhos, no máximo; antes eram os “braços para a lavoura”. Era uma agicultura mais feita a braço, com o agricultor literalmente desbravando a natureza, como na queima de matas, a coivara inicial de quase todas as regiões rurais brasileiras. A tecnificação demorou a disseminar, seja pelos parcos recursos econômicos, pela ainda pouco valorizada e ou mesmo pouco percebida enquanto estrategia, da mentalidade mais capitalista enquanto forma de se desenvolver, gerar riquezas e consequente ascensão social. As próprias empresas de maquinários agrícolas apenas recentemente se apercrberam da importância de se desenvolver máquinas de tamanho e preços adequados conforme as caracteríticas e o “tamanho” do empreendimento agrícola. Enfim, novos ventos àqueles que buscam permanecer e aos que desejam se aventurar na agropecuária. A agricultura (e suas agregações) não é mais apenas rural, é um espaço que se inter-relaciona, têm novos desdobramentos, novas perspectivas, novas possibilidades de desenvolver as regiões rurais. E com elas, a temática da sucessão se apresenta, com força e necessidade de pesquisas e reflexão tão caras. É nesse contexto que as linhas iniciais se apresentam e buscam justificação para se desenvolver. São questões de pesquisa: Como as prefeituras municipais do Estado do Rio Grande do Sul tratam do tema da sucessão na agricultura de pequeno porte econômico em suas páginas na internet? Qual é a referência? Como é conceituado Agricultura? É um conceito que versa academicamente? Há perspectiva de políticas públicas? A BÍBLIA SAGRADA. Trad. João F. de Almeida. São Paulo: Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil, 2011.
05. Desarrollo Rural y cuestión agraria | Tema Políticas Públicas |
Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 28 |
Políticas de desenvolvimento rural: implicações sociais para os assalariados rurais (#1534)
Mucio Gonçalves 11 - UFSJ.
Abstract:
A modernização dos mundos rurais latino-americanos vem sendo caracterizada pela literatura nos campos das Ciências Sociais como o resultado da transformação da base técnica da produção e da subordinação do campo a distintos ramos industrial e financeiro, que conduzem a direção e a intensidade dos processos de inovação. Como consequência, ainda segundo essa literatura, as assim chamadas políticas de desenvolvimento (rural e agrícola) primam pela degradação das condições de vida de camponeses e produtores familiares, que se veem presos a condições que no mínimo os impedem de garantir a sustentação da sua economia de base familiar. Tais políticas primam, ainda segundo as análises realizadas em relação ao continente, pela orientação de curto prazo e pela busca da eficiência e eficácia. Nesse quadro, as discussões sobre os efeitos do desenvolvimento rural (sustentado por esse tipo de modernização) apontam que somente a democratização no campo e das políticas poderia ser capaz de gerar as condições para a transformação da situação de camponeses e produtores familiares. No caso brasileiro, contudo, os debates sobre os efeitos do desenvolvimento (modernização) rural sobre produtores rurais e suas famílias pouco ou nada diz quando o sujeito a ser pensado e mobilizado é a/o assalariada/o rural. A/O trabalhadora/trabalhador assalariada/o rural parece ser, nesse sentido, como sujeito subordinado do processo de mercantilização capitalista, uma categoria invisível – prestes a desaparecer; sempre na penumbra dada sua incapacidade de transformar-se em núcleo familiar de produção; sujeitos marginais no contexto da mais importante agricultura familiar. A transformação agroindustrial dos espaços rurais, a urbanização e o desenvolvimento de novas formas de produção rural parecem acentuar tais percepções, uma vez que para as/os trabalhadoras/trabalhadores rurais valeriam as condições capitalistas do trabalho industrial. Assim, elas/eles não poderiam participar dos debates relativos ao desenvolvimento rural uma vez que não seriam sujeitos das dinâmicas da transformação do mundo rural opostas à lógica da agricultura capitalista. Nesse artigo será pensado então qual é o lugar desses sujeitos, partindo do pressuposto que a sua existência é determinada por uma multiplicidade de processos materiais e simbólicos decorrentes da mercantilização das relações sociais rurais próprias do desenvolvimento (modernização) rural e que sem o seu envolvimento não é possível constituir projetos alternativos consistentes. Especificamente, serão apresentadas as principais versões sobre o desenvolvimento rural e as representações que elas fazem sobre as/os trabalhadoras/trabalhadores rurais e, em seguida, serão discutidos quais são as formas pelas quais trabalhadoras/trabalhadores rurais se identificam como sujeitos coletivos rurais e quais são as possibilidades da sua participação na constituição de projetos de desenvolvimento rural alternativos.
05. Desarrollo Rural y cuestión agraria | Tema Políticas Públicas |
Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 28 |
Compra pública: desafíos organizacionales (#1832)
Maria Laura Viteri 1; Sergio Dumrauf
2; Manuel Manzoni
3;
Mariana Moricz
41 - INTA Balcarce. 2 - INTA-IPAF Pampeano. 3 - INTA Bariloche. 4 - INTA AMBA.
Abstract:
Los productores de alimentos, que basan su estructura productiva en mano de obra familiar, se enfrentan –entre otras dificultades- al desafío de vender sus productos a precios que permitan no sólo continuar con la actividad agropecuaria, sino invertir y mejorar su nivel de vida. Una alternativa comercial que podría mejorar el nivel de vida de los productores de escasa escala productiva es la Compra Pública. Las políticas de Compra Pública tienen como objetivo principal alcanzar mayor equidad e inclusión social y económica. Para ello, se requiere voluntad política e interés por parte de los agricultores para conformar una red que abastezca en tiempo y forma a una institución pública. En la Argentina las políticas de Compra Pública para la Agricultura Familiar sólo se muestran como expresión de deseo en las leyes, existiendo algunos casos aislados que muestran un interés compartido desde los sectores públicos y privados para generar canales comerciales más incluyentes y equitativos. Por eso, este trabajo analiza la gestación de dos experiencias de compra pública entre instituciones públicas y organizaciones de productores. En la ciudad de La Plata (Buenos Aires), la Universidad ha decidido, en diciembre de 2016, comprar en forma directa productos de la horticultura familiar para abastecer sus cuatro sedes de comedores estudiantiles. El objetivo de este proyecto se relaciona con la soberanía alimentaria y el comercio justo, apostando a un hábito alimentario más sano para la comunidad estudiantil y una relación directa con el productor. En 2012, se genera una red interinstitucional entre el Municipio de la ciudad de Bariloche (Neuquén), y el Instituto Nacional de Tecnología Agropecuaria, la Cooperativa Amulein-Com, y los funcionarios de Ley Ovina para vender en el Mercado Comunitario lechones, chivitos y corderos producidos por ganaderos familiares. El análisis del proceso de gestión de estas experiencias nos permite vislumbrar la importancia de generar espacios de intercambio entre diferentes sectores de la sociedad para desarrollar soberanía alimentaria local, revalorizando el trabajo de los agricultores y redescubriendo el hábito de alimentación sana.
05. Desarrollo Rural y cuestión agraria | Tema Políticas Públicas |
Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 28 |
Arranjos urbanos-rurais regionais: o rural paulista do século XXI (#1837)
Natália Demétrio 1;
Rosana Baeninger
11 - Unicamp.
Abstract:
Nas últimas décadas do século 20, a virada agroexportadora em vários países latino americanos consolida um processo de urbanização de caráter agropolitano, cuja característica principal está na tendência de desaceleração do crescimento metropolitano conjugado à emergência de uma ampla variedade de cidades agrárias (CANALES; CANALES, 2013). A globalização do agronegócio vem acompanhada de transformações no mundo do trabalho (RIELLA; MASCHERONI, 2015), na organização da produção (ELIAS, 2003), na dinâmica das migrações (BAENINGER, 2012) e na hierarquia da rede urbana (SANTOS, 2013). No contexto dessas transformações, a pesquisa apresenta o conceito de arranjo urbano-rural regional, como proposta de regionalização da rede urbana paulista, estruturada pela mobilidade espacial da população, no âmbito do circuito espacial produtivo (CASTILLO; FREDERICO, 2010) de três commodities: cana-de-açúcar, laranja e carne bovina. Para o mapeamento desses arranjos, empregou-se a análise fatorial e de correlação espacial, tomando como base todos os municípios paulistas e as estimativas produzidas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (Censos demográfico e agropecuário). Discute-se, assim, as raízes históricas da urbanização em São Paulo, a inserção desigual de suas regiões na dinâmica dos mercados globais, os novos arranjos da migração, a produção de novas formas espaciais e os desafios teóricos e metodológicos que o atual contexto nos coloca.
05. Desarrollo Rural y cuestión agraria | Tema Políticas Públicas |
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A “nova classe média no campo” no Brasil: significados e consequências institucionais e políticas. (#2586)
Joge Osvaldo Romano 11 - CPDA/UFRRJ.
Abstract:
O artigo parte do fato de nos últimos anos a “nova classe média rural” ter se conformado num ponto importante na agenda política para a agricultura e o desenvolvimento rural no Brasil. Com diferentes matizes e intensidades, o debate tem se dado tanto baixo a orientação da ex-ministra de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Katia Abreu, como também, na equipe que comanda o atual ministro Biairo Maggi. Inicialmente procura-se refletir sobre como e porque se chega a essa importância na agenda governamental. Num segundo momento se apresentarão os dados e argumentos sobre quem seria essa nova classe media na visão dos atores governamentais e de estudos de “especialistas” ideologicamente alinhados com a proposta (alguns deles, tomando outros exemplos latino-americanos como referência). Finalmente, num terceiro momento o artigo reflete sobre o significado e as consequências do debate sobre a nova classe media tanto a nível teórico, como particularmente as implicações políticas e institucionais da proposta – e disputa – sobre a construção e reconhecimento da “classe media no campo”.
05. Desarrollo Rural y cuestión agraria | Tema Políticas Públicas |
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A disseminação de ideias do Brasil para a Colômbia sobre políticas públicas para a agricultura familiar: um estudo do caso das compras públicas (#2987)
Mireya Eugenia Valencia Perafan 1; Catia Grisa
2; Patricia Giraldo
31 - Universidad de Brasilia. 2 - Universidade Federal do Rio Grande do Sul -PGDR. 3 - Universidade Federal do Rio Grander do Sul-PGDR.
Abstract:
Desde 2003 o Brasil iniciou a construção de estratégias inovadoras na articulação das compras públicas com o fortalecimento da agricultura familiar. O Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e mudanças realizadas no Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) são exemplos de mercados institucionais que articulam elementos da política agrícola (garantia de comercialização para a agricultura familiar) com ações de segurança alimentar e nutricional (alimentação escolar, alimentação para populações em situação de vulnerabilidade social etc.). Em virtude de seus objetivos inovadores e de seus resultados promissores, não tardou para que estas experiências ganhassem projeção internacional, sendo objeto de interesses de organizações multilaterais internacionais, de agência de cooperação bilateral e de organizações da sociedade civil. Logo diversos países começaram a delinear ações similares em seus contextos, como é o caso da Colômbia, que desde 2010 vem construindo ações que procuram articular compras públicas, agricultura familiar e segurança alimentar e nutricional. Considerando este contexto, este artigo tem por objetivo analisar o modo como a experiência brasileira serviu de subsídio na construção de políticas públicas similares na Colômbia. Para isto, procura-se analisar as formas de disseminação das ideias brasileiras sobre compras públicas na agricultura familiar colombiana. O artigo faz parte de um projeto de pesquisa de maior envergadura que analisa as modalidades de disseminação na América Latina e Caribe de “modelos” brasileiros de políticas públicas para a agricultura familiar. Analisando diferentes políticas públicas em diferentes contextos, o projeto partiu da hipótese de que as políticas implementadas nos países “receptores” seria resultado de uma hibridação de diversas modalidades de disseminação, quais sejam: a) o enfoque de policy-tranfers; b) a circulação transnacional de normas; e, c) a abordagem pelas teorias da regionalização e da integração regional, em particular da regionalização pelos movimentos sociais ou “por baixo”. Ao analisar o caso colombiano à luz desta hipótese, observou-se que os principais mecanismos de disseminação das ideias de compras pública foram a FAO, a cooperação entre Brasil e Colômbia (agências de cooperação), a internet e as relações interpessoais. Em nenhum dos casos houve contato direto e/ou troca de experiências entre os atores colombianos e os gestores brasileiros. Diferentemente de um processo de cópia ou de transferência direta, a experiência brasileira, mediada pela disseminação da FAO, meios de comunicação e relações sociais parece ter servido de inspiração para as adaptações necessárias ao contexto colombiano. Aliada a outros mecanismos, a circulação internacional de normas parece ter sido predominante no caso da disseminação de políticas públicas na Colômbia.
05. Desarrollo Rural y cuestión agraria | Tema Políticas Públicas |
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Desafíos y límites de la implementación de las Mesas de Desarrollo Rural en Uruguay (#3251)
Pedro Arbeletche 1; Eric Sabourin
2; Martine Guibert
3; Virginia Courdin
1; Alejandro Saravia
4; Hermes Morales
4; Pastora Correa
1; Rafael Carriquiry
4; Danilo Bartaburu
4; María Fernanda De Torres
5; Jean Francois Tourrand
21 - Facultad de Agronomía (Udelar). 2 - Cirad. 3 - Universidad de Toulouse. 4 - Instituto Plan Agropecuario. 5 - Facultad de Ciencias Sociales (Udelar).
Abstract:
En Uruguay, en el marco de las políticas de descentralización del Ministerio de Ganadería, Agricultura y Pesca fueron creadas en 2007 las Mesas de Desarrollo Rural (MDR). Concebidas como un nuevo instrumento de política pública, las MDR son espacios de participación en la definición de medidas de desarrollo rural, en un contexto de mutaciones profundas del espacio rural (ganadería desafiada por el avance de la agricultura, la forestación y la minería), de conflictos para el control y mantenimiento de los recursos productivos y de impactos ambientales importantes. La investigación, llevada a cabo en el marco del programa Ecos Sud Uruguay MESAS “Comprender el funcionamiento y los efectos de dispositivos participativos innovadores a la interface entre ganadería y medio ambiente: las Mesas de Desarrollo Rural en Uruguay” (UdelaR – Facultad de Agronomía, IPA-Instituto Plan Agropecuario de Uruguay, Cirad – UMR Art-Dev, Université Toulouse – Jean Jaurès – UMR Lisst/Dynamiques rurales), tiene por objetivos analizar y monitorear las MDR, entender su funcionamiento y los efectos de estos dispositivos públicos de acción territorial e identificar las representaciones individuales y colectivas de los participantes sobre el desarrollo territorial a escala local. Se realizó un acompañamiento de las MDR en tres departamentos: Rio Negro, Salto y Rivera. En el marco de trabajos de campo en 2015 y 2016, se realizaron unas treinta entrevistas a participantes, técnicos y gestores y se recabo información bibliográfica y documentos profesionales. El procesamiento del material de investigación consistió en aplicar una grilla de seguimiento y de análisis de varias MDR durante los años 2015 y 2016. Permite exponer en esa comunicación los elementos de debates, las decisiones y los resultados de las experiencias de las MDR estudiadas sobre temas como la evolución de la producción agropecuaria y del mercado, temas ambientales, desafíos sociales. Se examina como se posicionan las diversas categorías de actores en estos espacios de participación mediante los debates en materia de gestión de los territorios locales para un desarrollo más sostenible. Los resultados se agrupan en tres ejes: i) la caracterización de los actores, de los temas de trabajo y del funcionamiento de las MDR, ii) la comprensión de los mecanismos de participación y, iii) sus efectos sobre las dinámicas y políticas de desarrollo rural. Los mismos indican una relación ambigua de tensión y de complementariedad entre la ganadería y la agricultura intensiva, la prevalencia sobre los temas productivos o tecnológicos, de los temas socio-espaciales relacionados con el mejoramiento de las infraestructuras (caminos) como de los servicios en el medio rural (energía, salud, educación, seguridad, etc.) y un alto grado de aceptación e involucramiento de parte de la sociedad civil individualmente o a través de las organizaciones en el funcionamiento de las mesas.
14:00 - 16:00 Presentación de PONENCIAS
05. Desarrollo Rural y cuestión agraria | Tema Políticas Públicas |
Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Fac. Derecho | 28 |
FINANCIAMENTO PÚBLICO E INDÚSTRIA AGROQUÍMICA NO BRASIL NO PERÍODO DE 2000 A 2016. (#7067)
MARIA WANDA DE ALENCAR MARIA 1; VALDIR FRIGO DENARDIN VALDIR
11 - UFPR.
Abstract:
O financiamento público tem sido motivo de muita controvérsia e disputas pelos diversos seguimentos da sociedade, que permeando o sistema em que vivemos, desempenha uma função tão vital, tal qual a água no organismo dos seres vivos, possibilitando irrigar todo o sistema a fim de cumprir a missão de fomentar a produção, comercialização e serviços, de maneira que os setores envolvidos possam atender ao mercado ao qual estão inseridos. O presente trabalho tem por objetivo discorrer sobre o financiamento público realizado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento e Social – BNDES, para a indústria de agrotóxicos no Brasil no período de 2000 a 2016. A metodologia utilizada caracteriza-se como exploratória, valendo-se de pesquisa bibliográfica, consulta às bases de dados secundários e entrevistas com atores qualificados. Os agrotóxicos foram intensamente disseminados a partir da revolução verde e seus usos estão associados a um modelo de produção baseado na monocultura, representam um grande mercado para a indústria mundial de agroquímicos. Em 2012, por exemplo, o mercado mundial de agrotóxicos faturou cerca de 47,4 bilhões de dólares e o mercado brasileiro representou cerca de 20% desse valor, o equivalente a aproximadamente 9,7 bilhões de dólares. Em anos anteriores, 2008 e 2009, o Brasil tornou-se o campeão mundial no consumo de agrotóxicos, com consequências drásticas para a saúde humana e animal, o meio ambiente e os agrossistemas como um todo. O BNDES é uma empresa pública federal, cujo principal objetivo é o financiamento de longo prazo à realização de investimentos em todos os segmentos da economia, de âmbito social, econômicos e ambiental. Em 2003 desembolsou R$ 33.533 milhões em financiamentos para a agropecuária e agroindústria, em 2009 o montante emprestado foi de R$ 140.185 milhões, representando um crescimento de mais de 418% ao longo de seis anos. O mercado de commodities no mundo fora impulsionado pelo crescimento de economias emergentes, por exemplo, a chinesa, ciclo em que a conjuntura internacional oferecia abundância de capital e as economias primário-exportadoras, como a brasileira, adotam uma política de comércio exterior geradora de saldos na balança comercial. Neste contexto, o BNDES é acionado para injetar recurso no setor agropecuário, incluindo-se aí a indústria de agroquímicos, que reforça o modelo tecnológico de alto rendimento produtivo com uso intensivo de insumos químicos, entre eles os agrotóxicos. Estratégia compatível com a expansão da demanda por commodities na economia mundial e “financeirização” da agricultura em nível de Brasil. Este trabalho, portanto, propõe-se a evidenciar o papel de instituições públicas, como o BNDES, que deveria ter um compromisso com o desenvolvimento social, no entanto, financia determinadas atividades produtivas que podem gerar problemas de ordem socioambiental.
05. Desarrollo Rural y cuestión agraria | Tema Genero |
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Construyendo política pública en clave de género: limitantes e impactos de la cotitularidad de la tierra en el Instituto Nacional de Colonización (#7105)
Franca Bacigalupe
1;
Verónica Camors 11 - Instituto Nacional de Colonización.
Abstract:
El objetivo de la ponencia es analizar la implementación de la política de cotitularidad en el acceso a la tierra definida en noviembre de 2014 por el Instituto Nacional de Colonización (INC). Para ello se consideran cuatro ámbitos de análisis y se abordan desde la perspectiva de las limitantes e impactos de la política de cotitularidad en la cultura organizacional, la asistencia técnica, las organizaciones y grupos de mujeres rurales, así como las propias mujeres. Para el análisis se examinan los datos del total de adjudicaciones de los últimos años, según modalidad y proceso de adjudicación. La cotitularidad es una política diferenciada, dirigida a la producción familiar que busca corregir desigualdades sociales y económicas vinculadas a la propiedad de la tierra, a través de fortalecer y garantizar mismos derechos y oportunidades entre varones y mujeres en los emprendimientos familiares. Las adjudicaciones a mujeres en los últimos diez años fueron el 22.7 %, mientras que en el dato global histórico eran el 11.2%. Desde la implementación de la cotitularidad, el 58 % de las adjudicaciones familiares fueron en este régimen. Incrementar el derecho a la tierra de las mujeres facilita el acceso a bienes, recursos y servicios, pero es importante también para lograr una igualdad real, más allá de lo formal y jurídico. El acceso a la tierra de las mujeres rurales se relaciona directamente con su bienestar y empoderamiento. El derecho a la tierra confiere mayor poder para la negociación en el ámbito doméstico y público, porque poseer bienes refuerza la posición de resguardo de las mujeres (Agarwal, 1994). La bibliografía señala que la propiedad de la tierra se ha relacionado con menores tasas de violencia doméstica: las mujeres propietarias tienen mayor autonomía económica para tomar decisiones sobre sus vidas (Deere y León, 2005). Si bien el acceso a la tierra es más equitativo entre los géneros a partir de la cotitularidad, persiste un desacuerdo considerable entre los derechos formales de las mujeres a la tierra y su distribución y control real, brecha que difícilmente se reducirá mediante la sola acción del Estado. Subsisten creencias, modos de sentir, pensar y actuar que se expresan en la vida cotidiana, valores trasmitidos ancestralmente y que el sistema neoliberal fomenta y profundiza a través de la publicidad, la literatura, los medios de comunicación (Camors, 2015). Se requieren cambios culturales profundos para construir nuevas narrativas, acciones transformadoras de las prácticas en el logro de la autonomía lograda intersubjetivamente (Camors, 2015). En este sentido, y a partir de los resultados de la evaluación de la política de cotitularidad que surgen de este estudio, se proponen recomendaciones en los cuatro ámbitos de análisis presentados anteriormente y una agenda de trabajo que se deriva del análisis.
05. Desarrollo Rural y cuestión agraria | Tema Políticas Públicas |
Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Fac. Derecho | 28 |
Agricultura familiar e políticas públicas: uma breve contextualização (#7079)
Rony Enderson de Oliveira 1;
Silvia Regina Paes
11 - Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri.
Abstract:
O presente estudo tem como objetivo contextualizar a agricultura familiar no Brasil e as políticas públicas desenvolvidas para a categoria. Trata-se de uma pesquisa de cunho bibliográfico. A agricultura familiar esteve a margem das discussões para a elaboração e efetivação das políticas públicas no Brasil. No período da ditadura militar no Brasil (1964 – 1985) a agricultura no país foi direcionada para o que foi classificada como revolução verde e privilegiou a modernização da agricultura em detrimento da politica de reforma agrária e apoio aos pequenos agricultores. É na década de 1990 que começa a ter direcionamento de politicas para a agricultura familiar e isso se dá a partir do ano de 1994. Neste ano foi criado o Programa de Valorização da Pequena Produção Rural (PROVAP) e em seguida o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF). Ambos foram frutos das mobilizações organizadas pelos agricultores e teve sua importância ampliada nos últimos 20 anos com a aprovação da Lei 11. 236/2006. Podemos assim observar que a partir da criação do Pronaf no ano de 1995 que o Estado passa a reconhecer e legitimar a categoria de agricultores familiares de modo a atender suas especificidades, que até então era reconhecidos como pequenos produtores, produtores familiares, produtores de baixa renda ou agricultores de subsistência. Como pode ser visto, é a partir da década de 1990 que o Estado brasileiro cria politicas púbicas direcionadas especificamente aos agricultores familiares, dos quais podemos citar: o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), criado em 1996; o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), lançado em 2003 e, por último, a Lei 11.947 de 2009 que regulamentou o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) que obriga as prefeituras a gastarem pelo menos 30% dos recursos do FNDE (Fundo Nacional para o Desenvolvimento da Educação) com aquisições de gêneros alimentícios da agricultura familiar e assim contribuindo para o fortalecimento da categoria.
05. Desarrollo Rural y cuestión agraria | Tema Políticas Públicas |
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O Programa de Aquisição de Alimentos e contribuições para fortalecimento da agricultura familiar (#7081)
Rony Enderson de Oliveira 1;
Silvia Regina Paes
1; Celia Lopes Azevedo
21 - Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri. 2 - UNIMONTES.
Abstract:
O presente trabalho tem como objetivo analisar a importância do Programa de Aquisição de Alimentos – PAA para os agricultores familiares. Trata-se de uma pesquisa de cunho bibliográfico. Este trabalho busca responder a seguinte pergunta qual a importância do Programa de Aquisição de Alimentos – PAA para os agricultores familiares? Este trabalho tem como aporte teórico o estudo sobre o PAA e sua importância para a categoria dos agricultores familiares na perspectiva da inclusão dos mesmos em novos mercados. A agricultura familiar tem importante papel na economia brasileira, se caracteriza como espaço de reprodução social e de renda para os pequenos agricultores. Sendo o PAA, uma política pública que busca incentivar e impulsionar a agricultura familiar. A categoria dos agricultores familiares ganhou relevância a partir da aprovação da Lei 11.326 de 24 de julho de 2006 que estabeleceu a conceituação oficial de Agricultura familiar a ser utilizada pelas políticas públicas nacionais o que de certa forma obrigou o Estado a fomentar politica para categoria. Com a criação do PAA no ano de 2003, politica pública voltada para a agricultura familiar e que busca promover o apoio à comercialização dos produtos e consequentemente fortalecer a categoria. O PAA possui dois públicos beneficiários que são os fornecedores e os consumidores de alimentos. A grande novidade no que concerne as politicas voltadas para à agricultura familiar é que o PAA articula em uma mesma política o apoio a comercialização da produção e a segurança alimentar e nutricional do público beneficiado com a compra da produção.
05. Desarrollo Rural y cuestión agraria | Tema Políticas Públicas |
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Programa de Aquisição de Alimentos/PAA - e suas contribuições para criação e acesso a novos mercados, segurança alimentar e nutricional para os agricultores familiares na comunidade de Planalto Rural no norte de Minas Gerais (#7082)
Rony Enderson de Oliveira 1;
Silvia Regina Paes
11 - Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri.
Abstract:
A agricultura familiar desenvolve importante papel na economia e no desenvolvimento das regiões. E no Brasil, foi a partir do ano de 1996 com o PRONAF que a categoria começa a ganhar relevância no cenário nacional e ser reconhecida pela relevância para a economia do país. O presente trabalho tem como objetivo refletir como o Programa de Aquisição Alimentos/PAA, criado no ano de 2003, tem contribuído para criação e acesso a novos mercados e também sua influência na segurança alimentar e nutricional dos agricultores familiares da comunidade de Planalto Rural em Minas Gerais/Brasil. O Programa de Aquisição de Alimentos foi de suma importância para a região, e, por conseguinte foi responsável por abrir novos mercados para a produção da comunidade. Para além da produção e venda o PAA também garantiu melhora na alimentação e segurança alimentar e nutricional aos moradores da comunidade, visto que a variedade que foi implementada nas hortas reflete diretamente na mesa do agricultor. A metodologia do trabalho se baseou em um estudo de caso e teve como campo de pesquisa a comunidade de Planalto Rural, situada em Montes Claros/MG no norte de Minas Gerais foi utilizada a pesquisa com abordagem qualitativa com agricultores, e com o presidente da associação. A partir da análise dos dados, identificamos que o PAA foi responsável pela diversificação das hortas nas propriedades. Isso se deve ao fato da garantia dada pelo governo Federal, da compra da produção dos agricultores. Ante o exposto, o PAA foi responsável por garantir, reforçar e abrir novos mercados para os agricultores familiares além de contribuir para a segurança alimentar e nutricional dos mesmos.
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POLÍTICAS PÚBLICAS PARA O DESENVOLVIMENTO RURAL E TERRRIORIAL (#7115)
Paulo Afonso BRITO 11 - Universidade Federal Rural de Pernambuco.
Abstract:
O presente artigo está relacionado ao projeto de extensão universitária “Núcleos de Extensão em Desenvolvimento Territorial da Mata Pernambucana”, financiado pelo CNPq/MDA processo 464151/2014-7; vinculado ao Departamento de Ciências Sociais (DECISO), da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), que está sendo viabilizado na sua relação com a Política Nacional de Desenvolvimento do Brasil Rural (PDBR) e assume uma metodologia participativa de colaboração entre a universidade e segmentos sociais e políticos locais. Tem como objetivos principais: Discutir os projetos de políticas públicas de desenvolvimento territorial implantados na Mata Norte de Pernambuco, destacando a participação social com suas relações de tensões, conflitos, e também, de negociações e acordos no processo de implantação de unidades produtivas comunitárias; Relacionar como o debate sociológico em um tema histórico das ciências sociais que trata das iniciativas de socialização entre pessoas e grupos. Para tal se utiliza de conceitos vinculados ao paradigma da dádiva. Indicando alguma conclusões reveladoras da experiência, em que as relações, mesmo enfrentando conflitos e tensões, são marcadas pela cooperação, negociação, acordos. Palavras chave: Políticas Públicas, Desenvolvimento Territorial, Agricultores familiares, Cooperação e Solidariedade.
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La creación de barrios de vivienda pública en ámbitos rurales (#7715)
Ana Garay 11 - Instituto Superior de Estudios Sociales- ISES (CONICET - UNT).
Abstract:
Las soluciones y respuestas que vienen implementándose, con algunas variantes de intensidad y enfoque de una u otra gestión de gobierno, son tema de fuerte preocupación, por un lado, por su insuficiencia cuantitativa, pero principalmente por su inadecuación cualitativa. La estrategia de intervención estatal a la problemática habitacional se sostiene a través de un proceso de gestión centralizada, la cual institucionaliza el abordaje cuantitativo del déficit y una mirada moderna, unificadora de realidades, donde no se tiene en cuenta ni el contexto donde se instauran ni la identidad de los sujetos intervinientes. En los ámbitos rurales, se generan intervenciones que tienen como resultado un barrio de viviendas homogéneas con lotes urbanos, ignorando el vínculo con la tierra y el trabajo, lo cual rompe con una de las principales características que tiene la vivienda rural, qué es la de ser el centro de la reproducción de la vida, donde se duerme, se come, se producen los alimentos, entre otras funciones. Este trabajo se enmarca en un barrio de intervención estatal de la localidad de Piedrabuena, con el objetivo de visibilizar las consecuencias que se dan a partir de la implementación de políticas públicas con sesgo urbano mediante la construcción de barrios de vivienda en los pueblos, fomentando el traslado de la población que vive en hábitat disperso y rompiendo con la lógica de la vivienda rural. Se aborda mediante una metodología cualitativa, trabajando con entrevistas semi – estructuradas realizadas a aquellos beneficiarios de viviendas en Piedrabuena. A partir de estas, se indagan, entre otras cosas, acerca de los actores intervinientes en la producción de vivienda, la tipología constructiva utilizada, la vivienda que habitaban previamente, la adaptación a las costumbres de la población, la composición del grupo familiar, las actividades y los modos de vida que desempeñaban antes y después de habitar la vivienda. De este modo, se espera visibilizar las problemáticas que se presentan en los medios rurales en materia de vivienda y la poca adecuación de las políticas públicas.
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Comunidades quilombolas e o programa “Minha casa, minha vida”: algumas reflexões (#8003)
Fabiana da Silva Andersson 1; Norberto Luis Marques Andersson
11 - UFPel.
Abstract:
Diante do conhecido cenário brasileiro de exclusão social, nossa pesquisa incide em discutir as implicações teóricas e políticas no que tange às dificuldades de moradia, trabalho, saúde e soberania e segurança alimentar vivenciada, cotidianamente, pelos sujeitos do Quilombo Algodão, localizado no município de Pelotas/RS/Brasil. Para tanto, empregamos metodologia in loco, quer dizer, usamos a técnica de observações sistemáticas, a fim de compreender as interfaces das políticas de inclusão social, à exemplo do Programa Governamental denominado “Minha casa, Minha vida”. É preciso destacar que tal programa, no âmbito rural, incide nas deliberações do Programa Nacional de Habitação Rural, que tem para o público dos quilombos, neste caso específico, os do Quilombo do Algodão, a partir do ano de 2012, a realização do projeto “Morando Bem no Quilombo”. A par destas informações, há que se ressalvar que, quando da imersão no campo de investigação, quer seja, no início do ano de 2013, observou-se a precariedade nas moradias destes sujeitos. Não raro, o acesso a água encanada e à energia elétrica se restringia a pouquíssimas residências. Em sua maioria, as casas dos quilombolas apresentavam esgoto a céu aberto, construções com reaproveitamento de madeiras, piso de “chão batido”, problemas nos telhados (muitas “goteiras”), dentre outros tantos quesitos que tornavam a residência, e os moradores, suscetíveis a enfermidades. Quando da aprovação do citado projeto, o cenário de desolação por eles vivenciado foi paulatinamente substituído. No local das antigas casas de madeira, novas casas de alvenaria foram construídas pelas forças dos seus braços. Com isto, os quilombolas que já conheciam as lides da terra, se especializaram nas tarefas da construção (regime de mutirão). Mas, se por um lado, houve a ampliação dos conhecimentos dos quilombos a respeito das etapas construtivas de uma residência de alvenaria (contrapartida do projeto), por outro, restringiu-se o tempo de trabalho deles na agricultura. Ora, para manter sua subsistência, os quilombolas prescindiam do trabalho agrícola, em suas lavouras e nas dos vizinhos. Tal fato, em grande medida, atrasou o cronograma de execução das obras, logo, da liberação dos recursos para a continuidade das construções. Ainda assim, expressões de emoção por parte dos quilombolas eram facilmente perceptíveis quando do término das casas. Segundo nos informaram, muitos deles conheciam residências com tal formato (alvenaria, esgoto sanitário, água encanada, energia elétrica, dois quartos, sala, banheiro, cozinha) apenas por imagens em revistas e jornais. Assim, destarte as adaptações próprias ao cronograma de execução das obras em conformidade com as atividades agrícolas, compreende-se que a possibilidade cingida por tal programa não apenas qualificou as experiências compartilhadas pelos quilombolas na construção de suas moradias, mas, sobretudo, fortaleceu suas lutas, ressignificando sua importância enquanto sujeitos do cenário brasileiro.
05. Desarrollo Rural y cuestión agraria | Tema Políticas Públicas |
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Desarrollo y Política Pública: Propuestas/Contribuciones para la intervención en el sector de la Agricultura Familiar en San Juan, Argentina. (#8066)
Margarita Moscheni 1;
Valeria Gili Diez
21 - CONICET-UNSJ. 2 - UNSJ.
Abstract:
La Agricultura Familiar (AF) se ha tornado relevante en la agenda pública en los últimos 12 años, tanto a nivel regional como a nivel nacional. El origen de este proceso fue la creación de la Reunión Especializada sobre Agricultura Familiar (REAF) en el 2004 como un “espacio de encuentro entre productores familiares, organizaciones e instituciones rurales, con el objetivo de generar un marco de políticas públicas regionales para la AF”[1]. Ésta reunión da lugar al Foro Nacional de Agricultura Familiar (FoNAF), que en el 2008 se transforma en la Federación de Organizaciones Nucleadas en la Agricultura Familiar (FONAF), comprendida por 460 organizaciones[2]. La institucionalidad del sector siguió creciendo progresivamente en Argentina, son varios los dispositivos que dan cuenta de ese proceso: en 2005 se crea el Centro de Investigación y Desarrollo Tecnológico para la Pequeña Agricultura Familiar (CIPAF), y dentro de esa estructura los Institutos de Investigación para la Agricultura Familiar (IPAF) regionales. En el 2007 se implementa el Registro Nacional de Agricultores Familiares (RENAF). En el 2008 se pone en marcha la Subsecretaría de Desarrollo Rural y Agricultura Familiar a nivel nacional, dentro de la Secretaría de Agricultura, Ganadería, Pesca y Alimentos de la Nación (SAGPyA), que en el 2009 asciende al rango de Secretaría. En julio del 2014 se desdobla y por un lado se crea la Secretaría de Agricultura Familiar y por otro la de Desarrollo Rural. Este proceso culmina con la sanción a nivel nacional de la ley Nº 27118 de “Reparación Histórica de la Agricultura Familiar, Campesina e Indígena”, posterior a la Ley Provincial de San Juan de AF, Nº 8522/14, siendo la primera provincia en Argentina en sancionar una ley específica para el sector. Si bien dicha normativa está vigente aún carece de reglamentación; es por ello que este trabajo aspira a ser un insumo para dicho proceso legislativo. Su objetivo es visibilizar las principales problemáticas de la AF en San Juan y proponer lineamientos de políticas estatales que la aborden, con el propósito de contribuir con líneas de acción posibles que mejoren sus trayectorias. Metodológicamente se propone una triangulación de datos cuantitativos, de fuentes secundarias, con datos cualitativos, provenientes de fuentes primarias, con una primacía en el análisis de éstos últimos. Las técnicas de recolección son dos, por un lado entrevistas no estructuradas a informantes claves (agricultores familiares, funcionarios públicos, dirigentes sociales, etc.) y, por otro, estrategias provenientes de metodologías participativas, especialmente grupos focales con técnicos de instituciones públicas que mantienen un constante contacto con los AF. Las categorías centrales que se abordarán serán agricultura familiar (FONAF, 2009) y políticas estatales (Oszlak y O`Donell, 1976). [1] Página oficial: http://www.reafmercosul.org/ [2] www.fonaf.org.ar
05. Desarrollo Rural y cuestión agraria | Tema Políticas Públicas |
Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Fac. Derecho | 28 |
PROGRAMA DE AQUISIÇÃO DE ALIMENTOS (PAA) E A INSERÇÃO DAS MULHERES NO ESTADO DO PARÁ, AMAZÔNIA BRASILEIRA (#8068)
RUTH ALMEIDA 1; GABRIELLY CARDOSO
11 - UFRA.
Abstract:
O Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) é um instrumento de política pública, instituído pelo artigo 19 da Lei nº. 10.696, de 2 de julho de 2003. Promove o acesso a alimentos às populações em situação de insegurança alimentar e promove a inclusão social e econômica no campo por meio do fortalecimento da agricultura familiar (MDS, 2010). O PAA também contribui para a formação de estoques estratégicos e para o abastecimento de mercado institucional de alimentos, que compreende as compras governamentais de gêneros alimentícios para fins diversos, e ainda permite aos agricultores familiares que estoquem seus produtos para serem comercializados a preços mais justos (CONAB, 2014). A partir deste contexto o trabalho se apresenta com a abordagem da inserção das mulheres nas políticas públicas, voltada para priorização de grupos desfavorecidos, no caso as mulheres e como inclui-la no meio no sócio econômico. A política pública a ser estudada é a do PAA, que já é programa voltado pra grupos minoritários, o da agricultura familiar. A partir desta política pública, que é este programa, veremos como se da participação feminina no meio rural da agricultura familiar. Estudos mostram a ocorrência de uma grande masculinização no meio rural, fazendo que haja hierarquia masculina nas atividades rurais, sendo que as mulheres muitas vezes participam igualitariamente na força produtiva de trabalho, então o governo tomou medidas para que as mulheres fossem beneficiadas através de políticas públicas, entre elas o PAA. O objetivo geral do presente trabalho é avaliar a participação efetiva de mulheres no PAA no Estado do Pará. Para isso, buscou-se também, por meio de objetivos específicos apresentarem a forma como se distribui o PAA pelo Estado do Pará; além de averiguar a forma o decreto Nº 7.775/2012 passou a influenciar na inserção das mulheres nas políticas públicas e por fim verificar a efetividade do decreto através do estudo de caso da Cooperativa dos Produtores da Gleba Guajará - COPG. A metodologia do trabalho é qualitativa, seu deu por meio de pesquisa bibliográfica e estudo de caso da COPG, classificada de modo pesquisa exploratória-descritiva. Foram feitas análises de dados secundários fornecidos pela CONAB/SUREG-Pa e entrevista com dirigentes e mulheres da COPG. Obervou-se que o PAA no Estado do Pará é um programa em evolução; o decreto Nº 7.775/2012 o impacto que se deu tal decreto na demanda de gênero de fornecedores; na Cooperativa dos Produtores da Gleba Guajará ocorreu uma efetiva demanda feminina está ocorrendo de fato.
05. Desarrollo Rural y cuestión agraria | Tema Políticas Públicas |
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Eficácia da Política Pública Brasil Sem Miséria, para populações rurais em situação de risco socioeconômico (#8078)
Dayana Cristina Mezzonato Machado 1;
Ivaldo Gehlen
21 - URGS. 2 - UFRGS.
Abstract:
As políticas públicas para Agricultura Familiar, no Brasil, apresentam avanços e limites. O principal limitante apontado pela literatura refere-se a beneficiamento dos agricultores em situação de vulnerabilidade socioeconômica. As principais políticas, Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF) e programas de desenvolvimento territoriais, não beneficiaram de forma significativa esse universo social, por vezes são apontadas como responsáveis pelo aprofundamento da desigualdade, pelo fato de terem promovido seletivamente os agricultores. Esse diagnóstico levou à criação do Plano Brasil Sem Miséria (PBSM), no início de 2012, objetivando beneficiar exclusivamente esses agricultores em risco. Este texto apresenta os resultados de um estudo das relações entre esses agricultores e as políticas públicas específicas, focado nas racionalidades e nos modos de vida dos beneficiários, que se apropriam em graus diferentes dessa política. Através da literatura e de 17 entrevistas semiestruturadas, realizadas em 2016 com agricultores de 3 municípios representando realidades díspares no Rio Grande do Sul (Brasil), constata-se existirem e analisa-se os dois principais processos de exclusão social desse universo: o de caráter histórico de responsabilidade prioritária do Estado, pela omissão ou negação do acesso à terra e a outros direitos sociais básicos, como educação e saúde e o de caráter intrínseco à própria população beneficiária, que, se constitui com base na racionalidade moderna e nos valores geradores de modo de vida, ocidentais. Conclui-se que os agricultores apropriam-se pontualmente das políticas, readequando-a às suas expectativas e demandas imediatas, não necessariamente geradoras de transformação de seu modo de via e da sociedade em que vivem. O estudo mostrou que essa política, definida pelo governo brasileiro como de combate à extrema pobreza rural, vinculou de forma inovadora à política de extensão rural pública, seu limite, porém, está no caráter pontual, acompanhamento técnico por apenas dois anos e efetivação do total do repasse de R$ 2.400,00 (reais), em uma única parcela. Acrescente-se outras questões problematizadoras, como a não participação dos beneficiários na formulação e operacionalização da política, fraca vinculação com medidas estruturantes, como regularização fundiária e reforma agrária, revelam seu caráter conservador ou pouco inovador.
08:00 - 10:00 Presentación de PONENCIAS
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Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 34 |
Industrialização no campo e seu embate frente ao problema estrutural rural (#0041)
Vagner Ocner Filho Ocner11 - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC SP.
Abstract:
Desde a década de 1960, o processo de modernização da agricultura brasileira tem mostrado significantes alterações na dinâmica produtiva e socioeconômica do país. Essa modernização, que se fez sem que a estrutura da propriedade rural fosse alterada, incorreu em efeitos impiedosos: a propriedade tornou-se mais concentrada, as disparidades de renda aumentaram, o êxodo rural intensificou-se, aumentou a taxa de exploração da força de trabalho nas atividades agrícolas, cresceu a taxa de auto exploração nas propriedades menores, piorou a qualidade de vida da população trabalhadora do campo, agravaram-se as condições ambientais. Decorrente da mundialização da estrutura econômica do Brasil, o agronegócio é o novo nome do modelo de desenvolvimento econômico da agropecuária capitalista. A agricultura brasileira tem alcançado altos níveis de produtividade dando ao Brasil um destaque mundial como produtor de alimentos. A representatividade atual do setor agropecuário no PIB brasileiro encontra-se em 24%, crescendo 3,4% ao ano, e o setor caminha em curva ascendente frente às expectativas projetadas pelo FMI. Dado os pressupostos, o objetivo do trabalho concerne na análise da problemática agrária brasileira frente ao crescimento econômico do Brasil, tomando o processo de industrialização da agropecuária como um dos percursores à concentração de terra, incorrendo em mazelas sociais e adversidades no campo. Segundo pesquisa realizada, 76,8% dos proprietários dos estabelecimentos agrícolas com mais de 100 ha, ocupavam uma área de 259,3 milhões de hectares em 2006, enquanto que 23,3% dos proprietários dos estabelecimentos agrícolas com menos de 100 ha ocupavam uma área de 78,5 milhões de hectares, no mesmo período, ou seja, movimento ascendente do processo de concentração de terra pelos grandes capitalistas. O número de estabelecimentos rurais tramita de forma ascendente, concomitantemente ao progresso da compra de tratores, representando a evolução da modernidade do setor agro industrial frente ao número crescente de estabelecimentos. Observa-se um movimento decrescente, a partir de 1985 até o tempo presente, do número de pessoas ocupadas na área rural, acompanhando a modernidade do setor agro industrial. O Brasil, com 190 milhões de habitantes em 2011, coexistia com uma taxa de urbanização de 84,36% frente 55,92% nos anos de 1970, ou seja, verifica-se forte êxodo rural e concentração demográfica no meio urbano. Conclui-se, portanto, que as mudanças na base técnica das propriedades agropecuárias, ou ainda, na eficiência e eficácia da produção agrícola, são uns dos fatores influentes do processo exclusivo e, além da análise sistematizada das transformações sociais do meio rural, autores como João Pedro Stédile e Geraldo Muller, chamam a atenção para o fato de que as transformações da agricultura não se limitaram simplesmente às modificações da base técnica, mas carregavam paralelamente os efeitos de um conjunto de outros processos sociais relativamente autônomos: a afirmação política do campesinato, o caráter da intervenção do Estado no setor rural e a organização e representação dos interesses de diversos atores sociais. Palavras chave: Desenvolvimento Econômico. Renda da Terra. Questão Agrária
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A assimetria da representação política nos assentamentos rurais do Mato Grande/RN: notas sobre legitimidade, poder e percepções (#0110)
Joana Moura Vaz1; Eucástila Anjos Souza
11 - UFRN.
Abstract:
Este artigo analisa as tensões que permeiam os assentamentos rurais no que se refere a legitimação da representação política. Em outras palavras, buscamos discutir a assimetria presente na ações daqueles que se dizem porta-vozes dos assentados e as dimensões da realidade cotidiana de uma diversidade de agentes que interpretam o mundo a partir de referências as mais variadas possíveis. Exploramos aqui o potencial argumento de Bourdieu sobre representação política, a eficácia do poder simbólico e as possibilidades da prática democrática. Utilizamos dados coletados para o projeto de extensão Compartillhando Saberes, produzido pelo Laboratório de Estudos Rurais/UFRN, financiado pelo INCRA/SNJ/CNPq. A pesquisa foi realizada entre maio/2015 e agosto/2016 em cinco assentamentos rurais do Território Mato Grande, RN. As primeiras sistematizações mostram as distinções, ainda que sutis, das trajetórias do líderes locais e suas relações com os assentados. A realidade revela que o padrão de interação entre representantes e representados está relacionado, dentre outras coisas, ao discurso dos assentados acerca da percepção do caráter da representação.
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Campesinato negro, conflito e luta pelo acesso e permanência na terra no pós-abolição no Baixo Sul da Bahia-Brasil (1960-1980) (#0661)
Egandlo Rocga Da Silva 11 - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
Abstract:
Este texto discute questões referentes aos conflitos envolvendo comunidades negras rurais e grileiros no Baixo Sul da Bahia, porta de entrada da região cacaueira, entre as décadas de 1960/80. O artigo apresenta os resultados parciais da pesquisa de doutorado em História Social, em fase de conclusão, que o autor desenvolve junto Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, onde busca-se compreender a configuração da ocupação da terra por negros, descendentes da última geração de escravizados e o processo de tensões em torno da consolidação da propriedade fundiária, onde as regras tradicionais de ocupação da terra, regidas pelo direito costumeiro entraram em atrito com as regras constituídas a partir do código escrito, as leis, resultando em disputas e mobilizações em torno da posse e permanência na terra. Os conflitos agrários na região intensificam-se e ganham novas dimensões com a chegada a partir da década de 1940 do empresário da construção civil Norberto Odebrecht, que se aproxima da região, quando o governo do estado da Bahia contratou a construtora ODEBRECHT S.A, para construir pontes de atracação e armazéns. Após perceber o potencial da região, Odebrecht começou a expansão dos seus negócios implantando na cidade de Ituberá-Ba a empresa “S.A. Ituberá Comércio e Indústria (SAICI)”, que atuava na geração de energia elétrica e exploração de madeira. Além da SAICI, o empresário aparece como Diretor Presidente da “Companhia de Melhoramentos Rurais e Urbanos (COMEBA)”, empresa que se dedicava a empreendimentos imobiliários e em poucos anos já detinha a propriedade de grande extensão de terra, onde foram instaladas dezenas fazendas, inclusive multinacionais, a exemplo da Firestone, que passou a implantar a monocultura da seringueira para a extração de látex em uma área de 10 mil hectares. As terras griladas por Norberto Odebrecht estendiam-se por cinco municípios baianos: Ituberá, Igrapiúna, Piraí do Norte, Gandu e Ibirapitanga. Essas terras eram ocupadas por centenas de famílias de pequenos posseiros, na sua maioria negros que foram obrigados a deixarem as terras que ocupavam de forma violenta, a exemplo do que aconteceu com José André da Conceição, de 79 anos, ele conta que “Meu pai tinha uma posse no Km 13 (município de Ituberá), naquele tempo todo mundo tinha suas posses, cada qual que se agradava de morar em um lugar, então era chegar abria, fazia aquela casa e ai continuava a trabalhar, não tinha documento, não era medido, não era titulado, não tinha nada. Foi a época que agente estava e aí doutor Norberto Odebrecht entrou medindo esses terrenos todos dessa área, depois que mediu, quer dizer, que desalojou as pessoas que ficou dentro do rumo dele, ele tirou todo mundo para fora” (José André da Conceição. Entrevista concedida em 18 de julho de 2012).
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Migración internacional juvenil, participación comunitaria y relevo generacional en una región rural indígena de México. El caso del Valle del Mezquital, Hidalgo. (#0877)
Dalia Cortés Rivera 11 - Universidad Autónoma del Estado de Hidalgo.
Abstract:
La región del Valle del Mezquital, se ubica a menos de 100 km de la capital del país, y la región indígena más grandes del estado de Hidalgo. Históricamente se asienta el grupo étnico otomí o hñähñú. Esta región sufrió los embates de las políticas neoliberales del último tercio del siglo XX; sumidos en la pobreza y marginación, los otomíes encontraron en la migración hacia Estados Unidos, una oportunidad de sobrevivencia. El punto más álgido del éxodo se ubicó en el año 2000 y se mantuvo hasta el 2010, identificándose como una migración principalmente indígena, masculina y joven. Durante este periodo la migración fue casi permanente, las estancias fueron cada vez más largas y el regreso a la comunidad de origen más lejano. Las comunidades otomíes o hñähñús de esta región han construido estrategias de organización social que les han garantizado su reproducción histórica. El sistema de cargos y el trabajo colectivo (faena) son dos de las instituciones que sustenta el sentido de pertenencia comunitaria a través del trabajo honorifico. Sin embargo, el éxodo de la fuerza de trabajo joven pone en discusión el relevo generacional y su participación en las instituciones comunitarias, pues hasta antes del éxodo migratorio los jóvenes (varones) que cumplían 18 años de edad o se casaban, accedían casi de manera inmediata a las obligaciones y derechos de la ciudadanía comunitaria. Los jóvenes ocupaban los cargos civiles de menor rango, eran integrados en un proceso de socialización donde el honor y prestigio se ganaban trabajando mano a mano; está dinámica garantizaba de manera regular el relevo generacional y con éste, la reproducción de los valores e instituciones de cohesión comunitarios y el trabajo con la tierra. Las comunidades indígenas que se enfrentan a la migración internacional de las generaciones jóvenes forman parte de la vanguardia de la globalización en una especie de relación contradictoria. Por un lado, se integran a los mercados de trabajo y explotación mundial, y, por el otro lado, resisten y se actualizan para sobrevivir con sus propias formas de significar al mundo. Sus estrategias dan cuenta de que la tradición se actualiza y que en nuestros días, lo rural y lo indígena resiste en el cambio y en la construcción de mecanismos que les permiten reinventarse. Bajo este contexto, el trabajo pretende analizar las formas de participación de los jóvenes migrantes, las estrategias y mecanismos de obligatoriedad para afianzar su membresía en las comunidades de origen. Las reflexiones y hallazgos de esta investigación, se sustentan en metodologías de carácter etnográfico desde el 2008 a la fecha.
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Evolução da Agropecuária no Estado de Santa Catarina (Brasil) (#0970)
Luiz Carlos De Carvalho Júnior 11 - Universidade Federal de Santa Catarina.
Abstract:
O Estado de Santa Catarina, localizado no sul do Brasil, situa-se entre as dez principais economias do país. Seu Produto Interno Bruto no ano de 2014 representou em 4,4% do brasileiro e 24,5% do produto da região sul, que inclui, além de Santa Catarina, os estados do Paraná e do Rio Grande do Sul. No processo de desenvolvimento econômico dos países, é comum ocorrer redução na participação do setor agropecuário na geração de renda, e em Santa Catarina tal comportamento também foi observado, pois de uma participação de 9,5% em 1995, a agropecuária contribuiu com 6,7% do produto gerado em 2010. Mas, no setor agropecuário brasileiro, segundo dados de 2014, Santa Catarina é líder na produção de cebola (32,3% do total nacional) e de carne suína (25,4% do total nacional), ocupa a segunda posição na produção de arroz, fumo, maçã e frango, sendo responsável, respectivamente por 8%, 28%, 43% e 16% do total produzido no Brasil. O valor bruto da produção da agropecuária de Santa Catarina que atingiu R$ 15.551 milhões em 2010, quatro anos depois, em 2014 tinha aumentado para R$ 21.426 milhões. A produção das carnes bovina, suína e de frangos, no período de 2000 a 2014 aumentou, respectivamente, em 92%; 56%; e 96%. A produção de vários produtos da lavoura também tiveram aumento na sua produção na atual década, como foi o caso do arroz, cebola, fumo e soja. Neste período, ainda foi observado incremento na produtividade da terra para a maioria dos principais produtos da lavoura de Santa Catarina. Desta forma, este trabalho tem como objetivo geral, mostrar como evoluiu a agropecuária de Santa Catarina em período recente, e seus objetivos específicos são os seguintes: a) verificar como evoluiu a estrutura fundiária do Estado; b) identificar o avanço no uso de tecnologias mais modernas; c) verificar como evoluiu o uso da terra e a forma de ocupação da mão-de-obra; d) verificar em que medida a agropecuária tem contribuído para o desenvolvimento de Santa Catarina. Para atingir tais objetivos, foram utilizados dados disponíveis nos Censos Agropecuários do Brasil de 1995 e 2006, e de outras publicações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, tais como o Censo Demográfico e a Pesquisa Agrícola Municipal. Os resultados preliminares mostram que ocorreu uma redução no número de estabelecimentos, bem como na área ocupada pelos mesmos, e que a sua área média, de pequena dimensão, pouco se modificou. No que se refere à utilização de novas tecnologias, constatou-se uma intensificação da mecanização e automatização das atividades realizadas no meio rural catarinense. Quanto ao uso das terras, houve aumento nas áreas ocupadas com lavouras e matas (naturais e plantadas) e redução nas pastagens. A agropecuária contribuiu para o desenvolvimento de Santa Catarina, com o aumento da produção de alimentos e matérias-primas utilizadas em outros setores, bem como com a geração de renda decorrente das exportações.
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Transformaciones macro- estructurales de la pesquería de río en el litoral fluvial argentino. Un estudio de la Provincia de Entre Ríos. (#1446)
Salomé Vuarant 11 - CITER( CONICET- UNER).
Abstract:
En los últimos años, los cambios en el mundo rural producto de una consolidación de un modelo “agro-industrial”, han ocasionado fuertes alteraciones en el sistema de las pesquerías de río que se incorporan con mayor facilidad al engranaje del comercio internacional a partir de la cría, captura y venta -particularmente- de sábalo. No obstante ello, aún hay regiones en dónde persisten situaciones de subsistencia o de auto-abastecimiento en las familias de pescadores, y en donde el producto de pesca diario nutre otras lógicas de intercambio, condiciones arraigadas de trueques, prácticas comunitarias¸ y que solo obtienen de ello lo necesario para la reproducción material de la vida. El objetivo de esta ponencia es contextualizar las transformaciones macro- estructurales del mundo rural de las últimas décadas en Argentina y qué impactos ha ocasionado ello en el sistema de pesquería de río en el litoral fluvial argentino, y particularmente en la Provincia de Entre Ríos; caracterizar tendencias y actores; observar diferencias territoriales; e indagar en la tensión rural- urbano presente en la temática de la pesquería de río.
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O avanço recente das commodities agrícola e os efeitos no uso da terra e na estrutura agrária do cerrado nordestino (1995/2015). (#2070)
Benjamin Alvino 11 - Universidade Federal do Maranhão.
Abstract:
Nas duas ultima décadas a dinâmica externa e interna favorável propiciou uma expansão extraordinária da área com commodities e uma retração da área com alimentos básicos, gerando transformações agrárias significativas na estrutura produtiva regional. Embora a presença de grandes empreendimentos em áreas periféricas não seja novidade, o atual padrão de expansão agrário, onde fundos de investimentos e empresas globais amplia o controle sobre a produção, financiamento, comercialização e industrialização, o cenário relativo à organização da produção e consequentemente do espaço produtivo passa a ser outro, particularmente para segmentos não inseridos nessa “nova divisão do trabalho” como pequenos produtores familiares, agroextrativistas,quilombolas e índios. O paper é produto de um projeto de pesquisa desenvolvido em Programas de pós-graduação da UFMA(PPGDSE) e tem por objetivo analisar quais as mudanças que essa expansão de commodities agrícolas,que avançam sobre o Cerrado Nordestino com apoio governamental (Bndes) executada pelo grande capital nacional e internacional tem acarretado no uso da terra e na estrutura agrária onde estão presentes e como isso tem repercutido na oferta de alimentos básicos (arroz, feijão e mandioca) das áreas do entorno. Metodologia.Para a consecução deste objetivo se utilizou fundamentalmente os dados secundários do IBGE, IPEIA, Ministério da Agricultura, da Pecuária e do Abastecimento (MAPA), mas também de relatório de pesquisa originários de visitas no Maranhão,Bahia e Piauí e de literatura pertinente ao objeto pesquisado. Resultados e conclusão. Registra-se um aumento no número de proprietários na região em detrimento do número de não proprietários (posseiros arrendatários e parceiros); A concentração da terra é liderada por grupos estrangeiros e fundo de investimentos.A centralização e a concentração de capitais está associada a presença de grandes empresas do agronegocio (S.A). Há um descompasso entre atividades do agronegócio e agricultura familiar, a primeira cresce de forma exponencial e a segunda aritmeticamente. O percentual com soja ( e,também de algodão e cana-de-açúcar ) em relação a lavoura temporária em cada estado é crescente e as relativas ao mercado interno é decrescente;Espacialmente se percebe distintos territórios ,um da lavoura tradicional e outro do agronegócio;A expansão vigorosa destas atividades tem reorganizado o espaço agrário.Grupo tradicionais como quilombolas, extrativista de babaçu e povos indígenas passam a ser questionados junto a suas posses.. Palavras-chave - commodities e alimentos ; ocupação do Cerrado;reorganização produtiva ,reconcentração fundiária.
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Deslocamentos populacionais e concentração fundiária: história, políticas públicas e uso da terra - Brasil, século XX (#2302)
Vania Vaz 1; Jean-François Tourrand
21 - Universidade Estadual do Centro Oeste – UNICENTRO/Irati-PR/Brasil/Université Rennes 2. 2 - Centre de coopération internationale en recherche agronomique pour le développement CIRAD.
Abstract:
Este trabalho reflete sobre migração, dinâmicas fundiárias e poder público. O objetivo é analisar o histórico das políticas públicas acerca da concentração de terra e seu alcance na sociedade, na economia e no meio ambiente. O tema pode ser estudado a partir de diferentes contextos temporais e geográficos, como a expulsão de camponeses escoceses das Highlands nos séculos XVIII e XIX e a Revolução Verde no Brasil em meados do século XX, motivo da expulsão de muitas famílias do campo. Essa população, na maioria oriunda do sul do Brasil, ocupou áreas do país como o Cerrado e a Amazônia, ecossistemas de grande complexidade e diversidade ambiental exigindo estratégias de adaptação e resiliência. Nesse caso brasileiro os deslocamentos populacionais ocorreram em diferentes circunstâncias, muitas vezes estimulados por propaganda governamental. O processo de expansão dessas frentes de ocupação contou com a participação de grupos heterogêneos: agricultores, pecuaristas, trabalhadores rurais, empresários e profissionais liberais. Assim, o histórico dos projetos políticos e os impactos da concentração de terras para os pequenos e médios produtores/agricultores conduzem esta pesquisa, realizada a partir de fontes documentais, revisão bibliográfica e trabalho de campo. Palavras chave: concentração fundiária; migração; poder público; Brasil/século XX
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Vamos a vivir al pueblo. Transformaciones en la vida de familias tamberas del centro de la provincia de Santa Fe. (#2373)
Analía Eggel 11 - Facultad de Humanidades y Ciencias. Universidad Nacional del Litoral.
Abstract:
La cuenca lechera del centro-oeste de la provincia de Santa Fe, en Argentina, es una de las más importantes en América Latina, sin embargo desde hace varias décadas el sector lechero vive profundas crisis. Se ha visto disminuir año a año la cantidad de establecimientos tamberos en el país y también en la región. En este contexto, el departamento Las Colonias en el centro de la provincia de Santa Fe contiene numerosas localidades que durante todo el Siglo XX se dedicaron a la producción tambera. Esta característica otorgó a la zona rural una gran número de pequeños tambos familiares. Gran parte de la población rural de localidades como San Jerónimo Norte, Las Tunas, Santa María, San Carlos Centro, se dedicaba a la actividad. No obstante en el presente esta situación se ha transformado. Existen investigaciones sobre distintas regiones del país que dan cuenta de la persistencia de la producción familiar en lechería. Sin embargo, el presente trabajo tiene como objetivo indagar un aspecto diferente. La pregunta que guía la investigación es acerca de los cambios en los modos de vida de familias tamberas con el paso de la vida rural a la vida urbana. ¿Qué sucedió con las familias que abandonaron el campo como lugar de residencia y el tambo como actividad y se trasladaron al pueblo?¿Cómo se ha visto transformada su forma de vida, sus prácticas, sus relaciones interpersonales e intergéneros, sus actividades, sus forma de organización y los usos del tiempo? Para esto se ha llevado a cabo una comparación entre el antes (vida en el campo) y el después (vida en el pueblo). Se ha recurrido a un enfoque metodológico de tipo cualitativo. El método utilizado es el biográfico, y dentro de este la historia de vida. El trabajo busca comprender la situación actual de la localidad y cómo fenómenos acontecidos a nivel nacional generan consecuencias en pequeños centros urbanos y rurales del país y en particular cómo afectan la vida cotidiana de las personas. Se considera útil el despliegue del método de las historias de vida ya que establece una doble mirada empírica: por una parte se escuchan y se sistematizan los testimonios de los actores, y por otro lado se coteja ésta primera entidad con datos externos socio-estructurales. Para la contextualización histórica de la producción tambera en la localidad de San Jerónimo Norte y alrededores se ha recurrido a libros históricos, diarios locales y documentación presentes en la diversas instituciones. En cuanto al trabajo con las familias, se realizaron entrevistas en profundidad con cinco familias tamberas de la zona central del Departamento Las Colonias.
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Gênero, modos de vida e desenvolvimento sustentável: o trabalho das mulheres em uma comunidade rural brasileira (#2455)
Milanya Ribeiro Da Silva 1; Suely Salgueiro Chacon
2; Doris Aleida Villamizar Sayago
31 - Universidade Federal do Oeste da Bahia / Universidade de Brasília. 2 - Universidade Federal do Ceará. 3 - Universidade de Brasília.
Abstract:
O objetivo do artigo é discutir as transformações nos modos de vida da comunidade rural de Mocotó/Várzea Alegre-Ceará-Brasil a partir da inserção das mulheres locais em atividades de produção agrícola e não agrícola. A análise proposta passa também pela observação das possíveis contribuições do trabalho das mulheres para o desenvolvimento sustentável desta localidade. Estudos como este permitem conhecer as transformações recentes ocorridas no campo para a proposição de ações voltadas para o desenvolvimento de comunidades rurais, em especial para as mulheres destas localidades. O campo passa por um período de transição em que costumes modernos e tradicionais, assim como práticas características de espaços rurais e urbanos, se entrelaçam. Estas discussões se tornam ainda mais importantes quando pensamos a atuação das mulheres nestes espaços. Para alcançar o objetivo proposto, foi realizada uma pesquisa de natureza qualitativa, com utilização da observação direta, construção de mapa participativo da comunidade e entrevistas semiestruturadas como instrumentos de coleta de dados. No Semiárido, a mulher tem lugar de destaque na manutenção dos costumes locais. Quando da migração dos homens para o sul e sudeste do Brasil, nos períodos de grande estiagem e de pouco acesso a recursos, foram elas que sustentaram esse espaço social e culturalmente. Porém sua imagem esteve atrelada ao espaço doméstico e às atividades de agricultura e criação de pequenos animais no entorno das residências. Na localidade estudada percebe-se que a ampliação da atuação das mulheres em atividades agrícolas, mas agora voltadas também para negociação e comercialização dos produtos, e em atividades não agrícolas, principalmente a produção artesanal de redes de dormir, desencadearam mudanças na inserção das mulheres nas decisões familiares e comunitárias, contato com instituições externas à comunidade e projetos de vida individuais e coletivos. A influência da atividade das mulheres na comunidade podem ser relacionadas com as dimensões do desenvolvimento sustentável. A sustentabilidade sociocultural se apresenta na força das relações sociais e na melhoria das condições de vida dos moradores. A sustentabilidade econômica tem sido garantida pela produção de redes de dormir e também pela diversificação da produção agropecuária. A dimensão ambiental é o eixo mais frágil na comunidade e se restringe a ações coletivas para manutenção da limpeza do açude e das estradas na comunidade. A sustentabilidade político-institucional é percebida na articulação local para execução e apoio aos projetos desenvolvidos. Diante dos dados encontrados é possível concluir que o trabalho realizado pelas mulheres na comunidade de Mocotó tem contribuído para transformar os modos de vida de mulheres e homens, com destaque para a alteração na hierarquia familiar e planejamento do futuro da comunidade. Estes resultados permitem reflexões sobre as ocupações de mulheres e homens nos espaços público e privado e permitem pensar modelos alternativos para o desenvolvimento de áreas rurais.
05. Desarrollo Rural y cuestión agraria |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 34 |
La promoción de la Agroecología desde las políticas públicas en Argentina (#2465)
María Mercedes Patrouilleau 1; Lisandro Esteban Martínez
1; Eduardo Daniel Cittadini
21 - Investigadores del Instituto de Prospectiva y Políticas Públicas de INTA. 2 - EEA Chubut INTA.
Abstract:
Como parte de un abordaje comparativo latinoamericano de mayor alcance, el siguiente trabajo presenta los avances en el análisis de políticas públicas en sentido amplio que buscan promocionar el paradigma agroecológico en Argentina. Nos centramos para ello en el análisis de ciertas políticas que han asumido entre sus acciones principales la tarea de promover el desarrollo de los enfoques agroecológicos en los últimos 25 años (desde 1990 a 2015), dando cuenta de sus respectivos contextos institucionales de desarrollo y de sus alcances y sus límites, destacando las innovaciones sociales e institucionales que han desarrollado en su camino. Estas son: el Programa Pro Huerta, que desde su creación en 1990 a la actualidad ha ido incorporando cada vez de forma más explícita el enfoque agroecológico; en segundo término, la promoción de la producción orgánica, en general destinada a mercados de exportación, por parte del actual Ministerio de Agroindustria, que aunque en strictu sensu no sea de carácter agroecológico sí permite un análisis comparado; y, por último, el énfasis en el enfoque agroecológico que se ha desarrollado desde las actividades de investigación y de extensión del Instituto Nacional de Tecnología Agropecuaria (INTA), que cobran impulso desde el año 2003 y que se articulan también con las políticas de apoyo a la agricultura familiar. Se buscó realizar una lectura problematizadora de estas políticas dimensionándolas en el contexto de la política agropecuaria nacional, y así contemplar las potencialidades y las limitaciones del enfoque agroecológico en nuestro país.
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Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 34 |
“Aqui já é quase cidade”: Sentidos de lugar e da relação rural-urbano em Lagoa da Mata, Teresina-PI, Brasil. (#3089)
Lisian Priscilla Oliveira Sousa Nascimento 1; Dione Carvalho De Moraes
11 - Universidade Federal do Piauí.
Abstract:
Reflexões sobre desenvolvimento rural e questão agrária não podem ignorar, na atualidade, as ressignificações de lugar, de território, de rural e urbano e suas relações. Tomando como lócus empírico a localidade rural Lagoa da Mata, no município de Teresina, Estado do Piauí, região nordeste do Brasil, refletimos sobre racionalizações sociopolíticas presentes nas definições operacionalizadas pela gestão publica, nas quais moradores/as de Lagoa da Mata encontram-se inseridos/as e nas significações produzidas dentre esse/as moradore/as. Assim, denominações “oficiais” são cotejadas com sentidos atribuídos por atores locais ao lugar onde vivem, à cidade em cujo entorno se encontram, e ao trânsito rural-urbano, na perspectiva do que se denomina desenvolvimento rural. Partimos do delineamento de origem da localidade, da identificação de moradores/as, com atenção à diversidade de identidades locais na relação entre ruralidades e urbanidades. Com base no que foi indicado por moradore/as locais, construímos mapas etnográficos, considerando limites físicos e simbólicos do território, identificando processos de territorialização e de territorialidades. Com base nessas significações, identificamos signos identitários de moradores/as na constituição de lugar, nas sociabilidades entre indivíduos e grupos domésticos e dentre estes. Concluímos que os sentidos de rural e de urbano, para moradores/as de Lagoa da Mata, são produzidos pela interação de racionalidades distintas dentro da localidade e desta com ambientes externos, em cujo âmbito circulam signos de campesinidade, da relação coma terra, e de ideários de modernidade centrados em racionalidades urbanas.
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Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 34 |
Redefinición de la movilidad en las ciudades agroindustriales: estrategias de desplazamiento en el Valle vitivinícola de Colchagua (#3650)
Daniella Gac Jiménez 1; Karina Retamal Soto
2; Fabiola Miranda Pérez
31 - Universidad de Los Lagos. 2 - Universidad de Santiago de Chile. 3 - Universidad de Grenoble.
Abstract:
Durante las últimas cuatro décadas los territorios rurales han experimentado una importante transformación producto de la instalación del arquetipo neoliberal en los modos de producción agrícola. La consolidación del modelo agroindustrial ha implicado profundas transformaciones productivas, demográficas y territoriales, significando para sus habitantes una redefinición tanto de su rol, como de su percepción del mundo y de sí mismos (Canales, 2005; PNUD, 2008) En ese marco, se pueden advertir profundas transformaciones en los modos en que los sujetos habitan sus territorios, y a partir de ello, en las prácticas de movilidad que despliegan. Tomando como caso de estudio el Valle de Colchagua en Chile, esta ponencia busca analizar estas transformaciones en los modos en los que los sujetos se movilizan y cómo ellas dan cuenta de los procesos de inclusión y exclusión que tienen lugar en estas zonas. Para el desarrollo de este análisis, se enfatiza en el significativo rol que juegan las trayectorias cotidianas que realizan los habitantes como expresión de las formas en que los sujetos experimentan sus territorios (Imilan et al, 2015). Se busca así, aportar en la comprensión de los procesos de reconfiguración territorial desde el paradigma de la movilidad aplicando etnografías de sombreo (Jirón; 2007,2010) consistentes en acompañamiento de los habitantes en sus recorridos a lo largo de una jornada cotidiana.
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Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 34 |
Configuraciones socio productivas de la industria del café en México: el caso de la región frailesca de Chiapas (#5324)
Moisés Hussein Chávez Hernández 1; Wel Olvein Cruz Macías
1; Rady Alejandra Campos Saldaña
11 - Universidad de Ciencias y Artes de Chiapas.
Abstract:
El artículo presenta un análisis de la configuración socio productiva del café en la región frailesca de Chiapas, México. La Sierra Madre de Chiapas (lugar donde se ubica la región frailesca) está integrada por diversas localidades especializadas en la producción del café de exportación principalmente a empresas transnacionales especializadas en ese producto, además la organización socio productiva ocurre bajo un contexto de globalización de grandes empresas transnacionales, que tienden a uniformizar los proceso productivos, organización del trabajo, innovaciones tecnológicas como plaguicidas, sellos estandarizados de producción orgánica y crisis de la producción por patógenos como la roya. La metodología de investigación está basada en una encuesta semiestructurada con productores de los cinco municipios que integran la región, análisis de bases de datos de organizaciones de cafeticultores y entrevistas abiertas a líderes comunitarios. El aporte teórico sigue la tradición de la sociología que comparte la idea de que los arreglos locales expresan especificidades culturales que cambian más o menos a partir de una relación dialéctica con las lógicas de políticas públicas, regulaciones de empresas transnacionales donde se generan tensiones y nuevas dinámicas, actores y organizaciones.
10:30 - 12:30 Presentación de PONENCIAS
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Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 34 |
La nueva ruralidad y sus implicaciones laborales en el medio rural mexicano. (#5683)
José Carlos López Sánchez 11 - Universidad Autónoma de Sinaloa.
Abstract:
En los últimos años la diversificación de ingresos por parte de los habitantes rurales se ha convertido en un patrón de comportamiento laboral que hoy en día es considerado como uno de los síntomas de un profundo cambio en la organización internacional del trabajo y particularmente, en el medio rural. En el presente trabajo se intentará interpretar esta tendencia, entendiendo el surgimiento de nuevas estrategias de supervivencia por parte de los sujetos que residen en zonas rurales como un botón de muestra de la transformación del rol tradicional que se le había asignado al medio rural, la cual ha sido patrocinada por un ajuste estructural del capitalismo a través de un despliegue de fuerzas productivas en pro de la acumulación de capital. En esa tesitura, se analizarán los nuevos fenómenos laborales a través del concepto de “nueva ruralidad”, ya que es posible identificar que los defensores de esta propuesta teórica coinciden en que el cambio más trascendental en esta nueva etapa de la sociedad rural reside en el crecimiento exponencial de la diversificación laboral rural, específicamente, se ahondará en las consecuencias socioculturales del proceso de tercerización de la economía rural y en la manera en que el concepto de nueva ruralidad hace una valoración axiológica de este. Se centrará el análisis en el contexto mexicano, tratando de visibilizar como la diversificación laboral en los últimos años ha ido en detrimento de la calidad de vida de los sujetos rurales, o, en el mejor de los casos, ha fungido como paliativo al mitigar parcialmente los problemas de marginación y pobreza que han aquejado históricamente al medio rural.
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Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 34 |
Acumulación por despojo y resistencias campesinas: La lucha por la tierra en el Pacífico Sur – sur costarricense (2000 - 2015) (#5864)
Jorge Andrés Quesada Lacayo 11 - Universidad de Costa Rica.
Abstract:
La Zona Sur – Sur de Costa Rica comprende los cantos de Corredores, Golfito y Osa en el Pacífico Sur. Históricamente fue la región del país donde se desarrolló la economía de plantación por la vía del enclave bananero desde la primera mitad del Siglo XX y hasta 1984, año en que la Compañía Bananera de Costa Rica abandona la producción, generando una crisis cuyas consecuencias marcan el desarrollo subsiguiente de la región. Desde el Estado se buscaron estrategias de desarrollo acorde con el proyecto neoliberal, lo que ha provocado una ampliación de los espacios de acumulación sobre la base de una conflictividad agraria aún no resuelta, y en el marco de una intensificación de los problemas socio – ambientales, lo que ha incidido en las formas de resistencia política de las comunidades campesinas. Se plantea en este trabajo comprender cómo operan estos mecanismos de despojo territorial, los cuales involucran como rasgo distintivo procesos históricos signados por la violencia, y las diferentes formas de resistencia política en diferentes momentos y a través de coyunturas específicas, involucrando tanto las demandas históricas como las nuevas expresiones de la lucha medio ambiental. El tratamiento teórico busca dar una lectura de las nuevas condicionantes que operan en la movilización social a través de entender los procesos de acumulación por despojo que operan en un territorio particular, los cuales se caracterizan por desplegar otras formas de relaciones mercantiles sobre la base de las ya establecidas, por ejemplo en la incorporación de bienes naturales en los circuitos de valorización del capital, extendiendo la economía mercantil-capitalista, disolviendo antiguas comunidades agrarias, expulsando y proletarizando poblaciones indígenas y campesinas, todo esto en el marco del ejercicio de la violencia como un mecanismo extraeconómico que permite la ampliación de los circuitos del capital. El abordaje es de corte cualitativo, metodológicamente se ha trabajado a través de revisión de fuentes bibliográficas, entrevista con actores claves y expertos en la temática, así como en la sistematización de la información a través de trabajo de campo realizado en la zona. Entre los principales hallazgos del trabajo está el entendimiento de las nuevas formas de expresión política que han involucrado no solo demandas por la titulación de la tierra, sino además de la protección medioambiental. Por otro lado el mapeo de las diferentes formas de acumulación por despojo que han operado en la región permite comprender el surgimiento de los conflictos socio – ambientales en la última década.
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Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 34 |
Participação e controle social de políticas públicas: as limitações da experiência de desenvolvimento territorial rural brasileiro (#5945)
Tarcísio Augusto Alves Da Silva 11 - Universidade Federal Rural de Pernambuci.
Abstract:
A participação e o controle social da sociedade sobre as ações do Estado foram temas centrais no debate sobre a democracia brasileira no início dos anos de 1990, momento em que o País, passado o período de estado de exceção imposto pela ditadura militar, procurava construir condições para que a cidadania da população pudesse ser exercida. O estabelecimento de conselhos gestores de políticas públicas foi a expressão mais nítida desse processo fazendo com que a sua existência, em alguns setores (educação e saúde), se tornasse condição para o repasse de verbas públicas. Na história recente do Brasil, mais precisamente o período compreendido entre 2003 a 2016, muitos dos mecanismos de participação e gestão social das políticas públicas foram acionadas pelo governo federal, como: conferências e a proposição de novos arranjos de conselhos de gestão de políticas públicas como aqueles atrelados aos programas Desenvolvimento Sustentável de Territórios Rurais – Pronat, criado em 2003, e os Territórios da Cidadania – PTC, instituídos em 2008. Os dois programas faziam parte da política de desenvolvimento territorial rural brasileira que considerava o “território rural como foco do planejamento e da gestão de programas de desenvolvimento rural sustentável, a partir das inter-relações, articulações e complementaridade entre os espaços rurais e urbanos”. (BRASIL, 2003). Nosso objetivo é discutir o hiato presente entre o ideário e a concretude da relação participação e controle de políticas públicas na experiência do Território da Cidadania da Mata Sul de Pernambuco (BR). Para isso, a primeira parte do texto discorre sobre o debate em torno da participação e controle social de políticas públicas. Em seguida, situamos as origens do programa, seu funcionamento e sua inserção no campo do desenvolvimento territorial para, então, analisar se os objetivos propostos pelo programa, no tocante a essa participação e controle, se materializaram. De forma mais explícita, o texto fundamenta-se em atas e na participação em reuniões das diversas instâncias territoriais, de conferências territoriais nos documentos do programa (editais e chamadas públicas e resoluções) e de entrevistas com representantes dessas instâncias.
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Violencia, resistencia y memoria campesina: el Carmen de Atrato; entre el oportunismo y la insurgencia: para una conceptualización del campesino en armas (#3926)
John Edwin Mejìa Gòmez 1; Wilmar Lince
11 - Universidad de Antioquia.
Abstract:
El campesino es un sujeto social históricamente constituido por sus prácticas productivas y formas diferenciadas de vida respecto a otras clases, que en el contexto actual es proclive a generar excedentes (Fals B. 2009). Sus expresiones identitarias se han constituido a partir de sucesos que lo sitúan como actor fundamental en la producción social, siendo su actividad esencial en la reproducción de la vida material. Sin embargo, el campesino no solo es determinante como productor: como clase social, ha sido importante jugador en la lucha política y la configuración de los estados. Asimismo, su actuación se ha expresado de forma organizada, resistiendo al poder estatal, como se vio, durante todo el siglo XX, en Rusia, China, México, Perú, Nicaragua, Cuba, entre otras. El campesino colombiano ha participado en las guerras que se han presentado en Colombia desde 1810, cuando se proclama la primera independencia. Su participación ha sido tanto civil, apoyando el accionar de otras organizaciones, como armada. Frente a esta última, tanto el Estado como la academia, suelen afirmar que el campesino, al levantarse en armas, se niega como tal. Generalmente, cuando el campesino como clase asume la lucha armada, se estigmatiza su condición y se desconoce que él es, en sí mismo, el resultado de las contradicciones propias del régimen capitalista. El campesino, cuya producción se da en directa relación con la naturaleza, habita lo rural y tiene rasgos que los distinguen de otros sujetos sociales (Habsbawn, 1973), forja, también, formas de lucha en contra de la dominación, incluyendo la acción armada. Para Aguilar (1996) existe heterogeneidad entre campesinos pero se dan cuatro aspectos que lo destacan e identifican: 1) El carácter doméstico de la economía campesina; 2) El grupo doméstico como unidad básica de organización; 3) La presencia de determinada pauta de organización política; 4) La persistencia de rasgos a nivel cognitivo. Nos centraremos en los aspectos 3 y 4. Estos nos permiten leer, como un hecho real, al sujeto político campesino alzado en armas. La existencia de la organización política campesina ha dependido de fuerzas externas, contra las cuales el campesino, en su lucha, ha recurrido a acciones poco formalizadas como el bandidaje, las revueltas y las guerrillas. Este resumen hace parte de una investigación que se viene realizando en el grupo Problemas Rurales y Ruralidades, Universidad de Antioquia. Se pretende reflexionar, teórica y críticamente, al campesino alzado en armas a partir de la experiencia de la vereda Guaduas -municipio Carmen de Atrato, frontera Antioquia/Chocó-, que hizo parte del Ejército Revolucionario Guevarista (ERG) -disidencia del ELN-, desmovilizado en 2008 bajo el gobierno de Uribe. Con un trabajo de campo de más de tres meses, se han realizado cerca de 50 entrevistas y recopilado documentos primarios y material audiovisual. En el análisis serán claves autores como Shanin, Habsbawn, Marx, Aguilar, Fals Borda, Van der Ploeg, entre otros, para debatir la concepción histórica de lucha de clases y la manera de asumir al campesino cuando decide empuñar las armas.
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O Remembramento dos minifúndios no Rio Grande do Sul e a Colonização em Mato Grosso (#6037)
João Carlos BARROZO 11 - Universidade Federal de Mato Grosso.
Abstract:
No final da década de 1950 e ao longo da década de 1960 grande parte da população brasileira vivia no campo, em situação de pobreza. Os trabalhadores empregados, agregados e moradores das grandes propriedades, eram privados dos direitos trabalhistas fundamentais. Neste mesmo período grupos de trabalhadores, em diferentes lugares do Brasil, começaram a se organizar e reivindicar os direitos trabalhistas e, em alguns casos, houve revoltas de camponeses pela conquista e pela manutenção da posse da terra. Em 1964 o governo militar promulgou o Estatuto da Terra, propondo a extinção do latifúndio improdutivo e o remembramento dos minifúndios considerados inviáveis economicamente. O remembramento dos minifúndios tinha o objetivo de modernizar a agricultura no Sul, e por consequência, povoar e ocupar produtivamente as áreas de fronteira em Mato Grosso e Rondônia. O remembramento dos minifúndios no Sul intensificou um fluxo migratório para Mato Grosso e Rondônia, onde o Governo (INCRA) e empresários privados criaram projetos de colonização para assentar estes migrantes. Esta exposição se propõe a apresentar três municípios do Rio Grande do Sul (Tenente Portela, Erexim e Nonoai), que passaram por uma crise agrária e/ou agrícola naquele momento, e analisar a “solução” proposta e executada pelo governo e pelas cooperativas, que enviaram centenas de famílias de agricultores “excedentes” para os projetos de colonização, públicos e privados, em Canarana, Guarantã do Norte e Terra Nova, na área de fronteira amazônica do Estado de Mato Grosso. Este trabalho é resultado de pesquisa bibliográfica e de pesquisa empírica realizadas no Rio Grande do Sul e em Mato Grosso. Palavras-chave: Crise agrária e agrícola; Migração; Colonização em Mato Grosso.
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Lo rural en su laberinto: desterritorialización, resistencias y dinámicas del capital en el campo brasileño (#6201)
Wendell Ficher Teixeira Assis 11 - Universidade Federal de Alagoas.
Abstract:
El trabajo tiene como objetivo comprender las reconfiguraciones territoriales ocurridas en las zonas rurales brasileñas durante la década de 2000 debido a la expansión del monocultivo de caña para la producción de agrocombustibles. Con ese fin, se utiliza un enfoque teórico que considera la existencia de conflictos ambientales y territoriales asociados con la lógica operativa de un modelo capitalista de explotación de la naturaleza, y trata de dilucidar la presencia de los discursos hegemónicos dirigidos a borrar los distintos modos y usos no dominantes de apropiación de los recursos naturales. Por lo tanto, busca a través de trabajos de campo, entrevistas en profundidad y análisis del discurso, demostrar las asimetrías de poder que subyacen a la expansión de las áreas ocupadas por la producción de agrocombustibles, y las estrategias discursivas destinadas a ocultar la fuerza de los movimientos sociales y de las poblaciones campesinas afectadas por los monocultivos para agroenergía. Los monocultivos en grandes extensiones de tierra han sido señalados como provocadores de desigualdades en el campo por los movimientos sociales y ambientalistas, y también percibidos como una amenaza para la reproducción social de poblaciones tradicionales (indígenas, ribereños, afrodescendientes y pequeños agricultores familiares). La ausencia de un ordenamiento territorial que sea capaz de regular los usos y determinar las formas de ocupación, asociado tanto a las posibilidades de mano de obra barata generada por la expropiación campesina, así como a las facilidades de conversión de las bosques nativos en campos ganaderos, han contribuido para el fortalecimiento de la expansión de áreas de monocultivos de caña, soja y pasto. En ese escenario, el mercado de tierras representa un componente importante en la expansión con la consecuente presión sobre la pequeña y mediana propiedad. Para Guedes Et. Al. (2006), la dinámica de ese mercado es un indicador del vigor de las actividades agropecuarias y de las transformaciones en la estructura productiva, además de contribuir para la comprensión de la relación cambio/permanencia de los modos de producción de diferentes grupos sociales. En este sentido, la expansión de monocultivos se ha visto facilitada por un mercado de tierras poco regulado jurídica y socialmente, lo que acarrea reflejos positivos en los costes de producción del agrobussines al tiempo que concentra la propiedad rural, hace que las prácticas de la agricultura familiar sean inviables, desplaza las poblaciones rurales, degrada los ecosistemas, provoca la homogeneidad del espacio geográfico y compromete la reproducción social de grupos en situación de inferioridad.
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Cambios sociales en la faja rural fronetriza uruguayo-brasileña (#6215)
Enrique Mazzei 1;
Mauricio de Souza
11 - CEF-UdelaR.
Abstract:
Las investigaciones sobre las sociedades fronterizas uruguayo-brasileñas tienden a concentrar sus enfoques en sus áreas urbanas en desmedro del conocimiento de amplios territorios rurales de esa franja fronteriza. Así, el conocimiento elaborado se ha centrado en los aspectos económicos, sociales, culturales y políticos de los nucleamientos urbanos de frontera, constituyendo una visión fragmentada del acontecer socio-económico con impacto regional. Sin embargo, ambos territorios son condicionados por los acelerados cambios provocados por nuevas inversiones productivas que en su naturaleza y monto inciden diferencialmente en variaciones de un modelo productivo anterior, con mayor predominancia de la producción ganadera extensiva y agrícola intensiva como así también del comercio fronterizo. El Centro de Estudios de la Frontera, luego de haber analizado las fronteras desde su perspectiva urbana y asumiendo el impacto de las transformaciones anteriormente descriptas, se propone avanzar en su investigación enfocando la actual caracterización socio-económica de las áreas rurales fronterizas uruguayo-brasileñas a partir de la sistematización de la información de los censos agropecuarios uruguayos en su concordancia con los censos agropecuarios brasileños. Desde esa perspectiva, se aspira a actualizar un perfil socio-económico de las referidas áreas a partir de sus características en dimensiones tales como: evolución poblacional, número y superficie de explotaciones, hectáreas/explotación, personas residentes/explotación, hectáreas/persona, trabajadores/explotación, hectáreas/trabajador, nacionalidad de los productores, principales rubros productivos a nivel de sector censal, departamental, en sus proyecciones inter-departamentales y nacionales.
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Resistencia campesina en espacios revalorizados por el capital: un análisis de las nuevas ruralidades emergentes en la costa ecuatoriana. (#6471)
Sara Latorre 11 - Escuela Politécnica Nacional.
Abstract:
Hay una tendencia general a la des-campesinización con la penetración del capital en el agro a nivel mundial. En el Ecuador, como el resto de América Latina, el proceso de des-campesinización se acentuó a partir de la década 1980 con el neoliberalismo, y de forma más general, con el inicio del régimen alimentario corporativo. En términos generales, se sostiene que el nuevo régimen agro-alimentario corporativo sitúa a las unidades campesinas en una posición desventajosa respecto a otros actores debido principalmente: a) a que éstas no pueden competir con los bajos precios de los alimentos básicos importados; b) y que tampoco se suelen beneficiar de las nuevas oportunidades creadas en relación a los productos de exportación de alto valor debido a la falta de capital, tecnología, conocimiento en la comercialización, inexistencia de economías de escala, etc., necesarios para cubrir los altos requerimientos, tanto en términos de calidad como de cantidad, que estas cadenas de valor demandan. Más allá de estas generalidades hay pocos estudios sobre este tema. Esta ponencia analiza las estrategias de persistencia y resistencias campesinas en una zona de modernización y expansión del capital como es la provincia de los Ríos, en la Costa Ecuatoriana, caracterizada por el predominio de la expansión de palma africana y el monocultivo de maíz duro. A través de la aplicación del marco analítico MuSIASEM (Analisisi multi-escala e integrado del metabolismo de los sistemas rurales, por sus siglas en inglés), se analiza una serie de tipologías campesinas a escala de hogar y comunidad, con el objetivo de discutir ventajas y desventajas de cada una de ellas a nivel ambiental, económico y social. Se hará énfasis en aquellas estrategias que permiten la capitalización y mejora de las condiciones de vida de las unidades campesinas.
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Dinámicas y transformaciones del sector agropecuario en los márgenes del área sur de la Ciudad de Buenos Aires (#6483)
Ramon Isidro Cieza 11 - Facultad de Ciencias Agrarias y Forestales -UNLP.
Abstract:
El Área Metropolitana de Buenos Aires (AMBA) cuenta con 1.8 millones de has, siendo el territorio más poblado de Argentina y de mayor crecimiento demográfico en los últimos quince años (INDEC 2010). Alrededor de estos se constituyó un espacio de producción y abastecimiento de productos cuyas dimensiones se asociaban a la cantidad de poblaciones cercana a abastecer. Estos territorios, denominados “periurbanos”, lejos de ser estáticos se transforman en consonancia con las dinámicas urbanas. Así, durante los últimos quince años los espacios periurbanos en nuestro país han sufrido grandes cambios estructurales. Las recurrentes crisis económicas y sociales han originado importantes migraciones hacia las grandes ciudades provocando crecimientos desordenados de las periferias urbanas (Barsky, 2010). Los espacios cercanos a estos periurbanos se han ido transformando a medida que suceden estos cambios. Así, partidos de carácter típicamente agropecuario, pero a relativamente una escasa distancia del área metropolitana van cambiando su composición, siendo fuertemente influenciados por las urbes. Estos espacios se fueron transformando en consonancia con la expansión urbana por un lado y la necesidad de abastecimiento de productos frescos por el otro. Este estudio busca dar cuenta de las transformaciones y reconfiguraciones en los espacios periurbanos, circunscribiendo a los partidos del área sur del AMBA. Para su realización se utilizaran fuentes secundarias de información (censos, estadísticas, mapas satelitales) las cuales se complementaran con entrevistas en terreno a informantes clave de instituciones públicas, privadas y organizaciones de productores.
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Dinâmicas da integração das comunidades em sistemas de produção agrícola em Moçambique (#6506)
Maria Henrique CANDIDO 11 - UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE.
Abstract:
RESUMO O presente artigo objetiva analisar as dinâmicas da integração das comunidades nos três regimes políticos e socioeconómico diametralmente opostos que atuaram nesse espaço antes mesmo de se chamar Moçambique partindo do século XIX a XX. A génese do processo dessa integração das comunidades no sistema imperialista se dá com a chegada dos portugueses no território, que culmina com o estabelecimento de um regime colonial de governação. As comunidades viram-se envolvidas não só no sistema colonial. Mas também na produção de mercadorias de exportação de matérias-primas para as metrópoles e consequentemente, vinculando-os no mercado internacional, usados de forma coerciva como mãos-de-obra barata. Até 1975 a reformulação de de Moçambique em um Estado-nação com advento á independência com a passagem para o regime socialista de planejamento centralizado, submetidos à produção coletiva e a empresas estatais decorrentes da socialização do campo imposto depois da independência que significou uma mudança na visão do meio rural. O terceiro período, coincide com configuração de um regime que reflete a situação política e a transição democrática contemporânea com o respaldo para a produção neoliberal das políticas de reestruturação da economia encabeçada pelo Banco Mundial e Fundo Monetário Internacional em paralelo com os programas de desenvolvimento vigentes no mundo e no País em particular. Para o estudo procedeu-se a revisão bibliográfica e agregou-se materiais empíricos. O estudo inicia com esta introdução, a seguir apresentação da estrutura agrícola no sistema colonial de governação. Em terceiro lugar debruçamo-nos sobre a estrutura agrícola do sistema de produção centralizada na governação socialista e do sistema de produção neoliberal liderado pelas entidades doadoras em quarto. Por último as considerações finais.
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El concepto de territorio en las políticas públicas. El caso de las Mesas de Desarrollo Rural del Uruguay (#6758)
Maximiliano Piedracueva Coronel 11 - Departamento de Ciencias Sociales, CENUR LN, UdelaR.
Abstract:
El concepto de territorio se ha colocado en la agenda académica y en la agenda de las políticas públicas con mucha fuerza a partir de la década de los años 1990. Muchos gobiernos y agencias internacionales han tomado al concepto de territorio como una dimensión de interés a ser abordada en la planificación del desarrollo. En este sentido desde agencias como IICA, CEPAL y RIMISP han elaborado lo que se ha dado a llamar el Enfoque Territorial del Desarrollo, en algunos casos con énfasis en lo rural, y que de él han derivado las llamadas políticas territoriales. La particularidad de estas propuestas es precisamente el concepto de territorio y las implicancias que éste tiene al momento de diseñar y ejecutar políticas públicas. Este concepto de territorio, si bien ha conbrado un espacio importante dentro de las ciencias sociales, cuenta aún con divergencias en su conceptualización no pudiendo aún afirmar que cuando se habla de territorio se hace referencia al mismo objeto. Es de esta forma que las políticas públcias con enfoque territorial tampoco logran consensuar un concepto de territorio y por tanto tampoco logran consensuar lo que significa el enfoque territorial. En el presente trabajo se analiza una política pública concreta que se autodefine como con Enfoque Territorial y que está enmarcada en las Políticas Públicas de Desarrollo Rural del País. Esta política es denominada Mesas de Desarrollo Rural (MDR) y dependen del Ministerio de Ganadería, Agricultura y Pesca. El enfoque territorial de las Mesas de Desarrollo es analizado en su etapa de diseño buscando conocer cuál es la conceptualización de territorio, qué significa el territorio en la MDR, qué implicancias tiene para la política que ésta tenga un enfoque territorial, buscando con ello identificar cuáles son las potencialidades de esta categoría en el diseño de políticas públicas. El estudio se basó en un análisis de contenido de los documentos fundantes de la política MDR e identifica algunas precisiones conceptuales de territorio pero que no siempre coinciden con el diseño de la política encontrándose en los diferentes documentos diversas acepciones de territorio y por tanto distintas acepciones de qué significa el enfoque territorial.
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Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 34 |
Intersecções de gênero, migrações e conflitos socioambientais na Amazônia (#6831)
Willas Costa 11 - UFAM/PPGAS.
Abstract:
Neste artigo apresentamos um fragmento de nossa tese doutoral em processo de finalização no Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal do Amazonas. Objetiva apresentar os processos de transformações nas relações de poder e conflitos socioambientais em determinada região do médio Purus que se apresenta com um estatuto territorial modificado nas últimas décadas caracterizado por um amplo mosaico de Terras Indígenas e Unidades de Conservação. Enfatizamos o papel e o “lugar” das mulheres nas tensões e conflitos diante dos paradoxos das relações de poder e das diferentes formas de dominação predominantes na região. Os conflitos e tensões socioambientais apresentam importantes impactos nos deslocamentos internos nos quais as mulheres têm papel importante na condução de novos processos migratórios que acenam revelam o acirramento das relações de poder. No debate teórico priorizamos a perspectiva de gênero enquanto categoria de análise teórica amplamente acionada nos estudos de (LAGARDE, 1996). Concluímos que a perspectiva de gênero nos permite pensar a condição de migração dessas mulheres que procuram novos horizontes e possibilidades de sobrevivência buscando a ressignificação de suas histórias, com importantes impactos na sociedade, na cultura e na política da região.
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SISTEMAS DE PRODUÇÃO DA CASTANHA DA AMAZÔNIA (Bertholletia excelsa Bonpl.) DAS COMUNIDADES DO MUNICÍPIO DE BERURI/AMAZONAS/BRASIL (#6978)
Lindomar de Jesus de Sousa SILVA 1;
Rafael Gastal PORTO
2; José Olenilson Costa PINHEIRO
1; Elizângela de França CARNEIRO
1; Kátia Emídio da SILVA
1; Verônica Fernandes Silva de BRITO
31 - Embrapa Amazônia Ocidental, Manaus/AM. 2 - Embrapa Roraima, Boa Vista/RR. 3 - Bolsista do Programa de Apoio à Iniciação Cientifica PAIC/Embrapa/Fapeam–Manaus.
Abstract:
: O presente trabalho traz a contribuição ao debate da sustentabilidade socioeconômica e ambiental das comunidades rurais amazonenses, que têm na coleta da Castanha da Amazônia (Bertholletia excelsa.) uma de suas principais atividades produtivas. Aqui se descreve e se analisa o sistema de produção de 30 unidades familiares em 06 comunidades no Lago do Ayapuá, no município de Beruri-AM, que está localizado à margem direita do Rio Purus, afluente do Rio Solimões, sendo o principal produtor da amêndoa no Estado. Os dados analisados foram obtidos em entrevistas com os extrativistas, comerciantes e lideranças comunitárias por meio de formulários semiestruturados, além de observações e pesquisa bibliográfica. Na descrição os dados mostram que os extrativistas já vivem no território há mais de 30 anos e realizam a coleta há mais de 20 anos. Nas comunidades não há organizações sociais voltadas a focar no processo endógeno de potencial natural existente. A ausência do Estado e seus aparatos institucionais são visíveis nas diversas dimensões, principalmente, em educação, saúde, saneamento, moradia, produção agrícola e extrativismo. Esse contexto constitui uma das principais hipóteses para predominância de um sistema rústico de coleta, sem adoção tecnológica e incapaz de ampliar a produção em quantidade e qualidade. Atrelados a um sistema de dependência, esses extrativistas possuem baixa governança em decorrência dos seus endividamentos junto aos patrões e regatões. Estes são comerciantes com bastante influência no Lago Ayapuá, que ainda mantêm muitos comunitários sobre o regime de aviamento, similar ao praticado no século XIX e XX. Distantes dos centros comerciais, os patrões passam a ser os principais abastecedores de produtos industrializados, como alimentos, combustíveis e gelo. Em troca, os extrativistas ficam com a responsabilidade de repassar a produção aos mesmos, ficando à mercê dos preços estabelecidos pelos compradores, pois os extrativistas não tem habilidade em gestão, criando, com isso, um monopólio.Os dados mostram que 24% dos extrativistas são analfabetos e 53% possuem ensino inferior a quatro anos de estudo. O estudo indica que a importância da Castanha da Amazônia para o mercado nacional e internacional, ainda não se traduziu em desenvolvimento para as comunidades amazônicas.Tal desenvolvimento somente é possível com políticas públicas, articuladas com investimento em formação de capital humano e recursos financeiros para subsidiar as atividades de capacitação, comercialização e a participação dos extrativistas. Uma ampla e efetiva participação irá permitir a formação da comunidade voltada a reduzir custos com ações coletivas, organização social e, consequentemente, incentivará o desenvolvimento endógeno e territorial, resultando no bem-estar humano, social e ambiental. Portanto, o estudo mostra que a opção de transformar a Castanha da Amazônia em produto que impulsione o desenvolvimento em todas as dimensões territoriais,somente será possível com a participação de diversos atores, principalmente, o Estado e os extrativistas.
14:00 - 16:00 Presentación de PONENCIAS
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La crisis del café en el municipio de Pahuatlán, Sierra Norte de Puebla. Desagrarización y tercerización de la economía (#6941)
Diana Villegas Loeza 1; Óscar Fernando López Meraz
21 - ICSyH. 2 - IIH-S.
Abstract:
En la presente ponencia, nos centraremos en la crisis de la cafeticultura en el municipio de la Sierra Norte de Puebla, México, así como en los procesos de desagrarización y tercerización de la economía que han fomentado las actividades turísticas y que han traído consigo pobreza y desigualdad entre los habitantes. El objetivo será el de analizar las múltiples estrategias que los pahuatecos han desarrollado para afrontar la crisis de la agricultura, toda vez que desde mediados del siglo XlX el café se convirtió en un cultivo de vital importancia en Pahuatlán. Para el siglo XX, reemplazó al cultivo de la caña y tomó una excelente posición para responder a las nuevas realidades económicas. Para los muchos habitantes de las sierras que se encontraban en esas condiciones, una de las pocas opciones disponibles fue el café. De esta forma, el café se convierte en producto clave para la economía mexicana gracias al propicio contexto mundial y las favorables políticas públicas. Sin embargo, en 1989 se inició la reestructuración de la producción cafetalera a partir de dos ejes fundamentales, el declive de los precios por la desregulación del comercio internacional y el giro en la orientación y visión del Estado sobre el sector, que significó que el espacio que abandonaba fuera ocupado por los grandes capitales, lo que dejó a los productores bajo la lógica del mercado agroempresarial. Así, en un contexto de liberalización comercial productores de Pahuatlán abastecen del aromático a la empresa transnacional Nestlé. En general, partimos de la idea de que la crisis en la cafeticultura desde finales de la década de los años setenta del siglo XX, está vinculada a la producción y comercialización a pequeña escala, a la forma de la propiedad privada de la tierra y al productor minifundista, elementos que han favorecido la crisis de la reproducción material de la vida, la formación de un campesinado pauperizado, explotado y sumamente diferenciado. La ponencia intentará responder a la siguiente pregunta: ¿cómo se reestructuró la vida de los pahuatecos tras la crisis de la cafeticultura, los procesos de desagrarización y de tercerización de la economía? Para responder a esta pregunta, hemos tratado de observar los cambios que ha traído la crisis del cultivo del café a partir de la perspectiva de realismo histórico propuesta por Gavin Smith y Susana Narotzky con el objetivo de ubicar las relaciones sociales que producen –históricamente– un factor económico que ha sido asociado a espacios y territorios concretos en lo que ha sido calificado como economía regional (Smith y Narotzky, 2011: 19). Asimismo, hemos construido nuestro objeto de investigación a partir del uso de metodología cualitativa retomando las técnicas de entrevista a profundidad a cafeticultores, beneficiadores e intermediarios del café.
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Una nueva oportunidad: desafíos de la región sur del departamento del Tolima-Colombia, en tiempos de posconflicto. (#7369)
Adriana Hernández Bocanegra 11 - Universidad Distrital Francisco José de Caldas.
Abstract:
El problema de la tierra en Colombia, se constituyó como una de las principales causas de la violencia política y el prolongado conflicto armado entre las fuerzas estatales y grupos insurgentes guerrilleros, durante la segunda mitad del siglo XX. Uno de los lugares del territorio colombiano más impactados por esta situación, fue el sur del departamento del Tolima, específicamente municipios como Ortega, Planadas y Chaparral. La vida social, el desarrollo económico y el devenir político de esta región, tienen como epicentro el conflicto armado. Hoy, que el país está en proceso de la implementación de los acuerdos de la Habana, suscritos con la guerrilla de las FARC, el territorio y los habitantes tolimenses, están replanteando sus dinámicas de vida y los proyectos sociales y económicos que tienen para sus cascos urbanos y áreas rurales. Este panorama hasta ahora desconocido supone ciertamente grandes desafíos y esfuerzos comunitarios e institucionales. Por medio de la presente ponencia, se hace una aproximación a la problemática del conflicto armado en los municipios mencionados y su incidencia en el desarrollo del territorio y la vida de sus habitantes. La investigación se centra en el análisis de fuentes documentales, los planes de desarrollo y la realización de algunas entrevistas a campesinos que habitan el territorio, y otras personas provenientes de estos municipios, que han sido víctimas del desplazamiento forzado y que actualmente viven en ciudades como la capital del país.
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Identidade e território em tempos de mudança: a Luta da Vila do Estevão - Brasil (#7601)
Ana Luísa Nobre 11 - PPGA - UFS.
Abstract:
No Brasil, são quase trinta anos desde que foi promulgada a última Constituição Federal e quase vinte desde que a política ambiental nacional vem se desenvolvendo intensamente. Durante esse tempo tem sido criado um contexto político-jurídico que, apoiado na sobreposição dos discursos nacionais sobre multiculturalismo e biodiversidade, tem sido em certa medida favorável ao reconhecimento de direitos coletivos diferenciados. Dentre os coletivos pleiteantes, as populações pesqueiras passaram a exigir uma restituição pelas constantes ações expropriatórias provocadas mais recentemente pela mercantilização dos espaços litorâneos à serviço da indústria turística, formulando demandas de salvaguarda territorial. Proponho nesta comunicação a análise da trajetória política de uma vila de pescadores na costa do nordeste brasileiro, a Vila do Estevão. Catalisada sob o termo nativo “Luta”, tal trajetória tem acompanhado o surgimento e desenvolvimento de políticas públicas e do ordenamento jurídico que recepcionam suas demandas e legislam sob elas. A cada década houve na Vila uma intervenção estatal diferente no que se refere à questão fundiária. Uma desapropriação na década de 1980, a chegada de Unidades de Conservação (UCs) na década de 1990 e uma regularização fundiária nos anos 2000 que concedeu um título de domínio com prazo de validade e regulado por normas de uso tem mobilizado continuamente o grupo no sentido de renovar o processo da constituição da coletividade como fonte de pertencimento identitário. Nesse sentido, cada novo processo de territorialização motiva constantes mudanças nas formas de conceber simbolicamente o tempo, de se relacionar com o passado e o futuro, de pensar o território e geri-lo e de praticar a territorialidade, em um duplo movimento de apropriação e subversão de termos e lógicas externas e de produção de consensos internos. A partir da análise das narrativas sobre a “Luta” identifico três processos mais acentuados de meta-criação. Primeiro, a ideia de família e a pesca traduzem o desejo da liberdade ameaçada desde os primeiros conflitos fundiários, a partir da produção de sentidos sobre o passado e sobre os ascendentes. Depois, o diálogo com a política ambiental faz com que os estevenses se constituíssem como agentes de conservação, articulando de modo muito próprio a ideia de tradicionalidade e o paradigma da conservação da biodoversidade. Por fim, com uma salvaguarda territorial provisória, um futuro imaginado como garantido passa a tornar-se cada vez mais ex-futuro quando se aproxima a invalidação do título. Nesse sentido, em tempos de mudança, os estevenses encontram-se em processo de reinterpretação do passado, revelando memórias de regimes de trabalho, de ocupação territorial e de outros elementos constitutivos do grupo que podem, apesar dos dissensos, provocar uma demanda fundamentada na autoafirmação étnica a fim de alcançar modalidades mais efetivas e seguras de direitos territoriais.
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LOS ÚNICOS MUERTOS QUE PUEDEN CAMINAR:
Estudios sobre las masacres en una comunidad negra de Colombia (#7896)
RUBÉN DARÍO CAICEDO BIUZA 11 - Universidad del Pacífico.
Abstract:
En el estudio de las masacres es importante tener en cuenta aspectos que parecieran estar aislados del fenómeno. En este sentido, La vida rural es todo un escenario de símbolos creados por los actuantes que ven la necesidad de construir elementos para reconocer un orden en su sociedad, ese orden de la interacción está determinado por las actuaciones de cada persona en su contexto territorial. En este sentido, las teorías no se convierten más que en las herramientas con las cuales se describe, en un primer momento, el escenario de vida, que como se explicó, tiene algunos elementos que aún se encuentran en construcción. De hecho, el escenario de vida recibe cambios de generación en generación, porque las nuevas generaciones le ponen cosas que llevan sellos propios de sus actuaciones; por otro lado, también describe la forma como este escenario se ve amenazado por elementos de la interacción no contemplados dentro del orden de la interacción. El concepto de masacre, uno de los más centrales en este proyecto se puede comprender a partir de tres elementos citados en los antecedentes, estos elementos han sido trabajados por Elsa Blair (2004), las atrocidades cometidas; pensando en dos cosas la creatividad para poder ser lo más cruel posible y la proximidad al contexto social de las víctimas; la lógica de la eliminación, en contra del sujeto y lo que lo rodea, es decir su entorno; la extrema desigualdad, con lo cual se pretende atacar a un grupo totalmente indefenso. Aproximadamente 500 personas se han desplazado del territorio de Pueblito Aguas Abajo sin encontrar garantías para un retorno definitivo a su comunidad, todo esto puede estar amarrado a un proceso que inicia con la realización de las masacres, respondiendo a lo que en este trabajo se entiende como “Los únicos muertos que pueden caminar”. En el mes de mayo del 2000 fueron asesinadas 12 personas en la comunidad de Pueblito Aguas Abajo, las víctimas fueron asesinadas en presencia de más de 300 personas de la comunidad que aún se preguntan ¿por qué? Matar a tantas personas a la vista de sus familiares, amigos y vecinos. En este documento tienen respuesta aquellas preguntas como una forma de interpretar el fenómeno y de encontrar alternativas para salirle al paso a situaciones que ponen en riesgo la existencia del escenario de vida. La amenaza de los cultivos ilícitos y el riesgo de implantar cultivos alternativos crean la posibilidad de desaparición del escenario de vida. Esta situación se ve reflejada en la actual forma de vida que se soporta en la comunidad.
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ESTRATÉGIAS DOS PRODUTORES PARA A SUSTENTABILIDADE DO SISTEMA CACAU-CABRUCA (#7959)
Nubia Aparecida Pinto Coelho 1; Andrea da Silva Gomes
1; Iracildo Silva Santos
11 - Universidade Estadual de Santa Cruz.
Abstract:
Este trabalho discute as estratégias que os produtores de cacau com cabruca do Sul da Bahia adotam nos aspectos econômicos e sociais. Questões como a permanência do produtor na atividade rural, dimensionamento da área produtiva, práticas de manejo, estratégias para a melhoria da renda do produtor, ações que visem o aumento da produtividade, estratégias frente ao comportamento do mercado, aspectos referentes ao endividamento dos produtores, estratégias referentes à utilização da mão de obra no campo e o acesso às informações sobre políticas públicas para o setor, entre outros são abordados neste estudo. Parte-se de uma pesquisa de campo em unidades de produção com cabruca realizada no município de Ilhéus no Estado da Bahia no Brasil e seu entorno com aplicação de entrevistas semiestruturadas direcionadas aos proprietários rurais. A pesquisa indicou que na região Sul da Bahia, os produtores possuem estratégias diversas quanto ao manejo, contratação de trabalhadores, entre outros. Pode-se afirmar que o sistema cabruca não permite a reprodução da força de trabalho. Todavia, pode-se constatar que em que pese as dificuldades da cacauicultura (preços e produtividade pouco compensatórias), os produtores são reticentes quanto à substituição desse cultivo por tratar-se de um capital imobilizado. Políticas públicas devem primar para a valorização da cabruca como sistema ambientalmente sustentável, mas que assegure padrões econômicos e sociais dignos para os produtores e trabalhadores rurais. A pesquisa ainda encontrou vestígios de que sistema agroflorestal cacau cabruca do sul da Bahia é sustentável quanto ao aspecto ambiental, entretanto, apresenta-se comprometimento do ponto de vista econômico e social.
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La relación campo-ciudad, el desarrollo rur-urbano y la seguridad/soberanía alimentaria la Zona metropolitana de la Ciudad de México: la región Atenco Texcoco. (#8035)
Cristóbal Santos Cervantes 11 - Universidad Autónoma Chapingo.
Abstract:
Dado el crecimiento urbano que se ha acentuado en los últimos años y por los proyectos de modernización neoliberal que insertan a la región Atenco-Texcoco (conformada por los municipios de Atenco, Texcoco, Papalotla, Tepetlaoxtoc, Tezoyuca, Chiautla, Chiconcuac al oriente de la Cd-Mex y del Estado de México) en la red de ciudades que conforman la metrópoli-megalópolis de la Zona Metropolitana de la Ciudad de México, la agricultura, la ruralidad y el desarrollo rural en este espacio sociocultural se muestran en una situación que las coloca entre su drástica reducción que amenaza con su desaparición y la gran diversidad productiva que muestra las estrategias diversificadas de los actores rur-urbanos campesinos, principalmente, para resistir a los diversos procesos que vulneran la producción agropecuaria y el desarrollo rural. En este sentido la región Atenco-Texcoco está marcada por dos procesos de larga duración: por un lado, la relación campo-ciudad que se ha expresado de diferentes formas, pero siempre acentuándose desde la época prehispánica hasta la actual metropolización globalizadora que la integra a ciudades red en una megalópolis que genera procesos de urbanización salvaje que atenta contra sus recursos y su formas de organización y cultura e identidad propias y, por otro, a una historia de larga data que ha generado procesos de identidad vinculados a una cultura de raigambre múltiple pero muy sólida que se manifiesta en todos los ámbitos de la vida cotidiana y en los proceso, estrategias de reproducción social y modos de vida. Estos dos procesos o elementos se relacionan con las prácticas sociales y productivas de los actores locales y regionales que se van apropiando de espacios diversificados, otorgándoles valores simbólicos y generando territorios múltiples en la región. La diversidad productiva que actualmente encontramos, se da tomando en consideración que los actores sociales locales, principalmente los campesinos construyen su territorio con base en la diversidad ambiental y en la cultura regional y local sin dejar de lado la búsqueda de aspectos económicos, sociales y tecnológicos y políticos y de poder vinculados a la defensa de su territorio para generar procesos de desarrollo rural, comunitario, incluida su seguridad y soberanía alimentarias en un marco pautado por la relación campo-ciudad agudizado y amenazado por la construcción del Aeropuerto Internacional de la Ciudad de México en esta región. Esta lectura y comprensión de los procesos aludidos se hace desde la perspectiva cultural de los actores sociales, del construccionismo y de una reflexión teórica para generar alternativas al desarrollo rural en estos espacios.
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El agro pampeano en el “posneoliberalismo” (#8158)
Guido Prividera 1; Eugenia Muzi
1; Andrea Castro
1; Muscio Luciana
11 - INTA.
Abstract:
Luego del proceso neoliberal profundizado en la década del 90, a partir de comienzos del siglo XXI, América Latina experimentó aquello que Sader denomina “posneoliberalismo”. Esto implica, entre otras cuestiones, sucesivos gobiernos que, contrariamente a la década previa, llegan para satisfacer ciertas demandas populares. Sin embargo, el sector agrario en Argentina, pareció estar exento de esta serie de beneficios destinados a los sectores más postergados de la sociedad. Este trabajo se focaliza en la región pampeana y tiene por objetivo indagar la situación de los principales sujetos sociales del agro, durante la primera parte del siglo XXI. Dentro de los sujetos sociales que se abordan, se encuentran los productores intensivos: huerteros y hortícolas; y productores extensivos: chacareros y campesinos. Se trata de un trabajo descriptivo tomando material propio vinculado a diferentes casos de estudio a modo de puntos de lectura, complementados con datos secundarios sobre la situación del agro pampeano. Asimismo, con el objetivo de llegar a una instancia analítica más global, se ponen en diálogo los diferentes perfiles productivos trabajados. Finalmente, se esbozarán rupturas y continuidades en relación a lo acontecido en la década de los 90.
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Cómo comprender la financiarización del agro regional a través del estudio de las prácticas empresariales (#8205)
Andrea P. Sosa Varrotti 11 - UNSaM.
Abstract:
En esta ponencia me intereso por el proceso de expansión financiera en el sector agrícola regional desde comienzos del siglo XXI. Me sitúo en el nivel de las prácticas de actores centrales en esta expansión: las megaempresas agropecuarias de origen argentino, principales aliadas de las empresas multinacionales agroquímicas, de trading y del capital financiero internacional. Se trata de empresas fundadas en Argentina en los años 1980 que acudieron a estos capitales para expandirse transfronteras en los 2000, cuando llegaron a controlar mediante arrendamiento y compra de tierras más de 200 mil hectáreas en el Mercosur. Me pregunto por la forma en que estas empresas contribuyeron al ingreso de agentes y de prácticas financieras en el agro, dos dinámicas constitutivas del proceso de financiarización. Estudio la forma y la extensión en la que estas dos dinámicas intervinieron en una mayor concentración de tierras y de producción en la región. A partir del estudio de dos casos emblemáticos, analizo la evolución de la puesta en práctica de las estrategias de megaempresas agropecuarias de origen argentino entre 1996 y 2015 para insertarse en los dos principales países de operación, Argentina y Brasil. Por un lado, esto implica estudiar sus prácticas propiamente financieras: utilización de novedosas herramientas financieras, ingreso de capitales especulativos en su estructura, acceso a mercados de futuros internacionales, financiamiento que ofrecen a otros actores de la cadena alimentaria. Por el otro, significa analizar la financiarización de otras prácticas que yuxtaponen múltiples fuentes de ganancia: productiva, comercial y financiera. Por ello, me intereso por el modelo de acumulación flexible “en red”, su relación con las posibilidades de captar ganancias de tipo financiero. Mi hipótesis es que, en su proceso de expansión, estas megaempresas adquirieron comportamientos financiarizados propios de las start-ups, y que el “modelo en red” fue central en este proceso. El concepto de start-up es utilizado en el mundo de internet para denominar a aquellas empresas tecnológicas que, por su flexibilidad organizacional y gran capacidad de crecimiento a partir de una inversión inicial relativamente baja, y gracias a que cuentan con una estrategia de salida de la inversión, se encuentran entre las más atractivas para los capitales especulativos. Aquí argumento que esta flexibilidad y el ingreso de capitales financieros en las estructuras empresariales profundizan la concentración secular en el agro regional. El diseño de investigación consiste en una triangulación entre métodos: la combinación de técnicas cuantitativas y cualitativas de recolección y análisis de la información. Dado que me centro en el análisis microeconómico de las prácticas empresariales, privilegio las técnicas cualitativas, que fueron objeto de una triangulación intramétodo: entrevistas en profundidad, observaciones no participantes, análisis de documentos. Asimismo, realizo una triangulación de fuentes de información primarias y secundarias.
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Modalidades del agronegocio extra-pampeano: el caso del avance en región chaqueña (#8267)
Valeria Hernández 1; Paula Serpe
2; Nahuel Spinoso
21 - IRD-UNSAM. 2 - UNSaM.
Abstract:
En el marco de la consolidación del modelo productivo de agronegocios en Argentina surgen disputas y estrategias diferenciadas que remiten a las modalidades del desarrollo rural y regional en el país. En esta ponencia, por un lado, interrogamos la cuestión agraria a partir de las formas de integración/exclusión de la pequeña producción al desarrollo rural. Por otro lado abordamos la cuestión ambiental a partir de las prácticas ligadas a la intensificación agrícola considerando las condiciones de vida de las poblaciones rurales. Examinamos la matriz de desarrollo territorial del departamento Bermejo, ubicado en el Este de Chaco, una región marginal en cuanto al volumen y extensión de la producción de comoditties. Sin embargo sus características evidencian las singularidades que adquiere la adopción del modelo del agronegocio en contextos particulares. Allí un holding empresario productor de arroz creció notablemente en la última década gracias a la apropiación de algunos de los pilares del agronegocio. Se destaca la innovación tecnológica desarrollada junto al Estado para adaptar localmente variedades de arroz resistentes a herbicidas. Además implementaron estrategias empresariales innovadoras para presentar la producción como sustentable, frente a las consecuencias negativas de la fumigación aérea con agroquímicos. Este holding convive en el mismo territorio con pequeños productores criollos, comunidades indígenas y productores ganaderos de escalas muy diversas. En este contexto, el presente trabajo se focaliza en la cuestión agraria desde las prácticas materiales y simbólicas que los actores despliegan para lograr el control de los recursos económicos, políticos y productivos. Se abordan las estrategias en torno al conocimiento, identificando las tecnologías y saberes movilizados por los modelos productivos, y en torno a los recursos del Estado, caracterizando las capacidades de los actores para influenciar en las políticas públicas que el Estado dirige al sector agropecuario. Desde un abordaje territorial se considera la cuestión ambiental en relación al uso de los recursos y a las modalidades de la respuesta social, los espacios de interacción de los actores y el análisis de las identidades e imaginarios movilizados.
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Biocombustíveis e mudança do uso da terra no Brasil: uma análise da incorporação de críticas pelo sistema capitalista (#8329)
Mariana BOMBO PEROZZI GAMEIRO 11 - UFSCar.
Abstract:
Nos últimos 15 anos, observamos a forte expansão da produção brasileira de etanol, em meio aos debates internacionais sobre mudanças climáticas e a consequente promoção de fontes alternativas de combustíveis. A área plantada com cana-de-açúcar, matéria-prima para o etanol nacional, cresceu 123% entre 2000 e 2015, passando de 5,02 para 10,87 milhões de hectares (IBGE, 2016). A produção de etanol, por sua vez, aumentou 168%, de 10,52 milhões de m3 na safra 2000/2001 para 28,39 milhões de m3 em 2014/2015 (UNICA, 2016). Esse processo foi impulsionado por investidores estrangeiros, que se tornarem proprietários ou co-proprietários de usinas processadoras de cana e suas respectivas áreas agrícolas, via joint-ventures, fusões e aquisições. Em 2012, os grupos estrangeiros controlavam 25% da produção sucroalcooleira do Brasil (ISO, 2012). Tais movimentos foram acompanhados de perto por analistas que avaliavam (e denunciavam) os impactos correntes ou potenciais da expansão dos biocombustíveis. Questões como a competição entre a produção de agroenergia e a de alimentos, os impactos socioambientais (diretos e indiretos) das mudanças do uso da terra, as condições de trabalho nas lavouras, os impactos da verticalização da cadeia, entre outras, eram temas frequentes de relatórios e estudos nacionais e internacionais. Esses discursos concorriam com outros, produzidos pela indústria e pelo governo brasileiro, na disputa pelo estabelecimento de regimes de verdade acerca da sustentabilidade do etanol (sendo o apelo à sustentabilidade um recurso importante para tal setor nesta fase de acumulação capitalista). O objetivo deste artigo é, assim, o de demonstrar de que modo a indústria sucroenergética brasileira incorpora parte dessas críticas em suas estratégias discursivas, mobilizando os aspectos criticados em favor dos seus próprios negócios. Segundo Boltanski e Chiapello (2009), um dos efeitos da crítica que se opõe a processos capitalistas é que ela coage aqueles que são seus porta-vozes a justificá-lo em termos do bem comum. Nesta operação de justificação, o capitalismo incorpora parte dos valores axiológicos em nome dos quais era criticado, sem pôr em xeque o próprio princípio de acumulação e a exigência de lucro. “O preço que a crítica deve pagar por ter sido ouvida, pelo menos parcialmente, é ver que uma parte dos valores por ela mobilizados para opor-se à forma assumida pelo processo de acumulação foi posta a serviço dessa mesma acumulação” (BOLTANSKI e CHIAPELLO, 2009). O artigo se concentrará, especificamente, nas críticas relacionadas à mudança do uso da terra causada pela expansão da área plantada com cana-de-açúcar, e nas respostas institucionais oferecidas pela indústria sucroenergética para contorná-las. O artigo se apoiará em entrevistas e na análise de documentos, principalmente aqueles produzidos por ONGs brasileiras e estrangeiras, bem como pela entidade representativa da indústria canavieira no Brasil.
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Los malabares de la quinua en Bolivia: entre el mercado y el comer bien (#8537)
Cecilia Zenteno Lawrence 1;
Flavia Charão Marques
21 - UFRGS/Wageningen University. 2 - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Abstract:
Durante las últimas décadas, se ha incrementado el intercambio de materias primas alimentarias en el mundo, transformación que ha generado modos diferentes de entender la producción y consumo de alimentos en el ámbito del desarrollo regional. En ello, una de las materias primas que más ha llamado la atención de los mercados internacionales es la quinua real, variedad de semilla producida en el altiplano boliviano se destaca en el mercado por la uniformidad de su color, tamaño y su producción orgánica. Punto de partida el presente documento, que pretende analizar las implicaciones sobre la conceptualización, el juicio y la toma de decisiones el consumo local de la quinua a partir del crecimiento de su exportación. El análisis es de carácter exploratorio utilizando la observación participante y el análisis documental a partir de las dinámicas en las prácticas cotidianas de los actores sociales en lo rural y urbano. El artículo es de carácter exploratorio, que utiliza la observación participante y el análisis documental a partir de la heterogeneidad de las prácticas de consumo, estableciendo con ello un dialogo con las nociones de performatividad e in-corporación en las nuevas lógicas de los sistemas agroalimentarios, que surgen de las concepciones locales de "comer bien" en Bolivia. Palabras clave: quinua, performatividad, in-corporación, seguridad alimentaria, soberanía alimentaria.
05. Desarrollo Rural y cuestión agraria |
Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Fac. Derecho | 34 |
O Plano Nacional de Agroenergia (2006-2011) e o setor sucroalcooleiro: uma análise sobre o trabalho e a questão agrária no Estado de Goiás - Brasil (#9183)
Andreia Farina de Faria 11 - Instituto Federal de Goiás.
Abstract:
O presente trabalho é resultado de uma pesquisa doutoral que buscou compreender as transformações desencadeadas pela expansão sucroalcooleira no Estado de Goiás no contexto do Plano Nacional de Agroenergia (2006-2011). Foram analisados os impactos sobre a força de trabalho nesse período, levando em consideração as mudanças no perfil de qualificação profissional, jornada de trabalho, remuneração, tipo de vínculo empregatício, regime de produção, novas ocupações, dentre outros aspectos observados. Outro aspecto preconizado pelo Plano Nacional de Agroenergia é o desenvolvimento regional por meio da geração de renda e inserção da agricultura familiar na produção agroenergética. Sobre esse ponto, buscamos analisar a relação entre PNA e os conflitos agrários no Estado de Goiás, as formas hegemônicas de cultivo e o respectivo controle da produção a fim de compreender a viabilidade dessa política para a agricultura familiar e para o desenvolvimento regional. Nesse sentido, as formas de financiamento também foram alvos dessa análise. Dentre os principais resultados encontrados que impactam sobre a força de trabalho identificamos que, em 2006, o setor agropecuário apresentava-se como uma alternativa de emprego formal para os/as trabalhadores/as com pouca escolaridade. Em 2011, a mudança no perfil dos/as empregados/as foi significativa, de modo que o cultivo de cana passou a absorver, sobretudo, trabalhadores/as com ensino médio concluído. Observamos ainda, o aumento do porcentual de trabalhadores/as com os níveis fundamental e superior concluídos. Ao considerar a interface entre trabalho e questão agrária no âmbito do PNA, os dados do mercado formal indicam que houve a diminuição de trabalhadores/as analfabetos/as no setor, aumento do nível de escolaridade, aumento salarial e recomposição do perfil de ocupação, uma vez que a mecanização impôs novas demandas de trabalho. Contudo, o conjunto de dados abordados possibilitou uma análise ampliada da modernização. Assim, consideramos que o PNA induziu o arrendamento de terras para as usinas, resultando consequentemente na extinção de ocupações no âmbito da agricultura familiar. Tem-se ainda, a acentuação do êxodo rural e a formação de estoques de força de trabalho para o setor sucroalcooleiro. A vertente predominante das intervenções estatais sob aspectos infraestruturais, nos permitiu constatar que a abordagem sustentável preconizada pelo governo federal à política agroenergética foi incapaz de impedir que o modelo agroexportador (plantation) se reproduzisse por meio da expansão canavieira direcionada a agricultura familiar, ou seja, a concentração fundiária e a intensificação das formas de exploração dos/as trabalhadores/as são dois processos interrelacionados, constantemente reelaborados no meio rural brasileiro.
08:00 - 10:00 Presentación de PONENCIAS
08. Desigualdad, Pobreza y Exclusión Social |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 37 |
El contexto de la pobreza en Chile. Análisis desde una perspectiva de género. (#2695)
Claudia Valenzuela Sanhueza 1; Diego Mellado Riffo
21 - Socióloga, Alumna Doctorado en Geografía Pontificia Universidad Católica de Chile. 2 - Sociólogo, Universidad de Concepción.
Abstract:
A partir de los años ’90, se socializó un nuevo enfoque para analizar la pobreza, denominado “feminización de la pobreza”, el cual reconoce que la realidad de las mujeres es distinta a la de los hombres y como consecuencia de ello, la pobreza también debe medirse considerando estas diferencias. El concepto fue acuñado en Estados Unidos hacia fines de la década de 1970, en que el trabajo de la investigadora Diana Pearce, de 1978, titulado: The feminization of poverty: Women, work, and welfare. se centraba en la descripción, estadística del aumento de los hogares encabezados por mujeres en EEUU y la correlación de ese hecho con el deterioro de sus condiciones de vida, en términos de pobreza medida por ingresos. (Aguilar, 2011:127). Este enfoque enfatiza tres aspectos: factores específicos dentro de la pobreza que afectaban de manera diferencial a las mujeres; mayor cantidad de mujeres en situación de pobreza y aumento de los hogares con jefatura femenina (Baeza, 2015:6). Según datos recopilados por el Centro de Estudios de la Niñez (CEN, 2014), en Chile el 16% de los hogares con jefatura femenina se encuentran en situación de pobreza, el 4% está en la pobreza extrema, mientras que, en los hogares con jefatura masculina, el 10% es pobre y el 2% se encuentra en la pobreza extrema. El objetivo principal de la investigación indaga las causas que inciden en la ocurrencia y el impacto de la pobreza en los hogares monoparentales femeninos. Para dar cumplimiento a dicho objetivo, se seleccionó una muestra de jefes de hogar, de tipo estratificada, proporcional y aleatoria, en que cada región del país se consideró como un estrato, con un número total 8685 casos. Esta muestra fue proporcional a la representación de cada área y región del país, siendo la fuente de datos la Encuesta de Caracterización Socioeconómica Nacional (CASEN) del año 2011 debido a criterios de confiabilidad y validez. La investigación incluye variables asociadas a la educación, el trabajo, la composición del hogar y la vivienda, las cuales se procesarán en base a un modelo de regresión logística. La variable dependiente será el nivel de pobreza, pudiendo tomar dos valores: pobre y no pobre. Los resultados permiten comprobar la vinculación entre características sociodemográficas de los jefes de hogar y la posibilidad de estar o no en situación de pobreza. La educación es uno de los principales factores, así como también la calidad de la vivienda, la pertenencia a etnias indígenas. la inserción laboral y los ingresos. No obstante, la diversificación de las trayectorias conyugales y reproductivas está transformando no sólo el curso de vida de los individuos, sino también las responsabilidades familiares, los patrones de relaciones de género y las condiciones de bienestar.
08. Desigualdad, Pobreza y Exclusión Social |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 37 |
Diferenciais de renda entre pessoas com deficiência: um estudo longitudinal por gênero no Brasil entre 2007 a 2014 (#4167)
Luciana Almeida 1; Elaine Vilela
11 - UFMG.
Abstract:
A presente pesquisa teve por foco a verificação das diferenças salariais entre trabalhadores com e sem deficiência, por gênero, entre os anos de 2007 a 2014, no Brasil. A base de dados utilizada refere-se à RAIS – Relação Anual do Inventário Social – do MTE (Ministério do Trabalho e Emprego), correspondente a um censo dos trabalhadores formais do país. Foram realizadas análises longitudinais de painel, considerando a heterogeneidade dos grupos por gênero e tipo de deficiência. As variáveis independentes utilizadas foram individuais (escolaridade, raça, idade), empregatícias (tempo de emprego na instituição, ocupação exercida) e, uma vez que somente as empresas com mais de cem trabalhadores são obrigadas pela “Lei de Cotas” a contratar pessoas com deficiência, utilizamos também variáveis institucionais (tamanho do estabelecimento empregador, percentual de trabalhadores com deficiência, setor econômico, região geográfica). Tivemos por referência a abordagem do modelo social da deficiência, que a considera enquanto resultado da interação entre os impedimentos corporais com diversas barreiras, as quais podem obstruir a plena participação na sociedade em igualdades de condições, bem como a consideração da interseccionalidade entre a deficiência e demais características, como o gênero e a raça. Em relação às teorias a respeito dos determinantes salariais, consideramos as teorias do capital humano – proposta por Schutz – e teorias institucionais – propostas por Baron e Bielby. Por resultados, verificamos que ao longo dos oito anos estudados, os retornos salariais obtidos foram inferiores nos grupos de mulheres, notadamente para aquelas com deficiência. Além disso, por meio do método proposto por Oaxaca-Blinder, que este grupo sofre uma dupla discriminação no mercado formal de trabalho: por gênero e por deficiência.
08. Desigualdad, Pobreza y Exclusión Social |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 37 |
Trabalhadoras domésticas e o estado brasileiro: o racismo institucional, a teoria do reconhecimento e os direitos trabalhistas - a luta do SINDOMÉSTICO-BA no período 2010-2016 -. (#4250)
João Victor Marques Da Silva 11 - Universidade Católica do Salvador.
Abstract:
A presente pesquisa tem como principal eixo analisar como a luta por reconhecimento das trabalhadoras domésticas, no campo do Direito do Trabalho, evidencia o racismo institucional do Estado Brasileiro, por meio de uma inclusão incompleta. Para tanto, inicialmente, discutimos o desenvolvimento histórico do trabalho doméstico no país, partindo dos fundamentos da sociedade brasileira, da confluência de raça, classe e gênero na sua conformação e do debate teórico consolidado, com o intuito de perceber o seu quadro atual de exclusão social. Em seguida, enfocamos a constituição das relações de trabalho no Brasil e o papel que o Estado assumiu para a inserção do país no sistema capitalista e para a formação do trabalho livre como realidade ampla e concreta, com a finalidade de compreender como emerge na sociedade brasileira a temática da cidadania e os seus efeitos para a classe trabalhadora e, mais precisamente, para as trabalhadoras domésticas. Nessa linha, as teorias do reconhecimento, partindo-se de Charles Taylor, Axel Honneth e Nancy Fraser, surgem como substrato teórico consistente para compreender, de um lado, como se estruturam na contemporaneidade as desigualdades históricas incidentes sobre a dinâmica das relações de trabalho doméstico e, por outro lado, como enfrentar os seus dilemas para a desconstrução simbólica e material dessa realidade. Tais teorias articulam desigualdades de cunho socioeconômicos e valores culturais que reproduzem e tornam legítimas o reconhecimento denegado das trabalhadoras domésticas, razão pela qual o debate acerca do racismo institucional se faz necessário. Por fim, cotejamos as mudanças na sua inserção sociojuridica com a agenda de representação sindical, com o propósito de demonstrar como tal agenda se move pelo binômio redistribuição - reconhecimento, sendo que a inclusão incompleta das trabalhadoras domésticas é uma construção cujo substrato regulatório está no Estado brasileiro.
08. Desigualdad, Pobreza y Exclusión Social |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 37 |
Afecto y humillación. Aproximaciones a las relaciones de trabajo doméstico remunerado en Salta (Argentina) (#5030)
Gabriela Ferro 11 - Instituto de Investigaciones en Ciencias Sociales y Humanidades (ICSOH-CONICET). Universidad Nacional de Salta, Argentina.
Abstract:
El objetivo central del escrito consistirá en analizar las relaciones de trabajo doméstico remunerado en Salta actual. Una de las particularidades más salientes consiste en que la relación entre patrones/as y empleados/as coincide con el espacio de reproducción de la vida de los grupos demandantes. Por su parte, el vínculo se encuentra atravesado por clivajes basados en la división del trabajo, y en categorías raciales y de género. Sin embargo, es allí, en ese espacio de intersticio entre dos formas de organizar la institucionalidad: la societal y la privada (Zurita, 1997) donde históricamente se han consolidado y recreado un conjunto de nociones, relaciones y prácticas que han legitimado y/o modificado condiciones de desigualdad en las que se encuentran estas mujeres trabajadoras. El “contrato” que, en éste ámbito, es fuente de ambigüedades, inquietudes y contiendas expone “de golpe y de modo mezclado” diferentes dimensiones de las relaciones sociales. Al menos tres de ellas resaltan con mayor evidencia: en primer lugar, se trata de un intercambio económico donde circula dinero por trabajo (por su parte, de “bajo costo”). Pero no es solo eso, supone derechos y obligaciones impuestos por las reglamentaciones y además incluye, en el marco de relaciones profundamente cercanas aunque desiguales, una dimensión que expone valores, afectos y obligaciones morales. El desafío en este trabajo será reconstruir no solo condiciones laborales, sino también algunas nociones fuerza que permiten comprender los vínculos que se establecen entre las partes de la relación, desde la mirada de las trabajadoras, pero también trayendo a colación algunos indicios de la perspectiva de los empleadores. Nos interesa focalizar los modos de pensar, sentir y actuar que habilitan tanto la naturalización o reproducción de las desigualdades, así como los momentos en los cuales se vuelve posible la emergencia de conflictos. Finalmente, hacer foco en las estrategias y negociaciones que tienen lugar en esa relación –dentro de un conjunto delimitado y limitado de opciones posibles- que se orientan a mejorar condiciones laborales y de vida. Lo propuesto se llevará adelante a partir de articular: datos secundarios y entrevistas, aunque el insumo principal consistirá en un corpus basado en observaciones en un espacio burocrático de una oficina pública de la Ciudad de Salta, donde se recogen más de 140 casos de consultas de empleadas y empleadores/as del trabajo doméstico remunerado. La entrada se vuelve productiva porque permitió recuperar una pluralidad de miradas: de las trabajadoras, los empleadores y los agentes estatales y se realiza en el momento posterior a las transformaciones que se llevaron adelante a partir de la aprobación, en Argentina, de la ley 26.844/13, nuevo marco legal de la actividad, y que esta oficina de dependencia provincial tiene como objetivo impulsar.
08. Desigualdad, Pobreza y Exclusión Social |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 37 |
Mulheres e a Encosta do Seminário: relação entre moradoras do bairro e o pertencimento pós-obra (#5128)
Janiele Barbosa Da Silva
1; Abigayl Fernandes Da Silva
1; Jeferson Antunes
1;
Diego Coelho Do Nascimento 11 - Universidade Federal do Cariri.
Abstract:
Crato é um município brasileiro com 130.000 mil habitantes, localizado no estado do Ceará. O bairro Seminário, que faz parte do município, tem um histórico de problemática urbana, que por muito tempo afetou diretamente na vida das mulheres que ali residem. No ano de 2016, foi finalizada a obra da Encosta do Seminario, situada no bairro em questão. Apesar da importância regional, ainda apresenta diversas problemáticas urbanas e o maior bairro da cidade apresentou por décadas problemas que foram modificados a partir da revitalização. A partir desse contexto, o trabalho tem por objetivo aferir o impacto na vida das moradoras, a partir obra de reestruturação urbana, quanto ao sentimento de pertença ao território. Para tanto como objetivo específico procuramos averiguar se esta obra afetou a qualidade de vida dessas mulheres, assim também como a segurança das mesmas. Como metodologia utilizamos uma abordagem qualitativa; como método de coleta de dados entrevistas semiestruturadas e para análise o discurso do sujeito coletivo. Constatou-se a partir dos discursos obtidos que há uma relação de subjetividade para com o território, fortalecido na etapa de conclusão da obra.
08. Desigualdad, Pobreza y Exclusión Social |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 37 |
Luces y sombras sobre la violencia de género en Monteria,Colombia (#5916)
Ana Maria Negrette Sepulveda 11 - Universidad Cooperativa de Colombia Sede Monteria.
Abstract:
En el ordenamiento jurídico interno viene reconocido el derecho de las mujeres a vivir una vida libre de violencias; derivado fundamentalmente de la Convención Interamericana de Belem do pará, que fue aprobada mediante la Ley 248, (Congreso de la Republica de Colombia, 1995), y que incorpora la Ley 1257 de 2008. La violencia contra la mujer se define en la Convención Interamericana, como: “Cualquier acción o conducta basada en su género que cause muerte, daño o sufrimiento físico sexual o psicológico a la mujer tanto en el ámbito público como en el privado”, señalando las formas como se presenta (física, sexual y psicológica). (Organización de los Estados Americanos, 1995). El legislador mediante la Ley 1257 de 2008 y en desarrollo de los principios constitucionales y tratados internacionales sobre derechos humanos, garantiza y protege a la mujer de cualquier forma de violencia., dicta normas de sensibilización, prevención y sanción de formas de violencia y discriminación contra la mujer, cuyo objeto es la adopción de normativa que permitan garantizar una vida libre de violencia a la mujer, tanto en el ámbito público, como en el privado, el ejercicio de los derechos reconocidos en el ordenamiento jurídico interno e internacional, el acceso a los procedimientos administrativos y judiciales para su protección y atención , la adopción de las políticas públicas para su realización. El propósito del artículo es reflexionar frente a la ley 1257 de 2008, en cuanto a su implementación , cumplimiento y efectiva materialización, con relación al impacto en la disminución y/o aumento que ha tenido en Colombia y específicamente en Montería, los casos de Violencia contra la mujer en los últimos tres años. Como objetivo general se planteó identificar los criterios, fundamentos y objetivos establecidos sobre la violencia de género en Colombia y sus diferentes implicaciones en el ordenamiento jurídico, teniendo en cuenta los tratados Internacionales ratificados y que obligan al Estado a tutelar y garantizar una vida libre de violencia, por medio de las instituciones encargadas, a fin de establecer su aplicabilidad. La metodología es la hermenéutica, con enfoque interpretativo–jurídico, de carácter cuantitativo-cualitativo. Los instrumentos: la Constitución Nacional, Leyes, jurisprudencias convenciones y convenios internacionales, informes y estadísticas Nacional y local. Resultados: La formalización de la norma, no es suficiente en cuanto existen dificultades para su materialización desde el punto de vista institucional y operativo. Conclusión: El Estado colombiano, deberá tomar acciones necesarias mediante el uso de los mecanismos, recursos y presupuesto que garanticen la implementación efectiva de las medidas que aseguren la vigencia de los derechos humanos de las mujeres víctimas de violencias.
08. Desigualdad, Pobreza y Exclusión Social |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 37 |
Las “Changueras”: Modelo de sobrevivencia en la marginalidad social (#6057)
Prisca Icela Romo González 1; Salvador Vázquez Sánchez
1; María del Refugio Navarro Hernández
11 - UAN.
Abstract:
Resumen Nayarit tiene una agenda pendiente con las mujeres, en lo general; pero con las mujeres en zonas vulnerables, como es la de la costa de Nayarit, el abandono es aún mayor, toda vez que el acceso a la educación y al mercado laboral es precario, o inexistente. De ahí que las mujeres que habitan estas zonas han buscado alternativas laborales que les permita contribuir, a la manutención de sus hogares. Una de estas alternativas que han encontrado éstas mujeres es la venta de camarón y de pescado; tradición de larga data que ha permitido a generaciones de mujeres sobrevivir; esto es, ha llegando a convertirse como un medio de vida, e incluso, en ocasiones, les ha permitido educar a nuevas generaciones y lograr con ello, salir del círculo de la pobreza. Consideramos pertinente, escribir y dar a conocer la vida de algunas mujeres, que por años y generaciones, han trabajo en la venta de este producto que, en ocasiones, han logrado vender a otros estados vecinos, llegando a veces, a constituirse como “mujeres empresarias” o “emprendedoras”. Las “changueras”, como son conocidas estas mujeres, acostumbran vender su producto en “cubetas” por las calles en casi todos los pueblos y la capital del estado, o en lugares específicos de las aceras de calles circundantes a los mercados municipales. El trabajo de estas mujeres no está considerado en las categorías estadísticas del PEA (población económicamente activa); está incluido en la cifra del “subempleo”; sin embargo, en la vida económica diaria representa un gran impulso al desarrollo de sus comunidades. Estas mujeres trabajadoras, en sus vidas, son violentadas en muchos aspectos: primero, por él estado; han trabajado toda su vida, han generado ingresos, pero no tienen acceso a prestaciones sociales ni a jubilación alguna. En segundo: en su vida familiar, se les exige una doble jornada laboral que a veces es triple (cuidado a mayores) y tercero: aquellas que tuvieron o tienen un padre o esposo alcohólico; en lo general, viven una disfuncionalidad profunda; historias que son dramas que se desarrollan en un ambiente de extrema vulnerabilidad, opresión, violencias simbólicas, etc. no tienen alguna expansión del Yo, y están sometidas totalmente, sin la libertad de ser o de actuar. Mujeres valientes, que ante estas adversidades, han sabido buscar y encontrar fuentes económicas (alrededor de 7 salarios mínimos diarios) que les ha permitido salir adelante, a ellas y a sus familias. Las historias breves de algunas de estas heroínas anónimas aquí presentadas, en el diálogo y la transferencia de confianza universitaria, es una muy pequeña puerta para futuras investigaciones que den cuenta de su importancia social y humana, y en una aspiración de justicia, en el comienzo de un nuevo trato y consideración en las políticas públicas.
08. Desigualdad, Pobreza y Exclusión Social |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 37 |
Atravesando la segunda etapa: experiencias y representaciones de la vida en prisión. (#3106)
Guillermina Barukel 11 - Universidad Nacional del Litoral.
Abstract:
La ponencia propuesta, enmarcada en una investigación en curso sobre ‘los efectos del encarcelamiento en la vida en libertad y el reingreso a prisión’, a partir de entender al sistema penal como un archipiélago de instituciones que reproducen la desigualdad y criminalizan la pobreza a través de su selectividad penal (Pavarini, 1995, De Giorgi, 2005, Daroqui, 2002, 2008), pretende presentar el estudio sobre lo que establecimos como la ‘segunda etapa’ del largo proceso que atraviesan los sujetos que captura el sistema penal. Para esto se analizaran experiencias de encarcelamiento de detenidos de la Unidad Penitenciaria N°2 de la ciudad de Santa Fe que sufrieron más de una privación de su libertad. Nos detendremos en indagar el modo en que los entrevistados experimentan el encierro y establecer conexiones, continuidades y rupturas con las trayectorias previas al encarcelamiento y con las posteriores. Interesados en no pensar a la prisión cómo una institución aislada y cerrada sobre si misma, hondaremos sobre esta etapa por la relevancia que entendemos tiene para analizar la siguiente. Por su parte, se utilizará para desarrollar el análisis, entrevistas en profundidad de tipo semi-estructurada, que si bien cuentan con una guía de preguntas, promueve que el entrevistado desarrolle su discurso del modo más natural posible.
08. Desigualdad, Pobreza y Exclusión Social |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 37 |
“Todo lo del pobre es robado”: A criminalização da pobreza e o marketing punitivo. (#3906)
Elsa Carolina Giraldo Orejuela 11 - Universidade Federal do Espírito Santo.
Abstract:
O presente artigo tem como objetivo mostrar como na sociedade colombiana apresenta-se diferentes fenômenos atrelados à superlotação dos presídios devido à criminalização da pobreza, como o populismo e/ou marketing punitivo, que alimentam mecanismos de segregação e desigualdade social. Isso pode acarretar que a própria população pobre pense que merece isso, ou que os que estão em seu entorno possam ser criminosos e perigosos, para tanto, utilizamos a teoria das representações sociais. A primeira parte, traz a concepção das categorias a serem trabalhadas ao longo do artigo, pobreza, marketing punitivo, representações sociais, desde a optica de diferentes autores que trabalham as tematicas. Posteriormente, utiliza-se uma série de análises feitas por notícias jornalísticas onde os seus títulos denotam uma clara marginalização e criminalização da pobreza, induzindo ao “populismo punitivo” na sociedade colombiana. Para entender o fenômeno da criminalização da pobreza na atualidade, é importante fazer um resgate histórico da evolução da concepção e do tratamento que lhe é dado. Isto será abordado, desenvolvendo a origem do termo na Idade Média até a atualidade no modo de produção capitalista, no qual a criminalização do pobre aumenta de maneira desmedida devido ao interesse de reprodução do capital, sem levar em conta suas consequências. O jornal a ser estudado é “Períodico El País”[1], nas noticias analisadas encontraremos como periodistas dito “imparciais” fazem uso dos meios de comunicação massivos para influir na opinião pública e levar à solicitação de aumento das penas e criação de novos delitos que na realidade não levam a uma diminuição da violência, pelo contrário, os índices aumentam cada dia. No final, realizamos uma análise do incremento da população carcerária desde 2000 até 2015, e o perfil socioeconômico e de escolaridade dos reclusos atuais, baseado em dados extraídos do “Informe Estadístico Junio 2015” realizado pelo INPEC[2], o que mostra a influência do populismo punitivo para o aumento do índice de delitos e penas como solução para todas as mazelas da sociedade, afetando principalmente à população mais pobre, principais vítimas da segregação social e do olhar recriminador, mostrando como o aumento da criminalização não diminui a violência. [1] É o mais lido da cidade de Cali, de onde a autora é originaria e teve maior contato na sua realidade. [2] Instituto Nacional Penitenciario y Carcelario, autoridade colombiana que tem como objetivo a vigilância e controle sob os centros de reclusão na Colômbia.
08. Desigualdad, Pobreza y Exclusión Social |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 37 |
Punição: Caminho punitivo do jovem autor de ato infracional em Fortaleza- CE (#4590)
Iraci Bárbara Vieira Andrade Barbara 11 - Universidade Federal do Ceará.
Abstract:
Este artigo objetiva analisar o caminho punitivo do jovem autor de ato infracional em Fortaleza - CE, tomando como analítica a produção da punição, seja aquela envolta pela legalidade dos documentos e instituições, seja por outras formas de punir os adolescentes que cometem atos infracionais. Teremos como campos de pesquisa: a Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA), a Unidade de Recepção Luiz Barros Montenegro (U.R.L.B.M.), a Promotoria da Infância e da Juventude e a V Vara da Infância e da Juventude. A partir de autores como Foucault, Deleuze, Wacquant, Souza e Goffman, buscou-se, a partir do início da institucionalização do jovem no sistema socioeducativo, compreender como a punição é produzida. Considera-se com este estudo que os adolescentes autores de atos infracionais passam por um ciclo de punição e violência ao longo de sua vida, desde seu convívio social, onde direitos lhes são negado, até sua institucionalização nas malhas punitivas que indiEste artigo objetiva analisar o caminho punitivo do jovem autor de ato infracional em Fortaleza - CE, tomando como analítica a produção da punição, seja aquela envolta pela legalidade dos documentos e instituições, seja por outras formas de punir os adolescentes que cometem atos infracionais. Teremos como campos de pesquisa: a Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA), a Unidade de Recepção Luiz Barros Montenegro (U.R.L.B.M.), a Promotoria da Infância e da Juventude e a V Vara da Infância e da Juventude. A partir de autores como Foucault, Deleuze, Wacquant, Souza e Goffman, buscou-se, a partir do início da institucionalização do jovem no sistema socioeducativo, compreender como a punição é produzida. Considera-se com este estudo que os adolescentes autores de atos infracionais passam por um ciclo de punição e violência ao longo de sua vida, desde seu convívio social, onde direitos lhes são negado, até sua institucionalização nas malhas punitivas que indica o sistema de justiça enquanto um mantenedor desse ciclo ao qual o adolescente está inserido.
10:30 - 12:30 Presentación de PONENCIAS
08. Desigualdad, Pobreza y Exclusión Social |
Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 37 |
Situación de calle y prisión (#4690)
Fiorella Ciapessoni 11 - FCS-UDELAR.
Abstract:
Una creciente literatura anglosajona se ha enfocado en el vínculo entre delito, la prisión y la situación de calle (Metraux et al., 2007; Dyb, 2009; Mayock & Sheridan, 2013). En Uruguay el problema de la situación de calle es desde hace algunos años un asunto de preocupación para la sociedad en general, así como para los encargados de las políticas destinadas a este grupo. El último censo sobre personas en calle realizado en 2016 muestra un aumento del 26% de personas que duermen a la intemperie y un 59% más de usuarios de refugios en Montevideo comparando con los datos del censo de 2011 (MIDES, 2016). El 62% de los encuestados informa haber tenido antecedentes de institucionalización ya sea en instituciones psiquiátricas, en prisión o INAU y 4 de cada 10 reportaron haber estado privado de libertad en algún momento de su vida (MIDES, 2016). En este contexto, el objetivo de la presentación enmarcado dentro de la tesis de Doctorado, radica en: i) acercar las discusiones actuales pasando revista a los distintos factores mencionados por la literatura para ayudar a entender y explicar el vínculo entre situación de calle y encarcelamiento para el caso uruguayo y ii) presentar resultados preliminares cuali y cuantitativos de la investigación en curso.
08. Desigualdad, Pobreza y Exclusión Social |
Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 37 |
Encarceramento feminino: perfil das mulheres encarceradas na região metropolitana de Minas Gerais (#5883)
Fernandes Santos Roberta 11 - PUC Minas.
Abstract:
Roberta Fernandes Santos Professora do Dep. de Ciências Sociais PUC MINAS Doutoranda em Ciências Sociais PUC MINAS Resumo: O presente trabalho visa apresentar o perfil carcerário feminino dos estabelecimentos prisionais de Minas Gerais, em comparação à situação carcerária feminina brasileira. Adotou-se como metodologia de pesquisa o levantamento bibliográfico de estudos acerca da temática, sendo ainda realizada análise de dados secundários a partir de informações disponibilizadas pela Subsecretaria de Administração Prisional (SUAPI) órgão da Secretaria de Estado de Defesa Social (SEDS) Governo do Estado de Minas Gerais, para o ano de 2016, das informações disponíveis no “Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2015”, produzido pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, e dados do “Levantamento Nacional de Informações penitenciárias INFOPEN Mulheres” de 2014, do Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN) Ministério da Justiça. Foi desenvolvida uma pesquisa em formato Survey, sendo aplicados questionários com 149 presas nos estabelecimentos prisionais da Região Metropolitana de Belo Horizonte. Alcançou-se resultados no sentido de verificar que Minas Gerais abriga atualmente 3.177 pesas em todo o estado. Dentre estas 852 presas possuem de 18 a 24 anos, 684 de 25 a 29 anos, 554 de 30 a 34 anos, 745 de 35 a 45 anos, 308 de 46 a 60 anos, 30 presas possuem mais de 60 e para 4 este dado não foi informado. Buscou-se levantar informações sobre a motivação dessas mulheres para o cometimento do crime pelo qual estão cumprindo pena, destacando-se a falta de emprego ou dinheiro, somando as duas categorias, chega-se a 40,3% do motivo que as levaram a cometer o crime. Quando questionadas se foram influenciadas por alguém a cometer o crime, a maioria 53,7% disseram que não. Mais da metade das entrevistadas 61,7% declararam que algum parente está ou já esteve preso. Entre os parentes 54, 3% são parentes de primeiro grau, sendo eles: mãe, pai, filhos e irmãos; e 15,2% dos parentes presos ou que já estiveram presos estão os companheiros ou cônjuges. Sobre o tipo de crime que as próprias presas cometeram, a grande maioria das mulheres está presa por tráfico de drogas, 57% das entrevistadas. Sobre a relação das presas com o mercado de trabalho, o questionário as perguntou se elas estavam trabalhando antes de serem presas. 53,7% das entrevistadas estavam trabalhando, 45% não trabalhavam e 1,3 (2) já estavam aposentadas quando foram presas. Traçou-se, assim, com os dados obtidos na pesquisa, o perfil carcerário feminino dos estabelecimentos prisionais de Minas Gerais. Palavras-chaves: perfil carcerário, mulheres, Minas Gerais.
08. Desigualdad, Pobreza y Exclusión Social |
Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 37 |
Las mujeres privadas de libertad en Chile y sus necesidades de intervención (#6065)
Guillermo Enrique Sanhueza Olivares
1;
Maria Francisca Brander Vannini 2; Lauren Reiser
31 - Universidad de Chile. 2 - P. Universidad Católica de Chile. 3 - University of Michigan.
Abstract:
Este artículo presenta un análisis de la situación de las mujeres privadas de libertad en Chile y sus necesidades de intervención a partir de una combinación de datos cuantitativos extraídos de una encuesta nacional con una serie de entrevistas cualitativas llevadas a cabo con internas, guardias y profesionales en una cárcel de mujeres ubicada en Santiago de Chile. Nuestros hallazgos cuantitativos sugieren que las mujeres tendrían más problemas de convivencia con otras internas que sus contrapartes masculinas, aunque menos conflictos con la autoridad; un menor acceso a programas de trabajo y actividades deportivas que los hombres, aunque mayor acceso a programas psicosociales, culturales y de nivelación escolar; encontramos una alta proporción que declara tener hijos (89%), haber sufrido violencia intrafamiliar (47%) y abuso sexual en la infancia/adolescencia (26%). Por otra parte, los hallazgos cualitativos relatan diversas historias de exclusión social, desventaja acumulada y experiencias traumáticas en las mujeres entrevistadas (abuso sexual, violencia intrafamiliar desde niñas), muchas de las cuales no han contado con instancias de tratamiento ni fuera ni dentro del sistema penitenciario. Asimismo, los relatos enfatizan en la preocupación constante de las mujeres por sus hijos, el abuso de sustancias y otras conductas autodestructivas como mecanismos para ‘paliar el dolor’ y la escasa capacidad del sistema penitenciario para acoger sus particularidades desde una perspectiva de género. Finalmente, y en base a los hallazgos, se hacen sugerencias de intervención y política pública para mejorar la situación de las mujeres y del sistema penitenciario.
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Trayectorias de integración - desafiliación social de jóvenes montevideanos residentes en barrios estigmatizados y segregados. (#3777)
Fabiana Espindola 11 - Universidad Católica de Lovaina.
Abstract:
En esta ponencia nos proponemos dar cuenta de la diversidad de recorridos y posibilidades de lo que hemos denominado como “proceso de integración-desafiliación social (I-D)” de jóvenes montevideanos residentes en espacios barriales fuertemente desaventajados en términos socio-económicos, pero también altamente estigmatizados en tanto lugares “peligrosos”. Esta propuesta supone la continuidad de un estudio más amplio iniciado hace ya varios años, que constituyera mi tesis de investigación doctoral intitulada “Grietas en el tejido social. Experiencias biográficas de jóvenes montevideanos desde los lugares del espacio social”, en el marco del Doctorado en Ciencia Social con especialidad en Sociología de El Colegio de México. El objetivo general supuso esclarecer el vínculo entre los procesos de segregación urbana creciente y de I-D social en la ciudad de Montevideo. Colocamos el acento sobre las diferencias territoriales en que se manifiestan las desigualdades sociales, así como en las formas de acumulación de las desventajas. La pregunta que motiva la investigación concierne a los efectos que la segregación residencial pudiera tener en el proceso I-D social de jóvenes residentes en contextos barriales desigualmente posicionados en el espacio urbano. La lógica de investigación implicó el análisis comparado de dos escenarios barriales cuya selección respondió al objetivo de comprender las formas en que los jóvenes habitan y significan sus experiencias biográficas, en un contraste entre jóvenes residentes en enclaves de pobreza estructural en Montevideo y jóvenes residentes en contextos populares más heterogéneos en su composición socio-económica. La idea que subyace al diseño supone que, en contextos populares heterogéneos y con mayor tradición de trabajo no precario, se genera una ruptura menor con el imaginario social vinculado al logro educativo y al desempeño laboral, que en contextos pobres homogéneos. A su vez, en estos últimos, se espera hallar un mayor debilitamiento del sentido de pertenencia a la comunidad nacional, particularmente expresado en una menor valoración de la igualdad de trato que hay en el país, en sentimientos y vivencias de discriminación más exacerbados, en una participación menos efectiva en ámbitos comunitarios tendientes a la modificación de su situación, y en lazos de comunicación más segmentados respecto de jóvenes provenientes de otros contextos. La estrategia metodológica fue predominantemente cualitativa, desarrollándose de trabajo de campo de corte etnográfico. Mediante el desarrollo analítico de una tipología constructiva, se elaboraron cuatro tipos resultantes en el proceso I-D que denominamos: “integración lograda”, “integración anhelada”, “desafiliación resistida” y “desafiliación consumada”. Los resultados orientan a rechazar la hipótesis acerca de un efecto mecánico de la segregación residencial en el proceso I-D. Conceptualmente, subrayan la relevancia de cuatro dimensiones materiales y simbólicas constitutivas de la integración social -educación, trabajo, respeto de normas de convivencia social y participación en grupos sociales.
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Olhares distintos: desafios da etnografia urbana (#4812)
Letícia Silva Dias
1;
Flávia Garofalo Cavalcanti 21 - Universidade Federal Fluminense - PPGS. 2 - Universidade Federal do Rio de Janeiro - IPPUR.
Abstract:
Algumas questões implicadas nos processos etnográficos, enquanto método de análise do contexto urbano, são evidenciadas a partir de dois casos empíricos de bairros populares na metrópole do Rio de Janeiro, com base em investigações em curso. Com características morfológicas distintas, de um lado o Jardim Gramacho, periferia metropolitana localizada no município de Duque de Caxias, bairro que a partir de meados do ano de 2012 sofreu profunda transformação com o encerramento do então Aterro Metropolitano. Parte do bairro é marcada pela ausência de serviços urbanos, e, portanto, atravessada por diferentes processos e estratégias de sobrevivência. De outro lado, o Jacarezinho, localizado na zona norte da cidade do Rio de Janeiro, próximo à região central. Mesmo que de maneira precária, o bairro é atendido por serviços de mobilidade urbana, saúde e educação. Infraestruturas como iluminação pública, hidrossanitária e pavimentação viária também são perceptíveis nesse território. As inserções nos dois campos em análise foram através de atuações técnicas, enquanto profissionais de arquitetura, atendendo às demandas dos próprios moradores. Com papéis desafiadores, as atuações passaram a transitar sob reflexões sociológicas dos territórios. Há, nesse momento, uma transição, em certo sentido, dos papéis enquanto profissionais da arquitetura para agentes observador-participantes transcendendo, portanto, o papel exclusivo da técnica. É através da etnografia urbana, método de análise de áreas do conhecimento social, que se dá o ponto de partida destas notas teórico-metodológicas, cujo objetivo é refletir sobre os olhares distintos da arquitetura e das ciências sociais, disciplinas que, sob esta perspectiva, se debruçam sobre o espaço urbano. Em um primeiro momento, na perspectiva interdisciplinar, ressaltam-se as dificuldades encontradas no caminhar da etapa metodológica de investigação: um misto de inserção social, observação, coleta documental e entrevista informal – a que se pode entender como etnografia. Na segunda parte, indicam-se as especificidades que definem o papel do arquiteto inserido no campo investigativo. Espera-se que estas reflexões contribuam para demonstrar as diferentes maneiras de entendimento do espaço urbano nas perspectivas dos corpos disciplinares: de um lado a técnica arquitetônica, parte do processo de produção do espaço urbano e, de outro, as ciências sociais, disciplina de pesquisa e observação das relações sociais e todos os processos que constituem o território, assim como para compreender de maneira interdisciplinar o fenômeno urbano no seu conjunto, no que se refere à dinâmica social dos moradores a partir de suas práticas cotidianas, suas ações e narrativas.
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A relação entre as características socioeconômicas e a localização de favelas na metrópole de Curitiba (#4965)
Ana Claudia Stangarlin Fróes
1; Bruno Nascimento
1; Débora Luiza Schumacher Furlan
1;
Sacha Senger 21 - Universidade Federal do Paraná. 2 - Universidade de São Paulo.
Abstract:
Maricato (2003) ressalta que o processo de urbanização brasileiro tem sua expressão mais concreta na segregação socioespacial, configurando assentamentos precários nos quais a pobreza é disseminada. Pedro Abramo (2008) aprofunda a questão da segregação socioespacial no território urbano com a compreensão de que a construção destes assentamentos é resultado do funcionamento de duas lógicas inerentes à produção das cidades modernas – o mercado e o Estado – e uma terceira, produto da segregação urbana: a lógica da necessidade. A lógica da necessidade habitacional se articula à lógica do mercado manifestando socialmente o mercado informal de solo. O ciclo de formação das materialidades resultantes da produção das cidades populares envolve a ocupação informal de glebas urbanas, a autoconstrução de moradias e a auto-urbanização, consolidando, assim, os assentamentos populares informais. Para Curitiba, a “Cidade Modelo” brasileira, essa realidade não é diferente. Embora seja percebida como paradigma de cidade humanista, bem sucedida e eficientemente planejada, o modelo de planejamento urbano adotado contribuiu para a formação de uma cidade expressamente segregada e excludente. Pretende-se através dessa pesquisa realizar um estudo comparativo entre assentamentos precários da Grande Curitiba, para compreender quais são suas semelhanças e diferenças socioeconômicas e como a localização destes assentamentos influencia tais características. Parte-se da hipótese de que além das localizações diferenciadas, há diferenciação também nas suas características socioeconômicas, uma vez que os assentamentos populares, por operarem dentro de uma lógica de mercado, replicam o processo de segregação socioespacial típico do capitalismo periférico a nível intraescalar. Assim, é possível questionar se os assentamentos localizados em áreas melhor infraestruturadas, nas proximidades da porção central da aglomeração metropolitana, possuem um perfil socioeconômico de maior renda, enquanto os de renda mais baixa habitam as áreas mais distantes. A pesquisa terá como referência a análise comparativa e qualitativa de informações provenientes de levantamentos de campo realizados pela ONG TETO (TECHO) em favelas durante os anos de 2015 e 2016. Para a análise, foram consideradas as favelas Parolin e Portelinha, localizadas na porção central do aglomerado metropolitano, e as favelas 29 de Outubro e Vila Nova, localizadas em regiões periféricas da metrópole. A partir da análise realizada percebe-se a formação de uma estrutura socioespacial heterogênea e fragmentada nos assentamentos precários analisados. Ainda, é possível apontar para um processo contínuo de periferização da parcela mais pobre da população, esteja ela morando em áreas formais ou informais.
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Clases Populares en situació de pobreza: Intervenciones, redes sociales y estrategias de reproducción social (#5189)
Paula Inés Pavcovich 1; Damián Pablo Truccone
11 - Universidad Nacional de Villa María.
Abstract:
La problemática de las clases sociales asociadas a la resolución de problemas en condiciones de privación material y simbólica ha sido analizada desde diferentes marcos analíticos. Nuestro punto de partida intenta superar un enfoque descriptivo que aborde la custión asociándola a meras cuestiones de carencia o de marginalidad. Este trabajo se centra en un grupo de barrios de la ciudad de Villa María, provincia de Córdoba, que asumen características particulares como representación territorial de lazos que vinculan a sus habitantes en relación con el espacio social global. Los territorios abordados pueden ser considerados como barrios populares cuyos habitantes, en términos generales, poseen un cuadro de disponibilidad patrimonial caracterizado por una escasa acumulación de capital cultural y de capital económico, situándolos en una posición dominada en relación a la ciudad, pero que a su vez presentan un panorama de relativa heterogeneidad en las situaciones de desigualdad. El eje de investigación articula las prácticas del sistema de estrategias de reproducción social (ERS) de las unidades domésticas de los espacios vecinales, hipotetizando que las prácticas sociales de los agentes populares, incluyen limitaciones conformadas por la estructura patrimonial disponible, así como potencialidades inscriptas en: la trayectoria individual, de clase y/o colectiva, los recursos disponibles en los instrumentos de reproducción, las relaciones de fuerza entre clases sociales y los habitus en un territorrio particular. Por esto, el acercamiento -diacrónico y sincrónico- permite explicar y comprender las condiciones sociales que sostienen las ERS, no desde la privación o la carencia, sino de los recursos objetivos y subjetivos, con los que cuentan los agentes sociales en situaciones de vulnerabilidad relativa.
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Violencia, precarización y desigualdad. Las juventudes de Ciudad Juárez (#5555)
Jorge Balderas Domínguez 1; Luis Manuel Lara Rodríguez
11 - Universidad Autónoma de Ciudad Juárez.
Abstract:
El presente trabajo tiene como propósito abordar un tipo de violencia no tan visible y llamativa pero igual de importante, y que generalmente sirve de trasfondo a los hechos violentos de impacto. Esta es la llamada violencia sistémica o estructural, misma que ha estado presente desde décadas atrás y que se ha mantenido como trasfondo, de la violencia social. Este tipo de violencia atraviesa los ámbitos internacionales, nacionales, regionales y locales. El interés de este texto es exploratorio, primeramente fijar las coordenadas de análisis y reflexión, para posteriormente pasar a la conexión con algunos datos empíricos. La idea es conjugar la violencia sistémica con otras dos tendencias actuales de la globalización: la tendencia hacia la precarización del mundo laboral y los efectos de la desigualdad, pero no únicamente las del ingreso y la riqueza sino, a nivel de la experiencia del mundo laboral de la industria maquiladora local, explorar sobre: a) las desigualdades de salud, de vida y muerte, b) en ¿cómo las situaciones desiguales de los padres afectan a los hijos?, así como abordar las brechas sociales y las expectativas del futuro para las masas de obreros, muchos de ellos de tercera generación. Finalmente, se intenta reflexionar sobre sobre algunos factores que ligan o vinculan las experiencia de pobreza, precariedad y exclusión de amplios sectores de población con formas de delincuencia y violencia social.
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Vulnerabilidade social: explicando o conceito (#5925)
Algeria Varela Da Silva 11 - UFRN.
Abstract:
O estudo da vulnerabilidade é uma vertente dos estudos da pobreza, o termo ainda é recente nas ciências sociais. Ser vulnerável indica uma condição de ausência, carência de algo que pode ser material ou simbólico, que é físico ou psicossomático. Aqui usaremos o termo vulnerabilidade social, como condição de desapropriação de determinados bens que momentaneamente ou perpetuamente incidam sobre a qualidade de vida dos indivíduos. Iremos trabalhar com a juventude que destoa da realidade criada pelo imaginário coletivo, pois está fora dos padrões pré-estabelecidos, por alguns fatores, como: baixo nível educacional, entrada precoce no mercado de trabalho, gravidez sem nenhuma estrutura entre outros. Três fatores cruciais interferem na determinação da juventude: o lugar, o tempo e as condições em que vive. Estes fatores diferenciam ou delimitam a juventude. Dentre os estudiosos do tema, destacaremos os trabalhos de Rubens Kaztman e seus estudos na América Latina e outros pesquisadores e o trabalho realizado pelo Observatório das Metrópoles no âmbito dos estudos urbanos das áreas vulneráveis nas Regiões Metropolitanas do Brasil
14:00 - 16:00 Presentación de PONENCIAS
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Os tortuosos caminhos de combate a pobreza no Brasil: uma análise a partir do programa bolsa família (#2769)
Roberta Teodorico Ferreira Da Silva 1; Kassandra Queiroga Bezerra
1; Vaneide Alves Dos Santos
1;
Fernanda Marques De Sousa
1; Priscilla Da Fônseca Nascimento
1; Marinalva De Sousa Conserva
1; Enildo José Dos Santos Filho
11 - UFPB.
Abstract:
O estudo apresenta uma abordagem histórica da criação de políticas públicas e sociais no combate à pobreza, em face ao contraditório modelo econômico neoliberal brasileiro, até o surgimento dos benefícios de transferência de renda, mais especificamente o Programa Bolsa Família (PBF). A pesquisa é do tipo bibliográfica e tem como objetivo do trabalho é de analisar como a Assistência Social vêm ampliando seus espaços no enfrentamento da pobreza no Brasil. Numa conjuntura de pobreza e desemprego, dados do Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome –MDS (2010), aponta que em todo o Brasil, mais de 13,9 milhões de famílias são atendidas pelo Bolsa Família, ou seja, um em cada quatro brasileiros são beneficiados pelo programa, onde a maioria se concentra no nordeste. Todavia, o Programa de Transferência de Renda, PBF, visa promover um redirecionamento as famílias que se encontram em situação de pobreza e extrema pobreza para que venham “superar” esta situação de vulnerabilidade, garantindo minimamente a estas famílias o direito à alimentação; educação e saúde. Os dados também apontam que mais da metade dos brasileiros tem o dinheiro advindo dos programas sociais como principal fonte de renda da família. É contraditório existir tanta pobreza num país bastante rico, pois de acordo com os números agregados da riqueza nacional, o Brasil ocupa a sétima posição mundial dos países mais ricos. Logo, percebe-se que a contradição estaria na riqueza do país e na pobreza de imensas camadas da população, onde cerca de 90 milhões de brasileiros, o que equivale a 34% da população em situação de pobreza e 15% em situação de extrema pobreza. Contudo, contata-se que resultado de tanta desigualdade social é graças a exploração do homem pelo homem e da apropriação da riqueza socialmente produzida. Logo, o estudo aponta que esses programas de governo compreendem a pobreza apenas pela variável renda e não pela totalidade do ser social. Com isso, nota-se que o PBF é um dos objetos específico de intervenção da política de seguridade social com ações compensatórias, demonstrando êxito e aceitação por boa parte da população que está impossibilitada de prover o seu sustento por meio do trabalho, minimizando assim as consequências sofridas pelo sistema capitalista. De modo geral, afirma-se que o referido programa é um padrão de proteção social compatível com o funcionamento do sistema capitalista de produção e acumulação de capital, no qual o Estado brasileiro oferece condições mínimas para a população pobre sobreviver, materializadas via transferência de renda bolsa família (52 milhões de pessoas), caracterizando esse programa como um mecanismo de reprodução da força de trabalho precarizada.
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As Possibilidades e Limites do Benefício de Prestação Continuada para os Beneficiários do Município de Patos – Paraíba - Brasil (#2883)
Virgínia Serrano 1; Maria De Lourdes Soares
1;
Patricia Carvalho
1;
Sofia Ulises
1; Yara Clécia
1;
Jaciana Magalhães
21 - UFPB. 2 - SEDH.
Abstract:
Este estudo se propõe em analisar a provisão do Benefício de Prestação Continuada para os beneficiários residentes no Município de Patos- Paraíba- Brasil, tal produção teórica consiste num desdobramento dos estudos e trabalhos que foram realizados pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas em Políticas Sociais (NEPPS), vinculado ao Centro de Ciências Humanas e Letras da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), tal pesquisa é intitulada Assistência Social e Transferência de Renda: Interpelações no Território da Proteção Social. Partindo do pressuposto que o BPC se insere no âmbito da Seguridade Social brasileira, contextualizamos historicamente sua trajetória a partir da consolidação das políticas sociais diante do desenvolvimento da hegemonia neoliberal, esse contexto influenciou a formatação das políticas sociais, principalmente à Assistência Social. O BPC é garantido constitucionalmente e concede um salário mínimo mensal à pessoa com deficiência e a pessoa idosa, maiores de 65 anos, que comprovem não possuir meios de prover à própria manutenção ou de tê-la provida por sua família. Portanto realizamos a análise dos dados secundários desta pesquisa, selecionando 39 entrevistas, aplicadas apenas no municípios de Patos/PB/BR com famílias beneficiarias do BPC, destes 21(vinte e um) foram com as famílias beneficiárias do BPC deficiente e 18 (dezoito) com as famílias beneficiárias do BPC Idoso, para alcance dos objetivos caracterizamos as famílias beneficiárias quanto à composição familiar, sexo, escolaridade e situação ocupacional, constatamos que ambos os segmentos possuem características similares, são de baixa renda, possuem baixo grau de escolaridade e em sua maioria estão desempregados. Na tentativa de elucidar sobre o processo de acessibilidade vimos que a maioria delas ficaram sabendo da inscrição através de amigos e parentes, a maioria se inscreveu na agência do INSS, questionamos ainda sobre a utilização dos serviços do CRAS observamos que grande parte dos entrevistados não conhece e não utiliza os serviços ofertados por este serviço. Buscamos ainda conhecer a importância do benefício para essas famílias, evidenciou-se que o valor monetário é direcionado para alimentação e medicamentos satisfazendo as necessidades mais básicas dos indivíduos. Constatamos que seus critérios de acesso são rigorosos e que a articulação dele com os serviços de assistência social são incipientes, contudo para os que conseguem acessá-lo vimos que apesar de ser um benefício de caráter individual ele traz rebatimentos para toda a família. Palavras – Chave: Política de Assistência Social. Transferência de Renda e Benefício de Prestação Continuada.
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Entre o Direito e a Moralidade: percepções dos beneficiários que devolveram o cartão do Programa de Transferência de Renda Bolsa Família na região do Sul da Bahia. (#3628)
Ramos Cláudia Mirella Pereira 1; Martins Herbert Toledo
21 - Universidade Federal de Sergipe - UFS. 2 - Universidade Federal do Recôcavo da Bahia - UFRB.
Abstract:
A pobreza é um problema complexo e, como tal, não admite uma solução fácil. No Brasil, como no resto da América Latina, as pesquisas sociológicas sobre pobreza e desigualdade, direcionaram a ênfase dos estudos, em sua maioria, na questão das classes sociais inspirados no marxismo. No caso brasileiro, nossa pobreza, de modo geral, tem cor: é parda, negra; e isso remete imediatamente à experiência da escravidão, instituição fundamental para a acumulação econômica no Brasil por trezentos anos. Nesse contexto, os Programas de Transferência de Renda focalizada têm se colocado no cenário público contemporâneo como instrumento de redução da desigualdade e alívio imediato da fome. O Programa Bolsa Família, enquanto maior programa brasileiro de transferência de renda é considerado um mecanismo central de intervenção social. Integra o Plano Brasil sem Miséria, que tem como foco de atuação os milhões de brasileiros com renda familiar per capita inferior a R$ 77,01, e entre R$ 77,01 até R$ 154,00 mensais, baseado na garantia de renda, inclusão produtiva e no acesso aos serviços públicos. Possui três eixos principais: a transferência de renda promove o alívio imediato da pobreza; as condicionalidades reforçam o acesso a direitos sociais básicos nas áreas de educação, saúde e assistência social; e as ações e programas complementares que objetivam o desenvolvimento das famílias, de modo que os beneficiários consigam superar a situação de vulnerabilidade. Assim sendo, realizou-se uma pesquisa qualitativa, através de entrevistas semiestruturadas em municípios da região do Sul da Bahia, utilizando a técnica metodológica snowball (bola de neve). Tal investigação teve o propósito de analisar as percepções dos beneficiários que devolveram o cartão do Programa de Transferência de Renda Bolsa Família. Dentre os resultados obtidos através das entrevistas, existem situações variadas, quanto à devolução espontânea do benefício. Vão desde uma pequena melhora na situação econômica, ultrapassando o limite de R$ 154,00 reais por pessoa; falecimento de um integrante familiar; beneficiário que conseguiu um emprego (formal/informal); mudança de município; melhora financeira em decorrência dos cursos de qualificação ofertados, e, sobretudo, a relação entre (direito e moralidade) “da mesma forma que serviu para os meus filhos, vai ajudar outras pessoas; acho muita covardia à pessoa não necessitar e ficar recebendo”. Em resumo, a renda obtida pelas pessoas via PBF é carregada de variados significados, destacando-se uma série de valores morais que extrapolam, consideravelmente, as condicionalidades legais que caracterizam o programa. Portanto, a questão da redução da pobreza deve ser vista com cautela uma vez que, se utilizam linhas da pobreza e indigência minimalistas que não conseguem medir adequadamente o fenômeno.
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A pobreza e a desigualdade no Brasil contemporâneo (#5099)
Ana Manoela Da Silva Lima 1;
Cláudia Maria Costa Gomes
21 - Universidade Federal da Paraíba. 2 - Univerdade Federal da P.
Abstract:
O artigo aqui apresentado tem o intuito de divulgar os resultados da pesquisa de Iniciação Científica que teve como objetivo central a analise sobre as estratégias neodesenvolvimentistas no combate à pobreza no Brasil, particularmente no período designado como a era Lula, em que o país apresenta melhoria crescente nos índices sociais e econômicos.A referida pesquisa possuiu vinculação ao Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC/CNPQ/UFPB). Faz interface com o projeto de pesquisa (CNPq/MCT/UNIVERSAL), intitulado “O Neodesenvolvimentismo brasileiro e o programa de reformas de combate à pobreza na era Lula”. O ponto de partida da nossa pesquisa repõe questões atinentes aos aspectos compontentes do Estado brasileiro, para uma melhor compreensão sobre o modelo de desenvolvimento adotado na agenda governamental nos últimos treze anos sob a gerência do PT e que se denominou de neodesenvolvimentista. Nosso marco teórico-metodológico se fundamenta na teoria social marxiana. Adotamos a abordagem qualitativa, utilizando análises dos tipos bibliográficas e documental e com suporte em dados secundários e na realidade. Dos resultados da pesquisa, consideramos o neodesenvolvimentismo como uma proposta baseada no crescimento econômico como principal condicionante ao progresso social. As analises permitiram concluir que as medidas voltadas para o ambito social tiveram como principal pauta a redução da pobreza e da desigualdade. Este enfrentamento foi realizado com grande protagonismo dos programas de transferência de renda, nos quais demos enfase ao Programa Bolsa Família criado no ano de 2003 e a elaboração do Plano Brasil Sem Miséria em 2011. Desta forma, observa-se, que apesar desta proposta auferida pelo neodesenvolvimentismo o que se reserva para o social é: a continuidade da disparidade existente entre as classes sociais; a redução da pobreza atrelada à inserção das famílias na via do consumo e um aumento de concentração de renda para as classes mais ricas. No quadro geral o que a análise de dados aponta, é que a pobreza e a desigualdade enquanto expressões da “questão social” estão longe de serem eliminadas. Neste sentido, evidencia-se na pesquisa que apesar dos benefícios dos programas de transferência de renda e dos avanços em termos de inserção das famílias brasileiras de baixa renda na esfera do consumo, nos últimos anos não houve mudanças importantes no âmbito da superação da extrema pobreza no país. No quadro geral, o que os dados revelam é que a “questão social” e o problema da desigualdade estrutural estão longe de ser superados e acabam se reproduzindo por meio desses benefícios.
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Os Impactos Causados pelo Programa Bolsa Família na Segurança Alimentar das Famílias Beneficiárias: um estudo na região Nordeste do Brasil. (#5780)
Ruana Raila De Freitas Araújo Almeida 11 - Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Abstract:
O Brasil é um país conhecido por suas desigualdades sociais. No entanto, o nível de desigualdade econômica está reduzindo num ritmo maior do que de outros países. Tal fato deve-se também às medidas de reforço de proteção social e de redistribuição de renda para combater o aumento da pobreza. O Programa Bolsa Família, implantado pelo Governo Federal, tem como um de seus objetivos, combater a fome e promover a segurança alimentar e nutricional. Mesmo com programas assistencialistas, somam-se aproximadamente 52 milhões de pessoas em situação de insegurança alimentar, sendo 45% desse total, residente na região Nordeste do Brasil. O objetivo desse estudo é avaliar quais impactos o Programa Bolsa Família tem na escolha dos alimentos das famílias beneficiárias na região Nordeste, visando entender em que medida esse programa colabora para a segurança alimentar dessas famílias. Para atingir o objetivo proposto, foi utilizada a técnica Propensity Score Matching para lidar com o problema de seleção não aleatória do programa. As informações são provenientes da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE); da Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde (PNDS), realizada pelo Ministério da Saúde, que inclui aspectos relacionados à saúde nutricional e segurança alimentar. Também foram utilizados dados do Relatório de Gestão do Programa Bolsa Família na Saúde do Ministério da Saúde, que contém avaliações, tanto do Programa Bolsa Família quanto do Estado Nutricional dos beneficiários, sendo dividido por municípios. Para ter acesso aos dados de nível municipal, foram utilizados como referência os Relatórios de Informações Sociais, do Ministério do Desenvolvimento e Combate à Fome e dados da Pesquisa de Orçamento Familiar. Nesses relatórios contém informações municipais a respeito dos perfis demográficos dos beneficiários e não beneficiários, além de informações sobre segurança alimentar e acompanhamentos familiares. Além da utilização direta dessas informações, foram calculados indicadores específicos para as análises propostas tendo como base a literatura especializada. Os resultados obtidos mostraram que os beneficiários do Programa Bolsa Família da região Nordeste apresentam indicadores de segurança alimentar superiores aos das famílias não beneficiárias, compatíveis assim, com um dos objetivos do Programa, garantir a segurança alimentar de seus beneficiários.
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Análisis con perspectiva de género de PROSPERA. Programa de inclusión social para abatir la pobreza en México (#1209)
Ana Esther Escalante Ferrer 1;
Luz Marina Ibarrar Uribe
11 - Universidad Autónoma del Estado de Morelos.
Abstract:
La incorporación de las mujeres al mercado de trabajo se ha dado de manera tardía en comparación con los varones y en circunstancias de desigualdad y desventaja, entre otras cosas, porque la vida laboral de las mujeres se enmarca en un modelo único, tradicional y patriarcal de familia. Si bien las metodologías de medición de la pobreza, han sufrido modificaciones, se puede observar que este problema en México ha aumentado. En 1996, 37.4 millones de mexicanos se encontraban en pobreza alimentaria. Para 2014, el dato de mexicanos en situación de pobreza alcanzó 55.3 millones, lo cual corresponde al 43.4% y 47.2% respectivamente de la población total del país. El objetivo de la ponencia es distinguir, de un programa de desarrollo social en México, los aspectos que favorecen o coartan el desarrollo de las mujeres en situación de pobreza, para su incorporación a empleos que les brinden seguridad social. Para ello nos situamos en la perspectiva teórica que cuestiona las acciones de gobierno, que apuestan únicamente por apoyos económicos para combatir la pobreza alimentaria y el rezago educativo de los hijos de las familias en condición de vulnerabilidad económica. Nos adscribimos a la postura de complementar la asignación de apoyos económicos con políticas de empleo formal que permitan a mujeres y hombres acceder a actividades salariales compatibles con su vida personal y familiar, en empleos dignos y decentes, con percepciones salariales suficientes para satisfacer las necesidades básicas de alimentación, salud, educación y por supuesto seguridad social. Lo anterior evitando la manipulación de los beneficiarios con fines político-electorales. Para lograr el objetivo empleamos un abordaje metodológico, a partir del análisis de contenido del programa de inclusión social denominado PROSPERA, bajo una perspectiva basada en la categoría de género, la cual se construye entre varones y mujeres a partir del sistema sexo-género que tiene su origen en el patriarcado. Con el uso de esta categoría es posible comprender las relaciones de subordinación y dominación existentes entre mujeres y varones, la cual influye en la manera en que ambos desarrollan sus capacidades personales, laborales y sociales. El análisis de este programa genera diversas interrogantes entre ellas: ¿Bajo qué metodología se puede valorar la efectividad de un programa social? ¿Cómo desarrolla o vulnera el programa a las mujeres beneficiarias? ¿Cómo se valida un programa social, en un país donde estos tienen como finalidad abatir la pobreza y el porcentaje de pobres aumenta gradualmente?
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Debates críticos en el escenario social de la ciudad de Santa Fe a partir de la implementación de la asignación universal por hijo: entre la inclusión y el control social. (#2137)
Viviana Marucci 1; Liliana Bongi
2; Rita Masi
11 - Licenciatura en Trabajo Social. Facultad de Ciencias Jurídicas y Sociales. Universidad Nacional del Litoral. 2 - Juzgado de Menores de Segunda Nominación.
Abstract:
Este artículo pretende contribuir a la discusión epistémica, que traspase las fronteras académicas y la coloquen en un diálogo bidireccional con el Estado. Estas reflexiones surgen de los avances realizados en el Proyecto de Investigación “Transferencia condicionada de ingreso y vida cotidiana: estudio comparado AUH (Argentina) y Familias en Acción (Colombia)”, que desarrollamos en el marco del Programa Hacia un Consenso del Sur para el Desarrollo Nacional con Inclusión Social, dependiente de la Secretaría de Políticas Universitarias, Ministerio de Educación de la Nación. El proyecto llevó a cabo indagaciones sobre las vinculaciones y/o transformaciones en la vida cotidiana de la población destinataria de políticas de transferencia condicionada de ingresos recuperando la valoración que las titulares expresan desde su propia perspectiva. La estrategia metodológica fue diseñada e implementada en forma conjunta por Trabajadores Sociales, profesores investigadores de cinco universidades, para lo cual se decidió realizar un estudio multicéntrico. Se trata de un estudio de tipo exploratorio y descriptivo, que desde un enfoque cuantitativo y cualitativo, priorizó la triangulación metodológica. En esta investigación destacamos la importancia del acercamiento a los “modos de habitar” de los grupos, desde una perspectiva multidimensional. Situarnos en el lugar donde se materializan prácticas y relaciones sociales, constituye a nuestro entender, un recurso sociológico privilegiado para pensar las intervenciones sociales del Estado. Reduciendo de este modo, la discusión de la política social a cuestiones de eficacia y eficiencia en el diseño y el financiamiento de las intervenciones públicas. En ese sentido, nos interrogamos sobre ¿Cuáles son las continuidades y rupturas del patrón de políticas públicas?, ¿Cuáles son las implicancias de los modos de cuidados estatales diferenciales entre trabajadores formales e informales, en los procesos de ciudadanización?. ¿Cómo opera en este proceso la tensión relacional de poder por la intencionalidad subyacente en las política públicas?, ¿Inclusión social o control social?. Adherir al enfoque de Andrenacci y Soldano (2005), nos interpela a la construcción de una mirada compleja, que permita reconstruir las relaciones entre inclusión social, política social y cuestión social e identificar analíticamente cómo se construyen centros y márgenes de una formación social, así como entrever aspectos esenciales de la dinámica sistémica.
08. Desigualdad, Pobreza y Exclusión Social |
Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Fac. Derecho | 37 |
Micro zonas de bienestar como forma de producción social de bienestar de los programas de transferencias condicionadas de lucha contra la pobreza extrema en México (#2907)
Jorge Arzate Salgado 11 - Universidad Autónoma del Estado de México.
Abstract:
Los programas condicionados de lucha contra la pobreza o nuevas políticas sociales son hoy en día la principal estrategia de muchos gobiernos para la atención al problema social y económico de la pobreza, entendida como carencia económica y como situación de exclusión social. Estos programas trabajan con millones de familias en toda América Latina. En el caso de México, el principal programa de lucha contra la pobreza es el programa de inclusión social PROSPERA, antes Progresa-Oportunidades, el cual tiene en 2016 un padrón de beneficiarios de 6.1 millones de familias en pobreza extrema; su diseño ha venido incorporando una serie de beneficios económicos y en especie en torno a la salud, la alimentación y la educación. Esta ponencia propone el concepto de micro zonas de bienestar, el cual busca explicar la lógica de producción social de bienestar de este programa. La producción de micro zonas de bienestar supone la satisfacción puntual, cíclica pero no permanente, así como fuera de toda dinámica ciudadana de ciertas necesidades de las familias que reciben transferencias condicionadas. De esta forma los programas condicionados construyen una red no sistemática de apoyo para las familias, aunque considerando una lógica de la sobrevivencia el consumo de ciertos apoyos puede ser determinante para mantener la vida o para lograr metas fundamentales de inclusión social para las familias. Esta racionalidad ambivalente en la producción de bienestar nos lleva directamente a la discusión sobre la naturaleza social, económica y política de estos programas; es decir, ¿son estos programas democráticos (que operan bajo una lógica de derechos ciudadanos) o más bien se sitúan en una lógica biopolítica en donde su racionalidad opera bajo el concepto de dispositivo (según el uso que le da Giorgio Agamben), el cual a su vez reproduce a los pobres en una condición de homo sacer?, así como a la discusión sobre ¿por qué estos programas no lograr erradicar a mediano y a largo plazo con la condición de pobreza de sus beneficiarios?, ¿por qué no logran su objetivo el de romper el círculo de transmisión intrageneracional de la pobreza?, ¿qué son en tanto dispositivos de control social y político?
08. Desigualdad, Pobreza y Exclusión Social |
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A enchente da maré rosa e o impulsionar dos programas de transferência de renda condicionada: uma análise comparada dos casos brasileiro, chileno e uruguaio (#3082)
Wanderley Dos Reis Nascimento Júnior 11 - Universidade Federal da Integração Latino-americana.
Abstract:
O fenômeno de ascensão de partidos e coalizões que se definem como esquerda ou centro-esquerda a governos nacionais em diversos países da América Latina que ocorre a partir do início do século XXI foi definido pela literatura pertinente como “Maré Rosa”. Apesar de não haver um acordo quanto à tipologia desses grupos políticos que chegaram ao poder central de seus respectivos países, pode-se perceber uma categorização de forma polarizada. Um dos polos defende a existência de uma esquerda chamada de democrática, social-democrática, moderada ou renovadora. Outro polo defende a existência de uma esquerda denominada autoritária, radical, populista ou refundadora. As agremiações que chegaram ao poder no Brasil (Partido dos Trabalhadores), Chile (Partido Socialista Chileno) e Uruguai (Frente Ampla) são inseridas, consensualmente, no primeiro grupo. A enchente da maré rosa impulsionou o que chamamos de correntes de maré, ou seja, as políticas públicas implementadas que foram levadas a cabo pelos governos progressistas do Brasil, Chile e Uruguai. Neste trabalho fazemos um balanço das administrações dos recentes governos progressistas do Brasil, Chile e Uruguai quanto ao tratamento das políticas sociais. A partir da constatação do empreendimento de Programas de Transferência Renda Condicionada (PTRC), apresentamos, inicialmente, uma análise no sentido de verificar as diferenças dessas políticas em relação às anteriores, e, posteriormente, examinar seu alcance comparando-as entre países com forças políticas consideradas semelhantes pela literatura especializada. As características dos PTRC: 1) mecanismos de focalização; 2) benefícios em dinheiro; 3) cumprimento de um conjunto de corresponsabilidades (VERA SOARES; SILVA, 2010) e os seus impactos sobre indicadores de pobreza, desigualdade, saúde e educação serão as unidades de análise utilizadas na comparação. Defende-se que no que se referem às políticas sociais, os governos progressistas construíram consensos e institucionalizaram demandas que, antes, eram renegadas ao segundo plano. Se outrora se conferia um papel coadjuvante às questões sociais, transferindo o papel estatal aos mercados e até mesmo aos indivíduos, incentivando características filantrópicas e subordinando a esfera social à econômica, o paradigma não caminhou mais neste sentido. Evidencia-se que, apesar da manutenção do modelo de focalização das políticas públicas, iniciado no período de hegemonia neoliberal, os governos da maré rosa procederam a reelaboração de tais programas e pautaram suas ações na expansão dessa estratégia. As execuções dos PTRC aliadas ao aumento do Gasto Público Social marcaram sua diferenciação com as ações empreendidas anteriormente e conseguiram reverter, ainda que de maneira tímida, o quadro de pobreza e desigualdade na região.
08. Desigualdad, Pobreza y Exclusión Social |
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Los Programas de Transferencias Condicionadas de Argentina y Uruguay: tensión entre seguridad y ayuda social. (#3362)
Carolina Gabriela Maglioni 11 - IEALC/CEC (FCS - UBA).
Abstract:
El presente trabajo se realiza en el marco del proyecto de investigación "Reconfiguración de los regímenes de bienestar pos-neoliberales y de la pobreza persistente en América Latina. Las familias pobres como objeto de problematización e intervención del Estado Social" (UBACyT PIUBAMAS, programación científica 2013-2016) y constituye una versión ajustada de la línea de investigación que se está llevando adelante en el contexto de una beca UBACyT de doctorado. Los Programas de Transferencias Condicionadas (PTC) son una modalidad de intervención gubernamental extendida en América Latina y el Caribe para atender a la población en situación de pobreza y pobreza extrema, que no sólo han logrado crecer en número sino también consolidarse al aumentar los montos de las prestaciones monetarias ofrecidas, incrementar su cobertura y, en muchos casos, asegurar su institucionalidad dentro de los sistemas de protección social de cada país. No obstante la utilización de un instrumento de política social similar, en cada país estos programas han asumido características particulares y heterogéneas en función de los específicos contextos sociales y políticos en que fueron implementados. Argentina y Uruguay constituyen dos casos paradigmáticos que los diferencian de las experiencias del resto de los países de la región, pues en ambos casos los PTC se encuentran insertos en el Sistema de Seguridad Social. Tanto la Asignación Universal por Hijo para Protección Social (AUH) como el Nuevo Régimen de Asignaciones Familiares (NRAF), implementados desde 2009 y 2008 respectivamente, se presentan como una ampliación del Sistema de Asignaciones Familiares (AAFF), prestación clásica de la seguridad social, incluyendo a sectores que se encontraban históricamente excluidos de dicho sistema. En este sentido, a fin de conocer las singularidades que presentan esos programas en cada país, nos proponemos indagar, en perspectiva comparada, cómo se problematiza la tensión entre seguridad y ayuda social en el contexto de surgimiento y consolidación de la AUH y del NRAF. En particular, se pondrá el foco de la indagación en las trayectorias y objetivos que motivaron la creación de ambos programas; en la construcción conceptual de la población destinataria de la prestación y de los principios que subyacen a tal recorte como así también en la lógica con que operan (objetivos, rol de las transferencias monetarias y tipos o formas de las condicionalidades); y en el grado de centralidad que ocupan en los sistemas de protección social. El modo en que se resuelva la tensión entre seguridad y ayuda social en cada una de las experiencias, según nuestro parecer, definirá el alcance de los resultados a largo plazo que se pretenden lograr con estos programas.
08:00 - 10:00 Presentación de PONENCIAS
14. Medio Ambiente, Sociedad y Desarrrollo Sustentable | Conflictos ambientales |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 38 |
Claves para la comprensión de los conflictos socioambientales: La defensa del territorio frente al Proyecto Integral Morelos, Puebla, México. (#5252)
Verónica Mariana Xochiquetzalli Barreda Muñoz 11 - BENEMÉRITA UNIVERSIDAD AUTÓNOMA DE PUEBLA.
Abstract:
En el marco de la comprensión de las distintas problemáticas que surgen en los albores de la llamada crisis ambiental se hacen necesarias reflexiones al respecto de las diferentes propuestas desde las ciencias sociales y naturales para hacer frente a las emergencias de conflictividad que nos retan en nuestros propios procesos de construcción del conocimiento. Es así como a partir de una lectura crítica esbozada desde la ecología política, se proponen algunas claves teóricas para comprender el conflicto socioambiental que surge a partir de la confrontación entre comunidades rurales de los estados de Puebla, Morelos y Tlaxcala, quienes anteponen la trama comunitaria en defensa de sus territorios, frente al Proyecto Integral Morelos, megaproyecto energético impulsado por el gobierno federal a través de la Comisión Federal de Electricidad y un conjunto de empresas transnacionales. De esta manera se pone sobre la mesa la discusión respecto a las diferentes formas de despojo sistemático propias del modelo de acumulación capitalista. Finalmente, la categoría de conflicto socioambiental, ligada al despojo, ha permitido observar los distintos procesos antagónicos que le dan forma a la historia, visibilizando, por un lado, sujetos insubordinados, y por el otro al Estado como un instrumento del despojo, no sólo de los bienes naturales, sino también de la capacidad política de deliberación de dichos sujetos respecto a sus territorios, perpetuando una relación de dominio. Palabras clave: conflicto socioambiental, ecología política, despojo, Estado.
14. Medio Ambiente, Sociedad y Desarrrollo Sustentable | Conflictos ambientales |
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La oposición a proyectos extractivistas en México: el caso del movimiento social ambientalista en la Sierra Norte de Puebla (2015-2016) (#5729)
Alejandra Baños Montes De Oca 11 - Universidad Autónoma de la Ciudad de México.
Abstract:
La presente investigación, analiza una problemática política, cultural, social y económica en el contexto histórico del siglo XXI, que se está presentando en México. Específicamente, tiene como objetivo establecer el nivel de influencia de un movimiento social ambientalista, que los habitantes de la Sierra Norte de Puebla (SNP) están llevando a cabo en contra de la instalación de hidroeléctricas y de la apertura de la minería a cielo abierto. El fenómeno de interés se ubica entre los años 2015 - 2016 y las preguntas que guían la presente investigación, son las siguientes ¿Cómo los actores colectivos se disfrazan de movimientos sociales para engrandecer los mecanismos de las concesiones estatales?, además de conocer ¿Cuáles han sido las principales formas de resistencia que utiliza el movimiento social de la Sierra Norte de Puebla, para exponer los proyectos extractivistas, como un problema ante el gobierno? Se da a conocer el significado de los movimientos sociales en general, sobre cómo se caracterizan en México y su importancia en la actualidad. Siendo necesario plantear elementos que sirvan de ejes conceptuales apoyados en lecturas especializadas, en revistas en línea, periódicos, en libros de la Biblioteca de la UACM e Instituto Mora, tesis relacionadas al tema de la Facultad Latinoamericana de Ciencias Sociales y entrevistas realizadas a varios dirigentes del movimiento. Además de recurrir a la página de internet de la comunidad: Altepetajpianij Consejo Maseual y de Tiyat Tlali Sierra Norte, donde llevan a cabo un seguimiento oportuno, de la lucha social contra el extractivismo. Se analiza el motivo por el cual los habitantes, específicamente de la Sierra Norte de Puebla, se integran como actores colectivos para oponerse a proyectos extractivistas o también llamados proyectos de muerte, debido a las consecuencias que estos generan en contra de la flora, la fauna y de la vida de las personas que se encuentran en los municipios. Para evitar el fuerte impacto al ambiente y hacia las comunidades, una de las principales propuestas es revocar las concesiones a las empresas mineras, indagando el papel que juega el Estado y la Secretaría de Medio Ambiente y Recursos Naturales (SEMARNAT) en las autorizaciones y analizar si la Sierra Norte de Puebla puede ser declarada “Área natural protegida” (ANP). Palabras clave: Puebla, movimiento ambientalista, Ecología Política.
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Territorios en disputa: la lucha por la defensa de los bienes comunes en comunidades de la Quebrada de Humahuaca, Jujuy-Argentina. (#6586)
Evangelina Lourdes Evelin Chinigioli 11 - INCIHUSA-CCT-CONICET Mendoza.
Abstract:
Durante las últimas décadas, en los países de la región se ha dado un nuevo proceso de disputa por los bienes comunes de la naturaleza y por los sentidos otorgados a los mismos. En respuesta resurgen voces, nuevos procesos de organización colectiva, principalmente de comunidades campesinas indígenas. Como parte de la resistencia, estas comunidades resignifican otros saberes -ancestrales, campesinos, indígenas, etc.- y ponen en cuestión el saber hegemónico técnico-científico. El trabajo que proponemos es el resultado de una primera aproximación al campo en el marco de un estudio de investigación más amplio, en comunidades campesinas indígenas de la zona de la Quebrada de Humahuaca, provincia de Jujuy. Intenta ser una reflexión acerca de las distintas problemáticas -políticas, sociales, económicas, ambientales, etc- que atraviesan las comunidades en el marco de lo que se ha dado en conocer como un nuevo ciclo extractivista. Nos concentramos en esta región debido a que representa una de las zonas argentinas que concentran mayor cantidad de etnias. Además la zona Quebrada de Humahuaca ha transitado importantes transformaciones sociales muchas de ellas producto de la instalación de mega proyectos, principalmente turísticos y mineros. Nos interesa hacer énfasis en las distintas dinámicas de construcción de territorios a partir de la resignificación de saberes. Es decir, nos interesa dar cuenta de los diferentes procesos de territorialización-desterritorialización que se dan en las comunidades a partir de la disputa de saberes. En este sentido nos interesa abordar los siguientes interrogantes: ¿Qué saberes se producen y resignifican? ¿Cómo se articulan, relacionan y entran en conflicto los distintos saberes, por un lado el saber de las comunidades y por otro el conocimiento técnico-científico? ¿ En qué medida los saberes de las comunidades indígenas aportan a pensar modelos de desarrollo alternativos al hegemónico? Para abordar la problemática propuesta se cuenta con registros de trabajo de campo, principalmente observación participante, testimonios orales, además utilizaremos otras fuentes, entre ellas artículos periodísticos, audios, videos, materiales elaborados por las mismas comunidades y/u organizaciones.
14. Medio Ambiente, Sociedad y Desarrrollo Sustentable | Conflictos ambientales |
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Conflitos e Contradições Socioambientais no Contexto da Autodemarcação da Terra Indígena Tekoá Mirim Mbyá Gauarani (#6971)
Fábio do Espírito Santo Martins 11 - UNESP/Araraquara.
Abstract:
Quanto à causa indígena no Brasil contemporâneo, as temáticas concernentes à espacialidade e à noção de território vêm sendo alguns dos principais pontos de discussão entre os especialistas nas áreas antropológicas e afins. Portanto, ao se relacionar os Mbyá Guarani com esse tema, observa-se a necessidade de uma análise que priorize tanto os aspectos teóricos que envolvem o peculiar conceito de território deste povo, quanto à história de contato dessa população com a sociedade envolvente. Desta maneira, pretende-se neste trabalho, evidenciar a luta de autodemarcação da Terra Indígena Tekoá Mirim, que circunscrita pelo município de Praia Grande no litoral do estado de São Paulo, está localizada no interior da Unidade de Conservação do Parque Estadual da Serra do Mar. Contexto este, que fez com que diferentes instâncias do Poder Público, passassem a considerar como invasores, os Mbyá que lá passaram a viver, e mais, situação que corroborou para que os órgãos ambientais estaduais, sobretudo, a Secretaria Estadual de Meio Ambiente de São Paulo, responsável administrativa do PESM, assumisse a postura de considerar a permanência indígena na Tekoá Mirim, contrária ao “corpus” legal que legisla sobre a ocupação humana nas UC ambientais. E, portanto, iniciasse uma articulação político-administrativa para impossibilitar a sua permanência naquele território. Permanência esta, que remonta a uma posse que secularmente está assegurada pela concretização sócioespacial do modo de vida próprio dos Mbyá, culturalmente peculiar, ou seja, o seu Nhanderekó; completamente ignorado e desprezado pelas representatividades do Estado brasileiro. Assim, pretendeu-se dar visibilidade às motivações sociocosmológicas, culturais, portanto, que justificam a dinâmica de ocupação espacial dos Mbyá, problematizando também, os processos etnohistóricos que justificam a autenticidade da ocupação do território em questão. Por isso, as reflexões contidas nesta discussão, irão se referir às análises executadas sobre o fato de que os Mbyá Guarani ao estabelecerem a Tekoá Mirim, o fizeram em execução plena de concretização e consonância de sua cosmologia com a sua práxis dialógica derivada das relações estabelecidas com a sociedade envolvente. Verificando-se ainda, a atuação das instâncias do Estado diante desta situação, constatando-se que as legislações que a norteiam, em relação ao que diz respeito à garantia dos direitos dos povos indígenas no Brasil, padecem de uma profunda e ininteligível contradição, sobretudo, quando definem as questões relacionadas às TIs, e a posse das mesmas pelos respectivos povos que secularmente as utilizam. Sendo assim, fica evidenciado que no decorrer dos séculos, as relações de contato pouco mudaram, frutos da recusa em se admitir que povos com outras visões de mundo, de espaço e de tempo e com outros costumes e tradições possam coexistir em espaços compreendidos e classificados de maneiras diferentes em relação àquelas padronizadas pela sociedade envolvente.
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Relatos de violencia ambiental: El caso de Doña Juana
(#7177)
Erika Ortiz Dìaz 11 - Universidad del Rosario.
Abstract:
Quienes habitamos la ciudad percibimos diariamente que en nuestra vida cotidiana la basura producida en las casas, los desechos que se ven en la calle o lugares de trabajo desaparecen. El problema es que la basura no desaparece. Los desechos se pasan por alto en las experiencias vividas y por esta razón la basura empieza a ser imperceptible e invisible para la mayoría de nosotros (Scanlan, 2005). Como habitantes de la ciudad establecemos un tipo de relación con los residuos, la diferencia se encuentra en que no todos tenemos el mismo tipo de relación con éstos. Botar la basura y llevarla a un “relleno sanitario” es una relación social que revela y esconde procesos. El núcleo de este artículo se encuentra destinado a la vida cotidiana y a los relatos de vida de poblaciones y geografías en donde la basura no deja de existir. Se trata de contribuir a develar conflictos sociales que surgen por la disposición final de desechos. Explorar la posición de quienes conviven con ella, quienes no han podido evadirla, a quienes se les ha impuesto la basura de toda una ciudad, abre debates a discusiones de marginalidad espacial y social, dimensiona cómo la ubicación del basurero es reflejo de las formas cómo se organiza y cómo se distribuye el espacio en la ciudad, lo cual debe ser objeto de interés para gobiernos, organismos internacionales y sectores académicos que conciben el crecimiento de la ciudad bajo modelos de vida sostenibles y equitativos, siendo ahora la problemática ambiental un factor que contribuye en la reproducción de la desigualdad social. El basurero de Doña Juana ha estado ubicado en el sur de la ciudad de Bogotá, en el sector de Mochuelo durante 27 años y ha sido durante este tiempo el único basurero de la capital. El análisis de esta investigación se fundamenta sobre categorías teóricas de los sociólogos Javier Auyero, Pierre Bourdieu, el geógrafo David Harvey, la antropóloga Débora Swistun y la filósofa Agnes Heller. Sin embargo, en algunos momentos las reconstrucciones históricas de las experiencias de vida pondrán en tela de juicio, ratificarán o complementarán el cuerpo teórico utilizado. La metodología empleada se desarrolla desde enfoque cualitativo, que utiliza como técnica de investigación los llamados relatos de vida, la cual ha sido ampliamente estudiada y aplicada por el sociólogo francés Daniel Bertaux, quien sitúa esta técnica bajo el nombre perspectiva biográfica y etnosociológica.
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A cosmopolítica e os princípios de justificação nos processos de mediação dos conflitos ambientais decorrentes do rompimento da barragem de Fundão, em Mariana/MG, Brasil. (#7528)
Natan Carvalho 1; Jalcione Almeida
11 - Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Abstract:
Em novembro de 2015 uma barragem de rejeitos de propriedade da empresa Samarco Mineração S.A., localizada no município de Mariana/MG, Brasil, se rompeu. O desastre, considerado um dos maiores do mundo em termos de sua abrangência ambiental, provocou a morte de 19 pessoas e o carreamento de uma quantidade assustadora de rejeitos de minério de ferro que, ao atingirem o Rio Doce, percorreram uma distância de aproximadamente 700 km até chegarem ao litoral do Espírito Santo, causando um “impacto” ambiental incalculável. O desastre evidenciou uma série de negligências por parte das empresas responsáveis e do poder público que, logo após o ocorrido, se mobilizaram para dar respostas à sociedade civil, apontando alguns procedimentos a serem adotados no intuito de garantir a reparação dos danos ocorridos e a efetivação dos direitos violados. Em conformidade com o processo de difusão de técnicas de “resolução de conflitos ambientais” observados na América Latina nos últimos anos, o que se pode observar a partir da atuação do poder público diante da crise foi a priorização de diferentes formas extrajudiciais para o tratamento dos conflitos. Deslocando-se do eixo de investigação de possíveis crimes ou infrações legais para o tratamento administrativo de “conflitos ambientais”, a atuação do Estado brasileiro parece apontar para uma possível mudança na forma de se tratar os direitos e a justiça. A celebração do “Termo de Transação e de Ajustamento de Conduta” entre o governo e as empresas envolvidas, com a criação de uma Fundação privada que passa a ser responsável por todo o processo de reparação dos danos ocorridos evidencia esta tendência. Partindo do pressuposto de que este processo de mediação do conflito se constitui como uma situação concreta de disputa por justiça, na qual procedimentos de qualificação, como as críticas e justificações, são mobilizados pelos atores sociais na tentativa de se chegar a um acordo legítimo, a ideia do artigo consiste em analisar os diferentes sentidos de justiça presentes nos processos de mediação conduzidos pela Fundação responsável. A partir da realização de entrevistas semiestruturadas, da observação participante em eventos públicos de contestação e crítica, e do estudo etnográfico dos contextos de mediação, verifica-se que os sentimentos de justiça se constroem a partir da (e na) relação sociedade-natureza e, portanto, não podem ser reduzidos a uma única concepção capaz de produzir um consenso legítimo. Sob a égide de uma “harmonia coercitiva”, ao “escamotear o conflito” e, a qualquer preço, criar consenso e homogeneidade; essas “ténicas de gerenciamento da vida” têm implicado num processo de despolitização que acaba por agravar as vulnerabilidades e os sofrimentos sociais desencadeados pelo desastre.
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Desarrollo, extractivismo y transformaciones socioterritoriales en el Casanare a partir de la actividad petrolera: conflictos y resistencias (1990-2014).
(#7541)
Juliana Duarte Ospina 11 - Universidad Nacional de Colombia.
Abstract:
La extracción petrolera, la construcción de infraestructura y la imposición de un modelo de desarrollo extractivo son elementos que generan un impacto sobre los territorios locales en Colombia e intensifican las contradicciones del modelo capitalista. El Casanare es uno de los departamentos ubicado al oriente de Colombia de mayor producción de petróleo en la década de los noventa; la llegada y el fortalecimiento de un modelo de extracción petrolero no sólo configuró una forma de desarrollo específica que responde a las demandas del capitalismo internacional, sino que también construyó una noción y una relación entre la sociedad y naturaleza que está mediada por el trabajo y el usufructo de los recursos naturales. Además intensificó el conflicto armado en la región con la creación de grupos de autodefensa y la intensificación del poder de las élites locales. No obstante, luego de 20 años de extracción intensiva y debido a la crisis del petróleo que se da en el Siglo XXI, se empiezan a evidenciar los efectos medioambientales y socioterritoriales en el territorio y en las comunidades que allí habitan, el petróleo ya deja de ser la columna vertebral que articula las actividades sociales y productivas allí. Estos efectos están asociados con transformaciones socioculturales, derechos territoriales e impactos ambientales sobre los ecosistemas que dichas actividades generan y apuestas organizativas que las comunidades tienen para manejar su propio territorio. Así la defensa por el territorio y el agua se convierte en una bandera protagonista de reivindicación de los movimientos socioterritoriales que emergen debido a la descontrolada explotación de la naturaleza en el territorio. Así estos elementos se integran a las luchas y reivindicaciones de los movimientos que surgen y los ejercicios locales de re-territorialización. Esta ponencia tiene como objetivo presentar el desarrollo de un modelo de extractivismo basado en el petróleo y su extracción intensiva, sus efectos y repercusiones para el territorio, así mismo las luchas que surgen y las transformaciones territoriales que se presentan a partir de este modelo y sus impactos. Igualmente, poder de presente la emergencia de un movimiento socioterritorial frente al extractivismo se integra a un discurso y una práctica de las luchas territoriales mediante la defensa de lo público, del ambiente, las discusiones sobre la propiedad y la identidad, y la integración del ambiente a las luchas colectivas. Finalmente poner de presenta la relación y las tensiones que se presentan frente el extractivismo, el modelo de desarrollo y los movimientos sociales a partir de la actividad petrolera en Colombia; así como en análisis que se presenta entre territorio, extractivismo y movimientos socioterritoriales.
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Hidrelétricas na Amazônia e a questão do desenvolvimento: o que o caso da Hidrelétrica de Belo Monte tem a revelar quando vista sob a ótica das lutas e resistências dos movimentos sociais? (#0811)
Sérgio Roberto Moraes Corrêa Corrêa 1; Roberto Verás De Oliveira
21 - Universidade do Estado do Pará. 2 - Universidade Federal da Paraíba.
Abstract:
O presente artigo se propõe a traçar uma reflexão e analise acerca da Questão do Desenvolvimento foco nos grandes projetos hidrelétricos na Amazônia, delimitando seu objeto de estudo no caso particular da Hidrelétrica de Belo Monte, localizada no Estado do Pará. Além de ter se constituído numa vigorosa arena de conflitos de interesses na sociedade contemporânea, envolvendo uma diversidade de territórios e atores sociais, a questão do desenvolvimento tem se constituído, também, num campo fértil de reflexão teórica e epistemológica, matizado sob perspectivas e ângulos diferentes e conflitantes. Contudo, é importante interpelar esse tema considerando a particularidade dos contextos e dos múltiplos atores sociais envolvidos e os conflitos aí implicados. Para isso, o texto toma como fio condutor de análise as seguintes questões: que contornos têm tomado a problemática do desenvolvimento na sociedade brasileira contemporânea com a implementação de grandes projetos hidrelétricos na Amazônia, via PAC? O que a questão do desenvolvimento tem a revelar quando tematizada a partir da particularidade da Amazônia brasileira e da ótica das lutas e resistências dos movimentos sociais nessa Região, resultantes desses grandes projetos? Essa proposta de trabalho resulta da tese de doutorado realizada no Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Universidade Federal de Campina Grande (PPGCS-UFCG). Como resultado, foi possível identificar que esse empreendimento hidrelétrico Belo Monte é a expressão, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), da expansão da fronteira hidrelétrica como movimento de territorialização da dinâmica de acumulação do capital sobre a Amazônia sob forte influência do Estado brasileiro, em parceria com grandes grupos privados, para levar a cabo seu modelo neodesenvolvimentista. Dessa dinâmica hegemônica, vem ocorrendo um processo de desterritorialização, o qual se expressa na expropriação, desintegração e precarização dos modos de vida de povos e comunidades tradicionais e camponesas, violando seus direitos fundamentais e pondo sob risco sua proteção física e social, além de comprometer o equilíbrio do bioma amazônico. Isso caracteriza um processo, conforme Boaventura Santos, além de capitalista, colonialista, que é marcado, contudo, por fortes contradições e conflitos. Assim, foi possível capturar, com base nas sociologias da ausência e da emergência do referido autor, dinâmicas não hegemônicas, a partir das lutas e resistências do Movimento Xingu Vivo Para Sempre, que ajudam a interpelar essa temática do desenvolvimento e revelar outras perspectivas, representações e experiências da Amazônia e do Brasil, protagonizada por grupos subalternos, que carregam sinais e pistas de contra-hegemonia.
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Comunicação e impactos socioambientais na implantação de um megaempreendimento na Amazônia: o caso da Usina Hidrelétrica Belo Monte (#2970)
Agatha Sant´Anna Da Costa Franco 11 - FIOCRUZ.
Abstract:
Este artigo versa sobre políticas de comunicação com populações atingidas por projetos de alto impacto ambiental. Para tal, foi eleito um caso específico: a Usina Hidrelétrica Belo Monte – o maior e mais polêmico projeto de infraestrutura brasileiro – construído recentemente na Amazônia. O objetivo foi analisar o processo comunicacional delineado no contexto do licenciamento ambiental da Usina, observando especialmente as estratégias orientadas para o relacionamento do empreendedor com as comunidades impactadas. Na discussão, partimos do Plano de Interação e Comunicação Social (PISC), documento que representa oficialmente a política de comunicação do empreendimento, a partir do qual foi possível perceber que a predominância de uma comunicação instrumental, com baixas possibilidades de participação social tanto nas discussões do projeto técnico da Usina como no relacionamento durante a fase de obras.
14. Medio Ambiente, Sociedad y Desarrrollo Sustentable | Conflictos ambientales |
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Conservação e des(re)territorialização da tradição na FLONA Tapajós (#3607)
Ana Tereza Reis Da Silva 11 - UnB.
Abstract:
Em final dos anos de 1980 e início de 90, assistiu-se à emergência e consolidação de um discurso ambientalista que reconhece determinadas comunidades humanas – com características, saberes e modos de vida específicos – como aliadas importantes na conservação da biodiversidade. Uma reviravolta ideológica, segundo Almeida (2000), já que esses grupos humanos foram quase sempre vistos como um entrave ao desenvolvimento ou como um empecilho à preservação da natureza. Esse reconhecimento evocou, contudo, a ideia de contrapartida. Isto é, o entendimento de que já que as populações tiram benefícios das áreas protegidas, seria necessário estabelecer limites e restrições aos usos e manejos por elas praticados. Com efeito, os conflitos que hoje tomam lugar nas unidades, além da luta pela manutenção do território, também estão ligados às restrições e proibições estabelecidas. Consequentemente, os conflitos também guardam relação com as medidas que foram criadas pelo Estado, visando mitigar os efeitos dessas restrições à sustentabilidade cultural e material das comunidades. As críticas dirigidas a esse novo arranjo conservacionista (DIEGUES, 1996; GRAY, 1992) sugerem a proeminência de uma sensibilidade à dimensão cultural como uma estratégia política e administrativa que envolve a identificação de focos de resistência e, em consequência, o convencimento (enquadramento) da população de que esse caminho será melhor para todos: “O planejamento de áreas protegidas sensível à dimensão cultural justifica-se, assim, em função do desejo de implementá-las a baixo custo social, harmonizando conflitos e as assimetrias” (FILHO, 2006, p. 166). Em tese, as populações locais podem contar com um instrumento jurídico importante para a defesa de seu território. Na prática, o zoneamento das áreas protegidas – mecanismo administrativo destinado a ordenar e regular a apropriação do espaço – finda por enquadrar a diversidade cultural nos desígnios da conservação (FILHO, 2006, p. 113). Em 2001, as comunidades que historicamente habitam a Floresta Nacional do Tapajós (no Oeste do Pará) conquistaram o direito de permanecer em seus territórios. Após anos de resistência e negociação – desde a criação da unidade pelo regime militar em 1974 – o seu estabelecimento como categoria de uso sustentável ainda se apresentava como uma vitória incerta para muitos, pois dependia da comprovação do pertencimento à tradição. Neste trabalho, analisamos os processos de des(re)territorialização que aí se desdobraram. Argumentamos que essas comunidades – embora tenham conquistado o direito de ficar e talvez por isso mesmo – foram submetidas a uma desterritorialização dos seus modos de vida, de suas antigas práticas, o que se apresenta como uma forma de territorialidade precária que se dá pela proibição de determinadas formas de uso e pela inserção, de fora pra dentro, de medidas compensatórias.
14. Medio Ambiente, Sociedad y Desarrrollo Sustentable | Conflictos ambientales |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 38 |
Conflitos socioambientais, territorialidades e as lutas pelo reconhecimento identitário na tríplice fronteira amazônica Brasil, Colômbia e Peru. (#3663)
Pedro Rapozo 11 - Universidade do Estado do Amazonas - UEA.
Abstract:
Nas últimas décadas, os estudos sobre as perspectivas socioambientais se tornaram globalmente alvo de significativos debates no processo da tomada de decisão política sob o plano de discussão das esferas públicas e institucionais das sociedades. A centralidade destas questões apareceria recorrentemente como problema das próprias bases de produção na desconstrução dos planejamentos econômicos institucionais, estabelecendo limites aos novos paradigmas de desenvolvimento, dentre eles a internalização dos fatores ambientais nas questões econômicas, articuladas ao processo produtivo e a participação de agentes da sociedade civil envolvidos nas arenas políticas de governança ambiental na luta pelo acesso ao reconhecimento identitário, aos seus direitos territoriais e a eliminação de racismos ambientais. Os diversos elementos que demarcam a apropriação comum dos recursos naturais no modo de vida das sociedades rurais pan-amazônicas são resultantes dos complexos processos de territorialização de seus espaços físicos e sociais. A diversidade das formas de apropriação e uso, por interesses de Estado e mercados de exploração de recursos naturais, permite-nos evidenciar inúmeros conflitos sociais por acesso as terras, águas e minérios na região, resultando às sociedades rurais um cenário de incertezas face ao futuro e a permanência de seus modos de vida. Este estudo apresenta uma caracterização dos conflitos socioambientais reflexos dos processos de territorialização dos bens de uso comum e as lutas pelo reconhecimento identitário dos povos e comunidades rurais no Estado do Amazonas, localizados na tríplice fronteira Brasil,Colômbia e Peru. A tríplice fronteira apresenta, enquanto região de diversidade sociocultural e dotada de um aparato institucional e militar, ocorrências de conflitos sem perspectiva imediata de solução, envolvendo o reconhecimento identitário e o direito ao uso das terras, águas e demais recursos florestais e minerais. O resultado destes conflitos tem reorientado a discussão sobre os cenários de planejamento institucional do Estado brasileiro quanto ao uso e gestão dos recursos naturais. Com o desenvolvimento dos modos de produção e dos modelos político-econômicos adotados na contemporaneidade, os conflitos assumem cada vez mais seu espaço de importância, sendo que, nas sociedades atuais, suas particularidades são encontradas numa modalidade específica, aquela que se dá em torno da relação entre homem e natureza quanto aos dilemas de apropriação dos recursos naturais. Quando indivíduos se utilizam dos mesmos ambientes, estabelecendo que o uso dos recursos naturais disponíveis seja dado à apropriação comum, significa que há regras no processo de uso que estão ou não internalizadas entre os agentes. Contudo, a questão também implica que, no contexto sobre a utilização de áreas bem definidas, está em jogo representações sobre o ambiente, sobre o espaço físico e a maneira como este é constituído.
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Desafíos de los movimientos ambientalistas en la Provincia de Misiones, Argentina, en relación con los Proyectos Hidroeléctricos (#7548)
SILVIA CARINA BENITEZ 11 - FHyCS-UNaM.
Abstract:
El artículo presenta un análisis respecto al papel de las organizaciones y movimientos sociales surgidos a partir de la planificación del proyecto hidroeléctrico denominado Garabi-Panambi en la Provincia de Misiones. Este proyecto binacional entre Argentina y Brasil intenta contrarrestar la dura crisis en materia de energía que enfrentan estos países, con una matriz energética que depende casi en su totalidad de combustibles fósiles escasos, agotables y con costos crecientes, la urgencia de tal situación implicó que los Estados impulsarán el diseño de políticas activas en el área energética con el fin de avanzar en el abastecimiento energético. En ese sentido las represas son vistas por los gobernantes como una eficiente respuesta a los desafíos energéticos de la sociedad, supuestos proveedores de energía eléctrica limpia, barata, renovable y abundante. A fines del año 2003, acuerdan iniciar estudio de factibilidad de esta obra. Nuestro interés se centra en la provincia de Misiones, Argentina, que por su ecosistema natural, definido por áreas de bosques subtropicales y campos de gradiente valor energético y ecológico, albergan más del 40% de la biodiversidad argentina. Estas características le confieren particularidades escénicas y ecológicas ambientales incuantificables en el orden económico. Pero no solamente se caracteriza por su estructura vegetal, sino también por brindar una red hídrica, constituida por aproximadamente 80 subcuencas. Por este escenario la provincia está destinada a ocupar un rol fundamental en la generación global de electricidad por medio de obras hidroeléctricas, en el contexto de la República Argentina. Diferentes organizaciones y movimiento ambientalistas han puesto énfasis en el debate sobre las cuestiones hídricas –si bien en la provincia no se construyeron mega represas-, se produjeron impactos visibles por el emplazamiento de la represa de Yacyreta (instalada en Ituzaingo-Ctes, a menos de 100 km de la provincia de Misiones) afectando la biodiversidad de la provincia. En este contexto, el planteo de construir más represas genera un amplio y polémico debate puesto que si bien las represas han contribuido al desarrollo humano y generado considerables beneficios, se paga un precio “muy alto” especialmente en términos sociales y ambientales. Justamente por ello, estas organizaciones discuten colectivamente los principios y directrices de un modelo energético y del manejo del agua, basado en la responsabilidad ambiental. Las estrategias utilizadas por las mismas para la ¨visibilización¨ de estas cuestiones, involucrando a otros sectores de la población de Misiones, será el objeto de nuestra ponencia. Obviamente que la implementación y puesta en marcha de este tipo de proyectos hidroeléctricos, casi siempre generan tensiones y conflictos, los cuales producen nuevas configuraciones y posiciones de pujas por los diferentes intereses en juego, que en este escenario complejo y particular son objeto de análisis.
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La despolotización en conflictos socio-ecológicos entre comunidad local y grandes industrias extractivas en Chile. El caso de la disputa entre la mina Los Pelambres y la comunidad de Caimanes (#7626)
Fernando Campos 1; Pamela Ugalde
21 - Universidad de la Frontera. 2 - Universidad Central.
Abstract:
Este artículo propone entender la modernización de la institución medioambiental en Chile como una forma de despolitización. La tesis central señala que este proceso de despolitización tiene una dimensión activa y una pasiva las cuales se articulan en la representación que se hace de los conflictos socio-ecológicos. Para el caso de Chile la dimensión pasiva define las preocupaciones ambientales desde las autoridad como relacionadas sólo a la contaminación. La dimensión activa aparece cuando estas autoridades excluyen de las preocupaciones oficiales los problemas causados por el crecimiento exponencial de la industrias extractivas en el espacio local. El resultado de un análisis de discurso y del trabajo en terreno conducido alrededor del conflicto por la disponibilidad de agua entre una comunidad local y una gran mina de cobre en el inicio del desierto de Atacama muestra: i) que la política de sustentabilidad de la empresa no está vinculada a sus conflictos en el espacio local y que esto parece ser apoyado por el gobierno central, ii) que las capacidades de la comunidad local para hacer cumplir resoluciones judiciales en proyectos ya existentes son muy bajas, iii) que la empresa como forma de solucionar conflictos, en muchos casos, busca dividir a las comunidades y iv) que el gobierno central no es un agente mediador efectivo en los conflictos socio-ambientales.
10:30 - 12:30 Presentación de PONENCIAS
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Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 38 |
El “desarrollo” en la construcción discursiva sobre la EBY: la puja entre El Territorio y Seis Páginas en la arena política (2006-2016). (#3741)
Marianela Giselle Lindner 11 - FHyCS-UNaM.
Abstract:
Los medios de comunicación, al dar las “noticias”, realizan una selección y jerarquización de la información, al establecer qué consideran que es una noticia y qué no lo es. En este proceso de construcción discursiva de la noticia, sienta una postura política, relacionada con el contexto político, económico y social. “Los medios van fijando las pautas de la comunicación política de una sociedad, moldeando el discurso político de los actores involucrados en el escenario público (Fonte, 2008: 131)”. Es por esta razón que podemos afirmar que los discursos sociales son discursos políticos que adquieren significación en el espacio público. En este sentido, coincidimos con la afirmación de Hernández Cruz: “Resulta difícil tratar de circunscribir el discurso político al ámbito puramente político, entendiendo este último como el ámbito cercado por los actores políticos en su pugna discursiva entre sí para la obtención del poder. […] El discurso político y el discurso mediático forman en nuestra era una suerte de binomio natural. El discurso mediático, de acuerdo a su capacidad comunicativa, es el escenario ideal de propagación de ciertos discursos políticos, según los intereses mediáticos.”(Hernández Cruz, 2010:8) La investigación pretende analizar las nociones de desarrollo que aparecen en el discurso de dos medios de comunicación en torno a la Entidad Binacional Yacyretáy los "afectados" por la represa hidroeléctrica. En otras palabras, en la investigación, se pretende analizar y comparar las representaciones sobre la EBY que construyen tanto el diario El Territorio como el Multimedios Seis Páginas, sobre un tema en particular, la EBY, en el contexto de lucha entre estos dos medios de comunicación por la hegemonía en el espacio público/la arena política, a partir del estudio de los discursos políticos producidos por ambos e identificar las nociones de desarrollo que subyacen en los mismos. Para ello, se tomará en consideración el concepto de arena política, esto es, “un área fluida de tensión dinámica en la que se produce la toma de decisiones políticas y la lucha competitiva…” (Lewellen, Ted: 2005:94) En este sentido, nos preguntamos: ¿Cómo han construido representaciones sobre la EBY el diario El Territorio y el Multimedios Seis Páginas en la lucha por la hegemonía en la arena política, entre los años 2006 y 2016?
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Poder do Estado e resistência ambientalista: a luta pelo comum e o cercamento da vida na Amazônia (#4073)
Felipe Milanez 11 - Universidade Federal do Reconcavo da Bahia.
Abstract:
Esta apresentação propõe uma análise na perspectiva da ecologia política das ações de cercamento e despossessão dos comuns, articuladas dentro das contradições do Estado, e as lutas ecológicas da classe trabalhadora em defesa e construção dos comuns. Articulo o conceito de “impotência estratégica” para analisar a participação do Estado nas praticas sociais opressivas. A opressão é considerada parte integrante do processo de construção de alternativas pelo fato de que continuamente cria e destrói possibilidades de mobilizações, em uma relação dialética entre poder e resistência. Conforme argumenta Silvia Federici, “o retorno dos aspectos mais violentos da acumulação primitiva pode ser observado em cada fase do capitalismo globalizado, incluindo a atual, o que demonstra a continua expulsão de camponeses da terra, a guerra e o saque em escala global, a degradação da mulher são condições necessárias da existência do capitalismo em todos os tempos”, a não-existência dos comuns é também produzida em diversas formas. Discuto a construção/destruição dos comuns a partir de um caso específico na Amazônia brasileira, o assassinato do casal de ambientalistas populares Zé Cláudio e Maria no Pará, e a judicialização do crime. A análise centra-se em dois julgamentos do mandante do crime: o primeiro, em abril de 2013, em que foi absolvido; e o segundo, em dezembro de 2016, em que foi condenado. Sendo raros os casos em que mandantes de assassinatos de ambientalistas são levados a julgamento e ainda mais raro quando condenados (uma estimativa da Comissão Pastoral da Terra indica 11 condenações de mandantes em 914 assassinatos no Pará, entre 1964 e 2010), este caso analisador-revelador possui ainda outros privilégios analíticos: dupla investigação pelas polícias Civil e Federal, associado a procedimentos administrativos investigatórios do Ibama e do INCRA, e entrevistas e material intelectual produzido pelas vítimas. Ao propor uma análise dialética entre poder e resistência nesse caso da luta ambiental na Amazônia contra a expansão do capitalismo, procuro avançar ainda sobre interpretações relacionadas à pretensão do rule of law e que aparecem recorrentemente na literatura em trabalhos sobre “violência na Amazônia”. Em detrimento ao argumento da “ausência do Estado”, sustento a hipótese de que a vontade de agir do Estado é política (politização) e a impotência do funcionamento dos aparelhos uma opção estrategicamente definida (pós-política). Portanto A não-ação, ao contrário da omissão, é uma ação que deliberadamente é deixada de ser feita. Concluo que a aniquilação do comum, nesse caso entendido tanto a floresta quanto a produção social e epistêmica da floresta pela perspectiva agroextrativista do ambientalismo popular defendido pelo casal, é também um processo ativo e uma construção social de uma contra-alternativa. Federici, S. (2004). Caliban and the Witch. New York: Autonomidia
14. Medio Ambiente, Sociedad y Desarrrollo Sustentable | Gobernanza y Gestión Ambiental |
Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 38 |
Bien público y onto-negociación. Entre el extractivismo y la reinvención de las pesquerías en San Blas, México. (#6072)
Francisca López Regalado 1;
Alberto Arce
11 - Wageningen University SDC.
Abstract:
En este artículo analizamos y discutimos la noción de bien público alrededor de la actividad pesquera en San Blas, México. Nos enfocamos en las disputas alrededor de la distribución de los recursos en un marco de agotamiento de las diferentes especies pesqueras, y del consecuente ordenamiento institucional. Específicamente abordamos los nodos conflictivos entre las diferentes composiciones pesqueras, los que nos conducen a una reflexión de lo público asentada en el reconocimiento de la existencia de un bien común (especies pesqueras) cuya explotación está sujeta al interjuego entre el modelo depredador-extractivista y la potencialidad de alternativas pesqueras sustentables que se presentan como el resultado de la experiencia y prácticas cotidianas de los pescadores. Estas formas de explotación y prácticas involucran alianzas entre el bio-comportamiento de los pescados y los saberes, sentires y experiencias de los pescadores, y nos llevan a explorar las nuevas corporalidades de la actividad ‘mariproductiva’ a través de las nociones teórico-metodológicas de Ensamblaje y de la Ontología Política. Desde esos supuestos abordamos los problemas del litoral como rizomas compuestos de distintas quasi-formas de existencia que influyen en las formas posibles o imposibles de negociación. La ‘ontonegociacion’ es la potencialidad de los diversos devenires, que al final, cuestionan el despliegue mecánico y homogéneo de los procesos de acumulación y políticos globales. y que en última instancia nos permitirán debatir sobre la política, lo político, lo público y la gobernanza pesquera más allá de la distribución de los recursos como un bien económico.
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IMPACTOS AMBIENTAIS E OS sócio-económico da Hidrelétrica gerados PELA CONSTRUÇÃO NA AMAZÔNIA (#7537)
Lindomayara França 1; Cynthia Xavier
11 - UFPE.
Abstract:
Este TEM trazer Trabalho objetiva para discussão inerentes impactos da Construção na na Amazônia Central Hidrelétrica, ou Estudo enfatiza Sub-Região dois afluentes do Xingu e Tapajós. Um grande hidrelétricas Construção TEM na Amazônia sido apresentada como indispensável Crescimento fazer para garantir ou país. No entanto, como Usinas Hidrelétricas de Tucuruí (PA), Samuel (RO) ae Balbina (AM) Exemplos São Recentes de instalações que mostraram uma magnitude tipo Desse negativo do Empreendimento na Maior floresta tropical do Mundo, sendo longe ser Limpas OU Sustentáveis . Essas Experiências mostram a Urgência de Uma releitura não Atual Desenvolvimento sistema e Planejamento, assim, a repensar NÃO Só Neste tipo de Empreendimento, mas also em como Obter a necessaria alimentação de energia para suprir ou causa país sem por isso danos Ao Meio Ambiente. A Região concentrada maioria dois rios com brasileiros hidrelétrico sub-explorado potencial, toda via, E extremamente importante identificar Erros OS e acertos Deste modelo de Construção, caso contrário, Serao Mais Mais Erros Comunas e estar comprometidos com sustentabilidade da Amazônia e fazer planeta. Foi metodologicamente adotado ou carater exploratório, envolvendo dá uma fila Levantamento bibliográfico usando Governamentais INFORMAÇÕES de documentos, documentos Institucionais, Artigos e Livros para ou aprimoramento de Estudo ideias não caso Desenvolvimento. Análise Na das INFORMAÇÕES, é inséré com hum Quantitativo método à metodologia ACB (Análise custo-benefício), a Interpretação Melhor dois dados Economie que ENVOLVE Uma Relação de custódio inadvertida e benefícios. O Longo Mostra Processo histórico que Construção da UHE Além ser caracterizado como rochedo econômica also trabalho Uma E UMA Qualificada como Sociais trabalho de vários impactos e Ambientais. Ou Desenvolvimento Sustentável PODE Ser Uma RESPOSTA em Meio tantas Ambientais desgaste, E claro que ou modelo Desenvolvimento e fonte Atual e consumidor de intensificação da Degradação do Meio Ambiente, ENTÃO, encontrar alternativa coesivas Mais e Mais eficiente não-sentido econômico, social, ambiental e desafio político e ou grande contemporânea. Naturalmente, toda a forma de energia que introduzida foi Até ENTÃO na externalidade matriz energética exerce nenhum ambiente Meio, Contudo, ou a falta de Planejamento insucesso ea UO ou mis-use Gestão MAIS da Impactos produzirão ambientais e comeu MESMO irreversíveis desastrosas. Deixa Isso claros de que para minimizar inerentes crags você digita Empreendimento ESSE E extremamente importante RIGOROSAMENTE avaliar ou Projeto e usufruir dá Opinião e Análise de Profissionais de diferentes áreas. Mas NÃO, Cenário Neste dos Dúvidas e pressões, questionar imprescindível irá enfrentar será a Construção de hidrelétricas na Amazônia e Mais realmente necessario?
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Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 38 |
A atuação dos movimentos socioambientais na franja litorânea da Via Costeira, em Natal/RN: uma análise histórica dos conflitos, ações e formas de resistência. (#7723)
Tatiana Francischini Brandão dos Reis 1; Ruth Maria da Costa Ataíde
21 - Universidade de São Paulo - USP. 2 - Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Abstract:
As disputas pelo poder nas tomadas de decisão sobre o processo de produção das cidades e a consequente garantia de fruição democrática de seus espaços, têm se mostrado uma questão central na discussão atual sobre a gestão e o planejamento urbanos. Estas, apesar se (re)produzirem a partir da ação de diferentes atores sociais e relações, quase sempre conflitantes, se produzem notadamente a favor dos interesses daqueles que conseguem, através de mecanismos legais e outros que lhe são próprios, materializar seus anseios no espaço urbano, apesar das diversas formas de negociação e reivindicação por parte dos diferentes atores sociais envolvidos nesse processo. Tratando-se de contextos litorâneos, especificamente de orla marítima, espaço dotado de qualidades naturais e fragilidades ambientais que lhe são inerentes, essa disputa torna-se ainda mais evidente e acirrada dada a sua complexidade. Nesse contexto insere-se a cidade de Natal, cujo território totalmente urbanizado, é marcado pela presença de ecossistemas diversos que incluem campos dunares, mangues, praias e reservas de mata atlântica, além do próprio tecido urbanizado e dos citadinos que lhe animam e dão vida. Nela insere-se a fração delimitada como Via Costeira, que abrange, a orla marítima, explorada comercialmente pelo capital turístico, espaços ambientalmente protegidos (Zonas de Proteção Ambiental) e uma Zona Especial de Interesse Social (ZEIS - Mãe Luiza),o que a constitui enquanto palco onde incidem permanentes disputas pelo seu usufruto e proteção desde o início de sua urbanização, que remete ao final da década de 1970. Destacam-se aqui os movimentos sociais, ambientais e urbanos, que quando articulados, reivindicam junto ao Estado o poder de participação e decisão nas questões relacionadas ao devir da cidade, ao direito à cidade. Nesse sentido, o presente artigo se propõe a apresentar, em uma perspectiva histórica, uma análise sobre a atuação dos movimentos socioambientais da cidade de Natal que têm suas ações vinculadas à preservação ambiental da franja litorânea da Via Costeira e suas bordas. Somado a isso, busca-se ainda destacar, as ações do Estado enquanto gestor, planejador e promotor de políticas públicas urbanas e o capital imobiliário (e turístico) enquanto agente privado de maior expressão na conformação desse espaço. Isto posto, o recorte temporal adotado, compreende o período em que foi anunciado o projeto Parque das Dunas/Via Costeira, em meados da década de 1970, até a atualidade, 2017, visto que os conflitos, e consequentemente, as reivindicações várias dos movimentos sociais, ainda se fazem presentes no cenário em estudo. O artigo estrutura-se a partir de 4 eixos principais a saber: O Projeto Parque das Dunas/ Via Costeira; A atuação do Estado: acordos e negociações; Conflitos socioambientais: as disputas de interesses no solo urbano; e, por último, as formas de atuação e resistência dos movimentos socioambientais.
14. Medio Ambiente, Sociedad y Desarrrollo Sustentable | Conflictos ambientales |
Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 38 |
As bases para eclosão de conflitos socioambientais em regiões específicas do Brasil (#7886)
Nailsa Maria Souza Araújo 1; Josiane Soares Santos
1; Carla Alessandra da Silva Nunes
1; Yanne Angelim Acioly
1; Evanildo Ferreira Vasco Viana
21 - Universidade Federal de Sergipe. 2 - Faculdade Pio Décimo.
Abstract:
O avanço do capital sobre os recursos naturais, sua crescente necessidade de apropriação dos mesmos em tempos de crise estrutural tem gerado grandes impactos sobre os países periféricos da economia mundial capitalista, notadamente porque são estes que se constituem como principais produtores de bens primários intensivos em recursos naturais que são indispensáveis à atual dinâmica de desenvolvimento do capital. Esta realidade tem configurado o que está sendo analisado como “reprimarização” das economias dos países da periferia do sistema capitalista, especialmente a América Latina, recompondo o lugar subalterno e periférico historicamente designado a estas no âmbito da divisão internacional do trabalho. As estratégias atuais de avanço do capital são cada vez mais agressivas ao meio ambiente, o que significa maior avidez na expropriação de grupos sociais que tem na apropriação da natureza sua forma de vida e subsistência, tanto material quanto simbólica. Desta forma, o movimento ambientalista é permeado progressivamente por uma variedade de novos conflitos, que se organizam com maior ou menor propriedade a partir dos desafios impostos por esta incursão contemporânea e neoimperialista sobre os locais de vida e trabalho de sujeitos sociais como indígenas, ribeirinhos, atingidos por barragens, quilombolas, marisqueiras e demais pescadores, etc. O Brasil é um país de grandes proporções territoriais. Dentre as suas distintas regiões o norte e o nordeste do país concentram ainda grande parte dos recursos naturais. Por esta justa medida tem sido alvo de investidas do grande capital, no sentido de construir formas de garantir seu crescente ingresso nestas áreas para exploração seja do acervo de madeira, da abertura de estradas e portos, da produção de energia, da privatização das águas em suas diferentes facetas, seja da implantação de commodities. A existência desta neocolonização tem sido a base sobre a qual se formam e constituem novas organizações populares, que buscam lutar pelo direito a preservação de seus territórios e formas de vida, o que pode leva-las a enfrentar o debate da “questão ambiental” e se constituir como sujeitos políticos atuantes nos conflitos socioambientais. O objetivo deste texto é traçar um quadro teórico explicativo preliminar acerca dessa realidade mais geral que sustenta a eclosão de conflitos socioambientais na contemporaneidade. O suporte inicial das digressões levantadas se relaciona às análises fundadas na crítica da economia política e com os traços históricos tanto do movimento ambientalista como da constituição dos sujeitos políticos no Brasil. Pretende-se, com o primeiro movimento, identificar a ferocidade predatória da dinâmica da economia capitalista; já com o segundo movimento busca-se problematizar o movimento ambientalista e ao mesmo tempo questionar as condições de enfrentamento da “questão ambiental” tendo em vista a constituição dos sujeitos políticos que procuram se organizam para enfrentar sua expropriação, criando assim os conflitos socioambientais.
14. Medio Ambiente, Sociedad y Desarrrollo Sustentable | Conflictos ambientales |
Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 38 |
CONFLITO SOCIOAMBIENTAL E ALTERNATIVAS DE DESENVOLVIMENTO: REAPROPRIAÇÃO TERRITORIAL VIA PRATICAS AGROECOLÓGICAS NO CASO DO ACAMPAMENTO JOSÉ LUTZENBERGER. (#7965)
Ener Vaneski Filho 1; Danielle de Ouro Mamed
21 - Universidade Federal do Paraná. 2 - Universidade do Contestado.
Abstract:
“Nós estamos aqui aprendendo com a terra, temos muitos inimigos, os fazendeiros latifundiários por um lado aliados ao poder econômico, e por outro o preservacionismo das ONG’s aliadas ao Estado”. A fala é de um dos agricultores morador do acampamento José Lutzemberger, no município de Antonina, no estado do Paraná. O acampamento estabelecido a mais de uma década convive com duas realidades explicitadas por essa liderança, de um lado a criação de búfalos que flagrantemente degrada o solo, e era permitida no lugar onde hoje é a ocupação, e também continua nos vizinhos da área. Por outro lado, a existência de uma área de proteção ambiental que tem uma pequena sobreposição a área disputada, posiciona uma ONG ambientalista Paranaense contra os agricultores e a favor da preservação para uma natureza intocada. O objetivo do artigo é buscar nos termos do racismo ambiental, demonstrar através da análise de documentos oficiais qual o posicionamento do Estado, e dos órgãos envolvidos no conflito, qual a ideia de desenvolvimento explicita, ou implícita. Também buscamos compreender as formas de resistência e apropriação territorial do acampamento em mais de uma década de luta por essa porção do espaço, para isso inserimos na discussão o papel da reforma agrária e da agroecologia.
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Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 38 |
Expressões Do Conflito Socioambiental Na Comunidade Pesqueira Artesanal No Litoral Norte Do Rio De Janeiro: o caso dos pescadores artesanais do 5º Distrito de São João da Barra – Rio de Janeiro – Brasil: Expressões Do Conflito Socioambiental Na Comunidade Pesqueira Artesanal No Litoral Norte Do Rio De Janeiro: o caso dos pescadores artesanais do 5º Distrito de São João da Barra – Rio de Janeiro – Brasil (#0572)
Klenio Veiga Da Costa 11 - Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro.
Abstract:
A temática tratada por este artigo é a relação sociedade e natureza, com ênfase na questão dos múltiplos conflitos socioambientais que incidem sobre o modo de vida e a atividade profissional dos pescadores artesanais do litoral Norte do Estado do Rio de Janeiro. Para tanto, foi realizada uma investigação junto aos pescadores artesanais do 5º Distrito de São João da Barra, cujo enfoque são os problemas e desafios coletivos que aquela comunidade pesqueira acredita que devam ser solucionados para garantir-lhes qualidade de vida. A partir do trabalho de campo e do recorte teórico-metodológico, que privilegiou as noções de conflitos ambientais e justiça ambiental, identificou-se que os conflitos socioambientais vivenciados pelos pescadores decorrem das disputas pelo acesso aos recursos naturais a partir do momento em que acontece a instalação do Complexo Portuário do Açu. Por fim, discute-se a ameaça concreta que os megaempreendimentos industriais representam para a reprodução e a manutenção do modo de vida do pescador artesanal situado nesta porção do litoral brasileiro.
14. Medio Ambiente, Sociedad y Desarrrollo Sustentable | Conflictos ambientales |
Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 38 |
El medio ambiente como experiencia: el tema de la posesión y de la crisis de la biodiversidad en el norte de la Amazonia brasileña. (#0897)
Felipe Vargas 1; Jalcione Almeida
1; Adriano Premebida
11 - UFRGS/PPG Sociologia.
Abstract:
Hay una brecha entre la justificación de los científicos involucrados con el tema de la biodiversidad - producir datos confiables frente à las políticas u estratégias de conservación - y su casi inutilidad por los gestores - no hay plata ni dirección segura. El problema? La escala. Según el Programa de Pesquisa em Biodiversidade (PPBio) del Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) su método, el RAPELD (Rapid Assessment Surveys in Long Term Ecological Research, en inglés) ajusta la escala con (i) la pertinencia de los datos; (ii) la disolución de la confusión entre el valor de la biodiversidad y sus productos e servicios; y (iii) la selección de las regiones desde la imbricación entre biodiversidad y cultura. En la selva se hace una cuadrícula de 25km2 con caminos abiertos y 30 puntos de colección de los datos que permiten encuestas cortas y otras más durables. Eso método permite, a la vez, mantener el lugar “cómo es” y utilizarlo con pocos costos, aprovechando al máximo sus recursos. Además, al mismo tiempo, “no es posible hacer investigación sin la gente local”. En eso sentido, la crisis de extinción se la contesta bajo un ambiente cuadriculado, matematizado, monitorado, inclusivo. Así es que la experiencia posible de la biodiversidad es, en un primer momento, transitória, mensurable, comparable y integral. Es decir, salvar la biodiversidad. Las investigaciones, sin duda, cambian la relación de las comunidades indígenas alrededor con su ambiente. Sin embargo, desde el encuentro de esos saberes, la investigación cambia por su parte. La necesidad de los “locales”, se hace presente pues (i) es difícil colectar los datos; (ii) ellos conocen el lugar - cómo ubicarse, mantenerse vivo, los usos de las cosas; y (iii) están allá permanentemente. Conducimos etnografia en el norte de la Amazonia brasileña, estado de Roraima, en la Estação Ecológica de Maracá, siguiendo eso encuentro. La experiencia de la biodiversidad cambia: táctil, olfativa, auditiva. Es una practica sensitiva. “La cuestión de la conservación nunca va resolver nuestro problema. El ambiente ya es otro”, dijeron los indígenas Macuxi de la Comunidade do Boqueirão. El registro de la necesidad de los datos no sigue el mismo registro de su producción. Es decir, una biodiversidade apunta a un ambiente extensivo en el espacio-tiempo; otra apunta a un ambiente intensivo en el espacio-tiempo. El problema? La posesión. Según Gabriel Tarde, la sociedad es la posesión recíproca entre todos sus agentes, sean personas, rocas u animales. No es naturalizar los agentes y sus saberes. Pero si hacer emergir las fuerzas en el lugar y las habilidades en los cuerpos. ¿Es posible co-existir? ¿Qué deviene la crisis de la biodiversidad cuando el ambiente, bajo el registro de su producción, impone sentirla al lugar de salvarla?
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Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 38 |
Disputas internacionais por recursos naturais esratégicos e a inserção do Brasil nas cadeias produtivas globais: uma reflexão acerca dos conflitos socioambientais pela água na Amazônia Brasileira (#0903)
André Scantimburgo 11 - UNESP.
Abstract:
Diante da crise estrutural que tem tomado conta do sistema capitalista desde os anos 1970, evidenciada por crises financeiras sequenciais, sendo a mais grave delas a dos títulos subprimes do setor imobiliário estadunidense em 2008, observamos um acirramento nas disputas hegemônicas entre as principais economias globais - especialmente Estados Unidos e China - pelo controle de recursos naturais estratégicos, sobretudo minérios e os voltados para produção de energia. Embora o capital, sobretudo o financeiro, atue atualmente de forma cada vez mais desterritorializado no plano internacional, sua articulação com os Estados das grandes potências em nenhum momento deixou de ser fundamental para seus interesses de acumulação. Nesse sentido, seja por meio de Investimentos Externos Diretos (IED) ou pelo comércio internacional, tanto Estados Unidos como China têm aumentado cada vez mais suas presenças na América Latina em busca de recursos estratégicos para suas economias. Em meio a esse cenário, as elites dirigentes do Brasil têm optado desde os anos 1990 por inserir o país nas cadeias produtivas globais de forma cada vez mais subordinada, reforçando o caráter dependente da economia, aspecto que tem feito com que o país atue como um mero fornecedor de commodities no comércio internacional sejam elas minérios, combustíveis ou alimentos. Isso tem se refletido não somente na reprimarização da pauta exportadora, mas, também, no aumento dos conflitos socioambientais pelo país, sobretudo na região amazônica a partir da construção de hidrelétricas para atender a demanda por infraestrutura energética necessária para o setor de mineração. Nesse contexto a água tem ganhado a característica de recurso energético fundamental para projetos intensivos no uso de recursos naturais, o que tem trazido cenários de disputas e conflitos entre os que detêm o poder político e econômico e buscam se apoderar dos recursos naturais para reproduzir capital de forma cada vez mais homogeneizante, e os que ainda resistem a essa lógica, no caso, populações tradicionais e indígenas. Dessa forma, capitais formados no centro do sistema tem buscado não apenas sua valorização por meio de formas especulativas na periferia, mas também pelo controle e privatização de recursos naturais como a água, petróleo e minérios. Isto posto, a presente pesquisa tem por objetivo uma reflexão acerca dos impactos e conflitos socioambientais ocasionados pela disputa em torno do controle dos recursos naturais, no caso aqui específico a água, tentando entender se presenciamos, atualmente, a intensificação acelerada de um processo de acumulação primitiva na região amazônica brasileira como reflexo da crise estrutural do capitalismo, sobretudo a partir de 2008.
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Os estratagemas ambientais das áreas protegidas na Amazônia e seus desdobramentos territoriais (#2774)
Antonio Carlos Witkoski Antonio Carlos 1; Marília Gabriela Gondim Rezende Marília Gabriela
1; Therezinha De Jesus Pinto Fraxe Therezinha Fraxe
11 - Universidade Federal do Amazonas.
Abstract:
RESUMO: Atualmente inúmeras políticas ambientais têm sido desenvolvidas no Brasil devido à intensificação dos problemas ambientais, resultado da significativa força do capitalismo, que objetiva a reprodução ampliada do capital sem a preocupação com a capacidade de resiliência dos variados ecossistemas. Nesse sentido, o objetivo deste artigo foi avaliar o papel das Unidades de Conservação (UC) do Amazonas na conservação da biossociodiversidade e seus desdobramentos territoriais. Para atingi-lo foram utilizadas diversas ferramentas e procedimentos metodológicos, como análise documental e levantamento de dados secundários. As informações foram sistematizadas e organizadas em forma de gráficos e espacializadas por meio de mapas. Pode-se inferir, após a análise dos dados, que as UC do Amazonas tem sido um instrumento imprescindível na conservação da biossociodiversidade existente, pois tem reduzido os índices de desflorestamento, tem atuado no fortalecimento das organizações sociais, e garantido a sustentabilidade ambiental de diversos ecossistemas amazônicos. Alguns entraves também foram identificados, como conflitos territoriais, e a fraca participação social em algumas UC, entretanto, os benefícios têm sido historicamente mais expressivos que os entraves, por meio da corroboração da interação entre desenvolvimento local e sustentabilidade. O avanço da fronteira agropecuária tem incidido com veemência no estado do Amazonas, levando, consequentemente, à intensificação dos problemas ambientais, em suas múltiplas escalas e temporalidades. Nesse sentido, a criação e o desenvolvimento das áreas protegidas no Amazonas tem sido o principal estratagema utilizado pelo Estado na conservação da biossociodiversidade. Pode-se afirmar, com base nos resultados da pesquisa, que a instabilidade governamental influencia negativamente na gestão territorial das UC, pois modifica as fontes de fomento, o arcabouço institucional, e a estrutura de governança que o rege. Apesar da influência marcante do governo, as UC têm assegurado as metas previstas no Plano de Gestão, isso ocorre devido à um esforço expressivo dos sujeitos sociais que residem nas áreas protegidas e dos sujeitos que compõem a rede de articulação política materializadora da governança. Palavras-chave: governança, gestão, áreas protegidas.
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NEO EXTRACTIVISMO, PLAYONES Y SABANAS COMUNALES, FRENTE A LOS CONFLICTOS AMBIENTALES EN EL CENTRO DEL DEPARTAMENTO DEL CESAR, COLOMBIA (#8693)
Hernan De la Rosa 1; Luis Brito
2; Abel Carreño
11 - UNIVERSIDAD POPULAR DEL CESAR. 2 - Universidad Popular del Cesra.
Abstract:
Los playones y las sabanas comunales son micro regiones que han sido vitales en el desarrollo de las economías campesinas de la región Caribe colombiana, es por ello que antes de que el desarrollo económico neo extractivista acabe con estos biomas es importante describir e interpretar el ethos que existe entre el hombre y estos ecosistemas; analizando los usos y prácticas socio-ambientales que las comunidades campesinas de los municipios de El Paso, Astrea y Chimichagua, ubicados en el centro del departamento del Cesar, en la confluencia de la Ciénaga de Zapatosa y el río Cesar, estableciendo las condiciones históricas que originaron el poblamiento de las comunidades campesinas que se ubicaron en dichos ecosistemas, describiendo así, sus características y servicios ambientales que poseen los playones y sabanas e interpretando el rol de las Sabanas y playones Comunales en la conformación de prácticas etnobotánicas en las comunidades campesinas de los municipios en mención. Esta es una investigación que permite entender las relaciones socio ambientales de las microrregiones naturales de los playones y las sabanas comunales las cuales están amenazados por el desarrollo de nuevas prácticas productivas como la minería a cielo abierto, la siembra a gran escala de palma africana y otras, es por esto que se hace necesaria interpretar el significado ambiental que tienen para las comunidades campesinas e indígenas de estos municipios. Por lo cual tenemos como referentes a Gudynas (2001), Left (1998) y Marten (2000)Esta investigación es cualitativa ya que aquí se busca describir unas características propias de unas poblaciones con respecto al uso de los ecosistemas en el cual ellos habitaban, su diseño es fenomenológico dado que son importante las experiencias subjetivas de la comunidad; la población muestra son los hombres, mujeres y niños que vivan en estas comunidades adyacentes, las que serán seleccionadas a través de un muestreo intencional; los mecanismos de recolección de datos será por medio de entrevistas, minigrupos y cartografía sociales. .En conclusión, podemos notar que las sabanas y playones del centro del departamento del Cesar, son ecosistemas, que históricamente, han generado conflictos de uso de tierras, por parte de diferentes actores, tales como dueños de hatos, libres de todos los colores e indígenas en el siglo XVIII, el cual se transformó como se evidencia en el caso de El Hatillo, como un fiel ejemplo del nuevo extractivismo, debido a que, en este caso la sabanas comunal de El Hatillo, se ha transformado en una extensión útil para la minería a cielo abierto, la cual ha sido priorizada como territorio minero, marginando y excluyendo a la población campesina afro descendiente.
14:00 - 16:00 Presentación de PONENCIAS
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Actividades determinantes del Intercambio ecológicamente desigual en Argentina, en el contexto de América del Sur (#2068)
Guillermo Peinado 1; Paula Piccolo
1; Aín Mora
1; Florencia Guisen
1; Javier Ganem
11 - FCEyE UNR.
Abstract:
Por un lado, la restricción externa entendida como la insuficiencia estructural de divisas para mantener ocupada la totalidad de la capacidad productiva, es una situación que enfrentan países periféricos latinoamericanos como Argentina y que ha marcado el pulso de las fases de expansión, auge y crisis. Por otro lado, el Intercambio ecológicamente desigual puede ser definido como el resultante de que si bien dos países pueden tener su comercio internacional en términos monetarios equilibrado, uno de los países puede estar intercambiando una gran cantidad de materiales y energía escasamente remunerados por una pequeña cantidad de materiales y energía altamente remunerados. De esta manera el Intercambio ecológicamente desigual si bien puede estar permitiendo evitar el recrudecimiento de la restricción externa (vía acumulación de divisas, es decir capital monetario), y quizás estar posibilitando un proceso de desarrollo económico (vía acumulación de capital manufacturado), implica procesos de reducción del capital natural y por lo tanto la sustentabilidad económica entra en tensión con la sustentabilidad ambiental. En función de ello el presente trabajo busca primeramente determinar la existencia (o no) de situaciones de Intercambio ecológicamente desigual en los países de América del Sur a partir de dos indicadores biofísicos: la huella ecológica (Global Footprint Network) y la huella hídrica (Water Footprint Network). Complementariamente se profundiza en el caso Argentino, tratando de determinar cuáles son las actividades económicas más explicativas de la creciente presión sobre el ambiente, a partir de las huellas ecológicas e hídricas, como del estudio de la balanza comercial física (UN, Comtrade y INDEC, OPEX). A partir de las evidencias de Intercambio ecológicamente desigual se visibiliza como si bien países como Argentina han sido históricamente proveedores de alimentos para permitir la reproducción del capital en los países centrales y evitar la restricción externa, en la actualidad, esta inserción internacional exportadora también implica la provisión de sustentabilidad ecológica a través del Intercambio ecológicamente desigual. Este nuevo papel de consiste en posibilitar que los países centrales tengan patrones de producción intertemporalmente sustentables, a pesar de ser países con patrones de consumo intertemporalmente insustentables. Rol que se produce a expensas del deterioro y el agotamiento del capital natural de los países periféricos de América del Sur, independientemente de la sustentabilidad o no de sus patrones de consumo.
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¿Cuáles son los riesgos naturalizados en la producción sojera uruguaya? (#2128)
Soledad Nión Celio 11 - DS - FCS - Udelar.
Abstract:
El desarrollo de los estudios sobre riesgo en el Uruguay y en el Cono Sur -su construcción social, su percepción y su gestión, y las desigualdades sociales ligadas a su aceptabilidad- es aún un campo fértil para el desarrollo teórico-empírico. El potencial de dichos estudios se relaciona con la generación de conocimiento y de marcos de comprensión, que permitan trascender el “mito” del desconocimiento y la desinformación relacionados a los desvíos de las normas y/o a la aceptación de condiciones perjudiciales para la salud y el ambiente, para pasar al diseño de estrategias de gestión de la seguridad, de políticas de salud pública, laboral y ambiental, como de marcos normativos productivos y laborales acorde a la complejidad de la realidad de los diversos colectivos de personas que integran nuestro país. Este trabajo, forma parte de los estudios de doctorado de la autora, donde propone aproximarse a la comprensión de la construcción social del riesgo de la producción de soja, combinando los enfoques de la percepción (en su variante cultural) y de la vulnerabilidad /desigualdad, para dar cuenta de los procesos de selección y aceptabilidad del riesgo, entendiéndolas en el marco de políticas de gestión y productivas específicas. La contextualización de los macros discursos en torno a la soja, aparece como un insumo importante a la hora de comprender las prácticas de las personas que trabajan en dicho sector de la agricultura. Los riegos se naturalizan aunque no sean considerados justos, y en la explicación de su naturalización atraviesan elementos relacionados a la situación social de los colectivos, que trascienden el espacio estrictamente laboral, y que responde a dimensiones tanto micro como macro sociales. En este sentido, parece significativo desarrollar investigación relacionada a las consecuencias de largo plazo vinculadas a las condiciones laborales y ambientales impactadas por la agricultura actual, y darle preeminencia en espacios de articulación interinstitucional, para la toma de decisiones, con la finalidad de esbozar así mismo estrategias de democratización del conocimiento. Este trabajo analiza material recogido en entrevistas y paneles de expertos en el 2016, donde participaron referentes de diversas áreas relacionadas más o menos directamente a la producción sojera uruguaya. En el análisis del caso estudiado se destaca la polarización de discursos sobre riesgo en torno a la producción de soja. Existe cierta naturalización de riesgos asociados al tipo de modelo productivo y al paquete tecnológico requerido por la soja transgénica, como así también a las formas de organización del trabajo en la agricultura, pero muy especialmente está naturalizado el disenso entre perspectivas de la sociedad. Estas perspectivas, se presentan como contrapuestas e irreconciliables, afectando la toma de decisiones, gestión y accionar sobre los riesgos percibidos, enfatizando la naturalización sobre su imposibilidad de cambio.
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Baía de Sepetiba hoje: a possível Baía de Guanabara do amanhã (#2530)
Silvio Cesar Alves Rodrigues 1; Marcelo Bessa De Freitas
21 - IPPUR/UFRJ. 2 - ENSP/DSSA/FIOCRUZ.
Abstract:
A Baía de Sepetiba no estado do Rio de Janeiro, pródiga em atributos naturais, ao longo do tempo atraiu pessoas que desenvolveram atividades artesanais e amalgamaram territorialidades. No final da década de 1950, esse ambiente fluviomarinho começa a ser imolado pela chegada de plantas fabris. A instalação e operação dessas estruturas produtivas além de prejuízos a paisagem, contaminou trechos do estuário com metais pesados, avigorando sua compreensão como “zona de sacrifício” (Bullard apud Acselrad, 2004, p.9). No alvorecer do XXI, o discurso da parceria público-privada (PPP) de forma arrivista se apropria do passivo para justificar a instalação de empreendimentos logísticos, portuários e industriais no território. Desde então, às expensas do erário, a Baía é submetida a transformações geomorfológicas na promoção do crescimento econômico. Embora o modelo adotado reivindique concepções hodiernas e estampe selos sustentáveis, o emprego de técnicas ultrapassadas (aterros de manguezais e desflorestamento da mata remanescente), a participação social limitada às demandas protocolares e a opacidade do processo indicam, minimamente, sua vocação anacrônica. Dessarte, sob o prisma do planejamento urbano e da história ambiental propomos identificar práticas e mentalidades no âmbito técnico, ambiental, social, econômico e político inadequadas a realidade contemporânea. Para refletir sobre a desconstrução da paisagem e da memória, e reconstrução hibrida ordenada pela decisão refratária de afirmar a rugosidade economicista em detrimento a práticas e hábitos tradicionais, a metodologia recorre: a análise dos métodos de construção de cenários futuros (Ghemawat, 2000; Godet, 2000; Porter, 1985; Schoemaker, 1991; e Schwartz, 2006); o exame dos EIA/RIMA produzidos na expansão do Porto de Itaguaí, construção do Porto Sudeste, Usiminas/Ingá, Estaleiro e Base de Submarinos da Marinha (Prosub-EBN); a conteúdos obtidos nas pesquisas “A construção compartilhada de cenários exploratórios e prospectivos entre atores envolvidos em conflitos socioambientais – o caso do passivo ambiental da Companhia Mercantil e Industrial Ingá” (Freitas et al 2009), e “Impactos de grandes empreendimentos projetados para a região da Baía de Sepetiba nas condições de vida e situação de saúde dos trabalhadores da pesca das Colônias de Pedra de Guaratiba (Z-14), Sepetiba (Z-15) e Itacuruçá (Z16)” (Freitas et al 2013). Essa leitura transversal permite verificar, para além da produção de efeitos negativos e ameaças aos valores ambientais, sociais e culturais, mesmo considerando as compensações previstas a mitigação, os impactos produzidos assinarem procedimentos em discordância com o tempo presente. Do mesmo modo, identificar a efervescência de interesses, cumplicidades e permissividades na incorporação e privatização do território com objetivo de intensificar seu uso na defesa de pretensos vetores econômicos. Como resultado, apontar o anacronismo do planejamento que cerca o ambiente de muros simbólicos/concretos, projetanto reeditar uma espécie de “enclosure” no século XXI, e o reduz a hidrovia e parque industrial.
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Valorización económica y social del patrimonio natural y los servicios ambientales: el caso de la destrucción del manglar de Tajamar, Cancún, México (#3545)
Isabel Muñiz Montero 1; Martín Neri Suárez
1; Benito Ramírez Valverde
2; Carlos Muñiz Montero
11 - Universidad Politécnica de Puebla. 2 - COLEGIO DE POSTGRADUADOS.
Abstract:
Desde una perspectiva neoliberal los discursos referentes al desarrollo sustentable justifican la destrucción del medio ambiente a cambio del desarrollo regional; sin embargo estos actos suelen favorecer solo a los empresarios. La activación del turismo y el comercio presentan ventajas aparentes que legitiman la afectación de los espacios naturales, por lo que destruir estos lugares se justifica tras el discurso de la utilidad pública. El patrimonio natural y los espacios naturales al no contar con una valoración económica enfrentan la posibilidad de ser destruidos si se encuentran en regiones estratégicas para el turismo. Desde una perspectiva ética, se ha afirmado que no se puede poner precio al medio ambiente; pero es precisamente la imposibilidad de la valoración económica de la afectación a los servicios ambientales lo que se oculta tras esta postura. El presente trabajo tuvo la finalidad de brindar una metodología para la valoración económica del patrimonio natural utilizando para ello el caso de la destrucción de 50 hectáreas de mangla localizadas en la importante zona turística mexicana de Cancún. El objetivo fue determinar la importancia de los servicios naturales y contrastarla con las esperadas utilidades económicas respecto a los usos comerciales que se pretendía dar a dichos espacios. La metodología incluyó la utilización de Sistemas de Información Geográfica (SIGs), y técnicas de investigación cuantitativa y cualitativa. El marco teórico permite confrontar los discursos referentes al desarrollo regional y el turismo desde la economía sustentable y la postura del marxismo ecológico. Se concluye que la destrucción del manglar de Tajamar afecta de manera inmediata e irreversible a la región y a la sociedad, y que la propuesta de desarrollo comercial, turístico y económico no justifica ni compensa la destrucción del patrimonio natural y la perdida de los servicios ambientales.
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Orden o desorden... legislación y ordenamiento territorial en la zona costera uruguaya. Pensando para proteger la naturaleza o para conceder facilidades al inversor. (#4101)
Ofelia Gutiérrez 1; Pablo Ligrone
2; Astrid Sánchez Rossel
3; Daniel Panario
11 - UNCIEP, Instituto de Ecología y Ciencias Ambientales, Facultad de Ciencias, Universidad de la República. 2 - Instituto de Teoría y Urbanismo, Facultad de Arquitectura, Universidad de la República. 3 - MVOTMA / Parlamento.
Abstract:
Uruguay tiene más de 700km de costa, y más del 80% de su población relacionada directamente con ella. Aunque el país no crece en población, se continúa expandiendo sobre ella afectando ecosistemas frágiles y paisajísticamente valiosos. La zona costera es sinónimo de vacaciones de sol y playa, pero también es elegida para habitar. El saneamiento de toda esta población mayoritariamente se canaliza a ella. También sobre ella se instalan puertos, con sus escolleras, canales, dragados (más o menos permanentes), y zonas de almacenamiento y maniobras. Esta ocupación ha interrumpido los ciclos de recirculación de arena (continente-playa-mar), y por tanto, se ha fragmentado un proceso poco conocido, pero cuyo desajuste ha conducido a que la mayor parte de la costa se encuentre bajo procesos erosivos difícilmente reversibles. A pesar de la desmedida presión inmobiliaria y los múltiples intereses por ocuparla -o quizás por ello-, poco se conocen y valorizan los servicios ambientales que este paisaje provee, y ni siquiera cuando se conocen, son tomados en consideración al momento de planificar y legislar. Desde el gobierno se ha propuesto un proyecto de ley de “Directrices Nacionales del Espacio Costero del Océano Atlántico y del Río de la Plata”. Actualmente existen herramientas normativas que permiten ejercer el control del uso del territorio, y a diferentes niveles existen competencias para prohibir, sancionar y revertir procesos indeseados de ocupación del espacio, pero ello en la práctica no ocurre, y el mercado inmobiliario se impone. Entonces, en ese futuro ordenamiento costero, ¿se controlará el uso de determinados espacios? Este proyecto que ha sido presentado como “un instrumento de política pública para promover el uso sustentable y democrático de los recursos naturales y culturales del Espacio Costero…, y para contribuir a mantener y mejorar la calidad de vida y la integración social de la población”, es en realidad un texto aparentemente inocuo y vacío de contenidos, que puede otorgar al Poder Ejecutivo una serie de “cheques en blanco” para que, por decretos, se puedan transformar las áreas costeras, instalando cualquier tipo de proyecto sin pasar por los procesos que den garantías ambientales, y el aseguramiento de una participación ciudadana vinculante. Este proyecto de ley no incluye dentro de su área al río Santa Lucía Inferior, la laguna Negra, ni la desembocadura de la laguna Merím. No habla de la protección del agua, ni de la pesca, ni de puertos, ni del turismo, y tampoco establece medidas de protección ambiental, ni aplica criterios para revertir los problemas de contaminación. En esta contribución pretendemos analizar estas falencias de la directriz costera, así como, algunas de las previsibles consecuencias de su aplicación sobre el ambiente costero, la sociedad que lo habita y el desarrollo sustentable como meta deseada.
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Deforestación, desarrollo y el alcance territorial del Estado en Colombia (#7181)
Javier Revelo Rebolledo 11 - Universidad de Pennsylvania (EEUU).
Abstract:
Colombia tiene, a pesar de sus múltiples problemas de consolidación estatal, una de las amazonias mejor conservadas (Cepal 2013). Este hecho es sorprendente porque se suele creer que existe una relación virtuosa entre paz, desarrollo y protección ambiental. La famosa Declaración de Rio sobre el Medio Ambiente y el Desarrollo (1992) es un claro ejemplo de esta creencia. Según dicha declaración, la guerra es “inherentemente destructiva” del desarrollo sostenible. Si la guerra es destructiva, el fortalecimiento estatal es la solución para la protección del medio ambiente. Este discurso suele concebir no solo al Estado moderno como una fuente de soluciones, sino también a los problemas ambientales como carencias estatales (v.gr., corrupción, violencia, pobreza). Si esto es así, ¿por qué entonces Colombia, a pesar de sus problemas, tiene una de las amazonias mejor conservadas? En esta ponencia planteo que la Amazonia colombiana se ha conservado precisamente debido a los problemas de consolidación estatal. Si esta hipótesis es correcta, la conservación de la Amazonía colombiana es útil para mostrar cómo el Estado moderno no es solo una fuente de soluciones, sino principalmente de problemas ambientales. Por eso, aquí argumento que la falta de Estado es la causa no intencionada de la conservación de la región amazónica en Colombia. Teóricamente la ponencia se basa en la literatura sobre la formación del Estado moderno en América Latina (Centeno, Soifer, Kurtz, Lopes-Alvez, Escalante, González), Europa (Tilly, Spruyt), Africa (Herbst, Catherine Boone) y Asia (Scott y Slater). Esta base teórica es el fundamento central de dos planteamientos que son el resultado de dos estrategias empíricas. En primer lugar, la ponencia plantea que para entender la conservación o degradación de la Amazonía es necesario estudiar las estrategias de integración territorial que el Estado colombiano ha seguido. Como resultado, en este momento me encuentro investigando los archivos sobre la construcción de carreteras y la colonización campesina de la Amazonia colombiana entre 1950 y 1980. Mi objetivo es demostrar que las estrategias de integración territorial implementadas por el Estado colombiano fueron muy limitadas. En segundo lugar, la ponencia plantea que la guerra en si misma ha limitado aún más el alcance de dichas estrategias de expansión territorial. Para explorar el impacto concreto de la violencia en la deforestación Amazónica estoy impulsando una comparación estructurada entre Putumayo y Caquetá: dos departamentos que han concentrado la deforestación de la región. La ponencia presentará entonces los hallazgos iniciales del trabajo de campo que he venido adelantando para obtener el título de doctor en Ciencia Política de Universidad de Pennsylvania (EEUU).
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Processos socioespaciais na região metropolitana de São Luís: Conflitos de usos da área de proteção ambiental do Itapiracó (#4684)
Brenda Caldas Sousa Brenda 11 - Universidade Estadual do Maranhão.
Abstract:
INTRODUÇÃO: O desenvolvimento urbano tem causado crise ambiental, pois cada lado tem ideais opostos, que em muitos casos não ocorre o planejamento urbano, deixando as comunidades e unidades de conservação em conflito. E ainda, tem o objetivo de controlar o acesso, exploração e ocupação das áreas verdes. A APA do Itapiracó é um exemplo de espaço verde em preservação. Localiza-se entre os seguintes bairros: Parque Vitória, Ipem Turu, Cohatrac IV e loteamento Soterra. OBJETIVOS: levantar os impactos causados pelos empreendimentos imobiliários na APA do Maracanã; analisar o local, como fauna, flora, solo, além de todo o processo de revitalização da área. METODOLOGIA: O acesso às informações ocorreu através dos funcionários do local, informações em Instituições responsáveis pela APA, leitura do SNUC (Sistema Nacional de Unidades de Conservação) e a obtenção do Decreto Nº. 15.618 de 23/06/1997. RESULTADOS: Atualmente a APA do Itapiracó está em processo de transformação para atender melhor a população, sendo transformada em um Complexo Ambiental, composto por quadras poliesportivas, praças da família, praça da criança e praça do atleta, além da área de saúde do corpo, que contam com aparelhos de ginásticas e um amplo estacionamento. No contato com a APA, em entrevistas com moradores do local foi possível identificar que na área a incidência de assaltos às pessoas que usam o espaço para atividades esportivas, como, caminhadas, ciclismo é muito grande. Verificou-se também que há desmatamentos, queimadas, retirada de areia para a construção civil. A construção do Complexo Ambiental do Itapiracó, atraiu um grande contingente populacional, com isso,apopulação adjacente criou pequenos negócios para a venda de lanches no local, como água de coco, refrigerantes, sanduíches, salgados variados e muitos outros. CONCLUSÃO: Apesar de toda a preocupação ambiental o mercado passa a apresentar suas vendas (empreendimentos) com um discurso de desenvolvimento sustentável, passando a afirmar que este tipo de comercialização é o meio mais eficaz de equilibrar o espaço social e o ambiental. Em outras palavras, os conflitos socioambientais urbanos são produzidos como uma forma de se pensar e ordenar a cidade, portanto não somente expressam as contradições, como também manifestam os embates pela apropriação e uso dos lugares na cidade. Contudo, apesar de toda a reurbanização, todos os problemas que os moradores enfrentavam antes, como, por exemplo, o vandalismo, que antes se apresentava na forma de assaltos aos visitantes, agora se apresenta na forma de agressão à estrutura do local, como por exemplo, luminárias que foram quebradas e lâmpadas roubadas. Palavras-chave: Impactos Ambientais, Empreendimentos Imobiliários, Área de Proteção Ambiental. REFERÊNCIAS LEFEBVRE, Henri. O direito à cidade. São Paulo: Ed. Moraes, 1991. LIMA, Rosirene Martins Lima. Conflitos socioambientais urbanos: O lugar como categoria de análise da produção de Curitiba/ Jardim Icaraí_São Luís: Edições Uema, 2008.
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Práticas de arborização na mídia: interações de membros de uma comunidade virtual a partir de reportagens veiculadas em uma rede social (#7202)
Oswaldo Gonçalves Junior 1; Alessandra Viveiro
21 - Unicamp - FCA. 2 - Unicamp - FE.
Abstract:
Em um cenário de crise ambiental planetária, os temas ambientais têm ganhado foco nas mais diferentes instâncias sociais. Mais que a resolução de problemas complexos, vivem-se processos que envolvem a reapropriação social da natureza a partir de diversos atores sociais, com diferentes identidades, interesses e saberes. Nesse universo multifacetado, interessa, no tocante específico deste estudo, compreender como e de que forma essa problemática vem incidindo sobre práticas de arborização de indivíduos e pequenos grupos. Tal preocupação desencadeou o projeto de pesquisa-extensão “Plantadores de árvores: mapeamento de iniciativas de protagonismo ambiental em pequena escala”. Para uma sondagem sobre atores sociais interessados no tema foi constituída, em 2014, a comunidade virtual “Plantadores de árvores”, na rede social Facebook, que conta com cerca de 1900 seguidores até o momento. Os dados sobre a comunidade permitem perceber que as iniciativas de protagonismo ou mesmo o interesse por práticas de arborização envolvem pessoas de diferentes faixas etárias, de todas as regiões do Brasil e, inclusive, de outros países. Áreas muito povoadas e bastante urbanizadas, como regiões metropolitanas do Sudeste, por exemplo, comumente com déficit de arborização nas áreas urbanas e intensa degradação da vegetação nativa nas áreas rurais, apresentam um número representativo de pessoas e grupos que têm iniciativas ou, ainda, interesse que podem, com estímulo, dar início a atividades, constituindo novos atores sociais nesse campo. Chamam também a atenção postagens de pessoas buscando grupos de iniciativas em suas regiões, indicando um movimento de rede na comunidade criada. Para manter a comunidade em atividade, são compartilhadas experiências e iniciativas publicadas em diferentes veículos disponíveis na internet. As reportagens sobre a temática na mídia também corroboram para a percepção de que há um movimento interessante de ações de arborização em diferentes espaços, fruto de iniciativas individuais ou de pequenos grupos: uma família brasileira que decidiu plantar uma árvore por dia, todos os dias, com os dois filhos, divulgando a iniciativa em uma página e incentivando outras pessoas a adotarem a mesma prática; um aposentado que, sozinho, plantou mais de 16 mil árvores às margens de um córrego; um indiano que, também de forma solitária, reflorestou uma área de aproximadamente 560 hectares, na Índia. Esses são apenas alguns dos exemplos entre os diversos localizados. Este artigo apresentará os resultados de uma análise do comportamento desses atores em relação às publicações da comunidade. Por meio de categorizações sobre “tipo” e “origem” das publicações, em cruzamento com o número de “curtidas”, “compartilhamentos” e “pessoas alcançadas”, pretende-se estabelecer relações que permitam levantar indícios sobre motivações, percepções sobre o público e o privado, valorações e comportamentos desses atores frente à realidade de experiências postadas, favorecendo o entendimento sobre a construção de um saber ambiental.
14. Medio Ambiente, Sociedad y Desarrrollo Sustentable | Preservaçao e destruiçao ambiental |
Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Fac. Derecho | 38 |
Extractivismo, commodificación y gobernanza neoliberal: La ecología política de las caletas artesanales merluceras de la Región del Maule frente al proceso de diversificación y reconversión productiva (#7374)
Paulo César Contreras Osses 1;
Camilo Alfonso Veas Carvacho
21 - Departamento geografía UAH. 2 - Instituto de geografía PUCV.
Abstract:
Comprender la fisonomía de las condiciones socioambientales en el contexto del proceso de neoliberalización económica y social (Mc Carthy y J. Prudham, 2004; Castree, 2006; Harvey, 2007), han develado una multiplicidad de disputas y tensiones respecto del carácter contradictorio del desarrollo geográfico desigual de la producción capitalista del espacio (Smith, 2008). En otras palabras, vislumbrar el despliegue del medio ambiente y la naturaleza, en tanto escenificación de procesos materiales e inmateriales, no solo nos permite acercar la mirada en torno a su importancia para constituir las diversas gobernanzas ambientales y productivas (Bridge y Perrault, 2009), sino también cuestionar la aparente neutralidad de las relaciones sociedad-naturaleza y las geometrías de poder que desde ahí son instituidas (Robbins, 2004). Bajo esa perspectiva, el objetivo de la investigación radica en comprender las causas y efectos ligados al proceso de diversificación y reconversión productiva de las caletas pesqueras artesanales de la región del Maule (Boyeruca, La Pesca, Putú y Cardonal) en el contexto de una vocación mono-dependiente del commoditie de la Merluza común (Merliccius gayi gayi). Y es que de los estudios ligados a la pesca artesanal en Chile, si bien existe una alta variedad que ha problematizado respecto del estado biológico de las especies en régimen de explotación plena (Subpesca, 2015), desde las ciencias sociales, estos han sido tratados en función de las transformaciones culturales e identitarias de las localidades costeras asociadas históricamente a la recolección de recursos bentónicos y de pesca de subsistencia (Neira, 2005; Skewes et al., 2012). Asimismo, otros si bien han hecho referencia en algunos efectos laborales y consecuencias del impacto ambiental de industrias contaminantes (Muñoz, 2012; Antonelli, 2015, Rojas y Yañez, 2014), en la generalidad se vislumbra una falta de integración sistemática de ambos dominios y sus alcances en tanto a los dispositivos y mecanismos de desposesión de las gobernanzas del mar (Mansfield, 2004, 2008; Gallardo et al., 2011; Tecklin, 2015, Camus et al., 2016), como también de aquellas especificidades sobre los medios de vida de las pesquerías con acceso cerrado o en régimen de recuperación. De este modo, mediante el desarrollo de un modelo metodológico mixto, se procederá a analizar cualitativamente los discursos de aquellos actores inmiscuidos en el Plan de Manejo de la Merluza Común (Subpesca, 2016) y del programa de Trasferencia de fomento productivo de las caletas pesqueras artesanales, además de una caracterización cuantitativa del perfil socioeconómico las caletas pesqueras a partir del Censo Pesquero y Acuilcultor (INE, 2008).
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Reserva Mato da Onça na luta pela proteção socioambiental do Baixo São Francisco (#7812)
Cristiane Montalvão Guedes 1;
Tania Elias Magno da Silva
21 - Universidade Federal de Sergipe/Instituto Federal de Sergipe. 2 - Universidade Federal de Sergipe.
Abstract:
A comunicação tem como objetivo principal analisar a contribuição da Reserva Mato da Onça (RMO) na proteção do que resta da biodiversidade, na revitalização da mata ciliar e na promoção de maneiras de sobrevivência econômica dos ribeirinhos no Baixo São Francisco (trecho onde se encontra a foz, entre os Estados de Alagoas e de Sergipe/Brasil); a qual se localiza no município de Pão de Açúcar, margem alagoana do rio São Francisco. A partir deste objetivo principal, pretende-se entender também a relação entre as agências governamentais e a ONG Canoa de Tolda no tocante às ações na referida Unidade de Conservação (UC). A implantação e o gerenciamento da Reserva são de iniciativa da referida ONG, única entidade civil no Baixo São Francisco que vem se preocupando com os assuntos socioambientais, buscando tornar o rio e a relação entre o homem e a natureza sustentáveis, pois, nos últimos 50 anos, o poder público vem tratando o São Francisco como recurso econômico e não como patrimônio natural e humano. Neste período, barragens foram sendo implantadas ao longo da Bacia Hidrográfica para beneficiar a indústria energética, em nome da modernização do Nordeste do Brasil, sob a égide de políticas públicas de desenvolvimento, desinteressadas na conservação do meio ambiente hídrico e das formas tradicionais de sobrevivência econômica dos ribeirinhos (destacavam-se no Baixo São Francisco o plantio do arroz, a pesca e a navegação). Os impactos socioambientais, frente às obras de infraestrutura, principalmente, dos Governos Militares (1964-1985) para fomentar o “Nordeste para o ano 2000”, continuam sendo características das políticas públicas atuais, que estabelecem o controle sobre o fluxo do rio de acordo com seus interesses econômicos. O texto retrata aspectos parciais de uma pesquisa mais abrangente sobre a realidade socioambiental, em que as mudanças na fisionomia do rio, devido à atuação das agências governamentais, contribuem para a emergência de novas dinâmicas de sobrevivência econômica dos “beiradeiros” no Baixo São Francisco. Os dados apresentados respaldam-se nos depoimentos de ribeirinhos e de membros da ONG Canoa de Tolda, juntamente com a análise de documentos e vídeos produzidos por esta entidade e por agências governamentais. Palavras chave: Reserva Mato da Onça. Políticas Públicas. Impactos Socioambientais. Baixo São Francisco.
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Concepciones y prácticas de católicos en relación con los principios ecológicos de cuidado y conservación de los bienes de la naturaleza y el medio ambiente
(#8815)
Isaías Tobasura A. 1; Tormenta Torres R.
21 - Universidad de Caldas. 2 - Independiente.
Abstract:
Las relaciones humanas que se establecen con la naturaleza están estrechamente vinculadas con la cultura, la visión del mundo y los principios éticos y morales que establecen las religiones. En consecuencia, se han planteado hipótesis que proponen como origen de la actual crisis ambiental las conductas anti-ecológicas construidas a partir de la visión antropocéntrica que el catolicismo occidental ha heredado del judeocristianismo. Considerando la hipótesis opuesta, que defiende la congruencia del pensamiento católico y ecológico, esta comunicación plantea la compatibilidad de los razonamientos y prácticas de los católicos con los principios ecológicos de cuidado y conservación del medio ambiente. Se aplicó una metodología cualitativa con herramientas y técnicas de recolección de datos en fuentes primarias y secundarias como insumo para realizar el análisis. Se realizó una revisión bibliográfica de las críticas atribuidas al catolicismo basadas en el aporte ideológico de la cosmovisión bíblica como principal causa de la crisis ambiental. Se abordó la interpretación cristiana del Génesis, se describió el pensamiento de los practicantes católicos sobre la relación sociedad-naturaleza y se relataron los aportes que realizan en pro del cuidado del medio ambiente. Posteriormente, se analizó la correspondencia de las prácticas cristianas con el pensamiento ecológico, identificando los aspectos comunes de la doctrina, la ética y las tradiciones católicas con el compromiso de cuidado y preservación de medio ambiente. Finalmente, se concluyó que en el contexto espacio-temporal investigado las tradiciones y prácticas de los católicos son congruentes con las demandas de responsabilidad que exige el ecologismo a la sociedad. Palabras clave: antropocentrismo, judeocristianismo, catolicismo, ecologismo, crisis ambiental.
08:00 - 10:00 Presentación de PONENCIAS
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Extensão Universitária para o Desenvolvimento Rural Sustentável: Um estudo de caso na comunidade Paus de Leite, Quixelô, Ceará (Brasil) (#4098)
Môngolla Keyla Freitas De Abreu 1; Maria Luiza Barbosa Araújo
1; Antonia Railene De Souza Rodrigues
1; Paula Guedes Vicente
1; Verônica Salgueiro Do Nascimento
2;
Milanya Ribeiro Da Silva
31 - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ. 2 - Universidade Federal do Ceará. 3 - Universidade Federal do Oeste da Bahia\ Universidade de Brasília.
Abstract:
A interação direta e indispensável do Desenvolvimento Sustentável com o Meio Ambiente tem direcionado olhares para uma variedade de ações antrópicas, dentre elas a destinação incorreta do lixo em comunidades rurais, a proliferação de endemias e a prática de queimadas. A problemática desta pesquisa é promover a destinação correta do lixo no Sítio Paus de Leite a fim de reduzir a proliferação de vetores de doenças, queimadas no lixo acumulado e o comprometimento dos recursos naturais na localidade em questão. Diante disso o estudo tem por objetivo analisar de forma dialogada os resultados obtidos a partir de uma prática de extensão universitária executada na comunidade rural de Paus de Leite, município de Quixelô, Ceará, Brasil, sob a perspectiva do Desenvolvimento Rural Sustentável. O estudo de cunho qualitativo optou pelo percurso metodológico relacionado diretamente com os objetivos da proposta de intervenção socio-ambiental na comunidade Paus de Leite: pesquisa bibliográfica seguida de rodas de conversa, tanto na comunidade rural quanto na escola de educação básica do Sítio Paus de Leite, concluindo a análise dos dados por meio de uma triangulação teórica, metodológica e de dados. Todas as informações coletadas no lócus da pesquisa foram interligadas de forma dialógica com as dimensões da sustentabilidade: social, econômica, ambiental e político-institucional. Dentre as ações, houve a oficina com materiais recicláveis como proposta para a redução da produção de lixo, bem como para a geração de renda na comunidade em questão; por meio das rodas de conversa teve o direcionamento para a construção política e de empoderamento dos moradores locais, com o intuito de promoção do Desenvolvimento Rural Sustentável, a partir de todas as dimensões supracitadas; e por fim todas as abordagens tanto na escola como fora desta enfatizou a condição ambiental da comunidade em relação a principal problemática: acúmulo de lixo no entorno da comunidade. A comunidade Paus de Leite observou avanços significativos nas condições socio-ambientais a partir do comprometimento com o Desenvolvimento Sustentável Local.
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Ciudadanía sustentable con niñas y niños para una educación ambiental mediante el lombricomposteo (#4913)
Sergio Jacinto Alejo López 1;
Marcos Jacobo Estrada Ruiz
11 - Universidad de Guanajuato.
Abstract:
La ciudadanía sustentable es un concepto emergente y complejo que se apoya en la preocupación y participación de la sociedad mundial ante la aceleración del riesgo ambiental y con la urgencia de fundar una nueva historia del hombre con la naturaleza. Existe un auge desde la globalidad por conducir la sustentabilidad desde perspectivas reduccionistas del mercado y la utilidad, carentes por una parte de diálogo de diversidades y concienciación, y por la otra, una educación ambiental con un mínimo impacto en la responsabilidad social. En este sentido, la ciudadanía en los niños y niñas es comprendida en este trabajo, como el ejercicio de poder con decisiones compartidas de acuerdo a su nivel de desarrollo, considerados actores sociales que pueden hacer historias de vida e incorporar valores, sentimientos y conocimientos distintos y creativos y no solo intervenir como agentes espectadores supeditados a la voluntad de los adultos. En México, uno de los principales problemas para la formación de una ciudadanía sustentable, es la deficiente educación ambiental desde la escuela que favorece las tendencias consumistas de recursos y de energía, como son el agua, la contaminación del suelo y el aire. Las temáticas ecológicas se sujetan a lo señalado en los libros y al discurso del profesor, sin tomar en cuenta un pensar reflexivo con impacto en la práctica que fortalezca un mejor aprendizaje. La presente investigación pretende desarrollar la práctica de lombricomposta escolar sobre la problemática de sustentabilidad y medio ambiente, con beneficios para producir alimentos sanos, la biodegradación de residuales y la descontaminación ambiental por parte de niñas y niños de nivel básico desde su entorno, como un proceso educativo/colaborativo, con el apoyo de estudiantes Ingeniería Agroindustrial de la Universidad de Guanajuato. Se emplea una metodología cualitativa para dar cuenta de los significados que tienen los niños y las niñas acerca de sus acciones cotidianas en el tema ambiental mediante las prácticas escolares; se enfatiza en sus representaciones sociales, así como en sus opiniones, propósitos y motivaciones.
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Atos, fatos e reflexos da extensão universitária na inclusão de catadores de materiais recicláveis em Criciúma, SC. Brasil. (#5029)
Mário Ricardo Guadagnin 1; Leansro Nunes
1; Viviane Kraieski De Assunção
1; Debora Ferrazzo
1; Vitória De Oliveira Souza
1; Sabrina Baesso Cadorin
1; Táira Oliveira Gregório
1; Gabriela Boaroli Galli
1; Laura Barg
11 - UNESC.
Abstract:
A extensão universitária é um espaço de possibilidades da interlocução do ensino e da pesquisa. Sua construção dá-se pela interação do social com o institucional, em diferentes dimensões. Construir a base tríplice da universidade: Pesquisa, Ensino-aprendizagem e a Extensão para que componham, sem divisão em partes, o processo de produção de conhecimento é sempre desafiador. Uma provocação que estará sempre nos colocando frente a críticas, às vezes construtivas, a respeito da cientificidade, da forma como é conduzida, da proficuidade, da inclinação e atitude transformadora das ações de extensão e de seu tino na trajetória acadêmica. Ao refletir sobre o projeto Coleta Seletiva Solidária traça-se uma análise objetiva da mutação do próprio modo de se pensar/realizar a extensão universitária, cooperando para um debate nevrálgico/fecundo e uma meditação a respeito do alcance da Universidade sobre a coletividade e da própria instituição como espelho da conjuntura social e histórica em que está enraizada. Com esta ótica relatam-se algumas reflexões resultantes da realização do projeto de extensão que teve início em 2008 e prospera agora intitulado “Coleta Seletiva Solidária: fórum da cadeia produtiva de resíduos sólidos com participação da gestão pública municipal, terceiro setor e cadeia de reciclagem na inclusão social de catadores” desenvolvido na cidade de Criciúma – SC, sul do estado de Santa Catarina, Brasil. O Projeto Coleta Seletiva Solidaria- UNESC desenvolve suas atividades comunitárias desde 2008 com uma equipe interdisciplinar, interinstitucional tendo como público alvo catadores e catadoras de materiais recicláveis. O processo de construção do projeto Coleta Seletiva Solidária tem desenvolvido atividades que tem como base de ação extensionista as ideias de Paulo Freire num contexto de relação dialógica horizontal, não verticalizada, com os atores envolvidos principalmente os catadores e catadoras associados a dois empreendimentos associativos uma cooperativa e uma associação de catadores a CTMAR e ACRICA num processo de transferência gradativa de catadores e catadoras de um modus operandi individual para um processo inicial de trabalho associativo. O Projeto de Extensão de Coleta Seletiva Solidária tem como objetivo a criação de espaços dinâmicos de ação e reflexão junto às comunidades científica, organizada de catadores, de lideranças de bairros e de organizações públicas e privadas, visando a continuidade e a expansão das atividades relacionadas à coleta seletiva de resíduos sólidos com inclusão social de catadores e catadoras no município de Criciúma. Como gestores acadêmicos estão os cursos de Engenharia Ambiental e Psicologia representada na coordenação do projeto, tendo as dependências da Unesc, CTMAR, CÁRITAS, CRAS Tereza Cristina e o Fórum Municipal Lixo e Cidadania como locais de execução das atividades extensionistas. A busca da inserção de catadores e catadoras de materiais recicláveis em cadeias produtivas inclusivas vai além do processo de empoderamento dos atores foco do projeto de extensão, mas perpassa o necessário diálogo com os gestores públicos e integrantes da logística de valoração produtiva para evitar a inclusão perversa e efetivar e política pública prevista na lei de resíduos sólidos brasileira aprovada desde 2010.
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Processos educativos para geração do bem-viver: a pedagogia da alternância na Escola Família Agrícola Dom Fragoso – Independência/Ceará (#5194)
Victoria Paiva 11 - Universidade Federal do Cariri (UFCA).
Abstract:
Esta comunicação versa sobre os processos educativos gestados pela Escola Família Agrícola Dom Fragoso, localizada na cidade de Independência, no Estado do Ceará (Brasil), durante a implementação de um programa de extensão executado pela Universidade Federal do Cariri (UFCA), de março a dezembro de 2016. A partir de uma aproximação etnográfica, foi possível observar a singularidade das práticas educativas ali vivenciadas, principalmente devido à adoção da pedagogia da alternância, em que os/as educandos/as articulam a educação escolar (“tempo-Escola”) ao trabalho nas unidades produtivas nas suas comunidades de origem (“tempo-Comunidade”), criando, portanto, processos de ensino-aprendizagem significativos. Ao final do ensino médio, mais do que uma mera certificação formal de Ensino Técnico em Agropecuária, os jovens tornam-se sujeitos com atitudes críticas e reflexivas devido à vivência proporcionada, assentada nas práticas agroecológicas voltadas à economia solidária, ao desenvolvimento sustentável e temas afins. O objetivo principal do artigo consiste em identificar naquela experiência suas principais características, analisando suas potencialidades e limites para a geração do bem viver no contexto do semiárido do Nordeste brasileiro. De acordo com os interlocutores da pesquisa e documentos institucionais, a EFA Dom Fragoso foi resultado dos processos de luta camponesa pela terra e pela busca de uma educação que contemplasse as especificidades da vida no campo, contribuindo para a permanência dos jovens mediante o fortalecimento da agricultura familiar. Assim, inspirados no modelo francês, integrantes da Comissão pastoral da Terra (CPT) ligados à Diocese de Crateús e ao movimento sindical rural conseguiram acessar terras naquela região onde está situada a sede da Escola, na localidade Santa Cruz, a 14km da cidade de Independência, cidade que integra do território Inhamuns-Crateús, parte integrante do polígono das secas. Atualmente, é um dos municípios mais áridos, com maior índice de desertificação do Estado. A EFA Dom Fragoso é a primeira Escola voltada à educação no campo no Ceará, tendo iniciado suas atividades em 2010, formando cerca de 200 jovens, em 6 turmas de ensino médio. Conforme salienta Ribeiro (2008, p.30), tanto a concepção de Educação Rural/do Campo como a Pedagogia da Alternância, são expressões polissêmicas, com aproximações e distanciamentos teórico-metodológicos. Em suas palavras: [...] conforme os sujeitos que as assumem, as regiões onde acontecem as experiências, as condições que permitem ou limitam e até impedem a sua realização e as concepções teóricas que alicerçam suas práticas. [...] a Pedagogia da Alternância tem o trabalho produtivo como princípio de uma formação humanista que articula dialeticamente ensino formal e trabalho produtivo (RIBEIRO, 2008, p.30). Nessa perspectiva, a análise dessas práticas pode contribuir com as reflexões acadêmicas no setor de estudos, apontando possibilidades e limites dos processos educativos que vislumbrem novas pedagogias, com vistas à transformação social.
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Campanha Jogada Certa: a educação ambiental e a inclusão dos funcionários da limpeza. (#6649)
Letícia Sayuri Kumegawa 1;
Patrícia Gaspar
1; Christian Luiz da Silva
11 - Universidade Tecnológica Federal do Paraná.
Abstract:
A preocupação com a gestão de resíduos sólidos tem sido pauta não apenas dos órgãos governamentais, mas também de empresas e instituições. Nesse sentido, a Universidade Tecnológica Federal do Paraná implantou no campus Curitiba a campanha Jogada Certa, como um instrumento de educação ambiental para coleta seletiva e melhor aproveitamento de material orgânico. A campanha é voltada a todos que convivem no campus Curitiba, desde alunos, professores, servidores públicos e funcionários terceirizados da limpeza. Dada a abrangência da campanha, levantou-se a questão acerca da inclusão de um público considerado uma minoria no campus, os funcionários da limpeza, os quais são peça importante para que a ação de educação ambiental tenha sucesso. Assim, este artigo tem como objetivo apresentar os resultados da pesquisa feita para analisar se houve a inclusão dos funcionários de limpeza na campanha e como foi a participação dos mesmos. Para coleta de informações, foram feitas entrevistas com 34 funcionários, por meio de um levantamento misto, em um questionário qualitativo e quantitativo, composto por 16 questões fechadas e uma questão aberta, sendo preservado o anonimato dos participantes, uma vez que a maior parte dos entrevistados demonstrou receio de se identificar. A escolha pela utilização de um questionário se deu pelo caráter sigiloso, a otimização do tempo para os entrevistados e maior possibilidade de coletar um maior número de dados. Os resultados foram divididos em seções: dados básicos, nível de afinidade com o tema da campanha, envolvimento na campanha e assimilação da campanha. Percebe-se que o público não está de fato, incluso na campanha, de forma a internalizar o objetivo dela. Não há participação ativa dessa camada da população do campus, além de perceber que a maioria dos que foram ouvidos atentam para falta de treinamentos periódicos. Porém, os resultados demonstram que, ainda que não haja a internalização do conceito que a campanha pretende alcançar, há por parte dos entrevistados, interesse em entender melhor e também participar de forma mais ativa na campanha. Após a análise dos resultados, chegou-se à conclusão que apesar de eficiente para alunos, professores e servidores, como mostram os resultados divulgados pelos mentores da campanha, não há abrangência para um grupo que é parte essencial para que a campanha funcione corretamente. Sugere-se repensar estratégias que possam integrar melhor os funcionários da limpeza na Campanha Jogada Certa, para que não seja um mero instrumento de regras e "adestramento", mas que possa transformar o sujeito em agente ativo na campanha, o qual possa refletir e atuar de forma crítica nela. Ainda, é preciso tornar mais democrática essa prática de educação ambiental, tal como se pautam os princípios da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO).
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EDUCAÇÃO AMBIENTAL E PROTAGONISMO JUVENIL NA ESCOLA:
Plantando hoje, Garantindo o amanhã (#7305)
Reis Marlene 1;
Lima Fábia
11 - UFPE.
Abstract:
O projeto partiu do interesse coletivo em desenvolver ações-práticas na escola-comunidade do Jardim Beira Rio-Pina, em Recife, formandoos estudantes do 5º ano B, em multiplicadores com o objetivo de sensibilizar outros estudantes, a família, a comunidade a qual reside para o exercício da cidadania ambiental (ação integradora do sujeito e seu território), além, da construção do protagonismo Infanto-Juvenil, tendo como eixo verde urbano, resíduos dólidos, biodiversidade, água, mudanças climáticas, animais, reciclagem, entre outros. O objetivo principal é refletir (planejamento-ação-prática) sobre o papel da Educação Ambiental na mudança de comportamentos a partir da perspectiva do Desenvolvimento do Protagonismo Infanto-Juvenil; oferecendo possibilidades concretas para que o jovem exercite sua cidadania, sendo um agente ativo de transformação, sujeito de sua própria história, podendo atuar criticamente na sociedade e no meio em que vive a partir do desenvolvimento de sua autonomia na construção do conhecimento, e fundamentado pelo eixo e princípio da política de ensino: meio ambiente e tecnologia. Optou-se por realizar levantamento das realidades vividas pelos estudantes e a comunidade em geral no seu cotidiano, referente aos temas que envolvem a Educação Ambiental e Protagonismo Infato-Juvenil, relacionando com intervenções práticas-pedagógicas empreendidas em âmbito escolar/comunidade à partir da iniciativa dos próprios estudantes em darem continuidade as atividades desenvolvidas na escola-projeto no ano anterior (2015) com o envolvimento e compromisso da comunidade escolar. Com aplicações diversas atividades, como produção textual, histórias em quadrinhos, folder, cordel, músicas, produção de brinquedos, produção de horta, oficinas de produção de brinquedos a partir de materiais, campanha de conscientização de limpeza na praia do Pina e atividades extraclasse como visitas ao Barco Escola, Eco Núcleo Parque da Jaqueira, Jardim Botânico, Zoológico Parque 2 irmãos, entre outros. Foi de visível relevância dar continuidade ao projeto sobre o meio ambiente dentro da escola. Neste segundo ano de vivência, obtivemos um maior nível de envolvimento por parte de todo grupo escolar; equipe gestora, professores, pais e alunos vivenciaram ricas trocas de conhecimentos, rodas de debates e ações integradoras escola/comunidade. O pensar, o fazer, o repensar e o criar novas possibilidades a partir da prática vivenciada, garantiu a construção de conhecimentos diretamente ligados à realidade ambiental dos alunos (na esfera micro), mas, sobretudo desenvolveu no grupo o comprometimento com a conservação do planeta na esfera macro. Como legado, além do significativo conhecimento, a escola tem hoje um jardim cultivado e conservado pelos alunos e atividades sistemáticas relacionadas ao meio ambiente.
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O/A ASSISTENTE SOCIAL NO CONTEXTO DOS MOVIMENTOS SOCIAIS AMBIENTAIS. (#7613)
Ayna Miranda 11 - Faculdade Mauricio de Nassau (Campus Caruaru-PE).
Abstract:
Este artigo tem por finalidade estudar a importância do trabalho do assistente social como educador ambiental. O estudo segue sua linha de considerações propondo contribuir com a informação e explicações relacionadas ao meio ambiente, para isso segue a metodologia de pesquisa bibliografica e anaçise de estudos atraves de artigos e livros ja publicados. O surgimento dos movimentos sociais ambientais e a política pública que tem correlação. No cenário mundial e especificamente no Brasil, a questão ambiental tem se tornado algo preocupante para a humanidade. Ela deixou de ser um tema que interessa somente a ambientalistas ou pessoas vinculadas às questões ecológicas, para ser vista como uma problemática que perpassa toda a sociedade. A questão ambiental envolve acima de tudo a tomada da consciência de que a preservação do meio ambiente é algo necessário que necessitamos, com urgência, de uma prática cotidiana que integre questões culturais de cunho pessoal e profissional, atravessando assim, pelas questões ambientais. Existem diversos tipos de desastres naturais, porém, para esse estudo ressalto a seca e as enchentes. A população também possui seu papel de culpabilidade, pois além de não contribuir com a preservação do meio ambiente, estabelece moradia em lugares de risco. Neste sentido, é necessário discutirmos a atuação do Assistente Social frente à política social de educação ambiental. É preciso entender que o assistente social é também um educador, que tem sua prática profissional permeada pela ação sócio educativa. Assim, compreendemos que a educação ambiental se insere nas demandas emergenciais, porque esta requer estratégias inovadoras que passam a ser desenvolvidas pelas classes sociais, apontando para a ampliação do espaço ocupacional do Serviço Social. E por atuar diretamente com a Questão Social, pode agir como um implementador de políticas sociais, neste caso, políticas socioambientais na perspectiva da garantia dos direitos de cidadania. Com o olhar direcionado para a esfera social temos o Serviço Social com lugar tão privilegiado como de outros profissionais, que de forma mais técnica, possuem relações familiares com as questões ambientais. O artigo 3º, alínea d, do Código de Ética Profissional prevê que Assistentes Sociais “têm como dever participar de programas de socorro à população em situação de calamidade pública”. É de total relevância ético político o envolvimento do profissional nas ações de apoio a população atingida, porém, é preciso que os profissionais exerçam suas atribuições em consonância com o Projeto Ético-Político, evitando que as ações caiam no assistencialismo e que sigam as orientações das normativas, entre elas a Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais do Conselho Nacional da Assistência Social, conforme Resolução nº 109/2009, que define o serviço de Proteção em Situações de Calamidades Públicas e Emergências como um Serviço da Proteção Social Especial de Alta Complexidade (CRESS/ES, 2013).
14. Medio Ambiente, Sociedad y Desarrrollo Sustentable | Catástrofes, riesgo y Vulnerabilidad |
Tuesday 05/12 | 08:00 - 10:00 | Fac. Derecho | 39 |
Catástrofe Ambiental e Inserción Socio-ambiental en América Latina (#0509)
Sandoval Vázquez Francisco Rubén1; González Romero Bertha Mónica
21 - Universidad Autónoma del Estado de Morelos. 2 - Centro de Estudios Políticos y Sociales.
Abstract:
La sociedad de riesgo global resultante de los procesos de crecimiento económico e industrial acelerados en la última mitad del siglo XX. La sociología ha definido e identificado el riesgo en la modernidad industrial, que ya no es sólo de algunas sociedades sino mundial. El proceso de crecimiento económico que impulsa el sobreconsumo propicia una mundialización de la crisis ambiental resultante de la globalización económica, la expansión de la producción así como del consumo de manera indefinida sobre la base del supuesto inmaterial de un planeta infinito. En el marco del Cambio Climático Mundial (CCM) el riesgo que representan las catástrofes relacionadas con las inundaciones se prevé que aumenten debido a la inestabilidad atmosférica. A fin de conocer los procesos de inserción al CCM en América Latina se realizó un estudio comparado entre México y Colombia sobre como las personas perciben el riesgo, se estresan ante la crisis ambiental y generan estrategias de resiliencia e inserción socio-ambiental. En este trabajo se busca vincular procesos sociales con procesos personales en el marco de la sociología ambiental que permitan reconocer patrones en el comportamiento de sobrevivencia ante una catástrofe ambiental, en un entorno cambiante de las condiciones climáticas. No se trata de desconocer la validez teórico-conceptual de la vulnerabilidad que incluye una dimensión estructural que condiciona los efectos locales de daño a los medios de vida de poblaciones enteras. Tampoco se aboga por la no intervención estatal en apoyo de los grupos más vulnerables que enfrentan una crisis ambiental, toda vez que son estos grupos quienes tienen mayor dificultad en la reconstrucción de sus medios de subsistencia. Por el contrario, se busca a través de sus prácticas como sobrevivientes encontrar acciones autorreflexivas que lleva a las personas a profundizar su toma de conciencia, de la cual resulta su inserción como actores y autores de los procesos sociales. Con este fin se emplearon tres escalas: estrés, resiliencia y percepción del riesgo en las cuencas del Balsas en México y del Magdalena en Colombia. El instrumento se aplicó a 900 personas (450 por país) a fin de alcanzar un nivel de confiabilidad de 97% con un margen de error de 3.8% de acuerdo a la formula considerándose como muestra de una población infinita. Los cuestionarios se aplicaron de manera simple aleatoria no probabilística con el sistema de consulta en la vía pública entre Julio y Octubre de 2015. El análisis mostro que la Prueba T así como la correlación de Pearson tienen rasgos importantes respecto a las estrategias de sobrevivencia y reconstrucción que las personas emprenden, siendo diferenciado el nivel de estrés pero también los niveles de inserción diferenciados de manera significativa por cuenca.
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Vulnerabilidade socioambiental, risco e injustiça ambiental em contextos urbanos modernos: o caso de uma comunidade de Vila Velha (ES) (#1166)
Odile Elise Augusta Reginensi
1; Eliana Rangel
2; Nilda Da Silva Pereira
2;
Teresa Da Silva Rosa
2;
Túlio Gava Monteiro 21 - UENF. 2 - UVV.
Abstract:
O presente trabalho é resultado parcial da pesquisa “Compreendendo a construção da vulnerabilidade socioambiental em contextos urbanos modernos”, desenvolvido no âmbito do Núcleo de Estudos Urbanos e Socioambientais/NEUS, do Programa de Pós Graduação em Sociologia Política/PPGSP. O principal objetivo é fazer uma reflexão sobre a ocupação do solo urbano em contexto moderno de uma comunidade inserida no bairro de Itapoã da cidade de Vila Velha (Espírito Santo, Brasil). A comunicação proposta parte da premissa que a urbanização na Região Metropolitana da Grande Vitória, muitas vezes desordenada, ou seja, em área de desenvolvimento tardio, está na gênese do processo de vulnerabilização de populações, expondo-as, consequentemente, à situação de risco (inundações, deslizamentos de massa, riscos tecnológicos entre outros), o que estaria contribuindo para a criação de um cenário de injustiça ambiental. O estudo busca lançar luz sobre a compreensão do que ocorre em áreas de desenvolvimento tardio a partir do foco local, onde o processo de urbanização parece ser baseado hegemonicamente na dimensão econômica. A investigação é delineada por pesquisa qualitativa destacando as características do terreno e descrições detalhadas que revelam usos e práticas dos espaços físicos como: becos, vielas, poucos espaços das ruas, estruturas das casas, água empoçada,o mau cheiro do Canal da Costa, moradias inadequadas para morar seguramente, o processo de construção de um sentimento de pertencimento entre os moradores. A pesquisa destaca ainda, os conflitos que surgem pelos problemas causados por fatores como pelas enchentes e inundações, pela falta de infraestrutura e pelo processo de gentrificação; as diferenciadas comunicações estabelecidas pelos moradores; as formas de violências diversas; as tácticas e estratégias que facilitam a vida cotidiana e, mais além, constroiem um processo de apropriação desordenada e informal do solo; as particularidades estéticas e a ação do o interesse do poder público, que de um lado tenta oferecer condições decentes e dignas de vida dentro da comunidade. Mas, obedecendo de um padrão urbanistico, que conduz a obras mal feitas por exemplo, e do outro lado apoia tem interesse que se realiza grandes empreendimentos estimulando a gentrificação, porque a comunidade fica numa área nobre da cidade. O estudo aponta para pelo menos duas considerações finais preliminares: (1) a escolha da observação "in loco" permitiu aprofundar o conhecimento da comunidade numa perspectiva interdisciplinar, incluindo as suas dimensões espaciais ambientais e sociais; (2) a relação entre risco, vulnerabilidades socioambientais e injustiça ambiental na referida comunidade desvela um processo de urbanização baseado hegemonicamente na dimensão económica em detrimento da estética ambiental local.
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Da lama ao caos: os desafios do maior desastre socioambiental do Brasil (#3497)
Maria Luiza Rodrigues Dantas 11 - Universidade de Pernambuco.
Abstract:
O caso conhecido como Mariana, em razão da cidade onde ocorreu, apresentou visibilidade por ter sido de grande impacto socioambiental em vários municípios do estado de Minas Gerais, Brasil. Consequência do rompimento da barragem de minério de ferro, trouxe danos incomensuráveis, a exemplo das inundações que provocaram várias mortes e retiraram moradias das populações ribeirinhas; bem como, destruição e danos irreversíveis à fauna, flora e populações tradicionais, dentre outros. Ressalta-se, que esse impacto, que parecia ter sido por acaso, sugere a análise da teoria da “sociedade de risco”, criada por Ulrich Beck (2009). De acordo com a denúncia do Ministério Público Federal, haviam documentos internos da empresa que só vieram a público no curso da investigação e revelavam o conhecimento da possibilidade de ocorrência da tragédia, uma omissão que terminou por provocar danos ambientais, sociais, culturais, econômicos. Cerca de 32,2 bilhões de litros de resíduos tóxicos foram despejados na região, matando 19 pessoas, deixando 352 famílias desabrigadas e afetando a economia e o abastecimento de água de 27 cidades dos estados de Minas Gerais e Espírito Santo. Nada poderá ser construído no local, o material despejado não apresentava matéria orgânica, tornando o solo infértil, ou seja, está impossibilitada até a agricultura de subsistência. Nessa perspectiva, há a situação da comunidade indígena Krenak, de aproximadamente 400 pessoas, que está isolada, sem poder pescar ou usar o rio, impactando diretamente nos costumes e nas histórias das populações locais. Ademais, foram identificados danos aos marcos da Estrada Real e aos bens Fazenda Fábrica, Mina de Santo Antônio e à Capela Santo Antônio, patrimônio histórico, sociocultural e arqueológico, situados no Município. A exemplo da capela, que sofreu danos significativo, foi construída no século XX, e inteiramente restaurada em 1990, fora a primeira em um distrito de Mariana. Vale ressaltar que, todos esses impactos poderiam ter sido evitados se a urgência fosse tratada da forma e no tempo devido, se o dever de precaução e prevenção ambiental tivesse sido cumprido. Sendo assim, o objetivo do presente trabalho é apresentar alguns dados do maior desastre socioambiental já ocorrido no Brasil, bem como, o maior desastre minerário que a humanidade já assistiu nos últimos cem anos.
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Trayectoria de expansión forestal enfrentada al desastre: desenlaces y oportunidades en la producción territorial. El caso de Constitución, Chile (#4691)
Marcela Andrea Salgado Vargas 11 - U. de Chile.
Abstract:
La expansión de la industria forestal en Chile ha tenido un carácter expansivo, impulsado y fuertemente respaldado por políticas de desarrollo que han traído consigo profundas transformaciones socio-espaciales en gran parte del territorio. Tal expansión trae consigo un proceso de reemplazo de las formaciones vegetales naturales e importantes transformaciones económicas, sociales y culturales; alterando los ecosistemas, las cuencas hidrográficas, las economías locales y las formas de socialización y cultura de los territorios forestados. Se trata, por tanto, de un proceso que ha provocado tensiones, articulaciones y conflictos entre las empresas forestales, ocupantes tradicionales de los territorios, el Estado y nuevos actores. Inserta en la trayectoria de expansión forestal, la comuna de Constitución, ubicada en la VII región del Maule (Chile), es uno de los territorios que concentra mayor cantidad de hectáreas con plantaciones exóticas, específicamente el tercer lugar después de las regiones del Biobío y la Araucanía. Plantaciones que abastecen a la planta de celulosa Arauco-Constitución S.A, localizada en el centro de la ciudad; convirtiéndola en un territorio icónico del proceso de expansión forestal en Chile. A su vez, fue una de las zonas que sufrió mayores daños tras el terremoto y maremoto del 27 de febrero del 2010. En este escenario, el desastre actuaría visibilizando y tensionando el proceso de producción territorial vinculado a la expansión forestal, principalmente al asumir Arauco S.A la responsabilidad en el diseño y financiamiento del Plan de Reconstrucción Sustentable (PRES) de la ciudad. A partir de los antecedentes señalados, se propone una lectura crítica de las actuales dinámicas en el proceso de producción territorial liderado por la industria forestal en la ciudad de Constitución, rastreando aquellos dispositivos de producción territorial desplegados ante el desastre sísmico del 27 de febrero, sus articulaciones y tensiones con la trayectoria de expansión forestal en curso, así como los principales impactos socioambientales y la emergencia de potenciales nuevos conflictos a ellos asociados. Se trata, en definitiva, de observar la interrupción del continuo territorial-funcional de producción de un orden socio-espacial previo que se torna visible tras el desastre sísmico, en un escenario en el que industria forestal asume los compromisos y lidera el proceso de reconstrucción. En sintonia con la problemática planteada, el análisis tensiona las nociones de territorio, producción territorial, industria extractivista, sustentabilidad y desarrollo; develando las articulaciones y tensiones emergentes entre los distintos actores que participan de la dinámica actual de configuración territorial. Las aproximaciones teórico-metodológicas y los resultados hasta el momento obtenidos, se inscriben en el desarrollo de una investigación doctoral en curso que, a su vez, es parte del Proyecto Anillo1404 “Dinámicas naturales, espaciales y socio-culturales: perspectivas sobre los conflictos socio-ambientales en territorios forestales de Chile, 175-2014”.
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“La vida ya no es conforme ahora”: impactos del derrame de petróleo del 2014 del Oleoducto Norperuano en los modos de vida de la comunidad de Cuninico, en Loreto, Perú. (#4918)
Carolina Maria Pin Alcalde
1;
Tania Daniela Gomez Perochena 1; Alejandra Barrera Ugarte
1; Aymara Leon Cepeda
11 - PUCP.
Abstract:
Históricamente, las actividades extractivas promovidas por el Estado peruano se han llevado a cabo sin considerar de forma responsable los efectos medioambientales y sociales de la contaminación. En el 2016 en la Amazonía peruana han ocurrido once derrames de petróleo y en los ultimos veinte años más de ciento noventa. Es por eso que consideramos crucial preguntarnos por el impacto de estos acontecimientos en los modos de vida de los y las pobladoras de las comunidades indígenas que se asientan en las cuencas de los ríos. Usando una metodología cualitativa (treinta entrevistas semi estructuradas) y cuantitativa (cuarenta encuestas) buscaremos abordar los cambios que ocasionó el derrame de petróleo del 2014 del Oleoducto Norperuano de la empresa estatal Petroperú en los modos de vida en la comunidad de Cuninico, ubicada en el distrito de Urarinas, departamento de Loreto. El caso de esta comunidad, cuya población es mayoritariamente de procedencia étnica kukama-kokamillia, constituye un punto de inflexión de este ciclo de derrames de petróleo, ya que es la primera comunidad en entablar demandas judiciales a Petroperù Estado por la falta de mantenimiento del oleoducto y al Estado por la inacción de diferentes sectores ante el desastre ambiental y de salud. Analizaremos los cambios en los modos de vida por medio de las nuevas prácticas y representaciones que se han generado a partir del derrame, no solo desde dimensiones “materiales” (alimentación, salud, trabajo) sino también desde las dimensiones simbólico-culturales y emocionales (como por ejemplo el miedo, la tristeza, la incertidumbre y la indignación) que acompañan estos cambios. Asimismo, veremos aquellas estrategias que los pobladores han desarrollado para hacerle frente a estos cambios que desestabilizan su vida cotidiana. De esta forma, la investigación tiene una aproximación integral y constituye un aporte a los estudios sobre los impactos de las industrias extractivas en los modos de vida (livelihoods) indígenas. Concluimos con una reflexión sobre la urgencia de una política estatal que permita abordar las consecuencias de los impactos de la industria petrolera en los modos de vida, así como una postura más amplia sobre la sostenibilidad ambiental, económica, social, simbólica y emocional de este tipo de actividades y sus consecuencias en los territorios de los pueblos indígenas.
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Movimientos en maza, enfoque de integrados de un problema ambiental: Análisis del deslizamiento en la ladera de Campo Alegre en la ciudad de Barranquilla, Colombia. (#5336)
Eliezer Martinez Navarro 11 - UNIVERSIDAD DEL ATLANTICO.
Abstract:
El proceso de urbanización en Latinoamérica y particularmente en Colombia durante los últimos doscientos años, ha estado marcado por una constante aceleración. De la mano del discurso de la modernización, el progreso y el desarrollo han emergido grandes ciudades, haciendo relevantes en la agenda pública, los cambios demográficos, culturales y económicos propios de la modernidad. En los países periféricos, la ilusión de ciudades bajo el ideal de modernidad, aparecen espacios de planificados de la ciudad, al tiempo que irrumpen asentamientos espontáneos llenos de incertidumbres. ¿Cómo las instituciones y los habitantes de la ladera de campo Alegre de la ciudad de Barranquilla actúan frente al riesgo ambiental de los movimientos en maza que se dieron en la ciudad entre el año 2005-2010? Contexto. En 1981 se inició el proceso de urbanización del Barrio Campo alegre, como de costumbre, para ampliar el área de construcción se destruyó la mayoría de los relictos de bosque segundario, sin embargo, solo hasta 1997 se empieza a notar un proceso de urbanización acelerada de esta zona. Como consecuencia inevitable una serie de modificaciones en el sistema de drenaje se asociaron a este proceso de urbanización. Este fenómeno unido a la naturaleza inestable del terreno a causa de arcillas sensitivas condujo a los primeros eventos de deslizamiento de tierra en 1998. En adelante, los deslizamientos fueron progresivos y cada vez más severos, hasta que en el año 2008 un fuerte invierno activo las alarmar de emergencia y obligo a iniciar obras de mitigación. Actualmente son 72 hectáreas, solo en Campo Alegre, de las cuales 58% se encuentran en riesgo, 9927 viviendas dignificadas, 2581 en destrucción total a causa del deslizamiento de barrios enteros. En medio de la problemática aparecen los políticos, los expertos y los afectados, con diversas formas de enfrentar y tomar medidas sobre la problemática. Con el fin de tener una visión completa del problema usamos la Matriz CATWOE a partir de la cual tenemos una visión reflexiva de las diferentes versiones de los actores. La matriz es una lista de dimensiones que permite describir el punto de vista de un actor. Esta matriz apunta a ayudarnos a trabajar rigurosamente alrededor de la información que recibimos de los actores, focalizando particularmente en la apuestas y en las dificultades que encuentran los actores en el contexto de su actividad, así como en su dinámica. Buscando identificar los elementos que hacen parte de las problemáticas, olvidamos muchas veces el papel del medio ambiente, a través de esta herramienta, como lo es la matriz CATWOE, contemplamos el medio ambiente como un actor más, en la evolución de la problemática, y para nosotros, con objeto de esta investigación, es un actor central, pues la estabilización de lo natural en la modernidad se presenta como la solución a las controversia ambientales.
10:30 - 12:30 Presentación de PONENCIAS
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Percepções e práticas de redução de risco de desastre na cidade de Guidoval/MG: mudanças e permanências após a enxurrada de 2012. (#3653)
Paula Emília Gomes De Almeida 11 - Universidade Federal de Juiz de Fora.
Abstract:
A ocorrência e recorrência de desastres no mundo, sobretudo no Brasil, chama atenção para um problema que tem causas e desdobramentos sociais, políticos e econômicos. Estima-se que apenas entre os anos de 1992-2012, desastres com desencadeadores naturais tenham afetado cerca de 4,4 bilhões de pessoas ao redor do mundo – o que corresponde a 64% do total da população mundial –, com um custo econômico de US$ 2 trilhões e aproximadamente 1,3 milhões de mortes[1]. No Brasil, os dados também são preocupantes: entre os anos de 1990-2012, os registros de desastres com desencadeadores naturais atingiram um total de 38.996 ocorrências, as quais afetaram cerca 127 milhões de pessoas[2]. No país, os desastres que mais causam mortes são derivados de deslizamentos de terra e inundações bruscas (enxurradas). Tais desastres são fruto, sobretudo, do uso e da ocupação desordenada do solo, o que evidencia a fragilidade das políticas públicas de ordenamento urbano e de redução de risco de desastres. Esta situação levanta questionamentos e debates, tanto no âmbito da sociedade civil quanto das instituições responsáveis pelo gerenciamento dos riscos e dos desastres. Tendo em vista este cenário, o trabalho apresentado discute os resultados da dissertação de mestrado, intitulada “Mudanças e permanências nas percepções e práticas de redução de risco de desastre nos âmbitos social e institucional no município de Guidoval/MG”, em que se realizou um estudo de caso do desastre ocasionado por enxurrada na cidade no ano de 2012. A pesquisa revelou que, embora o município tenha experimentado um desastre de grandes proporções, já que afetou 7.000 de seus 7.200 habitantes, as pessoas não conseguiram incorporar ações e comportamentos voltados para a redução de risco de desastres. No aspecto institucional, os resultados mostraram a fragilidade do Estado e, sobretudo do município, em agir em todas fases do desastre. Estas circunstâncias demonstram a dificuldade de articulação entre os três níveis federados decorrente do arranjo federativo brasileiro, o que resultaria na baixa penetração da Política Nacional de Proteção e Defesa Civil nos municípios, sobretudo, os de pequeno porte. Palavras-Chave: Desastre; Risco; Guidoval; Política Nacional de Defesa Civil; Ambiente e Sociedade. [1] Dados contidos no infográfico apresentado pelas Nações Unidas no evento Rio +20, em 2012, no Rio de Janeiro, Brasil. [2] UFSC-CEPED. Atlas Brasileiro de Desastres Naturais: 1991 a 2012. Centro Universitário de Estudos e Pesquisas sobre Desastres. 2 ed.Rev.ampl. Florianópolis: CEPED UFSC, 2013.
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Resiliencia y Vulnerabilidad Social Frente a la Problemática Ambiental. (#6069)
Noemi Marcela Sanz 11 - universidad nacional de tres de febrero.
Abstract:
Este es un trabajo de Investigación realizado en la Universidad Nacional de Tres de Febrero en el marco de la Secretaría de Investigación y Desarrollo, dentro de la Programación Científica 2016-2017. En estos últimos años a los desastres naturales se ha añadido la pobreza y la desigualdad. Es así que la resiliencia comunitaria es aún un concepto más reciente que la resiliencia individual y se refiere a aspectos de afrontamiento de los traumas y conflictos colectivos por los grupos humanos en los cuales influyen otros aspectos psicosociales, además de las respuestas individuales al estrés. La resiliencia no está en los seres excepcionales sino en las personas normales y en las variables naturales del entorno inmediato. Por eso se entiende que es una cualidad humana universal presente en todo tipo de situaciones difíciles y contextos desfavorecidos, guerra, violencia, desastres, ambientes contaminados, maltratos, explotaciones, abusos, y sirve para hacerlos frente y salir fortalecido e incluso transformado de la experiencia. Nuevos asentamientos surgieron en la década del 90 en el partido de Tres de Febrero. Es este el área de trabajo propuesta para nuestra investigación en la que pretendemos demostrar que los ciudadanos con educación son conscientes de su propia capacidad de resiliencia e intentaremos aportar significados a la noción de resiliencia comunitaria. El concepto de desarrollo sostenible refleja una creciente conciencia acerca de la contradicción que puede darse entre desarrollo, entendido como crecimiento económico, y las condiciones ecológicas y sociales para que ese desarrollo pueda perdurar en el tiempo. Las ciudades son las principales precursoras de los cambios producidos en el funcionamiento de los ecosistemas naturales, afectando a los usos del suelo, al clima, a los sistemas acuáticos y a la biodiversidad, y poniendo en peligro los servicios de los ecosistemas que contribuyen al bienestar del ser humano. La conciencia de los costos humanos, naturales y medioambientales del desarrollo y el progreso ha venido a modificar la actitud de despreocupación o justificación que al respecto imperó durante mucho tiempo. Desde la Cumbre de la Tierra de Río de Janeiro en 1992 la preocupación por la sostenibilidad ha aumentado a todos los niveles. A escala municipal, en el partido de Tres de Febrero, provincia de Buenos Aires, se han introducido medidas para disminuir los impactos producidos. Sin embargo, una pieza clave para la sostenibilidad y que no se suele tener en cuenta en las políticas públicas es la resiliencia del sistema, definida como la capacidad para absorber una perturbación y reorganizarse a medida que se sufren los cambios.
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Análise de situações de desigualdade e vulnerabilidade socioambiental para o planejamento de estratégias de adaptação às mudanças climáticas na Macrometrópole do Estado de São Paulo, Brasil (#6086)
Humberto Prates da Fonseca Alves 11 - UNIFESP.
Abstract:
Há hoje uma crescente conscientização de que os impactos das mudanças climáticas sobre as populações humanas serão inevitáveis e potencialmente devastadores. O clima da Terra já foi alterado de tal forma que a mitigação por si só não será suficiente. Por isso, serão cada vez mais necessárias políticas de adaptação, por meio de diagnósticos detalhados das vulnerabilidades locais e nacionais às mudanças climáticas. As áreas urbanas concentram uma proporção grande e crescente das populações mais vulneráveis às mudanças climáticas, nos países do Sul e do Norte. A falta de planejamento adequado para eventos climáticos extremos provocou situações de calamidade em muitas cidades, até no mundo desenvolvido, como ilustra o caso de Nova Orleans após o furacão Katrina. Assim, colocam-se novos desafios para abordar questões de vulnerabilidade e adaptação às mudanças climáticas, em escalas territoriais mais amplas do que as regiões metropolitanas. A Macrometrópole do Estado de São Paulo abrange as regiões metropolitanas de São Paulo, Campinas, Baixada Santista, Sorocaba e Vale do Paraíba/Litoral Norte, agregando 173 municípios situados num raio de 200 quilômetros da capital paulista. A chamada Macrometrópole Paulista configura-se como o maior e mais complexo sistema urbano brasileiro, concentrando 30,5 milhões de habitantes no ano de 2010, e correspondendo a 74% da população e 83% do PIB estadual e 27% do PIB brasileiro. Por sua dimensão territorial e diversidade socioeconômica, demográfica e ambiental, a Macrometrópole Paulista envolve uma enorme complexidade e variedade de problemas e vulnerabilidades socioambientais, que tendem a aumentar nos próximos anos e décadas, no contexto das mudanças climáticas. Tendo em vista os elementos acima, o objetivo geral do presente trabalho é operacionalizar empiricamente os conceitos de desigualdade ambiental e de vulnerabilidade socioambiental, por meio da construção de indicadores socioambientais, com integração de dados socioeconômicos e demográficos do Censo 2010 do IBGE e de dados que representem áreas de risco ambiental, para análise de situações de desigualdade e vulnerabilidade socioambiental nos 173 municípios da Macrometrópole Paulista. A metodologia foi desenvolvida em trabalhos anteriores e combina a análise de duas dimensões da vulnerabilidade – suscetibilidade e exposição ao risco ambiental –, gerando um 'índice de vulnerabilidade socioambiental', por meio de métodos de geoprocessamento e análise espacial de cartografias digitais. Os resultados do trabalho permitirão identificar e analisar o tamanho, a distribuição espacial e as características sociodemográficas das populações que vivem em situações de desigualdade ambiental e vulnerabilidade socioambiental nos municípios da Macrometrópole Paulista, trazendo subsídios para o planejamento de políticas públicas de adaptação às mudanças climáticas. No contexto de uma agenda de estudos sobre adaptação às mudanças climáticas, é importante o desenvolvimento de metodologias e indicadores para a análise de situações de desigualdade e vulnerabilidade às mudanças climáticas nas áreas urbanas e metropolitanas da América Latina.
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A Construção Social dos Riscos de Contaminação Ambiental e Humana relacionados aos camponeses e trabalhadores da mineração de urânio no Brasil (#6090)
Claudia D Arede 11 - Universidade Federal da Bahia.
Abstract:
O Brasil possui a sexta maior reserva de urânio do mundo e a única mineração de urânio da América Latina, localizada na cidade de Caetité, Estado da Bahia, e produção de 400 toneladas de concentrado de urânio por ano (INB, 2014). A população que vive no lugar é composta de camponeses que moram e trabalham na mineração. Ao longo da sua atividade desde 1999, ocorrem várias denúncias de contaminação dos poços e das águas pelos movimentos sociais (Movimento Paulo Jackson e Pastoral da Terra) e Ministério Público do Trabalho (MPT) e Ministério Público Federal (MPF). Estes processos intensificam, concentram e ativam, ideias e práticas sob as quais se organizam as formas para produzir verdades, desdobrando lutas, onde o mundo da vida (SCHUTZ, 1979)contradiz os discursos do progresso e do desenvolvimento próprio das instituições estatais e empresariais que promovem o extrativismo. Os padrões de desenvolvimento nos últimos séculos passaram redefinir, cada vez mais o estado das águas, do ar, dos solos, da fauna e da flora, o homem e seus espaços de moradia e de trabalho, seus fluxos migratórios, e as situações de saúde e adoecimento (Franco &Druck ,1998).Este é um estudo etnográfico, sobre as percepções e construção social dos riscos (DOUGLAS, 2012), dos camponeses e trabalhadores de exposição à radiação ionizante, considerando o direito de saber, o princípio da precaução que é a garantia contra os riscos potenciais que, de acordo com o estado atual do conhecimento, não podem ser ainda identificados (RAFFENSPERGER; TICKNER; VARELLA; PALTIAU, 2004), a compreensão dos discursos (ideias, saberes e práticas), as condições de saúde e trabalho, as lutas de resistência, a construção social dos conflitos entre os camponeses, trabalhadores e as instituições públicas que regulamentam, licenciam, fiscalizam e controlam os riscos.
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HACIA UNA CONFIGURACIÓN DIFERENCIADA DE LOS RIESGOS Y PELIGROS SOCIOAMBIENTALES EN AMÉRICA LATINA.
LINEAMIENTOS GENERALES PARA SU OBSERVACIÓN EN CONTEXTOS LOCALES. (#7615)
Arturo Vallejos-Romero 1; Carolina Cárdenas-Gómez
2;
Jaime Garrido Castillo
11 - Universidad de La Frontera, Chile. 2 - Universidad de Caldas, Colombia.
Abstract:
El ponencia pretende tensionar y delinear teóricamente los riesgos y peligros socioambientales que produce y reproduce la sociedad moderna desde una observación constructivista que abogue por una forma diferenciada en su tematización, problematización e intervención. Pretendemos poner un tema relevante en la agenda de investigación para América Latina en torno a la construcción y valoración de los riesgos en una sociedad caracterizada por su alta complejidad, incertidumbre y contingencia y que ha visto marcada su producción científica desde visiones positivistas y homogeneizantes. Este trabajo pretende aportar teóricamente a la falta de trabajos en América Latina y, en un nivel práctico, visibilizar su relevancia al momento de elaborar políticas públicas tendientes a orientar de una forma contextualizada y pertinente que permitan minimizar riesgos y peligros socioambientales.
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A vulnerabilidade da população às secas no semiárido brasileiro e os fluxos migratórios (#7910)
Ana Claudia Almeida 11 - UnB.
Abstract:
Acredita-se que as mudanças climáticas intensificarão a frequência e a magnitude de eventos climáticos, impactando de forma mais significante as populações que já são vulneráveis a tais fenômenos. Tais modificações podem ter efeitos na complexa rede de fatores relacionados às migrações humanas. Segundo Piguet e Laczko (2014), o nexo entre mudanças climáticas e migrações é ainda pouco explorado na América Latina. Este trabalho se propõe a contribuir para o tema ao analisando as vulnerabilidades à seca no semiárido brasileiro e suas implicações para os fluxos migratórios. Recorre-se, para tanto, ao rastreamento do processo, em uma visão geral, das mudanças no perfil migratório e no cenário de vulnerabilidade socioeconômica e política na região. No Brasil, o semiárido figura como um sistema vulnerável às secas que, já recorrentes, podem se intensificar com a mudança do clima. O conjunto de características biofísicas aliadas à estrutura social permeada por enraizadas e persistentes desigualdades sociais configura o cenário de vulnerabilidade frente a seca. Na região, as migrações são uma expressão histórica desse quadro. Os efeitos da seca no Nordeste, bem como os movimentos de migração, foram amplamente documentados em estudos, registros oficiais e até mesmo nas artes. A observação da experiência frente a eventos climáticos passados figura como ferramenta para vislumbrar-se possibilidades no futuro. Portanto, o objetivo deste trabalho é ilustrar, por meio de um panorama geral da evolução do quadro socioeconômico e da questão migratória no sertão desde os desastres da década de 1870, como as vulnerabilidades características da população relacionam-se com a migração. Melhor compreendendo os fatores subjacentes aos efeitos sociais da seca no NE e seus desdobramentos para os fluxos migratórios, é possível avançar no nexo entre migrações e mudanças climáticas na região.
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A produção do comum em catástrofes ambientais no Brasil: o caso de Mariana/Minas Gerais (#8639)
Cristina Matos
1;
Tereza Queiroz 11 - UFPB.
Abstract:
A produção dos comuns vem sendo colocada como horizonte para os movimentos sociais e outras formas de ativismo; esta produção é possibilitada pela presença de diferentes atores no espaço público, inclusive virtual, que se articulam na defesa de bens materiais e imateriais comuns. Em momentos de tragédias ambientais aprofunda-se um debate público em torno do uso, apropriação e gestão desses recursos e espaços, emergindo novas autoridades que se colocam na defesa de recursos, territórios e modos de vida comuns. Em Mariana, Minas Gerais, ocorreu em 2015 uma catástrofe de grandes proporções provocada pela ruptura de duas barragens contendo resíduos de mineração. A pesquisa investiga como a ideia do comum é elaborada em torno dos recursos naturais e dos modos de vida afetados por esta catástrofe. Que autoridades emergem e que discursos e recursos são por elas acionados? Toma-se como base para o estudo o jornal on line “A Sirene”, produzido através de um projeto de extensão universitária com a colaboração dos próprios atingidos e de outras entidades objetivando tornar audíveis as vozes dos atingidos. Entende-se que a articulação de diferentes atores e o uso de plataformas digitais dá uma dimensão maior à luta dos atingidos pela barragem que os articulam às lutas pelo comum. As análises levarão em conta questões sobre os movimentos sociais, as novas formas de ação coletiva e de articulação, e a produção do comum na sociedade de controle
14. Medio Ambiente, Sociedad y Desarrrollo Sustentable | Preservaçao e destruiçao ambiental |
Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 39 |
Direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado e a responsabilidade civil por dano ambiental: considerações sobre o desastre da Samarco em Mariana, Minas Gerais (#0161)
Luciano Dos Santos Diniz 1; Paulo Fernandes Sanches Junior
1; Gabriel Santana Branco
1; Isabela Alves De Souza
11 - Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG).
Abstract:
O dia 5 de novembro de 2015 ficará marcado por uma das maiores tragédias socioambientais ocorridas no Brasil: o rompimento da barragem de Fundão, de propriedade da Samarco Mineração S.A., uma joint-venture das empresas brasileira Vale e da anglo-australiana BHP Billiton, localizada no Município de Mariana, em Minas Gerais. A “lama tóxica” gerou um rastro de destruição socioambiental ao longo dos cursos d’água da bacia do rio Doce até a sua foz no oceano atlântico, gerando reflexos em 35 Municípios ribeirinhos do estado de Minas Gerais e 4 do Espirito Santo. O rompimento da barragem ocasionou a morte de 17 pessoas; a devastação de localidades, com o desalojamento das populações impactadas e a consequente desagregação dos seus vínculos sociais; a destruição das estruturas físicas (públicas e privadas) e de áreas agrícolas contidas nas localidades; o assoreamento de cursos d´água; a suspensão do abastecimento de água potável, afetando aproximadamente 1,2 milhão de pessoas; a interrupção da geração de energia elétrica pelas hidrelétricas atingidas; a destruição de áreas de preservação permanente e vegetação nativa de Mata Atlântica; a mortandade de biodiversidade aquática e da fauna terrestre; a interrupção da pesca por tempo indeterminado; a interrupção do turismo; a sensação de perigo e desamparo na população, entre outras externalidades. Diante dessa catástrofe ambiental e da magnitude dos danos humanos, materiais e ambientais causados, o presente artigo tem como objetivo investigar a responsabilidade civil por danos ao meio ambiente no caso da mineradora Samarco. Valendo-se de pesquisa bibliográfica e jurisprudencial, descritiva e exploratória, analisar-se-á a evolução da teoria da responsabilidade civil por dano ambiental até o paradigma da sociedade de risco atual, demonstrando o modo como o tema está disciplinado no ordenamento jurídico brasileiro. Como base norteadora, tomaremos os princípios do direito ao meio ambiente equilibrado e o instituto de responsabilidade civil ambiental, a identificação dos efeitos socioambientais adversos causados pelo rompimento da barragem do Fundão, a relação de interdependência da cidade de Mariana com a mineradora e, por fim, a análise dos planos de mitigação/reparação dos danos acarretados pelo incidente e suas implicações.
14. Medio Ambiente, Sociedad y Desarrrollo Sustentable | Preservaçao e destruiçao ambiental |
Tuesday 05/12 | 10:30 - 12:30 | Fac. Derecho | 39 |
Discurso jurídico-ambiental quanto às Áreas de Preservação Permanente e Reserva Legal. Necessidade de efetivação da legislação Florestal brasileira para a proteção da biodiversidade (#0180)
Eumar Evangelista De Menezes1;
Rildo Mourão Ferreira
2;
Karla Souza Oliveira
1; Carlos Henrique Conde Silva
1; Bruno Vieira Silva
11 - UniEVANGÉLICA - Centro Universitário de Anápolis. 2 - UniEVANGÉLICA - Centro Universitário de Anápolis; UNIRV - Universidade de Rio Verde.
Abstract:
O presente artigo tem por escopo fomentar um discurso multidisciplinar quanto às ações de proteção das Áreas de Preservação Permanente – APP’s e de Reserva Legal - RL. Para tanto, foram utilizados os métodos dedutivo e observacional, por meio de pesquisas bibliográficas com destaque para a Lei 12.651 de 2012, bem como para a Constituição Federal de 1988. Diante da análise das referidas normativas e outras concernentes a proteção ambiental, verifica-se a suma importância de sua efetivação de modo que, ao mesmo tempo, seja possível o desenvolvimento socioeconômico e manutenção da biodiversidade.
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O papel dos municípios na recuperação de áreas degradadas: estudos de caso em Mato Grosso (#0195)
Marion Daugeard 1; Marcel Bursztyn
21 - Doutoranda em Geografia no Centro de Pesquisa e Documentação das Américas (CREDA, Université Paris 3 - Sorbonne Nouvelle) em cotutela com o Centro de Desenvolvimento Sustentável (CDS, Universidade de Brasília). 2 - Professor no Centro de Desenvolvimento Sustentável (CDS, Universidade de Brasília).
Abstract:
Em dezembro de 2015, na COP 21, o Brasil indicou em sua Contribuição Nacionalmente Determinada (iNDC) a intenção de recuperar 15 milhões de hectares de pastagens degradadas e de restaurar 12 milhões de hectares de vegetação nativa até 2030. Paralelamente, o estado de Mato Grosso se comprometeu em zerar o desmatamento até 2020 e restaurar 2,9 milhões de hectares de vegetação nativa, dentro de uma estratégia denominada “Produzir, Conservar, Incluir”. A recuperação de áreas degradadas é a etapa posterior ao cadastramento das áreas privadas no Cadastro Ambiental Rural (CAR). Esta ferramenta foi criada após a reforma do Código Florestal em 2012 e corresponde à identificação de passivos ambientais em propriedades rurais. Para atingir as metas acima citadas será primordial suprir as referidas regiões com estrutura adequada (mudas, viveiros), assistência técnica, informações e demais incentivos. Estudos apontam que, de fato, tal desafio não se resume à capacidade técnica. Trata-se de entender melhor aspectos socio-econômicos e organizacionais que influenciam a prática e possibilitam o sucesso da restauraçâo. Nesta perspectiva, o presente estudo visa analisar o papel dos municípios na aplicação da legislação em escala local, por meio da sistematização e comparação de cinco iniciativas municipais que visaram inserir os proprietários rurais no CAR e no processo de recuperaração de áreas degradadas. Os municípios escolhidos contemplam as várias situações fundiárias e produtivas do Estado e, consequentemente, apresentam iniciativas com trajetória, foco, duração, e recursos diferentes. A pesquisa objetiva encontrar convergências nas diversas inciativas e responder as seguintes problemáticas: quais são os benefícios e os efeitos destas iniciativas? Quais dificuldades enfrentam os municípios? Quais aprendizados estas experiências trazem para entender os desafios da implementação do Código Florestal em escala local? Os resultados provêm de um trabalho de campo ocorrido no Mato Grosso, nos municípios de Lucas do Rio Verde, Canarana, Cotriguaçu, Carlinda e Alta Floresta, nos meses de julho 2015, e julho, agosto e novembro 2016. Foram realizadas entrevistas com atores envolvidos nas iniciativas e com produtores beneficiados, bem como consulta de arquivos municipais e demais documentos (relatórios e cartilhas). Os resultados indicaram que as initiativas proporcionaram a estruturação e a capacitação dos órgãos ambientais locais; promoveram a discussão sobre a legislação ambiental por meio de aproximação entre os atores envolvidos, trocas de experiências, capacitações, e facilitaram a adesão dos produtores à problemática da restauração. Porém, embora os proprietários estejam se cadastrando e isolando fatores de pressão sobre as áreas a serem recuperadas, na prática, a etapa da restauração depende de numerosos fatores entre eles a motivação, a capacidade financeira e o conhecimento do produtor. Sem incentivos suficientes e presença dos órgãos ambientais competentes, a implementação da legislação, em particular a restauração, poderá ser comprometida. Palavras-chave: recuperação de áreas degradadas, legislação ambiental, Mato Grosso, municípios. GT 14, Línea temática: Conservación, biodiversidad, ecosistemas y sociedades
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Territorio cautelado. Aportes para el manejo, conservación y recuperación de los servicios ecosistémicos de la Cuenca de la Laguna del Cisne, Canelones. (#1845)
Giannina Orcasberro 1; Matías Carámbula
11 - Facultad de Agronomía.
Abstract:
La intensificación agraria es señalada como una de las principales presiones que los ecosistemas están sufriendo, con consecuencias negativas como la disminución de la diversidad biológica, destrucción de ecosistemas, erosión del suelo y contaminación del agua (Gazzano y Achkar, 2014). A partir de esta intensificación en el uso de la tierra, la sociedad y algunos grupos en particular, pueden dejar de percibir los servicios ecosistémicos (GeoUruguay, 2008), como puede ser el caso de la población que vive y depende de los bienes y servicios de la cuenca de la Laguna del Cisne. Desde la década del 70, la Laguna del Cisne abastece de agua a la Usina de OSE-Salinas, que provee de agua potable a gran parte de la Costa de Oro desde el balneario Neptunia hasta Costa Azul. Además de proveer de agua a los pobladores permanentes, es la fuente de agua potable del sector turístico más importante del Departamento de Canelones (Goyenola et al., 2011). Esta laguna y humedales asociados son ecosistemas frágiles expuestos a diversas presiones, donde se ha registrado un deterioro ambiental atribuible directamente a las actividades humanas. La sostenida tendencia a la intensificación del uso productivo del suelo ha alcanzado niveles que ponen en riesgo la sustentabilidad futura del suministro de agua potable (Goyenola et al., 2011). Asimismo, Goyenola (2013) resalta que la intensificación del uso agrícola y las malas prácticas de aplicación de plaguicidas y fertilizantes asociadas a las actividades agropecuarias, son las que están poniendo en peligro el uso del agua de la laguna para consumo humano. En el 2015, la Intendencia de Canelones promulgó medidas cautelares para la cuenca de la Laguna del Cisne. Estas medidas fueron pensadas en base a tres argumentos básicos: afectación del suministro de agua, ecosistema frágil e intensificación del uso del suelo. A partir de la entrada en vigencia de éstas, se categorizó el suelo como Rural Natural y Rural Productivo. En la categoría Rural Productivo se deberá transitar un proceso de reconversión de los sistemas productivos actuales a sistemas sostenibles de producción. Esta investigación propone, desde el análisis de la percepción de los productores sobre la situación de los servicios ecosistémicos de la Cuenca de la Laguna del Cisne, evaluar una serie de conceptos y propuestas metodológicas que promuevan la incorporación de pautas de manejo, conservación y recuperación de los mismos.
14. Medio Ambiente, Sociedad y Desarrrollo Sustentable | Preservaçao e destruiçao ambiental |
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Unidades de Conservação em Territórios Tradicionais: as sobreposições e a proteção da agrobiodiversidade (#1961)
Poliana Francis 1; Doris Sayago
11 - Centro de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Brasília.
Abstract:
As sobreposições territoriais envolvendo unidades de conservação da natureza (UC) e territórios de povos indígenas, comunidades quilombolas e populações tradicionais compõem a realidade de parcela significativa das áreas protegidas no Brasil. Levantamento realizado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade aponta a existência de territórios tradicionais e áreas de agricultores familiares em aproximadamente 67% das UC de proteção integral, categoria de manejo que não permite o uso direto de recursos naturais, conforme estabelecido na Lei que instituiu o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza. Dados oficiais indicam que as comunidades tradicionais constituem aproximadamente 5 milhões de brasileiros e ocupam ¼ do território nacional. Destacam-se nesse conjunto as comunidades quilombolas, que constituem grupos étnico-raciais, segundo critérios de auto-atribuição, com trajetória histórica própria, dotados de relações territoriais específicas, com presunção de ancestralidade negra relacionada com a resistência à opressão histórica sofrida. Estima-se a existência de 3.000 comunidades quilombolas no Brasil, das quais cerca de 2.600 foram certificadas. Há aproximadamente 1500 processos instaurados para regularização fundiária dos territórios, tendo sido identificados 18 territórios sobrepostos a UC. Dentre as principais atividades desenvolvidas pelas comunidades quilombolas encontra-se a agricultura, comumente praticada em sistemas agrícolas tradicionais resultantes de contínuas adaptações a modificações ambientais, culturais e socioeconômicas. Tais sistemas envolvem estreita relação com o território e os recursos naturais, e são potenciais fontes de soluções frente aos desafios impostos à produção de alimentos pelas mudanças climáticas. Os sistemas agrícolas tradicionais envolvem um conjunto de elementos, materiais e imateriais, que circulam em torno da produção agrícola em si, incluindo relações sociais, manifestações culturais, hábitos alimentares, formas de organização social; e, ainda, abrigam rica biodiversidade agrícola. A agrobiodiversidade é um termo amplo, que inclui todos os componentes da biodiversidade que constituem os agroecossistemas e têm relevância para a agricultura e a alimentação. A agrobiodiversidade está intimamente ligada ao conhecimento tradicional dos agricultores e dos povos e comunidades tradicionais. No entanto, todo esse patrimônio cultural e ambiental encontra-se ameaçado pelo avanço da agricultura moderna tecnificada, com tendência à homogeneização das espécies cultivadas e das técnicas agrícolas, erosão genética, alta dependência do mercado e intenso uso de agroquímicos. Tal transformação pode acarretar sérios riscos à segurança alimentar desses povos e à integridade ambiental dos territórios. Diante desse cenário, o presente trabalho propõe investigar o potencial das áreas de sobreposição entre unidades de conservação da natureza e territórios quilombolas para a proteção da agrobiodiversidade, com vistas a encontrar pontos de convergência para a conservação do patrimônio agroecossistêmico. Para tanto pretende-se realizar uma revisão bibliográfica sobre o tema, pesquisa em documentos oficiais e publicações, e estudo da legislação afeta a áreas protegidas, biodiversidade agrícola e direitos dos povos e comunidades tradicionais.
14. Medio Ambiente, Sociedad y Desarrrollo Sustentable | Preservaçao e destruiçao ambiental |
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O Território e seus significantes em Acupe: Na contramão de projetos empresariais (#2052)
Lilian Souza De Jesus
1;
Antonio Eduardo Alves De Oliveira 11 - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO BAIANO.
Abstract:
O artigo que se segue propõem uma análise do significado e significantes do território – terra e água da e para Comunidade Negra de Remanescentes de Quilombo de Acupe – Santo Amaro/BA. Na contramão e em resistência a projetos privados do setor empresarial que engendram no território pesqueiro – meio ambiente – da comunidade um processo de espoliação, Acupe vem resistindo a estes e reivindicando o seu território. Posto o não resolvido debate da questão agrária em solo brasileiro, o fortalecimento do modelo de desenvolvimento neoliberal, e os retrocessos de direitos para os povos de comunidades tradicionais agudizados na tela política com a posse do governo (interino) em maio do ano corrente, as comunidades quilombolas encontram-se contra-atacadas num projeto de desmantelamento do direito ao território com a ampliação da degradação socioambiental. Neste sentido, o extinguir do papel do próprio INCRA –Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária- confere um dos retrocessos. Em consonância com o Estado, projetos empresariais que visam a ampliação dos setores turísticos, tem alavancado o processo de espoliações nos territórios pesqueiros no Recôncavo Baiano e em específico aqui para a análise no território acupense. Reafirma-se a relevância do território na história, memória e continuidade da comunidade de Acupe e o quanto o trabalho, o lazer a convivência forja-se no cerne deste território. Um processo identitário atropelado com a ampliação da lógica capitalista em detrimento às comunidades tradicionais. Evidenciamos o enfrentamento, entre projetos desenvolvimentistas (capitalismo contemporâneo) e comunidades tradicionais, provocando reflexões críticas concernentes à ideia de desenvolvimento sustentável pensando para estas comunidades.
14:00 - 16:00 Presentación de PONENCIAS
14. Medio Ambiente, Sociedad y Desarrrollo Sustentable | Ecologismo, prácticas y saberes tradicionales |
Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Fac. Derecho | 39 |
Trabajo pesquero y género en grupos domésticos del Lago de Chapala, Michoacán. Dimensiones sociales de la degradación ambiental (#8990)
Josefina Vivar Arenas 11 - IIES-UNAM-Morelia.
Abstract:
Las aceleradas transformaciones económicas y ambientales de los últimos años han impactado negativamente las formas de vida de las comunidades rurales. Uno de los sectores afectados por las presiones macroeconómicas es el pesquero, que tiene que enfrentar retos sociales y ambientales debido a los acelerados procesos de contaminación del agua. El cruce de estos aspectos problemáticos, colocan a familias de pescadores en condiciones de desigualdad socioambiental. Pero en estas condiciones, sostenemos que las mujeres son las más afectadas dadas las construcciones culturales de la diferencia sexual que limitan sus posibilidades de acceso a los recursos naturales. En esta ponencia problematizamos las relaciones de género relacionadas al trabajo pesquero en grupo domésticos de pescadores de la Rivera del Lago de Chapala en Michoacán, México, para analizar de qué manera los actores sociales enfrentan sus retos ambientales y sociales que implican los procesos de contaminación ambiental por los que atraviesa esta región del occidente mexicano.
14. Medio Ambiente, Sociedad y Desarrrollo Sustentable | História, Direitos animais, valor e terra, turismo e outros |
Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Fac. Derecho | 39 |
El activismo proteccionista, o las disímiles imputaciones de dignidad a animales y humanos (#0204)
Maria Carman 11 - Instituto Germani (UBA).
Abstract:
En este trabajo he de analizar los modos de identificación y de relación que urden los movimientos proteccionistas del Área Metropolitana de Buenos Aires, enfocando la atención en aquellos grupos que procuran prohibir el uso de caballos por parte de cartoneros. ¿A cuáles colectivos con qué atributos se incluyen en una comunidad moral y a cuáles se dejan afuera? ¿Cuáles son los procesos de producción, circulación y consumo de las representaciones dominantes sobre un hombre “cercano a lo bestial” –cuyo accionar busca ser corregido– y un animal cercano a lo humano, cuyo ser en sí ameritaría la reparación y el cuidado? La retórica dominante de los movimientos pro equinos pendula entre la exaltación del caballo, el desvelo por su salud y libertad, y la condena de sus victimarios. Al ideario de civilización y barbarie, que se mantiene vigente, se han sumado en las últimas décadas consignas antiespecistas que enfatizan una interioridad afín entre ciertos animales y los humanos, fundamentalmente en cuanto a la capacidad de sentir dolor. De esta interioridad compartida entre animales y humanos quedan excluidos, no obstante, los sectores populares considerados victimarios del animal. Mientras la agencia del caballo es crecientemente reivindicada, aquella del carrero solo es resaltada en términos de agresión o explotación. Si la personalidad de los caballos se recorta a partir de una suma de atributos positivos, la personalidad de los cartoneros se hace igualmente acreedora de una enfática adjetivación, conformando un juego de opuestos. Luego de presentar las principales características del activismo ambiental metropolitano, he de comentar las singularidades del proteccionismo y, específicamente, de los movimientos contra la tracción a sangre. Desde mi punto de vista, los defensores de los equinos instauran un sofisticado sistema de jerarquías respecto de los animales y humanos merecedores o no de atención moral. Si ellos instauran un vínculo de cuidado y sanación hacia sus animales, el modo de relación hacia el resto de la comunidad humana se divide básicamente en dos actitudes: de proselitismo –hacia quienes es posible convertir– o bien de condena para quienes son reconocidos como explotadores y, en virtud de esa clasificación, irredimibles. Mi interés en contrastar estas disímiles imputaciones de dignidad no solo apunta a explicar cómo operan y se transforman los sistemas de clasificación hegemónicos, sino también los modos en que se delimitan las fronteras y las moralidades de lo humano y lo animal en distintos conflictos de nuestras sociedades.
14. Medio Ambiente, Sociedad y Desarrrollo Sustentable | História, Direitos animais, valor e terra, turismo e outros |
Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Fac. Derecho | 39 |
Impactos da Sociedade Risco na Natureza: Obstáculos da Gestão Animal no Brasil. (#1680)
Siddharth Bora 11 - Universidad de Ciencias Empresariales y Sociales.
Abstract:
A perspectiva da Sociedade de Risco, de Ulrich Beck, é uma das teorias sociais mais valoradas, e úteis, dentro da gestão ambiental. Nesta esteira, o desmantelamento das instituições tradicionais, radicalizadas e reordenadas pela modernidade, diminuíram as expectativas de um dia se construir uma tutela de direitos mais equitativa com os animais. Apesar dos esforços contrários, evidenciamos, com apreço, um gradativo processo de apatia, de abandono em relação as questões animais. De tal forma que, mesmo diante ampliação dos processos de comunicação, tecnologia, e informação, a gestão de políticas em questões animais tem encontrado fortes obstáculos para prosperar. Dentro do Brasil, a questão animal possui baixa relevância política apesar da importância dada pela sociedade, que entende, cada vez mais, que os animais são aptos a certas tutelas e direitos. A omissão recorrente do Estado se transfigura em risco ao tolerar o desrespeito, a crueldade, e os genocídios, praticados contra seres incontestavelmente sencientes e especiais. Nosso artigo visa identificar as principais contribuições teóricas de Ulrich Beck na questão ambiental, buscando compreender de forma mais ampla, os obstáculos da gestão animal no Brasil. Iniciaremos nossa discussão tratando dos antecedentes teóricos proposto pelo autor, identificando a aplicabilidade de suas ideias centrais dentro da questão ambiental. Em seguida, estabeleceremos um paralelo entre os delineamentos teórico de Beck e a questão animal. Finalmente, analisaremos os obstáculos gestão animal no Brasil, analisando o papel do governo, bem como dos outros atores sociais envolvidos na questão.
14. Medio Ambiente, Sociedad y Desarrrollo Sustentable | História, Direitos animais, valor e terra, turismo e outros |
Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Fac. Derecho | 39 |
Um Seguro para o Meio Ambiente. Entre valoração e precificação. (#1983)
Anne Brandalise 11 - Universidade Federal de Pelotas.
Abstract:
Considerando-se o atual modelo de Desenvolvimento econômico, amplia-se sobremaneira a geração de riscos, de danos e de impactos negativos ao Meio Ambiente, convertendo-se parte destes resultados em ações judiciais ou processos administrativos por infrações ou crimes ambientais o que exige um controle maior do uso de recursos ambientais e a necessidade, por parte de empresas que atuam com atividades que geram riscos, de se precaver quanto a possíveis processos, tanto a partir de medidas de redução de riscos, como no sentido de contratar seguradoras que possam cobrir eventuais prejuízos financeiros ante exigência de reparar o dano. Este trabalho se propõe a apresentar parte de nossa investigação sobre a aquisição de valor dos bens ambientais chegando-se a um mercado de venda de seguros referentes a proteção destes bens. Partindo de uma análise do risco, sob uma perspectiva culturalista, observamos como este se constrói socialmente. Nos dedicamos a investigar e mapear o desenvolvimento do mercado de Seguros Ambientais no Estado do Rio Grande do Sul. Considerando o papel da legislação Ambiental, a qual imputa a geração do risco e a prática do dano a responsabilização e o pagamento de custos que podem ser tranferidos ao mercado de seguros, e ainda a partir do referencial teórico da Nova Sociologia Econômica, que permite um olhar sobre os mercados como construções sociais, agregando, portanto, ao estudo economico aspectos politicos, culturais, simbólicos e sociais. Pretendemos apresentar o mapeamento inicial desse mercado e a sua legitimação social, ao discutir a formação de práticas de prevenção e precaução de riscos e danos ambientais e, em contrapartida, questionar o quanto a prática securitária pode reduzir o bem mabiental a um valor monetário. Incorporamos a perspectiva do Direito Ambiental como forma de instrumentalizar o estudo da legislação. As críticas propostas pela Nova Sociologia Economica, estão vinculadas a um modo de produção capitalista, também responsável pelo avanço da degradação ambiental e ampliação de rsicos, de modo que entendemso oportuna a reflexão correlata destes temas permitindo um entendimento maior, inclusive sobre as intersecsionalidades destas questões. Entendemos que todo o estudo sobre a lógica dos mercados e em especial este de Seguros Ambientais, pode nos trazer um modelo importante e representativo para compreendermos a lógica de valoração dos bens ambientais e as possibilidades de aumento da proteção destes bens através do mercado.
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Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Fac. Derecho | 39 |
A fundamentação jurídica dos direitos dos animais não humanos: uma reflexão ética (#1993)
Guilhardes De Jesus Júnior
1;
Nathália Vieira Dos Santos Bezerra 1; Aline Maron Setenta
11 - Universidade Estadual de Santa Cruz.
Abstract:
Discursos antropocêntricos sobre a relação homem-natureza são encontrados desde a filosofia da Grécia Antiga, ainda que o enfoque dado possua variações compatíveis com os diferentes períodos históricos. Esse debate tem se intensificado nos últimos anos, principalmente a partir da percepção de crise ambiental sob a ótica de uma sociedade de risco, e de um discurso ético que dá lugar a um ativismo que reclama uma forma diferente de relacionamento do ser humano com os demais seres vivos. Nesta seara, verificou-se a necessidade da análise da posição dos animais na relação jurídica no contexto da legislação brasileira vigente, através da sua correlação com a historicidade do direito de propriedade. Foi considerada a transformação das relações sociais a partir do tratamento dado pelas pessoas ao tema, através de uma perspectiva da moralidade na conjuntura das diferenças entre o homem e os outros animais em consonância com a Teoria Darwiniana da evolução dos seres. Através de revisão bibliográfica foi analisada a fundamentação das regras de conduta humana voltadas à proibição de atitudes lesivas às demais espécies e se tais preceitos possuem premissas que possam ser consideradas advindas do Direito Animal. A fim de atender o objetivo do presente estudo de refletir a emergência desse ramo do Direito em consonância com a práxis atual realizou-se levantamento dos dispositivos legais e das decisões judiciais brasileiros acerca da proteção animal, procedimento que também nos permitiu aferir o grau de segurança que os seres sencientes possuem no país.
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Megaproyectos turísticos y comunidades locales: desterritorialización y efectos ambientales en Nuevo Vallarta. (#2014)
Mariel Verónica Massé Magaña 1; Neptalí Monterroso Salvatierra
1; Lilia Zizumbo Villarreal
11 - Universidad Autónoma del Estado de México.
Abstract:
El turismo como una actividad económica en las últimas décadas se ha venido reconfigurado para responder a las necesidades que las nuevas formas de acumulación demandan, restringiendo cada vez más las posibilidades de participación de las poblaciones locales que esta actividad genera. Desde la perspectiva crítica se estudia cómo el modelo de desarrollo actual va encaminado a la acumulación por medio de la entrada de divisas, bajo un modelo turístico hegemónico, el cual, ha crecido en las últimas décadas pero que ha dejado a su paso una exclusión social y devastación ambiental importante. Para esto, ha resultado indispensable realizar ciertos cambios estructurales. Por ejemplo, la conformación de una institucionalidad del Estado por medio de sus aparatos, normas, políticas y legislaciones para crear las condiciones que permitan la entrada de trasnacionales para el desarrollo de megaproyectos turísticos –basados en miles de cuartos de hotel, viviendas para trabajadores, aeropuertos privados, plantas desaladoras, clubes de golf, marinas, infraestructura complementaria, atracciones, centros comerciales, etc.— directamente a favor del capital y la acumulación. Lo anterior, ha mostrado una privatización de los recursos y consecuentemente la devastación ambiental -el consumo desmedido de los recursos naturales y energéticos, la destrucción de los ecosistemas, la privatización del territorio, la contaminación de los mares y océanos, el trabajo desvalorizado, entre otros- en los espacios de vida de las poblaciones originarias donde son desarrollados. Estos megaproyectos son promovidos por los principales organismos económicos internacionales –Fondo Monetario Internacional y el Banco Mundial- y legitimados por el Estado mexicano a través de formas institucionales que prometen desarrollo, modernización, progreso, mejora de la calidad de vida de las clases más vulnerables, conservación, protección y preservación del patrimonio natural y cultural. Sin embargo, la realidad muestra una contradicción entre las intencionalidades sobre la conservación del ambiente y la vida y, los impactos ambientales aunados a una creciente desigualdad social. Las comunidades locales excluidas y despojadas de sus tierras por medio de la expropiación que permite la constitucionalidad -proceso de desterritorialización-, se han visto en la necesidad de reintegrarse en un proceso posterior –reterritorialización- con un nuevo estilo de vida basado en el empleo del sector servicios, generando también su inserción a un nuevo tipo de consumo. Los megaproyectos turísticos traen consigo una transformación en el modo de vida de las comunidades, condiciones que incluso amenazan su existencia a costa del beneficio de unos pocos. Por ello, surge el interés de cuestionar la relación entre el Estado, los megaproyectos turísticos donde participan las trasnacionales inmobiliarias –mostrando claramente sus impactos en Nuevo Vallarta—y las comunidades aledañas, siendo las más afectadas debido a la expropiación legal e ilegal del territorio, así como la trasgresión hacia el patrimonio natural o inclusive la vida.
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Sostenibilidad y liderazgo de una agencia de turismo: El caso de Explorandes en Cusco (#5277)
Karla Olazábal Ramírez 11 - Egresada PUCP.
Abstract:
Con el paso de los años, el turismo se viene constituyendo en un pilar fundamental de la economía del departamento de Cusco, donde no solo se ubican los más importantes e icónicos monumentos arqueológicos, sino también los paisajes, que para los ojos de los visitantes son un poderoso atractivo. Así pues, el número de turistas se ha ido incrementando a pesar de la sensibilidad propia de esta actividad económica que depende de factores como las modas y las circunstancias socioeconómicas globales. Sin embargo, el Perú ha pasado por momentos difíciles, tanto por factores ambientales donde el riesgo originado por los fenómenos climáticos ocasionaron la imposibilidad de operar circuitos turísticos como por los problemas de salubridad pública como fue la epidemia del cólera o las consecuencias sociales generadas por el conflicto armado interno, que relegaron al Perú y al departamento de Cusco como destino turístico. Ante estas circunstancias que una empresa se mantenga activa durante más de 40 años y que alcance estándares internacionales en sus servicios que se ven reflejados en certificaciones de calidad y que mantenga un liderazgo en el sector, llama a preguntarse cuáles son las estrategias que han sido implementadas para lograr esta posición en el mercado del turismo de aventura. En este marco, la presente investigación se centra en los factores que explican la sostenibilidad de la agencia de turismo de aventura Explorandes- empresa que cuenta con más de 40 años-debido a que con el devenir del tiempo, se ha constituido en la líder del sector marcando la pauta para las empresas que han incursionado en esta actividad. A partir de esto, se plantea que su sostenibilidad y liderazgo se explica tanto por la capacidad de la empresa como organización en adaptarse a los cambios de diversa índole a través del tiempo respondiendo así por medio de estrategias de acción, como por el aprovechamiento de los diversos capitales (económico, social y cultural) de los fundadores de la empresa de turismo. De esta forma, se pretende conocer a la empresa de turismo como actor socioeconómico y explicar su éxito en el mercado donde se desenvuelve. En este sentido, resultan claves cuatro conceptos teóricos: el de sostenibilidad, el de empresa, el de estrategia y el de capital. Estas perspectivas, permitirán entender la forma en que se configuraron las estrategias de la empresa como actor social con lógicas particulares dentro de un contexto cambiante y cómo el uso de los capitales de los fundadores de la misma contribuyó con esto.
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Responsabilidade etica ambiental nas organizações: um olhar para o sertão paraibano (#1960)
Virginia Tomaz Machado Machado
1;
Pavlova Christinne Cavalcanti Lima Lima 1;
Claudio Antônio De Carvalho Xavier Xavier
1; Fernando Antonio Portela Cunha Cunha
21 - Faculdade Santa Maria - PB. 2 - UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE.
Abstract:
O trabalho dá ênfase à Responsabilidade Organizacional Ambiental, face a um novo contexto de dinâmica mundial no qual cada vez mais, o meio ambiente assume grande relevância e sua preservação torna - se condição sine qua non para vida da humanidade. As organizações junto ao avanço tecnológico com seus stakeholders são agentes importantes na promoção do desenvolvimento Triple Bottom Line de um país. Estes são detentores de grande capacidade de geração de recursos, num contexto onde a necessidade do bem estar comum depende cada vez mais de atitude de cooperação e integração de todos. Assim, a responsabilidade organizacional como estratégia de gestão contribui para a construção de uma sociedade mais justa, isto é, a relação da postura legal da organização com prática filantrópica por ela vivenciada. Tal atuação irá definir se sua estratégia de gestão irá respeitar ou não a legislação ambiental vigente e quais os ganhos de competitividade ou perdas daí advindos. Em vista disso, esta pesquisa tem por objetivo diagnosticar o comportamento das empresas localizadas no Sertão Paraibano em vista a uma responsabilidade ética ambiental, apresentando vantagens organizacionais, sociais e ambientais. A metodologia científica valeu de um estudo de abordagem exploratória e descritiva, um multicaso intencional. Na coleta e análise dos dados foi escolhido o estudo quantitativo, probabilístico, onde em parceria com a Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (FIEP) e EBAPE/FGV, que diante de uma carência de dados ambientais necessários para direcionar ações estratégicas efetivas dando ênfase a uma real necessidade empresarial, realizou a pesquisa sobre a situação da gestão ambiental nas empresas do Estado da Paraíba. Diante disto imprime a extrema importância deste trabalho, pois irá demonstrar a forma como a política de responsabilidade social com relação ao meio ambiente é vantajosa para as organizações e para a sociedade como um todo, na medida em que, para a sociedade esta política garante qualidade de vida, preservação ambiental, redução dos efeitos das mudanças climáticas globais, etc., e para as organizações, gerar novas oportunidades de negócios, um marketing social favorável, e ganhos na competitividade através da certificação ambiental que a diferenciará positivamente de seus concorrentes, gerando uma maior rentabilidade. Os resultados obtidos com este estudo permitem afirmar que algumas empresas que dizem ser ambientalmente responsáveis, nada mais fazem do que seguir a legislação ambiental vigente, isso quando o fazem. Na realidade, poucas são as empresas que realmente apresentam uma postura de atitude ambientalmente responsável, que possuem uma gerência ambiental consciente de seus deveres e responsabilidades e têm na preservação ambiental um fator inerente a sua cultura organizacional. Devemos ter em mente que vivemos um processo de mudança que exige de cada empresário e cidadão conhecer, pensar, sentir e agir com Triple Bottom Line do desenvolvimento sustentável.
14. Medio Ambiente, Sociedad y Desarrrollo Sustentable | História, Direitos animais, valor e terra, turismo e outros |
Tuesday 05/12 | 14:00 - 16:00 | Fac. Derecho | 39 |
La construcción social de la ganadería como "Vocación Regional" en Brasil (#5994)
Diego da Silva Grava 11 - IESP-UERJ.
Abstract:
El estudio pretende demostrar la base socio-cognitiva (simbólica y política) que soporta la ganadería bovina, porcina y avícola como "vocación" brasileña en la división internacional del trabajo y sus consecuencias socio-económicas, ambientales y éticas. Parte de la perspectiva constructivista, realizando análisis cualitativo (estudios de casos, informes técnicos y otras fuentes) y cuantitativo (datos secundarios oficiales y extraoficiales), verificando informaciones sobre la producción, las condiciones de trabajo y los indicadores ambientales. Es posible considerar que la "vocación" de la ganadería es una forma específica de construcción social de la naturaleza en la que hay un predominio de una visión instrumental y tiene implicaciones socioeconómicas (malas condiciones de trabajo), ambientales (degradación del suelo, del agua, del aire ) y éticas (sufrimiento de seres humanos y no humanos) negativas en Brasil que se evidencian con los datos cualitativos y cuantitativos. A pesar de su impacto negativo, bajo el argumento de los beneficios económicos generados por la actividad, algunos agentes logran imponer sus intereses desconsiderando otros actores y alternativas al desarrollo territorial más sostenible.
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OS USOS E AS APROPRIAÇÕES DA TERRA DIANTE DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL BRASILEIRA: ENTRE O DESENVOLVIMENTISMO E O BEM VIVER (#6874)
Gisele Jabur 1;
Juliana de Oliveira Sales
11 - Programa de Pós-graduação em Meio Ambiente e desenvolvimento da Universidade Federal do Paraná.
Abstract:
O padrão de desenvolvimento capitalista se pauta na exploração dos bens naturais a fim de comutá-los em recursos econômicos. Tal concepção de desenvolvimento pressupõe o crescimento econômico constante, que se dá por meio de atividades intensivas e de caráter exploratório, o que muitas vezes é absorvido pelo Estado em sua Carta Constitucional. Convém, dessa forma, analisar o discurso desenvolvimentista, em especial a partir da década de 1970, quando ocorre seu esverdeamento, tomando o tom de “sustentável”, e também os possíveis reflexos dessa discussão no conteúdo normativo brasileiro, como se pode interpretar nos diversos dispositivos constitucionais, que apresentam de um lado o incentivo à livre iniciativa e ao fomento da ordem econômica e de outro lado à proteção ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, à função social da propriedade e à proteção das populações tradicionais. Em suma, busca-se analisar o discurso do desenvolvimento sustentável a partir de uma leitura da Constituição Federal brasileira outorgada em 1988, com especial atenção à concepção empregada e seus efeitos para os povos que não adotam uma compreensão desenvolvimentista, mas que detêm uma cosmovisão diferenciada de apropriação e uso da terra. A partir da constatação de que a sociedade hegemônica atual é permeada por valores voltados ao desenvolvimento econômico desenfreado e da importância do Direito Socioambiental como garantidor de direitos sociais perante o Poder Público, decorre a relevância da análise do discurso do desenvolvimento com relação aos indivíduos e povos tradicionais, como meio de enxergar a realidade através de outras óticas, a fim de assegurar a dignidade humana desses sujeitos no Brasil. Para tanto, pretende-se utilizar da literatura encontrada no chamado movimento da Descolonialidade e na leitura constitucional crítica, o que deve se conjugar à bibliografia relativa à historicidade do fenômeno do desenvolvimento e do novo constitucionalismo latino-americano. Considerando a relação dicotômica entre cultura e natureza que é imposta pela sociedade hegemônica, bem como a concepção de progresso relacionada ao desenvolvimento estritamente econômico e, por outro lado, a relação intrínseca das populações tradicionais com a terra que não se rege por esta lógica hegemônica, mas que se pautam no Sumak Kawsay e no Suma Qamaña, pretende-se traçar um paralelo que acentue as diferenças entre os usos e apropriações da terra por parte das sociedades hegemônicas e por parte das sociedades tradicionais e como isso se apresenta no discurso constitucional.
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DINÂMICAS DA CONSTRUÇÃO SOCIAL DA NATUREZA: UM ESTUDO DE CASO SOBRE POPULAÇÕES RURAIS, POLÍTICAS AMBIENTAIS E DE TURISMO EM GUARAMIRANGA-CE, BRASIL (#7366)
Germana Lima de Almeida
1; Danielle dos Santos Costa
2;
Maria Betania Ribeiro Torres 31 - PPGCISH-UERN; ISES/CCSA-UFCA. 2 - IFSertão Pernambucano/PE. 3 - PPGCISH-UERN.
Abstract:
Apresenta-se um aprofundamento das questões suscitadas pelo processo de mudança social ocorrido nas populações rurais de Guaramiranga (CE), entre as décadas de 1990 e 2000, refletindo até hoje na reprodução social de sua população. Trata-se de um município tradicionalmente agrícola desde seu povoamento e até a década de 1990, quando registrava ainda 93% de seus habitantes, direta ou indiretamente, ligados à agricultura. A partir de 1991 o município tornou-se palco do interesse de políticas públicas ambientais e turísticas que incluíram 92% de seu território em uma Área de Proteção Ambiental-APA. Nesta conjuntura, tem-se por objetivo apreender alguns aspectos da mudança conceitual da natureza - enquanto espaço socialmente significado. Investiga-se os eventos motivadores de sua nova construção conceitual e social, que resultou em uma brusca adaptação desta população aos novos “usos” e “significados” da natureza, no referido período. Este aprofundamento dos achados de Almeida (2014, 2015), parte de uma compreensão antropológica sobre o fazer agrícola tradicional e sua reprodução social ali situados e consoantes aos estudos de Woortmann e Woortmann (1997), Durham (1973) e Lanna (1995). O debate é ampliado pela dinâmica globalizada, apreendida principalmente por Harvrey (1993) evidenciando a redução de fronteiras físicas ou virtuais, bem como uma crescente uniformização de aspectos sociais atrelados às categorias de “espaço” e “tempo”. Os resultados retratados neste estudo de caso, evidenciam as dimensões não apenas materiais dos conflitos desencadeados pela multiplicidade de atores sociais e de interesses que agem, reivindicam ou instrumentalizam os novos atributos que são dados à natureza local. Transformando não apenas a compreensão do agricultor local sobre a natureza, bem como, toda a sua reprodução social; expõe-se as raízes ideológicas de alguns dos distintos grupos de interesses que agiram localmente na transformação deste município rural, nos anos 1990, em um polo turístico do estado do Ceará (Brasil) no intervalo de apenas uma década; consolidando-o como um dos principais expoentes da modalidade, até os dias atuais.
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Ecosofía vs truismos ecológicos (#9102)
Daniel Gutierrez 11 - Martinez.
Abstract:
Entendido la ecosofía como la sabiduría de la casa, en este trabajo daremos cuenta de qué manera: 1. se ha tranformado toda consciencia hacia el entorno en truismos ecológicos, que expresan toda suerte de ideologismos en torno al cuidado, conservación, preservación del entorno natural por parte del ser humano. Es sabido de las visiones antropocentricas que esto significa e incluso de la visión pervertida del liberalismo racional que ello evoca. No obstante daremos cuentatambién 2. de qué manera desde la decisión individual de una persona de "plantar un árbol, o reciclar un plástico", hasta los grandes consorcios y políticas ambientalistas, pasando por los movimientos civiles de todo tipo; no se han establecido más que sacralidades sociales ambientalistas, que no tienen que ver con una actitud de consciencia colectiva hacia el entrono social, natural, espacial (ecosofía). Asimismo daremos cuenta, que toda la ideología de los ecologismos actuales tienen raíz en intereses polítcos globales y de los lobbys de concentración de riquezas financieras de antaño (tanto estatales como particulares), y que de manera eufemica han transfigurado el consumo a ultranza y apropicación de la producción de energía del carbón y petróleo al consumo de las nuevas fuentes ecologicas de energía. Todo ello a través de la mitificación de la producción del bioxido de carbono industrial en beneficio del calentamiento global y la disminución de la capa de ozono. Como resultado nuevas formas ecologicas de capitalismo y concentración de la riqueza, aparecen y sobre todo el mantenimiento del principio moral economista del Sagrado Consumo. Aquí la noción de Ecosofía nos servirá de enlace para visibilizar éticas siempre presentes en los grupos humanos en relación con su medio ambiente.
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PRINCÍPIOS DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL E AÇÕES TURÍSTICAS EM ÁREAS DE COMUNIDADES TRADICIONAIS DO LITORAL PIAUIENSE/BRASIL: UMA ANÁLISE A PARTIR DE INDICADORES (#9227)
Francisca Maria Cosme de Carvalho Fran 1;
Lila Cristina Xavier Luz Lila
11 - Universidade Federal do Piauí.
Abstract:
Objetivou-se investigar a sustentabilidade ambiental e as ações turísticas desenvolvidas no litoral do Estado do Piauí/Brasil, em áreas habitadas por comunidades tradicionais que exercem atividades artesanais. Considerou-se que estas ações e o emulsionamento do desenvolvimento econômico e geração de renda, exerce impactos positivos e negativos sobre pessoas, hábitos, costumes e tradições das localidades que o absorvem. A sustentabilidade ambiental enquanto estratégia de promoção do desenvolvimento privilegia programas, projetos e ações que visam a preservação e conservação dos recursos e saberes tradicionais de modo a agregar valores e potencialidades locais. Uma das formas de medir e avaliar a sustentabilidade ambiental é através da comparação, monitoramento, confronto, com as varias ferramentas ou indicadores que indicam em que nível ela se encontra. A partir desta alternativa para medir e avaliar as ações antrópicas do turismo, esta pesquisa adotou como hipótese a existência de contradições entre princípios de sustentabilidade ambiental e ações turísticas em áreas habitadas por comunidades tradicionais do litoral piauiense/Brasil, nas dimensões econômica, social e ambiental. A proposta metodológica utilizada incluiu pesquisa bibliográfica a partir da base teórica dos indicadores de sustentabilidade detalhados por Bellen (2006) e Hanai (2009), os conceitos de sustentabilidade ambiental de Sachs (2002) e de povos tradicionais proposto por Diegues (2001); pesquisa documental nas secretarias de turismo do Estado do Piau e dos municípios de Parnaíba, Luís Correia e Ilha Grande do Piauí, buscando identificar ações e projetos voltados para a promoção e incentivo ao Turismo nos anos de 2012 a 2016. Realizou-se pesquisa de campo com aplicação de questionários e realização de entrevistas semiestruturadas (TRIVIÑOS, 2009) e narrativa (JOVCHELOVITCH e BAUER, 2002) utilizando amostra que representou o universo da pesquisa, sendo esta definida por meio não probabilístico, por conveniência, a qual selecionou elementos supostamente semelhantes ao universo da pesquisa e que estavam disponíveis nos momentos das visitas às comunidades (MARCONI E LAKATOS, 2007) fornecem informações representativas. As atividades de produção de pecas artesanais em suas diversas tipologias e a vida dos pescadores foram analisadas segundo os indicadores de sustentabilidade, buscando evidenciar o nível de sustentabilidade destas atividades e os impactos provocados pelas ações turísticas. Os resultados confirmam a hipótese de que há contradição entre os princípios de sustentabilidade ambiental e as ações turísticas e indicam que as atividades artesanais sofrem influência no sentido de tendência das comunidades a abandoná-las para se dedicarem ao turismo; sobre as ações turísticas as análises evidenciam contradição entre suas metodologias e as proposições dos indicadores de sustentabilidades, quando se observa as dimensões socioeconômica, cultural e ambiental. Na dimensão econômica a evidência da insustentabilidade se concretiza pela inexpressiva geração de emprego para membros das comunidades a partir da instalação do projeto de produção de energia eólica e do número de postos de trabalho prospectados no projeto de construção de um Resort na praia Pedra do Sal no município Ilha Grande. Sugere-se ações governamentais que visem desenvolvimento para estas comunidades que valorizem as suas potencialidades locais, sabendo que estas despertam interesse de turistas cujo perfil se alinha com os princípios da sustentabilidade ambiental.